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LIDIA MARA CAÇOLA DE MATOS 2016
ARQUITETURA DOS ENTRE-LUGARES E DOS ENCONTROS AO ACASO
Trabalho de Conclusão do Curso apresentado ao Centro Universitário Estácio UNISEB de Ribeirão Preto, como parte dos requisitos para obtenção do grau de bacharel em Arquitetura e Urbanismo sob a orientação do Prof. Dr. César da Rocha Muniz
Lidia Mara Caçola de Matos 2016
S O T N E M I C E D
AGRA
a César da Rocha Muniz pela preciosa e incansável orientação desde o início da graduação a Fabricio Lino de Matos por ser um companheiro inseparável em minhas jornadas aos meus pais Luiz e Maria, pelo amor e educação que me deram a Cauana Maciel, pela amiga com o qual sempre pude contar ao longo de toda a graduação a Melina Bálsamo, pela incalculável ajuda com os sofwares 3D a Rodrigo Rodrigues, por não me deixar desanimar na reta final de nossa graduação as Profa. Ms. Ana Lúcia Ferraz e Profa. Dra.Vera Lúcia Blat Migliorini pelas contribuições como participantes das bancas de meu TFG a todos os meus professores que, de cada forma particular, me auxiliaram na consolidação de conceitos aprendidos durante a graduação
IA R Ó T A C I D E D a Luis César Barillari (in memoriam) pela forma como me fez ver a arquitetura em seus mínimos detalhes valorizando cada um deles e pelo exemplo de princípios éticos que todo arquiteto deve ter como postura profissional a Fabricio, Luísa e Felipe, meus maiores tesouros aos meus pais Luiz e Maria
“O mundo da arquitetura é o mundo das inscrições dos corpos no espaço constituído pela matéria: como são e podem ser estas inscrições necessárias à ativação do espaço é questão premente a ser explorada na contemporaneidade.” Michel Foucault em “Vigiar e Punir”
O M U RES
O TEMA do presente trabalho é a ARQUITETURA DOS ENTRE-LUGARES. Ele identifica uma DESCONTINUIDADE estratégica na malha urbana de Ribeirão Preto e faz, por meio do posicionamento de vias de veículos motorizados e não motorizados, uma CONEXÃO entre o Hospital Santa Tereza, o Hospital Estadual, o Horto Municipal, o local onde havia um assentamento irregular e um pólo de atração no limite inferior esquerdo da gleba. A área de intervenção é determinada pelos NÓS encontrados nos CRUZAMENTOS destas vias formando um polígono irregular que se conecta aos pólos de atração. Devido às dimensões desta área, optou-se pela utilização de coberturas por MEMBRANAS PÊNSEIS em forma de triângulos, mantendo-se cheios e vazios para permitir a fluidez de circulação de pedestres e meios de transporte não motorizados e motorizados auxiliando, assim, a melhorar a qualidade de vida dos moradores da vizinhança, que é carente de equipamentos e infra-estrutura urbana. Além disso, o tema é pouco explorado no meio acadêmico de arquitetura e urbanismo. PALAVRAS-CHAVE: ARQUITETURA DOS ENTRE-LUGARES, DESCONTINUIDADE, CONEXÃO
O H L BA
O Ã Ç A T N SE
A R T DO Para
melhor se compreender o entre-lugares deve-se definir, primeiramente, os conceitos de lugar e espaço. As quatro fachadas de um edifício constituem apenas a caixa dentro da qual está encerrada a jóia arquitetônica, ou seja, o espaço. A relação entre os dois conceitos é que lugar é o espaço ocupado, ou seja, habitado, apropriado pelo homem. O espaço ganha significado e valor em razão da simples presença do homem, seja para acomodá-lo fisicamente, como o seu lar, seja para servir como palco para as suas atividades. (Alves, 2007) A arquitetura do entre-lugares é pouco determinística às vezes com ilógicas relações entre forma e função, entre forma pretendida e função desempenhada, que favorece o livre pensar e agir. Marcada pela dinamicidade dos corpos nômades que circulam pelos espaços da metrópole contemporânea, é uma arquitetura do espaçamento (Guatelli, 2012). Este trabalho trata de delimitação pela construção/desconstrução da arquitetura do entre-lugares, ou seja, ao delimitar o espaço ou a forma, esta arquitetura busca des-limitar, abrir espaço/forma, o que possibilita encontros ao acaso e eventos inesperados entre os usuários. Faz uma costura em um sítio cuja existência e configuração provocam uma descontinuidade da malha urbana de Ribeirão Preto. Para estimular a circulação por toda a gleba, foram criados 3 pólos de atração, além do Hospital Santa Tereza e Estadual que atraem usuários per se e estudou-se graficamente o fluxo destes usuários. Por meio dos nós criados pelo cruzamento destes fluxos, chegou-se a um vazio estratégico, formando um polígono onde se concentrou a maior parte da intervenção e de onde partiram conexões para os pólos, formando um conjunto harmonioso como o cosmos, oposto do caos urbano em que vivemos. O programa é minimo como estratégia para construir e povoar vazios entre grandes estruturas e linhas de mobilidade. Há uma prevalência de relações entre os espaços, ou seja, o percurso (movimentação de pessoas) entre os volumes novos e os existentes passa a ser mais importante que os próprios volumes. O PROTAGONISTA DA
E R P A
ARQUITETURA É O ESPAÇO, O VAZIO.
