Guia Pratico - Volume 06

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APRESENTAÇÃO Ç Caro aluno, O Vestibular e o ENEM são momentos de decisão e expectativa para mais de 5 milhões de jovens em todo o Brasil. É uma corrida para garantir a tão sonhada vaga na universidade e o início da busca por um futuro melhor. Mas a quantidade de informações, fórmulas, aulas e simulados deixam os jovens apreensivos e ansiosos, sem contar a pressão familiar.

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Prof. Bruno Dantralves COORDENADOR DE CONTEÚDO

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SUMÁRIO CIÊNCIAS NATURAIS E MATEMÁTICA BIOLOGIA Reino Plantae, Vegetalia ou Metaphyta ..................................................................................................... 6 Os Vegetais Inferiores ............................................................................................................................ 6 Vegetais Intermediários ......................................................................................................................... 6 Semelhanças Entre Briófitas e Pteridófitas....................................................................................................7 Vegetais Superiores ...............................................................................................................................7 Verticilos............................................................................................................................................. 8 Zoologia ............................................................................................................................................. 9 Filo Protozõa ........................................................................................................................................ 9 Filo das Esponjas ou Poríferos ................................................................................................................. 10 Filo dos Celenterados ou Cnidários ........................................................................................................... 10 Filo dos Platelmintos ............................................................................................................................ 10 Filo dos Asquelmintos ou Nematelmintos ................................................................................................... 10 Filo dos Anelídeos ............................................................................................................................... 11 Filo dos Artrópodes .............................................................................................................................. 11 Filo dos Moluscos ................................................................................................................................. 11 Filo dos Equinodermos .......................................................................................................................... 12 Filo Chordata ....................................................................................................................................... 12 Virologia ............................................................................................................................................ 12 Vamos Revisar!? .................................................................................................................................. 14

FÍSICA Introdução à Eletricidade ....................................................................................................................... 16 Introdução – A Carga Elétrica ................................................................................................................... 16 Corpo Neutro/Corpo Eletrizado ................................................................................................................ 16 Quantidade de Carga de um Corpo (Q) ....................................................................................................... 17 Princípios da Eletricidade ....................................................................................................................... 17 Condutores e Isolantes .......................................................................................................................... 17 Processos de Eletrização ........................................................................................................................ 18 Lei de Coulomb – Força Elétrica ................................................................................................................ 19 O Campo Elétrico .................................................................................................................................. 19 Corrente Elétrica .................................................................................................................................. 20 Resistência Elétrica (R) ......................................................................................................................... 20 Noções de Eletromagnetismo .................................................................................................................. 21 Magnetismo........................................................................................................................................ 21 Eletromagnetismo ................................................................................................................................ 21 Vamos Revisar!? .................................................................................................................................. 22

QUÍMICA Termoquímica...................................................................................................................................... 24 Lei de Hess ......................................................................................................................................... 24 Agora Vamos Estudar as Classificações das Entalpias (Calor de Reação) ............................................................. 24 Cinética Química .................................................................................................................................. 25 Equilíbrio Químico ................................................................................................................................26 Deslocamento de Equilíbrio .................................................................................................................... 27 Equilíbrio Iônico .................................................................................................................................. 27 Eletroquímica ......................................................................................................................................28 Pilhas ................................................................................................................................................29 Pilha Seca .......................................................................................................................................... 30 Pilha Alcalina ...................................................................................................................................... 30 Bateria de Automóvel ............................................................................................................................ 30 Vamos Revisar!? .................................................................................................................................. 31

MATEMÁTICA Fatorial (!) ......................................................................................................................................... 32 Princípio Fundamental de Contagem – PFC.................................................................................................. 32 Permutação ........................................................................................................................................ 33 Arranjo .............................................................................................................................................. 34 Combinação ........................................................................................................................................ 34 Noções de Estatística ............................................................................................................................ 35 Média Aritmética.................................................................................................................................. 35 Moda ................................................................................................................................................ 35 Mediana ............................................................................................................................................ 35 Noções de Matemática Financeira............................................................................................................. 37 O Que é o Juro? .................................................................................................................................... 37 Capitalização Simples ............................................................................................................................ 37 Aumentos e Descontos ..........................................................................................................................38 Capitalização Composta .........................................................................................................................38 Vamos Revisar!? ..................................................................................................................................39

CIÊNCIAS HUMANAS, PORTUGUÊS, REDAÇÃO E LITERATURA HISTÓRIA GERAL O Período Entre Guerras ............................................................................................................................ 42 O American Way Of Life (Estilo Americano De Vida).......................................................................................... 42

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A Crise de 1929 ....................................................................................................................................... 42 O Que Foi o Crack da Bolsa de Valores? .......................................................................................................... 42 O New Deal ............................................................................................................................................ 42 Enquanto Isso na Alemanha e na Itália… ....................................................................................................... 43 Mas, o Que Foi o Totalitarismo?................................................................................................................... 43 Estados Totalitários – Nazismo e Fascismo ..................................................................................................... 43 A Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945) ...................................................................................................... 43 Mas, Quais Foram as Causas Desse Conflito? .................................................................................................. 44 Fases da Guerra ...................................................................................................................................... 44 Mas, o Que Acontecia na Ásia Nesse Momento? .............................................................................................. 45 Consequências da Guerra .......................................................................................................................... 45 A Descolonização da África e da Ásia ............................................................................................................ 46 Os Principais Acontecimentos do Século XX .................................................................................................... 46 A Independência da Índia .......................................................................................................................... 46 A Guerra do Vietnã (1961 – 1975)................................................................................................................. 46 O Conflito Entre Israel e Palestinos .............................................................................................................. 47 A Revolução Chinesa ................................................................................................................................ 47 A Revolução Cubana ................................................................................................................................. 47 O Fim da URSS ........................................................................................................................................ 50 O Governo Brejnev (1964 a 1982) ................................................................................................................ 50 O Governo de Gorbatchev (1982 a 1991) ........................................................................................................ 50

HISTÓRIA DO BRASIL Estado Novo (1937-1944) ....................................................................................................................... 52 O Fim do Estado Novo ............................................................................................................................ 52 O Queremismo ..................................................................................................................................... 53 Governo Dutra (1946-1951) .................................................................................................................... 53 Governo de Getúlio Vargas (1951-1954) ..................................................................................................... 53 Juscelino Kubitschek (1956-1961) ............................................................................................................ 54 Jânio Quadros (1961)............................................................................................................................. 54 João Goulart (1961-1964) ....................................................................................................................... 54 Ditadura Militar (1964-1985) .................................................................................................................. 55

GEOGRAFIA As Regiões Administrativas .....................................................................................................................56 A Região Sul........................................................................................................................................56 A Região Sudeste .................................................................................................................................58 O Nordeste .........................................................................................................................................59 O Centro Oeste..................................................................................................................................... 61 Região Norte .......................................................................................................................................62

LÍNGUA PORTUGUESA Compreensão (ou Intelecção) e Interpretação de Textos.................................................................................64 Dicas Iniciais .......................................................................................................................................64 Observar Atentamente o Título ..............................................................................................................64 Observar Atentamente o Autor e/ou a Fonte .............................................................................................65 Ler o Texto Duas Vezes ........................................................................................................................65 Tipos de Questões de Interpretação........................................................................................................65 Texto Um ............................................................................................................................................65 Texto Dois ..........................................................................................................................................66 Texto Três ........................................................................................................................................... 67 Texto Quatro........................................................................................................................................ 67 Texto Cinco .........................................................................................................................................68 Armadilhas da Interpretação ...................................................................................................................68 Análise Textual ....................................................................................................................................68

REDAÇÃO Notícias Ortográficas ............................................................................................................................. 70 Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa ............................................................................................ 71 Hífen ................................................................................................................................................ 72 Português do Brasil – Português de Portugal ............................................................................................... 76 Dicas Retiradas do Fórum Correio Web, Sobre a PRF em 22/01/07 ..................................................................... 79 Os 10 Mandamentos Para Uma Boa Redação ................................................................................................ 81

LITERATURA E Aí Galera, Vamos de Olho no Futuro dar uma Espiada nas Vanguardas! .............................................................82 Vamos ao Modernismo ...........................................................................................................................82 Manuel Bandeira (1886 – 1968, Recife – PE) ...............................................................................................83 Oswald de Andrade (1890 – 1954, São Paulo-SP) ..........................................................................................83 Mário de Andrade (1893 – 1945, São Paulo-SP) ...........................................................................................84 Segunda Geração do Modernismo!............................................................................................................84 Carlos Drummond de Andrade (MG, 1902 – Rj, 1987) .....................................................................................84 Cecília Meireles (1901 – 1964 / RJ) ...........................................................................................................85 Vinícius de Moraes (1913 – 1980 / RJ) .......................................................................................................85 Terceira Fase do Modernismo ..................................................................................................................85

QUESTÕES COMENTADAS..............................................................................................89 5 Guia_Pratico_MOD_06_finalizado.indd 5

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BIOLOGIA este último módulo finalizamos com o estudo dos vegetais, animais e os vírus. Lembre-se que a estratégia é fundamental para garantir a vitória. Boa sorte na prova!

N

Bruno Dantralves

Neste caderno estudaremos os vegetais, animais e os vírus. UFBA 2008 (1ª FASE) / Questão 29

REINO PLANTAE, VEGETALIA OU METAPHYTA

(02) Um sistema radical superficial e pouco ramificado e com elevado poder osmótico são aspectos característicos da vegetação da caatinga.

• VEGETAIS INFERIORES – Compreendem as algas. • VEGETAIS INTERMEDIÁRIOS – Compreendem as briófitas e pteridófitas. • VEGETAIS SUPERIORES – Compreendem as gimnospermas e angiospermas.

Proposição VERDADEIRA. Por ser superficial e pouco ramificado diminui a área da raiz em contato com o solo seco, diminuindo a perda de água. E por possuir um elevado poder osmótico pode absorve rapidamente a água quando presente.

OS VEGETAIS INFERIORES

Agora vamos nos deter ao estudo dos vegetais intermediários e superiores.

Podem apresentar reprodução assexuada, sexuada ou metagênese. • Clorofíceas (algas verdes) – Organismos aquáticos que podem ser unicelulares (formam o fitoplâncton) ou pluricelulares. • Feofíceas (algas pardas) – Organismos pluricelulares predominantemente marinhos, cujo corpo (talo) se organiza em rizóides, caulóides e filóides. • rodofíceas (algas vermelhas) – São organismos pluricelulares, bentônicos, predominantemente marinhos.

Nas briófitas, o gametófito é desenvolvido e duradouro e o esporófito é reduzido e dependente do gametófito, enquanto nas pteridófitas, o gametófito (prótalo) é reduzido e transitório e o esporófito é o vegetal desenvolvido, complexo e duradouro. Em ambos, o esporófito e gametófito são verdes e independentes. Nas gimnospermas e angiospermas o esporófito é o vegetal desenvolvido e o gametófito (saco embrionário e tubo polínico) é reduzido e dependente do esporófito.

VEGETAIS INTERMEDIÁRIOS Para conquistar o ambiente terrestre, as plantas tiveram que desenvolver raízes para obter água e minerais do solo, além da cutícula para evitar a transpiração excessiva. Os estômatos possibilitaram as trocas gasosas e o tecido de sustentação possibilitou o crescimento. Já o xilema e floema garantiram a distribuição da seiva bruta (água e minerais) e da seiva elaborada (carboidratos). Também os vegetais se tornaram independentes da água para a reprodução.

Briófitas (musgos, hepáticas e antóceros) e pteridófitas (samambaias, licopódios, cavalinhas). Eles dependem da água para a reprodução e apresentam metagênese com meiose espórica. Nunca produzem flores, frutos e sementes (criptógamos). O órgão reprodutor feminino é o arquegônio (produz a oosfera) e o masculino é o anterídio (produz anterozóides). 6

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Nas briófitas, a fase haplóide (gametófito) é mais longa e complexa que a fase diplóide (esporófito) que é dependente do gametófito. Nas pteridófitas ocorre inversão com o esporófito mais complexo e com vida mais longa que o gametófito, que é simples e transitório.

Os microstróbilos formam os microesporângios que, por meiose, forma os micrósporos que origina o gametófito, grão de pólen (formado por célula geradora e do tubo ou vegetal). Os megastróbilos formam os megasporângios que é chamado de óvulo, onde uma célula sofre meiose formando quatro células, três se degeneram e uma origina o megásporo funcional (n).

As briófitas são avasculares, pois não apresentam vasos condutores de seiva e por isso crescem pouco.

As pteridófitas são as primeiras plantas traqueófitas (apresenta vasos condutores de seiva - floema e xilema). O esporófito, planta propriamente dita, apresenta raiz, caule e folhas diferenciados. Na parte inferior das folhas formam-se os soros, esses esporângios formam os esporos que ao germinar originam o prótalo, gametófito que contem os anterídios e arquegônios, os quais originam os gametas que são dependentes da água para a fecundação e irão produzir um novo esporófito.

As gimnospermas são as primeiras plantas produtoras de flores (fanerógamas) e de sementes (espermatófitas).

>> FIQUE ATENTO Nas gimnospermas a semente é nua, sem proteção dos frutos.

As Angiospermas são fanerógamas e espermatófitas que produzem frutos envolvendo as sementes (frutíferas). Está dividida em monocotiledôneas e dicotiledôneas. O gametófito (fase haplóide) se mostra ainda mais reduzido nas gimnospermas e angiospermas, nas quais os gametófito masculino (tubo polínico ou microprótalo) contém 3 núcleos e o gametófito feminino (saco embrionário ou megaprótalo) contém 8 núcleos.

>> FIQUE ATENTO As pteridófitas eram dominantes no período carbonífero, alcançavam ate 40m de altura e originaram o carvão mineral e petróleo, utilizado hoje como combustível.

SEMELHANÇAS ENTRE BRIÓFITAS E PTERIDÓFITAS Apresentam metagênese, com órgãos reprodutores formados por arquegônio e anterídios. Não apresentam flores, frutos e sementes, e dependem da água para fecundação. Preferem ambientes úmidos e sombreados.

VEGETAIS SUPERIORES

Com a evolução dos vegetais observamos uma acentuada redução do gametófito (haplóide) e um aumento na complexidade e dominância do esporófito (diplóide).

Nas Gimnospermas (pinheiros) a planta propriamente dita é o esporófito (2n), nele encontramos os cones (estróbilos) masculino - microstróbilo e feminino - megastróbilo. 7 Guia_Pratico_MOD_06_finalizado.indd 7

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BIOLOGIA com formação do tubo polínico. No interior do ovário pode conter um ou vários óvulos, onde se forma a oosfera (gameta feminino).

UFBA 2007 (1ª FASE) / Questão 11 (02) O fruto é uma aquisição privilegiada das angiospermas, constituindo uma estratégia de dispersão da espécie.

c) Brácteas – folhas modificadas que protegem a flor. Proposição VERDADEIRA. As angiospermas são as únicas frutíferas e essa estrutura possibilita a dispersão das sementes por animais.

O megasporângio possui uma célula volumosa que se divide por meiose originando quatro megásporos. Porém, apenas um germina e seu núcleo sofre três mitoses consecutivas originando oito células que vão organizar o saco embrionário (gametófito feminino), onde uma dessas células é a oosfera (gameta feminino) e dois núcleos polares que após fecundados originam o tecido de reserva (endosperma), além de outras células que se degeneram.

Agora vamos comentar as estruturas que os compõe. • Raiz – É responsável pela fixação do vegetal e absorção de seiva bruta (água e sais minerais). • Caule – Sustenta folhas, flores e frutos e transporta as seivas. • Folha – Realiza fotossíntese. É formado por: • Flor – É o aparelho reprodutor das angiospermas, pode apresentar:

A fecundação das flores é compreendida em três etapas: • Polinização – Corresponde ao transporte do pólen da antera ao estigma. O pólen pode ser transportado pelo vento ou animais. • Formação do tubo polínico – A membrana interna se alonga percorrendo o estilete conduzindo os anterozóides em direção ao óvulo.

VERTICILOS: a) Protetores:

• Fecundação – Consiste na fusão do anterozóide com a oosfera, formando o zigoto que originara o embrião da semente.

• Cálice – formado por folhas verdes clorofiladas (sépalas). • Corola – formado por folhas modificadas e coloridas (pétalas). • Perianto – conjunto formado pelo cálice e corola.

Após a fecundação, o óvulo se desenvolve em semente e o ovário fecundado originará o fruto.

>> FIQUE ATENTO

Perigônio é o termo utilizado quando o cálice e a corola apresentam a mesma forma e cor, recebendo essas folhas o nome de tépalas.

O fruto serve para proteger a semente e possibilitar a sua dispersão.

A germinação consiste na saída da planta jovem (plântula) do interior da semente.

b) Reprodutores: • Androceu – É formado pelos estames (microsporófilos), constituídos pelo filete, conectivo e antera. Na antera encontramos os sacos polínicos, responsáveis pela formação do grão de pólen (gameta masculino).

Alguns vegetais podem se reproduzir assexuadamente através da estaquia, mergulhia, alporquia e enxertia.

Observe abaixo o esquema explicativo. • Gineceu – É formado pelos carpelos (pistilo ou macrosporófilo) e organizam em estigma, estilete e ovário.

Agora vamos conhecer alguns hormônios vegetais.

O estigma produz substância viscosa, possibilitando a aderência do grão de pólen e sua posterior germinação

• Auxinas (AIA) – São produzidos nas regiões de crescimento (os meristemas apicais do caule e 8

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raiz), nas folhas, frutos e sementes. Estimula mitoses promovendo o crescimento.

CUIDADO

• Colênquima – É formado por células vivas com paredes celulares espessas conferindo sustentação ao vegetal, essas células podem sofrer lignificação se transformando em esclerênquima, principal tecido de sustentação em plantas com crescimento primário; ele é formado por esclereídeos ou fibras.

Enquanto o caule é estimulado por maiores concentrações e AIA, a raiz é estimulada por menores concentrações.

• Floema ou líber – Conduz seiva elaborada. • Xilema ou lenho – Transporta seiva bruta, exerce função de sustentação em plantas com crescimento secundário. Os meristemas primários são originados de células embrionárias, já os secundários surgem da desdiferenciação de outras células.

À medida que a folha envelhece, a concentração de AIA diminui, provocando a abscisão (queda).

Os primários são: • Protoderme – Origina a epiderme. • Meristema fundamental – Origina o parênquima. • Procâmbio – Origina o sistema vascular.

>> FIQUE ATENTO

Os meristemas secundários possibilitam crescimento em espessura nas gmnospermas e dicotiledôneas, são eles:

Aplicando-se AIA e giberelina em flores, estimula o desenvolvimento do ovário em frutos mesmo que não ocorra a fecundação (partenocarpia).

• Felogênio – Produz o súber ou felema e o feloderme, ambos compreendem a periderme. • Câmbio interfascicular – Produz xilema e floema.

• Giberelinas – São produzidas em meristemas, sementes imaturas e frutos. Provoca o alongamento do caule, folhas e frutos e a germinação de sementes.

ZOOLOGIA

• Citocininas – São produzidas na raiz. Promovem a divisão celular, a germinação e aumento do metabolismo.

I. FILO PROTOZÕA

• Etileno – É um gás que pode estimular o início da floração e amadurecimento dos frutos.

CARACTERÍSTICAS • São seres unicelulares eucariontes. Possuem vida livre, são parasitas ou comensais. • Respiração: os parasitas são anaeróbicos e os comensais de vida livre são aeróbicos.

Para se conservar por mais tempo um fruto deve deixá-lo em baixas temperaturas e com elevadas taxas de CO2 para inibir a produção de etileno.

PRINCIPAIS DOENÇAS CAUSADAS POR PROTOZOÁRIOS.

O fotoperiodismo corresponde ao tempo de iluminação que é requerido pelo vegetal. As plantas de dias longos necessitam de maior quantidade de luz para formar flores e frutos, enquanto as de dias curtos requerem menor intensidade luminosa. Assim como os animais, os vegetais também são compostos por vários tecidos, originados de células meristemáticas (totipotentes). • Epiderme – Tecido de proteção. • Parênquima clorofiliano ou clorênquima – é responsável pela fotossíntese.

ESPÉCIE / DOENÇA

SINTOMAS

E. histolítica (amebíase)

T. cruzi (Chagas)

TRANSMISSÃO

PROFILAXIA

Úlceras intestinais, diarréia.

Ingestão de cistos eliminados com as fezes

Água tratada, instalações sanitárias, lavar alimentos

Lesões no miocárdio

Fezes do barbeiro através de lesões na pele

Habitação e uso de inseticidas para o barbeiro

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BIOLOGIA T. gambiensis (doença do sono)

Lesões meningoencefálicas

Picada da mosca (Glossina)

Uso de inseticidas

L. brasiliensis (leishmaniose)

Feridas nos rostos, braços e pernas

Picada do mosquito palha (Phlebotomus)

Uso de inseticidas, evitar água empoçada

Vaginite, uretrite e corrimento

Relação sexual e objetos contaminados

Evitar relações sexuais e uso de roupas intimas

T. vaginalis (tricomoniase)

Giardia (giardíase)

Giardia (giardíase)

Dores intestinais e diarréia

Ingestão de cistos eliminados com as fezes

A mesma profilaxia da amebíase

sim

não

sim

IV. FILO DOS PLATELMINTOS CARACTERÍSTICAS • Vermes de corpo achatado, em forma de fita; triblásticos (ecto, meso e endoderma), acelomados (não possui cavidade onde se alojam órgãos). • Aquáticos ou terrestres, parasitas ou vida livre.

CLASSES: a) Turbelária – planárias. Apresentam vida livre. b) Trematódea – Schistosoma mansoni e fasciola hepática, parasitas. c) Cestódia – tênias. São parasitas. Tubo digestivo ausente; absorve os nutrientes pela epiderme. Apresenta o escolex (cabeça) com ventosas para fixação e corpo formado por vários anéis (proglótides). UFBA 2009 (1ª FASE) / Questão 19 (01) O tratamento inadequado da água pode levar à ingestão de ovos de Schistosoma mansoni, contaminando o homem sem a necessidade de um hospedeiro intermediário.

II. FILO DAS ESPONJAS OU PORÍFEROS CARACTERÍSTICAS

Proposição FALSA. Para completar o ciclo de vida o Schistosoma mansoni precisa de um hospedeiro intermediário (caramujo) que libera as cercarias na água e estas penetram ativamente na pele.

• São animais metazoários (pluricelulares); não formam tecidos. São ricos em poros (poríferos), sendo aquáticos marinhos ou de água doce.

III. FILO DOS CELENTERADOS OU CNIDÁRIOS

V. FILO DOS ASQUELMINTOS OU NEMATELMINTOS

CARACTERÍSTICAS

CARACTERÍSTICAS

• São metazoários, formam tecidos. Possuem dois folhetos embrionários (ectoderma e endoderma) e mesogléia.

• Verme de corpo cilíndrico; triploblásticos, pseudocelomados; dióicos com dimorfismo sexual .

• São aquáticos marinhos (bentônicos) ou vivem em colônias fixas (pólipos). Quando estão livres se locomovem (medusa).

• Vida livre em ambiente terrestre ou aquático, podendo ser parasitas de plantas e animais. >> FIQUE ATENTO Primeiros com tubo digestivo completo (boca e ânus).

• Ascaridíase: doença causada pelo verme Ascaris lumbricoides.

São os primeiros animais a apresentar arco-reflexo simples, pois possuem célula nervosa.

• Amarelão: doença causada pelo verme Ancylostoma duodenale.

• Reprodução: por metagênese – Alternância de gerações sexuada e assexuada.

Os vermes adultos se alojam no intestino provocando hemorragias. 10

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• Elefantíase ou filaríase: doença causada pelo verme Wuchereria bancrofti.

CLASSES

Os vermes se alojam nos vasos linfáticos de diversos órgãos, dificultando o escoamento da linfa, provocando hipertrofia destes. ESPÉCIE / DOENÇA

SINTOMAS

TRANSMISSÃO

PROFILAXIA

A. lumbricóide (ascaridíase)

Bronquite, cólicas, obstrução intestinal

Via oral pela ingestão de ovos

Higiene pessoal e uso de sanitários

A. duodenali (ancilostomose ou amarelão)

Feridas intestinais, diarréia, anemia

Penetração das larvas rabditóides pela pele

Uso de calçados e sanitários

A. braziliensis (dermatite)

Coceira e infecção da pele

Penetração das larvas “migrans” pela pele

Evitar o contato com areia contaminada

W. bancrofti (elefantíase)

Inchaço nas pernas, seios e escroto

Picada do pernilongo Culéx

Se proteger do inseto e destruí-lo

O. vermiculares (enterobiose ou oxiurose)

Coceira anal e distúrbios intestinais

Ingestão de ovos

Higiene pessoal, tratar o alimento.

ARACHNIDA

Exemplos

Aranha, escorpião e carrapato

Formiga, abelha, gafanhoto

Corpo

Cefalotórax e abdômen

Cabeça, tórax e abdômen

Patas

Quatro pares

Três pares

Antenas

Ausentes

Um par

Respiração

Traquéia ou filotraquéia

Traquéia

Excreção

Glândulas coxais e tubos de Malpighi

Tubos de Malpighi

Habitat

Terrestres

Terrestres

CRUSTÁCEA

VI. FILO DOS ANELÍDEOS CARACTERÍSTICAS

INSECTA

CHILOPODA

DIPLOPODA

Camarão, siri, lagosta

Lacraia

Piolho de cobra

Cefalotorax e abdômen

Cabeça e corpo

Cabeça, tórax e corpo

variável

Um par por segmento

Dois pares por segmento

Dois pares

Um par

Um par

• Animais de corpo cilíndrico, segmentado em anéis (metâmeros), triblásticos e celomados.

Brânquia

Traquéia

Traquéia

Vejamos as classes que compreendem esse filo.

Glândulas verdes

Tubos de Malpighi

Tubos de Malpighi

Aquáticos

Terrestres

Terrestres

a) Oligoquetos – Poucas cerdas (minhocas). Terrestres e dulcícolas, monóicos, fecundação externa e cruzada, desenvolvimento direto.

VIII. FILO DOS MOLUSCOS

b) Poliquetos – muitas cerdas (nereida).

CARACTERÍSTICAS

Maioria marinhos, dióicos, fecundação externa, desenvolvimento indireto (larva trocófora).

• Animais de corpo mole e viscoso, com ou sem concha. São triblásticos e celomados (possui cavidade onde se alojam os órgãos).

c) Hirudina – sem cerdas (sanguessuga). Terrestres ou aquáticos, monóicos, desenvolvimento direto.

Vejamos as principais classes:

VII. FILO DOS ARTRÓPODES

a) Gastrópodos: possui rádula e concha univalve (caracóis) ou ausentes (lesmas).

CARACTERÍSTICAS

b) Bivalvos: maioria marinhos e concha bivalve, sem rádula, brânquias para a respiração e captura de alimento (ostras).

Estão presentes em todos os ambientes, apresentando o maior número de espécies. • São animais de patas articuladas, tripoblásticos, celomados, com corpo segmentado, simetria bilateral e exoesqueleto quitinoso ou calcário.

c) Cefalópodos: marinhos, com olhos desenvolvidos e pés em forma de tentáculos partindo da cabeça (polvos e lulas). 11

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BIOLOGIA V. Mamíferos: mais desenvolvidos; pele com glândulas sudoríparas e pelos. Coração com quatro cavidades, não ocorre mistura de sangue.

IX. FILO DOS EQUINODERMOS CARACTERÍSTICAS • São exclusivamente marinhos, apresentam pele com espinhos. São triblásticos, celomados, com simetria radiada. Animais de vida livre, predadores ou detritívoros com corpo sem cabeça, não segmentado.

Agora passaremos ao estudo dos vírus

VIROLOGIA Os vírus são parasitas intracelular obrigatórios, pois só apresentam característica de ser vivo, como a reprodução, quando estão de dentro de uma célula. Fora da célula se cristalizam, comportando–se como seres inanimados.

Único invertebrado deuterostômio (com o blastóporo originando o ânus).

Eles utilizam a maquinaria biossintética da célula hospedeira, pois não possuem orgânulos nem enzimas para a síntese de seus constituintes (proteínas, ácido nucléico).

Conheça as classes que pertencem a esse filo. a) Equinóide: (ouriços), corpo bojudo com espinhos grandes e móveis. b) Asteróide: (estrela), corpo em forma de estrela com 5 ou mais braços com espinhos pequenos. c) Crinóide: (lírio), corpo em forma de estrela com braços sem espinhos. d) Holoturóide: (pepino), corpo cilíndrico sem braços e espinhos. e) Ofiuróide: (serpente), corpo estrelado com disco central e espinhos nos braços.

Por não possuírem metabolismo próprio, eles parasitam células para ter acesso a substâncias orgânicas que necessitam (aminoácidos, ATP, nucleotídeos, carboidratos), além da maquinaria enzimática celular para a construção de novos vírus. Eles podem possuir DNA e/ou RNA envolvido por uma cápsula protéica chamada de capsídio. Os ácidos nucléicos contém as informações características de cada vírus. A especificidade viral é determinada pelas proteínas do capsídeo ou envoltório viral que possui afinidade com proteínas encontradas na membrana de determinadas células, possibilitando o vírus infectar um tipo de célula específico.

FILO CHORDATA CARACTERÍSTICAS

É muito importante entender que os vírus possuem ação antigênica, pois quando presentes no organismo atuam como antígenos, estimulando as defesas e propiciando a formação de anticorpos.

• Notocorda, fendas branquiais, triblásticos, celomados, simetria bilateral, corpo segmentado, deuterostômios.

CRANIADOS (SUBFILO VERTEBRADOS) I. Peixes: corpo revestido por escamas, respiração branquial (alguns pulmonados), sistema circulatório fechado, coração com 2 cavidades (aurícula e ventrículo), circulação simples, onde passa sangue venoso. Cartilaginosos (condrictes) e ósseos (osteíctes).

Os vírus podem ser classificados de acordo com o tipo de ácido nucléico em:

II. Anfíbios: pele lisa, sem escamas, rica em glândulas que a mantém úmida, possibilitando a respiração. Esqueleto ósseo com musculatura desenvolvida. Coração com 2 aurículas e 1 ventrículo; circulação dupla e incompleta (mistura o sangue venoso com o arterial).

• Vírus com RNA – Ex.: a influenza que causa a gripe, infectando a mucosa do aparelho respiratório.

• Vírus com DNA – Ex.: bacteriófago - infectam bactérias.

• Vírus com RNA e transcriptase reversa (retrovírus) – possuem a transcriptase reversa (enzima que produz DNA a partir de um molde de RNA). Ex.: HIV que infecta células do sistema imunológico causando a AIDS. O HIV possui 2 moléculas de RNA, além de uma transcriptase reversa, e uma integrase que promove a integração do DNA viral ao DNA humano. Também se observa um folheto lipídico envolvendo o capsídio.

III. Répteis: pele seca queratinizada, impermeável e sem glândulas. As cobras não possuem membros. Coração com quatro cavidades mais ocorre mistura de sangue venoso e arterial com exceção dos Crocodilianos. IV. Aves: corpo coberto com penas, ossos pneumáticos e ossos ocos para facilitar o vôo. Coração com quatro cavidades, não ocorre mistura de sangue.

RNA viral t.reversa – DNA – transcreve – RNAm traduz – Proteínas virais. 12

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>> COMENTÁRIOS Não se esqueça. Por não possuir metabolismo, antibióticos não possuem ação sobre os vírus, sendo usados no combate a doenças causadas por bactérias. No combate a doenças virais se utilizam coquetéis com inibidores enzimáticos capazes de inibir a célula de produzir as partículas virais ou inibir as enzimas virais.

Como os vírus apresentam especificidade não é normal vírus de animais infectar vegetais.

Os vírus de vegetais são constituídos de RNA e não apresentam envoltório. Ex.: o mosaico do tabaco pode causar manchas verde-clara ou amarela nas folhas ou em todo o vegetal. A transmissão dos vírus das plantas ocorre por meio de um vetor – inseto, fungo, verme nematódeo; a ação antrópica (do homem) também possibilita a transmissão.

