Catálogo Conexões Educativas 2014 - Fundação Cultural de Joinville

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CONE XÕES EDUCATIVAS Museu de Arte de Joinville Santa Catarina

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Rua XV de Novembro, 1400, AmĂŠrica Joinville - SC, 89.201-602 Telefone: (47) 3433-4677 E-mail: maj@joinville.sc.gov.br Face: facebook/museudeartedejoinville Blog: museudeartedejoinville.blogspot.com.br www.majconexoeseducativas.com.br

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APRESENTAÇÃO As ações de comunicação devem potencializar a relevância do reconhecimento do patrimônio que uma instituição museológica abriga. Por isso é imprescindível políticas/programas educativos que promovam a democratização do acesso aos museus para, dessa forma, democratizar também o acesso a obra do artista, aos bens culturais e a memória. Todas as ações desenvolvidas nos projetos educativos que serão apresentados neste material visam intensificar a apropriação do patrimônio que permeia a instituição pelos diferentes públicos envolvidos e que assim passam a perceber o museu como um espaço de múltiplas possibilidades e representações. Os participantes puderam vivenciar nos projetos experiências com tempo e espaço num processo de mediação gerador de novos questionamentos sobre a Arte e a Cultura. Neste sentido, desenvolver um catálogo personalizado a partir dos projetos educativos realizados pelo MAJ, contribuirá para propagar os conhecimentos produzidos além de aumentar o acesso ao público, tornando o material em um banco de dados para pesquisa. Este material será distribuído gratuitamente para as escolas da rede pública de Joinville e instituições culturais, além ser disponibilizado na internet. O projeto deste catálogo pôde ser realizado por meio dos recursos recebidos através do Prêmio Darcy Ribeiro 2012 do Instituto Brasileiro de Museus / Ministério da Cultura.

INTRODUÇÃO O acesso à cultura, no país, ainda ocorre de forma insuficiente e pouco democrática, excluindo parcela significativa da população brasileira, principalmente certos segmentos estigmatizados. Estudos realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram a exclusão cultural no Brasil: apenas 14% da população brasileira vai ao cinema regularmente, 92% não frequenta museus, 93% nunca foi a uma exposição de arte e 78% nunca assistiu a um espetáculo de dança. No caso dos deficientes visuais, segundo o censo realizado em 2000 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estes representam 48,1% dos 14,5% da população brasileira que tem alguma deficiência. Esse segmento sofre uma dupla exclusão em relação ao acesso aos bens culturais: a sofrida pela maior parte da população brasileira (deficiente ou não) e a gerada pela falta de acessibilidade devido a sua própria condição. De acordo com Viviane Panelli Sarraf, (...), os museus ainda se comunicam basicamente por meio de recursos visuais. Para receber pessoas com deficiências auditivas ou mentais, por exemplo, esses espaços não precisam de grandes modificações, já que é possível ver as imagens, ler as identificações e textos e perceber visualmente os espaços. Cabe ainda ressaltar, que segundo o Conselho Interna-

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cional de Museus (ICOM – International Council of Museums), o Museu é uma “instituição permanente, aberta ao público, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento, que adquire, conserva, pesquisa, expõe e divulga as evidências materiais e os bens representativos do homem e da natureza, com a finalidade de promover o conhecimento, a educação e o lazer.” No caso dos museus de arte, acrescenta-se a função de preservar e difundir a arte. Considerando a arte como uma criação humana com valores estéticos que sintetizam suas emoções, história, idéias e cultura, com o objetivo de estimular essas instâncias de consciência em um ou mais espectadores, ela seria, então, uma forma de expressão. Os museus de arte se destacam então, neste contexto pelas imensas possibilidades que apresentam aos seus públicos, seja em exposições (individuais, coletivas, retrospectivas, de obras do acervo, temáticas, ou da produção contemporânea) ou em atividades culturais e educativas. Por isso, são imprescindíveis políticas que promovam a democratização do acesso aos museus para, dessa forma, democratizar também o acesso a obra do artista. Sobre esta questão, JUSTINO considera que, “A concepção de um museu de arte não é mais a de um lugar de reserva de memória, nem tampouco lugar do grande espetáculo, mas o espaço da construção de patrimônio cultural, laboratório de experiências artísticas que provoquem a percepção, o resgate do olhar e a experiência estética. O espectador que entra hoje


em um museu é múltiplo...” Neste sentido, a falta de identificação do público com os museus, entre eles os museus de arte, é uma das causas de suas baixas frequências. Desta forma, lançar um olhar que perpassa a instituição museológica como um espaço propício ao lúdico, a reflexão, a discussão de ideias diferentes e de representações múltiplas empreende uma perspectiva de instituição que se vê, e pode ser vista, como agente de discussão, de comunicação, pesquisa e educação. Refletindo sobre essa perspectiva, é relevante considerar as finalidades e objetivos das instituições museológicas. Neste caso, o Museu de Arte de Joinville é uma instituição criada em 1976 na cidade de Joinville, estado de Santa Catarina. Uma de suas finalidades descritas no Regimento Interno é o desenvolvimento de programas de comunicação museológica e educacional. Nesse entendimento, os museus numa perspectiva contemporânea, deixam de ser um local de simples armazenamento de obras de arte, para serem então: “...organismos científicos e didáticos, dotados de equipamentos especiais para o reconhecimento, a análise, a classificação, a conservação e a apresentação critica de produtos artísticos manufaturados de qualquer gênero. Museus adequados são destinados à arte contemporânea, concebidos como instrumentos de pesquisa e de informação sem limite de região ou nação.”(ARGAN)

