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tendências Edição V e VI Ano I Brasília, Ago / Set de 2012

negócios

Que herança você quer deixar para seus filhos? Valores éticos e financeiros

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Liana Alagemovits

TEN by

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a l ar de pai não é uma tarefa fácil. Quando estão presentes, podemos perceber que eles vão ficando frágeis devido ao cruel tempo, que passa sem dó ou piedade. Mesmo com o espírito forte, eles - nossos pais passam, aos poucos, serem guiados por nós. Assim, aquela mão firme que nos dava segurança, por fim estende-se para alcançar apoio, rogar afeição, compreensão e companhia em um mundo que se transforma e se torna um pouco incompreensível, bem diante dos olhos. É assim que nos tornamos pais de nossos próprios pais. De repente nos tornamos senhores do nosso mundo, assim como das decisões que temos que tomar, acompanhadas de suas, não tão óbvias, consequências. Se ouvimos nossos pais e prestamos atenção na sabedoria de suas palavras, nosso caminho fica mais leve. Se nos rebelamos, o que é bem comum, enfrentamos mais pedras, trilhas e perigosos precipícios que podem atingir não apenas as passageiras coisas materiais, mas a nossa alma.

Mas se infelizmente nosso pai já não está do nosso lado, a dor fica lá, apertando o peito da gente diariamente. Lembro que quando o meu partiu, comecei a sentir falta de apenas dizer: oh pai! E lá estaria ele, com um olhar terno, me admirando, atento para me ouvir. No meu caso, o meu pai era um arquiteto, como ele mesmo dizia um poeta das formas. Quando encontro seus amigos, eles se lembram das serestas que o bom baiano sempre organizava. Unânimente dizem que ele é inesquecível. Para mim certamente, ele sempre será e por isso, ele foi eleito: o meu herói. Para suas três Marias, nós filhas que encantadas estávamos sempre a sua volta, fica o orgulho de ter um pai como ele. Para a quarta Maria, sua mulher – minha mãe - a quem ele escolheu para amar, ele deixou uma história simplesmente bonita. Com ela, ele decidiu erguer sua maior obra, sua família, que sempre lhe prestará tributos, admiração profunda e promessas de amor. Evandro, meu pai... Para vocês, meus leitores, deixo aqui seu pensamento que sempre me guia: “Os homens que mais vivem, não são os que contam mais anos e sim aqueles que contam mais sonhos”. (Evandro Pinto Silva)

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diretor eXecutiVo ten

Perpetuação de Patrimônio

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ada melhor do que o mês de agosto, quando se comemora o dia dos pais, para tratar racionalmente desse assunto. O fato é que todo empresário deveria saber o que é necessário para o bem e sobrevivência de sua família e para o seu negócio: um Planejamento Sucessório. Isso porque, não necessariamente, os herdeiros possuem um tino comercial ou uma vocação para comandar uma empresa herdada. Com esse tipo de planejamento, podemos então evitar danos, garantir a sobrevivência do empreendimento e esclarecer o futuro dos envolvidos, sejam herdeiros ou acionistas.

tipo de planejamento que deve proteger a continuidade do patrimônio das famílias e dos sócios. Percebemos que o Planejamento Sucessório é importante porque ele precisa implantar um objetivo plano de carreira e vai identificar, com antecedência, possíveis conflitos, garantindo um processo eficiente e menos oneroso. Então com ele, evita-se a implantação de um clima de insegurança interno e a incerteza perante o mercado. Em razão disso, posso afirmar que a maior vantagem de um Plano de Sucessão bem elaborado é a redução desses tipos de risco.

Sabe-se que somente nos EUA cerca de 70% das empresas familiares desaparecem antes da segunda geração e que 88% não chegam nem até a terceira geração. No Brasil, as crises na sucessão são o principal fator de mortalidade das empresas familiares, que hoje representam mais de 80% dos empreendimentos. Esse dado se torna preocupante quando

Mas veja que não se pode apenas planejar a própria ausência do fundador, faz-se necessário preparar os futuros líderes. Desta forma, as empresas devem procurar investir em formar profissionais habilidosos, com visão globalizada, que buscam constantemente conhecimento de mercado, que tenham iniciativa e que sejam empreendedores criativos.

Por isso, ressalto a importância de programar e ter esse

Mas o Planejamento Sucessório também deve tratar da esfera jurídica de todo esse processo, intercalando ramos distintos do direito (sucessório, societário, tributário e civil), além de se transformar em uma ferramenta poderosa de gestão a longo prazo.

sabemos também que das 300 maiores empresas brasileiras, 256 são familiares. Essas corporações são responsáveis por mais de 50% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e respondem por 75% do total de empregos gerados no país.

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Mas atenção. Isso tudo se faz diante de regras de governança corporativa e de sustentabilidade, aliada a uma programação feita pelo fundador para transferir o comando de sua empresa para seus filhos ou para profissionais de gestão. Então, quando se determina regras de governança se deixa claro os caminhos futuros e quais serão os líderes de uma empresa – ou seja, se dá início ao reposicionamento estratégico. Assim, acionistas, herdeiros, sócios, parceiros e até clientes cativos se sentem mais seguros diante de processos de transição, evitando assim disputas, perdas financeiras e a temida falta de continuidade de gestão. Mas saiba, que o Planejamento Sucessório não deve ser aplicado apenas às grandes empresas, pelo contrário. Ele é benéfico em qualquer situação para programar um modelo de gestão vantajoso também sobre o ponto de vista fiscal. Por essa e outras razões o Planejamento Financeiro atrelado a um Planejamento Sucessório pode gerar benefícios financeiros a qualquer empresa de qualquer tamanho.

enfrentar desafios que devem ser superados para garantir a permanência da empresa no mercado hoje e sempre! Enfim, esse tipo de planejamento é bom para os descendentes que estarão assegurados, para os que construíram ou administraram o patrimônio durante anos e para o fundador porque vai garantir uma estabilidade empresarial que passará para a geração subsequente. Como disse Peter Drucker: “O planejamento não é uma tentativa de predizer o que vai acontecer. O planejamento é um instrumento para raciocinar agora, sobre que trabalhos e ações serão necessários hoje, para merecermos um futuro. O produto final do planejamento não é a informação: é sempre o trabalho.”

Posso concluir dizendo que quando partimos para um planejamento dessa natureza, abrimos uma porta para o crescimento sustentável. Mas sabemos que também vamos

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SUMÁRIO

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|Almoce Conosco

José sobrinho Barros |Artigo

gestão e independência Financeira |Capa

pais Empresários |Turismo

Brasileiros condenam Alto custo do turismo no Brasil |Saúde

saúde do coração

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Capa: Luiz Finotti (61) 9176 7107


Comentário do leitor

Liana Alagemovits Editora Chefe Chefe de Redação liana@tendenciasenegocios.com.br

À Direção da revista Tendências Negócios felicito pela edição dessa revista de variada e oportuna matéria. Parabéns, com cumprimentos especiais para a brilhante jornalista Liana Alagemovits, jovem mas já com grande experiência internacional e do que acontece em Brasília e no nosso Brasil. Destaco o texto de Ricardo Movits sobre cinema nas páginas de Cultura. Como as manifestações culturais em Brasília andam muito reduzidas e por lembrar-me que o saudoso JK tinha em mente um plano para, quando voltasse ao poder, fazer da nova Capital a mais importante cidade da América Latina em exposições, música clássica, ópera, balé e cinema. Cinema a grande Arte do Século XX teria um Festival Nacional e um Internacional. Enfim, parabéns para todos. Atenciosamente,

Amanda Viviele Gerente de Criação Diagramação amanda@tendenciasenegocios.com.br

STAFF

Alex Dias Diretor Executivo alex@tendenciasenegocios.com.br

Clarice Gulyas, Dhiliã Hellen Azevedo, Nathalia Borgo e Cristiano Torres Lima jornalismo@tendenciasenegocios.com.br Equipe de Reportagem Gráfica e Editora Ideal (61) 3344 2112 Impressão 30.000 Tiragem Sugestões, comentários e críticas jornalismo@tendenciasenegocios.com.br Redação WWW.TENDENCIASENEGOCIOS.COM.BR REDAÇÃO - (61) 3877-2331 COMERCIAL - (61) 9288 2805 Distribuição Gratuita Não é permitida a reprodução parcial ou total das matérias sem prévia autorização dos editores. O Tendências e Negócios não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinados.

Ruy Pereira da Silva Consultor Cultural Tendências e Negócios

@ProgramaTEN

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Programa Tendências e Negócios TENDÊNCIAS E NEGÓCIOS ::


Entrevista páginas vermelhas

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tual presidente do PSD do Distrito Federal, Rogério Rosso fala da vida política e pessoal em entrevista exclusiva para a revista Tendências e Negócios. Rosso fala das dificuldades enfrentadas no período em que governou o DF, em 2010, e da emoção de ser pai de quatro crianças que transformam sua vida diariamente: Roberta (11), Karen (9), Lorena (7) e Henrique (5).

te a semana, quando não estou viajando, procuro participar do dia a dia deles, tanto na escola quanto em casa. Felizmente eles já sabem que a política e minhas atividades no escritório tomam muito tempo. Eles entendem perfeitamente essa situação. Ir para a área rural, viajar, ir à missa, ler livros em família, ouvir música e conversar são alguns dos programas que fazemos juntos e que gostamos muito.

O Dia dos Pais é uma data marcante, sobretudo, para quem encara os limites de tempo e distância para estar cada vez mais presente na vida dos filhos. Qual a sua opinião sobre a participação ativa do pai na vida dos filhos?

Como foi sua relação com seu pai e quais as melhores recordações?

Toda criança precisa e quer carinho, atenção, educação, lazer e amor, especialmente da família. O pai tem papel fundamental em todas as fases da vida de um filho, e em especial na infância. O pai e a mãe, são os principais responsáveis pela criação e formação de seus filhos. São os responsáveis pela transmissão de conceitos e princípios que compõem, juntamente com o ambiente escolar, a principal base da educação e consolidação da conduta e da atitude da criança. Mais importante do que a quantidade do tempo dispensado pelo pai ao seu filho é a qualidade na relação pai e filho.

Graças a Deus tenho uma ótima relação com meu pai. Meu pai foi durante muitas décadas professor universitário aqui em Brasília, além de ter trabalhado quase toda a vida no Governo Federal. Minhas recordações de infância passam pelas incontáveis noites que o “velho Aldo Rosso” corrigia ou formulava provas da universidade. Lembro também das maravilhosas comidas e refeições que meu pai, como bom filho de Italianos, preparava para todos nós. Esporte também sempre foi uma das paixões do meu pai. Convivemos todos nesse fantástico ambiente.

Qual foi a maior lição que seu pai deixou para a sua vida?

Como o senhor concilia suas atividades com a paternidade? Qual programa o senhor costuma fazer com seus filhos e como eles enxergam o senhor como uma figura pública, nem sempre presente?

Sua honestidade, sua força de vontade em superar desafios e obstáculos. Sua luta cotidiana para dar a melhor educação e conforto para os seus filhos e minha mãe, Nair, também me marcou.

Eu e Karina (esposa) procuramos dar o máximo de atenção para os nossos quatro filhos. Os finais de semana são sagrados para a nossa família e duran-

Para o senhor, qual é o maior investimento que um pai pode fazer para o seu filho e que valores são primordiais?

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Rogério Rosso presindente do PSD do DF

Conhecimento, preparo, educação, valorização e convívio com a família, princípios, base religiosa, cidadania, amor, carinho e simplicidade. São alguns dos itens que entendemos serem fundamentais e que buscamos sempre passar para nossas crianças.

O senhor se lembra de um dia dos pais inesquecível? Sinceramente todos os Dias dos Pais têm a sua emoção, a sua particularidade especial. Recordo-me do Dia dos Pais de 2010, ano em que tive a honra de governar o DF, onde pouco pude estar com meus filhos e com o meu pai, mas em compensação pude certamente ajudar milhares de pais e famílias aqui do DF implantando uma serie de ações de Governo naquele momento.

“O pai e a mãe, são os principais responsáveis pela criação e formação de seus filhos. São os responsáveis pela transmissão de conceitos e princípios que compõem, juntamente com o ambiente escolar, a principal base da educação e consolidação da conduta e da atitude da criança”

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modA

VoriX O homem contemporâneo é o homem slim!

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modelagem slim é a aposta para aqueles que querem aparentar modernidade, sem perder a elegância. Diferente do que muitos pensam, a roupa slim não é a roupa justa, mas sim aquela mais ajustada ao corpo. Roupas apertadas não caem bem em nenhum tipo físico, seja o homem musculoso, magro, gordo, baixo ou alto. Ao contrário, o modelo que se ajusta bem ao

corpo pode valorizar, e muito, a aparência masculina. Roupas largas tendem a engordar, dando um efeito “saco” ao homem, principalmente quando se trata de camisas e camisetas. O mesmo acontece com as roupas apertadas, que dão a impressão de marcar as gordurinhas, que muitas vezes nem existem, mas resultam do efeito da roupa muito justa e sem movimento. Por isso, a modelagem slim nunca foi tão procurada. Praticamente todas as marcas já tem suas inúmeras opções de camisas, ternos, calças e blazers slim. Sem dúvida, é a grande tendência da moda masculina atual e deixa os homens cheios de estilo, para diversas ocasiões, inclusive no ambiente corporativo. O terno slim tem sido a grande aposta para o executivo que precisa mostrar uma imagem profissional adequada, mas, ao mesmo tempo atualizada. A imagem pode ser fundamental no momento de um almoço de negócios, de uma reunião importante ou na conquista de bons clientes.