O I R MÁ
SU
10 INTRODUÇÃO 22
INVESTIGANDO POSSIBILIDADES
27 37
PRESSUPOSTOS
CONSIDERAÇÕES (NÃO) FINAIS
38
REFERÊNCIAS
O Ã Ç DU
O R T IN
Este trabalho trata de delimitação pela construção / desconstrução da arquitetura do entrelugares, ou seja, ao delimitar o espaço ou a forma, esta arquitetura busca des-limitar, abrir espaço / forma. Aborda um urbanismo de religação e não de fratura, o que possibilita encontros ao acaso e eventos inesperados entre os usuários. Pode ser um projeto novo propriamente dito ou apenas uma intervenção no pré-existente como, por exemplo, o Parc de La Villete em Paris, de Bernard Tschumi. Trata-se de uma alternativa de eliminação das barreiras do meio urbano. Para isto, fundamentou-se na filosofia pós-estruturalista principalmente de Jacques Derrida, mas também de Gilles Delleuze e Félix Gattari, com o questionamento das estruturas estáveis e históricas da arquitetura. Estar “entrelugares” diz respeito a não ser isto nem aquilo, um ou outro, mais a uma chance de vir a ser um outro por esta indefinição. A problemática passa sempre pela questão do espaço e de seus devires, urbanos e arquitetônicos. O espaço é o lugar do evento, do acontecimento, da indefinição e do imprevisível, “daquilo que chega sem ser anunciado” (Derrida, 2009). Assim como ao riscar sem o auxílio do compasso um menino dirá que a forma ligeiramente oval em seu caderno é um círculo, por muitos que sejam os desenhos de triângulos sobre os quadros-negros de todas as escolas do mundo, é sempre do triângulo que se trata, podemos dizer que, por numerosos que sejam os tempos e os espaços em que se fala do lugar, é pela impossibilidade de ser outra coisa, que é deste lugar que se refere, e a sua essência nos permite identificá-lo, nomeá-lo e distingui-lo de imediato de todo e qualquer outro lugar. O projeto contempla um percurso, uma travessia. Portanto, leva em consideração a qualidade do espaço para os pedestres.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS O objetivo do presente trabalho é fazer uma costura em um sítio cuja existência e configuração provocam uma descontinuidade da malha urbana de Ribeirão Preto. Utiliza-se de elementos objetivos e subjetivos que proporcionem bem estar aos usuários e encontros e eventos ao acaso. Para isso, foi escolhida uma região da cidade baseando-se na oferta de equipamentos públicos, no sistema viário existente, nas áreas ocupadas irregularmente e na presença de uma APP (Área de Preservação Permanente). Além disso, avaliou-se a disponibilidade de áreas públicas para minimizar gastos com desapropriações e considerarmos o número de pessoas beneficiadas e a presença de equipamentos de saúde dentro da gleba, que é de propriedade do Estado de São Paulo. Pretende colaborar com a melhoria da qualidade de vida dos usuários da área, principalmente os pedestres, que encontram barreiras físicas em seu percurso bem como falta de equipamentos públicos que atendam suas necessidades. Além disso, visa a criação de espaços de permanência e encontros ao acaso, tais como o exemplo da requalificação da Ladeira da Barroquinha em Salvador, projeto de Metro Arquitetos.
