RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS
2017-18
STRATEGIC PARTNER
ÍNDICE
1. MENSAGEM DO PRESIDENTE
#004
3. RESUMO ESTRATÉGICO DA ÉPOCA 2017-18
#006
#020
2. POSICIONAMENTO ESTRATÉGICO 2015-19
#030
5. CRONOGRAMA MACRO DE ATIVIDADES EXECUTADAS
#094
4. EXECUÇÃO DO PLANO DE AÇÕES 2017-18
#098
7. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS A 30 DE JUNHO DE 2018
#122
6. RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAIS 2017-18
#152
9. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS A 30 DE JUNHO DE 2018
#158
8. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2017-18
#190
10. ANEXOS
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 3
1. MENSAGEM DO PRESIDENTE A época 2017-18 foi pautada pela compe-
das nossas competições, que são o nosso
za que o organismo se mostra, verdadeira-
Atualmente, temos uma Liga Portugal ro-
titividade dos campeonatos profissionais,
maior ativo.
mente, de boa saúde e que os sacrifícios
busta, verdadeiramente virada para a mo-
bem como pelo alcance dos grandes de-
Consideramos que a Liga Portugal é, atual-
imperados no passado se mostraram rele-
dernização e implementação de um mo-
safios apresentados para a fase de desen-
mente, um elemento agregador e capaz
vantes para a afirmação/recuperação fi-
delo de negócio sustentável. Hoje temos
volvimento.
de gerar dinâmicas vitais para o Futebol
nanceira do mesmo.
uma indústria plenamente ambientada
Sob o ponto de vista desportivo e compe-
Profissional, em Portugal. A época ficou
Todos nos devemos congratular pela Liga
com as melhores práticas internacionais.
titivo, as três competições profissionais de
ainda marcada por ações estruturantes do
ter recuperado a sua credibilidade e, fun-
Agilizámos durante os últimos meses uma
2017-18 foram simplesmente fantásticas,
sector. Desde logo, a realização de duas
damentalmente, a sua sustentabilidade. A
estratégia em função de investimentos,
com decisões até à derradeira jornada
Cimeiras de Presidentes, encontro funda-
Liga Portugal está regenerada.
know how e diplomacia especializada.
na Liga NOS e LEDMAN LigaPro, com cam-
mental para as reflexões necessárias à in-
peões de mérito, com disputa acérrima por
dústria, que permitiu retomar o contacto,
lugares nas eurotaças, com a luta pela per-
olhos nos olhos, dos máximos responsáveis
manência verdadeiramente emocionante
pelos emblemas das competições que or-
e com mais uma sensacional final da Taça
ganizamos.
CTT.
Estamos hoje ainda mais capazes de en-
É também com orgulho que afirmamos que
frentar, de forma planificada, os novos
foram cumpridos, com distinção, os objeti-
desafios do Futebol Profissional português,
vos propostos pela Direção, ressaltando,
alicerçados na reestruturação económico-
mais uma vez, a forma eficiente e inexce-
-financeira.
dível de todos os intervenientes que trilham
Como preconizado distribuímos na integra,
este caminho de progresso. Temos vindo
entre outros rendimentos para as Socieda-
a observar uma estratégia de sustentabili-
des Desportivas, os prémios referentes à
dade dos nossos recursos e a alavancar o
Taça CTT e atingimos uma organização de
nosso crescimento, num posicionamento
excelência em todas as competições pro-
inteligente, apoiado na diversidade de ini-
fissionais.
ciativas.
Os valores dos resultados operacionais ex-
Chegámos, este ano, aos 40 anos de exis-
cedentários permitiram dar continuidade
tência da Liga Portugal, não só a acreditar
à diminuição da situação líquida negativa
no crescimento futuro e constante do Fu-
de cinco milhões de euros prevendo, com
tebol Profissional, como plenamente com-
toda a clareza, rigor e contenção, que no
prometidos com a missão de sempre da
próximo exercício a mesma se mostrará to-
Liga: organizar, gerir e autorregular a indús-
talmente liquidada, dando como cumpri-
tria do Futebol Profissional. Acrescentando,
do um dos maiores desideratos desta Dire-
ainda, o valor e exponenciando o talento
ção/mandato.
dos nossos jogadores e treinadores no seio
Hoje, podemos afirmar com toda a certe-
4 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
Apenas destacando os principais movi-
parceiros da Federação Portuguesa de
mentos e especialidades zelam pelas boas
Época 2017-18, quer no âmbito do Plano
mentos nesse sentido, realço a assinatura
Futebol (FPF) e do Sindicato dos Jogadores
práticas, jornada a jornada. E continuámos
de Atividades, quer novos projetos não pro-
de um Memorando de Entendimento com
numa campanha ativa para combater a
com as ações de formação dos diversos
gramados, mas que foram realizados.
a nossa congénere espanhola LaLiga, o
combinação de resultados (match-fixing) e
agentes desportivos, nomeadamente dos
Agradecemos a todos que, nesta época,
envolvimento inequívoco nas atividades
defender a integridade das competições.
nossos Delegados e dos Diretores de Cam-
souberam executar de forma tão eficiente
da European Leagues, agora membro efe-
Investimos nos métodos de monitorização
po, Segurança e Imprensa.
e profissional, os desígnios desta Direção. O
tivo da UEFA, e a parceria com a EY, uma
das competições e do espetáculo, com a
O documento que aqui se apresenta pre-
Talento está no vosso ADN.
das mais prestigiadas consultoras mundiais.
implementação do Match Center da Liga,
tende assumir-se como um relatório indi-
Atentos às realidades da indústria, somos
em que profissionais dos vários departa-
cativo dos principais projetos realizados na
Foto da equipa responsável pela organização da Final Four Taça CTT na sua 11ª edição
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 5
2.RESUMO DA ÉPOCA DESPORTIVA 2017-18
O FC Porto conquistou o 28.º título da sua
nada). Ao título nacional junta também o da
lugar conquistado.
história, sagrando-se Campeão Nacional na
equipa com mais golos marcados na prova
Emoção e competitividade não faltou nesta
jornada 33 da Liga NOS, face ao empate re-
(82) e menos sofridos (18), tendo terminado
edição da Liga NOS, com a última jornada a
gistado entre Sporting CP e SL Benfica, dérbi
a 7 pontos de distância do 2.º classificado,
ser decisiva em vários capítulos. Foram cinco
que teve lugar no Estádio de Alvalade. A divi-
o SL Benfica.
os clubes que entraram na 34.ª ronda com o
são pontual entre os adversários levou a fes-
A formação da Luz, por seu lado, assegurou
futuro por definir, o que acabou por ter um
tejos antecipados do conjunto portista, que
o 2.º lugar do pódio, depois de entrar na úl-
sabor amargo para duas das Sociedades
só no dia seguinte viria a defrontar, e vencer,
tima jornada com os mesmos pontos, mas
Desportivas. Com Moreirense FC, Vitória FC e
o CD Feirense.
em desvantagem no confronto com o mais
CD Feirense a garantirem a manutenção no
O mais recente Campeão Nacional conquis-
direto adversário, Sporting CP. Com o título
principal escalão, foram o FC P. Ferreira e o
tou o teste de regularidade de uma prova
nacional entregue, as duas equipas lutavam
Estoril Praia os que tiveram menor sorte.
exigente e que durou praticamente 10 me-
pela vaga restante na Liga dos Campeões
A grande imprevisibilidade na luta pelo título
ses. A equipa liderada por Sérgio Conceição
(3.ª pré-eliminatória) e acabou por ser o SL
e pelos lugares de acesso às competições
terminou a temporada com números dignos
Benfica, com uma vitória caseira diante do
europeias, assim como pela manutenção,
de registo. O recorde de 88 pontos detido
Moreirense FC, a ganhar vantagem. No Fun-
tornou esta edição da Liga NOS absoluta-
pelo SL Benfica desde a época 2015-16 foi,
chal, a formação liderada por Jorge Jesus
mente memorável. Os números não enga-
esta temporada, igualado pela equipa de
não conseguiu evitar a derrota frente ao
nam.
Sérgio Conceição, fruto de 28 vitórias, qua-
Marítimo M., e garantiu a presença na Liga
A edição 2017-18 foi pródiga em remates
tro empates e duas derrotas apenas, ambas
Europa (3.ª pré-eliminatória). É esta, aliás, a
certeiros. Prova disso foi o aumento de qua-
fora do Estádio do Dragão (FC P. Ferreira à
prova onde vai entrar também, mas numa
se 100 golos em relação ao valor da época
26.ª jornada e Os Belenenses, SAD à 28.ª jor-
ronda mais cedo, o SC Braga, mercê do 4º
passada.
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 9
Classificação Final Época 2017-18 da Liga NOS GLOBAL J V E D
CASA J V E D
Evolução do Retorno Mediático (AVE) da Competição e da NOS
L
CLUBE
FORA GOLOS MÉDIA J V E D GM GS GM GS
P
1
FC Porto
34 28 4
2
17 16 1
0
17 12 3
2
82 18
2.4 0.5 88
2
SL Benfica
34 25 6
3
17 14 1
2
17 11 5
1
80 22
2.4 0.6 81
3
Sporting CP
34 24 6
4
17 14 3
0
17 10 3
4
63 24
1.9 0.7 78
4
SC Braga
34 24 3
7
17 14 1
2
17 10 2
5
74 29
2.2 0.9 75
5
Rio Ave FC
34 15 6 13
17 11 3
3
17 4
3 10
40 42
1.2 1.2 51
6
GD Chaves
34 13 8 13
17 6
6
5
17 7
2
8
47 55
1.4 1.6 47
7
Marítimo M.
34 13 8 13
17 10 4
3
17 3
4 10
36 49
1.1 1.4 47
8
Boavista FC
34 13 6 15
17 11 2
4
17 2
4 11
35 44
1.0 1.3 45
9
Vitória SC
34 13 4 17
17 9
3
5
17 4
1 12
45 56
1.3 1.6 43
10 Portimonense
34 10 8 16
17 8
2
7
17 2
6
9
52 60
1.5 1.8 38
11 CD Tondela
34 10 8 16
17 5
3
9
17 5
5
7
41 50
1.2 1.5 38
12 Os Belenenses
34
9 10 15
17 7
5
5
17 2
5 10
33 46
1.0 1.4 37
13 CD Aves
34
9
7 18
17 5
3
9
17 4
4
9
36 51
1.1 1.5 34
14 Vitória FC
34
7 11 16
17 6
6
5
17 1
5 11
39 62
1.1 1.8 32
15 Moreirense FC
34
8
8 18
17 5
6
6
17 3
2 12
29 50
0.9 1.5 32
16 CD Feirense
34
9
4 21
17 6
3
8
17 3
1 13
32 48
0.9 1.4 31
17 FC P.Ferreira
34
7
9 18
17 6
6
5
17 1
3 13
33 59
1.0 1.7 30
18 Estoril Praia
34
8
6 20
17 5
3
9
17 3
3 11
29 61
0.9 1.8 30
(Época 2015-16; 2016-17; 2017-18; milhões de euro) M1 234
M1 166
416
475
M933
281 2015-16
2016-17
2017-18
AVE (Advertising Value Equivalency) custo equivalente da publicidade em minutos e espaços (tradicional e digital) da presença da Competição nos media; *Relatório de Sponsorship da Cision, Época 2015-16, completa (valor total estimativa), Época 2016-17 e Época 2017-18; Relatório de Impact da Cision, Época 2016-17 e Época 2017-18.
PRINCIPAIS PROPRIEDADES CRIADORAS DE VALOR NAMING
2 VAGAS
(1 PRÉ-QUALIFICAÇÃO)
3 VAGAS
(2 PRÉ-QUALIFICAÇÃO)
10 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
FLASH INTERVIEW
PORTIREDE
CAM CARPET
Época
Espectadores
Nº Jogos
Média Espectadores por Jogo
2017-18
3 655 213
306
11 945
2016-17
3 622 372
306
11 838
2015-16
3 305 708
306
10 803
18
CLUBES
306
JOGOS
826
GOLOS 2,7
MÉDIA POR JOGO
34
GOLOS
JONAS (SL BENFICA)
306 JOGOS TELEVISIONADOS
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 11
O quadro competitivo da edição 2017-18 da
A competitividade foi uma nota domi-
car 22 dos 72 golos da equipa mais golea-
LEDMAN LigaPro incluiu a participação de 20
nante nos campeonatos portugueses e
dora da prova, mas a maior curiosidade
equipas, menos duas em relação à anterior,
a LEDMAN LigaPro não foi uma exceção.
até acaba por ir para Vinicius, jogador do
reduzindo de 42 para 38 o número de jorna-
Pelo contrário. Numa competição com 20
Real SC, que ficou no 2.º lugar, tendo mar-
das.
equipas, a que ficou a meio da tabela, em
cado 19 golos para a sua equipa.
O CD Nacional carimbou o regresso à Liga
10.º lugar, fez 50 pontos, apenas mais seis
Num campeonato particularmente dispu-
NOS, erguendo, de forma inédita, o troféu
do que o U. Madeira, a primeira equipa da
tado e equilibrado não houve nenhuma
de vencedor da LEDMAN LigaPro, prova na
zona de despromoção.
equipa invicta, com a formação orientada
qual o Sta. Clara, seguindo uma rota para-
As
LEDMAN
por Costinha a ser a que menos derrotas so-
lela até ao escalão superior, terminou como
LigaPro foram emocionantes, tanto no
freu (5), ao longo de uma temporada que
vice-líder.
topo da tabela, como no que a perma-
teve 436 378 espectadores nos Estádios.
Um ano depois, o CD Nacional confirmou o
nências disse respeito. Real SC, Gil Vicente
Com esta performance competitiva bem-
regresso à Liga NOS, sagrando-se Campeão
e Sporting CP B confirmaram as descidas,
-sucedida, CD Nacional e Sta. Clara ocu-
da LEDMAN LigaPro, com cinco pontos de
com o U. Madeira a juntar-se a este lote na
pam, então, os lugares dos despromovidos
vantagem sobre o Sta. Clara, também ele
ronda de encerramento.
Estoril Praia e FC Paços de Ferreira na próxi-
de volta ao principal escalão 15 anos depois,
O CD Nacional liderou também a lista dos
ma edição da Liga NOS.
e sete sobre o 3.º classificado, o Ac. Viseu.
melhores marcadores, com Ricardo a mar-
derradeiras
jornadas
da
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 13
Classificação Final Época 2017-18 da LEDMAN LigaPro GLOBAL J V E D
CLUBE
1
CD Nacional
38 19 14 5
19 11 7
1
19 8
7
4
72 45
1.9 1.2
71
2
Sta. Clara
38 19 9 10
19 11 6
2
19 8
3
8
55 40
1.4 1.1
66
3
Ac. Viseu
38 17 13 8
19 9
5
5
19 8
8
3
50 40
1.3 1.1
64
4
A. Académica
38 19 6 13
19 10 4
5
19 9
2
8
59 40
1.6 1.1
63
5
FC Penafiel
38 17 11 10
19 10 5
4
19 7
6
6
55 43
1.4 1.1
62
6
FC Arouca
38 16 11 11
19 10 5
4
19 6
6
7
42 37
1.1 1.0
59
7
FC Porto B
38 18 4 16
19 12 1
6
19 6
3 10
50 55
1.3 1.4
58
8
Leixões SC
38 14 14 10
19 11 6
2
19 3
8
8
50 43
1.3 1.1
56
9
CD C. Piedade
38 14 9 15
19 11 4
4
19 3
5 11
42 45
1.1 1.2
51
10 Varzim SC
38 13 11 14
19 8
8
3
19 5
3 11
41 41
1.1 1.1
50
11 Vitória SC B
38 14 8 16
19 7
5
7
19 7
3
9
44 49
1.2 1.3
50
12 UD Oliveirense
38 13 10 15
19 7
6
6
19 6
4
9
45 47
1.2 1.2
49
13 SL Benfica B
38 14 7 17
19 9
3
7
19 5
4 10
54 60
1.4 1.6
49
18
22
14 FC Famalicão
38 13 9 16
19 10 4
5
19 3
5 11
46 49
1.2 1.3
48
2015-16
2016-17
15 SC Covilhã
38 12 11 15
19 8
5
6
19 4
6
9
32 41
0.8 1.1
47
16 SC Braga B
38 10 14 14
19 5
8
6
19 5
6
8
44 48
1.2 1.3
44
17 U. Madeira
38 12 8 18
19 8
6
5
19 4
2 13
44 53
1.2 1.4
44
18 Sporting CP B
38 11 9 18
19 7
3
9
19 4
6
9
46 65
1.2 1.7
42
19 Gil Vicente FC
38
8 12 18
19 5
4 10
19 3
8
8
29 45
0.8 1.2
36
20 Real SC
38
8
19 6
4
19 2
4 13
47 61
1.2 1.6
32
9
FORA GOLOS MÉDIA J V E D GM GS GM GS
P
(Época 2015-16; 2016-17; 2017-18; milhões euro)
L
8 22
CASA J V E D
Evolução do Retorno Mediático (AVE) da Competição e da LEDMAN M218 M186
14 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
13 2017-18
AVE (Advertising Value Equivalency) custo equivalente da publicidade em minutos e espaços (tradicional e digital) da presença da Competição nos media; *Relatório de Sponsorship da Cision, Época 2015-16, completa (valor total estimativa), Época 2016-17 e Época 2017-18; Relatório de Impact da Cision, Época 2016-17 e Época 2017-18.
PRINCIPAIS PROPRIEDADES CRIADORAS DE VALOR NAMING
2 VAGAS
M185
PUBLICIDADE 1ª LINHA
FLASH INTERVIEW
Época
Espectadores
Nº Jogos
Média Espectadores por Jogo
2017-18
436 378
380
1 148
2016-17
500 289
462
1 083
2015-16
497 525
552
901
20
CLUBES
380
JOGOS
947
GOLOS 2,49
MÉDIA POR JOGO
22
GOLOS
RICARDO GOMES (CD NACIONAL)
103 JOGOS TELEVISIONADOS | ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 15
Foram quatro as equipas que chegaram à
um ano a programar minuciosamente uma
po regulamentar (1-1), o vencedor acabou
semana do futebol, que decorreu em Bra-
semana onde se respira, acima de tudo,
por ser decidido através da marcação de
ga, e de onde saiu o Campeão de Inverno
futebol. E festa. Foi assim que os quatro fi-
pontapés de grande penalidade, com a
2017-18. FC Porto, UD Oliveirense, Vitória
nalistas viveram o ambiente em Braga. O
equipa de Jorge Jesus a levar a melhor (5-
FC e Sporting CP apresentaram-se na Final
primeiro jogo aconteceu a 23 de janeiro de
4) frente à de José Couceiro.
Four com aspirações legítimas a conquis-
2018, entre o Vitória FC e a UD Oliveirense,
A conquista da Taça CTT por parte do
tar a mais recente prova do calendário
que levou o primeiro clube à final.
Sporting CP deixou uma marca histórica no
futebolístico nacional, mas nem por isso a
O embate do dia seguinte, até por ser um
palmarés dos treinadores vencedores des-
menos interessante. Muito pelo contrário. A
clássico, foi campeão a todos os níveis. As
ta prova. Jorge Jesus tornou-se no primeiro
Taça CTT foi um sucesso, tanto no campo
bancadas encheram-se para receber FC
treinador a conquistar o troféu por duas
desportivo, como no exterior, onde verda-
Porto e Sporting CP, mas também na tele-
equipas distintas, depois de ter ganho as
deiras multidões encheram a Fan Zone, si-
visão o sucesso foi garantido, com um sha-
edições 2009-10, 2010-11, 2011-12, 2013-14
tuada no centro da cidade.
re de 36.9, superando até o da final (32.4),
e 2014-15 ao serviço do SL Benfica.
A Taça da Liga é hoje um sucesso e um or-
num jogo que levou ao relvado Sporting
gulho para uma organização que demora
CP e Vitória FC. Após um empate no tem-
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 17
Classificação Final Época 2017-18 da Taça CTT L
CLUBE
J
GLOBAL V E
D
GOLOS GM GS
Evolução do Retorno Mediático (AVE) da Competição e dos CTT MÉDIA GM GS
P
(Época 2015-16; 2016-17; 2017-18; milhões euro)
M267
A 1
Vitória FC
3
2
1
0
6
4
2.0
1.3
7
2
SL Benfica
3
0
3
0
5
5
1.7
1.7
3
3
Portimonense
3
0
2
1
5
6
1.7
2.0
2
4
SC Braga
3
0
2
1
4
5
1.3
1.7
2
1
Sporting CP
3
1
2
0
7
1
2.3
0.3
5
2
Marítimo M.
3
1
2
0
3
2
1.0
0.7
5
3
Os Belenenses
3
0
3
0
2
2
0.7
0.7
3
4
U. Madeira
3
0
1
2
3
10
1.0
3.3
1
1
UD Oliveirense
3
1
2
0
6
3
2.0
1.0
5
2
Moreirense FC
3
1
2
0
5
4
1.7
1.3
5
3
CD Feirense
3
0
2
1
4
5
1.3
1.7
2
4
Vitória SC
3
0
2
1
5
8
1.7
2.7
2
1
FC Porto
3
2
1
0
6
2
2.0
0.7
7
2
Leixões SC
3
1
1
1
3
3
1.0
1.0
4
3
Rio Ave FC
3
1
1
1
4
6
1.3
2.0
4
4
FC P.Ferreira
3
0
1
2
3
5
1.0
1.7
1
M180
M95
B
C
D
M52
52
20
Taça da Liga
CTT
JOGOS TELEVISIONADOS 18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
33
2016-17
CTT
2017-18
AVE (Advertising Value Equivalency) custo equivalente da publicidade em minutos e espaços (tradicional e digital) da presença da Competição nos media; Relatório de Sponsorship da Cision, Época 2015-16, completa (valor total estimativa), Época 2016-17 e Época 2017-18; Relatório de Impact da Cision, Época 2016-17 e Época 2017-18.
PRINCIPAIS PROPRIEDADES CRIADORAS DE VALOR NAMING
19
71 Taça da Liga
PUBLICIDADE 1.ª LINHA
CONFERÊNCIA DE IMPRENSA
BADGES NOS EQUIPAMENTOS
Época
Espectadores
Nº Jogos
Média Espectadores por Jogo
2017-18
258 865
44
5 883
2016-17
245 146
46
5 329
2015-16
185 120
48
3 857
5
GOLOS
PACIÊNCIA (VITÓRIA FC)
3.RESUMO ESTRATÉGICO DA ÉPOCA 2017-18
No início do mandato, a Direção da Liga definiu um posicionamento estratégico para a organização, compreendendo o passado e projetando o futuro a quatro anos. Foram definidos quatro pilares no nosso Business Plan: Sustentabilidade, Consolidação, Desenvolvimento e Maturidade. Com a entrada da atual Direção, a 30 de julho de 2015, foi realizado um diagnóstico da situação instalada na Liga Portugal ao nível dos seus Recursos Humanos, financeiros, materiais, técnicos ou tecnológicos. Tendo por base a definição do ponto de partida, foi identificado o posicionamento que a Liga Portugal devia assumir perante os seus stakeholders, identificando-se os objetivos estratégicos de longo prazo para o ciclo 2015-19.
22 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
3.1 MISSÃO, VISÃO E VALORES A Missão, Visão e Valores articulam a essência das aspirações da organização, definindo o seu posicionamento perante o Mundo. A Missão e Visão definidas, têm por objetivo transmitir rapidamente o que é importante e fundamental para a organização e estão na base da estratégia de atuação delineada e executada. A Liga Portugal rege-se pelos valores Rigor, Talento, Profissionalismo e Agregação que são os princípios que orientam as nossas ações e atividades. Eles refletem não só aquilo em que acreditamos, mas, também, as nossas aspirações como organização para o alcance dos nossos objetivos.
MISSÃO
Garantir a excelência da organização nas suas competições profissionais, assegurando receitas comerciais para o efeito.
AGREGAÇÃO
VISÃO
Mudar o paradigma atual, com a criação de um modelo de negócio mais rentável,
PROFISSIONALISMO
com capacidade de despertar mais interesse dos media e atrair mais investidores;
VALORES
TALENTO
O Futebol Profissional português deve ser economicamente autossustentável e a gestão de todas as Sociedades Desportivas deverá ser profissional;
RIGOR
Projetar a marca Liga Portugal e as suas competições a nível internacional.
PROPOSTA DE VALOR Futebol com Talento
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 23
3.2 ESTRATÉGIA GLOBAL Planear, executar, controlar e reajustar deve ser um processo contínuo, garantindo a consolidação e o crescimento sustentável da organização e das equipas operacionais. Desta forma, e tal como indicado anteriormente, a Liga passou por uma fase de sustentabilidade e consolidação, com a reorganização dos seus recursos financeiros e humanos, entrando, numa fase de desenvolvimento na época de 2017-18. Em cada uma das fases, o foco da organização foi, é e será diferente, com o objetivo final de caminhar de forma constante para a maturidade. É objetivo da Liga Portugal possuir níveis de gestão suficientemente maduros, para que possa concentrar a sua actividade na organização das competições profissionais, na introdução constante de novas tecnologias, na criatividade da sua promoção, na formação de todos os agentes e na elevação da indústria do futebol como um dos sectores mais dinâmicos e de maior impacto no tecido socioeconómico nacional.
2015-16 SUSTENTABILIDADE
Estabilização económico financeira
Aumento de receitas – renovação de contratos Controlo e diminuição de custos de gestão e da operação
2016-17 CONSOLIDAÇÃO
Desenvolver uma estratégia comercial com vista ao aumento da rentabilidade Desenvolver um modelo de medição eficaz das receitas geradas pela Liga
2017-18 DESENVOLVIMENTO
Aumentar a visibilidade da Liga em 360º
Estabelecer relações / parcerias com maior valor acrescentado Desenvolver conteúdos, produtos e serviços alternativos
2018-19 MATURIDADE
Diversificar a visibilidade da Liga, com um posicionamento internacional Reforçar as relações / parcerias, mantendo uma política de negociação
Aumentar sistematicamente os eventos e a exposição das competições
Desenvolver uma política comercial ativa e com retorno financeiro e de visibilidade
Sistematizar e reformular processos e procedimentos, suportados por sistemas de IT
Manter uma operacionalização de excelência dos eventos e competições
Criar um espaço próprio e com níveis de audiência crescentes para os eventos e competições
Criar uma estrutura organizativa tecnicamente robusta
Criar uma cultura de serviço 360º: às Sociedades Desportivas, aos adeptos, aos patrocinadores e aos restantes agentes desportivos
Criar novos conceitos de serviço, garantindo a sua operacionalização
Reformular o modelo competivo, tornando as competições mais atrativas e equilibradas
Desenvolver uma cultura corporativa forte e desenvolver a comunicação interna
24 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
Manter uma estratégia de rigor e da eficiência na gestão e operação
Desenvolver e manter de forma sistemática as áreas de IT da Liga Desenvolver uma estratégia de Responsabilidade Social de Longo Prazo
3.3 LINHAS DE ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA Os objetivos estratégicos da Liga Portugal para o horizonte temporal 2015-19 foram claramente definidos, consubstanciando-se em objetivos de carácter operacional. Tendo como intuito primordial a criação de valor, a credibilização e a internacionalização da Liga Portugal e do Futebol Profissional. Neste contexto, os objetivos estratégicos da Liga Portugal, para o período compreendido entre 2015 e 2019, enquadram-se em seis perspetivas de desenvolvimento:
1
2
GARANTIR A SUSTENTABILIDADE DA LIGA E SOCIEDADES DESPORTIVAS
ADOTAR AS PRÁTICAS
Desenvolver
Ser uma entidade
Desenvolver
Alavancar
Desenvolver
Desenvolver
novos modelos
de referência
e implementar
os atuais e criar
uma política
uma estratégia
DE SUCESSO DAS PRINCIPAIS LIGAS EUROPEIAS
3 BUSINESS PLAN MENSURÁVEL E EXEQUÍVEL
4
5
RENTABILIZAR
ATRAIR
AS VÁRIAS
MAIS PÚBLICO
VERTENTES
E MAIS
DO ESPETÁCULO
PATROCÍNIOS
6 CREDIBILIZAR O NEGÓCIO FUTEBOL
competitivos
na promoção
um modelo
novos drivers
de comunicação 360
de rigor,
e fomentar
e gestão do futebol
de negócios
de receitas.
graus e incrementar o
transparência
as boas práticas
internacional.
e eficiência
que permita aferir
valor acrescentado
de gestão
os resultados,
das parcerias
na gestão
nos Sociedades
que seja ambicioso,
e patrocínios.
e na operação.
Desportivas.
mas realizável.
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 25
3.4 OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E RESULTADOS 2017-18 De forma a garantir que, estrategicamente, as ações definidas permitirão atingir os objetivos traçados para o quadriénio, e que a Liga se encontra na rota certa, foram identificados objetivos estratégicos de curto prazo em 2017-18, cujo grau de cumprimento se resume seguidamente.
Objetivos Financeiros
Objetivos Comerciais
TARGET
Target Receitas Totais
15.3 M€
Target Rácio Endividamento (P/CP)
REAL
Receitas Totais
15.6 M€
Propriedades Comerciais para as Competições
Rácio Endividamento (P/CP)
258,46%
500 M€
229%
Target Resultados Operacionais
Resultados Operacionais
2.2 M€
2.1 M€
Target Rácio de Solvabilidade
477 M€
44%
Prazos Médios de Pagamentos a Fornecedores
30 DIAS
REAL
Total de Receitas Comerciais
Distribuição de Rendimentos às SD’s
Prazos Médios de Pagamentos a Fornecedores
10.8 M€
3.1 M€
Target Receitas Comerciais
Propriedades Comerciais para as Competições
Rácio de Solvabilidade
38,69%
TARGET
Distribuição de Rendimentos às SD’s
10.7 M€
3.13 M€
30 DIAS
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 27
Objetivos de Promoção e Comunicação A promoção da Liga Portugal permitiu aumentar a visibilidade, promover as suas
TARGET
competições e os seus produtos e criar engagement com os adeptos. A promoção
Target Advertising Value Equivalency
foi feita através de campanhas que fortaleceram a marca Liga Portugal, reforçaram o seu posicionamento e as suas competições de forma integrada e consistente com as linhas de orientação definidas para a organização. O número avultado de jogos que a Liga Portugal organiza permite-nos produzir um grande volume de conteúdos, com elevado poder de atração para os adeptos de futebol, aumentando desta forma o enga-
adepto.
1 000 M€/AVE
250 M€/AVE
161 M€/AVE
220 M€/AVE
267 M€/AVE
60 M€/AVE
95 M€/AVE
REAL
Advertising Value Equivalency
AVE (Advertising Value Equivalency) custo equivalente da publicidade em minutos e espaços (tradicional e digital) da presença da Competição nos media; Relatório de Sponsorship da Cision, Época 2015-16, completa (valor total estimativa), Época 2016-17 e Época 2017-18; Relatório de Impact da Cision, Época 2016-17 e Época 2017-18.
gement com o público, pela facilidade e rapidez com que a informação chega ao
1 300 M€/AVE
TARGET
A monitorização dos impactos da atividade comercial e promocional das competições
Target Espectadores nos Estádios
e dos seus parceiros foi uma das preocupações da Liga Portugal. Nesse sentido, foi adotado como medida o AVE (Advertising Value Equivalent), que consiste na determinação do valor monetário das notícias,
3.7 M
3.65 M
550 000
436 378
300 000
258 865
REAL Espectadores nos Estádios
tendo por base a quantificação do custo publicitário equivalente. Este cálculo per-
Conforme podemos analisar pelos dados apresentados neste relatório, os valores de AVE da Liga NOS estabilizaram nos 1 000M€, sendo que o patro-
mite que seja prestada aos seus parceiros
cinador alcançou melhores resultados o que, na realidade, é um indicador de grande relevância.
a informação relativa ao seu investimento,
Na LEDMAN LigaPro, devido à redução do número de jogos televisionados, 103 face aos 125 da época transata, o valor de AVE não atingiu o target
bem como medir o valor das competições
previsto para a época. No sentido de alcançarmos o retorno pretendido, foi desenvolvida uma estratégia que culminou com o aumento do número
da responsabilidade da Liga Portugal.
de jogos televisionados pela Sport TV e a transmissão dos restantes jogos em streaming. A Taça da Liga apresentou os melhores resultados em termos de AVE da época, com um retorno superior a 267M€, dos quais 95 dizem respeito à Final Four, havendo um aumento de 75% relativamente aos valores da época passada, o que foi muito positivo. A reformulação do modelo competitivo da Taça da Liga, mesmo sendo uma competição mais pequena do que a Liga NOS, o retorno por euro investido revelou-se muito interessante. A aposta na semana do futebol, transformou a Final Four num produto único e consolidado.
28 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
Ecossistema Digital das Competições Durante a época 2017-18, a Liga Portugal apostou forte no seu ecossistema digital, onde estão inseridas as redes sociais Facebook, Instagram, Twitter, YouTube e LinkedIn, assim como a plataforma do website da Liga Portugal e da Liga NOS Virtual.
15 M
12 M
VISUALIZAÇÕES WEBSITE + LIGA NOS VIRTUAL
10 000 60 000 TARGET
Target Ecossistema Digital
60 000 325 000 43 000 10 000 7 500
EQUIPAS LNV
CONTACTOS SEGMENTADOS
SEGUIDORES FACEBOOK
SEGUIDORES TWITTER
SEGUIDORES INSTAGRAM
SEGUIDORES LINKEDIN
SEGUIDORES WEIBO
16 000 N/A (RGPD) 54 000 Ecossistema Digital
331 000 68 000 600 N/A
REAL
4. EXECUÇÃO DO PLANO DE AÇÕES 2017-18 O Plano de Atividades da Liga Portugal, para 2017-18, previa um conjunto de ações, que, como já referido, foram executadas na sua totalidade. Os resultados são apresentados neste documento.
Os projetos e atividades apresentados à data da realização do referido Plano foram classificados em dois grandes grupos: 4.2 Projetos e atividades específicas de cada departamento,
4.1 Projetos e atividades transversais,
que, apesar de contribuírem para o todo, foram concentrados e desenvolvidos de forma específica por um departamento.
que apesar de, em muitas situações, serem lideradas por um dos departamentos, exigiram a participação conjunta, organizada e em bloco dos diversos departamentos, sendo por isso transversais a toda a organização;
Os diversos departamentos desenvolveram, adicionalmente, um conjunto de ações que, não sendo isoladas, foram específicas de cada departamento. Cada um dos grupos divide-se ainda em projetos e atividades previstos e realizados, que se encontravam planeados para a época 2017-18 e que foram desenvolvidos; e projetos e atividades não previstos, mas realizados, que não estavam planeados para a época, mas que foram desenvolvidos.
32 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
| ÉPOCA 2017-18 | PLANO DE ATIVIDADE | 33
4.1 PROJETOS E ATIVIDADES
TRANSVERSAIS
34 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
TAÇA CTT E FINAL FOUR
KICK OFF
LEDMAN LIGAPRO
CENTRAL LIGA
PÓS-GRADUAÇÃO
BUSINESS INTELLIGENCE
LIGA NOS
GRUPOS DE TRABALHO E JORNADAS ANUAIS
CIMEIRA DE PRESIDENTES
MATCH CENTER
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 35
KICK-OFF 2017-18 O Kick-Off correspondeu ao momento de lançamento do início oficial da época, nomeadamente das três competições profissionais organizadas pela Liga Portugal: Liga NOS, LEDMAN LigaPro, Taça da Liga. Pretendeu-se que o mesmo fosse um momento marcante da época no mercado de futebol português e na sociedade em geral. A cerimónia de sorteio dos calendários das competições profissionais para a época 2017-18 realizou-se no Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões, em Matosinhos, a 7 de julho de 2017, com cerca de 250 convidados e agentes de comunicação social. Além dessa revelação, foram distinguidos os vencedores dos Prémios Oficiais da Liga Portugal e, também, apresentada a cidade anfitriã da Final Four, da anteriormente designada Taça CTT. ////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
MATCH CENTER
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 37
Esta competição exigiu a integração e participação dos diversos departamentos da Liga em comunicação e articulação constante. Para além da normal organização dos jogos e sua calendarização assegurada pelo Departamento de Competições, existiram ao longo da época um conjunto de ações com vista à sua promoção e projeção. ////////////////////////////////////////////////
CAMPANHA AMOR À CAMISOLA
CERIMÓNIA ENTREGA DE TROFÉUS
A Liga Portugal e o seu patrocinador principal da Liga NOS, promoveram em estrita colabora-
Foi organizado, conforme planeado, a cerimónia de entrega do troféu da competição ao
ção, na época 2017-18, a campanha “Amor à Camisola”. Centrada na relação única entre os
vencedor FC Porto. A cerimónia de entrega da Taça de Campeão Nacional aconteceu no
adeptos e a camisola dos seus clubes, esta ação esteve presente na televisão, na rádio, nos
dia 6 de maio, após o encontro com o CD Feirense, no Estádio do Dragão, e contou com a
meios digitais e nos estádios da Liga NOS.
presença de Pedro Proença, Presidente da Liga Portugal e Miguel Almeida, Presidente da
Apostando na relação emocional existente entre o adepto e a camisola do seu clube do
NOS. A Liga apostou na reformulação da imagem da prova, com um novo conceito da ceri-
coração, esta campanha teve como base 18 testemunhos de adeptos de todos os clubes
mónia, tendo sido um espetáculo com elevado retorno para a competição.
da Liga NOS.
////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
Os momentos, as memórias e as inesquecíveis emoções vividas por cada um desses adeptos, serviram de mote para 18 histórias verídicas que assinalam a profunda relação existente entre eles e o clube. Apostada em contribuir para a valorização do futebol português, a NOS celebrou, desta forma, os valores positivos do futebol e a competição saudável, numa campanha que seguiu um dos principais valores da Liga NOS: o da agregação. ////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
Boavista FC
CD Aves
apresenta
apresenta
A primeira camisola
O treinador
Diogo Lopes Adepto do Boavista FC
Francisco Martins Adepto do CD Aves
CD Feirense apresenta
O sonho Artur Brandão Adepto do CD Feirense
CS Marítimo
4,6 milhões
24.633
Moreirense FC
apresenta
As 3 gerações
Paula Gaidão Adepta do GD Estoril Praia
Paulo Neto Adepto do FC Paços de Ferreira
FC Porto apresenta
As finais Nuno Lobo Adepto do FC Porto
GD Chaves apresenta
O primeiro jogo Marisa Pires Adepta do GD de Chaves
Francisco Martins
Artur Brandão
Miriam Raquel
Paula Gaidão
Paulo Neto
Nuno Lobo
Marisa Pires
Diogo Lopes é conhecido pelo “Boavisteiro” desde pequenino. O clube que o tio e o avô lhe ensinaram a amar. Ainda guarda com carinho a primeira camisola axadrezada, que um dia será para o seu filho. É com grande orgulho “Boavisteiro 100%”.
Francisco Martins é adepto do Desportivo das Aves. Já foi jogador do clube e agora é treinador. Recorda, com carinho, uma camisola que lhe foi dada por acompanhar o seu clube a todo o lado. Uma recompensa mais do que merecida.
Artur Brandão tinha um sonho: ser jogador do Feirense. A camisola do seu coração não poderia ser outra que não aquela que usou para realizar esse sonho. Foi jogador, treinador e presidente do clube. Hoje é um adepto de coração.
Miriam Raquel é adepta convicta do Tondela. Vai com o seu clube para todo o lado. E não se esquece do dia em que o clube veio até a si, até a sua casa e o capitão lhe ofereceu a camisola da nova época. Quando pensa no clube, o seu coração bate mais rápido.
Paula Gaidão, desde os 3 anos, acompanhava o pai aos jogos do Estoril. Hoje é adepta e jogadora do clube. O ano passado entrou em campo com a equipa principal e foi um momento que não esquecerá nunca. Essa camisola não sai junto de si, nem do seu coração.
Paulo Neto é adepto do Paços de Ferreira desde menino. Aliás, nasceu e cresceu no estádio do clube, onde a família vive há 3 gerações. Uma família que respira futebol. Dentro das 4 paredes da sua casa e das 4 linhas do seu clube de sempre.
Nuno Lobo, 45 anos de dragão ao peito. Em 1987, comprou uma camisola para ver a Final da Taça dos Campeões Europeus, que o FC Porto venceu e, a partir daí, nunca mais a largou. Viena, Sevilha, Gelsenkirchen, Dubline muito mais. É a camisola das finais.
Marisa Pires, sempre foi do Chaves. Para ela, não há outro clube como o seu. O seu pai fez parte da primeira equipa do clube em 1949. Ainda guarda essa camisola azul grená com muito carinho e admiração. É, e sempre será, uma valente transmontana.
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CF Os Belenenses
Portimonense SC
Rio Ave FC
SC Braga
SL Benfica
Sporting CP
Vitória FC
Vitória SC
apresenta
apresenta
apresenta
apresenta
apresenta
apresenta
O casamento
A tempestade
Corte e cabelo
A segunda pele
O ídolo
Márcio Teixeira Adepto do Moreirense FC
FC P. Ferreira
apresenta
A jogadora
Miriam Raquel Adepta do CD Tondela
A recompensa Rafael Nóbrega Adepto do CS Marítimo
Estoril Praia
apresenta
A surpresa
Diogo Lopes
12,3 milhões de views 7,7 milhões
CD Tondela
Ana Fernandes Adepta do CF Os Belenenses
João Monteiro Adepto do Portimonense SC
Joaquim Vareiro Adepto do Rio Ave FC
José Lopes Adepto do SC Braga
apresenta
As lendas Emílio Júnior Adepto do SL Benfica
apresenta
apresenta
A herança
A segunda casa
Pedro Monteiro Adepto do Sporting CP
D. Conceição Adepta do Vitória FC
apresenta
A família Carlos Freitas Adepto do Vitória SC
Rafael Nóbrega
Débora e Márcio
Ana Fernandes
João Monteiro
Joaquim Vareiro
José Lopes
Emílio Júnior
Pedro Monteiro
Conceição Casaca
Carlos Freitas
Rafael Nóbrega é adepto do Marítimo desde que nasceu. Obra do seu avô, que é adepto do clube. No dia em que fez 19 anos, recebeu uma grande recompensa: a camisola do seu coração. Nas vitórias e nas derrotas, ele está sempre lá.
Débora e Márcio partilham mais do que a vida, partilham a paixão por um clube: o Moreirense. E foi ali, em pleno estádio, que fizeram a sessão fotográfica para o seu casamento. Um dia que ficou para sempre gravado em película. E nos seus corações.
Ana Fernandes é adepta fervorosa do Belenenses. Foi num dia de tempestade que ela recebeu do Miguel Rosa uma camisola muito especial para o seu filho. Ela e o filho não perdem um jogo do seu clube do coração. Faça chuva ou faça sol.
João Monteiro não se esquece nunca do seu Portimonense. Nem do mar, da mística e das velhas glórias. Ainda hoje oferece a todos os jogadores “barba e cabelo”, na barbearia de que é proprietário. É o mínimo que pode fazer pelo clube que tantas alegrias lhe dá.
Joaquim Vareiro é Rio Ave de alma e coração. Aliás, considera o equipamento do clube como a sua segunda pele. Durante o dia e a noite, está sempre vestido de Rio Ave. Quando veste a camisola do seu clube de sempre não hesita em dizer que “se sente no paraíso”.
José Pinto Lopes, é adepto guerreiro do seu Braga. É ali que tem a sua segunda família. Guarda com carinho uma camisola dada pelo Alan, o seu ídolo, e vai com ela para todo o lado. E sempre com as mesmas meias e cuecas, por superstição. Tudo pelo seu Braga.
Senhor Emílio Júnior, sócio número 5 do Benfica é um dos mais icónicos adeptos do clube. Tinha uma relação com os grandes talentos do clube e, destaca, a amizade que sempre teve com Eusébio. Recebeu uma camisola dos antigos campeões europeus que guarda com carinho.
Pedro Monteiro, herdou do avô (Jesus Correia, um dos 5 violinos) a paixão pelo Sporting. Foi atleta do clube e agora é um adepto apaixonado. Mesmo longe do país, tem sempre o Sporting por perto. A sua camisola de eleição representa esta valiosa herança.
Para a Dona Conceição, o Vitória de Setúbal é a sua segunda casa. Ainda guarda com carinho uma camisola que todos os jogadores assinaram pelo seu grande Vitorianismo. “Quando falarem do Vitória ponham-se em pé”, gosta de dizer.
Carlos Freitas, o amor pelo Vitória é de família. O pai foi jogador do clube e agora passou esse mesmo sentimento aos filhos. A camisola que melhores recordações lhe traz foi a que recebeu na final do Jamor, onde o Vitória ganhou a primeira Taça de Portugal. É a joia da família.
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| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 39
INTRODUÇÃO E REFORMULAÇÃO DOS PRÉMIOS ANUAIS E MENSAIS OFICIAIS
MELHOR GUARDA REDES
Durante a época 2017-18, conforme previsto, foram introduzidos e reformulados os prémios anuais e mensais da Liga NOS, ten-
RUI PATRÍCIO
MELHORES DEFESAS
SPORTING CP
do como patrocinadores a SAMSUNG e o EuroBic. Estes prémios permitiram potenciar o talento da competição, promovendo os melhores profissionais e agregando os diversos stakeholders da Liga Portugal. Foi também votado, pela primeira vez, o Onze do Ano, da Liga NOS. A votação decorreu nos sites da Liga Portugal e da Liga NOS.
RICARDO PEREIRA FC PORTO
FELIPE
SEBÁSTIAN COATES
FC PORTO
SPORTING CP
ALEX TELLES FC PORTO
MELHORES MÉDIOS
////////////////////////////////////////////////
BRUNO FERNANDES SPORTING CP
HERRERA
PIZZI
FC PORTO
SL BENFICA
JONAS
GELSON MARTINS
MELHORES AVANÇADOS
MAREGA FC PORTO
40 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
SL BENFICA
SPORTING CP
A LEDMAN LigaPro foi dinamizada com o desenvolvimento das vertentes espetáculo, nomeadamente, com uma maior aposta no investimento na cerimónia da entrega dos troféus, colaboração com os operadores televisivos para a transmissão dos jogos, promoção da competição através das redes sociais da Liga Portugal, dando maior visibilidade à competição. Na área das Competições existiu um grande envolvimento para a melhoria das infraestruturas estádio, incluindo os relvados, bem como no alinhamento de todos os documentos de organização do jogo. A Liga Portugal dinamizou e acompanhou de perto, as Sociedades Desportivas de forma a requalificar, profissionalizar, valorizar e promover a competição. ////////////////////////////////////////////////
A Taça da Liga é uma propriedade atrativa
montagem de equipamentos e relvado.
Situada no coração da cidade bracaren-
figuraram antigos craques como Helton,
no setor do futebol português uma vez que
A Final Four decorreu em estádio neutro,
se, a Fan Zone foi composta por um mini-
Frechaut, o internacional alemão Simon
agrega 3 jogos de alto nível, numa sema-
o que implicou que as operações fossem
-estádio, um ‘digital spot’, uma Tenda do
Rolfes, Rúben Amorim, Hélder Postiga, Luís
na inteiramente dedicada ao futebol. Esta
geridas de modo, substancialmente, dife-
Adepto, um ‘food court’, além da Tenda
Boa Morte, Jorge Andrade, César Peixoto,
competição acontece numa época que
rente de um jogo normal de campeona-
RTP e ainda um palco de concertos.
Hugo Viana, Barroso, Nuno Gomes, Almani
não existem outras grandes finais e atribui o
to. Por este motivo, foram realizadas visitas
Paralelamente a toda a emoção dos jo-
Moreira e Alan, treinados por Augusto Iná-
primeiro titulo da época – o Campeão de
técnicas e briefings a todos os intervenien-
gos, a Fan Zone com o vasto e diversifica-
cio.
