CENTRO UNIVERSITÁRIO BELAS ARTES DE SÃO PAULO ARQUITETURA E URBANISMO
CONJUNTO DE INTERESSE SOCIAL ZAKI NARCHI: ESPORTE E USO MULTIFUNCIONAL
Trabalho Final de Graduação
Aluno: Leticia Guedes Sacutti Orientador: Eduardo Vianna
São Paulo 2019
LETICIA GUEDES SACUTTI
CONJUNTO DE INTERESSE SOCIAL ZAKI NARCHI: ESPORTE E MULTIFUNCIONAL
Trabalho Final de Graduação Apresentado ao Centro Universitário Belas Artes de São Paulo
Orientador: Prof. Msc. Eduardo de Oliveira Vianna
São Paulo 2019 2
AGRADECIMENTOS Primeiramente gostaria de agradecer à Deus por me manter de cabeça sempre erguida e me dar forças para continuar mesmo com todas as dificuldades.Aos meus pais Elisabete e Julio, e meu irmão Fillipe que tornaram
tudo isso possível e sempre me incentivaram a ser quem eu sou hoje e a chegar onde cheguei, me apoiando e me ensinando o caminho certo todos os dias. Aos meus amigos Renan Klein, Luiza Serzedello, Melina Gomes, Larissa Teixeira, Ícaro Rodrigues, Bruno Veiga e Guto Bruck que me acompanharam diariamente, um apoiando e ajudando o outro a seguir em frente nessa trajetória de 5 difíceis anos. Ao meu orientador, Prof. Ms. Eduardo de Oliveira Vianna, por toda a confiança, incentivo, paciência, atenção e ensinamentos prestados ao longo do semestre, ficando claro que sem ele tudo isso não seria possível. À todos os professores do curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade Belas Artes, por todos os ensinamentos prestados ao longo dos anos de estudo, despertando vontade de sempre seguir em frente e aprender cada vez mais. E também à todos aquele que contribuíram para que eu chegasse até aqui e participaram de certa forma da minha formação acadêmica. MUITO OBRIGADA!
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RESUMO O Trabalho Final de Graduação aborda uma proposta de projeto de arquitetura, destacando a importância da integração da cidade com o esporte implantado em habitações de interesse social para a população de baixo
poder aquisitivo, localizado na Vila Guilherme, zona norte da cidade de São Paulo. O projeto conta, portanto, com um centro esportivo, edifícios com fachadas ativas, áreas verdes para a habitação da população da região.
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SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO 1.1 Introdução ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….…………………………. 10
1.2 Justificativa ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..…………………..…… 11 1.3 Objetivos …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….……….…….…. 12 1.4 Metodologia ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………..…. 13
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 Habitacão Social ……………………………………………………………………………………………………….……………………………………………………………………………….. 15 2.2 Espaço esportivo …………………………………………………………………………………………………………………………………………………….…………………………..…… 16 2.3 Edifício multifuncional ……………….……………………………………………………………………………………………………………………………….………………………….. 17
3. LOCAL 3.1 Contexto histórico 3.2 Contexto urbano …………………………………………………………………………………………………………………...…………………………………...……………..…………..… 19 3.3 Análise do recorte urbano …………………………………………………..……………………………………………………………………………………………………….……… 20 3.4 Situação atual ……………………………………………………………………………….…………………………………………………………………………………………..………….….. 26
3.5 Legislação ………………………………………………………….……………….…………………………………...… 28 5
4. ESTUDOS DE CASO 4.1 HIS - Conjunto Heliópolis Gleba G ..……………………………………………………………………………………………………………………….…………………………. 36
4.2 Edifício Pop Madalena .……………………………………………………………………………………………………………………………………………….…………..……….…… 38 4.3 Nova Sede da BrazilGlass .…………………………………………………………………………………………………………………………………………………….….…….…. 40
5. O PROJETO 5.1 Programa de necessidades …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………. 43 5.2 Localzação …………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………...…… 44 5.3 Implantação ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….…………………………... 45 5.4 Plantas ………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………… 46 5.5 Cortes ………………………………………………………………………………………..………………………………………………………………………………………………………………… 50 5.6 Elevações …………….………………………………………………………………………………………………………………...…………………………………...…………………..………… 52 5.7 Tipologias ……………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………………….…… 54 5.8 Perspecivas ………………………….…………………………………………………..…………………………………………………………………………………………………………….… 56
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ..………………………………………………………….………………………………………………………………………………..…………..………….. 63 7. REFERÊNCIAS ……………………………………………………….……………….…………………………………………………………………………………………….…………..………… 65 6
1. APRESENTAÇÃO