Anotações:

Agora vamos estudar a reprodução viral, lembrem-se que os vírus não se reproduzem fora da célula. >> FIQUE ATENTO Os vírus parasitam para poder reproduzir, devido a ausência de um metabolismo próprio.

Os bacteriófagos podem manifestar dois ciclos reprodutivos. • O Ciclo lisogênico – vírus temperado ou não virulento. Não destrói a célula; o material genético está inativo e não altera o metabolismo da célula hospedeira. As células lisogênicas podem, a partir de agentes químicos, físicos ou mutações, sofrer indução (torna-se lítica). Quando o vírus está inativo dentro da célula dizemos que está latente e quando fora da célula cristalizado. • O Ciclo lítico – vírus virulento. As células infectadas morrem devido a lise (ruptura) que sofrem por causa da atividade do vírus.

Há evidências de que alguns tipos de câncer humano são causados por vírus. Por exemplo, o vírus da hepatite B parece causar câncer de fígado; o HPV está relacionado ao câncer de colo de útero. Provavelmente esses vírus ativam oncogênes (genes envolvidos na regulação da divisão celular) e as células começam a se comportar de maneira patológica, aumentando a frequência de suas mitoses e formando tumores.

Agora vamos analisar a reprodução de um dos vírus mais perigosos da humaninade. O HIV tem afinidade por linfócitos que apresentam em sua membrana um complexo protéico CD4. Essas células são responsáveis por regular e controlar o sistema imunológico. Após o reconhecimento viral, o invólucro se funde a membrana celular liberando o nucleocapsídeo no citoplasma da célula de defesa. 13 Guia_Pratico_MOD_06_finalizado.indd 13

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Vamos Revisar

>> BIOLOGIA • Androceu, órgão reprodutor masculino, é formado pelos estames, constituídos pelo filete, conectivo e antera (saco polínico).

Requisitos para o ambiente terrestre – raiz, cutícula, estômato, xilema e floema e tubo polínico. Dependência da água para reprodução – briófitas e VAMOS REVISAR. pteridófitas

Hormônios vegetais – auxinas, giberelinas, citocininas. Células meristemáticas são células vegetais que podem originar outros ticos celulares (totipotentes).

Nas briófitas o gametófito é desenvolvido e duradouro e o esporófito é reduzido e dependente do gametófito, enquanto nas pteridófitas o gametófito (prótalo) é reduzido e transitório e o esporófito é o vegetal desenvolvido, complexo e duradouro.

Meristemas primários – protoderme, meristema fundamental e procâmbio.

• Nas gminospermas e angiospermas o esporófito é o vegetal desenvolvido e o gametófito (saco embrionário e tubo polínico) é reduzido e dependente do esporófito. • O órgão reprodutor feminino é o arquegônio (produz a oosfera) e o masculino é o anterídio (produz anterozóides).

Meristemas secundários – felogênio e cambio interfascicular. Tecidos de sustentação – colênquima, esclerênquima, xilema. Floema ou líber – conduz seiva elaborada.

• As pteridófitas são os primeiros vegetais a apresentar vasos condutores de seiva (floema e xilema), sendo traqueófitas.

Xilema ou lenho – transporta seiva bruta.

Gimnospermas - produzem flores (fanerógamas) e sementes (espermatófitas).

Especificidade viral – capacidade do vírus parasitar tipos específicos de células.

Angiospermas - são fanerógamas e espermatófitas que produzem frutos.

Capsídio – envoltório protéico que protege o DNA viral.

Vírus – parasita intracelular obrigatório, não possui metabolismo próprio.

Vírus latente – inativo dentro da célula.

• Gineceu, órgão reprodutor feminino, é formado pelos carpelos e organizam em estigma, estilete e ovário.

ESPONJAS

Vírus cristalizado – inativo, fora da célula.

CELENTERADOS

PLATELMINTOS

NEMATELMINTOS

DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO

Diblásticos acelomados

Triblásticos acelomados

Triblásticos, acelomados

Triblásticos, pseudocelomados

TUBO DIGESTIVO

Ausente. Digestão intracelular em coanócitos e amebócitos.

Ausente. Digestão extracelular (cnidoblasto) e intracelular (gastroderma).

Ausente ou incompleto (sem ânus)

Completo, não possui estômago.

SISTEMA NERVOSO

Ausente

Difuso na mesogléia

Inicio de cefalização com gânglios cerebrais e cordões longitudinais

Gânglios cerebrais e cordões longitudinais

SISTEMA EXCRETOR

Ausente (por difusão)

Ausente. Material lançado na cavidade gastrovascular saindo pela boca.

Células flama

Metanefrídios

ÓRGÃOS REPRODUTORES

Ausente. Reprodução assexuada por brotamento e sexuada

Ausente. Reprodução por metagênese (alternância de geração sexuada e assexuada).

Presentes. Sexos separados (monóicos) schistosoma e hermafroditas (dióicos) Tênia e planária.

Presente

SISTEMA CIRCULATÓRIO

Ausente. A água com nutrientes circula pelo ósculo.

Ausente. A água com nutrientes circula pela cavidade gastrovascular

Ausente

Ausente

SISTEMA RESPIRATÓRIO

Ausente (distribuição por difusão). Respiração aeróbia.

Ausente (por difusão). Respiração aeróbia.

Ausente

Ausente. Respiração cutânea

ÓRGÃOS DE LOCOMOÇÃO

Ausente (séssil)

ausente

Ausente.

Ausente

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Anotações:

ANELÍDEOS

ARTRÓPODOS

MOLUSCOS

CELENTERADOS

Triblásticos e celomados

Triblásticos e celomados

Triblásticos e celomados.

Triblásticos, celomados e deuterostómios

Completo, com papo e moela. São protostómios.

Completo, com estomago e glândulas anexas

Completo. Os bivalves não apresentam aparelho mastigador (rádula).

Completo, podendo apresentar glândulas digestivas e aparelho mastigador formado por dentes (lanterna de Aristóteles).

Gânglios cerebrais e cordão ventral

Ganglionar; com órgãos sensoriais.

Ganglionar.

Pouco desenvolvido. Com células sensitivas na ponta dos braços.

Nefrídios

Tubos de Malpighi e glândulas verdes

Metanefrídios (rins rudimentares).

Ausente, Excretas eliminadas pelos pódios do sistema ambulacral

Presente

Presente

Presente. Sexos separados ou hermafroditas.

Presente. Maioria dióico com fecundação externa e desenvolvimento indireto.

Presente, circulação fechada com “corações laterais” e sangue com pigmentos respiratórios.

Presente, circulação aberta ou lacunar.

Presente. Circulação aberta com exceção dos polvos e lulas.

Ausente. Sem vasos; nos canais celômicos circula um liquido incolor.

Ausente na maioria. Cutânea ou por brânquias modificadas.

Presente, traqueal e branquial

Respiração cutânea, pulmonar e branquial.

Pelos pódios ou pequenas brânquias

Presente

Presente, com articulações

Sistema esquelético ausente.

Pés ambulacrais

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FÍSICA osso último assunto. Introdução a eletricidade. Aproveite os dias que faltam para revisar pelos resumos.

N

Marcelo Albuquerque (Fininho)

INTRODUÇÃO À ELETRICIDADE

quantidade de carga igual a 1,6 x 10-19 C da quantidade de carga de um elétron ou de um próton. Esta se chama de carga elétrica elementar (e).

01. INTRODUÇÃO – A CARGA ELÉTRICA A eletricidade é o ramo da física que estuda o comportamento das cargas elétricas. A carga elétrica é uma propriedade intrínseca da matéria associada a algumas partículas elementares.

02. CORPO NEUTRO/CORPO ELETRIZADO Um corpo (ou átomo) em seu estado normal possui quantidades iguais de cargas elétricas positivas e negativas sendo, portanto, considerado um corpo neutro. Em caso de desequilíbrio de cargas, dizemos que o corpo encontra-se eletrizado.

Os prótons e elétrons são considerados portadores de cargas elétricas. Por convenção, os prótons são dotados de cargas positivas e os elétrons de cargas negativas.

OBSERVAÇÕES Para que um corpo fique eletrizado, alteramos sua quantidade de elétrons, pois os prótons estão situados no núcleo dos átomos, logo só podem ser manipulados através de processos especiais.

A unidade de medida de carga elétrica, no SI, é o couloumb (C). É comum utilizarmos alguns submúltiplos do Coulomb.

Todo corpo eletrizado neutraliza no momento que entra em contato com a Terra. Observe o esquema abaixo: CORPO NEUTRO: n° prótons = n° elétrons

• Carga elétrica elementar (e) – Experiências revelam que um próton, bem como um elétron, possui uma 16 Guia_Pratico_MOD_06_finalizado.indd 16

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CORPO ELETRIZADO: n° prótons ≠ n° elétrons

04. PRINCÍPIOS DA ELETRICIDADE

• Positivamente: n° prótons > n° elétrons

a) Atração e repulsão • Corpos eletrizados com cargas de sinais contrários se atraem. • Corpos carregados com cargas de mesmo sinal se repelem. Se atritarmos um bastão de vidro, por alguns segundos, com um pedaço de lã, verificamos que este é capaz de atrair pedacinhos de papel supostamente neutros.

• Negativamente: n° prótons < n° elétrons

Corpos eletrizados atraem corpos neutros.

b) Conservação de cargas A soma algébrica das quantidades de carga é sempre constante.

ÍON: átomo eletrizado • ÍON CÁTION (+): perde elétrons (eletrizado positivamente). • ÍON ÂNION (-): ganha elétrons (eletrizado positivamente).

No exemplo abaixo os corpos trocaram cargas, mas a soma algébrica não se alterou.

03. QUANTIDADE DE CARGA DE UM CORPO (Q) É a quantidade de cargas em excesso de um corpo. 1 portador de carga em excesso → 1 x 1,6 x 10-19 C 2 portadores de carga em excesso → 2 x 1,6 x 10-19 C 3 portadores de carga em excesso → 3 x 1,6 x 10-19 C n portadores de carga em excesso → n x 1,6 x 10-19 C Assim, se quisermos calcular a quantidade de cargas em excesso de um corpo, basta multiplicar o número de portadores em excesso pela carga elementar (e).

CONDUTORES E ISOLANTES Dizemos que um corpo é um bom condutor elétrico quando é dotado de grande quantidade de portadores de carga que são facilmente movimentáveis. São eles: • Elétrons livres (nos metais em geral). • Íons nas soluções eletrolíticas. • Íons e elétrons livres nos gases ionizados.

CUIDADO

Já o isolante elétrico é um corpo no qual os portadores de carga encontram dificuldade para se movimentarem. São exemplos de isolantes: o ar atmosférico, borracha, vidro, seda etc.

O termo “carga elétrica puntiforme” refere-se a um corpo eletrizado que possui dimensões desprezíveis em relação a outro(s) corpo(s) eletrizado(s).

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FÍSICA FDC Três esferas metálicas idênticas I, II e III estão penduradas em um suporte por fios isolantes e eletricamente carregadas com cargas indicadas no esquema. A esfera IV, idêntica às demais, também indicada no esquema, está inicialmente neutra e adaptada a um cabo isolante.

Em um condutor eletrizado em equilíbrio eletrostático, as cargas em excesso sempre se distribuem na superfície externa.

É por este motivo que durante uma tempestade ficamos protegidos dentro do carro dos efeitos provocados pelas descargas elétricas (“blindagem eletrostática”).

I 3Q 2

06. PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO

II

III Q 4

IV

-Q 2

A esfera com cabo isolante é movimentada de modo a tocar, sucessivamente, nas esferas I, II e III. Após o ultimo toque, a carga da esfera IV é:

Existem três maneiras de eletrizar um corpo. Vejamos quais são elas.

a) Q

a) Eletrização por atrito: Consiste em esfregar dois corpos inicialmente neutros e constituídos de substâncias diferentes. Isso se deve ao fato dos corpos terem diferentes tendências a ganhar elétrons. Observe o exemplo:

b) 3Q/4

c) Q/2

d) Q/4

e) nula

Resolução. Trata-se de um contato sucessivo entre corpos idênticos. 1° contato (IV e I) 3Q 0+ 2 3Q = 4 2 2° contato (IV e II) 3Q Q + 4 4 Q = 2 2 3° contato (IV e III) Q Q + 2 4 =0 2 Gabarito: letra E.

Ao final do processo, os corpos ficam eletrizados com cargas de mesmo módulo, porém de sinais contrários. b) Eletrização por contato – Consiste na transferência de portadores móveis quando um corpo eletrizado entra em contato com um corpo neutro no intuito de eletrizá-lo.

• Eletrização por indução – Este é o único processo no qual os corpos envolvidos (indutor e induzido) não se tocam. Vejamos as etapas do processo de eletrização por indução de uma esfera.

Após a eletrização por contato, os corpos ficam eletrizados com cargas de mesmo sinal. 18 Guia_Pratico_MOD_06_finalizado.indd 18

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Observe que ao final do processo os corpos ficam eletrizados com cargas de sinais contrários.

Assim, dizemos que toda carga elétrica puntiforme (q) imersa num campo elétrico (E) sofre ação de uma força elétrica (F).

OBSERVAÇÃO As cargas elétricas distribuídas na superfície externa de um condutor têm a tendência de se acumular nas regiões pontiagudas (“Poder das pontas”). Por esse motivo, os pára-raios possuem, em suas extremidades, hastes dotadas de pontas.

F=q.E

E=F/q

Usando a definição, conclui-se que a unidade do campo elétrico, no SI, é o N/C.

07. LEI DE COULOMB – FORÇA ELÉTRICA A carga elétrica puntiforme (q) é também chamada de carga de prova. As fontes do campo elétrico (E) são corpos eletrizados chamados de cargas fonte (Q).

Considere duas partículas eletrizadas com cargas Q e q separadas por uma distância d.

Através do sinal da carga fonte (Q), identifica-se num ponto do espaço o sentido do campo elétrico (E) representado através de linhas de campo.

Podemos dizer que a força elétrica (repulsão ou atração) é diretamente proporcional ao produto do módulo das cargas das partículas e inversamente proporcional à distância que separa os seus centros. F = K. Q .2 q d A constante K é chamada constante eletrostática que depende do meio em que as partículas estão imersas. Sua unidade no SI é o N.m2 / C2.

OBSERVAÇÃO CAMPO ELÉTRICO UNIFORME Região do espaço delimitada entre duas placas paralelas carregadas com cargas de mesmo módulo e sentidos contrários onde o vetor campo elétrico é constante.

As forças elétricas entre duas partículas constituem um par ação e reação.

08. O CAMPO ELÉTRICO Um corpo carregado “cria” uma região de influência denominada campo elétrico que lhe possibilita interagir com outras cargas.

Os capacitores são aparelhos que acumulam energia em um campo elétrico uniforme para disparar o flash das máquinas fotográficas. 19 Guia_Pratico_MOD_06_finalizado.indd 19

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FÍSICA 09. CORRENTE ELÉTRICA

i=

Já sabemos que um condutor metálico possui uma grande quantidade de elétrons livres que se movimentam desordenadamente.

Q ∆t

Pela definição, conclui-se que a unidade da intensidade da corrente elétrica, no SI, é expressa em C/s, também chamada de ampère (A).

Quando ligamos uma pilha (gerador) aos terminais de um fio condutor, estes elétrons livres recebem uma certa quantidade de energia e passam a se movimentar de maneira parcialmente ordenada. É o que chamamos de corrente elétrica. Observe o esquema de um circuito simplificado.

Quando dizemos que a intensidade de uma corrente elétrica é igual a 4 A, significa que em cada 1 s, uma quantidade de carga igual a 4 C passa por uma seção do condutor.

RESISTÊNCIA ELÉTRICA (R) Numa corrente elétrica, os elétrons livres colidem com outros elétrons e também com átomos que constituem a estrutura cristalina do condutor, logo encontram resistência, à sua passagem ao longo do meio condutor. Para calcularmos a resistência elétrica basta dividirmos a tensão (U) entre os terminais de um condutor pela intensidade da corrente que o percorre (i).

Diferença de potencial (U)

Podemos observar na figura acima que a pilha possui uma indicação que corresponde a 1,5 V. Significa dizer que 1 C de carga recebe uma energia de 1,5 J para ser transportada ao longo do circuito.

R=

A diferença de potencial, no SI, é expressa em joules por coulomb (J/C). Essa unidade recebe o nome de volt (V).

U i

Aplicada uma mesma tensão (U) a condutores diferentes, a resistência elétrica (R) é inversamente proporcional à intensidade da corrente que os percorre (i).

A diferença de potencial é também chamada de tensão ou voltagem.

ALGUNS EFEITOS DA CORRENTE ELÉTRICA a) Efeito Joule

Intensidade da corrente elétrica (i)

Quando colocamos a mão sobre um fio isolado por onde passa corrente elétrica, percebemos que o mesmo esquenta.

A intensidade da corrente elétrica é definida como a quantidade de carga (Q) que atravessa uma seção de um condutor por unidade de tempo.

Em geral, os dispositivos que proporcionam esse aquecimento são dotados de resistência como, por exemplo, o chuveiro elétrico. O efeito térmico produzido pela corrente elétrica chama-se efeito joule. 20

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O pólo norte (expresso por N) é aquele que aponta para o norte geográfico (sul magnético).

b) Efeito Magnético Toda corrente elétrica gera um campo magnético. Quanto maior a intensidade da corrente, maior a intensidade do campo magnético.

ELETROMAGNETISMO

Os disjuntores são dispositivos que protegem os circuitos elétricos contra problemas causados por sobrecargas de corrente elétrica.

O físico dinamarquês H. Oersted provou que cargas elétricas em movimento dão origem a um campo magnético. Para comprovar essa ideia, basta aproximarmos uma bússola de um fio por onde passa uma corrente elétrica. Iremos observar que a agulha sofre desvios. •

O Eletroímã – Para obter um eleroímã basta enrolarmos um pedaço de fio a um núcleo de ferro (Ex.: prego).

Quando a intensidade da corrente supera um certo valor desejado, a chave magnética desliga automaticamente.

NOÇÕES DE ELETROMAGNETISMO MAGNETISMO Quando aproximamos um ímã de pequenos objetos metálicos notamos que os objetos são atraídos. Isso acontece porque o ímã possui uma região de influência denominada campo magnético, assim como as massas – campo gravitacional e as cargas elétricas - campo elétrico.

Submetendo o fio a uma diferença de potencial, o mesmo é percorrido por uma corrente elétrica, que consequentemente irá gerar um campo magnético na região próxima a essa espira.

Observa-se também que certas partes do ímã conseguem atrair objetos com maior intensidade. Essas partes são chamadas polos de um ímã.

A intensidade do campo magnético criado pelo eletroímã, bem como a distância que ele atingirá dependerão da intensidade da corrente aplicada e do número de voltas da espira. Com base neste princípio é possível criar inúmeros dispositivos elétricos, incluindo motores, cabeçotes de leitura/gravação para discos rígidos e toca-fitas, alto-falantes etc.

• Polos magnéticos de mesmo nome se repelem. • Polos magnéticos de nomes diferentes se atraem.

A Terra se comporta como um grande imã, possuindo um imenso campo magnético que serve de proteção contra certas radiações provenientes do Sol. •

Anotações:

A bússola – Trata-se de um instrumento de localização formado basicamente por uma agulha imantada, apoiada de modo a poder girar livremente.

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Vamos Revisar

>> FÍSICA

Carga Elementar (e)

Processos de eletrização

e = + 1,6 x 10-19 C (um próton)

• Atrito

e = - 1,6 x 10 C (um elétron)

• Contato

Quantidade de Carga em Excesso (Q)

• Indução

-19

Lei de Coulomb - Força Elétrica Q = n.e

F = K. Q .2 q d

n → n° de portadores de carga em excesso

Campo Elétrico (E)

Corpo Neutro:

E=F/q

n° prótons = n° de elétrons Corpo Eletrizado:

Intensidade da Corrente Elétrica (i)

n° prótons ≠ n° de elétrons i=

Eletrizado Positivamente: n° prótons > n° de elétrons

Q ∆t

Resistência Elétrica (R)

Eletrizado Negativamente:

R=

n° prótons < n° de elétrons

U i

Anotações:

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Q QUÍMICA hora de fechar com chave de ouro. Dê todo gás agora na reta final. Lembre-se, revisar nunca é demais.

É

Daniela Leite

TERMOQUÍMICA ∆H > 0 → Reação endotérmica ∆H < 0 → Reação exotérmica

É a parte da química que estuda as trocas de calor que ocorrem durante a formação de uma reação química. • Reação endotérmica: é aquela que só ocorre com absorção de calor (neste caso a quantidade de calor absorvido para realizar a reação é maior que o liberado).

>> FIQUE ATENTO A energia não pode ser criada nem destruída, apenas transformada. Esse fato é também conhecido como princípio da conservação da energia.

Nas reações endotérmicas, a energia dos produtos é maior que a dos reagentes, pois os reagentes absorvem energia para se transformar nos produtos.

CUIDADO

• Reação exotérmica: é aquela que ocorre com liberação de calor (a quantidade de calor liberado é maior que o inicialmente absorvido para realizar a reação).

A entalpia depende do estado físico das substâncias e seu estado alotrópico.

LEI DE HESS É também conhecida como “Lei do estado final e inicial”. Esse cientista percebeu que a variação de entalpia envolvida em uma reação química depende somente do seu estado inicial e final, não importando o caminho da reação, desde que a pressão e a temperatura do sistema sejam iguais nos estados inicial e final.

Nas reações exotérmicas a energia dos produtos é menor que a dos reagentes, pois uma parte da energia dos reagentes foi liberada.

ENTALPIA DE UMA SUBSTÂNCIA (H) É a quantidade de energia (calor) armazenada em cada substância.

Quando vier uma equação pedindo para calcular a variação de entalpia final, basta somar as entalpias intermediárias. ΔHf = ΔH1 + ΔH2

VARIAÇÃO DE ENTALPIA (∆H) Mede a variação de calor que ocorre em uma reação química.

AGORA VAMOS ESTUDAR AS CLASSIFICAÇÕES DAS ENTALPIAS (CALOR DE REAÇÃO)

É calculado pela fórmula:

a) Entalpia de formação: é a variação de entalpia (∆H) associada à reação de síntese de 1 mol da

∆H = H produtos – H reagentes 24 Guia_Pratico_MOD_06_finalizado.indd 24

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Os reagentes têm que ficar o mais próximo possível. É por isso que os reagentes sólidos devem ser triturados ou postos em solução para reagir melhor, eles devem obedecer a teoria das colisões tais como:

substância, a partir de seus elementos constituintes na forma mais estável, 25°C e 1atm.

1. As moléculas se chocam entre si com muita frequência e uma orientação apropriada é que elas não devem se chocar de raspão, mas sim de frente.

A entalpia de uma substância simples na forma mais estável, a 25°C e 1atm é igual a ZERO.

2. As moléculas devem se chocar com energia suficiente para reagir. UFBA 2007 (1ª FASE) / Questão 21 (64) A equação química 2C4H10(g) + 13CO2(l) 8CO2(g) + 10H2O(l), ƒHo = 2873,3kJ, que representa a combustão total do gás butano, evidencia que a energia liberada na queima de 58,1g desse gás é igual a 2873,3kJ.

>> FIQUE ATENTO A energia mínima necessária para iniciar uma reação chama-se “ENERGIA DE ATIVAÇÃO”.

Proposição FALSA. 2 mol de C4H10 libera 2873,3kJ o que quer dizer que 2 x 58g = 96g da queima desse gás libera 2873,3 Kj.

A velocidade da reação depende da ENERGIA DE ATIVAÇÃO. Aquelas reações que precisam de uma energia de ativação maior são as que demoram mais para ocorrer, pois precisam de mais energia para iniciar.

b) Entalpia de combustão: é a variação de entalpia (∆H) associada à combvustão de 1 mol da substância, estando os participantes da reação a 25°C e 1atm (estado padrão). c) Entalpia de ligação: é a energia absorvida (processo endotérmico) por um sistema gasoso, a 25°C e 1atm, para que sejam quebradas 1 mol de ligação entre dois átomos.

CINÉTICA QUÍMICA É a parte da química que estuda a velocidade das reações e os fatores que a modificam.

CUIDADO

As concentrações dos reagentes e dos produtos modificam-se com o tempo em uma reação química.

Calculamos a velocidade média de consumo dos reagentes e a velocidade média de formação dos produtos pela fórmula: Vm =

∆C ∆T

>> FIQUE ATENTO As reações explosivas, aquelas que ocorrem muito rápido, possuem baixa energia de ativação.

∆C: variação da concentração da substância. ∆T: Intervalo de duração do tempo.

CATALISADORES

São necessárias duas condições primárias para que ocorra uma reação.

São substâncias que aumentam a velocidade da reação, eles agem diminuindo a “energia de ativação”. 25

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Q QUÍMICA terão maior energia cinética, que é uma energia de movimentação, aumentando o número de choques. O catalisador não altera o ΔH, a única influência que ele tem em uma reação química é na velocidade da reação, por isso ele não interfere no equilíbrio da reação. Esses fatores influenciam na velocidade da reação, porque fazem com que aumente o número de choques entre as moléculas favorecendo o acontecimento das reações e aumentando assim sua velocidade.

LEI DE AÇÃO DAS MASSAS (LEI DE GULDBERG-WAAGE) A velocidade de uma reação é diretamente proporcional ao produto das concentrações molares dos reagentes elevados aos respectivos coeficientes estequiométricos. aX(g) + bY(g) → cZ(g)

Para achar a velocidade da reação, basta usar essa fórmula:

FATORES QUE INFLUENCIAM A VELOCIDADE DA REAÇÃO • Superfície de contato → Quanto maior for a superfície de contato, maior será a velocidade da reação.

V = K [X]a . [Y]b

Ex. 1: Se colocarmos um cubo de mármore para reagir, observaremos que a reação ocorrerá apenas na superfície. Agora se dividirmos esse cubo em pedacinhos menores, veremos que a superfície de contato desse sólido aumentará, aumentando também a velocidade da reação.

Ex.: 2SO2(g) + O2(g) → 2SO3(g)

Ex. 2: Isso ocorre também com um comprimido efervescente que se dissolve melhor quando quebrado, pois aumenta a superfície de contato entre o comprimido e o reagente que, neste caso, é a água.

ORDEM DA REAÇÃO:

Ex. 3: Para acender um fogo, primeiro coloca lascas de lenha para que, depois seja colocado as toras.

A ordem de uma reação é identificada através da soma dos expoentes das concentrações na equação de velocidade.

Resposta: V= K [SO2]2 . [O2]1

As reações podem ser classificadas como de ordem zero, primeira ordem, segunda ordem e terceira ordem.

Ex. 4: O bombril enferruja muito mais do que uma lâmina de ferro, isso ocorre porque a superfície de contato do ferro em forma de bombril é bem maior, fazendo com que a reação entre o ferro e o oxigênio seja mais rápida.

Ordem = soma dos expoentes = 2 + 1 = 3. Logo, a reação é de terceira ordem.

• Pressão → Se tiver reagentes gasosos, quando há um aumento na pressão, a velocidade da reação também aumenta. (aumenta o número de choques). • Concentração dos reagentes → Quando aumenta a concentração dos reagentes, aumenta-se também a velocidade da reação, porque existe mais moléculas para se chocar. • Temperatura → A velocidade da reação aumenta quando aumenta a temperatura, pois as moléculas

CUIDADO

Algumas reações ocorrem em etapa. Neste caso, a velocidade da reação é determinada pela etapa mais lenta.

EQUILÍBRIO QUÍMICO Em uma reação química, os produtos vão sendo consumidos para que haja a formação dos reagentes. As reações são 26

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reversíveis à medida que o produto vai sendo formado, ele vai sendo também consumido (degradados), formando-se os reagentes.

DESLOCAMENTO DE EQUILÍBRIO Quando se altera um dos fatores que influencia um equilíbrio, este se desloca de modo a anular a ação aplicada.

Equilíbrio químico só ocorre em uma reação reversível na qual a velocidade da reação direta é igual a velocidade da reação inversa.

Fatores que modificam o deslocamento do equilíbrio:

• Velocidade direta: é a velocidade de formação dos produtos.

1 2A(g) + B(g) ↔ C(g) + D(g), ∆H > 0 2

• Velocidade inversa: é a velocidade de formação dos reagentes.

CONCENTRAÇÃO Quando adiciona uma substância A ou B, o equilíbrio será deslocado no sentido 1, fazendo com que essa substância seja consumida, mantendo assim o equilíbrio.

Verifica-se que em uma reação, a velocidade direta (V1) vai diminuindo, assim como a velocidade inversa (V2) vai aumentando com o tempo. Depois de certo tempo, as velocidades se igualam e as concentrações permanecem constantes. Quando ocorre isso, dizemos que a reação entrou em equilíbrio.

Quando diminui C ou D, o equilíbrio será deslocado no sentido 1, fazendo com que haja maior formação dos produtos.

PRESSÃO Ela só influência gases. Para entender melhor, você precisa saber que quando há uma diminuição do número de mols (quantidade de moléculas) na reação, consequentemente, há uma diminuição na pressão do gás. Quando aumenta a pressão, o equilíbrio será deslocado para o lado em que tenha o menor número de mols, no caso, sentido 1. Volume dos produtos = 2 + 1= 3 Volume dos reagentes = 1 + 1 = 2

O equilíbrio é calculado através de uma constante. A constante de equilíbrio só é influenciada pela variação da temperatura K = P/ R. Isso quer dizer que quando aumenta o produto, a constante aumenta, e quando aumenta o reagente, a constante diminui.

CUIDADO

A pressão de um gás é inversamente proporcional ao volume, porque ao colocarmos uma quantidade de gás em um recipiente e comprimilo, esse gás vai diminuindo seu volume e teremos uma maior quantidade de choques entre as moléculas, fazendo com que haja uma maior pressão no sistema.

Substâncias sólidas não participam da expressão da constante de equilíbrio.

TEMPERATURA Quando aumenta a temperatura, o equilíbrio se desloca no sentido da reação que produz um abaixamento da temperatura, portanto, no sentido da reação endotérmico (reação que absorve calor, havendo um abaixamento na temperatura).

>> FIQUE ATENTO Quando existir substâncias gasosas em uma reação, a constante de equilíbrio pode ser expressa em função das pressões parciais.

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Q QUÍMICA Quando diminui a temperatura, favorece o sentido exotérmico.

A temperatura ambiente, observa-se que o Kw é igual a 10-14, a adição de um ácido ou uma base na água desloca o equilíbrio, alterando as concentrações dos íons H+ e OH-, porém a igualdade permanece.

Sentido 1 → endotérmico Sentido 2 ← exotérmico

[ H+] . [OH-] = 10-14 Quando uma reação for endotérmica no sentido direto, será exotérmica no sentido inverso.

Como é inconveniente trabalhar com valores muito pequenos (potência negativa). Então, o cientista Sueco, Sorensen, sugeriu medir a acidez e basicidade das soluções por uma escala logarítmica chamada de escala de pH e pOH.

EQUILÍBRIO IÔNICO (Ki) É o equilíbrio químico que ocorre entre os íons, ou seja, é o equilíbrio que ocorre quando uma substância é adicionada a uma solução aquosa, liberando íons, essa substância pode ser um ácido ou uma base, já que eles liberam íons em solução aquosa.

Por definição: pH = -log[ H+] pH + pOH = 14

O Equilíbrio iônico ocorre igualmente ao molecular, a única diferença é que, nesse equilíbrio, as constantes tem nomes: • Quando a substância que está participando do equilíbrio é um ácido, a constante pode ser referida como Ka . • Quando essa substância for uma base, essa constante pode se chamar de Kb.

CUIDADO

pOH = -log[OH-]

>> FIQUE ATENTO pH antes do 7 são ácidos, e depois são básicos.

