Aรงores
Sรฃo Miguel
Restaurantes
Cachapa
Ponta Delgada Ponta Delgada, apesar de pequena, é uma cidade muito bonita e com algumas coisas para ver. Tem bons acessos ao resto da ilha, inúmeros hotéis, um mercado engraçado, jardins bonitos, marcos históricos, bons restaurantes e outros sítios úteis, pelo que consideramos que seria o sítio ideal para a vossa estadia. Foi também por essa razão que já reservámos o apartamento onde ficámos quando aí estivemos, que sabemos que vão gostar. É uma casinha micaelense humilde e simpática, a 5 minutos a pé do centro da cidade!
Rua Padre Serrão, 36º A Mais um snack-bar do que um restaurante, o Cachapa é barato e tem lapas e polvo excelentes! A Tasca Rua do Aljube 16 Apesar do nome, A Tasca é um restaurante bonito e bem tratado com bons petiscos a preços razoáveis, sendo que gostámos muito da bifana de atum! 3/4 Rua Dr. Guilherme Poças 12 Mais um restaurante barato, este com óptimos hambúrgueres em bolo lêvedo. Aconselhamos o Senhor Bob, em que em vez de hambúrguer é um óptimo e gigante cogumelo açoriano! Mané Cigano Rua Engenheiro José Cordeiro 1 Tasca com chicharros, peixe frito, comida típica, popular e deliciosa. Louvre Michaelense Rua António José Almeida, 18 Café /loja muito bonita com produtos regionais (bom para trazer prendas para a família), e com chás e bolos bons. Confeitaria Colmeia Avenida Infante D. Henrique 71 Uma boa confeitaria para tomar o pequeno almoço!
A viagem de Ponta Delgada até à Caloura, pela costa, é bem bonita de se fazer. Há alturas em que parece que estamos em Moledo, para rapidamente se voltar ao universo açoriano. Caloura em si não tem muito para se ver, a não ser um portinho resguardado por uma imponente escarpa onde as ondas batem.
Caloura
Muito importante na ida à Caloura é não falhar um almoço no restaurante homónimo, com belíssimas vistas sobre o Oceano Atlântico e peixe fresquíssimo e delicioso! Fomos lá duas vezes e pedimos sempre o conselho do empregado, que não decepcionou.
Vila Franca do Campo Uma pequena vila junto ao mar com um porto engraçado. O que a torna mais interessante é a proximidade ao ilhéu de Vila Franca do Campo, que infelizmente não pudemos visitar pois só há barcos de transporte a partir de 1 de Junho (ou pelo menos foi a informação que descobrimos na internet, mas se calhar vale a pena passar pelo porto a confirmar enquanto lá estão).
Lagoa do Congro Uma das poucas coisas que nos desiludiu nos Açores foi a Caldeira Velha, que, apesar de lindíssima, foi transformada num local turístico com souvenirs e camionetas cheias de sexagenários (sem ofensa). Assim sendo, consideramos que a Lagoa do Congro é uma boa alternativa, mas tenham em consideração que o seu acesso é complicado: para além do percurso do carro no meio do nada, uma vez chegando ao local é preciso descer a pé durante pelo menos 20 minutos. Levem água e descansem lá em baixo, tem umas cascatas lindíssimas e quando lá fomos não tinha quase ninguém. Ao lado da Lagoa do Congro existe também uma outra lagoa, conhecida pela Lagoa dos Nenúfares, que não visitámos mas parece ser muito bonita! Agora não sabemos como será o seu acesso... terão de ser vocês a descobrir!
Furnas
Duvidamos que o Queirós alinhe neste programa, mas as termas dos Açores são das coisas mais relaxantes que existem no mundo, e muitas delas são nas Furnas. A Dona Beija é moderna e mais quente, com “piscinas” construídas numa escarpa. Foi a nossa primeira experiência em termas e gostámos muito, mas cuidado com as tensões baixas! Se estiver a chover é ainda melhor, porque as gotas da chuva equilibram a temperatura do corpo. E fica aberta até tarde (23h)!
O Parque Terra Nostra é muito maior do que a Dona Beija e tem um belo parque que se pode visitar. Se a Flores quiser aventurar-se nas termas e o Queirós não, o Terra Nostra é uma boa solução: enquanto um está a passear a outra enfia-se no tanque de água termal.
Parque Terra Nostra Rua Padre José Jacinto Botelho, Furnas Aberto das 10h00 às 19h
Dona Beija Lomba das Barracas, Furnas Aberto das 07h00 às 23h00
Cozido das Furnas Não conseguimos ter tempo para experimentar o cozido porque nunca fomos lá a horas de refeições, mas foram várias as pessoas que nos recomendaram o Restaurante Tony, na Rua Dr. Frederico Moniz Pereira. Surpreendentemente, o restaurante pertence ao Tony, antigo taxista que se dedicou ao cozido em caldeiras vulcânicas. Bom apetite!
