Relatório de Sustentabilidade 2008

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= » Introdução= » Estrutura do Grupo Light = » Área de atuação = » Otimização no uso da energia = » Contexto social e econômico=

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“Sustentabilidade significa

A Light chegou ao Brasil em 1899, vinda do Canadá, com a missão de produzir energia para o progresso. Aportou primeiro em São Paulo, onde construiu a Usina Tietê; no Rio, só chegou em 1905, através de uma subsidiária chamada The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Co.Ltd. Trazia os necessidades do presente sem bondes elétricos também. Em pouco tempo, assumia o controle da iluminação pública a gás, logo comprometer a capacidade das substituída pela elétrica, que expandiu a produção e passou a servir a indústrias, comércio e residências. futuras gerações de garantir Depois de vendida à Eletrobrás em 1979, foi privatizada novamente em 1996. Após um processo de suas próprias necessidades. desverticalização concluído no ano de 2006, a empresa passou ao controle do Grupo RME (Rio Minas Palavra do Relatório Energia). Hoje, a Light S.A. é uma holding de empresas que atuam nas áreas de geração, Brundtland, documento transmissão, distribuição e comercialização de energia. A atual configuração da empresa foi consolidada em 13 de janeiro de 2006, de modo a cumprir uma determinação da legislação federal, elaborado em 1987 pela específica para as empresas de distribuição de energia: desverticalizar as atividades. Comissão Mundial sobre o Meio A presença da Light na vida do Rio é forte há 104 anos, com registros marcantes no imaginário Ambiente e popular, tanto em letras de músicas como no anedotário da cidade. Uma imagem de marca Desenvolvimento.” permanente e identificada com a Cidade Maravilhosa, reforçada com a recente adoção, pela companhia, da assinatura “O Rio é Light”, na comunicação com o público. assegurar a realização das

As empresas que integram a Light S.A. são a Light Serviços de Eletricidade S.A. – Light SESA (distribuição); a Light Esco Ltda. (comercialização); e a Light Energia S.A. (geração e transmissão).

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Perfil

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A empresa responsável pela distribuição de energia elétrica na área de concessão da Light é a Light Serviços de Eletricidade S.A., que cobre uma área total de 10.970 km2 do estado do Rio de Janeiro e serve a 10 milhões dos mais de 15 milhões de habitantes do estado, em 31 municípios. No ano de 2008, a empresa distribuiu 23.698 GWh a seus clientes regulados e livres. A concessão do serviço de distribuição de energia vai até junho de 2026.

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Perfil

A Light é a quarta maior distribuidora de energia do Brasil, segundo a EPE – Empresa de Pesquisa Energética, vinculada ao Ministério das Minas e Energia. Seu sistema elétrico compõe­se de 196 subestações, uma rede de subtransmissão cuja malha é superior a 2 mil km (aproximadamente 1,8 mil km de rede aérea e 0,2 mil km de rede subterrânea) e uma rede de distribuição de mais de 55 mil km (49,6 mil km de rede aérea e 5,4 mil km de rede subterrânea). Quem responde pela geração é a Light Energia, a sexta maior empresa privada de geração hidráulica do país (em termos de capacidade de geração), de acordo com informações da Agência Nacional de Energia Elétrica ­ ANEEL. Essa capacidade se localiza na bacia do Rio Paraíba do Sul e do Ribeirão das Lajes. A capacidade instalada do parque gerador é de 855 MW, distribuído por cinco usinas geradoras e duas elevatórias, localizadas nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo. Vale destacar que a energia gerada pela Light Energia é produzida exclusivamente a partir de fonte hidrelétrica, reconhecida com uma das mais limpas formas de produção de energia. As sete usinas hidrelétricas atingiram em 2008, uma produção líquida de 4.330.999 MWh (geração bruta menos consumo próprio, bombeamento de água e perdas técnicas), ilustrada na tabela a seguir. [GRI] GERAÇÃO DE ENERGIA Geração Líquida (MWh) Energia elétrica

2006

2007

2008

4.315.038

4.007.489

4.330.999

De acordo com as Leis nº 10.847 e nº 10.848, de 15 de março de 2004, e com o decreto nº 5163, de 30 de julho de 2004, a compra de energia elétrica pelas empresas distribuidoras do setor elétrico brasileiro é realizada exclusivamente em leilões promovidos pela CCEE/Aneel no Ambiente de Contratação Regulada (ACR). Parte da energia gerada é vendida por meio desses leilões; o restante é comercializado pela Light Esco no Ambiente de Contratação Livre (ACL), em contratos bilaterais, e no mercado spot, também por meio da CCEE. A Light também participa, desde 2006, do Proinfa, o maior programa brasileiro de incentivo às fontes alternativas de energia. A tabela

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Perfil

abaixo demonstra a quantidade de energia comprada pela empresa nos anos de 2006 a 2008. QUANTIDADE DE ENERGIA COMPRADA Energia comprada (GWh)

2006

2007

2008

1) Itaipu

8.295

8.310

5.730

2) Contratos inicias

0

0

0

3) Contratos bilaterais

0

0

0

3.1) Com terceiros

0

6.351

6.368

6.351

0

0

4) Leilão

727

333

0

5) PROINFA

83

222

341

10.497

11.161

12.172

341

341

381

26.294

26.718

24.993

3.2) Com parte relacionada

6) CCEAR 7) Mecanismo de Comercialização de Sobras e Déficits – MCSD TOTAL

O consumo de energia para a realização das atividades administrativas e operacionais da Light está demonstrado na tabela a seguir. [EN3] [EN4]. [EN4] CONSUMO DE ENERGIA INDIRETA DISCRIMINADO POR FONTE PRIMÁRIA 2006

2007

2008

Hidrelétrica (em kWh)

ND

ND

ND

Combustíveis fósseis

ND

ND

ND

Fontes alternativas (gás, energia eólica, energia solar etc.)

ND

ND

ND

37.395.000

33.285.000

35.046.000

0,002

0,001

0,002

Consumo total de energia (em kWh) Consumo de energia por kWh distribuído (vendido)

Otimização no uso da energia

Na dimensão de comercialização, a Light Esco é uma empresa integradora de soluções energéticas, em parceria com os clientes, para encontrar as melhores alternativas de aquisição e otimização do uso de energia. Está presente tanto no segmento de comercialização de energia no mercado livre como no de fontes energéticas alternativas/incentivadas e serviços de infra­estrutura. Trata­se, portanto, de um importante braço para a sustentabilidade da Light, pois contribui para o desenvolvimento de soluções inovadoras que tiram o melhor proveito do uso da energia. A Light Esco atua na compra e venda direta de energia (atividade trader), na intermediação de negociações de compra e venda de energia (atividade broker) e na representação e consultoria para consumidores livres. Ao longo de 2008, comercializou 434 GWh. Leia mais sobre a Light Esco em Mercado.

Contexto social e econômico

Numa área de concessão cortada pelo Rio Paraíba do Sul, que atende a 10 milhões de pessoas em 31 municípios do Estado do Rio de Janeiro, a Light busca empreender uma atuação sustentável e pró­ativa, socialmente justa e voltada para a promoção do desenvolvimento econômico e o respeito ao meio ambiente, muitas vezes através de parceiras com entidades públicas. Em que pese a área de concessão representar um importante ativo intangível, há fortes pressões externas em razão de riscos sociais e da grande concentração populacional. Para amenizar esses fatores, a Light atua junto a órgãos e empresas – governo federal, entidades de

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Perfil

classe, associações comerciais, demais concessionárias estaduais de serviços públicos – no desenvolvimento de projetos que promovam a melhoria da segurança e o ordenamento urbanístico e social no Estado do Rio de Janeiro.

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As bases deste relatório= =

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= » Principais Prêmios e Reconhecimento =

æ = O presente Relatório de Sustentabilidade, de periodicidade anual, reforça as opções de adesão da Light S.A. aos Princípios do Pacto Global da ONU, aos Compromissos das Nações Unidas para o Milênio, à metodologia GRI (Global Reporting Initiative) e aos critérios do Índice de Sustentabilidade Bovespa, do qual faz parte pelo segundo ano consecutivo. A partir de seu primeiro Relatório de Sustentabilidade, que foi publicado em 2008 e teve como base o desempenho de 2007, a Light aprofundou o exercício de incorporar parâmetros de sustentabilidade aos seus indicadores de desempenho em todas as áreas, o que resultou na geração de informações mais completas sobre os processos da empresa que, historicamente, já refletiam boas práticas no âmbito desse conceito. A empresa contou com o apoio de consultoria da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS) na elaboração do documento. Para afinar a sintonia da empresa com as formas de implementar e reportar as práticas de sustentabilidade, a Light solicitou à FBDS que organizasse um Painel de Especialistas de diversos setores da sociedade civil, para entender as necessidades, as expectativas, as oportunidades e os desafios relacionados aos rumos da companhia, seu modelo de gestão e compromisso com a sustentabilidade – antecipando a intenção da companhia de aprofundar, ao longo de 2009, o engajamento com seus vários stakeholders. O Painel, realizado em outubro de 2008, permitiu que a empresa produzisse sua primeira reflexão sobre materialidade (conceito que sinaliza o que é essencial para o negócio). No âmbito desse conceito, os especialistas identificaram alguns temas prioritários, em torno dos quais foram organizadas as informações referentes ao desempenho da empresa em 2008: &RQVWUXomRGRIXWXUR ­ Apresenta o posicionamento da Light diante dos desafios para o desenvolvimento de seu modelo de negócios de forma sustentável 'HVHQYROYLPHQWR GR 5LR GH -DQHLUR ­ Apresenta a relevância do desenvolvimento da área de concessão para o aumento da geração de valor da companhia, o plano de ação concebido para a ampliar as oportunidades dentro da área (inclusive fontes alternativas de energia e projetos sustentáveis), além da atuação da Light em relação à regulamentação do setor energético. $WXDomR IUHQWH DRV GHVDILRV DPELHQWDLV – Apresenta a visão global da companhia e detalhamento das ações da Light para reduzir os impactos de sua atividade no meio ambiente 2YDORUGRVHUYLoR – Apresenta o desafio de mudar a percepção do cliente em relação ao valor do serviço prestado pela Light. Um quinto tópico, Resultados, reúne outras informações relevantes, como o desempenho econômico­financeiro, relações com investidores e gestão de riscos, além de indicadores (Balanço IBASE e Demonstrações Financeiras). O Sumário GRI e as informações corporativas concluem o documento. O Relatório de Sustentabilidade Light 2008 é dirigido aos acionistas, comunidade investidora, órgãos reguladores, agentes do setor elétrico, organizações governamentais e não­governamentais, empregados, clientes, fornecedores, comunidade, imprensa e instituições de ensino. Este Relatório de Sustentabilidade refere­se à holding Light S.A. e todas as suas subsidiárias: Light SESA, Light Energia e Light Esco. As informações contidas neste relatório reiteram o compromisso da Light com a sustentabilidade em todos os aspectos de sua atividade: econômico­financeiros, operacionais, sociais e ambientais. As demonstrações financeiras foram auditadas pela KPMG que, em 2008, não prestou nenhum outro tipo de serviço para a Light ou suas subsidiárias. O Relatório de Sustentabilidade não passou por processo de auditoria; contudo, o trabalho de levantamento de informações e definição dos indicadores foi coordenado pelo Grupo de Trabalho de Sustentabilidade, formado por especialistas e gestores das diversas áreas da Light, com o apoio do FBDS. O conteúdo deste Relatório está disponível na íntegra neste site. Em caso de dúvidas sobre o material disponibilizado, favor fazer contato pelo email relatoriodesustentabilidade2008@light.com.br. 3DLQHOGH(VSHFLDOLVWDV ± 0HWRGRORJLD

&RQWH[WXDOL]DomR Tendo em vista o esforço e o progresso da Light para se tornar uma empresa reconhecida pela excelência de sua gestão para a sustentabilidade, a empresa aspira, neste momento, avançar na agenda de engajamento de stakeholders. Consciente dos desafios inerentes ao seu engajamento e responsabilidade junto aos seus públicos de interesse, a Light realizou, em conjunto com a FBDS, um

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As Bases deste relatório

exercício de reflexão sobre o tema. Como fruto desta reflexão, a empresa optou por estruturar um painel estratégico, que reunisse profissionais com expertise em assuntos específicos para debater questões relevantes relacionadas à estratégia de atuação futura da empresa, antes de realizar o engajamento de stakeholders em sua forma tradicional. Objetivo principal O objetivo da assessoria prestada pela FBDS foi apoiar tecnicamente a Light no desenvolvimento do painel de especialistas, o qual teve como objetivo entender as necessidades, as expectativas, as oportunidades e os desafios relacionados ao contexto de atuação da companhia, além de identificar as questões materiais para seus stakeholders e para a atuação futura da empresa. Metodologia 1. Estrutura do evento O evento foi organizado de forma a estimular a participação dos especialistas e criar um ambiente propício para que as recomendações fossem feitas naturalmente. Nesse sentido foi elaborada uma apresentação que continha questões relativas à estratégia futura de uma empresa distribuidora de energia elétrica, de forma a orientar os convidados. No intuito de estimular a exposição das diferentes visões e dar liberdade aos participantes quanto às suas contribuições, o presidente e os diretores da Light, apesar de presentes, não se pronunciaram ao longo do painel. O evento foi estruturado em quatro etapas. A primeira buscou levantar questões relacionadas aos negócios de distribuição e geração de energia e a segunda sobre a área de concessão da companhia. A seção seguinte levantou questões ambientais relativas às atividades da Light e a quarta foi aberta a questões gerais consideradas relevantes de acordo com a opinião dos especialistas. 2. Ao final de cada seção, as sugestões levantadas foram recapituladas, a fim de garantir que nenhuma se perdesse e também para que os autores pudessem complementá­las, caso necessário. 3. Participantes Para que as sugestões fossem diversificadas e abrangentes, foram convidados especialistas com reconhecida atuação em diferentes áreas, a saber: André Urani, diretor executivo do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade ­ IETS Armando Strozemberg, fundador da Contemporânea David Zylbersztajn, sócio­fundador da DZ Negócios em Energia Paulo Ferraz, executivo de mercado com carreira no Banco Bozano Teresa Serra, consultora e ex­diretora do Banco Mundial Vicente Loureiro, Secretário Municipal de Planejamento Urbano e Meio Ambiente Questões abordadas As sugestões levantadas pelos especialistas estão apresentadas a seguir, divididas em quatro etapas, como descritas na metodologia. Modelo de negócios Neste bloco, foram levantadas questões relacionadas à estratégia de gestão da Light, tais como: Atenção à regulamentação refletindo novas exigências da sociedade Empresa deve considerar as expectativas socioambientais Investimentos em energias renováveis Relacionamento com os clientes Parcerias com outros agentes da sociedade Eficiência energética como negócio Área de Concessão Um aspecto identificado como fundamental para os negócios da Light diz respeito ao desenvolvimento da sua área de concessão. As questões levantadas foram: O desenvolvimento econômico e social da área de atuação da Light deve ser considerado como variável endógena e não exógena Buscar parcerias público­privadas com o objetivo de repensar processos (não projetos) para o Rio de Janeiro Qual é o modelo de metrópole: concentração urbanas, concentração de oportunidades econômicas vs eficiência na prestação de serviços? É importante distinguir informalidade e ilegalidade Necessidade latente de aprimorar conhecimento sobre seus consumidores

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As Bases deste relatório

Meio Ambiente Como empresa de energia, a Light deve se posicionar de forma mais clara e objetivo quanto aos impactos de suas atividades sobre o meio ambiente, suas prioridades, bem como a estrutura gerencial existente para monitorá­los. Utilização dos resultados A Light utilizou as recomendações dos especialistas para estruturar a sua estratégia de reporte, por entender que tal iniciativa ajudará a empresa a orientar a sua gestão para a sustentabilidade. Assim, os itens que compõem o Relatório de Sustentabilidade 2008 foram pautados nos temas considerados materiais por estes especialistas.

Principais Prêmios e Reconhecimento

Prêmios concedidos à Light em 2008 Campanha de segurança da Light ganha prêmio da ABCE – maio 2008 A campanha Sua Vida Vale Mais, voltada para a segurança do trabalho, conquistou o prêmio da I Mostra de Práticas de Comunicação para Prevenção de Acidentes com o Público Interno, promovida pela Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica (ABCE). A Light concorreu com CPFL, Elektro, Cemar e Duke Energy, em evento que teve o hotel Pestana de São Paulo como cenário, dias 13 e 14 de maio. Dividida em fases, a campanha utilizou banners, adesivos para veículos e cartões postais enviados para as residências, envolvendo também as famílias. Um dos pontos mais importantes é que todos os “modelos” usados na campanha foram os próprios empregados da Light com comportamento exemplar na questão da segurança. Selo Empresa Cidadã (Adesão da Light ao Maternidade Cidadã) – maio de 2008 As funcionárias da Light já têm direito a ficar mais tempo com seus bebês após o parto. É que a companhia de energia aderiu à Lei Estadual 5.160/2007, de autoria do deputado Coronel Jairo, que amplia o período de licença­maternidade de 120 dias para 180 dias. A companhia de energia, que sempre esteve na vanguarda dos acontecimentos, principalmente os que envolvem o cotidiano da população e o desenvolvimento sustentável do Rio de Janeiro, recebeu o Selo Empresa Cidadã pela adesão. Gestão com foco na sustentabilidade garante à Light Top Social 2008 – junho 2008 Com o case “Light: a transformação de uma empresa com foco na sustentabilidade ”, a Light conquistou em junho do ano passado o Top Social de Responsabilidade Social 2008, a primeira premiação do gênero no Brasil. Instituído pela ADVB (Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil), o prêmio tem como objetivo “reconhecer as organizações que tenham demonstrado visão quanto à importância do desenvolvimento social como fator de crescimento de uma sociedade que deixa de buscar somente o lucro e também desempenha o papel de agente social”, segundo definição da ADVB. Light no ranking das 50 empresas mais sustentáveis – junho 2008 A Light aparece em 3º lugar no ranking de empresas que prestam serviços públicos e 45º no ranking geral de uma pesquisa inédita para eleger as 50 empresas mais sustentáveis do país. Realizada pela Mídia B, a pesquisa analisou a cobertura jornalística sobre sustentabilidade do setor empresarial ao longo de 2007, com foco nas ações das empresas em meio ambiente, transparência relações com fornecedores, clientes e comunidade. Num um universo de 440 empresas analisadas, a pesquisa selecionou as 50 organizações citadas de forma positiva pelas publicações Exame, IstoÉ Dinheiro, Época Negócios e AméricaEconomia em 2007. A Light é premiada com Marketing Best de Responsabilidade Social ­ julho 2008 Reconhecida como exemplo de corporação que respeita e promove ações de resposabilidade social, a Light conquistou o Marketing Best de Responsabilidade Social 2008 na sétima edição do prêmio, um dos mais importantes do Brasil na área de Marketing. Criado em 2002, o Marketing Best de Responsabilidade Social destaca as organizações que desenvolvem ações sociais voltadas tanto para o público interno quanto para as comunidades com as quais se relacionam. A premiação [e oferecida pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Editora Referência e Media Mundo Marketing School. Light é premiada por programas de Engajamento e Liderança – julho 2008 O Programa de Engajamento, que levou 100% dos empregados às salas de aula, foi distinguido com o Prêmio Ser Humano – Oswaldo Checchia 2008 na modalidade Gestão de Pessoas, Categoria Empresarial, oferecido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos. O Programa de Desenvolvimento de Lideranças, integrado ao Programa de Engajamento, recebeu o reconhecimento pela Associação Brasileira de Recursos Humanos em nível nacional. A Light concorreu com 84 grandes empresas brasileiras. Light ganha o prêmio Nacional de Responsabilidade Socioambiental Empresarial – outubro 2008 Oferecido pelo Instituto Ambiental Biosfera, esse prêmio reconhece empresas que incentivam ou promovem iniciativas de sucesso nas áreas social, ética, ambiental e de desenvolvimento sustentável. Para chegar ao resultado, uma comissão avaliadora constituída por 180 membros do conselho diretor e consultivo do Instituto Biosfera, analisou os perfis de projetos e ações socioambientais de empresas representativas de vários setores da sociedade, além de conversar com representantes das comunidades e dos consumidores. Pagina 9


As Bases deste relatório

Light pela segunda entre as empresas que compõem o ISE­Bovespa – novembro 2008 A Light foi selecionada pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) para integrar, pelo segundo ano consecutivo, a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) que vai vigorar de 1º de dezembro de 2008 a 30 de novembro de 2009. A lista das empresas que compõem a carteira foi divulgada em 25 de novembro pela Bovespa. Light é reconhecida como Empresa Cidadã – novembro 2008 A Light foi certificada pelo Conselho Regional de Contabilidade (CRC­RJ) como Empresa Cidadã, por seu compromisso com a Responsabilidade Social, ao lado de outras 34 empresas cariocas. A certificação valoriza as empresas brasileiras que documentam, por meio de Balanço Social, os investimentos nas áreas social e ambiental. A premiação é fruto de uma parceria entre o Conselho, a Firjan, a Fecomércio e o Departamento de Contabilidade da UFRJ. Centro Cultural Light recebe prêmio Acessibilidade Nota 10 – novembro 2008 Para a Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ), a Light é “nota 10 ” em acessibilidade: O Centro Cultural Light conquistou a categoria Bronze do Prêmio Acessibilidade Nota 10, com que a assembléia reconhece as empresas que se preocupam com o direito de ir e vir de todos os cidadãos e assegura a acessibilidade aos portadores de deficiências. O prêmio diz respeito à acessibilidade nas dependências do Centro Cultural Light, espaço cultural integrado à sede da empresa, na Av. Marechal Floriano, voltado para promover a cultura e a história da Light, sempre muito ligada à própria história do Rio de Janeiro.

Distinções concedidas ao diretor­presidente e executivos da Light Título de Cidadão Valenciano – março 2008 O diretor­presidente da Light, José Luiz Alquéres, recebeu o Título de Cidadão Valenciano, concedido pela Câmara Municipal de Valença. A resolução para o oferecimento da condecoração, de iniciativa do vereador Victor Emmanuel Couto, elogia os relevantes serviços prestados por Alquéres à cidade. Cidadão Honorário de Piraí – junho de 2008 O diretor­presidente da Light, José Luiz Alquéres, recebeu o Título de Cidadão Honorário de Piraí, concedido pela Câmara Municipal da cidade. A resolução para o oferecimento da condecoração, de iniciativa do vereador Sebastião Paulino, elogia o empenho do executivo em prol do progresso do município. Líder do Ano do Setor Elétrico – dezembro 2008 O diretor­presidente José Luiz Alquéres foi eleito “Líder do Ano do Setor Elétrico Brasileiro” pelo Fórum de Líderes Empresariais. A indicação foi feita por empresários do setor, em reconhecimento a uma intensa e importante atuação na área de energia ao longo de sua trajetória profissional e, em especial, nos últimos dois anos, como presidente da Light. Alquéres compartilhou o prêmio com Djalma Bastos de Morais, diretor­presidente da CEMIG. Título de Cidadão Barrense – dezembro 2008 Título concedido ao diretor­presidente, José Luiz Alquéres, e ao Superintendente de Relações Institucionais, Eduardo Camillo, pela Câmara Municipal de Barra do Piraí/RJ. A indicação partiu do Prefeito da cidade, José Anchite, em agradecimento à atitude solidária da empresa para com a cidade durante um período recente de fortes temporais. A Light colaborou no resgate da população atingida, com cessão de veículos e equipamentos. Prêmio IT Leaders – outubro de 2008 O CIO Marcelo Carreras conquistou o Prêmio IT Leaders 2008 no setor energia. Realizado pelo jornal COMPUTERWORLD, o prêmio é o reconhecimento do talento e da competência dos profissionais de TI que mais se destacaram ao longo do ano. Para chegar a esses nomes, a equipe editorial do jornal, em conjunto com a PriceWaterhouseCoopers, realiza uma pesquisa com cerca de 400 CIOs em todo o país. Eles respondem a um questionário, preparado e analisado por especialistas do setor, que avalia os principais aspectos relacionados à TI, sob a ótica da gestão de riscos. São agraciados 12 CIOs de diferentes setores da economia. Título de Cidadão Itaguaiense – julho de 2008 O Superintendente da Regional Grande Rio, Ivson Vasconcellos, recebeu o título de Cidadão Itaguaiense, concedido pela Câmara Municipal de Itaguaí, em reconhecimento ao bom relacionamento e serviços prestados pela Light ao município.

É importante para a sustentabilidade da Light dimensionar adequadamente sua estatura no setor elétrico nacional e no contexto de sua área de concessão. As informações sobre a história presente e anterior da empresa, sua forma de organização, suas conquistas e a metodologia para relatar o seu desempenho ajudam a construir essa visão geral mais ampla para seus públicos de interesse, em linha com as recomendações do Painel de Especialistas sobre a importância de uma exposição mais clara e adequada.

