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9ªEdição Ano I Brasília, Dezembro de 2012

Edição IX Ano I Brasília, Dezembro de 2012

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TEN by

LianaAlagemovits

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diretor executiVo ten

O

ano de 2012 passou e não trouxe grandes prejuízos para quem apostou nele, mesmo com a crise europeia, a recuperação lenta da economia norte-americana e os entraves da economia interna que derrubaram a meta de 4% para o avanço do nosso PIB (Produto Interno Bruto), que representa a soma de todas as riquezas do País. Até mesmo o Banco Central reduziu sua previsão com relação ao crescimento da economia brasileira em 2012. O próprio Fundo Monetário Internacional (FMI) já havia previsto uma redução de 1,5% no crescimento da economia brasileira neste ano que está apagando suas luzes, sem grandes percalços em nossa terrinha. Sabendo disso, o FMI reconheceu que a aceleração do PIB brasileiro ficou abaixo do esperado por causa do cenário externo e da redução da Selic, que chegou tardiamente. Para a instituição monetária, o horizonte ainda causa preocupação porque ela acredita que em 2013 veremos um crescimento menor na economia e um desemprego que deve alcançar o patamar de 6,5%. Mesmo assim, diante deste cenário, as Micro e Pequenas Empresas, no segmento de comércio e serviços são responsáveis por 53% das vagas geradas e obtiveram, bravamente, um saldo positivo na geração de empregos em outubro, criando 78.655 vagas oficialmente registradas – segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A indústria de transformação e a construção civil também se destacaram, garantindo 20% e 7,5% dos novos postos, respectivamente. Mas há um detalhe característico do nosso Brasil que devemos lembrar : esse heroísmo também se deve às empresas familiares – res-

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ponsáveis por 77% do crescimento, nos últimos 12 meses. Mas isso não se deve a mágica nenhuma, pelo contrário, essas empresas guerreiras apostaram na inovação e atração de talentos. Isso porque calejadas e impedidas de crescer, já enfrentam dificuldades para recrutar mão de obra qualificada. Prova disso é a constatação de que 45% das companhias sofrem desse mal aqui em nosso País. Embora esse quadro tenha sido pior, uma vez que há dois anos, 63% das empresas no País constataram essa dificuldade – elas decidiram ir à luta para investir em qualificação. Essas empresas sabem que devem encarar a competitividade (43%), tanto em preço quanto em número de competidores, e as políticas governamentais/regulamentações (32%), que diversas vezes representam um grande entrave em diversos setores. O fato é que o consumo e a oferta de crédito no Brasil ajudaram, e muito, no desempenho do nosso crescimento apesar da crise externa. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui hoje mais empresas de médio e grande porte consideradas de alto crescimento do que países desenvolvidos como os Estados Unidos. Feliz com esse dado, o ministro da Fazenda Guido Mantega se diz confiante na capacidade do Brasil em continuar crescendo em meio a um cenário internacional desfavorável. A presidente Dilma Rousseff entoa o coro “Prá Frente Brasil”, ao afirmar em alto e bom som que fará o possível e o impossível para que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano seja maior, fazendo eco ao seu ministro da Fazenda, Guido Mantega, que prevê que a economia brasileira vai continuar crescendo.


Assim, a presidente Dilma promete contribuir, promovendo competitividade. Para isso garante a redução de juros, criação de fundos que aceitem debêntures como ações, trabalhando ao lado do BNDES, para uma maior participação de bancos privados no setor financiamentos diversos em longo prazo - chegando a 30 anos, uma taxa de câmbio “mais realista” e investimentos pesados em infra-estrutura. Além disso, continua afirmando que apóia uma redução de impostos e mudanças na estrutura tributária do País. O que vemos, apesar dos pesares e das dificuldades sazonais do empresariado brasileiro, é que os empreendedores ainda não desistiram do Brasil. A alta de 0,3% no Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) - nos meses de dezembro com relação a novembro - é uma prova cabal. Ao lado disso, a prorrogação de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido para carros e para a linha branca de eletrodomésticos, além de cortes de tributos para o comércio, anunciados recentemente pelo governo, certamente impulsionou as vendas do setor varejista. A CNC - Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo projeta um avanço de 7,5% nas vendas de 2013 com relação ao ano anterior. Assim, esperamos que nem a ameaça do aumento da inadimplência ou do elevado nível de endividamento das famílias de 2012 deve atrapalhar essa onda de otimismo controlado. Mas é bom lembrar que nenhum excesso é bem vindo, vejam a bolha da bonança irreal americana que quase arrasta o mundo inteiro ralo abaixo nestes últimos tempos. TENDÊNCIAS E NEGÓCIOS ::

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suMÁRIo

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Francisco Seabra |Capa

A culpa é de quem? |Decoração

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O fim que o mundo precisa |Sustentabilidade

Responsabilidade Socioempresarial

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Liana Alagemovits Editora Chefe Chefe de Redação liana@tendenciasenegocios.com.br Amanda Viviele Diagramação amanda@tendenciasenegocios.com.br

Nota de Agradecimento “Gostaria de agradecer ao Tendências e Negócios a oportunidade de estarmos juntos, mais uma vez, e desejar a toda a população do Distrito Federal, aos nossos associados e a nossa diretoria, muita paz, muito sucesso, muita segurança em suas vidas. Que o ano que 2013 venha repleto de realizações, com muitas conquistas.”

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Alex Dias Diretor Executivo alex@tendenciasenegocios.com.br

Allex Benchimol, Dhiliã Hellen Azevedo Nathália Borgo, Camila Bordinhon e Fagner Lacerda jornalismo@tendenciasenegocios.com.br Equipe de Reportagem Errata A jornalista Clarice Gulyas foi responsável pela matéria: Prevenção ainda é a melhor arma, edição VII e VII. Gráfica e Editora Ideal (61) 3344 2112 Impressão 30.000 Tiragem Sugestões, comentários e críticas jornalismo@tendenciasenegocios.com.br Redação

Cleber Pires, presidente da ACDF

WWW.TENDENCIASENEGOCIOS.COM.BR REDAÇÃO - (61) 3877-2331 COMERCIAL - (61) 9288 2805 Distribuição Gratuita Não é permitida a reprodução parcial ou total das matérias sem prévia autorização dos editores. O Tendências e Negócios não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinados.

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Programa Tendências e Negócios TENDÊNCIAS E NEGÓCIOS ::


Segurança

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Arte israelense ensina defesa pessoal ão chega a ser uma arte milenar, mas surgiu da necessidade de lutar pela vida. O criador, Imi Lichtenfeld, em meados da década de 1940, percebeu que todas as técnicas de combate que existiam não valiam nada diante da realidade da época de guerra, violência e da morte. Nascia o Krav Maga, em Israel, pouco antes de sua independência. No interior das Forças Armadas Israelenses, essa técnica ob-

jetiva foi decisiva para a criação do Estado e na formação dos soldados e dos oficiais. Inicialmente, era ensinada apenas às equipes de elite, depois para todas as forças e, atualmente, é repassada e treinada por todas as equipes de segurança de elite do mundo. Segundo a instrutora-chefe e representante da Federação Sul Americana de Krav Maga no Centro Oeste, Vanessa Ribeiro, “a luta não teve como base outra modalidade, nasceu da genialidade de um homem”. A instrutora conheceu a defesa pessoal por influência do irmão, Robson Ribeiro, que treinava com o mestre Kobi, introdutor da arte na América Latina, um israe-lense treinado diretamente pelo criador do Krav Maga e escolhido para participar de um grupo de 13 mestres que teriam a missão de difundir e ensinar a arte no mundo. “O professor Robson foi o responsável pela minha entrada, posteriormente, ingressei no curso de formação de instrutores e também fui treinar com o mestre Kobi”, relata. Vanessa conta ainda que a curiosidade e a vontade de aprender falaram mais alto, ela se tornou a aluna número um. Já são 15 anos de prática. E assim ela tornou-se uma referência da técnica na Capital.

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Segurança Em sua filosofia, o Krav Maga é considerado uma arte na essência da palavra e leva o indivíduo à competitividade consigo mesmo, para alcançar metas. Os treinos estimulam a superação física e todos os aspectos do ser humano. É uma arte de defesa pessoal. “O principal objetivo é salvar a sua vida. Não treinamos para ganhar uma medalha, mas para voltarmos para casa inteiros. O Krav Maga é uma família”, destaca. De acordo com a instrutora, aprender Krav Maga é ter o poder de decisão se quer ou não reagir a alguma agressão. Ela afirma que é preciso sempre evitar o conflito, mas em algumas situações, com a vida em perigo, esse é o momento para usar a autodefesa. Vanessa Ribeiro explica que qualquer pessoa pode praticar a modalidade, independente do porte físico, sexo ou idade. Apenas por uma questão didática, algumas academias oferecem turmas in-

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fantis. Em geral, são aceitos alunos acima de 12 anos. “Tenho uma aluna de 70 anos. O meu professor tem um com mais de 80”, ressalta a instrutora-chefe que ainda afirma que, com seis meses, certamente, a pessoa já não é a mesma. O Krav Maga, por não requerer competição, não é reconhecido como esporte, embora o sistema de faixas é parecido com das outras lutas. Os iniciantes entram na faixa branca, em seguida passam para a amarela, laranja, verde, azul, marrom até a preta. Há 11 anos Vanessa chegou a Capital Federal com a missão de divulgar e ensinar a arte. Logo depois, abriu o Centro de Krav Maga em Brasília, na 702/703 norte. Atualmente, o CentroOeste conta com sete instrutores formados pela representante. Entre os perfis de alunos estão profissionais liberais, funcionários públicos, estudantes, enfim, pessoas que querem aprender a se defender de forma rápida, simples e objetiva.


O G15 DESEJA A VOCÊ UM PRÓSPERO ANO NOVO. ISSO NÃO É SÓ FORÇA DE EXPRESSÃO.

O G15, maior grupo de network do Distrito Federal, deseja a você um 2013 de muito sucesso, novos parceiros de negócios e, claro, prosperidade em tudo que fizer. E conte conosco para ajudar a transformar todos esses desejos em grandes realizações. Afinal, é para isso que o G15 existe. Boas festas!

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rumo à copa

Capacitação à mesa

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o papel de novo presidente da Abrasel/DF – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes– e proprietário do Restaurante Oliver, Rodrigo Freire, vem promovendo treinamentos de qualificação profissional para o setor, visando preparar Brasília para fazer bonito durante a Copa, mas também para elevar o nível de atendimento da cidade no âmbito do setor do turismo, seja ele nacional ou internacional. Em 2009, a Abrasel ofereceu a oficina gastronômica Caminhos do Sabor. No ano seguinte, criou o Bem-Receber Copa, reconhecido como o maior projeto de qualificação do setor na história do País, de acordo com levantamento feito pelo Sebrae Nacional. O treinamento incluía módulos que vão desde a liderança ao atendimento, da preparação de garçons a multiplicadores do conhecimento adquirido, até de idiomas, que gerou a tradução de cardápios para o inglês e o espanhol, além da produção de um vídeo-aula disponível para os restaurantes associados. “Vínhamos desenvolvendo esse trabalho, mas as denúncias de envolvimento do Ministério do Turismo com uma rede de corrupção prejudicaram o projeto, que era viabilizado por ele. Paralelo a isso, o atual ministro não

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investe na qualificação do setor”, lamenta o empresário, ao contar, entretanto, que nem por isso a Abrasel desanimou.

|A entidade promove Treinamentos para gerente que, segundo ele, é um ponto crítico na gastronomia na cidade. No ano passado fizeram, em parceira com o Sebrae/DF, o projeto De Olho no Atendimento, incluindo vários temas, que inovou com a figura do “cliente oculto”. “Foi um projeto inovador”, comemora Rodrigo elogiando o ex-presidente da entidade Jaime Resende que hoje ocupa a Administração do Lago Norte. “Participaram desse molde de avaliação mais de 150 restaurantes e o resultado foi excelente”, afirma Freire, que promete recomeçar o projeto no próximo mês.

