TFG - Centro Cultural e Esportivo | Pirituba

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CENTRO CULTURAL E DESPORTIVO PIRITUBA



+ centro regional de desenvolvimento socio-cultural e desportivo ..............Pirituba

+ instituição: Universidade São Judas Tadeu + curso: Arquitetura e Urbanismo

trabalho final de graduação + orientando: Leonardo Passos dos Santos + orientador: Sergio Matera São Paulo | Novembro de 2018.



+ agradecimentos Sou grato a Deus e a toda minha família, em especial aos meus pais, Neli e David, pelo amor incondicional e apoio durante os anos de graduação e aos meus irmãos Matheus e Isabelly pelo respeito e carinho. Aos meus queridos colegas e amigos que conheci durante a minha jornada acadêmica, do qual compartilhamos experiências e momentos únicos. Em especial; Bruna Thalita, Fernanda Maia, Lucila Torres e Thiago Henrique. Ao professor e orientador Sergio Matera, por seu conhecimento, experiência e paciência que ao fim possibilitaram a conclusão deste trabalho. Ao Lucas W., com gratidão por sua compreensão, amizade e incansável apoio ao longo do processo deste trabalho e da vida. E para finalizar, agradeço em especial e em memória, á D. Cardozina F. Barbosa, minha avó materna, pelo incentivo constante, pelas histórias longas, abraços acolhedores e pela imensa admiração da qual me incentivou a finalizar este trabalho. Muito obrigado.


SU MÁ RIO

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1

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+ aspectos que estimularam a produção de um espaço de convívio em Pirituba

2

- DIAGNÓSTICO

REGIONAL

3.1 - bairro 3.2 - evolução urbana e histórica

- INTRODUÇÃO

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- ESPAÇO SOCIOCULTURAL E

DESPORTIVO NAS REGIÕES URBANAS 2.1 - conceito. 2.2 - relação de espaço, entorno e usuário

4

página 22 - ANÁLISE REGIONAL 4 4.1 - memória do terreno 4.2 - mapeamento regional 4.3 - fluxos e deslocamentos 4.4 - característica local


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- ESTUDO DE CASO

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+ referências programáticas e arquitetônicas

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- CENTRO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO

SOCIO-CULTURAL E DESPORTIVO 4EM PIRITUBA 6.1 - aspectos do terreno 6.2 - programa de necessidades 6.3 - partido arquitetônico 6.4 - peças gráficas | projeto

página 94 + bibliografia

4 REFERÊNCIAS



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I N T R O D U Ç Ã O

+ aspectos que estimularam a produção de um equipamento de convívio em Pirituba.


“Quando o espaço nos é inteiramente familiar, torna-se lugar. ” (TUAN, 1983, online).


1 - introdução O principal objetivo deste trabalho é ressaltar o papel fundamental que o equipamento de cultura e lazer exerce no indivíduo, no contexto local e no entorno. A escolha para a realização do centro de desenvolvimento sociocultural e desportivo no distrito de Pirituba foi determinada através das conexões e relações que o lugar possui em relação ao percurso entre a área central da cidade de São Paulo e os distritos e municípios que margeiam a linha férrea 7 - Rubi da CPTM. O projeto está localizado no eixo entre os principais equipamentos de transporte coletivo da região: o terminal de ônibus e a estação de trem da CPTM, proporcionando fácil acesso aos bairros centrais, como Luz e Barra Funda e também aos munícipios de Francisco Morato e Jundiaí. Após as análises dos levantamentos de estudos diagramados neste caderno e a compreensão da dinâmica do cotidiano local, identificou-se a carência de espaços e equipamentos de convívio na região e entorno, motivando a produção de um programa capaz de promover a permanência do indivíduo e de conectar e estruturar as diversas relações e experiências coletivas que o usuário enfrentará. Entende-se que a implantação de um equipamento gerador de atividades, seria de fato, um agente incentivador para o desenvolvimento social e econômica do perímetro urbano, concedendo consequentemente melhorias não apenas ao território de implantação, mas ao individuo local e ao visitante.

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2

ESPAÇOS SOCIOCULTURAIS

E NAS

DESPORTIVOS

REGIÕES

URBANAS

conceito + relação de espaço, entorno e usuário.


2.1 - conceito Os espaços destinados a equipamentos socioculturais e desportivos possuem caráter estruturador dentro do perímetro urbano inserido, podendo intermediar a relação entre espaço, sociedade e cultura. Esse “poder” de estruturação possui a função de intervir e complementar, por exemplo, a estrutura escolar local e o modo de comunicação interpessoal dos indivíduos frequentadores, promovendo o uso do espaço e incentivando o contato entre diferentes grupos sociais, resultando no ganho de conhecimentos e experiências fora do âmbito profissional e/ou escolar: No que concerne ao seu papel social, os equipamentos culturais inscrevem as práticas culturais de maneira permanente na paisagem da cidade, incluindo-as, ao menos potencialmente, ao conjunto de práticas cotidianas dos cidadãos. Constituem-se ainda importantes espaços de sociabilidade, com potencial de qualificarem o “estar junto” por meio da fruição e das práticas artístico-culturais. Além disso, são ambientes com grande potencial de interface com práticas e conteúdos educacionais, o que lhes confere possibilidade de influência na construção de valores e nos padrões de sociabilidade vigentes, tão perpassados pela violência e pelas relações de consumo. (SANTOS; DAVEL, 2017, online).

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// fotografia de Mike Chai


Por consequência, o equipamento reforça o estimulo de reflexões autônomas e conjuntas, desenvolvendo os modos de comunicação e convívio na cidade, promovendo então a expansão das vertentes culturais e esportivas para grupos que se encaixam numa minoria social, marcando sua participação na cultura, no esporte e nos meios sociais.

