Relatório de Atividades e Contas 2016-17

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS

2016-17



ÍNDICE MENSAGEM DO PRESIDENTE

#004

RESUMO ESTRATÉGICO DA ÉPOCA 2016-17

#006

#020

RESUMO DA ÉPOCA DESPORTIVA 2016-17

#032

RELATÓRIO E CONTAS 2016-17

#080

EXECUÇÃO DO PLANO DE AÇÕES 2016-17

ANEXOS

#104

#130

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS A 30 DE JUNHO DE 2017

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 3


MENSAGEM DO PRESIDENTE Durante a época 2016-17, trabalhámos

sucesso para as Sociedades Desportivas,

Trabalhámos ainda, e em conjunto com as

apertada gestão de tesouraria, libertámos

afincadamente para alcançar os objetivos

adeptos e patrocinadores.

Sociedades Desportivas, na introdução e

operacionalmente 2.469.975€, englobando

e cumprir as metas propostas pela Direção.

Agradecemos aos municípios de Loulé e

melhoramento de novas aplicações tec-

quer a atividade associativa, quer a ativi-

Em termos financeiros, superámos os resul-

Faro por todo o apoio e receção a esta

nológicas ao serviço do futebol, como são

dade comercial. Como planeado, distri-

tados operacionais orçamentados, realizá-

“semana do futebol”, organizada na ínte-

exemplos o e-Liga, a sua interligação com

buímos na íntegra os prémios referentes à

mos todas as ações definidas e trilhámos o

gra pela Liga Portugal, que ocorreu em ja-

os tablets e smartwatches, num projeto úni-

Taça CTT e tornámos a organização das

caminho para o futuro.

neiro, no Estádio Algarve.

co com a SAMSUNG.

competições auto-sustentável. Os valores

Em consonância com a estratégia definida,

Estrategicamente, a Direção identificou a

Na área financeira, com a regularização

dos resultados operacionais excendentá-

a Liga Portugal e as Sociedades Despor-

época 2016-17 como a época de conso-

das contas, renegociações financeiras e

rios permitiram diminuir a situação líquida

tivas empenharam-se, diariamente, para

lidação, cumprindo todos os objetivos a

promover um futebol mais competitivo e

que se propôs. Simultaneamente, capaci-

um espetáculo mais atrativo. Apresentá-

tou os serviços da Liga e aumentou o apoio

mos este documento com o resumo das

das Sociedades Desportivas.

ações efetuadas em 2016-17.

Para o conseguirmos, reforçámos as com-

Promovemos a criação de Talento na ges-

petências técnicas das equipas no terreno,

tão profissional de um dos setores mais

implementámos uma política de formação,

dinâmicos da economia nacional e con-

quer em termos internos, com destaque

tribuímos para que as Sociedades Despor-

para as ações junto dos nossos Delega-

tivas se possam focar no desenvolvimento

dos, quer ao nível externo, junto dos nossos

do binómio jogo/jogador. Estas duas fontes

stakeholders, nomeadamente com o lan-

de criação de valor são, no nosso enten-

çamento da única pós-graduação certifi-

der, o pilar para a sustentabilidade do fute-

cada nesta indústria: “Organização e Ges-

bol nacional e além-fronteiras.

tão do Futebol Profissional”, iniciativa em

Esta época, a disputa dos títulos da Liga

parceria com a Universidade Católica do

NOS e da LEDMAN LigaPro foi empolgante

Porto. Organizámos debates permanentes

até à última jornada, prendendo o setor

com os representantes de todos os agentes

numa espiral de emoção, comprovada-

desportivos que interagem com o futebol

mente demonstrada pelo aumento de

profissional, certificámos estádios e infraes-

espectadores em todas as competições

truturas desportivas.

sobre a tutela da Liga Portugal.

Durante a Final Four da Taça CTT foram in-

A Taça CTT conheceu uma nova dinâmica

troduzidas novas tecnologias, como o Goal

com a implementação do novo modelo

Line Technlogy (GLT) e os testes offline do

competitivo, com a introdução da Final

Vídeo-Árbitro. Este último veio consubstan-

Four e do título de Campeão de Inverno,

ciar a introdução desta tecnologia pela Fe-

um conceito pioneiro que revelou elevado

deração Portuguesa de Futebol (FPF).

4 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |


negativa de 5 milhões de euros e consoli-

Temos a clara noção que o caminho trilha-

vimento e maturidade, estando definidos,

desta Direção. Continuaremos a fomentar

dar a situação financeira do organismo.

do até agora não admite a repetição de

no Plano de Atividades para 2017-18, os

um trabalho de estreita colaboração que

Esta Direção sabe que se encontra a meio

falhas, de um passado recente, e que o fu-

objetivos estratégicos futuros e as ações a

mobilize não só a estrutura da Liga Portu-

do seu mandato e tem plena consciência

turo próximo nos exigirá grande rigor e con-

implementar.

gal, mas todas as Sociedades Desportivas,

de que há ainda um desafiante caminho

tenção. Só desta forma poderemos atingir

Agradecemos a todos os que, na época

parceiros, patrocinadores e as entidades

a percorrer. Cumprimos com distinção os

as fases de crescimento e maturidade a

2016-17, partilharam a nossa entrega e a

da tutela desportiva e governativa, em prol

nossos dois primeiros anos, que foram de

que nos propusemos, até ao final de 2019.

nossa paixão na gestão do futebol e aos

do desenvolvimento e sustentabilidade da

criação de condições para a sustentabili-

Estamos, por compromisso assumido, pre-

que souberam executar, tão eficiente-

indústria do futebol.

dade e consolidação da Dívida Financeira.

sos a um futuro que se quer de desenvol-

mente e de forma inexcedível, os desígnios

Foto da equipa responsável pela organização da Final Four Taça CTT na sua 10ª edição

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 5



RESUMO DA ÉPOCA DESPORTIVA 2016-17



A edição 2016-17 da Liga NOS foi das mais

mentos empolgantes da edição 2016-17

emotivas da memória recente. Com muitos

da Liga NOS.

jogos decisivos, exibições de grande classe

Bas Dost, do Sporting CP, notabilizou-se

e marcas históricas que perdurarão na me-

como o grande artilheiro da competição,

mória dos adeptos.

com 34 golos, seguido de Soares (Vitória SC

Das partidas que ditaram o acesso do

e FC Porto), com 19 golos, e Mitroglou (SL

Vitória SC, SC Braga e do Marítimo M. à Li-

Benfica), que marcou 16 golos.

ga Europa, à luta pela manutenção na

O campeão SL Benfica destacou-se dos

prova, que foi mesmo até à última, tendo

demais ao conquistar o troféu, arrecadan-

sido definida pela diferença de um golo

do também as marcas de melhor ataque

apenas, dos jogos entre SL Benfica, FC

e melhor defesa (72 golos marcados e 18

Porto e Sporting CP, importantíssimos para

golos sofridos).

a definição do Top 3. Foram muitos os mo-

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 9


Classificação final época 2016-17 da Liga NOS L CLUBE 1

SL Benfica

GLOBAL J V E D 34 25 7

2

CASA J V E D 17 14 3

0

Evolução do Retorno Mediático (AVE) da Competição e da NOS

FORA GOLOS MÉDIA J V E D GM GS GM GS 17 11 4

2

72 18

2.1 0.5

P

2

FC Porto

34 22 10 2

17 14 3

0

17 8

7

2

71 19

2.1 0.6

76

Sporting CP

34 21 7

6

17 12 3

2

17 9

4

4

68 36

2.0 1.1

70

8

4

Vitória SC

34 18 8

SC Braga

34 15 9 10

5

4

17 10 3

4

50 39

1.5 1.1

62

17 10 4

3

17 5

7

51 36

1.5 1.1

54

17 8

5

6

Marítimo M.

34 13 11 10

17 10 5

2

17 3

6

8

34 32

1.0 0.9

50

7

Rio Ave FC

34 14 7 13

17 8

4

5

17 6

3

8

41 39

1.2 1.1

49

8

CD Feirense

34 14 6 14

17 7

2

8

17 7

4

6

31 45

0.9 1.3

48

9

Boavista FC

34 10 13 11

17 5

6

6

17 5

7

5

33 36

1.0 1.1

43

10 Estoril Praia

34 10 8 16

17 6

2

9

17 4

6

7

36 42

1.1 1.2

38

11 GD Chaves

34

17 6

8

3

17 2

6

9

35 42

1.0 1.2

38

8 14 12

€M1 234

82

3 5

(Época 2015-16; *Época 2016-17; milhões euro)

12 Vitória FC

34 10 8 16

17 7

3

7

17 3

5

9

30 39

0.9 1.1

38

13 FC P.Ferreira

34

8 12 14

17 6

8

3

17 2

4 11

32 45

0.9 1.3

36

14 Os Belenenses

34

9

9 16

17 4

6

7

17 5

3

9

27 45

0.8 1.3

36

15 Moreirense FC

34

8

9 17

17 4

7

6

17 4

2 11

33 48

1.0 1.4

33

€M933* 70% Presença em Televisão

34%

24%

Presença Online

30% 6%

415,68

280,97 2015-16

Presença Imprensa e Rádio

2016-17*

16 CD Tondela

34

8

8 18

17 7

3

7

17 1

5 11

29 52

0.9 1.5

32

AVE (Advertising Value Equivalency) custo equivalente da publicidade em minutos e espaços (tradicional e digital) da presença da Competição nos Media; *Relatório de Sponsorship da CISON, Época 2015/16, completa (valor total estimativa), e Época 2016-17; Relatório de Impact, da CISON, Época 2016-17.

17 FC Arouca

34

9

5 20

17 6

2

9

17 3

3 11

33 57

1.0 1.7

32

PRINCIPAIS PROPRIEDADES CRIADORAS DE VALOR

18 CD Nacional

34

4

9 21

17 2

6

9

17 2

3 12

22 58

0.6 1.7

21

3 VAGAS

(1 PRÉ-QUALIFICAÇÃO)

3 VAGAS

(2 PRÉ-QUALIFICAÇÃO)

10 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |

NAMING

LONAS DE BALIZA

306 JOGOS TELEVISIONADOS

EQUIPAMENTOS

FLASH INTERVIEW


18

CLUBES

306

JOGOS

728

GOLOS 2,4

MÉDIA POR JOGO

ASSISTÊNCIAS

NOS ESTÁDIOS POR ÉPOCA Na época 2016-17, houve um recorde absoluto de espectadores nas três competições da Liga, que ultrapassaram os 4,3 milhões de espectadores anuais. Na Liga NOS, as assistências têm crescido desde 2012. Em termos médios por época, o número de espectadores ascende já a três milhões de espectadores, aproximando-se de resultados perto dos quatro milhões. É interessante verificar que em 71 jogos (23%), dos 306 globais, houve uma taxa de ocupação da capacidade instalada, em termos de assistências nos estádios, superior a 80%.

34

3,3M 3M

7%

2014-15

2015-16

3,6M

10%

GOLOS

BAS DOST (SPORTING CP)

2016-17

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 11



As campanhas fenomenais de CD Aves

candidatura ao escalão primodivisionário

e Portimonense, na edição 2016-17 da

na ronda 39 da LEDMAN LigaPro.

LEDMAN LigaPro, deixaram pouca margem

Esta foi uma das edições mais equilibradas

para dúvidas relativamente a quem conse-

de sempre. Prova disso foi a diferença pon-

guiria a subida à Liga NOS.

tual final entre o terceiro e o 12.º classifica-

O Portimonense, campeão da prova, com

dos: apenas quatro pontos.

Vítor Oliveira ao leme, desde cedo se des-

Jorge Pires, do Portimonense, com 23 golos,

tacou como claro candidato à conquista

foi o melhor marcador da prova, seguido

do título, vindo a confirmar esse estatuto na

de Paulinho, do Gil Vicente, com 19 golos,

última ronda da competição.

e de Kwame N’Sor, do União da Madeira,

Por sua vez, o CD Aves confirmou a sua

que marcou 16 golos.

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 13


Classificação final época 2016-17 da LEDMAN LigaPro L CLUBE

GLOBAL J V E D

CASA J V E D

Evolução do Retorno Mediático (AVE) da Competição e da Ledman

FORA GOLOS MÉDIA J V E D GM GS GM GS

P

1

Portimonense

42 25 8

9

21 16 3

2

21 9

5

7

70 39

1.7 0.9

83

2

CD Aves

42 23 12 7

21 15 4

2

21 8

8

5

63 38

1.5 0.9

81

3

U. Madeira

42 17 13 12

21 11 7

3

21 6

6

9

52 43

1.2 1.0

64

4

SL Benfica B

42 18 9 15

21 12 4

5

21 6

5 10

56 58

1.3 1.4

63

5

FC Penafiel

42 18 9 15

21 14 3

4

21 4

6 11

56 55

1.3 1.3

63

6

A. Académica

42 17 11 14

21 12 5

4

21 5

6 10

42 35

1.0 0.8

62

7

SC Braga B

42 16 14 12

21 10 7

4

21 6

7

8

64 50

1.5 1.2

62

8

SC Covilhã

42 15 17 10

21 9

8

4

21 6

9

6

51 41

1.2 1.0

62

9

Varzim SC

42 17 10 15

21 8

7

6

21 9

3

9

45 48

1.1 1.1

61

10 Sta. Clara

42 16 12 14

21 11 6

4

21 5

6 10

44 42

1.0 1.0

60

11 Vitória SC B

42 18 6 18

21 15 2

4

21 3

4 14

54 50

1.3 1.2

60

12 FC Porto B

42 16 12 14

21 9

9

3

21 7

3 11

52 49

1.2 1.2

(Época 2015-16; *Época 2016-17; milhões euro) €M218* €M186*

42% Presença em Televisão

45%

10%

9,6%

60

13 Gil Vicente FC

42 13 17 12

21 10 8

3

21 3

9

9

47 49

1.1 1.2

56

18

22

14 Sporting CP B

42 15 10 17

21 9

8

21 6

6

9

64 62

1.5 1.5

55

2015-16

2016-17*

4

15 FC Famalicão

42 14 11 17

21 10 6

5

21 4

5 12

47 50

1.1 1.2

53

16 CD C. Piedade

42 14 11 17

21 9

5

21 5

4 12

45 60

1.1 1.4

53

7

17 Ac. Viseu

42 13 13 16

21 7

6

8

21 6

7

8

49 54

1.2 1.3

52

18 Leixões SC

42 10 16 16

21 7

8

6

21 3

8 10

44 48

1.0 1.1

46

19 FC Vizela

42

21 5 11 5

21 4

8

9

39 49

0.9 1.2

46

9 19 14

20 AD Fafe

42 11 12 19

21 4

6 11

21 7

6

8

52 65

1.2 1.5

45

21 SC Freamunde

42

9 13 20

21 6

6

9

21 3

7 11

39 52

0.9 1.2

40

22 SC Olhanense

42

7

21 5

4 12

21 2

3 16

45 83

1.1 2.0

28

7 28

2 VAGAS

(PORTIMOMENSE | CD AVES)

2 VAGAS

(UD OLIVEIRENSE | REAL SC)

14 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |

13%

Presença Online

Presença Imprensa e Rádio

AVE (Advertising Value Equivalency) custo equivalente da publicidade em minutos e espaços (tradicional e digital) da presença da Competição nos Media; *Relatório de Sponsorship da CISON, Época 2015/16, completa (valor total estimativa), e Época 2016-17; Relatório de Impact, da CISON, Época 2016-17.

PRINCIPAIS PROPRIEDADES CRIADORAS DE VALOR NAMING

SUPORTES LONAS OUTDOORS

124 JOGOS TELEVISIONADOS

LINHA PERFORMER

FLASH INTERVIEW


22

CLUBES

(20 EQUIPAS ÉPOCA 2017-18)

462

JOGOS

1 120

ASSISTÊNCIAS

NOS ESTÁDIOS POR ÉPOCA

GOLOS 2,43

MÉDIA POR JOGO

23

500.000 497.000 390.000

25%

1%

GOLOS

PIRES

(PORTIMONENSE)

2014-15

(552 JOGOS)

2015-16

(552 JOGOS)

2016-17

(462 JOGOS)

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 15



Na 10.ª edição da Taça CTT, que fica mar-

A Final da Taça CTT, entre Moreirense FC

cada pela reformulação do seu formato,

e SC Braga, liderou as audiências na tele-

passando a definir o Campeão de Inverno

visão portuguesa, ao ter, em média, mais

através de uma Final Four, o grande vence-

de um milhão e meio de espectadores du-

dor foi o Moreirense FC.

rantes os 90 minutos, sendo que foram dois

Após eliminar Estoril Praia, Os Belenenses,

milhões aqueles que assistiram aos minutos

CD Feirense, FC Porto, SL Benfica e vencer

finais da partida.

o SC Braga na final, a equipa orientada

Uma prova de que a Taça CTT é, e conti-

por Augusto Inácio conquistou o título e

nuará a ser, uma das competições de proa

sagrou-se o primeiro Campeão de Inverno.

da Liga Portugal.

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 17


Evolução do Retorno Mediático (AVE) da Competição e da Ledman (Época 2015-16; *Época 2016-17; milhões euro)

TAÇA CTT*

CTT*

€M180

€M53,3

RETORNO GLOBAL - AVE (INCLUI FINAL FOUR)

77% Presença em Televisão

15%

RETORNO FINAL FOUR - AVE

€M52,3

ASSISTÊNCIAS

NOS ESTÁDIOS POR ÉPOCA

Presença Online

€M20 8%

Presença Imprensa e Rádio

Final Four Representou 30% do AVE de Toda a Competição 30%

70%

TAÇA CTT

FINAL FOUR

COMUNICAÇÃO ESPECÍFICA COM A RTP Presença na televisão

IMPACTO DA FINAL FOUR Número de emissões e tempo total em Televisão com a Taça CTT (incluindo a Responsabilidade Social)

Espectadores/Share Médio por jogo

36 horas

Meia final 1

864.500

18,1%

Meia final 2

1.558.000

31%

Final * *

1.501.000

29,5%

AVE (Advertising Value Equivalency) custo equivalente da publicidade em minutos e espaços (tradicional e digital) da presença da Competição nos Media; *Relatório de Sponsorship da CISON, Época 2015/16, completa (valor total estimativa), e Época 2016-17; Relatório de Impact, da CISON, Época 2016-17. * * Segundo dados da GfK a final teve um pico de audiência de mais de 2.000.000 espectadores

245.000 193.000

NAMING

SUPORTES LONAS OUTDOORS

EQUIPAMENTOS

18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |

CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

JOGOS TELEVISIONADOS

185.000

-4%

21 PRINCIPAIS PROPRIEDADES CRIADORAS DE VALOR

32%

2014-15

2015-16

2016-17


4

GOLOS

WELTHON

(FC PAÇOS DE FERREIRA)



RESUMO ESTRATÉGICO ÉPOCA 2016-17



Com a entrada da atual Direção, a 30 de julho de 2015, foi realizado um diagnóstico da situação instalada na Liga Portugal ao nível dos seus recursos humanos, financeiros, materiais, técnicos ou tecnológicos. Tendo por base a definição do ponto de partida, foi identificado o posicionamento que a Liga Portugal devia assumir perante os seus stakeholders, identificando-se os objetivos estratégicos de longo prazo para o ciclo 2015-19. Desta forma, definiu-se a proposta de valor “Futebol com Talento”, procurando a unicidade das competições nacionais na formação e propagação a nível mundial do Talento neste setor. Os eixos de intervenção definidos foram os seguintes:

Em termos estratégicos, foi definido um mapa de atuação baseado nos elementos Missão, Visão, Valores e Linhas de Orientação Estratégica, que são apresentados de seguida para enquadramento do plano executado durante a época de 2016-17.

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 23


MISSÃO, VISÃO E VALORES A Visão, Missão e Valores articulam a essência das aspirações da organização, definindo o seu posicionamento perante o Mundo. A Visão e a Missão definidas têm por objetivo transmitir rapidamente o que é importante e fundamental para a organização e estão na base da estratégia de atuação delineada e executada.

MISSÃO

Garantir a excelência da organização nas suas competições profissionais, assegurando receitas comerciais para o efeito.

AGREGAÇÃO

PROFISSIONALISMO

VALORES

VISÃO

Mudar o paradigma, com a criação de um modelo de negócio mais rentável, com capacidade para despertar mais interesse dos media e atrair mais investidores; O futebol profissional português deve ser economicamente autossustentável e a gestão de todas Sociedades Desportivas deverá ser profissional; Projetar a marca Liga Portugal e as suas competições a nível internacional.

24 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |

RIGOR

TALENTO


GRANDES FASES DE DESENVOLVIMENTO Planear, executar, controlar e reajustar deve ser um processo contínuo, garantindo a consolidação e o crescimento sustentável das organizações e das equipas operacionais. Desta forma, e tal como indicado anteriormente, a Liga passou por uma fase de sustentabilidade, com a reorganização dos seus recursos financeiros e humanos, entrando numa fase de consolidação na época de 2016-17. As quatro grandes fases de crescimento planeadas para a Liga Portugal e apresentadas no seu “Business Plan” para o ciclo 2015-19 são:

Planear, executar, controlar e reajustar deve ser um processo contínuo

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 25



Em cada uma das fases, o foco da organização foi, é e será diferente, com o objetivo final de caminhar de forma constante para a maturidade. É objetivo da Liga Portugal possuir níveis de gestão suficientemente maduros, para que possa concentrar a sua atividade na organização das competições profissionais, na introdução constante de novas tecnologias, na criatividade da sua promoção, na formação de todos os agentes e na elevação da indústria do futebol como um dos setores mais dinâmicos e de maior impacto no tecido socioeconómico nacional.

2016-17 CONSOLIDAÇÃO

Desenvolver uma estratégia comercial com vista ao aumento da rentabilidade Desenvolver um modelo de medição eficaz das receitas geradas pela Liga Reformular o modelo competitivo, tornando as competições mais atrativas e equilibradas Sistematizar e reformular processos e procedimentos, suportados por sistemas de IT Criar uma estrutura organizativa tecnicamente robusta Desenvolver uma cultura corporativa forte e desenvolver a comunicação interna

2015-16 SUSTENTABILIDADE

2017-18 DESENVOLVIMENTO

Aumento de receitas – renovação de contratos

Estabelecer relações/parcerias com maior valor acrescentado

Controlo e diminuição de custos de gestão e da operação

Desenvolver conteúdos, produtos e serviços alternativos

Estabilização económico financeira

Aumentar a visibilidade da Liga em 360º

Aumentar sistematicamente os eventos e a exposição das competições Manter uma operacionalização de excelência dos eventos e competições Criar uma cultura de serviço 360º: às Sociedades Desportivas, aos adeptos, aos patrocinadores e aos restantes agentes desportivos Manter uma estratégia de rigor e da eficiência na gestão e operação

2018-19 MATURIDADE

Diversificar a visibilidade da Liga, com um posicionamento internacional Reforçar as relações/parcerias, mantendo uma política de negociação Desenvolver uma política comercial ativa e com retorno financeiro e de visibilidade Criar um espaço próprio e com níveis de audiência crescentes para os eventos e competições Criar novos conceitos de serviço, garantindo a sua operacionalização Desenvolver e manter de forma sistemática as áreas de IT da Liga Desenvolver uma estratégia de Responsabilidade Social de Longo Prazo

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 27


LINHAS DE ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA Os objetivos estratégicos da Liga Portugal para o horizonte temporal 2015-19 foram claramente definidos, consubstanciando-se em objetivos de caráter operacional. Tendo como intuito primordial a criação de valor, a credibilização e a internacionalização da Liga Portugal e do futebol profissional. Neste contexto, os objetivos estratégicos da Liga Portugal para o período compreendido entre 2015 e 2019 enquadram-se em seis perspetivas de desenvolvimento:

1

2

GARANTIR A SUSTENTABILIDADE DA LIGA E SOCIEDADES DESPORTIVAS

ADOTAR AS PRÁTICAS

Desenvolver

Ser uma entidade

Desenvolver

Alavancar

Desenvolver

Desenvolver

novos modelos

de referência

e implementar

os atuais e criar

uma política

uma estratégia

DE SUCESSO DAS PRINCIPAIS LIGAS EUROPEIAS

3 BUSINESS PLAN MENSURÁVEL E EXEQUÍVEL

4

5

RENTABILIZAR

ATRAIR

AS VÁRIAS

MAIS PÚBLICO

VERTENTES

E MAIS

DO ESPETÁCULO

PATROCÍNIOS

6 CREDIBILIZAR O NEGÓCIO FUTEBOL

competitivos

na promoção

um modelo

novos drivers

de comunicação

de rigor,

e fomentar

e gestão do futebol

de negócios

de receitas.

“360º graus”

transparência

as boas práticas

internacional.

que permita aferir

e incrementar o valor

e eficiência

de gestão

os resultados,

acrescentado

na gestão

nas Sociedades

que seja ambicioso,

das parcerias

e na operação.

Desportivas.

mas realizável.

e patrocínios.

28 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |




OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E RESULTADOS 2016-17 De forma a garantir que, estrategicamente, as ações definidas permitirão atingir os objetivos traçados para o quadriénio, e que a Liga se encontra na rota certa, foram identificados objetivos estratégicos de curto prazo em 2016-17, cujo grau de cumprimento se resume seguidamente.

Objetivos Financeiros

Objetivos Comerciais

Resultados Operacionais

Rendimentos Comerciais

Objetivos de Promoção e Comunicação

25.848

(desde outubro 2016)

SUPERADO

Target

2,185 M€

113%

Executado

2,470 M€

Executado Redes Sociais

Target

10,714 M€

Rácio Endividamento (P/CP)

MELHOR

Target

6,84

QUE O ESTIMADO

34.647

Executado

5,53

Executado

10,124 M€

Prazos Médios de Pagamentos a Fornecedores

ON TARGET

Target

30

Rácio de Solvabilidade (CP/P)

Target

0,15

MELHOR QUE O ESTIMADO

O maior desafio sentido pela Liga durante a época de 2016-17,

Executado

30

Executado

0,18

313.700

Os rendimentos comerciais ficaram abaixo do estimado

na área de promoção e comunicação, foi o acesso a conteú-

em consequência da menor faturação da bilhética da

dos, nomeadamente vídeo. A falta de conteúdos foi umas das

Final Four e dos números da assistência nos estádios, bem

razões das dificuldades sentidas pela Liga em atingir o número

como pela definição de uma política de preço reduzido,

de seguidores target.

de forma a democratizar o acesso aos mesmos.

Adicionalmente, e durante a época de 2016-17, foram au-

Por outro lado, não houve faturação das bolas utilizadas

mentados os indicadores para esta área de atuação, assim

nas competições por parte do patrocinador Nike, resultan-

como definidos objetivos quantificáveis para os mesmos. Esta

te de questões de contrato, resolvidas já para a época de

abordagem está espelhada no Plano de Atividades para

2017-18. O efeito no resultado operacional veio a demons-

2017-18.

Durante a época de 2016-17, um dos maiores desafios colo-

trar-se nulo, por não reconhecimento dos gastos correspon-

Foi feito um investimento relevante na medição do AVE

cados à Liga Portugal foi a concretização do target definido

dentes.

(Advertising Value Equivalency) das competições, das marcas

para os rendimentos, verificando-se que apesar do não cum-

Apesar de a entrada de um novo patrocinador estar previs-

e suportes sob a alçada da Liga Portugal, de forma, a por um

primento dos rendimentos totais, a organização conseguiu,

ta no Plano de Atividades para 2016-17, só no final da épo-

lado, possuir uma melhor noção do retorno das mesmas, e,

via gestão dos custos operacionais, superar o objetivo definido

ca foi possível fechar um acordo, o que terá efeitos para a

por outro, permitir às equipas técnicas terem medidas concre-

para os resultados operacionais.

época 2017-18.

tas da sua atuação.

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 31



EXECUÇÃO DO PLANO DE AÇÕES 2016-17 O relatório anual de atividades da Liga Portugal, para 2016-17, previa um conjunto de ações, que, como já referido, ou foram executadas na sua totalidade, ou foram dados os passos necessários para a sua execução durante as próximas épocas.


Grandes e atividades transversais, que resultam da sua dimensão ou relevância para a estratégia da Liga Portugal e concretização dos objetivos delineados. São liderados por um departamento, mas exigem a participação conjunta, organizada e em bloco dos diversos departamentos de forma transversal.

O Plano de Atividades 2016-17, teve um grau de execução de 100%, capacitando-se tecnicamente a Liga Portugal durante este período, quer através da formação dos recursos huma-

• A introdução do evento Final Four, da Taça CTT, com três jogos durante a “semana do futebol”, inovando em termos de atividades desportivas e de lazer, nomeadamente fora do estádio, com a Corrida do Adepto, o Jogo das Lendas, Concertos de Música, entre outros; a organização desta competição foi da

Os projetos e atividades apresentados à data da realização do referido Plano foram classificados em dois grandes grupos:

total responsabilidade dos serviços da Liga Portugal; os resultados obtidos permitiram sagrar o Campeão de Inverno, aumentando as assistências em estádio e os retornos mediáticos, para toda a competição, medidos pelo AVE (Advertising Value Equivalency) e apresentados neste documento no capítulo 2;

Projetos por departamento, que, apesar de contribuírem para o todo, são concentrados e desenvolvidos de forma específica por um departamento.