|Como funcionam os treinamentos Rodrigo Freire explica que a Associação paga 70% dos cursos e que os restaurantes arcam com 30%. Em contrapartida, “envolve a participação responsável de todos”, afirma. Hoje, com o lançamento da Abrasel Sul, os projetos de qualificação voltados ao pessoal do setor


deixaram de se restringir aos estabelecimentos do Plano Piloto para alcançar as regiões administrativas de Tagua-tinga, Águas Claras, Ceilândia, Samambaia e Vicente Pires. Bons restaurantes têm política de manutenção de qualidade, mas no DF, segundo Freire, há um fator adicional. “É preciso tratar os funcionários com respeito, garantir-lhes boa alimentação, ouvi-los, mais até do que pagá-los bem, porque o grosso da remuneração dos garçons, por exemplo, vem das gorjetas”, lembra. Ao afirmar que “em Brasília temos um número pequeno de profissionais qualificados, porque os de nível melhor procuram empregos públicos”. O empresário ressalta ainda, que mesmo na área de gerência há carência de profissionais bilíngues. “Não estamos qualificados à altura para o turismo internacional, embora o nosso segmento represente hoje mais de 50% do turismo, entre os demais que o compõem, mais até que o setor hoteleiro, uma vez que são quase dez mil estabelecimentos de gastronomia na cidade”, afirma.

|Guia A Abrasel produziu e confeccionou 100 mil exemplares do Guia de Bares e Restaurantes, para distribuir nos estabelecimentos do segmento e equipar pessoal de táxi para melhor conduzir visitantes pela cidade. “Já temos o Guia em versão para smart phone. Sendo que a nova edição da publicação vai sair em espanhol”, conta o presidente da Associação. Ainda visando a chegada da Copa do Mundo, Rodrigo Freire adianta, por exemplo, dois movimentos que a Abrasel irá fazer na Secretaria de Turismo. Um, contra a “absurda” Lei do Barulho, que impediu os bares de oferecerem música após às 23h. “O que se deve é analisar caso a caso, em vez de generalizar a punição”, explica. O outro projeto visa melhorar a oferta de espaços de gastronomia em equipamentos públicos de cultura e turismo, de modo que o próprio brasiliense possa se sentir mais motivado a participar da vida cultural e de lazer a cidade. “Ficamos reféns do que oferecem os ambulantes, sem saber a procedência e a qualidade dos produtos. Lembra ao afirmar que a Secretaria de Cultura é parceira da Abrasel nesses projetos.

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rumo à copa |UnB também atua em prol da causa Um grupo de pesquisadores da Universidade de Brasília está desde junho nas ruas fazendo o levantamento do Inventário da Oferta Turística do DF. A iniciativa é do projeto Observatório do Turismo do Distrito Federal, de olho no movimento de visitação nacional e internacional que a Capital terá durante a Copa do Mundo. Os pesquisadores também se preocupam com o benefício da população local e das regiões administrativas e com os resultados dessa ferramenta de leitura socioeconômica, histórica e cultural que vai permitir avanços para o setor. Entre os benefícios futuros que esse retrato falado de todo o DF poderá proporcionar estão: o perfil e a satisfação de seus turistas; a qualificação profissional do pessoal de serviços das áreas do turismo e correlatas; os estudos econômicos do que o setor tem trazido ao DF; e a prática da gestão compartilhada para permitir que o trabalho e a cidade possam ser reprogramados permanentemente, ao longo do tempo. TIPs - Desenvolvido pela UnB em parceria com o Sebrae/DF, o projeto Observatório foi apresentado ao Condetur em uma reunião de que o presidente da Abrasel participou. Rodrigo Freire aposta nos resultados da pesquisa para orientar os empreendedores turísticos em seus negócios. Ele lembra ainda que ressaltou na ocasião a necessidade de avaliação sobre a capacidade dos restaurantes darem informações do setor aos clientes que visitam a cidade. “Os restaurantes das cidades do exterior são preparados para fornecer amplas informações turísticas, já os nossos desconhecem inteiramente as riquezas do ramo, da cidade e de seus arredores. É preciso promover um turismo cívico para esses profissionais”, sugeriu, ao contar que a Abrasel fechou com o Ministério do Turismo um projeto de criação de pontos de informações turísticas – os TIPs (Tourist Information Points), dentro de alguns restaurantes.

Rodrigo Freire

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Os Tips serão instalados, inicialmente, dentro de seis estabelecimentos no Plano Piloto, a serem escolhidos de acordo com suas qualificações. A ideia é criar um núcleo de informações.


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Brasil: Colônia Por outro lado, alguns indicadores ainda nos envergonham e mostram que estamos muito distantes do mínimo necessário para nos considerarmos uma nação em desenvolvimento. Como exemplo, podemos citar um quesito fundamental à saúde: o saneamento ambiental, cujos indicadores são alarmantes. Aproximadamente 36 milhões de pessoas não têm acesso à água potável; 86 milhões de pessoas não têm esgoto coletado; 56% da população urbana brasileira e 126 milhões de pessoas não têm acesso ao serviço de tratamento de esgoto. Isso representa aproximadamente 66% da população.

Para universalizar o saneamento no Brasil seriam necessários investimentos da ordem de R$ 296 bilhões até o ano de 2025. Ou seja, o equivalente ao que gastamos em apenas 1,4 anos com o pagamento de juros da Dívida Pública (o Brasil gastará este ano cerca de R$ 230 bilhões com o pagamento).

Luiz Aubert

Luiz Aubert Neto é empresário, engenheiro e presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

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ão há dúvidas de que, em alguns aspectos, a economia brasileira vai bem, com seu crescimento puxado pelo forte consumo do mercado interno. Também é preciso reconhecer que nos últimos anos o País obteve resultados expressivos, no que diz respeito às políticas sociais – tirou mais de 20 milhões de brasileiros do estado de miséria e elevando mais de 30 milhões à classe média.

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Na Saúde, na Educação e na Ciência & Tecnologia a situação não é diferente. Em 2010, o Brasil gastou apenas R$ 21 bilhões em Educação; R$ 49,7 bilhões em Saúde; e R$ 5 bilhões em Ciência & Tecnologia (menos de 1/3 do que gastou com pagamento de juros e com o custo de carregamento das reservas). No que se refere à Política Industrial, a situação também é extremamente preocupante. O atual modelo econômico nos empurra para uma primarização da economia. O fato é que o Brasil está priorizando a exportação de commodities, em detrimento das exportações de bens de maior valor agregado. Para se ter uma ideia, desde o século XIX o Brasil é o maior produtor mundial e exportador de grãos de café.


a ou potência? Mas estranhamente o maior exportador de café industrializado é a Alemanha, que não possui um pé de café. Cerca de 75% da soja produzida no País é destinada ao mercado externo, enquanto as exportações de derivados de soja, que possuem maior valor agregado, caem ano a ano. Cerca de 90% da produção de celulose é destinada às exportações, porém mais de 50% do papel consumido no Brasil é importado. Somos um dos maiores produtores de

algodão do mundo, mas a balança comercial de tecidos já experimenta déficit significativo. Em relação ao petróleo, com a descoberta do Pré-Sal, temos uma das maiores reservas do mundo, mas o Brasil está se tornando um exportador de petróleo cru e grande importador de derivados de petróleo (esse item é um dos maiores responsáveis pelo déficit da balança co-

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mercial brasileira). Cabe lembrar que não existe nenhum país desenvolvido que seja basicamente exportador de petróleo, mas existem países ricos e desenvolvidos que são fornecedores de máquinas e equipamentos para a prospecção e processamento. Por conta do alto custo da energia elétrica, não há no Brasil nenhum novo projeto viável para a produção de alumínio. Assim, passaremos a ser exportadores de bauxita e alumina para nos tornarmos importadores de alumínio. O minério de ferro, um insumo usado para produzir aço, é um dos principais itens da nossa pauta de exportações. Por outro lado, a balança comercial dos setores que possuem o aço como principal matéria-prima (automóveis, máquinas, equipamentos, etc..) é totalmente deficitária. No caso específico do setor de máquinas e equipamentos, o déficit acumulado, de 2004 a 2010, é superior a US$ 45 bilhões. Temos mostrado, através de estudos bem fundamentados, que o Brasil não é competitivo. A falta de incentivo aos investimentos, o câmbio atual, a taxa de juros mais alta do mundo, o Custo Brasil, a alta carga tributária e a ineficiência em nossa infraestrutura impõem à indústria brasileira de transformação uma perda de competitividade que pode vir a resultar na extinção da indústria que produz bens de alto valor agregado e conteúdo tecnológico, responsável pela geração de milhões de empregos qualificados e melhor remunerados.

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Os números acima requerem uma reflexão, por parte dos nossos governantes, acerca da atual política macroeconômica: projetar que tipo de país queremos e quais são os efeitos desta política a médio e longo prazo. Um país com dimensões continentais e populoso como o Brasil precisa de muito mais, tem que pensar e agir de forma grandiosa para vir a ser, de fato, um país justo, que gera e distribui riquezas, que educa e cuida da saúde do seu povo. Não me canso de repetir que não existe país desenvolvido sem uma indústria de transformação forte. “É evidente que nada contribui mais para promover o bem-estar público do que a exportação de bens manufaturados e a importação de matéria-prima estrangeira”. Esta frase, tão atual, foi parte do pronunciamento de Walpole, ao parlamento britânico, em 1721 (Livro: Chutando A Escada, pág. 42, Ha-Joon Chang). Este pronunciamento mostra que o Brasil está indo na contramão do que os países ricos e desenvolvidos fizeram e continuam fazendo há mais de 2,5 séculos. A Suíça, por exemplo, é inquestionavelmente rica, mas há quem pense que o país – com os seus poucos mais de 7 milhões de habitantes – tem a sua economia baseada somente na arrecadação proveniente do sistema financeiro e de algumas grandes empresas multinacionais. A verdade é que a base estrutural da economia


Suíça está nas mais de 350 mil empresas de médio e pequeno porte, que empregam mais de 3,3 milhões de pessoas com salários elevados (metade da população do País) e que produzem bens de tecnologia intensiva, de alto valor agregado e voltados à exportação. Apesar de pequeno, a Suíça é um País altamente industrializado e possui, há séculos, uma balança comercial superavitária, sendo que 2/3 desse superávit provêm da exportação de produtos manufaturados. Bons exemplos não faltam: Suíça, Coréia do Sul, Noruega, etc. Por isso, não podemos mais aceitar um modelo econômico que somente nos últimos 16 anos (8 anos de governo FHC e 8 anos de governo Lula) pagou, de juros, a quantia estratosférica de R$ 1.8 trilhão (um trilhão e oitocentos bilhões de reais), de acordo com relatório do Banco Central, e que no ranking mundial de competitividade do Fórum Econômico Mundial ocupa a incômoda e vexatória 58º colocação. O Brasil pode e precisa caminhar em outra direção, estruturando políticas claras que possam contribuir para fazer do nosso País uma nação verdadeiramente desenvolvida, em todos os aspectos (cultural, social, educacional e econômico). É preciso simplificar e desburocratizar, criar condições para que o setor produtivo possa, de fato, se desenvolver, ter musculatura para ser competitivo nos mercados interno e externo.

Não somos contra a produção e exportação de commodities, mas estamos convictos de que somente isso não será suficiente para gerar o superávit necessário na balança de pagamentos e a quantidade de empregos que uma nação tão populosa como a nossa necessita. É possível fazermos as duas coisas (commodities e indústria), mas o governo tem que ter senso de urgên-

cia, precisa implementar medidas em caráter emergencial, pois corremos o risco de perder a maior, e talvez única, oportunidade da nossa história para fazer do Brasil uma nação desenvolvida. Do contrário, retrocederemos no tempo, à época do Brasil Colônia, em que exportávamos pau-brasil e café, para importarmos “espelhinhos e bijuterias”. Ainda há tempo, é possível reverter o atual quadro de desindustrialização, mas os nossos governantes precisam comunicar imediatamente que tipo de Brasil desejam: rico e desenvolvido ou eternamente uma colônia pobre? As opções existem e nós, da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), continuaremos lutando por um Brasil que se transforme em uma potência econômica, com uma indústria de transformação forte e afaste o risco de nos tornarmos um Brasil Colônia.