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Principais indicadores de sustentabilidade

Principais indicadores de sustentabilidade 2006

2007

2008

Resultados Receita líquida (em R$ milhões)

4.950,7

4.992,4

5.386,6

737,9

1.137,8

1.504,1

15%

23%

28%

(150,5)

1.074,3

974,5

Ativo total (em R$ milhões)

8.558,7

9.030,1

9.462,0

Patrimônio líquido (em R$ milhões)

1.508,0

2.691,8

2.803,7

Dívida líquida (em R$ milhões)

2.539,7

1.461,7

1.580,3

Dívida líquida/EBITDA (vezes)

3,4

1,3

1,1

322,2

361,8

546,7

21,37

28,65

21,86

50%

34%

-14%

2.861,6

5.829,2

4.458,0

Carga Fio (GWh)

31.625

33.160

32.955

Energia faturada (GWh)

18.260

18.307

18.292

7.114

8.018

8.025

4.769

4.967

4.900

-

390

434

11.363

22.004

18.006

59

152

182

Economia de Energia (GWh/ano)

26,9

47,1

25,4

Utilização de papel reciclado (%)

55%

97%

97%

833

17.688

20.842

Índice Aneel de Satisfação do Consumidor – IASC

66,97%

66,88%

56,20%

Investimentos na comunidade (em R$ mil)

6.292,4

14.402,9

13.821,0

EBITDA (em R$ milhões) Margem EBITDA (%) Lucro (prejuízo) líquido (em R$ milhões) Indicadores financeiros

Investimentos (em R$ milhões) Desempenho das ações Preço de fechamento do ano (em R$) Variação anual do preço da ação Valor de mercado (em R$ milhões) Indicadores operacionais Light SESA

Energia Transportada (GWh) Light Energia Energia vendida (GWh) Light Esco Energia comercializada (GWh) Ambientais Investimentos ambientais (em R$ mil) Número de certificações ISO 14.001 (acumulado)

Nº de lâmpadas encaminhadas para reciclagem/descontaminação Sociais

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Principais indicadores de sustentabilidade

Nº de comunidades atendidas Clientes visitados em trabalho educativo Horas de treinamento – nível gerencial Freqüência de acidentes com afastamento

80

85

57

75.000

85.000

46.729

90,14

142,84

31,3

3,75

1,52

2,43

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Principais indicadores de sustentabilidade

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Mensagem do Conselho de Administração = O ano de 2008 foi extremamente importante para a consolidação de um trabalho que começou após a Rio Minas Energia ter assumido o controle da Light e vimos claramente a potencialidade da empresa, não só em termos dos seus números, mas sobretudo para crescer com sustentabilidade. A sustentabilidade significa muito mais do que simplesmente números; significa a capacidade de a empresa estar inserida no mercado em que atua e crescer na dinâmica da própria sociedade, que envolve seus empregados, os acionistas e os demais stakeholders. Os resultados da Light em 2008 foram bastante positivos, como tinham sido os do ano anterior. E nós já começamos 2009 com um enorme desafio, pos estamos acompanhando a cena mundial e seus reflexos sobre o Brasil. Mas é o momento de aprender a tirar oportunidades dos desafios. Com o sistema implementado na Light, formado por um grupo de acionistas extremamente coeso em torno de uma mesma visão, um grupo de dirigentes bastante motivado e que vem motivando os empregados e os públicos de relacionamento da empresa, temos certeza de que a Light terá um enorme futuro. Sem dúvida ela saberá tirar da crise as oportunidades necessárias para crescer, sobretudo na geração de energia, potencial que ela precisa mesmo ampliar. Sabemos que o mercado do Rio de Janeiro tem algumas limitações no aspecto da distribuição; mas a forma como a Light se consolidou, com uma posição financeira adequada para participar do novo momento do setor elétrico lhe dará fôlego para desenvolver a sua estratégia de crescimento sustentável. Wilson Nélio Brumer Presidente do Conselho de Administração 9HMDRYtGHR

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Mensagem do Diretor Presidente

Dirijo­me, nesse início de 2009, aos clientes, aos empregados, acionistas, autoridades, mercado financeiro e demais públicos de interesse, para reafirmar a minha enorme confiança no desenvolvimento econômico nacional e da nossa empresa. No futuro, o ano de 2009 ficará marcado como um ano de transição econômica importante, quando o capitalismo se reinventa em bases mais naturais, sustentáveis e mais próximas do funcionamento da economia real. Os anos recentes foram marcados por um grande desenvolvimento econômico em nível mundial; as inovações da tecnologia e da comunicação aproximaram pessoas, países e mercados numa verdadeira globalização. Pela primeira vez se discutiu, em conjunto com a comunidade científica e as lideranças mundiais, o impacto da ação do homem sobre as mudanças climáticas. As guerras adquiriram um caráter de conflitos regionais, embora nem por isso menos hediondos. Observou­se, sobretudo, uma maior convergência dos interesses comuns da humanidade, que tendem a prevalecer sobre os de qualquer país ou região, mesmo após alguns percalços, como é o caso do Protocolo de Kyoto. O sistema econômico do pós­guerra demonstrou a sua incapacidade de lidar com os desafios de uma economia em que a antecipação do futuro passou a ser a mais preciosa contribuição à formação do valor. As hipóteses sobre a escassez de recursos naturais, as descobertas científicas e suas conseqüências sobre atividades corriqueiras passaram a ser incorporadas à valorização dos ativos e dos ganhos das pessoas. A generalização das expectativas ­ algumas de muito longo prazo ­ e os fluxos financeiros delas derivados chegaram a um termo brusco em setembro de 2008, quando grandes entidades do sistema financeiro internacional entraram em colapso e provocaram uma queda de natureza sistêmica no valor dos ativos. Medidas em escala nunca vista e acertos entre os Bancos Centrais dos países representantes das maiores economias do mundo não foram suficientes para dar a todos a sensação de confiança nas instituições básicas que regem a nossa vida econômica: a moeda, o crédito, o respeito aos contratos e a ordem jurídico­financeira. Pode soar estranho, nesse contexto, reafirmarmos o nosso imenso otimismo em relação ao futuro. Mas isso decorre, essencialmente, de entender o que as oportunidades criadas nesse ambiente pelas economias fortemente integradas podem proporcionar. O Brasil, em particular, reúne condições muito favoráveis a uma pronta recuperação econômica: recursos energéticos, agricultura, recursos fósseis e renováveis. E uma população inventiva, carente de melhor formação, sem dúvida, mas vivendo sob um regime democrático, num estado de direito. Em suma, é certamente um dos países que tem condições de manter a trajetória dos anos recentes e continuar crescendo. Devemos, porém, ter clareza que 2009 terá um crescimento mais lento, em relação aos últimos anos. Somos membros de um sistema mundial e não podemos ficar infensos ao que acontece na economia como um todo. No entanto, confiamos nas políticas adequadas que vêm sendo postas em prática, como mais investimentos em infra­estrutura, melhor acesso ao crédito e ações para a conquista de maior competitividade. O setor elétrico brasileiro estava vivendo um momento de enorme pressão: o desafio de disponibilizar energia, a preços competitivos, para o horizonte de 2011­2012, período que precede o início da operação dos grandes aproveitamentos hidrelétricos do Amazonas. Essa apreensão quanto ao suprimento futuro de energia decorre de uma situação histórica: o grande atraso na elaboração de projetos e na licitação de novos aproveitamentos hidrelétricos, conjugado às dificuldades dos licenciamentos ambientais. O efeito da crise sobre o mercado de energia, porém, ajusta essa expectativa; o fornecimento estará garantido, desde que as obras prossigam em ritmo normal e que os efeitos da crise sobre o desenvolvimento industrial em setores eletro­intensivos – siderurgia, mineração etc. – sejam incorporados às projeções de demanda. Vale destacar aqui o caráter de complementaridade entre as diferentes formas de geração. As fontes de energia de origem fóssil, como por exemplo o gás e o óleo combustível, que tiveram um papel essencial quando da redução de oferta do sistema hidrelétrico em anos recentes, terão seu uso reduzido e, por conseguinte, reduzirão os custos da energia no atacado. Um programa bem sucedido de licitações das linhas de transmissão, com a privatização da extensão desse sistema, permitiu aos agentes do setor uma maior tranquilidade em relação ao desempenho desses componentes do sistema, que asseguram um melhor uso da diversidade hidrológica entre as regiões brasileiras. Com relação à distribuição – que é hoje o principal negócio da Light e responde por 85% do nosso EBITDA – alguns fatores que anunciavam uma dinâmica de crescimento menor do que o resto do Brasil na área de concessão, foram revertidos pela perspectiva de crise. Por ser uma área predominantemente urbana, concentrada e sem grandes indústrias, é menos afetada pela crise e não perde a dinâmica de serviços, ponto forte de seu perfil sócio­econômico mais voltado para finanças, seguros, turismo e cultura. Além disso, os programas de urbanização desenvolvidos pelo governo federal ­ como o arco rodoviário, os portos e a urbanização de áreas carentes – afetam positivamente o crescimento da área de concessão. A adiantada implantação da Companhia Siderúrgica do Atlântico – CSA, o maior investimento privado em curso no Brasil, e do pólo petroquímico da COMPERJ trarão, no futuro próximo, mais vigor ao cenário industrial local. A tendência do Rio de Janeiro tornar­se um grande centro de serviços, lazer e turismo, com a Copa de 2014 e a possível realização das

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Olimpíadas de 2016 na cidade, tem impactos diretos, relevantes e positivos sobre os sistemas de distribuição e pode acelerar a implantação de sistemas de transporte urbano eletrificados. Dentro de uma visão ampla, a Light encontra­se hoje preparada para usar toda a sua capacidade para ter sucesso nesse setor da economia, de modo a suprir as demandas e intensificar as atividades de comercialização de energia. As realizações dos últimos dois anos reforçam nossa confiança em nossa capacidade de enfrentar desafios. O primeiro deles é voltar a ter um papel destacado na geração de energia. Isso se dará com os grandes investimentos que a Light já está fazendo para ampliar sua capacidade. Com relação à PCH Paracambi, já foi concluída a desapropriação de grande parte da área; a compra de outros terrenos no entorno está em fase de conclusão. A fase de seleção dos fornecedores para construção e compra de equipamentos está em pleno curso. As obras da UHE Lajes, um pequeno aproveitamento hidrelétrico inserido no complexo de Lajes, estão previstas para começar no segundo semestre de 2009. Aguardamos a aprovação do projeto básico, que está em análise pela Agência reguladora, a ANEEL. O licenciamento ambiental da UHE Itaocara, por sua vez, está dentro do cronograma; a expectativa é que a Licença Prévia seja concedida até o final de 2009. No conjunto, a contribuição desses três investimentos representará um incremento de geração da ordem de 15% ­ que, além de expressivo, marca de forma muito especial a volta da Light aos investimentos em geração, que superarão a marca dos R$ 500 milhões em cinco anos. O segundo desafio é o Programa de Recuperação de Energia e Redução de Perdas Comerciais, que está em pleno desenvolvimento. Vale lembrar que esse desafio não é meramente técnico, já que estamos falando de uma área de concessão que concentra 20% das favelas existentes no país. Empreendemos um esforço sem tréguas pela redução da informalidade urbana, no qual temos como parceiros o Estado e as prefeituras dos municípios mais afetados. Os programas desenvolvidos com essa finalidade incluem a regularização da titularidade dos imóveis, o provimento de infra­estrutura física (esgoto, abastecimento de água e energia), infra­estrutura social (escolas, postos de saúde, delegacias comunitárias) e apoio econômico (instituições dedicadas à formação de pessoal e o apoio às micro, pequenas e médias empresas). O Rio de Janeiro é o maior palco nacional de atividades nessa área. Destacamos o projeto piloto que está sendo conduzido no Morro Santa Marta, no bairro de Botafogo, em implantação, com destacada ação da Light junto à comunidade, e as obras do PAC na Rocinha, Complexo do Alemão, Pavão/Pavãozinho e Maré. O terceiro desafio é a nossa obsessiva busca de maior eficiência na prestação de serviços e na melhoria do atendimento comercial aos nossos clientes. Constatamos que nossa rede demandava modificações estruturais urgentes, para serem menos afetadas por intempéries e melhor protegida contra as ações humanas indevidas, intencionais ou não. Está em curso um programa que prevê a troca de significativa de parte das redes primárias e secundárias, que levará à redução de despesas operacionais e da duração e freqüência das situações de indisponibilidade de energia. O programa inclui a automação de estações e substituição de instalações mais antigas (linhas de transmissão e subestações) por outras novas e mais compactas. Como resultado, uma parcela dos terrenos antes ocupados será disponibilizada para outras utilizações; antevemos, em decorrência, importantes intervenções urbanas, como o Parque Madureira, a subestação Copacabana e outros, que trarão receitas à concessão. Com relação ao público interno, prosseguem os trabalhos focados na disseminação, para o corpo de empregados, da cultura de resultados, mérito e construção de um ambiente de trabalho que contribua para dar mais significado à vida das pessoas que nele convivem. Para a Light, este é o maior dos desafios – que passa necessariamente por um alinhamento dos valores de todos os empregados. Nesse sentido, diversas ações vêm sendo empreendidas pela Academia Light, como cursos, seminários e treinamentos. Dois anos e meio depois de passar ao controle da RME (Rio­Minas Energia), acionista majoritária, a Light está consolidada, em resultado de uma estratégia de atuação centrada na valorização das pessoas e da convergência em torno de um ideal que está expresso em sua Missão. As pessoas, organizadas nas inúmeras atividades da organização, com base em planos que contemplam desde o longo prazo às rotinas mais específicas, estão associadas, por meio de compromissos de gestão, ao cumprimento das metas, que se refletem na participação nos resultados. Esse conjunto de relações e compromissos levou a Light a produzir um dos mais significativos turnarounds de sua história, hoje já numa fase de consolidação ­ esforço que gerou, no ano, um aumento de receita da ordem de 8%. O nosso EBITDA cresceu 32,2% em relação ao ano anterior; a margem de EBITDA, de 28%, situa a Light entre as empresas com a melhor performance setorial. O lucro líquido cresceu 148,9%, desconsiderando efeitos não recorrentes. No total, o lucro atingiu R$ 974 milhões, um resultado extremamente significativo na nossa história. O processo de revisão tarifária quinquenal da Light foi conduzido com extrema dedicação da empresa, que obteve o reconhecimento de vários de seus pleitos ligados à especificidade de sua área de concessão, em particular relacionados à flagrante informalidade econômica, ora sob ataque cerrado do Estado e da Prefeitura do Rio de Janeiro. Em 2008 fizemos dois pagamentos de dividendos, um em março e outro em novembro, que totalizaram R$ 554 milhões, relativos ao exercício de 2007. Estamos propondo ainda a distribuição de R$ 475 milhões em relação ao exercício de 2008, que serão pagos em março e

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Mensagem do Diretor Presidente

outubro de 2009. A proposição de cumprimento de uma política de dividendos estabelecida no nível de 50% do lucro líquido vem conferindo à empresa um reconhecimento, por parte do mercado de capitais, como uma ação de resultados sustentáveis, ancorados na eficácia de sua gestão operacional. No ano, os custos gerenciáveis foram reduzidos em 13%. A valorização das ações da Light em 78%, de agosto de 2006 a dezembro de 2008, enquanto o IEE atingiu 36% e o Índice Bovespa apenas 1%, retrata bem o resultado do esforço empreendido pela nossa estratégia de gestão, num contexto favorável em termos de Brasil, mas ainda muito difícil em termos de Rio de Janeiro, um estado que passou décadas marginalizado em relação às correntes de crescimento do país. A ligação umbilical entre os destinos da Light e da cidade, sacramentada mais uma vez quando adotamos a assinatura institucional O Rio é Light em nossa comunicação, é a razão pela qual a Light se solidariza, na atuação, com as administrações públicas em nível municipal, estadual e federal para promover, de todas as maneiras ao seu alcance, a qualidade de vida, a segurança e o desenvolvimento da população da cidade. O sucesso das várias iniciativas que traduzem esse compromisso tem levado a premiações e demonstrações de reconhecimento público que fizeram da Light um dos mais dinâmicos atores no panorama do desenvolvimento social do Rio de Janeiro e também do interior do Estado. Atendendo convite do Governador Sérgio Cabral, assumi a presidência do Conselho da Agência de Desenvolvimento do Rio – AD­Rio, entidade que apoia aproximadamente 15 projetos estratégicos para o desenvolvimento do nosso estado, que resultarão em maior crescimento econômico, com maior geração de empregos e maior consumo de energéticos. Toda essa ação tem base no compromisso com a sustentabilidade, que está expresso em nossa Missão e está baseado nas dimensões ambiental, econômica e social. Dentre as atividades internas que tornam efetivo esse compromisso, destacam­se a aprovação de uma nova Política de Comunicação e da Política de Diversidade da Força de Trabalho , além da implantação do Sistema de Gestão do Trabalho Seguro, do Programa Mais Valor e das certificações no Sistema de Gestão Ambiental – SGA. No nível externo, fomos buscar a visão de renomados especialistas que, em sessão organizada pela Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável – FBDS, questionaram nosso modelo de gestão e os compromissos da empresa com a sustentabilidade. As justas colocações e sugestões apresentadas, nos casos em que ainda não faziam parte das nossas práticas, foram incorporadas por entendermos que a empresa deve responder às demandas da sociedade – tanto as expressas por esse grupo de pessoas quanto outras, mais difusas, captadas por nossas inúmeras formas de interação, nos mais diferentes fóruns sociais e políticos. Em nome da Light, apresento minha gratidão e reconhecimento à Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, às Câmaras Municipais, ao Poder Judiciário e, sobretudo, ao incondicional apoio de todas as instâncias do Poder Executivo, aos prefeitos e em particular ao governador do Estado do Rio de Janeiro, ao vice­governador e a seu secretariado. Reafirmo nossa redobrada disposição de trabalhar pelos objetivos comuns de progresso, justiça social e qualidade de vida que com eles compartilhamos. Em nome da Diretoria, agradeço ao Conselho de Administração a orientação clara, o estímulo, a cobrança e o reconhecimento que nos permitiram superar praticamente todas as metas a que nos havíamos proposto no início do exercício anterior. Aos empregados, prestadores de serviços, fornecedores e a toda essa comunidade tão ligada ao nosso destino, agradeço a dedicação que hoje já constitui a mais vitoriosa das parcerias. José Luiz Alquéres Diretor­Presidente Veja o video

É importante para a sustentabilidade da Light apresentar a posição clara e o comprometimento de seus dirigentes com as estratégias que a empresa escolheu para gerir o seu presente e o futuro, perfeitamente alinhadas à Missão, Visão, Valores e à Receita Light de Empresa, instrumentos não apenas motivadores, mas inspiradores do esforço e empenho do conjunto dos empregados no alcance dos resultados sustentáveis projetados.

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Governança Corporativa

» Controle Acionário » Assembléia Geral » Conselho de Administração » Conselho Fiscal » Diretoria » Comitês » Conselho de Consumidores » Avaliação do Conselho de Administração e da Diretoria » Auditoria » Conformidade » Participação junto ao órgão regulador e associações

Segundo o Manual de Governança Corporativa da Light, o termo

A Governança Corporativa da Light é focada em atender aos nove princípios adotados na construção de seu modelo de Gestão Corporativa, que por sua vez refletem os objetivos da empresa. Esses princípios constituem o principal instrumento de que a organização dispõe para evitar e dirimir conflitos de interesse.

Governança Corporativa pode ser entendido como o conjunto de mecanismos formais e práticas que, respeitando os grupos de interesse que se relacionam com a Companhia ­ acionistas, administradores, executivos, empregados, governo, meio­ ambiente, mercado de capitais, instituições financiadoras, comunidade e outros ­ , destina­ se a atender aos objetivos de criação de valor para a

Os Nove Princípios ética; eqüidade (tratamento justo e igualitário dos grupos minoritários e das demais partes interessadas); estabilidade (garantia da continuidade dos processos corporativos); alinhamento (foco dos administradores na maximização do valor para os acionistas em conjunto); agilidade para a tomada de decisões e sua implementação; transparência de informações;

Companhia e seus acionistas,estabelecendo um nível adequado de transparência e comunicação com o mercado e

clareza de papéis para todos os órgãos; meritocracia (valorização das capacidades, comprometimentos, posturas e ações que agreguem valor para a Empresa); e

demais stakeholders. prestação de contas. A governança na Light estabelece papéis bem definidos para cada órgão e também fóruns de interface para a troca de informações entre as partes, de modo a garantir que os interesses de todos sejam considerados e tratados da maneira mais transparente possível, trazendo confiabilidade e agilidade ao processo. Conheça os fóruns e seus objetivos: Fórum de acionistas – Tem como objetivo articular a visão de longo prazo da empresa. Integram o fórum a Assembléia Geral, o Conselho Fiscal e o Fórum dos Controladores. Este último se reúne periodicamente para promover o entendimento, a harmonização das relações e o alinhamento das decisões dentro do grupo controlador. Fóruns de interface – Além do Conselho de Administração, são fóruns de interface os Comitês de Auditoria, Finanças, Recursos Humanos, Gestão e de Governança Corporativa e Sustentabilidade. Para garantir a transparência de suas informações, a Light S.A. disponibiliza para o mercado suas informações trimestrais (ITR) e anuais (IAN) pelo Sistema IPE da CVM, com as demonstrações financeiras e corporativas de cada trimestre, conforme determina a legislação, e também no site da empresa (www.light.com.br). Além disso, são divulgados: a) Os termos dos contratos firmados entre a empresa e as partes com quem mantém relacionamento;

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Governança Corporativa

b) As negociações de valores mobiliários e derivativos de emissão da companhia por parte dos acionistas controladores; c) Atas das RCAs, AGEs e AGO, Aviso aos Acionistas, Fatos Relevantes e outras informações consideradas importantes para o mercado. Em reunião pública anual, a Light disponibiliza para os analistas e investidores o calendário anual dos eventos corporativos, como assembléias, divulgação de resultados e outros de interesse do público­alvo. Desde 2007, a Companhia é associada ao Instituto Brasileiro de Governança Corporativa e faz parte, já pelo segundo ano consecutivo, da carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bovespa. A lista de empresas integrantes do ISE foi divulgada em novembro de 2008 e é válida até 30/11/2009. Em 2008 a empresa aprovou o Plano de Incentivo de Longo Prazo, nas modalidades de Opção de Compra de Ações e “Opções Fantasmas”, com os seguintes objetivos: (i) a atração e retenção dos executivos; (ii) o alinhamento dos interesses dos executivos aos objetivos e interesses dos acionistas; (iii) o compartilhamento do sucesso na criação de valor com os executivos; e (iv) a criação de uma visão de longo prazo e sustentabilidade.

Controle Acionário

A holding Light S.A. é uma empresa de capital aberto desde maio de 1969. Desde agosto de 2006, tem como acionista controlador o grupo Rio Minas Energia (RME), detentor de 52,1% das suas ações ordinárias. O free­float da Companhia é composto pelas ações detidas pelo BNDES (33,62%), EDFI (6,57%) e público (7,69%), que representam 47,9% das ações em circulação no mercado. Esse percentual é superior aos 25% requeridos pelas normas do Novo Mercado da Bovespa, no qual ingressou em 2005. A composição acionária da Light é ilustrada a seguir.

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Governança Corporativa

A RME possui Acordo de Acionistas; com isto, todas as decisões tomadas em reunião pelo grupo afetam as estabelecidas em reunião do Conselho de Administração da Light S.A. Ao fazer parte do Novo Mercado, a Light S.A. estendeu a todos os acionistas detentores de ações ordinárias as mesmas condições obtidas pelos controladores quando da venda do controle da companhia (100% de tag along).

Assembléia Geral

A Assembléia Geral é o foro máximo de decisões entre os diversos grupos de acionistas. Entre as suas competências exclusivas está a eleição dos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal, assim como a aprovação das demonstrações financeiras, conforme determinado pela legislação societária.

Conselho de administração

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Governança Corporativa

O Conselho de Administração orienta o planejamento estratégico, supervisiona as atividades da Diretoria, fixa metas, formula as estratégias de negócios e nomeia o diretor presidente. O atual mandato, de dois anos, expira em 2010, na data da Assembléia Geral Ordinária (AGO) que delibera sobre os resultados do exercício findo em 2009. É composto por 11 membros efetivos e seus respectivos suplentes; dos membros efetivos, oito são representantes dos acionistas, dois são conselheiros independentes e um conselheiro representa os empregados. Além dos critérios estabelecidos pela legislação societária, os membros do Conselho de Administração da Light devem ter reconhecida experiência de negócios e seguir os seguintes preceitos e condutas: Informar­se profundamente sobre a Empresa, seus negócios, e todos os assuntos submetidos ao CA; trazer para discussão qualquer questão cujo debate seja do interesse da Light, e oferecer contribuições pertinentes; colocar os interesses da Empresa acima dos interesses dos sócios ou conselheiros; trabalhar bem em equipe e expressar­se adequadamente; manter bom relacionamento e cooperação com os demais conselheiros; contribuir para o planejamento de longo prazo; participar das reuniões e estar disponível quando necessário; preparar­se para as reuniões; e atuar de forma atenta e proativa. O Conselho de Administração conta com o apoio de comitês compostos exclusivamente por conselheiros. Esses comitês, incumbidos de aprofundar os assuntos por solicitação do Conselho, para subsidiar sua posterior análise não têm qualquer competência deliberativa nem podem assumir qualquer atribuição da coletividade dos seus pares. O Conselho reúne­se pelo menos uma vez por mês e as decisões são tomadas, em princípio, por consenso ­ ou, na falta desse, por maioria simples. TITULARES

SUPLENTES

Wilson Nélio Brumer (presidente)

Luiz Fernando Rolla

Djalma Bastos de Morais

João Batista Zollini Carneiro

Eduardo Borges de Andrade

João Pedro Amado Andrade

Ricardo Coutinho de Sena

Paulo Roberto Reckziegel Guedes

Carlos Augusto Leone Piani

Ana Marta Horta Veloso

Firmino Ferreira Sampaio Neto

Paulo Jerônimo Bandeira de Mello Pedrosa

Aldo Floris

Lauro Alberto de Luca

Elvio Lima Gaspar (BNDESPAR)

Joaquim Dias de Castro

José Luiz Silva

Carmen Lúcia Claussen Kanter

Ricardo Simonsen

Carlos Roberto Teixeira Junger

Ruy Flaks Schneider (Independente)

Almir José dos Santos

Os conselheiros da Light SESA são os mesmos da Light S.A., à exceção dos conselheiros independentes e da BNDESPAR. Wilson Nélio Brumer (presidente): Administrador, é membro do Conselho de Administração da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Foi secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de Minas Gerais e vice­presidente do Conselho de Administração do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais S.A. (BDMG). Foi também presidente do Conselho de Administração da BHP Billiton no Brasil, presidente da Companhia Aços Especiais Itabira (Acesita), presidente da Companhia Siderúrgica de Tubarão (CST) e presidente e diretor­financeiro da Vale. Djalma Bastos de Morais (vice­presidente): Engenheiro, presidente da Cemig. Foi diretor presidente da Gasmig, presidente da Telecomunicações de Minas Gerais S.A., ministro de Estado das Telecomunicações e vice­presidente da Petrobras Distribuidora S.A. – BR. Eduardo Borges de Andrade (conselheiro efetivo): Engenheiro civil, foi CEO da Construtora Andrade Gutierrez S.A. (1979 a 2000); atualmente é presidente do Conselho de Administração da Andrade Gutierrez Concessões S.A. e da Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR), além de membro efetivo do Conselho de Administração da Andrade Gutierrez S.A. Ricardo Coutinho de Sena (conselheiro efetivo): Engenheiro civil. Membro efetivo do Conselho de Administração e presidente da Andrade Gutierrez Concessões S.A., além membro efetivo do Conselho de Administração da CCR, da Corporación Quiport e da Dominó Holding S.A. Carlos Augusto Leone Piani (conselheiro efetivo): Graduado em Informática pela PUC­RJ e em Administração de Empresas pelo IBMEC. Recebeu o Título de CFA Charterholder pelo CFA Institute, em 2003. É diretor presidente da Equatorial Energia S.A. desde março de 2007 e conselheiro de Administração da Cemar desde março de 2006. Da Cemar, foi diretor presidente (março de 2006 a março de 2007), além de vice­presidente administrativo­financeiro e diretor de Relações com Investidores (maio de 2004 e março de 2006). Antes disso, trabalhou durante seis anos no Banco Pactual.

