HAPPY BIRTHDAY Os melhores aniversários são aqueles que passamos ao lado de quem amamos.
Letícia Kartalian
Copyright© 2014 by Letícia Kartalian. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, total ou parcial, do conteúdo sem prévia autorização do autor da obra. Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares e acontecimentos descritos são produtos da imaginação do autor. Qualquer semelhança com nomes, datas e acontecimentos reais é mera coincidência. 2ª edição – digital
Para Jaymes e Thomas. Happy Birthday, babes!
, bem em frete à grande residência onde eu habitava na maior parte do tempo, eu sorri e soltei um leve e cansado suspiro, já abrindo a porta do carro, saindo e caminhando até a porta com as chaves na mão, com ele ao meu encalço. Eu estava exausta, e tudo o que eu queria era me jogar na cama e desmaiar. Meus pés doíam. Não, eles latejavam a cada passo que eu dava, numa clara e dolorosa lembrança de que eles não haviam sido projetados para andar o dia todo de um lado para o outro com um salto que deveria ser proibido de existir no mundo. Isso sem contar nas amarras da sandália que prendiam metade da batata da minha perna, o que fazia com que fosse inviável tirar e colocar os sapatos a toda hora. Para terminar, minha cabeça estava a ponto de explodir, e eu odiava sentir dor. Mas eu havia feito de tudo, inclusive gravar quase sem descanso, nem para mim e nem para o pessoal da equipe, para não precisar trabalhar no dia nove, então aqui estava eu, voltando para casa às três da manhã. —Obrigada por me trazer. – eu dei a ele o nosso costumeiro abraço, e ele me deu seu secreto beijo na testa. As pessoas costumam pensar que seguranças são sérios, quase sempre mudos e impessoais, mesmo com as pessoas aos quais estão destinados a proteger. Foi assim com John no início, mas com o passar do tempo ele foi ficando mais... acessível. —Boa noite, Panda. E feliz... Esqueça! Eu ligo amanhã. – eu sorri com o ‘codinome’, porque eu sabia que ele adorava esse tipo de coisa, enquanto eu achava algo totalmente desnecessário. —Boa noite, John. Foi só quando eu entrei em casa e fechei a porta, é que ouvi o baixo barulho do motor do carro ser ligado. John. Sempre tomando conta de mim, mesmo quando ele não precisava. A casa estava completamente escura e numa quietude que eu já havia me desacostumado e, exceto pela luz do corredor, – algo que Doug e eu havíamos nos habituado a fazer por causa dos cachorros, não que fosse algo necessário, afinal eles conseguem enxergar no escuro muito melhor que os humanos, mas nós os tratávamos como se fossem, realmente, nossos filhos – não parecia que havia alguém em casa. No entanto, o silêncio foi quebrado antes mesmo que eu pudesse dar um passo para dentro da sala de estar, por alguns pares de patinhas de cachorro que rapidamente vinham na direção da porta. Retirei meus sapatos, esticando os dedos um pouco, antes de me sentar no chão e receber os abraços dos meus
três companheirinhos. Lambidas, cheiradas e rabos abanando eram algumas das minhas recompensas por estar em casa depois de algum tempo fora. Resistindo à vontade de simplesmente me jogar no tapete e ficar por lá, levantei-me com os cachorros me seguindo quando fui verificar as tigelas de água e comida que levavam o nome de cada um, encontrando-os todos cheios, e, então, me dirigi ao quarto, depois de dar boa noite para Barney, Belle e Connie. Quando entrei no quarto, que tinha a porta de correr levemente aberta, deixei escapar um longo suspiro ao deparar-me com uma das imagens mais doces de se ver. Depois de tantos dias longe de casa e dele, aquilo era tudo o que eu poderia desejar esta noite. Doug estava jogado na cama com os braços abertos, ocupando mais da metade da cama, seu peito nu, o lençol enrolado nos pés e apenas uma boxer cobrindo a zona proibida, e ressonando bem baixinho. Eu sei que havia dito para que ele não me esperasse acordado, afinal, eu não sabia até que horas permaneceríamos no estúdio, e ele também deveria estar cansado das gravações do novo filme, mas mesmo assim eu esperava que ele estivesse de pé para me abraçar. De qualquer forma, eu estava feliz só de poder estar aqui hoje. Larguei a bolsa em algum lugar alto, longe do alcance das ‘crianças’ – já que Doug havia deixado a porta do quarto entreaberta e, provavelmente, eles mesmos haviam trazido suas camas para dentro e as deixado em lugares estratégicos ao redor da cama – peguei um comprimido para dor de cabeça na gaveta da mesa de cabeceira no lado que, tecnicamente, seria o meu, e tomei a seco. Logo depois, abri a porta do closet e tirei uma das minhas calcinhas mais largas, uma camiseta do Doug, e fui para o nosso banheiro. Eu estaria bem melhor depois de um banho. Ele estava deitado na mesma posição quando voltei para o quarto, os cães, que já estavam em suas camas, somente levantaram as cabeças ao me avistarem sair do banheiro. —Vocês sabem que não deveriam estar aqui. – sussurrei, mesmo que fosse inútil, já que Douglas não acordaria nem que a casa estivesse pegando fogo. Barney soltou um muxoxo, mas continuou deitado, e por alguns segundos eu senti pena dele. Toda a sua mordomia – e a de Belle – havia acabado com a chegada de Connie. Quando se tem um cachorro, ele pode fazer quase tudo o que quer. Quando se tem dois, a coisa já muda de forma, mas ainda dá para tolerar, porém quando se tem três... Subi na cama, já sentindo o cheiro doce e fraco do sabonete que Doug usava, e deitei na pontinha da cama, com meu corpo virado de frente para ele,
inevitavelmente colando meu corpo ao seu. Em alguns segundos, senti seu corpo se afastar alguns centímetros para trás, dando-me o espaço que eu precisava para ficar confortável, e então ele aninhou sua cabeça em meu peito, jogando um de seus braços por cima de minha barriga. Como ele sempre fazia. Inconscientemente, ele sabia que eu estava ali, e estava me dando o abraço que eu tanto queria. Antes de fechar os olhos, e deixar o cansaço me tomar, ouvi o barulho das patas de um dos cachorros batendo no chão, e então parar bem ao meu lado. Era Barney. —Boa noite, garoto. – disse baixinho, e sentindo o calor da respiração de Doug em meu colo, eu adormeci...
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Letícia Kartalian é autora de romances contemporâneos e new adult desde os 14 anos. Suas inspirações vêm, principalmente, da música e dos filmes e dos livros. Ela é uma apaixonada por livros e é facilmente encontrada com seu ereader em mãos. Tem uma queda por bad boys e romances clichês, e escreve sobre a vida real, com seus amores, perdas e conquistas, com seus momentos bons e ruins, geralmente com personagens de vinte e poucos anos. Quando Letícia não está presa em seu próprio mundo escrevendo, ela gosta de passar seu tempo com a família e amigos, conversar sobre seus ídolos na internet, assistir e ouvir bons filmes e músicas. O Diário Secreto de Melissa é seu livro de estreia e é o primeiro livro da série Segredos. Seus romances adultos são publicados utilizando o pseudônimo Elle Kartalian. Visite seu site para maiores informações: http://leticiakartalian.wix.com/escritora Siga nas redes sociais: Facebook | Grupo de Leitores | Twitter | Instagram | Wattpad | Skoob | Goodreads | Pinterest | Spotify | E-mail