As ações de comunicação museológica e educacional devem potencializar a relevância do reconhecimento do patrimônio público e artístico e cultural que o museu abriga. Por isso é imprescindível políticas/programas educativos que promovam a democratização do acesso aos museus para, dessa forma, democratizar também o acesso a obra do artista, aos bens culturais e a memória.

pondem apenas ao público escolar; não se fecham nas propostas curatoriais; devem responder a multiplicidade de perfis; deve relacionar aspectos do saber e do lazer. O Museu de Arte de Joinville quando propõe possibilidades de intervenção no espaço promove uma maior interação com a instituição parceira e o público participante. O conjunto de ações propicia uma reflexão muito diferenciada de uma visita monitorada pelo fato dos participantes vivenciarem nos encontros experiências com tempo e espaço num processo de mediação gerador de novos questionamentos sobre Arte, Patrimônio e Cultura. Desta maneira, JUSTINO pondera que “certamente, há diferenças entre sentir, conceber e conhecer, mas, na arte, essas três dimensões, paradoxalmente, acontecem simultaneamente. Por isso mesmo, a experiência que se tem com a arte é singular, quase mágica, seja como artista, seja como fruidor.”(p. 9.). Assim a significação deste meio é aprofundada num outro potencial de apropriação, tornando o museu um espaço de interação, mais dinâmico e propício às discussões sobre inclusão, acesso, formação de público e fruição da produção artística. Referências: AIDAR, Gabriela / CHIOVATTO, Milene. Ação Educativa em Museus. In CARNICEL, Amarildo; FERANDES, Renata Sieiro; PARK, Margareth Brandini. org. Palavras chave em educação não formal. CMU Publicações. Campinas SP.2007. FRONZA-MARTINS, Aglay Sanches. Da magia a Sedução: A importância das atividades educativas não-formais realizadas em museus de arte. JUSTINO, Maria J. In: Catálogo 30 Anos do Museu de Arte de Joinville. Joinville, 2008. SARRAF, Viviane P. A inclusão dos deficientes visuais nos museus. Revista Musas. 2 ed. IPHAN – MINC: Brasília 2006.

As ações educativas em espaços de educação não formal como no caso dos museus e instituições culturais ganham contornos específicos, como aponta AIDAR: Ela é não formal; dão-se através de projeto; não tem currículo rígido; não res-

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A INSTITUIÇÃO O Museu de Arte de Joinville, órgão subordinado à Fundação Cultural de Joinville da Prefeitura Municipal de Joinville, foi criado através da Lei Municipal nº 1.271, de 15/05/1973, que estabeleceu a condição de unidade orçamentária à instituição e transferiu para o mesmo o acervo já existente no antigo Departamento de Educação e Cultura (hoje Fundação Cultural de Joinville). A partir de então, passou-se a reunir obras de artistas da cidade, do Estado e do País, através de doações e aquisições. O Museu de Arte de Joinville – MAJ foi inaugurado no ano de 1976 e instalado na casa de Ottokar Doerffel, imigrante saxão de grande influência política e cultural na época da Colônia Dona Francisca. Na década de 70, a Prefeitura Municipal de Joinville adquiriu a casa, período no qual a classe artística da cidade reivindicava

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um espaço adequado para realizar exposições e manifestações artístico-culturais, culminando na criação desta importante instituição. O MAJ tem por finalidade recolher, abrigar, estudar, tombar, conservar, pesquisar e expor obras de arte em geral e em especial joinvilenses e catarinenses; além de desenvolver programas de comunicação museológica e educacional que vêm sendo cumprido ao longo dos anos com importantes exposições de seu acervo e de artistas joinvilenses, catarinenses, nacionais e internacionais em mostras individuais e coletivas. Faz parte do MAJ ainda a Biblioteca Harry Laus, especializada em arte, que mantém um acervo de aproximadamente 2.000 volumes de livros, catálogos, periódicos, além de material audiovisual sobre artes plásticas em geral. Este setor mantém documentação sobre artistas com obras no acervo (nacionais e internacionais). A partir de 2001, o MAJ agregou os Anexos 1 e 2, na Cidadela Cultural, como seus espaços expositivos, onde também são realizadas exposições.


