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Tendências

Negócios Edição X Ano II Brasília, Janeiro de 2013

2013 O Ano que não viu o Fim do Mundo O ANO COMEÇA A TODO VAPOR. SERÁ QUE OS EMPREENDEDORES BRASILEIROS PODERÃO ESCREVER SUAS PRÓPRIAS HISTÓRIAS E DE SUAS EMPRESAS, APESAR DOS ENTRAVES GOVERNAMENTAIS QUE FIZERAM FEIO NO ANO QUE PASSOU? TENDÊNCIAS E NEGÓCIOS ::

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Liana Alag TEN by

O Ano para Escrevermos a Nossa História

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m um bate papo na redação, lembramos que quando um ano começa ficamos na expectativa do que virá e nos lançamos a novos desafios e promessas. Mas não podemos esquecer que essas expectativas exigem força de vontade e muita luta, ou seja, a consciência plena que para sonhar é preciso também brigar por um espaço no mundo real. E é nele que produzimos a presente publicação, na qual podemos escolher os fatos dignos da nossa atenção, que devem ser debatidos e discutidos pela sociedade. O nosso programa que replica o material impresso, cuja audiência vem crescendo, veiculado na TV Brasília e na Net TV, está sendo replicado em nossas mídias sociais que nos possibilitam uma maior interação com aqueles que procuram e encontram no grupo TEN de Comunicação informações valiosas e exemplos importantes para tomadas de decisões empresariais. Então neste contexto, refletimos sobre o presente para fazermos um balanço dos eventos mais importantes dos últimos doze meses fruto da nossa matéria de capa: 2013 Contaremos a Nossa Historia. Para isso, relembramos o que de melhor aconteceu em 2012 com relação à política, economia, cultura, tecnologia, justiça, cidadania, eleições, educação no Brasil e mundo, no intuito de tirar lições valiosas dos fatos. Vamos então lembrar a migração e seus impactos no Brasil, do boom das mídias sociais que em Brasília chegaram a impedir o tombamento de uma árvore na L2 Norte, as obras para a Copa do Mundo que devem se ater ao exemplo das Olimpíadas de Londres, a CPI do Cachoeira quando o Congresso Nacional se livrou das manobras do ex-presidente Lula para desviar as atenções do mensalão orquestrado pelo atual herói nacional, Joaquim Barbosa, as passeatas dos ho-

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gemovits mossexuais e as polemicas leis a esse respeito, a reeleição de Obama, a Primavera Árabe no Oriente Médio, a deposição do presidente do Paraguai, a trégua na Colômbia, os tiroteios nas escolas, o MERCOSUL que só existe no papel, a crise na Grécia, a votação do Código Florestal, e o ano em que as greves paralisaram o serviço público. Vamos olhar com atenção o movimento social sobre a lei da transparência que foi um grande avanço ao lado da Comissão da Verdade, que investigou crimes da ditadura e ainda a Rio+20 que foi um fiasco em busca do desenvolvimento sustentável. Também houve algumas despedidas que foram dolorosas, como o último adeus a grande apresentadora Hebe Camargo e o arquiteto Oscar Niemeyer, que deixou suas curvas e traços esplendorosos para Brasília, que se tornou palco de uma violência galopante, assim como acontece em São Paulo, além da queda de ministros. Devemos ainda pensar em Belo Monte - Construção da usina que causou polêmicas e protestos por todo o mundo, assim como a Lei das Cotas, as absurdas invasões dos sem teto que ferem o principio da propriedade privada e as eleições municipais que mudaram o tabuleiro de forca política do país, que enfrenta o fantasma do apagão. Apesar disso, podemos, no entanto, lembrar da pacificação das favelas do Rio de Janeiro e do Estado Palestino que ganha status na ONU. Então, vamos recordar tudo isso e reavaliar o desempenho da economia brasileira que obteve um dos piores desempenhos de toda a América Latina. Tudo isso para tentar não cometer os mesmos erros do passado e não fazer como aqueles casais que mantêm casamentos falidos, repetindo sempre as mesmas situações que causam tristezas e abandonos. Feliz 2013 e conte conosco a sua história...

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DIRETOR EXECUTIVO TEN

Investir Sempre com Cautela

imóveis ainda chamam a atenção dos investidores.

verdade é que a desaceleração da Bolsa devido a variáveis incontroláveis como as medidas do governo, a alarmante crise da dívida européia e as indecisões que anteciparam as eleições americanas, foram decisivas para frear os investidores do mundo inteiro e o Brasil não seria uma exceção a regra. Mas este ano promete e os otimistas projetam um 2013 amigável.

Diante desse contexto, outros setores devem se fortalecer também, como o varejo, consumo, educação, saúde e bens de capitais. A Bolsa vai oferecer no ano que vem boas opções como no setor de educação, seguros e saúde (como planos de saúde), além das empresas ligadas ao consumo, que embora com ações mais caras, ainda mostram grande potencial.

Será lenta a recuperação da economia mundial assim como a recuperação dos Estados Unidos e da Grécia. Assim, acredita-se que os investimentos financeiros mais voltados para o mercado interno brasileiro continuarão a ser as boas oportunidades de 2013. Segundo o estudo da Ernst & Young, Brasilian Attractiveness Survey, cerca de 60% das empresas multinacionais pretendem investir no Brasil em 2013, o que nos coloca como o principal destino de investimentos na América Latina. A Conferência da ONU para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad) também informa que o Brasil está entre os 10 destinos favoritos para investimento até 2014.

O governo será um grande parceiro porque ele vai estimular os gastos das empresas, favorecendo o crescimento da economia diante das especulações sobre as eleições de 2014 que praticamente já estão às portas.

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A grande aposta continua valendo para empresas voltadas ao consumo interno, uma vez que o governo sinaliza neste sentido, recentemente com a diminuição da tarifa de energia e também porque essa é uma forma de se proteger das avalanches do mercado global. O mercado imobiliário continua firme, principalmente em Brasília. As ações de empresas voltadas para o mercado interno e os chamados ativos estruturados ‒ papéis de renda fixa com lastro em ativos como

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Apesar disso, o percentual de empresas que projetam expandir os investimentos em 2013 ainda está abaixo de 2011 e por isso o governo planeja estimular a demanda do mercado e segurar o dólar para que as exportações brasileiras não sofram. Segundo a Fundação Getulio Vargas, 71% das empresas esperam ampliar a receita dos seus negócios no ano que vem contra o número de 69% neste ano. Em 2013, apenas 6% dos empresários devem reduzir a receita ao passo que a previsão para 2012 era de 8%. Há ainda eventos que vão impulsionar nossa economia, responsáveis pela projeção de um grande aporte financeiro com investimentos diretos para as Olimpíadas serão em torno de US$14,4 bilhões, com impactos diretos em vários setores da economia. Para a Copa do Mundo de 2014 as expectativas são ainda maiores por se tratar de um evento no âmbito nacional. Por isso, estimase que os investimentos para o evento devem alcançar mais de R$ 140 bilhões no período entre 2010 e 2014.


Então, ao lado disso, os papéis ligados ao segmento industrial devem ter desempenho bom no próximo ano, para os especialistas. Acredito então, que o investidor pessoa física pode apostar no mercado imobiliário por meio dos imóveis residenciais ‒ que hoje praticam preços salgados nas grandes cidades como Brasília, Rio de janeiro e São Paulo. Entre as opções para os investidores menos afoitos, está o Tesouro Direto, principalmente os títulos que são indexados à inflação. O NTN-B, atrelado ao IPCA, ou outros títulos com vencimento após dois anos do período da compra, pelo imposto de renda regressivo e a poupança que não anda muito atrativa, porque o governo mudou as regras da aplicação, assim ela passou a ser calculada sobre 70% da taxa básica de juros Selic, mais a taxa referencial. Com uma Selic a 7,25%, a poupança atualmente está perdendo para a inflação, que está na base de 5,5% ao ano. Mas essa aplicação não é tão desvantajosa, uma vez que ela é isenta de imposto de renda, ou seja, é sempre uma opção para quem tem pouco para investir e possui um perfil mais conservador. O importante para o investidor individual é pensar em longo prazo, para obter maior rentabilidade, principalmente no mercado de debêntures ‒ títulos de dívida de empresas ‒ que pode ser acessado pela pessoa física em geral por meio de fundos de renda fixa com crédito privado. Mas vejam que apesar dessas projeções otimistas, o investidor deve ficar de olho, sempre, nas mudanças e acontecimentos externos, que sempre nos causa certa marola , desprezada pelo ministro da Fazenda Guido Mantega.

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SUMÁRIO

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¦Opinião

Uma atitude de muita coragem ¦Economia

Balança, mas não cai ¦Capa

2013 ¦Turismo

Turismo com cheiro de mato ¦Perfil

Fernando Brites

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Liana Alagemovits Editora Chefe Chefe de Redação liana@tendenciasenegocios.com.br Fagner Lacerda Diagramação fagner@tendenciasenegocios.com.br

Nota de Agradecimento

Jonathan Felix Arte-finalização Jonathan@tendenciasenegocios.com.br

“2013 Ano das Conquistas! Que Deus abençoe todos os associados da AJE/DF, líderes e jovens empreendedores do Distrito Federal, permitindo que em 2013 realizem seus sonhos e concretizem seus projetos! Saúde, Sucesso e Bons Negócios!”

STAFF

Alex Dias Diretor Executivo alex@tendenciasenegocios.com.br

Errata A crianção da capa da edição IX desta revita é de autoria de Fagner Lacerda Allex Benchimol, Camila Bordinhon Nathália Borgo e Fagner Lacerda Equipe de Reportagem jornalismo@tendenciasenegocios.com.br Gráfica e Editora Ideal (61) 3344 2112 Impressão

Elany Leão, Presidente da AJE/DF

10.000 Tiragem Sugestões, comentários e críticas jornalismo@tendenciasenegocios.com.br Redação WWW.TENDENCIASENEGOCIOS.COM.BR REDAÇÃO - (61) 9288 0520 COMERCIAL - (61) 9288 2805 Distribuição Gratuita Não é permitida a reprodução parcial ou total das matérias sem prévia autorização dos editores. O Tendências e Negócios não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nos artigos assinados.

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@ProgramaTEN

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Programa Tendências e Negócios TENDÊNCIAS E NEGÓCIOS ::


ARTIGO

SICOOB Executivo, 30 anos e pronta para livre adesão

2012

foi especialmente significativo para o Sicoob Executivo. Comemoramos 30 anos de fundação num mercado extremamente competitivo e cumprimos as metas do plano de expansão. Tivemos ótima performance em vários indicadores, principalmente no de serviços. Registramos aumento nos depósitos a prazo, nas operações de crédito e na base de associados. Tivemos um dos melhores resultados operacionais da nossa história. Estamos prontos para uma nova etapa na nossa instituição, a livre adesão. Este importante passo nos dará a condição de estender nossos produtos e serviços a toda comunidade do Distrito Federal a partir de 2013. Implantamos os manuais de procedimentos internos e lançamos o Programa de Remuneração Variável (PRV), que premia nossos funcionários pelo alcance das metas estabelecidas. Dentre as parcerias, destacamos as que fechamos nos ramos imobiliário e educacional. No primeiro, se sobressai a Associação dos Corretores de Imóveis - ACI, o Conselho Regional de Corretores de Imóveis - Creci-DF e o Sindicato da Habitação no Distrito Federal - Secovi DF.

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Passamos a oferecer, em parceria com a Net Suprema, consultora de TI, o S.I.G. Imob, ferramenta de gestão para corretores e imobiliárias, que melhora a qualidade e barateia o custo do serviço. Em breve abriremos uma unidade de atendimento exclusiva para esse público. Isso demonstra a nossa preocupação em gerar e oferecer soluções inteligentes e baratas para nossos associados. Também fortalecemos nossa atuação no ramo de condomínios. No campo educacional, destacamos a parceria com o grupo Alub. Passamos a prestar novos serviços financeiros às principais unidades do grupo. Hoje, somos a cooperativa de crédito com maior volume de emissão de títulos, de cartões de débito e de crédito, de domicílios bancários e de débito automático do Sistema Sicoob no Distrito Federal. Fechamos o ano com esse sentimento bom de cumprimento das metas e com a certeza de que 2013 trará desafios maiores, mas confiantes na nossa base de associados e na dedicação da nossa equipe, preparada para novos e mais altos vôos. Desejamos a todos os leitores um 2013 cheio de objetivos e realizações. Contem com o Sicoob Executivo para realizar sonhos e projetos.