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A verdade é que a escolha de uma peça de roupa compreende mais do que proteger, adornar ou cobrir o corpo. Na era do mundo competitivo, ter uma identidade visual bem estruturada é fundamental para o alcance de metas profissionais e pessoais. Já se foi o tempo em que a vaidade masculina estava associada a cuidar apenas da barba, cabelo e bigode. É cada vez mais comum ver homens preocupados com a imagem pessoal. Entretanto, muitos ainda possuem certa dificuldade para fugir da mesmice. Afinal, diante das várias ofertas da moda, é preciso fazer escolhas e preservar seu estilo. E não é fácil! A qualidade deixou de ser luxo e ter um armário atual passou a ser privilégio de muitos. O clássico não precisa ser careta, o moderno não precisa ser caricato e o esportista não precisa ter pinta de maluco. Por isso, não tenha medo de investir, procurar roupas de bom caimento e corte moderno. A modelagem slim veio para deixar o homem mais jovem, respeitando suas características positivas e marcantes, adaptando sua imagem ao seu estilo de vida e aos ambientes que frequenta. O homem bemvestido é aquele que sabe interpretar a si mesmo, com personalidade. Vista-se de acordo com a situação, ocasião ou função exercida. Mas não se esqueça de imprimir no vestir o melhor de si. Faça da imagem ferramenta para o sucesso pessoal e profissional.


por Clarice Dewes e Clariana Gonzaga Consultoras de Imagem na Claire Imagem e Estilo www.claireimagemeestilo.com.br

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Artigo

Desafio Ol

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Por Carolina Dias, de Paris.

o dia 27 de julho ao domingo 12 de agosto, Londres foi comparada a uma cidade fantasma. Analistas, antes preocupados com o presumível tumulto a ser causado pela chegada do circo olímpico, viram a, normalmente agitada Regent

Street com espaço de sobra para londrinos e visitantes caminharem livremente, como não é possível em dias normais. Sem dúvida, a prevenção e o temor da organização em não criar um caos e inflar o fluxo na cidade, passaram um pouco da conta. Habitantes com receio, ou deixaram a cidade, ou não saíram às ruas. E os turistas, que habitualmente percorrem as margens do Tamisa nessa época do ano, preferiram outros destinos. Assim, à alta de 300% nos preços dos hotéis, dois meses antes do início dos jogos, seguiu-se a vertiginosa queda nas tarifas de estadias, as quais se viram reduzidas pela metade em vários casos. Efetivamente, hotéis luxuosos no centro tiveram que fazer amplas promoções de última hora para incentivar a entrada de turistas. Os comerciantes também se desesperaram com a baixa do movimento. Para quem estava preparado para vender muitas vezes mais, uma baixa no turismo comercial se comparando a anos normais (sem Olimpíadas) gerou uma situação desconfortante. Alegadamente, uma das principais razões foi a distância do centro comercial de Londres da área onde se concentravam os estádios olímpicos. A ameaça criada em torno da insuficiência dos transportes públicos, para levar e trazer turistas para o centro comercial, resultou na falta de mobilidade de turistas que foram para Londres assistir aos jogos. Detalhes à parte, terminada as Olimpíadas, é uníssona a aclamação do sucesso da empreitada britânica, que acabou por sair-se bem melhor do que o vislumbrado, mesmo pelo mais otimista dos observadores.

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Após os belíssimos espetáculos que mostraram ao mundo uma Bretanha ao mesmo tempo ciosa de sua história e ainda vigorosa, mesmo em tempos de crise, a (im)pertinente pergunta permanece no ar: afinal, o

gasto do equivalente a R$ 30 bilhões valeu a pena? Depende muito do valor que se atribui a bens intangíveis como imagem e demais atributos de Soft Power, como defende o editor da BBC, Mark Urban. Afinal de contas, eventos como esse servem muito como uma grandiosa propaganda institucional da cidade e do país. Se há uma certeza é de que é difícil ter uma mensuração clara dos benefícios indiretos, bem como das recompensas diretas de médio e longo prazo, dos Jogos Olímpicos para a cidade sede. Tudo depende do viés adotado e do sistema de valoração favorecido pelo interlocutor. Podese prenunciar, porém, que o acolhimento das Olimpíadas se refletirá, em curto prazo, no impulso, ainda que módico, da economia britânica no terceiro trimestre. Os entusiastas da iniciativa britânica, contudo, vão além e defendem a tese de que tais eventos são largamente compensatórios e que, globalmente, se coverterão em receitas muito superiores aos gastos empreendidos. Quanto aos proveitos no longo prazo de se sediar um evento internacional de tal porte, incluem a promoção do Reino Unido como um destino atraente para o investimento estrangeiro. E, ainda, a restauração de parte da capital britânica. Muitos desses efeitos são, por natureza, menos evidentes, mas eles não são menos importantes do que os ganhos imediatos. Há países que aproveitam melhor as possibilidades abertas por tais eventos. Um caso que comprova a eficiência dos jogos olímpicos em produzir resultados


límpico positivos para os países que os patrocinam, e ainda mais para as cidade onde foram realizados, é o de Barcelona, em 1992. Os investimentos promoveram uma transformação urbana na cidade e deram uma imagem de pujança econômica para a capital catalã. No Brasil, as oportunidades e os desafios vieram em dose dupla com a organização numa mesma toada da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. Para que a realização dos eventos dê certo, o governo terá que investir em transportes (portos e aeroportos), mobilidade urbana (metrôs, trens, corredores), hotelaria, turismo e em pessoal de atendimento e recepção nas cidades-sedes. Os gastos são muito altos e o país disse estar preparado para realizá-los, quando concorreu para receber os megaeventos. Sem contar com gastos sociais de incentivo aos atletas do país, para não fazer feio. O vigésimo segundo lugar ocupado pelo Brasil tem motivo: o pouco incentivo financeiro que o país dedica ao esporte. Se o Brasil tem alguma chance de melhorar seus resultados no pódio, deve aumentar o investimento em políticas públicas para esportes. Essa é mais uma boa oportunidade para o país mostrar suas credenciais de potência mundial, e provar que além do talento para festejar, os brasileiros também têm capacidade de organizar os dois principais eventos esportivos do planeta, cumprindo prazos e proporcionando estrutura para isso. Os benefícios oriundos dessas duas festas do esporte têm o potencial de contribuir e muito em diversas esferas dos interesses da sociedade brasileira. Mas eles só têm chance de se tornarem concretos mediante uma bem-sucedida organização: ainda o desafio maior a ser vencido.

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Almoce Con J

osé Sobrinho Barros é conhecido por sua notável atuação em prol do setor econômico do Distrito Federal e participa de diversas entidades e associações. Desde 1980 integra a diretoria da Associação Comercial e Industrial de Taguatinga (Acit) e, em 2005, passou a fazer parte da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Distrito Federal e Entorno(Faci-DF). É também vice-presidente da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB). O empresário é ainda, membro da diretoria executiva da Associação dos Mantenedores de Telecomunicações (Aberimest) e da Associação de Terapeutas Naturistas do DF (Atend).

TEN ‒ Nos fale sobre a missão do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae)? Sobrinho ‒ Nós temos como missão atender os pequenos e micros empreendedores individuais, que são os elementos de inclusão social, dentro de um programa criado pelo Governo Federal e que foi abraçado pelo Sebrae. O objetivo é trabalhar pelo desenvolvimento social de uma maneira efetiva, que busca levar capacitação para quem quer ser empreendedor. Não precisa nascer como um empreendedor, basta ter a vontade de empreender. Assim, a gente leva capacitação para esse público e embute nele a capacidade de ser tornar um desenvolvimentista. A intenção é trazer desenvolvimento social, econômico e financeiro – que são três coisas diferentes. Às vezes o indivíduo é desenvolvido economicamente, mas não é desenvolvido socialmente. Temos que trabalhar exclusivamente para o empreendedor, ou seja, para aquele que quer trabalhar com CGC, CNPJ,ou para aquele que quer trabalhar com seu próprio

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CPF, mas com uma atividade autônoma, como empreendedor. Em resumo, a missão é trazer desenvolvimento social,

econômico e financeiro para diminuir, na nossa sociedade, essas lacunas das diferenças entre o grande e o pequeno empresário. Nós trabalhamos para que nossa missão seja desenvolvida com a maior eficiência possível. Temos enfrentado dificuldades. Temos muito trabalho a fazer.

TEN ‒ O Sebrae trabalha para que o pequeno ou o individual procurem vocês, superando aquele mito de que é uma instituição grande e distante? Sobrinho ‒ Temos um programa chamado centralização dos serviços Sebrae. Estamos saindo da nossa sede para levar esse serviço até o empreendedor. Estamos indo ao Recanto das Emas, São Sebastião, Planaltina, além de regiões como Mestre DʼArmas, Por do Sol e Sol Nascente. Queremos estar presentes em todos os lugares. O convênio é executado em forma de parceria com as associações comerciais locais e atende deste o empreendedor individual até o empresário. Então podemos entender esse mercado e trazer essas experiências para o Sebrae.

TEN ‒ Como é a receptividade desse programa? Sobrinho ‒ É a melhor possível. Ficamos surpresos, principalmente, nos locais onde o empresário possui uma

carência muito grande. Quando ele percebe a presença

de alguém oferecendo alguma coisa, num primeiro momento há uma certa desconfiança, mas depois ele vê

que o Sebrae está lá para ajudar, contribuir e para trazer informações para capacitação. E assim a gente consegue bater todas as nossas metas com larga vantagem, porque


nosco

Com José Sobrinho Barros

a aceitação é muito boa. Temos recebido respostas muito boas do público que queremos atingir. Além disso, o Sebrae está nas 30 Regiões Administrativas – e ainda vamos à Fercal – nesse programa, que é permanente.

TEN ‒ Como vocês chegam até esses bairros? Sobrinho ‒ Temos veículos caracterizados com todos os aparelhos possíveis para fazer da formalização à capacitação. Temos dois ônibus e três Doblôs. E, eventualmente, trabalhamos com banquinhas, como de feirantes. Então, não temos dificuldades, onde tiver um espaço temos condições de desenvolver nosso trabalho. E o sucesso já está nos resultados: tínhamos uma meta de capacitar 1.200 empreendedores. Passamos de 4.000.

TEN ‒ Além dos micros, pequenos e individuais, o Sebrae dá espaço para os grandes também? Sobrinho ‒ O Sebrae, por dever de ofício e por sua formação institucional – não nos permite atender nem o médio e nem o grande. Devemos nos ater aos micros e pequenos. Nós podemos fazer arranjos produtivos, ou seja, na periferia de um grande empreendedor, alimentando esse pequeno que atende o grande. Mas, de resto, não trabalhamos pelos grandes, por determinação da lei.

Serviço: Restaurante Oliver Clube de Golfe de Brasília SCES Trecho 2, Lote 2, Brasília Golf Center 61 3323-5961 www.restauranteoliver.com.br

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Foto: Roberto Douglas Becker

AdministrAção

lago Sul 52 anos O Lago Sul completa 52 anos no dia 30 de agosto. A comemoração foi um espetáculo à parte, com eventos variados para parabenizar uma das mais importantes regiões administrativas do Distrito Federal

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O

Lago Sul é famoso por suas belezas naturais, suas lindas pontes e agradáveis lugares para o tempo de lazer, como o Pontão e o próprio Lago Paranoá. É uma região que garante a qualidade de vida dos seus moradores. Em agosto, o bairro completa 52 anos. Para comemorar, a Administração e o GDF realizam várias programações. O administrador do Lago Sul Wander Azevedo acompanha de perto todas as atividades e espera uma bela festa. “A maior mensagem que posso deixar para os moradores é exercer uma administração com bom senso, sempre ouvindo a nossa comunidade. Vale ressaltar que o nosso aniversário vai ser um exemplo a ser seguido. São 13 atrações em que a Administração não terá nenhum custo, por causa de uma parceria institucional com os participantes. Tudo será realizado a custo zero”, revela Wander.

inscritos. A sexta edição do Circuito Cross Parques, no Parque Ecológico Dom Bosco, projeto que valoriza a preservação do meio ambiente, também é um dos pontos altos da programação. Já a Assinatura Ecológica marca o encerramento das celebrações e conta com a participação do administrador Wander Azevedo e do presidente do Instituto Brasília Ambiental (Ibram) Nilton Reis. Juntos, eles vão plantar mudas de árvores do Cerrado no Parque Ecológico Dom Bosco.

|Uma grande família A empresária e cabelereira Jaira Saffadi Coca, argentina radicada no Brasil há 46 anos, e que vive no Lago Sul desde 1982, considera o bairro a sua casa e seus moradores como uma grande família. Dona da Jaira Coiffeur, localizada há 30 anos na QI 13, ela comenta que é difícil andar no local sem encontrar conhecidos. “Tenho três filhos e cinco netos. Fiz minha vida nessa cidade e amo o Lago Sul”, declara ao acrescentar que acompanhou três gerações. Hoje, filhas e netas da sua primeira clientela continuam a frequentar seu salão. “Todos os clientes são moradores do bairro. Então, é muito natural poder contar com essa proximidade”, conta Jaira, que assina com sua grife e atende com seu charmoso sotaque.

