ESCOLA DE ENSINO TÉCNICO E PROFISSIONAL
LEONARDO TOLEDO 2020
LEONARDO TOLEDO SILVA
ESCOLA DE ENSINO TÉCNICO E PROFISSIONAL
Orientador:
Prof.Me.
André
Luis
Avezum
Plano de trabalho apresentado ao Centro Universitário Moura Lacerda como parte dos requisitos para obtenção do grau de bacharel em Arquitetura e Urbanismo
RIBEIRÃO PRETO - SP
Agradecimentos
O final em busca
dessa jornada de cinco anos da sonhada graduação chegou,
Gostaria de também a balho de com muita
deixar meus agradecimentos e minha dedicatória deste traconclusão de graduação feito superação e força de vontade.
Agradeço primeiramente a Deus por ter me capacitado e me dado força para chegar até aqui, A minha mãe Maria Aparecida Toledo Silva e meu Pai Silvério Eugênio Pereira Silva pelo carinho de sempre e por me incentivar e me ensinar a nunca desistir dos meus objetivos. A minha companheira de todas as horas Pietra Naira Yamakami Galoni que esteve sempre comigo nesta trajetória, deixo meu agradecimento especial por me incentivar e acreditar em mim até quando eu duvidava, Também quero agradecer meu orientador André Luís Avezum, por aceitar me orientar e dedicar seu tempo e atenção para esse trabalho, e ter contribuído para meu aprendizado durantes esses cincos anos. Agradeço a todos os professores da instituição que tive o prazer de conviver durante esses cinco anos de muito aprendizado.
"Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo." PAULO FREIRE
ESCOLA DE ENSINO TÉCNICO E PROFISSIONAL
LEONARDO TOLEDO SILVA
Este trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado a obtenção do título de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo e aprovado em sua forma final pelo curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Moura Lacerda.
André Luís Avezum
Fabiana M. Mori
Examinador(a) Externo(a)
Resumo
O trabalho tem como proposta a elaboração de uma escola de ensino técnico e profissionalizante que vem como estratégia de mostrar que o ambientante escolar pode ser mais inclusivo e mais atraente para os jovens de maneira com que eles possam sentir-se identificados com esse espaço e dessa maneira mudar a concepção que se tem da escola, dessa maneira inseri-los no mercado de trabalho. Palavras-chave: escola, espaços educação profissionalizante.
públicos,
ABSTRACT The work proposes the development of a technical and vocational school that comes as a means of showing that the school environment can be more inclusive and more attractive to young people so that they can feel identified with this space and in this way change the conception of the school, thus inserting them in the job market. Keywords: school, public spaces, professional education.
ÍNDICE
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INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 12
PROPOSTA....................................................................................................................... 60 Programa de necessidades.......................................................................................... 61 Organograma.................................................................................................................. 62
Fluxograma..................................................................................................................... 63
HISTÓRIA DO ENSINO PROFISSIONAL NO BRASIL............................................................ 13 Senário atual do ensino profissionalizante........................................................ 14-16 Escola profissionalizante e desenvolvimento econômico...........................................17 Legislação educacional profissional no Brasil............................................................. 18
Arquitetura Escolar........................................................................................................... 20
3
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Implantação.......................................................................................................... 65-66
Sistema Estrutural........................................................................................................ 67
Materialidade................................................................................................................... 67 Planta térreo.................................................................................................................. 69 Planta primeiro pavimento.......................................................................................... 70
Cortes............................................................................................................................... 71 Elevações......................................................................................................................... 72
Perspectivas externas.......................................................................................... 73-76
REFERÊNCIAS PROJETAIS................................................................................................... 21
Perspectivas externas.......................................................................................... 77-79
Conclusão......................................................................................................................... 80
Centro Paula Souza................................................................................................. 21-26
Primeiro Lugar no concurso do novo SESC Limeira-SP..................................26-34
Escola profissionalizante Genze/Norm Mimarlik.................................................34-39
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LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO............................................................... 41-43 Terreno....................................................................................................................... 44-45
Mapa de orientação solar................................................................................................. 45 Drenagem............................................................................................................................. 46
Vegetação................................................................................................................... 47-48
Uso e ocupação do solo......................................................................................... 49-51 Gabarito............................................................................................................................... 52
Hierarquia viária física..................................................................................................... 53
Hierarquia viária funcional..................................................................................... 54-55 Pontos de ônibus............................................................................................................... 56
Legislação............................................................................................................................. 57
Diagnostico........................................................................................................................... 58
BIBLIOGRAFIA......................................................................................................... 81-82
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INTRODUÇÃO
A modernização da economia sobre a mão-de-obra empregada é notada desde a década de 50. Com o avanço da tecnologia que vem sendo introduzidas, no setor industrial. Essa modernização acelerada ocasiona na falta de mão de obra para determinadas áreas do segmento industrial e tecnológico. É preciso se questionar e resolver os problemas relativos a maneios de ferramentas, operações de máquinas, processo de produção, relacionamento entre pessoas. Assim, o ensino profissionalizante mostra-se com o objetivo de fazer com que os alunos tenham o contato direto com uma profissão e saiam capacitados para o mercado de trabalho. Em vista da problemática citada acima, o trabalho ganha relevância pois se trata de uma escola de educação técnica e profissional, que através da arquitetura escolar vai permitir que os jovens possam se aperfeiçoar e se qualificar para obter mais chances de se destacar no mercado de trabalho, tendo um bom emprego e sendo bem remunerado para assim poder ter uma vida digna e longe da criminalidade. Também mostra que é vantajoso para as empresas contratarem mão de obra qualificada para os desenvolvimentos de funções e mostrar a importância da qualificação técnica e profissional para o desenvolvimento de um país.
"A educação é o nosso passaporte para o futuro, pois, o amanha pertence as pessoas que se preparem hoje." MALCOLM X
banismo, é a implantação de uma escola profissionalizante na cidade de Ribeirão Preto, com programa e espaços adequados, entendemos que educação não se trata apenas de alunos, professor e livros, o espaço também é muito importante. "Ambientes bem cuidados, limpos, claros, bem equipados demonstram a valorização da educação e os usuário respondem com atitudes de respeito, cuidado e colaboração para a manutenção."(Professora Doris Kowaltowski, da Unicamp em reportagem de Is Cool App)
Dessa maneira responder as necessidades da indústria e do comércio de Ribeirão Preto e Região. Considerando uma iniciativa municipal, tendo empresas de Ribeirão Preto e região como parceiras. Os próximos capítulos trarão aproximações do tema Ensino Profissionalizante. Veremos um pouco sobre a história do ensino profissionalizante no Brasil, para que serve, além de apontar dados sobre a educação profissional no Brasil e o cenário atual do tema.