Inverno.
tes para garantir a operacionalização do
do plano de atividades complementares,
Fizemos uma grande aposta nos eSports,
A Final Four decorreu na última semana
evento. Entre recursos internos, voluntários,
encheu a cidade de Braga de animação
promovendo a primeira competição na Eu-
de janeiro de 2018, em Braga, sendo que
fornecedores, segurança privada, apoio
e exponenciou os pontos de retorno de vi-
ropa, de Pro Clubs em formato presencial e
o local de realização foi anunciado a 7 de
do clube, cidade anfitriã e outros, o jogo
sibilidade e de contacto com adeptos aos
promovemos uma série de atividades digi-
julho, no evento Kick-Off.
da final contou com o envolvimento de
parceiros da competição.
tais que aconteceram em permanência.
o elevado nível de organização exigida
cerca de 500 pessoas.
Ao longo da semana, uma agenda de
A Fan Zone foi o ponto de ligação entre
à equipa da Liga, uma vez que a toda a
A Liga Portugal fez um forte investimento
eventos animou, de manhã à noite, o cen-
a cidade de Braga e o estádio. O espaço
operação da Final Four é exclusivamente
no conceito da Semana do Futebol, com
tro da cidade, tendo por ali passado mais
foi, acima de tudo, um ponto de encontro
da sua responsabilidade.
a criação de uma Fan Zone no centro da
de 100 mil pessoas. Herman José, o torneio
para os adeptos das equipas intervenientes
As operações de estádio iniciaram no dia
cidade de Braga. A Fan Zone pretendeu
da e-Taça CTT, Fernando Alvim, Gin Party
em dia de jogo e, também, uma âncora
15 de janeiro com a chegada das equipas
estender o ambiente de entusiasmo da
Sound System e Anselmo Ralph, foram al-
que envolveu a comunidade local no espí-
de montagem das diversas áreas de ope-
Final Four para fora do estádio, durante
guns dos pontos altos da semana, que tam-
rito da Final Four.
rações: decoração e dressing, sinalética,
toda a semana.
bém contou com o Jogo das Lendas, onde
////////////////////////////////////////////////
Foi de realçar
44 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
GRUPOS DE TRABALHO 2017-18 Os Grupos de Trabalho iniciaram-se a 18 de setembro 2017, resultando na sessão plenária para apresentação global das conclusões no dia 23 março de 2018, nas Jornadas Anuais. Para os resultados alcançados, muito contribuiu a identificação antecipada de temas e prioridades, dos subgrupos temáticos e o envolvimento de representantes das Sociedades Desportivas como líderes dos temas. Desta forma, os temas debatidos durante a época de 2017-18, foram os seguintes:
FINANCEIRO
COMPETIÇÕES
JURÍDICO
MARKETING
COMUNICAÇÃO
Pressupostos Financeiros
Lei Nº 39/2009
Gestão da disciplina e arbitragem
Central Marketing
Hierarquização e segregação
Programa de Sustentabilidade Revisão da Portaria 50/2013 Seguros de Acidentes de Trabalho IVA sobre Bilhética
Quadros Competitivos Kit Regulations (equipamentos) Regulamento de Fair Play
Policiamento Multipropriedade e registo de interesses
Propriedades Bilhética Digital e Social Media
Apostas desportivas
Coletes de media/imprensa Conteúdos e redes sociais
Vídeo-Árbitro
Credibilização das competições
Períodos de Inscrição
Flash interview
Alterações Regulamentares
Obrigatoriedade do plano de câmaras/VAR
As segundas Jornadas Anuais da Liga Por-
naipe de conclusões, com impactos na
profissionais dos nossos 33 emblemas, toda
do pela prestigiada consultora EY, assim
tugal, cuja edição 2017-18 decorreu no Es-
próxima época, são desafiantes e motiva-
a sua permanente atividade para a pro-
como para conhecermos o inestimável
tádio Cidade de Coimbra, comprovaram
dores.
moção da indústria do Futebol Profissional.
posicionamento da NOS na nossa princi-
a vitalidade das Sociedades Desportivas
A Direção Executiva da Liga e toda a
As conclusões dos Grupos de Trabalho,
pal competição.
que representamos, não só pela sua ele-
equipa de profissionais do organismo ex-
serviu ainda para lançar o Anuário do
///////////////////////////////////////////////
vada participação, mas porque o vasto
puseram, em completa sintonia com os
Futebol Profissional Português, compila-
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 47
CONCLUSÕES DOS GRUPOS DE TRABALHO 2017-18 Competições Marketing Comunicação Financeiro Jurídico Alterações Regulamentares 11 1 4 1 4 Alterações Legislativas 4 3 4 Manual Manuais Kit das Competições -
Regulations
Eventos
Total 21 11 2
vertente de Marketing Competição eSports eTaça CTT
by Allianz
Debate estratégico
3
(10 abril 2018) FuteCom (Final Four 2019)
Acordo Comercial Konami 1 Projeto e-Adepto Programa
Projetos / Programas
Projeto Comum Bilhetes
de Sustentabilidade (introdução
LEDMAN LigaPro
de 5 rácios/variáveis
novas a monitorizar)
3
Foi também comunicado que, para o ano, será formado um novo grupo: a Tecnologia vai juntar-se aos grupos das Competições, Jurídico, Financeiro, Marketing e Comunicação. ////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
48 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
BUSINESS INTELLIGENCE A estratégica parceria entre Liga Portugal e
lucro das Sociedades Desportivas, da estru-
a consultora EY levou à elaboração de um
tura de capital e dos rácios financeiros.
anuário sobre a sustentabilidade do Futebol
O relatório fez ainda uma avaliação dos in-
Profissional em Portugal, e à elaboração e
dicadores económicos da Liga NOS, anali-
monitorização do Plano Estratégico e do
sando o seu valor acrescentado, a criação
Business Plan da Liga para o horizonte tem-
de emprego, o impacto fiscal dos clubes
poral dos próximos 1+4 anos.
e jogadores e os impactos indiretos desta
O anuário, cuja primeira edição, relativa à
competição.
época desportiva 2016-17, foi apresentada
Este estudo sobre a real dimensão do Fute-
em março de 2018, nas Jornadas Anuais,
bol Profissional português, em números, teve
teve como principal objetivo a análise,
como objetivos principais a promoção de
numa perspetiva global, do setor do Fute-
uma maior transparência financeira, contri-
bol Profissional português. Esta análise foi
buir para tomadas de decisão informadas
baseada na informação financeira e na
por parte dos stakeholders-chave do setor
sua respetiva evolução e apresentou, ain-
e atrair um maior número de investidores
da, uma avaliação da evolução dos princi-
estrangeiros com base na criação de uma
pais indicadores das Sociedades Desporti-
informação financeira com um nível mais
vas e as principais tendências do setor.
elevado de detalhe.
O documento apresentou, ainda, os in-
No âmbito da mesma parceria estratégi-
dicadores competitivos e financeiros das
ca, a EY também apoiou a Liga Portugal
três competições organizadas pela Liga
na preparação do seu Plano Estratégico e
Portugal em 2016-17 (Liga NOS, LEDMAN
Business Plan para o horizonte temporal dos
LigaPro e Taça CTT), inteirando-se sobre da-
próximos 1+4 anos, bem como na monitori-
dos como a evolução das fontes de receita
zação da sua implementação.
e despesa, do saldo de transferências, do
////////////////////////////////////////////////
A Liga Portugal e a Faculdade de Direito
Coimbra da Mota, no Estoril, e mais tarde no
da Universidade Católica Portuguesa apos-
Estádio do Rio Ave FC.
taram, pelo segundo ano consecutivo,
Além de professores da Católica, os alunos
numa Pós-Graduação em Organização e
da pós-graduação tiveram contacto pres-
Gestão no Futebol Profissional, coordenada
encial com representantes da Liga Portugal,
pela Professora catedrática, Maria de Fáti-
nas mais diversas áreas, e também das So-
ma Ribeiro.
ciedades Desportivas da Liga NOS, o que
A primeira edição foi um verdadeiro suces-
levou a uma partilha enorme de questões
so e isso levou os dois organismos a prolon-
relacionadas com a gestão no futebol.
garem a parceria, apostando esta época
• Temáticas diversas no que respeita às
numa pós-graduação, realizada no Porto e,
competições profissionais:
pela primeira vez, em Lisboa.
• Organização das competições profis-
Ao todo foram 57 os formandos que se in-
sionais;
screveram nesta pós-graduação e tanto os
• Marketing e Comunicação;
36 que tiveram aulas na Universidade Católi-
• Enquadramento jurídico;
ca do Porto, como os 21 que frequentaram
• Gestão e Contabilidade.
as sessões formativas no Centro de Alto
• 125 horas de formação em sala de aula;
Rendimento do Jamor, graças a uma par-
• 16 professores da Universidade Católica;
ceria com o Instituto Português do Desporto
• 25 convidados de renome nacional e
e Juventude (IPDJ), revelaram uma grande
internacional ligados ao Futebol Profissional,
satisfação pela forma como as aulas foram
dando como exemplo: Luís Vicente, Líder
dirigidas.
de Transformação e Inovação da FIFA;
Ao longo do ano letivo, que se iniciou a 22
Alberto Colombo, Secretário Geral da Euro-
de setembro de 2017, foram muitos os casos
pean Leagues; Alfredo Lorenzo, Diretor de
práticos de questões vividas no futebol que
Segurança e Integridade da LaLiga; Miguel
foram apresentados aos formandos. Por
Cardoso, Treinador do FC Nantes; Duarte
exemplo, questões técnicas dos estádios e
Gomes, Ex Árbitro Internacional; João Sac-
preparação de jogos foram exemplos vivi-
ramento, Treinador adjunto LOSC Lille.
dos no Estádio do Bessa, no Porto, no Estádio
////////////////////////////////////////////////
50 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
CENTRAL LIGA Em 2017-18, foi lançada a nova plataforma do Centro de Serviços Partilhado e Central de Compras da Liga Portugal. Esta nova plataforma foi batizada por Central Liga, e o lançamento ocorreu no dia 16 de julho de 2018. Concretizando assim uma aspiração antiga das Sociedades Desportivas, manifestada junto da Liga Portugal. A Liga Portugal entendeu que este seria o momento ideal para formalizar este projeto, que se pretende de elevada relevância para um leque alargado de Sociedades Desportivas. A Central Liga, é gerida de forma integrada, e visa atingir os seguintes benefícios: • Potenciar economias de escala através da negociação em bloco; • Potenciar a redução de custos; • Processo de aquisição mais rápido e eficiente para os bens ou serviços disponibilizados na plataforma; • Aumento do poder negocial global; • Agregação das Sociedades Desportivas por intermédio da Liga Portugal. Para o desenvolvimento desta plataforma dinâmica foi escolhido um parceiro com elevada capacidade técnica, a Quadratura Lógica, empresa do Grupo Clever. A Central Liga estará em constante análise do mercado, para criar valor para as suas Sociedades Desportivas, através de novos acordos, modelos de negócio e fornecedores preferenciais. ////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
PROJETOS E ATIVIDADES TRANSVERSAIS NÃO PREVISTOS, MAS REALIZADOS
DIREÇÃO EXECUTIVA DIRETOR EXECUTIVO Responsável
MATCH CENTER Marketing
Com o arranque do Match Center – Centro de Monitorização do Futebol Profissional, a Liga Portugal deu início, no dia 15 de abril de 2018, a uma nova metodologia de organização e acompanhamento de toda a operacionalização da organização dos jogos das competições
Tecnologia
Competições
LINHA DE APOIO
Jurídico
Comunicação
profissionais. A estreia do Match Center coincidiu com as jornadas 30 da Liga NOS e 34 da LEDMAN LigaPro, designadamente com o clássico do futebol português entre SL Benfica e FC Porto, no Estádio da Luz.
AGENTES DESPORTIVOS
DELEGADOS
ARBITRAGEM
Instalado na sede da Liga, no Porto, o Match Center permitiu formalizar e sistematizar práticas já existentes, prestando um apoio centralizado aos diferentes agentes envolvidos na organização das partidas, nomeadamente Delegados, Sociedades Desportivas, equipas de arbitragem, imprensa e patrocinadores. A criação deste centro significou um acréscimo ao já elevado nível de profissionalização existente na organização dos jogos das competições profissionais de futebol em Portugal. Veio, também, contribuir para uma maior eficiência em vários domínios, designadamente nos line-ups, em ativações como a entrega de prémios e no recebimento pela Liga da informação proveniente dos vários estádios, garantindo, ainda, que a plataforma e-Liga está sempre operacional. A partir da sede da Liga Portugal foi, assim, criada uma ponte com todos os estádios, o que permite, em tempo útil, perceber se estão a ser cumpridos os timings e os procedimentos que os regulamentos das competições impõem. ////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
52 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
APP SITE
FPF
ORGANIZAÇÃO
CIMEIRA DE PRESIDENTES A temporada 2017-18 coincidiu com a realização da Cimeira de Presidentes. Foi, precisamente, a 25 de abril de 2017, ainda na época anterior, que o Presidente da Liga Portugal admitiu publicamente o desejo de juntar à mesma mesa todos os líderes das Sociedades Desportivas. Analisar, debater e decidir temas ao mais alto nível sempre foi a vontade do Presidente Pedro Proença, que conseguiu concretizar esse desejo a 7 de março quando, em Coimbra, juntou 30 Sociedades Desportivas, que saíram do Convento de São Francisco com o sentimento de união. A II Cimeira de Presidentes serviu para validar a alteração nos Estatutos da Liga, tendo como finalidade a formalização do Conselho de Presidentes, um órgão para entrar em funcionamento a partir de 2018-19. A sugestão que saiu do encontro de Coimbra passa pela criação de um órgão deliberativo, que será composto pelos Presidentes da Liga Portugal e das Sociedades Desportivas, e que terá reuniões trimestrais. Este Conselho de Presidentes, entre outras atribuições, pode sugerir alterações regulamentares e, igualmente, ratificar decisões da Direção Executiva, além de ter atribuições para constituir os Grupos de Trabalho e as Comissões Permanentes. A Liga Portugal entendeu que os assuntos de importância fulcral para o desenvolvimento do Futebol Profissional devem ser discutidos numa sala fechada e onde todos, sem exceção, podem dar a respetiva opinião sobre os mais variados assuntos. ////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 53
54 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
4.2 PROJETOS E ATIVIDADES ESPECÍFICAS POR
DEPARTAMENTO Durante a época de 2017-18, os diversos departamentos da Liga Portugal desenvolveram as suas atividades, concentrados em atingir os objetivos específicos da sua área, que foram definidos de forma a contribuírem para o todo.
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 55
DEPARTAMENTO
FINANCEIRO Este departamento foi responsável pelas funções administrativas e financeiras da Liga Portugal, tendo à sua respon-
sabilidade um conjunto de atividades específicas e transversais para a época desportiva 2017-18. Igualmente, teve a seu cargo o acompanhamento financeiro e administrativo de toda a organização e Sociedades Desportivas. O Departamento Financeiro apresentou um grau de cumprimento de 100% das atividades definidas para a época 2017-18. • Planeamento de Atividades e Controlo Orçamental • Acompanhamento Administrativo e Financeiro • Fundo de Infraestruturas para a LEDMAN LigaPro • Sistema de Controlo de Compras Interno • Pressupostos de Natureza Financeira 2018-19 •Campanha de IVA 23% • Proposta de Programa de Saneamento Financeiro das Sociedades Desportivas • Sistema de Gestão e Avaliação de Desempenho (SGAD) • Programa de Formação 2017-18
Planeamento de Atividades e Controlo Orçamental
da contabilidade ao dia 6 de cada mês;
senciais para a promoção do espetáculo
• Análise mensal das variações das
desportivo.
Pressupostos de Natureza Financeira 2018-19
Desde a época de 2016-17, que a Liga pos-
necessidades e recursos de tesouraria,
////////////////////////////////////////////////
Preparação e análise ao conjunto de
sui um sistema rigoroso de orçamentação
mantendo o orçamento de tesouraria
baseado em contabilidade analítica por
atualizado e alinhado com as necessida-
departamentos e centros de custos, supor-
des correntes da Liga;
Sistema de Controlo de Compras Interno
tado por uma aplicação de gestão (PHC).
• Desenvolvimento do sistema de con-
Na vigência da época 2016-17, foi desen-
Liga. De destacar a integração, nos Pres-
O referido sistema implementado permite
trolo orçamental por centro de custo e
volvido o Sistema de Controlo de Compras
supostos, do Programa de Sustentabilidade
aos diversos departamentos um maior rigor
projeto, com devido acompanhamento
Interno, com definição clara de regras de
Económica e Financeira das Sociedades
na orçamentação e no controlo operacio-
da ROC, cujos relatórios foram apresenta-
governação, que veio a ser implementa-
Desportivas.
nal mensal do executado.
dos à Direção;
do em sistema de testes no fim da época,
O Departamento Financeiro, com o apoio
Ao Departamento Financeiro coube, como
• Preparação das demonstrações finan-
entrando em pleno funcionamento um ju-
do Departamento Jurídico, analisou a do-
planeado, a coordenação deste projeto.
ceiras anuais para 2016-17, de acordo
lho 2017.
cumentação entregue pelas Sociedades
Mensalmente foram realizados controlos
com as normas contabilísticas em vigor,
O Sistema tinha como principais e iniciais
Desportivas no âmbito das duas fases de
transversais, o suporte aos departamentos
espelhando de uma forma verdadeira e
objetivos o de controlar com uma maior
candidaturas, referentes ao cumprimento,
na identificação de desvios e definição de
transparente a situação financeira existen-
eficiência todas as adjudicações/com-
dos obrigatórios, pressupostos de Natureza
medidas corretivas de desvios identifica-
te, desenvolvendo o Relatório e Contas
pras, a desmaterialização de processos,
Financeira.
dos.
anual da organização;
bem como otimizar a relação preço/qua-
Nesta atividade esteve ainda incluída a re-
Por outro lado, o Plano de Atividades para
• Desenvolvimento de toda a faturação
lidade dos bens e serviços a adjudicar.
ceção, tratamento e análise dos relatórios
a época 2018-19, instrumento relevante
e controlo de pagamentos;
Os resultados foram claramente imedia-
e contas entregues pelas Sociedades Des-
e estruturante previsional de todos os ob-
• Apoio à gestão de tesouraria das Socie-
tos, mas foi essencialmente em 2017-18,
portivas referentes à época desportiva de
jetivos e estratégias da organização, foi
dades Desportivas;
através dos melhoramentos efetuados na
2016-17.
desenvolvido minuciosamente por cada
• Foi responsável pela gestão e manuten-
plataforma, tais como a melhoraria do sis-
////////////////////////////////////////////////
departamento, tendo sido apresentado às
ção das infraestruturas e das instalações
tema de governação e segregação de
Sociedades Desportivas, das quais mere-
da Liga.
funções, a eficiência dos cativos e consu-
Campanha de IVA 23%
ceu a devida aprovação, em Assembleia
////////////////////////////////////////////////
mos a realizar, bem como a certificação
Foi desenvolvido no âmbito de Grupo de
de fornecedores que prestam serviços à
Trabalho e apresentado às Sociedades
Liga com objetivo claro de maior controlo
Desportivas, nas Jornadas Anuais, o enqua-
de todas as aquisições e adjudicações da
dramento potencial para a estratégia de
Desenvolvimento e assessoria, em con-
Liga, tornando dessa forma mais robusto
diminuição do IVA na comercialização dos
junto com as Sociedades Desportivas da
o controlo na sua plenitude, que os resul-
bilhetes dos jogos.
De uma forma transversal, e através de um
LEDMAN LigaPro, do protocolo de cola-
tados obtidos foram claramente positivos
////////////////////////////////////////////////
amplo conjunto de atividades, o Departa-
boração com a Federação Portuguesa
tendo inclusive excedido as expetativas.
mento Financeiro garantiu o normal funcio-
de Futebol, com base na emissão de pa-
Assim, em 2017-18, este processo mostrou-
namento das áreas administrativo-financei-
receres sobre as melhorias propostas em
-se plenamente eficiente e estável com
ras da Liga, nomeadamente:
candidatura para requalificação e/ou
vista ao rigor pretendido e à otimização
Proposta de Programa de Saneamento Financeiro das Sociedades Desportivas
• Tratamento contabilístico de todos os
construção de infraestruturas desportivas
das melhores práticas de gestão.
A Liga, decorrente da sua clara reestrutu-
documentos, permitindo o fecho mensal
e de suporte a adeptos, fatores esses es-
////////////////////////////////////////////////
ração no âmbito dos Pressupostos de Natu-
Geral. ////////////////////////////////////////////////
Acompanhamento Administrativo e Financeiro
Fundo de Infraestruturas para a LEDMAN LigaPro
pressupostos inerentes à admissão e participação das Sociedades Desportivas nas competições profissionais organizadas pela
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 57
reza Financeira elaborados na época em
do desempenho para o cumprimento das
de uma maior profissionalização e atual-
análise, levou a cabo uma discussão sobre
competências individuais, departamentais
izações nas áreas chave do organismo.
o seu papel ativo no que concerne à cria-
e organizacionais, reforçando o compro-
Estas competências foram fatores de mel-
ção de parametrizações e mecanismos
misso entre os colaboradores e a organi-
horia neste processo implementado pelo
orientadores de controlo.
zação, tendo sido visível a sua assimilação
que a sua execução foi escrupulosamente
Desta forma foi criado, inserido nos Pressu-
por parte dos colaboradores permitindo,
cumprida.
postos de Natureza Financeira, um Progra-
desta forma, reforçar compromissos e ali-
////////////////////////////////////////////////
ma de Sustentabilidade Económica e Fi-
nhar estratégias.
nanceira das Sociedades Desportivas com
O SGAD representa um processo de estre-
o principal objetivo de introduzir mecanis-
ma importância ao nível da gestão de Re-
mos que contribuam para a sustentabilida-
cursos Humanos de uma organização, que
de económica e financeira das aludidas
procura valorizar o talento, profissionalismo
Sociedades, com o intuito de assegurar a
e agregação dos funcionários.
lealdade desportiva e o fair play financeiro
De realçar que os processos de promoção
em prol das competições profissionais de
e progressão nas carreiras, em todos os
futebol.
“negócios”, são efetuados com base na
Este programa veio a relevar-se como mui-
meritocracia e decorrente do desempe-
to assertivo nos indicadores e rácios preco-
nho dos colaboradores da Liga Portugal.
nizados e é visto, pelas Sociedades Despor-
////////////////////////////////////////////////
tivas, como um fulcral instrumento para a receitas obtidas.
Programa de Formação 2017-18
////////////////////////////////////////////////
O programa de formação interna, inicia-
racionalização dos gastos, em relação às
Sistema de Gestão e Avaliação de Desempenho (SGAD)
do na época desportiva de 2016-17 revelou-se, no decorrer da época desportiva de 2017-18, como um programa extremamente eficiente.
Tendo presente as melhores práticas inter-
Com base no levantamento de necessi-
nacionais de gestão de Recursos Humanos,
dades de formação interna foram identi-
a Liga Portugal implementou, o Sistema
ficados, monitorizados e implementados
de Gestão e Avaliação do Desempenho
um conjunto de temáticas que se mostrar-
(SGAD), tratando-se de uma metodologia
am de um elevado sucesso permitindo um
inédita na história do organismo.
crescimento sustentável das componentes
O Desenvolvimento organizacional não é
Técnico Profissionais dos colaboradores, uti-
possível sem o desenvolvimento das pes-
lizando recursos internos da Liga.
soas. A implementação do SGAD permitiu
Ainda em 2017-18, foram adicionadas um
ajustar o alinhamento da estratégia de
conjunto de formações de cariz externo,
Recursos Humanos, levando à melhoria
sentido claro do caminho a percorrer,
58 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
DEPARTAMENTO DE
COMPETIÇÕES O core business da Liga Portugal é garantir a organização das competições do Futebol Profissional em Portugal e a
análise constante dos modelos competitivos de forma a que as competições sejam autossustentáveis, pelo que, este departamento representa o foco da atividade da Liga. Este departamento foi responsável por toda a orgânica do planeamento dos jogos das três competições de Futebol Profissional em Portugal, garantindo a organização, o planeamento, o equilíbrio e a estabilidade entre as competições. Articulou os players envolvidos numa lógica de 360 graus, alinhando e agregando as Sociedades Desportivas, as forças de segurança, as ativações em campo, os municípios e operadores televisivos, entre outros. O Departamento de Competições apresentou um grau de cumprimento de 100% das atividades definidas para a época 2017-18. • Marcação dos Jogos e Calendário Desportivo • Projeto SMJJ • Preparação da Nova Época Desportiva • Acompanhamento Desportivo 2017-18 • Comissão Técnica de Vistorias • Sensibilização para a Melhoria dos Relvados • Licenciamento dos Estádios • Workshop com as Sociedades Desportivas do Campeonato PRIO • Delegacias – Recrutamento, Formação, Acompanhamento e Avaliação • Arbitragem e Vídeo-árbitro • Estudo dos Modelos Competitivos das Três Competições
Marcação dos Jogos e Calendário Desportivo
Preparação da Nova Época Desportiva
Acompanhamento Desportivo 2017-18
Ao longo da época desportiva, e seguindo
No início da época desportiva foram, con-
garantiu o equilíbrio e o normal funcionamento das competições.
os termos regulamentares aplicáveis, proce-
forme planeado, criados, aperfeiçoados e
Como preconizado para esta época, foi desenvolvida uma política de maior proximidade com
deu, em coordenação com as Sociedades
ajustados os diversos documentos de con-
as Sociedades Desportivas, permitindo maiores níveis de conhecimento das realidades instaladas.
Desportivas e os Operadores Televisivos, à
tacto entre as Sociedades Desportivas e o
Esta estratégia permitiu à Liga conhecer as principais dificuldades sentidas pelas Sociedades Des-
marcação do dia e hora dos jogos de cada
Departamento de Competições.
portivas, os intervenientes e os seus procedimentos e forma de atuação. Estes níveis de conheci-
jornada.
Foram implementadas, em articulação
mento tiveram elevado impacto na definição de ações concretas, que fazem parte do Plano de
Tal como planeado, foi desenvolvida uma
com o Departamento de Marketing as ati-
Atividades para 2018-19.
estratégia que permitiu anunciar as datas e
vações de campo dos patrocinadores das
horas dos jogos com maior antecedência
competições, vouchers a atribuir, layout de
possível, proporcionando a deslocação dos
bilhetes, backdrops, informações de patro-
adeptos aos estádios e um melhor planea-
cinadores e parceiros, entre outros.
mento por parte de todos os intervenientes.
O Departamento de Competições garan-
As reuniões da comissão permanente para
tiu a distribuição das bolas oficiais das com-
a marcação de jogos vieram a demonstrar-
petições e a gestão de toda a operação
-se ferramentas instrumentais para o bom
junto das Sociedades Desportivas no que
funcionamento das mesmas, tendo sido
diz respeitos à informação sobre os equipa-
realizadas nove reuniões.
mentos oficiais das respetivas equipas.
Na época 2017-18, verificou-se apenas a
////////////////////////////////////////////////
De uma forma transversal, e através de um conjunto vasto de atividades, este departamento
Total de jogos organizados e acompanhados 2017-18
44
TAÇA LIGA
306
LIGA NOS
380
LEDMAN LIGAPRO
730
TOTAL DE JOGOS
obrigação de adiamento de seis jogos,
Resumo global da época
quatro por questões climatéricas (nevoeiro)
• 730 jogos monitorizados pelo Match Center, através de todos os departamentos da Liga,
e dois por questões relacionadas com as in-
coordenados pelo Departamento de Competições;
fraestruturas (bancada e iluminação).
• 9 678 itens verificados e validados nos relatórios de jogo pelos diversos departamentos (12
////////////////////////////////////////////////
itens por cada relatório da LEDMAN LigaPro e 15 itens da Liga NOS).
Projeto SMJJ
////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
Foi desenvolvida uma aplicação, no seio das
Comissão Técnica de Vistorias
reuniões de trabalho realizadas pela Comis-
Foi implementado um manual de procedimentos da Comissão Técnica de Vistorias que permi-
são Permanente de Calendários, que coor-
tiu uma maior articulação e acompanhamento de todos os procedimentos regulamentares.
dena e articula os diferentes pressupostos de
Desta forma, e durante a época de 2017-18, foi desenvolvido um conjunto de ações de ve-
marcação de jogos e apoio numa regulari-
rificação do cumprimento regulamentar, com vista ao acompanhamento das Sociedades
dade e equilíbrio de dias e horas de jogos,
Desportivas, esclarecimentos e apoio solicitado.
tendo por base as normas regulamentares aplicáveis e práticas nesta matéria. Este projeto foi desenvolvido em coordenação com o Departamento de Tecnologia.
84
9
4
111
VISTORIAS
REUNIÕES CTV
REUNIÕES RELVADOS
VISTORIAS RELVADOS
////////////////////////////////////////////////
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 61
Sensibilização para a Melhoria dos Relvados
melhoria dos seus relvados, inclusive.
No âmbito deste projeto, o Departamen-
O lançamento desta única e pioneira
to atuou da seguinte forma:
Ciente da sua importância, o organismo
publicação ocorreu durante o primei-
• Licenciamento dos estádios das Socieda-
Delegacias – Recrutamento, Formação, Acompanhamento e Avaliação
desenvolveu, em conjunto com a especia-
ro “Liga-te”, em outubro, um evento da
des Desportivas participantes nas competi-
A Liga Portugal prosseguiu, em 2017-18, o
lizada empresa RED, em 2017-18, um Guia
autoria da Liga Portugal que consistiu
ções profissionais:
desenvolvimento de competências dos
de Relvados Naturais destinado às Socie-
em workshops temáticos e de reflexão
• 18 Liga NOS,
seus Delegados na organização e gestão
dades Desportivas, com base em reco-
conjunta estratégica com as Sociedades
• 20 LEDMAN LigaPro;
de jogos, promovendo ainda ações de
mendações eficazes e inovadores da UEFA
Desportivas.
• Garantia do cumprimento regulamentar;
formação destinadas a Diretores de Cam-
e da FIFA, de colocação, manutenção e
De forma a premiar a evolução e o em-
• Diminuição das assimetrias entre estádios.
po, Segurança e Imprensa das Socieda-
utilização do “tapete verde”.
penho das Sociedades Desportivas na
A aplicação do relvado, a fertilização, a
melhoria constante dos relvados, foi lan-
rega, o corte, o arejamento, o espalha-
çado, em 2017-18, um prémio para o
mento da areia, as ressementeiras, as mar-
melhor Relvado. O relvado do Portimão
Workshop com as Sociedades Desportivas do Campeonato PRIO
cações de linhas, o verti-drain – operação
Estádio foi considerado o melhor da tem-
A Liga, compreendendo as dificuldades
ram em julho e novembro de 2017 e mar-
de limpeza – e a recuperação final são ta-
porada.
das Sociedades Desportivas que podem
ço de 2018, na sede da Liga Portugal e no
refas fundamentais para elevar os padrões
Depois de garantir a subida à Liga NOS,
vir a transitar para as competições profis-
Estádio do Restelo, em Lisboa.
de qualidade.
em 2016-17, o clube algarvio fez um avul-
sionais, nomeadamente para a LEDMAN
Os mais de 50 elementos receberam for-
O Guia de Relvados Naturais serviu, igual-
tado investimento na recuperação do
LigaPro, desenvolveu um workshop espe-
mação sobre o enquadramento regula-
mente, para acompanhar e avaliar a evo-
palco da sua equipa, tendo sido efetua-
cífico orientado para as mesmas. Este wor-
mentar, comercial, disciplinar e jurídico da
lução dos relvados, cujo rendimento foi
dos vários trabalhos como furação, limpe-
kshop, que decorreu no dia 24 de abril, em
Liga Portugal, simularam a execução de
alvo de três vistorias regulamentares em
za e ressementeira de todo o piso. O Por-
Lisboa, teve por objetivo garantir o correto
tarefas – inclusive tecnológicas –, e reali-
2017-18, mediante parâmetros objetivos e
timonense Futebol SAD, viu o seu esforço
conhecimento dos regulamentos e nor-
zaram testes de avaliação de conheci-
mensuráveis de classificação, premiando-
reconhecido, depois de uma temporada
mas de acesso às competições organiza-
mentos.
-se, depois, o melhor da época.
na qual o relvado do clube foi elogiado
das pela Liga.
A exemplo do que sucedeu com os Dele-
Os parâmetros avaliados foram:
por vários agentes desportivos.
///////////////////////////////////////////////
gados da Liga, e conforme estipulado no
• Estrutura (sistema de rega, taxa de infiltração e planimetria);
Licenciamento dos Estádios
• Performance (regularidade, compacta-
Durante a época 2017-18, foi implementa-
ção e resistência à tração);
do o novo sistema de licenciamento dos
• Manutenção (densidade, grau de infes-
estádios, que assegura as condições para
tação, altura de corte, plano de manuten-
a realização das competições profissionais
ção e aspeto visual).
sobre e égide da Liga Portugal, com vista
A Liga Portugal estabeleceu, ainda, um
ao seu licenciamento para esse fim.
protocolo com a Federação Portuguesa
O programa de Catalogação dos Estádios
de Futebol (FPF) com vista à criação de
das Competições Profissionais por Nível,
um fundo infraestrutural de apoio às So-
desenvolvido na época 2016-17, foi nova-
ciedades Desportivas da LEDMAN LigaPro,
mente implementado em 2017-18 de for-
direcionando condições financeiras para a
ma mais atempada e esquematizada.
RELATÓRIOS
CONCELHO DISCIPLINA
des Desportivas. Os Delegados foram submetidos a um novo trio de sessões formativas, à semelhança da época anterior, que decorre-
60
ESCLARECIMENTOS
ORGANIZAÇÃO
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 63
Regulamento de Competições, também
Em termos de organização logística para
os elementos das Sociedades Desportivas
garantir a efetiva presença dos árbitros nos
participaram, a convite, em ações de for-
jogos, a responsabilidade do Departamen-
mação: a primeira no Centro Desportivo
to de Competições:
Nacional do Jamor, em Oeiras, e a segun-
• 730 jogos com logística da responsabili-
da em Coimbra, na qual estiveram cerca
dade do Departamento de Competições;
de 160 representantes.
• 78 viagens de árbitros entre o continen-
Em ambas as sessões, além da partilha de
te e as ilhas;
experiências e simulação de casos, foram
• 146 viagens de árbitros assistentes entre
apresentados aos Diretores de Campo,
o continente e as ilhas.
Segurança e Imprensa os requisitos e os
////////////////////////////////////////////////
deveres das respetivas funções, mediante planos de segurança de cada recinto.
Estudo dos Modelos competitivos das Três Competições
Resumo global do projeto Delegados:
Durante a época 2017-18, foram desenvol-
• 3 Ações de Formação para Delegados;
vidos três estudos, um para cada uma das
• 8 momentos de avaliação contínua de
competições, com vista à reformulação
Delegados;
dos modelos competitivos profissionais.
• 129 avaliações de desempenho em
Cada estudo apresentou um diagnóstico à
jogo oficial;
situação atual, benchmarking internacio-
• 344 avaliações contínuas dos Delega-
nal, delineação de um plano de táticas e
dos, no processo de avaliação;
ações concretas para a dinamização de
• 70 reuniões de nomeação SAND;
cada uma das competições: Liga NOS,
• 18 viagens de intercâmbio de Delega-
LEDMAN LigaPro e Taça da Liga.
dos;
Estes estudos permitiram obter informações
• 3 reuniões da Comissão Permanente de
sobre os formatos competitivos, servindo
Delegados.
de indicadores para melhorias ao nível das
////////////////////////////////////////////////
competições, na próxima época.
a regulamentação atual, assim como os
Arbitragem e vídeo-árbitro
No âmbito deste projeto, foi realizado um estudo do efetivo impacto e retorno das
Em cada jornada, e em articulação com
equipas B, que deu origem à publicação
o Conselho de Arbitragem da Federação
Plano B: Reflexão sobre as equipas B, no ci-
Portuguesa de Futebol, foi operacionaliza-
clo 2012-17.
da toda a logística (alojamento e desloca-
////////////////////////////////////////////////
ções) de arbitragem inerente aos jogos de cada jornada no âmbito das três competições.
64 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
DEPARTAMENTO
JURÍDICO
E DE INSCRIÇÕES E REGISTOS DE CONTRATOS Conforme o organograma da Liga Portugal, ao longo da época desportiva, este departamento funcionou em duas grandes áreas, que atuaram de forma integrada e articulada para os objetivos que são comuns a toda a organização. Tendo em conta a transversalidade da atuação deste Departamento e a especificidade técnica das suas competências, o trabalho que desenvolve serve de suporte a toda a atividade da Liga Portugal e dos seus diversos departamentos, servindo também de apoio à atividade das Sociedades Desportivas, sempre que o solicitem. O Departamento Jurídico e de Inscrições e Registos de Contratos apresentou um grau de cumprimento de 100% das atividades definidas para a época 2017-18.
JURÍDICO • Acompanhamento de Protocolos, Contratos e Situações Jurídicas • Alterações Regulamentares, Estatutos, Regulamento Geral, Comunicado Oficial nº 1 (CO1) • Acompanhamento Jurídico e Participação das Alterações Legislativas • Unidade de Integridade no Futebol
INSCRIÇÕES E REGISTOS DE CONTRATOS • Registo de Contratos e Inscrições de Jogadores • Cumprimento Salarial a Jogadores • TRANSFER
A área Jurídica concentrou a sua ativida-
Guarda Nacional Republicana, Autorida-
Acompanhamento Jurídico e Participação das Alterações Legislativas
de na gestão dos processos judiciais em
de Tributária, Segurança Social e outras
Este Departamento garantiu, durante a
Integridade, dirigidas aos plantéis das so-
curso, internos e externos, tendo procedi-
entidades públicas;
época 2017-18, a análise sistemática da
ciedades desportivas profissionais.
do, no período em análise, ao patrocínio
• Controlo dos processos judiciais, novos
legislação em vigor e em preparação, so-
Foram realizadas 35 sessões, a 37 equipas,
interno da generalidade das novas ações
e em fase de resolução;
bre a qual emite pareceres e propostas de
sobre esta relevante temática.
judiciais e arbitrais.
• Patrocínio dos novos processos judiciais
alteração (contributos) ou emendas, tendo
Neste âmbito, e por forma a familiarizar os
Dentro das suas competências, geriu o pro-
em que a Liga seja parte;
em vista garantir a constante adequação
seus quadros com as melhores práticas na-
cesso de revisão dos regulamentos, cola-
• Acompanhamento dos protocolos en-
da legislação às competições profissionais.
cionais e internacionais, o Departamento
borando intensamente na elaboração das
tre a Liga e as várias entidades parceiras;
Foi realizado um acompanhamento, numa
reuniu e trocou experiências com a LaLiga,
propostas de alteração dos Estatutos com
• Gestão da parceria de cooperação
perspetiva de Direito comparado, da evo-
promovendo o intercâmbio de formadores,
as Sociedades Desportivas integrantes dos
entre entidades, como o Serviço de Estran-
lução regulamentar das outras Ligas, no-
e a European Leagues, bem como com
grupos de trabalho; analisou e redigiu os
geiros e Fronteiras, Federação Portugue-
meadamente no contexto da European
Polícia Judiciária, Ministério Público, Santa
contratos necessários à condução da ativi-
sa de Futebol, Sindicato dos Jogadores
Leagues, por forma a assegurar que a Liga
Casa da Misericórdia, Casas de Apostas,
dade da Liga Portugal e à organização das
Profissionais de Futebol, Segurança Social
adequa os respetivos regulamentos e pro-
Interpol e agências mundiais.
competições; prestou resposta às notifica-
e Autoridade Tributária.
cessos às melhores práticas das suas con-
O departamento teve, ainda, como fun-
ções dirigidas à Liga; elaborou informações
////////////////////////////////////////////////
géneres.
ções supervisionar eventuais fenómenos de
O acompanhamento de entidades par-
match-fixing, efetuar o acompanhamento
ceiras da Liga, como o Sindicato dos Jo-
dos relatórios internacionais, controlar o
gadores Profissionais de Futebol, Associa-
cumprimento dos princípios de integridade
ção Nacional dos Treinadores de Futebol,
financeira e desportiva, controlar as trans-
Foi realizada a redação das propostas de
e Federação Portuguesa de Futebol, com
ferências e elaborar um Código de Con-
alteração aos Regulamentos de Disciplina,
as quais a Liga mantém estreitas ligações e
duta.
Arbitragem e Competições da Liga, em co-
temas comuns, ao longo de toda a época
////////////////////////////////////////////////
laboração com os outros departamentos.
desportiva.
As principais atividades desta área para a
Os Grupos de Trabalho foram criados com
Para o efeito, concebe e enuncia a posi-
época de 2017-18, foram as seguintes:
o objetivo final de produzir alterações regu-
ção da Liga, analisando documentos e
• Negociação dos contratos coletivos de
lamentares que refletiam as necessidades
projetos e fornecendo propostas de con-
trabalho, com entidades como o Sindica-
concretas das competições e das Socieda-
tributos da Liga aos trabalhos dessas enti-
to dos Jogadores Profissionais de Futebol e
des Desportivas.
dades.
a Associação Nacional dos Treinadores de
Desta forma, todas as Sociedades Desporti-
////////////////////////////////////////////////
Futebol, entre outras;
vas foram convidadas a participar em reu-
• Consulta e apoio jurídico-legal, ao lon-
niões periódicas, segundo os cinco grandes
go da época, aos órgãos estatutários, aos
temas já apresentados neste documento,
Unidade de Integridade no Futebol
demais departamentos e aos associados;
nomeadamente nos projetos transversais
A Unidade de Integridade no Futebol fun-
• Dar resposta a todo o tipo de notifi-
da Liga Portugal.
cionou em estreita colaboração com as
cações e solicitações provenientes de
////////////////////////////////////////////////
Sociedades Desportivas, a Federação Por-
JURÍDICO
jurídicas e respondeu às consultas dos associados e outras partes interessadas.
Acompanhamento de Protocolos, Contratos e Situações Jurídicas
tribunais, agentes de execução, Polícia Judiciária, Polícia de Segurança Pública,
Alterações Regulamentares, Estatutos, Regulamento Geral, Comunicado Oficial nº 1 (CO1)
tuguesa de Futebol e o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol, em visitas de formação teórico-prática na área da
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 67
INSCRIÇÕES E REGISTOS DE CONTRATOS
Registo de contratos e inscrições de jogadores Teve como função principal rececionar, analisar e registar contratos de trabalho desportivo ou as suas revogações, cedências e revogações de cedências e aditamentos a contratos
Esta área foi responsável por todos os pro-
referentes a jogadores.
cessos associados à inscrição e registo de
As principais fases referentes à atividade de registo de contratos e inscrições de jogadores,
contratos dos diversos agentes desportivos
que são acompanhadas de perto por este Departamento, foram as seguintes:
do sector do Futebol Profissional em Portu-
• Períodos de inscrição – de julho a setembro 2017; e em janeiro e fevereiro de 2018;
gal.
• Exceções (desempregados) - de setembro 2017 até 28 de fevereiro de 2018; • Exceções (guarda-redes lesionado, júnior, entre outros) - de setembro a dezembro 2017; e de fevereiro a junho 2018. Na época 2017-18, as inscrições dos jogadores foram efetuadas por meio da plataforma informática TRANSFER. LIGA NOS
LEDMAN LIGAPRO
TOTAL
Jogadores
878
510
1 388
Treinadores
151
100
251
Pessoal Médico
133
81
214
Outros Agentes Desportivos
622
357
979
1 784
1 048
2 832
AGENTE DESPORTIVO
TOTAL
////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
Cumprimento Salarial a Jogadores
TRANSFER Na época 2017-18, foram efetuadas atuali-
Foi realizada a monitorização do cumpri-
zações e melhorias na plataforma TRANSFER,
mento salarial a jogadores e treinadores
de forma a permitir que todas as Sociedades
por parte das Sociedades Desportivas nos
Desportivas tivessem acesso a este serviço
períodos
regulamentarmente
para a inscrição dos diversos agentes des-
dentro de cada época desportiva – janei-
portivos e, assim, melhorar o processo em
ro, abril e maio/junho (PNF).
termos de rapidez e facilidade de utilização.
Permitindo aferir se as Sociedades Despor-
Foram realizadas iniciativas de formação
tivas estavam a cumprir com o aludido
às Sociedades Desportivas, em formato de
pressuposto, nos termos regulamentares,
workshops, para esclarecimento de dúvidas,
nomeadamente o Regulamento de Com-
receção de inputs e envolvência dos diver-
petições e Regulamento Disciplinar da
sos responsáveis pela utilização desta ferra-
Liga, sob pena de penalização / sanção.
menta.
////////////////////////////////////////////////
////////////////////////////////////////////////
68 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
definidos
DEPARTAMENTO DE
MARKETING
Este Departamento, encontrou-se durante a época de 2017-18 organizado em quatro grandes áreas, contribuindo para objetivos distintos, mas atuando de forma integrada. O Departamento de Marketing é uma das áreas de suporte transversal a toda a Liga Portugal e que tem por objetivo desenvolver ações que permitam aumentar a penetração e promoção da Liga junto dos seus stakeholders, em particular as Sociedades Desportivas e adeptos. O Departamento de Marketing apresentou um grau de cumprimento de 100% das atividades definidas para a época 2017-18.
COMERCIAL E PATROCÍNIOS
MARKETING INTERNO
• Gestão de Patrocínios e Parceiros
• Semana Europeia do Desporto 2017
• Novos Parceiros Comerciais
• Festas de Natal
• Monitorização do Retorno de Atividade Media
• Dia da Mulher
• Competições eSports
• Dia Internacional do Desporto
• Produtos Oficiais Liga Portugal
• Dia da Criança
• Projeto Comum Bilhetes LEDMAN LigaPro
• Festa de Encerramento de Época
MARKETING & EVENTOS
• Datas Comemorativas
• Materiais de Marketing e Promocionais
PROJETOS E ATIVIDADES NÃO PREVISTOS, MAS REALIZADOS
• Prémios Mensais e Anuais
• Cobertura de Vídeos de Diversas Atividades
• LIGA-TE
• Integração Visual Vídeos Vsports
• Ações de Charme
• Web Summit 2017
• 40 Anos da Liga Portugal
MARKETING DIGITAL • Website Liga Portugal • APP Liga Portugal • Liga NOS Virtual • Canais Sociais da Liga Portugal • Promoção em Websites Selecionados • Arquitetura Aplicacional de Gestão de Públicos
• Páscoa • Plataforma de Impacto Social
ÁREA COMERCIAL
Novos Parceiros Comerciais Procura de novos patrocinadores (patrocinadores e parceiros oficiais) tendo-se identificado as
Esta área foi responsável pela gestão constante dos patrocinadores e parceiros, incluindo entre
empresas nos setores económicos / chave para a Liga Portugal.
as suas atividades o planeamento operacional e estratégico, o acompanhamento dos patro-
Desta forma, foram selecionados os seguintes sectores chave, usando-se por critérios os que
cinadores, ativações de marca, análise do retorno e valor acrescentado dos patrocínios e por
apresentam maior dinamismo na Economia:
garantir a execução dos contratos. Esta área foi ainda responsável pelo desenvolvimento, criação e negociação de novas propriedades, produtos e serviços, de forma a tentar aumentar a oferta da Liga disponível para a geração de rendimentos. Realizou, também, toda a atividade conceptual e operacional com vista ao desenvolvimento
BEBIDAS
de novos patrocínios e parcerias.
TRANSPORTES E TRANSPORTADORES
MEDIA
TURISMO
FINANCEIRO / SEGUROS
VESTUÁRIO
MATERIAL DESPORTIVO
AUTOMÓVEL
DISTRIBUIÇÃO ALIMENTAR
TECNOLOGIA
UTILITIES
TELECOMUNICAÇÕES
Gestão de Patrocínios e Parceiros As principais atividades desenvolvidas na época 2017-18, nesta área, foram as seguintes: • Renegociação de novos contratos com a Holmes Place, Lacatoni e Under Blue;
Foram realizadas diversas reuniões de apresentação de propostas comercias alinhadas com
• Apresentação da SAMSUNG, enquanto parceiro tecnológico, na Web Summit 2017;
esta estratégia e conforme o Plano de Atividades apresentado e aprovado para a época
• Participação da Lacatoni e SAMSUNG, nas atividades de Responsabilidade Social da Final
2017-18.