Jaira Coca

Wander Azevedo

Durante as festividades, serão plantadas árvores nativas do Cerrado. Haverá a Mostra de Artes com quadros e esculturas dos moradores e convidados do bairro e a Feira de Artesanato, localizada nas tendas atrás da sede da Administração, que vai garantir uma opção de compra diferenciada e apoio aos pequenos empresários. A 1ª Corrida de Rua JK 10K, marcada para o final da tarde, ao lado da Ponte JK, vai contar com mais de mil atletas

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AdministrAção Para a empresária, uma das principais qualidades do Lago Sul é a tranquilidade e a segurança. “Apesar da cidade ter crescido muito nos últimos anos e da violência ter aumentado bastante, a vida que a gente tem no Lago Sul não foi muito alterada, felizmente”, avalia. Para Jaira, o que mudou mesmo foi o mercado. De acordo com a empresária, quando começou no ramo, bastava ser uma boa profissional. “Hoje, não. A competição acirrou muito. É necessário, além de ser uma excelente profissional, ter uma equipe afinada, se preocupar com o atendimento e cuidar com bastante atenção do visual. Enfim, não podemos descuidar de nada, porque nosso cliente aqui é especial, porque viaja, lê e se informa sobre tecnologia, beleza e bem-estar”, explica. Juliana Calil, 30, e Daniel Calil, 33, proprietários da loja Up Energy - Sport & Nutrition, localizada no Gilberto Salomão, moram no Lago Sul e dizem que o lugar, além de maravilhoso, é aconchegante e tem uma diversidade enorme de lazer. Para eles, falar do Lago Sul, é falar de um lugar chique, radical e aconchegante! Jânio Freitas Lima, síndico do Condomínio Lago Sul – um dos dois condomínios localizados na R.A. do Lago Sul (o outro é o Villages Alvorada), afirma que por muito tempo houve uma distância entre os condôminos e seus vizinhos de bairro, mas que nos últimos anos isso tem mudado. “Nesse momento, nos sentimos mais integrados e participamos mais”, explica. O síndico disse que quer levar para o condomínio mais oportunidades de lazer e que vai pedir o apoio da administração local. “Gostaríamos de aproveitar para oferecer facilidade de acesso e segurança, além de mais diversão e esporte para a garotada”, completou. A empresária Érica Vargas, dona da Salagadula Moda Infantojuvenil, do Jardim Botânico Shopping, acredita também que as melhorias do Lago Sul precisam se ampliar para a região próxima aos condomínios. “Somos uma localidade próspera, como o Lago Sul, com um público de alto poder aquisitivo e que merece um atendimento melhor. No shopping da região, por exemplo, precisamos de mais estacionamento”, explica.

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|Uma marca do Bairro Falar do Lago Sul, no entanto, significa falar do tradicional Shopping Gilberto Salomão. O proprietário, que emprestou seu nome ao empreendimento, é figura carimbada do Gilberto Salomão local. O empresário construiu toda sua história no Lago Sul. Hoje, o shopping é uma autêntica marca do bairro. O que quase ninguém sabe é que quando ele chegou, tudo era muito diferente. O Lago Sul era um aglomerado de umas poucas casas, um autêntico fazendão, quase sem nenhum acesso. “Não existiam as pontes. O acesso era unicamente pela

pista do aeroporto. Naquela época eu tinha umas cinco ou sete casas que eu simplesmente não conseguia vender. Por isso fiz o centro comercial. O Lago Sul era só mato com cobras e ratos. No bairro tinham as casa dos onze ministros da época e algumas outras espalhadas”, relembra. Gilberto Salomão conta que tentou comercializar as residências por cinco anos, sem sucesso, até que o prefeito, da época, do Distrito Federal, Plínio Cantanhede, sugeriu a construção de um Centro Comercial (“Que era o nome que a gente dava para os shoppings, antigamente!”, comenta rindo). A primeira parte do empreendimento foi inaugurada em 1966. A a segunda só ficou pronta em 1970. Entre os anos 1960 e 1990, o Gilberto Salomão se transformou num centro de diversões, com restaurantes e bares que atraíam muitos jovens e eventos animados, com trios elétricos e comemorações de futebol – como a vitória da Seleção Brasileira no Tetracampeonato Mundial de 1994. Foi o período do Cine Espacial (entre 1966 e 1980), uma sala que tinha três telas nas laterais, uma cabine no teto e estalactites espalhadas por todos os lugares; e da zoom (entre 1986-1990), um dos locais mais cultuados pelos jovens brasilienses no auge da efervescência dos anos 80, misto de boate


e casa de shows, local onde muitos frequentadores descobriram bandas como Kraftwerk, Joy Division e The Clash. Lá também se apresentavam grupos locais como Peter Perfeito e Arte no Escuro. Essa época passou. Hoje, o shopping é frequentado por um público mais familiar. O local está direcionado aos moradores do Lago Sul sendo movimentado por eventos como a Feira da Lua, já tradicional na cidade. “Antigamente era outra coisa. Era uma época muito movimentada e repleta daqueles problemas comuns que os jovens nos causavam, como o barulho e a confusão, mas sem muitos lucros. Hoje é mais tranquilo e está melhor”, analisa com sabedoria o empresário visionário.

|Alta qualidade de vida

|Pontão Turistas desavisados se surpreendem com a charmosa praia de Brasília, situada bem no Lago Sul, mais conhecida como o Pontão, onde se pode aproveitar uma brisa fresca e um visual de tirar o fôlego. A beira do lago é sempre um convite a contemplação e por isso o local é amado por todos, oferecendo tranquilidade, segurança, bons restaurantes e um ambiente familiar. O Pontão do Lago Sul tem a sua frente à administradora Sandra Peres que cuida do local como se fosse sua própria casa. “Temos que zelar pela beleza e pelas pessoas que nos visitam”, garante Sandra, que também é responsável pela promoção de eventos imperdíveis, sempre com um charme ou uma emoção a mais, como é o caso dos esportes náuticos com o wakeboard e o windsurfe.

Considerado uma das regiões mais lindas e ricas do DF, o Lago Sul tem cerca de 24 mil habitantes (fonte: Companhia de Planejamento do DF), um Índice de Desenvolvimento Humano de 0,945 (maior que o IDH da Noruega e da Suécia) e Renda Média Anual Per Capita é de R$ 23.956,09 – 40% da renda total da população do Distrito Federal. Uma curiosidade é que não existem prédios habitacionais no Lago Sul. Todas as residências são casas de um a três andares, em média.

Datas comemorativas também são espetáculos á parte devido à decoração primorosa e os pratos especiais de cada um dos restaurantes que oferecem uma variedade de estilos que agradam desde crianças e jovens antenados até os casais mais tradicionais.

Sandra Peres

O Pontão recebe todos os meses, em média, cerca de 200 mil pessoas que frequentam seus restaurantes, bares, quiosques, parquinho, feiras, exposições, shows e eventos esportivos ou gastronômicos. Sempre inesquecíveis.

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TENDÊNCIASEENEGÓCIOS NEGÓCIOS:::: TENDÊNCIAS


administração

Lago Norte sob nova direção

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om uma população estimada em 32.379 habitantes com alto padrão econômico, o Lago Norte é considerado hoje um dos lugares mais seguros e detentor de um padrão de alta qualidade de vida em Brasília. O bairro foi originalmente chamado de Península Norte. Na época da inauguração da cidade, a Novacap criou o projeto urbanístico para o local, mas a Região Administrativa do Lago Norte foi criada apenas em 10 de janeiro de 1994. Lugar de várias opções de lazer e comércio, o Lago Norte conta com o Centro de Atividades e com uma ampla rede de bares, restaurantes e supermercados. Além disso, os moradores podem passar os momentos de lazer em shoppings – como o Deck Norte e o Iguatemi –, em salas de cinema, parques e no Lago Paranoá, muito usado para a prática de esportes e passeios de lancha. Em 10 de agosto, o Lago Norte ganhou um novo administrador, Jaime Recena, filiado ao PSB e morador do bairro há 31 anos. “A partir do momento em que entendi que poderia contribuir para melhorar várias questões do bairro, eu me coloquei à disposição da sociedade para buscar esse espaço. Minha geração nasceu em Brasília. A cidade está crescendo, tem muita coisa para melhorar e eu sou uma pessoa que tem vontade de ajudar”, destaca o jornalista e presidente (afastado) da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel). Para a segurança do Lago Norte, Jaime Recena conta que foram autorizadas, para os próximos meses, a construção do Batalhão do Corpo de Bombeiros e do 24º Batalhão da Polícia Militar, responsável pela área e que ainda não tem a sede própria.

Jaime Recena

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Qualidade de vida, para o novo administrador, é poder morar em um bairro onde as pessoas se conhecem, onde há segurança e solidariedade. “Farei um bom trabalho, pois o Lago também faz parte da minha história”, conclui.


Sustentabilidade

Investindo em boas ações “Não adianta cruzar os braços, cada um tem que fazer sua parte”

C

om ações simples e objetivas o empresário Martinho José Pimenta, de 32 anos, dono do Super Mercado Econômico, acredita que cada um pode fazer sim a diferença. Iniciativas que vão desde a economia de água durante a lavagem da loja, uso de lâmpadas mais econômicas, sempre desligadas ao sair do ambiente, utilização de um equipamento eletrônico por tomada, melhor exposição de produtos, que diminuem assim as avarias e a venda dos produtos recicláveis como plástico e papelão, fazem a diferença. Segundo ele, seus funcionários apostaram na iniciativa e aplicaram essas ações em suas casas. “Viram rotinas, hábitos que passam de pais para filhos, pois sabem que gastando apenas o essencial estarão fazendo economia e ajudando o nosso planeta”, afirma. Como incentivo a mais, Martinho conta que, ao final do ano, compartilha na empresa o lucro que essas ações geram. “Todo dinheiro arrecadado é guardado em uma caixinha e, ao final do ano, é distribuído entre todos os colaboradores. Assim todos ficam motivados com a ideia”, explica Martinho.

Mineiro e de origem humilde, Martinho veio para Brasília e entrou cedo no mundo dos negócios. Com apenas 12 anos, ajudava o pai na padaria da família. O empresário também faz doações regulares a algumas entidades carentes do DF. Para ele, não basta apenas esperar do governo, cada cidadão deve contribuir. “Sabemos que os problemas sociais vão muito além da imaginação dos nossos representantes de Estado. Não adianta cruzar os braços. Se cada cidadão ajudar a resolver os problemas da sua comunidade, contribuindo para um mundo mais justo e ético, tudo será melhor. Não basta apenas ficar culpando os governantes e se isentar dos nossos problemas”, conclui.

Martinho José Pimenta

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TENDÊNCIAS TENDÊNCIASE ENEGÓCIOS:: NEGÓCIOS ::


o comerciante

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:: TENDÊNCIAS E NEGÓCIOS


Boas vendas no 2º semestre

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Comércio do DF aposta em nova aceleração de consumo

om o intuito de reativar a economia do país, o governo anunciou mais uma medida que promete acelerar o comércio. O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vai antecipar a primeira parcela do 13º salário de aposentados e pensionistas. Estima-se que R$ 11,5 bi-lhões sejam injetados na economia. Para o presidente da Associação Comercial do Distrito Federal (ACDF), Cleber Pires, a medida é motivo de comemoração. “O reflexo é imediato quando há injeção de capital de giro no mercado. Essa novidade gera renda, que por sua vez abre vagas no mercado de trabalho, parabéns para o governo pela iniciativa”, afirma. Segundo o Sindicato do Comércio Varejista do DF (Sindivarejista), neste ano as vendas para o dia das

mães cresceram 5,3%. Para o dia dos namorados, 5,5%. Agora, a meta para o dia dos pais – 12 de agosto – sinaliza expansão entre 4,5% a 5%. Confecções, artigos esportivos, eletroeletrônicos, eletrodomésticos e artigos de couro, figuram como os presentes mais procurados para os pais. O presidente do Sindivarejista Antônio Augusto de Moraes, afirma que o segundo semestre tradicionalmente sempre registra mais vendas do que o primeiro, quando o consumidor paga o IPVA, IPTU, Imposto de Renda e matrícula escolar. E as expectativas para o segundo semeste são as melhores possíveis. “Agora em agosto, o Sindivarejista já dará início aos preparativos para o treinamento de trabalhadores temporários de fim de ano. Em 2011, foram recruta-

dos pelas lojas mais de seis mil temporários. Este ano, o total pode chegar a sete mil”, explica Moraes.

|Inadimplência Segundo números divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), houve um aumento de endividados em julho pelo segundo mês consecutivo. O porcentual de famílias com dívidas subiu de 57,3% no mês passado para 57,6% neste mês. A pesquisa leva em consideração prestações a pagar em cheque pré-datado, cartão de crédito, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro ou seguros. Por outro lado, a Peic mostrou um recuo na inadimplência. O porcentual de famílias com dívidas ou contas em atraso caiu para 21,0% em julho, após ficar em 23,2% em junho. Em igual mês do ano passado, a fatia de inadimplentes era de 23,7%. Para Moraes esses números não preocupam, pois o

brasilense deve gastar a metade para quitar suas dividas e a outra para consumo. Pelas contas da Previdência Social, serão beneficiados cerca de 26 milhões de segurados. Sem a antecipação do 13º, a folha do INSS será de R$ 24,3 bilhões. “Muitos já estão acostumados com endividamento e outros já estão planejando seu consumo. Essa antecipação é muito bem-vinda e promete reaquecer a economia local,” conclui o presidente da ACDF.

