o caos ordenado

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percepção

substantivo feminino 1. faculdade de apreender por meio dos sentidos ou da mente.

2. consciência (de alguma coisa ou pessoa), impressão ou intuição.


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o caos ordenado é um projeto de arquitetura. mais que um edifício, é uma concepção de um modo de habitar. o caos ordenado é olhar,

olhar olhar olhar compreender e interpretar.

andar, contemplar, encontrar, conversar, abrigar. comer, aprender, entender, permanecer, conviver.

é estar, é ser.


existe algo sobre as casas nos morros. todas são diferentes e possuem qualidades únicas. o relevo permite gerar terrenos desiguais, os terrenos recebem implantações distintas e as implantações possibilitam enquadramentos diferentes. mas de todo modo elas possuem presença e identidade.

as limitações espaciais fazem da rua uma extensão da casa. a rua é a casa de todos. a partir de um olhar sobre a deriva no Morro da Conceição, buscamos interpretar e integrar ao projeto as condições que o caracterizam, como: a vivência de rua, a ambientação intimista e o aspecto de vila que se conectam pelo percurso dinâmico em suas ruas. o percurso é então, a gênese do projeto; um sistema de espaços de passagem e permanência.



existe algo sobre as casas nos morros. todas são diferentes e possuem qualidades únicas. o relevo permite gerar terrenos desiguais, os terrenos recebem implantações distintas e as implantações possibilitam enquadramentos diferentes. mas de todo modo elas possuem presença e identidade.

as limitações espaciais fazem da rua uma extensão da casa. a rua é a casa de todos.



na mitologia grega, existem dois tipos de percursos bastante conhecidos: o labirinto e o dédalo ao contrário do seu uso comum, o labirinto não é um lugar para se perder, ele não possui caminhos sem saída, logo possui apenas um percurso. o labirinto valoriza a jornada. o dédalo se aproxima à ideia atual de labirinto. é um lugar de errância. caminhar, se perder e descobrir. o dédalo é o caos ordenado.

visando reproduzir as condições do percurso do Morro no projeto, extraímos e interpretamos 5 tipologias:

visão direcionada; quando o percurso enquadra uma vista,



na mitologia grega, existem dois tipos de percursos bastante conhecidos: o labirinto e o dédalo ao contrário do seu uso comum, o labirinto não é um lugar para se perder, ele não possui caminhos sem saída, logo possui apenas um percurso. o labirinto valoriza a jornada. o dédalo se aproxima à ideia atual de labirinto. é um lugar de errância. caminhar, se perder e descobrir. o dédalo é o caos ordenado.

visando reproduzir as condições do percurso do Morro no projeto, extraímos e interpretamos 5 tipologias:

visão direcionada; quando o percurso enquadra uma vista,



visão paralela; quando o percurso se encontra entre a construção e a paisagem,



visão paralela; quando o percurso se encontra entre a construção e a paisagem,



praça; quando diversas circulações se encontram,



praça; quando diversas circulações se encontram,



atalho; circulação menor que conectam duas circulações maiores,



atalho; circulação menor que conectam duas circulações maiores,



e mirante; um respiro na construção para uma vista.



e mirante; um respiro na construção para uma vista.



após descobrir cada canto do edifício, chegamos ao final do percurso onde somos direcionados à uma grande área de convívio em um ponto central da construção. lá, somos recebidos pelo Morro em si através de uma conexão visual. conexão que ativa a percepção do espaço percorrido. o que era estranho ganha sentido e torna-se familiar.

não pretendemos mimetizar o Morro mas sim explorar sensorialmente e cineticamente a experiência do viver naquele espaço. o caos ordenado não é o Morro da Conceição mas parte de sua essência.





Daniela Wolff Jordi Marchon Leonardo Rebello


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