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IATEC INAUGURA NOVA SEDE
no Rio de Janeiro Reportagem: Miguel Sá | Fotos: Divulgação / IATEC / Reprodução Facebook
Desde 4 de julho o Instituto de Artes e Técnicas em Comunicação já tem aulas presenciais em sua nova sede na Fundição Progresso, na Lapa, centro do Rio de Janeiro.
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s cursos de Especialização em Produção Musical e Especialização em Sonorização de Eventos começaram suas aulas presenciais na nova sede, que teve a festa de inauguração no dia 6 de julho. A festa, que teve início às 18 horas, aconteceu na própria sala do Iatec, no quarto andar da Fundição Progresso. Estiveram na festa alunos, ex-alunos, professores e coordenadores. Um dos presentes foi o professor do Iatec Carlos Pedruzzi, também um dos fundadores do curso com Solon do Valle. “Continuo participando ativamente da vida da escola dando aulas. A coordenação eu passei para o Renato
Munhoz, grande colega e amigo que há muitos anos está conosco dando aulas. Nós da escola sempre procuramos fazer parcerias com empresas de sonorização televisão e rádio de maneira que os alunos pudessem ter uma experiência real na atividade. Achei muito bom e muito proveitoso o curso vir para Fundição Progressoporque esse lugar é um lugar de Cultura. Aqui tem circo, teatro, música, produção e iluminação, todas as técnicas de produção acontecendo aqui”, comemora Pedruzzi, exaltando a busca de Elsa Costa E Lu Sales, que administram o curso. Elsa Costa relembra a trajetória profissional para chegar até o mo-
mento em que o Iatec assume a Fundição Progresso como sua sede. “A minha história pessoal tem tudo a ver com a Fundição Progresso. Eu faço parte de um grupo que começou o Circo Voador, no Arpoador, e o grande capitão dessa nave é o Perfeito Fortuna, o mesmo criador doCirco. Essa relação foi se estreitando tanto no nível pessoal como profissional. Já tive sala de produção aqui (na Fundição). Tem várias pessoas da Fundição que fizeram o curso do Iatec. Temos muita alegria de festejar esse momento,em que voltamos para o presencial nessa casa, e por ter conseguido resistir ao longo desses anos de pandemia. Não foi fácil manter qualquer empresa viva, principalmente voltada para o entretenimento. Todo mundo sabe o que entretenimento passou por esses anos. Graças a essas parcerias, como a que temos com a Revista Backstage, o Iatec veio crescendo ao longo desses 23 anos. Isso hoje é fundamental no mercado. Precisamos uns dos outros”, conclui. Uma das vantagens da nova sede é a proximidade imediata que os alunos podem ter
Elsa Costa
com as atividades que estão aprendendo. “Muitas empresas, por causa da pandemia, não conseguiram continuar. Esse espaço aqui na Fundição estava vazio, então já vínhamos conversando. A Fundição Progresso é um lugar onde o aluno respira os ares daquilo para o
qual ele pretende se formar. Seja como o iluminador ou produtor, ele vai trabalhar em um lugar como esse aqui. Eu, como professora de produção, posso mostrar um palco, o que é pé direito ou uma House Mix simplesmente descendo aqui. É uma experiência muito viva”. Elsa ressalta que outras parcerias, como as que o Iatec tem com o Vivo Rio e Labsonica Academy, continuam ativas. “O mercado está voltando, mas temos que ter cuidado e não dar passos maiores que a perna, sempre com alegria e esperança e sonhando. Porque você não realiza o que não sonha, e eu acredito no sonho”, declara. Para mais informações sobre cursos presenciais e online acesse www.iatec.com.br/
Pedruzzi e Renato Munhoz
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JAZZ NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Sucesso do festival em Rio das Ostras gera um circuito de festivais em todo o estado em parceria com o Sesc
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Reportagem: Miguel Sá | Fotos: Cezar Fernandes / Divulgação Foto de abertura: Ida Nielsen (à dierita) | Fotógrafo: Cezar Fernandes
ntre maio e julho as cidades de Rio das Ostras, Búzios, Paraty, Niterói e Barra do Piraí sediaram edições de festival de jazz com cerca de 90 shows. O 1º Circuito Sesc de Jazz & Blues teve shows de atrações nacionais e internacionais, como a baixista da banda de Prince Ida Nielsen e a superbanda brasileira A Cor do Som. A programação, mon-
tada pelo produtor executivo do festival Stênio Mattos, da Azul Produções, incluiu também, nos diversos festivais, o pianista cubano Roberto Fonseca, o trompetista japonês Takuya Kuroda e o saxofonista Leo Gandelman. Os shows foram gratuitos. O circuito foi aberto no dia 13 de maio, em Búzios, e foi encerrado em Barra do Piraí, no dia 17 de julho.
Deanna Bogart. Foto de Cezar Fernandes.
ne, entre outras atrações. A etapa de Búzios deve ser maior ano que vem. Em Paraty, entre os dias 10 e 12 de junho, tocaram o pianista cubano Roberto Fonseca, a cantora americana Deanna Bogart, o cantor americano de R&B e soul music Lorenzo Thompson e muitos outros. Entre os dias 10 e 12 de ju-
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que estiveram em Buzios e também no Festival de Rio das Ostras, que veio logo a seguir, como Roberto Fonseca, Deanna Bogart, o cantor americano de R&B e soul music Lorenzo Thompson, o guitarrista Jimmy Burns (EUA), A Cor do Som, o trio Azymuth, a Banda do Síndico, a banda de Blues As Mulheres do Blues,
Além da apresentação pura e simples das atrações, com o público do interior do estado do Rio de Janeiro podendo conferir grandes nomes mundiais do jazz, o circuito tem a intenção de formar platéia e fomentar novos talentos.
nho, Paraty teve 16 shows em quatro palcos (Palco Giratório, Palco Matriz, Palco Santa Rita e Palco Sesc) . Na cidade histórica, tocaram atrações
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A ideia do Circuito Sesc de Jazz & Blues surgiu da parceria de dois anos entre o Sesc RJ e o Rio das Ostras Jazz e Blues – maior festival de jazz e blues da América Latina. Além da apresentação pura e simples das atrações, com o público do interior do estado do Rio de Janeiro podendo conferir grandes nomes mundiais do jazz, o circuito tem a intenção de formar plateiae fomentar novos talentos. Na abertura do circuito, em Búzios, foram 10 shows em dois palcos (Praça dos Ossos e Praça Santos Dumont) reunindo o saxofonista americano Sax Gordon & Igor Prado and Just Groove, Léo Gandelman, Tony Gordon (vencedor do The Voice Brasil de 2019), Nico Rezende Jazz Quintet, Wagner Tiso e Victor Biglio-
Tony Gordon, Márvio Ciribelli Quarteto e Blues Beatles. Rio das Ostras, epicentro do circuito, com três palcos para as atrações principais (Palco 21 11 25 5
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Blues Beatles. Foto de Cezar Fernandes.
