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TENDÊNCIAS E NEGÓCIOS ::

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Edição XII Brasília, Ano II Abril de 2013


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editorial editorial

ara homenagear essa cidade que conta com guerreiros, homens e mulheres, que trabalham e constroem suas vidas na Capital do país, o Grupo TEN de Comunicação decidiu lançar a campanha 100% Brasília. Ela busca engrandecer todos nós que como cidadãos lutamos pelo futuro de nossas famílias e por uma Brasília mais justa, desenvolvida, bela e grandiosa. Queremos mostrar que ela vem crescendo para se tornar um grande orgulho para todos nós, brasileiros. Por isso, vamos falar dessas pessoas que vivem aqui e das grandes ou pequenas empresas que geram emprego, renda e um desenvolvimento sustentável. Vamos falar sim de ações governamentais, agendas positivas, grupos, instituições e de comunidades, que zelam por sua cidade. Vamos descortinar Brasília com seus jardins, seu estilo, suas praças, seus monumentos, seu comércio, suas quadras, enfim, sua gente. Assim, nossa campanha é de todos nós. 100% BRASÍLIA é, na verdade, uma mensagem de esperança e será tema da trajetória do Grupo TENDÊNCIAS E NEGÓCIOS. Queremos que a campanha 100% BRASÍLIA traga orgulho para todos nós porque é maravilhoso participar de um pedacinho da epopéia de uma cidade que surgiu de sonhos e da força de muitos, que aqui deixaram suas marcas nos nossos monumentos e em seus filhos e netos, que também vão contar aqui suas histórias para as próximas gerações. Somos 100% BRASILIA e vamos falar exaustivamente sobre isso no nosso programa de que é veiculado todo domingo na TV Brasília, no nosso portal e é claro, aqui, na nossa revista. Conheça então, um pouco mais sobre as nossas personalidades, instituições de classe, empresas, trabalhadores, políticos, líderes comunitários, atletas, artistas, profissionais liberais, líderes religiosos, administradores, nossas festas e eventos. Entenda, por fim, os eternos apaixonados por nossa Brasília, que gentilmente acolhe todos nós!

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sumário DePrimeira com Gabriel Sasse

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Brasília Cidade Parque Alex Dias Diretor Executivo alex@tendenciasenegocios.com.br Liana Alagemovits Editora Chefe Projeto Gráfico liana@tendenciasenegocios.com.br Amanda Viviele Diagramação amanda@tendenciasenegocios.com.br Allex Benchimol, Nathália Borgo, Camila Bordinhon, André Falcão Equipe de Reportagem jornalismo@tendenciasenegocios.com.br Rachel Formiga Comercial comercial@tendenciasenegocios.com.br Trabalhe Conosco tendenciasenegocios@gmail.com Gráfica e Editora Ideal (61) 3344 2112 Impressão

Entre Aspas O Código Brasília CAPA Brasília, Capital da Esperança

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Homenagem - JK

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Os Heróis de Brasília

40

Agnelo Queiroz

56 60

Carga Tributária Almoce Conosco

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Pedala Gama

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Conselho Regional de Administração

69

N Produções

72

Like e Deslike

78 79

Twittada

80 82

Vitrine Showroom

30.000 Tiragem Sugestões, comentários e críticas jornalismo@tendenciasenegocios.com.br Redação WWW.TENDENCIASENEGOCIOS.COM.BR REDAÇÃO - (61) 3877-2331 COMERCIAL - (61) 9288 2805 Distribuição Gratuita Não é permitida a reprodução parcial ou total das matérias sem prévia autorização dos editores. O Tendências e Negócios não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinados.

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diretor executivo ten

POUPANÇA

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poupança e a conta corrente são, disparados, os investimentos preferidos pelos brasileiros, que com relação a seus ganhos são bem tradicionais devido as crise que já passaram, além de confiscos, inflação e de desvalorizações. Assim a famosa caderneta de poupança é considerada a de menor risco pelos economistas. A poupança rende o mesmo em qualquer banco com uma taxa de retorno fixa, de 0,5% ao mês, mais a Taxa Referencial (TR), que é calculada diariamente pelo governo. A poupança dá segurança e a opção de retirada, a qualquer momento. Além disso, o FGC garante a devolução de até R$ 60 mil caso a instituição financeira na qual seu dinheiro esteja aplicado, passe por turbulências. Também não são cobrados impostos pelos ganhos, e nem taxas administrativas. Outras aplicações consideradas de baixo risco - como Certificado de Depósito Bancário (CDB) e Recibos de Depósito Bancário (RDB) - são títulos de renda fixa que podem render mais do que a poupança, com uma rentabilidade que pode ser pré ou pós-fixada (prefixadas têm taxas de juros e o pós-fixado está atrelada à TR acrescida taxa de juros). Mas, para essa opção, são cobradas taxas administrativas embora haja descontos no Imposto de Renda (IR).

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MERCADO INTERNACIONAL

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nvestir no mercado externo está longe de ser glamoroso porque também envolve riscos a níveis globais. Mas, nos últimos anos, os brasileiros tem se voltado ao baixo custo de imóveis nos Estados Unidos, após a crise americana. Além disso, a relação entre o dólar e o real e a tradicional estabilidade política daquele país, se tornaram atrativos importantes. Após o abalo no mercado imobiliário dos EUA, o calote do total de empréstimos feitos em hipotecas, fez com que a oferta derrubasse os preços, que se tornaram extremamente atrativos. Os preços dos imóveis nos Estados Unidos estão realmente baixos e muitos brasileiros já perceberam, focando seus investimentos na ensolarada Miami, que como diversas cidades americanas, apresentou uma desvalorização média de quase 33%. Em algumas grandes cidades, os preços caíram mais de 60%. Mas antes de pegar o primeiro avião em busca de uma casa ou apartamento na terra do Tio Sam, estude as leis e taxas dos EUA para não ter despesas extras e surpresas desagradáveis.


PEQUENOS INVESTIMENTOS

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uem sonha em empreender, geralmente não se cansa de pensar nos aspectos do negócio que pretende abrir. Se você é um daqueles que demorou em conseguir entrar no grupo dos empresários por causa do aporte financeiro, meu conselho é: vá devagar. Invista com cautela e planejamento. Tente fugir de grandes compromissos, pelo menos no início. Isso porque você também precisa de fôlego para entender de gestão, do cliente, do RH e do mercado em si. As vantagens de criar um negócio com baixo investimento inicial é que o empreendedor sem experiência pode se adaptar com mais facilidades. Lembre-se sempre que qualquer negócio pode ter níveis variados de risco, dependendo do setor, do país e do grau de sofisticação que ele exige.

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DePrimeira O

empresário Gabriel Sasse, um dos proprietários da empresa Sasse, especializada em produtos promocionais, comemora os 20 anos do seu empreendimento ao lado de sua esposa Cátia. Juntos, percorreram uma trajetória de sucesso que começou quando o casal se conheceu no sul, onde ela morava. Para poder custear as viagens para a nova namorada, com quem se casou, ele começou a empreender como sacoleiro, vendendo camisetas em Brasilia. Em1996 a Sasse decidiu focar na área de brindes e assim ganhou mercado, atendendo padrões internacionais de fabricação. Para atender melhor os clientes, inaugurou o maior showroom de brindes do centro oeste e em 2003 em São Paulo. Ciente de que o sucesso não chega sozinho, Gabriel promove a inclusão social com o Projeto BIS, que capacita comunidades carentes. Vamos conhecer um pouco mais esse empresário que é o nosso convidado para o De Primeira.

páginas vermelhas

Quem é Gabriel?

Eu sou um homem feliz e realizado. Acho que a vida sorri para mim e vem daí o meu bom humor e minha visão positiva das coisas.

|O começo?

Ganhei na Mega-Sena, quando conheci minha esposa. Ela é o meu mundo. Não tenho palavras para explicar tal grandeza.

|A família?

Não é lugar comum dizer que família é tudo que alguém pode construir. É um grande patrimônio, principalmente para mim que tenho filhos lindos! É tudo que eu tenho hoje. É o meu sonho. Eu os amo muito.

|Um hobby?

É importante estar em forma para agüentar o tranco do dia a dia. É preciso ter fôlego. Pessoalmente adoro esporte. Pratico natação, squash, musculação e corrida. Se eu pudesse só faria isso, mas preciso trabalhar.

|Ser um micro empresário?

Quando comecei, peguei dez camisetas, entrei num ônibus para vender. Foi exatamente naquele momento que tive uma visão de mim. Não me vi como um sacoleiro, mas sim como um empresário pagando mico danado, um mico empresário.

|Um ídolo?

Um grande exemplo da humanidade. Jesus Cristo. Penso sempre em seus ensinamentos para pautar minha vida e dos meus filhos.

|A empresa?

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Minha empresa é muito importante porque é com ela que sustento a minha família. Ela minha representa um sonho. Também sou um apaixonado por ela. :: TENDÊNCIAS E NEGÓCIOS


Chegou a hora de mais de 8 mil moradores da Estrutural terem suas casas regularizadas.

www.gdfdiaadia.df.gov.br

COM O PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA, O GDF CHEGA JUNTO PARA MELHORAR A VIDA DE QUEM MAIS PRECISA.

Na Estrutural, o GDF chegou junto. Ao todo, serão mais de 35 mil pessoas beneficiadas pelo Programa de Regularização Fundiária. Além da regularização de suas casas, os moradores vão contar com a infraestrutura básica de saneamento, drenagem de águas pluviais, pavimentação, calçadas, meios-fios e melhorias no sistema viário. E as obras não param por aí. Serão construídos escola, centro de saúde, posto policial, restaurante comunitário, centro de referência em assistência social e centro comunitário.

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artigo

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Brasília Cidade Parque contribui para o desenvolvimento da Capital

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artigo Brasília Cidade Parque – Secretário Eduardo Brandão – Smarh

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as comemorações dos 53 anos de Brasília a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos comemora os resultados de recuperação dos parques e áreas de conservação do Distrito Federal. O Projeto Brasília Cidade Parque visa implantar nos 70 parques ecológicos e 20 unidades de conservação a preservação, recuperação e manutenção da sua mata nativa, com áreas de convívio para população. Assim os próprios usuários se tornam fiscais dos parques zelando por sua conservação. “O Projeto nasceu da necessidade de resgatar e revitalizar os parques da cidade, pois temos 72 parques e 20 unidades de conservação. A grande maioria estava degradada e alguns pareciam terrenos baldios. Nosso desafio foi fazer com que essas áreas fossem reparadas, que a população se apoderasse dessas áreas, principalmente as que podem ser utilizadas como área de convívio, um vez que algumas são de conservação”, lembrou o secretário. A ideia é fazer com que a população ajude a preservar. Com implantação do Projeto, todos se tornem

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fiscais das áreas ambientais. Ao se implantar um parque em determinada região, além da melhora da qualidade de vida e preservação do meio ambiente. A valorização dos imóveis da região é recompensa para os moradores. O Projeto começou com grandes desafios.Como achar recursos para tirar o Brasília Cidade Parque do papel? Depois de muito estudo criaram uma Câmara de Compensação dentro do Ibram - Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos. Assim começaram a levantar todos os devedores da área ambiental. Os empreendimentos que causam impactos ambientais forams avaliados e deveriam ser responsabilizado. Como as licenças passam por três fases: licença prévia, licença de instalação e licença de operação, todas as empresas que estavam enquadradas foram analisadas e cobradas. “No início foi difícil, não ha-

via uma cultura de pagamento e nem de cobrança, mas hoje o processo superou a nossa expectativa. O instrumento está pronto e funcionando, em função destes recursos de pagamentos ambientais e florestais o projeto saiu dopapel junto com nossos parques”, explicou Eduardo. O Projeto está com cerca de dois anos e conta com 30 parques com recursos destinados, alguns em fase

de plano de manejo, outros em fase de projeto. Para a satisfação dos moradores de Brasília, 15 deles em execução. “Saímos de um recurso de um milhão e meio de reais para investimento, que é quase nada, para enfrentar um projeto desse tamanho. Com os pagamentos e cobranças efetivas, hoje estamos com aproximadamente 100 milhões de reais em recursos girando nesses 30 parques. É um projeto que não vai parar”, comemorou Brandão. TENDÊNCIAS E NEGÓCIOS ::

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artigo

opçã

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Contrato de Gaveta como ão para compra de imóveis

N

por Sebastião Moraes, advogado.

o Brasil existem várias formas para aquisição de um imóvel, o mais comum e utilizado é o financiamento por meio de bancos e outras financeiras. Como sempre o brasileiro, muito inteligente criou outras formas para negociação, o contrato de gaveta é uma delas.

dades para que os herdeiros honrem um contrato irregular.

O contrato de gaveta é uma criação genuinamente brasileira. Ele ocorre e é um problema multifatorial. O contrato de gaveta é celebrado, eventualmente, quando o adquirente não consegue preencher todos os requisitos legais para adquirir a propriedade pela forma ordinária, então se faz um contrato particular como medida cautelar.

3-No caso do vendedor ter dois imóveis, o comprador pode

Sobre a validade jurídica desta forma de contrato, o advogado Sebastião Moraes comenta e dá dicas para não ter problemas futuros. “O contrato de gaveta tem validade jurídica. Ele nada mais é do que uma procuração ou acesso de direito. O comprador vai ao cartório, faz uma procuração, uma seção de direito e assim vai ter a garantia jurídica. O contrato tem validade jurídica”, explicou Sebastião.