Four da Taça da Liga;
A política ativa de procura de novos parceiros comerciais culminou com a entrada do EuroBic
• Participação do Holmes Place, nas ações de marketing interno da Liga Portugal;
como patrocinador oficial da Liga NOS, por duas épocas, utilizando a propriedade portirede
• Criação de novos momentos com os patrocinadores e parceiros.
em todos os jogos da Liga NOS.
////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 71
Monitorização do Retorno de Atividade Media
ção de produtos únicos e exclusivos da Taça
A monitorização dos impactos da atividade
da competição e oferecer verdadeiras ex-
comercial e promocional das competições
periências aos adeptos deste espetáculo.
e dos seus parceiros foi uma das preocupa-
A singularidade deste projeto baseou-se no
ções da Liga Portugal. Nesse sentido, foi ado-
fator emoção. Foi desenvolvida uma linha
tado como medida o AVE (Advertising Value
de produtos com design próprio e de gran-
Equivalent), que consiste na determinação
de qualidade, que esteve disponível online e
do valor monetário das notícias, tendo por
nas lojas oficiais da Liga Portugal, no Estádio
base a quantificação do custo publicitário
Municipal de Braga e na Fan Zone, durante
equivalente. Este cálculo permitiu prestar in-
a semana da Final Four. Foram também de-
formação aos parceiros, relativamente ao
senvolvidas boxes mistério, proporcionando
seu investimento, bem como medir o valor
uma oferta de produtos exclusivos e expe-
das competições da responsabilidade da
riências surpreendentes, desde bilhetes para
Liga Portugal.
assistir aos jogos, merchandising exclusivo,
////////////////////////////////////////////////
tours behind the scenes ao Estádio Municipal
Competições eSports
CTT, com o objetivo de alavancar a imagem
de Braga, meet and greet com os artistas convidados (Anselmo Ralph, Herman José,
Na 11ª edição da Final Four foi testado o mer-
Fernando Alvim) e muito mais.
cado com a realização da e-Taça CTT by Al-
////////////////////////////////////////////////
lianz. Após o sucesso desta primeira edição te apostar na sua profissionalização.
Projeto Comum Bilhetes LEDMAN LigaPro
A Liga analisou o mercado e delineou uma
Por competência regulamentar, a Liga Por-
estratégia junto das Sociedades Desportivas
tugal tem a responsabilidade de planear, im-
para a profissionalização desta competição,
plementar e acompanhar projetos que rever-
e que permita a emulação da Liga NOS.
tam mais valias organizativas e de promoção
////////////////////////////////////////////////
das competições profissionais, bem como,
da competição de eSports torna-se premen-
Produtos Oficiais Liga Portugal
promover um maior acesso das Sociedades Desportivas às competências necessárias
A Liga Portugal deu o pontapé de saída no
para uma maior inovação e profissionalismo
merchandising, com o lançamento dos pro-
destas. Foi efetuado, o levantamento das
dutos oficiais da Liga Portugal, dedicados
necessidades estruturais inerentes à imple-
à Final Four da Taça CTT e destinados aos
mentação do projeto, assim como a con-
adeptos que quiseram desfrutar de toda a
sulta ao mercado para concurso, tendo em
emoção do evento.
consideração o potencial de negócio mais
A Festa do Futebol, que levou os adeptos até
favorável à implementação da plataforma.
Braga, foi o motor do lançamento da cole-
////////////////////////////////////////////////
72 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
ÁREA DE MARKETING & EVENTOS
vos a diferentes épocas podem também ser vistos por todos os que visitarem a Liga, durante este ano.
Esta área foi responsável pelas operações
Na temporada 2017-18 foram 33 as Socie-
de marketing, eventos e ativações de mar-
dades Desportivas que integraram a Liga
ca, entre outras implementadas na época
Portugal, das quais 14 já têm uma história
2017-18, garantindo a entrega das ações
centenária, o que mostra bem a memória
de marketing próprias da Liga ou definidas
que existe no futebol português. É também
com os patrocinadores e parceiros.
um pouco disso que Francisco Pinheiro faz
Esta área realizou, ainda, de forma inte-
questão de mostrar na exposição que “ves-
grada, a gestão da marca, materiais de
te” as paredes da Liga Portugal e onde es-
marketing, a definição e produção de mer-
tão eternizados 130 anos de futebol.
chandising e brindes, a sinalética
Esta exposição marcou o início das transfor-
e outdoor, suportando as restantes áreas
mações no interior do edifício, com o ob-
nas questões operacionais relacionadas.
jetivo de se estruturar esteticamente com peças evocativas dos 40 anos da Liga Por-
40 Anos Liga Portugal
tugal, ao longo do ano.
No dia 3 de fevereiro de 2018, a Liga Portugal celebrou 40 anos, da sua fundação. Para marcar esta data do Futebol Profissional, a Liga Portugal organizou uma exposição que assinala os seus 40 anos. A exposição foi inaugurada no dia 27 de fevereiro, e estará aberta até dezembro de 2018, na sede da Liga Portugal, no Porto. Na exposição, cuja coordenação pertenceu ao historiador Francisco Pinheiro e que está patente na sede da Liga Portugal, no Porto, existem documentos históricos, como a escritura da sua fundação, ou a notícia publicada no jornal A Bola, no dia imediatamente seguinte ao da fundação
O plano de promoção da comemoração
e onde é possível ver os nomes dos 20 clu-
dos 40 anos agregou uma sequência de
bes que assinaram o documento. As várias
ações com vista a criar visibilidade ao tra-
bolas que foram usadas no campeonato
balho realizado por esta organização ao
português, ao longo dos anos, e diversas
longo da sua vida.
fotografias ilustrativas de momentos relati-
////////////////////////////////////////////////
74 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
Materiais de Marketing e Promocionais
Prémios Mensais e Anuais
Ações de Charme
O conceito de prémios mensais e anuais para 2017-18, foi desenvolvido de forma a potenciar
Esta atividade consistiu no desenvolvimen-
O departamento de marketing foi respon-
o Talento, promovendo os melhores entre os melhores e agregando os diversos stakeholders
to de uma política ativa de network e de
sável pelo desenvolvimento de todos os
da Liga Portugal.
uma relação de proximidade com os di-
materiais de marketing e promoção de
Esta propriedade permitiu criar valor através da sua comercialização junto de patrocinadores
versos stakeholders, proporcionando expe-
suporte às diversas ações e departamen-
e/ou potenciar a comunicação e posicionamento da Liga.
riências premium e exclusivas para os nos-
tos da Liga Portugal, nomeadamente,
////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
sos parceiros.
apresentações, manuais de normas, ar-
Desta forma, foram realizadas as seguintes
quitetura de marca, estacionários, tem-
LIGA-TE
plates, brochuras, materiais de promoção
A Liga Portugal realizou, no dia 11 de outubro, o primeiro encontro “Liga-te”, uma iniciativa
do Sporting CP e nos jogos da Final Four,
digital, sinalética, outdoors e decoração,
direcionada para as Sociedades Desportivas e que introduziu um novo conceito de workshops
oferta de bilhetes para os jogos, convites
gifts e brindes.
temáticas e de reflexão estratégica, destinados à apresentação e discussão de projetos e
para a presença em eventos da Liga, wor-
A Liga estruturou um plano de publica-
serviços comuns que poderão ser partilhados em conjunto com os emblemas.
kshops, entre outras, quer para parceiros,
ções anuais, que podem ser consultadas
Esta primeira sessão, que contou com mais de uma centena de participantes inscritos, abor-
quer para new business.
no seu website – www.ligaportugal.pt,
dou aspetos relevantes para as operações nas áreas administrativa e financeira, de compe-
Estas ações proporcionaram momentos de
que foram impressas ou desenvolvidas
tições e do marketing.
agregação, entre a Liga Portugal e os seus
ações: tour behind the scenes ao estádio
em ambiente digital, consoante os tar-
parceiros.
gets e a comunicação pretendida. Desta
////////////////////////////////////////////////
forma, para a época 2017-18 foram desenvolvidas as seguintes publicações: • Jornadas Anuais; • Época em Revista 2017-18; • Anuário das Finanças do Futebol 2016-17; • Relatório de Atividades 2017-18; • Plano de Atividades 2018-19; • Apresentação Pressupostos Financeiros; • Guia de Relvados Naturais; • Revista Liga-te (quatro edições); • Match Book Final Four; • Fun Booklet Final Four; • Publicação do Dia Internacional da Mulher; • Publicação Plano B: Reflexão
No seguimento do sucesso e acolhimento positivo da primeira edição das sessões de trabalho
sobre as equipas B, no ciclo 2012-17;
temáticas “Liga-te”, foram organizadas mais duas edições, subordinadas aos temas: Central
• Brand book Liga TV.
Liga, Regulamento Geral de Proteção de Dados, Fundação do Futebol e apresentação da
////////////////////////////////////////////////
estratégia da Liga NOS. ////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 75
Website Liga Portugal
MARKETING DIGITAL
Na época 2017-18, foi desenvolvido o atual
ECOSSISTEMA DIGITAL LIGA PORTUGAL
O marketing digital tem vindo a assumir-se cada vez mais como uma estratégia ou conjunto de estratégias de marketing
website da Liga Portugal. A comunicação online da Liga Portugal priorizou o website genérico e os diferentes microsites.
e publicidade que promove o contato
O portal oficial da Liga passou a disponibi-
permanente com os adeptos, Sociedades
lizar informação relevante na ótica do utili-
Desportivas e outros agentes.
zador como, por exemplo, notícias, horário
A Liga Portugal definiu como estratégia di-
dos jogos, as estatísticas oficiais de cada
Social Media
rigir o seu foco comunicacional em torno das necessidades e satisfações dos seus stakeholders, tendo por isso atualizado o
partida e os vídeos dos principais lances da Liga NOS em tempo real. A reformulação do site garantiu a respon-
seu website e desenvolvido uma APP com
sividade do mesmo, com o objetivo de
a informação oficial dos dados dos jogos
aumentar a navegabilidade e usabilidade
profissionais de futebol.
por parte do utilizador.
O número avultado de jogos que a Liga
• Número de visualizações: 8 044 760
Portugal organizou durante a época permi-
• Utilizadores: 1 204 842
tiu produzir um grande volume de conteú-
• Sessões: 2 428 041
dos, com elevado poder de atração para os adeptos de futebol. A Liga Portugal desenvolveu o ecossistema
Liga NOS Virtual
Website
(Ponto de partida e chegada)
APP
////////////////////////////////////////////////
APP Liga Portugal
digital numa perspetiva de longo prazo, pois este tornou-se o canal privilegiado de comunicação dos adeptos e restantes stakeholders.
Plataformas A necessidade de um acompanhamento das competições profissionais com informação oficial levou a Liga Portugal a investir no desenvolvimento de uma aplicação. Os stakeholders passaram a contar com uma ferramenta essencial para receberem, nos smartphones ou tablets, toda a
76 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
informação oficial sobre cada jogo. Equi-
co, estabelecer relações e contribuir para
pas iniciais, ficha de jogo oficial e vídeos
o seu envolvimento nas competições.
de todos os lances em tempo real: tudo à
Foi realizada uma monitorização e po-
Liga Portugal
distância de um clique e sem custos para
tenciação das páginas nas redes sociais
o utilizador.
- Facebook, Twitter, Instagram, YouTube,
Liga NOS
Lançada a 2 de março de 2018, a APP Liga
LinkedIn e Issuu, com o objetivo de alargar
LEDMAN LigaPro
Portugal conta já com 77 000 utilizadores,
a visibilidade da Liga aos utilizadores das
Total
teve mais de 2,5 milhões de sessões inicia-
redes.
das, sendo que o dia 15 de abril teve o nú-
A rede social Facebook, com mais de 2,2
mero máximo de utilizadores num dia com
mil milhões de utilizadores em todo o mun-
mais de 23 000 adeptos a aceder à APP.
do, foi um dos principais motores de agre-
se na plataforma foi a aposta mais vincada
dade da marca Liga Portugal.
////////////////////////////////////////////////
gação da Liga Portugal com o seu público,
da Liga na elaboração de mais conteúdo
Após alguns contactos feitos por iniciati-
fruto das mais de 2 800 publicações, 18,4
vídeo, alicerçados na criação da Liga TV.
va da Liga, alguns dos conteúdos do nos-
milhões de impressões, e dos 26 000 novos
O LinkedIn, plataforma direcionada para
so website passaram a ser partilhados por
Em 2017-18, a Liga NOS Virtual conseguiu
seguidores da plataforma.
contatos profissionais, começou a ser dina-
diversas publicações de renome em todo
alcançar os objetivos propostos para a
O Instagram, a plataforma digital mais em
mizada no final da época para divulgação
o mundo, nomeadamente, no que diz res-
época, aumentando o número de equipas
voga, foi a rede social onde a Liga mais
de conteúdos institucionais, tendo já au-
peito aos vídeos dos golos e/ou resumos da
presentes no jogo, alavancando assim a vi-
cresceu na época 2017-18. Foram quase
mentado o número de seguidores, apesar
Liga NOS.
sibilidade da principal competição da Liga
34 000 novos seguidores, perto do dobro
da recente aposta.
////////////////////////////////////////////////
Portugal.
do valor obtido em 2016-17 (18 305), o que
Com a monitorização das redes foi possível
A Liga NOS Virtual, viu duplicar o número
comprova o crescimento exponencial da
compreender a dimensão dos seguidores
de visualizações e de sessões iniciadas, tri-
rede social. Foram 1 800 as publicações,
dos diversos canais sociais das Sociedades
Arquitetura Aplicacional de Gestão de Públicos
plicando o número de utilizadores, relativa-
mais 500 que na época transata. No que
Desportivas. Esta monitorização teve como
Foi realizado um diagnóstico à atual estru-
mente à época transata.
toca às impressões passadas junto dos uti-
objetivo verificar o potencial universo de
tura aplicacional da Liga Portugal, nomea-
• Número de visualizações: 4 608 080
lizadores, houve uma triplicação dos valo-
comunicação e promoção do universo da
damente, ao nível da interação com os
• Utilizadores: 116 077
res, passando de 12 milhões para quase 37
Liga Portugal e as Sociedades Desportivas
públicos. Com base neste diagnóstico, foi
• Sessões: 597 056
milhões.
que a compõem.
desenvolvido um plano de desenvolvimen-
O Twitter da Liga Portugal, como meio de
////////////////////////////////////////////////
to aplicacional multidisciplinar que resultou
Liga NOS Virtual
contacto mais imediato com os utilizado-
Total
49 000
330 000
64 700
443 700
11 587 094
3 173 032
2 285 126
17 045 252
410 912
29 728
33 836
480 476
12 053 006
3 532 760
2 383 662
17 969 428
Número total de seguidores das redes sociais Facebook, Twitter e Instagram da Liga Portugal, somatório dos seguidores dos canais das Sociedades Desportivas da Liga NOS e da LEDMAN LigaPro.
no desenvolvimento de várias aplicações
mentou a chegada de novos seguidores,
Promoção em Websites Selecionados
assim como o aumento do número de im-
Foi desenvolvida uma política ativa de
diversas plataformas da Liga Portugal exis-
pressões.
promoção digital da Liga Portugal, usando
tentes e as em implementação, quer ao ní-
As redes sociais foram, durante a época
A plataforma de vídeo YouTube não foi
suportes digitais interativos com o público-
vel da gestão de negócios, quer ao nível de
2017-18 o canal privilegiado para a promo-
exceção, triplicando o número de novos
-alvo.
gestão de públicos, permitindo definir um
ção das competições profissionais e das
subscritores obtidos na época anterior, 251
Estivemos presentes nos principais websites
projeto para as próximas de época de inte-
Sociedades Desportivas. O objetivo foi dar
contra os 187, respetivamente. Um dos prin-
de notícias desportivas ou generalistas na-
gração global das bases de dados da Liga.
palco aos protagonistas, conhecer o públi-
cipais fatores para este aumento de interes-
cionais, aumentando o retorno de visibili-
////////////////////////////////////////////////
res, viu crescer o número de posts, que fo////////////////////////////////////////////////
Canais Sociais da Liga Portugal
durante esta época. Este projeto deu origem à organização das
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 77
versários dos Recursos Humanos, aniversá-
MARKETING INTERNO
rios de casa ou saídas da organização.
Esta área foi responsável pelo conjunto de ações de Marketing, centrado nos Recursos Huma-
Com esta atividade pretende-se assinalar
nos da Liga Portugal, tendo como objetivo promover os seus valores entre os colaboradores.
momentos marcantes para os colabora-
O Marketing Interno tem assumido um papel preponderante na Liga Portugal, cujo foco foi o
dores, criando um momento importante de
comprometimento dos Recursos Humanos com a organização e a sua agregação.
interação entre todos. ////////////////////////////////////////////////
Semana Europeia do Desporto 2017
Futebol Profissional português, realçando
Numa iniciativa conjunta com o parceiro
e reforçando o seu importante papel nes-
Festa de Encerramento de Época
Holmes Place, foram organizadas aulas de
te setor, com a edição, pelo segundo ano
Tendo em conta o final da época des-
grupo indoor destinadas aos Recursos Hu-
consecutivo, de uma publicação onde go-
portiva, foi promovido um momento de
manos da Liga Portugal, possibilitando a
leamos a favor da igualdade de géneros.
verdadeira agregação e convívio para os
prática desportiva em conjunto. O objetivo
////////////////////////////////////////////////
colaboradores, comemorando o final de
norteava a sensibilização dos colaborado-
mais um ciclo de trabalho. O objetivo foi
res da Liga para a importância do exercício
Dia Internacional do Desporto
físico e a promoção do espírito de equipa.
Numa iniciativa conjunta com o parceiro
colaboradores que se destacaram, em di-
////////////////////////////////////////////////
Holmes Place foi realizado de um rastreio
ferentes categorias.
Festas de Natal
aos Recursos Humanos da Liga, orientado para o bem-estar e condição física.
A Liga Portugal organizou duas Festas de
Esta ação pretendeu sensibilizar os cola-
Natal, uma para os Recursos Humanos da
boradores da Liga para a importância do
Liga e outra para os filhos dos colaborado-
bem-estar físico, saúde e nutrição.
res e Órgãos Sociais. A Festa de Natal Kids
////////////////////////////////////////////////
2017-18 foi o primeiro evento organizado neste âmbito, deste o início do manda-
Dia da Criança
to da atual Direção. Tendo em conta a
Para comemorar o dia da Criança, a Liga
quadra festiva, o objetivo foi promover um
Portugal proporcionou, em conjunto com
momento de agregação e convívio, numa
o principal patrocinador da Liga NOS, um
época em que se celebram os valores da
momento de convívio dos colaboradores
família e união.
com os seus filhos, através da oferta de bi-
////////////////////////////////////////////////
lhetes de cinema, reforçando o papel e a
Dia da Mulher Esta ação foi organizada no âmbito do
fomentar o espírito de equipa e premiar os
importância da família.
No âmbito desta festa de encerramento,
////////////////////////////////////////////////
foi promovido um jogo de futebol entre colegas de trabalho e foi proporcionado um
Dia Internacional da Mulher, relembrando
Datas Comemorativas
o enquadramento histórico do mesmo. A
Foram assinaladas, ao longo da época
uma massagem.
Liga Portugal homenageou as mulheres do
desportiva, datas comemorativas de ani-
////////////////////////////////////////////////
78 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
momento de relaxamento com a oferta de
PROJETOS E ATIVIDADES TRANSVERSAIS NÃO PREVISTOS, MAS REALIZADOS
Integração Visual Vídeos Vsports
Plataforma de Impacto Social
No seguimento do ponto anterior, os ví-
ra da eSolidar business, uma plataforma
deos da Vsports acrescentaram valor na
de impacto social que permite melhorar e
estratégia de marketing de conteúdos di-
potenciar a forma como a Liga Portugal
gitais.
cria impacto social e se envolve com seus
Através de uma integração com o Websi-
Recursos Humanos. Esta é uma solução
te e APP da Liga Portugal, é agora possível
que permite perceber, capacitar e envol-
ter vídeos em tempo real dos principais
ver todos os colaboradores, ampliando
momentos, golos e resumos das principais
as suas estratégias de impacto e respon-
competições profissionais. Ao longo da
sabilidade social, criando uma cultura de
Seguindo uma das grandes tendências do
época 2017-18, os vídeos da Vsports repre-
cooperação e de comunidade dentro da
marketing, o conteúdo em vídeo, a Liga
sentaram cerca de 40% do novo tráfego e
própria organização.
Portugal apostou na cobertura de vídeo
contribuíram para um aumento da visibili-
Os colaboradores da Liga Portugal po-
para as suas atividades.
dade da marca Liga Portugal.
dem, desta forma, partilhar e discutir as
As razões para esta aposta estão relacio-
////////////////////////////////////////////////
suas próprias ideias, desenvolver com-
Cobertura de Vídeos de Diversas Atividades
nadas com os seguintes fatores:
A Liga Portugal registou-se como utilizado-
petências e trabalhar em equipa, assim
• Rápido crescimento de dispositivos mó-
Web Summit 2017
veis que favorece o conteúdo em vídeo;
A Liga Portugal marcou presença na Web
As funções disponibilizadas na plataforma
• Os vídeos já são considerados elemen-
Summit 2017, que teve lugar em Lisboa,
são as seguintes:
tos essenciais de atração de adeptos;
com a apresentação do e-Liga. A presen-
• Gift Cards & Multiplicação de donativos;
• Plataformas de vídeos como YouTube já
ça neste evento permitiu reforçar a ima-
• Mural Social;
são as mais populares em todo o mundo;
gem da Liga Portugal enquanto pioneira
• Leilões Solidários;
• Vídeos são mais fáceis e atrativos de
no desenvolvimento da tecnologia para
• Campanhas de Crowdfunding;
serem visualizados;
o futebol.
• Bolsa de Necessidades.
• Algoritmos de sites de busca consideram
O espaço na Web Summit possibilitou
////////////////////////////////////////////////
os vídeos como opções mais relevantes e
alargar contatos e projetar o e-Liga inter-
interessantes.
nacionalmente, despertando o interesse
Com a implementação da Liga TV tive-
de outras ligas europeias e levando a nos-
mos que rapidamente reagir e assegurar
sa marca para palcos internacionais.
competências para a produção de con-
////////////////////////////////////////////////
teúdos.
como apoiar as causas que desejarem.
O conteúdo de vídeo permitiu aumentar a
Páscoa
taxa de engagement e partilha das redes
A Liga Portugal organizou um lanche de
sociais da Liga Portugal, assim como um
Páscoa para os seus colaboradores, pro-
melhor posicionamento nos mecanismos
movendo uma vez mais um momento de
online de busca.
agregação.
////////////////////////////////////////////////
////////////////////////////////////////////////
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 81
DEPARTAMENTO DE
COMUNICAÇÃO Este departamento responsabilizou-se por informar e comunicar a atualidade institucional desenvolvendo, diariamente, a gestão comunicacional referente a stakeholders, a produção oportuna de conteúdo noticioso e ainda a própria gestão dos Órgãos de Comunicação Social (OCS) a operar nas competições profissionais, em prol do interesse público. A vertente de Assessoria de Imprensa e Relações Públicas manteve-se em reporte direto ao Presidente da Liga Portugal, de forma a alavancar e reforçar a capacidade efetiva de resposta do organismo, em sintonia com os interesses das Sociedades Desportivas, aos seus stakeholders e aos OCS. Face aos diversos públicos-alvo da Liga Portugal, por força do Futebol Profissional, este departamento implementou uma política de relações públicas ativa e de 360 graus, cooperando, também, na promoção e comunicação comercial dos produtos e serviços do organismo. Teve, igualmente, um papel ativo na gestão da comunicação tradicional, digital, áudio e vídeo da Liga Portugal, integrada no Departamento de Marketing. O Departamento de Comunicação apresentou um grau de cumprimento de 100% das atividades definidas para a época 2017-18. • Cobertura Integral das Competições Profissionais • Gestão das Ações da Liga Portugal nos OCS • Debate/Reflexão Futebol e Media • Campanhas de Comunicação • Gestão de Media (coletes e acreditações) • Conteúdos para Website e Redes Sociais • Assessoria de Imprensa • Ações de Charme
PROJETOS E ATIVIDADES NÃO PREVISTOS, MAS REALIZADOS • Revista Liga-te • Liga TV
Cobertura Integral das Competições Profissionais
Jornalistas, do CNID e responsáveis dos Ór-
frisando os valores do Rigor, Talento, Profis-
tamento de Comunicação procedeu ao
gãos de Comunicação Social reuniram-se,
sionalismo e Agregação.
fornecimento das informações considera-
A cada jornada das competições profis-
na sede da Liga Portugal, empenhados na
Além dessas, desenvolveram-se ações de
das relevantes pela instituição aos Órgãos
sionais, elementos do Departamento de
credibilização da informação acerca da
comunicação e atividades promocionais
de Comunicação Social, articulando, ain-
Comunicação fizeram cobertura total com
indústria do Futebol Profissional, delineando
oportunas relacionadas referentes às com-
da, o cómodo acesso ao acompanha-
a publicação de constituição oficial das
estratégias para mostrar, o que de melhor
petições, gerando engagement com os
mento da atividade do organismo.
equipas, notícias (antevisões, crónicas de
é feito. A criação de uma Comissão de Re-
adeptos e público em geral.
////////////////////////////////////////////////
jogo e balanços) e ainda fotogalerias no
flexão de Futebol e Media teve origem nos
////////////////////////////////////////////////
website oficial, com repercussão destes
primeiros encontros, para desenvolver ati-
conteúdos nas redes sociais.
vamente em 2018-19.
Ações de Charme
Após o término das provas, editou-se mais
Gestão de Media (coletes e acreditações)
uma Season Review, uma publicação
AO Departamento de Comunicação foi
temático entre a Liga Portugal/Socieda-
anual de resumo da época já disputada,
responsável pela segregação dos coletes
des Desportivas e a Comunicação Social/
nomeadamente
classifi-
destinados aos fotojornalistas de Órgãos
Opinion Makers teve lugar na sede da Liga
cações e dados estatísticos, sendo as três
de Comunicação Social devidamente cre-
Portugal, com uma adesão significativa de
competições da Liga Portugal analisadas
denciados para o efeito de cobertura de
ambas as partes.
de forma exaustiva.
jogos do Futebol Profissional, com base nos
////////////////////////////////////////////////
////////////////////////////////////////////////
Regulamento de Competições da Liga Por-
desempenhos,
Servindo de espaço para debate e troca de opiniões várias, o primeiro encontro
tugal, assim como a nível dos eventos orga-
Gestão das Ações da Liga Portugal nos OCS
nizados pela Liga Portugal, com necessidade de acreditação prévia.
O Departamento de Comunicação da
////////////////////////////////////////////////
Liga Portugal serviu, ao longo da época, e seus responsáveis com os Órgãos de Co-
Conteúdos para Website e Redes Sociais
municação Social, promovendo informa-
Com o decorrer da época, foram assinala-
ções e esclarecimentos, entrevistas com
dos, através de publicações no website ofi-
enquadramento temático, definição de
cial e redes sociais da Liga Portugal, todos
setup’s, edição de crónicas, assessoria em
os conteúdos de informação e os marcos
conferências de imprensa e revistas/moni-
de desempenho desportivo de jogadores
torização de imprensa diárias.
nas competições profissionais.
de ponte entre a estrutura da Liga Portugal
////////////////////////////////////////////////
////////////////////////////////////////////////
Debate/Reflexão Futebol e Media
Campanhas de Comunicação
A 10 de abril de 2018, os representantes
foram referentes à atividade institucional
dos Departamentos de Comunicação das
da Liga Portugal, juntamente com as So-
Assessoria de Imprensa
Sociedades Desportivas, do Sindicato de
ciedades Desportivas e os Órgãos Sociais,
A cada evento da Liga Portugal, o Depar-
As principais campanhas de comunicação
Ademais, aproveitaram-se ações das Sociedades Desportivas para replicar nas próprias plataformas da Liga Portugal. ////////////////////////////////////////////////
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 83
PROJETOS E ATIVIDADES TRANSVERSAIS NÃO PREVISTOS, MAS REALIZADOS
Revista Liga-te Uma publicação bimestral que se dedicou às atividades da indústria do Futebol Profissional, promotora da Liga NOS, da LEDMAN LigaPro e da Taça CTT, assim como de ações de Responsabilidade Social e de stakeholders.
Deu-se voz a Presidentes das Sociedades Desportivas e a protagonistas do Futebol Profissional, lançaram-se rúbricas dedicadas à modalidade, como as “Estrelas do Futuro”, onde se escutaram aqueles que sonham ser profissionais; entrevistaram-se, igualmente, portugueses de sucesso no estrangeiro. Fundamentalmente, tratou-se de uma aposta da Liga Portugal que quis servir de elo de ligação às Sociedades Desportivas do Futebol Profissional e seus adeptos. ////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
Liga TV Na época de arranque da Liga TV, cobriram-se a maioria das atividades da Liga Portugal, nomeadamente as relacionadas com as competições profissionais e a própria instituição, as ações de Responsabilidade Social e ações com stakeholders, assim como deu origem à criação de rúbricas temáticas.
Trata-se de um projeto que mostrou – e continuará a mostrar– tudo aquilo que se vai fazendo de melhor na Liga Portugal e no Futebol Profissional, com o intuito de dar voz a todos aqueles que, diariamente, tornam a modalidade mais apetecível. ////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
84 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
DEPARTAMENTO DE
TECNOLOGIA Este departamento foi responsável pela gestão integrada da infraestrutura tecnológica da Liga Portugal e de suporte à organização das suas competições. Desta forma, teve responsabilidades sobre a programação e desenvolvimento das aplicações CRM, ERP e aplicações de negócio/gestão das competições, gestão do parque informático físico da Liga, help desk/suporte técnico, garantia da segurança dos sistemas, suporte na recolha e gestão de bases de dados, suporte a gestão de aplicações móveis e gestão de dispositivos, entre outras. O Departamento de Tecnologia apresentou um grau de cumprimento de 100% das atividades definidas para a época 2017-18. • Plataforma e-Liga • Goal Line technology (GLT) • RGPD (Regulamento Geral de Proteção de Dados) • Comunicações fixas SIP • Estatísticas Oficiais do Futebol Português • Atividades Diversas de Suporte a outros Departamentos
PROJETOS E ATIVIDADES NÃO PREVISTOS, MAS REALIZADOS • Presença no Evento “Tokio 2020” • Presença no Web Summit 2017 • Presença no Congresso The Future of Football • Prémio Inovação NOS • Sistema de Ticketing
Plataforma e-Liga
Goal Line technology (GLT)
O objetivo da Liga foi passar a ter uma
A plataforma e-Liga tem-se demonstra-
Foi desenvolvido um estudo de viabilidade
infraestrutura telefónica mais moderna,
do uma aposta fundamental da Liga na
económico-financeira que permitiu aferir
eficiente e configurável, adaptável às ne-
desmaterialização de toda a informação
a viabilidade de implementação da tec-
cessidades reais da organização e das So-
de jogo. Na época 2017-18 foi, contudo,
nologia GLT, de forma a potencialmente
ciedades Desportivas.
necessário consolidar, atualizar, otimizar e
introduzir a mesma nas competições pro-
///////////////////////////////////////////////
manter a plataforma.
fissionais sobre a alçada da Liga Portugal.
O e-Liga esteve em funcionamento com
Esta tecnologia foi testada na Final Four e
100% de taxa de sucesso durante toda a
permitiu aumentar a transparência e rigor
Estatísticas Oficiais do Futebol Português
época de 2017-18, com a realização de
nas competições.
Em 2017-18, o foco do departamento foi
mais de 1 500 relatórios dos 730 jogos, com
////////////////////////////////////////////////
nos serviços de recolha e certificação de
total desmaterialização das três competições sobre a alçada da Liga. Foram criadas novas funcionalidades, das quais se destaca a desmaterialização dos Boletins de Segurança e o lançamento do projeto de smartwatch e-Liga, para os árbitros, passando a ser uma ferramenta fundamental para a arbitragem e na recolha de informação da Liga NOS. Foram disponibilizados, a cada equipa de arbitragem, dois smartwatches, com capacidades de introdução de eventos de jogo à medida que estes ocorrem, sincronizando a informação com o tablet no final do mesmo. O objetivo, com a introdução desta tecnologia, foi aumentar a rapidez no preenchimento dos relatórios e apoiar os árbitros em jogo, com informação pertinente para o desempenho dos mesmos. Com o lançamento da interligação entre o e-Liga, os tablets e o smartwatch da SAMSUNG, esta aplicação viu aumentar o seu âmbito e potencial. É de realçar que o e-Liga é uma aplicação pioneira a nível mundial na gestão e organização de com-
SAND Em colaboração com o Departamento de Competições, foi desenvolvido e implementado o projeto SAND - Sistema de Apoio à Nomeações de Delegados. O projeto consistiu no desenvolvimento de um novo portal de suporte à nomeação de Delegados. Este portal tem por objetivo que as nomeações sejam mais rigorosas e equilibradas, tendo em consideração um conjunto de critérios, tais como as distâncias de deslocação, o número de jogos efetuados, a alternância de equipas e outros aspetos relevantes para a organização da competição.
SMJJ Desenvolvido em coordenação com o Departamento de Competições, permitiu a coerência no agendamento de jogos em cada jornada;
MATCH CENTER Teve como objetivo permitir à equipa preencher os relatórios internos da operação de cada jogo, de forma a anexar aos relatórios oficiais do e-Liga. Foi executado em coordenação com o Departamento de Competições.
petições profissionais de futebol. ////////////////////////////////////////////////
RGPD (Regulamento Geral de Proteção de Dados)
estatísticas da Liga Portugal, nomeadamente Media Data e Fast Data, e a sua interligação com as plataformas da Liga,
Na área da certificação foi implementado
entre outras: intraliga, website, Liga NOS
o Regulamento Geral de Proteção de Da-
Virtual e suportes de divulgação da mes-
dos, decorrente da nova diretriz emanada
ma para as Sociedades Desportivas.
pela União Europeia. Foram alteradas e cer-
///////////////////////////////////////////////
tificadas todas as plataformas da Liga Porde segurança informática. A segurança
Atividades Diversas de Suporte a outros Departamentos
da informação, nomeadamente ao nível
Existiram um conjunto de projetos onde este
da proteção de dados e da informação
departamento teve uma ampla interven-
qualificada, é vital na relação entre a Liga
ção, e que apesar de já se encontrarem
Portugal, as Sociedades Desportivas e as
apresentados, importa referir:
restantes entidades envolvidas.
• Desenvolvimento do atual website da
No âmbito deste projeto foram realizadas
Liga Portugal. O portal oficial da Liga passou
duas formações às Sociedades Desportivas.
a disponibilizar informação relevante na
////////////////////////////////////////////////
ótica do utilizador como, por exemplo, notí-
tugal, segundo os padrões mais elevados
Comunicações Fixas SIP
cias, horário dos jogos, as estatísticas oficiais de cada partida e os vídeos dos principais
A Liga promoveu a alteração da infraes-
lances da Liga NOS em tempo real;
trutura de comunicações fixas para SIP de
• Manutenção e atualização constante
última geração e a sua manutenção. A
dos websites da Liga Portugal e da Liga
central telefónica tradicional foi substituída
NOS Virtual;
para uma central desmaterializada Skype
• Desenvolvimento da APP Liga Portugal,
4 Business, ligada a uma infraestrutura SIP,
em parceria com o Departamento de
com 67 utilizadores.
Marketing;
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 87
• Suporte à definição da plataforma de
Presença no Web Summit 2017
ção com o Departamento de Marketing,
começou a ser pensado em 2015 e que
integração no website da Liga para a
Como já referido anteriormente, o ecos-
permitiu posicionar a Liga Portugal na
hoje é reconhecidamente um instrumento
comercialização de bilhetes;
sistema tecnológico e-Liga, desenvolvido
vanguarda tecnológica em termos des-
valioso para quem trabalha num jogo de
• Suporte ao modelo tecnológico para o
pela Liga Portugal e único no mundo, es-
portivos, razão pela qual a Web Summit
futebol.
desenvolvimento da “eTaça”;
teve em destaque na conferência Sports
fez questão de mostrar ao mundo aquilo
////////////////////////////////////////////////
• Suporte à criação de uma plataforma
Trade, no dia 7 de novembro, no âmbito
que estamos a fazer e o que esta aposta
Webased para a centralização de votos
da Web Summit 2017.
na inovação significa em termos de orga-
Sistema de Ticketing
e facilitação dos processos relacionados
A revolução que esta plataforma repre-
nização de competições profissionais de
O departamento de Tecnologia imple-
com os prémios mensais e anuais;
sentou para o Futebol Profissional, desde
futebol.
mentou, na época 2017-18, um sistema
• Suporte à instalação do vídeo-árbitro
que entrou em funcionamento, na tempo-
////////////////////////////////////////////////
digital de help desk, que permitiu otimizar
no terreno, em alinhamento com a Fede-
rada 2016-17, esteve no centro da comu-
ração Portuguesa de Futebol, garantindo
nicação do Presidente da Liga Portugal,
a sua exequibilidade.
Pedro Proença, subordinada ao tema “5
Presença no Congresso The Future of Football
////////////////////////////////////////////////
formas como a tecnologia está a mudar
O Presidente da Liga Portugal, Pedro
o futebol”.
Proença, foi orador no Congresso “The Future of Football”, iniciativa internacional do Sporting CP, que se realizou no Pavi-
PROJETOS E ATIVIDADES TRANSVERSAIS NÃO PREVISTOS, MAS REALIZADOS
lhão João Rocha, em Lisboa, entre 21 e 22 de março. Para além da participação do Presidente, a Liga Portugal esteve presente com o ecossistema e-Liga, onde foram apresentadas todas as funcionalidades da plataforma aos visitantes de congresso. ////////////////////////////////////////////////
Presença no Evento “Tokio 2020”
A presença na Web Summit foi, por isso, de “extrema importância para a Liga Por-
Prémio Inovação NOS
Sendo este um evento totalmente virado
tugal e para o próprio país, pois estamos a
A Liga Portugal foi finalista na categoria
para projetos de inovação no desporto, a
falar de inovação, de tecnologia desen-
“Grandes Empresas” do país para o Pré-
Liga Portugal associou-se com a apresen-
volvida no nosso país e colocada ao ser-
mio Inovação NOS, que distinguiu novos
tação do e-Liga. O diretor de Tecnologia,
viço não só da organização de grandes
projetos nas áreas de negócios e que as-
Miguel Faria, responsável pelo desenvolvi-
eventos desportivos, mas também da pre-
sumam papel relevante na dinamização
mento do projeto, explicou ao Primeiro-Mi-
servação ambiental, permitindo poupar
do sector empresarial e na economia na-
nistro as muitas vantagens de associar o
mais de uma tonelada de papel por tem-
cionais.
digital à organização de jogos, que reco-
porada na Liga NOS, na LEDMAN LigaPro
Finalista desta 3.ª edição do Prémio Ino-
nheceu o potencial deste projeto.
e na Taça CTT”.
vação NOS 2017, a Liga orgulhou-se de
////////////////////////////////////////////////
Este projeto, desenvolvido em coordena-
estar presente com o projeto e-Liga, que
88 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
o apoio tecnológico aos restantes departamentos. ////////////////////////////////////////////////
DADE
DEPARTAMENTO DE APOIO À DIREÇÃO EXECUTIVA
Este departamento assegurou o apoio direto ao Presidente, à Direção Executiva e aos Órgãos Sociais da Liga Portugal. Foi da sua responsabilidade organizar, coordenar e executar todas as atividades inerentes à assessoria, secretariado e protocolos da Direção Executiva, assim como assessorar a interligação entre os diversos stakeholders da Liga, entidades públicas e privadas. Este departamento geriu a logística relativa a reuniões, atos de representação, visitas, convites e outros. Assegurou, igualmente, a correta implementação das normas protocolares nos eventos organizados pela Liga Portugal, e apoia em diversos processos organizacionais. O DADE apresentou um grau de cumprimento de 100% das atividades definidas para a época 2017-18. • Acompanhamento Secretariado e Protocolar • Suporte à Gestão de Eventos e Assembleias Gerais • Certificação da Qualidade- EN ISO 9001:2015
Acompanhamento Secretariado e Protocolar
Certificação da Qualidade - EN ISO 9001:2015
Este departamento realizou a gestão e
A Liga apostou na implementação de um
controlo da agenda e dos compromissos
Sistema Gestão Qualidade, que visa a sua
do Presidente, da Direção, da Direção Exe-
certificação e que carece de acompa-
cutiva e dos Órgãos Sociais, dando ainda
nhamento permanente. O sistema veio
suporte à Comissão Arbitral Paritária (CAP),
melhorar as linhas de comunicação inter-
Assembleias Gerais, Conselho Jurisdicional,
na, a estandardização de documentos e
entre outros
a monitorização de processos e objetivos.
Durante a época 2017-18, elaborou, regis-
Este sistema teve por base o aumento da
tou e promoveu a divulgação dos despa-
qualidade operacional, refletindo-se numa
chos, ofícios circulares, comunicações in-
gestão mais eficiente e em constante me-
ternas e outras decisões do Presidente e da
lhoria. Para além dos processos, este sis-
Direção.
tema tem um dashboard de análise que
Manteve o apoio em questões práticas do
monitoriza constantemente os rácios de
expediente de trabalho na elaboração de
realização das metas e objetivos definidos.
documentos diversos, tais como apresenta-
Durante a época 2017-18, o DADE conti-
ções, cartas, ofícios, comunicações internas
nuou a garantir a constante atualização
e externas e outros.
dos processos estratégicos, de suporte e
Adicionalmente, esta área geriu o protocolo
de negócio/organização, com a respetiva
em diversos eventos, diretos ou transversais,
atualização dos documentos de suporte e
da Liga: convites, implementação de regras
de execução, bem como a renovação do
protocolares e acolhimento de convidados.
processo de certificação.
////////////////////////////////////////////////
Considera-se que a organização cumpriu
Suporte à Gestão de Eventos e Assembleias Gerais O DADE apoiou a gestão e organização das Assembleias Gerais, colaborando com a Mesa da Assembleia Geral, tendo sido realizadas na época 2017-18, nove reuniões magnas. Adicionalmente, esta área foi responsável pela implementação de eventos festivos, nomeadamente os de cariz interno, inseridos das políticas de marketing definidas para a Liga. ////////////////////////////////////////////////
de um modo geral com os requisitos normativos, legais e metodologias internas nos processos e requisitos auditados. ////////////////////////////////////////////////
RESPONSABILIDADE
SOCIAL
De acordo com a Comissão Europeia, no Livro Verde, datado a 18 de julho de 2001, a responsabilidade social corporativa é definida “como a integração voluntária de preocupações sociais e ambientais por parte das empresas nas suas operações e na sua interação com outras partes interessadas.” A Liga Portugal, uma organização socialmente responsável, com preocupações no âmbito desta temática, decidiu, durante a época 2017-18, organizar e planear este novo projeto. A Responsabilidade Social da Liga Portugal compreendeu uma variedade de atividades e iniciativas sociais, que incidiram diretamente no bem-estar de vários grupos da sociedade, tais como, organizações de caráter social, Recursos Humanos, fornecedores, adeptos, e também as gerações futuras, numa perspetiva de sustentabilidade social e ambiental. • Semana Europeia do Desporto 2017 • Dia Internacional de Prevenção contra o Cancro da Mama • Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres • Futebol ao Vivo
PROJETOS E ATIVIDADES NÃO PREVISTOS, MAS REALIZADOS • Dia Mundial do Autismo
Semana Europeia do Desporto 2017
Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres
Pelo terceiro ano consecutivo, a Unidade
Ação de sensibilização organizada em parceria com a Secretaria de Estado para a Cidada-
de Desporto da Comissão Europeia pro-
nia e Igualdade.
moveu a Semana Europeia do Desporto.
Os objetivos da ação norteavam para a sensibilização da população para a existência desta
A campanha #BEACTIVE visou promover
causa. Pretendeu-se ainda envolver a população e incentivá-la a contribuir para a erradica-
o desporto e a atividade física em toda a
ção de todas as formas de violência contra a mulher, seja pela denúncia, seja pelo apoio ou
Europa. A Liga Portugal associou-se a esta
divulgação da campanha.
campanha relembrando que o desporto é
PROJETOS E ATIVIDADES TRANSVERSAIS NÃO PREVISTOS, MAS REALIZADOS
para todos, e que este e o futebol em par-
Dia Mundial do Autismo
ticular, devem influenciar de uma forma
Ação realizada no âmbito do Dia Mundial
única e positiva a nossa sociedade através
da Consciencialização do Autismo, desen-
da promoção de hábitos saudáveis e da
volvida em parceria com uma Sociedade
união social.
Desportiva. Tratou-se de uma ação de sen-
A European Leagues e o conjunto das Ligas
sibilização inserida num programa de apro-
Europeias foram parceiros oficiais da Se-
ximação à comunidade local desenvolvi-
mana Europeia do Desporto. A nível nacio-
do por essa mesma sociedade desportiva.
nal, a campanha foi desenvolvida com o
////////////////////////////////////////////////
apoio de todas as Sociedades Desportivas, objetivando a sensibilização da população Portuguesa para a importância da prática do exercício físico. ////////////////////////////////////////////////
Dia Internacional de Prevenção contra o Cancro da Mama Esta campanha foi organizada em con-
////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
junto com a LPCC - Liga Portuguesa Con-
Futebol ao Vivo
tra o Cancro. A ação de sensibilização foi
Com o desenvolvimento desta ação, no âmbito da Inclusão Social, ao longo da temporada
desenvolvida com o apoio de todas as So-
desportiva, pretendeu-se promover o acesso a espetáculos desportivos do Futebol Profissional
ciedades Desportivas, objetivando a sensi-
a grupos sociais vulneráveis e em risco social. Foram destinatários da Campanha Futebol para
bilização da população em geral para o
Todos, os utentes de entidades de caráter social, públicas ou privadas, sem fins lucrativos, que
cancro da mama, que quando detetado
tenham por objeto a intervenção / educação comunitária e desenvolvam projetos próprios
precocemente pode salvar vidas.
ou subsidiados.
