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PLANURBI Plano Urbanistico Integrado de Santana do ParnaĂ­ba


PLANURBI 2018 Plano Urbanistico Integrado de Santana do ParnaĂ­ba


SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 06 OBJETIVOS 07 CENÁRIO ATUAL 11 EIXOS ESTRUTURADORES 12 VIABILIZAÇÃO ESTRATÉGICA 14 SETORIZAÇÃO ESPACIAL 20 I. MACROZONAS 21

“As cidades tem a capacidade de fornecer algo para cada um

AMORTECIMENTO E PROTEÇÃO AMBIENTAL 22 DESTINAÇÃO URBANA 24

dos seus habitantes, só porque, e somente quando, são criados

II. MACROÁREAS 26 QUALIFICAÇÃO E CONTENÇÃO URBANA E RECUPERAÇÃO AMBIENTAL 28

para todos.”

PROTEÇÃO DE MANANCIAIS 30

Jane Jacobs.

ESTRUTURAÇÃO E INCENTIVO INDUSTRIAL 32 ESTRUTURAÇÃO URBANA 34 ESTRUTURAÇÃO NÃO-CONSOLIDADA 36 ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL E INCENTIVO ECOLÓGICO 38 ÁREA DE PROTEÇÃO E CONSERVAÇÃO PATRIMONIAL 40 ÁREA PASSIVA PARA MINERAÇÃO 42 REQUALIFICAÇÃO DE URBANIZAÇÃO CONSOLIDADA 44 QUALIFICAÇÃO DE URBANIZAÇÃO CONSOLIDADA 46

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 48 Página 04

EQUIPE PLANURBI 49


APRESENTAÇÃO

OBJETIVOS

O Plano Urbanístico Integrado do Município

O presente trabalho foi elaborado para propor um Plano

de Santana de Parnaíba vai oferecer à cidade o in-

Urbanístico Integral para o município de Santana de Parnaíba.

centivo aos usos de atividades econômicas, sociais e ambientais ligada à promoção de um sistema integra-

Contudo,

necessário

construir

um

diagnóstico

do

município todo a modo de compreender melhor a dinâmica

do metropolitano buscando a proteção dos recursos

é

local

acessibilidade,

hídricos e à execução de áreas de recreação ativa,

da

população,

indústria,

turismo

comércio, e

meio

fluxos

de

ambiente.

Como apoio ao diagnóstico, utilizamos dados qual-

sendo a preservação da paisagem regional a garan-

itativos e quantitativos que abrangem população (quanti-

tia de uma ampla reserva de espaços de uso público.

dade de residentes, faixa etária, renda, etc), adensamento populacional, estruturação viária, serviços disponíveis, cobertura vegetal, unidades de conservação, parques, tratamento de efluentes, áreas de risco, entre outros. A

partir

desse

levantamento,

foram

construí-

dos dois mapas: o de Macrozonas e Macroáreas, ambos com intuito de definir áreas de atuação dentro do município de Santana de Parnaíba. Através desses mapas,

conseguimos

identificar

exatamente

quais

os

problemas a enfrentar e quais ações serão propostas.

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OBJETIVOS

OBJETIVOS

Mapa de popolação por setor censitário (2010)

Mapa de tratamento de esgotopor setor censitário (2010) Fonte: IBGE

Fonte: IBGE

Mapa de abastecimento de água por setor censitário (2010)

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Fonte: IBGE

Mapa de coleta de lixo por setor censitário (2010) Fonte: IBGE

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OBJETIVOS

CENÁRIO ATUAL

O objetivo principal é resgatar a qualidade

bas as faixas no quadrante das cidades de Santana de

O enorme desenvolvimento tecnológico, social

ambiental do espaço, recuperando os rios e manan-

Parnaíba, Vargem Grande Paulista, Cocais e Dona Ca-

e construtivo, traz uma emergência das questões ambi-

ciais, desenvolvendo formas alternativas para o ger-

tarina para que possa ser mantida a sua preservação e

entais. Cada vez mais esses choques externos e as cri-

enciamento das fontes de poluição. Com isso vamos

sirva de modelo para os municípios vizinhos que ainda

ses econômicas serão temas principais que as cidades

da sendo distribuída nos domicílios e temos água em excesso

controlar e acompanhar a expansão urbana garan-

não olham para esta questão com a devida atenção.

