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Composição do papel

■ Determinar a sequência cronológica de entradas em documentos, ou em partes de documentos; ■ Recuperar e reconstituir documentos danificados por água, calor/fogo ou corte; ■ Analisar papéis, tintas, toner, colas e adesivos, polímeros e vernizes, para distinguir e/ou relacionar documentos, para determinar como foi produzido um documento e para relacionar materiais suspeitos com documentos falsos apreendidos.

Embora estes quesitos elenquem bastante bem as questões mais solicitadas, não são de forma alguma exaustivos ao ponto de abarcarem todo o tipo de análise que se pode efetuar aos documentos. Assim, será possível encontrar outros quesitos formulados se a situação em concreto for passível de ser analisada num laboratório forense de análise de documentos questionados.

Metodologias de análise

Seguidamente, é necessário esclarecer quais as principais metodologias de análise que são seguidas pelos laboratórios forenses de análise de documentos questionados, em todo o mundo. Quando se trata da análise de documentos questionados, utilizam-se três metodologias distintas:

■ Comparação direta; ■ Comparação indireta; ■ Análise sem comparação.

Aquela que se pretende que seja a regra é a comparação direta, porque encaixa na totalidade naquilo que é o principal método de análise em documentoscopia forense, o método físico-comparativo.

Na comparação direta utilizam-se espécimes dos documentos, espécimes das matérias-primas e espécimes dos elementos de segurança dos documentos em análise, consoante o caso. Na comparação indireta utilizam-se bases de dados certificadas de documentos, bem como especificações de fabrico de documentos e de elementos de segurança.

Finalmente, na análise sem comparação, o perito deve ponderar através do conhecimento e experiência profissional o know-how tecnológico dos documentos e dos seus elementos de segurança.

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