• A dinamização da LEDMAN LigaPro, com o desenvolvimento das vertentes espetáculo, nomeadamente com maiores níveis de investimento na cerimónia da entrega dos troféus, colaboração com os operadores televisivos para a transmissão dos jogos, entre outras; na área das Competições existiu um grande envolvimento para o melhoramento das infraestruturas estádio, incluindo os relvados, bem como no alinhamento de todos os documentos de organização do jogo;

34 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |


nos, quer pelo reforço do recrutamento nas áreas identificadas como estratégicas para o posicionamento da Liga e introdução de novos processos e ferramentas de trabalho, integrando

maiores níveis de tecnologia e automação. Desta forma, dos projetos programados e realizados, que serão descritos sumariamente nas páginas seguintes, destacam-se os seguintes:

• As conclusões dos Grupos de Trabalho foram apre-

• A Liga apostou nas novas tecnologias na área das

sentadas nas Jornadas Anuais, resultando do trabalho

competições, através da implementação do e-Liga na

conjunto das Sociedades Desportivas e da Liga Portu-

organização do jogo, que levou à desmaterialização

gal; este Evento, de três dias, contou ainda com um

dos documentos de organização do jogo; projeto pio-

seminário sobre o tema Internationalization of League

neiro na Europa, colocando a Liga Portugal na van-

Brands, com oradores nacionais e internacionais, e a

guarda tecnológica e operacional das Ligas interna-

Assembleia Geral da European Professional Football

cionais;

Leagues (EPFL);

• Foram ainda testadas novas tecnologias, como foi

• Foi feita uma forte aposta na reformulação do pro-

o caso do Vídeo-Árbitro, Goal Line Technology (GLT), o

cesso de recrutamento, formação e avaliação dos De-

interface smartwatch e tablet do e-Liga, e a prepara-

legados da Liga, com critérios objetivos, com vista à

ção das estatísticas oficiais para a LEDMAN LigaPro;

requalificação e valorização desta função;

• Foi identificado o ecossistema digital da Liga a de-

• A formação foi um dos grandes motes de 2016-17,

senvolver como um todo, desenvolvendo-se um plano

apostando-se na formação interna, na formação às

de ação no mundo digital, que passou numa primeira

Sociedades Desportivas, como foi o caso das diversas

fase, pela negociação de vídeos e conteúdos para a

formações nas aplicações digitais da Liga, aos clubes

Liga;

com potencialidade de subida à LEDMAN LigaPro, aos

• Foco na melhoria da operação e eficiência da

Diretores de Campo, de Segurança e de Imprensa, e

gestão interna através do desenvolvimento de novos

na formação externa, como foi exemplo o lançamen-

procedimentos na área de compras, orçamentação e

to da pós-graduação em “Organização e Gestão no

planificação das atividades.

Futebol Profissional”;

De seguida, serão apresentados, de forma sistemática, os principais projetos implementados na época 2016-17, apresentando-se primeiro os grandes projetos e, posteriormente, os específicos de cada departamento. | ÉPOCA 2017-18 | PLANO DE ATIVIDADE | 35


PROJETOS E ATIVIDADES

TRANSVERSAIS

36 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |


Grupos de Trabalho 2016-17

Jornadas Anuais da Liga Portugal

Final Four da Taça CTT 2016-17

Pós-Graduação

Implementação do Projeto Vídeo-Árbitro

Sistema de Gestão da Qualidade | ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 37



GRUPOS DE TRABALHO 2016-17 Os Grupos de Trabalho iniciaram-se a 19

aprovadas em Assembleia Geral, nos dias

Durante a época 2016-17, houve um gran-

Para os resultados alcançados muito contri-

setembro de 2016, conforme projetado,

29 de maio e 12 de junho 2017.

de envolvimento dos Associados da Liga,

buiu a identificação antecipada de temas

que pode ser comprovado pela participa-

e prioridades, dos subgrupos temáticos e o

resultando na sessão plenária para apresentação global das conclusões no, dia 29

O objetivo dos Grupos de Trabalho é o de

ção de mais de 70% das Sociedades Des-

envolvimento de representantes das Socie-

março de 2017, nas Jornadas Anuais.

produzir propostas de alterações nos Regu-

portivas, em:

dades Desportivas como líderes dos temas.

As conclusões foram trabalhadas durante

lamentos da Liga, e encontram-se divididos

Desta forma, os temas debatidos durante a

os meses de abril e maio pelo Grupo de

nas seguintes áreas:

mentares;

época de 2016-17, foram os seguintes:

Trabalho Regulamentar nomeado para

• Financeiro;

• 232 presenças em reuniões oficiais;

////////////////////////////////////////////////

o efeito. As propostas para as alterações

• Competições;

• Resultando em mais de 700 horas de

regulamentares resultantes foram posterior-

• Jurídico;

reunião.

mente apresentadas à Direção da Liga e

• Marketing & Comunicação.

• Seis reuniões oficiais e seis comple-

FINANCEIRO

COMPETIÇÕES

JURÍDICO

MKT & COM

Pressupostos financeiros

Sustentabilidade e atratividade

PER, SIREVE e insolvências

Central de marketing

Regime sancionatório

Requisitos participação na LEDMAN LigaPro

Investidores

Propriedades das competições

Alterações regulamentares

Apostas online Match-fixing

Bilhética Digital e social media

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 39


Jornadas Anuais Com o objetivo de reunir, num evento de três dias, personalidades de renome e prestígio ligadas ao futebol profissional, nas mais diferentes áreas, esta atividade realizou-se entre os dias 29 e 31 de maio. O evento foi dividido em 3 grandes momentos:

• Apresentação de resultados dos Grupos de Trabalho da Liga Portugal;

• Workshop com a temática Internationalization of League Brands, com a presença de oradores de Ligas Internacionais;

• Realização da Assembleia Geral da European Professional Football Leagues (EPFL).

40 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |



No dia 9 de novembro foi realizado o sor-

A décima edição da Taça CTT ficou assim

ção do público com diversas atividades,

teio da 3ª fase desta competição, que cul-

marcada pela introdução do novo modelo

transmissões televisivas das meias-finais e

minou na “semana do futebol”: a Final Four

competitivo e a sagração do primeiro título

final em ecrã gigante, torneios interescola-

da Taça CTT.

de Campeão de Inverno.

res de futebol e iniciativas desportivas de

A organização deste evento estava sob a

O evento, que ocorreu entre 25 e 29 de ja-

cariz tecnológico.

total responsabilidade da organização dos

neiro, contou, para além dos três jogos de

Foi ainda organizada a Corrida do Adepto,

Serviços da Liga.

futebol, com diversas atividades desporti-

que para primeira edição contou com cer-

Coube aos serviços da Liga, como planea-

vas e de lazer. Por um lado, as fan zones

ca de 450 participantes, o Jogo das Lendas

do, efetuar toda a organização dos jogos

de Faro e Loulé, com diversas atividades

e atividades de responsabilidade social,

das meias-finais e a final, que ocorreram

orientadas para a comunidade local, por

usando o futebol profissional como veículo

no Estádio Algarve, com elevada taxa de

outro, a promoção de concertos de músi-

de suporte a instituições locais.

sucesso.

ca, atuações de dj’s, interação e anima-

42 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |




Lançamento e execução da primeira edição da Pós-Graduação em “Organização e Gestão no Futebol Profissional”, que teve início a 14 outubro, na sede da Liga, no Porto, e uma taxa de sucesso de inscrições de 100%. Resultou de uma parceria entre a Liga Portugal e a Faculdade de Direito da Universidade Católica do Porto, sendo a única Pós-Graduação em Portugal oficial e reconhecida pelo futebol profissional. O curso foi lecionado por docentes da Universidade Católica e convidados de renome nacional e internacional ligados ao futebol profissional, sendo de destacar a presença de Martin Kallen, da UEFA Events, Colin Smith, da FIFA, João Sacramento, do Mónaco, José Manuel Ribeiro, do Jogo, Victor Serpa, da Bola, António Magalhães, do Record, Paulo Menezes, do FC Paços de Ferreira, António Gaspar Dias, do FC Penafiel, Jaime Teixeira, do FC Porto, Domingos Soares de Oliveira, do SL Benfica, Rui Caeiro, do Sporting CP, Joaquim Evangelista, do Sindicato de Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), Paulo Lourenço, da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), entre outros. As diversas temáticas desenvolvidas neste curso foram as relacionadas com as seguintes rubricas: • Organização das competições profissionais; • Marketing e Comunicação; • Enquadramento jurídico; • Gestão e Contabilidade das Sociedades Desportivas. ////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 45


IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO

VÍDEO-ÁRBITRO

A Liga Portuguesa foi, durante a época 2016-17, convidada a participar no projeto do Vídeo-Árbitro a convite do Internacional Football Association Board (IFAB). Considerando a Liga Portugal que esta tecnologia pode ser colocada ao serviço da verdade e transparência do futebol profissional, em alinhamento com a Federação Portuguesa de Futebol, anuiu ao convite. Para o efeito esteve presente nos diversos workshops internacionais organizados para debater esta temática e o protocolo para a sua introdução, realizadas em 2016, em Amesterdão, Nova Iorque e Zurique. Desta forma, e dentro do planeado, foram realizados, nos dias 25, 26 e 29 de janeiro de 2017, testes offline desta tecnologia na Final Four da Taça CTT. Após alinhamento com a Federação Portuguesa de Futebol, a mesma será uma realidade na Liga NOS durante a época de 2017-18. ///////////////////////////////////////////////


SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE Durante a época 2016-17, foi implementa-

A sua implementação começou no início

do o Sistema de Gestão da Qualidade, de

de dezembro de 2015, obtendo a Liga

acordo com requisitos da Norma de Refe-

Portugal a certificação, válida por três

rência, NP EN ISO 9001:2015. O âmbito da

anos, em junho de 2016. Como resultan-

certificação obtida está diretamente rela-

do, a Liga Portugal passou a ser a primeira

cionado com os processos, procedimentos

liga europeia certificada de acordo com a

e monitorização da organização e prepa-

Norma NP EN ISO 9001:2015.

ração de competições de futebol profissio-

Em junho de 2017, deu-se a primeira audito-

nal em Portugal.

ria de acompanhamento da certificação

O objetivo deste projeto foi o de melhorar

que indicou a sua manutenção.

a operacionalidade e eficiência da organi-

Em grandes números, a Liga está organi-

zação, envolvendo todos os departamen-

zada em sete macroprocessos, compostos

tos e colaboradores da Liga Portugal.

por 50 subprocessos:

As diretrizes específicas definidas na políti-

• Gestão Estratégica;

ca de qualidade implementada foram:

• Acompanhamento e Controlo;

• Promover a defesa dos interesses co-

• Gestão das Competições.

muns dos associados e a gestão dos

• Gestão de Recursos Humanos

assuntos inerentes à organização e à

e Formação;

prática do futebol profissional e suas

• Marketing e Comunicação;

competições;

• Gestão das Infraestruturas;

• Desenvolver uma relação de parceria

• Assessoria Jurídica;

com todas as partes interessadas, em

A definição clara de fluxogramas de ati-

especial com os nossos associados e

vidades permitiu compreender de forma

patrocinadores;

mais efetiva as necessidades de automa-

• Fomentar um ambiente de trabalho

ção dos processos, com implicações na

que incentive a motivação e a valoriza-

arquitetura de sistemas a desenvolver pela

ção de todos os stakeholders.

área tecnológica.

CRONOGRAMA MACRO DE ATIVIDADES EXECUTADAS Atividade

Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Objetivo

Projetos e Atividades Transversais Grupos de Trabalho 2016-17

CUMPRIDO

Jornadas Anuais da Liga Portugal

CUMPRIDO

Final Four da Taça CTT 2016-17

CUMPRIDO

Pós-Graduação em “Organização e Gestão no Futebol Profissional”

CUMPRIDO

Implementação do Projeto Vídeo-Árbitro

CUMPRIDO

Sistema de Gestão da Qualidade

CUMPRIDO

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 47



Durante a época de 2016-17, os diversos departamentos da Liga Portugal desenvolveram as suas atividades, concentrados em atingir os objetivos específicos da sua área, que foram definidos de forma a contribuírem para o todo.

PROJETOS E ATIVIDADES ESPECÍFICAS POR

DEPARTAMENTO

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 49


DEPARTAMENTO

FINANCEIRO O Departamento responsável pelas funções administrativas e financeiras apresentou um grau de cumprimento de 100% das atividades definidas para a época 2016-17, tendo sido responsável pela reformulação do processo de compras e dos procedimentos de controlo e definição dos orçamentos, com vista a uma maior eficiência operacional.


Planeamento de atividades e controlo orçamental

• A análise mensal das variações das

ções e adjudicações da Liga.

necessidades e recursos de tesouraria,

Na próxima época procurar-se-á estabilizar

Pressupostos de natureza financeira 2017-18

Foi desenvolvido, na época de 2016-17, um

mantendo o orçamento de tesouraria

este processo através do seu normal ajuste

Preparação e análise ao conjunto de pres-

novo sistema de orçamentação baseado

atualizado e alinhado com as necessi-

que terá como consequência a implemen-

supostos inerentes à admissão e participa-

em contabilidade analítica por departa-

dades correntes da Liga;

tação das melhores práticas de gestão.

ção das Sociedades Desportivas nas com-

mentos e centros de custos, suportado por

• Preparação das demonstrações finan-

////////////////////////////////////////////////

petições organizadas pela Liga.

uma aplicação de gestão (PHC).

ceiras anuais para 2015-16, de acordo

O novo sistema implementado permite aos

com as normas contabilísticas em vigor,

diversos departamentos um maior rigor na

espelhando de uma forma verdadeira

orçamentação e no controlo operacional

e transparente a situação financeira

Proposta de programa de saneamento financeiro das Sociedades Desportivas

mensal do executado.

existente, desenvolvendo o Relatório e

A Liga, decorrente da sua clara reestrutu-

referentes ao cumprimento dos obrigató-

Ao Departamento Financeiro coube, como

Contas anual da organização;

ração no âmbito dos Pressupostos de Na-

rios pressupostos de Natureza Financeira.

planeado, a coordenação da introdução

• Desenvolvimento de toda a fatura-

tureza Financeira elaborados na época

Nesta atividade esteve incluída a receção

deste projeto. Mensalmente são realizados

ção e controlo de pagamentos;

em análise, encetou uma discussão inicial

e análise dos relatórios e contas das Socie-

controlos transversais, o suporte aos depar-

• Deu ainda apoio à gestão de tesoura-

sobre o seu papel ativo no que concerne

dades Desportivas.

ria das Sociedades Desportivas.

à criação de parametrizações e mecanis-

////////////////////////////////////////////////

tamentos na identificação de desvios e definição de medidas corretivas de desvios identificados.

////////////////////////////////////////////////

mos orientadores de controlo, a um prazo

O Departamento Financeiro, com o apoio do Departamento Jurídico, analisou a documentação entregue pelas Sociedades Desportivas, no início da época desportiva,

a sua entrada em vigor.

Programa de formação 2016-17

que decorrerá de quatro a seis anos após

mento estruturante previsional de todos os

Sistema de controlo de compras interno

Com este programa, sempre associado

Ainda na época 2016-17, foi iniciado um

objetivos e estratégias da organização, foi

Durante a época 2016-17, foi desenvolvido

à admissão das Sociedades Desportivas

programa de formação interna, engloban-

para a época 2017-18 desenvolvido por

o Sistema de Controlo de Compras Interno,

às competições profissionais, pretende-se

do as várias áreas do organismo, por forma

cada departamento e refletido no novo

com definição clara de regras de governa-

assegurar essencialmente a lealdade des-

a aumentar a partilha e o nível de compe-

sistema de controlo orçamental.

ção, que veio a ser implementado em sis-

portiva e o fair play financeiro em prol das

tências dos colaboradores.

////////////////////////////////////////////////

tema de testes no fim da época, entrando

competições profissionais de futebol e uma

Assim, utilizando os recursos internos da

em pleno funcionamento um julho 2017.

gestão eficiente e equilibrada das Socie-

Liga, identificaram-se e monitorizaram-se

Com os objetivos claros de controlar com

dades Desportivas.

um conjunto de matérias que se desenvol-

Desta forma, o Plano de Atividades, instru-

Acompanhamento administrativo e financeiro

uma maior eficiência todas as adjudica-

Foi desenvolvida uma primeira aborda-

veram com sucesso ao longo de 2016-17.

De uma forma transversal, e através de um

ções/compras, a desmaterialização de

gem, que serviu de ponto de partida de

Este programa tem vindo a demonstrar-se

vasto conjunto de atividades, o Departa-

processos, bem como otimizar a relação

discussão, que atingirá o seu ponto de

fundamental no crescimento sustentável

mento Administrativo e Financeiro garantiu

preço/qualidade dos bens e serviços a ad-

maturação na época 2017-18. Urge iniciar

das componentes técnicas da Liga.

o normal funcionamento das áreas admi-

judicar.

este projeto/programa visando a raciona-

Na próxima época desportiva, e como apre-

nistrativo-financeiras da Liga, nomeada-

Os resultados deste processo, pese embora

lização dos gastos, em relação às receitas

sentado no Plano de Atividades 2017-18,

mente:

a sua entrada em vigor tenha ocorrido no

obtidas, elencando objetivamente as suas

será adicionado um conjunto de forma-

• Tratamento contabilístico de todos os

último trimestre da época 2016-17, foram

metas.

ções de cariz externo, sentido claro do ca-

documentos, permitindo o fecho men-

imediatos e por demais positivos, tendo em

////////////////////////////////////////////////

minho a percorrer, de uma maior profissio-

sal da contabilidade ao dia 8 de cada

conta o principal objetivo preconizado, ou

nalização e atualizações nas áreas chave

mês;

seja, um maior controlo de todas as aquisi-

do organismo.

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 51


Gestão de Recursos Humanos ganização desta área resultante, quer por

Sistema de Gestão e Avaliação de Desempenho (SGAD)

um lado, da consolidação financeira da

Tendo sempre em conta as melhores prá-

Liga Portugal, quer pelo diagnóstico das

ticas internacionais de gestão de recursos

necessidades de formação das equipas

humanos, a Liga desenvolveu, de forma

existentes, reforço das capacidades técni-

pioneira no organismo, o Sistema de Ges-

cas e aumentados os níveis e da qualidade

tão e Avaliação do Desempenho (SGAD).

da comunicação interna.

Sempre com a clara convicção de que a

Esta área foi responsável pela implementa-

sua execução valorizará o talento, o profis-

ção de um conjunto diversificado de ativi-

sionalismo e agregação dos seus inexcedí-

dades, entre outras:

veis colaboradores, já na época em aná-

Houve um foco no desenvolvimento e or-

• Processamento salarial e cumprimen-

lise a Liga deu o pontapé de saída neste

to das obrigações laborais da Liga;

processo e percorreu o mesmo avaliando

• Otimização dos processos de admis-

todos os seus colaboradores nas vertentes

são e integração de novos colabora-

chave do seu desempenho.

dores;

Sem surpresa, e mais do que nunca, os

• Organização de diversos processos

processos de promoção e progressão nas

relacionados com a gestão dos recur-

carreiras, em todos os “negócios”, serão

sos humanos da Liga, tais como férias,

efetuados com base na meritocracia e de-

aniversários, saídas de colaboradores,

corrente do real desempenho dos colabo-

higiene e segurança no trabalho, entre

radores da Liga Portugal.

outros.

////////////////////////////////////////////////

////////////////////////////////////////////////

CRONOGRAMA MACRO DE ATIVIDADES EXECUTADAS Atividade

Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Objetivo

FINANCEIRO Planeamento de Atividades e Controlo Orçamental

CUMPRIDO

Acompanhamento Administrativo e Financeiro

CUMPRIDO

Sistema de Controlo de Compras Interno

CUMPRIDO

Proposta de Programa de Saneamento Financeiro

CUMPRIDO

Pressupostos de Natureza Financeira 2017-18

CUMPRIDO

Gestão de Recursos Humanos

CUMPRIDO

Sistema de Gestão e Avaliação de Desempenho (SGAD)

CUMPRIDO

Programa de Formação 2016-17

CUMPRIDO

52 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |



DEPARTAMENTO

COMPETIÇÕES Este departamento foi responsável por toda a orgânica do planeamento dos jogos das três competições de futebol profissional em Portugal, garantindo a organização, o planeamento, o equilíbrio e a estabilidade entre as competições.


Marcação dos jogos e calendário desportivo

1º Curso de Delegados da Liga

Ao longo da época desportiva, e seguindo

neado, foi o primeiro curso de formação

os termos regulamentares aplicáveis, pro-

da época, com o reforço de formação nos

cedeu, em coordenação com as Socie-

dias 19 de novembro de 2016 e 25 de mar-

dades Desportivas e os Operadores Televi-

ço de 2017. Pela primeira vez, em cerca de

sivos, à marcação do dia e hora dos jogos

20 anos de existência da função de Dele-

de cada jornada.

gado, foram efetuadas formações organi-

Tal como planeado, foi desenvolvida uma

zadas, articuladas e programadas com a

estratégia que permitiu anunciar as datas e

devida antecedência.

horas dos jogos com maior antecedência

As componentes formativas nas áreas liga-

possível, proporcionando a deslocação dos

das às competições do futebol profissional,

adeptos aos estádios e um melhor planea-

durante os três cursos de 2016-17, foram as

mento por parte de todos os intervenientes.

seguintes:

Realizado a 17 de julho 2016, conforme pla-

As reuniões da comissão permanente para

• Informações sobre a normalização da

a marcação de jogos vieram a demons-

imagem dos Delegados (branding Liga

trar-se ferramentas para o bom funciona-

Portugal);

mento das competições.

• Informações sobre as vertentes co-

////////////////////////////////////////////////

merciais das competições; • Enquadramento fiscal;

Preparação da nova época

• Reforço da informação sobre as fun-

No início da época desportiva foram,

ções dos Delegados;

como planeado, criados, aperfeiçoados e

• Apresentação das normas regula-

ajustados os diversos documentos de con-

mentares da época desportiva; • Formação

tacto entre as Sociedades Desportivas e o

nas

novas

tecnologias

Departamento de Competições.

mentos oficiais das respetivas equipas.

desenvolvida uma política de maior pro-

(e-Liga) e ferramentas ao dispor da fun-

Foram implementadas, em articulação

Toda a informação compilada pelo Depar-

ximidade com as Sociedades Desportivas,

ção;

com o Departamento de Marketing, as ati-

tamento de Competições foi inserida no

permitindo maiores níveis de conhecimen-

• Desenvolvimento, melhoria e forma-

vações de campo dos patrocinadores das

e-Liga, plataforma gestora das competi-

to das realidades instaladas.

ção nas diversas ferramentas de traba-

competições, vouchers a atribuir, layout de

ções da Liga.

Esta estratégia permitiu à Liga conhecer

lho ao dispor dos Delegados;

bilhetes e vouchers, backdrops, informa-

////////////////////////////////////////////////

as principais dificuldades sentidas pelas

• Simulações operacionais.

ções de patrocinadores e parceiros, entre

Sociedades Desportivas, os intervenientes

outros.

Acompanhamento 2017-18

O Departamento de Competições garan-

De uma forma transversal, e através de um

ção. Estes níveis de conhecimento tiveram

tiu a distribuição das bolas oficiais das com-

conjunto vasto de atividades, este depar-

elevado impacto na definição de ações

petições e a gestão de toda a operação

tamento garantiu o equilíbrio e o normal

concretas, que fazem parte do Plano de

junto das Sociedades Desportivas no que

funcionamento das competições.

Atividades para 2017-18.

diz respeito, à informação sobre os equipa-

Como preconizado para esta época, foi

////////////////////////////////////////////////

////////////////////////////////////////////////

e os seus procedimentos e forma de atua-

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 55



Licenciamento dos estádios

naram-se algumas das vagas existentes

que assegura as condições para a realização das competições profissionais sob a égide da

Delegacias – recrutamento, formação, acompanhamento e avaliação

Liga Portugal, com vista ao seu licenciamento para esse fim.

Sendo estes os agentes desportivos que re-

tebol Profissional”, valorizando-se, assim

Foi desenvolvido e implementado, durante a época de 2016-17, um programa de Cataloga-

presentam a Liga em plena competição,

as competências e o desempenho;

ção dos Estádios das Competições Profissionais por Nível. Este programa, com critérios objeti-

foi desenvolvido um projeto com vista a

• Desenvolvimento de um programa de

vos de medição, tem por objetivo a valorização e enfatizar as condições de excelência para

requalificar, formar e valorizar esta função,

formação contínua, com acompanha-

a prática de futebol profissional.

dando-lhe o necessário reconhecimento

mento permanente e formação dos

Em conjunto com a área de marketing foram realizadas cerimónias em todos os estádios para

interno e externo.

Delegados, para além dos cursos for-

entrega de bandeiras e placas referentes à catalogação do nível de cada estádio.

Desta forma, foram desenvolvidas as se-

mais apresentados anteriormente;

O programa resultou nas seguintes classificações:

guintes ações:

• Introdução de um novo sistema de

Durante a época 2016-17, foi implementado o novo sistema de licenciamento dos estádios,

a alunos que frequentaram a pós-graduação “Organização e Gestão no Fu-

• Desenvolvimento de um novo formato

avaliação, com indicadores objetivos

de recrutamento e acesso ao quadro,

de aferição de conhecimentos, dispo-

com a definição de critérios objetivos pré-definidos. Pela primeira vez, desti-

nibilidade e atitude. ////////////////////////////////////////////////

9 ESTÁDIOS 5 ESTÁDIOS 23 ESTÁDIOS ///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

Acompanhamento do projeto LEDMAN LigaPro

Sistema de Apoio à Nomeação de Delgados (SAND)

Durante a época de 2016-17, a área de

Tendo por base as necessidades identifi-

competições esteve focada no levanta-

cadas por este Departamento, durante a

mento das principais debilidades e neces-

época de 2016-17, deu-se inicio ao desen-

sidades da LEDMAN LigaPro, realizando um

volvimento de um Sistema de Apoio à No-

diagnóstico à competição como um todo

meação de Delegados (SAND).

e em específico às Sociedades Desportivas

Foi identificada a necessidade de desen-

que a compõem.

volver uma ferramenta digital que permitis-

O objetivo foi delinear estratégias para

se aumentar a eficácia e transparência do

dinamizar a competição a nível nacional.

processo e procedimentos de nomeação

Como continuação deste trabalho foram

dos Delegados. Com a identificação dos

apresentadas ações específicas para esse

requisitos o projeto deu origem à platafor-

fim no Plano de Atividades 2016-17.

ma em desenvolvimento em conjunto com

///////////////////////////////////////////////

o Departamento de Tecnologia.

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 57


Cooperação com o Ministério da Administração Interna (MAI)

O objetivo destes contactos são a revisão

Arbitragem

cada pela Lei n.º 52/2013, de forma a sen-

Workshop com as Sociedades Desportivas do Campeonato PRIO

Este departamento, e como planeado, de-

sibilizar o Estado nos seguintes temas de

A Liga, compreendendo as dificuldades das

ções) de arbitragem inerente aos jogos de

sencadeou diversos contatos e diligências

máxima relevância para as Sociedades

Sociedades Desportivas que podem vir a

cada jornada no âmbito das três competi-

junto do Ministério da Administração Inter-

Desportivas:

transitar para as competições profissionais,

ções, em articulação com o Conselho de

• Criação de setores de adeptos em

nomeadamente para a LEDMAN LigaPro,

Arbitragem da Federação Portuguesa de

• 2 agosto 2016 – reunião com Ministra

pé;

desenvolveu

Futebol.

da Administração Interna;

• Ponto de contacto para a segurança;

orientado para as mesmas. Este workshop

• 13 setembro 2016 – comunicação ao

• Idade mínima de acesso a recintos

teve por objetivo garantir o correto conhe-

Ministério da Administração Interna;

desportivos;

cimento dos regulamentos e normas de

• 20 fevereiro 2017 – reiterar da comu-

• Coordenadores de segurança;

acesso às competições organizadas pela

nicação ao Grupo Trabalho da Assem-

• Permissão de consumo de bebidas al-

Liga.

bleia da República;

coólicas nos estádios;

Desta forma, foram desenvolvidas duas

• 12 maio 2017 – comunicação ao Mi-

• Número de efetivos por jogo.

ações de formação, uma realizada em Lis-

na, a saber:

nistério da Administração Interna, para

da Lei nº 39/2009, de 30 de julho, republi-

///////////////////////////////////////////////

um

workshop

específico

Em cada jornada foi operacionalizada toda a logística (alojamento e desloca-

////////////////////////////////////////////////

boa, no dia 14 de março, e a segunda rea-

esclarecimento sobre Coordenadores;

lizada no Porto, no dia 16 de março.

• 5 julho de 2017 – resposta do Ministério

////////////////////////////////////////////////

da Administração Interna, comunicação de 12 maio.

CRONOGRAMA MACRO DE ATIVIDADES EXECUTADAS Atividade

Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Objetivo

COMPETIÇÕES Marcação de Jogos e Calendário Desportivo

CUMPRIDO

Preparação da Nova Época Desportiva

CUMPRIDO

Acompanhamento Desportivo 2017-18

CUMPRIDO

1º Curso de Delegados da Liga

CUMPRIDO

Licenciamento dos Estádios

CUMPRIDO

Acompanhamento do Projeto LEDMAN LigaPro

CUMPRIDO

Delegacias – Recrutamento, Formação, Acompanha/to e Avaliação

CUMPRIDO

Sistema de Apoio à Nomeação de Delegados

CUMPRIDO

Ministério da Administração Interna (MAI)

CUMPRIDO

Workshops com Sociedades Desportivas do Campeonato PRIO

CUMPRIDO

Arbitragem

CUMPRIDO

58 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |



DEPARTAMENTO

JURÍDICO

E INSCRIÇÕES E REGISTOS DE CONTRATOS Este departamento encontra-se organizado em duas grandes áreas, que atuam de forma integrada e articulada para os objetivos, que são comuns a toda a organização. Este Departamento, dada a sua especificidade e áreas de atuação, foi fundamental enquanto suporte à atividade da Liga, aos restantes departamentos e às Sociedades Desportivas.


mento, por forma a assegurar que a Liga

JURÍDICO

adequasse os respetivos regulamentos e

A área Jurídica concentrou a sua ativida-

processos às melhores práticas das suas

de na gestão, aplicação e alteração dos

congéneres.

regulamentos, ações judiciais, redação e

Como planeado, a Liga, através deste De-

análise de contratos, sugestão de altera-

partamento, manteve estreitas ligações ao

ções de cláusulas sempre que necessário,

longo de toda a época desportiva com as

emissão de relatórios, pareceres e respos-

entidades parceiras, nomeadamente com

tas a consultas, sempre que assim solicita-

o Sindicato dos Jogadores Profissionais de

do, entre outras atividades.