terão de enfrentar.

nas chuvas que muitas vezes causam inundações.”

tindo uma melhoria da qualidade de vida em todos

O município de Santana de Parnaíba passa por

os bairros. As áreas consideradas consolidadas terão

uma distribuição desequilibrada entre moradia, oferta

seu potencial construtivo menor que as demais áreas

de empregos e proteção ambiental.

e com um gabarito máximo imposto para garantir um

A ausência de condições adequadas de trat-

controle do mercado imobiliário. Em eixos direciona-

amento de esgoto e de controle da poluição faz com

dos ao transporte público coletivo, vamos aumentar

que a água na cidade nem sempre cumpra adequa-

seu potencial construtivo, estimulando o uso misto, a

damente suas funções para abastecimento e para o

empregabilidade e a interação do espaço público.

lazer.

Com o apoio do Atlas de Remanescentes da

Contudo se faz necessário um quadro de mu-

S.O.S. Mata Atlântica foi diagnosticada a necessidade

danças - econômicas, políticas, sociais e ambientais -

da preservação da faixa de florestas ombrófilas da

de intensas implicações e resultados sobre a cidade.

DEPOIMENTOS Josué Andrade, 53 “É contraditório não acha? Temos água contaminada e poluí-

Sheila Aparecida Mendes, 34 “Você mora em São Paulo? E a água que chega até você é limpinha? Mas que sorte a sua né, porque por aqui só esgoto puro na veia vindo de vocês.”

Mata atlântica entre as regiões das bacias do Paraíba do Sul, no estado do Rio de Janeiro, e Juquiá, no estado de São Paulo que restaram e a quase conexão de am-

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EIXOS ESTRUTURADORES

EIXOS ESTRUTURADORES

OPERAÇÃO CONSORCIADA IPANEMA JAGUARI Estruturado em três eixos estratégicos:

Projetos catalisadores: Novas áreas verdes e recu-

í

Rodoviaria de Jundia FONTE: GOOGLE IMAGENS

Centro de Sidney FONTE: GOOGLE IMAGENS

peração paisagística dos parques,

estruturação dos

Promoção de melhorias sociais

principais eixos viários , nova rodoviária, nova estação

Realização de valorização ambiental

de metrô, ciclovias.

Promoção de transformações urbanísticas estru-

de Parnaíba e Aldeia da Serra. áreas verdes associadas aos cursos d’água. As propostas acima são objeto de interação com a sociedade, preveem melhorias sociais que se darão principalmente com a implantação de um Pro-

Transporte público coletivo incentivado: Ampliação

turais.

da rede ferroviária até alphaville, promovendo acessiRio Manzanares FONTE: GOOGLE IMAGENS

Mercado Público de Florianópoles FONTE: GOOGLE IMAGENS

bilidade às diferentes regiões da cidade e minimizar o tempo de deslocamento.

grama Habitacional de Interesse Social e urbanização de assentamentos precários. O principal objetivo a ser alcançado pela Operação é uma ligação viária entre Santana de Parnaíba e

Calçadas largas: Proximidades dos parques e eixos

Alphaville com a Região da Fazendinha; reorganizando

com largura mínima de cinco metros e três nas áreas

os fluxos, promovendo o prolongamento e interligação

de influência.

da Estrada de Ipanema com a Estrada de Jaguari; incrementando a atividade econômica de Alphaville,

Setor Orla Fluvial e Parques bordas: Implantação de

incentivando a geração de empregos, além de pro-

um sistema de espaços fundamentais para a vida urba-

mover a requalificação ambiental com um aumento

na, desempenhando importante papel para biodiver-

de parques e áreas verdes, uma melhoria do sistema

sidade, paisagem e práticas de lazer e sociabilidade.

de drenagem e o incentivo à construção de HIS.