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Marcas de Brasília abrem oportunidade no ramo de Franquias por Dhiliã Hellen Azevedo

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ranquia é uma das modalidades comerciais que mais cresce hoje no mundo. De acordo com a Associação Brasileira de Franchising o segmento de franquias no Brasil cresceu 16,9% em 2011, atingindo o faturamento de 88, 8 bilhões. A expectativa da entidade para 2012, é de crescimento em torno de 15%.

Atualmente, as franquias no Brasil representam 2,3% do PIB nacional. Brasília também se tornou cenário no surgimento de marcas de sucesso, é o caso da American Prime Steak House que teve seu projeto idealizado há cerca de dois anos. Inaugurado em maio de 2012, a empresa conta com o diferencial ao fazer parte da linha formal dinner, que oferece mais requinte ao ambiente. Embora, a cu-

linária seja norte-americana, o restaurante é 100% brasiliense e atualmente está em expansão em todo o país. “American Prime Steak House surgiu do resultado da associação e da organização de conhecimentos empresariais, aliado aos esforços e a sólida estrutura financeira, que garante a disponibilidade dos investimentos necessários”, explica Paulo César Ribeiro consultor executivo do Grupo. O primeiro passo para se abrir uma franquia é entrar em contato com a empresa de interesse, que irá estudar a cidade, o local, a concorrência e informará o custo do investimento. “Nosso departamento de pesquisas concluiu que mais de 60% da população de Águas Claras se enquadra como público alvo da nossa marca American Prime Steak House”, frisa Paulo Ribeiro.

Outra empresa que cresce nesse ramo é a Bonasecco marca de lavanderias, editada no Brasil, cuja origem e tecnologia são italianas. Seus dirigentes iniciaram suas atividades de Franchising em 2009. Foram sete anos de estudo até alcançarem o reconhecimento de um bom negócio, para expandir a marca e dar oportunidade para novos empreendedores. Hoje, contam com 10 lojas no Distrito Federal, e mais 10 espalhadas no Brasil. Antenados nas questões ambientais, a empresa tem conseguido desempenhar atividades sustentáveis. “Possuímos Campanhas Ecológicas, empregando métodos para reciclagem de insumos diversos”, explica João Márcio Moreira, dono da marca.

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franquia e franqueados Com o processo dando certo, o franqueado precisa saber que não tem domínio da marca e por isso ficará submetido a constantes controles de qualidade. No ranking dos melhores seguimentos para se franquear, de acordo com a ABF estão: cosmético, perfumaria, móveis, decoração, presentes, escola de idiomas e alimentação.

|Como funciona uma Franquia Funciona da seguinte forma. O franqueador, dono da marca, concede o direito de uso, numa determinada área geográfica, do nome de uma empresa já constituída e de reputação. A empresa que cede os direitos transmite o Know How necessário para

|Termos mais utilizados por quem é do ramo Franqueador: detentor da marca e do método de trabalho. Desenvolveu o negócio, estabeleceu padrões, já testou o negócio e tem o know-how. Concede, por

meio de contrato, o uso de sua marca, do sistema e demais recursos, seleciona e capacita o franqueado,

garante a uniformidade da rede e transforma conhecimento da rede em ações eficazes, que gerem resul-

tados para todos. Permite a clonagem do seu negócio. COF: Circular de Oferta de Franquia.

Master-franqueador: franqueado que recebe o dia montagem da empresa, oferece treinamento reito de abrir várias unidades franqueadas e também aos futuros funcionários, além de outras ações concede subfranquias em pré-determinadas. O franuma determinada região, queador recebe, em troca, sendo ao mesmo tempo além do pagamento de franqueado e franqueador. uma taxa de franquia, porcentagens dos lucros Taxa de franquia: é a taxa auferidos pela empresa, inicial paga de uma só vez e enquanto o franqueado cobrada pelo franqueador usa dos próprios recursos João Márcio Moreira - BonaSecco para que o franqueado para manter os padrões tenha o direito de integrar estabelecidos pela emsua rede de franquias. É o presa. O processo funpedágio pago na adesão ciona como parceria, uma ao sistema de franchising. O melhor exemplo é a comvez que os franqueados alcançam bons resultados,

“Possuímos campanhas ecológicas, empregando métodos para reciclagem de insumos diversos”

pois a empresa escolhida já tem uma imagem positiva, público definido e credibilidade no mercado.

paração com a filiação de um clube: o sistema existe, já

|Home-based

Royalties: é o valor pago mensalmente pelo franquea-

Franquias home-based são aquelas que se pode abrir em casa. O custo é menor, porque não tem gasto fixo com aluguel de espaço, por exemplo, mas a carteira de clientes deve ser muito boa para que o lucro seja efetivo. Apesar de ter um negócio funcionando em casa, o trabalho deve ser árduo para conseguir bons resultados, lembrando que o franqueado ainda terá que desembolsar taxas mensais, como por exemplo, os royalties.

de franquia (pode ser pago de diferentes formas).

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tem as regras do jogo e você conhece e adquire o título.

do (ao franqueador) para continuar usando o sistema

Taxa de propaganda: é o valor cobrado periodicamente (ou de outras formas) pelo franqueado para

a formação de um fundo financeiro cujo objetivo é o de servir ao fomento comercial da franquia pela divulgação de sua marca, produtos e conceitos.

Fonte: Sebrae.


artiGo

Gestão e independência financeira A formação de um patrimônio, preferencialmente em dinheiro, passa por diversos caminhos. Um deles é o investimento no mercado financeiro, que pode render mensalmente os recursos financeiros necessários para se viver com conforto e segurança, independente de estar trabalhando ou não

N

por Luiz Lesse, presidente do Sicoob Executivo essa vida todo mundo quer ser independente. Desde pequeno, o nosso sonho é atingir a maioridade, os 18 anos, para ter a nossa independência, chegar e sair de casa a hora que se quer.

E a nossa independência financeira? É bom ter liberdade, mas é bom também saber quanto custa esta liberdade. E o que é independência financeira? Os especialistas dão várias definições, mas tem uma que eu gosto bastante. Para mim, independência financeira é a formação de um patrimônio, preferencialmente em dinheiro, que uma vez investido no mercado financeiro, possa render, mensalmente, os recursos necessários para viver com conforto e segurança pelo resto da vida, independentemente de estar trabalhando ou não. Ou seja, nós temos que aproveitar a nossa juventude para construir a nossa independência: para quando atingirmos uma certa idade, termos condições de viver adequadamente, de acordo com o padrão de vida desejado.

Os assalariados, quando começam a trabalhar, têm o seu fundo de garantia por tempo de serviço, mas o empresário não. Então, ele tem que começar a pensar em ter no futuro, quando não puder mais trabalhar com a mesma disposição de hoje, um patrimônio que renda e gere para ele, receitas para que possa viver adequadamente. Afinal de contas, nós precisamos viver neste mundo com qualidade de vida e, para isto, temos que pensar também um pouquinho no futuro. E esse futuro é a independência financeira. Portanto, pense nisto: você tem que ter um patrimônio daqui a certa idade, seja 10, 15, 20 ou 30 anos, que lhe proporcione a tão sonhada independência financeira, que lhe permita ficar em casa, viajar, curtir a sua família, os seus netos e ter um patrimônio que renda e trabalhe para você. Em outras palavras: procure não ser escravo do dinheiro, faça com que o dinheiro trabalhe para você.

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Foto: Associação Brasileira de Rugby em Cadeiras de Rodas

eSporte

BSB Quad Rugby Associação Esportiva e Cultural Brasília Quad Rugby participa de Campeonato Brasileiro de Quad Rugby em cadeiras de rodas no DF

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:::: TENDÊNCIAS TENDÊNCIAS E E NEGÓCIOS NEGÓCIOS


“A nossa equipe possui uma formação recente. A gente fez um ciclo de treinamento direcionado para a segunda divisão do Brasileiro. Fomos até o Paraná e conseguimos êxito, ganhando todas as partidas. Foram cinco, inclusive a final. Agora, somos um time de primeira divisão e, além disso, tivemos três atletas pré-convocados para a Seleção Brasileira, o que significa que agora a gente vai ter treinamento de seleção. Fizemos um trabalho duro, com a equipe, que

deu resultado”, comenta Antonio Emanuel, técnico do BSB Quad Rugby. Nesta categoria as regras são parecidas com as do rúgbi original, onde cada time tem que levar uma bola até o fundo do campo adversário. Para impedir isso, o time defensor faz de tudo para parar o ataque. “Claro que não vale dedo no olho, nem atingir diretamente o adversário, mas as cadeiras sofrem!”, brinca Emanuel. Apesar da suposta violência, o espírito eportivo prevalece. Jogadores com vários tipos de deficiência podem jogar. Tetraplégicos e pessoas com amputações podem praticar essa modalidade do rúgbi. O suporte dado aos atletas é completo, entre eles o acompanhamento de uma psicóloga que faz um trabalho especial com o time. Ellen Dejanni, profissional que nunca havia acompanhado uma equipe esportiva, abraçou a ideia e hoje relata as conquistas dos

Foto: Divulgação

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ombinar um esporte que parece ser violento com uma cadeira de rodas pode até parecer estranho, mas o resultado surpreende. Essa é a rotina da Associação Esportiva e Cultural Brasília Quad Rugby (BSB Quad Rugby), um time do Gama. Os profissionais participaram da Segunda Divisão do Campeonato Brasileiro, disputada em Matinhos, no Paraná. O time formado a menos de um ano, contou com o treinamento e dedicação para alcançar a vitória nas competições que tem patrocinado.

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eSporte

Fotos: Divulgação

atletas. “O convite de trabalhar com o esporte foi um desafio para mim. Desenvolvo o trabalho com a equipe usando propostas lúdicas e dinâmicas, motivação, trabalho em equipe e cooperação. Eu vejo que eles já superaram essas deficiências por meio do esporte e, como técnica do time, posso dar suporte individual às atividades com o grupo”, explica Ellen.

Internacional de Rúgbi em Cadeira de Rodas. No Brasil, a modalidade é organizada pela Associação Brasileira de Rúgbi em Cadeira de Rodas, que gere competições regionais e nacionais e o fomento do esporte, além das seleções Brasileiras, Adulta e Universitária.

|História Criado no Canadá no final da década de 1970, como opção desportiva para pessoas com alto grau de deficiência que não tinham oportunidade de participar de jogos de basquete em cadeira de rodas. A modalidade entrou nos Estados Unidos em 1982 e rapidamente se difundiu pelo mundo. Foi classificada como desporto de demonstração nos Jogos de Atlanta 1996 e é praticada na categoria mista, ou seja, quando se pode jogar ao mesmo tempo pessoas do sexo masculino e feminino. O objetivo do jogo é ultrapassar com a posse da bola entre cones dispostos na linha de fundo do adversário. O objetivo é vencer, não pela disputa, mas pela sensação de viver plenamente.

Ellen Dejanni Criado a partir de outra equipe de rúgbi com cadeirantes, o BSB Quad Rugby supera desafios não somente nas quadras, como também na hora de conseguir apoios para competir. “Fundamos a Associação em 17 de outubro de 2011. Surgimos do anseio de formar uma equipe de alto rendimento, buscando, além do foco social, o foco esportivo. Tudo que conseguimos desde a fundação partiu de amigos, com vendas de camisetas. Para o Campeonato Brasileiro, recebemos o apoio do Governo do Distrito Federal, que pagou as passagens”, comemorou José Higino, responsável pelo Projeto. O rúgbi em cadeira de rodas está oficialmente nos Jogos Paraolímpicos desde 2000 e é disputado por atletas com tetraplegia e é administrado pela Federação

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José Higino


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Imprima Brasília

O

grupo de comunicação Tendências e Negócios, acaba de criar uma nova retranca para sua revista e um quadro novo para TV, batizado de Imprima Brasília. O objetivo é dar maior visibilidade às gráficas de Brasília que fornecem um material primoroso, que não fica atrás em nada com relação às grandes metrópoles como Rio de Janeiro e São Paulo.

serviço de qualidade a quem precisa, no nosso caso, a gráfica Ideal, que tem a sua frente o empresário João Ferreira dos Santos.

As empresas brasilienses do setor estão investindo em maquinário de última geração, capacitando seus funcionários para oferecer novidades tecnológicas. Para isso, o setor conta com parcerias do Sebrae e Senai e muitos esforços por parte dos empresários.

Então, assita o nosso programa que utiliza como exemplo o processo de produção da nossa revista, desde a diagramação até chegar em suas mãos,leitor.

O Imprima Brasília pretende mostrar todo o processo de produção da nossa revista ao mesmo tempo enfatizando a qualidade do trabalho oferecido pela Indústria de Gráficas de Brasília, que há 50 anos presta

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:: TENDÊNCIAS E NEGÓCIOS

As equipes de produção, jornalismo e design do programa e da revista Tendências e Negócios, se sentem felizes com o resultado final do seus trabalhos impresso e o quadro do programa é uma prova disso.