Futebol (SJPF), Associação Nacional dos Treinadores de Futebol (ANTF), Associação Portuguesa de Árbitros (APAF) e Federação

Acompanhamento de protocolos, contratos e situações jurídicas

Portuguesa de Futebol (FPF), entre outras. ////////////////////////////////////////////////

As principais atividades desta área, para a

entre a Liga e as várias entidades par-

Desta forma, todas as Sociedades Despor-

Apostas Online

época de 2016-17, foram as seguintes:

ceiras;

tivas foram convidadas a participar em

O tema das apostas online foi abordado

• Negociação dos contratos coletivos

• Gestão da parceria de cooperação

reuniões periódicas, segundo os quatro

e trabalhado em sede de Grupo de Tra-

de trabalho, com entidades como o

entre entidades, como o Serviço de Es-

grandes temas já apresentados neste do-

balho, tendo sido definida uma estratégia

Sindicato dos Jogadores Profissionais de

trangeiros e Fronteiras, Federação Por-

cumento, nomeadamente nos grandes

para que os valores obtidos possam con-

Futebol e a Associação Nacional dos

tuguesa de Futebol e o Sindicato dos

projetos implementados pela Liga Portugal.

tribuir para o financiamento da Liga, dos

Treinadores de Futebol, entre outras;

Jogadores Profissionais de Futebol, Se-

O Grupo de Trabalho final que analisou as

clubes e das competições.

• Consulta e apoio jurídico-legal, ao

gurança Social e Autoridade Tributária.

alterações resultantes das conclusões dos

A estratégia encontra-se já a ser implemen-

longo da época, aos órgãos estatutá-

////////////////////////////////////////////////

Grupos de Trabalho, vertidas nos regula-

tada, encontrando-se as Sociedades Des-

mentos da Liga Portugal, durante o mês

portivas a receber, periodicamente e di-

de maio, foi coordenado por este Depar-

retamente, estes valores. Estas libertações

tamento.

em muito vieram contribuir para o reforço

////////////////////////////////////////////////

da tesouraria de um grande número de So-

rios, aos demais departamentos e aos • Resposta a todo o tipo de notifica-

Alterações regulamentares e Comunicado Oficial nº 1 (CO1)

ções e solicitações provenientes de

Foi desenvolvida por este Departamento e

tribunais, agentes de execução, Polícia

como planeado, entre abril e maio de 2017,

Judiciária, Polícia de Segurança Públi-

a redação das propostas de alteração aos

ca, Guarda Nacional Republicana, Au-

Regulamentos de Disciplina, Arbitragem e

toridade Tributária, Segurança Social e

Competições da Liga, em estreita colabo-

Acompanhamento Jurídico e Participação das Alterações Legislativas

outras entidades públicas;

ração com os outros departamentos.

Este Departamento garantiu, durante a

• Controlo dos processos judiciais, no-

Os Grupos de Trabalho foram criados com

época de 2016-17, a constante adequa-

vos e em fase de resolução;

o objetivo final de produzir alterações regu-

ção da legislação às competições profis-

• Patrocínio dos novos processos judi-

lamentares que refletiam as necessidades

sionais, através da análise sistemática da

ciais em que a Liga seja parte;

concretas das competições e das Socieda-

legislação em vigor e em preparação.

• Acompanhamento

des Desportivas.

Desenvolveu o necessário acompanha-

associados;

dos

protocolos

ciedades Desportivas. ////////////////////////////////////////////////

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 61


INSCRIÇÕES E REGISTO DE CONTRATOS

Cumprimento Salarial a Jogadores

partir de dia 1 de julho 2017 e em formato

de registo de contratos e inscrições de jogadores, acompanhadas de perto por este

Foi realizada a monitorização do cumpri-

toda a área de transferências do futebol

Departamento, foram as seguintes:

As principais fases referentes à atividade

obrigatório, se passasse a desmaterializar

mento salarial a jogadores e treinadores,

profissional.

cessos associados à inscrição e registo de

• Períodos de inscrição – de julho a

por parte das Sociedades Desportivas, nos

Adicionalmente, foram realizadas, como

contratos dos diversos agentes desportivos

agosto de 2016; e em janeiro de 2017;

períodos definidos regulamentarmente –

planeado, diversas sessões de formação

do setor do futebol profissional em Portugal.

• Exceções (desempregados) - de se-

janeiro, abril e maio/junho (PNF).

às Sociedades Desportivas, em formato de

tembro 2016 até 31 de dezembro de

Todas as situações foram acompanhadas

workshops, para esclarecimento de dúvi-

2017;

de perto por este Departamento e resolvi-

das, receção de inputs e envolvência dos

• Exceções (guarda-redes lesionado,

das de forma célere junto das Sociedades

diversos responsáveis pela utilização desta

júnior, entre outros) - de setembro a

Desportivas.

ferramenta.

dezembro 2016; e de fevereiro a junho

////////////////////////////////////////////////

As sessões realizaram-se nos seguintes dias,

Esta área foi responsável por todos os pro-

Registo de contratos e inscrições de jogadores Foram rececionados, analisados e regista-

2017.

com o seguinte número de presenças das

dos os contratos de trabalho desportivo ou

Dentro desta função foram controlados os

as suas revogações, cedências, revoga-

limites máximos de jogadores a inscrever

Sociedades Desportivas:

ções de cedências e aditamentos a con-

em cada plantel, nos termos regulamen-

tratos referentes a jogadores.

tares, e encontradas soluções junto das

Esta plataforma resulta de um trabalho

• 15 de dezembro de 2016, contando

Em termos de inscrição, contámos na épo-

Sociedades Desportivas, sempre que ne-

conjunto e permanente entre o Departa-

com a presença de 23 Sociedades Des-

ca transata com cerca de 1.500 inscrições

cessário.

mento Jurídico e o Departamento de Tec-

portivas;

de jogadores.

////////////////////////////////////////////////

nologia. Durante a época transata, conti-

• 06 de junho de 2016, contando com a

• 29 de junho de 2016, contando com a presença de 26 Sociedades Desportivas;

nuou-se o processo de desenvolvimento

presença de 24 Sociedades Desportivas.

da aplicação, o que veio a permitir que, a

////////////////////////////////////////////////

CRONOGRAMA MACRO DE ATIVIDADES EXECUTADAS Atividade

Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Objetivo

JURÍDICO/INSCRIÇÕES E REGISTO DE CONTRATOS Acompanhamento de Protocolos, Contratos e Situações Jurídicas

CUMPRIDO

Alterações Regulamentares e Comunicado Oficial nº1 (CO1)

CUMPRIDO

Acompanhamento Jurídico e Participação das Alterações Legislativas

CUMPRIDO

Apostas Online

CUMPRIDO

Registo de Contratos e Inscrições de Jogadores

CUMPRIDO

Cumprimento salarial a Jogadores – verificação

CUMPRIDO

TRANSFER CUMPRIDO

62 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |



DEPARTAMENTO

MARKETING E COMUNICAÇÃO Este Departamento encontrou-se, durante a época de 2016-17, organizado em três grandes áreas: Comercial, Marketing e Comunicação, contribuindo para objetivos distintos, mas atuando de forma integrada. De uma forma transversal estas três áreas tinham como projeto o Acompanhamento Desportivo das Sociedades Desportivas, através da realização de visitas periódicas aos clubes profissionais, em especial em dia de jogo. O objetivo final desta política é o de estreitar a relação com os departamentos de Marketing e Comunicação de cada Sociedade Desportiva. Realizada com sucesso em 2016-17, esta preocupação decorrente da atividade deste Departamento, faz parte atualmente dos objetivos diários do mesmo.


ÁREA COMERCIAL

Gestão de Patrocínios e Parceiros

Esta área foi responsável pela gestão

As principais atividades desenvolvidas na

constante dos patrocinadores e parcei-

época de 2016-17, foram as seguintes:

ros, incluindo entre as suas atividades o

• Processo de renegociação com a

planeamento operacional e estratégico,

SAMSUNG, que ocorreu durante os

o acompanhamento dos patrocinadores,

meses de setembro e outubro de 2016,

ativações de marca, análise do retorno e

garantindo a continuidade do mesmo

valor acrescentado dos patrocínios e por

como patrocinador tecnológico da

garantir a execução dos contratos.

Liga Portugal;

Esta área foi ainda responsável pelo desen-

• Apresentação da parceria Solinca,

volvimento, criação e negociação de no-

que veio a ocorrer logo no início da

vas propriedades, produtos e serviços, de

época em julho de 2016, tendo-se reali-

forma a tentar aumentar a oferta da Liga

zado um conjunto de ativações duran-

disponível para a geração de rendimentos.

te a época 2016-17, em conjunto com esta marca; • Melhoria dos acordos existentes tendo-se negociado um contrato com a Holmes Place, a partir da época

Novos Parceiros Comerciais

2017-18, e reformulado o acordo com a

Procura de novos parceiros (patrocinadores e parceiros oficiais) tendo-se identificado as em-

Under Blue, que determinou a sua con-

presas nos setores económicos/chave para a Liga Portugal.

tinuação por mais uma época;

Desta forma, foram selecionados os seguintes setores chave, usando-se por critérios os que

• Foram comercializados, junto da RTP,

apresentam maior dinamismo na Economia:

os direitos da Taça CTT 2016-18, conforme planeado. As negociações ocorreram entre agosto e setembro de 2016. Esta parceria veio a gerar durante a

FINANCEIRO DESPORTIVO

Final Four desta competição 36 horas

MEDIA

BEBIDAS

TRANSPORTES E TRANSPORTADORES

TURISMO

VESTUÁRIO

de emissão em canal aberto, não só dos três jogos, mas também das atividades desportivas e de lazer que ocor-

MATERIAL DESPORTIVO

reram durante toda a semana. ////////////////////////////////////////////////

DISTRIBUIÇÃO ALIMENTAR

UTILITIES

TELECOMUNICAÇÕES

TECNOLOGIA

AUTOMÓVEL

Foram realizadas diversas reuniões de apresentação de propostas comercias alinhadas com esta estratégia e conforme o Plano de Atividades apresentado e aprovado para a época 2016-17.

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 65


ÁREA DE MARKETING & EVENTOS

Kick-Off 2016-17 A cerimónia de abertura das competições, para a época 2016-17, ocorreu a 15 de ju-

Esta área foi responsável pelas operações

lho de 2016, com a apresentação da nova

de marketing, eventos e ativações de mar-

bola da competição, equipamentos dos

ca, entre outras implementadas na época

árbitros, entrega dos prémios oficiais da

2016-17, garantindo a entrega das ações

Liga Portugal relativos à época 2015-16 e os

de marketing próprias da Liga ou definidas

sorteios das três competições profissionais

com os patrocinadores e parceiros.

2016-17. Foi ainda realizada a divulgação

Esta área realizou, ainda, de forma inte-

das cidades anfitriãs da Final Four da Taça

grada, a gestão da marca, marketing di-

CTT 2016-17: Faro e Loulé.

gital, materiais de marketing, a definição e

produção de merchandising e brindes, a sinalética e outdoor e o marketing interno da Liga Portugal, suportando as restantes áreas nas questões operacionais relacionadas.

66 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |


Preparação Kick-Off 2017-18 A preparação do Kick-Off, para a época

Rebranding de documentos oficiais da Liga

2017-18, ocorreu entre os meses de abril a

Foi desenvolvido o rebranding de todos os

junho de 2017, tendo o evento ocorrido a 7

documentos oficiais da Liga Portugal (Bo-

de julho de 2017, já no início da época de

letins de Jogo, Fichas de Constituição das

2017-18, podendo encontrar-se mais deta-

Equipas, e Credenciais de Estádio), como

lhes sobre o mesmo no Plano de Atividades

reforço do objetivo de modernizar toda a

2017-18.

imagem institucional.

Foi estudada a possibilidade de dividir o

////////////////////////////////////////////////

“Sorteio das Competições” da “Gala de

Ações de formação Liga Portugal

de aferição dos prémios e os momentos

Lançamento do projeto Responsabilidade Social da Liga

das férias das equipas tornaram-se um puz-

Durante a época de 2016-17, em dezem-

A atuação deste Departamento aconteceu a dois níveis, um relacionado com a apresen-

zle complicado de ajustar.

bro, foi lançado o projeto de responsabi-

tação das temáticas em formação diretamente relacionadas com as áreas de marketing e

Desta forma, foram analisadas, durante a

lidade social da Liga com duas áreas de

comunicação, e o outro, com o suporte na decoração, materiais de marketing, organização,

época, novas formas de aferição dos pré-

atuação distintas:

entre outros.

Prémios”, realizando a entrega dos galardões no final da época. Contudo o sistema

Como planeado, o Departamento de Marketing deu apoio às diversas ações de formação que decorreram ao longo do ano coordenadas pelos restantes departamentos.

mios, assim como se continua a analisar da-

• A promoção de campanhas de ca-

Desta forma, destacam-se a participação na formação dos árbitros, em julho de 2016, as for-

tas alternativas para estes dois momentos.

riz nacional transversais à sociedade,

mações aos Delegados, Diretores de Campo, Segurança e Imprensa, Clubes do campeonato

A Liga Portugal tem por objetivo que as

como foi o caso do envolvimento na

PRIO, entre outros.

Sociedades Desportivas alinhem na impor-

campanha da European Professional

Adicionalmente foi, e conforme planeado em julho de 2016, entregue o material desportivo

tância dos prémios, quer a nível comer-

Football Leagues (EPFL) - Be Active, em

Lacatoni aos árbitros, assim como entregue o fato oficial da Liga Portugal, fornecido pela

cial, quer ao nível competitivo, apoiando

outubro, no Dia Mundial do RIM, a 9 de

Under Blue.

a mesma na sua elevação e posiciona-

Março, o Dia Internacional das Boas

////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

mento.

Ações, a 2 de Abril, entre outras;

////////////////////////////////////////////////

• A implementação de ações próprias Jogo das Lendas, na Corrida do Adepto

Validação das ações de marketing dos clubes

O Edifício da Liga foi usado como uma

e os leilões de camisolas e bolas oficiais

Esta ação foi realizada em estreita colabo-

ferramenta de promoção durante toda

assinadas pelas equipas finais na com-

ração com o Departamento de Competi-

a época 2016-17, promovendo-se, como

petição. Os valores foram entregues a

ções, verificando-se a validação semanal

Lançamento Liga NOS Virtual 2016-17

planeado, de forma institucional o novo

instituições de solidariedade social das

atempada das ações de marketing envia-

A época 2016-17 serviu de consolidação

posicionamento da organização: “Futebol

cidades anfitriãs, Faro e Loulé, a saber:

das pelas Sociedades Desportivas, em con-

deste produto de entretenimento, total-

com Talento”, e as diversas campanhas de

Refúgio Aboim Ascensão e a Fundação

formidade com o regulamento de compe-

mente orientado para os adeptos da Liga

marketing de promoção das competições.

Aleixo.

tições.

NOS.

////////////////////////////////////////////////

////////////////////////////////////////////////

Rebranding do edifício da Liga

////////////////////////////////////////////////

na Final Four, com recolha de fundos no

////////////////////////////////////////////////

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 67


Prémios Jogador e Golo do Mês

Para esse fim, e como já apresentado,

Durante a época foi implementada, como

desenvolveu-se uma parceria com a Blue

projetado, a mecânica de entrega dos

Ticket para os jogos da Final Four da Taça

prémios mensais de Melhor Jogador da

CTT. Para as restantes competições foi es-

Liga NOS e LEDMAN LigaPro e do Golo do

tudado o modelo a implementar, definin-

Mês da Liga NOS.

do-se como estratégica a sua operaciona-

////////////////////////////////////////////////

lização, para época 2017-18, na LEDMAN LigaPro, estudando-se durante a mesma

Hino e genéricos das competições

como se poderá desenvolver o modelo para a Liga NOS. ////////////////////////////////////////////////

Foram desenvolvidos e implementados, em julho 2016, conforme planeado, novos gecomo forma de promover a imagem das

Cerimónias de entrega de troféus aos Campeões

mesmas e melhorar o produto televisivo.

Foram organizadas, conforme o planeado,

////////////////////////////////////////////////

as cerimónias de entrega de troféus aos

néricos de TV para ambas as competições,

vencedores das competições.

Centralização de direitos de videojogos

• Potenciar a venda das estatísticas ofi-

Programa cashback bilhética

ciais a casas de apostas;

Foram desenvolvidas as bases para que,

da a 13 de maio, utilizando-se o conceito

No seguimento das deliberações toma-

• Estudar a forma de garantir a exclusivi-

em parceria com uma empresa de reta-

criado para as últimas duas temporadas,

das no Grupo de Trabalho de Marketing e

dade de recolha/comercialização dos

lho, seja possível a implementação de um

com maior grandiosidade no espetáculo.

Comunicação 2015-16, durante a época

dados oficiais por parte de entidades

programa de cashback de bilhética para

No que concerne à LEDMAN LigaPro, o tro-

2016-17 foi discutido e definido o modelo

não licenciadas.

os jogos da competição, como forma de

féu foi entregue no dia 21 de maio, com

dinamizar as assistências aos jogos.

um reforço de investimento no conceito,

Numa primeira fase, este projeto será im-

apostando-se, como planeado, em poten-

plementado na Final Four da Taça CTT,

ciar esta cerimónia, reforçando o processo

de repartição de receitas, assim como a possibilidade da Liga Portugal centralizar

///////////////////////////////////////////////

No caso da Liga NOS, a entrega foi realiza-

a negociação dos Direitos dos Videojogos.

Visitas virtuais aos estádios

////////////////////////////////////////////////

Delineou-se, em conjunto com a SAMSUNG,

na época 2017-18, estando em análise o

de reformulação da imagem da prova.

a recolha de imagens virtuais dos estádios

desenvolvimento de um programa para a

A cerimónia de entrega da Taça CTT foi

de todas as equipas participantes nas

LEDMAN LigaPro.

incorporada na organização da Final Four

A Liga Portugal está atualmente incluída

competições profissionais, de forma dispo-

////////////////////////////////////////////////

2017 e sagrou o Campeão de Inverno, ten-

num projeto conjunto com outras Ligas

nibilizar as mesmas através das plataformas

Europeias de forma a potenciar o valor as-

digitais da Liga. Foi desenvolvida a fase de

Parceria Blue Ticket

sociado aos dados estatísticos oficiais das

levantamento do projeto, no entanto, e

Dentro do vetor estratégico da moderniza-

seu terceiro titulo consecutivo, em 2015-16,

competições profissionais.

como resultado da vontade expressa pe-

ção das competições profissionais, definiu-

foi realizada, no dia 6 de março, uma ceri-

Durante a época 2016-17, trabalhou-se de

las Sociedades Desportivas demonstrada

-se como aposta da Liga Portugal contri-

mónia de entrega adicional de um troféu,

forma a atingir os seguintes objetivos:

Venda de Estatísticas Oficiais

do ocorrido no dia 29 de janeiro. Pelo facto de o SL Benfica ter vencido o

no âmbito dos Grupos de Trabalho, não foi

buir para a desmaterialização da venda e

conforme previsto no anterior regulamento

• Estabelecer um contrato de recolha

possível a implementação deste projeto.

acesso de bilhética aos estádios, bem co-

de competições.

de estatística da LEDMAN LigaPro;

////////////////////////////////////////////////

-mo a diversificação dos pontos de venda.

////////////////////////////////////////////////

68 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |


Assembleia Geral da European Professional Football Leagues (EPFL) Como já apresentado nos grandes projetos, esta atividade foi realizada entre os dias 29 e 31 de maio, por questões de agenda com a European Professional Football Leagues (EPFL). O evento foi dividido em três grandes momentos: • Apresentação de resultados dos Grupos de Trabalho da Liga Portugal; • Workshop com a temática Internationalization of League Brands, com presença de oradores de Ligas Internacionais; • Realização da Assembleia Geral da European Professional Football Leagues (EPFL). Todos os departamentos da Liga Portugal estiveram envolvidos na realização deste evento, tendo sido a sua implementação coordenada com sucesso por este Departamento. ////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

CRONOGRAMA MACRO DE ATIVIDADES EXECUTADAS Atividade

Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Objetivo

COMERCIAL/MARKETING Renegociação com a SAMSUNG

CUMPRIDO

Apresentação Parceria Solinca

CUMPRIDO

Venda de Direitos TV e Taça CTT (em canal aberto)

CUMPRIDO

Novos Parceiros Comerciais

CUMPRIDO

Kick-Off 2016-17

CUMPRIDO

Preparação Kick-Off 2017-18

CUMPRIDO

Evento European Professional Football Leagues (EPFL)

CUMPRIDO

Ações de Formação Liga Portugal

CUMPRIDO

Rebranding de Documentos Oficiais da Liga

CUMPRIDO

Validação de Ações de Marketing dos Clubes

CUMPRIDO

Lançamento Liga NOS Virtual 2016-17

CUMPRIDO

Prémios Jogador e Golo do Mês

CUMPRIDO

Rebranding Edifício da Liga

CUMPRIDO

Lançamento Projeto Responsabilidade Social da Liga

CUMPRIDO

Hino e Genéricos das Competições

CUMPRIDO

Venda de Estatísticas Oficiais

CUMPRIDO

Visitas Virtuais aos Estádios

CUMPRIDO

Parceria Blue Ticket

CUMPRIDO

Programa CashBack Bilhética

CUMPRIDO

Cerimónias de Entrega Troféus Campeões

CUMPRIDO

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 69


Este processo, que decorreu durante a

ÁREA DA COMUNICAÇÃO

época de 2016-17, deu origem à estratégia

Esta área, durante a época de 2016-17,

global apresentada no Plano de Atividades

foi responsável pela componente de pro-

para 2017-18, e em específico representou

moção e comunicação da Liga Portugal,

as seguintes alterações no website da Liga:

desenvolvendo a gestão diária da comuni-

• Introdução de um novo aspeto gráfi-

cação permanente com os stakeholders, a

co mais apelativo para os utilizadores,

gestão dos Media e a promoção atempa-

com foco no público-alvo: adeptos;

da das notícias da Liga.

• Disponibilização dos vídeos dos jogos das competições profissionais, tendo sido cruciais as negociações empreendidas durante a época 2016-17, para a obtenção deste conteúdo; • Desenvolvimento de conteúdo menos institucional e mais centrado nas com-

Monitorização do naming das competições

petições, nas Sociedades Desportivas e nos adeptos;

Como planeado, foi desenvolvida uma

• Maximizar o aproveitamento da pro-

estratégia de maior proximidade com os

dução pela Liga Portugal das Estatísti-

patrocinadores e os media, de forma a

cas Oficiais das competições de fute-

controlar e promover a utilização da de-

bol profissional, em Portugal;

nominação e imagem oficial das competi-

• Aproximar a relação do website com

ções da Liga Portugal e de todas as Socie-

as plataformas sociais, quer da Liga

dades Desportivas.

quer dos adeptos;

Também se desenvolveu uma estratégia

• Disponibilizar mais conteúdo fun e apelativo.

de sistematização de informação externa e interna para a monitorização económi-

Encontra-se em análise o modelo poten-

co-financeira das propriedades sobre a al-

cial para introduzir uma plataforma de

çada comercial da Liga e as marcas que

eCommerce no website da Liga, com

com as mesmas se relacionam. Desta for-

venda de merchandising das Sociedades

ma, a Liga passou a contar com uma ba-

Reestruturação website oficial da Liga

teria de indicadores, como o AVE (Adver-

Como planeado, foi desenvolvida uma rebrandização do website oficial da Liga Portugal, pla-

Adicionalmente, pretende-se ainda apoiar

tising Value Equivalency), frequências de

taforma que ocupa um espaço central do ecossistema digital da organização. Esta rebrandi-

as Sociedades Desportivas na promoção e

notícias, meios, suportes, número de assis-

zação fez parte de uma estratégia mais lata de desenvolvimento das plataformas digitais de

comercialização dos bilhetes, estando em

tências no estádio, preços médios de bilhe-

toda a organização e das competições em específico.

análise a implementação deste projeto du-

tes, entre outros, fundamentais na gestão

O objetivo foi disponibilizar um maior número de conteúdos sobre as competições, nomea-

rante a época de 2017-18.

da relação da organização com mercado.

damente ao nível das classificações, calendários, fichas de jogo, estatísticas oficias da Liga,

////////////////////////////////////////////////

////////////////////////////////////////////////

entre outras.

70 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |

Desportivas e das competições.


Redes Sociais da Liga Portugal

Produção e distribuição dos coletes da competição

Conferências de imprensa

Durante a época de 2016-17, e seguindo a estratégia de maior proximidade com o

Como planeado, foi realizada a produção

de imprensa ao longo da época 2016-17,

consumidor final, o adepto das competi-

e organização de toda a logística de distri-

destacando-se a coordenação, em janei-

ções, foi lançado o Facebook Oficial Liga

buição de coletes oficiais a serem utilizados

ro de 2017, durante a Final Four, das con-

e Canal Youtube Liga. Apesar de não pla-

nas competições profissionais pelos diver-

ferências dos jogos, da apresentação da

neado no âmbito do Plano de Atividades,

sos agentes envolvidos.

“semana do futebol”, da corrida do adep-

foram também desenvolvidos o LinkedIn e

Esta tarefa tem o seu pico no mês de junho,

to e do sistema de interligação do e-Liga

o Issu, com motivações de comunicação

que antecede uma época desportiva, mas

com os smartwatches e os tablets.

distintas.

carece de acompanhamento permanen-

Esta área foi ainda responsável pelas con-

Desta forma, a Liga Portugal acabou a

te durante a época, de forma a garantir a

ferências de imprensa de apresentação

época com a gestão de seis canais sociais:

correta utilização dos coletes.

da renovação do contrato da NOS, para a

Instagram, Twitter, Facebook, Twitter, Issu e

////////////////////////////////////////////////

primeira Liga, das realizadas em âmbito de

LinkedIn.

Foram desenvolvidas diversas conferências

Assembleias Gerais, entre outras.

A gestão e sucesso da comunicação atra-

Pequenos-almoços temáticos

vés destas redes está diretamente ligada à

Este novo conceito de comunicação com

existência ou não de conteúdos de futebol.

os diversos meios, quer generalistas, quer

Projeto millestones

Desta forma, durante a época de 2016-17,

especializados no desporto, tem como pro-

Foram implementadas, durante a época

a equipa esteve focada em definir e im-

pósito utilizar temas, valores e práticas asso-

de 2016-17, um conjunto de ações de for-

plementar uma estratégia que permitisse à

ciados a temáticas do futebol, que possam

ma a informatizar toda a informação his-

organização ter maiores níveis de acesso a

constituir mais valia para os Media.

tórica de jogo existente na Liga Portugal.

conteúdos, tais como vídeos, jogos, joga-

Apesar de não se ter realizado um evento

Este projeto permitiu que na época 2017-

dores, entre outros.

de maior dimensão, a opção, dada as es-

18, seja possível utilizar a informação para

///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

pecificidades da época 2016-17, foram a

homenagear marcas relevantes atingidas

realização de pequenos-almoços de me-

por jogadores ou árbitros, a título de exem-

nor dimensão e com temas mais orienta-

plo 200, 300 jogos, 100 golos, 150 jogos api-

dos.

tados, entre outras.

////////////////////////////////////////////////

////////////////////////////////////////////////

////////////////////////////////////////////////

CRONOGRAMA MACRO DE ATIVIDADES EXECUTADAS Atividade

Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Objetivo

COMUNICAÇÃO Reestruturação website Oficial da Liga

CUMPRIDO

Redes Sociais da Liga

CUMPRIDO

Monitorização Naming das Competições

CUMPRIDO

Produção e Distribuição dos Coletes da Competição

CUMPRIDO

Pequenos-Almoços Temáticos

CUMPRIDO

Conferências de Imprensa

CUMPRIDO

Projeto Millestones

CUMPRIDO

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 71


DEPARTAMENTO

TECNOLOGIA

Este departamento foi responsável pela gestão integrada da infraestrutura tecnológica da Liga Portugal e de suporte à organização das suas competições.


Projeto Intraliga

APP da Liga Portugal

A Intraliga é a espinha dorsal do ecossiste-

Encontrava-se planeado o possível desen-

ma digital da Liga Portugal, funcionando

volvimento de uma APP da Liga Portugal,

como o repositório de toda a informação

no sentido de aumentar a presença digi-

da organização das competições, exigin-

tal da Liga Portugal e aumentar a relação

do um acompanhamento permanente e

com os adeptos.

uma evolução de forma sustentada.