BREVE HISTÓRICO DA CASA SEDE O Museu de Arte de Joinville – MAJ foi instalado no ano de 1976 na casa de Ottokar Dörffel, imigrante de grande influência cultural e política na então Colônia Dona Francisca (atual Joinville) no início do processo de colonização a partir de sua chegada em 1854. “A casa onde Dörffel residiu até sua morte em 1906, foi concluída em 1864. Ele mesmo a projetou, assim como o entorno, com jardins, lagos, pomares, para ser uma espécie de santuário ou templo. Certamente, em função disso possui características bastante peculiares, incomuns para construções daquele período no Brasil. Tal qual os construtores ou pedreiros-livres medievais, Dörffel inscreveu na sua residência vários símbolos e utilizou os elementos arquitetônicos que deveriam testemunhar não apenas para seus contemporâneos, mas também e talvez sobretudo para as futuras gerações seus ideais, sua visão de mundo. Os dizeres em alemão em uma placa afixada numa das paredes externas avisam os visitantes: ‘No lar e no coração, haja sempre liberdade, paz, devoção’.” (Texto de Dilney Cunha – Historiador) Um dos homens mais citados na história de Joinville, fundou o primeiro jornal local, o “Kolonie-Zeitung”, dirigiu a Companhia Colonizadora de Hamburgo, que administrava a colônia; ajudou a implantar a Câmara Municipal e foi prefeito entre 1874 e 1876. A casa construída há aproximadamente 150 anos, foi tombada como Patrimônio Histórico de Santa Catarina no ano de 2001. Possui também uma área aberta de aproximadamente 13.500 m2, composta de jardim com lago.

Casa de Ottokar Dörffel - Joinville/SC Patrimônio Histórico de Santa Catarina . Protegida pela lei de tombamento estadual e homologada através do Decreto nº 3.461, de 23 de novembro de 2001.

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ACERVO O acervo do MAJ é formado por obras de arte nas tradicionais categorias de pintura, escultura, desenho e gravura, além de expressões contemporâneas, como objetos e instalações, tendo como critérios o valor artístico e o valor histórico das obras. O acervo atual está em consonância com a constituição da cultura artística catarinense, tanto no sentido da tradição como pela acolhida às tendências experimentais contemporâneas. Como em outros museus, o acervo começou a ser formado pelos artistas da região, estendendo-se à esfe-

ra nacional, seja por meio de doações, aquisições ou premiações em salões e editais de incentivo à cultural local, estadual e nacional. As políticas de organização, conservação e acesso às obras do acervo do Museu de Arte de Joinville têm suas ações voltadas para recolher, abrigar, documentar, estudar, preservar, expor e divulgar obras de arte, com o objetivo de facilitar o acesso à informação. Em 2010 recebe doação da série A Ninfa e o Palácio do artista Fernando Lindote, por meio do Prêmio de Artes Plásticas Marcantonio Vilaça MinC/Funarte 2009, e em 2011 a doação de 25 serigrafias referentes a exposição ECO

COMUNICAÇÃO A partir deste significativo acervo, o MAJ organiza periodicamente exposições de curta duração sob curadoria da coordenação e equipe técnica da instituição. Além disso, o MAJ realiza anualmente o Edital de Exposições Temporárias, aberto para propostas de artistas e curadores brasileiros e estrangeiros, que queiram realizar exposições em seus espaços expositivos. O MAJ realiza também a Coletiva de Artistas de Joinville, evento representativo e realizado desde 1971 ininterruptamente, que contribui para fomentar a arte contemporânea brasileira e promove o acesso de novos artistas aos circuitos da arte. Ao longo dos anos, esse importante evento catarinense foi apresentado em diversos formatos, propostos por curadores e críticos de renome no cenário artístico nacional e internacional. Pelos relevantes serviços prestados a cultura do Estado de Santa Catarina, a Coletiva de Artistas de Joinville recebeu em 2006 a Medalha do Mérito Cultural “Cruz e Souza”. Diversas atividades educativas são realizadas desde pa-

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ART 1992, pela Cia Bozano. Composto atualmente por aproximadamente 1000 obras de diferentes estilos, técnicas e épocas, o acervo do MAJ representa um importante legado da arte local, estadual e mesmo nacional, com obras de Amandos Sell, Astrid Lindroth, Mário Avancini, Fernando Lindote, Luiz Carlos Brugnera, Poty Lazzarotto, Rubens Gerchmann, Luiz Henrique Schwanke, Rodrigo de Haro, Antonio Mir, Chromiec, Flávio de Carvalho, Rubem Grilo, Regina Silveira, Juarez Machado, Eli Heil, Silvio Pléticos, Hamilton Machado, Lygia Clark, Siron Franco entre outros.

lestras para estudantes, artistas, professores e profissionais de Arte, estágio para alunos de nível superior, monitorias e mediações para grupos de estudantes de ensino fundamental e médio de instituições públicas e particulares de Joinville e região; atendimento de grupos em geral, turistas e comunidade; além de organizar e disponibilizar material educativo sobre as exposições realizadas. O MAJ realiza ainda os projetos educativos: “O MAJ vai à Escola” para equipes pedagógicas e estudantes do 9º ano do ensino fundamental; Projeto “Conexão Museu-Escola” para estudantes do 9º ano no contraturno escolar; e o Projeto Multidisciplinar que foi contemplado em 2012 pelo Prêmio Darcy Ribeiro que premia práticas educativas em museus e instituições culturais. Além disso, o MAJ realiza outras atividades no intuito de aproximar e se relacionar com a comunidade local e eventos em parceria com outras instituições como o Instituto Luiz Henrique Schwanke, Universidade da Região de Joinville, Secretaria Municipal de Educação, SESC, Associação Joinvilense de Teatro, Associação de Artistas Plásticos de Joinville, apresentações de música e teatro aprovadas pelo SIMDEC (Sistema Municipal de Desenvolvimento pela Cultura).