ELETROQUÍMICA

Quanto maior for o Ka e Kb, mais fortes serão, respectivamente, o ácido e a base.

ELETRÓLISE É uma reação química de oxirredução que não é espontânea, pois ela ocorre quando existe uma passagem de uma corrente elétrica provocando a reação. A eletrólise é um processo não espontâneo.

PRODUTO DE SOLUBILIDADE (Kps) É o produto entre os íons que se dissociaram. Ele é definido como sendo: BA(s) ↔ B+(aq) + A-(aq)

Ela pode ocorrer na ausência de água (eletrólise ígnea) e na presença de água. Vamos aprender:

Kps = [B+] [A-]

ELETRÓLISE ÍGNEA É realizado com um composto iônico o qual recebe o nome de eletrólito, esse composto é fundido (derretido) ficando líquido. Neste caso, não existe a presença da água.

PRODUTO IÔNICO DA ÁGUA (Kw) A água pura sempre está ionizada em pequenas quantidades.

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Q = i. t Q = força em Colombs I = corrente elétrica em Ãmperes t = tempo em segundo

PILHAS CUIDADO

Esse é um assunto que costuma cair frequentemente na UFBA, por isso requer uma maior atenção.

ELETRÓLISE AQUOSA Já neste caso, temos que considerar a presença dos íons H+ e OH- provenientes da ionização da água, que apesar da pequena quantidade, influenciam na eletrólise. Nesse tipo de eletrólise, existe uma competição entre os íons da água e os íons do eletrólito.

É um dispositivo capaz de gerar uma corrente elétrica através de uma reação de oxi-redução (ocorre uma transferência de elétrons de um reagente para outro), essa reação ocorre espontaneamente. >> FIQUE ATENTO

Agora vamos falar sobre a parte mais importante da “Eletrólise” que é a ordem de prioridade dos íons. É através dessa ordem que sabemos como será feito a reação de oxirredução originária da eletrólise.

É uma reação oposta a que ocorre com a eletrólise.

PRIORIDADES DOS ÍONS DOS ELETRODOS • O cátion H+ da água tem prioridade sobre os cátions de metais alcalinos, alcalino-terrosos e Al3+. • O ânion OH- da água tem prioridade sobre os ânions oxigenados (NO3-, SO42-, etc) e F-.

Quando se coloca uma lâmina de Zinco metálico (Zn0) numa solução aquosa de sulfato de cobre II (CuSO4), ocorre uma reação de oxirredução.

LEI DE FARADAY Zn0(s) + Cu2+(aq) → Zn2+(aq) + Cu0 (s)

A massa do elemento eletrolisado é diretamente proporcional a carga que atravessa a solução.

Observe que na pilha usamos uma transferência eletrônica indireta, ou seja, não existe o contato direto entre o oxidante e o redutor. Por isso, as substâncias estão separadas, a transferência de elétrons é feita por um fio (circuito externo).

Ex.: Mg2+ + 2e- → Mg (s) 1 mol de Mg ————— 2 mols de elétrons ou 24 g de Mg ————— 2 mols de elétrons

CUIDADO

CONVENÇÃO DA PILHA: • Polo negativo: é o eletrodo que fornece elétrons ao circuito externo. • Polo positivo: é o eletrodo que recebe elétrons do circuito externo.

1mol de elétrons = 6,02.1023 elétrons = 1 Faraday = 96500C

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Q QUÍMICA Quanto maior for o potencial de oxidação, maior será a tendência do elemento em perder elétrons e quanto maior o potencial de redução, maior sua tendência em ganhar elétrons. Observe que ambos os potenciais possuem o mesmo valor numérico em módulo (pode observar que um é negativo e o outro é positivo). >> FIQUE ATENTO O cálculo da diferença de potencial (ddp ou ∆E°) pode ser feito através dos potenciais de oxidação ou redução. Semicélula ou semicela (ou meia pilha) significa metade da célula eletroquímica; equivale a cada um dos conjuntos da pilha.

PILHA SECA

POTENCIAL DE ELETRODO Vimos que na pilha de Daniel, o fluxo de elétrons vai, espontaneamente, da lâmina de zinco para a lâmina de cobre. Isso ocorre porque o zinco possui uma maior tendência em perder elétrons do que o cobre. Na prática é bastante útil conhecer o potencial de um conjunto. Por essa razão foi feito uma tabela de potencial de eletrodo, tomando o hidrogênio como eletrodo padrão como valor de zero a 25°C, pressão de 1 atm e solução 1M de íons H+.

UFBA 2007 (1ª FASE) / Questão 21 (16) A reação global de uma bateria de automóvel, representada pela equação química Pb(s) + PbO2(s) + 2HSO4- (aq) + 2H3O+(aq) → 2PbSO4(s) + 4H2O(l), mostra que o chumbo é o polo negativo da bateria. Proposição VERDADEIRA. No ânodo (polo negativo ocorre a oxidação de chumbo metálico a chumbo 2+). E no cátodo (polo positivo) ocorre a redução do chumbo 4+ a chumbo 2+).

PILHA ALCALINA O esquema geral dessa pilha é praticamente o mesmo de uma pilha seca. A diferença mais importante é que no lugar do cloreto de amônio, NH4Cl, na parte externa, usa-se hidróxido de potássio, KOH.

BATERIA DE AUTOMÓVEL

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Vamos Revisar

>> QUÍMICA • Quando diminui a temperatura, a reação se desloca no sentido exotérmico.

Termoquímica – Troca de calor. • Reação endotérmica: é aquela que absorve calor.

Lei de ação das massas (Lei de Guldberg-Waage) – A velocidade de uma reação é diretamente proporcional ao produto das concentrações molares dos reagentes elevados aos respectivos coeficientes estequiométricos.

• Reação exotérmica: é aquela que libera calor. Entalpia de uma sustância (H) é a energia armazenada em cada substância. Variação de entalpia (∆H) - ∆H = H produtos – H reagentes.

aX(g) + bY(g) → cZ(g):

V = K [ X]a . [Y]b

Deslocamento de equilíbrio é influenciado pela:

∆H >0 → Reação endotérmica

concentração, pressão, temperatura.

∆H <0 → Reação exotérmica

Equilíbrio iônico (Ki) – Ocorre quando uma substância é adicionada a uma solução aquosa, liberando íons.

Lei de Hess – A variação de entalpia envolvida em uma reação depende somente do seu estado inicial e final, não importando o caminho da reação.

• Quando a substância que está participando do equilíbrio é um ácido, a constante pode ser referida como Ka .

Tipos de Entalpias – Entalpia de formação, Entalpia de combustão, Entalpia de ligação. Cinética Química – Velocidade das reações.

• Quando essa substância for uma base, essa constante pode se chamar de Kb.

Fatores que modificam a velocidade:

Produto de solubilidade (Kps)

As moléculas devem possuir energia suficiente para formar um complexo ativado e colidir com orientação apropriada.

BA(s) ↔ B+ (aq) + A-(aq) → Kps = [B+] [A-] Produto iônico da água (Kw) [H+] . [OH-] = 10-14 → pH + pOH = 14

Energia de Ativação – A energia mínima necessária para iniciar uma reação.

Eletroquímica Eletrólise: corrente elétrica provocando uma reação. Ela pode ocorrer na ausência de água (Eletrolise Ígnea) e na presença de água.

Catalisadores – São substâncias que aumentam a velocidade da reação. Fatores que influenciam a velocidade da reação – Superfície de contato, pressão, concentração dos reagentes, temperatura,

• O cátion H+ da água tem prioridade sobre os cátions de metais alcalinos, alcalinos-terroso e Al3+.

• Se adiciona reagente, o equilíbrio vai para o sentido dos produtos.

• O ânion OH- da água tem prioridade sobre os ânions oxigenados (NO3-, SO42- etc) e F.

• Se adiciona produto, o equilíbrio vai para o sentido dos reagentes.

Lei de Faraday – 1mol de elétrons = 6,02.1023 elétrons = 1 Faraday = 96500C.

• Se retira produto, o equilíbrio se desloca para a formação dos produtos.

Pilhas – É um dispositivo capaz de gerar uma corrente elétrica através de uma reação de oxi-redução.

• Se retira reagentes, o equilíbrio se desloca para a formação dos reagentes.

• Polo negativo: é o eletrodo que fornece elétrons ao circuito externo.

• Quando aumenta a pressão, o equilíbrio será deslocado para o lado em que tenha o menor número de mols.

• Polo positivo: é o eletrodo que recebe elétrons do circuito externo.

• Quando aumenta da temperatura, a reação se desloca no sentido endotérmico.

O cálculo da diferença de potencial (ddp ou ∆E°) pode ser feito através dos potenciais de oxidação ou redução.

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MATEMÁTICA arceiros, neste módulo iniciaremos com o estudo da análise combinatória e veremos que ela está totalmente embasada no princípio fundamental de contagem, além de contar com uma ferramenta que muito falicilitará seus cálculos, o chamado de fatorial.

P

Maurício Barreto (Tio Chico) Olá, amigo leitor, neste fascículo iniciaremos com o estudo da análise combinatória e veremos que ele está totalmente embasada no princípio fundamental de contagem, além de contar com uma ferramenta que muito falicilitará seus cálculos chamada de fatorial.

Para simplificar seus cálculos, em alguns modelos matemáticos poderemos travar o fatorial a qualquer momento, de acordo com a sua conveniência, para serem feitas possíveis simplificações. Como podemos ver:

FATORIAL (!)

101! 101.100.99.98! = = 101.100.99 = 98! 98! 999900

O fatorial de um número é uma multiplicação decrescente desse número até o zero, observe:

8! 8! 1 = = 9! 9.8! 9

6! = 6.5.4.3.2.1 = 720 3! = 3.2.1 = 6 De uma maneira mais formal, o fatorial de um número natural será igual a:

Vamos ver o seguinte problema: Um time de futebol possui camisas em três cores diferentes e shorts em duas cores distintas. De quantas maneiras o uniforme desse time pode ser escolhido para entrar em campo, sabendo que cada uniforme é composto por uma camisa e um short?

n! = n.(n - 1).(n - 2).(n - 3)…3.2.1 Ah, não podemos esquecer das seguintes convenções: 0! = 1 e 1! = 1

Resolução: o número de maneiras para se escolher uma camisa é igual a 3, já o número de maneiras de escolher um short é igual a 2. Daí, o total de maneiras de se escolher esse uniforme é 3x2=6.

O fatorial de zero será igual a 1, pois 1! = (1 – 1)! . 1 = 0! . 1. Como todo número multiplicado por 1 é ele mesmo podemos dizer que 1 = 0!, assim, provamos que o fatorial de zero é 1.

Agora, amigo leitor, saiba que existem alguns modelos matemáticos que podem facilitar o seu princípio de contagem, são eles:

PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DE CONTAGEM – PFC

Permutação (anagramas simples e com elementos repetidos) • Arranjo • Combinação Agora chegou a hora de conhecermos detalhadamente cada modelo de princípio de contagem.

Se a ocorrência de um evento se dá em n etapas diferentes, sendo cada etapa independente e sucessiva uma das outras, o total de possibilidades desse evento é igual ao produto das possibilidades de cada etapa. 32 Guia_Pratico_MOD_06_finalizado.indd 32

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caso, deve-se observar quais os elementos que se repetem e quantas vezes eles aparecem no total.

UFBA 2003 (1ª FASE) / Questão 09 Calcule o número de pares de vértices não consecutivos que se pode obter num prisma triangular.

Pna,b,c =

F

n! a!.b!.c!

D

Onde a, b, c é o número de repetições de cada letra na palavra. E

C

EXEMPLO: Quantos anagramas têm a palavra BANANA?

A

Resolução: Observe que a letra A aparece 3 vezes na palavra e a letra N aparece 2 vezes, logo teremos:

B Resolução Vamos observar a figura em questão. Basta entender que os pares de vértices não consecutivos formam as diagonais do prisma e de cada vértice parte duas diagonais. Bom, agora analisando a figura veremos que a diagonal que vai de B para F é a mesma que vai de F para B, logo cada diagonal é contada duas vezes. Como a figura tem seis vértices, teremos que o número de 6.2 diagonais do prisma será =6 2

6! 3,2 P6 = 3!.2! 3,2 P6 = 60

A palavra BANANA possui 60 anagramas.

PERMUTAÇÃO

UFBA 2002 (1ª FASE) / Questão 06

A permutação de n elementos dados a toda sucessão de n termos formada com os n elementos dados.

Na figura ao lado, cada quadrado representa um quarteirão de um condomínio, e em cada cruzamento de ruas indicado por um x, foi instalado im semáforo, exceto em A e B. Um carro desloca-se de A até B, obedecendo as seguintes condições:

Todo problema onde apenas a ordem em que os elementos aparecem distingue os agrupamentos é empregado o conceito de permutação. Definimos por permutação a expressão: Pn = n! onde n é total de letras da palavra.

Ax

x

x

x

x

x

x

x

x

x

x

xB

O trajeto deve ser formado por segmentos de reta ligando pontos de cruzamentos consecutivos; • Cada segmento só pode ser percorrido num dos dois sentidos indicados pelas setas na figura; • O tempo fasto para percorrer cada segmento é de 2 minutos; • Cada semáforo, após ligado, funciona alternando apenas os sinais verde e vermelho, que ficam acesos por períodos de 3 e 2 minutos, respectivamente; • O carro pára em cada semáforo que estiver fechado e parte no exato instante em que este abrir. Com base nessas inforações, é correto afirmar:

EXEMPLO: Calcular o número de anagramas da palavra QUADRO. Podemos notar que na palavra citada não existem elementos repetidos e que nos anagramas são palavras formadas pelas mesmas letras, daí será uma permutação de seis letras. P6 = 5.4.3.2.1 = 720

(01) Existem 10 trajetos possíveis

Permutação é tipo de agrupamento de elementos distintos em que todos os elementos participam.

Proposição VERDADEIRA. O deslocamento do carro só pode ocorrer nos sentidos indicados na figura e para ir de A até B ele terá de percorrer 5 segmentos, sendo sempre três segmentos para a direita e dois segmentos para baixo. Agora veja como fica fácil definir o modelo matemático a ser seguido: Trata-se de um agrupamento de 5 segmentos, sendo que 3 se repetem para a direita e 2 se repetem para baixo, logo é uma permutação com elementos repetidos. Aplicando no modelo teremos:

O amigo pré-vestibulando pode estar com uma formiguinha na cabeça pensando: “e quando a palavra em questão apresentar repetição de letras nela, o que fazer?” Muita calma nessa hora, pois já temos um modelo prontinho para você aqui, essa abordagem já é clássica e chama-se permutação com elementos repetidos. Nesse

5.4.3! 5.4 20 5! 3,2 P5 = 3!.2! = 3!.2.1 = 2 = 2 = 10

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MATEMÁTICA Agora partiremos para mais um tipo de modelo matemático chamado de arranjo.

COMBINAÇÃO Outro modelo matemático de grande importância na análise combinatória é a combinação.

ARRANJO

Dado um conjunto A com n elementos distintos, chama-se combinação dos n elementos de A, tomados p a p, a qualquer subconjunto de A formado por K elementos (não importa a ordem).

São agrupamentos formados com p elementos, (p < n) de forma que os p elementos sejam distintos entre si pela ordem ou pela espécie. An, P =

n! (n - P)!

p

Cn =

Onde n é o total de elementos e p é o tamanho do agrupamento.

n! p!.(n - p)!

n: Total de elementos p: Tamanho do agrupamento

EXEMPLO: Quantos números com dois algarismos distintos podemos formar como os elementos 1, 2, 4, 7 e 9?

Tipo de agrupamento de elementos distintos que se diferenciam apenas pela natureza de seus elementos, ou seja, A ORDEM NÃO É IMPORTANTE.

Para formar números de dois algarismos devemos selecionar um algarismo para a dezena e um para a unidade. Para verificar se a ordem é importante devemos formar um agrupamento e depois invertê-lo. Se a mudança mudar o agrupamento é porque a ordem é importante, caso contrário a ordem não importa.

EXEMPLO: Quantos sabores de sucos podem ser oferecidos se dispomos apenas das seguintes frutas: acerola, limão, graviola, laranja e maracujá, sabendo que cada suco deve conter exatamente três frutas? Resolução:

Arranjo é o tipo de agrupamento de elementos distintos que se diferenciam tanto pela natureza quanto pela ordem de seus elementos, ou seja, A ORDEM É IMPORTANTE.

Devemos formar um agrupamento e inverter a ordem para saber se a ordem é importante. Faremos um suco com acerola, limão e graviola. Agora faremos outro suco com graviola, limão e acerola.

3 5 , dezena unidade = 53

Quando se inverteu a ordem das frutas o paladar do seu suco mudou?

3 , 5 dezena unidade = 35

Claro que não, logo a ordem das frutas no preparo do suco não é importante. A questão é de combinação.

Observe que quando invertemos a ordem dos elementos, o agrupamento assume um valor diferente, logo a ordem é importante. A questão é um arranjo.

n = 5 (total de elementos: acerola, caju, mamão, laranja e maracujá) p = 3 (tamanho do agrupamento) 3 5! C5 = 3!.(5 - 3)!

n = 5 (total de elementos: 1, 3, 4, 5 e 7) p = 2 (tamanho do agrupamento) A5, 2 =

5! (5 - 2)!

3

5! 3!.(5 - 3)!

3

5! 3!.2!

C5 =

A5, 2 = 5! s 3!

C5 =

A5, 2 = 20

C5 = 10

3

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NOÇÕES DE ESTATÍSTICA

UFBA 2003 (1ª FASE) / Questão 08 O lucro de uma empresa, em função dos meses de janeiro a dezembro do ano 2001, é dado, em milhares de reais, pela fórmula L(n) = 39n - 3n2, n ϵ {1, 2, ...,12}, em que os números naturais n, variando de 1 a 12, correspondem, respectivamente, aos meses de janeiro a dezembro. Com base nessas informações, pode-se afirmar:

Outro tópico cada vez mais presente em provas de vestibulares e concursos são as noções de estatística. Você verá que estas noções se concentram nas principais medidas estatísticas de tendência central (média aritmética, moda e mediana) e na principal medida de dispersão (desvio-padrão).

(16) O lucro médio nos três primeiros meses foi de R$ 66.000,00.

MÉDIA ARITMÉTICA

Proposição FALSA. Veremos agora como a superdica é importante na resolução de questões que envolvem média. Devemos a princípio calcular os valores do lucro para os três primeiros meses do ano. L(1) = 39.1 - 3.12 = 39 - 3 = 36, então o lucro é de R$ 36.000,00. L(2) = 39.2 - 3.22 = 78 - 12 = 66 , então o lucro é de R$ 36.000,00. Veja que se R$ 66.000,00 é a média, então a sequência deve ser uma P.A.. Sendo uma P.A., a diferença entre os termos deve ser constante, a diferença entre L(1) e L(2) é de 30, então a diferença entre entre L(2) e L(3) também deve ser 30, daí se L(3) = 96.000,00 então R$ 66.000,00 será a média aritmética. L(3) = 39.3 - 3.32 = 117 - 27 = 90 . Como L(3) ≠ 96,L(2) não é a média aritmética.

Começaremos com as medidas de tendência central e com a mais popular dessas medidas: a média aritmética ( x ). Ao longo de sua vida escolar você se acostumou a calcular essa medida exatamente como ela é feita, veja: • Quando você fazia um teste e uma prova, para tirar a média aritmética você somava os dois valores e dividia por 2. • Quando você fazia um teste, um trabalho e uma prova, você somava as três notas e dividia por 3. Pois é exatamente isso que bancas elaboradoras de provas esperam de você, a noção exata de média aritmética.

b) 2, 2, 3, 3, 3, 3, 3, 4, 5, 5, 5, 6, 6, 7, 7, 7, 7, 7, 8, 8, 9, 9.

Então, vamos formalizar: xn =

Neste caso, existem dois vaores que apresentam maior frequência que é o número 3 e o número 7 que aparecem cinco vezes na distribuição, logo a moda será os dois valores citados Mo=3 e Mo=7.

x1 + x2 + … + xn n

onde n é o número total de valores envolvidos.

>> CURIOSIDADE Muita gente pergunta se a moda estatística tem a ver com a moda de roupas, seria isso uma bobagem? Claro que não! Para você ter uma ideia, imagine você passando pelas ruas de Salvador e observando as roupas que as garotas estão usando na parte inferior do corpo... Suponha que feita as anotações das 100 primeiras peças de roupas observadas, você tenha contado: 75 minissaias, 10 shorts e 15 calças. A peça de roupa mais observada por você foi a minissaia, logo minissaia está na moda.

Para a média aritmética de três termos, previamente colocados em ordem crescente, ser o termo central, essa sequência de valores deve formar uma progressão aritmética.

MODA Entende-se por moda como sendo o valor mais frequente numa coleção de dados.

MEDIANA

Exemplo: Qual a moda em cada série de dados?

É a medida de posição que divide uma série de dados , previamente colocados em ordem, em duas partes iguais.

a) 2, 3, 5, 5, 5, 5, 6, 7, 7, 9.

Antes de se calcular a mediana de uma série deve-se sempre tomar o cuidado de colocar os valores em ordem crescente ou decrescente e calcular o valor da posição que a mediana ocupa (Pmd). O número de termos da série é determinístico para a determinação da mediana. Veremos então os casos que podem acontecer:

A moda será o valor mais frequente , logo Mo = 5. >> FIQUE ATENTO Se uma série de dados possuir apenas uma moda, a série é chamada de unimodal, se possuir duas modas, a série é chamada de bimodal e assim sucessivamente.

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MATEMÁTICA a) o número de termos da sequência é ímpar. Nesse caso, calcula-se a posição mediana com a fórmula

UFBA 2007 (1ª FASE) / Questão 05 A receita de uma empresa cresceu, durante o ano 2000, a uma taxa constante de 1% ao mês. Sabendo-se que a receita do mês de fevereiro foi de R$ 51.515,05 é correto afirmar :

n+1 Pmd = 2

(01) A receita mediana do período de janeiro a abril foi de R$ 51.515,05

Exemplo: Calcular a mediana da série de dados: 2, 2, 3, 3, 3, 4, 5, 6, 7, 7, 8, 9, 10.

Proposição FALSA.

Resolução: observe que n=12, daí teremos que 13 + 1 Pmd = 2 = 7 , então a mediana será o termo que ocupa a sétima posição na sequência, Md = 5.

Pois a receita é crescente mês a mês, logo a série em ordem crescente será R(1), R(2), R(3), R(4). 4 n Como n=4, Pmd = = = 2 , então 2 2

b) o número de termos da sequência é par. Nesse caso, n calcula-se a posição mediana com a fórmula Pmd = 2 , acha-se o elemento que ocupa a posição encontrada e tira-se a média aritmética com o elemento posterior ao encontrado na sequência previamente organizada.

Md =

R(2) + R(3) 51005,00 + 51515,05 = = 51260,02 2 2

*Para calcular R(2) e R(3), basta substituir os valores na função receita.

Agora, amigo pré-vestibulando, é chegado o momento de estudarmos o desvio-padrão de uma série de valores.

EXEMPLO: Calcular a mediana da série de dados: 3, 3, 4, 5, 7, 7, 8, 9. 8 Resolução: observe que n = 8, daí teremos Pmd = 2 = 4 , o quarto elemento da sequência é o número 5, então tiraremos a média aritmética entre 5 e 7 que é o elemento posterior a ele, encontrando assim a mediana. 5+7 12 Md = 2 = 2 = 6 , logo a Md = 6.

O desvio padrão (S) é a medida mais comum da dispersão estatística e é definido como a raiz quadrada da variância (S2). É definido dessa forma de maneira a dar-nos uma medida da dispersão que seja um número não negativo e use as mesmas unidades de medida que os nossos dados. É interessante que você, amigo leitor, entenda que a variância é o somatório dos quadrados dos desvios em relação a média dividida pelo número de observações do conjunto.

UFBA 2003 (1ª FASE) / Questão 08 O lucro de uma empresa, em função dos meses de janeiro a dezembro do ano 2001, é dado, em milhares de reais, pela fórmula L(n) = 39n - 3n2, n ϵ {1, 2, ...,12}, em que os números naturais n, variando de 1 a 12, correspondem, respectivamente, aos meses de janeiro a dezembro. Com base nessas informações, pode-se afirmar:

>> FIQUE ATENTO Antes de se calcular a variância ou o desvio-padrão devemos primeiro calcular a média aritmética.

Vamos ver um exemplo: Calcular o desvio padrão para série de dados: 1; 8; 5; 2; 9.

(16) O lucro mediano nos doze meses foi de R$ 99.0000,00. Proposição VERDADEIRA. Com o conhecimento acumulado de fascículos anteriores, podemos notar que o lucro é uma função do segundo grau com a concavidade voltada para baixo, tendo como vértice n=6,5, mas como n ϵ {1, 2, ...,12} os lucros crescem na seguinte ordem: L(1), L(12), L(2), L(11), L(3), L(10), L(4), L(9), L(5), L(8), L(6), L(7) tendo n=12 (par). 12 n = = 6 , então tiraremos a média aritmética Pmd = 2 2 entre o 6º e o 7º termo. O 6º termo é L(10) = 108 e o 7º termo é L(4) = 90 (basta substituir os valores na função) 12 5+7 Md = = = 6 , logo a mediana é R$ 99.000,00. 2 2

Primeiro calcularemos a média aritmética 1+8+5+2+9 = 5, x= 5 depois calcularemos a variância: (1 - 5)2 + (8 - 5)2 + (5 - 5)2 + (2 - 5)2 + (9 - 5)2 =5 S2 = 5 Sendo o desvio-padrão igual a raiz quadrada da variância, teremos: S = S2 = 10 ≈ 3,162 Parece difícil, mas a abordagem dada a esse tópico em provas de vestibulares, normalmente é de maneira simples 36

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15 15% = 100 = 0,15 , daí 320.(0,15) = 48.

e sem requerer cálculos trabalhosos. Como veremos na seguite questão:

O vendedor ganhou R$ 48,00. UFBA 2008 (1ª FASE) / Questão 03 Uma caixa contém quatro varetas azuis, medindo 1cm, 3cm, 4cm e 7cm, e três varetas verdes, medindo 2 cm, 3cm e 4 cm. Com relação às varetas da caixa, é correto afirmar: (08) O desvio-padrão dos comprimentos das varetas verdes é 2 igual a 3

O QUE É O JURO? Suponha que você, amigo leitor, tenha uma casa (patrimônio imóvel), é claro que você pode deixar seu imóvel ser usado por uma pessoa por um determinado período de tempo e depois desse período essa pessoa devolva sua casa e uma vantagem financeira pela utilização dela, essa vantagem financeira é chamada de aluguel. Agora suponha que seu patrimônio não seja mais imóvel, isto é, um patrimônio móvel (um capital), da mesma maneira, você pode deixar esse capital na mão de terceiros para ser utilizado por um período e depois desse período a pessoa te devolva o seu capital e mais uma vantagem financeira pela utilização desse capital (juro).

Proposição FALSA. As três varetas verdes medem: 2 cm, 3cm e 4cm. A média aritmética desses três comprimentos é 2+3+4 9 = = 3, então o desvio padrão será 3 3 S=

(2 - 3)2 + (3 - 3)2 + (4 - 3)2 = 3

1+0+1 = 3

e não precisa ser nenhum gênio para verificar que

2 3

2 2 . ≠ 3 3

O juro nada mais é que a vantagem financeira obtida com o aluguel de um capital. Quando se recebe o capital e o juro correspondente ao aluguel desse capital, o valor total recebido recebe o nome de montante.

Amigo leitor, observe que no dia a dia nos vemos envolvidos com problemas de pagamento de contas, cálculos de prestações, dúvidas em relação a compra de algum bem, se é mais vantajoso comprar à vista ou parcelado e até se é melhor juntar o dinheiro e comprar à vista. Observe, todas as situações em questão são meras aplicações da matemática financeira.

Montante = Capital + Juros. Existem basicamente dois tipos de capitalização: a simples e a composta. Toda capitalização envolve um capital (c) a ser empregado na transação, a uma taxa de juro (i) por um determinado tempo (t).

NOÇÕES DE MATEMÁTICA FINANCEIRA Um dos principais pilares da matemática financeira é o de porcentagem. Quando escrevemos 3% (lê-se: três por cento) estamos usando uma forma para representar a fração 3 , que também é igual a 0,03. 100

>> FIQUE ATENTO 1. Deve existir coerência entre taxa e tempo. 2. Não se pode somar capitais em datas diferentes.

Para calcular um percentual sobre um valor, basta multiplicar esse valor pela fração ou pelo número decimal correspondente a porcentagem a ser calculada. Por exemplo:

CAPITALIZAÇÃO SIMPLES

a) Calcular 35% de 2000. 35 35% = 100 = 0,35 então efetua-se o produto 2000. (0,35) = 700.

As fórmulas utilizadas na capitalização simples são: c.i.t , que é utilizada quando a taxa for aplicada na j= 100 forma de porcentagem ou fracionária.

Ocorre quando o juro é calculado sempre sobre o capital inicial empregado.

j = c.i.t , que é utilizada quando a taxa for aplicada na forma decimal.

b) um vendedor recebe de comissão 15% do valor de cada mercadoria vendida. Sabendo que certo dia o vendedor vendeu um produto que custou R$ 320,00. Qual a comissão ganhada pelo vendedor nessa negociação?

EXEMPLO: Considerando que um banco empresta a uma pessoa uma quantia de R$ 5.000,00 a juros simples, pelo 37

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MATEMÁTICA A fórmula agora assume o seguinte aspecto m = c.(1 + i)t

prazo de 2 meses, a taxa de 3% ao mês. Quanto deverá ser pago de juros?

EXEMPLO: Um capital de R$ 2.000,00 é aplicado em regime de capitalização composta durante 2 meses. Calcule o valor resgatado após a aplicação sabendo que a taxa de juro utilizada foi de 3% ao mês.

Antes de iniciarmos a resolução desse problema, devemos descobrir o que é o que, ou seja, quais dados fazem parte das contas. Capital (C): R$ 5.000,00 Tempo de Aplicação (t): 2 meses Taxa (i): 3% ou 0,03 ao mês (a.m.)

C = 2000 t = 2 meses i = 3%

Fazendo o cálculo, teremos:

m = 2000.(1 + 0,03)2 m = 2000. (1,0609) m = 2.121,80

J = c.i. t → J = 5.000 x 2 x 0,03 → R$ 300,00 Você ainda pode lançar mão da fórmula de montante adaptada para a capitalização simples m = c.(1 + i.t)

Agora é hora de vermos como cai na prova:

AUMENTOS E DESCONTOS UFBA 2008 (1ª FASE) / Questão 01

Quando o preço de uma mercadoria é majorado, soma-se o valor do juro correspondente a esse acréscimo. Quando o preço sofre uma diminuição percentual, o juro correspondente é subtraído do valor do capital e recebe o nome de desconto.

Uma pessoa contraiu um empréstimo no valor de R$ 1.000,00 para ser quitado no prazo de dois meses, com pagamento de R$ 1.300,00. Com base nessa informação é correto afirmar: (08) A taxa bimestral de juros é de 30%

Considere: V = valor atual V’= valor antigo i = taxa de aumento

Proposição VERDADEIRA. Considerando x como taxa do bimestre. 1300 = 1000.(x + 1)2 → (x + 1)2 = 1,30 → x = 30%.

Fator aumento: V=V’.(1 + i)

(08) A taxa mensal de juros simples é de 13%

Fator desconto: V=V’.(1 - i)

Proposição FALSA. Se a taxa mensal for de juros simples: m=c+j m = c + c.i.t 1300 = 1000 + 1000. i.2 1300 - 1000 = 2000.i 300 = 2000i 300 i= 2000 i = 0,15 = 15%

EXEMPLO: Uma bolsa é vendida por R$ 32,00. Se seu preço fosse descontado em 20% quanto passaria a custar? V=? V’ = 32 I = 20% = 0,2 V = 32.(1-0,2) = 32.(0,8) = 26,60 A bolsa passaria a custar R$ 26,60.