Durante a época de 2016-17, foi desenvol-

Desta forma, durante a época 2016-17, e

vido um plano de implementação para

seguindo a aposta desta direção na intro-

este projeto, tendo-se definido que numa

dução de ferramentas tecnológicas, foi re-

fase inicial seria crucial o acesso a con-

forçado o investimento no desenvolvimen-

teúdos, que justificassem um investimento

to e manutenção desta plataforma. Este

numa plataforma digital desta natureza.

investimento permitiu, como, planeado, a

Com a negociação das estatísticas oficiais

alteração da tecnologia que suporta esta

para a LEDMAN LigaPro e disponibilização

aplicação, que será feita de forma fasea-

de conteúdos em vídeo dos jogos das

da, e tem por objetivo adaptar a mesma às

competições, foi então definido em âmbi-

necessidades de todo o ecossistema.

to de Plano de Atividades para 2017-18 a

////////////////////////////////////////////////

implementação desta plataforma de co-

Projeto e-Liga e Smartwaches

árbitros de um relógio SAMSUNG, que per-

O projeto e-Liga, que se iniciou na época

mitirá, de forma simples, registar os eventos

desportiva 2015-16, foi, como planeado,

de jogo em tempo real, com base na cons-

Projeto Extraliga

implementado em todas as suas vertentes

tituição de equipas previamente validadas

A Extraliga é composta pela plataforma de

na época 2016-17, desmaterializando toda

pelo árbitro principal no seu tablet, possibi-

inscrições TRANSFER, que é parte integran-

Requisição de Bilhetes

a documentação oficial das competições.

litando a descarga dos eventos diretamen-

te do e-Liga e que tem sido desenvolvida

Foi desenvolvida, durante a época de

Durante 2016-17, deu-se uma efetiva con-

te deste dispositivo, preenchendo assim

para abranger todos os processos com os

2016-17, uma plataforma de requisição de

solidação do projeto, com o enfoque na

o relatório de jogo, o que veio otimizar a

diversos agentes desportivos com que a

bilhetes, que permite gerir com maior rigor

formação, monitorização dos processos

eficácia e rapidez de todo o processo em

Liga se relaciona.

e transparência os inúmeros pedidos que a

automatizados no sistema e-Liga.

campo.

Durante a época de 2016-17, o TRANSFER

Liga Portugal recebe.

O e-Liga esteve em funcionamento com

Durante a época de 2016-17, foram testa-

funcionou de forma paralela com o mé-

Esta plataforma será estendida aos pa-

100% de taxa de sucesso durante toda a

dos os smartwatches e os tablets, integran-

todo tradicional de inscrição de docu-

trocinadores de forma a se controlar com

época de 2016-17, resultado de 117 ver-

do o e-Liga, conforme interface apresenta-

mentos, passando a ser obrigatório para

maior rigor os bilhetes atribuídos por con-

sões testadas e lançadas, em constante

do, com testes regulares durante seis meses

todas as Sociedades Desportivas no fim da

trato e os efetivamente utilizados pelos

evolução, 814 jogos sem papel (total des-

das três competições.

mesma, e com efeitos reais para a época

mesmos, idealmente passando para uma

materialização das três competições sobre

Estes projetos exigirão do Departamento

2017-18.

situação de requisição de bilhetes e não

a alçada da Liga) e 340 utilizadores em mé-

de Tecnologia um acompanhamento se-

Foram efetuados, em conjunto com o De-

entrega de voucher avulso.

dia por jornada.

manal, manutenção constante e forma-

partamento de Jurídico, workshops de for-

///////////////////////////////////////////////

Adicionalmente, foram criadas novas fun-

ção dos diversos agentes desportivos e ou-

mação, para incentivar e facilitar a utiliza-

cionalidades, das quais se destaca o pro-

tros intervenientes.

ção desta plataforma.

jeto pioneiro a nível mundial de dotar os

////////////////////////////////////////////////

////////////////////////////////////////////////

municação com os adeptos. ///////////////////////////////////////////////

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 73


Website Oficial da Liga

• Informação de pré-match, que inclui

petições, este Departamento analisou e

Seguindo o processo de reestruturação

informação única, como as constitui-

definiu os requisitos tecnológicos que permi-

Consolidação da Segurança Digital

do digital iniciado na época de 2015-16,

ções oficiais das equipas, inseridas pe-

tissem o desenvolvimento de uma platafor-

Com o objetivo de dotar os associados da

foi lançado em agosto 2016 um novo

las Sociedades Desportivas e validadas

ma de apoio à nomeação dos Delegados.

Liga Portugal da confiança que necessi-

website da Liga Portugal, com nova ima-

online pela equipa de arbitragem;

Conforme apresentado no Plano de Ati-

tam ao nível da sua informação, foi criado,

gem e novas funcionalidades, direcionado

• Histórico da evolução de equipa;

vidades 2017-18, este projeto estará total-

pouco antes do final da época 2015-16, um

para o adepto e para o Futebol.

• Informação oficial dos intervenientes

mente operacional.

Grupo de Trabalho e Debate, composto

Este Departamento teve à sua responsa-

e que tem origem nos dados da Intra-

////////////////////////////////////////////////

por Liga Portugal, Federação Portuguesa

bilidade o desenvolvimento e implemen-

liga;

tação do ecossistema digital, quer na sua

• Dados Live de jogos da Liga NOS, pro-

componente de hardware e software, que

venientes dos dados estatísticos oficiais,

Estatísticas Oficiais LEDMAN LigaPro

suporta as diversas plataformas da Liga

via update na Intraliga;

Entre maio e junho ficou implementado o

um conjunto de recomendações de boas

Portugal, incluindo o website.

• Ficha de jogo oficial direta da equipa

projeto para a captura de estatísticas ofi-

práticas de segurança informática a nível

Durante a época de 2016-17, o mesmo

de arbitragem;

ciais na LEDMAN LigaPro. Durante a época,

lógico, infraestrutural e orgânico, de forma

foi alvo de monitorização constante e de

• Através da plataforma e-Liga, a equi-

trabalhou-se para ser possível a sua imple-

a incentivar a sua aplicação no universo

adequação quer às necessidades da Liga

pa de arbitragem insere a ficha oficial

mentação quer em termos de recursos

da nossa área de influência.

Portugal, quer das Sociedades Desportivas,

de jogo e esta é disponibilizada instan-

financeiros, quer técnicos, na época de

O trabalho realizado durante 2016-17 per-

adeptos, Media, entre outros agentes que

taneamente na página do jogo.

2017-18.

mitiu que a Liga Portugal esteja, neste mo-

A inclusão da recolha das estatísticas da

mento, a implementar o projeto Segurança

LEDMAN LigaPro tem por objetivo aumen-

Digital ISO 27001, apresentado de forma

tar os conteúdos disponíveis para a promo-

mais detalhada no Plano de Atividades

ção da mesma, através da sua exposição

para 2017-18.

no website e canais sociais do organismo.

////////////////////////////////////////////////

diariamente usam esta plataforma de informação e contacto com os serviços da Liga.

///////////////////////////////////////////////

está dotado de mais informação para o

Sistema de Apoio à Nomeação de Delegados (SAND)

adepto, nomeadamente:

Despoletado pelo Departamento de Com-

Seguindo um plano de desenvolvimento e implementação ambicioso, o novo website

de Futebol (FPF), FC Porto, Sporting CP e SL Benfica. O objetivo macro desta iniciativa foi criar

////////////////////////////////////////////////

CRONOGRAMA MACRO DE ATIVIDADES EXECUTADAS Atividade

Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Objetivo

TECNOLOGIA Projeto e-Liga e Smartwaches

CUMPRIDO

Projeto Intraliga

CUMPRIDO

Projeto Extraliga

CUMPRIDO

APP da Liga Portugal

CUMPRIDO

Website Oficial da Liga Portugal

CUMPRIDO

Sistema de Apoio à Nomeação de Delegados (SAND)

CUMPRIDO

Requisição de Bilhetes

CUMPRIDO

Estatísticas Oficiais LEDMAN LigaPro

CUMPRIDO

Consolidação Segurança Digital

CUMPRIDO

Consolidação de Infraestrutura interna

CUMPRIDO

Goal Line Technology (GLT)

CUMPRIDO

74 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |


Consolidação da Infraestrutura Interna Como planeado, durante a época de 2016-17, foi consolidada a infraestrutura interna da Liga Portugal, através da adaptação e atualização contínua dos recursos e ferramentas à estrutura orgânica e a restruturação de infraestrutura de comunicações e rede. Foram ainda introduzidas e atualizadas novas aplicações de gestão, como foi, a título de exemplo, a introdução do PHC na área de compras. Este Departamento foi ainda responsável pela arquitetura de sistemas, pela gestão do software, parque informático e telecomunicações do organismo. ////////////////////////////////////////////////

Goal Line Technology (GLT) Seguindo o caminho que começámos no passado recente com a introdução de várias tecnologias, continuámos a reforçar essa aposta como catalisador da verdade desportiva. Como tal, a Liga Portugal implementou, novamente com sucesso, a tecnologia de Linha de Golo na Final Four da Taça CTT. ////////////////////////////////////////////////


DEPARTAMENTO

GAP

GABINETE DE APOIO À PRESIDÊNCIA

O Gabinete de Apoio à Presidência (GAP) é a estrutura de apoio direto ao Presidente, à Direção Executiva e aos Órgãos Sociais da Liga Portugal. Compete ao GAP organizar, coordenar e executar todas as atividades inerentes à assessoria, secretariado e protocolos da Presidência, assim como assessorar a interligação entre os diversos stakeholders da Liga, entidades públicas e privadas.


Acompanhamento Secretariado e Protocolo

Eventos

O Gabinete de Apoio à Presidência asse-

gurou todas as questões relativas a vários

gurou, de acordo com o planeado, todas

eventos decorrentes na Liga, incluindo a

as questões de gestão protocolar nos vários

organização de aniversários, reuniões de

eventos nos quais o Presidente da Liga es-

Direção da Liga, cerimónias, Assembleias

teve envolvido, nomeadamente a resposta

Gerais, Kick-off das competições, Final Four

a convites, marcação de viagens, elabora-

Taça CTT, Jornadas Anuais da Liga, entre

ção de discursos, preparação documental

outras.

de reuniões, entre outras

A intervenção do GAP, como planeada,

Desenvolveu ainda os serviços administra-

passou pelo envio de convites e divulga-

tivos de receção e apoio de secretariado

ção do evento, follow-up sobre presen-

ao Presidente, Direção Executiva e outros

ça de convidados, preparação e gestão

Órgãos Sociais.

documental, preparação do espaço do

////////////////////////////////////////////////

evento, sitting, catering, preparação de

O Gabinete de Apoio à Presidência asse-

Visitas a Ligas Internacionais

ofertas, entre outras. ////////////////////////////////////////////////

Foram realizadas várias visitas de trabalho a outras Ligas Europeias e Mundiais, assim como videoconferências, de forma a recolher informação sobre modelos de sucesso e boas práticas de outras instituições, que possam contribuir para a melhoria de funcionamento da Liga Portugal e das nossas competições. Destacam-se

as

reuniões

na

Direção

da EPFL e a participação em diversos workshops estratégicos, como foi, a título de exemplo, a participação da Liga Portugal, enquanto oradora convidada, na CONMEBOL Professional Football Conference, no Paraguai, a convite FIFA, para o seminário club licensing, com vista à troca de experiências e apresentação da realidade em Portugal. ////////////////////////////////////////////////

| ÉPOCA 2017-18 | PLANO DE ATIVIDADE | 77


Presenças do Presidente e Direção Executiva

Atualização Base Dados/Contactos

Manutenção do Edifício Dada a longevidade do edifício sede da

Reativação do Escritório de Lisboa

O Gabinete de Apoio à Presidência arti-

Durante a época, o GAP teve por respon-

Liga Portugal, no Porto, foi necessário inves-

Prosseguindo a política de proximidade

culou, ao longo da época desportiva, as

sabilidade gerir a base de dados relativa a

tir na sua manutenção e fazer pequenas

que a Liga pretende manter com os seus

presenças do Presidente e da Direção Exe-

contactos de Fornecedores, Sociedades

reformulações com vista a adaptar o mes-

clubes associados, foi reativado, como

cutiva em reuniões, jogos das competições

Desportivas, Parceiros, Imprensa, Delega-

mo às necessidades dos seus colaborado-

planeado, o escritório de Lisboa, disponibi-

e demais eventos.

dos da Liga à Assembleia Geral da Federa-

res e às áreas de atuação do organismo.

lizando vários serviços administrativos e de

Durante a época de 2016-17, veio a veri-

ção Portuguesa de Futebol.

////////////////////////////////////////////////

apoio geral às Sociedades Desportivas.

ficar-se um total de 324 representações

Verificou-se, durante a época de 2016-17,

realizadas pelo Presidente, Diretores Exe-

a necessidade de implementação de um

cutivos e Diretores de Departamento do

sistema de gestão de bases de dados mais

organismo. Esta política de fomentar a

automatizado e com maior capacidade

presença dos colaboradores da Liga Por-

de resposta. Em conjunto com o Departa-

tugal junto das atividades das Sociedades

mento de Marketing, foram estudados os

Desportivas e dos diversos stakeholders da

requisitos para esta função, que resultou no

Liga encontra-se diretamente relacionada

projeto para o sistema de CRM da Liga Por-

com o objetivo estratégico de aumentar a

tugal, apresentado com maior detalhe no

proximidade e a agregação com e entre

Plano de Atividades para 2017-18.

os mesmos.

////////////////////////////////////////////////

////////////////////////////////////////////////

////////////////////////////////////////////////

CRONOGRAMA MACRO DE ATIVIDADES EXECUTADAS Atividade

Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Objetivo

GAP Acompanhamento Secretariado e Protocolo

CUMPRIDO

Eventos

CUMPRIDO

Visitas a Ligas Internacionais

CUMPRIDO

Presenças do Presidente e da Direção Executiva

CUMPRIDO

Atualização da Base de Dados/Contatos

CUMPRIDO

Manutenção do Edifício

CUMPRIDO

Reativação do Escritório de Lisboa

CUMPRIDO

78 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |




RELATÓRIO E CONTAS 2016-17



PROFISSIONALISMO E CREDIBILIDADE NO CAMINHO PARA A SUSTENTAÇÃO

ANÁLISE DE BALANÇO EM 30 DE JUNHO DE 2017

Depois da época 2015-16, marcada pela

Com a noção de que existem grandes de-

ríodo positivo de 1.295.373€.

recuperação financeira e de sustentabili-

safios pela frente, as equipas desenvolvem

No quadro abaixo, podemos verificar a evolução e estrutura do Ativo:

dade da Liga Portugal, a época de 2016-17

as suas atividades movidas pelos valores

correspondeu a um período de consolida-

da organização: Rigor, Talento, Profissiona-

ção, devolvendo a credibilidade da orga-

lismo e Agregação.

nização no contexto do futebol profissional

Desta forma, nas próximas páginas apre-

e no panorama nacional.

sentam-se as principais rubricas financeiras

Ativos Fixos Tangíveis

O momento de adversidade que a insti-

que provam que o processo de consolida-

Ativos Intangíveis

tuição atravessou foi vencido, de forma

ção está concluído e que não será possível

Participações Financeiras

gradual, mas sustentada, com a ajuda dos

inverter os momentos de desenvolvimento

Outros Investimentos Financeiros

nossos Associados, as Sociedades Despor-

e maturidade para onde se caminhará nas

Total Ativo Não Corrente

tivas, e dos nossos parceiros institucionais e

próximas duas épocas.

comerciais. O período a que se reporta este Relatório e Contas revela essa realidade. Após a reorganização da área financeira, com a possi-

O Balanço da Liga Portugal apresenta, em 30 de junho de 2017, um Resultado Líquido do Pe-

ATIVO

2016-17

Estrutura do Ativo

Valor (€)

2015-16

Peso (%)

Valor (€)

Variação

2014-15

Peso (%) 16-17/15-16

Valor (€)

Peso (%)

Ativo Não Corrente 1 535 955 19,65%

1 490 860 23,18%

849 0,01%

849 0,01%

491 904 6,29%

480 625 7,47%

45 095

1 544 526 21,53%

-

11 279

849 0,01% 461 270 6,43%

771 962 9,88%

100 784 1,57%

671 178

100 000 1,39%

2 800 670 35,83%

2 073 117 32,23%

727 553

2 106 644 29,37%

Ativo Corrente Créditos a Receber Estados e Outros E. P. Associados Outros Ativos Correntes Diferimentos

157 908 2,02%

324 804 5,05%

2 573 612 32,92%

1 377 314 21,41%

(166 896)

334 254 4,66%

21 068 0,27%

304 837 4,74%

875 580 11,20%

860 967 13,38%

14 613

646 027 9,01%

91 182 1,17%

5 961 0,09%

85 221

370 688 5,17%

1 196 298 (283 769)

999 183 13,93%

1 703 576 23,75%

bilidade de, uma época antes do previsto,

Caixa e Depósitos Bancários

1 297 168 16,59%

1 485 613 23,10%

1 012 837 14,12%

sanear a situação líquida negativa, será

Total Ativo Corrente

5 016 518 64,17%

4 359 496 67,77%

657 022

5 066 565 70,63%

possível à Liga, de forma robusta caminhar

Total do Ativo

7 817 187 1 00,00%

6 432 613 1 00,00%

1 384 574

7 173 210 1 00,00%

(188 445)

para o Posicionamento estratégico defini-

2 574

das competições ao lado das congéneres europeias.

Ativos Fixos Tangíveis

Ativos Intangíveis

Participações Financeiras

1 297

1 486 876

861

371

646

91

305

325

158

Outros Investimentos Financeiros

2014-15

Créditos a Receber

2015-16

Estados e Outros E. P.

Associados

6

21

1

100 0€

1

nológicos e que coloque a organização

500 € 1

que possa ser pioneira em projetos tec-

461

para construir uma Liga de vanguarda,

1 013

1 377 999

1 000 €

772

equipas da Liga trabalham diariamente

1 500 €

334

as áreas ligadas ao futebol profissional, as

1 704

2 000 €

É possível potenciar o Talento em todas

101

reconhecidos internacionalmente.

2 500 €

492

fissionais sob a tutela da Liga Portugal são

481

rigentes profissionais das competições pro-

3 000 €

1 536

res treinadores do Mundo. Os árbitros e di-

1 545

melhores jogadores do Mundo. Dos melho-

Evolução das rubricas do Ativo da Liga Portugal (valores em milhares de euro; épocas 2014-15 a 2016-17)

1 491

O futebol profissional português tem dos

MILHARES

do: Futebol com Talento.

Outros Ativos Correntes

Diferimentos

Caixa e Depósitos Bancários

2016-17

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 83


Analisando em detalhe as contas do Ativo, nomeadamente o Ativo Não Corrente, verificamos

facto de as receitas de bilheteira na Taça

b) Uma parcela correspondente a 10%

que os Ativos Fixos Tangíveis sofreram um ligeiro aumento de 3% face ao período anterior,

CTT de 2015-16 terem ocorrido em maio.

destinada ao orçamento da Liga para

essencialmente, devido à compra de diverso equipamento administrativo. Também a rubrica

O saldo este ano reflete, essencialmente,

financiamento das suas despesas ge-

de Outros Investimentos Financeiros aumentou, devido à constituição e um depósito a prazo

os créditos existentes sobre patrocinado-

na CGD, sob a forma de um penhor de crédito, relacionado com a conta corrente caucio-

res à data de 30 de junho, a saber com a

Feitas as respetivas deduções previstas es-

nada.

LEDMAN e a SABSEG.

tatutariamente, o saldo positivo da explo-

Peso das rubricas do Ativo da Liga Portugal (valores em percetagem; épocas 2014-15 a 2016-17)

A rubrica Estado e Outros Entes Públicos re-

ração comercial relativo à época 2016-17

flete, no Ativo, essencialmente, o valor dos

é de 1.173.965€.

reembolsos pedidos do IVA (1.861.668€) re-

Importa, ainda, salientar que o n.º 5 do

ferentes aos meses de janeiro, março, abril,

artigo 8º dos Estatutos da Liga prevê que

maio e junho de 2017.

o saldo negativo apurado numa época

A rubrica Associados apresenta um saldo

desportiva é deduzido aos saldos positivos,

de 21.068€. A mesma integra as dívidas

havendo-os, de uma ou mais épocas des-

existentes à Liga das Sociedades Desporti-

portivas posteriores.

vas, e não vencidas, a 30 de junho de 2017,

Feita esta sucinta descrição e para cla-

bem como as dívidas dos clubes que des-

rificar a opção seguida pela Direção da

ceram desportivamente na época 2016-17

Liga, é relevante referir que, nas épocas

para os campeonatos realizados pela Fe-

desportivas 2012-13 e 2013-14, foram distri-

deração.

buídas verbas relativas à Taça da Liga de

De acordo com o estabelecido no n.º 4 do

montante superior à receita arrecadada,

artigo 8º dos Estatutos da Liga, «o saldo po-

no valor global de 1.640.289€ (líquido de

sitivo da prestação de contas das compe-

imparidades).

33%

35%

30%

25%

20%

22%

24%

23%

17% 14%

15%

13%

10%

10%

6%

7%

6%

5%

Ativos Fixos Tangíveis

Ativos Intangíveis

9% 5% 5%

Participações Financeiras

Outros Investimentos Financeiros

Créditos a Receber

2014-15

14% 11%

5%

5% 2%

1% 2%

0% 0% 0% 0%

23%

21%

20%

0% Estados e Outros E. P.

2015-16

Associados

0% Outros Ativos Correntes

1%

Diferimentos

Caixa e Depósitos Bancários

2016-17

rais de funcionamento.»

No que concerne aos Ativos Intangíveis, es-

globa o montante referente à garantia

tições profissionais, resultante da diferença

A fim de colmatar o referido saldo negativo

tes, face ao período anterior, não sofreram

bancária prestada no âmbito do processo

apurada em cada época desportiva en-

de 1.640.289€, as Sociedades Desportivas

qualquer alteração.

interposto pela Santa Casa da Misericór-

tre, por um lado, os rendimentos da explo-

associadas da Liga, reunidas em Assem-

Constata-se um aumento ligeiro de 2,3%,

dia de Lisboa, onde induz que a Liga e a

ração comercial líquidos de gastos incorri-

bleia Geral de 21 de janeiro de 2016, de-

face ao período anterior, nas Participações

empresa de apostas online Bwin violaram o

dos para a sua obtenção e, por outro lado,

liberaram que os resultados operacionais

Financeiras, que reflete a aplicação do

seu direito de organizar os jogos sociais do

os gastos incorridos na organização dessas

positivos futuros referentes à exploração

Método de Equivalência Patrimonial das

Estado em regime de exclusividade, e tam-

provas, será imputado às Sociedades Des-

comercial seriam aplicados ao saldo nega-

participadas SABSEG Desporto Seguro, Lda.

bém um penhor de crédito do depósito a

portivas que nelas tenham participado

tivo, então, existente.

e Via Castilho – Gestão Imobiliária, Unipes-

prazo na CGD, no valor de 670.000€, como

nessa mesma época, de acordo com os

Assim, em cumprimento da decisão dos

soal, Lda., nomeadamente, pelo reconhe-

garantia da conta corrente caucionada.

critérios que vierem a ser deliberados pela

associados da Liga, o saldo positivo da

cimento da parte da Liga nos resultados

Analisando o Ativo Corrente, o saldo re-

Assembleia Geral, com prevalência pelo

exploração comercial da época 2015-16,

aprovados da SABSEG Desporto Seguro,

gistado na conta Créditos a Receber as-

critério do mérito desportivo, depois de efe-

no valor de 1.427.255€, foi afetado ao sal-

Lda. referentes ao ano 2016.

cendeu a 157.908€ tendo apresentado

tuadas as seguintes deduções:

do negativo de 1.640.289€, ficando ainda

O saldo da rubrica Outros Investimentos

um decréscimo de 166.896€ em relação

a) Uma parcela correspondente a 10%

por compensar em futuras épocas despor-

Financeiros aumentou cerca de 671.178€

ao período anterior. Esta diminuição rela-

destinada ao Fundo de Equilíbrio Finan-

tivas o montante de 213.035€ (líquido de

face ao período anterior. Este saldo en-

tivamente ao período anterior deve-se ao

ceiro previsto no artigo 70.º;

imparidades). Nos mesmos termos, nesta

84 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |



PASSIVO

época desportiva, apurou-se um saldo po-

deram a 1.297.168€, que representa uma

sitivo da exploração comercial no valor de

diminuição de cerca de 12,7% relativamen-

Estrutura do Passivo

1.173.965€, pelo que foi efetuada a com-

te ao ano anterior. O montante total de

Passivo Não Corrente

pensação do valor restante.

Caixa e Depósitos Bancários integra ainda

Provisões

1 345 470 20,32%

1 201 229 16,45%

Relativamente a estas verbas da Taça

os depósitos sob garantia que ascendem

Associados

1 289 266 19,47%

1 977 169 27,08%

(687 903)

a 770.000€ e que se encontram registados

Financiamentos Obtidos

250 000 3,78%

490 000 6,71%

(240 000)

via constituído imparidades referentes às

nos Ativos Não Correntes.

Impostos Diferidos

Sociedades Desportivas Trofense, SDUQ,

Os Fundos Patrimoniais cifraram-se em

Naval, SAD e Beira-Mar, SAD, no montante

1.196.837€, conseguindo-se assim, final-

total de 174.842€, por considerar que a re-

mente, alcançar um total de Fundos Pa-

cuperação destes montantes se afigurava

trimoniais positivo, o que já não acontecia

difícil. Uma vez que foi possível a compen-

desde 2012-13.

sação total destes montantes, as imparida-

De salientar que contribuiu para este valor

des foram revertidas na presente época,

a incorporação do Resultado Líquido do

Diferimentos

13 499 0,20%

10 095 0,14%

3 404

1 720 000 18,17%

pelo que a totalidade do saldo remanes-

Período positivo de 1.295.373€, bem como

Total Passivo Corrente

3 735 614 56,43%

3 633 876 49,76%

101 738

5 667 100 59,86%

cente, no montante global de 387.877€, foi

com a cobertura dos resultados negativos

Total do Passivo

6 620 350 1 00,00%

7 302 274 1 00,00%

(681 924)

9 467 701 1 00,00%

compensado com o saldo positivo da ex-

da atividade comercial de épocas ante-

ploração comercial.

riores no montante de 786.088€, de acor-

A rubrica de Outros Ativos Correntes, face

do com o estipulado no n.º 5 do artigo 8º

ao período anterior, sofreu um ligeiro au-

dos Estatutos da Liga. Esta norma estatu-

mento de 1,7%, cifrando-se em 875.580€.

tária prevê que o saldo negativo apurado

Nesta rubrica verificou-se um aumento sig-

numa época desportiva é deduzido aos

nificativo dos acréscimos de rendimentos,

saldos positivos, havendo-os, de uma ou

quer de patrocínios devido a faturas da

mais épocas desportivas posteriores. Assim,

Adidas relativas a épocas anteriores que

o valor positivo agora apurado, resultante

ainda não tinham sido regularizadas, bem

da exploração da atividade comercial, foi,

como ao acréscimo relativo a valores afe-

nos termos estatutários, afeto à cobertura

tos à Liga relacionados com a Placard e

dos prejuízos acumulados em épocas an-

as Apostas Online do segundo trimestre de

teriores.

2017.

De acordo com o quadro abaixo, o Pas-

Os Diferimentos apresentam um aumento

sivo totaliza 6.620.350€, sendo constituído

de 85.221€, sendo o saldo final no valor de

pelo Passivo Não Corrente e pelo Passivo

91.182€. Incluem, essencialmente, gasto

Corrente, que assumem, face ao total do

a reconhecer com seguros e licenças de

passivo, um peso de 43,6% e 56,4% respe-

software, referentes à época desportiva de

tivamente.

2017-18. À data do balanço, as Disponibilidades em caixa e bancos no Ativo Corrente ascen-

86 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |

Valor (€)

2015-16

Peso (%)

-

Total Passivo Não Corrente

Valor (€)

0,00%

2014-15

Peso (%) 16-17/15-16

-

2 884 735 43,57%

Variação

Valor (€)

144 241

Peso (%)

1 225 164 12,94% 1 885 437 19,91% 690 000 7,29%

0,00%

-

-

3 668 398 50,24%

(783 662)

3 800 601 40,14%

0,00%

Passivo Corrente Fornecedores

537 356 8,12%

387 803 5,31%

149 553

1 034 843 10,93%

Estado e Outros E. P.

191 924 2,90%

153 362 2,10%

38 562

215 472 2,28%

Associados

865 828 13,08%

972 250 13,31%

(106 422)

Financiamentos Obtidos

240 119 3,63%

244 823 3,35%

(4 703)

1 886 888 28,50%

1 865 543 25,55%

Outros Passivos Correntes

833 010 8,80% 160 000 1,69%

21 345

1 703 775 18,00%

Evolução das rubricas do Passivo da Liga Portugal (valores em milhares de euro; épocas 2014-15 a 2016-17)

1 887

1 720

1 866

1 704

1 977

0€

Provisões

Associados

Financiamentos Obtidos

972

Impostos Diferidos

Fornecedores

2014-15

2015-16

Estado e Outros E. P.

2016-17

Associados

Financiamentos Obtidos

Outros Passivos Correntes

13

10

245

240

160

192

153

0

0

0

215

250

500 €

388

490

537

690

1 000 €

866

833

1 035

1 345

1 500 €

1 225

2 000 €

1 289

1 885

2 500 €

1 201

MILHARES

da Liga de 2012-13 e 2013-14, a Liga ha-

2016-17

Diferimentos


26%

27%

30%

29%

Evolução das rubricas do Passivo da Liga Portugal (valores em percetagem; épocas 2014-15 a 2016-17)

13%

13% Associados

8%

Financiamentos Impostos Diferidos Obtidos

0% Fornecedores

2014-15

Estado e Outros E. P.

