RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2016-17
ÍNDICE MENSAGEM DO PRESIDENTE
#004
RESUMO ESTRATÉGICO DA ÉPOCA 2016-17
#006
#020
RESUMO DA ÉPOCA DESPORTIVA 2016-17
#032
RELATÓRIO E CONTAS 2016-17
#080
EXECUÇÃO DO PLANO DE AÇÕES 2016-17
ANEXOS
#104
#130
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS A 30 DE JUNHO DE 2017
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 3
MENSAGEM DO PRESIDENTE Durante a época 2016-17, trabalhámos
sucesso para as Sociedades Desportivas,
Trabalhámos ainda, e em conjunto com as
apertada gestão de tesouraria, libertámos
afincadamente para alcançar os objetivos
adeptos e patrocinadores.
Sociedades Desportivas, na introdução e
operacionalmente 2.469.975€, englobando
e cumprir as metas propostas pela Direção.
Agradecemos aos municípios de Loulé e
melhoramento de novas aplicações tec-
quer a atividade associativa, quer a ativi-
Em termos financeiros, superámos os resul-
Faro por todo o apoio e receção a esta
nológicas ao serviço do futebol, como são
dade comercial. Como planeado, distri-
tados operacionais orçamentados, realizá-
“semana do futebol”, organizada na ínte-
exemplos o e-Liga, a sua interligação com
buímos na íntegra os prémios referentes à
mos todas as ações definidas e trilhámos o
gra pela Liga Portugal, que ocorreu em ja-
os tablets e smartwatches, num projeto úni-
Taça CTT e tornámos a organização das
caminho para o futuro.
neiro, no Estádio Algarve.
co com a SAMSUNG.
competições auto-sustentável. Os valores
Em consonância com a estratégia definida,
Estrategicamente, a Direção identificou a
Na área financeira, com a regularização
dos resultados operacionais excendentá-
a Liga Portugal e as Sociedades Despor-
época 2016-17 como a época de conso-
das contas, renegociações financeiras e
rios permitiram diminuir a situação líquida
tivas empenharam-se, diariamente, para
lidação, cumprindo todos os objetivos a
promover um futebol mais competitivo e
que se propôs. Simultaneamente, capaci-
um espetáculo mais atrativo. Apresentá-
tou os serviços da Liga e aumentou o apoio
mos este documento com o resumo das
das Sociedades Desportivas.
ações efetuadas em 2016-17.
Para o conseguirmos, reforçámos as com-
Promovemos a criação de Talento na ges-
petências técnicas das equipas no terreno,
tão profissional de um dos setores mais
implementámos uma política de formação,
dinâmicos da economia nacional e con-
quer em termos internos, com destaque
tribuímos para que as Sociedades Despor-
para as ações junto dos nossos Delega-
tivas se possam focar no desenvolvimento
dos, quer ao nível externo, junto dos nossos
do binómio jogo/jogador. Estas duas fontes
stakeholders, nomeadamente com o lan-
de criação de valor são, no nosso enten-
çamento da única pós-graduação certifi-
der, o pilar para a sustentabilidade do fute-
cada nesta indústria: “Organização e Ges-
bol nacional e além-fronteiras.
tão do Futebol Profissional”, iniciativa em
Esta época, a disputa dos títulos da Liga
parceria com a Universidade Católica do
NOS e da LEDMAN LigaPro foi empolgante
Porto. Organizámos debates permanentes
até à última jornada, prendendo o setor
com os representantes de todos os agentes
numa espiral de emoção, comprovada-
desportivos que interagem com o futebol
mente demonstrada pelo aumento de
profissional, certificámos estádios e infraes-
espectadores em todas as competições
truturas desportivas.
sobre a tutela da Liga Portugal.
Durante a Final Four da Taça CTT foram in-
A Taça CTT conheceu uma nova dinâmica
troduzidas novas tecnologias, como o Goal
com a implementação do novo modelo
Line Technlogy (GLT) e os testes offline do
competitivo, com a introdução da Final
Vídeo-Árbitro. Este último veio consubstan-
Four e do título de Campeão de Inverno,
ciar a introdução desta tecnologia pela Fe-
um conceito pioneiro que revelou elevado
deração Portuguesa de Futebol (FPF).
4 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
negativa de 5 milhões de euros e consoli-
Temos a clara noção que o caminho trilha-
vimento e maturidade, estando definidos,
desta Direção. Continuaremos a fomentar
dar a situação financeira do organismo.
do até agora não admite a repetição de
no Plano de Atividades para 2017-18, os
um trabalho de estreita colaboração que
Esta Direção sabe que se encontra a meio
falhas, de um passado recente, e que o fu-
objetivos estratégicos futuros e as ações a
mobilize não só a estrutura da Liga Portu-
do seu mandato e tem plena consciência
turo próximo nos exigirá grande rigor e con-
implementar.
gal, mas todas as Sociedades Desportivas,
de que há ainda um desafiante caminho
tenção. Só desta forma poderemos atingir
Agradecemos a todos os que, na época
parceiros, patrocinadores e as entidades
a percorrer. Cumprimos com distinção os
as fases de crescimento e maturidade a
2016-17, partilharam a nossa entrega e a
da tutela desportiva e governativa, em prol
nossos dois primeiros anos, que foram de
que nos propusemos, até ao final de 2019.
nossa paixão na gestão do futebol e aos
do desenvolvimento e sustentabilidade da
criação de condições para a sustentabili-
Estamos, por compromisso assumido, pre-
que souberam executar, tão eficiente-
indústria do futebol.
dade e consolidação da Dívida Financeira.
sos a um futuro que se quer de desenvol-
mente e de forma inexcedível, os desígnios
Foto da equipa responsável pela organização da Final Four Taça CTT na sua 10ª edição
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 5
RESUMO DA ÉPOCA DESPORTIVA 2016-17
A edição 2016-17 da Liga NOS foi das mais
mentos empolgantes da edição 2016-17
emotivas da memória recente. Com muitos
da Liga NOS.
jogos decisivos, exibições de grande classe
Bas Dost, do Sporting CP, notabilizou-se
e marcas históricas que perdurarão na me-
como o grande artilheiro da competição,
mória dos adeptos.
com 34 golos, seguido de Soares (Vitória SC
Das partidas que ditaram o acesso do
e FC Porto), com 19 golos, e Mitroglou (SL
Vitória SC, SC Braga e do Marítimo M. à Li-
Benfica), que marcou 16 golos.
ga Europa, à luta pela manutenção na
O campeão SL Benfica destacou-se dos
prova, que foi mesmo até à última, tendo
demais ao conquistar o troféu, arrecadan-
sido definida pela diferença de um golo
do também as marcas de melhor ataque
apenas, dos jogos entre SL Benfica, FC
e melhor defesa (72 golos marcados e 18
Porto e Sporting CP, importantíssimos para
golos sofridos).
a definição do Top 3. Foram muitos os mo-
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 9
Classificação final época 2016-17 da Liga NOS L CLUBE 1
SL Benfica
GLOBAL J V E D 34 25 7
2
CASA J V E D 17 14 3
0
Evolução do Retorno Mediático (AVE) da Competição e da NOS
FORA GOLOS MÉDIA J V E D GM GS GM GS 17 11 4
2
72 18
2.1 0.5
P
2
FC Porto
34 22 10 2
17 14 3
0
17 8
7
2
71 19
2.1 0.6
76
Sporting CP
34 21 7
6
17 12 3
2
17 9
4
4
68 36
2.0 1.1
70
8
4
Vitória SC
34 18 8
SC Braga
34 15 9 10
5
4
17 10 3
4
50 39
1.5 1.1
62
17 10 4
3
17 5
7
51 36
1.5 1.1
54
17 8
5
6
Marítimo M.
34 13 11 10
17 10 5
2
17 3
6
8
34 32
1.0 0.9
50
7
Rio Ave FC
34 14 7 13
17 8
4
5
17 6
3
8
41 39
1.2 1.1
49
8
CD Feirense
34 14 6 14
17 7
2
8
17 7
4
6
31 45
0.9 1.3
48
9
Boavista FC
34 10 13 11
17 5
6
6
17 5
7
5
33 36
1.0 1.1
43
10 Estoril Praia
34 10 8 16
17 6
2
9
17 4
6
7
36 42
1.1 1.2
38
11 GD Chaves
34
17 6
8
3
17 2
6
9
35 42
1.0 1.2
38
8 14 12
€M1 234
82
3 5
(Época 2015-16; *Época 2016-17; milhões euro)
12 Vitória FC
34 10 8 16
17 7
3
7
17 3
5
9
30 39
0.9 1.1
38
13 FC P.Ferreira
34
8 12 14
17 6
8
3
17 2
4 11
32 45
0.9 1.3
36
14 Os Belenenses
34
9
9 16
17 4
6
7
17 5
3
9
27 45
0.8 1.3
36
15 Moreirense FC
34
8
9 17
17 4
7
6
17 4
2 11
33 48
1.0 1.4
33
€M933* 70% Presença em Televisão
34%
24%
Presença Online
30% 6%
415,68
280,97 2015-16
Presença Imprensa e Rádio
2016-17*
16 CD Tondela
34
8
8 18
17 7
3
7
17 1
5 11
29 52
0.9 1.5
32
AVE (Advertising Value Equivalency) custo equivalente da publicidade em minutos e espaços (tradicional e digital) da presença da Competição nos Media; *Relatório de Sponsorship da CISON, Época 2015/16, completa (valor total estimativa), e Época 2016-17; Relatório de Impact, da CISON, Época 2016-17.
17 FC Arouca
34
9
5 20
17 6
2
9
17 3
3 11
33 57
1.0 1.7
32
PRINCIPAIS PROPRIEDADES CRIADORAS DE VALOR
18 CD Nacional
34
4
9 21
17 2
6
9
17 2
3 12
22 58
0.6 1.7
21
3 VAGAS
(1 PRÉ-QUALIFICAÇÃO)
3 VAGAS
(2 PRÉ-QUALIFICAÇÃO)
10 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
NAMING
LONAS DE BALIZA
306 JOGOS TELEVISIONADOS
EQUIPAMENTOS
FLASH INTERVIEW
18
CLUBES
306
JOGOS
728
GOLOS 2,4
MÉDIA POR JOGO
ASSISTÊNCIAS
NOS ESTÁDIOS POR ÉPOCA Na época 2016-17, houve um recorde absoluto de espectadores nas três competições da Liga, que ultrapassaram os 4,3 milhões de espectadores anuais. Na Liga NOS, as assistências têm crescido desde 2012. Em termos médios por época, o número de espectadores ascende já a três milhões de espectadores, aproximando-se de resultados perto dos quatro milhões. É interessante verificar que em 71 jogos (23%), dos 306 globais, houve uma taxa de ocupação da capacidade instalada, em termos de assistências nos estádios, superior a 80%.
34
3,3M 3M
7%
2014-15
2015-16
3,6M
10%
GOLOS
BAS DOST (SPORTING CP)
2016-17
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 11
As campanhas fenomenais de CD Aves
candidatura ao escalão primodivisionário
e Portimonense, na edição 2016-17 da
na ronda 39 da LEDMAN LigaPro.
LEDMAN LigaPro, deixaram pouca margem
Esta foi uma das edições mais equilibradas
para dúvidas relativamente a quem conse-
de sempre. Prova disso foi a diferença pon-
guiria a subida à Liga NOS.
tual final entre o terceiro e o 12.º classifica-
O Portimonense, campeão da prova, com
dos: apenas quatro pontos.
Vítor Oliveira ao leme, desde cedo se des-
Jorge Pires, do Portimonense, com 23 golos,
tacou como claro candidato à conquista
foi o melhor marcador da prova, seguido
do título, vindo a confirmar esse estatuto na
de Paulinho, do Gil Vicente, com 19 golos,
última ronda da competição.
e de Kwame N’Sor, do União da Madeira,
Por sua vez, o CD Aves confirmou a sua
que marcou 16 golos.
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 13
Classificação final época 2016-17 da LEDMAN LigaPro L CLUBE
GLOBAL J V E D
CASA J V E D
Evolução do Retorno Mediático (AVE) da Competição e da Ledman
FORA GOLOS MÉDIA J V E D GM GS GM GS
P
1
Portimonense
42 25 8
9
21 16 3
2
21 9
5
7
70 39
1.7 0.9
83
2
CD Aves
42 23 12 7
21 15 4
2
21 8
8
5
63 38
1.5 0.9
81
3
U. Madeira
42 17 13 12
21 11 7
3
21 6
6
9
52 43
1.2 1.0
64
4
SL Benfica B
42 18 9 15
21 12 4
5
21 6
5 10
56 58
1.3 1.4
63
5
FC Penafiel
42 18 9 15
21 14 3
4
21 4
6 11
56 55
1.3 1.3
63
6
A. Académica
42 17 11 14
21 12 5
4
21 5
6 10
42 35
1.0 0.8
62
7
SC Braga B
42 16 14 12
21 10 7
4
21 6
7
8
64 50
1.5 1.2
62
8
SC Covilhã
42 15 17 10
21 9
8
4
21 6
9
6
51 41
1.2 1.0
62
9
Varzim SC
42 17 10 15
21 8
7
6
21 9
3
9
45 48
1.1 1.1
61
10 Sta. Clara
42 16 12 14
21 11 6
4
21 5
6 10
44 42
1.0 1.0
60
11 Vitória SC B
42 18 6 18
21 15 2
4
21 3
4 14
54 50
1.3 1.2
60
12 FC Porto B
42 16 12 14
21 9
9
3
21 7
3 11
52 49
1.2 1.2
(Época 2015-16; *Época 2016-17; milhões euro) €M218* €M186*
42% Presença em Televisão
45%
10%
9,6%
60
13 Gil Vicente FC
42 13 17 12
21 10 8
3
21 3
9
9
47 49
1.1 1.2
56
18
22
14 Sporting CP B
42 15 10 17
21 9
8
21 6
6
9
64 62
1.5 1.5
55
2015-16
2016-17*
4
15 FC Famalicão
42 14 11 17
21 10 6
5
21 4
5 12
47 50
1.1 1.2
53
16 CD C. Piedade
42 14 11 17
21 9
5
21 5
4 12
45 60
1.1 1.4
53
7
17 Ac. Viseu
42 13 13 16
21 7
6
8
21 6
7
8
49 54
1.2 1.3
52
18 Leixões SC
42 10 16 16
21 7
8
6
21 3
8 10
44 48
1.0 1.1
46
19 FC Vizela
42
21 5 11 5
21 4
8
9
39 49
0.9 1.2
46
9 19 14
20 AD Fafe
42 11 12 19
21 4
6 11
21 7
6
8
52 65
1.2 1.5
45
21 SC Freamunde
42
9 13 20
21 6
6
9
21 3
7 11
39 52
0.9 1.2
40
22 SC Olhanense
42
7
21 5
4 12
21 2
3 16
45 83
1.1 2.0
28
7 28
2 VAGAS
(PORTIMOMENSE | CD AVES)
2 VAGAS
(UD OLIVEIRENSE | REAL SC)
14 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
13%
Presença Online
Presença Imprensa e Rádio
AVE (Advertising Value Equivalency) custo equivalente da publicidade em minutos e espaços (tradicional e digital) da presença da Competição nos Media; *Relatório de Sponsorship da CISON, Época 2015/16, completa (valor total estimativa), e Época 2016-17; Relatório de Impact, da CISON, Época 2016-17.
PRINCIPAIS PROPRIEDADES CRIADORAS DE VALOR NAMING
SUPORTES LONAS OUTDOORS
124 JOGOS TELEVISIONADOS
LINHA PERFORMER
FLASH INTERVIEW
22
CLUBES
(20 EQUIPAS ÉPOCA 2017-18)
462
JOGOS
1 120
ASSISTÊNCIAS
NOS ESTÁDIOS POR ÉPOCA
GOLOS 2,43
MÉDIA POR JOGO
23
500.000 497.000 390.000
25%
1%
GOLOS
PIRES
(PORTIMONENSE)
2014-15
(552 JOGOS)
2015-16
(552 JOGOS)
2016-17
(462 JOGOS)
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 15
Na 10.ª edição da Taça CTT, que fica mar-
A Final da Taça CTT, entre Moreirense FC
cada pela reformulação do seu formato,
e SC Braga, liderou as audiências na tele-
passando a definir o Campeão de Inverno
visão portuguesa, ao ter, em média, mais
através de uma Final Four, o grande vence-
de um milhão e meio de espectadores du-
dor foi o Moreirense FC.
rantes os 90 minutos, sendo que foram dois
Após eliminar Estoril Praia, Os Belenenses,
milhões aqueles que assistiram aos minutos
CD Feirense, FC Porto, SL Benfica e vencer
finais da partida.
o SC Braga na final, a equipa orientada
Uma prova de que a Taça CTT é, e conti-
por Augusto Inácio conquistou o título e
nuará a ser, uma das competições de proa
sagrou-se o primeiro Campeão de Inverno.
da Liga Portugal.
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 17
Evolução do Retorno Mediático (AVE) da Competição e da Ledman (Época 2015-16; *Época 2016-17; milhões euro)
TAÇA CTT*
CTT*
€M180
€M53,3
RETORNO GLOBAL - AVE (INCLUI FINAL FOUR)
77% Presença em Televisão
15%
RETORNO FINAL FOUR - AVE
€M52,3
ASSISTÊNCIAS
NOS ESTÁDIOS POR ÉPOCA
Presença Online
€M20 8%
Presença Imprensa e Rádio
Final Four Representou 30% do AVE de Toda a Competição 30%
70%
TAÇA CTT
FINAL FOUR
COMUNICAÇÃO ESPECÍFICA COM A RTP Presença na televisão
IMPACTO DA FINAL FOUR Número de emissões e tempo total em Televisão com a Taça CTT (incluindo a Responsabilidade Social)
Espectadores/Share Médio por jogo
36 horas
Meia final 1
864.500
18,1%
Meia final 2
1.558.000
31%
Final * *
1.501.000
29,5%
AVE (Advertising Value Equivalency) custo equivalente da publicidade em minutos e espaços (tradicional e digital) da presença da Competição nos Media; *Relatório de Sponsorship da CISON, Época 2015/16, completa (valor total estimativa), e Época 2016-17; Relatório de Impact, da CISON, Época 2016-17. * * Segundo dados da GfK a final teve um pico de audiência de mais de 2.000.000 espectadores
245.000 193.000
NAMING
SUPORTES LONAS OUTDOORS
EQUIPAMENTOS
18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
CONFERÊNCIA DE IMPRENSA
JOGOS TELEVISIONADOS
185.000
-4%
21 PRINCIPAIS PROPRIEDADES CRIADORAS DE VALOR
32%
2014-15
2015-16
2016-17
4
GOLOS
WELTHON
(FC PAÇOS DE FERREIRA)
RESUMO ESTRATÉGICO ÉPOCA 2016-17
Com a entrada da atual Direção, a 30 de julho de 2015, foi realizado um diagnóstico da situação instalada na Liga Portugal ao nível dos seus recursos humanos, financeiros, materiais, técnicos ou tecnológicos. Tendo por base a definição do ponto de partida, foi identificado o posicionamento que a Liga Portugal devia assumir perante os seus stakeholders, identificando-se os objetivos estratégicos de longo prazo para o ciclo 2015-19. Desta forma, definiu-se a proposta de valor “Futebol com Talento”, procurando a unicidade das competições nacionais na formação e propagação a nível mundial do Talento neste setor. Os eixos de intervenção definidos foram os seguintes:
Em termos estratégicos, foi definido um mapa de atuação baseado nos elementos Missão, Visão, Valores e Linhas de Orientação Estratégica, que são apresentados de seguida para enquadramento do plano executado durante a época de 2016-17.
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 23
MISSÃO, VISÃO E VALORES A Visão, Missão e Valores articulam a essência das aspirações da organização, definindo o seu posicionamento perante o Mundo. A Visão e a Missão definidas têm por objetivo transmitir rapidamente o que é importante e fundamental para a organização e estão na base da estratégia de atuação delineada e executada.
MISSÃO
Garantir a excelência da organização nas suas competições profissionais, assegurando receitas comerciais para o efeito.
AGREGAÇÃO
PROFISSIONALISMO
VALORES
VISÃO
Mudar o paradigma, com a criação de um modelo de negócio mais rentável, com capacidade para despertar mais interesse dos media e atrair mais investidores; O futebol profissional português deve ser economicamente autossustentável e a gestão de todas Sociedades Desportivas deverá ser profissional; Projetar a marca Liga Portugal e as suas competições a nível internacional.
24 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
RIGOR
TALENTO
GRANDES FASES DE DESENVOLVIMENTO Planear, executar, controlar e reajustar deve ser um processo contínuo, garantindo a consolidação e o crescimento sustentável das organizações e das equipas operacionais. Desta forma, e tal como indicado anteriormente, a Liga passou por uma fase de sustentabilidade, com a reorganização dos seus recursos financeiros e humanos, entrando numa fase de consolidação na época de 2016-17. As quatro grandes fases de crescimento planeadas para a Liga Portugal e apresentadas no seu “Business Plan” para o ciclo 2015-19 são:
Planear, executar, controlar e reajustar deve ser um processo contínuo
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 25
Em cada uma das fases, o foco da organização foi, é e será diferente, com o objetivo final de caminhar de forma constante para a maturidade. É objetivo da Liga Portugal possuir níveis de gestão suficientemente maduros, para que possa concentrar a sua atividade na organização das competições profissionais, na introdução constante de novas tecnologias, na criatividade da sua promoção, na formação de todos os agentes e na elevação da indústria do futebol como um dos setores mais dinâmicos e de maior impacto no tecido socioeconómico nacional.
2016-17 CONSOLIDAÇÃO
Desenvolver uma estratégia comercial com vista ao aumento da rentabilidade Desenvolver um modelo de medição eficaz das receitas geradas pela Liga Reformular o modelo competitivo, tornando as competições mais atrativas e equilibradas Sistematizar e reformular processos e procedimentos, suportados por sistemas de IT Criar uma estrutura organizativa tecnicamente robusta Desenvolver uma cultura corporativa forte e desenvolver a comunicação interna
2015-16 SUSTENTABILIDADE
2017-18 DESENVOLVIMENTO
Aumento de receitas – renovação de contratos
Estabelecer relações/parcerias com maior valor acrescentado
Controlo e diminuição de custos de gestão e da operação
Desenvolver conteúdos, produtos e serviços alternativos
Estabilização económico financeira
Aumentar a visibilidade da Liga em 360º
Aumentar sistematicamente os eventos e a exposição das competições Manter uma operacionalização de excelência dos eventos e competições Criar uma cultura de serviço 360º: às Sociedades Desportivas, aos adeptos, aos patrocinadores e aos restantes agentes desportivos Manter uma estratégia de rigor e da eficiência na gestão e operação
2018-19 MATURIDADE
Diversificar a visibilidade da Liga, com um posicionamento internacional Reforçar as relações/parcerias, mantendo uma política de negociação Desenvolver uma política comercial ativa e com retorno financeiro e de visibilidade Criar um espaço próprio e com níveis de audiência crescentes para os eventos e competições Criar novos conceitos de serviço, garantindo a sua operacionalização Desenvolver e manter de forma sistemática as áreas de IT da Liga Desenvolver uma estratégia de Responsabilidade Social de Longo Prazo
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 27
LINHAS DE ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA Os objetivos estratégicos da Liga Portugal para o horizonte temporal 2015-19 foram claramente definidos, consubstanciando-se em objetivos de caráter operacional. Tendo como intuito primordial a criação de valor, a credibilização e a internacionalização da Liga Portugal e do futebol profissional. Neste contexto, os objetivos estratégicos da Liga Portugal para o período compreendido entre 2015 e 2019 enquadram-se em seis perspetivas de desenvolvimento:
1
2
GARANTIR A SUSTENTABILIDADE DA LIGA E SOCIEDADES DESPORTIVAS
ADOTAR AS PRÁTICAS
Desenvolver
Ser uma entidade
Desenvolver
Alavancar
Desenvolver
Desenvolver
novos modelos
de referência
e implementar
os atuais e criar
uma política
uma estratégia
DE SUCESSO DAS PRINCIPAIS LIGAS EUROPEIAS
3 BUSINESS PLAN MENSURÁVEL E EXEQUÍVEL
4
5
RENTABILIZAR
ATRAIR
AS VÁRIAS
MAIS PÚBLICO
VERTENTES
E MAIS
DO ESPETÁCULO
PATROCÍNIOS
6 CREDIBILIZAR O NEGÓCIO FUTEBOL
competitivos
na promoção
um modelo
novos drivers
de comunicação
de rigor,
e fomentar
e gestão do futebol
de negócios
de receitas.
“360º graus”
transparência
as boas práticas
internacional.
que permita aferir
e incrementar o valor
e eficiência
de gestão
os resultados,
acrescentado
na gestão
nas Sociedades
que seja ambicioso,
das parcerias
e na operação.
Desportivas.
mas realizável.
e patrocínios.
28 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E RESULTADOS 2016-17 De forma a garantir que, estrategicamente, as ações definidas permitirão atingir os objetivos traçados para o quadriénio, e que a Liga se encontra na rota certa, foram identificados objetivos estratégicos de curto prazo em 2016-17, cujo grau de cumprimento se resume seguidamente.
Objetivos Financeiros
Objetivos Comerciais
Resultados Operacionais
Rendimentos Comerciais
Objetivos de Promoção e Comunicação
25.848
(desde outubro 2016)
SUPERADO
Target
2,185 M€
113%
Executado
2,470 M€
Executado Redes Sociais
Target
10,714 M€
Rácio Endividamento (P/CP)
MELHOR
Target
6,84
QUE O ESTIMADO
34.647
Executado
5,53
Executado
10,124 M€
Prazos Médios de Pagamentos a Fornecedores
ON TARGET
Target
30
Rácio de Solvabilidade (CP/P)
Target
0,15
MELHOR QUE O ESTIMADO
O maior desafio sentido pela Liga durante a época de 2016-17,
Executado
30
Executado
0,18
313.700
Os rendimentos comerciais ficaram abaixo do estimado
na área de promoção e comunicação, foi o acesso a conteú-
em consequência da menor faturação da bilhética da
dos, nomeadamente vídeo. A falta de conteúdos foi umas das
Final Four e dos números da assistência nos estádios, bem
razões das dificuldades sentidas pela Liga em atingir o número
como pela definição de uma política de preço reduzido,
de seguidores target.
de forma a democratizar o acesso aos mesmos.
Adicionalmente, e durante a época de 2016-17, foram au-
Por outro lado, não houve faturação das bolas utilizadas
mentados os indicadores para esta área de atuação, assim
nas competições por parte do patrocinador Nike, resultan-
como definidos objetivos quantificáveis para os mesmos. Esta
te de questões de contrato, resolvidas já para a época de
abordagem está espelhada no Plano de Atividades para
2017-18. O efeito no resultado operacional veio a demons-
2017-18.
Durante a época de 2016-17, um dos maiores desafios colo-
trar-se nulo, por não reconhecimento dos gastos correspon-
Foi feito um investimento relevante na medição do AVE
cados à Liga Portugal foi a concretização do target definido
dentes.
(Advertising Value Equivalency) das competições, das marcas
para os rendimentos, verificando-se que apesar do não cum-
Apesar de a entrada de um novo patrocinador estar previs-
e suportes sob a alçada da Liga Portugal, de forma, a por um
primento dos rendimentos totais, a organização conseguiu,
ta no Plano de Atividades para 2016-17, só no final da épo-
lado, possuir uma melhor noção do retorno das mesmas, e,
via gestão dos custos operacionais, superar o objetivo definido
ca foi possível fechar um acordo, o que terá efeitos para a
por outro, permitir às equipas técnicas terem medidas concre-
para os resultados operacionais.
época 2017-18.
tas da sua atuação.
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 31
EXECUÇÃO DO PLANO DE AÇÕES 2016-17 O relatório anual de atividades da Liga Portugal, para 2016-17, previa um conjunto de ações, que, como já referido, ou foram executadas na sua totalidade, ou foram dados os passos necessários para a sua execução durante as próximas épocas.
Grandes e atividades transversais, que resultam da sua dimensão ou relevância para a estratégia da Liga Portugal e concretização dos objetivos delineados. São liderados por um departamento, mas exigem a participação conjunta, organizada e em bloco dos diversos departamentos de forma transversal.
O Plano de Atividades 2016-17, teve um grau de execução de 100%, capacitando-se tecnicamente a Liga Portugal durante este período, quer através da formação dos recursos huma-
• A introdução do evento Final Four, da Taça CTT, com três jogos durante a “semana do futebol”, inovando em termos de atividades desportivas e de lazer, nomeadamente fora do estádio, com a Corrida do Adepto, o Jogo das Lendas, Concertos de Música, entre outros; a organização desta competição foi da
Os projetos e atividades apresentados à data da realização do referido Plano foram classificados em dois grandes grupos:
total responsabilidade dos serviços da Liga Portugal; os resultados obtidos permitiram sagrar o Campeão de Inverno, aumentando as assistências em estádio e os retornos mediáticos, para toda a competição, medidos pelo AVE (Advertising Value Equivalency) e apresentados neste documento no capítulo 2;
Projetos por departamento, que, apesar de contribuírem para o todo, são concentrados e desenvolvidos de forma específica por um departamento.
