SÍNTESE DE JORNAIS E REVISTAS 19 DE MAIO DE 2015
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Decom Digital vai ser obrigatório a partir do segundo semestre Fonte Resenha ComexData/MDIC 18/05/2015. A indústria brasileira conta, desde março deste ano, com o Sistema Decom Digital (SDD), que acelera o trâmite e reduz custos de processos administrativos de defesa comercial. Para as petições apresentadas a partir de 31 de julho, o SDD será o canal exclusivo e obrigatório para as investigações antidumping, que correspondem a mais de 90% da demanda por instrumentos de defesa comercial. O Decom Digital foi desenvolvido pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). O Sistema Decom Digital abarca todas as etapas dos processos de investigações de direito antidumping, como a apresentação das petições iniciais e de elementos probatórios, bem como possibilita a formação dos autos do processo. Com o objetivo de assegurar mais agilidade à tramitação, os atos processuais serão assinados digitalmente, por meio de certificação digital, e estarão disponíveis online às partes interessadas habilitadas. A implantação do Decom Digital visa substituir os documentos impressos por documentos eletrônicos, garantindo, assim, mais transparência, celeridade e segurança aos trâmites da Secex.
Rússia suspende tarifa de exportação de trigo; embarques devem crescer Fonte Resenha ComexData/Reuters 18/05/2015. A Rússia suspendeu tarifa sobre a exportação de trigo nesta sexta-feira com o objetivo de dar suporte aos produtores locais, enquanto o governo afirma que a medida poderia aumentar as vendas ao exterior em 1 milhão de toneladas. O país, um dos maiores exportadores de trigo do mundo, inicialmente impôs uma tarifa 1º de fevereiro a 30 de junho, com o objetivo de frear uma alta nos preços internos do cereal e controlar a inflação de alimentos na sequência de uma queda acentuada no valor do rublo no final do ano passado. Mas os preços do trigo russo têm caído, e o governo tinha indicado que iria suspender a tarifa em 15 de maio. Um novo tributo de exportação está previsto para ser implementado a partir de 1º de julho, sob uma fórmula diferente de cálculo. O governo disse que a remoção da tarifa impulsionaria as exportações de trigo em 1 milhão de toneladas, mas não deu um prazo. "O documento (que autoriza a suspensão da tarifa) visa apoiar produtores nacionais", disse em um comunicado. Uma porta-voz do Ministério da Agricultura confirmou à Reuters que os exportadores russos não iriam pagar tarifa a partir de sexta-feira até a introdução do novo imposto, em 1º de julho. Na temporada 2013/14, a Rússia exportou 25,2 milhões de toneladas de grãos, incluindo 18,2 milhões de toneladas de trigo, segundo o Ministério da Agricultura.
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Demanda do consumidor por crédito tem dupla queda Fonte Portal Economia SC 18 de maio de 2015 às 14h 27 De acordo com o Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito, a quantidade de pessoas que buscou crédito recuou 12,2% em abril/15 frente ao mês imediatamente anterior. Também na comparação interanual, isto é, com relação a abril/14, houve retração de 0,5% na busca do consumidor por crédito. Ou seja, foi uma retração dupla: na comparação com o mês imediatamente anterior (mar/15) e na relação com abril do ano passado. Contudo, no acumulado do ano (janeiro a abril), a demanda do consumidor por crédito ainda registra avanço de 4,3% frente ao primeiro quadrimestre de 2014. De acordo com os economistas da Serasa Experian, a crescente escalada das taxas de juros dos empréstimos/financiamentos, a queda da renda real por conta da inflação mais elevada e o baixo grau de confiança do consumidor estão impactando negativamente a disposição do brasileiro em assumir novas dívidas, afastando-se do crédito. Para os consumidores que ganham até R$ 500 por mês, a retração da demanda por crédito foi de 12,0% em abril. Para os consumidores que recebem entre R$ 1.000 e R$ 2.000 mensais, o recuo foi de 12,3%. Já para todas as demais faixas de rendimentos mensais, a queda da demanda por crédito em abril/15 foi de 12,2%. Na comparação com o primeiro quadrimestre do ano passado, houve retração na demanda por crédito apenas na faixa menor de renda mensal: queda de 6,5% para os consumidores que recebem até R$ 500 por mês. Para os que ganham entre R$ 500 e R$ 1.000 mensais, o crescimento no quadrimestre foi de 4,8%; para os que recebem entre R$ 1.000 e R$ 2.000 foi de 7,2%; e para os que possuem renda mensal entre R$ 2.000 e R$ 5.000, a alta foi de 3,9%. Houve crescimento menos pronunciado da demanda por crédito nas camadas de rendas mais elevadas da população no primeiro quadrimestre de 2015: altas de 0,5% para os que ganham entre R$ 5.000 e R$ 10.000 e de 1,3% para aqueles que recebem mais de R$ 10.000 por mês. Todas as regiões geográficas do país registraram retrações das demandas dos seus consumidores por crédito em abril/15. A maior delas ocorreu no Nordeste com queda de 12,6% frente a março/15. No Norte o recuo foi de 12,4% e o Sudeste de 12,3%. Na Região Sul a queda em abril/15 foi de 11,9% e no Centro-Oeste de 11,6%. Na comparação com o primeiro quadrimestre de 2014, todas as regiões registraram avanço da demanda dos seus consumidores por crédito neste primeiro quadrimestre de 2015: 14,9% no Centro-Oeste; 10,7% no Norte; 5,0% no Nordeste; 3,5% no Sul e 1,9% no Sudeste.