Costazul , Palco Iriry, Palco Boca Da Barra), aconteceu no feriado de Corpus Christi, entre os dias 16 a 19 de junho. Lá tocaram algumas atrações que já estavam presentes em Búzios, como Roberto Fonseca e Deanna Bogart. Se apresentaram ainda o trompetista japonês Takuya Kuroda, a baixista dinamarquesa Ida Nielsen, o gaitista americano de blues e R&B Hook Herrera, a banda A Cor do Som, Blues Etílicos, Blues Beatles, a Banda Mulheres do Blues, Nelson Faria Jazz Quarteto, Márvio Ceribelli Quinteto e Tony Gordon, entre diversas outras atrações. O circuito chegou a Niterói nos dias 24, 25 e 26 de junho trazendo, mais uma vez no circuito, o pianista Roberto Fonseca, o trompetista Takuya Kuroda, a baixista Ida Nielsen,
a americana Deanna Bogart, Blues Beatles, o gaitista americano Hook Herrera e Blues Etílicos. Também tocaram o cantor americano de R&B e soul music Lorenzo Thompson e o guitarrista Jimmy Burns (USA) entre outros. Esta etapa teve um palco principal à beira mar na Praça do Rádio Ama-
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para os jovens da Orquestra de Cordas da Grota O último festival do circuito foi na cidade de Barra do Piraí entre os dias 15 e 17 de julho. Entre as atrações estiveram Léo Gandelman, Banda do Síndico, Tony Gordon, Blues Etílicos e Banda Base além de diversas bandas locais. Além do Sesc,
O circuito chegou a Niterói nos dias 24, 25 e 26 de junho trazendo, mais uma vez no circuito, o pianista Roberto Fonseca, o trompetista Takuya Kuroda e a baixista Ida Nielsen.
dor (São Francisco), além de palcos secundários no Horto do Fonseca (Fonseca) e Horto do Barreto (Barreto). Foram 20 shows em três dias de evento, além de oficina musical
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também patrocinaram o Festival o Governo do Estado do Rio de Janeiro, a Sapura, Oceanica logística, Enel, PlimSoll e Valllourec, com a poio da Like Produtora e Sindcom.
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RIO DAS OSTRAS
JAZZ E BLUES FESTIVAL Reportagem: Miguel Sá | Fotos: Cezar Fernandes / Divulgação Foto de abertura: Palco de Iriry lotado em Rio das Ostras
Entre os dias 16 e 19 de julho a cidade de Rio das Ostras recebeu o 1º Circuito Sesc de Jazz & Blues, que surgiu da parceria de dois anos entre o Sesc RJ e o Rio das Ostras Jazz e Blues – o maior festival de jazz e blues da América Latina.
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estrutura do Rio das Ostras Jazz & Blues Festival, acontecido entre os dias 16 e 19 de junho,se manteve como no ano anterior. No Palco Costazul o monitor ficou a cargo de Marco Antônio Liasch. O P.A. foi novamente comandado por Jerubal Liasch, que exerce ainda a direção técnica não só do festival em Rio das Ostras como de todo o circuito. “O de novembro foi um pouco
menor para poder recomeçar o festival.Nesse ano, o Stênio acreditou mais no evento e acrescentou mais cinco festivais. Aqui em Rio das Ostras tivemos a estreia do palco Boca da Barra”. Jerubal comenta que a decisão pelo circuito veio rápida, e a gerência técnica se adaptou plenamente à situação. “Foi tudo resolvido mesmo há cerca de três meses entre a decisão e a confirmação
Jannes - engenheiro de P.A. de Ida Nielsen - e Jerubal
do line-up”. O equipamento utilizado em Rio das Ostras foi, basicamente, o mesmo de 2021, com o uso das GigidesignVenue, as preferidas de Jerubal Liasch, que opera o som das atrações que não trazem seus engenheiros de áudio – o que corresponde à maioria delas. “As agências dos artistas já tem meu nome como referência lá fora, por todos que já passaram pelo festival. Então alguns não trazem engenheiro de som sabendo o que eu faço, e isso dá uma segurança para eles”, comenta o responsável pela direção técnica do circuito. Este ano, as atrações que trouxeram seus engenheiros de som foram Roberto Fonseca, que veio com Javier Lloret; Ida Nielsen & The Funk Bots, que trouxe Jannes Quantz para o P.A. e Kris Campbell, que foi orientado por Marco Antônio Liasch na operação da mesa de monitor da baixista; e Blues Etilicus, que teve o som operado por Roberto Reis. As mesas de som usadas no
palco Costazul são as Digidesign Venue Mix Rack. A empresa de som foi a Sinal
Audiotech e a equipe teve um total de 12 pessoas sendo três roadies e três técnicos da empresa de sonorização além de auxiliares para montagem e desmontagem e auxiliares do backline. Para a monitoração dos músicos, foram usados monitores de chão. Os modelos usados eram os FZ 102, com oito unidades, os SM 400, com quatro unidades, e mais um sub de bateria FZ 218. Para o FOH, foram 16 elementos do FZ J08A em cada lado, oito subs J212A e mais 20 subs FZ 218 A. No palco de Iriry, o sistema também foi semelhante ao do ano anterior, com uma DigiVenue no PA operada por Zezinho Almeida e uma Yamaha
Roberto Fonseca na esquerda, Jerubal no centro, ladeado pelos músicos Yandy Martinez e Ruly Herrera, e Javier Lloret, enhenheiro de som, na direita
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PM5D no monitor sob os cuiados de Marcelo Delfim. O P.A. era composto por um linearray com seis elementos SPL em cada lado.
SHOWS A Revista Backstage acompanhou alguns dos shows: Ida Nielsen & The Funk Bots; o pianista cubano Roberto Fonseca, o trompetista japonês Takuya Kuroda, a blueseira norte-americana Deanna Bogart acompanhada da banda do guitarrista brasileiro Big Joe Manfra, o ganhador do The Voice Brasil de 2019 Tony Gordon, o blueseiro Hook Herrera Blues Band e os Blues Beatles. Os Blues Beatles, como diz o nome, fazem uma releitura das músicas da banda de Liverpool com sabor de blues/rock. Os Blues Beatles são Marcos Viana na voz principal, Flávio Naves no Hammond B3 e piano, Fred Sunwalk na guitarra e backing vocal, Bruno Falcão no baixo e backing vocal, Fred Barley na bateria e backing vocal e Denilson Martins no saxofone e backing vocal. “Fazemos muitos shows nos EUA e Europa e procuramos sempre usar aqueles sons vintage, com Hammond, etc.”, decla-
rou o baixista Bruno Falcão. A banda consegue trazer uma visão diferente da obra dos Beatles por conta da qualidade dos músicos, do entrosamento como banda e da coerência
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A música de Takuya é um jazz fusion com bastante groove. A banda e o trompetista são extremamente competentes e tocam com muita pressão, satisfazendo tanto quem quer ouvir uma performance instrumental em alto nível como quem quer curtir um som e dançar.
das versões em blues com o repertório. Além de divertirem o público é bem evidente que eles também se divertem em uma troca muito proveitosa.
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Marcelo Delfin e Zezinho Almeida operaram o som em Iriry
O trompetista japonês Takuya Kuroda já havia se apresentado em Rio das Ostras em 2011 acompanhando Jose James. Desta vez em apresentação própria, o trompetista tocou acompanhado do tecladista Takeshi Ohbayashi, Adam Jackson na bateria, Rashaan Carter no baixo e pelo saxofonista Craig Hill. A música de Takuya é um jazz fusion com bastante groove. A banda e o trompetista são extremamente competentes e tocam com muita pressão, satisfazendo tanto quem quer ouvir uma performance instrumental em alto nível
como quem quer curtir um som e dançar. Deanna Bogart apresentou-se com a banda de Big Joe Manfra, composta pelo próprio na
Jannes operando o som do P.A (à direita) e Marco Antonio Liasch e Kris Campbell (à esquerda).