• A dinamização da LEDMAN LigaPro, com o desenvolvimento das vertentes espetáculo, nomeadamente com maiores níveis de investimento na cerimónia da entrega dos troféus, colaboração com os operadores televisivos para a transmissão dos jogos, entre outras; na área das Competições existiu um grande envolvimento para o melhoramento das infraestruturas estádio, incluindo os relvados, bem como no alinhamento de todos os documentos de organização do jogo;
34 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
nos, quer pelo reforço do recrutamento nas áreas identificadas como estratégicas para o posicionamento da Liga e introdução de novos processos e ferramentas de trabalho, integrando
maiores níveis de tecnologia e automação. Desta forma, dos projetos programados e realizados, que serão descritos sumariamente nas páginas seguintes, destacam-se os seguintes:
• As conclusões dos Grupos de Trabalho foram apre-
• A Liga apostou nas novas tecnologias na área das
sentadas nas Jornadas Anuais, resultando do trabalho
competições, através da implementação do e-Liga na
conjunto das Sociedades Desportivas e da Liga Portu-
organização do jogo, que levou à desmaterialização
gal; este Evento, de três dias, contou ainda com um
dos documentos de organização do jogo; projeto pio-
seminário sobre o tema Internationalization of League
neiro na Europa, colocando a Liga Portugal na van-
Brands, com oradores nacionais e internacionais, e a
guarda tecnológica e operacional das Ligas interna-
Assembleia Geral da European Professional Football
cionais;
Leagues (EPFL);
• Foram ainda testadas novas tecnologias, como foi
• Foi feita uma forte aposta na reformulação do pro-
o caso do Vídeo-Árbitro, Goal Line Technology (GLT), o
cesso de recrutamento, formação e avaliação dos De-
interface smartwatch e tablet do e-Liga, e a prepara-
legados da Liga, com critérios objetivos, com vista à
ção das estatísticas oficiais para a LEDMAN LigaPro;
requalificação e valorização desta função;
• Foi identificado o ecossistema digital da Liga a de-
• A formação foi um dos grandes motes de 2016-17,
senvolver como um todo, desenvolvendo-se um plano
apostando-se na formação interna, na formação às
de ação no mundo digital, que passou numa primeira
Sociedades Desportivas, como foi o caso das diversas
fase, pela negociação de vídeos e conteúdos para a
formações nas aplicações digitais da Liga, aos clubes
Liga;
com potencialidade de subida à LEDMAN LigaPro, aos
• Foco na melhoria da operação e eficiência da
Diretores de Campo, de Segurança e de Imprensa, e
gestão interna através do desenvolvimento de novos
na formação externa, como foi exemplo o lançamen-
procedimentos na área de compras, orçamentação e
to da pós-graduação em “Organização e Gestão no
planificação das atividades.
Futebol Profissional”;
De seguida, serão apresentados, de forma sistemática, os principais projetos implementados na época 2016-17, apresentando-se primeiro os grandes projetos e, posteriormente, os específicos de cada departamento. | ÉPOCA 2017-18 | PLANO DE ATIVIDADE | 35
PROJETOS E ATIVIDADES
TRANSVERSAIS
36 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
Grupos de Trabalho 2016-17
Jornadas Anuais da Liga Portugal
Final Four da Taça CTT 2016-17
Pós-Graduação
Implementação do Projeto Vídeo-Árbitro
Sistema de Gestão da Qualidade | ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 37
GRUPOS DE TRABALHO 2016-17 Os Grupos de Trabalho iniciaram-se a 19
aprovadas em Assembleia Geral, nos dias
Durante a época 2016-17, houve um gran-
Para os resultados alcançados muito contri-
setembro de 2016, conforme projetado,
29 de maio e 12 de junho 2017.
de envolvimento dos Associados da Liga,
buiu a identificação antecipada de temas
que pode ser comprovado pela participa-
e prioridades, dos subgrupos temáticos e o
resultando na sessão plenária para apresentação global das conclusões no, dia 29
O objetivo dos Grupos de Trabalho é o de
ção de mais de 70% das Sociedades Des-
envolvimento de representantes das Socie-
março de 2017, nas Jornadas Anuais.
produzir propostas de alterações nos Regu-
portivas, em:
dades Desportivas como líderes dos temas.
As conclusões foram trabalhadas durante
lamentos da Liga, e encontram-se divididos
Desta forma, os temas debatidos durante a
os meses de abril e maio pelo Grupo de
nas seguintes áreas:
mentares;
época de 2016-17, foram os seguintes:
Trabalho Regulamentar nomeado para
• Financeiro;
• 232 presenças em reuniões oficiais;
////////////////////////////////////////////////
o efeito. As propostas para as alterações
• Competições;
• Resultando em mais de 700 horas de
regulamentares resultantes foram posterior-
• Jurídico;
reunião.
mente apresentadas à Direção da Liga e
• Marketing & Comunicação.
• Seis reuniões oficiais e seis comple-
FINANCEIRO
COMPETIÇÕES
JURÍDICO
MKT & COM
Pressupostos financeiros
Sustentabilidade e atratividade
PER, SIREVE e insolvências
Central de marketing
Regime sancionatório
Requisitos participação na LEDMAN LigaPro
Investidores
Propriedades das competições
Alterações regulamentares
Apostas online Match-fixing
Bilhética Digital e social media
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 39
Jornadas Anuais Com o objetivo de reunir, num evento de três dias, personalidades de renome e prestígio ligadas ao futebol profissional, nas mais diferentes áreas, esta atividade realizou-se entre os dias 29 e 31 de maio. O evento foi dividido em 3 grandes momentos:
• Apresentação de resultados dos Grupos de Trabalho da Liga Portugal;
• Workshop com a temática Internationalization of League Brands, com a presença de oradores de Ligas Internacionais;
• Realização da Assembleia Geral da European Professional Football Leagues (EPFL).
40 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
No dia 9 de novembro foi realizado o sor-
A décima edição da Taça CTT ficou assim
ção do público com diversas atividades,
teio da 3ª fase desta competição, que cul-
marcada pela introdução do novo modelo
transmissões televisivas das meias-finais e
minou na “semana do futebol”: a Final Four
competitivo e a sagração do primeiro título
final em ecrã gigante, torneios interescola-
da Taça CTT.
de Campeão de Inverno.
res de futebol e iniciativas desportivas de
A organização deste evento estava sob a
O evento, que ocorreu entre 25 e 29 de ja-
cariz tecnológico.
total responsabilidade da organização dos
neiro, contou, para além dos três jogos de
Foi ainda organizada a Corrida do Adepto,
Serviços da Liga.
futebol, com diversas atividades desporti-
que para primeira edição contou com cer-
Coube aos serviços da Liga, como planea-
vas e de lazer. Por um lado, as fan zones
ca de 450 participantes, o Jogo das Lendas
do, efetuar toda a organização dos jogos
de Faro e Loulé, com diversas atividades
e atividades de responsabilidade social,
das meias-finais e a final, que ocorreram
orientadas para a comunidade local, por
usando o futebol profissional como veículo
no Estádio Algarve, com elevada taxa de
outro, a promoção de concertos de músi-
de suporte a instituições locais.
sucesso.
ca, atuações de dj’s, interação e anima-
42 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
Lançamento e execução da primeira edição da Pós-Graduação em “Organização e Gestão no Futebol Profissional”, que teve início a 14 outubro, na sede da Liga, no Porto, e uma taxa de sucesso de inscrições de 100%. Resultou de uma parceria entre a Liga Portugal e a Faculdade de Direito da Universidade Católica do Porto, sendo a única Pós-Graduação em Portugal oficial e reconhecida pelo futebol profissional. O curso foi lecionado por docentes da Universidade Católica e convidados de renome nacional e internacional ligados ao futebol profissional, sendo de destacar a presença de Martin Kallen, da UEFA Events, Colin Smith, da FIFA, João Sacramento, do Mónaco, José Manuel Ribeiro, do Jogo, Victor Serpa, da Bola, António Magalhães, do Record, Paulo Menezes, do FC Paços de Ferreira, António Gaspar Dias, do FC Penafiel, Jaime Teixeira, do FC Porto, Domingos Soares de Oliveira, do SL Benfica, Rui Caeiro, do Sporting CP, Joaquim Evangelista, do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), Paulo Lourenço, da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), entre outros. As diversas temáticas desenvolvidas neste curso foram as relacionadas com as seguintes rubricas: • Organização das competições profissionais; • Marketing e Comunicação; • Enquadramento jurídico; • Gestão e Contabilidade das Sociedades Desportivas. ////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 45
IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO
VÍDEO-ÁRBITRO
A Liga Portuguesa foi, durante a época 2016-17, convidada a participar no projeto do Vídeo-Árbitro a convite do Internacional Football Association Board (IFAB). Considerando a Liga Portugal que esta tecnologia pode ser colocada ao serviço da verdade e transparência do futebol profissional, em alinhamento com a Federação Portuguesa de Futebol, anuiu ao convite. Para o efeito esteve presente nos diversos workshops internacionais organizados para debater esta temática e o protocolo para a sua introdução, realizadas em 2016, em Amesterdão, Nova Iorque e Zurique. Desta forma, e dentro do planeado, foram realizados, nos dias 25, 26 e 29 de janeiro de 2017, testes offline desta tecnologia na Final Four da Taça CTT. Após alinhamento com a Federação Portuguesa de Futebol, a mesma será uma realidade na Liga NOS durante a época de 2017-18. ///////////////////////////////////////////////
SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Durante a época 2016-17, foi implementa-
A sua implementação começou no início
do o Sistema de Gestão da Qualidade, de
de dezembro de 2015, obtendo a Liga
acordo com requisitos da Norma de Refe-
Portugal a certificação, válida por três
rência, NP EN ISO 9001:2015. O âmbito da
anos, em junho de 2016. Como resultan-
certificação obtida está diretamente rela-
do, a Liga Portugal passou a ser a primeira
cionado com os processos, procedimentos
liga europeia certificada de acordo com a
e monitorização da organização e prepa-
Norma NP EN ISO 9001:2015.
ração de competições de futebol profissio-
Em junho de 2017, deu-se a primeira audito-
nal em Portugal.
ria de acompanhamento da certificação
O objetivo deste projeto foi o de melhorar
que indicou a sua manutenção.
a operacionalidade e eficiência da organi-
Em grandes números, a Liga está organi-
zação, envolvendo todos os departamen-
zada em sete macroprocessos, compostos
tos e colaboradores da Liga Portugal.
por 50 subprocessos:
As diretrizes específicas definidas na políti-
• Gestão Estratégica;
ca de qualidade implementada foram:
• Acompanhamento e Controlo;
• Promover a defesa dos interesses co-
• Gestão das Competições.
muns dos associados e a gestão dos
• Gestão de Recursos Humanos
assuntos inerentes à organização e à
e Formação;
prática do futebol profissional e suas
• Marketing e Comunicação;
competições;
• Gestão das Infraestruturas;
• Desenvolver uma relação de parceria
• Assessoria Jurídica;
com todas as partes interessadas, em
A definição clara de fluxogramas de ati-
especial com os nossos associados e
vidades permitiu compreender de forma
patrocinadores;
mais efetiva as necessidades de automa-
• Fomentar um ambiente de trabalho
ção dos processos, com implicações na
que incentive a motivação e a valoriza-
arquitetura de sistemas a desenvolver pela
ção de todos os stakeholders.
área tecnológica.
CRONOGRAMA MACRO DE ATIVIDADES EXECUTADAS Atividade
Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Objetivo
Projetos e Atividades Transversais Grupos de Trabalho 2016-17
CUMPRIDO
Jornadas Anuais da Liga Portugal
CUMPRIDO
Final Four da Taça CTT 2016-17
CUMPRIDO
Pós-Graduação em “Organização e Gestão no Futebol Profissional”
CUMPRIDO
Implementação do Projeto Vídeo-Árbitro
CUMPRIDO
Sistema de Gestão da Qualidade
CUMPRIDO
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 47
Durante a época de 2016-17, os diversos departamentos da Liga Portugal desenvolveram as suas atividades, concentrados em atingir os objetivos específicos da sua área, que foram definidos de forma a contribuírem para o todo.
PROJETOS E ATIVIDADES ESPECÍFICAS POR
DEPARTAMENTO
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 49
DEPARTAMENTO
FINANCEIRO O Departamento responsável pelas funções administrativas e financeiras apresentou um grau de cumprimento de 100% das atividades definidas para a época 2016-17, tendo sido responsável pela reformulação do processo de compras e dos procedimentos de controlo e definição dos orçamentos, com vista a uma maior eficiência operacional.
Planeamento de atividades e controlo orçamental
• A análise mensal das variações das
ções e adjudicações da Liga.
necessidades e recursos de tesouraria,
Na próxima época procurar-se-á estabilizar
Pressupostos de natureza financeira 2017-18
Foi desenvolvido, na época de 2016-17, um
mantendo o orçamento de tesouraria
este processo através do seu normal ajuste
Preparação e análise ao conjunto de pres-
novo sistema de orçamentação baseado
atualizado e alinhado com as necessi-
que terá como consequência a implemen-
supostos inerentes à admissão e participa-
em contabilidade analítica por departa-
dades correntes da Liga;
tação das melhores práticas de gestão.
ção das Sociedades Desportivas nas com-
mentos e centros de custos, suportado por
• Preparação das demonstrações finan-
////////////////////////////////////////////////
petições organizadas pela Liga.
uma aplicação de gestão (PHC).
ceiras anuais para 2015-16, de acordo
O novo sistema implementado permite aos
com as normas contabilísticas em vigor,
diversos departamentos um maior rigor na
espelhando de uma forma verdadeira
orçamentação e no controlo operacional
e transparente a situação financeira
Proposta de programa de saneamento financeiro das Sociedades Desportivas
mensal do executado.
existente, desenvolvendo o Relatório e
A Liga, decorrente da sua clara reestrutu-
referentes ao cumprimento dos obrigató-
Ao Departamento Financeiro coube, como
Contas anual da organização;
ração no âmbito dos Pressupostos de Na-
rios pressupostos de Natureza Financeira.
planeado, a coordenação da introdução
• Desenvolvimento de toda a fatura-
tureza Financeira elaborados na época
Nesta atividade esteve incluída a receção
deste projeto. Mensalmente são realizados
ção e controlo de pagamentos;
em análise, encetou uma discussão inicial
e análise dos relatórios e contas das Socie-
controlos transversais, o suporte aos depar-
• Deu ainda apoio à gestão de tesoura-
sobre o seu papel ativo no que concerne
dades Desportivas.
ria das Sociedades Desportivas.
à criação de parametrizações e mecanis-
////////////////////////////////////////////////
tamentos na identificação de desvios e definição de medidas corretivas de desvios identificados.
////////////////////////////////////////////////
mos orientadores de controlo, a um prazo
O Departamento Financeiro, com o apoio do Departamento Jurídico, analisou a documentação entregue pelas Sociedades Desportivas, no início da época desportiva,
a sua entrada em vigor.
Programa de formação 2016-17
que decorrerá de quatro a seis anos após
mento estruturante previsional de todos os
Sistema de controlo de compras interno
Com este programa, sempre associado
Ainda na época 2016-17, foi iniciado um
objetivos e estratégias da organização, foi
Durante a época 2016-17, foi desenvolvido
à admissão das Sociedades Desportivas
programa de formação interna, engloban-
para a época 2017-18 desenvolvido por
o Sistema de Controlo de Compras Interno,
às competições profissionais, pretende-se
do as várias áreas do organismo, por forma
cada departamento e refletido no novo
com definição clara de regras de governa-
assegurar essencialmente a lealdade des-
a aumentar a partilha e o nível de compe-
sistema de controlo orçamental.
ção, que veio a ser implementado em sis-
portiva e o fair play financeiro em prol das
tências dos colaboradores.
////////////////////////////////////////////////
tema de testes no fim da época, entrando
competições profissionais de futebol e uma
Assim, utilizando os recursos internos da
em pleno funcionamento um julho 2017.
gestão eficiente e equilibrada das Socie-
Liga, identificaram-se e monitorizaram-se
Com os objetivos claros de controlar com
dades Desportivas.
um conjunto de matérias que se desenvol-
Desta forma, o Plano de Atividades, instru-
Acompanhamento administrativo e financeiro
uma maior eficiência todas as adjudica-
Foi desenvolvida uma primeira aborda-
veram com sucesso ao longo de 2016-17.
De uma forma transversal, e através de um
ções/compras, a desmaterialização de
gem, que serviu de ponto de partida de
Este programa tem vindo a demonstrar-se
vasto conjunto de atividades, o Departa-
processos, bem como otimizar a relação
discussão, que atingirá o seu ponto de
fundamental no crescimento sustentável
mento Administrativo e Financeiro garantiu
preço/qualidade dos bens e serviços a ad-
maturação na época 2017-18. Urge iniciar
das componentes técnicas da Liga.
o normal funcionamento das áreas admi-
judicar.
este projeto/programa visando a raciona-
Na próxima época desportiva, e como apre-
nistrativo-financeiras da Liga, nomeada-
Os resultados deste processo, pese embora
lização dos gastos, em relação às receitas
sentado no Plano de Atividades 2017-18,
mente:
a sua entrada em vigor tenha ocorrido no
obtidas, elencando objetivamente as suas
será adicionado um conjunto de forma-
• Tratamento contabilístico de todos os
último trimestre da época 2016-17, foram
metas.
ções de cariz externo, sentido claro do ca-
documentos, permitindo o fecho men-
imediatos e por demais positivos, tendo em
////////////////////////////////////////////////
minho a percorrer, de uma maior profissio-
sal da contabilidade ao dia 8 de cada
conta o principal objetivo preconizado, ou
nalização e atualizações nas áreas chave
mês;
seja, um maior controlo de todas as aquisi-
do organismo.
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 51
Gestão de Recursos Humanos ganização desta área resultante, quer por
Sistema de Gestão e Avaliação de Desempenho (SGAD)
um lado, da consolidação financeira da
Tendo sempre em conta as melhores prá-
Liga Portugal, quer pelo diagnóstico das
ticas internacionais de gestão de recursos
necessidades de formação das equipas
humanos, a Liga desenvolveu, de forma
existentes, reforço das capacidades técni-
pioneira no organismo, o Sistema de Ges-
cas e aumentados os níveis e da qualidade
tão e Avaliação do Desempenho (SGAD).
da comunicação interna.
Sempre com a clara convicção de que a
Esta área foi responsável pela implementa-
sua execução valorizará o talento, o profis-
ção de um conjunto diversificado de ativi-
sionalismo e agregação dos seus inexcedí-
dades, entre outras:
veis colaboradores, já na época em aná-
Houve um foco no desenvolvimento e or-
• Processamento salarial e cumprimen-
lise a Liga deu o pontapé de saída neste
to das obrigações laborais da Liga;
processo e percorreu o mesmo avaliando
• Otimização dos processos de admis-
todos os seus colaboradores nas vertentes
são e integração de novos colabora-
chave do seu desempenho.
dores;
Sem surpresa, e mais do que nunca, os
• Organização de diversos processos
processos de promoção e progressão nas
relacionados com a gestão dos recur-
carreiras, em todos os “negócios”, serão
sos humanos da Liga, tais como férias,
efetuados com base na meritocracia e de-
aniversários, saídas de colaboradores,
corrente do real desempenho dos colabo-
higiene e segurança no trabalho, entre
radores da Liga Portugal.
outros.
////////////////////////////////////////////////
////////////////////////////////////////////////
CRONOGRAMA MACRO DE ATIVIDADES EXECUTADAS Atividade
Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Objetivo
FINANCEIRO Planeamento de Atividades e Controlo Orçamental
CUMPRIDO
Acompanhamento Administrativo e Financeiro
CUMPRIDO
Sistema de Controlo de Compras Interno
CUMPRIDO
Proposta de Programa de Saneamento Financeiro
CUMPRIDO
Pressupostos de Natureza Financeira 2017-18
CUMPRIDO
Gestão de Recursos Humanos
CUMPRIDO
Sistema de Gestão e Avaliação de Desempenho (SGAD)
CUMPRIDO
Programa de Formação 2016-17
CUMPRIDO
52 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
DEPARTAMENTO
COMPETIÇÕES Este departamento foi responsável por toda a orgânica do planeamento dos jogos das três competições de futebol profissional em Portugal, garantindo a organização, o planeamento, o equilíbrio e a estabilidade entre as competições.
Marcação dos jogos e calendário desportivo
1º Curso de Delegados da Liga
Ao longo da época desportiva, e seguindo
neado, foi o primeiro curso de formação
os termos regulamentares aplicáveis, pro-
da época, com o reforço de formação nos
cedeu, em coordenação com as Socie-
dias 19 de novembro de 2016 e 25 de mar-
dades Desportivas e os Operadores Televi-
ço de 2017. Pela primeira vez, em cerca de
sivos, à marcação do dia e hora dos jogos
20 anos de existência da função de Dele-
de cada jornada.
gado, foram efetuadas formações organi-
Tal como planeado, foi desenvolvida uma
zadas, articuladas e programadas com a
estratégia que permitiu anunciar as datas e
devida antecedência.
horas dos jogos com maior antecedência
As componentes formativas nas áreas liga-
possível, proporcionando a deslocação dos
das às competições do futebol profissional,
adeptos aos estádios e um melhor planea-
durante os três cursos de 2016-17, foram as
mento por parte de todos os intervenientes.
seguintes:
Realizado a 17 de julho 2016, conforme pla-
As reuniões da comissão permanente para
• Informações sobre a normalização da
a marcação de jogos vieram a demons-
imagem dos Delegados (branding Liga
trar-se ferramentas para o bom funciona-
Portugal);
mento das competições.
• Informações sobre as vertentes co-
////////////////////////////////////////////////
merciais das competições; • Enquadramento fiscal;
Preparação da nova época
• Reforço da informação sobre as fun-
No início da época desportiva foram,
ções dos Delegados;
como planeado, criados, aperfeiçoados e
• Apresentação das normas regula-
ajustados os diversos documentos de con-
mentares da época desportiva; • Formação
tacto entre as Sociedades Desportivas e o
nas
novas
tecnologias
Departamento de Competições.
mentos oficiais das respetivas equipas.
desenvolvida uma política de maior pro-
(e-Liga) e ferramentas ao dispor da fun-
Foram implementadas, em articulação
Toda a informação compilada pelo Depar-
ximidade com as Sociedades Desportivas,
ção;
com o Departamento de Marketing, as ati-
tamento de Competições foi inserida no
permitindo maiores níveis de conhecimen-
• Desenvolvimento, melhoria e forma-
vações de campo dos patrocinadores das
e-Liga, plataforma gestora das competi-
to das realidades instaladas.
ção nas diversas ferramentas de traba-
competições, vouchers a atribuir, layout de
ções da Liga.
Esta estratégia permitiu à Liga conhecer
lho ao dispor dos Delegados;
bilhetes e vouchers, backdrops, informa-
////////////////////////////////////////////////
as principais dificuldades sentidas pelas
• Simulações operacionais.
ções de patrocinadores e parceiros, entre
Sociedades Desportivas, os intervenientes
outros.
Acompanhamento 2017-18
O Departamento de Competições garan-
De uma forma transversal, e através de um
ção. Estes níveis de conhecimento tiveram
tiu a distribuição das bolas oficiais das com-
conjunto vasto de atividades, este depar-
elevado impacto na definição de ações
petições e a gestão de toda a operação
tamento garantiu o equilíbrio e o normal
concretas, que fazem parte do Plano de
junto das Sociedades Desportivas no que
funcionamento das competições.
Atividades para 2017-18.
diz respeito, à informação sobre os equipa-
Como preconizado para esta época, foi
////////////////////////////////////////////////
////////////////////////////////////////////////
e os seus procedimentos e forma de atua-
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 55
Licenciamento dos estádios
naram-se algumas das vagas existentes
que assegura as condições para a realização das competições profissionais sob a égide da
Delegacias – recrutamento, formação, acompanhamento e avaliação
Liga Portugal, com vista ao seu licenciamento para esse fim.
Sendo estes os agentes desportivos que re-
tebol Profissional”, valorizando-se, assim
Foi desenvolvido e implementado, durante a época de 2016-17, um programa de Cataloga-
presentam a Liga em plena competição,
as competências e o desempenho;
ção dos Estádios das Competições Profissionais por Nível. Este programa, com critérios objeti-
foi desenvolvido um projeto com vista a
• Desenvolvimento de um programa de
vos de medição, tem por objetivo a valorização e enfatizar as condições de excelência para
requalificar, formar e valorizar esta função,
formação contínua, com acompanha-
a prática de futebol profissional.
dando-lhe o necessário reconhecimento
mento permanente e formação dos
Em conjunto com a área de marketing foram realizadas cerimónias em todos os estádios para
interno e externo.
Delegados, para além dos cursos for-
entrega de bandeiras e placas referentes à catalogação do nível de cada estádio.
Desta forma, foram desenvolvidas as se-
mais apresentados anteriormente;
O programa resultou nas seguintes classificações:
guintes ações:
• Introdução de um novo sistema de
Durante a época 2016-17, foi implementado o novo sistema de licenciamento dos estádios,
a alunos que frequentaram a pós-graduação “Organização e Gestão no Fu-
• Desenvolvimento de um novo formato
avaliação, com indicadores objetivos
de recrutamento e acesso ao quadro,
de aferição de conhecimentos, dispo-
com a definição de critérios objetivos pré-definidos. Pela primeira vez, desti-
nibilidade e atitude. ////////////////////////////////////////////////
9 ESTÁDIOS 5 ESTÁDIOS 23 ESTÁDIOS ///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
Acompanhamento do projeto LEDMAN LigaPro
Sistema de Apoio à Nomeação de Delgados (SAND)
Durante a época de 2016-17, a área de
Tendo por base as necessidades identifi-
competições esteve focada no levanta-
cadas por este Departamento, durante a
mento das principais debilidades e neces-
época de 2016-17, deu-se inicio ao desen-
sidades da LEDMAN LigaPro, realizando um
volvimento de um Sistema de Apoio à No-
diagnóstico à competição como um todo
meação de Delegados (SAND).
e em específico às Sociedades Desportivas
Foi identificada a necessidade de desen-
que a compõem.
volver uma ferramenta digital que permitis-
O objetivo foi delinear estratégias para
se aumentar a eficácia e transparência do
dinamizar a competição a nível nacional.
processo e procedimentos de nomeação
Como continuação deste trabalho foram
dos Delegados. Com a identificação dos
apresentadas ações específicas para esse
requisitos o projeto deu origem à platafor-
fim no Plano de Atividades 2016-17.
ma em desenvolvimento em conjunto com
///////////////////////////////////////////////
o Departamento de Tecnologia.
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 57
Cooperação com o Ministério da Administração Interna (MAI)
O objetivo destes contactos são a revisão
Arbitragem
cada pela Lei n.º 52/2013, de forma a sen-
Workshop com as Sociedades Desportivas do Campeonato PRIO
Este departamento, e como planeado, de-
sibilizar o Estado nos seguintes temas de
A Liga, compreendendo as dificuldades das
ções) de arbitragem inerente aos jogos de
sencadeou diversos contatos e diligências
máxima relevância para as Sociedades
Sociedades Desportivas que podem vir a
cada jornada no âmbito das três competi-
junto do Ministério da Administração Inter-
Desportivas:
transitar para as competições profissionais,
ções, em articulação com o Conselho de
• Criação de setores de adeptos em
nomeadamente para a LEDMAN LigaPro,
Arbitragem da Federação Portuguesa de
• 2 agosto 2016 – reunião com Ministra
pé;
desenvolveu
Futebol.
da Administração Interna;
• Ponto de contacto para a segurança;
orientado para as mesmas. Este workshop
• 13 setembro 2016 – comunicação ao
• Idade mínima de acesso a recintos
teve por objetivo garantir o correto conhe-
Ministério da Administração Interna;
desportivos;
cimento dos regulamentos e normas de
• 20 fevereiro 2017 – reiterar da comu-
• Coordenadores de segurança;
acesso às competições organizadas pela
nicação ao Grupo Trabalho da Assem-
• Permissão de consumo de bebidas al-
Liga.
bleia da República;
coólicas nos estádios;
Desta forma, foram desenvolvidas duas
• 12 maio 2017 – comunicação ao Mi-
• Número de efetivos por jogo.
ações de formação, uma realizada em Lis-
na, a saber:
nistério da Administração Interna, para
da Lei nº 39/2009, de 30 de julho, republi-
///////////////////////////////////////////////
um
workshop
específico
Em cada jornada foi operacionalizada toda a logística (alojamento e desloca-
////////////////////////////////////////////////
boa, no dia 14 de março, e a segunda rea-
esclarecimento sobre Coordenadores;
lizada no Porto, no dia 16 de março.
• 5 julho de 2017 – resposta do Ministério
////////////////////////////////////////////////
da Administração Interna, comunicação de 12 maio.
CRONOGRAMA MACRO DE ATIVIDADES EXECUTADAS Atividade
Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Objetivo
COMPETIÇÕES Marcação de Jogos e Calendário Desportivo
CUMPRIDO
Preparação da Nova Época Desportiva
CUMPRIDO
Acompanhamento Desportivo 2017-18
CUMPRIDO
1º Curso de Delegados da Liga
CUMPRIDO
Licenciamento dos Estádios
CUMPRIDO
Acompanhamento do Projeto LEDMAN LigaPro
CUMPRIDO
Delegacias – Recrutamento, Formação, Acompanha/to e Avaliação
CUMPRIDO
Sistema de Apoio à Nomeação de Delegados
CUMPRIDO
Ministério da Administração Interna (MAI)
CUMPRIDO
Workshops com Sociedades Desportivas do Campeonato PRIO
CUMPRIDO
Arbitragem
CUMPRIDO
58 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
DEPARTAMENTO
JURÍDICO
E INSCRIÇÕES E REGISTOS DE CONTRATOS Este departamento encontra-se organizado em duas grandes áreas, que atuam de forma integrada e articulada para os objetivos, que são comuns a toda a organização. Este Departamento, dada a sua especificidade e áreas de atuação, foi fundamental enquanto suporte à atividade da Liga, aos restantes departamentos e às Sociedades Desportivas.
mento, por forma a assegurar que a Liga
JURÍDICO
adequasse os respetivos regulamentos e
A área Jurídica concentrou a sua ativida-
processos às melhores práticas das suas
de na gestão, aplicação e alteração dos
congéneres.
regulamentos, ações judiciais, redação e
Como planeado, a Liga, através deste De-
análise de contratos, sugestão de altera-
partamento, manteve estreitas ligações ao
ções de cláusulas sempre que necessário,
longo de toda a época desportiva com as
emissão de relatórios, pareceres e respos-
entidades parceiras, nomeadamente com
tas a consultas, sempre que assim solicita-
o Sindicato dos Jogadores Profissionais de
do, entre outras atividades.
