O Futuro do Futebol
Aproxima-se o final do ano e a Liga Portugal vive, cada vez mais, sob o lema que assumiu no início da época: O Futebol Não Para. Assim como não para o nosso trabalho. A revista que aqui apresentamos resume meses de intensa atividade. As competições profissionais já começaram e o sorteio da Allianz CUP perspetiva meses de novembro e dezembro bem absorventes, com uma prova renovada e pensada para responder às necessidades de competição dos Clubes enquanto decorre o Mundial do Catar e que colocará Portugal como um dos poucos países em que a bola rolará em período de Campeonato do Mundo. Arrancámos também mais uma edição das duas Pós-Graduações da Liga Portugal Talent Business Center, através das quais continuamos a contribuir para a profissionalização dos agentes desportivos, além de mais uma Ação de Formação de Delegados - a segunda da temporada, agora em Santarém -, projeto basilar da Direção da Liga Portugal, com uma
classe de elite que desempenha funções com extraordinário profissionalismo e dedicação.
Terminámos setembro com a aprovação, por unanimidade, do Relatório e Contas 2021-22 e com um voto de louvor à Direção e Direção Executiva da Liga Portugal, também unânime, algo que, além de muito nos honrar, acrescenta-nos ainda maior responsabilidade.
Os próximos meses serão decisivos para o futuro do Futebol Profissional. A 11 de novembro, no edifício da Alfândega, no Porto, os presidentes das 34 Sociedades Desportivas vão reunir-se em mais uma Cimeira de Presidentes, a primeira da época, num dos fóruns de maior representatividade institucional na organização da Liga e com importantes pontos na ordem de trabalhos. A reformulação dos formatos das competições de UEFA, a partir de 2024, condicionará a calendarização das ligas europeias, a nível doméstico, sendo urgente refletir sobre os quadros e calendários competitivos, de modo a darmos às nossas equipas
as condições necessárias para permanecerem fortes na Europa. Da mesma forma, em família, iremos analisar a preparação do processo de Centralização dos Direitos Audiovisuais, com a Liga Centralização já em pleno funcionamento.
Em novembro, de 18 a 20, na Super Bock Arena - Pavilhão Rosa Mota, no Porto, a Liga Portugal apresenta o primeiro Thinking Football Summit, o maior fórum sobre Futebol organizado em Portugal, com fantásticos oradores confirmados, e onde será discutida e analisada a indústria, num evento imperdível e para o qual todos estão convidados.
Dias determinantes para o futuro do futebol português e na discussão dos quais os Clubes mostrarão, mais uma vez, estar unidos na procura permanente da melhoria das competições profissionais.
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Com Leiria no horizonte, o Auditório João Aranha, na sede da Liga Portugal, foi o palco do sorteio da edição 2022-23 da Allianz CUP, num momento que contou com a participação do Embaixador da Liga Portugal, Ricardo Rocha, responsável pela extração das bolas do sorteio. Com um formato diferente das anteriores edições,
Grupo d
em virtude da realização do Mundial do Catar durante os meses de novembro e dezembro, a prova que coroa o novo Campeão de Inverno será disputada, inicialmente, num formato de oito grupos (seis de quatro equipas e dois de cinco),
com os vencedores a seguirem para os quartos de final.
Todos estes encontros serão disputados, precisamente, durante o interregno competitivo destinado ao Mundial, sendo que os quatro vencedores avançarão para
a Final Four em Leiria, a ser disputada, como habitual, durante o mês de janeiro (entre os dias 21 e 28). Lá, será conhecido e consagrado o vencedor da 16.ª edição da competição!
1.ª jornada
CD Tondela – Estoril Praia SCU Torreense – Ac. Viseu (Isento: FC Famalicão)
2.ª jornada FC Famalicão – AC. Viseu CD Tondela – SCU Torreense (Isento: Estoril Praia)
3.ª jornada SCU Torreense – FC Famalicão Ac. Viseu – Estoril Praia (Isento: CD Tondela)
4.ª jornada FC Famalicão – CD Tondela Estoril Praia – SCU Torreense (Isento: Ac. Viseu)
(Isento: UD Oliveirense)
5.ª jornada Estoril Praia – FC Famalicão Ac. Viseu – CD Tondela (Isento: SCU Torreense)
Allianz CUP até 2023-24
Liga Portugal e Allianz prolongam acordo de naming sponsor da Taça da Liga, com este a ser válido para as temporadas 2022-23 e 2023-24
A Liga Portugal e a Allianz acordaram a renovação da parceria entre ambos, com a marca de seguros a revalidar o estatuto de naming sponsor da Taça da Liga para as temporadas 2022-23 e 2023-24.
Esta é uma relação de sucesso que começou em 2018-19, algo que foi salientado, precisamente, por José Francisco Neves, Membro do Comité Executivo da Allianz.
“Nos últimos quatro anos, a Allianz CUP ganhou o seu espaço no panorama do Futebol português, sendo uma realidade que hoje temos
e que queremos continuar a ter”, destacou o responsável da Allianz.
Já Pedro Proença, Presidente da Liga Portugal, considera benéfica esta parceria para ambas as partes.
“É com grande satisfação que anunciamos a renovação desta parceria por mais duas temporadas, com uma marca que nos projeta, não só a nível nacional, mas também internacional.