PROJETOS EDUCATIVOS Projeto Multidisciplinar (Prêmio Darcy Ribeiro 2012) Objetivo Geral: Ampliar o acesso ao patrimônio artístico e cultural, qualificando as mediações, a toda comunidade em programas e projetos diferenciados, mediante parceria entre instituições e o Museu de Arte de Joinville.

Objetivo Específico: - Envolver instituições e públicos em ações de educação não formal relacionadas a arte por meio de diferentes tipos de mediação; - Incentivar a apropriação do patrimônio cultural e artístico, contido no MAJ por públicos diferenciados na promoção do acesso e a democratização sociocultural.

Apresentação O projeto inicia com a definição da instituição/ grupo parceiro. Em seguida realiza-se a preparação de objetivos conectando as especificidades de cada instituição. Na sequencia, organiza-se o plano de ação/atividades fixando um cronograma. A próxima etapa é a execução e registro das atividades, entendendo que os procedimentos são diferenciados a cada edição do projeto. Todas as ações realizadas no Projeto Multidisciplinar visam potencializar a apropriação do patrimônio artístico e cultural que permeiam a instituição pelos diferentes públicos participante das propostas realizadas e que assim passam a perceber a instituição museal como um espaço de múltiplas possibilidades e representações. Nas edições de 2010, 2011 e 2013 do Projeto Multidisciplinar evidenciaram também a reflexão sobre a produção e a poética de artistas como Mário Avancini (SC) - in memorian no campo da escultura; Elvo Benito Damo (PR) na gravura; Fernando Lindote (SC) e Maristela Winck (RS) na arte contemporânea. Além disso, nas duas primeiras edições, foi confeccionado material em Braille acessível aos visitantes durante o decorrer das exposições. O Projeto Multidisciplinar já foi desenvolvido em cinco edições desde 2010.

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Primeira Edição: “comTato” (maio de 2010 a março de 2011)

da Biblioteca Pública Municipal Rolf Colin em Joinville, que fez também a seleção das obras, discussão sobre a curadoria, orientações para a montagem, além de capacitação e formação dos funcionários do MAJ.

Esta edição do Projeto Multidisciplinar objetivou incentivar a apropriação do MAJ não só pelo público em geral, mas principalmente pelos deficientes visuais, fazendo uso de uma experiência sensorial e tátil, com esculturas de Mário Avancini que integram o acervo do Museu. Esta ação propiciou um novo olhar para todos os visitantes, pois buscou desenvolver outros sentidos além da visão.

Na edição “comTato”, 15 funcionários do Museu de Arte de Joinville - MAJ, dos diferentes setores, receberam capacitação específica. A abertura do projeto e a exposição fizeram parte da programação da 8ª Semana Nacional de Museus. O MAJ na exposição “comTato” recebeu 3.700 visitantes dos quais 27 possuíam algum tipo de deficiência visual e nunca haviam acessado o espaço museal, proporcionando a todos os visitantes uma discussão sobre as Artes Visuais e os sentidos não visuais de fruição. Para esta exposição, foi criado também um livro de registro em que os visitantes poderiam manifestar suas impressões sobre o projeto curatorial.

Todas as ações foram pensadas para tornar o espaço conhecido pelo público e incentivar a sua apropriação. Para conhecer melhor as necessidades do público deficiente visual quanto à acessibilidade do local foram realizadas reuniões com o Sr. Osmar João Pavesi (Graduado em Pedagogia e Pós Graduado em Educação Especial e Inclusão, Presidente da Sociedade Cultural Braille de Joinville e Professor da Casa da Inclusão do SESI de Joinville – Santa Catarina) Coordenador do Setor de Braille

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“Foi impressionante a forma que consegui ‘enxergar’ com minhas mãos. Uma experiência que jamais esquecerei. Senti a sensibilidade dos artistas tanto na escolha das obras quanto na lapidação das pedras que por sinal achei incrível, e gratificante.” (Scheila – Visitante da Exposição comTato – Registro no Livro de Impressões)


Segunda Edição: “Arte, Cultura e Patrimônio” (maio a novembro de 2010) Nesta edição do projeto em 2010, os envolvidos objetivavam realizar a identificação das diferentes fontes no tratamento com a arte, o patrimônio da cidade e seu acesso para diversos públicos. Envolveu professores e 25 acadêmicos do 3º ano do curso de Artes Visuais da Univille. Estes elaboraram um projeto curatorial, a partir do contato com todo o acervo do MAJ, que promovesse o acesso de pessoas com deficiência visual. A obra Bugreiro, composta de 18 xilogravuras de Elvo Benito Damo, texto poético de Reynaldo Jardim e apresentação de Silvio Coelho dos Santos foi a escolhida para o projeto. Os acadêmicos ficaram responsáveis também em realizar uma descrição da imagem de cada xilogravura que foram impressas em Braille, assim como os textos presentes na exposição. O artista Elvo Benito Damo participou de um bate-papo que contou com a presença de todos os envolvidos, atingindo 80 pessoas. A exposição teve mais de 1.000 visitantes, sendo que destes 19 possuíam algum tipo de deficiência visual.