Futebol (SJPF), Associação Nacional dos Treinadores de Futebol (ANTF), Associação Portuguesa de Árbitros (APAF) e Federação
Acompanhamento de protocolos, contratos e situações jurídicas
Portuguesa de Futebol (FPF), entre outras. ////////////////////////////////////////////////
As principais atividades desta área, para a
entre a Liga e as várias entidades par-
Desta forma, todas as Sociedades Despor-
Apostas Online
época de 2016-17, foram as seguintes:
ceiras;
tivas foram convidadas a participar em
O tema das apostas online foi abordado
• Negociação dos contratos coletivos
• Gestão da parceria de cooperação
reuniões periódicas, segundo os quatro
e trabalhado em sede de Grupo de Tra-
de trabalho, com entidades como o
entre entidades, como o Serviço de Es-
grandes temas já apresentados neste do-
balho, tendo sido definida uma estratégia
Sindicato dos Jogadores Profissionais de
trangeiros e Fronteiras, Federação Por-
cumento, nomeadamente nos grandes
para que os valores obtidos possam con-
Futebol e a Associação Nacional dos
tuguesa de Futebol e o Sindicato dos
projetos implementados pela Liga Portugal.
tribuir para o financiamento da Liga, dos
Treinadores de Futebol, entre outras;
Jogadores Profissionais de Futebol, Se-
O Grupo de Trabalho final que analisou as
clubes e das competições.
• Consulta e apoio jurídico-legal, ao
gurança Social e Autoridade Tributária.
alterações resultantes das conclusões dos
A estratégia encontra-se já a ser implemen-
longo da época, aos órgãos estatutá-
////////////////////////////////////////////////
Grupos de Trabalho, vertidas nos regula-
tada, encontrando-se as Sociedades Des-
mentos da Liga Portugal, durante o mês
portivas a receber, periodicamente e di-
de maio, foi coordenado por este Depar-
retamente, estes valores. Estas libertações
tamento.
em muito vieram contribuir para o reforço
////////////////////////////////////////////////
da tesouraria de um grande número de So-
rios, aos demais departamentos e aos • Resposta a todo o tipo de notifica-
Alterações regulamentares e Comunicado Oficial nº 1 (CO1)
ções e solicitações provenientes de
Foi desenvolvida por este Departamento e
tribunais, agentes de execução, Polícia
como planeado, entre abril e maio de 2017,
Judiciária, Polícia de Segurança Públi-
a redação das propostas de alteração aos
ca, Guarda Nacional Republicana, Au-
Regulamentos de Disciplina, Arbitragem e
toridade Tributária, Segurança Social e
Competições da Liga, em estreita colabo-
Acompanhamento Jurídico e Participação das Alterações Legislativas
outras entidades públicas;
ração com os outros departamentos.
Este Departamento garantiu, durante a
• Controlo dos processos judiciais, no-
Os Grupos de Trabalho foram criados com
época de 2016-17, a constante adequa-
vos e em fase de resolução;
o objetivo final de produzir alterações regu-
ção da legislação às competições profis-
• Patrocínio dos novos processos judi-
lamentares que refletiam as necessidades
sionais, através da análise sistemática da
ciais em que a Liga seja parte;
concretas das competições e das Socieda-
legislação em vigor e em preparação.
• Acompanhamento
des Desportivas.
Desenvolveu o necessário acompanha-
associados;
dos
protocolos
ciedades Desportivas. ////////////////////////////////////////////////
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 61
INSCRIÇÕES E REGISTO DE CONTRATOS
Cumprimento Salarial a Jogadores
partir de dia 1 de julho 2017 e em formato
de registo de contratos e inscrições de jogadores, acompanhadas de perto por este
Foi realizada a monitorização do cumpri-
toda a área de transferências do futebol
Departamento, foram as seguintes:
As principais fases referentes à atividade
obrigatório, se passasse a desmaterializar
mento salarial a jogadores e treinadores,
profissional.
cessos associados à inscrição e registo de
• Períodos de inscrição – de julho a
por parte das Sociedades Desportivas, nos
Adicionalmente, foram realizadas, como
contratos dos diversos agentes desportivos
agosto de 2016; e em janeiro de 2017;
períodos definidos regulamentarmente –
planeado, diversas sessões de formação
do setor do futebol profissional em Portugal.
• Exceções (desempregados) - de se-
janeiro, abril e maio/junho (PNF).
às Sociedades Desportivas, em formato de
tembro 2016 até 31 de dezembro de
Todas as situações foram acompanhadas
workshops, para esclarecimento de dúvi-
2017;
de perto por este Departamento e resolvi-
das, receção de inputs e envolvência dos
• Exceções (guarda-redes lesionado,
das de forma célere junto das Sociedades
diversos responsáveis pela utilização desta
júnior, entre outros) - de setembro a
Desportivas.
ferramenta.
dezembro 2016; e de fevereiro a junho
////////////////////////////////////////////////
As sessões realizaram-se nos seguintes dias,
Esta área foi responsável por todos os pro-
Registo de contratos e inscrições de jogadores Foram rececionados, analisados e regista-
2017.
com o seguinte número de presenças das
dos os contratos de trabalho desportivo ou
Dentro desta função foram controlados os
as suas revogações, cedências, revoga-
limites máximos de jogadores a inscrever
Sociedades Desportivas:
ções de cedências e aditamentos a con-
em cada plantel, nos termos regulamen-
tratos referentes a jogadores.
tares, e encontradas soluções junto das
Esta plataforma resulta de um trabalho
• 15 de dezembro de 2016, contando
Em termos de inscrição, contámos na épo-
Sociedades Desportivas, sempre que ne-
conjunto e permanente entre o Departa-
com a presença de 23 Sociedades Des-
ca transata com cerca de 1.500 inscrições
cessário.
mento Jurídico e o Departamento de Tec-
portivas;
de jogadores.
////////////////////////////////////////////////
nologia. Durante a época transata, conti-
• 06 de junho de 2016, contando com a
• 29 de junho de 2016, contando com a presença de 26 Sociedades Desportivas;
nuou-se o processo de desenvolvimento
presença de 24 Sociedades Desportivas.
da aplicação, o que veio a permitir que, a
////////////////////////////////////////////////
CRONOGRAMA MACRO DE ATIVIDADES EXECUTADAS Atividade
Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Objetivo
JURÍDICO/INSCRIÇÕES E REGISTO DE CONTRATOS Acompanhamento de Protocolos, Contratos e Situações Jurídicas
CUMPRIDO
Alterações Regulamentares e Comunicado Oficial nº1 (CO1)
CUMPRIDO
Acompanhamento Jurídico e Participação das Alterações Legislativas
CUMPRIDO
Apostas Online
CUMPRIDO
Registo de Contratos e Inscrições de Jogadores
CUMPRIDO
Cumprimento salarial a Jogadores – verificação
CUMPRIDO
TRANSFER CUMPRIDO
62 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
DEPARTAMENTO
MARKETING E COMUNICAÇÃO Este Departamento encontrou-se, durante a época de 2016-17, organizado em três grandes áreas: Comercial, Marketing e Comunicação, contribuindo para objetivos distintos, mas atuando de forma integrada. De uma forma transversal estas três áreas tinham como projeto o Acompanhamento Desportivo das Sociedades Desportivas, através da realização de visitas periódicas aos clubes profissionais, em especial em dia de jogo. O objetivo final desta política é o de estreitar a relação com os departamentos de Marketing e Comunicação de cada Sociedade Desportiva. Realizada com sucesso em 2016-17, esta preocupação decorrente da atividade deste Departamento, faz parte atualmente dos objetivos diários do mesmo.
≠
ÁREA COMERCIAL
Gestão de Patrocínios e Parceiros
Esta área foi responsável pela gestão
As principais atividades desenvolvidas na
constante dos patrocinadores e parcei-
época de 2016-17, foram as seguintes:
ros, incluindo entre as suas atividades o
• Processo de renegociação com a
planeamento operacional e estratégico,
SAMSUNG, que ocorreu durante os
o acompanhamento dos patrocinadores,
meses de setembro e outubro de 2016,
ativações de marca, análise do retorno e
garantindo a continuidade do mesmo
valor acrescentado dos patrocínios e por
como patrocinador tecnológico da
garantir a execução dos contratos.
Liga Portugal;
Esta área foi ainda responsável pelo desen-
• Apresentação da parceria Solinca,
volvimento, criação e negociação de no-
que veio a ocorrer logo no início da
vas propriedades, produtos e serviços, de
época em julho de 2016, tendo-se reali-
forma a tentar aumentar a oferta da Liga
zado um conjunto de ativações duran-
disponível para a geração de rendimentos.
te a época 2016-17, em conjunto com esta marca; • Melhoria dos acordos existentes tendo-se negociado um contrato com a Holmes Place, a partir da época
Novos Parceiros Comerciais
2017-18, e reformulado o acordo com a
Procura de novos parceiros (patrocinadores e parceiros oficiais) tendo-se identificado as em-
Under Blue, que determinou a sua con-
presas nos setores económicos/chave para a Liga Portugal.
tinuação por mais uma época;
Desta forma, foram selecionados os seguintes setores chave, usando-se por critérios os que
• Foram comercializados, junto da RTP,
apresentam maior dinamismo na Economia:
os direitos da Taça CTT 2016-18, conforme planeado. As negociações ocorreram entre agosto e setembro de 2016. Esta parceria veio a gerar durante a
FINANCEIRO DESPORTIVO
Final Four desta competição 36 horas
MEDIA
BEBIDAS
TRANSPORTES E TRANSPORTADORES
TURISMO
VESTUÁRIO
de emissão em canal aberto, não só dos três jogos, mas também das atividades desportivas e de lazer que ocor-
MATERIAL DESPORTIVO
reram durante toda a semana. ////////////////////////////////////////////////
DISTRIBUIÇÃO ALIMENTAR
UTILITIES
TELECOMUNICAÇÕES
TECNOLOGIA
AUTOMÓVEL
Foram realizadas diversas reuniões de apresentação de propostas comercias alinhadas com esta estratégia e conforme o Plano de Atividades apresentado e aprovado para a época 2016-17.
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 65
≠
ÁREA DE MARKETING & EVENTOS
Kick-Off 2016-17 A cerimónia de abertura das competições, para a época 2016-17, ocorreu a 15 de ju-
Esta área foi responsável pelas operações
lho de 2016, com a apresentação da nova
de marketing, eventos e ativações de mar-
bola da competição, equipamentos dos
ca, entre outras implementadas na época
árbitros, entrega dos prémios oficiais da
2016-17, garantindo a entrega das ações
Liga Portugal relativos à época 2015-16 e os
de marketing próprias da Liga ou definidas
sorteios das três competições profissionais
com os patrocinadores e parceiros.
2016-17. Foi ainda realizada a divulgação
Esta área realizou, ainda, de forma inte-
das cidades anfitriãs da Final Four da Taça
grada, a gestão da marca, marketing di-
CTT 2016-17: Faro e Loulé.
gital, materiais de marketing, a definição e
produção de merchandising e brindes, a sinalética e outdoor e o marketing interno da Liga Portugal, suportando as restantes áreas nas questões operacionais relacionadas.
66 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
≠
Preparação Kick-Off 2017-18 A preparação do Kick-Off, para a época
Rebranding de documentos oficiais da Liga
2017-18, ocorreu entre os meses de abril a
Foi desenvolvido o rebranding de todos os
junho de 2017, tendo o evento ocorrido a 7
documentos oficiais da Liga Portugal (Bo-
de julho de 2017, já no início da época de
letins de Jogo, Fichas de Constituição das
2017-18, podendo encontrar-se mais deta-
Equipas, e Credenciais de Estádio), como
lhes sobre o mesmo no Plano de Atividades
reforço do objetivo de modernizar toda a
2017-18.
imagem institucional.
Foi estudada a possibilidade de dividir o
////////////////////////////////////////////////
“Sorteio das Competições” da “Gala de
Ações de formação Liga Portugal
de aferição dos prémios e os momentos
Lançamento do projeto Responsabilidade Social da Liga
das férias das equipas tornaram-se um puz-
Durante a época de 2016-17, em dezem-
A atuação deste Departamento aconteceu a dois níveis, um relacionado com a apresen-
zle complicado de ajustar.
bro, foi lançado o projeto de responsabi-
tação das temáticas em formação diretamente relacionadas com as áreas de marketing e
Desta forma, foram analisadas, durante a
lidade social da Liga com duas áreas de
comunicação, e o outro, com o suporte na decoração, materiais de marketing, organização,
época, novas formas de aferição dos pré-
atuação distintas:
entre outros.
Prémios”, realizando a entrega dos galardões no final da época. Contudo o sistema
Como planeado, o Departamento de Marketing deu apoio às diversas ações de formação que decorreram ao longo do ano coordenadas pelos restantes departamentos.
mios, assim como se continua a analisar da-
• A promoção de campanhas de ca-
Desta forma, destacam-se a participação na formação dos árbitros, em julho de 2016, as for-
tas alternativas para estes dois momentos.
riz nacional transversais à sociedade,
mações aos Delegados, Diretores de Campo, Segurança e Imprensa, Clubes do campeonato
A Liga Portugal tem por objetivo que as
como foi o caso do envolvimento na
PRIO, entre outros.
Sociedades Desportivas alinhem na impor-
campanha da European Professional
Adicionalmente foi, e conforme planeado em julho de 2016, entregue o material desportivo
tância dos prémios, quer a nível comer-
Football Leagues (EPFL) - Be Active, em
Lacatoni aos árbitros, assim como entregue o fato oficial da Liga Portugal, fornecido pela
cial, quer ao nível competitivo, apoiando
outubro, no Dia Mundial do RIM, a 9 de
Under Blue.
a mesma na sua elevação e posiciona-
Março, o Dia Internacional das Boas
////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
mento.
Ações, a 2 de Abril, entre outras;
////////////////////////////////////////////////
• A implementação de ações próprias Jogo das Lendas, na Corrida do Adepto
Validação das ações de marketing dos clubes
O Edifício da Liga foi usado como uma
e os leilões de camisolas e bolas oficiais
Esta ação foi realizada em estreita colabo-
ferramenta de promoção durante toda
assinadas pelas equipas finais na com-
ração com o Departamento de Competi-
a época 2016-17, promovendo-se, como
petição. Os valores foram entregues a
ções, verificando-se a validação semanal
Lançamento Liga NOS Virtual 2016-17
planeado, de forma institucional o novo
instituições de solidariedade social das
atempada das ações de marketing envia-
A época 2016-17 serviu de consolidação
posicionamento da organização: “Futebol
cidades anfitriãs, Faro e Loulé, a saber:
das pelas Sociedades Desportivas, em con-
deste produto de entretenimento, total-
com Talento”, e as diversas campanhas de
Refúgio Aboim Ascensão e a Fundação
formidade com o regulamento de compe-
mente orientado para os adeptos da Liga
marketing de promoção das competições.
Aleixo.
tições.
NOS.
////////////////////////////////////////////////
////////////////////////////////////////////////
Rebranding do edifício da Liga
////////////////////////////////////////////////
na Final Four, com recolha de fundos no
////////////////////////////////////////////////
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 67
≠
Prémios Jogador e Golo do Mês
Para esse fim, e como já apresentado,
Durante a época foi implementada, como
desenvolveu-se uma parceria com a Blue
projetado, a mecânica de entrega dos
Ticket para os jogos da Final Four da Taça
prémios mensais de Melhor Jogador da
CTT. Para as restantes competições foi es-
Liga NOS e LEDMAN LigaPro e do Golo do
tudado o modelo a implementar, definin-
Mês da Liga NOS.
do-se como estratégica a sua operaciona-
////////////////////////////////////////////////
lização, para época 2017-18, na LEDMAN LigaPro, estudando-se durante a mesma
Hino e genéricos das competições
como se poderá desenvolver o modelo para a Liga NOS. ////////////////////////////////////////////////
Foram desenvolvidos e implementados, em julho 2016, conforme planeado, novos gecomo forma de promover a imagem das
Cerimónias de entrega de troféus aos Campeões
mesmas e melhorar o produto televisivo.
Foram organizadas, conforme o planeado,
////////////////////////////////////////////////
as cerimónias de entrega de troféus aos
néricos de TV para ambas as competições,
vencedores das competições.
Centralização de direitos de videojogos
• Potenciar a venda das estatísticas ofi-
Programa cashback bilhética
ciais a casas de apostas;
Foram desenvolvidas as bases para que,
da a 13 de maio, utilizando-se o conceito
No seguimento das deliberações toma-
• Estudar a forma de garantir a exclusivi-
em parceria com uma empresa de reta-
criado para as últimas duas temporadas,
das no Grupo de Trabalho de Marketing e
dade de recolha/comercialização dos
lho, seja possível a implementação de um
com maior grandiosidade no espetáculo.
Comunicação 2015-16, durante a época
dados oficiais por parte de entidades
programa de cashback de bilhética para
No que concerne à LEDMAN LigaPro, o tro-
2016-17 foi discutido e definido o modelo
não licenciadas.
os jogos da competição, como forma de
féu foi entregue no dia 21 de maio, com
dinamizar as assistências aos jogos.
um reforço de investimento no conceito,
Numa primeira fase, este projeto será im-
apostando-se, como planeado, em poten-
plementado na Final Four da Taça CTT,
ciar esta cerimónia, reforçando o processo
de repartição de receitas, assim como a possibilidade da Liga Portugal centralizar
///////////////////////////////////////////////
No caso da Liga NOS, a entrega foi realiza-
a negociação dos Direitos dos Videojogos.
Visitas virtuais aos estádios
////////////////////////////////////////////////
Delineou-se, em conjunto com a SAMSUNG,
na época 2017-18, estando em análise o
de reformulação da imagem da prova.
a recolha de imagens virtuais dos estádios
desenvolvimento de um programa para a
A cerimónia de entrega da Taça CTT foi
de todas as equipas participantes nas
LEDMAN LigaPro.
incorporada na organização da Final Four
A Liga Portugal está atualmente incluída
competições profissionais, de forma dispo-
////////////////////////////////////////////////
2017 e sagrou o Campeão de Inverno, ten-
num projeto conjunto com outras Ligas
nibilizar as mesmas através das plataformas
Europeias de forma a potenciar o valor as-
digitais da Liga. Foi desenvolvida a fase de
Parceria Blue Ticket
sociado aos dados estatísticos oficiais das
levantamento do projeto, no entanto, e
Dentro do vetor estratégico da moderniza-
seu terceiro titulo consecutivo, em 2015-16,
competições profissionais.
como resultado da vontade expressa pe-
ção das competições profissionais, definiu-
foi realizada, no dia 6 de março, uma ceri-
Durante a época 2016-17, trabalhou-se de
las Sociedades Desportivas demonstrada
-se como aposta da Liga Portugal contri-
mónia de entrega adicional de um troféu,
forma a atingir os seguintes objetivos:
Venda de Estatísticas Oficiais
do ocorrido no dia 29 de janeiro. Pelo facto de o SL Benfica ter vencido o
no âmbito dos Grupos de Trabalho, não foi
buir para a desmaterialização da venda e
conforme previsto no anterior regulamento
• Estabelecer um contrato de recolha
possível a implementação deste projeto.
acesso de bilhética aos estádios, bem co-
de competições.
de estatística da LEDMAN LigaPro;
////////////////////////////////////////////////
-mo a diversificação dos pontos de venda.
////////////////////////////////////////////////
68 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
≠
Assembleia Geral da European Professional Football Leagues (EPFL) Como já apresentado nos grandes projetos, esta atividade foi realizada entre os dias 29 e 31 de maio, por questões de agenda com a European Professional Football Leagues (EPFL). O evento foi dividido em três grandes momentos: • Apresentação de resultados dos Grupos de Trabalho da Liga Portugal; • Workshop com a temática Internationalization of League Brands, com presença de oradores de Ligas Internacionais; • Realização da Assembleia Geral da European Professional Football Leagues (EPFL). Todos os departamentos da Liga Portugal estiveram envolvidos na realização deste evento, tendo sido a sua implementação coordenada com sucesso por este Departamento. ////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
CRONOGRAMA MACRO DE ATIVIDADES EXECUTADAS Atividade
Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Objetivo
COMERCIAL/MARKETING Renegociação com a SAMSUNG
CUMPRIDO
Apresentação Parceria Solinca
CUMPRIDO
Venda de Direitos TV e Taça CTT (em canal aberto)
CUMPRIDO
Novos Parceiros Comerciais
CUMPRIDO
Kick-Off 2016-17
CUMPRIDO
Preparação Kick-Off 2017-18
CUMPRIDO
Evento European Professional Football Leagues (EPFL)
CUMPRIDO
Ações de Formação Liga Portugal
CUMPRIDO
Rebranding de Documentos Oficiais da Liga
CUMPRIDO
Validação de Ações de Marketing dos Clubes
CUMPRIDO
Lançamento Liga NOS Virtual 2016-17
CUMPRIDO
Prémios Jogador e Golo do Mês
CUMPRIDO
Rebranding Edifício da Liga
CUMPRIDO
Lançamento Projeto Responsabilidade Social da Liga
CUMPRIDO
Hino e Genéricos das Competições
CUMPRIDO
Venda de Estatísticas Oficiais
CUMPRIDO
Visitas Virtuais aos Estádios
CUMPRIDO
Parceria Blue Ticket
CUMPRIDO
Programa CashBack Bilhética
CUMPRIDO
Cerimónias de Entrega Troféus Campeões
CUMPRIDO
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 69
≠
Este processo, que decorreu durante a
ÁREA DA COMUNICAÇÃO
época de 2016-17, deu origem à estratégia
Esta área, durante a época de 2016-17,
global apresentada no Plano de Atividades
foi responsável pela componente de pro-
para 2017-18, e em específico representou
moção e comunicação da Liga Portugal,
as seguintes alterações no website da Liga:
desenvolvendo a gestão diária da comuni-
• Introdução de um novo aspeto gráfi-
cação permanente com os stakeholders, a
co mais apelativo para os utilizadores,
gestão dos Media e a promoção atempa-
com foco no público-alvo: adeptos;
da das notícias da Liga.
• Disponibilização dos vídeos dos jogos das competições profissionais, tendo sido cruciais as negociações empreendidas durante a época 2016-17, para a obtenção deste conteúdo; • Desenvolvimento de conteúdo menos institucional e mais centrado nas com-
Monitorização do naming das competições
petições, nas Sociedades Desportivas e nos adeptos;
Como planeado, foi desenvolvida uma
• Maximizar o aproveitamento da pro-
estratégia de maior proximidade com os
dução pela Liga Portugal das Estatísti-
patrocinadores e os media, de forma a
cas Oficiais das competições de fute-
controlar e promover a utilização da de-
bol profissional, em Portugal;
nominação e imagem oficial das competi-
• Aproximar a relação do website com
ções da Liga Portugal e de todas as Socie-
as plataformas sociais, quer da Liga
dades Desportivas.
quer dos adeptos;
Também se desenvolveu uma estratégia
• Disponibilizar mais conteúdo fun e apelativo.
de sistematização de informação externa e interna para a monitorização económi-
Encontra-se em análise o modelo poten-
co-financeira das propriedades sobre a al-
cial para introduzir uma plataforma de
çada comercial da Liga e as marcas que
eCommerce no website da Liga, com
com as mesmas se relacionam. Desta for-
venda de merchandising das Sociedades
ma, a Liga passou a contar com uma ba-
Reestruturação website oficial da Liga
teria de indicadores, como o AVE (Adver-
Como planeado, foi desenvolvida uma rebrandização do website oficial da Liga Portugal, pla-
Adicionalmente, pretende-se ainda apoiar
tising Value Equivalency), frequências de
taforma que ocupa um espaço central do ecossistema digital da organização. Esta rebrandi-
as Sociedades Desportivas na promoção e
notícias, meios, suportes, número de assis-
zação fez parte de uma estratégia mais lata de desenvolvimento das plataformas digitais de
comercialização dos bilhetes, estando em
tências no estádio, preços médios de bilhe-
toda a organização e das competições em específico.
análise a implementação deste projeto du-
tes, entre outros, fundamentais na gestão
O objetivo foi disponibilizar um maior número de conteúdos sobre as competições, nomea-
rante a época de 2017-18.
da relação da organização com mercado.
damente ao nível das classificações, calendários, fichas de jogo, estatísticas oficias da Liga,
////////////////////////////////////////////////
////////////////////////////////////////////////
entre outras.
70 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
Desportivas e das competições.
≠
Redes Sociais da Liga Portugal
Produção e distribuição dos coletes da competição
Conferências de imprensa
Durante a época de 2016-17, e seguindo a estratégia de maior proximidade com o
Como planeado, foi realizada a produção
de imprensa ao longo da época 2016-17,
consumidor final, o adepto das competi-
e organização de toda a logística de distri-
destacando-se a coordenação, em janei-
ções, foi lançado o Facebook Oficial Liga
buição de coletes oficiais a serem utilizados
ro de 2017, durante a Final Four, das con-
e Canal Youtube Liga. Apesar de não pla-
nas competições profissionais pelos diver-
ferências dos jogos, da apresentação da
neado no âmbito do Plano de Atividades,
sos agentes envolvidos.
“semana do futebol”, da corrida do adep-
foram também desenvolvidos o LinkedIn e
Esta tarefa tem o seu pico no mês de junho,
to e do sistema de interligação do e-Liga
o Issu, com motivações de comunicação
que antecede uma época desportiva, mas
com os smartwatches e os tablets.
distintas.
carece de acompanhamento permanen-
Esta área foi ainda responsável pelas con-
Desta forma, a Liga Portugal acabou a
te durante a época, de forma a garantir a
ferências de imprensa de apresentação
época com a gestão de seis canais sociais:
correta utilização dos coletes.
da renovação do contrato da NOS, para a
Instagram, Twitter, Facebook, Twitter, Issu e
////////////////////////////////////////////////
primeira Liga, das realizadas em âmbito de
LinkedIn.
Foram desenvolvidas diversas conferências
Assembleias Gerais, entre outras.
A gestão e sucesso da comunicação atra-
Pequenos-almoços temáticos
vés destas redes está diretamente ligada à
Este novo conceito de comunicação com
existência ou não de conteúdos de futebol.
os diversos meios, quer generalistas, quer
Projeto millestones
Desta forma, durante a época de 2016-17,
especializados no desporto, tem como pro-
Foram implementadas, durante a época
a equipa esteve focada em definir e im-
pósito utilizar temas, valores e práticas asso-
de 2016-17, um conjunto de ações de for-
plementar uma estratégia que permitisse à
ciados a temáticas do futebol, que possam
ma a informatizar toda a informação his-
organização ter maiores níveis de acesso a
constituir mais valia para os Media.
tórica de jogo existente na Liga Portugal.
conteúdos, tais como vídeos, jogos, joga-
Apesar de não se ter realizado um evento
Este projeto permitiu que na época 2017-
dores, entre outros.
de maior dimensão, a opção, dada as es-
18, seja possível utilizar a informação para
///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
pecificidades da época 2016-17, foram a
homenagear marcas relevantes atingidas
realização de pequenos-almoços de me-
por jogadores ou árbitros, a título de exem-
nor dimensão e com temas mais orienta-
plo 200, 300 jogos, 100 golos, 150 jogos api-
dos.
tados, entre outras.
////////////////////////////////////////////////
////////////////////////////////////////////////
////////////////////////////////////////////////
CRONOGRAMA MACRO DE ATIVIDADES EXECUTADAS Atividade
Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Objetivo
COMUNICAÇÃO Reestruturação website Oficial da Liga
CUMPRIDO
Redes Sociais da Liga
CUMPRIDO
Monitorização Naming das Competições
CUMPRIDO
Produção e Distribuição dos Coletes da Competição
CUMPRIDO
Pequenos-Almoços Temáticos
CUMPRIDO
Conferências de Imprensa
CUMPRIDO
Projeto Millestones
CUMPRIDO
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 71
DEPARTAMENTO
TECNOLOGIA
Este departamento foi responsável pela gestão integrada da infraestrutura tecnológica da Liga Portugal e de suporte à organização das suas competições.
Projeto Intraliga
APP da Liga Portugal
A Intraliga é a espinha dorsal do ecossiste-
Encontrava-se planeado o possível desen-
ma digital da Liga Portugal, funcionando
volvimento de uma APP da Liga Portugal,
como o repositório de toda a informação
no sentido de aumentar a presença digi-
da organização das competições, exigin-
tal da Liga Portugal e aumentar a relação
do um acompanhamento permanente e
com os adeptos.
uma evolução de forma sustentada.
