Dossier Temático Pessoa

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Pessoa Em N贸s

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Leonardo Rodrigues Márcia Silva Disciplina: Português Professora: Fernanda Lamy

Escola Secundária de Albufeira

16/11/2013

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Índice 

Introdução

.......................................................Pág.4

Biografia de Fernando Pessoa

……………………………………………………………Pág.5

Pessoa

….........................................................................Pág.6-7

Fotobiografia de Breve Antologia de

Pessoa e Heterónimos 

….Pág.8-14

A época de Fernando Pessoa

………………………………………Pág 16-17

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Pessoa visto pelos outros

......................................................Pág 18-20

Estudos sobre Fernando Pessoa

……………………………………….Pág.21-22

Actividade Livre Conclusão

……..Pág 23

…………………………….Pág.24

Webgrafia

………………………….Pág.25

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Introdução Neste trabalho , para a dísciplina de Português, foi nos pedido a realização de um Dossier Pessoa. Este dossier, tem como finalidade um melhor conhecimento de um grande poeta português que viveu durante o século XX em Portugal. O granda poeta de que falámos neste dossier, foi sem dúvida, Fernando Pessoa. Desta forma, para o conhecermos melhor , realizamos actividades como a biografia e fotobiografia de Fernando Pessoa , uma antologia do Ortónimo e dos Heterónimos, uma coletânea das imagens que retratam a época de Fernando Pessoa e uma recolha de documentos acerca de como o poeta era visto pelos outros. Quanto ás escolhas efectuadas na Antologia, foram feitas em unanimidade do grupo, pois consideravamos os poemas adequados uns aos outros e que possuíam como que uma ligação. As difículdades encontradas na realização deste trabalham foram sentidas sobretudo á complexidade das actividades a efectuar, que apesar de não serem muitas, são bastante trabalhosas.

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Biografia de

Fernando Pessoa Fernando António Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa a 13 de Junho de 1888. Vivia com o seu pai, Joaquim de Seabra Pessoa, com a sua mãe D. Maria Nogueira Pessoa, com a avó Dionísia (doente mental) e duas criadas velhas. Em 1894 criou o seu primeiro heterónimo, Chevalier de Pas. Frequentou várias escolas, recebendo uma educação inglesa , até em 1904 terminar os seus estudos na África do Sul. Regressou a Portugal em 1905, onde frequentou o Curso Superior de Letras até 1907. Após ter abandonado o curso, trabalhou como correspondente estrangeiro em escritórios comerciais. Em 1935 foi internado com o diagnóstico de cólica hepática. A sua última frase, escrita em inglês, dizia: “I know not what tomorrow will bring" Morreu no dia 30 de Novebro de 1935, com 47 anos.

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Fotobiografia de

Fernando Pessoa

2- Em 1901, com a mãe, o irmão Luís, o padrasto e a irmã Teca. Fonte: http://casafernandopessoa.cmlisboa.pt/typo3temp/pics/64c1983caa.jpg

1-Fernando Pessoa ao colo de sua mãe. Fonte: http://casafernandopessoa.cmlisboa.pt/typo3temp/pics/9cce6983b8.jpg

3- O poeta com os irmãos Fonte: http://casafernandopessoa.cmlisboa.pt/typo3temp/pics/9acbb9f9d8.jpg

4- Pessoa aos 20 anos. Fonte: http://casafernandopessoa.cmlisboa.pt/typo3temp/pics/d4a0f57227.jpg

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5- Primeiros anos em Lisboa Fonte: http://casafernandopessoa.cmlisboa.pt/typo3temp/pics/0542252ca8.jpg

6- Em 1914

7- Na Baixa

Fonte: http://casafernandopessoa.cmlisboa.pt/typo3temp/pics/13841c3630.jpg

Fonte: http://casafernandopessoa.cmlisboa.pt/typo3temp/pics/078d5a8601.jpg

8-Em 1928

9-No Martinho da Arcada.

Fonte: http://casafernandopessoa.cmlisboa.pt/typo3temp/pics/0542252ca8.jpg

Fonte: http://casafernandopessoa.cmlisboa.pt/typo3temp/pics/5e832e8dc0.jpg

10- Ăšltima fotografia (da autoria de Augusto Ferreira Gomes) Fonte: http://casafernandopessoa.cmlisboa.pt/typo3temp/pics/e169c4e01a.jpg