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1.1 INTRODUÇÃO Este Trabalho Final de Graduação propõe a elaboração do projeto de um Conjunto de Interesse Social com lazer esportivo e de uso multifuncional para o distrito da Vila Guilherme, na zona norte de São Paulo, que faz
divisa com o distrito de Santana. A escolha do tema se deu a partir de análises do contexto urbano em que o projeto está inserido, identificado que há uma carência de equipamentos esportivos públicos e de habitações para a população da região. Com
localização privilegiada, o terreno possui fácil acesso por vias expressas, ciclofaixas, faixas exclusivas de ônibus, estações de metrô e grande fluxo de pedestres. A proposta é que o espaço seja ocupado com habitações, comércios, áreas verdes e lazer esportivo, a fim de
integrar os espaços urbanos e incentivar a população da região com a prática de esportes, maior contato com a natureza, oportunidades de emprego e fácil acesso à comércio, assim como conectar dois bairros próximos através da infraesrtrutura e da proposta adotada para o terreno. Além de proporcionar melhor concentração comercial para a região, a ideia é oferecer um programa com qualidade ao município, com propostas coerentes e espaços convidativos para os habitantes do conjunto, outros residentes da região e para quem sempre circula pelo bairro. Dessa forma, buscar incentivar a
população a usufruir mais do que ela tem a oferecer nas suas redondezas, trazendo o que mais é necessário para todos os habitantes da região.
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1.2 JUSTIFICATIVA O tema foi definido a partir de análises do contexto urbano e da legislação, que se tornam relevantes para a implantação do edifício no local, como o zoneamento. O terreno trata-se de uma ZEIS-3 (Zonas Especiais de
Interesse Social). Esse tipo de terreno é destinado a habitação de Interesse social, ou seja, moradia popular para famílias de baixo poder aquisitivo. Buscando atender as necessidades do bairro, o uso multifuncional é empregado com comércio locall visando aspectos como: o entorno pouco adensado e os lotes de uso comercial, que são em sua maioria, destinados à grandes comércios como shoppings, concessionárias e lojas de grandes franquias. De acordo com dados coletados no Caderno de Propostas dos Planos Regionais das Subprefeituras do Gestão Urbana, algumas das diretrizes especificadas que foram adotadas para o desenvovimento do projeto são: a “Melhoria da permeabilidade e conexão entre bairros”, pelo fato do terreno estar justamente na divisa dos distritos da Vila Guilherme e de Santana, “Garantir o direito à moradia adequada por meio da produção habitacional, de modo a reduzir a demanda existente. Destaque para terrenos delimitados como ZEIS-3 ao longo da Avenida Zaki Narchi, esquina com Avenida Otto Baumgart”, exatamente onde está localizado o terreno do projeto; e a “Renovação do uso e ocupação do solo de acordo com o definido no Projeto de Intervenção Urbana (PIU) Arco Tietê”, que o mesmo busca ampliar a oferta de empregos e o desenvolvimento
econômico e estimular a diversidade tipológica habitacional e implantar equipamentos para atendimento de diferentes faixas de renda”.
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1.3 OBJETIVOS Desenvolver um anteprojeto voltado para a implantação de um Conjunto de Interesse Social com lazer esportivo e de uso multifuncional para conectar os distritos da Vila Guilherme, onde está inserido, e de
Santana. O objetivo é integrar o entorno com a edificação através de seus comércios e usos, pelo esporte e lazer presente no conjunto. Assim como garantir a moradia social, destinada a população de baixo poder aquisitivo, com qualidade e conforto habitacional.
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1.4 METODOLOGIA A metodologia adotada para o desenvolvimento deste trabalho foi um processo que pode ser dividido em etapas: (1) pesquisa e levantamento de dados; (2) estudo do local e seu contexto urbano; (3) estudo de projetos
de referência; (4) diagnóstico e estudo da legislação e; (5) proposta arquitetônica. Na primeira etapa foram realizadas consultas bibliográficas sobre o tema e sua implantação na arquitetura. Também foram feitas pesquisas de dados históricos e fotográfcos e análise básica por meio de mapas,
gráficos e dados coletados. Já na segunda etapa, foram realizados os levantamentos em campo e estudos da área do entorno através de visitas, percursos diários entrevistas e criação de mapas e fluxogramas. A partir destas visitas, foram
notados os pontos relevantes de cada área para que servisse como diretriz para o programa do projeto. Em terceiro momento, foram feitas diversas análises de projetos arquitetônicos que possuem as mesmas escalas e direções de projetos. Na quarta etapa foram realizados estudos nas legislações, de volumetrias, escolhas dos conceitos e elaboração de croquis.
