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OS “DIAS CARNEIRO”

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ROBRE OS AUTORES

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Antiga família de Senhores de Engenho, vivia, em princípios do século passado, na então província do Maranhão, espalhada pelas margens do Alto Itapicuru, comarca de Pastos Bons, nas fazendas "Gameleira", "Maripinima", "São Paulo" e outras mais. Na casa grande do engenho da "Gameleira", como chefe patriarcal de tão numerosa prole, residia o Comendador João Paulo Dias Carneiro, político influente e fazendeiro abastado naquele sertão maranhense. Obtivera o seu título logo após a Independência, e, como àquele tempo não houvesse família ilustre cujos chefes não figurassem nos postos de comando da Guarda Nacional, nesta já lhe cabiam as honras de Tenente Coronel. Honras justamente conquistadas, pois, ao tempo da Independência, João Paulo Dias Carneiro era capitão e muito batalhara nas fileiras do Exército Auxiliador da emancipação nacional. Seu nome figura, aliás, entre os signatários da Ata do Conselho Militar, lavrada aos 31 de Julho de 1823, no lugar denominado "Atoleiro", termo da então vila de Caxias. Naquele Conselho ficara resolvido que "depois de tantas fadigas, tantos sacrifícios de bens de famílias, tantas batalhas e tanto sangue que o opressor Fidié tem feito derramar por um louco capricho", nenhuma convenção teria lugar que não a rendição incondicional das tropas portuguesas.40 Pela lei prov. nº 911, de 18 de julho de 1870 concedeu-se ao tenente-coronel João Manoel de Magalhães, ou a qualquer outro cidadão, a faculdade de abrir para uso público á sua custa uma estrada entre os município de Passagem Franca e Pastos Bons. Em virtude desta autorização o dr. Francisco Dias Carneiro e o coronel Antônio Carneiro da Silva Oliveira em 30 de dezembro do mesmo ano comunicaram o presidente da província achar-se já pronta a expensas suas a referida estrada, que se encarregaram de abrir entre os ditos municípios até o porto da vila dos Picos, sendo por êste serviço louvados pela presidência em ofício de 3 de fevereiro do ano seguinte. Em relação ainda a este fato o dr. Severino Dias Carneiro, o coronel José Vasco de Souza Coelho, e outros interessados representaram ao presidente da provícia contra a lei, que deu tal autorização, porque são eles donos de terras competentemente demarcadas, por onde se pretendia fazer passar essa estrada, já embargada em fevereiro ou março quando principaram a abri-la, obstáculo que superaram por meio dessa lei, promulgada de propósito para esbulhá-los de sua propriedade, sem consenso seu, sem indenização alguma, e sem a menor necessidade porque já existia uma estrada na direção da nova.

Francisco Dias Carneiro-(Stepheni Von Ritter) -Nascimento: 1837 (Século XIX) -Pastos Bons, MA, Brasil; Falecimento: 1896 (Século XIX) - Caxias, MA, Brasil. Advogado, deputado, poeta, prosador, patrono número 27 da Academia Maranhense de Letras. Segundo Coutinho, nasceu em Passagem Franca,

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110 Maranhão.41 Francisco Dias Carneiro (n.Passagem Franca-MA, 1837-1896), Promotor Público de Pastos Bons (após 1857). Fonte: Galeria dos Patronos da Academia Maranhense de Letras, São Luís-MA42 .

Godofredo Dias Carneiro De acordo com Maria Amélia Dias Carneiro, conforme escrito de Marco Antonio Netto Teixeira, registra o seguinte: Maria Amélia é descendente do tronco do Alferes português, Francisco Dias Carneiro, que houve dois filhos: o Comendador João Paulo Dias Carneiro e o seu irmão, o também Comendador, Severino Dias Carneiro. O Francisco Dias Carneiro, da indústria têxtil de Caxias, é descendente da linha do Comendador João Paulo, o que deu nome ao bairro. A Maria Amélia é descendente da linha do Comendador Severino, pai do homônimo, Coronel Severino, que por sua vez é pai de outro homônimo, o Promotor Público, Dr. Severino, que é pai do Ladislau Godofredo Dias Carneiro, casado com dona Amélia Brochado Dias Carneiro, avós paternos da Maria Amélia, a “Amelinha”, e, por sua vez, pai do homônimo Ladislau Godofredo, pai desta e irmão da minha avó paterna, Antônia Amélia. A Maria Amélia é prima legítima do meu pai, Temístocles, os quais não são da descendência do João Paulo, que deu nome ao bairro do mesmo nome. Nós somos descendentes da linha do Severino, que, aliado a Dom Pedro II, combatemos em Passagem Franca, Buriti Bravo e Colinas, o Francisco dos Reis “Balaio”, a partir de 1838". Fonte: Marco Antonio Teixeira Netto. Em 17.02.2019. São Luís – Ma

. Leo Lasan Santana esclarece: E claro filha da região do Sítio do Meio povoado de Paraibano, e conforme lendas ou histórias tinha um quilombo na Fazenda do mesmo nome, com casarão onde tinha uma figueira que tem histórias incríveis sobre escravos, segunda contam os mais antigos. È a primeira assistente social formada da cidade e é casada com o advogado Dr. Manoel Santana.

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