Alguns cuidados devem ser tomados para evitar problemas, como por exemplo, na hora de pedir na justiça revisão das parcelas do financiamento. Para isso deve se ter uma procuração passada em cartório com poderes para contratar advogado, esses poderes estão expressos nas Clausulas, assim pode entrar na justiça pedindo revisão deste contrato sem problemas.

| Para quem compra, os principais riscos são: 1-A morte do proprietário original, quando o imóvel entra no inventário para os herdeiros. Como há um seguro de vida vinculado ao financiamento, que quita o bem no nome do herdeiro, em caso de morte do mutuário, pode haver dificul-

2-A má fé de quem vendeu. Nada impede o antigo proprietário de vender novamente, uma vez que não há registro da operação em qualquer lugar, nem no cartório de imóveis.

perder o direito de quitar o imóvel usando o FCVS (Fundo de Compensação de Variação Salarial). 4-Nos contratos com equivalência salarial, as prestações são corrigidas anualmente de acordo com o aumento salarial concedido para cada categoria. Se a categoria profissional do proprietário original der aumentos maiores que a do comprador, as prestações vão subir acima do que deveriam. 5-O novo proprietário não pode usar seu FGTS para quitar o imóvel ou amortizar a dívida. 6-O comprador fica impedido de quitar o imóvel se o proprietário original mudar para endereço desconhecido, pois é necessária a assinatura do vendedor. 7-Se o vendedor tiver problemas de outra ordem na Justiça, o bem pode ser penhorado, sem o conhecimento do comprador, uma vez que perante a lei o imóvel continua sendo bem do vendedor. Como se vê, o comprador tem riscos bastante consideráveis. Em muitos casos, o comprador pode perder absolutamente tudo o que pagou pelo imóvel, sem qualquer direito. Também o vendedor corre seus riscos, embora menores. Se o novo comprador deixar de pagar, é o nome do proprietário legal que vai para o SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), após três meses de inadimplência. E se o comprador deixar de pagar a taxa de condomínio, o vendedor pode ser acionado na Justiça e ter quaisquer de seus bens arrestados.

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“ENTRE ASP

especial 100% brasília Ney Ururahy

O paisagista e pioneiro Ney Ururahy participou da criação de Brasília e se dizia um apaixonado pelo cerrado. Ney foi o primeiro morador do Lago Sul e lá cultivou seus sonhos para Brasília. “Nossas plantas nativas possuem uma beleza única e estão preparadas para os períodos de estiagem típicos do bioma. “Vejam a majestade do ipê-amarelo e da palmeira guariroba”, enamoravase. Aqui fica nossa homenagem a esse grande poeta da natureza que como ninguém era 100% Brasília.

EDUARDO BRANDÃO O Secretário do meio ambiente e recursos hídricos do Distrito Federal, Eduardo Brandão, chegou a Brasília com um mês de idade. “Meus pais vieram para a construção da cidade. Nasci em fevereiro de 60, mas no dia 21 de abril do mesmo ano, eu já estava por aqui. Meus filhos e netos nasceram em Brasília. Tive o prazer de respirar a poeira vermelha, com grande liberdade numa cidade que ainda era pequena, com o desejo de se tornar o que é hoje em dia”, relata. Para Brandão, a Capital Federal é a grande epopeia do povo brasileiro. “As pessoas que estão de fora pensam que Brasília se resume à Esplanada, o Congresso, a vida em torno dos políticos. Brasília tem muito mais. É uma cidade interessante, com um povo extremamente empreendedor e com influências de todas as partes do país. Fico ofendido quando falam mal da Capital Federal”, revela.

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PAS” JOSÉ PAULO FURTADO Diretor Executivo da N Produções, José Paulo Furtado, nasceu no Rio Grande do Sul, mas se considera brasiliense com muito orgulho. Para ele, a campanha 100% Brasília é um estímulo para todas as empresas. “Nós, que queremos fazer bem feito e que geramos riqueza e emprego na cidade, é importante, também termos orgulho de Brasília”, ressalta. Furtado se declara 100% Brasília e espera que seus negócios prosperem aqui. A cidade está cada vez melhor para muita gente.

Cláudia Pereira “Pra mim, ser 100% Brasília é ser 100% alinhada com a modernidade de Oscar, com a Lucidez de Lúcio Costa e com o brilho de Juscelino Kubistchek. Ser brasiliense é, acima de tudo, ser contemporâneo, é ser antenado com o futuro, é ter uma visão ampla de mundo. Então, o brasiliense pra mim é isso.”

Andrés Artesi Argentino, mas brasileiro de coração, Artesi chegou a Brasília no começo dos anos 80 onde fundou um dos mais bem equipados estúdios do Brasil. Mas o seu maior patrimônio é sua sensibilidade musical que fidelizou grandes músicos da MPB como Zizi Possi, Milton nascimento, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Cássia Ellen, Zélia Ducan e o guitarrista, Stanley Jordan. Também foi um dos responsáveis pelo lançamento do grupo de reggae Natiruts. “Essa é a minha casa. Aqui tenho amigos que conquistei. Brasília é musical e ela me oferece um lindo céu, todos os dias, e a paz para tocar o meu violoncelo”, confessa o produtor musical e proprietário do Zen Studio.

Wilma Pereira “Porque Brasília é uma cidade 100%. Eu acho que o Brasil se orgulha muito desse nossa cidade aqui. É um lugar fantástico, jovem, novo e bonito. A cidade dá oportunidade ao Brasil inteiro porque nós aqui não somos brasilienses, somente. O Brasil inteiro é brasiliense. Porque aqui nós temos, não só o mundo, nas embaixadas. Temos todos os estados brasileiros e representações do Brasil. Então, é uma cidade de todos, é 100% brasileira. Eu gosto, admiro, acho uma cidade fantástica, fácil de você morar, uma qualidade de vida formidável. A gente que está aqui desde 1962, gosta cada vez mais da cidade que viu crescer. A nossa cidade é tão bonita, tão simples, tão grandiosa , e que dá todas as oportunidades para o brasileiro. E é por isso que eu amo Brasília.” TENDÊNCIAS E NEGÓCIOS ::

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Célio Biavati Filho presidente da CAESB Brasília faz parte da minha vida plenamente. Possibilitou-me realizar sonhos profissionais e familiares. Hoje tenho orgulho de presidir e trabalhar numa empresa que é totalmente identificada com a cidade e seus moradores, prestando serviço de qualidade, com responsabilidade e cuidados ambientais. Brasília vive um grande momento de reconstrução do seu futuro e de preservação da sua história. Sinto-me feliz por participar deste momento e de pertencer 100% a esta cidade.

Maíra Garcia Santos Gerente de Marketing do Brasília Shopping “O Brasília Shopping é 100% Brasília porque ele leva o nome da cidade. Somos apaixonados por Brasília. Toda a arquitetura do shopping, toda as nossas ações são para os brasilienses. Essa é uma cidade que tem tudo. Eu sou apaixonada por ela. Somos 100% Brasília.”

Márcia Lima Empresária e idealizador do Capital Fashion Week

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“Eu nasci em Minas Gerais, mas eu amo Brasília. Meus dois filhos, Ania e Rodrigo, nasceram em Brasília e eu amo essa cidade. O céu é incrível! E é uma cidade que a gente tem a oportunidade de fazer a nossa história. É uma jovem cidade que, se você tiver força de vontade, garra e determinação, pode fazer a diferença. As pessoas vem de todos os lugares do Brasil. E com tantas embaixadas eu acho que é extremamente gratificante a gente poder criar a nossa história com diversidade. Quem vem pra Brasília tem sempre essa vontade de contar um pouco de si, de criar a própria história, de fazer um trabalho bacana, e, sobretudo, aqui na Capital Federal com esse céu incrível, que é o sonho de JK. Então, eu amo Brasília.”

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Celso Jabour - Sweet Cake Adoro Brasília. Não nasci aqui, mas herdei dos meus pais a paixão pela cidade que oferece a todos oportunidades. Minha empresa começou pequena comigo e com minha esposa. Hoje meus filhos fazem parte desse sonho. Sou mil por cento Brasília porque ela me ofereceu muito e sou grato por isso.

Evandro Pinto Silva O baiano Evandro Pinto Silva é conhecido por ser o poeta das formas. Aceitou o convite para vir a Brasília projetar ao lado de grandes nomes, como do amigo Oscar Niemeyer. Em Brasília sonhou, fez amigos, uma família bonita e grandes obras espalhadas por todas a cidade. Sonhador e seresteiro, Evandro deixou saudades eternas para os amigos que não se consam de dizer como ele é inesquecìvel!

Paulo Octávio – 100% Brasília “Bom, eu não sou 100%, eu sou 1000% Brasília. Primeiro, eu estimo muito a tenacidade do povo brasileiro que soube construir uma cidade onde não havia absolutamente nada. A epopeia da construção de Brasília dignifica cada um de nós: pioneiros, candangos, filhos e pessoas que até hoje estão chegando à Brasília. Cada uma vem com a esperança de construir uma vida melhor. E essa esperança está no coração de cada um dos brasilienses. Essa esperança é justamente o que me faz identificar e ter um amor enorme por essa cidade faz ser 1000% Brasília. Acho que, nesse aniversário de 53 anos de Brasília, a gente tem que comemorar porque a cidade é muito nova. Ela é uma cidade que já oferece uma excelente qualidade de vida e uma renda per capita, que é a maior do Brasil. Então, é uma cidade que ainda não chegou a sua excelência, mas vai chegar. Eu tenho a certeza de que a vida em Brasília vai ser cada vez melhor. Basta que cada um de nós cumpra um pouco a sua parte, ajude um pouquinho a cidade que a gente vive e que a gente ama. E aí, com a contribuição de todos, vamos ter, cada vez mais, qualidade de vida, que é o que queremos para a nossa cidade.” TENDÊNCIAS E NEGÓCIOS ::

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katia Cubel - Diretora na empresa Engenho Criatividade e Comunicação Escolhi Brasília como a minha cidade, não me vejo em outro lugar. Aqui construí minha família e foi nesta cidade que nasceu a minha filhinha. Acho um lugar perfeito para as famílias. Além disso, Brasília me proporcionou crescimento profissional. Minha empresa prosperou. Então, sou 100% Brasília!

CLEBER PIRES – PRESIDENTE ACDF

DARIANE VALE - ADMINISTRADORA

“A ACDF é 100% Brasília porque é a capital de todos os brasileiros, porque foi aqui nesta casa que nasceu diversos temas de grande relevância para a nossa capital, como representação politica para o Distrito Federal, além de grandes discussões na época da ditadura”, afirma o presidente da Associação, Cleber Pires. Segundo ele, aqui é a capital da esperança. “Vim atrás do sonho de Dom Bosco, de buscar dias melhores. Aqui cheguei, escolhi meu lugar, cresci e criei minha família. Já estamos hoje na terceira geração”, diz com orgulho o empresário.

A administradora e consultora de moda, Dariane Vale, parceira do Grupo TEN de Comunicação, afirma que Brasília possui um estilo próprio. Segundo Dariane, as proprietárias das lojas da cidade têm uma aproximação muito boa com as clientes e conhecem os estilos de cada uma. “A maioria tem o feeling de trazer as melhores novidades do mercado da moda para cá”, diz. Por isso, ela se declara 100% Brasília elegantemente.

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LUCIA GAROFALO Ela é a voz de Brasília! A jornalista Lúcia Garofalo, leva adiante o trabalho que começou com o marido, Mario Garofalo, e garante que se sente parte de Brasília. “Eu me sinto integrada a Brasília e orgulhosa por poder continuar o trabalho do Mário”, declara. A comunicadora espera poder levar sempre boa música à população brasiliense e relata que tudo valeu à pena, além de ter orgulho da inauguração da rádio que foi feita pelo Papa João Paulo II, em 30 de junho de 1980. Fico emocionada.Com as coisas boas que veo serem conquistadas, amo essa cidade. Eu sou 100% Brasília”, comemora.

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RUI COUTINHO – PRESIDENTE DA LATIN LINK Ele tem Brasília como sua terra natal. O presidente da Latin Link, Rui Coutinho, conta que veio para a capital aos 16 anos, estudou e formou por aqui. “Gosto de tudo na cidade. A própria concepção, e principalmente, a ideia de interiorização do desenvolvimento do brasileiro. Antes o país era costeiro e hoje todo desenvolvimento da região centro-oeste, seguramente, é um produto da construção de Brasília”, analisa.

PRESIDENTE DA COMPANHIA IMOBILIÁRIA DE BRASÍLIA - TERRACAP ANTONIO CARLOS REBOUÇAS LINS Naquele dia 20 de 1960, à meia-noite, o samba dava lugar a um buzinaço e à marchinha Cidade Maravilhosa. Assim, entre a ciumeira de Rubem Braga e a

RAFAEL MAZZARO– ACDF JOVEM Presidente da ACDF Jovem, Rafael Mazzaro, afirma que a Associação é 100% Brasília porque aqui é a Capital da Esperança. “Dentro da esperança, nosso papel como empreendedores é acreditar na Capital Federal do país”, salienta. O empresário fala que, como um bom candango, nascido aqui, acredita que Brasília já é a cidade do novo, é o centro do poder do Brasil, sem dúvida nenhuma.

euforia de Nelson Rodrigues e Ataulfo Alves, surgia Brasília. Cidade acolhedora entre os rincões de raças e credos. De um IDH dos melhores do País. De um traçado urbanístico perfeito e bonito azul do céu. Ser Brasília é apreciar a Ponte JK, os Palácios do Planalto, da Alvorada, Itamaraty, o Complexo Esportivo, o lago Paranoá, a Torre Digital, o Estádio Nacional, a Esplanada dos Ministérios, as obras de Niemayer e a qualidade de vida.