Anotações: Toda questão de capitalização simples é um problema de progressão aritmética e pode ser interpretada como uma função do 1º grau.

CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA Ocorre quando o juro é calculado sobre o montante obtido ao final de cada período de capitalização. 38 Guia_Pratico_MOD_06_finalizado.indd 38

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Vamos Revisar

>> MATEMÁTICA

Análise combinatória

Noções de estatística

n! = n.(n - 1).(n - 2).(n - 3)…3.2.1

xn =

Pn = n! Pna,b,c =

n! a!.b!.c!

An, P =

n! (n - P)!

x1 + x2 + … + xn n

Pn = n! Noções de matemática financeira Montante = Capital + Juros

p

Cn =

j=

c.i.t ou j = c.i.t 100

m = c.(1 + i.t)

n! p!.(n - p)!

m = c.(1 + i)t

Anotações:

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CIÊNCIAS HNUATMUARNAAISS, e , REDAÇÃO PORTUGUÊS RA RAT ÁTIUCA E LI EM ATTE M

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REDAÇÃO HISTÓRIA Ç GERAL embram do Tratado de Versalhes e o que ele provocou nos países perdedores? Lembram como ficou a Alemanha pós primeira guerra? Pois bem, vamos estudar neste Módulo os principais fatos do período entre guerras, a segunda guerra mundial e seus desdobramentos. Vamos lá?

L

Roberto Vitório O PERÍODO ENTRE GUERRAS

O QUE FOI O CRACK DA BOLSA DE VALORES?

Lembram do Tratado de Versalhes e o que ele provocou nos países perdedores? Lembram como ficou a Alemanha pós primeira guerra? Pois bem, vamos estudar neste fascículo os principais fatos do período entre guerras, a segunda guerra mundial e seus desdobramentos. Vamos lá?

Foi quando, devido a efeitos da crise de 1929, as ações da bolsa de N. York despencaram velozmente no mercado, perdendo quase todo seu valor. Algumas chegaram a valer 0% e arrastaram inúmeras indústrias e bancos para o túmulo. Maldito 29 de outubro de 1929.

O AMERICAN WAY OF LIFE

>> VOCÊ SABIA? Que essa crise atingiu o Brasil e foi responsável pelo surgimento nacional do político Getúlio Vargas? A crise provocou o corte das remessas de café (nosso principal produto) para a Europa e principalmente para o nosso principal comprador: EUA. Houve a ruptura da política do café com leite e Minas Gerais apoiou e lançou como candidato a presidência do país Getúlio Vargas, para concorrer com Júlio Prestes candidato de São Paulo.

(ESTILO AMERICANO DE VIDA) Enquanto a Europa mergulhava em destruição pós-guerra, os EUA sorriam de alegria e de prosperidade. Metade da produção industrial mundial já era norte-americana. O consumo nacional e internacional acompanhava os avanços tecnológicos norte-americanos. Carros, eletrodomésticos, roupas, tudo era do jeitinho dos EUA. Foi assim durante os anos 20. Até...

O NEW DEAL A solução para a crise foi o New Deal. Proposto pelo presidente Roosevelt, esse plano tinha o objetivo de abandonar a liberdade econômica e adotar o intervencionismo do estado. O controle do governo deu certo, a economia começou a apresentar sinais de recuperação.

A CRISE DE 1929 Diz o ditado popular: “tudo demais faz mal”. Os EUA saíram da euforia para a melancolia. Com uma superprodução desenfreada e sem analisar o mercado consumidor, os lucros foram despencando, o desemprego acelerando, as indústrias falindo, os bancos desabando e a economia... Melhor não utilizar adjetivos. Mas, por que tudo isso?

FGV (Adaptada) Ante a grande depressão de 1929, o economista John M. Keynes defendia o déficit público como uma forma de enfrentar a recessão. Nos Estados Unidos, o presidente Franklin Roosevelt, a partir de 1930, financiou obras públicas a fim de diminuir o desemprego. A partir desse período, as mudanças na política econômica propiciaram:

• Os salários não acompanharam a produção. • Os países europeus recuperaram suas economias e passaram a concorrer com os EUA. • As demissões foram altíssimas e o efeito dominó indiscutível.

b)

A intervenção do Estado na economia como estratégia de ampliação do mercado de trabalho.

Proposição VERDADEIRA. Após a euforia da superprodução e a realidade da crise, o governo aprendeu a controlar a produção e a frear o liberalismo comercial.

Era a crise de 1929, o crack da bolsa ou a Grande Depressão que afetou o mundo inteiro. 42 Guia_Pratico_MOD_06_finalizado.indd 42

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ENQUANTO ISSO NA ALEMANHA E NA ITÁLIA… A crise de 1929 e seus feitos devastadores eram traduzidos em caos social, desempregos, misérias e queda brusca da economia. Neste contexto de crise é comum o surgimento de doutrinas e teorias que tendem a influenciar os operários e o povo. Dentre essas influências está o totalitarismo.

A propaganda era uma arma importante utilizada por Hitler (fuhrer) e Mussolini (Duce). Por meio dos discursos longos para uma grande concentração de pessoas, de publicações do partido e dos desfiles militares, as ideias totalitárias eram enraizadas na população. O próprio Hitler escreveu Mein Kampf (minha luta) enquanto esteve preso após o golpe da Cervejaria. Nesse livro ele explicou toda a sua doutrina nazista. O fato é que aos poucos os nazi-fascistas passam a estender seus domínios sobre seus países e consolida a recuperação econômica e política de suas nações.

MAS, O QUE FOI O TOTALITARISMO? Regime político que considera os interesses do estado extremamente acima dos interesses do indivíduo. “Nada pelo indivíduo, tudo pelo Estado” era a frase mais utilizada na Alemanha e na Itália.

ESTADOS TOTALITÁRIOS – NAZISMO E FASCISMO

FUVEST (Adaptada) Determine que tipo de característica pertence às falas dos principais totalitários da Europa:

1 – Nacionalismo extremado 2 – Unipartidarismo 3 – Uso excessivo da violência 4 – O militarismo 5 – O expansionismo 6 – Fortalecimento do Estado 7 – Anti-socialismo

1 – "Ao contrário das velhas organizações que vivem fora do Estado, os nossos sindicatos fazem parte do Estado." (Mussolini). Resolução Corporativismo, relação entre Estado e Indústria. 2 – "Defender os produtores significa combater os parasitas. Os parasitas do sangue, em primeiro lugar os socialistas, e os parasitas do trabalho, que podem ser burgueses ou socialistas." (Mussolini). Resolução Anticomunismo – aversão às ideias socialistas comunistas.

Os regimes totalitários se tornaram fortes porque os grandes capitalistas alemães e italianos apoiaram o movimento. Como a democracia liberal não respondia corretamente os problemas da crise, talvez um poder mais forte e centralizado resolvesse. Além disso, o avanço das ideias socialistas não agradava os empresários e patrões, que viam com bons olhos os regimes nazistas e fascistas.

3 – "Mesmo neste momento, tenho a sublime esperança de que um dia chegará à hora em que essas tropas desordenadas se transformarão em batalhões, os batalhões em regimentos e os regimentos em divisões." (Hitler). Resolução Militarismo – força total ao exército e seu expansionismo. 3 – "Aqueles que governam devem saber que têm o direito de governar porque pertencem a uma raça superior." (Hitler).

CONTUDO…

Resolução Racismo – elemento bem pessoal de Hitler

Na Alemanha nazista o expansionismo ganhou uma relação direta entre o “espaço vital”, o antissemitismo e o racismo. Hitler acreditava na superioridade da raça alemã (ariana) e entendia como uma lei natural o domínio dos superiores sobre os inferiores, logo para que os alemães pudessem desenvolver sua potencialidade teria que eliminar os fracos (judeus) e conquistar seu espaço vital.

A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (1939 – 1945) “Esta guerra é de fato a continuação da anterior” Wiston Churchill.

Mas porque os judeus? Segundo Hitler, eles seriam os verdadeiros culpados da situação de crise da Alemanha, ocupavam os cargos financeiros mais elevados e possuíam farta riqueza.

O presidente dos EUA tinha razão. As disparidades da primeira guerra não foram eliminadas e sim adormecidas. E voltou do sono para determinar o maior de todos os 43

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REDAÇÃO HISTÓRIA Ç GERAL uma barreira para o expansionismo russo. Mas, quando os alemães assinaram um pacto com os russos e invadiram a Polônia. A França e a Inglaterra decretaram guerra aos alemães. Estava determinada a segunda guerra mundial.

conflitos que o homem já provocou. Tanques especiais, aviões a jato, foguetes, navios porta aviões, metralhadoras velozes, armas químicas e bombas atômicas. Saldo de 55 milhões de mortos, 35 milhões de feridos, 20 milhões de órfãos e 190 milhões de refugiados.

MAS, QUAIS FORAM AS CAUSAS DESSE CONFLITO?

Hitler assinou o pacto com os russos pensando na sua própria estratégia expansionista. Era necessária a proteção da parte oriental (Rússia) para ter mais liberdade e poder de fogo contra a ocidental (Europa).

• O crescimento alemão e a quebra do Tratado de Versalhes A Alemanha saiu da primeira guerra arrasada. Os artigos impostos pelos países vencedores foram cruéis. No entanto, a crise alemã promoveu o espaço necessário para o surgimento e fortalecimento do nazismo. Mas, por que os alemães não foram impedidos de produzir armas, montar exército, se organizar separadamente como foi proposto em Versalhes?

FASES DA GUERRA I FASE – 1939 A 1942 • Período de ataques relâmpagos com grandes exércitos e uso de força bélica máxima. As potências do eixo levaram uma sensível vantagem.

Era interesse dos países capitalistas, em especial França, Inglaterra e EUA que a Alemanha se desenvolvesse e servisse como um “escudo” protetor da Europa, das ideias e avanços socialistas russos.

• A Dinamarca, a Holanda, a Bélgica, a Noruega e a França foram tomadas nesse período. Inclusive o general francês De Gaulle conseguiu manter a parte do sul em resistência à invasão alemã.

• O imperialismo e a Política de Apaziguamento A Liga das Nações e os principais países do mundo fizeram vistas grossas ao imperialismo japonês na Ásia (a invasão da Manchúria), da Itália (invasão a Etiópia) e principalmente da Alemanha (Europa).

• A Itália entra na guerra ao lado dos alemães. • A Alemanha tentou tomar a Inglaterra, mas não conseguiu vencer a força aérea anglo-saxônica. A derrota “impulsionou” a Alemanha para a Rússia

• O expansionismo alemão a) Hitler resolve testar seu poder de fogo, levando armas e destruição para a Espanha em apoio ao General Franco (Fascista espanhol).

II FASE - 1942 A 1945 • A Alemanha invade a Rússia e avança rapidamente para Stalingrado, Leningrado e aproxima-se de Moscou. A Rússia para ganhar tempo e promover baixas nas tropas alemãs usa a tática da Terra arrasada. A vitória dos russos (Batalha de Stalingrado) derrubou o mito Hitler.

b) A Alemanha cria o Eixo Roma-Berlim-Tóquio (Eixo Roberto) e fortalece as bases totalitárias. c) A Alemanha anexa a Áustria sem dar um tiro se quer. É recebido com louvor pelos seus patrícios.

Terra Arrasada – Os russos abandonavam suas cidades e levavam tudo o que poderiam carregar. Marchando para outras regiões, os russos destruíam o que não podiam levar para deixar o invasor sem recursos.

d) Alegando maus tratos aos alemães que viviam nos sudetos Tchecos, a Alemanha consegue autorização através da Conferência de Munique para ocupar os sudetos. Termina tomando todo o país.

• Os EUA entram no conflito após sua base no Havaí (Pearl Harbour) ser bombardeada pelos Kamikazes japoneses.

e) Como deu certo com os tchecos vamos à Polônia. Mais uma vez os alemães pretenderam ocupar o corredor Polonês. Porém, dessa vez Hitler fez um acordo de não agressão com Stalin e em parceria com os russos firmaram a invasão à Polônia.

O ESTOPIM

• As ofensivas contra os alemães foram aumentando e territórios foram sendo recuperados. Em 06 de junho de 1944 (O Dia D), a França é libertada pelos aliados e Ingleses franceses e norte-americanos avançam sobre a Alemanha.

Até então, os países capitalistas europeus e os EUA percebiam vantagens no crescimento e avanço alemão. Era

• Enquanto isso, os russos recuperam o leste europeu e invade a Alemanha. 44

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• Em 30 de abril, Hitler e sua mulher praticam o suicídio e em 08 de maio a Alemanha se rende. Era praticamente o fim da Segunda Guerra.

CONSEQUÊNCIAS DA GUERRA • A CONFERÊNCIA DE YALTA - 1945 – França, Inglaterra e os EUA acertaram estratégias para vencer os alemães e seus aliados e definiram o que fariam com os perdedores. A Rússia ficaria com o leste europeu e a Ásia e Europa seria controlada pelos vencedores europeus + EUA.

MAS, O QUE ACONTECIA NA ÁSIA NESSE MOMENTO? Os EUA iam contendo o exército japonês e mesmo depois de rendidos, os nipônicos foram bombardeados com armas atômicas. Primeiro em Hiroshima e depois em Nagasaki.

• A CONFERÊNCIA DE POTSDAM – Dividiram a Alemanha em quatro zonas de ocupação: Francesa, Inglesa, norte-americana e russa. A capital Berlim foi dividida em duas partes: a RDA Socialista (URSS) e com capital em Berlim e a RFA Capitalista (EUA) com capital em Boon.

FUVEST "Esta guerra, de fato, é uma continuação da anterior.” (Winston Churchill, em discurso feito no Parlamento em 21 de agosto de 1941) A afirmativa confirma a continuidade latente de problemas não solucionados na Primeira Guerra Mundial que contribuíram para alimentar antagonismos e levaram à eclosão da Segunda Guerra Mundial. Entre esses problemas, identificamos: a)

• Em 1961 foi construído o Muro de Berlim, literalmente dividindo a Alemanha em duas partes. A Unificação da Alemanha só irá acontecer em 1990.

O crescente nacionalismo econômico e o aumento da disputa por mercados consumidores e por áreas de investimentos.

• A hegemonia mundial dos EUA, que com o Plano Marshall financiou a recuperação dos países europeus com o objetivo, é obvio, de controlar suas economias.

Proposição VERDADEIRA. Com o re-erguimento das economias européias pós primeira guerra, os países recomeçaram a disputa imperialista por novas áreas de riquezas e valorizavam suas nações e seus crescimentos.

• A FUNDAÇÃO DA ONU – A Organização das Nações Unidas foi criada com o objetivo de manter a paz internacional, substituindo a falida Liga das Nações e para colaborar com a melhoria mundial dos países no que tange a área social, econômica, política, cultural, humanitária, saúde e de relações internacionais.

Não teria necessidade de tamanha perversidade, mas, os EUA que já temiam o avanço socialista russo, para mostrar poder de fogo jogaram as bombas no Japão. Em 02 de setembro de 1945 acabava a segunda guerra mundial.

• A GUERRA FRIA – Disputa econômica, política, tecnológica e propagandista entre os EUA e seus parceiros representantes do mundo capitalista, e a URSS e seus parceiros representantes do mundo socialista. O nome Guerra fria vem do fato das duas potências, apesar das rivalidades, não entrarem em conflito direto.

UFPE Em 24 de outubro de 1985, chefes de Estado reunidos em Nova York comemoraram o 50° aniversário da Organização das Nações Unidas - ONU. O que representa essa organização? e)

Uma força internacional acima das nações, na defesa da paz mundial, dos direitos do homem e da igualdade dos povos.

Proposição VERDADEIRA. Foi criada para manter paz e substituir a falida Liga das Nações, além de colaborar com a melhoria dos países em dificuldades.

QUADRO GERAL EUA - Capitalista

Que seis milhões de judeus foram eliminados durante a segunda guerra mundial em campos de concentração e de extermínio, entre eles o de Auschwitz e o de Sobebor. E que o Brasil (FEB) também participou da guerra, lutando ao lado dos norte-americanos na tomada do monte castelo na Itália?

URSS – Socialista

1. Doutrina Trumam

1.

2. Plano Marshall

2. COMECOM

3. OTAN

3. Pacto de Varsóvia

4. Corrida armamentística

4. Corrida armamentística

5. Corrida espacial-homem chega à lua.

5. Corrida espacial. Primeiro a chegar ao espaço/Sputnik

6. Propaganda - Hollywood

6. Propaganda pelo Estado

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REDAÇÃO HISTÓRIA Ç GERAL além das leis, ficavam sob o controle dos brancos. Através da CNA - Congresso Nacional Africano, Nelson Mandela, um dos seus líderes, iniciou uma luta Anete apartheid que ganhou esferas internacionais. Suas atitudes o levaram a prisão em 1964 e somente depois de muito massacre e de forte oposição do mundo, Mandela foi libertado em 1991 e o apartheid chegou ao fim.

PUC Usa-se o nome Guerra Fria para designar: d)

O conjunto de tensões entre Estados Unidos e União Soviética resultante da disputa, entre ambas, por uma posição hegemônica no contexto internacional do pós Segunda Guerra.

Proposição VERDADEIRA. Essa disputa quase provoca a terceira guerra mundial em virtude das disputas com Cuba.

PUC (Adaptada) A intolerância racial, cultural e religiosa foi a base de discursos e ações de partidos, movimentos e governos, ao longo do século XX. São exemplos dessas práticas de intolerância, À EXCEÇÃO DE:

A DESCOLONIZAÇÃO DA ÁFRICA E DA ÁSIA

a)

Quais motivos contribuíram para a descolonização da África?

As leis antissemitas em vigor na Alemanha durante o período nazista.

• A consciência de luta dos povos dominados que nunca deixaram de reagir ao invasor.

Proposição VERDADEIRA. O nazismo era totalmente contra os judeus

• O próprio enfraquecimento das potências européias e o afrouxamento da pressão sobre as colônias.

b)

• O apoio interesseiro dos EUA e da URSS na independência das colônias.

Proposição VERDADEIRA. A ideia era controlar todos os meios possíveis. c)

A censura à imprensa e aos meios de comunicação exercida pelo governo do Irã, a partir da Revolução Islâmica de 1979.

Os princípios defendidos por Gandhi contra a dominação dos brancos na Índia dos anos de 1940.

Proposição FALSA. Gandhi pregava a não violência e a desobediência civil para atingir a consciência de igualdade de todos.

Que a Conferência de Bandung, em 1955, reunindo países afro-asiáticos decidiu condenar a colonização como princípio anti-humano? E que se definiram como neutros diante da guerra fria, criando a expressão terceiro mundo?

d)

A política do Apartheid na África do Sul até o início dos anos 1990.

Proposição VERDADEIRA. A maioria negra teve que conviver durante anos com o sistema de segregação racial, imposto pela minoria branca .

Apesar das independências, a situação dos recém formados países africanos não melhoraram. De certa forma, continuaram como fornecedores de matérias primas e produtos agrícolas e importadores de produtos industrializados, além da intensificação das guerras civis, alimentadas por grupos minoritários que almejam o controle dos recursos naturais dos países. Ainda é visível a participação dos países ricos nesses conflitos.

A INDEPENDÊNCIA DA ÍNDIA Colonizados pelos ingleses e desde a primeira guerra mundial lutando contra a opressão dos metropolitanos, os hindus tiveram em Mahatma Ghandi, impuseram uma resistência pacífica na não violência contra os ingleses. Ghandi liderava marchas de protesto, greves de fome, boicote aos produtos ingleses, além da famosa desobediência civil. Apesar da repressão constante dos ingleses e do incentivo as brigas internas entre indianos e muçulmanos, os hindus com o apoio da ONU, conseguiram sua libertação em 1947.

OS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS DO SÉCULO XX A QUESTÃO DO APARTHEID AFRICANO A partir de 1948, a África do Sul oficializa o Apartheid. Regime de segregação racial que dividia a população entre negros e brancos. Apesar da maioria da população ser negra, os principais cargos e áreas produtivas do país,

A GUERRA DO VIETNÃ (1961 – 1975) Colonizados pelos franceses, ainda quando pertencia a Indochina e tomado durante a segunda guerra pelos 46

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japoneses, o Vietnã teve que lutar para se ver livre do domínio dos colonizadores, mas não escapou da influência da guerra fria. Seu território foi divido em Vietnã do norte (Socialista) e Vietnã do Sul (Capitalista). Na parte sul surgiu os vietcongues, guerrilheiros socialistas que pretendiam estender o sistema para todo o país. Os EUA resolvem então enviar tropas para o Vietnã. Perdeu feio para os vietcongues e em 1975 teve que baixar a crista para o mundo e reconhecer sua derrota depois de muita pressão.

A REVOLUÇÃO CHINESA Dominados por estrangeiros durante muito tempo, a China vai ao século XIX buscar sua identidade. O antigo império chinês vai se desmoronando pouco a pouco e a luta pela democracia ganha referência no Kuomintang - Partido Nacional do Povo que esperava a expulsão dos estrangeiros colonizadores. Como não conseguiu fazer frente aos problemas socais e não derrotou os estrangeiros, os Kuomintangs tiveram que “aceitar” a parceria do recém criado Partido Comunista Chinês, o PCC (não é o nosso, pelo amor de Deus), liderado por Mao Tse-Tung. Porém, a união entre nacionalistas e comunistas não durou muito tempo e a guerra civil foi determinada

O CONFLITO ENTRE ISRAEL E PALESTINOS Desde a antiguidade, judeus (Israel) e palestinos (cananeus e filisteus) viviam em conflitos. Disputando a “Terra Prometida” ou Canaã por muitas vezes resolveram suas diferenças com as guerras. Com a expansão do império romano, a diáspora (dispersão dos hebreus no mundo) provocou o esfacelamento das tribos monoteístas hebraicas. Durante a segunda guerra, os judeus (antigos hebreus) foram exterminados e muitos fugiram para a Palestina (antiga Canaã), atendendo ao chamado Sionista (retorno dos judeus para sua pátria). Após a segunda guerra, a ONU divide o território em dois: um para os judeus e outro para os árabes (Palestinos).

Para fugir dos nacionalistas, Mao e seus seguidores marcharam 10 mil quilômetros com 100 mil pessoas em direção ao noroeste do país? Boa parte morreu pelo caminho, outros ficaram organizando as províncias aliadas e somente 9 mil chegaram ao destino final.

Em 1948, os Israelitas fundaram o Estado de Israel com o apoio da ONU. Para tanto, expulsou os palestinos da região e acentuou a questão Palestina.

Depois de muitos conflitos, inclusive durante a segunda guerra, os comunistas saem vencedores e em outubro de 1949 conquistam o poder criando a República Popular da China.

O Território é Palestino, árabe, mas o Estado é israelense (hebraico). Daí, o conflito existente até hoje, isso sem mencionar a disputa por Jerusalém de interesses de ambos.

Em 1989, durante uma manifestação na Praça da Paz Celestial, onde exigiam aberturas políticas e melhorias no país, cerca de 1 milhão de pessoas foram afrontadas pelo exercito chinês, nesse conflito centenas de manifestantes foram assassinados. Era a ação do autoritarismo socialista chinês. Hoje, os chineses estão abrindo seu país para a entrada de elementos capitalistas, mesmo estando sobre o controle socialista.

UFF (Adaptada) O Oriente Médio é, até os nossos dias, um dos principais "barris de pólvora" do mundo contemporâneo. Considere as afirmativas: I)

O Movimento Sionista expressa a luta pela constituição de um Estado Palestino.

Proposição FALSA Expressa o retorno dos judeus a terra prometida e construção de um estado próprio.

A REVOLUÇÃO CUBANA

02) Em 1947, a ONU aprovou um plano de partilha da região da Palestina para formar dois estados: um judaico e outro árabe.

Fazendo parte dos domínios econômicos dos EUA, onde o açúcar era explorado, essa região virou um negócio lucrativo e divertido para as famílias ricas norteamericanas. Contudo, o povo passava sérias dificuldades: fome, desempregos, falta de moradia

Proposição VERDADEIRA A criação do Estado de Israel em território palestino agravou os conflitos.

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REDAÇÃO HISTÓRIA Ç GERAL etc. Além disso, tinha que aceitar a Emenda Platt que autorizava aos EUA a ocupar militarmente a região sempre que se sentir prejudicado e/ou ameaçado. É nesse contexto que Fidel Castro, Ernesto Che Guevara e seus comandados derrubaram os capitalistas do poder em 1956 (Fulgêncio Batista) e através da tática das guerrilhas revolucionou o país. Nacionalizou empresas, promoveu reforma agrária, reformulou a educação etc. Insatisfeitos, os EUA deixaram de comprar o açúcar cubano, que direcionou seus negócios para a URSS. Em1961, os norte-americanos então invadem a baia dos porcos e são derrotados pelos revolucionários. Um ano depois ameaça bombardear Cuba após descobrir que a URSS havia plantado mísseis na região apontados

para os EUA, mas um acordo evitou o que seria a terceira guerra mundial. Cuba foi então expulsa da OEA e passou a enfrentar o bloqueio econômico. Hoje, Cuba que é governada por Raul Castro e tem esperanças de negociação com o atual presidente norte-americano B. Obama.

O FIM DA URSS O GOVERNO KRUCHEV (1953 a 1964) Após a morte do ditador Stalin, em março de 1953, assume o poder Nikita Kruchev, promovendo uma liberalização política. Idealizou a Coexistência Pacífica, entendendo a necessidade de viver sem conflitos com os norte-americanos. Durante seu governo, o astronauta Iuri Gagárin chega ao espaço e ocorre a desestalinização da Rússia. Crítico ferrenho de Stalin foi perseguido por suas ideias.

VUNESP O mundo europeu escandalizou-se com a rebelião dos Boxes (1900) e se surpreendeu depois com suas consequências, as quais, de certo modo, antecipavam os movimentos nacionalistas que iriam revolucionar a China no século XX. As relações entre os europeus e o governo imperial chinês, no entanto, contribuíram para alimentar reações e ressentimentos populares contra: I)

O GOVERNO BREJNEV (1964 a 1982)

Os privilégios comerciais concedidos aos comerciantes estrangeiros.

Continuou com certas ideias de Nikita, tentando uma aproximação com os EUA, mas ainda dava ao partido comunista muito poder. No seu governo, a URSS mergulhou numa crise econômica profunda e terminou criando hábitos vergonhosos perante o mundo, como alcoolismo, uso de drogas e violência.

Proposição VERDADEIRA. Os estrangeiros tomavam conta de tudo. II)

Os navios a vapor, as estradas de ferro e os telégrafos.

Proposição VERDADEIRA. Todos estavam nas mãos dos estrangeiros.

O GOVERNO DE GORBATCHEV (1982 a 1991)

III) Os missionários europeus que desfrutavam do direito de residência e de pregação.

Durante seu comando, a Rússia passou por duas reformas importantes:

Proposição VERDADEIRA. Chegava a usufruir mais poder do que os próprios chineses.

• A PERESTROIKA (REESTRUTURAÇÃO ECONÔMICA) – Permitia a existência de empresas privadas, redução da interferência do Estado, atuação de multinacionais, inovações tecnológicas etc.

IV) A luta de boxe, patrocinada, diariamente, pelos membros das comunidades diplomáticas estabelecidas em Pequim. Proposição FALSA. Eram inimigos. V)

• GLASNOST (LIBERALIZAÇÃO POLÍTICA) – Presos políticos foram libertos, imprensa teve maior abertura, a sociedade foi mais democratizada, houve mais liberdade de produção etc.

A intervenção dos missionários estrangeiros na administração dos governos.

Proposição VERDADEIRA. Chegava a usufruir mais poder do que os próprios chineses.

Porém, os conservadores comunistas deram um golpe e derrubaram Gorbatchev, mas Bóris Yeltsin, líder progressista, com o apoio popular, restituiu o poder e passa a auxiliar o presidente. Porém, nesse período, os países do leste europeu começam a luta pela suas independências. Em 21 de dezembro de 1991, a antiga república soviética funda a CEI (Comunidade dos Estados Independentes) e a URSS chega ao fim.

Consideradas as proposições anteriores, assinale: a) b) c) d) e)

se apenas a proposição IV estiver correta; se todas estiverem corretas; se apenas as proposições I, II, III e V estiverem corretas; se apenas as proposições I e V estiverem incorretas; se apenas as proposições II e III estiverem incorretas.

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FUVEST

Anotações:

Qual das seguintes afirmações explica, sucintamente, o fim da URSS? a)

O regime entrou em colapso porque os dirigentes estavam desmoralizados, desde as denúncias de Kruchev no XX Congresso do Partido.

Proposição FALSA. Realmente após a denúncia de Nikita, criticando as atitudes de Stalin, os comunistas ficaram desmoralizados, mas ainda resistiram. b)

O regime deixou de ser sustentado pelo exército, adversário tradicional do Partido Comunista.

Proposição FALSA. Eram coligados e não opositores c)

A vitória militar dos EUA na Guerra Fria tornou inviável a manutenção do regime.

Proposição FALSA. não houve conflito militar entre os dois e a produção bélica foi disputada palmo a palmo. d)

O colapso do regime deveu-se à crise generalizada da economia estatal, combinada com o fracasso da abertura controlada de Gorbachev.

Proposição VERDADEIRA. a economia russa já não conseguia trazer vantagens para o país, por isso, Gorbachev aplicou a Perestroika e a Glasnost, aberturas para enfrentar a crise. Contaminou-se e o sistema socialista não conseguiu se manter vivo. e)

Os líderes soviéticos abandonaram a crença no socialismo e decidiram transformar a URSS em um país capitalista.

Proposição FALSA. isso só aconteceu depois que os países do leste europeu começaram a buscar suas independências criando a CEI.

Anotações:

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REDAÇÃO HISTÓRIA Ç DO BRASIL omeçaremos este nosso último Módulo entrando no Estado Novo de Vargas e chegaremos até os governos de hoje, ou seja, a república atual, também conhecida por nova república. Durante este período passamos pela ditadura militar e pela redemocratização. É o que veremos a partir de agora...

C

Antonio Jorge (Pokemon) ESTADO NOVO (1937-1944)

A aproximação de Vargas junto a classe trabalhadora urbana originou, no Brasil, o

Também conhecido como ditadura Vargas por se tratar de uma ditadura civil

• POPULISMO – Forma de manipulação do trabalhador urbano, onde o atendimento de algumas reivindicações não interfere no controle exercido pela burguesia.

apresentou as seguintes características: intervencionismo do Estado na economia e na sociedade e uma centralização política nas mãos do Executivo, anulando o federalismo republicano.

O Estado Novo iniciou o planejamento econômico, procurando acelerar o processo de industrialização brasileiro. O Estado criou inúmeros órgãos com o objetivo de coordenar e estabelecer diretrizes de política econômica.

Vargas reprimiu toda a atividade política, adotou medidas econômicas nacionalizantes, como a criação do Conselho Nacional do Petróleo e da Companhia Siderúrgica Nacional, além do início da construção do complexo siderúrgico de Volta Redonda e criou as bases para a formação de um corpo burocrático profissional, com a instalação do Departamento Administrativo do Serviço Público(DASP).

O governo interveio na economia criando as empresas estatais – sem questionar o regime privado. As empresas estatais encontravam-se em setores estratégicos, como a siderurgia (Companhia Siderúrgica Nacional), mineração (Companhia Vale do Rio Doce), hidrelétrica (Companhia Hidrelétrica do Vale do São Francisco ).

Através de uma constituição altamente ditatorial conhecida como polaca em que apresentava aspectos fascistas, tornando os sindicatos dependentes e extinguindo diversos partidos.

Do ponto de vista cultural, o DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda) realizava a propaganda do governo. O DIP controlava os meios de comunicação por meio da censura. Foi o mais importante instrumento de sustentação da ditadura que, ao lado da polícia secreta, comandada por Filinto Müller instaurou no Brasil o período do terror: prisões, repressão, exílios, torturas. Um rígido controle cultural.