Durante a época de 2016-17, foi desenvol-
Desta forma, durante a época 2016-17, e
vido um plano de implementação para
seguindo a aposta desta direção na intro-
este projeto, tendo-se definido que numa
dução de ferramentas tecnológicas, foi re-
fase inicial seria crucial o acesso a con-
forçado o investimento no desenvolvimen-
teúdos, que justificassem um investimento
to e manutenção desta plataforma. Este
numa plataforma digital desta natureza.
investimento permitiu, como, planeado, a
Com a negociação das estatísticas oficiais
alteração da tecnologia que suporta esta
para a LEDMAN LigaPro e disponibilização
aplicação, que será feita de forma fasea-
de conteúdos em vídeo dos jogos das
da, e tem por objetivo adaptar a mesma às
competições, foi então definido em âmbi-
necessidades de todo o ecossistema.
to de Plano de Atividades para 2017-18 a
////////////////////////////////////////////////
implementação desta plataforma de co-
Projeto e-Liga e Smartwaches
árbitros de um relógio SAMSUNG, que per-
O projeto e-Liga, que se iniciou na época
mitirá, de forma simples, registar os eventos
desportiva 2015-16, foi, como planeado,
de jogo em tempo real, com base na cons-
Projeto Extraliga
implementado em todas as suas vertentes
tituição de equipas previamente validadas
A Extraliga é composta pela plataforma de
na época 2016-17, desmaterializando toda
pelo árbitro principal no seu tablet, possibi-
inscrições TRANSFER, que é parte integran-
Requisição de Bilhetes
a documentação oficial das competições.
litando a descarga dos eventos diretamen-
te do e-Liga e que tem sido desenvolvida
Foi desenvolvida, durante a época de
Durante 2016-17, deu-se uma efetiva con-
te deste dispositivo, preenchendo assim
para abranger todos os processos com os
2016-17, uma plataforma de requisição de
solidação do projeto, com o enfoque na
o relatório de jogo, o que veio otimizar a
diversos agentes desportivos com que a
bilhetes, que permite gerir com maior rigor
formação, monitorização dos processos
eficácia e rapidez de todo o processo em
Liga se relaciona.
e transparência os inúmeros pedidos que a
automatizados no sistema e-Liga.
campo.
Durante a época de 2016-17, o TRANSFER
Liga Portugal recebe.
O e-Liga esteve em funcionamento com
Durante a época de 2016-17, foram testa-
funcionou de forma paralela com o mé-
Esta plataforma será estendida aos pa-
100% de taxa de sucesso durante toda a
dos os smartwatches e os tablets, integran-
todo tradicional de inscrição de docu-
trocinadores de forma a se controlar com
época de 2016-17, resultado de 117 ver-
do o e-Liga, conforme interface apresenta-
mentos, passando a ser obrigatório para
maior rigor os bilhetes atribuídos por con-
sões testadas e lançadas, em constante
do, com testes regulares durante seis meses
todas as Sociedades Desportivas no fim da
trato e os efetivamente utilizados pelos
evolução, 814 jogos sem papel (total des-
das três competições.
mesma, e com efeitos reais para a época
mesmos, idealmente passando para uma
materialização das três competições sobre
Estes projetos exigirão do Departamento
2017-18.
situação de requisição de bilhetes e não
a alçada da Liga) e 340 utilizadores em mé-
de Tecnologia um acompanhamento se-
Foram efetuados, em conjunto com o De-
entrega de voucher avulso.
dia por jornada.
manal, manutenção constante e forma-
partamento de Jurídico, workshops de for-
///////////////////////////////////////////////
Adicionalmente, foram criadas novas fun-
ção dos diversos agentes desportivos e ou-
mação, para incentivar e facilitar a utiliza-
cionalidades, das quais se destaca o pro-
tros intervenientes.
ção desta plataforma.
jeto pioneiro a nível mundial de dotar os
////////////////////////////////////////////////
////////////////////////////////////////////////
municação com os adeptos. ///////////////////////////////////////////////
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 73
Website Oficial da Liga
• Informação de pré-match, que inclui
petições, este Departamento analisou e
Seguindo o processo de reestruturação
informação única, como as constitui-
definiu os requisitos tecnológicos que permi-
Consolidação da Segurança Digital
do digital iniciado na época de 2015-16,
ções oficiais das equipas, inseridas pe-
tissem o desenvolvimento de uma platafor-
Com o objetivo de dotar os associados da
foi lançado em agosto 2016 um novo
las Sociedades Desportivas e validadas
ma de apoio à nomeação dos Delegados.
Liga Portugal da confiança que necessi-
website da Liga Portugal, com nova ima-
online pela equipa de arbitragem;
Conforme apresentado no Plano de Ati-
tam ao nível da sua informação, foi criado,
gem e novas funcionalidades, direcionado
• Histórico da evolução de equipa;
vidades 2017-18, este projeto estará total-
pouco antes do final da época 2015-16, um
para o adepto e para o Futebol.
• Informação oficial dos intervenientes
mente operacional.
Grupo de Trabalho e Debate, composto
Este Departamento teve à sua responsa-
e que tem origem nos dados da Intra-
////////////////////////////////////////////////
por Liga Portugal, Federação Portuguesa
bilidade o desenvolvimento e implemen-
liga;
tação do ecossistema digital, quer na sua
• Dados Live de jogos da Liga NOS, pro-
componente de hardware e software, que
venientes dos dados estatísticos oficiais,
Estatísticas Oficiais LEDMAN LigaPro
suporta as diversas plataformas da Liga
via update na Intraliga;
Entre maio e junho ficou implementado o
um conjunto de recomendações de boas
Portugal, incluindo o website.
• Ficha de jogo oficial direta da equipa
projeto para a captura de estatísticas ofi-
práticas de segurança informática a nível
Durante a época de 2016-17, o mesmo
de arbitragem;
ciais na LEDMAN LigaPro. Durante a época,
lógico, infraestrutural e orgânico, de forma
foi alvo de monitorização constante e de
• Através da plataforma e-Liga, a equi-
trabalhou-se para ser possível a sua imple-
a incentivar a sua aplicação no universo
adequação quer às necessidades da Liga
pa de arbitragem insere a ficha oficial
mentação quer em termos de recursos
da nossa área de influência.
Portugal, quer das Sociedades Desportivas,
de jogo e esta é disponibilizada instan-
financeiros, quer técnicos, na época de
O trabalho realizado durante 2016-17 per-
adeptos, Media, entre outros agentes que
taneamente na página do jogo.
2017-18.
mitiu que a Liga Portugal esteja, neste mo-
A inclusão da recolha das estatísticas da
mento, a implementar o projeto Segurança
LEDMAN LigaPro tem por objetivo aumen-
Digital ISO 27001, apresentado de forma
tar os conteúdos disponíveis para a promo-
mais detalhada no Plano de Atividades
ção da mesma, através da sua exposição
para 2017-18.
no website e canais sociais do organismo.
////////////////////////////////////////////////
diariamente usam esta plataforma de informação e contacto com os serviços da Liga.
///////////////////////////////////////////////
está dotado de mais informação para o
Sistema de Apoio à Nomeação de Delegados (SAND)
adepto, nomeadamente:
Despoletado pelo Departamento de Com-
Seguindo um plano de desenvolvimento e implementação ambicioso, o novo website
de Futebol (FPF), FC Porto, Sporting CP e SL Benfica. O objetivo macro desta iniciativa foi criar
////////////////////////////////////////////////
CRONOGRAMA MACRO DE ATIVIDADES EXECUTADAS Atividade
Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Objetivo
TECNOLOGIA Projeto e-Liga e Smartwaches
CUMPRIDO
Projeto Intraliga
CUMPRIDO
Projeto Extraliga
CUMPRIDO
APP da Liga Portugal
CUMPRIDO
Website Oficial da Liga Portugal
CUMPRIDO
Sistema de Apoio à Nomeação de Delegados (SAND)
CUMPRIDO
Requisição de Bilhetes
CUMPRIDO
Estatísticas Oficiais LEDMAN LigaPro
CUMPRIDO
Consolidação Segurança Digital
CUMPRIDO
Consolidação de Infraestrutura interna
CUMPRIDO
Goal Line Technology (GLT)
CUMPRIDO
74 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
Consolidação da Infraestrutura Interna Como planeado, durante a época de 2016-17, foi consolidada a infraestrutura interna da Liga Portugal, através da adaptação e atualização contínua dos recursos e ferramentas à estrutura orgânica e a restruturação de infraestrutura de comunicações e rede. Foram ainda introduzidas e atualizadas novas aplicações de gestão, como foi, a título de exemplo, a introdução do PHC na área de compras. Este Departamento foi ainda responsável pela arquitetura de sistemas, pela gestão do software, parque informático e telecomunicações do organismo. ////////////////////////////////////////////////
Goal Line Technology (GLT) Seguindo o caminho que começámos no passado recente com a introdução de várias tecnologias, continuámos a reforçar essa aposta como catalisador da verdade desportiva. Como tal, a Liga Portugal implementou, novamente com sucesso, a tecnologia de Linha de Golo na Final Four da Taça CTT. ////////////////////////////////////////////////
DEPARTAMENTO
GAP
GABINETE DE APOIO À PRESIDÊNCIA
O Gabinete de Apoio à Presidência (GAP) é a estrutura de apoio direto ao Presidente, à Direção Executiva e aos Órgãos Sociais da Liga Portugal. Compete ao GAP organizar, coordenar e executar todas as atividades inerentes à assessoria, secretariado e protocolos da Presidência, assim como assessorar a interligação entre os diversos stakeholders da Liga, entidades públicas e privadas.
Acompanhamento Secretariado e Protocolo
Eventos
O Gabinete de Apoio à Presidência asse-
gurou todas as questões relativas a vários
gurou, de acordo com o planeado, todas
eventos decorrentes na Liga, incluindo a
as questões de gestão protocolar nos vários
organização de aniversários, reuniões de
eventos nos quais o Presidente da Liga es-
Direção da Liga, cerimónias, Assembleias
teve envolvido, nomeadamente a resposta
Gerais, Kick-off das competições, Final Four
a convites, marcação de viagens, elabora-
Taça CTT, Jornadas Anuais da Liga, entre
ção de discursos, preparação documental
outras.
de reuniões, entre outras
A intervenção do GAP, como planeada,
Desenvolveu ainda os serviços administra-
passou pelo envio de convites e divulga-
tivos de receção e apoio de secretariado
ção do evento, follow-up sobre presen-
ao Presidente, Direção Executiva e outros
ça de convidados, preparação e gestão
Órgãos Sociais.
documental, preparação do espaço do
////////////////////////////////////////////////
evento, sitting, catering, preparação de
O Gabinete de Apoio à Presidência asse-
Visitas a Ligas Internacionais
ofertas, entre outras. ////////////////////////////////////////////////
Foram realizadas várias visitas de trabalho a outras Ligas Europeias e Mundiais, assim como videoconferências, de forma a recolher informação sobre modelos de sucesso e boas práticas de outras instituições, que possam contribuir para a melhoria de funcionamento da Liga Portugal e das nossas competições. Destacam-se
as
reuniões
na
Direção
da EPFL e a participação em diversos workshops estratégicos, como foi, a título de exemplo, a participação da Liga Portugal, enquanto oradora convidada, na CONMEBOL Professional Football Conference, no Paraguai, a convite FIFA, para o seminário club licensing, com vista à troca de experiências e apresentação da realidade em Portugal. ////////////////////////////////////////////////
| ÉPOCA 2017-18 | PLANO DE ATIVIDADE | 77
Presenças do Presidente e Direção Executiva
Atualização Base Dados/Contactos
Manutenção do Edifício Dada a longevidade do edifício sede da
Reativação do Escritório de Lisboa
O Gabinete de Apoio à Presidência arti-
Durante a época, o GAP teve por respon-
Liga Portugal, no Porto, foi necessário inves-
Prosseguindo a política de proximidade
culou, ao longo da época desportiva, as
sabilidade gerir a base de dados relativa a
tir na sua manutenção e fazer pequenas
que a Liga pretende manter com os seus
presenças do Presidente e da Direção Exe-
contactos de Fornecedores, Sociedades
reformulações com vista a adaptar o mes-
clubes associados, foi reativado, como
cutiva em reuniões, jogos das competições
Desportivas, Parceiros, Imprensa, Delega-
mo às necessidades dos seus colaborado-
planeado, o escritório de Lisboa, disponibi-
e demais eventos.
dos da Liga à Assembleia Geral da Federa-
res e às áreas de atuação do organismo.
lizando vários serviços administrativos e de
Durante a época de 2016-17, veio a veri-
ção Portuguesa de Futebol.
////////////////////////////////////////////////
apoio geral às Sociedades Desportivas.
ficar-se um total de 324 representações
Verificou-se, durante a época de 2016-17,
realizadas pelo Presidente, Diretores Exe-
a necessidade de implementação de um
cutivos e Diretores de Departamento do
sistema de gestão de bases de dados mais
organismo. Esta política de fomentar a
automatizado e com maior capacidade
presença dos colaboradores da Liga Por-
de resposta. Em conjunto com o Departa-
tugal junto das atividades das Sociedades
mento de Marketing, foram estudados os
Desportivas e dos diversos stakeholders da
requisitos para esta função, que resultou no
Liga encontra-se diretamente relacionada
projeto para o sistema de CRM da Liga Por-
com o objetivo estratégico de aumentar a
tugal, apresentado com maior detalhe no
proximidade e a agregação com e entre
Plano de Atividades para 2017-18.
os mesmos.
////////////////////////////////////////////////
////////////////////////////////////////////////
////////////////////////////////////////////////
CRONOGRAMA MACRO DE ATIVIDADES EXECUTADAS Atividade
Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Objetivo
GAP Acompanhamento Secretariado e Protocolo
CUMPRIDO
Eventos
CUMPRIDO
Visitas a Ligas Internacionais
CUMPRIDO
Presenças do Presidente e da Direção Executiva
CUMPRIDO
Atualização da Base de Dados/Contatos
CUMPRIDO
Manutenção do Edifício
CUMPRIDO
Reativação do Escritório de Lisboa
CUMPRIDO
78 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
RELATÓRIO E CONTAS 2016-17
PROFISSIONALISMO E CREDIBILIDADE NO CAMINHO PARA A SUSTENTAÇÃO
ANÁLISE DE BALANÇO EM 30 DE JUNHO DE 2017
Depois da época 2015-16, marcada pela
Com a noção de que existem grandes de-
ríodo positivo de 1.295.373€.
recuperação financeira e de sustentabili-
safios pela frente, as equipas desenvolvem
No quadro abaixo, podemos verificar a evolução e estrutura do Ativo:
dade da Liga Portugal, a época de 2016-17
as suas atividades movidas pelos valores
correspondeu a um período de consolida-
da organização: Rigor, Talento, Profissiona-
ção, devolvendo a credibilidade da orga-
lismo e Agregação.
nização no contexto do futebol profissional
Desta forma, nas próximas páginas apre-
e no panorama nacional.
sentam-se as principais rubricas financeiras
Ativos Fixos Tangíveis
O momento de adversidade que a insti-
que provam que o processo de consolida-
Ativos Intangíveis
tuição atravessou foi vencido, de forma
ção está concluído e que não será possível
Participações Financeiras
gradual, mas sustentada, com a ajuda dos
inverter os momentos de desenvolvimento
Outros Investimentos Financeiros
nossos Associados, as Sociedades Despor-
e maturidade para onde se caminhará nas
Total Ativo Não Corrente
tivas, e dos nossos parceiros institucionais e
próximas duas épocas.
comerciais. O período a que se reporta este Relatório e Contas revela essa realidade. Após a reorganização da área financeira, com a possi-
O Balanço da Liga Portugal apresenta, em 30 de junho de 2017, um Resultado Líquido do Pe-
ATIVO
2016-17
Estrutura do Ativo
Valor (€)
2015-16
Peso (%)
Valor (€)
Variação
2014-15
Peso (%) 16-17/15-16
Valor (€)
Peso (%)
Ativo Não Corrente 1 535 955 19,65%
1 490 860 23,18%
849 0,01%
849 0,01%
491 904 6,29%
480 625 7,47%
45 095
1 544 526 21,53%
-
11 279
849 0,01% 461 270 6,43%
771 962 9,88%
100 784 1,57%
671 178
100 000 1,39%
2 800 670 35,83%
2 073 117 32,23%
727 553
2 106 644 29,37%
Ativo Corrente Créditos a Receber Estados e Outros E. P. Associados Outros Ativos Correntes Diferimentos
157 908 2,02%
324 804 5,05%
2 573 612 32,92%
1 377 314 21,41%
(166 896)
334 254 4,66%
21 068 0,27%
304 837 4,74%
875 580 11,20%
860 967 13,38%
14 613
646 027 9,01%
91 182 1,17%
5 961 0,09%
85 221
370 688 5,17%
1 196 298 (283 769)
999 183 13,93%
1 703 576 23,75%
bilidade de, uma época antes do previsto,
Caixa e Depósitos Bancários
1 297 168 16,59%
1 485 613 23,10%
1 012 837 14,12%
sanear a situação líquida negativa, será
Total Ativo Corrente
5 016 518 64,17%
4 359 496 67,77%
657 022
5 066 565 70,63%
possível à Liga, de forma robusta caminhar
Total do Ativo
7 817 187 1 00,00%
6 432 613 1 00,00%
1 384 574
7 173 210 1 00,00%
(188 445)
para o Posicionamento estratégico defini-
2 574
das competições ao lado das congéneres europeias.
Ativos Fixos Tangíveis
Ativos Intangíveis
Participações Financeiras
1 297
1 486 876
861
371
646
91
305
325
158
Outros Investimentos Financeiros
2014-15
Créditos a Receber
2015-16
Estados e Outros E. P.
Associados
6
21
1
100 0€
1
nológicos e que coloque a organização
500 € 1
que possa ser pioneira em projetos tec-
461
para construir uma Liga de vanguarda,
1 013
1 377 999
1 000 €
772
equipas da Liga trabalham diariamente
1 500 €
334
as áreas ligadas ao futebol profissional, as
1 704
2 000 €
É possível potenciar o Talento em todas
101
reconhecidos internacionalmente.
2 500 €
492
fissionais sob a tutela da Liga Portugal são
481
rigentes profissionais das competições pro-
3 000 €
1 536
res treinadores do Mundo. Os árbitros e di-
1 545
melhores jogadores do Mundo. Dos melho-
Evolução das rubricas do Ativo da Liga Portugal (valores em milhares de euro; épocas 2014-15 a 2016-17)
1 491
O futebol profissional português tem dos
MILHARES
do: Futebol com Talento.
Outros Ativos Correntes
Diferimentos
Caixa e Depósitos Bancários
2016-17
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 83
Analisando em detalhe as contas do Ativo, nomeadamente o Ativo Não Corrente, verificamos
facto de as receitas de bilheteira na Taça
b) Uma parcela correspondente a 10%
que os Ativos Fixos Tangíveis sofreram um ligeiro aumento de 3% face ao período anterior,
CTT de 2015-16 terem ocorrido em maio.
destinada ao orçamento da Liga para
essencialmente, devido à compra de diverso equipamento administrativo. Também a rubrica
O saldo este ano reflete, essencialmente,
financiamento das suas despesas ge-
de Outros Investimentos Financeiros aumentou, devido à constituição e um depósito a prazo
os créditos existentes sobre patrocinado-
na CGD, sob a forma de um penhor de crédito, relacionado com a conta corrente caucio-
res à data de 30 de junho, a saber com a
Feitas as respetivas deduções previstas es-
nada.
LEDMAN e a SABSEG.
tatutariamente, o saldo positivo da explo-
Peso das rubricas do Ativo da Liga Portugal (valores em percetagem; épocas 2014-15 a 2016-17)
A rubrica Estado e Outros Entes Públicos re-
ração comercial relativo à época 2016-17
flete, no Ativo, essencialmente, o valor dos
é de 1.173.965€.
reembolsos pedidos do IVA (1.861.668€) re-
Importa, ainda, salientar que o n.º 5 do
ferentes aos meses de janeiro, março, abril,
artigo 8º dos Estatutos da Liga prevê que
maio e junho de 2017.
o saldo negativo apurado numa época
A rubrica Associados apresenta um saldo
desportiva é deduzido aos saldos positivos,
de 21.068€. A mesma integra as dívidas
havendo-os, de uma ou mais épocas des-
existentes à Liga das Sociedades Desporti-
portivas posteriores.
vas, e não vencidas, a 30 de junho de 2017,
Feita esta sucinta descrição e para cla-
bem como as dívidas dos clubes que des-
rificar a opção seguida pela Direção da
ceram desportivamente na época 2016-17
Liga, é relevante referir que, nas épocas
para os campeonatos realizados pela Fe-
desportivas 2012-13 e 2013-14, foram distri-
deração.
buídas verbas relativas à Taça da Liga de
De acordo com o estabelecido no n.º 4 do
montante superior à receita arrecadada,
artigo 8º dos Estatutos da Liga, «o saldo po-
no valor global de 1.640.289€ (líquido de
sitivo da prestação de contas das compe-
imparidades).
33%
35%
30%
25%
20%
22%
24%
23%
17% 14%
15%
13%
10%
10%
6%
7%
6%
5%
Ativos Fixos Tangíveis
Ativos Intangíveis
9% 5% 5%
Participações Financeiras
Outros Investimentos Financeiros
Créditos a Receber
2014-15
14% 11%
5%
5% 2%
1% 2%
0% 0% 0% 0%
23%
21%
20%
0% Estados e Outros E. P.
2015-16
Associados
0% Outros Ativos Correntes
1%
Diferimentos
Caixa e Depósitos Bancários
2016-17
rais de funcionamento.»
No que concerne aos Ativos Intangíveis, es-
globa o montante referente à garantia
tições profissionais, resultante da diferença
A fim de colmatar o referido saldo negativo
tes, face ao período anterior, não sofreram
bancária prestada no âmbito do processo
apurada em cada época desportiva en-
de 1.640.289€, as Sociedades Desportivas
qualquer alteração.
interposto pela Santa Casa da Misericór-
tre, por um lado, os rendimentos da explo-
associadas da Liga, reunidas em Assem-
Constata-se um aumento ligeiro de 2,3%,
dia de Lisboa, onde induz que a Liga e a
ração comercial líquidos de gastos incorri-
bleia Geral de 21 de janeiro de 2016, de-
face ao período anterior, nas Participações
empresa de apostas online Bwin violaram o
dos para a sua obtenção e, por outro lado,
liberaram que os resultados operacionais
Financeiras, que reflete a aplicação do
seu direito de organizar os jogos sociais do
os gastos incorridos na organização dessas
positivos futuros referentes à exploração
Método de Equivalência Patrimonial das
Estado em regime de exclusividade, e tam-
provas, será imputado às Sociedades Des-
comercial seriam aplicados ao saldo nega-
participadas SABSEG Desporto Seguro, Lda.
bém um penhor de crédito do depósito a
portivas que nelas tenham participado
tivo, então, existente.
e Via Castilho – Gestão Imobiliária, Unipes-
prazo na CGD, no valor de 670.000€, como
nessa mesma época, de acordo com os
Assim, em cumprimento da decisão dos
soal, Lda., nomeadamente, pelo reconhe-
garantia da conta corrente caucionada.
critérios que vierem a ser deliberados pela
associados da Liga, o saldo positivo da
cimento da parte da Liga nos resultados
Analisando o Ativo Corrente, o saldo re-
Assembleia Geral, com prevalência pelo
exploração comercial da época 2015-16,
aprovados da SABSEG Desporto Seguro,
gistado na conta Créditos a Receber as-
critério do mérito desportivo, depois de efe-
no valor de 1.427.255€, foi afetado ao sal-
Lda. referentes ao ano 2016.
cendeu a 157.908€ tendo apresentado
tuadas as seguintes deduções:
do negativo de 1.640.289€, ficando ainda
O saldo da rubrica Outros Investimentos
um decréscimo de 166.896€ em relação
a) Uma parcela correspondente a 10%
por compensar em futuras épocas despor-
Financeiros aumentou cerca de 671.178€
ao período anterior. Esta diminuição rela-
destinada ao Fundo de Equilíbrio Finan-
tivas o montante de 213.035€ (líquido de
face ao período anterior. Este saldo en-
tivamente ao período anterior deve-se ao
ceiro previsto no artigo 70.º;
imparidades). Nos mesmos termos, nesta
84 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
PASSIVO
época desportiva, apurou-se um saldo po-
deram a 1.297.168€, que representa uma
sitivo da exploração comercial no valor de
diminuição de cerca de 12,7% relativamen-
Estrutura do Passivo
1.173.965€, pelo que foi efetuada a com-
te ao ano anterior. O montante total de
Passivo Não Corrente
pensação do valor restante.
Caixa e Depósitos Bancários integra ainda
Provisões
1 345 470 20,32%
1 201 229 16,45%
Relativamente a estas verbas da Taça
os depósitos sob garantia que ascendem
Associados
1 289 266 19,47%
1 977 169 27,08%
(687 903)
a 770.000€ e que se encontram registados
Financiamentos Obtidos
250 000 3,78%
490 000 6,71%
(240 000)
via constituído imparidades referentes às
nos Ativos Não Correntes.
Impostos Diferidos
Sociedades Desportivas Trofense, SDUQ,
Os Fundos Patrimoniais cifraram-se em
Naval, SAD e Beira-Mar, SAD, no montante
1.196.837€, conseguindo-se assim, final-
total de 174.842€, por considerar que a re-
mente, alcançar um total de Fundos Pa-
cuperação destes montantes se afigurava
trimoniais positivo, o que já não acontecia
difícil. Uma vez que foi possível a compen-
desde 2012-13.
sação total destes montantes, as imparida-
De salientar que contribuiu para este valor
des foram revertidas na presente época,
a incorporação do Resultado Líquido do
Diferimentos
13 499 0,20%
10 095 0,14%
3 404
1 720 000 18,17%
pelo que a totalidade do saldo remanes-
Período positivo de 1.295.373€, bem como
Total Passivo Corrente
3 735 614 56,43%
3 633 876 49,76%
101 738
5 667 100 59,86%
cente, no montante global de 387.877€, foi
com a cobertura dos resultados negativos
Total do Passivo
6 620 350 1 00,00%
7 302 274 1 00,00%
(681 924)
9 467 701 1 00,00%
compensado com o saldo positivo da ex-
da atividade comercial de épocas ante-
ploração comercial.
riores no montante de 786.088€, de acor-
A rubrica de Outros Ativos Correntes, face
do com o estipulado no n.º 5 do artigo 8º
ao período anterior, sofreu um ligeiro au-
dos Estatutos da Liga. Esta norma estatu-
mento de 1,7%, cifrando-se em 875.580€.
tária prevê que o saldo negativo apurado
Nesta rubrica verificou-se um aumento sig-
numa época desportiva é deduzido aos
nificativo dos acréscimos de rendimentos,
saldos positivos, havendo-os, de uma ou
quer de patrocínios devido a faturas da
mais épocas desportivas posteriores. Assim,
Adidas relativas a épocas anteriores que
o valor positivo agora apurado, resultante
ainda não tinham sido regularizadas, bem
da exploração da atividade comercial, foi,
como ao acréscimo relativo a valores afe-
nos termos estatutários, afeto à cobertura
tos à Liga relacionados com a Placard e
dos prejuízos acumulados em épocas an-
as Apostas Online do segundo trimestre de
teriores.
2017.
De acordo com o quadro abaixo, o Pas-
Os Diferimentos apresentam um aumento
sivo totaliza 6.620.350€, sendo constituído
de 85.221€, sendo o saldo final no valor de
pelo Passivo Não Corrente e pelo Passivo
91.182€. Incluem, essencialmente, gasto
Corrente, que assumem, face ao total do
a reconhecer com seguros e licenças de
passivo, um peso de 43,6% e 56,4% respe-
software, referentes à época desportiva de
tivamente.
2017-18. À data do balanço, as Disponibilidades em caixa e bancos no Ativo Corrente ascen-
86 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
Valor (€)
2015-16
Peso (%)
-
Total Passivo Não Corrente
Valor (€)
0,00%
2014-15
Peso (%) 16-17/15-16
-
2 884 735 43,57%
Variação
Valor (€)
144 241
Peso (%)
1 225 164 12,94% 1 885 437 19,91% 690 000 7,29%
0,00%
-
-
3 668 398 50,24%
(783 662)
3 800 601 40,14%
0,00%
Passivo Corrente Fornecedores
537 356 8,12%
387 803 5,31%
149 553
1 034 843 10,93%
Estado e Outros E. P.
191 924 2,90%
153 362 2,10%
38 562
215 472 2,28%
Associados
865 828 13,08%
972 250 13,31%
(106 422)
Financiamentos Obtidos
240 119 3,63%
244 823 3,35%
(4 703)
1 886 888 28,50%
1 865 543 25,55%
Outros Passivos Correntes
833 010 8,80% 160 000 1,69%
21 345
1 703 775 18,00%
Evolução das rubricas do Passivo da Liga Portugal (valores em milhares de euro; épocas 2014-15 a 2016-17)
1 887
1 720
1 866
1 704
1 977
0€
Provisões
Associados
Financiamentos Obtidos
972
Impostos Diferidos
Fornecedores
2014-15
2015-16
Estado e Outros E. P.
2016-17
Associados
Financiamentos Obtidos
Outros Passivos Correntes
13
10
245
240
160
192
153
0
0
0
215
250
500 €
388
490
537
690
1 000 €
866
833
1 035
1 345
1 500 €
1 225
2 000 €
1 289
1 885
2 500 €
1 201
MILHARES
da Liga de 2012-13 e 2013-14, a Liga ha-
2016-17
Diferimentos
26%
27%
30%
29%
Evolução das rubricas do Passivo da Liga Portugal (valores em percetagem; épocas 2014-15 a 2016-17)
13%
13% Associados
8%
Financiamentos Impostos Diferidos Obtidos
0% Fornecedores
2014-15
Estado e Outros E. P.
