Casa longe de Casa - Centro de tratamento oncológico

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casa longe de casa CENTRO DE TRATAMENTO ONCOLÓGICO


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LETÍCIA DE AZEVEDO BRITO ORIENTADORA PROF° CAROLINA NUNES

casa longe de casa CENTRO DE TRATAMENTO ONCOLÓGICO

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO | TFG

APRESENTADO À FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO (USF) 2020/1



"O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas amar tudo que você tem! Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado, sempre!" Bob Moorehead



AGRADECIMENTOS AGRADEÇO A DEUS E A MINHA FAMÍLIA. AGRADEÇO ESPECIALMENTE AOS MEUS PAIS, CARLOS E ANDREIA, POR SEREM MEU BRAÇO DIREITO E ESQUERDO, MEU PORTO SEGURO, POR ESTAREM COMIGO SEMPRE, ME APOIANDO EM TUDO E NUNCA ME DEIXANDO DESISTIR DOS MEUS SONHOS. AGRADEÇO A VIDA DA MINHA TIA ISA, QUE FOI MINHA INSPIRAÇÃO, UMA MULHER FORTE E QUE EM MOMENTO NENHUM SE MOSTROU FRACA, OBRIGADA POR ESTAR COMIGO, ONDE QUER QUE ESTEJA. AGRADEÇO AOS MEUS AVÓS, TIOS E PRIMOS, QUE SEMPRE ESTIVERAM JUNTO A MIM, TORCENDO E VIBRANDO A CADA CONQUISTA. AGRADEÇO A CADA AMIGO,PRESENTE OU MESMO QUE DISTANTE, QUE ESTIVERAM TORCENDO POR MIM, TAMBÉM AGRADEÇO A CADA COLEGA E AMIGO QUE FIZERAM PARTE DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO, MAS EM ESPECIAL AQUELES QUE DEIXARAM ESSA JORNADA MAIS LEVE E DIVERTIDA, AINDA QUE EM MOMENTOS DIFÍCEIS. AGRADEÇO A CADA PROFESSOR, POR TODO ENSINAMENTO E AJUDA. AGRADEÇO EM ESPECIAL A MINHA ORIENTADORA CAROLINA NUNES, POR TER ME APOIADO NESSA IDEIA, E FEZ COM QUE ESSE FINAL FOSSE ESPECIAL, LEVE. OBRIGADA A TODOS!

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01 02 0

A SAÚDE E O HOSPITAL

O CÂNCER

1.1 SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL

2.1 O QUE É?

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2.2 CAUSAS

23

2.3 ESTATÍSTICAS

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2.4 TIPOS DE TRATAMENTO

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1.1.1 HISTÓRIA DA SAÚDE 1.1.2 SUS

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1.2 O AMBIENTE HOSPITALAR 1.2.1 HISTÓRIA DO EDIFICIO HOSPITALAR

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A HUMANIZAÇÃ ARQUITETURA H


03 04 05

O NA HOSPITALAR 31

ESTUDOS DE CASO 4.1 REFERÊNCIA 01 GRAAC - ANEXO I

4.2 REFERÊNCIA 02

QUIMIOTERAPIA AO AR LIVRE

4.3 REFERÊNCIA 03

CENTRO ONCOLÓGICO KRAEMER

O PROJETO

5.1 JUSTIFICATIVA 39

5.2 OBJETIVOS

5.2.1 OBJETIVO GERAL 5.2.2 OBJETIVO DO PROJETO

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5.3 ÁREA

5.3.1 LOCALIZAÇÃO 5.3.2 EIXOS VISUAIS 5.3.3 LEVANTAMENTOS

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50 50

51 55 57

5.4 ANTEPROJETO 5.4.1 LEGISLAÇÃO 5.4.2 CONCEITO E PARTIDO 5.4.3 DESENVOLVIMENTO 5.4.4 PROGRAMA DE NECESSIDADES 5.4.6 FLUXOGRAMA 5.4.7 IMPLANTAÇÃO INICIAL E CORTE ESQUEMÁTICO 5.4.8 VOLUMETRIA E O ENTORNO

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INTRODUÇÃO

A arquitetura hospitalar ao longo dos anos passou por um processo de transformação devido à preocupação emergente com o bem-estar dos pacientes. Fato que culminou em mudanças nas instalações e métodos de tratamento. As evidências agora dizem respeito à qualidade do ambiente hospitalar e aos cuidados para remover o aspecto hostil e institucional que sempre dominou esses tipos de edifícios. Dessa forma, cria-se uma vertente de humanização dos ambientes hospitalares, em que o bem-estar físico e mental do paciente é importante. A humanização é capaz de aproximar o meio físico dos valores humanos, tendo o ser humano como objetivo principal do projeto. O uso de cores adequadas, o domínio da iluminação, o contato com a natureza, a condição de orientação e personalização do espaço, tornam o ambiente hospitalar mais humano, aproximando-se da vida do paciente e distanciando-se do aspecto puramente institucional. A integração interno/externo apresenta-se como elemento fundamental para a humanização do espaço arquitetônico, pois agrupa uma grande variedade de estímulos do meio externo que desencadeia reações no corpo humano, como sons, aromas, texturas, ventilação e diferentes níveis de luz, além de diferentes cores e formas. Nesse contexto, este estudo se justifica na medida em que, ao verificar o cenário atual, a cidade de São Paulo passa a ser um polo para todo o país, principalmente no que se refere à saúde. A cidade, além de atender sua população, auxilia no atendimento a cidades vizinhas e diversos estados do país. Percebe-se que com o aumento constante de novos casos e com os poucos hospitais especializados em oncologia, propõe-se a criação de um centro de tratamento oncológico, com foco na desconstrução do ambiente hospitalar, propondo um ambiente voltado para a sociedade de mulheres e homens a partir de 18 anos, agradável e confortável, pensando no bem-estar do paciente e de seus acompanhantes. Este estudo demonstra a criação de um espaço humanizado e projetado com um conceito divertido e confortável, que através do uso de cores, iluminação, ventilação e acessibilidade, iria melhorar o processo de cura dos pacientes.

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01 A SAÚDE E O HOSPITAL


Fonte: Tese Jurídica, 2021.


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HISTÓRIA DA SAÚDE

Figura 01 Fonte: Fio Cruz, 2021.

A saúde no Brasil, vem passando por diversas transformações desde o seu descobrimento, na qual a saúde pública não era uma preocupação para os portugueses, porque a medicina era informal, onde se baseava em seus costumes culturais e crenças religiosas. Com o passar dos anos, a família real portuguesa, que se refugiou no Brasil, trouxe seus costumes portugueses, incentivando o crescimento urbanístico das cidades, surgindo assim as fundações de ensino superior, sendo cursos de Medicina, Cirurgia e Química. Todavia, o acesso à saúde era algo somente para a classe alta do país. Por sua vez, as entidades religiosas foram de extrema importância nesta época, onde as Santas Casas de Misericórdia foram criadas e utilizadas por quem não tinha condições de pagar

por serviços médicos, estes edifícios eram mantidos por meio de caridade e filantropia. Em 1822, com a independência, D. Pedro II, estimulou diversas mudanças na saúde pública do país, como a vacinação contra a varíola, em que era obrigatória para todas as crianças. Com o início da República no Brasil, o país continuava sofrendo com as epidemias, por conta da falta de saneamento básico, para tentar diminuir os casos, Oswaldo Cruz, juntamente ao governo, começaram a estimular a vacinação obrigatória. Com as crises de epidemias, o governo destruiu casas e isolou pessoas doentes, onde com todos esses movimentos, houve uma revolta popular, ocasionando a Revolta da Vacina. Com Carlos Chagas assumindo o cargo de Oswaldo Cruz, ele refaz as


estratégias de vacinação, conseguindo assim avançar, porém com menos oposição da população. Com o passar dos anos, durante o regime militar, houve novamente um aumento de doenças, como dengue, meningite e malária, onde tentando rever a situação o governo criou o Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), em que uniu todos os órgãos previdenciários e melhorando o atendimento médico, também foram estipulados o Conselho Consultivo de Administração da Saúde Previdenciária (Conasp), o Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems), em que no fim desta junção de conselhos, surgiu o Sistema Único de Saúde (SUS). Figura 02 Fonte: Getty Images, 2021.

