Tu vais Querer Ler ... e ver A Arquitectura do Tecelão (Ploceus melanocephalus) onde pode fotografar esta espécie
Este Mês com: Margarida Martins Fatima Padua Rute Inês
Junho 2011 2€(On-line) Número 1 Mensal Ano I
O
E N I L N
A Hora do chá...
...na edição de julho
3
Esta Pagina 茅 minha. S贸 Minha...
4
...e Esta também. Para anunciar connosco, peça informação através do nosso site Oficial: www.Leioonline.net
MARIA AÇÚCAR
5
6
Há quanto tempo fazes estes Bolos? Em Julho de 2008 fiz um workshop de decoração de bolos por brincadeira. Uma amiga minha disse que se tinha inscrito e eu decidi fazer com ela. A partir daí comecei a fazer bolos decorados..... primeiro para a família, depois para os amigos e quando dei por mim já tinha em carteira uma catrefada de bolos feitos e decidi criar o blogue e publicitar lá os meus trabalhos. Quanto tempo em média demoras a fazer um bolo? É muito difícil dizer em média quanto tempo demoro a fazer um bolo... porque, sem contar com a preparação da massa e a cozedura do bolo, só mesmo o processo de decoração, temos bolos que demoram uma hora a fazer, como bolos que chegam a durar 6 horas a fazer... Quantos bolos fazes em média por semana? quando comecei com o blogue, fazíamos cerca de 2/3 bolos por semana, passado 1 mês, estávamos a fazer cerca de 8 a 10 bolos por semana Quem encomenda o bolo pode escolher a massa e o recheio? sim, a quando da encomenda, o cliente escolhe tudo, o bolo é sempre feito ao gosto do cliente, tanto na decoração como na massa e o recheio, mas o bolo que mais fazemos é sempre o de chocolate com recheio de doce de leite ou brigadeiro Qual foi o bolo mais complicado que te pediram para fazer? o bolo mais complicado.... talvez o 1º homem aranha que fizemos ou então o 1º faísca mcqueen...
Mais bolos e informações em: http://www.mariaacucar.blogspot.com/
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...essa apropriação trata-se nada mais do que um flagrante...
Criar laços, fazer amigos è algo inato. É uma necessidade que nasce com o ser humano, e que permanece ...
... ao balcão de uma padaria até aos 74
...e viveu com isso com
porque
a
reforma
era
baixa,
mas ... Ora como poucos são os Artistas que conseguem sobreviver exclusivamente da Arte em Portugal...
perfeita consciência, garra e valentia.
O computador, jogos, chats e redes sociais são mais acessíveis, menos questionadores,...
...muitas
coisas,
teve
criar três filhos...
que
...um valor apregoado ao longo dos séculos, transmitido e preservado em qualquer educação, acaba ...
Queres escrever para o “Textos Soltos”, envia a tua História, estória, conto, quadra, poema ... para:
textossoltos@leioonline.com
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Amizade Hoje e Amizade do amanhã “Disse o Principezinho: Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"? - É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços"... - Criar laços? - Exactamente, disse a raposa. Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo aos teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo. (…) A gente só conhece bem as coisas que cativou... Se tu queres um amigo, cativa-me! Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos. Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.” (in “O Principezinho”) Criar laços, fazer amigos è algo inato. É uma necessidade que nasce com o ser humano, e que permanece ao longo da vida. Independentemente da época e contexto em que se vive, todo o homem tem a necessidade de ter um amigo. Amigo é aquele que ri connosco, que chora, que nos apoia, que nos ajuda e que, muito importante, chama-nos à razão e ajuda-nos a crescer. ! A escola, o desporto, o teatro, jogar à bola, brincar na rua, foram as formas de criar laços que fomos vivendo. Os nossos amigos ganharam tal título porque partilharam connosco momentos importantes, da nossa aprendizagem, das nossas vivências, da nossa vida. Hoje, num mundo globalizado, no qual o tempo livre dos pais, e consequentemente dos filhos, é cada vez menor, são poucas as situações acima descritas, que continuam a existir. Os vizinhos não se conhecem, os colegas do teatro não são os mesmos do desporto, os do futebol não são os mesmos da escola, e já não se brinca na rua. O computador, jogos, chats e redes sociais são mais acessíveis, menos questionadores, aceitam todos os nossos defeitos, não nos chamam à razão e não nos responsabilizam pelo que quer que seja.