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educação e mercado exterior

uM ModElo dE A realidade é da Finlândia, mas a experiência pode ser aproveitada também aqui no Brasil por Deborah Trevisan deborahtrevisan@gmail.com Especial para o Tendências e Negócios

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EduCaÇÃo P

ouco mais de cinco milhões de habitantes. Língua oficial: o finlandês, falada por 92% da população. Outros 6% falam o sueco. Com uma sociedade fundamentalmente democrática, igualitária e estável, o País dispõe de recursos suficientes para prover segurança social e alto padrão de saúde para toda a população. Mas o que chama mesmo a atenção é o sistema educacional que teve um dos melhores índices em 2003, 2006 e 2009, no Programa de Avaliação do Estudante Internacional (Pisa). A Finlândia possui 21 universidades e 29 instituições politécnicas. E a educação é gratuita para todos, desde o ensino básico. E além dos estudos, o governo também arca com o transporte, material didático e refeição.

|Confiança na experiência O professor é peça essencial para esse sucesso. Todos possuem como formação, no mínimo, o mestrado. São respeitados e reconhecidos. Os cursos ligados à educação e à docência são os mais procurados do País. Uma realidade muito diferente da nossa, onde, em algumas áreas, os professores praticamente desapareceram e sobram vagas nas universidades para as profissões ligadas à Educação. Um grande problema que o Brasil terá que enfrentar. E se essa realidade da Finlândia é tão distante e diferente da nossa, o que nessas experiências pode nos ajudar? Uma equipe de educadores finlandeses veio para mostrar na palestra que aconteceu na Embaixada da Finlândia, em Brasília. Segredo da Educação Finlandesa foi o nome da palestra, que trouxe para os participantes – diretores e coordenadores de escolas, representantes de instituições educacionais, representantes políticos e de diversas outras áreas do setor público e privado do Brasil – um pouco do que acontece por lá (e que pode ser aproveitado por aqui!), em programas oferecidos por universidades finlandesas.

|Diferente, mas não inacessível O evento teve início com a apresentação do Embaixador da Finlândia no Brasil, Jari Luoto. Para ele, o momento é ideal para que o Brasil conheça outras experiências. “Os brasileiros já reconheceram a necessidade de se investir na melhoria do sistema educacional e as parcerias podem contribuir”, afirmou o embaixador.

|Troca de experiências E para mostrar de que forma as instituições de ensino brasileiras podem se aproveitar da experiência finlandesa, Jan-Markus Holm, diretor da Universidade de Jyväskylä, e representante da EduCluster Finland, uma organização especializada em Educação e que

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Educação e Mercado Exterior Foto: EBC

oferece ferramentas para a melhoria dos sistemas educacionais, apresentou programas que criam e estabelecem soluções baseadas nas necessidades dos clientes. Para o Brasil, ele trouxe vários pacotes para o desenvolvimento do ensino, aprendizado e gestão educacional. Trouxe também análises do desenvolvimento do sistema educacional e passos práticos para o desenvolvimento de competências. A EduCluster também oferece MBA’s e mestrados completos para gerência educacional e ensino fundamental, além de pacotes completos para uma escola, desde a arquitetura até a pedagogia nos moldes finlandeses.

Embaixador da Finlândia no Brasil, Jari Luoto

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Jan-Markus comentou que um dos grandes desafios do Brasil é o tamanho do país e as diferenças regionais, mas considera que, mesmo assim, é possível estabelecer diretrizes de melhoria. “O ideal talvez seja começar pelos professores, um trabalho com eles, pois deveriam se orgulhar do que fazem e precisam ter um maior grau de competência possível para o trabalho”. O especialista finlandês conta que há ferramentas desenvolvidas pela EduCluster para isso. “A


Os programas da EduCluster estão disponíveis para escolas e instituições de ensino e são baseados na construção de uma parceria, a partir da realidade de cada instituição. Para o embaixador da Finlândia, a troca é possível. “Esses programas olham para coisas específicas, de cada país e de cada escola. Pode dar certo, porque não se trata de projetos prontos, são processos”, completa Jari Luoto.

|O que é o Programa KiVa? Inclui manuais para professores, jogos, pesquisas e orientação para casos específicos. Compreende, simultaneamente, ações focadas e outras de ordem mais geral, destinadas tanto a prevenir o fenômeno quanto a tratar os casos de perseguição identificados nos estabelecimentos. Ele não se inscreve no quadro limitado de um projeto anual e é parte integrante do trabalho continuamente desenvolvido pela instituição de ensino.

Para conhecer mais sobre os programas disponibilizados pelas instituições finlandesas, é só contatar a Embaixada da Finlândia.

|O que é o PISA O Pisa é uma pesquisa trienal sobre o conhecimento e as habilidades de um adolescente de 15 anos. Avalia a capacidade dos jovens do uso e conhecimento das habilidades de maneira a lidar com desafios da vida real, em vez de meramente avaliar a aquisição de um conteúdo escolar específico. Avalia a alfabetização em três domínios: leitura, matemática e ciência, de forma que os estudantes têm que entender conceitos chaves, dominar certos processos e aplicar o conhecimento e habilidades em diferentes situações reais. As escolas que tiverem interesse em conhecer os programas oferecidos pelos especialistas finlandeses, devem procurar a Embaixada da Finlândia no Brasil. A oportunidade de se conhecer uma realidade diferente da nossa é sempre boa.

Foto: Niklas Sjoblom

ideia seria uma parceria entre os diretores e os professores”, completa o doutor em educação.

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ATUALIDADES

CRa-df realiza eleições via internet Eleições realizadas em chapa única renova cargos de conselheiros efetivos e suplentes

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ara facilitar o acesso de seus filiados, o CRA/ DF promove eleições via internet para que o processo de votação, neste final de ano, seja facilitado para os administradores. Desde o dia 27 de junho de 2012, o Conselho Regional de Administração do Distrito Federal promoveu as eleições para sua diretoria lançando o Edital de Convocação das Eleições do sistema CFA/CRAs, pelo Conselho Federal de Administração. O voto pode ser exercido diretamente pelo administrador, pelo tecnólogo e pelo profissional egresso do curso de bacharelado em determinada área da administração, com registro principal, em pleno gozo de seus diretos profissionais. No Distrito Federal, as eleições foram realizadas em chapa única (chapa 1) e os cargos em questão foram, conselheiros efetivos (ao CRA-DF) e suplentes (ao CRA-DF e CFA). A cada dois anos, o Conselho entra

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em votação pelo sistema para renovação de 1/3 e 2/3 dos mandatos, alternadamente. Com a votação encerrada. Agora o CRA entrou em período de justificativas pela ausência do profissional no processo eleitoral. Para o presidente do CRA-DF, Carlos Alberto, a eleição é uma festa democrática, onde a modernidade e a comodidade são as marcas do processo eleitoral. A votação eletrônica é feita desde 2008, por isso, é importante o profissional manter o seu cadastro atualizado junto ao sistema, para o bom funcionamento de todo o processo das eleições. “Votar é a forma mais legítima e decisiva que o administrador tem de exercer o seu direito e, assim, poder definir o futuro do sistema”, comemora o presidente do CRA, uma das instituições de maior destaque do DF.


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Foto: FGV

economia

Economia

A enorme con

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Codeplan divulgou recentemente o estudo “Trabalho e Moradia no DF”, com base em dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios do Distrito Federal (PDAD/DF 2011). O estudo apontou que 1.078 mil pessoas exerciam atividades laborais no Distrito Federal e, considerando que quase 80 mil declararam ter mais de um local de trabalho, o total de postos de trabalho ocupados por residentes no DF alcançou 1.157 mil.

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Desse total, nada menos que 47,7% (552 mil) trabalhavam na RA I – Brasília, denotando uma fortíssima concentração dos postos de trabalho em sua área central, provavelmente sem paralelo com as demais metrópoles brasileiras. Deve-se enfatizar que a pesquisa não apurou os dados referentes ao pessoal ocupado no Distrito Federal e com residência nos dez municípios goianos que compõe nossa periferia metropolitana. Estima-se em cerca de 450 mil a PEA desta região


do DF em destaque

ncentração do emprego de Brasília e, em cerca de 360 mil, o contingente ocupado, sendo que entre 60% e 70% (de 215 a 250 mil pessoas) trabalham no DF, podendo-se estimar entre 100 mil e 120 mil os que trabalhariam na RA I, que, somados aos residentes no DF, somaria entre 650 e 670 mil pessoas trabalhando na área central do DF. Quanto à distribuição dos postos de trabalho entre as demais regiões administrativas, os destaques são Taguatinga (9,0% do total de ocupados) e Ceilândia (6,7%). Na sequência, aparece um conjunto de RAs com percentuais entre 2,5% e 3,0% do total: Samambaia, Planaltina, Gama e Guará, além do SIA. Observa-se, portanto, que as principais cidades satélites já respondem, em seu conjunto, por mais de 25% dos postos de trabalho, expressão do papel que desempenham de polos econômicos locais, que polarizam as RAs vizinhas, ostentando uma atividade comercial e de serviços ampla e variada. A forte concentração dos postos de trabalho na RA Brasília gera uma situação peculiar no Distrito Federal, uma vez que apenas em duas das trinta regiões administrativas - Brasília e SIA - a maior parte dos seus moradores trabalham na própria RA: 93,6% e 62,4%, respectivamente. Nas demais 28 regiões administrativas, o percentual de residentes que trabalham na própria RA é mais elevado naquelas com estrutura produtiva mais desenvolvida e diversificada, já destacadas: Sobradinho (47,2%); Taguatinga (44,7%) e Gama (43,7%) ou naquelas localizadas a uma maior distância geográfica de Brasília: Brazlândia (48,9%) e Planaltina (48,7%). Os menores percentuais, abaixo de 20%, foram registrados nas regiões administrativas com estrutura produtiva pouco desenvolvida e diversificada, todas de renda elevada, relativamente próximas à Brasília e com alto percentual de ocupados no setor público, sendo o percentual de pessoal ocupado na própria RA muito inferior ao contigente ocupado em Brasília: Lago Norte (7,4% e 87,3%); Sudoeste/Octogonal (7,7% e 83,7%); Jardim Botânico (10,8% e 74,3%);

Park Way (15,2% e 62,7%); Lago Sul (17,5% e 74,1%) e Cruzeiro (18,0% e 69,0%). Já em algumas RAs de renda baixa, embora predomine os que trabalham em Brasília, são elevados os percentuais dos que trabalham no Lago Sul e Lago Norte. No Lago Sul, trabalhavam 12,2% dos moradores de Itapoã, 12,1% de São Sebastião e 11,0% do Paranoá. No Lago Norte, trabalhavam 24,0% dos trabalhadores do Varjão, 7,5% de Itapoã e 4,7% do Paranoá. Ao se analisar os lo-

cais de moradia do pessoal ocupado em cada uma das 30 regiões administrativas do Distrito Federal, observa-se uma grande diversidade de situações. Do grande contingente ocupado na RA Brasília, apenas 18,4% (87.736 mil) residia na própria RA, sendo que 81,6% (389.433 mil) eram residentes nas outras 29 regiões administrativas. Algumas outras RAs também apresentavam um alto per-

centual de seus postos de trabalho ocupados por pessoas residentes em outras RAs, casos do Lago Sul (83,8%) e Lago Norte (77,5%), mesmo apresentando uma geração de empregos relativamente reduzida. No Lago Sul, 20,8% de seus postos de trabalho eram ocupados por moradores de São Sebastião, seguido de Itapoã (12,2%) e Paranoá (9,0%). Quanto ao Lago Norte, 18,4% dos postos de trabalho eram ocupados por moradores de Itapoã, seguido pelo Varjão (10,9%) e pelo Paranoá (9,4%). Taguatinga, segundo maior polo gerador de emprego no DF, abrigava mais de 55 mil trabalhadores de outras RAs, ou 58,5% dos seus postos de trabalho, com destaque absoluto para os oriundos de Ceilândia (18,8 mil), Samambaia (8,3 mil), Águas Claras (6,6 mil), Recanto das Emas (6,4 mil) e Vicente Pires (5,4 mil). Chega-se a conclusão que Brasília é ainda um paraíso para a procura de emprego. O economista Eduardo Motta, da Universidade de Michigan (Estados Unidos) adverte porém que é preciso sempre incentivar os empresários para que a fonte da prosperidade não seque.