Outro ponto a ser levado em consideração é a defasagem no espaço escolar, tendo em vista a evolução tecnológica que ocorreu no mundo durantes as últimas décadas, vemos que o ambiente escolar pouco evoluiu, dessa maneira o ambiente escolar se tornou pouco estimulante ocasionando a falta de interesses dos jovens, assim aumentando os casos de abandono escolar. Assim, a proposta a ser desenvolvida nesta etapa do Trabalho Final de Curso (TFC - Etapa I) de Arquitetura e Ur 12
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HISTÓRIA DO ENSINO PROFISSIONALIZANTE NO BRASIL
O ensino técnico é fundamental para o crescimento de todo país, auxiliando na formação de mão de obra qualificada. No Brasil as escolas técnicas foram fundamentais para o crescimento do país no período de industrialização que foi por volta de 1930 a 1956 na era do presidente Getúlio Vargas. Em razão da segunda guerra mundial o Brasil não conseguia mais importar mão de obra dos países europeus envolvidos na guerra, e por outro lado o brasil passou a exportar mais matéria prima para os países envolvidos. Neste período aconteceu também a migração da população rural para as cidades, devido a esses acontecimentos, Getúlio Vargas adotou uma política
de industrialização. Em 22 de janeiro de 1942 o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) foi criado, para o êxito da indústria nacional. Na sequência com o aumento da demanda nas grandes cidades que estavam se desenvolvendo, foi criado em 10 de janeiro de 1946 o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). As novas escolas de ensino profissionalizante do SENAI tinham um padrão tradicional, utilizado em edifícios ainda existentes como a Escola Roberto Simonsen do Brás (figura 01) e a Escola Horácio Augusto da Silveira da Barra Funda (figura 02), ambas em São Paulo (FERRAZ, 2008).
SENÁRIO ATUAL DO ENSINO PROFISSIONALIZANTE
O SENAI e o SENAC são escolas técnicas e profissionalizantes que apesar de ter um convênio com o governo do estado não são gratuitas, dificultando a inserção de jovens de baixa renda. Nesse contexto de injustiça social, em 2011 foi criado o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC). Esse programa tem como objetivo conceder bolsas de estudos para cursos técnicos, democratizando a oportunidade de educação profissional de jovens brasileiros de baixa renda, isso porque o programa tem como prioridade alunos do ensino médio da rede pública, entre 2011 a 2014 o programa realizou mais de 80 milhões de matrículas. Entretanto o Pronatec que foi criado em 2011 pelo governo Dilma Rousseff. Foi muito criticado pelo atual governo, afirmando que a pasta da Educação havia apurado "vários indícios de corrupção no âmbito do MEC em gestões passadas". Segundo ele, haveria uma "Lava Jato da Educação" para investigar esses projetos. Um dos programas citados por ele foi o Pronatec. Em julho de 2019 o atual governo lançou o programa "Novos Caminhos". A proposta é de aumentar as atuais 1,9 milhão de vagas para 3,4 milhões em todo o país, representando um aumento de 80%. O ministro da Educação, Abraham Weintraub, assinou quatro portarias para dar andamento ao programa.
contingente da população que vive em situação de pobreza, que não concluiu a trajetória escolar e nem possui formação profissional qualificada. Esse processo histórico de produção de desigualdades sociais gestou um sistema educacional marcado pela inculcação ideológica e evasão escolar. Nesse sentido, a educação geral e profissional destinada aos trabalhadores caracteriza-se, desde as origens, pela insuficiência de recursos, terminalidade em níveis elementares da escolarização, configuração de currículos e modelos educacionais de adestramento para o trabalho, limitados ao mínimo necessário à funcionalidade requerida pelo movimento de acumulação do capital, delineando os contornos da dualidade estrutural." (SHIROMA; LIMA FILHO, 2011, p. 727-728)
.
Figura 01 - Escola Roberto Barra Funda Fonte: FERRAZ,2008
Figura 02 - Escola Horácio Augusto da Silveira da Simonsen Fonte: FERRAZ,2008
"Historicamente, em nosso país, as políticas educacionais não favoreceram que os alunos das classes trabalhadoras realizassem um percurso educacional capaz de garantir o direito à conclusão da educação básica com formação integral. Assim, ao longo dos anos, a desigualdade e a exclusão social foram se ampliando no Brasil, resultando daí grande
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SENÁRIO ATUAL DO ENSINO PROFISSIONALIZANTE
No ano de 2019 houve um crescimento de 0,6% nas matrículas na educação profissional, a maior parte dos alunos que frequentam a educação profissional tem até 30 anos (78,8%). As mulheres predominam em praticamente todas as faixas etárias. Do número total de matrículas, 56,7% são das mulheres. A maior diferença verificada na pesquisa foi observada na faixa que vai entre 40 e 49 anos, com 62% de mulheres frequentando a educação profissional segundo dados tirados do INEP-Instituto Nacional de Estudo e Pesquisa, com base no Censo de educação básica.
A rede privada concentra 41,2% das matrículas da educação profissional; em seguida, vem a rede estadual (38,3%) e a federal (18,7%). São as federais que possuem o maior número de vagas ocupadas com cursos profissionalizantes: 357.179 matrículas; destas, 13,6% estão na zona rural.
Gráfico 01 - Número de matrículas na educação profissional se-
Gráfico 02 - Número de matriculas na educação profissional se-
gundo faixa etária e sexo - Brasil - 2019.
gundo dependência administrativa e localização da escola - Brasil
Fonte: Elaborado por DEED/inep com base nos dados Censo da Educação Básica.
- 2019. Fonte: Elaborado por DEED/inep com base nos dados Censo da Educação Básica.
SENÁRIO ATUAL DO ENSINO PROFISSIONALIZANTE
Os dados apurados pelo Censo Escolar 2019 mostram que há um certo equilíbrio no número de matrículas de acordo com o fator cor/raça. Do total de 1,3 de matrículas declaradas, brancos representam 46,9%, enquanto pretos/pardos são 52%. Porém, quando são desmembradas as modalidades da educação profissional, há uma significativa predominância (83,8%) de pretos/pardos na educação de jovens e adultos para nível médio e também nos cursos de formação inicial e continuada ou de qualificação (FIC), com 59,4% das matrículas.
Analisando os gráficos percebemos, uma predominância na faixa etária de pessoas com ate 30 anos a procura cursos profissionalizantes. Esta na rede privada a maior porcentagens de matrículas na educação profissional. Percebemos também a predominância para acessar a educação de nível médio e de cursos de formação inicial e continuada ou de qualificação são de pretos/pardos.
Gráfico 03 - Números de matriculas na educação profissional segundo cor-raça - Brasil - 2019. Fonte: Elaborado por DEED/inep com base nos dados Censo da Educação Básica.
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ESCOLA PROFISSIONALIZANTE E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Em 2013 no Brasil a taxa de desemprego era baixa, porém a economia não crescia, isso porque a produtividade do trabalhador brasileiro é muito baixa. Isso ocorre pela falta de mão de obra qualificada. A qualidade do ensino médio brasileiro é ruim, não formam pessoas qualificadas para o mercado de trabalho. Segundo a análise dos dados do Sistema de Avaliação da Educação Básica brasileira, SAEB, feita pelo movimento "Todos Pela Educação", em 2011, somente 11% dos jovens cursando a terceira série do Ensino Médio dominavam os conhecimentos mínimos de matemática esperados para este nível, e somente 28.9% dominavam os conhecimentos mínimos de língua portuguesa. Nas escolas públicas a situação é pior, onde as percentagens caiam para 5.8% e 23.3%, respectivamente. Em 2015, em uma pesquisa feita pelo fórum econômico mundial, mostra que o Brasil ficou em 78º lugar na qualificação de mão de obra entre 124 países participantes da pesquisa e em 15º na américa latina.
cação
A federação das indústrias do Rio de Janeiro fez uma pesquisa em 2016 com aproximadamente 600 fábricas e constatou que apesar da crise 60% das fábricas tem intenção de contratar, porém 53% dessas empresas tentaram e não conseguiram contratar por falta de trabalhadores qualificados para as funções.