2015-16
Associados
Financiamentos Obtidos
Outros Passivos Correntes
0%
4%
3% 2%
3%
2%
2%
0%
0% Provisões
0%
5%
9%
11% 5% 4%
7%
7%
10%
0%
18%
18%
19%
20% 13%
15%
16%
20%
20%
25%
Diferimentos
2016-17
O Passivo Não Corrente apresenta um sal-
A conta de Associados, no Passivo Corren-
do de 2.884.735€, que representa uma va-
te, apresenta um saldo de 865.828€ (inferior
riação negativa de 21,4%. Esta diminuição
em 10,9% relativamente ao período ante-
é, essencialmente, explicada pela diminui-
rior). Esse saldo releva os valores não liqui-
ção das dívidas com a Federação Portu-
dados à FPF, referentes às taxas de inscri-
guesa de Futebol (FPF) e dos pagamentos
ção/transferência dos agentes desportivos
efetuados referentes ao financiamento
e ao protocolo celebrado com a FPF, valo-
obtido junto da Caixa Geral de Depósitos
res estes que se encontram englobados no
(liquidação da conta corrente cauciona-
plano de prestações em curso.
da com prestações até julho de 2018). No
O saldo da rubrica de Diferimentos, diz res-
que respeita ao montante das Provisões, as
peito ao patrocínio da Electronic Arts, INC,
mesmas foram reavaliadas pela Liga tendo
referente à época 2017-18, faturado no
ocorrido um reforço do saldo em 144.241€.
período findo a 30 de junho de 2016 e à
O montante das dívidas a Fornecedores é
especialização referente ao programa de
de 537.356€, tendo aumentado 38,6% face
estágios profissionais.
ao período anterior. Esta variação reflete, sobretudo, a aposta na inovação que a Liga fez nesta época desportiva. O saldo reflete, essencialmente, os fornecedores Microsoft, Bitmaker e Wisdom Tele Vision.
ANÁLISE DAS CONTAS DE EXPLORAÇÃO EM 30 DE JUNHO DE 2017 Rendimentos
verificou-se um aumento nos Rendimen-
tas, decorrentes do regulamento discipli-
A evolução das principais rubricas de rendimentos poderá ser analisada no quadro e gráfico
tos totais de 207.451€, com uma variação
nar (1.329.488€), bem como um aumento
seguintes:
positiva de 796.450€ nas Vendas e Serviços
dos rendimentos referentes às Quotas TV
Prestados, e uma variação negativa de
(883.850€). Foi igualmente considerado
730.130€ nos Outros Rendimentos, decor-
nesta rubrica o montante afeto à Liga re-
rente, essencialmente, da diminuição do
ferente aos prémios do jogo Placard e Jo-
montante referente aos patrocínios relacio-
gos Online (928.003€), contribuindo desta
nados com equipamentos e bolas.
forma para o aumento destes rendimentos.
RENDIMENTOS
2016-17 2015-16 Variação 16-17/15-16 Vendas e Serviços Prestados
5 339 988
Subsídios à exploração
4 543 538
5 512
Reversões de Dívidas a Receber
-
175 337
Outros Rendimentos Total de Rendimentos
39 718
9 398 985
10 129 116
14 919 822
14 712 371
2014-15
796 450
3 909 013
5 512
-
135 619
56 134
(730 130)
7 217 477
207 451
11 182 623
(Valores em milhares de euro)
A principal rubrica de Rendimentos continua a ser a dos patrocínios para o financiamento das competições desportivas, representando cerca de 56,8% dos rendimentos totais. Os patrocinadores da Liga, a saber: NOS Comunications, S.A.R.L., SABSEG Desporto
10 000 €
Seguro, Lda., Guerin Rent a Car, Samsung 9 399
10 129
12 000 €
3 909
Cosmos e Olivedesportos, entre outros patrocinadores/parceiros, contribuíram neste
5 340
6 000 €
4 544
8 000 €
período com 8.479.243€ para o financiamento das competições organizadas pela
4 000 €
Liga. As Reversões de Dívidas a Receber tiveram
Vendas e Serviços Prestados
Subsídios à exploração
2014-15
2015-16
uma variação positiva de 135.619€ face ao
175
40
56
6
0
0
2 000 €
0€
Eletrónica Portuguesa, SA, Electronic Arts, INC, Ledman Optoeletronic Co, Lta, RTP,
7 217
MILHARES
Evolução dos Rendimentos da Liga Portugal (valores em milhares de euro; épocas 2014-15 a 2016-17)
Reversões de Dívidas a Receber
Outros Rendimentos
2016-17
período anterior, relacionada com a reversão das dívidas relativas ao recálculo dos prémios da Taça da Liga, já referidos anteriormente.
Os Rendimentos da Liga no período findo
Outros Rendimentos (onde se incluem,
As Vendas e Serviços Prestados, que tota-
em 30 de Junho de 2017 refletem um ligei-
para além dos montantes devidos pelos
lizam neste período 5.339.988€, represen-
ro aumento para 14.919.822€ (14.712.371€
patrocinadores/parceiros, os Juros Obtidos,
tam 35,8% do total dos Rendimentos da
em 2015-16), dividindo-se em 5.339.988€
os Rendimentos e Ganhos em Subsidiárias
Liga. Apesar da estabilidade da generali-
de Vendas e Serviços Prestados, 175.337€
e a Imputação de Subsídios para Investi-
dade das rubricas que compõem as Ven-
de Reversões de Dívidas a Receber, 5.512€
mento).
das e Serviços Prestados, no período em
de Subsídios à Exploração e 9.398.985€ de
Assim, relativamente ao período anterior,
análise verificou-se um aumento das mul-
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 89
Gastos
gues às Sociedades Desportivas, uma vez
ainda o custo das análises antidopagem
Os Gastos da Liga atingiram, no período de 2016-17, o valor de 13.623.812€, representando um
que não existiu faturação por parte do pa-
levadas a cabo pela ADOP (Autoridade
ligeiro aumento relativamente ao período anterior de 2,6%.
trocinador NIKE.
Antidopagem de Portugal), os serviços de
Assim procuraremos, e de acordo com o quadro e gráfico que se seguem, analisar as princi-
Por fim, ainda estão relevados nos subcon-
desenvolvimento de aplicações informáti-
pais rubricas e comportamentos dos gastos:
tratos os valores da Taça CTT, nomeada-
cas no âmbito dos vários departamentos
mente os prémios atribuídos aos associados
da Liga (intraliga, Liga Virtual, sítio da Liga
de participação e de direitos de transmis-
na Internet), os serviços de manutenção
são televisiva (1.522.212€).
dos servidores a nível informático, os servi-
Os serviços efetuados no âmbito dos pa-
ços de assessoria de informação, imagem e design, os serviços de análise de clipping
GASTOS
2016-17 2015-16 Variação 16-17/15-16
2014-15
Fornecimento e Serviços Externos
9 465 528
9 472 754
Gastos com Pessoal
1 917 083
1 614 141
302 943
1 169 026
81 894
68 116
13 778
111 688
trocínios registaram o valor de 350.022€,
358 088
Gastos de Depreciação e de Amortização
9 635 242
405 903
47 815
485 935
considerando nesta conta, sobretudo, di-
e de monitorização do retorno das com-
1 742 614
2 035 684
(293 070)
420 809
reitos comerciais inerentes ao patrocínio
petições e dos patrocinadores, os serviços
10 790
34 003
(23 213)
86 096
da LEDMAN.
de marketing associados à aplicação dos
13 623 812
13 272 512
351 300
11 908 796
Nos Serviços Especializados, a rubrica de
contratos de patrocínio, a apresentação
Honorários diminuiu em 3%, e engloba,
dos sorteios das competições/eventos, e
essencialmente, as remunerações da ar-
outros gastos comerciais em que a Liga
bitragem das competições organizadas
incorreu no decurso da sua atividade no
pela Liga, registando um saldo total de
presente período.
3.444.737€. Esta diminuição deveu-se, es-
As Deslocações e Estadas inseridas na ru-
sencialmente à diminuição do número de
brica Deslocações, Estadas e Transpor-
jogos relativos à LEDMAN LigaPro face a
tes, registaram uma redução de 61.295€
2015-16.
(447.097€ contra os 508.392€ do ano an-
A rubrica Vigilância e Segurança incorpo-
terior), e correspondem à diminuição dos
ra, para além dos serviços prestados nas
gastos com transportes e utilização de
instalações da Liga, os encargos assumidos
viatura própria, uma vez que existiu uma
pela Liga com os vigilantes ARD nos jogos
diminuição do quadro competitivo no que
da LEDMAN LigaPro para a época 2016-17.
concerne à LEDMAN LigaPro, bem como a
Esta rubrica inclui ainda os valores relativos
implementação de um conjunto de medi-
à vigilância e segurança na organização
das abrangentes a todas as áreas permitin-
da Final Four da Taça CTT, perfazendo as-
do um reajustar destes gastos.
Provisões/Imparidades Outros Gastos Gastos e Perdas de Financiamento Total de Gastos
(7 225)
(Valores em milhares de euro)
9 473
10 000 €
9 466
12 000 € 9 635
MILHARES
Evolução dos Gastos da Liga Portugal (valores em milhares de euro; épocas 2014-15 a 2016-17)
8 000 €
6 000 €
0€
Fornecimento e Serviços Externos
Gastos com Pessoal
2014-15
2015-16
Outros Gastos
11
34
86
421
406
486
Provisões/Imparidades
1 743
2 036 Gastos de Depreciação e de Amortização
48
82
68
1 917
112
2 000 €
1 614
1 169
4 000 €
Gastos e Perdas de Financiamento
2016-17
sim um montante total de 211.911€.
As Rendas e Alugueres, inseridas nos servi-
No que concerne aos Fornecimentos e Ser-
período (137.354€) e gastos com protocolo
Os Trabalhos Especializados, com um mon-
ços diversos, cifram-se em 634.982€ (mais
viços Externos, cujo detalhe se encontra
igualmente com a FPF (400.000€). Com-
tante total de 1.204.712€, sofreram um au-
53.138€ do que o período anterior), cuja
apresentado na Nota 17.6, e nomeada-
preendem ainda gastos com outras entida-
mento de cerca de 45% face ao período
principal componente é o aluguer de via-
mente nos Subcontratos, os mesmos com-
des, tais como o SJPF e ANTF. Esta época,
anterior. Este aumento deve-se à forte
turas para efetuar transporte dos agentes
preendem os gastos com a FPF, relativa-
ao contrário da anterior, não está incluído
aposta da Liga na promoção e na divulga-
de arbitragem de e para os diversos está-
mente a inscrições e transferências deste
neste saldo o valor das bolas oficiais entre-
ção da Taça CTT. Os mesmos abrangem
dios das competições profissionais.
90 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
Os Gastos com o Pessoal aumentaram de
Analisando a rubrica Outros Gastos, cons-
1.614.141€ para 1.917.083€. Este aumento
tatamos uma diminuição face ao pe-
decorreu do investimento contínuo que
ríodo anterior de 293.070€. Esta rubrica
tem vindo a ser efetuado em áreas de es-
corresponde, essencialmente, ao apura-
pecialidade, através do recrutamento de
mento do valor da exploração comercial
especialistas, na procura da melhoria das
das competições do período em análi-
competências da Liga, aportando, des-
se (1.173.965€), bem como ao valor dos
sa forma, um conjunto de valências para
apoios monetários concedidos aos clubes
o cumprimento dos objetivos estratégicos
da LEDMAN LigaPro, nomeadamente o va-
traçados pela Direção da Liga, numa pro-
lor compensado pelas equipas profissionais
cura constante de maior capacidade e
que possuem equipas “B” no aludido cam-
de competências que permitam melhorar
peonato (250.000€).
os serviços prestados aos associados e à satisfação das necessidades dos patrocinadores e parceiros da Liga. É de destacar o facto de a Liga ter apostado em jovens estagiários que têm tido a possibilidade de se formarem e mostrarem a sua qualidade, permitindo uma regeneração da organização. Assim, em 30 de junho de 2017, o número de colaboradores da Liga era de 44, enquanto a 30 de junho de 2016 o número de colaboradores da Liga era de 36. As Remunerações do Pessoal, incluindo os órgãos sociais, registaram um saldo de 1.540.331€, enquanto que os Encargos Sobre as Remunerações ascenderam neste período a 360.973€. O valor remanescente é, essencialmente, relativo aos Seguros. As Depreciações do período foram calculadas de acordo com as correspondentes vidas úteis estimadas de cada bem, o que não difere significativamente das taxas máximas previstas na tabela geral do Decreto Regulamentar nº 25/2009, de 14 de setembro, tendo atingido o valor de 81.894€.
Resultados Conforme previsto no Business Plan apresentado por esta Direção no início do quadriénio, o
Evolução dos Resultados Associativos e Comerciais da Liga Portugal (valores em milhares de euro; épocas 2012-13 a 2016-17)
primeiro ano foi totalmente dedicado à sustentabilidade económico-financeira da Liga, sende estabilidade financeira, com uma clara melhoria de performance comparativamente ao seu passado recente.
2012-13 2012-2013 Milhares
do que a época 2016-17, que agora termina, revelou-se como um período de consolidação e
2014-15 2014-2015
2015-16 2015-2016 1 440
1 500 €
1 427
2016-17 2016-2017 1 296
1 174
682
1 000 € 500 €
Assim, com um aumento dos Rendimentos de 1,4% e com um aumento dos gastos de 2,6%, o
2013-14 2013-2014
2 000 €
340
220
0€ -500 €
resultado obtido foi equilibrado e, uma vez mais, bastante positivo.
-1 000 €
De acordo com a estrutura vertida nos centros analíticos, a Liga, na época desportiva 2016-17,
-1 500 €
atingiu um saldo positivo no valor global de 2.469.975€, apresentando assim uma evolução
-1 408
-1 448
-2 000 € -2 500 €
muito favorável dos resultados ao longo dos últimos anos.
-3 000 €
-2 873
-3 500 €
Evolução dos Resultados Globais da Liga Portugal* (valores em milhares de euro; épocas 2012-13 a 2016-17)
RESULTADOS ASSOCIATIVOS
RESULTADOS COMERCIAIS
(*) Resultados antes de impostos
MILHARES
2012-13 2012-2013
2013-14 2013-2014
2014-15 2014-2015
2015-16 2015-2016
2016-17 2016-2017
4 000 €
O seguinte gráfico demonstra a evolução muito positiva dos Resultados Antes de Impostos 2 867
3 000 €
2 470
2 000 €
que foi conseguida em relação às últimas épocas desportivas: Evolução dos Resultados Antes de Impostos da Liga Portugal (valores em milhares de euro; épocas 2012-13 a 2016-17)
1 000 €
-1 000 €
-2 000 €
-726 -1 228
-3 000 €
MILHARES
0€
2 000 €
2012-2013 2012-13
2013-2014 2013-14
2014-2015 2014-15
2015-2016 2015-16 1 440
1 500 €
2016-2017 2016-17 1 296
1 000 € -2 532
(*) Resultados antes de impostos
500 € 0€ -500 €
-726
-1 000 €
Apesar de uma ligeira diminuição nos resultados, quer na Atividade Associativa quer na Ativi-
-1 500 €
dade Comercial, os resultados positivos verificaram-se em ambas as atividades.
-2 000 €
Analisando o gráfico seguinte, podemos verificar a evolução de cada uma das atividades
-2 500 €
nos últimos anos.
-3 000 €
-1 228
-2 532
Assim, o Resultado Líquido da Liga, constituído apenas pelo saldo positivo relativo às receitas e encargos de cariz associativo, previstos nos artigos 63.º, 64.º e 69.º dos Estatutos da Liga, deduzido da estimativa de Imposto Sobre o Rendimento do período no montante de 636€, é de 1.295.373€.
92 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
ANÁLISE DOS CENTROS ANALÍTICOS
Conforme se pode constatar através do mapa anterior e nos gráficos abaixo, este otimizar dos
A Liga Portugal, num processo de inovação e controlo constante, tem vindo a aperfeiçoar o
relativos à LEDMAN LigaPro, passando, nesta época desportiva de 552 para 462 jogos (menos
seu departamento financeiro com “upgrades” de ferramentas informáticas, por forma a per-
90 jogos). Por fim, esta redução é também fruto de um conjunto de normas e procedimentos
mitir um maior controlo e rigor das suas contas, nomeadamente na imputação e descrição
rigorosos que a Liga implementou no seio da arbitragem.
gastos com a arbitragem, deveu-se à diminuição, no período em análise, do número de jogos
dos seus Gastos e Rendimentos, quer à organização das competições, quer à sua própria estrutura, órgãos sociais, outros organismos e comuns. Estas ferramentas permitem uma maior eficiência de reconhecimento de Gastos e Rendimentos relativamente ao seu reconhecimen-
Peso das Rubricas da Arbitragem da Liga Portugal (valores em percentagem; época 2016-17)
to no centro respetivo. Da análise dos Gastos e Rendimentos por setor, estes dados são extremamente relevantes para aferir Gastos e Rendimentos específicos. Nesse sentido, constata-se que os encargos
Observadores 10%
Conselho de Arbitragem 1%
Evolução da rubrica Árbitros, Árbitros Assistentes e 4ºs Árbitros (valores em milhares de euro; épocas 2015-16 e 2016-17
Formação 2%
específicos das competições cifram-se em 6.858.101€ e absorvem 55,6% dos Gastos totais da Milhares
Liga. Os mesmos subdividem-se em 15,5%, 22,1% e 18% pelas Liga NOS, LEDMAN LigaPro e Taça CTT respetivamente.
3 650 €
São igualmente relevantes, pelo seu impacto financeiro no conjunto das atividades desen-
3 550 €
volvidas pela Liga, apesar de se verificar uma grande redução face às épocas anteriores, os
3 500 €
Encargos com a Arbitragem. Assumem ainda cerca de 31,3% dos gastos totais da Liga, onde
3 450 €
se incluem, conforme quadro abaixo, os honorários pagos aos árbitros e aos observadores, as
3 400 €
deslocações e estadas, as despesas com os membros do Conselho de Arbitragem, bem como
3 350 €
os valores despendidos com a formação destes agentes desportivos.
3 300 €
Rubrica Árbitros, Á. Assistentes e 4ºs Árbitros Observadores
2016-17 Valor (€)
2015-16
Peso (%)
Valor (€)
Peso (%)
Valor (€)
3 625 552 85,47%
4 347 773 85,37%
377 389 9,77%
377 069 8,89%
380 848 7,48%
90 574 2,14%
118 826 2,33%
-
0,00%
Comissão de Análise
-
0,00%
-
0,00%
Gabinete de Estudos e Formação
-
0,00%
-
0,00%
Comissão de Arbitragem
-
0,00%
-
0,00%
-
0,00%
-
0,00%
51 684 1,34%
60 912 1,44%
57 819 1,14%
Formação
65 496 1,70%
87 791 2,07%
183 262 3,60%
Total Gastos Arbitragem
3 863 311
0,00% 100%
4 241 899
0,00% 100%
- 5 092 742
3 200 € 2015-16
2016-17
Evolução das Rubricas da Arbitragem da Liga Portugal (valores em milhares de euro; épocas 2015-16 e 2016-17)
4 215 0,08%
Conselho de Arbitragem
Estudos e Projetos
Árbitros, Á. Assistentes e 4ºs Árbitros 87%
Peso (%)
3 368 742 87,20%
Gabinete Apoio Técnico
3 369
3 250 €
2014-15
Milhares
ARBITRAGEM
3 626
3 600 €
400 €
377
377
350 € 300 €
0,00%
250 €
100%
200 € 150 € 91
100 €
61
50 € 0€
0 Observadores
Gabinete Apoio Técnico
0
65
0
Gabinete de Estudos e Formação 2015-16
88
52
Conselho de Arbitragem
Formação
2016-17
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 95
Os Gastos com a Estrutura da Liga, onde se inserem os Gastos com Delegados e todas as
Para efeitos de análise por centros analíticos, os Rendimentos obtidos nos termos do Contrato
Direções/Departamentos em funcionamento, representam um peso total nos gastos globais
Programa assinado com a Associação de Municípios de Faro e Loulé, no âmbito da orga-
de 36,4%
nização da Final Four da Taça CTT 2016-17, no montante de 107.000€, foram considerados
Os Órgãos Sociais, que tal como definidos pelos Estatutos, e de acordo com a época em
como dedução aos Gastos incorridos com a organização do evento, conforme estipulado
análise, compreendem a Assembleia Geral, a Direção, o Presidente, o Conselho Fiscal e o
no referido contrato. Para efeitos de comparabilidade, a rubrica de órgãos sociais relativa à
Conselho Jurisdicional, contribuem com 2,7% dos Gastos.
época 2015-2016, foi reexpressada de acordo com as alterações que ocorreram na estrutura
Relativamente aos Rendimentos, apesar da apresentação na Demonstração dos Resultados
dos órgãos sociais, onde deixamos de considerar a Comissão Disciplinar e a Comissão Arbitral,
não ter uma correspondência direta com os centros de Gastos, a sua distribuição funcional
afetando esses gastos à Estrutura da Liga.
pode ser ordenada pela Atividade Associativa e pela Atividade Comercial.
Uma parte significativa dos Rendimentos obtidos pela Liga no período de 2016-17 foi colocada
De relevar que na época em análise e no âmbito do apuramento dos resultados por centro
à disposição das Sociedades Desportivas associadas, através de:
analítico foram mantidas as taxas de imputação, com a introdução de algumas alterações devidamente ponderadas, onde se assumem com maior materialidade as relacionadas com as Quotas TV e o Protocolo da FPF. No que respeita à Atividade Associativa, os Rendimentos englobam quotas das Sociedades Desportivas, cartões de identificação, multas e penalizações, taxas de inscrições e de transferências de jogadores, treinadores e outros agentes desportivos, tudo isto representando 32,4% dos Rendimentos totais da Liga. Pelo financiamento das competições – Atividade Comercial -, destacam-se os patrocínios
TIPO DE APOIO
2015-16
2014-15
5 031
538 790
568 565
256 098
73 700
-
39 710
38 454
-
488 733
432 133
507 763
Vigilância ARD (Jogos da LEDMAN LigaPro)
115 411
155 618
165 011
Total Distribuido
904 982 1 238 695 1 241 339
Bolas Oficiais Comparticipação deslocações às Ilhas/Publicidade Patrocinador (LEDMAN LigaPro) Ingressos (prémio de participação na LEDMAN LigaPro) Taça CTT (Apoios + Receita de Bilheteira da Final da Taça CTT)
2016-17
como a principal fonte geradora de Rendimentos: NOS Comunications S.A.R.L., Ledman Op-
(Valores em milhares de euro)
toeletronic Co, Lta, Electronic Arts, Inc., Samsung Eletrónica Portuguesa, SA, no apoio à Liga
O decréscimo de 333.712€ entre as duas últimas épocas é explicado, essencialmente, por na
NOS e à LEDMAN LigaPro, a RTP e a Olivedesportos no apoio à Taça CTT, a SABSEG Desporto
presente época não terem sido faturadas as Bolas Oficiais utilizadas nas competições, por
Seguro, Lda., em apoio da arbitragem e a Guerin Rent a Car, mais afetos ao financiamento
parte do patrocinador NIKE. Para além dos apoios atrás descritos, foram ainda distribuídos às
da estrutura da própria Liga, em complemento dos rendimentos obtidos com as Prestações de
Sociedades Desportivas, de uma forma direta, os prémios de participação e de direitos de
Serviços junto das Sociedades Desportivas associadas.
transmissão televisiva da Taça CTT, no montante de 1.522.212€, bem como o valor compensa-
Vejamos, em síntese, o quadro dos gastos e rendimentos:
do pelas equipas profissionais que possuem equipas “B” no aludido campeonato (250.000€). De forma indireta, a Liga suportou ainda o custo das análises antidopagem levadas a cabo
GASTOS
2016-17 2015-16 Variação 16-17/15-16 Órgãos Sociais
1 088 768
2014-15
1 010 248
78 520
Variação %
737 895
7,77%
pela ADOP (Autoridade Antidopagem de Portugal), no valor de 108.175€. Em suma, o apoio às Sociedades Desportivas atingiu, em 2016-17, o montante total de 2.785.370€.
Estrutura da Liga
3 746 239
2 233 786
1 512 453
2 410 807 67,71%
As comparticipações financeiras da Liga aos Organismos/Entidades com as quais tem proto-
Encargos Específicos das Competições
2 785 370
2 868 859
(83 489)
2 130 182
-2,91%
colos/responsabilidades foram de 859.160€, representando 7% dos Gastos totais da Liga na
Arbitragem
3 863 311
4 241 899
(378 588)
5 092 742
-8,92%
época de 2016-17:
859 160
1 433 613
(574 453)
1 481 510 -40,07%
56 853
(56 853)
55 658 -100,00%
Outros Organismos e Entidades Gastos Comuns Total de Gastos
12 342 847
11 845 258
497 589
11 908 796
4,20%
(Valores em milhares de euro)
Federação Portuguesa de Futebol (Protocolo + Inscrições/Transferências) Associação Nacional dos Treinadores de Futebol
RENDIMENTOS
2016-17 2015-16 Variação 16-17/15-16 Associativos
COMPARTICIPAÇÕES ENTIDADES
2014-15
Variação %
Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol
4 796 255
4 643 847
152 408
4 016 137
3,28%
Atividade Comercial
10 016 567
10 068 524
(51 957)
7 166 486
-0,52%
Ligas Europeias (EPFL)/World Leagues Forum (WLF)
Total de Rendimentos
14 812 822
14 712 371
100 451
11 182 623
0,68%
Total Comparticipações Entidades
(Valores em milhares de euro)
96 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
Provedor do Adepto
(Valores em milhares de euro)
2016-17
2015-16
2014-15
537 354 1 222 138 1 222 160 14 400 -
14 400
241 356 66 050
-
14 400
33 600
196 761
181 659
315
29 691
56 853
55 658
859 160 1 490 466 1 537 168
ANÁLISE GRÁFICA DAS COMPETIÇÕES 1 As três competições profissionais organizadas pela Liga totalizaram 814 jogos, distribuindo-se os mesmos pela Liga NOS (306 jogos), pela LEDMAN LigaPro (462 jogos) e pela Taça CTT (46 jogos). Assim, por competição, obtiveram-se os seguintes resultados operacionais: Evolução por Época (valores em euro)
Liga NOS (valores em euro)
20 000 000 €
LEDMAN LigaPro (valores em euro)
15 000 000 €
Taça CTT (valores em euro) 4 000 000 €
4 000 000 €
15 000 000 € 10 000 000 €
2 000 000 €
2 000 000 €
5 000 000 €
0€
0€
10 000 000 €
5 000 000 €
0€
-2 000 000 €
0€
-5 000 000 €
-2 000 000 €
-4 000 000 €
-4 000 000 €
-5 000 000 € -10 000 000 € -6 000 000 €
-15 000 000 €
2016-17 Rendimentos Gastos Saldo
-6 000 000 €
-10 000 000 €
2015-16
14 812 822
14 712 371
-12 342 847
-11 845 258
2 469 975
2 867 113
2016-17 Rendimentos
2015-16
9 098 290
9 319 314
Gastos
-5 282 526
-5 535 069
Saldo
3 815 764
3 784 244
2016-17 Rendimentos Gastos Saldo
2015-16
2016-17 Rendimentos
2015-16
2 934 637
2 641 779
2 779 895
2 751 278
-3 812 083
-3 826 270
Gastos
-3 248 238
-2 483 919
-877 446
-1 184 490
Saldo
-468 343
267 359
A base de cálculo dos Gastos comuns incorridos por competição, foi aferida com base proporcional ao Rendimento obtido por essa mesma competição. Da análise dos gráficos anteriores que refletem o resultado global das competições da Liga, constata-se um saldo positivo com a organização e exploração das mesmas, tal como se verificou na época anterior.
1
Resultados antes de imposto e da imputação conforme art.º 8 dos Estatutos Liga Portugal
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 99
PERSPETIVAS FUTURAS A época 2016-17 foi caracterizada pela estabilidade e consolidação das receitas e por aumentos de eficiência operacional. Foram distribuídos aos Associados valores que rondaram os 2.785.370€, quer pelos prémios decorrentes da Taça CTT, quer na disponibilização de bens e serviços para a atividade das Sociedades Desportivas e suporte às competições. Foi invertida a tendência de resultados negativos obtidos nas épocas 2012-13, 2013-14 e 2014-15. As épocas de 2015-16 e 2016-17 geraram resultados positivos, permitindo iniciar-se o processo de saneamento da situação financeira líquida negativa da organização. Nesta perspetiva de estabilização financeira, o orçamento para a época 2017-18 prevê receitas totais de 15,3€ milhões e gastos de 13,2€ milhões, o que significa um resultado operacional positivo de 2,1€ milhões, constituindo um orçamento de desenvolvimento e de forte aposta na melhoria continuada da situação económico financeira da Liga. Esta nova liquidez financeira resultou numa Liga mais dinâmica e mais ambiciosa, permitindo reforçar as equipas e as suas competências técnicas, assim como definir um conjunto de projetos inovadores a serem implementados nas próximas épocas. Assim, esta Direção alicerçada nos princípios base de trabalho tais como rigor, profissionalismo, talento e agregação, propõe-se: • Continuar a estudar medidas que permitam a reformulação do modelo competitivo atual das competições e dinamizar as mesmas; • Executar o novo modelo diretivo do organismo, procurando, dessa forma, que as Sociedades Desportivas tenham maior conhecimento da realidade da Liga e estejam presentes em todas as decisões da mesma; • Aumentar a dinâmica comercial com maior ligação aos patrocinadores e análise do impacto económico e mediático das competições. Continuar a discutir a importância para a Liga Portugal das plataformas de exploração comercial e propriedades comuns, quer de visibilidade, quer de experiências; • Aumentar a eficiência operacional, através da automação dos processos de gestão e pelo controlo orçamental; • Introduzir tecnologias nas competições inovadoras e que contribuam para a sua organização mais eficiente, maiores níveis de comunicação e mais verdade desportiva no desporto rei: o futebol. Com esta nova realidade económico-financeira, as Sociedades Desportivas e o futebol profissional podem contar com uma Liga mais dinâmica e que irá ocupar um lugar, seu por direito, de impulsionadora do futebol profissional, no contexto nacional e para além-fronteiras.