O setor catalisador de parques lineares que tem como propósito a ligação entre o centro Histórico de Santana

FONTE CARTOGRÁFICA: IBGE

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VIABILIZAÇÃO ESTRATÉGICA

VIABILIZAÇÃO ESTRATÉGICA

Incentivo à novos eixos: Definição de novos eixos

Plano de Macrodrenagem, microdrenagem e mane-

de estruturação , demarcando áreas estratégicas para

jo de águas pluviais: Solucionar o grave desequilíbrio

orientar o desenvolvimento urbano ao longo dos eixos

estrutural e ambiental que o rápido e intenso processo de urbanização ocasionou nas águas do município.

de mobilidade pública. Promovendo a otimização e humanização do espaço.

Fonte Cartográfica: IBGE e Prefeitura de São Paulo

Direcionado estrategicamente para o combate às enchentes e para um melhor tratamento, distribuição

Plano de mobilidade hidrográfica: Logística de um

e captação de água, o plano tem como objetivo propor estratégias capazes de reverter o quadro atual e de

hidroanel.

apontar as principais etapas e iniciativas para tal. Pilares Coeficiente básico = 1 para toda a Área de proteção

de interesse: Manual de drenagem urbana, programas

Exemplo de cisterna vertical para captação de água pluvial Fonte: Casa da sisterna.

de drenagem das bacias do município de Santana de

e conservação patrimonial

Parnaíba e regulamentação do uso e ocupação do O que é: Define que o potencial construtivo

San Isidro Fonte: Google Imagens

solo.

adicional dos terrenos pertence à sociedade e seu ganho deve ser revertido para a coletividade. Com isso os empreendimentos que não acatarem à lei e ultrapassar o COE=1 terão que vender esse potencial e os recursos arrecadados serão revertidos em melhorias urbanas em todo território. Fonte Cartográfica: IBGE

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Exemplo de piso para ecodreno. Fonte: Ecotelhado.

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VIABILIZAÇÃO ESTRATÉGICA

VIABILIZAÇÃO ESTRATÉGICA

ETE’S (Estações de Tratamento de Esgoto) : O esgo-

dem ser extintas do local onde o esgoto doméstico é

to gerado por uma comunidade é função dos usos

jogado. Além deles, as vegetações aquáticas e ribei-

aos quais a água foi submetida. Esses usos, e a forma

rinhas podem acabar morrendo.

com que são exercidos, variam com o clima, situação

Estamos propondo novas Estações de tratamento

social e econômica, além dos hábitos da população.

de esgoto, que serão responsáveis pela recepção e

Estamos lidando com um território que já encara uma

tratamento de resíduos oriundos das novas áreas de

problemática com o Tratamento sanitário. A inserção

adensamento populacional antes mesmo de serem de-

de novas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE), irão

volvidas ao Rio Tietê e córregos.

Plantas para tratamento de esgoto. Fonte: Tratamento de água.

Exemplo de tratamento de esgoto ecológico Fonte: ONG Seca Verde.

através de processos químicos e biológicos de decomposição, impostos pelo padrão de saúde da Resolução CONAMA nº 357/2005, tratar o esgoto. O mau direcionamento dos resíduos domésticos e industriais pode transformar áreas próximas, desequilibrando o ecossistema da região. Rios e praias sofrem processo de assoreamento, provocando aumento do nível da água e, consequentemente, enchentes. O esgoto também pode contaminar mananciais e locais que servem

Esquema ETE fase líquida Fonte: Sabesp

Esquema ETE fase sólida Fonte: Sabesp

como fonte de água potável para a população. Os mais prejudicados são os peixes, espécies inteiras po-

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ETE de Valinhos Fonte: Google IMAGNES

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VIABILIZAÇÃO ESTRATÉGICA

VIABILIZAÇÃO ESTRATÉGICA

CITA (Cadastro/Companhia Industrial de tratamento ambiental): Com a função de gerenciar, acompanhar, aprovar e cadastrar as Indústrias locais para que executem sob decretos municipais, o tratamento correto dos resíduos sólidos, líquidos e gasosos produzidos. Com a criação de uma cartilha de Tratamento de Esgoto Industrial, as Indústrias terão que se adequarem ao sistema que será contemplado com autuações às indústrias que não executarem a ETEI. A arrecadação das multas será destinada à atividades que promovam educação ambiental nas escolas do Município.