SÔNIA AMARAL RUSCHER – SÔNIA IMÓVEIS Sônia Amaral Ruscher, proprietária da Sônia Imóveis, se declara 100% Brasília. “Faz 43 anos que moro em Brasília. Criei minha família aqui, tenho três filhos e cinco netos. Há 22 anos trabalho com imóveis e há 10 anos montei a Sônia Imóveis, que é genuinamente brasiliense”, afirma. A empresária confessa que ama Brasília e que morar aqui foi a coisa mais maravilhosa que aconteceu em sua vida. TENDÊNCIAS E NEGÓCIOS ::

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a noite de 30 de agosto de 1883, São João Bosco teve um iluminado sonho místico. O santo conta que foi arrebatado pelos anjos e viajou com eles num sonho que não era só sonho, mas a profecia de uma grande civilização: “Por muitas milhas, percorremos uma enorme floresta virgem e inexplorada. Não só descortinava, ao longo das Cordilheiras, mas via até as cadeias de montanhas isoladas existentes naquelas planícies imensuráveis e as contemplava em todos os seus menores acidentes. Aquelas de Nova Granada, da Venezuela, das Três Guianas, as do Brasil, da Bolívia, até os últimos confins. Eu via as entranhas da montanha e o fundo das planícies. Tinha sob os olhos as riquezas incomparáveis desses países, as quais um dia serão descobertas. Via numerosas minas de metais preciosos e de carvão fóssil, depósitos de petróleo abundantes que jamais já se viram em outros lugares. Mas isso não era tudo. Entre os paralelos 15 e 20 graus, havia um leito muito largo e muito extenso, que partia de um ponto onde se formava um lago. Então uma voz disse repetidamente: “Quando escavarem as minas escondidas no meio destes montes, aparecerá aqui a Grande Civilização, a Terra Prometida, onde correrá leite e mel. Será uma riqueza inconcebível”.

Brasília foi construída exatamente entre os paralelos da profecia. No paralelo 15º está a primeira obra de concreto da cidade: a Ermida Dom Bosco, em homenagem ao Santo padroeiro da cidade. Mas a referência de uma cidade nova também está em outra visão de outro São João. No Apocalipse 11:8 está descrita, de maneira figurativa, o nome da grande cidade, capital do futuro, que “simbolicamente se chama Sodoma e Egito, onde também foi crucificado o seu Senhor”. Para isso temos que decifrar a simbologia. “Simbolicamente se chama Sodoma e Egito”: Sodoma foi destruída pelo fogo. O símbolo da destruição pelo fogo é a “brasa”. Egito é simbolicamente representado pela deusa “Ísis”. Ísis foi a primeira filha de Geb, o Deus da Terra. É o princípio gerador. Dela vem a trindade: Ísis, Osíris e Hórus. “Onde também foi crucificado o seu Senhor”: em um monte ou um “plano mais alto”. O símbolo da crucificação: a cruz. Então: uma cidade com a forma de uma cruz, construída em um planalto e cujo nome é brasa e Ísis, Brasísis, Brasílis, Brasília. Uma cidade que nasceu da forma de uma cruz, tem que ter os seus mistérios. Tudo em Brasília possui uma lógica. Nada é por acaso. Tudo tem um porquê. Oscar Niemeyer

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arquivo movits

by Ricardo Movits

Ricardo Movits é cineasta, poeta, escritor, compositor e artista plástico. Membro do Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria

Para a República Federativa do Brasil, ocupa a cadeira número 18 da Academia Maçônica de Letras. Um dos fundadores do grupo Guardiões do Saber. Há mais de

30 anos preserva em seus arquivos pessoais anotações, estudos e observações sobre diversos temas relacionados ao ser humano.

Título: O Código Brasília Palavras: Simbologia; Maçonaria; Templários; Faraó; Dom Bosco; Apocalipse; Deus; Egito; Ísis; Matemática;

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Conscientes ou não, aqueles que criaram e projetaram Brasília, registraram em suas formas as simbologias ocultas da criação.

|SIMBOLOGIA OCULTA O Plano Piloto tem a forma de uma cruz, ou um pássaro com as duas asas abertas. A cruz simboliza o equilíbrio entre dois opostos. Este símbolo é encontrado em diversas culturas como a fenícia, a persa, a etrusca, a grega, a escandinava, a celta, a africana, a chinesa, a tibetana, a asteca, a maia, a inca, e muitas outras. No caso de Brasília, dois eixos se cruzam: o Eixo Monumental e o Eixo Rodoviário. O Eixo Monumental é a parte vertical da cruz, representa o trabalho, o homem em pé. Neste Eixo estão localizados os principais monumentos, como Ministérios, Congresso Nacional, Palácio do Itamaraty, Palácio do Planalto, Palácio da Justiça e Supremo Tribunal Federal. São monumentos onde as pessoas trabalham. Quase todas as construções deste Eixo saem da água. A água é o princípio de todas as coisas. É um elemento que assume todas as formas e pode ser líquido, sólido ou gasoso. É o princípio da vida, da criação. “O espírito de Deus pairava sobre as águas”, está na Bíblia. Depois disso Deus começa sua criação e, no sexto dia, cria o Homem. Por isso o número seis é o número do homem. Por isso no Eixo Rodoviário, onde estão localizadas as Superquadras, todos os prédios tem seis andares, com exceção das quadras 400 onde os prédios tem três andares (veremos depois o porquê). Neste Eixo, horizontal, simboliza o homem deitado, descansando. Este Eixo também tem a forma das asas abertas de um pássaro. O formato é muito parecido com o pássaro Íbis. No Egito

antigo, este pássaro era venerado e adorado, ao ponto de ser mumificado e enterrado junto ao Faraó. O Deus da sabedoria e do tempo, Thot, era representado com a cabeça de um Íbis. Existem muitas referencias ao Egito na simbologia de Brasília. Principalmente à cidade de Akhetaton, que foi construída para o culto a um só Deus. No centro da cidade encontrava-se o grande templo de Aton, divindade solar do Egito. O grande templo simbólico de Brasília é a Catedral que, vista de dentro e olhando para cima, vemos a representação do sol. Durante o dia sua iluminação é natural. Akhetaton foi projetada para ser a nova capital do Egito, a cede do poder. Brasília foi projetada para ser a nova capital do Brasil, também cede do poder. Akhetaton foi construída em 4 anos. Brasília foi construída em 5. O urbanismo de Akhetaton caracterizava-se pela simplicidade, com grandes avenidas. O urbanismo de Brasília segue o mesmo padrão. O primeiro lago artificial foi o Moeris feito em 2900 AC para amenizar o clima do deserto. O lago Paranoá também foi feito para amenizar a secura do planalto central. Em Brasília todas as religiões se encontram e foi projetada dentro das tradições solares do antigo Egito. Nas próximas edições de “O Código Brasília” veremos como os templários e a maçonaria influenciaram a arquitetura da cidade e saberemos um pouco mais sobre a matemática secreta que se oculta nos quatro cantos da nossa capital. Até lá.

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Registro

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Compromisso social com a população

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No mercado há 23 anos, a Comercial Reis Supermercados é um dos maiores supermercados do Paranoá, tendo como diferencial excelência em atendimento

stender á mão ao próximo e ajudar os mais necessitados é uma das prioridades do empresário José Reis, que é proprietário da maior rede de supermercados da cidade Administrativa do Paranoá. O Supermercado Comercial Reis é formado por uma equipe de 100 funcionários diretos e indiretos e ainda conta com uma filial no Lago Norte. De acordo com José, dessa forma a empresa contribui para o crescimento econômico da cidade, investindo na criação de novos empregos em sua empresa. A comercial Reis vem trabalhando e se aperfeiçoando na qualificação da mão de obra. “Queremos sim, avançar o conhecimento dos nossos colaboradores para que eles possam a cada dia atender melhor a expectativa dos nossos clientes. Hoje nos temos a maior variedade de produtos da cidade e preços bem acessíveis a toda população. Inclusive atendemos cli-

entes do Lago Sul, Lago Norte e de outras regiões administrativas do Distrito Federal,” afirma. Conhecido pelo seu comprometimento com bem estar de seus funcionários e clientes, José tem como prioridade apoiar projetos sociais voltados para o crescimento e valorização de seus funcionários e da comunidade. Segundo Reis, sua empresa sempre trabalhou com responsabilidade e transparência. Sempre visando o crescimento pessoal das pessoas envolvidas em seus projetos sociais, Reis também destaca sua relação com seus fornecedores. “Valorizamos nossos fornecedores, respeitando todos os direitos do consumidor. Somos referência em todo o Distrito Federal, por trabalharmos com responsabilidade e dedicação para melhor atender nossos clientes,” diz.

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Registro

Supermercado JL uma empresa 100% Brasília

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rasília completa 53 anos e já revelou inúmeras personalidades em diversos ramos. Uma delas é José Gomes, propietário do Supermercado JL que completa 21 anos de história servindo a população do Distrito Federal. E para mostrar que é uma empresa 100% Brasília, o supermercado sorteará quatro motos para os moradores doa cidade, além de oferecer um serviço de primeira. O supermercado JL iniciou suas atividades no Paranoá em 1991. Ao longo desses 21 anos o JL trabalha duro para criar e manter relações de amizade, confiança e fidelidade

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com seus clientes e fornecedores, honrando sempre o compromisso da melhor qualidade e do menor preço. O supermercado JL possui uma estrutura física de aproximadamente 1.100m2 e mais de 8.000 itens distribuídos entre açougue, bebidas, cereais, condimentos, frios e laticínios, higiene e limpeza, hortifruti, matinais, perfumaria, petshop, utilidades do lar, eletrodomésticos e muito mais. Tudo isso para atender a uma demanda de clientes que cresce a cada dia. Somente no Paranoá o SUPERMERCADO JL atende a mais de 250 mil habitantes, além da população do entorno (Lago Sul, Lago Norte e Condomínios).


A Cantina Sanfelice parabeniza Brasília pelos seus 53 anos de sonhos e realizações.

CLS 206 Bloco A Loja 06

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Capa

Brasília, Capital da Esperança Entre obras urgentes, surge a Capital Federal, que carrega promessa de desenvolvimento e prosperidade

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do mar. O relógio marcava 9 horas e 30 minutos do dia 21 de abril de 1960, quando no Palácio do Planalto o presidente JK fez as honras da nova casa do povo. “Declaro inaugurada a cidade de Brasília, Capital dos Estados Unidos do Brasil”. Em três anos de muito esforço, num trabalho conjunto de 60 mil candangos, surgia a flor do cerrado, a promessa de mudança para um país em desenvolvimento. Já naquela época, de acordo com dados da NOVACAP, a cidade recebia cerca de 250 mil trabalhar nas obras que não paravam nunca. Por aqui trabalharam cerca de mil engenheiros, entre 25 e 30 anos, pra levantar uma cidade urgente. Em 11 meses, os institutos ergueram três mil apartamentos de luxo, fora os menores. A TV Brasília chegou em 90 dias, com 400 operários trabalhando na construção de estú-

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por Nathália Borgo

rasília foi criada sobre o concreto da materialização do sonho de um visionário da década de 1960, mas com a cabeça de um homem do século XXI. O presidente Juscelino Kubitschek trazia para o Centro-Oeste o desenvolvimento e a possibilidade de um futuro mais comprometido para o país. Ele pisou em solo brasiliense pela primeira vez, em 1956, mais precisamente no mês de outubro. Mas foi em março de 1957 que um trator abriu o primeiro espaço para as primeiras barracas dos candangos que estavam aqui para trabalhar na construção do novo império brasileiro. Todo misticismo de Brasília está ligado, também, ao sonho de Dom Bosco, santo italiano que vislumbrou uma depressão larga e comprida, partindo de um ponto onde se formava um grande lago. Uma voz lhe dizia, repetidamente: “quando vierem escavar as minas ocultas, no meio destas montanhas, surgirá aqui a terra prometida, vertendo leite e mel. Será uma riqueza inconcebível.” Segundo relatos históricos sobre a Capital Federal, no dia da inauguração tudo colaborou, até o tempo. O céu estava azul, com sol forte os visitante se sintiam bem, mesmo estando a mais de 1200 metros acima do nível

dios e montagens de torres. Foram mais de quatro toneladas de materiais vindos dos EUA para Brasília.

Em apenas um dia, 240 deputados foram alojados, 600 camas montadas e 100 toneladas de comida providenciadas. Á época da criação, a capital contava com ginásio para 1200 alunos, escolas primárias, duas lavanderias, seis cabeleireiros, 30 farmácias, 35 agências de banco, cinco agências de automóveis, 15 restaurantes, 50 sapatarias, dois mercados, 50 médicos, 20 dentistas, cinco hotéis, seis boates, 17 times de futebol, além de 26 troncos telefônicos para ligar a cidade ao mundo. Os acidentes de trabalho marcaram oficialmente 944 casos simples, sendo um fatal, e três mil operários limparam as ruas em três dias na chamada operação-toillete. A cidade idealizada para abrigar 500 mil habitantes se tornava,

então, realidade. Em 7 de dezembro de 1987, foi tombada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. Assim, ela nasceu e prosperou. Hje ela já conta com uma geração que nasceu da sua terra, agora fértil.

|HOJE NA CAPITAL Atualmente, Brasília concentra mais de 2,5 milhões de habitantes e para os próximos dez anos, é esperado um

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Capa aumento de 400 mil pessoas. Entre os planos do governo, novas moradias serão instaladas ao longo dos eixos dos sistemas de transporte para acomodar três milhões de habitantes no futuro. Com a criação das novas regiões administrativas, hoje totalizam 30. Cresceu também o número de moradores no Distrito Federal, que recebe imigrantes de todos os estados interessados em montar seu negócio por aqui. Ao todo, contando com as cidades do entorno, a aglomeração de habitantes chega a 3.506.967 (IBGE/2007). Com apenas 3,4% da população analfabeta, cerca de 65 mil pessoas, Brasília, em 2008, apresentou o maior índice de renda per capita do Brasil, com R$ 45.977,59, quase três vezes a média brasileira, o dobro de São Paulo, com R$ 24.456,86, o segundo maior do país. Porém, os últimos resultados de aferição do Produto Interno Bruto (PIB) indicam um crescimento de apenas 4,3% em relação à média nacional, de 7,5%. O Distrito Federal agora está em oitavo lugar, permanecendo em primeiro em renda per capita.