////////////////////////////////////////////////
////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 93
5. CRONOGRAMA MACRO ATIVIDADES
Atividade
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro Dezembro
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Objetivo
Projetos e Atividades Transversais Kick Off 2017-18
Cumprido
LIGA NOS
Cumprido
LEDMAN LigaPro
Cumprido
Taça CTT e Final Four
Cumprido
Grupos de Trabalho e Jornadas Anuais
Cumprido
Business Inteligence
Cumprido
Central Liga
Cumprido
Match Center
Realizado
Cimeira de Presidentes
Realizado
Projetos e Atividades Específicas por Departamento Departamento Administrativo e Financeiro Planeamento de Atividades e Controlo Orçamental
Cumprido
Acompanhamento Administrativo e Financeiro
Cumprido
Fundo de Infraestruturas para a LEDMAN LigaPro
Cumprido
Sistema de Controlo de Compras Interno
Cumprido
Pressupostos de Natureza Financeira 2018-19
Cumprido
Campanha de IVA 23%
Cumprido
Programa de Saneamento Financeiro das Sociedades Desportivas
Cumprido
Sistema de Gestão e Avaliação de Desempenho (SGAD)
Cumprido
Programa de Formação 2017-18
Cumprido
Departamento de Competições Marcação dos Jogos e Calendário Desportivo
Cumprido
Projeto SMJJ
Cumprido
Preparação da Nova Época Desportiva
Cumprido
Acompanhamento Desportivo 2017-18
Cumprido
Comissão Técnica de Vistorias
Cumprido
Licenciamento dos Estádios
Cumprido
Sensibilização para a Melhoria dos Relvados
Cumprido
Workshop com as Sociedades Desportivas do Campeonato PRIO
Cumprido
Delegacias – Recrutamento, Formação, Acompanhamento e Avaliação
Cumprido
Arbitragem e Vídeo Árbitro
Cumprido
Estudos dos Modelos Competitivos das Três Competições
Cumprido
Departamento Jurídico Acompanhamento de Protocolos, Contratos e Situações Jurídicas
Cumprido
Alterações Regulamentares, Estatutos, Regulamento Geral, CO1
Cumprido
Acompanhamento Jurídico e Participação das Alterações Legislativas
Cumprido
Unidade de Integridade no Futebol
Cumprido
Registo de Contratos e Inscrições de Jogadores
Cumprido
Cumprimento Salarial a Jogadores
Cumprido
TRANSFER
Cumprido
Departamento de Apoio à Direção Executiva (DADE) Acompanhamento Secretariado e Protocolar
Cumprido
Suporte à Gestão de Eventos e Assembleias Gerais
Cumprido
Certificação da Qualidade - EN ISO 9001:2015
Cumprido
Responsabilidade Social Semana Europeia do Desporto 2017
Cumprido
Dia Internacional de Prevenção Contra o Cancro da Mama
Cumprido
Dia Internacional pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres
Cumprido
Futebol ao Vivo
Cumprido
Dia Mundial do Autismo
Realizado
96 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
Atividade
Julho
Agosto
Setembro
Outubro
Novembro Dezembro
Janeiro
Fevereiro
Março
Abril
Maio
Junho
Objetivo
Projetos e Atividades Específicas por Departamento Departamento de Marketing Gestão de Patrocínios e Parceiros
Cumprido
Novos Parceiros Comerciais
Cumprido
Monitorização do Retorno de Atividade Media
Cumprido
Competições eSports
Cumprido
Produtos Oficiais Liga Portugal
Cumprido
Projeto Comum Bilhetes LEDMAN LigaPro
Cumprido
40 Anos da Liga Portugal
Cumprido
Materiais de Marketing e Promocionais
Cumprido
Prémios Mensais e Anuais
Cumprido
LIGA-TE
Cumprido
Ações de Charme
Cumprido
Website Liga Portugal
Cumprido
APP Liga Portugal
Cumprido
Liga NOS Virtual
Cumprido
Canais Sociais Liga Portugal
Cumprido
Promoção em Websites Selecionados
Cumprido
Arquitetura Aplicacional de Gestão de Públicos
Cumprido
Atividades de Marketing Interno
Cumprido
Cobertura de Vídeos de Diversas Atividades
Realizado
Integração Visual Vídeos Vsports
Realizado
Web Summit 2017
Realizado
Plataforma de Impacto Social
Realizado
Departamento de Comunicação Cobertura Intergral das Competições Profissionais
Cumprido
Gestão das Ações da Liga Portugal nos OCS
Cumprido
Debate / Reflexão Futebol e Media
Cumprido
Campanhas de Comunicação
Cumprido
Gestão de Media (Atribuição de coletes)
Cumprido
Conteúdos para Website e Redes Sociais
Cumprido
Assessoria de Imprensa
Cumprido
Ações de Charme
Cumprido
Revista Liga-te
Realizado
Liga TV
Realizado
Departamento de Tecnologia Plataforma e-Liga
Cumprido
Projeto SAND
Cumprido
Projeto SMJJ
Cumprido
Goal Line Technology
Cumprido
RGPD (Regulamento Geral de Proteção de Dados)
Cumprido
Comunicações Fixas SIP
Cumprido
Estatísticas Oficiais do Futebol Português
Cumprido
Actividades Diversas de Suporte a Outros Departamentos
Cumprido
Presença no Evento Tokio 2020
Realizado
Presença no Web Summit 2017
Realizado
Presença no Congresso The Future of Football
Realizado
Prémio NOS Inovação
Realizado
Sistema de Ticketing
Realizado
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 97
6. RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAIS 2017-18
6. RELATÓRIO E CONTAS INDIVIDUAIS 2017-18
6.1 ANÁLISE DO BALANÇO EM 30 DE JUNHO DE 2018
Depois da época 2017-18, pautada pelo
entre outros rendimentos para as Socieda-
O Balanço da Liga Portugal apresenta, em 30 de junho de 2018, um Resultado Líquido do Pe-
cumprimento de todos os grandes desa-
des Desportivas, os prémios referentes à
ríodo positivo de 1 232 597 €.
fios, apresentados para a fase de desen-
Taça CTT e atingimos uma organização de
No quadro abaixo, podemos verificar a evolução e estrutura do Ativo:
volvimento, é com orgulho que afirmamos
excelência em todas as competições pro-
que estamos hoje ainda mais capazes de
fissionais.
enfrentar, de forma planificada, os novos
Podemos também, agora, assegurar que
desafios do Futebol Profissional português.
está cimentada a capacidade de autor-
Temos vindo a observar uma estratégia de
regulação das Sociedades Desportivas no
sustentabilidade dos nossos recursos e a
Futebol Profissional, comprometidas com
alavancar o nosso crescimento, num posi-
regras de transparência e concorrência
cionamento inteligente, apoiado na diver-
leal, como o rigoroso cumprimento dos
sidade de iniciativas.
Pressupostos de Natureza Financeira.
Ativo Corrente
Atualmente, temos uma Liga Portugal ro-
O período a que se reporta este Relatório
Créditos a Receber
busta, verdadeiramente virada para a mo-
e Contas revela que a Liga Portugal pode
Estado e Outros Entes Públicos
dernização e implementação de um mo-
agora caminhar de forma robusta e estável
Associados
delo de negócio sustentável. Hoje, temos
para o Posicionamento Estratégico defini-
uma indústria plenamente ambientada
do: Futebol com Talento.
com as melhores práticas internacionais.
Desta forma, nas próximas páginas apre-
Alicerçados numa reestruturação econó-
sentam-se as principais rubricas financeiras
mico-financeira, alcançámos, ao fim de
desta época, apresentando pelo terceiro
três temporadas – e um ano antes do pre-
ano consecutivo, resultados operacionais
visto –, os resultados negativos transitados
positivos, e dando provas que estamos ca-
e um prejuízo superior a cinco milhões de
pazes de entrar em pleno na última fase
euros. Desta forma, podemos agora garan-
deste mandato, que será de maturidade.
1 535 955
19,65%
(14 602)
1 490 860
23,18%
0,01%
849
0,01%
-
849
0,01%
459 490
4,63%
491 904
6,29%
(32 414)
480 625
7,47%
Outros Investimentos Financeiros
1 537 149
15,49%
771 962
9,88%
765 187
100 784
1,57%
Total Ativo Não Corrente
3 518 841
35,46%
2 800 670
35,83%
718 171
2 073 117
32,23%
Participações Financeiras
Como preconizado, distribuímos na integra,
3,55%
157 908
2,02%
194 183
324 804
5,05%
32,86%
2 573 612
32,92%
687 470
1 377 314
21,41%
9 506
0,10%
21 068
0,27%
(11 561)
304 837
4,74%
860 287
8,67%
875 580
11,20%
(15 293)
860 967
13,38%
168 297
1,70%
91 182
1,17%
77 115
5 961
0,09%
Caixa e Depósitos Bancários
1 752 846
17,66%
1 297 168
16,59%
455 678
1 485 613
23,10%
Total Ativo Corrente
6 404 110
64,54%
5 016 518
64,17%
1 387 592
4 359 496
67,77%
Total do Ativo
9 922 950
100,00%
7 817 187 100,00%
2 105 763
6 432 613
100,00%
Diferimentos
Valores em EUR (€)
3 261
Evolução das rúbricas do Ativo da Liga Portugal (valores em milhares de euro; épocas 2015-16 a 2017-18) 3 500 €
2 574
3 000 €
0€
Ativos Fixos Tangíveis
Ativos Intangíveis
Participações Financeiras
2015-16
Créditos a Receber
2016-17
Estados e Outros E. P.
1 753 1 297
1 486 Associados
91 6
168
876
860
861 305 21
Outros Investimentos Financeiros
10
1
101
325
500 €
352
772
1 000 €
158
1 500 €
1 377
2 000 €
1 537
2 500 €
dando como cumprido um dos maiores desideratos desta Direção/mandato.
352 092 3 261 082
Outros Ativos Correntes
492
mesma se mostrará totalmente liquidada,
Peso (%)
15,33%
459
contenção, que no próximo exercício a
2015-16 Valor
849
481
va prevendo, com toda a clareza, rigor e
Variação
Peso (%) 17-18 / 16-17
1
à diminuição da situação líquida negati-
Valor
1 521 353
Ativos Intangíveis
1
cedentários permitiram dar continuidade
Ativos Fixos Tangíveis
1 536
Os valores dos resultados operacionais ex-
2016-17
Peso (%)
1 521
vestidores, patrocinadores e parceiros.
Valor
Ativo Não Corrente
1 491
competições, com o aval e agrado dos in-
2017-18
Estrutura do Ativo
MILHARES
tir a sustentabilidade do organismo e das
ATIVO
Outros Ativos Correntes
Diferimentos
Caixa e Depósitos Bancários
2017-18
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 101
Analisando em detalhe as contas do Ativo, nomeadamente o Ativo Não Corrente, verificamos
apurada em cada época desportiva en-
que a principal variação se verifica ao nível da rubrica Outros Investimentos Financeiros, tendo
tre, por um lado, os rendimentos da explo-
aumentado cerca de 99%. Este aumento deve-se à constituição de duas garantias bancárias
ração comercial líquidos de gastos incorri-
a favor da Autoridade Tributária (AT), sob a forma de depósito a prazo no banco BIC, relacio-
dos para a sua obtenção e, por outro lado,
nado com os processos de inspeção tributária em IVA.
os gastos incorridos na organização dessas provas, será imputado às Sociedades Desportivas que nelas tenham participado
Peso das rúbricas do Ativo da Liga Portugal (valores em percentagem; épocas 2015-16 a 2017-18) 35%
nessa mesma época, de acordo com os critérios que vierem a ser deliberados pela
33% 33%
Assembleia Geral, com prevalência pelo critério do mérito desportivo, depois de efe-
30%
25%
23%
tuadas as seguintes deduções:
23% 21%
20%
• Uma parcela correspondente a 10% des-
20% 17%
15%
15% 15%
11%
10%
7%
6% 5%
5% 0% Ativos Fixos Tangíveis
0%
Ativos Intangíveis
2%
2%
0% Participações Financeiras
Outros Investimentos Financeiros
• Uma parcela correspondente a 10%
9% 5%
destinada ao orçamento da Liga para
5%
4%
0% Créditos a Receber Estados e Outros E. P.
2015-16
2016-17
tinada ao Fundo de Equilíbrio Financeiro previsto no artigo 70.º;
13%
10%
0%
18%
0%
0%
Associados
Outros Ativos Correntes
1%
financiamento das suas despesas gerais
2%
Diferimentos
Caixa e Depósitos Bancários
2017-18
de funcionamento. • Uma parcela correspondente a 25%, destinada ao Fundo de Infraestruturas da II Liga, previsto no artigo 70.º-A, até ao
No que concerne aos Ativos Intangíveis, es-
dores e parceiros à data de 30 de junho, a
máximo de 500 000€.»
tes, face ao período anterior, não sofreram
saber com a SAMSUNG, a Ledman, a Sab-
Feitas as respetivas deduções previstas es-
qualquer alteração.
seg e a European Leagues.
tatutariamente, o saldo positivo da explo-
Constata-se um aumento ligeiro de 6,6%,
A rubrica Estado e Outros Entes Públicos re-
ração comercial relativo à época 2017-18
face ao período anterior, nas Participa-
flete, no Ativo, essencialmente, o valor dos
é de 644 373€.
ções Financeiras, que reflete a aplicação
reembolsos pedidos do IVA (1 709 685€),
Importa, ainda, salientar que o n.º 5 do
do Método de Equivalência Patrimonial
assim como aos pagamentos efetuados no
artigo 8º dos Estatutos da Liga prevê que
das participadas SABSEG Desporto Seguro,
âmbito do PERES (1 210 890€).
o saldo negativo apurado numa época
Lda. e Via Castilho – Gestão Imobiliária, Uni-
A rubrica Associados apresenta um saldo
desportiva é deduzido aos saldos positivos,
pessoal, Lda.
de 9 506€. A mesma integra as dívidas exis-
havendo-os, de uma ou mais épocas des-
Analisando o Ativo Corrente, o saldo regis-
tentes à Liga das Sociedades Desportivas,
portivas posteriores.
tado na conta Créditos a Receber ascen-
e não vencidas, a 30 de junho de 2018.
Assim, a totalidade do saldo positivo apura-
deu a 352 092€, tendo apresentado um au-
De acordo com o estabelecido no n.º 4 do
do foi compensado com o saldo negativo
mento de 194 183€ em relação ao período
artigo 8º do Estatutos da Liga, «o saldo po-
da exploração comercial proveniente de
anterior. Este saldo deve-se essencialmen-
sitivo da prestação de contas das compe-
épocas anteriores.
te, os créditos existentes sobre patrocina-
tições profissionais, resultante da diferença
A rubrica de Outros Ativos Correntes, face
102 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
PASSIVO
ao período anterior, sofreu uma ligeira di-
dos Estatutos da Liga. Esta norma estatu-
minuição de 1,7% cifrando-se em 860 287€.
tária prevê que o saldo negativo apurado
Esta rubrica compreende os acréscimos
numa época desportiva é deduzido aos
Passivo Não Corrente
de rendimentos, quer relativos a patrocí-
saldos positivos, havendo-os, de uma ou
Provisões
nios, quer os acréscimos relativos a valores
mais épocas desportivas posteriores. Assim,
Associados
afetos à Liga relacionados com a Placard
o valor positivo agora apurado, resultante
e as Apostas Online do segundo trimestre
da exploração da atividade comercial, foi,
de 2018. Inclui ainda os valores relativos à
nos termos estatutários, afeto à cobertura
Fundação do Futebol, a qual aguarda o
dos prejuízos acumulados em épocas an-
reconhecimento legal para iniciar a sua
teriores.
atividade.
De acordo com o quadro abaixo, o Passivo
Os Diferimentos apresentam um aumento
totaliza 6 909 797€, sendo constituído pelo
de 77 115€, sendo o saldo final no valor de
Passivo Não Corrente e pelo Passivo Corren-
Diferimentos
168 297€. Incluem essencialmente gastos a
te, que assumem, face ao total do passivo,
reconhecer com seguros, vistorias, licenças
um peso de 32,8% e 67,2% respetivamente.
2017-18
Estrutura do Passivo
Valor
2016-17
Peso (%)
Valor
Variação
2015-16
Peso (%) 17-18 / 16-17
Valor
Peso (%)
1 608 667
23,28%
1 345 470
20,32%
263 197
1 201 229
16,45%
659 166
9,54%
1 289 266
19,47%
(630 099)
1 977 169
27,08%
Financiamentos Obtidos
-
0,00%
250 000
3,78%
(250 000)
490 000
6,71%
Impostos Diferidos
-
0,00%
-
0,00%
-
-
0,00%
2 267 833
32,82%
2 884 735
43,57%
(616 902)
3 668 398
50,24%
Fornecedores
364 061
5,27%
537 356
8,12%
(173 295)
387 803
5,31%
Estado e Outros E. P.
272 115
3,94%
191 924
2,90%
80 191
153 362
2,10%
1 612 340
23,33%
865 828
13,08%
746 512
972 250
13,31%
230 062
3,33%
240 119
3,63%
(10 058)
244 823
3,35%
1 200
0,02%
13 499
0,20%
(12 299)
10 095
0,14%
Outros Passivos Correntes
2 162 185
31,29%
1 886 888
28,50%
275 297
1 865 543
25,55%
Total Passivo Corrente
4 641 964
67,18%
3 735 614
56,43%
906 349
3 633 876
49,76%
de software e gastos relativos à gala dos 40
Total do Passivo
6 909 797
100,00%
6 620 350 100,00%
289 447
7 302 274
100,00%
anos da Liga Portugal, referentes à época
Valores em EUR (€)
Total Passivo Não Corrente Passivo Corrente
Associados Financiamentos Obtidos
desportiva de 2018-19.
Evolução das rúbricas do Passivo da Liga Portugal (valores em milhares de euro; épocas 2015-16 a 2017-18)
De salientar que contribuiu para este valor a incorporação do Resultado Líquido do Período positivo de 1 232 597€, bem como com a cobertura dos resultados negativos da atividade comercial de épocas anteriores no montante de 644 373€, de acordo com o estipulado no n.º 5 do artigo 8º
104 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
0€
Provisões
1 887
2 162
Associados
Financiamentos Impostos Diferidos Obtidos
Fornecedores
2015-16
2016-17
Estado e Outros E. P.
2017-18
Associados
Financiamentos Obtidos
Outros Passivos Correntes
13
1
10
230
245
240
192
153
272
537
0
0
nomia financeira da Liga.
0
dos capitais próprios, e a melhoria da auto-
364
250
500 €
388
490
Os Fundos Patrimoniais cifraram-se em 3 013 153€, conseguindo-se assim o reforço
1 866 972
1 000 € 659
Ativos Não Correntes.
866
149€ e que se encontram registados nos
1 345
1 500 €
1 201
Depósitos Bancários integra ainda os depósitos sob garantia que ascendem a 1 537
1 612
2 000 €
0
ano anterior. O montante total de Caixa e
1 977
mento de cerca de 35% relativamente ao
2 500 €
1 289
deram a 1 752 846€, que representa um au-
MILHARES
caixa e bancos no Ativo Corrente ascen-
1 609
À data do balanço, as Disponibilidades em
Diferimentos
Peso das rúbricas do Passivo da Liga Portugal (valores em percentagem; épocas 2015-16 a 2017-18)
29% 23% 19%
23%
Seg Desporto Seguro, Lda. (30%). Ambas as participações financeiras encontram-
Associados
13%
13% Provisões
Financiamentos Obtidos
Impostos Diferidos
Fornecedores
2015-16
Estado e Outros E. P.
2016-17
Associados
Financiamentos Obtidos
Outros Passivos Correntes
0%
0%
0%
4%
3%
3%
4%
3%
equivalência patrimonial.
0%
0%
0%
0%
2%
5%
ções financeiras individuais da Liga Portugal através da aplicação do método de
5%
4%
5%
7%
10%
-se registadas no ativo nas demonstra-
8%
10%
15%
0%
lho Gestão Imobiliária, Lda. (100%) e Sab-
16%
20%
25%
ções nas seguintes sociedades: ViaCasti-
26%
27%
30%
20%
A Liga Portugal detém duas participa-
31%
35%
Diferimentos
2017-18
Assim, a ViaCastilho é uma sociedade cujo objeto principal é a realização de investimentos na área imobiliária, incluindo compra e venda de imóveis, bem como a gestão, promoção, administração, exploração e locação de bens imobiliários próprios ou de terceiros. A ViaCastilho detém um imóvel sito na Rua Castilho em
O Passivo Não Corrente apresenta um
pagamento a fornecedores é de 30 dias.
Lisboa que é utilizado pela Liga Portugal,
saldo de 2 267 833€ que representa uma
A conta de Associados, no Passivo Cor-
conforme contrato de arrendamento en-
variação negativa de 21,4%. Esta dimi-
rente, apresenta um saldo de 1 612 340€
tre ambas as sociedades. O valor do imó-
nuição é essencialmente explicada pela
(superior em 86,2% relativamente ao
vel representa cerca de 84,4% do valor
diminuição das dívidas com a FPF e dos
período anterior). Esse saldo releva os
do ativo da ViaCastilho (351 259€).
pagamentos efetuados referentes ao fi-
valores não liquidados à FPF, referentes
Por outro lado, a SabSeg Desporto Seguro,
nanciamento obtido junto da Caixa Ge-
às taxas de inscrição/transferência dos
Lda. é uma empresa de mediação de se-
ral de Depósitos (liquidação da conta
agentes desportivos e ao protocolo ce-
guros, sendo os seus principais clientes as
corrente caucionada com prestações
lebrado com a FPF, valores estes que se
Sociedades Desportivas.
até julho de 2018). No que respeita ao
encontram englobados no plano de pres-
Decorrente da leitura e aplicação do De-
montante das Provisões, as mesmas fo-
tações em curso. Esta rubrica engloba
creto-Lei nº 98/2015, de 2 de junho, a Liga
ram reavaliadas pela Liga tendo ocorrido
ainda o valor do Fundo de Infraestruturas,
Portugal irá apresentar, pela primeira vez
um reforço do saldo em 263 197€.
previsto na alínea c) do n.º 4 do artigo 8º
neste período, demonstrações financei-
O montante das dívidas a Fornecedores é
do Estatutos da Liga, cujo valor ascende
ras consolidadas em que a participada
de 364 061€, tendo diminuído 32,2% face
a 292 897€.
ViaCastilho será consolidada pelo méto-
ao período anterior. Esta diminuição refle-
O saldo da rubrica de Diferimentos, diz
do de consolidação integral e a partici-
te uma política de pagamentos rigorosa
respeito apenas a uma renda do Edifício
pada SabSeg Desporto Seguro, Lda. pelo
por parte da Liga, cujo prazo médio de
Capitólio.
método da equivalência patrimonial.
6.2 ANÁLISE DAS CONTAS DE EXPLORAÇÃO EM 30 DE JUNHO DE 2018 6.2.1 Rendimentos
e protestos, e uma variação positiva de
A evolução das principais rubricas de rendimentos poderá ser analisada no quadro e gráfico
471 123€ nos Outros Rendimentos, decorren-
seguintes:
te essencialmente da celebração de um
RENDIMENTOS
2017-18
Vendas e Serviços Prestados
Variação 17-18 / 16-17
2016-17
novo contrato de patrocínio com o Banco
2015-16
4 794 213
4 456 138
338 075
4 543 538
6 594
5 512
1 083
-
Subsídios à exploração Reversões de Dívidas a Receber
BIC, e da criação de uma nova área de receita em parceria com a European Leagues no âmbito dos serviços de recolha estatísti-
-
175 337
(175 337)
39 718
Outros Rendimentos
10 753 959
10 282 835
471 123
10 129 116
ca.
Total de Rendimentos
15 554 766
14 919 822
634 944
14 712 371
A principal rubrica de Rendimentos continua a ser a dos patrocínios para o financiamento
Valores em EUR (€)
das competições desportivas, representando cerca de 58,1% dos rendimentos totais. Os patrocinadores da Liga, a saber: NOS 10 754
10 129
10 283
Comunications, S.A.R.L., Guerin Rent-a-Car,
12 000 €
10 000 €
Lda., SAMSUNG Eletrónica Portuguesa, SA, Electronic Arts, INC, Ledman Optoeletronic Co, Lta, Rádio e Televisão de Portugal, SA, Olivedesportos, S.A., Nike European Opera-
8 000 €
S.A., entre outros patrocinadores/parceiros,
4 794
4 456
tions Netherlands B.V., Banco BIC Português, 6 000 €
4 544
contribuíram neste período com 9 038 883€
4 000 €
para o financiamento das competições organizadas pela Liga.
0€
Vendas e Serviços Prestados
Subsídios à exploração
2015-16
As Vendas e Serviços Prestados que totali0
175
40
7
6
2 000 €
0
MILHARES
Evolução dos Rendimentos da Liga Portugal (valores em milhares de euro; épocas 2015-16 a 2017-18)
Reversões de Dívidas a Receber
2016-17
Outros Rendimentos
2017-18
zam neste período 4 794 213€ representam 30,8% do total dos Rendimentos da Liga. Apesar da estabilidade da generalidade das rubricas que compõem as Vendas e
Os Rendimentos da Liga no período findo
Juros Obtidos, os Rendimentos e Ganhos
Serviços Prestados no período em análise ve-
em 30 de junho de 2018 refletem um aumen-
em Subsidiárias e a Imputação de Subsídios
rificou-se um aumento das multas, decorren-
to para 15 554 766€ (14 919 822€ em 2016-17),
para Investimento).
tes do regulamento disciplinar (1 579 426€).
dividindo-se em 4 794 213€ de Vendas e Ser-
Assim, relativamente ao período anterior,
Foi igualmente considerado nesta rubrica o
viços Prestados, 6 594€ de Subsídios à Explo-
verificou-se um aumento nos rendimentos
montante afeto à Liga referente aos prémios
ração e 10 753 959€ de Outros Rendimentos
totais de 634 944€, com uma variação po-
do jogo Placard e Jogos Online (964 584€)
(onde se incluem para além dos montantes
sitiva de 338 075€ nas Vendas e Serviços
contribuindo desta forma para o aumento
devidos pelos patrocinadores/parceiros, os
Prestados, devido ao aumento das multas
destes rendimentos.
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 107
6.2.2 Gastos
mente os prémios atribuídos aos associados
desenvolvimento de aplicações informáti-
Os Gastos da Liga atingiram, no período de 2017-18, o valor de 14 321 858€, representando um
de participação e de direitos de transmis-
cas no âmbito dos vários departamentos
ligeiro aumento relativamente ao período anterior de 6,3%.
são televisiva (1 500 000€).
da Liga (intraliga, Liga Virtual, Website Liga
Assim procuraremos, e de acordo com o quadro e gráfico que se seguem, analisar as princi-
Os serviços efetuados no âmbito dos patro-
Portugal), os serviços de manutenção dos
pais rubricas e comportamentos dos gastos:
cínios registaram o valor de 429 732€, consi-
servidores a nível informático, os serviços de
derando nesta conta os direitos comerciais
assessoria de informação, imagem e de-
inerentes ao patrocínio da LEDMAN, assim
sign, os serviços de análise de clipping e de
como o valor das bolas oficiais entregues
monitorização do retorno das competições
às Sociedades Desportivas.
e dos patrocinadores, os serviços de mar-
Nos Serviços Especializados, a rubrica de
keting associados à aplicação dos con-
GASTOS
2017-18
Fornecimento e Serviços Externos Gastos com Pessoal
Outros Gastos
9 465 528
597 598
9 472 754
2 554 247
1 917 083
637 164
1 614 141
91 500
81 894
9 606
68 116
272 360
405 903
(133 543)
47 815
1 337 314
1 742 614
(405 300)
2 035 684
Honorários diminuiu em 4,2%, e engloba
tratos de patrocínio, a apresentação dos
3 311
10 790
(7 479)
34 003
essencialmente as remunerações da ar-
sorteios das competições/eventos, e outros
14 321 858
13 623 812
698 046
13 272 512
bitragem das competições organizadas
gastos comerciais em que a Liga incorreu
pela Liga, assim como diversos prestadores
no decurso da sua atividade no presente
de serviços, registando um saldo total de
período.
3 300 229€. Esta diminuição, deveu-se es-
As Deslocações e Estadas inseridas na rubri-
sencialmente à diminuição, face a 2016-17
ca Deslocações, Estadas e Transportes, re-
do número de jogos relativos à LEDMAN
gistaram um aumento de 54 421€ (501 517€
LigaPro.
contra os 447 097€ do ano anterior). Esta
A rubrica Vigilância e Segurança incorpo-
rubrica compreende todos os transportes
ra, para além dos serviços prestados nas
e alojamento relativos à arbitragem e às
instalações da Liga, os encargos assumidos
delegacias, assim como os diversos trans-
pela Liga com os vigilantes ARD´s nos jogos
portes e alojamento necessários ao longo
da LEDMAN LigaPro para a época 2017-18.
da época desportiva, nomeadamente no
Esta rubrica inclui ainda os valores relativos
âmbito realização dos diversos eventos.
à vigilância e segurança na organização
Assume especial relevância nesta rubrica,
da Final Four da Taça CTT, perfazendo as-
os gastos incorridos no âmbito da Final Four
sim um montante total de 205 000€.
da Taça CTT.
Os Trabalhos Especializados, com um mon-
As Rendas e Alugueres, inseridas nos servi-
tante total de 1 535 219€ sofreram um au-
ços diversos cifram-se em 638 196€ (mais
Gastos e Perdas de Financiamento Total de Gastos
2015-16
10 063 126
Gastos de Depreciação e de Amortização Provisões/Imparidades
Variação 17-18 / 16-17
2016-17
Valores em EUR (€)
10 000 €
10 063
9 466
12 000 € 9 473
8 000 €
0€
Fornecimento e Serviços Externos
Gastos com Pessoal
2015-16
2016-17
Provisões/Imparidades
Outros Gastos
3
11
34
1 337
1 743
272
406
2 036 Gastos de Depreciação e de Amortização
48
92
82
68
2 000 €
1 917
4 000 €
2 554
6 000 €
1 614
MILHARES
Evolução dos Gastos da Liga Portugal (valores em milhares de euro; épocas 2015-16 a 2017-18)
Gastos e Perdas de Financiamento
2017-18
mento de cerca de 27,4% face ao perío-
3 214€ do que o período anterior), cuja prin-
No que concerne aos Fornecimentos e Ser-
período (122 134€) e gastos com protocolo
do anterior. Este aumento deve-se à forte
cipal componente é o aluguer de viaturas
viços Externos, cujo detalhe se encontra
igualmente com a FPF (400 000€). Com-
aposta da Liga na promoção e na divulga-
para efetuar transporte dos agentes de ar-
apresentado na Nota 17.6, e nomeada-
preendem ainda gastos com outras enti-
ção da Taça CTT. Os mesmos abrangem
bitragem de e para os diversos estádios das
mente nos Subcontratos, os mesmos com-
dades, tais como o SJPF e ANTF.
ainda o custo das análises antidopagem
competições profissionais.
preendem os gastos com a FPF, relativa-
Por fim, ainda estão relevados nos subcon-
levadas a cabo pela ADOP (Autoridade
Os Gastos com o Pessoal aumentaram de
mente a inscrições e transferências deste
tratos os valores da Taça CTT, nomeada-
Antidopagem de Portugal), os serviços de
1 917 083€ para 2 554 247€. Neste exercício
108 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
deu-se continuidade ao plano de investi-
vidas úteis estimadas de cada bem, o que
mento continuo que tem vindo a ser levado
não difere significativamente das taxas má-
a cabo em todas áreas de especialidade,
ximas previstas na tabela geral do Decreto
através do recrutamento de especialistas,
Regulamentar nº 25/2009, de 14 de setem-
na procura da constante melhoria das
bro, tendo atingido o valor de 91 500€.
competências da Liga, aportando, dessa
Analisando a rubrica Outros Gastos, cons-
forma, um conjunto de “ferramentas” para
tatamos uma diminuição face ao período
o cumprimento dos objetivos estratégicos
anterior de 405 300€. Esta rubrica corres-
traçados pela Direção da Liga. Com base
ponde essencialmente ao apuramento do
neste desiderato pretendeu-se que os re-
valor da exploração comercial das com-
cursos humanos da Liga, cada vez mais,
petições do período em análise (937 269€),
possuam uma maior capacidade e va-
bem como ao valor dos apoios monetá-
lências que permitam melhorar os serviços
rios concedidos aos clubes da LEDMAN
prestados aos associados e à satisfação
LigaPro, nomeadamente o valor compen-
das necessidades dos patrocinadores e
sado pelas equipas profissionais que pos-
parceiros da Liga. A experiência do passa-
suem equipas “B” no aludido campeonato
do recente trilhou uma aposta nos recursos
(250 000€).
humanos de excelência e uma aposta em jovens estagiários, que têm tido a faculdade de se formarem e mostrarem a sua qualidade, permitindo paulatinamente a regeneração da organização e a sua franca e clara melhoria, no que concerne à sua eficiência. Assim, em 30 de junho de 2018, o número de colaboradores da Liga era de 54, enquanto a 30 de junho de 2017 o número de colaboradores da Liga era de 44. As Remunerações do Pessoal, incluindo os órgãos sociais, registaram um saldo de 2 078 031€, enquanto que os Encargos Sobre as Remunerações ascenderam neste período a 439 227€. O valor remanescente é, essencialmente, relativo aos Seguros e Higiene e Segurança no Trabalho. As Depreciações do período foram calculadas de acordo com as correspondentes
6.2.3 Resultados Conforme previsto no Business Plan apresentado por esta Direção no início do quadriénio, o
Evolução dos Resultados Associativos e Comerciais da Liga Portugal (*) (valores em milhares de euro; épocas 2012-13 a 2017-18) 2012-13
época 2016-17 revelou-se como um período de consolidação e de estabilidade financeira, sendo que a época 2017-18, que agora termina, tratou-se de um período de desenvolvimen-
Milhares
primeiro ano foi totalmente dedicado à sustentabilidade económico-financeira da Liga, a
2016-17
2017-18
1 427
1 296
1 174
682
1 233 937
340
220
0€
Assim, com um aumento dos Rendimentos de 4,3% e com um aumento dos gastos de 5,1%, o
-500 €
-1 000 € -1 500 €
atingiu um saldo positivo no valor global de 2 170 177€, apresentando assim uma estabilidade
-2 000 €
favorável dos resultados ao longo dos últimos anos.
-2 500 €
-1 408
-1 448
-3 000 €
Evolução dos Resultados Globais da Liga Portugal (*) (valores em milhares de euro; épocas 2012-13 a 2017-18)
2015-16 1 440
1 000 €
to, com a manutenção da performance e estabilização dos resultados positivos.
De acordo com a estrutura vertida nos centros analíticos, a Liga, na época desportiva 2017-18,
2014-15
1 500 €
500 €
resultado obtido foi equilibrado e, uma vez mais, bastante positivo.
2013-14
2 000 €
-2 873
-3 500 €
RESULTADOS ASSOCIATIVOS
RESULTADOS COMERCIAIS
(*) Resultados antes de impostos 2013-14
2014-15
2015-16
2016-17
2017-18
4 000 €
O seguinte gráfico demonstra a evolução muito positiva dos Resultados Antes de Impostos
2 867
3 000 €
2 470
2 170
que foi conseguida em relação às últimas épocas desportivas:
2 000 €
Evolução dos Resultados Antes de Impostos da Liga Portugal (valores em milhares de euro; épocas 2012-13 a 2017-18)
1 000 €
0€
2012-13
-1 000 €
-726 -1 228
-2 000 €
-3 000 €
MILHARES
MILHARES
2012-13
2013-14
2014-15
2015-16
2016-17
2017-18
1 296
1 233
2 000 €
1 440
1 500 €
1 000 €
-2 532
500 € 0€
(*) Resultados antes de impostos
-500 €
-726
-1 000 €
Apesar de uma ligeira diminuição nos resultados quer na Atividade Associativa quer na Atividade Comercial, os resultados positivos verificaram-se em ambas as atividades. Analisando o gráfico seguinte, podemos verificar a evolução de cada uma das atividades nos últimos anos.
-1 500 €
-1 228
-2 000 €
-2 500 €
-2 532 -3 000 €
Assim, o Resultado Líquido da Liga, constituído apenas pelo saldo positivo relativo às receitas e encargos de cariz associativo, previstos nos artigos 63.º, 64.º e 69.º dos Estatutos da Liga, deduzido da estimativa de Imposto Sobre o Rendimento do período no montante de 311€, é de 1 232 597€.
110 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
6.2.4 ANÁLISE DOS CENTROS ANALÍTICOS
Conforme se pode constatar através do mapa anterior e nos gráficos abaixo, este otimizar dos gastos com a arbitragem, deveu-se à diminuição, no período em análise, do número de jogos
A Liga Portugal, num processo de inovação e controlo constante, tem vindo a aperfeiçoar o
relativos à LEDMAN LigaPro, passando, nesta época desportiva de 552 para 462 jogos (menos
seu departamento financeiro com “upgrades” de ferramentas informáticas, por forma a per-
90 jogos). Por fim, esta redução é também fruto de um conjunto de normas e procedimentos
mitir um maior controlo e rigor das suas contas, nomeadamente na imputação e descrição
rigorosos que a Liga implementou no seio da arbitragem.
dos seus Gastos e Rendimentos, quer à organização das competições, quer à sua própria estrutura, órgãos sociais, outros organismos e entidades. Estas ferramentas permitem uma maior eficiência de reconhecimento de Gastos e Rendimentos relativamente ao seu reconhecimento no centro respetivo. Da análise dos Gastos e Rendimentos por setor, estes dados são extremamente relevantes para aferir Gastos e Rendimentos específicos. Nesse sentido, constata-se que os encargos específicos das competições cifram-se em 6.858.101€ e absorvem 55,6% dos Gastos totais da
Peso das Rubricas da Arbitragem da Liga Portugal (valores em percentagem; época 2017-18) Conselho de Arbitragem 1%
Evolução da rúbrica Árbitros, Á. Assistentes e 4ºs Árbitros (valores em milhares de euro; épocas 201617 e 2017-18)
Formação 2%
Observadores 10%
3 500 €
Liga. Os mesmos subdividem-se em 15,5%, 22,1% e 18% pelas Liga NOS, LEDMAN LigaPro e Taça
3 400 €
CTT respetivamente.
3 369
3 300 €
São igualmente relevantes, pelo seu impacto financeiro no conjunto das atividades desenvolvidas pela Liga, apesar de se verificar uma grande redução face às épocas anteriores, os
3 200 €
Encargos com a Arbitragem. Assumem ainda cerca de 31,3% dos Gastos totais da Liga, onde
3 100 €
se incluem, conforme quadro abaixo, os honorários pagos aos árbitros e aos observadores, as
3 000 €
Árbitros, Á. Assistentes e 4ºs Árbitros 87%
deslocações e estadas, as despesas com os membros do Conselho de Arbitragem, bem como os valores despendidos com a formação destes agentes desportivos.
2 932
2 900 € 2 800 €
ARBITRAGEM
2017-18
2016-17 Valor
Peso %
Valor
2 700 €
Valor
Árbitros, Á. Assistentes e 4ºs Árbitros
2 932 002
86,81%
3 368 742
87,20%
3 625 552
85,47%
Observadores
Peso %
2015-16
Rúbrica
Peso %
2016-17
338 991
10,04%
377 389
9,77%
377 069
8,89%
Gabinete Apoio Técnico
-
0,00%
-
0,00%
90 574
2,14%
Comissão de Análise
-
0,00%
-
0,00%
-
0,00%
Gabinete de Estudos e Formação
-
0,00%
-
0,00%
-
0,00%
Comissão de Arbitragem
-
0,00%
-
0,00%
-
0,00%
400 €
Conselho de Arbitragem
48 795
1,44%
51 684
1,34%
60 912
1,44%
350 €
Formação
57 732
1,71%
65 496
1,70%
87 791
2,07%
300 €
-
0,00%
-
0,00%
-
0,00%
3 377 520
100%
3 863 311
100%
4 241 899
100%
250 €
Estudos e Projetos Total Gastos Arbitragem Valores em EUR (€)
2017-18
Evolução das Rúbricas da Arbitragem da Liga Portugal (valores em milhares de euro; épocas 2016-17 e 2017-18) 377
339
200 € 150 € 100 €
52
50 € 0€
Observadores
49
Conselho de Arbitragem 2016-17
65
58
Formação
2017-18
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 113
Os Gastos com a Estrutura da Liga, onde se inserem os Gastos com Delegados e todas as
Uma parte significativa dos Rendimentos obtidos pela Liga no período de 2017-18 foi colocada
Direções/Departamentos em funcionamento, representam um peso total nos gastos globais
à disposição das Sociedades Desportivas associadas, através de:
de 36,4% Os Órgãos Sociais, que tal como definidos pelos Estatutos, e de acordo com a época em
APOIO ÀS SOCIEDADES DESPORTIVAS
2017-18
2016-17
análise, compreendem a Assembleia Geral, a Direção, o Presidente, a Direção Executiva, o
Taça da Liga - Prémios
1 500 000
1 522 212
756 006
Conselho Fiscal e o Conselho Jurisdicional, contribuem com 9,7% dos Gastos.
Taça da Liga - Gastos Operacionais
648 229
488 733
432 133
Relativamente aos Rendimentos, apesar da apresentação na Demonstração dos Resultados
Serviço de vigilância nos estádios
112 062
115 411
155 618
Fornecimento Oficial de Bilhética
32 762
39 710
38 454
Controlo anti-doping
100 026
108 175
100 923
Distribuição de bolas
135 779
5 031
524 121
Distribuição Quotas Equipas B
250 000
250 000
449 999
analítico foram mantidas as taxas de imputação da época anterior.
Distribuição de Direitos Comerciais
231 707
256 098
73 700
No que respeita à Atividade Associativa, os Rendimentos englobam quotas das Sociedades
Total Distribuido
3 010 565
2 785 370
2 530 954
não ter uma correspondência direta com os centros de Gastos, a sua distribuição funcional pode ser ordenada pela Atividade Associativa e pela Atividade Comercial. De relevar que na época em análise e no âmbito do apuramento dos resultados por centro
Desportivas, cartões de identificação, multas e penalizações, taxas de inscrições e de transfe-
2015-16
Valores em EUR (€)
rências de jogadores, treinadores e outros agentes desportivos, tudo isto representando 31,4% dos Rendimentos totais da Liga.
Assim, o apoio às Sociedades Desportivas atingiu, em 2017-18, o montante total de 3 010 565€.
Pela organização das competições – Atividade Comercial - destacam-se os patrocínios como
O aumento de 225 195€ entre as duas últimas épocas é explicado essencialmente quer pelo
a principal fonte geradora de Rendimentos: NOS Comunications S.A.R.L., Ledman Optoeletro-
investimento no âmbito da Taça da Liga, quer pela faturação das bolas oficiais utilizadas nas
nic Co, Lta, Electronic Arts, Inc., SAMSUNG Eletrónica Portuguesa, SA, no apoio à Liga NOS e à
competições, por parte do patrocinador NIKE.
LEDMAN LigaPro, Rádio e Televisão de Portugal, SA e Olivedesportos, S.A. no apoio à Taça CTT,
As comparticipações financeiras da Liga aos Organismos e Entidades com as quais tem pro-
a SABSEG Desporto Seguro, Lda., em apoio da arbitragem e a Guerin Rent a Car, mais afetos
tocolos e responsabilidades foram de 833 782€, representando 6,2% dos Gastos totais da Liga
ao financiamento da estrutura da própria Liga, em complemento dos rendimentos obtidos
na época de 2017-18:
com as Prestações de Serviços junto das Sociedades Desportivas associadas.
ORGANISMOS E ENTIDADES
Vejamos, em síntese, o quadro dos gastos e rendimentos:
GASTOS Orgãos Sociais
2017-18
Variação 17-18 / 16-17
2016-17
1 294 254
1 088 768
2015-16
205 486
1 010 248
522 134
537 354
1 222 138
234 199
241 356
196 761
18,87%
Associação Nacional de Treinadores
14 400
14 400
14 400
Ligas Europeias (EL) / World Leagues Forum (WLF)
63 050
66 050
56 853
Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol
-
-
-
Provedor do Adepto
-
-
315
833 782
859 160
1 490 466
4 868 468
3 746 239
1 122 229
2 233 786
29,96%
3 010 565
2 785 370
225 195
2 868 859
8,08%
Arbitragem
3 377 520
3 863 311
(485 791)
4 241 899
-12,57%
833 782
859 160
(25 377)
1 433 613
-2,95%
Gastos Comuns
-
-
-
56 853
0,00%
Total de Gastos
13 384 589
12 342 847
1 041 742
11 845 258
8,44%
Valores em EUR (€)
Associativos
2017-18
2016-17
Variação 17-18 / 16-17
2015-16
Variação %
4 889 299
4 796 255
93 044
4 643 847
Atividade Comercial
10 665 467
10 016 567
648 900
10 068 524
6,48%
Total de Rendimentos
15 554 766
14 812 822
741 944
14 712 371
5,01%
Valores em EUR (€)
114 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
2015-16
Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol
Apoio às Sociedades Desportivas
RENDIMENTOS
2016-17
Federação Portuguesa de Futebol
Variação %
Estrutura da Liga
Outros Organismos e Entidades
2017-18
1,94%
Total Comparticipações Entidades Valores em EUR (€)
6.3 ANÁLISE GRÁFICA DAS COMPETIÇÕES 1 As três competições profissionais organizadas pela Liga totalizaram 730 jogos distribuindo-se os mesmos pela Liga NOS (306 jogos), pela LEDMAN LigaPro (380 jogos) e pela Taça CTT (44 jogos). Assim, por competição, obtiveram-se os seguintes resultados operacionais: Evolução por Época (valores em euro)
Liga NOS (valores em euro)
20 000 000 €
LEDMAN LigaPro (valores em euro)
15 000 000 €
Taça CTT (valores em euro) 4 000 000 €
4 000 000 €
15 000 000 €
10 000 000 €
2 000 000 €
2 000 000 €
5 000 000 €
0€
0€
10 000 000 €
5 000 000 €
0€
-2 000 000 €
0€
-2 000 000 €
-5 000 000 € -4 000 000 €
-5 000 000 €
-4 000 000 €
-10 000 000 € -6 000 000 € -15 000 000 €
Total Época Rendimentos Gastos Saldo
-10 000 000 €
2017-18
2016-17
15 554 766
14 812 822
(13 384 589)
(12 342 847)
2 170 177
2 469 975
Liga NOS Rendimentos Gastos Saldo
-6 000 000 €
2017-18
2016-17
9 786 831
9 098 290
(6 182 188)
(5 282 526)
3 604 643
3 815 764
LEDMAN LIGAPRO Rendimentos Gastos Saldo
2017-18
2016-17
2 792 098
2 934 637
(3 525 219)
(3 812 083)
(733 121)
(877 446)
TAÇA CTT Rendimentos Gastos Saldo
2017-18
2016-17
2 975 837
2 779 895
(3 677 182 )
(3 248 238)
(701 344)
(468 343)
A base de cálculo dos Gastos Comuns incorridos por competição, foram aferidos com base proporcional ao Rendimento obtido por essa mesma competição. Da análise dos gráficos anteriores que refletem o resultado global das competições da Liga, constata-se um saldo positivo com a organização e exploração das mesmas, tal como se verificou nas épocas anteriores.
1
Resultados antes de imposto e da imputação conforme art.º 8 dos Estatutos Liga Portugal
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 117
6.4 PERSPETIVAS FUTURAS A época 2017-18 foi distinta pela solidez e consolidação das receitas e por aumentos de eficiência operacional. Foram distribuídos aos Associados valores que rondaram os 3 010 565€, quer pelos prémios decorrentes da Taça CTT, quer na disponibilização de bens e serviços para a atividade das Sociedades Desportivas e suporte às competições. Foi invertida a tendência de resultados negativos obtidos nas épocas 2012-13, 2013-14 e 201415. As épocas de 2015-16, 2016-17 e 2017-18 geraram resultados positivos, permitindo iniciar-se o processo de saneamento da situação financeira líquida negativa da organização. Nesta perspetiva, de estabilização financeira, o orçamento para a época 2018-19 prevê receitas totais de 17,0 M€ e gastos de 15,1M€, o que significa um resultado operacional positivo de 1,9M€, constituindo um orçamento de desenvolvimento e de forte aposta na melhoria continuada da situação económico financeira da Liga. Esta sólida liquidez financeira permite-nos definir uma estratégia de sustentabilidade dos nossos recursos e alavancar o nosso crescimento, num posicionamento inteligente, apoiado na diversidade de iniciativas. Desta forma, a Direção alicerçada pelos valores que pautam esta instituição, como o Rigor, Profissionalismo, Talento e Agregação, propõe: • Apostar na internacionalização da nossa marca e caminhar para a penetração do mercado internacional, capitalizando o talento que está no nosso ADN; • Fortalecer o Conselho de Presidentes, para que os assuntos de importância fulcral para o desenvolvimento do Futebol Profissional possam ser discutidos por todos os líderes da indústria; • Continuar a estudar medidas que permitam a reformulação do modelo competitivo atual das competições e dinamizar as mesmas; • Executar o novo modelo diretivo do organismo, procurando que as Sociedades Desportivas tenham maior conhecimento da realidade da Liga e estejam presentes em todas as decisões da mesma; • Aumentar a dinâmica comercial com maior ligação aos patrocinadores e análise do impacto económico e mediático das competições; • Aumentar a eficiência operacional, através da automação dos processos de gestão e pelo controlo orçamental; • Desenvolver e manter de forma sistemática as novas tecnologias nas competições, por forma a assegurar uma organização mais eficiente e aumentar a transparência e rapidez da informação para todos os stakeholders; • Desenvolver uma estratégia de Responsabilidade Social de longo prazo. Com esta nova realidade económico-financeira, as Sociedades Desportivas e o Futebol Profissional podem contar com uma Liga mais forte e mais dinâmica, capaz de gerar dinâmicas vitais para o sector, em Portugal e além-fronteiras. 118 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
6.5 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
Decorrente da análise da estrutura vertida nos centros analíticos, e tendo em conta as receitas e encargos de cariz associativo, previstas nos artigos 63.º, 64.º e 69.º dos Estatutos da Liga, foi apurado, no período findo a 30 de junho de 2018, um resultado líquido do período afeto à Atividade Associativa de 1 232 597,16€. Assim, propõe a Direção da Liga, de acordo com o definido pelos Estatutos e atenta ao facto de a Liga se tratar de uma associação de direito privado sem fins lucrativos, que o referido resultado seja aplicado da seguinte forma: • Fundo de Equilíbrio Financeiro da Liga no montante de 1 000 000€, conforme dispõe o artigo 70º, nº 3 dos Estatutos da Liga Portugal; e • Resultados Transitados no valor de 232 597,16€. Porto, 24 de agosto de 2018 A Direção da Liga Portugal – Mandato 2015-19
Nota Explicativa Adicional: O saldo apurado na exploração da atividade comercial foi de 644 373€, líquido das deduções estatutárias. Nos termos do n.º 4 do artigo 8º do Estatutos da Liga, este valor deverá ser imputado às Sociedades Desportivas, sendo que, nos termos do n.º 5 do mesmo artigo, existindo um saldo negativo, este deve ser deduzido aos saldos positivos das épocas desportivas seguintes. Assim, a totalidade do saldo positivo apurado nesta época desportiva, foi afetado à cobertura dos resultados negativos da atividade comercial de épocas anteriores, de acordo com o estipulado no n.º 5 do artigo 8º dos Estatutos da Liga. Esta norma estatutária prevê que o saldo negativo apurado numa época desportiva é deduzido aos saldos positivos, havendo-os, de uma ou mais épocas desportivas posteriores. Assim, o valor positivo agora apurado, resultante da exploração da atividade comercial, foi, nos termos estatutários, afeto à cobertura dos prejuízos acumulados em épocas anteriores, na rubrica Resultados Transitados.