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Big Joe Manfra. Foto de Cezar Fernandes.
guitarra, Claudio Infante na bateria e Cesar Lago no baixo. Deanna toca teclados, sax e também canta um blues pop de ótima qualidade. Em alguns momentos, o som dela tem um sabor de Edgar Winter, o irmão do guitarrista Johnny Winterque também toca sax e piano, assim como Deanna. A apresentação de Roberto Fonseca foi das mais jazzísticas em um sentidostrictu sensu. Acompanhado por Yandy Martinez, nos contrabaixos acústico e elétrico e Ruly Herrera na bateria, Fonseca mostrou elementos do latin jazz com um certo sabor de Keith Jarret em temas bonitos e complexos. O músico usou um piano acústico Yamaha e mais teclados Nord Stage 2 e Moog. O pianista estava ansioso logo antes da apre-
sentação por conta da chuva que chegou a cair. Ele queria poder compartilhar o clima do público assim como havia presenciado no dia anterior no show de Takuya Kuroda, mas tudo correu bem durante a apresentação com uma pausa providencial na chuva. Ida Nielsen é dinamarquesa. A baixista fez parte da banda
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na guitarra e o rapper KukuAgami, que fazia intervenções durante as músicas, Ida fez um show ao estilo de Prince e do mestre do funk dos anos 70 George Clinton, com muito groove rolando de forma quaseininterrupta, quase como um mantra, com a plateia entrando cada vez mais na “vibe” do show. Sem maio-
Ida Nielsen é dinamarquesa. A baixista fez parte da banda de Prince entre 2010 e 2016, quando o músico morreu.
de Prince entre 2010 e 2016, quando o músico morreu. Acompanhada por Patrick Dorcean na bateria, Phong Le nos teclados, Oliver EngQvist
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res complicações, a produção da baixista pede, no rider, que seja disponibilizado um Fender Jazz Bass para o caso de extravio de bagagem, além
Roberto Fonseca e Trio (à esquerda) e Takuya Kuroda (à direita). Fotos de Cezar Fernandes.
de cabeçotes e caixas Eich Amp, equipamentos como o Line 6 Helix para a guitarra e opções de teclados como oClavia Nord Stage 1/2/3/ EX 88 teclas ou Nord Electro 6D 76teclas,além de teclado MIDIcom 49 teclas e conexão MIDi ou USB. O multi-instrumentista californiano Hook Herreratem
uma extensa folha de colaboração com o blues e o rock tocando com gente comoTaj Mahal, Albert Collins, Sam Mayers, Buddy Guy, Jimmy Rogers e Bonnie Rait. Herrera tocou acompanhado pelos irmãos guitarristas The Simi Brothers, brasileiros de Londrina (PR), e maisWellington Paganono baixo e Pedro Leo
na bateria, todos já acostumados a acompanhar turnês de músicos de blues no Brasil. Hook Herrera fez um show de blues rock de excelente qualidade tanto no seu slide como na gaita. Um show que também mostrou o alto nível dos músicos brasileiros de blues. Tony Gordon é um excelente showman com muitos anos de estrada nos palcos brasileiros. Com voz rouca, desfilou o repertório repleto de standards de jazz e blues, além também de baladas clássicas como You Are So Beaultiful e Little Help From My Friends, ambas calcadas nas versões de Joe Cocker, cantor com o qual Tony Gordon tem a voz bem parecida. Gordon deu bastante espaço para improvisos da excelente banda dirigida pelo filho do cantor, o baixista Willian Gordon, e composta também pelo baterista André Freitas e pelos tecladistas Erik Escobar e Miguel Assis. 13
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ENTREVISTA COM
STÊNIO MATTOS Reportagem: Miguel Sá | Foto de abertura: Blog ‘De olho em Rio das Ostras’
Stênio Mattos dá mais um passo para estabelecer um circuito de festivais de jazz no estado do Rio de Janeiro. O fundador do Rio das Ostras Jazz & Blues festival conta para a Revista Backstage quais são os próximos passos.
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uando começaram as conversas com o Sesc para montar o circuito? Foi no início do ano.Eu estive no Sesc com os relatórios de Rio das Ostras e aí começou essa ideia a partir da Secretaria do turismo do estado. Isso após o sucesso do Festival de 2021em Rio das Ostras. Então falaram que eu poderia fazer
em outras cidades também e me indicaram Paraty, Buzios e Barra do Piraí.Entrei em contato com as prefeituras e todas já tinham vontade de ter o festival. Isso começou em meados de dezembro. Em fevereiro, oSrQueiroz (AntonioFlorencio de Queiroz Junior, presidente do Conselho Regional do Sesc - RJ) falou:“por que que
não fazemos um circuito?” Eu disse que seria uma coisa mais
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da disponibilidade de capital para pagá-los.São cidades com
Esse circuito foi montado como um projeto piloto com cinco cidades baseado em Rio das Ostras, porque o detonador disso tudo foi o grande sucesso do festival lá. Foi feito então o projeto no intercâmbio com as prefeituras e com o Sesc, respeitando a identidade de cada festival.
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preferente.E ele falou que poderia ser viabilizado já agora, que aprontava de imediato esse projeto piloto.Então foi um processo muito rápido. Esse circuito foi montado como um projeto piloto com cinco cidades baseado em Rio das Ostras, porque o detonador disso tudo foi o grande sucesso do festival lá. Foi feito então o projeto no intercâmbio com as prefeituras e com o Sesc, respeitando a identidade de cada festival.Em Búzios, por exemplo,retornamos um festival que já não acontecia há 17 anos. Em Barra do Piraí também retornou depois de 6 anos sem festival.Em Niterói já havia tido uma primeira etapa pequena em 2021, no Teatro Municipal de Niterói. Agora já foi ao ar livre, com três palcos. A tendência é que, ano que vem, o circuito se torne um circuito oficial, com 10 cidades em todo o estado, em duas etapas: uma em junho, perto do Festival de Rio das Ostras, e outra no final do ano. Algumas cidades tiveram atrações em comum, não foi? Mais em Paraty, Rio das Ostras e Niterói, principalmente as atrações internacionais. Para isso,dependemos da disponibilidade dos músicos e
mais estrutura turística. mais capital e mais patrocinadores disponíveis.Acredito que ano que vem vaiBuziosvai ser bem maior, com muitas atrações internacionais. Como é feita a estrutura para esse circuito? Eu cuido de toda a produção e criação desses festivais em
Stênio Mattos e Roberto Fonseca
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Quais as mudanças que acontecem para os próximos festivais? Em Rio das Ostras inauguramos, este ano, o palco da Boca da Barra, substituindo o da Praia da Tartaruga. Na Boca da barra tem as mesmas características da Praia da Tartaruga, como o pôr do sol maravilhoso, mas é um lugar mais perto do centro.E ainda atende o objetivo de movimentar aquele comércio de restaurantes e quiosques no entorno. Com certeza Buzios vai aumentar de tamanho. Vamos ter três palcos.Queremos ir para um lugar maior do que a praça
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vamos contratar muito mais artistas.Vai ter bastante palco para a música instrumental do estado.A demanda vai ser grande. É um grande incentivo para a música instrumental brasileira.Vamos ter músicas internacionais, uns 30% do casting, mas também os talentos de cada cidade, porque vamos abrir espaço para novos grupos, novas bandas locais.