Passámos de uma geração que brincava na rua, e assim conhecia os seus amigos, a uma geração que brinca no computador (e como criar laços è inato!) estes criam-se a partir daqui. Tanto melhor porque, do outro lado do ecrã, todos são bonitos, simpáticos, gostam de nós e não conhecem os nossos defeitos. Passamos horas com “amigos” virtuais, que não conhecemos, que nunca vimos, a quem contamos toda a nossa vida, em quem confiamos e esqueceu-se que a amizade advém de situações reais, vividas, experienciadas e partilhadas. A amizade não se pode comprar, a amizade não nasce de um ecrã, a amizade não cria raízes se não for tratada, cuidada, partilhada. E assim, um valor apregoado ao longo dos séculos, transmitido e preservado em qualquer educação, acaba por perder-se aos pouquinhos. Porque o tempo é menor, porque a responsabilidade de ter um amigo é grande, e nós preferimos o fácil, porque o computador ocupa-nos muito tempo, e com ele podemos partilhar as mesmas coisas, sendo que este não nos pede nada em troca, nem nos critica e a possibilidade de nos desiludir é mínima e ainda porque, cada vez mais, preocupamo-nos menos com o outro. Num mundo (que é o de hoje, e onde vivem e crescem as novas gerações!) onde temos tudo à distância de um “enter”, onde não precisamos de muito esforço para obter o que quer que seja, então ter um amigo, talvez dê mesmo algum trabalho, e o ser humano prefere o fácil. Preferem-se os companheiros das saídas de fimde-semana, preferem-se os colegas com quem fazemos o trabalho de grupo, prefere-se o colega com quem tomamos café na pausa do serviço. Mas, quase sempre, o Colega e raramente, o Amigo! Hoje, “Os homens compram tudo pronto nas lojas... Mas como não há lojas de amigos, os homens deixaram de ter amigos...” (in “O Principezinho”).
!
!
!
!
!
Por Fátima Pádua
Arquitectura e Design de Interiores
www.maxiarq.com
9
LARANJA
10
Acabada / Inacabada Tudo
se
inicia
e
termina
na
Obra.
Mais
ou
direito do Frankenstein, ao Universo do Outro,
menos acabada. Inacabada, portanto. Sempre!
seja este um lugar fértil, seja um lugar árido
Quem
que,
a necessitar de preenchimento... É aí reside a
atribuindo-lhe Significado, porque dela algo
violência (extrema) da coisa. É pior do que a
extirpa, desse algo também se apropria. Logo,
emancipação de um filho. E dói. Muito.
esse “fim” é, na realidade, uma decomposição
Sem contrapartidas, essa apropriação trata-se
do trabalho do Artista, e não uma finalização
nada
do mesmo. Salvo se o Outro for dotado de uma
contrapartidas,
sensibilidade semelhante à do Criador, capaz
prostituição.
de
retém em si uma parte do Artista. Quer pela
a
“termina”
Ecoar
e,
é
pela
individual,
o
Outro.
sua
Aquele
própria
amplificar
mesmo
do
que
um
flagrante
entramos
Sem
mais.
no Pois
Roubo.
