Adaptação e Ilustração Alice Franco Carla Fabiana P. Azevedo Hilary Varella de Lima Leidiane Macambira Mariana Barbalho Ruiz
No Reino animal, houve um ano em que a estação chuvosa proporcionara a maior colheita já vista.
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A tartaruga que tinha trabalhado incansavelmente havia colhido muitas frutas.
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Carregando com dificuldade seu pesado cesto, avistou um riacho, sentindo muita sede, colocou o cesto no chĂŁo e foi beber ĂĄgua. 05
E quem estava prestando bastante atenção na cesta de frutas? Mais ninguém a não ser o macaco traquina.
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Não pensou duas vezes, roubou a cesta e subiu imediatamente à árvore a fim de saborear as frutas.
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Quando a tartaruga voltou, ficou horrorizada! Sua cesta havia sumido. A borboleta que voava nas proximidades tinha visto tudo e mostrou Ă tartaruga o macaco na ĂĄrvore comendo suas frutas. 08
A tartaruga pediu que devolvesse sua cesta. Mas o macaco lhe disse que pela lei da floresta, achado n達o era roubado, portanto aquela cesta agora pertencia a ele!
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Ao ouvir aquelas palavras, a tartaruga foi ao elefante, que era como um juiz dos bichos, contou-lhe o seu caso e pediu justiça. Mas o elefante tinha que seguir a lei, achado não é roubado, então a cesta pertence a quem a encontrou, no caso o macaco. 10
A tartaruga sentia-se infeliz e decidiu caminhar a fim de se acalmar. Enquanto caminhava, viu o macaco dormindo na estrada com o rabo esticado. 11
Sem hesitar, ela meteu o rabo do macaco na boca e foi-se embora. Achara o rabo na estrada e a lei a autorizava a ficar com ele. O macaco atĂŠ poderia levar o caso ao tribunal, mas o elefante teria que seguir a lei. O rabo do macaco agora pertencia Ă tartaruga. 12
Desesperado, o macaco fez um acordo com a tartaruga, colheria muitas frutas, encheria a cesta e a devolveria Ă tartaruga em troca de seu rabo.
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A partir daquele dia o macaco passou a ser mais justo e a colher suas pr贸prias frutas.
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