A Escola de Ensino Profissionalizante é a oportunidade de atender às exigências profissionais que o processo produtivo demanda, como requisitos técnicos, formativos e ideológicos. É a capacitação do aluno, que aprende medidas operacionais e adquire as habilidades mínimas suficientes para os requerimentos produtivos e necessários para o equilíbrio das vantagens competitivas do capital.
Os cursos de qualificação profissional preparam jovens e adultos para o desempenho integral de uma ocupação do mercado de trabalho, atendendo às necessidades imediatas da mão-de-obra em termos de treinamento específico para determinadas tarefas, através da prática direta das operações do trabalho. A falta de qualificação profissional é um grande problema para o desenvolvimento do país, e quem mais sofre com isso é a população de baixa renda das periferias, essas pessoas recebem uma educação falha como já vimos e enfrentam a dificuldade de acessar as escolas de qualifi-
técnica
que
na
maioria
são
pagas.
Segundo o instituto de pesquisa econômica aplicada 23% dos jovens não trabalham nem estudam, a maior faixa etária é entre 18 e 24 anos. Em consequência disso muitos jovens acabam sendo recrutados para o mundo do crime. De acordo com o Infopen 56% dos presos no Brasil são jovens, eles têm entre 18 e 29 anos, o levantamento mostrou também que é muito baixo o grau de escolaridade da população prisional brasileira, 53% deles possuem ensino fundamental incompleto. Os jovens que apesar desses problemas citados conseguem entrar no mercado de trabalho são mal remunerados pois a falta de competência profissional desses trabalhadores é a razão da baixa produtividades do trabalho, e a falta de qualificação desse jovem também diminui o tempo dele na empresa. Dados levantados pelo INFOPEN-sistema de informações estatísticas do sistema penitenciário brasileiro.
Ainda sobre o autor, a preparação dos jovens para o mercado de trabalho é o principal objetivo do ensino profissionalizante, através da educação profissional essas empresas podem contratar e qualificar seus colaboradores, além de aumentar a qualidade da mão de obra e aumentar a competitividade entre as empresas.
LEGISLAÇÃO EDUCACIONAL PROFISSIONAL NO BRASIL
A educação profissional no Brasil rege-se segundo a Lei De Diretrizes E Bases Da Educação Nacional (LDBEN), o Capítulo III é bastante claro: Art. 39. A educação profissional, integrada às diferentes formas de educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva. Parágrafo único. O aluno matriculado ou egresso do ensino fundamental, médio e superior, bem como o trabalhador em geral, jovem ou adulto, contará com a possibilidade de acesso à educação profissional.
Segundo as leis Brasileiras todos tem possibilidades de acessos à educação profissional, além disso os alunos tem a possibilidade de estagiar em empresas ligadas a vocação do curso, dessa formar ganhar experiência no mercado de trabalho enquanto estuda para se capacitar. Os diplomas terão validade em todo território nacional.
Art. 40. A educação profissional será desenvolvida em articulação com o ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em instituições especializadas ou no ambiente de trabalho.
Art. 41. O conhecimento adquirido na educação profissional, inclusive no trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para prosseguimento ou conclusão de estudos. Parágrafo único. Os diplomas de cursos de educação profissional de nível médio, quando registrados, terão validade nacional
Art. 42. As escolas técnicas e profissionais, além dos seus cursos regulares, oferecerão cursos especiais, abertos à comunidade, condicionada a matrícula à capacidade de aproveitamento e não necessariamente ao nível de escolaridade. (LDBEN, 2005, p. 20)
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ARQUITETURA ESCOLAR
Toda instituição de ensino tem como uma diretriz propagadora de conhecimento, a arquitetura escolar é um ponto essencial para o bom aprendizado, mas quase sempre os prédios têm um projeto genérico e muito simples, com poucos valores estéticos e funcionais. Um bom projeto de arquitetura melhora a educação estimulando os jovens a passar mais tempo no espaço escolar. No mundo, a arquitetura escolar está ganhando um destaque maior, as escolas convencionais têm uma relação ruim com o aspecto social em que os alunos estão inseridos, nessa perspectiva é muito importante transformar os ambientes de convívio em ambientes mais vivos com identidade em que as pessoas se sintam apropriados pelo ambiente. É necessário pensar no conforto térmico e acústico, na iluminação e ventilação das escolas, dessa maneira melhorar o aprendizado dos alunos, é preciso também conceber espaços flexíveis para permitir dinâmicas diferentes. A inserção de elementos naturais e cores também estimulam o bem estar e o aprendizado dos alunos. 'O espaço físico escolar também deve ser alvo de reflexão para que se consiga criar o ambiente ideal, mais propício ao aprendizado”, “Se ficarmos com a modelagem anterior, o aluno atual não se sente incluído, nem estimulado. Precisamos, portanto, pensar não apenas no conteúdo e nas práticas de ensino, mas também no design e arquitetura do ambiente escolar.' - Acedriana Vicente Sandi, diretora da Editora Positivo, em reportagem de Terra
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REFERENCIAS PROJETUAL
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CENTRO PAULA SOUZA
Ficha técnica. -
Arquitetos: Spadoni AA e Pedro Taddei Arquitetos Associados.
-
Área construída: 25.800 m2
-
Ano do Projeto: 2013
-
Localização:
- Escola Técnica Estadual - que abrigará, entre outros cursos, os de Hotelaria e Gastronomia. Com uma linguagem clara, o partido do prédio de concreto aparente mistura elementos sutis da estrutura metálica nos envelopes, na passarela e na subcobertura metálica, cuja função é in-
tegrar os três edifícios como se fosse uma quadra fechada. A sobre cobertura também assegura conforto térmico às áreas de convivência e ao restaurante do último pavimento. Feita de telhas metálicas zipadas e perfuradas, funciona como um elemento de sombreamento, protegendo o uso da praça.
ETEC NOVA LUZ A ETEC Nova Luz é um edifico que faz parte do complexo Paula Sousa. A Etec Nova Luz ocupará um bloco com térreo, mezanino e cinco pavimentos para laboratórios e salas de aula, mais um bloco de três auditórios, uma secretaria acadêmica e uma quadra poliesportiva. A Etec terá cerca de
R. Paula Sousa, 298 Centro, São Paulo - SP, Brasil.
2,5 mil alunos divididos entre Ensino Médio e sete cursos técnicos: Administração, Comércio, Contabilidade, Design do Vestuário, Informática, Marketing e Química. A unidade terá 21 salas de aula, 13 laboratórios, duas oficinas e quadra poliesportiva.
- PLANTA TÉRREO
Figura 3 - Centro Paula Souza.
Fonte: Nelson Kon.
O Centro Paula Souza é a instituição responsável pelo ensino técnico no Estado de São Paulo, concentrando sob sua administração 268 escolas e faculdades, com mais de 280 mil estudantes. Sua relevância social e cultural levou o Governo do Estado de São Paulo a usá-lo em sua estratégia de participar de modo definitivo da ocupação do Bairro da Luz, uma área fundamental da geografia física e social da cidade de São Paulo, vizinho ao centro histórico, que, mesmo sendo uma região que se movimenta com imensa vitalidade durante o dia com seu ativo comércio, não conseguiu superar
Figura 4 - Centro Paula Souza.
