CAPÍTULO 1.
APRENDIZAGEM BASEADA NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS CIENTÍFICOS
INTRODUÇÃO
A
prendemos ativamente desde quando nascemos e ao longo da vida. Enquanto crescemos, desenvolvemos competências e habilidades que nos permitem lidar com o mundo real em suas mais diversas dimensões, como, por exemplo, no âmbito cultural, ambiental, social e individual. O nosso cotidiano exige mais do que mero conhecimento de diferentes conteúdos. Somos impelidos a lidar com situações-problemas, apresentar soluções e a desenvolver relações interpessoais no nosso cotidiano. Nesse contexto, surge o Problem Based Learning (PBL), Aprendizagem Baseada na Investigação (ABI), a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) ou a Aprendizagem Baseada na Resolução de Problemas (ABRP), método (no sentido menos abrangente), considerado ativo, que tem como finalidade desenvolver no aluno a capacidade de lidar com situações-problemas que impactam a sua realidade (BACICH; MORAN, 2018). Para desenvolver o PBL, professores de Ciências e alunos desenvolveram ações ativas. Ou seja, enquanto o docente planeja e acompanha ativamente, tutorando o desenvolvimento do PBL, o estudante desenvolve habilidades e constrói ideias sobre conceitos e fenômenos científicos. Assim, o PBL faz com que os sujeitos envolvidos no processo se tornem ativos, mas o discente é o centro da ação em uma interação dialógica. Além disso, segundo Souza e Dourado (2015), o PBL também contribui para a formação continuada do docente, uma vez que este é estimulado a acompanhar o processo de investigação desenvolvido pelos alunos e a pensar em uma forma de aperfeiçoar suas práticas pedagógicas diante de novos desafios de aprendizagem. Neste capítulo, vamos usar a expressão Aprendizagem Baseada na Resolução de Problemas (ABRP) e trazer algumas definições e possibilidades