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A COLÔNIA MILITAR SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA NO
legitimar os agentes que poderiam atuar na marinha mercante nacional e na navegação de cabotagem. No capítulo, o autor investiu na compreensão do processo de organização, composição do currículo, critérios de admissão e avaliação dos alunos. Compondo parte da argumentação, analisou paralelamente outros aspectos de atuação da categoria na Amazônia.
No capítulo seguinte, Daniella Moura tece uma discussão sobre a imprensa em suas diversas faces, identificando-a como um veículo de comunicação cuja finalidade não se restringe a informar, mas também apresentar discursos, instruir, educar e ser condutora do progresso e da civilização. Para tanto, o contexto do final do século XIX foi esmiuçado, destacando o processo de urbanização e os avanços tecnológicos, a partir das diferentes perspectivas e possibilidades de pesquisa histórica acerca da imprensa periódica, que não se limitam ao campo da história, e estabelecendo a relação entre a imprensa e a República, intimamente associada ao progresso e a civilização. A diversidade quantitativa de jornais é uma característica desse momento, evidenciando seus variados perfis e áreas de interesse no findar do oitocentos, com suas mudanças e permanências.
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Já Tiago Ferreira analisa, no próximo texto, as disputas e os acordos políticos pelo controle do poder político de mando em Marapanim/PA, ocorridos durante o período de 1889-1901, com ênfase no pleito eleitoral municipal de 1900, largamente marcado pelas ações da política dos governadores, como, por exemplo, a degola eleitoral. O período trabalhado pelo autor compreende o processo de consolidação das instituições republicanas no Brasil e as disputas oligárquicas ocorridas na região amazônica, a partir de 1897, com a cisão do Partido Republicano Paraense (PRP). Para isso, o autor utilizou como fonte referencial de pesquisa documentos dos bancos de dados governamentais, em especial as Atas do Congresso Estadual do Pará, na sua maioria veiculadas pelos jornais da base governista e periódicos de oposição editados na capital paraense, com circulação nas regiões interioranas, que disseminavam as notícias, conforme os interesses dos governantes locais.
Seguindo as discussões no campo político, Alan Christian Santos discute a trajetória de Lauro Nina Sodré e Silva, nascido em Belém no ano de 1858 e falecido no Rio de Janeiro em 1944, demonstrando que, entre um acontecimento e outro, o decurso de uma vida na qual esses dois espaços geográficos tiveram suas fronteiras simbólicas aproximadas em meio à trajetória de um