Terceirização: causas e consequências Fonte Portal Economia SC 18 de maio de 2015 às 08h 50 No Brasil, temos o hábito de atacar as consequências, não as causas dos problemas. Criamos o Bolsa-Família para combater a miséria, mas não garantimos educação básica 3
de qualidade a todos. Para impedir que a indústria nacional seja esmagada, taxamos as importações, ao invés de baratearmos os nossos produtos. Para combater a inflação, o governo represa tarifas públicas, em lugar de acabar de desindexar nossa economia. Com a terceirização não é diferente. O objetivo é gerar ganhos de eficiência que reduzam custos de produção. Isto é possível porque a nova empresa, aquela que se dedica exclusivamente ao serviço terceirizado, torna-se mais eficiente e pode atender novos clientes com funcionários que antes ficavam parcialmente ociosos. Especialização e escala geram eficiência e desenvolvimento. Por exemplo, as agências de publicidade, que já existem há mais de um século no Brasil, são frutos da terceirização. Antes de serem criadas, cada empresa que quisesse anunciar tinha que criar, produzir e planejar a mídia com sua própria equipe. Poucos podiam ter profissionais dedicados à função, o resultado era amador. No Brasil, os críticos da terceirização alegam que ela fragilizará os trabalhadores, colocando em risco seus direitos trabalhistas. Temem que ela crie uma subclasse de trabalhadores com menos direitos que os demais. Acreditam que com a terceirização de atividades fins, recentemente aprovada pela Câmara dos Deputados, as empresas criadas serão menores e mais frágeis. Se passarem por dificuldades financeiras, os direitos dos trabalhadores estarão em risco. Apesar da preocupação não ser de todo descabida, ela é míope. De fato, inicialmente, novas empresas menores serão criadas. Ao longo do tempo, porém, elas poderão atender novos clientes, crescer e gerar um volume de negócios maior, pagando a seus funcionários mais do que recebiam antes, como aconteceu no caso citado das agências de publicidade. Além disso, já existem duas classes de trabalhadores no Brasil, uma com todos os direitos trabalhistas, outra sem nenhum direito. Hoje, o grupo dos trabalhadores informais representa quase metade da mão de obra ativa. Até poucos anos atrás, era mais da metade. Com a recessão desde o ano passado, mais trabalhadores estão perdendo o emprego e parte deles indo para a informalidade. Com a terceirização também de atividades fins as empresas podem reduzir seus custos, e assim demitirão menos funcionários. Outro fator é o que no jargão empresarial é chamado de passivo trabalhista. Em uma tentativa de fazer justiça social, não raro a Justiça do Trabalho ignora a lei e julga segundo a força financeira das partes. Mesmo que a empresa tenha cumprido suas obrigações legais, os juízes dão ganho de causa ao trabalhador por acreditarem que a empresa tem condições financeiras de pagar. Ao transferirem este risco para a nova empresa terceirizada, as empresas reduzem seus custos, e o custo dos seus produtos. Isso é bom não só para o trabalhador que não perde o emprego, mas para todos os consumidores brasileiros. E por que, no Brasil, a informalidade no mercado de trabalho é tão grande, tornando a terceirização mais importante? Porque impostos e direitos trabalhistas maiores geram custos maiores para empregadores e empregados. Para cada R$ 1,00 que o trabalhador formal recebe, o patrão paga R$ 2,00. Isto leva muitas empresas e empregados a optarem pela informalidade, reduzindo o que o patrão paga e, ao mesmo tempo, aumentando o que o funcionário ganha. Se você pudesse optar entre férias remuneradas, adicional de férias, 13o salário, FGTS, multa rescisória, etc. e em 4
troca ganhasse o dobro a partir de amanhã, o que preferiria? Parte dos trabalhadores informais faz exatamente esta escolha.