2.2

-

relação

de

espaço,

entorno

e

usuário Compreende-se que a falta de espaços apropriados ao lazer urbano interfere sobre as ações do indivíduo a sociedade. Portanto, equipamentos de produções culturais e esportivas possuem grande influência na qualificação econômica no turismo local através do dinamismo de funcionamento que o programa proporciona ao território inserido: Importantes do ponto de vista artístico-cultural, por se constituírem em um lugar de criação artística e de encontro entre a oferta cultural e o público; do ponto de vista social, por serem espaços capazes de influenciar e qualificar as práticas de sociabilidade vigentes, e ainda do ponto de vista econômico, por mobilizarem a cadeia produtiva da cultura e também por associá-la a outras dimensões econômicas, como o turismo e o comércio; os equipamentos culturais [...] são organizações com grande potencial de dinamizar os territórios nos quais atuam. (SANTOS; DAVEL, 2017, online).

O equipamento promove a participação coletiva do usuário na região e entorno, propondo a vivência entre diferentes grupos sociais, econômicos e culturais. Apenas o lazer, as ações socioculturais e desportivas transmitem para o usuário de forma leve e objetiva a familiaridade de um espaço então desconhecido, estreitando uma relação saudável dentro da diversidade que o local produz, sensibilizando-o então para o contato direto entre as atividades coletivas e o uso constante do espaço.

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D I A G N Ó S T I C O R E G I O N A L

bairro + evolução histórica.


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+ estação pirituba 17,5km entre pontos + praça da república 1 - rio tietê 2 - rio pinheiros


1


av. ra imu

ndo p ereira de ma galhã

av

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la

fer

rei

ra

es

3.1 - bairro

// fotografia sem data: Fundo Pacheco e Silva Museu Histórico Carlos da Silva Lacaz, por fm.usp.br

Língua Tupi-Guarani– “PIRI” = vegetação de brejo. “TUBA” = aumentativo / muito -- PIRITUBA.

Pirituba é um dos distritos que a zona noroeste da cidade de São Paulo acolhe, com cerca de 163.696 mil habitantes em uma área de 17,1 km² de extensão. O perímetro urbano faz divisa com os distritos da Jaraguá, Brasilândia, Freguesia do Ó, Lapa e Perus. Através de pesquisas históricas sobre o local, entende-se que o fator principal para o povoamento inicial no bairro de Pirituba esteja ligado à inserção da linha férrea São Paulo Jundiaí. A estação foi inaugurada em 1° de fevereiro de 1885 dentro do perímetro rural da cidade de São Paulo. O local foi contemplado pela São Paulo Railway Company. Encarregada de executar a ligação entre Santos e Jundiaí, a obra foi responsável pelo movimento migratório e imigratório capaz de promover o desenvolvimento de uma área de caráter extremamente rural ao futuro posto de vila. É nítida a semelhança de Pirituba as demais regiões que se desenvolveram espacialmente

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// observação da imagem: Vista paronâmica da fábrica Fritz Dobbert instalada no vale do perímetro, já na área superior, o sanatório Philippe Pinel.


ás margens das linhas férreas no século XIX. A privilegiada implantação da estação cooperou para a ocupação gradativa das indústrias na região, tendo como exemplo, a Fábrica de Colla Paulista, de 1898, instalada pelos sócios Domenico Campestrin e Henrique Bocch. Outra importante fábrica, foi a Orchidea Brasileira, sendo responsável pela produção de espécies frutíferas e ornamentais, chegando ao nível de comercialização internacional. É interessante destacar também a inserção de um hospital de cunho psiquiátrico em território extremamente rural, afastado da então urbanização, destinado somente ao tratamento de homens e mulheres integrantes da alta sociedade, grupo social ainda influenciados pelos vestígios aristocratas de um Brasil pós-imperial. Desse modo, o sanatório Dr. Philippe Pinel, inaugurado em 1929, pelo Dr. Antonio Carlos Pacheco e Silva tratou entre as décadas de 1920 a 1940 usuários que possuíam distúrbios mentais ou até mesmo, pacientes homens encaminhados pelos familiares para tratar (do que acreditavam ser na época) uma anomalia humana, a homossexualidade. Após progressos realizados na área da saúde e da assistência social, já nos anos 2000, o hospital submete a função de acolher pacientes que enfrentam algum tipo de distúrbio mental, sendo preparados para o convívio natural em sociedade.

3.2 - evolução urbana e histórica FAZENDA – CAFÉ - LINHA FÉRREA – INDÚSTRIAS - VILA – DISTRITO URBANO

Dando continuidade ao processo histórico de evolução urbana local, conforme abordado acima, é válido ressaltar brevemente a conformação que o bairro obteve consequente à inserção da linha férrea. Segundo as informações descritas por Levino Ponciano, encontradas no livro 450 bairros, 450 anos, antes da implantação da estação de Pirituba, em meados do século XVIII, o bairro possuía caráter extremamente rural, formado por fazendas e sítios de cultivo de cereais e café para exportação, também produzia algodão, chá e mandioca para consumo local. O território em sua maioria pertencia ao coronel Anastácio Freitas Trancoso e sua extensão segundo o jornalista e pesquisador Nelson Américo de Godoy margeava a velha estrada SP-332 (SP-Campinas), hoje Av. Raimundo Pereira de Magalhães (GODOY, 2014).

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Com o destaque da produção cafeeira local e a forte influência dos fazendeiros ali

instalados, a linha férrea passou a ser o primeiro equipamento de transposição inserida naquele

perímetro. Consequentemente provocou o processo migratório de massas para a região, iniciando o crescimento menos rural e mais urbano, recepcionando então as primeiras famílias interessadas no progresso que o bairro estaria a enfrentar. Com o deslocamento da elite cafeeira para as redondezas da Av. Paulista e o desgaste da terra pela produção continua, no inicio do século XX Pirituba se encontra ao meio de pastos abandonados. Logo, a repartição das fazendas no início dos anos 1920 resultou na rápida ocupação industrial, não apenas pelo desmembramento gradativo do território, mas sim pela privilegiada localização e proximidade com importantes vias de ligação intermunicipais. No mesmo período, face noroeste da ferrovia, se desenvolveu uma pequena centralidade e com ela a construção de um hospital psiquiátrico destinado a mulheres e um oratório dedicado a São Luís Gonzaga, hoje denominada como Paróquia São Luís Gonzaga. // observações: Nota-se ocupação inicial a face noroeste do perimetro de estudo, consequentemente a inserção de edificações importantes como o oratório e o sanatório pinel gerou interesse populacional. O lado oposto acolhe sítios e fazendas.