É o culminar de um trabalho profícuo, que se iniciou em 2018-2019 e que tem sido muito benéfico para ambos os lados”, frisou o líder máximo do organismo que tutela o Futebol Profissional.
”
“É um privilégio ser o jogador com mais jogos na Liga Portugal SABSEG
São 11 épocas consecutivas de leão da Serra ao peito e um novo recorde. Gilberto Silva, capitão do SC Covilhã, alcançou, esta temporada, a marca de jogador com mais jogos na história da Liga Portugal SABSEG. Em entrevista à Liga-te, o médio de 35 anos fala da importância deste feito e recorda todos os detalhes de uma carreira que ainda tem um último sonho por concretizar: jogar pelos serranos no escalão maior do Futebol português
Pergunta incontornável: o que significa para o Gilberto tornarse no jogador com mais jogos na história da Liga Portugal SABSEG?
É algo especial e único, pois não é fácil fazer tantos jogos. É um privilégio para mim neste momento ser o jogador com mais jogos na história da Liga Portugal SABSEG, uma competição profissional e muito competitiva, algo que me enche de orgulho.
Para chegar a este estatuto superou recentemente o registo de jogos do Luís Pedro, jogador que esta época está a competir na Liga 3. Vocês cruzaram-se várias vezes nos relvados, nas últimas épocas, em algum momento comentaram esta espécie de “disputa” entre vocês?
Antes de mais, sou amigo do Luís Pedro (risos), a quem aproveito para mandar um grande abraço.
Nunca chegámos a comentar isso, porque acho que nunca foi algo muito relevante. Aliás, só quando estava perto de atingir este marco é que também fiquei a saber. Por isso, nunca falámos sobre isso, até porque foi algo que nunca nos passou pela cabeça e quando nos cruzávamos em campo era sempre num contexto de grande competitividade. Mas seguramente que para ele foi também um privilégio enorme deter este estatuto durante algum tempo.
Nesta caminhada na Liga Portugal SABSEG, apenas por uma época não competiu ao serviço do SC Covilhã. Foi em 2008-09, altura em que cumpriu a segunda época como profissional ao serviço do Boavista FC. O que recorda dessa temporada de estreia neste escalão?
Desde logo, joguei essa época inteira como lateral esquerdo,
devido a umas circunstâncias que tivemos no plantel. Não me lembro propriamente do meu primeiro jogo na Liga Portugal SABSEG, mas esta foi uma temporada difícil porque estávamos num contexto complicado, com o Boavista FC a atravessar uma fase difícil. Passámos por uma reestruturação de jogadores e direção e, por isso, passámos por várias dificuldades nesse ano, que acabaram inclusivamente por ditar a nossa despromoção.
Depois desta época seguiu-se um período de duas épocas no Chipre, ao serviço do Ermis Aradippou, e o regresso a Portugal pela porta do Oliveira de Frades. Foi um período complicado para si em termos de lesões… como é que tudo aconteceu e como surgiu o convite do SC Covilhã?
Sim, eu tive uma experiência no estrangeiro, mas nos dois anos em que estive lá acabei por ter uma lesão em cada um desses anos. A primeira foi no menisco, em que recuperei e ainda consegui jogar nessa época, sendo que a segunda foi mesmo uma rutura. O clube quis rescindir o contrato comigo e acabei por voltar a Portugal, onde acabei por fazer a minha recuperação. Na altura tentei ir treinar a vários clubes, mas acabei por não ter sorte e estive um ano e meio, sensivelmente, sem competir, até porque acabei por ter a infelicidade de partir uma das pernas, pelo meio. Mais tarde comecei a treinar no Lousada, mas o clube atravessava um período de dificuldades financeiras e não conseguiu inscrever-me. Foi difícil porque era já muito tempo sem competir e com a sensação de que ninguém acreditava em mim, algo que me fez pensar seriamente na possibilidade de deixar o Futebol. Mas, na última semana de inscrições, no mercado de inverno em 2011-12, surgiu o míster Carlos Agostinho, que tinha trabalhado comigo no Penalva do Castelo, em 2006-07, e que nessa semana tinha
“Aquilo que mais gostava era subir com o SC Covilhã à Liga Portugal bwin”
assumido o comando do Oliveira de Frades.
O bichinho e a vontade de querer voltar a mostrar valor falaram mais alto e acabei por fazer lá quatro meses, até que surgiu a oportunidade de vir para o SC Covilhã, no final da época. Não foi logo porque já tinha apalavrado com o Macedo de Cavaleiros, mas as coisas acabaram por se resolver e eles compreenderam, também, que seria algo bom e muito importante para mim. Mas tudo isto aconteceu graças ao míster Carlos Agostinho, que falou com o Vítor Cunha (Diretor Desportivo do SC Covilhã) e com o Presidente José Mendes, com quem ele tem boas relações. No SC Covilhã demonstraram que me queriam dar uma oportunidade, que eu ansiava muito, e acho que acabei por conseguir demonstrar o meu valor a todos aqueles que na altura não acreditaram em mim.
Agarrou essa oportunidade com “unhas e dentes”, sem dúvida. Ainda se recorda do primeiro ano aqui no SC Covilhã? Alguma vez passou pela cabeça tornar-se no jogador com mais jogos da história da Liga Portugal SABSEG e uma verdadeira referência da história do clube?