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Almoce Con E

scritor, pesquisador e astrólogo, Francisco Seabra, autor do livro “O Evangelho Segundo a Astrologia”, almoçou com a editora-chefe do programa Tendências e Negócios, Liana Alagemovits, e com o Diretor Executivo, Alex Dias, para falar de suas previsões para 2013 e sobre o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz.

terar o eixo da Terra ou trazer alguma calamidade para o planeta. É uma data simples, comum, que existiu na época e continua existindo, uma posição de Plutão, que está criando um aumento de tensão na humanidade, mas nada que possa sugerir o final do mundo. Fiquem tranquilos, o mundo não acaba agora!

Pisciano, com ascendente em peixes, como ele mesmo se identifica, ele é filho do famoso astrólogo Geraldo Seabra, o primeiro de Brasília. Francisco trabalhava na área de comunicação quando, aos 25 anos de idade fizeram uma previsão a cerca do seu próprio negócio. Como deu certo, começou a estudar astrologia para saber se foi apenas uma coincidência ou se realmente houve uma consequência das influências dos astros na sua vida empresarial naquele acontecimento. Daí nasceu um grande astrólogo, que é frequentemente procurado por políticos e empresários diante de decisões importantes.

TEN - Onde a astrologia pode ajudar o empresário e o político?

TEN - O que é a astrologia? FS - Ela estuda a influência da luz dos astros e dos signos que são trazidos até a Terra. Então, nós somos seres de luz e somos influenciados por ela, que pode ser detectada por equipamentos especiais. Por exemplo, a luz violeta, a ultravioleta e o infravermelho. TEN - Como é feito o mapa astral? FS - O mapa astral é um cálculo astronômico que define as posições dos astros no sistema solar no céu em relação à Terra calculado para um instante e para um lugar determinado. TEN ‒ Qual a sua opinião sobre a teoria de que o mundo acabaria no dia 21 de dezembro de 2012? FS – Não há astrologicamente, nem astronomicamente, nenhuma posição celeste que pudesse de alguma forma al-

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FS - A astrologia trabalha com sistema de previsões, então, é possível apontar datas futuras para os bons ou maus acontecimentos. Por exemplo, no caso de um político, podemos prever quando ele estará com popularidade, se vai ganhar ou não uma eleição, conseguir um bom financiamento de campanha, entre outras coisas. Da mesma forma, trabalhamos na orientação de um empresário. Os astrólogos podem indicar com exatidão os melhores dias para um investimento, o dia que ele deve se retrair economicamente ou quando deve ampliar seus negócios. A partir disso, podese trabalhar para mudar as perspectivas futuras. TEN: O que podemos esperar para Brasília e para o governador Agnelo Queiroz? FS: A experiência da astrologia é muito forte, proveitosa e é possível ir se adequando às previsões para ir construindo seu futuro em bases mais sólidas. Politicamente me preocupa muito a posição do planeta Saturno, por ser um escorpião. Essa posição esta recaindo sobre uma posição que chamamos de meio do céu no mapa astrológico de Brasília e também do meio do céu do mapa astrológico do nosso governador. O planeta Saturno é o planeta que cria dificuldades, obstáculos. Infelizmente, ao contrário do otimismo com relação as oportunidades que poderiam surgir com a Copa, não teremos grandes avanços, prosperidade, injeção de economia. Acredito que vamos passar por sérios problemas, tanto econômicos quanto


nosco

Com Francisco Seabra políticos. O mapa do governador Agnelo também não está nada favorável, está muito difícil. TEN - E o que ele pode fazer a respeito? FS - O governador tem uma personalidade muito introspectiva. Por ser um médico, ele poderia ser um excelente psicanalista, porque é uma pessoa que não deixa as coisas às claras. Isso é típico da personalidade de escorpião. Acredito que, se ele tivesse ações mais transparentes, falasse mais, diminuiria o nível de estresse. Ajudaria no nível de confiança do empresariado e com o carisma diante da população. TEN - Em 2012 suas previsões deram certo? FS - Sim. Eu trabalho com sistema matemático, com a lógica exata. Então, qualquer um pode perceber que neste tipo de trabalho, a margem de erro é muito pequena. TEN: O que nos reserva 2013?

mapa deles. Isso significa que haverá um grande foco de tensão e certamente uma derrocada econômica da nação americana. Isso é claro, vai sobrar para diversas nações como o Brasil. Por isso, é preciso muita cautela, principalmente para aqueles empresários que dependem de investimentos de terceiros. O ideal é trabalhar com o próprio capital porque eu acredito que vai faltar dólar no mercado. O horizonte está obscuro...

FS: Estudei profundamente o mapa dos EUA. Eles possuem o signo de capricórnio na casa dois do dinheiro onde está transitando Plutão, que é muito tenso. E na casa oito, que é o oposto de capricórnio, há o signo de câncer. Os Estados Unidos são uma nação canceriana. E em 2013, esse planeta Plutão, que estará transitando na casa dois, formará uma oposição ao sol no

Serviço: Restaurante El Negro CLN 413 Bl C s/n sl 3/13 - Brasília - DF, 70876-530, Brasil (61) 3041-8775 www.elnegro.com.br

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capa

32 Raad Massouh

:::: TENDÊNCIAS TENDÊNCIAS E E NEGÓCIOS NEGÓCIOS


a Culpa É dE QuEM?

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MP investiga Raad Massouh por suposto desvio de verba. O recurso da emenda destinada ao turismo rural foi utilizado para a realização de uma festa.

Procuradoria Geral de Justiça do Distrito Federal realizou, no dia 27 de novembro de 2012, a Operação Mangona, deflagrada em várias regiões do Distrito Federal e em Formosa (GO). A operação teve como objetivo recolher computadores, documentos e outros materiais que pudessem ajudar nas investigações do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A suspeita é de que houve uma utilização indevida dos recursos de emenda parlamentar, publicada pelo deputado Raad Massouh, que foi utilizada – erroneamente pelo administrador da cidade - para eventos em Sobradinho, durante a gestão de 2010. Para facilitar as investigações, no dia 28 de novembro de 2012, Raad como secretário pediu afastamento do cargo. A assessoria de comunicação do MPDFT informou que a operação corre em segredo de justiça.

O grupo TEN de Comunicação procurou ouvir o investigado Raad Massouh, administradores da cidade, o Secretário de Transparência do DF, Carlos Higino, advogados especializados com relação ao bem público, outros parlamentares e o Ministério Público, que informou que as investigações seguem em sigilo. A intenção do grupo TEN é esclarecer esse caso e sobre as Emendas Parlamentares para que nossos leitores possam acompanhar o desenrolar dos fatos diante de informações precisas oriundas de diversas perspectivas.

parlamentar que destinou recursos para o fomento do turismo rural. Entretanto, ao que tudo indica, a Administração Regional de Sobradinho teria desviado o recurso para promover uma festa na cidade, com dispensa de licitação. Essa informação chegou até o MP por causa de uma denúncia anônima. A polícia a averigua o superfaturamento de shows e atestados falsos na prestação de contas relacionadas ao evento em questão, que ocorreu em outubro de 2010. O ex-secretário não negou o conhecimento a respeito das irregularidades apontadas na realização do evento, mas disse que a responsabilidade pelo controle do uso dos recursos não era sua. “Eu não mandei emenda pra fazer festa, assim não posso ser o responsável pela utilização errônea e pela gestão desse recurso”, declarou de primeira mão ao Programa Tendências e Negócios, exibido no dia 2 de novembro de 2012. “Quando eu envio uma emenda para uma administração ou para uma secretaria para executar uma obra ou

|Operação Mangona Entre os alvos da investigação, estavam a casa de Massouh, o Hotel Fazenda RM, que também é de propriedade do deputado, e a Secretaria de Micro e Pequenas Empresas, da qual era o titular até poucos dias. Computadores e documentos foram coletados, mas até o momento nada foi comprovado. A investigação que envolve o secretário afastado trata de uma emenda

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capa evento, julgo que será de interesse da comunidade. Claro que tenho a intenção de contribuir positivamente com a sociedade. Mas é preciso que todos saibam que a partir desse ponto, qualquer parlamentar já não pode ter 100% de controle de todo o processo. Assim uma ação como a que foi proposta, sai da minha responsabilidade”, explicou o parlamentar que se diz agradecido ao Ministério Público e à polícia civil porque poderá comprovar sua inocência diante do fato gerado pela denuncia ocorrida na cidade de Sobradinho que na época era administrada por Carlos Augusto de Barros, indicado para o cargo pelo próprio Massouh, em maio de 2010. Segundo informações da administração da cidade, Barros permaneceu à frente da administração até o final do mandato do deputado, em dezembro de 2010, dois meses depois do início das investigações sobre a irregularidade.

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ara esclarecer detalhes sobre tramites de uma Emenda Parlamentar, o secretário de Transparência do DF, Carlos Higino, expediu um ofício afirmando que a “responsabilidade administrativa pela execução orçamentária e financeira de verbas oriundas de Emendas Parlamentares é exclusiva dos gestores do Poder Executivo que as executem”. Esse documento foi emitido em resposta ao próprio deputado a Raad Massouh, que desejava reafirmar sua posição com relação à responsabilidade administrativa pela execução das suas emendas.

Raad Mans “Antes de tudo, eu gostaria de esclarecer que a população, e a própria imprensa, confundem a obrigação do poder legislativo com o do poder executivo. Por exemplo, nós somos 24 deputados, cada deputado tem, por ano, uma verba de cinco a dez milhões pra fomentar a cultura, e o esporte, o lazer, além de poder mandar realizar uma obra, uma calçada, ou alguma

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ara oferecer uma visão mais ampla do caso, o grupo TEN de Comunicação também conversou com o advogado especialista em políticas públicas, Melillo Dinis sobre as responsabilidades jurídicas na publicação e execução das Emendas Parlamentares. Melillo concorda com o secretário de Transparência ao reafirmar que a responsabilidade pela má utilização de uma verba destinada por meio de emenda não recai sobre o parlamentar. “Entretanto, o parlamentar possui outra função importante que é zelar pela responsabilidade ética quanto à destinação desses recursos. É preciso ter certeza que a verba seja colocada a serviço daqueles projetos que foram idealizados para determinados fins e que visem benefícios para a sociedade”, explicou. TEN - E qual é a responsabilidade de quem executa a emenda?