// mapa sara brasil - 1930 por geosampa.prefeitura.gov.sp.br

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// legenda: av. raimundo pereira de magalhães linha férrea - estação de trem - oratório - terreno de estudo


FAZENDA

CAFÉ

-

LINHA

FÉRREA

INDÚSTRIAS

-

VILA

DISTRITO

URBANO

// foto aérea - 1940 por geosampa.prefeitura.gov.sp.br

// linha do tempo

1935

1885

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A partir dos anos 1950 a região tornou-se mais populosa, portanto é compreensível a inserção de equipamentos comerciais e de serviços que fossem capazes de atender a nova demanda dos habitantes locais, como o Mercado Regional de Pirituba de 1966/1977 por Abelardo Riedy de Souza e o Shopping Center Pirituba de 1985, consolidando hoje o centro comercial que acolhe estes e diversos outros equipamentos.

// foto aérea - 1954 por geosampa.prefeitura.gov.sp.br

// linha do tempo

1935

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1960

>


// mapa vasp cruzeiro - 1954 por geosampa.prefeitura.gov.sp.br

// observações: Após implantação gradual de industrias, nota-se ocupação a face sudoeste da linha férrea, iniciando o processo de setorização residencial ao lado oposto do projeto.

// legenda: av. raimundo pereira de magalhães linha férrea - estação de trem - oratório - terreno de estudo

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// mapa gegram - 1975, por geosampa.prefeitura.gov.sp.br

Dos anos 1980 para os dias atuais é possível notar as mudanças tipológicas que ocorreram no bairro, de conformação horizontal para inserção gradativa de edifícios em altura, essa é a paisagem que Pirituba tende a comportar ao longo dos anos. O aumento populacional como consequência das ações atrativas do local (equipamentos e infraestruturas urbanas) consolida o fato que o bairro necessita desenvolver dentro dos preceitos estabelecidos pelo plano regional, compreendendo o futuro impacto gerado no território e seu entorno. página 16

// legenda: av. raimundo pereira de magalhães linha férrea - estação de trem - terreno de estudo


// foto aérea - 2004 por geosampa.prefeitura.gov.sp.br

// linha do tempo

1960

00’

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// foto aĂŠrea - 2018, por google earth

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// observação: Foto aérea mais recente área de estudo.

da

// legenda: av. raimundo pereira de magalhães linha férrea - estação de trem - oratório - terreno de estudo

Na atualidade, um dos fatores para a continua e expressiva expansão urbana local está relacionada a proximidade que Pirituba possui com a região central da cidade de São Paulo.

// linha do tempo

00’

2018

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4

A N Á L I S E R E G I O N A L

+ memória do terreno + fluxos e deslocamentos + característica local + mapeamento regional + legislação (plano diretor e regional).


4.1 - memória do terreno O local de implantação do projeto está na confluência de duas vias de importância regional; a Av. Raimundo Pereira de Magalhães e Av. Paula Ferreira. Ambas recebem e distribuem os usuários para as vias e distritos adjacentes e para os equipamentos que o perímetro acolhe. É valido ressaltar que o lugar se torna corredor continuo de fluxo de pedestres e de carros, consequentemente pelos fatores cotidianos citados acima. Buscando relação entre a privilegiada localização e a história local, conclui-se que o terreno possuiu importância cultural e econômica para o distrito de Pirituba, pois durante o período de 60 anos funcionou a Pianofatura Paulista – Fritz Dobbert. A fábrica de pianos foi instalada em 1956 por Otto Halben, Célio e Thyrso Bottura, sendo importante equipamento para desenvolvimento econômico e de mão de obra local e nacional. A fábrica funcionou no local até 2014, quando a corporação decidiu expandir a produção e afinar relações com o mercado internacional, buscando então um novo espaço capaz de abrigar a nova demanda.

// fonte: https://www.pirituba.net/fritzdobbert/ - foto perspectivada

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// fonte: mapa aéreo 2014 - google maps, 2017

// observações: Após implantação gradual de industrias, nota-se ocupação a face sudoeste da linha férrea, iniciando o processo de setorização residencial ao lado oposto do projeto.

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// foto aĂŠrea - 2016 por google earth

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4.1 - fluxos e deslocamentos Após a compreensão dos aspectos históricos e físicos que o terreno enfrenta, é importante ressaltar os sistemas de distribuição intermodal que conectam fluxos regionais e intermunicipais dentro do distrito de Pirituba. Esse sistema urbano de conexão incorpora equipamentos como; estação de trens CPTM – linha 7 Rubi , terminal de ônibus metropolitano – Pirituba e os sistemas viários de rodovias e grandes avenidas coletoras. Sendo válido ressaltar as vias de ligações regionais e intermunicipais que margeiam e/ou estão inseridas no distrito de Pirituba: 1 – Avenida Raimundo Pereira de Magalhães (estrada velha de Campinas) – construída no início do desenvolvimento do distrito de Pirituba (1920), definida naquele período como Estrada de Campinas, possuía a função de interligar a capital paulista à cidade de Campinas. Possui atualmente cerca de 20 km de extensão e inicia-se no bairro da Lapa. Margeia o terreno de estudo em sua face noroeste. 2 – Avenida Paula Ferreira – uma das vias mais importantes da região, recebe a função de distribuir o usuário para as principais vias coletoras do perímetro local, permitindo acesso aos distritos vizinhos como Freguesia do Ó e Piqueri. Finda na face sul do terreno de estudo, reforçando a importante localização do mesmo. // legenda terreno de estudo terminal pirituba estação de trem paróquia

