Aula 02 jornalismo e internet

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JORNALISMO e INTERNET

Jornalismo Online Profa. Dra. Liana Vidigal Rocha Universidade Federal do Tocantins


Introdução  Profissão em constante transformação, sobretudo, por causa dos avanços tecnológicos.  O jornalista deve coletar as informações, verificar sua veracidade e relevância e publicá-las para o leitor.  Com a consolidação da internet, o processo ganhou novos desafios.  A internet possibilitou “novas práticas do jornalismo” e a presença “de novos atores (plataformas colaborativas)”.  Com base na convergência (texto, som e imagem), o webjornalismo pode explorar todas as potencialidades que a internet oferece, produzindo algo novo: a webnotícia. (CANAVILHAS, 1999) 2


Primórdios  Primeiro jornal de grande porte a disponibilizar serviços online ao público

foi

o

New

York

Times,

na

década

de

1970.

Oferecia “resumos e textos completos de artigos atuais e artigos de suas edições diárias passadas” aos assinantes que dispunham de computadores (MOHERDAUI, 2002).  Como a internet ainda não havia sido liberada para uso comercial, a sua expansão não aconteceu de forma rápida.  Esse processo só aconteceria efetivamente na década de 1990, quando os jornais impressos dão início à “migração” para o novo veículo. 3


Caracterização das linguagens jornalísticas  A imprensa em seu conjunto deve se basear na periodicidade, universalidade, atualidade e difusão de forma que ocorra uma identificação entre leitor e veículo;  O conceito de “pirâmide invertida”, que pressupõe que as informações mais

importantes

elencadas

no

devem

início

do

ser texto

jornalístico informativo;

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Pir창mide Deitada

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Pirâmide Deitada quatro níveis de exploração da notícia

a) Unidade Base – nela estaria a parte essencial do lead: o quê, quando, quem e onde; b) Nível de Explicação – nesta estaria a complementação do essencial, isto é, do lead, respondendo às perguntas por que e como; c) Nível de Contextualização – neste nível seriam oferecidas informações complementares, seja em formato de texto, vídeo, som ou imagem e d) Nível de Exploração - nesta fase, o texto deverá ser ligado a arquivos ou publicações externas, através do hiperlink, por exemplo. 6


Estágios do JO  1°. reprodução do conteúdo das edições impressas de forma seqüencial e sem imagens, e nas redações jornalísticas não existem recursos dedicados exclusivamente à edição digital;  2°. introdução do hipertexto e incorporação de elementos audiovisuais como imagens e áudio, caracterizando uma fase em que a configuração física de um jornal eletrônico começa a separar-se do impresso;

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Estágios do JO  3°. incrementação dos conteúdos multimídia, oferecimento de serviços orientados ao entretenimento, criação de comunidades, e início do oferecimento de comércio eletrônico;  4°. desenvolvimento de conteúdo exclusivo para a web, incorporando elementos interativos (chats, enquetes...), reservando profissionais exclusivamente para o trabalho da edição digital. Assuntos específicos. 8


Estágios do JO  5°. Convergência e mobilidade → jornalismo para mídias móveis (smartphones e tablets). Inovação e renovação do processo de produção de conteúdos, linguagem, formatos, apresentação, edição, circulação, recirculação, recepção e consumo.  6°. Hiperlocalismo → tendência do jornalismo de explorar temas e discussões de interesse local (região, cidade ou bairro). OBS: essa fase ainda está sendo desenvolvida pelos pesquisadores. 9


Características do JO Hipertextualidade → interconexão de informações por meio de links; Multimidialidade → convergência das mídias; Interatividade → inclusão do leitor/usuário como parte do processo jornalístico; Personalização de Conteúdo → configuração de material/produto jornalístico de acordo com os interesses; Memória → armazenamento de informações à disposição do internauta; banco de dados; Instantaneidade

(atualização

contínua)

acesso

rápido,

facilidade de produção e disponibilização de conteúdo. 10


Vantagens do JO Interatividade → Os jornais digitais são mais interativos que os seus concorrentes impressos. Os custos de produção e distribuição, geralmente muito elevados nas publicações tradicionais, são reduzidos na internet.

Complementação → Na web, os artigos e reportagens podem ser complementados com informações adicionais que não teriam espaço nas edições em papel. As notícias podem ser atualizadas várias vezes durante o dia e acessadas instantaneamente por leitores em qualquer lugar do mundo. Serviços especiais → consulta a bancos de dados com arquivos das edições passadas, classificados, programas de busca, fóruns de discussão, canais de bate-papo e muitos outros. 11


A notícia do impresso deve ser reformulada  Se a equipe do jornal impresso passar uma notícia para a versão online, essa deve ser reformulada.  O webjornalista deve pegar os dados

essenciais

da

matéria

impressa e adequá-la à internet.  Assim se divulga a informação sem prejudicar a versão impressa que sairá no dia seguinte.

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O ideal é ter um trabalho unificado e contínuo

 O mais indicado é que as equipes das versões impressa e online de um mesmo jornal desenvolvam um trabalho unificado e contínuo.

 A redação online precisa acompanhar as pautas de impresso e sinalizar para os repórteres as coisas que eles podem passar para eles em termos de informação e vice-versa. 13


A leitura de notícias na Internet

 Um dos grandes diferenciais da internet é a informação em tempo real.  um site de notícias pode oferecer ao usuário muito mais conteúdo do que ele é capaz de assimilar.  Exemplo: RSS (Really Simple Syndication - distribuição realmente simples);  O que é → agregador de conteúdo (ou de notícias) também conhecido por Feed. 14


RSS  As notícias vão até o leitor automaticamente o tempo todo. Vantagem Ao usar RSS, você fica sabendo imediatamente quando uma informação do seu interesse é publicada, sem que você tenha de navegar até o site de notícias. 15


Os sites de notícia diferenciam-se pelos seguintes aspectos a) conteúdo dinâmico (atualização das notícias em curto espaço de tempo);

b) estático (que não será alterado com a mesma freqüência do conteúdo dinâmico);

c) funcional (que facilita a busca por informação oferecendo ao leitor uma lista de todo o conteúdo anteriormente publicado e disponibilizando menus e barras de rolamento para facilitar a navegação); d) interativo (estimula a comunicação entre os usuários através de listas de discussão e e-mails). 16


Fontes  BARBOSA, Suzana. Jornalismo convergente e continuum multimídida de quinta geração do jornalismo nas redes digitais. LabCom, 2013.  CANAVILHAS, José Messias. WebJornalismo: Considerações Gerais Sobre Jornalismo na Web. Portugal, Universidade da Beira Interior, 1999. Apresentação no I Congresso Ibérico de Comunicação.

 PALACIOS, Marcos; MIELNICZUK, Luciana; BARBOSA, Suzana; RIBAS, Beatriz; NARITA, Sandra. Um mapeamento de características e tendências no jornalismo online brasileiro e português. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 25, 2002, Salvador, Anais... <http:// galaxy.intercom.org.br:8180/dspace/bitstream/1904/18627/1/2002_NP2PALACIOS >. Acesso em 09 fev 2011.  ROCHA, Liana Vidigal. Mudanças no fazer jornalístico online. Aspectos das reportagens do portal de notícias G1. Artigo apresentado no I MEJOR (Colóquio Internacional Mudanças Estruturais no Jornalismo), abril de 2011. 17


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