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Terceira Edição: “Composições musicais, um olhar sobre a poética de Fernando Lindote” (março a julho de 2011) O Projeto Multidisciplinar no ano 2011 envolveu no primeiro momento, 21 estudantes do curso de piano da Escola de Música Villa-Lobos da Casa da Cultura, ministrado pelo professor Marco Aurélio Schmidt. Neste projeto, os estudantes foram estimulados a elaborar composições musicais tendo como referência as obras do artista catarinense Fernando Lindote. Para o desenvolvimento do projeto, os estudantes tiveram contato com catálogos de exposições do artista, participaram de uma conversa com o artista durante o processo de montagem das exposições Dito Isso, Atlas Hermético e A Ninfa e o Palácio que o MAJ promovia e que integraram o calendário da 9ª Semana Nacional de Museus de 2011, atingindo a visitação de 2.600 pessoas. Os envolvidos foram convidados a participar também do Bate-papo e da abertura da exposição. Na continuidade, cada estudante visitou as exposições e escolheu um

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objeto artístico para elaborar sua composição. A finalização do projeto aconteceu com a apresentação das composições nos espaços do MAJ, para cerca de 130 pessoas. As ações / atividades realizadas proporcionaram discussões sobre acesso a arte e aos bens culturais por parte todos os envolvidos. “... acabou tendo dimensões maiores do que a gente propunha. Porque a ideia inicial era cada um escolher uma obra e fazer a música para essa obra e a simbiose se tornou tão imbricada obra e música que na apresentação a gente acabou, eu particularmente como instrutor deles, a gente acabou ouvindo e vislumbrando uma obra bem montada, poderosa, que teve essa ligação íntima.” (Marco Aurélio – Professor de Piano da Escola de Música Villa-Lobos – Trecho de depoimento gravado)


Quarta edição: “O que do museu eu guardo no Morro do Meio...” (agosto a novembro de 2012) Em 2012, o projeto foi desenvolvido em parceria com o Centro de Referência da Assistência Social – CRAS do bairro Morro do Meio. As ações realizadas na sede do CRAS e no MAJ atenderam cerca de 30 participantes, entre crianças, adolescentes, educadores sociais e demais funcionários. A edição foi realizada em quatro etapas envolvendo visita da equipe do Museu ao CRAS, visita dos participantes à Exposição À Deriva do Programa Rumos Itaú Cultural 2011-2013 e ao jardim da unidade, proposta de produção artística e montagem da exposição. A exposição intitulada “ O que do museu eu guardo no Morro do Meio...”, aberta para visitação do dia 31 de outubro a 14 de novembro na sede do CRAS Morro do Meio, apresentou as produções artísticas das crianças e adolescentes, além de imagens da realização das etapas do projeto. “O museu veio agregar novos valores, conhecimento tanto para os alunos que participaram do projeto como para a equipe do CRAS. De forma leve e encantadora tivemos nossas mentes voltadas para o universo da arte, que tanto pode ser belo, feio, bom, ruim, concreto, abstrato, pois depende do nosso olhar. Enfim, nossas mentes se abriram para a profundidade principalmente do Não, do INVERSO, do poder e da Ilusão.” (Neiva – Educadora Social / CRAS – Formulário de Avaliação do Projeto)

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Quinta edição: Autorreferência (agosto a dezembro de 2013)

Na edição do Projeto Multidisciplinar em 2013, foi envolvido um grupo de acadêmicos do curso superior de Fotografia da Univille por meio do contato com a coordenadora do curso Profª Fernanda Pozza da Costa. O Setor de Arte-Educação do MAJ, organizou material educativo a partir das exposições “Véu de Verônica”, “Ice Visions”, “Paisagens Oníricas” e “Faz Sentido”, que foi disponibilizado para o grupo e professora. O grupo realizou visita ao MAJ nas exposições anteriormente citadas e proposta de reflexão e escrita a partir das impressões de cada participante sobre as exposições; no momento o grupo participou ainda de uma conversa on-line com a artista Maristela Winck, idealizadora da exposição “Véu de Verônica”. A partir disso, os professores envolvidos nas disciplinas de Fotografia Digital, Fotografia Experimental, Fotografia Criativa e Imagens e Novas Mídias definiram por trabalhar com o tema Autorreferência, utilizando-se a fotografia em suportes diversos, por meio de técnicas analógicas experimentais. A ideia é que cada acadêmico desenvolvesse sua fotografia em uma perspectiva particular, ou seja, cada um deveria expressar através da fotografia e seu suporte sua autorreferência. A apresentação das produções e processos de desenvolvimento foi realizada por meio de uma banca reunindo os acadêmicos e professores envolvidos além de representantes do MAJ (Coordenação e Educadora de Museu). O material produzido foi organizado em uma proposta de exposição intitulada “Outros de Mim” a ser encaminhada para editais de arte.

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Vídeos

Curadoria da Exposição comTato – edição 2010

Reportagem sobre a Exposição comTato – edição 2010

Participantes do projeto conversando com o artista Fernando Lindote – edição 2011

Recital de apresentação das composições do Projeto Multidisciplinar 2011

Vídeo organizado pelo Curso de Fotografia da UNIVILLE a partir dos processos desenvolvidos com os acadêmicos em 2013.