3 – Avenida General Edgar Facó – possui ligação direta com a Marginal Tietê pela alça de acesso e/ou pela travessia da ponte do Piqueri. Importante via regional, possui corredor de ligação entre Pirituba e o centro de São Paulo. PIRITUBA

LAPA

CENTRO

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4 – Avenida Doutor Felipe Pinel – avenida que resulta no nome do principal hospital psiquiátrico da região, a via interliga o distrito do Jaraguá ao núcleo de Pirituba, margeando a linha férrea e findando nas proximidades do Terminal Pirituba. 5 – Linha Férrea de trens da CPTM / Linha 7 Rubi – interliga a região central da cidade de São Paulo (Luz) ao município de Jundiaí. Importante modo de transporte para usuários de diversos distritos e municípios da RMSP. LUZ

FRANCISCO

MORATO

JUNDIA

6 – Rodovia dos Bandeirantes (SP 348) – via conectora entre a região central da cidade de São Paulo, às regiões metropolitanas e o interior do Estado. PIRITUBA

CAIEIRAS

LIMEIRA

// observação: Trecho de ligação entre o centro da cidade de São Paulo e ao município de Limeira e re// fonte: mapa rodoviário - google maps dondezas.

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MAPA DA LINHA FÉRREA

7 - RUBI // observação: Mapa aéreo do percurso da linha férrea entre o centro da cidade de São Paulo e município de Jundiaí. // fonte: mapa ferroviário - cptm

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7 – Avenida Mutinga – nasce após a passagem elevada do trecho em que a Av. Raimundo Pereira de Magalhães sobrevoa a linha férrea, percorrendo todo distrito de São Domingos, finalizando sua extensão no município de Osasco. Determinante via de ligação direta entre os lados opostos a linha férrea e a ao município vizinho. Terminal Pirituba – polo de transposição regional e central, o terminal de ônibus possui caráter de ligação entre diversos pontos da cidade de São Paulo. Arquitetura do grupo UNA (2002) o equipamento funcionam 24 horas, possuindo cerca de 30 linhas operacionais.

fluxos de

AUTOMÓVEIS

O projeto esta localizado entre dois eixos de importância para o trânsito local (Av. Raimundo Pereira de Magalhães x Av. Paula Ferreira), sendo vias de alto fluxo automotivo (coletivo e individual) e de pedestres na maior parte do dia, possivelmente devido a crescente ocupação territorial de usos comerciais, residenciais e dos equipamentos de transportes inseridos no local. As outras vias analisadas possuem caráter quase estritamente residencial e/ou de terrenos vazios ao longo de seus percursos, logo o uso nessas vias são de apenas moradores locais ou de passagem rápida. // legenda alto fluxo fluxo intermediário

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// fonte: mapa rodoviรกrio - google maps

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8 // legenda alto fluxo fluxo intermediรกrio

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fluxos de

PEDESTRES

Com base nas análises feitas em campo, observou-se a questão da barreira sensorial e visual como fator determinante para a delimitação do uso continuo do individuo no espaço. Pirituba encontra-se em processo constante de desenvolvimento e crescimento urbano, portanto a implantação de grandes condomínios verticais de empreendedoras lucrativas impõe (em sua maioria) padrões volumétricos envoltos por muros altos, determinando a “morte” gradual das ruas envoltórias. Exemplo deste processo encontra-se na foto de número 8. Porem não se deve justificar a “morte” das vias apenas pela inserção do mercado imobiliário. A região é constituída por casas sobradadas, quase em sua maioria de uso residencial, habitados por moradores mais velhos ou de moradores que passam a maior parte do dia fora do seu ambiente residencial, portanto o uso comum do espaço, da rua, torna-se quase inexistente. A rua torna-se apenas passagem direta entre o ofício e o descanso, diretamente falando.

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9

O outro lado desta realidade monótona encontra-se aos redores dos equipamentos de transportes coletivos e dos corredores comerciais. O comércio informal de rua e o fluxo constante dos usuários atraídos, tornam o perímetro análisado rico em diversidades sociais e novas experiências cotidianas, livres para futuras ações e ensaios da vivência urbana.

// legenda fluxo intermediário - uso temporário fluxo baixo - sem uso maior parte do dia fluxo alto - uso constante // fonte: mapa aéreo - google maps

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10 Vistas gerais dos principais percuros de pedestres, conforme anรกlise anterior. + fotos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9a, 9b e 10 - fonte: Google Street View, julho de 2017. + foto 7 - fonte: Foto do autor, marรงo de 2018.

9a

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4.2 - características local

1

2 // legenda

+ cheios e vazios

cheios terreno

Diferentemente da ocupação inicial, hoje, o perímetro análisado possui maior ocupação volumétrica na face sul a linha férrea. Os lotes estão inseridos em malhas orgânicas, sem alinhamento ortogonal. Entretanto, a área menos adensada encontra-se na região central, provavelmente por ser tratar de uma topografia extremamente acidentada.

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// legenda

+ vegetação

vegetação - terreno público vegetação - terreno privado terreno

O distrito de Pirituba possui alto índice de vegetação densa, devido ao seu território acolher diversos parques públicos, como; Parque São Domingos, Toronto, Estadual do Jaraguá e etc. Entretanto no perímetro estudado a vegetação esta concentrada em terrenos de topografia extremamente acidentada e em sua maioria, de uso privativo. É possivel encontrar pequenos agrupamentos vegetativos ao longo das vias ou nas margens dos terrenos loteados.

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+ uso do solo A análise ressalta que a maior ocupação de uso no local é residencial. O comércio consolidado, dentro do perímetro abordado, está localizado nos principais corredores de vias de ligação regional. Outro uso consolidado e de grande imponência é o de serviços, abrigando como por exemplo o hospital municipal pirituba e o sanatório dr. philippe pinel. Em pontos isolados encontram-se edifícios de caráter industrial; de pequena à média produção.