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 121
7. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS A 30 DE JUNHO DE 2018
7.1 BALANÇO EM 30 DE JUNHO DE 2018 E 2017 BALANÇO RÚBRICAS
NOTAS*
30.06.2018
30.06.2017
ATIVO ATIVO NÃO CORRENTE Ativos fixos tangíveis
7
1 521 353,14
Ativos intangíveis
6
848,60
1 535 955,46 848,60
Investimentos financeiros – participações financeiras
10
459 490,22
491 903,90
Investimentos financeiros – outros investimentos
10
1 537 148,59
771 961,71
3 518 840,55
2 800 669,67
ATIVO CORRENTE Créditos a receber
16
352 091,75
157 908,37
Estado e outros entes públicos
17
3 261 082,03
2 573 611,85
Associados
5,16
9 506,42
21 067,73
Outros ativos correntes
16,17
860 287,20
875 579,99
Diferimentos
17
168 296,84
91 181,95
Caixa e depósitos bancários
4
1 752 845,58
1 297 167,66
6 404 109,82
5 016 517,55
9 922 950,37
7 817 187,22
TOTAL DO ATIVO FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO FUNDOS PATRIMONIAIS Fundos
16
853 886,00
853 886,00
Reservas
18
-
2 682 990,68
DACP
87 952,05
(4 534 784,46)
13
838 718,07
899 371,45
1 780 556,12
(98 536,33)
Resultados transitados Ajustamentos/Outras variações nos Fundos Patrimoniais Resultado líquido do período
1 232 597,16
1 295 373,33
TOTAL DOS FUNDOS PATRIMONIAIS
3 013 153,28
1 196 837,00
1 608 667,03
1 345 469,77
659 166,45
1 289 265,70
PASSIVO PASSIVO NÃO CORRENTE Provisões Associados Financiamentos obtidos
12 5,16 16
-
250 000,00
2 267 833,48
2 884 735,47
PASSIVO CORRENTE Fornecedores
16
364 061,40
537 355,90
Estado e outros entes públicos
17
272 115,04
191 923,62
1 612 340,20
865 828,40 240 119,45
Associados
5,16
Financiamentos obtidos
16
230 061,60
Diferimentos
17
1 200,00
13 499,03
2 162 185,37
1 886 888,35
Outros Passivos Correntes
16,17
4 641 963,61
3 735 614,75
TOTAL DO PASSIVO
6 909 797,09
6 620 350,22
TOTAL DOS FUNDOS PATRIMONIAIS E DO PASSIVO
9 922 950,37
7 817 187,22
Valores em EUR (€) *As notas anexas (Nota 6.5) fazem parte integrante do Balanço para o período findo em 30 junho 2018 e 2017.
124 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
7.2 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2018 E 2017 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS RENDIMENTOS E GASTOS
7.3 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2018 E 2017 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
NOTAS*
30.06.2018
30.06.2017
NOTAS*
30.06.2018
30.06.2017
ACTIVIDADES OPERACIONAIS Vendas e serviços prestados
11,17
Subsídios, doações e legados à exploração
4 794 213,26
4 456 138,05
6 594,38
5 511,67
Ganhos/perdas imputados de subsid. assoc. e empreend. conjuntos
10
13 275,76
11 279,18
Fornecimentos e serviços externos
17
(10 063 126,01)
(9 465 528,44)
Gastos com o pessoal
17
(2 554 247,19)
(1 917 083,43)
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)
9
(9 162,83)
174 845,45
Provisões (aumentos/reduções) Outros rendimentos Outros gastos
12
Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos Fluxos das atividades operacionais (1)
(263 197,26)
(144 240,86)
11,17
10 727 125,15
10 008 297,97
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO
17
(1 325 407,21)
(1 742 613,75)
Pagamentos respeitantes a:
1 326 068,05
1 386 605,84
(91 500,09)
(81 893,91)
-
-
Investimentos financeiros Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização
7
Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)
Ativos fixos tangíveis
1 234 567,96
1 304 711,93
13 000 345,27 (9 307 587,89)
(2 415 297,15)
(1 846 753,21)
2 450 494,61
1 846 004,17
178 622,78
2 599,51
(1 074 588,33)
(972 966,36)
1 554 529,06
875 637,32
(765 186,91)
(671 961,71)
(84 828,94)
(143 050,12)
14 400,00
10 800,00
Recebimentos provenientes de: Ativos fixos tangíveis Juros e rendimentos similares
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
15 868 427,49 (11 002 635,73)
Fluxos de caixa das atividades de investimento (2)
98,21
1 832,15
(835 517,64)
(802 379,68)
-
-
(260 057,85)
(244 703,17)
(3 275,65)
(16 999,81)
(263 333,50)
(261 702,98)
455 677,92
(188 445,34)
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Juros e rendimentos similares obtidos
16
1 651,18
2 087,71
Juros e gastos similares suportados
16
(3 310,95)
(10 789,95)
1 232 908,19
1 296 009,69
(311,03)
(636,36)
1 232 597,16
1 295 373,33
Resultado antes de impostos
Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos
Imposto sobre o rendimento do período Resultado líquido do período
15
Valores em EUR (€)
Juros e gastos similares Fluxos das atividades de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) Efeito das diferenças de câmbio
-
-
Caixa e seus equivalentes no início do período
4
1 297 167,66
1 485 613,00
Caixa e seus equivalentes no fim do período
4
1 752 845,58
1 297 167,66
Valores em EUR (€)
*As notas anexas (Nota 6.5) fazem parte integrante da Demonstração dos Resultados para o período findo em 30 de junho de 2018 e 2017.
*As notas anexas (Nota 6.5) fazem parte integrante da Demonstração dos Fluxos de Caixa para o período findo em 30 de junho de 2018 e 2017.
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 125
7.4 DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PATRIMONIAIS DO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2018 E 2017 FUNDOS PATRIMONIAIS ATRIBUÍDOS AOS ASSOCIADOS # 51 Nota Posição em 30.06.2017
# 551
Fundos
Reservas legais
853 886,00
# 552
# 56
Outras reservas
Resultados transitados
-
2 682 990,68
(4 534 784,46)
1 234 735,71
60 637,62
#57 e # 59 Outras variações nos fundos patrimoniais 899 371,45
# 81 Resultado líquido do período
Total
1 295 373,33
1 196 837,00
Alterações no período Aplicação do resultado líquido de 2016/17 Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais
(1 295 373,33)
Cobertura de perdas – atividade comercial
(3 917 726,39)
3 917 726,39
(2 682 990,68)
3 978 364,01
Aplicação do método de equivalência patrimonial
(45 689,44)
(45 689,44)
Total de alterações no período
-
-
(60 653,38)
(14 963,94)
(14 963,94)
(1 295 373,33)
(60 653,38)
Resultado líquido do período
1 232 597,16
1 232 597,16
Resultado integral
1 171 943,78
1 171 943,78
Operações com associados
-
Outras operações - cobertura prejuízos atividade comercial
644 372,50
644 372,50
Total operações com associados Posição em 30.06.2018
-
-
-
644 372,50
-
-
644 372,50
853 886,00
-
-
87 952,05
838 718,07
1 232 597,16
3 013 153,28
Valores em EUR (€)
FUNDOS PATRIMONIAIS ATRIBUÍDOS AOS ASSOCIADOS # 51 Nota Posição em 30.06.2016
# 551
Fundos
Reservas legais
853 886,00
# 552
# 56
Outras reservas
Resultados transitados
-
1 427 780,13
(5 505 457,03)
1 255 210,55
184 584,23
#57 e # 59 Outras variações nos fundos patrimoniais 914 335,39
# 81 Resultado líquido do período
Total
1 439 794,78
(869 660,73)
Alterações no período Aplicação do resultado líquido de 2015/16 Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais - subs investim. Total de alterações no período
(1 439 794,78)
-
-
1 255 210,55
184 584,23
(14 963,94)
(14 963,94)
(14 963,94) (1 439 794,78)
(14 963,94)
Resultado líquido do período
1 295 373,33
1 295 373,33
Resultado integral
1 280 409,39
1 280 409,39
Operações com associados
-
Outras operações - cobertura prejuízos atividade comercial Total operações com associados Posição em 30.06.2017
-
-
-
786 088,34
-
-
786 088,34
853 886,00
-
2 682 990,68
(4 534 784,46)
899 371,45
1 295 373,33
1 196 837,00
Valores em EUR (€) *As notas anexas (Nota 6.5) fazem parte integrante da Demonstração das Alterações nos Fundos Patrimoniais para o período findo em 30 de junho de 2018 e 2017.
126 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
786 088,34
786 088,34
7.5 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS A 30 DE JUNHO DE 2018 A Liga Portugal é uma associação de direito privado de âmbito nacional, constituída em 1978,
NOTA 2 - REFERENCIAL CONTABILÍSTICO PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
que tem a sua sede social em Rua da Constituição, 2555, 4250-173 Porto.
NOTA 2.1. DIPLOMAS LEGAIS
A Liga Portugal tem como fins principais o exercício dos poderes e das competências legal-
As presentes demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto de continuidade
mente conferidos à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) com referência às competições
de operações, a partir dos registos contabilísticos da Sociedade e de acordo com as normas
profissionais de futebol; a promoção e defesa dos interesses comuns dos seus membros e a
do Sistema de Normalização Contabilística, regulado pelos seguintes diplomas legais:
gestão dos assuntos inerentes à organização e prática do Futebol Profissional e das suas com-
• Decreto-Lei n º 158/2009, de 13 de julho (Sistema de Normalização Contabilística),
petições; organização e regulamentação das competições de carácter profissional que se
alterado pelo Decreto-lei n º 98/2015, de 2 de julho;
disputem no âmbito da FPF; negociação, gestão e supervisão do interesse e por conta dos
• Portaria n º 218/2015, de 23 de julho (Código de Contas);
seus associados da exploração comercial das competições profissionais.
• Portaria n º 220/2015, de 24 de julho (Modelos de Demonstrações Financeiras);
As notas que se seguem respeitam à numeração definida no Regime de Normalização Conta-
• Aviso n º 8254/2015, de 29 de julho (Estrutura Conceptual);
bilística para as Entidades do Sector Não Lucrativo (SNC-ESNL), incluindo apenas divulgações
• Aviso n º 8259/2015, de 29 de julho (Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro para as
das Normas Contabilísticas de Relato Financeiro aplicáveis à Liga Portugal.
entidades do sector não lucrativo); e
A Direção entende que estas demonstrações financeiras refletem de forma verdadeira e
• Aviso n º 8258/2015, de 29 de julho (Normas Interpretativas).
NOTA 1 - IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE
apropriada as operações da Liga, bem como a sua posição e desempenho financeiros e fluxos de caixa.
NOTA 2.2 COMPARABILIDADE
Todos os montantes apresentados neste anexo são apresentados em EUR (€).
As quantias relativas ao período findo em 30 de junho de 2017, incluídas nas Demonstrações Financeiras, para efeitos comparativos, estão apresentadas em conformidade com o modelo resultante das alterações introduzidas pelos diplomas legais referidos no parágrafo anterior. No período findo em 30 de junho de 2018, a Liga optou por registar o valor da quota TV (865 900€) na rubrica de rendimentos suplementares (anteriormente, registado na rubrica de prestações de serviços). Para que as demonstrações financeiras sejam comparáveis, foi efetuada a correspondente reclassificação nas demonstrações financeiras de 30 de junho de 2017. Conforme definido no SNC-ESNL, a rubrica de propriedades de investimento encontra-se apresentada na rubrica de ativos fixos tangíveis conforme é possível constatar na nota 7. NOTA 2.3 DERROGAÇÕES DAS DISPOSIÇÕES DO SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA Não existiram no decorrer do período a que respeitam as presentes demonstrações financeiras derrogações de qualquer disposição prevista nas normas do Sistema de Normalização Contabilística.
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 127
NOTA 3 - PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
Os custos com a manutenção e reparação que não aumentam a vida útil destes ativos fixos
NOTA 3.1 BASES DE MENSURAÇÃO USADAS NA PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
são registados como gastos do período em que ocorrem. Os gastos com grandes reparações
NOTA 3.1.1 ATIVOS INTANGÍVEIS
e remodelações são incluídos no valor contabilístico do ativo sempre que se perspetive que
Os ativos intangíveis, que compreendem essencialmente programas de computador e o regis-
este origine benefícios económicos futuros adicionais.
to de marcas, encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de eventuais perdas
Os ativos fixos tangíveis em curso, representam ativos ainda em fase de construção, encon-
de imparidade e das amortizações acumuladas. Estes ativos são amortizados a partir do mo-
trando-se registados ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de imparidade.
mento em que os ativos subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso, pelo método
Estes ativos são depreciados a partir do momento em que estejam em estado de uso.
das quotas constantes, durante um período de 3 anos.
As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate destes ativos são determinadas como
Os ativos intangíveis apenas são reconhecidos quando for provável que deles advenham
a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/
benefícios económicos futuros para a Liga, sejam controláveis pela Liga e que os mesmos
abate, sendo registadas pelo valor líquido na demonstração dos resultados, como “Outros
possam ser mensurados com fiabilidade.
Rendimentos” ou “Outros Gastos”.
Através de escritura em 19 de dezembro de 1995, a Câmara Municipal do Porto cedeu gratuitamente em direito de superfície à Liga a parcela de terreno sita na Rua da Constituição. Em
NOTA 3.1.3 LOCAÇÕES
18 de julho de 2000, a Câmara cede o referido terreno em propriedade plena com a condi-
A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância
ção de reversão imediata caso lhe seja dado destino diferente de utilização.
e não da forma do contrato. Os contratos de locação, em que a Liga age como locatário,
As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate destes ativos são determinadas como
são classificados como locações financeiras, se através deles forem transferidos substancial-
a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/
mente todos os riscos e vantagens inerentes à posse, e como locações operacionais, se atra-
abate, sendo registadas pelo valor líquido na demonstração dos resultados, como “Outros
vés deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à
Rendimentos” ou “Outros Gastos”.
posse. De acordo com o método financeiro, o custo do ativo é registado como um ativo, a corres-
NOTA 3.1.2 ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
pondente responsabilidade é registada no passivo, na rubrica “Financiamentos obtidos”, os
Os ativos fixos tangíveis adquiridos até 1 de julho de 2009, encontram-se registados ao seu
juros incluídos no valor das rendas e a reintegração do ativo são registados como gasto na
custo considerado, o qual corresponde ao custo de aquisição, deduzido das depreciações
demonstração dos resultados do período a que respeitam.
acumuladas e de perdas por imparidade.
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como
Os ativos fixos tangíveis adquiridos após aquela data, encontram-se registados ao custo de
gasto na demonstração dos resultados, numa base linear, durante o período do contrato de
aquisição, deduzido das correspondentes depreciações e de perdas por imparidade acumu-
locação.
ladas. As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quo-
NOTA 3.1.4 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
tas constantes, numa base anual/ duodécimos, de acordo com as seguintes vidas úteis esti-
Os investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas são registados pelo método
madas:
de equivalência patrimonial, sendo as participações inicialmente contabilizadas pelo custo
VIDA ÚTIL
ANOS
Edifícios e outras construções
3 - 50
Equipamento de transporte
4
Equipamento administrativo
3 - 10
de aquisição, o qual foi acrescido ou reduzido ao valor proporcional à participação nos fundos patrimoniais dessas empresas, reportado à data de aquisição ou da primeira aplicação do método da equivalência patrimonial. De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são ajustadas, anualmente, pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das empresas do grupo e associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do período. As participações são ainda ajustadas pelo valor correspondente à participação noutras variações nos fundos patrimoniais dessas empresas, por contrapartida da rubrica “Ajustamentos em ativos
128 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
financeiros”. Adicionalmente, os dividendos recebidos destas empresas são registados como uma diminuição do valor dos investimentos financeiros.
NOTA 3.1.7 INSTRUMENTOS FINANCEIROS DÍVIDAS DE TERCEIROS As dívidas de terceiros são registadas pelo seu custo e apresentadas no balanço deduzi-
NOTA 3.1.5 IMPARIDADE DOS ATIVOS NÃO CORRENTES (EXCETO GOODWILL)
das de eventuais perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica Imparidade de dívidas
Sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o
a receber (perdas / reversões), de forma a refletir o seu valor realizável líquido.
montante pelo qual o ativo se encontra registado não possa ser recuperado, é efetuada uma
As perdas por imparidade são registadas na sequência de eventos ocorridos que indi-
avaliação de imparidade com referência ao final de cada período.
quem, objetivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo em
Sempre que o montante pelo qual o ativo se encontra registado é superior à sua quantia re-
dívida não será recebido. Para tal, a Liga tem em consideração informação de mercado
cuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada como um gasto na rubrica
que demonstre que o cliente está em incumprimento das suas responsabilidades, bem
“Imparidade de ativos depreciáveis”. A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda
como informação histórica dos saldos vencidos e não recebidos.
líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alie-
As perdas por imparidade reconhecidas correspondem à diferença entre o montante es-
nação do ativo numa transação entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido
criturado do saldo a receber e respetivo custo amortizado. Até à data, o custo amortizado
dos custos diretamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de
não difere no seu valor nominal.
caixa futuros estimados que espera que surjam do uso continuado do ativo e da sua alienação no final da sua vida útil.
EMPRÉSTIMOS
A quantia recuperável é estimada para cada ativo, individualmente ou, no caso de não ser
Os empréstimos são registados no passivo pelo seu custo, deduzido dos custos de transa-
possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o ativo pertence.
ção que sejam diretamente atribuíveis à emissão desses passivos. Os encargos financeiros
Após o reconhecimento de uma perda por imparidade, o encargo com a amortização/de-
são calculados de acordo com a taxa de juro efetiva e contabilizados na demonstração
preciação do ativo é ajustado nos períodos futuros para imputar a quantia escriturada revista
dos resultados do período de acordo com o regime de acréscimo. A parcela do juro efe-
do ativo, menos o seu valor residual (se o houver) numa base sistemática, durante a sua vida
tivo relativa a comissões com a emissão de empréstimos é adicionada ao valor contabilís-
útil remanescente.
tico dos empréstimos caso não sejam liquidados durante o período.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quan-
Sempre que existe direito de cumprimento obrigatório de compensar ativos e passivos
do se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. Esta
e a Direção pretenda liquidar, numa base líquida, ou realizar a ativo a liquidar simulta-
análise é efetuada sempre que existam indícios que a perda de imparidade anteriormente
neamente o passivo, os mesmos são compensados, e apresentados no balanço pelo seu
reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida como um
montante líquido.
rendimento na demonstração dos resultados. Contudo, a reversão da perda por imparidade é efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou
FORNECEDORES E DÍVIDAS A TERCEIROS
depreciação), caso a perda por imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores.
As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros, que não vencem juros, são registadas pelo seu custo.
NOTA 3.1.6 CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS Os encargos financeiros com empréstimos são reconhecidos como gasto de acordo com o
PASSIVOS FINANCEIROS
regime de acréscimo.
Os passivos financeiros são classificados de acordo com a substância contratual da tran-
Nos casos em que estes encargos sejam diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou
sação, independentemente da forma legal que assumem.
produção de um ativo cujo período de tempo para ficar pronto para o uso pretendido seja
Um instrumento financeiro é classificado como um passivo financeiro quando existe uma
substancial, caso em que são capitalizados até ao momento em que todas as atividades
obrigação contratual da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou
necessárias para preparar o ativo elegível para o seu uso ou para a sua venda estejam con-
outro ativo financeiro, independentemente da sua forma legal. Os passivos financeiros
cluídas.
são registados inicialmente pelo seu custo, deduzido dos custos de transação incorridos, e subsequentemente ao custo menos perda por imparidade.
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 129
NOTA 3.1.8 CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS
NOTA 3.1.11 IMPOSTOS CORRENTES
Os montantes incluídos na rubrica “Caixa e Depósitos Bancários” correspondem aos valores
No que respeita aos impostos sobre o rendimento, estes encontram-se registados nos resultados da
de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis
Liga e incluem o efeito dos impostos correntes. O imposto corrente sobre o rendimento é calculado
a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis sem risco significativo
com base nos resultados tributáveis, de acordo com as regras fiscais em vigor.
de alteração de valor.
Os impostos diferidos referem-se a diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e dos passivos para efeitos de registo contabilístico e os respetivos montantes para efeitos de tributação,
NOTA 3.1.9 PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES
bem como os resultantes de benefícios fiscais obtidos e de diferenças temporárias entre o resulta-
As provisões são reconhecidas apenas quando existe uma obrigação presente (legal ou im-
do fiscal e o contabilístico. A Liga não registou impostos diferidos.
plícita) resultante de um evento passado, quando seja provável que para a resolução dessa
De acordo com a legislação em vigor, as declarações estão sujeitas a revisão e correção por
obrigação ocorra uma saída de recursos e quando o montante da obrigação possa ser ra-
parte da Administração Fiscal durante um período de 4 anos (sendo 5 anos para a Segurança
zoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas
Social), exceto quando tenha havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais
de modo a refletir a melhor estimativa a essa data. As provisões para custos de reestruturação
ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, caso em que, dependendo das
são reconhecidas sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que o
circunstâncias, os prazos podem ser alongados ou suspensos. Deste modo as declarações fiscais
mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas.
dos anos de 2014 a 2017 ainda poderão ser objeto de revisão.
Os passivos contingentes são avaliados pela Liga como: (i) obrigações possíveis que surjam de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou
NOTA 3.1.12 SUBSÍDIOS GOVERNAMENTAIS OU DE OUTRAS ENTIDADES PÚBLICAS
não, de um ou mais acontecimentos futuros, incertos e não totalmente sob o controlo da Liga
Os subsídios atribuídos a fundo perdido para financiamento são registados no balanço como “Ou-
Portugal, ou (ii) obrigações presentes que surjam de acontecimentos passados mas que não
tras variações nos fundos patrimoniais”, e reconhecidos na demonstração dos resultados propor-
são reconhecidas porque não é provável que um exfluxo de recursos que incorpore benefí-
cionalmente às reintegrações dos ativos subsidiados.
cios económicos seja necessário para liquidar a obrigação ou, sendo provável, a quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade. Os passivos contingentes são
NOTA 3.1.13 BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS
divulgados nas demostrações financeiras sempre que a probabilidade de existir uma saída de
A Liga registou as responsabilidades associadas a benefícios dos empregados de acordo a nor-
recursos no futuro não seja remota.
ma aplicável, reconhecendo em gastos os benefícios a curto prazo para os empregados que
Os ativos contingentes surgem normalmente de eventos não planeados ou outros esperados
tenham prestado serviço no respetivo período contabilístico, e como um passivo, após a dedução
que darão origem à possibilidade de um influxo de benefícios económicos para a Liga. A Liga
da quantia já paga.
não reconhece ativos contingentes nas suas demonstrações financeiras, mas apenas proce-
A Liga apurou e registou todos os compromissos concedidos e a conceder aos seus empregados
de à sua divulgação, se considerar que os benefícios económicos que daí poderão resultar
associados a benefícios de curto prazo.
para a Liga forem prováveis. Quando a realização do proveito for virtualmente certa, então o ativo não é contingente e o reconhecimento é apropriado.
NOTA 3.1.14 RÉDITO O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito reco-
NOTA 3.1.10 PERIODIZAÇÕES ECONÓMICAS
nhecido está deduzido do montante de devoluções, descontos e outros abatimentos e não inclui
Os gastos e rendimentos são registados no período a que se referem independentemente do
IVA e outros impostos liquidados relacionados com a venda.
seu pagamento ou recebimento, de acordo com o regime contabilístico do acréscimo. As
O rédito proveniente da venda de bens apenas é reconhecido na demonstração dos resultados
diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas
quando (i) são transferidos para a comprador os riscos e vantagens significativos da propriedade
são registadas nas rubricas “Outros créditos a receber” e “Outras dívidas a pagar” ou “Diferi-
dos bens, (ii) não seja mantido um envolvimento continuado de gestão com grau geralmente as-
mentos”.
sociado com a posse ou o controlo efetivo dos bens vendidos, (iii) a quantia do rédito pode ser fiavelmente mensurada, (iv) seja provável que os benefícios económicos associados com as transações fluam para a entidade e (v) os custos incorridos ou a serem incorridos referentes à transação
130 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
possam ser fiavelmente mensurados. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros gastos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber. Os rendimentos decorrentes de prestações de serviços incluem quotizações fixas e quotizações variáveis as quais incluem, essencialmente, as inscrições e as multas e protestos. Estes rendimentos são reconhecidos na demonstração dos resultados quando debitados aos associados. Na prestação de contas são efetuados os necessários ajustamentos a estes rendimentos, decorrente da aplicação do princípio da periodização económica. Na rubrica de Rendimentos suplementares são registados os rendimentos relacionados com os contratos de patrocínios (financiamento das provas) e o montante da Quota TV, bem como serviços de fornecimento de bilhetes e impressos. Na prestação de contas são efetuados os necessários ajustamentos a estes rendimentos, decorrente da aplicação do princípio da periodização económica. NOTA 3.1.15 EVENTOS SUBSEQUENTES Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem provas ou informações adicionais sobre condições que existiam à data do balanço (“acontecimentos que dão lugar a ajustamentos”) são refletidos nas demonstrações financeiras da Liga. Os eventos após a data do balanço que sejam indicativos de condições que surgiram após a data do balanço (“acontecimentos que não dão lugar a ajustamentos”), quando materiais, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras. NOTA 3.1.16 JULGAMENTOS E ESTIMATIVAS Na preparação das demonstrações financeiras, a Direção da Liga baseou-se no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes considerando determinados pressupostos relativos a eventos futuros. As estimativas contabilísticas mais significativas refletidas nas demonstrações financeiras dos períodos findos em 30 de Junho de 2018 e 2017 incluem: • Vidas úteis de ativos fixos tangíveis e intangíveis; • Registo de provisões; • Registo de perdas de imparidade. As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data de preparação das demonstrações financeiras. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospetiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transações em questão poderão diferir das correspondentes estimativas. As alterações a estas estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas em resultados, de forma prospetiva.
NOTA 3.2 OUTRAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS RELEVANTES
NOTA 3.2.4 PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS RELATIVOS AO FUTURO
NOTA 3.2.1 FLUXOS DE CAIXA
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das
A demonstração dos fluxos de caixa é preparada de acordo com a NCRF 2, através do mé-
operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Liga, mantidos de acordo com prin-
todo direto. A Liga classifica na rubrica “Caixa e seus equivalentes” os investimentos com ven-
cípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
cimento a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante,
Os eventos ocorridos após a data do balanço que afetem o valor dos ativos e passivos exis-
incluindo os valores cativos de depósitos a prazo.
tentes à data do balanço são considerados na preparação das demonstrações financeiras
A demonstração dos fluxos de caixa encontra-se classificada em atividades operacionais, de
do período.
financiamento e de investimento. As atividades operacionais englobam os recebimentos de
clientes, pagamentos a fornecedores, pagamentos a pessoal e outros relacionados com a
NOTA 3.2.5 PRINCIPAIS FONTES DE INCERTEZA
atividade operacional. Os fluxos de caixa abrangidos nas atividades de investimento incluem,
A presente nota faz referência aos principais pressupostos em relação ao futuro, adotados na
nomeadamente, aquisições e alienações de investimentos em empresas participadas e rece-
elaboração das demonstrações financeiras anexas, que possam implicar um risco significativo
bimentos e pagamentos decorrentes da compra e da venda de ativos fixos.
de ajustamentos materiais à valorização de ativos e passivos dos próximos períodos financei-
Os fluxos de caixa abrangidos nas atividades de financiamento incluem, designadamente, os
ros.
pagamentos e recebimentos referentes a empréstimos obtidos, contratos de locação finan-
Deste modo, na elaboração das demonstrações financeiras foram utilizados alguns pressupos-
ceira e pagamento de dividendos.
tos, nomeadamente, no que respeita ao apuramento de provisões e divulgação dos passivos contingentes (Nota 12). Esta avaliação foi efetuada tendo por base informação obtida junto
NOTA 3.2.2 MOEDA ESTRANGEIRA Todos os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para a moeda de apresentação funcional, utilizando-se as cotações oficiais vigentes na data de reporte. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transações e aquelas em vigor na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, são registadas como ganhos e perdas na demonstração dos resultados do período. As diferenças cambiais associadas a contas receber/pagar cuja maturidade não se encontre definida, são registadas na demonstração dos resultados do período quando tais contas a receber/pagar forem depreciadas/ alienadas/ liquidadas. NOTA 3.2.3 JUÍZOS DE VALOR QUE O ÓRGÃO DE GESTÃO FEZ NO PROCESSO DE APLICAÇÃO DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E QUE TIVERAM MAIOR IMPACTO NAS QUANTIAS RECONHECIDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Na preparação das demonstrações financeiras de acordo com as NCRF-SNL, a Direção da Liga utiliza estimativas e pressupostos que afetam a aplicação de políticas e montantes reportados. As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência de eventos passados e outros fatores, incluindo expectativas relativas a eventos futuros considerados prováveis face às circunstâncias em que as estimativas são baseadas, ou resultado de uma informação ou experiência adquirida.
132 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
dos advogados internos e externos responsáveis pelos processos em causa.
NOTA 4 - FLUXOS DE CAIXA
NOTA 5 - PARTES RELACIONADAS
NOTA 4.1 DESAGREGAÇÃO DOS VALORES INSCRITOS NA RUBRICA DE CAIXA E EM DEPÓSITOS
NOTA 5.1 REMUNERAÇÕES DO PESSOAL CHAVE DE GESTÃO
BANCÁRIOS A 30 de junho de 2018 e de 2017, o saldo de Caixa e de Depósitos Bancários decompunha-se da seguinte forma:
30.06.2017
Caixa: 773,20
2 725,48
773,20
2 725,48
1 752 072,38
794 442,18
-
500 000,00
1 752 072,38
1 294 442,18
1 752 845,58
1 297 167,66
Depósitos bancários: Depósitos a prazo TOTAL CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS
30.06.2017
844 162,63
657 285,67
(Valor total das remunerações incluindo os respetivos encargos) 30.06.2018
Depósitos à ordem
30.06.2018 Remunerações do pessoal chave de gestão
CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS Caixa
TOTAL DE REMUNERAÇÕES
NOTA 5.2 TRANSAÇÕES E SALDOS ENTRE PARTES RELACIONADAS NOTA 5.2.1 TRANSAÇÕES E SALDOS PENDENTES No decurso do presente exercício, a Liga apresentou as seguintes transações e saldos face a entidades relacionadas:
30 DE JUNHO DE 2018 Transações Natureza das Partes Relacionadas
A Liga Portugal mantém dois depósitos a prazo no montante total de 770 000€ e constituiu mais
Rendimentos
Saldos pendentes
Gastos
Perdas por imparidade
Ativo
Perdas por imparidade no período D/C
Passivo
dois no montante total de 762 384,01€ que se encontram registados em “Outros Investimentos
Federações
-
639 790,79
-
- (1 468 710,40)
-
Financeiros” (Nota 10.3) dado que se encontram associados a garantias prestadas a favor de
Fundo de apoio à arbitragem
-
-
-
-
-
-
terceiros:
Soc. Desportivas Unipessoais
751 135,10
612 282,78
766 956,96
(764 320,23)
43 757,94
-
3 125 139,08
1 558 336,92
178 739,70
(171 870,01)
466 141,71
-
-
-
-
-
644 372,50
-
3 876 274,18
2 810 410,49
945 696,66
(936 190,24)
(314 438,25)
-
9 506,42
(314 438,25)
Soc. Anónimas Desportivas Saldo da atividade comercial TOTAL
OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS
TOTAL LÍQUIDO 30.06.2018
30.06.2017
Processo judicial em curso
862 384,01
100 000,00
Financiamento obtido – conta corrente caucionada (a)
670 000,00
670 000,00
Fundo Compensação do trabalho
Nota (a): conforme Nota 16.2.2, a dívida em 30 de junho de 2018 ascende a 230 000€.
4 764,58
1 961,71
1 537 148,59
771 961,71
Notas: 1. Valores das transações com IVA, quando aplicável; e 2. O valor dos Associados no passivo encontra-se apresentado no passivo não corrente (junho de 2018: 659 166,45€ e junho de 2017: 1 289 265,70€) e no passivo corrente (junho de 2018 : 1 612 340,20€ e junho de 2017: 865 828,40€).
30 DE JUNHO DE 2017 Transações Natureza das Partes Relacionadas Federações
Rendimentos
Saldos pendentes
Gastos
Perdas por imparidade
Ativo
Passivo
Perdas por imparidade no período D/C
27 451,01
502 542,33
-
-
2 123 295,58
-
-
-
-
-
145,00
-
Soc. Desportivas Unipessoais
1 736 032,80
689 723,26
764 445,23
(764 320,23)
7 930,50
-
Soc. Anónimas Desportivas
4 236 441,28
2 985 245,76
192 802,74
(171 870,01)
23 723,02
491,74
Fundo de apoio à arbitragem
Saldo da atividade comercial TOTAL TOTAL LÍQUIDO
-
-
-
-
786 088,34
(175 337,19)
5 999 925,09
4 177 511,35
957 247,97
(936 190,24)
2 941 182,44
(174 845,45)
21 057,73
2 941 182,44
Notas: 1. Valores das transações com IVA, quando aplicável; e 2. O valor dos Associados no passivo encontra-se apresentado no passivo não corrente (junho de 2017: 1 289 265,70€ e junho de 2016: 1 977 168,96€) e no passivo corrente (junho de 2017: 865 828,40€ e junho de 2016: 972 250,12€).
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 133
NOTA 6 - ATIVOS INTANGÍVEIS
30 DE JUNHO DE 2017
NOTA 6.1 DIVULGAÇÕES PARA CADA CLASSE DE ATIVOS INTANGÍVEIS, DISTINGUINDO ENTRE
Software
a) As amortizações do período são calculadas tendo em consideração as seguintes vidas úteis e taxas de amortização médias:
Saldo em 01-07-2016
VIDA ÚTIL Propriedade industrial
TOTAL
Vida útil
Taxa de amortização
3 anos
33,33%
-
-
146 284,85
848,60
-
-
-
146 284,85
848,60
147 133,45
(146 284,85)
-
(146 284,85)
-
-
-
(146 284,85)
-
(146 284,85)
-
848,60
848,60
Adições Saldo em 30-06-2017
Programas de computador
Propriedade industrial
ACTIVO BRUTO:
OS ATIVOS INTANGÍVEIS GERADOS INTERNAMENTE E OUTROS ATIVOS INTANGÍVEIS
147 133,45
DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS: Saldo em 01-07-2016 Adições Saldo em 30-06-2017
b) Os ativos intangíveis apresentam a seguinte decomposição:
VALOR LÍQUIDO
ATIVOS INTANGÍVEIS 30.06.2018 Amort e perdas por imparidade 146 284,85 146 284,85
Ativo bruto Programas de computador Propriedade industrial TOTAL
30.06.2017 Amort e perdas por imparidade 146 284,85 146 284,85
Ativo bruto
848,60
-
848,60
-
147 133,45
146 284,85
147 133,45
146 284,85
NOTA 6.2 ATIVOS INTANGÍVEIS COM VIDA ÚTIL INDETERMINADA
30 DE JUNHO DE 2018 Quantia escriturada Marca L.P.F.P.
A Liga revê anualmente a vida útil estimada dos ativos intangíveis que não estão a ser amortizados, de forma a verificar os acontecimentos e circunstâncias que apoiam uma avaliação
30 DE JUNHO DE 2018 Software
Propriedade industrial
de vida útil indefinida para esse ativo.
TOTAL
ACTIVO BRUTO: Saldo em 01-07-2017 Adições Saldo em 30-06-2018
146 284,85
848,60
-
-
147 133,45 -
146 284,85
848,60
147 133,45
(146 284,85)
-
(146 284,85)
-
-
-
(146 284,85)
-
(146 284,85)
-
848,60
848,60
DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS: Saldo em 01-07-2017 Adições Saldo em 30-06-2018 VALOR LÍQUIDO
Justificação A utilização exclusiva desta marca não tem limitações temporais
848,60
c) Os movimentos na rubrica ativos intangíveis durante os anos findos a 30 de junho de 2018 e de 2017 são os que se seguem:
848,60
134 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
NOTA 7 - ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
30 DE JUNHO DE 2017
NOTA 7.1 DIVULGAÇÕES SOBRE ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS NOTA 7.1.1 BASES DE MENSURAÇÃO
Propriedades de Edifícios e outras Equipamento de investimento construções transporte
Equipamento administrativo
TOTAL
ATIVO BRUTO:
Os ativos tangíveis estão valorizados de acordo com o modelo custo, segundo o qual um item
Saldo em 01-07-2016
273 287,26
2 052 647,19
40 400,00
288 618,86
do ativo fixo tangível é escriturado pelo seu custo menos qualquer depreciação acumulada
Adições
-
-
-
130 494,98
130 494,98
Abates e Alienações
-
-
-
(31 162,64)
(31 162,64)
e quaisquer perdas por imparidade acumuladas.
Regularizações
-
-
-
(787,42)
(787,42)
273 287,26
2 052 647,19
40 400,00
387 163,78
2 753 498,23
(84 766,86)
(804 768,73)
(40 400,00)
(234 157,69)
(1 164 093,28)
(5 465,75)
(40 269,33)
-
(36 158,83)
(81 893,91)
Abates e Alienações
-
-
-
28 300,09
28 300,09
Regularizações
-
-
-
144,33
144,33
Saldo em 30-06-2017
(90 232,61)
(845 038,06)
(40 400,00)
(241 872,10)
(1 217 542,77)
VALOR LÍQUIDO
183 054,65
1 207 609,13
-
145 291,68
1 535 955,46
Saldo em 30-06-2017
NOTA 7.1.2 MÉTODO DE DEPRECIAÇÃO USADO A Liga Portugal deprecia os seus bens do ativo fixo tangível de acordo com o método da linha reta. De acordo com este método, a depreciação é constante durante a vida útil do ativo se o seu valor residual não se alterar. NOTA 7.1.3 VIDAS ÚTEIS E TAXAS DE DEPRECIAÇÃO USADAS As depreciações do exercício são calculadas tendo em consideração as seguintes vidas úteis
2 654 953,31
DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS: Saldo em 01-07-2016 Adições
e taxas de amortização médias: Em 30 de junho de 2018, para efeitos de apresentação nas demonstrações financeiras, as pro-
VIDA ÚTIL Vida útil
Taxa de amortização
-
-
3 - 50
2% - 33,33%
Equipamento de transporte
4
25%
Equipamento administrativo
3 - 10
10% - 33,33%
Terrenos e recursos naturais Edifícios e outras construções
priedades de investimento existentes foram agregadas na rubrica de “ativos fixos tangíveis” no balanço. Durante o período, ocorreram aquisições de Ativos Fixos Tangíveis, no valor global de 76 897,77€, das quais se destaca a aquisição de material informático ao abrigo do contrato de patrocínio com a SAMSUNG (73 455€).
NOTA 7.1.4 RECONCILIAÇÃO DA QUANTIA ESCRITURADA NO INÍCIO E NO FIM DO PERÍODO
30 DE JUNHO DE 2018
A 30 de junho de 2017, decorrente de algumas das remodelações ocorridas nas instalações foram efetuadas alienações e abates de alguns bens que geraram a correspondente mais/
Propriedades de Edifícios e outras Equipamento de investimento construções transporte
menos valia, sendo que o seu impacto líquido se encontra refletido na rubrica de Outros Gas-
Equipamento administrativo
TOTAL
tos na Demonstração de Resultados.
ATIVO BRUTO: Saldo em 01-07-2017
273 287,26
2 052 647,19
40 400,00
387 163,78
2 753 498,23
Adições
-
-
-
76 897,77
76 897,77
Abates e Alienações
-
-
-
-
-
NOTA 7.2 DEPRECIAÇÃO, RECONHECIDA NOS RESULTADOS OU COMO PARTE DE CUSTO
Regularizações
-
-
-
-
-
273 287,26
2 052 647,19
40 400,00
464 061,55
2 830 396,00
DE OUTROS ATIVOS DURANTE O PERÍODO
Saldo em 30-06-2018
DEPRECIAÇÃO DO PERIODO
DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS: Saldo em 01-07-2017 Adições Abates e Alienações Regularizações
(90 232,61)
(845 038,06)
(40 400,00)
(241 872,10)
(1 217 542,77)
(5 465,75)
(40 269,33)
-
(45 765,01)
(91 500,09)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Saldo em 30-06-2018
(95 698,36)
(885 307,39)
(40 400,00)
(287 637,11)
(1 309 042,86)
VALOR LÍQUIDO
177 588,90
1 167 339,80
-
176 424,44
1 521 353,14
Depreciação reconhecida nos resultados
30.06.2018 Depreciação reconhecida como parte de custo de outros ativos
TOTAL
Propriedades de investimento
5 465,75
-
5 465,75
Edifícios e outras construções
40 269,33
-
40 269,33
Equipamento administrativo
45 765,01
-
45 765,01
TOTAL
91 500,09
-
91 500,09
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 135
NOTA 8 - CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS
NOTA 7.3 DEPRECIAÇÃO ACUMULADA NO FINAL DO PERÍODO
NOTA 8.1 POLÍTICA CONTABILÍSTICA ADOTADA NOS CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
Os gastos de empréstimos obtidos são reconhecidos como um gasto no período em que são 30.06.2018
30.06.2017
Propriedades de investimento
95 698,36
90 232,61
Edifícios e outras construções
885 307,39
845 038,06
Equipamento de transporte
40 400,00
40 400,00
Equipamento administrativo
287 637,11
241 872,10
1 309 042,86
1 217 542,77
TOTAL
NOTA 7.4 RESTRIÇÃO DE TITULARIDADE DE ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS A 30 de junho de 2018, a Liga detinha os seguintes ativos fixos tangíveis com restrições de titularidade:
RESTRIÇÃO DE TITULARIDADE Ativo Fixo Tangível
Quantia escriturada
Edifício Rua da Constituição
1 167 339,79
TOTAL
1 167 339,79
Descrição Hipoteca para garantia de quantias exigidas em processos de execução fiscal no valor global de 2.756.122,55 euros
Valor do Passivo -
-
NOTA 7.5 DIVULGAÇÕES SOBRE PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO A Empresa valoriza inicialmente as propriedades de investimento pelo seu custo, o qual compreende o seu preço de compra e qualquer dispêndio diretamente atribuível. Após o reconhecimento inicial, as propriedades de investimento são mensuradas de acordo com o modelo do custo. De acordo com este modelo, as propriedades de investimento são escrituradas pelo seu custo menos qualquer depreciação acumulada e quaisquer perdas por imparidade acumuladas. A 30 de junho de 2018, a quantia escriturada desta propriedade não difere significativamente do seu justo valor.
136 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
incorridos.
NOTA 9 - IMPARIDADE DE ATIVOS
NOTA 9.2 PERDAS POR IMPARIDADE AGREGADAS E REVERSÕES AGREGADAS DE PERDAS
NOTA 9.1 DECOMPOSIÇÃO DOS MOVIMENTOS RELATIVOS AO RECONHECIMENTO DE PERDAS
POR IMPARIDADE RECONHECIDAS DURANTE O PERÍODO
POR IMPARIDADE E REVERSÕES DE PERDAS POR IMPARIDADE EFETUADOS NO PRESENTE PERÍODO
Durante o período findo em 30 de junho de 2018 e 2017, ocorreram os seguintes movimentos
As perdas e reversões de imparidade, ocorridas no período findo em 30 de junho de 2018 e
em perdas por imparidade:
2017, foram reconhecidas na formação do resultado, pelo total de impacto determinado na rubrica correspondente. O impacto foi calculado do seguinte modo:
Imparidades reconhecidas
Créditos a receber Clientes
Associados
Outros devedores
TOTAL
Utilização
Reforço
Reversão
Saldo final
Associados 9 162,83
-
-
9 162,83
Imparidade dívidas a receber:
9 162,83
-
-
9 162,83
Outros créditos a receber
Reversões de perdas por imparidade reconhecidas nos resultados: Imparidade de Clientes
151 677,40
-
9 162,83
-
160 840,23
936 190,24
-
-
-
936 190,24
Imparidade dívidas a receber:
Perdas por imparidade reconhecidas nos resultados:
TOTAL
Saldo inicial
Imparidade dívidas a receber:
30 DE JUNHO DE 2018 Imparidade de Clientes
30 DE JUNHO DE 2018
TOTAL
-
-
-
-
-
-
-
(9 162,83)
-
-
(9 162,83)
545 864,11
-
-
-
545 864,11
1 633 731,75
-
9 162,83
-
1 642 894,58
-
O movimento ocorrido no período, referente ao reforço de 9 162,83€, está relacionado com os bilhetes e produtos de merchandising vendidos a esta entidade relativos à Final Four da Taça CTT, cujo valor não foi liquidado.
30 DE JUNHO DE 2017 Clientes
Associados
Outros devedores
TOTAL
30 DE JUNHO DE 2017 Imparidades reconhecidas
Perdas por imparidade reconhecidas nos resultados: Imparidade de Clientes
-
491,74
-
491,74
-
491,74
-
491,74
Reversões de perdas por imparidade reconhecidas nos resultados: Imparidade de Clientes TOTAL
-
175 337,19
-
175 337,19
-
175 337,19
-
175 337,19
-
174 845,45
-
174 845,45
Saldo inicial
Utilização
Reforço
Reversão
Saldo final
Imparidade dívidas a receber: Créditos a receber
151 677,40
-
-
-
151 677,40
1 111 035,69
-
491,74
(175 337,19)
936 190,24
Imparidade dívidas a receber: Associados Imparidade dívidas a receber: Outros créditos a receber TOTAL
545 864,11
-
-
-
545 864,11
1 808 577,20
-
491,74
(175 337,19)
1 633 731,75
O movimento ocorrido no período, referente à reversão de 174 842,19€, está relacionado com os saldos objeto de imparidade referentes ao recálculo dos prémios da Taça da Liga de 201213 e 2013-14.
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 137
NOTA 10 - INVESTIMENTOS EM FILIAIS E ASSOCIADAS E OUTROS INVESTIMENTOS
NOTA 10.3 OUTROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS NOTA 10.3.1 RESUMO DOS INVESTIMENTOS
NOTA 10.1 RESUMO DOS INVESTIMENTOS
OUTROS ATIVOS FINANCEIROS
INVESTIMENTOS EM FILIAIS E ASSOCIADAS Percentagem detida
30.06.2018
30.06.2018
30.06.2017
ViaCastilho – Gestão Imobiliária, Unipessoal, Lda.
100%
365 099,50
422 695,38
SABSEG – Desporto Seguro, Lda.