Definitivamente, não há bolha nos imóveis no Brasil Fonte Jornal Folha de São Paulo RENATA AGOSTINI DE SÃO PAULO 19/05/15 O empresário Rubens Menin, sócio-fundador da MRV, é um dos poucos de seu setor que não planejam colocar o pé no freio neste ano. A incorporadora, que domina o mercado de baixa renda no país, lançou quase 7.000 unidades nos primeiros três meses do ano, bem acima das rivais com capital aberto na Bolsa. Também diferentemente de boa parte delas, viu as receitas e o lucro aumentarem. Para ele, não há bolha no mercado imobiliário brasileiro e o mercado de baixa renda ainda tem muito a crescer. "Há muita gordura para queimar antes que as famílias brasileiras fiquem debaixo da linha d'água." Folha - Vocês lançaram um número de unidades muito acima das demais. Conseguirão manter o ritmo? Rubens Menin - Não pretendemos lançar menos. Prevemos lançar igual ao ano passado na pior das hipóteses. A MRV é a única que tem foco somente no segmento popular, que é mais resiliente na crise. Há mais demanda do que oferta para esse público. A renda não está crescendo nem o emprego, mas ainda assim o mercado oferece menos do que esse segmento tem capacidade de absorver. É evidente que não há uma ilha da fantasia. Se a nossa economia ficar por muito estagnada e o desemprego aumentar, seremos feridos também. Não é um risco a alta exposição da MRV a projetos do Minha Casa, Minha Vida num momento em que o governo tenta implementar corte de gastos? Todo negócio tem o seu risco. Você não consegue eliminar, somente minimizar. Nosso foco são os imóveis das faixas 2 e 3 do programa, em que os recursos usados são do FGTS. Esses recursos não estão no contingenciamento. Escolhemos essas faixas porque é onde está há demanda e menos dependência do Tesouro [na faixa 1 os recursos vêm 100% do Tesouro]. As vendas e o lucro de boa parte das incorporadoras caíram. Vivemos o estouro da bolha? Definitivamente não temos uma bolha no Brasil. Para termos bolha, o principal quesito é que a dívida das famílias seja maior que o valor das propriedades. Nos Estados Unidos falaram que as famílias estavam debaixo d' água por causa disso. No Brasil, essa relação é de menos de 50%, indicam estudos nossos. O Banco Central diz que ele está próximo de 70%, mas considera o valor no fechamento do negócio. Como o Brasil tem inflação, a relação crédito e dívida torna-se uma das mais baixas do mundo. Isso se não houver queda expressiva no valor do preço dos imóveis nos próximos anos... Não houve ainda. Existe ainda muita gordura para queimar antes que as famílias brasileiras fiquem abaixo da linha d'água. Não estamos nem perto da bolha ainda. O mercado de médio e alto padrão está um pouco mais difícil de fato. Elas diminuíram os lançamentos para equilibrar esse momento de oferta e procura. Isso estava se regularizando quando houve a mudança das regras do jogo com o aumento dos juros e das condições de entrada para financiamento. O setor está ruminando o que está acontecendo para moldar novas estratégias. Em tempos de austeridade, o setor não antecipava um aperto no crédito?
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Não da forma como está. A tendência de juros está acima do que se previa. O grande vilão é a subida de juros. Não estou discutindo se é certo ou errado aumentar os juros. Mas o setor ficou desarticulado. Nós não estamos com o pires na mão, mas precisamos de uma medida que dê sustentabilidade e, por isso, estamos pedindo a liberação do compulsório [para impulsionar o crédito imobiliário]. Tenho certeza de que isso vai acontecer. Não tem jeito porque o sistema está seco. Como a MRV está aproveitando o momento em que concorrentes estão passando por dificuldades? Estamos em 132 cidades de 19 Estados mais o Distrito Federal. Há cerca de dois anos as empresas começaram a achar que não era muito interessante ficar longe das bases e começaram a voltar para São Paulo e Rio, ficando mais focadas no seu quintal. Nossa estratégia se mostrou vencedora. Acabamos ficando muito sozinhos no segmento de baixa renda. Hoje há pouquíssima concorrência. Há os locais, mas que não têm o mesmo poder de fogo. Não há nenhuma outra empresa que esteja em tantas cidades. No ano passado entregamos 42.500 chaves. Poucas empresas fizeram isso no mundo. Muitas incorporadoras estão recorrendo a descontos. As promoções chegaram ao mercado da MRV? Não. Os preços do nosso mercado não subiram tanto nos últimos anos como os do segmento de médio e alto padrão. Nosso imóvel mais ou menos acompanhou a inflação. Não demos aquele tiro pra cima para depois voltar. O mercado está preocupado com o alto volume de distratos. Eles também aumentaram na MRV. É um risco para o negócio? Aumentou um pouco nesse trimestre, mas passamos a implantar uma política de vendas simultâneas: faço a venda e o empréstimo na hora. É uma parceria com Caixa e Banco do Brasil, que são os dois principais financiadores. O cliente já sai com tudo resolvido e isso reduz a desistência. No primeiro trimestre, 80% das vendas já foram assim. Por isso, achamos que no ano que vem o distrato cai de forma drástica. Com empresas amargando prejuízos, é possível um novo ciclo de consolidação? Não acredito. O que vimos nos últimos anos foi único. Mas não vejo nenhuma companhia com risco de quebrar. Elas terão de se ajustar e se reestruturar. Premiê da China chega em meio a ceticismo com pacote bilionário Histórico recente de promessas de investimento do país asiático no Brasil mostra que é preciso cautela.
Fim do embargo à carne bovina e compra de aeronaves da Embraer, prometidos em 2014, não viraram realidade Fonte Jornal Folha de São Paulo MARCELO NINIO DE PEQUIM 19/05/15 Em seu livro "A Era da Ambição", lançado recentemente no Brasil, o jornalista americano Evan Osnos diz que os números são um refúgio habitual dos que estudam a China moderna, com sua coleção incomparável de superlativos econômicos, mas nem sempre explicam sua complexidade. Na véspera da visita oficial ao Brasil do premiê Li Keqiang, que começa nesta terça (19), um número grandioso roubou as atenções: US$ 53 bilhões é o tamanho do pacote de investimentos que ele estaria levando ao país. Uma cifra "estratosférica", nas palavras do subsecretário-geral do Itamaraty José Alfredo Graça Lima, que, mesmo assim, confirmou a estimativa (os chineses, não).