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// legenda residencial comercial serviço institucional industrial terreno


+ gabarito A região é de caráter extremamente horizontal, sua conformação territorial e seu cotidiano urbano remete a cidades interioranas do estado de São Paulo. Com a inserção de equipamentos comerciais, como shopping center e a comodidade e facilidade de acessos aos transportes coletivos, a região esta sendo protagonista de grandes empreendimentos verticais.

// legenda gabarito de até 3 pav. gabarito acima de 4 pav. terreno

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// fonte: mapa aĂŠreo - google maps

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4.3 - mapeamento regional

MAPA DE EQUIPAMENTOS DE

Torna-se nítida a ausência de equipamentos de lazer no perímetro de estudo. Os poucos pontos encontrados no mapa, em sua maioria possui caráter exclusivo de um único tipo de atividade, além de apresentar espaço carente de mobiliários e infraestruturas para atender a demanda que a atividade e o usuário necessitam. Entretanto é valido ressaltar o funcionamento integral desses espaços, mesmo sem base arquitetônica a favor do usuário, os poucos equipamentos encontrados no distrito possuem alta demanda de uso, reafirmando a importância de um equipamento de uso multifuncional, informal e de alta qualidade para o indivíduo e entorno.

LAZER

Em análise, o ponto vermelho na imagem ao lado referência ao CE Geraldo José Almeida, conhecido como centro esportivo Piritubão. O mesmo nos anos 90 revelou atletas olímpicos e de carreira internacional dentro das diversas modalidades que o clube oferece. É importante compreender que o clube oferece base espacial simplória aos usuários, os que se destacam são convidados ou encaminhados para clubes privados espalhados pela região de São Paulo, especializados na determinada modalidade. Portanto o intuito do “Piritubão” está voltado exclusivamente a prática e formação esportiva competitiva, ressaltando a distinção e o não conflito programático entre o equipamento citado e o projeto encontrado neste trabalho; equipamento de lazer e convívio.

// legenda terreno de estudo quadras de futebol de areia campo de futebol de várzea centro esportivo av. raimundo pereira de magalhães trilha w

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// fonte: mapa aéreo - google maps

Na imagem acima, destaca-se os pontos de lazer mais próximos aos equipamentos de transportes regionais que Pirituba acolhe, evidenciando o terreno de implantação do projeto elaborado. Os percursos de ligação entre esses pontos formam um novo perímetro, resultando em uma área envoltória capaz de atender a demanda dos usuários da região e os que chegam ao local através dos meios de transposição coletiva. Reafirmando o caráter qualitativo que este perímetro aproximado possui.

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// legenda terreno de estudo quadras de futebol de areia campo de futebol de varzea quadra de futebol de salão


// fonte: mapa aéreo - google maps

Com a escala mais aproximada, o terreno do projeto surge do eixo de ligação entre os equipamentos ressaltados pelo ícone na cor laranja, esses, possuem uso destinado ao futebol. A face sudoeste encontra-se uma quadra poliesportiva de uso exclusivo ao futsal informal, já ao norte esta implantada uma quadra de pequeno porte destinada ao futebol de várzea e a leste, também de uso exclusivo ao futebol de várzea, localiza-se um campo de caráter privado, com o intuito de formação de atletas amadores.

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E S DE

T

U

D O CASO

+ referências programáticas e arquitetônicas


// observação: A imagem ao lado ressalta a estrutura e a permeabilidade da cobertura, além da relação direta entre a rua e a praça interna. // fonte de todas as imagens: https://ambientesdigital.com/arquitectura-chilena-centro-cultural-arauco-elton-leniz/

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CENTRO CULTURAL ARAUCO, de Elton

Léniz, Chile - 2016.

O equipamento em análise possui a função de: abrigar usos de caráter público e privado, similar à proposta programática do projeto deste trabalho.

+ referências encontradas no projeto em análise: pilares que sustentam a cobertura de madeira, vedada com placas de vidro e a setorização do programa proposto no projeto. O arquiteto Elton Léniz organiza o programa em diferentes níveis, setorizando os de uso público e privado, portanto, a distribuição programática encontrada no térreo possui relação direta com a rua local (teatro, cafeteria e a loja) e o 3° pavimento possui caráter restrito (salas de oficinas e biblioteca).

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A praça interna determina o percurso a ser seguido pelos usuários, setorizando os usos restritos e privados do edifício em estudo. O térreo acolhe os programas de caráter inteiramente convidativo e interativo com a rua.

// legenda: percursos possíveis relação interpessoal - espaço semi-público - acesso direto - espaço de convívio - público + planta térreo

Pelas peças gráficas apresentadas ao lado, é possível notar a segregação de usos através dos níveis encontrados no edifício, onde a fluidez do usuário no térreo, torna livre e determinante para o funcionamento do programa.

+ cortes

// legenda: percurso possível - espaço semi-público - acesso direto - espaço de convívio - público - espaço de acesso restrito - privado

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// fonte de todas as imagens: https://images.adsttc.com/media/images/593a/2ad6/e58e/cebd/8a00/008d/slideshow/CCLB_03.jpg?1496984256-ltda-photo

CENTRO CULTURAL EL TRANQUE, de BIS Arquitectos, Chile - 2015

O equipamento em análise possui a função de abrigar: usuários em um espaço comum e público, a praça interna. + referências encontradas no projeto em análise: volumes opostos, conectados por passarelas a partir do 1º pavimento, resultando no vazio central, caracterizado como praça interna. Seguindo a lógica de distribuição dos programas em diferentes níveis por setorização pública e privada.

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Praça elevada garante a relação harmonica entre a rua e a praça interna, resguardando os usuários do movimento continuo nas vias locais.

// legenda: percursos possíveis relação interpessoal - elevação da praça - distinção entre rua- praça - espaço de convívio - público + planta térreo

Todos os usos de acesso restrito estão no nível acima do térreo, garantindo bloqueio natural de acesso direto dos usuários. Outro ponto estudado é a relação visual dos percursos nos níveis superiores com a praça interna.

// legenda: - espaço de acesso restrito - privado

+ 1º pav.