2015-16

Associados

Financiamentos Obtidos

Outros Passivos Correntes

0%

4%

3% 2%

3%

2%

2%

0%

0% Provisões

0%

5%

9%

11% 5% 4%

7%

7%

10%

0%

18%

18%

19%

20% 13%

15%

16%

20%

20%

25%

Diferimentos

2016-17

O Passivo Não Corrente apresenta um sal-

A conta de Associados, no Passivo Corren-

do de 2.884.735€, que representa uma va-

te, apresenta um saldo de 865.828€ (inferior

riação negativa de 21,4%. Esta diminuição

em 10,9% relativamente ao período ante-

é, essencialmente, explicada pela diminui-

rior). Esse saldo releva os valores não liqui-

ção das dívidas com a Federação Portu-

dados à FPF, referentes às taxas de inscri-

guesa de Futebol (FPF) e dos pagamentos

ção/transferência dos agentes desportivos

efetuados referentes ao financiamento

e ao protocolo celebrado com a FPF, valo-

obtido junto da Caixa Geral de Depósitos

res estes que se encontram englobados no

(liquidação da conta corrente cauciona-

plano de prestações em curso.

da com prestações até julho de 2018). No

O saldo da rubrica de Diferimentos, diz res-

que respeita ao montante das Provisões, as

peito ao patrocínio da Electronic Arts, INC,

mesmas foram reavaliadas pela Liga tendo

referente à época 2017-18, faturado no

ocorrido um reforço do saldo em 144.241€.

período findo a 30 de junho de 2016 e à

O montante das dívidas a Fornecedores é

especialização referente ao programa de

de 537.356€, tendo aumentado 38,6% face

estágios profissionais.

ao período anterior. Esta variação reflete, sobretudo, a aposta na inovação que a Liga fez nesta época desportiva. O saldo reflete, essencialmente, os fornecedores Microsoft, Bitmaker e Wisdom Tele Vision.



ANÁLISE DAS CONTAS DE EXPLORAÇÃO EM 30 DE JUNHO DE 2017 Rendimentos

verificou-se um aumento nos Rendimen-

tas, decorrentes do regulamento discipli-

A evolução das principais rubricas de rendimentos poderá ser analisada no quadro e gráfico

tos totais de 207.451€, com uma variação

nar (1.329.488€), bem como um aumento

seguintes:

positiva de 796.450€ nas Vendas e Serviços

dos rendimentos referentes às Quotas TV

Prestados, e uma variação negativa de

(883.850€). Foi igualmente considerado

730.130€ nos Outros Rendimentos, decor-

nesta rubrica o montante afeto à Liga re-

rente, essencialmente, da diminuição do

ferente aos prémios do jogo Placard e Jo-

montante referente aos patrocínios relacio-

gos Online (928.003€), contribuindo desta

nados com equipamentos e bolas.

forma para o aumento destes rendimentos.

RENDIMENTOS

2016-17 2015-16 Variação 16-17/15-16 Vendas e Serviços Prestados

5 339 988

Subsídios à exploração

4 543 538

5 512

Reversões de Dívidas a Receber

-

175 337

Outros Rendimentos Total de Rendimentos

39 718

9 398 985

10 129 116

14 919 822

14 712 371

2014-15

796 450

3 909 013

5 512

-

135 619

56 134

(730 130)

7 217 477

207 451

11 182 623

(Valores em milhares de euro)

A principal rubrica de Rendimentos continua a ser a dos patrocínios para o financiamento das competições desportivas, representando cerca de 56,8% dos rendimentos totais. Os patrocinadores da Liga, a saber: NOS Comunications, S.A.R.L., SABSEG Desporto

10 000 €

Seguro, Lda., Guerin Rent a Car, Samsung 9 399

10 129

12 000 €

3 909

Cosmos e Olivedesportos, entre outros patrocinadores/parceiros, contribuíram neste

5 340

6 000 €

4 544

8 000 €

período com 8.479.243€ para o financiamento das competições organizadas pela

4 000 €

Liga. As Reversões de Dívidas a Receber tiveram

Vendas e Serviços Prestados

Subsídios à exploração

2014-15

2015-16

uma variação positiva de 135.619€ face ao

175

40

56

6

0

0

2 000 €

0€

Eletrónica Portuguesa, SA, Electronic Arts, INC, Ledman Optoeletronic Co, Lta, RTP,

7 217

MILHARES

Evolução dos Rendimentos da Liga Portugal (valores em milhares de euro; épocas 2014-15 a 2016-17)

Reversões de Dívidas a Receber

Outros Rendimentos

2016-17

período anterior, relacionada com a reversão das dívidas relativas ao recálculo dos prémios da Taça da Liga, já referidos anteriormente.

Os Rendimentos da Liga no período findo

Outros Rendimentos (onde se incluem,

As Vendas e Serviços Prestados, que tota-

em 30 de Junho de 2017 refletem um ligei-

para além dos montantes devidos pelos

lizam neste período 5.339.988€, represen-

ro aumento para 14.919.822€ (14.712.371€

patrocinadores/parceiros, os Juros Obtidos,

tam 35,8% do total dos Rendimentos da

em 2015-16), dividindo-se em 5.339.988€

os Rendimentos e Ganhos em Subsidiárias

Liga. Apesar da estabilidade da generali-

de Vendas e Serviços Prestados, 175.337€

e a Imputação de Subsídios para Investi-

dade das rubricas que compõem as Ven-

de Reversões de Dívidas a Receber, 5.512€

mento).

das e Serviços Prestados, no período em

de Subsídios à Exploração e 9.398.985€ de

Assim, relativamente ao período anterior,

análise verificou-se um aumento das mul-

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 89


Gastos

gues às Sociedades Desportivas, uma vez

ainda o custo das análises antidopagem

Os Gastos da Liga atingiram, no período de 2016-17, o valor de 13.623.812€, representando um

que não existiu faturação por parte do pa-

levadas a cabo pela ADOP (Autoridade

ligeiro aumento relativamente ao período anterior de 2,6%.

trocinador NIKE.

Antidopagem de Portugal), os serviços de

Assim procuraremos, e de acordo com o quadro e gráfico que se seguem, analisar as princi-

Por fim, ainda estão relevados nos subcon-

desenvolvimento de aplicações informáti-

pais rubricas e comportamentos dos gastos:

tratos os valores da Taça CTT, nomeada-

cas no âmbito dos vários departamentos

mente os prémios atribuídos aos associados

da Liga (intraliga, Liga Virtual, sítio da Liga

de participação e de direitos de transmis-

na Internet), os serviços de manutenção

são televisiva (1.522.212€).

dos servidores a nível informático, os servi-

Os serviços efetuados no âmbito dos pa-

ços de assessoria de informação, imagem e design, os serviços de análise de clipping

GASTOS

2016-17 2015-16 Variação 16-17/15-16

2014-15

Fornecimento e Serviços Externos

9 465 528

9 472 754

Gastos com Pessoal

1 917 083

1 614 141

302 943

1 169 026

81 894

68 116

13 778

111 688

trocínios registaram o valor de 350.022€,

358 088

Gastos de Depreciação e de Amortização

9 635 242

405 903

47 815

485 935

considerando nesta conta, sobretudo, di-

e de monitorização do retorno das com-

1 742 614

2 035 684

(293 070)

420 809

reitos comerciais inerentes ao patrocínio

petições e dos patrocinadores, os serviços

10 790

34 003

(23 213)

86 096

da LEDMAN.

de marketing associados à aplicação dos

13 623 812

13 272 512

351 300

11 908 796

Nos Serviços Especializados, a rubrica de

contratos de patrocínio, a apresentação

Honorários diminuiu em 3%, e engloba,

dos sorteios das competições/eventos, e

essencialmente, as remunerações da ar-

outros gastos comerciais em que a Liga

bitragem das competições organizadas

incorreu no decurso da sua atividade no

pela Liga, registando um saldo total de

presente período.

3.444.737€. Esta diminuição deveu-se, es-

As Deslocações e Estadas inseridas na ru-

sencialmente à diminuição do número de

brica Deslocações, Estadas e Transpor-

jogos relativos à LEDMAN LigaPro face a

tes, registaram uma redução de 61.295€

2015-16.

(447.097€ contra os 508.392€ do ano an-

A rubrica Vigilância e Segurança incorpo-

terior), e correspondem à diminuição dos

ra, para além dos serviços prestados nas

gastos com transportes e utilização de

instalações da Liga, os encargos assumidos

viatura própria, uma vez que existiu uma

pela Liga com os vigilantes ARD nos jogos

diminuição do quadro competitivo no que

da LEDMAN LigaPro para a época 2016-17.

concerne à LEDMAN LigaPro, bem como a

Esta rubrica inclui ainda os valores relativos

implementação de um conjunto de medi-

à vigilância e segurança na organização

das abrangentes a todas as áreas permitin-

da Final Four da Taça CTT, perfazendo as-

do um reajustar destes gastos.

Provisões/Imparidades Outros Gastos Gastos e Perdas de Financiamento Total de Gastos

(7 225)

(Valores em milhares de euro)

9 473

10 000 €

9 466

12 000 € 9 635

MILHARES

Evolução dos Gastos da Liga Portugal (valores em milhares de euro; épocas 2014-15 a 2016-17)

8 000 €

6 000 €

0€

Fornecimento e Serviços Externos

Gastos com Pessoal

2014-15

2015-16

Outros Gastos

11

34

86

421

406

486

Provisões/Imparidades

1 743

2 036 Gastos de Depreciação e de Amortização

48

82

68

1 917

112

2 000 €

1 614

1 169

4 000 €

Gastos e Perdas de Financiamento

2016-17

sim um montante total de 211.911€.

As Rendas e Alugueres, inseridas nos servi-

No que concerne aos Fornecimentos e Ser-

período (137.354€) e gastos com protocolo

Os Trabalhos Especializados, com um mon-

ços diversos, cifram-se em 634.982€ (mais

viços Externos, cujo detalhe se encontra

igualmente com a FPF (400.000€). Com-

tante total de 1.204.712€, sofreram um au-

53.138€ do que o período anterior), cuja

apresentado na Nota 17.6, e nomeada-

preendem ainda gastos com outras entida-

mento de cerca de 45% face ao período

principal componente é o aluguer de via-

mente nos Subcontratos, os mesmos com-

des, tais como o SJPF e ANTF. Esta época,

anterior. Este aumento deve-se à forte

turas para efetuar transporte dos agentes

preendem os gastos com a FPF, relativa-

ao contrário da anterior, não está incluído

aposta da Liga na promoção e na divulga-

de arbitragem de e para os diversos está-

mente a inscrições e transferências deste

neste saldo o valor das bolas oficiais entre-

ção da Taça CTT. Os mesmos abrangem

dios das competições profissionais.

90 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |


Os Gastos com o Pessoal aumentaram de

Analisando a rubrica Outros Gastos, cons-

1.614.141€ para 1.917.083€. Este aumento

tatamos uma diminuição face ao pe-

decorreu do investimento contínuo que

ríodo anterior de 293.070€. Esta rubrica

tem vindo a ser efetuado em áreas de es-

corresponde, essencialmente, ao apura-

pecialidade, através do recrutamento de

mento do valor da exploração comercial

especialistas, na procura da melhoria das

das competições do período em análi-

competências da Liga, aportando, des-

se (1.173.965€), bem como ao valor dos

sa forma, um conjunto de valências para

apoios monetários concedidos aos clubes

o cumprimento dos objetivos estratégicos

da LEDMAN LigaPro, nomeadamente o va-

traçados pela Direção da Liga, numa pro-

lor compensado pelas equipas profissionais

cura constante de maior capacidade e

que possuem equipas “B” no aludido cam-

de competências que permitam melhorar

peonato (250.000€).

os serviços prestados aos associados e à satisfação das necessidades dos patrocinadores e parceiros da Liga. É de destacar o facto de a Liga ter apostado em jovens estagiários que têm tido a possibilidade de se formarem e mostrarem a sua qualidade, permitindo uma regeneração da organização. Assim, em 30 de junho de 2017, o número de colaboradores da Liga era de 44, enquanto a 30 de junho de 2016 o número de colaboradores da Liga era de 36. As Remunerações do Pessoal, incluindo os órgãos sociais, registaram um saldo de 1.540.331€, enquanto que os Encargos Sobre as Remunerações ascenderam neste período a 360.973€. O valor remanescente é, essencialmente, relativo aos Seguros. As Depreciações do período foram calculadas de acordo com as correspondentes vidas úteis estimadas de cada bem, o que não difere significativamente das taxas máximas previstas na tabela geral do Decreto Regulamentar nº 25/2009, de 14 de setembro, tendo atingido o valor de 81.894€.


Resultados Conforme previsto no Business Plan apresentado por esta Direção no início do quadriénio, o

Evolução dos Resultados Associativos e Comerciais da Liga Portugal (valores em milhares de euro; épocas 2012-13 a 2016-17)

primeiro ano foi totalmente dedicado à sustentabilidade económico-financeira da Liga, sende estabilidade financeira, com uma clara melhoria de performance comparativamente ao seu passado recente.

2012-13 2012-2013 Milhares

do que a época 2016-17, que agora termina, revelou-se como um período de consolidação e

2014-15 2014-2015

2015-16 2015-2016 1 440

1 500 €

1 427

2016-17 2016-2017 1 296

1 174

682

1 000 € 500 €

Assim, com um aumento dos Rendimentos de 1,4% e com um aumento dos gastos de 2,6%, o

2013-14 2013-2014

2 000 €

340

220

0€ -500 €

resultado obtido foi equilibrado e, uma vez mais, bastante positivo.

-1 000 €

De acordo com a estrutura vertida nos centros analíticos, a Liga, na época desportiva 2016-17,

-1 500 €

atingiu um saldo positivo no valor global de 2.469.975€, apresentando assim uma evolução

-1 408

-1 448

-2 000 € -2 500 €

muito favorável dos resultados ao longo dos últimos anos.

-3 000 €

-2 873

-3 500 €

Evolução dos Resultados Globais da Liga Portugal* (valores em milhares de euro; épocas 2012-13 a 2016-17)

RESULTADOS ASSOCIATIVOS

RESULTADOS COMERCIAIS

(*) Resultados antes de impostos

MILHARES

2012-13 2012-2013

2013-14 2013-2014

2014-15 2014-2015

2015-16 2015-2016

2016-17 2016-2017

4 000 €

O seguinte gráfico demonstra a evolução muito positiva dos Resultados Antes de Impostos 2 867

3 000 €

2 470

2 000 €

que foi conseguida em relação às últimas épocas desportivas: Evolução dos Resultados Antes de Impostos da Liga Portugal (valores em milhares de euro; épocas 2012-13 a 2016-17)

1 000 €

-1 000 €

-2 000 €

-726 -1 228

-3 000 €

MILHARES

0€

2 000 €

2012-2013 2012-13

2013-2014 2013-14

2014-2015 2014-15

2015-2016 2015-16 1 440

1 500 €

2016-2017 2016-17 1 296

1 000 € -2 532

(*) Resultados antes de impostos

500 € 0€ -500 €

-726

-1 000 €

Apesar de uma ligeira diminuição nos resultados, quer na Atividade Associativa quer na Ativi-

-1 500 €

dade Comercial, os resultados positivos verificaram-se em ambas as atividades.

-2 000 €

Analisando o gráfico seguinte, podemos verificar a evolução de cada uma das atividades

-2 500 €

nos últimos anos.

-3 000 €

-1 228

-2 532

Assim, o Resultado Líquido da Liga, constituído apenas pelo saldo positivo relativo às receitas e encargos de cariz associativo, previstos nos artigos 63.º, 64.º e 69.º dos Estatutos da Liga, deduzido da estimativa de Imposto Sobre o Rendimento do período no montante de 636€, é de 1.295.373€.

92 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |




ANÁLISE DOS CENTROS ANALÍTICOS

Conforme se pode constatar através do mapa anterior e nos gráficos abaixo, este otimizar dos

A Liga Portugal, num processo de inovação e controlo constante, tem vindo a aperfeiçoar o

relativos à LEDMAN LigaPro, passando, nesta época desportiva de 552 para 462 jogos (menos

seu departamento financeiro com “upgrades” de ferramentas informáticas, por forma a per-

90 jogos). Por fim, esta redução é também fruto de um conjunto de normas e procedimentos

mitir um maior controlo e rigor das suas contas, nomeadamente na imputação e descrição

rigorosos que a Liga implementou no seio da arbitragem.

gastos com a arbitragem, deveu-se à diminuição, no período em análise, do número de jogos

dos seus Gastos e Rendimentos, quer à organização das competições, quer à sua própria estrutura, órgãos sociais, outros organismos e comuns. Estas ferramentas permitem uma maior eficiência de reconhecimento de Gastos e Rendimentos relativamente ao seu reconhecimen-

Peso das Rubricas da Arbitragem da Liga Portugal (valores em percentagem; época 2016-17)

to no centro respetivo. Da análise dos Gastos e Rendimentos por setor, estes dados são extremamente relevantes para aferir Gastos e Rendimentos específicos. Nesse sentido, constata-se que os encargos

Observadores 10%

Conselho de Arbitragem 1%

Evolução da rubrica Árbitros, Árbitros Assistentes e 4ºs Árbitros (valores em milhares de euro; épocas 2015-16 e 2016-17

Formação 2%

específicos das competições cifram-se em 6.858.101€ e absorvem 55,6% dos Gastos totais da Milhares

Liga. Os mesmos subdividem-se em 15,5%, 22,1% e 18% pelas Liga NOS, LEDMAN LigaPro e Taça CTT respetivamente.

3 650 €

São igualmente relevantes, pelo seu impacto financeiro no conjunto das atividades desen-

3 550 €

volvidas pela Liga, apesar de se verificar uma grande redução face às épocas anteriores, os

3 500 €

Encargos com a Arbitragem. Assumem ainda cerca de 31,3% dos gastos totais da Liga, onde

3 450 €

se incluem, conforme quadro abaixo, os honorários pagos aos árbitros e aos observadores, as

3 400 €

deslocações e estadas, as despesas com os membros do Conselho de Arbitragem, bem como

3 350 €

os valores despendidos com a formação destes agentes desportivos.

3 300 €

Rubrica Árbitros, Á. Assistentes e 4ºs Árbitros Observadores

2016-17 Valor (€)

2015-16

Peso (%)

Valor (€)

Peso (%)

Valor (€)

3 625 552 85,47%

4 347 773 85,37%

377 389 9,77%

377 069 8,89%

380 848 7,48%

90 574 2,14%

118 826 2,33%

-

0,00%

Comissão de Análise

-

0,00%

-

0,00%

Gabinete de Estudos e Formação

-

0,00%

-

0,00%

Comissão de Arbitragem

-

0,00%

-

0,00%

-

0,00%

-

0,00%

51 684 1,34%

60 912 1,44%

57 819 1,14%

Formação

65 496 1,70%

87 791 2,07%

183 262 3,60%

Total Gastos Arbitragem

3 863 311

0,00% 100%

4 241 899

0,00% 100%

- 5 092 742

3 200 € 2015-16

2016-17

Evolução das Rubricas da Arbitragem da Liga Portugal (valores em milhares de euro; épocas 2015-16 e 2016-17)

4 215 0,08%

Conselho de Arbitragem

Estudos e Projetos

Árbitros, Á. Assistentes e 4ºs Árbitros 87%

Peso (%)

3 368 742 87,20%

Gabinete Apoio Técnico

3 369

3 250 €

2014-15

Milhares

ARBITRAGEM

3 626

3 600 €

400 €

377

377

350 € 300 €

0,00%

250 €

100%

200 € 150 € 91

100 €

61

50 € 0€

0 Observadores

Gabinete Apoio Técnico

0

65

0

Gabinete de Estudos e Formação 2015-16

88

52

Conselho de Arbitragem

Formação

2016-17

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 95


Os Gastos com a Estrutura da Liga, onde se inserem os Gastos com Delegados e todas as

Para efeitos de análise por centros analíticos, os Rendimentos obtidos nos termos do Contrato

Direções/Departamentos em funcionamento, representam um peso total nos gastos globais

Programa assinado com a Associação de Municípios de Faro e Loulé, no âmbito da orga-

de 36,4%

nização da Final Four da Taça CTT 2016-17, no montante de 107.000€, foram considerados

Os Órgãos Sociais, que tal como definidos pelos Estatutos, e de acordo com a época em

como dedução aos Gastos incorridos com a organização do evento, conforme estipulado

análise, compreendem a Assembleia Geral, a Direção, o Presidente, o Conselho Fiscal e o

no referido contrato. Para efeitos de comparabilidade, a rubrica de órgãos sociais relativa à

Conselho Jurisdicional, contribuem com 2,7% dos Gastos.

época 2015-2016, foi reexpressada de acordo com as alterações que ocorreram na estrutura

Relativamente aos Rendimentos, apesar da apresentação na Demonstração dos Resultados

dos órgãos sociais, onde deixamos de considerar a Comissão Disciplinar e a Comissão Arbitral,

não ter uma correspondência direta com os centros de Gastos, a sua distribuição funcional

afetando esses gastos à Estrutura da Liga.

pode ser ordenada pela Atividade Associativa e pela Atividade Comercial.

Uma parte significativa dos Rendimentos obtidos pela Liga no período de 2016-17 foi colocada

De relevar que na época em análise e no âmbito do apuramento dos resultados por centro

à disposição das Sociedades Desportivas associadas, através de:

analítico foram mantidas as taxas de imputação, com a introdução de algumas alterações devidamente ponderadas, onde se assumem com maior materialidade as relacionadas com as Quotas TV e o Protocolo da FPF. No que respeita à Atividade Associativa, os Rendimentos englobam quotas das Sociedades Desportivas, cartões de identificação, multas e penalizações, taxas de inscrições e de transferências de jogadores, treinadores e outros agentes desportivos, tudo isto representando 32,4% dos Rendimentos totais da Liga. Pelo financiamento das competições – Atividade Comercial -, destacam-se os patrocínios

TIPO DE APOIO

2015-16

2014-15

5 031

538 790

568 565

256 098

73 700

-

39 710

38 454

-

488 733

432 133

507 763

Vigilância ARD (Jogos da LEDMAN LigaPro)

115 411

155 618

165 011

Total Distribuido

904 982 1 238 695 1 241 339

Bolas Oficiais Comparticipação deslocações às Ilhas/Publicidade Patrocinador (LEDMAN LigaPro) Ingressos (prémio de participação na LEDMAN LigaPro) Taça CTT (Apoios + Receita de Bilheteira da Final da Taça CTT)

2016-17

como a principal fonte geradora de Rendimentos: NOS Comunications S.A.R.L., Ledman Op-

(Valores em milhares de euro)

toeletronic Co, Lta, Electronic Arts, Inc., Samsung Eletrónica Portuguesa, SA, no apoio à Liga

O decréscimo de 333.712€ entre as duas últimas épocas é explicado, essencialmente, por na

NOS e à LEDMAN LigaPro, a RTP e a Olivedesportos no apoio à Taça CTT, a SABSEG Desporto

presente época não terem sido faturadas as Bolas Oficiais utilizadas nas competições, por

Seguro, Lda., em apoio da arbitragem e a Guerin Rent a Car, mais afetos ao financiamento

parte do patrocinador NIKE. Para além dos apoios atrás descritos, foram ainda distribuídos às

da estrutura da própria Liga, em complemento dos rendimentos obtidos com as Prestações de

Sociedades Desportivas, de uma forma direta, os prémios de participação e de direitos de

Serviços junto das Sociedades Desportivas associadas.

transmissão televisiva da Taça CTT, no montante de 1.522.212€, bem como o valor compensa-

Vejamos, em síntese, o quadro dos gastos e rendimentos:

do pelas equipas profissionais que possuem equipas “B” no aludido campeonato (250.000€). De forma indireta, a Liga suportou ainda o custo das análises antidopagem levadas a cabo

GASTOS

2016-17 2015-16 Variação 16-17/15-16 Órgãos Sociais

1 088 768

2014-15

1 010 248

78 520

Variação %

737 895

7,77%

pela ADOP (Autoridade Antidopagem de Portugal), no valor de 108.175€. Em suma, o apoio às Sociedades Desportivas atingiu, em 2016-17, o montante total de 2.785.370€.

Estrutura da Liga

3 746 239

2 233 786

1 512 453

2 410 807 67,71%

As comparticipações financeiras da Liga aos Organismos/Entidades com as quais tem proto-

Encargos Específicos das Competições

2 785 370

2 868 859

(83 489)

2 130 182

-2,91%

colos/responsabilidades foram de 859.160€, representando 7% dos Gastos totais da Liga na

Arbitragem

3 863 311

4 241 899

(378 588)

5 092 742

-8,92%

época de 2016-17:

859 160

1 433 613

(574 453)

1 481 510 -40,07%

56 853

(56 853)

55 658 -100,00%

Outros Organismos e Entidades Gastos Comuns Total de Gastos

12 342 847

11 845 258

497 589

11 908 796

4,20%

(Valores em milhares de euro)

Federação Portuguesa de Futebol (Protocolo + Inscrições/Transferências) Associação Nacional dos Treinadores de Futebol

RENDIMENTOS

2016-17 2015-16 Variação 16-17/15-16 Associativos

COMPARTICIPAÇÕES ENTIDADES

2014-15

Variação %

Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol

4 796 255

4 643 847

152 408

4 016 137

3,28%

Atividade Comercial

10 016 567

10 068 524

(51 957)

7 166 486

-0,52%

Ligas Europeias (EPFL)/World Leagues Forum (WLF)

Total de Rendimentos

14 812 822

14 712 371

100 451

11 182 623

0,68%

Total Comparticipações Entidades

(Valores em milhares de euro)

96 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |

Provedor do Adepto

(Valores em milhares de euro)

2016-17

2015-16

2014-15

537 354 1 222 138 1 222 160 14 400 -

14 400

241 356 66 050

-

14 400

33 600

196 761

181 659

315

29 691

56 853

55 658

859 160 1 490 466 1 537 168




ANÁLISE GRÁFICA DAS COMPETIÇÕES 1 As três competições profissionais organizadas pela Liga totalizaram 814 jogos, distribuindo-se os mesmos pela Liga NOS (306 jogos), pela LEDMAN LigaPro (462 jogos) e pela Taça CTT (46 jogos). Assim, por competição, obtiveram-se os seguintes resultados operacionais: Evolução por Época (valores em euro)

Liga NOS (valores em euro)

20 000 000 €

LEDMAN LigaPro (valores em euro)

15 000 000 €

Taça CTT (valores em euro) 4 000 000 €

4 000 000 €

15 000 000 € 10 000 000 €

2 000 000 €

2 000 000 €

5 000 000 €

0€

0€

10 000 000 €

5 000 000 €

0€

-2 000 000 €

0€

-5 000 000 €

-2 000 000 €

-4 000 000 €

-4 000 000 €

-5 000 000 € -10 000 000 € -6 000 000 €

-15 000 000 €

2016-17 Rendimentos Gastos Saldo

-6 000 000 €

-10 000 000 €

2015-16

14 812 822

14 712 371

-12 342 847

-11 845 258

2 469 975

2 867 113

2016-17 Rendimentos

2015-16

9 098 290

9 319 314

Gastos

-5 282 526

-5 535 069

Saldo

3 815 764

3 784 244

2016-17 Rendimentos Gastos Saldo

2015-16

2016-17 Rendimentos

2015-16

2 934 637

2 641 779

2 779 895

2 751 278

-3 812 083

-3 826 270

Gastos

-3 248 238

-2 483 919

-877 446

-1 184 490

Saldo

-468 343

267 359

A base de cálculo dos Gastos comuns incorridos por competição, foi aferida com base proporcional ao Rendimento obtido por essa mesma competição. Da análise dos gráficos anteriores que refletem o resultado global das competições da Liga, constata-se um saldo positivo com a organização e exploração das mesmas, tal como se verificou na época anterior.

1

Resultados antes de imposto e da imputação conforme art.º 8 dos Estatutos Liga Portugal

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 99


PERSPETIVAS FUTURAS A época 2016-17 foi caracterizada pela estabilidade e consolidação das receitas e por aumentos de eficiência operacional. Foram distribuídos aos Associados valores que rondaram os 2.785.370€, quer pelos prémios decorrentes da Taça CTT, quer na disponibilização de bens e serviços para a atividade das Sociedades Desportivas e suporte às competições. Foi invertida a tendência de resultados negativos obtidos nas épocas 2012-13, 2013-14 e 2014-15. As épocas de 2015-16 e 2016-17 geraram resultados positivos, permitindo iniciar-se o processo de saneamento da situação financeira líquida negativa da organização. Nesta perspetiva de estabilização financeira, o orçamento para a época 2017-18 prevê receitas totais de 15,3€ milhões e gastos de 13,2€ milhões, o que significa um resultado operacional positivo de 2,1€ milhões, constituindo um orçamento de desenvolvimento e de forte aposta na melhoria continuada da situação económico financeira da Liga. Esta nova liquidez financeira resultou numa Liga mais dinâmica e mais ambiciosa, permitindo reforçar as equipas e as suas competências técnicas, assim como definir um conjunto de projetos inovadores a serem implementados nas próximas épocas. Assim, esta Direção alicerçada nos princípios base de trabalho tais como rigor, profissionalismo, talento e agregação, propõe-se: • Continuar a estudar medidas que permitam a reformulação do modelo competitivo atual das competições e dinamizar as mesmas; • Executar o novo modelo diretivo do organismo, procurando, dessa forma, que as Sociedades Desportivas tenham maior conhecimento da realidade da Liga e estejam presentes em todas as decisões da mesma; • Aumentar a dinâmica comercial com maior ligação aos patrocinadores e análise do impacto económico e mediático das competições. Continuar a discutir a importância para a Liga Portugal das plataformas de exploração comercial e propriedades comuns, quer de visibilidade, quer de experiências; • Aumentar a eficiência operacional, através da automação dos processos de gestão e pelo controlo orçamental; • Introduzir tecnologias nas competições inovadoras e que contribuam para a sua organização mais eficiente, maiores níveis de comunicação e mais verdade desportiva no desporto rei: o futebol. Com esta nova realidade económico-financeira, as Sociedades Desportivas e o futebol profissional podem contar com uma Liga mais dinâmica e que irá ocupar um lugar, seu por direito, de impulsionadora do futebol profissional, no contexto nacional e para além-fronteiras.