Você faz a curadoria pessoalmente do festival? Sim. Eu sou centralizador. Escuto algumas Ideias, mas sou eu quem escolho.Estou sempre pesquisando e viajando. Sou convidado para os festivais e as novidades chegam a mim.Gente como Takuya Kuroda, a Ida Nielsen... Estou sempre procurando ver o que está acontecendo de novo.
Como presidente da Associação Brasileira de Festivais de Jazz e Música Instrumental (Abrafest), como você vê o cenário do Brasil para esse segmento? Estou muito entusiasmado. Esse circuito está aumentando
Quando começam os trabalhos para o ano que vem? Em fevereiro aconteceu a ideia do circuito e em março foi batido o martelo. Montei 90 shows, agora que eu vou dar uma parada.Mas a resposta foi tão legal que, depois do festival de Búzios, Araruama já entrou em contato comigo e quis fazer um festival já no final de julho, fora do circuito.Olha que fantástico! Outras prefeituras já me ligaram querendo fazer também. Tudo acontecendo muito rápido.O Sesc está de parabéns por apoiar essa ideia, a resposta foi muito grande.Por ter um circuito eu agora tenho mais para oferecer as artistas. Muita coisa interessante vai acontecer ano que vem.
Outras prefeituras já me ligaram querendo fazer também. Tudo acontecendo muito rápido.O Sesc está de parabéns por apoiar essa ideia, a resposta foi muito grande.
principal. Em Niterói também atendência é de aumentar. Niterói é uma cidade grande e o prefeito está muito entu-
fest foi criada a partir de Rio das Ostras, e isso criou uma onda de festivais de jazz no país. A partir de 2015, teve uma queda com a crise, mas agora está retomando.
Priorizamos as empresas de cada município. Vou usando as estruturas de som, iluminação e palco da própria cidade e gerando emprego para eles, fazendo a economia deles girarem.
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Como o Sesc participa? O Sesc participa como patrocinador e apresenta o festival. Estas cidades têm unidades do Sescque ficam como atividades relacionadas ao festival.
siasmado. Com esse circuito, a tendência é criar essa cultura do jazz, assim como Rio das Ostrasjá tem. Isso gera um cenário consistente no estado para o gênero. Com um circuito com 8 ou 10 festivais,
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termos de logistica, contratação de músicos, hospedagem e alimentação.As estruturas são das cidades. Priorizamos as empresas de cada município. Vou usando as estruturas de som, iluminação e palco da própria cidade e gerando emprego para eles, fazendo a economia deles girarem.
muito o movimento relacionado ao gênero.Todo mundo está me ligando, acompanhando e vendo o sucesso. A Abra-
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SOM NAS IGREJAS
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SOM NAS IGREJAS
NINGUÉM NOTA O QUE FUNCIONA A IMPORTÂNCIA DAS MEDIÇÕES
PARTE 9
(COM BOAS TÉCNICAS E FERRAMENTAS)
David atua no som de igrejas e sonorização de congressos no Brasil e Estados Unidos há 40 anos. Recentemente, servido como diretor de mídia, liderou cerca de 70 voluntários nas equipes de produção de som, vídeo, iluminação, digital signage, transmissão e cenografia.
Fotos: divulgação
David Distler chama a atenção sobre conhecer as variáveis para produzir com qualidade.
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velocidade, definida em metros por segundo, depende da temperatura. A impedância, medida em ohms, varia conforme a frequência. O ângulo de cobertura do som projetado por uma caixa depende da frequência e nos é apresentado em variações de decibéis.
Os watts de potência suportados por uma caixa, (que apenas indicam a sua capacidade de dispersão de calor), são mais bem substituídos pela eficiência da caixa expressada em decibéis de pressão sonora a uma determinada metragem da caixa. Os exemplos acima em que ve-
fader master para dosar a carga elétrica e manter a alimentação acimados 110 volts para não danificar os equipamentos. A pressão sonora ficou abaixo do normal, mas todos ouviram e o propósito beneficente foi atendido. Felizmente esta foi uma experiência única! Conhecer as variáveis e técnicas para fazer medições corretas é essencial. Uma boa medição requer um instrumento confiável de medição, mas como este não passa de uma ferramenta, é a forma que o usamos que irá determinar se o valor apresentado estará correto ou não. Hoje,consoles digitais oferecem recursos fantásticos de visualização de parâmetros. Mas
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como admirar os indicadores de desempenho do motor de um barco que se dirige a todo vapor para despencar de uma catarata. Vimos que para Deus o processo vale mais que o produto. Os fins não justificam os meios. E nada ou ninguém existe em um vácuo.Na igreja corpo de Cristo o apóstolo Paulo deixa claro que o amor nos conduz a considerar as necessidades do nosso próximo até mesmo acima das nossas. Novamente, para haver saúde na igreja cor po, esta consideração não pode ser unilateral, a reciprocidade é essencial! Mas, havendo reciprocidade e um comportamento que demonstre com-
Já ouvi testemunhos de engenheiros de primeiríssima linha que se equivocaram e também fui culpado de usar apenas os olhos para, depois, perceber que os ajustes que fazia não atuavam sobre o que eu desejava.
é imprescindível não esquecer de usar os ouvidos,que são nosso principal instrumento de trabalho. Já ouvi testemunhos de engenheiros de primeiríssima linha que se equivocaram e também fui culpado de usar apenas os olhos para, depois, perceber que os ajustes que fazia não atuavam sobre o que eu desejava. Assim como os parâmetros físicos acima são essenciais para balizarem o nosso trabalho, é importante não nos prendermos apenasaos detalhes específicos, abrindo o foco para abranger aspectos mais amplos do nosso serviço e ministério. Não fazê-lo seria
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mos a interdependência de variáveis como, níveis, abrangência e tempo devem nos levar a considerar que o sábio Criador entreteceu as áreas da ciência para nos ensinar que nada ou ninguém existe em um vácuo. Mesmo os astros celestes fora da nossa atmosferaestão interligados por relações como a gravidade, que mantém o equilíbrio do nosso universo à medida que ele se desloca a uma velocidade superior à da luz. Para dominarmos as áreas técnicas sob a nossa responsabilidade, é imprescindível conhecer as variáveis que as impactam e saber medi-las para verificar se estão dentro dos valores que nos permitirão produzir com qualidade. Às vezes a necessidade de medição pode se revelar de forma inusitada.Uma vez eu viajei para sonorizar um chá beneficente. Ao me aproximar da igreja em que seria realizado, vi um funcionário da empresa de energia elétrica trabalhando nos cabos de distribuição. De fato, quando cheguei na igreja, estavam sem energia e, ao ligarem para a concessionária, não havia previsão de quando retornaria. Como os alimentos estavam todos preparados e o serviço de buffet a postos para servir, adiar o evento estava fora de questão. Conseguimos um pequeno gerador a gasolina, fiz os cálculos da amperagem envolvida, reduzi o sistema ao mínimo e conectei um voltímetro na tomada ao lado da mesa de som. Mixei olhando não os decibéis, mas os volts que chegavam na mesa ajustando a posição do
petência e dedicação a servir com qualidade, fazer pesquisas sérias, não superficiais(!), para mensurar o índice de assertividade dos ministérios com relação à visão de Deus para a igreja é essencial para avaliar a qualidade e o próximo nível a ser alvejado. O pastor de uma pessoa que servia há mais de 10 anos na área técnicapregou contra o “partidarismo” cego dizendo que se fosse necessário se submeter a uma neurocirurgia e ele tivesse que optar entre um cirurgião cristão fiel com pouca experiência e um renomado cirurgião com convicções de fé antagônicas 19
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Ele mesmo que nada fez para merecer tal falta de consideração. Costumo dizer que se isto aconteceu com Ele, por que não aconteceria conosco, “reles” servos no mi-
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registrado esta frase, a Bíblia diz que,por isto,Cristo foi impedido de abençoar o povo naquela regiãoepartiu dali. Medições e avaliações só tem validade se realizadas por
Medições e avaliações só tem validade se realizadas por quem é competente.