SBN, Qd. 2. Ed. Eng. Paulo Maurício, Ljs. 2 a 4 2101 1200 | 0800 725 6575 www.sicoobexecutivo.com.br | SicoobExecutivoDF | @sicoobexecutivo

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OPINÃO

Uma atitude de

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muita coragem R

ecentemente acompanhamos as manifestações enfáticas da presidenta Dilma Rousseff para cobrar, publicamente, do sistema financeiro, a imediata redução da taxa real de juros. Trata-se de uma ação inédita por parte do governo, pois não me lembro, pelo menos nos últimos 30 anos, de um governo que tenha atuado de forma tão decisiva em prol da redução da taxa de juros. Em rede nacional, no dia primeiro de maio, a Presidenta classificou ser inadmissível que o Brasil, que tem um dos sistemas financeiros mais sólidos e lucrativos do mundo, continue a ter os juros mais altos do mundo . E não se trata só de discurso, pois, na prática, a presidenta já determinou ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal para que baixem imediatamente as taxas de juros. E assim os dois bancos têm feito. Por fim, recomendou às instituições privadas seguirem o bom exemplo das duas entidades financeiras, que já fizeram pelo menos duas rodadas de corte de juros nas principais linhas de financiamento. O posicionamento da presidenta, ao discursar que é preciso eliminar as amarras que tiram a competitividade do Brasil ‒ juros, câmbio, tributos ‒, vai totalmente ao encontro dos pleitos apresentados pela Abimaq, pois em todos os nossos estudos, apresentações e manifestações temos chamado a atenção para a necessidade de se resolver o que passamos a denominar de tripé do mal , ou seja, a tríade câmbio, juros e tributos. Inclusive, foram esses os temas tratados no movimento Grito de Alerta , que acre-

ditamos ter contribuído para sensibilizar o governo. Merece o nosso reconhecimento e total apoio a coragem demonstrada pela Presidenta, pois as altas taxas de juros praticadas no país tem sido o principal entrave ao investimento e penaliza, sobremaneira, o setor produtivo e a sociedade em geral, pois os recursos que deveriam ser destinados à educação, saúde, saneamento e setor produtivo vão para os cofres do sistema financeiro. Nunca é demais lembrar que os juros pagos pelo governo para rolagem da dívida pública somados aos juros pagos pela sociedade e empresas (financiamentos, cartão de crédito, capital de giro, cheque especial, etc..) superam os 580 bilhões de reais por ano ‒ uma transferência brutal de renda para um único setor da economia. Ainda há muito a ser feito para, de fato, o Brasil vir a ser um País competitivo. Há grandes desafios pela frente, tais como, a necessidade de redução do Custo Brasil, a redução da carga tributária, a adoção de um câmbio minimamente favorável ao setor produtivo e a contínua redução das taxas de juros praticados na economia real, de modo a colocá-las em patamar internacional. De nossa parte, continuaremos apresentando propostas e cobrando do governo medidas que possam equacionar as questões supramencionadas, mas é preciso reconhecer e apoiar o governo federal pela coragem com que vem enfrentando a questão dos juros praticados no Brasil. À Presidenta Dilma os nossos parabéns, sem perder de vista que é preciso muito mais.

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MINHA LIÇÃO

Um caso de amor

E UM BOM NEGÓCIO

O namoro de um jovem casal tornou-se uma grande lição de vida que resultou na Oral Face, uma das mais bem conceituadas clínicas odontológicas do Distrito Federal.

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m jovem apaixonado pela medicina. Mas, por ironia do destino ou não, sua trajetória profissional passaria por uma mudança inesperada. Foi o que aconteceu com o odontologista, Leonardho Nóbrega Gomes que, após prestar vários vestibulares para medicina, resolveu se arriscar em outra área da saúde, a psicologia. Enquanto ele estudava psicologia, sua então namorada, Viviane Cipriano Almeida Gomes, fazia odontologia. No curso de psicologia, Leonardho teve a possibilidade de ampliar seus conhecimentos e obter muita informação a respeito da teoria da vida: como se portar dentro do mundo, de entender os problemas da humanidade e, claro, sobre como se relacionar com as pessoas. E apesar das opções que encontrou, o curso de psicologia também exigia muita leitura, estudo e, claro, dedicação. Quando Viviane mudou-se para Uberaba, em São Paulo, Leonardho continuou aqui no Distrito Federal. Ainda muito jovens, o casal agora teria uma nova barreira pra enfrentar: a distância. Pouco mais de 600 quilômetros de estrada separava o casal. Mas o que parecia ser uma dificuldade, Leonardho transformou em força. Entre idas e vindas, Viviane, que já estudava odontologia, incentivou-o a prestar o vestibular naquela cidade. Ele não pensou duas vezes e resolveu se aventurar. Prestou, então, o vestibular para medicina e para odontologia. E atendendo ao ditado popular Deus escreve certo por linhas tortas , o rapaz passou em odontologia. Não me via como dentista. Fui fazendo o curso, gostando e vi a possibilidade da área cirúrgica, que é uma área dentro da odontologia muito bonita e interessante. Hoje estou aqui fazendo o que eu mais gosto que é a cirurgia . Atualmente Leonardho e Viviane possuem dois filhos e a clínica de odontologia Oral Face, um negócio familiar. As pessoas falam que trabalhar em família é meio complicado, cheio de problemas, ainda mais marido e mulher. Nós trabalhamos há dez anos jun-

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tos e não vejo dificuldade nenhuma porque a gente sabe separar as coisas, negócio é negócio, empresa é empresa, relacionamento é relacionamento, família é família , explica o Dr. Leonardho Gomes. Os dois cuidam dos negócios, assim como da família, com muito amor. A gente quer sempre fazer aquilo que gosta e existem várias possibilidades. Eu nunca pensei em ser empresário, em ser dono de negócio. Também nunca tinha pensado em ser dentista e todas as possibilidades estavam em minha frente. Eu agarrei e hoje estou super feliz, sendo tanto empresário quanto dentista , concluiu Leonardho. A Oral Face existe desde 1999 na região central do Distrito Federal, onde o casal reuniu em um só local todos os especialistas da odontologia.


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ECONOMIA

Balança, mas não cai

Brasil sente a crise econômica mundial. Nova classe social está satisfeita, segundo dados do Ipea

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ano de 2012 foi marcado por muito sobe e desce na economia do Brasil e do mundo. Essa instabilidade foi consequência, principalmente, da tão famosa crise europeia. Grécia, Portugal, Irlanda, Itália e Espanha não estão conseguindo gerar crescimento econômico que seja suficiente para honrar suas dívidas, gerando um alto risco de inadimplência. A situação se reflete em vários outros países do mundo, inclusive no Brasil. Apesar de cumprir com suas obrigações financeiras, o país tem mantido a estabilidade econômica à base de muito jogo de cintura na Política Fiscal e Monetária. O resultado é que o plano para proteger a economia nacional da crise externa não trouxe melhorias significativas, o que indicou uma desaceleração do crescimento econômico. Após crescer abaixo das expectativas no terceiro trimestre, o Produto Interno Bruto (PIB) - soma de todos os bens e serviços produzidos no país - fechou o ano em aproximadamente 1%. Mas, conforme dados das Contas Nacionais divulgados em dezembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o resultado indicou uma continuidade da recuperação da atividade econômica no segundo semestre de 2012. Entretanto, as expectativas do governo são bem promissoras. De acordo com o Banco Central, a indústria e a agropecuária mostraram reação aos estímulos introduzidos na economia. Em nota, o Banco Central declarou que, mesmo diante de um ainda complexo ambiente internacional, as perspectivas apontam intensificação do ritmo de atividade para o ano de 2013.

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O consumo doméstico ainda é o suporte da economia. As famílias são estimuladas pela expansão moderada do crédito, pela geração de empregos e de renda. Porém, a recuperação da confiança foi lenta e contribuiu para que os investimentos ainda não mostrem reação aos estímulos introduzidos na economia.

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¦Novidade

¦Nova Classe Média

Uma conquista para o consumidor foi anunciada no final de 2012. No dia 10 de dezembro foi lançada oficialmente a Lei 12.741/12, de Tributos Federais, Estaduais e Municipais na Nota Fiscal, que obriga que as notas fiscais informem o valor dos impostos embutidos no preço de produtos ou serviços adquiridos pelo consumidor.

Cerca de 103 milhões de brasileiros compõe a nova classe média do país, sustentada pela ascensão da Classe C, o que tem sido fundamental para que a economia nacional continue crescendo em meio à crise internacional.

O texto aprovado pelo Congresso Nacional estabelecia que nove tributos deveriam ser indicados na nota fiscal. Mas a lei foi publicada obrigando somente sete: IOF, IPI, PIS/Pasep, Cofins, Cide, ICMS e ISS. Informações referentes ao Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) foram vetadas pela presidente Dilma Rousseff. Outra interdição se referiu a parte do texto que determinava a identificação do tributo mesmo que estivesse sendo questionado na Justiça ou em processo administrativo. A ação, ainda que controversa, promete tornar mais transparente o processo de tributação dos produtos.

E, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a queda da desigualdade acelerou em 2012 e as rendas seguem em alta. O Instituto aplicou em outubro perguntas padronizadas de questionários internacionais em 3.800 domicílios e confirmou o alto grau de felicidade prevalecente no país. Intitulado 2012: Desenvolvimento Inclusivo Sustentável, o Comunicado do Ipea nº 158 revela que, numa escala de 0 a 10, os brasileiros dão, em média, nota 7,1 para suas vidas. Segundo o comunicado, o bem-estar percebido em 2012 pode encontrar razões na Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Ge-

ografia e Estatística (IBGE), que registra desemprego nos menores níveis da série iniciada em 2002 e rendas crescendo bem mais que o PIB per capita .

¦Indústria e Comércio Durante a maior parte de 2012, na tentativa de salvar a indústria nacional, o governo brasileiro fez de tudo para manter o dólar valorizado e suavizar a entrada da divisa no País. As reduções de impostos em setores específicos marcaram uma nova direção da política econômica durante o ano. As medidas tinham como alvo o setor produtivo, além de tentar estimular o consumo para preservar uma trajetória satisfatória de crescimento.

traponto aos planos do governo.

Mas os efeitos da desaceleração da economia na Europa, nos Estados Unidos e na China, os principais parceiros comerciais do Brasil, aliado a fatores internos, como o baixo ritmo de investimentos fez o con-

O setor também não teve boa notícia durante o balanço feito pela a Serasa Experian em 2012. O Indicador de Falências e Recuperações registrou alta de 11% nos pedidos de falência no ano, comparados com 2011.

Mesmo com tantas estratégias do governo, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirmou em dezembro que o desempenho da economia em 2012 foi frustrante. Para a confederação, o resultado do desempenho econômico nacional confirma que o modelo de crescimento brasileiro , com base no consumo, é insustentável .