Nordeste Quase todo o lado Este de São Miguel ficou por explorar na nossa última viagem, pelo que só fomos (um bocado a correr) conhecer o Farol do Arnel na véspera do retorno ao continente, e valeu muito a pena. Mais uma vez fizemos a viagem pela costa – a experiência que temos é que viagens pela costa são sempre mais bonitas – a partir da Ribeira Grande, parando várias vezes até chegar a Nordeste. O passeio ao Farol (e ao portinho abaixo) é maravilhoso, com casinhas que parecem de bonecas, o farol imponente e o mar infinito ao fundo. Imperdível, mas bastante cansativo! Subir é um inferno, mas descer também custa, porque há alturas em que a estrada de asfalto é mesmo muito íngreme. Deixámos o carro estacionado perto da estrada principal e enquanto descíamos, a pé, passou por nós um carro antigo que parou junto a uma casa, e na altura achámos que não iria conseguir subir a estrada outra vez. Ele conseguiu, mas era local, a vocês não vos aconselhamos que tentem fazer o mesmo.
GORREANA A zona da Gorreana tem uma paisagem formosa que alberga quilómetros de plantação de chá. A Fábrica de Chá é um local que vale a pena visitar, apesar de, como museu, ficar aquém das expectativas. No entanto, tal facto é compensado com a possibilidade de dar um belo passeio e beber chá de graça (têm um espaço interior bem simpático com janelas gigantes sobre a plantação).
RIBEIRA GRANDE Mais um local que visitámos em muito pouco tempo, e ainda por cima durante a noite. Parece-nos que tem alguns pontos de interesse, mas gostaríamos de salientar o Centro de Artes Contemporâneas Arquipélago. Estivemos lá a assistir a um concerto de piano e achamos que a arquitetura do espaço é capaz de vos interessar: o projeto é do arquiteto João Mendes Ribeiro e reabilitou uma fábrica abandonada transformando-a num centro cultural, um bocado como no caso da Oliva. A programação para Abril e Maio ainda não está disponível, mas talvez valha a pena pesquisar na altura da viagem. Entre Ribeira Grande e Rabo de Peixe há uma praia muito bonita chamada Santa Bárbara, com areia muito escura. Para além da praia, há pelo caminho um restaurante muito famoso para comer carne bovina da ilha, nós não chegamos a ir mas ouvimos várias críticas muito positivas.
Centro de Artes Contemporâneas Rua Adolfo Coutinho de Medeiros, Ribeira Grande Aberto de terça a sábado das 10h00 às 18h00
Restaurante Associação Agrícola Recinto da Feira, Campo de Santana
RABO DE PEIXE As Caxinas dos Açores são parte imperdível de uma viagem a São Miguel. Os miúdos continuam a brincar na rua e as roupas são estendidas em qualquer lugar. Tem ainda uma vantagem em relação ao seu equivalente continental – tem um restaurante excelente para comer bom peixe! Restaurante O Pescador Rua do Biscoito 1/3, Rabo de Peixe
COSTA OESTE
A costa oeste tem inúmeros sítios para visitar ou apenas passear. Fazíamos muitas vezes a viagem de carro pela costa, entre Ponta Delgada e Rabo de Peixe, dando a volta a essa ponta da ilha. Aqui vão algumas sugestões de paragens...
TERMAS DA FERRARIA Aconselhamos vivamente uma visita às Termas da Ferraria, um dos sítios mais espectaculares onde estivemos. Aconselhamos também que o façam a partir de meio da tarde, pois o pôr do sol lá é imperdível. Situada no fundo de uma encosta, a Ferraria ainda possui uma piscina natural de água quente no meio dos rochedos, que pode não ser aconselhável visitar se o mar não estiver calmo. De qualquer forma, existe também um edifício moderno com uma piscina muito agradável e num sítio muito bem construído. A paisagem à volta é excepcional, têm mesmo de lá ir!
MOSTEIROS Mais um local com uma praia belíssima, com a particularidade de ter três ou quatro ilhéus com formas muito estranhas (achamos que um deles é igual a uma tenda...)
Lagoa das Sete Cidades
VISTA DO REI + HOTEL PALACE A lagoa das sete cidades é a nossa favorita. Se puderem comecem a visita no cimo do monte e vejam a paisagem a partir da Vista do Rei. Outra paragem obrigatória e mesmo ao lado do miradouro é o Hotel Monte Palace, o tal que está abandonado mas em vias de ser reconstruído, pelo que poderão perder a oportunidade muito em breve. Nós sabemos que não gostam de entrar em propriedade alheia, mas há muitos turistas a fazê-lo, e conhecer o hotel por dentro e ver as vistas das varandas dos pisos de cima compensa.
LAGOA AZUL E LAGOA VERDE Ver as duas lagoas junto à água também é uma experiência formidável. Há uma pequena ponte que as divide, e se virarem logo depois à direita passam por umas construções metálicas estranhas e lá têm um café com esplanada. Se continuarem de carro até ao fim desse caminho vão dar a uma clareira muito bonita. Podem então pousar aí o carro e fazer o caminho a pé quase junto à água, ao largo da Lagoa Azul e entrando numa floresta mágica.
Boa viagem! Aqui ficam umas notas para a vossa viagem, sendo que são um pouco inúteis pois em São Miguel depois de cada curva há algo bonito, e também a nós nos falta descobrir muito mais para além do que está neste guia. Feito pela Lídia e pelo Renato, com fotografias da Lídia e design do Renato. Dezembro de 2016