Com
âmbito
da
qualquer
Obra
Eco.
afirmação, quer pela negação momentânea de Si
Acrescentando, portanto. Não retirando. Mas,
mesmo, quer pela Transcendência do Self. Daí
para que isso ocorra, o Autor tem de conhecer
eu
muito bem todas as nuances de Si próprio, para
expectável emancipação de um filho, ser humano
que o Outro se reconheça em alguma(s) dela(s).
singular
E o Outro tem de ser Sensível o suficiente
última,
para
“ouvir”,
para
Ler
é
que que
pior
se
do
que
pretende,
atinja
a
a
como
autonomia
normal
e
finalidade (e
a
Paz
inerente).
Posto
isto,
Para que a apropriação, bem ou mal, ocorra, a
tenho para mim que apenas um Autor consegue
Obra tem de, necessariamente, ser exposta. De
reconhecer Outro…
ser dada a conhecer ao Mundo. Ao fazê-lo, o
Não obstante, na maioria dos casos, o Outro
Artista expõe-se. Sem invólucro. Sem casulo.
tem tendência à simples apropriação. Quer por
Ou sem roupa, se preferirem... e sem rede!
falta de capacidade de transmissão de “algo”
Preenchemos o deserto do Outro. Connosco.
pelo Artista (que até pode ser propositada,
Agora,
embora a questão da Arte pela Arte seja, para
exposição
mim,
para
momento em que a expões, já a estás, de certa
haver, por exemplo, uma tela cheia, uma mão
forma, a vulgarizar. A torná-la acessível. A
teve
dessacralizá-la
Compreender
provida
de
alguma
necessariamente uma
mera
o
Som.
falácia,
de
questão
a
que
mesmo
por
(re)conhecer-se
dizer
si
e
e
esse
experiência
mais
a
de
pois,
preencher…),
quer
insensibilidade
do
até
que
ponto
vulgariza
“sensibilidade”
é
a
que
o
excesso
de
Arte?
A
partir
do
(escolham
consoante
individual).
O
Outro
a
v.
pode,
“receptor”. E este tipo de apropriação, a mais
então, tocar-te. E tu tocas no outro, para o
comum,
é
Artista.
de Não
uma
violência
quero
com
extrema
isto
dizer
para
o
melhor
e
que
o
contrário
para da
o
maior
pior, parte
e
fazes das
isso,
pessoas,
ao Sem
feeling do autor seja “melhor” ou “pior” do
Luvas. Pois tiveste de te Tocar a Ti primeiro.
que o do observador (quando o há), nada disso.
O que implica sempre alguns riscos. Que não
Quero
são de menosprezar.
simplesmente
afirmar
que
vai
ser
diferente. A Obra vai ser arrancada ao seu
Muitas vezes, a imagem do autor é utilizada
Gerador. Uma parte de nós é, por assim dizer,
para divulgar a sua Arte. E, quando entramos
exposta,
e,
nessa esfera, que se trata, grosso modo, de
ao
que
uma questão Comercial, até que ponto é que a
para
em
Arte deixa de ser Arte para se tornar mero
a
seguir
consequentemente, seria seguida
a
sua se
(re)interpretada
“deturpada”
concepção
“colar”,
face
original,
género
membro
superior
consumível?
11 Bem,
se
for
realmente
Boa,
não
deixará,
terra. Adoro tocar e cheirar fruta, legumes,
certamente, de ser o que é, Boa!
ao vivo e a cores antes de escolher o que
Excepto se as pessoas estiverem mais curiosas
levar. Mas, para serem acessíveis a Todos, o
acerca
que
do
que
é
que
o
Artista
jantou
(se
seria,
em
princípio,
cogumelos) antes de pegar no pincel do que na
esfera do Comercial. O que até nem seria assim
Obra propriamente dita!
Tããooo mau (mal por mal… estão a ver, não é?)
Nesse caso, a tela tanto faz estar cheia como
se
vazia. Pois não é a Obra que as pessoas vão
apalpar, eu sei lá, fosse o raio da fruta, e
ver. É o Autor. E isto é Circo, não é Arte. É
não a “vendedora”!
uma
Também existe outro lado negativo no excesso
expostos
no
verdadeira
horrível meio
de
sentir
uma
arena
convicção
naquilo
Sem
Coração.