Fonte: Nelson Kon.
até hoje o estigma de decadência urbana em que se transformou nas últimas décadas. A expectativa dessa construção na região central é a de impulsionar a transformação do entorno e da área. O complexo reúne três edificações em um total de 25,8 mil m2 de área construída. Nelas funcionam a sede administrativa estadual do Centro Paula Souza, que antes ocupava o antigo edifício da Escola Politécnica da USP; o Centro de Aperfeiçoamento do Professorado, que exige espaços para amplas reuniões, salas de estudo e pequenos auditórios para seminários e cursos; e o prédio de uma grande ETEC
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CENTRO PAULA SOUZA
- PLANTA PRIMEIRO PAVIMENTO
- PLANTA PRIMEIRO PAVIMENTO
- PLANTA SEGUNDO PAVIMENTO
O programa dividiu-se em dois conjuntos principais: a Escola Técnica e o Edifício Sede do Centro Paula Souza, aos quais se juntaram alguns anexos: o edifício pré-existente, fazendo parte da escola, uma quadra de esportes suspensa e o volume dos auditórios. Todos, alinhavados pela praça e o jardim. O edifício sede, definido por um corpo laminar de 77,5 metros de comprimento concentra as atividades adminis-
Figura 5 - Centro Paula Souza.
trativas em cinco pavimentos e um museu sobre a arqueologia da área no embasamento, relacionando-se com a rua. Destaque-se que a pesquisa arqueológica realizada na quadra por solicitação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan encontrou achados importantes sobre a ocupação histórica no centro da cidade, material que estará exposto nesse museu.
Figura 6 - Centro Paula Souza.
Fonte: Nelson Kon.
Fonte: Nelson Kon.
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CENTRO PAULA SOUZA - CORTE AA
O edifício sede, definido por um corpo laminar de 77,5 metros de comprimento concentra as atividades administrativas em cinco pavimentos e um museu sobre a arqueologia da área no embasamento, relacionando-se com a rua. Os demais edifícios, ligados à escola: formam um conjunto mais plural que se articula em vários níveis sobre a praça, provocando uma permeabilidade que parece trazer a rua para dentro da quadra. A estrutura, prioritariamente em concreto armado, é o elemento organizador do desenho, mostrando-se por vezes de modo expressivo, como no suporte da quadra suspensa ou no mezanino sinuoso da escola. O sistema básico é composto por lajes em grelha com secção média de 40 e 45 cm com capitéis.
Alguns elementos em estrutura metálica se destacam das grandes massas: as coberturas, passarela e o mezanino do Museu. A escolha do Centro Paula Souza como referência projetual surgiu através de algumas características que eu gostaria de utilizar para a elaboração do projeto da Escola de Ensino Técnico e Profissional, uma das característica é o programa de necessidades que se assemelham muito com a proposta, outro ponto a destacar é a forma, são dois edifícios que são conectados por uma cobertura metálica com telhas translucidas, permitindo um grande pátio interno de permanência, outra característica é sua materialidade que é de concreto armado.
PRIMEIRO LUGAR NO CONCURSO DO NOVO SESC LIMEIRA Ficha Técnica
- CORTE BB
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Arquitetos: Grupo SP, JPG.RQ, Pedro Mendes da Rocha.
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Localização: Via Luís Varga - Jardim Anhanguera, Limeira - SP, Brasil.
-
Área: 17.010 m2
-
Ano do Projeto: 2017
Figura 7 - SESC LIMEIRA. Autor: Cortesia de Grupo SP + JPG.ARQ + Pedro Mendes da Rocha
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PRIMEIRO LUGAR NO CONCURSO DO NOVO SESC LIMEIRA A nova unidade do Sesc em Limeira será um conjunto de aproximadamente 17 mil metros quadrados formado por um embasamento de concreto onde se apoia uma barra em estrutura metálica. Esta configuração
- PROGRAMA
proporciona uma interação dinâmica entre os diversos programas do equipamento, além de se adaptar à topografia do terreno, respeitando os atuais fluxos entre bairro e avenida.
- ESTRUTURA
Esse partido de projeto resultou da adoção das seguintes diretrizes: a) articular a área de convivência com a passagem existente entre bairro e avenida formando uma praça de chegada, como um espaço complementar ao programa original, que acolhe os visitantes e distribui todos os usos e programas da nova unidade; b) adaptar o edifício ao terreno de forma a potencializar o uso e acesso aos programas do novo conjunto; c) construir um edifício capaz de inaugurar um marco visual na paisagem local sem agredir a atual configuração espacial do bairro. Dessa forma, a nova unidade do Sesc em Limeira deverá ser uma referência ur-
bana. Um edifício preciso marcado por sua austeridade construtiva, pautada pela redução de ações construtivas e pela busca de expressividade dos materiais, tornando a arquitetura mais econômica e resistente.
Os usuários acessam a nova unidade por duas entradas: uma pela via Luiz Varga e outra pela rua João Chiarrochi, na parte superior do lote, mais próxima do conjunto habitacional Olindo de Luca. Ambos os acessos acontecem por amplas escadas que levam o visitante diretamente até a praça de chegada localizada no pavimento térreo. Essa praça é aberta, dotada de árvores e equipada com elevadores públicos que reforçam o fluxo de pessoas transversal ao lote que existe atualmente entre o conjunto e a avenida. Nessa praça estão a central de atendimento e a clínica odontológica, programas que garantem vida e movimento a esse grande átrio central. Por uma entrada lateral pode-se acessar as salas de ensaio e os camarins do teatro. Ainda contíguo à praça de chegada, no pavimento térreo, mas descoberto, está o pátio lúdico multiuso. Ao passar pela central de atendimento, o visitante acessa os vestiários e chega às piscinas cobertas. Mais adiante, na porção
mais ensolarada do lote, sobre o embasamento, estão as piscinas descobertas. Ainda no átrio central da praça de chegada, por uma escada se acessa uma ampla passarela no primeiro pavimento. Nesse piso estão, de um lado, área de convivência, cafeteria, galpão de uso múltiplo, salas para oficinas culturais; e do outro lado, biblioteca, midiateca, área infantil interna, além de parte do programa esportivo: vestiários e ginásio poliesportivo. Pelo espaço de convivência, que aqui também é o foyer, chega-se até a plateia do teatro e ao palco.
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PRIMEIRO LUGAR NO CONCURSO DO NOVO SESC LIMEIRA
- MATERIAIS E SUSTENTABILIDADE A estrutura da nova unidade do Sesc em Limeira é concisa assim como o edifício que ela sustenta. O embasamento é feito em concreto armado e prevê a utilização de britas de borracha na sua produção. A modulação estrutural de 7,5 metros por 9 metros permite uma estrutura eficiente e econômica. Os arrimos que complementam o embasamento estão posicionados de modo a reduzir, sempre que possível, as intervenções de corte e aterro.
- ACESSO
A grande barra diretamente sobre o do grandes esforços do o aço de forma
metálica está apoiada embasamento, evitanestruturais e utilizanracional e sustentável.
As membranas metálicas que protegem esse volume, além de criar as perfeitas condições de iluminação natural para a utilização dos espaços internos, garante a criação de um microclima capaz de reduzir as altas temperaturas durante o verão. A luz solar filtrada por essas membranas desenha um jogo agradável de transparências no edifício e transforma-o em uma lanterna para o bairro durante a noite. As piscinas serão aquecidas por sistema de placas solares, dispostas na cobertura do edifício. Além disto, está ampla superfície poderá acolher placas fotovoltaicas para a geração de energia elétrica.