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SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Segundo a Constituição de 1988,

"Saúde é direto de todos e dever do Estado". O Sistema Unificado de Saúde, foi criado em 1990, para atender 100% da população brasileira, sua diretriz era de implementar ações de atendimento, tanto no público, como no privado. Estabelecendo assim três princípios básicos, sendo eles,

Municipalização

Níveis de atendimentos

universalidade equidade integralidade que se objetiva na proteção e recuperação da saúde, a sua organização e funcionamento dos serviços prestados, em que estes serviços se dividem em três aspectos:

Tipos de estabelecimentos adotados


Municipalização O conceito de municipalização é por conta do homem não morar no estado ou no país, mas sim, no município, tanto na zona rural como na urbana. Em que no município, realiza-se o atendimento primário de saúde. A municipalização apresenta fatores positivos e negativos.

Níveis de atendimentos Os níveis de atendimento são separados em três categorias, conforme a resolução n.03 de 25/03/81, Comissão Interministerial de Planejamento e Coordenação (Ciplan), Portaria Interministerial n.05 de 11/01/80. Nível Primário: Neste nível, são feitas atividades de proteção e recuperação. Seu nível ambulatorial é de clínicas gerais e odontologia, os edifícios referente a este nível são os postos e centros de saúde. Nível Secundário: Além das atividades primárias, no secundário são feitos quatro tipos de clínicas, como: clínica médica, cirúrgica, ginecológica e obstétrica e pediátrica. Nível Terciário: Neste nível, é onde são tratados casos mais complexos do sistema, os edifícios referentes a este nível são os hospitais regionais e os especializados. Este tipo de instalação, deve ser planejado para o atendimento de 100% da população do País.

Figura 03 Fonte: Paciente Grave, 2021.

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O AMBIENTE HOSPITALAR O hospital era um local utilizado por pobres e pessoas doentes, em que eram atendidos por sacerdotes ou por ordens religiosas, ou até mesmo por leigos, principiantes da chamada medicina popular. O edifício hospital tinha como finalidade, proteger os que estavam fora, do que a assistência para os pacientes que estão dentro do edifício. Com o passar dos anos este edifício passou por transformações, onde antigamente era um local de exclusão e separação e hoje é visto como um local de diagnóstico e cura. O edifício, vem apresentando grandes avanços na produção projetuais. Logo é através de estudos, análise e do entendimento ao edifício hospitalar, que conseguimos indicar as melhores soluções projetuais na implantação de novas unidades de saúde. Segundo Antunes (1989, p.227228): “ Muito antes que a medicina, a arquitetura foi a primeira arte a ocupar-se do hospital. A ideia de que o doente necessita de cuidados e abrigo é anterior à possibilidade de lhe dispensar tratamento médico. E todas as cidades, em todas as épocas, mobilizaram-se para prover esta necessidade. Templos, conventos e mosteiros foram as primeiras instituições a recolher doentes [...].”. Figura 04 Fonte: Biblioteca Virtual da Enfermagem, 2021


A atenção aos cuidados sanitários, começaram a ser empregados graças aos estudos de Louis Pasteur e da enfermeira Florence Nightingale, que identificaram os defeitos nos hospitais existentes, principalmente na falta de iluminação adequada, ventilação natural, área mínima por leito e na mesma superlotação.

Antiguidade

Figura 05 Fonte: Wikimedia Commons, 2021

Durante o período de 4000 a.C. ao ano 476 d.C., a época da queda do Império Romano. A proposta de arquitetura para esta época é baseada no apoio de alma e um espaço de acolhimento aos estrangeiros e enfermos. Durante esta época existiam três tipos de equipamento de saúde, na Grécia, como: Público: Destaque para Xenodochium (predecessor de hospitais de caridade) cujo uso era um lugar de hospedagem, que foi destinado a estranhos, doentes. Privado: O chamado "lar dos médicos", utilizado como abrigo para os seus próprios pacientes. Religioso: eram os templos consagrados a ASCLEPIUS, o deus da medicina e o seu tratamento era derivado da purificação da água e no jejum. Somente no Império Romano, apareceram dois tipos importantes de arquitetura, valetudinárias e termas. Valetudinárias tinha como propósito principal dar assistência aos legionários e escravos de grandes propriedades, este tipo já se preocupava com o derramamento de esgoto e onde teve a primeira enfermaria pernoite. Termas era destinado aos banhos e terapias, um local para cuidar do corpo e da alma, com espaços para meditação e acolhimento.

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Idade Média

Idade Moderna

É no tempo da Idade Média, que começa a mudar o conceito do hospital no Ocidente, em que passa de um local de abrigo e de morte, para um local de cura, atenção ao enfermo. Durante este tempo, existiam três tipologias de hospitais, como: Claustral: provém do átrio, formando pátios internos, em que distribui as funções em galerias. Basílica: Esta tipologia surge por conta da necessidade de leitos, resultado do crescimento das cidades. Foi adotado a tipologia usada na Basílica com a ideia de acolher, ter espaços de repouso, banhos e conforto espiritual. Colônia: A tipologia típica foi encontrada através do período da Idade Média, que utilizada por conta da proliferação da lepra, cujo contágio era pelo contato, assim estes enfermos eram isolados. Com a chegada da lepra, alguns hospitais começaram a ser construídos por uma única patologia, em que geralmente eram construídos fora da zona urbana para não espalhar a doença. Portanto, graças às experiências dos leprosos, dois fatores estiveram envolvidos na arquitetura hospitalar, fatores que ainda usam, sendo a separação entre as funções e a segregação de pacientes de patologias e sexo. O tipo de hospital mais representativo desse período é aquele que habita a forma de nave, em que houve um progresso da técnica de construção para ampliar os vãos e permitir a maior ventilação e luz natural nos ambientes.

Com o incêndio no hospital de Dieu de Paris, ao longo de anos de debate sobre o que fazer, determinou a demolição da ruína e a construção de um novo hospital no mesmo lugar. Durante a visita e a observação de vários hospitais, Tenon observou a precariedade das instalações e chamou sua atenção para altas taxas de mortalidade. A partir dessas analises, Tenon propôs uma série de padrões para a organização interna do hospital, a fim de evitar contágios, como a proibição do uso de leitos coletivos e separação de pacientes pela categoria de sexo. Os elementos da importância tecnológica naquela época foram o desenvolvimento da anestesia e a propagação da profissão da enfermeira, em que Florence Nightingale destaque-se. Durante a Guerra de Criméia, ela observa os defeitos nos hospitais, como a falta de ventilação e má distribuição dos pacientes, por área mínima e a superlotação do edifício. A partir das análises de Florence surgem as bases de dimensões, em que ficou conhecido como “enfermaria Nightingale”. A nova enfermaria era um longo e estreito salão, em que os leitos eram acomodados de forma vertical em relação a parede, com um grande pé direito e grandes janelas, possibilitando uma iluminação e ventilação natural.