Políticas setoriais de gestão ambiental e urbana: Conformação de uma política espacial articulada dividindo e subdividindo em Macrozonas e Macroáreas.

ETE de Barueri Fonte: Google Imagens

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SETORIZAÇÃO ESPACIAL

MACROZONAS

O Plano Urbanístico Integrado do Município de Santana de Parnaíba vai oferecer à cidade o incentivo aos usos de atividades econômicas, sociais e ambientais ligada à promoção de um sistema integrado metropolitano buscando a proteção dos recursos hídricos e à execução de áreas de recreação ativa, sendo a preservação da paisagem regional a garantia de uma ampla reserva de espaços de uso público.

Estudo de planejamento urbano Fonte: Archdaily

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FONTE: IBGE

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MACROZONAS

MACROZONAS AMORTECIMENTO E PROTEÇÃO AMBIENTAL De acordo com estudos feitos até agora e embasados nos mapas da prefeitura de Santana do Parnaíba e municípios do entorno, pudemos perceber a importância que a região possui nos aspectos ambientais: O centro de Santana possui, em seu envoltório, importantes áreas verdes e de proteção ambiental (APAs) como a do Morro do Voturana, Serra do Voturana, Reserva Biológica Tamboré, Várzea do Rio Tietê e Morro do Major, sem contar que abriga parte da Mata Atlântica, essencial mata localizada no sudoeste do país que está quase sendo extinguida. Ao mesmo tempo, encontramos muitas áreas de reflorestamentos ocupadas por plantações não nativas ou até desmatadas ilegalmente para construção de assentamentos urbanos. Temos também importantes bacias hidrográficas, sendo elas a bacia do Alto Tietê, bacia do Rio Sorocaba e bacia do Rio Juqueri, cujas águas em sua maioria encontram-se quase totalmente poluídas, já que a rede de esgoto precária é dominante em algumas áreas, se tornando o destino do esgoto doméstico e resíduos das indústrias locais, assim como o uso agrícola e desordenado do solo. Somando todos esses aspectos ambientais e encarando a realidade que nos deparamos na região, percebemos a emergência em propor uma Macrozona Ambiental abrangendo propostas e incentivos ecológicos que visam a ampla preservação e aproveitamento de tais patrimônios ambientais da região e do país.

Fonte Cartográfica: IBGE

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MACROZONAS

MACROZONAS DESTINAÇÃO URBANA

Com base nas estruturações urbanas existentes e dos estudos feitos in loco, verificamos que as áreas urbanas estão em constante crescimento, espraiam-se sem direção para áreas de risco, para áreas de preservação e áreas sem estruturas para a recepção desse impacto social e construtivo. De acordo com as informações coletadas, percebemos a necessidade em propor um controle de expansão urbana, visando o incentivo aos usos/ atividades econômicas, sociais e ambientais que sejam capazes de conciliar proteção ambiental com empregabilidade. Os bairros como a Fazendinha, Parque Santana e Jardim Isaura são exemplos de bairros que crescem constantemente, com as diretrizes para as específicas áreas das Zonas Urbanas serão implantados Parques de Borda como escudo e barreira para que isso se desacelere e cresça a para locais que possam recebê-las.

Fonte Cartográfica: IBGE

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MACROÁREAS

MACROÁREAS DIRETRIZES PARA MACROÁREAS

Relações Urbanas para Estruturação:

Relações Ambientais:

Incentivo ao adensamento populacional, aproveitan-

Área destinada à preservação e usos ecológicos >

do áreas já infraestruturadas

áreas de várzea, área de borda

Incentivar a utilização dos espaços públicos e vida nas

Recuperação intensiva e tratamento dos rios e várzeas.

ruas com estímulo ao uso misto das edificações (comér-

Implantação de transporte hidroviário.

cio - térreo | residência - pavimento) > Centro de Santana do Parnaíba

Relações Industriais: Melhoria na infraestrutura para receber indústrias.