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Outros diplomatas brasileiros que acompanharam de perto os preparativos da viagem são bem mais céticos. O principal problema do cálculo é que uma das maiores fatias do bolo corresponde a um projeto que ainda está longe de sair do papel e cujo preço final ninguém sabe direito as previsões vão de US$ 5 bilhões a US$ 12 bilhões. Proposta pela China para ligar portos do Brasil e do Peru, a Ferrovia Transoceânica foi recebida com entusiasmo em Lima e certa reserva em Brasília. Afinal, não está claro se ela de fato alcançaria o seu principal objetivo, que é reduzir o custo das exportações de commodities do Brasil para a China, via Pacífico. "É importante analisar com muito cuidado a viabilidade do projeto, porque ele não é simples e há outras iniciativas em curso, como as ligações entre Chile, Bolívia e Peru", disse o presidente do Banco de Desenvolvimento da América Latina, Enrique García. O projeto engatinha. Na visita de Li será criado um grupo de estudo para avaliar a viabilidade. A China tentou empurrar o pagamento do estudo para o Brasil, mas não teve sucesso, apurou a Folha. Além do custo, uma das principais questões que o estudo vai responder é sobre o impacto ambiental, já que em princípio o trajeto da ferrovia cortaria a Amazônia. Segundo um advogado da área ambiental que pediu que não fosse identificado, o projeto deverá sofrer oposição de organizações de defesa do ambiente de Brasil e Peru, além do Ministério Público Federal. Para Pequim, sendo ou não viável, o projeto atende a um interesse imediato, que é diversificar investimentos e exportar o excesso de capacidade em construção de infraestrutura, num momento de desaceleração de sua economia. "A China tem capacidade de investimento, tecnologia e experiência nessa área, e os países da América Latina têm necessidade de infraestrutura. É uma oportunidade de consolidar a relação econômica", afirmou ZhouZhiwei, diretor do centro de estudos do Brasil da Academia Chinesa de Ciências Sociais. De fato, um dos slogans mais repetidos por Pequim para promover sua diplomacia da infraestrutura é que ela gera uma relação "win-win" (boa para todos, em inglês). No caso do Brasil, o histórico recente de promessas não cumpridas por Pequim não fortalece a credibilidade dos chineses. Entre os resultados mais esperados da visita do premiê, estão a suspensão do embargo à carne bovina brasileira e a compra de 60 aeronaves da Embraer. Ambos foram anunciados na visita ao Brasil do líder chinês, Xi Jinping, em julho de 2014, mas até agora não saíram dos discursos. O investimento de US$ 12 bilhões da Foxconn no Brasil, anunciado pelo governo Dilma em 2011, não chegou perto desse valor.
Petrobras diz ter liberdade para elevar preços Fonte Jornal Folha de São Paulo SAMANTHA LIMA DO RIO 19/05/15 O diretor financeiro da Petrobras, Ivan Monteiro, afirmou nesta segunda-feira (18) que a empresa vai praticar preços "competitivos" para os combustíveis e que a estatal tem "liberdade" para estabelecer tal política. A declaração, dada em teleconferência com analistas, contraria a política de preços dos combustíveis adotada nos últimos anos, quando o governo impediu reajustes seguindo preços de mercado para evitar impacto na inflação. Durante a teleconferência, um analista perguntou "de onde vem a convicção" na capacidade da empresa de reajustar o preço dos combustíveis. "São conversas no conselho de administração que te deixam mais otimista?" Monteiro respondeu que "a companhia tem liberdade e vai atuar praticando preços competitivos". O diretor não detalhou, porém, quais são os parâmetros e patamares de competitividade.
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Entre 2011 e 2014, a Petrobras amargou perdas próximas a R$ 90 bilhões por vender combustíveis abaixo da cotação internacional. A queda no preço do barril ajudou a diminuir a defasagem e, a partir de novembro, a companhia passou a ter ganhos com a diferença. No entanto, a tendência é que esse ganho seja anulado, caso o preço do barril de petróleo e o dólar subam. Monteiro reafirmou nesta segunda o plano da empresa de vender ativos para reduzir a dívida. O plano de negócios deve ser divulgado na primeira quinzena de junho. "Temos um desafio muito importante em relação à desalavancagem da companhia, e um dos instrumentos muito enfatizado é o desinvestimento [venda de ativos]. Os números informados, de US$ 3 bilhões este ano e US$ 10,5 bilhões para 2016, permanecem os mesmos." A redução do endividamento da estatal será discutida pela alta administração da empresa nesta semana.