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Breve Antologia Fernando Pessoa: Como Te Amo Como te amo? Não sei de quantos modos vários Eu te adoro, mulher de olhos azuis e castos; Amo-te com o fervor dos meus sentidos gastos; Amo-te com o fervor dos meus preitos diários. É puro o meu amor, como os puros sacrários; É nobre o meu amor, como os mais nobres fastos; É grande como os mares altisonos e vastos; É suave como o odor de lírios solitários. Amor que rompe enfim os laços crus do Ser; Um tão singelo amor, que aumenta na ventura; Um amor tão leal que aumenta no sofrer; Amor de tal feição que se na vida escura É tão grande e nas mais vis ânsias do viver, Muito maior será na paz da sepultura! Fernando Pessoa, "Inéditos – Poemas de Lança-Pessoa – Manuscrito (Junho/1902)"

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Tenho Tanto Sentimento Tenho tanto sentimento Que é frequente persuadir-me De que sou sentimental, Mas reconheço, ao medir-me, Que tudo isso é pensamento, Que não senti afinal. Temos, todos que vivemos, Uma vida que é vivida E outra vida que é pensada, E a única vida que temos É essa que é dividida Entre a verdadeira e a errada.

Fonte: http://24.media.tumblr.com/a6d48e6c719f1f83f8 fc0c0234a5e26b/tumblr_mwew1g3WpP1st401eo 1_r1_500.jpg

Qual porém é a verdadeira E qual errada, ninguém Nos saberá explicar; E vivemos de maneira Que a vida que a gente tem É a que tem que pensar. Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"

O que Me Dói não É O que me dói não é O que há no coração Mas essas coisas lindas Que nunca existirão... São as formas sem forma Que passam sem que a dor As possa conhecer Ou as sonhar o amor. São como se a tristeza Fosse árvore e, uma a uma, Caíssem suas folhas Entre o vestígio e a bruma. Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"

Fonte: http://24.media.tumblr.com/a6d48e6c719f1f83f8 fc0c0234a5e26b/tumblr_mwew1g3WpP1st401eo 1_r1_500.jpg

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Álvaro de Campos: A Fernando Pessoa (Depois de ler seu drama estático "O marinheiro" em "Orfeu I") Depois de doze minutos Do seu drama O Marinheiro, Em que os mais ágeis e astutos Se sentem com sono e brutos, E de sentido nem cheiro, Diz rima das veladoras Com langorosa magia De eterno e belo há apenas o sonho. Por que estamos nós falando ainda? Ora isso mesmo é que eu ia Perguntar a essas senhoras... Álvaro de Campos, in "Poemas" Heterónimo de Fernando Pessoa

A Frescura Ah a frescura na face de não cumprir um dever! Faltar é positivamente estar no campo! Que refúgio o não se poder ter confiança em nós! Respiro melhor agora que passaram as horas dos encontros, Faltei a todos, com uma deliberação do desleixo, Fiquei esperando a vontade de ir para lá, que'eu saberia que não vinha. Sou livre, contra a sociedade organizada e vestida. Estou nu, e mergulho na água da minha imaginação. E tarde para eu estar em qualquer dos dois pontos onde estaria à mesma hora, Deliberadamente à mesma hora... Está bem, ficarei aqui sonhando versos e sorrindo em itálico. É tão engraçada esta parte assistente da vida! Até não consigo acender o cigarro seguinte... Se é um gesto, Fique com os outros, que me esperam, no desencontro que é a vida. Álvaro de Campos, in "Poemas" Heterónimo de Fernando Pessoa

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A Plácida Face Anónima de um Morto A plácida face anónima de um morto. Assim os antigos marinheiros portugueses, Que temeram, seguindo contudo, o mar grande do Fim, Viram, afinal, não monstros nem grandes abismos, Mas praias maravilhosas e estrelas por ver ainda. O que é que os taipais do mundo escondem nas montras de Deus? Álvaro de Campos, in "Poemas" Heterónimo de Fernando Pessoa

Fonte: http://triplicarte.files.wordpress.com/2011/0 5/fernandopessoaalvarodecampos.jpg

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Alberto Caeiro: Esqueço do Quanto me Ensinaram Deito-me ao comprido na erva. E esqueço do quanto me ensinaram. O que me ensinaram nunca me deu mais calor nem mais frio, O que me disseram que havia nunca me alterou a forma de uma coisa. O que me aprenderam a ver nunca tocou nos meus olhos. O que me apontaram nunca estava ali: estava ali só o que ali estava. Alberto Caeiro, in "Fragmentos" Heterónimo de Fernando Pessoa

Patriota? Não: só Português Patriota? Não: só português. Nasci português como nasci louro e de olhos azuis. Se nasci para falar, tenho que falar-me. Alberto Caeiro, in "Fragmentos" Heterónimo de Fernando Pessoa