Hospital Hoje Desta breve análise, é compreendido que o hospital, deixa de ser o lugar onde os pacientes eram confinados à morte e no século 21 como um edifício complexo que abriga várias especialidades médicas e com um único objetivo, que é a recuperação da saúde das pessoas. Preocupações sobre a humanização dos hospitais, sendo um aspecto inovador e que melhora as condições gerais de saúde, combinando a tecnologia e a transformação de recursos, bem como a perspectiva dos pacientes. O Hospital Albert Einstein é um grande exemplo, que une a alta tecnologia, ambientes modernos com constante preocupação com o ser humano, tornando o ambiente mais acolhedor, mais humano, contribuindo no processo de cura. A humanização dos espaços tem sido bastante eficaz. Sua implementação fornece visualmente ao paciente uma atmosfera acolhedora, onde você se sente bem. Este trabalho é o melhor tratamento ao paciente e pode vir a reduzir o tempo de recuperação. Os quartos que recebem crianças, geralmente tendem a uma atenção especial do arquiteto hospitalar, especialmente porque é um ambiente impessoal, que normalmente assusta as crianças, dificultando o diagnóstico. Em certo sentido, o hospital tecnológico tem muitas características do hospital anterior, quando os templos, mosteiros e conventos abrigavam enfermos e depois as casas sagradas, que proporcionavam conforto e recepção. Em que a diferença representa, que o hospital tecnológico deve combinar essas condições, do mesmo modo com as novas tecnologias inerentes à atividade. Figura 06 Fonte: Healthcare Graphics Consulting, 2021.

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02 O CÂNCER


Fonte: Governo do Brasil, 2021.


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O QUE É? Câncer é um termo que abrange mais de 100 tipos de doenças. Essas doenças se dão pelo crescimento e multiplicação anormal das células, que invadem os tecidos adjacentes ou a órgãos distantes. O corpo humano produz milhares de células que se multiplicam por meio de um método que concede o nome de divisão celular, em que este processo é controlado e ordenado, porém por razões variadas, essas células sofrem mudanças, por conta de um dano no DNA, e passam a ser chamadas de células carcinogênese, onde esta nova célula perde sua capacidade limitar e de controlar o seu próprio crescimento, no qual sua multiplicação se torna desordenada.

CAUSAS O câncer não tem uma causa única, ele pode ser tanto uma causa externa, quanto interna. As causas externas estão relacionadas ao meio ambiente e aos nossos hábitos e costumes cotidianos do ambiente social e cultural. As causas internas estão associadas ao DNA, a genética hereditária. Dentre todas as causas, de 80% a 90%, estão relacionadas às causas externas, segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer).

TABAGISMO

POLUIÇÃO MEDICAMENTOS

CÉLULA NORMAL

CAUSAS EXTERNAS

TECIDO

RADIAÇÃO SOLAR

ALCOOLISMO ÓRGÃO

ALIMENTAÇÃO

CÉLULA CANCEROSA

TECIDO INFILTRADO

Figura 07 Criado pela própria autora FONTE : INCA, 2021.

Figura 08 Criado pela própria autora Fonte: INCA, 2021.


ESTATISTICAS DO CÂNCER No Mundo O

câncer é uma das principais causas de mortes no mundo, em que de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 1 1 2 d o s 1 8 3 países, o câncer está entre a causa de morte, em pessoas abaixo de 70 anos.

Américas 20.9%

Asia 49.3%

A estimativa mundial mais recente, do ano de 2018, apresenta cerca de

18 milhões novos casos e cerca de

NOVOS CASOS

primeira e a segunda

África Oceania 5.7% 1.3%

Europa 22.8%

9,6 milhões de óbitos.

GRÁFICO 01 Criado pela própria autora Fonte: Global Cancer Observatory, 2021.

África 7.1%

Américas 14.2%

Asia 58.4%

Europa 19.6%

GRÁFICO 02 Criado pela própria autora Fonte: Global Cancer Observatory, 2021.

MORTES

14,1 milhões de novos casos a cada ano no mundo

Oceania 0.7%

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100 mil habitantes

No Brasil, a cada

No Brasil, a cada 10 casos:

calcula-se que por ano sucedam

295 novos casos de câncer Em 2020, a estimativa é de

686 mil novos casos

6 c a s o s são por fatores genéticos ou pela idade 4 c a s o s são por fatores ambientais ou estilo de vida No Brasil, o câncer mais comum é o câncer de pele,

Figura 09 Criado pela própria autora Fonte: INCA, 2021.

tipo não melanoma

47%

53%

em mulheres

em homens

principalmente, por conta de se tratar de um país de clima tropical.


HOMENS

MULHERES

Cavidade oral 5,0%

Glândula tireoide 5,4% Traqueia, brônquio e pulmão 5,6%

Traqueia, brônquio e pulmão 7,9%

Estômago 5,9%

Mama 29,7% Estimativa dos 5 tumores com maior incidência em 2020, por sexo* *Exceto câncer de pele não melanoma

Próstata 29,2% Cólon e reto 9,1%

Figura 10 Criado pela autora Fonte: INCA, 2021

Colo do útero 7,5% Cólon e reto 9,2%

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TIPOS DE TRATAMENTO O tratamento de câncer depende do seu tipo, em que ele pode ser tratado por quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia, terapia alvo, imunoterapia, medicina personalizada, transplante de medula ou cirurgia, dependendo de sua fase.

Quimioterapia A quimioterapia é um tratamento que usa medicamentos anticancerígenos para destruir as células cancerosas, porém estes medicamentos atingem também as células sadias do corpo. Os medicamentos são aplicados diretamente na via sanguínea e são levados para todo o corpo, portanto destruindo as células doentes que formam os tumores, evitando se espalhar pelo corpo.

Figura 11 Fonte: Época - O Globo, 2021


Radioterapia No tratamento da radioterapia externa, utilizase radiações ionizantes, como o raio X por exemplo, para destruir ou impossibilitar o crescimento das células cancerosas. Durante o procedimento o paciente não sente e não enxerga a radiação. A braquiterapia é tratada internamente, em que uma matéria radioativa é inserida dentro ou próximo ao tumor. A braquiterapia é utilizada no tratamento eficaz contra o câncer do colo do útero, da próstata, da mama, esôfago, pulmão e da pele, mas pode ser utilizada no tratamento de tumores de outras partes do corpo humano. Podendo ser utilizada de forma independente, ou juntamente a cirurgias, radioterapia externa e a quimioterapia.

Figura 12 Fonte: iStock, 2021.

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03 HUMANIZAÇÃO NA ARQUITETURA HOSPITALAR


Fonte: NBBJ, 2021.