Inadimplência completa 12 meses seguidos de alta, mostra Serasa Fonte G1, em São Paulo 19/05/2015 às 10h 33 Os consumidores brasileiros estão deixando mais contas sem pagar. Segundo dados da Serasa, a inadimplência subiu 12,2% em abril frente ao mesmo mês de 2014 – a 12ª alta seguida do indicador nessa base de comparação. Ainda assim, a elevação é a menor registrada este ano: em março, a alta foi de 13,2%, e em fevereiro, de 17,4%. Na comparação com março, a inadimplência teve alta de 1,8%, a segunda seguida, de acordo com os dados da Serasa. No ano, houve expansão de 14,9% frente ao mesmo período do ano passado. Na comparação entre meses de março, a maior alta na inadimplência foi registrada entre os títulos protestados, de 14,6%. Houve forte crescimento também entre as dívidas com bancos, de 12,6%, e entre as dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.), de 11,8%. O crescimento só não foi maior porque houve recuo, de 6,7%, nos cheques devolvidos por falta de fundos, de acordo com o levantamento. Na comparação com mesmos meses do ano anterior, essa modalidade de inadimplência vem registrando quedas consecutivas desde fevereiro de 2012.
Três quartos dos trabalhadores no mundo não têm contrato fixo, diz OIT Fonte Karina Trevizan e Taís LaportaDo G1, em São Paulo18/05/2015 às 20h13 Aproximadamente um quarto dos trabalhadores no mundo têm contrato permanente de emprego. Os outros três quartos restantes são de trabalhadores por conta própria, com serviços temporários ou que atuam sem qualquer tipo de contrato. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (18) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), órgão ligado à Organização das Nações Unidas (ONU). Os dados são referentes ao período entre 2009 e 2013. Entre os países com dados disponíveis, que correspondem a 84% dos empregos no mundo, 26,4% têm contrato permanente e 12,9%, contrato temporário. A maioria, com 60,7%, não possui contrato de emprego. No Brasil, a média é maior, com 66,93% dos trabalhadores não têm contrato permanente, de acordo com dados de 2012.
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No mundo, desses 60,7% de empregados sem contrato em média, 34,9% são trabalhadores por conta própria e 11,1% fazem trabalhos familiares sem remuneração. Outros 12,3% são empregados que não possuem contrato formal de empresas às quais prestam serviço. Do total de pessoas, 2,4% são consideradas empregadoras. Entre os países de alta renda pesquisados, o número de trabalhadores formais cresce para 76,7%, enquanto a proporção de contratos temporários diminui para 9,3%. Trabalhadores por conta própria somam 9%. Entre países de renda considerada média, 13,7% dos trabalhadores têm contrato permanente. Entre os países mais pobres, o número cai para 5,7%, com quase 87% das pessoas sem contrato nenhum.
A OIT divulgou dados sobre o crescimento do número de vagas de trabalho com carga horária inferior a 30 horas semanais. Mais de 17% das pessoas empregadas trabalham com um contrato de menos de 30 horas por semana. A proporção de mulheres trabalhando nesta situação é quase o dobro que a dos homens (veja no final da reportagem as diferenças entre homens e mulheres no mercado de trabalho). Na maioria dos países pesquisados, o aumento do número de empregos com menos horas de trabalho ultrapassou o de trabalhos em período integral entre 2009 e 2013. Em países como França, na Itália, Japão e Espanha, o trabalho em tempo integral caiu perto de 3,3 milhões, enquanto trabalho de tempo reduzido aumentou 2,1 milhões. Somente o Brasil, a Rússia e os Estados Unidos viram ganhos de emprego globais impulsionados predominantemente por um aumento do emprego em tempo integral ao longo deste período. Segundo a OIT, a maior parte do aumento do emprego com carga horária menor tem sido involuntária (isto é, trabalhadores migraram para o trabalho a tempo reduzido porque as oportunidades de emprego em tempo integral não estavam disponíveis). O impacto do déficit mundial de empregos no mundo foi de US$ 1,218 trilhões perdidos em salários no mundo no período. Isso equivale a cerca de 1,2% do total da produção anual mundial e cerca de 2% do consumo total a nível mundial, segundo a OIT. As mulheres representam 40% da força de trabalho em todo o mundo, segundo o estudo da OIT. A renda média anual das trabalhadoras, contudo, representa entre 57% (Suíça) e 97% (Filipinas) do que ganham os homens. Os salários das mulheres são entre 4% e 36% menores que os dos homens no mundo. A proporção de mulheres que trabalham em meio período é maior que a de homens: 24% delas dedicam-se a menos horas de trabalho, contra 12,4% do público masculino. Nos países mais ricos, esse tipo de trabalho é mais frequente, representando 12,5% do total de trabalhadores. Entre as mulheres, a média sobe para 20,4% e entre os homens, cai para 5,6%. A pesquisa também mostra que há mais mulheres que homens em trabalhos ligados a empresas familiares e não remunerados. Entre as trabalhadoras, são 20%, contra apenas 6,2% dos trabalhadores. Já entre os que trabalham por conta própria, 28,9% são mulheres e 38% são homens. Em relação ao trabalho informal (sem registro profissional), a proporção de homens é maior que a de mulheres: 13,3% contra 10,7%. No trabalho formal permanente, há um equilíbrio: 26,6% das mulheres estão envolvidas, contra 26,3% são homens.