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Firmino Ferreira Sampaio Neto (conselheiro efetivo): Economista pela UFBA e pós­graduado em Planejamento Industrial pela SUDENE/IPEA/FGV. É presidente do Conselho de Administração da Equatorial desde março de 2006 e conselheiro da Cemar desde maio de 2004. Foi presidente da Eletrobrás entre os anos de 1996 e 2001 e presidente da Eletrobrás Termonuclear entre os anos de 2000 e 2001. Por 14 anos foi presidente e diretor financeiro da Coelba. É Membro do Conselho de Administração das seguintes empresas: Furnas, Itaipu Binacional, CHESF, Eletrosul, Gerasul, Cemig, Enersul, Cemat e Light. Aldo Floris (conselheiro efetivo): Economista, lidera o grupo de investidores da Luce Brasil Fundo de Investimento em Participações, que também tem como sócio a Braslight (fundo de pensão dos empregados da Light). Foi membro dos Conselhos de Administração da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, da Companhia Monteiro Aranha, da Vale e da Valepar, além de CEO do Bank of America no Brasil e membro do Conselho de Administração da ONG Conservation International, que apóia o desenvolvimento sustentável. Elvio Lima Gaspar (conselheiro efetivo): É engenheiro mecânico pela UERJ (1983), com MBA Executivo pela COPPEAD–UFRJ. Foi subsecretário de Planejamento do estado do Rio de Janeiro (janeiro de 1999 a abril de 2000) e secretário de Planejamento e Desenvolvimento Econômico e Turismo do estado do Rio de Janeiro (abril a dezembro de 2002). José Luiz Silva (conselheiro efetivo): Administrador, é membro do Conselho de Administração da Light como representante dos empregados, pelo INVESTLight. É também consultor contratado da Light no projeto de recuperação e padronização das agências comerciais. Ricardo Simonsen (conselheiro efetivo): É engenheiro mecânico pela PUC­RJ, além de mestre e doutor em economia pela Escola de Pós­ Graduação em Economia da Fundação Getúlio Vargas (EPGE/FGV). Em 2003 tornou­se diretor técnico da FGV Projetos (cargo que ocupa até hoje), unidade de consultoria da Fundação Getúlio Vargas, com escritórios no Rio de Janeiro e em São Paulo. É membro, desde 2003 do Comitê de Governança e Sustentabilidade da Vale, órgão responsável por avaliar as práticas de governança corporativa da companhia, o funcionamento do Conselho de Administração e recomendar melhorias no Código de Ética e no sistema de gestão. Ruy Flaks Schneider (conselheiro de Administração Independente – efetivo): É engenheiro industrial mecânico e presidente da Schneider & Cia. Foi diretor do Montrealbank, da Renasce (Rede Nacional de Shopping Centers) e vice­presidente executivo do Grupo Multiplan. Luiz Fernando Rolla (conselheiro suplente): É engenheiro eletricista. Faz parte dos quados da Cemig desde 1974, onde foi o responsável pela implantação dos programas de ADR nível I e II na New York Stock Exchange e nível I de Governança na Bovespa. É atualmente diretor de Finanças, Relações com Investidores e Controle de Participações da companhia mineira. João Batista Zollini Carneiro (conselheiro suplente): Economista é Superintendente de Participações da Cemig e diretor administrativo­ financeiro da Rosal Energia S.A., além de conselheiro de diversas empresas do Grupo Cemig e professor de Finanças do Ibmec­MG. João Pedro Amado Andrade (conselheiro suplente): É administrador de empresas pela PUC/RJ e graduado em Business pela AUP – The American University of Paris. É membro do Comitê Executivo da Andrade Gutierrez S.A. desde dezembro de 2003. Paulo Roberto Reckziegel Guedes (conselheiro suplente): Engenheiro civil, é Diretor de Desenvolvimento de Negócios da Andrade Gutierrez Concessões S.A. e membro suplente do Conselho de Administração da CCR, além de membro efetivo do Conselho de Administração da Water Port S.A. – Engenharia e Saneamento e da Companhia de Operação de Rodovias S.A. Ana Marta Horta Veloso (conselheira suplente): Economista, integra a área de Investimentos de Longo Prazo da UBS Pactual. Trabalhou por 12 anos no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e foi membro do Conselho de Administração de diversas empresas: Klabin S.A. (2003/04), Acesita S.A. (2003/04), Valepar S.A. (2003), Vale (suplente, 2003/04) e Net Serviços de Comunicação S.A. (1999). Atualmente é membro titular do Conselho de Administração da Equatorial Energia S.A. Paulo Jerônimo Bandeira de Mello Pedrosa (conselheiro suplente): É engenheiro mecânico pela Universidade de Brasília (UnB), com formação técnica complementar em sistemas auxiliares de usinas hidrelétricas, turbinas hidráulicas e projetos de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), além de MBA pela FIA­USP. É conselheiro independente da Equatorial Energia S.A. desde março de 2006. Atualmente é presidente executivo da Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel) e professor de regulação do IBMEC. Atuou na Eletronorte, na Chesf e, durante quatro anos, foi diretor da ANEEL. Lauro Alberto de Luca (conselheiro suplente): Economista, foi diretor de Operações do Banco Liberal S.A., que depois passou a ser Bank of America. Atualmente é sócio­gerente da FLB Consultoria e Participações Ltda. Joaquim Dias de Castro (conselheiro suplente): Economista pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e mestre em Economia pela EPGE/FGV­RJ, é membro substituto do Conselho de Administração da Telemar Participações S.A. desde abril de 2007. É também economista do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social – BNDES – desde janeiro de 2004. Carmen Lúcia Claussen Kanter (conselheira suplente): Arquiteta, com MBA em Marketing, é membro do Conselho de Administração da Light, diretora­financeira do INVESTLight – Clube de Investimento dos Empregados da Light –, diretora do IBRI – Instituto Brasileiro de Relações com Investidores – e membro do Conselho da APIMEC­Rio. Foi membro do Conselho de Curadores da Braslight, membro do Conselho do IBRI e presidente do IBRI­Rio. Carlos Roberto Teixeira Junger (conselheiro suplente): É contador pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e pós­graduado em Administração Tributária pela USP (1981). É auditor na Secretaria da Receita Federal, auditor na Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), assessor no departamento de Custos de Furnas Centrais Elétricas S.A. e participa do grupo especial para o acordo de não bi­

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tributação com a Receita Federal dos Estados Unidos da América (IRS). Almir José dos Santos (conselheiro de Administração Independente): Economista, foi diretor administrativo­financeiro da Fundação Eletronuclear de Assistência Médica, diretor financeiro da Eletronorte, presidente da Companhia Auxiliar de Empresas Elétricas Brasileiras (Caeeb) e chefe do Departamento de Investimentos da Eletrobrás.

Conselho fiscal

A Light S.A. possui um Conselho Fiscal, instalado por solicitação dos acionistas e que se reporta diretamente à Assembléia. É formado por cinco membros efetivos e quatro suplentes. Entre suas principais funções estão a avaliação das demonstrações financeiras, o acompanhamento e a fiscalização de atos e propostas da administração, além de denúncias de eventuais erros, fraudes e outras vedações legais praticadas por integrantes da empresa. O Conselho Fiscal se reúne mensalmente ou em sessões extraordinárias, quando necessário.

Diretoria

Responsável pela gestão direta dos negócios, a diretoria executa a estratégia aprovada pelo Conselho de Administração. É composta por nove membros, responsáveis pelas representações ativa e passiva da Light. Cabe ao diretor presidente, principal executivo da empresa, nomeado pelo Conselho de Administração, indicar os demais diretores, com aprovação do Conselho. A diretoria se reúne semanalmente ou em sessões extraordinárias, quando necessário.

Diretoria Executiva José Luiz Alquéres – diretor presidente Ronnie Vaz Moreira – vice­presidente executivo e de Relações com Investidores Paulo Henrique Siqueira Born – diretor de Desenvolvimento da Concessão Ana Silvia Corso Matte – diretora de Gente Luiz Fernando de Almeida Guimarães – diretor de Energia e Meio Ambiente Roberto Manoel Guedes Alcoforado – diretor de Clientes Paulo Roberto Ribeiro Pinto – diretor de Novos Negócios e Institucional Mozart Vitor Serra* – diretor do Instituto Light Luiz Claudio Salles Cristofaro* – diretor jurídico * Não estatutários

José Luiz Alquéres – Engenheiro, com vivência empresarial nos setores público e privado, foi Secretário Nacional de Energia e exerceu a presidência de grandes empresas, como Alstom, Cerj e Eletrobrás. Foi também diretor executivo da Cia. Bozano Simonsen. Conduziu turn­ arounds bem­sucedidos em empresas energéticas, como a própria Eletrobrás (1991 a 1994, ocasião em que a empresa lançou suas ADRs), Escelsa (1995 e 1996) e industriais, como a Alstom (2000 a 2006). Ronnie Vaz Moreira – Economista com mestrado em Administração Internacional e vivência empresarial no setores público e privado, foi diretor financeiro da Petrobras, presidente da Globopar e vice­presidente sênior do ABN AMRO Bank. Tem larga experiência em diversas transações de mercado de capitais, entre as quais venda de ações e levantamento de dívidas nos mercados público e privado, operações de reestruturação de dívidas e relações com investidores. Roberto Manoel Guedes Alcoforado – É engenheiro eletricista e Mestre em Ciências pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica. Na Chesf, desenvolveu atividades na área de planejamento do sistema de transmissão e geração e planejamento econômico­financeiro (1975­1989). Foi diretor de Planejamento e Operação da Chesf (1990­1993), além de diretor econômico­financeiro, diretor de Distribuição e vice­ presidente da Companhia Energética do Rio Grande do Norte – Cosern (1996­2000). Na Companhia Energética de Pernambuco – Celpe –, foi presidente, vice­presidente e diretor de Distribuição (2000­2006). Luiz Fernando de Almeida Guimarães –Trabalhou inicialmente no setor elétrico estatal (Eletrosul e Itaipu Binacional), nos projetos das hidrelétricas de Itaipu e Salto Osório, além da termoelétrica Jorge Lacerda II e outras. Nas empresas de Projeto Engevix e Enge–Rio, coordenou diversos projetos relevantes, entre os quais o Projeto Executivo da hidrelétrica de Tucuruí (Eletronorte), o inventário da Bacia do Rio Paraíba do Sul (Furnas) e outros, além de estudos de auto­geração para a Vale e estudos de aumento da capacidade geradora do complexo hidroelétrico de Lajes (Light). Nos Grupos Paranapanema e Votorantim, foi conselheiro e presidente de conselhos deliberativos, além de membro de comitês técnicos de operação e de meio ambiente. Paulo Roberto Ribeiro Pinto – Formado em Ciências Contábeis, está há 36 anos no setor elétrico, com passagens pela Eletrobrás (como executivo, participou do programa de privatização do setor), Chesf, Furnas e Light. Paulo Henrique Siqueira Born – Engenheiro e mestre em Recursos Hídricos e Economia, atua no setor elétrico desde 1979, principalmente nas áreas de planejamento e regulação. Trabalhou na Copel (de estagiário a superintendente, 1979­1997), ANEEL (assessor da diretoria,

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1998), Eletropaulo (superintendente, 1999) e Duke Energy (vice­presidente, 2000­2006). Desde meados dos anos 1990 tem participação destacada nas discussões sobre o modelo institucional e o arcabouço regulatório do setor elétrico. Ana Silvia Corso Matte – Advogada e pós­graduada em Recursos Humanos, dedicou­se à àrea de RH após anos de experiência em advocacia trabalhista.Teve relevante atuação na condução de diretorias de RH no Jornal do Brasil, CSN, Sendas e Telsul. Nessas companhias, participou de processos de renovação da cultura empresarial e da criação de uma mentalidade gerencial inovadora e focada em resultados. Mozart Vitor Serra – É urbanista com pós ­graduação em Economia. Nos últimos 15 anos, no Banco Mundial, liderou equipes na preparação de operações de infra­estrutura urbana na América Latina e Caribe. Ainda no banco, na área de estudos e pesquisas, atuou em países da Ásia e da África, em particular no Vietnã, Afeganistão, África do Sul, Mali e Moçambique. É membro do Conselho do Urban Age Foundation e consultor do Cities Alliance. No Brasil, exerceu atividades técnicas e executivas no setor público e privado. Trabalhou na Light de 1980 a 1984 e em 1992. Luiz Claudio Salles Cristofaro – Advogado, com MBA em Direito Empresarial, é sócio sênior licenciado do escritório Motta Fernandes Rocha e professor de Direito Comercial da PUC­RJ. Como advogado, participou em inúmeras operações societárias, de M&A e de reestruturação financeira. Foi também diretor presidente da Myrurgia do Brasil, empresa multinacional de origem espanhola. Foi o responsável pela reestruturação e venda da unidade industrial brasileira, com mais de duzentos empregados (1990 a 1995).

Comitês

A Light conta com cinco Comitês consultivos, sem funções executivas ou caráter deliberativo. Essas instâncias não podem ser acionadas diretamente pela Diretoria. São mobilizadas e se reúnem para tratar de assuntos previstos no Manual de Governança ou de temas específicos solicitados pelo Conselho de Administração. Comitê de Auditoria – Cabe a ele analisar e aprovar as Informações Trimestrais de Resultados (ITRs) e as Demonstrações Financeiras Padronizadas, antes da sua publicação. Exerce também a função de verificar a adequação às regras do Novo Mercado, fixar objetivos e atividades. Auxilia também o Conselho de Administração na definição dos padrões de qualidade dos relatórios financeiros e dos controles internos. Além disso, deve zelar pela independência e objetividade dos auditores externos e internos. Reúne­se no mínimo a cada três meses, ou a qualquer momento, a pedido do Conselho de Administração. Comitê de Finanças – Sua função é identificar as necessidades financeiras e propor formas de atendê­las. Deve, ainda, monitorar os principais indicadores financeiros da empresa (fluxo de caixa, investimentos, empréstimos etc.), verificar investimentos, identificar oportunidades para melhoria do custo de capital e recomendar ações corretivas, quando necessário. Reúne­se no mínimo a cada três meses, ou a qualquer momento, a pedido do Conselho de Administração. Comitê de Gestão – Suas tarefas básicas são auxiliar na definição das estratégias de atuação da Empresa e interagir com os executivos para a elaboração do Plano Estratégico, apoiado nas diretrizes orçamentárias, metas gerais e específicas, perspectivas, indicadores e métricas. Cabe ainda ao Comitê de Gestão supervisionar a gestão da Empresa, no que diz respeito ao seu desempenho econômico, ambiental e social. Reúne­se uma vez por mês, no mínimo, ou a qualquer momento, a pedido do Conselho de Administração. Comitê de Recursos Humanos – Tem as atribuições de examinar e opinar sobre diretrizes de remuneração, além de e monitorar a aplicação da política de compensação. A ele compete ainda revisar a remuneração, os bônus e o plano de desenvolvimento gerencial e de sucessão dos executivos. Reúne­se uma vez por mês, no mínimo, ou a qualquer momento, a pedido do Conselho de Administração. Comitê de Governança e Sustentabilidade – Sua função é propor práticas e regras de governança e sustentabilidade que assegurem o bom funcionamento da Empresa. A partir de 2007, o Comitê teve o seu escopo de atuação ampliado; com isso, assumiu a responsabilidade pelo acompanhamento das questões relacionadas à sustentabilidade, em adição a suas atribuições de avaliar a execução das práticas de governança, participar do recrutamento de conselheiros independentes e propor a divisão de responsabilidades entre os Comitês. Além disso, deve monitorar e apontar mudanças no funcionamento do Conselho de Administração, inclusive a definição de reuniões, agendas e fluxo de informações para os acionistas. Reúne­se a cada três meses, no mínimo, ou a qualquer momento a pedido do Conselho de Administração.

Conselho de Consumidores

Com 16 representantes e um membro honorário, o Conselho é o fórum dos consumidores junto à concessionária. Instituído por obrigatoriedade legal, congrega as mais importantes associações dos segmentos de consumo residencial, comercial, rural e de serviços públicos, além de instituições acadêmicas. O Conselho se reúne com o presidente e os diretores da Light, pelo menos sete vezes ao longo do ano; seus membros têm participação ativa e regular, através de contribuições, críticas, sugestões e reivindicações, sempre recebidas de forma aberta pela Light Todas as colocações dos conselheiros são registradas em Ata e as proposições, quando pertinentes, são encaminhadas para providências e acompanhadas nas reuniões subseqüentes. .

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A pauta dessas reuniões costuma incluir palestras e apresentações por parte de executivos da empresa, muitas vezes por solicitação dos próprios Conselheiros. Em 2008, um representante do GT de Sustentabilidade fez uma apresentação sobre esse tema, destacando sua importância não apenas como compromisso da Light, mas para toda a sociedade. O depoimento do Conselho na Audiência Pública realizada durante o processo de revisão tarifária foi particularmente relevante. A administração da Light reconhece a importância do envolvimento do Conselho dos Consumidores nos assuntos relativos à melhoria dos serviços prestados à população. Nesse sentido, identificou a oportunidade de estabelecer um canal direto entre esse órgão e a Ouvidoria da Light*, responsável também por organizar e secretariar as reuniões do Conselho. *A Ouvidoria é subordinada à Superintendência de Relações Institucionais e à Diretoria de Novos Negócios e Institucional.

Avaliação do Conselho de Administração e da Diretoria

Aprovada pelo Conselho de Administração, a avaliação do funcionamento, atuação e interação entre esse Conselho, seu secretário Geral, os Comitês e o diretor presidente é uma importante ferramenta para o acompanhamento da efetividade das instâncias e a busca contínua de melhorias das práticas de governança corporativa. No âmbito do Conselho de Administração, essa avaliação inclui questões sobre: (i) o fluxo de informações entre a Diretoria e o Conselho; (ii) a forma de condução e o foco das reuniões; (iii) a rapidez e a qualidade das decisões; (iv) o nível de responsabilidade; (v) a harmonia interna entre os conselheiros; e (vi) a conduta pessoal dos conselheiros. Não há, especificamente, critérios ambientais e sociais. A avaliação do diretor presidente abrange questões sobre visão e planejamento estratégico, liderança, resultado da Empresa, relacionamento externo, relacionamento com o Conselho de Administração, desenvolvimento de executivos­chave e criação de oportunidades para a Light. A remuneração variável do Conselho, Diretoria e outros cargos executivos é definida a partir da avaliação de três dimensões: uma quantitativa, por meio do programa “Compromisso de Gestão”, e duas qualitativas, no âmbito do desempenho individual do executivo e da análise do conjunto da Diretoria Executiva. Nos “Compromissos de Gestão” estão indicadas as metas que vinculam controladores, gestores e empregados no cumprimento da Missão da empresa. Em 2008, os diretores de Energia e Meio Ambiente, Gente, Clientes e o Vice­ Presidente de Finanças e Relações com Investidores tiveram metas relacionadas a indicadores de sustentabilidade – como redução de acidentes, certificações e licenciamento ambiental – atreladas a seus contratos de gestão.

Auditoria

Comprometida com a transparência e confiabilidade das informações, a Light mantém um detalhado sistema de auditoria interna. A auditoria externa é realizada, desde o primeiro trimestre de 2008, pela empresa KPMG Auditores Independentes, responsável pela auditagem das demonstrações financeiras referentes ao exercício de 2008. No mesmo exercício, a auditoria independente atuou exclusivamente na auditoria contábil da Light e não prestou qualquer serviço adicional ou de consultoria para a empresa. Para atender um dos itens obrigatórios para participação no mercado de capitais, a Light adotou em 2008 o Padrão Internacional de Contabilidade – IFRS, com a orientação da Consultoria Price Waterhouse Coopers. A adoção do novo padrão se refletirá nas Demonstrações Financeiras relativas ao exercício de 2009.

Conformidade

Os principais padrões de trabalho da Light ­ estabelecidos de acordo com as diretrizes estratégicas, táticas e operacionais da organização ­ estão transcritos em documentos que buscam contemplar todos os temas que necessitem de controle interno, de forma a garantir o cumprimento de leis, regulamentos e estratégias/diretrizes. Incluem­se aqui os Procedimentos Ambientais Light. A verificação do cumprimento dos principais padrões de trabalho, normatizados ou não, é, em primeira instância, de responsabilidade dos gestores de cada área, com o apoio de auditorias internas. No que se refere à cadeia de valor, a conformidade com leis e regulamentos é verificada pela avaliação de desempenho dos fornecedores. O objetivo é acompanhar a manutenção das condições mínimas observadas na qualificação, que abarcam gestão da Segurança do Trabalho, treinamento e qualificação de pessoal, organização dos locais de trabalho e gestão de Recursos Humanos e de Meio Ambiente. As pendências ou eventuais sanções referentes aos requisitos legais, regulamentares e contratuais associados ao serviço são tratadas no

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Governança Corporativa

âmbito das Diretorias de Desenvolvimento da Concessão, Jurídica, Energia e Meio Ambiente, além do Comitê de Ética. Nos últimos três anos, a Light possui registros de sanções na esfera trabalhista, cível, tributária e junto à ANEEL. Vale ressaltar que o pagamento de contingência à agência reguladora não inclui as multas relacionadas ao fornecimento e uso de produtos e serviços, tratadas no indicador PR­9 [S08] PAGAMENTO DE CONTINGÊNCIA (R$ mil) MATÉRIA

2006

2007

2008

Trabalhista

18.407

17.131

17.914

Cível

42.906

47.648

46.954

Tributário

2.985

-

-

ANEEL

2.945

3.354

-

TOTAL

67.242

68.133

64.867

VEJA O VÍDEO Eles falam da Light O Poder Judiciário avalia a atuação da Light na Semana de Conciliação

Participação junto ao órgão regulador e associações

A Light mantém estreita interação com a agência reguladora Aneel, tendo em vista que está inserida em um setor fortemente regulado e que qualquer decisão por parte do órgão regulador pode ter impactos significativos no desempenho do seu negócio. A atuação da Light se dá de diversas formas: contribuição em audiências públicas, reuniões e discussões com superintendentes e diretores da Agência e trabalhos em parceria com associações do setor, como a Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), Associação Brasileira de Produtores Independentes de Energia Elétrica (Apine) e outras. A participação da Light na Associação Comercial do Rio de Janeiro – ACRJ, como integrante do Conselho da Micro e Pequena Empresa, merece destaque; é membro do Fórum do Rio, que reúne instituições privadas e públicas preocupadas em associar a atividade empresarial à expansão dos mercados. Além disso, a empresa procura oferecer subsídios para que o empresariado possa influir nos debates de natureza econômica e social com maior familiaridade com os temas discutidos.

É importante para a sustentabilidade da Light possuir uma estrutura de governança clara e consolidada, norteada por políticas e princípios compartilhados por toda a organização. O relato de todas essas estruturas, com os currículos de dirigentes e conselheiros, é instrumento de transparência da gestão.

A Light é membro e tem atuação participativa em uma vasta gama de entidades, dentro e fora do setor elétrico. Listamos aqui algumas delas: Sigla

Entidades

ABCE

Associação Brasileira de Concessionárias de Energia Elétrica

ABDIB

Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base

ABEE

Associação Brasileira de Engenheiros Eletricistas

ABERJE

Associação Brasileira de Comunicação Empresarial

ABESCO

Associação Brasileira das Empresas de Conservação de Energia

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Governança Corporativa

æ æ

ABGR

Associação Brasileira de Gerência de Riscos

ABNT

Associação Brasileira de Normas Técnicas

ABRACEL

Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica

ABRACONEE

Associação Brasileira dos Contadores do Setor de Energia Elétrica Brasileira

ABRAGE

Associação Brasileira das Grandes Empresas Geradoras de Energia

ABRASCA

Associação Brasileira das Companhias Abertas

AMCHAM

Câmara Americana de Comércio

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Modelo de Atuação

Receita Light de Empresa:

Na base de uma atuação transformadora em caráter permanente, a Light considera que um quadro de profissionais imbuídos de valores comuns é essencial para qualquer estratégia vencedora.

Pessoas com valores, vivendo a MISSÃO da empresa e

Os valores da gente da Light

organizadas, em seus esforços, por planos estratégicos e táticos, firmam compromissos de gestão para atingir e superar objetivos e metas pactuados.

Foco nos resultados; valorização do mérito; coragem e perseverança; comportamento ético e solidário; e alegria.

O segundo estágio é a mobilização dessas pessoas, o que requer clareza quanto à Missão da empresa por parte de toda a sua gente.

A Missão da Light

“Ser uma grande empresa brasileira comprometida com a sustentabilidade, respeitada e admirada pela excelência do serviço prestado a seus clientes e à comunidade, pela criação de valor para seus acionistas e por se constituir em um ótimo lugar para se trabalhar.”

Planos estratégicos e táticos

O estágio seguinte é agir em cumprimento ao que foi planejado. O planejado é sempre o resultado de um processo estruturado, no qual o ambiente foi analisado, definiram­se estratégias, programas e metas mensuráveis e pactuados. Toda a execução é acompanhada passo a passo, e realizada de acordo com os orçamentos.

É importante para a sustentabilidade da Light divulgar e compartilhar sua Missão, Visão e Valores, assim como a Receita Light de Empresa, que mostram claramente como a empresa quer atuar para atingir sua Ambição Estratégica.

Compromissos de gestão

Por fim, o quarto estágio é vincular o alcance de todas essas metas a compromissos de gestão pactuados entre o Conselho de Administração e os diretores, e depois entre estes e todo o quadro de gestores, que assim se solidarizam com as metas globais. Essas metas, por sua vez, são decompostas de forma estruturada em elementos que serão executados por cada uma das unidades da empresa. Os compromissos são a base da remuneração variável para os gestores.

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Planejamento Estratégico

A Ambição estratégica (visão) da Light é ser uma organização sustentável, diferenciada em termos de governança, excelência operacional, gestão de ativos, liquidez das ações e retorno para os para os seus acionistas através acionistas; Consolidar a coesão em torno de uma cultura orientada para resultados, valorização das pessoas, satisfação do cliente, e para o desenvolvimento da área de concessão; Crescer dentro do do compromisso com negócio atual e/ou em novos negócios e criar bases sustentáveis para os resultados. resultados pactuados, com a O planejamento estratégico da Light, desenvolvido dentro das premissas estabelecidas em sua manutenção da excelência na Missão e Ambição Estratégica, é um guia para o alinhamento das ações voltadas para otimizar o prestação de serviços aos processo de alcançar as metas. É um processo contínuo, revisto anualmente, com horizonte clientes e à comunidade, além detalhado para quatro anos e indicativo para prazos mais distantes, quando necessário. Estratégia da Light: gerar valor

de ser um ótimo lugar para se trabalhar.

Plano de Valorização é o nome do plano tático que orientará a empresa para, nos dois primeiros anos do Plano Estratégico 2009­2012, dobrar o seu valor no mercado. São quatro frentes de atuação: Resultado, Produto, Mercado e Sustentabilidade. Lideradas pelas diretorias, as quatro frentes têm programas específicos a desenvolver. Focados em projetos e atitudes que contribuem decisivamente para a empresa, projetam a Light para a futura liderança do setor elétrico brasileiro.

