EMAĂšS Andreia Santos
EMAÚS Associação de Apoio ao Deficiente Mental
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EMAÚS
a colaboração da APPACDM do Porto (Associação Portuguesa De Pais E Amigos Do Cidadão Deficiente Mental) na estruturação da escola para um ensino adaptado e todo o esforço na adaptação das instalações existentes às necessidades dos novos alunos, o Emaús iniciou a sua actividade em Outubro de 1976, contando com cerca de dezasseis professores.
“A Associação de Apoio ao Deficiente Mental Emaús foi fundada pelo Padre António Baptista dos Santos, que, procurou dar resposta a esta parte da população, por vezes, esquecida por alguns… Esta preocupação incitou-o a realizar um inquérito sobre a população escolar existente na altura, com a colaboração dos professores do Concelho de Paredes. De onze mil alunos em idade escolar, setecentos revelaram dificuldades de aprendizagem.
O nome Emaús, escolhido pelo Presidente (Padre António Baptista), surgiu por referência bíblica, uma vez que a passagem dos discípulos de Emaús é o único momento no Evangelho em que aparece a designação de “lentos de compreensão”.
Foram feitas várias acções de sensibilização para esta problemática, onde o público-alvo foi sobretudo P a i s e Professores.
O símbolo da escola , é um botão de rosa a abrir, que representa os alunos em desenvolvimento. Foi desenhado pelo Padre Baptista, com o intuito de comparar cada aluno a um botão de rosa. Assim como a rosa precisa de ser tratada para desabrochar, também os alunos necessitam de c u i d a d o s p a r a crescerem. que tinham crianças com deficiência, para que encaminhassem os seus filhos para o Emaús.
A cedência das instalações, por parte das Irmãs Beniditinas, do que era o antigo Colégio Antero de Quental, levou a que o projecto já há tanto tempo idealizado, começasse a ganhar raiz. Com o apoio da Câmara, o destacamento de Professores por parte do Ministério de Educação, 2
Em 2008 o acordo com o IEFP para funcionamento do Centro de Formação Pré-profissional cessa, com o fundamento de que esta modalidade de intervenção teria sido extinta pelo governo e o pólo de Paredes entra num processo de “declínio” que só o apoio da Câmara Municipal de Paredes consegue restabelecer e com grandes dificuldades manter os serviços básicos.
Ao longo do tempo, a população, que até então não se mostrava muito receptiva a uma iniciativa com este carácter, acabou por reconhecer o seu valor. A Segurança Social e o grupo de sócios que mais tarde se formou foram sustentando as despesas da instituição. À medida que os alunos terminavam a escolaridade obrigatória surgia a necessidade de ocupar os que não ingressavam no mercado do trabalho. Desta forma, com a colaboração d o Instituto de Emprego e Formação Profissional no destacamento de monitores, criou-se o Centro de Formação Pré-profissional em Paredes, num edifício pertencente à Câmara Municipal.
Em finais de 2010 (Dezembro) e após um trabalho de alguma complexidade e muitos requisitos o corpo gerente do EMAUS consegue junto do CRSS – Porto a celebração de um Acordo de Cooperação para funcionamento de um segundo CAO – Centro de Actividades ocupacionais para 23 utentes.”
A partir deste momento, o Emaús passou a ter personalidade jurídica, com os seus próprios estatutos, elaborados em 1982.
in https://www.facebook.com/emausbaltarparedes
Com a efectivação dos estatutos, foi criada uma Direcção, uma Assembleia Geral e um Conselho Fiscal, com pessoas empenhadas na problemática da deficiência mental.
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EMAĂšS por Andreia Santos
Eu, juntamente com esta associação, mostro com este projecto que esta instituição acolhe todos os alunos sem nenhum tipo de diferença, em que todos são tratados de igual forma, com carinho e amor. Cada aluno tem a sua essência, e nos cativa com cada sorriso e abraço que dão. O Emaús, deu-me a oportunidade de fazer parte da vida deles, e dou assim a conhecer o que esta escola é e aquilo que eles fazem no dia a dia com um sorriso no rosto, como se relacionam e como comunicam. Este projecto tem o simples objectivo de vos mostrar o que é o Emaús e como é vivido.
Andreia Santos, 2015, Baltar