Relatório de Atividades e Contas 2017-18

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS

2017-18

STRATEGIC PARTNER



ÍNDICE

1. MENSAGEM DO PRESIDENTE

#004

3. RESUMO ESTRATÉGICO DA ÉPOCA 2017-18

#006

#020

2. POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO 2015-19

#030

5. CRONOGRAMA MACRO DE ATIVIDADES EXECUTADAS

#094

4. EXECUÇÃO DO PLANO DE AÇÕES 2017-18

#098

7. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS A 30 DE JUNHO DE 2018

#122

6. RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAIS 2017-18

#152

9. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS A 30 DE JUNHO DE 2018

#158

8. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2017-18

#190

10. ANEXOS

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 3


1. MENSAGEM DO PRESIDENTE A época 2017-18 foi pautada pela compe-

das nossas competições, que são o nosso

za que o organismo se mostra, verdadeira-

Atualmente, temos uma Liga Portugal ro-

titividade dos campeonatos profissionais,

maior ativo.

mente, de boa saúde e que os sacrifícios

busta, verdadeiramente virada para a mo-

bem como pelo alcance dos grandes de-

Consideramos que a Liga Portugal é, atual-

imperados no passado se mostraram rele-

dernização e implementação de um mo-

safios apresentados para a fase de desen-

mente, um elemento agregador e capaz

vantes para a afirmação/recuperação fi-

delo de negócio sustentável. Hoje temos

volvimento.

de gerar dinâmicas vitais para o Futebol

nanceira do mesmo.

uma indústria plenamente ambientada

Sob o ponto de vista desportivo e compe-

Profissional, em Portugal. A época ficou

Todos nos devemos congratular pela Liga

com as melhores práticas internacionais.

titivo, as três competições profissionais de

ainda marcada por ações estruturantes do

ter recuperado a sua credibilidade e, fun-

Agilizámos durante os últimos meses uma

2017-18 foram simplesmente fantásticas,

sector. Desde logo, a realização de duas

damentalmente, a sua sustentabilidade. A

estratégia em função de investimentos,

com decisões até à derradeira jornada

Cimeiras de Presidentes, encontro funda-

Liga Portugal está regenerada.

know how e diplomacia especializada.

na Liga NOS e LEDMAN LigaPro, com cam-

mental para as reflexões necessárias à in-

peões de mérito, com disputa acérrima por

dústria, que permitiu retomar o contacto,

lugares nas eurotaças, com a luta pela per-

olhos nos olhos, dos máximos responsáveis

manência verdadeiramente emocionante

pelos emblemas das competições que or-

e com mais uma sensacional final da Taça

ganizamos.

CTT.

Estamos hoje ainda mais capazes de en-

É também com orgulho que afirmamos que

frentar, de forma planificada, os novos

foram cumpridos, com distinção, os objeti-

desafios do Futebol Profissional português,

vos propostos pela Direção, ressaltando,

alicerçados na reestruturação económico-

mais uma vez, a forma eficiente e inexce-

-financeira.

dível de todos os intervenientes que trilham

Como preconizado distribuímos na integra,

este caminho de progresso. Temos vindo

entre outros rendimentos para as Socieda-

a observar uma estratégia de sustentabili-

des Desportivas, os prémios referentes à

dade dos nossos recursos e a alavancar o

Taça CTT e atingimos uma organização de

nosso crescimento, num posicionamento

excelência em todas as competições pro-

inteligente, apoiado na diversidade de ini-

fissionais.

ciativas.

Os valores dos resultados operacionais ex-

Chegámos, este ano, aos 40 anos de exis-

cedentários permitiram dar continuidade

tência da Liga Portugal, não só a acreditar

à diminuição da situação líquida negativa

no crescimento futuro e constante do Fu-

de cinco milhões de euros prevendo, com

tebol Profissional, como plenamente com-

toda a clareza, rigor e contenção, que no

prometidos com a missão de sempre da

próximo exercício a mesma se mostrará to-

Liga: organizar, gerir e autorregular a indús-

talmente liquidada, dando como cumpri-

tria do Futebol Profissional. Acrescentando,

do um dos maiores desideratos desta Dire-

ainda, o valor e exponenciando o talento

ção/mandato.

dos nossos jogadores e treinadores no seio

Hoje, podemos afirmar com toda a certe-

4 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |


Apenas destacando os principais movi-

parceiros da Federação Portuguesa de

mentos e especialidades zelam pelas boas

Época 2017-18, quer no âmbito do Plano

mentos nesse sentido, realço a assinatura

Futebol (FPF) e do Sindicato dos Jogadores

práticas, jornada a jornada. E continuámos

de Atividades, quer novos projetos não pro-

de um Memorando de Entendimento com

numa campanha ativa para combater a

com as ações de formação dos diversos

gramados, mas que foram realizados.

a nossa congénere espanhola LaLiga, o

combinação de resultados (match-fixing) e

agentes desportivos, nomeadamente dos

Agradecemos a todos que, nesta época,

envolvimento inequívoco nas atividades

defender a integridade das competições.

nossos Delegados e dos Diretores de Cam-

souberam executar de forma tão eficiente

da European Leagues, agora membro efe-

Investimos nos métodos de monitorização

po, Segurança e Imprensa.

e profissional, os desígnios desta Direção. O

tivo da UEFA, e a parceria com a EY, uma

das competições e do espetáculo, com a

O documento que aqui se apresenta pre-

Talento está no vosso ADN.

das mais prestigiadas consultoras mundiais.

implementação do Match Center da Liga,

tende assumir-se como um relatório indi-

Atentos às realidades da indústria, somos

em que profissionais dos vários departa-

cativo dos principais projetos realizados na

Foto da equipa responsável pela organização da Final Four Taça CTT na sua 11ª edição

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 5



2.RESUMO DA ÉPOCA DESPORTIVA 2017-18



O FC Porto conquistou o 28.º título da sua

nada). Ao título nacional junta também o da

lugar conquistado.

história, sagrando-se Campeão Nacional na

equipa com mais golos marcados na prova

Emoção e competitividade não faltou nesta

jornada 33 da Liga NOS, face ao empate re-

(82) e menos sofridos (18), tendo terminado

edição da Liga NOS, com a última jornada a

gistado entre Sporting CP e SL Benfica, dérbi

a 7 pontos de distância do 2.º classificado,

ser decisiva em vários capítulos. Foram cinco

que teve lugar no Estádio de Alvalade. A divi-

o SL Benfica.

os clubes que entraram na 34.ª ronda com o

são pontual entre os adversários levou a fes-

A formação da Luz, por seu lado, assegurou

futuro por definir, o que acabou por ter um

tejos antecipados do conjunto portista, que

o 2.º lugar do pódio, depois de entrar na úl-

sabor amargo para duas das Sociedades

só no dia seguinte viria a defrontar, e vencer,

tima jornada com os mesmos pontos, mas

Desportivas. Com Moreirense FC, Vitória FC e

o CD Feirense.

em desvantagem no confronto com o mais

CD Feirense a garantirem a manutenção no

O mais recente Campeão Nacional conquis-

direto adversário, Sporting CP. Com o título

principal escalão, foram o FC P. Ferreira e o

tou o teste de regularidade de uma prova

nacional entregue, as duas equipas lutavam

Estoril Praia os que tiveram menor sorte.

exigente e que durou praticamente 10 me-

pela vaga restante na Liga dos Campeões

A grande imprevisibilidade na luta pelo título

ses. A equipa liderada por Sérgio Conceição

(3.ª pré-eliminatória) e acabou por ser o SL

e pelos lugares de acesso às competições

terminou a temporada com números dignos

Benfica, com uma vitória caseira diante do

europeias, assim como pela manutenção,

de registo. O recorde de 88 pontos detido

Moreirense FC, a ganhar vantagem. No Fun-

tornou esta edição da Liga NOS absoluta-

pelo SL Benfica desde a época 2015-16 foi,

chal, a formação liderada por Jorge Jesus

mente memorável. Os números não enga-

esta temporada, igualado pela equipa de

não conseguiu evitar a derrota frente ao

nam.

Sérgio Conceição, fruto de 28 vitórias, qua-

Marítimo M., e garantiu a presença na Liga

A edição 2017-18 foi pródiga em remates

tro empates e duas derrotas apenas, ambas

Europa (3.ª pré-eliminatória). É esta, aliás, a

certeiros. Prova disso foi o aumento de qua-

fora do Estádio do Dragão (FC P. Ferreira à

prova onde vai entrar também, mas numa

se 100 golos em relação ao valor da época

26.ª jornada e Os Belenenses, SAD à 28.ª jor-

ronda mais cedo, o SC Braga, mercê do 4º

passada.

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 9


Classificação Final Época 2017-18 da Liga NOS GLOBAL J V E D

CASA J V E D

Evolução do Retorno Mediático (AVE) da Competição e da NOS

L

CLUBE

FORA GOLOS MÉDIA J V E D GM GS GM GS

P

1

FC Porto

34 28 4

2

17 16 1

0

17 12 3

2

82 18

2.4 0.5 88

2

SL Benfica

34 25 6

3

17 14 1

2

17 11 5

1

80 22

2.4 0.6 81

3

Sporting CP

34 24 6

4

17 14 3

0

17 10 3

4

63 24

1.9 0.7 78

4

SC Braga

34 24 3

7

17 14 1

2

17 10 2

5

74 29

2.2 0.9 75

5

Rio Ave FC

34 15 6 13

17 11 3

3

17 4

3 10

40 42

1.2 1.2 51

6

GD Chaves

34 13 8 13

17 6

6

5

17 7

2

8

47 55

1.4 1.6 47

7

Marítimo M.

34 13 8 13

17 10 4

3

17 3

4 10

36 49

1.1 1.4 47

8

Boavista FC

34 13 6 15

17 11 2

4

17 2

4 11

35 44

1.0 1.3 45

9

Vitória SC

34 13 4 17

17 9

3

5

17 4

1 12

45 56

1.3 1.6 43

10 Portimonense

34 10 8 16

17 8

2

7

17 2

6

9

52 60

1.5 1.8 38

11 CD Tondela

34 10 8 16

17 5

3

9

17 5

5

7

41 50

1.2 1.5 38

12 Os Belenenses

34

9 10 15

17 7

5

5

17 2

5 10

33 46

1.0 1.4 37

13 CD Aves

34

9

7 18

17 5

3

9

17 4

4

9

36 51

1.1 1.5 34

14 Vitória FC

34

7 11 16

17 6

6

5

17 1

5 11

39 62

1.1 1.8 32

15 Moreirense FC

34

8

8 18

17 5

6

6

17 3

2 12

29 50

0.9 1.5 32

16 CD Feirense

34

9

4 21

17 6

3

8

17 3

1 13

32 48

0.9 1.4 31

17 FC P.Ferreira

34

7

9 18

17 6

6

5

17 1

3 13

33 59

1.0 1.7 30

18 Estoril Praia

34

8

6 20

17 5

3

9

17 3

3 11

29 61

0.9 1.8 30

(Época 2015-16; 2016-17; 2017-18; milhões de euro) M1 234

M1 166

416

475

M933

281 2015-16

2016-17

2017-18

AVE (Advertising Value Equivalency) custo equivalente da publicidade em minutos e espaços (tradicional e digital) da presença da Competição nos media; *Relatório de Sponsorship da Cision, Época 2015-16, completa (valor total estimativa), Época 2016-17 e Época 2017-18; Relatório de Impact da Cision, Época 2016-17 e Época 2017-18.

PRINCIPAIS PROPRIEDADES CRIADORAS DE VALOR NAMING

2 VAGAS

(1 PRÉ-QUALIFICAÇÃO)

3 VAGAS

(2 PRÉ-QUALIFICAÇÃO)

10 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |

FLASH INTERVIEW

PORTIREDE

CAM CARPET

Época

Espectadores

Nº Jogos

Média Espectadores por Jogo

2017-18

3 655 213

306

11 945

2016-17

3 622 372

306

11 838

2015-16

3 305 708

306

10 803


18

CLUBES

306

JOGOS

826

GOLOS 2,7

MÉDIA POR JOGO

34

GOLOS

JONAS (SL BENFICA)

306 JOGOS TELEVISIONADOS

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 11



O quadro competitivo da edição 2017-18 da

A competitividade foi uma nota domi-

car 22 dos 72 golos da equipa mais golea-

LEDMAN LigaPro incluiu a participação de 20

nante nos campeonatos portugueses e

dora da prova, mas a maior curiosidade

equipas, menos duas em relação à anterior,

a LEDMAN LigaPro não foi uma exceção.

até acaba por ir para Vinicius, jogador do

reduzindo de 42 para 38 o número de jorna-

Pelo contrário. Numa competição com 20

Real SC, que ficou no 2.º lugar, tendo mar-

das.

equipas, a que ficou a meio da tabela, em

cado 19 golos para a sua equipa.

O CD Nacional carimbou o regresso à Liga

10.º lugar, fez 50 pontos, apenas mais seis

Num campeonato particularmente dispu-

NOS, erguendo, de forma inédita, o troféu

do que o U. Madeira, a primeira equipa da

tado e equilibrado não houve nenhuma

de vencedor da LEDMAN LigaPro, prova na

zona de despromoção.

equipa invicta, com a formação orientada

qual o Sta. Clara, seguindo uma rota para-

As

LEDMAN

por Costinha a ser a que menos derrotas so-

lela até ao escalão superior, terminou como

LigaPro foram emocionantes, tanto no

freu (5), ao longo de uma temporada que

vice-líder.

topo da tabela, como no que a perma-

teve 436 378 espectadores nos Estádios.

Um ano depois, o CD Nacional confirmou o

nências disse respeito. Real SC, Gil Vicente

Com esta performance competitiva bem-

regresso à Liga NOS, sagrando-se Campeão

e Sporting CP B confirmaram as descidas,

-sucedida, CD Nacional e Sta. Clara ocu-

da LEDMAN LigaPro, com cinco pontos de

com o U. Madeira a juntar-se a este lote na

pam, então, os lugares dos despromovidos

vantagem sobre o Sta. Clara, também ele

ronda de encerramento.

Estoril Praia e FC Paços de Ferreira na próxi-

de volta ao principal escalão 15 anos depois,

O CD Nacional liderou também a lista dos

ma edição da Liga NOS.

e sete sobre o 3.º classificado, o Ac. Viseu.

melhores marcadores, com Ricardo a mar-

derradeiras

jornadas

da

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 13


Classificação Final Época 2017-18 da LEDMAN LigaPro GLOBAL J V E D

CLUBE

1

CD Nacional

38 19 14 5

19 11 7

1

19 8

7

4

72 45

1.9 1.2

71

2

Sta. Clara

38 19 9 10

19 11 6

2

19 8

3

8

55 40

1.4 1.1

66

3

Ac. Viseu

38 17 13 8

19 9

5

5

19 8

8

3

50 40

1.3 1.1

64

4

A. Académica

38 19 6 13

19 10 4

5

19 9

2

8

59 40

1.6 1.1

63

5

FC Penafiel

38 17 11 10

19 10 5

4

19 7

6

6

55 43

1.4 1.1

62

6

FC Arouca

38 16 11 11

19 10 5

4

19 6

6

7

42 37

1.1 1.0

59

7

FC Porto B

38 18 4 16

19 12 1

6

19 6

3 10

50 55

1.3 1.4

58

8

Leixões SC

38 14 14 10

19 11 6

2

19 3

8

8

50 43

1.3 1.1

56

9

CD C. Piedade

38 14 9 15

19 11 4

4

19 3

5 11

42 45

1.1 1.2

51

10 Varzim SC

38 13 11 14

19 8

8

3

19 5

3 11

41 41

1.1 1.1

50

11 Vitória SC B

38 14 8 16

19 7

5

7

19 7

3

9

44 49

1.2 1.3

50

12 UD Oliveirense

38 13 10 15

19 7

6

6

19 6

4

9

45 47

1.2 1.2

49

13 SL Benfica B

38 14 7 17

19 9

3

7

19 5

4 10

54 60

1.4 1.6

49

18

22

14 FC Famalicão

38 13 9 16

19 10 4

5

19 3

5 11

46 49

1.2 1.3

48

2015-16

2016-17

15 SC Covilhã

38 12 11 15

19 8

5

6

19 4

6

9

32 41

0.8 1.1

47

16 SC Braga B

38 10 14 14

19 5

8

6

19 5

6

8

44 48

1.2 1.3

44

17 U. Madeira

38 12 8 18

19 8

6

5

19 4

2 13

44 53

1.2 1.4

44

18 Sporting CP B

38 11 9 18

19 7

3

9

19 4

6

9

46 65

1.2 1.7

42

19 Gil Vicente FC

38

8 12 18

19 5

4 10

19 3

8

8

29 45

0.8 1.2

36

20 Real SC

38

8

19 6

4

19 2

4 13

47 61

1.2 1.6

32

9

FORA GOLOS MÉDIA J V E D GM GS GM GS

P

(Época 2015-16; 2016-17; 2017-18; milhões euro)

L

8 22

CASA J V E D

Evolução do Retorno Mediático (AVE) da Competição e da LEDMAN M218 M186

14 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |

13 2017-18

AVE (Advertising Value Equivalency) custo equivalente da publicidade em minutos e espaços (tradicional e digital) da presença da Competição nos media; *Relatório de Sponsorship da Cision, Época 2015-16, completa (valor total estimativa), Época 2016-17 e Época 2017-18; Relatório de Impact da Cision, Época 2016-17 e Época 2017-18.

PRINCIPAIS PROPRIEDADES CRIADORAS DE VALOR NAMING

2 VAGAS

M185

PUBLICIDADE 1ª LINHA

FLASH INTERVIEW

Época

Espectadores

Nº Jogos

Média Espectadores por Jogo

2017-18

436 378

380

1 148

2016-17

500 289

462

1 083

2015-16

497 525

552

901


20

CLUBES

380

JOGOS

947

GOLOS 2,49

MÉDIA POR JOGO

22

GOLOS

RICARDO GOMES (CD NACIONAL)

103 JOGOS TELEVISIONADOS | ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 15



Foram quatro as equipas que chegaram à

um ano a programar minuciosamente uma

po regulamentar (1-1), o vencedor acabou

semana do futebol, que decorreu em Bra-

semana onde se respira, acima de tudo,

por ser decidido através da marcação de

ga, e de onde saiu o Campeão de Inverno

futebol. E festa. Foi assim que os quatro fi-

pontapés de grande penalidade, com a

2017-18. FC Porto, UD Oliveirense, Vitória

nalistas viveram o ambiente em Braga. O

equipa de Jorge Jesus a levar a melhor (5-

FC e Sporting CP apresentaram-se na Final

primeiro jogo aconteceu a 23 de janeiro de

4) frente à de José Couceiro.

Four com aspirações legítimas a conquis-

2018, entre o Vitória FC e a UD Oliveirense,

A conquista da Taça CTT por parte do

tar a mais recente prova do calendário

que levou o primeiro clube à final.

Sporting CP deixou uma marca histórica no

futebolístico nacional, mas nem por isso a

O embate do dia seguinte, até por ser um

palmarés dos treinadores vencedores des-

menos interessante. Muito pelo contrário. A

clássico, foi campeão a todos os níveis. As

ta prova. Jorge Jesus tornou-se no primeiro

Taça CTT foi um sucesso, tanto no campo

bancadas encheram-se para receber FC

treinador a conquistar o troféu por duas

desportivo, como no exterior, onde verda-

Porto e Sporting CP, mas também na tele-

equipas distintas, depois de ter ganho as

deiras multidões encheram a Fan Zone, si-

visão o sucesso foi garantido, com um sha-

edições 2009-10, 2010-11, 2011-12, 2013-14

tuada no centro da cidade.

re de 36.9, superando até o da final (32.4),

e 2014-15 ao serviço do SL Benfica.

A Taça da Liga é hoje um sucesso e um or-

num jogo que levou ao relvado Sporting

gulho para uma organização que demora

CP e Vitória FC. Após um empate no tem-

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 17


Classificação Final Época 2017-18 da Taça CTT L

CLUBE

J

GLOBAL V E

D

GOLOS GM GS

Evolução do Retorno Mediático (AVE) da Competição e dos CTT MÉDIA GM GS

P

(Época 2015-16; 2016-17; 2017-18; milhões euro)

M267

A 1

Vitória FC

3

2

1

0

6

4

2.0

1.3

7

2

SL Benfica

3

0

3

0

5

5

1.7

1.7

3

3

Portimonense

3

0

2

1

5

6

1.7

2.0

2

4

SC Braga

3

0

2

1

4

5

1.3

1.7

2

1

Sporting CP

3

1

2

0

7

1

2.3

0.3

5

2

Marítimo M.

3

1

2

0

3

2

1.0

0.7

5

3

Os Belenenses

3

0

3

0

2

2

0.7

0.7

3

4

U. Madeira

3

0

1

2

3

10

1.0

3.3

1

1

UD Oliveirense

3

1

2

0

6

3

2.0

1.0

5

2

Moreirense FC

3

1

2

0

5

4

1.7

1.3

5

3

CD Feirense

3

0

2

1

4

5

1.3

1.7

2

4

Vitória SC

3

0

2

1

5

8

1.7

2.7

2

1

FC Porto

3

2

1

0

6

2

2.0

0.7

7

2

Leixões SC

3

1

1

1

3

3

1.0

1.0

4

3

Rio Ave FC

3

1

1

1

4

6

1.3

2.0

4

4

FC P.Ferreira

3

0

1

2

3

5

1.0

1.7

1

M180

M95

B

C

D

M52

52

20

Taça da Liga

CTT

JOGOS TELEVISIONADOS 18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |

33

2016-17

CTT

2017-18

AVE (Advertising Value Equivalency) custo equivalente da publicidade em minutos e espaços (tradicional e digital) da presença da Competição nos media; Relatório de Sponsorship da Cision, Época 2015-16, completa (valor total estimativa), Época 2016-17 e Época 2017-18; Relatório de Impact da Cision, Época 2016-17 e Época 2017-18.

PRINCIPAIS PROPRIEDADES CRIADORAS DE VALOR NAMING

19

71 Taça da Liga

PUBLICIDADE 1.ª LINHA

CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

BADGES NOS EQUIPAMENTOS

Época

Espectadores

Nº Jogos

Média Espectadores por Jogo

2017-18

258 865

44

5 883

2016-17

245 146

46

5 329

2015-16

185 120

48

3 857


5

GOLOS

PACIÊNCIA (VITÓRIA FC)



3.RESUMO ESTRATÉGICO DA ÉPOCA 2017-18


No início do mandato, a Direção da Liga definiu um posicionamento estratégico para a organização, compreendendo o passado e projetando o futuro a quatro anos. Foram definidos quatro pilares no nosso Business Plan: Sustentabilidade, Consolidação, Desenvolvimento e Maturidade. Com a entrada da atual Direção, a 30 de julho de 2015, foi realizado um diagnóstico da situação instalada na Liga Portugal ao nível dos seus Recursos Humanos, financeiros, materiais, técnicos ou tecnológicos. Tendo por base a definição do ponto de partida, foi identificado o posicionamento que a Liga Portugal devia assumir perante os seus stakeholders, identificando-se os objetivos estratégicos de longo prazo para o ciclo 2015-19.

22 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |


3.1 MISSÃO, VISÃO E VALORES A Missão, Visão e Valores articulam a essência das aspirações da organização, definindo o seu posicionamento perante o Mundo. A Missão e Visão definidas, têm por objetivo transmitir rapidamente o que é importante e fundamental para a organização e estão na base da estratégia de atuação delineada e executada. A Liga Portugal rege-se pelos valores Rigor, Talento, Profissionalismo e Agregação que são os princípios que orientam as nossas ações e atividades. Eles refletem não só aquilo em que acreditamos, mas, também, as nossas aspirações como organização para o alcance dos nossos objetivos.

MISSÃO

Garantir a excelência da organização nas suas competições profissionais, assegurando receitas comerciais para o efeito.

AGREGAÇÃO

VISÃO

Mudar o paradigma atual, com a criação de um modelo de negócio mais rentável,

PROFISSIONALISMO

com capacidade de despertar mais interesse dos media e atrair mais investidores;

VALORES

TALENTO

O Futebol Profissional português deve ser economicamente autossustentável e a gestão de todas as Sociedades Desportivas deverá ser profissional;

RIGOR

Projetar a marca Liga Portugal e as suas competições a nível internacional.

PROPOSTA DE VALOR Futebol com Talento

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 23


3.2 ESTRATÉGIA GLOBAL Planear, executar, controlar e reajustar deve ser um processo contínuo, garantindo a consolidação e o crescimento sustentável da organização e das equipas operacionais. Desta forma, e tal como indicado anteriormente, a Liga passou por uma fase de sustentabilidade e consolidação, com a reorganização dos seus recursos financeiros e humanos, entrando, numa fase de desenvolvimento na época de 2017-18. Em cada uma das fases, o foco da organização foi, é e será diferente, com o objetivo final de caminhar de forma constante para a maturidade. É objetivo da Liga Portugal possuir níveis de gestão suficientemente maduros, para que possa concentrar a sua actividade na organização das competições profissionais, na introdução constante de novas tecnologias, na criatividade da sua promoção, na formação de todos os agentes e na elevação da indústria do futebol como um dos sectores mais dinâmicos e de maior impacto no tecido socioeconómico nacional.

2015-16 SUSTENTABILIDADE

Estabilização económico financeira

Aumento de receitas – renovação de contratos Controlo e diminuição de custos de gestão e da operação

2016-17 CONSOLIDAÇÃO

Desenvolver uma estratégia comercial com vista ao aumento da rentabilidade Desenvolver um modelo de medição eficaz das receitas geradas pela Liga

2017-18 DESENVOLVIMENTO

Aumentar a visibilidade da Liga em 360º

Estabelecer relações / parcerias com maior valor acrescentado Desenvolver conteúdos, produtos e serviços alternativos

2018-19 MATURIDADE

Diversificar a visibilidade da Liga, com um posicionamento internacional Reforçar as relações / parcerias, mantendo uma política de negociação

Aumentar sistematicamente os eventos e a exposição das competições

Desenvolver uma política comercial ativa e com retorno financeiro e de visibilidade

Sistematizar e reformular processos e procedimentos, suportados por sistemas de IT

Manter uma operacionalização de excelência dos eventos e competições

Criar um espaço próprio e com níveis de audiência crescentes para os eventos e competições

Criar uma estrutura organizativa tecnicamente robusta

Criar uma cultura de serviço 360º: às Sociedades Desportivas, aos adeptos, aos patrocinadores e aos restantes agentes desportivos

Criar novos conceitos de serviço, garantindo a sua operacionalização

Reformular o modelo competivo, tornando as competições mais atrativas e equilibradas

Desenvolver uma cultura corporativa forte e desenvolver a comunicação interna

24 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |

Manter uma estratégia de rigor e da eficiência na gestão e operação

Desenvolver e manter de forma sistemática as áreas de IT da Liga Desenvolver uma estratégia de Responsabilidade Social de Longo Prazo


3.3 LINHAS DE ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA Os objetivos estratégicos da Liga Portugal para o horizonte temporal 2015-19 foram claramente definidos, consubstanciando-se em objetivos de carácter operacional. Tendo como intuito primordial a criação de valor, a credibilização e a internacionalização da Liga Portugal e do Futebol Profissional. Neste contexto, os objetivos estratégicos da Liga Portugal, para o período compreendido entre 2015 e 2019, enquadram-se em seis perspetivas de desenvolvimento:

1

2

GARANTIR A SUSTENTABILIDADE DA LIGA E SOCIEDADES DESPORTIVAS

ADOTAR AS PRÁTICAS

Desenvolver

Ser uma entidade

Desenvolver

Alavancar

Desenvolver

Desenvolver

novos modelos

de referência

e implementar

os atuais e criar

uma política

uma estratégia

DE SUCESSO DAS PRINCIPAIS LIGAS EUROPEIAS

3 BUSINESS PLAN MENSURÁVEL E EXEQUÍVEL

4

5

RENTABILIZAR

ATRAIR

AS VÁRIAS

MAIS PÚBLICO

VERTENTES

E MAIS

DO ESPETÁCULO

PATROCÍNIOS

6 CREDIBILIZAR O NEGÓCIO FUTEBOL

competitivos

na promoção

um modelo

novos drivers

de comunicação 360

de rigor,

e fomentar

e gestão do futebol

de negócios

de receitas.

graus e incrementar o

transparência

as boas práticas

internacional.

e eficiência

que permita aferir

valor acrescentado

de gestão

os resultados,

das parcerias

na gestão

nos Sociedades

que seja ambicioso,

e patrocínios.

e na operação.

Desportivas.

mas realizável.

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 25



3.4 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E RESULTADOS 2017-18 De forma a garantir que, estrategicamente, as ações definidas permitirão atingir os objetivos traçados para o quadriénio, e que a Liga se encontra na rota certa, foram identificados objetivos estratégicos de curto prazo em 2017-18, cujo grau de cumprimento se resume seguidamente.

Objetivos Financeiros

Objetivos Comerciais

TARGET

Target Receitas Totais

15.3 M€

Target Rácio Endividamento (P/CP)

REAL

Receitas Totais

15.6 M€

Propriedades Comerciais para as Competições

Rácio Endividamento (P/CP)

258,46%

500 M€

229%

Target Resultados Operacionais

Resultados Operacionais

2.2 M€

2.1 M€

Target Rácio de Solvabilidade

477 M€

44%

Prazos Médios de Pagamentos a Fornecedores

30 DIAS

REAL

Total de Receitas Comerciais

Distribuição de Rendimentos às SD’s

Prazos Médios de Pagamentos a Fornecedores

10.8 M€

3.1 M€

Target Receitas Comerciais

Propriedades Comerciais para as Competições

Rácio de Solvabilidade

38,69%

TARGET

Distribuição de Rendimentos às SD’s

10.7 M€

3.13 M€

30 DIAS

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 27


Objetivos de Promoção e Comunicação A promoção da Liga Portugal permitiu aumentar a visibilidade, promover as suas

TARGET

competições e os seus produtos e criar engagement com os adeptos. A promoção

Target Advertising Value Equivalency

foi feita através de campanhas que fortaleceram a marca Liga Portugal, reforçaram o seu posicionamento e as suas competições de forma integrada e consistente com as linhas de orientação definidas para a organização. O número avultado de jogos que a Liga Portugal organiza permite-nos produzir um grande volume de conteúdos, com elevado poder de atração para os adeptos de futebol, aumentando desta forma o enga-

adepto.

1 000 M€/AVE

250 M€/AVE

161 M€/AVE

220 M€/AVE

267 M€/AVE

60 M€/AVE

95 M€/AVE

REAL

Advertising Value Equivalency

AVE (Advertising Value Equivalency) custo equivalente da publicidade em minutos e espaços (tradicional e digital) da presença da Competição nos media; Relatório de Sponsorship da Cision, Época 2015-16, completa (valor total estimativa), Época 2016-17 e Época 2017-18; Relatório de Impact da Cision, Época 2016-17 e Época 2017-18.

gement com o público, pela facilidade e rapidez com que a informação chega ao

1 300 M€/AVE

TARGET

A monitorização dos impactos da atividade comercial e promocional das competições

Target Espectadores nos Estádios

e dos seus parceiros foi uma das preocupações da Liga Portugal. Nesse sentido, foi adotado como medida o AVE (Advertising Value Equivalent), que consiste na determinação do valor monetário das notícias,

3.7 M

3.65 M

550 000

436 378

300 000

258 865

REAL Espectadores nos Estádios

tendo por base a quantificação do custo publicitário equivalente. Este cálculo per-

Conforme podemos analisar pelos dados apresentados neste relatório, os valores de AVE da Liga NOS estabilizaram nos 1 000M€, sendo que o patro-

mite que seja prestada aos seus parceiros

cinador alcançou melhores resultados o que, na realidade, é um indicador de grande relevância.

a informação relativa ao seu investimento,

Na LEDMAN LigaPro, devido à redução do número de jogos televisionados, 103 face aos 125 da época transata, o valor de AVE não atingiu o target

bem como medir o valor das competições

previsto para a época. No sentido de alcançarmos o retorno pretendido, foi desenvolvida uma estratégia que culminou com o aumento do número

da responsabilidade da Liga Portugal.

de jogos televisionados pela Sport TV e a transmissão dos restantes jogos em streaming. A Taça da Liga apresentou os melhores resultados em termos de AVE da época, com um retorno superior a 267M€, dos quais 95 dizem respeito à Final Four, havendo um aumento de 75% relativamente aos valores da época passada, o que foi muito positivo. A reformulação do modelo competitivo da Taça da Liga, mesmo sendo uma competição mais pequena do que a Liga NOS, o retorno por euro investido revelou-se muito interessante. A aposta na semana do futebol, transformou a Final Four num produto único e consolidado.

28 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |


Ecossistema Digital das Competições Durante a época 2017-18, a Liga Portugal apostou forte no seu ecossistema digital, onde estão inseridas as redes sociais Facebook, Instagram, Twitter, YouTube e LinkedIn, assim como a plataforma do website da Liga Portugal e da Liga NOS Virtual.

15 M

12 M

VISUALIZAÇÕES WEBSITE + LIGA NOS VIRTUAL

10 000 60 000 TARGET

Target Ecossistema Digital

60 000 325 000 43 000 10 000 7 500

EQUIPAS LNV

CONTACTOS SEGMENTADOS

SEGUIDORES FACEBOOK

SEGUIDORES TWITTER

SEGUIDORES INSTAGRAM

SEGUIDORES LINKEDIN

SEGUIDORES WEIBO

16 000 N/A (RGPD) 54 000 Ecossistema Digital

331 000 68 000 600 N/A

REAL



4. EXECUÇÃO DO PLANO DE AÇÕES 2017-18 O Plano de Atividades da Liga Portugal, para 2017-18, previa um conjunto de ações, que, como já referido, foram executadas na sua totalidade. Os resultados são apresentados neste documento.


Os projetos e atividades apresentados à data da realização do referido Plano foram classificados em dois grandes grupos: 4.2 Projetos e atividades específicas de cada departamento,

4.1 Projetos e atividades transversais,

que, apesar de contribuírem para o todo, foram concentrados e desenvolvidos de forma específica por um departamento.

que apesar de, em muitas situações, serem lideradas por um dos departamentos, exigiram a participação conjunta, organizada e em bloco dos diversos departamentos, sendo por isso transversais a toda a organização;

Os diversos departamentos desenvolveram, adicionalmente, um conjunto de ações que, não sendo isoladas, foram específicas de cada departamento. Cada um dos grupos divide-se ainda em projetos e atividades previstos e realizados, que se encontravam planeados para a época 2017-18 e que foram desenvolvidos; e projetos e atividades não previstos, mas realizados, que não estavam planeados para a época, mas que foram desenvolvidos.

32 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |


| ÉPOCA 2017-18 | PLANO DE ATIVIDADE | 33


4.1 PROJETOS E ATIVIDADES

TRANSVERSAIS

34 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |


TAÇA CTT E FINAL FOUR

KICK OFF

LEDMAN LIGAPRO

CENTRAL LIGA

PÓS-GRADUAÇÃO

BUSINESS INTELLIGENCE

LIGA NOS

GRUPOS DE TRABALHO E JORNADAS ANUAIS

CIMEIRA DE PRESIDENTES

MATCH CENTER

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 35



KICK-OFF 2017-18 O Kick-Off correspondeu ao momento de lançamento do início oficial da época, nomeadamente das três competições profissionais organizadas pela Liga Portugal: Liga NOS, LEDMAN LigaPro, Taça da Liga. Pretendeu-se que o mesmo fosse um momento marcante da época no mercado de futebol português e na sociedade em geral. A cerimónia de sorteio dos calendários das competições profissionais para a época 2017-18 realizou-se no Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões, em Matosinhos, a 7 de julho de 2017, com cerca de 250 convidados e agentes de comunicação social. Além dessa revelação, foram distinguidos os vencedores dos Prémios Oficiais da Liga Portugal e, também, apresentada a cidade anfitriã da Final Four, da anteriormente designada Taça CTT. ////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

MATCH CENTER

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 37


Esta competição exigiu a integração e participação dos diversos departamentos da Liga em comunicação e articulação constante. Para além da normal organização dos jogos e sua calendarização assegurada pelo Departamento de Competições, existiram ao longo da época um conjunto de ações com vista à sua promoção e projeção. ////////////////////////////////////////////////


CAMPANHA AMOR À CAMISOLA

CERIMÓNIA ENTREGA DE TROFÉUS

A Liga Portugal e o seu patrocinador principal da Liga NOS, promoveram em estrita colabora-

Foi organizado, conforme planeado, a cerimónia de entrega do troféu da competição ao

ção, na época 2017-18, a campanha “Amor à Camisola”. Centrada na relação única entre os

vencedor FC Porto. A cerimónia de entrega da Taça de Campeão Nacional aconteceu no

adeptos e a camisola dos seus clubes, esta ação esteve presente na televisão, na rádio, nos

dia 6 de maio, após o encontro com o CD Feirense, no Estádio do Dragão, e contou com a

meios digitais e nos estádios da Liga NOS.

presença de Pedro Proença, Presidente da Liga Portugal e Miguel Almeida, Presidente da

Apostando na relação emocional existente entre o adepto e a camisola do seu clube do

NOS. A Liga apostou na reformulação da imagem da prova, com um novo conceito da ceri-

coração, esta campanha teve como base 18 testemunhos de adeptos de todos os clubes

mónia, tendo sido um espetáculo com elevado retorno para a competição.

da Liga NOS.

////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

Os momentos, as memórias e as inesquecíveis emoções vividas por cada um desses adeptos, serviram de mote para 18 histórias verídicas que assinalam a profunda relação existente entre eles e o clube. Apostada em contribuir para a valorização do futebol português, a NOS celebrou, desta forma, os valores positivos do futebol e a competição saudável, numa campanha que seguiu um dos principais valores da Liga NOS: o da agregação. ////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

Boavista FC

CD Aves

apresenta

apresenta

A primeira camisola

O treinador

Diogo Lopes Adepto do Boavista FC

Francisco Martins Adepto do CD Aves

CD Feirense apresenta

O sonho Artur Brandão Adepto do CD Feirense

CS Marítimo

4,6 milhões

24.633

Moreirense FC

apresenta

As 3 gerações

Paula Gaidão Adepta do GD Estoril Praia

Paulo Neto Adepto do FC Paços de Ferreira

FC Porto apresenta

As finais Nuno Lobo Adepto do FC Porto

GD Chaves apresenta

O primeiro jogo Marisa Pires Adepta do GD de Chaves

Francisco Martins

Artur Brandão

Miriam Raquel

Paula Gaidão

Paulo Neto

Nuno Lobo

Marisa Pires

Diogo Lopes é conhecido pelo “Boavisteiro” desde pequenino. O clube que o tio e o avô lhe ensinaram a amar. Ainda guarda com carinho a primeira camisola axadrezada, que um dia será para o seu filho. É com grande orgulho “Boavisteiro 100%”.

Francisco Martins é adepto do Desportivo das Aves. Já foi jogador do clube e agora é treinador. Recorda, com carinho, uma camisola que lhe foi dada por acompanhar o seu clube a todo o lado. Uma recompensa mais do que merecida.

Artur Brandão tinha um sonho: ser jogador do Feirense. A camisola do seu coração não poderia ser outra que não aquela que usou para realizar esse sonho. Foi jogador, treinador e presidente do clube. Hoje é um adepto de coração.

Miriam Raquel é adepta convicta do Tondela. Vai com o seu clube para todo o lado. E não se esquece do dia em que o clube veio até a si, até a sua casa e o capitão lhe ofereceu a camisola da nova época. Quando pensa no clube, o seu coração bate mais rápido.

Paula Gaidão, desde os 3 anos, acompanhava o pai aos jogos do Estoril. Hoje é adepta e jogadora do clube. O ano passado entrou em campo com a equipa principal e foi um momento que não esquecerá nunca. Essa camisola não sai junto de si, nem do seu coração.

Paulo Neto é adepto do Paços de Ferreira desde menino. Aliás, nasceu e cresceu no estádio do clube, onde a família vive há 3 gerações. Uma família que respira futebol. Dentro das 4 paredes da sua casa e das 4 linhas do seu clube de sempre.

Nuno Lobo, 45 anos de dragão ao peito. Em 1987, comprou uma camisola para ver a Final da Taça dos Campeões Europeus, que o FC Porto venceu e, a partir daí, nunca mais a largou. Viena, Sevilha, Gelsenkirchen, Dubline muito mais. É a camisola das finais.

Marisa Pires, sempre foi do Chaves. Para ela, não há outro clube como o seu. O seu pai fez parte da primeira equipa do clube em 1949. Ainda guarda essa camisola azul grená com muito carinho e admiração. É, e sempre será, uma valente transmontana.

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CF Os Belenenses

Portimonense SC

Rio Ave FC

SC Braga

SL Benfica

Sporting CP

Vitória FC

Vitória SC

apresenta

apresenta

apresenta

apresenta

apresenta

apresenta

O casamento

A tempestade

Corte e cabelo

A segunda pele

O ídolo

Márcio Teixeira Adepto do Moreirense FC

FC P. Ferreira

apresenta

A jogadora

Miriam Raquel Adepta do CD Tondela

A recompensa Rafael Nóbrega Adepto do CS Marítimo

Estoril Praia

apresenta

A surpresa

Diogo Lopes

12,3 milhões de views 7,7 milhões

CD Tondela

Ana Fernandes Adepta do CF Os Belenenses

João Monteiro Adepto do Portimonense SC

Joaquim Vareiro Adepto do Rio Ave FC

José Lopes Adepto do SC Braga

apresenta

As lendas Emílio Júnior Adepto do SL Benfica

apresenta

apresenta

A herança

A segunda casa

Pedro Monteiro Adepto do Sporting CP

D. Conceição Adepta do Vitória FC

apresenta

A família Carlos Freitas Adepto do Vitória SC

Rafael Nóbrega

Débora e Márcio

Ana Fernandes

João Monteiro

Joaquim Vareiro

José Lopes

Emílio Júnior

Pedro Monteiro

Conceição Casaca

Carlos Freitas

Rafael Nóbrega é adepto do Marítimo desde que nasceu. Obra do seu avô, que é adepto do clube. No dia em que fez 19 anos, recebeu uma grande recompensa: a camisola do seu coração. Nas vitórias e nas derrotas, ele está sempre lá.

Débora e Márcio partilham mais do que a vida, partilham a paixão por um clube: o Moreirense. E foi ali, em pleno estádio, que fizeram a sessão fotográfica para o seu casamento. Um dia que ficou para sempre gravado em película. E nos seus corações.

Ana Fernandes é adepta fervorosa do Belenenses. Foi num dia de tempestade que ela recebeu do Miguel Rosa uma camisola muito especial para o seu filho. Ela e o filho não perdem um jogo do seu clube do coração. Faça chuva ou faça sol.

João Monteiro não se esquece nunca do seu Portimonense. Nem do mar, da mística e das velhas glórias. Ainda hoje oferece a todos os jogadores “barba e cabelo”, na barbearia de que é proprietário. É o mínimo que pode fazer pelo clube que tantas alegrias lhe dá.

Joaquim Vareiro é Rio Ave de alma e coração. Aliás, considera o equipamento do clube como a sua segunda pele. Durante o dia e a noite, está sempre vestido de Rio Ave. Quando veste a camisola do seu clube de sempre não hesita em dizer que “se sente no paraíso”.

José Pinto Lopes, é adepto guerreiro do seu Braga. É ali que tem a sua segunda família. Guarda com carinho uma camisola dada pelo Alan, o seu ídolo, e vai com ela para todo o lado. E sempre com as mesmas meias e cuecas, por superstição. Tudo pelo seu Braga.

Senhor Emílio Júnior, sócio número 5 do Benfica é um dos mais icónicos adeptos do clube. Tinha uma relação com os grandes talentos do clube e, destaca, a amizade que sempre teve com Eusébio. Recebeu uma camisola dos antigos campeões europeus que guarda com carinho.

Pedro Monteiro, herdou do avô (Jesus Correia, um dos 5 violinos) a paixão pelo Sporting. Foi atleta do clube e agora é um adepto apaixonado. Mesmo longe do país, tem sempre o Sporting por perto. A sua camisola de eleição representa esta valiosa herança.

Para a Dona Conceição, o Vitória de Setúbal é a sua segunda casa. Ainda guarda com carinho uma camisola que todos os jogadores assinaram pelo seu grande Vitorianismo. “Quando falarem do Vitória ponham-se em pé”, gosta de dizer.

Carlos Freitas, o amor pelo Vitória é de família. O pai foi jogador do clube e agora passou esse mesmo sentimento aos filhos. A camisola que melhores recordações lhe traz foi a que recebeu na final do Jamor, onde o Vitória ganhou a primeira Taça de Portugal. É a joia da família.

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| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 39


INTRODUÇÃO E REFORMULAÇÃO DOS PRÉMIOS ANUAIS E MENSAIS OFICIAIS

MELHOR GUARDA REDES

Durante a época 2017-18, conforme previsto, foram introduzidos e reformulados os prémios anuais e mensais da Liga NOS, ten-

RUI PATRÍCIO

MELHORES DEFESAS

SPORTING CP

do como patrocinadores a SAMSUNG e o EuroBic. Estes prémios permitiram potenciar o talento da competição, promovendo os melhores profissionais e agregando os diversos stakeholders da Liga Portugal. Foi também votado, pela primeira vez, o Onze do Ano, da Liga NOS. A votação decorreu nos sites da Liga Portugal e da Liga NOS.

RICARDO PEREIRA FC PORTO

FELIPE

SEBÁSTIAN COATES

FC PORTO

SPORTING CP

ALEX TELLES FC PORTO

MELHORES MÉDIOS

////////////////////////////////////////////////

BRUNO FERNANDES SPORTING CP

HERRERA

PIZZI

FC PORTO

SL BENFICA

JONAS

GELSON MARTINS

MELHORES AVANÇADOS

MAREGA FC PORTO

40 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |

SL BENFICA

SPORTING CP



A LEDMAN LigaPro foi dinamizada com o desenvolvimento das vertentes espetáculo, nomeadamente, com uma maior aposta no investimento na cerimónia da entrega dos troféus, colaboração com os operadores televisivos para a transmissão dos jogos, promoção da competição através das redes sociais da Liga Portugal, dando maior visibilidade à competição. Na área das Competições existiu um grande envolvimento para a melhoria das infraestruturas estádio, incluindo os relvados, bem como no alinhamento de todos os documentos de organização do jogo. A Liga Portugal dinamizou e acompanhou de perto, as Sociedades Desportivas de forma a requalificar, profissionalizar, valorizar e promover a competição. ////////////////////////////////////////////////



A Taça da Liga é uma propriedade atrativa

montagem de equipamentos e relvado.

Situada no coração da cidade bracaren-

figuraram antigos craques como Helton,

no setor do futebol português uma vez que

A Final Four decorreu em estádio neutro,

se, a Fan Zone foi composta por um mini-

Frechaut, o internacional alemão Simon

agrega 3 jogos de alto nível, numa sema-

o que implicou que as operações fossem

-estádio, um ‘digital spot’, uma Tenda do

Rolfes, Rúben Amorim, Hélder Postiga, Luís

na inteiramente dedicada ao futebol. Esta

geridas de modo, substancialmente, dife-

Adepto, um ‘food court’, além da Tenda

Boa Morte, Jorge Andrade, César Peixoto,

competição acontece numa época que

rente de um jogo normal de campeona-

RTP e ainda um palco de concertos.

Hugo Viana, Barroso, Nuno Gomes, Almani

não existem outras grandes finais e atribui o

to. Por este motivo, foram realizadas visitas

Paralelamente a toda a emoção dos jo-

Moreira e Alan, treinados por Augusto Iná-

primeiro titulo da época – o Campeão de

técnicas e briefings a todos os intervenien-

gos, a Fan Zone com o vasto e diversifica-

cio.