Uma das diretrizes mais importantes do Plano Estratégico é a integração dos gestores. Para consolidá­la, diretores e superintendentes reuniram­se em diferentes fóruns para revisar e atualizar o direcionamento estratégico, de modo que os objetivos, metas e compromissos de gestão fossem amplamente discutidos e validados pelos empregados que ocupam posições estratégicas na empresa. VEJA O VÍDEO O vice­presidente Executivo e de Relações com Investidores fala sobre o Plano de Valorização

Direcionamento Estratégico

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Planejamento Estratégico

O processo de planejamento estratégico divide­se em duas fases: direcionamento estratégico e estratégico­operacional. No direcionamento estratégico, foram analisados a matriz SWOT (análise dos pontos fortes e fracos da empresa e as oportunidades e ameaças do ambiente externo) e o cenário de referência (entendimento consensual sobre a possível variação do ambiente). Ao final do ano de 2008, essas análises foram revisadas em função do agravamento da crise econômica mundial. Apontaram como grande desafio a capacidade de atrair investimentos e estimular o crescimento da área de concessão. A partir dessas análises foi possível revisar a ambição estratégica da Light e definir os objetivos globais e os objetivos por diretoria, que foram desdobrados nas quatro frentes de atuação: Resultados, Produto, Mercado e Sustentabilidade. Resultados ❍ ❍ ❍

Proteger a empresa de riscos e dotá­la de inteligência estratégica; Dotar a empresa de ferramentas e processos que mitiguem riscos regulatórios; Manter o crescimento significativo do EBITDA, com base no processo de racionalização e aprofundamento da diversificação de receita.

Produto ❍

Melhorar e modernizar o sistema elétrico, com a visão de integração de toda a área fio; Expandir a capacidade de geração; Buscar melhorias sistemáticas de aumento de eficiência através de iniciativas de redução de custos, melhorias operacionais e revisão de processos.

Mercado 1. 2. 3.

Reduzir perdas através da implantação de novas tecnologias e melhoria de processos; Contribuir para o desenvolvimento da área de concessão; Viabilizar o uso do patrimônio imobiliário da Light como fonte de resultados; Capacitar o Grupo Light para ser player modal do setor elétrico brasileiro.

Sustentabilidade 1. 2. 3.

Implantar uma sólida cultura empresarial voltada para resultados e mérito, com foco no empregado e em melhorias no ambiente de trabalho; Consolidar a imagem institucional de liderança inovadora do setor e de compromisso com a sociedade; Promover as melhores práticas de governança e gestão corporativa.

Com base nesses objetivos, iniciou­se a fase de estratégico­operacional, na qual foram definidas as premissas do orçamento e as projeções para o horizonte do Plano Estratégico. Os objetivos do Plano Estratégico ainda serão perseguidos por meio de ações conduzidas em todos os níveis da empresa e de forma articulada entre as diversas áreas, monitoradas por indicadores gerenciais e operacionais. Os esforços para o alcance de tais objetivos serão referenciados a metas quantitativas para esses indicadores, vinculados aos compromissos de gestão, que são a base da participação dos empregados no lucro e nos resultados (PLR) e também da remuneração variável dos executivos. O Plano de Valorização, iniciado em 2008, é composto por um conjunto de doze programas, distribuídos nas quatro frentes de atuação. Os doze programas que integram o Plano de Valorização são: Resultado V.1 ­ Controle Empresarial e Realinhamento Permanente de Prioridades; V.2 ­ Desenvolvimento da Concessão com Gestão Integrada de Riscos e Inteligência Estratégica; V.3 ­ Gestão de Contingências e Provisões; Mercado V.4 ­ Sucesso na Recuperação de Energia; V.5 ­ Desenvolvimento Regional, Novos Mercados e Tecnologias; V.6 ­ Desenvolvimento Imobiliário, Novos Negócios da Geração; Pagina 30


Planejamento Estratégico

Produto V.7 ­ Upgrade do Sistema Elétrico; V.8 ­ Expansão da Geração; V.9 ­ Eficiência na Gestão Operacional e Corporativa; Sustentabilidade V.10 ­ Cultura de Resultados e Mérito; V.11 ­ Consolidação da Imagem Institucional; e V.12 ­ Melhor Governança.

É Importante para a sustentabilidade da Light ter a visão clara do cenário à sua frente e conhecer a fundo seus desafios e oportunidades. O Planejamento Estratégico é a ferramenta básica para esse exercício de auto­reflexão, fundamental para estruturar a ação da companhia para chegar onde pretende chegar, de acordo com sua Missão, Visão e Ambição Estratégica.

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Mais Valor

» Introdução » Indicadores Sociais Internos » Os números da gente Light » Direitos Humanos » Contratação de Pessoas Portadoras de Deficiência (PDD) » Saúde e Segurança do Trabalho » Promoção da Saúde Ocupacional » Recrutamento e seleção » Recrutamento Interno » Remuneração e Benefícios » Previdência Complementar » Treinamento e desenvolvimento » Programa Mais Valor » Definição de Competência e Sistema de gestão de desempenho » Acordos Sindicais » Pesquisa de clima » Combate à Corrupção

Introdução Objetivos do Programa “Mais Valor” Contribuir para o alinhamento e a mobilização dos empregados para a construção de uma nova realidade, orientada para a competitividade, a excelência e a valorização da nossa gente, da nossa empresa e da nossa área de concessão; e Dar suporte à criação de uma sólida cultura de resultados, dentro da qual

Em linha com o Programa de Valorização, que busca dobrar o valor de mercado da companhia no biênio 2009­2010, a Light acredita que a construção de valor para a empresa só acontece se a sua gente crescer e se valorizar pessoal e profissionalmente durante o processo. Por isso a Receita Light de empresa fala em pessoas com valores que se reúnem com um objetivo comum. Assim é a gente da Light, e assim a empresa trabalha para tornar­se, a par da valorização de mercado, um excelente lugar para se trabalhar, como prevê a Missão da empresa. A diretoria de Gente é responsável pelas relações trabalhistas na Light. Apoiada em um conjunto de políticas que definem e respaldam as melhores práticas corporativas, no sentido de proporcionar um tratamento igualitário a todos os empregados e estimular, como um de seus principais valores, a alegria no trabalho, a Light desenvolve um conjunto de ações voltadas para o crescimento dos seus empregados no ambiente profissional. Essa gestão é pauta pelos seguintes instrumentos corporativos, disponíveis na intranet da empresa e também no website:

os empregados evoluam do conceito de colaboradores para o de parceiros efetivos na construção de valor para

Código de Ética ­ Formaliza os preceitos éticos que devem permear todo o relacionamento entre a Light e suas partes interessadas; é divulgado permanentemente entre os empregados, o principal público­alvo do documento.

a empresa, enquanto crescem Acordo de Responsabilidade Social­ Ratificado em 2008 e assinado com os sindicatos representativos de seus empregados, reforça o envolvimento da direção da Light e de todos os empregados nas ações de responsabilidade social, de modo a estimular o fortalecimento do diálogo social no âmbito da empresa. Pauta­se nos mais importantes princípios e declarações da Organização das Nações Unidas (Princípios de Proteção e Defesa, Declaração Universal dos Direitos do Homem, Declaração sobre a eliminação de todas as formas de discriminação com relação às mulheres e Declaração dos Direitos da Criança, além de grande parte dos princípios estabelecidos nas Convenções Fundamentais da Organização Internacional do Trabalho – OIT). pessoal e profissionalmente.

Política Social Corporativa do Grupo LightDocumento que consolida as diretrizes para a atuação social da Organização. Suas diretrizes contemplam o alinhamento aos princípios do Pacto Global da ONU (além dos que norteiam o Acordo de Responsabilidade Social), o exercício da cidadania e da ética, o suporte ao desenvolvimento das comunidades no entorno das dependências da Light, a busca de soluções para os problemas urbanos que interferem na prestação dos serviços, o apoio a políticas públicas e a proibição de financiamento a campanhas políticas (conforme definido na Lei nº 9.096, de 19 de setembro de 1995). [SO6] Política Ambiental da Light ­ Política formal da empresa que trata da preservação e conservação do meio ambiente. Política de Diversidade da Força de Trabalho ­ Política formal da empresa que define a inclusão de pessoas portadoras de deficiência no grupo de empregados da Light e estabelece o compromisso da empresa em buscar a equidade de gênero dentro de seus quadros. Manual de Governança Corporativa – Estabelece os princípios aplicados na gestão da empresa e garante as boas práticas de governança corporativa. Todos esses instrumentos têm uma abrangência que vai além das fronteiras internas e traduzem o compromisso da Light com a sociedade

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Mais Valor

como um todo. A empresa procura incentivar a sua adoção por todos os stakeholders, como base para a construção de um relacionamento sustentável em bases permanentes.

Indicadores sociais internos “A Light é uma empresa absolutamente integrada com os anseios da população que ela serve, com as prefeituras onde No final de 2008, 3.732 pessoas formavam o corpo de empregados da Light, com tempo ela atua e integrada com o governador e médio de empresa de 14,9 anos e média de idade de 40,4 anos. O ensino médio é o grau de escolaridade mínima de 86,6% do quadro da empresa, que considera a educação dos com o Governo do Estado.” empregados fundamental para o seu sucesso. Em 2008, a Light contava com 6.415 Sérgio Cabral – Governador do Estado do empregados de empresas contratadas, contra 6.200 no mesmo período de 2007. Todos eles possuem contrato de trabalho por prazo indeterminado, com horário de trabalho dentro dos Rio de Janeiro limites previstos na legislação em vigor. Incentivados pela empresa, 72,6% dos empregados completaram e encaminharam, em 2008, os questionários do censo de raça e cor, que a Light promoveu no ano anterior. As informações levantadas no censo racial e de gênero dos empregados da Light foram comparadas com as aracterísticas da sua área de concessão, por meio dos dados do Censo IBGE 2000. Pela comparação, constatou­se que a composição racial da Light refletia adequadamente o perfi l da área de concessão. Em termos de gênero, a Light apresentava predominância de homens, uma característica comum nas empresas do setor elétrico. O censo identifi cou que as mulheres representavam 21,85% dos empregados. Essa análise foi apresentada em reunião de Diretoria. Isso levou à discussão da diversidade de uma forma mais ampla dentro da empresa, o que culminou com a aprovação de uma política formal de diversidade.

Os números da gente da Light

[LA1] TOTAL DE TRABALHADORES, POR TIPO DE EMPREGO, CONTRATO DE TRABALHO E REGIÃO Região

2006

Contrato de Trabalho

2007

2008

Grande Rio

Interior

Total

Grande Rio

Interior

Total

Grande Rio

Interior

Total

Contrato por tempo determinado

270

26

296

19

6

25

1

6

7

Contrato por tempo indeterminado

3.343

513

3.856

3.316

566

3.882

3.174

551

3.725

Total

3.613

539

4.152

3.335

572

3.907

3.175

557

3.732

Obs: Todos empregados são de horário integral. Os sete empregados por prazo determinado são jovens aprendizes, em atendimento a legislação

em vigor. [LA2] Nº DE DESLIGAMENTOS POR GÊNERO, IDADE E REGIÃO

Região Grande Rio

Sexo

2006

2007

Faixa Etária 30-50

2008

Faixa Etária Total geral

< 30

> 50

30-50

Faixa Etária Total geral

< 30

> 50

30-50

Total geral

< 30

> 50

F

16

26

8

50

21

25

45

91

23

17

43

83

M

38

68

79

185

29

176

112

317

42

110

152

304

54

94

87

235

50

201

157

408

65

127

195

387

F

1

2

3

1

5

2

8

1

1

1

3

M

1

7

8

16

11

18

15

44

8

24

23

55

Grande Rio Total Sem Informação / Interior

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Mais Valor

S/ Informação / Interior Total Total geral

2

9

8

19

12

23

17

52

9

25

24

58

56

103

95

254

62

224

174

460

74

152

219

445

[LA2] TAXA DE ROTATIVIDADE POR GÊNERO, IDADE E REGIÃO

2006

2007

Faixa Etária

2008

Faixa Etária

Faixa Etária

Região

Sexo

< 30

> 50

30-50

Total geral

Grande Rio

F

6,50%

5,60%

11,00%

6,40%

8,80%

30,50%

9,80%

11,60%

9,35%

17,89%

9,53%

10,48%

M

8,40%

3,80%

13,40%

6,50%

8,00%

31,30%

6,90%

12,40%

11,70%

19,20%

10,48%

12,76%

Grande Total

< 30

> 50

30-50

Total geral

<30

> 50

30-50

Total geral

Rio 7,70%

4,20%

13,20%

6,50%

8,30%

31,20%

7,50%

12,20%

10,74%

19,01%

10,25%

12,19%

F

5,60%

9,50%

0,00%

7,00%

7,10%

500,00%

9,10%

21,60%

8,33%

33,33%

4,35%

7,89%

M

2,30%

1,90%

10,70%

3,20%

20,40%

17,80%

3,90%

8,20%

11,76%

23,30%

6,61%

10,60%

Interior Total

3,20%

2,30%

10,10%

3,50%

17,60%

21,60%

4,20%

9,10%

11,25%

23,58%

6,47%

10,41%

Total geral

7,40%

3,90%

12,80%

6,10%

9,20%

30,00%

7,00%

11,80%

10,80%

19,64%

9,63%

11,92%

Interior

[LA13] COMPOSIÇÃO DOS GRUPOS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA CORPORATIVA E DISCRIMINAÇÃO DE EMPREGADOS POR CATEGORIA, DE ACORDO COM GÊNERO, FAIXA ETÁRIA, MINORIAS E OUTROS INDICADORES DE DIVERSIDADE ­ 2006 Função Gênero

Administrativo

Diretoria

Gerencial

Operacional

Profissional

Técnico

Total geral

6

1

39

110

265

48

1

155

149

489

10

3

36

8

77

64

5

230

267

831

6

168

47

209

495

141

875

215

820

2.165

Faixa etária

Feminino

Até 30 anos

109

30-50 Anos

135

Acima de 50 Anos

20

Feminino Total

Masculino

1

264

1

Até 30 anos

65

30-50 Anos

112

2

78

5

56

179

166

185

669

Masculino Total

Acima de 50 Anos

255

7

203

1.222

428

1.214

3.329

Total geral

519

8

267

1.227

658

1.481

4.160

[LA13] COMPOSIÇÃO DOS GRUPOS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA CORPORATIVA E DISCRIMINAÇÃO DE EMPREGADOS POR CATEGORIA, DE ACORDO COM GÊNERO, FAIXA ETÁRIA, MINORIAS E OUTROS INDICADORES DE DIVERSIDADE ­ 2007 Administrativo Feminino

Diretoria

Masculino

Feminino

Gerencial Masculino

Feminino

Masculino

< 30

3050

> 50

< 30

3050

> 50

< 30

3050

> 50

< 30

3050

> 50

< 30

3050

> 50

< 30

3050

> 50

Amarela

1

1

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

2

0

Branca

11

25

9

7

27

33

0

1

0

0

0

4

1

24

6

4

78

37

Indígena

0

0

1

1

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

0

1

0

Parda

7

13

4

2

26

15

0

0

0

0

0

0

0

7

0

1

13

7

Preta

0

3

2

0

4

2

0

0

0

0

0

0

0

1

0

0

0

1

Sem Informação

13

20

7

10

27

30

0

0

0

0

2

1

0

11

1

1

38

14

Total

32

62

24

20

84

80

0

1

0

0

2

5

1

43

7

6

132

59

Raça

æ æ

Pagina 34


Mais Valor

Operacional Feminino

Profissional

Masculino

Feminino

Técnico

Masculino

Feminino

Masculino

< 30

3050

> 50

< 30

3050

> 50

< 30

3050

> 50

< 30

3050

> 50

< 30

3050

> 50

< 30

3050

> 50

Amarela

0

0

0

4

0

1

1

0

0

0

2

1

1

1

0

0

5

1

Branca

0

0

0

26

151

21

28

91

23

28

98

71

50

64

5

63

194

69

Indígena

0

0

0

0

6

0

0

0

0

0

0

1

4

2

0

0

9

0

Parda

0

0

0

17

159

31

3

17

3

2

23

8

35

32

3

26

161

23

Preta

0

0

0

6

57

14

2

5

0

1

2

4

4

14

0

12

37

9

Sem Informação

1

1

2

74

412

113

10

51

13

23

70

53

82

100

3

110

403

104

Total

1

1

2

127

785

180

44

164

39

54

195

138

176

213

11

211

809

206

Raça

[LA13] COMPOSIÇÃO DOS GRUPOS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA CORPORATIVA E DISCRIMINAÇÃO DE EMPREGADOS POR CATEGORIA, DE ACORDO COM GÊNERO, FAIXA ETÁRIA, MINORIAS E OUTROS INDICADORES DE DIVERSIDADE ­ 2008 Administrativo Feminino Raça

< 30

3050

Diretoria

Masculino > 50

< 30

3050

Feminino > 50

Amarela

2

Branca

24

34

14

Indígena

1

1

1

Parda

12

16

5

10

19

19

Preta

1

5

4

3

5

3

5

11

7

5

14

20

45

67

31

40

69

73

Sem Informação Total

< 30

3050

Gerencial Masculino

> 50

< 30

3050

Feminino > 50

< 30

3050

Masculino > 50

< 30

1 22

31

31

1

1

6

1

3050

> 50

2

23

5

3

71

39

1 8

1

12

8 1

0

1

0

0

1

6

1

7

2

39

7

4

24

15

110

63

Operacional Feminino

< 30

Amarela

5

1

2

2

Branca

70

195

33

47

Indígena

1

5

40

187

48

4

15

12

62

24

4

6

1

17

231

94

10

28

10

18

41

57

7

32

1

145

681

201

67

147

41

63

182

140

142

220

1

Preta Sem Informação

2

Total

3

1

3050

98

> 50

26

5

< 30

Feminino

> 50

1

> 50

Técnico

Masculino

3050

Parda

3050

Feminino

< 30

Raça

< 30

Profissional

Masculino

38

3050

> 50

< 30

3050

2

1

115

72

89

123

1

3

1

Masculino > 50

< 30

1

6

21

8

37

48

1

3

1

6

15

10

107

3050

> 50

6

1

261

71

8 7

41

176

28

12

41

6

1

15

264

93

18

175

756

199

[LA14] PROPORÇÃO DE SALÁRIO BASE ENTRE HOMENS E MULHERES, POR CATEGORIA FUNCIONAL Salário médio masculino/ Salário médio feminino

Categoria

æ æ

2006

2007

2008

Administrativo

120%

100%

102%

Gerencial

108%

108%

112%

Pagina 35


Mais Valor

Operacional

113%

98%

108%

Profissional

112%

112%

111%

Técnico

146%

164%

157%

Direitos humanos

O repúdio ao uso do trabalho forçado e obrigatório, ao uso do trabalho infantil e de qualquer forma de discriminação são as principais diretrizes de direitos humanos observadas pela empresa, explicitada em seu conjunto de políticas corporativas. O comprometimento dos empregados com essas diretrizes, que são divulgadas em bases regulares para o público interno e empresas terceirizadas, é uma exigência da empresa. É responsabilidade do vice­presidente Executivo e de Relações com Investidores, do diretor de Energia e Meio Ambiente e da diretora de Gente garantir o seu cumprimento. As relações da empresa com os sindicatos representativos de seus empregados são pautadas no reconhecimento de sua representatividade e em princípios de cooperação para o desenvolvimento da companhia e seus empregados, além de baseadas em confiança mútua, transparência e na ética. A Light respeita o engajamento sindical de seus empregados, assegurando­lhes proteção contra qualquer ato de discriminação que atente à liberdade sindical. Graças ao cumprimento das políticas e diretrizes e ao engajamento dos empregados, a Light não possui operações que apresentem risco significativo ao direito de liberdade de associação e negociação coletiva, nem ocorrência de trabalho infantil, trabalho forçado ou análogo ao escravo. Não há presença de povos indígenas na área de concessão da Light, o que exclui a possibilidade de qualquer tipo de violação de seus direitos. [HR5] [HR6] [HR7] [HR9] A companhia repudia, por princípio, qualquer tipo de discriminação ou assédio. Os eventuais casos são levados ao conhecimento da organização através de denúncias ao Comitê de Ética, comunicação ao supervisor imediato ou ações judiciais registradas. Nos últimos três anos ocorreram 12 denúncias de infração ao Código de Ética, todas levadas à análise do Comitê de Ética. Dessas, apenas uma ainda se encontra em apuração; as demais já foram analisadas e solucionadas. O Comitê mantém contato regular com o denunciante, para acompanhar a questão até a sua efetiva solução. DENÚNCIAS DE INFRAÇÃO AO CÓDIGO DE ÉTICA 2006

2007

2008

Assédio moral

6

2

2

Assédio sexual

1

-

1

Além das denúncias de infração encaminhadas ao Comitê de Ética, a Light sofreu seis processos judiciais que se enquadravam na categoria de assédio moral, entre 2005 e 2008. Dos três processos julgados, o resultado foi favorável à Light em dois casos e desfavorável em um, do qual a companhia recorreu. Em razão da natureza das ações, a Light acredita que será inocentada em todos os casos. [HR4] Treinamento em direitos humanos A Light está revendo os processos internos de sua área de Segurança Patrimonial, ligada à diretoria de Gente. A atividade é realizada por empresas contratadas e os contratos com os prestadores de serviços garantem a qualificação e certificação de 100% dos profissionais envolvidos. Na grade de formação são trabalhados os princípios fundamentais de direitos humanos e todos os procedimentos inerentes ao desempenho das atividades dos profissionais, em conformidade com o Código de Ética da organização. A reciclagem dos empregados efetivos está prevista para 2009. [HR8]

Contratação de pessoas portadoras de deficiências (PPD)

A Light contrata portadores de deficiências há mais de 14 anos. Em 2008 foram admitidas 55 pessoas para compor esse quadro, que já contabiliza 147 profissionais, com atuação nas áreas de administração, atendimento ao público, faturamento, cobrança e na agência virtual, entre outras. Esse total é 20,5% maior que o de 2007. Vários parceiros apoiam a Light no recrutamento desses profissionais, entre os quais o Instituto Brasileiro dos Direitos das Pessoas com Deficiência (IBDD) e instituições como Assidef, SINE, Cead, CVI, Apael e Andef. No processo de adequação plena à legislação em vigor, a Light assinou com o Ministério Público do Trabalho um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que prevê a divulgação das oportunidades profissionais para pessoas portadoras de deficiência no banco de vagas da Secretaria de Estado

Pagina 36


Mais Valor

de Trabalho e Renda. Dentro do que preconiza a Política de Diversidade da Força de Trabalho da Light, implementada em 2008, além da inserção profissional, a Light estimula a formação desses empregados. Um programa específico, elaborado pela Academia Light, inclui um módulo básico de integração à empresa e capacitação em competências básicas administrativas, rotinas, procedimentos e sistemas internos, pacote Office e língua portuguesa. Quem ainda não concluiu o ensino médio é direcionado para o curso supletivo, desenvolvido em parceria com o SESI. Uma série de workshops de sensibilização, desenvolvidos com o intuito de preparar a organização para receber os novos empregados portadores de deficiência envolveram aproximadamente 90 empregados, desde os principais líderes da organização até os profissionais das áreas receptoras. VEJA O VÍDEO A diretora de Gente fala sobre a diversidade na Light

Saúde e segurança do trabalho

As melhores práticas para assegurar a integridade física e a saúde dos empregados que compõem a força de trabalho da Light estão explicitadas no conjunto de programas e ações baseadas nas Políticas de Segurança do Trabalho e de Saúde Ocupacional. Sistema de Gestão do Trabalho Seguro – Implantado em setembro de 2008, o sistema foi desenvolvido no Canadá e tem foco na atitude preventiva, relacionada ao gerenciamento de riscos nas principais atividades desenvolvidas pelas empresas do setor elétrico. O sistema preconiza o atendimento às melhores práticas, através do cumprimento de protocolos organizados em 22 elementos, que são agrupados em cinco grandes temas ­ Liderança, Gestão de Riscos, Educação, Controle e Monitoramento. No ano de 2008 a Light realizou um diagnóstico da situação atual, para avaliar o nível de adesão de suas práticas aos requisitos do sistema de gestão em referência. Conduziu também uma sensibilização com as lideranças diretamente envolvidas nas atividades operacionais da empresa. Em seguida desenvolveu um plano de ação para a implementação do Sistema de Gestão do Trabalho Seguro. A conclusão desse trabalho está prevista para 2011. Auditorias de Gestão da Segurança do Trabalho – Conduzidas regularmente pela equipe de Segurança do Trabalho da Light, as auditorias permitem realizar um diagnóstico que identifica e monitora a qualidade e eficiência das práticas adotadas na execução dos serviços. São auditados: atuação da supervisão técnica métodos e procedimentos qualificação, habilitação qualificação e autorização dos profissionais que atuam em áreas de risco Durante o processo de auditoria, os equipamentos de proteção individual e coletiva, viaturas e ferramentas de trabalho passam por uma minuciosa inspeção. Todos os itens auditados são fundamentados nas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego e nos procedimentos de segurança, operacionais e técnicos da Light, além de Normas ABNT específicas e do Código Brasileiro de Trânsito. Com as auditorias e os programas de Inspeção e Prospecção nas frentes de trabalho, a Light transfere conhecimento técnico aos seus parceiros e estimula o comprometimento dos dirigentes das empresas contratadas. Em 2008 foram realizadas sete auditorias em empresas contratadas, o que representou 116% em relação ao planejado (seis auditorias). Durante os eventos, as atividades mapeadas como de risco significativo foram analisadas em toda sua abrangência. O processo envolveu diretamente 61 equipes operacionais, compostas por 162 empregados, 15 representantes técnicos, seis dirigentes de contratadas, 21 empregados da Gestão Light e sete gerências. Comitê Permanente de Prevenção de Acidentes – Presidido pela diretora de Gente, o Comitê tem representação de diversas áreas da empresas e dos sindicatos que representam os empregados. As reuniões são bimensais e os membros do Comitê têm as atribuições de acompanhar o cumprimento das diretrizes da Política de Segurança, desenvolver uma cultura de prevenção, avaliar resultados e propor ações que visem à preservação da saúde do trabalhador. Suas ações permeiam 100% da força de trabalho e contemplam também os empregados de empresas contratadas a quem as decisões e ações definidas são transmitidas pelos gestores dos contratos (superintendentes e gerentes). No caso de acidente grave envolvendo esse público, o Comitê convoca seus gestores para apresentar na reunião as causas do acidente e o plano de ação implementado para assegurar que não se repitam acidentes da mesma natureza. [LA6] Compromisso com a Gestão da Segurança do Trabalho – No segundo semestre de 2008, a empresa promoveu uma série de encontros das

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Mais Valor

diretorias de Gente e de Clientes com a alta administração das nove principais empresas contratadas que atuam nas atividades ligadas à rede de distribuição, com a participação direta de 1.500 trabalhadores ligados a esses processos. Em todos os encontros, a Light voltou a enfatizar que a segurança do trabalho é um compromisso de todos, e que cabe aos gestores garantir um ambiente de trabalho sem risco de acidentes. Com a assinatura de um Protocolo de Segurança, a Light e as empresas parceiras reafirmaram o compromisso de adotar as melhores práticas de gestão da segurança do trabalho, com foco na redução de acidentes e na preservação da vida. Monitoramento da Frota por GPS ­ Desde julho de 2008, 80% da frota própria e terceirizada da Light têm acompanhamento pelo Sistema de Monitoramento de Frota via GPS. Durante o processo de implantação, a empresa realizou uma série de palestras sobre prevenção de acidentes, lei seca e GPS para mais de 900 condutores da Light, com o objetivo de orientá­los e conscientizá­los com relação à importância do comportamento seguro na condução de veículos. Uma das principais razões para a implantação do novo sistema foi a necessidade de eliminar a elevada incidência de alta velocidade nos veículos da Light, com o objetivo de reduzir acidentes, sobretudo os de maior gravidade. Os resultados foram imediatos: os registros de alta velocidade baixaram, de 504 ocorrências em julho do ano passado, para apenas duas em dezembro, com o monitoramento. Essa marca sem dúvida contribuiu para que a Light completasse um ano sem acidentes de trabalho com afastamento envolvendo veículos, na primeira quinzena deste ano.