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Corte de gastos será concentrado em investimentos e atingirá o ‘Minha Casa’ FONTE JOÃO VILLAVERDE - O ESTADO DE S. PAULO19 Maio 2015 às 05h 00 BRASÍLIA - Além do corte de despesas no Orçamento deste ano, que deve ser da ordem de R$ 70 bilhões a R$ 80 bilhões, o governo vai reduzir a previsão de receitas e de gastos obrigatórios. Também vai alterar a projeção oficial para o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) e da inflação. As mudanças serão anunciadas até sexta-feira. A maior parte do corte será feita pela retenção de despesas discricionárias (que não são obrigatórias), como investimentos e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Também serão cortados investimentos financeiros, como os gastos com o programa habitacional Minha Casa Minha Vida. Segundo apurou o Estado, o corte desse tipo de despesa deve somar cerca de R$ 65 bilhões. Corte na carne. O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou nesta segunda-feira que o corte de despesas planejado pela equipe econômica é uma “disciplina nas despesas discricionárias” e que o número em estudo vai provar que o governo “está respeitando todas as suas responsabilidades e cortando na carne”. Segundo Levy, o objetivo é retomar o nível de gastos discricionários de 2013, de R$ 227 bilhões. “Na medida em que 2014 foi um ano de certo excesso, o que levou a um déficit primário, e não queremos repetir isso, estamos voltando para (os níveis de) 2013, que foi relativamente de expansão”, afirmou Levy. Outros R$ 10 bilhões, aproximadamente, serão obtidos por meio de uma redução na estimativa de gastos obrigatórios. Essa despesa, que envolve pagamentos de salários e encargos a servidores e benefícios públicos, não pode ser simplesmente cortada. O que o governo vai fazer é reduzir a estimativa de gastos - mas se, ao longo do ano, essas obrigações aumentarem, o governo não terá como evitar despesas maiores. A redução na previsão de gastos obrigatórios será principalmente obtida por meio das medidas provisórias (MPs) 664 e 665, que restringem a concessão de benefícios como segurodesemprego e pensões por morte, em votação no Senado Federal. Essas MPs originalmente renderiam uma economia de R$ 18 bilhões com esses gastos, segundo o governo, mas depois de atenuações feitas na Câmara dos Deputados, o governo estima ter perdido R$ 4 bilhões. Receitas. A equipe econômica também vai fazer um ajuste no lado das receitas previstas no Orçamento. Isso porque será reduzida a projeção oficial para o crescimento do PIB. O Orçamento enviado ao Congresso no ano passado previa um avanço do PIB de 1,8%. No fim de 2014, o governo reduziu essa previsão para 0,8%, mas a estimativa de receitas continuou inflada. O mercado estima que 2015 terminará com a maior recessão em 25 anos, com uma queda de até 1,5% no PIB. Quanto menor o crescimento, menor é a arrecadação. Por outro lado, a inflação mais alta aumenta a entrada de recursos nos cofres da Receita Federal. Técnicos da equipe econômica avaliam que a redução na previsão de arrecadação poderá ser menor do que especialistas estimam.
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A definição sobre o corte de despesas será tomada após as negociações do governo com lideranças do Congresso. Entre esta terça-feira e quarta-feira, os parlamentares vão votar o ajuste fiscal. Desonerações. A Câmara dos Deputados pode começar a votar nesta terça-feira o projeto de lei que revisa as desonerações da folha de pagamentos. Embora Levy deseje que o projeto seja mantido, os deputados, ecoando pedidos dos empresários, devem atuar para que o aumento de impostos seja gradual e comece em 2016. O vice-presidente, Michel Temer, admitiu que pode haver mudanças no projeto. Já o Senado começará a votar as medidas provisórias que restringem benefícios trabalhistas e previdenciários. Com isso, na quinta-feira, o governo terá um quadro claro de quanto poderá perder com as medidas no Congresso e, assim, definir um corte de gastos para “complementar” eventuais derrotas. O Ministério da Fazenda prepara novos aumentos de impostos. Levy disse que a lei obriga o governo a tomar medidas quando as receitas se mostram insuficientes. “Se verificarmos que a receita não comporta o cumprimento da meta (fiscal), a gente toma medidas. E temos de avaliar se é questão de ampliar ainda mais os cortes ou que outra medida temos de fazer. Isso é tranquilo e é o que a lei manda”.