Não, de todo. Lembrome perfeitamente de quando cheguei aqui e do meu primeiro treino, no Santos Pinto, e que vinha um bocado nervoso por tudo aquilo que me tinha acontecido anteriormente. Não queria
desperdiçar a oportunidade que me estavam a dar e queria agarrá-la com determinação, e foi isso que eu tentei. Fazer o meu trabalho todos os dias da forma mais profissional possível e só dessa maneira consegui alcançar aquilo que tenho hoje.
Lembro-me que nesse primeiro ano tínhamos uma equipa muito jovem, mas tinha, também, exemplos muito bons aqui no plantel, como eram os casos do Carlos Manuel, Edgar, Milton e Ricardo Rocha, que foram
verdadeiros exemplos de trabalho e que me ajudaram a tornar na pessoa que sou hoje. Isso encheme de orgulho, porque consegui absorver o mais importante para chegar aqui, e se hoje sou respeitado é por aquilo que faço dentro do campo e é um orgulho enorme fazer parte desta família.
São já muitas épocas de ligação ao SC Covilhã. Qual o momento mais marcante ao longo destas 11 temporadas?
Não posso deixar de referir o momento que passámos na última época. O último jogo (vitória no Playoff frente ao FC Alverca, por 2-0) com o estádio cheio e todos a remarem para o mesmo lado.
Foi um sufoco até ao fim, mas
conseguimos fazer uma boa ponta final e nesse sentido acabo por referir o último jogo, que acho que ganhámos bem, e tivemos mérito em conseguir a manutenção. Também recordo o ano da “quase subida” (2014-15), até ao último momento, em que lutámos com as nossas armas até à exaustão e foram meros detalhes que ditaram o nosso destino. Apesar de não subirmos, foi algo que
“No SC Covilhã demonstraram que me queriam dar uma oportunidade”
“Se eu estou aqui é graças ao Presidente José Mendes e devo-lhe tudo”
me marcou porque envolveu a cidade e os adeptos de uma forma muito bonita e sentiu-se realmente o que é ser do SC Covilhã.
E algum treinador que neste contexto de Liga Portugal SABSEG tenha sido importante para si?
O treinador que mais me marcou foi o Ricardo Soares. Pela sua postura e pelo ser humano que é, e, acima de tudo, pelo treinador que é dentro e fora do campo. Acho que foi o treinador que mais me marcou, mas não posso deixar também de referir o míster Filipe Rocha, atualmente no FC Penafiel.
Sabemos também que tem uma relação de grande proximidade com o Presidente José Mendes. Que importância ele tem para si?
Se eu estou aqui é graças ao Presidente José Mendes e devolhe tudo. Cheguei aqui muito novo e tudo aquilo que sou como homem e jogador foi-me ensinado por ele, com as premissas de ser sempre trabalhador e humilde. Sempre me demonstrou serem essas as características que teve ao longo da vida para chegar onde chegou. Sempre me deu a mão nos momentos mais complicados que passei e ajudou em tudo aquilo que podia, e vou ser eternamente grato por ele me ter dado a oportunidade, por me ter ajudado em tudo, e é a confiança dele em mim que fez com que ficasse aqui tantos anos.
Que metas o Gilberto ainda tem para o seu futuro e carreira?
Obviamente que aquilo que mais gostava era subir com o SC Covilhã à Liga Portugal bwin. Seria a “cereja no topo do bolo” e o culminar de todos estes anos de trabalho e seria, sem dúvida alguma, um marco muito especial jogar pelo SC Covilhã no escalão maior do Futebol português.
De resto, espero jogar até
quando puder e sentir que consigo. Até eu sentir que não me estou a arrastar e que não estou a prejudicar o SC Covilhã, e isso é um ponto assente porque no dia em que sentir que não estou bem e capaz de dar aquilo que o clube precisa de mim, então serei o primeiro a ir ter com o Presidente e dizer que não tenho condições para continuar. Mas, até me sentir útil, e que o
Presidente conta comigo, podem contar sempre comigo. A partir daí, acabando a minha carreira – e estou mentalizado que isso irá acontecer -, estou a preparar-me. Tirei e continuo a tirar alguns cursos e formações de treinador. Gostava de ficar ligado ao Futebol, algo que não sei se irá acontecer, mas acredito que pode passar muito por aí o meu futuro.
Santarém recebeu 21.º Curso de Formação de Delegados da Liga Portugal
O 21.º Curso de Formação de Delegados da Liga Portugal – segundo da presente época desportiva – decorreu, em Santarém, com o Presidente da Liga Portugal, Pedro Proença, a marcar presença e a iniciar a sua intervenção deixando um agradecimento à AF Santarém pela excelente receção que protagonizou, destacando ainda o trabalho realizado pela Liga Portugal na crescente profissionalização dos Delegados.
O Presidente da Liga deixou ainda o mote para aquela que considera ser uma época atípica. “Temos uma época diferente, com um break de inverno que não é habitual, mas o Futebol não para e nós somos a única Liga que não vai parar”, realçou.
Já o Presidente da AF Santarém, Francisco Jerónimo (na foto), demonstrou-se orgulhoso ao
Encontro realizado no dia 24 de setembro contou com a intervenção do Presidente da Liga Portugal, Pedro Proença, e também com as palavras de Francisco Jerónimo, Presidente desta Associação de Futebol
receber esta escolha por parte da Liga Portugal. “Para a AF Santarém, esta escolha da Liga Portugal é o reconhecimento do trabalho que é feito na base da pirâmide do Futebol, particularmente, o trabalho das associações distritais e regionais”, disse o dirigente.