Relações Urbanas para Requalificação:

Incentivo fiscal para promover a inserção de mais em-

Estabelecer a urbanização e regularização fundiária

presas no município.

dos loteamentos irregulares e precários.

Implantação de operações sustentáveis dentro das in-

Construção de novas unidades de Habitação Social.

dústrias para aumento de ativos ambientais.

Prever reassentamento a readequação do assentamento dos moradores de áreas de risco, melhorando qualidade de vida e moradia dos mesmos e também a recuperação ambiental dessas áreas. Incentivar a estruturação no entorno dos eixos principais de mobilidade e de ligações metropolitanas criando emprego e equilíbrio entre trabalho e moradia e encurtando distâncias entre moradia e trabalho.

Fonte Cartográfica: IBGE Página 26

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MACROÁREAS

MACROÁREAS Áreas destinadas ao reequilíbrio hidrográfico e da

MACROÁREA DE QUALIFICAÇÃO E CONTENÇÃO URBANA E RECUPERAÇÃO AMBIENTAL OBJETIVOS

fauna e flora da região mantendo a característica da mata

Preservação de linhas de drenagem;

nativa, Mata Atlântica.

Manutenção de córregos e canais;

Rede Hídrica - irá abranger principalmente a Bacia

Soluções

tecnológicas

para

conservação

de

do Tietê com foco na sub-bacia Pinheiros-Pirapora que abas-

mananciais;

tece o município de estudo deste projeto, Santana de Par-

Recuperação de áreas estratégicas;

naíba, e os municípios vizinhos: Barueri, Carapicuíba, Itapevi,

Reflorestamento com exemplares de mata nativa –

Jandira, Osasco e Pirapora do Bom Jesus.

Mata Atlântica;

Fauna – proteção e evolução da fauna existente pro-

Acompanhamento da fauna.

movendo a migração de novas espécies nativas da região. Flora – trabalhar o reflorestamento com foco em espécies nativas como tentativa de manter a preservação da Mata Atlântica e conexão com outras áreas de florestas ombrófilas da região. Para que a requalificação seja bem sucedida, a contenção urbana é de extrema importância, impedindo o loteamento em áreas frágeis de meio ambiente. Para tanto, é possível a criação de parques de borda no limite de algumas vias do município.

FONTE: GOOGLE IMAGENS

Fonte Cartográfica: IBGE Página 28

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MACROÁREAS

MACROÁREAS MACROÁREA DE PROTEÇÃO DE MANANCIAIS Principal objetivo da estratégia, é a recuperação e a

OBJETIVOS

preservação das condições ambientais dos mananciais, no

Recomposição das matas nas áreas dos manan-

intuito de uma melhoria na qualidade das águas e das matas

ciais;

no seu entorno, tendo também um maior comprometimento

Adoção de práticas agrícolas compatíveis com a

com a população.

área de preservação; Contenção de erosões e conservação do solo; Avaliação da qualidade da água e controle de poluentes; Educação ambiental; Revitalização na área de captação; Criação de um plano de monitoramento da qualidade da água; Divulgação de ações realizadas nas áreas de mananciais.

Fonte Cartográfica: IBGE

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FONTE: GOOGLE IMAGENS

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MACROÁREAS

MACROÁREAS MACROÁREA DE ESTRUTURAÇÃO E INCENTIVO INDUSTRIAL O município possui grande influência industrial, levan-

OBJETIVOS

do em consideração as condições atuais do município, per-

Delimitar as áreas destinadas à indústria;

cebemos a necessidade de centralização da zona industrial

Incentivar novas indústrias para os novos polos;

no entorno da Rodovia Presidente Castelo Branco.