Inverno.

tes para garantir a operacionalização do

do plano de atividades complementares,

Fizemos uma grande aposta nos eSports,

A Final Four decorreu na última semana

evento. Entre recursos internos, voluntários,

encheu a cidade de Braga de animação

promovendo a primeira competição na Eu-

de janeiro de 2018, em Braga, sendo que

fornecedores, segurança privada, apoio

e exponenciou os pontos de retorno de vi-

ropa, de Pro Clubs em formato presencial e

o local de realização foi anunciado a 7 de

do clube, cidade anfitriã e outros, o jogo

sibilidade e de contacto com adeptos aos

promovemos uma série de atividades digi-

julho, no evento Kick-Off.

da final contou com o envolvimento de

parceiros da competição.

tais que aconteceram em permanência.

o elevado nível de organização exigida

cerca de 500 pessoas.

Ao longo da semana, uma agenda de

A Fan Zone foi o ponto de ligação entre

à equipa da Liga, uma vez que a toda a

A Liga Portugal fez um forte investimento

eventos animou, de manhã à noite, o cen-

a cidade de Braga e o estádio. O espaço

operação da Final Four é exclusivamente

no conceito da Semana do Futebol, com

tro da cidade, tendo por ali passado mais

foi, acima de tudo, um ponto de encontro

da sua responsabilidade.

a criação de uma Fan Zone no centro da

de 100 mil pessoas. Herman José, o torneio

para os adeptos das equipas intervenientes

As operações de estádio iniciaram no dia

cidade de Braga. A Fan Zone pretendeu

da e-Taça CTT, Fernando Alvim, Gin Party

em dia de jogo e, também, uma âncora

15 de janeiro com a chegada das equipas

estender o ambiente de entusiasmo da

Sound System e Anselmo Ralph, foram al-

que envolveu a comunidade local no espí-

de montagem das diversas áreas de ope-

Final Four para fora do estádio, durante

guns dos pontos altos da semana, que tam-

rito da Final Four.

rações: decoração e dressing, sinalética,

toda a semana.

bém contou com o Jogo das Lendas, onde

////////////////////////////////////////////////

Foi de realçar

44 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |




GRUPOS DE TRABALHO 2017-18 Os Grupos de Trabalho iniciaram-se a 18 de setembro 2017, resultando na sessão plenária para apresentação global das conclusões no dia 23 março de 2018, nas Jornadas Anuais. Para os resultados alcançados, muito contribuiu a identificação antecipada de temas e prioridades, dos subgrupos temáticos e o envolvimento de representantes das Sociedades Desportivas como líderes dos temas. Desta forma, os temas debatidos durante a época de 2017-18, foram os seguintes:

FINANCEIRO

COMPETIÇÕES

JURÍDICO

MARKETING

COMUNICAÇÃO

Pressupostos Financeiros

Lei Nº 39/2009

Gestão da disciplina e arbitragem

Central Marketing

Hierarquização e segregação

Programa de Sustentabilidade Revisão da Portaria 50/2013 Seguros de Acidentes de Trabalho IVA sobre Bilhética

Quadros Competitivos Kit Regulations (equipamentos) Regulamento de Fair Play

Policiamento Multipropriedade e registo de interesses

Propriedades Bilhética Digital e Social Media

Apostas desportivas

Coletes de media/imprensa Conteúdos e redes sociais

Vídeo-Árbitro

Credibilização das competições

Períodos de Inscrição

Flash interview

Alterações Regulamentares

Obrigatoriedade do plano de câmaras/VAR

As segundas Jornadas Anuais da Liga Por-

naipe de conclusões, com impactos na

profissionais dos nossos 33 emblemas, toda

do pela prestigiada consultora EY, assim

tugal, cuja edição 2017-18 decorreu no Es-

próxima época, são desafiantes e motiva-

a sua permanente atividade para a pro-

como para conhecermos o inestimável

tádio Cidade de Coimbra, comprovaram

dores.

moção da indústria do Futebol Profissional.

posicionamento da NOS na nossa princi-

a vitalidade das Sociedades Desportivas

A Direção Executiva da Liga e toda a

As conclusões dos Grupos de Trabalho,

pal competição.

que representamos, não só pela sua ele-

equipa de profissionais do organismo ex-

serviu ainda para lançar o Anuário do

///////////////////////////////////////////////

vada participação, mas porque o vasto

puseram, em completa sintonia com os

Futebol Profissional Português, compila-

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 47


CONCLUSÕES DOS GRUPOS DE TRABALHO 2017-18 Competições Marketing Comunicação Financeiro Jurídico Alterações Regulamentares 11 1 4 1 4 Alterações Legislativas 4 3 4 Manual Manuais Kit das Competições -

Regulations

Eventos

Total 21 11 2

vertente de Marketing Competição eSports eTaça CTT

by Allianz

Debate estratégico

3

(10 abril 2018) FuteCom (Final Four 2019)

Acordo Comercial Konami 1 Projeto e-Adepto Programa

Projetos / Programas

Projeto Comum Bilhetes

de Sustentabilidade (introdução

LEDMAN LigaPro

de 5 rácios/variáveis

novas a monitorizar)

3

Foi também comunicado que, para o ano, será formado um novo grupo: a Tecnologia vai juntar-se aos grupos das Competições, Jurídico, Financeiro, Marketing e Comunicação. ////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

48 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |


BUSINESS INTELLIGENCE A estratégica parceria entre Liga Portugal e

lucro das Sociedades Desportivas, da estru-

a consultora EY levou à elaboração de um

tura de capital e dos rácios financeiros.

anuário sobre a sustentabilidade do Futebol

O relatório fez ainda uma avaliação dos in-

Profissional em Portugal, e à elaboração e

dicadores económicos da Liga NOS, anali-

monitorização do Plano Estratégico e do

sando o seu valor acrescentado, a criação

Business Plan da Liga para o horizonte tem-

de emprego, o impacto fiscal dos clubes

poral dos próximos 1+4 anos.

e jogadores e os impactos indiretos desta

O anuário, cuja primeira edição, relativa à

competição.

época desportiva 2016-17, foi apresentada

Este estudo sobre a real dimensão do Fute-

em março de 2018, nas Jornadas Anuais,

bol Profissional português, em números, teve

teve como principal objetivo a análise,

como objetivos principais a promoção de

numa perspetiva global, do setor do Fute-

uma maior transparência financeira, contri-

bol Profissional português. Esta análise foi

buir para tomadas de decisão informadas

baseada na informação financeira e na

por parte dos stakeholders-chave do setor

sua respetiva evolução e apresentou, ain-

e atrair um maior número de investidores

da, uma avaliação da evolução dos princi-

estrangeiros com base na criação de uma

pais indicadores das Sociedades Desporti-

informação financeira com um nível mais

vas e as principais tendências do setor.

elevado de detalhe.

O documento apresentou, ainda, os in-

No âmbito da mesma parceria estratégi-

dicadores competitivos e financeiros das

ca, a EY também apoiou a Liga Portugal

três competições organizadas pela Liga

na preparação do seu Plano Estratégico e

Portugal em 2016-17 (Liga NOS, LEDMAN

Business Plan para o horizonte temporal dos

LigaPro e Taça CTT), inteirando-se sobre da-

próximos 1+4 anos, bem como na monitori-

dos como a evolução das fontes de receita

zação da sua implementação.

e despesa, do saldo de transferências, do

////////////////////////////////////////////////


A Liga Portugal e a Faculdade de Direito

Coimbra da Mota, no Estoril, e mais tarde no

da Universidade Católica Portuguesa apos-

Estádio do Rio Ave FC.

taram, pelo segundo ano consecutivo,

Além de professores da Católica, os alunos

numa Pós-Graduação em Organização e

da pós-graduação tiveram contacto pres-

Gestão no Futebol Profissional, coordenada

encial com representantes da Liga Portugal,

pela Professora catedrática, Maria de Fáti-

nas mais diversas áreas, e também das So-

ma Ribeiro.

ciedades Desportivas da Liga NOS, o que

A primeira edição foi um verdadeiro suces-

levou a uma partilha enorme de questões

so e isso levou os dois organismos a prolon-

relacionadas com a gestão no futebol.

garem a parceria, apostando esta época

• Temáticas diversas no que respeita às

numa pós-graduação, realizada no Porto e,

competições profissionais:

pela primeira vez, em Lisboa.

• Organização das competições profis-

Ao todo foram 57 os formandos que se in-

sionais;

screveram nesta pós-graduação e tanto os

• Marketing e Comunicação;

36 que tiveram aulas na Universidade Católi-

• Enquadramento jurídico;

ca do Porto, como os 21 que frequentaram

• Gestão e Contabilidade.

as sessões formativas no Centro de Alto

• 125 horas de formação em sala de aula;

Rendimento do Jamor, graças a uma par-

• 16 professores da Universidade Católica;

ceria com o Instituto Português do Desporto

• 25 convidados de renome nacional e

e Juventude (IPDJ), revelaram uma grande

internacional ligados ao Futebol Profissional,

satisfação pela forma como as aulas foram

dando como exemplo: Luís Vicente, Líder

dirigidas.

de Transformação e Inovação da FIFA;

Ao longo do ano letivo, que se iniciou a 22

Alberto Colombo, Secretário Geral da Euro-

de setembro de 2017, foram muitos os casos

pean Leagues; Alfredo Lorenzo, Diretor de

práticos de questões vividas no futebol que

Segurança e Integridade da LaLiga; Miguel

foram apresentados aos formandos. Por

Cardoso, Treinador do FC Nantes; Duarte

exemplo, questões técnicas dos estádios e

Gomes, Ex Árbitro Internacional; João Sac-

preparação de jogos foram exemplos vivi-

ramento, Treinador adjunto LOSC Lille.

dos no Estádio do Bessa, no Porto, no Estádio

////////////////////////////////////////////////

50 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |


CENTRAL LIGA Em 2017-18, foi lançada a nova plataforma do Centro de Serviços Partilhado e Central de Compras da Liga Portugal. Esta nova plataforma foi batizada por Central Liga, e o lançamento ocorreu no dia 16 de julho de 2018. Concretizando assim uma aspiração antiga das Sociedades Desportivas, manifestada junto da Liga Portugal. A Liga Portugal entendeu que este seria o momento ideal para formalizar este projeto, que se pretende de elevada relevância para um leque alargado de Sociedades Desportivas. A Central Liga, é gerida de forma integrada, e visa atingir os seguintes benefícios: • Potenciar economias de escala através da negociação em bloco; • Potenciar a redução de custos; • Processo de aquisição mais rápido e eficiente para os bens ou serviços disponibilizados na plataforma; • Aumento do poder negocial global; • Agregação das Sociedades Desportivas por intermédio da Liga Portugal. Para o desenvolvimento desta plataforma dinâmica foi escolhido um parceiro com elevada capacidade técnica, a Quadratura Lógica, empresa do Grupo Clever. A Central Liga estará em constante análise do mercado, para criar valor para as suas Sociedades Desportivas, através de novos acordos, modelos de negócio e fornecedores preferenciais. ////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////


PROJETOS E ATIVIDADES TRANSVERSAIS NÃO PREVISTOS, MAS REALIZADOS

DIREÇÃO EXECUTIVA DIRETOR EXECUTIVO Responsável

MATCH CENTER Marketing

Com o arranque do Match Center – Centro de Monitorização do Futebol Profissional, a Liga Portugal deu início, no dia 15 de abril de 2018, a uma nova metodologia de organização e acompanhamento de toda a operacionalização da organização dos jogos das competições

Tecnologia

Competições

LINHA DE APOIO

Jurídico

Comunicação

profissionais. A estreia do Match Center coincidiu com as jornadas 30 da Liga NOS e 34 da LEDMAN LigaPro, designadamente com o clássico do futebol português entre SL Benfica e FC Porto, no Estádio da Luz.

AGENTES DESPORTIVOS

DELEGADOS

ARBITRAGEM

Instalado na sede da Liga, no Porto, o Match Center permitiu formalizar e sistematizar práticas já existentes, prestando um apoio centralizado aos diferentes agentes envolvidos na organização das partidas, nomeadamente Delegados, Sociedades Desportivas, equipas de arbitragem, imprensa e patrocinadores. A criação deste centro significou um acréscimo ao já elevado nível de profissionalização existente na organização dos jogos das competições profissionais de futebol em Portugal. Veio, também, contribuir para uma maior eficiência em vários domínios, designadamente nos line-ups, em ativações como a entrega de prémios e no recebimento pela Liga da informação proveniente dos vários estádios, garantindo, ainda, que a plataforma e-Liga está sempre operacional. A partir da sede da Liga Portugal foi, assim, criada uma ponte com todos os estádios, o que permite, em tempo útil, perceber se estão a ser cumpridos os timings e os procedimentos que os regulamentos das competições impõem. ////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

52 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |

APP SITE

FPF

ORGANIZAÇÃO


CIMEIRA DE PRESIDENTES A temporada 2017-18 coincidiu com a realização da Cimeira de Presidentes. Foi, precisamente, a 25 de abril de 2017, ainda na época anterior, que o Presidente da Liga Portugal admitiu publicamente o desejo de juntar à mesma mesa todos os líderes das Sociedades Desportivas. Analisar, debater e decidir temas ao mais alto nível sempre foi a vontade do Presidente Pedro Proença, que conseguiu concretizar esse desejo a 7 de março quando, em Coimbra, juntou 30 Sociedades Desportivas, que saíram do Convento de São Francisco com o sentimento de união. A II Cimeira de Presidentes serviu para validar a alteração nos Estatutos da Liga, tendo como finalidade a formalização do Conselho de Presidentes, um órgão para entrar em funcionamento a partir de 2018-19. A sugestão que saiu do encontro de Coimbra passa pela criação de um órgão deliberativo, que será composto pelos Presidentes da Liga Portugal e das Sociedades Desportivas, e que terá reuniões trimestrais. Este Conselho de Presidentes, entre outras atribuições, pode sugerir alterações regulamentares e, igualmente, ratificar decisões da Direção Executiva, além de ter atribuições para constituir os Grupos de Trabalho e as Comissões Permanentes. A Liga Portugal entendeu que os assuntos de importância fulcral para o desenvolvimento do Futebol Profissional devem ser discutidos numa sala fechada e onde todos, sem exceção, podem dar a respetiva opinião sobre os mais variados assuntos. ////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 53


54 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |


4.2 PROJETOS E ATIVIDADES ESPECÍFICAS POR

DEPARTAMENTO Durante a época de 2017-18, os diversos departamentos da Liga Portugal desenvolveram as suas atividades, concentrados em atingir os objetivos específicos da sua área, que foram definidos de forma a contribuírem para o todo.

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 55


DEPARTAMENTO

FINANCEIRO Este departamento foi responsável pelas funções administrativas e financeiras da Liga Portugal, tendo à sua respon-

sabilidade um conjunto de atividades específicas e transversais para a época desportiva 2017-18. Igualmente, teve a seu cargo o acompanhamento financeiro e administrativo de toda a organização e Sociedades Desportivas. O Departamento Financeiro apresentou um grau de cumprimento de 100% das atividades definidas para a época 2017-18. • Planeamento de Atividades e Controlo Orçamental • Acompanhamento Administrativo e Financeiro • Fundo de Infraestruturas para a LEDMAN LigaPro • Sistema de Controlo de Compras Interno • Pressupostos de Natureza Financeira 2018-19 •Campanha de IVA 23% • Proposta de Programa de Saneamento Financeiro das Sociedades Desportivas • Sistema de Gestão e Avaliação de Desempenho (SGAD) • Programa de Formação 2017-18


Planeamento de Atividades e Controlo Orçamental

da contabilidade ao dia 6 de cada mês;

senciais para a promoção do espetáculo

• Análise mensal das variações das

desportivo.

Pressupostos de Natureza Financeira 2018-19

Desde a época de 2016-17, que a Liga pos-

necessidades e recursos de tesouraria,

////////////////////////////////////////////////

Preparação e análise ao conjunto de

sui um sistema rigoroso de orçamentação

mantendo o orçamento de tesouraria

baseado em contabilidade analítica por

atualizado e alinhado com as necessida-

departamentos e centros de custos, supor-

des correntes da Liga;

Sistema de Controlo de Compras Interno

tado por uma aplicação de gestão (PHC).

• Desenvolvimento do sistema de con-

Na vigência da época 2016-17, foi desen-

Liga. De destacar a integração, nos Pres-

O referido sistema implementado permite

trolo orçamental por centro de custo e

volvido o Sistema de Controlo de Compras

supostos, do Programa de Sustentabilidade

aos diversos departamentos um maior rigor

projeto, com devido acompanhamento

Interno, com definição clara de regras de

Económica e Financeira das Sociedades

na orçamentação e no controlo operacio-

da ROC, cujos relatórios foram apresenta-

governação, que veio a ser implementa-

Desportivas.

nal mensal do executado.

dos à Direção;

do em sistema de testes no fim da época,

O Departamento Financeiro, com o apoio

Ao Departamento Financeiro coube, como

• Preparação das demonstrações finan-

entrando em pleno funcionamento um ju-

do Departamento Jurídico, analisou a do-

planeado, a coordenação deste projeto.

ceiras anuais para 2016-17, de acordo

lho 2017.

cumentação entregue pelas Sociedades

Mensalmente foram realizados controlos

com as normas contabilísticas em vigor,

O Sistema tinha como principais e iniciais

Desportivas no âmbito das duas fases de

transversais, o suporte aos departamentos

espelhando de uma forma verdadeira e

objetivos o de controlar com uma maior

candidaturas, referentes ao cumprimento,

na identificação de desvios e definição de

transparente a situação financeira existen-

eficiência todas as adjudicações/com-

dos obrigatórios, pressupostos de Natureza

medidas corretivas de desvios identifica-

te, desenvolvendo o Relatório e Contas

pras, a desmaterialização de processos,

Financeira.

dos.

anual da organização;

bem como otimizar a relação preço/qua-

Nesta atividade esteve ainda incluída a re-

Por outro lado, o Plano de Atividades para

• Desenvolvimento de toda a faturação

lidade dos bens e serviços a adjudicar.

ceção, tratamento e análise dos relatórios

a época 2018-19, instrumento relevante

e controlo de pagamentos;

Os resultados foram claramente imedia-

e contas entregues pelas Sociedades Des-

e estruturante previsional de todos os ob-

• Apoio à gestão de tesouraria das Socie-

tos, mas foi essencialmente em 2017-18,

portivas referentes à época desportiva de

jetivos e estratégias da organização, foi

dades Desportivas;

através dos melhoramentos efetuados na

2016-17.

desenvolvido minuciosamente por cada

• Foi responsável pela gestão e manuten-

plataforma, tais como a melhoraria do sis-

////////////////////////////////////////////////

departamento, tendo sido apresentado às

ção das infraestruturas e das instalações

tema de governação e segregação de

Sociedades Desportivas, das quais mere-

da Liga.

funções, a eficiência dos cativos e consu-

Campanha de IVA 23%

ceu a devida aprovação, em Assembleia

////////////////////////////////////////////////

mos a realizar, bem como a certificação

Foi desenvolvido no âmbito de Grupo de

de fornecedores que prestam serviços à

Trabalho e apresentado às Sociedades

Liga com objetivo claro de maior controlo

Desportivas, nas Jornadas Anuais, o enqua-

de todas as aquisições e adjudicações da

dramento potencial para a estratégia de

Desenvolvimento e assessoria, em con-

Liga, tornando dessa forma mais robusto

diminuição do IVA na comercialização dos

junto com as Sociedades Desportivas da

o controlo na sua plenitude, que os resul-

bilhetes dos jogos.

De uma forma transversal, e através de um

LEDMAN LigaPro, do protocolo de cola-

tados obtidos foram claramente positivos

////////////////////////////////////////////////

amplo conjunto de atividades, o Departa-

boração com a Federação Portuguesa

tendo inclusive excedido as expetativas.

mento Financeiro garantiu o normal funcio-

de Futebol, com base na emissão de pa-

Assim, em 2017-18, este processo mostrou-

namento das áreas administrativo-financei-

receres sobre as melhorias propostas em

-se plenamente eficiente e estável com

ras da Liga, nomeadamente:

candidatura para requalificação e/ou

vista ao rigor pretendido e à otimização

Proposta de Programa de Saneamento Financeiro das Sociedades Desportivas

• Tratamento contabilístico de todos os

construção de infraestruturas desportivas

das melhores práticas de gestão.

A Liga, decorrente da sua clara reestrutu-

documentos, permitindo o fecho mensal

e de suporte a adeptos, fatores esses es-

////////////////////////////////////////////////

ração no âmbito dos Pressupostos de Natu-

Geral. ////////////////////////////////////////////////

Acompanhamento Administrativo e Financeiro

Fundo de Infraestruturas para a LEDMAN LigaPro

pressupostos inerentes à admissão e participação das Sociedades Desportivas nas competições profissionais organizadas pela

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 57


reza Financeira elaborados na época em

do desempenho para o cumprimento das

de uma maior profissionalização e atual-

análise, levou a cabo uma discussão sobre

competências individuais, departamentais

izações nas áreas chave do organismo.

o seu papel ativo no que concerne à cria-

e organizacionais, reforçando o compro-

Estas competências foram fatores de mel-

ção de parametrizações e mecanismos

misso entre os colaboradores e a organi-

horia neste processo implementado pelo

orientadores de controlo.

zação, tendo sido visível a sua assimilação

que a sua execução foi escrupulosamente

Desta forma foi criado, inserido nos Pressu-

por parte dos colaboradores permitindo,

cumprida.

postos de Natureza Financeira, um Progra-

desta forma, reforçar compromissos e ali-

////////////////////////////////////////////////

ma de Sustentabilidade Económica e Fi-

nhar estratégias.

nanceira das Sociedades Desportivas com

O SGAD representa um processo de estre-

o principal objetivo de introduzir mecanis-

ma importância ao nível da gestão de Re-

mos que contribuam para a sustentabilida-

cursos Humanos de uma organização, que

de económica e financeira das aludidas

procura valorizar o talento, profissionalismo

Sociedades, com o intuito de assegurar a

e agregação dos funcionários.

lealdade desportiva e o fair play financeiro

De realçar que os processos de promoção

em prol das competições profissionais de

e progressão nas carreiras, em todos os

futebol.

“negócios”, são efetuados com base na

Este programa veio a relevar-se como mui-

meritocracia e decorrente do desempe-

to assertivo nos indicadores e rácios preco-

nho dos colaboradores da Liga Portugal.

nizados e é visto, pelas Sociedades Despor-

////////////////////////////////////////////////

tivas, como um fulcral instrumento para a receitas obtidas.

Programa de Formação 2017-18

////////////////////////////////////////////////

O programa de formação interna, inicia-

racionalização dos gastos, em relação às

Sistema de Gestão e Avaliação de Desempenho (SGAD)

do na época desportiva de 2016-17 revelou-se, no decorrer da época desportiva de 2017-18, como um programa extremamente eficiente.

Tendo presente as melhores práticas inter-

Com base no levantamento de necessi-

nacionais de gestão de Recursos Humanos,

dades de formação interna foram identi-

a Liga Portugal implementou, o Sistema

ficados, monitorizados e implementados

de Gestão e Avaliação do Desempenho

um conjunto de temáticas que se mostrar-

(SGAD), tratando-se de uma metodologia

am de um elevado sucesso permitindo um

inédita na história do organismo.

crescimento sustentável das componentes

O Desenvolvimento organizacional não é

Técnico Profissionais dos colaboradores, uti-

possível sem o desenvolvimento das pes-

lizando recursos internos da Liga.

soas. A implementação do SGAD permitiu

Ainda em 2017-18, foram adicionadas um

ajustar o alinhamento da estratégia de

conjunto de formações de cariz externo,

Recursos Humanos, levando à melhoria

sentido claro do caminho a percorrer,

58 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |



DEPARTAMENTO DE

COMPETIÇÕES O core business da Liga Portugal é garantir a organização das competições do Futebol Profissional em Portugal e a

análise constante dos modelos competitivos de forma a que as competições sejam autossustentáveis, pelo que, este departamento representa o foco da atividade da Liga. Este departamento foi responsável por toda a orgânica do planeamento dos jogos das três competições de Futebol Profissional em Portugal, garantindo a organização, o planeamento, o equilíbrio e a estabilidade entre as competições. Articulou os players envolvidos numa lógica de 360 graus, alinhando e agregando as Sociedades Desportivas, as forças de segurança, as ativações em campo, os municípios e operadores televisivos, entre outros. O Departamento de Competições apresentou um grau de cumprimento de 100% das atividades definidas para a época 2017-18. • Marcação dos Jogos e Calendário Desportivo • Projeto SMJJ • Preparação da Nova Época Desportiva • Acompanhamento Desportivo 2017-18 • Comissão Técnica de Vistorias • Sensibilização para a Melhoria dos Relvados • Licenciamento dos Estádios • Workshop com as Sociedades Desportivas do Campeonato PRIO • Delegacias – Recrutamento, Formação, Acompanhamento e Avaliação • Arbitragem e Vídeo-árbitro • Estudo dos Modelos Competitivos das Três Competições


Marcação dos Jogos e Calendário Desportivo

Preparação da Nova Época Desportiva

Acompanhamento Desportivo 2017-18

Ao longo da época desportiva, e seguindo

No início da época desportiva foram, con-

garantiu o equilíbrio e o normal funcionamento das competições.

os termos regulamentares aplicáveis, proce-

forme planeado, criados, aperfeiçoados e

Como preconizado para esta época, foi desenvolvida uma política de maior proximidade com

deu, em coordenação com as Sociedades

ajustados os diversos documentos de con-

as Sociedades Desportivas, permitindo maiores níveis de conhecimento das realidades instaladas.

Desportivas e os Operadores Televisivos, à

tacto entre as Sociedades Desportivas e o

Esta estratégia permitiu à Liga conhecer as principais dificuldades sentidas pelas Sociedades Des-

marcação do dia e hora dos jogos de cada

Departamento de Competições.

portivas, os intervenientes e os seus procedimentos e forma de atuação. Estes níveis de conheci-

jornada.

Foram implementadas, em articulação

mento tiveram elevado impacto na definição de ações concretas, que fazem parte do Plano de

Tal como planeado, foi desenvolvida uma

com o Departamento de Marketing as ati-

Atividades para 2018-19.

estratégia que permitiu anunciar as datas e

vações de campo dos patrocinadores das

horas dos jogos com maior antecedência

competições, vouchers a atribuir, layout de

possível, proporcionando a deslocação dos

bilhetes, backdrops, informações de patro-

adeptos aos estádios e um melhor planea-

cinadores e parceiros, entre outros.

mento por parte de todos os intervenientes.

O Departamento de Competições garan-

As reuniões da comissão permanente para

tiu a distribuição das bolas oficiais das com-

a marcação de jogos vieram a demonstrar-

petições e a gestão de toda a operação

-se ferramentas instrumentais para o bom

junto das Sociedades Desportivas no que

funcionamento das mesmas, tendo sido

diz respeitos à informação sobre os equipa-

realizadas nove reuniões.

mentos oficiais das respetivas equipas.

Na época 2017-18, verificou-se apenas a

////////////////////////////////////////////////

De uma forma transversal, e através de um conjunto vasto de atividades, este departamento

Total de jogos organizados e acompanhados 2017-18

44

TAÇA LIGA

306

LIGA NOS

380

LEDMAN LIGAPRO

730

TOTAL DE JOGOS

obrigação de adiamento de seis jogos,

Resumo global da época

quatro por questões climatéricas (nevoeiro)

• 730 jogos monitorizados pelo Match Center, através de todos os departamentos da Liga,

e dois por questões relacionadas com as in-

coordenados pelo Departamento de Competições;

fraestruturas (bancada e iluminação).

• 9 678 itens verificados e validados nos relatórios de jogo pelos diversos departamentos (12

////////////////////////////////////////////////

itens por cada relatório da LEDMAN LigaPro e 15 itens da Liga NOS).

Projeto SMJJ

////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

Foi desenvolvida uma aplicação, no seio das

Comissão Técnica de Vistorias

reuniões de trabalho realizadas pela Comis-

Foi implementado um manual de procedimentos da Comissão Técnica de Vistorias que permi-

são Permanente de Calendários, que coor-

tiu uma maior articulação e acompanhamento de todos os procedimentos regulamentares.

dena e articula os diferentes pressupostos de

Desta forma, e durante a época de 2017-18, foi desenvolvido um conjunto de ações de ve-

marcação de jogos e apoio numa regulari-

rificação do cumprimento regulamentar, com vista ao acompanhamento das Sociedades

dade e equilíbrio de dias e horas de jogos,

Desportivas, esclarecimentos e apoio solicitado.

tendo por base as normas regulamentares aplicáveis e práticas nesta matéria. Este projeto foi desenvolvido em coordenação com o Departamento de Tecnologia.

84

9

4

111

VISTORIAS

REUNIÕES CTV

REUNIÕES RELVADOS

VISTORIAS RELVADOS

////////////////////////////////////////////////

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 61



Sensibilização para a Melhoria dos Relvados

melhoria dos seus relvados, inclusive.

No âmbito deste projeto, o Departamen-

O lançamento desta única e pioneira

to atuou da seguinte forma:

Ciente da sua importância, o organismo

publicação ocorreu durante o primei-

• Licenciamento dos estádios das Socieda-

Delegacias – Recrutamento, Formação, Acompanhamento e Avaliação

desenvolveu, em conjunto com a especia-

ro “Liga-te”, em outubro, um evento da

des Desportivas participantes nas competi-

A Liga Portugal prosseguiu, em 2017-18, o

lizada empresa RED, em 2017-18, um Guia

autoria da Liga Portugal que consistiu

ções profissionais:

desenvolvimento de competências dos

de Relvados Naturais destinado às Socie-

em workshops temáticos e de reflexão

• 18 Liga NOS,

seus Delegados na organização e gestão

dades Desportivas, com base em reco-

conjunta estratégica com as Sociedades

• 20 LEDMAN LigaPro;

de jogos, promovendo ainda ações de

mendações eficazes e inovadores da UEFA

Desportivas.

• Garantia do cumprimento regulamentar;

formação destinadas a Diretores de Cam-

e da FIFA, de colocação, manutenção e

De forma a premiar a evolução e o em-

• Diminuição das assimetrias entre estádios.

po, Segurança e Imprensa das Socieda-

utilização do “tapete verde”.

penho das Sociedades Desportivas na

A aplicação do relvado, a fertilização, a

melhoria constante dos relvados, foi lan-

rega, o corte, o arejamento, o espalha-

çado, em 2017-18, um prémio para o

mento da areia, as ressementeiras, as mar-

melhor Relvado. O relvado do Portimão

Workshop com as Sociedades Desportivas do Campeonato PRIO

cações de linhas, o verti-drain – operação

Estádio foi considerado o melhor da tem-

A Liga, compreendendo as dificuldades

ram em julho e novembro de 2017 e mar-

de limpeza – e a recuperação final são ta-

porada.

das Sociedades Desportivas que podem

ço de 2018, na sede da Liga Portugal e no

refas fundamentais para elevar os padrões

Depois de garantir a subida à Liga NOS,

vir a transitar para as competições profis-

Estádio do Restelo, em Lisboa.

de qualidade.

em 2016-17, o clube algarvio fez um avul-

sionais, nomeadamente para a LEDMAN

Os mais de 50 elementos receberam for-

O Guia de Relvados Naturais serviu, igual-

tado investimento na recuperação do

LigaPro, desenvolveu um workshop espe-

mação sobre o enquadramento regula-

mente, para acompanhar e avaliar a evo-

palco da sua equipa, tendo sido efetua-

cífico orientado para as mesmas. Este wor-

mentar, comercial, disciplinar e jurídico da

lução dos relvados, cujo rendimento foi

dos vários trabalhos como furação, limpe-

kshop, que decorreu no dia 24 de abril, em

Liga Portugal, simularam a execução de

alvo de três vistorias regulamentares em

za e ressementeira de todo o piso. O Por-

Lisboa, teve por objetivo garantir o correto

tarefas – inclusive tecnológicas –, e reali-

2017-18, mediante parâmetros objetivos e

timonense Futebol SAD, viu o seu esforço

conhecimento dos regulamentos e nor-

zaram testes de avaliação de conheci-

mensuráveis de classificação, premiando-

reconhecido, depois de uma temporada

mas de acesso às competições organiza-

mentos.

-se, depois, o melhor da época.

na qual o relvado do clube foi elogiado

das pela Liga.

A exemplo do que sucedeu com os Dele-

Os parâmetros avaliados foram:

por vários agentes desportivos.

///////////////////////////////////////////////

gados da Liga, e conforme estipulado no

• Estrutura (sistema de rega, taxa de infiltração e planimetria);

Licenciamento dos Estádios

• Performance (regularidade, compacta-

Durante a época 2017-18, foi implementa-

ção e resistência à tração);

do o novo sistema de licenciamento dos

• Manutenção (densidade, grau de infes-

estádios, que assegura as condições para

tação, altura de corte, plano de manuten-

a realização das competições profissionais

ção e aspeto visual).

sobre e égide da Liga Portugal, com vista

A Liga Portugal estabeleceu, ainda, um

ao seu licenciamento para esse fim.

protocolo com a Federação Portuguesa

O programa de Catalogação dos Estádios

de Futebol (FPF) com vista à criação de

das Competições Profissionais por Nível,

um fundo infraestrutural de apoio às So-

desenvolvido na época 2016-17, foi nova-

ciedades Desportivas da LEDMAN LigaPro,

mente implementado em 2017-18 de for-

direcionando condições financeiras para a

ma mais atempada e esquematizada.

RELATÓRIOS

CONCELHO DISCIPLINA

des Desportivas. Os Delegados foram submetidos a um novo trio de sessões formativas, à semelhança da época anterior, que decorre-

60

ESCLARECIMENTOS

ORGANIZAÇÃO

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 63


Regulamento de Competições, também

Em termos de organização logística para

os elementos das Sociedades Desportivas

garantir a efetiva presença dos árbitros nos

participaram, a convite, em ações de for-

jogos, a responsabilidade do Departamen-

mação: a primeira no Centro Desportivo

to de Competições:

Nacional do Jamor, em Oeiras, e a segun-

• 730 jogos com logística da responsabili-

da em Coimbra, na qual estiveram cerca

dade do Departamento de Competições;

de 160 representantes.

• 78 viagens de árbitros entre o continen-

Em ambas as sessões, além da partilha de

te e as ilhas;

experiências e simulação de casos, foram

• 146 viagens de árbitros assistentes entre

apresentados aos Diretores de Campo,

o continente e as ilhas.

Segurança e Imprensa os requisitos e os

////////////////////////////////////////////////

deveres das respetivas funções, mediante planos de segurança de cada recinto.

Estudo dos Modelos competitivos das Três Competições

Resumo global do projeto Delegados:

Durante a época 2017-18, foram desenvol-

• 3 Ações de Formação para Delegados;

vidos três estudos, um para cada uma das

• 8 momentos de avaliação contínua de

competições, com vista à reformulação

Delegados;

dos modelos competitivos profissionais.

• 129 avaliações de desempenho em

Cada estudo apresentou um diagnóstico à

jogo oficial;

situação atual, benchmarking internacio-

• 344 avaliações contínuas dos Delega-

nal, delineação de um plano de táticas e

dos, no processo de avaliação;

ações concretas para a dinamização de

• 70 reuniões de nomeação SAND;

cada uma das competições: Liga NOS,

• 18 viagens de intercâmbio de Delega-

LEDMAN LigaPro e Taça da Liga.

dos;

Estes estudos permitiram obter informações

• 3 reuniões da Comissão Permanente de

sobre os formatos competitivos, servindo

Delegados.

de indicadores para melhorias ao nível das

////////////////////////////////////////////////

competições, na próxima época.

a regulamentação atual, assim como os

Arbitragem e vídeo-árbitro

No âmbito deste projeto, foi realizado um estudo do efetivo impacto e retorno das

Em cada jornada, e em articulação com

equipas B, que deu origem à publicação

o Conselho de Arbitragem da Federação

Plano B: Reflexão sobre as equipas B, no ci-

Portuguesa de Futebol, foi operacionaliza-

clo 2012-17.

da toda a logística (alojamento e desloca-

////////////////////////////////////////////////

ções) de arbitragem inerente aos jogos de cada jornada no âmbito das três competições.

64 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |



DEPARTAMENTO

JURÍDICO

E DE INSCRIÇÕES E REGISTOS DE CONTRATOS Conforme o organograma da Liga Portugal, ao longo da época desportiva, este departamento funcionou em duas grandes áreas, que atuaram de forma integrada e articulada para os objetivos que são comuns a toda a organização. Tendo em conta a transversalidade da atuação deste Departamento e a especificidade técnica das suas competências, o trabalho que desenvolve serve de suporte a toda a atividade da Liga Portugal e dos seus diversos departamentos, servindo também de apoio à atividade das Sociedades Desportivas, sempre que o solicitem. O Departamento Jurídico e de Inscrições e Registos de Contratos apresentou um grau de cumprimento de 100% das atividades definidas para a época 2017-18.

JURÍDICO • Acompanhamento de Protocolos, Contratos e Situações Jurídicas • Alterações Regulamentares, Estatutos, Regulamento Geral, Comunicado Oficial nº 1 (CO1) • Acompanhamento Jurídico e Participação das Alterações Legislativas • Unidade de Integridade no Futebol

INSCRIÇÕES E REGISTOS DE CONTRATOS • Registo de Contratos e Inscrições de Jogadores • Cumprimento Salarial a Jogadores • TRANSFER


A área Jurídica concentrou a sua ativida-

Guarda Nacional Republicana, Autorida-

Acompanhamento Jurídico e Participação das Alterações Legislativas

de na gestão dos processos judiciais em

de Tributária, Segurança Social e outras

Este Departamento garantiu, durante a

Integridade, dirigidas aos plantéis das so-

curso, internos e externos, tendo procedi-

entidades públicas;

época 2017-18, a análise sistemática da

ciedades desportivas profissionais.

do, no período em análise, ao patrocínio

• Controlo dos processos judiciais, novos

legislação em vigor e em preparação, so-

Foram realizadas 35 sessões, a 37 equipas,

interno da generalidade das novas ações

e em fase de resolução;

bre a qual emite pareceres e propostas de

sobre esta relevante temática.

judiciais e arbitrais.

• Patrocínio dos novos processos judiciais

alteração (contributos) ou emendas, tendo

Neste âmbito, e por forma a familiarizar os

Dentro das suas competências, geriu o pro-

em que a Liga seja parte;

em vista garantir a constante adequação

seus quadros com as melhores práticas na-

cesso de revisão dos regulamentos, cola-

• Acompanhamento dos protocolos en-

da legislação às competições profissionais.

cionais e internacionais, o Departamento

borando intensamente na elaboração das

tre a Liga e as várias entidades parceiras;

Foi realizado um acompanhamento, numa

reuniu e trocou experiências com a LaLiga,

propostas de alteração dos Estatutos com

• Gestão da parceria de cooperação

perspetiva de Direito comparado, da evo-

promovendo o intercâmbio de formadores,

as Sociedades Desportivas integrantes dos

entre entidades, como o Serviço de Estran-

lução regulamentar das outras Ligas, no-

e a European Leagues, bem como com

grupos de trabalho; analisou e redigiu os

geiros e Fronteiras, Federação Portugue-

meadamente no contexto da European

Polícia Judiciária, Ministério Público, Santa

contratos necessários à condução da ativi-

sa de Futebol, Sindicato dos Jogadores

Leagues, por forma a assegurar que a Liga

Casa da Misericórdia, Casas de Apostas,

dade da Liga Portugal e à organização das

Profissionais de Futebol, Segurança Social

adequa os respetivos regulamentos e pro-

Interpol e agências mundiais.

competições; prestou resposta às notifica-

e Autoridade Tributária.

cessos às melhores práticas das suas con-

O departamento teve, ainda, como fun-

ções dirigidas à Liga; elaborou informações

////////////////////////////////////////////////

géneres.

ções supervisionar eventuais fenómenos de

O acompanhamento de entidades par-

match-fixing, efetuar o acompanhamento

ceiras da Liga, como o Sindicato dos Jo-

dos relatórios internacionais, controlar o

gadores Profissionais de Futebol, Associa-

cumprimento dos princípios de integridade

ção Nacional dos Treinadores de Futebol,

financeira e desportiva, controlar as trans-

Foi realizada a redação das propostas de

e Federação Portuguesa de Futebol, com

ferências e elaborar um Código de Con-

alteração aos Regulamentos de Disciplina,

as quais a Liga mantém estreitas ligações e

duta.

Arbitragem e Competições da Liga, em co-

temas comuns, ao longo de toda a época

////////////////////////////////////////////////

laboração com os outros departamentos.

desportiva.

As principais atividades desta área para a

Os Grupos de Trabalho foram criados com

Para o efeito, concebe e enuncia a posi-

época de 2017-18, foram as seguintes:

o objetivo final de produzir alterações regu-

ção da Liga, analisando documentos e

• Negociação dos contratos coletivos de

lamentares que refletiam as necessidades

projetos e fornecendo propostas de con-

trabalho, com entidades como o Sindica-

concretas das competições e das Socieda-

tributos da Liga aos trabalhos dessas enti-

to dos Jogadores Profissionais de Futebol e

des Desportivas.

dades.

a Associação Nacional dos Treinadores de

Desta forma, todas as Sociedades Desporti-

////////////////////////////////////////////////

Futebol, entre outras;

vas foram convidadas a participar em reu-

• Consulta e apoio jurídico-legal, ao lon-

niões periódicas, segundo os cinco grandes

go da época, aos órgãos estatutários, aos

temas já apresentados neste documento,

Unidade de Integridade no Futebol

demais departamentos e aos associados;

nomeadamente nos projetos transversais

A Unidade de Integridade no Futebol fun-

• Dar resposta a todo o tipo de notifi-

da Liga Portugal.

cionou em estreita colaboração com as

cações e solicitações provenientes de

////////////////////////////////////////////////

Sociedades Desportivas, a Federação Por-

JURÍDICO

jurídicas e respondeu às consultas dos associados e outras partes interessadas.

Acompanhamento de Protocolos, Contratos e Situações Jurídicas

tribunais, agentes de execução, Polícia Judiciária, Polícia de Segurança Pública,

Alterações Regulamentares, Estatutos, Regulamento Geral, Comunicado Oficial nº 1 (CO1)

tuguesa de Futebol e o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol, em visitas de formação teórico-prática na área da

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 67


INSCRIÇÕES E REGISTOS DE CONTRATOS

Registo de contratos e inscrições de jogadores Teve como função principal rececionar, analisar e registar contratos de trabalho desportivo ou as suas revogações, cedências e revogações de cedências e aditamentos a contratos

Esta área foi responsável por todos os pro-

referentes a jogadores.

cessos associados à inscrição e registo de

As principais fases referentes à atividade de registo de contratos e inscrições de jogadores,

contratos dos diversos agentes desportivos

que são acompanhadas de perto por este Departamento, foram as seguintes:

do sector do Futebol Profissional em Portu-

• Períodos de inscrição – de julho a setembro 2017; e em janeiro e fevereiro de 2018;

gal.

• Exceções (desempregados) - de setembro 2017 até 28 de fevereiro de 2018; • Exceções (guarda-redes lesionado, júnior, entre outros) - de setembro a dezembro 2017; e de fevereiro a junho 2018. Na época 2017-18, as inscrições dos jogadores foram efetuadas por meio da plataforma informática TRANSFER. LIGA NOS

LEDMAN LIGAPRO

TOTAL

Jogadores

878

510

1 388

Treinadores

151

100

251

Pessoal Médico

133

81

214

Outros Agentes Desportivos

622

357

979

1 784

1 048

2 832

AGENTE DESPORTIVO

TOTAL

////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

Cumprimento Salarial a Jogadores

TRANSFER Na época 2017-18, foram efetuadas atuali-

Foi realizada a monitorização do cumpri-

zações e melhorias na plataforma TRANSFER,

mento salarial a jogadores e treinadores

de forma a permitir que todas as Sociedades

por parte das Sociedades Desportivas nos

Desportivas tivessem acesso a este serviço

períodos

regulamentarmente

para a inscrição dos diversos agentes des-

dentro de cada época desportiva – janei-

portivos e, assim, melhorar o processo em

ro, abril e maio/junho (PNF).

termos de rapidez e facilidade de utilização.

Permitindo aferir se as Sociedades Despor-

Foram realizadas iniciativas de formação

tivas estavam a cumprir com o aludido

às Sociedades Desportivas, em formato de

pressuposto, nos termos regulamentares,

workshops, para esclarecimento de dúvidas,

nomeadamente o Regulamento de Com-

receção de inputs e envolvência dos diver-

petições e Regulamento Disciplinar da

sos responsáveis pela utilização desta ferra-

Liga, sob pena de penalização / sanção.

menta.

////////////////////////////////////////////////

////////////////////////////////////////////////

68 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |

definidos



DEPARTAMENTO DE

MARKETING

Este Departamento, encontrou-se durante a época de 2017-18 organizado em quatro grandes áreas, contribuindo para objetivos distintos, mas atuando de forma integrada. O Departamento de Marketing é uma das áreas de suporte transversal a toda a Liga Portugal e que tem por objetivo desenvolver ações que permitam aumentar a penetração e promoção da Liga junto dos seus stakeholders, em particular as Sociedades Desportivas e adeptos. O Departamento de Marketing apresentou um grau de cumprimento de 100% das atividades definidas para a época 2017-18.

COMERCIAL E PATROCÍNIOS

MARKETING INTERNO

• Gestão de Patrocínios e Parceiros

• Semana Europeia do Desporto 2017

• Novos Parceiros Comerciais

• Festas de Natal

• Monitorização do Retorno de Atividade Media

• Dia da Mulher

• Competições eSports

• Dia Internacional do Desporto

• Produtos Oficiais Liga Portugal

• Dia da Criança

• Projeto Comum Bilhetes LEDMAN LigaPro

• Festa de Encerramento de Época

MARKETING & EVENTOS

• Datas Comemorativas

• Materiais de Marketing e Promocionais

PROJETOS E ATIVIDADES NÃO PREVISTOS, MAS REALIZADOS

• Prémios Mensais e Anuais

• Cobertura de Vídeos de Diversas Atividades

• LIGA-TE

• Integração Visual Vídeos Vsports

• Ações de Charme

• Web Summit 2017

• 40 Anos da Liga Portugal

MARKETING DIGITAL • Website Liga Portugal • APP Liga Portugal • Liga NOS Virtual • Canais Sociais da Liga Portugal • Promoção em Websites Selecionados • Arquitetura Aplicacional de Gestão de Públicos

• Páscoa • Plataforma de Impacto Social


ÁREA COMERCIAL

Novos Parceiros Comerciais Procura de novos patrocinadores (patrocinadores e parceiros oficiais) tendo-se identificado as

Esta área foi responsável pela gestão constante dos patrocinadores e parceiros, incluindo entre

empresas nos setores económicos / chave para a Liga Portugal.

as suas atividades o planeamento operacional e estratégico, o acompanhamento dos patro-

Desta forma, foram selecionados os seguintes sectores chave, usando-se por critérios os que

cinadores, ativações de marca, análise do retorno e valor acrescentado dos patrocínios e por

apresentam maior dinamismo na Economia:

garantir a execução dos contratos. Esta área foi ainda responsável pelo desenvolvimento, criação e negociação de novas propriedades, produtos e serviços, de forma a tentar aumentar a oferta da Liga disponível para a geração de rendimentos. Realizou, também, toda a atividade conceptual e operacional com vista ao desenvolvimento

BEBIDAS

de novos patrocínios e parcerias.

TRANSPORTES E TRANSPORTADORES

MEDIA

TURISMO

FINANCEIRO / SEGUROS

VESTUÁRIO

MATERIAL DESPORTIVO

AUTOMÓVEL

DISTRIBUIÇÃO ALIMENTAR

TECNOLOGIA

UTILITIES

TELECOMUNICAÇÕES

Gestão de Patrocínios e Parceiros As principais atividades desenvolvidas na época 2017-18, nesta área, foram as seguintes: • Renegociação de novos contratos com a Holmes Place, Lacatoni e Under Blue;

Foram realizadas diversas reuniões de apresentação de propostas comercias alinhadas com

• Apresentação da SAMSUNG, enquanto parceiro tecnológico, na Web Summit 2017;

esta estratégia e conforme o Plano de Atividades apresentado e aprovado para a época

• Participação da Lacatoni e SAMSUNG, nas atividades de Responsabilidade Social da Final

2017-18.