O Estado Novo procurou controlar o movimento trabalhador através da subordinação dos sindicatos ao Ministério do Trabalho. Proibiu-se as greves e qualquer tipo de manifestação. Por outro lado, o Estado efetuou algumas concessões, tais como o salário mínimo, a semana de trabalho de 44 horas, a carteira profissional, as férias remuneradas. As leis trabalhistas foram reunidas em 1943 na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), regulamentando as relações entre patrões e empregados.

O FIM DO ESTADO NOVO Diante da segunda guerra mundial (1939-1944) Vargas é pressionado para romper a neutralidade e lutar ao lado dos aliados, contra o eixo. A participação dos brasileiros cria 52

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elevava-se o preço do café e das matérias-primas, auxiliando a balança comercial brasileira.

um paradoxo externamente, onde o Brasil luta pela democracia e contra as ditaduras. Internamente há ausência democrática em razão da ditadura. Esta situação, somada à vitória dos aliados contra os regimes totalitários, favorece o declínio do Estado Novo e amplia as manifestações contra o regime.

GOVERNO DE GETÚLIO VARGAS (1951-1954) A segunda presidência de Vargas foi marcada pelo nacionalismo e pelo intervencionismo estatal na economia, trazendo insatisfações ao empresariado nacional e ao capital internacional.

O QUEREMISMO Em 1945 houve um movimento popular pedindo a permanência de Vargas – contando com o apoio do PCB. Este movimento ficou conhecido como queremismo devido ao lema da campanha “Queremos Getúlio”.

No ano de 1951 o nacionalismo econômico de Vargas efetivou-se no projeto de estabelecer o monopólio estatal do petróleo. Esse programa, que mobilizou boa parte da população brasileira tinha como slogan “O Petróleo é nosso”, resultando na criação da Petrobrás – empresa estatal que monopolizou a exploração e o refino do petróleo no Brasil.

O movimento popular assustou a classe conservadora, temendo a continuidade de Vargas no poder. No dia 29 de outubro foi dado um golpe, liderado por Goés Monteiro e Dutra. Vargas foi deposto sem resistência.

Vargas planejava também a criação da Eletrobrás com o objetivo de monopolizar a geração e distribuição de energia elétrica. Propôs, no ano de 1954, um reajuste de 100% no salário mínimo como forma de compensar as perdas salariais em virtude da inflação.

Com a saída de Vargas em 1945, o Brasil entra no período populista. O fenômeno do populismo consiste, enfim, na manipulação – por parte do Estado ou dos políticos – dos interesses da classe trabalhadora. O período vai de 1945 (fim do Estado Novo) até 1964 (golpe militar).

A aplicação de uma política nacionalista, bem como a aproximação de Vargas à classe trabalhadora, preocupava a classe dominante. Temia-se a criação de uma República Sindicalista como na Argentina de Perón. O líder da oposição a Vargas era o jornalista Carlos Lacerda que denunciava uma série de irregularidades do governo. Lacerda também era o porta-voz dos setores ligados ao capital estrangeiro.

GOVERNO DUTRA (1946-1951) Marcado pela aliança política PSD/PTB, apresentou aspectos conservadores.

Nesse contexto ocorreu o atentado da Rua Toneleiros, uma tentativa de assassinar Carlos Lacerda. No episódio foi morto o major da aeronáutica, Rubens Vaz. Os resultados da investigação apontaram Gregório Fortunato, principal guarda-costas do presidente, como o responsável pelo acontecimento.

Em setembro de 1946 foi promulgada uma nova constituição onde manteve-se a república presidencialista e o princípio federativo. Foi instituído o voto secreto e universal e a divisão do estado em três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário).

Embora nunca tivesse ficado provada a participação de Getúlio Vargas no episódio, este foi acusado pelos opositores como o mandante do atentado.

Externamente seu governo foi marcado pela aproximação com os Estados Unidos – início da guerra fria e a opção brasileira pelo capitalismo. Como reflexo dessa política houve o rompimento das relações diplomáticas com a União Soviética e o Partido Comunista foi colocado na ilegalidade.

Em 23 de agosto o vice-presidente, Café Filho, rompeu com o presidente. No mesmo dia o Exército divulga um manifesto exigindo a renúncia de Vargas. Na madrugada de 24 de agosto, Getúlio Vargas suicidou-se com um tiro no coração.

No plano interno, Dutra procurou colocar em prática o primeiro planejamento global da economia brasileira, o Plano Salte (saúde, alimentação, transporte e energia). Houve a pavimentação da rodovia Rio-São Paulo e a instalação da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF). Verificou-se uma enorme inflação em razão do aumento da emissão de papel-moeda. Ao mesmo tempo,

Durante o último governo de Vargas, a democracia é ampla, porém Vargas governa com forte oposição da UDN e minoria no congresso, além da pressão do capital estrangeiro, devido ao seu nacionalismo econômico.

CUIDADO

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REDAÇÃO HISTÓRIA Ç DO BRASIL Sem apoio político, Jânio acabou renunciando no dia 25 de agosto de 1961 após sete meses de governo. Sua renúncia nunca foi satisfatoriamente explicada. A renúncia gerou uma grave crise política envolvendo a posse, ou não, de seu vice-presidente João Goulart.

JUSCELINO KUBITSCHEK (1956-1961) Governo que marcou a inserção do Brasil no capitalismo industrial propriamente dito e de grande desenvolvimento econômico e também de grandes problemas como corrupção e inflação. A política econômica de JK acarretou um processo inflacionário em razão de seguir um plano de metas em face da intensa emissão monetária e a política de abertura ao capital estrangeiro resultou em remessas de lucros ao exterior.

JOÃO GOULART (1961-1964) Visto com desconfiança pela elite, que tinha uma ideia de subversão e esquerdismo era rechaçado pelas forças armadas que o via como um agitador e representava um perigo a ordem nacional.

O período de JK foi marcado também pela construção de Brasília. A partir daí, a nova capital optou pela criação da Sudene (Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste) na tentativa de melhor distribuir a economia.

Sob essas alegações, os ministros militares pediram ao Congresso Nacional a permanência de Raniere Mazzilli na presidência – que assumiu interinamente, visto que Jango estava na China.

A era JK foi também marcada por crises políticas, ocorrendo duas tentativas de golpe: o levante de Jacareacanga e o de Aragarças – insurreições por parte de alguns militares.

Contra a tentativa de golpe, o governador do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, e cunhado de João Goulart liderou a chamada “campanha de legalidade” que buscava garantir a posse de João Goulart.

No final de seu governo, a dívida externa brasileira aumentou consideravelmente, levando o país a recorrer ao FMI. Em 1960 tiveram eleições e Jânio da Silva Quadros, então governador de São Paulo, foi o vencedor tendo como partido político a UDN e como vice-presidente João Goulart, da coligação PSD/PTB.

Para conciliar as duas correntes – favoráveis e contra a posse – o congresso Nacional aprovou um ato adicional em 2 de setembro de 1961, estabelecendo o sistema parlamentarista no Brasil. Com o parlamentarismo, os poderes do presidente foram limitados sendo que o primeiro-ministro é que governaria de fato. O primeiro a ser eleito e exercer tal função foi Tancredo Neves.

O período de JK é marcado pelo desenvolvimentismo, ou seja, o desenvolvimento nacional baseado no capital estrangeiro. Daí a alta dívida externa, alta inflação e desvalorização da moeda.

Diante do fracasso do parlamentarismo foi convocado um plebiscito para decidir sobre a manutenção ou não do regime. O resultado foi a volta do presidencialismo (06/01/63). Inicia-se uma segunda fase do governo de João Goulart marcada pela execução do chamado Plano Trienal, que buscava combater a inflação e realizar o desenvolvimento econômico. O plano deveria ser acompanhado de uma série de reformas estruturais, denominadas reformas de base, que incluía a reforma agrária; a reforma eleitoral – estendendo o direito de votos aos analfabetos; a reforma universitária, ampliando o número de vagas nas faculdades públicas e a reforma financeira e administrativa, procurando limitar a remessa de lucro e os lucros dos bancos.

JÂNIO QUADROS (1961) De carreira meteórica chegou a presidência pela UDN e apoiado pelo capital internacional especialmente norte-americano, porém, paradoxalmente, procurou estabelecer uma política externa independente dos Estados Unidos. Aproximou-se dos países socialistas ao restabelecer as relações diplomáticas com a União Soviética, enviou o vice-presidente à China e prestigiou a Revolução Cubana ao condecorar com a Ordem do Cruzeiro do Sul um de seus líderes, Ernesto “Che” Guevara. Semelhantes atitudes preocuparam os norte-americanos e a classe dominante nacional.

O descontentamento com a política do governo aumentou a partir do dia 13 de março de 1964 quando num comício na Central do Brasil – diante de 200 mil trabalhadores – Jango radicalizou sua promessa de reforma agrária, lançou a ideia de uma “reforma urbana” e decretou a nacionalização das refinarias particulares de petróleo.

A oposição ao governo tinha em Carlos Lacerda, governador do Rio de Janeiro, seu principal representante, que articulava um golpe de estado contando a seu favor uma péssima situação econômica e alta inflação. 54 Guia_Pratico_MOD_06_finalizado.indd 54

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A reação uniu os grandes empresários, proprietários rurais, setores conservadores da Igreja Católica e a classe média urbana que realizaram a Marcha da Família com Deus e pela Liberdade.

Anotações:

Em seguida houve uma revolta dos marinheiros do Rio de Janeiro, servindo de pretexto para o golpe militar – alegava-se que a disciplina nas Forças Armadas estava em jogo. Na noite de 31 de março de 1964 o general Olympio Mourão Filho (arquiteto do falso plano Cohen) colocou a guarnição de Juiz de Fora em direção ao Rio de Janeiro. No dia 1 de abril João Goulart foi deposto e exilou-se no Uruguai no dia 2 de abril. Encerrava-se assim, o período democrático e iniciava-se a República Militar no Brasil.

As reformas de base assustaram a classe média que passaram a temer a permanência de Jango, daí a marcha da família com Deus pela liberdade é um sinal verde para o golpe militar e início de um período obscuro da história do Brasil.

DITADURA MILITAR (1964-1985) Os governos militares existiram no Brasil de 1964-85 e deixaram marcas profundas na história brasileira. O golpe militar de 1964 foi efetivado com o objetivo de evitar a ameaça comunista. O regime militar foi marcado pelas restrições aos direitos e garantias individuais e pelo uso da violência aos opositores do regime. O modelo político do regime militar foi caracterizado pelo fortalecimento do Executivo que marginalizou o Legislativo (através da cassação de mandatos) e interferiu nas decisões do Judiciário (como por exemplo, a publicação dos atos institucionais) pela centralização do poder, controle da estrutura partidária, dos sindicatos e demais representações; pela censura aos meios de comunicação e intensa repressão política – os casos de tortura eram sistemáticos. O modelo econômico do regime militar foi marcado pelo processo de concentração de rendas e abertura externa da economia brasileira, deixando uma herança de submissão e dependência ao capital estrangeiro em especial ao FMI. Este modelo econômico chegou ao auge no chamado milagre econômico (período em que o PIB crescia a números altos, dando uma sensação de prosperidade ao povo brasileiro que passa a apoiar o golpe). 55 Guia_Pratico_MOD_06_finalizado.indd 55

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GEOGRAFIA amos estudar agora as regiões do Brasil e suas características. Aproveite para revisar pelos resumos e anotações.

V

Luciano Moreno

AS REGIÕES ADMINISTRATIVAS

A REGIÃO SUL

Sabemos que o Brasil é um país com extensão continental, o que lhe confere uma multiplicidade de contrastes físicos, naturais e humanos (culturais).

A região Sul possui uma área territorial de 573.315 Km2, o que compreende cerca de 7% de todo território nacional. É a menor das macrorregiões brasileiras e tem menor número de unidades federativas, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Sua população no ano de 2005 era estimada em 27 milhões de habitantes, destacando-se como os dois estados mais populosos, o do Rio Grande do Sul com aproximadamente 11 milhões de habitantes e o do Paraná com cerca de 10 milhões de habitantes. Em relação aos aspectos naturais, a região sul é marcada, em termos climáticos e vegetais, pela subtropicalidade, o que se deve ao fato dela estar localizada, em grande parte, na zona temperada; e em termos humanos, por sua população apresentar certa homogeneidade em relação às influências históricas, decorrentes da imigração européia. Os aspectos fitoclimáticos, individualizam essa região, pois suas características físicas fogem da heterogeneidade (diversidade) proporcionada pela tropicalidade. O clima subtropical atua na maior parte dessa região do país, porém devido a sua altimetria na parte boreal do Paraná encontraremos o clima tropical de altitude. A mata de araucária (homóclita, arbórea e aciculifoliada) estende-se do Rio Grande do Sul até o sul de São Paulo e a vegetação de campos (rasteira) é utilizada como pastagens naturais.

O RELEVO É constituído em sua maior parte, por domínios planálticos – Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná, Planaltos e Serras do Leste e Sudeste e Planalto Sul-rio-grandense. 56 Guia_Pratico_MOD_06_finalizado.indd 56

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• Os Planaltos e as Serras do Leste-Sudeste – Formam um conjunto que possui as terras mais elevadas da porção austral do Brasil.

A HIDROGRAFIA A região Sul é rica em rios que integram a bacia do Paraná, a bacia do Uruguai e as bacias de Sudeste-Sul. Dentre as bacias do Sudeste-Sul, se incluem a do Itajaí, em Santa Catarina, cujo vale formado é uma das mais importantes áreas econômicas do estado.

O sul do país é marcado, em termos geológicos, por apresentar estrutura cristalina e um bloco serrano muito expressivo, que é o da Serra do Mar.

A potência hidráulica disponível e instalada nessa região, a exemplo do Sudeste, é muito elevada. Nessa região encontra-se a maior usina hidrelétrica do país, a de Itaipu, no rio Paraná.

RELAÇÕES DEMOGRÁFICAS A região Sul conta com a população da ordem de 27 milhões de habitantes, a terceira maior do país, uma vez que ela só é superada pelas populações do Sudeste e do Nordeste. A população dessa região, devido à ordem histórica, apresenta um padrão de vida médio acima da média nacional. As correntes imigratórias especialmente de origem européia, como alemã, italiana, eslava, polonesa e ucraniana, tiveram um peso muito grande no processo de crescimento da população do Sul do Brasil. Sua presença marcou profundamente o processo de ocupação e de desenvolvimento.

• OS PLANALTOS E AS CHAPADAS DA BACIA DO PARANÁ - ocupam mais da metade do território e formam um conjunto constituído de estrutura sedimentar e vulcânica, apresentam na sua borda oriental um extenso domínio serrano, a Serra Geral.

A imigração responsável pela ocupação dessa porção meridional ficou organizada historicamente da seguinte forma: no R.S e em S.C destacam-se os Italianos e Alemães, no Paraná, além dos grupos citados temos que destacar os Eslavos e Ucranianos.

>> FIQUE ATENTO O Sul do Brasil possui o seguinte ranking no IDH (índice de desenvolvimento humano).

• O PLANALTO SUL-RIO-GRANDENSE, constituído de rochas cristalinas, é marcado por apresentar altitude relativamente baixa e formas de relevo bastante aplainadas como resultado do intenso processo erosivo que ocorreu em seus domínios. Nesses domínios planálticos existentes no sul do Brasil constata-se a presença de duas grandes depressões – Depressão Periférica da Borda Leste do Paraná e Depressão Periférica Sul-rio-grandense. A leste observa-se a existência da Planície da Laguna dos Patos e da Lagoa Mirim. 57 Guia_Pratico_MOD_06_finalizado.indd 57

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GEOGRAFIA O Sudeste abriga em seu território mais de 80 milhões de habitantes, isto é, mais de 43% da população total do país, o que a classifica como a região mais populosa do Brasil. Nesta região encontramos inclusive os três estados mais populosos: São Paulo (mais de 40 milhões de habitantes), Minas Gerais (mais de 19 milhões de habitantes) e Rio de Janeiro (mais de 15 milhões de habitantes).

A AGROPECUÁRIA A atividade agropecuária é intensa e diversificada com um dos maiores padrões de qualidade e modernidade aplicada no agronegócio no Brasil. São produtos que se destacam na região: trigo, arroz, milho e soja. A atividade agrícola é marcada pela modernidade das técnicas de cultivo e diversidade na produção. Para se ter ideia da expressividade da atividade agrícola da região sul, o setor de grãos é responsável por cerca de 40% da produção brasileira de soja, destacando os estados do Paraná e Rio Grande do Sul, 2º e 3º produtores brasileiros, respectivamente.

O Sudeste, dentre todas as macrorregiões administrativas, é a mais rica e desenvolvida, além de possuir um elevado grau de urbanização, dinâmica rede de transportes e comunicações e a maior população do Brasil.

O CLIMA

• A região Sul é responsável por cerca de 50% da produção de arroz do Brasil, sendo que a maior parte dela é realizada no estado do Rio Grande do Sul.

Dentre os fatores que determinam o comportamento térmico e pluviométrico dos climas existentes no Sudeste, deve-se citar a presença de extensos domínios de terras altas em grande parte de seu território e a ação de massas de ar, como a Tropical Atlântica (responsável, por exemplo, pela ocorrência de chuvas orográficas no seu litoral) e a Polar Atlântida (responsável pelas acentuadas quedas de temperaturas e geadas que ocorrem em algumas áreas dessa região no inverno).

• A região Sul é responsável por cerca de 80% da produção brasileira de trigo. Os estados do Paraná e Rio Grande do Sul destacam-se, respectivamente, como 1º e 2º produtores desse produto no país. • A região Sul é responsável por cerca de 50% da produção de milho do Brasil.

• O clima tropical de altitude ocorre, sobretudo, no domínio das terras altas, ou seja, os planaltos e as regiões serranas. Nessas áreas, as temperaturas são médias no verão e relativamente brandas no inverno, ficando entre 17 ºC e 23 ºC.

É importante lembrar a relevância da pecuária (bovina, ovina e suína). Na campanha gaúcha, os pastos naturais são aproveitados para criação bovina. O Rio Grande do Sul possui o maior rebanho ovino do país, já a produção de suínos destaca-se em toda região.

• O clima tropical típico é encontrado em vastas extensões dos estados de Minas Gerais e São Paulo. Nesse tipo de clima, as temperaturas médias ficam quase sempre acima de 18 ºC e a quantidade de chuva se mantêm em torno de 1500 mm por ano. Em grande parte desse domínio climático, o verão é muito chuvoso e o inverno muito seco, explicando o fato dele também ser denominado de tropical semiúmido.

A INDUSTRIALIZAÇÃO No Sul do Brasil encontram-se as principais jazidas de carvão mineral do país. Esse recurso é utilizado na região, principalmente na forma de energia primária e usinas termelétricas. Os centros produtores mais importantes desse combustível fóssil são os de Criciúma e Siderópolis, situados na região metropolitana carbonífera de Santa Catarina.

Além do tropical de altitude e do tropical típico, ocorre também na região Sudeste os climas tropical semiárido, subtropical e litorâneo úmido.

A REGIÃO SUDESTE

A VEGETAÇÃO

A região Sudeste é composta pelos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Sua extensão territorial é da ordem de 297 mil Km2, o que corresponde a cerca de 11% da área total do Brasil.

A mata atlântica, a caatinga e a floresta tropical, que sofrem elevado processo de degradação, destacam-se nessa região.

RELEVO

O estado de Minas Gerais é o que possui maior extensão territorial da região sudeste (586 624 Km2), sendo maior que a da França (545 630 Km2) que depois da Rússia, é o maior país da Europa.

Grande parte do território do Sudeste é ocupada por planaltos que apresentam, como média, altitudes superiores a 300 metros. 58

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Dentre os domínios climáticos do Sudeste, pode-se citar como exemplo os dos planaltos e serras de Leste e Sudeste e os planaltos e chapadas da bacia do Paraná.

do Brasil depois da expansão cafeeira e, posteriormente, da expansão industrial que trouxe desenvolvimento econômico acentuado a região Sudeste.

• PLANALTOS E CHAPADAS DA BACIA DO PARANÁ – Ocupa grande parte da porção centro-ocidental do estado de São Paulo e do triângulo mineiro. É composto de rochas sedimentares e vulcânicas sendo limitado em sua porção oriental por uma extensa frente de cuestas.

Com o final da escravidão no Brasil (século XIX), os imigrantes que vieram a região Sudeste atraídos pela expansão da cultura do café fixaram-se e contribuíram para o desenvolvimento agrícola, com mão de obra e técnicas inovadoras, bem como para o crescimento industrial regional e do país.

Encontramos no Sudeste duas grandes depressões (Sertaneja-São Francisco e a periférica da borda leste da bacia do Paraná) e estreitas planícies denominadas de baixadas (Santista, em São Paulo e Fluminense, no Rio de Janeiro).

Em nenhuma das regiões brasileiras o crescimento urbano foi mais acentuado do que no Sudeste, o que pode ser comprovado pela presença das maiores regiões metropolitanas do país nesta região.

• PLANALTOS E SERRAS DO LESTE E SUDESTE – Ocupa grande parte da área centro-oriental do sudeste, que vai do estado do Espírito Santo ao estado de São Paulo. Tem como característica a presença de grande densidade de pequenas elevações, chamadas de mares de morros (vale do Paraíba do Sul) e várias serras (do Mar, do Espinhaço e da Mantiqueira).

POTENCIAL ECONÔMICO Essa região concentra o maior número de agroindústrias e uma parcela significativa do mercado é destinada originalmente para exportação de produtos agrícolas com valores agregados, como é o caso do suco de laranja, do café solúvel e até mesmo do álcool no setor agrícola, já na pecuária a benfeitoria atinge a produção de carne bovina, suína e de aves. É sábio lembrar que os estados de Minas Gerais e Espírito Santo, respondem por aproximadamente 68% da produção nacional de café.

HIDROGRAFIA A região Sudeste possui grande quantidade de rios planálticos, favorecendo seu potencial hidrelétrico. Comentarios sobre os principais cursos fluviais que integram as seguintes bacias hidrográficas presentes na região Sudeste:

GERANDO ENERGIA

• DO SÃO FRANCISCO – Seus rios drenam grande parte da porção centro-ocidental do estado de Minas Gerais.

Por ser a região mais industrializada e povoada, com o maior número de metrópoles e abrigando as duas metrópoles nacionais, teve que construir uma extensa rede de hidrelétrica como:

• DO LESTE E DO SUDESTE-SUL – Composta por uma série de pequenas bacias hidrográficas, cujos rios principais são tributários do atlântico e apresentam suas nascentes no domínio das terras altas dos planaltos e serras do Leste e Sudeste.

• • • • • •

• DO PARANÁ – Os rios formadores do seu rio principal (o Paraná) e seus afluentes drenam vastas extensões dos estados de São Paulo e Minas Gerais.

A hidrelétrica engenheiro Souza Dias; Hidrelétrica de linha solteira; Hidrelétrica engenheiro Sérgio Mota; Hidrelétrica três irmãos; Hidrelétrica de furnas; Hidrelétrica de três Marias.

Além das hidrelétricas, essa é a única região do país que possui usinas nucleares (angra I e II, já em estado de finalização a angra III).

ASPECTOS DEMOGRÁFICOS Com uma população estimada em 80 milhões de habitantes e densidade demográfica aproximadamente de 86 habitantes por km2, a região Sudeste é a mais povoada e populosa do país.

O NORDESTE Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Sua extensão total é da ordem de 1,5 milhão de quilômetros quadrados (cerca

Essa grande concentração populacional se deu pela atração de imigrantes estrangeiros e imigrantes de outras regiões 59 Guia_Pratico_MOD_06_finalizado.indd 59

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GEOGRAFIA de 18% da área territorial brasileira), sendo o estado da Bahia o maior em extensão territorial da região.

• A Mata dos Cocais – Composta por coqueirais como as palmáceas de babaçu e de carnaúba. Presente em vastas extensões do Maranhão, Piauí, Ceará e Rio Grande do Norte.

A sua população é estimada em 53 milhões de habitantes (cerca de 30% da população do país). Bahia, Pernambuco e Ceará são os três estados mais populosos da região Nordeste e as três cidades mais populosas são Salvador, Fortaleza e Recife.

• Cerrado – Presente em vastas extensões da Bahia, Maranhão e Piauí. • Mata Atlântica – Cobria vastas extensões da zona da mata, mas atualmente, se encontra muito devastada e está restrita a algumas áreas dessa sub-região nordestina.

O Nordeste é subdividido em quatro regiões. A zona da mata, marcada pela faixa costeira e as grandes cidades e áreas industriais. O agreste, com seu relevo elevado e as cidades comerciais, estrategicamente fundadas em um ponto de entroncamento entre o litoral e o sertão. O sertão, marcado pela presença da caatinga, do clima semiárido, dos rios intermitentes e pela presença do desmatamento da vegetação ciliar e o assoreamento, além da imigração da sua população para outras regiões do país. E o meio-norte com seu clima e vegetação influenciados pelo clima equatorial e semiárido, onde se desenvolve a mata dos cocais.

HIDROGRAFIA Trata-se de uma rede hidrográfica relativamente modesta quando comparada às encontradas nas regiões Norte e Sudeste. Isso ocorre, dentre outros aspectos, em função da ocorrência, em grande parte de seu território, do clima semiárido, pois este é marcado pela existência de períodos secos prolongados, fazendo com que os cursos fluviais dessa região sejam periódicos ou intermitentes.

O CLIMA

>> FIQUE ATENTO

Existem três climas dominantes no Nordeste, o tropical úmido, o tropical e o semiárido, ambos são quentes e diferenciam pela umidade, os fatores determinantes desses climas são a latitude, altitude, continentalidade, marititimidade e massa de ar. Este último é responsável pela formação das chuvas frontais no clima tropical úmido.

FALAREMOS UM POUCO SOBRE O RIO SÃO FRANCISCO E SUA TRANSPOSIÇÃO! O rio São Francisco possui 2,8 mil km de extensão, nasce em Minas Gerais e desemboca no Oceano Atlântico, entre Sergipe e Alagoas. Sua transposição, transferência de águas do rio para abastecer outros rios de pequeno porte e açudes da região Nordeste que se encontram com déficit hídrico durante o período de estiagem, beneficiaria, principalmente os estados do Rio Grande do Norte, a Paraíba e o Ceará. O rio São Francisco nasce em Minas Gerais, na Serra da Canastra, e desemboca no Oceano Atlântico, entre Sergipe e Alagoas.

RELEVO No litoral, apresenta-se a planície costeira, em estrutura sedimentar recente; o planalto de bacias sedimentares, em estruturas climáticas e dobramento antigo; e as depressões cristalinas.

Destaque para os seguintes produtos: • • • • •

A Chapada Diamantina é uma região de serras e encontra-se no centro do estado da Bahia, onde nascem quase todos os rios da bacia do Paraguaçu, do Jacuípe e do rio das contas.

A VEGETAÇÃO As vegetações encontradas no Nordeste são heteróclitas e estão organizadas em cinco biomas com grande dinamismo nas suas respectivas regiões, além dos manguezais, vegetação pneumatucora, heteróclita e flúvio-marinha. Degradada principalmente pela expansão urbana. Vejamos as demais vegetações:

Bacia costeira do Nordeste ocidental; Bacia costeira do Nordeste oriental; Bacia do São Francisco; Bacia do Parnaíba; Bacia do Tocantins.

POPULAÇÃO A região Nordeste é uma das regiões menos urbanizadas do país por apresentar forte dependência econômica do setor agrícola, e também pelo fato de grande parte dessa atividade apresentar baixo nível de mecanização. A população urbana do Nordeste encontra-se distribuída de maneira irregular, estando concentrada em sua maior parte nas regiões metropolitanas: Recife, Salvador, Fortaleza, Natal e Maceió.

• A Caatinga – Vegetação arbustiva. heteróclita, aciculifoliada, espinhosa, desenvolvida em área de domínio do clima semiárido. 60 Guia_Pratico_MOD_06_finalizado.indd 60

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A AGROPECUÁRIA

A VEGETAÇÃO

A partir do plano real, o agronegócio no Nordeste ampliou-se e diversos projetos de irrigação e agroindústrias alteraram a realidade agrícola da região, com destaque para a cana de açúcar, algodão, cacau, frutíferas e soja (no oeste baiano). No meio-norte, o babaçu e a carnaúba merecem destaque.

Dois biomas merecem destaque. O pantanal e o cerrado, vegetações tropófitas e heteróclitas, degradadas pela ampliação das áreas de cultivo (principalmente da soja) e a criação do gado bovino com destino ao corte.

A HIDROGRAFIA

• PECUÁRIA – A criação de gado bovino ainda é realizada no modelo extensivo, o que deprecia o valor final do produto. Temos o maior rebanho de caprinos e observa-se um crescimento da criação suína e avícola.

A região Centro-Oeste é muito rica em recursos hídricos. Nela está situada parte das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul: a Amazônica, a do Tocantins-Araguaia e a Platina, formada pelas bacias do Paraguai, Paraná e Uruguai. O rio Paraguai é um rio de planície, o que facilita a navegação. Os rios Paraná e Uruguai são planálticos, contribuindo para a produção hidrelétrica na região.

A INDUSTRIALIZAÇÃO Acompanha-se um crescimento significativo da industrialização no Nordeste, porém apresentando as mesmas regiões centralizadoras, como é o caso da RMS (Região Metropolitana de Salvador).

RELEVO O relevo do Centro-Oeste é marcado pela ocorrência de uma série de planaltos (dominante na região), depressões e planícies.

Que tem apresentado o maior índice de crescimento industrial da região, devido à exploração do petróleo no recôncavo e à implantação do Polo Petroquímico de Camaçari.

Os planaltos e as planícies são formados em sua maior parte por rochas sedimentares. Já as depressões são formadas predominantemente por rochas cristalinas.

Na região metropolitana de Recife, destacam-se três grandes centros industriais: Cabo, Jaboatão e Paulista. Todos estão envolvidos com as indústrias têxteis e alimentícias.

As principais chapadas encontradas na região CentroOeste são a Chapada dos Guimarães, a Chapada dos Parecis e a Chapada dos Veadeiros.

O Nordeste é a segunda região com a maior produção de petróleo no Brasil. Sua energia é gerada por usinas hidrelétricas com destaque para a CHESF.

ASPECTOS URBANOS O CENTRO OESTE

O Centro-Oeste é a segunda região mais urbanizada do país, muito influenciada pela construção da capital do Brasil, a cidade de Brasília. Nessa região estão situadas duas das maiores regiões metropolitanas: a de Goiânia e a da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno.

Apresenta uma extensão territorial da ordem de 1,6 milhão de km2, o que a classifica como a segunda maior região brasileira em extensão territorial, estando dividida em quatro unidades político-administrativas: os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal, que abriga Brasília, a capital do Brasil.

A AGROPECUÁRIA

A população do Centro-Oeste é estimada em 15 milhões de habitantes, com destaque para o estado de Goiás e a cidade de Brasília, o estado mais populoso e a cidade mais populosa da região, respectivamente.

Destaque para os seguintes produtos: • soja • café • arroz

A FITOCLIMATOLOGIA

• algodão • feijão

É marcado pala influência do clima equatorial na sua porção boreal e pelo domínio do clima tropical típico com duas estações distintas, uma chuvosa no verão e outra seca no inverno.

• trigo Na pecuária, o grande destaque é a criação bovina. 61

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GEOGRAFIA seja a menos povoada do país, o que se agrava pelo fato da população regional estar muito mal distribuída, contribuindo para a existência de grandes vazios demográficos.

REGIÃO NORTE O mundo inteiro está de olho na região Norte, pois lá fica situada a maior bacia hidrográfica do planeta e a maior floresta latifoliada do mundo, a Amazônia.

Em termos sociais observa-se que uma parte expressiva da sua população ainda sofre de problemas típicos de áreas subdesenvolvidas, como elevadas taxas de analfabetismo e mortalidade infantil.