“promover”.
Consequentemente,
que
montada
que
também
estamos
se
sem
está
a
Superficial. a
Obra
sai
que
as
Vulgares,
Boa,
tornam-se
aquilo
mais
coisa
linguado escalado au meunier, se empadão de
sensação
ainda
uma
pessoas
entrando
quisessem
na
tocar,
de exposição: é quando o Criador, em lugar de estar
a
fazer
Obra,
perde
horas
incomensuráveis a promovê-la (e à da Família, dos Amigos e dos simples conhecidos…) através
banalizada. Por muito boa que seja.
da promoção de si próprio (e da Família, dos
E, se nem serve para que o Outro a contemple
Amigos…). Ora como poucos são os Artistas que
(pelo
inútil
conseguem sobreviver exclusivamente da Arte em
andarmos a expô-la. Mais vale mantê-la fechada
Portugal (a maior parte terá uma carreira que,
entre
mais do que paralela, é a fundamental à sua
menos
para
quatro
isso),
paredes,
então
é
sagrada,
intocada,
íntegra…
subsistência
É, também, uma questão de respeito para com o
casa e do jardim – os quais, acrescidamente,
Outro:
interessa
têm de ser limpos, mondados, podados, tratados
“arrancado” de mim, então também não te serve
et alii), e todos terão certamente uma Família
de nada que o arranque e que me “exponha” para
e
ti, pois nada, na realidade, te “digo”, nenhum
qualidade e não em stress, sempre a correr),
vazio te preencho, nenhuma ruptura provoco no
têm
teu Ser, nenhuma imagem Tua vês reflectida em
momento
Mim…
se
(demasiado) inacabada (aqui entra igualmente o
preferirem, a falta dela (e nada mais, pois a
respeito que nutro pelo Outro, pela minha Arte
carne
e por Mim)… exposta (!) pois não houve tempo
se
só e
o
a o
que
faço
superfície. espírito
não
A
estão
te
roupa. na
Ou,
Obra!).
Ficam
Amigos de
e,
com
bem
quem
concordar em
assim,
à
manutenção
quererão comigo
que,
conviver
que
olhando
chega para
da
(com aquele
a
Obra
(ambos) os vazios por preencher…
para terminar a que estava no cavalete (quase
…
finalizada
A minha imagem, bem ou mal, sempre fiz questão
consequências
de ser eu a gerir. O problema começa quando o
directamente relacionada com a qualidade das
Outro se apropria, não da minha Obra, mas da
tintas
que
se
podem
imagem.
assim,
com
o
que,
E
igualmente,
a
vulgariza.
Ao
a
vulgarizar
a
fazê-lo minha
está,
Arte.
Em
que
ela
própria
feita,
não
em
ambiente
de
respeito,
custa numa
de
directas
produtividade ou
não
comprar
basicamente,
com
laboral e,
bem
conseguimos
meter no prato à hora do jantar - uma situação
excesso. Como se já não bastasse a exposição, é
à
me
levou a
a
começar
a
forçar‑me
a
ir-me
deitar
e
a
dormir
tentar
mim
“sagrado”, controlado, íntimo, mas em ambiente
quando as minhas ganas eram de pegar no pincel
de feira em que o que verdadeiramente parece
ou
importar é a cor do meu batom.
pensar seriamente no que raio é que andamos,
Ora
eu
gosto
de
feiras.
E
de
festas.
São
na
MCXV!
mais
a
Todos.
Mundanas.