100 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |




PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

Decorrente da análise da estrutura vertida nos centros analíticos, e tendo em conta as receitas e encargos de cariz associativo, previstas nos artigos 63.º, 64.º e 69.º dos Estatutos da Liga, foi apurado, no período findo a 30 de junho de 2017, um resultado líquido do período afeto à Atividade Associativa de 1.295.373,33€. Assim, propõe a Direção da Liga, de acordo com o definido pelos Estatutos e atenta ao facto de a Liga se tratar de uma associação de direito privado sem fins lucrativos, que o referido resultado seja aplicado da seguinte forma: • Fundo de Equilíbrio Financeiro da Liga no montante de 1.234.735,71€, conforme dispõe o artigo 70º, nº 3 dos Estatutos da Liga Portuguesa de Futebol Profissional; e • Resultados Transitados no valor de 60.637,62€. Porto, 8 de setembro de 2017 A Direção da Liga Portuguesa de Futebol Profissional – Mandato 2015-19

Nota Explicativa Adicional: O saldo apurado na exploração da atividade comercial foi de 1.173.965€, líquido das deduções estatutárias. Nos termos do n.º 4 do artigo 8º do Estatutos da Liga, este valor deverá ser imputado às Sociedades Desportivas, sendo que, nos termos do n.º 5 do mesmo artigo, existindo um saldo negativo, este deve ser deduzido aos saldos positivos das épocas desportivas seguintes. Feito este sucinto enquadramento estatutário, é relevante referir que nas épocas desportivas 2012-13 e 2013-14 foram distribuídas verbas relativas à Taça da Liga de montante superior à receita arrecadada, no valor global de 1.640.289€ (líquido de imparidades). A fim de colmatar o referido saldo negativo de 1.640.289€, as Sociedades Desportivas associadas da Liga, reunidas em Assembleia Geral de 21 de janeiro de 2016, deliberaram que os resultados operacionais positivos futuros referentes à exploração comercial seriam aplicados ao saldo negativo então existente. Assim, em cumprimento da decisão dos associados da Liga, o saldo positivo da exploração comercial da época 2015-16, no valor de 1.427.255€, foi afetado ao saldo negativo de 1.640.289€, ficando ainda por compensar em futuras épocas desportivas o montante de 213.035€ (líquido de imparidades). Nos mesmos termos, nesta época desportiva, apurou-se um saldo positivo da exploração comercial no valor de 1.173.965€, pelo que foi efetuada a compensação do valor restante. Relativamente a estas verbas da Taça da Liga de 2012-13 e 2013-14, a Liga havia constituído imparidades referentes às Sociedades Desportivas Trofense, SDUQ, Naval, SAD e Beira-Mar, SAD, no montante total de 174.842€, por considerar que a recuperação destes montantes se afigurava difícil. Uma vez que foi possível a compensação total destes montantes, as imparidades foram revertidas na presente época, pelo que a totalidade do saldo remanescente, no montante global de 387.877€ foi compensado com o saldo positivo da exploração comercial. O valor remanescente, no montante de 786.088€, foi afetado à cobertura dos resultados negativos da atividade comercial de épocas anteriores, de acordo com o estipulado no n.º 5 do artigo 8º dos Estatutos da Liga. Esta norma estatutária prevê que o saldo negativo apurado numa época desportiva é deduzido aos saldos positivos, havendo-os, de uma ou mais épocas desportivas posteriores. Assim, o valor positivo agora apurado, resultante da exploração da atividade comercial, foi, nos termos estatutários, afeto à cobertura dos prejuízos acumulados em épocas anteriores, na rubrica Resultados Transitados.

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 103



DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS A 30 DE JUNHO DE 2017


BALANÇO EM 30 DE JUNHO DE 2017 E 2016 BALANÇO Rubricas

NOTAS*

30.06.2017

30.06.2016

ATIVO ATIVO NÃO CORRENTE Ativos fixos tangíveis

7

1 535 955,46

Ativos intangíveis

6

848,60

848,60

10

491 903,90

480 624,72

Investimentos financeiros – participações financeiras

1 490 860,03

Investimentos financeiros – outros investimentos 10

771 961,71

100 783,81

2 800 669,67

2 073 117,16

ATIVO CORRENTE Créditos a receber

16

157 908,37

324 803,95

Estado e outros entes públicos

17

2 573 611,85

1 377 313,77

Associados

5,16

21 067,73

304 837,21

16,17

875 579,99

860 966,90

17

91 181,95

5 961,05

4

1 297 167,66

1 485 613,00

5 016 517,55

4 359 495,88

TOTAL DO ATIVO

7 817 187,22

6 432 613,04

Outros ativos correntes Diferimentos Caixa e depósitos bancários

FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO FUNDOS PATRIMONIAIS Fundos

16

853 886,00

853 886,00

Reservas

18

2 682 990,68

1 427 780,13

DACP

(4 534 784,46)

(5 505 457,03)

13

899 371,45

914 335,39

(98 536,33)

(2 309 455,51)

Resultado líquido do período

1 295 373,33

1 439 794,78

TOTAL DOS FUNDOS PATRIMONIAIS

1 196 837,00

(869 660,73)

Resultados transitados Ajustamentos/Outras variações no Fundo Patrimonial

PASSIVO Passivo não corrente Provisões

12

1 345 469,77

1 201 228,91

5,16

1 289 265,70

1 977 168,96

16

250 000,00

490 000,00

2 884 735,47

3 668 397,87

Associados Financiamentos obtidos

Passivo corrente Fornecedores

16

537 355,90

387 803,15

Estado e outros entes públicos

17

191 923,62

153 361,89

Associados

5,16

865 828,40

972 250,12

Financiamentos obtidos

16

240 119,45

244 822,62

Diferimentos

17

13 499,03

10 095,16

16,17

1 886 888,35

1 865 542,96

3 735 614,75

3 633 875,90

TOTAL DO PASSIVO

6 620 350,22

7 302 273,77

TOTAL DOS FUNDOS PATRIMONIAIS E DO PASSIVO (Valores em milhares de euro)

7 817 187,22

6 432 613,04

Outros Passivos Correntes

*As notas anexas fazem parte integrante do Balanço para o período findo em 30 junho 2017 e 2016.

106 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |


DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017 E 2016

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017 E 2016 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS RENDIMENTOS E GASTOS

NOTAS*

30.06.2017

30.06.2016

NOTAS*

30.06.2017

30.06.2016

ATIVIDADES OPERACIONAIS Vendas e serviços prestados

11,17

5 339 988,05

4 543 537,74

Recebimentos de clientes

13 000 345,27

12 324 847,92

Subsídios, doações e legados à exploração

5 511,67

-

Pagamentos a fornecedores

(9 307 587,89)

(9 655 591,25)

Ganhos/perdas imputados de subsid. assoc. e empreend. conjuntos

10

11 279,18

16 637,53

Pagamentos ao pessoal

(1 846 753,21)

(1 529 233,51)

Fornecimentos e serviços externos

17

(9 465 528,44)

(9 472 753,81)

1 846 004,17

1 140 023,16

Gastos com o pessoal

17

(1 917 083,43)

(1 614 140,92)

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento

2 599,51

(8 175,67)

9

174 845,45

(32 032,82)

Outros recebimentos/pagamentos

(972 966,36)

(480 980,50)

875 637,32

650 866,99

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) Provisões (aumentos/reduções) Outros rendimentos Outros gastos

12

(144 240,86)

23 935,43

Fluxos das atividades operacionais (1)

11,17

9 126 535,68

10 112 477,99

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

17

(1 742 613,75)

(2 035 684,00)

PAGAMENTOS RESPEITANTES A:

Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos

1 388 693,55

1 541 977,14

(81 893,91)

(68 115,70)

Investimentos financeiros

(671 961,71)

(783,81)

Ativos fixos tangíveis

(143 050,12)

(28 294,91)

Gastos/reversões de depreciação e de amortização

7

Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)

-

-

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)

1 306 799,64

1 473 861,44

RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:

Ativos fixos tangíveis

10 800,00

-

Juros e rendimentos similares

1 832,15

297,00

Fluxos de caixa das atividades de investimento (2)

(802 379,68)

(28 781,72)

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Juros e rendimentos similares obtidos

16

2 087,71

-

Juros e gastos similares suportados

16

(10 789,95)

(34 002,65)

RECEBIMENTOS PROVENIENTES DE:

Financiamentos obtidos

-

-

Resultado antes de impostos

1 296 009,69

1 439 858,79

Imposto sobre o rendimento do período

15

(636,36)

(64,01)

Resultado líquido do período (Valores em milhares de euro)

1 295 373,33

PAGAMENTOS RESPEITANTES A:

Financiamentos obtidos

(244 703,17)

(115 177,38)

Juros e gastos similares

(16 999,81)

(34 131,95)

1 439 794,78

Fluxos das atividades de financiamento (3)

(261 702,98)

Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3)

(188 445,34)

Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período (Valores em milhares de euro)

*As notas anexas fazem parte integrante da Demonstração dos Resultados para o período findo em 30 de Junho de 2017 e 2016.

-

(149 309,33) 472 775,94

-

4

1 485 613,00

1 012 837,06

4

1 297 167,66

1 485 613,00

*As notas anexas fazem parte integrante da Demonstração dos Fluxos de Caixa para o período findo em 30 de Junho de 2017 e 2016.

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 107


DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PATRIMONIAIS DO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2017 E 2016 FUNDOS PATRIMONIAIS ATRIBUÍDOS AOS ASSOCIADOS

# 51

# 551

# 552

# 56

#57 e # 59

# 81

Nota Fundos Reservas legais Outras reservas Resultados Outras variações transitados nos fundos patrimoniais POSIÇÃO EM 30.06.2016

853 886,00

-

1 427 780,13

(5 505 457,03)

Resultado líquido do período

914 335,39

Total

1 439 794,78

(869 660,73)

ALTERAÇÕES NO PERÍODO Aplicação do resultado líquido de 2015-16

1 255 210,55

184 584,23

(1 439 794,78)

-

Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais - subs investim.

(14 963,94)

(14 963,94)

Total de alterações no período

(14 963,94)

(14 963,94)

-

-

1 255 210,55

184 584,23

(1 439 794,78)

Resultado líquido do período

1 295 373,33

1 295 373,33

Resultado integral 1 280 409,39

1 280 409,39

Operações com associados Outras operações - cobertura prejuízos atividade comercial Total operações com associados

-

-

-

786 088,34

786 088,34

786 088,34

-

-

786 088,34

Posição em 30.06.2017 (Valores em milhares de euro)

853 886,00

-

2 682 990,68

(4 534 784,46)

899 371,45

1 295 373,33

1 196 837,00

FUNDOS PATRIMONIAIS ATRIBUÍDOS AOS ASSOCIADOS

# 51

# 551

# 552

# 56

# 59

# 81

Nota Fundos Reservas legais Outras reservas Resultados Outras variações transitados nos fundos patrimoniais Posição em 30.06.2015

853 886,00

-

745 646,57

(4 090 094,09)

682 133,56

(1 415 362,94)

Resultado líquido do período

929 299,33

Total

(733 229,38)

(2 294 491,57)

ALTERAÇÕES NO PERÍODO Aplicação do resultado líquido de 2014-15

733 229,38

-

Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais - subs investim.

(14 963,94)

(14 963,94)

Total de alterações no período

(14 963,94)

(14 963,94)

-

-

682 133,56

(1 415 362,94)

733 229,38

Resultado líquido do período

1 439 794,78

1 439 794,78

Resultado integral

1 424 830,84

1 424 830,84

Operações com associados

-

Outras operações

-

Total operações com associados

-

-

-

-

-

-

-

Posição em 30.06.2016 (Valores em milhares de euro)

853 886,00

-

*As notas anexas fazem parte integrante da Demonstração das Alterações nos Fundos Patrimoniais para o período findo em 30 de Junho de 2017 e 2016.

108 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |

1 427 780,13

(5 505 457,03)

914 335,39

1 439 794,78

(869 660,73)


ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS A 30 DE JUNHO DE 2017 A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (que atua sob a marca Liga Portugal) é uma asso-

2- REFERENCIAL CONTABILÍSTICO PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

ciação de direito privado de âmbito nacional, constituída em 1978, que tem a sua sede social

2.1. DIPLOMAS LEGAIS

em Rua da Constituição, 2555, 4250-173 Porto.

As presentes demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto de continuidade

A Liga Portugal tem como fins principais o exercício dos poderes e das competências legal-

de operações, a partir dos registos contabilísticos da Sociedade e de acordo com as normas

mente conferidos à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) com referência às competições

do Sistema de Normalização Contabilística, regulado pelos seguintes diplomas legais:

1- IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE

profissionais de futebol; a promoção e defesa dos interesses comuns dos seus membros e a

• Decreto-Lei n º 158/2009, de 13 de julho (Sistema de Normalização Contabilística), altera-

gestão dos assuntos inerentes à organização e prática do futebol profissional e das suas com-

do pelo Decreto-lei n º 98/2015, de 2 de julho;

petições; organização e regulamentação das competições de caráter profissional que se dis-

• Portaria n º 218/2015, de 23 de julho (Código de Contas);

putem no âmbito da FPF; negociação, gestão e supervisão do interesse e por conta dos seus

• Portaria n º 220/2015, de 24 de julho (Modelos de Demonstrações Financeiras);

associados da exploração comercial das competições profissionais.

• Aviso n º 8254/2015, de 29 de julho (Estrutura Conceptual);

As notas que se seguem respeitam à numeração definida no Regime de Normalização Con-

• Aviso n º 8259/2015, de 29 de julho (Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro para as

tabilística para as Entidades do Setor Não Lucrativo (SNC-ESNL), incluindo apenas divulgações

entidades do setor não lucrativo); e

das Normas Contabilísticas de Relato Financeiro aplicáveis à Liga Portuguesa de Futebol Pro-

• Aviso n º 8258/2015, de 29 de julho (Normas Interpretativas).

fissional. A Direção entende que estas demonstrações financeiras refletem de forma verdadeira e

2.2. COMPARABILIDADE

apropriada as operações da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, bem como a sua posição

As quantias relativas ao período findo em 31 de Dezembro 2016, incluídas nas Demonstrações

e desempenho financeiros e fluxos de caixa.

Financeiras, para efeitos comparativos, estão apresentadas em conformidade com o modelo

Todos os montantes apresentados neste anexo são apresentados em EUR (€).

resultante das alterações introduzidas pelos diplomas legais referidos no parágrafo anterior. Importa apenas referir que, na sequência das alterações introduzidas pela Portaria n º 220/2015, de 24 de julho, nos modelos de demonstrações financeiras, foram alteradas as denominações das seguintes rubricas: “clientes” para “créditos a receber”, “outras contas a receber” para “outros ativos correntes”, “outras contas a pagar” para “outros passivos correntes”, “outros gastos e perdas” para “outros gastos” e “outros rendimentos e ganhos” para “outros rendimentos”. Conforme definido no SNC-ESNL, a rubrica de propriedades de investimento encontra-se apresentada na rubrica de ativos fixos tangíveis, conforme é possível constatar na nota 7. 2.3. DERROGAÇÕES DAS DISPOSIÇÕES DO SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA Não existiram no decorrer do período a que respeitam as presentes demonstrações financeiras derrogações de qualquer disposição prevista nas normas do Sistema de Normalização Contabilística.

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 109


3- PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

Os custos com a manutenção e reparação que não aumentam a vida útil destes ativos fixos

3.1. BASES DE MENSURAÇÃO USADAS NA PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

são registados como gastos do período em que ocorrem. Os gastos com grandes reparações

3.1.1. ATIVOS INTANGÍVEIS

e remodelações são incluídos no valor contabilístico do ativo sempre que se perspetive que

Os ativos intangíveis, que compreendem essencialmente programas de computador e o regis-

este origine benefícios económicos futuros adicionais.

to de marcas, encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas

Os ativos fixos tangíveis em curso, representam ativo ainda em fase de construção, encontran-

de imparidade e das amortizações acumuladas. Estes ativos são amortizados a partir do mo-

do-se registados ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de imparidade. Estes

mento em que os ativos subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso, pelo método

ativos são depreciados a partir do momento em que estejam em estado de uso.

das quotas constantes, durante um período de 3 anos.

As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate destes ativos são determinadas como

Os ativos intangíveis apenas são reconhecidos quando for provável que deles advenham

a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/

benefícios económicos futuros para a Liga, sejam controláveis pela Liga e que os mesmos

abate, sendo registadas pelo valor líquido na demonstração dos resultados, como “Outros

possam ser mensurados com fiabilidade.

Rendimentos” ou “Outros Gastos”.

Através de escritura em 19 de dezembro de 1995, a Câmara Municipal do Porto cedeu à Liga, gratuitamente em direito de superfície, a parcela de terreno sita na Rua da Constituição. Em

3.1.3 LOCAÇÕES

18 de julho de 2000, a Câmara cede o referido terreno em propriedade plena com a condi-

A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância

ção de reversão imediata caso lhe seja dado destino diferente de utilização.

e não da forma do contrato. Os contratos de locação, em que a Liga age como locatário,

As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate destes ativos são determinadas como

são classificados como locações financeiras, se através deles forem transferidos substancial-

a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/

mente todos os riscos e vantagens inerentes à posse, e como locações operacionais, se atra-

abate, sendo registadas pelo valor líquido na demonstração dos resultados, como “Outros

vés deles não forem transferidos, substancialmente, todos os riscos e vantagens inerentes à

Rendimentos” ou “Outros Gastos”.

posse. De acordo com o método financeiro, o custo do ativo é registado como um ativo, a corres-

3.1.2. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

pondente responsabilidade é registada no passivo, na rubrica “Financiamentos obtidos”, os

Os ativos fixos tangíveis adquiridos até 1 de julho de 2009, encontram-se registados ao seu

juros incluídos no valor das rendas e a reintegração do ativo são registados como gasto na

custo considerado, o qual corresponde ao custo de aquisição, deduzido das depreciações

demonstração dos resultados do período a que respeitam.

acumuladas e de perdas por imparidade.

Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como

Os ativos fixos tangíveis adquiridos após aquela data, encontram-se registados ao custo de

gasto na demonstração dos resultados, numa base linear, durante o período do contrato de

aquisição, deduzido das correspondentes depreciações e de perdas por imparidade acumu-

locação.

ladas. As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quo-

3.1.4. INVESTIMENTOS FINANCEIROS

tas constantes, numa base anual/ duodécimos, de acordo com as seguintes vidas úteis esti-

Os investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas são registados pelo método

madas:

de equivalência patrimonial, sendo as participações inicialmente contabilizadas pelo custo

VIDA ÚTIL ANOS Edifícios e outras construções

3 - 50

Equipamento de transporte

4

Equipamento administrativo

3 - 10

de aquisição, o qual foi acrescido ou reduzido ao valor proporcional à participação nos fundos patrimoniais dessas empresas, reportado à data de aquisição ou da primeira aplicação do método da equivalência patrimonial. De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são ajustadas anualmente pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das empresas do grupo e associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do período. As participações são ainda ajustadas pelo valor correspondente à participação noutras variações nos fundos patrimoniais dessas empresas, por contrapartida da rubrica “Ajustamentos em ativos

110 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |


financeiros”. Adicionalmente, os dividendos recebidos destas empresas são registados como uma diminuição do valor dos investimentos financeiros.

3.1.7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS 3.1.7.1. DÍVIDAS DE TERCEIROS As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal e apresentadas no balanço

3.1.5. IMPARIDADE DOS ATIVOS NÃO CORRENTES (EXCETO GOODWILL)

deduzidas de eventuais perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica Imparidade de

Sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o

dívidas a receber (perdas/reversões), de forma a refletir o seu valor realizável líquido.

montante pelo qual o ativo se encontra registado não possa ser recuperado, é efetuada uma

As perdas por imparidade são registadas na sequência de eventos ocorridos que indi-

avaliação de imparidade com referência ao final de cada período.

quem, objetivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo em

Sempre que o montante pelo qual o ativo se encontra registado é superior à sua quantia re-

dívida não será recebido. Para tal, a Liga tem em consideração informação de mercado

cuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada como um gasto na rubrica

que demonstre que o cliente está em incumprimento das suas responsabilidades, bem

“Imparidade de ativos depreciáveis”. A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda

como informação histórica dos saldos vencidos e não recebidos.

líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alie-

As perdas por imparidade reconhecidas correspondem à diferença entre o montante es-

nação do ativo numa transação entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido

criturado do saldo a receber e respetivo custo amortizado. Até à data, o custo amortizado

dos custos diretamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de

não difere no seu valor nominal.

caixa futuros estimados que espera que surjam do uso continuado do ativo e da sua alienação no final da sua vida útil.

3.1.7.2. EMPRÉSTIMOS

A quantia recuperável é estimada para cada ativo, individualmente ou, no caso de não ser

Os empréstimos são registados no passivo pelo seu valor nominal, deduzido dos custos

possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o ativo pertence.

de transação que sejam diretamente atribuíveis à emissão desses passivos. Os encargos

Após o reconhecimento de uma perda por imparidade, o encargo com a amortização/de-

financeiros são calculados de acordo com a taxa de juro efetiva e contabilizados na de-

preciação do ativo é ajustado nos períodos futuros para imputar a quantia escriturada revista

monstração dos resultados do período de acordo com o regime de acréscimo. A parcela

do ativo, menos o seu valor residual (se o houver) numa base sistemática, durante a sua vida

do juro efetivo relativa a comissões com a emissão de empréstimos é adicionada ao valor

útil remanescente.

contabilístico dos empréstimos caso não sejam liquidados durante o período.

A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quan-

Sempre que existe direito de cumprimento obrigatório de compensar ativos e passivos

do se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. Esta

e a Direção pretenda liquidar, numa base líquida, ou realizar a ativo a liquidar simulta-

análise é efetuada sempre que existam indícios que a perda de imparidade anteriormente

neamente o passivo, os mesmos são compensados, e apresentados no balanço pelo seu

reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida como um

montante líquido.

rendimento na demonstração dos resultados. Contudo, a reversão da perda por imparidade é efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou

3.1.7.3. FORNECEDORES E DÍVIDAS A TERCEIROS

depreciação), caso a perda por imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores.

As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor nominal.

3.1.6. CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS Os encargos financeiros com empréstimos são reconhecidos como gasto de acordo com o

3.1.7.4. PASSIVOS FINANCEIROS

regime de acréscimo.

Os passivos financeiros são classificados de acordo com a substância contratual da tran-

Nos casos em que estes encargos sejam diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou

sação, independentemente da forma legal que assumem.

produção de um ativo cujo período de tempo para ficar pronto para o uso pretendido seja

Um instrumento financeiro é classificado como um passivo financeiro quando existe uma

substancial, caso em que são capitalizados até ao momento em que todas as atividades

obrigação contratual da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou

necessárias para preparar o ativo elegível para o seu uso ou para a sua venda estejam con-

outro ativo financeiro, independentemente da sua forma legal. Os passivos financeiros

cluídas.

são registados inicialmente pelo seu custo, deduzido dos custos de transação incorridos, e subsequentemente ao custo menos perda por imparidade.

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 111


dos da Liga e incluem o efeito dos impostos correntes. O imposto corrente sobre o rendimento 3.1.8. CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS

é calculado com base nos resultados tributáveis, de acordo com as regras fiscais em vigor.

Os montantes incluídos na rubrica “Caixa e Depósitos Bancários” correspondem aos valores

Os impostos diferidos referem-se a diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e dos

de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis

passivos para efeitos de registo contabilístico e os respetivos montantes para efeitos de tributa-

a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis sem risco significativo

ção, bem como os resultantes de benefícios fiscais obtidos e de diferenças temporárias entre

de alteração de valor.

o resultado fiscal e o contabilístico. A Liga não registou impostos diferidos. De acordo com a legislação em vigor, as declarações estão sujeitas a revisão e correção por

3.1.9. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES

parte da Administração Fiscal durante um período de 4 anos (sendo 5 anos para a Seguran-

As provisões são reconhecidas apenas quando existe uma obrigação presente (legal ou implí-

ça Social), exceto quando tenha havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios

cita) resultante de um evento passado, seja provável que para a resolução dessa obrigação

fiscais ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, caso em que, depen-

ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado.

dendo das circunstâncias, os prazos podem ser alongados ou suspensos. Deste modo as de-

As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a refletir a melhor

clarações fiscais dos anos de 2013 a 2016 ainda poderão ser objeto de revisão.

estimativa a essa data. As provisões para custos de reestruturação são reconhecidas sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que o mesmo tenha sido comu-

3.1.12. SUBSÍDIOS GOVERNAMENTAIS OU DE OUTRAS ENTIDADES PÚBLICAS

nicado às partes envolvidas.

Os subsídios atribuídos a fundo perdido para financiamento são registados no balanço como

Os passivos contingentes são avaliados pela Liga como: (i) obrigações possíveis que surjam

“Outras variações nos fundos patrimoniais”, e reconhecidos na demonstração dos resultados

de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou

proporcionalmente às reintegrações dos ativos subsidiados.

não, de um ou mais acontecimentos futuros, incertos e não totalmente sob o controlo da Liga Portugal, ou (ii) obrigações presentes que surjam de acontecimentos passados mas que não

3.1.13. BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS

são reconhecidas porque não é provável que um exfluxo de recursos que incorpore benefí-

A Liga registou as responsabilidades associadas a benefícios dos empregados de acordo a

cios económicos seja necessário para liquidar a obrigação ou, sendo provável, a quantia da

norma aplicável, reconhecendo em gastos os benefícios a curto prazo para os empregados

obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade.

que tenham prestado serviço no respetivo período contabilístico, e como um passivo, após a

Os ativos contingentes surgem, normalmente, de eventos não planeados ou outros esperados

dedução da quantia já paga.

que darão origem à possibilidade de um influxo de benefícios económicos para a Liga. A Liga

A Liga apurou e registou todos os compromissos concedidos e a conceder aos seus emprega-

não reconhece ativos contingentes nas suas demonstrações financeiras, mas apenas proce-

dos associados a benefícios de curto prazo.

de à sua divulgação, se considerar que os benefícios económicos que daí poderão resultar para a Liga forem prováveis. Quando a realização do proveito for virtualmente certa, então o

3.1.14. RÉDITO

ativo não é contingente e o reconhecimento é apropriado.

O rédito proveniente da venda de bens apenas é reconhecido na demonstração dos resultados quando (i) são transferidos para a comprador os riscos e vantagens significativos da pro-

3.1.10. PERIODIZAÇÕES ECONÓMICAS

priedade dos bens, (ii) não seja mantido um envolvimento continuado de gestão com grau

Os gastos e rendimentos são registados no período a que se referem independentemente do

geralmente associado com a posse ou o controlo efetivo dos bens vendidos, (iii) a quantia do

seu pagamento ou recebimento, de acordo com o regime contabilístico do acréscimo. As

rédito pode ser fiavelmente mensurada, (iv) seja provável que os benefícios económicos asso-

diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas

ciados com as transações fluam para a entidade e (v) os custos incorridos ou a serem incorri-

são registadas nas rubricas “Outros créditos a receber” e “Outras dívidas a pagar” ou “Diferi-

dos referentes à transação possam ser fiavelmente mensurados. As vendas são reconhecidas

mentos”.

líquidas de impostos, descontos e outros gastos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber.

3.1.11. IMPOSTOS CORRENTES

Os rendimentos decorrentes de prestações de serviços incluem quotizações fixas e quoti-

No que respeita aos impostos sobre o rendimento, estes encontram-se registados nos resulta-

zações variáveis as quais incluem, essencialmente, as inscrições e as multas e protestos e o

112 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |


montante da Quota TV. Estes rendimentos são reconhecidos na demonstração dos resultados quando debitados aos associados. Na prestação de contas são efetuados os necessários ajustamentos a estes rendimentos, decorrente da aplicação do princípio da periodização económica. Na rubrica de Rendimentos suplementares são registados os rendimentos relacionados com os contratos de patrocínios (financiamento das provas), bem como serviços de fornecimento de bilhetes e impressos. Na prestação de contas são efetuados os necessários ajustamentos a estes rendimentos, decorrente da aplicação do princípio da periodização económica. 3.1.15. EVENTOS SUBSEQUENTES Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem provas ou informações adicionais sobre condições que existiam à data do balanço (“acontecimentos que dão lugar a ajustamentos”) são refletidos nas demonstrações financeiras da Liga. Os eventos após a data do balanço que sejam indicativos de condições que surgiram após a data do balanço (“acontecimentos que não dão lugar a ajustamentos”), quando materiais, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras. 3.1.16. JULGAMENTOS E ESTIMATIVAS Na preparação das demonstrações financeiras, a Direção da Liga baseou-se no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes considerando determinados pressupostos relativos a eventos futuros. As estimativas contabilísticas mais significativas refletidas nas demonstrações financeiras dos períodos findos em 30 de Junho de 2017 e 2016 incluem: • Vidas úteis de ativos fixos tangíveis e intangíveis; • Registo de provisões; • Registo de perdas de imparidade. As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data de preparação das demonstrações financeiras. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospetiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transações em questão poderão diferir das correspondentes estimativas. As alterações a estas estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas em resultados, de forma prospetiva.