Carlos Higino

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Melillo - O executor de um projeto público, ou mesmo um produtor que está associado ou uma empresa, deve ter a responsabilidade de usar o dinheiro destinado e advindo de uma emenda para atingir um objetivo social. Há três tipos de responsabilidades: a administrativa, a civil e a penal. No caso da administrativa diz respeito especialmente ao gestor público. Esse tem obrigações, deveres e uma extrema obrigação com relação a seus atos. Ele deve saber se o dinheiro público atingiu o seu objetivo. No caso do produtor,


souh fala para TEN ação nesse sentido, que beneficie a população. Mas a minha responsabilidade vai até a escolha de um projeto certo, sério e que vai gerar melhorias para uma determinada comunidade. Como parlamentar eu não sou executor, assim, tenho que confiar que o projeto aprovado será executado e que tudo – em boa fé – será realizado normalmente, como

ele tem a responsabilidade civil do processo que diz respeito efetivamente a qualquer tipo de ressarcimento ao erário por conta de algum tipo de má gestão. Já a responsabilidade penal, se refere a qualquer tipo de ilícito cometido, ou outro tipo de crime que possa vir a acontecer em uma situação como essa, que envolve o ex-secretário. Aí responderão tanto o gestor público, quanto o produtor ou gestor da empresa, que se encarregou de realizar o projeto. TEN - Quais seriam as sanções previstas? Melillo - No caso administrativo, o executor pode ser inclusive, exonerado do serviço público como extremo de penalização. No caso cível, ele pode ser obrigado a devolver, em conjunto com os que foram beneficiários desse recurso que foi utilizado de forma errônea, o dinheiro para o erário. E no caso penal, dependendo do crime que for cometido, pode haver algum tipo de pena que vai desde uma multa a uma prisão, que pode ser em regime aberto ou em regime semi-aberto. Em caso extremo, poderá haver uma pena em regime fechado, dependendo da extensão da conduta ilícita. No caso da empresa ou do produtor que leva adiante um projeto, está atrelada a eles a responsabilidade civil e penal e, nesse caso, é parecido com o caso do administrador, que poderá ter que devolver o dinheiro para o erário, assumindo a sua responsabilidade social.

deve ser. Eu não tenho mais responsabilidade quando a etapa é de execução. Infelizmente é humanamente impossível estar vistoriando cada etapa. Exatamente por isso, é que existe um administrador ou um secretário - cargo do governo, que deve agir neste processo. Gostaria muito, mas preciso frisar que, pessoalmente, eu não tenho a obrigação de vistoriar nenhuma emenda. Honestamente, não há tempo para isso porque tenho outras obrigações como um parlamentar ativo e atento a Câmara Legislativa do DF, assim como todos os assuntos que por lá tramitam. Assim, como qualquer parlamentar, eu espero que uma emenda aprovada seja executada com lisura, honestidade e responsabilidade. Preciso lembrar ainda que o administrador daquela época era uma pessoa que era relacionada ao meu grupo político e por isso, foi escolhido em consenso. Infelizmente, aprendemos que, principalmente na esfera pública, devemos ter sempre cautela. Confiança é acreditar que terceiros agiriam de boa fé, assim como sempre agi na minha vida pessoal, empresarial e como homem público, eleito pela confiança de um grande eleitorado, que prezo mais que tudo. É uma pena que aconteceu o inesperado. Vejam que a minha emenda era muito clara em sua justificativa: “alavancar o turismo rural, auferindo maior renda aos produtores rurais”. (...) Assim, concluo que essa acusação é leviana e que sairei fortalecido de tudo isso. Juridicamente, eu tenho certeza absoluta e convicção absoluta: não tenho nada a temer. ”

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grupo TEN de Comunicação conversou com exclusividade com o Deputado Distrital, Rôney Nemer e o Administrador do Lago Sul, Wander Azevedo, que tiveram a oportunidade de colocarem seus pontos de vistas com relação à função do Poder Legislativo e do Poder Executivo na publicação e execução das emendas.

|Deputado Distrital Rôney Nemer “É preciso ter emenda porque, o governo não consegue atender todos os pedidos, por motivos diversos - por causa do seu orçamento, que é um documento pré-estabelecido. Certamente as emendas podem ser e devem ser benéficas, mas devem ser executadas por pessoas e entidades sérias. Em todas as profissões e em todos os lugares, há pessoas que agem de forma correta e outras pessoas que não agem. Esse, infelizmente, é um perigo, uma possibilidade e é exatamente por isso que temos que ter o poder fiscalizador.

Rôney Nemer

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TENDÊNCIASEENEGÓCIOS NEGÓCIOS ::::TENDÊNCIAS

|Administrador do Lago Sul Wander Azevedo

“Temos vários mecanismos pra acompanhar uma emenda. Um dos que utilizamos deve estar dentro de cada administração. Temos nossos técnicos que podem tanto executar como fiscalizar uma obra. Devemos também realizar sempre um levantamento preciso daquilo que foi proposto e do que foi realmente feito. Fazendo uma analogia, podemos afirmar que quando compramos algo para as nossas casas, temos que verificar se é um utensílio válido, se tem qualidade e se pagamos o preço devido. A mesma coisa acontece com a administração pública. Se o gestor público vai dispor de uma emenda, ele tem que saber se aquela emenda é adequada, se ela foi bem dimensionada e, principalmente, se cumpriu todos os critérios da legislação pra ela ser executada. Isso garante um bom andamento de uma emenda e o bem estar social.”

Wander Azevedo


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decoração

Decoração e promoçõe Os shoppings costumam investir muito em decorações de Natal, com temas originais, brinquedos e surpresas para atrair a atenção dos visitantes

C

om estrutura que compreende lojas, lanchonetes, restaurantes, salas de cinema, playground e estacionamento, os Shopping Centers são administrados de maneira centralizada. Compostas de espaços, destinadas à exploração comercial e à prestação de serviços, as loja são sujeitas as normas contratuais padronizadas, para manter o equilíbrio da oferta e da funcionalidade, procurando assegurar convivência integrada. Durante o mês de dezembro, em função das festas de fim de ano, o comércio varejista vivem um considerável aumento nas vendas. Nesse contexto, os shoppings aproveitam para conquistar a preferência dos consumidores. Geralmente as estratégias acontecem por meio de promoções e premiações que são tentadoras. Para receber os clientes, fazem ornamentos e vestem as cores verde e vermelha que caracterizam o Natal. As ações de marketing se redobram para atender às expectativas dos consumidores.

|Natal dos Sonhos O Quebra-Nozes, de Tchaikovsky, serve de inspiração ao pacote de surpresas que o Park Shopping preparou para o Natal 2012. O Natal do Park Shopping tem como tema O Quebra-Nozes, de Tchaikovsky. A obra do célebre compositor russo serviu de inspiração para a decoração, que ganha a Praça Central e corredores do mall. O evento que o shopping prepara para receber o Papai Noel contará ainda com apresentação de um espetáculo em formato pocket interpretado pelo Ballet Norma Lillia Biavaty. Duas bailarinas e um bailarino do seu corpo de dança vão incorporar a menina Clara, o boneco quebranozes e a Fada Açucarada em uma encenação de 10 minutos na Praça, momentos antes da chegada do Papai

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Noel. Outra atração prevista é a execução de clássicos natalinos pelo grupo Impromptu Generalis, que tem o maestro Vadim Arsky à frente de um quarteto composto por violino, contrabaixo acústico, sax e teclado. E um show do grupo Impromptu Generalis executando clássicos natalinos. O Bom Velhinho chega na festa com bola de neve tamanho gigante para a criançada fazer fotos. “Este é um dos eventos mais esperados pelos clientes, quando revelamos a nossa decoração”, diz Marcelo Martins, superintendente do shopping. Para traduzir a riqueza do universo de Tchaikovsky, a escolha natural para cuidar da decoração foi a empresa Cipolatti, que além de oferecer qualidade é parceira do shopping há alguns anos. Ela criou uma grande árvore de 15 metros, correspondente à visão que a personagem principal da história tem da mesma. Repleta de bonequinhos “quebra-nozes”, laços xadrezes e dourados, a árvore recebe, ainda, milhares de microlâmpadas coloridas. Pacotes de presentes ao redor e pinheiros plenos de doces e balas de açúcar completam o cenário lúdico da obra artística. A área externa do shopping será iluminada por quatro mil strobos. “Todo esforço é válido para oferecer uma festa que já virou tradição para o brasiliense que aguarda ansiosamente a inauguração da nossa decoração de fim de ano”, assinala Natália Vaz, gerente de marketing do shopping.

|Globo de Neve Outro detalhe que deve deixar a festa ainda mais animada, principalmente para a criançada, é que o Park Shopping está preparando uma incrível surpresa para quem sempre sonhou em fazer uma foto de Natal rodeado por neve. Com


es atraem consumidor

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decoração o projeto “Globo de Neve encantado do Papai Noel”, o centro de compras mais querido da cidade vai realizar o sonho dos apaixonados por neve e construirá um globo de 3 metros de altura, igualzinho àqueles que as pessoas trazem do exterior ou que vemos nos filmes. De início, ele será usado como porta de entrada pelo Bom Velhinho para o shopping, mas, logo em seguida, todos que estiverem presentes e quiserem tirar uma foto gratuitamente para souvenir vão poder entrar na fila. De acordo com a P7 Prommo, empresa responsável por transformar a ideia em realidade, essa é a primeira vez que o projeto é realizado por aqui no Brasil. Os testes para produção e agitação da neve dentro do globo já estão sendo realizados. Iluminação e decoração especial também estão sendo finalizadas para deixar tudo 100% fidedigno ao espírito natalino.

|Decoração de Natal do Pátio Brasil é assinada por Romero Britto Ao todo, o shopping investiu mais de R$ 1,1 milhão em decoração, ilustrações do artista plástico, campanha e promoção. Bolsas exclusivas assinadas por Britto serão trocadas por cupons fiscais e também haverá sorteio de um carro 0km. Para encher os olhos dos adultos e das crianças com o colorido das obras de Romero Britto, o Pátio Brasil apostou numa decoração absolutamente ousada. Arranjos, laços e bolas ganham forma nos vibrantes tons de amarelo, azul, lilás, rosa e roxo, característicos das pinturas do artista. Os traços marcantes dos contornos dividem os tons e compõem um elegante jogo de luz e sombra. A Praça Central está coberta por enfeites aéreos inspirados no estilo único de Romero Britto. Neste mesmo espaço, também tem um Papai Noel pintor áudio-animatrônico de 1,90m de altura, vestido com um despojado macacão jeans, boina e avental. Ele interage com as crianças e conta a história da decoração e do envolvimento do shopping com Romero Britto, além de explicar um pouco da obra do artista. Com o rosto construído em látex, que imita a pele humana, a boca do boneco é sincronizada com o texto do vídeo, o que torna a experiência divertida e real. Romero Britto - O artista plástico nasceu em Recife no

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ano de 1963 e aos oito anos já mostrava interesse e talento pelas artes. Aos 14, fez sua primeira exibição pública e vendeu seu primeiro quadro para a OEA (Organização dos Estados Americanos). Em 1983, viajou para Paris, onde foi apresentado às obras de Matisse e de Picasso. Em 1988, mudou-se para Miami e ficou conhecido mundialmente. Hoje o trabalho de Britto tem sido exibido em galerias e museus em mais de 100 países. Ele também criou instalações de arte pública para a O2 Dome (Berlin), Hyde Park (Londres), John F. Kennedy Airport (Nova York) e para o Cirque du Soleil no Super Bowl XLI. Alegres e coloridas, as telas do artista misturam traços infantis e decoram casas de celebridades como Arnold Schwarzenegger, Madonna, Bill Clinton e Michael Jordan. Romero Britto também foi selecionado para servir como embaixador da Copa do Mundo 2014 no Brasil.

| Sustentabilidade A sustentabilidade e as políticas de Responsabilidade Corporativa do shopping também estão presentes na decoração: 80% dos enfeites são de material reutilizado, a madeira utilizada nos cenários é certificada e a tinta da pintura é feita à base de água. Além disso, a iluminação foi totalmente desenvolvida com lâmpadas LED e Mega LED, que pode representar uma economia de até 90% nos gastos de energia


automaticamente dessa segunda fase. Depois do dia 16 de dezembro, os registros das notas fiscais valem exclusivamente para o sorteio do carro, previsto para o dia 3 de janeiro de 2013.

|Iguatemi Brasília apresenta programação de Natal

durante o Natal. Promoção Comprou-Ganhou - Neste fim de ano, o Pátio Brasil Shopping lança a promoção “Cores do Natal”, presenteando os clientes com exclusivas Color Bags, cujas estampas são assinadas por Romero Britto. O artista plástico pernambucano, de renome internacional, imprimiu um toque particular às peças, que foram feitas sob medida para os 11 empreendimentos da rede Sonae Sierra Brasil. Ao todo, são três estampas diferentes, que apresentam o colorido e os traços marcantes da obra do artista. Levar esse presente para casa é muito simples: a cada R$ 250 em compras o consumidor ganha uma bolsa exclusiva. Cada cliente tem direito a até três unidades, seja para uso próprio ou para presentear alguém especial. Além de muito modernas, com cores vivas e vibrantes, as Color Bags podem ser utilizadas de diversas formas no dia a dia. Possuem material antiaderente, que suporta um peso de até 15 quilos. Elas ainda contribuem com o meio ambiente, uma vez que são 100% recicláveis e substituem os modelos de plástico.

| Sorteio de Carro Além de trocar os cupons pelas Color Bags, os clientes do Pátio Brasil também concorrem a uma Nova Ecosport. Durante o registro das notas fiscais para a troca das sacolas, os consumidores já ganham um cupom para participar