Creio que Irei Morrer Creio que irei morrer. Mas o sentido de morrer não me move, Lembro-me que morrer não deve ter sentido. Isto de viver e morrer são classificações como as das plantas. Que folhas ou que flores têm uma classificação? Que vida tem a vida ou que morte a morte? Tudo são termos onde se define. Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos" Heterónimo de Fernando Pessoa

Fonte: http://ventosdalusofonia.files.wordpress.com/2013/07 /1abd-alberto-caeiro-e-fernandopessoa.png?w=434&h=339

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Ricardo Reis: Amo o que Vejo Amo o que vejo porque deixarei Qualquer dia de o ver. Amo-o também porque é. No plácido intervalo em que me sinto, Do amar, mais que ser, Amo o haver tudo e a mim. Melhor me não dariam, se voltassem, Os primitivos deuses, Que também, nada sabem. Ricardo Reis, in "Odes" (Inédito) Heterónimo de Fernando Pessoa

Cada um Cumpre o Destino que lhe Cumpre Cada um cumpre o destino que lhe cumpre, E deseja o destino que deseja; Nem cumpre o que deseja, Nem deseja o que cumpre. Como as pedras na orla dos canteiros O Fado nos dispõe, e ali ficamos; Que a Sorte nos fez postos Onde houvemos de sê-lo. Não tenhamos melhor conhecimento Do que nos coube que de que nos coube. Cumpramos o que somos. Nada mais nos é dado. Ricardo Reis, in "Odes" Heterónimo de Fernando Pessoa

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É tão Suave a Fuga deste Dia É tão suave a fuga deste dia, Lídia, que não parece, que vivemos. Sem dúvida que os deuses Nos são gratos esta hora, Em paga nobre desta fé que temos Na exilada verdade dos seus corpos Nos dão o alto prêmio De nos deixarem ser Convivas lúcidos da sua calma, Herdeiros um momento do seu jeito De viver toda a vida Dentro dum só momento, Dum só momento, Lídia, em que afastados Das terrenas angústias recebemos Olímpicas delícias Dentro das nossas almas. E um só momento nos sentimos deuses Imortais pela calma que vestimos E a altiva indiferença Às coisas passageiras Como quem guarda a c'roa da vitória Estes fanados louros de um só dia Guardemos para termos, No futuro enrugado,

Fonte: http://4.bp.blogspot.com/9_kxJfH5ZV8/T6JlLpkKZVI/AAAAAAAABts/PF3 F7skr_og/s400/97.png

Perene à nossa vista a certa prova De que um momento os deuses nos amaram E nos deram uma hora Não nossa, mas do Olimpo. Ricardo Reis, in "Odes" Heterónimo de Fernando Pessoa

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A época de Fernando Pessoa

2- O Ultimatum 1-O Mapa Cor-De-Rosa publicado em 1887. Fonte: http://www.prof2000.pt/users/cfaeca/nova%20p asta/oficina/f%20pessoa/Image30.gif

Fonte: http://lagosdarepublica.wikidot.com/local-files/xxvi-o-ultimatum/26.jpg

3-O Regicídio

4-A Implantação da República em 1910

Fonte: http://www.prof2000.pt/users/cfaeca/nova%20pasta/ofi cina/f%20pessoa/Image31.gif

Fonte: http://www.prof2000.pt/users/cfaeca/nova%20pasta/ofi cina/f%20pessoa/Image32.gif

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5 - Primeira Guerra Mundial

6- Morte de Sid贸nio Pais (1918)

Fonte: http://www.prof2000.pt/users/cfaeca/nova%20pasta/ofi cina/f%20pessoa/Image33.gif

Fonte: http://www.prof2000.pt/users/cfaeca/nova%20pasta/ofi cina/f%20pessoa/Image34.gif

7- In铆cio da Ditadura Militar Fonte: http://tecciencia.ufba.br/articles/0001/6691/censura-naditadura_1_.jpg