Jorge Madeira Nogueira

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Na Capital Federal predominam atividades de comércio e serviços em sua economia (93,2%), sendo o serviço público responsável por 54,4% da maior parcela do PIB local. Brasília conta ainda com 21 shopping centers, sendo a maior cidade com número de shoppings por habitante no Brasil, que geram cerca de 26 mil empregos diretos e 40 mil indiretos em suas 3,2 mil lojas. Mas apesar dos números positivos, um grave problema ainda atinge a Capital Federal, a disparidade entre a renda per capita das regiões administrativas. Dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD/2011, Codeplan) indicam que, no Lago Sul chega a 10,56 salários mínimos, enquanto na Estrutural o valor está entre 0,56. Para Osvaldo Russo, diretor de Estudos e Políticas Sociais da Codeplan, “uma menor taxa de crescimento do PIB econômico pode ser compensada no curto e no médio prazo pelo aumento do PIB social, com ampliação, qualificação e continuidade das politicas sociais, especialmente para pessoas extremamente pobres, pobres ou de baixa renda”. De acordo com o professor titular do Departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB), Jorge Madeira Nogueira, a economia do Distrito Federal é muito dependente do ritmo de crescimento de renda dos trabalhadores direta e indiretamente relacionados aos setores públicos, federal e distrital. “Como a renda continua crescendo, a economia do DF mantém certo crescimento”, explica. Mas o professor ressalta que o principal ganho nas últimas décadas foi o dinamismo do setor privado que, apesar da falta de adequadas políticas públicas, consegue gerar mais postos de trabalho que o setor público, desde 2010.


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Capa Para o professor, um dos entraves para o crescimento da capital é a falta de estímulo aos profissionais da cidade. Jorge Madeira afirma que em Brasília há a maior concentração de mão de obra altamente qualificada por km² do Brasil para ele os setores de ponta, como a biotecnologia, ciência da informação, mecânica de precisão, nanotecnologia, deveriam ser mais estimulados. “Usar a criatividade de jovens talentosos para empreender com linhas de financiamento a longo prazo é uma solução”, aponta Nogueira. Em contrapartida, 105 empreendedores digitais, com ideias inovadoras e apoiados por um programa estatal e iniciativas particulares, colocam a Capital Federal no cenário tecnológico. Jovens entre 20 e 30 anos formam as chamadas startups, empresas com bases inovadoras tecnológicas. Segundo a Associação Brasileira de Startups (ABS), 28 empreendimentos desse tipo garantiram a inclusão do Distrito Federal no top 10 do ranking de cidades com mais negócios digitais no Brasil. Especialistas garantem que Brasília é um polo tecnológico em plena expansão.

Júlio Miragaya discorda do argumento de que Brasília, por ser Capital da República, deva apenas prestar serviços. Segundo o presidente da Codeplan, não há incompatibilidade entre o exercício das funções politico-administrativas com a atividade industrial. “Um exemplo é Cingapura, que num território oito vezes menor que o Distrito Federal produz um PIB industrial 70 vezes maior”, salienta. Para os próximos 20 ou 30 anos, a região CentroOeste tende a continuar sendo de melhor desempenho econômico do país, face ao desenvolvimento do setor agropecuário, em que o Brasil deve assumir crescente destaque no cenário internacional, e das perspectivas de desenvolvimento do mesmo setor. “A industrialização da região metropolitana de Brasília pode e deve capitalizar essa vantagem, podendo ser um dos caminhos, senão o principal, para a resolução de graves problemas, como elevada taxa de desemprego”, esclarece o presidente da Companhia, Júlio Miragaya.

Para o presidente da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), Júlio Miragaya, é importante que o centro oeste e Brasília, em particular, almeje a industrialização como forma de saltar qualitativamente em sua estrutura produtiva, inserir-se dentro da nova fronteira e capitalizar parte do processo de relocalização da atividade industrial, ainda em curso. “Algumas condições para alcançar esse objetivo estão dadas, como a existência de um amplo mercado consumidor (somente na área metropolitana de Brasília representa, hoje, mercado de 3,7 milhões de pessoas, com renda disponível para consumo de cerca de quase R$ 100 bilhões, configurando-se como o 3º maior mercado consumidor do País considerarmos o eixo Brasília-AnápolisGoiânia, este mercado ascende a 6,5 milhões, com renda disponível para consumo em torno de R$ 150 bilhões). O alto grau de instrução da população; a variada disponibilidade de insumos industriais e ampla base produtiva no setor agropecuário e a relativa proximidade do eixo Brasília-AnápolisGoiânia com o eixo dinâmico da economia nacional, São Paulo também são importantes”, analisa o presidente.

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Júlio Miragaya


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homenagem

Juscelino kubitschek, o homenageado

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por Liana Alagemovits ão dá para passar pelo mês de abril sem homenagear nossa cidade, palco de tantas decisões políticas e econômicas que traçam o norte do país. Inaugurada em 21 de abril de 1960, ela continua sendo uma das mais belas e mais cobiçadas cidades do mundo porque seduz pela plasticidade e por seu poder. Mas a sua história começou há mais tempo do que a maioria das pessoas imagina. Desde a época do Brasil Colônia, já se pensava em construir uma nova capital. Só para lembrar, essa interiorização do país, ela foi também defendida pelo Marquês de Pombal, em 1761. Entre os estudos mais antigos sobre a transferência da capital aparece a defesa de Francisco Adolfo Varnhagen, historiador e diplomata, que em 1877 publicou o trabalho "A questão da capital: marítima ou interior?". Sabe-se que a mudança do Rio de Janeiro, cosmopolita para o interior foi prevista desde a primeira Constituição Republicana, em 1891. Daí surgiu a fascinante e desbravadora missão Cruls, que demarcou no Planalto Central, o quadrilátero a ser ocupado pela nova capital, confrontando com um projeto de transferência da capital para o Triângulo Mineiro. Foram sete meses de muitas caminhadas e trilhas percorridas a pé ou em mulas, descobrindo a imensidão do Planalto Central do país. Na Assembléia Constituinte de 1823, José Bonifácio também já havia defendido a construção de uma nova capital que, desbravaria nossas terras. O Presidente Epitácio Pessoa, amparado na constituição de 1891, lançou a pedra fundamental da nova capital do Brasil, no Morro do Centenário, em Planaltina, no estado de Goiás. Mas a escolha do local aconteceu mesmo no governo Café Filho, dando a JK o rumo certo para construir Brasília.

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Vamos lembrar que no decurso da história, nos meados da década de 50, nosso país estava diante de uma encruzilhada entre seu passado rural e o processo de industrialização que nos colocaria futuramente no patamar de líderes mundiais. Mas para isso, tivemos que contar com a coragem de um homem especial, Juscelino Kubitschek de Oliveira. Com ele vimos brotar da terra vermelha do cerrado a majestosa Brasília, que foi incluída tardiamente no Plano de Metas do governo de então. A nova capital nascia então, de um ousado projeto que nos garantiria um avanço espetacular. Assim, Brasília foi erguida, basicamente, em três anos. Neste período já contava com o Catetinho, nosso palácio de tábuas projetado por Oscar Niemeyer, onde os sonhos estavam sendo arquitetados para a "cidade sem esquina", mais tarde sarcasticamente chamada de, "ilha da fantasia". Podemos dizer que Brasília se tornou uma síntese do Brasil, com seus aspectos positivos e negativos, mas que também é um monumento da vontade de milhões, que acreditaram que um sonho pode se tornar realidade. Mesmo assim os incrédulos faziam frente contra a vontade lancinante da figura de um herói anônimo: o candango, expressão usada para homens humildes e corajosos que se engajaram na aventura de construir Brasília. Os partidos de oposição alegavam que Brasília não ficaria pronta no prazo e insistiam para que adiassem o projeto insano da mudança da Capital. Mas vencendo os impossíveis obstáculos, Brasília, foi finalmente inaugurada em 21 de abril de 1960. Assim, Parabéns Brasília! Agora, é claro que, ao completar seus 53 anos, ela enfrenta problemas típicos de outras grandes metrópoles do país porque cresceu e muito. Cons-


truída para ter, no máximo, 500 mil habitantes, hoje a população que habita a Capital Federal e suas cidadessatélites é quase cinco vezes maior: 2.455.903. Essa expansão nos trouxe mazelas que não podemos negar, como a desigualdade social que também é outro problema grave. Embora tenha um IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de 0, 844, maior do que a média brasileira. A cidade sofre. Segundo relatório da ONU

(Organização das Nações Unidas), Brasília é a quarta cidade mais desigual do Brasil e a 16ª mais desigual do mundo. Mas vamos acreditar nela e em nós também e lembrar as palavras de Juscelino: "Deste Planalto Central, desta solidão em que breve se transformará em cérebro das mais altas decisões nacionais, lanço os olhos mais uma vez sobre o amanhã do meu país e antevejo esta alvorada, com uma fé inquebrantável e uma confiança sem limites no seu grande destino".

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Atualidades

O verdadeiro valor do corretor imobiliário

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atural de Primeiro de Maio e criado em Maringá, João Teodoro atua no mercado imobiliário do Paraná desde 1972. Em 2000, assumiu a presidência do Sistema COFECI-CRECI, que é autarquia federal responsável por regulamentar e fiscalizar a profissão de corretor imobiliário no país. Sua formação acadêmica inclui graduação em Direito, Ciências Contábeis e Matemática, Gestão de Negócios Imobiliários e pós-graduação em marketing. O Sistema COFECI/CRECI é composto por um Conselho Federal e 26 Conselhos Regionais de Corretores de Imóveis (CRECIs) em todo o Brasil; normatiza e fiscaliza uma profissão de grande relevância para o desenvolvimento da nação, e congrega com base na lei 6.530, de 12 de maio de 1978, cerca de 280 mil profissionais e 40 mil empresas de intermediação de negócios imobiliários, proporcionando uma movimentação nesse mercado que viabiliza a cadeia produtiva da construção civil, a qual representa cerca de 18% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro, além de representar a profissão que proporciona através de seu trabalho, a realização do sonho maior de cada brasileiro: o sonho da casa própria.

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Nessa entrevista, o presidente João Teodoro da Silva comenta a decisão judicial que envolve a avaliação imobiliária para os corretores de imóveis. Boa leitura

|TEN – Como começou a sua história nessa área? João Teodoro – Na verdade, a profissão de corretor de imóveis é muito casual, a gente se descobre corretor de imóveis. Eu exercia outros trabalhos na área de informática, também na área de direito, e de repente, me apaixonei pelo mercado imobiliário, por que tive um irmão que me iniciou no mercado e me induziu a trabalhar com ele em algumas questões imobiliárias, e acabei gostando, e se transformando realmente em um corretor de imóveis muito atuante. Enveredei também na área da administração de nossa profissão, através das nossas instituições, tanto de sindicatos, quanto de conselhos regionais, e hoje do conselho federal, então já faz alguns anos, ou seja, desde 1973 que eu estou atuando na profissão de corretores de imóveis, hoje em dia, a profissão está mais modificada.


|TEN – Modificada em qual aspecto? João Teodoro – As pessoas já estão optando pela profissão enquanto fazem o segundo grau, observamos esse tipo de coisa também acontecendo, conseguimos modificar muito a faixa etária da profissão, que no passado era uma profissão que as pessoas esperavam se aposentar para depois se transformarem em corretores de imóveis, e hoje é o contrário, temos muita gente desde o segundo grau, se direcionando para o mercado imobiliário.

|TEN – O que é necessário para ser um bom profissional na área? João Teodoro – As pessoas têm que ter muita comunicabilidade, tem que ter algo de especial para se tornar um bom profissional na área. O corretor de imóveis usa a palavra como instrumento de trabalho, mas saber conversar não adianta, tem que ter conhecimento também, por que a clientela hoje do mercado imobiliário está muito exigente, o mercado não é localizado como era no passado, só da cidade ou só da região, hoje é realmente internacional. Eventos na França, nos Estados Unidos, na Alemanha e na Inglaterra, buscam um aperfeiçoamento profissional tanto no ponto de vista da execução do trabalho de corretor de imóveis, como de conhecimentos gerais, conhecimentos em línguas.

|TEN – É um novo perfil, correto? João Teodoro – Sim. Com bastante eficiência com a sua clientela, o novo perfil do corretor de imóveis é um tanto sofisticado, se a gente for considerar o que acontecia há cinquenta anos, quando a profissão foi fundada legalmente, mas a gente tem acompanhado isso, o tem incentivado os corretores a buscarem a sua formação de nível superior, que hoje já chega à ordem de 70% da nossa categoria profissional, embora a Lei de Regência da nossa profissão, que é a Lei nº 6.530/78, ainda não exija um curso superior para a atuação do profissional.

|TEN – O Senhor está há 12 anos à frente Sistema COFECI/CRECI, e recentemente saiu uma decisão judicial

sobre a avaliação imobiliária para os corretores? João Teodoro – Na verdade, nós sempre entendemos que o Artigo terceiro dessa Lei 6.530, que é a nossa Lei em vigência, sempre permitiu ao corretor de imóveis realizar avaliações sobre questões mercadológicas, sobre a capacidade do imóvel de ser vendido, sobre a condição que ele pode ser vendido, com precificação do imóvel. Nós sempre entendemos isso como competência estabelecida e nunca questionamos.

| TEN - Como foi essa vitória na justiça? João Teodoro - Ganhamos em todas as instâncias, e ficou consagrado o direito do corretor de imóveis, sem chance de novas contestações, de realizar avaliações imobiliárias para efeitos mercadológicos, é bom esclarecer isso, nós nunca questionamos a capacidade e tão pouco a competência do engenheiro para fazer avaliações, mas nós questionávamos que nós também tínhamos competência para fazer além da capacidade naturalmente pela profissionalidade.

|TEN – O Sistema COFECI/CRECI vem instituindo o ano da ética, fala pra gente um pouco sobre a importância da ética para a profissão: João Teodoro – Em verdade, nós não instituímos a ano, e sim um triênio, por que nós temos uma gestão toda voltada para a questão ética e profissionalismo, são duas coisas que serão destaques nesse triênio. A sociedade está hoje exigindo dos profissionais, um comportamento exemplar, não se tolera mais um cidadão que pensa apenas em ganhar dinheiro, o cidadão tem que antes de tudo visar a realização do trabalho de qualidade, um trabalho competente, que satisfaça os anseios tanto do seu cliente comprador, quanto do seu cliente vendedor, se for o caso de venda, ou no caso de locação, de locador, locatário, e assim por diante, permutantes, e nós temos que produzir um negócio que faça com que todas as partes saiam satisfeitas, esse é o objetivo que se deve perseguir como profissional do mercado imobiliário o dinheiro principalmente, não satisfaz à ninguém, o ganho que vai ter na realização de um negócio imobiliário.

