DISQUE 180 E DENUNCIE
Casa das Rosas Casa de Acolhimento Provisório
Violência contra a mulher Liane Palmeira Dias Nunes Ferraz- 17314658 Professor Orientador: Gabriel Parente Brasília - DF 2021
Centro Universitário do Distrito Federal Arquitetura e Urbanismo
Liane Palmeira Dias Nunes Ferraz- 17314658 Professor Orientador: Gabriel Parente
Trabalho de Conclusão de Curso- TCC, apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário do Distrito Federal- UDF.
Orientador: Prof. Gabriel Parente
Brasília - DF 2021
AGRADECIMENTO Durante todo o curso me questionei várias vezes se o meu sonho era maior que minha vontade de torná-lo real. Muitas vezes o que não faltou foi vontade de desistir e de pensar se realmente era capaz (para isso a pandemia serviu, para me fazer acreditar que, sim, sou capaz; quando me deparei sozinha para fazer todo o trabalho, vi que o meu sonho é maior do que esperava). Agradeço a Deus pelos dons que me deu nesta existência que serviram na realização deste projeto. Sou grata a tia Lizete pela ajuda, por sempre me incentivar e acreditar que eu seria capaz de superar os obstáculos que a vida me apresentou. Agradeço os meus orientadores, professor Gabriel e professora Salime por sempre estarem presentes para indicar a direção correta que o trabalho deveria tomar. Agradeço à minha filha Malu e ao meu marido Luiz Cláudio pelo amor e por toda paciência e por terem me aguentado quando estava nervosa e ansiosa com os trabalhos. Também agradeço a meu amigo Paulo e minha amiga Cristina que sempre me ajudaram com suas vastas experiências desde o início do curso. Sou grata à minha família pelo apoio que sempre me deram durante toda a minha vida.
DEDICATÓRIA Dedico este trabalho aos meus 41 anos de espera para transformar meu sonho em realidade. Conquistar algo não é fácil. Exige empenho, determinação, muitas noites sem dormir, muito choro e aflição para terminar um trabalho ou estudar para uma prova, exige tempo, dedicação, abnegação e principalmente esperança. E por fim dedico este trabalho a todas as mulheres do mundo que sofrem algum tipo de agressão, seja ela física, psicológica, patrimonial, moral ou sexual.
"Que nada nos defina, que nada nos sujeite. Que a liberdade seja a nossa própria substância, já que viver é ser livre..." Simone de Beauvoir
SUMÁRIO INTRODUÇÃO
3.3 Universidade de Thammasat, em Bangkok, capital da Tailândia.......................................36
1.0 Introdução.................................................................................................................................01
3.3.1 Sobre o projeto e motivação da escolha........................................................................... 37
1.1 Motivação..................................................................................................................................02
3.3.2 Caminhos, espaços de convivência, escadarias e plantações, volumetria....................38
1.2 Objetivos e conteúdo do caderno..........................................................................................03
3.3.3 Corte do telhado em cascata e caminhos percorridos pela água.......................................39
1.3 Justificativa................................................................................................................................04
3.4 Capela Ecumênica / BNKR Arquitectura................................................................................40
REFERENCIAL TEÓRICO 2.0 O Movimento Feminista no Brasil - Luta pelo seus direitos................................................05 2.1 O Movimento Feminista no Brasil e a Constituição Federal de 1988.................................06
3.4.1 Sobre a obra, Motivação da escolha para o projeto, Planta Baixa, Cortes....................41 3.5 Quadro síntese.........................................................................................................................42 ANÁLISE DO LOTE
2.2 O contexto da mulher nos centros urbanos.........................................................................07
4.0 Escolha do lote e dados técnicos...........................................................................................43
2.3 Principais crimes cometidos- Feminicídio, Violência Doméstica e Violência Sexual........10
4.1 Mapa de uso..............................................................................................................................44
2.3.1 Feminicídio.............................................................................................................................10
4.2 Sistema viário........................................................................................................................... 45
2.3.2 Violência Doméstica..............................................................................................................11
4.3 Sistema viário- Proposta......................................................................................................... 46
2.3.3 Violência Sexual ....................................................................................................................15
4.4 Descrição bioclimática.............................................................................................................47
2.4 Direitos das mulheres na legislação brasileira (quadro síntese)........................................17
4.5 Estudo das Fachadas- Carta Solar..........................................................................................48
REFERENCIAL PROJETUAL 3.0 Casa da mulher brasileira........................................................................................................18 3.0.1 Sobre a casa e relevância da obra para o trabalho.......................................................... 19 3.0.2 Setorização I ..........................................................................................................................20 3.0.3 Setorização II..........................................................................................................................21 3.0.4 Sistema estrutural................................................................................................................ 22 3.0.5 Pátio central.......................................................................................................................... 23 3.1 Juizado Especial Cível e Criminal de Unileão.........................................................................24 3.1.1 Relevância da obra para o trabalho.................................................................................. 25 3.1.2 Sobre o projeto......................................................................................................................26 3.1.3 Plantas e cortes.....................................................................................................................27
4.6 Topografia ................................................................................................................................50 4.7 Perfil de Elevação.....................................................................................................................51 4.8 Normas e gabaritos..................................................................................................................52 4.9 Altura máxima das edificações de acordo com a LUOS .....................................................53 4.10 Levantamento de campo ......................................................................................................54 4.11 Equipamentos urbanos.........................................................................................................55 4.12 Espaços cheios e vazios.........................................................................................................56 4.13 Diretrizes projetuais...............................................................................................................57 5 PROGRAMA DE NECESSIDADES E QUADRO DE ÁREAS..........................................................58 FLUXOGRAMA
3.1.4 Setorização.............................................................................................................................28
6.0 Conexões entre setores...........................................................................................................59
3.2 Casa Ada e Tamar - Abrigo para Vítimas de Violência Doméstica......................................30
6.1 Conexões entre ambientes Casa e Coordenação da Casa..................................................60
3.2.1 Sobre o projeto......................................................................................................................31
6.2 Conexões entre ambientes- Enfermagem e Psicossocial........................................................61
3.2.2 Volumetria e análise do projeto..........................................................................................32
6.3 Conexões entre ambientes DEAM I e Tribunal de Justiça........................................................62
3.2.3 Setorização.............................................................................................................................33
6.4 Conexões entre ambientes DEAM II, Defensoria, MP e Autonomia Econômica..................63
3.2.4 Plantas e cortes.....................................................................................................................34
SUMÁRIO STORY BOARD 7.0 Evolução da forma- Análise..................................................................................................64 7.1 Setorização.............................................................................................................................65
Pranchas Técnicas 10.0 Situação 1/11........................................................................................................................99 10.1 Implantação 2/11...............................................................................................................100 10.2 Planta Baixa Edifícios 3/11................................................................................................101
O PROJETO 8.0 Situação.....................................................................................................................................69 8.1 Implantação..............................................................................................................................70 8.2 Conceito.....................................................................................................................................71 8.3 Análise Bioclimática .................................................................................................................72 8.4 Setorização................................................................................................................................73 8.5 Setorização de equipamentos................................................................................................74 8.6 Rotas de pedestres e veículos.................................................................................................75 8.7 Solução topográfica..................................................................................................................76 8.8 Cortes AA...................................................................................................................................77 8.9 Proposta estrutural .................................................................................................................81
RENDERS 9.0 Fachada principal......................................................................................................................83 9.1 Corredor de acesso as salas....................................................................................................84 9.2 Recepção....................................................................................................................................85 9.3 Sala psicossocial / acolhimento...............................................................................................86 9.4 Creche/ brinquedoteca.............................................................................................................87 9.5 Fachada dos dormitórios..........................................................................................................88 9.6 Corredor de acesso aos dormitórios......................................................................................89 9.7 Proposta dos dormitórios .......................................................................................................90 9.8 Dormitório- tipologia I- Vista I..................................................................................................91 9.9 Dormitório- tipologia I- Vista II.................................................................................................92 9.10 Sanitário- tipologia I................................................................................................................93 9.11 Dormitório- tipologia II...........................................................................................................94 9.12 Sanitário- tipologia II...............................................................................................................95 9.13 Refeitório planta baixa...........................................................................................................96 9.14 Refeitório vista I.......................................................................................................................97 9.15 Refeitório vista II......................................................................................................................98
10.3 Planta Baixa Dormitórios 4/11..........................................................................................102 10.4 Planta Layout Edifícios 5/11............................................................................................103 10.5 Planta Layout Dormitórios 6/11.......................................................................................104 10.6 Planta Estrutural Edifícios 7/11.........................................................................................105 10.7 Planta Estrutural Dormitórios 8/11..................................................................................106 10.8 Planta de Cobertura Edifícios 9/11...................................................................................107 10.9 Planta de Cobertura Dormitórios 10/11..........................................................................108 10.10 Cortes 11/11.....................................................................................................................109 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................................110
Introdução "O lar deve ser o tesouro da vida" Le Corbusier
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1.0 INTRODUÇÃO Nos últimos anos observa-se expressivo crescimento no número de mulheres vítimas de violência dentro do lar, a violência doméstica. Para Soares (2005), Conforme o artigo 5º da Lei Maria da Penha, a violência doméstica e familiar contra a mulher é entendida como qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial. (SOARES, 2005)
Ainda conforme o citado do autor, com base na Lei nº 11.340/2006, Lei Maria da Penha, a violência pode se dar no espaço de convívio permanente de pessoas, com ou sem vínculo familiar, inclusive as esporadicamente agregadas no âmbito da unidade doméstica, ou na comunidade formada por indivíduos que são ou que se consideram aparentados, unidos por laços naturais, por afinidade ou por vontade expressa (âmbito da família) ou ainda em qualquer relação íntima de afeto, na qual o agressor conviva ou tenha convivido com a ofendida, independentemente de coabitação. Vale ressaltar ainda que essas relações pessoais mencionadas acima independem de orientação sexual. A violência contra a mulher, normalmente, nasce no seio familiar com início, meio e fim, geralmente trágico. Traz sequelas, muitas vezes irreversíveis, tais como baixa autoestima, depressão, autofagia, medo e pânico. Como parte dessa rede integrada de proteção à mulher houve a construção de abrigos e casas de acolhimento espalhadas pelos municípios brasileiros, os quais conseguiram se dedicar ao desenvolvimento de programas e planos e políticas públicas voltadas à proteção e erradicação dos crimes contra as mulheres, no Brasil.
II - casas-abrigos para mulheres e respectivos dependentes menores em situação de violência doméstica e familiar; III - delegacias, núcleos de defensoria pública, serviços de saúde e centros de perícia médico-legal especializados no atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar; IV - programas e campanhas de enfrentamento da violência doméstica e familiar; V - centros de educação e de reabilitação para os agressores.
Nesse contexto, vislumbra-se apresentar um Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, Curso Superior de Arquitetura e Urbanismo, com o tema “Casa de Acolhimento Provisório para Mulheres”, no qual será formalizado um Projeto Arquitetônico, com um estudo completo para viabilidade de implantação em um terreno situado na região administrativa de Águas Claras, no endereço QS 5, rua 400, lote 25, bairro Águas Claras.
Prevenir e combater a violência contra as mulheres é tarefa das mais complexas e exige como política pública a articulação de diferentes serviços em uma rede integrada de atenção à mulher que vive em situação de violência. (SOARES, 2005).
A Lei nº 11340, de 7 de agosto de 2006, prevê, em seu Artigo 35, II, que a União, o Distrito Federal, os Estados ou Municípios poderão criar casas-abrigos no intuito de acolher as mulheres e dependentes vítimas de violência doméstica e familiar: Art. 35. A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios poderão criar e promover, no limite das respectivas competências: I - centros de atendimento integral e multidisciplinar para mulheres e respectivos dependentes em situação de violência doméstica e familiar;
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"Cada abrigo é uma caixa de ressonância, onde toda a história de uma mulher, os seus caminhos, o seu sofrimento e os seus medos são ouvidos e sua voz é ampliada em diálogo com cada uma das pessoas que trabalham na casa. Juntos, eles constroem uma música que fala por si mesma em ações cotidianas, em passos precisos, sempre que uma mulher, um menino ou menina se atreve a recomeçar a sua melodia, a reescrever a sua história e, especialmente, o seu novo horizonte." (Margarita Guille).
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1.1 MOTIVAÇÃO
A principal motivação da escolha do tema "Casa das Flores- Centro de Acolhimento para Mulheres" visa conscientizar a população de que a violência contra as mulheres existe em diversas formas e atinge diferentes classes sociais, credos e grupos econômicos, mostrando que elas não estão sozinhas, que existem várias redes de apoio com centros especializados e diversas leis que podem ajudar a combater e coibir qualquer tipo de violência, seja física, sexual ou psicológica, moral ou patrimonial. Qualquer mulher pode ser vítima de violência. Não importa se ela é rica, pobre, branca ou negra; Se vive no campo ou na cidade, se é moderna ou antiquada; Católica, evangélica, ateia ou umbandista. A única diferença é que as mulheres mais ricas conseguem esconder melhor sua situação e têm mais recursos para tentar escapar da violência. (BRASIL, 2005, p. 15)
Entre os Centros Especializado de Atendimento à Mulher, podem-se destacar, segundo Observatório da Mulher contra a Violência do Senado Federal: 1. Casas-Abrigo- As Casas-Abrigo são locais seguros que oferecem moradia e atendimento integral a mulheres em risco de morte iminente em razão da violência doméstica. É um serviço de caráter sigiloso e temporário, no qual as usuárias permanecem por um período determinado, durante o qual deverão reunir condições necessárias para retomar o curso de suas vidas. 2. Casas de Acolhimento Provisório- Constituem serviços de abrigamento temporário de curta duração (até 15 dias), não-sigilosos, para mulheres em situação de violência, acompanhadas ou não de seus filhos que não correm risco iminente de morte. Vale destacar que as Casas de Acolhimento Provisório não se restringem ao atendimento de mulheres em situação de violência doméstica e familiar. Devem acolher, também, quem sofre outros tipos de violência, em especial vítimas do tráfico de mulheres. O abrigamento provisório deve garantir a integridade física e emocional das mulheres, bem como realizar o diagnóstico da situação para encaminhamentos necessários.
EXISTE UM PERFIL DOS AGRESSORES?
O maior número de casos de violência doméstica e familiar contra a mulher é cometido por homens: maridos, companheiros ou namorados. Está presente em todas as classes sociais. Os motivos podem ser os mais diversos: ciúmes, ressentimento, inveja, prepotência, machismo, competição, frustração, rejeição... Muitas vezes os atos de violência não possuem motivo.
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1.2 OBJETIVO GERAL, OBJETIVO ESPECIFICO E CONTEÚDO DO CADERNO
OBJETIVO ESPECIFICO
OBJETIVO GERAL
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Apresentar fundamentação teórica capaz de definir proposta de projeto arquitetônico de espaço que proporcione; humanização, acolhimento e segurança para mulheres vítimas de violência.
Apresentar referenciais teóricos com pontos positivos para a elaboração do projeto, pesquisar e desenvolver análise crítica de referências projetuais, para que desenvolva um bom embasamento na hora de projetar; Fazer análise detalhada do lote com seus aspectos bioclimáticos, funcionais, topográfico e locais; Desenvolver programa de necessidades e elaborar fluxograma; Traçar e implantar volumetria..
CONTEÚDO DO CADERNO Fotos: Arquivo Canva
Referencial teórico- Construção de um texto ilustrado a partir de resenhas de textos ou livros relevantes. Quadro-síntese (consolidação) das ideias relevantes. Referências Projetuais- (2 Nacionais e 2 Internacionais), contendo em cada uma delas: projetos e descrição; autor (es); contexto social e histórico da obra e autor; relevância da obra para o trabalho de TC e análise crítica. Análise do lote/área- Mapa de usos; sistema viário; descrição bioclimática; topografia; normas e gabaritos; aspectos referenciais, sociais, simbólicos; levantamentos em campo. Levantamento de campo- circulações, pontos de encontro, usos e apropriações, cheios e vazio, obstáculos, acessibilidade, espaços ociosos ou de permanência, sensações térmicas, visuais, referência, facilidade de orientação, etc. Mapa consolidado das diretrizes projetuais- O que é mais relevante da análise do lote/área para o projeto. Programa de Necessidades - Ambientes, quadro de áreas, mobiliário, equipamentos, público-alvo. Fluxograma - conexões entre os ambientes, relações de circulações. Story Board - Evolução da forma à mão livre ou no programa sketchup, somente. O Projeto - Escolha do lote, memorial descritivo, justificativo, proposta estrutural e sistema construtivo. Referências bibliográficas e material de consulta.
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1.3 JUSTIFICATIVA A violência é um fato, ou conjunto de ações, contra alguém ou contra determinado grupo de pessoas que existe desde o surgimento da humanidade. Haja vista a história bíblica dos irmãos Abel e Caim, que relata o primeiro homicídio conhecido. “8. Caim disse a seu irmão Abel: “Vamos ao campo!” Mas, quando estavam no campo, Caim atirou-se sobre seu irmão Abel e o matou.” (Bíblia Católica)
O foco central deste trabalho trata-se da construção de uma Casa de Acolhimento para proteção das mulheres vítimas de violência. As casas de acolhimento, ou casasabrigo, foram sem dúvida uma grande evolução no arcabouço de leis em face ao crescente número de casos de violência aos quais as mulheres têm sofrido, notadamente dentro do próprio lar, ou seja, pelos companheiros, esses que deveriam em tese protege-las e cuidá-las. A lei Maria da Penha surgiu no intuito de tipificar as situações de violência doméstica, ampliou a pena de um para até três anos de prisão e também estipulou o encaminhamento das mulheres em situação de violência, assim como de seus dependentes, a programas e serviços de proteção e de assistência social. As Casas de Acolhimento fazem parte desses programas. Os órgãos responsáveis pela instituição e controle das casas de abrigo ainda não detêm o número exato de casas de acolhimento dispersas pelo Brasil. De acordo com o site justificando.com, até 2014 havia 142 cidades com casas de acolhimento para mulheres ameaçadas de morte no Brasil: “Mesmo previsto na Lei Maria da Penha, o acolhimento de mulheres ameaçadas de morte em Casas Abrigo, entre os 5.570 municípios brasileiros, só é possível em 155 casas de 142 cidades (2,5 % do total), segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados em 2014.”
A denominação utilizada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública é Casa da Mulher Brasileira. O mesmo Ministério divulgou o número de 8 Casas da Mulher Brasileira inauguradas pelo país.
Os números da violência doméstica contra a mulher têm crescido bastante no país. No Distrito Federal também ocorre esse crescimento. Desse modo, a demanda por abrigos de proteção à mulher e a seus filhos menores aumenta dia após dia. Recentemente, no dia 20 de abril de 2021, foi inaugurada mais uma Casa da Mulher Brasileira, desta vez em Ceilândia, bairro a cerca de 40 quilômetros da capital, Brasília. Conforme matéria da Agência Brasil: “A iniciativa é resultado de uma parceria entre o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH), a Secretaria de Estado da Mulher do Governo do Distrito Federal o Tribunal de Justiça do DF (TJDF), o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e a Defensoria Pública do DF (DPDF). De acordo com o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos – MMFDH, a Casa reúne diversos profissionais para oferecer um atendimento humanizado e integrado a mulheres que foram vítimas de violência. Isso inclui ações de saúde, de Justiça e da rede de assistência social.”
Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal – SESPDF, as tentativas de feminicídio aumentaram em 40% de janeiro a março de 2021, se comparado com o mesmo período de 2020. “2.10 Outras Informações – 1º trimestre do ano 2021. A motivação do crime resume-se à violência doméstica e familiar numa escalada crescente, sendo que 100% dos autores conhecidos possuíam antecedentes criminais. Faixa horária de maior incidência: 40% dos crimes ocorreram no horário das 15h00 às 17h59 e 40% no horário das 21h00 às 23h59. Dias da semana de maior incidência foram a sextafeira e sábado com 2 registros cada.” (Relatório de Análise de Fenômenos de Segurança Pública nº. 016/2021 – COOAFESP/SGI).
Com aumentos nos casos de feminicídio e tentativa de feminicídio, principalmente onde a maioria desses crimes ocorre dentro de casa, necessário se faz implementar políticas públicas que visem ampliar o leque de opções para a defesa dessas vítimas e possíveis vítimas. Uma dessas medidas é a construção, instalação e funcionamento de outras unidades da Casa da Mulher Brasileira.
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REFERENCIAL TEÓRICO
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2.0- O Movimento Feminista no Brasil - Luta pelo seus direitos No Brasil, as primeiras manifestações das mulheres em relação à sua condição de inferioridade social ocorreram por volta de 1910. Segundo Jardim Pinto (2010): A sufragetes brasileiras foram lideradas por Bertha Lutz, bióloga, cientista de importância, que estudou no exterior e voltou para o Brasil na década de 1910, iniciando a luta pelo voto. Foi uma das fundadoras da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, organização que fez campanha pública pelo voto, tendo inclusive levado, em 1927, um abaixo-assinado ao Senado, pedindo a aprovação do Projeto de Lei, de autoria do Senador Juvenal Larmartine, que dava o direito de voto às mulheres. Este direito foi conquistado em 1932, quando foi promulgado o Novo Código Eleitoral brasileiro. (JARDIM PINTO, 2010, p.2) Nesse ano, a médica Carlota Pereira de Queiroz, eleita a primeira deputada federal e participante da Assembleia Constituinte de 1934, contribuiu para a inclusão desse direito na nova Constituição. (SCAVONE, 2020, p. 199 ).. Figura 01- Movimento do Sufrágio no Brasil.
Era latente a almejada igualdade de direitos, as quais eram negadas não somente na esfera familiar, mas também laboral. A mulher era objetificada, sem direito à própria vontade e sem direitos civis. Somente nas décadas de 1930 e 1940 as mulheres começam a ter os seus direitos salvaguardados, com o Código Eleitoral e a constituição de 1983. Há apenas 89 anos, as mulheres nem sequer participavam da vida política do país, uma vez que eram proibidas de votar. Somente em 24 de fevereiro de 1932, o Código Eleitoral passou a assegurar o voto feminino; todavia, esse direito era concedido apenas a mulheres casadas, com autorização dos maridos, e para viúvas com renda própria. Essas limitações deixaram de existir apenas em 1934, quando o voto feminino passou a ser previsto na Constituição Federal. (ASSESSORIA DO TSE, 2020)
Nesse contexto, a consolidação das Leis do Trabalho foi mais um instrumento de outorga de diretos à mulher. O referencial legal seguinte, de enorme importância para as mulheres, foi a Constituição das Leis do Trabalho, em 1943, com um capítulo destinado à proteção do trabalho da mulher e garantias à maternidade. Vale pontuar que a CLT não eliminava a incapacidade jurídica da mulher que necessitava de expressa autorização do marido para laborar fora de casa. (COELHO,2017, p.113).
Nas décadas seguintes as mulheres foram se inserindo no mercado de trabalho, ainda em situações precárias e menos qualificadas. Em uma sociedade tipificada como machista, as mulheres, de modo geral, tiveram de lutar bastante para conseguir conquistar um lugar de destaque, em todas as áreas: científica, cultural, política etc. Para Santos Querino et al:
Fonte: Jornal Pequeno
Naquele período da história do Brasil, já havia o sentimento e a vontade de direitos iguais entre homens e mulheres. Mulheres que sempre foram discriminadas, principalmente no mercado de trabalho. Haja vista nos dias atuais ainda haver grande discrepância entre os salários dos gêneros, onde os homens ganham relativamente mais que as mulheres que exercem as mesmas funções, em cargos de natureza idêntica. Essa foi e ainda é uma das bandeiras do movimento feminista no Brasil.
O Brasil passa por várias transformações econômica, social e demográfica, que refletem diretamente sobre a força de trabalho. Com a industrialização consolidada, moderniza seus meios produtivos e se torna cada vez mais urbano. Profundas transformações, fortalecidas pelos movimentos feministas também ocorreram nesse mesmo período, nos padrões de comportamento, e no papel da mulher na sociedade, fazendo com que mais mulheres atuassem na vida pública, e facilitando a entrada da mulher no mercado de trabalho. A redução do número de filhos por mulher, nos lugares mais desenvolvidos do país, a evolução do nível de escolaridade e o ingressar de mais mulheres a universidade contribuíram para essa evolução. (SANTOS QUERINO, et al, 2013, P.7).
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O avanço das mulheres no mercado de trabalho também representa fator de desavença no relacionamento dos os casais: crises de ciúmes, inveja, discriminação pelo ganho salarial maior que o do marido, maior autoestima e independência financeira. Tudo isso se transformou em um pavio para a explosão da violência doméstica, notadamente do homem contra a mulher. Arjona (2019) preconiza que: O problema da violência doméstica não é um fenômeno novo, tal violência começou a ganhar visibilidade a partir dos a nos 70 por força e iniciativa das organizações a favor dos direitos das mulheres, principalmente feministas, que desenvolviam trabalho em casas abrigo para mulheres vítimas da violência, tornando-se assim um problema digno de atenção (GIDDENS, 2004,P.196; VICENTE, 2002, P. 188). A preocupação com os altos índices no crescimento da violência é tida hoje como uma questão crucial para nossa sociedade, sendo vários os fatores que propiciam ao seu aumento, tais como, desigualdades econômicas, sociais e culturais. Portanto, a Violência doméstica é todo tipo de violência praticada entre os membros que habitam um ambiente familiar em comum. Pode acontecer entre pessoas com laços de sangue (como pais e filhos), ou unidas de forma civil (como marido e esposa ou genro e sogra). (ARJONA, 2019)
Como se pode ser observado, a luta da mulher pela incolumidade física começou a sair da esfera privada e foi ganhando a coletividade.