Four da Taça da Liga;

A política ativa de procura de novos parceiros comerciais culminou com a entrada do EuroBic

• Participação do Holmes Place, nas ações de marketing interno da Liga Portugal;

como patrocinador oficial da Liga NOS, por duas épocas, utilizando a propriedade portirede

• Criação de novos momentos com os patrocinadores e parceiros.

em todos os jogos da Liga NOS.

////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 71


Monitorização do Retorno de Atividade Media

ção de produtos únicos e exclusivos da Taça

A monitorização dos impactos da atividade

da competição e oferecer verdadeiras ex-

comercial e promocional das competições

periências aos adeptos deste espetáculo.

e dos seus parceiros foi uma das preocupa-

A singularidade deste projeto baseou-se no

ções da Liga Portugal. Nesse sentido, foi ado-

fator emoção. Foi desenvolvida uma linha

tado como medida o AVE (Advertising Value

de produtos com design próprio e de gran-

Equivalent), que consiste na determinação

de qualidade, que esteve disponível online e

do valor monetário das notícias, tendo por

nas lojas oficiais da Liga Portugal, no Estádio

base a quantificação do custo publicitário

Municipal de Braga e na Fan Zone, durante

equivalente. Este cálculo permitiu prestar in-

a semana da Final Four. Foram também de-

formação aos parceiros, relativamente ao

senvolvidas boxes mistério, proporcionando

seu investimento, bem como medir o valor

uma oferta de produtos exclusivos e expe-

das competições da responsabilidade da

riências surpreendentes, desde bilhetes para

Liga Portugal.

assistir aos jogos, merchandising exclusivo,

////////////////////////////////////////////////

tours behind the scenes ao Estádio Municipal

Competições eSports

CTT, com o objetivo de alavancar a imagem

de Braga, meet and greet com os artistas convidados (Anselmo Ralph, Herman José,

Na 11ª edição da Final Four foi testado o mer-

Fernando Alvim) e muito mais.

cado com a realização da e-Taça CTT by Al-

////////////////////////////////////////////////

lianz. Após o sucesso desta primeira edição te apostar na sua profissionalização.

Projeto Comum Bilhetes LEDMAN LigaPro

A Liga analisou o mercado e delineou uma

Por competência regulamentar, a Liga Por-

estratégia junto das Sociedades Desportivas

tugal tem a responsabilidade de planear, im-

para a profissionalização desta competição,

plementar e acompanhar projetos que rever-

e que permita a emulação da Liga NOS.

tam mais valias organizativas e de promoção

////////////////////////////////////////////////

das competições profissionais, bem como,

da competição de eSports torna-se premen-

Produtos Oficiais Liga Portugal

promover um maior acesso das Sociedades Desportivas às competências necessárias

A Liga Portugal deu o pontapé de saída no

para uma maior inovação e profissionalismo

merchandising, com o lançamento dos pro-

destas. Foi efetuado, o levantamento das

dutos oficiais da Liga Portugal, dedicados

necessidades estruturais inerentes à imple-

à Final Four da Taça CTT e destinados aos

mentação do projeto, assim como a con-

adeptos que quiseram desfrutar de toda a

sulta ao mercado para concurso, tendo em

emoção do evento.

consideração o potencial de negócio mais

A Festa do Futebol, que levou os adeptos até

favorável à implementação da plataforma.

Braga, foi o motor do lançamento da cole-

////////////////////////////////////////////////

72 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |



ÁREA DE MARKETING & EVENTOS

vos a diferentes épocas podem também ser vistos por todos os que visitarem a Liga, durante este ano.

Esta área foi responsável pelas operações

Na temporada 2017-18 foram 33 as Socie-

de marketing, eventos e ativações de mar-

dades Desportivas que integraram a Liga

ca, entre outras implementadas na época

Portugal, das quais 14 já têm uma história

2017-18, garantindo a entrega das ações

centenária, o que mostra bem a memória

de marketing próprias da Liga ou definidas

que existe no futebol português. É também

com os patrocinadores e parceiros.

um pouco disso que Francisco Pinheiro faz

Esta área realizou, ainda, de forma inte-

questão de mostrar na exposição que “ves-

grada, a gestão da marca, materiais de

te” as paredes da Liga Portugal e onde es-

marketing, a definição e produção de mer-

tão eternizados 130 anos de futebol.

chandising e brindes, a sinalética

Esta exposição marcou o início das transfor-

e outdoor, suportando as restantes áreas

mações no interior do edifício, com o ob-

nas questões operacionais relacionadas.

jetivo de se estruturar esteticamente com peças evocativas dos 40 anos da Liga Por-

40 Anos Liga Portugal

tugal, ao longo do ano.

No dia 3 de fevereiro de 2018, a Liga Portugal celebrou 40 anos, da sua fundação. Para marcar esta data do Futebol Profissional, a Liga Portugal organizou uma exposição que assinala os seus 40 anos. A exposição foi inaugurada no dia 27 de fevereiro, e estará aberta até dezembro de 2018, na sede da Liga Portugal, no Porto. Na exposição, cuja coordenação pertenceu ao historiador Francisco Pinheiro e que está patente na sede da Liga Portugal, no Porto, existem documentos históricos, como a escritura da sua fundação, ou a notícia publicada no jornal A Bola, no dia imediatamente seguinte ao da fundação

O plano de promoção da comemoração

e onde é possível ver os nomes dos 20 clu-

dos 40 anos agregou uma sequência de

bes que assinaram o documento. As várias

ações com vista a criar visibilidade ao tra-

bolas que foram usadas no campeonato

balho realizado por esta organização ao

português, ao longo dos anos, e diversas

longo da sua vida.

fotografias ilustrativas de momentos relati-

////////////////////////////////////////////////

74 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |


Materiais de Marketing e Promocionais

Prémios Mensais e Anuais

Ações de Charme

O conceito de prémios mensais e anuais para 2017-18, foi desenvolvido de forma a potenciar

Esta atividade consistiu no desenvolvimen-

O departamento de marketing foi respon-

o Talento, promovendo os melhores entre os melhores e agregando os diversos stakeholders

to de uma política ativa de network e de

sável pelo desenvolvimento de todos os

da Liga Portugal.

uma relação de proximidade com os di-

materiais de marketing e promoção de

Esta propriedade permitiu criar valor através da sua comercialização junto de patrocinadores

versos stakeholders, proporcionando expe-

suporte às diversas ações e departamen-

e/ou potenciar a comunicação e posicionamento da Liga.

riências premium e exclusivas para os nos-

tos da Liga Portugal, nomeadamente,

////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

sos parceiros.

apresentações, manuais de normas, ar-

Desta forma, foram realizadas as seguintes

quitetura de marca, estacionários, tem-

LIGA-TE

plates, brochuras, materiais de promoção

A Liga Portugal realizou, no dia 11 de outubro, o primeiro encontro “Liga-te”, uma iniciativa

do Sporting CP e nos jogos da Final Four,

digital, sinalética, outdoors e decoração,

direcionada para as Sociedades Desportivas e que introduziu um novo conceito de workshops

oferta de bilhetes para os jogos, convites

gifts e brindes.

temáticas e de reflexão estratégica, destinados à apresentação e discussão de projetos e

para a presença em eventos da Liga, wor-

A Liga estruturou um plano de publica-

serviços comuns que poderão ser partilhados em conjunto com os emblemas.

kshops, entre outras, quer para parceiros,

ções anuais, que podem ser consultadas

Esta primeira sessão, que contou com mais de uma centena de participantes inscritos, abor-

quer para new business.

no seu website – www.ligaportugal.pt,

dou aspetos relevantes para as operações nas áreas administrativa e financeira, de compe-

Estas ações proporcionaram momentos de

que foram impressas ou desenvolvidas

tições e do marketing.

agregação, entre a Liga Portugal e os seus

ações: tour behind the scenes ao estádio

em ambiente digital, consoante os tar-

parceiros.

gets e a comunicação pretendida. Desta

////////////////////////////////////////////////

forma, para a época 2017-18 foram desenvolvidas as seguintes publicações: • Jornadas Anuais; • Época em Revista 2017-18; • Anuário das Finanças do Futebol 2016-17; • Relatório de Atividades 2017-18; • Plano de Atividades 2018-19; • Apresentação Pressupostos Financeiros; • Guia de Relvados Naturais; • Revista Liga-te (quatro edições); • Match Book Final Four; • Fun Booklet Final Four; • Publicação do Dia Internacional da Mulher; • Publicação Plano B: Reflexão

No seguimento do sucesso e acolhimento positivo da primeira edição das sessões de trabalho

sobre as equipas B, no ciclo 2012-17;

temáticas “Liga-te”, foram organizadas mais duas edições, subordinadas aos temas: Central

• Brand book Liga TV.

Liga, Regulamento Geral de Proteção de Dados, Fundação do Futebol e apresentação da

////////////////////////////////////////////////

estratégia da Liga NOS. ////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 75


Website Liga Portugal

MARKETING DIGITAL

Na época 2017-18, foi desenvolvido o atual

ECOSSISTEMA DIGITAL LIGA PORTUGAL

O marketing digital tem vindo a assumir-se cada vez mais como uma estratégia ou conjunto de estratégias de marketing

website da Liga Portugal. A comunicação online da Liga Portugal priorizou o website genérico e os diferentes microsites.

e publicidade que promove o contato

O portal oficial da Liga passou a disponibi-

permanente com os adeptos, Sociedades

lizar informação relevante na ótica do utili-

Desportivas e outros agentes.

zador como, por exemplo, notícias, horário

A Liga Portugal definiu como estratégia di-

dos jogos, as estatísticas oficiais de cada

Social Media

rigir o seu foco comunicacional em torno das necessidades e satisfações dos seus stakeholders, tendo por isso atualizado o

partida e os vídeos dos principais lances da Liga NOS em tempo real. A reformulação do site garantiu a respon-

seu website e desenvolvido uma APP com

sividade do mesmo, com o objetivo de

a informação oficial dos dados dos jogos

aumentar a navegabilidade e usabilidade

profissionais de futebol.

por parte do utilizador.

O número avultado de jogos que a Liga

• Número de visualizações: 8 044 760

Portugal organizou durante a época permi-

• Utilizadores: 1 204 842

tiu produzir um grande volume de conteú-

• Sessões: 2 428 041

dos, com elevado poder de atração para os adeptos de futebol. A Liga Portugal desenvolveu o ecossistema

Liga NOS Virtual

Website

(Ponto de partida e chegada)

APP

////////////////////////////////////////////////

APP Liga Portugal

digital numa perspetiva de longo prazo, pois este tornou-se o canal privilegiado de comunicação dos adeptos e restantes stakeholders.

Plataformas A necessidade de um acompanhamento das competições profissionais com informação oficial levou a Liga Portugal a investir no desenvolvimento de uma aplicação. Os stakeholders passaram a contar com uma ferramenta essencial para receberem, nos smartphones ou tablets, toda a

76 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |


informação oficial sobre cada jogo. Equi-

co, estabelecer relações e contribuir para

pas iniciais, ficha de jogo oficial e vídeos

o seu envolvimento nas competições.

de todos os lances em tempo real: tudo à

Foi realizada uma monitorização e po-

Liga Portugal

distância de um clique e sem custos para

tenciação das páginas nas redes sociais

o utilizador.

- Facebook, Twitter, Instagram, YouTube,

Liga NOS

Lançada a 2 de março de 2018, a APP Liga

LinkedIn e Issuu, com o objetivo de alargar

LEDMAN LigaPro

Portugal conta já com 77 000 utilizadores,

a visibilidade da Liga aos utilizadores das

Total

teve mais de 2,5 milhões de sessões inicia-

redes.

das, sendo que o dia 15 de abril teve o nú-

A rede social Facebook, com mais de 2,2

mero máximo de utilizadores num dia com

mil milhões de utilizadores em todo o mun-

mais de 23 000 adeptos a aceder à APP.

do, foi um dos principais motores de agre-

se na plataforma foi a aposta mais vincada

dade da marca Liga Portugal.

////////////////////////////////////////////////

gação da Liga Portugal com o seu público,

da Liga na elaboração de mais conteúdo

Após alguns contactos feitos por iniciati-

fruto das mais de 2 800 publicações, 18,4

vídeo, alicerçados na criação da Liga TV.

va da Liga, alguns dos conteúdos do nos-

milhões de impressões, e dos 26 000 novos

O LinkedIn, plataforma direcionada para

so website passaram a ser partilhados por

Em 2017-18, a Liga NOS Virtual conseguiu

seguidores da plataforma.

contatos profissionais, começou a ser dina-

diversas publicações de renome em todo

alcançar os objetivos propostos para a

O Instagram, a plataforma digital mais em

mizada no final da época para divulgação

o mundo, nomeadamente, no que diz res-

época, aumentando o número de equipas

voga, foi a rede social onde a Liga mais

de conteúdos institucionais, tendo já au-

peito aos vídeos dos golos e/ou resumos da

presentes no jogo, alavancando assim a vi-

cresceu na época 2017-18. Foram quase

mentado o número de seguidores, apesar

Liga NOS.

sibilidade da principal competição da Liga

34 000 novos seguidores, perto do dobro

da recente aposta.

////////////////////////////////////////////////

Portugal.

do valor obtido em 2016-17 (18 305), o que

Com a monitorização das redes foi possível

A Liga NOS Virtual, viu duplicar o número

comprova o crescimento exponencial da

compreender a dimensão dos seguidores

de visualizações e de sessões iniciadas, tri-

rede social. Foram 1 800 as publicações,

dos diversos canais sociais das Sociedades

Arquitetura Aplicacional de Gestão de Públicos

plicando o número de utilizadores, relativa-

mais 500 que na época transata. No que

Desportivas. Esta monitorização teve como

Foi realizado um diagnóstico à atual estru-

mente à época transata.

toca às impressões passadas junto dos uti-

objetivo verificar o potencial universo de

tura aplicacional da Liga Portugal, nomea-

• Número de visualizações: 4 608 080

lizadores, houve uma triplicação dos valo-

comunicação e promoção do universo da

damente, ao nível da interação com os

• Utilizadores: 116 077

res, passando de 12 milhões para quase 37

Liga Portugal e as Sociedades Desportivas

públicos. Com base neste diagnóstico, foi

• Sessões: 597 056

milhões.

que a compõem.

desenvolvido um plano de desenvolvimen-

O Twitter da Liga Portugal, como meio de

////////////////////////////////////////////////

to aplicacional multidisciplinar que resultou

Liga NOS Virtual

contacto mais imediato com os utilizado-

Facebook

Twitter

Instagram

Total

49 000

330 000

64 700

443 700

11 587 094

3 173 032

2 285 126

17 045 252

410 912

29 728

33 836

480 476

12 053 006

3 532 760

2 383 662

17 969 428

Número total de seguidores das redes sociais Facebook, Twitter e Instagram da Liga Portugal, somatório dos seguidores dos canais das Sociedades Desportivas da Liga NOS e da LEDMAN LigaPro.

no desenvolvimento de várias aplicações

mentou a chegada de novos seguidores,

Promoção em Websites Selecionados

assim como o aumento do número de im-

Foi desenvolvida uma política ativa de

diversas plataformas da Liga Portugal exis-

pressões.

promoção digital da Liga Portugal, usando

tentes e as em implementação, quer ao ní-

As redes sociais foram, durante a época

A plataforma de vídeo YouTube não foi

suportes digitais interativos com o público-

vel da gestão de negócios, quer ao nível de

2017-18 o canal privilegiado para a promo-

exceção, triplicando o número de novos

-alvo.

gestão de públicos, permitindo definir um

ção das competições profissionais e das

subscritores obtidos na época anterior, 251

Estivemos presentes nos principais websites

projeto para as próximas de época de inte-

Sociedades Desportivas. O objetivo foi dar

contra os 187, respetivamente. Um dos prin-

de notícias desportivas ou generalistas na-

gração global das bases de dados da Liga.

palco aos protagonistas, conhecer o públi-

cipais fatores para este aumento de interes-

cionais, aumentando o retorno de visibili-

////////////////////////////////////////////////

res, viu crescer o número de posts, que fo////////////////////////////////////////////////

Canais Sociais da Liga Portugal

durante esta época. Este projeto deu origem à organização das

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 77


versários dos Recursos Humanos, aniversá-

MARKETING INTERNO

rios de casa ou saídas da organização.

Esta área foi responsável pelo conjunto de ações de Marketing, centrado nos Recursos Huma-

Com esta atividade pretende-se assinalar

nos da Liga Portugal, tendo como objetivo promover os seus valores entre os colaboradores.

momentos marcantes para os colabora-

O Marketing Interno tem assumido um papel preponderante na Liga Portugal, cujo foco foi o

dores, criando um momento importante de

comprometimento dos Recursos Humanos com a organização e a sua agregação.

interação entre todos. ////////////////////////////////////////////////

Semana Europeia do Desporto 2017

Futebol Profissional português, realçando

Numa iniciativa conjunta com o parceiro

e reforçando o seu importante papel nes-

Festa de Encerramento de Época

Holmes Place, foram organizadas aulas de

te setor, com a edição, pelo segundo ano

Tendo em conta o final da época des-

grupo indoor destinadas aos Recursos Hu-

consecutivo, de uma publicação onde go-

portiva, foi promovido um momento de

manos da Liga Portugal, possibilitando a

leamos a favor da igualdade de géneros.

verdadeira agregação e convívio para os

prática desportiva em conjunto. O objetivo

////////////////////////////////////////////////

colaboradores, comemorando o final de

norteava a sensibilização dos colaborado-

mais um ciclo de trabalho. O objetivo foi

res da Liga para a importância do exercício

Dia Internacional do Desporto

físico e a promoção do espírito de equipa.

Numa iniciativa conjunta com o parceiro

colaboradores que se destacaram, em di-

////////////////////////////////////////////////

Holmes Place foi realizado de um rastreio

ferentes categorias.

Festas de Natal

aos Recursos Humanos da Liga, orientado para o bem-estar e condição física.

A Liga Portugal organizou duas Festas de

Esta ação pretendeu sensibilizar os cola-

Natal, uma para os Recursos Humanos da

boradores da Liga para a importância do

Liga e outra para os filhos dos colaborado-

bem-estar físico, saúde e nutrição.

res e Órgãos Sociais. A Festa de Natal Kids

////////////////////////////////////////////////

2017-18 foi o primeiro evento organizado neste âmbito, deste o início do manda-

Dia da Criança

to da atual Direção. Tendo em conta a

Para comemorar o dia da Criança, a Liga

quadra festiva, o objetivo foi promover um

Portugal proporcionou, em conjunto com

momento de agregação e convívio, numa

o principal patrocinador da Liga NOS, um

época em que se celebram os valores da

momento de convívio dos colaboradores

família e união.

com os seus filhos, através da oferta de bi-

////////////////////////////////////////////////

lhetes de cinema, reforçando o papel e a

Dia da Mulher Esta ação foi organizada no âmbito do

fomentar o espírito de equipa e premiar os

importância da família.

No âmbito desta festa de encerramento,

////////////////////////////////////////////////

foi promovido um jogo de futebol entre colegas de trabalho e foi proporcionado um

Dia Internacional da Mulher, relembrando

Datas Comemorativas

o enquadramento histórico do mesmo. A

Foram assinaladas, ao longo da época

uma massagem.

Liga Portugal homenageou as mulheres do

desportiva, datas comemorativas de ani-

////////////////////////////////////////////////

78 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |

momento de relaxamento com a oferta de




PROJETOS E ATIVIDADES TRANSVERSAIS NÃO PREVISTOS, MAS REALIZADOS

Integração Visual Vídeos Vsports

Plataforma de Impacto Social

No seguimento do ponto anterior, os ví-

ra da eSolidar business, uma plataforma

deos da Vsports acrescentaram valor na

de impacto social que permite melhorar e

estratégia de marketing de conteúdos di-

potenciar a forma como a Liga Portugal

gitais.

cria impacto social e se envolve com seus

Através de uma integração com o Websi-

Recursos Humanos. Esta é uma solução

te e APP da Liga Portugal, é agora possível

que permite perceber, capacitar e envol-

ter vídeos em tempo real dos principais

ver todos os colaboradores, ampliando

momentos, golos e resumos das principais

as suas estratégias de impacto e respon-

competições profissionais. Ao longo da

sabilidade social, criando uma cultura de

Seguindo uma das grandes tendências do

época 2017-18, os vídeos da Vsports repre-

cooperação e de comunidade dentro da

marketing, o conteúdo em vídeo, a Liga

sentaram cerca de 40% do novo tráfego e

própria organização.

Portugal apostou na cobertura de vídeo

contribuíram para um aumento da visibili-

Os colaboradores da Liga Portugal po-

para as suas atividades.

dade da marca Liga Portugal.

dem, desta forma, partilhar e discutir as

As razões para esta aposta estão relacio-

////////////////////////////////////////////////

suas próprias ideias, desenvolver com-

Cobertura de Vídeos de Diversas Atividades

nadas com os seguintes fatores:

A Liga Portugal registou-se como utilizado-

petências e trabalhar em equipa, assim

• Rápido crescimento de dispositivos mó-

Web Summit 2017

veis que favorece o conteúdo em vídeo;

A Liga Portugal marcou presença na Web

As funções disponibilizadas na plataforma

• Os vídeos já são considerados elemen-

Summit 2017, que teve lugar em Lisboa,

são as seguintes:

tos essenciais de atração de adeptos;

com a apresentação do e-Liga. A presen-

• Gift Cards & Multiplicação de donativos;

• Plataformas de vídeos como YouTube já

ça neste evento permitiu reforçar a ima-

• Mural Social;

são as mais populares em todo o mundo;

gem da Liga Portugal enquanto pioneira

• Leilões Solidários;

• Vídeos são mais fáceis e atrativos de

no desenvolvimento da tecnologia para

• Campanhas de Crowdfunding;

serem visualizados;

o futebol.

• Bolsa de Necessidades.

• Algoritmos de sites de busca consideram

O espaço na Web Summit possibilitou

////////////////////////////////////////////////

os vídeos como opções mais relevantes e

alargar contatos e projetar o e-Liga inter-

interessantes.

nacionalmente, despertando o interesse

Com a implementação da Liga TV tive-

de outras ligas europeias e levando a nos-

mos que rapidamente reagir e assegurar

sa marca para palcos internacionais.

competências para a produção de con-

////////////////////////////////////////////////

teúdos.

como apoiar as causas que desejarem.

O conteúdo de vídeo permitiu aumentar a

Páscoa

taxa de engagement e partilha das redes

A Liga Portugal organizou um lanche de

sociais da Liga Portugal, assim como um

Páscoa para os seus colaboradores, pro-

melhor posicionamento nos mecanismos

movendo uma vez mais um momento de

online de busca.

agregação.

////////////////////////////////////////////////

////////////////////////////////////////////////

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 81


DEPARTAMENTO DE

COMUNICAÇÃO Este departamento responsabilizou-se por informar e comunicar a atualidade institucional desenvolvendo, diariamente, a gestão comunicacional referente a stakeholders, a produção oportuna de conteúdo noticioso e ainda a própria gestão dos Órgãos de Comunicação Social (OCS) a operar nas competições profissionais, em prol do interesse público. A vertente de Assessoria de Imprensa e Relações Públicas manteve-se em reporte direto ao Presidente da Liga Portugal, de forma a alavancar e reforçar a capacidade efetiva de resposta do organismo, em sintonia com os interesses das Sociedades Desportivas, aos seus stakeholders e aos OCS. Face aos diversos públicos-alvo da Liga Portugal, por força do Futebol Profissional, este departamento implementou uma política de relações públicas ativa e de 360 graus, cooperando, também, na promoção e comunicação comercial dos produtos e serviços do organismo. Teve, igualmente, um papel ativo na gestão da comunicação tradicional, digital, áudio e vídeo da Liga Portugal, integrada no Departamento de Marketing. O Departamento de Comunicação apresentou um grau de cumprimento de 100% das atividades definidas para a época 2017-18. • Cobertura Integral das Competições Profissionais • Gestão das Ações da Liga Portugal nos OCS • Debate/Reflexão Futebol e Media • Campanhas de Comunicação • Gestão de Media (coletes e acreditações) • Conteúdos para Website e Redes Sociais • Assessoria de Imprensa • Ações de Charme

PROJETOS E ATIVIDADES NÃO PREVISTOS, MAS REALIZADOS • Revista Liga-te • Liga TV


Cobertura Integral das Competições Profissionais

Jornalistas, do CNID e responsáveis dos Ór-

frisando os valores do Rigor, Talento, Profis-

tamento de Comunicação procedeu ao

gãos de Comunicação Social reuniram-se,

sionalismo e Agregação.

fornecimento das informações considera-

A cada jornada das competições profis-

na sede da Liga Portugal, empenhados na

Além dessas, desenvolveram-se ações de

das relevantes pela instituição aos Órgãos

sionais, elementos do Departamento de

credibilização da informação acerca da

comunicação e atividades promocionais

de Comunicação Social, articulando, ain-

Comunicação fizeram cobertura total com

indústria do Futebol Profissional, delineando

oportunas relacionadas referentes às com-

da, o cómodo acesso ao acompanha-

a publicação de constituição oficial das

estratégias para mostrar, o que de melhor

petições, gerando engagement com os

mento da atividade do organismo.

equipas, notícias (antevisões, crónicas de

é feito. A criação de uma Comissão de Re-

adeptos e público em geral.

////////////////////////////////////////////////

jogo e balanços) e ainda fotogalerias no

flexão de Futebol e Media teve origem nos

////////////////////////////////////////////////

website oficial, com repercussão destes

primeiros encontros, para desenvolver ati-

conteúdos nas redes sociais.

vamente em 2018-19.

Ações de Charme

Após o término das provas, editou-se mais

Gestão de Media (coletes e acreditações)

uma Season Review, uma publicação

AO Departamento de Comunicação foi

temático entre a Liga Portugal/Socieda-

anual de resumo da época já disputada,

responsável pela segregação dos coletes

des Desportivas e a Comunicação Social/

nomeadamente

classifi-

destinados aos fotojornalistas de Órgãos

Opinion Makers teve lugar na sede da Liga

cações e dados estatísticos, sendo as três

de Comunicação Social devidamente cre-

Portugal, com uma adesão significativa de

competições da Liga Portugal analisadas

denciados para o efeito de cobertura de

ambas as partes.

de forma exaustiva.

jogos do Futebol Profissional, com base nos

////////////////////////////////////////////////

////////////////////////////////////////////////

Regulamento de Competições da Liga Por-

desempenhos,

Servindo de espaço para debate e troca de opiniões várias, o primeiro encontro

tugal, assim como a nível dos eventos orga-

Gestão das Ações da Liga Portugal nos OCS

nizados pela Liga Portugal, com necessidade de acreditação prévia.

O Departamento de Comunicação da

////////////////////////////////////////////////

Liga Portugal serviu, ao longo da época, e seus responsáveis com os Órgãos de Co-

Conteúdos para Website e Redes Sociais

municação Social, promovendo informa-

Com o decorrer da época, foram assinala-

ções e esclarecimentos, entrevistas com

dos, através de publicações no website ofi-

enquadramento temático, definição de

cial e redes sociais da Liga Portugal, todos

setup’s, edição de crónicas, assessoria em

os conteúdos de informação e os marcos

conferências de imprensa e revistas/moni-

de desempenho desportivo de jogadores

torização de imprensa diárias.

nas competições profissionais.

de ponte entre a estrutura da Liga Portugal

////////////////////////////////////////////////

////////////////////////////////////////////////

Debate/Reflexão Futebol e Media

Campanhas de Comunicação

A 10 de abril de 2018, os representantes

foram referentes à atividade institucional

dos Departamentos de Comunicação das

da Liga Portugal, juntamente com as So-

Assessoria de Imprensa

Sociedades Desportivas, do Sindicato de

ciedades Desportivas e os Órgãos Sociais,

A cada evento da Liga Portugal, o Depar-

As principais campanhas de comunicação

Ademais, aproveitaram-se ações das Sociedades Desportivas para replicar nas próprias plataformas da Liga Portugal. ////////////////////////////////////////////////

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 83


PROJETOS E ATIVIDADES TRANSVERSAIS NÃO PREVISTOS, MAS REALIZADOS

Revista Liga-te Uma publicação bimestral que se dedicou às atividades da indústria do Futebol Profissional, promotora da Liga NOS, da LEDMAN LigaPro e da Taça CTT, assim como de ações de Responsabilidade Social e de stakeholders.

Deu-se voz a Presidentes das Sociedades Desportivas e a protagonistas do Futebol Profissional, lançaram-se rúbricas dedicadas à modalidade, como as “Estrelas do Futuro”, onde se escutaram aqueles que sonham ser profissionais; entrevistaram-se, igualmente, portugueses de sucesso no estrangeiro. Fundamentalmente, tratou-se de uma aposta da Liga Portugal que quis servir de elo de ligação às Sociedades Desportivas do Futebol Profissional e seus adeptos. ////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

Liga TV Na época de arranque da Liga TV, cobriram-se a maioria das atividades da Liga Portugal, nomeadamente as relacionadas com as competições profissionais e a própria instituição, as ações de Responsabilidade Social e ações com stakeholders, assim como deu origem à criação de rúbricas temáticas.

Trata-se de um projeto que mostrou – e continuará a mostrar– tudo aquilo que se vai fazendo de melhor na Liga Portugal e no Futebol Profissional, com o intuito de dar voz a todos aqueles que, diariamente, tornam a modalidade mais apetecível. ////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

84 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |



DEPARTAMENTO DE

TECNOLOGIA Este departamento foi responsável pela gestão integrada da infraestrutura tecnológica da Liga Portugal e de suporte à organização das suas competições. Desta forma, teve responsabilidades sobre a programação e desenvolvimento das aplicações CRM, ERP e aplicações de negócio/gestão das competições, gestão do parque informático físico da Liga, help desk/suporte técnico, garantia da segurança dos sistemas, suporte na recolha e gestão de bases de dados, suporte a gestão de aplicações móveis e gestão de dispositivos, entre outras. O Departamento de Tecnologia apresentou um grau de cumprimento de 100% das atividades definidas para a época 2017-18. • Plataforma e-Liga • Goal Line technology (GLT) • RGPD (Regulamento Geral de Proteção de Dados) • Comunicações fixas SIP • Estatísticas Oficiais do Futebol Português • Atividades Diversas de Suporte a outros Departamentos

PROJETOS E ATIVIDADES NÃO PREVISTOS, MAS REALIZADOS • Presença no Evento “Tokio 2020” • Presença no Web Summit 2017 • Presença no Congresso The Future of Football • Prémio Inovação NOS • Sistema de Ticketing


Plataforma e-Liga

Goal Line technology (GLT)

O objetivo da Liga foi passar a ter uma

A plataforma e-Liga tem-se demonstra-

Foi desenvolvido um estudo de viabilidade

infraestrutura telefónica mais moderna,

do uma aposta fundamental da Liga na

económico-financeira que permitiu aferir

eficiente e configurável, adaptável às ne-

desmaterialização de toda a informação

a viabilidade de implementação da tec-

cessidades reais da organização e das So-

de jogo. Na época 2017-18 foi, contudo,

nologia GLT, de forma a potencialmente

ciedades Desportivas.

necessário consolidar, atualizar, otimizar e

introduzir a mesma nas competições pro-

///////////////////////////////////////////////

manter a plataforma.

fissionais sobre a alçada da Liga Portugal.

O e-Liga esteve em funcionamento com

Esta tecnologia foi testada na Final Four e

100% de taxa de sucesso durante toda a

permitiu aumentar a transparência e rigor

Estatísticas Oficiais do Futebol Português

época de 2017-18, com a realização de

nas competições.

Em 2017-18, o foco do departamento foi

mais de 1 500 relatórios dos 730 jogos, com

////////////////////////////////////////////////

nos serviços de recolha e certificação de

total desmaterialização das três competições sobre a alçada da Liga. Foram criadas novas funcionalidades, das quais se destaca a desmaterialização dos Boletins de Segurança e o lançamento do projeto de smartwatch e-Liga, para os árbitros, passando a ser uma ferramenta fundamental para a arbitragem e na recolha de informação da Liga NOS. Foram disponibilizados, a cada equipa de arbitragem, dois smartwatches, com capacidades de introdução de eventos de jogo à medida que estes ocorrem, sincronizando a informação com o tablet no final do mesmo. O objetivo, com a introdução desta tecnologia, foi aumentar a rapidez no preenchimento dos relatórios e apoiar os árbitros em jogo, com informação pertinente para o desempenho dos mesmos. Com o lançamento da interligação entre o e-Liga, os tablets e o smartwatch da SAMSUNG, esta aplicação viu aumentar o seu âmbito e potencial. É de realçar que o e-Liga é uma aplicação pioneira a nível mundial na gestão e organização de com-

SAND Em colaboração com o Departamento de Competições, foi desenvolvido e implementado o projeto SAND - Sistema de Apoio à Nomeações de Delegados. O projeto consistiu no desenvolvimento de um novo portal de suporte à nomeação de Delegados. Este portal tem por objetivo que as nomeações sejam mais rigorosas e equilibradas, tendo em consideração um conjunto de critérios, tais como as distâncias de deslocação, o número de jogos efetuados, a alternância de equipas e outros aspetos relevantes para a organização da competição.

SMJJ Desenvolvido em coordenação com o Departamento de Competições, permitiu a coerência no agendamento de jogos em cada jornada;

MATCH CENTER Teve como objetivo permitir à equipa preencher os relatórios internos da operação de cada jogo, de forma a anexar aos relatórios oficiais do e-Liga. Foi executado em coordenação com o Departamento de Competições.

petições profissionais de futebol. ////////////////////////////////////////////////

RGPD (Regulamento Geral de Proteção de Dados)

estatísticas da Liga Portugal, nomeadamente Media Data e Fast Data, e a sua interligação com as plataformas da Liga,

Na área da certificação foi implementado

entre outras: intraliga, website, Liga NOS

o Regulamento Geral de Proteção de Da-

Virtual e suportes de divulgação da mes-

dos, decorrente da nova diretriz emanada

ma para as Sociedades Desportivas.

pela União Europeia. Foram alteradas e cer-

///////////////////////////////////////////////

tificadas todas as plataformas da Liga Porde segurança informática. A segurança

Atividades Diversas de Suporte a outros Departamentos

da informação, nomeadamente ao nível

Existiram um conjunto de projetos onde este

da proteção de dados e da informação

departamento teve uma ampla interven-

qualificada, é vital na relação entre a Liga

ção, e que apesar de já se encontrarem

Portugal, as Sociedades Desportivas e as

apresentados, importa referir:

restantes entidades envolvidas.

• Desenvolvimento do atual website da

No âmbito deste projeto foram realizadas

Liga Portugal. O portal oficial da Liga passou

duas formações às Sociedades Desportivas.

a disponibilizar informação relevante na

////////////////////////////////////////////////

ótica do utilizador como, por exemplo, notí-

tugal, segundo os padrões mais elevados

Comunicações Fixas SIP

cias, horário dos jogos, as estatísticas oficiais de cada partida e os vídeos dos principais

A Liga promoveu a alteração da infraes-

lances da Liga NOS em tempo real;

trutura de comunicações fixas para SIP de

• Manutenção e atualização constante

última geração e a sua manutenção. A

dos websites da Liga Portugal e da Liga

central telefónica tradicional foi substituída

NOS Virtual;

para uma central desmaterializada Skype

• Desenvolvimento da APP Liga Portugal,

4 Business, ligada a uma infraestrutura SIP,

em parceria com o Departamento de

com 67 utilizadores.

Marketing;

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 87


• Suporte à definição da plataforma de

Presença no Web Summit 2017

ção com o Departamento de Marketing,

começou a ser pensado em 2015 e que

integração no website da Liga para a

Como já referido anteriormente, o ecos-

permitiu posicionar a Liga Portugal na

hoje é reconhecidamente um instrumento

comercialização de bilhetes;

sistema tecnológico e-Liga, desenvolvido

vanguarda tecnológica em termos des-

valioso para quem trabalha num jogo de

• Suporte ao modelo tecnológico para o

pela Liga Portugal e único no mundo, es-

portivos, razão pela qual a Web Summit

futebol.

desenvolvimento da “eTaça”;

teve em destaque na conferência Sports

fez questão de mostrar ao mundo aquilo

////////////////////////////////////////////////

• Suporte à criação de uma plataforma

Trade, no dia 7 de novembro, no âmbito

que estamos a fazer e o que esta aposta

Webased para a centralização de votos

da Web Summit 2017.

na inovação significa em termos de orga-

Sistema de Ticketing

e facilitação dos processos relacionados

A revolução que esta plataforma repre-

nização de competições profissionais de

O departamento de Tecnologia imple-

com os prémios mensais e anuais;

sentou para o Futebol Profissional, desde

futebol.

mentou, na época 2017-18, um sistema

• Suporte à instalação do vídeo-árbitro

que entrou em funcionamento, na tempo-

////////////////////////////////////////////////

digital de help desk, que permitiu otimizar

no terreno, em alinhamento com a Fede-

rada 2016-17, esteve no centro da comu-

ração Portuguesa de Futebol, garantindo

nicação do Presidente da Liga Portugal,

a sua exequibilidade.

Pedro Proença, subordinada ao tema “5

Presença no Congresso The Future of Football

////////////////////////////////////////////////

formas como a tecnologia está a mudar

O Presidente da Liga Portugal, Pedro

o futebol”.

Proença, foi orador no Congresso “The Future of Football”, iniciativa internacional do Sporting CP, que se realizou no Pavi-

PROJETOS E ATIVIDADES TRANSVERSAIS NÃO PREVISTOS, MAS REALIZADOS

lhão João Rocha, em Lisboa, entre 21 e 22 de março. Para além da participação do Presidente, a Liga Portugal esteve presente com o ecossistema e-Liga, onde foram apresentadas todas as funcionalidades da plataforma aos visitantes de congresso. ////////////////////////////////////////////////

Presença no Evento “Tokio 2020”

A presença na Web Summit foi, por isso, de “extrema importância para a Liga Por-

Prémio Inovação NOS

Sendo este um evento totalmente virado

tugal e para o próprio país, pois estamos a

A Liga Portugal foi finalista na categoria

para projetos de inovação no desporto, a

falar de inovação, de tecnologia desen-

“Grandes Empresas” do país para o Pré-

Liga Portugal associou-se com a apresen-

volvida no nosso país e colocada ao ser-

mio Inovação NOS, que distinguiu novos

tação do e-Liga. O diretor de Tecnologia,

viço não só da organização de grandes

projetos nas áreas de negócios e que as-

Miguel Faria, responsável pelo desenvolvi-

eventos desportivos, mas também da pre-

sumam papel relevante na dinamização

mento do projeto, explicou ao Primeiro-Mi-

servação ambiental, permitindo poupar

do sector empresarial e na economia na-

nistro as muitas vantagens de associar o

mais de uma tonelada de papel por tem-

cionais.

digital à organização de jogos, que reco-

porada na Liga NOS, na LEDMAN LigaPro

Finalista desta 3.ª edição do Prémio Ino-

nheceu o potencial deste projeto.

e na Taça CTT”.

vação NOS 2017, a Liga orgulhou-se de

////////////////////////////////////////////////

Este projeto, desenvolvido em coordena-

estar presente com o projeto e-Liga, que

88 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |

o apoio tecnológico aos restantes departamentos. ////////////////////////////////////////////////



DADE

DEPARTAMENTO DE APOIO À DIREÇÃO EXECUTIVA

Este departamento assegurou o apoio direto ao Presidente, à Direção Executiva e aos Órgãos Sociais da Liga Portugal. Foi da sua responsabilidade organizar, coordenar e executar todas as atividades inerentes à assessoria, secretariado e protocolos da Direção Executiva, assim como assessorar a interligação entre os diversos stakeholders da Liga, entidades públicas e privadas. Este departamento geriu a logística relativa a reuniões, atos de representação, visitas, convites e outros. Assegurou, igualmente, a correta implementação das normas protocolares nos eventos organizados pela Liga Portugal, e apoia em diversos processos organizacionais. O DADE apresentou um grau de cumprimento de 100% das atividades definidas para a época 2017-18. • Acompanhamento Secretariado e Protocolar • Suporte à Gestão de Eventos e Assembleias Gerais • Certificação da Qualidade- EN ISO 9001:2015


Acompanhamento Secretariado e Protocolar

Certificação da Qualidade - EN ISO 9001:2015

Este departamento realizou a gestão e

A Liga apostou na implementação de um

controlo da agenda e dos compromissos

Sistema Gestão Qualidade, que visa a sua

do Presidente, da Direção, da Direção Exe-

certificação e que carece de acompa-

cutiva e dos Órgãos Sociais, dando ainda

nhamento permanente. O sistema veio

suporte à Comissão Arbitral Paritária (CAP),

melhorar as linhas de comunicação inter-

Assembleias Gerais, Conselho Jurisdicional,

na, a estandardização de documentos e

entre outros

a monitorização de processos e objetivos.

Durante a época 2017-18, elaborou, regis-

Este sistema teve por base o aumento da

tou e promoveu a divulgação dos despa-

qualidade operacional, refletindo-se numa

chos, ofícios circulares, comunicações in-

gestão mais eficiente e em constante me-

ternas e outras decisões do Presidente e da

lhoria. Para além dos processos, este sis-

Direção.

tema tem um dashboard de análise que

Manteve o apoio em questões práticas do

monitoriza constantemente os rácios de

expediente de trabalho na elaboração de

realização das metas e objetivos definidos.

documentos diversos, tais como apresenta-

Durante a época 2017-18, o DADE conti-

ções, cartas, ofícios, comunicações internas

nuou a garantir a constante atualização

e externas e outros.

dos processos estratégicos, de suporte e

Adicionalmente, esta área geriu o protocolo

de negócio/organização, com a respetiva

em diversos eventos, diretos ou transversais,

atualização dos documentos de suporte e

da Liga: convites, implementação de regras

de execução, bem como a renovação do

protocolares e acolhimento de convidados.

processo de certificação.

////////////////////////////////////////////////

Considera-se que a organização cumpriu

Suporte à Gestão de Eventos e Assembleias Gerais O DADE apoiou a gestão e organização das Assembleias Gerais, colaborando com a Mesa da Assembleia Geral, tendo sido realizadas na época 2017-18, nove reuniões magnas. Adicionalmente, esta área foi responsável pela implementação de eventos festivos, nomeadamente os de cariz interno, inseridos das políticas de marketing definidas para a Liga. ////////////////////////////////////////////////

de um modo geral com os requisitos normativos, legais e metodologias internas nos processos e requisitos auditados. ////////////////////////////////////////////////


RESPONSABILIDADE

SOCIAL

De acordo com a Comissão Europeia, no Livro Verde, datado a 18 de julho de 2001, a responsabilidade social corporativa é definida “como a integração voluntária de preocupações sociais e ambientais por parte das empresas nas suas operações e na sua interação com outras partes interessadas.” A Liga Portugal, uma organização socialmente responsável, com preocupações no âmbito desta temática, decidiu, durante a época 2017-18, organizar e planear este novo projeto. A Responsabilidade Social da Liga Portugal compreendeu uma variedade de atividades e iniciativas sociais, que incidiram diretamente no bem-estar de vários grupos da sociedade, tais como, organizações de caráter social, Recursos Humanos, fornecedores, adeptos, e também as gerações futuras, numa perspetiva de sustentabilidade social e ambiental. • Semana Europeia do Desporto 2017 • Dia Internacional de Prevenção contra o Cancro da Mama • Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres • Futebol ao Vivo

PROJETOS E ATIVIDADES NÃO PREVISTOS, MAS REALIZADOS • Dia Mundial do Autismo


Semana Europeia do Desporto 2017

Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres

Pelo terceiro ano consecutivo, a Unidade

Ação de sensibilização organizada em parceria com a Secretaria de Estado para a Cidada-

de Desporto da Comissão Europeia pro-

nia e Igualdade.

moveu a Semana Europeia do Desporto.

Os objetivos da ação norteavam para a sensibilização da população para a existência desta

A campanha #BEACTIVE visou promover

causa. Pretendeu-se ainda envolver a população e incentivá-la a contribuir para a erradica-

o desporto e a atividade física em toda a

ção de todas as formas de violência contra a mulher, seja pela denúncia, seja pelo apoio ou

Europa. A Liga Portugal associou-se a esta

divulgação da campanha.

campanha relembrando que o desporto é

PROJETOS E ATIVIDADES TRANSVERSAIS NÃO PREVISTOS, MAS REALIZADOS

para todos, e que este e o futebol em par-

Dia Mundial do Autismo

ticular, devem influenciar de uma forma

Ação realizada no âmbito do Dia Mundial

única e positiva a nossa sociedade através

da Consciencialização do Autismo, desen-

da promoção de hábitos saudáveis e da

volvida em parceria com uma Sociedade

união social.

Desportiva. Tratou-se de uma ação de sen-

A European Leagues e o conjunto das Ligas

sibilização inserida num programa de apro-

Europeias foram parceiros oficiais da Se-

ximação à comunidade local desenvolvi-

mana Europeia do Desporto. A nível nacio-

do por essa mesma sociedade desportiva.

nal, a campanha foi desenvolvida com o

////////////////////////////////////////////////

apoio de todas as Sociedades Desportivas, objetivando a sensibilização da população Portuguesa para a importância da prática do exercício físico. ////////////////////////////////////////////////

Dia Internacional de Prevenção contra o Cancro da Mama Esta campanha foi organizada em con-

////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

junto com a LPCC - Liga Portuguesa Con-

Futebol ao Vivo

tra o Cancro. A ação de sensibilização foi

Com o desenvolvimento desta ação, no âmbito da Inclusão Social, ao longo da temporada

desenvolvida com o apoio de todas as So-

desportiva, pretendeu-se promover o acesso a espetáculos desportivos do Futebol Profissional

ciedades Desportivas, objetivando a sensi-

a grupos sociais vulneráveis e em risco social. Foram destinatários da Campanha Futebol para

bilização da população em geral para o

Todos, os utentes de entidades de caráter social, públicas ou privadas, sem fins lucrativos, que

cancro da mama, que quando detetado

tenham por objeto a intervenção / educação comunitária e desenvolvam projetos próprios

precocemente pode salvar vidas.

ou subsidiados.