- IMPLANTAÇÃO
O acesso aos níveis superiores e inferiores do conjunto se realiza por meio de duas torres posicionadas nas laterais da grande lâmina metálica. Nessas torres estão as escadas de acesso, elevadores e sanitários. No segundo pavimento, ainda em torno do átrio central, estão, de um lado, programas como as salas de uso educativo flexível, salas para atividades físicas, técnicos esportivos, salas de tecnologia e internet; e de outro, a sala técnica de projeção do teatro e o vazio da caixa cênica.
to e demais áreas técnicas como o setor de apoio, manutenção, serviços, paisagismo e estrutura predial, e as áreas de instalações específicas. Também no embasamento estão previstos programas de carga e descarga relacionados ao teatro e outros serviços como remoção de lixo.
No terceiro pavimento, também organizado pelo grande átrio sobre a praça de chegada, estão, de um lado, comedoria e cozinha; e do outro lado, o setor gerencial, que se abre para um terraço. A comedoria, aqui posicionada, funciona como indutor do público pelo espaço da nova unidade. O embasamento abriga o estacionamen30
PRIMEIRO LUGAR NO CONCURSO DO NOVO SESC LIMEIRA
- PLANTA SEGUNDO PAVIMENTO
- TÉRREO
- PLANTA PRIMEIRO PAVIMENTO
- PLANTA TERCEIRO PAVIMENTO
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PRIMEIRO LUGAR NO CONCURSO DO NOVO SESC LIMEIRA - CORTE LONGITUDINAL
Os pontos a destacar do SESC LIMEIRA é a estrutura composta por concreto armado e estrutura metálica, outro ponto é questão da sustentabilidade, as membranas metálicas, cria condições de iluminação natural para a utilização dos espaços internos, garante a criação de um microclima capaz de reduzir as altas tempera-
turas durante o verão. A luz solar filtrada por essas membranas desenha um jogo agradável de transparências no edifício e transforma-o em uma lanterna para o bairro durante a noite, outra característica relevante é o átrio central que distribui a circulação do edifício.
ESCOLA PROFISSIONALIZANTE GEBZE / NORM MIMARLIK FICHA TÉCNICA -
ARQUITETOS: Normam Mimarlik
-
LOCALIZAÇÃO: Kocaeli (Gebze), Turquia
-
ANO: 2015
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ÁREA: 12.000 m2
- CORTE TRANSVERSAL
Figura 8 - Escola Gebze.
Autor: Altkat Architectural Photography
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ESCOLA PROFISSIONALIZANTE GEBZE / NORM MIMARLIK
O edifico possui 28 salas que recebem cerca de 930 alunos por dia. E atende os cursos de tecnologia de automação industrial, tecnologia elétrica, mecânica e eletrônica. Possui também 4 laboratórios de ciências, 4 oficinas e uma sala de conferências para 300 pessoas. Todo o programa é dissolvido em torno de pátios em
O projeto se localiza na cidade de Gebze, cidade industrial densamente povoada, fica a cerca de 30km de Istambul, Gebze é responsável por 15% da produção industrial da Turquia. - PARTIDO O conceito foi derivado da relação entre o prédio e seu contexto, a solução era um arranjo ortogonal simples do programa de construção em torno dos pátios, nada muito ornamental. O partido se inicia dissolvido em torno de pátios em diferentes altitudes dentro do contexto de uma relação de enriquecimento interior e
- PROGRAMA DE NECESSIDADES
exterior. Com estes objetivos em mente, a relação entre o edifício e o contexto, ao lado de sua integração perceptual com o ambiente, tornou-se de extrema importância. O arranjo plástico poderoso das massas, observadas na abordagem do centro da cidade, cria um efeito de boas-vindas em harmonia com o ambiente natural.
diferentes altitudes dentro do contexto de uma relação de enriquecimento interior e exterior. Esta abordagem, simples, porém determinista, permite um forte senso de identidade e pertencimento, desencadeada por uma diversidade de arranjos e relações com a natureza espacial; o resultante 'vazio' convida o usuário a interação.
- PLANTA TÉRREO
- ACESSOS
- PLANTA PRIMEIRO PAVIMENTO
A principal forma de mobilidade até a escola, é através das rodovias, não há nenhum transporte público efetivo até lá, prejudicando aqueles que possuem renda mais baixa e moram mais longe.
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ESCOLA PROFISSIONALIZANTE GEBZE / NORM MIMARLIK
- CORTES
- PLANTA SEGUNDO PAVIMENTO
- PLANTA SUB-SOLO
- CIRCULAÇÃO
- SISTEMA CONSTRUTIVO
A principal forma de circulação no edifício é através das escadas, no total são 19 escadas, sendo uma escadaria principal que se conecta ao pátio do edifício dando uma integração do interior com exterior. Além disso há 2 elevadores próximos as escadas laterais, e uma rampa de acesso para a quadra poliesportiva.
O projeto foi pensado para ter uma resistência ao calor para as superfícies moveis, sendo assim os principais materiais utilizados foi concreto armado e aço galvanizado. As escolhas materiais das fachadas enfatizam o caráter tectônico de elementos arquitetônicos; as fachadas compostas por concreto aparente e painéis em policarbonato opaco fazem referência aos aspectos "técnicos" e simples do projeto.
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ESCOLA PROFISSIONALIZANTE GEBZE / NORM MIMARLIK
Figura 9 - Escola Gebze.
Autor: Altkat Architectural Photography
À alguns pontos importantes na escola profissionalizante de Gebze que eu gostaria de destacar para o projeto, o primeiro ponto é o programa de necessidades que se assemelha muito com a proposta, o segundo ponto é a materialidade de uma estrutura de
concreto armado e aço, e o terceiro ponto mais relevante é que o programa é distribuído por pátios ao longo do edifício permitindo uma permeabilidade e fácil acesso.
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LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO A área intervenção está localizada na zona norte de Ribeirão Preto, no bairro Parque dos Pinus. A zona norte é a área mais carente da cidade onde há muitos assentamentos irregulares, os bairros que compõe a zona norte são em sua maioria bairros projetados pela Companhia Habitacional de Ribeirão Preto - Cohab-RP, uma iniciativa que viabiliza projetos de habitações voltadas para população de menor renda, que não tem condições financeiras de pagar financiamentos com valores altos. Portanto, a zona norte possui esse perfil de moradores. O bairro Parque dos Pinus nos últimos 10 anos recebeu 5 empreendimentos de condôminos, sendo 3 iniciativas da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), 1 da Construtora Vitta e outro condomínio de casas, esses empreendimentos aumentaram a população do bairro em média de 1.400 famílias. Esse número é ainda maior se pegarmos os bairros adjacentes, sabendo que existe vários empreendimentos desse tipo nos bairros Heitor Rigon e bairro Presidente Dutra. Está localizado no bairro Parque dos Pinos a avenida que vai fazer a ligação do bairro Vida Nova Ribeirão, projetado pela construtora Pacaembu, o empreendimento conta com 6.991 casas residenciais. O local é de fácil acesso, pois está localizado próximo de grandes avenidas, próximo da rodovia Alexandre Balbo, facilitando a conexão com outros municípios, como Sertãozinho, Jardinópolis, Brodowski, Pontal e etc. Tendo em vista essas informações concluímos que essa região é ideal para a implantação de uma escola de ensino profissionalizante, haverá uma grande demanda de jovens saindo do ensino médio, que precisaram de qualificação para ingressarem com êxito no mercado de trabalho.