2.1- O Movimento Feminista no Brasil e a Constituição Federal de 1988 A Assembleia Constituinte, que ocorreu na Câmara Federal em 1988, foi o ponto em que 80% das reivindicações femininas foram aprovadas, através da “Carta das Mulheres Brasileiras aos Constituintes”. Esse período representa um marco histórico, jurídico, econômico e social para as mulheres no Brasil. Essa carta foi resultado de forte campanha em nível nacional, na qual milhares de mulheres participaram juntamente com ativistas, movimentos feministas, e associações diversas de todo o país por cerca de dois anos. O slogan da campanha era: “Constituinte pra valer tem que ter direitos das mulheres”.
A atuação da bancada feminina, que em 1986 teve aumento de 1,9 % para 5,3% da representação feminina no Parlamento, atendeu às expectativas do movimento reivindicatório das mulheres brasileiras que participaram da campanha Mulher e Constituinte, promovida pelo Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM), de acordo com dados da Agência Senado. Partindo desse ponto, as deputadas e as senadoras formaram uma aliança suprapartidária que serviu de ligação entre os constituintes e os movimentos de mulheres e denominada “Lobby do Batom”. Graças a luta dessas parlamentares no Congresso Nacional, as mulheres conquistaram a igualdade jurídica entre homens e mulheres, a ampliação dos direitos civis, sociais e econômicos das mulheres, a igualdade de direitos e responsabilidades na família, a definição do princípio da não discriminação por sexo e raça-etnia, a proibição da discriminação da mulher no mercado de trabalho e o estabelecimento de direitos no campo da reprodução. Para Marcius de Souza (2018): “Não apenas o número de congressistas do sexo feminino estabeleceu uma marca inédita na história do País, como também a quantidade e a qualidade das proposições apresentadas pelas deputadas constituintes não encontram paralelo na história pregressa da política brasileira”, (SOUZA, 2018).
Com a promulgação da Constituição Federal, de 1988, houve grande avanço para o reconhecimento da igualdade entre homens e mulheres: Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição [...] (BRASIL, 1988).
Por fim, vale a pena ressaltar que a Assembleia Constituinte de 1987/1988 foi uma das conquistas mais marcantes e bem sucedidas da participação de alguns grupamentos de mulheres no processo democrático na história do Brasil.
Segundo Célio Pinto (2003), A “Carta das Mulheres”, promovida pelo CNDM, mas de autoria de um conjunto muito amplo de mulheres chamadas a Brasília, foi o documento mais completo e abrangente produzido na época, e possivelmente um dos mais importantes elaborados pelo feminismo brasileiro contemporâneo. Está dividida em duas partes, a primeira propõe uma agenda que ultrapassa em muito os limites dos interesses corporativos das mulheres. Isso era especialmente importante por se tratar de uma intervenção a partir de um grupo de representava interesses de um movimento social bem específico. O documento defendia a justiça social, a criação do Sistema Único de Saúde, o ensino público e gratuito em todos os níveis, autonomia sindical, reforma agrária, reforma tributária, negociação da dívida externa, entre outras propostas. Na segunda parte, o documento detalhava as demandas em relação aos direitos da mulher no que se referia a trabalho, saúde, direitos de propriedade, sociedade conjugal, entre outros. (PINTO, 2003, p. 75).
"É pelo trabalho que a mulher vem diminuindo a distância que a separava do homem, somente o trabalho poderá garantir-lhe uma independência concreta"
Simone de Beauvoir Fonte: BRASIL. Senado Federal. Lobby do batom: marco histórico no combate às discriminações. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/ 2018/03/06/lobby-do-batom-marcohistorico-no-combate-a-discriminacoes. Acessado em 26.05.2021
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2.2- O contexto da mulher nos centros urbanos O desenvolvimento das cidades e dos grandes centros urbanos teve, e ainda tem, traços marcantes de falhas de planejamento que acarretaram na dificuldade da inserção da mulher na vida social. Desde a Revolução Industrial verificou-se que os desenhos das cidades teriam que se adaptar à construção de estradas. Os novos meios de transporte ditaram a necessidade de novos projetos, pois teriam que levar o progresso o mais longe possível. Desde aquela época e até o início dos anos 70 do século XX a arquitetura teve influência do pensamento masculino. As mulheres não dirigiam automóveis, isso era coisa de homem e todos os serviços pesados cabiam a eles. Às mulheres era dado apenas o direito de cuidar da casa, ir ao mercado mais próximo a pé, ou de carona, e ajudar na educação da prole. Com o passar do tempo a mulher conquistou mais espaço na sociedade, recebeu o direito de votar, teve voz mais ativa e cresceu no mercado de trabalho, conquistando espaços jamais imaginados. Mas as cidades não se adaptaram às necessidades da presença feminina com a mesma velocidade das conquistas das mulheres e pouco foi feito para que isso ocorresse. Nas últimas décadas vivenciamos grandes avanços na engenharia e na arquitetura: são edifícios cada vez mais altos, espaços criados que valorizam a vida em condomínios, grandes áreas arborizadas com projetos paisagísticos que integram os ambientes e a natureza. Porém, essa evolução não trouxe a preocupação de melhorar a proteção das mulheres e crianças em termos de locomoção e segurança.
Valentine (1989) indica que: As mulheres passam por uma prática diária de negociação de espaços públicos – escolhendo caminhos e rotas para se manterem salvas, por exemplo. Por conta do medo da violência, mulheres tendem a traçar mapas mentais dos locais públicos que lhes parecem ameaçadores, fruto de experiências passadas próprias ou informações recebidas através de outras pessoas – além de sofrerem a constante ameaça de invasão de seus espaços pessoais através de cantadas, assovios ou ataques físicos propriamente ditos. Além disso, seu medo está diretamente relacionado à tipologia dos espaços públicos frequentados, que geralmente são aqueles não regulados (ou seja, sem alguém que dite as regras do seu uso), os espaços abertos e desertos e aqueles onde elas se sentem que não podem ser olhadas por outras pessoas (vielas estreitas, passagens subterrâneas etc.), com iluminação ruim e pobres desenho urbano e paisagismo (VALENTINE, op. cit.).
Figura 02- A Cidade Ideal das Mulheres
Para Siqueira: É sentença corriqueira em estudos e pesquisas nacionais e internacionais que mulheres sentem mais medo que os homens no espaço público. (...) O medo delas está relacionado à sua integridade física, o assalto à mão armada e o assassinato. Os homens sentem mais medo dos crimes relacionados ao patrimônio, o arrombamento de residência. (SIQUEIRA, 2015, p. 39).
As cidades não-planejadas, principalmente a periferia das metrópoles, são as que apresentam maior índice de criminalidade, como assaltos à mão armada, estupros e homicídios. Além dos fatores conhecidos por aumentar a ocorrência dos crimes, como prostituição, subemprego, falta de saneamento básico e segurança pública, também há a ausência de iluminação adequada, calçadas em bom estado, ruas asfaltadas e transporte público de qualidade. Ou seja, a criminalidade aumenta nos locais menos desenvolvidos e menos planejados. Fonte: Carolina Ito.
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Figura 03- Origem e destino- Planejamento urbano para mulheres
Ainda sobre o tema, no entender de Muxí et al, Tal sentimento de insegurança não é por acaso: ele é resultado direto de como o espaço urbano foi concebido e construído, para atender às necessidades e interesses masculinos, “que não leva em conta a situação e condição social da mulher” (VILLAGRÁN, 2014, p. 208). As soluções para enfrentar a questão da insegurança das mulheres no espaço urbano são as mesmas que, se combinadas, fazem frente às questões de planejamento, ambiente e mobilidade urbana excludentes. Portanto, pensar em cidades que considerem a situação e condição social da mulher e, portanto, em planejamento urbano a partir de uma perspectiva de gênero é construí-las a partir de uma maneira que atenda às necessidades colocadas pelo mundo do trabalho produtivo e do trabalho reprodutivo, dando a ambos a mesma importância nos espaços de planejamento e decisão locais (MUXÍ et al., 2011).
Ao se conceber um projeto para abrigar mulheres vítimas da violência, entende-se aqui de modo geral, mas também no âmbito do lar, a violência doméstica, e necessário se faz pensar na melhor distribuição do espaço, tanto para a mulher, como para seus filhos, e de que modo o local pode contribuir para diagnosticar as necessidades físicas e psicológicas para o enfrentamento da situação de violência e abandono. Para Santoro, a mudança necessária é ainda mais profunda. O que necessita ser mudado é:
Fonte: Haydée Svab, ilustrado por Carolina Ito. Figura 04- Dinâmica familiar
O raciocínio que transforma o plano em um projeto de espaços para abrigar equipamentos como creches (uma abordagem quantitativa) e aprofundarmos um olhar em termos metodológicos. Olhar sobre gênero deve ser mais do que um olhar que vai trabalhar a desigualdade em termos quantitativos. Efetivamente, pensar a desigualdade de gênero no território em um plano vai além de escrever princípios e diretrizes, ou determinar onde estarão equipamentos, mas também, por exemplo, entender o olhar diferenciado das mulheres sobre o espaço. (SANTORO, 2008, pp.2-3).
Ao se conceber um projeto para abrigar mulheres vítimas da violência, entende-se que, diante da situação inóspita para as mulheres nas cidades e que a alteração de um pensamento urbanístico é algo que se leva um largo período, faz-se necessária a disponibilização de locais que possam diagnosticar as necessidades físicas e psicológicas para o enfrentamento da situação de violência e abandono. Assim, a construção de mais casas de acolhimento para as vítimas pode contribuir em maneira substancial para salvar muitas vidas, inclusive dos filhos dessas vítimas. Tratase de uma ferramenta eficaz, que deve despertar na "moradora" os sentimentos de acolhimento e segurança, frente aos diversos crimes sofridos pela mulher só pelo fato de ser mulher.
Fonte: Marina Harkot, ilustrado por Carolina Ito.
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Fonte: http://www.cidadesseguras.org.br/
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2.3- PRINCIPAIS CRIMES COMETIDOS- FEMINICÍDIO, VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E VIOLÊNCIA SEXUAL 2.3.1- FEMINICÍDIO NO DISTRITO FEDERAL No dia nove de março de 2015, entrou em vigor a lei do feminicídio (Lei 13.104/15), que trata de crimes referente ao assassinato de mulheres por serem mulheres. A lei considera feminicídio quando o assassinato envolve violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher da vítima. (Agência Câmara de Notícias). Principais pontos importantes da Lei:
No primeiro trimestre de 2021, foram registrado 5 casos de feminicídio em todo DF, a mesma quantidade de casos ocorridos no mesmo período no ano de 2020. (Tabela 2). Tabela 02- Números de vítimas dos crimes de homicídio (feminicídio consumado) por Região – Jan/mar 2020/21.
I - prevê o feminicídio como qualificador do crime de homicídio quando é praticado contra a mulher por razões da condição do sexo feminino; II - considera-se que há razões de condição de sexo feminino quando o crime envolver: a) violência doméstica e familiar contra a mulher; b) ou menosprezo e discriminação contra a mulher; III - prevê causas de aumento da pena de 1/3 até a metade se o crime for praticado: a) durante a gestação ou nos três meses posteriores ao parto; b) contra menor de 14 anos, maior de 60 ou pessoa com deficiência; c) na presença de descendente ou ascendente da vítima; IV - considera-se crime hediondo. (BRASIL, 2015)
No Distrito Federal, conforme dados divulgados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública-DF, em 2020, 38 mulheres foram mortas, dos quais 17 casos foram de feminicídio. Em 2019 foram 60 casos, 32 deles feminicídio. De acordo com os dados, divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do DF, em 2020, Ceilândia lidera o ranking, seguida do Recanto das Emas, Samambaia, Planaltina Candangolândia e Águas Claras. (Tabela 1).
Fonte: Banco Millenium - COOAFESP/SGI/SSPDF OBS: Dados atualizados em 05/04/2021, pela data do fato, estando sujeitos a alterações
A maioria das vítimas e a maioria dos autores tem idades entre 30 e 49 anos, em média, 60% dos casos foram motivados por ciúmes, 80%, já tinham antecedentes criminais, e a maioria dos casos ocorreu nas residências da vítima. Gráfico 1- Vítima de Feminicídio- Faixa etária
Gráfico 2- Autores de Feminicídio- Faixa etária
30 A 49 ANOS
30 A 49 ANOS
Tabela 01- Números de vítimas dos crimes de homicídio (feminicídio consumado) por Região – Jan/dez 2019/20.
> 50 ANOS NÃO IDENTIFICADO
> 50 ANOS
Gráfico 4- Antecedentes criminais dos autores
Gráfico 3- Motivo do Crime Droga 20% A investigar 20%
Ciúme/ estavam separados 60%
Gráfico 5- Local da Agressão
Autor desconhecido 20%
Com antecedentes 60%
Via pública 20% Residência da vítima 80%
Fonte: Banco Millenium - COOAFESP/SGI/SSPDF
Para casos que a mulher corra risco de morte iminente, são indicadas as Casas Abrigos que são locais seguros que oferecem moradia e atendimento integral . É um serviço sigiloso e temporário, no qual as usuárias permanecem por um período determinado, durante o qual deverão reunir condições necessárias para retomar o curso de suas vidas. E segundo a Secretaria de Estado da Mulher do DF, só existe uma em Brasília que atende o Distrito Federal e o Entorno. Fonte: Banco Millenium - COOAFESP/SGI/SSPDF
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2.3.2 VIOLÊNCIA DOMÉSTICA Para os casos de Violência Doméstica foi criada a Lei Maria da Penha, a Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, que visa coibir os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher. Excluindo-se os casos de feminicídio do presente dado, o que se observou nos últimos dez anos, no Distrito Federal, foi o aumento da violência doméstica contra a mulher, a qual pode se dar por meio de violência sexual, patrimonial, moral/psicológica, física, ou de outras naturezas, como pode ser observado no gráfico abaixo, retirado do sítio eletrônico da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (2021). Gráfico 06- Crimes de violência doméstica no DF – 2010 a 2020.
O objetivo é provocar reflexões sobre as questões de gênero, a comunicação e expressão dos sentimentos, a Lei Maria da Penha, entre outros temas, buscando quebrar o ciclo da violência doméstica. Existem 9 Núcleos funcionando atualmente no Distrito Federal nas cidades de: GAMA (61) 3384-7469 (61) 99120-5114 nafavdgama@gmail.com
PLANO PILOTO (61) 3343-6553 (61) 99323-6567 nafavd.brasilia@gmail.com
BRAZLÂNDIA (61) 3479-6506 (61) 99199-7518 nafavd.brazlandia@sedes.df.gov.br
PARANOÁ (61) 3369-6850 (61) 99206-6281 nafavd.paranoa@gmail.com
PLANALTINA (61) 3388-1984 (61) 99199-4674 nafavd.planaltina@sedes.df.gov.br
SAMAMBAIA (61) 3358-7476 (61) 99530-9675 nafavdsamambaia01@gmail.com
SANTA MARIA (61) 3394-3006 (61) 99516-1772 nafavd.stamaria@gmail.com
SOBRADINHO (61) 3591-3640 (61) 99501-6007 nafavdsobradinho@gmail.com
TAGUATINGA (61) 3552-2064 (61) 99527-1962 taguatinga.nafavd@gmail.com
Outras Redes de Enfrentamento à Violência contra a Mulher no DF: Fonte: Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal
O GDF conta com alguns instrumentos utilizados contra a violência doméstica, são eles: CEAMs - São espaços de acolhimento e atendimento psicológico, social, orientação e encaminhamento jurídico à mulher em situação de violência. Proporcionam o atendimento e o acolhimento necessários à superação da situação de violência, contribuindo para o empoderamento da mulher e o resgate da sua cidadania. O acesso ao serviço independe de qualquer tipo de encaminhamento. O funcionamento é de 2ª a 6ª feira, das 8h às 18h, porém, devido a pandemia ocasionada pela Covid-19, o atendimento está sendo feito das 10h00 às 16h30. São três CEAMs coordenados pela Secretaria da Mulher: I– 102 Sul (Estação do Metrô) (61) 3223-7264 Estação do Metrô 102 Sul
II– Ceilândia (61) 3373-6668 QNM 2, Conjunto F, Lote 1/3, Ceilândia Centro
III– Planaltina (61) 3389-8189 (61) 99202-6376 Jardim Roriz, Área Especial, Entrequadras 1 e 2, Centro
NAFAVDs: São Núcleos de Atendimento à Família e aos Autores de Violência Doméstica (Nafavds) oferecem acompanhamento psicossocial às pessoas envolvidas em situação de violência doméstica e familiar contra as mulheres, tanto às mulheres vítimas quanto aos (às) autores (as) dessas violências.
Central de Atendimento à Mulher: 180; Central da Polícia Civil do Distrito Federal: 197; Contatos da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam I (61) 3207-6172 e II - (61) 3207-7391); Defensoria Pública; Núcleo de Defesa da Mulher; Centro de Atendimento à Mulher; Centro de Referência de Assistência Social, CRAS; Centro de Referência Especializado de Assistência Social, CREAS; Casa Abrigo; Conselho dos Direitos da Mulher, CDM; A casa de acolhimento provisório, também é uma ferramenta da rede governamental proteção para a mulher vítima de violência doméstica. Por causa da dependência financeira e agressão psicológica sofrida diariamente por essas mulheres ainda é baixo o percentual denúncias. Nesta linha, a casa de acolhimento provisório é um interessante instrumento entrada na rede de tutela estatal.
de da de de
Em entrevista concedia ao Conselho Nacional de Justiça- CNJ, o juiz coordenador do Centro Judiciário da Mulher do DF, Ben-Hur Viza, avalia que no Distrito Federal houve aumento na procura pelos serviços de atendimento no sistema de Justiça. “As mulheres estão denunciando mais e isso aumentou a necessidade de protegermos maior número de vítimas. No entanto, minha percepção é de que o número de Casas existentes é insuficiente”, diz o juiz, que é titular do Juizado de Violência Doméstica do Núcleo Bandeirante (DF).
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VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Principais Direitos da Lei Maria da Penha Nº 11.340/2006
No Distrito Federal a cada hora, ao menos duas mulheres são vítimas de violência doméstica no Distrito Federal. Entre janeiro e março deste ano, 3.777 pessoas do sexo feminino foram agredidas psicologicamente, fisicamente ou sexualmente, o equivalente a 40 mulheres por dia, segundo estudo divulgado pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). (Tabela 03). Tabela 03- Crimes de Violência Doméstica por Região Administrativa- Jan/mar 2021
850 Atendimentos nos CEAMs no primeiro trimestre de 2021
Tipifica e define a violência doméstica e familiar contra a mulher; Estabelece as formas da violência doméstica contra a mulher como física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. Determina que a violência doméstica contra a mulher independe de sua orientação sexual.
880 Atendimentos a homens e mulheres nos NAFAVDs no primeiro trimestre de 2021
Determina que a mulher somente poderá renunciar à denúncia perante o juiz. Ficam proibidas as penas pecuniárias (pagamento de multas ou cestas básicas). Retira dos juizados especiais criminais (Lei n. 9.099/95) a competência para julgar os crimes de violência doméstica contra a mulher. Altera o Código de Processo Penal para possibilitar ao juiz a decretação da prisão preventiva quando houver riscos à integridade física ou psicológica da mulher.
59 Mulheres e dependentes acolhidos na Casa Abrigo no primeiro trimestre de 2021
Altera a lei de execuções penais para permitir ao juiz que determine o comparecimento obrigatório do agressor a programas de recuperação e reeducação. Determina a criação de juizados especiais de violência doméstica e familiar contra a mulher com competência cível e criminal para abranger as questões de família decorrentes da violência contra a mulher.
Dados retirados do Observatório da Mulher do GDF. http://www.observatoriodamulher.df.gov.br/
Caso a violência doméstica seja cometida contra mulher com deficiência, a pena será aumentada em um terço.
https://www.cnj.jus.br/lei-maria-da-penha/
Fonte: Banco Millenium - COOAFESP/SGI/SSPDF
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Gráfico 07- Acolhimento realizados pela Casa Abrigo em 2021
Gráfico 08- Faixa Etária dos Autores Identificados - Jan/Dez de 2020
Fonte: Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal Fonte: Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal Gráfico 09- Acolhimento realizados pela Casa Abrigo em 2020
Gráfico 10- Faixa Etária das Vítimas - Jan/Dez de 2020.
Fonte: Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal
Fonte: Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal
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Gráfico 11- Violência Doméstica – comparativo dos anos de 2019 e 2020, por Região Administrativa
Fonte: Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal
Gráfico 12- Violência Doméstica – comparativo dos anos de 2020 e 2021, por Região Administrativa
Fonte: Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal
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2.3.3 VIOLÊNCIA SEXUAL
Tabela 04- Estupro (incluso todas as formas) - Comparativo do período de janeiro a dezembro de 2020 com o mesmo período do ano anterior, por Região Administrativa.
Tabela 05- Estupro (incluso todas as formas) - Comparativo do período de janeiro a março de 2021 com o mesmo período do ano anterior, por Região Administrativa.
Fonte: Banco Millenium - COOAFESP/SGI/SSPDF
Fonte: Banco Millenium - COOAFESP/SGI/SSPDF
A violência sexual contra a mulher, no âmbito intrafamiliar, também está prevista na Lei Maria da Penha, em seu artigo 7º: Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras: [...] III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos; (BRASIL, 2006)
Há de se pontuar que a violência sexual toma um âmbito muito maior que o mero ato do sexo. Como pode ser observado no trecho acima, vai desde obrigar a mulher à conjunção carnal não desejada com o marido a atos perversos ligados à sexualidade humana. Neste enredo, não se pode esquecer que a mulher brasileira é historicamente submissa ao marido. Sendo um país com a sua religiosidade lastreada no modelo cristão, a sociedade brasileira coloca a mulher em nível inferior, devendo esta atender aos desejos do “homem provedor”, que é a semelhança do Pai”. É a imposição de manter relações sexuais no casamento. Devido a normas e costumes predominantes, a mulher é constrangida a manter relações sexuais como parte de suas obrigações de esposa. A vergonha e o medo de ter sua intimidade devassada, a crença de que é seu dever de esposa satisfazer o parceiro, além do medo de não ser compreendida, reforçam esta situação (BRASIL, 2001).
Gráfico 11- Participação percentual das formas de crimes de Estupro - 1º trimestre 2021
Gráfico 12- Vítimas de Estupro, por faixa etária – Jan/mar 2021.
É neste contexto social, somado à dependência emocional e financeira, que a violência sexual se torna em uma questão de saúde pública. Isto se dá porque o sexo não consentido geralmente traz problemas para a saúde física da mulher, tais como doenças venéreas, a gravidez não planejada, aborto forçado, etc. Retirar a mulher desse ambiente tóxico, demonstrar que o Estado está ali para oferecer proteção e acolhimento é de fulcral importância para a mudança de sua situação. É neste compasso que a casa de acolhimento vai prestar o serviço de recepção, escuta e encaminhamento. Fonte: Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal
Fonte: Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal
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Gráfico 13- Crimes de Estupro (todas as formas - crime complexo) por Região Administrativa - Jan. a mar. 2020/2021.
Fonte: Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal
Gráfico 14- Crimes de estupro por região administrativa- Jan. a Dez. 2019/2020
Fonte: Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal
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2.4 DIREITOS DAS MULHERES NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
1946: A Constituição de 46 estabeleceu o direito de mulheres votarem e serem votadas; 1962: O Estatuto da Mulher Casada deferiu que a mulher não mais precisava da autorização do marido para trabalhar fora, receber herança, comprar ou vender imóveis, assinar documentos e até viajar; 1977: O matrimônio deixou de ser indissolúvel com a Lei do Divórcio; 1988: O artigo 7º inciso XXX da Constituição Federal estabelece que é proibida a diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;
2005: O termo "mulher honesta" foi retirado do Código Penal; 2006: A Lei Maria da Penha protege as mulheres contra a violência física, psicológica, moral, sexual e patrimonial; 2015: A Lei do Feminicídio torna crime hediondo o assassinato de mulheres decorrente de violência doméstica ou discriminação de gênero; 2015: A Lei 13.112 dá às mães o direito de registrar filhos no cartório sem a presença do pai; 2018: Criminalização da importunação sexual (Lei 13.718/2018);
1990: O Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece igualdade de condições do pai e da mãe no exercício do pátrio poder;
2019: Prioridade de divórcio para vítimas de violência doméstica (Lei 13.894/2019).