Serviço: Programa Tendências e Negócios domingo às 13h30 na TV Brasília.


capa

LAZERESCRITÓRIO

PODER

FILHOS

PROVEITO

LONGO PRAZO

DESPERDÍCIO

PROFISSÃO

CARREIRA PRESENTE

SOCIAL

LUXO

NOITE

BUSINESS

SEGURANÇA

CURTO

PLANOS FURUTO

ERRADO

CERTO

VALOR

RISCO

PAZ

CARGO

LUCRO

SONO

MARIDO FAMÍLIA CASUALACOMPANHADO

TEMPO PRODUTIVIDADE

EMPREGADA

VIAGEM AMIGOS

VEM DEPOIS

SOZINHO DIAAGORA

ESPOSA

NEGÓCIOS SÓCIOCASA

PAI ADMINISTRAÇÃO VIDA VAI DINHEIRO MÃE

Pais empresários 35 TENDÊNCIAS E NEGÓCIOS ::


U

capa

m elo de segurança e proteção. Assim pode ser definida a relação entre pai e filho frente às diversas situações do dia a dia. Com o Dia dos Pais, a revista Tendências e Negócios aprofunda a importância da figura paterna no desenvolvimento dos eternos pequenos. Mas como deve ser o tratamento entre pai e filho no mundo dos negócios? Como conciliar o tempo de trabalho com a família? Saiba o que empresários especialistas e políticos têm a dizer sobre o assunto. O vice-governador Tadeu Filippelli, por exemplo, têm três “pequenos” já adultos: Roberto, 34, Bruno, 33, e Henrique, 31. “Por conta da minha atividade política, termino dedicando hoje menos tempo do que eu gostaria os meus filhos. Hoje, cada um tem sua vida própria também”. Filippelli explica que sempre procurou ser bastante franco com seus filhos. “Oriento sempre para seguirem os valores que norteiam a minha própria vida, com ética, respeito e solidariedade. E, se hoje não posso acompanhar tão de perto, durante a fase de formação da personalidade deles, posso assegurar que estive muito presente: o resultado dessa convivência, para o meu orgulho, me deu três grandes filhos”, declara. O vice-governador diz que não existe uma data especial para se reunir com os filhos. “Dias comemorativos não importam muito. O que mais deter-

Tadeu Filippelli

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mina é a saudade e a possibilidade de calendário de cada um. Mas, pelo menos, uma vez por ano, nos reunimos todos para uma grande celebração familiar”, garante. Aos 61 anos, Valdemar Mercadante, o Dema, ainda se surpreende com as “estripulias” do filho Tarin, 26. O gerente geral do restaurante japonês Hannah conta que o filho sempre o acompanhou nas tarefas de trabalho, desde a época em que ele se perdia entre as mesas e cadeiras dos restaurantes pelos quais já passaram. Há três anos, pai e filho dividem o mesmo ambiente de negócio na Asa Sul e afirmam que além de se manterem mais unidos, o aprendizado é constante. “Ele sempre observava tudo, e quando cheguei ao Hannah, Tarin se encontrou no curso de Gastronomia”, conta Dema, orgulhoso.

|Filho-funcionário Para o pai coruja, a oportunidade de trabalhar com o filho e compartilhar experiências diariamente significa mais liberdade na hora de cobrar resultados, além de ter um feed back mais amplo sobre o negócio. “É uma experiência interessante e que sempre chama a atenção no restaurante. Minha filha também trabalhou um tempo comigo como garçonete, então acabo tendo maior liberdade para exigir deles porque não existe ressentimento. A parte negativa é que como a liberdade acaba sendo muito grande, não se pode dar uma ordem sem conversa e embasamento. É como se eles ainda fossem pequenos.”, conta Dema. Por outro lado, o desafio imposto diante do restante de colegas de trabalho serviu de lição para o gerente. “No começo procurávamos ter um tratamento mais frio e aí a gente foi aprendendo que se tratássemos os outros funcionários como filho seria mais interessante, então o tratamento passou a ser mais caloroso e afetivo, e eu estou passando tudo isso para eles.

|Antônio Rocha O presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal- Fibra, Antônio Rocha procura conciliar ao máximo a função de presidente da instituição, de empresário e de pai, sempre atento aos seus cinco filhos. “O trabalho na Fibra me demanda tempo e muita dedicação. Por outro

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capa lado, na minha vida empresarial, conto com minha família, principalmente com a minha esposa, que é o meu alicerce nos negócios pessoais. Mantenho os meus filhos por perto. Convivendo com eles, sei que eles gostam de trabalhar comigo”, elogia o orgulhoso pai. Figura importante no cenário da indústria, Antônio Rocha procura passar os seus conhecimentos para que seus filhos possam gerir de maneira eficiente sua empresa, que um dia herdarão.“Na minha casa aplico a filosofia que eu prego na Fibra sobre a importância de se investir no negócio próprio e a minha família é um exemplo disso”, afirma.

Essa bandeira tem sido erguida pelo ex-jogador desde que nasceu Ivy, sua filha caçula, portadora de Síndrome de Down. Mesmo após três casamentos, Romário consegue acompanhar e estar presente na vida de seus seis filhos, Moniquinha, Romarinho, Daniellinha, Raphael, Isabellinha e a charmosa Ivy, responsável pela luta de seu pai.

Romário e a filha Ivy

|Palavra da especialista Segundo a psicóloga Keli Rodrigues, a estrutura emocional que se forma entre pai e filho significa um elo de segurança e proteção, o qual a criança irá recorrer sempre que se sentir ameaçada. “No entanto, essa estrutura deve ser desenvolvida desde o primeiro dia de vida, ou até antes ou durante a gestação. O pai é um elo na relação por meio da mãe e, assim, ele se tornará um intermediador na relação simbiótica de mãe e filho, e estará cada vez mais envolvido emocionalmente com a criança.”, explica.

Antônio Rocha

| Romário O ex- atacante e político brasileiro Romário (RJ-PSB) desde 2010 é um deputado atuante e já está dando um show de bola no plenário do Congresso Nacional. Destaque na Copa do Mundo de 1994, na qual foi a figura principal, hoje o parlamentar luta pelos direitos das pessoas com deficiência e pela inclusão de jovens por meio do esporte.

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No entanto, a especialista faz um alerta. A ausência constante dos pais durante o amadurecimento dos filhos pode contribuir com o desenvolvimento de condutas ilícitas e a perda de sentido dos limites, que são refletidos muitas vezes na toxicomania, bulimia, anorexia, práticas sexuais heterodoxas e dificuldades de socialização. A psicóloga explica que a importância da relação dos pais está diretamente ligada a formação e educação dos filhos, já que o pai tem um papel importante na imposição de limites e regras. Falta de tempo não é desculpa para não curtir a família. Segundo a especialista, os pais empresários não devem apenas se ater ao tempo dispensado aos filhos, mas na qualidade da convivência.


turismo

Brasileiros

condenam

o alto custo do Turismo no Brasil

Pesquisa inédita realizada pela CNTur, em parceria com o Sebrae, aponta percepções dos turistas brasileiros. O objetivo é orientar e fortalecer a gestão das empresas do setor

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C

turiSmo

om vistas às oportunidades de negócios dos próximos eventos internacionais e o efetivo crescimento no número de turistas no País, a Confederação Nacional do Turismo (CNTur) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) lançaram, no dia 10 de julho, a pesquisa inédita, “Perfil do Turista e dos Segmentos de Oferta - Percepções e Comportamentos”. A iniciativa consiste em avaliar o atendimento aos turistas brasileiros nos planos nacional e regional, além de apresentar as necessidades e expectativas dos principais perfis de consumidores, seja em destinos já consagrados, seja nos que ainda são pouco explorados. O alto custo do turismo, principalmente no que diz respeito à hospedagem e alimentação, foi um dos pontos negativos mais evidenciados na pesquisa. Mas o segmento do Turismo de Negócios está sendo apontado como uma das apostas para os destinos alternativos. O estudo foi elaborado com base na análise de grupos focais, com participantes que viajaram pelo menos uma vez nos últimos 12 meses e representantes de várias classes sociais com idades entre 16 e 55 anos. De acordo com Luiz Carlos Barboza, consultor de projetos da CNTur, a pesquisa foi especialmente projetada para os

Nelson de Abreu Pinto, presidente da CNTur e Valéria Barros, analista de Projetos na Unidade de atendimento Coletivo do Sebrae

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Luiz Carlos Barboza, consultor de projetos da CNTur

empresários, sobretudo, para as micro e pequenas empresas, que correspondem a 94% do trade turístico no País. “De maneira geral, observamos que ainda temos que avançar muito na qualidade dos serviços prestados. Os preços também são altos, principalmente com a compra de pacotes de viagens. Outro aspecto importante é a carência de informações dispensadas aos turistas sobre os pontos visitados”, avalia o representante da CNTur, entidade que tem como bandeira principal a democratização do Turismo.

Para Valéria Barros – técnica responsável pela pesquisa e analista na Unidade de Atendimento Coletivo de Serviços do Sebrae Nacional – além de contribuir com o desenvolvimento do Turismo para os pequenos negócios, a pesquisa também poderá apoiar os empresários na tomada de decisão quanto à inserção de serviços inovadores para a Copa de 2014 e para as Olimpíadas de 2016. “Os dados qualitativos aparecem por região e, dessa forma, pode-se evidenciar o perfil dos viajantes revelando as características cultu-rais, de localidade e de costumes, fatores determinantes na hora de se montar um negócio. É uma oportunidade para que as micro e pequenas empresas possam tornar seus produtos mais competitivos”, orienta. Em geral, o público classifica a região Norte como “exótica”, mas com poucas informações e referências, sendo que a Amazônia é o principal local de interesse. O Nordeste foi apontado como o destino mais hospitaleiro, com destaque para o litoral. O clima, a alegria e o contraste na distribuição de renda são pontos desfavoráveis ao turismo nessa região.


Já o Sul e o Sudeste demonstram variedade nas opções de turismo, sendo que a região foi apontada como um lugar com pouca hospitalidade e simpatia, embora seja admirada pela organização e eficiência nos serviços. No Centro-Oeste os participantes reconheceram a carência de informações. Mas o ecoturismo e a cultura pantaneira são os principais interesses dos consumidores. Para a surpresa dos que investem em sites glamurosos, os turistas, na maior parte das discussões, afirmaram se sentir desconfiados quanto às informações dadas por sites de empresas e destinos turísticos. Segundo dados, as pessoas, geralmente, buscam referências de amigos, colegas e parentes para efetuar suas escolhas com mais segurança.

|Turismo de Negócios Na análise das contribuições por segmento, o Turismo de Negócios traz consumidores que aproveitam a estada, geralmente curta, para conhecer e usufruir da oferta de compras, gastronomia e entretenimento noturno. A concentração deste segmento, em São Paulo, foi um dos aspectos percebidos pelo púbico. A pesquisa também retrata que preços elevados, aliados ao cansaço das atividades e ao estresse enfrentado nos aeroportos e no trânsito, influenciam o período de permanência dos consumidores no destino.

“Todos os segmentos têm seus atrativos e um deles é o chamado Turismo de Negócios, que são executivos de negócios que gastam geralmente uma média superior do que o turista comum. O grande destino desse segmento é a cidade de São Paulo, mas existem outros locais como Florianópolis e Curitiba, que têm trabalhado firme para atrair esse segmento, com crescimento a taxas bem interessantes”, afirma Barboza, que também destaca o Ecoturismo e o Turismo Étnico como importantes segmentos. Para contribuir com a capacitação das empresas e alavancar a economia interna, o Sebrae disponibiliza cursos específicos voltados para o Turismo, que, por meio dos Sebraes estaduais, oferece um portfólio de soluções focadas em gestão e empreendedorismo. “São soluções que podem servir tanto para o turismo quanto para outras cadeias, a exemplo do Empretec e do Sebrae Mais. Os empreendedores devem procurar os diversos escritórios localizados no País. “Também oferecemos, em nosso portal de turismo, no site www.sebrae. com.br/setordeturismo, a edição de Ideias de Negócios, que são cartilhas virtuais sobre como montar diversos negócios turísticos”, incentiva Valéria Barros.

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turismo |Empresas atentas A gerente de vendas do San Marco Hotel, Maria de Jesus, aprova a iniciativa. Para ela, esta é uma importante ferramenta para construir estratégias e promover melhorias contínuas que possam garantir o crescimento sustentável. Por isso, o hotel que gerencio foi recentemente selecionado pelo Governo do Distrito Federal como modelo para contemplar uma propaganda local que divulga a Copa do Mundo de 2014. “Brasília é uma capital privilegiada e, apesar da baixa frequência de turistas internacionais, o movimento é constante. Para a Copa do Mundo, o San Marco Hotel vem investindo na modernização de suas instalações, concebendo moldes inovadores que correspondem a uma arquitetura arrojada, fazendo modificações adequadas para atender a seus clientes, com base em conhecimentos altamente eficazes”, afirma Maria de Jesus. Ela destaca a certificação dos seus funcionários que participaram do curso “Bem Receber Copa 2014”, do Ministério do Turismo, como um dos principais investimentos em capacitação recentemente aplicados pelo Hotel. Quanto à importância do feedback dos clientes, a gerente de vendas do San Marco Hotel acredita que o bom relacionamento e a excelência no aten-

dimento são os maiores diferenciais competitivos para fidelizar o consumidor. “É de praxe fornecermos um formulário de avaliação permanentemente em todos os apartamentos que correspondem a uma atividade de reflexão, onde os hóspedes adi-cionam os comentários de feedback e avaliações de cada item. Consideramos muito importante os fatos que repercutem sobre o Hotel, seja de natureza positiva ou negativa, pois trabalhamos para satisfazer os nossos clientes e oferecer tudo que há de melhor. Esta é a nossa razão de ser”, destaca.

|Presidente da CNTur Nelson de Abreu Pinto, um longo caminho a percorrer para consolidar o Turismo

Maria de Jesus

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Para o presidente da Confederação Nacional do Turismo Nelson de Abreu Pinto, o Brasil tem um caminho longo a percorrer para consolidar o Setor. “Temos um desempenho bem fraco. Somos o quarto país mais visitado na America do Sul. Ficamos atrás do Chile, da Argentina e até mesmo do pequeno Uruguai. A quantidade de portugueses e americanos que nos visitam vem diminuindo ano a ano e o governo não investe adequadamente”, reclama, ao citar alguns dos problemas enfrentados.