nistério técnico? Porém, isto não exime os responsáveis do erro e da omissão de honrar aos que Deus equipou e enviou para servir na Sua igreja corpo. Na sequência de ter
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ao cristianismo, ele optaria pelo segundo. Tempos mais tarde, a sua igreja colocou como diretor técnico um camarada sem nenhuma experiência em áudio ou vídeo, aparentemente pela razão de que ele havia completado recentemente seus estudos teológicos. Logo após assumir, precisando identificar uma possível inversão de vias no multicabo splitado em três, o diretor injetou a tensão elétrica de 127v nas vias com as pontas delas ainda conectadas queimando os canais da mesa de retorno. Cristo afirmou que um profeta na sua terra não tem honra. No contexto o profeta era
quem é competente. Se você se encontra numa situação em que seu compromisso, estudo preparo e conhecimento não recebem o devido reconhecimento, indague de Deus
mais básico é a comunicação. Por meio delaconhecemos o nosso próximo, entendemos o seu coração, o valorizamos e nos empenhamos para colocar as suas necessidades em nível de importância. Veja que isto não tem como ocorrer em situações em que a “liderança” que atua distante “nas alturas.” Porém avaliações realizadas em espírito de humildade e reciprocidade e não interpretadas de modo distante, unilateral e sem o devido conhecimento técnico, podem ser excelentes ferramentas para medir e ba lizar a eficácia dos ministérios da igreja. Adam Granté renomado destaque entre os professores com menos de 40 anos da Wharton School, pesquisador
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de um líder bíblico é capacitar os que Deus confia aos seus cuidados. O modelo bíblico é o próprio Cristo, apresentado como o pastor de ovelhasque vai à frente do rebanho, conduzindo-o em segurança e ser vindo-o com a provisão do que lhe é necessário. E falando apenas do valor material das ovelhas, o livro de Provérbios instrui entre as suas colocações de sabedoria divina (meus destaques): “Esforce-se para saber bem como suas ovelhas estão, dê cuidadosa atenção aos seus rebanhos,” Provérbios 27:23NVI Se os animais dos rebanhos têm esta importância, qual
Um expert em liderança disse, “os fatos são seus amigos”. Porém a superficialidade ou ausência de cuidado em coletar os fatos de forma compreensiva e abrangente equivale a examinar minuciosamente os detalhes da ponta de um iceberg, ignorando a massa imensa que está por baixo da superfície!
em RH e consultor para clientes como Google, Merck, Goldman Sachs, IBM, Disney Pixar, Fórum Econômico Mundial e ONU. Ele é autor de vários livros entre os quais Dar e Receber que apresenta conceitos de relações interpessoais fundamentais para os que servem em áreas de pressão como a produção técnica. Adam afirma (meus desta ques):”A função de um gerente é enxergaro potencial nas pessoas.” Aliando isto ao princípio bíblico que estamos abordando, a função
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se Ele não está lhe mostrando ser hora de ir servir em outra parte. Como já vimos, o propósito bíblico da liderança é equipar, desenvolver e capacitar os que servem para atingir o seu máximo potencial. Se a sua experiência e conhecimento não é nem ao menos considerada, quanto ao mais reconhecida, honrada e valorizada, isto pode indicar que sua liderança está focada em outra coisa que não o desenvolvimento dos que servem. Cabe reforçar a importância da qualidade da ferrament a e da reciprocidade na comunicação dentro da comunidade. Por anos participei de uma igreja em que distribuíam um questionário de avaliação com itens dedicados ao som, num processo unilateral, sem possibilidade de diálogo e respondido e avaliado por pessoas que não tinham consciência das limitações do sistema de som e da acústica em que servíamos. Esta tomada superficial de informações não apresentava medição confiável. Um expert em liderança disse, “os fatos são seusamigos”. Porém a superficialidade ou ausência de cuidado em coletar os fatos de forma compreensiva e abrangente equivale a examinar minuciosamente os detalhes da ponta de um iceberg, ignorando a massa imensa que está por baixo da superfície! Felizmente, a sabedoria divina apresenta o antídoto para situações como estas ao apresentar o amor como a regra maior da conduta cristã. No amor verdadeiro, o requisito
não deve ser o grau de atenção dedicado às pessoas que Deus envia para servir na sua igreja corpo?
Abro um parênteses para afirmar que amo a igreja de Cristo. Se assim não fosse, eu não teria dedicado mais de 41 anos da minha vida a servi-la. Estou convicto de que a igreja operando sob os padrões bíblicos constitui a única esperança para a redenção da raça humana. O Pastor batista Martin Luther King Jr. (1929 a 1968) deixou claro que 21
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Sem a pretensão de ser teólogo, tenho compartilhado com vocês as lições e insights que Deus tem colocado em meu coração entre os vales dos meus anos de ser viço. Minha esperança é que lhes proporcionem ânimo, encorajamento e um norte com embasamento bíblico. Não guardo rancor ou mágoa dos que me injustiçaram, e caso venham a ler estas linhas, minha esperança é que estas abram os seus olhos quanto àcondenação de Mateus 25: “Todas as vezes que o deixaram de fazer/fizeram a um destes menores dos meus irmãos, a mim o fizeram…”
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de sentir-se honrado! Pronto! Posso fechar o parênteses após realizar a façanha de incluir os xarás Martin Luther e o Martinho Lutero no mesmo parágrafo. Por fim, uma consideração pessoal inspirada pelo momento que vivo. Medições, planejamentos, propósitos e alvos nos ajudam a compreender e agir em coerência com as nossas circunstâncias. Elas são ferramentas importantes da perspectiva da responsabilidade que temos para com Deus e o nosso próximo em relação a como aplicamos os dons e talentos, aquela porção do DNA criativo de Deus que recebemos quando Ele nos criou. Como já vimos, devolver ser viço a Ele por meio destes dons
Medições, planejamentos, propósitos e alvos nos ajudam a compreender e agir em coerência com as nossas circunstâncias.
O considerar o próximo superior a si mesmo e amar ao próximo como Cristo amou a igreja são princípios que requerem reciprocidade, eles não se destinam a ser praticados apenas em direção a pastores ou líderes na igreja corpo. Alias, Martinho Lutero (1483 a 1546) afirmou: “Depois da teologia, dou à música o mais alto lugar e a mais elevada honra.” Você que serve na produção de música com qualidade po
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Calar-se perante o erro é tornar-se conivente com ele.