2002: A falta de virgindade deixou de ser motivo para anular casamento;
Fonte das informações: Senado Federal Foto: Arquivo Canva
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REFERENCIAL PROJETUAL
Fotos: Arquivo Canva
3.0 Casa da Mulher Brasileira Figura 05- Fachada da Casa da Mulher Brasileira em Brasília
DADOS TÉCNICOS ARQUITETOS: Marcelo Pontes, Raul Holfiger e Valéria Laval ÁREA: 3668,69M ANO: 2013 Local: SGAN 601 Lote J Asa Norte -Brasília- DF
Foto: Leo Rizzo/SPM
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Figura 06- Casa da Mulher Brasileira no Maranhão
3.0.1 SOBRE A CASA E RELEVÂNCIA DA OBRA PARA O TRABALHO A Casa da Mulher Brasileira, que se tornou um centro de referência no atendimento e acolhimento de mulheres vítimas de violência, faz parte do Programa "Mulher: Viver sem Violência", o projeto já conta com 7 filiais pelo o brasil e estão instaladas em Campo Grande (MS), São Luís (MA), Boa Vista (RR), Fortaleza (CE), Curitiba (PR), São Paulo (SP) e Distrito Federal e já foram empenhados recursos para a construção de mais 25 unidades. O objetivo é que haja pelo menos uma unidade em cada Estado. O Distrito Federal tem uma unidade da Casa da Mulher Brasileira na Asa Norte, mas a instituição está interditada desde 2018 pela Defesa Civil por causa de comprometimentos na sua estrutura física. Para solucionar o problema, a atual gestão do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, assinou em 2020 um Termo de Cooperação com o Banco do Brasil para a restauração e recuperação da Casa da Mulher Brasileira. Enquanto a recuperação não fica pronta, o GDF autorizou a transferência da Casa para Ceilândia. Este programa foi lançado em março de 2013, pelo Governo Federal busca ser um local acolhedor e seguro que conta com uma equipe especializada para receber mulheres vítimas de violência. A Casa da Mulher Brasileira contém delegacia especializada, defensoria pública, ministério público, assessoria jurídica, guarda civil, serviços de apoio psicológico e assistência social, uma central de transportes que busca as vítimas de agressão onde estiverem para levá-las a hospitais de referência e para realizarem o exame de corpo delito e duas celas provisórias para presos por agressão ficarem enquanto não depõem ou são alvos de reconhecimento das vítimas. A unidade também tem um alojamento de passagem, se a vítima não tiver para onde ir, e um serviço de apoio para emprego e renda com linhas de crédito orientado para colaborar com que as mulheres rompam o ciclo da violência. A Casa também conta com brinquedoteca, sala multiuso para capacitação das guardas municipais, dos funcionários e das mulheres vítimas de agressão.
O projeto conta com um programa de necessidades que reúne todos os serviços fundamentais integrados no mesmo espaço físico, a fim de prevenir a violência, promover a cidadania, acolher a mulher e libertá-la do ciclo da violência. Partindo dessa premissa, o programa de necessidades será utilizado como base para a elaboração do projeto deste trabalho. A solução ora pretendida também seguirá os objetivos específicos previstos na Casa da Mulher Brasileira, que são: 1. Oferecer às mulheres em situação de violência acolhimento em serviços de referência e atendimento humanizado; 2. Disponibilizar espaço de escuta qualificada e privacidade durante o atendimento, para propiciar ambiente de confiança e respeito às mulheres;
Foto: Divulgação
Figura 07- Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande é a única que funciona 24 horas em todo País
3. Incentivar a formação e a capacitação de profissionais para o enfrentamento à violência contra as mulheres; 4. Oferecer informação prévia às mulheres quanto aos diferentes e possíveis atendimentos, assegurando sua compreensão sobre o que será realizado em cada etapa, respeitando sua decisão sobre a realização de qualquer procedimento; 5. Garantir o acesso à justiça às mulheres em situação de violência; 6. Garantir a inserção das mulheres em situação de violência nos Programas Sociais nas três esferas de governo, de forma a fomentar sua independência e garantir sua autonomia econômica e financeira e o acesso a seus direitos;
Foto: Deurico/Capital News
Figura 08- Projeto da Casa da Mulher Brasileira de Curitiba
7. Oferecer condições para o empoderamento da mulher, por meio da educação em autonomia econômica; 8. Oferecer abrigamento temporário (até 48 h.) para as mulheres em situação de violência doméstica sob risco de morte, com possibilidade de encaminhamento à rede de serviços externos; 9. Combater as distintas formas de apropriação e exploração mercantil do corpo e da vida das mulheres, como a exploração sexual e o tráfico de mulheres; e 10. Disponibilizar transporte às mulheres até os serviços de referência que integram a rede de atendimento, quando necessário. (BRASIL, Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, 2013).
Iustração: Divulgação
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3.0.2 SETORIZAÇÃO I
Figura 10 -Elementos curvos na fachada que foram inspirados pelo projeto original do arquiteto Lelé, as cores verde e amarelo da fachada representam a bandeira do Brasil e o roxo é sinal da garra contra a opressão e a dominação das mulheres.
Figura 09- Setorização da Casa da Mulher Brasileira
Foto: Gabriela Pavão/G1 MS
Figura 11 -Refeitório/ Lanchonete que fica integrado ao alojamento de passagem
Foto: Leonardo Rizzo De Melo e Souza
Figura 13 - Recepção e Triagem
Fonte: Planalto.gov.br
Foto: Leonardo Rizzo De Melo e Souza
Figura 12 - Alojamento de Passagem
Foto: Leonardo Rizzo De Melo e Souza
Figura 14 - Brinquedoteca
Foto: Leonardo Rizzo De Melo e Souza
20
3.0.3 SETORIZAÇÃO II Figura 15 - Planta baixa esquemática
Casa
13 33
32
13 34
13
35
Casa
16
36
36
37 38
34
32
Transportes
36
33
Alojamento Plantonistas
37
Refeitório/Lanchonete
38
Monitoramento
34 35
Tribunal de Justiça
27
31
26
26 29
20 20
23 13
15
20
20
13
20
16
17
16
21
22
15
39
Convívio externo
Acesso Secundário Defensoria MP e Auto. Econômica
Tribunal de Justiça
23
28 Cartório 29 Sala de Audiência
25
30 Gabinete Juiz 31
Apoio Juiz
39 PÁTIO INTERNO
13 Sanitários
20
13
7 8
11
10 13
9
Recepção I 6
8
Delegacia Especializada I
Procuradoria
26 Apoio Defensoria e Procuradoria 27 Orient. Trab. Renda Sanitários
Delegacia Especializada II
13
Coord. da Casa
15 Reconhecimento
20 Sala de Reuniões
16
21
Sala Técnica
4
13
4
5
3
3
1
2
Apoio Adm.
17 Deleg. Adjunta
22 Coordenação
18 Adm. Delegacia
16 Sala Técnica
19 Detenção 13
Acesso Secundário
Acesso Secundário
Sanitários
Sanitários
Delegacia Especializada I
13
12
Defensoria
24 Secretaria
14 Estagiários
22
18
15
14
26 39
19
23 23
20
13
24
Coord. da Casa
Delegacia Especializada II
28
24
25
Sala Multiuso
Acesso Secundário
Defensoria MP e Autonomia Econômica
13
30
Depósito
Alojamento de Passagem
Apoio Psicossocial
7
Recep. da Delegacia
1
Ass. Sociais
8
Delegacia Cartório
2
Psicólogo
9
Atendimento
10
Plantão Delegacia
4
Atend. Grupo
13
Sanitários
5
Brinquedoteca
11
Investigação Crimes Sexuais
13
Sanitários
12
Investigação Violência
6
Recepção
3 Atend. Individual
1313
O ponto principal da casa é o programa de necessidades abranger várias funções em um mesmo espaço e a divisão dos setores na planta. Os cômodos foram projetados de forma linear ao longo da casa que funcionam como módulos encaixados no volume e todos tem acesso ao pátio interno que serve como espaço de convivência. Apesar de conter um programa de necessidades completo o espaço tem alguns pontos que deixam a desejar, são eles: A circulação interna dos ambientes não é organizada, isso faz com o que os espaços fiquem apertados e limitados; Falta de ventilação e luz natural em vários dos cômodos que ficaram sem janelas por conta dos espaços internos mal planejados. Área de convivência interna ligada a todos os cômodos do projeto, esse fato não trás a sensação de aconchego, acolhimento e privacidade para as mulheres.
Acesso principal
Apoio Psicossocial
Fonte: Brasil, 2017 Adaptado pela autora
21
3.0.4 SISTEMA ESTRUTURAL Figura 16- Projeto da Casa da Mulher Brasileira adaptado pela autora
3
2
1
1 3
3
3
3
3
3
2
4
4 65
65
1
Fonte: Fox Engenharia e Consultoria Ltda
1
ALVENARIA ESTRUTURAL
Figura 17- Alvenaria Estrutural
2
TELHA CALANDRADA
Figura 18- Telha Calandrada
NBR 15961-1/2011 - Alvenaria estrutural – Blocos de concreto – Parte 1: Projeto; NBR 15873/2010 – Coordenação Modular para Edificações; NBR 6120/1980 – Cargas para o Cálculo de Estruturas.
1
2
3
Alvenaria estrutural com vedações em paredes de gesso acartonado e cobertura em estrutura metálica. Geralmente utilizada em obras públicas para reduzir os custos. As instruções utilizadas no dimensionamento dos elementos de alvenaria atenderam as instruções normativas a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. Normas utilizadas nos procedimentos de cálculo:
2
A cobertura será em telha metálica - em telha “sanduíche” para posteriormente instalação de telha calandrada, curva (Ref. GR-17 da Gravia). Deverá seguir cores, texturas e especificações conforme projeto- Verde e amarelo que representa as cores da bandeira do Brasil e roxo que simboliza a luta das mulheres. Em alguns locais está previsto laje impermeabilizada para locação das condensadoras dos splits. Estrutura da cobertura: Tesouras em madeira de lei, com conectores de garra metálicos.
3
Para as coberturas mais baixas, sem ser curvas, serão utilizadas telhas metálicas termoacústicas modelo Isotelha PUR/PIR, Ref.: ISOESTE ou equivalente.
4
As janelas serão em alumínio com fechamento em vidro 6mm comum transparente. As janelas serão maxim-ar.
TELHAS METÁLICAS TERMOACÚSTICAS
Figura 19- Telhas metálicas termo acústica
22
3.0.5 PÁTIO CENTRAL Figura 20- Pátio central da Casa da Mulher Brasileira- O pátio central integra todos os ambientes e define a circulação
Foto: Leonardo Rizzo De Melo e Souza
A LEI PODE TAMBÉM INCRIMINAR MULHERES?
Outro ponto importante é que a Lei Maria da Penha não exclui do seu âmbito de proteção a prática de violência em relações homo afetivas entre mulheres. Uma mulher pode também ser agredida por outra no âmbito do lar e da família.
23
3.1 Juizado Especial Cível e Criminal de Unileão Figura 21- Jogo de luz e sombra gerados pelos cobogós.
DADOS TÉCNICOS Escritório: Lins Arquitetos Associados 4 projeto(s) Local: Av. Maria Letícia Pereira- Juazeiro do Norte/CE, Brasil Início do projeto: 2015 Conclusão da obra: 2016 Área do terreno: 1.700 m² Área construída: 879 m² Tipo de obra: Edificações governamentais Tipologia: Governamental Materiais predominantes: Concreto / Vidro Diferenciais técnicos: Design / Eficiência Energética / Eficiência Térmica / Interiores / Paisagismo / Acessibilidade Foto: Joana França
24
Figura 22- Volumetria da edificação
3.1.1 RELEVÂNCIA DA OBRA PARA O TRABALHO A escolha desse projeto foi motivada pela eficiência térmica e energética e o cuidado necessário ao projetar um ambiente com a insolação certa, o bom aproveitamento de recursos como ventilação natural e o sombreamento de fachadas. No projeto em questão, observa-se a utilização de estratégias bioclimáticas nas laterais de toda edificação por meio de cobogós, além do jardim interno com afastamento de 3 metros disposto ao longo das fachadas leste e oeste a fim de criar um microclima agradável ao impedir a entrada direta da luz do sol nos cômodos. A proposta mantém os espaços internos totalmente iluminados e ventilados durante o dia, o que promove o uso eficiente de energia elétrica. Por fim, nota-se uma estética diferenciada com formas simples, materiais locais e aspectos que combinam com o clima da região .
Foto: Joana França
Figura 24- Corte Perspectiva- Juizado Especial
Figura 23- Cobogós conferem dinamismo às fachadas: ora mais largos, ora mais estreitos, gerando movimento.
Foto: Joana França
Autoria: Lins Arquitetos Associado
25
Figura 25- Jardim interno com afastamento de 3 metros disposto ao longo da fachada, entrada de iluminação e ventilação natural.
3,00m
Foto: Joana França
Figura 26- Pele de alvenaria que possui vários rasgos ritmados com aberturas de 20cm, 40cm, 60cm, 80cm, 1m e 1m20, preenchidos com cobogós de cerâmica, o que permite a passagem do vento e filtra a luz solar.
20cm
40cm
60cm
80cm 120cm
120cm
80cm
60cm
40cm
3.1.2 SOBRE O PROJETO De acordo com o projeto, esse espaço é delimitado por uma pele de alvenaria que possui vários rasgos ritmados com aberturas de 20cm, 40cm, 60cm, 80cm, 1m e 1m20, preenchidos com cobogós de cerâmica, o que permite a passagem do vento e filtra a luz solar. Essas aberturas continuam na laje acima dos jardins e são preenchidas com os mesmos elementos vazados fixados por meio de uma estrutura metálica auxiliar. O ritmo dos rasgos de cobogós conferem dinamismo às fachadas: ora mais largos, ora mais estreitos, o que gera movimento. Entretanto, o resultado estético não ultrapassa o que é essencial para os arquitetos: a busca por uma forma simples, a valorização dos materiais locais e, sobretudo, a adequação ao clima local. As esquadrias de vidro incolor de 1m30 de altura estão presentes em todas as salas do edifício, para que, através dos elementos vazados, a iluminação natural chegue até elas. O edifício tem formato de um paralelepípedo retângulo de 18m x 67m x 4m60 (LxCxA), acessado por dois pórticos de concreto aparente que se prolongam além da base: o principal, localizado na fachada norte, para uso do público em geral e o lateral, na fachada oeste, para uso exclusivo dos servidores.
Figura 28- Pórtico Principal de concreto aparente que se prolongam além da base parte externa.
Foto: Joana França
Figura 29- Pórtico Principal de concreto aparente que se prolongam além da base parte interna do prédio.
20cm
Figura 27- Sala de espera com iluminação natural vinda do cobogó
Foto: Joana França
Foto: Joana França
Foto: Joana França
26
3.1.3 PROJETO-PLANTAS E CORTES Figura 31- Planta Baixa
Figura 30- Planta de cobertura.
Projeto: Lins Arquitetura e Associados
Projeto: Lins Arquitetura e Associados
Figura 32- Corte AA
Projeto: Lins Arquitetura e Associados
Figura 33- Corte BB
Projeto: Lins Arquitetura e Associados
Figura 34- Corte CC
Projeto: Lins Arquitetura e Associados
Figura 35- Corte DD
Projeto: Lins Arquitetura e Associados
27
3.1.4 SETORIZAÇÃO Figura 36- Planta Pavimento Térreo -Setorização
04
04
01
03
10
10
07
11
05
08 06
09
09
14
14
12
14
14
14
14
08 13
10
16
18
17
10
15
16
Sala do Ministério Público
17
Sala da Defensoria Pública
02
Projeto: Lins Arquitetura e Associados. (Alterada pela autora)
LEGENDA 01
Espera
06
Diretor
11
Sala Técnica
02
Triagem
07
Arquivo
12
D.M.E Copa
03 Recepção
08
04
Sala de audiência WC adaptado 09 Gabinete do Juiz
13 14
Sala conciliação
05
Secretaria
15
Sala da OAS
10
WC privativo
18
Depósito
28
Figura 37- Cobogó Foto:Joana França
29
3.2 Casa Ada e Tamar - Abrigo para Vítimas de Violência Doméstica Figura 38- Pátio Central (O coração da casa)
DADOS TÉCNICOS
ARQUITETOS: Amos Goldreich Architecture,
Jacobs-Yaniv Architects LOCAL: Tel Aviv, Israel ÁREA: 1600 M² ANO: 2018 Foto: Amit Gosher
30
Figura 39- Implantação da edificação em um bairro residencial tranquilo e cercado por casas particulares e blocos de apartamentos
3.2.1 SOBRE O PROJETO CASA ADA E TAMAR - ABRIGO PARA VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA Amos Goldreich e Jacobs Yaniv Architects - Refúgio para vítimas de abuso doméstico O conjunto arquitetônico foi construído próximo a Tel-Aviv, localizado em um bairro residencial tranquilo e cercado por casas particulares e blocos de apartamentos. Dados da Organização Mundial de Saúde – OMS, indicam que mais de 45% das mulheres em Israel, possivelmente, em algum momento das suas vidas, serão vítimas de violência doméstica. Recentes estatísticas indicam que 45% das crianças em Israel também estão sujeitas à violência. Amos Goldreich, sobre a obra: Eu admiro muito o trabalho do artista Eduardo Chillida e enquanto desenhava esse edifício, eu recorri a um projeto muito popular seu, ‘Okamoto’ que projetou ao escavar uma montanha. Isso evocou a ideia de uma pedra escavada por dentro, deixando-a com duas superfícies: uma externa rústica, enquanto a interna seria lisa e delicada. Esta analogia tornou-se o conceito principal do nosso edifício, que tem duas fachadas – a externa segura e protetora e a fachada interna, voltada para o jardim central, o “coração” terapêutico do abrigo ”.
A construção foi idealizada para que diversas famílias pudessem ocupar o local, sendo que cada família atendida recebe um módulo idêntico a uma “casa”. A fim de permitir que as famílias possuam uma rotina diária normal no refúgio, as “casas” são separadas por funções comuns e conectadas por corredores internos. Há também o berçário, que é separado do grande edifício e permite que sua função, como uma creche comum, seja cumprida. As mães deixam os filhos no espaço pela manhã e os buscam ao final do dia. O abrigo possui diversos espaços integrados: áreas comuns, jardim de infância, sala de informática, lavanderia, cozinha e refeitório, dependências independentes para cada família, acomodação de funcionários, áreas de escritório para o gerente do edifício e funcionários (incluindo assistentes sociais, um psicólogo infantil, chefes de casa, um trabalhador de cuidados infantis e um advogado em tempo parcial). Há também outros profissionais: psicoterapeutas, terapeutas artísticos, bem como voluntários como esteticistas, cabeleireiros, massagistas e praticantes de artes marciais, entre outros que ajudam as crianças em seus estudos e conhecimentos de informática.
Foto: Amit Gosher
Figura 40- Crianças brincando no pátio interno
Foto: Amit Gosher
Figura 41 -Vista do pátio central voltado para um dos corredores do abrigo.
Foto: Amit Gosher
Figura 42- Vista interna- Mostra como é iluminado Foto: Amit Gosher
31
3.2.2 VOLUMETRIA E ANÁLISE DO PROJETO ANÁLISE DO PROJETO
VOLUMETRIA A volumetria básica que compõe o projeto está moldada por uma série de cubos escalonados seguindo a função de acordo com o programa de necessidade. Os volumes principais do edifício são revestidos com tijolos cinza uniforme que lhes confere um toque robusto e atende perfeitamente o conceito pretendido pelo arquiteto, que foi projetar sua ideia baseada nas obras do artista plástico Eduardo Chillida, famoso por explorar espaço, escala, cheios e vazios com o estilo arquitetônico construtivista que se propôs a criar figuras dinâmicas. Para o projeto em questão, Goldreich partiu da ideia de Chillida de esculpir uma montanha, com a intenção de refletir na fachada externa da edificação uma forma mais grosseira, fazendo uma analogia das rochas das montanhas e seu interior liso e delicado, passando assim a impressão de tranquilidade, acolhimento e segurança para mulheres e crianças.
Ao analisar o projeto, podemos levar em consideração os seguintes aspectos de acordo com a setorização do local: Bloco 01: Projetado para atender a parte de serviços administrativos (Secrertaria, sala para apoio jurídico e etc...), e assistência a crianças com berçário e playground. O berçário, que fica separado das "casas" permite que sua função, seja vista como uma creche comum. As mães deixam os filhos no espaço pela manhã e os buscam ao final do dia. Bloco 02: Composto por 12 "casa de famílias" divididos em 7 módulos, cada módulo comporta dois quartos com um banheiro por ambiente, exceto o 4º módulo onde um quarto funciona como alojamento para funcionários. Bloco 03: Neste bloco se concentra a cozinha com um depósito e uma despensa, o refeitório com uma sala de TV e um espaço para crianças. Bloco 04: Duas salas de aula, uma enfermaria, dois banheiros e uma sala de espera. No centro da edificação existe o "coração terapêutico do abrigo”, denominado assim pelo próprio arquiteto, local que serve como espaço de convivência para os residentes.
Isso evocou a ideia da pedra, vazada por dentro, deixando-a com duas superfícies: uma externa áspera, enquanto a interna seria lisa e delicada” “Esta analogia tornou-se o conceito principal para o nosso edifício, que tem duas fachadas - a exterior segura e protetora e a fachada interior que dá para o jardim central, o coração terapêutico do abrigo ( Goldreich, 2018)
10 M Ó OLUD 30 M Ó OLUD
Figura 44- Fachada da edificação - volumes principais do edifício são revestidos com tijolos cinza uniforme que lhes confere um toque robusto
BLOCO 02
Figura 43- Volumetria do abrigo
BLOCO 01
20 M Ó OLUD
O material, durável e de baixa manutenção, é aplicado nas fachadas externas e internas para fornecer uma estética consistente que complementa a vizinhança ao redor.
BLOCO 01
BLOCO 04
ALOJAMENTO FUNCIONÁRIO
DUL MÓ0 7 O
ULO MÓD 6 0
ULO MÓD 5 0
40 M Ó OLUD
33
BLOCO 03
BLOCO 02
Foto: Amit Gosher
Foto: Amit Gosher
Figura 45- Planta esquemática- Adaptada pela autora Projeto: Amos Goldreich Architecture,Jacobs-Yaniv Architects (Modificado pela autora)
32
3.2.3 SETORIZAÇÃO
Figura 47- Planta de setorização do 1º andar- Adaptada pela autora)
Figura 46- Planta de setorização do térreo- Adaptada pela autora 01
01 27
28
29
04
02
26
03
34
05
06
08
07
10
14
15
09
03
02
12 08
11
04
05
06
07
14
09
14 33
15
33
25 23
24
30
14
31
14
22 21
20
30
14 15
17 19
10 32
11
16
18
33
15
14 15
12
14
14
13 15
14 15
14 30
32
01
14
15
Acesso de serviço
ESPAÇO DE SERVIÇOS E APOIO 02 Guarita
08 Almoxarifado
03 Recepção
09 Escritório
04 Administração
10 Cozinha
05 Sala de reunião
11 Despensa
06 Copa/Cozinha
12 Depósito
07 Banheiro
13 Área de serviço
ACOMODAÇÕES
ESPAÇO DE ENSINO E SAÚDE 20 Sala de aula
25 Banheiro
21 Banheiro
26 Berçario
22 Enfermaria
27 Banheiro
01 Copa
07 Escritório
02 Banheiro
08 Depósito
30 Pátio Externo
03 Escritório
09 Sala de reunião
31 Pátio interno
04 Escritório
10 Varanda
05 Escritório
11 Circulação interna
06 Escritório
12 Circulação vertical- Escada
23 Sala de espera 28 Lavatório 24 Sala de aula
29 Playgroud
14 Quartos familiares 15 Sanitários
32 Acesso principal
16 Alojamento para funcionários
ÁREA COMUM 17 Refeitório
33 Circulação interna
34 Circulação vertical- Escada
18 Espaço TV Kids 19 Sala de TV
Projeto: Amos Goldreich Architecture,Jacobs-Yaniv Architects
Figura 47- Planta de setorização do 1º andar- Adaptada pela autora) Projeto: Amos Goldreich Architecture,Jacobs-Yaniv Architects
33
3.2.4 PLANTAS E CORTES Figura 48- Planta Baixa Térreo
Figura 49- Planta Baixa Primeiro Pavimento
PLANTA PRIMEIRO PAVIMENTO
Figura 50- Planta de Cobertura
PLANTA DE COBERTURA
PLANTA DO TÉRREO
Projeto: Amos Goldreich Architecture,Jacobs-Yaniv Architects
Projeto: Amos Goldreich Architecture,Jacobs-Yaniv Architects
Projeto: Amos Goldreich Architecture,Jacobs-Yaniv Architects
Figura 52- Corte B Figura 51- Corte A
Corte B
Corte A
Projeto: Amos Goldreich Architecture,Jacobs-Yaniv Architects
Figura 53- Corte C
Corte C
Projeto: Amos Goldreich Architecture,Jacobs-Yaniv Architects
Projeto: Amos Goldreich Architecture,Jacobs-Yaniv Architects
Figura 54- Corte D
Corte D Projeto: Amos Goldreich Architecture,Jacobs-Yaniv Architects
34
Figura 55- Pátio interno Foto: Amit Gosher
35
3.3 Universidade de Thammasat, em Bangkok, capital da Tailândia Figura 56- Escadaria acessível da Universidade de Thammasat
DADOS TÉCNICOS Arquiteto: Arquiteto paisagista Kotchakorn Voraakhom do escritório LANDPROCESS. Local: Tambon Khlong Nung, Tailândia, Sudeste Asiático Área: 22.000 m² de espaço ocioso no telhado
Foto: Estúdio Panorâmico / LANDPROCESS
36
3.3.1 SOBRE O PROJETO E MOTIVAÇÃO DA ESCOLHA
UNIVERSIDADE DE THAMMASAT Thammasat University Green Roof – Telhado Verde Universidade Thammasat O projeto foi concebido buscando imitar os grandes campos de cultivo do arroz. Estende-se por 22.000 m² (vinte e dois mil metros quadrados), o que o torna a maior cobertura verde da Ásia. A área verde ocupa 7.000 m² (sete mil metros quadrados).