3.2. OUTRAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS RELEVANTES

3.2.4. PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS RELATIVOS AO FUTURO

3.2.1. FLUXOS DE CAIXA

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das

A demonstração dos fluxos de caixa é preparada de acordo com a NCRF 2, através do mé-

operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Liga, mantidos de acordo com prin-

todo direto. A Liga classifica na rubrica “Caixa e seus equivalentes” os investimentos com ven-

cípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

cimento a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante,

Os eventos ocorridos após a data do balanço que afetem o valor dos ativos e passivos exis-

incluindo os valores cativos de depósitos a prazo.

tentes à data do balanço são considerados na preparação das demonstrações financeiras

A demonstração dos fluxos de caixa encontra-se classificada em atividades operacionais, de

do período.

financiamento e de investimento. As atividades operacionais englobam os recebimentos de

clientes, pagamentos a fornecedores, pagamentos a pessoal e outros relacionados com a

3.2.5. PRINCIPAIS FONTES DE INCERTEZA

atividade operacional. Os fluxos de caixa abrangidos nas atividades de investimento incluem,

A presente nota faz referência aos principais pressupostos em relação ao futuro, adotados na

nomeadamente, aquisições e alienações de investimentos em empresas participadas e rece-

elaboração das demonstrações financeiras anexas, que possam implicar um risco significativo

bimentos e pagamentos decorrentes da compra e da venda de ativos fixos.

de ajustamentos materiais à valorização de ativos e passivos dos próximos períodos financei-

Os fluxos de caixa abrangidos nas atividades de financiamento incluem, designadamente, os

ros.

pagamentos e recebimentos referentes a empréstimos obtidos, contratos de locação finan-

Deste modo, na elaboração das demonstrações financeiras foram utilizados alguns pressupos-

ceira e pagamento de dividendos.

tos, nomeadamente, no que respeita ao apuramento de provisões e divulgação dos passivos contingentes (Nota 12). Esta avaliação foi efetuada tendo por base informação obtida junto

3.2.2. MOEDA ESTRANGEIRA Todos os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para a moeda de apresentação funcional, utilizando-se as cotações oficiais vigentes na data de reporte. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transações e aquelas em vigor na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, são registadas como ganhos e perdas na demonstração dos resultados do período. As diferenças cambiais associadas a contas receber/pagar cuja maturidade não se encontre definida, são registadas na demonstração dos resultados do período quando tais contas a receber/pagar forem depreciadas/ alienadas/ liquidadas. 3.2.3. JUÍZOS DE VALOR QUE O ÓRGÃO DE GESTÃO FEZ NO PROCESSO DE APLICAÇÃO DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E QUE TIVERAM MAIOR IMPACTO NAS QUANTIAS RECONHECIDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Na preparação das demonstrações financeiras de acordo com as NCRF-SNL, a Direção da Liga utiliza estimativas e pressupostos que afetam a aplicação de políticas e montantes reportados. As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência de eventos passados e outros fatores, incluindo expectativas relativas a eventos futuros considerados prováveis face às circunstâncias em que as estimativas são baseadas, ou resultado de uma informação ou experiência adquirida.

114 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |

dos advogados internos e externos responsáveis pelos processos em causa.


4- FLUXOS DE CAIXA

5- PARTES RELACIONADAS

4.1. DESAGREGAÇÃO DOS VALORES INSCRITOS NA RUBRICA DE CAIXA E EM DEPÓSITOS

5.1. REMUNERAÇÕES DO PESSOAL CHAVE DE GESTÃO

BANCÁRIOS A 30 de junho de 2017 e de 2016, o saldo de Caixa e de Depósitos Bancários decompunha-se da seguinte forma:

30.06.2017 30.06.2016

Caixa:

Caixa

2 725,48

2 567,09

2 725,48

2 567,09

Depósitos à ordem

Depósitos a prazo

TOTAL CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS (Valores em milhares de euro)

794 442,18

983 045,91

500 000,00

500 000,00

1 294 442,18

1 483 045,91

1 297 167,66

1 485 613,00

A Liga Portugal mantém dois depósitos a prazo no montante total de 770.000,00€ que se encontram registados em “Outros Investimentos Financeiros” (Nota 10.3) dado que se encontram

entidades relacionadas:

30 DE JUNHO DE 2017 Transações Saldos pendentes Natureza Rendimentos Gastos Ativo Perdas Passivo Perdas das Partes Relacionadas por por imparidade imparidade no período D/C 27 451,01 -

Processo judicial em curso

100 000,00

100 000,00

670 000,00

-

770 000,00

100 000,00

502 542,33

-

Soc. Desportivas Unipessoais

1 736 032,80

Soc. Anónimas Desportivas

4 236 441,28 2 985 245,76

Saldo da atividade comercial

30.06.2017 30.06.2016

Financiamento obtido – conta corrente caucionada (a)

Nota (a): conforme Nota 16.2.2, a dívida em 30 de junho de 2017 ascende a 490.000,00€.

5.2.1. TRANSAÇÕES E SALDOS PENDENTES

Fundo de apoio à arbitragem

OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS

(Valores em milhares de euro)

582 334,38

5.2. TRANSAÇÕES E SALDOS ENTRE PARTES RELACIONADAS

Federações

associados a garantias prestadas a favor de terceiros:

657 285,67

No decurso do presente exercício, a Liga apresentou as seguintes transações e saldos face a

Depósitos bancários:

30.06.2017 30.06.2016

Remunerações do pessoal chave de gestão (Valores em milhares de euro) (Valor total das remunerações incluindo os respetivos encargos)

CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS

TOTAL DE REMUNERAÇÕES

TOTAL

-

689 723,26

-

-

-

2 123 295,58

-

-

764 445,23 (764 320,23) 192 802,74 (171 870,01)

5 999 925,09 4 177 511,35

-

-

-

145,00

-

7 930,50

-

23 723,02

491,74

786 088,34 (175 337,19)

957 247,97 (936 190,24) 2 941 182,44 (174 845,45)

TOTAL LÍQUIDO (Valores em milhares de euro)

21 057,73 2 941 182,44

30 DE JUNHO DE 2016 Transações Saldos pendentes Natureza Rendimentos Gastos Ativo Perdas Passivo Perdas das Partes Relacionadas por por imparidade imparidade no período D/C Federações Fundo de apoio à arbitragem Soc. Desportivas Unipessoais Soc. Anónimas Desportivas Saldo da atividade comercial TOTAL

48 580,41 1 287 785,45 -

994 997,12

977 703,76

3 354 802,61 -

609 761,11

-

-

-

2 781 427,83

-

-

797 556,78 (764 320,23)

-

7 724,93

-

230 439,20 (171 873,27) 157 741,32 387 876,92 (174 842,19)

-

4 398 380,14 2 875 250,32 1 415 872,90 ( 1 111 035,69) 2 949 419,08

TOTAL LÍQUIDO (Valores em milhares de euro)

-

2 525,00

40 034,78

40 034,78

304 837,21 2 949 419,08

Nota: 1. Valores das transações com IVA, quando aplicável; e 2. O valor dos Associados no passivo encontra-se apresentado no passivo não corrente (junho e 2017: 1.289.265,70€ e junho de 2015: 1.977.168,96€) e no passivo corrente (junho de 2017: 865.828,40€ e junho de 2015: 972.250,12€).

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 115


6- ATIVOS INTANGÍVEIS

30 DE JUNHO DE 2016

6.1. DIVULGAÇÕES PARA CADA CLASSE DE ATIVOS INTANGÍVEIS, DISTINGUINDO ENTRE

OS ATIVOS INTANGÍVEIS GERADOS INTERNAMENTE E OUTROS ATIVOS INTANGÍVEIS

Software

Propriedade industrial

TOTAL

ACTIVO BRUTO:

a) As amortizações do período são calculadas tendo em consideração as seguintes vidas úteis e taxas de amortização médias:

Saldo em 01.7.2015

Adições

Saldo em 30.06.2016

146 284,85 -

848,60

146 284,85

-

147 133,45

848,60

147 133,45

VIDA ÚTIL

DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS:

Vida útil

Programas de computador

Taxa de amortização

3 anos

33,33%

-

-

Propriedade industrial

Saldo em 01.7.2015

Adições

Saldo em 30.06.2016

(146 284,85) - (146 284,85)

-

-

(143 626,08) -

-

(146 284,85)

(Valores em milhares de euro)

b) Os ativos intangíveis apresentam a seguinte decomposição:

-

848,60

848,60

ATIVOS INTANGÍVEIS 30.06.2017 30.06.2016 Ativo Amort e perdas Ativo Amort e perdas bruto por imparidade bruto por imparidade Programas de computador Propriedade industrial (Valores em milhares de euro)

146 284,85

146 284,85

848,60

-

147 133,45

146 284,85

146 284,85

146 284,85

848,60

-

147 133,45

146 284,85

c) Os movimentos na rubrica ativos intangíveis durante os anos findos a 30 de junho de 2017 e de 2016 são os que se seguem:

Software

Saldo em 01-07-2016 Adições

Saldo em 30-06-2017

Propriedade industrial

TOTAL

146 284,85 -

848,60

146 284,85

-

147 133,45

848,60

147 133,45

DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS: Saldo em 01-07-2016

Adições

Saldo em 30-06-2017

(146 284,85) -

(146 284,85)

-

-

(146 284,85) -

-

(146 284,85)

VALOR LÍQUIDO (Valores em milhares de euro)

(Valores em milhares de euro)

de vida útil indefinida para esse ativo.

Quantia escriturada

Marca L.P.F.P. 848,60

Justificação A utilização exclusiva desta marca não tem limitações temporais

848,60

tizados, de forma a verificar os acontecimentos e circunstâncias que apoiam uma avaliação

ACTIVO BRUTO:

ATIVOS INTANGÍVEIS

A Liga revê anualmente a vida útil estimada dos ativos intangíveis que não estão a ser amor-

30 DE JUNHO DE 2017

6.2. ATIVOS INTANGÍVEIS COM VIDA ÚTIL INDETERMINADA

-

116 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |

848,60

848,60


7- ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

30 DE JUNHO DE 2016

7.1. DIVULGAÇÕES SOBRE ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

7.1.1. BASES DE MENSURAÇÃO Os ativos tangíveis estão valorizados de acordo com o modelo custo, segundo o qual um item do ativo fixo tangível é escriturado pelo seu custo menos qualquer depreciação acumulada e quaisquer perdas por imparidade acumuladas.

Propriedades Edifícios e outras de investimento construções

Equipamento de transporte

Equipamento administrativo

ATIVO BRUTO: Saldo em 01-07-2015

273 287,26

2 072 487,97

40 400,00

439 733,65

Adições

-

-

-

Abates e Alienações

-

-

-

Regularizações

-

-

Saldo em 30-06-2016

273 287,26

(19 840,78) 2 052 647,19

40 400,00

288 618,86

2 654 953,31

DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS:

ativo se o seu valor residual não se alterar.

As depreciações do exercício são calculadas tendo em consideração as seguintes vidas úteis e taxas de amortização médias:

(766 017,28)

(5 465,75)

(40 269,33)

Abates e Alienações

-

Regularizações

-

Saldo em 30-06-2016

7.1.3. VIDAS ÚTEIS E TAXAS DE DEPRECIAÇÃO USADAS

(79 301,11)

(84 766,86)

-

(40 400,00)

1 517,88 (804 768,73)

-

-

-

(40 400,00)

(199 250,48)

A Liga Portugal deprecia os seus bens do ativo fixo tangível em conformidade com o método

Saldo em 01-07-2015

28 294,91

(179 409,70)

Adições

2 825 908,88

28 294,91

7.1.2. MÉTODO DE DEPRECIAÇÃO USADO da linha reta. De acordo com este método, a depreciação é constante durante a vida útil do

TOTAL

(395 664,79)

(1 281 383,18)

(22 380,62)

(68 115,70)

- 183 887,72

185 405,60

(234 157,69) (1 164 093,28)

VALOR LÍQUIDO (Valores em milhares de euro)

188 520,40

1 247 878,46

-

54 461,17

1 490 860,03

Em 30 de junho de 2017, para efeitos de apresentação nas demonstrações financeiras, as pro-

VIDA ÚTIL

priedades de investimento existentes foram agregadas na rubrica de “ativos fixos tangíveis”

Vida útil

Taxa de amortização

Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções

-

-

3 - 50

2% - 33,33%

Equipamento de transporte

4

25%

Equipamento administrativo

3 - 10

10% - 33,33%

no balanço. A 30 de junho de 2017, decorrente de algumas das remodelações ocorridas nas instalações, foram efetuadas alienações e abates de alguns bens que geraram a correspondente mais/ menos valia, sendo que o seu impacto líquido se encontra refletido na rubrica de Outros Gastos na Demonstração de Resultados.

7.1.4. RECONCILIAÇÃO DA QUANTIA ESCRITURADA NO INÍCIO E NO FIM DO PERÍODO

Os montantes registados em “Regularizações” em 30 de junho de 2016 resultaram de uma inventariação efetuada pela Liga aos seus ativos. O impacto líquido nas demonstrações financeiras ascendeu a 13.844,88€ e foi relevado na rubrica de Outros Gastos na Demostração de

30 DE JUNHO DE 2017

Propriedades Edifícios e outras de investimento construções

Equipamento de transporte

Equipamento administrativo

TOTAL

Resultados com referência àquela data.

ATIVO BRUTO: Saldo em 01-07-2016

273 287,26

2 052 647,19

40 400,00

Adições

-

-

-

Abates e Alienações

-

-

-

Regularizações

-

-

-

288 618,86

Saldo em 30-06-2017 273 287,26 2 052 647,19 40 400,00 (Valores em milhares de euro)

2 654 953,31

130 494,98

130 494,98

(31 162,64)

(31 162,64)

(787,42)

(787,42)

387 163,78

2 753 498,23

Adições Abates e Alienações Regularizações Saldo em 30-06-2017

(84 766,86)

(804 768,73)

(5 465,75)

(40 269,33)

- (90 232,61)

-

- (845 038,06)

(40 400,00)

(234 157,69)

(1 164 093,28)

-

(36 158,83)

(81 893,91)

-

28 300,09

28 300,09

-

144,33

144,33

(40 400,00)

(241 872,10) (1 217 542,77)

VALOR LÍQUIDO (Valores em milhares de euro)

183 054,65

1 207 609,13

-

145 291,68

ATIVOS DURANTE O PERÍODO

DEPRECIAÇÃO DO PERIODO

DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS: Saldo em 01-07-2016

7.2. DEPRECIAÇÃO, RECONHECIDA NOS RESULTADOS OU COMO PARTE DE CUSTO DE OUTROS

1 535 955,46

30.06.2017 Depreciação Depreciação reconhecida reconhecida como parte de custo nos resultados de outros ativos

TOTAL

Propriedades de investimento

5 465,75

-

5 465,75

Edifícios e outras construções

40 269,33

-

40 269,33

Equipamento administrativo

36 158,83

-

36 158,83

TOTAL (Valores em milhares de euro)

81 893,91

-

81 893,91

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 117


7.3. DEPRECIAÇÃO ACUMULADA NO FINAL DO PERÍODO

PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO 30.06.2017 Edificios e Outras Construções

DEPRECIAÇÃO ACUMULADA

ATIVO BRUTO:

30.06.2017 30.06.2016 Propriedades de investimento

90 232,61

84 766,86

Edifícios e outras construções

845 038,06

804 768,73

Equipamento de transporte

40 400,00

40 400,00

Equipamento administrativo

241 872,10

234 157,69

TOTAL (Valores em milhares de euro)

1 217 542,77

1 164 093,28

Saldo em 01-07-2016

273 287,26

Adições

-

Abates e Alienações

-

Regularizações Saldo em 30-06-2017

273 287,26

DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS: Saldo em 01-07-2016 Adições

(84 766,86) (5 465,75)

Abates e Alienações

-

Regularizações Saldo em 30-06-2017 VALOR LIQUIDO (Valores em milhares de euro)

7.4. RESTRIÇÃO DE TITULARIDADE DE ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

(90 232,61) 183 054,65

A 30 de junho de 2017, a Liga detinha os seguintes ativos fixos tangíveis com restrições de titularidade:

RESTRIÇÃO DE TITULARIDADE Ativo Fixo Tangível Quantia escriturada Descrição Valor do Passivo Edifício Rua da Constituição 1 207 609,12 TOTAL (Valores em milhares de euro)

Hipoteca para garantia de quantias exigidas em processos de execução fiscal no valor global de 2.756.122,55€

1 207 609,12

-

7.5 DIVULGAÇÕES SOBRE PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO A Empresa valoriza inicialmente as propriedades de investimento pelo seu custo, o qual compreende o seu preço de compra e qualquer dispêndio diretamente atribuível. Após o reconhecimento inicial, as propriedades de investimento são mensuradas de acordo com o modelo do custo. De acordo com este modelo, as propriedades de investimento são escrituradas pelo seu custo menos qualquer depreciação acumulada e quaisquer perdas por imparidade

8- CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS

acumuladas.

8.1 POLÍTICA CONTABILÍSTICA ADOTADA NOS CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS

A 30 de junho de 2017, a quantia escriturada desta propriedade não difere significativamente

Os gastos de empréstimos obtidos são reconhecidos como um gasto no período em que são

do seu justo valor.

incorridos.

118 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |


9- IMPARIDADE DE ATIVOS

9.2. PERDAS POR IMPARIDADE AGREGADAS E REVERSÕES AGREGADAS DE PERDAS

9.1. DECOMPOSIÇÃO DOS MOVIMENTOS RELATIVOS AO RECONHECIMENTO DE PERDAS

POR IMPARIDADE RECONHECIDAS DURANTE O PERÍODO

POR IMPARIDADE E REVERSÕES DE PERDAS POR IMPARIDADE EFETUADOS NO PRESENTE PERÍODO

Durante o período findo em 30 de junho de 2017 e 2016, ocorreram os seguintes movimentos

As perdas e reversões de imparidade, ocorridas no período findo em 30 de junho de 2017 e

em perdas por imparidade:

2016, foram reconhecidas na formação do resultado, pelo total de impacto determinado na rubrica correspondente. O impacto foi calculado do seguinte modo:

30 DE JUNHO DE 2017 Imparidades reconhecidas

Saldo inicial

Utilização

Reforço

Reversão

TOTAL

Imparidade dívidas a receber:

30 DE JUNHO DE 2017

Clientes

Associados

Outros devedores

TOTAL

Perdas por imparidade reconhecidas nos resultados:

Imparidade de Outros devedores

Imparidade de Clientes

TOTAL (Valores em milhares de euro)

-

491,74

-

491,74

-

491,74

-

491,74

-

175 337,19

-

175 337,19

-

175 337,19

-

175 337,19

-

174 845,45

-

174 845,45

Clientes

Associados

Imparidade de Associados

-

Imparidade de Outros devedores

-

-

Outros devedores

TOTAL

TOTAL (Valores em milhares de euro)

1 111 035,69

-

545 864,11

-

1 808 577,20

-

-

-

151 677,40

491,74 (175 337,19)

936 190,24

Outras créditos a receber

TOTAL (Valores em milhares de euro)

-

-

491,74 (175 337,19)

545 864,11

1 983 422,65

O movimento ocorrido no período, referente à reversão de 174.842,19€, está relacionado com os saldos objeto de imparidade referentes ao recálculo dos prémios da Taça da Liga de 2012-13 e 2013-14.

-

8 001,96

-

-

40 034,78

-

40 034,78

40 034,78

-

40 034,78

-

-

Saldo inicial

Utilização

Reforço

Reversão

TOTAL

Imparidade dívidas a receber:

Reversões de perdas por imparidade reconhecidas nos resultados:

Associados

Imparidades reconhecidas

Perdas por imparidade reconhecidas nos resultados:

Imparidade de Outros devedores

-

30 DE JUNHO DE 2016

30 DE JUNHO DE 2016

151 677,40

Imparidade dívidas a receber:

Reversões de perdas por imparidade reconhecidas nos resultados:

Créditos a receber

Imparidade dívidas a receber:

8 001,96

8 001,96

-

-

8 001,96

8 001,96

(40 034,78)

-

(32 032,82)

Créditos a receber

159 679,36

-

1 071 000,91

-

545 864,11

-

1 776 544,38

-

-

(8001,96)

151 677,40

-

1 111 035,69

Imparidade dívidas a receber:

Associados

40 034,78

Imparidade dívidas a receber:

Outras créditos a receber

TOTAL (Valores em milhares de euro)

40 034,78

(8 001,96)

545 864,11

1 808 577,20

O reforço verificado no período deve-se essencialmente à imparidade registada no Trofense (37.280,78€).

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 119


10- INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS E OUTROS INVESTIMENTOS

10.3. OUTROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS

10.1. RESUMO DOS INVESTIMENTOS

10.3.1. RESUMO DOS INVESTIMENTOS

INVESTIMENTOS EM ASSOCIADOS

OUTROS ATIVOS FINANCEIROS

Percentagem detida

ViaCastilho – Gestão Imobiliária, Unipessoal, Lda.

30.06.2017

30.06.2016

30.06.2017 30.06.2016

100%

422 695,38

422 695,38

30%

69 208,52

57 929,34

(Valores em milhares de euro)

491 903,90

480 624,72

SABSEG – Desporto Seguro, Lda.

10.1.2. INFORMAÇÃO FINANCEIRA RESUMIDA

Penhor de depósito a prazo

100 000,00

100 000,00

1 961,71

783,81

670 000,00 771 961,71

100 783,81

Do valor apresentado para Depósitos a Prazo, 100.000,00€, depositados no Montepio, servem como garantia de um processo interposto pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e por

30 DE JUNHO DE 2017

sociedades gestoras de casinos, por violação, por parte da Liga do seu direito de organizar

Ativo líquido Capital próprio Via Castilho – Gestão Imobiliária, Lda. 468 553,23 422 695,38 865 684,29

230 695,06

Resultado do período 12 meses 2 943,06 37 597,25

(Valores em milhares de euro)

em exclusivo, em Portugal, os jogos de sorte e azar. Consequentemente, o referido depósito

Efeito nos resultados 30-06-2017 11 279,18 11 279,18

Em 30 de junho de 2017, no que respeita à SABSEG, os dados utilizados na aplicação do método da equivalência patrimonial, referem-se a 31 de dezembro de 2016, data das últimas demonstrações financeiras aprovadas. No que respeita à Via Castilho, a aplicação do referido método teve por base as demonstrações financeiras relativas a 31 de dezembro de 2014.

30 DE JUNHO DE 2016 Ativo líquido Capital próprio Via Castilho – Gestão Imobiliária, Lda 468 553,23 422 695,38 SABSEG – Desporto Seguro, Lda

Fundo Compensação do trabalho (Valores em milhares de euro)

10.2. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS

SABSEG – Desporto Seguro, Lda.

Depósito a prazo não disponível

432 828,33

193 097,81

Resultado do período 12 meses 2 943,06 45 648,24

(Valores em milhares de euro)

Efeito nos resultados 30-06-2016 2 943,06 13 694,47 16 637,53

Em 30 de junho de 2016, no que respeita à SABSEG, os dados utilizados na aplicação do método da equivalência patrimonial, referem-se a 31 de dezembro de 2015, data das últimas demonstrações financeiras aprovadas. No que respeita à Via Castilho, a aplicação do referido método teve por base as demonstrações financeiras relativas a 31 de dezembro de 2014.

120 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |

encontra-se cativo. O valor do Penhor de Depósito a Prazo, de 670.000,00€, é referente à Conta Caucionada da Liga Portugal junto da Caixa Geral de Depósitos.


11- RÉDITOS 11.1. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS ADOTADAS PARA O RECONHECIMENTO DO RÉDITO INCLUINDO OS MÉTODOS ADOTADOS PARA DETERMINAR A FASE DE ACABAMENTO DE TRANSAÇÕES QUE ENVOLVAM A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A Liga Portugal reconhece os réditos de acordo com os seguintes critérios: a) Prestações de serviços – são reconhecidas na demonstração dos resultados com referência à fase de acabamento da prestação de serviços à data do balanço. b) Juros – são reconhecidos utilizando o método do juro efetivo. 11.2. QUANTIA DE CADA CATEGORIA SIGNIFICATIVA DE RÉDITO RECONHECIDA DURANTE O PERÍODO INCLUINDO O RÉDITO PROVENIENTE DE:

RÉDITOS 30.06.2017 30.06.2016 Prestações de serviços (Nota 17.3)

5 339 988,05

4 543 537,74

Rendimentos suplementares (Nota 17.4)

8 926 298,98

10 056 830,08

Juros (Nota 16.3.1) TOTAL (Valores em milhares de euro)

2 087,71

1 739,61

14 268 374,74

14 602 107,43


12- PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES

A provisão para impostos registada em 30 de junho de 2016 decorre da melhor estimativa da

12.1. PROVISÕES

Liga no que respeita às responsabilidades a incorrer no futuro relacionadas com inspeções tri-

A Liga reconhece uma provisão quando, cumulativamente, exista uma obrigação presente

butárias ao exercício 2007-08 em sede de Imposto sobre o rendimento de pessoas coletivas e

como resultado de um acontecimento passado; seja provável que um exfluxo de recursos

aos exercícios de 2003, 2004 e ao período de 1 janeiro de 2009 a 30 de junho de 2014 em sede

que incorporem benefícios económicos será necessário para liquidar a obrigação; e possa ser

de Imposto sobre o valor acrescentado.

feita uma estimativa fiável da quantia da obrigação. Durante o período findo em 30 de junho de 2017, ocorreram os seguintes movimentos relativos

12.2. PASSIVOS CONTINGENTES

a provisões:

Os passivos contingentes, a 30 de junho de 2017, são os seguintes:

30 DE JUNHO DE 2017

DEPRECIAÇÃO ACUMULADA Saldo inicial

Reclassificação

Aumento

Reversão

Saldo final

Provisões Impostos Reestruturação

901 228,91

-

-

330 411,11 75 000,00

-

Processos judiciais em curso

300 000,00

-

TOTAL (Valores em milhares de euro)

1 201 228,91

-

-

261 170,25

405 411,11

970 469,77

-

75 000,00

-

300 000,00

261 170,25 1 345 469,77

A provisão para impostos registada em 30 de junho de 2017 decorre da melhor estimativa da Liga no que respeita às responsabilidades a incorrer no futuro relacionadas com inspeções tri-

Valor do processo a) Ação judicial interposta pela Altice, requerendo uma indemnização por um incumprimento contratual

300 000,00

b) Ação judicial interposta por várias sociedades gestoras de casinos relacionado com o patrocínio celebrado com a Betandwin

6 350 000,00

c) Ação judicial interposta pelo F.C. Porto, SAD onde peticiona uma indemnização

7 908 499,50

d) Probabilidade de execução fiscal relacionada com a dação em pagamento dos lucros do Totobola

1 784 194,82

e) Probabilidade de execução fiscal relacionada com a primeira execução do Totonegócio

16 952 407,41

(Valores em milhares de euro)

butárias aos exercícios 2007-08 e 2009-10 em sede de Imposto sobre o rendimento de pessoas

a) Ação de responsabilidade contratual, proposta pela Altice contra a Liga, através da qual

coletivas e aos exercícios de 2003, 2004 e ao período de 1 janeiro de 2009 a 30 de junho de

se peticiona a condenação da Liga no pagamento de uma indemnização acrescida dos

2010 em sede de Imposto sobre o valor acrescentado. Esta estimativa foi revista considerando

juros vincendos na pendência da ação.

o facto de a Liga ter aderido ao Programa PERES.

Face aos argumentos esgrimidos na ação e à subjetividade da questão em litígio, que consis-

Em 30 de junho de 2017, a Liga constituiu uma provisão para responsabilidades com um pro-

te na interpretação de uma cláusula contratual de redação ambígua, não é possível formular

cesso de reestruturação em curso, tendo estimado um gasto de 75.000,00€ a despender em

com convicção um juízo de prognose seguro acerca do desfecho da ação.

indemnizações a pagar.

Para além da natureza controvertidas das cláusulas contratuais em discussão, cujo desfecho

A provisão para processos judiciais em curso a 30 de junho de 2017 decorre da melhor estima-

não é possível antecipar, é de assinalar que a posição jurídica da Liga é de algum modo fra-

tiva da Liga no que respeita às responsabilidades a incorrer no futuro, relacionadas com os

gilizada por situações evidenciadas em documentos que estão juntos ao processo. Processo

processos interpostos pela Altice e por um conjunto de sociedades gestoras de casinos.

em recursos interlocutórios sem que tenha tido lugar, ainda, a julgamento em 1ª instância.

Durante o período findo em 30 de junho de 2016, ocorreram os seguintes movimentos relativos

b) O processo tem como partes a Associação Portuguesa de Casinos (“APC”); Estoril Sol III

a provisões:

– Turismo, Jogo e Animação, S.A.; Varzim-Sol – Turismo, Jogo e Animação, S.A.; Solverde – Sociedade de Investimentos Turísticos da Costa Verde, S.A.; Sociedade Figueira Praia, S.A. e I.T.I. – Sociedade de Investimentos Trísticos da lha da Madeira. S.A. Vs. Liga Portuguesa de Futebol

30 DE JUNHO DE 2016

Saldo inicial

Reclassificação

Aumento

Reversão

Saldo final

Impostos

895 164,34

-

Processos judiciais em curso

330 000,00

-

TOTAL (Valores em milhares de euro)

1 225 164,34

-

6 064,57 6 064,57

30 000,00

Profissional (LPFP); bwin.party Services (Gibraltar) Ltd. e bwin party Digital Entertainment plc interposto refere-se à reclamação pelo facto de a Liga e a BWin terem alegadamente violado

Provisões

901 228,91 300 000,00

30 000,00 1 201 228,91

o direito de explorarem os jogos de sorte e azar. A indemnização inicialmente pedida é de 27.296.816,00€, contudo a Liga e Bwin além da multa de 30.000,00€ não foram ainda condenadas a pagar qualquer quantia; este processo deu origem a uma ação executiva contra a Liga e a bwin na qual requerem a execução do pagamento de 6.350.000,00€ devidos a título

122 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |


lotaria e de aposta mútua em Portugal e pela publicidade e divulgação da “bwin.party” dos

13- CONTABILIZAÇÃO DOS SUBSÍDIOS DO GOVERNO E DIVULGAÇÃO DE APOIOS DO GOVERNO

sites “betandwin.com” e “bwin.com”, com base na alegada violação da decisão do Tribunal

13.1. POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS ADOTADAS:

de Primeira Instância do Porto, datada de 16 de setembro de 2011. A execução não foi ainda

Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com o justo valor quando existe

julgada na primeira instância. Pende agora no Tribunal Constitucional recurso da decisão in-

uma garantia razoável que irão ser recebidos e que a Liga cumprirá as condições exigidas

terlocutória que admitiu a execução.

para a sua concessão.

c) A Futebol Clube do Porto SAD, intentou uma ação judicial contra a Liga e membros da sua

Os subsídios não reembolsáveis relacionados com ativos fixos tangíveis e intangíveis são ini-

comissão disciplinar, onde reclama uma indemnização de 7.908.499,50€, refere-se às decisões

cialmente reconhecidos nos fundos patrimoniais, sendo posteriormente reconhecidos na de-

do processo “Apito Final”. O processo está na fase de audiência prévia com recurso pendente

monstração dos resultados numa base sistemática e racional, durante os períodos contabilís-

de um despacho proferido na aludida audiência.

ticos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados, quando se referem a ativos

d) A Autoridade Tributária (AT) reclama da Liga um montante de 1.784.914.82€ é relativo

depreciáveis. No caso de o subsídio estar relacionado com ativos não depreciáveis e intan-

à 2ª fase do Totonegócio e diz respeito aos seguintes clubes: Boavista, Chaves, Maia, Estrela

gíveis com vida útil indefinida, são mantidos nos fundos patrimoniais, exceto se a respetiva

da Amadora e Salgueiros. Este processo integrava inicialmente 29 clubes, sobrando os cinco

quantia for necessária para compensar qualquer perda por imparidade.

de sanção pecuniária compulsória pela violação da proibição de exploração de jogos de

citados. A Liga já deduziu oposições às execuções fiscais e prestou garantia, através de hipoteca voluntária, pelo que as execuções fiscais encontram-se suspensas.