100 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
Decorrente da análise da estrutura vertida nos centros analíticos, e tendo em conta as receitas e encargos de cariz associativo, previstas nos artigos 63.º, 64.º e 69.º dos Estatutos da Liga, foi apurado, no período findo a 30 de junho de 2017, um resultado líquido do período afeto à Atividade Associativa de 1.295.373,33€. Assim, propõe a Direção da Liga, de acordo com o definido pelos Estatutos e atenta ao facto de a Liga se tratar de uma associação de direito privado sem fins lucrativos, que o referido resultado seja aplicado da seguinte forma: • Fundo de Equilíbrio Financeiro da Liga no montante de 1.234.735,71€, conforme dispõe o artigo 70º, nº 3 dos Estatutos da Liga Portuguesa de Futebol Profissional; e • Resultados Transitados no valor de 60.637,62€. Porto, 8 de setembro de 2017 A Direção da Liga Portuguesa de Futebol Profissional – Mandato 2015-19
Nota Explicativa Adicional: O saldo apurado na exploração da atividade comercial foi de 1.173.965€, líquido das deduções estatutárias. Nos termos do n.º 4 do artigo 8º do Estatutos da Liga, este valor deverá ser imputado às Sociedades Desportivas, sendo que, nos termos do n.º 5 do mesmo artigo, existindo um saldo negativo, este deve ser deduzido aos saldos positivos das épocas desportivas seguintes. Feito este sucinto enquadramento estatutário, é relevante referir que nas épocas desportivas 2012-13 e 2013-14 foram distribuídas verbas relativas à Taça da Liga de montante superior à receita arrecadada, no valor global de 1.640.289€ (líquido de imparidades). A fim de colmatar o referido saldo negativo de 1.640.289€, as Sociedades Desportivas associadas da Liga, reunidas em Assembleia Geral de 21 de janeiro de 2016, deliberaram que os resultados operacionais positivos futuros referentes à exploração comercial seriam aplicados ao saldo negativo então existente. Assim, em cumprimento da decisão dos associados da Liga, o saldo positivo da exploração comercial da época 2015-16, no valor de 1.427.255€, foi afetado ao saldo negativo de 1.640.289€, ficando ainda por compensar em futuras épocas desportivas o montante de 213.035€ (líquido de imparidades). Nos mesmos termos, nesta época desportiva, apurou-se um saldo positivo da exploração comercial no valor de 1.173.965€, pelo que foi efetuada a compensação do valor restante. Relativamente a estas verbas da Taça da Liga de 2012-13 e 2013-14, a Liga havia constituído imparidades referentes às Sociedades Desportivas Trofense, SDUQ, Naval, SAD e Beira-Mar, SAD, no montante total de 174.842€, por considerar que a recuperação destes montantes se afigurava difícil. Uma vez que foi possível a compensação total destes montantes, as imparidades foram revertidas na presente época, pelo que a totalidade do saldo remanescente, no montante global de 387.877€ foi compensado com o saldo positivo da exploração comercial. O valor remanescente, no montante de 786.088€, foi afetado à cobertura dos resultados negativos da atividade comercial de épocas anteriores, de acordo com o estipulado no n.º 5 do artigo 8º dos Estatutos da Liga. Esta norma estatutária prevê que o saldo negativo apurado numa época desportiva é deduzido aos saldos positivos, havendo-os, de uma ou mais épocas desportivas posteriores. Assim, o valor positivo agora apurado, resultante da exploração da atividade comercial, foi, nos termos estatutários, afeto à cobertura dos prejuízos acumulados em épocas anteriores, na rubrica Resultados Transitados.
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 103
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS A 30 DE JUNHO DE 2017
BALANÇO EM 30 DE JUNHO DE 2017 E 2016 BALANÇO Rubricas
NOTAS*
30.06.2017
30.06.2016
ATIVO ATIVO NÃO CORRENTE Ativos fixos tangíveis
7
1 535 955,46
Ativos intangíveis
6
848,60
848,60
10
491 903,90
480 624,72
Investimentos financeiros – participações financeiras
1 490 860,03
Investimentos financeiros – outros investimentos 10
771 961,71
100 783,81
2 800 669,67
2 073 117,16
ATIVO CORRENTE Créditos a receber
16
157 908,37
324 803,95
Estado e outros entes públicos
17
2 573 611,85
1 377 313,77
Associados
5,16
21 067,73
304 837,21
16,17
875 579,99
860 966,90
17
91 181,95
5 961,05
4
1 297 167,66
1 485 613,00
5 016 517,55
4 359 495,88
TOTAL DO ATIVO
7 817 187,22
6 432 613,04
Outros ativos correntes Diferimentos Caixa e depósitos bancários
FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO FUNDOS PATRIMONIAIS Fundos
16
853 886,00
853 886,00
Reservas
18
2 682 990,68
1 427 780,13
DACP
(4 534 784,46)
(5 505 457,03)
13
899 371,45
914 335,39
(98 536,33)
(2 309 455,51)
Resultado líquido do período
1 295 373,33
1 439 794,78
TOTAL DOS FUNDOS PATRIMONIAIS
1 196 837,00
(869 660,73)
Resultados transitados Ajustamentos/Outras variações no Fundo Patrimonial
PASSIVO Passivo não corrente Provisões
12
1 345 469,77
1 201 228,91
5,16
1 289 265,70
1 977 168,96
16
250 000,00
490 000,00
2 884 735,47
3 668 397,87
Associados Financiamentos obtidos
Passivo corrente Fornecedores
16
537 355,90
387 803,15
Estado e outros entes públicos
17
191 923,62
153 361,89
Associados
5,16
865 828,40
972 250,12
Financiamentos obtidos
16
240 119,45
244 822,62
Diferimentos
17
13 499,03
10 095,16
16,17
1 886 888,35
1 865 542,96
3 735 614,75
3 633 875,90
TOTAL DO PASSIVO
6 620 350,22
7 302 273,77
TOTAL DOS FUNDOS PATRIMONIAIS E DO PASSIVO (Valores em milhares de euro)
7 817 187,22
6 432 613,04
Outros Passivos Correntes
*As notas anexas fazem parte integrante do Balanço para o período findo em 30 junho 2017 e 2016.
106 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017 E 2016
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017 E 2016 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS RENDIMENTOS E GASTOS
NOTAS*
30.06.2017
30.06.2016
NOTAS*
30.06.2017
30.06.2016
ATIVIDADES OPERACIONAIS Vendas e serviços prestados
11,17
5 339 988,05
4 543 537,74
Recebimentos de clientes
13 000 345,27
12 324 847,92
Subsídios, doações e legados à exploração
5 511,67
-
Pagamentos a fornecedores
(9 307 587,89)
(9 655 591,25)
Ganhos/perdas imputados de subsid. assoc. e empreend. conjuntos
10
11 279,18
16 637,53
Pagamentos ao pessoal
(1 846 753,21)
(1 529 233,51)
Fornecimentos e serviços externos
17
(9 465 528,44)
(9 472 753,81)
1 846 004,17
1 140 023,16
Gastos com o pessoal
17
(1 917 083,43)
(1 614 140,92)
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento
2 599,51
(8 175,67)
9
174 845,45
(32 032,82)
Outros recebimentos/pagamentos
(972 966,36)
(480 980,50)
875 637,32
650 866,99
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) Provisões (aumentos/reduções) Outros rendimentos Outros gastos
12
(144 240,86)
23 935,43
Fluxos das atividades operacionais (1)
11,17
9 126 535,68
10 112 477,99
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO
17
(1 742 613,75)
(2 035 684,00)
PAGAMENTOS RESPEITANTES A:
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos
1 388 693,55
1 541 977,14
(81 893,91)
(68 115,70)
Investimentos financeiros
(671 961,71)
(783,81)
Ativos fixos tangíveis
(143 050,12)
(28 294,91)
Gastos/reversões de depreciação e de amortização
7
Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)
-
-
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
1 306 799,64
1 473 861,44
RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:
Ativos fixos tangíveis
10 800,00
-
Juros e rendimentos similares
1 832,15
297,00
Fluxos de caixa das atividades de investimento (2)
(802 379,68)
(28 781,72)
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Juros e rendimentos similares obtidos
16
2 087,71
-
Juros e gastos similares suportados
16
(10 789,95)
(34 002,65)
RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:
Financiamentos obtidos
-
-
Resultado antes de impostos
1 296 009,69
1 439 858,79
Imposto sobre o rendimento do período
15
(636,36)
(64,01)
Resultado líquido do período (Valores em milhares de euro)
1 295 373,33
PAGAMENTOS RESPEITANTES A:
Financiamentos obtidos
(244 703,17)
(115 177,38)
Juros e gastos similares
(16 999,81)
(34 131,95)
1 439 794,78
Fluxos das atividades de financiamento (3)
(261 702,98)
Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3)
(188 445,34)
Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período (Valores em milhares de euro)
*As notas anexas fazem parte integrante da Demonstração dos Resultados para o período findo em 30 de Junho de 2017 e 2016.
-
(149 309,33) 472 775,94
-
4
1 485 613,00
1 012 837,06
4
1 297 167,66
1 485 613,00
*As notas anexas fazem parte integrante da Demonstração dos Fluxos de Caixa para o período findo em 30 de Junho de 2017 e 2016.
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 107
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PATRIMONIAIS DO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017 E 2016 FUNDOS PATRIMONIAIS ATRIBUÍDOS AOS ASSOCIADOS
# 51
# 551
# 552
# 56
#57 e # 59
# 81
Nota Fundos Reservas legais Outras reservas Resultados Outras variações transitados nos fundos patrimoniais POSIÇÃO EM 30.06.2016
853 886,00
-
1 427 780,13
(5 505 457,03)
Resultado líquido do período
914 335,39
Total
1 439 794,78
(869 660,73)
ALTERAÇÕES NO PERÍODO Aplicação do resultado líquido de 2015-16
1 255 210,55
184 584,23
(1 439 794,78)
-
Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais - subs investim.
(14 963,94)
(14 963,94)
Total de alterações no período
(14 963,94)
(14 963,94)
-
-
1 255 210,55
184 584,23
(1 439 794,78)
Resultado líquido do período
1 295 373,33
1 295 373,33
Resultado integral 1 280 409,39
1 280 409,39
Operações com associados Outras operações - cobertura prejuízos atividade comercial Total operações com associados
-
-
-
786 088,34
786 088,34
786 088,34
-
-
786 088,34
Posição em 30.06.2017 (Valores em milhares de euro)
853 886,00
-
2 682 990,68
(4 534 784,46)
899 371,45
1 295 373,33
1 196 837,00
FUNDOS PATRIMONIAIS ATRIBUÍDOS AOS ASSOCIADOS
# 51
# 551
# 552
# 56
# 59
# 81
Nota Fundos Reservas legais Outras reservas Resultados Outras variações transitados nos fundos patrimoniais Posição em 30.06.2015
853 886,00
-
745 646,57
(4 090 094,09)
682 133,56
(1 415 362,94)
Resultado líquido do período
929 299,33
Total
(733 229,38)
(2 294 491,57)
ALTERAÇÕES NO PERÍODO Aplicação do resultado líquido de 2014-15
733 229,38
-
Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais - subs investim.
(14 963,94)
(14 963,94)
Total de alterações no período
(14 963,94)
(14 963,94)
-
-
682 133,56
(1 415 362,94)
733 229,38
Resultado líquido do período
1 439 794,78
1 439 794,78
Resultado integral
1 424 830,84
1 424 830,84
Operações com associados
-
Outras operações
-
Total operações com associados
-
-
-
-
-
-
-
Posição em 30.06.2016 (Valores em milhares de euro)
853 886,00
-
*As notas anexas fazem parte integrante da Demonstração das Alterações nos Fundos Patrimoniais para o período findo em 30 de Junho de 2017 e 2016.
108 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
1 427 780,13
(5 505 457,03)
914 335,39
1 439 794,78
(869 660,73)
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS A 30 DE JUNHO DE 2017 A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (que atua sob a marca Liga Portugal) é uma asso-
2- REFERENCIAL CONTABILÍSTICO PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
ciação de direito privado de âmbito nacional, constituída em 1978, que tem a sua sede social
2.1. DIPLOMAS LEGAIS
em Rua da Constituição, 2555, 4250-173 Porto.
As presentes demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto de continuidade
A Liga Portugal tem como fins principais o exercício dos poderes e das competências legal-
de operações, a partir dos registos contabilísticos da Sociedade e de acordo com as normas
mente conferidos à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) com referência às competições
do Sistema de Normalização Contabilística, regulado pelos seguintes diplomas legais:
1- IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE
profissionais de futebol; a promoção e defesa dos interesses comuns dos seus membros e a
• Decreto-Lei n º 158/2009, de 13 de julho (Sistema de Normalização Contabilística), altera-
gestão dos assuntos inerentes à organização e prática do futebol profissional e das suas com-
do pelo Decreto-lei n º 98/2015, de 2 de julho;
petições; organização e regulamentação das competições de caráter profissional que se dis-
• Portaria n º 218/2015, de 23 de julho (Código de Contas);
putem no âmbito da FPF; negociação, gestão e supervisão do interesse e por conta dos seus
• Portaria n º 220/2015, de 24 de julho (Modelos de Demonstrações Financeiras);
associados da exploração comercial das competições profissionais.
• Aviso n º 8254/2015, de 29 de julho (Estrutura Conceptual);
As notas que se seguem respeitam à numeração definida no Regime de Normalização Con-
• Aviso n º 8259/2015, de 29 de julho (Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro para as
tabilística para as Entidades do Setor Não Lucrativo (SNC-ESNL), incluindo apenas divulgações
entidades do setor não lucrativo); e
das Normas Contabilísticas de Relato Financeiro aplicáveis à Liga Portuguesa de Futebol Pro-
• Aviso n º 8258/2015, de 29 de julho (Normas Interpretativas).
fissional. A Direção entende que estas demonstrações financeiras refletem de forma verdadeira e
2.2. COMPARABILIDADE
apropriada as operações da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, bem como a sua posição
As quantias relativas ao período findo em 31 de Dezembro 2016, incluídas nas Demonstrações
e desempenho financeiros e fluxos de caixa.
Financeiras, para efeitos comparativos, estão apresentadas em conformidade com o modelo
Todos os montantes apresentados neste anexo são apresentados em EUR (€).
resultante das alterações introduzidas pelos diplomas legais referidos no parágrafo anterior. Importa apenas referir que, na sequência das alterações introduzidas pela Portaria n º 220/2015, de 24 de julho, nos modelos de demonstrações financeiras, foram alteradas as denominações das seguintes rubricas: “clientes” para “créditos a receber”, “outras contas a receber” para “outros ativos correntes”, “outras contas a pagar” para “outros passivos correntes”, “outros gastos e perdas” para “outros gastos” e “outros rendimentos e ganhos” para “outros rendimentos”. Conforme definido no SNC-ESNL, a rubrica de propriedades de investimento encontra-se apresentada na rubrica de ativos fixos tangíveis, conforme é possível constatar na nota 7. 2.3. DERROGAÇÕES DAS DISPOSIÇÕES DO SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA Não existiram no decorrer do período a que respeitam as presentes demonstrações financeiras derrogações de qualquer disposição prevista nas normas do Sistema de Normalização Contabilística.
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 109
3- PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
Os custos com a manutenção e reparação que não aumentam a vida útil destes ativos fixos
3.1. BASES DE MENSURAÇÃO USADAS NA PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
são registados como gastos do período em que ocorrem. Os gastos com grandes reparações
3.1.1. ATIVOS INTANGÍVEIS
e remodelações são incluídos no valor contabilístico do ativo sempre que se perspetive que
Os ativos intangíveis, que compreendem essencialmente programas de computador e o regis-
este origine benefícios económicos futuros adicionais.
to de marcas, encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas
Os ativos fixos tangíveis em curso, representam ativo ainda em fase de construção, encontran-
de imparidade e das amortizações acumuladas. Estes ativos são amortizados a partir do mo-
do-se registados ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de imparidade. Estes
mento em que os ativos subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso, pelo método
ativos são depreciados a partir do momento em que estejam em estado de uso.
das quotas constantes, durante um período de 3 anos.
As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate destes ativos são determinadas como
Os ativos intangíveis apenas são reconhecidos quando for provável que deles advenham
a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/
benefícios económicos futuros para a Liga, sejam controláveis pela Liga e que os mesmos
abate, sendo registadas pelo valor líquido na demonstração dos resultados, como “Outros
possam ser mensurados com fiabilidade.
Rendimentos” ou “Outros Gastos”.
Através de escritura em 19 de dezembro de 1995, a Câmara Municipal do Porto cedeu à Liga, gratuitamente em direito de superfície, a parcela de terreno sita na Rua da Constituição. Em
3.1.3 LOCAÇÕES
18 de julho de 2000, a Câmara cede o referido terreno em propriedade plena com a condi-
A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância
ção de reversão imediata caso lhe seja dado destino diferente de utilização.
e não da forma do contrato. Os contratos de locação, em que a Liga age como locatário,
As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate destes ativos são determinadas como
são classificados como locações financeiras, se através deles forem transferidos substancial-
a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/
mente todos os riscos e vantagens inerentes à posse, e como locações operacionais, se atra-
abate, sendo registadas pelo valor líquido na demonstração dos resultados, como “Outros
vés deles não forem transferidos, substancialmente, todos os riscos e vantagens inerentes à
Rendimentos” ou “Outros Gastos”.
posse. De acordo com o método financeiro, o custo do ativo é registado como um ativo, a corres-
3.1.2. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
pondente responsabilidade é registada no passivo, na rubrica “Financiamentos obtidos”, os
Os ativos fixos tangíveis adquiridos até 1 de julho de 2009, encontram-se registados ao seu
juros incluídos no valor das rendas e a reintegração do ativo são registados como gasto na
custo considerado, o qual corresponde ao custo de aquisição, deduzido das depreciações
demonstração dos resultados do período a que respeitam.
acumuladas e de perdas por imparidade.
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como
Os ativos fixos tangíveis adquiridos após aquela data, encontram-se registados ao custo de
gasto na demonstração dos resultados, numa base linear, durante o período do contrato de
aquisição, deduzido das correspondentes depreciações e de perdas por imparidade acumu-
locação.
ladas. As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quo-
3.1.4. INVESTIMENTOS FINANCEIROS
tas constantes, numa base anual/ duodécimos, de acordo com as seguintes vidas úteis esti-
Os investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas são registados pelo método
madas:
de equivalência patrimonial, sendo as participações inicialmente contabilizadas pelo custo
VIDA ÚTIL ANOS Edifícios e outras construções
3 - 50
Equipamento de transporte
4
Equipamento administrativo
3 - 10
de aquisição, o qual foi acrescido ou reduzido ao valor proporcional à participação nos fundos patrimoniais dessas empresas, reportado à data de aquisição ou da primeira aplicação do método da equivalência patrimonial. De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são ajustadas anualmente pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das empresas do grupo e associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do período. As participações são ainda ajustadas pelo valor correspondente à participação noutras variações nos fundos patrimoniais dessas empresas, por contrapartida da rubrica “Ajustamentos em ativos
110 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
financeiros”. Adicionalmente, os dividendos recebidos destas empresas são registados como uma diminuição do valor dos investimentos financeiros.
3.1.7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS 3.1.7.1. DÍVIDAS DE TERCEIROS As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal e apresentadas no balanço
3.1.5. IMPARIDADE DOS ATIVOS NÃO CORRENTES (EXCETO GOODWILL)
deduzidas de eventuais perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica Imparidade de
Sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o
dívidas a receber (perdas/reversões), de forma a refletir o seu valor realizável líquido.
montante pelo qual o ativo se encontra registado não possa ser recuperado, é efetuada uma
As perdas por imparidade são registadas na sequência de eventos ocorridos que indi-
avaliação de imparidade com referência ao final de cada período.
quem, objetivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo em
Sempre que o montante pelo qual o ativo se encontra registado é superior à sua quantia re-
dívida não será recebido. Para tal, a Liga tem em consideração informação de mercado
cuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada como um gasto na rubrica
que demonstre que o cliente está em incumprimento das suas responsabilidades, bem
“Imparidade de ativos depreciáveis”. A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda
como informação histórica dos saldos vencidos e não recebidos.
líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alie-
As perdas por imparidade reconhecidas correspondem à diferença entre o montante es-
nação do ativo numa transação entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido
criturado do saldo a receber e respetivo custo amortizado. Até à data, o custo amortizado
dos custos diretamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de
não difere no seu valor nominal.
caixa futuros estimados que espera que surjam do uso continuado do ativo e da sua alienação no final da sua vida útil.
3.1.7.2. EMPRÉSTIMOS
A quantia recuperável é estimada para cada ativo, individualmente ou, no caso de não ser
Os empréstimos são registados no passivo pelo seu valor nominal, deduzido dos custos
possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o ativo pertence.
de transação que sejam diretamente atribuíveis à emissão desses passivos. Os encargos
Após o reconhecimento de uma perda por imparidade, o encargo com a amortização/de-
financeiros são calculados de acordo com a taxa de juro efetiva e contabilizados na de-
preciação do ativo é ajustado nos períodos futuros para imputar a quantia escriturada revista
monstração dos resultados do período de acordo com o regime de acréscimo. A parcela
do ativo, menos o seu valor residual (se o houver) numa base sistemática, durante a sua vida
do juro efetivo relativa a comissões com a emissão de empréstimos é adicionada ao valor
útil remanescente.
contabilístico dos empréstimos caso não sejam liquidados durante o período.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quan-
Sempre que existe direito de cumprimento obrigatório de compensar ativos e passivos
do se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. Esta
e a Direção pretenda liquidar, numa base líquida, ou realizar a ativo a liquidar simulta-
análise é efetuada sempre que existam indícios que a perda de imparidade anteriormente
neamente o passivo, os mesmos são compensados, e apresentados no balanço pelo seu
reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida como um
montante líquido.
rendimento na demonstração dos resultados. Contudo, a reversão da perda por imparidade é efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou
3.1.7.3. FORNECEDORES E DÍVIDAS A TERCEIROS
depreciação), caso a perda por imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores.
As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor nominal.
3.1.6. CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS Os encargos financeiros com empréstimos são reconhecidos como gasto de acordo com o
3.1.7.4. PASSIVOS FINANCEIROS
regime de acréscimo.
Os passivos financeiros são classificados de acordo com a substância contratual da tran-
Nos casos em que estes encargos sejam diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou
sação, independentemente da forma legal que assumem.
produção de um ativo cujo período de tempo para ficar pronto para o uso pretendido seja
Um instrumento financeiro é classificado como um passivo financeiro quando existe uma
substancial, caso em que são capitalizados até ao momento em que todas as atividades
obrigação contratual da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou
necessárias para preparar o ativo elegível para o seu uso ou para a sua venda estejam con-
outro ativo financeiro, independentemente da sua forma legal. Os passivos financeiros
cluídas.
são registados inicialmente pelo seu custo, deduzido dos custos de transação incorridos, e subsequentemente ao custo menos perda por imparidade.
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 111
dos da Liga e incluem o efeito dos impostos correntes. O imposto corrente sobre o rendimento 3.1.8. CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS
é calculado com base nos resultados tributáveis, de acordo com as regras fiscais em vigor.
Os montantes incluídos na rubrica “Caixa e Depósitos Bancários” correspondem aos valores
Os impostos diferidos referem-se a diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e dos
de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis
passivos para efeitos de registo contabilístico e os respetivos montantes para efeitos de tributa-
a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis sem risco significativo
ção, bem como os resultantes de benefícios fiscais obtidos e de diferenças temporárias entre
de alteração de valor.
o resultado fiscal e o contabilístico. A Liga não registou impostos diferidos. De acordo com a legislação em vigor, as declarações estão sujeitas a revisão e correção por
3.1.9. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES
parte da Administração Fiscal durante um período de 4 anos (sendo 5 anos para a Seguran-
As provisões são reconhecidas apenas quando existe uma obrigação presente (legal ou implí-
ça Social), exceto quando tenha havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios
cita) resultante de um evento passado, seja provável que para a resolução dessa obrigação
fiscais ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, caso em que, depen-
ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado.
dendo das circunstâncias, os prazos podem ser alongados ou suspensos. Deste modo as de-
As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a refletir a melhor
clarações fiscais dos anos de 2013 a 2016 ainda poderão ser objeto de revisão.
estimativa a essa data. As provisões para custos de reestruturação são reconhecidas sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que o mesmo tenha sido comu-
3.1.12. SUBSÍDIOS GOVERNAMENTAIS OU DE OUTRAS ENTIDADES PÚBLICAS
nicado às partes envolvidas.
Os subsídios atribuídos a fundo perdido para financiamento são registados no balanço como
Os passivos contingentes são avaliados pela Liga como: (i) obrigações possíveis que surjam
“Outras variações nos fundos patrimoniais”, e reconhecidos na demonstração dos resultados
de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou
proporcionalmente às reintegrações dos ativos subsidiados.
não, de um ou mais acontecimentos futuros, incertos e não totalmente sob o controlo da Liga Portugal, ou (ii) obrigações presentes que surjam de acontecimentos passados mas que não
3.1.13. BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS
são reconhecidas porque não é provável que um exfluxo de recursos que incorpore benefí-
A Liga registou as responsabilidades associadas a benefícios dos empregados de acordo a
cios económicos seja necessário para liquidar a obrigação ou, sendo provável, a quantia da
norma aplicável, reconhecendo em gastos os benefícios a curto prazo para os empregados
obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade.
que tenham prestado serviço no respetivo período contabilístico, e como um passivo, após a
Os ativos contingentes surgem, normalmente, de eventos não planeados ou outros esperados
dedução da quantia já paga.
que darão origem à possibilidade de um influxo de benefícios económicos para a Liga. A Liga
A Liga apurou e registou todos os compromissos concedidos e a conceder aos seus emprega-
não reconhece ativos contingentes nas suas demonstrações financeiras, mas apenas proce-
dos associados a benefícios de curto prazo.
de à sua divulgação, se considerar que os benefícios económicos que daí poderão resultar para a Liga forem prováveis. Quando a realização do proveito for virtualmente certa, então o
3.1.14. RÉDITO
ativo não é contingente e o reconhecimento é apropriado.
O rédito proveniente da venda de bens apenas é reconhecido na demonstração dos resultados quando (i) são transferidos para a comprador os riscos e vantagens significativos da pro-
3.1.10. PERIODIZAÇÕES ECONÓMICAS
priedade dos bens, (ii) não seja mantido um envolvimento continuado de gestão com grau
Os gastos e rendimentos são registados no período a que se referem independentemente do
geralmente associado com a posse ou o controlo efetivo dos bens vendidos, (iii) a quantia do
seu pagamento ou recebimento, de acordo com o regime contabilístico do acréscimo. As
rédito pode ser fiavelmente mensurada, (iv) seja provável que os benefícios económicos asso-
diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas
ciados com as transações fluam para a entidade e (v) os custos incorridos ou a serem incorri-
são registadas nas rubricas “Outros créditos a receber” e “Outras dívidas a pagar” ou “Diferi-
dos referentes à transação possam ser fiavelmente mensurados. As vendas são reconhecidas
mentos”.
líquidas de impostos, descontos e outros gastos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber.
3.1.11. IMPOSTOS CORRENTES
Os rendimentos decorrentes de prestações de serviços incluem quotizações fixas e quoti-
No que respeita aos impostos sobre o rendimento, estes encontram-se registados nos resulta-
zações variáveis as quais incluem, essencialmente, as inscrições e as multas e protestos e o
112 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
montante da Quota TV. Estes rendimentos são reconhecidos na demonstração dos resultados quando debitados aos associados. Na prestação de contas são efetuados os necessários ajustamentos a estes rendimentos, decorrente da aplicação do princípio da periodização económica. Na rubrica de Rendimentos suplementares são registados os rendimentos relacionados com os contratos de patrocínios (financiamento das provas), bem como serviços de fornecimento de bilhetes e impressos. Na prestação de contas são efetuados os necessários ajustamentos a estes rendimentos, decorrente da aplicação do princípio da periodização económica. 3.1.15. EVENTOS SUBSEQUENTES Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem provas ou informações adicionais sobre condições que existiam à data do balanço (“acontecimentos que dão lugar a ajustamentos”) são refletidos nas demonstrações financeiras da Liga. Os eventos após a data do balanço que sejam indicativos de condições que surgiram após a data do balanço (“acontecimentos que não dão lugar a ajustamentos”), quando materiais, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras. 3.1.16. JULGAMENTOS E ESTIMATIVAS Na preparação das demonstrações financeiras, a Direção da Liga baseou-se no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes considerando determinados pressupostos relativos a eventos futuros. As estimativas contabilísticas mais significativas refletidas nas demonstrações financeiras dos períodos findos em 30 de Junho de 2017 e 2016 incluem: • Vidas úteis de ativos fixos tangíveis e intangíveis; • Registo de provisões; • Registo de perdas de imparidade. As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data de preparação das demonstrações financeiras. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospetiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transações em questão poderão diferir das correspondentes estimativas. As alterações a estas estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas em resultados, de forma prospetiva.