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HERÓIS DE BRASÍLIA 40

A história dos Pioneiros sem Gravatas :: TENDÊNCIAS E NEGÓCIOS


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Especial

ilho de brasileiros em serviço no exterior, Lúcio Costa nasceu em 27 de fevereiro de 1902, em Toulon, na França. Em 1917, no Brasil, estudou pintura e arquitetura na Escola Nacional de Belas Artes, diplomandose em 1924. Foi responsável para que Brasília fosse uma cidade que pode representar fielmente o povo brasileiro. Não por ser a capital do País e o centro das decisões políticas, mas por ter sido erguida em meio às adversidades que impõe o clima e a vegetação da área em que foi construída. E eis que nasceu uma cidade imponente, que mescla a beleza natural com monumentos e obras espetaculares. A cidade foi concretizada pelo poder criativo de vários homens. Desenhada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, ganhou a interferência de grandes nomes, como do paisagista Burle Marx, do artista plástico Athos Bulcão, do mestre de obras Lelé e do urbanista Lúcio Costa. E por esse motivo, atualmente, é considerada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e um museu a céu aberto, Graças à Lúcio Costa. | Oscar Niemeyer, o visionário Oscar Niemeyer nasceu no Rio de Janeiro, em 15 de dezembro de 1907. Em 1929, se formou em arquitetura, em 1929, e em engenharia, em 1934. Formado, foi trabalhar com o urbanista Lúcio Costa. Niemeyer percebeu a oportunidade de praticar uma nova arquitetura, diferente dos padrões da época que não lhe agradavam, tarde viria receber diversos prêmios em reconhecimento à ousadia de seus traços. A parceria do arquiteto com Juscelino Kubitschek (JK), então prefeito de Belo Horizonte (MG), começou quando fez o projeto do conjunto arquitetônico da Pampulha, concluído em 1943. Em 1956 foi convidado novamente por JK, dessa vez Presidente da República, para integrar a equipe de construção da nova capital, Brasília, cujo plano urbanístico ficou a cargo de seu amigo Lucio Costa. Mudou-se para Brasília em 1958 como arquiteto-chefe na nova capital federal.

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|Juscelino Kubitschek, o empreendedor Nascido em Diamantina, Minas Gerais, Juscelino Kubitschek de Oliveira foi o vigésimo primeiro presidente do Brasil. Formou-se em medicina, mas foi na política que fincou suas raízes. Em 1934, Juscelino concorre a sua primeira eleição para deputado federal pelo Partido Progressista (PP), obtendo o maior número de votos. Tomou posse e exerceu seu mandato até 1937, quando o Estado Novo (golpe de Estado) extinguiu todos os mandatos legislativos do país, fechando o Congresso Nacional. Em 1940, é nomeado prefeito de Belo Horizonte. Em 3 de outubro 1945 foi eleito governador de Minas Gerais, dando prioridade em sua gestão à eletri-

ficação, às estradas e à industrialização, o que fez com que o Estado de Minas Gerais se desenvolvesse em todos os setores em seus quatro anos de mandato. No dia 3 de outubro de 1955, Juscelino Kubitschek foi eleito Presidente do Brasil. A ideia de transferir a capital para o centro do país estava nas Constituições de 1891, 1934 e 1946, mas foi Juscelino Kubitschek, o presidente desenvolvimentista e empreendedor, que tomou a decisão de realizá-la. JK encarou o desafio e em cinco anos solidificou o que seria chamada de a maior obra do século XX. no Brasil. Em 19 de setembro de 1956, o Congresso Nacional aprovou a Lei nº 2.874, que determinava a mudança da Capital Federal,

foi sancionada por JK. Depois de criada a Companhia Urbanizadora da Nova Capital, a Novacap, os arquitetos responsáveis, Lucio Costa e Oscar Niemeyer, iniciaram, então, em 1957, as obras, contando com máquinas e mais de sessenta mil operários vindos de todo o Brasil. Em uma ação conjunta e ininterrupta, eles conseguiram concluir a tarefa na data prevista, no dia 21 de abril de 1960 (uma homenagem à Inconfidência Mineira).

|Lelé, o construtor A história da construção de Brasília conta com grandes nomes como o idealizador JK ou o planejador Niemeyer. Mas o construtor da Capital Federal foi João Filgueiras Lima, mais conhecido como Lelé. Junto com Oscar Niemeyer, ele marcou história na execução do projeto do Plano Piloto e contribuiu para as formas grandiosas dos principais monumentos da cidade. Lelé passou a maior parte de sua vida adulta em Brasília. Em 1957 o construtor mudou-se para a nova Capital Federal e ficou encarregado de desenvolver e acompanhar a construção

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de alojamentos dos operários. Depois, comandou o projeto da Superquadra 108 Sul. Também foi responsável pelos estudos que desenvolveu um material mais leve para a construção civil: a argamassa armada. Entre os anos 1960 e 1970, ele realizou seus primeiros projetos autorais em Brasília: a residência da embaixada da África do Sul e as sedes das Concessionárias Disbrave (Volkswagen), Planalto Automóveis (Ford) e Codipe (Mercedes-Benz). O arquiteto destacou-se, ainda, pelo projeto inovador da rede pública de hospitais Sarah Kubitschek, em que trabalhou por mais de 30 anos. O Sarah Lago Norte é um dos mais belos centros de neurociências e reabilitação do país.


Especial

|Athos Bulcão, o artista Nascido no Rio de Janeiro, Athos Bulcão abandonou o curso de medicina e dedicou-se inteiramente às artes. Entusiasmado com o sonho de Juscelino Kubitschek, Athos veio para Brasília para contribuir com os construtores em quase todas obras realizadas em cidade. Ele sofisticou e harmonizou os monumentos com seu toque artístico. Fez parceria em várias obras do arquiteto João Filgueiras Lima, colorindo edifícios com seus painéis inigualáveis. Com Oscar Niemeyer, deu luz, cor e vida a Brasí-

lia, colaborando para as formas e a inovação da capital brasileira. Ele desenhou e coloriu nossos momentos. É possível encontrar suas obras espalhadas por quase toda a cidade. Seus trabalhos podem ser vistos na cidade em edificações como a fachada do Teatro Nacional Cláudio Santoro, a passarela do anexo do Palácio do Itamaraty, o Memorial JK, a Sala de embarque do Aeroporto Internacional de Brasília; Paradas de serviço do Parque da Cidade, o painel de azulejos da Igreja Nossa Senhora de Fátima (a Igrejinha da 307/308 Sul), e outras obras internas espalhadas pelas edificações da cidade.

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|Burle Marx, o pintor de jardins Os mais belos jardins de Brasília foram projetados por Roberto Burle Marx. O artista, conhecido como o pintor de jardins, inovou ao usar o buriti – uma espécie de palmeira – nos espaços urbanos. Mas também aproveitou as plantas nativas do cerrado que foram transplantadas para os jardins modernistas. Mas nem sempre o relacionamento do paisagista foi harmonioso com o projeto urbanístico da cidade. Após a divulgação do edital de concurso para a construção do Plano Piloto, Burle Marx criticou a falta de um projeto paisagístico para a nova capital. Se, por um lado, a arquitetura da cidade estava em pauta, por outro, o talento de Marx, até então, não havia sido aproveitado. Em seguida, Marx recebeu o convite de Lucio Costa para projetar os jardins do Palácio do Itamaraty, do Palácio da Justiça, do Palácio do Jaburu, do Teatro Nacional, do Tribunal de Contas da União, da Praça das Fontes (Parque da Cidade) e da Praça dos Cristais (no Setor Militar Urbano). Ele também foi responsável pelo paisagismo da Superquadra 308 Sul, além das áreas verdes das embaixadas da Alemanha, dos Estados Unidos, do Irã e da Bélgica.

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|Lúcio Costa, o urbanista Mais do que um ponto turístico, a Torre de TV de Brasília propicia a qualquer visitante uma visão panorâmica da cidade. Ela oferece a visão dos bairros da Asa Sul e Norte e o Eixo Monumental: um imenso avião. Não é a toa que todo o conjunto que forma Brasília chama-se Plano Piloto.

Especial O projeto urbanístico escolhido por unanimidade pelos jurados foi o do aclamdo Lúcio Maçal Ferreira Lima Costa, ou simplesmente Lúcio Costa. Ao lado do arquiteto Oscar Niemeyer, Lucio Costa ficou responsável pelo urbanismo da cidade., era umgênio solitário.

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atualidades

O Banco que é de Brasília e que trabalha por Brasília

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A

trajetória do Banco de Brasília (BRB) está intimamente ligada a Brasília. Criado em dezembro de 1964, o Banco de Brasília é uma sociedade de economia mista, cujo maior acionista é o Governo do Distrito Federal, que detém 96,85% de suas ações. Ele foi concebido para auxiliar os empreendedores que buscavam recursos para aplicar em Brasília. Além disso, o Banco de Brasília detém as contas de todos os funcionários do Governo do Distrito Federal. Por estar focado na região, em 2012 o banco conseguiu o maior crescimento de sua história, alcançando um lucro líquido de R$ 215,39 milhões, o que representa aumento de 124,27% em comparação ao ano anterior. Seu patrimônio líquido também sofreu um aumento de 10,9% nesse mesmo período, atingindo R$ 946 milhões. Um dos motivos para tal crescimento se deve ao fortalecimento da marca da instituição junto à população por causa das ações sociais implantadas várias. Desta maneira, a instituição está presente em programas sociais do GDF. Somente em 2012, custeou mais de R$ 54,6 milhões, beneficiando 346 mil pessoas na cidade, contribuindo também com ONGs de reciclagem de lixo, participando de campanhas beneficentes e de programas de acessibilidade para pessoas com deficiência. Hoje, o BRB desenvolve 15 programas sociais como a Bolsa

Alfabetização, o Jovem do Futuro, a Bolsa Atleta, o Vida Melhor, a Bolsa Universidade e o programa BRB Solidário. Também tem trabalhado junto ao pequeno e médio investidor com o aumento da carteira de crédito e a expansão dos pontos de atendimento. Por tudo isso, o Banco Regional de Brasília tem provado que sua função de investir no desenvolvi-mento local tem sido cumprida. O banco dispensa uma atenção especial com o projeto BRB Solidário, baseado no voluntariado, que mobilizou empregados, colaboradores e clientes que trabalham em ações filantrópicas como o Lar Sagrada Face de Jesus Cristo, Abrigo Casa de Moisés e a Escola Maria Teixeira, além de campanhas como a do Material Escolar; do Agasalho “Aqueça uma Vida” e o Bazar “BRB Mix Solidário”. O BRB percebe que o jovem é o futuro da cidade e por isso aposta ainda no projeto “Brasileirinho”, que trabalha a questão das drogas e combate o uso junto aos jovens. O trabalho é realizado em parceria com o Conselho Nacional Antidrogas e a Polícia Federal. Como parceiro e agente financeiro do GDF, participou da execução de políticas sociais, efetuando pagamento dos diversos programas, totalizando 223.484 benefícios, no montante de mais de R$ 34 milhões. Para o BRB “responsabilidade social se traduz em uma gestão ética, transparente e responsável em todos os seus relacionamentos, a fim de contribuir para a melhoria das condições socioambientais.”

Paulo Roberto Evangelista de Lima, Agnelo Queiroz e Wasny de Roure

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atualidades O BRB busca também fortalecer o microcrédito e o crédito imobiliário, entre outros segmentos e se prepara para a ampliação de sua rede física com quatro novas agências bancárias em Sobradinho II, Samambaia Sul, Novo Gama (GO) e no Fórum Desembargador Cândido Colombo Cerqueira, no Riacho Fundo e na Região Centro-Oeste. O banco entende ainda que é necessário expandir fronteiras e por isso, pretende instalar e uma agência do Banco de Brasília (BRB) em Unaí, importante cidade de Goiás, próxima à Brasília. Dentro desta mesma linha de promover recursos para a região, o banco oferece linhas de crédito e financiamento para o crédito rural extensivo para a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno, conhecida como Ride. Por entender a importância do agronegócio, apóia ainda a AgroBrasília, iniciativa da Cooperativa Agropecuária da Região do DF – COOPA. A feira é de grande importância para o segmento, uma vez que possibilita que o cliente fique mais próximo do produtor. A instituição também se coloca como uma forte aliada da cultura ao criar o Funcine, um fundo de investimentos dirigido a pessoas físicas e jurídicas, voltado à produção cinematográfica, exibição e distribuição de filmes e audiovisuais. Além disso, possui atuação no tradicional Clube do Choro de Brasília. Seguindo ainda sua concepção como a instituição financeira do Distrito Federal, o BRB se tornou conhecido por apoiar esporte na cidade, principalmente o futebol, assegurando incentivos igualitários aos times. A idéia é desenvolver o esporte e incentivar as ligas, para que possam, em pouco tempo, figurar entre os principais times do Brasil. Com uma diretoria antenada nos processos globais, o banco investe ainda em diversas ações Socioambientais, ao realizar o Workshop de Responsabilidade Socioempresarial; participar da “Hora do Planeta 2012”; ao promover a Semana do Meio Ambiente no BRB e a coleta seletiva de resíduos sólidos. Neste sentido, tam-

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bém criou a rede de integração “Articuladores de Desenvolvimento Socio-empresarial” - ADSs; e esteve na Conferência Internacional Ethos 2012, além da sua total adesão no Programa Brasília, Cidade Parque do GDF. O BRB conta com 748 terminais de autoatendimento da própria instituição em todo o DF. Também possui 45 mil terminais de autoatendimento espalhados nas regiões administrativas, facilitando a vida dos que viajam e dos empreendedores, que fazem negócios fora da capital. Somente em 2012, o banco inaugurou 61 unidades, aumentando também sua capacidade de atendimento. O acréscimo em sua carteira de crédito chegou a 30,8%, ultrapassando os 16,3% do Sistema Financeiro Nacional. A grande surpresa ficou por conta da pessoa jurídica que alcançou 28,4%, superando R$ 1 bilhão em volume de negócios. A captação de recursos foi outro ponto positivo para o banco, movimentando cerca de R$ 6,8 bilhões.