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A humanização nas instalações de saúde refere-se à estrutura física espacial do edifício gerado por projetos arquitetônicos. Esses modelos de projeto de pesquisa atendem à satisfação e bem-estar de seus usuários com atividades e uma organização em sua instalação para tranquilizar as pessoas. No Brasil, há poucos estudos sobre a humanização nos hospitais, porque este termo, pode ser usado tanto para identificar a estrutura física de um instalação ou da função que ele presta à população. No que se refere, há aqueles que dizem que o ambiente humanizado, no ramo de apoio médicohospitalar, é uma prática constante, principalmente porque há uma ideia de atrair clientes para obter um padrão alto de qualidade. Para outros, o ambiente humanizado é aquele em que as pessoas trabalham voluntariamente como resultado, o conheci-

mento científico tornou possível entender melhor a interferência do ambiente na saúde das pessoas. Considera-se que muitas fontes podem tanto afetar a saúde, quanto ajudar no tratamento de doenças, e é importante considerar que o apoio médico-hospitalar, vem se transformando ao longo dos anos e complementando uma melhora qualidade de vida para os clientes devido à evolução dos aspectos ambientais das instalações de saúde, faz parte da garantia e atendimento ao cliente como resultado do seu tratamento. No entanto, deve-se ter cuidado com o paciente como um todo, eliminando, nesses espaços, vários fatores como ruído; cores animadas; Texturas; E poluição do ar, buscando colocar o usuário em contato com a natureza com aberturas que fornecem uma visão maior ao ambiente externo. A inserção de jardins internos foi uma das alternativas para melhorar a qualidade do ambiente

físico. A cor é considerada um estimulador psíquico de grande poder que pode afetar humor, sensibilidade e produzir impressões sensoriais e reflexões sensoriais muito importantes, e pode interromper a consciência, acelerar um desejo, ativar uma imaginação ou produzir um senso de simpatia ou revista, atuando a ponto de estimular ou confortá-lo. Seu efeito pode ser quente ou frio, ao redor ou retroação, tensão ou descanso (Costi, 2002, p. 115). O uso de cores deve ser considerado como ajuda no processo terapêutico e no equilíbrio do corpo e da mente. Seu uso apropriado promove o bem-estar, no entanto, é preferível que haja uma harmonia entre a iluminação e o uso de cores nesses espaços, deixando-os funcionais e ao mesmo tempo acolhedor, fornecendo estímulos e se sentimentos aos seus usuários.


No Brasil, outro fator de grande importância na maioria dos estabelecimentos de saúde é que muitos deles são miseráveis com qualquer tipo de iluminação, isto é, todas as áreas são tratadas da mesma maneira. No entanto, essa não é a maneira correta, porque cada espaço precisa de sua necessidade. Neste contexto, as vantagens devem ser confirmadas que a luz traz à saúde e não deve ser tratada apenas como um recurso puramente visual. Para a execução das atividades nas unidades que compõem o complexo hospitalar (como vários procedimentos, exames, lar, lazer e animação) são importantes para fornecer sistemas de luz que favorecem o seu cumprimento com qualidade e segurança (ANVISA, 2007). A iluminação natural deve ser inserida no edifício com a intenção de melhorar a

qualidade física do espaço e contribuir para a recuperação do paciente, isso também pode ser usado para reduzir o consumo de energia, reduzindo a necessidade de uso de iluminação artificial e de arcondicionados. Finalmente, as cores e iluminação, quando em harmonia, podem ajudar na recuperação de pacientes, trazendo progressos significativos para o tratamento, bem como à humanização destes espaços, tornando estes agradáveis e confortáveis. As questões de humanização, para a projeção de espaços que traduzem conforto para os pacientes e, assim, procurar soluções para cumprir as necessidades técnicas e humanas com a criação de lazer e ambientes apropriados que se integram como instrumentos nas ações terapêuticas Para o bemestar físico e mental do paciente, fazendo assim a estrutura física do edifício,

ser mais flexível para novas tecnologias para que possa desenvolver mais condições humanas.

Figura 13 Fonte: ArquiteMed, 2021.

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Conforto acústico O ambiente hospitalar requer condições especiais de conforto acústico, por um lado, níveis de ruído que atendem às recomendações estabelecidas por padrões técnicos e, por outro lado, um local de situações e equipamentos que produz um ruído de nível alto porque é ruído inútil. O arquiteto e engenheiro, Jarbas Karman, acredita que, entre os vícios da construção de estabelecimentos de saúde, ruído e vibração deixando poucas soluções subseqüentes para manutenção e segurança. Avalia-se que o local e os equipamentos das instalações hospitalares são um conjunto barulhento que exigem uma implantação específica com limites de localização apropriados (KARMAN, 2011, P. 78). Para o médico e professor J. C. Yoder, da Pritzker School of Medicine, na Universidade de Chicago, o

ruído produzido em ambientes hospitalares colocou pacientes sob condições de risco. Alega que "os hospitais devem implementar intervenções para reduzir o ruído noturno para promover a satisfação e a recuperação do paciente, pois os sons de redução podem ser uma maneira simples de adotar hábitos prudentes" (Yoder). 2012, p. 1). Portanto, recomenda-se que, ao escolher os materiais de revestimento projetados para corrigir o desempenho acústico, use cautela e conhecimento técnico para combinar elementos higiênicos com elementos acústicos. A seleção do revestimento do piso pode ajudar na manutenção de um ambiente favorável, contribuindo para o controle da infecção hospitalar e, portanto, para o conforto do paciente e de outros usuários. Este material deve ser resistente à abrasão e outros impactos a que será

submetido, bem como a lavagem e aplicação de produtos químicos para desinfecção, bem como considerar o desgaste resultante do movimento de pessoas e equipamentos (Miguez, 2013, p. ). O uso de certos materiais em pisos, como cobertores ou placas de vinil, borracha ou linóleos, pode reduzir a reverberação de ruído no ambiente hospitalar. Além de revestimentos emborrachados e vinílicos, há pisos especiais de condutores para salas cirúrgicas e outros ambientes que exigem condições específicas de aterramento (ANVISA, 2014). Os materiais para revestimento de teto podem ser auxiliares importantes na qualidade do conforto acústico em ambientes de saúde, eles podem ser fixos ou removíveis e, para cada um deles, há fatores a considerar como a contribuição para a redução. Ruído, onde a


prevenção e o controle de infecções com base em assepsia e recomendações de limpeza deve ser levado em conta como de acordo com o RDC n. 50, os materiais adequados para o revestimento de paredes, pisos e tetos de ambientes críticos e semicríticos devem suportar a lavagem e uso de desinfetantes (Brasil, 2002, 107). Alguns sons específicos gerados em instalações de saúde são fontes significativas de desconforto para pacientes e profissionais que lidam diretamente com atividades de cuidados. Geralmente, a pouco controle desses ruídos, resultando em uma situação com um valor representativo do desconforto humano no ambiente hospitalar (ANVISA, 2014). No entanto, a intensidade do impacto da reverberação do som deve ser observada, pois cada um desses materiais pode produzir no meio ambiente e, consequentemente, o desconforto acústico em que todos possam gerar.

Figura 14 Fonte: Pro Acústica, 2021.