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SUSTENTABILIDADE

Lixo eletronico tem descarte certo

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SUSTENTABILIDADE

Parte da população não sabe, mas o eletrônicos para evitar contaminações

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abe-se que lugar de lixo é na lixeira, mas e quanto aos materiais eletrônicos, que devem receber o mesmo tratamento? No Distrito Federal, segundo dados do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), desde outubro, a capital recebe, em média, 400 kg a 500 kg de resíduos por mês, a maioria, entre monitores e torres de computador. Ainda de acordo com informações do SLU, os resíduos eletrônicos são recebidos nos Núcleos Regionais de Limpeza, onde ficam armazenados até que uma das empresas parceiras, de outros estados, faça o recolhimento. No DF não há indústrias que realizam a reciclagem. Por aqui, o serviço é de desmonte e separação dos componentes

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que são, posteriormente, encaminhados a outras cidades. Apenas os aparelhos da linha branca não são aceitos. A reutilização desses materiais somente é possível nos equipamentos que apresentam condições de uso, mas, normalmente, o Serviço de Limpeza Urbana destina para reciclagem individual das peças. Atualmente, o SLU possui 13 Núcleos de Limpeza na Capital Federal. A expectativa da autarquia é chegar a 19 em todo o DF. Também, Pontos de Entrega Voluntária (PV) serão implantados em locais, como rodoviária, aeroporto e shoppings, para o recolhi-


SLU faz recolhimento de materiais s e a poluição do meio ambiente ¦Pontos de Coleta Asa sul Avenida das Nações, às margens do Lago Paranoá (61) 3213-0193 Asa Norte SGAIN Lote 23 (61) 3213-0194 Gama Avenida Contorno, AE Lote 2 ‒ Setor Norte (61) 3556-1442 Taguatinga QNG 47 AE nº 9 ‒ Taguatinga Norte (61) 3354-3140 mento, principalmente, de pilhas e baterias. O processo vai depender de licitação. O lixo eletrônico, descartado incorretamente, pode ocasionar danos graves ao meio ambiente. Isto devido às substâncias contidas em suas composições. Pilhas, computadores e baterias são formados por metais pesados, de alta toxicidade, como mercúrio, chumbo e berílio. Esses componentes, além não serem incinerados, porque poluem o ar, em contato com o solo, contaminam o lençol freático e, consequentemente, a água que abastece as residências.

Sobradinho Área Especial para Indústria nº 3 Lotes 4 a 6 (61) 3591-6723 Brazlândia AE nº 2 Lotes I,J,K,L ‒ Setor Norte (61) 3391-1206 Ceilândia QNN 29 Módulos G a K AE ‒ Ceilândia Norte (61) 3585-2711 Samambaia AE S/N QS 302 ‒ Centro Urbano ‒ Sul (61) 3358-2414 Paranoá e Itapoã Quadra 05 Área Especial D Lotes 1 e 2 (61) 3369-4595 São Sebastião Quadra 305 Conjunto 14 ‒ Área Especial (61) 3335-9038 Planaltina Área Especial Norte Lotes 11 e 12 (61) 3389-1018 Recanto das Emas Avenida Vargem da Benção Chácara nº 3 (61) 3333-3733 Santa Maria CL 408 Bloco A Área Especial ‒ Santa Maria Sul (61) 3392-1298

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CAPA

2013 2012 - UM ANO PARA LEMBRAR E 2013 PARA CONTARMOS A NOSSA HISTORIA

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começo do ano será, como sempre, um período de reflexão e balanço sobre os eventos mais importantes dos últimos doze meses. Mas vamos relembrar o que de melhor aconteceu em 2012, no Brasil e mundo porque certamente 2012 foi um ano difícil que marcou a década, com um Produto Interno Bruto preocupante. De acordo com estudo de analistas de mais de 100 instituições financeiras, o Banco Central admitiu que o PIB brasileiro, que possuía uma projeção de crescimento de 1,27% em 2012, foi redefinido para 1,03%, o pior desempenho do (PIB) do país desde 2009, auge da crise internacional, quando houve contração de 0,3%. Apesar de em 2011, o nosso PIB ter superado o britânico, por pouco mais de US$ 30 bilhões, o que causou tremendo alvoroço no mercado global, agora, ficamos com um PIB em torno de US$ 2,261 trilhões e o britânico US$ 2,458 trilhões. Como conseqüência, perdemos a nossa posição, voltando assim ao sétimo lugar. Isso porque o

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crescimento do país retraiu no ano passado, apresentando uma expansão moderada, em função de uma desvalorização média de mais de 10% do real em relação ao dólar no último ano. Isso porque a libra (moeda britânica) manteve-se praticamente estável, o que favoreceu o Reino Unido na comparação. Desta forma, em termos de competividade, chegamos, inclusive, a perder até para a Argentina reinada por Cristina Kirchner. Tudo isso é reflexo da tragédia econômica grega que se abateu fortemente sobre Portugal e Espanha, que hoje amarga grande desemprego. Diante desse fato global, o Banco Central brasileiro foi obrigado a reduzir a previsão para o crescimento da economia brasileira, embora ainda torça por uma inflação mais amigável para 2013. Exatamente por isso é que a economia brasileira se depara com um novo momento. Então, é preciso cautela. Enquanto os PIBs de China e Índia em 2011 cresceram, respectivamente, 9,2% e 6,9%,


tivemos um desempenho pífio refletido no índice de 2,7%. Um dos piores desempenhos de toda a América Latina. A inflação chegou até o limite superior do sistema de meta inflacionária: 6,5%, o que favorece o custo Brasil e nos deixa com uma taxa de investimento baixa, um câmbio sobrevalorizado, levando a desindustrialização, o que é péssimo para previsões futuras. Amargamos uma queda do investimento, que passa a ser projetada em 3,5%, ante a indicação anterior de recuo de 1,3%, e tivemos um aumento do salário mínimo, que sofreu um pequeno aumento subindo para R$ 678. Por outro lado, a nossa produção de gás natural bateu recorde pelo terceiro mês e comemoramos e brigamos, lado a lado, pelo Pré-Sal, um tesouro guardado no profundo oceano, alvo dos famintos estados brasileiros em busca de mais riquezas. Mesmo com tanta discórdia, o governo tem sido correto em diversas questões e fez sua parte quando prorrogou o IPI reduzido para carros e linha branca. Também cortou tributos para o comércio, torcendo por uma recuperação em 2013. Por isso é que as autoridades monetárias acreditam na recuperação da economia, e calculam que, o PIB deve crescer em 2013 por causa dos impactos cumulativos das ações de política r implementadas. A autoridade monetária brasileira divulgou a projeção para a inflação em 2014 todo, de 4,9%, também pelo cenário de referência, o dólar a R$ 2,05 e uma Selic constante de 7,25%. Assim, vamos esperar que essas metas se cumpram. Otimista a Cepal destaca que apesar do baixo crescimento de 2012, o Brasil manteve a expansão de empregos e das remunerações reais, enquanto a inflação se manteve estável, em cerca de 5,5%, dentro das metas projetadas pelo Banco Central, que reforçou mais uma vez que a Selic (taxa básica de juros), ficará estável no atual patamar mínimo histórico de 7,25% ao ano e que a inflação convergirá para o centro da meta em 2013, mesmo de forma não linear. Mas a evolução dos preços ao consumidor nos últimos meses refletiu a aceleração dos preços livres, influenciada pelos aumentos nos grupos alimentação, vestuário e transportes. Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - como resultado, a taxa de desemprego do país fechou o ano de 2012 em 5,5%. Paralelo a isso, o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e a Fundação Sistema Estadual

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de Análise de Dados (Seade) divulgaram que o setor de serviços foi o que mais criou postos de trabalho no mês de setembro de 2012, em seis regiões metropolitanas e no Distrito Federal. O rendimento médio real dos ocupados também se manteve em relativa estabilidade, com leve redução de 0,1%. A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) revelou também que, das cerca de 82 mil novas vagas, 53 mil foram absorvidas no setor de serviços. Também foram criados novos postos no setor de comércio e reparação de veículos (20 mil) e indústria da transformação (10 mil). Mas apesar da retração atual de 25 mil postos de trabalho, no setor da construção civil, a atividade apresenta variação positiva de 0,5% em relação a setembro do ano passado, com 8 mil vagas. Felizmente, segundo a Análise da Pesquisa do Seade, a taxa geral de desemprego voltou a ficar relativamente estável no mês de setembro, passando de 11,1% em agosto para 10,9% em setembro no ano passado.

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Mas há outros aspectos políticos, que podem contribuir com a programação de 2013, que foram destaque no ano passado. É o caso da troca de ministros, que garantiram a autoridade de Dilma Rousseff. Por isso, poderemos enfrentar o desafio da anunciada reforma ministerial após as eleições municipais, que aconteceram democraticamente, como esperado. Mas elas terão, com certeza, repercussões na disputa presidencial de 2014, que já estão na pauta do governo petista. O PMDB, que quer continuar como vice de Dilma. Mas o PSB virá forte com Eduardo Campos como a terceira via para enfrentar o senador mineiro Aécio Neves (PSDB/MG), que poderá contar com o apoio do PSD. Tivemos ainda o surgimento de um novo partido da ex-senadora Marina Silva, que deve catalisar os descontentes. Ao lado disso, o Brasil pôde assistir debates acalorados na (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito), mais conhecida como a CPI do Cachoeira, que mobilizou deputados e senadores de partidos da oposição e da base do governo para investigar as relações do contraventor Carlos Augusto Ramos com políticos, fundamentado em supostas contravenções de empresas fantasmas ligadas à construtora Delta - uma das empresas com mais contratos com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do governo federal, em tráfico de influência e na corrupção, o que levou ainda a cassação do senador Demóstenes Torres (ex-DEM, sem partido-GO).

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Mas, o Congresso Nacional continuou firme e fez esforço fren-


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3 1 te a votações de projetos polêmicos como a reforma do Código Florestal, quando os parlamentares aprovaram um texto que desagradou ao Planalto ao permitir reserva de área menor para reflorestamento em margens de rios e a ampliação deste benefício para propriedades maiores, além da possibilidade de plantação de árvores frutíferas no cômputo das APPs (Área de Preservação Permanente). Os vetos da presidente Dilma Rousseff, é claro, enfureceram a bancada ruralista no Congresso. Mas mesmo assim, o governo não fechou o tempo no diálogo com os parlamentares, nomeando como ministra-chefe da Casa Civil a curitibana Gleisi Helena Hoffmann e a ex-senadora Ideli Salvatti (PT-SC), como ministra de Relações Institucionais.

Vimos ainda a votação das regras para a distribuição dos royalties do petróleo e a Lei Geral da Copa e a Lei Geral da Copa de 2014, de acordo com acordo internacional firmado com a FIFA. Outro tema importante aprovado no plenário da Câmara foi o reajuste de 15,8%, escalonado em três anos (2013 a 2015), para 24 categorias de servidores públicos federais. Mas 2012 foi marcado mesmo pelo mensalão tendo como palco o STF (Supremo Tribunal Federal) que levou a diante ao mais importante julgamento da sua história. Foram julgadas 38 pessoas acusadas de integrar um esquema ilegal de financiamento político que teria sido organizado para comprar apoio parlamentar no Congresso, se tornando o escândalo de corrupção do governo Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010).

Apesar dessas vitórias tendo como herói nacional o ministro Joaquim Barbosa, teremos em 2013 outras batalhas como a reforma política, o fim dos 14º e 15º salários dos parlamentares, o PNE (Plano Nacional de Educação) para os próximos dez anos, a reforma do FPE (Fundo de Participação dos Estados), o marco civil da internet e o fim do fator previdenciário. O governo foi derrotado em duas votações, mas não se recusou em continuar dialogando com o Congresso, que voltará de um longo recesso sem votar o Orçamento da União para o próximo período, o que não afetou as eleições para a presidência na Câmara e no Senado e para os demais integrantes da Mesa Diretora que também acabaram ficando para o início de fevereiro de 2013. A previsão é a de que o PT e o PMDB mantenham o acordo firmado logo após as eleições de 2010. O que deve culminar com a volta de Renan Calheiros (PMDB-AL) no lugar de José Sarney (PMDB-AP) na presidência do Senado e Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN)

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no lugar do atual presidente petista da Câmara Marco Maia (RS). Neste contexto histórico, Brasília sofreu com as mazelas do governo Agnelo Queiroz e vive crises na área de segurança pública, além de ter sido transformada, mais uma vez, em palco de escândalos políticos, violência e corrupções. Sofremos com a operação padrão, mais conhecida como Tartaruga , que é um estado ou aviso de greve deflagrada pela PMDF (Polícia Militar do DF) e o CBM (Corpo de Bombeiros Militar). Com isso nossa capital ficou a mercê dos bandidos. O número de sequestros-relâmpagos aumentou 26% de janeiro a setembro de 2012, em comparação ao período em 2011, situação que nos fez contar com a Força Nacional de Segurança. Vivemos ainda com o fantasma do apagão que chegou a deixar, segundo a Companhia Energética de Brasília (CEB), 70% do Distrito Federal sem energia elétrica, e com a ausência de mão de obra qualificada. Segundo o IBGE, o DF apresenta um déficit de 80 mil profissionais qualificados até 2015.

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Mesmo assim, a cidade foi em frente e se prepara para receber a Copa das Confederações neste ano e sete jogos Copa do Mundo em 2014. Com isso, o estádio está sendo transformado no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, já com 85% de suas obras concluídas.