É formada pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. Apresenta uma extensão territorial de aproximadamente 45% da área total do Brasil. Nessa região, encontramos os dois estados de maior extensão territorial do país: Amazonas e Pará.

A região Norte é a que apresenta maior crescimento demográfico do Brasil, devido às elevadas taxas de fecundidade e pelo alto índice de migração proveniente de outras regiões brasileiras.

O RELEVO A região Norte apresenta um relevo composto predominantemente por baixas atitudes. Em seu território há três formas de relevo: planaltos, planícies e depressões (dominante).

ECONOMIA A economia da região Norte ainda hoje é dependente da atividade extrativa animal e vegetal, muito embora as atividades industriais e agropecuárias estejam em plena expansão na região.

>> FIQUE ATENTO Na região Norte encontra-se o ponto mais alto do país (o Pico da Neblina).

Os recursos minerais são abundantes nessa região, fazendo com que a atividade mineradora assuma grande importância em seu território. Essa atividade tem maior expressividade no Pará, onde estão situadas duas unidades geológicas muito ricas em recursos minerais: a serra dos Carajás e o vale do rio Trombetas.

O CLIMA O clima dominante nessa região é o equatorial úmido, marcado por elevadas temperaturas e elevados índices pluviométricos ao longo do ano. A estação seca nesse domínio climático é pequena ou inexistente.

VEGETAÇÃO Uma das atividades que vem crescendo de forma expressiva na região Norte é o turismo, especialmente, o ecológico, denominado de ECOTURISMO.

As condições climáticas existentes nessa região contribuem para que grande porção dela seja recoberta, originalmente, por uma das mais exuberantes coberturas vegetais do planeta: a floresta ou mata amazônica. Essa mata tropical, em função, entre outros aspectos, da sua heterogeneidade fisionômica costuma ser dividida em três grandes níveis florestais: mata do igapó, mata de várzea e a mata das terras firmes.

Anotações:

HIDROGRAFIA Nessa região do Brasil existem duas grandes bacias hidrográficas, a do Amazonas (a maior bacia hidrográfica do mundo) e a do Tocantins-Araguaia.

URBANIZAÇÃO A população absoluta da região Norte corresponde a cerca de 8% da população total do país. Esse pequeno número de habitantes para uma área tão grande faz com que essa região 62 Guia_Pratico_MOD_06_finalizado.indd 62

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LÍNGUA PORTUGUESA ompreensão (ou intelecção) e interpretação de textos. É o que mais cai nas provas. Aprenda de forma definitiva com as dicas deste Módulo. Pare e revise todos os assuntos para fixar melhor.

C

Luis Alberto COMPREENSÃO (OU INTELECÇÃO) E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS “Interpretar exige raciocínio, discernimento e compreensão do mundo” (Ricardo Russo) 1. Compreender é entender a mensagem. Desse modo, compreensão relaciona-se à leitura do texto. 2. Interpretar é mostrar que, de fato, entendeu a mensagem. Assim, interpretação vincula-se às questões do texto. 3. Ler de tudo, um pouco, é essencial para melhorar a visão de mundo e o grau de criticidade dele. 4. Os concursos querem candidatos que não fiquem mergulhados em meras decorebas, mas que saibam analisar as questões propostas, a partir do texto. É a busca do contexto. As partes se relacionam para formar o todo: MENSAGEM.

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EXEMPLO DOIS: AS VÍTIMAS-ALGOZES – QUADROS DA ESCRAVIDÃO, obra do escritor romântico Joaquim Manuel de Macedo, não é lá um livro romântico. Esses escritos – com uma linguagem persuasiva – mostram que a escravidão é algo que deve ser extirpado do tecido social, nivelando-a a uma espécie de tumor maligno nas relações humanas. A ideia é fácil de acompanhar: o homem, na condição de escravo, é vítima de fazer algo contra sua vontade e daqueles que o animalizam. Obviamente cria dentro de si um ódio fecundo. Qualquer oportunidade de vingança será levada a cabo. Ele até matará para sair da condição que lhe foi imposta. De vítima esse escravo passa a algoz (carrasco). O que fazer então para se livrar dessas “VÍTIMAS-ALGOZES”? Na obra são mostrados três quadros da escravidão: O jovem Simeão, a jovem Lucinda e o adulto Pai Raiol. AS VÍTIMAS-ALGOZES.

DICAS INICIAIS 1. OBSERVAR ATENTAMENTE O TÍTULO pois ele é a grande síntese do texto em uma única expressão. EXEMPLO UM: VIDAS SECAS, grande obra literária do escritor modernista Graciliano Ramos, mostra, em caráter de denúncia, a vida de uma família de retirantes nordestinos que circulam pelo sertão sem oportunidades sociais e atenção do estado. O nordeste e sua seca castigam o povo da região. Ausência de água é ausência de vida. Algo seco é algo sem vida. VIDAS SECAS. Que vida é essa que o povo nordestino suporta com uma resistência incrível? O título, em si, carrega esse paradoxo de VIDA e MORTE, lado a lado: VIDAS SECAS.

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basicamente você encontra a confirmação nas linhas do texto. Sublinhe, portanto, a(s) linha(s) do texto referente(s) à opção correta.

2. OBSERVAR ATENTAMENTE O AUTOR E/OU A FONTE porque, se for autor conhecido, já se sabe que tipo de texto ele costuma escrever (jornalístico, literário, religioso, crítico...). Se a fonte for jornal ou revista, a tendência é que o texto seja predominantemente denotativo e comentado (artigos, editoriais, notícias). Se a fonte for extraída da literatura, será, provavelmente, conotativo (relatado/narrado ou em verso – crônicas, romances, poesias).

TEXTO UM Educação: avaliação mostra brasil entre os 8 piores em ciências

EXEMPLO: Fonte: ORLANDI, E. P. Cidade dos sentidos. Campinas: Pontes, 2004. p. 11.

No último vestibular da UFBA, o texto inicial não possuía título, porém havia o autor e a fonte, geralmente obrigatórios. Conforme observado acima, Eni P. Orlandi era a autora do texto. A fonte: Cidade dos Sentidos. A ideia central do texto era mostrar outras formas de se falar da cidade. Os outros sentidos para o conceito de cidade. Releia a fonte: Cidade dos Sentidos. Tudo a ver, não é verdade? Sempre se pode estabelecer relações que facilitem o processo de leitura. Seja um detetive textual. Desvende seus significados.

Entre 57 países, o Brasil conseguiu atingir apenas a 52ª colocação (entre a 50ª e a 54ª, se levada em conta a margem de erro) em ciências no exame Pisa 2006, uma avaliação internacional feita pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para verificar o nível de aprendizagem de estudantes de 15 anos.

3. LER O TEXTO DUAS VEZES • Primeira leitura: chama-se GLOBAL, lê-se o texto pausadamente, circulando palavras desconhecidas, para depois entendê-las dentro do contexto. Após essa leitura, tem-se uma noção geral do que o texto fala.

Com 390 pontos em uma escala de 800, o País obteve o mesmo resultado de três anos antes, na edição de 2003, e revela o que exames nacionais já tinham mostrado: a qualidade da educação brasileira continua ruim.

• Segunda leitura: chama-se PORMENORIZADA, lê-se um parágrafo e, com um lápis, escreve-se, ao lado dele, o que entendeu em poucas palavras. Faz-se isso sucessivamente até o último parágrafo. É importante notar que, ao término, o candidato terá feito um “resumo acidental”, o que torna o trabalho interpretativo mais eficaz.

O Pisa é uma avaliação feita a cada três anos pela OCDE com seus países membros e alguns convidados. O teste avalia estudantes de 15 anos, não importando a série em que estão - no Brasil, entram alunos de 7ª e 8ª séries do ensino fundamental e qualquer um dos anos do ensino médio - em ciências, matemática e leitura. A cada edição, uma das áreas é testada com mais profundidade. Neste ano, a ênfase foi dada a ciências e a prova revelou um Brasil estagnado.

4. TIPOS DE QUESTÕES DE INTERPRETAÇÃO •

Falso ou verdadeiro (certo ou errado / correto ou incorreto);

Ideia central (ou ideia principal);

Vocabulário;

Estrutura;

Inferência.

(http://www.tribunaimpressa.com.br/Conteudo/Avaliacao-mostra-Brasilentre-os-8-piores-em-ciencias,73460,60038)

QUESTÃO De acordo com o texto, assinale a afirmação verdadeira. a) A última posição, no exame Pisa 2006, mostra o baixo nível escolar no Brasil. (Falsa. O texto não diz que o Brasil ocupa a última posição, mas a 52ª colocação num total de 57 países avaliados (primeiro parágrafo).)

A primeira quer saber o que é correto ou incorreto, não se trata da ideia mais importante ou central; 65 Guia_Pratico_MOD_06_finalizado.indd 65

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LÍNGUA PORTUGUESA Revista Veja - 20/02/2008 b) Anualmente, o Pisa tem a pretensão de avaliar o rendimento educacional em países membros da OCDE e convidados.

Quem entra numa escola na Finlândia se espanta com a simplicidade das instalações. Era de esperar que o sistema educacional considerado o melhor do mundo surpreendesse também pela exuberância do equipamento didático. Na verdade, na escola Meilahden Yläaste, em Helsinque, igual a centenas de outras do país, as salas de aula são convencionais, com quadro-negro e, às vezes, um par de computadores. Apesar do despojamento, as escolas finlandesas lideram o ranking do Pisa, a mais abrangente avaliação internacional de educação, feita pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). O último teste, em 2006, foi aplicado em 400.000 alunos de 57 países. O Brasil disputa as últimas posições com países como Tunísia e Indonésia. O segredo da boa educação finlandesa realmente não está na parafernália tecnológica, mas numa aposta nas duas bases de qualquer sistema educacional.

(Falsa. O Pisa não se realiza anualmente, e sim a cada três anos (último parágrafo).) c) A partir do citado exame, concluiu-se que, na área de ciências, o país não sofreu avanço escolar. (Verdadeira. O último período do último parágrafo – . “Neste ano, a ênfase foi dada a ciências e a prova revelou um país estagnado” – ratifica essa afirmação.) d) O teste do Pisa é aplicado a alunos não importando a série em que estão cursando. (Falsa.O termo “a alunos” torna a afirmação genérica, quando o texto informa que são alunos de 15 anos de idade. Além do mais, as séries também são especificadas (último parágrafo).) e) O exame do Pisa mais recente a que submetido o Brasil torna inédita a constatação de uma educação ruim.

A primeira é o currículo amplo, que inclui o ensino de música, arte e pelo menos duas línguas estrangeiras. A segunda é a formação de professores. O título de mestrado é exigido até para os educadores do ensino básico. (...)

(Falsa. A constatação de uma educação brasileira ruim não é inédita. Esse fato já havia sido constatado na edição de 2003, conforme se encontra no segundo parágrafo.)

(http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/educacao/ conteudo_270947.shtml)

No segundo caso, pode haver várias verdadeiras, apenas uma será a central, por isso as duas leituras (global e pormenorizada) são importantes, para que se confirme o assunto principal, separando-o dos assuntos secundários.

QUESTÃO A ideia central do texto dois poderia ser resumida no seguinte título: a) Tecnologia: parceira maior da escola finlandesa. (Falsa. O texto diz que “as salas de aula são convencionais, com quadro-negro e, ÀS VEZES, um par de computadores.”)

TEXTO DOIS A melhor escola do mundo

b) Professor: preparador máximo. (Falsa. O professor, de fato, tem que ser preparado. O texto afirma que o “título de mestrado é exigido até para os educadores do ensino básico”. Entretanto, esse é apenas um aspecto do texto que realça algo mais importante: A Finlândia possuir o melhor sistema educacional.) c) Um país democrático. (Falsa. O título é muito generalizante e abrange algo além de educação, adentra por questões políticas e afins.) d) Finlândia: suas belezas. (Falsa. Parece mais um chamado turístico e a expressão também é deveras generalizante.) http://3.bp.blogspot.com/_dj0lrKqIO-8/Sbay7GA6tvI/ AAAAAAAABEY/7a4wjJJLTus/s1600-h/Escola.jpg

e) Dicas do sucesso educacional finlandês. (Verdadeira. A Finlândia consagrou-se no concerne ao nível educacional. O texto, partir dessa afirmação, desvenda “o segredo da boa educação finlandesa” no último parágrafo do texto.)

Como a Finlândia criou, com medidas simples e focadas no professor, o mais invejado sistema educacional. Por Thomaz Favaro, de Helsinque 66 Guia_Pratico_MOD_06_finalizado.indd 66

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As questões de vocabulário, em boa parte, sugerem substituições de palavras. Através do contexto, pode-se perceber o sentido de uma palavra. Não dá para saber exatamente o que significa, mas pode-se ter uma noção semântica.

incentivos e instrumentos para melhorar a efetividade da educação. Além disso, o teste possibilita aos países participantes a comparação internacional dos desempenhos. A próxima edição será em 2009 e terá como foco a Leitura. (http://www.inep.gov.br/imprensa/noticias/outras/news08_15.htm)

TEXTO TRÊS “Quando os perigosos jagunços invadiram o casarão, aqueles que ali estavam, desesperados, sarapantaram pela janela e atoraram mata adentro.”

QUESTÃO Conforme o segundo parágrafo do texto, pode-se afirmar que:

COMENTÁRIO:

a) O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (INEP), ainda no mês de maio do ano em curso, realizará préteste do Pisa 2009.

O que seria, nesse fragmento, “sarapantar” e “atorar”? Se você respondeu algo como “pular”, “saltar”, “sair” para “sarapantar”; e “correr”, “fugir” para “atorar”, brilhou em suas conclusões. Você simplesmente percebeu o sentido dessas palavras no contexto em que estavam inseridas. Ah! Só mais um detalhe: Essas palavras não existiam até agora. Eu as inventei para provar a você como se pode perceber o sentido de palavras até mesmo estas, inventadas aqui especialmente para você!

(Falsa. Essa informação é verdadeira, mas consta apenas no primeiro parágrafo. O enunciado da questão quer o segundo.) b) Estarão envolvidas nesse processo de pré-seleção várias escolas do ensino fundamental e médio, num total de sessenta e uma unidades educacionais. (Falsa. Embora seja uma informação real, ela se encontra no primeiro parágrafo.) c) Com o pré-teste, estabelece-se a certeza da participação de 2.500 jovens do corpo discente.

A de estrutura exigirá do candidato a compreensão das partes do texto, dissecando-o, parágrafo por parágrafo. Cuidado: quando especificarem somente um parágrafo do texto, não o relacione com os outros.

(Falsa. Além de estar no primeiro parágrafo. A forma verbal “estima-se”, em “Estima-se que esse pré-teste envolva a participação de cerca de 2.500 alunos”, não dá nenhuma certeza. Estimativas não são certezas, são probabilidades.)

TEXTO QUATRO INEP realiza o pré-teste do pisa 2009

d) Orientar, incentivar e instrumentalizar são finalidades do Pisa para elevar o nível educacional.

De hoje, dia 27, até a próxima sexta-feira, dia 30 de maio, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) realizará o pré-teste do Pisa 2009. O pré-teste será aplicado em 61 escolas de ensino fundamental e médio de todo o País. Sua aplicação tem como objetivo promover a validação dos novos itens, além de desenvolver pesquisa de campo que possibilite a revisão e o ajuste das metodologias e dos instrumentos que irão compor a aplicação definitiva do Pisa em 2009. Estima-se que esse pré-teste envolva a participação de cerca de 2.500 alunos.

(VERDADEIRA. De fato, o segundo parágrafo presta tal informação sobre o Pisa: “fornecendo orientações, incentivos e instrumentos para melhorar a efetividade da educação”.) e) Em virtude de uma comparação internacional, os países, nas últimas posições do teste, sofrerão traumas no campo das políticas educacionais. (FALSA. O texto, em nenhum dos parágrafos, explicita o fato de depreciação ou valorização sofrida na comparação entre os países envolvidos no processo. Simplesmente, tal informação não está no texto.)

O Pisa (Programa Internacional para Avaliação de Alunos) é uma avaliação que ocorre desde 2000 e que se repete a cada três anos. São avaliados estudantes de 15 anos de idade. O objetivo do Programa é produzir, em todos os mais de 60 países envolvidos, indicadores de desempenho estudantil voltados às políticas educacionais, fornecendo orientações,

Talvez a mais ambígua seja a de inferência, porque são ideias que o autor nos autoriza a ter, conclusões a que podemos chegar; deduções enfim. Tais ideias não estão explícitas, escritas, no texto. Deve-se abstrair nas “entrelinhas” do texto. 67

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LÍNGUA PORTUGUESA É mister relevar que os estudos de compreensão e interpretação textuais não se esgotam nessas explicações básicas, antes são o primeiro passo para instigar o candidato a evoluir seu raciocínio na abordagem de textos.

TEXTO CINCO O BICHO Vi ontem um bicho Na imundície do pátio Catando comida entre os detritos. Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho não era um cão, Não era um gato, Não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem.

ANÁLISE TEXTUAL UFBA/UFRB 2008 (1ª FASE) / Questão 01 Estabelecemos aqui uma outra forma de compreender a cidade: pelo discurso. Aliamos assim, em nossa reflexão, o sujeito, a história e a língua em uma relação particular, que é a relação de significação. Como significa a cidade? [...] Como os sentidos aí se constituem, se formulam e transitam? São essas as questões que nos ocupam. Quando pensamos a cidade, introduzimos de imediato uma relação face à nação. [...] Uma nação, por outro lado, é uma entidade abstrata, enquanto uma cidade tem dimensões, formas visíveis, sendo perceptível em primeira instância. Assim, podemos dizer que outra característica de cidade, importante para nossos fins, é o fato de que a cidade introduz a dimensão da representação sensível de suas formas, ao lado da consideração de um espaço de cidadania. Vemos, descrevemos, calculamos, organizamos, administramos a cidade de maneira perceptível. [...] E podemos dizer que um país é feito de muitas cidades distribuídas em sua superfície. Aí trazemos uma outra consideração, a de que se supõe uma localização territorial. Cidade e território são solidários. No território urbano, o corpo dos sujeitos e o corpo da cidade formam um, estando o corpo do sujeito atado ao corpo da cidade, de tal modo que o destino de um não se separa do destino do outro, em suas inúmeras e variadas dimensões: material, cultural, econômica, histórica etc. O corpo social e o corpo urbano formam um só. Para nossa época, a cidade é uma realidade que se impõe com toda sua força. Nada pode ser pensado sem a cidade como pano de fundo. Todas as determinações que definem um espaço, um sujeito, uma vida cruzam-se no espaço da cidade.

COMENTÁRIO: Pobreza, miserabilidade social, fome, condições subumanas, animalização do homem são palavras sentidas nesse poema de Manuel Bandeira. São INFERÊNCIAS possíveis. Note que tais palavras NÃO estão no texto, porém a força da sua mensagem nos permite INFERI-LAS, DEDUZI-LAS, ABSTRAÍ-LAS DO TECIDO POÉTICO. Bandeira demonstra um interesse pelo social esquecido: pessoas que vivem do (e no) lixo. Logo, fique atento ao enunciado da questão. Muitos candidatos erram, por não saberem interpretar o enunciado, embora tenham estudado. Não adianta saberem todo conteúdo programático, se não souberem entender o enunciado, não é verdade?

ORLANDI, E. P. Cidade dos sentidos. Campinas: Pontes, 2004. p. 11.

A análise do texto autoriza afirmar:

5. ARMADILHAS DA INTERPRETAÇÃO (TAMBÉM

(01) A autora, ao definir a cidade como objeto de sua reflexão, explicita seu propósito de privilegiar o que ela significa e o que nela é significativo.

CHAMADOS ERROS CLÁSSICOS DA INTERPRETAÇÃO) • REDUÇÃO (minimização do texto): Por exemplo: o texto fala sobre a importância do capitalismo e do socialismo, e a proposição afirma que só o capitalismo é importante, quando, de acordo com o texto, os dois sistemas de governo são importantes. Houve na proposição redução da resposta certa, pois só se ateve a uma parte dela. •

Proposição VERDADEIRA. No primeiro parágrafo, a autora define o tema cidade. As expressões “em nossa reflexão” e “Como significa a cidade?” ratificam a proposição.

(02) Eni Orlandi chama a atenção do leitor para o seu modo diferente de abordar o tema. Proposição VERDADEIRA. Na linha um do texto, lemos “Estabelecemos aqui uma outra forma de compreender a cidade: pelo discurso.” Ora, se é uma “outra forma”, será uma forma fora do convencional. Diferente, por assim dizer.

EXTRAPOLAÇÃO (maximização do texto): Por exemplo: o texto fala que os nazistas, por algum motivo do autor, foram essenciais para a história da ciência. A proposição afirma que os nazistas exterminaram milhões de judeus, insanamente. Note que a proposição vai além do texto, pois força o candidato a colocar seu ponto-de-vista. Porém, o que conta não é o que o leitor pensa, mas do que o texto trata, e ele só trata dos nazistas em relação à ciência, e não ao genocídio.

(04) A articulação entre o homem, o tempo e o lugar é fundamental para que a cidade seja estudada em seus múltiplos sentidos. Proposição VERDADEIRA. “Aliamos assim, em nossa reflexão, o sujeito, a história e a língua em uma relação particular, que é a relação de significação”. Essa sentença confirma o exposto na proposição, posto que o homem é “o sujeito” da cidade, onde “a história” envolve sempre tempo e lugar. Por fim, a “relação de significação” marca os múltiplos sentidos do termo cidade.

• CONTRADIÇÃO: Por exemplo: o texto fala em abolir todo tipo de preconceito, e a proposição afirma que fumantes muito ativos e pessoas que falam “pobrema, barrio e vrido” devem ser evitadas. Precisa explicar a contradição?

(04) O ponto de vista escolhido pela autora para falar da cidade alicerça-se em estudos sociológicos realizados sobre o tema.

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Proposição FALSA.

>> NOSSO CÉREBRO É FANTÁSTICO!

No 1º parágrafo, a autora envolve questões relacionadas à história e à própria análise do discurso. No segundo parágrafo, encerra versando sobre geografia: cidade como “uma localização territorial.” Há um processo, no terceiro parágrafo, que beira uma análise psicológica do cidadão: “O corpo social e o corpo urbano formam um só.” Não se pode, desse modo, afirmar que a autora “alicerça-se em estudos sociológicos realizados sobre o tema”, até porque ela não citou nenhum. Houve REDUÇÃO.

De aorcdo com uma peqsiusa de uma uinrvesriddae ignlsea,não ipomtra em qaul odrem as Lteras de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia Lteras etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma bçguana ttaol, que vcoê anida pdoe ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo. Sohw de bloa.

(16) O crescimento das cidades no mundo atual sufoca os seres humanos, assim como os dispersa.

Já há um bom tempo, esse texto vem rolando na Internet. Nossa mente não aceita o desconhecido, por isso qualquer pista que ela possa utilizar para a busca de um sentido, ela aproveita e processa uma mensagem. Muito interessante!

Proposição FALSA. O terceiro parágrafo diz justamente o contrário: “...estando o corpo do sujeito atado ao corpo da cidade...”. Houve CONTRADIÇÃO.

Pratique a análise de textos. Ela não envolve só a disciplina gramatical, mas todas as outras áreas do saber. Envolve o mundo que gira ao seu redor. Envolve o mundo que gira dentro de você. Desenvolva o hábito da leitura. Comece lendo aquilo que lhe atrai, que lhe interessa, que lhe “seduz” o olhar. Depois avance para outras leituras. Essa prática vai levá-lo à excelência. Antes de dizer “TCHAU!”, deixar-lhe-ei umas palavras muito interessantes de Paulo Freire, no afã de que você analise e reflita sobre a importância delas.

(32) A cidade funciona como um texto com múltiplos sentidos, passível de leituras ricas em reflexão. Proposição VERDADEIRA. A própria fonte “Cidade dos sentidos”, aliada à proposta lançada pela autora na introdução, demonstra a cidade como “um texto com múltiplos sentidos”, que deve ser entendido, ou seja, “passível de reflexão”.

(64) O texto defende a necessidade da volta ao campo como alternativa às dificuldades da vida nos centros urbanos. Proposição VERDADEIRA.

“É PCIRESO LER O MDUNO PRAA LER A PVRALAA COM CTÊNOMPECIA”.

Em nenhuma parte do texto, a autora define o campo ou o cita como alternativa ao cidadão urbano. Isso simplesmente não está no texto. Houve EXTRAPOLAÇÃO.

TCHAU!

Anotações:

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REDAÇÃO Ç e você escrevia: vôo, enjôos, abençôo; eles vêem, lêem, crêem e dêem. Esqueça! O novo padrão ortográfico “aposentou” os acentos. Se atualize neste Módulo. Os resumos foram bolados para facilitar sua revisão. Use-os.

S

Luis Alberto

NOTÍCIAS ORTOGRÁFICAS Outra novidade é que os chamados acentos diferenciais como em PÁRA e PARA (com acento para indicar presença de VERBO e sem acento para indicar PREPOSIÇÃO) “evaporaram”. Nesse “estado gasoso”, portanto, foram embora os acentos das palavras PÁRA, PÓLO, PÉLO, PÉLA, PÊLO, PÊRA. A exceção fica para os diferenciais de tempo em PÔDE (pretérito perfeito/indicativo) e PODE (presente/ indicativo), além de PÔR (verbo) e POR (preposição).

Se você escrevia: vôo, enjôos, abençôo; eles vêem, lêem, crêem e dêem. Esqueça! O novo padrão ortográfico “aposentou” os acentos. Por isso, comece a adotar a grafia dessas palavras sem acento (voo, enjoos, abençoo; eles veem, leem, creem e deem). E o trema? Tremeu tanto que fugiu. Palavras, como lingüiça, seqüestro e conseqüência grafadas com o trema sobre o “u” para indicar a pronúncia desse som distintivo, não serão mais acentuadas. A nova forma: linguiça, sequestro e consequência.

Até os agudos dos ditongos abertos ÉI e ÓI – nas paroxítonas – foram demitidos. Palavras como assembléia, plebéia, estréia, idéia, platéia, jóia, paranóia, bóia, jibóia, heróico perdem seus acentos e ganham “novo penteado”: assembleia, plebeia, estreia, ideia, joia, paranoia, boia, jiboia, heroico. O acento “emo” se foi. Tudo isso e mais algumas novidades são conseqüências (esse treminha aí foi culpa do computador, que não está adaptado ainda ao novo regime, mas “vc” sabe que ele não existe mais...) do ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA, de 1990, que só foi de fato oficializado em maio do ano passado (2007), envolvendo países lusófonos (de língua portuguesa). Lula assinou o protocolo referente ao Acordo no dia 1º de janeiro de 2009. A contar desta data, os brasileiros terão três anos para adaptação às novas regras. Desse modo, o “bafômetro ortográfico” vai se tornar obrigatório em 2012; mas é claro que a gente não vai ficar esperando até lá, não é verdade?

• Nova Regra: Não existe mais o trema em língua portuguesa. (Apenas em casos de nomes próprios e seus derivados, por exemplo: Müller, mülleriano). PORTANTO: agüentar, conseqüência, cinqüenta, qüinqüênio, freqüência, freqüente, eloqüência, eloqüente, argüição, delinqüir, pingüim, tranqüilo, lingüiça PERDERÃO O TREMA E FICARÃO ASSIM: aguentar, consequência, cinquenta, quinquênio, frequência, frequente, eloquência, eloquente, arguição, delinquir, pinguim, tranquilo, linguiça.

Comece a fazer sua revisão! Para saber mais sobre o referido acordo, digite no Google a palavra “novo acordo ortográfico” e satisfaça-se. Prefira sites do MEC ou de jornais conceituados. A última boa notícia é que os examinadores do ENEM, este ano, considerarão as duas formas: a antiga e a modificada.

Nosso alfabeto cresceu um pouquinho. Ele tinha 23 letras. Passará a 26. Isso porque as letras K, W e Y voltaram ao nosso abecedário, depois de terem ficado um tempão de castigo, num exílio totalmente desnecessário.

Ok? Então bye! Vlw! 70

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• Nova Regra: O alfabeto agora é formado por 26 letras. PORTANTO: 'k', 'w' e 'y', que não eram consideradas, oficialmente, letras do nosso alfabeto, VOLTAM A VIGORAR com toda pompa e serão usadas em siglas, símbolos, nomes próprios, palavras estrangeiras e seus derivados. Exemplos: Milk shake, black out, Washington, Wellington, Walter, walk man, playground, km, watt, Byron, jet sky etc. O acordo entrará em vigor a partir de janeiro de 2009, mas a norma atual e a prevista poderão ser usadas e aceitas oficialmente até dezembro de 2012. Ou seja: por enquanto, tanto faz como tanto fez, todavia recomendo a todos que comecem a entender e escrever adaptando-se às novas regras. Esteja sempre pronto! • Nova Regra: Ditongos abertos (ei, oi) não são mais acentuados em palavras paroxítonas. PORTANTO: Estréia, assembléia, platéia, idéia, colméia, boléia, panacéia, Coréia, hebréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio, heróico, paranóico PERDERÃO O ACENTO E FICARÃO ASSIM: estreia, assembleia, plateia, ideia, colmeia, boleia, panaceia, Coreia, hebreia, boia, paranoia, jiboia, apoio, heroico, paranóico.

NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTUGUESA UM CONVERSOR PARA FACILITAR O TRABALHO Para quem ainda não sabe, a partir de janeiro de 2009 entra em vigor o novo acordo ortográfico, as mudanças no idioma visam universalizar a língua portuguesa. Facilitando o intercâmbio cultural entre os países lusófonos, entre outras coisas.

OBSERVAÇÕES: Nos ditongos abertos de palavras oxítonas e monossílabas o acento continua: herói, constrói, dói, anéis, papéis.

No Brasil 0,5% das palavras sofrerão modificações, em Portugal e nos restantes países lusófonos, as mudanças afetarão cerca de 2.600 palavras, ou seja, 1,6% do vocabulário total.

O acento no ditongo aberto 'eu' continua: chapéu, véu, céu, ilhéu.

Seguindo uma sugestão do Inagaki decidi criar um conversor ortográfico, a principal dificuldade, além das regras que já não são simples, foi encontrar essas regras resumidas em um único local. O conversor ortográfico está pronto e pode ser acessado aqui e para facilitar ainda mais a sua vida e a minha decidi publicar esse resumão com as principais mudanças:

• Nova Regra: O hiato 'oo' não é mais acentuado. PORTANTO: enjôo, vôo, corôo, perdôo, côo, môo, abençôo, povôo PERDERÃO O ACENTO E FICARÃO ASSIM: enjoo, voo, coroo, perdoo, coo, moo, abençoo, povoo.

• Nova Regra: Não existe mais o acento diferencial em palavras homógrafas. • Regra Antiga: Pára (verbo), péla (substantivo e verbo), pêlo (substantivo), pêra (substantivo), péra (substantivo), pólo (substantivo).

• Nova Regra: O hiato 'ee' não é mais acentuado. PORTANTO: crêem, dêem, lêem, vêem, descrêem, relêem, revêem PERDERÃO TAMBÉM O ACENTO E FICARÃO ASSIM: creem, deem, leem, veem, descreem, releem, reveem.

• Como Será: Para (verbo), pela (substantivo e verbo), pelo (substantivo), pera (substantivo), pera (substantivo), polo (substantivo). OBSERVAÇÃO: O acento diferencial ainda permanece no verbo 'poder' (3ª pessoa do Pretérito Perfeito do Indicativo - 'pôde') e no verbo 'pôr' para diferenciar da preposição 'por'. 71

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REDAÇÃO Ç extra-oficial, infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino, neo-expressionista, neoimperialista, semi-aberto, semi-árido, semiautomático, semi-embriagado, semi-obscuridade, supra-ocular, ultra-elevado.