Promoção da saúde ocupacional

Programas de Prevenção Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) – O Programa promove a elaboração de diagnósticos e o desenvolvimento de ações relativas às atividades ocupacionais no âmbito da companhia, com o objetivo de gerenciar os riscos relacionados à saúde da gente da Light. É importante destacar que, no ano de 2008, não houve registro de qualquer caso de doença profissional decorrente da atividade laboral entre os empregados da companhia. Uma inovação do programa é o uso das Unidades Móveis de Medicina Ocupacional para que os empregados não precisem se deslocar até a Unidade Central para fazer o Exame Periódico de Saúde (EPS). Programa de check­up para os executivos – Em um único dia e lugar, os executivos da Light realizam um amplo diagnóstico de sua saúde. Os resultados são avaliados pelos médicos da empresa, que realizam atendimentos individualizados de retorno, com o objetivo de orientá­los quanto a eventuais tratamentos necessários ou à adoção de medidas preventivas para reduzir fatores de risco para doenças. Programa Qualidade de Vida – Realizado em parceria com a operadora do plano de saúde, o Programa tem como por objetivo promover um estilo de vida mais saudável e o bem­estar entre os empregados, além de gerar maior motivação, estimular o sentimento de pertencimento à empresa, melhorar a imagem corporativa e facilitar o relacionamento interpessoal. No ano de 2008, o cronograma de atividades foi integralmente cumprido: as 17 ações realizadas contaram com a participação de 28.149 pessoas, entre empregados e familiares. O programa trouxe contribuições significativas à melhoria do clima organizacional, como comprovam os resultados das pesquisas realizadas junto aos empregados participantes: o índice de satisfação atingiu 86,4%. Esse resultado é superior em 23,5% à meta estabelecida para o período (70,0%). Ações integradas de saúde e prevenção Programa bi-anual de mapeamento da saúde dos empregados, voltado para descoberta, intervenção precoce, orientação e tratamento de fatores de riscos das doenças identificadas.

Perfil de Saúde Unidade Postural

de

Correção

Programa corporativo anual de ginástica holística nas dependências da empresa, focado em prevenir, tratar e orientar as mais variadas patologias posturais.

Campanhas de prevenção à gripe e demais doenças respiratórias

Programa anual que acontece antes do período do inverno, para proteger os empregados contra o vírus Influenza e suas complicações (infecções de vias aéreas superiores–IVAS). Objetiva reduzir doenças respiratórias e, em consequência, o absenteísmo.

Programa de Prevenção e Tratamento à Dependência Química

Voltado para assegurar um ambiente de trabalho isento do uso indevido do álcool e outras drogas, ao promover a saúde e a segurança dos empregados, da comunidade e do meio ambiente. Envolve campanhas de prevenção e o encaminhamento dos empregados que necessitam de auxílio especializado.

Bebê Saúde

Programa anual, realizado em grupo. É dirigido às gestantes e contempla aspectos teóricos e práticos do aleitamento materno, cuidados com a saúde da mulher durante o pré-natal e cuidados com o bebê. O objetivo é passar às participantes maior segurança para lidar com esta nova etapa da vida, que é a chegada do bebê.

Programa Vida Ativa

Ação desenvolvida em grupo, com acompanhamento periódico de equipe multidisciplinar(nutricionista, professor de educação física, médico, psicólogo e assistente social). O objetivo é desennvolver bons hábitos de saúde, com o estímulo à reeducação alimentar e à prática de atividades físicas, de modo a promover um estilo de vida mais saudável e a redução dos casos de obesidade entre os empregados.

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Mais Valor

Programa Antitabagismo

Atividade-piloto realizada em grupo,com o acompanhamento de equipe multidisciplinar (psicólogo, médico e assistente social). Tem o propósito de conscientizar os empregados quanto aos males causados pelo cigarro, encaminhar para tratamento conforme a necessidade e promover a abstinência.

Programa Viva Hipertensão

O programa objetiva orientar e informar sobre os sintomas, cuidados e tratamento das doenças que afetam o sistema cardiovascular. Foram criados espaços em quatro endereços da empresa para aferição da pressão arterial e da circunferência abdominal, com o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar.

Melhor

Caminhada pela Qualidade de Vida + Prevenção do Câncer de Pele

Ação com periodicidade semestral, que tem por objetivo sensibilizar os empregados para a importância da prática de exercícios físicos, além de proporcionar um ambiente de integração ao ar livre e lazer junto a seus familiares. Em 2008 foram realizadas duas caminhadas, com a participação de empregados e familiares. No primeiro semestre, o tema trabalhado foi oCombate ao Sedentarismo e, no segundo, aPrevenção do Câncer de Pele, com distribuição de protetor solar e material informativo sobre os riscos da exposição ao sol e dos males causados pelos raios ultravioleta.

Dia Nacional de Combate à AIDS

Ação realizada em atenção à data comemorativa, com o objetivo de sensibilizar os empregados sobre a importância da prevenção da AIDS e demais doenças sexualmente transmissíveis.

Dentre as inúmeras ações que promovem a cidadania e o bem­estar dos empregados, podemos destacar as datas comemorativas (Dia Internacional da Mulher e Dia da Criança), o programa de Planejamento Financeiro Pessoal, o Programa Iluminar (que abre espaço de trabalho para jovens com deficiências neuropsíquicas) e os programas de Gestão de Licenciados, Acompanhamento de Acidentados do Trabalho e o benefício do Auxilio Psicopedagógico, que apoia os empregados através de reembolsos de despesas de filho ou tutelados com assistência educacional especializada e/ou tratamento reabilitador de portadores de deficiências neuropsíquicas. [LA8] Programas de educação, treinamento, aconselhamento, prevenção e controle de risco em andamento para dar assistência a empregados, seus familiares ou membros da comunidade com relação a doenças graves. Educação / Treinamento PROGRAMAS ASSISTENCIAIS

Sim

Não

Prevenção / Controle Risco

Aconselhamento Sim

Não

Sim

Tratamento

Não

Sim

Empregados

x

x

x

x

Familiares dos Empregados

x

x

x

x

x

Membros da Comunicade

x

x

Não

x

As atividades da Light não apresentam alta incidência ou alto risco de doenças específicas para seus colaboradores ou para a comunidade em que atua [LA8].

As atividades da Light não apresentam alta incidência ou alto risco de doenças específicas para seus empregados ou para a comunidade em que atua [LA8]. [LA7] TABELA DE ÍNDICE DE ABSENTEÍSMO GERAL POR LICENÇAS MÉDICAS POR REGIÃO REGIÃO

2006

2007

2008

Grande Rio

2,98

3,22

3,81

Interior

3,73

3,55

3,83

Nota: O cálculo do absenteísmo foi realizado com base nos afastamentos por acidente do trabalho e demais doenças relacionadas ao trabalho e doenças não­relacionadas ao trabalho.

[LA7] OCORRÊNCIAS REGISTRADAS NO ÚLTIMO TRIÊNIO EMPREGADOS DO GRUPO LIGHT ­ VALOR POR REGIÃO 2008

2007

2006

GRANDE RIO

INTERIOR

GRANDE RIO

INTERIOR

GRANDE RIO

INTERIOR

Total de colaboradores

3.169

472

3.340

478

3.483

581

Número de Acidentados Típicos

13

5

11

1

20

3

Dias Perdidos

124

21

163

15

339

418

0

0

0

0

0

6.000

REGIÕES

Dias Debitados

æ æ

Pagina 39


Mais Valor

Taxa de Lesão (Acidentados e doenças ocupacionais)

2,05

5,29

1,6

1,02

2,84

3,44

20

22

24

15

48

5.526

Óbito - Típicos

0

0

0

0

0

1

Número de Acidentados Trajeto

22

5

26

0

18

0

Óbito - Trajeto

0

0

1

0

0

1

Taxa de dias perdidos

Nota: O registro e o relato de estatística de acidentes do trabalho são realizados conforme os parâmetros estabelecidos pela Norma Brasileira Regulamentada – NBR 14280, expedida pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

[LA7] OCORRÊNCIAS TÍPICAS COM AFASTAMENTO REGISTRADAS NO ÚLTIMO TRIÊNIO ­ TRABALHADORES CONTRATADOS 2008

Acidentes e doenças ocupacionais Trabalhadores contratados

2007

Com óbito

Sem óbito

3

84

2006

Total

Com óbito

Sem óbito

87

1

75

Total

Com óbito

Sem óbito

Total

76

2

74

76

Nota: Os dados estatísticos referentes aos trabalhadores contratados foram apresentados de forma global e em números absolutos, tendo em vista que a metodologia utilizada não contemplava todos os dados necessários para a apuração das taxas de lesões/doenças

Recrutamento e seleção

Atrair pessoas cujos valores estejam alinhados com os valores e a missão da companhia é o principal foco da Política de Recrutamento e Seleção da Light . Para assegurar a realização desse objetivo estratégico, a Light investiu fortemente em programas que contemplam a retenção e a renovação de seus talentos, entre os quais destacamos: Programa de Trainees – O programa tem objetivos de curto e médio prazo. No curto prazo, busca atrair e desenvolver jovens talentos para atuar em projetos estratégicos, sob a supervisão de gestores; no médio prazo, objetiva suprir a necessidade de profissionais capacitados para ocupar posições­chave na organização. Os 29 jovens profissionais contratados através do Programa de Trainees em 2008 participaram de um programa de formação coordenado pela Academia Light, com duração de oito meses. O programa objetiva acelerar a curva de aprendizagem desses talentos, por meio da ampliação da visão do negócio, do desenvolvimento de determinadas competências (entre as quais a visão sistêmica e o relacionamento pessoal) e da participação em projetos em desenvolvimento na empresa. Nessa atividade são acompanhados por coaches que os recebem, orientam e avaliam, além de dar retorno sobre o desempenho e a necessidade de novos desenvolvimentos. Em 2008, o índice de retenção do Programa de Trainees atingiu o percentual de 86%, superior à meta definida. Programa de Estágio – O objetivo é identificar, atrair e desenvolver jovens profissionais, oferecendo formação técnico­profissional a estudantes dos níveis médio e superior, em suas respectivas áreas de formação. Ao final de 2008, a Light tinha 105 estagiários em seu quadro; a taxa de efetivação foi de 22%. Vale destacar que o Programa de Trainees e o Programa de Estágio propiciaram uma renovação de 8,5% no quadro de profissionais da Light em 2008. Programa Jovem Aprendiz – A Light confirma a tradição histórica de oferecer oportunidades de inclusão a jovens carentes; em parceria com a Associação Beneficente São Martinho, a empresa desenvolve este programa, que é amparado na Lei da Aprendizagem e tem por objetivo oferecer a primeira experiência de trabalho a adolescentes de comunidades carentes em áreas de risco. Além de suas atividades normais, os jovens participaram de palestras sobre Direitos e Deveres e Preparação para o Mercado de Trabalho. Os supervisores também são treinados para recebê­los, acompanhar e avaliar seu desenvolvimento, além de orientá­los com relação a questões como postura, comportamento no ambiente de trabalho e desempenho das atividades. A Light concentra seus processos de recrutamento e seleção em sua região de atuação. Os processos são abertos a candidatos de qualquer naturalidade. No que diz respeito ao provimento de cargos executivos e gerenciais, a especificidade de uma vaga pode demandar que a

Pagina 40


Mais Valor

busca seja ampliada para outras regiões, já que o processo seletivo se baseia na experiência, em competências específicas e no conhecimento do negócio [EC7].

Recrutamento interno

O Programa Oportunidade Light, redefinido em 2008 para responder a necessidades detectadas na pesquisa de clima conduzida em 2007, tem dois objetivos principais: promover o crescimento e desenvolvimento dos profissionais da companhia e dar maior transparência ao recrutamento interno. A iniciativa recebeu mais de 1 mil inscrições em 2008 e preencheu, com profissionais recrutados internamente, 31 vagas para diversos cargos, entre técnicos, analistas, engenheiros e coordenadores. Isso representa 22% do total das vagas de 2008, percentual bem superior à meta de 15% para o período.

Remuneração e benefícios

Em maio de 2008 foram assinados o Acordo Coletivo de Trabalho e o Acordo de Participação nos Lucros e Resultados . Tanto a negociação conjunta desses dois acordos como os resultados alcançados refletem a continuidade da filosofia de relações de trabalho da empresa, com maior ênfase na remuneração variável. A Política de Remuneração da empresa é composto de salário mensal, benefícios e remuneração variável (Programa de Participação nos Lucros e Resultados). Os salários praticados pela Light não são vinculados ao salário mínimo e respeitam os pisos profissionais, quando assim definido pela legislação em vigor. [EC5] [EC5] MENOR SALÁRIO­BASE EM UNIDADES OPERACIONAIS IMPORTANTES 2006

Local de Trabalho Av. Mal Floriano 168 Estr. do Tindiba R. Frei Caneca 363

2007

Nº de Emp.

Menor saláriobase praticado

991 257 562

2008

Local de Trabalho

Nº de Emp.

Menor saláriobase praticado

649

Av. Mal Floriano 168

1.147

665

R. Frei Caneca 363

665

R. Venceslau 192

543 99

Local de Trabalho

Nº de Emp.

Menor saláriobase praticado

672

Av. Mal Floriano 168

1.272

470

688

R. Frei Caneca 363

564

723

757

R. Venceslau 192

95

730

Estr. do Tindiba

228

838

Cascadura

213

470

R. Venceslau 192

183

665

Estr. do Tindiba

201

757

Cascadura

337

782

Cascadura

315

1.156

Triagem

161

769

Triagem

119

876

Triagem

103

950

Barra do Piraí

168

665

Barra do Piraí

150

757

Barra do Piraí

144

730

62

863

Nova Iguaçu

317

570

Nova Iguaçu

322

838

339

551

Piraí

142

998

Piraí

135

1.069

Piraí Nova Iguaçu

O Programa de Remuneração Variável é baseado em resultados de equipe e corporativos, além de aspectos individuais. Para os executivos, além de metas corporativas, são contratadas, por “Somos a terceira maior do nosso meio de Compromissos de Gestão, metas específicas dentro de sua área de atuação, alinhadas à estratégia da empresa. Em 2008, as metas globais do PLR contemplaram aspectos de setor, mas nosso tamanho nem se sustentabilidade, como taxa de freqüência de acidentes, número de acidentes com veículos e compara à Light. No entanto a gente número de novas certificações e recertificações ambientais. descobriu que certos valores das duas Dentre os principais benefícios oferecidos destacamos: plano de saúde, plano odontológico, programa psicopedagógico (reembolso de despesas com reabilitação para empregados e dependentes com deficiências neuropsíquicas), previdência privada (Braslight) e auxílio­creche. Desde 2007 a empresa deixou de contratar empregados por tempo determinado e todos os benefícios são iguais para qualquer empregado. [LA3]

companhias são muito parecidos: respeito ao meio ambiente, respeito às pessoas e a integração com a comunidade.”

Pagina 41


Mais Valor

Fernando Berardo – Wirex

(fornecedor)

Previdência complementar

A Light é patrocinadora da Fundação de Seguridade Social Braslight, entidade fechada de previdência complementar, sem fins lucrativos. Instituída em 1974, tem a finalidade de garantir renda de aposentadoria aos empregados vinculados à Fundação e de pensão aos seus dependentes. Possui os seguintes planos: Planos A/B – Inibidos ao ingresso de novos participantes, têm regime de benefício definido. Sua taxa de custeio anual, aportada por participantes e patrocinadora, é determinada com base em estudos atuais, pelo regime de capitalização. Plano C – Conjuga os regimes de benefício definido e de contribuição definida. Recebeu migração de 96% por cento dos participantes ativos dos demais planos. Para formar os fundos de custeio dos benefícios do tipo contribuição definida, o participante escolhe o nível da contribuição que deseja aportar; a contribuição da patrocinadora é calculada de acordo com o Regulamento do Plano C. O regulamento completo dos planos, que especifica os benefícios e regras de contribuição, está disponível no site da Braslight, no endereço http://www.braslight.com.br. [EC3] BENEFÍCIOS DOS PLANOS DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DA BRASILIGHT Planos A/B

Plano C

Suplementação de aposentadoria por invalidez; suplementação de aposentadoria por tempo de serviço; suplementação de aposentadoria por idade; suplementação de auxílio-doença, além dos institutos: benefício proporcional diferido, resgate e portabilidade.

Renda de aposentadoria plena; renda de aposentadoria antecipada reduzida; aposentadoria por invalidez; e auxíliodoença, além dos institutos: benefício proporcional diferido, resgate e portabilidade.

Déficit técnico Em 02 de outubro de 2001 a Secretaria de Previdência Complementar aprovou contrato para o equacionamento do déficit técnico e refinanciamento das reservas a amortizar, que está sendo pago em 300 parcelas mensais a partir de julho de 2001, atualizadas pela variação do IGP­DI (com um mês de defasagem) e juros atuariais de 6% ao ano. De acordo com relatório de avaliação atuarial emitido em 19 de janeiro de 2009, no 4º trimestre de 2008 a Braslight efetuou a mudança de sua tábua geral de mortalidade, passando a adotar a tábua AT­83. Essa mudança ocorreu para atender à Resolução CGPC nº 18, de 28 março de 2006. O resultado atuarial do exercício e a alteração da tábua resultaram em um aumento de R$71,8 milhões no contrato de equacionamento do déficit. Os valores dos déficits técnicos do Plano A/B e do subplano de Benefício Definido Saldado do Plano C totalizaram R$ 1.031,2 milhões em 31 de dezembro de 2008.

Treinamento e Desenvolvimento

A Academia Light, definida como um centro de gestão de conhecimento e desenvolvimento humano dos empregados da empresa, está estruturada em quatro escolas de aprendizagem: Liderança, Desenvolvimento Pessoal, Técnica e Comércio. Em conformidade com o previsto em seu planejamento para 2008, a Academia Light realizou uma média de 55,2 horas de treinamento por empregado, em programas presenciais focados nos objetivos da instituição: desenvolver integralmente os empregados, alinhando os processos de aprendizagem à estratégia, missão e valores da Light. Os programas realizados contribuíram significativamente para o alcance dos resultados empresariais em 2008. [LA10] MÉDIA DE HORAS DE TREINAMENTO POR ANO, POR FUNCIONÁRIO, DISCRIMINADAS POR CATEGORIA FUNCIONAL Natureza do Cargo Administrativo

H/H médio 2006

H/H médio 2007

H/H médio 2008

11,6

28,6

59,4

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Mais Valor

Gerencial

90,1

142,8

31,3

Operacional

52,5

48,4

66,9

Profissional Técnico Média Geral

34,5

29,7

42,5

114,8

55,8

47,4

69

53

55,2

Na modalidade de ensino à distância, destacaram­se o curso de direção defensiva, o Portal de Desenvolvimento e o Curso de Ética. Escolas

Escola de Liderança

Objetivos

Principais Programas

Ferramentas de Gestão (Como elaborar um Plano de Ação)

Orientação Resultados

Desenvolver nos gestores habilidades para liderar pessoas, gerenciar processos e serviços, e multiplicar conhecimento, a missão e os valores da empresa para suas equipes. É responsável por soluções educacionais que desenvolvam nos gestores competências humanas e empresariais, levando-os a atuarem criativa e eficazmente na liderança da Gente da Light e no gerenciamento dos processos.

Horas Totais de Treinamento

Participações

3.243

328

100.526

6.854

89.865

6.216

14.816

1.998

para

Governança Corporativa Negociação Negociadores

com

Programa Comunicador

Líder

Portal Havard Mentor

Manager

Formação de Coaches

Escola Técnica

Segurança NR10

Programa Operacional

Direção Defensiva

Programas de Atualização em TI

Desenvolver e coordenar as atividades educacionais para capacitação e atualização tecnológica dos profissionais das áreas de: geração, operação, transmissão e distribuição de energia elétrica; tecnologia da Informação; materiais; equipamentos e segurança no trabalho.

Proteção Elétricos

Técnico

de

Sistemas

Formação de Treinadores

Workshop para Engenheiros

Novos

Workshop Projetos e Ações Estratégicas – Visão Light e Visão Mercado

Escola de Desenvolvimento Pessoal

Integração de Empregados

Bolsas de Graduação

Programa de Educação de Jovens e Adultos

Atender as necessidades de integrar os novos empregados, formar e desenvolver jovens aprendizes, estagiários, trainees, complementar a formação educacional(incluindo aperfeiçoamento e especialização) e oferecer programas que estimulem o desenvolvimento pessoal e profissional da gente da Light;

Língua Inglesa Atualização em Técnicas de Redação

Programa Desenvolvimento Trainees

Programa + Valor. Portal Havard Mentor

Escola de Comércio

æ æ

Treinamentos Sistemas LIBRAS

Workshop Tecnologias

Atender as necessidades educacionais dos negócios das Empresas do Grupo Light, do seu desenvolvimento comercial, das técnicas administrativas e de gestão e da integração de sua cadeia produtiva, dos processos e dos negócios em um contexto maior econômico, político e social, do desenvolvimento da concessão e de responsabilidade social e ambiental.

Novos

de de

Manager nos Novas

Ciclo de Palestras – Melhorias de Processos Ciclo de Palestras – Aspectos Jurídicos

Pagina 43


Mais Valor

Programa de Reforço a Cultura Ética Programa de Formação de Auditor ISO 14000

Programa Mais Valor

Para dar suporte ao Plano de Valorização da Light, o novo plano tático instituído em 2008 que tem como objetivo dobrar o valor de mercado da empresa nos próximos dois anos, a Academia Light lançou em 2008 o Programa Mais Valor, voltado para o alinhamento da cultura organizacional aos objetivos do plano tático. Nos meses de setembro e outubro, o programa capacitou 100% dos empregados, com um índice de aprovação de 88,9% entre os participantes. O item melhor avaliado foi o alinhamento do programa com a estratégia organizacional. Outros destaques da atuação da Academia Light em 2008 foram os programas Face a Face (encontros trimestrais entre gestores e suas equipes), Líder Comunicador (capacitação de líderes) e o Programa Light de Educação de Jovens e Adultos (em parceria com o SESI). VEJA O VÍDEO A imagem da Light pelo olhar dos empregados

Definição de competências e Sistema de gestão de desempenho

Dentro do escopo do projeto Cultura de Resultados e Mérito, definido no Plano de “A parceria com a Light, quando o tempo Valorização, as competências organizacionais e humanas da Light passarão por uma revisão no primeiro semestre de 2009, com a implantação de um modelo de gestão de desempenho, tá chuvoso... Sempre quando a gente a partir das novas competências definidas. liga eles estão prontos para atender. Com essa iniciativa, os empregados passarão a conhecer com clareza as expectativas da Chegam na comunidade, sempre organização quanto ao seu desempenho. Isso impulsionará e viabilizará o processo de colocamos algum funcionário da feedback individual dos pontos fortes e oportunidades de melhoria, assim como a evolução associação para acompanhar, para que o contínua da performance das equipes. serviço seja sempre bem atendido. Pode estar chovendo, ou se está interditada a comunidade por qualquer outro tipo de evento, a gente diz que não pode, marca para outro dia. Esse tipo de parceria

Em 2008 foram realizadas as avaliações de todos os membros da diretoria. A avaliação dos demais gestores com relação ao mesmo período será realizada no início de 2009, juntamente com o processo de apuração e conclusão dos compromissos de gestão e o mapeamento dos sucessores. Em relação aos demais empregados, a definição de competências, treinamento no processo de gestão de desempenho e preparação para avaliação em 2010 estão previstas para acontecer em 2009. [LA11] [LA12]

acontece”. Reginaldo Felix ­ Presidente da Associação de Moradores do Morro da

“A gente só constrói um Estado forte, só

Formiga Acordos sindicais

promove o desenvolvimento econômico, social e cultural deste estado com todos os agentes sociais envolvidos. A Light tem sido uma empresa para o

desenvolvimento do Estado e para o A Light e os sindicatos firmaram, em 2008, três acordos formais: o Acordo Coletivo de desenvolvimento cultural., A Light é Trabalho, o Acordo de Participação nos Lucros e Resultados e o Acordo de Responsabilidade Social, que abrangem 100% dos empregados. O Acordo de Responsabilidade Social é parte uma empresa que tem um investimento integrante dos contratos de serviço e, portanto, a responsabilidade por garantir seu e uma política de cultura muito cumprimento é estendida às empresas contratadas. [LA4] consistente.” A Comissão de Conciliação Prévia (CCP) foi instituída em 2008 a partir de proposta da Light, Adriana Rattes – Secretária Estadual de por termo aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho assinado entre a Light e o sindicato Cultura majoritário. Tem a função de conciliar conflitos individuais de trabalho. Este conceito de remuneração está alinhado ao valor Foco nos Resultados, segundo o qual todos os empregados são beneficiados com o melhor desempenho da empresa. Os salários foram reajustados em 5,1%, com exceção dos gestores, que tiveram a remuneração fixa

Pagina 44


Mais Valor

mantida. O ganho real de remuneração desses profissionais será apurado a partir do resultado do EBITDA, de metas globais específicas e da participação dos empregados nesses resultados. Temas de Saúde e Segurança cobertos nos acordos sindicais formais firmados com a Light no último Triênio [LA9] Acordo Coletivo de Trabalho Adicional de reabilitação para acidentados do trabalho;

Acordo de Responsabilidade Social Saúde e segurança dos empregados: Ambiente de trabalho favorável à segurança e à saúde física e mental;

Auxílio-doença/adicionais – acidentados e portadores de doenças profissionais; Complementação do auxílio-doença;

Treinamento para a segurança; Investimentos que não comprometam a saúde e a segurança do pessoal e das populações vizinhas;

Assistência aos aposentados por invalidez;

Implementação de ações destinadas a prevenir os riscos profissionais, particularmente os acidentes de origem elétrica e os acidentes de trânsito;

Indenização por invalidez ou morte em acidente do trabalho;

Ações de sensibilização em favor de grandes causas de saúde pública e de prevenção das práticas de dependência química;

Assistência social e psicológica;

Manutenção da CPPA (Comissão Permanente de Prevenção de Acidentes), como fórum supra Comissões Internas de Prevenção de Acidentes (CIPAs), com a participação da direção/gestores da Empresa, dos sindicatos e de outras entidades representativas;

Exame periódico de saúde; Licença para acompanhamento hospitalar de dependentes; Primeiros socorros; Comitê Permanente de Prevenção de Acidentes; Comunicado de acidente do trabalho; Análise da água; Atas de Reunião das Cipas;

Ações de certificação em matéria de saúde/segurança e meio ambiente.