Terra
a
somos
forçados
a
Parar
e
a
afinal, a fazer: se Arte, se o Big Brother
locais em que as coisas são, efectivamente, acessíveis
caneta),
12
E, ao constatar que, para chegar a um ponto em
estão?) a pedir-lhe que, quando a exposição
poderíamos,
terminasse,
efectivamente,
dedicar-nos
em
juntasse
disfarçadamente
o
meu
exclusividade à nossa Arte, teríamos de, pelo
óleo ao entulho e o atirasse para o contentor
caminho, acabar por A perder…
mais próximo. Pois preferia deitá-lo fora. Ou
… «Alto Lá!» – pensou esta v. amiga – «Afinal,
dá-lo. Vendê-lo? Mas como é que eu o poderia
o que é que eu ando para aqui a fazer (e é
alguma vez vir a vender se eu o Amava?
Mesmo isto que eu quero?)».
Concluindo? O Luís é, hoje em dia, detentor de
…
um
Na realidade, só quando um amigo meu afirmou
menos, com ele, deixei-o em boas mãos. Mãos
aqui no Facebook que um dia haveria de vender
que respeitam a Obra.
uma
tinha
E eu? Olhem: estou para aqui a escrever isto
acabado de retirar do mercado, por metade do
(e não esperem uma obra literária pois Nem
preço,
final:
Sequer me vou dar ao trabalho de reler) quando
apercebi-me de que ele Tinha Razão… no momento
devia estar era a pintar, ou a compôr, ou a
exacto em que o disse! Pois aquela obra, para
escrever a “sério” (o que quer que isso seja)!
além
Porquê? Porque vos devo, de alguma forma, uma
pintura é
em
que
de
particular,
levei
com
a
a
qual
machadada
inacabada
em
termos
de
era,
para
mim
(e
comercial,
exposição isto
é
óleo
assinado
explicação.
Rute
Porque
Inês.
vos
Sei
Respeito.
que,
Porque
pelo
vos
importante), Significante! Eu ainda precisava
Amo. E porque foram vocês que, por inúmeras
dela!
vezes, me salvaram da pura insanidade mental
obra
Tratava‑se, que
consequentemente,
nunca,
no
meu
perfeito
de
uma
juízo,
que é Viver em Mim Própria!
pensaria, sequer, vir a expor. Ainda por cima
Pelo que, bem vistas as coisas, nem tudo é
naquela arena em particular. E contudo, foi
negativo na “Rede”.
EXACTAMENTE isso o que fiz! E, o que é mais
E agora? Bem… preciso de pensar mais um pouco,
grave:
não sobre o que quero Realmente fazer a partir
nem
sequer
me
apercebi
bem
do
que
estava a fazer… Resultado? outro
A
amigo
de aqui, mas na forma como vou conseguir fazê-
seguir
enviei
(que
esteve
uma
mensagem
encarregue
a
lo… como EU Quero!
da
Até lá, aceitam-se sugestões. Aliás, se forem
organização do evento – por sinal magnífica,
boas, até se agradecem. Só não esperem que
levada a efeito com muito esforço e dedicação
alguma vez as venha a seguir: sabem, é que não
–
faz Mesmo parte da minha Natureza…
e repleto até à cobertura de expectativas
por parte dos artistas
–
de respeito
estiveram aí representados problema
da
facto
a
de
–
não
estar
que
estão a ver o
responsabilidade Obra
–
acrescida à
“altura”,
e
o
!
!
!
!
!
!
Rute Inês
não
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Antigo Vs Moderno
13
14
A minha avó...
comandar o mundo, mas acreditava que tinha um anjo
foi uma pessoa com 85 anos de uma vida cheia de
Tinha como seu melhor e mais fiel amigo o seu cão,
tudo aquilo que a vida lhe podia dar.
que ela com muita tristeza viu partir.
Nasceu numa família tradicional portuguesa, e foi a alegria do pai que pendurou o traje de luzes por
da guarda que a protegia. Adorava tâmaras, Orquídeas, hortenses, animais.