é a nossa responsabilidade e constitui o nosso culto, a nossa adoração a Ele. Vale lembrar que Deus, em sua soberania e onipotência, não precisa dos nossos serviços, por maior o grau de excelência que consigamos atingir. Ele nos concede o privilégio de participar na Sua missão de amor e redenção da raça humana ao revelarmos a Sua glória - e ainda nos abençoa quando o fazemos. Este processo me relembra tempos passados em que os pais delegavam tarefas aos filhos e
didaticamente lhes “remuneravam” por cumpri-las com as chamadas mesadas. A Bíblia afirma: “Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e ele endireitará as suas veredas.” Provérbios 3:5-6 NVI “O Senhor renova as minhas forças e me guia por caminhos certos, como ele mesmo prometeu.” Salmos 23:3 NTLH Faz duas semanas que voltei a ser vir na sonorização de congressos. Após 26 meses parado neste segmento, tive o prazer e privilégio de servir um cliente pela vigésima vez. Das 8 pessoas na equipe de produção técnica, 3 voltaram do evento com Covid 19. Na quinta-feira passada, me testei e saí para outro congresso. E ontem por volta desta hora, testei positivo. Pela minha idade, já tomei 4 doses de vacina. Da forma que me foram disponibilizadas, recebi o fruto da pesquisa de 3 dos principais laboratórios. Ainda me programei, prorrogando a data do segundo reforço para 14 dias antes dos congressos para que seu efeito estivesse no pico imunológico durante os eventos. Também usei máscara sempre que possível e tomei suplementos de vitamina C, D e zinco para reforçar a imunidade. Apesar destes meus melhores esforços, estou aqui positivado.
Felizmente, a variante atual e os meus cuidados aparentam ter me colocado num quadro de doença amena. A pandemia nos introduziu em tempos inéditos. Especialmente para nós que servimos nas chamadas “aglomerações.” Os impactos abrangem desde a ausência de equipamentos no mercado, gerada pela falta de produção de circuitos integrados, até a difícil suspensão da nossa renda. Neste cenário mundial, que nos remete a uma espiral descendente, como ficam as promessas bíblicas acima? Quero lhe trazer uma luz através de um conceito que aprendi recentemente do meu xará, David Adamson. O Salmo 23 é o texto mais
descritivo da pessoa de Cristo como pastor de ovelhas. Escrito no hebraico, a analogia se contextualiza nos pastores israelitas que conduziam seus rebanhos através de terras áridas e arenosas até as regiões de pastagem. Estas frequentemente eram encontradas nas regiões mais elevadas, irrigadas pelo orvalho. Ovelhas são animais de limitada inteligência e habilidades físicas. Um caminho reto, que descesse diretamente o morro em que pastaram faria com que elas se desequilibrassem e caíssem. Por isto, as trilhas em que os pastores conduzem as ovelhas são es pirais que rodeiam os montes descendo dos pastos até a sua base. A palavra caminho, no
texto hebraico original é “magal,” sinônimo de círculo. Eela descreve o trajeto do rebanho, visto de cima,quando desce das pastagens. Se a sua vida parece est ar numa espiral descendente nestes tempos, confie-a ao Deus que com cuidado e amor nos conduz por caminhos traçados para que não despenquemos morro abaixo na nossa pressa de viver. Na prática, isto para mim se traduz em: Faça o seu melhor e confie o que está além do seu alcance às mãos de Deus. São as medições que nos ajudam a saber se estamos no nosso melhor, boas medições –com base em técnicas e ferramentas confiáveis!
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Áudio & Eletrônica
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ÁUDIO & ELETRÔNICA: A ORIGEM DOS PADRÕES DO ÁUDIO ANALÓGICO Cesar Portela atua sempre ligado à eletrônica do áudio profissional. Os mais de trinta anos de carreira o levaram também a dar consultoria em estúdios de gravação e mixagem famosos no Brasil, como S de Samba, Baticum, Panela Produtora, Lógico Music, Som Max e outros. Projetista restaurador, consultor e professor membro da Audio Engineering Society.
Caro leitor. Nesse artigo eu trago informações técnicas e históricas sobre os padrões do áudio analógico, especialmente falando sobre níveis e impedâncias.
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ão poderia começar esse artigo sem antes comentar um pouco sobre a telefonia. Nos anos 40 todos os padrões elétricos da telefonia “moderna” já estavam estabelecidos. O áudio recebeu como herança alguns dispositivos e padrões que foram e ainda são usados em estações de rádio e estúdio de gravações. Para citar os dispositivos começarei com o “PATCH BAY”. Na telefonia foi usado para conectar usuário / usuário, depois cidade / estado e for
fim país / país. No estúdio de áudio, em uma versão mais moderna, ele interconecta as saídas e entradas dos equipamentos, mudando a rota do sinal de áudio de acordo com a necessidade do engenheiro. Outro dispositivo bem conhecido é o medidor VU (volt unit). Usado nas centrais telefônicas como instrumento de teste. O técnico da rede telefônica checava as perdas de sinal das linhas usando uma tensão de referência na entrada e medindo no final do cabo.
CABOS BALANCEADOS
No início da telefonia os usuários eram conectados ponto a ponto através de patch bay manuseado por uma operadora. Do ponto A até o ponto B, havia um longo caminho por cabos de cobre que corriam em paralelo com a rede elétrica. Tal condição proporcionava interferências eletromagnéticas - vamos parar pra pensar que naquele tempo o sinal já não era essas coisas... e com ruídos estáticos e Hamm de 60Hz, ficava bem pior..né? Daí que os engenheiros elétricos resolveram o problema usando pares trançados e transformadores com a impedância de 600 Ohms nas extremidades de cada linha. Agora o par estava com o sinal defasado em 180° entre os fios, cancelando o ruído captado em toda extensão da linha. O mesmo acontece quando ligamos um microfone á um pré-amp ou a saída de um pré-amp á entrada de um compressor. O fundamento do cabo balanceado que usamos hoje é exatamente igual à linha balanceada da telefonia.
IMPEDÂNCIA 600 OHMS
Alinha de transmissão de 600 Ohms foi usada largamente até o fim da telefonia analógica. Mas continua para fins especiais
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muito tempo foi usado o padrão 600 Ohms nas entradas e saídas dos equipamentos de áudio para que houvesse total casamento de impedância entre as emissoras de rádio e o sistema telefônico.
A tensão de +48v que conhecemos como Phantom Power, usada hoje para alimentar os microfones condensadores também teve origem na telefonia.
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e provavelmente ainda se usa linhas LP para transmissão de jogos de futebol ao vivo. Durante
No entanto hoje só encontramos esse padrão nos equipamentos clássicos, principalmente em
compressores tipo o LA-2 e LA-3. Nos equipamentos a partir dos anos 70 o padrão de 600 Ohms já não era absoluto.
PHANTOM POWER
A tensão de +48v que conhecemos como Phantom Power, usada hoje para alimentar os microfones condensadores também teve origem na telefonia. Para o funcionamento da fonia (áudio do telefone) era necessário uma fonte de corrente contínua (DC) que alimentasse o circuito do telefone. A diferença do nível DC funcionava como sinalização das funções de enlace, discagem e ta19 11 25
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rifação para a central telefônica. O padrão foi adotado pelo áudio em meados dos anos 60, com o começo do uso do FET “Field Effect Transistor” nos circuitos dos microfones, que até então só
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O Phantom Power consiste em uma tensão de 48Vdc enviada pelo cabo de microfone balanceado através dos dois condutores (hot / cold) simultaneamente. Pelo mesmo par de cabos em que
O dB, décimo do Bel, é uma unidade originalmente usada para quantificar a perda de sinal ao longo das redes telefônicas. O nome Bel é em homenagem ao cientista e inventor Alexander Graham Bell.