Clube do Choro - DF

Assim, o BRB continua apostando no crescimento apesar da moderação da atividade econômica brasileira no final do ano passado. O Banco Central (BC) vê perspectivas favoráveis para os próximos trimestres. Após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central que reduziu a Selic, os investidores terão mais uma razão para empreender, o que é bom para a sociedade e para qualquer banco. O BC espera uma expansão de 3,3%, no período de quatro trimestres até setembro de 2013.

Por causa dessa perspectiva positiva e por seu apoio a população da capital do pais, o Banco Regional de Brasília possui um futuro promissor, se consolidando como um dos bancos regionais mais sólidos do pais. Embora o BRB esteja dentro da lógica de valorização da riqueza, ele se envolve com o financiamento de atividades estratégicas para o desenvolvimento regional. Este é um grande exemplo de que sua experiência ajuda pessoas, empresas, aumentando a competitividade ajudando assim a cidade e, por fim, nosso país.

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Brasília é 100% empree Micro e pequenas empresas do Distrito Federal têm se destacado no cenário nacional pela gestão de negócios. Empreendedores locais mostram que há oportunidades além do funcionalismo público

O

empreendedorismo é motivo de orgulho para o Distrito Federal. Nos últimos anos, micro e pequenas empresas locais se destacaram no cenário nacional pelas ideias inovadoras e qualidade em gestão de negócios. O cenário atual contribui para uma nova visão de Brasília, que se distancia, aos poucos, do estigma de que as oportunidades estão concentradas apenas no funcionalismo público. Os bons exemplos de empreendedores do Distrito Federal são a vitrine para uma mudança do estereótipo brasiliense em relação aos outros Estados. Reflexo dessa mudança é a eleição do superintendente do Sebrae no DF, Antônio Valdir Oliveira Filho, para a presidência da Associação Brasileira dos Sebrae Estaduais (Abase). Pela primeira vez, a instituição assume o debate e a tomada de decisões sobre políticas públicas que serão aplicadas em todo o Brasil, em nome de todos os Sebrae estaduais. O superintendente acredita que o destaque alcançado reflete o reconhecimento do trabalho desempenhado pela instituição local , que tem se tornado referência nacional, nos últimos anos.

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atualidades

endedorismo

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atualidades “Empreender no Distrito Federal é uma realidade, e prova disso são os nossos movimentos de formalização e os prêmios nacionais que recebemos ao longo dos últimos dois anos. O resultado se mostra com o Sebrae no DF na presidência de uma associação que lidera os dirigentes responsáveis por desenvolver o empreendedorismo em todo o Brasil. Temos uma economia pujante que nos orgulha e dá demonstrações de que contamos com iniciativas de sucesso que podem ser utilizadas em outros Estados”, destaca Antônio Valdir Oliveira Filho. A formalização de microempreendedores individuais no Distrito Federal é referência nacional. Durante a Semana do Empreendedor Individual, em

julho de 2012, o Sebrae no DF regularizou 2.040 novos empresários em apenas uma semana, superando a meta estipulada para a região em 361%. No último ano, o número de empreendedores que buscaram atendimento dos colaboradores da instituição, incluindo informações e orientações técnicas, foi de 174.110, índice 100% superior ao conquistado em 2010, com 86.739. “Esse avanço foi possível graças à atuação descentralizada da instituição, seja por meio das Unidades Móveis de Atendimento ou pelas atuações de Agentes de Orientação Empresarial (AOE) e Agentes Locais de Inovação (ALI)”, explica o superintendente.

|Empreendedores 100% Brasília A empresária Agda Oliver, de Ceilândia, é exemplo de inovação no Distrito Federal, e é caso de sucesso do projeto ALI. Ex-bancária, decidiu investir em uma oficina mecânica com foco no público feminino após levar o carro para uma revisão e ser enganada. A ideia foi tão bem-sucedida que a empreendedora foi reconhecida na etapa nacional do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios, se tornando exemplo para outras mulheres. “Desde o início da minha trajetória, encontrei no Sebrae no DF um grande parceiro. Participei de curso sobre inovação e, lá, desenvolvi a ideia do projeto TPM – Terça Para Mulheres”, explica. Para agradar as clientes, a empresária pintou as paredes de rosa e passou a oferecer serviços de salão de beleza, enquanto as mesmas aguardam a manutenção dos veículos. Otimista com o sucesso, Agda planeja novos meios para crescer e, em cinco anos, pretende abrir franquias em Brasília.

Antônio Valdir Oliveira Filho

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Escolas de regiões administrativas, como Sobradinho e Riacho Fundo, também se tornaram casos de sucesso em qualidade de gestão, mostrando que a excelência na prestação de serviços está ao alcance de todas as empresas, independentemente do porte. Em 2011, a empresária Lucidalva Almeida, proprietária do Educandário de Maria, no Riacho Fundo, conquistou o segun-


a cidade para investir no campo. Atualmente, produz 75 itens, entre legumes e hortaliças, e os fornece para 50 estabelecimentos, incluindo grandes redes de supermercados. Apesar do reduzido território agrícola do Distrito Federal, o gerente da Unidade de Agronegócios do Sebrae no DF, Roberto Faria, afirma que o segmento tem se destacado no cenário nacional. A agroindústria se classificou entre os melhores do País na 10ª edição do Prêmio MPE Brasil. “Se não podemos ser os maiores produtores, queremos ser os melhores. A indicação da empresa ao prêmio desbanca a tradição de alguns Estados na liderança da produção no campo. Representa dedicação e investimento em gestão, premissa para conquistar sustentabilidade e competitividade no mercado”, conclui o gerente.

Agda Oliver

do lugar nacional do Prêmio MPE Brasil. No último ano, foi a vez do Centro de Ensino Santa Rita de Cássia, de Sobradinho, se consagrar finalista na categoria Responsabilidade Social. A empresa foi fundada por Maria Rezende, 92 anos, há aproximadamente 50 anos, e, hoje, é administrada pelas três filhas: Márcia, Maria Elisa e Marilda. “Se, atualmente, micro e pequenas empresas enfrentam dificuldades nos primeiros anos, imagine a nossa escola no início de Brasília. Nossa busca por melhorias é constante, visando alcançar a excelência em educação”, afirma Márcia Resende. Outro exemplo de sucesso é o empresário Roberval Durães, proprietário da Agroindústria Machadinho. O empreendedor fez o caminho inverso, deixando

Roberval Durães

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Agnelo Queiroz Principais conquistas em dois anos de governo

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|Governador: Agnelo é Baiano de Itapetinga, um médico que mora na capital da República há mais de 30 anos. Em 1990 foi eleito deputado distrital constituinte. Em 1994, elegeuse para a Câmara dos Deputados, sendo reeleito em 1998 e 2002. Assumiu o Ministério do Esporte na gestão do ex-presidente Lula e em 2010, se lançou candidato ao governo do DF, saindo vitorioso na eleição.

|Capital Federal: A Capital Federal sempre esteve no foco de todas as outras unidades federativas do Brasil, mas ser um bom exemplo é uma questão difícil. Ser vitrine é muito complicado, e com o crescimento desordenado das grandes capitais, a situação não é diferente com a Capital Federal do Brasil.

|Aniversário: Nesse contexto, Brasília com os seus mais de 52 anos, e prestes a aniversariar em 21 de abril, também é palco de algumas tentativas de equilibrar o crescimento da população com os serviços prestados pelo poder público.

|Gestão: Na administração atual, muitas conquistas foram alcançadas. O governador Agnelo Queiroz(DF), em seu discurso sempre disse que estava arrumando primeiro a casa nos dois primeiros anos de sua gestão, e que agora é hora de começar a mostrar o que pode mudar.

muito investimento, com o advento da Copa das Confederações, a sorte é que o Setor Hoteleiro de Brasília está próximo ao Estádio Nacional Mané Garrincha. A população vai poder contar com um Novo Sistema de Transporte Coletivo dividido em cinco grandes bacias, com novas empresas.

|Economia: Com um crescimento econômico de 3%, inclusive acima da média nacional, que em 2012 foi de 0,9%. De acordo com a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), o setor de Serviços responde por mais de 90% de toda a atividade econômica do DF.

|Educação: Aos professores da rede pública de ensino do Distrito Federal, o governador Agnelo conseguiu acalmar os ânimos já acostumada com as greves de início de ano, Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro) aprovou a proposta do GDF, sobre a reestruturação de tabelas remuneratórias que garantem um aumento mínimo de 23,7%, e em muitos casos ultrapassando os 30% ao final de três anos. Porém, continua a luta pela isonomia da classe.

|Saúde: Um dos maiores problemas da Capital Federal é a situação que envolve desde a falta de médicos, passando pela assistência médica que Brasília tem que oferecer ao Entorno. Mas já há novos médicos contratados.

|Esporte:

|Moradia:

Entre as conquistas alcançadas, foi sediar a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, que são marcas que ficarão no esporte e na economia do DF. O Estádio Nacional Mané Garrincha até ganhou o título de arena mais sustentável do país.

A terceira mega convocação de 2013 aconteceu no início de abril e com essa iniciativa a tendência é que o GDF consiga alcançar a meta de cem mil casas até 2014, no “Programa Morar Bem”.

|Transporte: O transporte público, em situação não muito diferente do restante do Brasil, também passa por mudanças esperadas pela população há mais de 35 anos , ainda é preciso

|Segurança: O Tribunal de Contas do DF (TCDF) deu sinal verde para o GDF começar a instalar as câmeras que vão monitorar o cidadão. A segurança pública é uma conquista com a participação de todos.

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Nosso Patrimônio é Brasília

N

por Carol Dias, de Paris. o terceiro fim de semana de setembro de cada ano são comemorados os “Dias do Patrimônio”. Em toda Europa, habitantes de mais de cinquenta países são convidados a descobrir lugares e edifícios que fazem parte da história das cidades e que são abertos excepcionalmente ao público composto também de turistas. O feriado conta ainda com entradas mais baratas ou até mesmo gratuitas em museus. O primeiro “Dia do Patrimônio” foi lançado pela França em 1985. O modelo foi um sucesso tão grande que foi logo seguido por toda a Europa. A ideia é não só de apresentar o patrimônio das cidades, mas também de cultivar a conservação da herança cultural, industrial, arquitetônica e histórica. Cada vez mais proprietários de patrimônios privados participam da comemoração e se interessam em expor também o legado que está sob sua guarda. Cada ano um tema é escolhido para representar a festividade. Ano passado, os “Patrimônios Escondidos” foram homenageados pelo evento. Para setembro de 2013, a temática será “Cem Anos de Proteção”. A experiência francesa nessa área pode ser boa fonte de inspiração para as cidades brasileiras. Consideremos o caso de Brasília: não seria interessante se pudéssemos ter um dia em que todos os prédios públicos estivessem abertos e receptivos para receber quem quisesse conhecêlos? Tudo bem que hoje em dia já se pode visitar de uma forma ou outra quase todos os prédios públicos, mas não é a mesma coisa que um dia especial dedicado a isso. Uma data sem burocracia e com incentivos tende a produzir aumento significativo como o caso europeu demonstra. E não precisa ficar só nos monumentos e prédios públicos. Brasília é uma cidade jovem, mas que já veio formada e vem se formando da confluência de tantas riquezas culturais que deram em uma infinidade de coisas boas que também merecem ser celebradas. Que bom seria, por exemplo, se tivés-

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semos ao menos um dia no ano para homenagear o Clube do Choro de onde Hamilton de Holanda saiu para contar ao mundo a história de Brasília pelas cordas do seu bandolim. Em 2012, Brasília completou 25 anos de existência na Lista do Patrimônio Mundial da Unesco (sigla em inglês para Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura). No mesmo ano a organização internacional realizou um relatório interessado na proteção da herança da cidade, que foi, segundo a imprensa da época, criticado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) pelo tom reprovador usado no relatório. Independentemente do quiproquó, o superintendente do Iphan, Alfredo Gastal, tem razão: “está faltando 'brasilidade'. [Brasília] tinha que ser uma cidade para ser admirada pelas outras cidades. Uma cidade com aconchego”. E isso só vai acontecer quando os brasilienses perceberem a importância de conhecer e conservar Brasília. Dias dedicados a isso talvez deem uma boa ajuda.


Seja um doador de órgãos. Seja um doador de vidas. Avise a sua família.

Deixe sua visão para o homem que nunca viu o amanhecer nos braços de sua amada. Deixe seu coração para a mulher que vive para fazer o coração de seu filho feliz. Deixe o exemplo. E, principalmente, deixe sua família saber do seu desejo de ser um doador de órgãos. Quem deixa o seu melhor deixa a vida seguir em frente. Acesse: www.facebook.com/doacaodeorgaos e divulgue nas redes sociais: #doeorgaos.