Viveu sempre com dignidade, lealdade e amizade Era uma pessoa de garra a minha avó, mas o que
ter nascido uma menina. Cresceu uma “maria rapaz”
melhor recordo dela é os domingos em que não ia
que
trabalhar e brincávamos na cama, do tomate com ovos
trepava
às
árvores
e
corria
pelos
campos,
sempre excelente aluna e muito inteligente, fez a
que ela fazia como ninguém, dos fins de semana no
quarta classe, coisa que era um luxo na altura para
Opel Record a fazer campismo selvagem, das féria no
uma menina.
Algarve em que fiquei toda mordida pelos mosquitos,
Aos treze faleceu-lhe o pai em consequência de uma queda de cavalo e teve de luto, fechada em casa 3
das almoçaradas em família e com amigos na fazenda e na praia, de como com 60 anos ainda trepava às
anos.
arvores, daquela vez que íamos espetando o carro
Conheceu o meu avô, um rapaz janota, com quem casou
pela ribanceira abaixo, dos copinhos de licor e da
e foi morar para a zona das caldas, aí a minha avó
lerpa, das atenções que me dispensava e daquela vez
percebeu que tinha de fazer pela vida, aprendeu a
que
picar
desconhecia e me pediu para procurar na net o que
mós
para
fazer
o
moinho
da
família
moer
farinha, foi taberneira entre muitas coisas, teve
era
veio
do
aquilo
médico
e
com
um
descobrimos
o
diagnóstico
que
era
o
que
ela
mieloma
múltiplo, de como ela reagiu e contou a toda a
que criar três filhos sozinha. Voltou para a sua terra natal, divorciou-se do meu
gente, e viveu com isso com perfeita consciência,
avô, um arrojo para a altura e dedicou-se a fazer
garra e valentia.
alguma coisa pela terra, foi dirigente desportiva
Um dia disse-me, porque tinha problemas cardíacos
de um clube agora extinto, foi Presidente de Junta,
também,
Presidente
partida e me leve antes que o mieloma, deve ser
da
Mesa
de
Assembleia,
Provedora
da
do
Benfica,
não
perdia
um
jogo
e
percebia
ao
o
meu
coração
me
pregue
balcão
de
uma
padaria
até
aos
74
porque a reforma era baixa, mas adorava o que fazia porque tinha muitos amigos e dava conselhos, tinha
com esta doença, não achas?” Eu porque achava que
nenhuma” e rimo-nos as duas. O coração fez-lhe a vontade e eu choro porque ela me deixa muita saudade!!!
sempre 2 meses de férias, um à conta dela Sempre
gostou
selvagem,
e
de
fazer
acabou
por
campismo, ter
uma
começou
roulotte
pelo o
ano
inteiro num parque de campismo. Sempre conduziu e tinha carta há bem uns 60 anos, sem acidentes,
fazia o percurso
do parque de
campismo a casa mais rápido que eu, dizia que sabia onde eles estavam e onde podia acelerar. Não
tinha
telefone,
nunca
quis,
dizia
que
o
telefone afasta as pessoas e que se precisasse de ajuda era mais fácil gritar na escada que ligar a alguém. Não
acreditava
a
ela ia ser eterna disse-lhe “não sei nunca morri de
imenso de futebol Trabalhou
que
melhor morrer de ataque cardíaco do que definhar
Santa Casa da Misericórdia da sua vila. Era
“espero
em
Deus
nem
na
igreja
católica,
dizia que era tudo inventado pelo homem para poder
!
!
!
!
!
Margarida Martins
Arquitectura e Design de Interiores
www.maxiarq.com
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Espaço
FOTOGRAFIA
Fotos de Luís Moreno
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Temas
Animais
Arte Digital
Desporto
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Macro
Locais
Paisagens
Retratos
Outros
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TECELÃO
Ploceus melanocephalus O tecelão-de-cabeça-preta é uma ave da família Passeridae. O macho caracteriza-se pela plumagem amarela, que contrasta com a cabeça preta. Esta ave distribui-se pelo continente africano. Em Portugal foi introduzida como ave de gaiola, tendo posteriormente estabelecido populações em estado selvagem, geralmente em zonas húmidas com abundante vegetação palustre. Uma coisa fascinante que caracteriza esta ave é a forma como "tece" o seu ninho, daí o seu nome.