Prever o descarte de efluentes de maneira con-

Desta forma, podemos prever o rápido recebimento

sciente;

de insumos e escoamento dos produtos, evitando a entrada

Promover tratamento de efluentes para indústri-

de grandes veículos e um acréscimo de trânsito dentro da

as já existentes e adequar às futuras à esse meio de

região central do município.

proteção ambiental;

Também é mantida as indústrias já existentes na região central do município, mas limitamos a sua região para que elas não interfiram no restante das áreas da cidade, controlando assim sua expansão e poluição.

Fonte Cartográfica: IBGE

Polo industrial de Manaus Fonte: Google imagens

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Polo industrial de Betim Fonte: Google imagens

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MACROÁREAS

MACROÁREAS MACROÁREA DE ESTRUTURAÇÃO URBANA Áreas passíveis de estruturação urbana, visando cri-

OBJETIVOS

ar importantes eixos entre as regiões do município. Santana

Atender e ligar as regiões afastadas ao centro de

do Parnaíba encontra-se dividida pelo Rio Tietê e por isso é

Santana do Parnaíba bem como à região metropoli-

necessário suprir a ligação entre ambos os lados, incentivan-

tana de São Paulo;

do a estruturação urbanização em localizações estratégicas, incentivando a levar infraestrutura básica de saneamento

Facilidade de acesso e incentivo ao uso de transporte público de qualidade;

básico, energia, sistema viário e transporte público para assentamentos urbanos.

Suprir regiões mais precárias de infraestrutura urbana; Incentivar a estruturação urbana no entorno dos eixos principais de mobilidade e de ligações criando empregos e equilíbrio entre trabalho e moradia, encurtando distâncias entre eles; Incentivo à uso misto nos assentamentos urbanos, aumentando a oferta de empregos para a população local;

Esquema de infraestrutura Fonte: Archdaily

Minimizar a expansão de adensamento urbano em áreas indevidas e ambientais.

Fonte Cartográfica: IBGE Página 34

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MACROÁREAS

MACROÁREAS MACROÁREA DE ESTRUTURAÇÃO NÃO-CONSOLIDADA A estratégia tem como objetivos promover a estruturação do espaço na cidade e a integração metropolitana. Fornecer barreira para contenção de outras mac-

OBJETIVOS Melhoria na infraestrutura urbana; Incentivo para adensamento demográfico.

roáreas, aumento demográfico de algumas regiões visando o aumento de mão-de-obra para indústrias e também promover a melhoria das infraestruturas urbanas para regiões já habitadas, mas que não possuem condições mínimas.

Fonte Cartográfica: IBGE Esquema de estruturação Fonte: Google imagens

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Esquema de infraestrutura Fonte: Archdaily

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MACROÁREAS

MACROÁREAS ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL E DE INCENTIVO ECOLÓGICO É caracterizada por áreas que ainda possuem ex-

OBJETIVOS

istência conservação de suas características ambientais.

Proteção das espécies vegetais e animais;

Predominam as áreas de remanescentes florestais, áreas de

Respeito às fragilidades geológicas;

amortecimento, mantenedoras da biodiversidade e conser-

Implementação e gestão das unidades de conser-

vação do solo, bem como várzeas preservadas e cabeceiras de drenagem.

vação existentes; Criação de novas unidades de conservação e de proteção integral; Incentivo de atividades de conscientização ambiental.

Fonte: Google Imagens

Fonte Cartográfica: IBGE Fonte:Google Imagens

Fonte:Google Imagens

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MACROÁREAS

MACROÁREAS ÁREA DE PROTEÇÃO E CONSERVAÇÃO PATRIMONIAL São áreas destinadas para imóveis de bens tom-

OBJETIVOS

bados com valor histórico arquitetônico paisagístico, artístico, arqueológico e cultural de grande importância para

Promover fluxo moderado, visando a contemplação do espaço urbano;

memória local.

Incentivar passagem apenas de pedestres nas

Diminuir o fluxo de carros na região de forma que o

principais vias, evitando o impacto de veículos na

fluxo de pedestres seja incentivado, valorizando e preservan-

estrutura dos edifícios e como poluição sonora e vi-

do a paisagem urbana.

sual;

Incentivar uso cultural, educacional e misto, aumentando o adensamento populacional da região.