A escolha foi baseada no telhado sustentável, no respeito com o meio ambiente e na participação dos estudantes e da comunidade no cultivo e no cuidado com o local. Para o projeto de curso será aproveitada a ideia do telhado verde que será e cuidado pelas mulheres que serão acolhidas no espaço. Será projetado um telhado com espaço para armazenamento de água da chuva, cultivo de uma horta para ajudar no sustento das vítimas, espaços sociais, além de painéis de energia para produção de luz solar.
As plantas mantêm o solo unido e qualquer escoamento é filtrado por meio de cada camada de solo e posteriormente armazenado nas quatro lagoas de retenção que podem coletar até 11.718 metros cúbicos de água para irrigação do telhado e uso futuro. Os terraços vegetais do telhado verde também filtram a água da chuva através de várias camadas de plantas e solo antes de deixar o local e atingir fontes residenciais de água e ecossistemas marinhos. (Adaptado do texto de Nanticha Ocharoenchai; Kotchakorn Voraakhom).
Figura 57- Alunos, funcionários e comunidade trabalhando na plantação e colheita dos alimentos
Foto: Estúdio Panorâmico / LANDPROCESS
Figura 58- Plantações com mais de 40 espécies comestíveis.
Linha 1: A fazenda urbana imita os tradicionais terraços de arroz da terra. Linha 2: O telhado verde reduz o ganho de calor e produz energia solar. Linha 3: diagramas de conceito de gerenciamento de água. Erguido na Universidade Thammasat, a obra também tem como objetivo trazer para os estudantes o conhecimento, gerado há séculos pelos antepassados, sobre o cultivo sustentável com respeito ao meio ambiente. Traz o que há de mais moderno na arquitetura e a une às técnicas de cultivo do arroz, por exemplo. O verde é o foco principal do teto em forma de H. Além da forma e dos conceitos modernos, a estrutura busca chamar atenção para a questão climática, para o uso e reuso dos recursos naturais e também de como a tecnologia e o desenvolvimento podem andar juntos sem destruir a natureza.
Foto: Estúdio Panorâmico / LANDPROCESS
Figura 59- Plantações e espaços de convivência
Foto: Estúdio Panorâmico / LANDPROCESS
37
3.3.2 CAMINHOS, ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA, ESCADARIAS E PLANTAÇÕES, VOLUMETRIA Figura 60- Caminhos, espaços de convivência, escadarias e plantações Fotos: Estúdio Panorâmico / LANDPROCESS
Estudantes, funcionários e comunidade, trabalhando nas plantações.
Figura 61- Volumetria da edificação (vista aérea do telhado ) Foto: Estúdio Panorâmico / LANDPROCESS
De acordo com o projeto, a Universidade Tamasad introduziu uma solução climática adaptativa com o maior telhado orgânico da Ásia. O formato em H representa a humanidade dividida em quatro seções igualmente acessível que constitui um elemento central da democracia - povo, liberdade, igualdade e fraternidade.
Bolsões projetados por várias partes do telhado formando espaços de convivência para os estudantes, funcionários e toda comunidade.
Bolsões projetados por várias partes do telhado formando espaços de convivência para os estudantes, funcionários e toda comunidade.
Anfiteatro no térreo e na parte de cima uma belíssima área verde que oferece acesso a vista panorâmica de 360º da cidade.
Figura 62- Espaços públicos multifuncionais Projeto: Arquiteto paisagista Kotchakorn Voraakhom do escritório LANDPROCESS.
Painéis solares que produzem até 500.000 de watts por hora, e servem para irrigar toda fazenda urbana e alimentar o edifício abaixo.
38
3.3.3 CORTE DO TELHADO EM CASCATA E CAMINHOS PERCORRIDOS PELA ÁGUA Espaço Social
Espaço Social
Figura 63- Telhado verde moderno, o telhado em cascata absorve, filtra e retarda o escoamento 20 vezes mais eficientemente do que os telhados de concreto convencionais. Projeto: Arquiteto paisagista Kotchakorn Voraakhom do escritório LANDPROCESS.
Plantadeira de estouro de superfície
Superfície de transbordamento
A superfície em cascata pode diminuir o escoamento até 20 vezes mais eficientemente do que um telhado de concreto convencional e atenuam o risco de inundações durante o cultivo. Isolamento de telhado verde
Sistema de membrana de água Estrutura de telhado duplo
Saída de escoamento para a plantadeira inferior
CORTE DO TELHADO EM CASCATA
Profundidade do solo da plaina
Imagem: LANDPROCESS via V2COM
Figura 64- Caminhos percorridos pela água Projeto: Arquiteto paisagista Kotchakorn Voraakhom do escritório LANDPROCESS.
Velocidade do escoamento
À medida que a água da chuva desce em ziguezague pelas encostas, cada nível de escoamento formam micro bacias hidrográficas exclusivas e no final as quatro lagoas de retenção existentes, uma em cada asa, armazenam o excesso de chuva capaz de segurar até 3,1 milhões de galões de água.
Distribuição do escoamento
Sobras do escoamento para as lagoas de retenção
Imagem: LANDPROCESS via V2COM
39
3.4 Capela Ecumênica / BNKR Arquitectura Figura 65- Capela Ecumênica / BNKR Arquitectura
DADOS TÉCNICOS
Arquiteto: BNKR Local: Cuernavaca- México Área: 170 m² ANO:2013 Foto: Jaime Navarro
40
3.4.1 SOBRE A OBRA, MOTIVAÇÃO DA ESCOLHA PARA O PROJETO, PLANTA BAIXA, CORTES Figura 66- Local discreto, que não pode enxergar a partir da casa.
Foto: Jaime Navarro
Figura 67- Capela Ecumênica - Vista espelho d'água
Foto: Jaime Navarro
Foto: Jaime Navarro
Sobre a obra O projeto foi concebido para um casal em sua casa de fim de semana em Cuernavaca, México. De acordo com o projeto, os clientes ansiavam por um espaço ecumênico para meditar, que fosse discreto e não pudessem enxergar de casa. Pensando nisso, foi criado um espelho d'água ao nível do solo que liga a capela à casa. Do horizonte tem-se a impressão errada de que o projeto é somente um espelho d'água no ambiente, mas, ao se aproximar, observa-se um caminho em declive que circunda a capela. A fachada circular é feita com vidro arquitetônico perfilado e a entrada leva a um espaço central. Um óculo no teto de metal permite ver o céu por cima da água, que é refletido em um círculo no chão com um grande quartzo ao centro. O espelho d'água, se integra com a vegetação, tornando o ambiente mais calmo e acolhedor. Para os arquitetos, a capela é o ponto médio entre a vida e a morte, o ponto de equilíbrio, uma viagem dentro de nós mesmos. Partindo desse principio, foi construído uma capela enterrada, uma protuberância no chão. E neste processo foi incluído um elemento vital, a "Água". Motivação da escolha para o projeto A escolha foi baseada na necessidade de criar um espaço para oração ou meditação, um local para relaxar e para as vítimas se conectarem consigo mesmo. O projeto complementaria o projeto.
Figura 68- Capela Ecumênica - Vista do jardim
Figura70- Planta Baixa
Figura 69- Vista das paredes feitas de vidros espaçados para entrada de iluminação e ventilação natural
Foto: Jaime Navarro Figura 73- Parte interna da capela com vidro perfilado e chão com sistema de escoamento da água
Figura 74- Parte interna da capela
com 8 pilares de perfis Estrutura metálica tubulares espaçados pela a forma oval. Figura 71- Corte AA
Sistema de escoamento
de água pluvial
Figura72- Corte BB
Projeto figura 70, 71 e 72: BNKR Arquitectura
Nos cortes, observa-se que foi feita adequação topográfica a implantação da edificação.
Foto: Jaime Navarro
Foto: Jaime Navarro
A cada perfil de vidro, existe no chão um sistema responsável pelo escoamento da água pluvial, uma vez que a edificação encontra-se abaixo do nível do solo. O vidro perfilado que também é conhecido como vidro Uglass possui a função de isolamento térmico.
41
3.5 QUADRO SÍNTESE
CASA DA MULHER BRASILEIRA
JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE UNILEÃO
CASA ADA E TAMAR - ABRIGO PARA VÍTIMASDE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Forma simples que se adequa ao terreno;
Forma simples que se adequa ao terreno;
Integração de vários setores em um mesmo espaço, facilitando a vida das vítimas que não precisam passar por vários locais diferentes para fazer a denuncia ou após fazer a denuncia;
Excelente eficiência energética;
Programa completo;
Dois pórticos de concreto aparente. O principal está na fachada norte e serve para uso público em geral. Já o que está na fachada oeste é exclusivo para servidores;
de
necessidades
É um local que acolhe, apoia e liberta.
Eficiência térmica; Pé-direito alto para melhorar a ventilação;
As esquadrias de vidro incolor de 1,30 metros de altura estão presentes em todas as salas do edifício, para que, através dos elementos vazados, a iluminação natural chegue até elas; Jardim interno para microclima agradável.
criar
Separação dos blocos (serviços administrativos e outros setores separados dos alojamentos que acolhem as vítimas; Pátio central- É o espaço de convivência considerado o coração do projeto pelo arquiteto.
Universidade de Thammasat, em Bangkok, capital da Tailândia
Capela Ecumênica / BNKR Arquitectura
Telhado verde;
Complementação do projeto,
O espaço serve como salas de aula ao ar livre. Por meio de oficinas durante todo o ano sobre agricultura sustentável para os residentes da casa e a comunidade circundante.
Espaço para oração ou meditação, um local para relaxar e para as vítimas se conectarem consigo mesmo.
Incorpora alimentos sustentáveis produção energia renovável gestão de águas residuais orgânicas;
Encontro equilíbrio.
de
um
ponto
de
Espaços públicos multifuncionais; Sustento dos alunos comunidade local.
e
da
um
42
ANÁLISE DO LOTE QS 5 Rua 400 LT 25- Águas Claras
Imagem: Arquivo CANVA
4.0 ESCOLHA DO LOTE E DADOS TÉCNICOS
DF
Imagem: Google Earth Pro
Imagem: geoportal.
Arquivo Canva
Escolha do Lote
Para a escolha do lote, buscou-se uma área com grandes dimensões e que, pela Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS) – Lei Complementar nº 948, de 16 de janeiro de 2019, que estabelece critérios e parâmetros de uso e ocupação do solo para os lotes do Distrito Federal – permitisse vários usos dentro dos limites da poligonal, necessários para o bom funcionamento do objeto de estudo do presente projeto.
Dados Técnicos Área: 17268,23 m² Endereço: QS 5 Rua 400 LT 25- Águas Claras Legislação: LUOS Uso: Comercial, Prestação de Serviços, Institucional, Industrial e Residencial, onde são obrigatórios os usos comercial,
prestação
de
serviços,
institucional
e
industrial, simultaneamente ou não, e admitido o uso residencial desde que este não ocorra voltado para o logradouro público no nível de circulação de pedestres
O lote está localizado na Região Administrativa de Taguatinga, que faz limite com Águas Claras e Arniqueiras, com o endereço QS 5, Rua 400, lote 25, Bairro de Águas Claras. Atualmente, essa área está desocupada, um espaço ocioso, assim como muitos que ainda existem no DF, sendo usado apenas pelos pedestres como trajeto alternativo.
Norma: MDE 089/1986 Região Administrativa: Taguatinga Taxa de Ocupação: 60% Taxa de Permeabilidade: 30% Altura máxima: 29,5m Coeficiente de aproveitamento: 2
.
Exigência de afastamento: Inexistente Área Construída: 6.047,18 Área Permeável: 11.221,05
43
4.1 MAPA DE USO
Mapa 1- Mapa de Uso
O lote escolhido permite vários usos instituídos pela LUOS, são eles: Comércio, Prestação de Serviços, Institucional, Industrial e Residencial. Ambos os usos são importantes para a construção da Casa de Acolhimento Provisório, pois requer que vários casos possam ser atendidos em um único lugar, oferecendo segurança e abrigo às vítimas. Além disso, há uma grande diversidade de usos próximo ao lote escolhido, o que permite que serviços como comércios e serviços de apoio à comunidade sejam abundantes no entorno.
Projeto: Extraído da SEDUH - Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação e adaptado pela autora
44
4.2 SISTEMA VIÁRIO
Mapa 2- Sistema Viário
AV.
O lote está localizado próximo à Avenida Areal, avenida que atualmente é atendida por linhas de transporte público. O ponto de ônibus mais próximo ao lote objeto deste projeto está a 282 metros de distância. A estação de metrô mais próxima é a estação Taguatinga Sul, situado à cerca de 880 metros, totalizando 16 minutos de caminhada, trajeto menos convidativo, cansativo para as mulheres acolhidas no abrigo caminharem sozinhas.
A
UN
IPIR SIB AV. AS
ÀGU RAS
CLA
.
AV
l ea r A
Projeto: Extraído da SEDUH - Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação e adaptado pela autora
45
4.3 SISTEMA VIÁRIO- PROPOSTA Na porção ao norte do lote há um grande espaço vazio sem destinação de uso ou lotes previstos. Uma parte é usada para distribuição de energia da CEB. Com a intenção de melhorar o acesso a Casa de Acolhimento e tornar o trajeto mais simples e seguro, propõe-se a criação de uma nova via pública, que será acessada pela Avenida Sibipiruna, perpendicular à via local, o que alteraria apenas a natureza da via, que passaria de local para coletora.
Para atender o que foi proposto, será modificado o trajeto inicial do transporte público, que hoje ocorre apenas na Avenida Areal. Assim sendo, o transporte seguirá pela Avenida Sibipiruna, onde dará acesso à nova via criada para atendimento do ponto de ônibus em frente à Casa de Acolhimento. Figura 77- Sistema Viário- Novo trajeto após a proposta da nova via pública
Figura 75- Sistema Viário- Terreno original.
AV. PIR
SIBI UN A
Fonte: Google Earth Figura 76- Sistema Viário- Terreno com a proposta da nova via pública, faixa de pedestre, ponto de ônibus e ciclovia
AV. NA
U PIR
SIBI
AV.
AL
ARE
Projeto: Da própria autora Fonte: https://www.google.com/maps/
Projeto: Da própria autora Fonte: https://www.google.com/maps/
46
4.4 DESCRIÇÃO BIOCLIMÁTICA
Mapa 3- Análise Bioclimática
A incidência solar ocorre, principalmente, nas fachadas nordeste, noroeste e sudoeste, sendo que a incidência solar crítica ocorre nas fachadas noroeste e sudoeste. Os ruídos acontecem, na maior parte, na fachada sul, advindos da via de circulação de veículos que dá acesso ao lote escolhido. Há massa vegetativa de médio e grande porte na porção oeste do lote escolhido. Os ventos, de direções diferentes em cada época do ano, atinge boa parte das fachadas do lote. Levando em consideração essas condições, é necessário o uso de soluções projetuais e paisagísticas para o conforto das dependências da Casa de Acolhimento Provisório. Será feito uso de telhado verde que após a instalação de uma cobertura verde em uma laje, a temperatura da superfície reduz cerca de 15°C influenciando no conforto térmico dos ambientes . Figura 78- Analise da posição solar por hora
16:00
15:00
14:00 13:00
12:00
11:00
10:00
17:00
9:00
8:00 7:00
18:00
6: 00
Fonte: Extraído da SEDUH - Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação e adaptado pela autora
Fonte: Software Suncalc, adaptado pela autora- acessado no dia 15/04/21
06:21 - nascer do sol 12:13 - meio-dia solar 18:05 - pôr do sol 18:27 - anoitece
47
4.5 DESCRIÇÃO BIOCLIMÁTICA- ESTUDO DAS FACHADAS- CARTA SOLAR
Figura 79- Fachada Nordeste
Figura 80- Fachada Noroeste
Fonte: Própria autora
Fonte: Própria autora
Observações:
A fachada nordeste é atingida pela luz do sol de toda manhã, que é menos intensa, o que garante uma sensação térmica mais confortável no decorrer do dia, além de arejar o ambiente; Para proteger do sol das 11 horas ao meio-dia, será desenvolvido um projeto paisagístico com árvores de médio porte.
Observações:
Incidência solar crítica na fachada principal da edificação; Será necessário o uso de dispositivos para proteção solar; Para este projeto será utilizado o cobogó para que permita a passagem do vento e para filtrar a irradiação intensa da luz solar na edificação. Na parte interna haverá um jardim com afastamento de 3 metros disposto ao longo das fachadas para criar um microclima agradável ao impedir a entrada direta da luz do sol nos cômodos. Haverá uso de vegetação.
48
4.5 DESCRIÇÃO BIOCLIMÁTICA- CARTA SOLAR
Figura 81- Fachada Sudeste
Fonte: Própria autora
Observações:
Na fachada sudeste, além da incidência solar não ser crítica, o local foi reservado para área de lazer, esporte e meditação. Por esse motivo não será necessário o uso de dispositivos para proteção solar.
Figura 82- Fachada Sudoeste
Fonte: Própria autora
Observações:
Apesar da fachada sudoeste ter uma incidência solar crítica, o terreno já conta com árvores de grande e médio porte, o que dispensa o uso de dispositivos para proteção solar.
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Figura 84- Topografia do Lote
4.6 TOPOGRAFIA A elevação do terreno é sutil, apesar de várias curvas. Existem quatro curvas de nível que atravessam o lote, sendo o ponto mais alto a noroeste, inclinado até o ponto mais baixo, a sudeste. A inclinação do lote pode favorecer o projeto, sendo aproveitada para a setorização e distribuição dos espaços e serviços que abrangem este estudo. Figura 83- Curvas de nível de 1m de 2016
Projeto: Própria autora
Figura 85- Topografia
Fonte: Geoportal adaptado pela própria autora
Projeto: Própria autora
50
4.7 TOPOGRAFIA- PERFIL DE ELEVAÇÃO Figura 86- Perfil de Elevação - Corte Longitudinal
Fonte: Geoportal
Corte Longitudinal
Figura 87- Perfil de Elevação- Corte Transversal
Fonte:Geoportal
Corte Transversal
51
4.8 NORMAS E GABARITOS
Mapa 4- Normas de Gabarito Projeções das Edificações
O lote objeto deste estudo está inserido em uma área com uma grande diversidade de usos, como residências e instituições de grande porte. Isso permite uma certa flexibilidade de normas, observando sempre o conforto individual e coletivo o respeito dos interesses de todos os utentes da região. Este mesmo lote é regido pela LUOS, que define os usos permitidos nos lotes dentro dos limites do DF, e pelo MDE 089/1986, memorial responsável pelo registro cartorial desse lote. Assim sendo, apresenta as seguintes condições: Área total do lote: 17.268,23 m² USO: CSIIR 2 – Comercial, Prestação de Serviços, Institucional, Industrial e Residencial; Coeficiente de Aproveitamento Básico/Máximo: 2 Taxa de Ocupação: 60% Taxa de Permeabilidade: 30% Altura Máxima: 29,5 metros (permite a construção de edifícios de 7 a 8 pavimentos) Afastamentos Laterais: não exigidos.
Mapa 4- Normas de Gabarito- Projeções das Edificações Fonte: geoportal
Imagem: https://www.geoportal.seduh.df.gov.br/mapa/#
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4.9 ALTURA MÁXIMA DAS EDIFICAÇÕES DE ACORDO COM A LUOS Figura 88- Altura máximas das edificações.
m ,50 29 m
,50
36
m ,50 29
m ,50
36,
36
50m
m
10,50m
0m
29,5
m ,5 0
15 ,5 0m
22
0m
,5
36
m
m
15 ,5 0m
0 ,0
12
0m
0m
m 50
,50
0m
,5 36
,5
, 10
,5 22
22
m 50
, 36
0m
m
0 ,5
m
10
,50
,5
29
10
,5
0m
m
,50
29
29
m
,50
36
22
0m
5 22,
50m 15,
36,
,50
36
50m 15,
50m
0 ,5
,50
10
29
m
m ,00
12 m
Fonte: Google Earth
Altura máxima 10,50m Altura máxima 22,50m Altura máxima 29,50m
Altura máxima 12,00m Altura máxima 36,50m Altura máxima 15,50m
53
4.10 LEVANTAMENTO DE CAMPO Figura 89- Levantamento de campo.
06 05
04
02 01 03
Fonte: Google Maps
01
03
02
04
05
01
Fachada das residências do entorno do terreno
04
Área irregular que funciona oficinas
02
Parte de trás do terreno estudado
05
Entulho/ lixo jogados no terreno estudado
03
Maple Bear Canadian School -Águas Claras
06
Lote ocioso ao lado do terreno estudado
06
54
4.11 EQUIPAMENTOS URBANOS Figura 90- Equipamentos urbanos.
E1
M2
S2
S1 H3
M1 H1
E2 H2
E3
Fonte: Google Earth
H1- Hospital Anna Nery
E1- Centro Educacional Leonardo Da Vinci
H2- Unidade Avançada Santa Lúcia Taguatinga
E2- Maple Bear Canadian School -Águas Claras
H3-Hospital Águas Claras S1- Atacadão Dia a Dia
E3- Faculdade ICESP/ Colégio Promove S2- Supermercado Carrefour
Ponto de ônibus
GPCIU - CBMDF- Bombeiro Militar
M2- (Metrô) Estação Águas Claras
Pontos de encontro comunitário (PEC)
Quadras poliestortiva M1- (Metrô) Estação Taguatinga Sul
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4.12 ESPAÇOS CHEIOS E VAZIOS Figura 91- Espaços cheios e vazios.
Fonte: Google Maps
Espaços vazios
Espaços cheios
Lote estudado
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4.13 MAPA CONSOLIDADO DAS DIRETRIZES PROJETUAIS USO
TOPOGRAFIA O terreno permite uma vastas modalidades de uso, algo importante para atender as diversas necessidades do projeto. Rede elétrica e saneamento básico de fácil acesso.
SISTEMA VIÁRIO
ACESSIBILIDADE
ÁREA SOCIAL
Criação de uma nova via pública com um ponto de ônibus, faixa de pedestre e ciclovia; Modificação do trajeto inicial do transporte público, com acesso à nova via criada em frente à Casa de Acolhimento, com ponto de ônibus.
O projeto contará com uma arquitetura inclusiva com rampas, plataformas, pisos táteis, sinalização inclusiva, barras de apoio em áreas molhadas, piso de borracha, estacionamentos e outras soluções de acessibilidade.
Será projetado uma área social o local deverá ser confortável e descontraída para proporcionar o relaxamento, aliviar o estresse e incentivar a interação entre as vítimas; Contará com uma, brinquedoteca, jardins e uma capela ecumênica para meditação, um espaço de convivência e um refeitório.
Para o projeto, optou-se em fazer cortes no terreno e movimentação de terra; Para circulação as curvas de níveis serão adaptados com rampas.
VEGETAÇÃO
ASPECTOS BIOCLIMÁTICOS
SISTEMA CONSTRUTIVO
A vegetação existente será preservada e integrada ao projeto e as demais áreas serão criadas espaços com projetos paisagístico. Existirá telhados verdes nas casas e uma escadaria com plantações de hortas para cursos e sustento das casa.
Será necessário soluções projetuais e paisagísticas para o conforto ambiental das dependências da Casa de Acolhimento Provisório. Cobogós e árvores e serão usados na fachada principal da edificação para impedir a intensa radiação solar direta na edificação, além disso será criado um jardim interno para criar um microclima agradável dentro da edificação.
Cobógos; Telhado verde nas casas; Estrutura de pórticos feitos com concreto armado (Incluindo vigas e pilares) ; Alvenaria de tijolo cerâmico furado
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PROGRAMA DE NECESSIDADES Ambientes, quadro de áreas público-alvo.
QUAIS SÃO OS MEUS DIREITOS? ELES SERÃO MESMO GARANTIDOS?
Ao procurar ajuda do Poder Judiciário, será assegurado a você: a) acesso prioritário à remoção quando servidora pública; b) manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por até seis meses. Além disso, você poderá ser incluída nos cadastros de programas assistenciais do governo federal, estadual e municipal, conforme o Art. 9º da Lei Maria da Penha.
