Durante a Oficina de Pixel Beads, a universitária de Ciências da Computação, Cleisse Soares conta sobre a oportunidade da Roadsec passar por Belém e ter a Unama como sede: “Quando eu soube, fiquei super animada para vir. Esperei a semana toda e não me decepcionei em nenhum dos pontos. ”. A oficina consiste no uso de peças plásticas (semelhante a miçangas) que depois de montadas na forma do desenho desejado, passam por um processo de derretimento para uni-las. Formando sprites 2D que a partir da criatividade podem virar de chaveiros à objetos de decoração.
Sara Albuquerque fala da experiência no Oculus Rift, óculos da realidade virtual: “Eu me senti num local muito surreal, você não sente realmente como se você tivesse na vida real, tanto que umas horas eu senti que eu estava quase pra cair (risos). Dá uma ilusão interessante, eu gostei muito e recomendo. ”
Marco Ferreira, comandando a apresentação de Drones fala “Na verdade foi uma demonstração geral de drones, porque embora o “Road” ser um evento de tecnologia, o enfoque é segurança, pode ver pelo próprio nome, “Roadsec”. Mas, é tecnologia! Tem a ver. Tudo que tem a ver com tecnologia é bacana de mostrar. Então a gente decidiu fazer isso, porque você vê e fica “Não, nossa é um drone! É robô voando! ”. Todo mundo acha isso louco e é isso mesmo. É louco, é massa”. O Parrot Mini, drone utilizado na amostra é controlado pelo smartphone através de um app em Android/iOS conectado via bluetooth. “É simples. Basta clicar, conectar com o drone e controlar”, completa Marco.
No “Hackaflag”, os “hackers” competem através de um ambiente repleto de desafios do universo cibernético, ultrapassando níveis em determinadas especialidades da área. O campeonato consiste em etapas estaduais nas cidades por onde o Roadsec passa e finaliza na mega edição em São Paulo para a batalha final. Representando o Pará, Kelvem Sousa conta sobre a sensação em ser o campeão estadual do Hackflag: “É a primeira vez que eu venho em um evento de segurança e aprendi bastante, algo para agregar na minha vida. Eu cheguei aqui e não imaginei ser capaz de conseguir e quando vi no final acabei ganhando. ”
“Lego Mindstorms” procura integrar os participantes através da construção de robôs programáveis com Lego. Jéssica Paz, instrutora da oficina explica. “É Lego, só que um lego de um jeito diferente, ele vai estar automatizado, vai ter como controlar. É voltado para a galera entender sobre robótica”. Através de um passo a passo, os “Legobô” vão criando forma. Jessica ressalta ainda a relevância da oficina: “Em nível de aprendizado, é bom para trabalhar em equipe por meio da consulta de um manual, é bem divertido. E depois de montado, tudo vai ser reutilizado”
Apresentando a impressora 3D, da marca 3DCLONER, Valter Rodrigues além de listar os inúmeros usos desse tipo de impressão, fala especificamente no aspecto da medicina “ Um dos principais feito com a tecnologia 3d nessa área, é na parte de estudo préoperatório, pré-cirúrgico de modo geral e na parte acadêmica, a formação de novos profissionais. Então você tem a substituição daquele esqueleto em plástico ou até mesmo o corpo humano, a partir de um cadáver usado para entender certas particularidades do corpo ou até mesmo a biologia; e hoje você pode reproduzir isso de maneira customizada com a possibilidade de imprimir a estrutura de um DNA, uma célula ou um osso em particular na aula de ortopedia e imprimir somente aquele osso e não precisar daquele “Fred” inteiro”. O equipamento apresenta baixos índices de manutenção por ser desenvolvido para aplicação profissional, “geralmente são consumidos bicos, suprimentos - que é o filamento plástico. A manutenção preventiva e corretiva é mais a própria limpeza, não demandando então de uma intervenção constante”
Leonardo Lukas
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