3.2. OUTRAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS RELEVANTES
3.2.4. PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS RELATIVOS AO FUTURO
3.2.1. FLUXOS DE CAIXA
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das
A demonstração dos fluxos de caixa é preparada de acordo com a NCRF 2, através do mé-
operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Liga, mantidos de acordo com prin-
todo direto. A Liga classifica na rubrica “Caixa e seus equivalentes” os investimentos com ven-
cípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
cimento a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante,
Os eventos ocorridos após a data do balanço que afetem o valor dos ativos e passivos exis-
incluindo os valores cativos de depósitos a prazo.
tentes à data do balanço são considerados na preparação das demonstrações financeiras
A demonstração dos fluxos de caixa encontra-se classificada em atividades operacionais, de
do período.
financiamento e de investimento. As atividades operacionais englobam os recebimentos de
clientes, pagamentos a fornecedores, pagamentos a pessoal e outros relacionados com a
3.2.5. PRINCIPAIS FONTES DE INCERTEZA
atividade operacional. Os fluxos de caixa abrangidos nas atividades de investimento incluem,
A presente nota faz referência aos principais pressupostos em relação ao futuro, adotados na
nomeadamente, aquisições e alienações de investimentos em empresas participadas e rece-
elaboração das demonstrações financeiras anexas, que possam implicar um risco significativo
bimentos e pagamentos decorrentes da compra e da venda de ativos fixos.
de ajustamentos materiais à valorização de ativos e passivos dos próximos períodos financei-
Os fluxos de caixa abrangidos nas atividades de financiamento incluem, designadamente, os
ros.
pagamentos e recebimentos referentes a empréstimos obtidos, contratos de locação finan-
Deste modo, na elaboração das demonstrações financeiras foram utilizados alguns pressupos-
ceira e pagamento de dividendos.
tos, nomeadamente, no que respeita ao apuramento de provisões e divulgação dos passivos contingentes (Nota 12). Esta avaliação foi efetuada tendo por base informação obtida junto
3.2.2. MOEDA ESTRANGEIRA Todos os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para a moeda de apresentação funcional, utilizando-se as cotações oficiais vigentes na data de reporte. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transações e aquelas em vigor na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, são registadas como ganhos e perdas na demonstração dos resultados do período. As diferenças cambiais associadas a contas receber/pagar cuja maturidade não se encontre definida, são registadas na demonstração dos resultados do período quando tais contas a receber/pagar forem depreciadas/ alienadas/ liquidadas. 3.2.3. JUÍZOS DE VALOR QUE O ÓRGÃO DE GESTÃO FEZ NO PROCESSO DE APLICAÇÃO DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E QUE TIVERAM MAIOR IMPACTO NAS QUANTIAS RECONHECIDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Na preparação das demonstrações financeiras de acordo com as NCRF-SNL, a Direção da Liga utiliza estimativas e pressupostos que afetam a aplicação de políticas e montantes reportados. As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência de eventos passados e outros fatores, incluindo expectativas relativas a eventos futuros considerados prováveis face às circunstâncias em que as estimativas são baseadas, ou resultado de uma informação ou experiência adquirida.
114 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
dos advogados internos e externos responsáveis pelos processos em causa.
4- FLUXOS DE CAIXA
5- PARTES RELACIONADAS
4.1. DESAGREGAÇÃO DOS VALORES INSCRITOS NA RUBRICA DE CAIXA E EM DEPÓSITOS
5.1. REMUNERAÇÕES DO PESSOAL CHAVE DE GESTÃO
BANCÁRIOS A 30 de junho de 2017 e de 2016, o saldo de Caixa e de Depósitos Bancários decompunha-se da seguinte forma:
30.06.2017 30.06.2016
Caixa:
Caixa
2 725,48
2 567,09
2 725,48
2 567,09
Depósitos à ordem
Depósitos a prazo
TOTAL CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS (Valores em milhares de euro)
794 442,18
983 045,91
500 000,00
500 000,00
1 294 442,18
1 483 045,91
1 297 167,66
1 485 613,00
A Liga Portugal mantém dois depósitos a prazo no montante total de 770.000,00€ que se encontram registados em “Outros Investimentos Financeiros” (Nota 10.3) dado que se encontram
entidades relacionadas:
30 DE JUNHO DE 2017 Transações Saldos pendentes Natureza Rendimentos Gastos Ativo Perdas Passivo Perdas das Partes Relacionadas por por imparidade imparidade no período D/C 27 451,01 -
Processo judicial em curso
100 000,00
100 000,00
670 000,00
-
770 000,00
100 000,00
502 542,33
-
Soc. Desportivas Unipessoais
1 736 032,80
Soc. Anónimas Desportivas
4 236 441,28 2 985 245,76
Saldo da atividade comercial
30.06.2017 30.06.2016
Financiamento obtido – conta corrente caucionada (a)
Nota (a): conforme Nota 16.2.2, a dívida em 30 de junho de 2017 ascende a 490.000,00€.
5.2.1. TRANSAÇÕES E SALDOS PENDENTES
Fundo de apoio à arbitragem
OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS
(Valores em milhares de euro)
582 334,38
5.2. TRANSAÇÕES E SALDOS ENTRE PARTES RELACIONADAS
Federações
associados a garantias prestadas a favor de terceiros:
657 285,67
No decurso do presente exercício, a Liga apresentou as seguintes transações e saldos face a
Depósitos bancários:
30.06.2017 30.06.2016
Remunerações do pessoal chave de gestão (Valores em milhares de euro) (Valor total das remunerações incluindo os respetivos encargos)
CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS
TOTAL DE REMUNERAÇÕES
TOTAL
-
689 723,26
-
-
-
2 123 295,58
-
-
764 445,23 (764 320,23) 192 802,74 (171 870,01)
5 999 925,09 4 177 511,35
-
-
-
145,00
-
7 930,50
-
23 723,02
491,74
786 088,34 (175 337,19)
957 247,97 (936 190,24) 2 941 182,44 (174 845,45)
TOTAL LÍQUIDO (Valores em milhares de euro)
21 057,73 2 941 182,44
30 DE JUNHO DE 2016 Transações Saldos pendentes Natureza Rendimentos Gastos Ativo Perdas Passivo Perdas das Partes Relacionadas por por imparidade imparidade no período D/C Federações Fundo de apoio à arbitragem Soc. Desportivas Unipessoais Soc. Anónimas Desportivas Saldo da atividade comercial TOTAL
48 580,41 1 287 785,45 -
994 997,12
977 703,76
3 354 802,61 -
609 761,11
-
-
-
2 781 427,83
-
-
797 556,78 (764 320,23)
-
7 724,93
-
230 439,20 (171 873,27) 157 741,32 387 876,92 (174 842,19)
-
4 398 380,14 2 875 250,32 1 415 872,90 ( 1 111 035,69) 2 949 419,08
TOTAL LÍQUIDO (Valores em milhares de euro)
-
2 525,00
40 034,78
40 034,78
304 837,21 2 949 419,08
Nota: 1. Valores das transações com IVA, quando aplicável; e 2. O valor dos Associados no passivo encontra-se apresentado no passivo não corrente (junho e 2017: 1.289.265,70€ e junho de 2015: 1.977.168,96€) e no passivo corrente (junho de 2017: 865.828,40€ e junho de 2015: 972.250,12€).
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 115
6- ATIVOS INTANGÍVEIS
30 DE JUNHO DE 2016
6.1. DIVULGAÇÕES PARA CADA CLASSE DE ATIVOS INTANGÍVEIS, DISTINGUINDO ENTRE
OS ATIVOS INTANGÍVEIS GERADOS INTERNAMENTE E OUTROS ATIVOS INTANGÍVEIS
Software
Propriedade industrial
TOTAL
ACTIVO BRUTO:
a) As amortizações do período são calculadas tendo em consideração as seguintes vidas úteis e taxas de amortização médias:
Saldo em 01.7.2015
Adições
Saldo em 30.06.2016
146 284,85 -
848,60
146 284,85
-
147 133,45
848,60
147 133,45
VIDA ÚTIL
DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS:
Vida útil
Programas de computador
Taxa de amortização
3 anos
33,33%
-
-
Propriedade industrial
Saldo em 01.7.2015
Adições
Saldo em 30.06.2016
(146 284,85) - (146 284,85)
-
-
(143 626,08) -
-
(146 284,85)
(Valores em milhares de euro)
b) Os ativos intangíveis apresentam a seguinte decomposição:
-
848,60
848,60
ATIVOS INTANGÍVEIS 30.06.2017 30.06.2016 Ativo Amort e perdas Ativo Amort e perdas bruto por imparidade bruto por imparidade Programas de computador Propriedade industrial (Valores em milhares de euro)
146 284,85
146 284,85
848,60
-
147 133,45
146 284,85
146 284,85
146 284,85
848,60
-
147 133,45
146 284,85
c) Os movimentos na rubrica ativos intangíveis durante os anos findos a 30 de junho de 2017 e de 2016 são os que se seguem:
Software
Saldo em 01-07-2016 Adições
Saldo em 30-06-2017
Propriedade industrial
TOTAL
146 284,85 -
848,60
146 284,85
-
147 133,45
848,60
147 133,45
DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS: Saldo em 01-07-2016
Adições
Saldo em 30-06-2017
(146 284,85) -
(146 284,85)
-
-
(146 284,85) -
-
(146 284,85)
VALOR LÍQUIDO (Valores em milhares de euro)
(Valores em milhares de euro)
de vida útil indefinida para esse ativo.
Quantia escriturada
Marca L.P.F.P. 848,60
Justificação A utilização exclusiva desta marca não tem limitações temporais
848,60
tizados, de forma a verificar os acontecimentos e circunstâncias que apoiam uma avaliação
ACTIVO BRUTO:
ATIVOS INTANGÍVEIS
A Liga revê anualmente a vida útil estimada dos ativos intangíveis que não estão a ser amor-
30 DE JUNHO DE 2017
6.2. ATIVOS INTANGÍVEIS COM VIDA ÚTIL INDETERMINADA
-
116 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
848,60
848,60
7- ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
30 DE JUNHO DE 2016
7.1. DIVULGAÇÕES SOBRE ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
7.1.1. BASES DE MENSURAÇÃO Os ativos tangíveis estão valorizados de acordo com o modelo custo, segundo o qual um item do ativo fixo tangível é escriturado pelo seu custo menos qualquer depreciação acumulada e quaisquer perdas por imparidade acumuladas.
Propriedades Edifícios e outras de investimento construções
Equipamento de transporte
Equipamento administrativo
ATIVO BRUTO: Saldo em 01-07-2015
273 287,26
2 072 487,97
40 400,00
439 733,65
Adições
-
-
-
Abates e Alienações
-
-
-
Regularizações
-
-
Saldo em 30-06-2016
273 287,26
(19 840,78) 2 052 647,19
40 400,00
288 618,86
2 654 953,31
DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS:
ativo se o seu valor residual não se alterar.
As depreciações do exercício são calculadas tendo em consideração as seguintes vidas úteis e taxas de amortização médias:
(766 017,28)
(5 465,75)
(40 269,33)
Abates e Alienações
-
Regularizações
-
Saldo em 30-06-2016
7.1.3. VIDAS ÚTEIS E TAXAS DE DEPRECIAÇÃO USADAS
(79 301,11)
(84 766,86)
-
(40 400,00)
1 517,88 (804 768,73)
-
-
-
(40 400,00)
(199 250,48)
A Liga Portugal deprecia os seus bens do ativo fixo tangível em conformidade com o método
Saldo em 01-07-2015
28 294,91
(179 409,70)
Adições
2 825 908,88
28 294,91
7.1.2. MÉTODO DE DEPRECIAÇÃO USADO da linha reta. De acordo com este método, a depreciação é constante durante a vida útil do
TOTAL
(395 664,79)
(1 281 383,18)
(22 380,62)
(68 115,70)
- 183 887,72
185 405,60
(234 157,69) (1 164 093,28)
VALOR LÍQUIDO (Valores em milhares de euro)
188 520,40
1 247 878,46
-
54 461,17
1 490 860,03
Em 30 de junho de 2017, para efeitos de apresentação nas demonstrações financeiras, as pro-
VIDA ÚTIL
priedades de investimento existentes foram agregadas na rubrica de “ativos fixos tangíveis”
Vida útil
Taxa de amortização
Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções
-
-
3 - 50
2% - 33,33%
Equipamento de transporte
4
25%
Equipamento administrativo
3 - 10
10% - 33,33%
no balanço. A 30 de junho de 2017, decorrente de algumas das remodelações ocorridas nas instalações, foram efetuadas alienações e abates de alguns bens que geraram a correspondente mais/ menos valia, sendo que o seu impacto líquido se encontra refletido na rubrica de Outros Gastos na Demonstração de Resultados.
7.1.4. RECONCILIAÇÃO DA QUANTIA ESCRITURADA NO INÍCIO E NO FIM DO PERÍODO
Os montantes registados em “Regularizações” em 30 de junho de 2016 resultaram de uma inventariação efetuada pela Liga aos seus ativos. O impacto líquido nas demonstrações financeiras ascendeu a 13.844,88€ e foi relevado na rubrica de Outros Gastos na Demostração de
30 DE JUNHO DE 2017
Propriedades Edifícios e outras de investimento construções
Equipamento de transporte
Equipamento administrativo
TOTAL
Resultados com referência àquela data.
ATIVO BRUTO: Saldo em 01-07-2016
273 287,26
2 052 647,19
40 400,00
Adições
-
-
-
Abates e Alienações
-
-
-
Regularizações
-
-
-
288 618,86
Saldo em 30-06-2017 273 287,26 2 052 647,19 40 400,00 (Valores em milhares de euro)
2 654 953,31
130 494,98
130 494,98
(31 162,64)
(31 162,64)
(787,42)
(787,42)
387 163,78
2 753 498,23
Adições Abates e Alienações Regularizações Saldo em 30-06-2017
(84 766,86)
(804 768,73)
(5 465,75)
(40 269,33)
- (90 232,61)
-
- (845 038,06)
(40 400,00)
(234 157,69)
(1 164 093,28)
-
(36 158,83)
(81 893,91)
-
28 300,09
28 300,09
-
144,33
144,33
(40 400,00)
(241 872,10) (1 217 542,77)
VALOR LÍQUIDO (Valores em milhares de euro)
183 054,65
1 207 609,13
-
145 291,68
ATIVOS DURANTE O PERÍODO
DEPRECIAÇÃO DO PERIODO
DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS: Saldo em 01-07-2016
7.2. DEPRECIAÇÃO, RECONHECIDA NOS RESULTADOS OU COMO PARTE DE CUSTO DE OUTROS
1 535 955,46
30.06.2017 Depreciação Depreciação reconhecida reconhecida como parte de custo nos resultados de outros ativos
TOTAL
Propriedades de investimento
5 465,75
-
5 465,75
Edifícios e outras construções
40 269,33
-
40 269,33
Equipamento administrativo
36 158,83
-
36 158,83
TOTAL (Valores em milhares de euro)
81 893,91
-
81 893,91
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 117
7.3. DEPRECIAÇÃO ACUMULADA NO FINAL DO PERÍODO
PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO 30.06.2017 Edificios e Outras Construções
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
ATIVO BRUTO:
30.06.2017 30.06.2016 Propriedades de investimento
90 232,61
84 766,86
Edifícios e outras construções
845 038,06
804 768,73
Equipamento de transporte
40 400,00
40 400,00
Equipamento administrativo
241 872,10
234 157,69
TOTAL (Valores em milhares de euro)
1 217 542,77
1 164 093,28
Saldo em 01-07-2016
273 287,26
Adições
-
Abates e Alienações
-
Regularizações Saldo em 30-06-2017
273 287,26
DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS: Saldo em 01-07-2016 Adições
(84 766,86) (5 465,75)
Abates e Alienações
-
Regularizações Saldo em 30-06-2017 VALOR LIQUIDO (Valores em milhares de euro)
7.4. RESTRIÇÃO DE TITULARIDADE DE ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
(90 232,61) 183 054,65
A 30 de junho de 2017, a Liga detinha os seguintes ativos fixos tangíveis com restrições de titularidade:
RESTRIÇÃO DE TITULARIDADE Ativo Fixo Tangível Quantia escriturada Descrição Valor do Passivo Edifício Rua da Constituição 1 207 609,12 TOTAL (Valores em milhares de euro)
Hipoteca para garantia de quantias exigidas em processos de execução fiscal no valor global de 2.756.122,55€
1 207 609,12
-
7.5 DIVULGAÇÕES SOBRE PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO A Empresa valoriza inicialmente as propriedades de investimento pelo seu custo, o qual compreende o seu preço de compra e qualquer dispêndio diretamente atribuível. Após o reconhecimento inicial, as propriedades de investimento são mensuradas de acordo com o modelo do custo. De acordo com este modelo, as propriedades de investimento são escrituradas pelo seu custo menos qualquer depreciação acumulada e quaisquer perdas por imparidade
8- CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS
acumuladas.
8.1 POLÍTICA CONTABILÍSTICA ADOTADA NOS CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS
A 30 de junho de 2017, a quantia escriturada desta propriedade não difere significativamente
Os gastos de empréstimos obtidos são reconhecidos como um gasto no período em que são
do seu justo valor.
incorridos.
118 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
9- IMPARIDADE DE ATIVOS
9.2. PERDAS POR IMPARIDADE AGREGADAS E REVERSÕES AGREGADAS DE PERDAS
9.1. DECOMPOSIÇÃO DOS MOVIMENTOS RELATIVOS AO RECONHECIMENTO DE PERDAS
POR IMPARIDADE RECONHECIDAS DURANTE O PERÍODO
POR IMPARIDADE E REVERSÕES DE PERDAS POR IMPARIDADE EFETUADOS NO PRESENTE PERÍODO
Durante o período findo em 30 de junho de 2017 e 2016, ocorreram os seguintes movimentos
As perdas e reversões de imparidade, ocorridas no período findo em 30 de junho de 2017 e
em perdas por imparidade:
2016, foram reconhecidas na formação do resultado, pelo total de impacto determinado na rubrica correspondente. O impacto foi calculado do seguinte modo:
30 DE JUNHO DE 2017 Imparidades reconhecidas
Saldo inicial
Utilização
Reforço
Reversão
TOTAL
Imparidade dívidas a receber:
30 DE JUNHO DE 2017
Clientes
Associados
Outros devedores
TOTAL
Perdas por imparidade reconhecidas nos resultados:
Imparidade de Outros devedores
Imparidade de Clientes
TOTAL (Valores em milhares de euro)
-
491,74
-
491,74
-
491,74
-
491,74
-
175 337,19
-
175 337,19
-
175 337,19
-
175 337,19
-
174 845,45
-
174 845,45
Clientes
Associados
Imparidade de Associados
-
Imparidade de Outros devedores
-
-
Outros devedores
TOTAL
TOTAL (Valores em milhares de euro)
1 111 035,69
-
545 864,11
-
1 808 577,20
-
-
-
151 677,40
491,74 (175 337,19)
936 190,24
Outras créditos a receber
TOTAL (Valores em milhares de euro)
-
-
491,74 (175 337,19)
545 864,11
1 983 422,65
O movimento ocorrido no período, referente à reversão de 174.842,19€, está relacionado com os saldos objeto de imparidade referentes ao recálculo dos prémios da Taça da Liga de 2012-13 e 2013-14.
-
8 001,96
-
-
40 034,78
-
40 034,78
40 034,78
-
40 034,78
-
-
Saldo inicial
Utilização
Reforço
Reversão
TOTAL
Imparidade dívidas a receber:
Reversões de perdas por imparidade reconhecidas nos resultados:
Associados
Imparidades reconhecidas
Perdas por imparidade reconhecidas nos resultados:
Imparidade de Outros devedores
-
30 DE JUNHO DE 2016
30 DE JUNHO DE 2016
151 677,40
Imparidade dívidas a receber:
Reversões de perdas por imparidade reconhecidas nos resultados:
Créditos a receber
Imparidade dívidas a receber:
8 001,96
8 001,96
-
-
8 001,96
8 001,96
(40 034,78)
-
(32 032,82)
Créditos a receber
159 679,36
-
1 071 000,91
-
545 864,11
-
1 776 544,38
-
-
(8001,96)
151 677,40
-
1 111 035,69
Imparidade dívidas a receber:
Associados
40 034,78
Imparidade dívidas a receber:
Outras créditos a receber
TOTAL (Valores em milhares de euro)
40 034,78
(8 001,96)
545 864,11
1 808 577,20
O reforço verificado no período deve-se essencialmente à imparidade registada no Trofense (37.280,78€).
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 119
10- INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS E OUTROS INVESTIMENTOS
10.3. OUTROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS
10.1. RESUMO DOS INVESTIMENTOS
10.3.1. RESUMO DOS INVESTIMENTOS
INVESTIMENTOS EM ASSOCIADOS
OUTROS ATIVOS FINANCEIROS
Percentagem detida
ViaCastilho – Gestão Imobiliária, Unipessoal, Lda.
30.06.2017
30.06.2016
30.06.2017 30.06.2016
100%
422 695,38
422 695,38
30%
69 208,52
57 929,34
(Valores em milhares de euro)
491 903,90
480 624,72
SABSEG – Desporto Seguro, Lda.
10.1.2. INFORMAÇÃO FINANCEIRA RESUMIDA
Penhor de depósito a prazo
100 000,00
100 000,00
1 961,71
783,81
670 000,00 771 961,71
100 783,81
Do valor apresentado para Depósitos a Prazo, 100.000,00€, depositados no Montepio, servem como garantia de um processo interposto pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e por
30 DE JUNHO DE 2017
sociedades gestoras de casinos, por violação, por parte da Liga do seu direito de organizar
Ativo líquido Capital próprio Via Castilho – Gestão Imobiliária, Lda. 468 553,23 422 695,38 865 684,29
230 695,06
Resultado do período 12 meses 2 943,06 37 597,25
(Valores em milhares de euro)
em exclusivo, em Portugal, os jogos de sorte e azar. Consequentemente, o referido depósito
Efeito nos resultados 30-06-2017 11 279,18 11 279,18
Em 30 de junho de 2017, no que respeita à SABSEG, os dados utilizados na aplicação do método da equivalência patrimonial, referem-se a 31 de dezembro de 2016, data das últimas demonstrações financeiras aprovadas. No que respeita à Via Castilho, a aplicação do referido método teve por base as demonstrações financeiras relativas a 31 de dezembro de 2014.
30 DE JUNHO DE 2016 Ativo líquido Capital próprio Via Castilho – Gestão Imobiliária, Lda 468 553,23 422 695,38 SABSEG – Desporto Seguro, Lda
Fundo Compensação do trabalho (Valores em milhares de euro)
10.2. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS
SABSEG – Desporto Seguro, Lda.
Depósito a prazo não disponível
432 828,33
193 097,81
Resultado do período 12 meses 2 943,06 45 648,24
(Valores em milhares de euro)
Efeito nos resultados 30-06-2016 2 943,06 13 694,47 16 637,53
Em 30 de junho de 2016, no que respeita à SABSEG, os dados utilizados na aplicação do método da equivalência patrimonial, referem-se a 31 de dezembro de 2015, data das últimas demonstrações financeiras aprovadas. No que respeita à Via Castilho, a aplicação do referido método teve por base as demonstrações financeiras relativas a 31 de dezembro de 2014.
120 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
encontra-se cativo. O valor do Penhor de Depósito a Prazo, de 670.000,00€, é referente à Conta Caucionada da Liga Portugal junto da Caixa Geral de Depósitos.
11- RÉDITOS 11.1. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS ADOTADAS PARA O RECONHECIMENTO DO RÉDITO INCLUINDO OS MÉTODOS ADOTADOS PARA DETERMINAR A FASE DE ACABAMENTO DE TRANSAÇÕES QUE ENVOLVAM A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A Liga Portugal reconhece os réditos de acordo com os seguintes critérios: a) Prestações de serviços – são reconhecidas na demonstração dos resultados com referência à fase de acabamento da prestação de serviços à data do balanço. b) Juros – são reconhecidos utilizando o método do juro efetivo. 11.2. QUANTIA DE CADA CATEGORIA SIGNIFICATIVA DE RÉDITO RECONHECIDA DURANTE O PERÍODO INCLUINDO O RÉDITO PROVENIENTE DE:
RÉDITOS 30.06.2017 30.06.2016 Prestações de serviços (Nota 17.3)
5 339 988,05
4 543 537,74
Rendimentos suplementares (Nota 17.4)
8 926 298,98
10 056 830,08
Juros (Nota 16.3.1) TOTAL (Valores em milhares de euro)
2 087,71
1 739,61
14 268 374,74
14 602 107,43
12- PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES
A provisão para impostos registada em 30 de junho de 2016 decorre da melhor estimativa da
12.1. PROVISÕES
Liga no que respeita às responsabilidades a incorrer no futuro relacionadas com inspeções tri-
A Liga reconhece uma provisão quando, cumulativamente, exista uma obrigação presente
butárias ao exercício 2007-08 em sede de Imposto sobre o rendimento de pessoas coletivas e
como resultado de um acontecimento passado; seja provável que um exfluxo de recursos
aos exercícios de 2003, 2004 e ao período de 1 janeiro de 2009 a 30 de junho de 2014 em sede
que incorporem benefícios económicos será necessário para liquidar a obrigação; e possa ser
de Imposto sobre o valor acrescentado.
feita uma estimativa fiável da quantia da obrigação. Durante o período findo em 30 de junho de 2017, ocorreram os seguintes movimentos relativos
12.2. PASSIVOS CONTINGENTES
a provisões:
Os passivos contingentes, a 30 de junho de 2017, são os seguintes:
30 DE JUNHO DE 2017
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA Saldo inicial
Reclassificação
Aumento
Reversão
Saldo final
Provisões Impostos Reestruturação
901 228,91
-
-
330 411,11 75 000,00
-
Processos judiciais em curso
300 000,00
-
TOTAL (Valores em milhares de euro)
1 201 228,91
-
-
261 170,25
405 411,11
970 469,77
-
75 000,00
-
300 000,00
261 170,25 1 345 469,77
A provisão para impostos registada em 30 de junho de 2017 decorre da melhor estimativa da Liga no que respeita às responsabilidades a incorrer no futuro relacionadas com inspeções tri-
Valor do processo a) Ação judicial interposta pela Altice, requerendo uma indemnização por um incumprimento contratual
300 000,00
b) Ação judicial interposta por várias sociedades gestoras de casinos relacionado com o patrocínio celebrado com a Betandwin
6 350 000,00
c) Ação judicial interposta pelo F.C. Porto, SAD onde peticiona uma indemnização
7 908 499,50
d) Probabilidade de execução fiscal relacionada com a dação em pagamento dos lucros do Totobola
1 784 194,82
e) Probabilidade de execução fiscal relacionada com a primeira execução do Totonegócio
16 952 407,41
(Valores em milhares de euro)
butárias aos exercícios 2007-08 e 2009-10 em sede de Imposto sobre o rendimento de pessoas
a) Ação de responsabilidade contratual, proposta pela Altice contra a Liga, através da qual
coletivas e aos exercícios de 2003, 2004 e ao período de 1 janeiro de 2009 a 30 de junho de
se peticiona a condenação da Liga no pagamento de uma indemnização acrescida dos
2010 em sede de Imposto sobre o valor acrescentado. Esta estimativa foi revista considerando
juros vincendos na pendência da ação.
o facto de a Liga ter aderido ao Programa PERES.
Face aos argumentos esgrimidos na ação e à subjetividade da questão em litígio, que consis-
Em 30 de junho de 2017, a Liga constituiu uma provisão para responsabilidades com um pro-
te na interpretação de uma cláusula contratual de redação ambígua, não é possível formular
cesso de reestruturação em curso, tendo estimado um gasto de 75.000,00€ a despender em
com convicção um juízo de prognose seguro acerca do desfecho da ação.
indemnizações a pagar.
Para além da natureza controvertidas das cláusulas contratuais em discussão, cujo desfecho
A provisão para processos judiciais em curso a 30 de junho de 2017 decorre da melhor estima-
não é possível antecipar, é de assinalar que a posição jurídica da Liga é de algum modo fra-
tiva da Liga no que respeita às responsabilidades a incorrer no futuro, relacionadas com os
gilizada por situações evidenciadas em documentos que estão juntos ao processo. Processo
processos interpostos pela Altice e por um conjunto de sociedades gestoras de casinos.
em recursos interlocutórios sem que tenha tido lugar, ainda, a julgamento em 1ª instância.
Durante o período findo em 30 de junho de 2016, ocorreram os seguintes movimentos relativos
b) O processo tem como partes a Associação Portuguesa de Casinos (“APC”); Estoril Sol III
a provisões:
– Turismo, Jogo e Animação, S.A.; Varzim-Sol – Turismo, Jogo e Animação, S.A.; Solverde – Sociedade de Investimentos Turísticos da Costa Verde, S.A.; Sociedade Figueira Praia, S.A. e I.T.I. – Sociedade de Investimentos Trísticos da lha da Madeira. S.A. Vs. Liga Portuguesa de Futebol
30 DE JUNHO DE 2016
Saldo inicial
Reclassificação
Aumento
Reversão
Saldo final
Impostos
895 164,34
-
Processos judiciais em curso
330 000,00
-
TOTAL (Valores em milhares de euro)
1 225 164,34
-
6 064,57 6 064,57
30 000,00
Profissional (LPFP); bwin.party Services (Gibraltar) Ltd. e bwin party Digital Entertainment plc interposto refere-se à reclamação pelo facto de a Liga e a BWin terem alegadamente violado
Provisões
901 228,91 300 000,00
30 000,00 1 201 228,91
o direito de explorarem os jogos de sorte e azar. A indemnização inicialmente pedida é de 27.296.816,00€, contudo a Liga e Bwin além da multa de 30.000,00€ não foram ainda condenadas a pagar qualquer quantia; este processo deu origem a uma ação executiva contra a Liga e a bwin na qual requerem a execução do pagamento de 6.350.000,00€ devidos a título
122 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
lotaria e de aposta mútua em Portugal e pela publicidade e divulgação da “bwin.party” dos
13- CONTABILIZAÇÃO DOS SUBSÍDIOS DO GOVERNO E DIVULGAÇÃO DE APOIOS DO GOVERNO
sites “betandwin.com” e “bwin.com”, com base na alegada violação da decisão do Tribunal
13.1. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS ADOTADAS:
de Primeira Instância do Porto, datada de 16 de setembro de 2011. A execução não foi ainda
Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com o justo valor quando existe
julgada na primeira instância. Pende agora no Tribunal Constitucional recurso da decisão in-
uma garantia razoável que irão ser recebidos e que a Liga cumprirá as condições exigidas
terlocutória que admitiu a execução.
para a sua concessão.
c) A Futebol Clube do Porto SAD, intentou uma ação judicial contra a Liga e membros da sua
Os subsídios não reembolsáveis relacionados com ativos fixos tangíveis e intangíveis são ini-
comissão disciplinar, onde reclama uma indemnização de 7.908.499,50€, refere-se às decisões
cialmente reconhecidos nos fundos patrimoniais, sendo posteriormente reconhecidos na de-
do processo “Apito Final”. O processo está na fase de audiência prévia com recurso pendente
monstração dos resultados numa base sistemática e racional, durante os períodos contabilís-
de um despacho proferido na aludida audiência.
ticos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados, quando se referem a ativos
d) A Autoridade Tributária (AT) reclama da Liga um montante de 1.784.914.82€ é relativo
depreciáveis. No caso de o subsídio estar relacionado com ativos não depreciáveis e intan-
à 2ª fase do Totonegócio e diz respeito aos seguintes clubes: Boavista, Chaves, Maia, Estrela
gíveis com vida útil indefinida, são mantidos nos fundos patrimoniais, exceto se a respetiva
da Amadora e Salgueiros. Este processo integrava inicialmente 29 clubes, sobrando os cinco
quantia for necessária para compensar qualquer perda por imparidade.
de sanção pecuniária compulsória pela violação da proibição de exploração de jogos de
citados. A Liga já deduziu oposições às execuções fiscais e prestou garantia, através de hipoteca voluntária, pelo que as execuções fiscais encontram-se suspensas.