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Conforto visual: iluminação e cores Para determinar a qualidade do ambiente utilizado para a saúde, o conforto visual proporcionado pelos componentes de luz e cor deve ser considerado para facilitar as atividades a serem realizadas. Portanto, ao projetar o ambiente hospitalar, o uso e a intensidade da luz devem ser controlados, pois o conforto visual do ambiente pode incentivar as pessoas a participarem ativamente das atividades de tratamento. Portanto, além da necessidade de condições ambientais naturais, o projeto do ambiente também deve considerar as necessidades de iluminação do usuário. Portanto, a abertura inserida na paisagem externa deve ser um componente efetivamente integrado à solução de design por meio de materiais e elementos arquitetônicos que considerem a privacidade

dos usuários no ambiente hospitalar (por exemplo, cortinas de corona / sombreamento); varandas e outros componentes que ajudam a aproveitar as condições naturais. Elementos arquitetônicos. (ANVISA, 2014). Em locais onde se pretende internar, os usuários podem permanecer horas ou dias. As condições de iluminação artificial e a visualização do ambiente externo podem trazer conforto. Além disso, quando se trata do ciclo circadiano, a percepção ou direção do tempo importante também é importante. . O projeto também deve considerar a particularidade das atividades realizadas em cada ambiente e o impacto ergonômico da iluminação nos usuários. Para salas de emergência, salas de cirurgia, unidades de terapia intensiva e outras áreas críticas, o impacto visual causado pela

iluminação excessiva pode levar a desconforto emocional, irritação e estresse relacionados e, assim, reduzir a qualidade do atendimento. (ANVISA, 2014). No entanto, um método importante que deve ser considerado em projetos de ambiente médico que visam proporcionar melhor qualidade de conforto é consultar, tanto quanto possível, as recomendações da FGI sobre iluminação natural e paisagens naturais (FGI, 2010, p. 15). O uso de referências de cores em edifícios sanitários é uma prática comum. Soluções humanizadas, como salas de cirurgia, que possuem cores e janelas diferentes, e voltadas para o exterior, e unidades de terapia intensiva que são tratadas da mesma forma e possuem visualização externa da cromaticidade, podem tornar o ambiente hospitalar mais simples e


ao mesmo tempo manter o rigor e formalidade inerentes aos seus procedimentos e funções. (ANVISA, 2014). O projeto arquitetônico é o elo básico entre as expectativas do usuário e a eficácia das ações desenvolvidas no ambiente construído. Deve ser compatível com as funções de produção e tratamento dos serviços a que se destina e complementar os cuidados médicos que o edifício também deve ter. Se for impossível comprovar essa função terapêutica, pelo menos deve-se esperar que a estrutura não afete negativamente o tratamento do paciente. (ANVISA, 2014). A arquitetura e o ambiente de espaços têm um papel importante na humanização, assim como os medicamentos aliviam na dor física, as cores podem aliviar a monotonia de confins prolongados. As cores nas paredes de um ambiente

onde os serviços de saúde são realizados representam valores abstratos, percepção única para cada usuário. De uma forma ou de outra, a qualidade da assistência não será alterada por cores, mas pode oferecer uma sensação tanto quanto necessária para os usuários locais. As cores têm várias funções e efeitos, além do componente de plasticidade no indivíduo: efeitos biológicos, efeitos psicológicos, simbologia de segurança como um consultor de computadores e espaciais (Costi, 2002, Grandjean, 1998, IIDA, 1997). A cor é o aspecto mais notável, pois estabelece uma ligação social, geográfica e cultural com a idade e sensibilidade de cada pessoa. Não há nenhuma recomendação padrão, nenhum tratamento cromático pode ser definido como uma regra, não há solução única, mas é sempre útil criar um ambiente

identificado com a cultura local, próximo ao ambiente doméstico capaz de dar uma sensação de calor (Romanello, 2006, p. 84). No entanto, ambientes de saúde exigem atenção à diversidade dos usuários. A cor é uma linguagem poderosa que pode afetar muito mais do que condições mentais, humor e percepção do tempo, mas também pode influenciar nossa percepção de volume, forma, espaço e perspectiva (Hosking, 1999, 119).

Figura 15 Fonte: Follow the colours, 2021.

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04 ESTUDO DE CASO


Fonte: Archdaily, 2021.


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Fonte: Archdaily, 2021.


GRAACC - ANEXO I Criado pelo escritório Aflalo & Gasperini Arquitetura, em que é um dos anexos do hospital GRAACC, localizado na Vila Clementino, São Paulo, Brasil. O terreno ocupa uma área de 4.192 m² e o edifício de 4.640 m², como referência em arquitetura hospitalar. O novo edifício está ligado ao edifício existente no primeiro andar e através de uma passarela nos demais andares. Logo na sua fachada principal nota-se a utilização das cores, seu edifício linear, com seis pisos, duas caixas de circulação vertical, e consultórios e instalações administrativas e de gestão. Seu programa inclui áreas de pronto atendimento, diversas atividades de apoio, como salas específicas de fisioterapia e salas de reabilitação recreativa, laboratórios de pesquisa e equipamentos avançados de radioterapia instalados no subsolo. O plano de tratamento da radioterapia é único para manter o isolamento, e é muito benéfico ter esse tipo de espaço de tratamento no hospital, evitando assim a transferência de pacientes para outras instituições médicas. Figura 16 Criado pela própria autora Fonte: ArchDaily, 2021

40


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A entrada do anexo é uma "caixa de vidro" de pé direito duplo, na qual uma enorme escultura suspensa integra o espaço público com o hall de entrada e recepção. A fachada frontal mais fechada é revestida principalmente com vidro branco opaco, enquanto a fachada lateral mais aberta é intercalada por faixas horizontais de vidro transparente de alto desempenho, trazendo luz natural a todos os pisos. Neste projeto peguei como objeto de referência, sua volumetria em relação ao entorno, trazendo uma ligação entre eles, a utilização das cores para o conforto do paciente e o seu programa de necessidades, em que há espaços de recreação, consultórios e salas para o tratamento da doença.

Figura 17 Criado pela própria autora Fonte: ArchDaily, 2021

anexo 1

Figura 18 Criado pela própria autora Fonte: ArchDaily, 2021

"caixa de vidro", escultura lúdica, conexão do espaço urbano com o prédio fachada vertical fendas horizontais


42 Fonte: Archdaily, 2021.


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Quimioterapia ao Ar Livre O projeto foi desenvolvido pelo escritório VANDER SALM-aim, localizado no Hospital Tergooi, em Hilversum, na província da Holanda do Norte, em 2015. O hospital encomendou o projeto para que seus pacientes pudessem fazer quimioterapia ao ar livre. O paciente fica rodeado de grama, flores e arbustos. Os pacientes podem se inspirar nos tipos e princípios físicos de um banco inspirado nas cadeiras confortáveis de praia. O recinto serve de refúgio e proporciona privacidade ao mesmo tempo que permite desfrutar da área exterior. Ao observar o projeto, vemos a importância da humanização. Neste projeto, o hospital procura proporcionar um "ambiente de reabilitação" em que o ambiente natural desempenha um papel fundamental. O projeto inclui o uso da natureza como pilar da felicidade, e em que os pacientes encontram-se cercados por ela. Nessa referência, tomei como modelo a forma como a área de quimioterapia foi implantada do “lado de fora” do edifício, em que o projeto compreende a natureza como uma base para a melhora do tratamento dos pacientes.

Figura 19 Fonte: ArchDaily, 2021.

Figura 20 Fonte: ArchDaily, 2021.