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usavam válvula termiônicas na composição dos circuitos.“Um grande salto para aqueles dias”.
a fonte do pré-amp envia a tensão Phantom para alimentar o circuito do microfone, o mesmo
envia o sinal de áudio para a entrada do pré-amp. Normalmente a corrente disponível para cada microfone é em torno de 8mA (0.008A ).
O DECIBEL
O dB, décimo do Bel, é uma unidade originalmente usada para quantificar a perda de sinal ao longo das redes telefônicas. O nome Bel é em homenagem ao cientista e inventor Alexander Graham Bell. Por definição, o dB é uma unidade de medida que compara a intensidade de um sinal a um nível de referência. Explicando de uma forma sim-
plificada, a unidade de referência do decibel volts é 1VRMS= 0dBv. Mas usamos odBu para medir sinais de áudio analógico. Que é a razão logarítmica de uma voltagem com referência a Vo = (0,7746VRMS), 0dBu. Em equipamentos analógicos de uso profissional, o padrão das saídas que geralmente são balanceadas é de +4dBu. Ou seja, quan-
do o VU apontar 0dB, na saída terá um sinal de 1.228VRMS(+4dbu). Em equipamentos para uso de consumo, aqueles que usam geralmente entradas e saídas não balanceadas com conectores RCA os níveis são de 0,316VRMS(-10dbu). Já o dBFS não é uma unidade de medida elétrica e sim uma medida para sistemas digitais, onde o
máximo é 0 dBFS. Pode se dizer que, quando no meter marcar -18 dBFS, seria igual a 0 VU. E se o conversor AD/DA estiver calibrado, teremos +4dBu no conector da saída analógica, considerando o padrão americano. Portanto isso deve ser observado quando se conecta equipamentos analógicos com conversores AD/DA.
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ILUMINAÇÃO | www.backstage.com.br 28 Sting e aspecto da sua turnê “My Songs”. Fonte: Denise Truscello.
A transição da segunda metade da década de 1970 para a seguinte proporcionou para a iluminação cênica um conjunto de inovações, tecnologias e dinâmicas que são paradigmas para a atualidade. Na música, impactos do Punk Rock, Trilogia de Berlim (Bowie) e da Disco Music (entre outros) moldaram as transformações e a pluralidade de sons que marcariam os anos de 1980 e décadas seguintes.
TRILHAS SONORAS E LUMINOSAS:
STING EM MY SONGS NO THE COLOSSEUM (CEASAR PALACE)(LAS VEGAS, NEVADA, EUA)
David atua no som de igrejas e sonorização de congressos no Brasil e Estados Unidos há 40 anos. Recentemente, servido como diretor de mídia, liderou cerca de 70 voluntários nas equipes de produção de som, vídeo, iluminação, digital signage, transmissão e cenografia.
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Esta conversa será focada no show presenciado no The Colosseum em Las Vegas na “residência” do espetáculo My Songs de Sting, artista versátil e protagonista do período histórico identificado nestas primeiras linhas, cujo espetáculo proporciona um resgate cultural e tecnológico das mudanças ocor-
ridas nos últimos quarenta e cinco anos, em uma concepção sonora e visual que remete a fragmentos e momentos emocionantes e representativos. A evolução tecnológica pela qual a produção musical e de espetáculos passou a partir da segunda metade da década de 1970 – o aprimora-
Abertura do show com a canção “Roxanne” (18/06/2022, Colosseum/Ceasar Palace, Las Vegas). Fonte: 59 Productions.
mar no magistério, área em que atuou por dois anos. Decidido a se dedicar à música, principalmente ao Jazz Rock e Fusion, tocou em várias bandas ainda em Newcastle antes de se mudar para Londres, em 1977. Nesse período, já havia recebido o apelido de “Sting” (“ferrão”, em tradução nossa) em referência a um suéter listrado amarelo e preto (que fazia com que o associassem a uma abelha). Foi na chegada à capital inglesa que se uniuao bateristainglês Stewart Copeland (n. 1952) (com quem já havia se encontrado no ano
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um single com as cançõesFall Out e Nothing Achieving. Um projeto musicalparalelo, com Sting e Copeland derivou numa banda denominada Strontium 90, constituída em 1977com o versátil guitarrista inglês Andy Summers(n. 1942) para fazer o show de abertura para outra banda, a clássica francesa Gong, que substituiria Padovani na formação definitivada banda que, de 1978 a 1984,lançou cinco álbuns de estúdio, ganhou seis Grammy Awards®, além de outros prêmios, e foi introduzida no Hall da Fama do Rock and Roll em
Decidido a se dedicar à música, principalmente ao Jazz Rock e Fusion, tocou em várias bandas ainda em Newcastle antes de se mudar para Londres, em 1977. Nesse período, já havia recebido o apelido de “Sting”.
anterior, quando esse excepcional músico ainda integrava a banda inglesa Curved Air) e o guitarrista francês Henry Padovani(n. 1952) com quem formaram o trio “The Police” e gravaram
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mento dos sintetizadores musicais e dos consoles e instrumentos de iluminação cênica, como exemplos mais expressivos– contrasta com uma mudança e ruptura significativa na sonoridade daquele período, que passou de uma transição do Rock Progressivo, mais rebuscado, para o Punk Rock, mais cru,como também a Disco Music, com influências diversas. Também não se pode omitir as influências da Reggae Music e do movimento Hip Hop que foram decisivos para o surgimento de novos estilos e gêneros musicais e culturais na primeira metade da década de 1980. Foi nesse contexto complexo que surgiu Gordon Matthew Thomas Sumner, nascido em 2 de outubro de 1951 na cidade de Wallsend, nordeste da Inglaterra. Filho de um entregador de leite e uma costureira, desde os dez anos de idade teve uma inclinação pela música e pelos esportes. Recebeu educação formal em Newcastle (também na Inglaterra) onde trabalhou como motorista de ônibus, pedreiro e assistente fiscal antes de se for-
2003 (tendo um retorno triunfante para uma turnê mundial de retorno em 2007 e 2008, com show único no Brasil no Rio de Janeiro no dia 8 de dezembro de 2007 no Estádio do Maracanã). 11 29
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Em 1985, Sting iniciou sua bem-sucedida carreira solo, com 15 álbuns de estúdio até 2021. Se somados os discos do seu tra-
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buições à música e artes performáticas em geral, Sting iniciou a turnê My Songs, título do mesmo e penúltimo álbum de 2019,
Nesse show, com duração de uma hora e quarenta e cinco minutos, Sting selecionou vinte de suas canções, compreendo diversos momentos da trajetória com a banda The Police e sua impressionante carreira solo.
balho com a banda são mais de 100 milhões de álbuns vendidos. Sendo um dos mais distintos e reconhecidos artistas do mundo, como músico, compositor, cantor, ator, autor e ativista, Sting recebeu um total de 11 prêmios Grammy, dois Brits Awards, um Globo de Ouro, um Emmy, quatro indicações ao Oscar, uma indicação ao Tony, o prêmio Century da revista Billboard, entre outros. Em 2003, foi nomeado Comandante da Ordem do Império Britânico (CBE) pela Rainha Elizabeth II por suas inúmeras contribuições à música, entre outros títulos e honrarias. Com esse background, em uma trajetória de 45 anos de contri-
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Sting e banda na canção “Evey Little Thing She Does is Magic” – turnê “My Songs”. Fonte: Denise Truscello.