////////////////////////////////////////////////

////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 93



5. CRONOGRAMA MACRO ATIVIDADES


Atividade

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro Dezembro

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Objetivo

Projetos e Atividades Transversais Kick Off 2017-18

Cumprido

LIGA NOS

Cumprido

LEDMAN LigaPro

Cumprido

Taça CTT e Final Four

Cumprido

Grupos de Trabalho e Jornadas Anuais

Cumprido

Business Inteligence

Cumprido

Central Liga

Cumprido

Match Center

Realizado

Cimeira de Presidentes

Realizado

Projetos e Atividades Específicas por Departamento Departamento Administrativo e Financeiro Planeamento de Atividades e Controlo Orçamental

Cumprido

Acompanhamento Administrativo e Financeiro

Cumprido

Fundo de Infraestruturas para a LEDMAN LigaPro

Cumprido

Sistema de Controlo de Compras Interno

Cumprido

Pressupostos de Natureza Financeira 2018-19

Cumprido

Campanha de IVA 23%

Cumprido

Programa de Saneamento Financeiro das Sociedades Desportivas

Cumprido

Sistema de Gestão e Avaliação de Desempenho (SGAD)

Cumprido

Programa de Formação 2017-18

Cumprido

Departamento de Competições Marcação dos Jogos e Calendário Desportivo

Cumprido

Projeto SMJJ

Cumprido

Preparação da Nova Época Desportiva

Cumprido

Acompanhamento Desportivo 2017-18

Cumprido

Comissão Técnica de Vistorias

Cumprido

Licenciamento dos Estádios

Cumprido

Sensibilização para a Melhoria dos Relvados

Cumprido

Workshop com as Sociedades Desportivas do Campeonato PRIO

Cumprido

Delegacias – Recrutamento, Formação, Acompanhamento e Avaliação

Cumprido

Arbitragem e Vídeo Árbitro

Cumprido

Estudos dos Modelos Competitivos das Três Competições

Cumprido

Departamento Jurídico Acompanhamento de Protocolos, Contratos e Situações Jurídicas

Cumprido

Alterações Regulamentares, Estatutos, Regulamento Geral, CO1

Cumprido

Acompanhamento Jurídico e Participação das Alterações Legislativas

Cumprido

Unidade de Integridade no Futebol

Cumprido

Registo de Contratos e Inscrições de Jogadores

Cumprido

Cumprimento Salarial a Jogadores

Cumprido

TRANSFER

Cumprido

Departamento de Apoio à Direção Executiva (DADE) Acompanhamento Secretariado e Protocolar

Cumprido

Suporte à Gestão de Eventos e Assembleias Gerais

Cumprido

Certificação da Qualidade - EN ISO 9001:2015

Cumprido

Responsabilidade Social Semana Europeia do Desporto 2017

Cumprido

Dia Internacional de Prevenção Contra o Cancro da Mama

Cumprido

Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres

Cumprido

Futebol ao Vivo

Cumprido

Dia Mundial do Autismo

Realizado

96 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |


Atividade

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro Dezembro

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Objetivo

Projetos e Atividades Específicas por Departamento Departamento de Marketing Gestão de Patrocínios e Parceiros

Cumprido

Novos Parceiros Comerciais

Cumprido

Monitorização do Retorno de Atividade Media

Cumprido

Competições eSports

Cumprido

Produtos Oficiais Liga Portugal

Cumprido

Projeto Comum Bilhetes LEDMAN LigaPro

Cumprido

40 Anos da Liga Portugal

Cumprido

Materiais de Marketing e Promocionais

Cumprido

Prémios Mensais e Anuais

Cumprido

LIGA-TE

Cumprido

Ações de Charme

Cumprido

Website Liga Portugal

Cumprido

APP Liga Portugal

Cumprido

Liga NOS Virtual

Cumprido

Canais Sociais Liga Portugal

Cumprido

Promoção em Websites Selecionados

Cumprido

Arquitetura Aplicacional de Gestão de Públicos

Cumprido

Atividades de Marketing Interno

Cumprido

Cobertura de Vídeos de Diversas Atividades

Realizado

Integração Visual Vídeos Vsports

Realizado

Web Summit 2017

Realizado

Plataforma de Impacto Social

Realizado

Departamento de Comunicação Cobertura Intergral das Competições Profissionais

Cumprido

Gestão das Ações da Liga Portugal nos OCS

Cumprido

Debate / Reflexão Futebol e Media

Cumprido

Campanhas de Comunicação

Cumprido

Gestão de Media (Atribuição de coletes)

Cumprido

Conteúdos para Website e Redes Sociais

Cumprido

Assessoria de Imprensa

Cumprido

Ações de Charme

Cumprido

Revista Liga-te

Realizado

Liga TV

Realizado

Departamento de Tecnologia Plataforma e-Liga

Cumprido

Projeto SAND

Cumprido

Projeto SMJJ

Cumprido

Goal Line Technology

Cumprido

RGPD (Regulamento Geral de Proteção de Dados)

Cumprido

Comunicações Fixas SIP

Cumprido

Estatísticas Oficiais do Futebol Português

Cumprido

Actividades Diversas de Suporte a Outros Departamentos

Cumprido

Presença no Evento Tokio 2020

Realizado

Presença no Web Summit 2017

Realizado

Presença no Congresso The Future of Football

Realizado

Prémio NOS Inovação

Realizado

Sistema de Ticketing

Realizado

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 97



6. RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAIS 2017-18



6. RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAIS 2017-18

6.1 ANÁLISE DO BALANÇO EM 30 DE JUNHO DE 2018

Depois da época 2017-18, pautada pelo

entre outros rendimentos para as Socieda-

O Balanço da Liga Portugal apresenta, em 30 de junho de 2018, um Resultado Líquido do Pe-

cumprimento de todos os grandes desa-

des Desportivas, os prémios referentes à

ríodo positivo de 1 232 597 €.

fios, apresentados para a fase de desen-

Taça CTT e atingimos uma organização de

No quadro abaixo, podemos verificar a evolução e estrutura do Ativo:

volvimento, é com orgulho que afirmamos

excelência em todas as competições pro-

que estamos hoje ainda mais capazes de

fissionais.

enfrentar, de forma planificada, os novos

Podemos também, agora, assegurar que

desafios do Futebol Profissional português.

está cimentada a capacidade de autor-

Temos vindo a observar uma estratégia de

regulação das Sociedades Desportivas no

sustentabilidade dos nossos recursos e a

Futebol Profissional, comprometidas com

alavancar o nosso crescimento, num posi-

regras de transparência e concorrência

cionamento inteligente, apoiado na diver-

leal, como o rigoroso cumprimento dos

sidade de iniciativas.

Pressupostos de Natureza Financeira.

Ativo Corrente

Atualmente, temos uma Liga Portugal ro-

O período a que se reporta este Relatório

Créditos a Receber

busta, verdadeiramente virada para a mo-

e Contas revela que a Liga Portugal pode

Estado e Outros Entes Públicos

dernização e implementação de um mo-

agora caminhar de forma robusta e estável

Associados

delo de negócio sustentável. Hoje, temos

para o Posicionamento Estratégico defini-

uma indústria plenamente ambientada

do: Futebol com Talento.

com as melhores práticas internacionais.

Desta forma, nas próximas páginas apre-

Alicerçados numa reestruturação econó-

sentam-se as principais rubricas financeiras

mico-financeira, alcançámos, ao fim de

desta época, apresentando pelo terceiro

três temporadas – e um ano antes do pre-

ano consecutivo, resultados operacionais

visto –, os resultados negativos transitados

positivos, e dando provas que estamos ca-

e um prejuízo superior a cinco milhões de

pazes de entrar em pleno na última fase

euros. Desta forma, podemos agora garan-

deste mandato, que será de maturidade.

1 535 955

19,65%

(14 602)

1 490 860

23,18%

0,01%

849

0,01%

-

849

0,01%

459 490

4,63%

491 904

6,29%

(32 414)

480 625

7,47%

Outros Investimentos Financeiros

1 537 149

15,49%

771 962

9,88%

765 187

100 784

1,57%

Total Ativo Não Corrente

3 518 841

35,46%

2 800 670

35,83%

718 171

2 073 117

32,23%

Participações Financeiras

Como preconizado, distribuímos na integra,

3,55%

157 908

2,02%

194 183

324 804

5,05%

32,86%

2 573 612

32,92%

687 470

1 377 314

21,41%

9 506

0,10%

21 068

0,27%

(11 561)

304 837

4,74%

860 287

8,67%

875 580

11,20%

(15 293)

860 967

13,38%

168 297

1,70%

91 182

1,17%

77 115

5 961

0,09%

Caixa e Depósitos Bancários

1 752 846

17,66%

1 297 168

16,59%

455 678

1 485 613

23,10%

Total Ativo Corrente

6 404 110

64,54%

5 016 518

64,17%

1 387 592

4 359 496

67,77%

Total do Ativo

9 922 950

100,00%

7 817 187 100,00%

2 105 763

6 432 613

100,00%

Diferimentos

Valores em EUR (€)

3 261

Evolução das rúbricas do Ativo da Liga Portugal (valores em milhares de euro; épocas 2015-16 a 2017-18) 3 500 €

2 574

3 000 €

0€

Ativos Fixos Tangíveis

Ativos Intangíveis

Participações Financeiras

2015-16

Créditos a Receber

2016-17

Estados e Outros E. P.

1 753 1 297

1 486 Associados

91 6

168

876

860

861 305 21

Outros Investimentos Financeiros

10

1

101

325

500 €

352

772

1 000 €

158

1 500 €

1 377

2 000 €

1 537

2 500 €

dando como cumprido um dos maiores desideratos desta Direção/mandato.

352 092 3 261 082

Outros Ativos Correntes

492

mesma se mostrará totalmente liquidada,

Peso (%)

15,33%

459

contenção, que no próximo exercício a

2015-16 Valor

849

481

va prevendo, com toda a clareza, rigor e

Variação

Peso (%) 17-18 / 16-17

1

à diminuição da situação líquida negati-

Valor

1 521 353

Ativos Intangíveis

1

cedentários permitiram dar continuidade

Ativos Fixos Tangíveis

1 536

Os valores dos resultados operacionais ex-

2016-17

Peso (%)

1 521

vestidores, patrocinadores e parceiros.

Valor

Ativo Não Corrente

1 491

competições, com o aval e agrado dos in-

2017-18

Estrutura do Ativo

MILHARES

tir a sustentabilidade do organismo e das

ATIVO

Outros Ativos Correntes

Diferimentos

Caixa e Depósitos Bancários

2017-18

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 101


Analisando em detalhe as contas do Ativo, nomeadamente o Ativo Não Corrente, verificamos

apurada em cada época desportiva en-

que a principal variação se verifica ao nível da rubrica Outros Investimentos Financeiros, tendo

tre, por um lado, os rendimentos da explo-

aumentado cerca de 99%. Este aumento deve-se à constituição de duas garantias bancárias

ração comercial líquidos de gastos incorri-

a favor da Autoridade Tributária (AT), sob a forma de depósito a prazo no banco BIC, relacio-

dos para a sua obtenção e, por outro lado,

nado com os processos de inspeção tributária em IVA.

os gastos incorridos na organização dessas provas, será imputado às Sociedades Desportivas que nelas tenham participado

Peso das rúbricas do Ativo da Liga Portugal (valores em percentagem; épocas 2015-16 a 2017-18) 35%

nessa mesma época, de acordo com os critérios que vierem a ser deliberados pela

33% 33%

Assembleia Geral, com prevalência pelo critério do mérito desportivo, depois de efe-

30%

25%

23%

tuadas as seguintes deduções:

23% 21%

20%

• Uma parcela correspondente a 10% des-

20% 17%

15%

15% 15%

11%

10%

7%

6% 5%

5% 0% Ativos Fixos Tangíveis

0%

Ativos Intangíveis

2%

2%

0% Participações Financeiras

Outros Investimentos Financeiros

• Uma parcela correspondente a 10%

9% 5%

destinada ao orçamento da Liga para

5%

4%

0% Créditos a Receber Estados e Outros E. P.

2015-16

2016-17

tinada ao Fundo de Equilíbrio Financeiro previsto no artigo 70.º;

13%

10%

0%

18%

0%

0%

Associados

Outros Ativos Correntes

1%

financiamento das suas despesas gerais

2%

Diferimentos

Caixa e Depósitos Bancários

2017-18

de funcionamento. • Uma parcela correspondente a 25%, destinada ao Fundo de Infraestruturas da II Liga, previsto no artigo 70.º-A, até ao

No que concerne aos Ativos Intangíveis, es-

dores e parceiros à data de 30 de junho, a

máximo de 500 000€.»

tes, face ao período anterior, não sofreram

saber com a SAMSUNG, a Ledman, a Sab-

Feitas as respetivas deduções previstas es-

qualquer alteração.

seg e a European Leagues.

tatutariamente, o saldo positivo da explo-

Constata-se um aumento ligeiro de 6,6%,

A rubrica Estado e Outros Entes Públicos re-

ração comercial relativo à época 2017-18

face ao período anterior, nas Participa-

flete, no Ativo, essencialmente, o valor dos

é de 644 373€.

ções Financeiras, que reflete a aplicação

reembolsos pedidos do IVA (1 709 685€),

Importa, ainda, salientar que o n.º 5 do

do Método de Equivalência Patrimonial

assim como aos pagamentos efetuados no

artigo 8º dos Estatutos da Liga prevê que

das participadas SABSEG Desporto Seguro,

âmbito do PERES (1 210 890€).

o saldo negativo apurado numa época

Lda. e Via Castilho – Gestão Imobiliária, Uni-

A rubrica Associados apresenta um saldo

desportiva é deduzido aos saldos positivos,

pessoal, Lda.

de 9 506€. A mesma integra as dívidas exis-

havendo-os, de uma ou mais épocas des-

Analisando o Ativo Corrente, o saldo regis-

tentes à Liga das Sociedades Desportivas,

portivas posteriores.

tado na conta Créditos a Receber ascen-

e não vencidas, a 30 de junho de 2018.

Assim, a totalidade do saldo positivo apura-

deu a 352 092€, tendo apresentado um au-

De acordo com o estabelecido no n.º 4 do

do foi compensado com o saldo negativo

mento de 194 183€ em relação ao período

artigo 8º do Estatutos da Liga, «o saldo po-

da exploração comercial proveniente de

anterior. Este saldo deve-se essencialmen-

sitivo da prestação de contas das compe-

épocas anteriores.

te, os créditos existentes sobre patrocina-

tições profissionais, resultante da diferença

A rubrica de Outros Ativos Correntes, face

102 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |



PASSIVO

ao período anterior, sofreu uma ligeira di-

dos Estatutos da Liga. Esta norma estatu-

minuição de 1,7% cifrando-se em 860 287€.

tária prevê que o saldo negativo apurado

Esta rubrica compreende os acréscimos

numa época desportiva é deduzido aos

Passivo Não Corrente

de rendimentos, quer relativos a patrocí-

saldos positivos, havendo-os, de uma ou

Provisões

nios, quer os acréscimos relativos a valores

mais épocas desportivas posteriores. Assim,

Associados

afetos à Liga relacionados com a Placard

o valor positivo agora apurado, resultante

e as Apostas Online do segundo trimestre

da exploração da atividade comercial, foi,

de 2018. Inclui ainda os valores relativos à

nos termos estatutários, afeto à cobertura

Fundação do Futebol, a qual aguarda o

dos prejuízos acumulados em épocas an-

reconhecimento legal para iniciar a sua

teriores.

atividade.

De acordo com o quadro abaixo, o Passivo

Os Diferimentos apresentam um aumento

totaliza 6 909 797€, sendo constituído pelo

de 77 115€, sendo o saldo final no valor de

Passivo Não Corrente e pelo Passivo Corren-

Diferimentos

168 297€. Incluem essencialmente gastos a

te, que assumem, face ao total do passivo,

reconhecer com seguros, vistorias, licenças

um peso de 32,8% e 67,2% respetivamente.

2017-18

Estrutura do Passivo

Valor

2016-17

Peso (%)

Valor

Variação

2015-16

Peso (%) 17-18 / 16-17

Valor

Peso (%)

1 608 667

23,28%

1 345 470

20,32%

263 197

1 201 229

16,45%

659 166

9,54%

1 289 266

19,47%

(630 099)

1 977 169

27,08%

Financiamentos Obtidos

-

0,00%

250 000

3,78%

(250 000)

490 000

6,71%

Impostos Diferidos

-

0,00%

-

0,00%

-

-

0,00%

2 267 833

32,82%

2 884 735

43,57%

(616 902)

3 668 398

50,24%

Fornecedores

364 061

5,27%

537 356

8,12%

(173 295)

387 803

5,31%

Estado e Outros E. P.

272 115

3,94%

191 924

2,90%

80 191

153 362

2,10%

1 612 340

23,33%

865 828

13,08%

746 512

972 250

13,31%

230 062

3,33%

240 119

3,63%

(10 058)

244 823

3,35%

1 200

0,02%

13 499

0,20%

(12 299)

10 095

0,14%

Outros Passivos Correntes

2 162 185

31,29%

1 886 888

28,50%

275 297

1 865 543

25,55%

Total Passivo Corrente

4 641 964

67,18%

3 735 614

56,43%

906 349

3 633 876

49,76%

de software e gastos relativos à gala dos 40

Total do Passivo

6 909 797

100,00%

6 620 350 100,00%

289 447

7 302 274

100,00%

anos da Liga Portugal, referentes à época

Valores em EUR (€)

Total Passivo Não Corrente Passivo Corrente

Associados Financiamentos Obtidos

desportiva de 2018-19.

Evolução das rúbricas do Passivo da Liga Portugal (valores em milhares de euro; épocas 2015-16 a 2017-18)

De salientar que contribuiu para este valor a incorporação do Resultado Líquido do Período positivo de 1 232 597€, bem como com a cobertura dos resultados negativos da atividade comercial de épocas anteriores no montante de 644 373€, de acordo com o estipulado no n.º 5 do artigo 8º

104 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |

0€

Provisões

1 887

2 162

Associados

Financiamentos Impostos Diferidos Obtidos

Fornecedores

2015-16

2016-17

Estado e Outros E. P.

2017-18

Associados

Financiamentos Obtidos

Outros Passivos Correntes

13

1

10

230

245

240

192

153

272

537

0

0

nomia financeira da Liga.

0

dos capitais próprios, e a melhoria da auto-

364

250

500 €

388

490

Os Fundos Patrimoniais cifraram-se em 3 013 153€, conseguindo-se assim o reforço

1 866 972

1 000 € 659

Ativos Não Correntes.

866

149€ e que se encontram registados nos

1 345

1 500 €

1 201

Depósitos Bancários integra ainda os depósitos sob garantia que ascendem a 1 537

1 612

2 000 €

0

ano anterior. O montante total de Caixa e

1 977

mento de cerca de 35% relativamente ao

2 500 €

1 289

deram a 1 752 846€, que representa um au-

MILHARES

caixa e bancos no Ativo Corrente ascen-

1 609

À data do balanço, as Disponibilidades em

Diferimentos


Peso das rúbricas do Passivo da Liga Portugal (valores em percentagem; épocas 2015-16 a 2017-18)

29% 23% 19%

23%

Seg Desporto Seguro, Lda. (30%). Ambas as participações financeiras encontram-

Associados

13%

13% Provisões

Financiamentos Obtidos

Impostos Diferidos

Fornecedores

2015-16

Estado e Outros E. P.

2016-17

Associados

Financiamentos Obtidos

Outros Passivos Correntes

0%

0%

0%

4%

3%

3%

4%

3%

equivalência patrimonial.

0%

0%

0%

0%

2%

5%

ções financeiras individuais da Liga Portugal através da aplicação do método de

5%

4%

5%

7%

10%

-se registadas no ativo nas demonstra-

8%

10%

15%

0%

lho Gestão Imobiliária, Lda. (100%) e Sab-

16%

20%

25%

ções nas seguintes sociedades: ViaCasti-

26%

27%

30%

20%

A Liga Portugal detém duas participa-

31%

35%

Diferimentos

2017-18

Assim, a ViaCastilho é uma sociedade cujo objeto principal é a realização de investimentos na área imobiliária, incluindo compra e venda de imóveis, bem como a gestão, promoção, administração, exploração e locação de bens imobiliários próprios ou de terceiros. A ViaCastilho detém um imóvel sito na Rua Castilho em

O Passivo Não Corrente apresenta um

pagamento a fornecedores é de 30 dias.

Lisboa que é utilizado pela Liga Portugal,

saldo de 2 267 833€ que representa uma

A conta de Associados, no Passivo Cor-

conforme contrato de arrendamento en-

variação negativa de 21,4%. Esta dimi-

rente, apresenta um saldo de 1 612 340€

tre ambas as sociedades. O valor do imó-

nuição é essencialmente explicada pela

(superior em 86,2% relativamente ao

vel representa cerca de 84,4% do valor

diminuição das dívidas com a FPF e dos

período anterior). Esse saldo releva os

do ativo da ViaCastilho (351 259€).

pagamentos efetuados referentes ao fi-

valores não liquidados à FPF, referentes

Por outro lado, a SabSeg Desporto Seguro,

nanciamento obtido junto da Caixa Ge-

às taxas de inscrição/transferência dos

Lda. é uma empresa de mediação de se-

ral de Depósitos (liquidação da conta

agentes desportivos e ao protocolo ce-

guros, sendo os seus principais clientes as

corrente caucionada com prestações

lebrado com a FPF, valores estes que se

Sociedades Desportivas.

até julho de 2018). No que respeita ao

encontram englobados no plano de pres-

Decorrente da leitura e aplicação do De-

montante das Provisões, as mesmas fo-

tações em curso. Esta rubrica engloba

creto-Lei nº 98/2015, de 2 de junho, a Liga

ram reavaliadas pela Liga tendo ocorrido

ainda o valor do Fundo de Infraestruturas,

Portugal irá apresentar, pela primeira vez

um reforço do saldo em 263 197€.

previsto na alínea c) do n.º 4 do artigo 8º

neste período, demonstrações financei-

O montante das dívidas a Fornecedores é

do Estatutos da Liga, cujo valor ascende

ras consolidadas em que a participada

de 364 061€, tendo diminuído 32,2% face

a 292 897€.

ViaCastilho será consolidada pelo méto-

ao período anterior. Esta diminuição refle-

O saldo da rubrica de Diferimentos, diz

do de consolidação integral e a partici-

te uma política de pagamentos rigorosa

respeito apenas a uma renda do Edifício

pada SabSeg Desporto Seguro, Lda. pelo

por parte da Liga, cujo prazo médio de

Capitólio.

método da equivalência patrimonial.



6.2 ANÁLISE DAS CONTAS DE EXPLORAÇÃO EM 30 DE JUNHO DE 2018 6.2.1 Rendimentos

e protestos, e uma variação positiva de

A evolução das principais rubricas de rendimentos poderá ser analisada no quadro e gráfico

471 123€ nos Outros Rendimentos, decorren-

seguintes:

te essencialmente da celebração de um

RENDIMENTOS

2017-18

Vendas e Serviços Prestados

Variação 17-18 / 16-17

2016-17

novo contrato de patrocínio com o Banco

2015-16

4 794 213

4 456 138

338 075

4 543 538

6 594

5 512

1 083

-

Subsídios à exploração Reversões de Dívidas a Receber

BIC, e da criação de uma nova área de receita em parceria com a European Leagues no âmbito dos serviços de recolha estatísti-

-

175 337

(175 337)

39 718

Outros Rendimentos

10 753 959

10 282 835

471 123

10 129 116

ca.

Total de Rendimentos

15 554 766

14 919 822

634 944

14 712 371

A principal rubrica de Rendimentos continua a ser a dos patrocínios para o financiamento

Valores em EUR (€)

das competições desportivas, representando cerca de 58,1% dos rendimentos totais. Os patrocinadores da Liga, a saber: NOS 10 754

10 129

10 283

Comunications, S.A.R.L., Guerin Rent-a-Car,

12 000 €

10 000 €

Lda., SAMSUNG Eletrónica Portuguesa, SA, Electronic Arts, INC, Ledman Optoeletronic Co, Lta, Rádio e Televisão de Portugal, SA, Olivedesportos, S.A., Nike European Opera-

8 000 €

S.A., entre outros patrocinadores/parceiros,

4 794

4 456

tions Netherlands B.V., Banco BIC Português, 6 000 €

4 544

contribuíram neste período com 9 038 883€

4 000 €

para o financiamento das competições organizadas pela Liga.

0€

Vendas e Serviços Prestados

Subsídios à exploração

2015-16

As Vendas e Serviços Prestados que totali0

175

40

7

6

2 000 €

0

MILHARES

Evolução dos Rendimentos da Liga Portugal (valores em milhares de euro; épocas 2015-16 a 2017-18)

Reversões de Dívidas a Receber

2016-17

Outros Rendimentos

2017-18

zam neste período 4 794 213€ representam 30,8% do total dos Rendimentos da Liga. Apesar da estabilidade da generalidade das rubricas que compõem as Vendas e

Os Rendimentos da Liga no período findo

Juros Obtidos, os Rendimentos e Ganhos

Serviços Prestados no período em análise ve-

em 30 de junho de 2018 refletem um aumen-

em Subsidiárias e a Imputação de Subsídios

rificou-se um aumento das multas, decorren-

to para 15 554 766€ (14 919 822€ em 2016-17),

para Investimento).

tes do regulamento disciplinar (1 579 426€).

dividindo-se em 4 794 213€ de Vendas e Ser-

Assim, relativamente ao período anterior,

Foi igualmente considerado nesta rubrica o

viços Prestados, 6 594€ de Subsídios à Explo-

verificou-se um aumento nos rendimentos

montante afeto à Liga referente aos prémios

ração e 10 753 959€ de Outros Rendimentos

totais de 634 944€, com uma variação po-

do jogo Placard e Jogos Online (964 584€)

(onde se incluem para além dos montantes

sitiva de 338 075€ nas Vendas e Serviços

contribuindo desta forma para o aumento

devidos pelos patrocinadores/parceiros, os

Prestados, devido ao aumento das multas

destes rendimentos.

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 107


6.2.2 Gastos

mente os prémios atribuídos aos associados

desenvolvimento de aplicações informáti-

Os Gastos da Liga atingiram, no período de 2017-18, o valor de 14 321 858€, representando um

de participação e de direitos de transmis-

cas no âmbito dos vários departamentos

ligeiro aumento relativamente ao período anterior de 6,3%.

são televisiva (1 500 000€).

da Liga (intraliga, Liga Virtual, Website Liga

Assim procuraremos, e de acordo com o quadro e gráfico que se seguem, analisar as princi-

Os serviços efetuados no âmbito dos patro-

Portugal), os serviços de manutenção dos

pais rubricas e comportamentos dos gastos:

cínios registaram o valor de 429 732€, consi-

servidores a nível informático, os serviços de

derando nesta conta os direitos comerciais

assessoria de informação, imagem e de-

inerentes ao patrocínio da LEDMAN, assim

sign, os serviços de análise de clipping e de

como o valor das bolas oficiais entregues

monitorização do retorno das competições

às Sociedades Desportivas.

e dos patrocinadores, os serviços de mar-

Nos Serviços Especializados, a rubrica de

keting associados à aplicação dos con-

GASTOS

2017-18

Fornecimento e Serviços Externos Gastos com Pessoal

Outros Gastos

9 465 528

597 598

9 472 754

2 554 247

1 917 083

637 164

1 614 141

91 500

81 894

9 606

68 116

272 360

405 903

(133 543)

47 815

1 337 314

1 742 614

(405 300)

2 035 684

Honorários diminuiu em 4,2%, e engloba

tratos de patrocínio, a apresentação dos

3 311

10 790

(7 479)

34 003

essencialmente as remunerações da ar-

sorteios das competições/eventos, e outros

14 321 858

13 623 812

698 046

13 272 512

bitragem das competições organizadas

gastos comerciais em que a Liga incorreu

pela Liga, assim como diversos prestadores

no decurso da sua atividade no presente

de serviços, registando um saldo total de

período.

3 300 229€. Esta diminuição, deveu-se es-

As Deslocações e Estadas inseridas na rubri-

sencialmente à diminuição, face a 2016-17

ca Deslocações, Estadas e Transportes, re-

do número de jogos relativos à LEDMAN

gistaram um aumento de 54 421€ (501 517€

LigaPro.

contra os 447 097€ do ano anterior). Esta

A rubrica Vigilância e Segurança incorpo-

rubrica compreende todos os transportes

ra, para além dos serviços prestados nas

e alojamento relativos à arbitragem e às

instalações da Liga, os encargos assumidos

delegacias, assim como os diversos trans-

pela Liga com os vigilantes ARD´s nos jogos

portes e alojamento necessários ao longo

da LEDMAN LigaPro para a época 2017-18.

da época desportiva, nomeadamente no

Esta rubrica inclui ainda os valores relativos

âmbito realização dos diversos eventos.

à vigilância e segurança na organização

Assume especial relevância nesta rubrica,

da Final Four da Taça CTT, perfazendo as-

os gastos incorridos no âmbito da Final Four

sim um montante total de 205 000€.

da Taça CTT.

Os Trabalhos Especializados, com um mon-

As Rendas e Alugueres, inseridas nos servi-

tante total de 1 535 219€ sofreram um au-

ços diversos cifram-se em 638 196€ (mais

Gastos e Perdas de Financiamento Total de Gastos

2015-16

10 063 126

Gastos de Depreciação e de Amortização Provisões/Imparidades

Variação 17-18 / 16-17

2016-17

Valores em EUR (€)

10 000 €

10 063

9 466

12 000 € 9 473

8 000 €

0€

Fornecimento e Serviços Externos

Gastos com Pessoal

2015-16

2016-17

Provisões/Imparidades

Outros Gastos

3

11

34

1 337

1 743

272

406

2 036 Gastos de Depreciação e de Amortização

48

92

82

68

2 000 €

1 917

4 000 €

2 554

6 000 €

1 614

MILHARES

Evolução dos Gastos da Liga Portugal (valores em milhares de euro; épocas 2015-16 a 2017-18)

Gastos e Perdas de Financiamento

2017-18

mento de cerca de 27,4% face ao perío-

3 214€ do que o período anterior), cuja prin-

No que concerne aos Fornecimentos e Ser-

período (122 134€) e gastos com protocolo

do anterior. Este aumento deve-se à forte

cipal componente é o aluguer de viaturas

viços Externos, cujo detalhe se encontra

igualmente com a FPF (400 000€). Com-

aposta da Liga na promoção e na divulga-

para efetuar transporte dos agentes de ar-

apresentado na Nota 17.6, e nomeada-

preendem ainda gastos com outras enti-

ção da Taça CTT. Os mesmos abrangem

bitragem de e para os diversos estádios das

mente nos Subcontratos, os mesmos com-

dades, tais como o SJPF e ANTF.

ainda o custo das análises antidopagem

competições profissionais.

preendem os gastos com a FPF, relativa-

Por fim, ainda estão relevados nos subcon-

levadas a cabo pela ADOP (Autoridade

Os Gastos com o Pessoal aumentaram de

mente a inscrições e transferências deste

tratos os valores da Taça CTT, nomeada-

Antidopagem de Portugal), os serviços de

1 917 083€ para 2 554 247€. Neste exercício

108 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |


deu-se continuidade ao plano de investi-

vidas úteis estimadas de cada bem, o que

mento continuo que tem vindo a ser levado

não difere significativamente das taxas má-

a cabo em todas áreas de especialidade,

ximas previstas na tabela geral do Decreto

através do recrutamento de especialistas,

Regulamentar nº 25/2009, de 14 de setem-

na procura da constante melhoria das

bro, tendo atingido o valor de 91 500€.

competências da Liga, aportando, dessa

Analisando a rubrica Outros Gastos, cons-

forma, um conjunto de “ferramentas” para

tatamos uma diminuição face ao período

o cumprimento dos objetivos estratégicos

anterior de 405 300€. Esta rubrica corres-

traçados pela Direção da Liga. Com base

ponde essencialmente ao apuramento do

neste desiderato pretendeu-se que os re-

valor da exploração comercial das com-

cursos humanos da Liga, cada vez mais,

petições do período em análise (937 269€),

possuam uma maior capacidade e va-

bem como ao valor dos apoios monetá-

lências que permitam melhorar os serviços

rios concedidos aos clubes da LEDMAN

prestados aos associados e à satisfação

LigaPro, nomeadamente o valor compen-

das necessidades dos patrocinadores e

sado pelas equipas profissionais que pos-

parceiros da Liga. A experiência do passa-

suem equipas “B” no aludido campeonato

do recente trilhou uma aposta nos recursos

(250 000€).

humanos de excelência e uma aposta em jovens estagiários, que têm tido a faculdade de se formarem e mostrarem a sua qualidade, permitindo paulatinamente a regeneração da organização e a sua franca e clara melhoria, no que concerne à sua eficiência. Assim, em 30 de junho de 2018, o número de colaboradores da Liga era de 54, enquanto a 30 de junho de 2017 o número de colaboradores da Liga era de 44. As Remunerações do Pessoal, incluindo os órgãos sociais, registaram um saldo de 2 078 031€, enquanto que os Encargos Sobre as Remunerações ascenderam neste período a 439 227€. O valor remanescente é, essencialmente, relativo aos Seguros e Higiene e Segurança no Trabalho. As Depreciações do período foram calculadas de acordo com as correspondentes


6.2.3 Resultados Conforme previsto no Business Plan apresentado por esta Direção no início do quadriénio, o

Evolução dos Resultados Associativos e Comerciais da Liga Portugal (*) (valores em milhares de euro; épocas 2012-13 a 2017-18) 2012-13

época 2016-17 revelou-se como um período de consolidação e de estabilidade financeira, sendo que a época 2017-18, que agora termina, tratou-se de um período de desenvolvimen-

Milhares

primeiro ano foi totalmente dedicado à sustentabilidade económico-financeira da Liga, a

2016-17

2017-18

1 427

1 296

1 174

682

1 233 937

340

220

0€

Assim, com um aumento dos Rendimentos de 4,3% e com um aumento dos gastos de 5,1%, o

-500 €

-1 000 € -1 500 €

atingiu um saldo positivo no valor global de 2 170 177€, apresentando assim uma estabilidade

-2 000 €

favorável dos resultados ao longo dos últimos anos.

-2 500 €

-1 408

-1 448

-3 000 €

Evolução dos Resultados Globais da Liga Portugal (*) (valores em milhares de euro; épocas 2012-13 a 2017-18)

2015-16 1 440

1 000 €

to, com a manutenção da performance e estabilização dos resultados positivos.

De acordo com a estrutura vertida nos centros analíticos, a Liga, na época desportiva 2017-18,

2014-15

1 500 €

500 €

resultado obtido foi equilibrado e, uma vez mais, bastante positivo.

2013-14

2 000 €

-2 873

-3 500 €

RESULTADOS ASSOCIATIVOS

RESULTADOS COMERCIAIS

(*) Resultados antes de impostos 2013-14

2014-15

2015-16

2016-17

2017-18

4 000 €

O seguinte gráfico demonstra a evolução muito positiva dos Resultados Antes de Impostos

2 867

3 000 €

2 470

2 170

que foi conseguida em relação às últimas épocas desportivas:

2 000 €

Evolução dos Resultados Antes de Impostos da Liga Portugal (valores em milhares de euro; épocas 2012-13 a 2017-18)

1 000 €

0€

2012-13

-1 000 €

-726 -1 228

-2 000 €

-3 000 €

MILHARES

MILHARES

2012-13

2013-14

2014-15

2015-16

2016-17

2017-18

1 296

1 233

2 000 €

1 440

1 500 €

1 000 €

-2 532

500 € 0€

(*) Resultados antes de impostos

-500 €

-726

-1 000 €

Apesar de uma ligeira diminuição nos resultados quer na Atividade Associativa quer na Atividade Comercial, os resultados positivos verificaram-se em ambas as atividades. Analisando o gráfico seguinte, podemos verificar a evolução de cada uma das atividades nos últimos anos.

-1 500 €

-1 228

-2 000 €

-2 500 €

-2 532 -3 000 €

Assim, o Resultado Líquido da Liga, constituído apenas pelo saldo positivo relativo às receitas e encargos de cariz associativo, previstos nos artigos 63.º, 64.º e 69.º dos Estatutos da Liga, deduzido da estimativa de Imposto Sobre o Rendimento do período no montante de 311€, é de 1 232 597€.

110 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |




6.2.4 ANÁLISE DOS CENTROS ANALÍTICOS

Conforme se pode constatar através do mapa anterior e nos gráficos abaixo, este otimizar dos gastos com a arbitragem, deveu-se à diminuição, no período em análise, do número de jogos

A Liga Portugal, num processo de inovação e controlo constante, tem vindo a aperfeiçoar o

relativos à LEDMAN LigaPro, passando, nesta época desportiva de 552 para 462 jogos (menos

seu departamento financeiro com “upgrades” de ferramentas informáticas, por forma a per-

90 jogos). Por fim, esta redução é também fruto de um conjunto de normas e procedimentos

mitir um maior controlo e rigor das suas contas, nomeadamente na imputação e descrição

rigorosos que a Liga implementou no seio da arbitragem.

dos seus Gastos e Rendimentos, quer à organização das competições, quer à sua própria estrutura, órgãos sociais, outros organismos e entidades. Estas ferramentas permitem uma maior eficiência de reconhecimento de Gastos e Rendimentos relativamente ao seu reconhecimento no centro respetivo. Da análise dos Gastos e Rendimentos por setor, estes dados são extremamente relevantes para aferir Gastos e Rendimentos específicos. Nesse sentido, constata-se que os encargos específicos das competições cifram-se em 6.858.101€ e absorvem 55,6% dos Gastos totais da

Peso das Rubricas da Arbitragem da Liga Portugal (valores em percentagem; época 2017-18) Conselho de Arbitragem 1%

Evolução da rúbrica Árbitros, Á. Assistentes e 4ºs Árbitros (valores em milhares de euro; épocas 201617 e 2017-18)

Formação 2%

Observadores 10%

3 500 €

Liga. Os mesmos subdividem-se em 15,5%, 22,1% e 18% pelas Liga NOS, LEDMAN LigaPro e Taça

3 400 €

CTT respetivamente.

3 369

3 300 €

São igualmente relevantes, pelo seu impacto financeiro no conjunto das atividades desenvolvidas pela Liga, apesar de se verificar uma grande redução face às épocas anteriores, os

3 200 €

Encargos com a Arbitragem. Assumem ainda cerca de 31,3% dos Gastos totais da Liga, onde

3 100 €

se incluem, conforme quadro abaixo, os honorários pagos aos árbitros e aos observadores, as

3 000 €

Árbitros, Á. Assistentes e 4ºs Árbitros 87%

deslocações e estadas, as despesas com os membros do Conselho de Arbitragem, bem como os valores despendidos com a formação destes agentes desportivos.

2 932

2 900 € 2 800 €

ARBITRAGEM

2017-18

2016-17 Valor

Peso %

Valor

2 700 €

Valor

Árbitros, Á. Assistentes e 4ºs Árbitros

2 932 002

86,81%

3 368 742

87,20%

3 625 552

85,47%

Observadores

Peso %

2015-16

Rúbrica

Peso %

2016-17

338 991

10,04%

377 389

9,77%

377 069

8,89%

Gabinete Apoio Técnico

-

0,00%

-

0,00%

90 574

2,14%

Comissão de Análise

-

0,00%

-

0,00%

-

0,00%

Gabinete de Estudos e Formação

-

0,00%

-

0,00%

-

0,00%

Comissão de Arbitragem

-

0,00%

-

0,00%

-

0,00%

400 €

Conselho de Arbitragem

48 795

1,44%

51 684

1,34%

60 912

1,44%

350 €

Formação

57 732

1,71%

65 496

1,70%

87 791

2,07%

300 €

-

0,00%

-

0,00%

-

0,00%

3 377 520

100%

3 863 311

100%

4 241 899

100%

250 €

Estudos e Projetos Total Gastos Arbitragem Valores em EUR (€)

2017-18

Evolução das Rúbricas da Arbitragem da Liga Portugal (valores em milhares de euro; épocas 2016-17 e 2017-18) 377

339

200 € 150 € 100 €

52

50 € 0€

Observadores

49

Conselho de Arbitragem 2016-17

65

58

Formação

2017-18

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 113


Os Gastos com a Estrutura da Liga, onde se inserem os Gastos com Delegados e todas as

Uma parte significativa dos Rendimentos obtidos pela Liga no período de 2017-18 foi colocada

Direções/Departamentos em funcionamento, representam um peso total nos gastos globais

à disposição das Sociedades Desportivas associadas, através de:

de 36,4% Os Órgãos Sociais, que tal como definidos pelos Estatutos, e de acordo com a época em

APOIO ÀS SOCIEDADES DESPORTIVAS

2017-18

2016-17

análise, compreendem a Assembleia Geral, a Direção, o Presidente, a Direção Executiva, o

Taça da Liga - Prémios

1 500 000

1 522 212

756 006

Conselho Fiscal e o Conselho Jurisdicional, contribuem com 9,7% dos Gastos.

Taça da Liga - Gastos Operacionais

648 229

488 733

432 133

Relativamente aos Rendimentos, apesar da apresentação na Demonstração dos Resultados

Serviço de vigilância nos estádios

112 062

115 411

155 618

Fornecimento Oficial de Bilhética

32 762

39 710

38 454

Controlo anti-doping

100 026

108 175

100 923

Distribuição de bolas

135 779

5 031

524 121

Distribuição Quotas Equipas B

250 000

250 000

449 999

analítico foram mantidas as taxas de imputação da época anterior.

Distribuição de Direitos Comerciais

231 707

256 098

73 700

No que respeita à Atividade Associativa, os Rendimentos englobam quotas das Sociedades

Total Distribuido

3 010 565

2 785 370

2 530 954

não ter uma correspondência direta com os centros de Gastos, a sua distribuição funcional pode ser ordenada pela Atividade Associativa e pela Atividade Comercial. De relevar que na época em análise e no âmbito do apuramento dos resultados por centro

Desportivas, cartões de identificação, multas e penalizações, taxas de inscrições e de transfe-

2015-16

Valores em EUR (€)

rências de jogadores, treinadores e outros agentes desportivos, tudo isto representando 31,4% dos Rendimentos totais da Liga.

Assim, o apoio às Sociedades Desportivas atingiu, em 2017-18, o montante total de 3 010 565€.

Pela organização das competições – Atividade Comercial - destacam-se os patrocínios como

O aumento de 225 195€ entre as duas últimas épocas é explicado essencialmente quer pelo

a principal fonte geradora de Rendimentos: NOS Comunications S.A.R.L., Ledman Optoeletro-

investimento no âmbito da Taça da Liga, quer pela faturação das bolas oficiais utilizadas nas

nic Co, Lta, Electronic Arts, Inc., SAMSUNG Eletrónica Portuguesa, SA, no apoio à Liga NOS e à

competições, por parte do patrocinador NIKE.

LEDMAN LigaPro, Rádio e Televisão de Portugal, SA e Olivedesportos, S.A. no apoio à Taça CTT,

As comparticipações financeiras da Liga aos Organismos e Entidades com as quais tem pro-

a SABSEG Desporto Seguro, Lda., em apoio da arbitragem e a Guerin Rent a Car, mais afetos

tocolos e responsabilidades foram de 833 782€, representando 6,2% dos Gastos totais da Liga

ao financiamento da estrutura da própria Liga, em complemento dos rendimentos obtidos

na época de 2017-18:

com as Prestações de Serviços junto das Sociedades Desportivas associadas.

ORGANISMOS E ENTIDADES

Vejamos, em síntese, o quadro dos gastos e rendimentos:

GASTOS Orgãos Sociais

2017-18

Variação 17-18 / 16-17

2016-17

1 294 254

1 088 768

2015-16

205 486

1 010 248

522 134

537 354

1 222 138

234 199

241 356

196 761

18,87%

Associação Nacional de Treinadores

14 400

14 400

14 400

Ligas Europeias (EL) / World Leagues Forum (WLF)

63 050

66 050

56 853

Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol

-

-

-

Provedor do Adepto

-

-

315

833 782

859 160

1 490 466

4 868 468

3 746 239

1 122 229

2 233 786

29,96%

3 010 565

2 785 370

225 195

2 868 859

8,08%

Arbitragem

3 377 520

3 863 311

(485 791)

4 241 899

-12,57%

833 782

859 160

(25 377)

1 433 613

-2,95%

Gastos Comuns

-

-

-

56 853

0,00%

Total de Gastos

13 384 589

12 342 847

1 041 742

11 845 258

8,44%

Valores em EUR (€)

Associativos

2017-18

2016-17

Variação 17-18 / 16-17

2015-16

Variação %

4 889 299

4 796 255

93 044

4 643 847

Atividade Comercial

10 665 467

10 016 567

648 900

10 068 524

6,48%

Total de Rendimentos

15 554 766

14 812 822

741 944

14 712 371

5,01%

Valores em EUR (€)

114 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |

2015-16

Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol

Apoio às Sociedades Desportivas

RENDIMENTOS

2016-17

Federação Portuguesa de Futebol

Variação %

Estrutura da Liga

Outros Organismos e Entidades

2017-18

1,94%

Total Comparticipações Entidades Valores em EUR (€)




6.3 ANÁLISE GRÁFICA DAS COMPETIÇÕES 1 As três competições profissionais organizadas pela Liga totalizaram 730 jogos distribuindo-se os mesmos pela Liga NOS (306 jogos), pela LEDMAN LigaPro (380 jogos) e pela Taça CTT (44 jogos). Assim, por competição, obtiveram-se os seguintes resultados operacionais: Evolução por Época (valores em euro)

Liga NOS (valores em euro)

20 000 000 €

LEDMAN LigaPro (valores em euro)

15 000 000 €

Taça CTT (valores em euro) 4 000 000 €

4 000 000 €

15 000 000 €

10 000 000 €

2 000 000 €

2 000 000 €

5 000 000 €

0€

0€

10 000 000 €

5 000 000 €

0€

-2 000 000 €

0€

-2 000 000 €

-5 000 000 € -4 000 000 €

-5 000 000 €

-4 000 000 €

-10 000 000 € -6 000 000 € -15 000 000 €

Total Época Rendimentos Gastos Saldo

-10 000 000 €

2017-18

2016-17

15 554 766

14 812 822

(13 384 589)

(12 342 847)

2 170 177

2 469 975

Liga NOS Rendimentos Gastos Saldo

-6 000 000 €

2017-18

2016-17

9 786 831

9 098 290

(6 182 188)

(5 282 526)

3 604 643

3 815 764

LEDMAN LIGAPRO Rendimentos Gastos Saldo

2017-18

2016-17

2 792 098

2 934 637

(3 525 219)

(3 812 083)

(733 121)

(877 446)

TAÇA CTT Rendimentos Gastos Saldo

2017-18

2016-17

2 975 837

2 779 895

(3 677 182 )

(3 248 238)

(701 344)

(468 343)

A base de cálculo dos Gastos Comuns incorridos por competição, foram aferidos com base proporcional ao Rendimento obtido por essa mesma competição. Da análise dos gráficos anteriores que refletem o resultado global das competições da Liga, constata-se um saldo positivo com a organização e exploração das mesmas, tal como se verificou nas épocas anteriores.

1

Resultados antes de imposto e da imputação conforme art.º 8 dos Estatutos Liga Portugal

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 117


6.4 PERSPETIVAS FUTURAS A época 2017-18 foi distinta pela solidez e consolidação das receitas e por aumentos de eficiência operacional. Foram distribuídos aos Associados valores que rondaram os 3 010 565€, quer pelos prémios decorrentes da Taça CTT, quer na disponibilização de bens e serviços para a atividade das Sociedades Desportivas e suporte às competições. Foi invertida a tendência de resultados negativos obtidos nas épocas 2012-13, 2013-14 e 201415. As épocas de 2015-16, 2016-17 e 2017-18 geraram resultados positivos, permitindo iniciar-se o processo de saneamento da situação financeira líquida negativa da organização. Nesta perspetiva, de estabilização financeira, o orçamento para a época 2018-19 prevê receitas totais de 17,0 M€ e gastos de 15,1M€, o que significa um resultado operacional positivo de 1,9M€, constituindo um orçamento de desenvolvimento e de forte aposta na melhoria continuada da situação económico financeira da Liga. Esta sólida liquidez financeira permite-nos definir uma estratégia de sustentabilidade dos nossos recursos e alavancar o nosso crescimento, num posicionamento inteligente, apoiado na diversidade de iniciativas. Desta forma, a Direção alicerçada pelos valores que pautam esta instituição, como o Rigor, Profissionalismo, Talento e Agregação, propõe: • Apostar na internacionalização da nossa marca e caminhar para a penetração do mercado internacional, capitalizando o talento que está no nosso ADN; • Fortalecer o Conselho de Presidentes, para que os assuntos de importância fulcral para o desenvolvimento do Futebol Profissional possam ser discutidos por todos os líderes da indústria; • Continuar a estudar medidas que permitam a reformulação do modelo competitivo atual das competições e dinamizar as mesmas; • Executar o novo modelo diretivo do organismo, procurando que as Sociedades Desportivas tenham maior conhecimento da realidade da Liga e estejam presentes em todas as decisões da mesma; • Aumentar a dinâmica comercial com maior ligação aos patrocinadores e análise do impacto económico e mediático das competições; • Aumentar a eficiência operacional, através da automação dos processos de gestão e pelo controlo orçamental; • Desenvolver e manter de forma sistemática as novas tecnologias nas competições, por forma a assegurar uma organização mais eficiente e aumentar a transparência e rapidez da informação para todos os stakeholders; • Desenvolver uma estratégia de Responsabilidade Social de longo prazo. Com esta nova realidade económico-financeira, as Sociedades Desportivas e o Futebol Profissional podem contar com uma Liga mais forte e mais dinâmica, capaz de gerar dinâmicas vitais para o sector, em Portugal e além-fronteiras. 118 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |




6.5 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

Decorrente da análise da estrutura vertida nos centros analíticos, e tendo em conta as receitas e encargos de cariz associativo, previstas nos artigos 63.º, 64.º e 69.º dos Estatutos da Liga, foi apurado, no período findo a 30 de junho de 2018, um resultado líquido do período afeto à Atividade Associativa de 1 232 597,16€. Assim, propõe a Direção da Liga, de acordo com o definido pelos Estatutos e atenta ao facto de a Liga se tratar de uma associação de direito privado sem fins lucrativos, que o referido resultado seja aplicado da seguinte forma: • Fundo de Equilíbrio Financeiro da Liga no montante de 1 000 000€, conforme dispõe o artigo 70º, nº 3 dos Estatutos da Liga Portugal; e • Resultados Transitados no valor de 232 597,16€. Porto, 24 de agosto de 2018 A Direção da Liga Portugal – Mandato 2015-19

Nota Explicativa Adicional: O saldo apurado na exploração da atividade comercial foi de 644 373€, líquido das deduções estatutárias. Nos termos do n.º 4 do artigo 8º do Estatutos da Liga, este valor deverá ser imputado às Sociedades Desportivas, sendo que, nos termos do n.º 5 do mesmo artigo, existindo um saldo negativo, este deve ser deduzido aos saldos positivos das épocas desportivas seguintes. Assim, a totalidade do saldo positivo apurado nesta época desportiva, foi afetado à cobertura dos resultados negativos da atividade comercial de épocas anteriores, de acordo com o estipulado no n.º 5 do artigo 8º dos Estatutos da Liga. Esta norma estatutária prevê que o saldo negativo apurado numa época desportiva é deduzido aos saldos positivos, havendo-os, de uma ou mais épocas desportivas posteriores. Assim, o valor positivo agora apurado, resultante da exploração da atividade comercial, foi, nos termos estatutários, afeto à cobertura dos prejuízos acumulados em épocas anteriores, na rubrica Resultados Transitados.