Para a proposta arquitetônica foi desenvolvido o anteprojeto arqutetônico com base em todos os estudos realizados anteriormente.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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2.1 HABITACÃO SOCIAL “De alguma maneira é preciso morar. No campo, na pequena cidade, na metrópole, morar como vestir, alimentar, é uma das necessidades básicas dos indivíduos. Historicamente mudam as características da habitação, no entanto é sempre preciso morar, pois não é possível viver sem ocupar espaço”. (RODRIGUES, 1988)
De acordo com Rodrigues (1988), é imprescindível que todos tenham moradia, é uma necessidade humana
básica que não pode-se abrir mão, deixando de lado toda e qualquer desigualdade. Como iniciativa do governo, temos os programas gestores da Habitação de Interesse Social, que são destinados à população cuja renda não é suficiente para com o acesso à moradia digna.
Bonduki (2008) afirma que “A permanência de um elevado deficit habitacional concentrado na baixa renda depois de décadas de política habitacional, impulsionada pelo governo federal, evidencia o fracasso dos programas públicos e a incapacidade dos mecanismos de mercado para o enfrentamento do problema. A situação, por outro lado, tem ressaltado a absoluta necessidade de se formular estratégias mais eficazes para atender as faixas de menor poder aquisitivo.” “No País, pensa-se que as moradias populares têm que custar um limite de 70 mil reais, não pode ter mais do que 50 metros quadrados…Como se todas as famílias de baixa renda fossem iguais”. (FRANÇA, 2013). “Foi o que tentamos fazer, durante o governo, em Paraisópolis, porque as pessoas já trabalhavam ali, iam a pé para o serviço. Por que deslocá-los? O que é preciso fazer é tornar aquela região um bairro da cidade.” (FRANÇA, 2013). 14
2.2 ESPAÇO ESPORTIVO O esporte é uma atividade competitiva ou não que incentiva e contribui para a saúde de quem o pratica, sendo importante que sejam criados equipamentos, principalmente públicos, que estimulem a população. Para
Tubino (2001), o esporte tem um significado social implícito, desenvolve a consciência comunitária e é uma atividade de prazer e equilíbrio social. “E mais uma vez temos o esporte como uma tela onde se projetam os valores culturais de cada sociedade na qual ele é praticado, reproduzindo seus sistemas hierárquicos e também suas peculiaridades sociais.” (RUBIO, SIMÕES, 1999, p. 51).
Já para Rubio e Simões, o esporte está diretamente ligado à cultura, o que destaca mais ainda a relevência e importância de serem implementados cada vez mais equipamentos relacionados para uso da população, principalmente àqueles que depedem de espaços públicos para tais práticas. “Entendemos espaços públicos de lazer esportivo como aqueles que possibilitam a execução de modalidades esportivas, de forma prioritária, cujo acesso se dê de maneira livre.” (SANTOS, 2006, p.26).
O fundamental neste aspecto é que sejam criados e investidos em espaços esportivos comunitários para os moradores da região que sempre foram segregados pela condição individual de cada um.
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2.3 EDIFÍCIO MULTIFUNCIONAL De acordo com DZIURA (2003), os edifícios multifuncionais são construções que abrigam mais de uma função, seja habitação, trabalho, lazer, circulação, esporte, cultura, educação. Ela deixa bem claro a necessidade da
diversidade urbano: funções que geram presença de pessoas em horários diferentes, diversos usos ativos, valorização dos percursos, edifícios variados e de diferentes idades, reúnem subsídios para uma melhor qualificação urbana. (DZIURA, 2003),
É uma estratégia simples de reunir uma maior diversidade de usos em uma única edificação através da criatividade e a disposição dos espaços desenvolvidos. "...onde quer que vejamos um distrito com um comércio exuberantemente variado e abundante,
descobriremos ainda que ele também possui muitos outros tipos de diversidade, como variedade de opções culturais, variedade de panoramas e grande variedade na população e nos frequentadores. É mais do que uma coincidência. As mesmas condições físicas e econômicas que geram um comércio diversificado estão intimamente relacionadas à criação, ou à presença, de outros tipos de variedade urbana." (JACOBS, 1962, p. 162).
Através da ocupação em cotas horizontais, a multiplicação de usos acontece, em sua maioria, por meio dos espaços públicos, interligando dois ou mais ambientes e criando áreas de convivência social e praças públicas no centro das edificações. Esse tipo de edificação reune todas as cinco principais funções urbanas que são: morar, se locomover, produzir, trocar e se entreter.