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Projeto “O MAJ vai à Escola” Objetivos Conhecer obras que fazem parte do acervo do MAJ. Refletir sobre questões pertinentes ao trabalho do museu na adequação do acervo e conservação do patrimônio. Proporcionar uma vivência aos diretores, orientadores, professores e estudantes das escolas do ensino público e particular para a importância do MAJ e seu acervo enquanto patrimônio público e artístico. Propiciar um aprofundamento sobre as questões abordadas na escola, durante a visita no museu.

Apresentação O Museu de Arte de Joinville é uma instituição museológica criada em 1976 na cidade de Joinville, estado de San ta Catarina. Uma de suas finalidades descritas no Regimento Interno é o desenvolvimento de programas de comunicação museológica e educacional. Nesse entendimento, os museus numa perspectiva contemporânea, deixam de ser um local de simples armazenamento de obras de arte, para serem então: “...organismos científicos e didáticos, dotados de equipamentos especiais para o reconhecimento, a análise, a classificação, a conservação e a apresentação critica de produtos artísticos manufaturados de qualquer gênero. Museus adequados são destinados à arte contemporânea, concebidos como instrumentos de pesquisa e de informação sem limite de região ou nação.”(ARGAN)

As ações de comunicação museológica e educacional devem potencializar a relevância do reconhecimento do patrimônio público e artístico que o museu abriga. O Projeto Educativo “O MAJ vai à escola” realizado pelo Museu é uma ação educativa provedora de um processo de ensino-aprendizagem entre as exposições e um público definido, neste caso equipes pedagógicas e estudantes do ensino fundamental. Neste ponto, FRANCOIO considera que são as ações educativas desenvolvidas pelos museus que contribuem para a vivência do educando de forma significativa, e democratizam o acesso e interação com os bens culturais que o museu abriga. O projeto tem a intenção de estreitar e aprofundar as relações entre museu e escola, preparando a equipe pedagógica e os estudantes com uma ação educativa que antecede a vinda dos mesmos ao museu. Marília Diaz considera a importância de se trazer o museu até onde o público está, despertando assim a curiosidade em interagir com o espaço museológico. As atividades prévias desenvolvidas em uma ação educativa, sensibilizam e aguçam os olhares de todos os envolvidos no processo. BAY reforça que “... é a oportunidade de aproximação entre a escola e, portanto, o processo de ensino/aprendizagem e a diversidade de linguagens, técnicas, materiais e poéticas pr óprias da arte, ampliando o conhecimento e a compreensão sobre o fenômeno artístico.”

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BUCHMANN afirma: “O professor que conseguir pensar o museu como um receptáculo, como um continente, uma caixa cheia de conteúdos, pode abri-la e fazer suas escolhas. O que importa é justamente as significações que ele possa dar aos objetos no processo educativo e, a partir de suas escolhas eletivas, educar para compreender o mistério do tempo, a inventividade do homem e sua sensibilidade, sempre tendo o educando como seu parceiro na construção desse significado.”

Em relação ao papel do Museu, que está organizado em setores, as competências do setor de Museologia descritas no Regimento Interno do MAJ são: propor, elaborar, coordenar e/ou planos, programas, projetos, pesquisas, cursos, conferências sobre artes, museologia ou disciplinas afins. E ao setor de Arte-Educação, compete: promover e realizar cursos, conferências, palestras, debates, seminários, encontros e exibições de filmes ligados à arte; elaborar, coordenar e executar programas e projetos de arte-educação na sede da instituição ou fora dela. Assim, o projeto é uma ação conjunta entre os setores de museologia e educação do MAJ. O público alvo deste projeto, pouco conhece sobre as questões pertinentes ao cotidiano de trabalho em um espaço museológico. Questões relacionadas à Reserva Técnica, ações de conservação e preservação de obras de arte; curadoria e montagem de exposições são assuntos mais técnicos que dificilmente são abordados. No momento da visita o espaço museológico já está organizado na exposição, seja individual, coletiva, do acervo, itinerante etc. Assim, é importante ressaltar que de um modo geral todos os museus possuem uma reserva técnica, que representa uma quantidade maior de obras do que a que está exposta. Diante das questões apresentadas, a ação educativa propicia uma preparação não só dos estudantes, mas de todo um corpo pedagógico envolvido no processo. Esta ação se revela de extrema importância por envolver de maneira mais qualitativa as relações do museu (educação não-formal) com a escola (educação formal). Como reiteram von Simson, Park, Fernandes (2000: 9), ”A educação não-formal caracteriza-se por ser uma maneira diferenciada de trabalhar com a educação, paralelamente a escola” , sendo uma de suas particularidades a busca pelo prazer da descoberta e do desafio na construção do conhecimento.