Ao longo desta formação, a Diretora Executiva da Liga Portugal,
Helena Pires, reforçou também a importância de mais uma ação direcionada aos Delegados e, desta feita, com uma dinâmica diferente, “fora da nossa caixa”. Helena Pires salientou que o grande objetivo é “potenciar o produto, valorizá-lo e fazer mais um apelo de sensibilização para que as jornadas sejam cada vez mais simples de realizar”.
Faltam menos de dois meses para o arranque do Thinking Football Summit 2022, com a cidade do Porto a receber a Grande Feira do Futebol Profissional, entre os dias 18 e 20 de novembro, na Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota. Nesta edição da Revista Liga-te, dois dos oradores, já com presença confirmada na cidade invicta, João Capela, atual VAR Manager da Federação Helénica de Futebol, e Bernardo Itri, Vice-Presidente Executivo de Comunicação e Marketing da Federação Paulista de Futebol, falam das suas expetativas para o evento e abordam temáticas que, dentro de pouco tempo, irão explorar e debater extensivamente no último grande evento do calendário desportivo antes do Campeonato do Mundo do catar
Bernardo Itri e João Capela lançam Thinking Football Summit 2022
"Não há exemplo de sucesso que não envolva a centralização"
Estamos a menos de dois meses do Thinking Football Summit 2022. Quais as suas expetativas para este evento?
Foi com enorme satisfação que recebi o convite para participar no Thinking Football Summit 2022, pois sabia que o evento reuniria os principais players do mercado. Tenho a certeza que será uma grande oportunidade para troca de conhecimento, network e conhecer grandes casos práticos do futebol mundial.
Na sua opinião, qual o papel que este tipo de eventos possui na indústria do futebol e do desporto em geral?
Este tipo de evento é fundamental para o desenvolvimento do desporto. É em eventos como o Thinking Football Summit 2022 que os principais líderes do segmento se reúnem, podem compartilhar soluções, projetos e, principalmente, promover negócios que valorizem ainda mais o futebol.
A Federação Paulista de Futebol sofreu uma grande transformação desde que ingressou na organização, em 2015. A seu ver, quais as conquistas, alcançadas ao longo destes sete anos, de que mais se orgulha?
O presidente da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos, teve a missão de transformar uma entidade com 75 anos de história. Hoje a FPF é uma referência em gestão no futebol sul-americano. Destacaria a profissionalização da gestão, pois, hoje, apenas profissionais de mercado estão na gestão da FPF, a gestão participativa, sendo que os clubes filiados são sócios de todas as decisões e também a geração de novas receitas e contacto com públicos mais novos.
A FPF conseguiu tornar o Paulistão Feminino numa competição com outros meios, disponibilizando o maior prize money de sempre da história da modalidade no Brasil. Quais os principais fatores que levaram à concretização deste feito?
É resultado de um trabalho longo, construído desde 2015,
quando criamos o Departamento de Futebol Feminino. Desenvolvemos o Paulistão Feminino ao lado dos clubes, gerando visibilidade com transmissões de todas as partidas e criando um produto para o mercado. Após esse trabalho, chegámos a 2022 com um resultado incrível, que é a maior visibilidade da história do futebol feminino (Globo, Sportv, YouTube, HBO Max, Centauro, Facebook e Eleven). Além disso, atraímos grandes marcas para se tornarem patrocinadores da competição, como a Binance e muitos outros.
A Binance foi o patrocinador master da competição. Sente que estes conteúdos digitais personalizados serão o futuro?
Sem dúvida. A parceria com a Binance foi um “golaço” em 2022. Criamos NFTs que foram comercializados na plataforma. Fizemos de forma pioneira, inclusive, o NFT em tempo real dos golos do Paulistão, que eram comercializados instantaneamente na Binance. Temos trabalhado muito para seguir este caminho em 2023.
Em janeiro deste ano, a FPF lançou o Paulistão Play. Esta plataforma aproximou a organização aos adeptos?
Sim. O Paulistão Play é a plataforma própria de Over the Top (OTT) da FPF, que concentra grande parte do conteúdo ao vivo que transmitimos. Com ele, pudemos captar e trabalhar os dados dos adeptos que aderiram, como nunca havia acontecido. Esse tipo de relação com os fãs é inédita e permite conhecê-los muito melhor.
A competição foi transmitida num conjunto alargado de plataformas, tratando-se de um modelo inédito de transmissão. Fale-nos um pouco sobre isso.
O Paulistão Sicredi 2022 quebrou um paradigma histórico do futebol brasileiro, com a distribuição dos direitos a gerar mais visibilidade e receita para os clubes. Criámos pacotes de jogos de forma a gerar a maior possibilidade de receitas para a competição.
Depois de anos com o Grupo Globo como parceiro, passámos por uma mudança profunda. Trouxemos o YouTube, como primeiro parceiro de media. Em seguida, fechámos com a Record TV. Assim, pudemos ter duas plataformas abertas e gratuitas e gerámos mais audiência. Fechámos ainda com a Warner, que transmitiu a prova na HBO Max. E, por fim, tivemos o acordo com o Premiere, que garantiu o maior pacote de jogos, no modelo payper-view. De forma inédita,
conseguimos manter o Paulistão Play a exibir o mesmo pacote de jogos do Premiere, convivendo em paralelo. Garantimos a maior audiência da história, todos os clubes tiveram partidas exibidas em plataformas abertas/gratuitas, os adeptos tiveram acesso a 31 jogos gratuitos, as receitas cresceram e tivemos crescimento de receita de marketing.