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3. LOCAL
17
3.1 CONTEXTO HISTÓRICO A Vila Guilherme foi fundada em 1912, quando Guilherme Praun da Silva adquiriu 115 alqueires que haviam pertencido ao barão de Ramalho. A Vila Maria foi fundada em 1917 e seu nome teria sido dado em homenagem
à esposa de um dos antigos proprietários daquelas terras. Em meados de 1918 começaram a se formar os outros dois bairros que hoje dão nome aos distritos que compõem a Prefeitura Regional Vila Maria/Vila Guilherme. Figura 1: Portugueses chegando na Vila Maria.
Entre os anos de 1930 e 1970 a região
recebeu grande número de imigrantes portugueses, que gravam muito suas características transformou
na em
região, uns
dos
que
se
maiores
refúgios portugueses de Sâo Paulo. O
território
da
Subprefeitura
Vila
Maria/Vila Guilherme é caracterizado por uma
ampla
faixa
de
várzea
que
acompanha o vale do Rio Tietê e que se amplia nos pontos de encontro de alguns Fonte:: Estadão, 1912.
dos córregos e rios, como o Rio Cabuçu.
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3.2 CONTEXO URBANO Situado na Zona Norte de São Paulo, o terreno conta com uma localização privilegiada, estando inserido próximo ao Parque da Juventude, ETEC das Artes, Shoppings Center Norte
e Lar Center, Pavilhão de
Exposições Expo Center Norte, Estações do metrô como Carandiru e Portuguesa-Tietê, ciclofaixas, faixas exclusivas de ônibus e fácil acesso através das avenidas Cruzeiro do Sul, Moysés Roysen e Marginal Tietê. O terreno se encontra na intersecção das avenidas Otto Baumgart e Zaki Narchi, na sub-prefeitura da Vila Guilherme, e divisa com a subprefeitura de Santana.
Figura 2: Mapa do estado de São Paulo.
Figura 3: Mapa do município de São Paulo.
Figura 4: Subprefeitura da Vila Guilherme.
Fonte:: Google imagens (2019).
Fonte:: Google imagens (2019). Fonte:: Google imagens (2019).
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3.3 ANÁLISE DO RECORTE URBANO CHEIOS E VAZIOS
Figura 5:
Atualmente, o bairro possui áreas amplas não edificadas, como os estacionamentos
do Complexo Center Norte e do Shopping Lar Center, assim como áreas grandes quadras e poucas edificações. Conta ainda com muitos terrenos públicos, que, em sua maioria, são subutilizados.
Cheios Vazios Vias
Imagem sem escala.
Fonte:: Próprio autor.
20
3.3 ANÁLISE DO RECORTE URBANO USO E OCUPAÇÃO
Figura 6:
De acordo com o mapa de uso e ocupação do solo, percebe-se que o entorno
do
terreno
possui
muitos
espaços vazios ou subutilizados. Os edificios existentes estão dividos entre comerciais
e
equipamentos
de públicos,
serviços, de
ou
dimesões
superiores ao restante, já os residenciais
são
de
baixo
porte
e
em
pouca
quantidade.
Residencial Comercial Serviço Educacional
Imagem sem escala.
21
Fonte:: Próprio autor.
3.3 ANÁLISE DO RECORTE URBANO GABARITOS DE ALTURA
Figura 7:
Atualmente, grande parte das edificações existentes na região chega à 6 metros de
altura, caracterizando o local como uma região
de
baixo
adensamento
populacional. É composto por edificações de até 2 pavimentos, sendo a grande maioria de uso residencial ou amplos centros
comerciais
de
gabaritos
horizontais e baixos. 0 a 6m 7 a 12m 13 a 18m
Imagem sem escala.
Fonte: Próprio autor.
22
3.3 ANÁLISE DO RECORTE URBANO ÁREAS VERDES
Figura 8:
As áreas verdes existentes no entorno estudado localizam-se em sua maior parte no Parque da Juventude, sentido noroeste em relação ao terreno. No decorrer
da
Avenida
Zaki
Narchi
podemos encontrar pequenas praças e campos permeáveis, e em outros poucos pontos espalhados pela região temos
áreas verdes muitas vezes abandonadas. Na
hidrografia,
temos
o
Córrego
Carandiru que passa ao longo de toda a
Avenida Moysés Roysen, a qual faz intersecção com a Avenida Zaki Narchi. Também conhecido como Carajás, o
córrego banhava a Fazenda de Sant' Ana,
Fonte:: Próprio autor.
no atual bairro de Santana, onde foi
Áreas verdes
erguido a Casa de Detenção de São Paulo.
Edificações existentes
23
Hidrografia
Imagem sem escala.