Ladeira da Barroquinha, Salvador, Metro Arquitetos
Ladeira da Barroquinha – detalhe espaço para acontecimentos e encontros ao acaso
o mel- r d n a s i v ovo, torna n e s o d e d a a sc em bu ia na tentativ a r u t e t -d ui ma arq mos no dia-a onioso. u e õ p o de ar o c e o i m r v r i p m a v ê h o e d h e u l ado ade d raba io aca em q z t d i e i o l e n t a m n a n u a g o r e q b n o a O pres im o caos ur njunto co explorado rtância para o c s m s u u po horar a os”, ou seja, ema po extrema im t m u m s e ua um “co so, trata-se d ar de s s e p a s , i de. Além d e urbanismo mporaneida ra te quitetu rbano na con u espaço
Justificativa
Referência Modelar (Parc de la Villete – Paris – Bernard Tschumi) O arquiteto Bernard Tschumi projeta sobre o parque fruto de concursos anteriores. Ele consistia de 4 grandes edificações: Cidade da Ciência e Tecnologia, Le Zenith (espetáculos), Grande Halle e Cidade da Música. Estas são distribuidas numa área de 55 hectares e, portanto, são distantes entre si.
Parc de la Villete - Bernard Tschumi - visão geral
Parc de la Villete - Bernard Tschumi - Folies
O ponto de partida foi a sobreposição de linhas (circulações do parque), de pontos (Folies) e superfícies (topografia, pisos e pavimentação) distribuídos em uma malha cartesiana imaginária.
Parc de la Villete - Bernard Tschumi - Linhas, pontos e superfícies
Parc de la Villete - Bernard Tschumi - Detalhe Folie
Tschumi utiliza-se de sobreposição e fragmentação, isto é, em nenhum momento uma parte pode ser sintese do todo . Questiona pares de conceitos como forma-função, programa-contexto ou estrutura-significado. O cruzamento de linhas e planos cria arquiteturas de lugares sem presença marcante da forma. É uma arquitetura sem “arquiteturas”. Sua proposta propõe o desaparecimento do objeto, pois o explode em unidades menores (Folies) e o pulveriza no parque. Estas Folies não possuem programa fixo, apesar de algumas já terem programa estabelecido. São módulos de estrutura metálica com arestas de 10m com formas aparentemente aleatórias, o que reforça a desvinculação entre forma e função. O distanciamento entre cada Folie no plano cartesiano imaginário é de 120m uns dos outros. Havia uma intenção, não concretizada, de prolongamento de uma linha de Folies para além dos limites do parque com o objetivo de estimular o porvir por meio de possíveis conflitos programáticos entre elas e as pré-existências urbanas.
É possivel fazer um paralelo entre o projeto do Parc de La Villete, de Bernard Tschumi e a teoria do espaço liso e espaço estriado no livro Mil Platôs, de Gilles Deleuze e Félix Guattari. Espaço liso é aquele onde pode haver mudança de direção. Ocupado por acontecimentos (encontros ao acaso),é o espaço intensivo. Nele é o trajeto que provoca a parada. O intervalo (entre-lugares) é a substância. O espaço liso dispõe sempre de uma potência de desterritorialização superior ao estriado. Tanto no liso como no estriado existem pontos, linhas e superfícies como ocorre no Parc de la Villete. No espaço estriado, fecha-se uma superfície, a ser “repartida” segundo intervalos determinados, conforme cortes assinalados; no liso, “distribui-se” num espaço aberto, conforme freqüências e ao longo dos percursos. Há uma prevalência de relações entre os espaços, ou seja, o percurso (movimentação de pessoas) entre os volumes novos e os existentes passa a ser mais importante que os próprios volumes. As Folies criam intervalos ao construírem novas dinâmicas e territorialidade entre os objetos triunfantes (edifícios pré-existentes).
Pesquisa teórica O quadro de referência teórico discute os seguintes temas: qualidade do espaço urbano na contemporaneidade, principal questão de estudo do escritório global Gensler; fraturas, costuras e descontinuidades urbanas amplamente estudadas pelo arquiteto Igor Guatelli; questionamento forma – função com nomes importantes como Rem Koolhas ; intertextualidade e desconstrução arquitetônica com Peter Eisenmann.
Planteé Promenade Paris - exemplo de qualidade do espaço público
CAO S URBANO
Fraturas, costuras e descontinuidade urbana A cidade atual é caracterizada por ambientes fragmentados e desconexos frutos de estruturantes territoriais ilógicos (Guatelli, 2012). Estes podem ser originados pela implantação inadequada de edifícios isolados no lote, que os segregam da cidade (Aly, 2010) ou ainda por barreiras antrópicas como os condomínios residenciais fechados e barreiras naturais como os vazios urbanos e as áreas de preservação permanente. Forma segue a função?