É o tecelão macho que esta encarregue desse trabalho ou passo expressao, Obra de Arte. Rasga as folhas largas dos caniços e entretece-as numa bola quase perfeita. Faz e desfaz (varias vezes) com o intuito de impressionar a fêmea. Onde pode ser Observada: Barroca d’Alva Paul da Tornada Vilamoura
Ver Video em: www.leioonline.net do tamanho de um pardal
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26
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28
Na próxima edição
Peneireiro Cinzento (Elanus Caeruleus)
29
30
s Feira a o t a n sa e t r A de ês M o n r e r r Deco ho n u J de NOME
LOCAL
DIAS/HORAS
Feira de Artesanato
Lisboa - Terreiro do Paço
Todos os Domingos das 9h às 18h
Feira Crafts & Design
Lisboa -Jardim da Estrela
1º Domingo de cada Mês das 9h às 19h
VII Mostra de Artesanato Urbano Marilna
Lisboa - Jardim Zoológico
4 e 5 de Junho das 10h às 20h
XVIII Feira de Artesanato de Loulé
Loulé Largo do Palácio da Justiça
de 10 e 19 de Julho
Fia - Feira internacional de Artesanato
Lisboa - Fil
de 25 de Junho a 3 de Julho das 15h às 24h
Feira de Artesanato de Mafra
Mafra - Campo desportivo do Mafra.
18 de Junho das 9h às 13h30
Feira do Príncipe Real
Lisboa - Príncipe Real
últimos Sábados de cada mês
Feira Quinhentista Machico, Madeira
Madeira
3,4 e 5 de Junho
Feira Medieval de Alhos Vedros
Alhos Vedros
3,4 e 5 de Junho
XV Mercado à moda Antiga
Centro Histórico de Oliveira de Azemeis
10, 11 e 12 de Junho
Se tens conhecimento de alguma feira, evento ou exposição que queiras divulgar, envia informação para divulga@leioonline.com
Para anunciar nesta revista consulte-nos atraves do mail publi@leioonline.com ou em www.leioonline.net
2011
Quando a Música e a Pintura se fundem
Mais informações em: www.artepratodos.net ou www.rmpstore.net
32
Longe vão os tempos em que, com
50$00 se comprava muita coisa 10 Centavosde de 1976 20 Centavos de 1969
PASSATEMPO
XX Centavos de 1966
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33
COLECCIONISMO
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Vendo ...
Troca
Troco ...
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Junho Dia 15 de ficial O a r u t r e b A
cios
uito
s
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Esparguete à fim do Mês
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Preparação do Esparguete (4 pessoas) Numa panela com água, deite sal, e leve ao lume até ferver. Quando estiver a ferver, junte o esparguete e mexa com um garfo, para não colar. Conte mais ou menos 10 minutos a partir do momento em que a água voltar a levantar fervura. Retire do lume e escorra com um passador de rede. Nota:Para que o esparguete não cole, não deve passar por aguá fria, junte apenas uma colher de sopa de manteiga ou azeite e mexa com um garfo. Preparação do Prato Numa frigideira coloca-se um pouco de manteiga ou azeite coloca-se pedacinhos salsicha, de chouriço, bacon e fiambre deixa-se cozinhar um pouco e junta-se o esparguete e envolve-se tudo. Uma refeição rápida e simples. Bom Apetite...
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Tempo de preparação: 40 Minutos Ingredientes: 400 g de Esparguete 4 Dentes de Alho Água sal q.b. 6 colheres de sopa de Azeite 1 lata de salsichas Fiambre Chouriço bacon
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