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MAPA DO ENTORNO IMEDIATO DA ÁREA DE INTERVENÇÃO
TERRENO
- RELEVO
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TERRENO O terreno situa-se na esquina da avenida Presidente João Goulart com a rua Antônio Galão no bairro Parque dos Pinos. Possui uma superfície de 8.070 m² que serão utilizados para implantação da Escola de Ensino Técnico e Profissional. O terre-
DRENAGEM
no tem um desnível de 6 metros, onde a área mais baixa fica na face da rua Antônio Galão e a parte mais alta fica na divisa com o condomínio da CDHU. O terreno tem um desenho irregular com suas faces com dimensões distintas uma da outra.
MAPA DE ORIENTAÇÃO SOLAR
Figura 08 - Mapa Orienta-
Figura 08 - Mapa Orientação Solar e do vento.
Fonte: do autor.
ção Solar e do vento. Fonte: do autor.
Analisando a orientação solar e dos ventos nota-se que o Norte fica posicionado a 45º das duas faces do terreno que são voltadas para a rua, em direção ao interior da quadra e que o vento vem do Sudeste para o Noroeste. Através desse estudo, é possível
esboçar a melhor disposição dos ambientes, melhores sistemas de ventilação e melhores sistemas de fechamentos. Considerando maior iluminação, melhor qualidade térmica e minimizando problemas decorrentes de falta de análise da orientação solar.
Analisando o mapa de drenagem natural, podemos relatar que na nossa área de intervenção a água é escoada para o Córrego dos Campos, que por sua vez deságua no córrego da Via Norte, que leva para o Rio Pardo. O córrego dos Campos não tem histórico de enchentes.
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VEGETAÇÃO
Exemplos de vegetação
Figura 9 - vegetação
Figura 08 - Mapa Orientação Solar e do vento.
Fonte: do autor.
Analisando o mapa de vegetação concluímos que a área não é muito arborizada, a área com mais vegetação são as APP- Área de Preservação Permanente, porem nota-se que são poucas árvores de porte grande, em suas maiores são árvores de porte médio, fazendo algumas pesquisas com moradores da área podemos saber que houve uma ação dos moradores para o plantio de ár-
Figura 11 - APP
Fonte: do autor.
Fonte: do autor.
Figura10 - vegetação
Figura 12 - APP
Fonte: do autor.
Fonte: do autor.
vores naquele local, concluímos então que a maiorias das árvores foram plantadas há uns 15 anos atrás. Nos bairros percebemos a mesma coisa, por se tratar de bairros relativamente novos, as espécies que predomina essa área são: Oiti, Dama-da-noite e Canafístula-de-besouro, todas de pequeno porte que varia de 7 a 10 metros. 48
USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
mais, como porcos, galinha e etc. as primeiras moradias foram aparecer a pouco mais de 8 anos, nota-se que a maioria das casas dessa comunidade são de madeiras. Exemplos de ocupação
Figura 13 - residencia
Figura 08 - Mapa Orientação Solar e do vento.
Fonte: do autor.
Figura 14 - residencia
Fonte: do autor.
Fonte: do autor.
Analisando o mapa de uso e ocupação do solo percebemos que o entorno da área de intervenção é de predominância residencial, há alguns lotes comerciais que dão suporte para população dos bairros, são padarias, minimercados, pet shop e bares, comércios da escala de vizinhança. As áreas institucionais são uma escola de ensino fundamental, uma UBDS–Unidade Básica de Saúde
e uma estação de energia elétrica da CPFL-Companhia Paulista de Força e Luz. O entorno da área de intervenção também tem alguns lotes vazios. Próximo da APP existe algumas comunidades irregulares, essas comunidades estão ocupando áreas das APPs que não estão arborizadas, essas áreas das APPs eram como uma extensão das casas naquela mediação as pessoas criavam ani-
Figura 15 - comercio
Fonte: do autor.
Figura 16 - comercio
Fonte: do autor.
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Exemplos de ocupação
Figura 17 - comunidade
GABARITO
Fonte: do autor.
Figura 18 - comunidade
Fonte: do autor.
Figura 08 - Mapa Orientação Solar e do vento.
Fonte: do autor.
A predominância do entorno da área de levantamento é de lotes térreos, com algumas exceções de lotes com 2 pavimentos. Os edifícios mais altos são os empreendimentos da Vitta construtora e os prédios da CDHU- que são prédios de 4 pavimentos.
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HIERARQUIA VIÁRIA FÍSICA
Figura 08 - Mapa Orientação Solar e do vento.
Fonte: do autor.
HIERARQUIA VIÁRIA FUNCIONAL
Figura 08 - Mapa Orientação Solar e do vento.
Fonte: do autor.
O entorno da área de levantamento, é de predominância de vias locais, por se tratar de bairros residenciais, existe apenas algumas coletoras que liga os bairros ao centro da cidade. Analisando o mapa de hierarquia viária funcional, percebemos que nos horários de pico das 6:00 as 8:00 e das 17:00 as 19:00 as vias cole-
toras e algumas vias locais o transito se intensifica causando um grande movimento de veículos, entretanto nos outros horários as vias ficam praticamente vazias.
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- Perfil vias
PONTOS DE ÔNIBUS
Via coletora
Figura 08 - Perfil vias
Via local
Fonte: do autor.
ESC : 1/250
ESC : 1/250
- Exemplo de mobiliário urbano
Figura 08 - Mapa Orientação Solar e do vento.
Figura 19 - comunidade
Fonte: do autor.
Figura 20 - comunidade
Fonte: do autor.
Fonte: do autor.
Analisando o mapa de pontos de ônibus na área de intervenção e conversando com alguns moradores, da área que dependem do transporte público, constatamos que há uma quantidade de pontos de ônibus suficiente para a área, exceto pela rua Palmiro Bim, no bairro Parque do Pinus onde não há nenhum ponto de ônibus, nessa rua está localizado três condomínios que causam um grande fluxo de pessoas, e as pessoas
que dependem de transporte público devem andar dois quarteirões para pegar ônibus. Os ônibus passam quase o dia todo vazios nestes pontos da área de estudo, exceto nos horários de pico que é das 6:00 as 8:00 e das 17:00 a 19:00 nesses períodos os ônibus trafegam sobrecarregados com o fluxo de pessoas.
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LEGISLAÇÃO Neste capitulo serão apresentadas as principais condições legais para subsidiar o projeto da Escola de Ensino Técnico e Profissionalizante. São dados retirados das Leis Complementares do Plano Diretor e da Lei Código de Obras, além da norma de acessibilidade.
Analisando todos os levantamentos percebemos que os pontos mais frágeis da nossa área de intervenção estão ligados ao perfil socioeconômico da população dessa região, outro ponto frágil essa população é a falta de espaço de lazer e recreação, o parque Tom Jobim que é o parque, mas perto fica localizado a 3km de distância da área de intervenção, tornando-se inacessível paras as crianças e adolescentes da região.
- Dados as leis complementares do plano diretos
De acordo com o mapa de zoneamento o lote em questão se encontra na Zona de Urbanização Preferencial (ZUP) composta por áreas dotadas de infraestrutura e condições geomorfológicas propícias para urbanização, onde são permitidas densidades demográficas médias e altas. Sobre o gabarito, de acordo com o artigo 41 - parágrafo 1º - Fica estabelecido o gabarito básico de até 10 (dez) metros de altura para todas as edificações novas ou a reformar no Município de Ribeirão Preto, exceto para aquelas localizadas nas áreas definidas no art. 42. Artigo 42 - O gabarito básico, a que se refere o artigo anterior, poderá ser ultrapassado na Zona de Urbanização Preferencial (ZUP), desde que atendidas as restrições previstas por esta lei. Sobre a Taxa de Ocupação e do Coeficiente de Aproveitamento do Solo de acordo com o Artigo 49 - O Coeficiente de Aproveitamento Máximo, respeitados os índices estabelecidos pelo memorial descritivo dos loteamentos registrados em cartório, será: I
-
na
ZUP
e
ZUC
será
de
até
5
(cin-
co)
DIAGNOSTICO
vezes
a
área
do
terreno.