Os direitos televisivos nos campeonatos profissionais de Portugal e do Brasil são descentralizados. Acha que a centralização dos direitos é um passo necessário a tomar?
Com certeza. Não há nenhum exemplo de sucesso que não envolva a centralização dos direitos de transmissão. Se olharmos para as competições americanas e europeias de maior valor, todas têm os direitos centralizados. No Brasil, estamos na expectativa positiva da criação da Liga, que certamente centralizará os direitos e conseguirá alcançar objetivos muito ambiciosos. O mesmo, acredito, deveria acontecer em Portugal.
“O principal desafio da arbitragem é conseguir que os árbitros continuem a ser árbitros”
João Capela, VAR Manager da Federação Helénica de Futebol
Em novembro, a cidade do Porto vai respirar futebol com a realização do Thinking Football Summit 2022. O que espera do evento?
Espero uma enorme recetividade e participação humana, pois será uma fantástica oportunidade para partilhar experiências e desafios, assim como apresentar possíveis soluções que promoverão o crescimento e projeção do Futebol nacional e internacional.
Em 2020, aceitou um novo desafio na sua carreira e ingressou na Federação Grega de Futebol. Que balanço faz destes primeiros dois anos?
Faço um balanço muito positivo. Comecei este desafio no segundo ano de implementação do VAR no Futebol Profissional na Grécia e o principal objetivo foi melhorar e otimizar o processo, promovendo e desenvolvendo uma metodologia de trabalho que potenciasse o trabalho em equipa de todos os agentes envolvidos, implementando e/ou esclarecendo todos os processos coletivos e individuais antes, durante e depois do jogo. Desta forma, foi possível alcançar bons resultados com impacto positivo nos jogos e no desempenho dos árbitros.
O VAR surgiu em Portugal quando ainda apitava. Para si, enquanto árbitro, sentiu de imediato que era uma mais-valia?
Como é do conhecimento público, Portugal foi um dos países pioneiros na introdução do VAR e devo confessar que no início não tive a clara noção da mais-valia dessa nova ferramenta de auxílio à arbitragem. Após a utilização e adaptação, compreendi que era de facto uma mais-valia e que deveria ter sido introduzido há mais tempo no futebol.
Depois de uma longa carreira a arbitrar sem VAR, sentiu que foi fácil para si e para os seus colegas
se habituarem a esta nova maneira de arbitrar?
A adaptação não foi nada fácil. Primeiro, porque desde o primeiro dia de certificação e treino VAR, até ao primeiro jogo oficial em Portugal, tinham passado apenas 6 meses e tivemos de nos adaptar da melhor forma aos novos processos de utilização e comunicação que o VAR obrigava. Depois, a expetativa dos clubes, espetadores e comunicação social era que com VAR os erros iriam desaparecer, o que obviamente não aconteceu e que originou alguns protestos. Obviamente que o pouco conhecimento do Protocolo VAR por parte desses agentes desportivos, e também a falta de experiência e rotinas por parte do setor da arbitragem, contribuíram para a dificuldade inicial da implementação do VAR.
O VAR foi introduzido na Grécia dois anos após ter sido implementado em Portugal. Na sua opinião, esses dois anos a menos de experiência fazem diferença no domínio da ferramenta?
A minha convicção é que sim e o facto de ter iniciado o Projeto VAR em Portugal como árbitro e VAR, fez com que trouxesse essa experiência para o desempenho da minha função como VAR Manager. Estou convicto que a função “VAR Manager” é essencial para a evolução e otimização da vídeo-arbitragem, pois essa pessoa está focada a 100% na educação, avaliação e formação dos agentes de arbitragem, tendo sido um dos motivos para o sucesso e resultados alcançados na Grécia. Considero que em cada ano de utilização do VAR nota-se evolução nos processos e nos desempenhos dos árbitros, e não nos podemos esquecer que o VAR foi introduzido no futebol apenas há sete anos.
No Thinking Football Summit 2022 irá discutir-se o futuro do
futebol, numa altura em que a intervenção tecnológica é cada vez maior. Na sua ótica, sente que a arbitragem necessita de ainda mais ajuda tecnológica?
Recentemente houve um “upgrade” na tecnologia das linhas virtuais para o fora de jogo, o que veio simplificar a intervenção do VAR, minimizando os erros de utilização por parte de um humano, resultando na redução do tempo de intervenção. Este é um exemplo de que a tecnologia é uma ajuda, não só para os árbitros, mas também para o futebol. Sinceramente, neste momento não me parece que haja mais alguma tecnologia que possa ajudar os árbitros no desempenho da função, mas à velocidade que as novas tecnologias se desenvolvem e evoluem, posso voltar a ser surpreendido. Mas mais importante, ainda, é a democratização da utilização da tecnologia, à semelhança do que Portugal já fez com a Liga 3 na última época.
Na sua opinião, quais os principais desafios que a arbitragem, no geral, irá enfrentar daqui para a frente?
