Revista Arq.Facto

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B E LA S A R TE S P A R A

AN5AU

O M U N D O

NO. 1 / / MAY 201 7



CONTEÚDO

02 - BOAS VINDAS 03 - CONTEÚDO 04 - CENTRO CULTURAL SÃO PAULO 10 - PLANETÁRIO DE SÃO PAULO 13 - CENTRO CULTURAL BRASIL - CHILE 15 - CENTRO CULTURAL PORTO SEGURO 21 - PRAÇA DAS ARTES 26 - CENTRO CULTURAL CÓRDOBA

33 - REFERÊNCIAS

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Nessa nova edição esperamos que o leitor aproveite nossas percepções arquitetônicas e nossos insights. Seja bem - vindo a primeira edição Arq . facto

O Brasil sofre um paradoxo contemporâneo da falta de produção de conteúdo, e conteúdo irrelevante sendo produzido em massa diante das redes sociais. Em contradição as nossas mais de 400 faculdades, encontramos menos de 3 revistas impressas abordando os assuntos arquitetônicos. Da nossa geração pouco temos feito para fomentar a nossa classe técnica e artística.

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A Arq.facto surge assim, como um suspiro para que a nova geração comece a gerar ideias e criar novos modelos de geração de conteúdo. O mundo não pode parar. As obras antigas agora têm um novo ponto de vista. Bárbara Werlang, Larissa Igual, Leticia Guedes, Luiza Serzedello, Melina Gomes, Tayane Ferreira


CENTRO CULTURAL SÃO PAULO Ficha técnica: Obra: moderna Local: Rua Vergueiro, 1000 - Paraíso, São Paulo - SP, Brasil Ano: 1981/1982 Projeto de: Arquitetura e Coordenação projetos Escritório Plae - Arquitetura e Engenharia. Arquitetos: Eurico Prado Lopes e Luiz Benedito Castro Telles Construção: SADE Sul Americana de Engenharia Cálculo Estrutural: Maubertec Engenharia e Projetos Estrutura: aço e concreto Área: 50.000m²

HISTÓRICO Nos primeiros séculos de São Paulo, o terreno de 46500m² e com um grande desnível foi desapropriado por conta da construção das estações Paraíso e Vergueiro do metrô, fazendo com que restasse apenas algumas árvores das antigas casas que foram preservadas. Depois da indecisão, que durou cerca de oito anos, do que seria feito no terreno entre a Rua Vergueiro e a Avenida 23 de Maio, o arquiteto Eurico Prado Lopes venceu a concorrência aberta em 1976, e as obras tiveram início em 1978. Houve outra ideia de reformulação do projeto, porém, juntamente com Luiz Telles, Eurico Prado Lopes continuou à frente do projeto. Tinham a intenção de aproveitar a topografia do terreno e fizeram um projeto um edifício horizontal com apenas quatro pavimentos, criando assim um grande contraste com a paisagem vertical ao seu arredor. A ideia partiu da necessidade de uma extensão da Biblioteca Mário de Andrade, mas Olavo Setúbal, prefeito da época, alterou a proposta e pediu que o lugar construído fosse um centro cultural. Foi inaugurada em 1982 baseada em conceitos libertários e inovadores.

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O EDIFÍCIO Localização privilegiada próximo à estação Vergueiro do metrô, conta com a integração de vias importantíssimas para a cidade, assim facilitando a ida e vinda do público interessado.

O arquiteto encarregado considera o CCSP “a arquitetura mais emblemática da cidade”. O edifício oferece a segunda maior biblioteca pública da cidade, coleções sobre a cidade de São Paulo, programação que conta com espetáculos de teatro, dança e música, séries voltadas à literatura e à poesia, mostras de artes visuais, atividades ligadas aos acervos, projeções de cinema e vídeo, oficinas, debates e palestras; jardins com árvores e horta pública. A obras dos arquitetos trouxe uma grande melhoria e um importante ponto de encontro que oferece diversas atividades, materiais de estudo e conhecimento e diferentes tipos de espetáculo; gratuitamente. O desenho é a representação de uma junção de curvas e foi pensado, segundo sua criadora, a partir das estruturas do prédio. O espaço é caracterizado pela arquitetura do encontro. Sendo assim, outro elemento importante e notável da obra, é seu conjunto de rampas que se cruzam e ligam os extremos do edifício, conduzindo o público para os demais pavimentos. Por possuir diversas entradas, caminhos e espaços distintos, o Centro Cultural tem o objetivo de reunir pessoas que chegam de pontos diferentes, oferecendo liberdade e não tendo a obrigação de entrada/saída especificamente por um únicolugar.