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 121



7. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS A 30 DE JUNHO DE 2018


7.1 BALANÇO EM 30 DE JUNHO DE 2018 E 2017 BALANÇO RÚBRICAS

NOTAS*

30.06.2018

30.06.2017

ATIVO ATIVO NÃO CORRENTE Ativos fixos tangíveis

7

1 521 353,14

Ativos intangíveis

6

848,60

1 535 955,46 848,60

Investimentos financeiros – participações financeiras

10

459 490,22

491 903,90

Investimentos financeiros – outros investimentos

10

1 537 148,59

771 961,71

3 518 840,55

2 800 669,67

ATIVO CORRENTE Créditos a receber

16

352 091,75

157 908,37

Estado e outros entes públicos

17

3 261 082,03

2 573 611,85

Associados

5,16

9 506,42

21 067,73

Outros ativos correntes

16,17

860 287,20

875 579,99

Diferimentos

17

168 296,84

91 181,95

Caixa e depósitos bancários

4

1 752 845,58

1 297 167,66

6 404 109,82

5 016 517,55

9 922 950,37

7 817 187,22

TOTAL DO ATIVO FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO FUNDOS PATRIMONIAIS Fundos

16

853 886,00

853 886,00

Reservas

18

-

2 682 990,68

DACP

87 952,05

(4 534 784,46)

13

838 718,07

899 371,45

1 780 556,12

(98 536,33)

Resultados transitados Ajustamentos/Outras variações nos Fundos Patrimoniais Resultado líquido do período

1 232 597,16

1 295 373,33

TOTAL DOS FUNDOS PATRIMONIAIS

3 013 153,28

1 196 837,00

1 608 667,03

1 345 469,77

659 166,45

1 289 265,70

PASSIVO PASSIVO NÃO CORRENTE Provisões Associados Financiamentos obtidos

12 5,16 16

-

250 000,00

2 267 833,48

2 884 735,47

PASSIVO CORRENTE Fornecedores

16

364 061,40

537 355,90

Estado e outros entes públicos

17

272 115,04

191 923,62

1 612 340,20

865 828,40 240 119,45

Associados

5,16

Financiamentos obtidos

16

230 061,60

Diferimentos

17

1 200,00

13 499,03

2 162 185,37

1 886 888,35

Outros Passivos Correntes

16,17

4 641 963,61

3 735 614,75

TOTAL DO PASSIVO

6 909 797,09

6 620 350,22

TOTAL DOS FUNDOS PATRIMONIAIS E DO PASSIVO

9 922 950,37

7 817 187,22

Valores em EUR (€) *As notas anexas (Nota 6.5) fazem parte integrante do Balanço para o período findo em 30 junho 2018 e 2017.

124 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |


7.2 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2018 E 2017 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS RENDIMENTOS E GASTOS

7.3 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2018 E 2017 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

NOTAS*

30.06.2018

30.06.2017

NOTAS*

30.06.2018

30.06.2017

ACTIVIDADES OPERACIONAIS Vendas e serviços prestados

11,17

Subsídios, doações e legados à exploração

4 794 213,26

4 456 138,05

6 594,38

5 511,67

Ganhos/perdas imputados de subsid. assoc. e empreend. conjuntos

10

13 275,76

11 279,18

Fornecimentos e serviços externos

17

(10 063 126,01)

(9 465 528,44)

Gastos com o pessoal

17

(2 554 247,19)

(1 917 083,43)

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)

9

(9 162,83)

174 845,45

Provisões (aumentos/reduções) Outros rendimentos Outros gastos

12

Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos Fluxos das atividades operacionais (1)

(263 197,26)

(144 240,86)

11,17

10 727 125,15

10 008 297,97

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO

17

(1 325 407,21)

(1 742 613,75)

Pagamentos respeitantes a:

1 326 068,05

1 386 605,84

(91 500,09)

(81 893,91)

-

-

Investimentos financeiros Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização

7

Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)

Ativos fixos tangíveis

1 234 567,96

1 304 711,93

13 000 345,27 (9 307 587,89)

(2 415 297,15)

(1 846 753,21)

2 450 494,61

1 846 004,17

178 622,78

2 599,51

(1 074 588,33)

(972 966,36)

1 554 529,06

875 637,32

(765 186,91)

(671 961,71)

(84 828,94)

(143 050,12)

14 400,00

10 800,00

Recebimentos provenientes de: Ativos fixos tangíveis Juros e rendimentos similares

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)

15 868 427,49 (11 002 635,73)

Fluxos de caixa das atividades de investimento (2)

98,21

1 832,15

(835 517,64)

(802 379,68)

-

-

(260 057,85)

(244 703,17)

(3 275,65)

(16 999,81)

(263 333,50)

(261 702,98)

455 677,92

(188 445,34)

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Juros e rendimentos similares obtidos

16

1 651,18

2 087,71

Juros e gastos similares suportados

16

(3 310,95)

(10 789,95)

1 232 908,19

1 296 009,69

(311,03)

(636,36)

1 232 597,16

1 295 373,33

Resultado antes de impostos

Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos

Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período

15

Valores em EUR (€)

Juros e gastos similares Fluxos das atividades de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) Efeito das diferenças de câmbio

-

-

Caixa e seus equivalentes no início do período

4

1 297 167,66

1 485 613,00

Caixa e seus equivalentes no fim do período

4

1 752 845,58

1 297 167,66

Valores em EUR (€)

*As notas anexas (Nota 6.5) fazem parte integrante da Demonstração dos Resultados para o período findo em 30 de junho de 2018 e 2017.

*As notas anexas (Nota 6.5) fazem parte integrante da Demonstração dos Fluxos de Caixa para o período findo em 30 de junho de 2018 e 2017.

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 125


7.4 DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PATRIMONIAIS DO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2018 E 2017 FUNDOS PATRIMONIAIS ATRIBUÍDOS AOS ASSOCIADOS # 51 Nota Posição em 30.06.2017

# 551

Fundos

Reservas legais

853 886,00

# 552

# 56

Outras reservas

Resultados transitados

-

2 682 990,68

(4 534 784,46)

1 234 735,71

60 637,62

#57 e # 59 Outras variações nos fundos patrimoniais 899 371,45

# 81 Resultado líquido do período

Total

1 295 373,33

1 196 837,00

Alterações no período Aplicação do resultado líquido de 2016/17 Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais

(1 295 373,33)

Cobertura de perdas – atividade comercial

(3 917 726,39)

3 917 726,39

(2 682 990,68)

3 978 364,01

Aplicação do método de equivalência patrimonial

(45 689,44)

(45 689,44)

Total de alterações no período

-

-

(60 653,38)

(14 963,94)

(14 963,94)

(1 295 373,33)

(60 653,38)

Resultado líquido do período

1 232 597,16

1 232 597,16

Resultado integral

1 171 943,78

1 171 943,78

Operações com associados

-

Outras operações - cobertura prejuízos atividade comercial

644 372,50

644 372,50

Total operações com associados Posição em 30.06.2018

-

-

-

644 372,50

-

-

644 372,50

853 886,00

-

-

87 952,05

838 718,07

1 232 597,16

3 013 153,28

Valores em EUR (€)

FUNDOS PATRIMONIAIS ATRIBUÍDOS AOS ASSOCIADOS # 51 Nota Posição em 30.06.2016

# 551

Fundos

Reservas legais

853 886,00

# 552

# 56

Outras reservas

Resultados transitados

-

1 427 780,13

(5 505 457,03)

1 255 210,55

184 584,23

#57 e # 59 Outras variações nos fundos patrimoniais 914 335,39

# 81 Resultado líquido do período

Total

1 439 794,78

(869 660,73)

Alterações no período Aplicação do resultado líquido de 2015/16 Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais - subs investim. Total de alterações no período

(1 439 794,78)

-

-

1 255 210,55

184 584,23

(14 963,94)

(14 963,94)

(14 963,94) (1 439 794,78)

(14 963,94)

Resultado líquido do período

1 295 373,33

1 295 373,33

Resultado integral

1 280 409,39

1 280 409,39

Operações com associados

-

Outras operações - cobertura prejuízos atividade comercial Total operações com associados Posição em 30.06.2017

-

-

-

786 088,34

-

-

786 088,34

853 886,00

-

2 682 990,68

(4 534 784,46)

899 371,45

1 295 373,33

1 196 837,00

Valores em EUR (€) *As notas anexas (Nota 6.5) fazem parte integrante da Demonstração das Alterações nos Fundos Patrimoniais para o período findo em 30 de junho de 2018 e 2017.

126 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |

786 088,34

786 088,34


7.5 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS A 30 DE JUNHO DE 2018 A Liga Portugal é uma associação de direito privado de âmbito nacional, constituída em 1978,

NOTA 2 - REFERENCIAL CONTABILÍSTICO PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

que tem a sua sede social em Rua da Constituição, 2555, 4250-173 Porto.

NOTA 2.1. DIPLOMAS LEGAIS

A Liga Portugal tem como fins principais o exercício dos poderes e das competências legal-

As presentes demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto de continuidade

mente conferidos à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) com referência às competições

de operações, a partir dos registos contabilísticos da Sociedade e de acordo com as normas

profissionais de futebol; a promoção e defesa dos interesses comuns dos seus membros e a

do Sistema de Normalização Contabilística, regulado pelos seguintes diplomas legais:

gestão dos assuntos inerentes à organização e prática do Futebol Profissional e das suas com-

• Decreto-Lei n º 158/2009, de 13 de julho (Sistema de Normalização Contabilística),

petições; organização e regulamentação das competições de carácter profissional que se

alterado pelo Decreto-lei n º 98/2015, de 2 de julho;

disputem no âmbito da FPF; negociação, gestão e supervisão do interesse e por conta dos

• Portaria n º 218/2015, de 23 de julho (Código de Contas);

seus associados da exploração comercial das competições profissionais.

• Portaria n º 220/2015, de 24 de julho (Modelos de Demonstrações Financeiras);

As notas que se seguem respeitam à numeração definida no Regime de Normalização Conta-

• Aviso n º 8254/2015, de 29 de julho (Estrutura Conceptual);

bilística para as Entidades do Sector Não Lucrativo (SNC-ESNL), incluindo apenas divulgações

• Aviso n º 8259/2015, de 29 de julho (Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro para as

das Normas Contabilísticas de Relato Financeiro aplicáveis à Liga Portugal.

entidades do sector não lucrativo); e

A Direção entende que estas demonstrações financeiras refletem de forma verdadeira e

• Aviso n º 8258/2015, de 29 de julho (Normas Interpretativas).

NOTA 1 - IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE

apropriada as operações da Liga, bem como a sua posição e desempenho financeiros e fluxos de caixa.

NOTA 2.2 COMPARABILIDADE

Todos os montantes apresentados neste anexo são apresentados em EUR (€).

As quantias relativas ao período findo em 30 de junho de 2017, incluídas nas Demonstrações Financeiras, para efeitos comparativos, estão apresentadas em conformidade com o modelo resultante das alterações introduzidas pelos diplomas legais referidos no parágrafo anterior. No período findo em 30 de junho de 2018, a Liga optou por registar o valor da quota TV (865 900€) na rubrica de rendimentos suplementares (anteriormente, registado na rubrica de prestações de serviços). Para que as demonstrações financeiras sejam comparáveis, foi efetuada a correspondente reclassificação nas demonstrações financeiras de 30 de junho de 2017. Conforme definido no SNC-ESNL, a rubrica de propriedades de investimento encontra-se apresentada na rubrica de ativos fixos tangíveis conforme é possível constatar na nota 7. NOTA 2.3 DERROGAÇÕES DAS DISPOSIÇÕES DO SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA Não existiram no decorrer do período a que respeitam as presentes demonstrações financeiras derrogações de qualquer disposição prevista nas normas do Sistema de Normalização Contabilística.

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 127


NOTA 3 - PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

Os custos com a manutenção e reparação que não aumentam a vida útil destes ativos fixos

NOTA 3.1 BASES DE MENSURAÇÃO USADAS NA PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

são registados como gastos do período em que ocorrem. Os gastos com grandes reparações

NOTA 3.1.1 ATIVOS INTANGÍVEIS

e remodelações são incluídos no valor contabilístico do ativo sempre que se perspetive que

Os ativos intangíveis, que compreendem essencialmente programas de computador e o regis-

este origine benefícios económicos futuros adicionais.

to de marcas, encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas

Os ativos fixos tangíveis em curso, representam ativos ainda em fase de construção, encon-

de imparidade e das amortizações acumuladas. Estes ativos são amortizados a partir do mo-

trando-se registados ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de imparidade.

mento em que os ativos subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso, pelo método

Estes ativos são depreciados a partir do momento em que estejam em estado de uso.

das quotas constantes, durante um período de 3 anos.

As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate destes ativos são determinadas como

Os ativos intangíveis apenas são reconhecidos quando for provável que deles advenham

a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/

benefícios económicos futuros para a Liga, sejam controláveis pela Liga e que os mesmos

abate, sendo registadas pelo valor líquido na demonstração dos resultados, como “Outros

possam ser mensurados com fiabilidade.

Rendimentos” ou “Outros Gastos”.

Através de escritura em 19 de dezembro de 1995, a Câmara Municipal do Porto cedeu gratuitamente em direito de superfície à Liga a parcela de terreno sita na Rua da Constituição. Em

NOTA 3.1.3 LOCAÇÕES

18 de julho de 2000, a Câmara cede o referido terreno em propriedade plena com a condi-

A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância

ção de reversão imediata caso lhe seja dado destino diferente de utilização.

e não da forma do contrato. Os contratos de locação, em que a Liga age como locatário,

As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate destes ativos são determinadas como

são classificados como locações financeiras, se através deles forem transferidos substancial-

a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/

mente todos os riscos e vantagens inerentes à posse, e como locações operacionais, se atra-

abate, sendo registadas pelo valor líquido na demonstração dos resultados, como “Outros

vés deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à

Rendimentos” ou “Outros Gastos”.

posse. De acordo com o método financeiro, o custo do ativo é registado como um ativo, a corres-

NOTA 3.1.2 ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

pondente responsabilidade é registada no passivo, na rubrica “Financiamentos obtidos”, os

Os ativos fixos tangíveis adquiridos até 1 de julho de 2009, encontram-se registados ao seu

juros incluídos no valor das rendas e a reintegração do ativo são registados como gasto na

custo considerado, o qual corresponde ao custo de aquisição, deduzido das depreciações

demonstração dos resultados do período a que respeitam.

acumuladas e de perdas por imparidade.

Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como

Os ativos fixos tangíveis adquiridos após aquela data, encontram-se registados ao custo de

gasto na demonstração dos resultados, numa base linear, durante o período do contrato de

aquisição, deduzido das correspondentes depreciações e de perdas por imparidade acumu-

locação.

ladas. As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quo-

NOTA 3.1.4 INVESTIMENTOS FINANCEIROS

tas constantes, numa base anual/ duodécimos, de acordo com as seguintes vidas úteis esti-

Os investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas são registados pelo método

madas:

de equivalência patrimonial, sendo as participações inicialmente contabilizadas pelo custo

VIDA ÚTIL

ANOS

Edifícios e outras construções

3 - 50

Equipamento de transporte

4

Equipamento administrativo

3 - 10

de aquisição, o qual foi acrescido ou reduzido ao valor proporcional à participação nos fundos patrimoniais dessas empresas, reportado à data de aquisição ou da primeira aplicação do método da equivalência patrimonial. De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são ajustadas, anualmente, pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das empresas do grupo e associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do período. As participações são ainda ajustadas pelo valor correspondente à participação noutras variações nos fundos patrimoniais dessas empresas, por contrapartida da rubrica “Ajustamentos em ativos

128 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |


financeiros”. Adicionalmente, os dividendos recebidos destas empresas são registados como uma diminuição do valor dos investimentos financeiros.

NOTA 3.1.7 INSTRUMENTOS FINANCEIROS DÍVIDAS DE TERCEIROS As dívidas de terceiros são registadas pelo seu custo e apresentadas no balanço deduzi-

NOTA 3.1.5 IMPARIDADE DOS ATIVOS NÃO CORRENTES (EXCETO GOODWILL)

das de eventuais perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica Imparidade de dívidas

Sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o

a receber (perdas / reversões), de forma a refletir o seu valor realizável líquido.

montante pelo qual o ativo se encontra registado não possa ser recuperado, é efetuada uma

As perdas por imparidade são registadas na sequência de eventos ocorridos que indi-

avaliação de imparidade com referência ao final de cada período.

quem, objetivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo em

Sempre que o montante pelo qual o ativo se encontra registado é superior à sua quantia re-

dívida não será recebido. Para tal, a Liga tem em consideração informação de mercado

cuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada como um gasto na rubrica

que demonstre que o cliente está em incumprimento das suas responsabilidades, bem

“Imparidade de ativos depreciáveis”. A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda

como informação histórica dos saldos vencidos e não recebidos.

líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alie-

As perdas por imparidade reconhecidas correspondem à diferença entre o montante es-

nação do ativo numa transação entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido

criturado do saldo a receber e respetivo custo amortizado. Até à data, o custo amortizado

dos custos diretamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de

não difere no seu valor nominal.

caixa futuros estimados que espera que surjam do uso continuado do ativo e da sua alienação no final da sua vida útil.

EMPRÉSTIMOS

A quantia recuperável é estimada para cada ativo, individualmente ou, no caso de não ser

Os empréstimos são registados no passivo pelo seu custo, deduzido dos custos de transa-

possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o ativo pertence.

ção que sejam diretamente atribuíveis à emissão desses passivos. Os encargos financeiros

Após o reconhecimento de uma perda por imparidade, o encargo com a amortização/de-

são calculados de acordo com a taxa de juro efetiva e contabilizados na demonstração

preciação do ativo é ajustado nos períodos futuros para imputar a quantia escriturada revista

dos resultados do período de acordo com o regime de acréscimo. A parcela do juro efe-

do ativo, menos o seu valor residual (se o houver) numa base sistemática, durante a sua vida

tivo relativa a comissões com a emissão de empréstimos é adicionada ao valor contabilís-

útil remanescente.

tico dos empréstimos caso não sejam liquidados durante o período.

A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quan-

Sempre que existe direito de cumprimento obrigatório de compensar ativos e passivos

do se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. Esta

e a Direção pretenda liquidar, numa base líquida, ou realizar a ativo a liquidar simulta-

análise é efetuada sempre que existam indícios que a perda de imparidade anteriormente

neamente o passivo, os mesmos são compensados, e apresentados no balanço pelo seu

reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida como um

montante líquido.

rendimento na demonstração dos resultados. Contudo, a reversão da perda por imparidade é efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou

FORNECEDORES E DÍVIDAS A TERCEIROS

depreciação), caso a perda por imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores.

As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros, que não vencem juros, são registadas pelo seu custo.

NOTA 3.1.6 CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS Os encargos financeiros com empréstimos são reconhecidos como gasto de acordo com o

PASSIVOS FINANCEIROS

regime de acréscimo.

Os passivos financeiros são classificados de acordo com a substância contratual da tran-

Nos casos em que estes encargos sejam diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou

sação, independentemente da forma legal que assumem.

produção de um ativo cujo período de tempo para ficar pronto para o uso pretendido seja

Um instrumento financeiro é classificado como um passivo financeiro quando existe uma

substancial, caso em que são capitalizados até ao momento em que todas as atividades

obrigação contratual da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou

necessárias para preparar o ativo elegível para o seu uso ou para a sua venda estejam con-

outro ativo financeiro, independentemente da sua forma legal. Os passivos financeiros

cluídas.

são registados inicialmente pelo seu custo, deduzido dos custos de transação incorridos, e subsequentemente ao custo menos perda por imparidade.

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 129


NOTA 3.1.8 CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS

NOTA 3.1.11 IMPOSTOS CORRENTES

Os montantes incluídos na rubrica “Caixa e Depósitos Bancários” correspondem aos valores

No que respeita aos impostos sobre o rendimento, estes encontram-se registados nos resultados da

de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis

Liga e incluem o efeito dos impostos correntes. O imposto corrente sobre o rendimento é calculado

a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis sem risco significativo

com base nos resultados tributáveis, de acordo com as regras fiscais em vigor.

de alteração de valor.

Os impostos diferidos referem-se a diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e dos passivos para efeitos de registo contabilístico e os respetivos montantes para efeitos de tributação,

NOTA 3.1.9 PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES

bem como os resultantes de benefícios fiscais obtidos e de diferenças temporárias entre o resulta-

As provisões são reconhecidas apenas quando existe uma obrigação presente (legal ou im-

do fiscal e o contabilístico. A Liga não registou impostos diferidos.

plícita) resultante de um evento passado, quando seja provável que para a resolução dessa

De acordo com a legislação em vigor, as declarações estão sujeitas a revisão e correção por

obrigação ocorra uma saída de recursos e quando o montante da obrigação possa ser ra-

parte da Administração Fiscal durante um período de 4 anos (sendo 5 anos para a Segurança

zoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas

Social), exceto quando tenha havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais

de modo a refletir a melhor estimativa a essa data. As provisões para custos de reestruturação

ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, caso em que, dependendo das

são reconhecidas sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que o

circunstâncias, os prazos podem ser alongados ou suspensos. Deste modo as declarações fiscais

mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas.

dos anos de 2014 a 2017 ainda poderão ser objeto de revisão.

Os passivos contingentes são avaliados pela Liga como: (i) obrigações possíveis que surjam de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou

NOTA 3.1.12 SUBSÍDIOS GOVERNAMENTAIS OU DE OUTRAS ENTIDADES PÚBLICAS

não, de um ou mais acontecimentos futuros, incertos e não totalmente sob o controlo da Liga

Os subsídios atribuídos a fundo perdido para financiamento são registados no balanço como “Ou-

Portugal, ou (ii) obrigações presentes que surjam de acontecimentos passados mas que não

tras variações nos fundos patrimoniais”, e reconhecidos na demonstração dos resultados propor-

são reconhecidas porque não é provável que um exfluxo de recursos que incorpore benefí-

cionalmente às reintegrações dos ativos subsidiados.

cios económicos seja necessário para liquidar a obrigação ou, sendo provável, a quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade. Os passivos contingentes são

NOTA 3.1.13 BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS

divulgados nas demostrações financeiras sempre que a probabilidade de existir uma saída de

A Liga registou as responsabilidades associadas a benefícios dos empregados de acordo a nor-

recursos no futuro não seja remota.

ma aplicável, reconhecendo em gastos os benefícios a curto prazo para os empregados que

Os ativos contingentes surgem normalmente de eventos não planeados ou outros esperados

tenham prestado serviço no respetivo período contabilístico, e como um passivo, após a dedução

que darão origem à possibilidade de um influxo de benefícios económicos para a Liga. A Liga

da quantia já paga.

não reconhece ativos contingentes nas suas demonstrações financeiras, mas apenas proce-

A Liga apurou e registou todos os compromissos concedidos e a conceder aos seus empregados

de à sua divulgação, se considerar que os benefícios económicos que daí poderão resultar

associados a benefícios de curto prazo.

para a Liga forem prováveis. Quando a realização do proveito for virtualmente certa, então o ativo não é contingente e o reconhecimento é apropriado.

NOTA 3.1.14 RÉDITO O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito reco-

NOTA 3.1.10 PERIODIZAÇÕES ECONÓMICAS

nhecido está deduzido do montante de devoluções, descontos e outros abatimentos e não inclui

Os gastos e rendimentos são registados no período a que se referem independentemente do

IVA e outros impostos liquidados relacionados com a venda.

seu pagamento ou recebimento, de acordo com o regime contabilístico do acréscimo. As

O rédito proveniente da venda de bens apenas é reconhecido na demonstração dos resultados

diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas

quando (i) são transferidos para a comprador os riscos e vantagens significativos da propriedade

são registadas nas rubricas “Outros créditos a receber” e “Outras dívidas a pagar” ou “Diferi-

dos bens, (ii) não seja mantido um envolvimento continuado de gestão com grau geralmente as-

mentos”.

sociado com a posse ou o controlo efetivo dos bens vendidos, (iii) a quantia do rédito pode ser fiavelmente mensurada, (iv) seja provável que os benefícios económicos associados com as transações fluam para a entidade e (v) os custos incorridos ou a serem incorridos referentes à transação

130 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |


possam ser fiavelmente mensurados. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros gastos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber. Os rendimentos decorrentes de prestações de serviços incluem quotizações fixas e quotizações variáveis as quais incluem, essencialmente, as inscrições e as multas e protestos. Estes rendimentos são reconhecidos na demonstração dos resultados quando debitados aos associados. Na prestação de contas são efetuados os necessários ajustamentos a estes rendimentos, decorrente da aplicação do princípio da periodização económica. Na rubrica de Rendimentos suplementares são registados os rendimentos relacionados com os contratos de patrocínios (financiamento das provas) e o montante da Quota TV, bem como serviços de fornecimento de bilhetes e impressos. Na prestação de contas são efetuados os necessários ajustamentos a estes rendimentos, decorrente da aplicação do princípio da periodização económica. NOTA 3.1.15 EVENTOS SUBSEQUENTES Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem provas ou informações adicionais sobre condições que existiam à data do balanço (“acontecimentos que dão lugar a ajustamentos”) são refletidos nas demonstrações financeiras da Liga. Os eventos após a data do balanço que sejam indicativos de condições que surgiram após a data do balanço (“acontecimentos que não dão lugar a ajustamentos”), quando materiais, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras. NOTA 3.1.16 JULGAMENTOS E ESTIMATIVAS Na preparação das demonstrações financeiras, a Direção da Liga baseou-se no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes considerando determinados pressupostos relativos a eventos futuros. As estimativas contabilísticas mais significativas refletidas nas demonstrações financeiras dos períodos findos em 30 de Junho de 2018 e 2017 incluem: • Vidas úteis de ativos fixos tangíveis e intangíveis; • Registo de provisões; • Registo de perdas de imparidade. As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data de preparação das demonstrações financeiras. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospetiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transações em questão poderão diferir das correspondentes estimativas. As alterações a estas estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas em resultados, de forma prospetiva.


NOTA 3.2 OUTRAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS RELEVANTES

NOTA 3.2.4 PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS RELATIVOS AO FUTURO

NOTA 3.2.1 FLUXOS DE CAIXA

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das

A demonstração dos fluxos de caixa é preparada de acordo com a NCRF 2, através do mé-

operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Liga, mantidos de acordo com prin-

todo direto. A Liga classifica na rubrica “Caixa e seus equivalentes” os investimentos com ven-

cípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

cimento a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante,

Os eventos ocorridos após a data do balanço que afetem o valor dos ativos e passivos exis-

incluindo os valores cativos de depósitos a prazo.

tentes à data do balanço são considerados na preparação das demonstrações financeiras

A demonstração dos fluxos de caixa encontra-se classificada em atividades operacionais, de

do período.

financiamento e de investimento. As atividades operacionais englobam os recebimentos de

clientes, pagamentos a fornecedores, pagamentos a pessoal e outros relacionados com a

NOTA 3.2.5 PRINCIPAIS FONTES DE INCERTEZA

atividade operacional. Os fluxos de caixa abrangidos nas atividades de investimento incluem,

A presente nota faz referência aos principais pressupostos em relação ao futuro, adotados na

nomeadamente, aquisições e alienações de investimentos em empresas participadas e rece-

elaboração das demonstrações financeiras anexas, que possam implicar um risco significativo

bimentos e pagamentos decorrentes da compra e da venda de ativos fixos.

de ajustamentos materiais à valorização de ativos e passivos dos próximos períodos financei-

Os fluxos de caixa abrangidos nas atividades de financiamento incluem, designadamente, os

ros.

pagamentos e recebimentos referentes a empréstimos obtidos, contratos de locação finan-

Deste modo, na elaboração das demonstrações financeiras foram utilizados alguns pressupos-

ceira e pagamento de dividendos.

tos, nomeadamente, no que respeita ao apuramento de provisões e divulgação dos passivos contingentes (Nota 12). Esta avaliação foi efetuada tendo por base informação obtida junto

NOTA 3.2.2 MOEDA ESTRANGEIRA Todos os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para a moeda de apresentação funcional, utilizando-se as cotações oficiais vigentes na data de reporte. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transações e aquelas em vigor na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, são registadas como ganhos e perdas na demonstração dos resultados do período. As diferenças cambiais associadas a contas receber/pagar cuja maturidade não se encontre definida, são registadas na demonstração dos resultados do período quando tais contas a receber/pagar forem depreciadas/ alienadas/ liquidadas. NOTA 3.2.3 JUÍZOS DE VALOR QUE O ÓRGÃO DE GESTÃO FEZ NO PROCESSO DE APLICAÇÃO DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E QUE TIVERAM MAIOR IMPACTO NAS QUANTIAS RECONHECIDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Na preparação das demonstrações financeiras de acordo com as NCRF-SNL, a Direção da Liga utiliza estimativas e pressupostos que afetam a aplicação de políticas e montantes reportados. As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência de eventos passados e outros fatores, incluindo expectativas relativas a eventos futuros considerados prováveis face às circunstâncias em que as estimativas são baseadas, ou resultado de uma informação ou experiência adquirida.

132 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |

dos advogados internos e externos responsáveis pelos processos em causa.


NOTA 4 - FLUXOS DE CAIXA

NOTA 5 - PARTES RELACIONADAS

NOTA 4.1 DESAGREGAÇÃO DOS VALORES INSCRITOS NA RUBRICA DE CAIXA E EM DEPÓSITOS

NOTA 5.1 REMUNERAÇÕES DO PESSOAL CHAVE DE GESTÃO

BANCÁRIOS A 30 de junho de 2018 e de 2017, o saldo de Caixa e de Depósitos Bancários decompunha-se da seguinte forma:

30.06.2017

Caixa: 773,20

2 725,48

773,20

2 725,48

1 752 072,38

794 442,18

-

500 000,00

1 752 072,38

1 294 442,18

1 752 845,58

1 297 167,66

Depósitos bancários: Depósitos a prazo TOTAL CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS

30.06.2017

844 162,63

657 285,67

(Valor total das remunerações incluindo os respetivos encargos) 30.06.2018

Depósitos à ordem

30.06.2018 Remunerações do pessoal chave de gestão

CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS Caixa

TOTAL DE REMUNERAÇÕES

NOTA 5.2 TRANSAÇÕES E SALDOS ENTRE PARTES RELACIONADAS NOTA 5.2.1 TRANSAÇÕES E SALDOS PENDENTES No decurso do presente exercício, a Liga apresentou as seguintes transações e saldos face a entidades relacionadas:

30 DE JUNHO DE 2018 Transações Natureza das Partes Relacionadas

A Liga Portugal mantém dois depósitos a prazo no montante total de 770 000€ e constituiu mais

Rendimentos

Saldos pendentes

Gastos

Perdas por imparidade

Ativo

Perdas por imparidade no período D/C

Passivo

dois no montante total de 762 384,01€ que se encontram registados em “Outros Investimentos

Federações

-

639 790,79

-

- (1 468 710,40)

-

Financeiros” (Nota 10.3) dado que se encontram associados a garantias prestadas a favor de

Fundo de apoio à arbitragem

-

-

-

-

-

-

terceiros:

Soc. Desportivas Unipessoais

751 135,10

612 282,78

766 956,96

(764 320,23)

43 757,94

-

3 125 139,08

1 558 336,92

178 739,70

(171 870,01)

466 141,71

-

-

-

-

-

644 372,50

-

3 876 274,18

2 810 410,49

945 696,66

(936 190,24)

(314 438,25)

-

9 506,42

(314 438,25)

Soc. Anónimas Desportivas Saldo da atividade comercial TOTAL

OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS

TOTAL LÍQUIDO 30.06.2018

30.06.2017

Processo judicial em curso

862 384,01

100 000,00

Financiamento obtido – conta corrente caucionada (a)

670 000,00

670 000,00

Fundo Compensação do trabalho

Nota (a): conforme Nota 16.2.2, a dívida em 30 de junho de 2018 ascende a 230 000€.

4 764,58

1 961,71

1 537 148,59

771 961,71

Notas: 1. Valores das transações com IVA, quando aplicável; e 2. O valor dos Associados no passivo encontra-se apresentado no passivo não corrente (junho de 2018: 659 166,45€ e junho de 2017: 1 289 265,70€) e no passivo corrente (junho de 2018 : 1 612 340,20€ e junho de 2017: 865 828,40€).

30 DE JUNHO DE 2017 Transações Natureza das Partes Relacionadas Federações

Rendimentos

Saldos pendentes

Gastos

Perdas por imparidade

Ativo

Passivo

Perdas por imparidade no período D/C

27 451,01

502 542,33

-

-

2 123 295,58

-

-

-

-

-

145,00

-

Soc. Desportivas Unipessoais

1 736 032,80

689 723,26

764 445,23

(764 320,23)

7 930,50

-

Soc. Anónimas Desportivas

4 236 441,28

2 985 245,76

192 802,74

(171 870,01)

23 723,02

491,74

Fundo de apoio à arbitragem

Saldo da atividade comercial TOTAL TOTAL LÍQUIDO

-

-

-

-

786 088,34

(175 337,19)

5 999 925,09

4 177 511,35

957 247,97

(936 190,24)

2 941 182,44

(174 845,45)

21 057,73

2 941 182,44

Notas: 1. Valores das transações com IVA, quando aplicável; e 2. O valor dos Associados no passivo encontra-se apresentado no passivo não corrente (junho de 2017: 1 289 265,70€ e junho de 2016: 1 977 168,96€) e no passivo corrente (junho de 2017: 865 828,40€ e junho de 2016: 972 250,12€).

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 133


NOTA 6 - ATIVOS INTANGÍVEIS

30 DE JUNHO DE 2017

NOTA 6.1 DIVULGAÇÕES PARA CADA CLASSE DE ATIVOS INTANGÍVEIS, DISTINGUINDO ENTRE

Software

a) As amortizações do período são calculadas tendo em consideração as seguintes vidas úteis e taxas de amortização médias:

Saldo em 01-07-2016

VIDA ÚTIL Propriedade industrial

TOTAL

Vida útil

Taxa de amortização

3 anos

33,33%

-

-

146 284,85

848,60

-

-

-

146 284,85

848,60

147 133,45

(146 284,85)

-

(146 284,85)

-

-

-

(146 284,85)

-

(146 284,85)

-

848,60

848,60

Adições Saldo em 30-06-2017

Programas de computador

Propriedade industrial

ACTIVO BRUTO:

OS ATIVOS INTANGÍVEIS GERADOS INTERNAMENTE E OUTROS ATIVOS INTANGÍVEIS

147 133,45

DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS: Saldo em 01-07-2016 Adições Saldo em 30-06-2017

b) Os ativos intangíveis apresentam a seguinte decomposição:

VALOR LÍQUIDO

ATIVOS INTANGÍVEIS 30.06.2018 Amort e perdas por imparidade 146 284,85 146 284,85

Ativo bruto Programas de computador Propriedade industrial TOTAL

30.06.2017 Amort e perdas por imparidade 146 284,85 146 284,85

Ativo bruto

848,60

-

848,60

-

147 133,45

146 284,85

147 133,45

146 284,85

NOTA 6.2 ATIVOS INTANGÍVEIS COM VIDA ÚTIL INDETERMINADA

30 DE JUNHO DE 2018 Quantia escriturada Marca L.P.F.P.

A Liga revê anualmente a vida útil estimada dos ativos intangíveis que não estão a ser amortizados, de forma a verificar os acontecimentos e circunstâncias que apoiam uma avaliação

30 DE JUNHO DE 2018 Software

Propriedade industrial

de vida útil indefinida para esse ativo.

TOTAL

ACTIVO BRUTO: Saldo em 01-07-2017 Adições Saldo em 30-06-2018

146 284,85

848,60

-

-

147 133,45 -

146 284,85

848,60

147 133,45

(146 284,85)

-

(146 284,85)

-

-

-

(146 284,85)

-

(146 284,85)

-

848,60

848,60

DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS: Saldo em 01-07-2017 Adições Saldo em 30-06-2018 VALOR LÍQUIDO

Justificação A utilização exclusiva desta marca não tem limitações temporais

848,60

c) Os movimentos na rubrica ativos intangíveis durante os anos findos a 30 de junho de 2018 e de 2017 são os que se seguem:

848,60

134 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |


NOTA 7 - ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

30 DE JUNHO DE 2017

NOTA 7.1 DIVULGAÇÕES SOBRE ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS NOTA 7.1.1 BASES DE MENSURAÇÃO

Propriedades de Edifícios e outras Equipamento de investimento construções transporte

Equipamento administrativo

TOTAL

ATIVO BRUTO:

Os ativos tangíveis estão valorizados de acordo com o modelo custo, segundo o qual um item

Saldo em 01-07-2016

273 287,26

2 052 647,19

40 400,00

288 618,86

do ativo fixo tangível é escriturado pelo seu custo menos qualquer depreciação acumulada

Adições

-

-

-

130 494,98

130 494,98

Abates e Alienações

-

-

-

(31 162,64)

(31 162,64)

e quaisquer perdas por imparidade acumuladas.

Regularizações

-

-

-

(787,42)

(787,42)

273 287,26

2 052 647,19

40 400,00

387 163,78

2 753 498,23

(84 766,86)

(804 768,73)

(40 400,00)

(234 157,69)

(1 164 093,28)

(5 465,75)

(40 269,33)

-

(36 158,83)

(81 893,91)

Abates e Alienações

-

-

-

28 300,09

28 300,09

Regularizações

-

-

-

144,33

144,33

Saldo em 30-06-2017

(90 232,61)

(845 038,06)

(40 400,00)

(241 872,10)

(1 217 542,77)

VALOR LÍQUIDO

183 054,65

1 207 609,13

-

145 291,68

1 535 955,46

Saldo em 30-06-2017

NOTA 7.1.2 MÉTODO DE DEPRECIAÇÃO USADO A Liga Portugal deprecia os seus bens do ativo fixo tangível de acordo com o método da linha reta. De acordo com este método, a depreciação é constante durante a vida útil do ativo se o seu valor residual não se alterar. NOTA 7.1.3 VIDAS ÚTEIS E TAXAS DE DEPRECIAÇÃO USADAS As depreciações do exercício são calculadas tendo em consideração as seguintes vidas úteis

2 654 953,31

DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS: Saldo em 01-07-2016 Adições

e taxas de amortização médias: Em 30 de junho de 2018, para efeitos de apresentação nas demonstrações financeiras, as pro-

VIDA ÚTIL Vida útil

Taxa de amortização

-

-

3 - 50

2% - 33,33%

Equipamento de transporte

4

25%

Equipamento administrativo

3 - 10

10% - 33,33%

Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções

priedades de investimento existentes foram agregadas na rubrica de “ativos fixos tangíveis” no balanço. Durante o período, ocorreram aquisições de Ativos Fixos Tangíveis, no valor global de 76 897,77€, das quais se destaca a aquisição de material informático ao abrigo do contrato de patrocínio com a SAMSUNG (73 455€).

NOTA 7.1.4 RECONCILIAÇÃO DA QUANTIA ESCRITURADA NO INÍCIO E NO FIM DO PERÍODO

30 DE JUNHO DE 2018

A 30 de junho de 2017, decorrente de algumas das remodelações ocorridas nas instalações foram efetuadas alienações e abates de alguns bens que geraram a correspondente mais/

Propriedades de Edifícios e outras Equipamento de investimento construções transporte

menos valia, sendo que o seu impacto líquido se encontra refletido na rubrica de Outros Gas-

Equipamento administrativo

TOTAL

tos na Demonstração de Resultados.

ATIVO BRUTO: Saldo em 01-07-2017

273 287,26

2 052 647,19

40 400,00

387 163,78

2 753 498,23

Adições

-

-

-

76 897,77

76 897,77

Abates e Alienações

-

-

-

-

-

NOTA 7.2 DEPRECIAÇÃO, RECONHECIDA NOS RESULTADOS OU COMO PARTE DE CUSTO

Regularizações

-

-

-

-

-

273 287,26

2 052 647,19

40 400,00

464 061,55

2 830 396,00

DE OUTROS ATIVOS DURANTE O PERÍODO

Saldo em 30-06-2018

DEPRECIAÇÃO DO PERIODO

DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS: Saldo em 01-07-2017 Adições Abates e Alienações Regularizações

(90 232,61)

(845 038,06)

(40 400,00)

(241 872,10)

(1 217 542,77)

(5 465,75)

(40 269,33)

-

(45 765,01)

(91 500,09)

-

-

-

-

-

-

-

-

-

-

Saldo em 30-06-2018

(95 698,36)

(885 307,39)

(40 400,00)

(287 637,11)

(1 309 042,86)

VALOR LÍQUIDO

177 588,90

1 167 339,80

-

176 424,44

1 521 353,14

Depreciação reconhecida nos resultados

30.06.2018 Depreciação reconhecida como parte de custo de outros ativos

TOTAL

Propriedades de investimento

5 465,75

-

5 465,75

Edifícios e outras construções

40 269,33

-

40 269,33

Equipamento administrativo

45 765,01

-

45 765,01

TOTAL

91 500,09

-

91 500,09

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 135


NOTA 8 - CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS

NOTA 7.3 DEPRECIAÇÃO ACUMULADA NO FINAL DO PERÍODO

NOTA 8.1 POLÍTICA CONTABILÍSTICA ADOTADA NOS CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS

DEPRECIAÇÃO ACUMULADA

Os gastos de empréstimos obtidos são reconhecidos como um gasto no período em que são 30.06.2018

30.06.2017

Propriedades de investimento

95 698,36

90 232,61

Edifícios e outras construções

885 307,39

845 038,06

Equipamento de transporte

40 400,00

40 400,00

Equipamento administrativo

287 637,11

241 872,10

1 309 042,86

1 217 542,77

TOTAL

NOTA 7.4 RESTRIÇÃO DE TITULARIDADE DE ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS A 30 de junho de 2018, a Liga detinha os seguintes ativos fixos tangíveis com restrições de titularidade:

RESTRIÇÃO DE TITULARIDADE Ativo Fixo Tangível

Quantia escriturada

Edifício Rua da Constituição

1 167 339,79

TOTAL

1 167 339,79

Descrição Hipoteca para garantia de quantias exigidas em processos de execução fiscal no valor global de 2.756.122,55 euros

Valor do Passivo -

-

NOTA 7.5 DIVULGAÇÕES SOBRE PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO A Empresa valoriza inicialmente as propriedades de investimento pelo seu custo, o qual compreende o seu preço de compra e qualquer dispêndio diretamente atribuível. Após o reconhecimento inicial, as propriedades de investimento são mensuradas de acordo com o modelo do custo. De acordo com este modelo, as propriedades de investimento são escrituradas pelo seu custo menos qualquer depreciação acumulada e quaisquer perdas por imparidade acumuladas. A 30 de junho de 2018, a quantia escriturada desta propriedade não difere significativamente do seu justo valor.

136 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |

incorridos.


NOTA 9 - IMPARIDADE DE ATIVOS

NOTA 9.2 PERDAS POR IMPARIDADE AGREGADAS E REVERSÕES AGREGADAS DE PERDAS

NOTA 9.1 DECOMPOSIÇÃO DOS MOVIMENTOS RELATIVOS AO RECONHECIMENTO DE PERDAS

POR IMPARIDADE RECONHECIDAS DURANTE O PERÍODO

POR IMPARIDADE E REVERSÕES DE PERDAS POR IMPARIDADE EFETUADOS NO PRESENTE PERÍODO

Durante o período findo em 30 de junho de 2018 e 2017, ocorreram os seguintes movimentos

As perdas e reversões de imparidade, ocorridas no período findo em 30 de junho de 2018 e

em perdas por imparidade:

2017, foram reconhecidas na formação do resultado, pelo total de impacto determinado na rubrica correspondente. O impacto foi calculado do seguinte modo:

Imparidades reconhecidas

Créditos a receber Clientes

Associados

Outros devedores

TOTAL

Utilização

Reforço

Reversão

Saldo final

Associados 9 162,83

-

-

9 162,83

Imparidade dívidas a receber:

9 162,83

-

-

9 162,83

Outros créditos a receber

Reversões de perdas por imparidade reconhecidas nos resultados: Imparidade de Clientes

151 677,40

-

9 162,83

-

160 840,23

936 190,24

-

-

-

936 190,24

Imparidade dívidas a receber:

Perdas por imparidade reconhecidas nos resultados:

TOTAL

Saldo inicial

Imparidade dívidas a receber:

30 DE JUNHO DE 2018 Imparidade de Clientes

30 DE JUNHO DE 2018

TOTAL

-

-

-

-

-

-

-

(9 162,83)

-

-

(9 162,83)

545 864,11

-

-

-

545 864,11

1 633 731,75

-

9 162,83

-

1 642 894,58

-

O movimento ocorrido no período, referente ao reforço de 9 162,83€, está relacionado com os bilhetes e produtos de merchandising vendidos a esta entidade relativos à Final Four da Taça CTT, cujo valor não foi liquidado.

30 DE JUNHO DE 2017 Clientes

Associados

Outros devedores

TOTAL

30 DE JUNHO DE 2017 Imparidades reconhecidas

Perdas por imparidade reconhecidas nos resultados: Imparidade de Clientes

-

491,74

-

491,74

-

491,74

-

491,74

Reversões de perdas por imparidade reconhecidas nos resultados: Imparidade de Clientes TOTAL

-

175 337,19

-

175 337,19

-

175 337,19

-

175 337,19

-

174 845,45

-

174 845,45

Saldo inicial

Utilização

Reforço

Reversão

Saldo final

Imparidade dívidas a receber: Créditos a receber

151 677,40

-

-

-

151 677,40

1 111 035,69

-

491,74

(175 337,19)

936 190,24

Imparidade dívidas a receber: Associados Imparidade dívidas a receber: Outros créditos a receber TOTAL

545 864,11

-

-

-

545 864,11

1 808 577,20

-

491,74

(175 337,19)

1 633 731,75

O movimento ocorrido no período, referente à reversão de 174 842,19€, está relacionado com os saldos objeto de imparidade referentes ao recálculo dos prémios da Taça da Liga de 201213 e 2013-14.