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Pessoa visto pelos outros “ Sobre Fernando Pessoa Era um homem que sabia idiomas e fazia versos. Ganhou o pão e o vinho pondo palavras no lugar de palavras, fez versos como os versos se fazem, como se fosse a primeira vez. Começou por se chamar Fernando, pessoa como toda a gente. Um dia lembrou-se de anunciar o aparecimento iminente de um super-Camões, um camões muito maior que o antigo, mas, sendo uma pessoa conhecidamente discreta, que soía andar pelos Douradores de gabardina clara, gravata de lacinho e chapéu sem plumas, não disse que o super-Camões era ele próprio. Afinal, um super-Camões não vai além de ser um camões maior, e ele estava de reserva para ser Fernando Pessoas, fenómeno nunca visto antes em Portugal. Muita coisa se pode esperar de figuras que apareçam nos espelhos, menos que falem. E porque estes, Fernando e a imagem que não era a sua, não iriam ficar ali eternamente a olhar-se, Fernando Pessoa disse: “Chamo-me Ricardo Reis”. O outro sorriu, assentiu com a cabeça e desapareceu. Durante um momento, o espelho ficou vazio, nu, mas logo a seguir outra imagem surgiu, a de um homem magro, pálido, com aspecto de quem não vai ter muita vida para viver. A Fernando pareceu-lhe que este deveria ter sido o primeiro, porém não fez qualquer comentário, só disse: “Chamo-me Alberto Caeiro”. O outro não sorriu, acenou apenas, frouxamente, concordando, e foi-se embora. Fernando Pessoa deixou-se ficar à espera, sempre tinha ouvido dizer que não há duas sem três. A terceira figura tardou uns segundos, era um homem daqueles que exibem saúde para dar e vender, com o ar inconfundível de engenheiro diplomado em Inglaterra. Fernando disse: “Chamo-me Álvaro de Campos”, mas desta vez não esperou que a imagem desaparecesse do espelho, afastou-se ele, provavelmente tinha-se cansado de ter sido tantos em tão pouco tempo. Nessa noite, madrugada alta, Fernando Pessoa acordou a pensar se o tal Álvaro de Campos teria ficado no espelho. Levantou-se, e o que estava lá era a sua própria cara. Disse então: “Chamo-me Bernardo Soares”, e voltou para a cama. Foi depois destes nomes e alguns mais que Fernando achou que era hora de ser também ele ridículo e escreveu as cartas de amor mais ridículas do mundo. Um momento antes de acabar pediu que lhe dessem os óculos: “Dá-me os óculos” foram as suas últimas e formais palavras. Até hoje nunca ninguém se interessou por saber para que os queria ele, assim se vêm ignorando ou desprezando as últimas vontades dos moribundos, mas parece bastante plausível que a sua intenção fosse olhar-se num espelho para saber quem finalmente lá estava. Não lhe deu tempo a parca. Aliás, nem espelho havia no quarto. Este Fernando Pessoa nunca chegou a ter verdadeiramente a certeza de quem era, mas por causa dessa dúvida é que nós vamos conseguindo saber um pouco mais quem somos. “ José Saramago

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Opinião sobre Pessoa de Ofélia Queirós- A namorada (EXCERTO) O Fernando, em geral, era muito alegre. Ria como uma criança, e achava muita graça às coisas. Dizia, por exemplo «ouvistaste?» em vez de «ouviste». Quando saía para engraxar os sapatos, dizia-me: «-Eu já venho, vou lavar os pés por fora». Um dia mandou-me um bilhetinho assim: « O meu amor é pequenino, tem calcinhas cor-derosa» Eu li aquilo e fiquei indignada. Quando saímos, disse-lhe zangada: « Ó Fernando, como é que você sabe que eu tenho calcinhas cor-de-rosa ou não, você nunca viu...» (tanto nos tratávamos por tu como por você). E ele respondeu-me assim a rir: « Não te zangues, Bebé, é que todas as bebés pequeninas têm calcinhas cor-de-rosa...» [...] Vivia muito isolado, como se sabe. Muitas vezes não tinha quem o tratasse, e queixavase-me. Estava realmente muito apaixonado por mim, posso dizê-lo, e tinha uma necessidade enorme da minha companhia, da minha presença. Dizia-me numa carta: «...não imaginas as saudades que de ti sinto nestas ocasiões de doença, de abatimento e de tristeza...» Em Maio de 1920, a Carris entrou em greve por uns dias, e passámos a fazer o percurso de comboio. Para que o meu pai não soubesse que eu saía com o Fernando, ele apanhava o comboio do Cais do Sodré e eu em Santos. Assim conversávamos até Belém. Não digo «namorávamos», porque o Fernando não gostava, conforme já contei. Quando acabou a greve, ia buscar-me, à tarde, como de costume e vínhamos de eléctrico para casa, mas como ele achava que o trajecto não era suficientemente longo, dizia a brincar: « E se fingissemos que nos enganávamos e nos metêssemos num carro para o Poço do Bispo?» [...] O Fernando era uma pessoa muito especial. Toda a sua maneira de ser, de sentir, de se vestir até, era especial. Mas eu talvez não desse por isso, nessa altura, talvez porque estava apaixonada. A sua sensibilidade, a sua ternura, a sua timidez, as suas excentricidades, no fundo, encantavam-me. Por exemplo, o Fernando era um pouco confuso, principalmente quando se apresentava como Álvaro de Campos. Dizia-me então: «Hoje não fui eu que vim, foi o meu amigo Álvaro de Campos »...Portava-se, nestas alturas, de uma maneira totalmente diferente. Destrambelhado, dizendo coisas sem nexo. Um dia, quando chegou ao pé de mim, disse-me: «Trago uma incumbência, minha senhora, é a de deitar a fisionomia abjecta desse Fernando Pessoa, de cabeça para baixo, num balde cheio de água. » E eu respondia-lhe: "Detesto esse Álvaro de Campos. Só gosto de Fernando Pessoa.» « Não sei porquê», respondeu-me, «olha que ele gosta muito de ti.» Raramente falava no Caeiro, no Reis ou no Soares. O «namoro» durou assim até Novembro de 1920. A sua última carta data de 29 desse mês. Aos poucos, ele foi-se afastando, até que deixámos completamente de nos ver. E isto sem qualquer razão concreta. Ele [...] [...] Passaram-se nove anos.