O principal desafio da arbitragem é conseguir que os árbitros continuem a ser árbitros. Ao longo dos sete anos de experiência com VAR, tenho verificado que existe uma tendência por parte dos árbitros no campo em desvalorizar um pouco todos os processos e estratégias que anteriormente foram o pilar da equipa de arbitragem, passando a procurar com mais frequência a rede de salvação VAR. Isto faz com que alguns árbitros estejam a perder a sua assertividade e confiança, tendo implicações diretas naquilo que a tecnologia nunca será capaz de fazer (digo eu), o controlo do jogo e a gestão emocional dos jogadores.
Decorridas as primeiras oito jornadas da Liga Portugal bwin, é tempo de fazer um balanço relativamente à lista de jogos com maior percentagem de tempo útil na prova, até ao momento.
Em plano de destaque surge a partida entre Sporting CP e Rio Ave FC, da segunda jornada, que contou com uma percentagem de tempo útil de 67,93%, a mais alta até ao momento. O embate entre os comandados Rúben Amorim e Luís Freire foi conduzido pelo árbitro Manuel Mota, e é mesmo
o jogo desta época, ao nível das competições profissionais, com os valores mais positivos.
A completar o pódio surgem também os jogos Sporting CP –Gil Vicente FC (jornada 8), com 65,41%, bem como o FC Vizela – Gil Vicente FC (jornada 4), que registou 62,86% de tempo útil de jogo.
De referir ainda que Sporting CP, Casa Pia AC e FC Famalicão são as formações mais representados no Top 10 dos jogos com maior percentagem de tempo útil de jogo, com três
encontros, respetivamente, a constarem nesta lista. Além do mais, os leões são também a equipa a maior percentagem de tempo útil de jogo na prova, com os seus encontros a registarem uma média de 59,07%. O pódio fica completo com Casa Pia AC (58,86%) e Rio Ave FC (58,41%).
De relembrar que sob o lema #NãoPara, a Liga Portugal irá destacar, mensal e anualmente, as equipas que tiverem mais tempo útil nas respetivas partidas.
No que concerne aos encontros com maior percentagem de tempo útil na Liga Portugal SABSEG, até à jornada 7, o principal destaque vai para o embate entre BSAD e CD Feirense (jornada 6). A partida que opôs as formações orientadas por Nandinho e Rui Ferreira, respetivamente, contou com uma percentagem de tempo útil de 67,02% e contou com a condução do árbitro André Narciso.
Bem de perto, no segundo
lugar, surge o encontro entre SL Benfica B e Ac. Viseu (jornada 1), com 66,97% de tempo útil, sendo que no terceiro lugar deste ranking surge novo encontros dos “bês” encarnados, uma vez que o embate entre CD Tondela e SL Benfica B (jornada 2) contabilizou 64,09%.
A formação secundária das águias tem, de resto, uma preponderância grande no Top 10 desta estatística, uma vez que figura em quatro dos jogos. Além das partidas acima
mencionadas, também os duelos SL Benfica B – Leixões SC (jornada 5), com 62,63% e o SL Benfica B – Estrela da Amadora (jornada 3), com 61,85%, surgem em posições de relevo. O conjunto orientado por Luís Castro é ainda, de resto, a equipa que regista uma maior percentagem média de tempo útil de jogo, nas competições profissionais, com 61,52%. No pódio desta competição surgem o CD Feirense (56,98%) e o Moreirense FC (56,96%).
média
Outro dos aspetos que a Liga Portugal tem procurado enfatizar e valorizar, neste arranque da edição 2022-23 das competições profissionais passa, precisamente, pela qualidade dos relvados. Nesse campo, o tapete verde do Estádio Cidade de Barcelos (Gil Vicente FC) é aquele que melhor classificação média obteve nas primeiras sete jornadas, obtendo um total de 4,94. A completar o pódio surgem os relvados do Estádio do Dragão (FC Porto) e do Estádio José Alvalade (Sporting CP), ambos com 4,79.
Estádio do Sport Lisboa e Benfica lidera ranking dos estádios
em específico, o Estádio do Sport Lisboa e Benfica (SL Benfica) surge na liderança, com uma média de 4,95 e um acumulado de
23,80. Em segundo lugar surge o Estádio do Dragão (FC Porto), com igual média de 4,95, mas ligeira desvantagem no acumulado (23,79). Já o Estádio José Alvalade (Sporting CP) é o terceiro classificado, com 4,82 de média e acumulado de 23,29.
Benfica
Infraestruturas dos encarnados em plano de destaque
Não só ao relvado se cinge o bom desempenho das infraestruturas do SL Benfica B na Liga Portugal SABSEG. Isto porque, no ranking de estádios da prova, o Benfica Campus segue também na liderança, resultado de uma classificação
média de 4,57. Nesta tabela, o segundo lugar é ocupado pelo Estádio Carlos Osório (UD Oliveirense), com 4,30, enquanto o pódio fica completo com o Estádio Luís Filipe Menezes (FC Porto B), que contabiliza uma média de 4,17.