Qualidade do espaço urbano na contemporaneidade Em um estudo do escritório Gensler, de acordo com dados das Nações Unidas, em 2050 aproximadamente 70% da população mundial, cerca de 6,29 bilhões de pessoas, viverão em cidades. Atualmente esta cifra está em 50%. A preocupação é onde todos esses indivíduos irão encontrar lugares para descansar, compartilhar ideias, reunir-se e exercer seu caráter social. Como evitar a perpetuação dos problemas de planejamento urbano que vemos nas cidades contemporâneas e, em particular, à tendência de não dar o devido valor às pessoas e suas formas de se apropriar da cidade? Segundo Igor Guatelli, as metrópoles contemporâneas se mostram impotentes diante dos enormes desafios enfrentados na atualidade. É o caos urbano. Já que não é possível consertar a cidade toda, ainda resta o bairro; se este ficar fora de alcance, investe-se no condomínio; se este último escapar ainda resta o lote. Acredita que é nas áreas enjeitadas que sempre haverá o que se projetar, o que fazer e não nas situações urbanas ilusoriamente equilibradas
De acordo com David Sperling, a arquitetura, pela intertextualidade, pode importar Segundo Deleuze, a arquitetura atual é herdeira do pensamento modernista funcionalista (Le Corbusier) e as soluções atuais são prontas-para-uso no que tange às organizações, dimensionamentos e hierarquias espaciais das edificações, sendo padrões históricos funcionalistas, sem atentar-se ao fato de que o homem contemporâneo, nômade, plural e disperso em suas posições está muito distante dos padrões do humanismo clássico, sedentário, individual, central e determinado e que ainda referencia grande parte da produção arquitetônica. Portanto, a arquitetura do entre-lugares é neutra, às vezes com ilógicas relações entre forma e função, entre forma pretendida e função desempenhada, que favorece o livre pensar e agir. Marcada pela dinamicidade, dos corpos nômades que circulam pelos espaços da metrópole contemporânea, é uma arquitetura do espaçamento (Guatelli, 2012). O projeto de Rem Koolhaas da Casa da Música do Porto em Portugal exemplifica bem esta questão: trata-se de uma arquitetura de vazios, fendas, rupturas e desvelamentos. Em seu interior o espaço é háptico, ou seja, espaços sinuosos e residuais constroem uma potente inteligibilidade formal e espacial, o que reflete em sua fachada que se mostra como um enigmático objeto triunfante a priori sem demonstrar seu programa interno.
Casa da Música Porto, Portugal - Rem Koolhaas
Intertextualidade Arquitetônica
Memorial do Holocausto (Peter Eisenmann) noções de outras disciplinas e exportar suas descobertas para a produção de cultura. O Memorial do Holocausto em Berlim, de Peter Eisenman utiliza-se de signos e símbolos para representar de forma magnífica esta grande tragédia da humanidade. Suas lápides em concreto, com alturas diversas, na extensão de um campo de futebol, simulam um cemitério infinito e causa mal estar e desorientação no visitante. Para Jacques Derrida, escrever é lugar de morar e defende “uma arquitetura onde o desejo pode morar”. Associa assim o ato de morar à intensidade das ações no espaço. Para ele, ao escrever estamos habitando, pois tanto o ato de escrever como o de habitar exigem o tempo da reflexão e a ativação do suporte inerte no caso da escrita, a folha em branco e no da arquitetura o espaço (Guatelli, 2012). Uma das mais importantes criações do Renascimento é a perspectiva, instrumento gráfico utilizado para a representação realMemorial do Holocausto: detalhe dos caminhos que os visitantes percorrem