Saúde e segurança de prestadores de serviço: Vigilância às práticas de nossos prestadores de serviços em matéria de respeito à lei, saúde/segurança, comportamento ético com os clientes e respeito ao meio ambiente.

Proteção social, especialmente em matéria de cobertura de acidente do trabalho, saúde e aposentadoria: Cobertura por sistemas de proteção social aos empregados que assegurem sua dignidade física e moral em caso de acidente do trabalho, de doença etc.

Doenças profissionais; Brigadas de incêndio e de defesa civil; Plano de saúde; Prestadores de serviço.

O Acordo de Responsabilidade Social prevê a comunicação antecipada aos Sindicatos signatários e o acompanhamento social das reestruturações organizacionais que a empresa venha a fazer, assim como o compromisso da Light em implementar as melhores práticas de orientação profissional, auxílio na recolocação externa, treinamento pontual e outras providências. [LA5] Esse compromisso baseia­se em três princípios estabelecidos no Acordo de Responsabilidade Social:

Princípio da antecipação

Transparência nas informações prestadas sobre as decisões estratégicas que venham a ser tomadas pela empresa; Ações destinadas aos empregados que venham a facilitar as evoluções necessárias.

Princípio de diálogo social com os Sindicatos e representantes dos empregados

Informações e diálogo permanente sobre os desafios econômicos, as conseqüências das decisões e a boa adaptação das medidas individuais e coletivas de acompanhamento, assim como o monitoramento de sua aplicação.

Princípio de responsabilidade em relação aos empregados e às economias locais

Limitar, tanto quanto possível, as conseqüências sociais para os empregados envolvidos e para o equlíbrio econômico dos territórios. Para tanto, devem ser sistematicamente examinadas as medidas que têm o propósito de evitar ou limitar, tanto quanto possível, as demissõoes coletivas forçadas (medidas de mobilidade dentro do Grupo, mudança de atividade etc)

Pagina 45


Mais Valor

Pesquisa de clima

A partir dos resultados da Pesquisa de Engajamento Light (2007), desenvolvida pela consultoria Great Place to Work, especializada na aplicação de pesquisas de clima organizacional, a empresa pôde conhecer mais a fundo seus pontos fortes e oportunidades de melhoria na visão dos empregados. Um Grupo de Trabalho definiu as ações a serem implementadas, com o objetivo de alcançar maior satisfação principalmente nas dimensões de credibilidade, respeito e imparcialidade, que receberam menor pontuação na pesquisa – além de aprimorar os mecanismos de comunicação interna, outra necessidade identificada. Iniciativas propostas no Plano de Ação Melhoria do ambiente físico Programa Qualidade de Vida Projeto de Segurança do Trabalho Programa Educação de Jovens e Adultos Rodeio Light de Eletricistas Consolidação da Academia Light Programa Mais Valor Programa Líder Comunicador Revisão do Programa Face a Face Plano de Cargos Revisão do Programa de Recrutamento Interno – Oportunidade Light Política de Valorização da Diversidade A próxima medição da pesquisa de clima está prevista para 2009, após a implementação de 100% do Plano de Ação. O objetivo é alcançar um índice de satisfação dos empregados superior ao registrado em 2007.

Combate à corrupção

A Light adota a postura de não tolerância frente às práticas de corrupção. Com base em seu Código de Ética e na atuação do Comitê de Ética, repudia toda e qualquer forma de corrupção, prática considerada infração direta ao Código. Para reforçar essa postura, a companhia desenvolveu em 2008 o Programa de Reforço da Cultura Ética, que abordou os temas Ética e procedimentos anticorrupção, em versão online e presencial. O treinamento apresenta questões relativas à ética e à corrupção e ressalta as razões pelas quais a transparência, a prevenção e o combate à corrupção entraram com intensidade na pauta das grandes empresas. Além de destacar o valor do comportamento ético e sua aplicação no dia a dia, o programa enfatiza as regras de conduta e os comportamentos esperados. Apresenta também os instrumentos e procedimentos internos e externos que a empresa possui para combater a corrupção, como o Código e o Comitê de Ética a Ouvidoria o Disque­Light Denúncia e as políticas e normas internas. Em 2008, foram priorizados os empregados que trabalham nas áreas identificadas como de maior exposição ao risco (Operação de Campo, Atendimento, Aquisição e Logística, Tesouraria, Segurança do Trabalho). [SO3] Percentual de empregados da organização treinados nas políticas e procedimentos anticorrupção

50,34% do total de 3.732 empregados. Gestores

%

Não gestores

%

130

60%

1.749

50%

Número total de empregados treinados, diferenciados entre gestores e não gestores Total de empregados treinados

1.879

Padrões éticos e análise de denúncias Dentre os padrões de trabalho que previnem a ocorrência de casos de corrupção ou conflitos de interesse na Light, a Mesa de Compras é um dos destaques. Nessa Mesa são aprovadas todas as compras de valor superior a R$ 100 mil, por um colegiado que reúne representantes das áreas de Compras, Financeiro, Tesouraria e Jurídico. Outro instrumento importante de controle é a análise mensal dos relatórios de utilização de transações do sistema comercial SAP. Todas as solicitações e aprovações de compra de materiais e contratação de serviços seguem os parâmetros estabelecidos na matriz de competência correspondente. [SO2]

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Mais Valor

Além das práticas normais do Comitê de Ética, a Light implementou, em 2008, um novo sistema de encaminhamento de denúncias que envolvem irregularidades ou outros assuntos relacionados a seus empregados ou prestadores de serviços. Tais denúncias devem ser feitas diretamente à Ouvidoria, que as encaminha à diretoria de Clientes, através da Gerência de Contratos e Serviços, onde são avaliadas pela Autoridade da Ética. No caso de empregados de empresas contratadas, essa avaliação é feita em conjunto com a Gerência e a prestadora de serviços. Caso se confirme a procedência da denúncia, a Light cobra uma providência da prestadora de serviços. No caso de empregados, a denúncia é direcionada ao Comitê de Ética e tem o mesmo tratamento das que entram através da Ouvidoria do Comitê. O resultado dos processos concluídos é registrado no sistema e disponibilizado para consulta. [SO4] Vale destacar que a Ouvidoria da Light conta com um canal exclusivo para denúncias anônimas.

É importante para a sustentabilidade Light a relação ética e transparente com a sua gente, traduzida numa atuação respaldada em políticas claras, objetivas e voltadas para o bem­estar dos empregados. Mais do que cumprir a legislação trabalhista, a Light trabalha para garantir um ótimo ambiente de trabalho, propício à realização pessoal e à perspectiva de futuro, alimentado pelo respeito mútuo e por uma atuação transparente também aos órgãos que representam os empregados, além da atenção constante à saúde e segurança em todos os aspectos que envolvem o ambiente de trabalho e o respeito à diversidade e à livre expressão de opinião.

Pagina 47


Mercado = = = » Introdução » Consumo por classe » Uso da rede “O Rio é Light” significa muito mais que um slogan publicitário. É a expressão de um vínculo essencial. Revela o quanto a sustentabilidade da empresa está relacionada com o desenvolvimento de sua área de influência, a cidade e o Estado do Rio de Janeiro. Em tempos de interdependência, não há sucesso empresarial isolado, especialmente, no setor de prestação de serviços. Assim como todo o país, o Rio de Janeiro necessita se desenvolver economicamente para corrigir seus desequilíbrios sociais e não comprometer o meio ambiente. Ao prover energia e soluções para seu uso eficiente, a Light é impulsionadora desse processo de desenvolvimento, ao mesmo tempo em que se beneficia por atuar em uma região com uma economia cada vez mais saudável e vibrante. Por isso, integra­se em iniciativas públicas ou privadas em temas, como o aprimoramento do planejamento urbano, a redução da informalidade ou a revitalização da indústria. Afinal, é a partir de uma demanda crescente por suas soluções que a Light poderá ampliar sua geração de valor para todos. 9(-$29Ë'(2

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A evolução do desempenho da Light ano a ano no fornecimento de seus serviços é essencial para garantir a ampliação de sua capacidade de sustentação e a valorização da própria companhia, seja no mercado de capitais, seja na percepção da própria sociedade como uma parceira fundamental ao desenvolvimento. O consumo total de energia elétrica registrado na área de concessão da Light em 2008, considerando clientes regulados e livres, foi de 23.698 GWh, em linha com o ano de 2007, como resultado da estabilidade nos mercados regulado e livre. Ao final de 2008, a Light contava com 3,9 milhões de clientes faturados, 1,2% a mais que o número registrado em dezembro de 2007. Em 2008 foram faturados 32 clientes livres, dos quais três são autoprodutores. Nove geradores estão conectados à rede de distribuição da Light. O consumo dos clientes regulados foi de 18.292 GWh no ano de 2008, em linha com o faturado no mesmo período de 2007. Além das baixas temperaturas (efeito La Niña²), a interrupção do fornecimento de Energia Plus¹ para os clientes de alta e média tensão, a partir de fevereiro deste ano, também foi fator de redução do consumo. Desconsiderado o efeito da Energia Plus (com menos 177 GWh faturados em 2008, em comparação com 2007), observou­se um crescimento de 0,9% do mercado regulado em 2008. ¹Energia Plus é um pacote de energia oferecido aos grandes clientes com capacidade de geração própria, durante os horários de ponta. ² De acordo com os boletins climáticos dos institutos de meteorologia, o efeito La Niña reduziu de forma atípica a temperatura do ano para 23,8oC, em comparação à média histórica de 24,5 oC dos últimos 20 anos.

Em 2008, os clientes livres medidos consumiram 26 GWh, 0,5% a mais que em 2007; o consumo total no exercício foi de 5.406 GWh. Os novos clientes medidos responderam por 41 GWh, que compensaram em parte o decréscimo de 15 GWh no desempenho dos clientes livres já existentes. Em 2008, três clientes comerciais de média tensão migraram para o mercado livre; e um cliente da classe industrial, que se encontrava no mercado livre (fontes alternativas), retornou ao mercado regulado.

æ æ

Pagina 48


Mercado

= æ &RQVXPRSRUFODVVHV

O segmento residencial participou com 40,4% do mercado regulado da Light e consumiu 7.388 GWh em 2008, 0,6% a mais que o mesmo período de 2007. O consumo médio mensal por cliente³ , de 170,5 kWh/mês, registrou redução de 1,3% em relação a 2007. Em dezembro de 2008, o número de consumidores residenciais era de 3.624.425, O incremento de 1,4% em relação a 2007 deve­se principalmente ao crescimento do número de residências na área de concessão, o que resultou em novas ligações. ³O consumo médio mensal por cliente refere­se à média dos consumos mensais durante o ano de 2008

A participação da classe comercial regulada no consumo em 2008 foi de 32,0%; em relação a 2007, o incremento foi de 1,7% ou 96 GWh. Vale destacar que a comparação entre os dois períodos ficou prejudicada, uma vez que os clientes comerciais de média tensão consumiram 40 GWh de energia plus em 2007, contra apenas 3 GWh em 2008. Desconsiderado o efeito da energia plus, o crescimento da classe comercial regulada seria de 2,3%. O segmento industrial regulado respondeu por 10,3% do total do mercado regulado faturado; o consumo foi de 1.875 GWh em 2008, com uma variação de ­6,8% em relação ao ano “Eu fiquei encantado com esse anterior. Deve ser considerado fator de redução, no período, o fato de clientes industriais de alta e média tensão não estarem mais consumindo energia plus; no mesmo período de 2007, Conselho. E de todos que participo, esses mesmos clientes consumiram 152 GWh e, em 2008, apenas 12 GWh. Sem o efeito da esse é o único em que o presidente interrupção da energia plus, o consumo industrial teria um desempenho positivo de 0,2%. A partir de julho de 2008, um cliente industrial que consumia energia de fontes vem perante o conselho para prestar alternativas/incentivadas (aproximadamente 8 GWh/mês) voltou a ser faturado como cliente os devidos esclarecimentos, com regulado. transparência e eficiência, sem nada Com relação às demais classes, que responderam por 17,4% do mercado regulado, merece a esconder.” destaque no período o desempenho positivo dos poderes públicos (7,2%) e dos serviços Francisco Paulino Campelo – PROCON públicos (5,8%); no total, contudo, o consumo apresentou decréscimo de 0,6% em comparação com 2007. O consumo dos clientes livres comerciais cresceu 23,9% em 2008, com acréscimo de 56 GWh em relação ao ano anterior. Desse volume, 41 GWh correspondem aos novos clientes livres e 15 GWh ao maior consumo registrado por clientes já existentes. O consumo livre industrial decresceu 0,7%, em consequência da redução de 7,2% no consumo do quarto trimestre de 2008.

&216802'((1(5*,$(/e75,&$ Classe e tipo de cliente

2007 GWh

2008 GWh

Regulado

18.292

18.307

-15

-0,1

100,0%

Residencial

7.388

7.344

45

0,6

40,4%

Industrial

1.875

2.011

-136

-6,8

10,3%

Comercial

5.852

5.756

96

1,7

32,0%

Demais

3.177

3.197

-20

-0,6

17,4%

æ æ

2008 - 2007 GWh

Variação (%) 2008 vs 2007

Participação (%) 2008

Pagina 49


Mercado

Livre

5.406

5.380

26

0,5

100,0%

4.948

4.982

293

236

-34

-0,7

91,5%

56

23,9

5,4%

Residencial Industrial Comercial Demais

166

162

4

2,4

3,1%

23.698

23.687

11

0,0

100,0%

Residencial

7.388

7.344

45

0,6

31,2%

Industrial

6.823

6.993

-170

-2,4

28,8%

Comercial

6.144

5.992

152

2,5

25,9%

Demais

3.343

3.358

-16

-0,5

14,1%

Total

O segmento industrial regulado respondeu por 10,3% do total do mercado regulado faturado; o consumo foi de 1.875 GWh em 2008, com uma variação de ­6,8% em relação ao ano anterior. Deve ser considerado fator de redução, no período, o fato de clientes industriais de alta e média tensão não estarem mais consumindo energia plus; no mesmo período de 2007, esses mesmos clientes consumiram 152 GWh e, em 2008, apenas 12 GWh. Sem o efeito da interrupção da energia plus, o consumo industrial teria um desempenho positivo de 0,2%. A partir de julho de 2008, um cliente industrial que consumia energia de fontes alternativas/incentivadas (aproximadamente 8 GWh/mês) voltou a ser faturado como cliente regulado.

Uso da rede

Em 2008, a energia transportada pela rede totalizou 8.025 GWh, volume superior em 0,1% ao transportado no mesmo período de 2007. Desse total, o volume transportado para os clientes do mercado livre cresceu 0,5%, enquanto o destinado a outras concessionárias foi inferior em 0,7% ao do ano de 2007.

Pagina 50


Mercado

=

= =

É importante para a sustentabilidade da Light conhecer bem o seu mercado, de modo a avaliar corretamente os desafios e oportunidades para fazer face à demanda atual e ao crescimento projetado.

æ = æ

æ æ

Pagina 51


Desempenho Operacional = =

=

= » Perdas = » Inadimplência= » Qualidade Operacional =

æ = = 3HUGDV

Perda de energia é a diferença entre o volume de energia elétrica disponibilizada na rede elétrica para uso dos clientes e o volume de energia efetivamente faturado pela Light. Entre perdas técnicas (ocorridas no processo de transmissão e distribuição) e perdas não­técnicas (furtos de energia ou deficiências técnicas em equipamentos e processos), as perdas totais sobre a carga fio foram sensivelmente reduzidas em 2008; o saldo, equivalente a 20,23% do total da energia que circulou na rede da empresa no período, representa uma redução de 0,45 p.p. em relação a 2007. No ano de 2008 a Light intensificou suas ações de combate às perdas. A partir de junho de 2008, merecem destaque a inauguração do Centro de Controle de Medição (CCM) e a adoção de novas tecnologias para identificação e redução de perdas, em associação às ações convencionais que já vinham sendo praticadas. Para tal, o investimento na redução de perdas passou do patamar de R$ 70 milhões em 2007 para um montante superior a R$ 150 milhões em 2008. Isso resultou numa redução de 0,53 p.p. nas perdas não­técnicas sobre carga fio e de 207 GWh (2,8% a menos), em comparação com o ano anterior. Essa importante conquista da Light demonstra que, a despeito das condições sócio econômicas da sua área de concessão, vem conseguindo melhorar o nível de recuperação de perdas nos últimos três anos. Os maiores investimentos permitiram ampliar o combate ao crescimento vegetativo das perdas, que têm maior incidência nas áreas informais ou naquelas onde há restrições à circulação. Nessas últimas, a atuação das equipes que combatem a indústria da fraude é extremamente dificultada, ou mesmo impedida. Em 2008 o número de normalizações (remoção das fraudes com regularização dos equipamentos de medição) e substituição de medidores cresceu 64% em comparação com o ano anterior. Além disso, a inteligência foi aprimorada, principalmente com a adoção de software de identificação e controle de inspeções. Trata­se de uma ferramenta de inteligência que identifica potenciais desvios de faturamento e monitora os resultados das medidas corretivas. Com isso é possível otimizar os investimentos, aprimorar as análises e direcionar melhor as ações voltadas para aumentar a eficiência do processo e para a melhoria continua da produtividade. Os resultados já se fazem sentir: entre janeiro e dezembro de 2008, mais de 282 mil consumidores foram inspecionados pelas equipes de combate ao furto de energia. A negociação dos débitos de clientes com fraude constatada obteve um incremento de 80%, equivalentes a 130 GWh, em termos de energia recuperada (o faturamento da diferença entre a energia faturada e a estimativa do consumo para o período em fraude). Em complemento ao processo convencional de combate às perdas, a companhia vem investindo em novas tecnologias de medição e proteção da rede de distribuição. No ano de 2008, foram instalados mais de 62 mil medidores eletrônicos, individuais e centralizados, com comunicação direta com o CCM, em paralelo à instalação de mais de 120 km de rede com tecnologia de cabos multiplexados. O CCM, que começou a operar junho de 2008, é responsável pelo gerenciamento automatizado dos processos de leitura, corte, religação e também pela identificação de irregularidades ou fraudes na medição. No final de 2008, a Light iniciou ações concentradas de combate ao furto de energia em regiões de elevados índices de perdas ­ onde, historicamente, as ações convencionais não vinham produzido resultados eficazes. Foi concluída a instalação de medidores individuais eletrônicos em condomínios de alta renda nas regiões da Barra e São Conrado, com prioridade para redução de perdas em locais onde há clientes com alto consumo de energia, o que possibilita um rápido retorno do investimento. Nas ações concentradas, um grande efetivo de equipes de inspeção e normalização é deslocado para a região, onde trabalha em conjunto no combate às fraudes e realiza um monitoramento constante dos casos de reincidência. Com a avaliação dos resultados dessas ações, são definidas as áreas para o programa de novas tecnologias e blindagem da rede. Para 2009, estão planejados investimentos ainda maiores no combate às perdas, com base no excelente resultado obtido pelas iniciativas realizadas em 2008. A instalação de novos medidores eletrônicos deve ultrapassar 100 mil unidades no ano de 2009, atingindo cerca de 160 mil clientes e perfazendo mais de 800 km de blindagem de rede. O conjunto dos investimentos tem como meta alcançar o patamar regulatório das perdas, definido na revisão tarifária de novembro de 2008 em 19,15% sobre a carga fio.

æ = ,QDGLPSOrQFLD

æ æ

Pagina 52


Desempenho Operacional

O combate à inadimplência prosseguiu em 2008, dentro das diretrizes do plano definido pela administração em 2007. Os focos foram mantidos: segmentos de maior impacto na arrecadação, recuperação de saldos vencidos e ações regulares de disciplina de mercado. Como resultado, a taxa de arrecadação total da Light atingiu 98,2% no ano de 2008, bem alinhada à meta de 98,8% para o período, apesar de 1,2% inferior ao percentual registrado no ano anterior. Esse resultado é consequência da regularização do pagamento do fluxo das contas mensais, a que se somam os débitos negociados com outros segmentos importantes: Poder Público, grandes clientes privados e maiores faturamentos do varejo. A Light registrou uma arrecadação adicional equivalente a R$ 401,6 milhões em 2008, se compararmos o resultado do período com a taxa obtida no ano de 2006. Esse incremento decorre sobretudo do esforço empreendido pela nova gestão da companhia para reduzir a inadimplência – que deu frutos já em 2007, quando a taxa de arrecadação deu um salto em relação à sua média histórica e atingiu um novo patamar, que vem sendo mantido desde então.

æ = Segmentação do Varejo Em 2008 a Diretoria de Clientes foi reestruturada, em sequência à unificação, em 2007, da estrutura organizacional responsável pelas ações de cobrança. Várias gerências deixaram de ser subordinadas às Superintendências Regionais, o que trouxe maior agilidade e foco às atividades operacionais, inclusive a de corte por inadimplência. A atuação incisiva em cortes por falta de pagamento gerou, em 2008, uma média mensal de 70 mil cortes no ano. No ano, 400 mil CPFs foram negativados junto aos órgãos de proteção ao crédito; desses, a maioria eram clientes em áreas de risco, onde a dificuldade para realizar o corte é maior. Numa ação intensificada, a Light protestou 657 títulos em 2008. O conjunto dessas medidas teve um impacto significativo na melhoria da arrecadação. Os maiores faturamentos deste segmento passaram a ser acompanhados por uma coordenação criada exclusivamente com esta finalidade. Foi adotada uma régua de cobrança diferenciada, que tem como foco reduzir o prazo entre o vencimento da fatura e o aviso de corte. Em dezembro de 2008, a taxa de arrecadação acumulada no ano para esta carteira atingiu o patamar de 103,2 %, bem superior ao resultado de 2007 (99,5%) devido à disciplina de mercado implementada para esses clientes, com a arrecadação do fluxo e também das parcelas negociadas. O conjunto dessas ações gerou, para o segmento varejo, uma taxa de arrecadação acumulada no ano até de 94,2%. A provisão para clientes duvidosos em 2008 representou 3,2% da receita bruta de faturamento de energia (R$ 233,4 milhões, superior em 0,8% à de 2007, notadamente em função de um ajuste da ordem de R$ 42,1 milhões no cálculo da provisão sobre saldos vencidos de parcelamentos. Desse montante, R$ 21,7 não são recorrentes. Desconsiderado tal ajuste e uma reversão da provisão de débitos da Supervia, ocorrida no quarto trimestre do período anterior, a provisão de 2008 representou, na realidade, 2,9% da receita bruta do faturamento de energia, em comparação aos 3,7% que seriam registrados em 2007.

Segmentos de média e alta tensão – clientes privados

= A Light desenvolve com esses clientes uma política de permanente contato e estabelece prazos rigorosos para a suspensão do fornecimento, em conformidade com a Resolução 456/00 da ANEEL, além da negativação dos clientes e do protesto dos débitos. Outra medida importante é a viabilização de acordos em processos judiciais de cobrança, que resultam na recuperação de dívidas antigas e na normalização do fluxo corrente de pagamentos dos clientes. O conjunto destas ações é uma importante ferramenta para manter da taxa de arrecadação, que no ano de 2008 atingiu 100,0% do montante faturado.

æ = Atuação junto ao poder Público A Light manteve a atuação institucional junto aos poderes públicos municipal, estadual e federal; para isso adotou uma política pautada em ações de aproximação e de reciprocidade, que possibilitou êxito em negociações importantes para a empresa. A Light realiza um trabalho pró­ativo junto ao Governo do Estado do Rio de Janeiro e às prefeituras, com vistas à formação de parcerias estratégicas que contribuam para o desenvolvimento sócio­econômico da área de concessão. É também relevante a ação desenvolvida junto ao Congresso Nacional, Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro – ALERJ e Câmaras Municipais em todo o estado, em defesa dos legítimos interesses da organização. O fluxo mensal de pagamentos está regularizado, sem contar a recuperação de dívidas de exercícios anteriores a 2007; a taxa de arrecadação acumulada no ano de 2008 foi de 110,2%. &('$( ­ Em 2007, o saldo acumulado vencido de R$ 118 milhões foi negociado. Desde então, o cliente vem honrando o pagamento do fluxo mensal do seu faturamento, além das parcelas de R$ 2 milhões. No ano de 2008, a taxa de arrecadação acumulada ficou em 135,8%. 6XSHUYLD – Os pagamentos relativos à negociação (2007) da dívida de R$ 169 milhões da Supervia vêm sendo realizados rigorosamente

æ æ

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Desempenho Operacional

nos termos do acordo; o índice de arrecadação acumulado no ano de 2008 foi de 109,1%.

Qualidade Operacional

Em 2008, a Companhia intensificou o seu programa de investimentos para melhoria da qualidade e aumento de capacidade da rede de distribuição, com um total de R$ 85 milhões realizados, em comparação a R$ 54 milhões no ano anterior. Em 2008, 647 km de redes convencionais foram substituídos por redes spacer­cable, contra 26 km em 2007. Vale destacar que as novas redes permitem que os cabos fiquem mais próximos uns dos outros, mesmo perto de galhos de árvores; com isso há menos risco de curtos­circuitos e, consequentemente, menos interrupções no fornecimento de energia elétrica. Além disso foram instaladas 373 chaves telecomandadas no período, em comparação a 33 no ano passado. Realizaram­se, em 2008, 1.897 intervenções em linhas aéreas previstas no Plano de Manutenção, contra 1.400 em 2007. Em função do grande volume de investimentos na rede, que acarretou aumento do número de desligamentos programados, os índices de qualidade do fornecimento da Light em 2008 decresceram, em comparação com o ano anterior. Somam­se a isso os impactos das condições meteorológicas observadas em 2008, que também afetaram negativamente os indicadores de continuidade. Em 2008, os índices pluviométricos aumentaram 33%; ao todo foram 1.200 mm de chuva, em comparação aos 900 mm registrados em 2007.

[PR9] MULTAS RECOLHIDAS DEC/FEC

Valor monetário de multas pagas à Aneel relativas ao fornecimento e uso de produtos e serviços (R$ mil nominais)

2005

2006

2007

0

4.450

26

É IMPORTANTE PARA A SUSTENTABILIDADE da Light o desafio constante combater as perdas, a informalidade e a inadimplência diante das especificidades da área de concessão, de modo a assegurar uma receita compatível com a energia efetivamente distribuída e faturada.