Figura 21 Criado pela própria autora Fonte : ArchDaily, 2021

espaço para quimioterapia Bosque

o

tratamento

de


44 Fonte: Archdaily, 2021.


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Centro Oncológico Kraemer Feito pelo escritório Yazdani Studio of CannonDesign, localizado em Anaheim, nos Estados Unidos, em 2015. Tradicionalmente, os centros de radioterapia são colocados no subsolo para abrigar equipamentos pesados e proteger a radiação. Esses espaços têm funções muito práticas e geralmente são privados de luz natural e serviços que possam atender às necessidades psicológicas e emocionais dos pacientes com câncer. O projeto espera se livrar dessa situação e tentar construir um centro médico que irá empurrar seus serviços de radiação oncológica para o solo e para a luz. Para reduzir o estresse e a ansiedade provocados pelo tratamento, aumentamos a luz natural para acalmar o cenário natural e as cores interiores, criando assim uma experiência relaxante e orientada para a natureza. As três salas de tratamento estão localizadas no centro do edifício e são fechadas por paredes de concreto de três camadas. A cortina de vidro atravessa a parede inferior de cada cômodo, com vista para o jardim Zen e o jardim vertical. A fachada externa de vidro melhora a forma do edifício e em que estabelece uma conexão entre o interior e o exterior através de um padrão personalizado que reflete a paisagem envolvente. A espessura do padrão de vidro varia para fornecer transparência e privacidade quando preciso. E durante à noite, a luz do prédio se torna a luz da esperança para todos os pacientes com câncer.

Figura 22 Fonte: ArchDaily, 2021.


Nesta referência, achei interessante a forma em que colocam a radioterapia no térreo, tirando a do subsolo e trazendo para a luz natural, no qual mudando o cenário do local escuro e escondido, para um lugar com luz natural, um jardim e com cores que acalmam durante o tratamento.

Figura 23 Criado pela própria autora Fonte : ArchDaily, 2021

Figura 24 Fonte: ArchDaily, 2021.

paredes com espessura tripla para as salas de radioterapia jardins internos

46


05 O PROJETO


FONTE : Criado pela própria autora, 2021.


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JUSTIFICATIVA O conceito de propor um projeto para um centro de tratamento oncológico surgiu a partir das circunstâncias atuais em relação aos tratamentos tanto em São Paulo, como no país de forma geral. A realidade mais comum é que milhares de pacientes precisam se deslocar para as grandes cidades para ter acesso a um atendimento de qualidade e buscar uma chance cada vez maior de cura para o câncer. Sendo assim, muitas vezes têm de ficar longe de seus familiares ou enfrentar horas em um trajeto, em estado debilitado para conseguir voltar às suas casas. Em São Paulo, o tratamento oncológico é realizado por 23 hospitais, sendo que três são hospitais privados que só atendem com

encaminhamento da secretaria de saúde de São Paulo. O câncer adulto vem aumentando os números de casos e o índice de mortalidade. No Brasil, há uma estimativa de que em 2020-2022 o câncer de mama e próstata, irá atingir cerca de 132 mil novos casos, cerca de 65 novos casos a cada 100 mil habitantes. Diante destas circunstâncias, é possível entender que a rede de cuidado à saúde, necessita de uma atenção especial ao tratamento oncológico. A admissão em uma unidade de saúde costuma ser traumática, pois é um rito de passagem em que o indivíduo deixa o domínio privado (ambiente familiar) e passa para o domínio público (hospital). O adulto sofre de insegurança, efeitos colaterais dos

tratamentos, afastamento da rotina, dos amigos, familiares e transporte cansativo, muitos dos quais vêm de outras cidades para tratamento, por isso o apoio da família é extremamente importante. A proposta pretende propor uma mudança nesta percepção, muitas vezes negativa do ambiente hospitalar, de forma a proporcionar um espaço seguro e confortável para que os pacientes possam realizar diagnósticos e o tratamento.


OBJETIVOS GERAIS O objetivo geral é desenvolver um projeto de um centro de tratamento de oncologia, habilitado como uma unidade de alta complexidade em oncologia e que o hospital das clínicas esteja integrado, contemplando todos os padrões técnicos e promovendo um espaço humanizado.

OBJETIVOS DO PROJETO Promover diagnósticos e tratamentos adequados.

Promover através pacientes.

Contemplar psicológico.

aos

da

arquitetura

pacientes

interações

espaços

para

sociais

recreação

entre

e

os

apoio

Projetar um espaço acolhedor e lúdico.

Garantir espaço para o acompanhamento integral dos acompanhantes durante o tratamento, promovendo espaços de conforto e descanso.

Estabelecer o papel da arquitetura hospitalar como colaborador do procedimento de cura.

50


|5|

FONTE : Mapa criado pela própria autora, utilizando o Google StreetView, maio de 2021

DADOS DO RECORTE Área territorial do recorte 672 hectares Bairros do recorte Alto de Pinheiros, Pinheiros, Butantã, Itaim Bibi, Morumbi População do recorte 202.989 (2014)


O recorte definido está localizado nos bairros Alto de Pinheiros, Pinheiros, Itaim Bibi, Butantã e Morumbi, na zona oeste da cidade de São Paulo, área com múltiplos atrativos e ponto de conexão para toda a cidade, via transporte público. O seu território teve origem em uma aldeia indígena, próximo ao local onde hoje se localiza a ponte que liga a Avenida Eusébio Matoso à Avenida Vital Brasil, e até hoje sua área urbana passou por diversas transformações. Nas últimas décadas, as mudanças continuaram e as perturbações urbanas do local são muitas, pelo que o sentido do espaço e as mudanças na paisagem urbana tornaram-se claros com o novo traçado do rio Pinheiros, e alguns espaços verdes foram abandonados . Após análise, determinou-se uma incisão, tentando contornar os Pinheiros e conectar vários espaços verdes. Através da ligação da praça e do problema do Rio, a intenção na incisão era fazer do pedestre o protagonista do projeto.

52


|5|

LOCALIZAÇÃO O local escolhido para a implantação se localiza na cidade de São Paulo, no bairro do Butantã, mais precisamente em um terreno que atualmente é um estacionamento com uma construção, com acessos às ruas Av. Valdemar Ferreira, Rua Agostinho Cantu, Rua Pirajussara e Rua Romão Gomes. O bairro do Butantã foi escolhido pela sua localidade, estando próximo de vias e transportes públicos que direcionam para a cidade toda e também a diversidade de tipologias, gabaritos e usos. Localizado em uma Zona de Corredor - 2 (ZCOR-2) e Zona Residencial - 1 (ZER - 1), sendo assim a maior parte do terreno é ZCOR-2, com liberação do tipo de uso de serviços de saúde. “[...]No tipo 2, essa permissão se estende mais e são aceitos, por exemplo, atividades para até 500 pessoas.” Especial Zoneamento – Entenda as Zonas Corredores | Câmara Municipal de São Paulo. Câmara Municipal de São Paulo.

Distrito Butantã População: 48.040 hab. Área: 12,9 km² Densidade Demográfica: 37,24 hab/ha

Figura 25 Criado pela própria autora FONTE : Sub Prefeitura do Butantã, 2010.

Figura 26 FONTE : Google StreetView, 2021.


FONTE : Mapa criado pela própria autora, utilizando o Google StreetView, maio de 2021

LEGENDA: Bairro Butantã

Recorte estudado

Cidade Universitária USP Hospital Universitário USP Instituto Butantã

Jockey Club

Largo da Batata

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03

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01

04

02

Criado pela autora Fonte: Street View, 2021.