30%
94 390,72
69 208,52
459 490,22
491 903,90
Depósito a prazo não disponível Fundo Compensação do trabalho Penhor de depósito a prazo
30.06.2017 862 384,01
100 000,00
4 764,58
1 961,71
670 000,00
670 000,00
1 537 148,59
771 961,71
NOTA 10.2 INVESTIMENTOS EM FILIAIS E ASSOCIADAS
Do valor apresentado para Depósitos a Prazo, 100 000€, depositados no Montepio, servem
NOTA 10.2.1 INFORMAÇÃO FINANCEIRA RESUMIDA
como garantia de um processo interposto pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e por sociedades gestoras de casinos, por violação, por parte da Liga do seu direito de organizar
30 DE JUNHO DE 2018 Via Castilho – Gestão Imobiliária, Lda.
407 894,28
365 099,50
Resultado do período (12 meses) (10 255,49)
SABSEG – Desporto Seguro, Lda.
419 958,09
314 635,73
83 940,67
Ativo líquido
Capital próprio
"Efeito nos resultados 30-06-2018" (11 906,44) 25 182,20 13 275,76
em exclusivo, em Portugal, os jogos de sorte e azar. Consequentemente, o referido depósito encontra-se cativo. Na época 2017-18 foram constituídos mais dois depósitos a prazo no BIC um de 431 193,34€ e outro de 331 190,67€. Estes dois depósitos a prazo foram constituídos como garantia para efeitos de suspensão dos processos de execução fiscal referentes aos processos do IVA de
Em 30 de junho de 2018, no que respeita à SABSEG - Desporto Seguro, os dados utilizados na
2013 a janeiro de 2017.
aplicação do método da equivalência patrimonial, referem-se a 31 de dezembro de 2017,
O valor do Penhor de Depósito a Prazo, de 670 000€, é referente à Conta Caucionada da Liga
data das últimas demonstrações financeiras aprovadas. No que respeita à Via Castilho – Ges-
Portugal junto da Caixa Geral de Depósitos.
tão Imobiliária, a aplicação do referido método teve por base as demonstrações financeiras relativas a 30 de junho de 2018.
30 DE JUNHO DE 2017 Via Castilho – Gestão Imobiliária, Lda.
468 553,23
422 695,38
Resultado do período (12 meses) 2 943,06
SABSEG – Desporto Seguro, Lda.
865 684,29
230 695,06
37 597,25
Ativo líquido
Capital próprio
"Efeito nos resultados 30-06-2017" 11 279,18 11 279,18
Em 30 de junho de 2017, no que respeita à SABSEG- Desporto Seguro, os dados utilizados na aplicação do método da equivalência patrimonial, referem-se a 31 de dezembro de 2016, data das últimas demonstrações financeiras aprovadas. No que respeita à Via Castilho – Gestão Imobiliária, a aplicação do referido método teve por base as demonstrações financeiras relativas a 31 de dezembro de 2014.
138 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
NOTA 11 - RÉDITOS NOTA 11.1 POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS ADOTADAS PARA O RECONHECIMENTO DO RÉDITO INCLUINDO OS MÉTODOS ADOTADOS PARA DETERMINAR A FASE DE ACABAMENTO DE TRANSAÇÕES QUE ENVOLVAM A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A Liga Portugal reconhece os réditos de acordo com os seguintes critérios: a) Prestações de serviços e rendimentos suplementares – são reconhecidas na demonstração dos resultados com referência à fase de acabamento da prestação de serviços à data do balanço ou com base no período do contrato quando a prestação de serviços não esteja associada à execução de atividades específicas. b) Juros – são reconhecidos utilizando o método do juro efetivo. NOTA 11.2 QUANTIA DE CADA CATEGORIA SIGNIFICATIVA DE RÉDITO RECONHECIDA DURANTE O PERÍODO INCLUINDO O RÉDITO PROVENIENTE DE:
RÉDITOS 30.06.2018 Prestações de serviços (Nota 17.3) Rendimentos suplementares (Nota 17.4) Juros (Nota 16.3.1) TOTAL
30.06.2017 4 794 213,26
4 456 138,05
10 665 496,46
9 810 148,98
1 651,18
2 087,71
15 461 360,90
14 268 374,74
NOTA 12 - PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES NOTA 12.1 PROVISÕES A Liga reconhece uma provisão quando, cumulativamente, exista uma obrigação presente como resultado de um acontecimento passado; seja provável que um exfluxo de recursos que incorporem benefícios económicos será necessário para liquidar a obrigação; e possa ser efetuada uma estimativa fiável da quantia da obrigação. Anualmente, é efetuada uma análise dos processos em curso com vista a apurar a necessidade de incluir novas situações, bem como reforçar e/ou reverter as provisões já existentes. Esta análise é efetuada com o apoio de consultores externos. Durante o período findo em 30 de junho de 2018 e 2017, ocorreram os seguintes movimentos relativos a provisões:
30 DE JUNHO DE 2018 Saldo inicial
Reclassificação
Aumento
Reversão
Saldo final
Provisões Processos judiciais em curso Impostos
970 469,77
-
1 078,26
-
Outros Processos judiciais
300 000,00
-
-
-
971 548,03 300 000,00
1 270 469,77
-
1 078,26
-
1 271 548,03
75 000,00
-
75 000,00
-
150 000,00
-
-
187 119,00
-
187 119,00
75 000,00
-
262 119,00
-
337 119,00
1 345 469,77
-
263 197,26
-
1 608 667,03
Outras Provisões Reestruturação Multas TOTAL
30 DE JUNHO DE 2017 Saldo inicial
Reclassificação
Aumento
Reversão
Saldo final
Provisões Impostos Reestruturação Processos judiciais em curso TOTAL
901 228,91
-
330 411,11
261 170,25
-
-
75 000,00
-
970 469,77 75 000,00
300 000,00
-
-
-
300 000,00
1 201 228,91
-
405 411,11
261 170,25
1 345 469,77
IMPOSTOS A provisão para impostos registada em 30 de junho de 2018 decorre da melhor estimativa da Liga no que respeita às responsabilidades a incorrer no futuro relacionadas com processos – todos objeto de impugnação judicial por parte da Liga - de inspeções tributárias aos exercícios 2007-08 e 2009-10 em sede de Imposto sobre o rendimento de pessoas coletivas (IRC) e aos exercícios de 2003, 2004, 2009 e 2010 em sede de Imposto sobre o valor acrescentado (IVA). A estimativa da provisão, nestes processos específicos, foi revista considerando o facto de a Liga ter aderido em dezembro de 2016 ao Programa PERES (Nota
17.1), ascendo o valor dos mesmos atualmente em cerca de 1 807 944€ (este valor reflete
condenação da Liga no pagamento de uma indemnização acrescida dos juros vincen-
o impacto na responsabilidade da adesão ao Programa PERES).
dos na pendência da ação. Face aos argumentos esgrimidos na ação e à subjetividade
De salientar ainda que a Liga, por entender, face às reclassificações operadas em 2017,
da questão em litígio, que consiste na interpretação de uma cláusula contratual de reda-
que deduziu um valor superior em sede de IVA relativamente à sua atividade associativa,
ção ambígua, não é possível formular com convicção um juízo de prognose seguro acer-
constituiu uma provisão de 36 692€ para fazer face a este potencial risco e que se reporta
ca do desfecho da ação. Para além da natureza controvertida das cláusulas contratuais
ao período de julho de 2016 a dezembro de 2016.
em discussão, o desfecho não é possível antecipar. É de assinalar que a posição jurídica
No período findo em 30 de junho de 2018, na sequência do pedido de reembolso referente
da Liga é de algum modo fragilizada por situações evidenciadas em documentos que
ao IVA de janeiro de 2017, a AT, comunicou o indeferimento do mesmo, tendo iniciado
estão juntos ao processo. Processo em recursos interlocutórios sem que tenha tido lugar,
processos de inspeção tributária em sede de IVA para os períodos de 2013, 2014, 2015,
ainda, a julgamento em 1ª instância.
2016 e janeiro a maio de 2017. Estes processos deram origem a relatórios de inspeção onde a AT, no essencial, não concorda com o enquadramento da Liga no que respeita aos
REESTRUTURAÇÃO
rendimentos associativos, com a exceção das multas, tendo proposto a liquidação de IVA
Em 30 de junho de 2017, a Liga constituiu uma provisão para responsabilidades com um
que totaliza cerca de 2 743 743€ (incluindo juros e coimas). Uma vez que os fundamentos
processo de reestruturação em curso, tendo estimado um gasto de 75 000€ a despender
utilizados pela AT nas notas de liquidação são substancialmente idênticos aos utilizados
em indemnizações a pagar. Em 30 de junho de 2018, foi efetuado um reforço da provisão
nas liquidações de anos anteriores, a Direção da Liga coadjuvada pelos consultores fiscais
no montante de 75 000€, tendo sido instaurado um procedimento disciplinar de despedi-
considera que existe elevada probabilidade de sucesso pelo que a provisão não foi refor-
mento por justa causa.
çada decorrente destes novos processos. No que respeita aos relatórios relativos aos períodos de 2013 e 2017, foi efetuada recla-
MULTAS
mação graciosa e efetuada a prestação de garantia bancaria para obter suspensão do
Em 30 de junho de 2018, a Liga Portugal constituiu uma provisão referente às multas das
processo de execução. Para os restantes períodos inspecionados, 2014 a 2016, o depar-
épocas 2016-17 e 2017-18 aplicadas aos clubes que recorreram da aplicação destas mul-
tamento jurídico da Liga com o apoio de consultores fiscais optou pelo recurso para o
tas pelo Conselho de Disciplina da FPF. Estes processos ainda estão pendentes de decisão
CAAD – Centro de Arbitragem Administrativa, tendo igualmente sido prestada garantia
do TAD, podendo a Liga, caso a decisão seja favorável aos clubes, ter de devolver a estes
bancária.
o montante das multas. Este valor foi estimado em 187 119€.
Tendo presente que a Liga não foi objeto de inspeções tributárias, relativamente ao período de junho de 2017 a junho de 2018, mantendo-se os pressupostos que estiveram subja-
NOTA 12.2 PASSIVOS CONTINGENTES
centes às liquidações da AT, estima-se uma contingência potencial, em sede de IVA, de
Em 30 de Junho de 2018, encontram-se a decorrer contra a Liga diversas ações propostas por
cerca de 602 410€ (inclui juros e coimas).
terceiros, relativamente aos quais não é provável que resulte a saída de recursos ou que esta
De referir que a Liga, a partir de julho de 2018, optou pela liquidação de IVA sobre as ins-
não possa ser estimada com fiabilidade. Estes processos são apresentados no quadro resumo
crições e quotas tendo como justificação a capacidade financeira que seria necessária
abaixo:
até à data da decisão sobre os referidos processos, estagnando qualquer tipo de contingência futura. A Direção da Liga considera, tendo por base a opinião de consultores fiscais neste processo, que este procedimento não prejudica o desfecho dos processos.
PASSIVOS CONTINGENTES Valor do processo a) Ação judicial interposta por várias sociedades gestoras de casinos relacionado com o patrocínio celebrado com a Betandwin
6 350 000,00
OUTROS PROCESSOS JUDICIAIS
b) Ação judicial interposta pelo F.C. Porto, SAD onde peticiona uma indemnização
7 908 499,50
A provisão para processos judiciais pendentes a 30 de junho de 2018 decorre da melhor
c) Probabilidade de execução fiscal relacionada com a dação em pagamento dos lucros do Totobola
1 784 914,82
d) Probabilidade de execução fiscal relacionada com a primeira execução do Totonegócio
16 952 407,41
estimativa da Liga no que respeita às responsabilidades a incorrer no futuro, relacionada com o processo interposto pela Altice. Esta ação de responsabilidade contratual, proposta pela Altice contra a Liga, no montante de 1 000 000€, através da qual é peticionada a
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 141
– Turismo, Jogo e Animação, S.A.; Varzim-Sol – Turismo, Jogo e Animação, S.A.; Solverde –
NOTA 13 - CONTABILIZAÇÃO DOS SUBSÍDIOS DO GOVERNO E DIVULGAÇÃO DE APOIOS DO GOVERNO
Sociedade de Investimentos Turísticos da Costa Verde, S.A.; Sociedade Figueira Praia, S.A.
NOTA 13.1 POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS ADOTADAS
e I.T.I. – Sociedade de Investimentos Trísticos da lha da Madeira. S.A. Vs. Liga Portuguesa de
Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com o justo valor quando existe
Futebol Profissional; bwin.party Services (Gibraltar) Ltd. e bwin party Digital Entertainment plc
uma garantia razoável que irão ser recebidos e que a Liga cumprirá as condições exigidas
interposto refere-se à reclamação pelo facto de a Liga e a BWin terem alegadamente violado
para a sua concessão.
o direito de explorarem os jogos de sorte e azar. A indemnização inicialmente pedida é de
Os subsídios não reembolsáveis relacionados com ativos fixos tangíveis e intangíveis são ini-
27 296 816€, contudo a Liga e Bwin além da multa de 30 000€ não foram ainda condenadas
cialmente reconhecidos nos fundos patrimoniais, sendo posteriormente reconhecidos na de-
a pagar qualquer quantia; este processo deu origem a um ação executiva contra a Liga e a
monstração dos resultados numa base sistemática e racional, durante os períodos contabilís-
bwin na qual requerem a execução do pagamento de 6 350 000€ devidos a título de sanção
ticos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados, quando se referem a ativos
pecuniária compulsória pela violação da proibição de exploração de jogos de lotaria e de
depreciáveis. No caso de o subsídio estar relacionado com ativos não depreciáveis e intan-
aposta mútua em Portugal e pela publicidade e divulgação da “bwin.party” dos sites “betan-
gíveis com vida útil indefinida, são mantidos nos fundos patrimoniais, exceto se a respetiva
dwin.com” e “bwin.com”, com base na alegada violação da decisão do Tribunal de Primeira
quantia for necessária para compensar qualquer perda por imparidade.
a) O processo tem como partes a Associação Portuguesa de Casinos (“APC”); Estoril Sol III
Instância do Porto, datada de 16 de setembro de 2011. A execução não foi ainda julgada na primeira instância. Pende agora no Tribunal Constitucional recurso da decisão interlocutória
NOTA 13.2 NATUREZA E EXTENSÃO DOS SUBSÍDIOS DO GOVERNO RECONHECIDOS NAS
que admitiu a execução.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E INDICAÇÃO DE OUTRAS FORMAS DE APOIO DO GOVERNO
b) A Futebol Clube do Porto SAD, intentou uma ação judicial contra a Liga e membros da sua
A 30 de junho de 2018 e 2017, a Liga reconheceu nas suas demonstrações financeiras os se-
comissão disciplinar, onde reclama uma indemnização de 7 908 499,50€, na sequência de
guintes subsídios do Governo:
decisão disciplinar que determinou uma sanção de suspensão a determinados jogadores da SAD. O processo está na fase de audiência prévia com recurso pendente de um despacho proferido na aludida audiência. c) A AT, reclama da Liga um montante de 1 784 914,82€ relativo à 2ª fase do Totonegócio e diz respeito aos seguintes clubes: Boavista, Chaves, Maia, Estrela da Amadora e Salgueiros.
30 DE JUNHO DE 2018 Natureza
Fundos patrimoniais
Descrição do subsídio Subsídio ao investimento
Não reembolsável
TOTAL
Demonstração dos resultados
456 400,02
14 963,94
456 400,02
14 963,94
Este processo integrava inicialmente 29 clubes, sobrando os cinco citados. A Liga já deduziu oposições às execuções fiscais e prestou garantia, através de hipoteca voluntária, pelo que as execuções fiscais encontram-se suspensas. d) A Liga requereu a extinção do processo relativo à 1.ª fase do totonegócio com base na prescrição. Realizou-se o julgamento do processo no decurso dos meses de Janeiro e Abril de 2017 e foram apresentadas as alegações. Aguarda agora sentença do Tribunal de 1.ª instância no que se refere ao valor de 16 952 407,41€.
142 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
30 DE JUNHO DE 2017 Natureza
Fundos patrimoniais
Descrição do subsídio Subsídio ao investimento TOTAL
Não reembolsável
Demonstração dos resultados
471 363,96
14 963,94
471 363,96
14 963,94
NOTA 14 - ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO NOTA 14.1 AUTORIZAÇÃO PARA EMISSÃO As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Direção no dia 24 de agosto de 2018. No entanto, os Associados poderão em Assembleia Geral não aprovar as presentes demonstrações e solicitar alterações. NOTA 14.2 ATUALIZAÇÃO DA DIVULGAÇÃO ACERCA DAS CONDIÇÕES À DATA DO BALANÇO Entre a data do balanço e a data da autorização para emissão das demonstrações financeiras não foram recebidas quaisquer informações acerca de condições que existiam à data de Balanço, pelo que não foram efetuados ajustamentos das quantias reconhecidas nas presentes demonstrações financeiras.
NOTA 15 - IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
NOTA 16 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS
NOTA 15.1 PRINCIPAIS COMPONENTES DE GASTOS/RENDIMENTOS DE IMPOSTOS
NOTA 16.1 BASES DE MENSURAÇÃO É política da Liga reconhecer um ativo ou um passivo financeiro apenas quando se torna uma
GASTOS / RENDIMENTOS DE IMPOSTOS 30.06.2018
parte das disposições contratuais do instrumento.
30.06.2017
Impostos correntes
311,03
636,36
A Liga mensura ao custo menos perda por imparidade os instrumentos financeiros que tenham
Impostos diferidos
-
-
uma maturidade definida, que os retornos sejam de montante fixo, com taxa de juro fixa du-
Origem e reversão de diferenças temporárias
-
-
311,03
636,36
rante a vida do instrumento ou de taxa variável que seja um indexante típico de mercado
TOTAL
para operações de financiamento (como por exemplo a Euribor) ou que inclua um spread
NOTA 15.2 RELACIONAMENTO ENTRE GASTOS/ RENDIMENTOS
sobre esse mesmo indexante, não contenha nenhuma cláusula contratual que possa resultar
DE IMPOSTOS E LUCRO CONTABILÍSTICO
para o seu detentor em perda do valor nominal e de juro acumulado (excluindo-se os casos
Nas atividades sujeitas a Impostos sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) a reconcilia-
de risco de crédito).
ção da taxa efetiva de imposto é a seguinte:
Os contratos para conceder ou contrair empréstimo em base líquida, são também mensurados ao custo menos perda por imparidade.
GASTOS / RENDIMENTOS DE IMPOSTOS
Todos os instrumentos financeiros negociados em mercado líquido e regulamentado são men30.06.2018
Resultados antes de impostos
30.06.2017 1 296 009,69
(982 656,90)
(977 905,09)
-
-
341,55
109,85
-
-
4 272,81
4 449,34
-
-
A 30 de junho de 2018 e 2017, a Liga detinha os seguintes ativos financeiros mensurados ao
189,99
-
(255 055,63)
(322 663,79)
custo menos imparidade:
Efeito fiscal gerado por: Resultados não tributados Resultados da atividade comercial Gastos não dedutíveis Prejuízo utilizado no âmbito da “Categoria B” Acréscimos/Deduções referentes a provisões não tributadas Excesso de estimativa de IRC Aplicação do MEP Dedução nº 7 art 53º CIRC
surados ao justo valor.
1 232 908,19
Outras situações
-
-
0,00
0,00
21,5%
21,5%
-
-
Tributações Autónomas
311,03
636,36
Imposto sobre o rendimento do período
311,03
636,36
Lucro tributável Taxa de imposto IRC
Enquanto a Liga for detentora de um instrumento financeiro, a política de mensuração não será alterada. NOTA 16.2 ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS NOTA 16.2.1 ATIVOS FINANCEIROS MENSURADOS AO CUSTO MENOS IMPARIDADE
ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS 30.06.2018 352 091,75
Créditos a Receber cobrança duvidosa
160 848,23
151 677,40
(160 848,23)
(151 677,40)
Créditos a Receber
352 091,75
157 908,37
Fundadores / beneméritos / patrocinadores /doadores / associados / membros
945 696,66
957 257,97
Imparidade de Créditos a Receber (Nota 9)
Cobrança Duvidosa
157 908,37
-
-
(936 190,24)
(936 190,24)
9 506,42
21 067,73
Outros Ativos Correntes (Nota 17.9)
1 406 151,31
1 421 444,10
Imparidade Outras Ativos Correntes (Nota 9)
(545 864,11)
(545 864,11)
Imparidade em Associados (Nota 9) Associados
TOTAL
144 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
30.06.2017
Créditos a Receber conta corrente
860 287,20
875 579,99
1 221 885,37
1 054 556,09
NOTA 16.2.2 COMPROMISSOS DE EMPRÉSTIMO MENSURADOS AO CUSTO MENOS IMPARIDADE
NOTA 16.2.4 ATIVOS FINANCEIROS COM RECONHECIMENTO DE IMPARIDADE
A 30 de junho de 2018 e 2017, a Liga detinha os seguintes compromissos de empréstimo men-
A 30 de junho de 2018, a Liga detinha os seguintes ativos financeiros para os quais foram reco-
surados ao custo menos imparidade:
nhecidas imparidades:
30 DE JUNHO DE 2018
COMPROMISSOS DE EMPRÉSTIMO 30.06.2018 Vencimento Conta caucionada - CGD Cartão de crédito TOTAL
Não Corrente
30.06.2017
Corrente
Não Corrente
512 931,98
Imparidade acumulada 160 840,23
945 696,66
936 190,24
Custo
Corrente
31/07/2018
-
230 000,00
250 000,00
240 000,00
-
-
61,60
-
119,45
-
230 061,60
250 000,00
240 119,45
Créditos a receber Associados Outras ativos correntes (Nota 17.9)
1 406 151,31
545 864,11
TOTAL
2 864 779,95
1 642 894,58
Em setembro de 2016, foram renegociadas as condições da conta corrente caucionada exis-
As imparidades consideradas a 30 de junho de 2018 devem-se a evidências objetivas de difi-
tente junto da Caixa Geral de Depósitos com vista à redução da taxa de juro contratada,
culdades financeiras dos respetivos devedores que originaram o incumprimento no pagamen-
atualização das garantias bancárias e introdução de plano de pagamento do capital em
to, em que a sua maioria transitou do ano passado.
35 prestações mensais de 20 000€ até 31 de julho de 2018 e 150 000€ em 31 de julho de 2018.
NOTA 16.3 TOTAL DE RENDIMENTO E GASTO DE JUROS PARA ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS
NOTA 16.2.3 PASSIVOS FINANCEIROS MENSURADOS AO CUSTO
Para calcular o custo amortizado de um ativo financeiro ou de um passivo financeiro e impu-
A 30 de junho de 2018 e 2017, a Liga detinha os seguintes passivos financeiros mensurados ao
tar o rendimento dos juros ou o gasto dos juros durante o período do exercício, utilizámos o
custo:
método do juro efetivo. Assim, e de acordo com o método do juro efetivo, o total de rendimentos de juros para os
PASSIVOS FINANCEIROS 30.06.2018
30.06.2017
Não corrente Associados
659 166,45
1 289 265,70
659 166,45
1 289 265,70
364 061,40
537 355,90
1 612 340,20
865 828,40
Corrente Fornecedores Associados Outros passivos correntes (Nota 17.10) TOTAL
2 162 185,37
1 886 888,35
4 138 586,97
3 290 072,65
4 797 753,42
4 579 338,35
O saldo de Outros passivos correntes integra, essencialmente, valores relativos a acréscimos de gastos no montante de 1 075 224,63€ (Nota 17.11) e dívida ao Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (354 450,19€).
ativos financeiros e o total de gastos de juros para os passivos financeiros discriminam-se como se segue. NOTA 16.3.1 RENDIMENTO DE JURO PARA OS ATIVOS FINANCEIROS
RENDIMENTO DE JURO 30.06.2018
30.06.2017
Rendimentos - Ativos financeiros Rendimento de juros de depósitos à ordem (Nota 17.4)
1 749,39
2 087,71
TOTAL
1 749,39
2 087,71
NOTA 16.3.2 GASTO DE JURO PARA PASSIVOS FINANCEIROS
GASTO DE JURO 30.06.2018
30.06.2017
Gastos – passivos financeiros Empréstimos obtidos
3 310,95
Factoring TOTAL
10 789,95
-
-
3 310,95
10 789,95
NOTA 16.3.3 MONTANTE DE FUNDOS A 30 de junho de 2018 e 2017, a Liga detinha um fundo patrimonial de 853 886€.
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 145
NOTA 17 - OUTRAS INFORMAÇÕES NOTA 17.1 ESTADOS E OUTROS ENTES PÚBLICOS O detalhe da rubrica de “Estado e Outros entes Públicos”, em 30 de junho de 2018 e 2017, é o seguinte:
ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS 30.06.2018
30.06.2017
Ativo Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas
192 195,29
178 897,67
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas a recuperar
-
36 661,23
Retenção imposto sobre o rendimento
-
300,00
1 834 314,67
1 838 799,99
Imposto sobre o Valor Acrescentado Outros(*)
1 234 572,07
518 952,96
3 261 082,03
2 573 611,85
Passivo Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas
-
-
113 154,37
123 376,68
Contribuições para a Segurança Social
87 770,73
68 546,94
Outros
71 189,94
-
272 115,04
191 923,62
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares
(*) Em dezembro de 2016, a Liga aderiu ao Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado (denominado de PERES), tendo efetuado pagamentos que ascenderam a 1 210 890,24€.
NOTA 17.2 GARANTIAS PRESTADAS Em 30 de Junho de 2018, a Liga tinha assumido responsabilidades por garantias prestadas, como se segue:
GARANTIAS PRESTADAS Beneficiário
Descrição
Autoridade Tributária
Impugnação judicial
Autoridade Tributária
Inspeção tributária
Valor
Tipo
995 493,25
Bancária
2 500,00
Bancária
Impugnação judicial
100 000,00
Bancária
Autoridade Tributária
Inspeção tributária
127 285,00
Bancária
Repsol Portuguesa
Cláusula Contrato
10 000,00
Bancária
Reclamação Graciosa CAAD/Reclamação Graciosa
331 190,67
Bancária
431 193,34
Bancária
Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
Autoridade Tributária Autoridade Tributária
1 997 662,26
NOTA 17.4 OUTROS RENDIMENTOS
Na presente data, encontram-se prestadas as seguintes garantias reais:
A rubrica de Outros Rendimentos tem no período findo em 30 de junho de 2018 e 2017 a se-
GARANTIAS REAIS Beneficiário Caixa Geral de Depósitos (a) Autoridade Tributária
Descrição Conta corrente caucionada Processos de Execução
Valor
Tipo Obrigação de durante a vigência do contrato de patrocínio com a NOS se efetuarem todas 670 000,00 as operações financeiras deste contrato nesta instituição financeira. 2 756 122,55 Hipoteca Edifício Sede
guinte composição:
OUTROS RENDIMENTOS 30.06.2018 Patrocínios
3 426 122,55 Nota (a): conforme nota 16.2.2, a dívida em 30 de junho de 2018 ascende a 230 000€.
NOTA 17.3 VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR ATIVIDADE E MERCADOS GEOGRÁFICOS
9 122 113,41
8 486 224,47
Impressos e bilhetes
381 546,20
330 312,94
Quota Tv
865 900,00
883 850,00
Taça CTT -Final four
117 180,19
-
Pós-Graduação
154 056,91
101 934,92
Outros
As vendas e prestações de serviços em 30 de junho de 2018 e 2017 distribuíram-se da seguinte forma:
Descontos de pronto pagamento obtidos
VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR MERCADOS GEOGRÁFICOS 30.06.2018
Correções relativas a períodos anteriores
30.06.2017
Juros obtidos
Vendas e Prestações de serviços: Mercado interno
4 794 213,26
4 456 138,05
4 794 213,26
4 456 138,05
VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR ATIVIDADE
Imputação de subsídios ao investimento Outros
24 699,75
7 826,65
10 665 496,46
9 810 148,98
634,33
70,40
24 384,60
155 595,73
98,21
-
14 963,94
14 963,94
21 547,61
27 518,92
10 727 125,15
10 008 297,97
NOTA 17.5 OUTROS GASTOS 30.06.2018
30.06.2017
Prestações de serviços: Quotização fixa
30.06.2017
Rendimentos suplementares
A rubrica de Outros Gastos tem no período findo em 30 de junho de 2018 e 2017 a seguinte composição:
91 579,68
95 171,04
Multas e protestos
1 579 425,67
1 329 488,15
Inscrições e transferências
1 706 015,00
1 818 185,00
250 000,00
250 000,00
Impostos
23 562,08
28 111,63
1 146 744,91
928 003,12
Correções relativas a períodos anteriores
47 253,29
184 345,83
Quotizações
63 050,00
65 664,38
Quota suplementar (Equipas “B”) Portaria nº 315/2015 (Placard) Outras prestações serviços
20 448,00
35 290,74
4 794 213,26
4 456 138,05
OUTROS GASTOS 30.06.2018
Multas e penalidades
30.06.2017
1 686,36
259,23
Apoio equipas B, n.º 2 artigo 4.º
250 000,00
250 000,00
Imputação artº 8º, nº 4 dos Estatutos
937 269,10
1 173 965,26
Outros
2 586,38
40 267,42
1 325 407,21
1 742 613,75
O montante em Imputação artº 8º, nº4 dos Estatutos refletem a imputação do resultado líquido da atividade comercial da Liga às Sociedades Desportivas.
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 147
NOTA 17.6 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
NOTA 17.7 GASTOS COM PESSOAL
A rubrica de Fornecimentos e serviços externos tem no período findo em 30 de junho de 2018
A rubrica de Gastos com Pessoal tem no período findo em 30 de junho de 2018 e 2017 a se-
e 2017 a seguinte composição:
guinte composição:
GASTOS COM PESSOAL
FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 30.06.2018
30.06.2017
Subcontratos Entidades (F.P.F., S.J.P.F., entre outras) Taça da Liga Patrocínios Outros
770 732,28
793 109,45
1 807 393,80
1 522 711,99
429 732,33
350 021,83
34 316,25
42 585,08
1 535 218,61
1 204 711,90
30.06.2018 Gastos com órgãos sociais Remuneração com pessoal Encargos sobre remunerações
Trabalhos especializados
221 681,48
84 752,91
Vigilância e segurança
205 000,29
211 911,00
3 300 228,57
3 444 737,38
Conservação e reparação
28 092,88
65 363,87
Outros
29 347,10
20 667,75
Ferramentas e utensílios de desgaste rápido
23 664,50
22 760,94
Material de escritório
20 648,20
25 638,13
Outros
33 122,37
10 051,79
Honorários
Materiais
Energia e fluídos Eletricidade
22 068,38
18 449,99
Combustíveis
33 929,99
33 806,17
2 830,05
991,04
501 517,28
447 096,52
381,98
42,51
Água Deslocações, estadas e transportes Deslocações e estadas Outros
1 008 667,42
439 226,96
360 973,23
22 716,87
14 943,24
Outros gastos com pessoal
14 272,80
835,97
2 554 247,19
1 917 083,43
NOTA 17.8 DIFERIMENTOS Em 30 de junho de 2018 e 2017, o valor dos diferimentos ativos e passivos, credores por acréscimos de gastos e devedores por acréscimos de rendimentos discrimina-se como segue:
DIFERIMENTOS 30.06.2018
30.06.2017
Diferimentos Ativos Seguros
19 951,06
Gala 40Anos/Kick-off
68 192,77
9 465,08
Licença Enterprise services
56 416,63
50 957,88
Outros
8 423,47
23 736,38
22 335,52
168 296,84
91 181,95
-
6 000,00
Diferimentos Passivos Patrocínios Outros
Serviços diversos Rendas e alugueres
531 663,57
1 383 108,54
Seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais
Serviços especializados Publicidade e propaganda
30.06.2017
694 922,02
1 200,00
7 499,03
1 200,00
13 499,03
638 196,24
634 981,82
Comunicação
77 539,36
62 695,21
NOTA 17.9 OUTROS ATIVOS CORRENTES
Seguros
45 184,93
47 880,97
Contencioso e notariado
10 276,57
20 735,39
Em 30 de Junho de 2018 e de 2017, o valor dos Outros ativos correntes discrimina-se como segue:
OUTROS ATIVOS CORRENTES
Despesas de representação
1 224,75
1 744,65
Limpeza, higiene e conforto
18 807,84
28 698,65
271 989,98
369 381,50
Fornecedores - Saldo Devedor
-
10 063 126,01
9 465 528,44
Adiantamento a fornecedores
2 392,37
-
208 574,22
343 129,79
Outros devedores
1 195 184,72
1 075 834,74
Imparidade acumulada – Outros devedores
(545 864,11)
(545 864,11)
860 287,20
875 579,99
Outros serviços
30.06.2018
Acréscimos de Rendimentos (Nota 17.8)
30.06.2017 2 479,57
O saldo da rubrica de Outros Devedores, líquido das respetivas imparidades, é explicado essencialmente com os valores suportados pela Liga para a substituição do relvado sintético por relvado natural, a ser reembolsado pelas Sociedades Desportivas até final da época 2019-20,
148 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
conforme previsto no Regulamento de Competições (383 007,88€), e com a constituição da Fundação do Futebol. Esta fundação tem o objetivo de intervir na sociedade portuguesa do Futebol Profissional e dos seus intervenientes, atuando como elemento agregador dos agentes desportivos e utilizando as competições que a Liga Portugal organiza em prol da responsabilidade social. A fundação é dotada pela Liga Portugal com um fundo inicial próprio de 250 000€. NOTA 17.10 OUTROS PASSIVOS CORRENTES Em 30 de Junho de 2018 e de 2017, o valor das outras dívidas a pagar discrimina-se como segue:
OUTROS PASSIVOS CORRENTES 30.06.2018 Pessoal Outros credores Credores por acréscimos de gastos (Nota 17.8)
30.06.2017
530,46
358,61
1 086 415,40
833 530,51
1 075 239,51
1 052 999,23
2 162 185,37
1 886 888,35
Em 30 de Junho de 2018 e de 2017, o valor dos Outros ativos correntes discrimina-se como segue:
OUTROS CREDORES 30.06.2018 Sindicato Jogadores Prof. Futebol APAF CAP (LPFP)
354 450,19
30.06.2017 337 058,34
193,00
-
29 279,39
28 447,48
Arbitragem – recibos a regularizar
141 403,44
92 217,20
UEFA (Subsidio)
312 006,51
169 309,28
Fundo de Garantia
124 851,85
124 851,85
Liga Saúde Desportiva
2 315,27
2 315,27
Comparticipação Garantia bancária
50 000,00
50 000,00
SCML – Placard e on-line
57 391,27
16 605,21
Via Castilho
6 528,93
5 500,62
Valores a regularizar funcionários
6 446,70
6 000,55
Outros
1 548,85
1 224,71
1 086 415,40
833 530,51
NOTA 17.11 DEVEDORES POR ACRÉSCIMOS DE RENDIMENTOS E CREDORES POR ACRÉSCIMOS DE GASTOS
NOTA 18.1 MAPA COMPROVATIVO DA SITUAÇÃO E EVOLUÇÃO DO FUNDO DE EQUILÍBRIO
DEVEDORES POR ACRÉSCIMO DE RENDIMENTOS E CREDORES POR ACRÉSCIMO DE GASTOS 30.06.2018
30.06.2017
Patrocinios Receita Placard e jogos online Outros
16 744,41
149 480,91
182 160,92
193 393,32
9 668,89
255,56
208 574,22
343 129,79
368 796,51
311 494,31
Credores por Acréscimos de Gastos Remunerações a Liquidar Seguros a Liquidar
-
1 956,92
Análises anti-doping
-
44 452,79
Cursos árbitros
-
53 312,86
Direitos transmissão TV e multas (SJPF)
-
197 765,09
Gastos referentes à final da Taça da Liga
-
106 840,96
17 760,59
27 861,67
Pós graduação
106 735,14
-
Advogados
Aluguer de viaturas
128 420,00
100 568,93
Prémios e gratificações
80 500,00
-
Gala Kick off
34 096,39
-
Tecnologia VAR
14 500,00
-
137 836,08
131 912,84
Despesas patrocínios e publicidade Outros
186 594,80
76 832,86
1 075 239,51
1 052 999,23
NOTA 17.12 APLICAÇÃO DO RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO A Direção propõe, de acordo com o definido pelos Estatutos e atenta ao facto de a Liga se tratar de uma associação de direito privado sem fins lucrativos, que o referido resultado seja aplicado da seguinte forma: • Fundo de Equilíbrio Financeiro da Liga em 1 000 000€, conforme o artigo 70º, nº 3 dos Estatutos da Liga Portugal; e • Resultados Transitados no valor de 232 597,16€.
NOTA 17.13. DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR OUTROS DIPLOMAS LEGAIS A Entidade não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei nº 534/80 de 7 de novembro. Dando cumprimento ao estabelecido no Decreto-Lei nº 411/91 de 17 de outubro, informa-se que a situação da Entidade perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos
150 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
FINANCEIRO
FUNDO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO
Devedores por Acréscimos de Rendimentos
prazos legalmente estabelecidos.
NOTA 18- FUNDO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO
30.06.2018
30.06.2017
Saldo anterior
2 682 990,68
1 427 780,13
Rendimentos líquidos - Multas art.º 70.º, n.º 3, c)
1 087 990,05
1 076 803,74
146 745,66
178 406,81
Rendimentos – art.º 8.º, n.º 4, a) Cobertura da atividade operacional negativa – art.º 70.º, n.º 1 TOTAL DO FUNDO EM 30 DE JUNHO DE 2018 E 2017 Rendimentos líquidos - Multas art.º 70.º, n.º 3, c) - Época 17/18 Rendimentos – art.º 8.º, n.º 4, a) - Época 17/18 TOTAL DO FUNDO EM 30 DE JUNHO DE 2018 E 2017
(3 917 726,39)
-
-
2 682 990,68
882 841,36 117 158,64 1 000 000,00
De referir que a alteração estatutária aprovada em setembro de 2017 veio introduzir o limite máximo de 1 000 000€ ao fundo de equilíbrio financeiro.
8. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2017-18
8. RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADAS 2017-18
8.1 ANÁLISE DA ATIVIDADE CONSOLIDADA DO PERÍODO
Em conformidade com as disposições legais e estatutárias, reunimos no presente documento
Os principais indicadores consolidados são:
informação da atividade da Liga Portugal e das demais sociedades incluídas no perímetro da consolidação no período findo em 30 de junho de 2018, submetendo à apreciação dos Asso-
INDICADORES 30.06.2018
30.06.2017
Variação
ciados o Relatório e Contas consolidadas.
Ativo não corrente
3 505 000,05
2 744 053,29
760 946,76
O Grupo Liga Portuguesa de Futebol Profissional é constituído pela Liga Portuguesa de Futebol
Ativo corrente
6 462 382,78
5 076 134,25
1 386 248,53
Total Ativo
9 967 382,83
7 820 187,54
2 147 195,29
Fundos Patrimoniais
3 013 153,28
1 153 660,64
1 859 492,64
Passivo não corrente
2 267 833,48
2 884 735,47
(616 901,99)
Passivo corrente
4 686 396,07
3 781 791,43
904 604,64
EBITDA
1 341 010,49
1 399 221,22
(58 210,73)
Resultados operacionais
1 234 690,40
1 305 978,56
(71 288,16)
Resultado líquido do período
1 232 597,16
1 296 566,21
(63 969,05)
Profissional (Liga Portugal), a empresa subsidiária ViaCastilho – Gestão Imobiliária, Unipessoal, Lda. e empresa associada Sabseg Desporto Seguro, Lda., conforme estrutura de participações: Liga Portuguesa de Futebol Profissional 100%
30%
O Balanço consolidado da Liga Portugal
A rubrica de Outros Ativos Correntes, face
apresenta, em 30 de junho de 2018, um
ao período anterior, sofreu uma ligeira di-
Resultado Líquido do Período positivo de
minuição, compreendendo os acréscimos
1 232 597 €.
de rendimentos, quer relativos a patrocí-
Conforme é possível verificar, as contas
nios, quer os acréscimos relativos a valores
De referir que, o Grupo apresenta, pela primeira vez, demonstrações financeiras consolidadas
consolidadas refletem a integração das
afetos à Liga relacionados com a Placard
de acordo com o normativo aplicável. A atividade principal da subsidiária ViaCastilho – Ges-
demonstrações financeiras da participada
e as Apostas Online do segundo trimestre
tão Imobiliária consiste na gestão de um imóvel próprio que se encontra arrendado à Liga,
ViaCastilho, pelo que o ativo consolidado
de 2018. Inclui ainda os valores relativos à
tendo sido integradas nas demonstrações financeiras pelo método de consolidação integral.
integra o valor do imóvel detido pela par-
Fundação do Futebol, a qual aguarda o
A atividade da SabSeg Desporto Seguro é a mediação de seguros e encontra-se integrada
ticipada na rubrica de ativos fixos tangíveis
reconhecimento legal para iniciar a sua
nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de equivalência patrimonial.
(351 259€). Relativamente às restantes rubri-
atividade.
A ViaCastilho detém um imóvel sito na Rua Castilho em Lisboa que é utilizado pela Liga Por-
cas do Ativo Não Corrente, verificamos que
À data do balanço, as Disponibilidades em
tugal, conforme contrato de arrendamento entre ambas as sociedades. O valor do imóvel
a principal variação se verifica ao nível da
caixa e bancos no Ativo Corrente ascen-
representa cerca de 84,4% do valor do ativo da ViaCastilho (351 259€).
rubrica Outros Investimentos Financeiros.
deram a 1 788 015€, que representa um
Este aumento deve-se à constituição de
aumento de cerca de 34% relativamente
duas garantias bancárias a favor da Autori-
ao ano anterior. O montante total de Cai-
dade Tributária (AT), sob a forma de depósi-
xa e Depósitos Bancários integra ainda os
to a prazo no banco BIC, relacionado com
depósitos sob garantia que ascendem a
os processos de inspeção tributária em IVA.
1 537 149€ e que se encontram registados
A rubrica Estado e Outros Entes Públicos re-
nos Ativos Não Correntes.
flete, no Ativo, essencialmente, o valor dos
Os Fundos Patrimoniais cifraram-se em
reembolsos pedidos do IVA (1 709 685€),
3 013 153€, conseguindo-se assim o reforço
assim como aos pagamentos efetuados no
dos capitais próprios, e a melhoria da auto-
âmbito do PERES (1 210 890€).
nomia financeira da Liga.
ViaCastilho - Gestão Imobiliária
Sabseg Desporto Seguro
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 155
8.2 PERSPETIVAS FUTURAS
De salientar que contribuiu para este valor
Infraestruturas, previsto na alínea c) do n.º 4
a incorporação do Resultado Líquido do
do artigo 8º do Estatutos da Liga, cujo valor
Período positivo de 1 232 597€, bem como
ascende a 292 897€.
A época 2017-18 foi distinta pela solidez e
talento que está no nosso ADN;
com a cobertura dos resultados negativos
No que respeita à análise das contas de
consolidação das receitas e por aumentos
• Fortalecer o Conselho de Presidentes,
da atividade comercial de épocas ante-
exploração, e uma vez que as mesmas
de eficiência operacional.
para que os assuntos de importância fulcral
riores no montante de 644 373€, de acor-
não diferem significativamente dos valores
Foram distribuídos aos Associados valores
para o desenvolvimento do Futebol Profis-
do com o estipulado no n.º 5 do artigo 8º
apresentados no relatório e contas indivi-
que rondaram os 3 010 565€, quer pelos
sional possam ser discutidos por todos os
dos Estatutos da Liga. Esta norma estatu-
duais, remetemos a análise da respetiva
prémios decorrentes da Taça CTT, quer na
líderes da indústria;
tária prevê que o saldo negativo apurado
evolução para a Nota 5.2 e Nota 5.3 cons-
disponibilização de bens e serviços para a
• Continuar a estudar medidas que permi-
numa época desportiva é deduzido aos
tantes do 6. Relatório e Contas individuais
atividade das Sociedades Desportivas e su-
tam a reformulação do modelo competi-
saldos positivos, havendo-os, de uma ou
2017-18.
porte às competições.
tivo atual das competições e dinamizar as
mais épocas desportivas posteriores. Assim,
Foi invertida a tendência de resultados ne-
mesmas;
o valor positivo agora apurado, resultante
gativos obtidos nas épocas 2012-13, 2013-14
• Executar o novo modelo diretivo do
da exploração da atividade comercial, foi,
e 2014-15. As épocas de 2015-16, 2016-17 e
organismo, procurando que as Sociedades
nos termos estatutários, afeto à cobertura
2017-18 geraram resultados positivos, permi-
Desportivas tenham maior conhecimento
dos prejuízos acumulados em épocas an-
tindo iniciar-se o processo de saneamento
da realidade da Liga e estejam presentes
teriores.
da situação financeira líquida negativa da
em todas as decisões da mesma;
O Passivo Não Corrente apresenta uma di-
organização.
• Aumentar a dinâmica comercial com
minuição que é essencialmente explicada
Nesta perspetiva, de estabilização finan-
maior ligação aos patrocinadores e análise
pela diminuição das dívidas com a Fede-
ceira, o orçamento para a época 2018-19
do impacto económico e mediático das
ração Portuguesa de Futebol e dos pa-
prevê receitas totais de 17,0 M€ e gastos de
competições;
gamentos efetuados referentes ao finan-
15,1M€, o que significa um resultado ope-
• Aumentar a eficiência operacional,
ciamento obtido junto da Caixa Geral de
racional positivo de 1,9M€, constituindo um
através da automação dos processos de
Depósitos (liquidação da conta corrente
orçamento de desenvolvimento e de forte
gestão e pelo controlo orçamental;
caucionada com prestações até julho de
aposta na melhoria continuada da situação
• Desenvolver e manter de forma sistemáti-
2018). No que respeita ao montante das
económico financeira da Liga.
ca as novas tecnologias nas competições,
Provisões, as mesmas foram reavaliadas
Esta sólida liquidez financeira permite-nos
por forma a assegurar uma organização
pela Liga tendo ocorrido um reforço do sal-
definir uma estratégia de sustentabilidade
mais eficiente e aumentar a transparência
do em 263 197€.
dos nossos recursos e alavancar o nosso
e rapidez da informação para todos os
A conta de Associados, no Passivo Corren-
crescimento, num posicionamento inteli-
stakeholders;
te, apresenta um saldo de 1 612 340€ (su-
gente, apoiado na diversidade de iniciati-
• Desenvolver uma estratégia de Respon-
perior em 86,2% relativamente ao período
vas.
sabilidade Social de longo prazo.
anterior). Esse saldo releva os valores não
Desta forma, a Direção alicerçada pelos va-
liquidados à FPF, referentes às taxas de ins-
lores que pautam esta instituição, como o
Com esta nova realidade económico-finan-
crição/transferência dos agentes desporti-
Rigor, Profissionalismo, Talento e Agregação,
ceira, as Sociedades Desportivas e o Fute-
vos e ao protocolo celebrado com a FPF,
propõe:
bol Profissional podem contar com uma Liga
valores estes que se encontram engloba-
• Apostar na internacionalização da nossa
mais forte e mais dinâmica, capaz de gerar
dos no plano de prestações em curso. Esta
marca e caminhar para a penetração do
dinâmicas vitais para o setor, em Portugal e
rubrica engloba ainda o valor do Fundo de
mercado internacional, capitalizando o
além-fronteiras.