3.3 ANÁLISE DO RECORTE URBANO FLUXOS
Figura 9:
Localizado
bem
próximo
de
vias
coletoras como as Avenidas Marginal
Tietê, Cruzeiro do Sul e Moysés Roysen, as vias de acesso ao terren – Avenidas
R. ANTONIO DOS SANTOS NETO
Zaki Narchi e Otto Baumgart - contém AV. MOYSÉS ROYSEN
trânsito intenso ao longo do dia visto que o fluxo de veículos gera fortes ruídos. A rua José Bernardo Pinto, que dá acesso ao Expo Center Norte, e Travessa Simis fazem parte do sistema viário de fluxo TV. SIMIS
moderado. Já as ruas Anna Papini Guaranha, Guilherme Paraense e Galatea,
possuem pouco fluxo de automóveis e pedestres. Imagem sem escala.
Fonte:: Próprio autor.
Vias coletoras
Vias locais Pontos de ônibus
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3.4 SITUAÇÃO ATUAL As figuras 10 e 11 demonstram a situação atual da área. Observa-se que a mesma encontra-se cercada por muros arredor de todo o terreno. Trata-se de uma área com alto potencial construtivo, localizada em região de
zona mista (ZM-2). As fachadas voltadas para a Avenida Otto Baumgart são repletas de muros e vegetações que encobrem o local, não podendo termos plena visão de seu interior. Podemos notar que nesta parte do terreno encontram-se
apenas pontos de taxi e galpões subutilizados. Apesar do presente nas imagens, essa via conta com alto fluxo de veículos e pedestres pelo acesso existente aos Shopping Center Norte e Lar Center.
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Figura 10: Vista da Av. Otto Baumgart.
Figura 11: Vista da Av. Otto Baumgart.
Fonte: Próprio autor (Jun, 2019).
Fonte: Próprio autor (Jun, 2019).
Já na Avenida Zaki Narchi, podemos observar muros de concreto, grandes galpões subutilizados e amplas vegetações que impossibilitam termos uma visão melhor do interior do terreno. Já do outro lado da via, temos
o COHAB Zaki Narchi (Conjunto Habitacional Zaki Narchi – Cingapura), conjunto de prédios precários e de gabarito médio, o que influi muito para o aumento do fluxo de pessoas e carros. Na esquina das duas avenidas, nota-se um grande fluxo de automóveis, principalmente para fazer a
conversão de uma via à outra.
Figura 12: Vista da Av. Zaki Narchi
Figura 13: Vista do cruzamento das duas vias
Fonte: Próprio autor (Jun, 2019).
Fonte: Próprio autor (Jun, 2019).
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3.5 LEGISLAÇÃO As figuras xxx demonstram a situação atual da área. Observa-se que a mesma encontra-se cercada por
muros arredor de todo o terreno. Trata-se de uma área com alto potencial construtivo, localizada em região de zona mista (ZM-2).
As fachadas voltadas para a Avenida Otto Baumgart são repletas de muros e vegetações que encobrem o
3.5.1 PLANO DIRETOR ESTRATÉGIICO
local, não podendo termos plena visão de seu interior. Podemos notar que nesta parte do terreno encontram-se apenas pontos de taxi e galpões subutilizados. Apesar do presente nas imagens, essa via conta com alto fluxo de veículos e pedestres pelo acesso existente aos Shopping Center Norte e Lar Center.
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Figura 14: Mapa de Zoneamento da Vila Guilherme/Santana
Fonte: GestĂŁo Urbana, (2014).
Imagem sem escala.
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3.5 LEGISLAÇÃO De acordo com o caderno de propostas do plano regional vigente a partir de dezembro de 2016, a
região da Vila Guilherme apresenta uma centralidade de serviços que atende o público local e as regiões do entorno. Segundo o Gestão Urbana (2016), tem-se como objetivo qualificar os espaços livres públicos e aqueles que são vinculados aos equipamentos
3.5.2 PLANO REGIONAL DA SUBPREFEITURA
públicos,
comércios,
transporte
público,
centralidades e áreas de lazer. Preveem atender à demanda por espaços livres públicos de lazer e esporte; melhoria na acessibilidade e mobilidade; entre outros. É citado como uma das diretrizes projetuais da região que fosse garantido “o direito à moradia adequada por meio da produção habitacional, de modo a reduzir
a
demanda
existente.
Destaque
para
terrenos
delimitados como ZEIS-3 ao longo da Avenida Zaki Narchi,
esquina
com
(GESTÃO URBANA, 2016). 29
Avenida
Otto
Baumgart.”