Desconstrução em arquitetura ista do mundo. Os arquitetos passaram a utilizá-la para dominar o espaço criado e orientar sua apreensão pelo usuário. A partir de então, e até o momento do Movimento Moderno, a perspectiva renascentista passou a ser um recurso arquitetônico para apreender o espaço a ser criado. Traz implícita a visão renascentista de mundo, o homem como centro e o ponto-de-vista está ligado à ideia de “sujeito”, ideia essa cuja quebra é fundamental no projeto estruturalista. O “sujeito” cartesiano, livre e independente, não pode conviver com a ideia de estruturas que o antecedam, e muitas vezes governam seus mais simples pensamentos e ações. E a ideia de “ponto-de-vista” não pode conviver com a idéia da “diffèrance” trabalhada por Deleuze, Foucault e Derrida como fundamentais. (Colin, Silvio, 2009) Peter Eisenman, em seus estudos com a Casa III (Frank Muller), cria uma espécie de aramado dado pela geometria estrutural e concebe-se um descolamento programático tornando o programa independente da estrutura por meio de um giro de quarenta e cinco graus frente a estrutura. A partir disso, cria adaptações ao programa que evoluem ao tratamento sistemático das aberturas até que se obtenha a noção de total independência entre estas partes - estrutura e programa (Aly, 2010). Desta forma, cria um volume com a forma totalmente incapaz de predizer o programa interno
Casa III - Eisenmann
MUNICÍP
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EMPRESARIAL PREF. LUIZ ROBERTO
CLUBE DE CAMPO RECREATIVA
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POSTO DE COMBUSTÍVEL ESTAÇÃO DE TRATAMENTO
CLUBE DE REGATAS
POSTO DE COMBUSTÍVEL
DE ESGOTO CAIXA D'ÁGUA DAERP
CHÁCARAS RIO PARDO CJ. HAB. ADELINO SIMIONI
PQ. DOS SABIÁS
CJ. HAB. QUINTINO FACCI II
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CJ. HAB. AVELINO A. PALMA CJ. HAB.
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COND. ALDEIA DOS LARANJAIS
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JARDIM M. LOURDES
PQ. DOS PÍNUS
JD. LÉO GOMES DE MORAES
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CHÁC. PEDRO CORREIA DE
RECANTO CRUZEIRO DO SUL
CARVALHO
CHÁCARAS BONACORSI
SERVIDORES
CJ. HAB. GERALDO CORREIA DE CARVALHO
MUNICIPAIS
VL. BRASIL
CJ. HAB. ANTÔNIO
CLUBE
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JD. HERCULANO FERNANDES
JD. ESMERALDA
CHÁC. PEDRO
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JD. INDAIA CJ. HAB. JOSÉ SAMPAIO JUNIOR
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JD. AEROPORTO
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VL. CARVALHO
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JD.AEROPORTO
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LOT. PLANALTO VERDE
JD ARLINDO LAGUNA
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VL. AUGUSTA VL. ELISA
COND. MORADAS
JD. DAS PALMEIRAS
VL. MARIANA
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NOVA PLANALTO
VL. ABREU SAMPAIO DISTRIBUIDORAS
JD. JOSÉ WILSON TONI
JD JAMIL
DE GÁS
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PQ. IND. CEL QUITO
VL. ALBERTINA JD. JÓCKEY CLUB LOT. PLANALTO VERDE
JD DR. PAULO GOMES ROMEO
FEREST ROVAÇÃ
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VL.ZANETI PQ.SÃO JOSÉ
JD. EMIR GARCIA
JD PASCHOAL INNECCHI
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PQ PERMANENTE DE
JD. MÁRIO PAIVA ARANTES
VL.
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JD
EXPOSIÇÕES
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VL. ESMERALDA
JD. PAIVA
OPÇÃO 3
RECANTO DAS PALMEIRAS
PROLONGAMENTO
DA PETROBRÁS
JD. DIVA TARLÁ DE CARVALHO
COND. COPACABANA
JD.
CORREIA DE
RES. DAS AMÉRICAS
LOT. PQ. DAS FIGUEIRAS
COND. LEBLON
JD. JANDAIA
JD. PRES. DUTRA
PQ. DAS ANDORINHAS
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JD. SALGADO FILHO JD. SÍLVIO PASSALACQUA
CJ. HAB. ALEXANDRE BALBO
EUGÊNIO MENDES LOPES
DAS PALMEIRAS "A"
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CJ. HAB. MARIA C. LOPES
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COND. JD.