O presidente explica também que, nos últimos cinco anos, foram apresentados quatro planos de incentivo ao Turismo e que não foram implantados. “Os investimentos são baixos e não aumentaram nada nos últimos anos, nem mesmo depois da confirmação dos grandes eventos internacionais: as Copas das Confederações (em 2013) e do Mundo (em 2014) e as Olimpíadas do Rio de Janeiro, em 2016”. Ele lembra ainda que, para o Turismo se beneficiar da visibilidade internacional conquistada, é necessário investir em infraestrutura. “O nosso problema está longe de se restringir às arenas de futebol. Precisamos de mais e melhores estradas e aeroportos e de mão de obra qualificada, sem os quais o resultado final no desempenho do país durante esses importantes eventos será medíocre”, prediz ao ressaltar o fato de que o Brasil não tem nenhuma grande empresa aérea com inserção internacional e apta para transportar os visitantes. É por esses e outros motivos que Nelson de Abreu Pinto cobra do governo a criação de políticas públicas sérias para o Turismo, ao afirmar, enfático: “Temos que melhorar a mão de obra e o atendimento, mas não podemos sobrecarregar o empresariado. Tudo no Brasil é muito caro, os encargos trabalhistas e os impostos são altíssimos”. Diz ao explicar que é por isso e pelo o elevado ônus imposto ao setor produtivo, com taxas e tributos que encarecem a produção. “A CNTur demanda do Governo Federal a redução dos impostos, da energia elétrica e a desoneração de folha de pagamento. É a carga principal que torna o turismo caro, é o Custo Brasil”, explica. “Além disso, outro problema, mais difícil de perceber, é a sazonalidade do nosso mercado. Recebemos quase todos os visitantes nas temporadas quentes de verão. O resto do ano deixa os hotéis, os pontos turísticos, as redes de diversões às moscas.É preciso aproveitar melhor nosso potencial atrativo”, critica. Para Nelson de Abreu Pinto é fundamental que se criem políticas sérias e eficientes de investimento no setor, diminuir os custos para os empreendedores e investir no turismo interno e continental. “Precisamos atrair turistas de países vizinhos, argentinos, peruanos, chilenos entre outros. Não podemos pensar mais apenas em europeus e norte-americanos”, conclui.

Perfil do Turista e dos Segmentos de Oferta Percepções e Comportamentos Perfil Observado

Segmentos de Interesse

Homens e mulheres; Classes b1 e b2; 35 -50 anos; Casados com filhos

Turismo Cultural Turismo de Estudos e Intercâmbio Turismo de Eventos Turismo de Sol e Praia Turismo Rural

Homens e mulhers; Classes b1 e b2; 25- 32 anos; Solteiros sem filhos

Ecoturismo Turismo de Aventura Turismo Cultural Turismo de Eventos Turismo de Estudos e Intercâmbio Turismo de Sol e Praia Turismo Rural

Homens e mulhers; Classes C; 25- 45 anos;

Turismo de Sol e Praia Ecoturismo Turismo de Estudos e Intercâmbio Turismo de Eventos Turismo Religioso Turismo Rural

Homens e mulhers com mais de 55 anos

Turismo Cultural Turismo Religioso Turismo de Estudos e Intercâmbio Turismo de Eventos Turismo de Sol e Praia

Jovens; 16 - 22 anos

Turismo de Sol e Praia Turismo de Estudos e Intercâmbio Turismo de Eventos Turismo de Aventura Turismo Cultural

Serviço: CNTur: (61) 3364‐5480 / 3364‐5482 http://www.cntur.com.br/ Sebrae: (61) 0800 570 0800 http://www.sebrae.com.br/ TENDÊNCIAS E NEGÓCIOS ::

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SAÚDE

Saúde do Coração

Especialista em arritmias, o cardiologista Ayrton Peres dá dicas importantes para o jovem empreendedor enfrentar a dura realidade do dia a dia e se manter saudável

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por Nathália Borgo

ardiologista e especialista em arritmia e eletrofisiologia, o doutor Ayrton Klier Peres, fala sobre excessos da juventude e excesso de trabalho que podem trazer complicações para o coração e explica os procedimentos tomados em pacientes que dão entrada no Instituto do Coração após serem diagnosticados com doença das coronárias, a tão temida arritmia. Segundo o médico, arritmia é um nome genérico, porque existem vários tipos, leves ou graves, inclusive as que podem levar à morte súbita. Ele explica que a doença acontece quando o ritmo cardíaco está alterado, ou porque o coração bate muito rápido ou muito lento. A principal causa de mortes súbitas também é conhecida como taquicardia ventricular ou fibrilação ventricular. “Existem vários procedimentos, porém, o paciente que já tem uma forte suspeita de entupimento coronário

ou que teve ou está tendo um infarto, precisa fazer um exame mais esclarecedor e um tratamento geralmente feito com hemodinâmica”, explica. Em casos de arritmias mais sérias, o serviço é completo. A vítima é encaminhada para a sala de estudos eletrofisiológicos, onde os problemas serão reconhecido para se decidir sobre o tratamento mais adequado. A eletricidade é o que faz o coração contrair. Assim, o cateter é colocado através de pulsões de artérias e veias femorais no coração para levar informação elétrica aos equipamentos. Ou seja, trata-se de uma tecnologia de ponta. Feito o diagnóstico, os tratamentos podem variar. “Cada paciente reage de uma maneira, mas temos que estar preparados para dar todo o suporte necessário”, afirma o cardiologista Peres. Ainda de acordo com o especialista, o Incor foi o segundo serviço do Brasil a ter o equipamento mais conhecido como Carto, que mapeia o coração e forma uma imagem tridimensional no computador. Com este exame, é possível identificar arritmias mais complexas, diz o médico. Entre as principais causas de arritmia estão algumas doenças elétricas e genéticas, que fazem o coração

disparar. “Existem doenças genéticas com o coração estruturalmente normal e outras que são causadas por doenças como a de Chagas e o infarto do miocárdio. Situações assim são muito complexas”, ressalta doutor Ayrton Peres. O cardiologista explica ainda que há doenças que aparecem em jovens, mas não são genéticas, que são tratáveis. As pessoas podem ficar absolutamente normais. Mas precisam de tratamento adequado. Para Ayrton, o estresse da vida moderna repleta de cobranças e de competitividade de mercado, leva o empresário, que ainda não tem maturidade para enfrentar esta realidade, a criar um nível alto de ansiedade, que pode se tornar crônico. Tudo isto, associado à falta de exercícios, à má alimentação, aos excessos com bebidas e ao cigarro, vão sensibilizar as artérias do coração, podendo levar à obstrução e ao infarto precoce.

Então, o ideal é levar uma vida mais saudável. “Precisamos de exercícios continuados, não apenas nos finais de semana, uma alimentação saudável, bem orientada, balanceada, sem dietas malucas, mas sem excessos e evitar o álcool e o fumo”, destaca o especialista. Outra dica é procurar um trabalho com terapeutas, dentro ou fora das empresas, que façam os jovens entenderem o processo de ansiedade, suas limitações, e poder, desta forma, trabalhar suas metas. “Quando o jovem compreende isso, há menos ansiedade. Existem técnicas de meditação, yoga, relaxamento que também ajudam”, reconhece o especialista em arritmia.

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polÍticaS pÚblicaS

Avenida W3 Desencantada Promessa de revitalização em marcha lenta

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Foto: EBC

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airro nobre da Capital Federal, o Plano Piloto foi planejado por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer para acolher a área residencial e o comércio local. Essa é uma das avenidas mais conhecidas: a W3. Assim que Brasília começou a dar os seus primeiros passos, a W3 era uma espécie de ponto de encontro e funcionava como um centro comercial, onde a população, ainda pequena, ia em busca de serviços, produtos e mantimentos. No projeto inicial, o comércio teria sua fachada voltada para a avenida W2, de frente para os prédios, e os fundos para a W3. A avenida na verdade foi projetada para ser uma área destinada a garagens, oficinas, floricultura, horta e outros pequenos empreendimentos. Com o crescimento populacional acelerado na capital federal, foram realizadas alterações no sentido de atender a demanda. Em 1975, o comércio se expandiu, criando novas oportunidades de negócios, o que fez com que a W3 que conhecemos hoje, se tornasse uma realidade. Hoje, a avenida abriga um comércio bem diversificado, que vai desde salões de beleza, lojas de tecido, concessionárias de carros até agências bancárias.

A Slaviero, concessionária de veículos, foi uma das pioneiras na W3 Sul. Oriunda do Paraná e conduzida pelo Sr. Waldomiro Slaviero, filho do Sr.Fioravante Slaviero, patriarca do grupo, ela foi uma das primeiras empresas a serem construídas na avenida. Atualmente, os negócios empreendidos na W3 sofrem ameaças dos sinais de abandono. “As vendas melhorariam muito se houvesse acessibilidade, hoje inexistente. Muito se fala em revitalização da avenida, mas são apenas conversas e não avançam”, afirma Giovane Oliveira, coordenador de vendas da Slaviero. A proposta de revitalização da avenida pela Secretaria de Habitação, Regularização e Desenvolvimento Urbano do DF – Sedab, prevista para 2012, era de padronização das calçadas e fachadas nas W3 e W2 e a transformação dos becos em espaços de convivência, porém ela não saiu do papel e ficou só a promessa, mais uma vez, como ocorre em toda troca de governo.

Há vinte anos no mesmo lugar, a Banca W3 conta com a sorte de ter bons vizinhos que lhe trazem clientes. Para

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polÍticaS pÚblicaS o gerente Wildson, a abertura de uma Agência da Caixa Econômica Federal, ao lado do seu negócio fez o mo-vimento melhorar, porque produziu um fluxo maior de pessoas. Se dependesse do movimento natural da W3 em si, ele já teria fechado as portas. A expectativa de melhoria na opinião do comerciante, viria com a implantação do projeto Veículo Leve sobre Trilhos, que atualmente está embargado pelo Tribunal de Contas do DF. “Com um empreendimento desse porte o governo se motivaria a revitalizar todo setor”, observa Wildson. O recapeamento de algumas vias de Brasília, incluindo toda a W3, que começou no dia 16 de julho, tem o prazo de aproximadamente 90 dias para ser entregue. O governo está gastando cerca de 18 milhões de reais na obra, no entanto isso não resolve todos os problemas que se apresentam. As marquises estão despencando e o asfalto em frente às lojas está quebrado, dificultando o trânsito de pessoas e tornando inviável a acessibilidade de deficientes físicos. As construções irregulares, os “puxadinhos”, também prejudicam ainda mais o visual da W3. Há três anos no ponto, Aécio Maciel, dono do salão Irmãos Cabeleireiro, está desanimado com a falta de atenção das autoridades. A sensação de insegurança causada pelo vandalismo, deixa suas marcas impressas nos portões dos comércios e residências, com picha-

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ções em quase toda extensão da avenida. “Muito raramente se vê algum policial nas ruas. Quando há algum problema de comoção na cidade, aí sim aparece o patrulhamento “Cosme e Damião”, reclama. Outra empresária que tem sua história ligada a W3 é Beth Santos, cabeleireira que trabalha no local há 20 anos. “Gosto muito daqui e até acho que a minha clientela aumentou porque Brasília cresceu. “Quem gosta de vir até a W3, espera encontrar bons preços e bons profissionais. Não são pessoas que buscam apenas glamour e sim qualidade”, declara com orgulho. Mas faixa exclusiva para ônibus, planejada para facilitar o trânsito do transporte coletivo, é outro perigo constante para motoristas e pedestres. Com tantos retornos e entrada para as quadras e residências, a exclusividade da faixa acaba deixando o congestionamento de carros maior do que era antes. “O ideal seria estipular um horário para circulação dos ônibus na w3 em faixa exclusiva. Fica uma confusão total.” critica o motorista Igor Bittencourt.

Com a proximidade de eventos internacionais, como a Copa das Confederações, em 2013, o grande desafio do governo é transformar a W3 para o que era inicialmente, proporcionando conforto e segurança para as pessoas, porque a avenida tem localização privilegiada para os negócios e faz parte da nossa história.