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Relacionamento com Fornecedores = =

=

= » Estímulo a Qualidade = » Seleção e Monitoramento = » Ética e Desenvolvimento = » Avaliação= » Gestão de Empresas Contratadas = » Apoio aos Fornecedores no Rio de Janeiro

æ = = (VWtPXORD4XDOLGDGH

O relacionamento com os fornecedores na Light se desenvolve tradicionalmente em várias frentes: reuniões, workshops, visitas, treinamentos, participação em congressos e feiras, distribuição de jornal corporativo e extensão de campanhas de extrema importância, como a de Segurança no Trabalho. Em março de 2008, a Light realizou um movimento inovador: o evento “Construindo Resultados – Encontro de Fornecedores Light”, com o objetivo de estreitar ainda mais esse relacionamento. Dentre os 120 fornecedores convidados, a empresa teve o cuidado de assegurar a participação de todos aqueles considerados mais críticos. Participaram também os responsáveis por materiais e serviços operacionais e corporativos, assim como os que detêm os maiores faturamentos. Na ocasião os fornecedores, gestores de contratos, membros da equipe de Compras e Diretoria compartilharam os objetivos estratégicos e os processos de negócio da Light. Os fornecedores tiveram espaço para uma sessão de perguntas e respostas com a Diretoria da empresa e ainda responderam a uma pesquisa no final do workshop. A pesquisa trouxe informações importantes à reflexão das partes: a) apresentou temas de interesse de nossos fornecedores; b) mostrou que houve uma participação heterogênea de nossos fornecedores; c) demonstrou que os canais de comunicação da Light mais utilizados pelos fornecedores são telefone (24%), correio eletrônico (22%), gestor do contrato (20%), comprador (17%), ferramenta de e­commerce (10%) e website (7%); e d) registrou a percepção desses stakeholders quanto ao website da Light, à postura de transparência, à gestão de fornecedores, influência de adoção de boas práticas de responsabilidade social, acesso aos representantes da empresa para discutir questões de interesse mútuo e avaliação do evento. Na oportunidade, todos os participantes receberam um exemplar do Manual de Compras elaborado pela Light. A publicação contém os fundamentos, princípios e processos que norteiam a atividade de compras da empresa, apresenta os canais de comunicação instituídos para facilitar o contato entre as partes e ressalta, com clareza, o que é esperado do fornecedor. Além disso, foi inaugurado e divulgado o SAC de Compras, mais um canal de relacionamento entre a área de Compras, fornecedores e clientes internos. Durante o encontro aconteceu também a primeira premiação de Qualidade no Fornecimento da companhia. Foram contemplados doze fornecedores, escolhidos em função dos seguintes critérios de seleção: qualidade, prazo de atendimento, nível de serviço, comprometimento, eficiência no atendimento, criação de valor, inovação tecnológica, sustentabilidade e proatividade. Tendo em vista o sucesso e a importância desse evento, a Light decidiu repeti­lo nos anos seguintes. O próximo, que ocorrerá em 30 março de 2009, terá como base a pesquisa respondida pelos participantes da primeira edição do evento e abordará os seguintes temas: 3ODQR(VWUDWpJLFRHGHVDILRVGDHPSUHVD ([SHFWDWLYDGDVRSHUDo}HVJHVWmRGHHPSUHVDVFRQWUDWDGDVHSODQRGHLQYHVWLPHQWRV &RQWUDWRVGHJHUDomRGHHQHUJLD 6HJXUDQoDQRWUDEDOKRHGLYHUVLGDGH &RQGLo}HVJHUDLVFRQWUDWXDLV $ /LJKW QR FRQWH[WR GD UHWRPDGD GR GHVHQYROYLPHQWR GR 5LR GH -DQHLUR H 6XVWHQWDELOLGDGH QD &DGHLD ,QWHJUDGD GH 6XSULPHQWRV O ponto culminante do evento será naturalmente a premiação, concebida para distinguir os fornecedores melhor alinhados com os critérios e políticas da empresa. Em setembro de 2008 a empresa implantou também o Encontro Mensal com Fornecedores, com o intuito de conhecer melhor as linhas de produtos e serviços do mercado fornecedor e aumentar as oportunidades de homologação, consulta e contratação. Nesse encontro os fornecedores iniciantes ou que já fazem parte do quadro de fornecedores da empresa têm a oportunidade de apresentar seus negócios. Nessas reuniões, das quais participam profissionais de diversas áreas da empresa, são apresentados os serviços, a missão, a visão, as políticas, procedimentos, princípios e canais de relacionamento da Light. 9(-$29Ë'(2

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Relacionamento com Fornecedores

Eles falam da Light Fornecedores da Light comentam a relação com a empresa

Seleção e Monitoramento

De acordo com o tipo de fornecimento, os fornecedores da Light são cadastrados em duas categorias: fornecimento de materiais/equipamentos ou prestação de serviços. A partir do momento da contratação, os fornecimentos considerados críticos – seja em função de seu impacto econômico e estratégico nas atividades da Light ou do grau de disponibilidade e facilidade de obtenção no mercado – passam a ter acompanhamento diferenciado por parte da coordenação específica responsável (Materiais Operacionais, Serviços Operacionais ou Materiais e Serviços Corporativos), dentro da Gerência de Contratação de Materiais e Serviços. Na categoria de materiais e equipamentos, são considerados críticos os que atendem à atividade­fim da companhia: condutores elétricos, transformadores, equipamentos de medição, chaves e correlatos. Expansão, manutenção, emergência e ligação de rede, recuperação de energia, leitura e entrega de faturas constituem os serviços operacionais mais críticos, relacionados à distribuição de energia. Dentre os serviços corporativos, são considerados críticos os serviços e equipamentos de TI, manutenção predial, frota, assistência médica, serviços de comunicação e jurídicos. EMPRESAS CONTRATADAS E FORNECEDORES CRÍTICOS 2006

Material

Serviço

Total

Empresas contratadas

464

375

839

Fornecedores com valor de contratação acima de R$1MM

31

55

86

2007

Material

Serviço

Total

Empresas contratadas

553

431

984

Fornecedores com valor de contratação acima de R$1MM

46

72

118

2008

Material

Serviço

Total

Empresas contratadas

529

668

1.197

Fornecedores com valor de contratação acima de R$1MM

45

79

124

Ética e Desenvolvimento

Em consonância com o Pacto Global da ONU e a Declaração Universal de Direitos Humanos, a Light busca promover, entre seus fornecedores, as melhores práticas em direitos humanos. Isso constitui um critério de seleção importante, explicitado em cláusulas contratuais, ao lado da avaliação da qualidade do serviço ou material, além da situação econômico­financeira e jurídico­fiscal da empresa. Para este fim é essencial a aceitação, pelo fornecedor, dos termos do Código de Ética e do Acordo de Responsabilidade Social da Light, que são explícitos em relação aos seguintes itens: combate a qualquer forma de discriminação; uso do trabalho forçado e obrigatório; uso do trabalho infantil e exploração de crianças; risco à saúde e segurança dos trabalhadores; risco ao meio ambiente. A Área de Contratação implantou melhorias significativas no processo de seleção de fornecedores, a partir do final do ano de 2007. A ferramenta de e­commerce veio automatizar, agilizar e dar mais transparência ao processo de aquisição. A reestruturação do ambiente de

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Relacionamento com Fornecedores

trabalho trouxe mobilidade aos membros da equipe, redução significativa do uso de papel, maior integração e flexibilidade no trabalho e redução de 50% do espaço físico utilizado. A parceria com o Conselho Brasileiro de Executivos de Compras (CBEC), que promoveu o apoio e a participação em atividades de formação, desenvolvimento e capacitação da função de Compras, assim como o alinhamento às melhores práticas de contratação de materiais e serviços, tiveram reflexos na melhor atuação dos membros da equipe de Contratação. A digitalização de documentos, por sua vez, veio agilizar a gestão e o fluxo de documentos, pois reduziu ainda mais a utilização de papel e passou a oferecer maior suporte a diversas áreas da empresa. Para assegurar a máxima transparência e segurança ao processo de aquisição, as cotações e contratações são feitas através da plataforma de e­commerce, totalmente interativa e integrada ao ERP­SAP da Light. Além disso, mais de 97% dos valores contratados são aprovados em Mesa de Compras, onde os gestores ou representantes das Áreas de Compras, Processos, Controladoria, Tesouraria e Jurídico aprovam por unanimidade os processos apresentados pelos compradores, na presença dos representantes das áreas gestoras/requisitantes. Vale destacar, adicionalmente, que 100% das compras da empresa são acompanhadas pela Área de Compras, pois mesmo as pequenas aquisições, executadas de forma descentralizada pelos requisitantes, são realizadas via plataforma de e­commerce. A última etapa da liberação é feita por um gestor de Compras. A empresa estimula a pró­atividade entre seus fornecedores na busca das melhores soluções técnicas e de produtividade para a Light, que maximizam o seu valor agregado para o negócio. Um bom exemplo dessa prática foi o Projeto de Outsourcing de Impressão, através do qual foi contratada a empresa Lexmark. O projeto proporcionou: Redução de 50% no volume de equipamentos; 100% dos equipamentos de impressão com o selo Energy Star (garantia de maior eficiência energética), cujo desempenho reduziu em 37% o consumo de energia e em 57 toneladas as emissões de CO2; Coleta e reciclagem de cartuchos, para evitar o descarte indevido e a contaminação do meio ambiente; e Redução de 25% no consumo de papel. Com este projeto a Light estima, num cenário pessimista, obter reduções de custo na ordem de R$ 500 mil por ano. Vale destacar o apoio ao programa do Grupo Staples, empresa contratada para fornecimento de materiais de escritório. Em linha com as melhores práticas de sustentabilidade, a empresa vende aos seus clientes a idéia de reduzir a periodicidade de entregas de itens, para minimizar a emissão de gás carbônico. No caso da Light, as entregas, que antes eram realizadas diariamente, passam a ser feitas duas vezes por semana no Rio e Grande Rio e uma vez por semana no interior.

Avaliação

A avaliação de desempenho de fornecedores de serviços é realizada pelos gestores dos contratos por meio do sistema GQF (Gestão de Qualidade de Fornecedor). Essa avaliação contempla critérios referentes à qualidade técnica e operacional dos serviços, imagem e relacionamento com os consumidores, qualidade de materiais, veículos, equipamentos e ferramentas, treinamento e qualificação de pessoal, organização dos locais de trabalho, supervisão, política de pessoal, meio ambiente, gestão contratual e segurança no trabalho. Para liberação das faturas referentes à prestação de serviços, a Light exige também a apresentação de comprovantes de recolhimento das obrigações decorrentes da legislação fiscal ou previdenciária, além de cópia autenticada das guias de recolhimento quitadas das contribuições para a Seguridade Social e para o FGTS, com a respectiva relação de empregados. A Light possui também uma equipe de Qualidade; ligada à área de Aquisição e Logística, responde pelo monitoramento de materiais e equipamentos adquiridos por meio de ensaios, inspeções e análise de certificados e relatórios. Quando se trata de processos relevantes, esta equipe realiza visitas de inspeção de qualidade aos fornecedores contratados, durante a vigência dos contratos, ou àqueles com maior potencial de ingresso, durante a fase de concorrência.[HR2] SELEÇÃO DE AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES 2006

2007

2008

4.419

5.013

5.783

Fornecedores inspecionados pela Empresa/total de fornecedores (%)

3,90%

3,60%

0,29%

Fornecedores não qualificados (não-conformidade com os critérios de responsabilidade social da Empresa) / total de fornecedores (%)

ND

ND

0,02%

0

0,2

0,38

Fornecedores ativos

Fornecedores com certificação SA 8000 ou equivalente / total de fornecedores ativos (%)

Pagina 57


Relacionamento com Fornecedores

Gestão de empresas contratadas

Em janeiro de 2008 a Light instituiu um grupo de trabalho com a responsabilidade de desenvolver o plano de ação Gestão de Empresas Contratadas, que trata do posicionamento da empresa sobre o tratamento dado pelas empresas contratadas para prestação de serviços a seus respectivos empregados. O trabalho do grupo resultou na elaboração da Política de Gestão de Empresas Contratadas para a Prestação de Serviços Terceirizados. Além dos aspectos éticos, o objetivo dessa política é apoiar e acompanhar continuamente os fornecedores no desenvolvimento das melhores práticas de gestão para prestação de seus serviços – e impedir a prestação dos serviços ao Grupo Light por empresas que não adotem tais práticas, que incluem o respeito integral aos acordos coletivos e à legislação de modo geral (trabalhista, previdenciária, tributária e ambiental). Cabe à Diretoria de Clientes – a maior em número de empresas contratadas – a responsabilidade por essa gestão. Um núcleo específico do grupo de trabalho vem atuando no desenvolvimento e implementação de ações que garantam, aos empregados de empresas contratadas, um tratamento alinhado com a política da Light. As ações relacionadas à Gestão de Empresas Contratadas serão reforçadas pelo Plano de Valorização. Uma dos programas do plano vem realizando um estudo detalhado sobre o processo de contratação de todos os serviços prestados no campo, para identificar oportunidades de melhorias, incrementar os controles, reduzir os riscos e garantir uma atuação perfeitamente alinhada à política da Light.

Apoio aos Fornecedores no Rio de Janeiro

Em linha com o projeto “Compra Rio – Valorize o que é do nosso Estado”¹, ao qual a Light aderiu em 2007, a Superintendência de Aquisição e Logística também estimula fornecedores de outros estados a abrirem filiais no Rio de Janeiro, quando desejam prestar fornecimentos à Light. Como exemplo, destacamos a instalação da Wirex Cable Condutores Elétricos em Quatis, inclusive com apoio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado, que viabilizou a concessão de incentivos para aquela empresa.[EC6] ¹Projeto da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços. VEJA O VÍDEO Fernando Berardo, fornecedor da Light, avalia a parceria com a empresa GASTOS COM FORNECEDORES LOCAIS EM 2008 Material

Serviço

Total

Qtde

% em valor

Qtde

% em valor

Qtde

% em valor

Rio de Janeiro

232

24%

430

59%

662

55%

São Paulo

214

42%

171

29%

385

32%

Estado

Paraná

24

6%

20

6%

44

4%

Minas Gerais

13

13%

13

2%

26

2%

Ceará

15

1%

11

1%

26

2%

Santa Catarina

13

6%

2

0%

15

1%

Bahia

11

1%

2

0%

13

1%

0

0%

8

1%

8

1%

Pernambuco

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Relacionamento com Fornecedores

Espírito Santo

4

4%

1

0%

5

0%

Rio Grande do Sul

2

2%

2

0%

4

0%

Importado

0

0%

4

1%

4

0%

Brasília

1

0%

2

0%

3

0%

Mato Grosso do Sul

0

0%

2

0%

2

0%

1

0%

0

0%

1

0%

Goiás Total

530

668

1.198

= = É LPSRUWDQWHSDUDDVXVWHQWDELOLGDGH da Light ter um relacionamento saudável e ético com seus fornecedores, baseado na equidade e na clareza quanto aos processos de seleção, monitoramento e avaliação. É essencial que ambas as partes tenham clareza quanto às mútuas expectativas e desenvolvam uma relação pautada na melhoria contínua dos processos e do atendimento.

æ = æ =

æ æ

Pagina 59


Relacionamento com a Comunidade = =

=

= » Comunidade Eficiente= » Gente de casa que faz milagre » Instituto Light= » Centro Cultural Light= » Patrocínios=

æ = = &RPXQLGDGH(ILFLHQWH

A eficiência energética está na base do relacionamento que a Light vem desenvolvendo com as comunidades em sua área de concessão. Ações de inclusão social, fortalecimento da cidadania, desenvolvimento urbano, estímulo às atividades culturais, educação, saúde, esporte e transmissão do conhecimento refletem a preocupação constante da empresa com o uso inteligente da energia, para que todos possam usufruir dela sem risco de um desabastecimento. Com políticas específicas, plano de ação e gestores voltados para o atendimento às comunidades no seu entorno, a Light reforça o seu compromisso com a sustentabilidade. A responsabilidade compartilhada é um exercício avançado, que requer paciência e confiança para um bom resultado. É nessa linha que a empresa vem implementando o PAT ­ Plano de Atendimento às Comunidades, através de parcerias com a comunidade e o poder público para a construção de um projeto eficiente de desenvolvimento que beneficie a todos.

æ = *HQWHGHFDVDTXHID]PLODJUH

O Projeto Comunidade Eficiente existe desde 2002 e está assentado sobre o tripé da sustentabilidade: geração de renda, economia de energia e inclusão social. Com forte atuação junto às comunidades de baixo poder aquisitivo na cidade do Rio de Janeiro, o projeto contabiliza, em seus seis anos de atividade, mais de 266 mil residências atendidas em 229 localidades, até o final de 2008. O projeto tem foco no uso eficiente da energia elétrica e realiza ações coordenadas em três frentes básicas: educação, doação de equipamentos eficientes e regularização técnica e comercial. Na frente Educação destaca­se a atividade de conscientização da comunidade sobre os benefícios da energia elétrica e a melhor forma de utilizá­la. Para realizar esse trabalho, o projeto seleciona e capacita jovens agentes em diversas comunidades, que realizam um trabalho educativo de porta em porta. Todos os agentes capacitados recebem, durante o treinamento, material didático produzido pela Light exclusivamente para orientá­los, Esses agentes levam aos moradores, de forma bem didática e acessível, orientações e informações que os ajudam a reduzir o consumo de energia elétrica. Com a ajuda deles, as famílias da comunidade aprendem também a entender a conta de energia elétrica, a utilizar corretamente os aparelhos elétricos e são informadas com detalhes sobre os riscos das ligações irregulares – os famosos gatos. Além disso, os agentes podem fazer cadastros e atualizar dados de residências junto à companhia. Na frente Doação de equipamentos eficientes, destacam­se: a) a substituição de lâmpadas incandescentes por fluorescentes, que inclui doação das novas lâmpadas e, quando necessário, a reforma das instalações elétrica; e b) a troca de refrigeradores por modelos mais eficientes. Além de doar os aparelhos novos, a Light se responsabiliza pelo descarte do material antigo e do gás CFC, dentro dos mais rigorosos critérios ambientais. As reformas de instalações elétricas são o ponto alto dessa frente de atuação, pois reduzem sensivelmente os riscos de curtos­circuitos e incêndios. Isso representa maior segurança para as famílias e para a comunidade, além de gerar economia nas contas de energia elétrica. Entre 2002 e 2008, o projeto já realizou reformas elétricas em 4,5 mil residências na Região Metropolitana e no Grande Rio, dentro da área de concessão da Light.

A Light realizou, em outubro de 2008, um projeto­piloto de reforma elétrica com a inclusão da troca dos chuveiros elétricos por outros mais eficientes, em parceria com o Instituto Procobre Brasil. Foram beneficiadas 100 residências pobres em situação de risco, das quais 30 ficam no Morro da Formiga, na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, e outras 70 na Comunidade Beira­Rio, em Vargem Grande, Zona Oeste da cidade. Trinta eletricistas que receberam treinamento na Light, em setembro, percorreram as comunidades e refizeram toda a

æ æ

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Relacionamento com a Comunidade

parte elétrica das casas, com nova fiação, tomadas, interruptores e lâmpadas fluorescentes. Além disso, foram instalados disjuntores mais modernos e seguros que os tradicionais ­ e os chuveiros antigos foram substituídos por outros, mais econômicos e compatíveis com o tipo de disjuntor instalado. A troca de lâmpadas gerou uma redução média de 20% na conta de energia elétrica, enquanto a reforma das instalações elétricas, somada à troca dos chuveiros, gerou redução média de consumo superior a 15%.

Na frente Regularização técnica e comercial, cujo foco é a redução das perdas comerciais, incluem­se reformas e instalações de redes elétricas, instalação de medidores sem ônus e ações de urbanização – como a recente iniciativa de instalar placas com nomes de ruas, para facilitar a identificação dos locais. Ao todo, a Light instalou 291 placas de identificação de ruas em diferentes localidades: Parque das Palmeiras (Belford Roxo), Nova Conquista e Terra Encantada (Pavuna), Monte Sinai, Jardim do Amanhã II (Cidade de Deus) e Comunidade Andaraí/Arrelia. A segurança das equipes operacionais nas comunidades também melhorou com o estabelecimento de parcerias com as lideranças locais e associações de moradores, essenciais para a redução dos riscos aos técnicos destacados para as operações. Comunidades fortalecidas Além do Comunidade Eficiente, vários outros projetos de alcance social tiveram continuidade em 2008. Um bom exemplo é a parceria com o Comitê para a Democratização da Informática (CDI/RJ), que desde 2006 já promoveu a inclusão digital e capacitação de 9.800 alunos nas Escolas de Informática e Cidadania. Fruto de uma parceria entre a Light e o Banco da Providência, as Agências de Família continuam a promover o acesso das comunidades a direitos básicos como documentação, escolaridade, capacitação para o trabalho e aumento de renda. O programa Pré­Vestibular é uma iniciativa da Light voltada para os jovens das comunidades da Maré e do Caju, com o objetivo de prepará­ los para que realizem o sonho de ingressar numa universidade. Desde 1998 a Light vem instalando postos e agências voltados exclusivamente para as comunidades de baixo poder aquisitivo. Jovens das próprias comunidades, recrutados e treinados pela Light, são os responsáveis pelo atendimento. A empresa criou também uma Coordenação de Comunidades em cada uma de suas regionais, com equipe dedicada, composta de gestores sociais e técnicos de campo. VEJA O VÍDEO Depoimento do Presidente da Associação de Moradores do Morro da Formiga

Satisfação monitorada O nível de satisfação dos clientes da Light com as ações que a empresa desenvolve nas comunidades é medido duas formas: através de pesquisa estruturada, com a aplicação de um questionário individual, especificamente desenvolvido com essa finalidade; e nas reuniões com o Conselho de Consumidores, no qual têm assento as principais federações que representam as comunidades atendidas.[SO1] [EC8] RESULTADOS DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS NAS COMUNIDADES Comunidades atendidas Clientes visitados para trabalho educativo Postos / Agências nas comunidades Padrão entrada doados Lâmpadas fluorescentes doadas Unidades comerciais com ação de eficientização da iluminação Alunos contemplados com o projeto "Light nas Escolas"

2006

2007

2008

80

85

57

75.000

85.000

46.729

6 postos

9 postos

9 postos

-

9.760

13.000

40.000

94.400

123.000

547

658

Projeto concluído

9.500

12.500

Projeto concluído

Mão-de-obra contratada nas comunidades

76

76

46

Jovens que ingressaram na Universidade

76

72

(*)

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Relacionamento com a Comunidade

(*) Até a data da publicação deste Relatório, não estavam concluídos os processos seletivos das universidades (vestibulares); por esta razão, o número de jovens do Programa Pré­Vestibular que efetivamente ascenderam ao ensino superior poderá ser consultado posteriormente no site da Light.

Em 2008 o projeto concentrou sua atuação em 57 comunidades, onde todas as residências receberam a visita dos agentes comunitários treinados pela Light. Para complementar o trabalho educativo, a companhia promoveu eventos de pequeno e de grande porte. Entre os de pequeno porte estão as 66 palestras realizadas nas comunidades,, que contemplaram 915 pessoas. O maior evento realizado foi o concurso Mostre sua Comunidade, que aconteceu entre 17 de março e 5 de agosto e teve a participação de 100 comunidades, com 300 vídeos inscritos. O concurso foi um grande instrumento de mobilização das comunidades através da cultura, pois estimulou o desenvolvimento de talentos, o exercício da criatividade e a simples, mas reveladora descoberta, entre os participantes, do potencial para fazer vídeos. Foram premiados os seis melhores vídeos, em duas categorais. O primeiro lugar na categoria Master coube a Crônicas de um fato comum, da Cidade de Deus; Onde você mora, da Comunidade Cesarão, conquistou o primeiro lugar na categoria Estreante. Além dos premiados houve vários destaques.

É importante para a sustentabilidade da Light empenhar­se no esforço de conscientização e formação de uma visão de eficiência energética junto a todos os seus públicos de interesse – com especial ênfase nas comunidades de baixa renda, de modo a apoiá­las no processo de construção da cidadania e melhoria da qualidade de vida.

Instituto Light

A missão principal do Instituto Light, estruturado em 2007, é contribuir para o aprimoramento das condições econômicas e sociais da área de concessão da Light. O instituto é também a interface da empresa com consumidores e sociedade, na discussão e busca de soluções para os problemas urbanos que interferem na prestação de serviço. Os programas desenvolvidos nos cinco eixos de atuação do órgão – Urbano, Social, Ambiental, Cultural e Institucional – têm por objetivo trabalhar questões relevantes na promoção do bem público e sua sustentabilidade econômica, além de promover a cultura, a memória (do Rio de Janeiro e da Light), incentivar a ciência, a história e a literatura, promover a conservação do meio ambiente e o uso racional da energia, entre outros.

Eixo Urbano (Políticas urbanas, planejamento urbano, combate à informalidade) Uma iniciativa importante nesse eixo é o apoio ao projeto urbanístico de recuperação e revitalização da antiga Rua Larga, hoje Avenida Marechal Floriano, onde está localizada a sede da Light, e de todo o seu entorno. Em parceria com várias empresas localizadas na mesma área – Embratel, Eletronuclear, Banco Central e Senac, entre outras ­, o Instituto Light deu início à criação do Pólo Empresarial da Nova Rua Larga, formado por comerciantes e pequenos empresários. O jornal “Folha da Rua Larga”, criado em seguida, passou a contar a história da rua, destacar seus personagens e divulgar suas atividades culturais e gastronômicas, para despertar o interesse da população. Outra iniciativa do projeto foi o seminário “Arrumando a Casa – Revitalização da Região da Rua Larga”, realizado na Associação Comercial do Rio de Janeiro, para promover o intercâmbio de informações sobre a situação urbanística da Rua Larga, iniciativas para sua recuperação e para nós muito bem. Sei que tem possíveis ações em torno da sua renovação. O levantamento das condições dos imóveis da região e a avaliação da possibilidade de recuperação do setor imobiliário são outras ações que muitos problemas, mas sei que o fazem parte do projeto. pessoal está trabalhando.” Cliente – Morador da Zona Norte No aspecto do combate à informalidade urbana, vale ser destacado o projeto que envolve o imóvel chamado Largo do Tanque, que fica em Jacarepaguá e pertence à Light desde 1948. No início era uma estação de passageiros e bagagens de bondes; mais tarde a empresa construiu lá uma subestação de energia elétrica chamada “Tanque”. Há mais de 10 anos, porém, teve início um processo de invasão da área, que evoluiu a ponto de haver mais de 1.000 famílias instaladas no local. A solução apresentada pelo Instituto Light propõe uma regularização fundiária sustentável que atenda aos aspectos econômicos, sociais e ambientais, respaldada pelo Poder Judiciário e pelo Ministério Público. A urbanização da área e a organização da comunidade, de modo a diminuir os impactos ambientais e melhorar a qualidade de vida, são os pontos altos dos projetos. “Há muitos anos que ela trabalha

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Relacionamento com a Comunidade

O Instituto Light também atua em projetos como a “Participação nos projetos de urbanização de favelas do PAC” e a “Expansão da Via Light”, desenvolvidos pelo Governo do Estado e pela Prefeitura do Rio de Janeiro. [EC8]

æ = Eixo Social (Incentivo à ciência, à história e à literatura) &LrQFLD0XVHXGD(QHUJLD O espaço será dedicado a fomentar o interesse pela ciência, com foco na energia elétrica. Os visitantes terão oportunidade de conhecer vários temas relacionados à energia elétrica e os benefícios e responsabilidades decorrentes de sua utilização, sobretudo nos aspectos de eficiência energética e combate ao desperdício, com ênfase no papel do consumidor. Será também um ótimo complemento à formação escolar, com a utilização de recursos lúdicos e interativos. +LVWyULDD&DVDGR5LRGH-DQHLUR A proposta é apresentar, através de uma experiência divertida e educativa, o impacto causado pela chegada da luz elétrica e dos serviços urbanos à cidade do Rio de Janeiro, na virada do século XX. /HLWXUD$OHJULDGH/HU Voltado para jovens das instituições de ensino e comunidades no entorno da sede da Light, no centro do Rio de Janeiro, o projeto busca despertar o interesse pela leitura e pela escrita, de modo a incentivar o crescimento cultural e educacional da área. Dentre as atividades do Módulo II do projeto, iniciadas em agosto 2008 e ainda em andamento, destacam­se as visitas de autores brasileiros às escolas da região, além de espetáculos que incentivam a formação de leitores, apoio às atividades realizadas pelas escolas, intercâmbio cultural com os artistas locais e a criação da primeira biblioteca comunitária para alunos do entorno da Rua Larga. O Módulo I (agosto 2007 a fevereiro 2008) beneficiou 420 alunos, enquanto o Módulo II (agosto 2008 a março 2009) conta com 860 participantes.