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“COMO A PROGRAMAÇÃO É VARIADA, MUDANÇAS SÃO INEVITÁVEIS. A ARQUITETURA AQUI NÃO SE ENCERRA, O CENTRO ESTÁ SEMPRE EM CONSTRUÇÃO E SÃO OS PRÓPRIOS FREQUENTADORES QUE SUGEREM NOVOS USOS" DIRETOR DO CCSP, RICARDO RESENDE.

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“Ou a gente abraça as pessoas, ou jamais se faz um espaço público." – L U IZ

T E L L E S

ARQUITETOS Os autores do projeto são Luiz Benedito de Castro Telles, mestre em arquitetura e professor da FAU Mackenzie desde 2002; e Eurico Prado Lopes, arquiteto. Luiz Benedito de Castro Telles arquiteto e urbanista graduado, mestre e doutor pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, em 1966; 2002 e 2011, respectivamente. Professor de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Belas Artes de São Paulo e professor titular da FAU Mackenzie desde 2002.

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Ficha técnica: Obra: moderna Local: Parque Ibirapuera - Av. Pedro Álvares Cabral, s/n - Portão 10 - Ibirapuera, São Paulo – SP, Brasil Ano: 1957 Arquitetos: Antônio Carlos Pitombo, Eduardo Corona e Roberto Tibau. Projeto: Paulo Faccio e Pedro Dias Arquitetura Projeto Estrutural da Cúpula: Figueiredo Ferraz Consultoria e Engenharia de Projeto Ltda. Projeto estrutural da Cobertura: Escritório Técnico Erwin Hauff. Restauro e readequação: Faccio Arquitetura S S Ltda EPP Avaliação da estrutura de madeira da cobertura: IPT – Instituto de Pesquisas tecnológicas do estado de São S.A. EDIF – Arquivista Aparecida Lopes

PLANETÁRIO DE SÃO PAULO PLANE TÁRIO MU NI CIPAL PROF . ARISTÓT ELES OR SINI

HISTÓRICO É o primeiro Planetário da América Latina e recebeu o nome do médico, físico e professor Aristóteles Orsini. Aristóteles Orsini Nasceu em Avaré, em 30 de agosto de 1910. Autor de diversas palestras sobre Medicina, Biologia, Física Nuclear, Astronomia e várias outras áreas. Professor de grandes cursos de Astronomia, Física e História de Astronomia.

Em 1949, ao lado de grandes professores, fundou a Associação de Amadores de Astronomia de São Paulo (AAA). Posteriormente foi Diretor do Planetário do Ibirapuera e da Escola Municipal de Astrofísica. Foi, ainda, Diretor Presidente do Museu de Ciências, situado no pavilhão Lucas Nogueira Garcez (OCA), no Parque Ibirapuera. Foi convidado pela Prefeitura de São Paulo, a integrar a Comissão do Planetário.

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O EDIFÍCIO Os arquitetos chegaram à engenhosa solução de duas cúpulas sobrepostas autônomas: a interna em concreto armado, arco pleno com 10.00m de diâmetro e casca extremamente delgada com 7cm de espessura; a externa em arco abatido com raios variáveis em cambotas de madeira, tabuado e revestimento de alumínio. A independência das cúpulas proporcionou um anel periférico, espaço necessário ao agenciamento das funções de suporte do planetário, tais como: circulações verticais, sanitários, exposições e administração.