13.2. NATUREZA E EXTENSÃO DOS SUBSÍDIOS DO GOVERNO RECONHECIDOS NAS
e) A Liga requereu a extinção do processo relativo à 1.ª fase do totonegócio com base na
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E INDICAÇÃO DE OUTRAS FORMAS DE APOIO DO GOVERNO
prescrição. Realizou-se o julgamento do processo no decurso dos meses de Janeiro e Abril de
A 30 de junho de 2017 e 2016, a Liga reconheceu nas suas demonstrações financeiras os se-
2017 e foram apresentadas as alegações. Aguarda agora sentença do Tribunal de 1.ª instân-
guintes subsídios do Governo:
cia no que se refere ao valor de 16.952.407,41€.
30 DE JUNHO DE 2017 Natureza
Fundos patrimoniais
Demonstração dos resultados
Descrição do subsídio Subsídio ao investimento
Não reembolsável
471 363,96
14 963,94
TOTAL (Valores em milhares de euro)
471 363,96
14 963,94
30 DE JUNHO DE 2016 Natureza
Fundos patrimoniais
Demonstração dos resultados
Descrição do subsídio Subsídio ao investimento
Não reembolsável
486 327,90
14 963,94
TOTAL (Valores em milhares de euro)
486 327,90
14 963,94
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 123
14- ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO
15- IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
14.1. AUTORIZAÇÃO PARA EMISSÃO
15.1. PRINCIPAIS COMPONENTES DE GASTOS/RENDIMENTOS DE IMPOSTOS
As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Direção no dia 8 de setembro de 2017. No entanto, os Associados poderão em Assembleia Geral não aprovar as presentes demons-
GASTOS/RENDIMENTOS DE IMPOSTOS
trações e solicitar alterações.
14.2. ATUALIZAÇÃO DA DIVULGAÇÃO ACERCA DAS CONDIÇÕES À DATA DO BALANÇO
Impostos correntes
Entre a data do balanço e a data da autorização para emissão das demonstrações financeiras não foram recebidas quaisquer informações acerca de condições que existiam à data de Balanço, pelo que não foram efetuados ajustamentos das quantias reconhecidas nas presentes demonstrações financeiras.
30.06.2017 30.06.2016 636,36
64,01
Impostos diferidos
-
-
Origem e reversão de diferenças temporárias
-
-
TOTAL (Valores em milhares de euro)
636,36
64,01
15.2. RELACIONAMENTO ENTRE GASTOS/ RENDIMENTOS DE IMPOSTOS E LUCRO CONTABILÍSTICO Nas atividades sujeitas a Impostos sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) a reconciliação da taxa efetiva de imposto é a seguinte:
GASTOS/RENDIMENTOS DE IMPOSTOS Resultados antes de impostos
30.06.2017 30.06.2016 1 296 009,69
1 439 858,79
Efeito fiscal gerado por: Resultados não tributados Resultados da atividade comercial Gastos não dedutíveis Prejuízo utilizado no âmbito da “Categoria B” Acréscimos/Deduções referentes a provisões não tributadas Excesso de estimativa de IRC Aplicação do MEP Dedução nº 7 art 53º CIRC
-
(386 794,39)
-
-
-
-
Imposto sobre o rendimento do período (Valores em milhares de euro)
-
(322 663,79) 0,00
Tributações Autónomas
3 568,65
4 449,34
Outras situações
IRC
(872 486,89)
109,85
Lucro tributável Taxa de imposto
124 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
(977 905,09)
0,00
21,5% -
(16 637,53) (167 508,63)
21,5%
-
636,36
64,01
636,36
64,01
16- INSTRUMENTOS FINANCEIROS
16.2.2. COMPROMISSOS DE EMPRÉSTIMO MENSURADOS AO CUSTO MENOS IMPARIDADE
16.1. BASES DE MENSURAÇÃO
A 30 de junho de 2017 e 2016, a Liga detinha os seguintes compromissos de empréstimo men-
É política da Liga reconhecer um ativo ou um passivo financeiro apenas quando se torna uma
surados ao custo menos imparidade:
parte das disposições contratuais do instrumento.
COMPROMISSOS DE EMPRÉSTIMO
A Liga mensura ao custo menos perda por imparidade os instrumentos financeiros que tenham uma maturidade definida, que os retornos sejam de montante fixo, com taxa de juro fixa du-
rante a vida do instrumento ou de taxa variável que seja um indexante típico de mercado
Conta caucionada - CGD
para operações de financiamento (como por exemplo a Euribor) ou que inclua um spread sobre esse mesmo indexante, não contenha nenhuma cláusula contratual que possa resultar para o seu detentor em perda do valor nominal e de juro acumulado (excluindo-se os casos
30.06.2017 30.06.2016 Vencimento 31/07/18
Cartão de crédito
Não corrente 250 000,00
-
TOTAL (Valores em milhares de euro)
250 000,00
Corrente
Não corrente
240 000,00 119,45 240 119,45
Corrente
490 000,00 490 000,00
240 000,00
4 822,62 244 822,62
de risco de crédito).
Em setembro de 2016, foram renegociadas as condições da conta corrente caucionada exis-
Os contratos para conceder ou contrair empréstimo em base líquida, são também mensura-
tente junto da Caixa Geral de Depósitos com vista à redução da taxa de juro contratada,
dos ao custo menos perda por imparidade.
atualização das garantias bancárias e introdução de plano de pagamento do capital em
Todos os instrumentos financeiros negociados em mercado líquido e regulamentado são men-
35 prestações mensais de 20.000,00€ até 31 de julho de 2018 e 150.000,00€ em 31 de julho de
surados ao justo valor.
2018.
Enquanto a Liga for detentora de um instrumento financeiro, a política de mensuração não
será alterada.
16.2.3. PASSIVOS FINANCEIROS MENSURADOS AO CUSTO A 30 de junho de 2017 e 2016, a Liga detinha os seguintes passivos financeiros mensurados ao
16.2. ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS
custo:
16.2.1. ATIVOS FINANCEIROS MENSURADOS AO CUSTO MENOS IMPARIDADE A 30 de junho de 2017 e 2016, a Liga detinha os seguintes ativos financeiros mensurados ao custo menos imparidade:
PASSIVOS FINANCEIROS
30.06.2017 30.06.2016
Não corrente
ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS
30.06.2017 30.06.2016
Associados
1 289 265,70
1 977 168,96
1 289 265,70
1 977 168,96
Corrente
Créditos a Receber conta corrente
157 908,37
324 803,95
Fornecedores
537 355,90
387 803,15
Créditos a Receber cobrança duvidosa
151 677,40
151 677,40
Associados
865 828,40
972 250,12
(151 677,40)
(151 677,40)
157 908,37
324 803,95
957 257,97
1 241 030,71
Imparidade de Créditos a Receber (Nota 9) Créditos a Receber Fundadores/beneméritos/patrocinadores /doadores/associados/membros Cobrança Duvidosa Imparidade em Associados (Nota 9)
-
174 842,19
(936 190,24)
(1 111 035,69)
21 067,73
304 837,21
Outros Ativos Correntes (Nota 17.9)
1 421 444,10
1 406 831,01
Imparidade Outras Ativos Correntes (Nota 9)
(545 864,11)
(545 864,11)
Associados
TOTAL (Valores em milhares de euro)
875 579,99
860 966,90
1 054 556,09
1 490 608,06
Outros passivos correntes (Nota 17.10)
1 886 888,35
1 865 542,96
3 290 072,65
3 225 596,23
4 579 338,35
5 202 765,19
TOTAL (Valores em milhares de euro)
O saldo de Outros passivos correntes integra, essencialmente, valores relativos a acréscimos de gastos no montante de 1.052.999,23€ (Nota 17.11) e dívida ao Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (337.058,34€).
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 125
16.2.4. ATIVOS FINANCEIROS COM RECONHECIMENTO DE IMPARIDADE
17- OUTRAS INFORMAÇÕES
A 30 de junho de 2017, a Liga detinha os seguintes ativos financeiros para os quais foram reco-
17.1. ESTADOS E OUTROS ENTES PÚBLICOS
nhecidas imparidades:
O detalhe da rubrica de “Estado e Outros entes Públicos”, em 30 de junho de 2017 e 2016, é o seguinte:
30 DE JUNHO DE 2017
ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
Custo Imparidade acumulada Créditos a receber Associados Outras ativos correntes (Nota 17.9) TOTAL (Valores em milhares de euro)
309 585,77
151 677,40
957 257,97
936 190,24
1 421 444,10
545 864,11
2 688 287,84
1 633 731,75
As imparidades consideradas a 30 de junho de 2017 devem-se a evidências objetivas de dificuldades financeiras dos respetivos devedores que originaram o incumprimento no pagamento, e que a sua maioria transitaram do ano passado.
30.06.2017 30.06.2016
Ativo Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas a recuperar
178 897,67
37 996,13
36 661,23
-
Retenção imposto sobre o rendimento Imposto sobre o Valor Acrescentado
300,00
-
1 838 799,99
1 339 317,64
Outros(*)
518 952,96
-
2 573 611,85
1 377 313,77
Passivo Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas
-
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares
16.3. TOTAL DE RENDIMENTO E GASTO DE JUROS PARA ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS
Imposto sobre o Valor Acrescentado
Para calcular o custo amortizado de um ativo financeiro ou de um passivo financeiro e imputar o rendimento dos juros ou o gasto dos juros durante o período do exercício, utilizámos o método do juro efetivo. Assim, e de acordo com o método do juro efetivo, o total de rendimentos de juros para os
64,01
123 376,68 -
Contribuições para a Segurança Social (Valores em milhares de euro)
99 849,34
1 041,69
68 546,94
52 406,85
191 923,62
153 361,89
(*) Em dezembro de 2016, a Liga aderiu ao Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado (denominado de PERES), tendo efetuado pagamentos que ascenderam a 518.952,96€.
ativos financeiros e o total de gastos de juros para os passivos financeiros discriminam-se como
17.2. GARANTIAS PRESTADAS
se segue.
Em 30 de Junho de 2017 e 2016, a Liga tinha assumido responsabilidades por garantias presta-
16.3.1. RENDIMENTO DE JURO PARA OS ATIVOS FINANCEIROS
das, como se segue:
RENDIMENTO DE JURO
GARANTIAS PRESTADAS Beneficiário
30.06.2017 30.06.2016
Rendimento de juros de depósitos à ordem (Nota 17.4) TOTAL (Valores em milhares de euro)
2 087,71
1 739,61
Autoridade Tributária
1 739,61
Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
TOTAL (Valores em milhares de euro)
10 789,95 -
Inspeção tributária
2 500,00
Bancária
100 000,00
Bancária
Autoridade Tributária
Inspeção tributária
127 285,00
Bancária
Repsol Portuguesa
Cláusula Contrato
10 000,00
Bancária
1 235 278,25
GARANTIAS REAIS
34 002,65
10 789,95
16.3.3. MONTANTE DE FUNDOS A 30 de junho de 2017 e 2016, a Liga detinha um fundo patrimonial de 853.886,00€.
34 002,65
Beneficiário
Descrição
Valor
Caixa Geral de Depósitos Conta corrente 670 000,00 caucionada Autoridade Tributária
Processos de Execução
Tipo Obrigação de durante a vigência do contrato de patrocínio com a NOS se efetuarem todas as operações financeiras deste contrato nesta instituição financeira. Penhor do depósito a prazo
2 756 122,55 3 426 122,55
(Valores em milhares de euro) Nota (a): conforme nota 16.2.2, a dívida em 30 de junho de 2017 ascende a 490.000,00€.
126 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
Tipo Bancária
Na presente data, foram prestadas as seguintes garantias reais: 30.06.2017 30.06.2016
Gastos – Passivos financeiros Factoring
Valor 995 493,25
Impugnação judicial
(Valores em milhares de euro)
GASTO DE JURO Empréstimos obtidos
Impugnação judicial
2 087,71
16.3.2. GASTO DE JURO PARA PASSIVOS FINANCEIROS
Descrição
Autoridade Tributária
Rendimentos - Ativos financeiros
Hipoteca Edifício Sede
17.3. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR ATIVIDADE E MERCADOS GEOGRÁFICOS
17.5. OUTROS GASTOS
As vendas e prestações de serviços em 30 de junho de 2017 e 2016 distribuíram-se da seguinte
A rubrica de Outros Gastos tem no período findo em 30 de junho de 2017 e 2016 a seguinte
forma:
composição:
OUTROS GASTOS
VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR MERCADOS GEOGRÁFICOS
30.06.2017 30.06.2016
Mercado interno (Valores em milhares de euro)
5 339 988,05
4 543 537,74
Correções relativas a períodos anteriores
5 339 988,05
4 543 537,74
Quotizações Multas e penalidades Apoio equipas B, n.º 2 artigo 4.º
VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR ATIVIDADE
Imputação artº 8º, nº 4 dos Estatutos Outros
30.06.2017 30.06.2016
Prestações de serviços: Quotização fixa
95 171,04
98 762,40
Multas e protestos
1 329 488,15
1 116 085,67
Inscrições e transferências
1 818 185,00
1 806 554,00
883 850,00
674 700,00
Quota TV Quota suplementar (Equipas “B”)
250 000,00
450 000,00
Portaria nº 315/2015 (Placard)
928 003,12
358 953,93
Outras prestações serviços (Valores em milhares de euro)
30.06.2017 30.06.2016
Impostos
Vendas e Prestações de serviços:
35 290,74
38 481,74
5 339 988,05
4 543 537,74
(Valores em milhares de euro)
28 111,63
17 998,02
184 345,83
70 333,01
65 664,38
56 852,67
259,23
187,67
250 000,00
449 999,43
1 173 965,26
1 427 254,51
40 267,42
13 058,69
1 742 613,75
2 035 684,00
O montante de Imputação do artº 8º, nº4 dos Estatutos reflete a imputação do resultado líquido da atividade comercial da Liga às sociedades desportivas.
17.4. OUTROS RENDIMENTOS A rubrica de Outros Rendimentos tem no período findo em 30 de junho de 2017 e 2016 a seguinte composição:
OUTROS RENDIMENTOS
30.06.2017 30.06.2016
Rendimentos suplementares
Patrocínios
Impressos e bilhetes
Outros Rendimentos Suplementares
Pós-Graduação
8 486 224,47
9 564 580,81
330 312,94
486 744,43
7 826,65
5 504,84
101 934,92
-
8 926 298,98
10 056 830,08
Descontos de pronto pagamento obtidos Correções relativas a períodos anteriores Juros obtidos Imputação de subsídios ao investimento Outros (Valores em milhares de euro)
70,40
31,41
155 595,73
36 116,46
2 087,71
1 739,61
14 963,94
14 963,94
27 518,92
2 796,49
9 126 535,68
10 112 477,99
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 127
17.6. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
17.7. GASTOS COM PESSOAL
A rubrica de Fornecimentos e serviços externos tem no período findo em 30 de junho de 2017
A rubrica de Gastos com Pessoal tem no período findo em 30 de junho de 2017 e 2016 a se-
e 2016 a seguinte composição:
guinte composição:
FORNECIMENTO E SERVIÇOS EXTERNOS
GASTOS COM PESSOAL 30.06.2017 30.06.2016
Subcontratos Entidades (F.P.F., S.J.P.F., entre outras) Taça da Liga Patrocínios Outros
793 109,45
1 433 298,35
Remuneração com pessoal
1 522 711,99
1 188 138,55
Encargos sobre remunerações
350 021,83
788 068,88
42 585,08
38 454,21
Outros gastos com pessoal
830 609,75
(Valores em milhares de euro)
Serviços especializados Trabalhos especializados Publicidade e propaganda Vigilância e segurança Honorários
Gastos com órgãos sociais
1 204 711,90 84 752,91
28 977,52
211 911,00
156 955,81
3 444 737,38
3 550 739,89
Conservação e reparação
65 363,87
11 130,70
Outros
20 667,75
20 677,43
Seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais
30.06.2017 30.06.2016 531 663,57
479 860,42
1 008 667,42
840 470,52
360 973,23
279 618,93
14 943,24
13 438,20
835,97
752,85
1 917 083,43
1 614 140,92
17.8. DIFERIMENTOS
Em 30 de junho de 2017 e 2016, o valor dos diferimentos ativos e passivos, credores por acréscimos de gastos e devedores por acréscimos de rendimentos discrimina-se como segue:
DIFERIMENTOS
Materiais Ferramentas e utensílios de desgaste rápido
22 760,94
93 667,39
Material de escritório
25 638,13
21 773,45
Outros
10 051,79
5 268,72
Diferimentos Ativos
Energia e fluídos Eletricidade
18 449,99
18 651,15
Combustíveis
33 806,17
26 550,26
991,04
1 589,34
Água
Deslocações, estadas e transportes Deslocações e estadas Outros
447 096,52
508 391,77
42,51
544,89
Serviços diversos 634 981,82
581 844,07
Comunicação
Rendas e alugueres
62 695,21
45 812,63
Seguros
47 880,97
49 710,49
Contencioso e notariado
20 735,39
24 292,68
Despesas de representação
1 744,65
699,87
Limpeza, higiene e conforto
28 698,65
14 830,18
Outros serviços (Valores em milhares de euro)
369 381,50
32 075,83
9 465 528,44
9 472 753,81
Seguros Faturas da Adidas referentes a 15/16
30.06.2017 30.06.2016 8 423,47 -
5 901,43
-
Outros
82 758,48
59,62
91 181,95
5 961,05
Diferimentos Passivos Patrocínios
6 000,00
Outros
7 499,03
1 200,00
13 499,03
10 095,16
(Valores em milhares de euro)
8 895,16
17.9. OUTROS ATIVOS CORRENTES Em 30 de Junho de 2017 e de 2016, o valor dos Outros ativos correntes discrimina-se como segue:
OUTROS ATIVOS CORRENTES Fornecedores - Saldo Devedor
30.06.2017 30.06.2016 2 479,57
1 249,61
343 129,79
156 478,61
Outros devedores
1 075 834,74
1 249 102,79
Imparidade acumulada – Outros devedores
(545 864,11)
(545 864,11)
875 579,99
860 966,90
Acréscimos de Rendimentos (Nota 17.8)
(Valores em milhares de euro)
O saldo da rubrica de Outros Devedores, líquido das respetivas imparidades, é explicado essencialmente com o registo das dívidas das Sociedades Desportivas pagas no período de tolerância concedido durante os primeiros dias do mês de julho (122.768,48€) e com os valores
128 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
suportados pela Liga para a substituição do relvado sintético por relvado natural, a ser reem-
O saldo registado em Outros Credores explica-se, essencialmente, pelos valores em dívida ao
bolsado pelas Sociedades Desportivas até final da época 2017/2018, conforme previsto no
Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (337.058,34€), pelos valores entregues pelas
Regulamento de Competições (383.007,88€).
Sociedades Desportivas referentes ao Fundo de Garantia (124.851,85€), e pelas verbas retidas relativas ao Placard das Sociedades Desportivas que até 30 de junho de 2017 ainda não ti-
17.10. OUTROS PASSIVOS CORRENTES
nham apresentado as certidões de não dívidas fiscais atualizadas (16.605,21€).
Em 30 de Junho de 2017 e de 2016, o valor das outras dívidas a pagar discrimina-se como segue: 17.12. APLICAÇÃO DO RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO
OUTROS PASSIVOS CORRENTES Clientes - Saldo credor Pessoal Outros credores Credores por acréscimos de gastos (Nota 17.8) (Valores em milhares de euro)
A Direção propõe, de acordo com o definido pelos Estatutos e atenta ao facto de a Liga se
30.06.2017 30.06.2016 -
300,00
tratar de uma associação de direito privado sem fins lucrativos, que o referido resultado seja aplicado da seguinte forma:
358,61
2 735,85
833 530,51
886 331,89
• Fundo de Equilíbrio Financeiro da Liga em 1.234.735,71€, conforme o artigo 70º, nº 3 dos
1 052 999,23
976 175,22
1 886 888,35
1 865 542,96
Estatutos da Liga Portuguesa de Futebol Profissional; e • Resultados Transitados no valor de 60.637,62€.
17.11. DEVEDORES POR ACRÉSCIMOS DE RENDIMENTOS E CREDORES POR ACRÉSCIMOS DE GASTOS DEVEDORES POR ACRÉSCIMO DE RENDIMENTOS E CREDORES POR ACRÉSCIMO DE GASTOS
17.13. DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR OUTROS DIPLOMAS LEGAIS
A Entidade não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei
30.06.2017 30.06.2016
Devedores por Acréscimos de Rendimentos Patrocinios
149 480,91
46 067,79
Receita Placard
193 393,32
108 422,82
Outros
255,56
1 988,00
343 129,79
156 478,61
Credores por Acréscimos de Gastos Remunerações a Liquidar Seguros a Liquidar Análises anti-doping
311 494,31
-
44 452,79
25 200,00
-
100 743,40
Bilheteira da final da Taça da Liga Benfica
-
100 743,40
Prémio dos árbitros
-
53 312,86
Direitos transmissão TV e multas (SJPF)
197 765,09
163 821,89
Gastos referentes à final da Taça da Liga
106 840,96 -
que a situação da Entidade perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente estabelecidos.
-
53 312,86
Gastos com órgãos e comissões da Liga
Dando cumprimento ao estabelecido no Decreto-Lei nº 411/91 de 17 de outubro, informa-se
266 586,30
1 956,92
Bilheteira da final da Taça da Liga Marítimo
Cursos árbitros
nº 534/80 de 7 de novembro.
26 023,37
47 346,18 27 690,51
18- FUNDO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO
Despesas Observador
-
21 607,36
Recolha dados estatísticos
-
22 000,00
18.1. MAPA COMPROVATIVO DA SITUAÇÃO E EVOLUÇÃO DO FUNDO DE EQUILÍBRIO
Painéis flash interview
-
-
Provedor do adepto
-
-
Aluguer de viaturas
Advogados
27 861,67
100 568,93
25 956,71
FINANCEIRO
FUNDO DE EQUILIBRIO FINANCEIRO
Despesas de representação
-
-
30.06.2017 30.06.2016
Quotizações
-
-
Saldo anterior
2 682 990,68
1 427 780,13
Tecnologia linha de golo
-
-
Rendimentos líquidos - Multas art.º 70.º, n.º 3, c)
1 087 990,05
1 076 803,74
Despesas patrocínios e publicidade Outros (Valores em milhares de euro)
131 912,84
33 694,12
Rendimentos – art.º 8.º, n.º 4, a)
146 745,66
76 832,86
61 449,12
Cobertura da atividade operacional negativa – art.º 70.º, n.º 1
1 052 999,23
976 175,22
TOTAL DO FUNDO EM 30 DE JUNHO DE 2017 E 2016 (Valores em milhares de euro)
3 917 726,39
178 406,81
2 682 990,68
| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 129
ANEXOS
ORGANOGRAMA DA LIGA E ÓRGÃOS SOCIAIS/2016-17 ORGANOGRAMA ESTRATÉGICO/FUNCIONAL DA LPFP PRESIDENTE LIGA
SL BENFICA
FPF
FC PORTO
SPORTING CP
MOREIRENSE FC
FC PAÇOS FERREIRA
SC COVILHÃ
SANTA CLARA
FC PENAFIEL
DIREÇÃO (FUNÇÃO ESTRATÉGICA)
PRESIDENTE LIGA
DIRETOR EXECUTIVO COORDENADOR
DIREÇÃO EXECUTIVA
DIREÇÃO EXECUTIVA DE MARKETING E COMUNICAÇÃO
DEPARTAMENTOS
DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE MARKETING E EVENTOS
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO
DIREÇÃO EXECUTIVA JURÍDICA
DEPARTAMENTO DE PATROCÍNIOS
DEPARTAMENTO DE COMPETIÇÕES
DEPARTAMENTO DE INSCRIÇÕES E REGISTO DE CONTRATOS
DEPARTAMENTO JURÍDICO
DEPARTAMENTO FINANCEIRO
Fazem também parte dos Órgãos Sociais da Liga: a Mesa da Assembleia Geral, o Conselho Fiscal e o Conselho Jurisdicional. MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
CONSELHO JURISDICIONAL
Foram também designados:
Presidente: Dr. Fernando Mário Garcez Borges Costa
Presidente: Juiz Conselheiro Américo Joaquim Pires Esteves
COMISSÃO DE INSTRUTORES
Vice-Presidente: Dr. Alberto Fernando da Silva Santos
Vogal: Dr. Paulo Rafael Falcão Moreira Lopes
Presidente: Prof. Drª. Cláudia Viana
Secretário: Dr. Carlos Manuel Amaral de Vasconcelos
Vogal: Dr. João Orlando Vieira de Carvalho
Vogal: Dr. Rogério Pedro de Macedo e Oliveira,
Secretário: Dr. Rui Pedro Neves da Costa Azevedo
Vogal: Dr. Brito António Rodrigues Salvador
Vogal: Dr. Bruno Rodrigues Sampaio,
CONSELHO FISCAL
Vogal: Dr. Gonçalo de Almeida Correia da Silva
Vogal: Dr. Sérgio Jorge Moutinho Marques Rola,
Presidente: Dr. Carlos de Jesus Pinto de Carvalho
Vogal: Dr. Francisco Sá Carneiro Sampaio
COMISSÃO DE AUDITORIA
Vice-Presidente: Prof. Doutor Fernando José Oliveira
Vogal: Dr. José Paulo Fardilha Gomes da Silva
Presidente: Dr. José Bento Canelas Marmelo e Silva
Vogal: Dr. António Gerardo Pinheiro de Oliveira
Vogal: Dr. Paulo Sérgio Sousa e Santos Moreira Fernandes
Dr. Fernando Manuel Pires de Matos, indicado pela LPFP
Vogal: Dr. Paulo Fernando Pimenta Machado
Vogal: Dr. João Manuel do Nascimento Faria Gayo
Dr. José Maria Montenegro, indicado pela FPF
Vogal: Dr. Filipe Pato Veiga de Oliveira
Vogal: Dra. Maria João Ramos Monteiro Soares Ribeiro
Dr. Tiago Rodrigues Bastos, indicado pelo SJPF
Vogal Suplente: Dr. José Carlos Faria Matos
Vogal Suplente: Dr. Pedro Miguel Neves de Sousa
Dr. Rui Manuel da Cunha Andrade, indicado pela ANTF
132 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
ESTATUTOS E REGULAMENTOS
PRINCIPAIS CONTACTOS
PONTOS PREFERENCIAIS DE CONTACTO
DEPARTAMENTO MARKETING,
Os Estatutos da Liga e os Regulamentos
Os serviços da Liga Portugal estão disponí-
GERAL:
COMUNICAÇÃO E COMERCIAL:
encontram-se disponíveis para consulta na
veis nos dias úteis das 09h00 às 19h00.
E: geral@ligaportugal.pt
E: marketing@ligaportugal.pt
íntegra no website da Liga Portugal:
SEDE DA LIGA PORTUGAL:
www.ligaportugal.pt:
M: Rua da Constituição,
DEPARTAMENTO FINANCEIRO:
• Estatutos da Liga Portugal;
nº 2555 - 4250-173 PORTO
E: financeiro@ligaportugal.pt
DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA:
• Regulamento Geral;
T: 22 834 87 40
E: recursos.humanos@ligaportugal.pt
E: tecnologia@ligaportugal.pt
• Regulamento de Competições;
F: 22 834 87 56
• Regulamento de Arbitragem;
GPS: 41° 9’ 53.315” N 8° 37’ 41.219” W
DEPARTAMENTO COMPETIÇÕES:
GAP E PROTOCOLO:
• Regulamento Disciplinar.
ESCRITÓRIO DE LISBOA:
E: competicoes@ligaportugal.pt
E: gap@ligaportugal.pt
E: comunicao@ligaportugal.pt
M: Rua Castilho,
E: protocolo@li ortugal.pt
n.º 13 D, 6º A - 1250-066 LISBOA
DEPARTAMENTO JURÍDICO:
GPS: 38° 43’ 16.176” N 9° 9’ 0.547” W
E: juridico@ligaportugal.pt
134 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |
Rua da Constituição 2555 4250-173 PORTO
T: +351 228 348 740 www.ligaportugal.pt