EIXOS VISUAIS Eixo 01

Eixo 03 Trecho oeste do terreno, Av. Valdemar Ferreira, notase um fechamento da rua Romão Gomes.

Figura 27 FONTE : Google StreetView, 2021.

Trecho norte do terreno, rua Agostinho Cantu, nota-se uma ciclovia e uma rua sem saída, sendo a rua Romão Gomes.

Figura 29 FONTE : Google StreetView, 2021.

Eixo 02

Eixo 04 Trecho sul do terreno, Av. Valdemar Ferreira com a rua Pirajussara.

Figura 28 FONTE : Google StreetView, 2021.

Trecho leste do terreno, rua Pirajussara, nota-se uma construção comercial, um buffet.

Figura 30 FONTE : Google StreetView, 2021.

56


|5|

LEVANTAMENTOS MAPA ZONEMENTO

MAPA USO DO SOLO

FONTE : Mapa criado pela própria autora, utilizando o GeoSampa, maio de 2021

FONTE : Mapa criado pela própria autora, utilizando o GeoSampa, maio de 2021

LEGENDA:

LEGENDA:

ZER -1

Terreno

ZCOR - 2

Comercial

ZEU

Residencial

ZM

Misto

PRAÇA/CANTEIRO

Percebe-se que a região tem usos principalmente residenciais.


MAPA CHEIOS E VAZIOS E TOPOGRAFIA

MAPA DE VIAS E TRANSPORTE

FONTE : Mapa criado pela própria autora, utilizando o GeoSampa, maio de 2021

FONTE : Mapa criado pela própria autora, utilizando o GeoSampa, maio de 2021

LEGENDA:

LEGENDA:

Terreno

Terreno

Cheios

Via VRT Via Arterial Via Coletora Via Local Ponto de Ônibus

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|5| MAPA GABARITO

MAPA VEGETAÇÃO E CONFORTO

FONTE : Mapa criado pela própria autora, utilizando o GeoSampa, maio de 2021

FONTE : Mapa criado pela própria autora, utilizando o GeoSampa, maio de 2021

LEGENDA:

LEGENDA:

Terreno 1 - 2 pavimentos

Percebe-se que o gabarito apresenta principalmente as edificações de 1 a 2 pavimentos.

Terreno Árvore

3 - 4 pavimentos Caminho do sol +5 pavimentos Ventos


LEGISLAÇÃO NBR 9050 FONTE : NBR 9050 - 2015, 2021.

4.2 Pessoas em cadeiras de rodas (P.C.R.) 4.2.1 Cadeira de rodas A figura abaixo apresenta dimensões referenciais para cadeiras de rodas manuais ou motorizadas, sem scooter (reboque). A largura mínima frontal das cadeiras esportivas ou cambadas é de 1,00m. Figura 32 FONTE : NBR 9050 - 2015, 2021.

Figura 31 FONTE : NBR 9050 - 2015, 2021.

4.3 Área de circulação e manobra Os parâmetros apresentados nesta subseção também se aplicam às crianças em cadeiras de rodas infantis. 4.3.1 Largura para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeira de rodas A figura ao lado mostra dimensões referenciais para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeiras de rodas.

Figura 00 FONTE : NBR 9050 - 2015, 2021.

4.3.2 Área para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento As medidas necessárias para a manobra de cadeira de rodas sem deslocamento, conforme a figura abaixo são: para rotação de 90° = 1,2m x 1,2m; para rotação de 180° = 1,5m x 1,5m; para rotação de 360° = círculo com diâmetro de 1,5m.

Figura 33 FONTE : NBR 9050 - 2015, 2021.

60


|5|

4.3.3 Manobra de cadeiras de rodas com deslocamento A figura abaixo exemplifica condições para manobra de cadeiras de rodas com deslocamento.

4.4 Símbolo internacional de acesso - SIA A indicação de acessibilidade nas edificações, no mobiliário, nos espaços e nos equipamentos urbanos deve ser feita por meio do símbolo Internacional de acesso - SIA. A representação do símbolo Internacional de acesso consiste em um pictograma Branco sobre fundo azul (referência Munsell 10B5/10 ou pantone 2925 C). Este símbolo pode, opcionalmente, ser representado em branco e preto (pictograma branco sobre fundo preto ou pictograma preto sobre fundo branco), E deve estar sempre voltado para o lado direito, conforme as figuras abaixo. Nenhuma modificação, estilização ou adição deve ser feita a estes símbolos. Este símbolo é destinado a sinalizar os locais acessíveis.

Figura 34 FONTE : NBR 9050 - 2015, 2021.

Figura 35 FONTE : NBR 9050 - 2015, 2021.


4.5 Sinalização de vaga reservada para veículo As vagas reservadas para veículo no estacionamento devem ser sinalizadas e demarcadas com o símbolo Internacional de acesso ou a descrição de idoso, aplicado na vertical e horizontal. As vagas reservadas para idosos ou para pessoas com deficiência enviar e logradouros públicos devem ser sinalizadas. Nas vagas reservadas para pessoas com deficiência que não estejam localizadas em vias e logradouros públicos, a sinalização vertical deve ser conforme a figura abaixo. O símbolo Internacional de acesso (SIA) que está na sinalização pode ser trocado pela SIA. A borda inferior das placas instaladas deve ficar a uma altura livre entre 2,10 m e 2,50 m em relação ao solo. Em estacionamentos com pé-direito baixo, é permitida a sinalização a altura de 1,50m.

RDC 50/2002 FONTE : RESOLUÇÃO-RDC Nº 50, DE 21 DE FEVEREIRO DE 2002, 2021.

Estabelecimentos que realizam atividades especializadas relativas a uma ou mais unidades funcionais e que funcionam físico e funcionalmente isolado extrahospitalar, dispondo de recursos materiais e humanos compatíveis à prestação de assistência como, por exemplo, clínicas de diálise, de quimioterapia e radioterapia, de endoscopia, estabelecimentos da rede de sangue, etc., necessitam de ambientes de apoio, ou mesmo unidades inteiras complementares aos ambientes especificados nas tabelas, de modo a suprir estes EASs de serviços essenciais ao seu funcionamento. Esses ambientes poderão se localizar dentro do próprio edifício ou mesmo fora desses através de serviços terceirizados ou não.

Figura 36 FONTE : NBR 9050 - 2015, 2021.

62


|5|

CONCEITO

PARTIDO

A concepção da proposta fundamenta-se na compreensão do significado da palavra ressignificar.

1. Aproximar os pacientes, acompanhantes e equipe;

“É olhar de dentro para fora, encontrar novidades no que a gente vê todo dia. É saber que as coisas mudam tanto quanto as pessoas, e recriar o que um dia foi criado, é a própria regra. É saber lidar com o novo. É perceber que tem um pouco da gente em tudo que a gente faz. É um exercício de autoconhecimento. É um ato de extrema liberdade em que a gente pinta o mundo à nossa volta do jeito que a gente vê." Fonte:O livro dos ressignificados. João Doederlin. 2021

O projeto traz um conceito arquitetônico a qualquer tipo de edifício hospitalar, fusão, clareza e leveza, produzido em uma linguagem moderna, visando mudar a forma de olhar os edifícios de saúde. Para o desenvolvimento deste projeto, foi escolhido um espaço de convivência como principal local de descanso e confraternização com outros pacientes, acompanhantes e equipe de enfermagem.