A cúpula interna teve ainda uma segunda solução na qual à casca de concreto seria acrescentada uma segunda camada de 20 cm em concreto poroso com juntas de cortiça, com o objetivo de atender ao conforto termo acústico. Uma nova proposta foi desenvolvida pelos arquitetos Paulo Faccio e Pedro Dias em 2003. O conceito adotado pelos arquitetos foi a manutenção das características formais do projeto original e buscar, de forma criteriosa, os materiais e técnicas que melhor as valorizassem. A estrutura de madeira da cobertura foi restaurada e agora mantida aparente como um gesto simbólico da nova fase do edifício. O revestimento externo da cobertura foi substituído por chapas de alumínio zipada. A tecnologia mais atualizada, entretanto, exigiu a inserção de uma terceira cúpula de raio 8.95m em chapas perfuradas de alumínio sob a cúpula de concreto, dimensionada para o novo equipamento de projeção e ancorada ao anel de concreto da estrutura original. Novo sistema de ar condicionado e um elevador panorâmico, que atende às novas necessidades e normas, completam a renovação.

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ARQUITETOS O projeto é do escritório Paulo Faccio e Pedro Dias ArquiteturaO prédio é de autoria dos arquitetos Eduardo Corona, Roberto Tibau e Antônio Carlos Pitombo. Juntos, também projetaram a Escola de Astrofísica, ao lado do planetário, que no momento está sendo restaurada pelo arquiteto Edson Elito.

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Fotos de autoria desconhecida

CENTRO

Ficha técnica: Obra: moderna Local: Avenida Liber Bernardo O'higgins 1650, Santiago, Región Metropolitana, Chile Ano: 1960 Arquitetos: Ipinã e Nieto Arquitectos Projeto: Eusebio Chelli Estrutura: alvenaria

CULTURAL

HISTÓRICO

BRASIL – CHILE

O Palácio de Errázuriz, construido em 1872 tem insipiração neoclásica feita pelo arquiteto italiano Eusebio Chelli,. Desde 1941 é a sede da representação brasileira. Com um terremoto de 27/F, sofreu danos que abalou sua estrutura.

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Quando o palácio se converteu na residência oficial do Embaixador do Brasil no chile foi construído um novo edifício que abrigou a Embaixada do Brasil. Igual como no passado, o palácio voltou a receber em seus salões mais altos, representando do Governo, do corpo diplomático e da sociedade chilena.


EDIFÍCIO / ARQUITETOS O EDIFÍCIO O edifício construído ao lado do neoclássico, imita os detalhes e estilo do original de 1872. Com requinte interno, salas elegantes, grandes bibliotecas, o Edifício abrigou a embaixada

braileira

recebendo

sempre

grandes

empresários e pessoas de cargos imponentes. Além de receber convidados, o edifício também abriga

exposições, palestras e eventos culturais que

propõe a

divulgação da cultura brasileira e da língua

portuguesa. Um

Edifício extremamente

colunas,

neoclássico, com muitas

frontões, cores pastéis e extremo requinte e

detalhes escolhidos para sediar o Brasil é quase uma ironia

perante a

chuva de modernismo e novos moldes da

arquitetura que

estava acontecendo na mesma época no

país em 1960.

ARQUITETO Eusebio Chelli nasceu em 1820 em Roma, foi um arquiteto

italiano

e desempenhou

sua

profissão

em

Santiago do Chile. Deixou um legado arquitetônico de notável relevância e

influência durante o séc. XIX. Foi encarregado da

histórica

reconstrução da Catedral de San Pable de

Extramuros, o maior sítio católico de Roma. Não

se

encontrou

registros

dos

arquitetos

responsáveis pelas reformas e pela construção da obra do conjunto do palácio, sede da Embaixada Brasileira.