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bate papo

CRA-DF comemora o Dia do Administrador e lança eleição interna

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ia 9 de setembro: Dia do Administrador. O presidente do Conselho Regional de Administração do Distrito Federal, Carlos Alberto F. Junior, almoçou no restaurante Parrilla Madrid (408 sul), com o diretor executivo Alex Dias e com a editora chefe Liana Alagemovits, para falar sobre as comemorações, além de explicar quais são as vantagens para se contratar um profissional para gerir os seus negócios. Ele falou ainda sobre o mercado de trabalho, da função do Conselho Regional de Administração e da sua atuação.

Carlos Alberto

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Em outubro haverá eleição para escolher 1/3 dos membros do Conselho via internet. “Dia 25 de outubro é dia de eleição para administradores e tecnólogos. Nesta festa democrática, a modernidade e a comodidade são as marcas do processo eleitoral, pois desde 2008 a votação é eletrônica”, afirma Carlos Alberto. O edital de convocação está no site do Conselho Regional de Administração do Distrito Federal. Sobre a profissão, Carlos Alberto é otimista. “O mercado é o mais favorável possível. Hoje a administração é quase um clamor como ferramenta e técnica de gestão. Em Brasília nós temos um mercado forte. Se você pegar os editais dos concursos públicos aqui do DF, têm uma variedade muito grande de matérias ligadas à administração. O administrador está em condições melhores de participar de um concurso. E hoje é tranquilo contratar“, ressalta o presidente do CRA-DF ao frisar que há um enorme espaço para o profissional. Para ele, o administrador precisa mostrar que está capacitado e que ele tem condições de dar ferramentas que vão permitir o crescimento e a sobrevivência de um negócio. Carlos Alberto também lembra que a missão do CRA é de fiscalizar e disciplinar o exercício da profissão, além de proteger a sociedade dos maus profissionais dos meios. “Também procuramos capacitação e desenvolvimento. Precisamos que os administradores se registrem, mesmo que não seja uma imposição legal“, finaliza o presidente, ao afirmar que a classe está se fortalecendo cada vez mais, com o tempo.


E

m vez de papel e caneta, Vivi&Luiz usa a fotografia para contar histórias de gerações, captando belos momentos, buscando a cada dia compreender este universo encantador da imagem. A dupla procura aliar arte e emoção em seus trabalhos, fazendo os balões voarem com muita criatividade. Juntos desde 2005, o casal começou fotografando casamentos. Ele era o responsável pelos cliques e ela cuidava da direção de arte. Com o passar do tempo, Vivi resolveu colocar a mão na massa e aprendeu a fotografar. Os dois encontraram uma fórmula perfeita: técnica e sensibilidade no mesmo local. A boutique de fotografia Vivi&Luiz oferece ao cliente imagens de família, casamentos, coberturas de eventos e ensaios para todas as idades. Além disso, a dupla faz fotos publicitárias com muita qualidade e profissionalismo. Vivi&Luiz não proporciona ao cliente apenas um álbum de fotografia, mas um olhar que eternizará os momentos únicos de dias, fases e momentos especiais, sempre contando uma bela história.

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Brasília | Rio de Janeiro


AtUAlidAdEs

Presidente da Codeplan participa de debate Economistas do centro-oeste se reúnem para discutir melhorias para a região metropolitana

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VIII Encontro de Economistas do CentroOeste reuniu profissionais ligados à área que se encontraram para debater o tema “Desenvolvimento do Centro-Oeste: Perspe-ctivas e desafios do século XXI”. Foram palestras, mesas redondas e seminários para buscar soluções para a economia regional em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. O novo presidente da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), Julio Miragaya, foi uma das estrelas do encontro que já é tradicional na região. “É a oportunidade que nós, profissionais de economia e os estudantes, temos para falar sobre as potencialidades do desenvolvimento do centro-oeste e os gargalos que obstruem essas potencialidades”, afirma. Miragaya diz que a Codeplan, por ser um órgão de

planejamento do Governo do Distrito Federal focado na produção de informações de natureza socioeconômica, sempre participa do evento. Por isso existe uma forte relação com a análise da economia regional, que é apresentada e fomentada pelos Conselhos Regionais de Economia, historicamente parceiros da companhia. Com a participação nos debates, é possível levar as informações aos técnicos e, assim, enriquecer as pesquisas e estudos que vêm sendo produzidos e incorporá-los ao material gerado pela própria Codeplan para o governo local. O ponto de maior foco foi a discussão, principalmente, da questão da área metropolitana, conhecida como entorno, que do ponto de vista do desenvolvimento regional, é um dos problemas mais graves do país. Há uma assimetria preocupante entre o grau de crescimento do lucro central do DF, em particular o

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Júlio Miragaya Plano Piloto, com as regiões mais próximas, e o dos municípios metropolitanos. “As propostas visam melhorar essas assimetrias, elas, a possibilidade de um desenvolvimento industrial nessa área, de forma que possa gerar emprego para a população e reduzir a grande taxa de desemprego que observamos no entorno”, explica o presidente da Codeplan. O conteúdo dos debates serão repassados às esferas de governo das quatro unidades da Federação. “A nossa expectativa é que algumas dessas propostas possam, efetivamente, ser aproveitadas no âmbito governamental, porque todas visam o maior desenvolvimento econômico da região e a melhoria da qualidade de vida da população de todo centro-oeste”, espera Miragaya.


|Então presidente O economista Julio Miragaya que ocupava a Diretoria de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, acaba de ser eleito presidente da companhia pela Assembleia Geral. Em sua gestão, o novo presidente acredita que o interesse do GDF seja, em particular, com a produção de informação para os municípios que formam a área metropolitana do Distrito Federal. A Codeplan já discute a possibilidade de ampliar em 2013 uma pesquisa sobre emprego e desemprego, realizada apenas em Brasília, com informações sobre as características dos domicílios e da população. Assim foram concluídas as pesquisas nas 30 regiões administrativas da capital. “Vamos retomar uma tradição de 20 e 30 anos quando a Codeplan atuava nessa região, chamada região geoeconômica”, ressalta Miragaya. O presidente recorda que a companhia passou por um período turbulento, entre 1999 e 2010, durante

a gestão de Durval Barbosa, que desvirtuou suas funções. “Mas o processo em curso, desde o início de 2011, é de reconstrução da empresa e sua capacidade de gerar e produzir informação, que possa ser utilizada tanto no planejamento governamental como no não governamental, como no setor empresarial, universidades e em vários segmentos que têm interesses mais precisos e atuais sobre a realidade econômica e social do Distrito Federal”, avisa. Miragaya lembra que 70% dos trabalhadores dos municípios metropolitanos, trabalham ou procuram trabalho no Distrito Federal. Para ele é preciso associar o planejamento não somente à área de empregos, como também à área da saúde, educação, transportes, meio ambiente e segurança pública. “É impossível hoje pensar o planejamento do DF sem integrar a realidade dos municípios metropolitanos, que já somam uma população em torno de um milhão de pessoas”, alega o presidente da Codeplan.

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cultura

BPW promove mostra de cinema e debate com o cineasta Ricardo Movits

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Associação de Mulheres de Negócios e Profissionais de Brasília realizou mais uma edição do Cine Cult BPW, com a apresentação do filme Agonia e Êxtase – que fala do renascimento italiano, a partir da tensa relação entre o pintor Michelangelo Buonarroti e o papa Júlio II no Espaço Cultural Brasília Shopping. O evento tem o objetivo de promover cultura na cidade de uma forma inteligente, gerando reflexão dos debates que são realizados ao final de cada exibição. A Curadora do Evento, Iria Martins, pauta a escolha das apresentações em filmes qualificados e premiados que permitam discutir assuntos que estão dentro da esfera humana. Martins acredita que temas humanistas resgatam valores eternos que fazem parte do ser humano em qualquer época e momento da história. “Nós temos uma média de 80 pessoas por evento, um trabalho que é vo-

luntário e promove discussão qualificada. O Cine Cult está sendo uma gratificante convivência, nossos debates duram em torno de três horas. Isso significa que as pessoas estão gostando do trabalho que a Associação de Mulheres de Negócios de Brasília está fazendo”, afirma. O filme, gravado em 1965, é basicamente um documentário sobre a vida de Michelangelo, um grande escultor que viveu entre os séculos XV e XVI e é responsável por obras primas como a pintura do teto da Capela Sistina. “Esse filme retrata dias atuais, porque é a prova de que o artista é capaz de ir onde ele quiser, basta ser incentivado ou provocado”, comenta o cineasta e artista plástico, Ricardo Movits, convidado especial a para o debate. “É um filme que encanta pela genialidade do diretor Carol Reed”, completa Movits ao lembrar que a simbologia também abre oportunidades para se pensar sobre religiosidade e suas controvérsias. O projeto é uma parceria do Centro Cultural Brasília com a Associação de Mulheres. As apresentações de 2012 vão até o mês de novembro.

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moda e decoraÇÃo

Casa Cor 2012

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oi lançada em agosto, no shopping CasaPark, a maior mostra de arquitetura e decoração das Américas, o segundo maior evento do gênero no mundo, a Casa Cor Brasília 2012. A 21ª edição do evento na cidade será no Lago Sul, entre os dias 29 de setembro e 6 de novembro. Parte do calendário de eventos da Capital Federal, a Casa Cor movimenta arquitetos, decoradores, engenheiros e, também, donas de casa. “São 25 anos no mercado, mostrando sempre o que existe de melhor na área de arquitetura e design”, conta Moema Leão, uma das organizadoras da mostra. Este ano, o tema abordado será Moda, Estilo e Tecnologia. O universo fashion, cada vez mais presente na decoração, será representado em novas interpretações de arquitetura, design de interiores e itens de construção. A gerente comercial da Luxaflex, parte do grupo Hunter Douglas, Adriana Kusuki, afirma que este ano a empresa traz novos conceitos e tecnologias à mostra. “Estamos trazendo uma série de lançamentos de produtos inovadores e todas as tendências, dentro da moda de decoração, claro”, garante Kusuki. Há 12 anos no mercado de Brasília, a Artline Persianas também apoia arquitetos e designers. “A Casa Cor para mim é uma mostra muito importante, um meio de apresentar todo meu trabalho e meus produtos no ambiente dos arquitetos, meus parceiros”, diz a empresária Nelma Caixeta.

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A mostra Casa Cor conta também com a chancela da Embaixada do Reino Unido e do espaço institucional para exposição de produtos e marcas Made in British. “A intenção é divulgar o país para o turismo. E eles escolheram a Casa Cor para isto, por que sabem que as pessoas que frequentam a Mostra, tem estilo e valor”, afirma a organizadora.


oportUnidAdE

Sustentabilidade e elegância no Morar Mais por Menos

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esde 2007, em Brasília, o evento “Morar Mais por Menos - o chique que cabe no bolso”, reúne profissionais do ramo da arquitetura, design de interiores e paisagismo, com o objetivo de propor soluções sofisticadas e modernas, acessíveis ao bolso. Conceitos inovadores - a brasilidade e a inclusão social atraem um número cada vez maior de visitantes. O tema dessa edição é a família contemporânea: a ideia é que os visitantes se identifiquem com uma família, que, apesar de ter uma renda considerável, pauta suas escolhas por valores conectados com os dias atuais sem gastos desnecessários. Eles não precisam gastar muito para ter o melhor, valorizam a cultura brasileira e se preocupam com o meio ambiente. “O público pode esperar uma mostra de decoração, arquiteturas e paisagismo ousada, inovadora e que respira arte,” ressalta o produtor do evento em Brasília, Willian Brandão.

Para isso, 39 ambientes foram decorados com muita criatividade e elegância. “Propomos fugir do óbvio e criar um ambiente lúdico, prático e que atraísse tanto as crianças (meninas e meninos), como os pais”, comenta a design de ambientes, Daniela Bakker, responsável pela decoração da sala de brincar. Ela vê no evento uma boa oportunidade para negócios. Animada com os resultados, a profisisonal diz que o importante é ter alegria, conforto e beleza ao mesmo tempo. Mãe dedicada, ela usa dos conceitos maternos para inovar seu ambiente. Os profissionais como Bakker, mostram aos visitantes que podem reaproveitar no projeto o que antes iria para o lixo ou estava sem uso em casa. “A parede com as letras do alfabeto é o destaque do nosso ambiente. Nela os visitantes podem ver peças de Lego, ferraduras, parte de brinquedo usado, molduras antigas e reaproveitamento de sobras de papelão, tecido, linha, papel e tinta, tudo usado com muito bom gosto e sofisticação”, explica a profissional. O evento não é apenas uma boa oportunidade de deixar a casa mais bonita sem pesar no bolso, mas também a de morar melhor, se comprometendo com a sustentabilidade. “A valorização da nossa identidade foi vista na substituição do estrangeirismos como home theater e closet, por sala de cinema e quarto de vestir.” Frisa o organizador do evento., William Brandão.

Serviço: Mostra Morar Mais - O chique que cabe no bolso Local: Casa do Candango – SGAS 603 Data: 14 de agosto a 23 de setembro Horário: terça a domingo, das 12h às 22h Morar Mais Brasília: (61) 3242-4789 E-mail: brasília@morarmais.com.br http://www.blogmorarmaisbrasilia.com.br Morar Mais Brasília – Facebook, Twitter, Instagram

Dinane Lima e Daniela Bakker

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curtir

Inspiração que vem das alturas...