O maior sistema público de transplantes do mundo é do SUS. TENDÊNCIAS E NEGÓCIOS ::

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Economia

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O

brasileiro continua pagando muitos impostos. Há uma enorme carga tributária em nosso país, e a Reforma Tributária é a solução. Algumas iniciativas por parte do governo federal tentam minimizar esse desconforto do consumidor. No caso do IPI de carros novos, por exemplo, a redução desse imposto foi prorrogada até o final de 2013, com o principal intuito de acelerar o consumo e aquecer a economia. No que diz respeito à alimentação, o brasileiro também paga muitos impostos, mas já há uma luz no fim do túnel. Alguns produtos da cesta básica estão com isenção de PIS/Cofins, de acordo com o projeto do governo federal. A redução dos preços já chegou em alguns supermercados de Brasília, conforme divulgado pela Associação de Supermercados de Brasília – Asbra. Para o consumidor, no supermercado essa redução pode chegar até 9%. O Ministério da Fazenda já esperava essa redução de preço nos supermercados. Com a redução a zero das alíquotas de tributos federais para produtos da cesta básica, os números da renúncia fiscal podem chegar a R$ 7 bilhões em 2014. A grande batalha é entre a inflação e a redução de impostos. É notável que muitos produtos aumentem de preço, mas com a redução dos impostos, haverá o equilíbrio. Outro detalhe é a entre safra. Então, não adianta baixar ou isentar impostos. Na entre safra o preço tende a aumentar. O tomate, por exemplo, foge à regra estabelecida pelo mercado, no que diz respeito aos preços que diminuem quando o governo também diminui os impostos. De acordo com o economista Newton Marques, professor, graduado em Economia pela Universidade de Brasília, Mestrado e Doutorado em economia pela Universidade Federal de Pernambuco e autor de livros, membro do Corecon-DF e analista econômico da Codeplan, responsável pela analise do setor de índices de preços, “o tomate bem como qualquer mercadoria agropecuária, depende muito mais dos movimentos de oferta e procura do que da diminuição de impostos. Pode ajudar, mas não resolve o problema da alta do preço”, em relação à carga tributária que ainda é muita alta no Brasil. “Isso não quer dizer que seja o mais importante. A questão a ser resolvida na tributação é a regressividade (mais pobres pagam mais

impostos relativamente aos mais ricos), além da redistribuição de renda funcional (entre salários, lucros, juros e alugueis), da redistribuição da renda regional entre estados ricos e pobres, partilha dos tributos entre nivel federal, estadual e municipal, e redistribuição da renda pessoal (progressividade). Com relação aos principais fatores que impedem que os produtos da cesta básica diminuam de preço, mesmo com redução de impostos, o economista Newton Marques enfatizou, que “a combinação entre oferta (fatores climáticos como excesso de chuva, granizo ou seca, preços internacionais desses produtos e de combustíveis, como o diesel) e demanda (aumento de renda real das classes de renda e inclusão social)”. Se inflação é a principal causa dessa barreira que impede a redução de preços, mesmo com a diminuição de impostos, o professor acrescenta, que “a inflação e o aumento contínuo e generalizado do IPCA, ou seja, a elevação dos preços dos alimentos pode contaminar, o setor de serviços, dessa forma pode tornar inócua a redução de impostos, além é claro do aumento do salario mínimo e da demanda das classes C e D.

Newton Marques

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Almoce Con P

edro do Ovo é um líder comunitário preocupado com a região onde vive, a cidade do Gama. Mesmo envolvido com a política, continua levando a vida como empresário do ramo alimentício. “Há 42 anos moro no Gama, conheço as pessoas aqui. Tenho a felicidade de tê-los como amigos”, diz. A equipe Tendências e Negócios foi convidada pelo empreendedor para um almoço no Cozinha Brasileira, restaurante de comida típica e caseira. “Eu gostaria de convidá-los para conhecer outros restaurantes também, porque uma das peculiaridades da nossa cidade é poder contar com esse tipo de atendimento. O Cozinha Brasileira é especial porque reúne amigos e familiares, além de conhecermos a procedência”, destaca Pedro do Ovo.

|TEN - Você classifica como forte o setor empresarial do Gama? Nos últimos anos, a cidade passa por grandes transformações, com extensas projeções para o comércio. Além de manter os antigos empresários, tem atraído grandes empresas. O setor de indústrias está em plena expansão, inclusive agora, no setor imobiliário.

|TEN - A Copa do Mundo pode ajudar no desenvolvimento do Gama?

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A Copa é um atrativo, mas a cidade, por si, tem a característica de abraçar o empresariado, que se sente à vontade por aqui. Há também a questão da segurança. O Gama dispõe de ruas transitáveis, é tranquilo viver aqui em relação aos índices de violência. O empresário, então, se sente atraído por uma cidade que ainda preserva o conceito de cidade dormitório.

|TEN - O Gama é uma cidade ligada ao esporte? O esporte amador, de um modo geral, tem sido grande impulsionador, até mesmo a questão do futebol profissional. O esporte amador é dotado de forças acima dos níveis normais.

|TEN - Como funciona sua empresa? Minha empresa é pequena no segmento de vendas de ovos. Já estou há 20 anos na atividade, com escritório no Gama. Faço tudo com amor, inclusive participo das entregas com o caminhão pessoalmente. Dessa forma tenho cuidado dos meus filhos e me orgulho.

|TEN - Como é o dia a dia com a família? O tempo é meio inimigo, mas estamos sempre jun-


nosco

Com Pedro do Ovo tos. Quando preciso de ajuda, mesmo na entrega ou descarregamento de um caminhão, meus filhos colaboram.

|TEN - De que maneira você e seus filhos têm batalhado pelo futuro? Eu estava estudando, mas com o início da campanha para eleição, tranquei a matricula e voltei agora. Meu filho mais velho está quase formando e eu estou na metade do curso. Como o mais novo, recentemente, ingressou na faculdade, resolvi seguir os passos deles para não ficar sozinho em casa.

|TEN - Em sua opinião, qual a missão do empresário? Precisamos ouvir as pessoas, o que elas querem. Estou com o povo buscando soluções para os problemas, que não são poucos por aqui. Sou uma pessoa simples, com muita fé em Deus e que procura ser justa e correta, sempre trabalhando com a família em prol do bem alheio.

Serviço: Restaurante El Negro CLN 413 Bl C s/n sl 3/13 - Brasília - DF, 70876-530, Brasil (61) 3041-8775 www.elnegro.com.br

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Esporte

Pedela Gama

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Q

uem anda atentamente pelas ruas dos grandes centros urbanos, encontra fácil ciclistas solitários ou em grupos, principalmente nos finais de semana, atravessando as cidades com muita energia e descontração. O Brasil se rendeu ao ciclismo e isso não aconteceu por acaso. Segundo a Confederação Nacional da Indústria – CNI, hoje, 8% dos brasileiros usam a bicicleta como meio de transporte. Parece um número tímido, mas para dimensão continental do nosso país,não é. Além de ser um transporte barato, o exercício, quando praticado de maneira regular traz benefícios para a saúde, além de gerar alta estima. Pedalar melhora a função cardiovascular e regula os níveis de pressão arterial, colesterol e triglicérides. Ele também reduz a ansiedade e o estresse. Fora isso, o custo de uma boa bicicleta é 30 vezes inferior ao de um carro médio. No caso do ciclismo, o resultado é garantido porque ao pedalar, ganhamos força, resistência e entramos facilmente em forma. Andar de bicicleta traz benefícios físicos, poupamos dinheiro, economizamos combustível, apreciamos mais a vista da cidade, evitamos congestionamentos, tomamos sol, ficamos mais dispostos, nos socializamos e não emitimos gases nocivos à atmosfera que favorecem o aquecimento global. Seja para praticar exercícios físicos, se divertir ou usar como meio de transporte, é cada vez mais comum encontrar pessoas andando de bicicleta por aí, embora não sejamos um país de ciclovias, que facilita e protege o ciclista. Infelizmente, nossas manchetes, frequentemente, estampam tragédias como a que aconteceu com David Santos de Souza, atropelado na Avenida Paulista quando foi atingido perdendo seu braço direito. Apesar do descaso por parte dos motoristas, o Brasil é o terceiro maior produtor de bicicletas do mundo, e o quinto maior pólo mundial de consumo, com 4,2 milhões de unidades vendidas por ano. então, diversas cidades como algumas RAs do DF aderiram a bicicleta. O Gama foi uma delas.

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Esporte

A

O mundo das Bikes

cidade do Gama que fica a 30 km de Brasília, possui diversos grupos que pedalam pela a cidade e que se deslocam para trabalhar em outras regiões. Pedro do ovo, líder local, reconhece que o esporte é popular em sua cidade, mas devido ao tipo de trabalho que pratica, há anos, que é a venda de ovos, é quase incompatível. “Entrego centenas de ovos. O produto é muito sensível. Infelizmente não daria certo”, lamenta ao reconhecer que nos finais de semana pega sua bicicleta e pedala um pouco ao lado dos filhos adolescentes. Já Sérgio Rodrigo Alves Silva, que trabalha na área de tecnologia, como analista de negócios de uma empresa que fica Uberlândia e que também é morador da cidade, se declara um apaixonado pelas bikes. Por isso, fundou com amigos um dos grupos mais ativos, o PedalaGama, que tem contribuído para que a cidade veja os ciclistas. Sempre animados e organizados, os integrantes do grupo sabem que é preciso respeitar regras ao sair pelas ruas.

|Confira a entrevista com Sérgio Rodrigo: |Como começou o grupo?

Quando comecei a pedalar (julho de 2010), pedalava muito no plano piloto e em grupos, como o Pedal Noturno DF. Infelizmente a logística de trazer a bicicleta para o plano piloto, trabalhar, pedalar e depois voltar para o Gama sempre foi complicado. Foi quando senti a necessidade de ter um grupo como o PedalNoturnoDF no Gama. Então, decidi, eu mesmo, criar um grupo para ter companhia para pedalar e incentivar outras pessoas. Foi então que desenvolvi o site do grupo (www. pedalagama.com) e em seguida fiz a divulgação com amigos e no orkut. O primeiro pedal do grupo aconteceu em janeiro de 2011 com apenas 3 ciclistas. Depois, algumas pessoas foram aparecendo e aos poucos fomos aumentando a distância dos pedais. O ano de 2012 foi muito parado com pouquíssimos novatos. Foi então que convidei 5 integrantes para serem coordenadores e

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me ajudarem a conduzir o grupo. São eles: Marcos Cicci, Wendley Nunes, Ari Nobre, Wesley Satiro e Herminio Tadeu. Instituímos então, no início de 2013, o "pedal do iniciante", com percurso de apenas 17 km e que seria o "carro chefe" do grupo. Está sendo um tremendo sucesso. Somente este ano, mais de 200 pessoas já pedalaram com o grupo. Para nos ajudar ainda mais, 4 outros integrantes se juntaram a coordenação, são eles: Abraão Belém, Marcio Santos, Cleiton Parente e Claudio Pinheiro. Em todos os nossos passeios anotamos o nome dos participantes e colocamos em um ranking. Damos pontos de acordo com a quilometragem percorrida. Este ano, daremos uma medalha ao ciclista que alcançar determinadas pontuações, tais como 1000 km, 2000 km, 3000 km e etc. Este ano, somando a quilometragem de todos, já percorremos mais de 42.000km.

|Como vocês se reúnem?

Nos reunimos sempre no estacionamento da pista de cooper do Gama. Nossos pedais ficam disponibilizados no site e também divulgamos pelo facebook. Temos os seguintes pedais: a) Pedal para a Ermida - realizado duas vezes aos sábados e com distancia de 100 km. b) Pedal para Vargem Bonita - realizado pela manha de sábado e é um misto de asfalto e trilha. 47 km. c) Pedal noturno - realizado todas as 1uarta-feira por asfalto e possui uma distância de 55 km. d) CORUJÃO - Pedal que acontece toda véspera de feriado. É um pedal pela madrugada. Tem o objetivo de passar por pontos turísticos de Brasília. e) Cicloviagens - São pedais de longa distâncias. Já realizamos três (dois em 2012) passeios para Goiânia e até deste ano iremos realizar mais.


f) Pedal do Iniciante - Realizado todos os domingos pela manhã, com o objetivo de incentivar, apoiar e iniciar pessoas no mundo ciclístico.

a rua "disputar" espaço com os carros. Saindo do Gama a coisa já muda. Utilizamos o acostamento e em raras exceções temos que "disputar" espaço com os carros.

|Andar de bicicleta é um esporte ou um Estilo de vida?

|Brasília respeita os ciclistas?

Particularmente vejo como estilo de vida. A bike me permite praticar uma atividade física, conhecer pessoas, lugares e, principalmente, aliviar o stress do dia a dia.

|É caro ser ciclista?

Não acho caro. Mas como todas as outras coisas, existe uma variação de preço muito grande. Dá para começar a pedalar com uma bicicleta de supermercado.

Brasília respeita a faixa de pedestre e também enxergou o respeito ao ciclista. É claro que, em ambos os casos, há exceções. Mas em geral, há respeito sim. O que eu não vejo na mesma proporção é o respeito do ciclista com o transito. Há muito ciclista andando na contramão, não parando em sinal vermelho, faixa de pedestre e etc.

|Quanto custa em media uma bicicleta e os acessórios? · · · · · · · · · · · · ·

Bike - de R$ 1.000 a R$ 40.000 (ou mais) Camisa de ciclismo - 70,00 Calça - 120,00 Sapatilha - 150,00 Taco para sapatilha - 80 Pedal de encaixe - 140 Capacete - 80,00 Luvas - 40 Garrafa de água - 40 Kit de remendo - 15 Bomba de ar - 80 Câmara de ar reserva - 15 Luzes dianteiras e trazeiras - 40

|Quem pode pedalar pela cidade, crianças pessoas mais velhas também?

Dentro da cidade qualquer um pode pedalar. Quanto as crianças aconselho a pedalarem com algum adulto. No nosso grupo tem alguns adolescentes que pedalam longas distâncias e muitas pessoas com mais de 40 e 50 anos também.

|E as ruas, estão adaptadas para os ciclistas?