Relação de Escolas que participaram do Projeto “O MAJ vai à Escola: Nome da Instituição Escola Municipal Pastor Hans Muller Escola Municipal Karin Barkemeyer Escola Municipal Prof. Valentim João da Rocha Colégio Tupy Escola Municipal Profª Ada Sant’Anna da Silveira Escola Municipal Senador Carlos Gomes de Oliveira Escola Municipal Arinor Vogelsanger Escola Municipal Lauro Carneiro de Loyola

Ano de Realização do Projeto

Número de envolvidos

2009 2010 2011 2011 2011 2012 2012 2013

100 120 115 90 125 50 100 100

“Outro aspecto de relevância positiva do projeto foi a vivência proporcionada ao corpo administrativo da unidade escolar, onde outros profissionais tiveram acesso a estas questões mostradas pelo projeto e puderam conhecer todas as rotinas de uma entidade de extrema importância no contexto artístico de nossa cidade e também parte do seu acervo, um grande patrimônio público regional.” (Equipe da E. M. Profª Karin Barkemeyer – Avaliação) “Achei a oportunidade ótima, já que para muitos conhecer obras de arte e um espaço dedicada para elas é uma realidade que fica longe do seu dia a dia. Senti que os estudantes gostaram muitos de todas as etapas, desde o começo com a palestra, na saída de campo e posteriormente a nossa conversa avaliativa em sala de aula. Foi muito bom e rico para o crescimento e todos e seria interessante que esta iniciativa não morresse, pois é de grande valia para todos. PS.: Os estudantes que fizeram as oficinas de artes também gostaram muito.” (Marlise – Arte-Educadora)

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Projeto Conexão Museu-Escola Objetivos - Promover articulações e mediações educativas sobre as exposições do Museu de Arte de Joinville - MAJ e estudantes de escolas da rede municipal de ensino de Joinville; - Proporcionar um maior contato dos estudantes com obras originais do acervo do MAJ e demais exposições temporárias, a partir de ações educativas; - Oportunizar aos estudantes conhecimentos e vivência artística no espaço do MAJ. - Buscar o desenvolvimento de uma poética artística.

Apresentação Entendendo a prática educativa nos museus em constante transformação, o Museu de Arte de Joinville desenvolveu o projeto Conexão Museu-Escola. Este projeto promove articulações e mediações educativas entre as exposições e estudantes de escolas da rede municipal de ensino de Joinville. Estas articulações também contam com a participação de artistas convidados que ministram workshops em diferentes linguagens artísticas. Estes estudantes são convidados a participar deste projeto a partir de outra ação educativa do MAJ – “O MAJ vai à escola” – que proporciona uma vivência mais aproximada do museu com a escola. Os encontros ocorrem uma vez por semana no contraturno escolar, com um grupo de até 10 estudantes do 9º ano da Rede Municipal de Ensino de Joinville. Estes estudantes tem a oportunidade de desenvolverem leituras, atividades, conversa com os artistas e workshops a partir do contato com as exposições que acontecem no MAJ, compreendendo a instituição de uma maneira mais significativa, não o entendendo mais como um depósito da cultura e sim como um espaço de educação não formal, de interação e de experiências. No projeto Conexão Museu-Escola, os estudantes entram em contato com obras originais, com artistas e o espaço do Museu. Este conjunto propicia uma reflexão muito diferenciada de uma visita monitorada pelo fato dos participantes virem ao museu semanalmente durante aproximadamente dois meses. Além de vivenciarem nos encontros experiências com tempo e espaço diversas daquela promovida no ambiente escolar, os espaços do Museu são explorados nos workshops pelos artistas em suas vivências. Os estudantes percorrem estes entendendo também a função de cada setor da instituição, assim a significação deste meio é aprofundada num outro potencial de apropriação.

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Os workshops têm suas temáticas conforme o calendário de exposições previstas no edital anual de exposições do Museu de Arte. O convite dos artistas que ministrarão as oficinas é de inteira responsabilidade do setor educativo, considerando a produção artística dos convidados. Assim, os potenciais despertados pelo projeto vão muito além da transmissão do conhecimento, criam um ambiente de estímulo ao prazer de ver, interrogar, refletir e fruir. A avaliação acontece de forma processual e informal no desenvolvimento das oficinas, levando-se em consideração a relação artista/participantes. E ao final, uma avaliação conclusiva que registre as impressões dos participantes e questões pertinentes quanto ao formato do projeto, através de formulário de avaliação e registro no livro do Projeto. Os participantes do Projeto que obtiverem frequência igual ou superior a 75% receberão certificado de participação, em data a ser combinada com o docente de Artes e com a Direção da Escola. A equipe do MAJ fica responsável em confeccionar e imprimir os certificados e montar vídeo sobre a respectiva edição do projeto. “Foi importante para aprimorar o conhecimento sobre arte e os diferentes conceitos no qual ela pode atuar. Tive a oportunidade de conhecer artistas com uma forma de pensar admirável e receber um pouco desse conhecimento.” (Marco Aurélio – Estudante – Formulário de Avaliação do Projeto) “Todas me fizeram pensar, desenvolver atitudes, me fizeram pensar, ter imaginação, me senti uma artista fazendo tudo! E aprendi tudo! Adorei!” (Luiza – Estudante – Formulário de Avaliação do Projeto)


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Nome da Instituição Escola Municipal Pastor Hans Muller Escola Municipal Karin Barkemeyer Escola Municipal Prof. Valentim João da Rocha Escola Municipal Profª Ada Sant’Anna da Silveira Escola Municipal Senador Carlos Gomes de Oliveira Escola Municipal Arinor Vogelsanger Escola Municipal Lauro Carneiro de Loyola

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Ano de Realização do Projeto 2009 2010 2011 2011 2012 2012 2013