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ruzar o céu de São Paulo até a Capital Federal faz parte das viagens constantes a trabalho do empresário Sérgio Alonso, sócio de um escritório de advocacia em Brasília, com atuação nos tribunais superiores. Mas o que para muitos poderia ser encarado como um estresse daqueles, para o advogado tornou-se inspiração para um de seus hobbies preferidos. É nas alturas que o paulista de 62 anos se aventura pilotando monomotores para aproveitar os momentos de lazer. Além disso, Sérgio pratica hipismo e vela para renovar a energia e garantir mais disposição no trabalho.

Sérgio Alonso

“Voar é o que eu gosto de fazer nas minhas horas vagas e já faço isso há 44 anos. Gosto de pilotar aviões monomotores, mas prefiro os planadores”, conta o especialista em Direito Aeronáutico, que se destacou na imprensa como principal fonte de consulta durante os acidentes aéreos da Gol e da Tam. Em terra firme, Sérgio ainda assim prefere estar acima do solo: em cima dos cavalos. Essa paixão surgiu anos atrás em Brasília, por grande influência de um

instrutor da Hípica de Brasília. “Sempre gostei desse maravilhoso animal, mas quando comecei a montar, o Ferreira (instrutor) foi essencial para que eu, apesar da minha idade, tivesse vontade de levar a sério o hipismo clássico. Tanto o voo, quanto a vela e a equitação são esportes super prazerosos. Eles desenvolvem a intuição e o poder de decisão”, avalia. Sobre o impacto positivo dos passatempos ousados nas tarefas diárias, Sérgio afirma ser um empresário

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mais feliz e bem decidido. “Na aviação, por exemplo, 20 segundos é muito tempo. Na equitação, um segundo já é muito tempo. Logo, é mais difícil montar um cavalo do que voar. Durante a Primeira Guerra, os primeiros pilotos caçadores foram provenientes da arma da cavalaria e eram os homens mais ágeis e ousados. Então, para quem quiser desestressar, ter prazer e enfrentar desafios reais, esses são os esportes que indico para se ter mais reflexo, concentração, condicionamento físico e decisão”, aconselha.


Cinéfila!

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erônica Couto é uma jovem profissional da área de Marketing e trabalha no Boulevard Shopping, de Brasília. Em um bate papo descontraído com nossa equipe, Verônica revelou o que gosta de fazer nos seus horários de lazer, quando também pode estar com amigos e família. Verônica é apaixo-nada por filmes e, quando pode, aproveita ao se declarar uma apaixonada por shoppings.

Verônica Couto

TEN - Quem é Verônica Couto? Verônica - Uma publicitária apaixonada pela área de Marketing, que trabalha no Boulevard Shopping, de Brasília, pela empresa Aliance (nacional), há seis meses. Lidera as campanhas promocionais de marketing no contato com lojista e no direcionamento do planejamento estratégico do Shopping. O meu trabalho envolve marketing e empreendimento. TEN - No momento de lazer, quando você quebra a rotina de trabalho, o que gosta de fazer? Verônica - Quem trabalha com marketing tem poucos momentos de lazer, porque esse é um trabalho com dedicação de quase 24 horas por dia. Passo quase todos os finais de semana trabalhando. Minhas folgas acabam ligadas ao próprio shopping, que já é um centro de lazer. Adoro shoppings e me divirto mesmo dentro dele. Adoro cinema, sou cinéfila. O último filme que vi, que me deixou apaixonada, foi Melancolia, de Lars Von Trier. Sou uma pessoa caseira, que adora ficar com a família e os amigos. Adoro uma vida com arte e afeto. Assisto filmes em casa com a minha família, alugados ou nos próprios canais de filme da televisão. Cinema é algo que queria fazer. Eu poderia trabalhar no backstage, ou na área operacional como roteirista ou como diretora. Mas confesso que é gratificante e divertido trabalhar no

shopping, já que o meu trabalho é criar diversão para os clientes. Exemplo disso foi a implantação da pista de patinação, que traz emoção e diversão para toda a família. TEN - Quando você quer fugir desse ambiente, tem algum lugar especial pra onde vai, o que gosta de fazer? Verônica - Adoro dançar e esquecer de todo o resto. Ir para redutos de música eletrônica e ficar dançando até o outro dia. É um lado mais agitado que tenho. TEN - Consegue se divertir no trabalho? Verônica - Com certeza. Eu me divirto todos os dias. O trabalho não é um peso, ao contrário, é gratificante. Eu adoro o que faço e não tem nada que faria de má vontade.

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registro ACDF Propõe Parceria com o Panamá em Almoço Oferecido à Embaixadora Gabriela Garcia, em Brasília O novo presidente da ACDF (Associação Comercial do Distrito Federal), Cleber Pires, ofereceu almoço à embaixadora do Panamá no Brasil, Gabriela Garcia, para estruturar uma parceria comercial entre os empresários do Distrito Federal e aquele país. “Queremos criar um corredor de negócios entre nossa Capital e o Panamá, que ative o nosso Porto Seco, e crie oportunidades para os empresários dos dois países”, disse Cleber Pires. A embaixadora panamenha foi receptiva, e definiu uma agenda de encontros para formalizar o acordo bilateral de comércio.

Gabriela Carranza e Cleber Pires

III Convenção do Sistema CFA/CRAs 2012 A III Convenção do Sistema CFA/CRAs, que lançou o tema “Motivando e Compartilhando Desafios”, atraiu a atenção dos empresários de Brasília. O objetivo é promover a integração entre representantes e colaboradores do Conselho Federal de Administração e dos Conselhos Regionais de Administração. Assuntos sobre Gestão de Qualidade, Conselhos Profissionais, Fiscalização, Planejamento Estratégico, Comunicação, Clima Organizacional e Motivação, foram discutidos por profissionais ligados aos Conselhos.

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Para o presidente do CRA/DF, Carlos Alberto Ferreira Júnior, essa é a oportunidade dos colaboradores serem capacitados e poder desenvolver estratégias de aperfeiçoamento do Sistema CFA/CRAs. A diretora, Elany leão, aproveitou para ressaltar os desafios que o setor enfrenta, enfatizando que a instituição sempre está ao lado do profissional da área. A votação é feita no site: www.cradf.org.br 25 de setembro - Eleição para administrador tecnólogo e 25 de outubro - Eleição da diretoria conselheiros e suplentes


Especialista

A essencialidade do advogado antes da ação

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ão temos dúvida de que o advogado é essencial para uma empresa quando existe uma demanda ajuizada contra esta e/ou pré-existe uma demanda a ser ajuizada em favor desta. Ocorre, nesse passo, que os custos com a contratação de advogado são elevados e muitas vezes a empresa se encontra sem o capital necessário para contratar um bom profissional. Acaba por contratar muitos profissionais que farão um valor de honorários menor, mas que poderá acarretar custos maiores quando a demanda acabar. Como muitos dos pequenos e micro empresários e empreendedores ainda têm essa cultura de procurar um advogado somente quando já existente a pendência, isso torna a resolução do conflito mais demorada, complicada e cara, pois não estão preparados nem municiados para tal disputa. É melhor adotar o velho jargão popular, “prevenir é melhor que remediar”, e contratar um advogado durante a constituição da empresa para auxiliar e traçar todo o planejamento jurídico da empresa, aplicando a padronização e métodos dos atos jurídicos da mesma, seja de ordem contratual, tributária e/ou trabalhista. Contratar o advogado antes da existência de qualquer ação é prevenir. Ter uma consultoria jurídica não é ter custos, é fazer investimento para a empresa. Nesse contexto, o advogado é essencial antes mesmo da existência da demanda. Desta forma, dizemos que o advogado é essencial para regular o desenvolvimento da empresa, seja aplicando toda a prevenção das eventuais demandas que virão, seja na solução dos conflitos, atuando como consultor jurídico e mediador no contencioso.

Mauro Nakamura

Mauro Nakamura Reis é advogado militante, sócio-gerente do escritório de advocacia ZNC Advogados Associados

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SHoW room

Ecoturismo - Valle dos Pássaros Fazenda Resort Quando se pensa no Valle dos Pássaros Fazenda Resort, que fica no bucólico município de Curralinho, percebemos que “as aves que lá gorjeiam”, contrariam um pouco a lógica demográfica do grande escritor Gonçalves Dias.

O rústico e agradável hotel esbanja natureza e está cercado por uma beleza natural ímpar e nascentes. Mesmo assim, o hotel oferece conforto urbano e uma charmosa Villa Gourmet, onde se pode saborear as delícias da região, diante de uma arquitetura, que remete ao tempo

dos grandes casarões do interior do Brasil. O lazer é outro ponto alto do empreendimento que conta com um campo oficial de mini golf

com 18 buracos, campo de futebol de grama socyte, volei de areia, futevôlei e um pesqueiro, além de um Salão de Jogos completo com sinuca, dados, jogos de tabuleiro, sauna, piscina e um relaxante Spa. Serviço:

Clube de Gastronomia

Valle dos Pássaros Fazenda Resort

End: Pousada GO -010 KM 23, a entrada a Direita. Luziânia (GO), município de Curralinho Tel: (61)3201-3839

Site: http://www.vpfazendaresort.blogspot.com.br

Espaço Multiplicidade de Coworking Há um ano no mercado de Brasília, o Espaço Multiplicidade de Coworking fomenta o networking em um ambiente moderno e dinâmico compartilhado, que reúne todos os benefícios de um grande escritório. A nova tendência de compartilhamento, além de sustentável, traz a melhor relação custo e benefício para quem precisa trabalhar com alto rendimento. Para comemorar o primeiro aniversário, a empresa está com promoções imperdíveis. Mais informações: www.espacomultiplicidade.com.br

Inspirado em modelos de negócios que já existem na Europa, o ChefsClub traz vantagens gastronômicas, que oferece de 30 a 50% de descontos nos melhores restaurantes de Brasília, Rio de Janeiro e Porto Alegre. Basta se associar

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e apresentar seu cartão para ganhar o desconto, hoje já são quase 250 opções de restaurantes. Com 3 meses de funcionamento, são mais de 7 mil associados no país todo e, em breve, ele estará presente também em SP e BH. :: TENDÊNCIAS E NEGÓCIOS


Vitrine

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1 VIVARA - Corrente em ouro 18 com pingente em cruz R$ 1.340 2 Multicoisas - Kit Poker (100 fichas) R$ 39,90 3 Ice Watch - Relógio Masculino Blue Ice Watch R$349,00 4 Aloha - Óculos esportivo Pipeline R$ 149,00 5 Lord Perfumaria - Polo Sport 75ml R$298,60 6 UATT - Fronha “Pai, te amo” R$ 68,90 7 Samelo - Deck Shoes ZUK R$ 189,00 8 Victor Hugo - Chaveiro VH R$228,00

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twittada mÍdiaS SociaiS

Um país não muda pela sua economia, sua política e nem mesmo sua ciência; muda sim pela sua cultura (Betinho) #bomdia

“De nada adianta poupar para bancar um estilo de vida se esse estilo não for prazeroso. Gaste seu $ com qualidade.”

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André Trigueiro @andretrig Gustavo Cerbasi @gcerbasi

Elis arrebatava corações meu Pai já declarou que foi apaixonado por ela, eu acho ela tão moderna e tão viva em nós!! #amoElis

Preta Gil @PretaGil

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Elis Regina presenteou a MPB com sua emoção e estilo único. A maior interprete brasileira, era chamada de Pimentinha pelo poeta-compositor Vinicius de Moraes, e de Elis-cóptero, pela amiga Rita-Lee

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Estamos a caminho da aprovação de 10% do PIB para a educação. Enquanto o Cachoeira ocupa páginas o que importa se perde no meio do jornal.

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Fernando Meirelles @fmei7777

O empresário e o empreendedor estão preocupados em realizar seus próprios sonhos. Nós, os administradores, de realizar o sonho dos outros.

Nunca pensei que a UNE se tornaria um instrumento polít do governo federal, o que espe do futuro da nação se os jove venderam-se?

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Stephen Kanitz @StephenKanitz

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O governo tentando votar a consciência do povo, atrapalhando a aprovação dessa grande proposta. OPalácio do Planalto quer a votação em plenário para "enfraquecer" o projeto.


ten Estou de volta à CLDF para a realização de novos projetos! Retornarei para SEMPES dentro de duas semanas para continuar meus trabalhos.

EikeBatista @eikebatista

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por Liana Alagemovits @ lianaalagemovits

O empresário Eike é bom pai e um exemplo de empreendedorismo. Até a sua ex-mulher, a modelo Luma de Oliveira reconhece isso a quem não quis ficar apenas na sombra de uma linda mulher.

twitter das pessoas comentários TEN

É uma pena que até hoje as pessoas com deficiência não recebam o tratamento e o respeito que merecem.

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Romario11 @RomarioOnze

“Acomodaçao é palavra que nao deve figurar no dicionario de um empreendedor.” Relembrando os princípios consagrados na Carta das Nações Unidas, que reconhecem a dignidade e o valor inerentes e os direitos iguais e inalienáveis de todos os membros da família humana como o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo;

EikeBatista @eikebatista

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e tico erar ens A tarde foi de muita alegria. Diplomamos hoje a primeira turma de operários a fazer um curso de inserção digital...

Stuart Linhares @stuartlinhares

PauloOctavio@PaulOOctavioDF

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Tendências e Negócios apoia o esporte inclusivo

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