Estamos crescendo. É uma constatação de qualquer um ao passear por Brasília. Prova disso é a constatação dessa realidade pela Companhia de Planejamento do DF (Codeplan) que configura a Capital do País como uma metrópole. Grande e poderosa, a cidade traz para si ônus e bônus desse crescimento por causa de seu entorno, composto pelos municípios de Águas Lindas, Alexânia, Cidade Ocidental, Cristalina, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina de Goiás, Santo Antônio do

Descoberto e Valparaíso. Recentemente o quadro migratório de Brasília tem se alterado devido ao pólo industrial na região de Anápolis e Goiânia, que se tornou uma região com uma oferta atraente de oportunidades, empregos e custo de vida mais baixo que o de Brasília.

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Então, percebemos que Brasília está na mesma esteira das outras cidades brasileiras, como é esperado. Elas sentem o reflexo da economia brasileira que cresceu apenas 1,2% por conta das repercussões da crise internacional, que atingiu setores produtivos e os investimentos no país, principalmente na indústria. A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) acredita que a crise mundial não representou apenas uma marola para o Brasil, cujo desempe-


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3 1 nho está atrelado às exportações de suas commodities.

Então, contamos com a cautela de investidores internacionais, mas com o otimismo das Nações Unidas que projeta para 2013 uma forte recuperação, com um crescimento do PIB em torno de 4%. Eles apostam na recuperação da indústria, a continuidade do consumo interno e o aumento das exportações, decorrente das medidas de estímulo ao crescimento por conta da depreciação cambial, que foram aplicadas recentemente. Assim, almejase que o Brasil deve começar a sentir os efeitos da política fiscal e monetária, além de contar com a proximidade da Copa e Olimpíadas, que trouxeram grandes obras de infra-estrutura. Certamente há um consenso em torno de uma retomada da atividade econômica daqui para o final do ano, com o Produto Interno Bruto (PIB) caminhando para um crescimento de 3,5% a 4% em 2013 em termos de Brasil.

Vamos esperar que todas essas projeções se tornem realidade porque merecemos crescer e escrever uma história gloriosa, baseada em um povo trabalhador, em uma classe empresarial que quer investir, se livrar de impostos abusivos, com a falta de mão de obra qualificada (49%), com o custo do financiamento (33%) e com os entraves burocráticos para contribuir com a retomada do crescimento do país. Para Brasília, que hoje é a quarta cidade mais populosa do país com seus bairros novos e polêmicos como o caríssimo Noroeste e com seus 2,6 milhões de moradores, que necessitam de infra -estrutura urbana, segurança, educação e saúde, o futuro também está em nossas mãos. Temos pela frente grandes desafios e discussões como o projeto Brasília-2060, lançado pelo governador Agnelo Queiroz, fruto de acordo de cooperação entre a as estatais Terracap e a Jurong de Cingapura. Se for transparente, como a população espera, o projeto pode ser bom para a cidade porque prevê investimentos para a construção da cidade aeroportuária perto de Planaltina; o pólo logístico, entre Samambaia e Recanto das Emas; o centro financeiro internacional, na região privilegiada de São Sebastião, além da tão esperada ampliação do pólo JK, em Santa Maria. Isso sem contar com o pólo de tecnologia digital, perto da Granja do Torno, da retomada transparente do Pró-DF e da conexão entre todos esses projetos, geradores de emprego, renda e cidadania. Certamente isso pode fazer de Brasília a capital econômica e estratégica do país, o que será bom para o futuro de todos nós, brasileiros.

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ARTIGO

EMPREGO E DESEMPREGO NO DF EM 2012

Júlio Miragaya é diretor de Gestão de Informações da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan)

D

e acordo com os resultados apurados até outubro pela Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal (PED/ DF), a situação do mercado de trabalho no Distrito Federal apresentou um desempenho satisfatório em 2012. O número de pessoas ocupadas aumentou em 3,5% em relação a outubro de 2011, de 1.241 mil para 1.285 mil pessoas, ou seja, um crescimento de 44 mil postos de trabalho. Dessa forma, mesmo com a População Economicamente Ativa (PEA) tendo crescido em 38 mil pessoas (aumento de 2,7%), reflexo do crescimento populacional, houve uma redução no contingente de desempregados, de 172 mil para 166 mil pessoas, fazendo a taxa de desemprego baixar de 12,2% para 11,4%.Deve-se ressaltar que os dados da PED/DF referem-se apenas aos residentes no quadrilátero, não compreendendo os residentes nos municípios do

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chamado Entorno Metropolitano, que numa grande proporção trabalham ou procuram emprego no DF. Nesse período, a geração de emprego cresceu de forma mais acentuada nos setores de construção civil (10,6% ou 9 mil ocupações); comércio (4,7% ou 11 mil ocupações) e serviços privados (3,3% ou 19 mil ocupações) e de forma moderada na administração e serviços públicos (1,1% ou 3 mil ocupações). Quanto ao rendimento médio real dos ocupados, ocorreu uma pequena variação positiva de 1,5%, passando de R$ 2.206,00 para R$ 2.238,00. Tais números positivos são especialmente importantes na medida em que o desempenho da economia brasileira não tem sido muito bom neste ano, com previsão de crescimento em torno de 1,5%. Felizmente o mercado de trabalho tem revelado um desempenhoacima do verificado pela atividade econômica.


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SUSTENTABILIDADE INTERNACIONAL

Bodas de O

Por Carolina Dias, de Paris

casal de países mais forte da União Europeia, Alemanha e França, comemorou neste ano, no dia 22 de janeiro, 50 anos do tratado de amizade Franco-Alemã. O Tratado do Eliseu, assinado em 1963 pelo presidente Charles de Gaulle e pelo chanceler Konrad Adenauer, marcou o começo de uma cooperação entre os dois países em diferentes campos: político, econômico e cultural. Os líderes, Angela Merkel, da Alemanha, e François Hollande, da França, comemoram as bodas de ouro da relação entre os países em grande estilo, com direito a discursos inflamados onde eles, um usando a língua do outro, exaltaram a união entre os dois países e a juventude da Europa, imitando De Gaulle em 1962 em Ludwigsburg, quando decorou todo o seu discurso à juventude alemã na língua de Goethe dando início à relação que ao longo dos anos se estreitou cada vez mais. Durante esses 50 anos, alguns momentos foram marcados pela sincronia quase perfeita entre os dois países como da dupla formada pelo socialdemocrata alemão Helmut Schmidt e o liberal francês Valéry Giscard d Estaing. Considerada a época de ouro do

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entendimento franco-alemão. Segundo o ex-presidente d Estaing, eles fixaram uma regra, que durou 7 anos, em que todas as declarações dos países deviam ser uníssonas. Mesmo estando em campos políticos diferentes, casais como esse e em seguida François Mitterand e Helmut Kohl se deram as mãos para trabalhar juntos no desenvolvimento europeu. Na década de 90, Jacques Chirac da direita francesa e Gerhard Shoröder da esquerda alemã desenvolveram uma relação de extrema cumplicidade. A cooperação entre líderes da França e da Alemanha com ideais políticos opostos nunca tinha causado problemas anteriormente por causa da conjuntura econômica do mundo, por mais que Shoröder implementasse medidas de contensão de gastos na Alemanha, a economia do país e de toda a União Europeia crescia, deixando o povo satisfeito. Hoje, a diferença política de Merkel e Hollande pode representar um perigo para o entendimento dos países. O casal franco-alemão tem outras preocupações, além de perpetuar uma relação harmônica entre si, Hollande e Merkel se


ouro dedicam a encontrar um meio de sair da crise e a relação com os outros países da Europa. A vizinha Inglaterra, por exemplo, na época ficou fora do tratado por uma decisão dos dois países, mas principalmente por pressão do general De Gaulle, com pretexto de fortalecer uma Europa, pós-guerra, independente dos Estados Unidos e da Inglaterra, que sempre foi alvo de suspeita do presidente francês de ser um representante dos interesses americanos. Cinquenta anos depois, o país da rainha, que entrou na União Europeia em 1973, mas sem nunca ter se juntado à união monetária posta em prática pelos demais países, se prepara para um referendo que vota a sua saída do bloco político-econômico. Entre o governo austero de Merkel e o assistencialismo de Hollande, o primeiro ministro David Cameron se exaspera com a dificuldade de se chegar a um conjunto de medidas que aplaquem a crise, mas de uma forma em que os interesses britânicos sejam salvaguardados. Decisão essa, que provavelmente não virá em 2013, já que em ano eleitoral na Alemanha, a chanceler deverá evitar medidas impopulares que possam atrapalhar sua reeleição.

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SAMBA E DESENVOLVIMENTO O NOME JÁ DIZ “ESCOLA DE SAMBA”, E SE É ESCOLA, TEM QUE ENSINAR ALGUMA COISA.

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oi o tempo em que o carnaval de Brasília era considerado desanimado e as pessoas preferiam viajar a curtir na própria cidade. Atualmente, o número de foliões se multiplicou e, além de transmitir muita alegria, a grande festa brasileira também traz emprego e renda para a Capital Federal. A Secretaria de Cultura fez o repasse de R$ 12 milhões para o carnaval em toda cidade, sendo R$ 5,6 milhões destinados às escolas de samba e pouco mais de R$ 1,4 milhão para os blocos tradicionais. Além disso, R$ 450 mil foram disponibilizados para o edital público de seleção de artistas e em torno de R$ 3,5 milhões foram gastos em estrutura. Pela primeira vez as escolas de samba conseguiram receber parte do pagamento ainda no ano de 2012 para a realização do carnaval de 2013, para isso, foi necessário mexer na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na Lei Orçamentária Anual , revela o Subsecretário de Políticas e Promoções Culturais, Dorival Brandão.

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De acordo com o subsecretário, o repasse antecipado às escolas dá condições de melhorar o carnaval, já que elas podem fazer as compras de materiais necessários às alegorias mais cedo e encontrar produtos barateados. Quanto ao carnaval dos blocos, atendemos a Liga dos Blocos Tradicionais, que já

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DESFILAM NA AVENIDA

tem uma história com a cidade. Usamos a mesma lei, que pensou nos eventos como um todo. Pagamos, também, antecipadamente 90% do carnaval para eles , diz. A União das Escolas de Samba e Blocos de Enredo do Distrito Federal (UNIESBE) é quem faz a intermediação dos recursos entre a secretaria e as escolas, além de buscar apoio da iniciativa privada. Foi fundada em 2003, após a união entre LIESBE e LIBESA. O presidente da UNIESBE, Geomar Leite, mais conhecido como Pará, conta que através da Lei de Incentivo à Cultura os empresários interessados em participar do carnaval de Brasília vão poder abater os gastos no seu ICMS e ISS. Uma contribuição que será boa para todos os lados e dará mais força aos desfiles. É necessário que a escola provoque os empresários locais para que possam participar, como acontece no eixo Rio-São Paulo , destaca. Quanto à verba do governo, Pará afirma que nunca é suficiente para o carnaval, por isso, é necessária a ajuda dos empresários. O dinheiro foi repassado em três parcelas, 40% na primeira, 50% na segunda e 10% são pagos após as apresentações das agremiações. Outro destaque para 2013, foi a inclusão do carnaval de Brasília no calendário oficial de eventos do Distrito Federal. Ao todo, existem 20 escolas de samba no estado. A maioria delas foi criada por funcionários públicos que vieram trabalhar em Brasília e sentiam falta do carna-

val do Rio de Janeiro e outros locais do Brasil. É o caso

do Grêmio Recreativo e Escola de Samba Bola Preta de Sobradinho, criada em 9 de abril de 1974, que este ano desfilou com 1200 componentes em 14 alas, mas que alega atraso no pagamento da verba da secretaria. Apesar da verba sair atrasada, fazemos muito sacrifício para escola ganhar , afirma o presidente José Cândido Alves. O diretor de carnaval, Alex Stemler, fala que este ano foi difícil dar início aos trabalhos da escola, pois a Bola Preta, por estar recomeçando, estava sem caixa. O problema foi sanado porque o governador mostrou um erro na lei e, para o próximo ano, saindo com antecedência, vai ser mais fácil trabalharmos a partir de outubro , destaca. Para manter aquecido o comércio local, Stemler afirma que, desde a criação da escola, o lema é trabalhar com a prata da casa , comprando mercadoria em locais próximos. O diretor de carnaval garante que 70% da verba repassada pela secretaria fica na cidade de Sobradinho. Já a escola Acadêmicos da Asa Norte foi fundada em 15 de fevereiro de 1969, inicialmente como bloco carnavalesco, campeão quatro anos seguidos. Só em 1974, tornou-se escola, sendo campeã no mesmo ano. Segundo o presidente, Robson Faria de Souza, em média, 50 pessoas trabalham direta e indiretamente para colocar o samba na avenida. Mas ele acredita que o comércio na cidade, em termos de material para as alegorias, é fraco, o que leva a maioria das escolas a procura-