Sobre a Área Permeável de acordo com o Artigo 52 - Área Permeável é a área de lote livre de pavimentação ou construção e coberta de vegetação, com função de promover o equilíbrio microclimático, a infiltração de água no solo e a harmonização da paisagem urbana.
Os pontos positivos levantados foram a quantidade de equipamentos disponíveis na área, que conta com um UBS – Unidade Básica de Saúde, creches e escolas de ensino fundamental, por ser um bairro de predominância residencial haverá uma grande demanda para a Escola de Ensino Técnico e Profissional, e para quem mora longe da área de intervenção há várias linhas e pontos de ônibus na área, facilitando o deslocamento dessas pessoas.
Artigo 53 - Para fins de edificação, é obrigatória a manutenção de área permeável no lote com, no mínimo, as seguintes proporções: I - na Zona de Urbanização Preferencial (ZUP). c) 15% (quinze por cento) para lotes com área maior que 1000 (mil) metros quadrados. Sobre os Recuos das Edificações, de acordo com o Artigo 57 - Nas edificações com gabarito superior ao básico, os recuos laterais e de fundo serão calculados pela seguinte fórmula R=H/6, maior ou igual a 2 (dois) metros, onde: R são
significa dos recuos
em
a metros
dimenlineares;
H é o gabarito do edifício, em metros lineares, conforme definido no art. 41.
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4
PROPOSTA Neste capitulo iremos apresentar a proposta de projeto da escola de ensino profissionalizante, organizando em programa de necessidades, conceito e volumetria de forma esquemรกtica para melhor entendimento.
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PROGRAMA DE NECESSIDADES O programa de necessidades é de extrema importância para a concepção do projeto arquitetônico. Nesta fase de projeto define-se público alvo e suas principais metas e objetivos, para que, a partir de então, seja possível apontar o problema e sua resolução. É um meio de realizar os primeiros orçamentos, além de ser um documento importante pelo fato de conter todas as imposições do cliente. (PINTO, 2012)
o mercado de trabalho. Serão núcleos de ensino direcionados a cada curso, com salas munidas de todos os equipamentos necessários para o contato e manejo de ferramentas que serão fundamentais para o aprendizado e prática do ofício. Todos os espaços deverão possuir iluminação adequada a cada atividade, além de climatização, com possibilidade de ventilação e iluminação natural. A baixo a tabela da setorização com a metragem de cada ambiente e seu subtotal por setor e o total geral:
A Escola de Ensino Profissionalizante contará com amplo espaço de atendimento a jovens e adultos interessados em qualificação para AMBIENTE RECEPÇÃO SECRETARIA COORDENAÇÃO DIRETORIA FINANCEIRO SALA DOS PROF. SALA DE REUNIÕES COPA SANITÁRIOS
PESSOAS 2 3 2 2 2 10 20 10 1
AMBIENTE SALAS DE AULAS LAB.INFORMÁTICA LAB.ROBÓTICA LAB.ELETROELETRÔNI CA AUDITÓRIO BIBLIOTECA SANITARIOS
PESSOAS 25 15 15
AMBIENTE ESPAÇOS ABERTOS LANCHONETE QUADRA POLIESPORTIVA VESTIÁRIO SANITÁRIO
PESSOAS
AMBIENTE DEPÓSITO DE LIXO ÁREA TECNICA ALMOXARIFADO SALA DE DESCANÇO COPA VESTIÁRIO SANITÁRIOS
PESSOAS 1 2 2 2 2 2 2
ADMINISTRATIVO UNIDADE 1 1 1 1 1 1 1 1 2 ENSINO/PEDAGOGIA UNIDADE 10 6 2
15
2
200
1 1 16
1
CONVIVÍO UNIDADE
50
1
25
1
25 1
2 6 SERVIÇO UNIDADE 1 1 1 1 1 2 2
ÁREA UNITARIA 20 m² 25 m² 20 m² 20 m² 20 m² 40 m² 40 m² 30 m² 4 m² TOTAL DO SETOR: ÁREA UNITARIA 50 m² 60 m² 100 m² 100 m² 300 m² 150 m² 4 m2 TOTAL DO SETOR: ÁREA UNITARIA 500 m² 150 m² 600 m² 20 m² 4 m² TOTAL DO SETOR: ÁREA UNITARIA 10 m² 15 m² 20 m² 20 m² 20 m² 15 m² 4 m² TOTAL DO SETOR: TOTAL GERAL:
ORGANOGRAMA A proposta da escola de ensino técnico e profissionalizante é promover ambientes que estimule os alunos de forma que eles gostem de aprender e reconheça a importância do ensino profissionalizante, e que estimule os professores a ensinar. O edifício em si busca uma conexão entre a instituição e a população do bairro onde ele está inserido, de forma que a população se sinta apropriada deste equipamento.
ÁREA TOTAL 20 m² 25 m² 20 m² 20 m² 20 m² 40 m² 40 m² 30 m² 8 m² 223 m² ÁREA TOTAL 500 m² 360 m² 200 m² 200 m² 300 m² 150 m² 64 m² 1.774 m² ÁREA TOTAL 500 m² 150 m² 600 m² 40 m² 24 m² 1.314 m² ÁREA TOTAL 10 m² 15 m² 20 m² 20 m² 20 m² 30 m² 8 m² 96 m² 3.407m²
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FLUXOGRAMA O fluxo do edifício se concentra em um grande pátio que servira como hall, que distribuirá todo a circulação horizontal do edifício, facilitando o fluxo e o deixando simples e de fácil acesso a todos os setores da edificação.
IMPLANTAÇÃO
IMPLANTAÇÃO O projeto da escola de ensino técnico e profissional está localizado no bairro Maria Casa grande no município de Ribeirão Preto – SP, na avenida Presidente João Goulart. A vizinhança tem a predominância de lotes residenciais, e alguns comércios da escala da vizinhança como bar, padarias e minimercados. Na quadra onde será implantada a escola de ensino técnico estão localizados alguns prédios pertencentes a conjuntos habitacionais de 3 pavimentos tendo assim um gabarito de até 12 metros de altura, o projeto da escola terá como gabarito máximo a altura de 12 metros (cobertura quadra poliesportiva) assim o projeto da escola não se ressalta aos edifícios já implantados no local. Na implantação trazemos vários lugares que proporcione áreas de convívio para a comunidade, além de implantarmos uma escola de cursos técnicos e profissionalizantes qualificação do espaço para a comunidade usufruir, é importante que todo edifício público agregue a comunidade. Será implantado uma quadra poliesportiva para os alunos usarem durante a semana e a comunidade usar aos finais de semana também será implantado um auditório com capacidades máxima de 240 pessoas, além de palestras e cursos, o espaço poderá ser utilizado pelas lideranças dos bairros da zona norte para se reunirem em organi-
zações de moradores e etc. O estacionamento que tem capacidade para 36 veículos também pode ser utilizado aos finais de semana como feiras de alimentos e artesanato para estimular o comercio local. Devido a declividade do terreno que é de 7 metros o pavimento térreo tem uma variação de 2 metros, dessa maneira dividimos o programa em dois blocos conectados por uma passarela que liga as circulações verticais dos dois edifícios facilitando o fluxo de pessoas, no bloco mais alto temos toda parte admirativa, a biblioteca e toda área de serviço da escola, no primeiro pavimento desse bloco está localizado sete salas de aulas, no térreo do bloco mais baixo está implantado o auditório, a cantina e o vestiário, no pavimento superior esta localizados seis salas de informática duas oficinas e três salas de aulas os pavimentos superiores dos dois bloco se conectam pela passarela, no fundo da escola está localizado a quadra poliesportiva. Os ambientes fechados têm janelas dos dois lados para poder fazer a ventilação cruzada e amenizar o calor. Toda parte admirativa, biblioteca e serviço tem grandes janelas que causa uma maior integração com o exterior, toda área verde do lote é bem arborizada de forma estratégica para amenizar o calor, fornecer sombra, e dissipar todo ruído externo.