156 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
9. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS A 30 DE JUNHO DE 2018
9.1 BALANÇO CONSOLIDADO EM 30 DE JUNHO DE 2018 E 2017 BALANÇO CONSOLIDADO RÚBRICAS
NOTAS*
30.06.2018
30.06.2017
ATIVO ATIVO NÃO CORRENTE Ativos fixos tangíveis
7
1 872 612,14
Ativos intangíveis
6
848,60
1 902 034,46 848,60
Investimentos financeiros – participações financeiras
10
94 390,72
69 208,52
Investimentos financeiros – outros investimentos
10
1 537 148,59
771 961,71
3 505 000,05
2 744 053,29
ATIVO CORRENTE Créditos a receber
16
352 091,75
157 908,37
Estado e outros entes públicos
17
3 268 780,54
2 583 537,60
Associados
5,16
9 506,42
21 067,73
Outros ativos correntes
16,17
875 691,95
890 984,74
Diferimentos
17
168 296,84
91 290,21
Caixa e depósitos bancários
4
1 788 015,28
1 331 345,60
6 462 382,78
5 076 134,25
9 967 382,83
7 820 187,54
853 886,00
853 886,00
TOTAL DO ATIVO FUNDOS PATRIMONIAIS E PASSIVO FUNDOS PATRIMONIAIS Fundos
16
Reservas legais Reservas Resultados transitados Ajustamentos/Outras variações nos Fundos Patrimoniais
22 445,91
22 445,91
18
373 552,59
3 056 543,27
DACP
(54 022,37)
(4 680 703,46)
13
456 400,02
471 363,96
Excedentes de revalorização de aft e ai
128 293,97
133 558,75
1 780 556,12
(142 905,57)
Resultado líquido do período
1 232 597,16
1 296 566,21
TOTAL DOS FUNDOS PATRIMONIAIS
3 013 153,28
1 153 660,64
1 608 667,03
1 345 469,77
659 166,45
1 289 265,70
-
250 000,00
PASSIVO Passivo não corrente Provisões Associados Financiamentos obtidos
12 5,16 16
Outras dividas a pagar
-
-
2 267 833,48
2 884 735,47
Passivo corrente Fornecedores
16
365 423,90
540 934,51
Estado e outros entes públicos
17
272 115,04
191 923,62
1 612 340,20
865 828,40 240 119,45
Associados
5,16
Financiamentos obtidos
16
230 061,60
Diferimentos
17
1 200,00
13 499,03
2 205 255,33
1 929 486,42
Outros Passivos Correntes
16,17
4 686 396,07
3 781 791,43
TOTAL DO PASSIVO
6 954 229,55
6 666 526,90
TOTAL DOS FUNDOS PATRIMONIAIS E DO PASSIVO
9 967 382,83
7 820 187,54
Valores em EUR (€) *As notas anexas (Nota 6.5) fazem parte integrante do Balanço para o período findo em 30 junho 2018 e 2017.
160 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
9.2 DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2018 E 2017
9.3 DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXA DO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2018 E 2017
DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS RENDIMENTOS E GASTOS
NOTAS*
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 30.06.2018
30.06.2017
NOTAS*
30.06.2018
30.06.2017
ACTIVIDADES OPERACIONAIS Vendas e serviços prestados
11,17
Subsídios, doações e legados à exploração
4 794 213,26
4 456 138,05
6 594,38
5 511,67
Ganhos/perdas imputados de subsid. assoc. e empreend. conjuntos
10
25 182,20
11 279,18
Fornecimentos e serviços externos
17
(10 052 701,05)
(9 453 250,80)
Gastos com o pessoal
17
(2 554 247,19)
(1 917 083,43)
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)
9
(9 162,83)
174 845,45
Provisões (aumentos/reduções) Outros rendimentos Outros gastos
12
Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos Fluxos das atividades operacionais (1)
(263 197,26)
(144 240,86)
11,17
10 738 566,92
10 009 605,50
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO
17
(1 344 237,94)
(1 743 583,54)
Pagamentos respeitantes a:
1 341 010,49
1 399 221,22
(106 320,09)
(93 242,66)
Investimentos financeiros Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização
7
Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)
-
Ativos fixos tangíveis
1 234 690,40
1 305 978,56
Investimentos financeiros Juros e rendimentos similares Fluxos de caixa das atividades de investimento (2)
Juros e rendimentos similares obtidos
16
1 651,18
2 087,71
Juros e gastos similares suportados
16
(3 310,95)
(10 789,95)
1 233 030,63
1 297 276,32
(433,47)
(710,11)
(2 415 297,15)
(1 846 753,21)
2 449 686,54
1 846 004,17
178 622,18
2 598,99
(1 074 303,14)
(972 964,06)
1 554 005,58
875 637,32
(765 186,91)
(671 961,71)
(84 828,94)
(143 050,12)
1 515,24
774,18
14 400,00
10 800,00
98,21
1 832,15
(834 002,40)
(802 379,68)
-
-
(260 057,85)
(244 703,17)
(3 275,65)
(16 999,81)
(263 333,50)
(261 702,98)
456 669,68
(188 445,34)
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos
Resultado antes de impostos
13 000 345,27 (9 307 685,75)
Recebimentos provenientes de: Ativos fixos tangíveis
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
15 868 427,49 (11 003 443,80)
Pagamentos respeitantes a: Imposto sobre o rendimento do período
15
Financiamentos obtidos Juros e gastos similares
Resultado líquido do período
1 232 597,16
1 296 566,21
Valores em EUR (€)
Fluxos das atividades de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) Efeito das diferenças de câmbio
-
-
Caixa e seus equivalentes no início do período
4
1 331 345,60
1 519 790,94
Caixa e seus equivalentes no fim do período
4
1 788 015,28
1 331 345,60
Valores em EUR (€)
*As notas anexas (Nota 8.5) fazem parte integrante da Demonstração consolidada dos Resultados para o período findo em 30 de Junho de 2018 e 2017.
*As notas anexas (Nota 8.5) fazem parte integrante da Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa para o período findo em 30 de Junho de 2018 e 2017.
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 161
9.4 DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS ALTERAÇÕES NOS FUNDOS PATRIMONIAIS DO PERÍODO FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2018 E 2017 FUNDOS PATRIMONIAIS ATRIBUÍDOS AOS ASSOCIADOS # 51 Nota Posição em 30.06.2017
# 551
Fundos
Reservas legais
853 886,00
22 445,91
# 552
# 56
Outras reservas
Resultados transitados
3 056 543,27
(4 680 703,46)
1 234 735,71
61 830,50
#57 e # 59 Outras variações nos fundos patrimoniais 471 363,96
#58 Excedentes de revalorização de aft e ai 133 558,75
# 81 Resultado líquido do período
Total
1 296 566,21
1 153 660,64
(1 296 566,21)
-
Alterações no período Aplicação do resultado líquido de 2016/17 Realização excedente de revalorização
5 264,78
Cobertura de perdas – atividade comercial
(3 917 726,39)
Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais
(5 264,78)
-
3 917 726,39 (2 513,08)
(14 963,94)
3 982 308,59
(14 963,94)
(17 477,02)
Aplicação do método de equivalência patrimonial Total de alterações no período
-
-
(2 682 990,68)
(5 264,78)
(1 296 566,21)
(17 477,02)
Resultado líquido do período
1 232 597,16
1 232 597,16
Resultado integral
1 215 120,14
1 215 120,14
Operações com associados
-
Outras operações - cobertura prejuízos atividade comercial
644 372,50
644 372,50
Total operações com associados Posição em 30.06.2018
-
-
-
644 372,50
-
853 886,00
22 445,91
373 552,59
(54 022,37)
456 400,02
128 293,97
#57 e # 59 Outras variações nos fundos patrimoniais 486 327,90
#58 Excedentes de revalorização de aft e ai 137 068,60
-
644 372,50
1 232 597,16
3 013 153,28
Valores em EUR (€)
FUNDOS PATRIMONIAIS ATRIBUÍDOS AOS ASSOCIADOS # 51 Nota Posição em 30.06.2016
# 551
Fundos
Reservas legais
853 886,00
22 445,91
# 552
# 56
Outras reservas
Resultados transitados
1 801 332,72
(5 650 257,95)
1 255 210,55
177 443,22
# 81 Resultado líquido do período
Total
1 432 653,77
(916 543,05)
(1 432 653,77)
-
Alterações no período Aplicação do resultado líquido de 2015/16 Realização excedente de revalorização
3 509,85
Outras alterações reconhecidas nos fundos patrimoniais Total de alterações no período
-
-
1 255 210,55
(3 509,85)
2 513,08
(14 963,94)
-
183 466,15
(14 963,94)
(3 509,85)
(12 450,86) (1 432 653,77)
(12 450,86)
Resultado líquido do período
1 296 566,21
1 296 566,21
Resultado integral
1 284 115,35
1 284 115,35
Operações com associados
-
Outras operações - cobertura prejuízos atividade comercial Total operações com associados Posição em 30.06.2017
-
-
-
786 088,34
-
853 886,00
22 445,91
3 056 543,27
(4 680 703,46)
471 363,96
Valores em EUR (€) *As notas anexas (Nota 8.5) fazem parte integrante da Demonstração Consolidada das Alterações nos Fundos Patrimoniais para o período findo em 30 de Junho de 2018 e 2017.
162 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
786 088,34
786 088,34
133 558,75
-
786 088,34
1 296 566,21
1 153 660,64
9.5 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS A 30 DE JUNHO DE 2018 O Grupo Liga Portuguesa de Futebol Profissional é constituído pela Liga Portuguesa de Futebol
NOTA 2 - REFERENCIAL CONTABILÍSTICO PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
Profissional (Liga Portugal), a empresa subsidiária ViaCastilho – Gestão Imobiliária, Unipessoal,
NOTA 2.1. DIPLOMAS LEGAIS
Lda. e a empresa associada Sabseg Desporto Seguro, Lda.. A Liga Portugal é uma associação
As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no pressuposto de
de direito privado de âmbito nacional, constituída em 1978, que tem a sua sede social em Rua
continuidade de operações, a partir dos registos contabilísticos das empresas incluídas na
da Constituição, 2555, 4250-173 Porto.
consolidação e de acordo com as normas do Sistema de Normalização Contabilística, regu-
A Liga Portugal tem como fins principais o exercício dos poderes e das competências legal-
lado pelos seguintes diplomas legais:
mente conferidos à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) com referência às competições
• Decreto-Lei n º 158/2009, de 13 de julho (Sistema de Normalização Contabilística), alterado
profissionais de futebol; a promoção e defesa dos interesses comuns dos seus membros e a
pelo Decreto-lei n º 98/2015, de 2 de julho;
gestão dos assuntos inerentes à organização e prática do futebol profissional e das suas com-
• Portaria n º 218/2015, de 23 de julho (Código de Contas);
petições; organização e regulamentação das competições de carácter profissional que se
• Portaria n º 220/2015, de 24 de julho (Modelos de Demonstrações Financeiras consolidadas
disputem no âmbito da FPF; negociação, gestão e supervisão do interesse e por conta dos
aplicáveis às entidades do setor não lucrativo);
seus associados da exploração comercial das competições profissionais.
• Aviso n º 8254/2015, de 29 de julho (Estrutura Conceptual);
As demonstrações financeiras consolidadas incluem o balanço consolidado, a demonstração
• Aviso n º 8259/2015, de 29 de julho (Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro para as
consolidada dos resultados por natureza, a demonstração consolidada dos fluxos de caixa,
entidades do sector não lucrativo); e
a demonstração consolidada das alterações nos fundos patrimoniais e o anexo consolida-
• Aviso n º 8258/2015, de 29 de julho (Normas Interpretativas).
do. A Direção entende que estas demonstrações financeiras consolidadas refletem de forma
Sempre que o normativo referido atrás não responda a aspetos particulares de transações ou
verdadeira e apropriada as operações do Grupo, bem como a sua posição e desempenho
situações são aplicadas supletivamente e pela ordem indicada; às Normas Contabilísticas e
financeiros e fluxos de caixa.
de Relato Financeiro (NCRF) e Normas Interpretativas (NI) do Sistema de Normalização Conta-
As notas que se seguem respeitam à numeração definida no Regime de Normalização Conta-
bilística (SNC) aprovado pelo Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de julho, alterado pelo Decreto-
bilística para as Entidades do Sector Não Lucrativo (SNC-ESNL), incluindo apenas divulgações
-Lei nº98/2015, de 2 de junho; às Normas Internacionais de Contabilidade (NIC) adotadas ao
das Normas Contabilísticas de Relato Financeiro aplicáveis ao Grupo.
abrigo do Regulamento n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de julho;
Todos os montantes apresentados neste anexo são apresentados em EUR (€).
e às Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e Normas Internacionais de Relato Finan-
NOTA 1 - IDENTIFICAÇÃO DO GRUPO
ceiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e respetivas interpretações (SIC e IFRIC). NOTA 2.2 COMPARABILIDADE As quantias relativas ao período findo em 30 de junho de 2017, incluídas nas Demonstrações Financeiras consolidadas, para efeitos comparativos, estão apresentadas em conformidade com o modelo resultante das alterações introduzidas pelos diplomas legais referidos no parágrafo anterior. Conforme definido no SNC-ESNL, a rubrica de propriedades de investimento encontra-se apresentada na rubrica de ativos fixos tangíveis conforme é possível constatar na nota 7. No período findo em 30 de junho de 2018, a Liga optou por registar o valor da quota TV (865 900€) na rubrica de rendimentos suplementares (anteriormente, registado na rubrica de prestações de serviços). Para que as demonstrações financeiras sejam comparáveis, foi efetuada a correspondente reclassificação nas demonstrações financeiras consolidadas de 30 de junho de 2017.
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 163
NOTA 2.3 DERROGAÇÕES DAS DISPOSIÇÕES DO SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA
Nas situações em que o Grupo detenha, em substância, o controlo de outras entidades cria-
Não existiram no decorrer do período a que respeitam as presentes demonstrações financei-
das com um fim específico (“Entidades de Finalidades Especiais”), ainda que não possua par-
ras derrogações de qualquer disposição prevista nas normas do Sistema de Normalização
ticipações de capital diretamente ou indiretamente nessas entidades, as mesmas são conso-
Contabilística.
lidadas pelo método de consolidação integral.
NOTA 3 - PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
b) Investimentos em associadas Os investimentos financeiros em empresas associadas (entendendo o Grupo como tal, as em-
NOTA 3.1 BASES DE MENSURAÇÃO USADAS NA PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINAN-
presas onde exerce uma influência significativa, mas em que não detém o controlo ou o con-
CEIRAS
trolo conjunto das mesmas através da participação nas decisões financeiras e operacionais
As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da con-
da empresa - geralmente investimentos representando entre 20% a 50% do capital de uma
tinuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Liga Portugal, mantidos
empresa) são registados pelo método da equivalência patrimonial.
de acordo com as SNC-ESNL em vigor à data da elaboração das demonstrações financeiras
De acordo com o método da equivalência patrimonial, os investimentos financeiros em em-
consolidadas.
presas associadas são inicialmente contabilizados pelo custo de aquisição, o qual é acrescido ou reduzido do valor correspondente à proporção dos capitais próprios dessas empresas,
NOTA 3.1.1 PRINCÍPIOS DE CONSOLIDAÇÃO
reportados à data de aquisição ou da primeira aplicação do método da equivalência pa-
Os princípios de consolidação adotados pelo Grupo na preparação das suas demonstrações
trimonial. As participações financeiras são posteriormente ajustadas anualmente pelo valor
financeiras consolidadas são os seguintes:
correspondente à participação nos resultados líquidos das associadas por contrapartida de gastos ou rendimentos do período. Adicionalmente, os dividendos destas empresas são regis-
a) Investimentos em subsidiárias (controladas)
tados como uma diminuição do valor do investimento, e a parte proporcional nas variações
As participações financeiras em empresas nas quais a Liga Portugal detenha, direta ou indire-
dos capitais próprios é registada como uma variação do capital próprio do Grupo.
tamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia geral ou detenha o poder de con-
As diferenças entre o custo de aquisição e o justo valor dos ativos e passivos identificáveis
trolar as suas políticas financeiras e operacionais, são incluídas nas demonstrações financeiras
da associada na data de aquisição, se positivas, são reconhecidas como goodwill. Se essas
consolidadas pelo método de consolidação integral. O capital próprio e o resultado líquido
diferenças forem negativas, após reconfirmação do justo valor atribuído, são registadas como
destas empresas correspondente à participação de terceiros nas mesmas são apresentados
ganhos do período na rubrica “Outros rendimentos”.
separadamente no balanço consolidado e na demonstração consolidada dos resultados nas
É efetuada uma avaliação dos investimentos em associadas quando existam indícios de que
rubricas “Interesses que não controlam”.
o ativo possa estar em imparidade, sendo registadas como gasto as perdas por imparidade
Quando os prejuízos atribuíveis aos acionistas/sócios minoritários excedam o interesse minori-
que se demonstrem existir. Quando as perdas por imparidade reconhecidas em períodos an-
tário no capital próprio da filial, o Grupo absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais,
teriores deixam de existir, são objeto de reversão.
exceto quando os acionistas/sócios minoritários tenham a obrigação e sejam capazes de
Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo
cobrir esses prejuízos. Se a filial subsequentemente reportar lucros, o Grupo apropria todos os
qual o investimento se encontra registado, o investimento é reportado por valor nulo, exceto
lucros até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos pelo Grupo tenha sido recuperada.
quando o Grupo tenha assumido compromissos para com a associada, registando nesses
Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o período, estão incluídos nas de-
casos uma provisão para fazer face a essas obrigações.
monstrações dos resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua venda,
Os rendimentos não realizados em transações com empresas associadas são eliminados pro-
respetivamente.
porcionalmente ao interesse do Grupo na associada, por contrapartida do investimento nessa
Sempre que necessário, são efetuados ajustamentos às demonstrações financeiras das filiais
mesma associada. As perdas não realizadas são similarmente eliminadas, mas somente até
para adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo Grupo. As transações, os saldos
ao ponto em que a perda não evidencie que o ativo transferido esteja em situação de im-
e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo de conso-
paridade.
lidação.
164 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
NOTA 3.1.2 ATIVOS INTANGÍVEIS
trando-se registados ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de imparidade.
Os ativos intangíveis do Grupo, que compreendem essencialmente programas de computa-
Estes ativos são depreciados a partir do momento em que estejam em estado de uso.
dor e o registo de marcas, encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido de even-
As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate destes ativos são determinadas como
tuais perdas de imparidade e das amortizações acumuladas. Estes ativos são amortizados a
a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/
partir do momento em que os ativos subjacentes estejam concluídos ou em estado de uso,
abate, sendo registadas pelo valor líquido na demonstração dos resultados, como “Outros
pelo método das quotas constantes, durante um período de 3 anos.
Rendimentos” ou “Outros Gastos”.
Os ativos intangíveis apenas são reconhecidos quando for provável que deles advenham
As propriedades de investimentos, que correspondem a ativos imobiliários detidos para au-
benefícios económicos futuros para a Liga, sejam controláveis pelo Grupo e que os mesmos
ferir rendimento ou para valorização de capital, ou ambos, e não para uso na produção ou
possam ser mensurados com fiabilidade.
fornecimento de bens e serviços ou para fins administrativos, são registadas pelo seu custo,
Através de escritura em 19 de dezembro de 1995, a Câmara Municipal do Porto cedeu gratui-
deduzidas das depreciações acumuladas e de perdas por imparidade.
tamente em direito de superfície à Liga a parcela de terreno sita na Rua da Constituição. Em 18 de julho de 2000, a Câmara cede o referido terreno em propriedade plena com a condi-
NOTA 3.1.4 LOCAÇÕES
ção de reversão imediata caso lhe seja dado destino diferente de utilização.
A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância
As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate destes ativos são determinadas como
e não da forma do contrato. Os contratos de locação, em que a Liga age como locatário, são
a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/
classificados como locações financeiras, se através deles forem transferidos substancialmente
abate, sendo registadas pelo valor líquido na demonstração dos resultados, como “Outros
todos os riscos e vantagens inerentes à posse, e como locações operacionais, se através deles
Rendimentos” ou “Outros Gastos”.
não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse. De acordo com o método financeiro, o custo do ativo é registado como um ativo, a correspon-
NOTA 3.1.3 ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
dente responsabilidade é registada no passivo, na rubrica “Financiamentos obtidos”, os juros
Os ativos fixos tangíveis do Grupo adquiridos até 1 de julho de 2009, encontram-se registados
incluídos no valor das rendas e a reintegração do ativo são registados como gasto na demons-
ao seu custo considerado, o qual corresponde ao custo de aquisição, deduzido das deprecia-
tração dos resultados do período a que respeitam.
ções acumuladas e de perdas por imparidade.
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como
Os ativos fixos tangíveis adquiridos após aquela data, encontram-se registados ao custo de
gasto na demonstração dos resultados, numa base linear, durante o período do contrato de
aquisição, deduzido das correspondentes depreciações e de perdas por imparidade acumu-
locação.
ladas. As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quo-
NOTA 3.1.5 INVESTIMENTOS FINANCEIROS
tas constantes, numa base anual/ duodécimos, de acordo com as seguintes vidas úteis esti-
Os investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas são registados pelo método
madas:
de equivalência patrimonial, sendo as participações inicialmente contabilizadas pelo custo
VIDA ÚTIL
ANOS
Edifícios e outras construções
3 - 50
Equipamento de transporte
4
Equipamento administrativo
3 - 10
de aquisição, o qual foi acrescido ou reduzido ao valor proporcional à participação nos fundos patrimoniais dessas empresas, reportado à data de aquisição ou da primeira aplicação do método da equivalência patrimonial. De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são ajustadas anualmente pelo valor correspondente à participação nos resultados líquidos das em-
Os custos com a manutenção e reparação que não aumentam a vida útil destes ativos fixos
presas do grupo e associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do período. As partici-
são registados como gastos do período em que ocorrem. Os gastos com grandes reparações
pações são ainda ajustadas pelo valor correspondente à participação noutras variações nos
e remodelações são incluídos no valor contabilístico do ativo sempre que se perspetive que
fundos patrimoniais dessas empresas, por contrapartida da rubrica “Ajustamentos em ativos
este origine benefícios económicos futuros adicionais.
financeiros”. Adicionalmente, os dividendos recebidos destas empresas são registados como
Os ativos fixos tangíveis em curso, representam ativos ainda em fase de construção, encon-
uma diminuição do valor dos investimentos financeiros.
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 165
NOTA 3.1.6 IMPARIDADE DOS ATIVOS NÃO CORRENTES (EXCETO GOODWILL)
NOTA 3.1.8 INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o
DÍVIDAS DE TERCEIROS
montante pelo qual o ativo se encontra registado não possa ser recuperado, é efetuada uma
As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor custo e apresentadas no balanço
avaliação de imparidade com referência ao final de cada período.
deduzidas de eventuais perdas por imparidade, reconhecidas na rubrica Imparidade de
Sempre que o montante pelo qual o ativo se encontra registado é superior à sua quantia re-
dívidas a receber (perdas / reversões), de forma a refletir o seu valor realizável líquido.
cuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada como um gasto na rubrica
As perdas por imparidade são registadas na sequência de eventos ocorridos que indi-
“Imparidade de ativos depreciáveis”. A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda
quem, objetivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo em
líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alie-
dívida não será recebido. Para tal, a Liga tem em consideração informação de mercado
nação do ativo numa transação entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido
que demonstre que o cliente está em incumprimento das suas responsabilidades, bem
dos custos diretamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de
como informação histórica dos saldos vencidos e não recebidos.
caixa futuros estimados que espera que surjam do uso continuado do ativo e da sua aliena-
As perdas por imparidade reconhecidas correspondem à diferença entre o montante es-
ção no final da sua vida útil.
criturado do saldo a receber e respetivo custo amortizado. Até à data, o custo amortizado
A quantia recuperável é estimada para cada ativo, individualmente ou, no caso de não ser
não difere no seu valor nominal.
possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o ativo pertence. Após o reconhecimento de uma perda por imparidade, o encargo com a amortização/de-
EMPRÉSTIMOS
preciação do ativo é ajustado nos períodos futuros para imputar a quantia escriturada revista
Os empréstimos são registados no passivo pelo seu valor custo, deduzido dos custos de
do ativo, menos o seu valor residual (se o houver) numa base sistemática, durante a sua vida
transação que sejam diretamente atribuíveis à emissão desses passivos. Os encargos fi-
útil remanescente.
nanceiros são calculados de acordo com a taxa de juro efetiva e contabilizados na de-
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em períodos anteriores é registada quan-
monstração dos resultados do período de acordo com o regime de acréscimo. A parcela
do se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. Esta
do juro efetivo relativa a comissões com a emissão de empréstimos é adicionada ao valor
análise é efetuada sempre que existam indícios que a perda de imparidade anteriormente
contabilístico dos empréstimos caso não sejam liquidados durante o período.
reconhecida tenha revertido. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida como um
Sempre que existe direito de cumprimento obrigatório de compensar ativos e passivos
rendimento na demonstração dos resultados. Contudo, a reversão da perda por imparidade
e a Direção pretenda liquidar, numa base líquida, ou realizar a ativo a liquidar simulta-
é efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou
neamente o passivo, os mesmos são compensados, e apresentados no balanço pelo seu
depreciação), caso a perda por imparidade não se tivesse registado em períodos anteriores.
montante líquido.
NOTA 3.1.7 CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS
FORNECEDORES E DÍVIDAS A TERCEIROS
Os encargos financeiros com empréstimos são reconhecidos como gasto de acordo com o
As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros, que não vencem juros, são registadas pelo
regime de acréscimo.
seu valor custo.
Nos casos em que estes encargos sejam diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo cujo período de tempo para ficar pronto para o uso pretendido seja
PASSIVOS FINANCEIROS
substancial, caso em que são capitalizados até ao momento em que todas as atividades
Os passivos financeiros são classificados de acordo com a substância contratual da tran-
necessárias para preparar o ativo elegível para o seu uso ou para a sua venda estejam con-
sação, independentemente da forma legal que assumem.
cluídas.
Um instrumento financeiro é classificado como um passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou outro ativo financeiro, independentemente da sua forma legal. Os passivos financeiros são registados inicialmente pelo seu custo, deduzido dos custos de transação incorridos, e subsequentemente ao custo menos perda por imparidade.
166 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
NOTA 3.1.9 CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS Os montantes incluídos na rubrica “Caixa e Depósitos Bancários” correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis sem risco significativo de alteração de valor. NOTA 3.1.10 PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES As provisões são reconhecidas apenas quando existe uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante de um evento passado, quando seja provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e quando o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a refletir a melhor estimativa a essa data. As provisões para custos de reestruturação são reconhecidas sempre que exista um plano formal e detalhado de reestruturação e que o mesmo tenha sido comunicado às partes envolvidas. Os passivos contingentes são avaliados pela Liga como: (i) obrigações possíveis que surjam de acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais acontecimentos futuros, incertos e não totalmente sob o controlo da Liga Portugal, ou (ii) obrigações presentes que surjam de acontecimentos passados mas que não são reconhecidas porque não é provável que um exfluxo de recursos que incorpore benefícios económicos seja necessário para liquidar a obrigação ou, sendo provável, a quantia da obrigação não pode ser mensurada com suficiente fiabilidade. Os passivos contingentes são divulgados nas demostrações financeiras sempre que a probabilidade de existir uma saída de recursos no futuro não seja remota. Os ativos contingentes surgem normalmente de eventos não planeados ou outros esperados que darão origem à possibilidade de um influxo de benefícios económicos para o Grupo. O Grupo não reconhece ativos contingentes nas suas demonstrações financeiras, mas apenas procede à sua divulgação, se considerar que os benefícios económicos que daí poderão resultar para a Liga forem prováveis. Quando a realização do proveito for virtualmente certa, então o ativo não é contingente e o reconhecimento é apropriado. NOTA 3.1.11 PERIODIZAÇÕES ECONÓMICAS Os gastos e rendimentos são registados no período a que se referem independentemente do seu pagamento ou recebimento, de acordo com o regime contabilístico do acréscimo. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas são registadas nas rubricas “Outros créditos a receber” e “Outras dívidas a pagar” ou “Diferimentos”.
NOTA 3.1.12 IMPOSTOS CORRENTES
possam ser fiavelmente mensurados. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos
No que respeita aos impostos sobre o rendimento, estes encontram-se registados nos resultados da
e outros gastos inerentes à sua concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber.
Liga e incluem o efeito dos impostos correntes. O imposto corrente sobre o rendimento é calculado
Os rendimentos decorrentes de prestações de serviços incluem quotizações fixas e quotizações
com base nos resultados tributáveis, de acordo com as regras fiscais em vigor.
variáveis as quais incluem, essencialmente, as inscrições e as multas e protestos. Estes rendimentos
Os impostos diferidos referem-se a diferenças temporárias entre os montantes dos ativos e dos pas-
são reconhecidos na demonstração dos resultados quando debitados aos associados. Na pres-
sivos para efeitos de registo contabilístico e os respetivos montantes para efeitos de tributação,
tação de contas são efetuados os necessários ajustamentos a estes rendimentos, decorrente da
bem como os resultantes de benefícios fiscais obtidos e de diferenças temporárias entre o resulta-
aplicação do princípio da periodização económica.
do fiscal e o contabilístico. O Grupo não registou impostos diferidos.
Na rubrica de Rendimentos suplementares são registados os rendimentos relacionados com os
De acordo com a legislação em vigor, as declarações estão sujeitas a revisão e correção por
contratos de patrocínios (financiamento das provas),e o montante da quota TV bem como ser-
parte da Administração Fiscal durante um período de 4 anos (sendo 5 anos para a Segurança
viços de fornecimento de bilhetes e impressos. Na prestação de contas são efetuados os neces-
Social), exceto quando tenha havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais
sários ajustamentos a estes rendimentos, decorrente da aplicação do princípio da periodização
ou estejam em curso inspeções, reclamações ou impugnações, caso em que, dependendo das
económica.
circunstâncias, os prazos podem ser alongados ou suspensos. Deste modo as declarações fiscais dos anos de 2014 a 2017 ainda poderão ser objeto de revisão.
NOTA 3.1.16 EVENTOS SUBSEQUENTES Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem provas ou informações adicio-
NOTA 3.1.13 SUBSÍDIOS GOVERNAMENTAIS OU DE OUTRAS ENTIDADES PÚBLICAS
nais sobre condições que existiam à data do balanço (“acontecimentos que dão lugar a ajusta-
Os subsídios atribuídos a fundo perdido para financiamento são registados no balanço como “Ou-
mentos”) são refletidos nas demonstrações financeiras da Liga. Os eventos após a data do balan-
tras variações nos fundos patrimoniais”, e reconhecidos na demonstração dos resultados propor-
ço que sejam indicativos de condições que surgiram após a data do balanço (“acontecimentos
cionalmente às reintegrações dos ativos subsidiados.
que não dão lugar a ajustamentos”), quando materiais, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras.
NOTA 3.1.14 BENEFÍCIOS DOS EMPREGADOS A Liga registou as responsabilidades associadas a benefícios dos empregados de acordo a nor-
NOTA 3.1.17 JULGAMENTOS E ESTIMATIVAS
ma aplicável, reconhecendo em gastos os benefícios a curto prazo para os empregados que
Na preparação das demonstrações financeiras, a Direção da Liga baseou-se no melhor conheci-
tenham prestado serviço no respetivo período contabilístico, e como um passivo, após a dedução
mento e na experiência de eventos passados e/ou correntes considerando determinados pressu-
da quantia já paga.
postos relativos a eventos futuros.
A Liga apurou e registou todos os compromissos concedidos e a conceder aos seus empregados
As estimativas contabilísticas mais significativas refletidas nas demonstrações financeiras dos perío-
associados a benefícios de curto prazo.
dos findos em 30 de Junho de 2018 e 2017 incluem: • Vidas úteis de ativos fixos tangíveis e intangíveis;
NOTA 3.1.15 RÉDITO
• Registo de provisões;
O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito reco-
• Registo de perdas de imparidade.
nhecido está deduzido do montante de devoluções, descontos e outros abatimentos e não inclui
As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data de pre-
IVA e outros impostos liquidados relacionados com a venda.
paração das demonstrações financeiras. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos
O rédito proveniente da venda de bens apenas é reconhecido na demonstração dos resultados
subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram consideradas nessas estimativas. As
quando (i) são transferidos para a comprador os riscos e vantagens significativos da propriedade
alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras se-
dos bens, (ii) não seja mantido um envolvimento continuado de gestão com grau geralmente as-
rão corrigidas de forma prospetiva. Por este motivo e dado o grau de incerteza associado, os resul-
sociado com a posse ou o controlo efetivo dos bens vendidos, (iii) a quantia do rédito pode ser fia-
tados reais das transações em questão poderão diferir das correspondentes estimativas.
velmente mensurada, (iv) seja provável que os benefícios económicos associados com as transa-
As alterações a estas estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financei-
ções fluam para a entidade e (v) os custos incorridos ou a serem incorridos referentes à transação
ras serão corrigidas em resultados, de forma prospetiva.
168 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
NOTA 3.2 OUTRAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS RELEVANTES
NOTA 3.2.4 PRINCIPAIS PRESSUPOSTOS RELATIVOS AO FUTURO
NOTA 3.2.1 FLUXOS DE CAIXA
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das
A demonstração dos fluxos de caixa é preparada de acordo com a NCRF 2, através do mé-
operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Liga, mantidos de acordo com prin-
todo direto. A Liga classifica na rubrica “Caixa e seus equivalentes” os investimentos com ven-
cípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
cimento a menos de três meses e para os quais o risco de alteração de valor é insignificante,
Os eventos ocorridos após a data do balanço que afetem o valor dos ativos e passivos exis-
incluindo os valores cativos de depósitos a prazo.
tentes à data do balanço são considerados na preparação das demonstrações financeiras
A demonstração dos fluxos de caixa encontra-se classificada em atividades operacionais, de
do período.
financiamento e de investimento. As atividades operacionais englobam os recebimentos de
clientes, pagamentos a fornecedores, pagamentos a pessoal e outros relacionados com a
NOTA 3.2.5 PRINCIPAIS FONTES DE INCERTEZA
atividade operacional. Os fluxos de caixa abrangidos nas atividades de investimento incluem,
A presente nota faz referência aos principais pressupostos em relação ao futuro, adotados na
nomeadamente, aquisições e alienações de investimentos em empresas participadas e rece-
elaboração das demonstrações financeiras anexas, que possam implicar um risco significativo
bimentos e pagamentos decorrentes da compra e da venda de ativos fixos.
de ajustamentos materiais à valorização de ativos e passivos dos próximos períodos financei-
Os fluxos de caixa abrangidos nas atividades de financiamento incluem, designadamente, os
ros.
pagamentos e recebimentos referentes a empréstimos obtidos, contratos de locação finan-
Deste modo, na elaboração das demonstrações financeiras foram utilizados alguns pressupos-
ceira e pagamento de dividendos.
tos, nomeadamente, no que respeita ao apuramento de provisões e divulgação dos passivos contingentes (Nota 12). Esta avaliação foi efetuada tendo por base informação obtida junto
NOTA 3.2.2 MOEDA ESTRANGEIRA
dos advogados internos e externos responsáveis pelos processos em causa.
Todos os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para a moeda de apresentação funcional, utilizando-se as cotações oficiais vigentes na data de reporte. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transações e aquelas em vigor na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, são registadas como ganhos e perdas na demonstração dos resultados do período. As diferenças cambiais associadas a contas receber/pagar cuja maturidade não se encontre definida, são registadas na demonstração dos resultados do período quando tais contas a receber/pagar forem depreciadas/ alienadas/ liquidadas. NOTA 3.2.3 JUÍZOS DE VALOR QUE O ÓRGÃO DE GESTÃO FEZ NO PROCESSO DE APLICAÇÃO DAS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E QUE TIVERAM MAIOR IMPACTO NAS QUANTIAS RECONHECIDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Na preparação das demonstrações financeiras de acordo com as NCRF-SNL, a Direção da Liga utiliza estimativas e pressupostos que afetam a aplicação de políticas e montantes reportados. As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência de eventos passados e outros fatores, incluindo expectativas relativas a eventos futuros considerados prováveis face às circunstâncias em que as estimativas são baseadas, ou resultado de uma informação ou experiência adquirida.
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 169
NOTA 4 - FLUXOS DE CAIXA
NOTA 5 - PARTES RELACIONADAS
NOTA 4.1 DESAGREGAÇÃO DOS VALORES INSCRITOS NA RUBRICA DE CAIXA E EM DEPÓSITOS
NOTA 5.1 REMUNERAÇÕES DO PESSOAL CHAVE DE GESTÃO
BANCÁRIOS A 30 de junho de 2018 e de 2017, o saldo de Caixa e de Depósitos Bancários decompunha-se da seguinte forma:
30.06.2017
Caixa: 773,20
2 725,48
773,20
2 725,48
1 786 242,08
827 620,12
1 000,00
501 000,00
1 787 242,08
1 328 620,12
1 788 015,28
1 331 345,60
Depósitos bancários: Depósitos a prazo TOTAL CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS
dois no montante total de 762 384,01€ que se encontram registados em “Outros Investimentos Financeiros” (Nota 10.3) dado que se encontram associados a garantias prestadas a favor de terceiros:
NOTA 5.2.1 TRANSAÇÕES E SALDOS PENDENTES No decurso do presente exercício, a Liga apresentou as seguintes transações e saldos face a entidades relacionadas:
30 DE JUNHO DE 2018 Transações Natureza das Partes Relacionadas
Rendimentos
30.06.2017
Processo judicial em curso
862 384,01
100 000,00
Financiamento obtido – conta corrente caucionada (a)
670 000,00
670 000,00
4 764,58
1 961,71
1 537 148,59
771 961,71
Gastos
Perdas por imparidade
Ativo
Perdas por imparidade no período D/C
Passivo
-
639 790,79
-
- (1 468 710,40)
-
Fundo de apoio à arbitragem
-
-
-
-
-
-
751 135,10
612 282,78
766 956,96
(764 320,23)
43 757,94
-
3 125 139,08
1 558 336,92
178 739,70
(171 870,01)
466 141,71
-
Saldo da atividade comercial
-
-
-
-
644 372,50
-
Empresas associadas
-
-
36 900,00
-
-
-
3 876 274,18
2 810 410,49
982 596,66
(936 190,24)
(314 438,25)
-
46 406,42
(314 438,25)
Soc. Anónimas Desportivas
30.06.2018
Saldos pendentes
Federações Soc. Desportivas Unipessoais
OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Nota (a): conforme Nota 16.2.2, a dívida em 30 de junho de 2018 ascende a 230 000€.
657 285,67
NOTA 5.2 TRANSAÇÕES E SALDOS ENTRE PARTES RELACIONADAS
A Liga Portugal mantém dois depósitos a prazo no montante total de 770 000€ e constituiu mais
Fundo Compensação do trabalho
30.06.2017
844 162,63
(Valor total das remunerações incluindo os respetivos encargos) 30.06.2018
Depósitos à ordem
30.06.2018 Remunerações do pessoal chave de gestão
CAIXA E DEPÓSITOS BANCÁRIOS Caixa
TOTAL DE REMUNERAÇÕES
TOTAL TOTAL LÍQUIDO
Notas: 1. Valores das transações com IVA, quando aplicável; e 2. O valor dos Associados no passivo encontra-se apresentado no passivo não corrente (junho e 2018: 659 166,45€ e junho de 2017: 1 289 265,70€) e no passivo corrente (junho de 2018: 1 612 340,20€ e junho de 2017: 865 828,40€).
30 DE JUNHO DE 2017 Transações Natureza das Partes Relacionadas Federações
Rendimentos
Saldos pendentes
Gastos
Perdas por imparidade
Ativo
Perdas por imparidade no período D/C
Passivo
27 451,01
502 542,33
-
-
2 123 295,58
-
-
-
-
-
145,00
-
Soc. Desportivas Unipessoais
1 736 032,80
689 723,26
764 445,23
(764 320,23)
7 930,50
-
Soc. Anónimas Desportivas
4 236 441,28
2 985 245,76
192 802,74
(171 870,01)
23 723,02
491,74 (175 337,19)
Fundo de apoio à arbitragem
Saldo da atividade comercial Empresas associadas TOTAL TOTAL LÍQUIDO
-
-
-
-
786 088,34
30 000,00
-
73 800,00
-
-
-
6 029 925,09
4 177 511,35
1 031 047,97
(936 190,24)
2 941 182,44
(174 845,45)
94 857,73
2 941 182,44
Notas: 1. Valores das transações com IVA, quando aplicável; e 2. O valor dos Associados no passivo encontra-se apresentado no passivo não corrente (junho e 2017: 1 289 265,70€ e junho de 2016: 1 977 168,96€) e no passivo corrente (junho de 2017: 865 828,40€ e junho de 2016: 972 250,12€).
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 171
NOTA 6 - ATIVOS INTANGÍVEIS NOTA 6.1 DIVULGAÇÕES PARA CADA CLASSE DE ATIVOS INTANGÍVEIS, DISTINGUINDO ENTRE OS
30 DE JUNHO DE 2017 Software
a) As amortizações do período são calculadas tendo em consideração as seguintes vidas úteis e taxas de amortização médias:
Saldo em 01-07-2016
VIDA ÚTIL Propriedade industrial
TOTAL
Vida útil
Taxa de amortização
3 anos
33,33%
-
-
146 284,85
848,60
-
-
-
146 284,85
848,60
147 133,45
(146 284,85)
-
(146 284,85)
-
-
-
(146 284,85)
-
(146 284,85)
-
848,60
848,60
Adições Saldo em 30-06-2017
Programas de computador
Propriedade industrial
ACTIVO BRUTO:
ATIVOS INTANGÍVEIS GERADOS INTERNAMENTE E OUTROS ATIVOS INTANGÍVEIS
147 133,45
DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS: Saldo em 01-07-2016 Adições Saldo em 30-06-2017 VALOR LÍQUIDO
b) Os ativos intangíveis apresentam a seguinte decomposição:
ATIVOS INTANGÍVEIS 30.06.2018 Amort e perdas por imparidade 146 284,85 146 284,85
Ativo bruto Programas de computador Propriedade industrial
30.06.2017 Amort e perdas por imparidade 146 284,85 146 284,85
Ativo bruto
848,60
-
848,60
-
147 133,45
146 284,85
147 133,45
146 284,85
NOTA 6.2 ATIVOS INTANGÍVEIS COM VIDA ÚTIL INDETERMINADA
30 DE JUNHO DE 2018 Quantia escriturada Marca L.P.F.P.
A Liga revê anualmente a vida útil estimada dos ativos intangíveis que não estão a ser amortizados, de forma a verificar os acontecimentos e circunstâncias que apoiam uma avaliação
30 DE JUNHO DE 2018 Software
Propriedade industrial
de vida útil indefinida para esse ativo.
TOTAL
ACTIVO BRUTO: Saldo em 01-07-2017 Adições Saldo em 30-06-2018
146 284,85
848,60
-
-
147 133,45 -
146 284,85
848,60
147 133,45
(146 284,85)
-
(146 284,85)
-
-
-
(146 284,85)
-
(146 284,85)
-
848,60
848,60
DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS: Saldo em 01-07-2017 Adições Saldo em 30-06-2018 VALOR LÍQUIDO
Justificação A utilização exclusiva desta marca não tem limitações temporais
848,60
c) Os movimentos na rubrica ativos intangíveis durante os anos findos a 30 de junho de 2018 e de 2017 são os que se seguem:
848,60
172 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
NOTA 7 - ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
30 DE JUNHO DE 2017
NOTA 7.1 DIVULGAÇÕES SOBRE ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Propriedades de investimento
NOTA 7.1.1 BASES DE MENSURAÇÃO Os ativos tangíveis estão valorizados de acordo com o modelo custo, segundo o qual um item do ativo fixo tangível é escriturado pelo seu custo menos qualquer depreciação acumulada e quaisquer perdas por imparidade acumuladas.
2 546 647,19
40 400,00
288 618,86
11 750,00
-
-
-
130 494,98
-
130 494,98
Abates e Alienações
-
-
-
(31 162,64)
-
(31 162,64)
-
-
-
(787,42)
-
(787,42)
2 546 647,19
40 400,00
387 163,78
11 750,00
3 259 248,23
(84 766,86)
(921 340,98)
(40 400,00)
(234 157,69)
(5 465,75)
(51 618,08)
-
(36 158,83)
-
(93 242,66)
Abates e Alienações
-
-
-
28 300,09
-
28 300,09
Regularizações
-
-
-
144,33
-
144,33
Saldo em 30-06-2017
(90 232,61)
(972 959,06)
(40 400,00)
(241 872,10)
VALOR LÍQUIDO
183 054,65
1 573 688,13
-
145 291,68
DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS: Saldo em 01-07-2016
o seu valor residual não se alterar.
Adições
VIDA ÚTIL Vida útil
Taxa de amortização
-
-
Edifícios e outras construções
3 - 50
2% - 33,33%
Equipamento administrativo
3 - 10
10% - 33,33%
Terrenos e recursos naturais
3 160 703,31
273 287,26
reta. De acordo com este método, a depreciação é constante durante a vida útil do ativo se
e taxas de amortização médias:
TOTAL
273 287,26
A Liga Portugal deprecia os seus bens do ativo fixo tangível de acordo com o método da linha
As depreciações do exercício são calculadas tendo em consideração as seguintes vidas úteis
Outros AFT
Adições
Saldo em 30-06-2017
NOTA 7.1.3 VIDAS ÚTEIS E TAXAS DE DEPRECIAÇÃO USADAS
Equipamento Equipamento de transporte administrativo
ATIVO BRUTO: Saldo em 01-07-2016
Regularizações
NOTA 7.1.2 MÉTODO DE DEPRECIAÇÃO USADO
Edifícios e outras construções
(11 750,00) (1 292 415,53)
(11 750,00) (1 357 213,77) -
1 902 034,46
Em 30 de junho de 2018, para efeitos de apresentação nas demonstrações financeiras, as propriedades de investimento existentes foram agregadas na rubrica de “ativos fixos tangíveis” no balanço. Durante o período findo em 30 de junho de 2018, ocorreram aquisições de Ativos Fixos Tangí-
NOTA 7.1.4 RECONCILIAÇÃO DA QUANTIA ESCRITURADA NO INÍCIO E NO FIM DO PERÍODO
veis, no valor global de 76 897,77€, das quais se destaca a aquisição de material informático ao abrigo do contrato de patrocínio com a SAMSUNG (73 455€).
30 DE JUNHO DE 2018
Propriedades de investimento
Edifícios e outras construções
Equipamento Equipamento de transporte administrativo
Outros AFT
A 30 de junho de 2017, decorrente de algumas das remodelações ocorridas nas instalações,
TOTAL
foram efetuadas alienações e abates de alguns bens que geraram a correspondente mais/
ATIVO BRUTO: Saldo em 01-07-2017
273 287,26
2 546 647,19
40 400,00
387 163,78
11 750,00
3 259 248,23
Adições
-
-
-
76 897,77
-
76 897,77
Abates e Alienações
-
-
-
-
-
-
Regularizações
-
-
-
-
-
-
273 287,26
2 546 647,19
40 400,00
464 061,55
11 750,00
3 336 146,00
(90 232,61)
(972 959,06)
(40 400,00)
(241 872,10)
(5 465,75)
(55 089,33)
-
(45 765,01)
-
(106 320,09)
Abates e Alienações
-
-
-
-
-
-
Regularizações
-
-
-
-
-
-
(95 698,36) (1 028 048,39)
(40 400,00)
(287 637,11)
Saldo em 30-06-2018
Adições
Saldo em 30-06-2018 VALOR LÍQUIDO
tos na Demonstração de Resultados. NOTA 7.2 DEPRECIAÇÃO, RECONHECIDA NOS RESULTADOS OU COMO PARTE DE CUSTO DE OUTROS ATIVOS DURANTE O PERÍODO
DEPRECIAÇÃO DO PERÍODO
DEPRECIAÇÕES ACUMULADAS: Saldo em 01-07-2017
menos valia, sendo que o seu impacto líquido se encontra refletido na rubrica de Outros Gas-
177 588,90
1 518 598,80
-
176 424,44
(11 750,00) (1 357 213,77)
(11 750,00) (1 463 533,86) -
1 872 612,14
Depreciação reconhecida nos resultados
30.06.2018 Depreciação reconhecida como parte de custo de outros ativos
TOTAL
Propriedades de investimento
5 465,75
-
5 465,75
Edifícios e outras construções
55 089,33
-
55 089,33
Equipamento administrativo TOTAL
45 765,01
-
45 765,01
106 320,09
-
106 320,09
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 173
NOTA 8 - CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS
NOTA 7.3 DEPRECIAÇÃO ACUMULADA NO FINAL DO PERÍODO
NOTA 8.1 POLÍTICA CONTABILÍSTICA ADOTADA NOS CUSTOS DE EMPRÉSTIMOS OBTIDOS
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA
Os gastos de empréstimos obtidos são reconhecidos como um gasto no período em que são 30.06.2018
Propriedades de investimento Edifícios e outras construções
30.06.2017
95 698,36
90 232,61
1 028 048,39
972 959,06
Equipamento de transporte
40 400,00
40 400,00
Equipamento administrativo
287 637,11
241 872,10
Outros AFT TOTAL
11 750,00
11 750,00
1 463 533,86
1 357 213,77
NOTA 7.4 RESTRIÇÃO DE TITULARIDADE DE ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS A 30 de junho de 2018, a Liga detinha os seguintes ativos fixos tangíveis com restrições de titularidade:
RESTRIÇÃO DE TITULARIDADE Ativo Fixo Tangível
Quantia escriturada
Edifício Rua da Constituição
1 167 339,79
TOTAL
1 167 339,79
Descrição Hipoteca para garantia de quantias exigidas em processos de execução fiscal no valor global de 2.756.122,55 euros
Valor do Passivo -
-
NOTA 7.5 DIVULGAÇÕES SOBRE PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO A Empresa valoriza inicialmente as propriedades de investimento pelo seu custo, o qual compreende o seu preço de compra e qualquer dispêndio diretamente atribuível. Após o reconhecimento inicial, as propriedades de investimento são mensuradas de acordo com o modelo do custo. De acordo com este modelo, as propriedades de investimento são escrituradas pelo seu custo menos qualquer depreciação acumulada e quaisquer perdas por imparidade acumuladas. A 30 de junho de 2018, a quantia escriturada desta propriedade não difere significativamente do seu justo valor.