Figura 15: Mapa de Zoneamento da Vila Guilherme/Santana
Imagem sem escala. Fonte: GestĂŁo Urbana, (2014)
30
3.5 LEGISLAÇÃO Conforme
determina
o
PDE, o
coeficiente
de
aproveitamento máximo (CA) para área de ZEIS-3 é
4, podendo construir até quatro vezes a área total do terreno, ou seja, até 172.800m². Já a taxa de ocupação (TO), para lotes acima de 500m², se denomina o máximo de 0,7 (70% da área do terreno).
3.5.3 COEFICIENTE DE APROVEITAMENTTO (CA) E TAXA DE OCUPAÇÃO (TO) Tabela 1: Quadro de parâmetros e utilização de lotes.
Fonte: Gestão Urbana, (2014)
31
Tabela 2: As ZEIS no PDE de 2014.
De acordo com a tabela 2 do Plano Diretor Estratégico, para uma área de ZEIS-3: 80% do terreno é destinado à Habitação de Interesse Social (HIS) e Habitação de Mercado Popular (HMP), ou seja, 138.240m². Já os 20% restantes são destinados ao uso Não Residencial (NR), ou seja, 34.560m². (SÃO PAULO, 2014).
Fonte: Gestão Urbana, (2014) Tabela 3: Quadro de parâmetros utilizados no lote.
PDE: ZEIS-3 – Zona Especial de Interesse Social 2014 M² máxima para construir
M² utilizada
C.A.
T.O.
Área total
172.800m²
86.688m²
4
0,70
HIS e HMP (80%)
138.240m²
70.940m²
2,1
0,55
NR (20%)
34.560m²
15.748²
2,1
0,55
Fonte: Proprio Autor, com base nos parâmetros de utilização de lotes do Gestão Urbana (2014).
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4. ESTUDOS DE CASO
33
34
4.1 CONJUNTO HELIÓPOLIS GLEBA G Figura 16: Vista aérea do HIS Heliópolis.
Ficha técnica: Arquitetos:
Biselli
+
Katchborian
Arquitetos Ano: 2011 Área construída: 31.329 m² Tipo de projeto: Habitação de interesse social Materialidade: Tijolo e Vidro Estrutura: Concreto
Localização: São Paulo-SP, Brasil Justificativa
da
escolha:
conjunto
habitacional, gabarito, solução de fachada e solução de planta.
Fonte: Archdaily (2014).
Projetado pelos escritórios Biselli + Katchborian arquitetos em 2011, o empreendimento faz parte do Programa de Reurbanização de Favelas da Prefeitura do Município de São Paulo, através da Secretaria de Habitação; e tem como proposta, uma intervenção em Heliópolis, a maior Favela de São Paulo. Está localizado estrategicamente em uma área de conexão entre a comunidade e restante da cidade. 35
Figura 17: Perspectiva aérea do HIS Heliópolis.
O projeto conta com aproximadamente 420 unidades habitacionais de 50m² cada distribuídas em blocos interligados por
Fonte: Archdaily (2014).
meio de passarelas elevadas, o que facilita a conexão dos moradores para
“A habitação social está pensada neste caso como construção da
todas
Os
quadra urbana, como construção da cidade, privilegiando os
das
espaços públicos de interesse do morador, protegido portanto da
pública,
rua, e a dotação de programa comercial e de serviços no nível
as
comércios torres
partes
do
presentes
trazem
uma
conjunto. no
térreo
fruição
movimento e segurança para a região.
térreo.” (ARCHDAILY, 2014).
Figura 18: Perspectiva fachada.
Os desenhos das fachadas foram pensadas para que se produzisse uma volumetria de ritmo singular e cores vibrantes. No
pavimento
de
chegada
se
encontram as áreas destinadas ao
lazer coberto, além de outros espaços.
Fonte: Archdaily (2014).
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4.2 EDIFÍCIO POP MADALENA Figura 19: Vista Edifício Pop Madalena.
Ficha técnica: Arquitetos: Andrade Morettin Arquitetos Associados Ano: 2015 Área contruída: 7.682m² Tipo de projeto: Edifício Residencial Estrutura: Concreto Localização: São Paulo-SP, Brasil
Justificativa
da
fachada
implantação
e
escolha:
solução com
de
térreo
comercial, caracterizando como edifício
Fonte: Archdaily (2017).
multifuncional Localizado num bairro de uso misto, o edifício segue a mesma linha da região e possui comércios, e
habitações na mesma torre. Situado na Vila Madalena, a edificação conta com uma diferença de aproximadamente 18 metros entre suas ruas de acesso. 37
Figura 20: Vista do edifício.