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JARDIM ANTONIO
COND. JD. DAS PALMEIRAS "B" JD. SALGADO FILHO
CLUBE GARDEN'S
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CAJUEIROS CJ. HAB. VALENTINA FIGUEIREDO
LOT. ORESTES LOPES DE CAMARGO
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INDEPENDÊNCIA
CEMITÉRIO
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JARDIM IARA
CIDADE UNIVERSITÁRIA CAMPOS ELÍSEOS
POSTO DE COMBUSTÍVEL
VL.CEL.QUITO JUNQUEIRA
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VL. AMÉLIA
HOSPITAL DAS CLÍNICAS
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LOT. CÂNDIDO PORTINARI
CPFL
DAS MANSÕES
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RESID. PRIMAVERA
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SUMAREZINHO PQ. DOS FLAMBOYANS VL.PRADO
VL. MONTE ALEGRE
EDUCANDÁRIO CEL QUITO
CENTRO UNIVERSITÁRIO MOURA LACERDA
VL.JOAQUIM NABUCO
VL.ANTONIO DE OLIVEIRA
WEST SHOPPING
CAMPUS UNIVERSITÁRIO
CLUBE PALESTRA ITÁLIA
VL. TAMANDARÉ
CAMPOS ELÍSEOS
(CAMPUS)
USP VL.BALBINA JD. ANTÁRTICA
LOT. ANGELO JURCA
UNIV. MOURA LACERDA
JD. SANTA LUZIA
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ESTAÇÃO ELEVATÓRIA PALMEIRAS (DAERP)
JD CADACAAN
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JD. CONCEIÇÃO
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MORRO DE SÃO BENTO
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GINÁSIO MUNICIPAL CAVA DO BOSQUE
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LOT. PALMARES
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PAULISTANO JD. NOVO
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VL. LIBERDADE
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CLUBE A. PORTUGUESA DE ESPORTES ATLÉTICOS
JD. IBIRAPUERA
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Ribeirão Preto: barreiras assinaladas em vermelho. Fonte: levantamentos da autora por imagens de satélite RIBEIRÃO PRETO
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SÃO FERNANDO
LOTEAMENTO
CONJ. RES. JOSÉ SAID SOBRINHO
ALPHAVILLE
RIBEIRÃO PRETO
COND. CHÁCARAS INTERNACIONAL
COND.
JD. LACERDA
VL. SANTANA IGUATEMI
JD.BRANCA
PQ. RIBEIRÃO PRETO
PQ. DOS SERVIDORES
JULIANA "A" CJ. HAB. JD DAS PALMEIRAS 1
RES. BOA VISTA
VL.EUROPA
JD. CENTENÁRIO
RECREIO INTERNACIONAL
PQ. INDUSTRIAL
COND. EUROPA
FLORA
CASTELO BRANCO 1
EUNICE
JD.
DE FRANCE
CJ. HAB. JD DAS PALMEIRAS 2
COND.PORTAL DOS PINHEIROS
ACLIMAÇÃO
VL.STA. TEREZINHA JD. DELBOUX
FEBEM
JD. VISTA ALEGRE
VILLAGE
HIGIENÓPOLIS
JD. GENÉSIO MASSARO JARDIM HELENA
VL. ABRANCHES
JD. PRIMAVERA
JD.PALMA
JD PIO XII
JD. MORUMBI
SÃO SEBASTIÃO
JD. DO TREVO
VL. COMERCIAL
JD. CASTELO BRANCO 2
COND.
JD. EUGÊNIA
JD.FRANCISCO GUGLIANO
COND.RES. GUEDES E TONANI
CJ. HAB. ADÃO
PQ.
JD. ZARA
JD. ITAPORÁ
JD.DAS PEDRAS
SEIXAS
CJ. SOLAR BOA VISTA
DO CARMO LEONEL
FORMOSO
COND.
PQ. BANDEIRANTES
JD. GUANABARA
JD. JOSÉ FIGUEIRA
PORTAL DAS BANDEIRAS
VL. PAULISTA
UNI MAUÁ
COND. CIDADE DA CRIANÇA
JD.