A praça central do Iguatemi foi transformada em uma Floresta Encantada. Nela, as crianças poderão visitar Papai e Mamãe Noel em uma vila de casinhas de madeira rodeadas por árvores iluminadas. Pandas, leões, coelhos, raposas, girafas e até uma banda de macacos músicos prometem um Natal animado no bosque. Até o dia 24 de dezembro, a figura do bom velhinho enche os corredores do shopping de magia. Com um espírito aventureiro, Papai Noel estará retratado em infláveis, como se estivesse observando as crianças lá do alto, e, na praça central, deixará à mostra o jipe vermelho, que promete dar um descanso às renas na tarefa de entregar os presentes.

| Horário de funcionamento especial Para garantir que todos os clientes tenham tempo para comprar os presentes de Natal, de 13 a 23 de dezembro, o Iguatemi Brasília terá horário estendido. Todas as lojas estarão abertas das 10h às 23h. No dia 24, o shopping funciona das 10h às 17h e, no dia 31 de dezembro, das 10h às 16h. No dia 25 de dezembro e no dia 1 de janeiro, estarão abertas apenas áreas de alimentação e lazer, de acordo com a opção de cada estabelecimento.

| Oficinas Recreativas Além de fazer pedidos ao Bom Velhinho pessoalmente, o público mirim do Iguatemi Brasília já pode se deliciar na confeitaria Bauducco e se divertir com carrinhos de brinquedo e jogos da Fiat. As oficinas seguem até 23 de dezembro. Na estação Pequeno Gourmet Bauducco, as crianças se tornam chefs e usam toda a criatividade para confeitar o delicioso bolinho Duo com enfeites coloridos. Para a garotada apai-xonada por velocidade, o Espaço Fiat Toys oferece diversas brincadeiras do universo automotivo como Super Trunfo, desenhos, cartilhas e miniaturas de carros da marca.

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educação e Mercado

UNOPAR é líder de mercado de EAD Educação a Distância tem se desenvolvido cada vez mais no Brasil e aumenta a procura por interessados em cursos superiores

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educação a distância, hoje, é uma das modalidades de ensino mais procuradas no país por pessoas que desejam uma formação superior ou especializada, como cursos de pós-graduação. Para os especialistas da área, a Ead é de grande importância para o Brasil. O presidente da Associação Brasileira dos Estudantes de Educação a Distância (Abe-EaD), Ricardo Holz, por exemplo, afirma que muitos dos alunos de EaD são pessoas que não estariam no ensino superior se não fosse a educação a distancia. Para ele, o termo dá a entender que o aluno possa estudar menos, mas é o oposto. Segundo o presidente, a tecnologia está aproximando as pessoas da educação, mas alerta que, embora a modalidade propicie mais flexibilidade de horários, é preciso priorizar os estudos e planejar uma rotina acadêmica. De acordo com dados do Censo EaD.BR 2011, desde 2007, os graduados por ensino a distância conseguem, em média, notas superiores aos que cursam ensino presencial no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). E para manter esses dados, a Unopar, atualmente, é a maior universidade de Ensino a Distância do país. O seu Sistema de Ensino Presencial Conectado (SEPC) possui aulas ao vivo, conhecidas como teleaulas, onde há interatividade entre professores, alunos e tutores eletrônicos, de forma on-line. No país, mais de 450 municípios, em 26 estados brasileiros, recebem os cursos ofertados pelo SEPC, for-

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mados por graduação, pós-graduação e educação corporativa. A carga horária dos cursos do EaD da Unopar são divididas entre teleaulas, auto-estudo e ambiente virtual de aprendizagem, onde são desenvolvidos fóruns de discussão sobre temas e atividades de portifólio, além de chats com tutores eletrônicos para esclarecimentos de dúvidas e incentivos à pesquisa. E os recursos oferecidos não param por aí. Os alunos podem acessar a biblioteca digital para consulta de livros, textos, filmes e outros materiais. Nos arquivos, podem rever conteúdos e aulas perdidas. Alunos e não alunos da Unopar podem fazer também os cursos livres, montados a partir das disciplinas ministradas nos cursos de pós-graduação, reduzidas a uma carga horária de 20h.

|Vestibular de verão Neste ano, o candidato que prestar o vestibular da Unopar vai poder contar com mais seis cursos na grade, como Ciências Biológicas, Geografia, Matemática e os superiores de Tecnologia em Segurança no Trabalho, Gestão Pública e Logística. Os outros cursos oferecidos são, Administração, Ciências Contábeis, História, Letras, Pedagogia, Serviço Social, e os superiores de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Estética e Imagem Pessoal, Gestão Ambiental, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Hospitalar, Marketing e Processos Gerenciais.

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fim do mundo tem sido frequentemente divulgado nas redes sociais e na mídia, seja em filmes, séries ou programas de rádio e TV, para o dia 21 de dezembro de 2012. Na verdade, com base no calendário Maia, que sugere esta data, tem gente se apavorando e confundindo o que especialistas chamam de uma mudança de era. Especialista em cultura Maia, o colombiano Fernando Malkún, por exemplo, acredita que estão gerando um pânico coletivo absurdo, já que, de acordo com estudos, nunca foi usada a palavra fim. Segundo ele, os Maias anunciaram um momento de mudança, um grande aumento da energia do planeta, que causaria “eventos de destino” nas pessoas.

cérebro, que irradia suas próprias ondas, é afetado pela irradiação solar. E isso é o que causa a sensação de que o tempo passa mais rápido. Malkún completa que a questão não é o tempo físico, mas o tempo de percepção emocional. A profecia Maia sugere ainda conforme o especialista, um despertar da consciência, quando tudo que está errado com o planeta se potencializa com o objetivo de que a mente humana se dedique a resolvê-lo.

E nisto é o que acredita, também, o monge budista, Sato. “Quando o calendário Maia fala dessa data, talvez esteja indicando que, do jeito que o mundo está, não pode continuar. Ou seja, é importante que tenhamos conforto, mas sem esquecer que a nossa vida não é só luxo”, afirma. O monge, que já foi econenúFernando er euqMalkún FD oexplica d ocque inúa oprofecia ajesanuncia zevlaT . k r o wten diz edque opnão urg mu óa sprosperidade é oãn 51material, GO a alta omista, é contra da frequência vibracional da Terra. Tudo têm acelerado mas acredita que a espiritualidade será enriquecida

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dos pontos de vista geofísico e solar. Tempestades solares em uma nova fase da humanidade, a era de aquário, últimos nosso samaiores nepatêm moocorrido c uoçnos em oc emeses. uq oPara purele, gO .soiquando cógenhaverá rarerenovação. g e s a i r e cr a p s a v o n r a m r o f

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Mais do que uma catástrofe física, especialistas e religiosos acreditam que a profecia Maia anuncia uma nova era, uma fase de mudança na consciência humana

O FIM QUE O M 46

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A Igreja Católica vê o fim do mundo de uma forma diferente. Os cristãos falam a respeito da ressurreição. Padre Sérgio, da Paróquia São Paulo Apóstolo, explica que, para quem tem fé, o fim do mundo, como preconizado para o dia 21 de dezembro, não tem significado. “Não existe nenhum base bíblica, muito menos espiritual, que nos faça pensar que o mundo vai acabar agora. Sabemos que um dia haverá o julgamento de todos, mas é importante que as pessoas se preparem para viver bem 2013, que, se Deus quiser, virá”, destaca.

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comparado ao momento de recessão que os empresários têm vivido, o mercado estava “quente”.

“No mundo, a partir daí, começou um declínio econômico não muito acentuado, mas que pode ser visto pelos olheiros do mercado. O governo injetou programas econômicos para segurar a queda da economia, mas os gastos públicos estão chegando ao limite. O Brasil está começando a encobrir os problemas financeiros, mas com a globalização, qualquer efeito lá fora, estando o país num período de fragilidade, pode causar uma grande mudança econômica”, opina.

ODNATELPMOC ÁTSE 51G O MU ME ODNITSEVNI SONA 4 SIAM EUQ SOICÓGEN SOD |O que esperar de 2013? :AIMONOCE ASSON ATNEMIVOM .OTNEMANOICALER O empresário Walter Magalhães não crê no fim do mundo, mas aposta numa queda no mercado a partir do próximo ano. “Não creio no fim do mundo, não por agora. Trabalho em cima de projetos a longo prazo. Se tivesse alguma possibilidade do mundo acabar logo, não me dedicaria tanto. Mas acredito numa queda nos negócios em 2013”, ressalta. Ele conta que, em 2011,

De qualquer forma, com toda essa movimentação a cerca do

fim do mundo, é importante o ser humano refletir a realidade e procurar melhorar nos seus negócios e relacionamentos interpessoais, como aconselha o Pe. Sérgio. “Na Bíblia está escrito, ʻcrescei e multiplicai-vos, dominai a Terra’. Portanto, é um mandamento de Deus que possamos trabalhar e com afinco. Empreender com a capacidade de fazer com que o mundo seja melhor, não visando apenas o lucro, mas a transformação da sociedade”, diz.

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arTIGo

O ano

chega ao Por Carolina Dias, de Paris

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ma das principais, se não a principal, preocupações do mundo e dos países –individualmente - foi a crise econômica que começou em 2008 e parece não ter data para terminar. Na Europa, as pessoas estão, a cada dia, mais apreensivas com o futuro dos países que outrora reinavam no planeta. Os mais desacreditados pensam no seu próprio futuro. O ator francês Gerard Depardieu, o Obelix - do filme inspirado no desenho em quadrinho Asterix e Obelix, símbolo da cultura francesa, renegou o passaporte francês para fugir do imposto exorbitante, que o presidente Hollande criou para enfrentar crise. Edições de revistas francesas declaram o Brasil como o país onde se deve estar (“Brésil: Le pays où il faut être”. Esta foi a capa da revista Challenges da segunda semana de dezembro). A questão é que para enfrentar a crise os países, principalmente os europeus, precisam chegar a um denominador comum. Foi com este intuito que as fundações Jean Jaures, da França, e o instituto Lula do Brasil, se uniram para a realização do Fórum pelo Progresso Social: o Crescimento como Saída. Na ocasião, a presidente Dilma Rousseff foi recebida em visita de estado, grau de maior prestígio para receber um líder de outro país, no Palácio do Eliseu e discursou no primeiro dia do fórum (11), ao lado do presidente da França, François Hollande. O desfecho dos dois dias de seminários, que reuniram importantes acadêmicos, economistas e ministros, ficou para o expresidente Lula, que em mais um dos seus aclamados discursos destacou a importância de que as pessoas e os países precisam gastar dinheiro para sair da crise desta vez para com o mundo todo.

Carolina Dias

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o fim, crise... já a

A França e o Brasil são atualmente os dois grandes países com governos socialistas, no sentido europeu de termo, que têm a liberdade de implementar políticas econômicas expansionistas. Ambos possuem a maioria dos parlamentares nas casas legislativas ligados à base governista. O que Hollande enfrenta hoje é um embate com outros países da União Europeia, principalmente com a Alemanha. Ele precisa levar à frente a ideia de que um país que promove gastos, seja por consumo ou investimento, está aquecendo a economia e, automaticamente, gerando empregos para promover a condição de vida dos cidadãos. Essa visão também é defendida ardorosamente pelo economista e articulista do New York Times, Paul Krugman. Nos Estados Unidos a situação é ainda mais complicada, já que os americanos foram às urnas este ano e decidiram continuar com Obama e consequentemente com todas as suas políticas públicas que geram gastos. Mas para complicar, os eleitores não foram tão complacentes com o presidente e deram a maioria da Câmara dos Representantes para os Republicanos, o que dificulta, e muito, a realização dessas políticas. Mas podemos perceber que os países, em sua grande maioria - tem apostado na tentativa de sair da crise pela austeridade fiscal apoiada somente por uma política monetária expansionista. Talvez seja a hora de dar chance para aqueles que acreditam numa política fiscal expansionista, já que as últimas tentativas não tiveram bons resultados. Então, que venha 2013...