Roger Schmidt (SL Benfica)
Prémio Vítor Oliveira Treinador do Mês da Liga Portugal bwin Ricardo Batista (Casa Pia AC)
EuroBic Guarda-redes do Mês da Liga Portugal bwin Morato (SL Benfica)
Defesa do Mês da Liga Portugal bwin Enzo Fernández (SL Benfica)
Médio do Mês da Liga Portugal bwin Banza (SC Braga)
Avançado do Mês da Liga Portugal bwin Banza (SC Braga)
Jogador do Mês da Liga Portugal bwin Rildo Filho (Santa Clara)
Golo do Mês da Liga Portugal bwin
Paulo Alves (Moreirense FC)
Prémio Vítor Oliveira Treinador do Mês da Liga Portugal SABSEG
Beunardeau (Leixões SC)
Guarda-redes do Mês da Liga Portugal SABSEG
Ricardo Teixeira (Leixões SC)
Defesa do Mês da Liga Portugal SABSEG
Gonçalo Franco (Moreirense FC)
Médio do Mês da Liga Portugal SABSEG
André Clóvis (Ac. Viseu)
Avançado do Mês da Liga Portugal SABSEG
André Clóvis (Ac. Viseu)
Jogador do Mês da Liga Portugal SABSEG
Abraham Marcus (FC Porto B)
Golo do Mês da Liga Portugal SABSEG
Campeão no Egito e vencedor do
Jesualdo Ferreira reuniu a preferência dos Embaixadores da Liga Portugal, depois de ter conduzido pela segunda vez o Zamalek ao título
É um dos treinadores há mais tempo em atividade e com um palmarés repleto de conquistas. Falamos, claro de Jesualdo Ferreira, treinador de 76 anos, que em Portugal já orientou emblemas como o FC Porto, Sporting CP, SL Benfica, SC Braga, Boavista FC, Estrela da Amadora ou SCU Torreense, tendo somado três títulos de campeão, duas Taças de Portugal e uma Supertaça Cândido de Oliveira.
Mais recentemente, no mês de agosto, pela segunda vez, conduziu o Zamalek ao título de campeão do Egito, e, por isso, esteve em plano de grande destaque, sendo distinguido com o prémio “Talento Que Marca o Mundo”, referente a este mês, resultante de uma votação dos Embaixadores da Liga Portugal.
Uma distinção que deixou o treinador natural de Carvalhais,
Mirandela, bastante honrado, pelo próprio conceito que o prémio acarreta em dar destaque a ex-protagonistas do Futebol Profissional que, atualmente, brilham no estrangeiro.
“Muito obrigado pelo prémio que me foi atribuído. Para mim o mais relevante é saber que se lembraram e estiveram atentos ao meu trabalho, no Egito, à frente do Zamalek. Registo com carinho e agradeço a quem votou, mas, pessoalmente, aquilo que mais realço é este prémio estar associado ao Talento de quem, neste momento, está fora de Portugal. É qualquer coisa que aprecio bastante, porque, além de tudo aquilo que fazemos, como treinadores, existe sempre um orgulho muito grande em sermos reconhecidos no nosso país”, realçou Jesualdo Ferreira.
Total de títulos
Crédito Habitação
A casa é sua, o crédito é nosso.
Se a sua casa é o seu palco, nós temos o crédito que precisa para fazer o maior espetáculo da sua vida.
Estádio Municipal de Braga
Pós-Graduações foi palco do pontapé de saída das
Está dado o pontapé de saída da sétima edição da Pós-Graduação em Organização e Gestão no Futebol Profissional, assim como da quarta edição da Pós-Graduação em Comunicação, ambas inseridas no Talent Business Center da Liga Portugal.
O palco escolhido para a sessão de abertura foi o Estádio Municipal de Braga, onde esteve o Presidente da Liga Portugal, Pedro Proença, que partilhou uma apresentação como forma de boas-vindas aos formandos, num momento precedido por uma visita técnica ao recinto do emblema bracarense, bem como à Cidade Desportiva dos Guerreiros do Minho.
“Queremos continuar a capacitação daqueles que serão os futuros profissionais das nossas Sociedades Desportivas. Estas duas Pós-Graduações dão uma credibilidade de altíssimo nível e que também se reflete na qualidade dos nossos alunos, desde o Presidente da SAD do SCU Torreense, assim como jogadores das nossas competições profissionais”, revelou.
A formação de novos dirigentes desportivos tem sido uma aposta contínua por parte da Liga Portugal, que conhece agora novos capítulos com duas novas edições destes dois cursos formativos.
Caras bem conhecidas nas primeiras aulas
Pedro Pinto e Miguel Farinha foram oradores nas sessões iniciais dos cursos formativos do Talent Business Center da Liga Portugal
Tiveram início, no Auditório João Aranha, na sede da Liga Portugal, no Porto, as aulas da quarta edição da Pós-Graduação em Comunicação e a sétima em Organização e Gestão no Futebol Profissional, que resultam, uma vez mais, da parceria entre o Talent Business Center da Liga Portugal e a Universidade Católica Portuguesa (UCP).
No que diz respeito ao curso de Comunicação, Manuel Cunha, Coordenador Científico da Pós-
Graduação, João Duque, Pró-Reitor da UCP, e Henrique Monteiro, em representação da Liga Portugal, deram as boas-vindas aos formandos, numa sessão que contou ainda com a participação de Pedro Pinto, fundador e CEO da empresa de comunicação Empower Sports e apresentador na Eleven Sports.