Incentivar uso misto para adensamento populacional; Incentivar uso cultural e educacional para dinamização do espaço público.

Fonte Cartográfica: IBGE

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Projeto de requalificação urbana do centro histórico de Porto Fonte: Archdaily

Projeto de requalificação urbana do centro histórico de São José Fonte: Archdaily

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MACROÁREAS

MACROÁREAS MACROÁREA PASSIVA PARA MINERAÇÃO Polo gerador de empregos para os moradores da

OBJETIVOS

região será mantido nos locais existentes, visando à importância na economia da cidade. Porém será barrada a

Permitir atividade minerária com aproveitamento econômico;

expansão destas mineradoras, de forma que os impactos ambientais sejam controlados. Responsável por atrair investimentos locais, proporcionando o desenvolvimento da cidade.

Adotar parâmetros e critérios que avaliem a dimensão do impacto causado por estas mineradoras; As mineradoras deverão estabelecer a recuperação dos danos ambientais causados; Implantar programas de controle de qualidade de água e impactos visuais e riscos à fauna e flora; Gerar empregos para moradores da região; Atrair investimentos locais. Incentivar uso cultural e educacional para dinamização do espaço público.

Fonte Cartográfica: IBGE

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Página 43


MACROÁREAS

MACROÁREAS MACROÁREA DE REQUALIFICAÇÃO DE URBANIZAÇÃO CONSOLIDADA Por se tratar de uma área já consolidada e organizada, a requalificação atua principalmente na melhoria dos serviços e na infra-estrutura urbana. Existe a necessidade de maior oferta de transporte por se tratar de uma área com bastante interesse comercial e empresarial, além de beneficiar a acessibilidade do próprio município para a população residente.

OBJETIVOS Melhoramento das vias; Proposta de novas linhas para o transporte público sobre rodas; Proposta de nova estação para transporte público sobre trilhos; Incremento de oferta de serviços e comércios.

Fonte Cartográfica: IBGE

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Esquema de requalificação urbana consolidada Fonte: Google imagens

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MACROÁREAS

MACROÁREAS MACROÁREA DE QUALIFICAÇÃO DE URBANIZAÇÃO CONSOLIDADA Para a melhor qualidade de vida nessas áreas, o

OBJETIVOS

Plano Diretor Integral definirá as qualificações estratégicas

Condições básicas de moradia;

visando as limitações para verticalização dessas áreas, re-

Incentivo à comércios locais que atenda à

stringindo as edificações próximas às áreas de risco; promover a estruturação das vias, permitindo o melhor fluxo para as áreas centrais de Santana do Parnaíba. Incentivo às áreas verdes com intuito da melhoria na qualidade das vidas e moradias qualificadas aos moradores permitindo condições básicas aos moradores.

população local; Melhoria das moradias existentes e novas moradias para adensamento; Ampliar a quantidade de parques e áreas verdes; Propor áreas de lazer e cultura; Incentivo à limitação da verticalização; Promoção à estruturação das vias;

Fonte Cartográfica: IBGE Página 46

Esquema de qualificação urbana Fonte: Arcoweb

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

EQUIPE PLANURBI Corpo técnico FIAMFAAM

COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO TIETÊ. Plano da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê. São Paulo: FEHIDRO e FUSP, 2009. SOS MATA ATLÂNTICA. Atlas Remanescentes. 2016. PREFEITURA DE SÃO PAULO. Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo: Estratégias Ilustradas. 2014. PREFEITURA DE SANTANA DO PARNAÍBA. Plano Diretor

João Augusto Juliana Furlanetto Pereira Kathelyn Dias Leonardo Janeiro Letícia Monteiro Dealis Marcelle Angeleli Vanessa Vaitkevicius

Estratégico. 2013.

Redação e editoração João Augusto de Souza Juliana Furlanetto Pererira Leticia Monteiro Dealis Vanessa Vaitkevicius

Coordenação Profª Ana Lucia Krodel Rech

Mapas Vanessa Vaitkevicius

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