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foto: agência brasil

CAPA

rem o eixo Rio-São Paulo. Escola tradicional em Brasília, por seus eventos e o número de vezes campeã, a ARUC, do Cruzeiro, nasceu em 21 de outubro de 1961, antes, como associação que congregava não apenas esporte, mas também lazer e o carnaval. De lá para cá, foram 31 títulos de campeã e nove de vice. Este ano, o enredo é sobre o Gavião e as três formas de amor, símbolo da escola. Para colocar as suas 14 alas na passarela, a ARUC conta com 1200 componentes e três carros alegóricos. São, aproximadamente, 300 empregos diretos e indiretos, número que, para o presidente Helio dos Santos, pode aumentar com os próximos eventos da Copa das Confederações e a Copa do Mundo. O recurso que recebemos do governo é significativo, mas não atende totalmente. Recebemos o auxílio de R$ 400 mil , relata o presiden-

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te. Ainda de acordo com Helio, a escola não tem do que reclamar, já que houve reajuste nos últimos anos e conta com o próprio recurso, em torno de R$ 150 mil. Temos apoio de algumas empresas, da administração do Cruzeiro, nossa parceira, e promovemos, também, outros eventos , completa. E em 2013, a maior mudança do carnaval foi quanto à localização. Os desfiles agora são no Plano Piloto, no Estacionamento do Ginásio Nilson Nelson, num espaço de 35 mil metros quadrados, com 300 metros para passarela do samba. O local pode atender entre 20 a 25 mil pessoas por dia, com conforto e segurança. O local de desfile mudou, primeiro, por uma demanda das próprias escolas, também por ser um local central, democratizando o acesso ao carnaval para toda população do DF , diz o subsecretário Dorival Brandão.


¦CARNAVAL COM CAPACITA�ÃO E para que o carnaval aconteça, é preciso gente capacitada na hora da produção de todo o brilho que é levado à avenida. Nesse intuito, as escolas, em parceria com o FAQ da Secretaria de Cultura, promovem cursos de profissionalização para interessados em trabalhar com alegorias, fantasias, adereços, corte e costura, carros alegóricos, entre outros. Ao longo dos últimos quatro anos, preparamos as

pessoas para trabalharem no carnaval e, já no início deste ano vamos desenvolver o curso A dança do samba , na cidade do Varjão. Há também o Fabricando Carnaval , tradicional e que em 2013 vai ensinar sobre a reciclagem , explica o presidente da ARUC, Helio dos Santos. Os projetos já foram aprovados na secretaria e são ministrados por profissionais qualificados da Estácio de Sá, do Rio de Janeiro. As aulas duram, em média, três meses e contam com 50 a 60 alunos por turma.

Outro projeto relevante é da Acadêmicos da Asa Norte, que pretende levar a produção de fantasias para dentro dos presídios, a fim de dar uma profissão ao detendo para quando estiver em liberdade. A escola este ano fez parceria com a cidade do Varjão e trabalha com a comunidade carente. Pessoas que precisam de apoio financeiro têm no carnaval uma nova oportunidade. As pessoas tinham na cabeça que em Brasília não havia profissional competente para fazer fantasias. Eu sou um dos que podem provar que isso não é verdade. E se não souber, a gente aprende , enfatiza o carnavalesco Marcelo Leite. Toda ajuda dos empresários de Brasília na área de qualificação e na área do próprio carnaval será muito bem vinda. Nós precisamos qualificar os nossos componentes das escolas de samba para que possamos apresentar grandes carnavais. Já avançamos, mas ainda é muito pouco diante do desafio que temos pela frente , finaliza o presidente da ARUC.

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A

CAPA TURISMO

TURISMO

história nos conta que na antiguidade, após a queda do Império Romano, o Feudalismo foi automaticamente implantado na Europa. Na época, os senhores feudais cobravam os impostos ao povo. Inicialmente os tributos eram cobrados pelos detentores do poder econômico, ou seja, os ricos não pagavam. Durante o período colonial, no Brasil, não foi diferente com os Coronéis - título concedido aos fazendeiros pelo imperador brasileiro que passaram a cobrar os impostos, valores econômicos retiradxxxxxxxxxxxxxxxRaad acredita ainda que, outro problexxxxxxxxxxxxxxxxno ano, um aumento de 19,99% sobre os R$ 208,201 bi-lhões do ano anterior. No bolo das receitas tributárias, o IR aumentou sua participação de 25,19% para 25,76%. xxxxxxxxxxxxxxxxxxx

B

rasília ainda está longe de ser considerada uma cidade com muitas opções de lazer pelos seus próprios moradores, mas o que a maioria ainda desconhece é a existência, no entorno,do turismo rural. Esta modalidade surgiu como uma forma de agregar valor às antigas propriedades rurais. Agropecuários e pecuaristas resolveram abrir as portas para receber os turistas e proporcioná-los o contato com o meio ambiente, a ecologia, além de ter um dia agradável fora do meio urbano. Os segmentos de hotéis fazenda, pesque-pague, sítios pedagógicos,

chácaras de eventos, de lazer e restaurantes rurais compreendem o turismo rural, além de outras cidades próximas, Alexânia e Formosa, por exemplo, fazerem parte do grupo, como associadas ao Sindicato de Turismo Rural e Ecológico do Distrito Federal.

Base de cálculo em R$

Alíquota (%

De acordo com a presidente do sindicato, Maria Inez Ávila, esse tipo de turismo Até 18.799,32 zero é promissor para a capital e cada vez aumenta mais. Hoje, o turismo rural gera, aproximadamente, R$ 35 milhões por ano em termos de renda para o GDF, emDe4,5 18.799,33 28.174,20 prega diretamente, em média, mil pessoas eaté recebe em torno de 100 mil 7,5 visitantes ao ano , contabiliza. Ainda segundo a presidente, em 2008, um estudo De 28.174,21 atérurais 37.566,12 do Sebrae constatou que haviam 90 propriedades pelo entorno. Atual- 15 mente, dados da Secretaria de Turismo informam que já somam 360 propriedades. Nem todos são formalizados, mas eles trabalham com esse objetivo. Tem 22,5 De 37.566,13 até 46.939,56 também o segmento da agricultura familiar , esclarece Maria Inez.

Acima de 46.939,56

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27,5

O Sebrae presta serviço de consultorias, pesquisas, missões técnicas nacionais e internacionais, seminários, desenvolvimento de projetos, treinamento e capacita-

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%)

O mesmo mecanismo também é usado para os descontos mensais nos rendimentos dos cidadãos:

COM CHEIRO DE MATO O turismo rural ainda não é muito difundido na Capital Federal, mas movimenta significativamente a economia da cidade e já traz benefícios ¦Você sabe o que é impostômetro? Se você não tem ideia de quanto imposto é arrecadado no para a área há 10 anos. Em 2011, firmou convênio ção com o CET/UnB, com a interveniência da RURALTUR, com objetivo de melhorar a qualidade dos serviços de hospedagem, em estâncias gerenciais e operacionais, a fim de estabelecer um modelo de Procedimento Padrão Operacional nas propriedades rurais e particulares.

Um dos ganhos do turismo rural em relação ao governo, em 2012, foi da sinalização turística. Através do

DER, as propriedades associadas ao turismo rural ganharam placas informando a localização correta. Maria Inez Ávila diz que o acesso a essas localidades é tranquilo, porém, é importante que turista entre em contato com o proprietário para mais informações.

Parcela a deduzir do imposto R$ zero

A presidente do sindicato conta que a maioria dos turistas é são brasilienses e o maior percentual é de famílias 1.409,95 que curtem um final de semana diferenciado. É interessante que as pessoas saibam que turismo rural é um 3.523,01 turismo de experiência. A pessoa precisa experimentar tudo que há na propriedade, como andar a cavalo, passear, fazer trilha, usufruir da parte ecológica, da tranqui6.340,47 lidade do campo. É uma forma de voltar renovado , afirma. Algumas escolas também 8.687,45 fazem trabalho com as crianças, que vão para o campo ter aulas sobre o meio ambiente, ecologia, história, além de física e química.

¦Expectativas para 2013 Este ano, o Sindicato de Turismo Rural e Ecológico do Distrito Federal junto ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), éxico. o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e a Federação da Agricultura e Pecuária, vão realizar um levantamento sobre todas as necessidades das propriedades rurais para preparar um modelo de negócio que traga desenvolvimento ao setor. Além disso, o sindicato pretende continuar com o projeto pedagógico. Muitas crianças que vão ao campo nunca viram galinha e cavalo de perto. Ano passado, recebi um aluno que dizia: olha tia, o pocotó, a mu. As crianças precisam, então, desse contato , declara. O Programa Sebrae 2014 no DF também pretende identificar, disseminar e fomentar as oportunidades de negócios antes, durante e após a Copa do Mundo que será sediada no país, valorizando a competitividade entre micro e pequenas empresas do setor rural.

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TURISMO TURISMO

¦Fazenda Velha A Fazenda Velha é uma das opções para quem curte o campo. Com uma história desde 1884, a propriedade está localizada a 35 km da rodoviária do Plano Piloto, entre Planaltina e a cidade do Paranoá. A fazenda, que pertenceu à Missão Cruz, trabalha, entre outros, com uma nova tendência, o casamento no campo. As noivas estão descobrindo como é bonito casar fora da estrutura urbana , diz Maria Inez. E em 2013, após o sucesso das duas primeiras edições, o projeto Chef por um dia terá continuidade. O evento, iniciado pelo empresário Newton Garcia, apresenta convidados com o dom de fazer uma feijoada. O chefe assume a cozinha e prepara o prato para brasilienses e visitantes de Brasília que querem se divertir de maneira diferenciada. Aos domingos, a partir das 10 horas, o espaço com 70 mil metros quadrados de área verde fica aberto aos interessados em conhecer. É servido buffet completo de feijoada, tiragosto e bebidas não alcoolizadas.

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Outras propriedades trabalham, também, com o turismo corporativo. A empresa faz dinâmicas e workshops com os funcionários, que estão mais atentos e focados, devido a distância da cidade. O turismo rural tem grandes chances e muitas oportunidades , finaliza a presidente do Sindicato do Turismo Rural e Ecológico do Distrito Federal.


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Mercados COMÉRCIO

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em alta E

scolha de um ponto de venda adequado para se instalar, uma logística estudada para não faltar produtos básicos, persistência, treinamentos para funcionários e mais do que nunca, estar ao lado do cliente. Esta é a fórmula perfeita para um varejo ser um sucesso seguido pelo empresário José Reis, proprietário da Comercial Reis Supermercado do Paranoá e do Lago Norte. Feliz com o amadurecimento de seu negócio, Reis garante que não se pode parar de pensar no cliente como um parceiro. Assim, para 2013 deseja implantar serviços que incluem estacionamento privado, expansão e melhoramento da atual estrutura da loja do Paranoá, entre outros. Nosso faturamento depende dessa sintonia com os que são fieis a nossa empresa , ensina. Desta forma, a Comercial Reis está na mesma direção do setor que vem crescendo. Segundo o 35º Ranking de 2012 da Abras (Associação Brasileira de Supermercados), somente em 2011 no Brasil o faturamento dos supermercados alcançou R$224,3 bilhões. No ano passado, as vendas do setor supermercadista cresceram 5,3% na comparação com o ano anterior, o melhor resultado desde 2009. O governo também contribuiu e deu uma empurrada no setor quando incentivou o consumo, com a redução da taxa básica de juro (Selic) e com o reajuste do salário mínimo, impulsionando as vendas. Segundo estimativas da Agas, os supermercados gaúchos vão absorver pelo menos 20% dos R$ 8,2 bilhões a serem injetados na economia gaúcha pelo 13º salário, o equivalente a R$ 1,64 bilhão.