Figura 37 - Croqui de área de convívio FONTE : produzido pela autora , 2021.

Figura 38 - Croqui de área de convívio FONTE : produzido pela autora , 2021.

2. Destacar para os pacientes os seus direitos em um novo espaço que não está mais aprisionado, mas sim acolhedor e amigável; 3. Propor um projeto arquitetônico que possa personalizar o ambiente para cada diagnóstico, enfatizando a sua identidade;

4. Criar um ambiente integrado com o entorno.

Figura 39 - Proposta de fachada FONTE : produzido pela autora , 2021.


DESENVOLVIMENTO

Figura 40 FONTE : produzido pela autora , 2021.

Figura 41 FONTE : produzido pela autora , 2021.

PROPOSTA DE IMPLANTAÇÃO

DIAGRAMA VOLUMETRICO

TERRENO ATUALMENTE

Levando em consideração a pesquisa e a necessidade de proporcionar aos pacientes e seus cuidadores um local agradável e confortável na cidade de São Paulo, e para adequar a escala do ambiente ao seu entorno e suas necessidades em um projeto arquitetônico de um Centro de tratamento oncológico, para tratamento e diagnóstico humanizado e reabilitação. A concepção do projeto nasce a partir da ideia de deixar o ambiente mais leve para a pessoa que recebe e faz o tratamento oncológico, proporcionando um espaço para prestar todos os cuidados necessários desde o acolhimento, tratamento e aspectos psicológicos. A ideia final é baseada na divisão de blocos, no qual o primeiro bloco é o de diagnósticos e reabilitação, serão os consultórios, salas de exames, salas recreativas e espaço para os acompanhantes, já no segundo bloco, sendo o bloco de tratamento, encontra-se todas as salas de quimioterapia e radioterapia e a administração. O projeto conta com um auditório para reuniões e apresentações, um bosque e uma área de convívio.

Figura 42 FONTE : produzido pela autora , 2021.

64


|5|

PROGRAMA DE NECESSIDADES


FLUXOGRAMA CONSULTÓRIO APOIO LOG.

APOIO LOG.

CONSULTÓRIO

FARMÁCIA

CONSULTÓRIO

RAIO-X

ULTRASSOM

CONSULTÓRIO

CONSULTÓRIO

TOMOGRAFIA

ULTRASSOM

APOIO LOGISTICO

AMBULATÓRIO

LANCHONETE

RECEPÇÃO

DIAG. DE IMAGEM

SANITÁRIOS

QUIMIOTERAPIA

LEGENDA:

RADIOTERAPIA

Fluxo de pacientes Fluxo de funcionários Fluxo de materiais e resíduos

ADMINISTRAÇÃO

APOIO TÉCNICO

Setor - Ambulatório e Diagnóstico Setor - Tratamento

REABILITAÇÃO

Setor - Reabilitação

APOIO A FAMILIA Setor - Administração Setor - Logística

66 2


|5|

IMPLANTAÇÃO INICIAL E CORTE ESQUEMÁTICO

Esc.: 1:2.500 5,0

5,0

4,0 723,0

720,0

Bloco -Diagnóstico e reabilitação

Bloco - Tratamento

Bloco - Auditório FONTE : produzido pela autora , 2021.


VOLUMETRIA EM RELAÇÃO AO ENTORNO

FONTE : produzido pela autora , 2021.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA MV. MV - Um breve relato da história da saúde pública no Brasil. Mv.com.br. Disponível em: <https://mv.com.br/pt/blog/um-breve-relato-da-historia-da-saude-publica-no-brasil>. Acesso em: 20 Fev. 2021. O que causa o câncer? INCA - Instituto Nacional de Câncer. Disponível em: <https://www.inca.gov.br/causas-e-prevencao/o-que-causa-cancer>. Acesso em: 20 Fev. 2021. FOSP. FOSP Fundação Oncocentro de São Paulo. Sp.gov.br. Disponível em: <http://www.fosp.saude.sp.gov.br/publicacoes/hospitaissus>. Acesso em: 28 Fev. 2021. Cancer today. Iarc.fr. Disponível em: <https://gco.iarc.fr/today/online-analysis-map? v=2020&mode=population&mode_population=continents&population=900&populations=900 &key=asr&sex=0&cancer=39&type=0&statistic=5&prevalence=0&population_group=0&ages_ group%5B%5D=0&ages_group%5B%5D=17&nb_items=10&group_cancer=1&include_nmsc=1 &include_nmsc_other=1&projection=globe&color_palette=default&map_scale=quantile&ma p_nb_colors=5&continent=0&show_ranking=0&rotate=%255B10%252C0%255D>. Acesso em: 09 Mar. 2021. Estatísticas de câncer. INCA Instituto Nacional de Câncer. <https://www.inca.gov.br/numeros-de-cancer>. Acesso em: 17 Mar. 2021.

Disponível

em:

DRA CECÍLIA ARRAES. Os dados sobre câncer no mundo e no Brasil em 2020 e projeção para 2040: dados do GLOBOCAN - Real Instituto de Oncologia - RIO. Real Instituto de Oncologia - RIO. Disponível em: <https://realinstitutodeoncologia.com.br/os-dados-sobrecancer-no-mundo-e-no-brasil-em-2020-e-projecao-para-2040-dados-do-globocan/>. Acesso em: 16 Abr. 2021. .: Sistema de Consulta do Mapa Digital da Cidade de São Paulo :. Sp.gov.br. Disponível em: <http://geosampa.prefeitura.sp.gov.br/PaginasPublicas/_SBC.aspx#>. Acesso em: 16 Jun. 2021.


Humanização no Ambiente Hospitalar - IPH - Instituto de Pesquisas Hospitalares Arquiteto Jarbas Karman. Iph.org.br. Disponível em: <https://www.iph.org.br/revistaiph/materia/humanizacao-no-ambientehospitalar#:~:text=A%20humaniza%C3%A7%C3%A3o%20nos%20estabelecimentos%20de,em %20sua%20ambienta%C3%A7%C3%A3o%2C%20tranquilizando%20o>. Acesso em: 27 Abr. 2021. Ministério da Saúde. Saude.gov.br. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2002/rdc0050_21_02_2002.html>. Acesso em: 12 Mai. 2021. Centro Oncológico Kraemer / Yazdani Studio of CannonDesign. ArchDaily Brasil. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/789274/kraemer-radiation-oncologycenter-yazdani-studio-of-cannondesign>. Acesso em: 18 Mai. 2021. Projeto Quimioterapia ao Ar Livre / VANDERSALM-aim. ArchDaily Brasil. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/782900/projeto-quimioterapia-ao-ar-livre-vandersalmaim?ad_medium=gallery>. Acesso em: 16 Jun. 2021. AG_ADMIN. GRAACC | aflalo/gasperini arquitetos. Aflalogasperini.com.br. Disponível em: <https://aflalogasperini.com.br/blog/project/graacc/>. Acesso em: 26 Mai. 2021. BRASILEIRA, Norma. Válida a partir de edição ABNT NBR Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos Accessibility to buildings, equipament and the urban environment. [s.l.]: , 2015. Disponível em: <http://abridef.org.br/conteudoExtra/abridef-arquivo-2016_07_05_09_49_50361.pdf>.Acesso em: 09 Jun. 2021.

70



"Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu." Eclesiastes 3:1


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