O edifício é estruturado por pilares e vigas em concreto armado e tem as bordas de suas lajes livres para circulação, trazendo uma identidade para a obra. As fachadas dos apartamentos são recuadas, assim, os beirais e as varandas funcionam como brises horizontais. Além dos painéis deslizantes em telha metálica perfurada que regula a entrada do sol nas habitações. Figura 21: Vista do térreo do edifício.
Fonte: Archdaily (2017).
“A concepção volumétrica do prédio é propositadamente explodida, com vários volumes compondo um conjunto arquitetônico articulado e coerente. Essa estratégia tem como finalidade integrar o edifício ao entorno e à topografia acidentada. Os vazios e as frestas entre volumes propiciam
certa permeabilidade e ajudam a criar ajustes de escala para cada situação particular de vizinhança.” (ARCHDAILY, 2017). Fonte: Archdaily (2017).
38
4.3 NOVA SEDE DA BRAZILGLASS Figura 22: Perspectiva externa.
Ficha técnica: Arquitetos:
Sidonio
Porto
Arquitetos Associados Ano: 2014 Área construída: 9.473,59m² Tipo de projeto: Empresarial Materialidade: Vidro e concreto Estrutura: Aço Localização:
Guararema-SP,
Brasil Justificativa
da
escolha:
solução estrutural do edifício
Fonte:Arcoweb (2016).
de uso esportivo.
O projeto, localizado no interior da cidade de São Paulo, mais precisamente em Guararema, foi ganhador do Prêmio IAB/MG, na categoria planos e projetos/edifícios para fins industriais. Conta com dois blocos (administração e área de produção e serviços) logo em frente ao bloco treliçado que é destinado aos escritórios, restaurante e showroom. 39
Figura x: Perspectiva externa.
Fonte: Arcoweb (2016).
Em sua cobertura terá um apartamento para visitantes, envolto por jardins. A estrutura treliçada, formada por perfis de aço, é também parte da composição estética das fachadas. A implantação preservará bosques naturais, nascentes de água e a topografia natural através de mínimos
cortes e aterros. Também, serão implantados sistemas de captação de águas pluviais, tratamento de esgoto, utilização de placas solares e fotovoltaicas nas coberturas e redução de desperdícios, entre outras propostas.
40
5. O PROJETO
41
5.1 PROGRAMA DE NECESSIDADES Tabela 4: Programa de necessidades do projeto.
Setor
Habitacional
Comercial
Esportivo
Ambiente
Quantidade
Área total
HIS tipo 1 (39m²)
168 unid.
6,552m²
HIS tipo 2 (50m²)
448 unid.
22.400m²
HMP tipo 1 (62m²)
168 unid.
10.416m²
HMP tipo 2 (66,5m²)
308 unid.
20.482m²
Área comum + circulação
11.090m²
Total
70.940m²
Comércio tipo 1
24 unid.
840m²
Comércio tipo 2
40 unid.
1.240m²
Comércio tipo 3
14 unid.
1.008m²
Circulação
1.500m²
Total
4.588m²
Piscina semi-olímpica + apoio
1
1200m²
Piscina lazer
1
630m²
Quadra poliesportiva + apoio
2
2.400m²
Campo futebol
1
6.100m²
Playground
1
200m²
Pista de Skate
1
200m²
Redário
1
100m²
Academia ao ar livre
1
230m²
Praça molhada
1
100m²
Total:
Porc. (%)
81,9%
5,3%
12,8%
11.160m²
Total:
86.688m²
Área total do terreno: 43.200m² Fonte: Autoria própria.
CA utilizado: 2,1
100%
42
5.2 LOCALIZAÇÃO Parque da Juventude Concessionária Hyundai Localiza
Estacionamento
Expo Center Norte
AV. MOYSÉS ROYSEN
Imagem sem escala.