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ARTIGO

Movimento comercial gera qualidade de vida no Guará

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om 47 anos completos em maio de 2012, o Guará é uma cidade consolidada no Distrito Federal, com qualidade de vida. Seus habitantes, cerca de 125 mil, são, na maioria, pertencentes à classe média, com alto nível de escolaridade e poder aquisitivo. Além disso, são mais de 5,5 mil empresas de diversos segmentos que compõem o mercado local, contando com quatro faculdades, 30 escolas particulares, reparadores de veículos, feiras, comércios nas entrequadras, entre outros. Segundo o administrador, Carlinhos Nogueira, pela capacidade empreendedora, o Guará é um importante pólo econômico da Capital, com uma indústria e comércio em franco processo de crescimento. Mas não é só essa característica que chama a atenção na cidade. Os moradores contam com opções de lazer variadas diante de praças arborizadas. O Cave, complexo esportivo com ginásio de esportes; o kartódromo; pistas de skate; quadras cobertas e descobertas; pistas de bicicross e motocross, completam esse cenário.

No Guará II, foram instalados aparelhos de ginástica em toda sua extensão; a coopervia no Guará I é bastante frequentada. A área de lazer arborizada, conhecida como Parque Denner, no Guará II, com iluminação e aberto to-

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dos os dias, também é um dos pontos altos da região. A cidade foi criada em 1967 para receber funcionários do GDF e logo passou a abrigar trabalhadores do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), que moravam em invasões e núcleos habitacionais provisórios. Economicamentecomeçouaexpandiratraindopequenasempresas.

|Patrimônio A feira da cidade tem quase a mesma idade da cidade, são 44 anos em funcionamento, e já pode ser considerada intrínseca à comunidade. A Feira do Guará tem qualidade e produtos variados, ofertados pelos feirantes que oferecem desde alimento até vestuário. De acordo com o presidente da feira, Kleber Nunes de Sousa, o comércio chega a movimentar em torno de 4 milhões de reais por mês, com 645 bancas do local. A Feira do Guará faz parte da administração, mas é gerenciada pela Associação do Comércio Varejista de Feirantes do Guará (ASCOFEG). Em 2010, passou por obras para ampliação do número de boxes, a maioria de confecções. A próxima inauguração será do Arco da Cultura, um espaço com palco e arquibancada, com programação cultural regular na área externa da feira. Após a última obra, restaram poucas reclamações dos feirantes. A principal delas é quanto à parte elétrica e o telhado, que para o presidente Kleber Nunes são prioridades na lista de melhorias.


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franquia

Lucas Alagemovits

Açaí no Ponto é sucesso replicado agora no Conjunto Nacional O produto é um sucesso de vendas que caiu no gosto popular em diversas cidades brasileiras

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ranquias hoje no Brasil, fazem parte de um mercado promissor e gerador de empregos. Como influência no crescimento do PIB do País, a franquia é uma estratégia de venda e distribuição de produtos e serviços, onde uma variedade de negócios se beneficia, nos diferentes ramos. Por tamanha importância, o dono de uma franquia deve estar preparado para enfrentar um mercado diverso, atendendo padrões pré-estabelecidos com competência, porque o sucesso depende de trabalho, de planejamento e de um bom produto. Essa é a receita do jovem empresário Lucas Alagemovits (22), que dá a dica. “É muito importante que a pessoa, acima de tudo, tenha um perfil empreendedor. É preciso ter determinadas habilidades para lidar com pessoas”, explica o sócio-diretor do Grupo Movits, que, identificado com o ramo da alimentação, está à frente de uma das franquias da marca Açaí no Ponto, que em breve deve aterrissar no Conjunto Nacional. Lucas vivencia desde os 15 anos no comércio, quando trabalhou como vendedor de loja no período das férias escolares na franquia Timberland, em Londres. “Aos poucos fui traçando meu próprio perfil. A marca Açaí no Ponto me chamou atenção pelo conceito inovador e apelativo, bastante diferenciado de qualquer outra marca do ramo, diante de diversas pesquisas que realizei em todo o país”, avisa. O empresário relata que estava à procura de algo que representasse a alimentação saudável, com um produto conhecido pelo consumidor brasileiro. “A decisão final veio de acordo com o ponto comercial”, ressalta. Pensando nisto, Lucas enfatiza que o sucesso também depende de: “localização, localização, localização”. Para ele, não basta ter o negócio funcionando adequadamente. “O ponto comer-

determinados padrões, mantendo um constante alinhamento referente a todos os aspectos da operação da franquia. Ele ainda lembra que o valor do investimento para abertura varia de acordo com o ponto e suas ações de marketing. “O investimento inicial é alto e por isso é preciso pensar na maturação do negócio”, avalia o empresário. Mas, apesar dos benefícios, Lucas Alagemovits e seu sócio Eduardo Ximenes, empresário experiente no ramo de franquias, alertam quanto aos perigos. “No Brasil, há um aquecimento no mercado e, juntamente, aparecem muitas oportunidades de negócios que prometem coisas que não podem cumprir, seja por falta de logística ou por falta da própria estrutura da empresa franqueadora em expandir seu modelo de franquia. Portanto, é preciso fazer uma análise bem detalhada antes de qualquer decisão”, diz com cautela.

cial é uma das chaves. Após ser identificado, é preciso analisar a viabilidade financeira. Porém, os gastos com aluguel não devem ser superiores a 10% do faturamento bruto. O ideal é que girem em torno de 6%”, ensina.

Mas o vantajoso de uma franquia, para Ximenes, é a experiência no ramo, podendo auxiliar desde a primeira etapa até a ultima da implementação do negócio. “Em compensação, o franqueado precisa pagar, todo mês, uma porcentagem chamada royalties, para o uso da marca. Por isso, é melhor balancear e saber se é vantajoso, o que vai depender do ramo e do que o empresário procura”, alerta seu sócio.

Assim, Lucas Alagemovits identificou o público de seu comércio entre as classes A, B e C. “Por ser um produto o qual a quantidade vendida precisa ser alta, foi necessário identificar um ponto comercial de fluxo nas três classes. O shopping Conjunto Nacional atendeu todas as minhas necessidades”. De acordo com Lucas, após os processos de identificação e viabilidade comercial, o franqueado precisa seguir, também,

“O Grupo Movits é novo no mercado, porém, nossa visão é melhorar continuamente o serviço de alimentação das comunidades onde operamos, com a melhor equipe, o melhor serviço e o nosso melhor resultado”, salienta o empresário que ainda conta que, em colaboração com o sócio Eduardo Ximenes, já atuam na franquia Sushiloko, agora planeja a expansão das operações do Grupo.

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SUSTENTABILIDADE

Responsabilidade Socioempresarial A sustentabilidade tem que partir da iniciativa das próprias empresas e de seus funcionários

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ustentabilidade é o tema da vez discutido pela sociedade e pelas empresas. Seja em prol do planeta, ou em prol de seus habitantes. Sustentar é a melhor forma de prevenir contra as mazelas do descuido e da irresponsabilidade. Não só para melhorar a imagem da empresa, mas em nome da competitividade, muitas instituições, hoje em dia, adotam medidas urgentes que colaboram com o futuro do país e do mundo. O Banco de Brasília (BRB) é um exemplo dessa preocupação. De acordo com a superintendente da SURES (Superintendência de Responsabilidade Socioempresarial e Sustentabilidade), Maria Diamices Silva Chevalier, o banco está no início do trabalho de sensibilização, mas já promoveu dois eventos para os gestores da empresa e atividades de capacitação para implementação da coleta seletiva na sede do BRB. Para este trabalho de difusão de uma nova cultura, a empresa conta com o apoio dos Articuladores de Desenvolvimento Socioempresarial, um grupo de representantes que, segundo Diamices, está engajado em causas socioambientais que atua em cada uma das unidades do Banco de Brasília.

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“Além disso, há vários projetos em andamento, decorrentes do compromisso público assumido, como a adesão ao Protocolo Verde e o Programa Brasília Cidade Parque, do Governo do Distrito Federal”, conta a superintendente. O BRB também realiza um diagnóstico de ecoeficiência no edifício sede e já começou o levantamento de consumo de água e energia em todas as unidades da empresa. Para reduzir o impacto ambiental, uma linha de crédito do BNDES denominada Agricultura de Baixo Carbono (ABC), que trata do reflorestamento, é repassada pelo banco. “Neste momento, o BRB está revendo a própria Política de Responsabilidade Socioempresarial, com o objetivo de trazer a sustentabilidade para o centro dos negócios, que são os créditos e as operações financeiras como um todo”, explica Chevalier. Mas a superintendente frisa também que é importante lembrar que a sustentabilidade não se reduz aos cuidados com o meio ambiente. “O aspecto social é igualmente importante e, nesse campo, o BRB já possui uma série de ações


e projetos consolidados”, enfatiza. Ela lembra que existe o Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, promovido pelo Governo Federal, que confere selo de certificação às empresas que cumprem um plano focado no público interno. “Recomendo essa adesão aos empresários do Distrito Federal, não em função do selo, mas em função de uma série de mudanças nas praticas de gestão que o programa estimula”, destaca. O objetivo do Pró-Equidade é estabelecer na empresa um ambiente de equidade entre todos os colaboradores, ou seja, eliminar o preconceito, além do assédio dentro da instituição.

posta negativa na liberação de algumas operações de crédito rural ou industrial. “Em relação à bonificação, já fizemos um evento de reconhecimento aos pontos de atendimento que se destacaram por ações sustentáveis”, diz a superintendente Maria Diamices.

Para a superintendente, essa ação, da mesma forma que as demais ações de responsabilidade socioambientais, devem ser encaradas como investimentos ao invés de gastos. “Esse ganho é cada vez mais cobrado pelos clientes e pela comunidade como um todo”, completa. O BRB conta também com ações que envolvem o público externo, como apoio ao esporte e à cultura, bancarização por meio dos correspondentes bancários disponibilizados especialmente para a população de baixa renda, hoje com 212 unidades. O programa Educação Financeira e o repasse de linhas de crédito de desenvolvimento local, entre outros, são também importantes. E como penalidade para quem não cumprir as exigências ambientais do próprio BNDES, há uma res-

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Maria Diamices

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EMPREENDEDORISMO

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seguimento de supermercados está em constante crescimento no país. A pulverização dos supermercados de bairro, ainda fortes no Brasil, a despeito das grandes empresas que, cada vez mais tomam conta desse nicho, continua crescendo. Mas a grande preocupação dos microempresários do setor é com os “aventureiros”, “pessoas que abrem comércio irregular e acabam por prejudicar, tanto os clientes como os funcionários, que acabam entrando em uma ilusão e não tem seus benefícios pagos corretamente. Perde com isso, o comércio, perde o Estado, que deixa de receber seus tributos e é ruim para todos”, alerta, José Reis, dono da Comercial Reis Supermercados. A Comercial Reis está no mercado há 23 anos atendendo a população do Paranoá. Sempre preocupado com o bem estar de seus funcionários e clientes, Reis não tem medo dos concorrentes e até os encara como parceiros, no atendimento ao público.

“É sempre um grande prazer transmitir tudo que aprendemos de bom ao longo desses anos no ramo de supermercado. É o investimento que mais reflete na cidade. Isso tráz facilidade para os clientes, gera empregos, qualificação de mão de obra, além da contribuição para o Estado que administra os recursos e gera benefícios”, afirma.

Um desses ʻconcorrentes e parceiros’ é o varejista JL Supermercados, que funciona na mesma cidade. Há 21 anos, idade do estabelecimento, a convivência entre eles harmônica. “Como administrador de supermercados temos um longo tempo de experiência. O mercado foi montado em 1991 quando a Cidade Satélite Paranoá ainda era conhecida pelo nome de ʻBarra do Paranoá’. O meu mercado foi herança de meu pai e hoje é gerenciado por familiares e amigos”, informa José Gomes, dono do estabelecimento, que se diz um admirador do “concorrente”. Hoje as duas instituições empregam mais de mil pessoas, entre empregos diretos e indiretos. Uma contribuição de peso para o comércio da cidade. “Muitas pessoas tiveram seu primeiro emprego com carteira assinada na Comercial Reis ou na JL”, conta Reis. “Há oito anos nós trabalhamos com o incentivo direto ao primeiro emprego com parceria com o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) e sempre temos aproximadamente 8 funcionários com primeiro emprego”, completa Gomes. O profissionalismo e a ética permitem o fortalecimento de ambas as empresas. Com essa visão de parceria, os aventureiros ficam sem opção. Assim, a Comercial Reis e JL Supermercados mostram que podem conviver em ambiente saudável, onde a concorrência é natural, e que não prejudica a cidade, nem o cidadão.