Mas a Associação Brasileira de Supermercados aponta o consumo da classe C e as compras pela internet como fatores desse crescimento. Temos que ficar pertinho de quem compra para saber o que querem e como querem. Procuro estar na porta das minhas lojas, ouvindo e tendo contato com as pessoas porque é assim que gostaria de ser tratado quando sou um consumidor , explica José Reis que é uma liderança no Paranoá onde começou há mais de vinte anos o seu primeiro mercado. Apesar da projeção modesta da Abras inicial que está em 3,5% de crescimento, José Reis não desanima e continua firme em seus projetos, entendendo que a demanda de produtos básicos está migrando para itens com maior valor agregado, ou seja, para produtos mais sofisticados. Hoje, na correria da vida das cidades, as pessoas buscam comodidade e precisam ter acesso a itens diferentes. , diz Reis que não perde o foco na demanda de produtos e serviços que precisa oferecer diante da concorrência. Reis lembra ainda que além dos produtos alimentícios e bebidas, os supermercados ganham cada vez mais espaço como local escolhido para as compras de presentes. Por isso, sua empresa se esforça para oferecer uma variedade do mix de produtos. Para ele, pequenos brinquedos, perfumes produtos de beleza fazem parte do pacote que puxa as compras. Reis espera ainda que os preços se mantenham estáveis, diante de uma inflação domada. Segundo o empresário, as pessoas querem consumir porque estão com um poder aquisitivo maior e porque sabem também que a economia está crescendo, ou seja, que o mercado de trabalho está promissor, principalmente em Brasília diante de eventos esportivos de grande porte como a Copa do Mundo e das Confederações.

TENDÊNCIAS E E NEGÓCIOS NEGÓCIOS :::: TENDÊNCIAS

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Almoce Con O deputado Washington Mesquita (PSD/DF) almoçou no restaurante Oliver e contou sobre sua trajetória de empresário até chegar na política por causa da sua fé e perseverança. Creio que temos uma missão e é por ela que estou aqui lutando pela dignidade de cada uma das pessoas que vivem em Brasília , disse o parlamentar responsável pela a famosa festa de Pentecostes, que reúne milhares de pessoas.

A jovem empresária Elany Leão, que nasceu no Ceará, percorre um caminho de sucesso em Brasília onde exerce grande liderança no mundo empresarial e político. Devemos lutar por uma juventude empreende-

O ex-secretario da Micro e Pequena Empresa e Economia Solidária do DF, deputado Raad Massouh (PPL/ DF) não desistiu de lutar pelos empresários da cidade. Precoupado com o desenvolvimento de Brasília, Massouh afirma que continua com as mesmas bandeiras que o levaram até o seu mandato. Minha luta é muito clara. É por Brasília. Por ela lutarei e enfrentarei qualquer interesse nebuloso , enfatizou durante almoço no restaurante Parilla Madrid.

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dora que não tem medo de trabalhar e de apostar no futuro do nosso país. Queremos um Brasil mais justo, mais forte e que seja líder no cenário internacional . A presidente da AJE/DF almoçou conosco no restaurante El Negro.


nosco

Melhores Momentos

Cleber Pires é o atual presidente da Associação Comercial do Distrito Federal. Empresário de sucesso no ramo automobilístico, é responsável pela concretização da Cidade do Automóvel, marco de desenvolvimento sustentável de Brasília. A ACDF merece um lugar de destaque no cenário politico e econômico da nossa cidade porque sempre foi um fórum de discussões e conta com os maiores empresários da cidade. Estamos hoje focados em prestar serviços que contribuam verdadeiramente para o empresário. Disse.

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon-DF), empresário e engenheiro, Júlio Peres nasceu em São Paulo e hoje, o é proprietário da Construtora Ipê Ltda., fundada por seu pai Cesar Peres, em março de 1961, e a Ipê

-Omni Incorporação e Construção. ...precisamos criar um elo com o governo para que as obras nas diversas administrações regionais voltem a acontecer em todas as cidades, para todas empresas terem seu espaço. Almoçou conosco no Parilha Madrid.

O ex-governador do Distrito Federal e atual presidente do (PSD/DF), Rogério Rosso, esteve no Restaurante Oliver para falar sobre política, Brasília e música. Rosso, está sendo cotado para ser candidato a governador em 2014. O meu papel como líder está focado em trabalhar para que o grupo político que pertenço permaneça unido. 2014 ainda está distante , desconversou ao falar de uma grande paixão, a música. O ex-governador roqueiro deixou um breve mas feliz legado para os habitantes da cidade em sua gestão.

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A VERDADE SOBRE O CARNAVAL

O

carnaval começa na Antiguidade, nos primórdios de nossa civilização. As primeiras referências na história estão ligadas às festas agrárias, que aconteciam com a chegada da primavera. Após um longo período de recolhimento para se protegerem do frio, as pessoas saíam das cavernas para comemorar a chegada do sol. Era o reinício do plantio e da colheita e todos cantavam e dançavam para espantar os maus espíritos . Na Grécia, em meados dos anos 600 a 520 a.C., os gregos realizavam rituais para agradecer aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Seguindo a homenagem ao plantio e a colheita, em Roma havia as Saturnálias, festa ao deus da agricultura, Saturno. Segundo a lenda, Saturno pregava a igualdade entre os homens e defendia a humanização dos deuses. Foi expulso do Olimpo e veio ao mundo ensinar a agricultura aos homens. Durante as Saturnálias os escravos se fantasiavam de senhores da aristocracia, os homens se vestiam de mulher, todas as convenções sociais eram abolidas e eles podiam cantar, dançar e até fazer piadas com os senhores. Tudo era permitido. Hoje o carnaval é realizado por quem tem menos poder aquisitivo e retrata o luxo e a riqueza em suas fantasias. Outra referência as Saturnálias está nas ruas, nos chamados blocos sujos , onde os

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homens se vestem de mulher e aqueles de maior poder aquisitivo se vestem com roupas rasgadas. Posteriormente, os gregos e romanos inseriram bebidas e práticas sexuais na festa, tornando-a intolerável aos olhos da Igreja. Com o passar do tempo, em 590 d.C., o carnaval passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica. Por volta do século XVI os portugueses começaram a praticar o entrudo , brincadeiras que aconteciam nas ruas. Faziam fantasias e confeccionavam grandes bonecos de pano. Todos jogavam entre si os limões de cheiro (pequenas bolas de cera com água perfumada em seu interior), costume oriundo de Paris. A partir do século XIX começaram a aparecer no Rio de Janeiro duas categorias de entrudo : o familiar e o popular. O entrudo familiar acontecia nas casas dos senhores dos principais centros urbanos e consistia em lançar os limões entre si, num clima de descontração e como uma forma de estreitar os relacionamentos. Já o entrudo popular era praticado pela população pobre e pelos escravos. Também lançavam os limões , mas eram recheados de urina ou sêmen. A partir de 1830, a igreja deu início a uma campanha para acabar com esse tipo de brincadeira,


¦UM BOM NEGÓCIO mas suas tentativas foram em vão. Atualmente encontramos em várias cidades brasileiras esse tipo de brincadeira, principalmente nos carnavais de Recife e Olinda, no chamado melamela , em Salvador, conhecido como pipoca e em várias cidades do interior. No final do século XIX iniciou uma organização de grupos carnavalescos chamados de cordões , ranchos ou blocos , que ocupavam as ruas do Rio de Janeiro, servindo de modelo para o resto do Brasil. A palavra carnaval vem do latim carnelevarium que significa adeus a carne . A abstinência da carne, por volta dos séculos XI e XII, acontecia por um período de quarenta dias, referente ao período que Cristo passou no deserto á mercê das tentações que o diabo oferecia. Durante 40 dias a igreja determinava que os cristãos estavam proibidos de consumir carne, período conhecido como quaresma. Tratava-se de uma alusão a abstinência de carne logo após os 4 dias de festa. Hoje o carnaval é muito mais um espetáculo televisivo do que uma brincadeira de rua. O carnem levare ou carnelevarium há muito tempo perdeu seu sentido. A festa foi adotada pela população brasileira, o que tornou o carnaval uma das maiores comemorações do país.

Cerca de 5,5 bilhões de reais são movimentados em carnavais. O Rio de janeiro movimenta cerca de 2 bilhões e Salvador próximo a 1 bilhão de reais. O carnaval é um excelente negócio que aumenta o gasto do brasileiro e estimula o turismo já que todos aproveitam o período para viajar seja para descansar ou para curtir a folia. O grande problema gerado pelo carnaval é o grande período em que o comércio e as indústrias param com seus feriados. Assim enquanto as empresas ligadas ao setor de turismo como hotelaria, bares e restaurantes aumentam suas arrecadações nesse período outros setores sofrem com a falta de produtividade. Mas o fato é que o carnaval é uma oportunidade para as cidades com tradição aproveitarem para arrecadar dinheiro externo. É uma forma de injetar dinheiro de fora na economia local.

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Mérito AJE Empre O

Mérito AJE Empreendedor 2012, realizado pela AJE-DF na noite de terça-feira (18/12) no auditório do Memorial JK, premiou a excelência de líderes em diferentes segmentos, como Construção Civil, Gastronomia, Excelência em Gestão Empresarial, Ação Social, Política, Apoio ao Esporte entre outros. Segundo a presidenta da entidade, Elany Leão, o prêmio serve como um estímulo para empresários e para promover network. Foi a 2ª edição do nosso Mérito AJE Empreendedor, mais uma vez a AJE DF reuniu o PIB empresarial de nossa cidade e homenageou os jovens líderes, empresários e políticos que contribuem para o crescimento e desenvolvimento da juventude empreendedora do DF. Encerramos nossas atividades com chave de ouro, num ambiente que nos inspira a acreditarmos em nossos sonhos, Memorial JK . Para o premiado na categoria, Construção Civil, Paulo Octávio, o prêmio é um reconhecimento para todos que se esforçam e trabalharam duro durante todo o ano de 2012. A AJE DF a cada dia demonstra para a população do DF seu papel fundamental de formar líderes em nossa cidade. Todos nós, homenageados estamos honrados com este Mérito. Um dos discursos mais enfáticos da noite foi do Governador do DF, Agnelo Queiroz, homenageado na Categoria Líder Político, ficou impressionado com a capacidade da AJE DF reunir tantos líderes empresariais e se comprometeu a valorizar com ações concretas a juventude empreendedora do DF. Brasília é uma capital jovem e estar se preparando para receber os grandes eventos que teremos nos próximos anos. Contamos com a capacidade produtiva dos jovens líderes . Após a premiação os convidados foram recebidos no foyer do Memorial JK com um delicioso coquetel realizado pelo Buffet Oficina do Gourmet by Chef Gutemberg e um show intimista da cantora Fernanda Portilho e da Dupla Maurício e Eduardo. O compromisso da Associação de realizar um grandioso evento em nossa capital com personalidades políticas e empresariais foi cumprido e todos que prestigiaram a noite saíram felizes por participarem, de mais um evento tão prestigiado e organizado pela AJE DF.