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3

// fonte: https://images.adsttc.com/media/images/56fd/46ea/e58e/ce93/fd00/0063/slideshow/IMG_3766.jpg?1459439276

GINÁSIO DE ESPORTES DO COLÉGIO SÃO LUÍS, de Urdi Arquitetura, Brasil 2015. O equipamento em análise possui a função de abrigar: alunos destinados ao uso esportivo. + referências encontradas no projeto em análise: distribuição espacial do programa esportivo acima do nível do térreo, disponibilizando a inserção de comércios no nível da rua e o uso da estrutura metálica, sendo capaz de estruturar a caixa de vidro que envolta a quadra.

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// fonte: https://images.adsttc.com/media/images/56fd/4a2f/e58e/ce93/fd00/006c/slideshow/IMG_4147_48a.j459440127

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CENTRO DE DESENVOLVIMENTO SOCIO-CULTURAL D E S P O R T I V O

+ aspectos do terreno + partido arquitetônico + programa de necessidades + peças gráficas | projeto.


6.1 - aspectos do terreno Neste momento, serão ressaltadas as relações de conexão entre o entorno e terreno, além dos aspectos físicos e sensoriais que o local possui com as caracteristicas urbanas já existentes. 3 – uso atual - ZEU. São zonas inseridas na Macrozona de Estruturação e Qualificação Urbana definida pelo PDE. Zonas Eixo de Estruturação da Transformação Urbana são porções do território em que pretende-se promover usos residenciais e não residenciais com densidades demográficas e construtivas altas, além de promover a qualificação paisagística e dos espaços públicos de modo articulado ao sistema de transporte público coletivo. (GESTAO URBANA SP, 2017). 4 – área total - 27.500m² 5 – coeficiente de aproveitamento (C.A.) - min. 0,5 e máx. 4 - . 6 – taxa de ocupação - 0,7. 7 - vegetação - 10.327M² de vegetação densa, área verde localizada na topografia acidentada do terreno. 8 - taxa de permeabilidade - 0,2

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fonte: Foto do autor, março de 2018. Vista paronâmica do terreno, abrangendo a vegetação densa que o mesmo abriga. Ressalta-se o potencial visual que o local possui, direcionando naturalmente o usuário a contemplar a vista para o pico do jaraguá ao fundo.

// observação: Vista geral - através da passarela atual, sendo ponto de ligação entre a estação de trem e os dois lados paralelos a linha férrea.

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fonte: Foto do autor, março de 2018. Fachada leste - vista para a rua paralela a Av. Raimundo Pereira de Magalhães (e viaduto), sendo também a antiga entrada da fábrica de pianos Fritz Dobbert. O fluxo moderado de pedestres e carros, e a falta de atrativos urbanos, torna o local ponto apenas de passagem rápida. O desafio projetual é promover a vida urbana no local. página 54


fonte: Foto do autor, março de 2018. Nota-se fachada oposta ao terreno de projeto, onde funciona a subprefeitura de Pirituba/Jaraguá e também a unidade administrativa do exercito brasileiro, da zona noroeste.

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fonte: Foto do autor, março de 2018. Nesta imagem, a câmera está direcionada para o fluxo de pedestres em direção a estação de trens da cptm - linha 7 rubi, onde ao fundo nota-se a passarela de ligação entre os dois pontos opostos a linha férrea. É interessante propor o olhar a passagem proposta para o pedestre, onde a dimensão da calçada no terreno de projeto, é de 1.10m. página 56


fonte: Foto do autor, março de 2018. Ao fundo da imagem, vegetação pertencente ao projeto, essa, densa e imponente. Marco visual e sensorial entre o eixo de transposição coletiva pública, estação de trem - terminal urbano de ônibus,

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6.2 - partido arquitetônico O partido inicial do projeto está relacionado diretamente com os percursos, encontros e espaços de permanência destinados ao indivíduo local e ao visitante de Pirituba. O centro regional de desenvolvimento sociocultural e desportivo Pirituba foi projetado pensando na relação do usuário com o local, buscando exaltar a capacidade que um equipamento de lazer possui; promover o encontro de diversos grupos culturais e sociais. Portanto o edifício se comporta como parte do espaço, prolongando a rua, promovendo o convívio e o acesso contínuo e permeável do usuário. A implantação dos volumes resulta em um vazio central, determinado como praça interna, elemento completamente estruturador e acolhedor capaz de comportar eventos de pequena escala (quermesses, pequenas apresentações locais e etc.), além de distribuir os usuários para os programas encontrados no equipamento e ainda sim, possibilita o uso livre de permanência, seja de passagem para encontro de alguém ou para apreciação de um café no espaço projetado. Para o funcionamento adequado do equipamento, definiu-se que as atividades de uso coletivo, livre e público; como as lojas, café, salas multiuso e espaços de convivência deveriam estar relacionados diretamente com a rua e com a praça interna, determinando a espacialidade como caráter público. Já os espaços que exigem controle ou bloqueio acústico como; midiateca, oficinas, biblioteca e teatro estão no nível acima do térreo. Ainda no mesmo nível, porém em volume oposto ao “cultural”, encontra-se os usos desportivos, como as salas de atividades físicas gerais, uma quadra poliesportiva (de uso recreativo, respeitando os equipamentos encontrados no entorno; de atividades relacionadas extritamente ao futebol) e etc., e por fim, ressaltando o controle de acessos dos usuários, a piscina encontra-se no 3º e último pavimento.

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CROQUIS -

PARTIDO

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// observação: Busca pela contemplação da memória local. Volume capaz de interagir com a arquitetura proposta, vegetação existente e evidenciar a importância da antiga pianofatura Fritz Dobbert.