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 137


NOTA 10 - INVESTIMENTOS EM FILIAIS E ASSOCIADAS E OUTROS INVESTIMENTOS

NOTA 10.3 OUTROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS NOTA 10.3.1 RESUMO DOS INVESTIMENTOS

NOTA 10.1 RESUMO DOS INVESTIMENTOS

OUTROS ATIVOS FINANCEIROS

INVESTIMENTOS EM FILIAIS E ASSOCIADAS Percentagem detida

30.06.2018

30.06.2018

30.06.2017

ViaCastilho – Gestão Imobiliária, Unipessoal, Lda.

100%

365 099,50

422 695,38

SABSEG – Desporto Seguro, Lda.

30%

94 390,72

69 208,52

459 490,22

491 903,90

Depósito a prazo não disponível Fundo Compensação do trabalho Penhor de depósito a prazo

30.06.2017 862 384,01

100 000,00

4 764,58

1 961,71

670 000,00

670 000,00

1 537 148,59

771 961,71

NOTA 10.2 INVESTIMENTOS EM FILIAIS E ASSOCIADAS

Do valor apresentado para Depósitos a Prazo, 100 000€, depositados no Montepio, servem

NOTA 10.2.1 INFORMAÇÃO FINANCEIRA RESUMIDA

como garantia de um processo interposto pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e por sociedades gestoras de casinos, por violação, por parte da Liga do seu direito de organizar

30 DE JUNHO DE 2018 Via Castilho – Gestão Imobiliária, Lda.

407 894,28

365 099,50

Resultado do período (12 meses) (10 255,49)

SABSEG – Desporto Seguro, Lda.

419 958,09

314 635,73

83 940,67

Ativo líquido

Capital próprio

"Efeito nos resultados 30-06-2018" (11 906,44) 25 182,20 13 275,76

em exclusivo, em Portugal, os jogos de sorte e azar. Consequentemente, o referido depósito encontra-se cativo. Na época 2017-18 foram constituídos mais dois depósitos a prazo no BIC um de 431 193,34€ e outro de 331 190,67€. Estes dois depósitos a prazo foram constituídos como garantia para efeitos de suspensão dos processos de execução fiscal referentes aos processos do IVA de

Em 30 de junho de 2018, no que respeita à SABSEG - Desporto Seguro, os dados utilizados na

2013 a janeiro de 2017.

aplicação do método da equivalência patrimonial, referem-se a 31 de dezembro de 2017,

O valor do Penhor de Depósito a Prazo, de 670 000€, é referente à Conta Caucionada da Liga

data das últimas demonstrações financeiras aprovadas. No que respeita à Via Castilho – Ges-

Portugal junto da Caixa Geral de Depósitos.

tão Imobiliária, a aplicação do referido método teve por base as demonstrações financeiras relativas a 30 de junho de 2018.

30 DE JUNHO DE 2017 Via Castilho – Gestão Imobiliária, Lda.

468 553,23

422 695,38

Resultado do período (12 meses) 2 943,06

SABSEG – Desporto Seguro, Lda.

865 684,29

230 695,06

37 597,25

Ativo líquido

Capital próprio

"Efeito nos resultados 30-06-2017" 11 279,18 11 279,18

Em 30 de junho de 2017, no que respeita à SABSEG- Desporto Seguro, os dados utilizados na aplicação do método da equivalência patrimonial, referem-se a 31 de dezembro de 2016, data das últimas demonstrações financeiras aprovadas. No que respeita à Via Castilho – Gestão Imobiliária, a aplicação do referido método teve por base as demonstrações financeiras relativas a 31 de dezembro de 2014.

138 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |


NOTA 11 - RÉDITOS NOTA 11.1 POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS ADOTADAS PARA O RECONHECIMENTO DO RÉDITO INCLUINDO OS MÉTODOS ADOTADOS PARA DETERMINAR A FASE DE ACABAMENTO DE TRANSAÇÕES QUE ENVOLVAM A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A Liga Portugal reconhece os réditos de acordo com os seguintes critérios: a) Prestações de serviços e rendimentos suplementares – são reconhecidas na demonstração dos resultados com referência à fase de acabamento da prestação de serviços à data do balanço ou com base no período do contrato quando a prestação de serviços não esteja associada à execução de atividades específicas. b) Juros – são reconhecidos utilizando o método do juro efetivo. NOTA 11.2 QUANTIA DE CADA CATEGORIA SIGNIFICATIVA DE RÉDITO RECONHECIDA DURANTE O PERÍODO INCLUINDO O RÉDITO PROVENIENTE DE:

RÉDITOS 30.06.2018 Prestações de serviços (Nota 17.3) Rendimentos suplementares (Nota 17.4) Juros (Nota 16.3.1) TOTAL

30.06.2017 4 794 213,26

4 456 138,05

10 665 496,46

9 810 148,98

1 651,18

2 087,71

15 461 360,90

14 268 374,74


NOTA 12 - PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES NOTA 12.1 PROVISÕES A Liga reconhece uma provisão quando, cumulativamente, exista uma obrigação presente como resultado de um acontecimento passado; seja provável que um exfluxo de recursos que incorporem benefícios económicos será necessário para liquidar a obrigação; e possa ser efetuada uma estimativa fiável da quantia da obrigação. Anualmente, é efetuada uma análise dos processos em curso com vista a apurar a necessidade de incluir novas situações, bem como reforçar e/ou reverter as provisões já existentes. Esta análise é efetuada com o apoio de consultores externos. Durante o período findo em 30 de junho de 2018 e 2017, ocorreram os seguintes movimentos relativos a provisões:

30 DE JUNHO DE 2018 Saldo inicial

Reclassificação

Aumento

Reversão

Saldo final

Provisões Processos judiciais em curso Impostos

970 469,77

-

1 078,26

-

Outros Processos judiciais

300 000,00

-

-

-

971 548,03 300 000,00

1 270 469,77

-

1 078,26

-

1 271 548,03

75 000,00

-

75 000,00

-

150 000,00

-

-

187 119,00

-

187 119,00

75 000,00

-

262 119,00

-

337 119,00

1 345 469,77

-

263 197,26

-

1 608 667,03

Outras Provisões Reestruturação Multas TOTAL

30 DE JUNHO DE 2017 Saldo inicial

Reclassificação

Aumento

Reversão

Saldo final

Provisões Impostos Reestruturação Processos judiciais em curso TOTAL

901 228,91

-

330 411,11

261 170,25

-

-

75 000,00

-

970 469,77 75 000,00

300 000,00

-

-

-

300 000,00

1 201 228,91

-

405 411,11

261 170,25

1 345 469,77

IMPOSTOS A provisão para impostos registada em 30 de junho de 2018 decorre da melhor estimativa da Liga no que respeita às responsabilidades a incorrer no futuro relacionadas com processos – todos objeto de impugnação judicial por parte da Liga - de inspeções tributárias aos exercícios 2007-08 e 2009-10 em sede de Imposto sobre o rendimento de pessoas coletivas (IRC) e aos exercícios de 2003, 2004, 2009 e 2010 em sede de Imposto sobre o valor acrescentado (IVA). A estimativa da provisão, nestes processos específicos, foi revista considerando o facto de a Liga ter aderido em dezembro de 2016 ao Programa PERES (Nota


17.1), ascendo o valor dos mesmos atualmente em cerca de 1 807 944€ (este valor reflete

condenação da Liga no pagamento de uma indemnização acrescida dos juros vincen-

o impacto na responsabilidade da adesão ao Programa PERES).

dos na pendência da ação. Face aos argumentos esgrimidos na ação e à subjetividade

De salientar ainda que a Liga, por entender, face às reclassificações operadas em 2017,

da questão em litígio, que consiste na interpretação de uma cláusula contratual de reda-

que deduziu um valor superior em sede de IVA relativamente à sua atividade associativa,

ção ambígua, não é possível formular com convicção um juízo de prognose seguro acer-

constituiu uma provisão de 36 692€ para fazer face a este potencial risco e que se reporta

ca do desfecho da ação. Para além da natureza controvertida das cláusulas contratuais

ao período de julho de 2016 a dezembro de 2016.

em discussão, o desfecho não é possível antecipar. É de assinalar que a posição jurídica

No período findo em 30 de junho de 2018, na sequência do pedido de reembolso referente

da Liga é de algum modo fragilizada por situações evidenciadas em documentos que

ao IVA de janeiro de 2017, a AT, comunicou o indeferimento do mesmo, tendo iniciado

estão juntos ao processo. Processo em recursos interlocutórios sem que tenha tido lugar,

processos de inspeção tributária em sede de IVA para os períodos de 2013, 2014, 2015,

ainda, a julgamento em 1ª instância.

2016 e janeiro a maio de 2017. Estes processos deram origem a relatórios de inspeção onde a AT, no essencial, não concorda com o enquadramento da Liga no que respeita aos

REESTRUTURAÇÃO

rendimentos associativos, com a exceção das multas, tendo proposto a liquidação de IVA

Em 30 de junho de 2017, a Liga constituiu uma provisão para responsabilidades com um

que totaliza cerca de 2 743 743€ (incluindo juros e coimas). Uma vez que os fundamentos

processo de reestruturação em curso, tendo estimado um gasto de 75 000€ a despender

utilizados pela AT nas notas de liquidação são substancialmente idênticos aos utilizados

em indemnizações a pagar. Em 30 de junho de 2018, foi efetuado um reforço da provisão

nas liquidações de anos anteriores, a Direção da Liga coadjuvada pelos consultores fiscais

no montante de 75 000€, tendo sido instaurado um procedimento disciplinar de despedi-

considera que existe elevada probabilidade de sucesso pelo que a provisão não foi refor-

mento por justa causa.

çada decorrente destes novos processos. No que respeita aos relatórios relativos aos períodos de 2013 e 2017, foi efetuada recla-

MULTAS

mação graciosa e efetuada a prestação de garantia bancaria para obter suspensão do

Em 30 de junho de 2018, a Liga Portugal constituiu uma provisão referente às multas das

processo de execução. Para os restantes períodos inspecionados, 2014 a 2016, o depar-

épocas 2016-17 e 2017-18 aplicadas aos clubes que recorreram da aplicação destas mul-

tamento jurídico da Liga com o apoio de consultores fiscais optou pelo recurso para o

tas pelo Conselho de Disciplina da FPF. Estes processos ainda estão pendentes de decisão

CAAD – Centro de Arbitragem Administrativa, tendo igualmente sido prestada garantia

do TAD, podendo a Liga, caso a decisão seja favorável aos clubes, ter de devolver a estes

bancária.

o montante das multas. Este valor foi estimado em 187 119€.

Tendo presente que a Liga não foi objeto de inspeções tributárias, relativamente ao período de junho de 2017 a junho de 2018, mantendo-se os pressupostos que estiveram subja-

NOTA 12.2 PASSIVOS CONTINGENTES

centes às liquidações da AT, estima-se uma contingência potencial, em sede de IVA, de

Em 30 de Junho de 2018, encontram-se a decorrer contra a Liga diversas ações propostas por

cerca de 602 410€ (inclui juros e coimas).

terceiros, relativamente aos quais não é provável que resulte a saída de recursos ou que esta

De referir que a Liga, a partir de julho de 2018, optou pela liquidação de IVA sobre as ins-

não possa ser estimada com fiabilidade. Estes processos são apresentados no quadro resumo

crições e quotas tendo como justificação a capacidade financeira que seria necessária

abaixo:

até à data da decisão sobre os referidos processos, estagnando qualquer tipo de contingência futura. A Direção da Liga considera, tendo por base a opinião de consultores fiscais neste processo, que este procedimento não prejudica o desfecho dos processos.

PASSIVOS CONTINGENTES Valor do processo a) Ação judicial interposta por várias sociedades gestoras de casinos relacionado com o patrocínio celebrado com a Betandwin

6 350 000,00

OUTROS PROCESSOS JUDICIAIS

b) Ação judicial interposta pelo F.C. Porto, SAD onde peticiona uma indemnização

7 908 499,50

A provisão para processos judiciais pendentes a 30 de junho de 2018 decorre da melhor

c) Probabilidade de execução fiscal relacionada com a dação em pagamento dos lucros do Totobola

1 784 914,82

d) Probabilidade de execução fiscal relacionada com a primeira execução do Totonegócio

16 952 407,41

estimativa da Liga no que respeita às responsabilidades a incorrer no futuro, relacionada com o processo interposto pela Altice. Esta ação de responsabilidade contratual, proposta pela Altice contra a Liga, no montante de 1 000 000€, através da qual é peticionada a

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 141


– Turismo, Jogo e Animação, S.A.; Varzim-Sol – Turismo, Jogo e Animação, S.A.; Solverde –

NOTA 13 - CONTABILIZAÇÃO DOS SUBSÍDIOS DO GOVERNO E DIVULGAÇÃO DE APOIOS DO GOVERNO

Sociedade de Investimentos Turísticos da Costa Verde, S.A.; Sociedade Figueira Praia, S.A.

NOTA 13.1 POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS ADOTADAS

e I.T.I. – Sociedade de Investimentos Trísticos da lha da Madeira. S.A. Vs. Liga Portuguesa de

Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com o justo valor quando existe

Futebol Profissional; bwin.party Services (Gibraltar) Ltd. e bwin party Digital Entertainment plc

uma garantia razoável que irão ser recebidos e que a Liga cumprirá as condições exigidas

interposto refere-se à reclamação pelo facto de a Liga e a BWin terem alegadamente violado

para a sua concessão.

o direito de explorarem os jogos de sorte e azar. A indemnização inicialmente pedida é de

Os subsídios não reembolsáveis relacionados com ativos fixos tangíveis e intangíveis são ini-

27 296 816€, contudo a Liga e Bwin além da multa de 30 000€ não foram ainda condenadas

cialmente reconhecidos nos fundos patrimoniais, sendo posteriormente reconhecidos na de-

a pagar qualquer quantia; este processo deu origem a um ação executiva contra a Liga e a

monstração dos resultados numa base sistemática e racional, durante os períodos contabilís-

bwin na qual requerem a execução do pagamento de 6 350 000€ devidos a título de sanção

ticos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados, quando se referem a ativos

pecuniária compulsória pela violação da proibição de exploração de jogos de lotaria e de

depreciáveis. No caso de o subsídio estar relacionado com ativos não depreciáveis e intan-

aposta mútua em Portugal e pela publicidade e divulgação da “bwin.party” dos sites “betan-

gíveis com vida útil indefinida, são mantidos nos fundos patrimoniais, exceto se a respetiva

dwin.com” e “bwin.com”, com base na alegada violação da decisão do Tribunal de Primeira

quantia for necessária para compensar qualquer perda por imparidade.

a) O processo tem como partes a Associação Portuguesa de Casinos (“APC”); Estoril Sol III

Instância do Porto, datada de 16 de setembro de 2011. A execução não foi ainda julgada na primeira instância. Pende agora no Tribunal Constitucional recurso da decisão interlocutória

NOTA 13.2 NATUREZA E EXTENSÃO DOS SUBSÍDIOS DO GOVERNO RECONHECIDOS NAS

que admitiu a execução.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E INDICAÇÃO DE OUTRAS FORMAS DE APOIO DO GOVERNO

b) A Futebol Clube do Porto SAD, intentou uma ação judicial contra a Liga e membros da sua

A 30 de junho de 2018 e 2017, a Liga reconheceu nas suas demonstrações financeiras os se-

comissão disciplinar, onde reclama uma indemnização de 7 908 499,50€, na sequência de

guintes subsídios do Governo:

decisão disciplinar que determinou uma sanção de suspensão a determinados jogadores da SAD. O processo está na fase de audiência prévia com recurso pendente de um despacho proferido na aludida audiência. c) A AT, reclama da Liga um montante de 1 784 914,82€ relativo à 2ª fase do Totonegócio e diz respeito aos seguintes clubes: Boavista, Chaves, Maia, Estrela da Amadora e Salgueiros.

30 DE JUNHO DE 2018 Natureza

Fundos patrimoniais

Descrição do subsídio Subsídio ao investimento

Não reembolsável

TOTAL

Demonstração dos resultados

456 400,02

14 963,94

456 400,02

14 963,94

Este processo integrava inicialmente 29 clubes, sobrando os cinco citados. A Liga já deduziu oposições às execuções fiscais e prestou garantia, através de hipoteca voluntária, pelo que as execuções fiscais encontram-se suspensas. d) A Liga requereu a extinção do processo relativo à 1.ª fase do totonegócio com base na prescrição. Realizou-se o julgamento do processo no decurso dos meses de Janeiro e Abril de 2017 e foram apresentadas as alegações. Aguarda agora sentença do Tribunal de 1.ª instância no que se refere ao valor de 16 952 407,41€.

142 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |

30 DE JUNHO DE 2017 Natureza

Fundos patrimoniais

Descrição do subsídio Subsídio ao investimento TOTAL

Não reembolsável

Demonstração dos resultados

471 363,96

14 963,94

471 363,96

14 963,94


NOTA 14 - ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO NOTA 14.1 AUTORIZAÇÃO PARA EMISSÃO As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Direção no dia 24 de agosto de 2018. No entanto, os Associados poderão em Assembleia Geral não aprovar as presentes demonstrações e solicitar alterações. NOTA 14.2 ATUALIZAÇÃO DA DIVULGAÇÃO ACERCA DAS CONDIÇÕES À DATA DO BALANÇO Entre a data do balanço e a data da autorização para emissão das demonstrações financeiras não foram recebidas quaisquer informações acerca de condições que existiam à data de Balanço, pelo que não foram efetuados ajustamentos das quantias reconhecidas nas presentes demonstrações financeiras.


NOTA 15 - IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

NOTA 16 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS

NOTA 15.1 PRINCIPAIS COMPONENTES DE GASTOS/RENDIMENTOS DE IMPOSTOS

NOTA 16.1 BASES DE MENSURAÇÃO É política da Liga reconhecer um ativo ou um passivo financeiro apenas quando se torna uma

GASTOS / RENDIMENTOS DE IMPOSTOS 30.06.2018

parte das disposições contratuais do instrumento.

30.06.2017

Impostos correntes

311,03

636,36

A Liga mensura ao custo menos perda por imparidade os instrumentos financeiros que tenham

Impostos diferidos

-

-

uma maturidade definida, que os retornos sejam de montante fixo, com taxa de juro fixa du-

Origem e reversão de diferenças temporárias

-

-

311,03

636,36

rante a vida do instrumento ou de taxa variável que seja um indexante típico de mercado

TOTAL

para operações de financiamento (como por exemplo a Euribor) ou que inclua um spread

NOTA 15.2 RELACIONAMENTO ENTRE GASTOS/ RENDIMENTOS

sobre esse mesmo indexante, não contenha nenhuma cláusula contratual que possa resultar

DE IMPOSTOS E LUCRO CONTABILÍSTICO

para o seu detentor em perda do valor nominal e de juro acumulado (excluindo-se os casos

Nas atividades sujeitas a Impostos sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) a reconcilia-

de risco de crédito).

ção da taxa efetiva de imposto é a seguinte:

Os contratos para conceder ou contrair empréstimo em base líquida, são também mensurados ao custo menos perda por imparidade.

GASTOS / RENDIMENTOS DE IMPOSTOS

Todos os instrumentos financeiros negociados em mercado líquido e regulamentado são men30.06.2018

Resultados antes de impostos

30.06.2017 1 296 009,69

(982 656,90)

(977 905,09)

-

-

341,55

109,85

-

-

4 272,81

4 449,34

-

-

A 30 de junho de 2018 e 2017, a Liga detinha os seguintes ativos financeiros mensurados ao

189,99

-

(255 055,63)

(322 663,79)

custo menos imparidade:

Efeito fiscal gerado por: Resultados não tributados Resultados da atividade comercial Gastos não dedutíveis Prejuízo utilizado no âmbito da “Categoria B” Acréscimos/Deduções referentes a provisões não tributadas Excesso de estimativa de IRC Aplicação do MEP Dedução nº 7 art 53º CIRC

surados ao justo valor.

1 232 908,19

Outras situações

-

-

0,00

0,00

21,5%

21,5%

-

-

Tributações Autónomas

311,03

636,36

Imposto sobre o rendimento do período

311,03

636,36

Lucro tributável Taxa de imposto IRC

Enquanto a Liga for detentora de um instrumento financeiro, a política de mensuração não será alterada. NOTA 16.2 ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS NOTA 16.2.1 ATIVOS FINANCEIROS MENSURADOS AO CUSTO MENOS IMPARIDADE

ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS 30.06.2018 352 091,75

Créditos a Receber cobrança duvidosa

160 848,23

151 677,40

(160 848,23)

(151 677,40)

Créditos a Receber

352 091,75

157 908,37

Fundadores / beneméritos / patrocinadores /doadores / associados / membros

945 696,66

957 257,97

Imparidade de Créditos a Receber (Nota 9)

Cobrança Duvidosa

157 908,37

-

-

(936 190,24)

(936 190,24)

9 506,42

21 067,73

Outros Ativos Correntes (Nota 17.9)

1 406 151,31

1 421 444,10

Imparidade Outras Ativos Correntes (Nota 9)

(545 864,11)

(545 864,11)

Imparidade em Associados (Nota 9) Associados

TOTAL

144 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |

30.06.2017

Créditos a Receber conta corrente

860 287,20

875 579,99

1 221 885,37

1 054 556,09


NOTA 16.2.2 COMPROMISSOS DE EMPRÉSTIMO MENSURADOS AO CUSTO MENOS IMPARIDADE

NOTA 16.2.4 ATIVOS FINANCEIROS COM RECONHECIMENTO DE IMPARIDADE

A 30 de junho de 2018 e 2017, a Liga detinha os seguintes compromissos de empréstimo men-

A 30 de junho de 2018, a Liga detinha os seguintes ativos financeiros para os quais foram reco-

surados ao custo menos imparidade:

nhecidas imparidades:

30 DE JUNHO DE 2018

COMPROMISSOS DE EMPRÉSTIMO 30.06.2018 Vencimento Conta caucionada - CGD Cartão de crédito TOTAL

Não Corrente

30.06.2017

Corrente

Não Corrente

512 931,98

Imparidade acumulada 160 840,23

945 696,66

936 190,24

Custo

Corrente

31/07/2018

-

230 000,00

250 000,00

240 000,00

-

-

61,60

-

119,45

-

230 061,60

250 000,00

240 119,45

Créditos a receber Associados Outras ativos correntes (Nota 17.9)

1 406 151,31

545 864,11

TOTAL

2 864 779,95

1 642 894,58

Em setembro de 2016, foram renegociadas as condições da conta corrente caucionada exis-

As imparidades consideradas a 30 de junho de 2018 devem-se a evidências objetivas de difi-

tente junto da Caixa Geral de Depósitos com vista à redução da taxa de juro contratada,

culdades financeiras dos respetivos devedores que originaram o incumprimento no pagamen-

atualização das garantias bancárias e introdução de plano de pagamento do capital em

to, em que a sua maioria transitou do ano passado.

35 prestações mensais de 20 000€ até 31 de julho de 2018 e 150 000€ em 31 de julho de 2018.

NOTA 16.3 TOTAL DE RENDIMENTO E GASTO DE JUROS PARA ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS

NOTA 16.2.3 PASSIVOS FINANCEIROS MENSURADOS AO CUSTO

Para calcular o custo amortizado de um ativo financeiro ou de um passivo financeiro e impu-

A 30 de junho de 2018 e 2017, a Liga detinha os seguintes passivos financeiros mensurados ao

tar o rendimento dos juros ou o gasto dos juros durante o período do exercício, utilizámos o

custo:

método do juro efetivo. Assim, e de acordo com o método do juro efetivo, o total de rendimentos de juros para os

PASSIVOS FINANCEIROS 30.06.2018

30.06.2017

Não corrente Associados

659 166,45

1 289 265,70

659 166,45

1 289 265,70

364 061,40

537 355,90

1 612 340,20

865 828,40

Corrente Fornecedores Associados Outros passivos correntes (Nota 17.10) TOTAL

2 162 185,37

1 886 888,35

4 138 586,97

3 290 072,65

4 797 753,42

4 579 338,35

O saldo de Outros passivos correntes integra, essencialmente, valores relativos a acréscimos de gastos no montante de 1 075 224,63€ (Nota 17.11) e dívida ao Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (354 450,19€).

ativos financeiros e o total de gastos de juros para os passivos financeiros discriminam-se como se segue. NOTA 16.3.1 RENDIMENTO DE JURO PARA OS ATIVOS FINANCEIROS

RENDIMENTO DE JURO 30.06.2018

30.06.2017

Rendimentos - Ativos financeiros Rendimento de juros de depósitos à ordem (Nota 17.4)

1 749,39

2 087,71

TOTAL

1 749,39

2 087,71

NOTA 16.3.2 GASTO DE JURO PARA PASSIVOS FINANCEIROS

GASTO DE JURO 30.06.2018

30.06.2017

Gastos – passivos financeiros Empréstimos obtidos

3 310,95

Factoring TOTAL

10 789,95

-

-

3 310,95

10 789,95

NOTA 16.3.3 MONTANTE DE FUNDOS A 30 de junho de 2018 e 2017, a Liga detinha um fundo patrimonial de 853 886€.

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 145


NOTA 17 - OUTRAS INFORMAÇÕES NOTA 17.1 ESTADOS E OUTROS ENTES PÚBLICOS O detalhe da rubrica de “Estado e Outros entes Públicos”, em 30 de junho de 2018 e 2017, é o seguinte:

ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS 30.06.2018

30.06.2017

Ativo Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

192 195,29

178 897,67

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas a recuperar

-

36 661,23

Retenção imposto sobre o rendimento

-

300,00

1 834 314,67

1 838 799,99

Imposto sobre o Valor Acrescentado Outros(*)

1 234 572,07

518 952,96

3 261 082,03

2 573 611,85

Passivo Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

-

-

113 154,37

123 376,68

Contribuições para a Segurança Social

87 770,73

68 546,94

Outros

71 189,94

-

272 115,04

191 923,62

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

(*) Em dezembro de 2016, a Liga aderiu ao Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado (denominado de PERES), tendo efetuado pagamentos que ascenderam a 1 210 890,24€.

NOTA 17.2 GARANTIAS PRESTADAS Em 30 de Junho de 2018, a Liga tinha assumido responsabilidades por garantias prestadas, como se segue:

GARANTIAS PRESTADAS Beneficiário

Descrição

Autoridade Tributária

Impugnação judicial

Autoridade Tributária

Inspeção tributária

Valor

Tipo

995 493,25

Bancária

2 500,00

Bancária

Impugnação judicial

100 000,00

Bancária

Autoridade Tributária

Inspeção tributária

127 285,00

Bancária

Repsol Portuguesa

Cláusula Contrato

10 000,00

Bancária

Reclamação Graciosa CAAD/Reclamação Graciosa

331 190,67

Bancária

431 193,34

Bancária

Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

Autoridade Tributária Autoridade Tributária

1 997 662,26


NOTA 17.4 OUTROS RENDIMENTOS

Na presente data, encontram-se prestadas as seguintes garantias reais:

A rubrica de Outros Rendimentos tem no período findo em 30 de junho de 2018 e 2017 a se-

GARANTIAS REAIS Beneficiário Caixa Geral de Depósitos (a) Autoridade Tributária

Descrição Conta corrente caucionada Processos de Execução

Valor

Tipo Obrigação de durante a vigência do contrato de patrocínio com a NOS se efetuarem todas 670 000,00 as operações financeiras deste contrato nesta instituição financeira. 2 756 122,55 Hipoteca Edifício Sede

guinte composição:

OUTROS RENDIMENTOS 30.06.2018 Patrocínios

3 426 122,55 Nota (a): conforme nota 16.2.2, a dívida em 30 de junho de 2018 ascende a 230 000€.

NOTA 17.3 VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR ATIVIDADE E MERCADOS GEOGRÁFICOS

9 122 113,41

8 486 224,47

Impressos e bilhetes

381 546,20

330 312,94

Quota Tv

865 900,00

883 850,00

Taça CTT -Final four

117 180,19

-

Pós-Graduação

154 056,91

101 934,92

Outros

As vendas e prestações de serviços em 30 de junho de 2018 e 2017 distribuíram-se da seguinte forma:

Descontos de pronto pagamento obtidos

VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR MERCADOS GEOGRÁFICOS 30.06.2018

Correções relativas a períodos anteriores

30.06.2017

Juros obtidos

Vendas e Prestações de serviços: Mercado interno

4 794 213,26

4 456 138,05

4 794 213,26

4 456 138,05

VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR ATIVIDADE

Imputação de subsídios ao investimento Outros

24 699,75

7 826,65

10 665 496,46

9 810 148,98

634,33

70,40

24 384,60

155 595,73

98,21

-

14 963,94

14 963,94

21 547,61

27 518,92

10 727 125,15

10 008 297,97

NOTA 17.5 OUTROS GASTOS 30.06.2018

30.06.2017

Prestações de serviços: Quotização fixa

30.06.2017

Rendimentos suplementares

A rubrica de Outros Gastos tem no período findo em 30 de junho de 2018 e 2017 a seguinte composição:

91 579,68

95 171,04

Multas e protestos

1 579 425,67

1 329 488,15

Inscrições e transferências

1 706 015,00

1 818 185,00

250 000,00

250 000,00

Impostos

23 562,08

28 111,63

1 146 744,91

928 003,12

Correções relativas a períodos anteriores

47 253,29

184 345,83

Quotizações

63 050,00

65 664,38

Quota suplementar (Equipas “B”) Portaria nº 315/2015 (Placard) Outras prestações serviços

20 448,00

35 290,74

4 794 213,26

4 456 138,05

OUTROS GASTOS 30.06.2018

Multas e penalidades

30.06.2017

1 686,36

259,23

Apoio equipas B, n.º 2 artigo 4.º

250 000,00

250 000,00

Imputação artº 8º, nº 4 dos Estatutos

937 269,10

1 173 965,26

Outros

2 586,38

40 267,42

1 325 407,21

1 742 613,75

O montante em Imputação artº 8º, nº4 dos Estatutos refletem a imputação do resultado líquido da atividade comercial da Liga às Sociedades Desportivas.

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 147


NOTA 17.6 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

NOTA 17.7 GASTOS COM PESSOAL

A rubrica de Fornecimentos e serviços externos tem no período findo em 30 de junho de 2018

A rubrica de Gastos com Pessoal tem no período findo em 30 de junho de 2018 e 2017 a se-

e 2017 a seguinte composição:

guinte composição:

GASTOS COM PESSOAL

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 30.06.2018

30.06.2017

Subcontratos Entidades (F.P.F., S.J.P.F., entre outras) Taça da Liga Patrocínios Outros

770 732,28

793 109,45

1 807 393,80

1 522 711,99

429 732,33

350 021,83

34 316,25

42 585,08

1 535 218,61

1 204 711,90

30.06.2018 Gastos com órgãos sociais Remuneração com pessoal Encargos sobre remunerações

Trabalhos especializados

221 681,48

84 752,91

Vigilância e segurança

205 000,29

211 911,00

3 300 228,57

3 444 737,38

Conservação e reparação

28 092,88

65 363,87

Outros

29 347,10

20 667,75

Ferramentas e utensílios de desgaste rápido

23 664,50

22 760,94

Material de escritório

20 648,20

25 638,13

Outros

33 122,37

10 051,79

Honorários

Materiais

Energia e fluídos Eletricidade

22 068,38

18 449,99

Combustíveis

33 929,99

33 806,17

2 830,05

991,04

501 517,28

447 096,52

381,98

42,51

Água Deslocações, estadas e transportes Deslocações e estadas Outros

1 008 667,42

439 226,96

360 973,23

22 716,87

14 943,24

Outros gastos com pessoal

14 272,80

835,97

2 554 247,19

1 917 083,43

NOTA 17.8 DIFERIMENTOS Em 30 de junho de 2018 e 2017, o valor dos diferimentos ativos e passivos, credores por acréscimos de gastos e devedores por acréscimos de rendimentos discrimina-se como segue:

DIFERIMENTOS 30.06.2018

30.06.2017

Diferimentos Ativos Seguros

19 951,06

Gala 40Anos/Kick-off

68 192,77

9 465,08

Licença Enterprise services

56 416,63

50 957,88

Outros

8 423,47

23 736,38

22 335,52

168 296,84

91 181,95

-

6 000,00

Diferimentos Passivos Patrocínios Outros

Serviços diversos Rendas e alugueres

531 663,57

1 383 108,54

Seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais

Serviços especializados Publicidade e propaganda

30.06.2017

694 922,02

1 200,00

7 499,03

1 200,00

13 499,03

638 196,24

634 981,82

Comunicação

77 539,36

62 695,21

NOTA 17.9 OUTROS ATIVOS CORRENTES

Seguros

45 184,93

47 880,97

Contencioso e notariado

10 276,57

20 735,39

Em 30 de Junho de 2018 e de 2017, o valor dos Outros ativos correntes discrimina-se como segue:

OUTROS ATIVOS CORRENTES

Despesas de representação

1 224,75

1 744,65

Limpeza, higiene e conforto

18 807,84

28 698,65

271 989,98

369 381,50

Fornecedores - Saldo Devedor

-

10 063 126,01

9 465 528,44

Adiantamento a fornecedores

2 392,37

-

208 574,22

343 129,79

Outros devedores

1 195 184,72

1 075 834,74

Imparidade acumulada – Outros devedores

(545 864,11)

(545 864,11)

860 287,20

875 579,99

Outros serviços

30.06.2018

Acréscimos de Rendimentos (Nota 17.8)

30.06.2017 2 479,57

O saldo da rubrica de Outros Devedores, líquido das respetivas imparidades, é explicado essencialmente com os valores suportados pela Liga para a substituição do relvado sintético por relvado natural, a ser reembolsado pelas Sociedades Desportivas até final da época 2019-20,

148 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |


conforme previsto no Regulamento de Competições (383 007,88€), e com a constituição da Fundação do Futebol. Esta fundação tem o objetivo de intervir na sociedade portuguesa do Futebol Profissional e dos seus intervenientes, atuando como elemento agregador dos agentes desportivos e utilizando as competições que a Liga Portugal organiza em prol da responsabilidade social. A fundação é dotada pela Liga Portugal com um fundo inicial próprio de 250 000€. NOTA 17.10 OUTROS PASSIVOS CORRENTES Em 30 de Junho de 2018 e de 2017, o valor das outras dívidas a pagar discrimina-se como segue:

OUTROS PASSIVOS CORRENTES 30.06.2018 Pessoal Outros credores Credores por acréscimos de gastos (Nota 17.8)

30.06.2017

530,46

358,61

1 086 415,40

833 530,51

1 075 239,51

1 052 999,23

2 162 185,37

1 886 888,35

Em 30 de Junho de 2018 e de 2017, o valor dos Outros ativos correntes discrimina-se como segue:

OUTROS CREDORES 30.06.2018 Sindicato Jogadores Prof. Futebol APAF CAP (LPFP)

354 450,19

30.06.2017 337 058,34

193,00

-

29 279,39

28 447,48

Arbitragem – recibos a regularizar

141 403,44

92 217,20

UEFA (Subsidio)

312 006,51

169 309,28

Fundo de Garantia

124 851,85

124 851,85

Liga Saúde Desportiva

2 315,27

2 315,27

Comparticipação Garantia bancária

50 000,00

50 000,00

SCML – Placard e on-line

57 391,27

16 605,21

Via Castilho

6 528,93

5 500,62

Valores a regularizar funcionários

6 446,70

6 000,55

Outros

1 548,85

1 224,71

1 086 415,40

833 530,51


NOTA 17.11 DEVEDORES POR ACRÉSCIMOS DE RENDIMENTOS E CREDORES POR ACRÉSCIMOS DE GASTOS

NOTA 18.1 MAPA COMPROVATIVO DA SITUAÇÃO E EVOLUÇÃO DO FUNDO DE EQUILÍBRIO

DEVEDORES POR ACRÉSCIMO DE RENDIMENTOS E CREDORES POR ACRÉSCIMO DE GASTOS 30.06.2018

30.06.2017

Patrocinios Receita Placard e jogos online Outros

16 744,41

149 480,91

182 160,92

193 393,32

9 668,89

255,56

208 574,22

343 129,79

368 796,51

311 494,31

Credores por Acréscimos de Gastos Remunerações a Liquidar Seguros a Liquidar

-

1 956,92

Análises anti-doping

-

44 452,79

Cursos árbitros

-

53 312,86

Direitos transmissão TV e multas (SJPF)

-

197 765,09

Gastos referentes à final da Taça da Liga

-

106 840,96

17 760,59

27 861,67

Pós graduação

106 735,14

-

Advogados

Aluguer de viaturas

128 420,00

100 568,93

Prémios e gratificações

80 500,00

-

Gala Kick off

34 096,39

-

Tecnologia VAR

14 500,00

-

137 836,08

131 912,84

Despesas patrocínios e publicidade Outros

186 594,80

76 832,86

1 075 239,51

1 052 999,23

NOTA 17.12 APLICAÇÃO DO RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO A Direção propõe, de acordo com o definido pelos Estatutos e atenta ao facto de a Liga se tratar de uma associação de direito privado sem fins lucrativos, que o referido resultado seja aplicado da seguinte forma: • Fundo de Equilíbrio Financeiro da Liga em 1 000 000€, conforme o artigo 70º, nº 3 dos Estatutos da Liga Portugal; e • Resultados Transitados no valor de 232 597,16€.

NOTA 17.13. DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR OUTROS DIPLOMAS LEGAIS A Entidade não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei nº 534/80 de 7 de novembro. Dando cumprimento ao estabelecido no Decreto-Lei nº 411/91 de 17 de outubro, informa-se que a situação da Entidade perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos

150 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |

FINANCEIRO

FUNDO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO

Devedores por Acréscimos de Rendimentos

prazos legalmente estabelecidos.

NOTA 18- FUNDO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO

30.06.2018

30.06.2017

Saldo anterior

2 682 990,68

1 427 780,13

Rendimentos líquidos - Multas art.º 70.º, n.º 3, c)

1 087 990,05

1 076 803,74

146 745,66

178 406,81

Rendimentos – art.º 8.º, n.º 4, a) Cobertura da atividade operacional negativa – art.º 70.º, n.º 1 TOTAL DO FUNDO EM 30 DE JUNHO DE 2018 E 2017 Rendimentos líquidos - Multas art.º 70.º, n.º 3, c) - Época 17/18 Rendimentos – art.º 8.º, n.º 4, a) - Época 17/18 TOTAL DO FUNDO EM 30 DE JUNHO DE 2018 E 2017

(3 917 726,39)

-

-

2 682 990,68

882 841,36 117 158,64 1 000 000,00

De referir que a alteração estatutária aprovada em setembro de 2017 veio introduzir o limite máximo de 1 000 000€ ao fundo de equilíbrio financeiro.




8. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2017-18



8. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2017-18

8.1 ANÁLISE DA ATIVIDADE CONSOLIDADA DO PERÍODO

Em conformidade com as disposições legais e estatutárias, reunimos no presente documento

Os principais indicadores consolidados são:

informação da atividade da Liga Portugal e das demais sociedades incluídas no perímetro da consolidação no período findo em 30 de junho de 2018, submetendo à apreciação dos Asso-

INDICADORES 30.06.2018

30.06.2017

Variação

ciados o Relatório e Contas consolidadas.

Ativo não corrente

3 505 000,05

2 744 053,29

760 946,76

O Grupo Liga Portuguesa de Futebol Profissional é constituído pela Liga Portuguesa de Futebol

Ativo corrente

6 462 382,78

5 076 134,25

1 386 248,53

Total Ativo

9 967 382,83

7 820 187,54

2 147 195,29

Fundos Patrimoniais

3 013 153,28

1 153 660,64

1 859 492,64

Passivo não corrente

2 267 833,48

2 884 735,47

(616 901,99)

Passivo corrente

4 686 396,07

3 781 791,43

904 604,64

EBITDA

1 341 010,49

1 399 221,22

(58 210,73)

Resultados operacionais

1 234 690,40

1 305 978,56

(71 288,16)

Resultado líquido do período

1 232 597,16

1 296 566,21

(63 969,05)

Profissional (Liga Portugal), a empresa subsidiária ViaCastilho – Gestão Imobiliária, Unipessoal, Lda. e empresa associada Sabseg Desporto Seguro, Lda., conforme estrutura de participações: Liga Portuguesa de Futebol Profissional 100%

30%

O Balanço consolidado da Liga Portugal

A rubrica de Outros Ativos Correntes, face

apresenta, em 30 de junho de 2018, um

ao período anterior, sofreu uma ligeira di-

Resultado Líquido do Período positivo de

minuição, compreendendo os acréscimos

1 232 597 €.

de rendimentos, quer relativos a patrocí-

Conforme é possível verificar, as contas

nios, quer os acréscimos relativos a valores

De referir que, o Grupo apresenta, pela primeira vez, demonstrações financeiras consolidadas

consolidadas refletem a integração das

afetos à Liga relacionados com a Placard

de acordo com o normativo aplicável. A atividade principal da subsidiária ViaCastilho – Ges-

demonstrações financeiras da participada

e as Apostas Online do segundo trimestre

tão Imobiliária consiste na gestão de um imóvel próprio que se encontra arrendado à Liga,

ViaCastilho, pelo que o ativo consolidado

de 2018. Inclui ainda os valores relativos à

tendo sido integradas nas demonstrações financeiras pelo método de consolidação integral.

integra o valor do imóvel detido pela par-

Fundação do Futebol, a qual aguarda o

A atividade da SabSeg Desporto Seguro é a mediação de seguros e encontra-se integrada

ticipada na rubrica de ativos fixos tangíveis

reconhecimento legal para iniciar a sua

nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de equivalência patrimonial.

(351 259€). Relativamente às restantes rubri-

atividade.

A ViaCastilho detém um imóvel sito na Rua Castilho em Lisboa que é utilizado pela Liga Por-

cas do Ativo Não Corrente, verificamos que

À data do balanço, as Disponibilidades em

tugal, conforme contrato de arrendamento entre ambas as sociedades. O valor do imóvel

a principal variação se verifica ao nível da

caixa e bancos no Ativo Corrente ascen-

representa cerca de 84,4% do valor do ativo da ViaCastilho (351 259€).

rubrica Outros Investimentos Financeiros.

deram a 1 788 015€, que representa um

Este aumento deve-se à constituição de

aumento de cerca de 34% relativamente

duas garantias bancárias a favor da Autori-

ao ano anterior. O montante total de Cai-

dade Tributária (AT), sob a forma de depósi-

xa e Depósitos Bancários integra ainda os

to a prazo no banco BIC, relacionado com

depósitos sob garantia que ascendem a

os processos de inspeção tributária em IVA.

1 537 149€ e que se encontram registados

A rubrica Estado e Outros Entes Públicos re-

nos Ativos Não Correntes.

flete, no Ativo, essencialmente, o valor dos

Os Fundos Patrimoniais cifraram-se em

reembolsos pedidos do IVA (1 709 685€),

3 013 153€, conseguindo-se assim o reforço

assim como aos pagamentos efetuados no

dos capitais próprios, e a melhoria da auto-

âmbito do PERES (1 210 890€).

nomia financeira da Liga.

ViaCastilho - Gestão Imobiliária

Sabseg Desporto Seguro

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 155


8.2 PERSPETIVAS FUTURAS

De salientar que contribuiu para este valor

Infraestruturas, previsto na alínea c) do n.º 4

a incorporação do Resultado Líquido do

do artigo 8º do Estatutos da Liga, cujo valor

Período positivo de 1 232 597€, bem como

ascende a 292 897€.

A época 2017-18 foi distinta pela solidez e

talento que está no nosso ADN;

com a cobertura dos resultados negativos

No que respeita à análise das contas de

consolidação das receitas e por aumentos

• Fortalecer o Conselho de Presidentes,

da atividade comercial de épocas ante-

exploração, e uma vez que as mesmas

de eficiência operacional.

para que os assuntos de importância fulcral

riores no montante de 644 373€, de acor-

não diferem significativamente dos valores

Foram distribuídos aos Associados valores

para o desenvolvimento do Futebol Profis-

do com o estipulado no n.º 5 do artigo 8º

apresentados no relatório e contas indivi-

que rondaram os 3 010 565€, quer pelos

sional possam ser discutidos por todos os

dos Estatutos da Liga. Esta norma estatu-

duais, remetemos a análise da respetiva

prémios decorrentes da Taça CTT, quer na

líderes da indústria;

tária prevê que o saldo negativo apurado

evolução para a Nota 5.2 e Nota 5.3 cons-

disponibilização de bens e serviços para a

• Continuar a estudar medidas que permi-

numa época desportiva é deduzido aos

tantes do 6. Relatório e Contas individuais

atividade das Sociedades Desportivas e su-

tam a reformulação do modelo competi-

saldos positivos, havendo-os, de uma ou

2017-18.

porte às competições.

tivo atual das competições e dinamizar as

mais épocas desportivas posteriores. Assim,

Foi invertida a tendência de resultados ne-

mesmas;

o valor positivo agora apurado, resultante

gativos obtidos nas épocas 2012-13, 2013-14

• Executar o novo modelo diretivo do

da exploração da atividade comercial, foi,

e 2014-15. As épocas de 2015-16, 2016-17 e

organismo, procurando que as Sociedades

nos termos estatutários, afeto à cobertura

2017-18 geraram resultados positivos, permi-

Desportivas tenham maior conhecimento

dos prejuízos acumulados em épocas an-

tindo iniciar-se o processo de saneamento

da realidade da Liga e estejam presentes

teriores.

da situação financeira líquida negativa da

em todas as decisões da mesma;

O Passivo Não Corrente apresenta uma di-

organização.

• Aumentar a dinâmica comercial com

minuição que é essencialmente explicada

Nesta perspetiva, de estabilização finan-

maior ligação aos patrocinadores e análise

pela diminuição das dívidas com a Fede-

ceira, o orçamento para a época 2018-19

do impacto económico e mediático das

ração Portuguesa de Futebol e dos pa-

prevê receitas totais de 17,0 M€ e gastos de

competições;

gamentos efetuados referentes ao finan-

15,1M€, o que significa um resultado ope-

• Aumentar a eficiência operacional,

ciamento obtido junto da Caixa Geral de

racional positivo de 1,9M€, constituindo um

através da automação dos processos de

Depósitos (liquidação da conta corrente

orçamento de desenvolvimento e de forte

gestão e pelo controlo orçamental;

caucionada com prestações até julho de

aposta na melhoria continuada da situação

• Desenvolver e manter de forma sistemáti-

2018). No que respeita ao montante das

económico financeira da Liga.

ca as novas tecnologias nas competições,

Provisões, as mesmas foram reavaliadas

Esta sólida liquidez financeira permite-nos

por forma a assegurar uma organização

pela Liga tendo ocorrido um reforço do sal-

definir uma estratégia de sustentabilidade

mais eficiente e aumentar a transparência

do em 263 197€.

dos nossos recursos e alavancar o nosso

e rapidez da informação para todos os

A conta de Associados, no Passivo Corren-

crescimento, num posicionamento inteli-

stakeholders;

te, apresenta um saldo de 1 612 340€ (su-

gente, apoiado na diversidade de iniciati-

• Desenvolver uma estratégia de Respon-

perior em 86,2% relativamente ao período

vas.

sabilidade Social de longo prazo.

anterior). Esse saldo releva os valores não

Desta forma, a Direção alicerçada pelos va-

liquidados à FPF, referentes às taxas de ins-

lores que pautam esta instituição, como o

Com esta nova realidade económico-finan-

crição/transferência dos agentes desporti-

Rigor, Profissionalismo, Talento e Agregação,

ceira, as Sociedades Desportivas e o Fute-

vos e ao protocolo celebrado com a FPF,

propõe:

bol Profissional podem contar com uma Liga

valores estes que se encontram engloba-

• Apostar na internacionalização da nossa

mais forte e mais dinâmica, capaz de gerar

dos no plano de prestações em curso. Esta

marca e caminhar para a penetração do

dinâmicas vitais para o setor, em Portugal e

rubrica engloba ainda o valor do Fundo de

mercado internacional, capitalizando o

além-fronteiras.