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SISTEMA ESTRUTURAL O sistema estrutural escolhido para o projeto da Escola de Ensino Técnico e profissional foi o sistema de pilar e viga maciça, laje nervurada e treliçado.
vão do auditório foi utilizado laje nervurada, o maior vão do auditório é de 20 metros, a nervura da lage tem uma dimensão de 0.8 x 0,2 cm e um distanciamento de 0,5 cm
Os blocos foram projetados de forma modular com a distribuição de 7 x 8,5 metros, com plantas livres para melhor adaptação do espaço para destintos tipo de ocupação.
Na quadra foi usada pilar e vigar treliçada os pilares tem a dimensão de 0,5 x 0,2 cm, a viga da quadra vence o vão de 22 metros e tem o formado trapezoidal que forma o telhado de duas águas.
Os pilares tem o dimensionamento de 0,20 x 0,40 cm, as vigas tem a dimensão de 0,80 x 0,20 para vencer os vãos de 8,50 metros de pilar a pilar e mais 3 metros em balanço. Devido a necessidade de vencer o grande
Toda a estrutura do projeto foi pensado para proporcionar espaços amplos e livres, de forma a proporcionar melhor adaptação de diversos usos do espaço.
MATERIALIDADE A materialidade do projeto reforça a linguagem e o seu partido de simplicidade e pureza. O material escolhido para os pilares, vigas e lajes foi o concreto armado, exceto na quadra neste caso foi utilizado aço para os pilares e viga treliçada. Em todo projeto foi utilizado concreto aparente e concreto queimado devido sua simplicidades, beleza, fácil manutenção e baixo custo, os bancos externos também são de concreto queimado.
- Detalhamento
vido nor
- Detalhamento cobertura quadra
Os
caixilhos são de alumínio desua grande durabilidade, mecusto e melhor vedação acústica.
Pensado na qualidade acústica e térmica foi escolhido a telha termoacustica (telha sanduíche) ela também tem uma boa durabilidade e baixo custo de manutenção. Os fechamentos da quadra e os brises são feitos de aço corten/patinavel. Esse aço foi escolhido pela sua aparência avermelhada e pela sua alta durabilidade.
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PLANTA TÉRREO
PLANTA PRIMEIRO PAVIMENTO
1-ADMINISTRATIVO 2-SALA PROFESSORES 3-BIBLIOTECA 4-AUDITÓRIO 5-CANTINA 6-VESTIÁRIO 7-DEPÓSITO 8-ÁREA TÉCNICA 9-COPA 10-DEPÓSITO LIXO 11-QUADRA 12-PÁTIO 01 13-PÁTIO 02
16-SALA AULA
14-PÁTIO 03
17-SALA INFORMÁTICA
15-ESTÁCIONAMENTO
18-LABORATÓRIO
CORTE - CORTE AA
ELEVAÇÕES - ELEVAÇÃO TRASEIRA
- ELEVAÇÃO INFERIOR - CORTE BB
- ELEVAÇÃO FRENTE
- CORTE CC
- ELEVAÇÃO SUPERIOR
PERSPECTIVAS EXTERNAS
PERSPECTIVAS EXTERNAS
74
PERSPECTIVAS EXTERNAS
PERSPECTIVAS EXTERNAS
76
PERSPECTIVAS INTERNAS
PERSPECTIVAS INTERNAS
- BIBLIOTECA
- CANTINA
- AUDITÓRIO
- AUDITÓRIO - CANTINA
- BIBLIOTECA
78
PERSPECTIVAS INTERNAS
CONCLUSÃO Ao final do desenvolvimento do presente trabalho, foi possível a elaboração de um projeto de escola de Ensino Técnico e Profissional que vai oferecer a oportunidade para jovens e adultos ingressarem no mercado de trabalho. Neste projeto procuramos fazer espaços de qualidade que atenda a população mais carente da cidade, de forma que os moradores se sintam apropriados desse espaço, priorizamos áreas de convívio para que a população do entorno utilizem aquele espaço não somente para estudar, mas também como ponto de encontro, prática de esporte, eventos, palestras etc. Os objetivos do projeto foram alcançados com a aplicação das propostas, embasados nas leituras projetais analisadas, com a compreensão da problemática apresentada e no entendimento do seu conceito e partido.
- SALA AULA
A propostas espera contribuir para outras pesquisas relacionadas a temática apresentada.
- SALA INFORMATICA
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BIBLIOGRAFIA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS.NBR 10520. Informação e documentação Citações em documentos - Apresentação. Rio de Janeiro, 2002. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR 6023.Informação e documentação Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, 2002. ROMANELLI, O.O.; História da educação no brasil: 8. Ed. São Paulo: Vozes, 1986 DELORS, J.: EDUCAÇÃO: Um tesouro a descobrir: 6. Ed. São Paulo: Cortez Editora, 2001 SCHWARTZMAN, S. CATRO, C, M. Ensino, formação profissional e a questão da mão de obra. SciELO Brasil. c2013. Página inicial. < http://www.scielo.br/scielo.php?lng=en> Acesso em: 05 de Dez. De 2019. FERRAZ, Artemis Rodrigues Fontana. Arquitetura Moderna das Escolas “S” Paulistas, 19521968: Projetar para a formação do trabalhador. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2008. 520 p. Disponível em: http://livros01.livrosgratis.com.br/cp084831.pdf> Acesso em: 20 de Jan. de 2020 FONSECA, Celso Suckow. História do Ensino Industrial no Brasil. 1. ed. Rio de janeiro: Escola Técnica, 1961. E-book. 256 p. Disponível em: < https://pt.scribd.com/document/327 224020/FONSECA-Celso-Suckow-Historia-do-Ensino-Industrial-no-Brasil-pdf> Acesso em: 25 Jan, 2020. SHIROMA, Eneida Oto; LIMA FILHO, Domingos Leite. Trabalho Docente na Educação Profissional e Tecnológica e no PROEJA. Educação e Sociedade, Campinas: CEDES, v. 32, n. 116, p. 725-743, jul/set 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/es/v32n116/ a07v32n116.pdf> Acesso em 20 Jan, 2020. IBGE CIDADES. Histórico. 2017. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/panorama> Acesso em: 10 Jan, 2020.
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ESCOLA DE ENSINO TÃ&#x2030;CNICO E PROFISSIONAL - LEONARDO TOLEDO - 2020