174 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
incorridos.
NOTA 9 - IMPARIDADE DE ATIVOS
NOTA 9.2 PERDAS POR IMPARIDADE AGREGADAS E REVERSÕES AGREGADAS DE PERDAS POR
NOTA 9.1 DECOMPOSIÇÃO DOS MOVIMENTOS RELATIVOS AO RECONHECIMENTO DE PERDAS
IMPARIDADE RECONHECIDAS DURANTE O PERÍODO
POR IMPARIDADE E REVERSÕES DE PERDAS POR IMPARIDADE EFETUADOS NO PRESENTE PERÍODO
Durante o período findo em 30 de junho de 2018 e 2017, ocorreram os seguintes movimentos
As perdas e reversões de imparidade, ocorridas no período findo em 30 de junho de 2018 e
em perdas por imparidade:
2017, foram reconhecidas na formação do resultado, pelo total de impacto determinado na rubrica correspondente. O impacto foi calculado do seguinte modo:
Imparidades reconhecidas
Créditos a receber Clientes
Associados
Outros devedores
TOTAL
Utilização
Reforço
Reversão
Saldo final
Associados 9 162,83
-
-
9 162,83
Imparidade dívidas a receber:
9 162,83
-
-
9 162,83
Outros créditos a receber
Reversões de perdas por imparidade reconhecidas nos resultados: Imparidade de Clientes
151 677,40
-
9 162,83
-
160 840,23
936 190,24
-
-
-
936 190,24
Imparidade dívidas a receber:
Perdas por imparidade reconhecidas nos resultados:
TOTAL
Saldo inicial
Imparidade dívidas a receber:
30 DE JUNHO DE 2018 Imparidade de Clientes
30 DE JUNHO DE 2018
TOTAL
-
-
-
-
-
-
-
(9 162,83)
-
-
(9 162,83)
545 864,11
-
-
-
545 864,11
1 633 731,75
-
9 162,83
-
1 642 894,58
-
O movimento ocorrido no período, referente ao reforço de 9 162,83€, está relacionado com os bilhetes e produtos de merchandising vendidos a esta entidade relativos à Final Four da taça CTT, cujo valor nunca foi liquidado.
30 DE JUNHO DE 2017 Clientes
Associados
Outros devedores
TOTAL
30 DE JUNHO DE 2017 Imparidades reconhecidas
Perdas por imparidade reconhecidas nos resultados: Imparidade de Outros devedores
-
491,74
-
491,74
-
491,74
-
491,74
Reversões de perdas por imparidade reconhecidas nos resultados: Imparidade de Clientes TOTAL
-
175 337,19
-
175 337,19
-
175 337,19
-
175 337,19
-
174 845,45
-
174 845,45
Saldo inicial
Utilização
Reforço
Reversão
Saldo final
Imparidade dívidas a receber: Créditos a receber
151 677,40
-
-
-
151 677,40
1 111 035,69
-
491,74
(175 337,19)
936 190,24
Imparidade dívidas a receber: Associados Imparidade dívidas a receber: Outros créditos a receber TOTAL
545 864,11
-
-
-
545 864,11
1 808 577,20
-
491,74
(175 337,19)
1 633 731,75
O movimento ocorrido no período, referente à reversão de 174 842,19€, está relacionado com os saldos objeto de imparidade referentes ao recálculo dos prémios da Taça da Liga de 201213 e 2013-14.
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 175
NOTA 10 - INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS E OUTROS INVESTIMENTOS
NOTA 10.3 OUTROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS
NOTA 10.1 RESUMO DOS INVESTIMENTOS
NOTA 10.3.1 RESUMO DOS INVESTIMENTOS
INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS Percentagem detida SABSEG – Desporto Seguro, Lda.
30.06.2018
30%
30.06.2017
94 390,72
69 208,52
94 390,72
69 208,52
NOTA 10.2 INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS
OUTROS ATIVOS FINANCEIROS 30.06.2018 Depósito a prazo não disponível Fundo Compensação do trabalho Penhor de depósito a prazo
NOTA 10.1.2 INFORMAÇÃO FINANCEIRA RESUMIDA
100 000,00
4 764,58
1 961,71
670 000,00
670 000,00
1 537 148,59
771 961,71
Do valor apresentado para Depósitos a Prazo, 100 000€, depositados no Montepio, servem
30 DE JUNHO DE 2018 Ativo líquido SABSEG – Desporto Seguro, Lda.
30.06.2017 862 384,01
419 958,09
Capital próprio 314 635,73
Resultado do período (12 meses) 83 940,67
Efeito nos resultados 30-06-2018 25 182,20
como garantia de um processo interposto pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e por sociedades gestoras de casinos, por violação, por parte da Liga do seu direito de organizar em exclusivo, em Portugal, os jogos de sorte e azar. Consequentemente, o referido depósito
25 182,20
encontra-se cativo. Na época 2017-18 foram constituídos mais dois depósitos a prazo no BIC
Em 30 de junho de 2018, no que respeita à SABSEG, os dados utilizados na aplicação do mé-
um de 431 193,34€ e outro de 331 190,67€. Estes dois depósitos a prazo foram constituídos
todo da equivalência patrimonial, referem-se a 31 de dezembro de 2017, data das últimas
como garantia para efeitos de suspensão dos processos de execução fiscal referentes aos
demonstrações financeiras aprovadas.
processos do IVA de 2004 a 2007 e do IVA de 2003, respetivamente. O valor do Penhor de Depósito a Prazo, de 670 000€, é referente à Conta Caucionada da Liga
30 DE JUNHO DE 2017 Ativo líquido SABSEG – Desporto Seguro, Lda.
865 684,29
Capital próprio 230 695,06
Resultado do período (12 meses) 37 597,25
"Efeito nos resultados 30-06-2017" 11 279,18 11 279,18
Em 30 de junho de 2017, no que respeita à SABSEG, os dados utilizados na aplicação do método da equivalência patrimonial, referem-se a 31 de dezembro de 2016, data das últimas demonstrações financeiras aprovadas.
176 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
Portugal junto da Caixa Geral de Depósitos.
NOTA 11 - RÉDITOS NOTA 11.1 POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS ADOTADAS PARA O RECONHECIMENTO DO RÉDITO INCLUINDO OS MÉTODOS ADOTADOS PARA DETERMINAR A FASE DE ACABAMENTO DE TRANSAÇÕES QUE ENVOLVAM A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS A Liga Portugal reconhece os réditos de acordo com os seguintes critérios: a) Prestações de serviços e rendimentos suplementares – são reconhecidas na demonstração dos resultados com referência à fase de acabamento da prestação de serviços à data do balanço ou com base no período do contrato quando a prestação de serviços não esteja associada à execução de atividades específicas. b) Juros – são reconhecidos utilizando o método do juro efetivo. NOTA 11.2 QUANTIA DE CADA CATEGORIA SIGNIFICATIVA DE RÉDITO RECONHECIDA DURANTE O PERÍODO
RÉDITOS 30.06.2018 Prestações de serviços (Nota 17.3) Rendimentos suplementares (Nota 17.4) Juros (Nota 16.3.1) TOTAL
30.06.2017 4 794 213,26
4 456 138,05
10 674 496,46
9 810 148,98
1 651,18
2 087,71
15 470 360,90
14 268 374,74
NOTA 12 - PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES NOTA 12.1 PROVISÕES O Grupo reconhece uma provisão quando, cumulativamente, exista uma obrigação presente como resultado de um acontecimento passado; seja provável que um exfluxo de recursos que incorporem benefícios económicos será necessário para liquidar a obrigação; e possa ser efetuada uma estimativa fiável da quantia da obrigação. Anualmente, é efetuada uma análise dos processos em curso com vista a apurar a necessidade de incluir novas situações, bem como reforçar e/ou reverter as provisões já existentes. Esta análise é efetuada com o apoio de consultores externos. Durante o período findo em 30 de junho de 2018 e 2017, ocorreram os seguintes movimentos relativos a provisões:
30 DE JUNHO DE 2018 Saldo inicial
Reclassificação
Aumento
Reversão
Saldo final
Provisões Processos judiciais em curso Impostos
970 469,77
-
1 078,26
-
Outros Processos judiciais
300 000,00
-
-
-
971 548,03 300 000,00
1 270 469,77
-
1 078,26
-
1 271 548,03
75 000,00
-
75 000,00
-
150 000,00
-
-
187 119,00
-
187 119,00
75 000,00
-
262 119,00
-
337 119,00
1 345 469,77
-
263 197,26
-
1 608 667,03
Outras Provisões Reestruturação Multas TOTAL
30 DE JUNHO DE 2017 Saldo inicial
Reclassificação
Aumento
Reversão
Saldo final
Provisões Impostos Reestruturação Processos judiciais em curso TOTAL
901 228,91
-
330 411,11
261 170,25
-
-
75 000,00
-
970 469,77 75 000,00
300 000,00
-
-
-
300 000,00
1 201 228,91
-
405 411,11
261 170,25
1 345 469,77
IMPOSTOS A provisão para impostos registada em 30 de junho de 2018 decorre da melhor estimativa da Liga no que respeita às responsabilidades a incorrer no futuro relacionadas com processos – todos objeto de impugnação judicial por parte da Liga - de inspeções tributárias aos exercícios 2007-08 e 2009-10 em sede de Imposto sobre o rendimento de pessoas coletivas (IRC) e aos exercícios de 2003, 2004, 2009 e 2010 em sede de Imposto sobre o valor acrescentado (IVA). A estimativa da provisão, nestes processos específicos, foi revista considerando o facto de a Liga ter aderido em dezembro de 2016 ao Programa PERES (Nota
17.1), ascendo o valor dos mesmos atualmente em cerca de 1 807 944€ (este valor reflete
condenação da Liga no pagamento de uma indemnização acrescida dos juros vincen-
o impacto na responsabilidade da adesão ao Programa PERES).
dos na pendência da ação. Face aos argumentos esgrimidos na ação e à subjetividade
De salientar ainda que a Liga, por entender, face às reclassificações operadas em 2017,
da questão em litígio, que consiste na interpretação de uma cláusula contratual de reda-
que deduziu um valor superior em sede de IVA relativamente à sua atividade associativa,
ção ambígua, não é possível formular com convicção um juízo de prognose seguro acer-
constituiu uma provisão de 36 692€ para fazer face a este potencial risco e que se reporta
ca do desfecho da ação. Para além da natureza controvertida das cláusulas contratuais
ao período de julho de 2016 a dezembro de 2016.
em discussão, o desfecho não é possível antecipar. É de assinalar que a posição jurídica
No período findo em 30 de junho de 2018, na sequência do pedido de reembolso referente
da Liga é de algum modo fragilizada por situações evidenciadas em documentos que
ao IVA de janeiro de 2017, a AT, comunicou o indeferimento do mesmo, tendo iniciado
estão juntos ao processo. Processo em recursos interlocutórios sem que tenha tido lugar,
processos de inspeção tributária em sede de IVA para os períodos de 2013, 2014, 2015,
ainda, a julgamento em 1ª instância.
2016 e janeiro a maio de 2017. Estes processos deram origem a relatórios de inspeção onde a AT, no essencial, não concorda com o enquadramento da Liga no que respeita aos
REESTRUTURAÇÃO
rendimentos associativos, com a exceção das multas, tendo proposto a liquidação de IVA
Em 30 de junho de 2017, a Liga constituiu uma provisão para responsabilidades com um
que totaliza cerca de 2 743 743€ (incluindo juros e coimas). Uma vez que os fundamentos
processo de reestruturação em curso, tendo estimado um gasto de 75 000€ a despender
utilizados pela AT nas notas de liquidação são substancialmente idênticos aos utilizados
em indemnizações a pagar. Em 30 de junho de 2018, foi efetuado um reforço da provisão
nas liquidações de anos anteriores, a Direção da Liga, coadjuvada pelos consultores fis-
no montante de 75 000€, tendo sido instaurado um procedimento disciplinar de despedi-
cais, considera que existe elevada probabilidade de sucesso pelo que a provisão não foi
mento por justa causa.
reforçada decorrente destes novos processos. No que respeita aos relatórios relativos aos períodos de 2013 e 2017, foi efetuada recla-
MULTAS
mação graciosa e efetuada a prestação de garantia bancaria para obter suspensão do
Em 30 de junho de 2018, a Liga Portugal constituiu uma provisão referente às multas das
processo de execução. Para os restantes períodos inspecionados, 2014 a 2016, o depar-
épocas 2016-17 e 2017-18 aplicadas aos clubes que recorreram da aplicação destas mul-
tamento jurídico da Liga com o apoio de consultores fiscais optou pelo recurso para o
tas pelo Conselho de Disciplina da FPF. Estes processos ainda estão pendentes de decisão
CAAD – Centro de Arbitragem Administrativa, tendo igualmente sido prestada garantia
do TAD, podendo a Liga, caso a decisão seja favorável aos clubes, ter de devolver a estes
bancária.
o montante das multas. Este valor foi estimado em 187 119€.
Tendo presente que a Liga não foi objeto de inspeções tributárias, relativamente ao período de junho de 2017 a junho de 2018, mantendo-se os pressupostos que estiveram subja-
NOTA 12.2 PASSIVOS CONTINGENTES
centes às liquidações da AT, estima-se uma contingência potencial, em sede de IVA, de
Em 30 de junho de 2018, encontram-se a decorrer contra a Liga diversas ações propostas por
cerca de 602 410€ (inclui juros e coimas).
terceiros, relativamente aos quais não é provável que resulte a saída de recursos ou que esta
De referir que a Liga, a partir de julho de 2018, optou pela liquidação de IVA sobre as ins-
não possa ser estimada com fiabilidade. Estes processos são apresentados no quadro resumo
crições e quotas tendo como justificação a capacidade financeira que seria necessária
abaixo:
até à data da decisão sobre os referidos processos, estagnando qualquer tipo de contingência futura. A Direção da Liga considera, tendo por base a opinião de consultores fiscais neste processo, que este procedimento não prejudica o desfecho dos processos.
PASSIVOS CONTINGENTES Valor do processo a) Ação judicial interposta por várias sociedades gestoras de casinos relacionado com o patrocínio celebrado com a Betandwin
6 350 000,00
OUTROS PROCESSOS JUDICIAIS
b) Ação judicial interposta pelo F.C. Porto, SAD onde peticiona uma indemnização
7 908 499,50
A provisão para processos judiciais pendentes a 30 de junho de 2018 decorre da melhor
c) Probabilidade de execução fiscal relacionada com a dação em pagamento dos lucros do Totobola
1 784 914,82
d) Probabilidade de execução fiscal relacionada com a primeira execução do Totonegócio
16 952 407,41
estimativa da Liga no que respeita às responsabilidades a incorrer no futuro, relacionada com o processo interposto pela Altice. Esta ação de responsabilidade contratual, proposta pela Altice contra a Liga, no montante de 1 000 000€, através da qual é peticionada a
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 179
– Turismo, Jogo e Animação, S.A.; Varzim-Sol – Turismo, Jogo e Animação, S.A.; Solverde –
NOTA 13 - CONTABILIZAÇÃO DOS SUBSÍDIOS DO GOVERNO E DIVULGAÇÃO DE APOIOS DO GOVERNO
Sociedade de Investimentos Turísticos da Costa Verde, S.A.; Sociedade Figueira Praia, S.A.
NOTA 13.1 POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS ADOTADAS:
e I.T.I. – Sociedade de Investimentos Trísticos da lha da Madeira. S.A. Vs. Liga Portuguesa de
Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com o justo valor quando existe
Futebol Profissional; bwin.party Services (Gibraltar) Ltd. e bwin party Digital Entertainment plc
uma garantia razoável que irão ser recebidos e que a Liga cumprirá as condições exigidas
interposto refere-se à reclamação pelo facto de a Liga e a BWin terem alegadamente violado
para a sua concessão.
o direito de explorarem os jogos de sorte e azar. A indemnização inicialmente pedida é de
Os subsídios não reembolsáveis relacionados com ativos fixos tangíveis e intangíveis são ini-
27 296 816€, contudo a Liga e Bwin além da multa de 30 000€ não foram ainda condenadas
cialmente reconhecidos nos fundos patrimoniais, sendo posteriormente reconhecidos na de-
a pagar qualquer quantia; este processo deu origem a um ação executiva contra a Liga e a
monstração dos resultados numa base sistemática e racional, durante os períodos contabilís-
bwin na qual requerem a execução do pagamento de 6 350 000€ devidos a título de sanção
ticos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados, quando se referem a ativos
pecuniária compulsória pela violação da proibição de exploração de jogos de lotaria e de
depreciáveis. No caso de o subsídio estar relacionado com ativos não depreciáveis e intan-
aposta mútua em Portugal e pela publicidade e divulgação da “bwin.party” dos sites “betan-
gíveis com vida útil indefinida, são mantidos nos fundos patrimoniais, exceto se a respetiva
dwin.com” e “bwin.com”, com base na alegada violação da decisão do Tribunal de Primeira
quantia for necessária para compensar qualquer perda por imparidade.
a) O processo tem como partes a Associação Portuguesa de Casinos (“APC”); Estoril Sol III
Instância do Porto, datada de 16 de setembro de 2011. A execução não foi ainda julgada na primeira instância. Pende agora no Tribunal Constitucional recurso da decisão interlocutória
NOTA 13.2 NATUREZA E EXTENSÃO DOS SUBSÍDIOS DO GOVERNO RECONHECIDOS NAS
que admitiu a execução.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E INDICAÇÃO DE OUTRAS FORMAS DE APOIO DO GOVERNO
b) A Futebol Clube do Porto SAD, intentou uma ação judicial contra a Liga e membros da sua
A 30 de junho de 2018 e 2017, a Liga reconheceu nas suas demonstrações financeiras os se-
comissão disciplinar, onde reclama uma indemnização de 7 908 499,50€, na sequência de
guintes subsídios do Governo:
decisão disciplinar que determinou uma sanção de suspensão a determinados jogadores da SAD. O processo está na fase de audiência prévia com recurso pendente de um despacho proferido na aludida audiência. c) A AT, reclama da Liga um montante de 1 784 914,82€ é relativo à 2ª fase do Totonegócio e diz respeito aos seguintes clubes: Boavista, Chaves, Maia, Estrela da Amadora e Salgueiros. Este processo integrava inicialmente 29 clubes, sobrando os cinco citados. A Liga já deduziu
30 DE JUNHO DE 2018 Natureza
Fundos patrimoniais
Descrição do subsídio Subsídio ao investimento
Não reembolsável
TOTAL
Demonstração dos resultados
456 400,02
14 963,94
456 400,02
14 963,94
(Valores em milhares de euro)
oposições às execuções fiscais e prestou garantia, através de hipoteca voluntária, pelo que as execuções fiscais encontram-se suspensas. d) A Liga requereu a extinção do processo relativo à 1.ª fase do totonegócio com base na prescrição. Realizou-se o julgamento do processo no decurso dos meses de janeiro e abril de 2017 e foram apresentadas as alegações. Aguarda agora sentença do Tribunal de 1.ª instância no que se refere ao valor de 16 952 407,41€.
180 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
30 DE JUNHO DE 2017 Natureza
Fundos patrimoniais
Descrição do subsídio Subsídio ao investimento TOTAL
Não reembolsável
Demonstração dos resultados
471 363,96
14 963,94
471 363,96
14 963,94
NOTA 14 - ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO NOTA 14.1 AUTORIZAÇÃO PARA EMISSÃO As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Direção no dia 24 de agosto de 2018. No entanto, os Associados poderão em Assembleia Geral não aprovar as presentes demonstrações e solicitar alterações. NOTA 14.2 ATUALIZAÇÃO DA DIVULGAÇÃO ACERCA DAS CONDIÇÕES À DATA DO BALANÇO Entre a data do balanço e a data da autorização para emissão das demonstrações financeiras não foram recebidas quaisquer informações acerca de condições que existiam à data de Balanço, pelo que não foram efetuados ajustamentos das quantias reconhecidas nas presentes demonstrações financeiras.
NOTA 15 - IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
NOTA 16 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS
NOTA 15.1 PRINCIPAIS COMPONENTES DE GASTOS/RENDIMENTOS DE IMPOSTOS
NOTA 16.1 BASES DE MENSURAÇÃO É política da Liga reconhecer um ativo ou um passivo financeiro apenas quando se torna uma
GASTOS / RENDIMENTOS DE IMPOSTOS 30.06.2018
parte das disposições contratuais do instrumento.
30.06.2017
A Liga mensura ao custo menos perda por imparidade os instrumentos financeiros que tenham
Impostos correntes
433,47
710,11
Impostos diferidos
-
-
uma maturidade definida, que os retornos sejam de montante fixo, com taxa de juro fixa du-
Origem e reversão de diferenças temporárias
-
-
433,47
710,11
rante a vida do instrumento ou de taxa variável que seja um indexante típico de mercado
TOTAL
para operações de financiamento (como por exemplo a Euribor) ou que inclua um spread
NOTA 15.2 RELACIONAMENTO ENTRE GASTOS/ RENDIMENTOS
sobre esse mesmo indexante, não contenha nenhuma cláusula contratual que possa resultar
DE IMPOSTOS E LUCRO CONTABILÍSTICO
para o seu detentor em perda do valor nominal e de juro acumulado (excluindo-se os casos
Nas atividades sujeitas a Impostos sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) a reconcilia-
de risco de crédito).
ção da taxa efetiva de imposto é a seguinte:
Os contratos para conceder ou contrair empréstimo em base líquida, são também mensurados ao custo menos perda por imparidade.
GASTOS / RENDIMENTOS DE IMPOSTOS 30.06.2018 Resultados antes de impostos
Todos os instrumentos financeiros negociados em mercado líquido e regulamentado são men-
30.06.2017
1 233 030,63
1 297 276,32
(982 656,90)
(977 905,09)
Resultados não tributados
-
-
4 270,76
289,22
Resultados da atividade comercial Gastos não dedutíveis Prejuízo utilizado no âmbito da “Categoria B”
-
-
4 272,81
4 449,34
-
-
189,99
-
(255 055,63)
(322 663,79)
(1 650,95)
-
Lucro tributável
2 400,70
1 446,00
Dedução de prejuízos fiscais
1 680,49
1 012,20
Acréscimos/Deduções referentes a provisões não tributadas Excesso de estimativa de IRC Aplicação do MEP Dedução nº 7 art 53º CIRC
surados ao justo valor. Enquanto a Liga for detentora de um instrumento financeiro, a política de mensuração não
Efeito fiscal gerado por:
Outras situações
Taxa de imposto
17,0%
17,0%
IRC
122,44
73,75
Tributações Autónomas
311,03
636,36
Imposto sobre o rendimento do período
433,47
710,11
será alterada. NOTA 16.2 ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS NOTA 16.2.1 ATIVOS FINANCEIROS MENSURADOS AO CUSTO MENOS IMPARIDADE A 30 de junho de 2018 e 2017, a Liga detinha os seguintes ativos financeiros mensurados ao custo menos imparidade:
ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS 30.06.2018 352 091,75
Créditos a Receber cobrança duvidosa
160 848,23
151 677,40
(160 848,23)
(151 677,40)
Créditos a Receber
352 091,75
157 908,37
Fundadores / beneméritos / patrocinadores /doadores / associados / membros
945 696,66
957 257,97
Imparidade de Créditos a Receber (Nota 9)
Cobrança Duvidosa
157 908,37
-
-
(936 190,24)
(936 190,24)
9 506,42
21 067,73
Outros Ativos Correntes (Nota 17.9)
1 421 556,06
1 436 848,85
Imparidade Outras Ativos Correntes (Nota 9)
(545 864,11)
(545 864,11)
Imparidade em Associados (Nota 9) Associados
TOTAL
182 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
30.06.2017
Créditos a Receber conta corrente
875 691,95
890 984,74
1 237 290,12
1 069 960,84
NOTA 16.2.2 COMPROMISSOS DE EMPRÉSTIMO MENSURADOS AO CUSTO MENOS IMPARIDADE
NOTA 16.2.4 ATIVOS FINANCEIROS COM RECONHECIMENTO DE IMPARIDADE
A 30 de junho de 2018 e 2017, a Liga detinha os seguintes compromissos de empréstimo men-
A 30 de junho de 2018, a Liga detinha os seguintes ativos financeiros para os quais foram reco-
surados ao custo menos imparidade:
nhecidas imparidades:
COMPROMISSOS DE EMPRÉSTIMO 30.06.2018 Vencimento Conta caucionada - CGD Cartão de crédito TOTAL
Não Corrente
30 DE JUNHO DE 2018
30.06.2017
Corrente
Não Corrente
Corrente
31/07/2018
-
230 000,00
250 000,00
240 000,00
-
-
61,60
-
119,45
-
230 061,60
250 000,00
240 119,45
512 931,98
Imparidade acumulada 160 840,23
945 696,66
936 190,24
Custo Créditos a receber Associados Outras ativos correntes (Nota 17.9)
1 421 556,06
545 864,11
TOTAL
2 880 184,70
1 642 894,58
Em setembro de 2016, foram renegociadas as condições da conta corrente caucionada exis-
As imparidades consideradas a 30 de junho de 2018 devem-se a evidências objetivas de difi-
tente junto da Caixa Geral de Depósitos com vista à redução da taxa de juro contratada,
culdades financeiras dos respetivos devedores que originaram o incumprimento no pagamen-
atualização das garantias bancárias e introdução de plano de pagamento do capital em
to, e que a sua maioria transitou do ano passado.
35 prestações mensais de 20 000€ até 31 de julho de 2018 e 150 000€ em 31 de julho de 2018.
NOTA 16.3 TOTAL DE RENDIMENTO E GASTO DE JUROS PARA ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS
NOTA 16.2.3 PASSIVOS FINANCEIROS MENSURADOS AO CUSTO
Para calcular o custo amortizado de um ativo financeiro ou de um passivo financeiro e impu-
A 30 de junho de 2018 e 2017, a Liga detinha os seguintes passivos financeiros mensurados ao
tar o rendimento dos juros ou o gasto dos juros durante o período do exercício, utilizámos o
custo:
método do juro efetivo. Assim, e de acordo com o método do juro efetivo, o total de rendimentos de juros para os
PASSIVOS FINANCEIROS 30.06.2018
30.06.2017
Não corrente Associados
659 166,45
1 289 265,70
659 166,45
1 289 265,70
365 423,90
540 934,51
1 612 340,20
865 828,40
Corrente Fornecedores Associados Outros passivos correntes (Nota 17.10) TOTAL
se segue. NOTA 16.3.1 RENDIMENTO DE JURO PARA OS ATIVOS FINANCEIROS
RENDIMENTO DE JURO 30.06.2018
30.06.2017
Rendimentos - Ativos financeiros
2 205 255,33
1 929 486,42
Rendimento de juros de depósitos à ordem (Nota 17.4)
1 749,39
2 087,71
4 183 019,43
3 336 249,33
TOTAL
1 749,39
2 087,71
4 842 185,88
4 625 515,03
O saldo de Outros passivos correntes integra, essencialmente, valores relativos a acréscimos de gastos no montante de 1 075 224,63€ (Nota 17.11) e dívida ao Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (354 450,19€).
ativos financeiros e o total de gastos de juros para os passivos financeiros discriminam-se como
NOTA 16.3.2 GASTO DE JURO PARA PASSIVOS FINANCEIROS
GASTO DE JURO 30.06.2018
30.06.2017
Gastos – passivos financeiros Empréstimos obtidos
3 310,95
Factoring TOTAL
10 789,95
-
-
3 310,95
10 789,95
NOTA 16.3.3 MONTANTE DE FUNDOS A 30 de junho de 2018 e 2017, a Liga detinha um fundo patrimonial de 853 886€.
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 183
NOTA 17 - OUTRAS INFORMAÇÕES NOTA 17.1 ESTADOS E OUTROS ENTES PÚBLICOS O detalhe da rubrica de “Estado e Outros entes Públicos”, em 30 de junho de 2018 e 2017, é o seguinte:
ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS 30.06.2018
30.06.2017
Ativo Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas
199 893,80
188 823,42
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas a recuperar
-
36 661,23
Retenção imposto sobre o rendimento
-
300,00
1 834 314,67
1 838 799,99
Imposto sobre o Valor Acrescentado Outros(*)
1 234 572,07
518 952,96
3 268 780,54
2 583 537,60
Passivo Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas
-
-
113 154,37
123 376,68
Contribuições para a Segurança Social
87 770,73
68 546,94
Outros
71 189,94
-
272 115,04
191 923,62
Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares
(*) Em dezembro de 2016, a Liga aderiu ao Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado (denominado de PERES), tendo efetuado pagamentos que ascenderam a 1 210 890,24€.
NOTA 17.2 GARANTIAS PRESTADAS Em 30 de Junho de 2018, a Liga tinha assumido responsabilidades por garantias prestadas, como se segue:
GARANTIAS PRESTADAS Beneficiário
Descrição
Autoridade Tributária
Impugnação judicial
Autoridade Tributária
Inspeção tributária
Valor
Tipo
995 493,25
Bancária
2 500,00
Bancária
Impugnação judicial
100 000,00
Bancária
Autoridade Tributária
Inspeção tributária
127 285,00
Bancária
Repsol Portuguesa
Cláusula Contrato
10 000,00
Bancária
Reclamação Graciosa CAAD/Reclamação Graciosa
331 190,67
Bancária
431 193,34
Bancária
Santa Casa da Misericórdia de Lisboa
Autoridade Tributária Autoridade Tributária
1 997 662,26
NOTA 17.4 OUTROS RENDIMENTOS
Na presente data, encontram-se prestadas as seguintes garantias reais:
A rubrica de Outros Rendimentos tem no período findo em 30 de junho de 2018 e 2017 a se-
GARANTIAS REAIS Beneficiário Caixa Geral de Depósitos Autoridade Tributária
Descrição Conta corrente caucionada Processos de Execução
Valor
Tipo Obrigação de durante a vigência do contrato de patrocínio com a NOS se efetuarem todas 670 000,00 as operações financeiras deste contrato nesta instituição financeira. Penhor do depósito a prazo 2 756 122,55 Hipoteca Edifício Sede 3 426 122,55
Nota (a): conforme nota 16.2.2, a dívida em 30 de junho de 2018 ascende a 230 000€.
NOTA 17.3 VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR ATIVIDADE E MERCADOS GEOGRÁFICOS
guinte composição:
OUTROS RENDIMENTOS 30.06.2018 Patrocínios
9 122 113,41
8 486 224,47
Impressos e bilhetes
381 546,20
330 312,94
Quota Tv
865 900,00
883 850,00
Final Four - Taça CTT
117 180,19
-
Pós-Graduação
154 056,91
101 934,92
Outros
As vendas e prestações de serviços em 30 de junho de 2018 e 2017 distribuíram-se da seguinte forma:
Descontos de pronto pagamento obtidos Correções relativas a períodos anteriores
VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR MERCADOS GEOGRÁFICOS 30.06.2018
30.06.2017
Vendas e Prestações de serviços: Mercado interno
4 794 213,26
4 456 138,05
4 794 213,26
4 456 138,05
30.06.2017
Rendimentos suplementares
Juros obtidos Imputação de subsídios ao investimento Outros
33 699,75
7 826,65
10 674 496,46
9 810 148,98
634,33
70,40
24 384,60
155 595,73
98,21
-
14 963,94
14 963,94
23 989,38
28 826,45
10 738 566,92
10 009 605,50
NOTA 17.5 OUTROS GASTOS A rubrica de Outros Gastos tem no período findo em 30 de junho de 2018 e 2017 a seguinte
VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR ATIVIDADE 30.06.2018
30.06.2017
Prestações de serviços: Quotização fixa
91 579,68
95 171,04
Multas e protestos
1 579 425,67
1 329 488,15
Inscrições e transferências
1 706 015,00
1 818 185,00
250 000,00
250 000,00
1 146 744,91
928 003,12
20 448,00
35 290,74
4 794 213,26
4 456 138,05
Quota suplementar (Equipas “B”) Portaria nº 315/2015 (Placard) Outras prestações serviços
composição:
OUTROS GASTOS 30.06.2018
30.06.2017
Impostos
23 562,08
28 111,63
Correções relativas a períodos anteriores
47 253,29
184 345,83
Quotizações
63 050,00
65 664,38
Multas e penalidades
1 686,36
259,23
Apoio equipas B, n.º 2 artigo 4.º
250 000,00
250 000,00
Imputação artº 8º, nº 4 dos Estatutos
937 269,10
1 173 965,26
Outros
21 417,11
41 237,21
1 344 237,94
1 743 583,54
O montante em Imputação artº 8º, nº4 dos Estatutos refletem a imputação do resultado líquido da atividade comercial da Liga às Sociedades Desportivas.
| ÉPOCA 2017-18 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | 185
NOTA 17.6 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
NOTA 17.7 GASTOS COM PESSOAL
A rubrica de Fornecimentos e serviços externos tem no período findo em 30 de junho de 2018
A rubrica de Gastos com Pessoal tem no período findo em 30 de junho de 2018 e 2017 a se-
e 2017 a seguinte composição:
guinte composição:
GASTOS COM PESSOAL
FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 30.06.2018
30.06.2017
Subcontratos Entidades (F.P.F., S.J.P.F., entre outras) Taça da Liga Patrocínios Outros
770 732,28
793 109,45
1 807 393,80
1 522 711,99
429 732,33
350 021,83
34 316,25
42 585,08
1 535 218,61
1 204 711,90
30.06.2018 Gastos com órgãos sociais Remuneração com pessoal Encargos sobre remunerações
360 973,23
22 716,87
14 943,24
Outros gastos com pessoal
14 272,80
835,97
2 554 247,19
1 917 083,43
NOTA 17.8 DIFERIMENTOS
221 681,48
84 752,91
Vigilância e segurança
205 000,29
211 911,00
3 300 228,57
3 444 737,38
Conservação e reparação
28 129,35
65 431,52
Outros
29 347,10
20 667,75
DIFERIMENTOS
Ferramentas e utensílios de desgaste rápido
23 664,50
22 760,94
Material de escritório
20 648,20
25 638,13
Diferimentos Ativos
Outros
33 122,37
10 051,79
Materiais
Energia e fluídos Eletricidade
22 610,19
19 556,05
Combustíveis
33 929,99
33 806,17
3 419,65
1 378,37
501 517,28
447 096,52
381,98
42,51
Água Deslocações, estadas e transportes Deslocações e estadas Outros Serviços diversos Rendas e alugueres
620 196,24
616 981,82
Comunicação
77 539,36
62 695,21
Seguros
45 634,86
48 021,59
Contencioso e notariado
Em 30 de junho de 2018 e 2017, o valor dos diferimentos ativos e passivos, credores por acréscimos de gastos e devedores por acréscimos de rendimentos discrimina-se como segue: 30.06.2018
30.06.2017
Seguros
19 951,06
Gala 40Anos/Kick-off
68 192,77
9 465,08
Licença Enterprise services
56 416,63
50 957,88
Outros
8 423,47
23 736,38
22 443,78
168 296,84
91 290,21
-
6 000,00
Diferimentos Passivos Patrocínios Outros
1 200,00
7 499,03
1 200,00
13 499,03
NOTA 17.9 OUTROS ATIVOS CORRENTES Em 30 de Junho de 2018 e de 2017, o valor dos Outros ativos correntes discrimina-se como segue:
OUTROS ATIVOS CORRENTES
10 965,32
20 735,39
Despesas de representação
1 224,75
1 744,65
Limpeza, higiene e conforto
23 918,10
28 698,65
Fornecedores - Saldo Devedor
272 148,20
373 402,20
Adiantamento a fornecedores
10 052 701,05
9 453 250,80
Outros serviços
1 008 667,42
439 226,96
Publicidade e propaganda Honorários
531 663,57
1 383 108,54
Seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais
Serviços especializados Trabalhos especializados
30.06.2017
694 922,02
30.06.2018
Acréscimos de Rendimentos (Nota 17.8)
30.06.2017
-
2 479,57 2 392,37
-
208 574,22
343 129,79
Outros devedores
1 210 589,47
1 091 239,49
Imparidade acumulada – Outros devedores
(545 864,11)
(545 864,11)
875 691,95
890 984,74
O saldo da rubrica de Outros Devedores, líquido das respetivas imparidades, é explicado essencialmente com os valores suportados pela Liga para a substituição do relvado sintético por relvado natural, a ser reembolsado pelas Sociedades Desportivas até final da época 2019-20, conforme previsto no Regulamento de Competições (383 007,88€), e com a constituição da
186 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
Fundação do Futebol. Esta fundação tem o objetivo de intervir na sociedade portuguesa do Futebol Profissional e dos seus intervenientes, atuando como elemento agregador dos agentes desportivos e utilizando as competições que a Liga Portugal organiza em prol da responsabilidade social. A fundação é dotada pela Liga Portugal com um fundo inicial próprio de 250 000€. NOTA 17.10 OUTROS PASSIVOS CORRENTES Em 30 de Junho de 2018 e de 2017, o valor das outras dívidas a pagar discrimina-se como segue:
OUTROS PASSIVOS CORRENTES 30.06.2018 Clientes - Saldo credor Pessoal
30.06.2017 -
-
530,46
358,61
Outros credores
1 129 017,26
875 197,53
Credores por acréscimos de gastos (Nota 17.8)
1 075 707,61
1 053 930,28
2 205 255,33
1 929 486,42
OUTROS CREDORES 30.06.2018 Sindicato Jogadores Prof. Futebol APAF CAP (LPFP)
354 450,19
30.06.2017 337 058,34
193,00
-
29 279,39
28 447,48
Arbitragem – recibos a regularizar
141 403,44
92 217,20
UEFA (Subsidio)
312 006,51
169 309,28
Fundo de Garantia
124 851,85
124 851,85
Liga Saúde Desportiva
2 315,27
2 315,27
Comparticipação Garantia bancária
50 000,00
50 000,00
SCML – Placard e on-line
57 391,27
16 605,21
SABSEG
49 130,79
47 167,64
Valores a regularizar funcionários
6 446,70
6 000,55
Outros
1 548,85
1 224,71
1 129 017,26
875 197,53
NOTA 17.11 DEVEDORES POR ACRÉSCIMOS DE RENDIMENTOS E CREDORES POR ACRÉSCIMOS DE
NOTA 18 - FUNDO DE EQUILÍBRIO FINANCEIRO
GASTOS
NOTA 18.1 MAPA COMPROVATIVO DA SITUAÇÃO E EVOLUÇÃO DO FUNDO DE EQUILÍBRIO
DEVEDORES POR ACRÉSCIMO DE RENDIMENTOS E CREDORES POR ACRÉSCIMO DE GASTOS 30.06.2018
30.06.2017
FUNDO DE EQUILIBRIO FINANCEIRO
Devedores por Acréscimos de Rendimentos Patrocinios Receita Placard e jogos online Outros
16 744,41
149 480,91
182 160,92
193 393,32
311 494,31
TOTAL DO FUNDO EM 30 DE JUNHO DE 2018 E 2017
1 956,92
Cursos árbitros
-
53 312,86
Direitos transmissão TV e multas (SJPF)
-
197 765,09
-
106 840,96
17 760,59
27 861,67
Pós graduação
106 735,14
-
Advogados
128 420,00
100 568,93
Prémios e gratificações
80 500,00
-
Gala Kick off
34 096,39
-
Tecnologia VAR
14 500,00
-
137 836,08
131 912,84
187 062,90
77 763,91
1 075 707,61
1 053 930,28
NOTA 17.12 APLICAÇÃO DO RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO A Direção propõe, de acordo com o definido pelos Estatutos e atenta ao facto de a Liga se tratar de uma associação de direito privado sem fins lucrativos, que o referido resultado seja aplicado da seguinte forma: • Fundo de Equilíbrio Financeiro da Liga em 1 000 000€, conforme o artigo 70º, nº 3 dos Estatutos da Liga Portugal; e • Resultados Transitados no valor de 232 597,16€. NOTA 17.13 DIVULGAÇÕES EXIGIDAS POR OUTROS DIPLOMAS LEGAIS A Entidade não apresenta dívidas ao Estado em situação de mora, nos termos do Decreto-Lei nº 534/80 de 7 de novembro. Dando cumprimento ao estabelecido no Decreto-Lei nº 411/91 de 17 de outubro, informa-se que a situação da Entidade perante a Segurança Social se encontra regularizada, dentro dos prazos legalmente estabelecidos.
188 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
178 406,81
368 796,51
44 452,79
Outros
1 076 803,74
146 745,66
Rendimentos – art.º 8.º, n.º 4, a)
-
Despesas patrocínios e publicidade
1 087 990,05
255,56
-
Aluguer de viaturas
1 427 780,13
Rendimentos líquidos - Multas art.º 70.º, n.º 3, c)
343 129,79
Análises anti-doping
30.06.2017
2 682 990,68
9 668,89
Seguros a Liquidar
Gastos referentes à final da Taça da Liga
30.06.2018 Saldo anterior
208 574,22 Credores por Acréscimos de Gastos Remunerações a Liquidar
FINANCEIRO
Cobertura da atividade operacional negativa – art.º 70.º, n.º 1
Rendimentos líquidos - Multas art.º 70.º, n.º 3, c) - Época 17/18 Rendimentos – art.º 8.º, n.º 4, a) - Época 17/18 TOTAL DO FUNDO EM 30 DE JUNHO DE 2018 E 2017
(3 917 726,39)
-
-
2 682 990,68
882 841,36 117 158,64 1 000 000,00
De referir que a alteração estatutária aprovada em setembro de 2017 veio introduzir o limite máximo de 1 000 000€ ao fundo de equilíbrio financeiro.
10. ANEXOS
ORGANOGRAMA DA LIGA E ÓRGÃOS SOCIAIS/2017-18 ORGANOGRAMA ESTRATÉGICO/FUNCIONAL PRESIDENTE LIGA
SL BENFICA
FPF
FC PORTO
SPORTING CP
CD FEIRENSE
FC FAMALICÃO
CF UNIÃO MADEIRA
GD CHAVES
AC VISEU
DIREÇÃO (NÍVEL DE GESTÃO ESTRATÉGICA, DECISÃO E FISCALIZAÇÃO)
PRESIDENTE LIGA
DIRETOR EXECUTIVO COORDENADOR
DIREÇÃO EXECUTIVA (NÍVEL DE EXECUÇÃO E GESTÃO CORRENTE)
DIRETOR EXECUTIVO DE MARKETING
DEPARTAMENTOS
DEPARTAMENTO FINANCEIRO
DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE MARKETING E EVENTOS
DIRETOR EXECUTIVO DE COMPETIÇÕES
DEPARTAMENTO DE PATROCÍNIOS
DEPARTAMENTO DE COMPETIÇÕES
DIRETOR EXECUTIVO JURÍDICO
DEPARTAMENTO DE INSCRIÇÕES E REGISTO DE CONTRATOS
DEPARTAMENTO JURÍDICO
DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE APOIO À DIREÇÃO EXECUTIVA
Fazem também parte dos Órgãos Sociais da Liga: a Mesa da Assembleia Geral, o Conselho Fiscal e o Conselho Jurisdicional. MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
CONSELHO JURISDICIONAL
Foram também designados:
Presidente: Dr. Fernando Mário Garcez Borges Costa
Presidente: Juiz Conselheiro Américo Joaquim Pires Esteves
COMISSÃO DE INSTRUTORES
Vice-Presidente: Dr. Alberto Santos
Vogal: Dr. Paulo Rafael Falcão Moreira Lopes
Presidente: Prof. Dra. Cláudia Viana
Secretário: Dr. Rui Pedro Neves da Costa Azevedo
Vogal: Dr. João Orlando Vieira de Carvalho
Dr. Rogério Oliveira
CONSELHO FISCAL
Vogal: Dr. Brito António Rodrigues Salvador
Dr. Bruno Sampaio
Presidente: Dr. Carlos de Jesus Pinto de Carvalho
Vogal: Dr. Gonçalo de Almeida Correia da Silva
Dr. Sérgio Rola
Vice-Presidente: Prof. Doutor Fernando José Oliveira
Vogal: Dr. Miguel Ângelo Machado Mendes
COMISSÃO DE AUDITORIA
Vogal: Dr. António Gerardo Pinheiro de Oliveira
Vogal: Dr. José Paulo Fardilha Gomes da Silva
Presidente: Dr. José Bento, Presidente
Vogal: Dr. Paulo Fernando Pimenta Machado
Vogal: Dr. Paulo Sérgio Sousa e Santos Moreira Fernandes
Dr. Manuel Pires de Matos, indicado pela LPFP
Vogal: Dr. Filipe Pato Veiga de Oliveira
Vogal: Dr. João Manuel do Nascimento Faria Gayo
Dr. José Maria Montenegro, indicado pela FPF
Vogal: Dra. Maria João Ramos Monteiro Soares Ribeiro
Dr. Tiago Rodrigues Bastos, indicado pelo SJPF
Suplente: Dr. Francisco Sá Carneiro Sampaio
Dr. Rui Andrade, indicado pela ANTF
Suplente: Dr. Pedro Miguel Neves de Sousa 192 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
ESTATUTOS E REGULAMENTOS
PRINCIPAIS CONTACTOS
PONTOS PREFERENCIAIS DE CONTACTO
DEPARTAMENTO MARKETING
Os Estatutos da Liga e os Regulamentos
Os serviços da Liga Portugal estão disponí-
GERAL:
E: marketing@ligaportugal.pt
encontram-se disponíveis para consulta na
veis nos dias úteis das 09h00 às 19h00.
E: geral@ligaportugal.pt
íntegra no website da Liga Portugal:
SEDE DA LIGA PORTUGAL:
www.ligaportugal.pt:
M: Rua da Constituição,
DEPARTAMENTO FINANCEIRO:
• Estatutos da Liga Portugal;
nº 2555 - 4250-173 PORTO
E: financeiro@ligaportugal.pt
• Regulamento Geral;
T: 22 834 87 40
E: recursos.humanos@ligaportugal.pt
• Regulamento de Competições;
F: 22 834 87 56
• Regulamento de Arbitragem;
GPS: 41° 9’ 53.315” N 8° 37’ 41.219” W
DEPARTAMENTO COMPETIÇÕES:
• Regulamento Disciplinar.
ESCRITÓRIO DE LISBOA:
E: competicoes@ligaportugal.pt
DEPARTAMENTO COMUNICAÇÃO
DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA: E: tecnologia@ligaportugal.pt
M: Rua Castilho,
DADE E PROTOCOLO: E: dade@ligaportugal.pt
n.º 13 D, 6º A - 1250-066 LISBOA
DEPARTAMENTO JURÍDICO:
GPS: 38° 43’ 16.176” N 9° 9’ 0.547” W
E: juridico@ligaportugal.pt
194 | RELATÓRIO DE ATIVIDADES E CONTAS | ÉPOCA 2017-18 |
E: comunicao@ligaportugal.pt
E: protocolo@ligaportugal.pt
Rua da Constituição 2555 4250-173 PORTO
T: +351 228 348 740 www.ligaportugal.pt