Balança Comercial registra superávit de US$ 676 milhões na segunda semana de maio Fonte Resenha ComexData/MIDC 19/05/2015 O saldo da balança comercial da segunda semana de maio de 2015, com cinco dias úteis, registrou superávit de US$ 676 milhões, resultado de exportações de US$ 4,292 bilhões e de importações de US$ 3,616 bilhões. Os dados foram divulgados ontem pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). No período, as exportações apresentaram média diária de US$ 858,4 milhões, resultado 2,6% abaixo da média de US$ 881,6 registrada na primeira semana do mês, por conta da queda na exportação de produtos básicos (-5,8%) - especialmente petróleo em bruto, minério de ferro, carne de frango, bovina e suína -, de manufaturados (-4,7%) - principalmente de laminados planos, bombas e compressores, autopeças, motores para veículos, polímeros plásticos, máquinas para terraplanagem e aviões). Por outro lado, houve aumento nas vendas de semimanufaturados (5,7%), com destaque para açúcar em bruto, celulose, ouro em forma semimanufaturada e ferro fundido. Já as importações registraram média diária de US$ 723,2 milhões na segunda semana de maio de 2015, um resultado 5,4% acima da média registrada na primeira semana do mês (US$ 686,4 milhões). O resultado é consequência da alta nas compras de equipamentos mecânicos, aparelhos eletroeletrônicos, químicos orgânicos e 11
inorgânicos, plásticos e obras, adubos e fertilizantes e instrumentos de médico e precisão. No acumulado do mês de maio (10 dias úteis), as exportações somam US$ 8,7 bilhões e as importações, US$ 7,048 bilhões, com saldo positivo de US$ 1,652 bilhão. A média diária das exportações até a segunda semana de maio foi de US$ 870 milhões, 14,8% acima da média diária registrada em abril deste ano, especialmente em virtude do aumento nas vendas das três categorias de produtos: semimanufaturados (26,8%), básicos (19,6%) e manufaturados (5,9%). No comparativo com maio de 2014 (US$ 988,2 milhões), o resultado é uma queda de 12%, em razão da redução nos produtos básicos (-16,7%), principalmente minério de ferro, farelo de soja, carne bovina, de frango e suína, e café em grão, e manufaturados (-8,4%), puxado por aviões, motores e geradores, automóveis de passageiros, óxidos e hidróxidos de alumínio, óleos combustíveis, máquinas para terraplanagem. Por outro lado, cresceram os embarques de semimanufaturados (4,3%), resultado da alta das vendas de ferro fundido, semimanufaturados de ferro e aço, ouro em forma semimanufaturada, açúcar em bruto, ferro-ligas. As importações registraram média diária na segunda semana de maio de 2015 de US$ 704,8 milhões, 3,9% abaixo da média registrada em abril deste ano (US$ 733,3 milhões), como consequência nas chedas de produtos siderúrgicos (-25,7%), veículos automóveis e partes (-19,6%), equipamentos mecânicos (-17,9%), instrumentos de ótica/precisão (-16,0%), plásticos e obras (-10,0%) e aparelhos eletroeletrônicos (7,8%). No comparativo com maio de 2014 (US$ 954,3 milhões), as importações caíram 26,1% por conta da queda de gastos com adubos e fertilizantes (-42,0%), combustíveis e lubrificantes (-41,2%), veículos automóveis e partes (-36,1%), siderúrgicos (-32,1%) e instrumentos de ótica/precisão (-27,8%). Até a segunda semana de maio, as exportações totalizaram US$ 66,631 bilhões e as importações, US$ 70,045 bilhões, gerando um saldo negativo de US$ 3,414 bilhões. As exportações acumularam média diária de US$ 732,2 milhões, uma queda de 15,7% em relação à média diária de US$ 868,6 milhões registrada no mesmo período do ano passado. As importações apresentaram média diária de US$ 769,7 milhões, desempenho 17,2% abaixo do registrado no mesmo período de 2014, quando a média diária das importações foi de US$ 929,7 milhões. No ano, a corrente de comércio soma US$ 136,676 bilhões, com desempenho médio diário de US$ 1,501 bilhão. O valor é 16,5% menor que o verificado em 2014 (US$ 1,797 bilhão).
Investimento na saúde do trabalhador eleva produtividade Fonte Portal Economia SC 19 de maio de 2015 às 09h 32 As empresas brasileiras estão cada vez mais conscientes da necessidade de investir na saúde e segurança de suas equipes de trabalho e no ambiente laboral, destacou o presidente da Fiesc, Glauco José Côrte, durante a abertura do Global HealthyWorkplaceAward&Summit, realizada ontem, dia 18, em Florianópolis. O industrial afirmou que, “os trabalhadores são o principal diferencial para a qualidade e a competitividade nos negócios”. Côrte alertou também que um dos principais desafios para a produtividade das empresas brasileiras nos próximos anos está no envelhecimento dos trabalhadores, causado pela mudança do perfil populacional. ”A pirâmide demográfica brasileira está em uma profunda