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eendedor 2012 Homenageando Líderes de Sucesso A Associação de Jovens Empresários do Distrito Federal realizou na noite do dia 18/12 a 2ª edição do Mérito AJE Empreendedor 2012, homenageando líderes de sucesso em diferentes setores

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Murilo Uessugue, Alejandro Parrill, Vice-Governador Tadeu Filipelli, Elany Leão e Bruno Barreto TENDÊNCIAS E NEGÓCIOS ::


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Com o Governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz

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Com a família

Com Rafael Lopes, Agnelo Queiroz e Ricardo Guedes

Com o vice-Governador do DF, Tadeu Filippelli

Com Rafael Lopes, Agnelo Queiroz e Ricardo Guedes

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CULTURA

Ruy Pereira,

memória viva de Brasília

D

iplomado em medicina, o Consultor em Cultura Ruy Pereira, desde muito jovem teve excelente orientação cultural. A partir dos treze anos, passou a frequentar o Teatro Municipal do Rio de Janeiro, onde assistiu a diversos concertos de solistas e de orquestras, óperas, balés e os cinemas da Cinelândia e da zona sul do Rio. A Cultura no Brasil possui uma permanente criatividade nos vinte e seis estados das cinco regiões do maior país latino do mundo. Segundo Ruy Pereira, O Presidente JK queria que Brasília fosse, também, além da sede do governo federal, uma capital como importante cidade de valioso e histórico patrimônio cultural, com uma programação crescente de exposições, de espetáculos teatrais, de música, de dança, do clássico ao moderno. Quando o Governador Hélio Prates me convidou para vir dirigir a Fundação Cultural do DF, em janeiro de 1973, aceitou minhas ideias em organizar uma programação de artistas brasileiros e do exterior, para iniciarmos um intercâmbio artísticocultural como desejava JK . De acordo com Rui, a primeira missão foi a de inaugurar o Ginásio de Brasília. Em dois meses conseguiu programar uma apresentação do The Royal Ballet de Londres. Com uma equipe na Fundação, articulou contatos com dirigentes do Rio, de São Paulo e de outras Capitais. Mais adiante, trouxe RobertoCarlos,

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que também se apresentou no Ginásio de Esportes. Tivemos um início promissor. E, com projetos para 1974. Em janeiro, participamos de uma equipe MEC -MRE-GDF e apresentamos a Festa Nacional do Folclore em vários Auditórios e Salas de Exposições de Brasília, Sobradinho, Taguatinga, Núcleo Bandeirante. Planaltina e encerramento no Ginásio , informa. Com a posse do Governador, Engenheiro Elmo Serejo, com as bases já perfeitas e experiência precisa, bem como com a participação do Secretário de Educação e Cultura, Embaixador Wladimir Murtinho, a cultura em Brasília foi evoluindo como constatam os relatórios anuais que eram editados: artes plásticas, dança, cinema, literatura, música e teatro. Conseguimos abolir a censura e reapresentar o Festival de Cinema que estava proibido . Ruy Pereira diz que, durante o período que esteve à frente da Fundação Cultural, transformoutodo o bloco da Avenida W-3 em uma sede ampla, com três galerias de arte, sempre com os apoios do Governador e do Secretário de Educação e Cultura. O Cine Brasília foi restauradoe reinaugurado em 12 de julho de 1976 com filmes de Vladimir de Carvalho e Eduardo Escorel. OTeatro Nacional de Brasília teve a sede terminada e inaugurada em seis de março de 1979, com um concerto da Orquestra do Teatro regida pelos Maestros Levino Ferreira de Alcântara


Desde muito jovem teve, do seu pai intelectual, excelente orientação cultural. Assim, com sete anos assistiu pela primeira vez a duas óperas

(criador da Orquestra) e Cláudio Santoro, na Sala Villa-Lobos; e com outro espetáculo na Sala Martins Pena organizado pela FETADIF (Federação do Teatro Amador do Distrito Federal) e ainda na Sala Alberto Nepomuceno com um concerto de peças musicais de Nepomuceno. O que aqui digo é o início de uma época muito promissora, pois a atualidade da programação não corresponde ao que foi feito, inclusive pelo absurdo fechamento da Fundação Cultural , afirma. Ruy observa que hoje a vida cultural em Brasília e em todo o DF vem decaindo nos últimos anos por falta de interesse político. O Cine Brasília e o Teatro Nacional com muitos problemas. Exposições de artes plásticas de brasileiros e de artistas internacionais quase não existem. Ciclo de cinema, programação permanente de música, teatro, como havia no meu tempo.Hoje não tem mais apoio do Departamento Cultural do Itamaraty e de grande número de embaixadas, por meio de contatos que mantinha com museus e empresários de São Paulo, do Rio de Janeiro e de outros centros culturaisde todo o Brasil. Há muito mais informações a serem historiadas e atualizadas, sempre lembrando JK que queria Brasília, capital do maior país latino do mundo, com programação anual de todas as manifestações de arte , lamenta.

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Perfil

de Fernando Brites

F

ormado em Propaganda e Marketing pela ESPMSP em 1967, iniciou no ramo de Móveis, tendo exercido a Gerência Comercial das empresas Oca, L atelier e a Diretoria Comercial da Italma. Em razão do êxito obtido em grandes concorrências, em 1980 fixou residência em Brasília, onde fundou a Futura Interiores e Mobiliário Panorâmico Ltda., especializada em móveis para escritório, projetando e fornecendo mobiliário de alto padrão para grandes instituições governamentais. Em 1983 fundou a Interplanus Interiores Planejados Ltda., produzindo e fornecendo mobiliário para residências. Em 1996, empreendeu viagem de negócios aos países asiáticos, contratando na China a importação de poltronas e cadeiras de funções ergonômicas e desenho inéditos para o Brasil. Ministrou cursos de Técnica de Vendas, na Associação dos Dirigentes de Empresas-SP e na Associação Paulista de Propaganda, e de Gestão Comercial e Técnicas de Atendimento ao Cliente no, Sebrae/ DF, na Associação Comercial do DF e Agenciauto. Como consultor Empresarial desenvolveu métodos, organizou departamentos comerciais e capacitou equipes de vendas em inúmeras empresas. É palestrante em congressos, seminários e eventos ligados a atividades empresariais. Autor de inúmeros artigos publicados em jornais e revistas. Presidiu o Rotary Club Brasília Lago Norte de 1991 a 1992 e a o Elos Clube de Brasília de 1999 a 2000. Foi representante da Bancada dos Empregadores no Conselho do Trabalho do DF, de 1994 a 2000,

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exercendo a Presidência na Gestão 1997. Representante também do setor produtivo no Conselho Local de Planejamento Urbano do DF de 1996 a 2003. Foi fundador da Prefeitura do Setor Comercial Sul, da Prefeitura da Avenida W3 Sul e presidiu a Associação Comercial do Distrito Federal de 2003 a 2008. Presidiu a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Distrito Federal e Entorno de 2003 a 2009 e foi diretor financeiro da CACB - Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil, (27 Federações e 2.358 Associações) de 2005 a 2009. Membro do Fórum Permanente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte de 2005 a 2009 e do Fórum do Setor Produtivo do Distrito Federal 2003 a 2009. Representante do Comércio no COPEP de 2003 a 2009 e conselheiro no Conselho Deliberativo do Sebrae-DF de 2003 a 2010. Foi presidente da Câmara de Comércio Brasil-Portugal Brasília desde 2008 e Secretário Adjunto de Desenvolvimento Econômico do DF 2009 a 2010. Vice-Presidente da CACB - Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil desde 2009. Atualmente é sócio Gerente da empresa Futura Interiores e Mobiliário Panorâmico Ltda. e da empresa Interplanus Interiores Planejados Ltda. É presidente da Câmara de Comércio Brasil-Portugal Brasília e conselheiro da Secção Consular da Embaixada de Portugal em Brasília. Fernando também é Membro do Forum Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social-FDES


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REGISTROS Corrida de reis Mirim é sucesso entre crianças da Capital Federal

O Governo do Distrito Federal por meio da Secretaria de Esporte realizou na manhã deste domingo, a segunda edição da Corrida de Reis Mirim. O evento de caráter recreativo e esportivo reuniu no estacionamento do Ginásio Nilson Nelson cerca de 1.200 crianças que correram em um percurso de 300 metros. Durante a Corrida de Reis Mirim, as crianças foram separadas por faixa etária e por baterias de no máximo 30 crianças por vez. Ao final as crianças vencedoras de cada bateria foram premiadas pelo secretário de Es-

Premiação de aniversário No dia 28 de dezembro de 2013, o JL Supermercado, que fica no Paranoá, realizou o 1º sorteio em comemoração ao aniversário de 21 anos do estabelecimento. A vencedora da motoADVB-DF 0 km foi Joanny Victoria Franco SirALMOÇO queira, de apenas 5 anos. A mãe da menina, Mayane Franco Rocha, conta que, assim como o nome indica, a filha já nasceu uma vitoriosa. Para participar da promoção, basta ir ao supermercado e comprar R$ 30 dos produtos da Mabel, Refreskant ou Sandello. Serão sorteados, ainda, mais três motos 0 Km, 12 valescompras no valor de R$ 200 e 12 cestas com os produtos da promoção. Os próximos sorteios acontecerão nos dias 28/2, 21/4 e 9/6.

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porte, Julio Ribeiro, com uma bicicleta. Os alunos dos Centros Olímpicos também participaram da Corrida. De acordo com o secretário, a promoção do evento infantil buscou atender solicitações de pessoas que procuraram o GDF, durante o período de inscrições da 43ª Corrida de Reis, para que as crianças pudessem ser inscritas. Essa é uma ação de incentivo para que as crianças se exercitem. Nós queremos incluir todos, independentemente da faixa etária, em eventos esportivos no DF , afirmou.


PERSONA

Em defesa da mulher 55 TENDÊNCIAS E NEGÓCIOS ::


GENTE QUE FAZ

Ú

Uma revista diferente, que elege o público feminino, mas não descarta o sexo oposto

nica publicação no país que se ocupa da promoção feminina, resgata os valores das mulheres e oferece subsídios para o crescimento da cidadã, a revista Persona Mulher é comandada pela jornalista Maria Lúcia D`Ávila Pizzolante, que se considera um ser político, que vive a revista de corpo e alma. Estive envolvida com o mundo da política desde que nasci. A Persona surgiu após eu integrar o primeiro Conselho Nacional de Direitos da Mulher, em que, identificada com a questão feminina, entendi que não existia uma publicação diferenciada que discutisse politica, economia e outras questões globalizantes , conta. Segundo a jornalista, o ex-presidente de Portugal, Mário Soares, afirma que ela é a própria Persona.

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Eu já fui poeta, pintora e guerreira , afirma a jornalista que acredita ter nascido na profissão, apesar de ter estudado Direito. Maria Lúcia fez estágio na BBC de Londres por dois meses, na época em que não era exigida a formação em jornalismo, depois foi para Paris, onde estagiou na ORTF. Acho que experimentei um momento muito especial. Eu tinha 20 anos e vivi Paris de 1968, o ano que não passou até hoje , relata. Após esse período no exterior, a jornalista voltou para o Brasil, onde chegou a se tornar vereadora, no Rio de Janeiro. Há 18 anos no mercado, as edições são, também, baseadas em pesquisas. No ano do Brasil em Por-


tugal, e vice-versa, a revista mostra, em uma de suas publicações, a mulher no ciclo das navegações, lançada no Instituto Camões, setor da intelectualidade portuguesa. Queremos sempre mostrar a mulher como artificie do desenvolvimento mundial , destaca Maria Lúcia. De acordo com os estudos realizados pela equipe da revista Persona Mulher, quem fez a Independência do Brasil não foi Dom Pedro I. A jornalista destaca que, quem assinou o ato, foi a Imperatriz Leopoldina, quando princesa regente e a Constituição lhe permitia governar na ausência do príncipe. E ela, tendo recebido uma carta da Coroa determinando a volta dos regentes para Portugal e anulando os atos da regência, muito preparada, mais que o marido, decidiu pela Independência do Brasil. Fez o ato na presença dos conselheiros no dia 2 de setembro. Dom Pedro I, à margem do rio Ipiranga, montado em um burro, com sua tropa empoeirada, apenas ratificou , revela. Maria Lúcia explica que nunca houve todo o simbolismo representado pelo artista plástico Pedro Américo. Segundo ela, em vida, ele mesmo afirmou que fez a pintura para dar um momento épico à história.

Maria Lúcia D`Ávila Pizzolante acredita que a revista é cultural e de retorno social. Fico impressionada ao receber cartas desde o Acre ao Rio Grande do Sul e me sinto feliz por oferecer essa tribuna na defesa da mulher , enfatiza.