Até hoje nunca realizamos pedais dentro do Gama, pois acho perigoso devido a falta de ciclovias. Foram construídos alguns quilômetros de ciclovias, mas não estão completas.. Em determinados trechos o ciclista tem que ir para

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administração

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administração

|O que é o CRA DF? A força de uma profissão está na união de sua classe, e o Conselho Regional de Administração do Distrito Federal é a prova disso. Criado a partir da Lei de número 4.769, o CRA-DF atua de forma séria e competente a fim de oferecer total suporte à profissão do administrador. A Diretoria e os Conselheiros são partes fundamentais, pois buscam constantemente a valorização do profissional. Todos trabalham juntos por uma causa: o Administrador. A trajetória do conselho é marcada por lutas pelos direitos desses profissionais que ajudam nossa nação a traçar um futuro brilhante. Somos um órgão orientador, disciplinador, consultivo e fiscalizador. Não recebemos nenhum recurso do Governo Federal, a instituição é mantida apenas pela anuidade paga pelas empresas e profissionais registrados. Mais do que tudo isso, nós do CRA-DF oferecemos uma base sólida para os profissionais em administração e temos um diferencial latente: somos apaixonados pelo que fazemos. Esse sentimento nos acompanha, e assim alcançamos os administra-

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dores registrados, transformando cada um deles em multiplicadores de sucessos.

|O que a instituição tem feito pelos profissionais? O principal intuito do Conselho é valorizar a nossa profissão, colocar o administrador no lugar de gestão, a posição que ele deve ocupar. Estamos atentos também aos questionamentos da classe e iniciamos neste ano uma série de reuniões previstas com os servidores administrativos para discutir mudanças e aumentar assim o vínculo do administrador com o conselho. Quem coordena e acompanha de perto as reuniões com os servidores é o Adm. Jairo Brandizzi, Diretor de Administração e Finanças. Algo que está sendo finalizado e será muito atrativo é o Clube de Vantagens. O filiado terá descontos especiais em uma rede de lugares diversificados e contará com tratamento especial, como merece. O Clube deve ser implantado ainda este ano. É o Diretor de Desenvolvimento Institucional do CRA-DF, Adm. Eraldo Ricardo quem está à frente do projeto.


|Quais são os próximos eventos? Acabamos de realizar com sucesso uma palestra em homenagem ao dia da mulher. O conselho sabe a força da administradora e por isso busca valoriza-la anualmente com uma programação diferenciada e exclusiva. Outra palestra que vai acontecer será no dia 24 de abril e versará sobre o impacto do capital humano nos resultados organizacionais. Um evento muito esperado é o CONPRA 2013, o Congresso Nacional de Profissionais de Administração, que será realizado nos dias 17 e 18 de setembro. Em breve disponibilizaremos maiores informações nos nossos canais. O Conselho está sempre atento às novidades para passar aos administradores.

mais vagas nos concursos públicos e nos cargos de gestão, que são o lugar do Administrador. O vice-governador do DF, Tadeu Filippelli, formado em administração, também defende nossos ideais e se faz presente em reuniões, assembleias e eventos.

|Como fazer parte do CRA?

|Relação com o governo?

Em primeiro lugar, o CRA está de portas abertas para todos os administradores, sejam eles formados, estejam cursando a faculdade ou apenas pensem em trabalhar na área. Especificamente aos formados, para fazer o registro junto ao conselho é necessário levar, além dos documentos pessoais, o diploma de conclusão de curso ou apresentar a certidão e declaração de conclusão de curso, seja ele bacharelado ou tecnólogo.

Temos apoio dos governantes. Um exemplo dessa boa relação é com o Secretário de Estado da Administração Pública do Distrito Federal, Wilmar Lacerda, que luta conosco pela valorização do administrador e para que essa classe consiga

É importante que a instituição seja cadastrada em Universidades indicadas pelo Conselho Nacional de Educação – CNE. Através do site os administradores têm todas as informações necessárias para filiar-se ao Conselho.

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atualidades

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N Produções Comemorando nove anos de mercado, marco que poucas empresas podem celebrar, foram muitos fracassos e vitórias até chegar à liderança.

N PRODUÇÕES Comemorando nove anos de mercado, marco que poucas empresas podem celebrar, foram muitos fracassos e vitórias até chegar à liderança

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A

atualidades

ssim como sua logomarca – na qual o N, de norte, serve com bússola –, a N Produções oferece às empresas a direção certa para o sucesso. Essa história começa com José Paulo Furtado e seu ex-sócio tentando iniciar um negócio. Pesquisaram e encontraram, em São Paulo, um curso que prometia ensinar como o mundo das franquias funcionava. O custo de três mil reais fez com que desistissem da viagem e acabassem trabalhando para trazer o curso para Brasília. Promoveram aqui, então, uma feira com palestras e exposição de marcas que tinham interesse em vender suas franquias na capital federal. Com a “1ª Semana de Franchising de Brasília”, sucesso de público, mas um grande fracasso financeiro que resultou num prejuízo de mais de cem mil reais, nasceu, em 2004, a N Produções.

Para se recuperarem financeiramente, os dois amigos decidiram insistir no ramo da educação corporativa e buscaram um produto que tivesse boa aceitação entre os empresários que conheceram com a realização da Feira. Surgiu assim o projeto Top 10 Empresarial, trazendo mensalmente a Brasília consultores de peso em noites de palestras que mesclam conteúdos de maneira bastante atraente. A primeira noite do projeto foi em 19 de abril em 2005, com o consultor Edmour Saiani e a jornalista Salette Lemos. “Infelizmente, naquela noite tivemos, novamente, um fracasso tremendo. Deu tudo errado”, conta José Paulo. No terceiro evento, já com uma compreensão maior de como organizar – com um palestrante mais técnico e outro mais animado, promovendo, no intervalo, um momento para network entre os participantes –, a ideia começou a dar certo e o modelo básico de estrutura e organização é usado até hoje. Em meados de 2006, José Paulo comprou a parte

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Bernardinho Patch Adams


do seu sócio. Com persistência e determinação, ao final do segundo ano, a grande aposta foi trazer a Brasília Roberto Justus, na época, apresentador do programa O Aprendiz – grande sucesso da TV. A incrível noite contou com a presença de 3.200 participantes. Foi o impulso que a N Produções precisava para chegar ao modelo de negócios em que atua e lidera até hoje. “Foi inacreditável! Vendemos todos os ingressos e colocamos 200 cadeiras extras, praticamente zeramos todas as nossas dívidas. Hoje, vejo que não chegaríamos nesse resultado se não tivéssemos passado por tudo que passamos. Ninguém chega onde não está preparado para chegar”.

|A conquista de mercado: Oscar Motomura Cris Poli - Super Nanny

“Confesso a vocês os verdadeiros motivos de não ter fechado a N Produções em seus primeiros anos: o primeiro é que eu não tinha dinheiro para mandar os funcionários embora e pagar tudo que devia; o segundo é que, mesmo sem ganhar dinheiro, eu recebia muitos elogios por estar fazendo um grande trabalho. Entendi, na prática, que dinheiro só vem depois que fazemos um trabalho competente; é consequência certa para quem respeita clientes, funcionários, fornecedores e faz com amor o que precisa ser feito”. Os eventos da N Produções abordam assuntos de gestão empresarial, marketing, planejamento, recursos humanos, responsabilidade social, liderança e todos os temas que desafiam qualquer organização pública ou privada, não importa o número de colaboradores que tenha. Ulisses Tapajós, Bernardinho, Pedro Mandelli, Roberto Justus, James Hunter, Oscar Motomura, Luiza Helena Trajano, Daniel Godri, Max Gehringer, Mário Sergio Cortella, Augusto Cury, Homero Reis, José Roberto Guimarães e maestro João Carlos Martins são alguns dos nomes que já se apresentaram em seu palco.

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atualidades

Também por parte dos consultores, a satisfação em participar de um evento realizado pela N Produções é grande: “Desde as estruturas de organização do evento e os contatos com o meu escritório, tudo se deu de uma maneira competente, eficaz e absolutamente honesta”, diz Mário Sergio Cortella. “A N Produções é marcada pela capacidade de ser virtuosa: a virtude do acolhimento, da seriedade, da alegria e, claro, da competência”, completa o professor.

|N Escola de Gestão Ouvindo nossos clientes dia após dia, fomos adicionando novos produtos ao nosso mix de atividades. Criamos, assim, a N Escola de Gestão, com aulas ministradas por seis verdadeiros ícones do mercado nacional que com exclusividade trabalham para a N Produções em Brasília, transformando gestores em líderes. Mario Sérgio Cortella, Pedro Mandelli, Rivadávia Drumond, Christian Barbosa, Dado Schneider e Eduardo Ferraz formam o time de experts da nossa valorizada escola.

| N Respostas A única revista brasileira em que escrevem juntos Roberto Shinyashiki, Augusto Cury, Cortella, Pedro Mandelli e Homero Reis. Poderosa ferramenta para atualização de conteúdo, esse é mais um serviço que executamos e oferecemos para de-

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Roberto Justus Maestro João Carlos Martins


senvolver pessoas e empresas que buscam seus melhores resultados.

|Clube N Max Gehringer Maria Luiza Trajano

Criado em 2012, o Clube N é o único clube de Brasília que gera oportunidade de capacitação continuada para o empresário associado. “Queria que meus clientes tivessem a mesma oportunidade que eu tive de absolver conhecimento de grandes consultores, almoçando ou tomando café da manhã com eles”. Os associados pagam uma pequena mensalidade

e, em contrapartida, recebem um ingresso para todos os eventos do Top 10 Empresarial, além de terem significativos descontos em nossas demais atividades e de, uma vez por mês, poderem participar de um evento de relacionamento, sem nenhum custo adicional.

|Futuro da N Produções “Acredito que o futuro seja um lugar construído no presente. Não vejo a menor chance de empresas se desenvolverem sem que tenham profissionais capacitados, preparados para elevar os seus lucros e atingir as metas traçadas. Espero que você e sua empresa se juntem ao seleto e admirável grupo dos que continuam em busca de aprendizado. Eles sabem aonde querem chegar e estaremos aqui, como bússola, para ajudá-los no caminho do crescimento, rumo ao seu norte”.

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mídias sociais

Like Dislike lina

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speitadas eral como menos re istrito Fed sã D s o re n st s e atrod re pe ortes por de pedest Faixas de ero de m ril, a faixa oas b m ss a ú e n e p d o o 1 , No dia uando oit felizmente q , In 2 m 1 s. 0 o co 2 n o a 011 para rceiro an pletou 16 m brou de 2 a sse foi o te o E tr . d is g ça to n re n ra e u ria pelam as de seg Santa Ma ix o e fa s, s ia a a d n n s. Ceilâ das mesm morreram s, de morte dequado ta a ro lis e a so m ci u e u o n sp maior is, cada, e egundo e S ta . fa ça s n te ra n gu três acide idade e se . te comod nutenção a m que garan e d a lt fa a é a o problem

GDF pune empresas irregulares com o Nota Legal A Secretaria de Fazenda do Distrito Federal pune 12 mil empresas por irregularidades no programa Nota Legal, que prevê a indicação de créditos para desconto no IPTU e IPVA, para empresas que não colocarem o CPF dos contribuintes. Serão emitidas, aproximadamente, 190 mil multas com montantes de até R$ 11,8 milhões.

Estudantes recebem vacina contra HPV Estudantes de colégios públicos e particulares do Distrito Federal, com idades entre 11 a 13 anos, começaram a ser vacinadas contra o papilomavírus humano (HPV). Cerca de 64 mil alunas poderão receber a vacina mediante apresentação do documento de identidade e do termo de autorização que deve ser assinado pelos pais ou responsáveis.

ís as e mortes no pa compras de arm as Econômicas uis sq Pe Cai o número de de o rmaestudo do Institu Estatuto do Desa De acordo com ral (Ipea), com o de de Fe o ão rn uç ve red Go a Aplicadas do 2013, sofreu um taxa de pleta dez anos em A m il. co as e Br qu , no to o en m as de fog de compras de arm ,3 mortos por 35% o número , no Brasil é de 19 10 20 em o fog de a e atinge prinarm r qu po te, s an ito ób mero ainda alarm nú Um . tes an bit 100 mil ha ens. cipalmente os jov

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comentários TEN

por Liana Alagemovits @ lianaalagemovits

Instituto Sociedade, População e Natureza lança curso sobre elaboração de projetos e captação de recursos.

Com aumento do consumo da classe C, chama a atenção para a necessidade de educação para o consumo. Adorei Maria Rita! Todos nós somos equilibristas, principalmente os empresários enfrentando seus leões diários...

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Ministério da Cultura @CulturaGovBr

A mãe natureza sempre agradece pelo respeito e por projetos que venham agregar porque é preciso respeitá-la, agora e sempre!

Jean Wyllys @jeanwyllys_real

Fiquei bem satisfeito com essa notícia!: Parque Nacional de Brasília reforma piscinas

Só igualdade no acesso à educação permite quebrar a hereditariedade da desigualdade social.

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♫ Eu que to sem chão no alto da gangorra ♫

5 Rodrigo Rollemberg @RollembergPSB

A igualdade ao acesso a educação, social, racial ou religiosa é essencial para que o ser humano viva em paz. na justiça social. Cirstovam Buarque @Sen_Cristovam

Luciano Huck @LucianoHuck

Maria Rita Frases @MRfrases

CAMPANHA TOLERÂNCIA ZERO BEBIDA X DIREÇÃO

4 Juca Chaves @juca_chaves TENDÊNCIAS E NEGÓCIOS ::

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JÓIAS DE MARA NUNES

Jóias de Mara Nunes Artista plástica e escultora de Brasília, Mara Nunes é conhecida por suas jóias esculturais inspiradas em monumentos da Capital. Seu trabalho já ganhou o mundo com inspiração explícita nas obras do avô Oscar Niemeyer. A "cidade sem esquinas" é um ponto de partida para a escultora, que enxerga a plasticidade escancarada nos monumentos repletos de traços que vão além da imaginação. Sua simbologia adorna os mais antenados, que buscam nas peças de Mara levar um pouco de Brasília por ái...

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Liana Alagemovits

Alex Dias

Programa Tendências e Negócios

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domingo, às 13h30 TV Brasília e NET www.tendenciasenegocios.com.br :: TENDÊNCIAS E NEGÓCIOS


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