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6.3 - programa de necessidades O programa nasce a partir do estudo de fluxos e das características que o local abrange, totalizando no melhor funcionamento usual para o equipamento em questão. O distrito possui um dos maiores índices de uso diário de transportes coletivos, portanto, pensando nesse fator importante, o programa foi planejado levando em conta os dois pontos de transposição urbana; estação de trem e terminal urbano de ônibus metropolitanos. O funcionamento desses equipamentos e a demanda cotidiana, resulta na base quantitativa simplória de usuários que passariam pelo equipamento planejado neste caderno. Segundo dados obtidos pelo Relatório anual de funcionamento dos trens da CPTM, chega-se no número total de 2.800,000 usuários por ano, na linha 7 - Rubi. Considerando os valores repassados, entende-se que:

2.800,000 usuários / ano

= 155.555

usuários por estação

30 dias / mês

18 estações = 5.185 usuários por dia

3 visita (considerando 1/3 do total de usuários)

= 1.728

Portanto, conclui-se que o número de usuários visitantes girará em torno de 1.700 pessoas por dia. Com base nos dados resultantes acima, foram planejados espaços qualitativos, capazes de acolher o visitante de forma leve e eficaz. Segue dados numericos do programa proposto:

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usuários por dia


exposição temporária praça extrerna - exposição restaurante - cozinha, depósito, banheiro e etc.

-

ambiente subsolo

cota

cota

1 pav. esportivo salas de apoio ambiente vestiários - masc/ fem ambiente salas de apoio

-

atividades esportivas - corporais recepção / controle vestiários - masc/ fem depósito sanitários - masc | fem recepção / controle manutenção quadra poliesportiva - depósitos, arquibancada depósito reservatório manutenção total vagas - carro comum reservatório vagas vagas - carro carro pne comum vagas vagas - moto carro pne

2 total vagas - moto

pav.

-

cultural

cota

ambiente

total

auditório - camarim, palco, platéia, apoio foyer - praça térreo rua cota sanitários - masc | fem ambiente térreo rua cota administrativo -ambiente salas, copa e etc * loja 01 loja 02 total loja 01 loja loja 03 02 2 pav. café loja 03cozinha, depósito...

731 quantidade 731

vestiário - masculino

total

áreas técnicas total

térreo ambiente térreo

-

praça praça

743,38 - 744,38* 1.789m² 34

quantidade1.789m² área 1 430m² 1 290m² 733,20 165m² quantidade1 área 733,20 1 420m² 1 309m² quantidade área 1 170m² 1 309m² 1 280m² 170m² 743,38 1 287m² 1quantidade 280m² 1 356m² 1 287m²

central de atendimento ambiente espaço - lazer centralmultiuso de atendimento sanitários masc | fem espaço multiuso - lazer

praça permeável pav. lazer sanitários - 3masc | fem casa piano praçado permeável ambiente oficinas depósito casa do piano

-

piscina - semi-olímpica

total oficinas piscina -- depósito livre

total

| rua

espaço recreativo ambiente coleta reciclável e orgânica espaço recreativo total coleta - reciclável e orgânica total

1 pav. 1 ambiente pav. temporária 1 ambiente pav.

| rua

cultural

734,16 quantidade 734,16

1 1 4

área 300m² 315m² 1.402m² 1.080m²

1.402m² 356m²

área 1.695m² 1 225m² quantidade área 1 405m² 1 225m² 2 207m² 1 405m² 1 580m² cota 747,74 2 - 750,15* 207m² 1 209m² 1quantidade 580m² área 5 504m² 1 pav. cultural 1 209m² 306m² 1 2.130m² ambiente 5 504m² 440m² 1 exposição temporária cota 735,161 2.130m² 318m² praça extrerna - exposição área 1.064m² cotaquantidade 735,16 restaurante - cozinha, depósito, banheiro e etc. 1 1.295m² quantidade área total 1 55m² 1 1.295m² 1.350m² 1 pav. esportivo 1 55m² cota

-

738,06 cota quantidade 738,06 1 cota quantidade 738,06

1.350m²

cota

cultural exposição cultural praça extrerna - exposição exposição temporária ambiente restaurante - cozinha, depósito, banheiro e etc. praça extrerna - exposição exposição temporária total praça extrerna - exposição 1 pav. esportivo -

cota

ambiente atividades esportivas - corporais sanitários - masc | fem quadra poliesportiva - depósitos, arquibancada

1 1 quantidade 1 1 1 1

área 652m² área 345m² 652m² área 860m² 345m² 652m² 1.857m² 345m²

quantidade 1 1 1

área 1.247m² 156m² 1.295m²

738,06

total

2.698m²

PROGROMA

térreo praça ambiente praça térreo

total mirante*

1.305m²

cota1

1

cota

1.857m²

1 156m² 4quantidade 88m² cada área 1 49m² 1 1 156m² 1.247m² 1 280m² 1 1 49m² 156m² 2 356m² 1 1 280m² 1.295m² 1 240m² 2 356m² 2.698m² 136 1 240m² 10 136 34 10

ambiente

mini-mercado café - cozinha, depósito... vestiário - feminino total mini-mercado

área

738,06 88m² área cada quantidade cota4

-

esportivo

652m² 345m² 860m²

TABELA QUANTITATIVA -

subsolo

total

1 1 1

cota

738,06 quantidade 1 1 1

área 652m² 345m² 860m² 1.857m²

cota

ambiente atividades esportivas - corporais sanitários - masc | fem quadra poliesportiva - depósitos, arquibancada

738,06 quantidade 1 1 1

área 1.247m² 156m² 1.295m²

total

2.698m²

2 pav.

-

cultural

cota

743,38 - 744,38*

ambiente

quantidade 1 1 1 1

auditório - camarim, palco, platéia, apoio foyer - praça sanitários - masc | fem administrativo - salas, copa e etc *

área 430m² 290m² 165m² 420m²

total

2 pav.

-

cultural

cota

743,38 - 744,38*

ambiente

quantidade 1 1 1 1

auditório - camarim, palco, platéia, apoio foyer - praça sanitários - masc | fem administrativo - salas, copa e etc *

área 430m² 290m² 165m² 420m²

total

esportivo

-

ambiente vestiário - feminino vestiário - masculino

cota

743,38 quantidade 1 1 4

áreas técnicas

área 300m² 315m² 1.080m²

total

1.695m²

1.305m²

2 pav.

esportivo

-

ambiente

cota

áreas técnicas

3 pav.