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transformação. Nos Estados Unidos e na Europa Ocidental, o movimento demográfico de redução do tamanho médio das famílias, de quatro para dois filhos, levou 125 anos. No Brasil, este movimento aconteceu em apenas 25 anos”, corroborou Rafael Lucchesi, diretor-geral do Serviço Social da Indústria (Sesi). Hoje, de acordo com Lucchesi, são perdidos no Brasil 35 milhões de dias de trabalho por ano em decorrência de problemas de saúde. Além disso, 120 mil trabalhadores devem se afastar de seus postos em 2015. Destes, apenas cerca de 15 mil devem se reabilitar para exercer suas funções. “Temos um fluxo crescente de afastamentos e falta uma infraestrutura voltada para o processo de reabilitação”, afirmou Lucchesi, lembrando que o Sesi tem buscado interlocução junto ao governo para participar da criação desta infraestrutura. Ainda de acordo com Lucchesi, os gastos das empresas com problemas de saúde de seus trabalhadores somaram US$ 23,7 bilhões entre 2010 e 2014. Entre os itens da folha de pagamento, as despesas com planos de saúde estão em segundo lugar. Apenas no ano passado, estes custos subiram 18%, três vezes acima da inflação do período, Além de elementos objetivos, questões subjetivas, como as emoções, também influenciam o bem-estar e a produtividade do trabalhador. Para AndewRzepa, consultor-sênior do Gallup, cinco fatores podem ser apontados como fundamentais. Além da questão objetiva da saúde, ele destaca a satisfação com o trabalho desenvolvido, a boa gestão de sua vida econômica, o desenvolvimento de uma boa rede de amigos e a satisfação com o lugar onde se mora. Ele alerta que apenas 17% da população mundial se dedica a melhorar pelo menos três destes fatores. Como exemplo, citou pesquisas que mostram que os trabalhadores desengajados têm qualidade de vida tão ruim quanto os desempregados. “É preciso entender e atacar as barreiras que evitam o engajamento destes trabalhadores”, defende Rzepa. Neste cenário, mais empresas vêm adotando estratégias de promoção do bem-estar do trabalhador nos últimos anos. De acordo com Barry Hall, consultor da Xerox, 62% das empresas mundiais implementam programas neste sentido há menos de cinco anos. Além de debater os desafios e potencialidades do setor, o evento premia as melhores ações mundiais de qualidade de vida. Dentre as finalistas na categoria pequeno e médio portes estão a Lan Spar Bank, da Dinamarca, e a Naya Jeevan, do Paquistão. A Lan Spar Bank, um banco de 400 funcionários, implantou o programa “Banco em Movimento”, com o objetivo de aumentar a receita, satisfazer os clientes, ter colaboradores felizes desempenhando suas respectivas funções e redução de absenteísmo. A tática para alcançar essas metas foi fazer com que todas as lideranças apoiassem a inciativa, que se tornou estratégica dentro da empresa. “Pessoas felizes quando reunidas encontram boas soluções mais rapidamente. A implantação do programa melhorou o ambiente organizacional”, afirmou o vice-presidente executivo da Lan Spar Bank, KeldThornaes, complementando que após a implantação do programa a produtividade da empresa subiu, o absenteísmo reduziu de oito para 3,9 dias e os colaboradores passaram a adotar um estilo de vida mais ativo e saudável. A Naya Jeevan, empresa que se dedica a rejuvenescer vidas de família de baixa renda do Paquistão, propicia assistência médica de qualidade a preço acessível, por meio de um exclusivo modelo de seguro de saúde, integrado a um ecossistema de serviços socioeconômicos. A empresa adotou algumas medidas para que seus colaboradores tivessem mais qualidade de vida. Os trabalhadores deveriam mirar e entender os objetivos de saúde a que estão dispostos a alcançar, passar por uma avaliação de saúde a cada trimestre, receber o acompanhamento de um profissional, disseminar o conhecimento adquirido, utilizar um cartão de débito para compra de medicamentos e vitaminas, além de engajar-se na iniciativa. Esta é a terceira edição do evento, que já foi realizado na Inglaterra e na China. Além dos debates com conferencistas internacionais e participantes oriundos de 50 países, o Global Healthy conta com a premiação de iniciativas empresariais que melhor promovem a qualidade de vida do trabalhador em âmbito internacional. As finalistas, nas três categorias, são a Chevron (EUA), GlaxoSmithKline (Inglaterra), Unilever-Brasil, Universidade Vanderbilt (EUA), Lan Spar Bank (Dinamarca) e Naya Jeevan (Paquistão).
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Multinacional norte-americana escolhe SC para se instalar Fonte Portal Economia SC 19 de maio de 2015 às 09h 21 A empresa norte-americana Sutherland Global Services, especializada na prestação de serviços financeiros, administrativos, com foco em compras e recursos humanos, que escolheu Itajaí, em Santa Catarina, para se instalar no Brasil. Com 47 escritórios em 33 países, a Sutherland é referência em robótica no mundo e possui diversas multinacionais como clientes. A expectativa é até 2016 gerar cerca de mil empregos no Estado, em um projeto milionário que visa investimentos a curto, médio e longo prazo. A multinacional apresentou seu projeto no Centro Administrativo em Florianópolis, ontem, dia 18, ao governador Raimundo Colombo, que estava acompanhado do secretário do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDS), Carlos Chiodini, e do prefeito de Itajaí, Jandir Bellini. “Nós seremos parceiros no que for necessário para implantação e ampliação deste projeto. Ficamos contentes com a escolha do nosso Estado, que tem potencial para absorver a empresa, na cidade de Itajaí, que hoje possui o maior PIB de Santa Catarina”, relatou Colombo. A Sutherland Global Service, fundada em 1986, é premiada mundialmente na geração de negócios e tecnologia. Além disso, emprega 30 mil pessoas ao redor do mundo, atendendo líderes globais dos principais setores da indústria. “Itajaí é uma cidade que oferece infraestrutura, tem grandes universidades, o que vai facilitar a contratação de mão de obra e também a atração de grandes clientes. Uma escolha correta que vai atender toda aquela cadeia produtiva”, explica o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável.
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