• Nova Regra: Não se acentua mais a letra 'u' nas formas verbais rizotônicas, quando precedido de 'g' ou 'q' e antes de 'e' ou 'i' (gue, que, gui, qui). • Regra Antiga: Argúi, apazigúe, averigúe, enxagúe, enxagúemos, obliqúe.

• Como Será: autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem, autoescola, autoestrada, autoinstrução, contraexemplo, contraindicação, contraordem, extraescolar, extraoficial, infraestrutura, intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista, semiaberto, semiautomático, semiárido, semiembriagado, semiobscuridade, supraocular, ultraelevado.

• Como Será: Argui, apazigue,averigue, enxague, ensaguemos, oblique. • Nova Regra: Não se acentua mais 'i' e 'u' tônicos em paroxítonas quando precedidos de ditongo. • Regra Antiga: Baiúca, boiúna, cheiínho, saiínha, feiúra, feiúme • Como Será: Baiuca, boiuna, cheiinho, saiinha, feiura, feiume.

OBSERVAÇÕES: Esta nova regra vai uniformizar algumas exceções já existentes antes: antiaéreo, antiamericano, socioeconômico etc.

HÍFEN • Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por 'r' ou 's', sendo que essas devem ser dobradas.

Esta regra não se encaixa quando a palavra seguinte iniciar por 'h': anti-herói, anti-higiênico, extra-humano, semi-herbáceo etc.

• Regra Antiga: Ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social, anti-rugas, arqui-romântico, arquirivalidade, auto-regulamentação, auto-sugestão, contra-senso, contra-regra, contra-senha, extra-regimento, extra-sístole, extra-seco, infra-som, ultra-sonografia, semi-real, semisintético, supra-renal, supra-sensível.

• Nova Regra: Agora utiliza-se hífen quando a palavra é formada por um prefixo (ou falso prefixo) terminado em vogal + palavra iniciada pela mesma vogal.

• Como Será: Antessala, antessacristia, autorretrato, antissocial, antirrugas, arquirromântico, arquirrivalidade, autorregulamentação, contrassenha, extrarregimento, extrassístole, extrasseco, infrassom, inrarrenal, ultrarromântico, ultrassonografia, suprarrenal, suprassensível.

• Como Será: Anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-imperialista, arqui-inimigo, arqui-irmandade, micro-ondas, micro-ônibus, micro-orgânico.

• Regra Antiga: Antiibérico, antiinflamatório, antiinflacionário, antiimperialista, arquiinimigo, arquiirmandade, microondas, microônibus, microorgânico.

OBSERVAÇÕES: Esta regra foi alterada por conta da regra anterior: prefixo termina com vogal + palavra inicia com vogal diferente = não tem hífen; prefixo termina com vogal + palavra inicia com mesma vogal = com hífen.

OBSERVAÇÃO: Em prefixos terminados por 'r', permanece o hífen se a palavra seguinte for iniciada pela mesma letra: hiperrealista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, superrealista, super-resistente etc.

Uma exceção é o prefixo 'co'. Mesmo se a outra palavra inicia-se com a vogal 'o', NÃO utliza-se hífen. • Nova Regra: Não usamos mais hífen em compostos que, pelo uso, perdeu-se a noção de composição.

• Nova Regra: O hífen não é mais utilizado em palavras formadas de prefixos (ou falsos prefixos) terminados em vogal + palavras iniciadas por outra vogal.

• Regra Antiga: Manda-chuva, pára-quedas, páraquedista, pára-lama, pára-brisa, pára-choque, pára-vento.

• Regra Antiga: Auto-afirmação, auto-ajuda, auto-aprendizagem, auto-escola, auto-estrada, auto-instrução, contra-exemplo, contraindicação, contra-ordem, extra-escolar,

• Como Será: mandachuva, paraquedas, paraquedista, paralama, parabrisa, parachoque, paravento. 72

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OBSERVAÇÕES: O uso do hífen permanece em palavras compostas que não contêm elemento de ligação e constiui unidade sintagmática e semântica, mantendo o acento próprio, bem como naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva-doce, mal-me-quer, bem-te-vi etc.

Homens de camisola e calcinha? Algumas dificuldades de comunicação a reforma não resolve... Mônica Magalhães Depois de dez minutos e uma grande bicha na paragem, subimos no autocarro e tivemos uma péssima surpresa: ele estava lotado por uma claque! Foi desagradável viajar ao lado daqueles homens barulhentos, todos vestidos com camisolas iguais, então perdemos a paciência e descemos antes da hora. Andamos um troço a pé e logo chegamos à praia.

O USO DO HÍFEN PERMANECE

Foi um sábado bué fixe, mesmo eu tendo-me esquecido do fato de banho... fiquei um pouco envergonhado porque tive de nadar de calcinhas! Mais tarde comemos umas sandes de fiambre, compramos umas imperiais e sumo para o puto, e também uns rebuçados e pastilhas elásticas.

• Em palavras formadas por prefixos 'ex', 'vice', 'soto': ex-marido, vice-presidente, soto-mestre. • Em palavras formadas por prefixos 'circum' e 'pan' + palavras iniciadas em vogal, M ou N: pan-americano, circum-navegação.

No dia seguinte estava um briol, deixamos o pequeno no hotel lendo uma banda desenhada e fomos a uma casa de pasto muito gira, mas cheia de betos. À noite, pegamos o comboio de volta para casa. Com o preço das portagens, não vale a pena viajar de automóvel!

• Em palavras formadas com prefixos 'pré', 'pró' e 'pós' + palavras que tem significado próprio: pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação. • Em palavras formadas pelas palavras 'além', 'aquém', 'recém', 'sem': além-mar, além-fronteiras, aquém-oceano, recém-nascidos, recém-casados, sem-número, sem-teto.

Percebeste? TRADUÇÃO “Em brasileiro”, como dizem os portugueses, a história fica assim:

NÃO EXISTE MAIS HÍFEN

Depois de dez minutos e uma longa fila no ponto, subimos no ônibus e tivemos uma péssima surpresa: ele estava lotado por uma torcida organizada! Foi desagradável viajar ao lado daqueles homens barulhentos, todos vestidos com camisetas iguais, então perdemos a paciência e descemos antes da hora. Andamos um trecho a pé e logo chegamos à praia.

• Em locuções de qualquer tipo (substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais): cão de guarda, fim de semana, café com leite, pão de mel, sala de jantar, cartão de visita, cor de vinho, à vontade, abaixo de, acerca de etc. • Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-roupa.

Foi um sábado muito legal, mesmo eu tendo esquecido o calção... fiquei um pouco envergonhado porque tive de nadar de cueca! Mais tarde comemos uns sanduíches de presunto, compramos uns chopes e suco para o menino, e também umas balas e chicletes.

CONSOANTES NÃO PRONUNCIADAS

No dia seguinte estava muito frio, deixamos o pequeno no hotel lendo uma história em quadrinhos e fomos a um restaurante muito chique, mas cheio de mauricinhos. À noite, pegamos o trem de volta para casa. Com o preço dos pedágios, não vale a pena viajar de automóvel!

Fora do Brasil foram eliminadas as consoantes não pronunciadas: • Ação, didático, ótimo, batismo em vez de acção, didáctico, óptimo, baptismo.

GRAFIA DUPLA

Entendeu?

De forma a contemplar as diferenças fonéticas existentes, aceitam-se duplas grafias em algumas palavras:

Palavras conhecidas, significados nem tanto!

• António/Antônio, facto/fato, secção/seção.

Confira a lista de palavras com diferentes significados em Moçambique e em Portugal.

http://educacao.ig.com.br/acordo_ortografico/noticias/2008/09/05/ homens_de_camisola_e_calcinha_1667683.html

Isis Nóbile Diniz 73

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REDAÇÃO Ç EM MOÇAMBIQUE:

Uma palavra, mil e um significados

Autoclismo – Descarga Banheira – Café com leite Carrinha – Carro Chapa – Lotação Chávena – Xícara grande Fixe – Muito bacana Giro – Bacana demais Grelha – Grade de canais de TV Machimbombo – Ônibus Maningue nice – Muito bacana mesmo Mata-bichar – Tomar o café da manhã Mata-bicho – Café da manhã Pica – Injeção Prego montado – Bife dentro do pão com batata Prego no prato – Pão e bife servidos no prato Rabo – Bumbum Rola – Banner Sondagens – Sugestões Xícara – Café expresso

Dependendo do país onde está sendo empregada, uma palavra pode ter vários significados diferentes Isis Nóbile Diniz Chapa, em Moçambique, significa lotação e em Portugal, apelido é sobrenome. As interferências de línguas nativas dos países e a época em que foram colonizados fizeram a mesma língua (no caso, a portuguesa) ganhar aspectos diferentes, segundo a professora de filologia e língua portuguesa da Universidade de São Paulo (USP), Ieda Maria. “No Brasil, os portugueses se instalaram para morar e trabalhar. Nas colônias africanas, a relação era de domínio, por isso eles falam de uma forma mais semelhante à Portugal”, diz Ieda. Atualmente, nos países africanos, além do português, é comum a população conversar em dialetos ou ainda misturar ambos. Mesmo em Angola, país de pronúncia ligeiramente semelhante ao Brasil, a maioria dos cidadãos começaram a falar português a partir da metade do século XX. Na Ásia, o site do governo de Timor Leste possui versão em inglês, português e tétum – língua nativa do local.

Para entender a mesma língua “As palavras diferentes, provenientes do outro país, não causam muita dificuldade. A conversa torna-se confusa quando os estrangeiros de língua portuguesa usam palavras iguais que possuem sentido distinto no país deles”, afirma Ieda. Gabriel Borges, diretor de arte, que há quatro meses se mudou de São Paulo para trabalhar em Moçambique, entende perfeitamente o que a professora diz. Ao chegar ao desconhecido país, pediu um simples café com leite para o garçom. “Ele trouxe um copo de café e, ao lado, uma xícara de leite”, conta. “No país africano, o café com leite como se toma no Brasil é chamado de 'banheira'”, diverte-se.

EM PORTUGAL: Alcatifa – Carpete Apelido – Sobrenome Autocarro – Ônibus Bica – Café Bicha – Fila Canadiano – Canadense Candeeiro – Abajur ou lampião Comboio – Trem Engraçar – Tornar-se agradável Estúpido – Pessoa sem inteligência Gaja – Fulana Gare – Estação de trem Gelado – Sorvete Interessante – Pessoa bela Morada – Endereço Paragem de autocarro – Ponto de ônibus Pastel – Uma espécie de doce Quarto de banho – Banheiro Tasca – Boteco Telemóvel – Celular

Lucas Bonanno, jornalista que trabalha nas Nações Unidas, está há um ano e meio em Moçambique e já passou por diversas situações embaraçosas com relação ao texto. “Os africanos que falam português usam muito 'tu' e 'ti', raramente 'você'”, conta. “E as palavras também são escritas de forma diferente. Eu ficava na dúvida se, por exemplo, escrevia 'registro' ou 'registo', respectivamente, como no Brasil e na África”, afirma Bonanno. O carioca Vitor Chateaubriand, estagiário do Banco Mundial, estranhou o modo que os portugueses e moçambicanos pedem um suco: “'Estou a pedir um refresco'. O presente é feito no infinitivo, não ouço gerúndio por aqui”. O uso das palavras estrangeiras é outro detalhe que gera confusão entre os falantes da mesma língua. O Brasil é influenciado pela cultura norte-americana. Moçambique adota 74

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palavras em inglês provenientes da África do Sul. “Os moçambicanos até criaram um verbo novo para 'trabalhar', é o 'jobbar'”, afirma Borges. “A população portuguesa possui uma relação cultural com o francês da mesma maneira que temos com os Estados Unidos”, conta Ieda. No lugar de café da manhã, os portugueses dizem “pequeno almoço” proveniente de “petit déjeuner”. Porão é intitulado “rés do chão”, do francês “rés de chaussée”. Os carros são conduzidos - de “conduire”.

Mudanças

Apesar de todas as diferenças, os entrevistados garantem que é fácil entender o português dos outros países. Com exceção das frases ditas rapidamente e quando o sotaque - ou acento, como se diz em Portugal – for enérgico. “A dica que dou para quem for viajar para outro país é tomar cuidado com a cultura, legislação e costumes locais. Em Moçambique, quem falar um palavrão para alguém pode até ser preso”, diz Borges. Já as demais gafes devem ser motivo de muita risada.

O acento diferencial de palavras como pólo e pára (que viram polo e para) e as regras de hifenização (anti-semita vira antissemita) também sofrerão mudanças – mas, como toda regra ortográfica, sempre acompanhada de exceções.

A reforma ortográfica estabelece 21 bases de mudanças na Língua Portuguesa. Entre as novas regras estão o retorno das letras K, W e Y ao alfabeto e a supressão definitiva do trema e dos acentos agudos de palavras paroxítonas cujas sílabas tônicas sejam éi e ói (como em jibóia, Coréia, jóia, que viram jiboia, Coreia e joia).

http://educacao.ig.com.br/acordo_ortografico/noticias/2008/09/05/ uma_palavra_mil_e_um_significados_1667665.html

Lula assina decreto para vigência do Acordo Ortográfico O acordo entrará em vigor em janeiro de 2009, mas a norma atual será aceita oficialmente até dezembro de 2012 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta segunda-feira, em sessão solene na Academia Brasileira de Letras, o decreto que estabelece o cronograma para a vigência do Acordo Ortográfico entre os países de Língua Portuguesa e orienta a sua adoção. O iG já adota, desde 7 de setembro, as normas instituídas na reforma ortográfica nos textos produzidos por sua redação. A antecipação é uma forma de demonstrar o apoio do portal às novas regras e colaborar para que os brasileiros se ambientem com o novo estilo de escrever. O acordo entrará em vigor a partir de janeiro de 2009, mas a norma atual e a prevista poderão ser usadas e aceitas oficialmente até dezembro de 2012. A reforma ortográfica foi aprovada em dezembro de 1990 por representantes de sete países que falam Português – Brasil, Portugal, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe. Em 2004, o Timor-Leste aderiu ao projeto dois anos após obter sua independência da Indonésia. Para entrar em vigor, o acordo precisava da ratificação de no mínimo três países, o que foi conseguido em 2006 com Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, enquanto o Parlamento de Portugal aprovou em maio deste ano. Segundo o Ministério da Educação, o acordo ampliará a cooperação internacional entre os oito países ao estabelecer uma grafia oficial única do idioma. A medida também deve facilitar o processo de intercâmbio cultural e científico entre as nações e a divulgação mais abrangente da língua e da literatura.

NO BRASIL É:

EM PORTUGAL É:

abridor

tira-cápsulas

açougue

talho

aeromoça

hospedeira de bordo

água sanitária

lixívia

água-viva

alforreca

antiguidades

velharias (antiguidades)

aposentado

reformado (aposentado)

apostila

sebenta

banheiro

casa de banho

blusão

camisola

bonde

eléctrico

brega

piroso

cafezinho

bica (usado mais em Lisboa)

caixa, caixinha

boceta

calcinha

cueca

conversível

descapotável

encanador

picheleiro

esparadrapo

penso rápido

estacionar

aparcar (estacionar)

fila

bicha

grampeador

agrafador

inflável

insuflável (inflamável)

injeção

pica (injecção)

meias

peúgas

multa

coima (multa)

ônibus

autocarro

pedestre

peão

peruca

capachinho (peruca)

ponto de ônibus

paragem

salva-vidas

banheiro

sanduíche

sandes

suco

sumo

trem

comboio

xícara

chávena

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REDAÇÃO Ç Logo, os burros foram escasseando cada vez mais e os aldeões foram desistindo da busca. A oferta aumentou para R$25,00 e a quantidade de burros ficou tão pequena que já não havia mais interesse na caça.

PORTUGUÊS DO BRASIL – PORTUGUÊS DE PORTUGAL Absorvente feminino: Penso higiênico Alô? Está lá? Camisinha: Durex

O homem então anunciou que agora compraria cada burro por R$50,00! Entretanto, como iria à cidade grande, deixaria seu assistente cuidando da compra dos burros.

Durex: Fita-cola Cafezinho: Bica Calcinha: Cueca

Na ausência do homem, seu assistente disse aos aldeões:

Cego: Invisual

- Estão vendo todos estes burros que o homem vos comprou? Eu posso vendê-los por R$35,00 a vocês e quando o homem voltar da cidade, vocês podem vender-lhos de volta por R$50,00 cada.

Chiclete: Pastilha Plástica Comissária de Bordo: Hospedeira Dentista: Estomatologista

Os aldeões, espertos, pegaram em todas as suas economias e compraram todos os burros ao assistente.

Embebedar-se: Enfrascar-se Ficar Menstruda: Estar com Histórias

Eles nunca mais viram o homem ou seu assistente, somente burros por todos os lados.

Fila: Bicha Garis: Almeidas

Agora você entendeu como funciona o mercado de ações?

Grupo de Crianças: Canalhas

http://www.perguntascretinas.com.br/2008/11/25/entendendo-a-crise/

Homessexual: Paneleiro Impostos: Propinas Injeção: Pica

Melhor resposta - Escolhida por votação

Mulherengo: Marialva

CRISE ECONÔMICA

Pãozinho francês: Cacete

A crise econômica global que assusta a todos nós na atualidade não é nova. As suas raízes estão no início dessa década, com dois eventos: a queda do setor e os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.

Peruca: Capachinho Professor Particular: explicador Salva Vidas de Praia: Banheiros

Naquela época, com a sua economia fragilizada, o governo dos Estados Unidos reduziu os juros, o que é uma forma usada para incentivar o consumo. Com juros menores, as pessoas compram e financiam mais, e a economia ganha força.

Sapatão: Fufa Sanitário: Salva-Vidas Tesão: Ponta

Os americanos, aos milhões, tiraram proveito dos juros baixos para financiar casas e apartamentos. As suas dívidas aumentaram consideravelmente. A situação econômica era estável, e todos esperavam poder pagar os compromissos sem maiores problemas.

Um Adolescente: Um puto Diferenças à parte, quem for a Portugal não deve deixar de provar um delicioso tira-gosto: uma rica porção de bacalhau, cru e desfiado. Nem deve se apoquentar se o empregado de mesa (garçom para nós) gritar bem alto:

Pois a situação econômica foi piorando, a inflação aumentou, e os juros tiveram que ser aumentados pelo governo. Os financiamentos, muitas vezes, tinham juros variáveis, fazendo com que pessoas que financiaram com juro baixo tivessem que, agora, pagar um juro mais alto.

“Uma punheta para a mesa oito!?” Uma vez, num vilarejo do interior, apareceu um homem anunciando aos aldeões que compraria burros por R$10,00 cada. Os aldeões sabendo que havia muitos burros na região iniciaram a caça aos burros.

Essa situação atingiu, em especial, os consumidores "sub-prime", justamente pessoas de baixa renda, com histórico de mau pagamento e uma vida financeira instável.

O homem comprou centenas de burros a R$10,00 e então os aldeões diminuíram seu esforço na caça. Então o homem anunciou que agora pagaria R$20,00 por cada burro e os aldeões renovaram seus esforços e foram novamente à caça.

Essas pessoas deixaram, aos milhões, de pagar os seus empréstimos. Com isso, as financiadoras da casa própria 76

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foram atingidas. Essas financiadoras, por sua vez, não pagaram os bancos, que também foram atingidos. Logo, companhias seguradoras, outros bancos e o mercado da bolsa de valores estavam, todos, envolvidos na crise.

Europa, o que poderia freiar ou reverter a ampliação do emprego no Brasil. A depreciação cambial, embora tenha um lado compensador e muito positivo, pode gerar dificuldades em nossas importações limitando o avanço de nossa indústria, ainda dependente de maquinário importado e tecnologias estrangeiras. Principalmente grandes produtores agrícolas.

A crise tem muitos culpados. Consumidores iludidos com a situação financeira do país e que tomaram empréstimos que não poderiam pagar. Financiadoras que cobraram juros bem maiores que os de mercado para emprestar para quem não tinha histórico de bom pagamento. O governo central, que deixou a situação rolar sem interferir.

Enfim a interferência é bastante ampla e tende a ter um efeito multiplicador negativo na economia. Mas nem tudo está perdido e está muito cedo para darmos diagnósticos precisos.

Em um mundo globalizado, consumidores, empresas, governos e mercados estão, todos, interligados. Isso pode ser para o bem ou para o mal de todos. Nesse caso, todos nós saímos prejudicados com a ganância dos bancos norte-americanos.

Ou seja, o Brasil é atingido por tal crise, no entanto, num ritmo bem menor do que as crises no passado (apesar da intensidade dessa ser muito maior). Isso ocorre por uma infinidade de razões que em conjunto corroboram para o distanciamento de nossa economia da atual crise, algumas dessas razões são históricas, outras mais atuais. Algumas conjunturais, outras mercadológicas.

O Brasil, por fim, perde muito com a crise. Os juros bancários aumentam, a bolsa cai, o dólar sobe e o nosso país sofre. Esperamos que nem muito e nem por muito tempo.

Historicamente falando, desde que Itamar Franco montou a equipe econômica responsável pelo que viria ser o Plano Real, o Brasil finalmente entrou num caminho coerente e correto. Com o advento do Plano Real veio a estabilidade e o mais importante o fim da inflação, que significou a maior transferência de renda aos mais pobres, talvez, da história do Brasil (embora ninguém perceba e reconheça isso). Ainda no governo FHC, foram inúmeras as crises que colocaram em xeque a credibilidade do recém criado Plano e que nos afetaram imensamente mais que a atual crise, prova disso foi a empírica necessidade de flexibilização cambial (algo que os argentinos não fizeram e quebraram). O sucesso do Plano Real e a capacidade do país em agir de forma rápida e correta, no tempo certo, conferiu ao Brasil enorme credibilidade internacional. Algo que só poderia ser revertido com o advento do Governo Lula.

SOLUÇÃO PARA A CRISE ECONÔMICA? Mês de agosto, às margens do Mar Negro. Chovia muito e o vilarejo estava totalmente abandonado. Eram tempos muito difíceis e todos tinham dívidas e viviam de empréstimos. De repente, chega ao vilarejo um turista muito rico. Entra no único hotel do vilarejo, coloca sobre o balcão uma nota de 100 euros e sobe as escadas para escolher um quarto. O dono do hotel pega os 100 euros e corre para pagar sua dívida com o açougueiro. O açougueiro pega o dinheiro e corre para pagar o criador de gado. O criador pega o dinheiro e corre para pagar a prostituta do vilarejo, que por conta da crise, trabalhou fiado. A prostituta corre para o hotel e paga o dono pelo quarto que alugou para atender seus clientes. Nesse instante, o turista desce as escadas após examinar os quartos, pega o dinheiro de volta, diz que não gostou de nenhum dos quartos e abandona o vilarejo. Ninguém lucrou absolutamente nada, mas toda a aldeia vive hoje sem dívidas, otimista por um futuro melhor...

No entanto, o atual Governo, prosseguiu com os preceitos do Plano Real e sabiamente manteve como meta fulcral o controle inflacionário. A passagem de governo se fez de forma democrática e sem surpresas o que conferiu ao país um fortalecimento de nossas instituições democráticas e um compromisso efetivo de longo prazo que transcede a figura do governante. Este é um dos pontos mais importantes que uma economia pode almejar: CREDIBILIDADE. Ponto para Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Luís Inácio Lula da Silva.

CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA CRISE ECONÔMICA A redução das atividades econômicas nos EUA pode nos afetar de forma mais direta através da queda em nossas exportações para os EUA e indireta, pela queda em nossas exportações para outros países.

Já no campo histórico recente, temos desde o ano passado uma melhora substancial nos preços das comódites o que levou o Brasil à berlinda. Ou seja, a alta nos preços de minério de ferro, petróleo, alimentos (vide a crise de alimentos), carne (vide a crise da gripe aviária e o mal da vaca louca), leite e a cana de açúcar (biocombustíveis e etanol). Tudo isso

O aumento do repasse de lucros obtidos por empresas americanas no Brasil para os EUA, como forma de redução dos prejuízos em suas sedes. Queda no nível de investimento produtivo no Brasil, principalmente por empresas com sede nos EUA e 77 Guia_Pratico_MOD_06_finalizado.indd 77

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REDAÇÃO Ç manteve o Brasil na mídia internacional por quase todo o ano de 2007 e 2008, fazendo com que o mundo visse o Brasil de forma como jamais viu, ou seja, um personagem capaz de influenciar de fato os rumos da economia mundial. A isso tudo somasse as recentes descobertas de petróleo, pesquisas no campo de combustíveis alternativas e o surgimento de gigantes multinacionais brasileiras que passam a atuar com enorme agressividade em âmbito global (destaque para a Embraer, WEG, Vale, Cemig, Petrobrás etc.). Isso tudo conferiu ao Brasil: FOCO. Algo que até então não tinhamos. Este foco foi fundamental para que atingíssemos o tal sonhado "investment grade".

injetará nos próximos anos, bilhões de reais na economia, estruturar nossa logística interna provocando um efeito multiplicador positivo, por meio de criação de novos postos de trabalho e aumento na arrecadação de impostos. Enfim, estes são alguns pontos que explicam o nosso distanciamento da atual crise mundial, que já é considerada a pior desde 1929. Mas, mesmo assim, não somos imunes a ela. Há de se ter em mente que os EUA não estão mais sozinhos como a grande locomotiva do mundo** (embora muitos ainda relutem em aceitar isso). O fortalecimento da União Européia, a China, a Índia, a forma com que os emergentes (em certas questões lideradas pelo Brasil) agem, o avanço de nações asiáticas etc, fazem com que o mapa de poder geopolítico se dissipe e se torne mais amplo, aceitando novos personagens que tendem a partir de agora aumentar sua participação no bojo das grandes decisões mundiais e o momento é muito favorável ao Brasil.

Existe ainda uma questão conjuntural na economia brasileira que não permite que nossas instituições bancárias atuem em mercados externos de forma direta. Isso protegeu nossas instituições, pois elas não foram afetadas diretamente com a crise iniciada nos EUA, da forma com que as instituições européias e asiáticas (japonesas principalmente) foram. Em outras palavras, nenhuma instituição com sede no Brasil se envolveu de forma direta e indireta com as hipotecas nos EUA. Portanto, todo o efeito que nos assola (como a derrapada do iBovespa hoje), é indireto e tem haver com expectativas dos agentes econômicos internacionais no que tange ao redirecionamento em seus investimentos para tentar minimizar os seus prejuízos e não por medo de inadimplência ou por desacordo com os pilares de nossa economia, algo que ocorreu de forma insana e infundada à época do Governo FHC. Neste quesito fica claro que mesmo o Brasil é atingido pela referida crise, porém de forma muito mais indireta do que antes.

Esta é minha opinião.

Por fim, a questão mercadológica. Embora com uma população imensamente menor que a Índia e China, nossa população está muito mais apta (e ávida) ao consumo que naqueles países. Ou seja, precisamos muito pouco para fomentar um exército de consumidores capaz de atrair investimentos produtivos e o mais importante: mudar o foco externo para interno. Mas o que isso quer dizer? Resumidamente, se a queda na demanda lá fora gerar queda em nossas exportações, seriamos capazes de focar a demanda interna com maior rapidez e dinamismo que em mercados emergentes como a China e Índia e/ou mercados em crises como os EUA e a União Européia. Isso por si só explicaria uma série de fatos em nossa economia como por exemplo: a) a vinda de capital produtivo; b) a avidez de grandes empresas e bancos internacionais em atuar no Brasil (vide a postura do Santander, por exemplo); c) o intenso crescimento de setores a muitos anos estagnados como a construção civil, por exemplo; d) o aumento astronômico na venda de carros e bens duráveis; e) o aumento na procura por passagens aéreas e pacotes turísticos internacionais etc. *Somasse a isto o PAC, que 78 Guia_Pratico_MOD_06_finalizado.indd 78

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.....uma conclusão, com 7 a, no máximo, 9 linhas.

A Crise econômica nas charges do cartunista Angel Boligan!

Ou seja, sua redação terá 4 parágrafos apenas. Introdução + desenvolvimento 1 + desenvolvimento 2 + conclusão.

QUANTO AO CONTEÚDO: ---- na introdução, defina, de forma geral, o tema. Apenas defina. Mais nada. EXEMPLO: O tema é "a violência". Então comece sua redação definindo: " a violência é....." uma definição simples. Concisa... sem palavras difíceis, nem palavras excessivamente comuns. EXEMPLO: "A violência é um grave problema social. Ela destrói os valores....etc....etc..." Vá assim até, no máximo 7 linhas. Não passe disso. Faça frases pequenas. Não tenha medo de usar o ponto final bastante. Na dúvida, entre ponto, vírgula e ponto e vírgula, use sempre o ponto.

DICAS RETIRADAS DO FÓRUM CORREIO WEB, SOBRE A PRF EM 22/01/07: Traquilidade galera!!!

Ainda na introdução, na última linha da introdução, faça uma chamada para os dois desenvolvimentos.

Dicas preciosas para tirar nota máxima na redação do CESPE: Foram postadas por um colega de nick GELADO no antigo fórum da PF.

Ainda seguindo o exemplo acima, definindo violência, poderia usar a última frase como assim: "a violência destrói os valores da sociedade e colabora para a perpetuação das disparidades sociais".

Segui as dicas e quase fechei na redação. Receita de bolo.

VEJA QUE ESTA FRASE POSSUI DOIS NÚCLEOS: destruir valores da sociedade ...e... perpetuação das disparidades sociais.

ATENDENDO A PEDIDOS, E SEM COBRAR, ABAIXO LISTAREI A RECEITA PARA UMA REDAÇÃO NOTA MÁXIMA. A dica a seguir é para uma redação de 30 a 60 linhas.

Estes dois núcleos serão os núcleos de cada parágrafo dos desenvolvimentos.

1) não invente. Se não pedir para por o título, não ponha. 2) Não use, jamais, a primeira pessoa do singular.

No parágrafo 2 (desenvolvimento 1), use o primeiro núcleo: destruir os valores da sociedade. Fale apenas sobre isso. Cite, se for o caso, exemplos. Explique o que é isso (não esqueça que o parágrafo, obrigatoriamente, deve ter de 10 a 12 linhas).

3) SEMPRE, SEMPRE, SEMPRE, para uma redação de 30 a 60 linhas, escreva, no máximo, 40 linhas. O professor que for corrigir já vai começar *&¨%ç+ da cara a ter de corrigir redações longas. Além do que, quanto mais escrever, maiores as chances de errar.

No terceiro parágrafo (desenvolvimento 2) use o outro núcleo: "perpetuar disparidades sociais". Fale sobre isso, defina isso. Cite exemplos. Não esqueça, também de 10 a 12 linhas.

O corretor não quer saber de seus esdrúxulos pensamentos longos. Fale *&¨%+, mas fale pouco.

FINALMENTE O 4º E ÚLTIMO PARÁGRAFO, CONCLUSÃO Volte ao tema inicial, agora dando a sua pessoal definição para isso, e mostrando uma possível solução para o problema. (cuidado com o máximo de 7 a 9 linhas).

4) SEMPRE, SEMPRE, SEMPRE faça a seguinte estrutura: .....uma introdução, com 6 ou, no máximo, 7 linhas. .....APENAS dois parágrafos de desenvolvimento, com 10 a 12 linhas.

Pronto.... 79

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REDAÇÃO Ç Após fazer a redação dê uma lida novamente. Substitua palavras que você tem dúvida na ortografia por sinônimas.

Tem gente que nunca foi professor na vida, muito menos de português e acha que o corretor fica feliz com uma redação de quase 60 linhas.

Passe a limpo, respeitando alinhamento (deixe sua redação "justificada", usando uma linguagem de informática).

Pelo amor de Deus... escrevam 30, 31, e acabou, filhinhos... quanto mais escreve mais erra... sabiam?

CUIDADO COM A VÍRGULA. NA DÚVIDA EM POR OU NÃO VÍRGULA, INSIRA UMA EXPRESSÃO QUE ASSIM VOCÊ NÃO TERÁ DÚVIDA EXEMPLO: você tem a frase "A violência destrói os valores com uma força insuperável". Você acha que pode haver uma vírgula: "A violência destrói os valores, com uma força insuperável".