com releituras de vinte canções de sua impressionante carreira,
iniciada em maio daquele ano na França, mas interrompida em 2020 (em decorrência da pandemia da Covid-19) e retomada em setembro de 2021 na Itália. Ainda em2021, como também em 2022, Sting reservouduas residências no The Colosseum, anfiteatro localizado no complexo do Ceasar Palace (conhecido como “lar dos maiores artistas do mundo”, com capacidadeestimada de 4.100 lugares), em Las Vegas (Nevada, EUA), em outubro e novembro de 2021 além de junho de 2022, para oito apresentações em cada temporada, sendo essa conversa uma análise da última apresentação da segunda passagem pelo The Colosseum, realizada em 18 de junho de 2022. Nesse show, com duração de uma hora e quarenta e cinco minutos, Sting selecionou vinte de suas canções, compreendo diversos momentos da trajetória com a banda The Police e sua impressionante carreira solo. Nesta turnê, Sting além de cantar e tocar baixo elétrico (e violão na abertura e encerramento),
Aspecto da iluminação e tela translúcida na canção “Walking On The Moon” (18/06/2022, Colosseum/Ceasar Palace, Las Vegas). Fonte: Cezar Galhart
Aspecto da iluminação e projeções para a canção “I Hung My Head” (18/06/2022, Colosseum/Ceasar Palace, Las Vegas). Fonte: 59 Productions.
produção de vídeo foi conduzida pelo aclamado diretor Blue Leach (Pet Shop Boys, Peter Gabriel, Prince, Pearl Jam, Kylie Mino-
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A iluminação cênica foi projetada pelo Lighting Designer inglês Danny Nolan (n. 1967), que atua com Sting há décadas.
gue, entre outros) e a automação dos elementos cenográficos pela empresa americana Tait Towers. O espetáculo surpreendeu desde
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tem dividido o palco com uma competente banda, formada por Dominic Miller e seu filho Rufus Miller (guitarras), Josh Freese (bateria), Kevon Webster (teclados) e Shane Sager (gaita) complementados pelas vozes de Melissa Musique e Gene Noble (backing vocals). A iluminação cênica foi projetada pelo Lighting Designeringlês Danny Nolan (n. 1967), que atua com Sting há décadas, cuja versátil e admirável trajetória vai de técnico a diretor de iluminação, atuação em incontáveis turnês (além de Sting e a turnê da reunião da banda The Police, produções de artistas e bandas como The Cure, Chris De Burgh, Tina Turner, Brian Ferry, Paul Simon, Peter Gabriel e importantes produções no Brasil, para programas de TV – Ídolos, Acústico MTV –, para o Rock In Rio 2011 e espetáculos de Ivete Sangalo, Thiaguinho, O Rappa, entre outros). Nesta turnê, Nolan explora os temas e atmosferas das canções com planos visuais que preenchem o espaço cênico pela adição de luzes dinâmicas e animações, criadas e produzidas em parceria com a empresa britânica 59 Productions. Ainda, a
os primeiros instantes. Ainda com as cortinas fechadas, Sting iniciou o show surgindo ao lado esquerdo do palco, trajado com um costume amarelo e com um violão apresentou uma versão acústica de Roxanne, acompanhado pela projeção de imagens de Paris captadas no fim da década de 1970. Iluminado com um canhão seguidor, ficou evidenciado o destaque que o espetáculo revelaria ao potencializar o protagonismo do artista, perante cenários e imagens que serviriam como ilustrações das mensagens e representações sugeridas para cada uma das canções, ora revelando aspectos visuais, ora esta-
belecendo referências históricas e culturais. Para uma cenografia minimalista e intencional, a banda se distri-
Aspecto da iluminação para a canção “Fields Of Gold” (18/06/2022, Colosseum/Ceasar Palace, Las Vegas). Fonte: Cezar Galhart
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Uma tela translúcida Light Translucent provocou uma cisão no palco, separando o protagonista da banda, em uma suspensão visual azulada e inerte.
totalmente a plateia, cuja capacidade vocal, marcante e preservada, torna-o inconfundível, e que introduzia cada canção com uma estória interessante e/ou divertida, revelando fatos e curiosidades que serviram como inspiração e influência para as suas composições. Na primeira metade do show, após a abertura, a banda acompanhou Sting para uma sequência arrebatadora, com Message In a Bottle(1979) e Every Little Thing She Does Is Magic (1981), ambas da banda The Police, separadas entre si por Englishman in New York(1987), uma das mais conhecidas da carreira solo. Destacaram-se ainda If You Love Somebody Set Them Free(1985), hit do álbum de estreia da carreira solo, If It’s Love (2021)(do último álbum, The Bridge) e Fields of Gold, sucesso do quarto álbum Ten Summoner’s Tales(1993), que mostraram a versatilidade sonora e visual, com combinações e estímulos, provocados pelas projeções de imagens e animações em 4K e luzes exuberantes. Ao executar Walking On The
Nessa divisão visual, também ocorreria outra divisão, musical, com a apresentação de sucessos como So Lonely (1978), King Of Paine Every Breath You Take (ambas de 1983), todas da banda The Police, realçadas com improvisações e ótimas contribuições personalizadas e proporcionadas pela competente banda que o acompanhava. Para finalizar, uma versão eletrificada de Roxanne (a pedidos da plateia), She’s
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e banda e que aproximavam a plateia do palco. Ao fundo, animações e texturas visuais traziam os elementos já destacados anteriormente, com uma iluminação mais difusa e uniforme. Como um todo, dois conceitos bem destacados: para determinadas canções, uma atmosfera intimista, simples e relaxante, com dinâmicas mínimas e sem efeitos exagerados, com luzes predominantes brancas ou azuladas, estabelecia um clima mais introspectivo e abstrato; por outro lado, momentos de descontração e alegria, com maior presença de cores, e fachos luminosos preenchendo o palco como mais um elemento vivo e vibrante. Com essa turnê, mais uma vez, Sting prova ser um artista pleno, acompanhado por uma excelente banda e uma produção cênica e visual deslumbrante, que torna cada espetáculo uma recapitulação de algumas das trilhas sonoras mais marcantes da música pop nos últimos quarenta anos das vidas de
Com essa turnê, mais uma vez, Sting prova ser um artista pleno, acompanhado por uma excelente banda e uma produção cênica e visual deslumbrante, que torna cada espetáculo uma recapitulação de algumas das trilhas sonoras mais marcantes da música pop nos últimos quarenta anos.
Too Good for Me (também de 1993) e Fragile, sucesso mundial do álbum …Nothing Like the Sun (1987). Sem dramaticidade, a iluminação revelava o artista como um todo, complementado por grandes telas laterais e ao fundo para as projeções do cantor
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Moon, canção do segundo álbum da banda The Police (Regatta de Blanc, de 1979), uma tela translúcida Light Translucent provocou uma cisão no palco, separando o protagonista da banda, em uma suspensão visual azulada e inerte.
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buía em dois tablados simetricamente opostos, deixando toda a parte frontal disponível para as interações e interpretações do artista principal. Sting ocupou o palco com movimentos suaves, alguns passos de dança mais sutis, conseguindo envolver
muitas pessoas, e trilhas visuais igualmente impactantes, fazendo com que as experiências desse show sejam lembradas, como trilhas visuais para memórias a serem recuperadas por décadas. Abraços e até a próxima conversa!!!