Fotos de autoria desconhecida

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CENTRO CULTURAL PORTO SEGURO Ficha técnica: Obra: contemporânea Local: Alameda Barão de Piracicaba, 610 - Campos Elíseos, São Paulo - SP, Brasil Ano: 2016 Construção: Teixeira Duarte -SP Engenharia Estrutural - Estrutura de Concreto: JKMF Engenharia Estrutural - Estrutura Metálica: KJF Projetos Projeto de Controle e Automação: Avenis Sistemas e Engenharia Projeto de Iluminação: GsLanfranchi Projeto de Prevenção e Combate a Incêndio: Avenis Sistemas e Engenharia Projeto e/ou Consultoria em Segurança: Avenis Sistemas e Engenharia - (Detecção e Alarme de Incêndio) Equipe: Alejandra Ferrera, Bruno Santucci, José Amorim, Roni Ebina Área: 3800.0m²

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HISTÓRICO A princípio, a proposta dos arquitetos era para ser executada em um terreno de 45x20m. Porém, depois de ser aprovado pela presidência de Porto Seguro, os encarregados se depararam com um canteiro de obras (que era propriedade do lote vizinho), mas que na realidade era de posse da companhia de seguros e deveria ser incluído ao espaço cultural. O Centro Cultural Porto Seguro do escritório São Paulo Arquitetura, foi pensado de forma a despertar a curiosidade de quem passa pela esquina das Alamedas Barão de Piracicaba e Nothmann.


O EDIFÍCIO O projeto criado para abrigar exposições, ateliês, cursos, workshops, feiras, festas, festivais e simpósios, consiste em dois blocos ortogonais ligados por passarelas, é interessante notar que os blocos são totalmente diferentes entre si, com concepções diferentes, um técnico que abriga salas de aula, banheiros, curadoria, administração e secretaria e outro expositivo onde a arquitetura devia abrigar em sua essência as áreas de exposições. Os espaços internos precisavam oferecer diversidade na espacialidade, oferecendo assim flexibilidade de uso seja no segundo subsolo, no térreo ou no mezanino. No bloco expositivo as paredes que não são paralelas, permitem que o som da voz se dissipe, eliminando a possibilidade de eco e servindo como estrutura para uma empena de concreto, além de orientarem os acessos e dividir os ambientes. Entre os blocos cria-se uma praça pública, um elemento aberto que funciona como um respiro, um ponto de conexão de outras áreas (restaurante e loja). Os materiais mais utilizados foram pensados como forma de transparecer os ideais do escritório e por possuírem consideráveis resistências. O concreto armado faz manutenção por si só e garante a plasticidade no projeto, uma vez que possui elevada maleabilidade, o vidro permite a transparência na rampa de acesso ao mezanino e a madeira que junto de um elemento vazado, o cobogó, faz a fixação, travamento e o contraventamento dessa estrutura e garante uma fachada ventilada com portas de correr. Há ainda aberturas nas bordas, criando ventilação total pelo edifício, e uma abertura zenital que propositalmente clareia o espaço e dá um ar de surpresa ao visitante, que ao entrar não espera por isso.

A fachada inovadora com dobras em concreto o edifício brinca com sombra e luz e garante contraposição ao que se espera de uma galeria de arte.

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“QUANDO FOMOS PESQUISAR SOBRE PROJETOS CULTURAIS, PERCEBEMOS QUE HÁ UMA CERTA DIVISÃO DOS ESPAÇOS, QUE NO ESPAÇO CULTURAL PORTO SEGURO JÁ ESTÁ INCUMBIDA PELA PRÓPRIA ARQUITETURA.” YURI VITAL

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O EDIFÍCIO

O espaço físico é composto por uma série de lotes que se interligam no miolo da quadra, voltados para três frentes de ruas, no coração da cidade. O terreno é em forma de ‘T’, que liga a Rua Conselheiro Crispiniano à Avenida São João e o Vale do Anhangabaú. O projeto se apresenta de forma mista, como edifício e praça, fazendo parte da revitalização cultural do centro histórico de São Paulo. Sua implantação desempenha papel indutor estratégico na requalificação da área central da cidade, uma vez que o rico e complexo programa de uso, focado nas atividades profissionais e educacionais de música e dança, está fortemente marcado por funções de caráter público, convivência evida urbana.

O elemento principal é um grande edifício em concreto aparente, pigmentado na cor ocre, que estabelece um novo diálogo com a vizinhança e, também, com os edifícios históricos existentes. A intervenção é cuidadosa, delicada e incisiva. Este edifício possui um pé-direito livre, liberando o pavimento térreo aos pedestres, que podem cruzar o quarteirão de lado a lado e em três direções.