Por outro lado, na primeira aula de Organização e Gestão, a Coordenadora Científica da PósGraduação, Maria de Fátima Ribeiro, e Henrique Monteiro, por parte da Liga Portugal, fizeram uma breve apresentação do curso, com Miguel Farinha, Partner e líder de Strategy & Transactions da EY, a liderar a segunda metade da sessão.
Era um objetivo antigo de todos e, a partir de 2023-24, passará a ser uma realidade. O sistema VAR será implementado, na próxima temporada, na Liga Portugal SABSEG, depois de no mês de setembro terem sido acordados os termos da prestação do serviço de vídeo arbitragem, por parte de Liga
VAR a partir da próxima temporada
Portugal e Federação Portuguesa de Futebol.
Deste modo, a Liga Portugal SABSEG passará, também, a contar com uma tecnologia de apoio tecnológico aos árbitros que já vigora nos jogos da Liga Portugal bwin, desde a temporada 2017-18.
No que respeita aos encontros da Liga Portugal SABSEG, o sistema
A partir de 2023-24 todos os encontros da competição passarão a ter quatro a seis câmaras destinadas a garantir o serviço
contará com quatro a seis câmaras, incluirá linhas de fora de jogo e terá apenas um sinal, sem redundância.
Este acordo alcançado entre as duas entidades pressupõe ainda que o custo com a operação do VAR continue a ser suportado gradualmente, também, pela Liga Portugal até 2026-27, época em que esta assumirá os custos integrais.
Conhecida a composição da Comissão de Instrutores
para o triénio 2022-25
Um dos objetivos definidos pela Direção Executiva da Liga Portugal, para a presente temporada, passa pela profissionalização da Comissão de Instrutores e respetivo acréscimo da celeridade processual. Foi nesse sentido, precisamente, que foi conhecido o novo elenco da Comissão de Instrutores, que passa agora a ser presidido pela Professora Doutora Sandra Oliveira e Silva.
A Professora Auxiliar
da Faculdade de Direito da Universidade do Porto passará a desempenhar funções em regime de exclusividade, conforme a mesma já havia indicado, e, deste modo, passa a vigorar um novo modelo de funcionamento para esta Comissão.
Um modelo que, conforme mencionado, estará assente numa estrutura mais profissional, com dedicação exclusiva por parte da sua responsável máxima, tendo em vista a potenciação da eficácia
e celeridade desportiva, pilares essenciais para a credibilidade e bom funcionamento das competições profissionais.
A Direção da Liga Portugal deixa ainda uma palavra de profundo agradecimento ao Professor Doutor Fernando Torrão, que presidiu esta mesma Comissão entre 2019 e 2022, período coincidente com a pandemia de Covid-19 e o aumento considerável do número de processos.
SIGA Universal Standards e, também, os objetivos de integridade e boa governação, passam a ser adotados pelo organismo que tutela o Futebol Profissional
Liga Portugal e SIGA
assinam memorando
A Liga Portugal e a SIGA (Sport Integrity Global Alliance) assinaram um memorando, com início em janeiro de 2023, no qual o organismo que rege o Futebol Profissional passa a adotar o SIGA Universal Standards e os objetivos de Integridade e Boa Governação.
O protocolo foi assinado por Pedro Proença, Presidente da Liga Portugal, e Emanuel Medeiros, Global CEO da SIGA, durante a Sport Integrity Week, evento dedicado à integridade no Desporto e organizado pela SIGA, na Nova School of Business and Economics, em Carcavelos.
“A Liga Portugal sempre trilhou um caminho de rigor, transparência e integridade das competições. Fomos a primeira organização desportiva em Portugal a adotar uma norma anticorrupção e a Boa Governação é um dos nossos pilares”, revelou Pedro Proença.
assina Compromisso pela Integridade no Desporto Comissão de Diálogo Social
A Comissão de Diálogo Social, composta por Liga Portugal, Sindicato dos Jogadores, Associação Nacional dos Treinadores de Futebol (ANTF) e Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) assinou, com a SIGA, o Sport Integrity Pledge, um Compromisso pela Integridade no Desporto.
A assinatura do memorando contou com Tiago Madureira, Diretor Executivo da Liga Portugal, em representação de Pedro Proença, Joaquim Evangelista, Presidente do Sindicato de Jogadores, Luciano Gonçalves, Presidente da APAF, José Pereira, líder da ANTF (por videoconferência), e Emanuel Medeiros, CEO Global da SIGA.
Helena Pires e Tiago Madureira
na SIGA Sport Integrity Week
Helena Pires e Tiago Madureira, Diretores Executivos da Liga Portugal, foram oradores
convidados pela SIGA durante a Sport Integrity Week. Helena Pires participou num painel sobre o Papel
da Mulher no Desporto, enquanto Tiago Madureira integrou um painel sobre o Valor Social do Desporto.
O regresso das emoções fortes
Com a bola de novo a rolar nos relvados da Liga Portugal bwin, fica claro que esta vai ser mais uma edição imprevisível e com vários novos talentos por descobrir. O melhor mesmo é acompanhar e desfrutar do espetáculo!
A competitividade de sempre!
Com 63 jogos disputados até ao momento, a edição 2022-23 da Liga Portugal SABSEG leva já um total de 168 golos marcados, com um curioso equilíbrio entre o número de vitórias em casa (22) e fora de portas (21). Por entre acrobacias, festejos, fintas e adeptos, não tem faltado a competitividade que tão bem caracteriza esta prova (dados atualizados ao término da jornada 7)