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Opinião de um especialista em Fernando Pessoa sobre as notas que este tomava nas margens dos livros: http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1049522

Fernando Pessoa No Brasil- Reportagem da RTP: http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=653991&tm=4&layout=122&visual=61

Trailer do filme “Ophiussa – Uma Cidade de Fernando Pessoa “ : http://www.tvi.iol.pt/videos/13891663

Reportagem sobre Fernando Pessoa: http://videos.sapo.pt/T71JgjeYtzQdWlzzAUdy

Fonte: http://www.prof2000.pt/users/hjco/mensagem/Image 19.jpg

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Estudos sobre Fernando Pessoa Estudos Biográficos H. D. Jennings(1979), In search of Fernando Pessoa, contrast, n.º 47, Nuno Hipólito(2010), O "Dia Triunfal" de Fernando Pessoa. Sem edição, local de publicação e editora

Poética Domingos Francisco(2001), A metáfora da plenitude , Tese de Mestrado, Lisboa. Cecília Pinheiro(2003), Os poetas passam e os artistas ficam, Tese de Doutoramento, Lisboa.

Teatro Suely Miranda(2006), O Marinheiro na poesia de Fernando Pessoa , Tese de Mestrado, Lisboa. Teresa Rita Lopes(2009), Pessoa e o teatro de extâse . Sem edição, local de publicação e editora.

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Mensagem Jayro Luna(2005), A chave esotérica da Mensagem

José Blanco(2009), A verdade sobre a Mensagem, Portal Pessoa, 2009

Filosofia Nuno Hipólito(2011), Pessoa, o supra-Wittgenstein. Sem edição, local de publicação e editora

Fonte: http://www.prof2000.pt/users/hjco/mensagem/Image 19.jpg

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Actividade Livre

http://www.youtube.com/watch?v=7ZvlskW09Aw

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Conclusão Com este trabalho, são enúmeras as conclusões que se podem referir. Foi possível perceber melhor Pessoa, enquanto pessoa, poeta e referência portuguesa. Através das actividades pedidas , conseguimos uma aproximação á época em que Fernando Pessoa viveu, á sua vida , aos seus trabalhos e como é hoje em dia visto por especialistas, pelos mídia, etc. Na actividade em que fizemos um vídeo, tentámos destacar o Pessoa que existe dentro de nós, com a leitura do poema Liberdade de Fernando Pessoa. Desta forma, vestimos a pele de Fernando Pessoa por vezes ao longo do vídeo, pois cada um de nós tem um Pessoa interior. No geral, achamos que o trabalho foi uma ideia interessante e dinamizadora do poeta que falamos, o que nos permitiu uma melhor interiorização das suas ideias, pensamentos, vivências , etc. Apesar de trabalhosa e extensa , a actividade pedida foi também uma experiência diferente, que demonstra que não temos de aprender acerca de algo somente em aula, ou seja, que esse algo pode ser aprendido por nós através de actividades como estas.

Fonte: http://www.prof2000.pt/users/hjco/mensagem/Image 19.jpg 24


Webgrafia  Fernando Pessoa (Wikipédia), http://pt.wikipedia.org/wiki/Fernando_Pessoa  Arquivo Pessoa, http://arquivopessoa.net/  Casa de Fernando Pessoa, http://casafernandopessoa.cmlisboa.pt/index.php?id=2233

 Portugal no tempo de Fernando Pessoa, http://www.prof2000.pt/users/cfaeca/nova%20pasta/oficina/f%20pessoa/FP1.html

 Estudos sobre Fernando Pessoa, http://www.umfernandopessoa.com/estudos.html

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