Assim, o projeto propõe um reordenamento urbanístico para a região. O antigo edifício, anexo ao Conservatório Dramático e Musical, dá lugar a uma torre, que funciona como centro articulador de todos os departamentos e setores instalados no conjunto. Lá estão localizados todos os escritórios administrativos, a circulação vertical (escadas e elevadores), os halls de chegada e distribuição, os sanitários e vestiários e os shafts de instalações. Essa nova torre, também em concreto aparente, porém pigmentado na cor vermelha, destaca-se como o centro geográfico de todo o conjunto, entrada e saída de público.

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ARQUITETOS A São Paulo Arquitetura, fundada em 2012, é uma associação de dois escritórios de jovens e atuantes arquitetos formados pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Mackenzie. Ambos – Miguel Muralha e Yuri Vital – possuem portfólio com diversos projetos em diferentes escalas e usos.

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“O MAIS IMPORTANTE PRA NÓS ERA FAZER COM QUE A PESSOA DA RUA OLHASSE O PRÉDIO

E FOSSE CONVIDADA A ENTRAR .” YURIVITAL

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PRAÇA DAS ARTES Ficha técnica: Obra: contemporânea Local: Av. São João, 281 - Centro, São Paulo - SP, Brasil Ano: 2012 Arquitetos: Brasil Arquitetura, Marcos Cartum, Arquitetos Associados Autores: Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz + Luciana Dornellas Fabricantes: Deca, Docol, ThyssenKrupp, Vibtech, Reka, Permetal, OWA, Doka, Knauf, Forbo Flooring Systems, Isover, Neo Rex Equipe Desenvolvimento de projeto executivo: Apiacás Arquitetos e Yuri Faustinoni, Elcio Yokoyama, Ingrid Taets Projeto Estrutural: FTOyamada Projeto Fundações: Infraestrutura Projeto Instalações Elétricas e Hidráulicas: PHE Engenharia Projeto de Acústica e Cenotecnia: Acústica & Sônica Projeto Luminotécnico: Ricardo Heder Projeto Ar Condicionado e Exaustão: TRThermica Paisagismo: Raul Pereira Paisagismo Construtora: Consórcio Construcap/Triunfo Restauro: Kruchin Arquitetura Área: 28.500 m2

HISTÓRICO Fundado em 1979 por Francisco Fanucci e Marcelo Ferraz, o escritório Brasil Arquitetura realiza projetos de arquitetura, urbanismo, recuperação e restauro e desenho industrial para os mais diversos setores de atividade: residências e conjuntos residenciais, lojas, restaurantes, indústrias, edifícios para lazer e de uso público e institucional. A Praça das Artes é um complexo cultural que apresenta, principalmente, iniciativas contemporâneas nas artes (música, dança, teatro e exposições). É sede da Escola de Dança e da Escola Municipal de Música de São Paulo e foi criada como extensão das atividades do Teatro Municipal. Sua construção tornou-se uma intervenção urbana para a requalificação da área central. Os corpos artísticos ligados ao Teatro Municipal tinham um problema em comum: a carência de espaços para o funcionamento do Teatro. As escolas de dança e música também não contavam com instalações adequadas para suas atividades e assim nasceu o projeto da Praça das Artes.

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ARQUITETOS Em sua direção, encontra-se Francisco de Paiva Fanucci e Marcelo Carvalho Ferraz, arquitetos formados pela FAU- USP. Desde 1979, o escritório Brasil Arquitetura realiza projetos de arquitetura, urbanismo, recuperação e restauro e desenho industrial para residências e conjuntos residenciais, lojas, restaurantes, indústrias, edifícios para lazer e de uso público e institucional. No ano de 1986, os arquitetos encarregados criaram a Marcenaria Baraúna que tinha o objetivo de executar o mobiliário e todos os objetos de madeira dos projetos.