EXEMPLO PARA VOCÊS, AMIGOS... Tema: "A REDAÇÃO EM UM CONCURSO" Comecei.. PARÁGRAFO 1 - INTRODUÇÃO "A redação é uma maneira subjetiva de avaliar a compreensão dos candidatos. Ela avalia tanto a correção gramatical, quanto a forma de se expressar” etc.

Pegue e desloque a expressão... "A violência, com uma força insuperável, destrói os valores" ou insira uma expressão estranha, "a violência destrói os valores, usando da própria natureza humana, com uma força insuperável".

(Continua falando aproximadamente umas 7 linhas sobre o que é redação... na última linha você puxa os dois ou três parágrafos de desenvolvimento).

Copirght, gelak, todos os direitos reservados. Proibida a publicação ou cópias, salvo se citado a fonte e o autor.

PARÁGRAFO 2 - DESENVOLVIMENTO, PARTE 1 "Por um lado, a redação possibilita a avaliação crítica do conhecimento adquirido pelo candidato etc". Neste parágrafo, amigos, falem o parágrafo todo, o parágrafo todo, o parágrafo todo sobre a frase inicial. Não mude o enfoque senão você toma choque na estruturação do período. Fale mais ou menos 10 ou 11 linhas.

Enfim, amigos e secadores, esta é uma sugestão de quem, em três redações seguidas tirou 5, pelo CESPE. Forte Abraço Só para terminar as dicas galera... FUIIIII!

PARÁGRAFO 3 - DESENVOLVIMENTO 2

AMIGOS, MALUCOS E DEMAIS...

"Em outro ponto, a redação permite uma maneira subjetiva de se julgar os candidatos etc."

REDAÇÃO É COMO REGRA DE BOLO. Um parágrafo inicial de no máximo sete ou oito linhas onde você vai definir o tema... apenas definir o tema..apenas definir o tema...apenas...

Agora queridos, falem todo o parágrafo, todo o parágrafo, todo o parágrafo sobre este período inicial. Não mude o assunto, mesmo que você tenha ideias genais, que eu sei que tem, mas pelo amor de deus, não mude o assunto. Senão você toma mais choque.

Dois ou três parágrafos de desenvolvimento onde você vai mostrar pontos diferentes acerca do tema que deveria ter definido no primeiro (cada parágrafo no máximo, no máximo, no máximo, no máximo... com 10, 11 linhas).

PARÁGRAFO 4 - CONCLUSÃO

Finalmente, uma conclusão, de no máximo, no máximo, no máximo, 7 ou 8 linhas, onde você vai se posicionar (não use a primeira pessoa, tá filhinho?) sobre o tema. Acabou...

"A redação precisa ser analisada dentro de aspectos de isonomia de tratamento e de critérios pré-estabelecidos” Agora na conclusão use suas ideias geniais para propor soluções. No máximo 6 ou 7 linhas.

Tirei 5 (nota máxima) e escrevi 34 linhas... e chega...

Você pergunta: por que esse rigor quanto ao número de linhas?

Agora tem gente que acha que é escritor... escreve quase 60 linhas... às vezes nem cabe... daí toma choque mesmo.

Ora, você tem de escrever entre 30 e 60, essa quantidade que sugeri refere-se a, aproximadamente, 35 linhas.

Tem gente que acha que tem que pôr título... toma mais choque...

Não estou me achando o melhor de todos, apenas é um conselho de quem tirou 5,00 no último concurso, tirei 5,00 na civil e 4,90 no penúltimo para a PF.

Tem gente que acha que é parente do Machado de Assis... começa a escrever palavras desconhecidas... visivelmente forçando a amizade... "VOCABULÁRIO INADEQUADO" neles!!!

OBS.: Não conheço nenhum professor do CESPE, e nem quero conhecer. 80

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Em vez de você ficar procurando a mutreta dos outros candidatos, estude mais, pratique mais redação e não confunda fazer dissertação com mostrar para alguém que você tem alma de poeta.

O SAL DA TERRA – BETO GUEDES COMPOSIÇÃO: BETO GUEDES/RONALDO BASTOS Anda! Quero te dizer nenhum segredo Falo nesse chão, da nossa casa Bem que tá na hora de arrumar...

Eles não querem poetas, nem escritores, senão teriam pedido uma poesia ou livro. Eles querem pessoas simples, diretas e sem muito nhem nhem nhem nhem... Um abraço.

Tempo! Quero viver mais duzentos anos Quero não ferir meu semelhante Nem por isso quero me ferir Vamos precisar de todo mundo Pra banir do mundo a opressão Para construir a vida nova Vamos precisar de muito amor A felicidade mora ao lado E quem não é tolo pode ver... A paz na Terra, amor O pé na terra A paz na Terra, amor O sal da...

OS 10 MANDAMENTOS PARA UMA BOA REDAÇÃO: • Preste atenção quanto à modalidade de texto proposto (dissertação, carta argumentativa ou qualquer outro); • Leia os textos de apoio. Eles estão lá para auxiliá-lo; • Organize suas ideias. Pense antes de começar a escrever; • Jamais fuja do tema proposto; • Seja coerente e coeso. Estes são pontos fundamentais para a elaboração de uma redação; • Tenha cuidado com a gramática. Evite o uso de gírias, expressões populares e palavras estrangeiras; • Evite o uso de parágrafos muito longos; • Fique atento à concordância verbal. Tenha o cuidado de flexionar corretamente os verbos quando usá-los no gerúndio ou no particípio;

Terra! És o mais bonito dos planetas Tão te maltratando por dinheiro Tu que és a nave nossa irmã Canta! Leva tua vida em harmonia E nos alimenta com seus frutos Tu que és do homem, a maça... Vamos precisar de todo mundo Um mais um é sempre mais que dois Prá melhor juntar as nossas forças É só repartir melhor o pão Recriar o paraíso agora Para merecer quem vem depois...

• O texto deve ter uma sequência lógica; • Faça uma letra legível, afinal de contas não adianta nada seguir os outros conselhos e redigir seu texto com uma caligrafia impossível de ser lida.

O SAL DA TERRA “Vós sois o sal da terra”, diz Jesus. “Se o sal perde o sabor, para que servirá?” O sal não é um alimento. Não podemos sobreviver muito tempo comendo apenas sal. Sozinho, o sal significa muito pouco. Entretanto, na medida em que o sal se relaciona com os outros alimentos, sua presença afeta tudo. Não podemos vê-lo, mas sabemos que está ali, porque sua força se faz sentir. Uma pitada a mais pode estragar um prato. A falta de sal faz com que uma excelente comida perca o gosto e a personalidade.

Deixa nascer, o amor Deixa fluir, o amor Deixa crescer, o amor Deixa viver, o amor O sal da terra, amor...

Somos o sal da terra. Quando nos misturamos com os outros, quando nos fazemos presentes na medida exata – sem excesso e sem omissão – estamos justificando nossas vidas. http://colunas.g1.com.br/paulocoelho/2008/01/20/o-sal-da-terra/

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LITERATURA amos ficar de DE OLHO NO FUTURO e dar uma espiada nas VANGUARDAS! SE LIGUE! Ser vanguardista é estar à frente de seu tempo! Agora sé com você. Faça o seu melhor.

V

Alice Lordelo

E aí galera, vamos DE OLHO NO FUTURO dar uma espiada

São Paulo é a locomotiva econômica, cultural e política da época. A imagem abaixo ilustrada evidencia a dura realidade da classe operária. Com imigrantes provindos de diversas regiões do país e da Europa, São Paulo começava a montar suas fábricas.

nas VANGUARDAS! >> FIQUE ATENTO Ser vanguardista é estar à frente de seu tempo!

Numa época complicada do mundo, entre a 1ª e a 2ª guerra mundial, surgem os “ismos” que questionavam a herança cultural e artística do século XIX e desejavam um novo padrão para o século XX. Foram cinco novas tendências: Cubismo de Pablo Picasso que retratou perspectivas diferentes de ver a mesma coisa; o Dadaísmo que propôs o nada, totalmente ilógico; o Expressionismo que buscou demonstrar as sensações da alma; o Futurismo que negou o passado e valorizou a velocidade e o Surrealismo que enfatizou o sonho, o inconsciente, tendo destaque Salvador Dali. Essas expressões artísticas de certa forma influenciaram o Modernismo. Operários (1933), óleo sobre tela. 150 x 205 cm. Palácio Boa Vista, Campos do Jordão, SP. Tarsila.

VAMOS AO MODERNISMO Como você se lembra teve 3 gerações.

>> FIQUE ATENTO

Os vestibulares exploram todas.

A Semana da Arte Moderna é o marco inicial do Modernismo no Brasil!

Em 1922, artistas de diversas áreas (arquitetura, pintura, escultura, música e literatura) se reuniram no Teatro Municipal de São Paulo para uma demonstração de arte vanguardista. Entre eles estavam Graça Aranha e Oswald de Andrade.

A palavra chave para as gerações do Modernismo é: DECORE, DE de destruição, ruptura com a literatura que se tinha até então, CO de construção, amadurecimento do primeiro momento e RE de reflexão.

Estava dada a largada para o início da Revolução Modernista! A semana de 11 a 18 de fevereiro registrava importantes fatos no cenário internacional: a morte do papa Bento XV e a eleição de Pio XI, a conferência do

Vamos dar uma sacada no panorama cultural do Brasil no início do século XX! 82 Guia_Pratico_MOD_06_finalizado.indd 82

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desarmamento em Washington e o espanto geral diante da corajosa atitude da bailarina Isadora Duncan, que dançava a Internacional Comunista em plena Moscou, no auge do entusiasmo provocado pela "virada" de 1917. Apesar da relevância desses acontecimentos, os jornais de São Paulo abriram espaço para comentar as apresentações dos jovens artistas.

coisas que mais chama atenção na poesia de Oswald de Andrade é o aspecto linguístico. Os poemas mostram uma linguagem do cotidiano. Outra característica do autor é a ironia, presente em toda sua obra.

O movimento Antropófago defendeu a devoração crítica da arte européia.

Entre os nomes que se destacaram na Semana de Arte Moderna, três marcaram a primeira Geração do Modernismo: Manuel Bandeira, Oswald de Andrade e Mário de Andrade.

Observe no poema abaixo a valorização da linguagem oral e coloquial.

MANUEL BANDEIRA (1886 – 1968, RECIFE – PE) O poeta falava muito de Recife e da doença que o acompanhou em toda a vida. Tinha também saudades da infância, tema bastante presente em sua obra.

Dê-me um cigarro

Observe como Manuel Bandeira explora a sua vida pessoal no poema abaixo.

E do mulato sabido

Diz a gramática Do professor e do aluno Mas o bom negro e o bom branco

AUTO-RETRATO

Na nação Brasileira

Provinciano que nunca soube

Dizem todos os dias

Escolher bem uma gravata;

Deixa disso camarada

Pernambucano a quem repugna

Me dá um cigarro.

A faca do pernambucano;

(Oswald de Andrade)

Poeta ruim na arte da prosa Envelheceu na infância da arte,

CANTO DO REGRESSO À PÁTRIA

E até mesmo escrevendo crônicas

Minha terra tem palmares Onde gorjeia o mar Os passarinhos daqui Não cantam como os de lá.

Ficou cronista de província; Arquiteto falhado, músico Falhado (engoliu um dia Um piano, mas o teclado

Minha terra tem mais rosas E quase que mais amores Minha terra tem mais ouro Minha terra tem mais terra.

Ficou de fora); sem família, Religião ou filosofia; Mal tendo a inquietação de espírito Que vem do sobrenatural,

Ouro terra amor e rosas Eu quero tudo de lá Não permita Deus que eu morra Sem que volte para lá. Não permita Deus que eu morra Sem que volte pra São Paulo Sem que veja a Rua 15 E o progresso de São Paulo

E em matéria de profissão Um tísico profissional.

OSWALD DE ANDRADE (1890 – 1954, SÃO PAULO-SP) É de grande importância para a nossa literatura a obra de Oswald de Andrade, ainda mais levando em consideração que foi ele o divulgador das ideias modernistas. Uma das 83 Guia_Pratico_MOD_06_finalizado.indd 83

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LITERATURA MÃOS DADAS Não serei o poeta de um mundo caduco. Também não cantarei o mundo futuro. Estou preso à vida e olho meus companheiros. Estão taciturnos, mas nutrem grandes esperanças. Entre eles, considero a enorme realidade. O presente é tão grande, não nos afastemos. Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

O poema parodia a Canção do Exílio, de Gonçalves Dias, Romantismo, poema que começa assim: ”Minha terra tem palmeiras / onde canta o sabiá”. Canção do Exílio valoriza o Brasil recém independente e Canto de Regresso à Pátria faz a paródia e mostra um pouco da realidade do Brasil do início do século XX.

MÁRIO DE ANDRADE

Não serei o cantor de uma mulher de uma história, Não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela, Não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida, Não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins. O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, A vida presente.

(1893 – 1945, SÃO PAULO-SP) Mário de Andrade é considerado o “papa do Modernismo”, o cara foi contista, romancista, poeta, crítico literário, músico, folclorista etc. A prosa MACUNAÍMA é o trabalho mais importante de Mário de Andrade. Observe o que diz Alfredo Bosi sobre Macunaíma: “Simbolicamente, a figura de Macunaíma, herói sem nenhum caráter, foi trabalhada como síntese de um presumido modo de ser brasileiro, descrito como luxurioso, ávido, preguiçoso e sonhador. Macunaíma, meio epopéia, meio novela picaresca. Macunaíma que passa do primitivo solene à crônica jocosa e desta ao distanciamento da paródia. Macunaíma, um romance todo fragmentado, dá o título rapsódia”.

(Carlos Drummond de Andrade. Poesia e Prosa. Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1988, p.68) Saque só o convite de Drummond para enxergarmos a realidade, o presente sem fugas para o passado ou futuro. Veja na questão abaixo o caráter reflexivo da poesia de Drummond!

>> FIQUE ATENTO Assista ao filme Macunaíma, a UFBA cobra o livro na segunda fase e o filme vai lhe dar uma ideia bem aproximada.

QUESTÃO “Mundo novo, vasto mundo, Se eu me chamasse Raimundo Seria uma rima, não seria uma solução. Mundo, mundo, vasto mundo, Mais vasto é meu coração”.

Vamos dar uma sacada na…

SEGUNDA GERAÇÃO DO MODERNISMO!

Nesta estrofe, o poeta:

A poesia da 2ª fase é mais madura, não esgota as propostas estéticas de 22, mas aprofunda-as, amplia-as e as consolida. O universo temático é ampliado e, ao lado das inovações da 1ª fase, verifica-se um acentuado enriquecimento formal com o retorno a formas regulares, aos versos redondilhos, às baladas, aos sonetos brancos e rimados.

a) Deixa claro que desejaria mudar de nome. b) Declara que seu nome é sonoro por causa da rima c) Afirma que a questão central não é o nome e sim a sua origem d) Tem dúvida quanto ao tamanho do seu coração e) Sugere que a atividade poética não consiste apenas em “fazer rimas”

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE (MG, 1902 – RJ, 1987)

(A alternativa correta é a (e). A preocupação de Drummond é fazer poesia em que haja um pensar sobre a vida.)

Considerado o maior poeta do século, Drummond foi também contista e cronista. Estreou em 1930 com “Alguma Poesia”, obra que condensa diversos aspectos de sua carreira. Eis diversas facetas da sua produção poética: “Gauchismo”, poesia social e política, humor, ironia, a condição humana, a metalinguagem, o tempo, o cotidiano, o amor, reminiscências, experimentalismo formal.

Uma característica presente neste poema de Drummond e em muitos outros é a metalinguagem. A linguagem falando da própria linguagem.

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Depois da Praça Caymmi Sentir preguiça no corpo E numa esteira de vime Beber uma água de coco.

>> FIQUE ATENTO Drummond está sempre presente nas provas do ENEM!

CECÍLIA MEIRELES (1901 – 1964 / RJ) Fez poesia intimista, reflexiva, filosófica, abordando temas diversos como o amor, a natureza, o tempo, a criação artística, a efemeridade da vida. Ex.:

É bom Passar uma tarde em Itapoan Ao sol que arde em Itapoan Ouvindo o mar de Itapoan Falar de amor em Itapoan.

MOTIVO Eu canto porque o instante existe E a minha vida está completa Não sou alegre nem sou triste: sou poeta.

Nesta fase, a prosa se reveste de caráter mais maduro e construtivo, refletindo e aproveitando as conquistas da geração de 1922. A linguagem atinge certo equilíbrio e adota uma postura mais documental ao expor a realidade brasileira e focalizar o aspecto social. Essa tendência é aplicada nos romances urbanos, voltados à exposição da vida nas grandes cidades, revelando as desigualdades sociais, observadas na vida urbana brasileira, com destaque para algumas obras de Érico Veríssimo.

Irmão das coisas fugidias, não sinto gozo nem tormento. Atravesso noites e dias no vento. Se desmorono ou se edifico, se permaneço ou me desfaço, não sei, não sei. Não sei se fico ou passo.

Os escritores focalizam, ainda, a realidade regional do país, originando a prosa regionalista que destaca a seca e os flagelos dela decorrentes. Os romancistas comprometidos com essa temática são: Rachel de Queiroz, José Lins do Rego, Jorge Amado e Graciliano Ramos.

Sei que canto. E a canção é tudo. Tem sangue eterno a asa ritmada. E um dia sei que estarei mudo: - mais nada.

Você tem um encontro com Jorge Amado no vestibular da UNEB através da obra “Tenda dos Milagres”. Essa obra que tem como espaço o Pelourinho mostra a luta de Pedro Arcanjo (protagonista) pela superação social e as dificuldades enfrentadas diante do racismo.

Cecília Meireles

VINÍCIUS DE MORAES (1913 – 1980 / RJ) TERCEIRA FASE DO MODERNISMO

A poesia de Vinícius inicialmente é marcada por forte angústia e preocupação religiosa. O sentimento do pecado e a consciência da precariedade da existência resultam numa poesia marcada pelo desejo de superação via transcendência mística. A linguagem desse momento expressa a angústia, a insatisfação e o desespero do eu poético: será marcada pelas abstrações, alegoria, pelo tom solene e por versos e poemas longos. Ex.:

São inúmeros os escritores e poetas, são vários estilos e tendências. Destacam-se: • João Guimarães Rosa – Fantástico e brilhante! Sua obra-prima: “Grande sertão: Veredas”. • Clarice Lispector – Literatura psicológica, intimista. Obra: “A hora da Estrela”.

TARDE EM ITAPOAN

• O tropicalismo com Caetano Veloso e Gilberto Gil

Um velho calção de banho O dia pra vadiar O mar que não tem tamanho E um arco-íris no ar

• João Ubaldo Ribeiro – “Viva o povo Brasileiro” • Dalton Trevisan – Irreverente, estilo: crítica social. • Nelson Rodrigues – Estilo sarcástico: “A vida como ela é”. 85

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LITERATURA • Lígia Fagundes Teles – O livro “As meninas” é solicitado no vestibular da UNEB. Trata-se de uma obra feminista.

TEMOS QUE FAZER ALGUMAS OBSERVAÇÕES IMPORTANTES!

• Antonio Calado – A UFBA destacou para o vestibular de 2010 e 2011 o livro de maior sucesso: Quarup. Vamos ao resumo desse livro?

Não se esqueça! • A ação de Quarup se passa no período que vai do suicídio de Getúlio Vargas (1954) ao golpe militar de 1964 e mostra, sob a ótica do jovem padre Nando, a realidade social e política do Brasil nesses tumultuados dez anos.

O enredo do romance tem como figura central o padre Nando, que vive num mosteiro, no Recife, e sonha com a ideia de criar com os índios, na floresta Amazônica, uma sociedade utópica (no modelo das Missões Jesuíticas do século XVIII). Não se atreve, porém, a viajar rumo ao coração do Brasil, pois teme não resistir ao espetáculo da nudez das índias e pecar contra a castidade. Mas, uma amiga inglesa resolve o problema de Nando, iniciando-o sexualmente.

• O romance mostrou as principais questões políticas da época: a proteção dos índios, as lutas dos estudantes e das Ligas Camponesas, as razões do golpe de 1964, a revolução sexual, a mudança da postura do padre Nando que no começo queria o retorno as missões jesuíticas e depois passa a lutar pelos nordestinos é um grande exemplo da mudança de perspectiva de muitos padres em relação às questões sociais.

Pronto para ir ao Xingu, Nando passa uma temporada no Rio de Janeiro, onde entra em contato com integrantes do Serviço de Proteção ao Índio (hoje FUNAI). Ali amplia suas experiências sexuais e participa de sessões em que as pessoas (inclusive ele) se drogam com lança-perfume. Finalmente, a expedição parte para o Xingu. Outros personagens se destacam na narrativa: Ramiro, um dos chefes do SPI, sua sobrinha e secretária, Vanda, a jovem Sônia, que todos os homens desejam fisicamente e que acaba fugindo com um índio, o sertanista Fontoura etc.

QUARUP é o ritual indígena de celebração dos mortos. Mas, sem lamentações, os índios realizam uma grande festa em homenagem aos que partiram (bebida, comida, alegria), pois neste dia eles revivem. Trata-se, portanto, de um ritual de renascimento. • O ritual de preparação de quarup no livro ocorre na época de crise do presidente Getúlio Vargas que acabou levando-o ao suicidio. Getúlio era um populista, considerado “pai dos pobres” e por extensão “pai dos índios”. O ritual quarup em homenagem ao “cacique branco”.

No capítulo seguinte do romance – passado alguns anos – todos retornam ao Xingu (menos Sônia) equerem demarcar o centro geográfico do Brasil. A nova participante é a jovem Francisca, recém-chegada da Europa e cujo noivo Levindo fora morto pela polícia por razões políticas. Nando se apaixona por ela e os dois se relacionam sexualmente dentro da floresta. Neste capítulo ocorrem as cenas mais dramáticas do romance como a destruição coletiva de uma tribo atingida pelas doenças trazidas pelos brancos (os índios se “dissolvem” em terríveis diarréias), e a morte do sertanista Fontoura, bêbado, o rosto sobre um gigantesco formigueiro, bem no centro geográfico do Brasil, como se as formigas corroessem o coração do país.

O livro Quarup não só focaliza o Brasil da década de 60, como também mostra a cultura híbrida (mistura) do nosso povo, índios e brancos se mesclam.

Anotações:

Depois disso, Nando abandona a batina e volta para Pernambuco com Francisca que vai trabalhar na alfabetização de camponeses. Ocorre então o golpe de 1964 e Nando é preso, acusado de subversivo. Quando fica solto, Francisca havia retornado para a Europa. O ex-padre dedica-se então a uma pitoresca vida de “apóstolo do amor”, relacionando-se com inúmeras mulheres e ensinado sua (agora refinada) técnica sexual a pescadores e a gente do povo. No final do romance, Nando decide partir para o sertão, a fim de integrar um movimento guerrilheiro de oposição à ditadura militar, assumindo a identidade de Levindo, o antigo noivo de Francisca. 86 Guia_Pratico_MOD_06_finalizado.indd 86

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URAIS ATES CIÊNCI QUASESeNTÕ DAS COMENTA MATEMÁTICA

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QUESTÕES COMENTADAS com o texto, pode alcançar uma elevada produção de combustível que deve ultrapassar o da Arábia Saudita.

PROVA AMARELA (ENEM 2008) - QUESTÃO 27 O potencial brasileiro para gerar energia a partir da biomassa não se limita a uma ampliação do Pró-álcool. O país pode substituir o óleo diesel de petróleo por grande variedade de óleos vegetais e explorar a alta produtividade das florestas tropicais plantadas. Além da produção de celulose, a utilização da biomassa permite a geração de energia elétrica por meio de termelétricas a lenha, carvão vegetal ou gás de madeira, com elevado rendimento e baixo custo.

PROVA AMARELA (ENEM 2008) - QUESTÃO 59 Na América inglesa, não houve nenhum processo sistemático de catequese e de conversão dos índios ao cristianismo, apesar de algumas iniciativas nesse sentido. Brancos e índios confrontaram-se muitas vezes e mantiveram-se separados. Na América portuguesa, a catequese dos índios começou com o próprio processo de colonização, e a mestiçagem teve dimensões significativas. Tanto na América inglesa quanto na portuguesa, as populações indígenas foram muito sacrificadas. Os índios não tinham defesas contra as doenças trazidas pelos brancos, foram derrotados pelas armas de fogo destes últimos e, muitas vezes, escravizados.

Cerca de 30% do território brasileiro é constituído por terras impróprias para a agricultura, mas aptas à exploração florestal. A utilização de metade dessa área, ou seja, de 120 milhões de hectares, para a formação de florestas energéticas, permitiria produção sustentada do equivalente a cerca de 5 bilhões de barris de petróleo por ano, mais que o dobro do que produz a Arábia Saudita atualmente.

No processo de colonização das Américas, as populações indígenas da América portuguesa

José Walter Bautista Vidal. Desafios Internacionais para o século XXI. Seminário da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, ago./2002 (com adaptações). Para o Brasil, as vantagens da produção de energia a partir da biomassa incluem a) implantação de florestas energéticas em todas as regiões brasileiras com igual custo ambiental e econômico. b) substituição integral, por biodiesel, de todos os combustíveis fósseis derivados do petróleo. c) formação de florestas energéticas em terras impróprias para a agricultura. d) importação de biodiesel de países tropicais, em que a produtividade das florestas seja mais alta. e) regeneração das florestas nativas em biomas modificados pelo homem, como o Cerrado e a Mata Atlântica. Gabarito: C - Favorável, uma vez que áreas impróprias ao desenvolvimento para agricultura poderiam ser utilizadas para o plantio de florestas destinadas à produção de energia que, de acordo

a) foram submetidas a um processo de doutrinação religiosa que não ocorreu com os indígenas da América inglesa. b) mantiveram sua cultura tão intacta quanto a dos indígenas da América inglesa. c) passaram pelo processo de mestiçagem, que ocorreu amplamente com os indígenas da América inglesa. d) diferenciaram-se dos indígenas da América inglesa por terem suas terras devolvidas. e) resistiram, como os indígenas da América inglesa, às doenças trazidas pelos brancos. Gabarito: A - Verdadeira. Sendo um país com fortes tradições religiosas vinculadas ao catolicismo, Portugal contou com uma marcante participação de membros da Igreja na justificação e na ordenação do ambiente colonial lusitano. Além disso, o projeto de expansão religiosa pregado com a criação da ordem jesuítica contribuiu significativamente para que o processo de conversão religiosa se desse de maneira sistemática no ambiente colonial português.

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PROVA AMARELA (ENEM 2007) - QUESTÃO 14 4 O açúcar O branco açúcar que adoçará meu café nesta manhã de Ipanema não foi produzido por mim nem surgiu dentro do açucareiro por milagre. Vejo-o puro e afável ao paladar como beijo de moça, água na pele, flor que se dissolve na boca. Mas este açúcar não foi feito por mim. Este açúcar veio da mercearia da esquina e tampouco o fez o Oliveira, [dono da mercearia. Este açúcar veio de uma usina de açúcar em Pernambuco ou no Estado do Rio e tampouco o fez o dono da usina. Este açúcar era cana e veio dos canaviais extensos que não nascem por acaso no regaço do vale. (...) Em usinas escuras, homens de vida amarga e dura produziram este açúcar branco e puro com que adoço meu café esta manhã em Ipanema. Ferreira Gullar. Toda Poesia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980, p. 227-8.

A antítese que configura uma imagem da divisão social do trabalho na sociedade brasileira é expressa poeticamente na oposição entre a doçura do branco açúcar e

d) a beleza dos extensos canaviais que nascem no regaço do vale. e) o trabalho dos homens de vida amarga em usinas escuras. A alternativa correta é letra E. Fique ligado: Ferreira Gullar foi um dos autores do Modernismo que refletiu sobre a realidade brasileira através da poesia. A antítese, evidenciada na questão, é uma figura de linguagem que mostra a oposição (doce/ amarga, claro/escuro) e está presente em vários textos literários. UFBA 2006(1ªFASE)/ QUESTÃO 6 O custo de produção diária e a receita pela venda de um determinado produto fabricado por uma empresa, em milhares de reais, são dados, respectivamente, pelas funções C: ‘ ] 0, +∞ [ → ] 0, +∞ [ e R: ] 0,+∞ [ → ] 0, +∞ [, com C(x) = 2 +log2 (x +1) e R (x) = 2x - 1, sendo x o número de centenas de unidades produzidas. Com base nessas informações, é correto afirmar: (01) As funções C e R são crescentes (02) R é a função inversa de C (04) Para uma receita igual a R$ 7.000,00, o custo é igual a R$ 4.000,00 (08) Se a produção é de 100 unidades, então um aumento de 200% na produção acarretará um aumento de 100% no custo (16) A função lucro, definida por L = R-C, satisfaz a condição L(0) = L(1), mas não é uma função constante (32) A Figura ao lado representa um esboço do gráfico da função C

a) o trabalho do dono da mercearia de onde veio o açúcar. b) o beijo de moça, a água na pele e a flor que se dissolve na boca. c) o trabalho do dono do engenho em Pernambuco, onde se produz o açúcar.

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QUESTÕES COMENTADAS RESOLUÇÃO:

(32) Proposição VERDADEIRA. A função custo é uma função logarítmica crescente (pois a base é maior que um), então basta provar que o custo para x=0 é um número positivo pois o gráfico corta o eixo das ordenadas acima da origem, então teremos:

(01) Proposição VERDADEIRA. A função custo é uma função logaritimica de base 2, e a função receita é uma função exponencial também de base 2, logo ambas são crescentes. (04) Proposição VERDADEIRA. Pois para uma receita de 7 milhares de reais teremos que produzir 3 centenas de unidades

Então teremos que o custo será (01+04+16+32 = 53) UNEB 2009/ QUESTÃO 5 Considerando-se as funções reais f(x)=log3(x+1), g(x)= log2x e h(x) = log4x, pode-se afirmar que o valor de f(26) – g(0,125) + h(25) é o custo será de R$ 4.000,00 01) 8 02) 2 03) 0 04) - 2 05) -3

(16) Proposição VERDADEIRA. É de fundamental importância que encontremos primeiro a expressão do lucro

RESOLUÇÃO: Um dica pra tornar a questão menos trabalhosa é calcular o valor de cada função separadamente. Agora teremos que provar que L(0)=L(1)

Substituído cada valor na expressão f(26) – g(0,125) + h(25) teremos: A função L(x) é dependente de x, logo não é constante.

GABARITO: 01

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UNEB 2009/ QUESTÃO 8

(UESB/05

A quantidade de maneiras distintas que 4 moças e 4 rapazes podem se sentar em uma fila de 8 assentos, de modo que nunca haja nem dois rapazes vizinhos e nem duas moças sentadas uma ao lado da outra, é igual a

A figura representa uma onda que se propaga na direção x, com velocidade 3,20m/s.

1) 2304 2) 1152 3) 576 4) 380 5) 256 RESOLUÇÃO: Trata-se de uma questão onde deve ser aplicado um princípio de contagem condicionado.

Nessas condições, a freqüência da onda é igual, em Hz, a a) b) c) d) e)

0,8 4 8 40 128 RESOLUÇÃO

As possibilidades de agrupamento são: H,M,H,M,H,M,H,M 3,20 = 0,4 . f ou f = 8 hz M,H,M,H,M,H,M,H GABARITO: C Para escolher o primeiro homem ou a primeira mulher teremos 4 opções em cada caso, para escolher o segundo homem ou a segunda mulher teremos 3 opções e assim sucessivamente,

Anotações:

então teremos:

ou

Como o conectivo ou em princípio de contagem deve ser entendido como soma, o total de possíbilidades será: 576+576=1152 GABARITO: 02 93

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HISTÓRIA DO BRASIL

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GEOGRAFIA

Luciano Moreno PORTUGUÊS E REDAÇÃO

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LITERATURA

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