156 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |




9. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS A 30 DE JUNHO DE 2018


9.1 BALANÇO CONSOLIDADO EM 30 DE JUNHO DE 2018 E 2017 BALANÇO CONSOLIDADO RÚBRICAS

NOTAS*

30.06.2018

30.06.2017

ATIVO ATIVO NÃO CORRENTE Ativos fixos tangíveis

7

1 872 612,14

Ativos intangíveis

6

848,60

1 902 034,46 848,60

Investimentos financeiros – participações financeiras

10

94 390,72

69 208,52

Investimentos financeiros – outros investimentos

10

1 537 148,59

771 961,71

3 505 000,05

2 744 053,29

ATIVO CORRENTE Créditos a receber

16

352 091,75

157 908,37

Estado e outros entes públicos

17

3 268 780,54

2 583 537,60

Associados

5,16

9 506,42

21 067,73

Outros ativos correntes

16,17

875 691,95

890 984,74

Diferimentos

17

168 296,84

91 290,21

Caixa e depósitos bancários

4

1 788 015,28

1 331 345,60

6 462 382,78

5 076 134,25

9 967 382,83

7 820 187,54

853 886,00

853 886,00

TOTAL DO ATIVO FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO FUNDOS PATRIMONIAIS Fundos

16

Reservas legais Reservas Resultados transitados Ajustamentos/Outras variações nos Fundos Patrimoniais

22 445,91

22 445,91

18

373 552,59

3 056 543,27

DACP

(54 022,37)

(4 680 703,46)

13

456 400,02

471 363,96

Excedentes de revalorização de aft e ai

128 293,97

133 558,75

1 780 556,12

(142 905,57)

Resultado líquido do período

1 232 597,16

1 296 566,21

TOTAL DOS FUNDOS PATRIMONIAIS

3 013 153,28

1 153 660,64

1 608 667,03

1 345 469,77

659 166,45

1 289 265,70

-

250 000,00

PASSIVO Passivo não corrente Provisões Associados Financiamentos obtidos

12 5,16 16

Outras dividas a pagar

-

-

2 267 833,48

2 884 735,47

Passivo corrente Fornecedores

16

365 423,90

540 934,51

Estado e outros entes públicos

17

272 115,04

191 923,62

1 612 340,20

865 828,40 240 119,45

Associados

5,16

Financiamentos obtidos

16

230 061,60

Diferimentos

17

1 200,00

13 499,03

2 205 255,33

1 929 486,42

Outros Passivos Correntes

16,17

4 686 396,07

3 781 791,43

TOTAL DO PASSIVO

6 954 229,55

6 666 526,90

TOTAL DOS FUNDOS PATRIMONIAIS E DO PASSIVO

9 967 382,83

7 820 187,54

Valores em EUR (€) *As notas anexas (Nota 6.5) fazem parte integrante do Balanço para o período findo em 30 junho 2018 e 2017.

160 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |


9.2 DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2018 E 2017

9.3 DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA DO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2018 E 2017

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS RENDIMENTOS E GASTOS

NOTAS*

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 30.06.2018

30.06.2017

NOTAS*

30.06.2018

30.06.2017

ACTIVIDADES OPERACIONAIS Vendas e serviços prestados

11,17

Subsídios, doações e legados à exploração

4 794 213,26

4 456 138,05

6 594,38

5 511,67

Ganhos/perdas imputados de subsid. assoc. e empreend. conjuntos

10

25 182,20

11 279,18

Fornecimentos e serviços externos

17

(10 052 701,05)

(9 453 250,80)

Gastos com o pessoal

17

(2 554 247,19)

(1 917 083,43)

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)

9

(9 162,83)

174 845,45

Provisões (aumentos/reduções) Outros rendimentos Outros gastos

12

Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos Fluxos das atividades operacionais (1)

(263 197,26)

(144 240,86)

11,17

10 738 566,92

10 009 605,50

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO

17

(1 344 237,94)

(1 743 583,54)

Pagamentos respeitantes a:

1 341 010,49

1 399 221,22

(106 320,09)

(93 242,66)

Investimentos financeiros Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização

7

Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)

-

Ativos fixos tangíveis

1 234 690,40

1 305 978,56

Investimentos financeiros Juros e rendimentos similares Fluxos de caixa das atividades de investimento (2)

Juros e rendimentos similares obtidos

16

1 651,18

2 087,71

Juros e gastos similares suportados

16

(3 310,95)

(10 789,95)

1 233 030,63

1 297 276,32

(433,47)

(710,11)

(2 415 297,15)

(1 846 753,21)

2 449 686,54

1 846 004,17

178 622,18

2 598,99

(1 074 303,14)

(972 964,06)

1 554 005,58

875 637,32

(765 186,91)

(671 961,71)

(84 828,94)

(143 050,12)

1 515,24

774,18

14 400,00

10 800,00

98,21

1 832,15

(834 002,40)

(802 379,68)

-

-

(260 057,85)

(244 703,17)

(3 275,65)

(16 999,81)

(263 333,50)

(261 702,98)

456 669,68

(188 445,34)

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos

Resultado antes de impostos

13 000 345,27 (9 307 685,75)

Recebimentos provenientes de: Ativos fixos tangíveis

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)

15 868 427,49 (11 003 443,80)

Pagamentos respeitantes a: Imposto sobre o rendimento do período

15

Financiamentos obtidos Juros e gastos similares

Resultado líquido do período

1 232 597,16

1 296 566,21

Valores em EUR (€)

Fluxos das atividades de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) Efeito das diferenças de câmbio

-

-

Caixa e seus equivalentes no início do período

4

1 331 345,60

1 519 790,94

Caixa e seus equivalentes no fim do período

4

1 788 015,28

1 331 345,60

Valores em EUR (€)

*As notas anexas (Nota 8.5) fazem parte integrante da Demonstração consolidada dos Resultados para o período findo em 30 de Junho de 2018 e 2017.

*As notas anexas (Nota 8.5) fazem parte integrante da Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa para o período findo em 30 de Junho de 2018 e 2017.

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 161


9.4 DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PATRIMONIAIS DO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2018 E 2017 FUNDOS PATRIMONIAIS ATRIBUÍDOS AOS ASSOCIADOS # 51 Nota Posição em 30.06.2017

# 551

Fundos

Reservas legais

853 886,00

22 445,91

# 552

# 56

Outras reservas

Resultados transitados

3 056 543,27

(4 680 703,46)

1 234 735,71

61 830,50

#57 e # 59 Outras variações nos fundos patrimoniais 471 363,96

#58 Excedentes de revalorização de aft e ai 133 558,75

# 81 Resultado líquido do período

Total

1 296 566,21

1 153 660,64

(1 296 566,21)

-

Alterações no período Aplicação do resultado líquido de 2016/17 Realização excedente de revalorização

5 264,78

Cobertura de perdas – atividade comercial

(3 917 726,39)

Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais

(5 264,78)

-

3 917 726,39 (2 513,08)

(14 963,94)

3 982 308,59

(14 963,94)

(17 477,02)

Aplicação do método de equivalência patrimonial Total de alterações no período

-

-

(2 682 990,68)

(5 264,78)

(1 296 566,21)

(17 477,02)

Resultado líquido do período

1 232 597,16

1 232 597,16

Resultado integral

1 215 120,14

1 215 120,14

Operações com associados

-

Outras operações - cobertura prejuízos atividade comercial

644 372,50

644 372,50

Total operações com associados Posição em 30.06.2018

-

-

-

644 372,50

-

853 886,00

22 445,91

373 552,59

(54 022,37)

456 400,02

128 293,97

#57 e # 59 Outras variações nos fundos patrimoniais 486 327,90

#58 Excedentes de revalorização de aft e ai 137 068,60

-

644 372,50

1 232 597,16

3 013 153,28

Valores em EUR (€)

FUNDOS PATRIMONIAIS ATRIBUÍDOS AOS ASSOCIADOS # 51 Nota Posição em 30.06.2016

# 551

Fundos

Reservas legais

853 886,00

22 445,91

# 552

# 56

Outras reservas

Resultados transitados

1 801 332,72

(5 650 257,95)

1 255 210,55

177 443,22

# 81 Resultado líquido do período

Total

1 432 653,77

(916 543,05)

(1 432 653,77)

-

Alterações no período Aplicação do resultado líquido de 2015/16 Realização excedente de revalorização

3 509,85

Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais Total de alterações no período

-

-

1 255 210,55

(3 509,85)

2 513,08

(14 963,94)

-

183 466,15

(14 963,94)

(3 509,85)

(12 450,86) (1 432 653,77)

(12 450,86)

Resultado líquido do período

1 296 566,21

1 296 566,21

Resultado integral

1 284 115,35

1 284 115,35

Operações com associados

-

Outras operações - cobertura prejuízos atividade comercial Total operações com associados Posição em 30.06.2017

-

-

-

786 088,34

-

853 886,00

22 445,91

3 056 543,27

(4 680 703,46)

471 363,96

Valores em EUR (€) *As notas anexas (Nota 8.5) fazem parte integrante da Demonstração Consolidada das Alterações nos Fundos Patrimoniais para o período findo em 30 de Junho de 2018 e 2017.

162 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |

786 088,34

786 088,34

133 558,75

-

786 088,34

1 296 566,21

1 153 660,64


9.5 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS A 30 DE JUNHO DE 2018 O Grupo Liga Portuguesa de Futebol Profissional é constituído pela Liga Portuguesa de Futebol

NOTA 2 - REFERENCIAL CONTABILÍSTICO PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

Profissional (Liga Portugal), a empresa subsidiária ViaCastilho – Gestão Imobiliária, Unipessoal,

NOTA 2.1. DIPLOMAS LEGAIS

Lda. e a empresa associada Sabseg Desporto Seguro, Lda.. A Liga Portugal é uma associação

As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no pressuposto de

de direito privado de âmbito nacional, constituída em 1978, que tem a sua sede social em Rua

continuidade de operações, a partir dos registos contabilísticos das empresas incluídas na

da Constituição, 2555, 4250-173 Porto.

consolidação e de acordo com as normas do Sistema de Normalização Contabilística, regu-

A Liga Portugal tem como fins principais o exercício dos poderes e das competências legal-

lado pelos seguintes diplomas legais:

mente conferidos à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) com referência às competições

• Decreto-Lei n º 158/2009, de 13 de julho (Sistema de Normalização Contabilística), alterado

profissionais de futebol; a promoção e defesa dos interesses comuns dos seus membros e a

pelo Decreto-lei n º 98/2015, de 2 de julho;

gestão dos assuntos inerentes à organização e prática do futebol profissional e das suas com-

• Portaria n º 218/2015, de 23 de julho (Código de Contas);

petições; organização e regulamentação das competições de carácter profissional que se

• Portaria n º 220/2015, de 24 de julho (Modelos de Demonstrações Financeiras consolidadas

disputem no âmbito da FPF; negociação, gestão e supervisão do interesse e por conta dos

aplicáveis às entidades do setor não lucrativo);

seus associados da exploração comercial das competições profissionais.

• Aviso n º 8254/2015, de 29 de julho (Estrutura Conceptual);

As demonstrações financeiras consolidadas incluem o balanço consolidado, a demonstração

• Aviso n º 8259/2015, de 29 de julho (Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro para as

consolidada dos resultados por natureza, a demonstração consolidada dos fluxos de caixa,

entidades do sector não lucrativo); e

a demonstração consolidada das alterações nos fundos patrimoniais e o anexo consolida-

• Aviso n º 8258/2015, de 29 de julho (Normas Interpretativas).

do. A Direção entende que estas demonstrações financeiras consolidadas refletem de forma

Sempre que o normativo referido atrás não responda a aspetos particulares de transações ou

verdadeira e apropriada as operações do Grupo, bem como a sua posição e desempenho

situações são aplicadas supletivamente e pela ordem indicada; às Normas Contabilísticas e

financeiros e fluxos de caixa.

de Relato Financeiro (NCRF) e Normas Interpretativas (NI) do Sistema de Normalização Conta-

As notas que se seguem respeitam à numeração definida no Regime de Normalização Conta-

bilística (SNC) aprovado pelo Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho, alterado pelo Decreto-

bilística para as Entidades do Sector Não Lucrativo (SNC-ESNL), incluindo apenas divulgações

-Lei nº98/2015, de 2 de junho; às Normas Internacionais de Contabilidade (NIC) adotadas ao

das Normas Contabilísticas de Relato Financeiro aplicáveis ao Grupo.

abrigo do Regulamento n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de julho;

Todos os montantes apresentados neste anexo são apresentados em EUR (€).

e às Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e Normas Internacionais de Relato Finan-

NOTA 1 - IDENTIFICAÇÃO DO GRUPO

ceiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e respetivas interpretações (SIC e IFRIC). NOTA 2.2 COMPARABILIDADE As quantias relativas ao período findo em 30 de junho de 2017, incluídas nas Demonstrações Financeiras consolidadas, para efeitos comparativos, estão apresentadas em conformidade com o modelo resultante das alterações introduzidas pelos diplomas legais referidos no parágrafo anterior. Conforme definido no SNC-ESNL, a rubrica de propriedades de investimento encontra-se apresentada na rubrica de ativos fixos tangíveis conforme é possível constatar na nota 7. No período findo em 30 de junho de 2018, a Liga optou por registar o valor da quota TV (865 900€) na rubrica de rendimentos suplementares (anteriormente, registado na rubrica de prestações de serviços). Para que as demonstrações financeiras sejam comparáveis, foi efetuada a correspondente reclassificação nas demonstrações financeiras consolidadas de 30 de junho de 2017.

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 163


NOTA 2.3 DERROGAÇÕES DAS DISPOSIÇÕES DO SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA

Nas situações em que o Grupo detenha, em substância, o controlo de outras entidades cria-

Não existiram no decorrer do período a que respeitam as presentes demonstrações financei-

das com um fim específico (“Entidades de Finalidades Especiais”), ainda que não possua par-

ras derrogações de qualquer disposição prevista nas normas do Sistema de Normalização

ticipações de capital diretamente ou indiretamente nessas entidades, as mesmas são conso-

Contabilística.

lidadas pelo método de consolidação integral.

NOTA 3 - PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

b) Investimentos em associadas Os investimentos financeiros em empresas associadas (entendendo o Grupo como tal, as em-

NOTA 3.1 BASES DE MENSURAÇÃO USADAS NA PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINAN-

presas onde exerce uma influência significativa, mas em que não detém o controlo ou o con-

CEIRAS

trolo conjunto das mesmas através da participação nas decisões financeiras e operacionais

As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da con-

da empresa - geralmente investimentos representando entre 20% a 50% do capital de uma

tinuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Liga Portugal, mantidos

empresa) são registados pelo método da equivalência patrimonial.

de acordo com as SNC-ESNL em vigor à data da elaboração das demonstrações financeiras

De acordo com o método da equivalência patrimonial, os investimentos financeiros em em-

consolidadas.

presas associadas são inicialmente contabilizados pelo custo de aquisição, o qual é acrescido ou reduzido do valor correspondente à proporção dos capitais próprios dessas empresas,

NOTA 3.1.1 PRINCÍPIOS DE CONSOLIDAÇÃO

reportados à data de aquisição ou da primeira aplicação do método da equivalência pa-

Os princípios de consolidação adotados pelo Grupo na preparação das suas demonstrações

trimonial. As participações financeiras são posteriormente ajustadas anualmente pelo valor

financeiras consolidadas são os seguintes:

correspondente à participação nos resultados líquidos das associadas por contrapartida de gastos ou rendimentos do período. Adicionalmente, os dividendos destas empresas são regis-

a) Investimentos em subsidiárias (controladas)

tados como uma diminuição do valor do investimento, e a parte proporcional nas variações

As participações financeiras em empresas nas quais a Liga Portugal detenha, direta ou indire-

dos capitais próprios é registada como uma variação do capital próprio do Grupo.

tamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia geral ou detenha o poder de con-

As diferenças entre o custo de aquisição e o justo valor dos ativos e passivos identificáveis

trolar as suas políticas financeiras e operacionais, são incluídas nas demonstrações financeiras

da associada na data de aquisição, se positivas, são reconhecidas como goodwill. Se essas

consolidadas pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado líquido

diferenças forem negativas, após reconfirmação do justo valor atribuído, são registadas como

destas empresas correspondente à participação de terceiros nas mesmas são apresentados

ganhos do período na rubrica “Outros rendimentos”.

separadamente no balanço consolidado e na demonstração consolidada dos resultados nas

É efetuada uma avaliação dos investimentos em associadas quando existam indícios de que

rubricas “Interesses que não controlam”.

o ativo possa estar em imparidade, sendo registadas como gasto as perdas por imparidade

Quando os prejuízos atribuíveis aos acionistas/sócios minoritários excedam o interesse minori-

que se demonstrem existir. Quando as perdas por imparidade reconhecidas em períodos an-

tário no capital próprio da filial, o Grupo absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais,

teriores deixam de existir, são objeto de reversão.

exceto quando os acionistas/sócios minoritários tenham a obrigação e sejam capazes de

Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo

cobrir esses prejuízos. Se a filial subsequentemente reportar lucros, o Grupo apropria todos os

qual o investimento se encontra registado, o investimento é reportado por valor nulo, exceto

lucros até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos pelo Grupo tenha sido recuperada.

quando o Grupo tenha assumido compromissos para com a associada, registando nesses

Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o período, estão incluídos nas de-

casos uma provisão para fazer face a essas obrigações.

monstrações dos resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua venda,

Os rendimentos não realizados em transações com empresas associadas são eliminados pro-

respetivamente.

porcionalmente ao interesse do Grupo na associada, por contrapartida do investimento nessa

Sempre que necessário, são efetuados ajustamentos às demonstrações financeiras das filiais

mesma associada. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até

para adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo Grupo. As transações, os saldos

ao ponto em que a perda não evidencie que o ativo transferido esteja em situação de im-

e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo de conso-

paridade.

lidação.

164 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |


NOTA 3.1.2 ATIVOS INTANGÍVEIS

trando-se registados ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de imparidade.

Os ativos intangíveis do Grupo, que compreendem essencialmente programas de computa-

Estes ativos são depreciados a partir do momento em que estejam em estado de uso.

dor e o registo de marcas, encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de even-

As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate destes ativos são determinadas como

tuais perdas de imparidade e das amortizações acumuladas. Estes ativos são amortizados a

a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/

partir do momento em que os ativos subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso,

abate, sendo registadas pelo valor líquido na demonstração dos resultados, como “Outros

pelo método das quotas constantes, durante um período de 3 anos.

Rendimentos” ou “Outros Gastos”.

Os ativos intangíveis apenas são reconhecidos quando for provável que deles advenham

As propriedades de investimentos, que correspondem a ativos imobiliários detidos para au-

benefícios económicos futuros para a Liga, sejam controláveis pelo Grupo e que os mesmos

ferir rendimento ou para valorização de capital, ou ambos, e não para uso na produção ou

possam ser mensurados com fiabilidade.

fornecimento de bens e serviços ou para fins administrativos, são registadas pelo seu custo,

Através de escritura em 19 de dezembro de 1995, a Câmara Municipal do Porto cedeu gratui-

deduzidas das depreciações acumuladas e de perdas por imparidade.

tamente em direito de superfície à Liga a parcela de terreno sita na Rua da Constituição. Em 18 de julho de 2000, a Câmara cede o referido terreno em propriedade plena com a condi-

NOTA 3.1.4 LOCAÇÕES

ção de reversão imediata caso lhe seja dado destino diferente de utilização.

A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância

As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate destes ativos são determinadas como

e não da forma do contrato. Os contratos de locação, em que a Liga age como locatário, são

a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/

classificados como locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente

abate, sendo registadas pelo valor líquido na demonstração dos resultados, como “Outros

todos os riscos e vantagens inerentes à posse, e como locações operacionais, se através deles

Rendimentos” ou “Outros Gastos”.

não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse. De acordo com o método financeiro, o custo do ativo é registado como um ativo, a correspon-

NOTA 3.1.3 ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

dente responsabilidade é registada no passivo, na rubrica “Financiamentos obtidos”, os juros

Os ativos fixos tangíveis do Grupo adquiridos até 1 de julho de 2009, encontram-se registados

incluídos no valor das rendas e a reintegração do ativo são registados como gasto na demons-

ao seu custo considerado, o qual corresponde ao custo de aquisição, deduzido das deprecia-

tração dos resultados do período a que respeitam.

ções acumuladas e de perdas por imparidade.

Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como

Os ativos fixos tangíveis adquiridos após aquela data, encontram-se registados ao custo de

gasto na demonstração dos resultados, numa base linear, durante o período do contrato de

aquisição, deduzido das correspondentes depreciações e de perdas por imparidade acumu-

locação.

ladas. As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quo-

NOTA 3.1.5 INVESTIMENTOS FINANCEIROS

tas constantes, numa base anual/ duodécimos, de acordo com as seguintes vidas úteis esti-

Os investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas são registados pelo método

madas:

de equivalência patrimonial, sendo as participações inicialmente contabilizadas pelo custo

VIDA ÚTIL

ANOS

Edifícios e outras construções

3 - 50

Equipamento de transporte

4

Equipamento administrativo

3 - 10

de aquisição, o qual foi acrescido ou reduzido ao valor proporcional à participação nos fundos patrimoniais dessas empresas, reportado à data de aquisição ou da primeira aplicação do método da equivalência patrimonial. De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são ajustadas anualmente pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das em-

Os custos com a manutenção e reparação que não aumentam a vida útil destes ativos fixos

presas do grupo e associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do período. As partici-

são registados como gastos do período em que ocorrem. Os gastos com grandes reparações

pações são ainda ajustadas pelo valor correspondente à participação noutras variações nos

e remodelações são incluídos no valor contabilístico do ativo sempre que se perspetive que

fundos patrimoniais dessas empresas, por contrapartida da rubrica “Ajustamentos em ativos

este origine benefícios económicos futuros adicionais.

financeiros”. Adicionalmente, os dividendos recebidos destas empresas são registados como

Os ativos fixos tangíveis em curso, representam ativos ainda em fase de construção, encon-

uma diminuição do valor dos investimentos financeiros.

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 165


NOTA 3.1.6 IMPARIDADE DOS ATIVOS NÃO CORRENTES (EXCETO GOODWILL)

NOTA 3.1.8 INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o

DÍVIDAS DE TERCEIROS

montante pelo qual o ativo se encontra registado não possa ser recuperado, é efetuada uma

As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor custo e apresentadas no balanço

avaliação de imparidade com referência ao final de cada período.

deduzidas de eventuais perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica Imparidade de

Sempre que o montante pelo qual o ativo se encontra registado é superior à sua quantia re-

dívidas a receber (perdas / reversões), de forma a refletir o seu valor realizável líquido.

cuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada como um gasto na rubrica

As perdas por imparidade são registadas na sequência de eventos ocorridos que indi-

“Imparidade de ativos depreciáveis”. A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda

quem, objetivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo em

líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alie-

dívida não será recebido. Para tal, a Liga tem em consideração informação de mercado

nação do ativo numa transação entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido

que demonstre que o cliente está em incumprimento das suas responsabilidades, bem

dos custos diretamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de

como informação histórica dos saldos vencidos e não recebidos.

caixa futuros estimados que espera que surjam do uso continuado do ativo e da sua aliena-

As perdas por imparidade reconhecidas correspondem à diferença entre o montante es-

ção no final da sua vida útil.

criturado do saldo a receber e respetivo custo amortizado. Até à data, o custo amortizado

A quantia recuperável é estimada para cada ativo, individualmente ou, no caso de não ser

não difere no seu valor nominal.

possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o ativo pertence. Após o reconhecimento de uma perda por imparidade, o encargo com a amortização/de-

EMPRÉSTIMOS

preciação do ativo é ajustado nos períodos futuros para imputar a quantia escriturada revista

Os empréstimos são registados no passivo pelo seu valor custo, deduzido dos custos de

do ativo, menos o seu valor residual (se o houver) numa base sistemática, durante a sua vida

transação que sejam diretamente atribuíveis à emissão desses passivos. Os encargos fi-

útil remanescente.

nanceiros são calculados de acordo com a taxa de juro efetiva e contabilizados na de-

A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quan-

monstração dos resultados do período de acordo com o regime de acréscimo. A parcela

do se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. Esta

do juro efetivo relativa a comissões com a emissão de empréstimos é adicionada ao valor

análise é efetuada sempre que existam indícios que a perda de imparidade anteriormente

contabilístico dos empréstimos caso não sejam liquidados durante o período.

reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida como um

Sempre que existe direito de cumprimento obrigatório de compensar ativos e passivos

rendimento na demonstração dos resultados. Contudo, a reversão da perda por imparidade

e a Direção pretenda liquidar, numa base líquida, ou realizar a ativo a liquidar simulta-

é efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou

neamente o passivo, os mesmos são compensados, e apresentados no balanço pelo seu

depreciação), caso a perda por imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores.

montante líquido.

NOTA 3.1.7 CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS

FORNECEDORES E DÍVIDAS A TERCEIROS

Os encargos financeiros com empréstimos são reconhecidos como gasto de acordo com o

As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros, que não vencem juros, são registadas pelo

regime de acréscimo.

seu valor custo.

Nos casos em que estes encargos sejam diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo cujo período de tempo para ficar pronto para o uso pretendido seja

PASSIVOS FINANCEIROS

substancial, caso em que são capitalizados até ao momento em que todas as atividades

Os passivos financeiros são classificados de acordo com a substância contratual da tran-

necessárias para preparar o ativo elegível para o seu uso ou para a sua venda estejam con-

sação, independentemente da forma legal que assumem.

cluídas.

Um instrumento financeiro é classificado como um passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou outro ativo financeiro, independentemente da sua forma legal. Os passivos financeiros são registados inicialmente pelo seu custo, deduzido dos custos de transação incorridos, e subsequentemente ao custo menos perda por imparidade.

166 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |


NOTA 3.1.9 CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS Os montantes incluídos na rubrica “Caixa e Depósitos Bancários” correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis sem risco significativo de alteração de valor. NOTA 3.1.10 PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES As provisões são reconhecidas apenas quando existe uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado, quando seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e quando o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a refletir a melhor estimativa a essa data. As provisões para custos de reestruturação são reconhecidas sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que o mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas. Os passivos contingentes são avaliados pela Liga como: (i) obrigações possíveis que surjam de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais acontecimentos futuros, incertos e não totalmente sob o controlo da Liga Portugal, ou (ii) obrigações presentes que surjam de acontecimentos passados mas que não são reconhecidas porque não é provável que um exfluxo de recursos que incorpore benefícios económicos seja necessário para liquidar a obrigação ou, sendo provável, a quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade. Os passivos contingentes são divulgados nas demostrações financeiras sempre que a probabilidade de existir uma saída de recursos no futuro não seja remota. Os ativos contingentes surgem normalmente de eventos não planeados ou outros esperados que darão origem à possibilidade de um influxo de benefícios económicos para o Grupo. O Grupo não reconhece ativos contingentes nas suas demonstrações financeiras, mas apenas procede à sua divulgação, se considerar que os benefícios económicos que daí poderão resultar para a Liga forem prováveis. Quando a realização do proveito for virtualmente certa, então o ativo não é contingente e o reconhecimento é apropriado. NOTA 3.1.11 PERIODIZAÇÕES ECONÓMICAS Os gastos e rendimentos são registados no período a que se referem independentemente do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o regime contabilístico do acréscimo. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas são registadas nas rubricas “Outros créditos a receber” e “Outras dívidas a pagar” ou “Diferimentos”.


NOTA 3.1.12 IMPOSTOS CORRENTES

possam ser fiavelmente mensurados. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos

No que respeita aos impostos sobre o rendimento, estes encontram-se registados nos resultados da

e outros gastos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber.

Liga e incluem o efeito dos impostos correntes. O imposto corrente sobre o rendimento é calculado

Os rendimentos decorrentes de prestações de serviços incluem quotizações fixas e quotizações

com base nos resultados tributáveis, de acordo com as regras fiscais em vigor.

variáveis as quais incluem, essencialmente, as inscrições e as multas e protestos. Estes rendimentos

Os impostos diferidos referem-se a diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e dos pas-

são reconhecidos na demonstração dos resultados quando debitados aos associados. Na pres-

sivos para efeitos de registo contabilístico e os respetivos montantes para efeitos de tributação,

tação de contas são efetuados os necessários ajustamentos a estes rendimentos, decorrente da

bem como os resultantes de benefícios fiscais obtidos e de diferenças temporárias entre o resulta-

aplicação do princípio da periodização económica.

do fiscal e o contabilístico. O Grupo não registou impostos diferidos.

Na rubrica de Rendimentos suplementares são registados os rendimentos relacionados com os

De acordo com a legislação em vigor, as declarações estão sujeitas a revisão e correção por

contratos de patrocínios (financiamento das provas),e o montante da quota TV bem como ser-

parte da Administração Fiscal durante um período de 4 anos (sendo 5 anos para a Segurança

viços de fornecimento de bilhetes e impressos. Na prestação de contas são efetuados os neces-

Social), exceto quando tenha havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais

sários ajustamentos a estes rendimentos, decorrente da aplicação do princípio da periodização

ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, caso em que, dependendo das

económica.

circunstâncias, os prazos podem ser alongados ou suspensos. Deste modo as declarações fiscais dos anos de 2014 a 2017 ainda poderão ser objeto de revisão.

NOTA 3.1.16 EVENTOS SUBSEQUENTES Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem provas ou informações adicio-

NOTA 3.1.13 SUBSÍDIOS GOVERNAMENTAIS OU DE OUTRAS ENTIDADES PÚBLICAS

nais sobre condições que existiam à data do balanço (“acontecimentos que dão lugar a ajusta-

Os subsídios atribuídos a fundo perdido para financiamento são registados no balanço como “Ou-

mentos”) são refletidos nas demonstrações financeiras da Liga. Os eventos após a data do balan-

tras variações nos fundos patrimoniais”, e reconhecidos na demonstração dos resultados propor-

ço que sejam indicativos de condições que surgiram após a data do balanço (“acontecimentos

cionalmente às reintegrações dos ativos subsidiados.

que não dão lugar a ajustamentos”), quando materiais, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras.

NOTA 3.1.14 BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS A Liga registou as responsabilidades associadas a benefícios dos empregados de acordo a nor-

NOTA 3.1.17 JULGAMENTOS E ESTIMATIVAS

ma aplicável, reconhecendo em gastos os benefícios a curto prazo para os empregados que

Na preparação das demonstrações financeiras, a Direção da Liga baseou-se no melhor conheci-

tenham prestado serviço no respetivo período contabilístico, e como um passivo, após a dedução

mento e na experiência de eventos passados e/ou correntes considerando determinados pressu-

da quantia já paga.

postos relativos a eventos futuros.

A Liga apurou e registou todos os compromissos concedidos e a conceder aos seus empregados

As estimativas contabilísticas mais significativas refletidas nas demonstrações financeiras dos perío-

associados a benefícios de curto prazo.

dos findos em 30 de Junho de 2018 e 2017 incluem: • Vidas úteis de ativos fixos tangíveis e intangíveis;

NOTA 3.1.15 RÉDITO

• Registo de provisões;

O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito reco-

• Registo de perdas de imparidade.

nhecido está deduzido do montante de devoluções, descontos e outros abatimentos e não inclui

As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data de pre-

IVA e outros impostos liquidados relacionados com a venda.

paração das demonstrações financeiras. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos

O rédito proveniente da venda de bens apenas é reconhecido na demonstração dos resultados

subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram consideradas nessas estimativas. As

quando (i) são transferidos para a comprador os riscos e vantagens significativos da propriedade

alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras se-

dos bens, (ii) não seja mantido um envolvimento continuado de gestão com grau geralmente as-

rão corrigidas de forma prospetiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resul-

sociado com a posse ou o controlo efetivo dos bens vendidos, (iii) a quantia do rédito pode ser fia-

tados reais das transações em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.

velmente mensurada, (iv) seja provável que os benefícios económicos associados com as transa-

As alterações a estas estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financei-

ções fluam para a entidade e (v) os custos incorridos ou a serem incorridos referentes à transação

ras serão corrigidas em resultados, de forma prospetiva.

168 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |


NOTA 3.2 OUTRAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS RELEVANTES

NOTA 3.2.4 PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS RELATIVOS AO FUTURO

NOTA 3.2.1 FLUXOS DE CAIXA

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das

A demonstração dos fluxos de caixa é preparada de acordo com a NCRF 2, através do mé-

operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Liga, mantidos de acordo com prin-

todo direto. A Liga classifica na rubrica “Caixa e seus equivalentes” os investimentos com ven-

cípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

cimento a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante,

Os eventos ocorridos após a data do balanço que afetem o valor dos ativos e passivos exis-

incluindo os valores cativos de depósitos a prazo.

tentes à data do balanço são considerados na preparação das demonstrações financeiras

A demonstração dos fluxos de caixa encontra-se classificada em atividades operacionais, de

do período.

financiamento e de investimento. As atividades operacionais englobam os recebimentos de

clientes, pagamentos a fornecedores, pagamentos a pessoal e outros relacionados com a

NOTA 3.2.5 PRINCIPAIS FONTES DE INCERTEZA

atividade operacional. Os fluxos de caixa abrangidos nas atividades de investimento incluem,

A presente nota faz referência aos principais pressupostos em relação ao futuro, adotados na

nomeadamente, aquisições e alienações de investimentos em empresas participadas e rece-

elaboração das demonstrações financeiras anexas, que possam implicar um risco significativo

bimentos e pagamentos decorrentes da compra e da venda de ativos fixos.

de ajustamentos materiais à valorização de ativos e passivos dos próximos períodos financei-

Os fluxos de caixa abrangidos nas atividades de financiamento incluem, designadamente, os

ros.

pagamentos e recebimentos referentes a empréstimos obtidos, contratos de locação finan-

Deste modo, na elaboração das demonstrações financeiras foram utilizados alguns pressupos-

ceira e pagamento de dividendos.

tos, nomeadamente, no que respeita ao apuramento de provisões e divulgação dos passivos contingentes (Nota 12). Esta avaliação foi efetuada tendo por base informação obtida junto

NOTA 3.2.2 MOEDA ESTRANGEIRA

dos advogados internos e externos responsáveis pelos processos em causa.

Todos os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para a moeda de apresentação funcional, utilizando-se as cotações oficiais vigentes na data de reporte. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transações e aquelas em vigor na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, são registadas como ganhos e perdas na demonstração dos resultados do período. As diferenças cambiais associadas a contas receber/pagar cuja maturidade não se encontre definida, são registadas na demonstração dos resultados do período quando tais contas a receber/pagar forem depreciadas/ alienadas/ liquidadas. NOTA 3.2.3 JUÍZOS DE VALOR QUE O ÓRGÃO DE GESTÃO FEZ NO PROCESSO DE APLICAÇÃO DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E QUE TIVERAM MAIOR IMPACTO NAS QUANTIAS RECONHECIDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Na preparação das demonstrações financeiras de acordo com as NCRF-SNL, a Direção da Liga utiliza estimativas e pressupostos que afetam a aplicação de políticas e montantes reportados. As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência de eventos passados e outros fatores, incluindo expectativas relativas a eventos futuros considerados prováveis face às circunstâncias em que as estimativas são baseadas, ou resultado de uma informação ou experiência adquirida.

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 169



NOTA 4 - FLUXOS DE CAIXA

NOTA 5 - PARTES RELACIONADAS

NOTA 4.1 DESAGREGAÇÃO DOS VALORES INSCRITOS NA RUBRICA DE CAIXA E EM DEPÓSITOS

NOTA 5.1 REMUNERAÇÕES DO PESSOAL CHAVE DE GESTÃO

BANCÁRIOS A 30 de junho de 2018 e de 2017, o saldo de Caixa e de Depósitos Bancários decompunha-se da seguinte forma:

30.06.2017

Caixa: 773,20

2 725,48

773,20

2 725,48

1 786 242,08

827 620,12

1 000,00

501 000,00

1 787 242,08

1 328 620,12

1 788 015,28

1 331 345,60

Depósitos bancários: Depósitos a prazo TOTAL CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS

dois no montante total de 762 384,01€ que se encontram registados em “Outros Investimentos Financeiros” (Nota 10.3) dado que se encontram associados a garantias prestadas a favor de terceiros:

NOTA 5.2.1 TRANSAÇÕES E SALDOS PENDENTES No decurso do presente exercício, a Liga apresentou as seguintes transações e saldos face a entidades relacionadas:

30 DE JUNHO DE 2018 Transações Natureza das Partes Relacionadas

Rendimentos

30.06.2017

Processo judicial em curso

862 384,01

100 000,00

Financiamento obtido – conta corrente caucionada (a)

670 000,00

670 000,00

4 764,58

1 961,71

1 537 148,59

771 961,71

Gastos

Perdas por imparidade

Ativo

Perdas por imparidade no período D/C

Passivo

-

639 790,79

-

- (1 468 710,40)

-

Fundo de apoio à arbitragem

-

-

-

-

-

-

751 135,10

612 282,78

766 956,96

(764 320,23)

43 757,94

-

3 125 139,08

1 558 336,92

178 739,70

(171 870,01)

466 141,71

-

Saldo da atividade comercial

-

-

-

-

644 372,50

-

Empresas associadas

-

-

36 900,00

-

-

-

3 876 274,18

2 810 410,49

982 596,66

(936 190,24)

(314 438,25)

-

46 406,42

(314 438,25)

Soc. Anónimas Desportivas

30.06.2018

Saldos pendentes

Federações Soc. Desportivas Unipessoais

OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS

Nota (a): conforme Nota 16.2.2, a dívida em 30 de junho de 2018 ascende a 230 000€.

657 285,67

NOTA 5.2 TRANSAÇÕES E SALDOS ENTRE PARTES RELACIONADAS

A Liga Portugal mantém dois depósitos a prazo no montante total de 770 000€ e constituiu mais

Fundo Compensação do trabalho

30.06.2017

844 162,63

(Valor total das remunerações incluindo os respetivos encargos) 30.06.2018

Depósitos à ordem

30.06.2018 Remunerações do pessoal chave de gestão

CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS Caixa

TOTAL DE REMUNERAÇÕES

TOTAL TOTAL LÍQUIDO

Notas: 1. Valores das transações com IVA, quando aplicável; e 2. O valor dos Associados no passivo encontra-se apresentado no passivo não corrente (junho e 2018: 659 166,45€ e junho de 2017: 1 289 265,70€) e no passivo corrente (junho de 2018: 1 612 340,20€ e junho de 2017: 865 828,40€).

30 DE JUNHO DE 2017 Transações Natureza das Partes Relacionadas Federações

Rendimentos

Saldos pendentes

Gastos

Perdas por imparidade

Ativo

Perdas por imparidade no período D/C

Passivo

27 451,01

502 542,33

-

-

2 123 295,58

-

-

-

-

-

145,00

-

Soc. Desportivas Unipessoais

1 736 032,80

689 723,26

764 445,23

(764 320,23)

7 930,50

-

Soc. Anónimas Desportivas

4 236 441,28

2 985 245,76

192 802,74

(171 870,01)

23 723,02

491,74 (175 337,19)

Fundo de apoio à arbitragem

Saldo da atividade comercial Empresas associadas TOTAL TOTAL LÍQUIDO

-

-

-

-

786 088,34

30 000,00

-

73 800,00

-

-

-

6 029 925,09

4 177 511,35

1 031 047,97

(936 190,24)

2 941 182,44

(174 845,45)

94 857,73

2 941 182,44

Notas: 1. Valores das transações com IVA, quando aplicável; e 2. O valor dos Associados no passivo encontra-se apresentado no passivo não corrente (junho e 2017: 1 289 265,70€ e junho de 2016: 1 977 168,96€) e no passivo corrente (junho de 2017: 865 828,40€ e junho de 2016: 972 250,12€).

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 171


NOTA 6 - ATIVOS INTANGÍVEIS NOTA 6.1 DIVULGAÇÕES PARA CADA CLASSE DE ATIVOS INTANGÍVEIS, DISTINGUINDO ENTRE OS

30 DE JUNHO DE 2017 Software

a) As amortizações do período são calculadas tendo em consideração as seguintes vidas úteis e taxas de amortização médias:

Saldo em 01-07-2016

VIDA ÚTIL Propriedade industrial

TOTAL

Vida útil

Taxa de amortização

3 anos

33,33%

-

-

146 284,85

848,60

-

-

-

146 284,85

848,60

147 133,45

(146 284,85)

-

(146 284,85)

-

-

-

(146 284,85)

-

(146 284,85)

-

848,60

848,60

Adições Saldo em 30-06-2017

Programas de computador

Propriedade industrial

ACTIVO BRUTO:

ATIVOS INTANGÍVEIS GERADOS INTERNAMENTE E OUTROS ATIVOS INTANGÍVEIS

147 133,45

DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS: Saldo em 01-07-2016 Adições Saldo em 30-06-2017 VALOR LÍQUIDO

b) Os ativos intangíveis apresentam a seguinte decomposição:

ATIVOS INTANGÍVEIS 30.06.2018 Amort e perdas por imparidade 146 284,85 146 284,85

Ativo bruto Programas de computador Propriedade industrial

30.06.2017 Amort e perdas por imparidade 146 284,85 146 284,85

Ativo bruto

848,60

-

848,60

-

147 133,45

146 284,85

147 133,45

146 284,85

NOTA 6.2 ATIVOS INTANGÍVEIS COM VIDA ÚTIL INDETERMINADA

30 DE JUNHO DE 2018 Quantia escriturada Marca L.P.F.P.

A Liga revê anualmente a vida útil estimada dos ativos intangíveis que não estão a ser amortizados, de forma a verificar os acontecimentos e circunstâncias que apoiam uma avaliação

30 DE JUNHO DE 2018 Software

Propriedade industrial

de vida útil indefinida para esse ativo.

TOTAL

ACTIVO BRUTO: Saldo em 01-07-2017 Adições Saldo em 30-06-2018

146 284,85

848,60

-

-

147 133,45 -

146 284,85

848,60

147 133,45

(146 284,85)

-

(146 284,85)

-

-

-

(146 284,85)

-

(146 284,85)

-

848,60

848,60

DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS: Saldo em 01-07-2017 Adições Saldo em 30-06-2018 VALOR LÍQUIDO

Justificação A utilização exclusiva desta marca não tem limitações temporais

848,60

c) Os movimentos na rubrica ativos intangíveis durante os anos findos a 30 de junho de 2018 e de 2017 são os que se seguem:

848,60

172 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |


NOTA 7 - ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

30 DE JUNHO DE 2017

NOTA 7.1 DIVULGAÇÕES SOBRE ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS

Propriedades de investimento

NOTA 7.1.1 BASES DE MENSURAÇÃO Os ativos tangíveis estão valorizados de acordo com o modelo custo, segundo o qual um item do ativo fixo tangível é escriturado pelo seu custo menos qualquer depreciação acumulada e quaisquer perdas por imparidade acumuladas.

2 546 647,19

40 400,00

288 618,86

11 750,00

-

-

-

130 494,98

-

130 494,98

Abates e Alienações

-

-

-

(31 162,64)

-

(31 162,64)

-

-

-

(787,42)

-

(787,42)

2 546 647,19

40 400,00

387 163,78

11 750,00

3 259 248,23

(84 766,86)

(921 340,98)

(40 400,00)

(234 157,69)

(5 465,75)

(51 618,08)

-

(36 158,83)

-

(93 242,66)

Abates e Alienações

-

-

-

28 300,09

-

28 300,09

Regularizações

-

-

-

144,33

-

144,33

Saldo em 30-06-2017

(90 232,61)

(972 959,06)

(40 400,00)

(241 872,10)

VALOR LÍQUIDO

183 054,65

1 573 688,13

-

145 291,68

DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS: Saldo em 01-07-2016

o seu valor residual não se alterar.

Adições

VIDA ÚTIL Vida útil

Taxa de amortização

-

-

Edifícios e outras construções

3 - 50

2% - 33,33%

Equipamento administrativo

3 - 10

10% - 33,33%

Terrenos e recursos naturais

3 160 703,31

273 287,26

reta. De acordo com este método, a depreciação é constante durante a vida útil do ativo se

e taxas de amortização médias:

TOTAL

273 287,26

A Liga Portugal deprecia os seus bens do ativo fixo tangível de acordo com o método da linha

As depreciações do exercício são calculadas tendo em consideração as seguintes vidas úteis

Outros AFT

Adições

Saldo em 30-06-2017

NOTA 7.1.3 VIDAS ÚTEIS E TAXAS DE DEPRECIAÇÃO USADAS

Equipamento Equipamento de transporte administrativo

ATIVO BRUTO: Saldo em 01-07-2016

Regularizações

NOTA 7.1.2 MÉTODO DE DEPRECIAÇÃO USADO

Edifícios e outras construções

(11 750,00) (1 292 415,53)

(11 750,00) (1 357 213,77) -

1 902 034,46

Em 30 de junho de 2018, para efeitos de apresentação nas demonstrações financeiras, as propriedades de investimento existentes foram agregadas na rubrica de “ativos fixos tangíveis” no balanço. Durante o período findo em 30 de junho de 2018, ocorreram aquisições de Ativos Fixos Tangí-

NOTA 7.1.4 RECONCILIAÇÃO DA QUANTIA ESCRITURADA NO INÍCIO E NO FIM DO PERÍODO

veis, no valor global de 76 897,77€, das quais se destaca a aquisição de material informático ao abrigo do contrato de patrocínio com a SAMSUNG (73 455€).

30 DE JUNHO DE 2018

Propriedades de investimento

Edifícios e outras construções

Equipamento Equipamento de transporte administrativo

Outros AFT

A 30 de junho de 2017, decorrente de algumas das remodelações ocorridas nas instalações,

TOTAL

foram efetuadas alienações e abates de alguns bens que geraram a correspondente mais/

ATIVO BRUTO: Saldo em 01-07-2017

273 287,26

2 546 647,19

40 400,00

387 163,78

11 750,00

3 259 248,23

Adições

-

-

-

76 897,77

-

76 897,77

Abates e Alienações

-

-

-

-

-

-

Regularizações

-

-

-

-

-

-

273 287,26

2 546 647,19

40 400,00

464 061,55

11 750,00

3 336 146,00

(90 232,61)

(972 959,06)

(40 400,00)

(241 872,10)

(5 465,75)

(55 089,33)

-

(45 765,01)

-

(106 320,09)

Abates e Alienações

-

-

-

-

-

-

Regularizações

-

-

-

-

-

-

(95 698,36) (1 028 048,39)

(40 400,00)

(287 637,11)

Saldo em 30-06-2018

Adições

Saldo em 30-06-2018 VALOR LÍQUIDO

tos na Demonstração de Resultados. NOTA 7.2 DEPRECIAÇÃO, RECONHECIDA NOS RESULTADOS OU COMO PARTE DE CUSTO DE OUTROS ATIVOS DURANTE O PERÍODO

DEPRECIAÇÃO DO PERÍODO

DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS: Saldo em 01-07-2017

menos valia, sendo que o seu impacto líquido se encontra refletido na rubrica de Outros Gas-

177 588,90

1 518 598,80

-

176 424,44

(11 750,00) (1 357 213,77)

(11 750,00) (1 463 533,86) -

1 872 612,14

Depreciação reconhecida nos resultados

30.06.2018 Depreciação reconhecida como parte de custo de outros ativos

TOTAL

Propriedades de investimento

5 465,75

-

5 465,75

Edifícios e outras construções

55 089,33

-

55 089,33

Equipamento administrativo TOTAL

45 765,01

-

45 765,01

106 320,09

-

106 320,09

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 173


NOTA 8 - CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS

NOTA 7.3 DEPRECIAÇÃO ACUMULADA NO FINAL DO PERÍODO

NOTA 8.1 POLÍTICA CONTABILÍSTICA ADOTADA NOS CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS

DEPRECIAÇÃO ACUMULADA

Os gastos de empréstimos obtidos são reconhecidos como um gasto no período em que são 30.06.2018

Propriedades de investimento Edifícios e outras construções

30.06.2017

95 698,36

90 232,61

1 028 048,39

972 959,06

Equipamento de transporte

40 400,00

40 400,00

Equipamento administrativo

287 637,11

241 872,10

Outros AFT TOTAL

11 750,00

11 750,00

1 463 533,86

1 357 213,77

NOTA 7.4 RESTRIÇÃO DE TITULARIDADE DE ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS A 30 de junho de 2018, a Liga detinha os seguintes ativos fixos tangíveis com restrições de titularidade:

RESTRIÇÃO DE TITULARIDADE Ativo Fixo Tangível

Quantia escriturada

Edifício Rua da Constituição

1 167 339,79

TOTAL

1 167 339,79

Descrição Hipoteca para garantia de quantias exigidas em processos de execução fiscal no valor global de 2.756.122,55 euros

Valor do Passivo -

-

NOTA 7.5 DIVULGAÇÕES SOBRE PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO A Empresa valoriza inicialmente as propriedades de investimento pelo seu custo, o qual compreende o seu preço de compra e qualquer dispêndio diretamente atribuível. Após o reconhecimento inicial, as propriedades de investimento são mensuradas de acordo com o modelo do custo. De acordo com este modelo, as propriedades de investimento são escrituradas pelo seu custo menos qualquer depreciação acumulada e quaisquer perdas por imparidade acumuladas. A 30 de junho de 2018, a quantia escriturada desta propriedade não difere significativamente do seu justo valor.