Carrefour Shopping Lar Center
Shopping Center Norte 43
5.3 IMPLANTAÇÃO
44
5.4 PLANTA COTA 723
45
Vagas: 478
5.4 PLANTA COTA 726
2 1 – Comércios 2 - Café 3 – Playground 4 – Redário 5 – Academia ao ar livre 6 – Pergolado 7 – Praça molhada 8 – Pista de skate 9 – Piscina semi-olímpica 10 – Piscina lazer 11 – Arquibancada livre
1
1
1
1 11
3 1
7 4 8
5 6
1
1
9
1 1
10
46
5.4 PLANTA COTA 737,60
47
5.4 PLANTA EIXOS ESTRUTURAIS
48
5.5 CORTE A-A
50
5.5 CORTE B-B
51
5.6 ELEVAÇÃO AV. OTTO BAUMGART
52
5.6 ELEVAÇÃO AV. ZAKI NARCHI
53
5.7 TIPOLOGIAS
HIS Tipo 1 – 39m²
54
HIS Tipo 2 – 50m²
HMP Tipo 1 – 62m²
HMP Tipo 2 – 66,5m²
55
5.8 PERSPECTIVAS
Superior 56
Piscina lazer 57
Detalhe centro esportivo
58
Campo futebol
59
Esquina das avenidas 60
Detalhe passeio e fachada ativa 61
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
62
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Após as pesquisas realizadas e as considerações obtidas através dos estudos ao longo deste Trabalho Final de Graduação, pode-se observar que as o problema habitacional no Brasil é grande por não dar conta de sua
enorme demanda. Portanto, foi projetado um conjunto de edifícios habitacionais com fachada ativa para toda essa população. A fim de incentivar a prática de atividades físicas, foram implementados equipamentos esportivos no conjunto, como quadras, piscinas, pistas de skate, academias de ginástica, entre outros. Além do estudo para o projeto arquitetônico, toda a pesquisa realizada contribuiu com uma análise mais aprofundada da região, referente ao levantamento e diagnóstico minucioso sobre o planejamento urbano e arquitetônico de São Paulo. O resultado obtido com este trabalho tem em vista compreender que a valorização dos espaços existente no interior dos edifícios e a relação que eles mantêm entre o espaço público e privado, além da importância da habitação de qualidade.
63
7. REFERÊNCIAS
64
7. REFERÊNCIAS
ANDRADE
MORETTIN
ARQUITETOS.
Edifício
Pop
Madalena.
Disponível
em:
https://www.andrademorettin.com.br/projetos/pop-madalena/. Acesso em: 10 set. 2019. ARCHDAILY.
Edifício
Pop
Madalena
/
Andrade
Morettin
Arquitetos
Associados.
Disponível
em:
https://www.archdaily.com.br/br/867005/edificio-pop-madalena-andrade-morettin-arquitetos-associados. Acesso em: 10 set. 2019. ARCHDAILY.
HIS
-
Conjunto
Heliópolis
Gleba
G
/
Biselli
+
Katchborian
Arquitetos.
Disponível
em:
https://www.archdaily.com.br/br/01-16929/his-conjunto-heliopolis-gleba-g-biselli-mais-katchborian-arquitetos. Acesso em: 10 set. 2019. ARCOWEB.
Sidonio
Porto:
Treliças
metálicas
e
amplos
painéis
de
vidro
na
fachada.
Disponível
em:
https://www.arcoweb.com.br/finestra/arquitetura/sidonio-porto-trelicas-metalicas-e-paineis-de-vidro-na-fachada. Acesso em: 10 set. 2019. BONDUKI, Nabil. Política habitacional e inclusão social no Brasil: revisão histórica e novas perspectivas no governo Lula, 2008. Disponível em: http://usjt.br/arq.urb/numero_01/artigo_05_180908.pdf. Acesso em: 15 ago. 2019. DZIURA, Gizelle Luzia. Arquitetura multifuncional como instrumento de intervenção urbana no século XXI. 2003. Disponível em: https://www.ufrgs.br/propar/dissertacoes/thc/fr_dziura.htm. Acesso em: 22 out. 2019.
65
7. REFERÊNCIAS
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https://www.seer.ufrgs.br/Movimento/article/view/2484. Acesso em: 29 nov. 2019. SANTOS, E. S. D. Reflexões sobre a utilização de espaços públicos para o lazer esportivo. Curitiba, n. 11, p. 25-33, 2006. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/index.php/raega/article/viewArticle/7745. Acesso em: 29 nov. 2019. SUBPREFEITURA
SP.
O
descobrimento
de
Vila
Maria
e
os
portugueses
d'além
Tietê.
Disponível
em:
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/vila_maria_vila_guilherme/historico/. Acesso em: 12 set. 2019.
66
7. REFERÊNCIAS
TUBINO,
M.
J.
G;
Dimensões
sociais
do
esporte.
2.
ed.
São
Paulo:
Cortez,
2001.
Disponível
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http://www.intaead.com.br/ebooks1/livros/ed%20fisica/10.%20Dimens%F5es%20Sociais%20do%20Esporte.pdf. Acesso em: 17 set. 2019. URBANA, Gestão. Cadernos de Propostas dos Planos Regionais das Subprefeituras, 2016. Disponível em: https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/PA-PE.pdf/. Acesso em: 24 ago. 2019. URBANA, Gestão. Coeficiente de Aproveitamento, 2014. Disponível em: https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/coeficiente-de-aproveitamento-ca/. Acesso em: 21 jul. 2019.
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