5. PROGRAMA DE NECESSIDADES AMBIENTES, QUADRO DE ÁREAS
Partindo da premissa do acolhimento, foi elaborado um programa de necessidades que atenda às exigências de implantação e dimensionamento dos distintos órgãos, que atuarão nas medidas de proteção e promoção da mulher vítima de violência. Será oferecido na casa um atendimento integral e dotado de transversalidade, sempre visando a prevalência do respeito e a salvaguarda dos direitos pessoais, sem a imposição de valores e crenças. Para o desenvolvimento do programa de necessidades do presente trabalho, utilizou-se como referência as dimensões da Casa da Mulher Brasileira, adequando ao "o novo normal" pós-pandemia, considerando o espaçamento entre as estações de trabalho a distância mínima com cerca de 2m umas das outras. Além disso foram realizadas pesquisas nos seguintes materiais: Manual de Padrão de Ocupação e Dimensionamento de Ambientes em Imóveis Institucionais da Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional, Código de Obras e Edificações (COE-DF), No livro- A arte de projetar na arquitetura, de Ernest Neufer, que fornece informações detalhadas sobre o programa, dimensionamento e funcionamento de vários tipos de projetos, Normas para projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde (ministério da saúde secretaria de assistência à saúde departamento de normas técnicas coordenação-geral de normas coordenação de planificação física, equipamentos e materiais médico-hospitalares serviço de rede física); Elaboração de projetos de edificações escolares: educação infantilmanual de orientações técnicas volume 02 (fundo nacional de desenvolvimento da educação diretoria de gestão, articulação e projetos educacionais). Todo programa de necessidades foi desenvolvido visando o bem estar, acolhimento, respeito e a saúde, tanto dos funcionários quanto das vítimas, que serão atendidas no local.
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FLUXOGRAMA Conexões entre ambientes, relações de circulações
6.0 FLUXOGRAMA CONEXÕES ENTRE SETORES
ENFERMARIA/ SAÚDE
DEFENSORIA, MINISTÉRIO PÚBLICO E AUTONOMIA ECONÔMICA
PSICOSSOCIAL
Acesso (Entrada)
CASA
COORDENAÇÃO DA CASA
RECEPÇÃO TRIAGEM
DEAM I
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DEAM II
59
6.1 FLUXOGRAMA- CONEXÕES ENTRE AMBIENTES CASA E COORDENAÇÃO DA CASA
ENFERMARIA/ SAÚDE
DEFENSORIA, MINISTÉRIO PÚBLICO E AUTONOMIA ECONÔMICA
PSICOSSOCIAL
ENFERMARIA/ SAÚDE
Acesso (Entrada)
Acesso (Entrada)
CASA
COORDENAÇÃO DA CASA
DEFENSORIA, MINISTÉRIO PÚBLICO E AUTONOMIA ECONÔMICA
PSICOSSOCIAL
RECEPÇÃO TRIAGEM
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
CASA
CASA
COORDENAÇÃO DA CASA
DEAM II
DEAM I
Sanitários/ Vestuário para Plantonistas
RECEPÇÃO TRIAGEM
DEAM I
COORDENAÇÃO DA CASA
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DEAM II
Sanitários feminino adaptado PNE
Depósito Sala Técnica
Sala de Reunião
Sanitários masculino adaptado PNE
Sala Técnica 3 Alojamento Plantonistas
Sala de Curso III
Sala de Curso I
Sala Multiuso
Refeitório/ Lanchonete
Monitoramento
Hall
Sala de Curso IV
Acesso (Entrada)
DML
Sala de Curso II
Hall- Espera Interna Sala de Descompressão
Acolhimento Familiar
Sanitários Adaptados para PNE
Acolhimento Individual
Sanitários Adaptados para PNE
Acesso (Entrada)
Central de Transportes DML
Lixo
Coordenação Geral
Coordenação
Apoio Administrativo
Lavanderia
Lixo
60
6.2 FLUXOGRAMA- CONEXÕES ENTRE AMBIENTES ENFERMAGEM/ SAÚDE E PSICOSSOCIAL
ENFERMARIA/ SAÚDE
DEFENSORIA, MINISTÉRIO PÚBLICO E AUTONOMIA ECONÔMICA
PSICOSSOCIAL
ENFERMARIA/ SAÚDE
Acesso (Entrada)
CASA
RECEPÇÃO TRIAGEM
DEFENSORIA, MINISTÉRIO PÚBLICO E AUTONOMIA ECONÔMICA
PSICOSSOCIAL
Acesso (Entrada)
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
CASA
RECEPÇÃO TRIAGEM
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
PSICOSSOCIAL
Enfermagem/ Saúde COORDENAÇÃO DA CASA
DEAM I
COORDENAÇÃO DA CASA
DEAM II
DEAM II
DEAM I
Terapia de Individual
Enfermaria
Sala de Esterilização (Odontológico)
Consultório Odontológico I
Terapia de Grupo
Consultório Odontológico II
Psicologia Assistência Social
Almoxarifado Sanitários masculino/ adaptado PNE Hall- Espera Interna
Acesso (Entrada)
Sanitários feminino/ adaptado PNE
DML
Consultório Pediatra
Ginecologista Sala I
Acesso (Entrada)
Ginecologista Sala II
Sanitários feminino adaptado PNE
Hall- Espera Interna
Creche
Sanitários masculino adaptado PNE
Fraldário
Brinquedoteca DML
Lixo
Lixo
Sanitário
Sanitário
61
6.3 FLUXOGRAMA- CONEXÕES ENTRE AMBIENTES DEAM I E TRIBUNAL DE JUSTIÇA
ENFERMARIA/ SAÚDE
DEFENSORIA, MINISTÉRIO PÚBLICO E AUTONOMIA ECONÔMICA
PSICOSSOCIAL
ENFERMARIA/ SAÚDE
Acesso (Entrada)
CASA
RECEPÇÃO TRIAGEM
Acesso (Entrada)
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
CASA
DEAM I
COORDENAÇÃO DA CASA
Sanitários feminino adaptado PNE
Investigação Violenta
DEFENSORIA, MINISTÉRIO PÚBLICO E AUTONOMIA ECONÔMICA
PSICOSSOCIAL
RECEPÇÃO TRIAGEM
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DEAM I
DEAM II COORDENAÇÃO DA CASA
Sanitários masculino adaptado PNE
DML
Recepção/ Atendimento
Lixo
Plantão Delegada
DEAM I
DEAM II
Sala de Reunião
Cartório
Apoio Juiz
Acesso (Entrada)
Sala de Audiências
Hall- Espera Interna
IML
Investigação Crimes Sexuais
Acesso (Entrada)
Delegada Cartorária
Dormitório Plantão
Sanitário Plantão
Arquivo
Sanitários feminino adaptado PNE
Gabinete do Juiz
Sanitários masculino adaptado PNE
Sanitário
62
6.4 FLUXOGRAMA- CONEXÕES ENTRE AMBIENTES DEAM II E DEFENSORIA, MP E AUTONOMIA ECONÔMICA
ENFERMARIA/ SAÚDE
DEFENSORIA, MINISTÉRIO PÚBLICO E AUTONOMIA ECONÔMICA
PSICOSSOCIAL
ENFERMARIA/ SAÚDE
Acesso (Entrada)
CASA
RECEPÇÃO TRIAGEM
DEFENSORIA, MINISTÉRIO PÚBLICO E AUTONOMIA ECONÔMICA
PSICOSSOCIAL
Acesso (Entrada)
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
CASA
RECEPÇÃO TRIAGEM
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DEFENSORIA, MP E AUTONOMIA ECONÔMICA
DEAM II
COORDENAÇÃO DA CASA
COORDENAÇÃO DA CASA
DEAM II
DEAM I
DEAM I
DEAM II
Sanitário da Defensoria Sanitários feminino adaptado PNE
Lixo
Sanitários masculino adapatado PNE
DML
Reconhecimento do acusado
Detenção
Sala Técnica 1
Acesso (Entrada)
Hall- Espera Interna
Sanitário
da Delegada Chefe
Orientação Trabalho e Renda
Sanitários feminino adaptado PNE
Apoio Defensoria
Secretaria da Defensoria
Hall- Espera Interna
Sanitários masculino adaptado PNE
Defensoria
Acesso (Entrada)
Apoio da Procuradoria
Delegada Chefe
DML
Secretaria da Procuradoria Procuradoria
Reconhecimento de vitima
Administrativo DEAM
Delegada Adjunta
Lixo
Sanitário da Procuradoria
63
STORY BOARD- EVOLUÇÃO DA FORMA
O que fazer diante de um caso de violência doméstica? Esta é uma orientação que pode ser dada para a vítima ou para quem tenha conhecimento de um caso de violência doméstica. Qualquer pessoa pode denunciar um caso de violência doméstica pelo número 180, também de forma anônima, podendo ainda informar a polícia do fato ocorrido. Mais adiante trataremos dos aspectos processuais da violência doméstica.
7.0 STORY BOARD- EVOLUÇÃO DA FORMA- ANÁLISE
Figura 92: Perspectiva I
Fonte: Própria autora
O projeto foi pensado em duas partes: a primeira, o edifício ocupara a fachada principal do lote (área bege); depois, será criada uma área restrita (área laranja), para ser acessadas por servidores e vítimas que serão atendidas por esta instituição.
Figura 93: Perspectiva II
Fonte: Própria autora
A volumetria proposta para casa de acolhimento é através da letra "H", simbolizando a humanidade, na parte de trás será composto de um área privada somente para as vítimas e funcionários autorizados.
A principio foi pensado em projetar De acordo com as normas do projeto dois blocos para implantação dos de criação desse lote, não são dormitórios. exigidos afastamentos nos limites do lote. Entretanto, dado o tema deste trabalho, a Casa de Acolhimento Provisório, com a intenção de trazer sensação de segurança para as vítimas de violência, abuso, etc., os afastamentos são necessários.
Figura 94: Perspectiva III
Fonte: Própria autora
Para um melhor fluxo e aproveitamento do terreno, foi preferível separar os ambientes. Na parte de trás, ao invés de deixar a casa e todo os serviços de atendimentos da casa em um bloco só, optou-se por dividi-los em vários blocos para permitir ventilação, sombreamento, garantir conforto e privacidade dentro de cada ambiente.
64
7.1 STORY BOARD- SETORIZAÇÃO
As funções da Casa de acolhimento serão distribuídas em dois blocos, conectados com um corredor de ligação. Os serviços oferecidos serão dispostos de acordo com a necessidade de cada um, sendo:
Figura 95-Setorização
Recepção de triagem Del egaci a de atendi mento à mulher I Del egaci a de atendi mento à mulher I I Tri bunal de Justiça Defensori a, mi ni stéri o públ ico, e autonomi a econômi ca
Coordenação da casa Enfermaria/ Saúde Psicossocial Dormitórios Refeitório e Espaço de Convivência Capela Ecumênica Fonte: Própria autora
Segurança
65
7.2 MEMORIAL DESCRITIVO
OBJETIVO O memorial descritivo expõe todas as resoluções pensadas para a elaboração do projeto. O projeto foi concebido de forma organizada em dois blocos contendo os serviços essenciais do projeto e uma área no qual localiza-se o alojamento das vítimas, que agrupam atividades diversificadas, de acordo com sua função visando estabelecer fluxos internos e externos garantindo a segurança e discrição para os usuários da casa. Bloco I (Funções de acordo com as diretrizes gerais da Casa da Mulher Brasileira) : Defensoria Pública: Têm a finalidade de orientar as mulheres sobre seus direitos, prestar assistência jurídica e acompanhar todas as etapas do processo judicial, de natureza cível ou criminal; Ministério Público: Tem como objetivo central promover a ação penal nos crimes de violência contra as mulheres. Atua também na fiscalização dos serviços da rede de atendimento; Autonomia Econômica: Esse serviço é uma das “portas de saída” da situação de violência para as mulheres que buscam sua autonomia econômica, por meio de inserção no mercado de trabalho; de outras formas de acesso à renda; de melhoria de suas condições e qualificação profissional; de educação financeira e para autonomia. O serviço busca facilitar os acessos a oportunidades e programas públicos, promovendo o fortalecimento econômico das mulheres; Delegacia de Atendimento à Mulher I e II: São unidades especializadas da Polícia Civil, que realizam ações de prevenção, proteção e investigação dos crimes de violência doméstica e violência sexual contra as mulheres, entre outros; Recepção / Triagem: Esses serviços têm a função de registrar os dados pessoais, compreender a situação de violência vivenciada e realizar a escuta qualificada para o encaminhamento do caso de acordo com suas especificidades; Tribunal de Justiça: São órgãos da justiça responsáveis por processar, julgar e executar as causas decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, conforme previsto na Lei Maria da Penha. Bloco II (Funções de acordo com as diretrizes gerais da Casa da Mulher Brasileira) : Coordenação da Casa: Setor responsável por todos os serviços da casa, incluindo a central de transportes que possibilita o deslocamento de mulheres atendidas para os demais serviços da Rede de Atendimento, tais como: serviços de saúde, rede socioassistencial (CRAS e CREAS), órgãos de medicina legal, serviços de entre outros;
Enfermaria / Saúde: Setor responsável a oferecer as vítimas serviços de primeiros socorros, ginecologista, dentista e atendimento pediátrico para os filhos das vitimas; Psicossocial: Deve promover o resgate da autoestima da mulher em situação de violência e sua autonomia, auxiliar a mulher a buscar e implantar mecanismos de proteção e/ou auxiliar a mulher a superar o impacto da violência sofrida; Casa: Espaço de abrigamento para mulheres em situação de violência, acompanhadas ou não de suas/seus filhas/os. MATERIAIS COBÓGOS: Para manter a ventilação e a entrada de luminosidade TELHADO VERDE: O telhado verde deverá conter uma camada Impermeabilizante que terá a função de proteger a laje contra infiltrações, camada drenante para drenar a água da chuva dando vazão ao excesso de água e também como filtro separando os poluentes. Esta camada pode ser constituída de brita, seixos, argila expandida e tem espessura de 7 a 10 cm, camada filtrante para reter as partículas que são levadas pela água da chuva, solo e substrato, membrana de proteção contra raízes para controlar o crescimento das raízes que seriam danosas para o sistema estrutural da edificação, vegetação com plantas de pequeno porte que deve conter plantas ornamentais e grama além de seixos, cascas de árvores entre outros para compor o jardim tornando o ambiente confortável, ESTRUTURA DE CONCRETO: A estrutura a ser construída será em concreto armado, devendo ser executada em estrita observância às disposições do projeto estrutural obedecendo as normas técnicas em vigentes: NBR 6118 (NB-1), NBR 6120 (NB-5) e demais normas pertinentes. PAREDE : REVESTIMENTO DE PAREDE: Foram definidos para o revestimento materiais padronizados, resistentes e de fácil aplicação. Antes da execução do revestimento, deve-se deixar transcorrer tempo suficiente para o assentamento da alvenaria (aproximadamente sete dias) e constatar se as juntas estão completamente curadas. Em tempo de chuvas, o intervalo entre o término da alvenaria e o início do revestimento deve ser maior. Alvenaria de Tijolo Cerâmico Furado Tijolos cerâmicos de seis furos 19x19x10cm, de primeira qualidade, bem cozidos, leves, sonoros, duros, com as faces planas, cor uniforme; - Largura: 19cm; Altura:19 cm; Profundidade 10 ou 11,5 cm.
66
7.3 MEMORIAL DESCRITIVO
PAREDES INTERNAS Gesso acartonado, drywall com isolamento acústico em lã mineral. ESQUADRIAS: Todas as esquadrias serão executadas de acordo com os detalhes do projeto de arquitetura. Todas as esquadrias, por ocasião do assentamento, deverão ser aprumadas, niveladas e livres de empenos e oxidações. As portas de madeira (Ipê ou similar), conforme projeto de detalhamento receberão acabamento em Stain Impregnante Premium Polisten Clear da Sayerlack ou similar. Os portais/alisares serão de Ipê ou similar e seguirão mesmo acabamento da porta. Cada porta receberá 3 (três) dobradiças de ferro polido de 3½”x3”, fechaduras e puxadores (maçanetas) Papaiz, Pado, La Fonte, ou similar. Para aplicação do Stain ver instruções do fabricante. PORTA ACESSO PRINCIPAL: Será feita de Vidro balístico blindado, 30 mm, incolor, transparente, fixo em caixilho de aço estrutural de alta resistência mecânica ASTM-A36.
ACESSIBILIDADE: O projeto arquitetônico baseado na norma ABNT NBR 9050 Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, prevê além dos espaços com dimensionamentos adequados, todos os equipamentos de acordo com o especificado na norma, tais como: barras de apoio, equipamentos sanitários, sinalizações visuais e táteis. Tendo em vista a legislação vigente sobre o assunto, o projeto prevê: Rampa de acesso, que deve adequar-se à topografia do terreno escolhido; Piso tátil direcional e de alerta perceptível por pessoas com deficiência visual; Sanitários para adultos (feminino e masculino) portadores de necessidade especiais; Sanitário para crianças portadoras de necessidades especiais. Observação: Os sanitários contam com bacia sanitária específica para estes usuários, bem como barras de apoio nas paredes e nas portas para a abertura / fechamento de cada ambiente.
PORTA CORTA-FOGO Nas portas da rota de fuga deverão ser instaladas barras anti-pânico. JANELAS: Janelas em Alumínio, de dimensões especificadas no projeto. - Modelo de referência: Fabricante Alcoa, linha Suprema ou equivalente. Piso: Piso Continuo em Granitina 4.7.7.1. Caracterização e Dimensões do Material: Piso contínuo em granitina com 17mm de altura (juntas plásticas niveladas), cor cinza claro; - Placas de: 1,20m (comprimento) x 1,20m (largura) x 17mm (altura) BANHEIROS PÚBLICOS MASC/FEM. E PNE MASC/FEM. PISO: Granito Aqualux polido-1,20x1,20 cm ou similar; PAREDE: Granito Aqualux polido-0,60x1,20 cm ou similar; TETO: Forro de Gesso/ Pintura PVA branco neve, Suvinil ou similar; LOUÇAS; bacia branca, Deca, ou similar; METAIS: Deca ou similar; BARRAS DE APOIO: Barras de apoio em inox polido; BANCADA: Granito Aqualux polido (ver detalhamento).
"O opressor não seria tão forte se não tivesse cumplices entre os próprios oprimidos"
Simone de Beauvoir
67
7.4 MEMORIAL JUSTIFICATIVO
Superada uma apresentação geral sobre a situação da mulher vítima de violência, faz-se necessário apresentar a solução projetual que se deseja. O projeto seguirá, em sua maior parte, os pilares previstos para a Casa da Mulher Brasileira, do Programa Mulher, Viver sem Violência. Trata-se de programa, lançado em 2013, pelo Governo Federal que, conforme é informado em sua apresentação, “[...] é a concretização de uma política de tolerância zero com quaisquer formas de violência contra as mulheres (violência doméstica e familiar, violência sexual, institucional, tráfico de pessoas, assédio). Um lugar que acolhe, apoia e liberta” (BRASIL, Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, 2013). Neste compasso, a Casa da Mulher Brasileira possui como diretrizes: • Integralidade do atendimento, com foco no atendimento humanizado às mulheres; • Garantia do cumprimento dos tratados, acordos e convenções internacionais firmados e ratificados pelo Estado Brasileiro relativos ao enfrentamento da violência contra as mulheres; • Reconhecimento das violências de gênero, raça e etnia como violências estruturais e históricas que expressam a opressão das mulheres e que precisam ser tratadas como questões de segurança, justiça, educação, assistência social e saúde pública; • Atendimento integral às mulheres, a partir de uma percepção ampliada de seu contexto de vida, assim como de sua singularidade e de suas condições como sujeitos capazes e responsáveis por suas escolhas; • Respeito a todas as diferenças, sem discriminação de qualquer espécie e sem imposição de valores e crenças pessoais; • Desenvolvimento de estratégias de integração e complementaridade entre serviços de atendimento às mulheres em situação de violência que compõem a Casa da Mulher Brasileira; • Construção de um pensamento coletivo, que avance na intersetorialidade e na superação de ações setoriais isoladas, passando a atuar de forma unificada em prol de um projeto comum; • Cuidado com as/os profissionais envolvidos no atendimento às mulheres em situação de violência, garantindo espaços de escuta e de formação permanente às/aos servidoras/es da Casa da Mulher Brasileira. (BRASIL, Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, 2013).
Isto posto, será apresentado um projeto dotado de acolhimento, mas o que significa acolher? Para o dicionário Michaelis: acolhimento- a·co·lhi·men·to - sm 1 Ato ou efeito de acolher; acolhida, acolho, guarida: “Acudiu quase todo o cortiço para recebê-la. Choveram abraços e as chufas do bom acolhimento” (AA1). 2 Abrigo pelo qual não se pede pagamento; agasalho, hospitalidade, pousada. 3 Lugar onde se encontra amparo, proteção; refúgio: Ele sabia que nessa casa teria bom acolhimento (MICHAELIS, 2021).
Partindo da premissa do acolhimento, será elaborado um projeto que atenda às necessidades de implantação de distintos órgãos, que atuarão nas medidas de proteção e promoção da mulher vítima de violência. Será oferecido na casa um atendimento integral e dotado de transversalidade, sempre visando a prevalência do respeito e a salvaguarda dos direitos pessoais, sem a imposição de valores e crenças.
A solução ora pretendida também seguirá os objetivos previstos na Casa da Mulher Brasileira, que é o principal projeto com tal finalidade no país: Os objetivos específicos da Casa da Mulher Brasileira são: 1. Oferecer às mulheres em situação de violência acolhimento em serviços de referência e atendimento humanizado; 2. Disponibilizar espaço de escuta qualificada e privacidade durante o atendimento, para propiciar ambiente de confiança e respeito às mulheres; 3. Incentivar a formação e a capacitação de profissionais para o enfrentamento à violência contra as mulheres; 4. Oferecer informação prévia às mulheres quanto aos diferentes e possíveis atendimentos, assegurando sua compreensão sobre o que será realizado em cada etapa, respeitando sua decisão sobre a realização de qualquer procedimento; 5. Garantir o acesso à justiça às mulheres em situação de violência; 6. Garantir a inserção das mulheres em situação de violência nos Programas Sociais nas três esferas de governo, de forma a fomentar sua independência e garantir sua autonomia econômica e financeira e o acesso a seus direitos; 7. Oferecer condições para o empoderamento da mulher, por meio da educação em autonomia econômica; 8. Oferecer abrigamento temporário (até 48h) para as mulheres em situação de violência doméstica sob risco de morte, com possibilidade de encaminhamento à rede de serviços externos; 9. Combater as distintas formas de apropriação e exploração mercantil do corpo e da vida das mulheres, como a exploração sexual e o tráfico de mulheres; 10. Disponibilizar transporte às mulheres até os serviços de referência que integram a rede de atendimento, quando necessário. (BRASIL, Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, 2013).
Considerando os objetivos específicos acima e o reconhecimento da necessidade de um atendimento diferenciado para a mulheres e as crianças que são vítimas de violência, o próprio Estado Brasileiro, em 2018, alterou o Código de Processo Penal, em seu art. 158, do Código de Processo Penal, tendo sido incluído o parágrafo único: Dar-se-á prioridade à realização do exame de corpo de delito quando se tratar de crime que envolva: I - violência doméstica e familiar contra mulher; II - violência contra criança, adolescente, idoso ou pessoa com deficiência (BRASIL, 2018).
Com vistas a dar um atendimento especializado, livre de constrangimentos e com base no acolhimento, será incluída uma sala para a realização do exame de corpo de delito para o público alvo da casa, que não está prevista na Casa da Mulher Brasileira. De igual forma, o projeto será dotado de uma sala para atendimento médico, capaz de atender a vítima que não tenha sofrido agressões extremamente graves e que necessitem de um atendimento hospitalar. Com os citados espaços, vislumbra-se dar maiores passos na luta pelo respeito à mulher e à sua prole.
68
O PROJETO
8.0 SITUAÇÃO
AV. SE
BIPIRA
A V . S IBIPI R UNA
Fonte: Própria autora
74
69
8.1 IMPLANTAÇÃO DA FORMA
04
01
02 01- Recepção/ Triagem e Área Jurídica 02- Bolsão de Estacionamento Privado I 03- Saúde e Coordenação da Casa 04- Bolsão de Estacionamento Público 05- Bolsão de Estacionamento Privado II 06- Monitoramento 07- Refeitório 08- Bloco A (alojamento com 4 quartos) 09- Espaço de Convivência 10- Bloco B (alojamento com 4 quartos) 11- Bloco C (alojamento com 4 quartos) 12- Horta comunitária para sustento da casa 13- Bloco D (alojamento com 8 quartos) 14- Área de Meditação 15- Entrada privada
03
05
06
07
14
08 09
15
12
13 10 11
Fonte: Própria autora
70
8.2 CONCEITO As três rampas principais de acesso à edificação resumem o conceito do projeto. A primeira representa a justiça, a segunda as vítimas e a terceira, o acolhimento, na qual todas se encontram em um ponto. A edificação é representada pela volumetria da letra H, que significa desenvolver ESPÍRITO HUMANITÁRIO. Inicialmente, é importante conhecer o significado de empatia e de espírito humanitário. Empatia é se colocar no lugar de outra pessoa, buscando agir ou pensar da forma como ela pensaria ou agiria nas mesmas circunstâncias. Já espírito humanitário diz respeito àquele que busca promover o bem-estar dos indivíduos, da humanidade, visando incentivar reformas sociais. A partir do formato da letra H, que integra os dois blocos, o projeto objetiva tornar o ser humano melhor, tanto o agressor quanto a vítima. O agressor por meio da aplicação da Lei, com a prestação de serviços comunitários e a conscientização de que a violência não é um bom caminho a seguir, de que todo ser humano necessita de respeito. Para as vítimas, o projeto visa trazer dignidade, acolhimento, aprendizagem, coragem e amor-próprio. Após todo esse processo de conhecimento, a edificação proporciona às vítimas um local seguro e humanizado do ambiente. Na chegada do abrigo, cada nova família recebe uma pequena "casa" que fica localizada na parte de trás do terreno. A fim de permitir que as famílias possuam uma rotina diária normal no "refúgio", as 'casas' são separadas dos serviços institucionais para que as vítimas possam ter a sensação de uma rotina normal. Um exemplo disso é o creche que fica fisicamente separado das casas permitindo que sua função, como uma creche comum, seja cumprida. Ou seja, as mães deixam os filhos no espaço pela manhã e os buscam ao final do dia. Outro exemplo são as salas de aulas, lavanderia, consultórios etc. Nesse espaço, onde foram projetadas as "casas, há uma área de monitoramento, um refeitório, uma área para meditação, um espaço de convivência, um parquinho infantil e uma horta comunitária para que as vítimas possam aprender mais um ofício, além de servir para o próprio sustento.