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Caracterização da comunidade em torno da instituição O Museu de Arte de Joinville está localizado no bairro América na cidade de Joinville, estado de Santa Catarina. O bairro América fica distante a 1,63 km do Centro da cidade, e foi criado pela Lei nº 1526, de 5 de julho de 1977. A densidade demográfica da região é de 2.634 hab/km², segundo estimativa do IPPUJ 2013. Na região, estão localizados ainda outros elementos de patrimônio, artístico e cultural como a Casa da Memória e o Cemitério dos Imigrantes, Parque Arborizado e alguns imóveis tombados. Como potencial econômico, possui 40 indústrias, 690 comércios e 1366 estabelecimentos prestadores de serviços (Fonte: Cadastro Técnico 2008 da Prefeitura Municipal de Joinville). Em relação ao rendimento médio mensal do bairro em salários mínimos está sinalizada em 5,74 sm/mês. Em termos de infraestrutura, conforme dados da Companhia Águas de Joinville em 2008, no bairro América 98% das residências possuem água; 99% possuem energia elétrica e 70,31 da área do bairro é atendida por rede coletora de esgotos. Na região, estão próximas ao Museu, diversas instituições escolares que oferecem desde a educação infantil até o ensino médio, das redes publica e particular de ensino; como também se localizam nas proximidades Associações Culturais e Sociais. O bairro conta também com três instituições de saúde. Além disso, a região conta também com a Associação de Amigos e Moradores do bairro América – AMABA, que realizou por dois anos aproximadamente (20102011) suas reuniões mensais na sede administrativa do MAJ.

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Agradecimentos Agradecemos a todo(a)s que se envolveram no desenvolvimento e realização dos projetos educativos: funcionário(a)s do Museu de Arte de Joinville, funcionário(a)s da Fundação Cultural de Joinville, funcionário(a)s de outras secretarias da Prefeitura Municipal de Joinville, supervisão de Artes – Secretaria Municipal de Educação, docentes, estudantes, estagiário(a)s, artistas, equipes pedagógicas das escolas envolvidas, profissionais e instituições parceiras, toda a comunidade joinvilense. Agradecemos ao Instituto Brasileiro de Museus - IBRAM e Ministério da Cultura pelo apoio e por tornar possível a publicação deste material.

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CRÉDITO DAS IMAGENS

Capa, Página 2 e 3 e Contracapa – Casa Sede do Museu de Arte de Joinville em 2014. Jaksson Zanco - Secretaria de Comunicação/ PMJ Página 5 – O MAJ vai à Escola, Conexão Museu-Escola. Acervo MAJ Projeto Multidisciplinar em 2011. Rogério da Silva – Secretaria de Comunicação/PMJ Página 6 – Casa Sede com lago e Lateral da Casa Sede do MAJ. Jaksson Zanco - Secretaria de Comunicação/PMJ Exposição Máster Brasileiros na Casa Sede em 2014. Acervo MAJ Exposição P&B no Anexo 1 em 2013 e Exposição Paisagem no Anexo 2 em 2014. Acervo MAJ Porta do Anexo 2 do MAJ na Cidadela em 2013. João Guilherme da Costa Página 7 – Casa de Ottokar Doerffel – final século XIX. Acervo Arquivo Histórico de Joinville Museu de Arte de Joinville. Acervo MAJ Página 10 – Folder distribuído durante a realização da exposição “comTato”. Acervo MAJ Visita de grupos da AJIDEVI – Associação Joinvilense para a Integração do Deficiente Visual. Acervo MAJ

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Página 11 – Performance dos acadêmicos na abertura da Exposição “Bugreiro”. Exposição “Bugreiro” na Casa Sede. Acervo MAJ Página 12 – Recital de apresentação na conclusão do projeto. Rogério da Silva - Secretaria de Comunicação/PMJ Página 13 – Registro das etapas do projeto. Acervo MAJ Página 14 – Grupo em visita às exposições e conversa com a artista Maristela Winck, Apresentação das produções para banca. Acervo MAJ Página 17 - Registro das etapas do projeto. Acervo MAJ Página 19 – imagens 01, 02, 03, 04,05, 06, 08, 09, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 18, 19, 23, 24, 25, 26 e 27 - Registro das etapas do projeto. Acervo MAJ Imagens 07, 17, 20 – produção fotográfica dos participantes. Acervo MAJ imagem 21 – workshop de fotografia. Murilo Santos imagem 22 – registro de produção dos participantes. Sérgio Adriano H.


FICHA TÉCNICA Prefeito Municipal

UdoDöhler Vice-Prefeito e Presidente da Fundação Cultural

Rodrigo Coelho Diretora Executiva da Fundação Cultural

Dolores Carolina Tomaselli Gerente de Patrimônio, Ensino e Arte

Gessonia Leite de Andrade Carrasco Coordenador do Museu de Arte de Joinville

Marcos Antônio Rück Setor Administrativo

Marcelo Floriano Gonçalves Setor de Arte-Educação

Alcione Resin Ristau Sueli Garcia Biblioteca

Maria Regina Moreira Tatiane Andresa de Souza Monitoria

Adriano Horn Ilana Thaís Andrade Sandra Rejane Almeida Soraia Silva Monitores Voluntários

Adelmo Afonso Adams (in memorian) João Luis da Silva Sadi Manoel Avelino Silvana Maris Meyer Zeladoria

Mirian Rodrigues Vicente Rosa Terezinha dos Santos Marinete dos Santos

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Apoio

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