13.2. NATUREZA E EXTENSÃO DOS SUBSÍDIOS DO GOVERNO RECONHECIDOS NAS

e) A Liga requereu a extinção do processo relativo à 1.ª fase do totonegócio com base na

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E INDICAÇÃO DE OUTRAS FORMAS DE APOIO DO GOVERNO

prescrição. Realizou-se o julgamento do processo no decurso dos meses de Janeiro e Abril de

A 30 de junho de 2017 e 2016, a Liga reconheceu nas suas demonstrações financeiras os se-

2017 e foram apresentadas as alegações. Aguarda agora sentença do Tribunal de 1.ª instân-

guintes subsídios do Governo:

cia no que se refere ao valor de 16.952.407,41€.

30 DE JUNHO DE 2017 Natureza

Fundos patrimoniais

Demonstração dos resultados

Descrição do subsídio Subsídio ao investimento

Não reembolsável

471 363,96

14 963,94

TOTAL (Valores em milhares de euro)

471 363,96

14 963,94

30 DE JUNHO DE 2016 Natureza

Fundos patrimoniais

Demonstração dos resultados

Descrição do subsídio Subsídio ao investimento

Não reembolsável

486 327,90

14 963,94

TOTAL (Valores em milhares de euro)

486 327,90

14 963,94

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 123


14- ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO

15- IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

14.1. AUTORIZAÇÃO PARA EMISSÃO

15.1. PRINCIPAIS COMPONENTES DE GASTOS/RENDIMENTOS DE IMPOSTOS

As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Direção no dia 8 de setembro de 2017. No entanto, os Associados poderão em Assembleia Geral não aprovar as presentes demons-

GASTOS/RENDIMENTOS DE IMPOSTOS

trações e solicitar alterações.

14.2. ATUALIZAÇÃO DA DIVULGAÇÃO ACERCA DAS CONDIÇÕES À DATA DO BALANÇO

Impostos correntes

Entre a data do balanço e a data da autorização para emissão das demonstrações financeiras não foram recebidas quaisquer informações acerca de condições que existiam à data de Balanço, pelo que não foram efetuados ajustamentos das quantias reconhecidas nas presentes demonstrações financeiras.

30.06.2017 30.06.2016 636,36

64,01

Impostos diferidos

-

-

Origem e reversão de diferenças temporárias

-

-

TOTAL (Valores em milhares de euro)

636,36

64,01

15.2. RELACIONAMENTO ENTRE GASTOS/ RENDIMENTOS DE IMPOSTOS E LUCRO CONTABILÍSTICO Nas atividades sujeitas a Impostos sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) a reconciliação da taxa efetiva de imposto é a seguinte:

GASTOS/RENDIMENTOS DE IMPOSTOS Resultados antes de impostos

30.06.2017 30.06.2016 1 296 009,69

1 439 858,79

Efeito fiscal gerado por: Resultados não tributados Resultados da atividade comercial Gastos não dedutíveis Prejuízo utilizado no âmbito da “Categoria B” Acréscimos/Deduções referentes a provisões não tributadas Excesso de estimativa de IRC Aplicação do MEP Dedução nº 7 art 53º CIRC

-

(386 794,39)

-

-

-

-

Imposto sobre o rendimento do período (Valores em milhares de euro)

-

(322 663,79) 0,00

Tributações Autónomas

3 568,65

4 449,34

Outras situações

IRC

(872 486,89)

109,85

Lucro tributável Taxa de imposto

124 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |

(977 905,09)

0,00

21,5% -

(16 637,53) (167 508,63)

21,5%

-

636,36

64,01

636,36

64,01


16- INSTRUMENTOS FINANCEIROS

16.2.2. COMPROMISSOS DE EMPRÉSTIMO MENSURADOS AO CUSTO MENOS IMPARIDADE

16.1. BASES DE MENSURAÇÃO

A 30 de junho de 2017 e 2016, a Liga detinha os seguintes compromissos de empréstimo men-

É política da Liga reconhecer um ativo ou um passivo financeiro apenas quando se torna uma

surados ao custo menos imparidade:

parte das disposições contratuais do instrumento.

COMPROMISSOS DE EMPRÉSTIMO

A Liga mensura ao custo menos perda por imparidade os instrumentos financeiros que tenham uma maturidade definida, que os retornos sejam de montante fixo, com taxa de juro fixa du-

rante a vida do instrumento ou de taxa variável que seja um indexante típico de mercado

Conta caucionada - CGD

para operações de financiamento (como por exemplo a Euribor) ou que inclua um spread sobre esse mesmo indexante, não contenha nenhuma cláusula contratual que possa resultar para o seu detentor em perda do valor nominal e de juro acumulado (excluindo-se os casos

30.06.2017 30.06.2016 Vencimento 31/07/18

Cartão de crédito

Não corrente 250 000,00

-

TOTAL (Valores em milhares de euro)

250 000,00

Corrente

Não corrente

240 000,00 119,45 240 119,45

Corrente

490 000,00 490 000,00

240 000,00

4 822,62 244 822,62

de risco de crédito).

Em setembro de 2016, foram renegociadas as condições da conta corrente caucionada exis-

Os contratos para conceder ou contrair empréstimo em base líquida, são também mensura-

tente junto da Caixa Geral de Depósitos com vista à redução da taxa de juro contratada,

dos ao custo menos perda por imparidade.

atualização das garantias bancárias e introdução de plano de pagamento do capital em

Todos os instrumentos financeiros negociados em mercado líquido e regulamentado são men-

35 prestações mensais de 20.000,00€ até 31 de julho de 2018 e 150.000,00€ em 31 de julho de

surados ao justo valor.

2018.

Enquanto a Liga for detentora de um instrumento financeiro, a política de mensuração não

será alterada.

16.2.3. PASSIVOS FINANCEIROS MENSURADOS AO CUSTO A 30 de junho de 2017 e 2016, a Liga detinha os seguintes passivos financeiros mensurados ao

16.2. ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS

custo:

16.2.1. ATIVOS FINANCEIROS MENSURADOS AO CUSTO MENOS IMPARIDADE A 30 de junho de 2017 e 2016, a Liga detinha os seguintes ativos financeiros mensurados ao custo menos imparidade:

PASSIVOS FINANCEIROS

30.06.2017 30.06.2016

Não corrente

ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS

30.06.2017 30.06.2016

Associados

1 289 265,70

1 977 168,96

1 289 265,70

1 977 168,96

Corrente

Créditos a Receber conta corrente

157 908,37

324 803,95

Fornecedores

537 355,90

387 803,15

Créditos a Receber cobrança duvidosa

151 677,40

151 677,40

Associados

865 828,40

972 250,12

(151 677,40)

(151 677,40)

157 908,37

324 803,95

957 257,97

1 241 030,71

Imparidade de Créditos a Receber (Nota 9) Créditos a Receber Fundadores/beneméritos/patrocinadores /doadores/associados/membros Cobrança Duvidosa Imparidade em Associados (Nota 9)

-

174 842,19

(936 190,24)

(1 111 035,69)

21 067,73

304 837,21

Outros Ativos Correntes (Nota 17.9)

1 421 444,10

1 406 831,01

Imparidade Outras Ativos Correntes (Nota 9)

(545 864,11)

(545 864,11)

Associados

TOTAL (Valores em milhares de euro)

875 579,99

860 966,90

1 054 556,09

1 490 608,06

Outros passivos correntes (Nota 17.10)

1 886 888,35

1 865 542,96

3 290 072,65

3 225 596,23

4 579 338,35

5 202 765,19

TOTAL (Valores em milhares de euro)

O saldo de Outros passivos correntes integra, essencialmente, valores relativos a acréscimos de gastos no montante de 1.052.999,23€ (Nota 17.11) e dívida ao Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (337.058,34€).

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 125


16.2.4. ATIVOS FINANCEIROS COM RECONHECIMENTO DE IMPARIDADE

17- OUTRAS INFORMAÇÕES

A 30 de junho de 2017, a Liga detinha os seguintes ativos financeiros para os quais foram reco-

17.1. ESTADOS E OUTROS ENTES PÚBLICOS

nhecidas imparidades:

O detalhe da rubrica de “Estado e Outros entes Públicos”, em 30 de junho de 2017 e 2016, é o seguinte:

30 DE JUNHO DE 2017

ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Custo Imparidade acumulada Créditos a receber Associados Outras ativos correntes (Nota 17.9) TOTAL (Valores em milhares de euro)

309 585,77

151 677,40

957 257,97

936 190,24

1 421 444,10

545 864,11

2 688 287,84

1 633 731,75

As imparidades consideradas a 30 de junho de 2017 devem-se a evidências objetivas de dificuldades financeiras dos respetivos devedores que originaram o incumprimento no pagamento, e que a sua maioria transitaram do ano passado.

30.06.2017 30.06.2016

Ativo Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas a recuperar

178 897,67

37 996,13

36 661,23

-

Retenção imposto sobre o rendimento Imposto sobre o Valor Acrescentado

300,00

-

1 838 799,99

1 339 317,64

Outros(*)

518 952,96

-

2 573 611,85

1 377 313,77

Passivo Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

-

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

16.3. TOTAL DE RENDIMENTO E GASTO DE JUROS PARA ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS

Imposto sobre o Valor Acrescentado

Para calcular o custo amortizado de um ativo financeiro ou de um passivo financeiro e imputar o rendimento dos juros ou o gasto dos juros durante o período do exercício, utilizámos o método do juro efetivo. Assim, e de acordo com o método do juro efetivo, o total de rendimentos de juros para os

64,01

123 376,68 -

Contribuições para a Segurança Social (Valores em milhares de euro)

99 849,34

1 041,69

68 546,94

52 406,85

191 923,62

153 361,89

(*) Em dezembro de 2016, a Liga aderiu ao Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado (denominado de PERES), tendo efetuado pagamentos que ascenderam a 518.952,96€.

ativos financeiros e o total de gastos de juros para os passivos financeiros discriminam-se como

17.2. GARANTIAS PRESTADAS

se segue.

Em 30 de Junho de 2017 e 2016, a Liga tinha assumido responsabilidades por garantias presta-

16.3.1. RENDIMENTO DE JURO PARA OS ATIVOS FINANCEIROS

das, como se segue:

RENDIMENTO DE JURO

GARANTIAS PRESTADAS Beneficiário

30.06.2017 30.06.2016

Rendimento de juros de depósitos à ordem (Nota 17.4) TOTAL (Valores em milhares de euro)

2 087,71

1 739,61

Autoridade Tributária

1 739,61

Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

TOTAL (Valores em milhares de euro)

10 789,95 -

Inspeção tributária

2 500,00

Bancária

100 000,00

Bancária

Autoridade Tributária

Inspeção tributária

127 285,00

Bancária

Repsol Portuguesa

Cláusula Contrato

10 000,00

Bancária

1 235 278,25

GARANTIAS REAIS

34 002,65

10 789,95

16.3.3. MONTANTE DE FUNDOS A 30 de junho de 2017 e 2016, a Liga detinha um fundo patrimonial de 853.886,00€.

34 002,65

Beneficiário

Descrição

Valor

Caixa Geral de Depósitos Conta corrente 670 000,00 caucionada Autoridade Tributária

Processos de Execução

Tipo Obrigação de durante a vigência do contrato de patrocínio com a NOS se efetuarem todas as operações financeiras deste contrato nesta instituição financeira. Penhor do depósito a prazo

2 756 122,55 3 426 122,55

(Valores em milhares de euro) Nota (a): conforme nota 16.2.2, a dívida em 30 de junho de 2017 ascende a 490.000,00€.

126 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |

Tipo Bancária

Na presente data, foram prestadas as seguintes garantias reais: 30.06.2017 30.06.2016

Gastos – Passivos financeiros Factoring

Valor 995 493,25

Impugnação judicial

(Valores em milhares de euro)

GASTO DE JURO Empréstimos obtidos

Impugnação judicial

2 087,71

16.3.2. GASTO DE JURO PARA PASSIVOS FINANCEIROS

Descrição

Autoridade Tributária

Rendimentos - Ativos financeiros

Hipoteca Edifício Sede


17.3. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR ATIVIDADE E MERCADOS GEOGRÁFICOS

17.5. OUTROS GASTOS

As vendas e prestações de serviços em 30 de junho de 2017 e 2016 distribuíram-se da seguinte

A rubrica de Outros Gastos tem no período findo em 30 de junho de 2017 e 2016 a seguinte

forma:

composição:

OUTROS GASTOS

VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR MERCADOS GEOGRÁFICOS

30.06.2017 30.06.2016

Mercado interno (Valores em milhares de euro)

5 339 988,05

4 543 537,74

Correções relativas a períodos anteriores

5 339 988,05

4 543 537,74

Quotizações Multas e penalidades Apoio equipas B, n.º 2 artigo 4.º

VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR ATIVIDADE

Imputação artº 8º, nº 4 dos Estatutos Outros

30.06.2017 30.06.2016

Prestações de serviços: Quotização fixa

95 171,04

98 762,40

Multas e protestos

1 329 488,15

1 116 085,67

Inscrições e transferências

1 818 185,00

1 806 554,00

883 850,00

674 700,00

Quota TV Quota suplementar (Equipas “B”)

250 000,00

450 000,00

Portaria nº 315/2015 (Placard)

928 003,12

358 953,93

Outras prestações serviços (Valores em milhares de euro)

30.06.2017 30.06.2016

Impostos

Vendas e Prestações de serviços:

35 290,74

38 481,74

5 339 988,05

4 543 537,74

(Valores em milhares de euro)

28 111,63

17 998,02

184 345,83

70 333,01

65 664,38

56 852,67

259,23

187,67

250 000,00

449 999,43

1 173 965,26

1 427 254,51

40 267,42

13 058,69

1 742 613,75

2 035 684,00

O montante de Imputação do artº 8º, nº4 dos Estatutos reflete a imputação do resultado líquido da atividade comercial da Liga às sociedades desportivas.

17.4. OUTROS RENDIMENTOS A rubrica de Outros Rendimentos tem no período findo em 30 de junho de 2017 e 2016 a seguinte composição:

OUTROS RENDIMENTOS

30.06.2017 30.06.2016

Rendimentos suplementares

Patrocínios

Impressos e bilhetes

Outros Rendimentos Suplementares

Pós-Graduação

8 486 224,47

9 564 580,81

330 312,94

486 744,43

7 826,65

5 504,84

101 934,92

-

8 926 298,98

10 056 830,08

Descontos de pronto pagamento obtidos Correções relativas a períodos anteriores Juros obtidos Imputação de subsídios ao investimento Outros (Valores em milhares de euro)

70,40

31,41

155 595,73

36 116,46

2 087,71

1 739,61

14 963,94

14 963,94

27 518,92

2 796,49

9 126 535,68

10 112 477,99

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 127


17.6. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

17.7. GASTOS COM PESSOAL

A rubrica de Fornecimentos e serviços externos tem no período findo em 30 de junho de 2017

A rubrica de Gastos com Pessoal tem no período findo em 30 de junho de 2017 e 2016 a se-

e 2016 a seguinte composição:

guinte composição:

FORNECIMENTO E SERVIÇOS EXTERNOS

GASTOS COM PESSOAL 30.06.2017 30.06.2016

Subcontratos Entidades (F.P.F., S.J.P.F., entre outras) Taça da Liga Patrocínios Outros

793 109,45

1 433 298,35

Remuneração com pessoal

1 522 711,99

1 188 138,55

Encargos sobre remunerações

350 021,83

788 068,88

42 585,08

38 454,21

Outros gastos com pessoal

830 609,75

(Valores em milhares de euro)

Serviços especializados Trabalhos especializados Publicidade e propaganda Vigilância e segurança Honorários

Gastos com órgãos sociais

1 204 711,90 84 752,91

28 977,52

211 911,00

156 955,81

3 444 737,38

3 550 739,89

Conservação e reparação

65 363,87

11 130,70

Outros

20 667,75

20 677,43

Seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais

30.06.2017 30.06.2016 531 663,57

479 860,42

1 008 667,42

840 470,52

360 973,23

279 618,93

14 943,24

13 438,20

835,97

752,85

1 917 083,43

1 614 140,92

17.8. DIFERIMENTOS

Em 30 de junho de 2017 e 2016, o valor dos diferimentos ativos e passivos, credores por acréscimos de gastos e devedores por acréscimos de rendimentos discrimina-se como segue:

DIFERIMENTOS

Materiais Ferramentas e utensílios de desgaste rápido

22 760,94

93 667,39

Material de escritório

25 638,13

21 773,45

Outros

10 051,79

5 268,72

Diferimentos Ativos

Energia e fluídos Eletricidade

18 449,99

18 651,15

Combustíveis

33 806,17

26 550,26

991,04

1 589,34

Água

Deslocações, estadas e transportes Deslocações e estadas Outros

447 096,52

508 391,77

42,51

544,89

Serviços diversos 634 981,82

581 844,07

Comunicação

Rendas e alugueres

62 695,21

45 812,63

Seguros

47 880,97

49 710,49

Contencioso e notariado

20 735,39

24 292,68

Despesas de representação

1 744,65

699,87

Limpeza, higiene e conforto

28 698,65

14 830,18

Outros serviços (Valores em milhares de euro)

369 381,50

32 075,83

9 465 528,44

9 472 753,81

Seguros Faturas da Adidas referentes a 15/16

30.06.2017 30.06.2016 8 423,47 -

5 901,43

-

Outros

82 758,48

59,62

91 181,95

5 961,05

Diferimentos Passivos Patrocínios

6 000,00

Outros

7 499,03

1 200,00

13 499,03

10 095,16

(Valores em milhares de euro)

8 895,16

17.9. OUTROS ATIVOS CORRENTES Em 30 de Junho de 2017 e de 2016, o valor dos Outros ativos correntes discrimina-se como segue:

OUTROS ATIVOS CORRENTES Fornecedores - Saldo Devedor

30.06.2017 30.06.2016 2 479,57

1 249,61

343 129,79

156 478,61

Outros devedores

1 075 834,74

1 249 102,79

Imparidade acumulada – Outros devedores

(545 864,11)

(545 864,11)

875 579,99

860 966,90

Acréscimos de Rendimentos (Nota 17.8)

(Valores em milhares de euro)

O saldo da rubrica de Outros Devedores, líquido das respetivas imparidades, é explicado essencialmente com o registo das dívidas das Sociedades Desportivas pagas no período de tolerância concedido durante os primeiros dias do mês de julho (122.768,48€) e com os valores

128 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |


suportados pela Liga para a substituição do relvado sintético por relvado natural, a ser reem-

O saldo registado em Outros Credores explica-se, essencialmente, pelos valores em dívida ao

bolsado pelas Sociedades Desportivas até final da época 2017/2018, conforme previsto no

Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (337.058,34€), pelos valores entregues pelas

Regulamento de Competições (383.007,88€).

Sociedades Desportivas referentes ao Fundo de Garantia (124.851,85€), e pelas verbas retidas relativas ao Placard das Sociedades Desportivas que até 30 de junho de 2017 ainda não ti-

17.10. OUTROS PASSIVOS CORRENTES

nham apresentado as certidões de não dívidas fiscais atualizadas (16.605,21€).

Em 30 de Junho de 2017 e de 2016, o valor das outras dívidas a pagar discrimina-se como segue: 17.12. APLICAÇÃO DO RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO

OUTROS PASSIVOS CORRENTES Clientes - Saldo credor Pessoal Outros credores Credores por acréscimos de gastos (Nota 17.8) (Valores em milhares de euro)

A Direção propõe, de acordo com o definido pelos Estatutos e atenta ao facto de a Liga se

30.06.2017 30.06.2016 -

300,00

tratar de uma associação de direito privado sem fins lucrativos, que o referido resultado seja aplicado da seguinte forma:

358,61

2 735,85

833 530,51

886 331,89

• Fundo de Equilíbrio Financeiro da Liga em 1.234.735,71€, conforme o artigo 70º, nº 3 dos

1 052 999,23

976 175,22

1 886 888,35

1 865 542,96

Estatutos da Liga Portuguesa de Futebol Profissional; e • Resultados Transitados no valor de 60.637,62€.

17.11. DEVEDORES POR ACRÉSCIMOS DE RENDIMENTOS E CREDORES POR ACRÉSCIMOS DE GASTOS DEVEDORES POR ACRÉSCIMO DE RENDIMENTOS E CREDORES POR ACRÉSCIMO DE GASTOS

17.13. DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR OUTROS DIPLOMAS LEGAIS

A Entidade não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei

30.06.2017 30.06.2016

Devedores por Acréscimos de Rendimentos Patrocinios

149 480,91

46 067,79

Receita Placard

193 393,32

108 422,82

Outros

255,56

1 988,00

343 129,79

156 478,61

Credores por Acréscimos de Gastos Remunerações a Liquidar Seguros a Liquidar Análises anti-doping

311 494,31

-

44 452,79

25 200,00

-

100 743,40

Bilheteira da final da Taça da Liga Benfica

-

100 743,40

Prémio dos árbitros

-

53 312,86

Direitos transmissão TV e multas (SJPF)

197 765,09

163 821,89

Gastos referentes à final da Taça da Liga

106 840,96 -

que a situação da Entidade perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente estabelecidos.

-

53 312,86

Gastos com órgãos e comissões da Liga

Dando cumprimento ao estabelecido no Decreto-Lei nº 411/91 de 17 de outubro, informa-se

266 586,30

1 956,92

Bilheteira da final da Taça da Liga Marítimo

Cursos árbitros

nº 534/80 de 7 de novembro.

26 023,37

47 346,18 27 690,51

18- FUNDO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO

Despesas Observador

-

21 607,36

Recolha dados estatísticos

-

22 000,00

18.1. MAPA COMPROVATIVO DA SITUAÇÃO E EVOLUÇÃO DO FUNDO DE EQUILÍBRIO

Painéis flash interview

-

-

Provedor do adepto

-

-

Aluguer de viaturas

Advogados

27 861,67

100 568,93

25 956,71

FINANCEIRO

FUNDO DE EQUILIBRIO FINANCEIRO

Despesas de representação

-

-

30.06.2017 30.06.2016

Quotizações

-

-

Saldo anterior

2 682 990,68

1 427 780,13

Tecnologia linha de golo

-

-

Rendimentos líquidos - Multas art.º 70.º, n.º 3, c)

1 087 990,05

1 076 803,74

Despesas patrocínios e publicidade Outros (Valores em milhares de euro)

131 912,84

33 694,12

Rendimentos – art.º 8.º, n.º 4, a)

146 745,66

76 832,86

61 449,12

Cobertura da atividade operacional negativa – art.º 70.º, n.º 1

1 052 999,23

976 175,22

TOTAL DO FUNDO EM 30 DE JUNHO DE 2017 E 2016 (Valores em milhares de euro)

3 917 726,39

178 406,81

2 682 990,68

| ÉPOCA 2016-17 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 129



ANEXOS


ORGANOGRAMA DA LIGA E ÓRGÃOS SOCIAIS/2016-17 ORGANOGRAMA ESTRATÉGICO/FUNCIONAL DA LPFP PRESIDENTE LIGA

SL BENFICA

FPF

FC PORTO

SPORTING CP

MOREIRENSE FC

FC PAÇOS FERREIRA

SC COVILHÃ

SANTA CLARA

FC PENAFIEL

DIREÇÃO (FUNÇÃO ESTRATÉGICA)

PRESIDENTE LIGA

DIRETOR EXECUTIVO COORDENADOR

DIREÇÃO EXECUTIVA

DIREÇÃO EXECUTIVA DE MARKETING E COMUNICAÇÃO

DEPARTAMENTOS

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE MARKETING E EVENTOS

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO

DIREÇÃO EXECUTIVA JURÍDICA

DEPARTAMENTO DE PATROCÍNIOS

DEPARTAMENTO DE COMPETIÇÕES

DEPARTAMENTO DE INSCRIÇÕES E REGISTO DE CONTRATOS

DEPARTAMENTO JURÍDICO

DEPARTAMENTO FINANCEIRO

Fazem também parte dos Órgãos Sociais da Liga: a Mesa da Assembleia Geral, o Conselho Fiscal e o Conselho Jurisdicional. MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

CONSELHO JURISDICIONAL

Foram também designados:

Presidente: Dr. Fernando Mário Garcez Borges Costa

Presidente: Juiz Conselheiro Américo Joaquim Pires Esteves

COMISSÃO DE INSTRUTORES

Vice-Presidente: Dr. Alberto Fernando da Silva Santos

Vogal: Dr. Paulo Rafael Falcão Moreira Lopes

Presidente: Prof. Drª. Cláudia Viana

Secretário: Dr. Carlos Manuel Amaral de Vasconcelos

Vogal: Dr. João Orlando Vieira de Carvalho

Vogal: Dr. Rogério Pedro de Macedo e Oliveira,

Secretário: Dr. Rui Pedro Neves da Costa Azevedo

Vogal: Dr. Brito António Rodrigues Salvador

Vogal: Dr. Bruno Rodrigues Sampaio,

CONSELHO FISCAL

Vogal: Dr. Gonçalo de Almeida Correia da Silva

Vogal: Dr. Sérgio Jorge Moutinho Marques Rola,

Presidente: Dr. Carlos de Jesus Pinto de Carvalho

Vogal: Dr. Francisco Sá Carneiro Sampaio

COMISSÃO DE AUDITORIA

Vice-Presidente: Prof. Doutor Fernando José Oliveira

Vogal: Dr. José Paulo Fardilha Gomes da Silva

Presidente: Dr. José Bento Canelas Marmelo e Silva

Vogal: Dr. António Gerardo Pinheiro de Oliveira

Vogal: Dr. Paulo Sérgio Sousa e Santos Moreira Fernandes

Dr. Fernando Manuel Pires de Matos, indicado pela LPFP

Vogal: Dr. Paulo Fernando Pimenta Machado

Vogal: Dr. João Manuel do Nascimento Faria Gayo

Dr. José Maria Montenegro, indicado pela FPF

Vogal: Dr. Filipe Pato Veiga de Oliveira

Vogal: Dra. Maria João Ramos Monteiro Soares Ribeiro

Dr. Tiago Rodrigues Bastos, indicado pelo SJPF

Vogal Suplente: Dr. José Carlos Faria Matos

Vogal Suplente: Dr. Pedro Miguel Neves de Sousa

Dr. Rui Manuel da Cunha Andrade, indicado pela ANTF

132 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |



ESTATUTOS E REGULAMENTOS

PRINCIPAIS CONTACTOS

PONTOS PREFERENCIAIS DE CONTACTO

DEPARTAMENTO MARKETING,

Os Estatutos da Liga e os Regulamentos

Os serviços da Liga Portugal estão disponí-

GERAL:

COMUNICAÇÃO E COMERCIAL:

encontram-se disponíveis para consulta na

veis nos dias úteis das 09h00 às 19h00.

E: geral@ligaportugal.pt

E: marketing@ligaportugal.pt

íntegra no website da Liga Portugal:

SEDE DA LIGA PORTUGAL:

www.ligaportugal.pt:

M: Rua da Constituição,

DEPARTAMENTO FINANCEIRO:

• Estatutos da Liga Portugal;

nº 2555 - 4250-173 PORTO

E: financeiro@ligaportugal.pt

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA:

• Regulamento Geral;

T: 22 834 87 40

E: recursos.humanos@ligaportugal.pt

E: tecnologia@ligaportugal.pt

• Regulamento de Competições;

F: 22 834 87 56

• Regulamento de Arbitragem;

GPS: 41° 9’ 53.315” N 8° 37’ 41.219” W

DEPARTAMENTO COMPETIÇÕES:

GAP E PROTOCOLO:

• Regulamento Disciplinar.

ESCRITÓRIO DE LISBOA:

E: competicoes@ligaportugal.pt

E: gap@ligaportugal.pt

E: comunicao@ligaportugal.pt

M: Rua Castilho,

E: protocolo@li ortugal.pt

n.º 13 D, 6º A - 1250-066 LISBOA

DEPARTAMENTO JURÍDICO:

GPS: 38° 43’ 16.176” N 9° 9’ 0.547” W

E: juridico@ligaportugal.pt

134 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2016-17 |



Rua da Constituição 2555 4250-173 PORTO

T: +351 228 348 740 www.ligaportugal.pt


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