174 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |

incorridos.


NOTA 9 - IMPARIDADE DE ATIVOS

NOTA 9.2 PERDAS POR IMPARIDADE AGREGADAS E REVERSÕES AGREGADAS DE PERDAS POR

NOTA 9.1 DECOMPOSIÇÃO DOS MOVIMENTOS RELATIVOS AO RECONHECIMENTO DE PERDAS

IMPARIDADE RECONHECIDAS DURANTE O PERÍODO

POR IMPARIDADE E REVERSÕES DE PERDAS POR IMPARIDADE EFETUADOS NO PRESENTE PERÍODO

Durante o período findo em 30 de junho de 2018 e 2017, ocorreram os seguintes movimentos

As perdas e reversões de imparidade, ocorridas no período findo em 30 de junho de 2018 e

em perdas por imparidade:

2017, foram reconhecidas na formação do resultado, pelo total de impacto determinado na rubrica correspondente. O impacto foi calculado do seguinte modo:

Imparidades reconhecidas

Créditos a receber Clientes

Associados

Outros devedores

TOTAL

Utilização

Reforço

Reversão

Saldo final

Associados 9 162,83

-

-

9 162,83

Imparidade dívidas a receber:

9 162,83

-

-

9 162,83

Outros créditos a receber

Reversões de perdas por imparidade reconhecidas nos resultados: Imparidade de Clientes

151 677,40

-

9 162,83

-

160 840,23

936 190,24

-

-

-

936 190,24

Imparidade dívidas a receber:

Perdas por imparidade reconhecidas nos resultados:

TOTAL

Saldo inicial

Imparidade dívidas a receber:

30 DE JUNHO DE 2018 Imparidade de Clientes

30 DE JUNHO DE 2018

TOTAL

-

-

-

-

-

-

-

(9 162,83)

-

-

(9 162,83)

545 864,11

-

-

-

545 864,11

1 633 731,75

-

9 162,83

-

1 642 894,58

-

O movimento ocorrido no período, referente ao reforço de 9 162,83€, está relacionado com os bilhetes e produtos de merchandising vendidos a esta entidade relativos à Final Four da taça CTT, cujo valor nunca foi liquidado.

30 DE JUNHO DE 2017 Clientes

Associados

Outros devedores

TOTAL

30 DE JUNHO DE 2017 Imparidades reconhecidas

Perdas por imparidade reconhecidas nos resultados: Imparidade de Outros devedores

-

491,74

-

491,74

-

491,74

-

491,74

Reversões de perdas por imparidade reconhecidas nos resultados: Imparidade de Clientes TOTAL

-

175 337,19

-

175 337,19

-

175 337,19

-

175 337,19

-

174 845,45

-

174 845,45

Saldo inicial

Utilização

Reforço

Reversão

Saldo final

Imparidade dívidas a receber: Créditos a receber

151 677,40

-

-

-

151 677,40

1 111 035,69

-

491,74

(175 337,19)

936 190,24

Imparidade dívidas a receber: Associados Imparidade dívidas a receber: Outros créditos a receber TOTAL

545 864,11

-

-

-

545 864,11

1 808 577,20

-

491,74

(175 337,19)

1 633 731,75

O movimento ocorrido no período, referente à reversão de 174 842,19€, está relacionado com os saldos objeto de imparidade referentes ao recálculo dos prémios da Taça da Liga de 201213 e 2013-14.

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 175


NOTA 10 - INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS E OUTROS INVESTIMENTOS

NOTA 10.3 OUTROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS

NOTA 10.1 RESUMO DOS INVESTIMENTOS

NOTA 10.3.1 RESUMO DOS INVESTIMENTOS

INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS Percentagem detida SABSEG – Desporto Seguro, Lda.

30.06.2018

30%

30.06.2017

94 390,72

69 208,52

94 390,72

69 208,52

NOTA 10.2 INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS

OUTROS ATIVOS FINANCEIROS 30.06.2018 Depósito a prazo não disponível Fundo Compensação do trabalho Penhor de depósito a prazo

NOTA 10.1.2 INFORMAÇÃO FINANCEIRA RESUMIDA

100 000,00

4 764,58

1 961,71

670 000,00

670 000,00

1 537 148,59

771 961,71

Do valor apresentado para Depósitos a Prazo, 100 000€, depositados no Montepio, servem

30 DE JUNHO DE 2018 Ativo líquido SABSEG – Desporto Seguro, Lda.

30.06.2017 862 384,01

419 958,09

Capital próprio 314 635,73

Resultado do período (12 meses) 83 940,67

Efeito nos resultados 30-06-2018 25 182,20

como garantia de um processo interposto pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e por sociedades gestoras de casinos, por violação, por parte da Liga do seu direito de organizar em exclusivo, em Portugal, os jogos de sorte e azar. Consequentemente, o referido depósito

25 182,20

encontra-se cativo. Na época 2017-18 foram constituídos mais dois depósitos a prazo no BIC

Em 30 de junho de 2018, no que respeita à SABSEG, os dados utilizados na aplicação do mé-

um de 431 193,34€ e outro de 331 190,67€. Estes dois depósitos a prazo foram constituídos

todo da equivalência patrimonial, referem-se a 31 de dezembro de 2017, data das últimas

como garantia para efeitos de suspensão dos processos de execução fiscal referentes aos

demonstrações financeiras aprovadas.

processos do IVA de 2004 a 2007 e do IVA de 2003, respetivamente. O valor do Penhor de Depósito a Prazo, de 670 000€, é referente à Conta Caucionada da Liga

30 DE JUNHO DE 2017 Ativo líquido SABSEG – Desporto Seguro, Lda.

865 684,29

Capital próprio 230 695,06

Resultado do período (12 meses) 37 597,25

"Efeito nos resultados 30-06-2017" 11 279,18 11 279,18

Em 30 de junho de 2017, no que respeita à SABSEG, os dados utilizados na aplicação do método da equivalência patrimonial, referem-se a 31 de dezembro de 2016, data das últimas demonstrações financeiras aprovadas.

176 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |

Portugal junto da Caixa Geral de Depósitos.


NOTA 11 - RÉDITOS NOTA 11.1 POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS ADOTADAS PARA O RECONHECIMENTO DO RÉDITO INCLUINDO OS MÉTODOS ADOTADOS PARA DETERMINAR A FASE DE ACABAMENTO DE TRANSAÇÕES QUE ENVOLVAM A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A Liga Portugal reconhece os réditos de acordo com os seguintes critérios: a) Prestações de serviços e rendimentos suplementares – são reconhecidas na demonstração dos resultados com referência à fase de acabamento da prestação de serviços à data do balanço ou com base no período do contrato quando a prestação de serviços não esteja associada à execução de atividades específicas. b) Juros – são reconhecidos utilizando o método do juro efetivo. NOTA 11.2 QUANTIA DE CADA CATEGORIA SIGNIFICATIVA DE RÉDITO RECONHECIDA DURANTE O PERÍODO

RÉDITOS 30.06.2018 Prestações de serviços (Nota 17.3) Rendimentos suplementares (Nota 17.4) Juros (Nota 16.3.1) TOTAL

30.06.2017 4 794 213,26

4 456 138,05

10 674 496,46

9 810 148,98

1 651,18

2 087,71

15 470 360,90

14 268 374,74


NOTA 12 - PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES NOTA 12.1 PROVISÕES O Grupo reconhece uma provisão quando, cumulativamente, exista uma obrigação presente como resultado de um acontecimento passado; seja provável que um exfluxo de recursos que incorporem benefícios económicos será necessário para liquidar a obrigação; e possa ser efetuada uma estimativa fiável da quantia da obrigação. Anualmente, é efetuada uma análise dos processos em curso com vista a apurar a necessidade de incluir novas situações, bem como reforçar e/ou reverter as provisões já existentes. Esta análise é efetuada com o apoio de consultores externos. Durante o período findo em 30 de junho de 2018 e 2017, ocorreram os seguintes movimentos relativos a provisões:

30 DE JUNHO DE 2018 Saldo inicial

Reclassificação

Aumento

Reversão

Saldo final

Provisões Processos judiciais em curso Impostos

970 469,77

-

1 078,26

-

Outros Processos judiciais

300 000,00

-

-

-

971 548,03 300 000,00

1 270 469,77

-

1 078,26

-

1 271 548,03

75 000,00

-

75 000,00

-

150 000,00

-

-

187 119,00

-

187 119,00

75 000,00

-

262 119,00

-

337 119,00

1 345 469,77

-

263 197,26

-

1 608 667,03

Outras Provisões Reestruturação Multas TOTAL

30 DE JUNHO DE 2017 Saldo inicial

Reclassificação

Aumento

Reversão

Saldo final

Provisões Impostos Reestruturação Processos judiciais em curso TOTAL

901 228,91

-

330 411,11

261 170,25

-

-

75 000,00

-

970 469,77 75 000,00

300 000,00

-

-

-

300 000,00

1 201 228,91

-

405 411,11

261 170,25

1 345 469,77

IMPOSTOS A provisão para impostos registada em 30 de junho de 2018 decorre da melhor estimativa da Liga no que respeita às responsabilidades a incorrer no futuro relacionadas com processos – todos objeto de impugnação judicial por parte da Liga - de inspeções tributárias aos exercícios 2007-08 e 2009-10 em sede de Imposto sobre o rendimento de pessoas coletivas (IRC) e aos exercícios de 2003, 2004, 2009 e 2010 em sede de Imposto sobre o valor acrescentado (IVA). A estimativa da provisão, nestes processos específicos, foi revista considerando o facto de a Liga ter aderido em dezembro de 2016 ao Programa PERES (Nota


17.1), ascendo o valor dos mesmos atualmente em cerca de 1 807 944€ (este valor reflete

condenação da Liga no pagamento de uma indemnização acrescida dos juros vincen-

o impacto na responsabilidade da adesão ao Programa PERES).

dos na pendência da ação. Face aos argumentos esgrimidos na ação e à subjetividade

De salientar ainda que a Liga, por entender, face às reclassificações operadas em 2017,

da questão em litígio, que consiste na interpretação de uma cláusula contratual de reda-

que deduziu um valor superior em sede de IVA relativamente à sua atividade associativa,

ção ambígua, não é possível formular com convicção um juízo de prognose seguro acer-

constituiu uma provisão de 36 692€ para fazer face a este potencial risco e que se reporta

ca do desfecho da ação. Para além da natureza controvertida das cláusulas contratuais

ao período de julho de 2016 a dezembro de 2016.

em discussão, o desfecho não é possível antecipar. É de assinalar que a posição jurídica

No período findo em 30 de junho de 2018, na sequência do pedido de reembolso referente

da Liga é de algum modo fragilizada por situações evidenciadas em documentos que

ao IVA de janeiro de 2017, a AT, comunicou o indeferimento do mesmo, tendo iniciado

estão juntos ao processo. Processo em recursos interlocutórios sem que tenha tido lugar,

processos de inspeção tributária em sede de IVA para os períodos de 2013, 2014, 2015,

ainda, a julgamento em 1ª instância.

2016 e janeiro a maio de 2017. Estes processos deram origem a relatórios de inspeção onde a AT, no essencial, não concorda com o enquadramento da Liga no que respeita aos

REESTRUTURAÇÃO

rendimentos associativos, com a exceção das multas, tendo proposto a liquidação de IVA

Em 30 de junho de 2017, a Liga constituiu uma provisão para responsabilidades com um

que totaliza cerca de 2 743 743€ (incluindo juros e coimas). Uma vez que os fundamentos

processo de reestruturação em curso, tendo estimado um gasto de 75 000€ a despender

utilizados pela AT nas notas de liquidação são substancialmente idênticos aos utilizados

em indemnizações a pagar. Em 30 de junho de 2018, foi efetuado um reforço da provisão

nas liquidações de anos anteriores, a Direção da Liga, coadjuvada pelos consultores fis-

no montante de 75 000€, tendo sido instaurado um procedimento disciplinar de despedi-

cais, considera que existe elevada probabilidade de sucesso pelo que a provisão não foi

mento por justa causa.

reforçada decorrente destes novos processos. No que respeita aos relatórios relativos aos períodos de 2013 e 2017, foi efetuada recla-

MULTAS

mação graciosa e efetuada a prestação de garantia bancaria para obter suspensão do

Em 30 de junho de 2018, a Liga Portugal constituiu uma provisão referente às multas das

processo de execução. Para os restantes períodos inspecionados, 2014 a 2016, o depar-

épocas 2016-17 e 2017-18 aplicadas aos clubes que recorreram da aplicação destas mul-

tamento jurídico da Liga com o apoio de consultores fiscais optou pelo recurso para o

tas pelo Conselho de Disciplina da FPF. Estes processos ainda estão pendentes de decisão

CAAD – Centro de Arbitragem Administrativa, tendo igualmente sido prestada garantia

do TAD, podendo a Liga, caso a decisão seja favorável aos clubes, ter de devolver a estes

bancária.

o montante das multas. Este valor foi estimado em 187 119€.

Tendo presente que a Liga não foi objeto de inspeções tributárias, relativamente ao período de junho de 2017 a junho de 2018, mantendo-se os pressupostos que estiveram subja-

NOTA 12.2 PASSIVOS CONTINGENTES

centes às liquidações da AT, estima-se uma contingência potencial, em sede de IVA, de

Em 30 de junho de 2018, encontram-se a decorrer contra a Liga diversas ações propostas por

cerca de 602 410€ (inclui juros e coimas).

terceiros, relativamente aos quais não é provável que resulte a saída de recursos ou que esta

De referir que a Liga, a partir de julho de 2018, optou pela liquidação de IVA sobre as ins-

não possa ser estimada com fiabilidade. Estes processos são apresentados no quadro resumo

crições e quotas tendo como justificação a capacidade financeira que seria necessária

abaixo:

até à data da decisão sobre os referidos processos, estagnando qualquer tipo de contingência futura. A Direção da Liga considera, tendo por base a opinião de consultores fiscais neste processo, que este procedimento não prejudica o desfecho dos processos.

PASSIVOS CONTINGENTES Valor do processo a) Ação judicial interposta por várias sociedades gestoras de casinos relacionado com o patrocínio celebrado com a Betandwin

6 350 000,00

OUTROS PROCESSOS JUDICIAIS

b) Ação judicial interposta pelo F.C. Porto, SAD onde peticiona uma indemnização

7 908 499,50

A provisão para processos judiciais pendentes a 30 de junho de 2018 decorre da melhor

c) Probabilidade de execução fiscal relacionada com a dação em pagamento dos lucros do Totobola

1 784 914,82

d) Probabilidade de execução fiscal relacionada com a primeira execução do Totonegócio

16 952 407,41

estimativa da Liga no que respeita às responsabilidades a incorrer no futuro, relacionada com o processo interposto pela Altice. Esta ação de responsabilidade contratual, proposta pela Altice contra a Liga, no montante de 1 000 000€, através da qual é peticionada a

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 179


– Turismo, Jogo e Animação, S.A.; Varzim-Sol – Turismo, Jogo e Animação, S.A.; Solverde –

NOTA 13 - CONTABILIZAÇÃO DOS SUBSÍDIOS DO GOVERNO E DIVULGAÇÃO DE APOIOS DO GOVERNO

Sociedade de Investimentos Turísticos da Costa Verde, S.A.; Sociedade Figueira Praia, S.A.

NOTA 13.1 POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS ADOTADAS:

e I.T.I. – Sociedade de Investimentos Trísticos da lha da Madeira. S.A. Vs. Liga Portuguesa de

Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com o justo valor quando existe

Futebol Profissional; bwin.party Services (Gibraltar) Ltd. e bwin party Digital Entertainment plc

uma garantia razoável que irão ser recebidos e que a Liga cumprirá as condições exigidas

interposto refere-se à reclamação pelo facto de a Liga e a BWin terem alegadamente violado

para a sua concessão.

o direito de explorarem os jogos de sorte e azar. A indemnização inicialmente pedida é de

Os subsídios não reembolsáveis relacionados com ativos fixos tangíveis e intangíveis são ini-

27 296 816€, contudo a Liga e Bwin além da multa de 30 000€ não foram ainda condenadas

cialmente reconhecidos nos fundos patrimoniais, sendo posteriormente reconhecidos na de-

a pagar qualquer quantia; este processo deu origem a um ação executiva contra a Liga e a

monstração dos resultados numa base sistemática e racional, durante os períodos contabilís-

bwin na qual requerem a execução do pagamento de 6 350 000€ devidos a título de sanção

ticos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados, quando se referem a ativos

pecuniária compulsória pela violação da proibição de exploração de jogos de lotaria e de

depreciáveis. No caso de o subsídio estar relacionado com ativos não depreciáveis e intan-

aposta mútua em Portugal e pela publicidade e divulgação da “bwin.party” dos sites “betan-

gíveis com vida útil indefinida, são mantidos nos fundos patrimoniais, exceto se a respetiva

dwin.com” e “bwin.com”, com base na alegada violação da decisão do Tribunal de Primeira

quantia for necessária para compensar qualquer perda por imparidade.

a) O processo tem como partes a Associação Portuguesa de Casinos (“APC”); Estoril Sol III

Instância do Porto, datada de 16 de setembro de 2011. A execução não foi ainda julgada na primeira instância. Pende agora no Tribunal Constitucional recurso da decisão interlocutória

NOTA 13.2 NATUREZA E EXTENSÃO DOS SUBSÍDIOS DO GOVERNO RECONHECIDOS NAS

que admitiu a execução.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E INDICAÇÃO DE OUTRAS FORMAS DE APOIO DO GOVERNO

b) A Futebol Clube do Porto SAD, intentou uma ação judicial contra a Liga e membros da sua

A 30 de junho de 2018 e 2017, a Liga reconheceu nas suas demonstrações financeiras os se-

comissão disciplinar, onde reclama uma indemnização de 7 908 499,50€, na sequência de

guintes subsídios do Governo:

decisão disciplinar que determinou uma sanção de suspensão a determinados jogadores da SAD. O processo está na fase de audiência prévia com recurso pendente de um despacho proferido na aludida audiência. c) A AT, reclama da Liga um montante de 1 784 914,82€ é relativo à 2ª fase do Totonegócio e diz respeito aos seguintes clubes: Boavista, Chaves, Maia, Estrela da Amadora e Salgueiros. Este processo integrava inicialmente 29 clubes, sobrando os cinco citados. A Liga já deduziu

30 DE JUNHO DE 2018 Natureza

Fundos patrimoniais

Descrição do subsídio Subsídio ao investimento

Não reembolsável

TOTAL

Demonstração dos resultados

456 400,02

14 963,94

456 400,02

14 963,94

(Valores em milhares de euro)

oposições às execuções fiscais e prestou garantia, através de hipoteca voluntária, pelo que as execuções fiscais encontram-se suspensas. d) A Liga requereu a extinção do processo relativo à 1.ª fase do totonegócio com base na prescrição. Realizou-se o julgamento do processo no decurso dos meses de janeiro e abril de 2017 e foram apresentadas as alegações. Aguarda agora sentença do Tribunal de 1.ª instância no que se refere ao valor de 16 952 407,41€.

180 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |

30 DE JUNHO DE 2017 Natureza

Fundos patrimoniais

Descrição do subsídio Subsídio ao investimento TOTAL

Não reembolsável

Demonstração dos resultados

471 363,96

14 963,94

471 363,96

14 963,94


NOTA 14 - ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO NOTA 14.1 AUTORIZAÇÃO PARA EMISSÃO As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Direção no dia 24 de agosto de 2018. No entanto, os Associados poderão em Assembleia Geral não aprovar as presentes demonstrações e solicitar alterações. NOTA 14.2 ATUALIZAÇÃO DA DIVULGAÇÃO ACERCA DAS CONDIÇÕES À DATA DO BALANÇO Entre a data do balanço e a data da autorização para emissão das demonstrações financeiras não foram recebidas quaisquer informações acerca de condições que existiam à data de Balanço, pelo que não foram efetuados ajustamentos das quantias reconhecidas nas presentes demonstrações financeiras.


NOTA 15 - IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

NOTA 16 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS

NOTA 15.1 PRINCIPAIS COMPONENTES DE GASTOS/RENDIMENTOS DE IMPOSTOS

NOTA 16.1 BASES DE MENSURAÇÃO É política da Liga reconhecer um ativo ou um passivo financeiro apenas quando se torna uma

GASTOS / RENDIMENTOS DE IMPOSTOS 30.06.2018

parte das disposições contratuais do instrumento.

30.06.2017

A Liga mensura ao custo menos perda por imparidade os instrumentos financeiros que tenham

Impostos correntes

433,47

710,11

Impostos diferidos

-

-

uma maturidade definida, que os retornos sejam de montante fixo, com taxa de juro fixa du-

Origem e reversão de diferenças temporárias

-

-

433,47

710,11

rante a vida do instrumento ou de taxa variável que seja um indexante típico de mercado

TOTAL

para operações de financiamento (como por exemplo a Euribor) ou que inclua um spread

NOTA 15.2 RELACIONAMENTO ENTRE GASTOS/ RENDIMENTOS

sobre esse mesmo indexante, não contenha nenhuma cláusula contratual que possa resultar

DE IMPOSTOS E LUCRO CONTABILÍSTICO

para o seu detentor em perda do valor nominal e de juro acumulado (excluindo-se os casos

Nas atividades sujeitas a Impostos sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) a reconcilia-

de risco de crédito).

ção da taxa efetiva de imposto é a seguinte:

Os contratos para conceder ou contrair empréstimo em base líquida, são também mensurados ao custo menos perda por imparidade.

GASTOS / RENDIMENTOS DE IMPOSTOS 30.06.2018 Resultados antes de impostos

Todos os instrumentos financeiros negociados em mercado líquido e regulamentado são men-

30.06.2017

1 233 030,63

1 297 276,32

(982 656,90)

(977 905,09)

Resultados não tributados

-

-

4 270,76

289,22

Resultados da atividade comercial Gastos não dedutíveis Prejuízo utilizado no âmbito da “Categoria B”

-

-

4 272,81

4 449,34

-

-

189,99

-

(255 055,63)

(322 663,79)

(1 650,95)

-

Lucro tributável

2 400,70

1 446,00

Dedução de prejuízos fiscais

1 680,49

1 012,20

Acréscimos/Deduções referentes a provisões não tributadas Excesso de estimativa de IRC Aplicação do MEP Dedução nº 7 art 53º CIRC

surados ao justo valor. Enquanto a Liga for detentora de um instrumento financeiro, a política de mensuração não

Efeito fiscal gerado por:

Outras situações

Taxa de imposto

17,0%

17,0%

IRC

122,44

73,75

Tributações Autónomas

311,03

636,36

Imposto sobre o rendimento do período

433,47

710,11

será alterada. NOTA 16.2 ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS NOTA 16.2.1 ATIVOS FINANCEIROS MENSURADOS AO CUSTO MENOS IMPARIDADE A 30 de junho de 2018 e 2017, a Liga detinha os seguintes ativos financeiros mensurados ao custo menos imparidade:

ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS 30.06.2018 352 091,75

Créditos a Receber cobrança duvidosa

160 848,23

151 677,40

(160 848,23)

(151 677,40)

Créditos a Receber

352 091,75

157 908,37

Fundadores / beneméritos / patrocinadores /doadores / associados / membros

945 696,66

957 257,97

Imparidade de Créditos a Receber (Nota 9)

Cobrança Duvidosa

157 908,37

-

-

(936 190,24)

(936 190,24)

9 506,42

21 067,73

Outros Ativos Correntes (Nota 17.9)

1 421 556,06

1 436 848,85

Imparidade Outras Ativos Correntes (Nota 9)

(545 864,11)

(545 864,11)

Imparidade em Associados (Nota 9) Associados

TOTAL

182 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |

30.06.2017

Créditos a Receber conta corrente

875 691,95

890 984,74

1 237 290,12

1 069 960,84


NOTA 16.2.2 COMPROMISSOS DE EMPRÉSTIMO MENSURADOS AO CUSTO MENOS IMPARIDADE

NOTA 16.2.4 ATIVOS FINANCEIROS COM RECONHECIMENTO DE IMPARIDADE

A 30 de junho de 2018 e 2017, a Liga detinha os seguintes compromissos de empréstimo men-

A 30 de junho de 2018, a Liga detinha os seguintes ativos financeiros para os quais foram reco-

surados ao custo menos imparidade:

nhecidas imparidades:

COMPROMISSOS DE EMPRÉSTIMO 30.06.2018 Vencimento Conta caucionada - CGD Cartão de crédito TOTAL

Não Corrente

30 DE JUNHO DE 2018

30.06.2017

Corrente

Não Corrente

Corrente

31/07/2018

-

230 000,00

250 000,00

240 000,00

-

-

61,60

-

119,45

-

230 061,60

250 000,00

240 119,45

512 931,98

Imparidade acumulada 160 840,23

945 696,66

936 190,24

Custo Créditos a receber Associados Outras ativos correntes (Nota 17.9)

1 421 556,06

545 864,11

TOTAL

2 880 184,70

1 642 894,58

Em setembro de 2016, foram renegociadas as condições da conta corrente caucionada exis-

As imparidades consideradas a 30 de junho de 2018 devem-se a evidências objetivas de difi-

tente junto da Caixa Geral de Depósitos com vista à redução da taxa de juro contratada,

culdades financeiras dos respetivos devedores que originaram o incumprimento no pagamen-

atualização das garantias bancárias e introdução de plano de pagamento do capital em

to, e que a sua maioria transitou do ano passado.

35 prestações mensais de 20 000€ até 31 de julho de 2018 e 150 000€ em 31 de julho de 2018.

NOTA 16.3 TOTAL DE RENDIMENTO E GASTO DE JUROS PARA ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS

NOTA 16.2.3 PASSIVOS FINANCEIROS MENSURADOS AO CUSTO

Para calcular o custo amortizado de um ativo financeiro ou de um passivo financeiro e impu-

A 30 de junho de 2018 e 2017, a Liga detinha os seguintes passivos financeiros mensurados ao

tar o rendimento dos juros ou o gasto dos juros durante o período do exercício, utilizámos o

custo:

método do juro efetivo. Assim, e de acordo com o método do juro efetivo, o total de rendimentos de juros para os

PASSIVOS FINANCEIROS 30.06.2018

30.06.2017

Não corrente Associados

659 166,45

1 289 265,70

659 166,45

1 289 265,70

365 423,90

540 934,51

1 612 340,20

865 828,40

Corrente Fornecedores Associados Outros passivos correntes (Nota 17.10) TOTAL

se segue. NOTA 16.3.1 RENDIMENTO DE JURO PARA OS ATIVOS FINANCEIROS

RENDIMENTO DE JURO 30.06.2018

30.06.2017

Rendimentos - Ativos financeiros

2 205 255,33

1 929 486,42

Rendimento de juros de depósitos à ordem (Nota 17.4)

1 749,39

2 087,71

4 183 019,43

3 336 249,33

TOTAL

1 749,39

2 087,71

4 842 185,88

4 625 515,03

O saldo de Outros passivos correntes integra, essencialmente, valores relativos a acréscimos de gastos no montante de 1 075 224,63€ (Nota 17.11) e dívida ao Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (354 450,19€).

ativos financeiros e o total de gastos de juros para os passivos financeiros discriminam-se como

NOTA 16.3.2 GASTO DE JURO PARA PASSIVOS FINANCEIROS

GASTO DE JURO 30.06.2018

30.06.2017

Gastos – passivos financeiros Empréstimos obtidos

3 310,95

Factoring TOTAL

10 789,95

-

-

3 310,95

10 789,95

NOTA 16.3.3 MONTANTE DE FUNDOS A 30 de junho de 2018 e 2017, a Liga detinha um fundo patrimonial de 853 886€.

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 183


NOTA 17 - OUTRAS INFORMAÇÕES NOTA 17.1 ESTADOS E OUTROS ENTES PÚBLICOS O detalhe da rubrica de “Estado e Outros entes Públicos”, em 30 de junho de 2018 e 2017, é o seguinte:

ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS 30.06.2018

30.06.2017

Ativo Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

199 893,80

188 823,42

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas a recuperar

-

36 661,23

Retenção imposto sobre o rendimento

-

300,00

1 834 314,67

1 838 799,99

Imposto sobre o Valor Acrescentado Outros(*)

1 234 572,07

518 952,96

3 268 780,54

2 583 537,60

Passivo Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

-

-

113 154,37

123 376,68

Contribuições para a Segurança Social

87 770,73

68 546,94

Outros

71 189,94

-

272 115,04

191 923,62

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares

(*) Em dezembro de 2016, a Liga aderiu ao Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado (denominado de PERES), tendo efetuado pagamentos que ascenderam a 1 210 890,24€.

NOTA 17.2 GARANTIAS PRESTADAS Em 30 de Junho de 2018, a Liga tinha assumido responsabilidades por garantias prestadas, como se segue:

GARANTIAS PRESTADAS Beneficiário

Descrição

Autoridade Tributária

Impugnação judicial

Autoridade Tributária

Inspeção tributária

Valor

Tipo

995 493,25

Bancária

2 500,00

Bancária

Impugnação judicial

100 000,00

Bancária

Autoridade Tributária

Inspeção tributária

127 285,00

Bancária

Repsol Portuguesa

Cláusula Contrato

10 000,00

Bancária

Reclamação Graciosa CAAD/Reclamação Graciosa

331 190,67

Bancária

431 193,34

Bancária

Santa Casa da Misericórdia de Lisboa

Autoridade Tributária Autoridade Tributária

1 997 662,26


NOTA 17.4 OUTROS RENDIMENTOS

Na presente data, encontram-se prestadas as seguintes garantias reais:

A rubrica de Outros Rendimentos tem no período findo em 30 de junho de 2018 e 2017 a se-

GARANTIAS REAIS Beneficiário Caixa Geral de Depósitos Autoridade Tributária

Descrição Conta corrente caucionada Processos de Execução

Valor

Tipo Obrigação de durante a vigência do contrato de patrocínio com a NOS se efetuarem todas 670 000,00 as operações financeiras deste contrato nesta instituição financeira. Penhor do depósito a prazo 2 756 122,55 Hipoteca Edifício Sede 3 426 122,55

Nota (a): conforme nota 16.2.2, a dívida em 30 de junho de 2018 ascende a 230 000€.

NOTA 17.3 VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR ATIVIDADE E MERCADOS GEOGRÁFICOS

guinte composição:

OUTROS RENDIMENTOS 30.06.2018 Patrocínios

9 122 113,41

8 486 224,47

Impressos e bilhetes

381 546,20

330 312,94

Quota Tv

865 900,00

883 850,00

Final Four - Taça CTT

117 180,19

-

Pós-Graduação

154 056,91

101 934,92

Outros

As vendas e prestações de serviços em 30 de junho de 2018 e 2017 distribuíram-se da seguinte forma:

Descontos de pronto pagamento obtidos Correções relativas a períodos anteriores

VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR MERCADOS GEOGRÁFICOS 30.06.2018

30.06.2017

Vendas e Prestações de serviços: Mercado interno

4 794 213,26

4 456 138,05

4 794 213,26

4 456 138,05

30.06.2017

Rendimentos suplementares

Juros obtidos Imputação de subsídios ao investimento Outros

33 699,75

7 826,65

10 674 496,46

9 810 148,98

634,33

70,40

24 384,60

155 595,73

98,21

-

14 963,94

14 963,94

23 989,38

28 826,45

10 738 566,92

10 009 605,50

NOTA 17.5 OUTROS GASTOS A rubrica de Outros Gastos tem no período findo em 30 de junho de 2018 e 2017 a seguinte

VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR ATIVIDADE 30.06.2018

30.06.2017

Prestações de serviços: Quotização fixa

91 579,68

95 171,04

Multas e protestos

1 579 425,67

1 329 488,15

Inscrições e transferências

1 706 015,00

1 818 185,00

250 000,00

250 000,00

1 146 744,91

928 003,12

20 448,00

35 290,74

4 794 213,26

4 456 138,05

Quota suplementar (Equipas “B”) Portaria nº 315/2015 (Placard) Outras prestações serviços

composição:

OUTROS GASTOS 30.06.2018

30.06.2017

Impostos

23 562,08

28 111,63

Correções relativas a períodos anteriores

47 253,29

184 345,83

Quotizações

63 050,00

65 664,38

Multas e penalidades

1 686,36

259,23

Apoio equipas B, n.º 2 artigo 4.º

250 000,00

250 000,00

Imputação artº 8º, nº 4 dos Estatutos

937 269,10

1 173 965,26

Outros

21 417,11

41 237,21

1 344 237,94

1 743 583,54

O montante em Imputação artº 8º, nº4 dos Estatutos refletem a imputação do resultado líquido da atividade comercial da Liga às Sociedades Desportivas.

| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 185


NOTA 17.6 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS

NOTA 17.7 GASTOS COM PESSOAL

A rubrica de Fornecimentos e serviços externos tem no período findo em 30 de junho de 2018

A rubrica de Gastos com Pessoal tem no período findo em 30 de junho de 2018 e 2017 a se-

e 2017 a seguinte composição:

guinte composição:

GASTOS COM PESSOAL

FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 30.06.2018

30.06.2017

Subcontratos Entidades (F.P.F., S.J.P.F., entre outras) Taça da Liga Patrocínios Outros

770 732,28

793 109,45

1 807 393,80

1 522 711,99

429 732,33

350 021,83

34 316,25

42 585,08

1 535 218,61

1 204 711,90

30.06.2018 Gastos com órgãos sociais Remuneração com pessoal Encargos sobre remunerações

360 973,23

22 716,87

14 943,24

Outros gastos com pessoal

14 272,80

835,97

2 554 247,19

1 917 083,43

NOTA 17.8 DIFERIMENTOS

221 681,48

84 752,91

Vigilância e segurança

205 000,29

211 911,00

3 300 228,57

3 444 737,38

Conservação e reparação

28 129,35

65 431,52

Outros

29 347,10

20 667,75

DIFERIMENTOS

Ferramentas e utensílios de desgaste rápido

23 664,50

22 760,94

Material de escritório

20 648,20

25 638,13

Diferimentos Ativos

Outros

33 122,37

10 051,79

Materiais

Energia e fluídos Eletricidade

22 610,19

19 556,05

Combustíveis

33 929,99

33 806,17

3 419,65

1 378,37

501 517,28

447 096,52

381,98

42,51

Água Deslocações, estadas e transportes Deslocações e estadas Outros Serviços diversos Rendas e alugueres

620 196,24

616 981,82

Comunicação

77 539,36

62 695,21

Seguros

45 634,86

48 021,59

Contencioso e notariado

Em 30 de junho de 2018 e 2017, o valor dos diferimentos ativos e passivos, credores por acréscimos de gastos e devedores por acréscimos de rendimentos discrimina-se como segue: 30.06.2018

30.06.2017

Seguros

19 951,06

Gala 40Anos/Kick-off

68 192,77

9 465,08

Licença Enterprise services

56 416,63

50 957,88

Outros

8 423,47

23 736,38

22 443,78

168 296,84

91 290,21

-

6 000,00

Diferimentos Passivos Patrocínios Outros

1 200,00

7 499,03

1 200,00

13 499,03

NOTA 17.9 OUTROS ATIVOS CORRENTES Em 30 de Junho de 2018 e de 2017, o valor dos Outros ativos correntes discrimina-se como segue:

OUTROS ATIVOS CORRENTES

10 965,32

20 735,39

Despesas de representação

1 224,75

1 744,65

Limpeza, higiene e conforto

23 918,10

28 698,65

Fornecedores - Saldo Devedor

272 148,20

373 402,20

Adiantamento a fornecedores

10 052 701,05

9 453 250,80

Outros serviços

1 008 667,42

439 226,96

Publicidade e propaganda Honorários

531 663,57

1 383 108,54

Seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais

Serviços especializados Trabalhos especializados

30.06.2017

694 922,02

30.06.2018

Acréscimos de Rendimentos (Nota 17.8)

30.06.2017

-

2 479,57 2 392,37

-

208 574,22

343 129,79

Outros devedores

1 210 589,47

1 091 239,49

Imparidade acumulada – Outros devedores

(545 864,11)

(545 864,11)

875 691,95

890 984,74

O saldo da rubrica de Outros Devedores, líquido das respetivas imparidades, é explicado essencialmente com os valores suportados pela Liga para a substituição do relvado sintético por relvado natural, a ser reembolsado pelas Sociedades Desportivas até final da época 2019-20, conforme previsto no Regulamento de Competições (383 007,88€), e com a constituição da

186 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |


Fundação do Futebol. Esta fundação tem o objetivo de intervir na sociedade portuguesa do Futebol Profissional e dos seus intervenientes, atuando como elemento agregador dos agentes desportivos e utilizando as competições que a Liga Portugal organiza em prol da responsabilidade social. A fundação é dotada pela Liga Portugal com um fundo inicial próprio de 250 000€. NOTA 17.10 OUTROS PASSIVOS CORRENTES Em 30 de Junho de 2018 e de 2017, o valor das outras dívidas a pagar discrimina-se como segue:

OUTROS PASSIVOS CORRENTES 30.06.2018 Clientes - Saldo credor Pessoal

30.06.2017 -

-

530,46

358,61

Outros credores

1 129 017,26

875 197,53

Credores por acréscimos de gastos (Nota 17.8)

1 075 707,61

1 053 930,28

2 205 255,33

1 929 486,42

OUTROS CREDORES 30.06.2018 Sindicato Jogadores Prof. Futebol APAF CAP (LPFP)

354 450,19

30.06.2017 337 058,34

193,00

-

29 279,39

28 447,48

Arbitragem – recibos a regularizar

141 403,44

92 217,20

UEFA (Subsidio)

312 006,51

169 309,28

Fundo de Garantia

124 851,85

124 851,85

Liga Saúde Desportiva

2 315,27

2 315,27

Comparticipação Garantia bancária

50 000,00

50 000,00

SCML – Placard e on-line

57 391,27

16 605,21

SABSEG

49 130,79

47 167,64

Valores a regularizar funcionários

6 446,70

6 000,55

Outros

1 548,85

1 224,71

1 129 017,26

875 197,53


NOTA 17.11 DEVEDORES POR ACRÉSCIMOS DE RENDIMENTOS E CREDORES POR ACRÉSCIMOS DE

NOTA 18 - FUNDO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO

GASTOS

NOTA 18.1 MAPA COMPROVATIVO DA SITUAÇÃO E EVOLUÇÃO DO FUNDO DE EQUILÍBRIO

DEVEDORES POR ACRÉSCIMO DE RENDIMENTOS E CREDORES POR ACRÉSCIMO DE GASTOS 30.06.2018

30.06.2017

FUNDO DE EQUILIBRIO FINANCEIRO

Devedores por Acréscimos de Rendimentos Patrocinios Receita Placard e jogos online Outros

16 744,41

149 480,91

182 160,92

193 393,32

311 494,31

TOTAL DO FUNDO EM 30 DE JUNHO DE 2018 E 2017

1 956,92

Cursos árbitros

-

53 312,86

Direitos transmissão TV e multas (SJPF)

-

197 765,09

-

106 840,96

17 760,59

27 861,67

Pós graduação

106 735,14

-

Advogados

128 420,00

100 568,93

Prémios e gratificações

80 500,00

-

Gala Kick off

34 096,39

-

Tecnologia VAR

14 500,00

-

137 836,08

131 912,84

187 062,90

77 763,91

1 075 707,61

1 053 930,28

NOTA 17.12 APLICAÇÃO DO RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO A Direção propõe, de acordo com o definido pelos Estatutos e atenta ao facto de a Liga se tratar de uma associação de direito privado sem fins lucrativos, que o referido resultado seja aplicado da seguinte forma: • Fundo de Equilíbrio Financeiro da Liga em 1 000 000€, conforme o artigo 70º, nº 3 dos Estatutos da Liga Portugal; e • Resultados Transitados no valor de 232 597,16€. NOTA 17.13 DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR OUTROS DIPLOMAS LEGAIS A Entidade não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei nº 534/80 de 7 de novembro. Dando cumprimento ao estabelecido no Decreto-Lei nº 411/91 de 17 de outubro, informa-se que a situação da Entidade perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente estabelecidos.

188 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |

178 406,81

368 796,51

44 452,79

Outros

1 076 803,74

146 745,66

Rendimentos – art.º 8.º, n.º 4, a)

-

Despesas patrocínios e publicidade

1 087 990,05

255,56

-

Aluguer de viaturas

1 427 780,13

Rendimentos líquidos - Multas art.º 70.º, n.º 3, c)

343 129,79

Análises anti-doping

30.06.2017

2 682 990,68

9 668,89

Seguros a Liquidar

Gastos referentes à final da Taça da Liga

30.06.2018 Saldo anterior

208 574,22 Credores por Acréscimos de Gastos Remunerações a Liquidar

FINANCEIRO

Cobertura da atividade operacional negativa – art.º 70.º, n.º 1

Rendimentos líquidos - Multas art.º 70.º, n.º 3, c) - Época 17/18 Rendimentos – art.º 8.º, n.º 4, a) - Época 17/18 TOTAL DO FUNDO EM 30 DE JUNHO DE 2018 E 2017

(3 917 726,39)

-

-

2 682 990,68

882 841,36 117 158,64 1 000 000,00

De referir que a alteração estatutária aprovada em setembro de 2017 veio introduzir o limite máximo de 1 000 000€ ao fundo de equilíbrio financeiro.




10. ANEXOS


ORGANOGRAMA DA LIGA E ÓRGÃOS SOCIAIS/2017-18 ORGANOGRAMA ESTRATÉGICO/FUNCIONAL PRESIDENTE LIGA

SL BENFICA

FPF

FC PORTO

SPORTING CP

CD FEIRENSE

FC FAMALICÃO

CF UNIÃO MADEIRA

GD CHAVES

AC VISEU

DIREÇÃO (NÍVEL DE GESTÃO ESTRATÉGICA, DECISÃO E FISCALIZAÇÃO)

PRESIDENTE LIGA

DIRETOR EXECUTIVO COORDENADOR

DIREÇÃO EXECUTIVA (NÍVEL DE EXECUÇÃO E GESTÃO CORRENTE)

DIRETOR EXECUTIVO DE MARKETING

DEPARTAMENTOS

DEPARTAMENTO FINANCEIRO

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO

DEPARTAMENTO DE MARKETING E EVENTOS

DIRETOR EXECUTIVO DE COMPETIÇÕES

DEPARTAMENTO DE PATROCÍNIOS

DEPARTAMENTO DE COMPETIÇÕES

DIRETOR EXECUTIVO JURÍDICO

DEPARTAMENTO DE INSCRIÇÕES E REGISTO DE CONTRATOS

DEPARTAMENTO JURÍDICO

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE APOIO À DIREÇÃO EXECUTIVA

Fazem também parte dos Órgãos Sociais da Liga: a Mesa da Assembleia Geral, o Conselho Fiscal e o Conselho Jurisdicional. MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

CONSELHO JURISDICIONAL

Foram também designados:

Presidente: Dr. Fernando Mário Garcez Borges Costa

Presidente: Juiz Conselheiro Américo Joaquim Pires Esteves

COMISSÃO DE INSTRUTORES

Vice-Presidente: Dr. Alberto Santos

Vogal: Dr. Paulo Rafael Falcão Moreira Lopes

Presidente: Prof. Dra. Cláudia Viana

Secretário: Dr. Rui Pedro Neves da Costa Azevedo

Vogal: Dr. João Orlando Vieira de Carvalho

Dr. Rogério Oliveira

CONSELHO FISCAL

Vogal: Dr. Brito António Rodrigues Salvador

Dr. Bruno Sampaio

Presidente: Dr. Carlos de Jesus Pinto de Carvalho

Vogal: Dr. Gonçalo de Almeida Correia da Silva

Dr. Sérgio Rola

Vice-Presidente: Prof. Doutor Fernando José Oliveira

Vogal: Dr. Miguel Ângelo Machado Mendes

COMISSÃO DE AUDITORIA

Vogal: Dr. António Gerardo Pinheiro de Oliveira

Vogal: Dr. José Paulo Fardilha Gomes da Silva

Presidente: Dr. José Bento, Presidente

Vogal: Dr. Paulo Fernando Pimenta Machado

Vogal: Dr. Paulo Sérgio Sousa e Santos Moreira Fernandes

Dr. Manuel Pires de Matos, indicado pela LPFP

Vogal: Dr. Filipe Pato Veiga de Oliveira

Vogal: Dr. João Manuel do Nascimento Faria Gayo

Dr. José Maria Montenegro, indicado pela FPF

Vogal: Dra. Maria João Ramos Monteiro Soares Ribeiro

Dr. Tiago Rodrigues Bastos, indicado pelo SJPF

Suplente: Dr. Francisco Sá Carneiro Sampaio

Dr. Rui Andrade, indicado pela ANTF

Suplente: Dr. Pedro Miguel Neves de Sousa 192 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |



ESTATUTOS E REGULAMENTOS

PRINCIPAIS CONTACTOS

PONTOS PREFERENCIAIS DE CONTACTO

DEPARTAMENTO MARKETING

Os Estatutos da Liga e os Regulamentos

Os serviços da Liga Portugal estão disponí-

GERAL:

E: marketing@ligaportugal.pt

encontram-se disponíveis para consulta na

veis nos dias úteis das 09h00 às 19h00.

E: geral@ligaportugal.pt

íntegra no website da Liga Portugal:

SEDE DA LIGA PORTUGAL:

www.ligaportugal.pt:

M: Rua da Constituição,

DEPARTAMENTO FINANCEIRO:

• Estatutos da Liga Portugal;

nº 2555 - 4250-173 PORTO

E: financeiro@ligaportugal.pt

• Regulamento Geral;

T: 22 834 87 40

E: recursos.humanos@ligaportugal.pt

• Regulamento de Competições;

F: 22 834 87 56

• Regulamento de Arbitragem;

GPS: 41° 9’ 53.315” N 8° 37’ 41.219” W

DEPARTAMENTO COMPETIÇÕES:

• Regulamento Disciplinar.

ESCRITÓRIO DE LISBOA:

E: competicoes@ligaportugal.pt

DEPARTAMENTO COMUNICAÇÃO

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA: E: tecnologia@ligaportugal.pt

M: Rua Castilho,

DADE E PROTOCOLO: E: dade@ligaportugal.pt

n.º 13 D, 6º A - 1250-066 LISBOA

DEPARTAMENTO JURÍDICO:

GPS: 38° 43’ 16.176” N 9° 9’ 0.547” W

E: juridico@ligaportugal.pt

194 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |

E: comunicao@ligaportugal.pt

E: protocolo@ligaportugal.pt



Rua da Constituição 2555 4250-173 PORTO

T: +351 228 348 740 www.ligaportugal.pt


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