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TECNOLOGIA

As novas propostas do

O

empreendedorismo, hoje, está marcado por uma nova era: a adigital. A internet mudou todo o conceito de interatividade entre empresas e clientes e, com isso, tornou-se necessária uma mudança de comportamento de ambos. A evolução da internet trouxe o Marketing Digital ao mercado, que, segundo o empresário e proprietário da Magoweb Marketing Digital do Distrito Federal, Maurício Gomide, é o próprio marketing aplicado ao ambiente online. No marketing offline utilizamos ferramentas, como propagandas impressas, comerciais de rádio, outdoors, panfletagem, entre outras, para tentar atrair a atenção de consumidores. Tudo isso tem a ver com o marketing tradicional, que não possui ferramentas que nos permitem selecionar, de forma eficaz, a audiência que queremos atingir , explica. De acordo com Maurício, no marketing online acontece exatamente o oposto. São utilizadas ferramentas cada vez mais sofisticadas para enviar mensagens cada vez mais específicas para audiências cada vez mais segmentadas. Uma das dicas é que a empresa mantenha um mailing próprio, baseado em um planejamento de marketing cuidadoso. Todo trabalho se baseia em três pilares, como tráfego,

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geração de leads (relacionamentos) e conversão (vendas). Os leads são consumidores que estabelecem algum tipo de relação com a empresa, segundo explicações de Maurício. Em primeiro lugar, precisamos atrair o maior número de consumidores possível para o site ou página de pouso da empresa, por meio da publicidade online e e-mail marketing, principalmente. Depois, os consumidores entram no funil de vendas , diz. Ele ainda esclarece que os leads que interagem ficam numa espécie de zona de engajamento , pela qual a empresa mantém contato com informações de produtos e serviços. O próximo passo, após a compra, é se tornar cliente. Inbound Marketing, este é o nome do processo citado. A empresa Magoweb, do empresário Maurício Gomide, é sócia de uma empresa nacional e outra internacional que fornecem softwares de gerenciamento completo e integral de marketing digital pelo mesmo processo. Procuramos desenvolver estratégias de marketing digital baseadas na metodologia dos 8Ps, desenvolvida pelo nosso parceiro Conrado Adolpho , enfatiza. Mas Gomide alerta que o marketing digital também pode ser uma ameaça em potencial para empreendedores que abriram seus negócios antes da revolução digital. É o que ele chama de economia digital, uma


Marketing da era digital Porque é importante que as empresas estejam habituadas ao virtual

transição sem volta. A internet acabou com as barreiras geográficas. Além disso, as informações sobre preço e qualidade de um determinado produto estão disponíveis para quem souber procurar, 24 horas por dia, 365 dias por ano , conclui. Outro fato importante é que, empresas que já nasceram digitais, tendem a ter um custo operacional bem menor e necessitam de poucos funcionários e estoques, além de agilidade em lidar com clientes e consumidores, em geral. O retorno sobre o investimento em qualquer ação de marketing digital pode ser medido e alterações estratégicas podem ser feitas sem grandes esforços , afirma Maurício Gomide. A Magoweb Marketing Digital é um grupo de consultores que atende clientes de a-z. De acordo com o proprietário, empresas que têm staff próprio recebem consultoria estratégica, visando, por exemplo, o crescimento das vendas. Para aquelas que não têm staff, a consultoria é permanente e com apoio da área técnica para colocar em prática as ações propostas. No Distrito Federal, a Magoweb organiza e promove o Curso de Formação e Certificação de Gerentes e Profissionais de Marketing Digital, ministrado por Conrado Adolpho.

¦A metodologia 8Ps Em 2011, a empresa do consultor selou parceria com a marca 8Ps e passou a adotar a metodologia em sua consultoria, sob a coordenação e supervisão do criador, Conrado Adolpho. Gomide conta que o diferencial esta no treinamento oferecido aos consultores da Magoweb, de maneira uniforme e organizada, que visa mais qualidade nos serviços oferecidos. A empresa é também gestora da franquia de consultores de marketing digital 8Ps.

TENDÊNCIAS TENDÊNCIAS EE NEGÓCIOS NEGÓCIOS ::::

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SHOW ROOM

IRIDOLOGIA MASSAO HONDA H

á 15 anos no Mercado de Brasília, Massao Honda e Lu Duarte desenvolvem técnicas que buscam o equilíbrio interno, garantindo saúde física e mental, como Shiatsu, que é o relaxamento muscular e equilíbrio energético; Quiropraxia, ajuste da coluna vertebral; Chi Nei Tsang, massagem nos órgãos internos e remoção de emoções acumuladas; Drenagem Linfática, pré e pós; Lipoescultura Manual, Chi Kung Medicial, além da Iridologia Comportamental e Orgânica. Interessados podem fazer, também, cursos de Chi Kung, uma técnica milenar para equilíbrio da mente, saúde e energia, e Iridologia, nível I. Segundo pesquisas, nos últimos 10 anos, houve um aumento considerável da procura pelas terapias complementares. Para conhecer mais, o endereço é: SCRLN 06 Bloco C casa 10, Asa Norte. Outras informações: 3201-6591/ 9216-6506/ 9955-6554/ 8568-6003. www. massaohonda.com.br/contato@massaohonda.com.br/ massaohonda2@gmail.com

A

rte milenar fundamentada nas artes maciais, na yoga, arqueria, tai-chi, reflexologia, ritmo, acrobacia, espada e energia, o Pa-Kuaé, também, difundido por diversos cursos voltados para o crescimento pessoal, autoconhecimento, boas práticas de saúde e alimentação, dentre outros. O objetivo é melhorar a qualidade de vida através da harmonização. Sem espírito de competição, o conhecimento é repassado em diversas modalidades, de acordo com o perfil de cada aluno e seus objetivos pessoais. O Pa-Kua é considerado a Arte Marcial mais difundida e praticada, a Liga Internacional tem 35 anos de experiência na prática e ensino das tradições orientais. Há três anos em Brasília, a escola de Pa-Kua está localizada na 716 norte Bloco F Loja 47, Asa Norte. Para mais informações: 35565567 ou 8146-6906.

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Viver ñ tem alvará,

baby, viver é perigoso, sempre http://xicosa.

blogfolha.uol.com.br/ Preta Gil @PretaGil

Tô morrendo que nao trouxe meu computador não con-

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sigo assistir o#BBB13 no ipad !!! Socorroooo

xico sá @xicosa

Nada que escrevo aqui pode me definir, porque cada dia

acordo mais velho e diferente daquilo que fui ontem.

Evandro S. @santoEvandro

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Pôxa preta. você que manda tão bem, não deveria perder tempo com essas bobagens que transformam os homens em macacos em um grande picadeiro televisivo. Vai cantar, que é melhor!

Novamente, boa-noite a todos. Vamos voltar a conversar sobre os temas que quiserem, mas prefiro falar também de música, literatura, economia

Demós

2 Fiuk @Fiuk

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O importante na vida, é ser feliz...

Bye bye Daytona.. Nosso motor se fue... valeu a experiência.

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Rubens Barrichello @rubarrichello


O ex-senador Demóstenes Torres não quer falar do passado negro que o cerca, Cassado em julho por causa de tramóias com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, ele também está em férias forçadas do MP-GO (Ministério Público de Goiás), ou seja, com tempo de sobra para sonhar com uma volta redentora, que esperamos que não aconteça.

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óstenes Torres @demostenes_go

Vergonha. Segundo o Índice Global de Habilidades Cognitivas e Realizações Educacionais elaborado pela empresa Pearson, a educação brasileira está a deriva. O índice de qualidade, coloca o Brasil na penúltima posição da lista, atrás de nações como Colômbia, Tailândia e México. Imagina a vovó vendo uma coisas dessas..

la paz es el camino Se quiser educar um homem,comece p/avô dele (Vitor Hugo) Está na hora de começar c/ futuras avós ainda crianças.

No-Violencia Activa @novactiva

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A crítica nada mais é do que uma percepção raza dos fatos...

Aos 52 anos Brasília atingiu um PIB per capita de cerca de R$ 50 mil reais, um dos maiores do país, mas lidera vergonhosamente, os mais altos índices de violência e desigualdade social do país.

Cristovam Buarque @Sen_Cristovam

10 No critiques mi progreso, si no conoces mis esfuerzos.

Ainda tenho esperanças que tudo vai melhorar!

Camila Hudson @CamilaSantosKP

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Cargando..@CarreoJes60

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MÍDIAS SOCIAIS

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Luz

Gasolina

A redução das contas de luz fez com que a presidente Dilma Rousseff enfrentasse outra batalha com a oposição do setor. O corte de 18% das tarifas de energia para consumidores residenciais de até 32% para a indústria será um estímulo para o empresário que já comemora. Por causa disso, o Tesouro Nacional fará aportes adicionais aos recursos já destinados a cobrir a diminuição de encargos setoriais, que oneram o custo da energia. O preço do empenho do Planalto deve passar de R$ 8 bilhões anuais. A presidente garante que essa estratégia não vai contribuir para a falta eletricidade no país, pois o investimento no setor vem aumentando consideravelmente. O pronunciamento acontece num momento em que houve discussão sobre o risco de apagões no país.

A presidente Dilma Rousseff bateu o pé, mas não conseguiu frear o aumento do preço da gasolina. Com isso, o BC (Banco Central) sabe que o fantasma da inflação anda as voltas e por isso projeta aumento da gasolina em 5% e sinaliza alta dos juros. O ministro da Fazenda Guido Mantega como sempre agiu como bombeiro da turma dos apavorados. Ele descartou a possibilidade de o reajuste dos combustíveis provocar fortes reflexos na inflação. Para ele, trata-se de uma pequena correção, que não ocorre desde 2006, que não vai afetar as grandes empresas, nem a balança comercial. Mas o mercado estremeceu e acha que o repasse do aumento na bomba fique na casa de 5% na gasolina e 4% no diesel, afetando principalmente o setor de transportes, elevando o valor dos fretes de alimentos e bebidas.

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Empregos

Carnaval

Ao reclamar dos pessimistas e dos críticos ao seu governo, a presidente Dilma Rousseff afirmou que nos últimos anos o time vencedor tem sido dos que têm fé e apostam no Brasil. Para ela, estamos vivendo um dos melhores momentos da nossa história. O que parece é que nossa governante não deve estar ciente de dados que mostram que nosso barco anda a deriva. De acordo com o Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (TEM), até novembro, a criação de empregos em 2012 foi a pior em três anos. Espera-se que a geração de empregos seja retomada em 2013, com a criação média anual de 2 milhões de postos. Ou seja, acorda Dilma e manda sua equipe dar mais uma remadinha...

Brasília vai ser sacudida pelo carnaval. Por causa da festa, a cidade espera receber 100 mil pessoas neste ano. O palco para essa gente será a passarela de 300 metros, construída no estacionamento do Nilson Nelson, onde passarão as escolas de samba do DF. O novo local, que conta com uma estrutura de seiscentas toneladas para o Rei Momo, abrigará seis blocos de arquibancadas, camarotes e praça de alimentação. A transferência dos desfiles das escolas de samba do Distrito Federal para o Plano Piloto gerou polêmica uma vez que o evento ocorria no Ceilambódromo, em Ceilândia, região administrativa do DF. Neste ano, Brasília também vai oferecer a Gran Folia, com concentração dos blocos tradicionais na área externa da Biblioteca Nacional. O custo da folia vai pesar no orçamento: R$ 5,6 milhões.

Previdência

Inadimplência

De acordo com o Censo 2012 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Previdência brasileira concede 30 milhões de benefícios, atingindo cerca de 15% da população brasileira. A Previdência Social no Brasil acaba de completar seus 90 anos, ajudando milhares de brasileiros - 15% dos 194 milhões de pessoas no Brasil, que trabalharam para o crescimento do pais. Segundos dados do governo, o recurso chega a todas as regiões, atingindo 68% dos municípios em que os recursos previdenciários chegam a ser superiores aos dos fundos de participação repassados pela União. Mensalmente, R$ 35 bilhões são injetados na economia por meio dos benefícios da Previdência.

Segundo o Banco Central (BC) as famílias devem entrar o ano novo prá lá de endividadas, contabilizando uma alta na inadimplência de 0,5 ponto percentual em dezembro de 2012 passando para 7,9%, ante 7,4% registrados em dezembro de 2011. As empresas parecem que traçam o mesmo caminho. A inadimplência no setor produtivo aumentou e atingiu 4%, com elevação de 0,1 ponto percentual ‒ em dezembro de 2011 era 3,9%. Embora a inadimplência tenha avançado, as taxas de juros caíram. Assim, espera-se que as famílias devem começar 2013 mais cautela, com um endividamento médio na casa de 43% da renda anual, por causa da inadimplência.

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