1ª Parte do Terreno
2ª Parte do Terreno
umanidade
Letra H
Complexo
Acolhimento
Justiça
Fonte: Própria autora
Vítimas
71
8.3 ANÁLISE BIOCLIMÁTICA
Fonte: Própria autora
72
8.4 SETORIZAÇÃO
Fonte: Própria autora
73
8.5 SETORIZAÇÃO EQUIPAMENTOS
Fonte: Própria autora
Bicicletário
Reservatório de água
Parque infantil
Academia
Capela ecumênica
74
8.6 ROTAS DE PEDESTRES E VEÍCULOS
Fonte: Própria autora
75
8.7 SOLUÇÃO TOPOGRÁFICA PARA O PROJETO
Edificação no Terreno
Movimento de terra para encaixar a edificação
Corte Transversal
Fonte: Própria autora
Corte no terreno para encaixar a edificação
Movimentação de terra no terreno para encaixar a edificação
76
8.8 CORTES AA
Fonte: Própria autora
77
8.8.1 CORTES DOS DORMITÓRIOS
Fonte: Própria autora
78
8.8.2 CORTES BB
Reservatórios de água banheiros
Fonte: Própria autora
79
8.8.3 CORTES CC
Fonte: Própria autora
80
8.9 ESTRUTURA O sistema construtivo da edificação, foi projetado em Sistema de Pórticos em concreto armado, a estrutura foi pré-dimensionada segundo Heino Engel, no livro Sistemas estruturais que fala que para cada tipo de estrutura há uma condição inerente de tensão específica de seus componentes, essa característica essencial submete o projeto das estruturas a associações racionais na escolha do tecido da estrutura principal, e na atribuição da capacidade de vão, o projeto em questão foi pré-dimensionado seguindo orientações de Heino que indica que os vãos dos pórticos em concreto armado podem distar entre 10 a 28 metros.
Bloco O bloco é um tipo de fundação de concreto que, segundo a NBR 6122/2010, dispensa o uso de armadura, já que as tensões de tração atuantes nesses elementos podem ser resistidas pelo concreto devido ao seu dimensionamento. (PEREIRA, Caio. Fundações Rasas ou Superficiais. Escola Engenharia)
Os pórticos são elementos formados pela associação de pilares e vigas, ou seja, várias barras situadas em um único plano, com carregamento atuante no mesmo plano do sistema estrutural, que garantem a estabilidade e a resistência a esforços normais, cortantes e de flexão. São caracterizados por nós rígidos ou rotulados, podendo existir articulações nos elementos estruturais. Assim, um pórtico plano costuma ser a idealização de uma parte plana de uma estrutura tridimensional. (PRADO DE BARROS et al, 2012, P.02) Para o projeto em questão optou-se a utilização de pórticos rígidos em concreto armado com vigas, pilares, laje simples e bloco de concreto para a fundação. Fonte: Própria autora
Lajes simples com 20cm de espessura
Figura 98: Ilustração em 3D da estrutura de Pórtico em concreto armado
14.74
6.10
6.30
6.30
6.30
6.30
6.30
Foto: Joana França
6.30 19.50
6.30
6.30
6.30
7.30
2.40
6,70
.90
12
14
Pilares de Concreto Armado (50cm x 50cm)
.40
Cobogó- 14cm de espessura
7.34
7.34
Fonte: Própria autora
5,80
Parede- 14cm de espessura
Bloco (1m x 1m x 1m)
Foto: Joana França
81
8.9.1 ESTRUTURA - CASA
Cobertura
Terra adubada para grama- 10 cm Manta para filtrar os nutrientes Grama esmeralda
Membrana de drenagem
Membrana de asfalto lisa Jateado com polímero APP, sika mantle App 3.0 SP primer asfáltico à base de água, primer emulsika
Membrana antirraízes Impermeabilizante getextil 4mm- Zikaplan
Membrana de asfalto com cascalho com polímero APP, Sika Manto APP 4.0 GP
Laje em concreto reforçado- Inclinação de 2%
Fonte: Própria autora
Área de Convivência e Refeitório Pórticos 2.54
4.94
4.94
3.2
Monitoramento
Dormitórios 8
Pórticos 3.2 8
4.30
4.30
4.30
4.30
Pórticos
7.36
5.07
3.86
4.14
5.07
3.86
07
2.
Pilares de concreto armado 14cm x 14cm
Fonte: Própria autora
Bloco 60cm x 30cm
Pilares de concreto armado 14cm x 14cm
Vigas 14cm x 20cm Bloco 60cm x 30cm
07 2.
Vigas 14cm x 20cm
Vigas 14cm x 20cm
Pilares de concreto armado 14cm x 14cm
Bloco 60cm x 30cm
82
RENDERS DOS PRINCIPAIS AMBIENTES
Fonte: Própria autora
FACHADA PRINCIPAL
83
Fonte: Própria autora
CORREDOR DE ACESSO AS SALAS
84
Fonte: Própria autora
RECEPÇÃO
85
Fonte: Própria autora
SALA PSICOSSOCIAL ACOLHIMENTO
86
Fonte: Própria autora
CRECHE/ BRINQUEDOTECA ACOLHIMENTO INFANTIL
87
DORMITÓRIOS
Fonte: Própria autora
FACHADA DOS DORMITÓRIOS
88
Fonte: Própria autora
CORREDOR DE ACESSO AOS DORMITÓRIOS
89
0.14
4.45 0.02
1.66
7.50
0.14
2.00
0.14
0.14
2.67
0.14
0.14
0.14
5.08
PLANTA BAIXA DORMITÓRIO COLETIVO I 4.45
VISTA PERSPECTIVA DORMITÓRIO II
VISTA PERSPECTIVA COLETIVO I
0.14 0.02
1.66
7.50
0.14
2.00
0.14
2.67
VISTA PERSPECTIVA COLETIVO I
0.14
0.14
VISTA PERSPECTIVA COLETIVO I
0.14
0.14
5.08
PLANTA BAIXA DORMITÓRIO COLETIVO II Fonte: Própria autora
PROPOSTA DOS DORMITÓRIOS
90
Fonte: Própria autora
DORMITÓRIOS TIPOLOGIA I- VISTA I
91
Fonte: Própria autora
DORMITÓRIOS TIPOLOGIA I- VISTA II
92
Fonte: Própria autora
SANITÁRIO TIPOLOGIA I
93
Fonte: Própria autora
DORMITÓRIO TIPOLOGIA II- ACESSIBILIDADE
94
Fonte: Própria autora
SANITÁRIO TIPOLOGIA II- ACESSIBILIDADE
95
Fonte: Própria autora
REFEITÓRIO
VISTA PLANTA BAIXA- REFEITÓRIO
Fonte: Própria autora
VISTA PERSPECTIVA- REFEITÓRIO
96
Fonte: Própria autora
REFEITÓRIO- VISTA I
97
REFEITÓRIO- VISTA II
Fonte: Própria autora
REFEITÓRIO- VISTA II
98
PRANCHAS TÉCNICAS 1-PLANTA 2-PLANTA 3-PLANTA 4-PLANTA 5-PLANTA 6-PLANTA 7-CORTES
DE SITUAÇÃO DE IMPLANTAÇÃO BAIXA DE COBERTURA LAYOUT ESTRUTURAL
LEGENDA - INDICAÇÕES Ponto de Ônibus Faixa de Pedestre Acesso de Pedestres ao Edifício Cerca Viva Rota interna - Veículos CICLOVIA
CICLOVIA CICLOVIA
CALÇADA
CALÇADA
10 VAGAS BICICLETAS 48
45
A ÇAD CAL 47
44
CAL
ÇAD
A
IDOSO
46
43
52 IDOSO
51
50 4 A
41
01 13
RU
06
10
17
37
26
04
09
30
40
24
23
22
19
20 VAGAS CARROS + 10 VAGAS MOTOS
49
50
31 39
28
34
16 20 42
12
33
32
11 05
07
14
29
21
08
03
02
25
27
35
38
36
18
15
O
SO
SO
O ID
ID
34 VAGAS CARROS + 9 VAGAS MOTOS
75 66 84
83
54 56
58
57
59
79
82
76
73
74
70
62 53
60 72 67 55 78
81
80
85
77 61
71
R
UA
68
69
456
63
O
SO
RU
ID
ID
ID
O
SO
O
SO
64 65
00 4 A
61 VAGAS CARROS
RU A4
RU
54 4 A 88
50
89 86
96
87
95
94
A4
RU 91
93 93
93 93
70
RU
A
454
93
93
90 93
RU A4
A RU
452
93
AS
AG
2V
OS
RR
CA
93
92
50
93
93
93
93
93 93
93
RU
A
452
93 93
93
93
52
4 UA
R
00 4 A
RU
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
N 1
PLANTA DE SITUAÇÃO ESC. 1:500
ALUNA: LIANE PALMEIRA DIAS NUNES FERRAZ
MATRÍCULA: 1731465-8
PLANTA DE SITUAÇÃO TAGUATINGA / ÁGUAS CLARAS, QS 5, RUA 400, LOTE 25 Escala: 1:500
Orientador: Gabriel Parente
1 11
10 15.24
7.83
3.73
4.39
50.18
7.40
30.85
3.41
2.96
.72
1.67
3.50
7.54
7.00
7.46
CALÇADA
CALÇADA
12.54
10 VAGAS BICICLETAS 48
45
1.00
A
ÇAD
CAL 47
CAL
ÇAD A
52 IDOSO
51
IDOSO
46
43
1.94
44
01 13
06
10
17
09
37
26
04 22
19
30
40
24
23
31 39
28
34
16 20 42
12
B 10
33
15.22
26.05
41
20 VAGAS CARROS + 10 VAGAS MOTOS
49
50
32
11 05
07
14
29
21
08
03
02
25
27
35
38
B 10
36
18
15
ID
ID
O
14.84
SO
O
SO
34 VAGAS CARROS + 9 VAGAS MOTOS
75 66
54 56
84
83
82
15.16
C 10
76
73
74
70
C 10
62 53
60 72 67 55
57
59
77 61
71
68
69
26.02
78
81
80
85
UA
58
79
6 5 4
63
ID
O SO
ID
O SO
ID
O
SO
64
65
54 4 A
22.47
61 VAGAS CARROS
11.73
RU
88
89
4.27
86 87
4.25
96
10.30
5.43
95
94
7.48
11.72
A4
RU 91
93
93
93 93
7.01
0.24
70 93
6.68
A U R
4 5 4
93
90
93
S RO
AR
3.00
0.24
R
UA
2 5 4
7.95
34.12
93
2V
C AS
AG
93
9.85
92
3.76 93
7.48
5.15
93
93
93
93
5.44
93
1.44
93
7.48
93
93
8.20
2.98
7.48
A U R
2 5 4
A 10
18.01
RU
52 4 A
93 93
N 11.72
1
PLANTA DE IMPLANTAÇÃO ESC. 1:300
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
6.91
3.88
7.32
11.67
17.30
41.62
8.19
ALUNA: LIANE PALMEIRA DIAS NUNES FERRAZ
MATRÍCULA: 1731465-8
PLANTA DE IMPLANTAÇÃO Escala: 1:300
Orientador: Gabriel Parente
2 11
A 10
RECEPÇÃO 0,00
2,00
1.06.10
.10
4.13
2 .6 5
47
A ÇAD
CAL 1.61
ÇAD
A
9
46
19.00
0.50
5.80
0.50
5.80
5.80
0.50
5.80
0.50
5.80
0.50
5.80
2.00
0.84
4.16
0.84
2.86
.84
1,00
.36
03
02
0.34
0.34
.84 0.96
2.00
2.00
0.96
.67
5.80
8. 42
5.09 O SO
LOCAL
ÁREA m²
01
Recepção / Triagem
93,75 m²
53
Hall de Espera
39,10 m²
02
Sanitário Feminino
37,88 m²
54
Apoio Administrativo
18,06 m²
03
Sanitário Masculino
37,88 m²
55
Coordenação
33,56 m²
56
Sala de Cursos 1
40,14 m²
57
Sala de Cursos 2
40,14 m²
58
Sala de Cursos 3
40,14 m²
59
Sala de Cursos 4
40,14 m²
60
Sala Multiuso
116,20 m²
61
Sala Técnica
4,00 m²
ID
LOCAL
ÁREA m²
04
Antessala - Agressor
15,22 m²
05
Antessala - vítima
15,22 m²
06
Investigação violenta
20,72 m²
07
Investigação crimes sexuais
20,72 m²
62
Sala de Reunião
42,50 m²
08
IML
14,70 m²
63
Coordenação Geral
34,35 m²
09
Delegacia Cartorária
23,62 m²
64
Lavanderia
39,00 m²
10
Plantão - Delegada
18,32 m²
65
Central de Transportes
25,31 m²
11
Dormitório - Delegada
5,51 m²
66
Sanitário Feminino
25,23 m²
12
Sanitário - Delegada
5,16 m²
67
Sanitário Masculino
25,23 m²
13
Sanitário - Feminino
25,21 m²
68
Lixo
4,78 m²
14
Sanitário Masculino
25,21 m²
69
DML
5,06 m²
15
DML
6,62 m²
16
Lixo
4,00 m²
DELEGACIA DE ATENDIMENTO À MULHER II
0.50
0.50
0.50
0.50
0.50
0.50
0.50
5.59
5.80
5.80
5.80
5.80
5.80
.02
0,00 15
ID
O SO
.84 .84 1.26 .84 .43 .29
4.31
6.00
1.50
6.00
1,00
11
ID
36
1.71 0.50
0.53
35
38
.54
.54
0.50
0.24
0.24
0.50
0.50
0.50
0.50
4.49
4.52
9.50
5.80
5.80
5.80
.36 .50
.53 .37
1,00
4.80 6.34
27
5.45
.80 .84
2.00
.70
2.00
.84
0.14
1.00
6.77
6.00
1.04
25
1.04
6.00
1.93
32
33 29
ID
39
2.00
0.53
1.98 0.14
1.00
0.84
0.84
0.790.84
1.00
1.00
.42 0.39
0.15 0.84
40
18
1.50
1.50
2.86
4.16
3.64
3.59
6.00
1.50 .69
.42
0.96
0.14 1.72 0.14 1.01
2.29
3.37
4.10
9.87
08
2.00
34
21
15
30
20
05
07
37
28
0.84
.82 11
14
.67 .84 .96
2.00
31
2.50
.83
1.53
6.00
12
1.25 .84 .43
4.00
24
23
22
.44 .84 1.01
6.00
26
19
16
42
6.00
1.87
17
0.84
04
09
2.00
.34 1.50 .34
6.00
6.62
06
10
2.00
2.29
3.39
13
.84 .54
1.50
16.00
1.50
1.92 0.34
0.84
.14
0.84
.44 .84
1.00
3.64
1.00
.72 .84 .24
2.00
01
1.28
1.28 .44
1.00
8.32
1.41
6.00
.69
1,00
.69 .84 .54
ÁREA (m²)
0.50
5.59
0.14
0.14
0.14
1.64
41
1,00
1.00
.84
.28
.27 1.50 .26 .84
49
2.00
2.00
3.43
2.00
1.52
0.53
B 10
0.50
5.80
0.50
.12 1.48 .50 1.73
0.50
5.80
0.50
.48
52
.15
.46
50
0.50
5.80
17.45
.84
1.21
0.14
.84
.54
51
0.50
6.77
.4 .4
.84
.56
84 . 56 .
4.00
2.00
0.10
3.99
2.00
6
13.8
43
7.00
CAL
LOCAL
DELEGACIA DE ATENDIMENTO À MULHER I
10 VAGAS BICICLETAS
11.0
0.11
.7
4.00
CALÇADA
7.00
0.11
.84 1.50 .13
44
CALÇADA
.14 1.54 .12
2.26
.22 .84 .7 1 .0 0 .24 .84 .7 .2 1.00
48
2 .3 2
.84 9 .2 1.50 .13
.21
0 .5 3
45
.10 1.06
3.87
0 .5 3
.14 2.00
1.61
2.97
7.45
1.60
0.72
ID
17.54
6.77
11.86
17.37
1.00
7.41
1.00
17.26
11.81
4.20
1.70
15.21
.00
2.0
0
1. 0
2.0 0
5.17
5.76
12.24
1,00
34 VAGAS CARROS + 9 VAGAS MOTOS
2.50
1.00
2.50
18
15
0,00
5.
.90
.00
00
7.84 0.40
1
0.50
5.80
5.80
5.80
0.50
5.80
0.50
5.80
0.50
5.80
0.50
5.74
0.50
5.80
0.50
5.80
0.50
5.80
5.80
38,04 m²
17
Hall - Vítima
8,08 m²
73
Consultório - Cineco. 1
14,14 m²
18
Hall - Agressor
8,08 m²
74
Lavabo - Gineco. 1
3,91 m²
8,30 m²
75
Consultório - Cineco. 2
14,14 m²
20
Recon. - agressor
8,30 m²
76
Lavabo - Gineco. 2
3,91 m²
21
Detenção do agressor
9,08 m²
77
Consultório - Odonto. 1
18,63 m²
22
Apoio Administrativo
20,32 m²
78 Consultório - Odonto. 2
18,63 m²
14,19 m²
79
18,50 m²
23 Sala - Delegada Adjunta
8,14 m²
ID
LOCAL
ÁREA m²
ESC. 1:200
26
Sanitário Feminino
18,72 m²
80
Hall de Espera
22,22 m²
27
Sanitário Masculino
18,72 m²
81
Brinquedoteca
32,84 m²
28
Lixo
6,57 m²
82
Fraldário
14,55 m²
29
DML
9,08 m²
83
Terapia Individual
19,55 m²
0.50
5.80
0.50
5.80
0.50
5.80
0.50
5.80
0.50
5.80
0.50
5.80
0.50
5.80
0.50
5.80
0.50
5.74
1.78
0.50
5.80
0.50
5.80
0.50
5.80
0.50
5.80
0.53
4.92
0.84 1.52
0.40
9.90
TRIBUNAL DE JUSTIÇA
.72
3.91
0.14
.24 2.00 .48 .84 3.91 1.81
2.09
6.20
3.90
0.10
0.14
.1
66
82
1.38 0.84 1.18
5.00
1.28
5.00
9.96
2.96
1.50 .84 .20
5.46
.84
3.00
1.15
1.05
1.77 .84 .10
6.27
1.68
1.50
1.64
.84
.84
4.20
5.60
.70 .84 .20
3.00
.80
.34
.84 1.18
1.28
5.00
.84 1.18
.92
2.71
.09
3.00
1.32
3.00
3.00
1,00
0.50
5.80
0.50
0.50
0.50
0.50
0.50
0.50
0.50
0.50
0.50
0.50
.31
10 1 .52 .
0.50
3.68
0.50
0.50
0.50
5.80
5.80
5.80
5.80
6.00
63
2.17
5.80
5.80
6.58 5.80
1.00 9.98
5.80
5.80
5.80
5.80
1.60
.71 1.07
.60
.84 .24
1,00
3.11
.48
1.38
5.00
1.00
2.00
.48
.10
.62
.84 .72
2.00
68
69
61
59
57
2.98
3.00
77
2.66
0.55
1.01 0.62
4.84
55
62
2.13
67
C 10
6.38
0.52
5.00
1.10 1.11
53
1,00
1.68
1.68
1,00
60
.73 .3 1.60 .14
5.00
.73
2.07
58
56
0.10
70
71
0.501.10 1.02
0.84 1.18
9.98
73
74
5.00
80
0.14
54
.52
2.14
76
78
81
2.00
4.20
5.61
79
72
1.60
.70 .84 .20
3.00
2.17
2.09
1.81
2.96
.48 .84
0.77 1.50 0.80
6.00
4.84
0.14
0.14
2.00 75
3.88
3.00
0.10
.48 .84 .72
0.77
5.11
1.68
1. 31
2.00
1.06
3.05
1.00 1.07 .50
4
.5 .61
3.00
2.98
2.00
1.15
1.50
1.84
4.66
1.00
1.16
0.84
.10
3.00
83
3.00
Consultório - Pediatria
Sanitário - Del. Chefe
0.10
0.95
11,64 m²
25
84
85
Almoxarifado
PLANTA BAIXA - EDIFÍCIO 1
4.10
4.90
71
15,36 m²
3.00 .62 1.71 0.58
1.60
3.00
46,81 m²
Sala - Delegada Chefe
1,00
0.95
Hall de Espera
Primeiros Socorros
0.84 1.52
1.78
70
24
0.50
5.84
0.50
5.80
0.50
5.80
ÁREA m²
72
1.5
0.50
5.66
0.50
5.84
0.50
LOCAL
ÁREA m²
0.14
0.40
0.50
5.66
0.50
ID
LOCAL
19 Reconhecimento - vítima
1,00
ENFERMARIA / SAÚDE
ID
0
2,00
COORDENAÇÃO DA CASA
00
6.06
0.73 0.84
5.
O SO
64
65
5.00
2.50
8.96
4.99
ID
O SO
6
O SO
11.1
ID
ID
4.42
0.53
0.53
1.95
4.04
3.91
3.62
1.50
0.50
1.50
1. 8
3.7
2.52
.104 8040.1
.
88
0
6.27
2.40
0.14
2.42
0.14 2.24 0.14
20,39 m²
31
Sala de Audiência
32,16 m²
32
Sala de Reunião
20,50 m²
33
Arquivo
10,60 m²
34
Gabinete do Juiz
21,47 m²
35
Sanitário - Juiz
4,21 m²
36
Apoio do Juiz
8,36 m²
37
Sanitário Feminino
18,72 m²
38
Sanitário Masculino
18,72 m²
39
Lixo
6,57 m²
40
DML
11,10 m²
85
23,62 m²
Assistência Social
ID
LOCAL
ÁREA m²
41
Hall de Espera
11,35 m²
42
Sala de Orientação de Trabalho e Renda
47,68 m²
43 Secretaria - Defensoria
15,00 m²
4
4
44
Defensoria
9,93 m²
45
Apoio - Defensoria
10,05 m²
47
Procuradoria
9,93 m²
48
Apoio - Procuradoria
10,05 m²
49
Sanitário Feminino
12,63 m²
50
Sanitário Masculino
12,63 m²
51
Lixo
4,48 m²
52
DML
4,48 m²
0.1
4 0.1
95
6 2.8
3
0
4.0
0
0.9 4 0.1
2
3.7
4 0.1
4
0.1
7
5.5
2.00
87
3
0.9
94 2.0
4
0.1
0.14
0
4.0
6
0.14
0.14
0.18
86
1.8
3.14
3.14
4.80
0.14
1.16
0.80
4.80
6
0.1
0,65
0,60
3.00
0.14
4 0.1
-0,20
2.07
2.36
.0 .10 .84 1 .14
3.72
1.68
2.14 0.14
2.07
96
89 0.14
0.14
1.16
4.80
0.10 .14 .90
.14 .41
0.14
Hall de Espera
23,03 m²
46 Secretaria - Procuradoria 15,00 m²
.10 .14 .84 .10 .99 .14 .84 0 9
60
1.0
2
.9 .10 .84 0 .14
4
0.1
-1,00
6.0
0.00
30
0.53
3.71
0.14 1.79 0.14
ÁREA m²
3.09
1.00
1.50
1.00 1.26
4.42
6
1.5
0.52
2.40
5.65
0.43
1.37 1.00
1,00
2.00
1.68
4.61
.84
1.07
1.35
6.29
2
.80 1.60
LOCAL
84 Consultório Psicológico
DEFENSORIA, MINISTÉRIO PÚBLICO E AUTONOMIA ECONÔMICA
0,00
61 VAGAS CARROS
ID
PSICOSSOCIAL
0.14
A RU
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
-0,30
N
ALUNA: LIANE PALMEIRA DIAS NUNES FERRAZ
MATRÍCULA: 1731465-8
PLANTA BAIXA - EDIFÍCIO 2
PLANTA BAIXA - EDIFÍCIO 2
47
ESC. 1:200
Escala: 1:200
Orientador: Gabriel Parente
3 11
4.04
0.02 2.67
0.60
0.44
0.14
-1,00
0.14 .44
0.14
3.62
1.50
1.00
1.50
0.14
3.09
1.104 .8040.