743,38 quantidade 1 1 4

vestiário - feminino vestiário - masculino

área 300m² 315m² 1.080m² 1.695m²

total

3 pav.

lazer

ambiente piscina - semi-olímpica piscina - livre mirante*

1.305m²

2 pav.

-

cota

lazer

ambiente piscina - semi-olímpica piscina - livre mirante* total

-

cota

747,74 - 750,15* quantidade 1 1 1

área 306m² 440m² 318m² 1.064m²

747,74 - 750,15* quantidade 1 1 1

área 306m² 440m² 318m²

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6.4 - peças gráficas | projeto Estão anexados a este caderno os desenhos finais do projeto de intervenção para o Centro Regional de Desenvolvimento Socio-Cultural e Desportivo - Pirituba, contendo: + implantação + plantas de níveis + cortes + detalhamentos + perspectivas | imagens 3D.

// observação: Vista paronâmica do equipamento proposto e passarela de ligação entre os dois lados opostos a linha férrea, inseridos no contexto urbano local.

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|| implantação

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// legenda comércio convívio - acesso livre convívio - acesso controlado

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|| diagrama - térreo


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|| planta - tĂŠrreo. pĂĄgina 70


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// legenda convívio | área esportiva - acesso controlado convívio - acesso livre convívio | restaurante - acesso controlado

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|| diagrama - 1. pav.


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|| planta - 1. pav.. pรกgina 74


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// legenda apoio - controlado convívio - acesso livre serviços - acesso restrito manutenção - acesso restrito

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|| diagrama - 2. pav.


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|| planta - 2. pav.

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// legenda convívio - acesso controlado convívio - acesso livre

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|| diagrama - 3. pav.


.

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|| planta - 3. pav.

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|| planta - subsolo.

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7

R E F E R Ê N C I A S


7 - bibliografia -

teórica

- BOTELHO, Isaura. Os equipamentos culturais na cidade de São Paulo: um desafio para a gestão pública. São Paulo, 2003. Disponível em: <http://web.fflch.usp.br/centrodametropole/antigo/v1/pdf/ espaco_debates.pdf>. Acesso em: março de 2018. - GODOY, A. Nelson. A estação de trens alavancou o desenvolvimento urbano. São Paulo, 2017. Disponível em: <http://freguesianews.com.br/index.php?opc=meio_bairro&id_noti=5397>. Acesso em: abril de 2018. - GODOY, A. Nelson. A força da indústria no início do bairro de Pirituba: desde o séc. 18. São Paulo, 2014. Disponível em: <http://freguesianews.com.br/index.php?opc=meio_bairro&id_noti=3116>. Acesso em: março de 2018. - GODOY, A. Nelson. Estação de trens Pirituba: onde tudo começou, em fev. de 1885. São Paulo, 2015. Disponível em: <http://freguesianews.com.br/index.php?opc=meio_bairro&id_noti=4142>. Acesso em: março de 2018. - SANTOS, P. Fabiana; DAVEL, P. B. Eduardo. Gestão de Equipamentos culturais e Identidade Territorial: potencialidade e desafios. São Paulo, 2017. Disponível em: <http://anpur.org.br/xviienanpur/ principal/publicacoes/XVII.ENANPUR_Anais/ST_Sessoes_Tematicas/ST%206/ST%206.5/ST%206.501.pdf>. Acesso em: março de 2018. - SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO. Dados demográficos dos distritos pertencentes às Prefeituras Regionais. São Paulo, 2017. Disponível em: <http://www.prefeitura.sp.gov. br/cidade/secretarias/regionais/subprefeituras/dados_demograficos/index.php?p=12758>. Acesso em: abril de 2018. - SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO. Histórico. São Paulo, 2009. Disponível em: <http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/regionais/pirituba_jaragua/historico/ index.php?p=466>. Acesso em: março de 2018. - SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO URBANO. Plano Regional Estratégico da Prefeitura Regional de Pirituba-Jaraguá. São Paulo, 2016. Disponível em: < http://gestaourbana.prefeitura. sp.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/QA-PJ.pdf/>. Acesso em: abril de 2018.

página 92


- SESC. Licitações, SESC unidade Limeira. - SP São Paulo, 2017. Disponível em: <https://gcl.sescsp. org.br/licitacao_internet/mostra_detalhe_concurso.cfm?concurso_id=8>. Acesso em: março de 2018. - PONCIANO, Levino. São Paulo: 450 bairros, 450 anos. 2.ed. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2004. 152 p. - PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. Eixos de Estruturação da Transformação Urbana – PL 688/13. São Paulo, 2013. Disponível em: <http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/novo-pde-eixos-de-estruturacao-da-transformacao-urbana/>. Acesso em: abril de 2018. - PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. Plano Diretor Estratégico – Lei nº 16.050/14. São Paulo, 2014. Disponível em: <http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/marco-regulatorio/plano-diretor/>. Acesso em: abril de 2018.

+ bibliografia -

arquitetônica

- ARCHDAILY. Centro Cultural Arauco, Chile. 17 Março, 2018. Dísponivel em: <https://www.archdaily. com.br/br/890527/centro-cultural-arauco-elton-leniz>. Acesso em: abril de 2018. - ARCHDAILY. Centro Cultural El Tranque, Chile. 11 Fevereiro, 2018. Dísponivel em: <https://www. archdaily.com.br/br/887710/centro-cultural-el-tranque-bis-arquitectos>. Acesso em: junho de 2018. - ARCHDAILY. Ginásio de Esportes do Colégio São Luiz, Brasil, São Paulo. 05 Abril, 2016. Dísponivel em: <https://www.archdaily.com.br/br/784739/sao-luis-sports-and-arts-gymnasium-urdi-arquitetura>. Acesso em: junhode 2018. - MONOLITO. “Sesc SP: Arquitetura”. São Paulo: Editora Monolito. Nº 33

página 93


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