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CENTRO CULTURAL CÓRDOBA

Ficha técnica: Obra: contemporânea Localização: Parque Sarmiento, Córdoba, Córdoba, Argentina

Arquitetos: Iván Castañeda, Alejandro Cohen, Cristián Nanzer, Inés Saal, Juan Salassa, Santiago Tissot. Ano do Projeto: 2014 Consultoria de Projeto Estrutural: Rosendo Dantas, María Edel Ruata Consultoria em Paisagem: Virginia Piñero Consultoria Acústica e Luminotécnica: Carlos Zoppi y CIAL Colaboradores no desenvolvimento do projeto: Verónica Niedfeld Construtora: AMG – REGAM Paisagismo: Ana Sala, Fabia Yazbek Área: 15.000 m²

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HISTÓRICO

Em

25 de

Maio

República Argentina bicentenário

e

presenteá-la, para a

de

2010,

a

comemorou seu uma

forma

de

criaram um concurso

construção de um centro de

interpretação em Córdoba.

O projeto tinha como proposta um edifício contemporâneo, mas, com iria

representar os 200 anos da

República, precisaria passar a imagem de resistente,

permanente. Porém,

acrescentando novas da

época

características

atual,

sustentabilidade,

sendo

elas,

claridade,

entre

outras. O edifício teria que se com 3 elementos: o

interagir

pavilhão, o farol

(102 metros de altura) e a avenida. Um edifício

onde

as

pessoas

encontrariam, que fosse um para a cidade.

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se

marco


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O EDIFÍCIO O terreno é localizado entre o MEC (Museu de Arte Contemporânea Emilio Carraffa e o

Museu

das Ciências Naturais da Província, possui

um

desnível de 6,5 metros, entre a cota mais alta e o acesso

da

rua

Poeta

Lugones,

com

isso,

planejaram uma placa de concreto ondulado de 63m X 67m, dando uma ideia de mar, certificando a junção entre a cidade e o parque mais antigo (Sarmiento, século XX). O farol de 102 metros é feito de concreto de planta elíptica subindo de forma helicoidal e é um marco, pois é visto a quilômetros de distância. A sala de exposição, junto com o auditório e o arquivo histórico da província de Córdoba, estão

localizados em cima da praça (teto do centro cultural).

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A placa possui uma abertura no centro, dando o ar de um pátio interno ao edifício. Há também pátios subterrâneos servindo como área de estacionamento e serviços. A planta do centro cultural é organizada por módulos de 9x9 metros ou múltiplos. Possui colunas em forma de “V” resistentes a cargas de carregamento ou para esforços sísmicos horizontais. O projeto é um lugar de encontro, onde no seu interior acontecem os programas institucionais. Pela sua forma, o edifício não tira o dos outros ao seu redor e sim acrescenta no espaço urbano, é um elemento que conecta com os outros edifícios.


ARQUITETOS

Alejandro Cohen se formou em 1981 na Universidade Nacional de Córdoba, Argentina. Foi professor na Faculdade de arquitetura, urbanismo e desenho (FAUD) na Argentina. Com um currículo amplo, Alejandro já foi jurado de mais de 10 concursos docentes pelo mundo. Fez diversas conferências e exposições. Juan Salassa, Santiago Tissot e Iván Castañeda são sócios do escritório de arquitetura STC, participaram de diversos concursos e ganharam 15 prêmios. Cristian Nanzer hoje em dia faz parte do escritório de arquitetura “Estudio M+N” junto com a Mariela Marchisio.

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REFERÊNCIAS

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URA ] 02 MAI 2016 . ARCHDAILY BRASIL . ACESSADO 10 MAI 2017 . HTTP:/ / WWW . ARCHDAILY . COM. BR / BR / 786322 / PORTO - SEGUROCULTURAL - CENTER- SAO - PAULO - ARQUIT ETURA> GALERIA DA ARQUIT ET URA, CENT RO CULT URAL PORT O S EGURO ACES S ADO 10 MAI 201 7 < HTTP:/ / WWW . GALERIADAARQUIT ETURA. COM. BR / PROJET O / SAO - PAULO - ARQUIT ETURA _/ ESPACO - CULTURAL - PORTO - S

EGURO/ 2868 >

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