2.52
60 1.0 0 6.0
2.00
BANHEIRO
0 2.0
4 0.1
8,34 m²
94 0 4.0
3 0.9 4 1 . 0
4
0.1
4
0.14
7 5.5
2.00
0.14
0.14
2.00
0 4.0
6
95
1.8
0.14
0.14
4.80
2.36
0.14
4 0.1
3.14
3.14
3.00
86
0.1
0,65
0,60
0.18
0.14
0.80
2.07
4.80
3.72 -0,20
1.16
2.14 0.14
2.07
96
.06 .10 .84 1 .14
0.14
2.42
0.14
0.14
1.68
.14 .41
0.14
2.40
1.16
0.14
4.80
0.10 .14 .90
0.00
0.14 1.79 0.14
0.14 2.24 0.14
3.23
0.84
-0,30
7.50
0.10
93 -0,40 93
93
0,65
93 0,65
0,65
1,00
0,65
QUARTO
1.00
21,20 m²
5.08
3.00
2.0
2.00
0.84
931,00
5.08
1.00
7.50
0
0,60
0.84
2.00
.14
0.14
2.40
0.14
2. 00
4.80
.14
3.14
1.20 0.14
3.14
0.84
0.14
93 1,00
0.14
3.14 90 0,65
0.14
0.14
-0,60
0.14
0.14
34.54
34.54
0.14
3.14 .14
1,00
93
3.00
1.20 0.14
4.80
2.40
4.80
93
0.14
93 1,00
0.14 1.20
4.80
2.00
0.54
2.00
0.69
0.84
1,00
.10 0.14
.80
0.14
17.36
4.45
.80
93
1,00 7.50
2
7.50
0.84
ESC. 1:25
93 0,65
930,65
93 0,65
PLANTA TIPO - DORMITÓRIOS
93 0,65
CASA Monitoramento / Segurança
31,14 m²
87
Depósito
14,88 m²
88
DML
7,18 m²
89
Lixo
7,18 m²
90
Área de Convivência
78,70 m²
91
Capela Ecumênica
107,84 m²
92
Guarita
5,72 m²
93
Dormitórios
29,54 m²
94
Sanitário - Segurança
8,00 m²
95
Refeitório
78,70 m²
96
Central de gás
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86
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7.50
93 0,65
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0,65 93
2.00 .80
2.0
0
17.36
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 36.00
2.00
N 1
PLANTA BAIXA - DORMITÓRIOS ESC. 1:150
ALUNA: LIANE PALMEIRA DIAS NUNES FERRAZ
MATRÍCULA: 1731465-8
PLANTA BAIXA - DORMITÓRIOS Escala: Diversas
Orientador: Gabriel Parente
4 11
CICLOVIA
A 10
CICLOVIA
0,00
.10
2.65
A
2.00
17.45
6.78
7.99
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2.00
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M
P
R
0
7
*
R
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4 5
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5
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.84 L2
6
5
9 0
*
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6
P
1
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P
R
LP
L1
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C
*
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%
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*
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M
M
M
M
M
M
M
M
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22
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7
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*
P
M
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LP 2
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O
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% 9 0
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L2
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0.50
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5.
O
SO
SO
SO
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ID
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R
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%
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*
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*
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L2
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*
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P
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0.40
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N 3 L1L2*
L1 L2* L1 L2* L1
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M
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NM
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C
4
.84
PL
*
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8
7
2.00
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R
.84 .54
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4
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R
1L
2L *
L2*
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16.00
1.50
P
1 6
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IDOSO
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.54
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5.80
4
%
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5 2
L2
.84
.56
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1
C
1
46
IDOSO
L2
L1
NM
4
*
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3
NM
8
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0
1
6
C
C 10
3.50
-1,00
1.61
*
7 5
*
6
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A
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4.00
M
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9
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9
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.7
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P
ÇAD
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CAL
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.84
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44
CALÇADA
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2.26
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48
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1.50
.21
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4.13
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1.60
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1.00
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11.81
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1.60
0,00
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1.
0.53
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3.91
1.00 1.26
4.42
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2.40
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1,00
2.00
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3.09
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1.50
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-1,00
1.0
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88
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1.0
1.50
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17.54
6.77
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17.37
1.00
7.41
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 4.80
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2.40
2.42
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89 0.14
6
.1
8
MATRÍCULA: 1731465-8 2.8 6
4
N
1.0 .10 .84 PALMEIRA ALUNA: LIANE DIAS NUNES FERRAZ 4 6
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.14 .41
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1.16
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0.10 .14 .90
6.27
6.0
PLANTA LAYOUT - EDIFÍCIO 1
PLANTA LAYOUT - EDIFÍCIO ESC. 1:200
Escala: 1:200
Orientador: Gabriel Parente
5 11
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1.50
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-1,00
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0
6.0
0.14
2.42
6 2.8 0 .1
0 .1
4
0 2.0
4
94
0 4.0
3 0.9 4 1 . 0
2 3.7
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4
7
5.5
2.00
4
0.1
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6
95
86
1 .8
4
0.14
4.80
2.36
6 1.0
0 .1
0.14
3.00
0.14
0.14
3.14
3.14
0,65
0,60
0.18
3.72
0.80
2.07
4.80
.10 .84 .14
-0,20
1.16
2.14 0.14
2.07
1.68
.14 .41
96
89
0.14
2.40
1.16
0.14
4.80
0.14
0.10 .14 .90
0.00
0.14 1.79 0.14
0.14 2.24 0.14
.1 0 .14 .84 .1 0 .99 .1 4 .8 4 0 .99 .1 0 .8 4 0 .1 4
1.50
1.00
-0,30
93 -0,40 93
93
0,65
93 0,65
0,65
1,00
0,65
1.00 1.00
7.50
3.00
2.0
2.00
0.84
931,00
0
0,60
0.84
2.00
.14
0.14
2.40
0.14
2. 0
0
4.80
.14
1,00
3.14
1.20 0.14
90 0,65
3.14
0.14
93 1,00
0.14
3.14
0.84
93
0.14 1.20
4.80
0.14
0.14
0.14
-0,60
34.54
34.54
0.14
3.14 .14
1,00
93
3.00
1.20 0.14
4.80
2.40
4.80
93
2.00
1,00
.80 17.36 .80
93
1,00
7.50
0.84
7.50
93 0,65
930,65
93 0,65 93 0,65
93 1,00 .80
17.36 .80
0.84 0,60
1.04
93 1,00
0.84
7.50
.80
1.00
.80 17.36
1.00
2.00 -0,80
7.50
3.00
0,65 93
93 0,65
7.50
93 0,65
930,65
2.00 .80
2.0 0
17.36
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 36.00
2.00
N 1
PLANTA LAYOUT - DORMITÓRIOS ESC. 1:150
ALUNA: LIANE PALMEIRA DIAS NUNES FERRAZ
MATRÍCULA: 1731465-8
PLANTA LAYOUT - DORMITÓRIOS Escala: 1/150
Orientador: Gabriel Parente
6 11
A 10 3
2
1
7.34
7.34
A
48
45
47
51
H
52
49
50
B
41
01 13
06
10
17
37
26
04
09
40
24
23
22
19
30
31 39
28
34
16
12.9
20 42
12
33
32
11
0
B 10
IDOSO
7.30
6.10
6.30
6.30
6.30
6.30
6.30
6.30
19.50
6.30
6.30
6.30
IDOSO
0
14.4 46
43
16
15
14
13
12
11
10
9
8
7
6
5
4
14.74
44
05
07
14
29
21
08
03
02
25
27
35
38
B 10
36
18
15
C
C ID
D
0.80
1.00
0.80
1.00 0.62 0.500.60 1.00
0.80
1.00
0.80
1.00 0.600.500.60 1.00
0.80
1.00
0.80
0.80
1.00
0.80
1.00 0.600.500.60 1.00
0.80
O
SO
1.00
0.80
1.00 0.600.500.60 1.00
0.80
1.00
0.80
1.00 0.600.500.60 1.00
0.80
1.00
0.80
1.00 0.600.500.60 1.00
0.80
1.00
0.80
1.00 0.600.500.60 1.00
0.80
1.00
0.80
1.00 0.600.500.57 1.00
0.80
1.00
0.80
1.00 0.63 0.50
4.40
0.500.60 1.00
0.80
1.00
0.80
1.00 0.600.500.60 1.00
0.80
1.00
0.80
1.00 0.600.500.60 1.00
0.80
1.00
0.80
1.00 0.600.500.60 1.00
0.80
1.00 0.600.500.45 1.00
0.80
1.00
0.80
1.00
0.92 0.50
0.80
D
0.53
0.62 1.00
1.00 0.600.500.60 1.00
ID
O SO
75 66
54 58
56 82
73
74
70
62
53
60
14.74
C 10
1
76
13.7
79
8
C 10
83
13.1
84
72 67 55 59
57 80
85
77
78
81
68
69
61
71
0.53
G
0.60
1.06 0.74
63
1.06 0.74
6.30
6.30
6.30
6.30
1.06
1.03
6.30
6.30
6.50
2.72
1.48
E
6.30
6.30
6.30
4.90
6.30
6.30
6.30
0.74
0.77
SO
13
14
15
1.06
12
11
O
0
SO
0.74
10
ID
O
13.6
SO
64
0.74
65
0.77
7
O
1.03
3
6
ID
ID
0.77
2
5
9
1.06
1.03
1
4
8
1.06
1.03
0.74
0.77
1.06
1.03
0.60
1.45
7.29
7.29
16
4
2 3
1
F
18
17 88
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II 89
2.54 4.94
1
PLANTA ESTRUTURAL - EDIFÍCIO
K
4.94
N
ALUNA: LIANE PALMEIRA DIAS NUNES FERRAZ 6 8
MATRÍCULA: 1731465-8
PLANTA ESTRUTURAL - EDIFÍCIO
ESC. 1:200 Escala: 1:200
Orientador: Gabriel Parente
7 11
4
2 3
1
18
17
16
88
89 4.94
2.54
4.94
86
3.28
96
87
W
4 4.1
K
94 6
3.8
95
7
5.0 4
3.28
X
3.9
L
M
7
5.0
3
2
1
5
4
3
Y
4
2 1
4.30
4.30 4.30 4.30
91
N
I
J
93
7.36
1
93
93 93
7.36
4.30
O
4.30
2
4
2 3
1
93
4.94
2.54
93
4.94
4.30
3.28
3
P 90
Q 3.28
4
93
4.30
R
5
93
2
4.30
1
5
4
3
6
93 4.30
4.30 4.30
4.30
4.30
S 7.36
7
93
93
93
93
4.30
93
8
93
4.30
T
9
93
U 93 93
93
7.36
93
4.30 4.30
V
4.30
4.30
1
2
3
4
5 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
N 1
PLANTA ESTRUTURA - DORMITÓRIOS
ALUNA: LIANE PALMEIRA DIAS NUNES FERRAZ
MATRÍCULA: 1731465-8
PLANTA ESTRUTURAL - DORMITÓRIO
ESC. 1:150 Escala: 1:150
Orientador: Gabriel Parente
8 11
A 10 0.53
1.41
5.74
0.50
4.89
2.63
1.37
48
1.06
1.00
1.00
45
0.79
0.74
4.87
1.00
1.06 0.74
0.79
47
44 1.06
1.00
2.00
5.23
0.79
1.00
0.74
0.79
0.74
IDOSO
1.00
1.06
46
43
1.00
1.06
1.54
0.74
52
51
1.06
IDOSO
1.03
0.53
2.00
0.74
1.06
49
50
1.00
01
0.97
0.48 0.53
41 1.14
13
06
10
17
04
0.75
09
30
40
24
23
22
19
31
0.74
39
28
34
16
1.07
20
0.73
42
12
32
33
11
1.06
05
07
14
0.74
B 10
37
26
29
21
08
03
02
25
27
35
38
B 10
36
18
1.06
15
0.74 1.06 0.74 1.06 0.53
3.17 0.53
1.06
0.74
1.06
0.87
1.70
0.77 0.53
1.00
0.80
1.00
0.80
1.00
1.00
0.87
0.80
1.00
1.00
0.80
1.00
0.80
1.00
1.00
0.80
1.00
0.80
5.01
9.50
1.00
1.00
4.49
0.80
1.00
0.80
ID
ID
O
SO
1.00
1.00
1.00
0.80
0.80
1.00
1.00
0.80
1.00
0.80
1.00
1.00
0.60 0.500.60
0.600.500.60
0.600.500.60
0.500.60
0.600.50
0.600.500.60
0.600.500.60
0.50
0.500.60
0.50
1.00
0.80
1.00
0.80
1.00
1.00
0.80
1.00
0.80
1.00
1.00 0.600.500.60
0.600.500.60
0.80
1.00
0.80
1.00
1.00
0.80
1.00
0.80
1.00 0.600.50
0.600.500.39
O SO
0.50
75
66
54 56
84
83
58
79
82
C 10
76
73
74
70
C 10
62 53
60 72
67 55 57 85
80
81
78
59
77 71
61
68
69
63
ID
ID
ID
O
SO
O
SO
O
SO
64
65
0.53
0.53
2.55
6.78
2.91
7.03
4
15.1
88
9.2 2
89 13.56
86 4.40
96
87 7
2.2
5.2
4
10.1 2.47
4
3.9
8
7.69
94
0
95
5.0
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
N 1
PLANTA DE COBERTURA - EDIFÍCIO ESC. 1:200
ALUNA: LIANE PALMEIRA DIAS NUNES FERRAZ
MATRÍCULA: 1731465-8
PLANTA DE COBERTURA - EDIFÍCIO Escala: 1:200
Orientador: Gabriel Parente
9 11
14 15.
13.56
4.40
7
2.2 5.2 8
7.69
4
1 10. 2.47
18.36
6.36
8.80
8.86
2.30
13.56
35.54
7.69
8.80
18.36
3.60
18.36
A 10
8.80
1
PLANTA DE COBERTURA - DORMITÓRIO ESC. 1:150
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
N
ALUNA: LIANE PALMEIRA DIAS NUNES FERRAZ
MATRÍCULA: 1731465-8
PLANTA DE COBERTURA - DORMITÓRIO Escala: 1:150
Orientador: Gabriel Parente
10 11
3 1,00
2.10
.40
1.00
1,00
4.00
3.15
0.40
N
2.85
.20
.60 .20 .70 .20
1.35 .20
4.10
1.50 4.55
.30
.10
1.30
1.30 .10
.9 .90 1.20
.35 1.90
.15
2.10
0,95
1,00
Escala: 1:250
4.00
4.00
.85
0.20
1,00
1.00
0.40
0,95
3.80
CAIXA D'ÁGUA 1,00
.90 .90
0.30
0.20
1.40
2.10
1,00
1.00
1.00
2.45
2.10
1.40
1.00 1.40 1.10
0,75
2.80
1.95
2.10
1,00
1.10 .35
1.10 0.20
2.10
0,65
2.40
.70 1.00
.90 .90
2.75
1,00
1.00
.20 .70 1.00
1.40 .20
1.40 1.00 .90 1.60
0,60
.90
0,95
2.10
.20
1.70 .20
1.00
.20
2.45
0.20
1.70
4.30
2.10
0.20
0.20
.30
.90 1.90
2.10
.70
3.50
0,65
.10
2.10
.90
.90
0.20
.30 1.10
0.20
1.90
4.00
3.40
4.00
.90 1.80
1,00
4.30
3.70
2 2.10
1.00
1 0,65
1.00
0.40
4.00
4.00
.30 4.55 1.35 2.80
C 10
B 10
BBT 694
CORTE AA
ESC. 1:250
A 10
CORTE BB
ESC. 1:250
A 10
CAIXA D'ÁGUA
CORTE CC
ESC. 1:250
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II
ALUNA: LIANE PALMEIRA DIAS NUNES FERRAZ MATRÍCULA: 1731465-8
CORTES AA, BB e CC Orientador: Gabriel Parente
11 11
9.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Abrigo para Vítimas de Violência Doméstica. Disponível em: https://www.archdaily.com.br /br/895789/abrigo-para-vitimas-de-violencia-domestica-amos-goldreich-architecture-plus-jacob syaniv-architects. Arquitetos: Amos Goldreich Architecture, Jacobs Yaniv Architects, 2018. Acesso em: 28/03/2021. ARJONA, Reciane Cristina. Violência doméstica contra a mulher. Jun./2019. Disponível em: Violência doméstica contra mulher - Jus.com.br | Jus Navigandi. Acesso em: 12/03/2021. Arquitetura e Planejamento Urbano – a Cidade Ideal para as Mulheres. Disponível em: https://revistatrip.uol.com.br/tpm/arquitetura-e-planejamento-urbano-a-cidade-ideal-das-mu lheres. Acesso em: 05/03/2021. Bíblia Católica. Gênesis. Versículo 8. Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/0B9A1ZUvz04ZbNTY4NjQyZjEtYzExZi00O DUyLWI2NzQtMjRlNTU1YmIyMTlk/view. Acessado em 23/05/2021. BRASIL. A violência sexual Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato20042006/2006/Lei/L11340.htm. Acesso em 21 de mar. 2021 BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Senado Federal, 2021. Disponível em: Senado Federal - Atividade Legislativa - Legislação - Constituição Federal. Acesso em: 08/03/2021. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Violência intrafamiliar: orientações para prática em serviço. Secretaria de Políticas de Saúde. - Brasília: Ministério da Saúde, 2001. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/violencia_intrafamiliar_cab8.pdf. Acesso em: 21 de mar. 2021. BRASIL. Senado Federal. Lobby do batom: marco histórico no combate às discriminações. Disponível em: https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/ 2018/03/06/lobby-do-batom-marcohistorico-no-combate-a-discriminacoes. Acessado em 26.05.2021.