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José Reis, proprietário da rede de supermercados Comercial Reis conversa com José Gomes , parceiro varejista. TENDÊNCIAS E NEGÓCIOS ::


EMPREENDEDORISMO

Hplus - De olho no mer

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Empresa ofertará mais de 2 mil apartamentos hoteleiros na Copa do Mundo

idade com características peculiares, com um público diverso e de grande rotatividade, que demanda constantemente por moradias temporárias e opções de hospedagem, Brasília abre cada vez mais as portas para o mercado hoteleiro e se torna um local interessante para investir. Principalmente com a proximidade de eventos como a Copa das Confederações (2013) e a Copa do mundo (2014), que terão a Capital Federal como uma das principais cidades-sedes. De olho neste mercado pulsante e nesta demanda, a Hplus Hotelaria deslancha como uma das empresas do ramo mais importantes do Centro Oeste. A Hplus lançará, até a Copa do mundo, quatro novos hotéis sob sua administração, o que elevará sua oferta para 2200 apartamentos hoteleiros no Distrito Federal, 700 para longa estadia e 1500 para diárias. Pioneira na implantação de residenciais com serviços – o Hotel Residência, de longa estadia - no Distrito Federal, há exatos 10 anos, a Hplus é uma administradora que se caracteriza pela enorme gama de serviços e atendimento a

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públicos diversos. Atua no mercado de long stay, a longa estadia, e também na hospedagem tradicional, por diárias. “Fomos pioneiros na implantação de hotéis voltados para o long stay porque Brasília atraiu sempre um público transitório, que vem passar um tempo a trabalho mas não fixa residência e, por isso, quer fazer um contrato sem burocracias. Isto decorre da troca de governos e da oferta de concursos públicos. Mas vimos que a cidade cresceu e hoje atrai públicos que demandam pela hospedagem tradicional, por diárias. O foco se expandiu”, constata a diretora executiva e fundadora da Hplus, Ana Paula Faure. Para acompanhar este crescimento e demanda, a Hplus passou a atuar no segmento de curta temporada. Hoje, em nova fase, a empresa está à frente de nove hotéis em Brasília e se prepara para importantes lançamentos como o novo Hotel das Nações, que será construído no Setor Hoteleiro Sul, onde foi implodido o antigo. Construído pela JCGontijo, o Hotel será um referencial em Brasília.


rcado do Distrito Federal Para 2013, entrarão em operação os hotéis Fusion, Vision, Cullinan e Athos Bulcão, todos no Setor Hoteleiro Norte, área nobre e saturada da Capital Federal. “Procuramos adequar cada projeto à classificação que atenda bem o hóspede daquele segmento e traga para o investidor a melhor rentabilidade, binômio que nos garantiu nestes 10 anos o excepcional crescimento em Brasília", explica a executiva, Ana Paula Faure. Diretor de operações da Hplus, Carlos Eduardo Santos mostra o diferencial de custo apresentado pela empresa. “Não cobramos de nossos investidores um alto percentual pelas hospedagens, já que a grande oferta possibilita uma vigorosa política comercial promocional, com hotéis em diversas categorias”, pontua. A próxima meta da Hplus é alçar voos pelo Brasil afora e atingir, até o final da década, 20 outras cidades do país. A empresa deve anunciar em breve lançamentos de hotéis em cidades como Palmas, Goiânia eCuiabáejáestácomescritórioemandamentoemSãoPaulo. Confiraosite:www.hplus.com.br.Contatoparareservas:(61)3433-3888.

Diretora executiva da Hplus, Ana Paula Faure, e o empresário Rodrigo Nogueira da JCGontijo estão a frente do novo Hotel das Nações

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SHoW room

O Sushiman Eventos atende a casamentos, festas, formaturas, eventos institucionais, entre outros. Além disso, conta com uma cozinha industrial e equipe completa. Tem um variado mix de sushis e sashimis, servidos em grandes barcos e pontes, cardápio de alta qualidade e bom gosto, o que dá mais sofisticação aos eventos. O Sushiman nasceu da rede de franquias Sushiman – Sushi Express, que conta com cinco unidades vendidas em Brasília e em franca expansão no momento. Tudo a partir da “Academia do Sushi Escola Culinária Japonesa”, fundada pelo professor Ronaldo Catão. Sede comercial, CLN 413, Bloco D, Sala 206, Asa Norte. (61) 3349-8013 ou (61) 9964-8013

Há cinco anos atuando na área de eventos, a Cave 23 ampliou seus serviços e agora faz locação de mesas, toalhas, freezers e geladeiras, além da venda de bebidas, como cerveja, vinho, espumante, vodca, whisky e muito mais. Tudo é entregue gelado. O trabalho é feito por consignação e a entrega é à domicílio. O cliente ainda pode contar com o Telebaladas, com plantão de entrega de bebidas até às 24 horas, no sábado. Para mais informações, acesse www.cave23.com.br. Endereço: SMDB Conjunto 12 bloco F loja 5 (Comércio da QI 23, em frente ao Jardim Botânico). Telefones: 3248-4668 / 7813-3415 / 7814-3134

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Vitrine

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1 Orla Bardot - Bolsa Despi R$ 364,00 2 Cássio Veig o Casa - Anjo Barroco R$ 465,0 3 Óticas Dini 0 z- Óculos de So l Mormaii - soment 4 AMV Calçad e na cor prata R$ os e Bolsas 350,00 Sandália Dourad 5 Livros Biolúd a R$ 269,00 ica - R$ 40,00 / R$ 38,00 / R$ 34 6 Orla Bardot ,00 - Tênis Skechers R$ 358,00

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A apresentação oficial e a assinatura de contrato do Romarinho com o Brasiliense amanhã, às 12h30 no setor de clubes Sul, trecho 2.

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Romario11 @RomarioOnze

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maria lima @maria_lima

J. Tatto sobre depoim de Valério: O PT jamais vai concordar c/ a vinda do Marcos Valério aqui, não vamos trazer um delinquente p/ vir falar.

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Enquanto uns esperam o Natal, eu já tô doida com o Carnaval!

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Joseane Silva @jooseanee

O PT jamais pensou que alguém se intitularia “O Garganta Profunda” do Brasil, referencia ao ex-presidente americano Richard Nixon

Enganaram-se os que pensavam que o STF (Supremo Tribunal Federal) iria ter um negro submisso, subserviente

Submissã questão de de homb Joaquim Barbosa @joaquimbarbosa

Brasil vai crescer 4% em 2013, diz CEPAL; índice de 2012 foi de 1,2% http://bit.ly/XPstt1

Stanley Burburinho @stanleyburburin

- Olha essa: “Réus do mensalão—entre eles, José Dirceu— trabalhavam até ontem com a possibilidade de serem presos antes do Natal. :: TENDÊNCIAS E NEGÓCIOS

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ONU Brasil @onubrasil


ão não é e cor e sim bridade.

twitter das pessoas comentários TEN

por Liana Alagemovits @ lianaalagemovits

¡Qué Dios los bendiga a ustedes y a la República Argentina!

Podiam chamar o Carlinhos Brown pra fazer discurso de abertura dacopa do mundo. Ai daria tempo de terminar as obras antes dos jogos.

Que 2013 nos afaste desses retrogrados lideres que acreditam que ainda o povo Aceita dirigentes republiquetas.

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Cristina Kirchner @CFKArgentina

Isadorable @isadoranicolau

O Brasil ainda está engatinhando quando o assunto é marketing político na internet. Com ele, o Faustão, Ana Maria Braga e os saudosos Novos Baianos

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9 Valéria Itabaiana @valeritabaiana

Cada um tem o Lewandowski que merece. O da Comissão Europeia tenta explicar a gastança por lá sem muito sucesso.

8 Ricardo Amorim @Ricamconsult

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mÍdiaS SociaiS

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Joaquim Barbosa assume presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) O relator do processo do mensalão, e ministro mais cotado na opinião pública, por suas firmes decisões, assumiu no dia 22 de novembro a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A principal tarefa de Joaquim será apagar o incêndio deixado pelo julgamento do mensalão. Ricardo Lewandowski tomou posse como vice-presidente. Durante a cerimonia de posse, conduzida pelo ministro Celso de Mello, Barbosa prometeu cumprir os deveres do cargo em conformidade com as leis. O ministro ainda acrescentou que há um déficit de justiça no País. Além da presidente Dilma, várias celebridades compareceram à posse.

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W3 submersa A avenida W3 norte ficou debaixo d’agua depois da forte chuva no início de novembro. Carros submersos e passageiros de ônibus sendo resgatados por bombeiros foram o resultado das chuvas torrenciais. O estrago também alcançou lojistas que tiverem parte da mercadoria danificada. No dia 19 de novembro, a chuva durou cerca de uma hora e meia e parte das tesourinhas ficou intransitável. Estragos prejudicaram moradores e comerciantes da 516. Uma farmácia teve o subsolo alagado e a energia do prédio precisou ser desligada. Não houve registros de feridos graves. Até o prédio da Secretaria de Segurança Pública foi atingido. Parte do teto do anexo desmoronou.


Morre o maior arquiteto do país

Doença Falciforme na luta para conscientização

Oscar Niemeyer faleceu no dia 5 de dezembro, no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro. A morte do arquiteto foi decretada às 21h55 após um quadro de infecção respiratória. Ele estava internado desde o dia 2 de novembro, quando precisou colocar uma sonda gástrica.

No mês da Conscientização Negra, foi aprovado pelos deputados distritais o Projeto de Lei que propõe incluir o Dia Mundial de Conscientização sobre a doença falciforme no calendário oficial de eventos do Distrito Federal. O PL, de autoria do deputado distrital Robério Negreiros (PMDB), segue para sansão do governador.

O arquiteto foi um dos responsáveis pela onda de modernismo que tomou conta das cidades brasileiras. Reverenciado no mundo todo, Oscar deixa uma tragetória de lindas formas em Brasília. Esse gênio sempre reverenciado por suas poesias concretas a céu aberto.

Para o autor da proposta, a importância da inclusão da doença no calendário do DF é receber recursos do orçamento, posteriormente, para divulgação de informações sobre a doença, eventos que esclarecem sobre o tema e a proposta de políticas que beneficiem os enfermos e suas famílias.

Black Friday no Brasil

Desrespeito em Festival Country

Dia tradicional nos Estados Unidos, o Black Friday acontece na sexta-feira seguinte ao dia de Ação de Graças. Aqui no Brasil, essa onda começou em 2010 pela iniciativa do site Busca Descontos e tem movimentado o mercado eletrônico a cada ano. São 24h onde as principais lojas online lançam promoções com até 80% de desconto.

Caldas Novas (GO) foi palco de um dos maiores festivais de música sertaneja do Brasil. Porém, o evento, carregado de desrespeito aos moradores, chocou a todos que viram às cenas compartilhadas nas redes sociais da falta de controle dos fanfarrões. Pessoas alcoolizadas, sexo explícito, carros sendo incendiados e assassinatos, foram alguns dos resultados deixados para trás.

Este ano, cerca de 300 lojas virtuais anunciaram ofertas que chegaram até 75%. E para quem não conseguiu aproveitar as oportunidades do Blck Friday, o Cyber Monday é outro evento internacional trazido pelo Busca Desconto para o país.

O evento contou com shows de Paula Fernandes, Jorge e Mateus, Guttavo Lima, entre outros. Apesar do policiamento na cidade, o uso e abuso de álcool e drogas, não puderam ser controlados. Além disso, foram contabilizados 12 casos de mortes e 21 estupros.

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Liana Alagemovits

Alex Dias

Programa Tendências e Negócios Domingo, às 13h30 TV Brasília e NET www.tendenciasenegocios.com.br

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