BANDEIRANTES JD. JAMAICA
VL. AFONSO XIII
JD. PIRATININGA LOT. JOSÉ PITTA
Í
RECANTO DAS FLORES JARDIM SANTA CICÍLIA
Foi analisada a malha urbana da cidade de Ribeirão Preto em busca de descontinuidades, sejam naturais tais como córregos, fundos de vale e artificiais como condomínios fechados, estradas férreas. Observa-se que as regiões possíveis de expansão são delimitadas por barreiras, principalmente naturais e que estas interrompem o traçado urbano e, por vezes, promove um isolamento entre vizinhanças justapostas. É o caso da gleba escolhida, que interrompe o traçado dos bairros adjacentes e isola estas vizinhanças. PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
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JD. DO TREVO
JD. GRAJAÚNA
VL.CLAUDINA
PRO
OPÇÕES DE ÁREA DE INTERVENÇÃO NÃO ADOTADAS
VILA POMPÉIA
IPIRANGA PLANALTO VERDE
Opcão 2 não adotada
CAMPOS ELÍSEOS
ROTATÓRIA AMIN CALIL
Opcão 3 não adotada
OPÇÃO ADOTADA
Sinalização da área escolhida como barreira à expansão malha urbana de Ribeirão Preto
Fonte: Google Earth Pro
A área foi escolhida levando-se em consideração sua potencialidade de reconectar dois fragmentos que estão apartados da malha urbana de Ribeirão Preto. Além disso, é de propriedade do Estado de São Paulo e, portanto, seu uso não é pré-determinado, sendo possível a exploração de infinitas possibilidades de projeto. Compreende uma APP, um fundo de vale e um horto florestal. Historicamente é marcada pela heterogeneidade de ocupação de seu entorno, composto por assentamentos irregulares como a Favela dos Andradas e bairros carentes de infraestrutura e equipamentos, tais como Jardim Progresso, Jardim Marchesi, Jardim Novo Mundo e Jardim João Rossi e bairros mais nobres como Residencial Flórida. A gleba é cortada pela avenida Adelmo Perdizza, importante eixo de ligação da zona sul com pontos importantes da região central da cidade tais como a Estação Rodoviária, o Pronto Socorro Central, o Mercadão Municipal, o Quarteirão Paulista com o Teatro D. Pedro II, etc. Em uma das faces é limitada pelo ribeirão Preto, na outra pelo anel viário, na outra pelo Jardim João Rossi e na outra pelo Jardim Califórnia (afluente do ribeirão Preto).
Certidão de Matrícula do imóvel expedidda pelo Primeiro Registro de Imóveis
Maquete física da área de intervenção em papel paraná - vista superior
Maquete física da área de intervenção- vista em perspectiva
S O T S SUPO
PRES
Como a extensão da gleba é muito grande (158 hectares) há uma dificuldade em se determinar o sítio exato da intervenção. Para isto, foram avaliados diversos métodos de ordenamento do espaço entre triangulações, sobreposição de planos ou traçado de malha imaginária, bem como o eixo viário, a topografia, a presença de curso d’água e mata nativa e as relações entre as vizinhanças. Lançando-se mão da maquete topográfica sobreposta com impressão da gleba em papel vegetal com o entorno, os eixos e o ribeirão avaliou-se, primeiramente, a topografia e a heterogeneidade do entorno. Devido ao fundo de vale, há grande diferença altimétrica entre os dois lados do ribeirão Preto. Com folhas adicionais de papel vegetal foram feitas diversas tentativas e testes: para estimular o fluxo de usuários por toda a gleba, foram criados 3 pólos de atração, além do Hospital Santa Tereza e Estadual que atraem usuários per se e estudou-se graficamente o fluxo destes usuários. Por meio dos nós criados pelo cruzamento do fluxo de cada pólo, chegou-se a um vazio estratégico, que formou um polígono onde se concentrou a maior intervenção da área .
Croquis de estudo do fluxo de usuários entre os pólos de atração
Ordenamento do espaço PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT
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INTERVENÇÃO
LINHAS
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SUPERFÍCIE
A sobreposicao dos sistemas de linhas (vias e circulações)e superfícies (topografia, hidrografia) gera uma série de tensões calculadas que reforçam o dinamismo do lugar. É neste cruzamento que formam-se os nós vértices do polígono. Cada um destes sistemas possui sua lógica e independência.
FORMAS DE ENVOLVER UM ESPAÇO CÍRCULO: INCLUI, ENVOLVE E CONTÉM REPELE LIMITES OU INTERRUPÇÕES SUGERE CONTINUIDADE INFINITA TRIANGULAÇÃO: ESPAÇO MULTIFACETADO QUE SUBLINHA MULTIPLICIDADE DA EXPERIÊNCIA E DOS POSSÍVEIS PONTOS DE VISTA VOLUMES PRISMÁTICOS: AFIADO LIMITE DAS BORDAS QUE OS ARTICULAM A ESSENCIAL DESCONTINUIDADE DO ESPAÇO QUE CORTAM NO MUNDO Partido estético-formal A IMPLANTAÇÃO do POLÍGONO foi feita com 4 coberturas de MEMBRANAS PÊNSEIS em forma de TRIÂNGULOS, estruturadas com ARCOS TRELIÇADOS para vencer os grandes vãos com um mínimo de apoios no solo. É caracterizada por cheios e vazios interligando os dois lados da avenida Lygia Latuf Salomão e os 4 PÓLOS DE ATRAÇÃO Possui uma QUALIDADE ESPACIAL de transição sutil entre interior e exterior e espaços sem uso prédeterminado, multi-usos e mutáveis conforme a necessidade. Esta estrutura de coberturas é capaz de estimular eventos e encontros ao acaso por esta confluência de fluxos de diferentes tipologias, mas interligados entre si.. Faz conexões com os 4 pólos de atração.