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Listas de Figuras Figura 01- Movimento do Sufrágio no Brasil. Foto: Reprodução- Jornal Pequeno https://jornalpequeno.com.br/2021/02/24/sufragio-feminino-a-conquista -das-mulheres-pelo-direito-de-votar/ ACESSADO: 05 de março de 2021....................................................05 Figura 02- A Cidade Ideal das Mulheres Autora: Carolina Ito. Fonte: https://revistatrip.uol.com.br/tpm/arquitetura-e -planejamento-urbano-a-cidade-ideal-das-mulheres - ACESSADO: 05 de março de 2021.........................07 Figura 03- Origem e destino- Planejamento urbano para mulheres Autora: Haydée Svab, ilustrado por Carolina Ito. Fonte: https://revistatrip.uol.com.br/tpm/arquitetura-eplanejamento-urbano-a-cidade-ideal-das-mulheres - ACESSADO: 05 de março de 2021..........................08 Figura 04- Dinâmica familiar Autora: Marina Harkot, ilustrado por Carolina Ito. Fonte: https://revistatrip.uol.com.br/tpm/arquitetura-e-planejamentourbano-a-cidade-ideal-das-mulheres - ACESSADO: 05 de março de 2021................................................08 Figura 05- Fachada da Casa da Mulher Brasileira em Brasília Fonte: Leo Rizzo/SPM https://www.gov.br/mdh/pt-br/noticias-spm/noticias/casa-da-mulher -brasileira-e-inaugurada-em-brasilia- ACESSADO: 06 de março de 2021...................................................18 Figura 06- Casa da Mulher Brasileira do Maranhão Foto: Divulgação Fonte: https://www3.ma.gov.br/casa-da-mulher-brasileira-apoia-campanha-de-combate-a-violenciadomestica-contra-criancas-e-adolescentes-na-pandemia/- ACESSADO 06 de março de 2021 .................19
Figura 10 -Elementos curvos na fachada que foram inspirados pelo projeto original do arquiteto Lelé, as cores verde e amarelo da fachada representam as cores da bandeira do Brasil e o roxa é sinal da garra contra a opressão e a dominação das mulheres. Foto: Gabriela Pavão/ G1 MS Fonte:http://www.compromissoeatitude.org.br/tolerancia-zero-diz-secretaria- sobre-casa-damulher-brasileira-em-ms-g1ms-02022015/ - ACESSADO 06 de março de 2021............................................................................................................20 Figura 11 -Refeitório/ Lanchonete que fica integrado ao alojamento de passagem Foto: Leonardo Rizzo De Melo e Souza Fonte:https://revistaprojeto.com.br/acervo/casas-acolhimento-mulheres-vitimas-violencia/ #gallery-1-11.- ACESSADO 08 de março de 2021.....................................................................................20 Figura 12 - Alojamento de Passagem da Casa da Mulher Brasileira de Brasília Foto: Leonardo Rizzo De Melo e Souza https://revistaprojeto.com.br/acervo/casas-acolhimento-mulheres-vitimas-violencia /#gallery-1-11- ACESSADO 08 de março de 2021.....................................................................................20 Figura 13 - Recepção e Triagem Fonte: Leonardo Rizzo De Melo e Souza https://revistaprojeto.com.br/acervo/casas-acolhimento-mulheres-vitimas-violencia /#gallery-1-11- ACESSADO 08 de março de 2021.....................................................................................20 Figura 14 - Brinquedoteca Fonte: Leonardo Rizzo De Melo e Souza https://revistaprojeto.com.br/acervo/casas-acolhimento-mulheres-vitimas-violencia/ #gallery-1-11- ACESSADO 08 de março de 2021......................................................................................20 Figura 15 - Planta baixa esquemática Fonte: Brasil, 2017 adaptado pela autora...................................................................................................21
Figura 07- Casa da Mulher Brasileira de Campo Grande é a única que funciona 24 horas em todo País Foto: Deurico/Capital News Fonte: https://capitalnews.com.br/cotidiano/casa-da-mulher-brasileira-realizou-maisde-346-mil-atendimentos-em-tres-anos/313580- ACESSADO 06 de março de 2021..................................19
Figura 16- Projeto da Casa da Mulher Brasileira adaptado pela autora Foto: Fox Engenharia e Consultoria Ltda Fonte: https://agenciabrasilia.df.gov.br/2014/06/18/comeca-construcao-da -casa-da-mulher-brasileira/- ACESSADO 08 de março de 2021................................................................22
Figura 08- Projeto da Casa da Mulher Brasileira de Curitiba Fonte: https://www.curitiba.pr.gov.br/noticias/casa-da-mulher-brasileiracomeca-a-ser-construida-em-dez-dias/34287- ACESSADO 06 de março de 2021......................................19
Figura 17- Ilustração da Alvenaria Estrutural Fonte:https://construindocasas.com.br/blog/construcao/alvenaria-estrutural/ACESSADO 08 de março de 2021............................................................................................................22
Figura 09- Setorização da Casa da Mulher Brasileira Fonte: http://www.telmariomota.com.br/conheca-as-instalacoes-dacasa-da-mulher-brasileira/- ACESSADO 06 de março de 2021....................................................................20
Figura 18- Telha Calandrada Fonte:https://grupopizzinatto.com.br/coberturas/telhas-calandradas/ -ACESSADO 08 de março de 2021............................................................................................................22
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Listas de Figuras Figura 19- Telhas metálicas termo acústica Fonte:http://www.multilonasvix.com.br/produtos/telha-termo-acustica/ - ACESSADO 08 de março de 2021..........................................................................................................22 Figura 20- Pátio central da Casa da Mulher Brasileira Foto: Renato Alves/Agência Brasília Fonte: https://revistaprojeto.com.br/acervo/casas-acolhimento -mulheres-vitimas-violencia/- ACESSADO 09 de março de 2021.............................................................23 Figura 21- Jogo de luz e sombra gerados pelos cobogós. Foto: Joana França Fonte: https://agenciabrasilia.df.gov.br/2014/06/18/comecaconstrucao-da-casa-da-mulher-brasileira/ - ACESSADO 09 de março de 2021.......................................24 Figura 22- Volumetria da edificação Foto: Joana França Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/916243/juizado-especial-civel-e-criminal-de-unileao-linsarquitetos-associados- ACESSADO 09 de março de 2021.......................................................................25 Figura 23- Cobogós conferem dinamismo às fachadas: ora mais largos, ora mais estreitos, gerando movimento. Foto: Joana França Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/916243/juizado-especial-civel-e-criminal-de-unileao-linsarquitetos-associados- ACESSADO 09 de março de 2021.......................................................................25 Figura 24- Corte Perspectiva- Juizado Especial Autoria: Lins Arquitetos Associado Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/916243/juizado-especial-civel-e-criminal-de-unileao-linsarquitetos-associados- ACESSADO 09 de março de 2021.......................................................................25 Figura 25- Jardim interno com afastamento de 3 metros disposto ao longo das fachadas Foto: Joana França Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/916243/juizado-especial-civel-e-criminal-de-unileao-linsarquitetos-associados- - ACESSADO 09 de março de 2021....................................................................26 Figura 26- Pele de alvenaria que possui vários rasgos ritmados com aberturas de 20cm, 40cm, 60cm, 80cm, 1m e 1m20, preenchidos com cobogós de cerâmica, o que permite a passagem do vento e filtra a luz solar. Foto: Joana França Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/916243/juizado-especial-civel-e-criminal-de-unileao-linsarquitetos-associados- - ACESSADO 09 de março de 2021....................................................................26
Figura 27- Sala de espera com iluminação natural vinda do cobogó Foto: Joana França Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/916243/juizado-especial-civel-e-criminal-de-unileao-linsarquitetos-associados- - ACESSADO 09 de março de 2021....................................................................26 Figura 28- Pórtico Principal de concreto aparente que se prolongam além da base parte externa. Foto: Joana França Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/916243/juizado-especial-civel-e-criminal-de-unileao-linsarquitetos-associados- - ACESSADO 09 de março de 2021....................................................................26 Figura 29- Pórtico Principal de concreto aparente que se prolongam além da base parte interna do prédio. Foto: Joana França Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/916243/juizado-especial-civel-e-criminal-de-unileao-linsarquitetos-associados- ACESSADO 09 de março de 2021......................................................................26 Figura 30- Planta de cobertura. Projeto: Lins Arquitetura e Associados Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/916243/juizado-especial-civel-e-criminal-de-unileao-linsarquitetos-associados- ACESSADO 09 de março de 2021.......................................................................27 Figura 31- Planta Baixa Projeto: Lins Arquitetura e Associados Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/916243/juizado-especial-civel-e-criminal-de-unileao-linsarquitetos-associados- ACESSADO 09 de março de 2021.......................................................................27 Figura 32- Corte AA Projeto: Lins Arquitetura e Associados Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/916243/juizado-especial-civel-e-criminal-de-unileao-linsarquitetos-associados- ACESSADO 09 de março de 2021.......................................................................27 Figura 33- Corte BB Projeto: Lins Arquitetura e Associados Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/916243/juizado-especial-civel-e-criminal-de-unileao-linsarquitetos-associados- ACESSADO 09 de março de 2021.......................................................................27
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Listas de Figuras Figura 34- Corte CC Projeto: Lins Arquitetura e Associados Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/916243/juizado-especial-civel-e-criminal-de-unileao-linsarquitetos-associados- ACESSADO 09 de março de 2021.......................................................................27
Figura 43- Volumetria do abrigo Foto: Amit Gosher Fonte:https://www.amazingarchitecture.com/index.php/health-center/the-ada-and-tamar -house-shelter-for-victims-of-domestic-violence- ACESSADO 10 de março de2021...............................32
Figura 35- Corte DD Projeto: Lins Arquitetura e Associados Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/916243/juizado-especial-civel-e-criminal-de-unileao-linsarquitetos-associados- ACESSADO 09 de março de 2021.......................................................................27
Figura 44- Fachada da edificação - volumes principais do edifício são revestidos com tijolos cinza uniforme que lhes confere um toque robusto Foto: Amit Gosher Fonte:https://www.amazingarchitecture.com/index.php/health-center/ the-ada-and-tamar-house-shelter-for-victims-of-domestic-violenceACESSADO 10 de março de 2021............................................................................................................32
Figura 36- Planta Pavimento Térreo Setorização Projeto: Lins Arquitetura e Associados adaptada pela autora Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/916243/juizado-especial-civel-e-criminal-de-unileao-linsarquitetos-associados- ACESSADO 09 de março de 2021......................................................................28 Figura 37- Cobogó Foto:Joana França Fonte:https://www.archdaily.com.br/br/916243/juizado-especial-civel-e -criminal-de-unileao-lins-arquitetos-associados- ACESSADO 09 de março de 2021...............................29 Figura 38- Pátio Central (O coração da casa) Foto: Amit Gosher Fonte:https://www.amazingarchitecture.com/index.php/health-center/the-ada -and-tamar-house-shelter-for-victims-of-domestic-violence- ACESSADO 10 de março de 2021.............30
Figura 45- Planta esquemática- Adaptada pela autora Fonte:https://www.amazingarchitecture.com/index.php/health-center/the-ada-andtamar-house-shelter-for-victims-of-domestic-violence- ACESSADO 10 de março de2021.......................32 Figura 46- Planta de setorização do térreo - Adaptada pela autora Projeto: Amos Goldreich Architecture,Jacobs-Yaniv Architects Fonte:https://www.amazingarchitecture.com/index.php/health-center/the-ada-and-t amar-house-shelter-for-victims-of-domestic-violence- ACESSADO 10 de março de2021........................33
Figura 39- Implantação da edificação em um bairro residencial tranquilo e cercado por casas particulares e blocos de apartamentos Foto: Amit Gosher Fonte:https://www.amazingarchitecture.com/index.php/health-center/the-ada-and-tamarhouse-shelter-for-victims-of-domestic-violence- ACESSADO 10 de março de2021.................................31
Figura 47- Planta de setorização do 1º andar adaptada pela autora Projeto: Amos Goldreich Architecture,Jacobs-Yaniv Architects Fonte:https://www.amazingarchitecture.com/index.php/health-center/the-ada-andtamar-house-shelter-for-victims-of-domestic-violence- ACESSADO 10 de março de2021.......................33 . Figura 48- Planta Baixa Térreo Projeto: Amos Goldreich Architecture,Jacobs-Yaniv Architects Fonte:https://www.amazingarchitecture.com/index.php/health-center/the-adaand-tamar-house-shelter-for-victims-of-domestic-violence- ACESSADO 10 de março de2021...............34
Figura 40-Crianças brincando no pátio interno Foto: Amit Gosher Fonte:https://www.amazingarchitecture.com/index.php/health-center/the-ada-and-tamar-house-shelterfor-victims-of-domestic-violence- ACESSADO 10 de março de2021........................................................31
Figura 49- Planta Baixa Primeiro Pavimento Projeto: Amos Goldreich Architecture,Jacobs-Yaniv Architects Fonte:https://www.amazingarchitecture.com/index.php/health-center/the-ada-andtamar-house-shelter-for-victims-of-domestic-violence-ACESSADO 10 de março de2021........................34
Figura 41-Vista do pátio central voltado para um dos corredores do abrigo. Foto: Amit Gosher Fonte:https://www.amazingarchitecture.com/index.php/health-center/the-ada-and-tamar-house-shelterfor-victims-of-domestic-violence- ACESSADO 10 de março de2021........................................................31
Figura 50- Planta de Cobertura Projeto: Amos Goldreich Architecture,Jacobs-Yaniv Architects Fonte:https://www.amazingarchitecture.com/index.php/health-center/the-ada-andtamar-house-shelter-for-victims-of-domestic-violence-ACESSADO 10 de março de2021........................34
Figura 42-Vista interna- Mostra como é iluminado Foto: Amit Gosher Fonte:https://www.amazingarchitecture.com/index.php/health-center/the-ada-andtamar-house-shelter-for-victims-of-domestic-violence- ACESSADO 10 de março de2021.......................31
Figura 51- Corte A Projeto: Amos Goldreich Architecture,Jacobs-Yaniv Architects Fonte:https://www.amazingarchitecture.com/index.php/health-center/the-ada-andtamar-house-shelter-for-victims-of-domestic-violence-ACESSADO 10 de março de 2021.......................34
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Listas de Figuras Figura 52- Corte B Projeto: Amos Goldreich Architecture,Jacobs-Yaniv Architects Fonte:https://www.amazingarchitecture.com/index.php/health-center/the-ada-andtamar-house-shelter-for-victims-of-domestic-violence-ACESSADO 10 de março de 2021.......................34
Figura 61- Volumetria da edificação (vista aérea do telhado ) Projeto: Arquiteto paisagista Kotchakorn Voraakhom do escritório LANDPROCESS. Fonte:https://www.greenroofs.com/2021/02/16/featured-project-thammasat-university-urban-rooftop-farmturf/- ACESSADO 11 de março de 2021........................................................................................................38
Figura 53- Corte C Projeto: Amos Goldreich Architecture,Jacobs-Yaniv Architects Fonte:https://www.amazingarchitecture.com/index.php/health-center/the-ada-and-tamarhouse-shelter-for-victims-of-domestic-violence-ACESSADO 10 de março de 2021.................................34
Figura 62- Espaços públicos multifuncionais Projeto: Arquiteto paisagista Kotchakorn Voraakhom do escritório LANDPROCESS. Fonte:https://www.greenroofs.com/2021/02/16/featured-project-thammasat-university-urban-rooftop-farmturf/- ACESSADO 11 de março de 2021........................................................................................................38
Figura 54- Corte D Projeto: Amos Goldreich Architecture,Jacobs-Yaniv Architects Fonte:https://www.amazingarchitecture.com/index.php/health-center/the-ada-and-tamar -house-shelter-for-victims-of-domestic-violence-ACESSADO 10 de março de 2021................................34
Figura 63- Telhado verde moderno, o telhado em cascata absorve, filtra e retarda o escoamento 20 vezes mais eficientemente do que os telhados de concreto convencionais. Projeto: Arquiteto paisagista Kotchakorn Voraakhom do escritório LANDPROCESS. Fonte:https://www.e-architect.com/bangkok/thammasat-urban-rooftop-farm-in-tambon-khlong-nung (traduzido pela autora)- ACESSADO 11 de março de 2021..........................................................................39
Figura 55- Pátio interno Fonte:https://www.amazingarchitecture.com/index.php/health-center/the-ada-and-tamarhouse-shelter-for-victims-of-domestic-violence-ACESSADO 10 de março de 2021.................................35 Figura 56- Escadaria acessível da Universidade de Thammasa Projeto: Arquiteto paisagista Kotchakorn Voraakhom do escritório LANDPROCESS. Fonte:https://www.e-architect.com/bangkok/thammasat-urban-rooftop-farm-in-tambon-khlong-nungACESSADO 11 de março de 2021............................................................................................................36 Figura 57- Alunos, funcionários e comunidade trabalhando na plantação e colheita dos alimentos Projeto: Arquiteto paisagista Kotchakorn Voraakhom do escritório LANDPROCESS. Fonte:https://www.e-architect.com/bangkok/thammasat-urban-rooftop-farm-in-tambon-khlong-nungACESSADO 11 de março de 2021............................................................................................................37 Figura 58- Plantações com mais de 40 espécies comestíveis. Projeto: Arquiteto paisagista Kotchakorn Voraakhom do escritório LANDPROCESS. Fonte:https://www.e-architect.com/bangkok/thammasat-urban-rooftop-farm-in-tambon-khlong-nungACESSADO 11 de março de 2021............................................................................................................37 Figura 59- Plantações e espaços de convivência Projeto: Arquiteto paisagista Kotchakorn Voraakhom do escritório LANDPROCESS. Fonte:https://www.e-architect.com/bangkok/thammasat-urban-rooftop-farm-in-tambon-khlong-nungACESSADO 11 de março de 2021............................................................................................................37 Figura 60- Caminhos, espaços de convivência, escadarias e plantações Projeto: Arquiteto paisagista Kotchakorn Voraakhom do escritório LANDPROCESS. Fonte:https://www.e-architect.com/bangkok/thammasat-urban-rooftop-farm-in-tambon-khlong-nungACESSADO 11 de março de 2021............................................................................................................38
Figura 64- Caminhos percorridos pela água Projeto: Arquiteto paisagista Kotchakorn Voraakhom do escritório LANDPROCESS. Fonte:https://www.e-architect.com/bangkok/thammasat-urban-rooftop-farm-in-tambon-khlong-nung (traduzido pela autora)- ACESSADO 11 de março de 2021..........................................................................39 Figura 65- Capela Ecumênica / BNKR Arquitectura Foto: Jaime Navarro Fonte: https://www.archdaily.com/486653/ecumenical-chapel-bnkr-arquitectura - ACESSADO 20 de abril de 2021- ................................................................................................................40 Figura 66- Local discreto, que não pode enxergar a partir da casa. Foto: Jaime Navarro Fonte: https://www.archdaily.com/486653/ecumenical-chapel-bnkr-arquitectura - ACESSADO 20 de abril de 2021- ................................................................................................................41 Figura 67- Capela Ecumênica - Vista espelho d'água Foto: Jaime Navarro Fonte: https://www.archdaily.com/486653/ecumenical-chapel-bnkr-arquitectura - ACESSADO 20 de abril de 2021- ................................................................................................................41 Figura 68- Capela Ecumênica - Vista do jardim Foto: Jaime Navarro Fonte: https://www.archdaily.com/486653/ecumenical-chapel-bnkr-arquitectura - ACESSADO 20 de abril de 2021- ................................................................................................................41
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Listas de Figuras Figura 69- Vista das paredes feitas de vidros espaçados para entrada de iluminação e ventilação natural Foto: Jaime Navarro Fonte: https://www.archdaily.com/486653/ecumenical-chapel-bnkr-arquitectura - ACESSADO 20 de abril de 2021- ................................................................................................................41 Figura 70- Planta Baixa Foto: Jaime Navarro Fonte: https://www.archdaily.com/486653/ecumenical-chapel-bnkr-arquitectura - ACESSADO 20 de abril de 2021- ................................................................................................................41 Figura 71- Corte AA Projeto: BNKR Arquitectura Fonte: https://www.archdaily.com/486653/ecumenical-chapel-bnkr-arquitectura - ACESSADO 20 de abril de 2021- ................................................................................................................41 Figura 72- Corte BB Projeto: BNKR Arquitectura Fonte: https://www.archdaily.com/486653/ecumenical-chapel-bnkr-arquitectura - ACESSADO 20 de abril de 2021- ................................................................................................................42 Figura 73- Parte interna da capela com vidro perfilado e chão com sistema de escoamento da água Foto: Jaime Navarro Fonte: https://www.archdaily.com/486653/ecumenical-chapel-bnkr-arquitectura - ACESSADO 20 de abril de 2021- ................................................................................................................41 Figura 74- Parte interna da capela Foto: Jaime Navarro Fonte: https://www.archdaily.com/486653/ecumenical-chapel-bnkr-arquitectura - ACESSADO 20 de abril de 2021- ................................................................................................................41
Figura 78- Analise da posição solar por hora Projeto: Da própria autora Fonte: Software Suncalc, adaptado pela autora- ACESSADO 15 de abril de 2021..........................................47 Figura 79- Carta Solar - Análise da Fachada Nordeste Projeto: Da própria autora...................................................................................................................................48 Figura 80- Carta Solar - Análise da Fachada Noroeste Projeto: Da própria autora...................................................................................................................................48 Figura 81- Carta Solar - Análise da Fachada Sudeste Projeto: Da própria autora...................................................................................................................................49 Figura 82- Carta Solar - Análise da Fachada Sudeste Projeto: Da própria autora...................................................................................................................................49 Figura 83- Curvas de nível adaptado pela autora Fonte:https://www.geoportal.seduh.df.gov.br/mapa/#- ACESSADO 28 de março de 2021..............................50 Figura 84- Topografia Projeto: Própria autora .......................................................................................................................................50 Figura 85- Topografia Projeto: Própria autora .......................................................................................................................................50 Figura 86- Perfil de Elevação - Corte Longitudinal Fonte:https://www.geoportal.seduh.df.gov.br/mapa/#- ACESSADO 28 de março de 2021..............................51 Figura 87- Perfil de Elevação- Corte Transversal Fonte:https://www.geoportal.seduh.df.gov.br/mapa/#- ACESSADO 28 de março de 2021..............................51
Figura 75- Sistema Viário- Terreno original. Fonte: Google Earth- ACESSADO 11 de março de 2021- ACESSADO 15 de abril de 2021.......................46
Figura 88- Altura máximas das edificações Fonte: Google Earth adaptado pela própria autora- ACESSADO dia 13 de abril de 2021...............................53
Figura 76- Sistema Viário- Terreno com a proposta da nova via pública, faixa de pedestre, ponto de ônibus e ciclovia. Projeto: Da própria autora Fonte: https://www.google.com/maps/- ACESSADO 3 de abril de 2021.......................................................46
Figura 89- Levantamento de campo Fonte: Google Maps- Acessado dia 13 de abril de 2021...................................................................................54
Figura 77- Sistema Viário- Novo trajeto após a proposta da nova via pública Projeto: Da própria autora Fonte: https://www.google.com/maps/- ACESSADO 3 de abril de 2021.......................................................46
Figura 90- Equipamentos urbanos Fonte: Google Earth adaptado pela própria autora- ACESSADO dia 13 de abril de 2021...............................55 Figura 91- Espaços cheios e vazios Fonte: Google Maps- Acessado dia 13 de abril de 2021...................................................................................56 Figura 92- Perspectiva I Projeto: Da própria autora...................................................................................................................................68
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Figura 93- Perspectiva II Projeto: Da própria autora.............................................................................................................................68 Figura 94- Perspectiva III Projeto: Da própria autora.............................................................................................................................68 Figura 95- Perspectiva IV Projeto: Da própria autora.............................................................................................................................68 Figura 96- Perspectiva V Projeto: Da própria autora.............................................................................................................................68 Figura 97- Setorização Projeto: Da própria autora.............................................................................................................................69 Figura 98: Ilustração em 3D da estrutura de concreto armado Projeto: Da própria autora.......................................................................................................................74 Figura 99: Ilustração em 3D da estrutura de concreto armado com telhado verde Projeto: Da própria autora.......................................................................................................................74 Figura 100: Laje nervurada com telhado verde Projeto: Da própria autora.......................................................................................................................74 Figura 101- Ilustração cobógo cerâmico Foto: Joana França Fonte: https://www.archdaily.com.br/br/916243/juizado-especial-civel-e-criminal-deunileao-lins-arquitetos-associados. ACESSADO no dia 26 de maio de 2021.........................................................................................................................................................75 Figura 102- Ligação de parede de alvenaria com pilar de concreto armado utilizando ferro-cabelo. Imagem: Instagram @construçãocivil Fonte: https://www.instagram.com/construcaocivil/. ACESSADO no dia 26 de maio de 2021.........................................................................................................................................................75 Figura 103- Camadas do telhado verde Projeto: AT Arquitetura https://noticias.ambientebrasil.com.br/redacao/2019/06/19/152571-telhados-verdes.html. ACESSADO no dia 26 de maio de 2021.................................................................................................75 Figura 104: Estrutura de concreto armado Fonte: Federal Lajes E Concreto https://fotos.habitissimo.com.br/foto/estrutura-em-concreto-armado_1074840. ACESSADO no dia 26 de maio de 2021..........................................................................................................................75
Figura 105- Ilustração em 3D da fachada frontal Projeto: Da própria autora.............................................................................................................................76 Figura 106- Ilustração em 3D da fachada frontal Projeto: Da própria autora.............................................................................................................................76 Figura 107- Ilustração em 3D da fachada frontal mostrando o pórtico Projeto: Da própria autora.............................................................................................................................76 Figura 108- Ilustração em 3D da fachada frontal mostrando a vegetação Projeto: Da própria autora.............................................................................................................................76
Listas de Mapas Mapa 1- Mapa de Uso Arquivo: Extraído da SEDUH - Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação e adaptado pela autora Fonte:http://mapas.segeth.df.gov.br/index_sirgas.htm - ACESSADO 28 de março de 2021...........................44 Mapa 2- Sistema Viário Projeto: Extraído da SEDUH - Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação e adaptado pela autora. Fonte:http://mapas.segeth.df.gov.br/index_sirgas.htm- ACESSADO 28 de março de 2021...........................45 Mapa 3- Análise Bioclimática Arquivo: Extraído da SEDUH - Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação] e adaptado pela autora- ACESSADO 28 de março de 2021 Fonte:http://mapas.segeth.df.gov.br/index_sirgas.htm- ACESSADO 28 de março de 2021...........................47 Mapa 4- Normas de Gabarito- Projeções das Edificações https://www.geoportal.seduh.df.gov.br/mapa/#.................................................................................................52
Listas de Gráficos Gráfico 01- Vítima de Feminicídio- Faixa etária Fonte: Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal http://www.ssp.df.gov.br/violencia-contra-a-mulher/. ACESSADO 27 de maio de 2021..................................10 Gráfico 02- Autores de Feminicídio- Faixa etária Fonte: Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal http://www.ssp.df.gov.br/violencia-contra-a-mulher/. ACESSADO 27 de maio de 2021..................................10 Gráfico 03- Motivo do Crime Fonte: Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal http://www.ssp.df.gov.br/violencia-contra-a-mulher/. ACESSADO 27 de maio de 2021..................................10
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Listas de Gráficos Gráfico 04- Antecedentes criminais dos autores Fonte: Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal http://www.ssp.df.gov.br/violencia-contra-a-mulher/. ACESSADO 27 de maio de 2021...................................10 Gráfico 05- Local da Agressão Fonte: Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal http://www.ssp.df.gov.br/violencia-contra-a-mulher/. ACESSADO 27 de maio de 2021...................................10 Gráfico 06-Crimes de violência doméstica no DF – 2010 a 2020. Fonte: Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal http://www.ssp.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2017/11/Analise-FSP-002_2021 -Violencia-Domestica-no-DF-Ano-2020.pdf- ACESSADO 28 de março de 2021..............................................11 Gráfico 07- Acolhimento realizados pela Casa Abrigo em 2021 Fonte: Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal http://www.observatoriodamulher.df.gov.br/ ACESSADO 27 de maio de 201...................................................13 Gráfico 08- Faixa Etária dos Autores Identificados - Jan/Dez de 2020 Fonte: Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal http://www.observatoriodamulher.df.gov.br/ ACESSADO 27 de maio de 201...................................................13 Gráfico 09- Acolhimento realizados pela Casa Abrigo em 2020 Fonte: Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal http://www.observatoriodamulher.df.gov.br/ ACESSADO 27 de maio de 201...................................................13 Gráfico 10- Faixa Etária das Vítimas - Jan/Dez de 2020 Fonte: Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal http://www.observatoriodamulher.df.gov.br/ ACESSADO 27 de maio de 201...................................................13 Gráfico 09- Violência Doméstica – comparativo dos anos de 2019 e 2020, por Região Administrativa Fonte: Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal http://www.observatoriodamulher.df.gov.br/mulher-e-seguranca/ - ACESSADO 28 de março de 2021...................................................................................................................14 Gráfico 12- Violência Doméstica – comparativo dos anos de 2020 e 2021, por Região Administrativa Fonte: Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal http://www.observatoriodamulher.df.gov.br/mulher-e-seguranca/ - ACESSADO 27 de maio de 2021.....................................................................................................................14 Gráfico 11- Participação percentual das formas de crimes de Estupro - 1º trimestre 2021 Fonte: Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal http://www.ssp.df.gov.br/violencia-contra-a-mulher/. ACESSADO 27 de maio de 2021...................................15
Listas de Gráficos Gráfico 13- Crimes de Estupro (todas as formas - crime complexo) por Região Administrativa - Jan. a mar. 2020/2021. Fonte: Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal http://www.observatoriodamulher.df.gov.br/mulher-e-seguranca/ - ACESSADO 27de maio de 2021......................................................................................................................16 Gráfico 14- Crimes de estupro por região administrativa- Jan. a Dez. 2019/2020 Fonte: Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal http://www.observatoriodamulher.df.gov.br/mulher-e-seguranca/ - ACESSADO 27de maio de 2021......................................................................................................................16
Listas de Tabelas Tabela 01- Números de vítimas dos crimes de homicídio (feminicídio consumado) por Região Jan/dez 2019/20. Fonte: Banco Millenium - COOAFESP/SGI/SSPDF http://www.ssp.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2017/11/Analise-FSP-001_2021 -Feminicidio-no-DF_2020.pd- ACESSADO 28 de março de 2021................................................................10 Tabela 02- Números de vítimas dos crimes de homicídio (feminicídio consumado) por Região – Jan/mar 2020/21. Fonte: Banco Millenium - COOAFESP/SGI/SSPDF http://www.ssp.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2017/11/Analise-FSP-001_2021 -Feminicidio-no-DF_2020.pd- ACESSADO 27 de maio de 2021..................................................................10 Tabela 03- Crimes de Violência Doméstica por Região Administrativa- Jan/mar 2021 Fonte: Banco Millenium - COOAFESP/SGI/SSPDF http://www.ssp.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2017/11/Analise-FSP-001_2021 -Feminicidio-no-DF_2020.pd- ACESSADO 27 de maio de 2021..................................................................12 Tabela 04- Estupro (incluso todas as formas) - Comparativo do período de janeiro a dezembro de 2020 com o mesmo período do ano anterior, por Região Administrativa. Fonte: Banco Millenium - COOAFESP/SGI/SSPDF http://www.ssp.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2017/11/Analise-FSP-003_2021Crimes-contra-a-dignidade-sexual_-DF-Ano-2020-e-ultimos-anos.pdf - ACESSADO 28 de março de 2021..............................................................................................................15 Tabela 05- Estupro (incluso todas as formas) - Comparativo do período de janeiro a março de 2021 com o mesmo período do ano anterior, por Região Administrativa. Fonte: Banco Millenium - COOAFESP/SGI/SSPDF http://www.ssp.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2017/11/Analise-FSP-003_2021Crimes-contra-a-dignidade-sexual_-DF-Ano-2020-e-ultimos-anos.pdf - ACESSADO 28 de março de 2021..............................................................................................................15
Gráfico 12- Vítimas de Estupro, por faixa etária – Jan/mar 2021. Fonte: Secretaria de Estado da Mulher do Distrito Federal http://www.ssp.df.gov.br/violencia-contra-a-mulher/. ACESSADO 27 de maio de 2021...................................15
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