Maquete de estudo da implantação do polígono
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IMPLANTAÇÃO GERAL DA INTERVENÇÃO
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1
4 2
3
PLANTA
ESCALA 1:2000
TERRENO NATURAL
CORTE AA
ESCALA 1:2000
ARCO 2
ARCO 3
ARCO 4
FLECHA (m)
15
20
20
20
VÃO (m)
147
104
128
170
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ARCO 1
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O programa é minimo como estratégia para construir e povoar vazios entre as grandes estruturas e linhas de mobilidade. Há uma prevalência de relações entre os espaços, ou seja, o percurso (movimentação de pessoas) entre os volumes novos e os existentes passa a ser mais importante que os próprios volumes. Portanto, embaixo das coberturas, apenas
alguns bancos e 2 arquibancadas baixas com sanitários. No caso dos pólos do Horto Florestal e da Favela dos Andradas, como se encontram do outro lado do fundo de vale, foram necessárias torres com elevador e passarelas metáliTORRE HORTO FLORESTAL
cas para vencer este desnível. A conexão do polígono em direção ao Horto Florestal e à Favela dos Andradas se dá por meio de passeios que se conectam às passarelas para vencer o desnível e atravessar o fundo de vale.
TORRE AO LADO FAVELA ANDRADAS
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PLAYGROUND
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m de co a d i m xi ce a pro ão. Ofere unos. l e p o l PRODUCED BY AN AUTODESK lEDUCATIONAL o hid atuf Salom PRODUCT a os a c r s a e p i o a L e und f ida Lygia escol e. Consist o a r d g y o t la n en flo sã a de p ipal na av o e exten l diariame angorra, m a r g a ã ic ,g O pro cola mun ntemplaç co em ger m bancos o). o li o lh es uma ecreação,c to ao púb m areia, c lo verme r o cu er lazer, isso, é ab enchido c casos (cir a d re Além olígono p unge dos lo p num e varetas, d resta
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O prolongamento da avenida Lygia Latuf Salomão (Mercadão Novo) está assinalado em vermelho. Atravessa o polígono de intervenção rebaixado 5m abaixo do nível do terreno natural (túnel), a avenida Adelmo Perdizza por meio de rotatória e passa sobre o ribeirão Preto como um viaduto. Termina em uma rotatória que se comunica com a rua Aristides Bernardes Barreto, importante linha de ônibus do Jd. Progresso.
Existe uma diretriz viária deste prolongamento, bem como da duplicação da avenida Independência no trecho que faceia a área e passa em frente ao Hospital Estadual.
soluções tecnológicas Como se trata de uma APP (Área de Preservação Permanente), houve grande cautela na escolha do revestimento do piso. Para isso, foi escolhido o modelo Drenac ® Gyotoku, que possui 82% de drenagem de água pluvial e é atérmico.
S E O C A ER D I S N CO S I A N I F (NÃO)
Este tr ab da qua alho de fina ld lid dentai ade de vida e graduação s, d c Propor que vão visit os moradore umpriu com ar ci s se um mí ona espaços os paciente da vizinhanç u papel de melho ni s no H d ria ospita a e dos usuá princip mo de ocup e lazer, cont l r E i empla ação, o o s almen s t a a dual e cição te qu Além d isso, fe pela presen e é impresc e encontros Santa Terez ça indíve a zu antes h l pela s ao acaso co . avia re ma costura de APP (Áre m ua a g n Tornase, por iões segmen a malha urb de Preserva caracterizaç çã ão an ta ta à med ida qu nto, uma fer das e desco a de Ribeirã o Permanen , eo te). n ramen o Preto fragme ta aux tínuas. , o ntadas ferece diretr n d e iliar iz .O meio a cadêm s conceitos es para que de Planejam nã e ico e a a intenç qui apresen o se conceb nto Urbano ão des t te trab ados são po a vizinhança u s alho é de des co explorad o pertar este in s no teresse .
S A C I F Á R G O I L IAS BIB
C N Ê R E REF
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TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ESTÁCIO UNISEB