æ = Eixo Ambiental (Conservação do meio ambiente e uso racional da energia) A adoção de medidas para o melhor aproveitamento ambiental e econômico da área de Ribeirão das Lajes, onde está situado o parque gerador de energia da Light, foi um dos destaques de 2008. Está em elaboração um Plano Diretor que contemplará todo complexo de Lajes e apresentará alternativas para o uso das áreas. Outro projeto deste eixo é o “Parque das Ruínas de São João Marcos ”, que prevê a criação de um parque turístico no local e de um centro de visitação, onde uma exposição mostrará os trabalhos arqueológicos realizados e contará a história da cidade, que na década de 1960 deu lugar a uma represa da Light. O projeto pretende contribuir para a preservação histórica, cultural e ambiental da região do Vale do Paraíba e para o desenvolvimento da indústria turística no Vale do Paraíba, com a transformação do Parque em um dos principais pontos de turismo histórico da região sul­fluminense. O estudo de viabilidade do uso de ônibus elétricos no transporte de passageiros é outra iniciativa apoiada pelo Instituto Light, que faz parte da estratégia da empresa de incentivar a melhoria da qualidade de vida na cidade do Rio de Janeiro, com deslocamentos mais rápidos e redução do uso dos combustíveis tradicionais, de modo a promover a sustentabilidade do planeta.

æ = Eixo Cultural (Valorização do patrimônio histórico, cursos e publicações)

Patrimônio Histórico: Inventário das Fazendas do Vale do Paraíba Mais de 100 fazendas em 23 municípios da região foram mapeadas e tiveram sua história registrada nos três volumes do “Inventário das Fazendas do Vale do Paraíba”, publicado com o apoio do Instituto Light. O inventário, acompanhado de um Manual de Conservação com informações que orientam os proprietários sobre o restauro e a manutenção das edificações, foi distribuído para as bibliotecas da região, além dos proprietários das fazendas e do Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC), no Rio de Janeiro. A publicação aprofunda os estudos relacionados à arquitetura rural fluminense do Ciclo do Café e suas estruturas produtivas e sociais. Além disso, permitirá a entidades governamentais, pesquisadores, professores, alunos, moradores e profissionais de planejamento urbano a realização de estudos e planos melhor embasados para o desenvolvimento da região, além de constituir importante material de consulta. Todo o material produzido está disponibilizado também no site www.institutolight.com.br. &XUVRVHSXEOLFDo}HV A formação histórica e física do Rio de Janeiro foi apresentada, de forma didática e acessível, nos seguintes cursos: +LVWyULDXUEDQDGR5LRGH-DQHLUR

æ æ

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Relacionamento com a Comunidade

Geologia do Rio de Janeiro Geografia Ambiental do Rio de Janeiro – O meio físico Geografia Ambiental do Rio de Janeiro – Ecossistemas Geografia Ambiental do Rio de Janeiro – Clima O apoio à formação do Dicionário Houaiss e a publicação dos livros "Light – A história da empresa que modernizou o Brasil ”, “Estudos sobre a Rio Light", "Coleção Princesa Isabel – Fotografia do Século XIX" e "História da iluminação pública", entre outros, são iniciativas que promovem temas culturais e a preservação da memória da empresa. Educação Musical O Instituto Light apoia a Orquestra Infantil Maestro José Siqueira, que está formando 30 jovens em instrumentos de cordas ­ violinos, violas, violoncelos e contrabaixos. Outros 20 jovens estão sendo iniciados na prática coral. Os alunos que compõem o projeto são estudantes de colégios próximos à Light e filhos de empregados da empresa.

Eixo Institucional (Desempenho de instituições públicas e promoção do serviço público eficaz) O Instituto Light promove o acompanhamento do desempenho de instituições públicas, no sentido de mobilizar a sociedade para monitorar a transparência, a efetividade e a eficiência dos programas governamentais. Com propostas de reformas institucionais aplicáveis ao governo do Rio de Janeiro e às prefeituras da área de concessão da Light, o instituto promove o serviço público eficaz. [SO5] O “Sistema de indicadores de performance”(eixo institucional) e o “Estudo sobre o impacto das mudanças climáticas”(eixo ambiental), previstos para 2008 no âmbito dos Programas de Pesquisa e Desenvolvimento Aneel, ainda não foram iniciados em virtude do extenso período de estudo necessário para definição de nova regulamentação e procedimento para encaminhamento dos projetos à Agência.

Centro Cultura Light

Fundado em 1994 com o objetivo de difundir a cultura e a informação, com foco na relação intrínseca entre a história do Rio de Janeiro e a da própria companhia, o Centro Cultural Light (CCL) teve um período de grande efervescência cultural até 1999, retomado com pleno vigor a partir de 2006. As atividades do Centro Cultural Light reforçam a ligação histórica da Light com a cultura. Além de ter sua presença no imaginário carioca traduzida em marchinhas carnavalescas e outras músicas populares, a companhia teve entre seus empregados vários artistas consagrados. Com vocação para a formação de platéias e integrado à sede da companhia, um prédio histórico e preservado em pleno Centro do Rio de Janeiro, o Centro Cultural Light promove atividades focadas em estudantes das escolas públicas e privadas da cidade (Centro Cultural Light para Estudantes), além de apresentações musicais, teatro, exposições e eventos temáticos. Em 2008 o CCL foi visitado por mais de 40 mil pessoas, que puderam desfrutar das atividades e conhecer não apenas o rico acervo que compõe a memória da Light, mas também as exposições temporárias e o belo espaço da instituição. VEJA O VÍDEO Depoimento da Secretária de Estado de Cultura

O CCL em 2008 Projeto Cultural

Objetivo

Público 2008: 18.943 estudantes e

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Relacionamento com a Comunidade

Centro Cultural Light para Estudantes

Visita monitorada por estagiários, que cobre um circuito com três horas e meia de duração: Planeta Energia, peça teatral “A Roda do Tempo”, Espaço Memória, Pequena Galeria e exposições temporárias

professores de 284 instituições de ensino do RJ, além de visitantes avulsos

Música no Museu

Projeto musical incentivado, com o objetivo de formar platéias e renovar o público da música erudita brasileira.

Estudantes, visitantes e público regular do CCL

Terças Musicais

Projeto musical incentivado que resgata a vida e a obra de personagens que criaram tendências e ajudaram a construir parte da história musical contemporânea do Brasil. Realizado em parceria com a SociedadeViva Cazuza!

Visitantes, empregados e público em geral

Sempre Bossa Nova

Projeto musical incentivado em homenagem aos 50 anos da Bossa Nova. Durante quatro meses o projeto promoveu 12 shows no Teatro da Light e uma exposição da obra de Antonio Nery.

Visitantes, empregados e público em geral

MPB 12:30 em ponto

Projeto musical incentivado, com apresentação de shows às 12:30 no Teatro da Light, com artistas consagrados da MPB.

Visitantes, empregados e público em geral

Cartola de todos os tempos

Projeto musical incentivado que realizou seis espetáculos musicais com grandes nomes do samba carioca no Teatro da Light, ao longo de quatro meses, enfocando as várias fases da trajetória do grande sambista.

Visitantes, empregados e público em geral

Rindo à-toa com Chico Anysio e seus amigos

Espetáculo teatral incentivado formado por esquetes e apresentado no Teatro da Light por Chico Anysio e seus amigos

Visitantes, empregados e público em geral

Tempero Musical

Projeto musical incentivado que promoveu shows de MPB na hora do almoço com consagrados músicos da MPB

15.000 pessoas, entre visitantes, empregados e público em geral Topo

æ = 3DWURFtQLRV

A Light conceitua como “patrocínio” a contribuição financeira ou a inclusão de sua marca em ações que contribuam para a construção de sua imagem. Nesse âmbito incluem­se: &DPSDQKDVRXDWLYLGDGHVTXHVHMDPFRQGX]LGDVRXDSRLDGDVSRUDOJXPDiUHDGD/LJKW $SRLRILQDQFHLURDSURMHWRVFXOWXUDLVRXHVSRUWLYRV &HOHEUDo}HVLQVWLWXFLRQDLVGDHPSUHVDRXGHFOLHQWHV (YHQWRVWpFQLFRVRXFRPHUFLDLV 3URMHWRVGH3HVTXLVD'HVHQYROYLPHQWR

Os projetos são analisados por uma comissão de patrocínio e submetidos à aprovação “É muito gratificante para nós, como da Diretoria, de acordo com os seguintes quesitos: funcionários, sentir que a gente ,QWHUHVVH Ser de interesse institucional da Light associar seu nome ao projeto por por estar vinculado à sustentabilidade e harmonizar­se com os interesses da empresa, do Instituto Light, do Centro Cultural Light ou da Academia Light. &XVWREHQHItFLR Ter escala e perspectiva de grande público ou de atingir nichos especializados formadores de opinião 5HOHYkQFLD Ter importância para a economia, a valorização da cultura ou do esporte da área de concessão da Light, e contribuir para o bem­estar do fluminense e do carioca. 0RWLYDFLRQDO Valorizar a iniciativa privada, observando, quando for o caso, a sinergia com as políticas públicas do esporte e da cultura. 5HODFLRQDPHQWR Atender à aspiração de clientes ou parceiros e, assim, contribuir para um melhor alcance de objetivos globais ou comerciais da Light.

participou dessa volta por cima. Agora o desafio é grande. Porque a Light deixou de ser o patinho feio do setor elétrico. E se ela realmente quer ter um papel de protagonista desse novo momento do Brasil e do setor elétrico, tem muito desafio e coisas a fazer.” Luís Felipe Sá – Gerente de Operações Financeiras da Light

Os projetos, por área temática, são enquadrados nas seguintes categorias: ,QVWLWXFLRQDLV ± Educação, Saúde, Esporte, Técnicos (P&D), Eficiência Energética, Ambiental, sócio­cultural, Interior. (PSUHVDULDLV± Eventos Técnicos e Seminários. ,QVWLWXWR/LJKW ± Literatura, Urbano, Temas Sociais, Exposições, Patrimônio Histórico. &HQWUR &XOWXUDO /LJKW ± Temas Performáticos, Cinema, Teatro, Audiovisual, Música. Os eventos patrocinados pela Light são custeados por meio de recursos próprios ou de incentivos governamentais (Lei Rouanet ou Lei do ICMS).

æ æ

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Relacionamento com a Comunidade

No biênio 2007­2008, o maior projeto patrocinado pela Light foi a série “Concertos Especiais” da Orquestra Sinfônica Brasileira da Cidade do Rio de Janeiro – OSB. 9(-$269Ë'(26

$UHSHUFXVVmRGDVDo}HVFXOWXUDLVGD/LJKW Investimentos em Patrocínio ­ 2008 Categoria

Recursos Incentivados

Recursos próprios

Institucionais

4.554.652,13

1.109.930,43

Empresariais

3.321.286,52

814.757,31

Instituto Light

2.534.451,37

506.872,08

Centro Cultural Light

3.344.230,39

674.646,08

13.754.620,41

3.106.205,90

Total

É IMPORTANTE PARA A SUSTENTABILIDADE da Light exercer um impacto positivo sobre a formação cultural de sua área de concessão, com uma contribuição importante e definida para a difusão de informações culturais qualitativas nas esferas da educação, das artes e da ação social com foco no desenvolvimento da área de concessão.

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Desenvolvimento da Concessão

» Engajamento no desenvolvimento local e regional » Visão de comunidade e consciência » Relacionamento com o órgão regulador

VEJA O VÍDEO Paulo Pinto, Diretor de Novos Negócios e Institucional, fala sobre o envolvimento da Light com os municípios

A Light S.A. e suas subsidiárias atuam no setor de energia elétrica que, por força da Constituição Federal, é submetido a um marco regulatório composto por leis, decretos e regulamentos. Estes últimos são definidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a quem cabe regular o funcionamento do setor em conformidade com políticas setoriais expressas em leis e decretos. Além disso, o setor se submete à rigorosa legislação ambiental aplicável aos concessionários e autorizados dos serviços de energia elétrica. Por serem monopólio natural5 , os segmentos de transmissão e distribuição de energia elétrica são fortemente regulados e considerados serviços públicos. Esses segmentos são explorados mediante concessão outorgada pelo Poder Concedente, representado pelo Ministério de Minas e Energia (MME). 5 Situação de mercado em que os custos são decrescentes, tornando inviável a operação de duas ou mais empresas em uma mesma área geográfica. Nota ­ Concorrência desleal, práticas de truste e monopólio não são aplicáveis, em função das características da concessão, Não há, portanto registro de ações judiciais nessas categorias. [SO7]

Os segmentos de geração e comercialização, que complementam as atividades do setor elétrico, ainda que regulados, permitem a quem os explore uma maior liberdade de atuação, em função da possibilidade de existência de competição. O Grupo Light detém duas concessões: uma no segmento de geração e transmissão, cuja concessionária é a Light Energia, e outra no segmento de distribuição, cuja concessionária é a Light SESA. Além disso, o grupo detém a concessão para desenvolver o aproveitamento hidrelétrico Itaocara e a autorização para implantar a PCH Paracambi. A atuação no segmento de comercialização é de responsabilidade da Light Esco, autorizada pela Aneel. Ao administrar e desenvolver essas concessões no curto, médio e longo prazo, a Light realiza o conjunto de suas obrigações para com o Poder Público e a sociedade nos planos econômico, social e ambiental, além de garantir o futuro da empresa e expressar seu comprometimento adicional com a sustentabilidade. Nesse contexto, os seguintes pontos resumem o panorama que a Light visualiza panorama para a sua atuação: Distribuição de energia (atividade principal) ­ Sua atuação é legalmente restrita aos 31 municípios para os quais detém a concessão. Como a energia elétrica está diretamente associada à qualidade de vida e às condições de desenvolvimento, é essencial que estes dois aspectos sejam fortalecidos na área de atuação da Light. Por conhecer os problemas relativos à segurança pública, informalidade, deficiências da infra­estrutura e baixo crescimento na região de sua área de concessão, a Light se preparou para apoiar a ação de todos os atores públicos presentes na região ­ em especial os governos federal, estadual e municipal ­, sem descuidar do complexo desafio que é suprir as necessidades de energia elétrica da segunda metrópole do país. Geração – A Light reabilitou suas competências, após um longo período sem investimentos relevantes, e deu partida a um programa de expansão que vai aumentar em 15% a sua geração no curto prazo, sem perder de vista a prospecção de novas oportunidades.

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Desenvolvimento da Concessão

Engajamento no desenvolvimento local e regional

A Light vem ampliando sensivelmente o conceito de desenvolvimento da concessão, pois acredita que lhe compete ser parte ativa no desenvolvimento econômico e social da região onde atua, já que o próprio serviço que presta – energia elétrica gerada, transmitida e distribuída – é em si uma das forças do próprio desenvolvimento. Assídua no cumprimento de suas obrigações legais regulatórias, a companhia tem reforçado suas ações junto às instâncias públicas e privadas, empresas, associações e a opinião pública, com o objetivo de ajudar a potencializar o desenvolvimento local e regional. Essa compreensão do seu papel foi mais do que oportuna. A empresa, que vinha de uma atuação mais passiva e reativa perante a sociedade, havia acumulado uma condição de “vítima” das mazelas sociais ­ como o furto indiscriminado de energia, a inadimplência por parte de órgãos e concessionárias de serviço público e um desrespeito generalizado por parte dos clientes. A partir da consciência de que o seu contrato de concessão é o seu maior ativo, a Light reconstituiu a sua reputação com uma incansável dedicação a todos os aspectos que podem influenciar a percepção dos diferentes públicos sobre sua atividade. Dentro desse espírito, visitou diversos órgãos públicos estaduais e municipais, assim como vários clientes, com o objetivo de equacionar suas demandas, repactuar suas dívidas e promover uma assistência contínua. Em conseqüência desse trabalho, a inadimplência foi substancialmente reduzida e nenhuma instalação de órgão ou concessionária de serviço público teve seu fornecimento de energia interrompido por falta de pagamento. O serviço aos clientes, especialmente no varejo, foi direcionado prioritariamente para as agências virtuais, para o atendimento telefônico ou para as agências comerciais. Essas, aliás, passaram por todo um processo de padronização e cumprem, também, funções de apoio e divulgação de ações de interesse público, sobretudo nas cidades do interior, com forte apoio da comunidade. VEJA O VÍDEO A opinião do poder público sobre a atuação da Light

Visao de comunidade e consciência

A atuação da Light junto às populações em área de risco, responsáveis por quase a metade das perdas comerciais da companhia, foi reestruturada com base no tripé conscientização – articulação – ação operacional. As campanhas de conscientização têm se concentrado em divulgar, nos meios de comunicação de massa, nos postos das Escolas de Informática e Cidadania que mantemos em 104 comunidades carentes, nos 80 postos e agências do Banco da Providência e nas intervenções em palestras, seminários e entrevistas de dirigentes da empresa, que existe um pacto básico da empresa com seus clientes: prestar um serviço de boa qualidade e apoiar as comunidades. O consumidor, porém, tem que pagar pelo serviço que recebe. Essa mensagem aparentemente simples é contestada pela prática de um histórico assistencialismo e pelo populismo político que prevaleceu durante décadas no Estado do Rio. Esforços conjuntos com as novas e dinâmicas administrações públicas do Estado e do município começam, todavia, a alterar esta consciência; é essencial que os consumidores entendam que respeitar o pacto é o passaporte para a cidadania. O eixo de articulação parte do reconhecimento de que a atuação individual da empresa, isoladamente, não é produtiva a ponto de mudar a postura dos clientes informais. De um modo geral, não é apenas a Light a vítima da evasão da receita; as concessionárias de serviço público e o próprio estado também são afetados. Mobilizou­se, assim, um esforço conjunto pró­formalização, que veio a ser contemplado pelas ações de urbanização incluídas no PAC – Programa de Aceleração do Crescimento e por um programa que lançamos, denominado Rio Legal. A conscientização e a articulação, em conjunto, levarão à reinserção econômica de algo em torno de 30% de nossa área de concessão, o que bem ilustra como é importante desenvolvê­la. As ações operacionais são comentadas em outra parte deste relatório.

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Desenvolvimento da Concessão

O conceito do desenvolvimento da concessão, porém, vai muito além. A Light se associa ao esforço de reabilitação econômica do Rio de Janeiro, no plano da federação. Ativa na AD­Rio6 , tem a iniciativa de apoiar todas as medidas de promoção pelo Estado das cidades de sua área de concessão. Dentre os exemplos mais relevantes estão as ações de renovação urbana na área portuária e Centro do Rio, além do foco em promover a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016. [EC8] 6 Agência de Desenvolvimento do Estado do Rio de Janeiro

VEJA O VÍDEO O que as associações de classe pensam da Light

Relacionamento com o órgão regulador

A postura proativa e participativa da Light no relacionamento com o órgão regulador tem motivado o reconhecimento, pela ANEEL, de várias especificidades da área de concessão. Nas Audiências Públicas promovidas pela agência para aperfeiçoamento das metodologias da Revisão Tarifária Periódica (RTP), a Light viu sua postura de participante ativa ser reconhecida publicamente pela Aneel. Na ocasião, a entidade registrou sugestões fundamentadas e equilibradas para atender aos interesses legítimos dos consumidores e da concessionária. No campo mais técnico, a Light SESA tem procurado dialogar com o órgão regulador, entre outros assuntos, sobre o cumprimento dos indicadores de qualidade (DEC e FEC) – notadamente em função das características geográficas da área de concessão, que prejudicam a atuação das equipes de manutenção no restabelecimento da energia elétrica interrompida. A Light SESA atuou fortemente em prol da extensão do prazo para cadastramento dos consumidores nos programas sociais do governo federal, visto que o cadastramento é condição essencial para obter o benefício de tarifa reduzida. A empresa participou também do aprimoramento da legislação sobre o assunto, em discussão no Congresso Nacional. Os resultados foram positivos, pois um novo prazo foi concedido pela Aneel; além disso, o Projeto de Lei que visa a aprimorar a concessão do benefício está passando por importantes ajustes no âmbito do Senado Federal. O Conselho de Consumidores da Light é um apoiador das propostas da empresa e se reúne regularmente, com forte comparecimento de seus membros. VEJA OS VÍDEOS Francisco Paulino, do PROCON, faz parte do Conselho de Consumidores da Light e dá seu depoimento

A Light também procura explorar as possibilidades do marco regulatório, no sentido de criar oportunidades de contribuir para o desenvolvimento de seus clientes. Os programas de Eficiência Energética e Pesquisa & Desenvolvimento, viabilizados por investimentos obrigatórios definidos em lei e regulamentados pela Aneel, são bons exemplos: contemplam ações voltadas para o uso eficiente da energia, com repercussão positiva na conta de energia elétrica, principalmente dos consumidores de baixa renda. Ainda no campo das oportunidades, a Light tem prestigiado projetos como a medição eletrônica e o sistema pré­pago de energia elétrica,

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Desenvolvimento da Concessão

por acreditar que contribuem para a justiça social; afinal, quando alguém não paga sua fatura, onera aqueles que honram seus compromissos. Na dimensão ambiental, em que o marco regulatório apresenta­se cada vez mais exigente, destaca­se a atuação da companhia na revitalização do projeto do Complexo de Lajes e na implantação da UHE Itaocara. A dimensão ambiental ganhou relevância ainda maior a partir da adoção do conceito de sustentabilidade nos negócios pelo Grupo Light. Assim, a variável ambiental se faz presente nas etapas de planejamento, construção, manutenção e operação de seus empreendimentos. A Diretoria de Desenvolvimento da Concessão, orientada pelo conceito de sustentabilidade, passou a estratégia ambiental da empresa, conduzida nas diferentes áreas de atuação. Por fim, desenvolver a concessão é, no entender da Light, a responsabilidade das responsabilidades. Não foi por outro motivo que a empresa adotou a assinatura institucional “O Rio é Light”, demonstração inequívoca de que os destinos da Light e da sua área de concessão estão intimamente ligados ­ e que todas as suas ações têm, necessariamente, que levar isso em consideração.

É importante para a sustentabilidade Light desenvolver a concessão de forma consciente, participativa e respeitosa para com o meio ambiente e a população; isso significa gerar mais energia para atender às demandas de crescimento em paralelo a ações que garantam a preservação do território para as ações futuras. Significa também desenvolver, junto às comunidades, um relacionamento sadio e responsável com a energia, além de comprometer­se incansavelmente com o desenvolvimento de fontes alternativas.

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Atuação frente aos desafios ambientais = =

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Com uma história marcada por importantes ações socioambientais e uma atuação responsável perante a sociedade e as regiões em que está presente, o Grupo Light consolida, em sua Política Ambiental, uma estratégia global de atuação clara e concreta, diante dos crescentes desafios que a questão da preservação ambiental impõe às empresas de energia. A visão de sustentabilidade norteia a Política Ambiental da companhia e todas as suas ações de preservação e estímulo ao desenvolvimento ambiental, reavaliadas à luz do compromisso permanente com a mitigação dos impactos ambientais causados pelas mudanças climáticas. Esse compromisso passa pela busca constante de soluções para seus clientes e por perseguir alternativas energéticas que sejam ambientalmente corretas e sustentáveis no longo prazo. No âmbito interno, a reestruturação da gestão ambiental foi um passo decisivo nesse sentido, com a criação de uma coordenação específica, que se reporta à Diretoria de Desenvolvimento da Concessão, para definir e implantar a estratégia ambiental do Grupo Light e alinhar a política empresarial ao desenvolvimento sustentável. Com seu escopo de atuação ampliado, a Gerência de Meio Ambiente, que se reporta à Diretoria de Energia e Meio Ambiente, passa a responder por todo o suporte técnico, com foco no Sistema de Gestão Ambiental (SGA) e também nos licenciamentos e auditorias ambientais. Todas as unidades passam a contar com um responsável operacional que garante o cumprimento de todas as condicionantes das licenças ambientais e também das obrigações relativas à certificação do SGA. 9(-$29Ë'(2

&DUORV0LQF0LQLVWURGH(VWDGRGR0HLR$PELHQWH 0DULOHQH5DPRV6HFUHWiULD(VWDGXDOGR0HLR$PELHQWH

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Desempenho Ambiental

» A Light e as águas » Consumo de água nas instalações » O Sistema de Gestão Ambiental ­ SGA » Geração de impactos » Geração de materiais » Gestão de resíduos » Emissões » Investimentos » Áreas de proteção ambiental » Educação ambiental » Saúde Ambiental » Legislação ambiental

A Light e as águas

Desde a década de 1940, a Light tem um papel fundamental no abastecimento de água da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. As águas provenientes do Reservatório de Lajes, que movimentavam as turbinas da Usina de Fontes desde o início do Século XX, receberam um incremento importante por volta de 1913, com a construção do Túnel Tócos­Lajes, na região de Rio Claro, que desviava parte das águas do Rio Piraí. Foram essas águas que, por volta de 1940, quando já não se encontravam mananciais significativos no entorno da cidade, passaram a alimentar duas adutoras e garantiram o abastecimento do Rio de Janeiro. Vale destacar que, devido às excelentes condições de preservação do entorno do Reservatório de Lajes, assegurada pela Light, essa água de excelente qualidade é distribuída até hoje sem qualquer tratamento além da cloração. Um outro desvio construído mais tarde pela Light – o Paraíba­Piraí – tornar­se­ia o mais importante reforço para o suprimento de água potável para o Rio de Janeiro. Com ele foi possível aumentar e regularizar as vazões do rio Guandu e, a partir daí, viabilizar a construção da Estação de Captação e Tratamento do Guandu, que entrou em operação em 1955. Para a Light, portanto, as águas são fonte de energia e também de qualidade de vida para a população da nossa cidade e do nosso estado. Do total da água consumida na capital do Estado do Rio de Janeiro e municípios da Baixada Fluminense, 96% passam pelos reservatórios e usinas da Light, dos quais 5,5 m3/s (11% desse volume) são águas cristalinas do reservatório de Ribeirão das Lajes. [EN8] [EN9]

Consumo de água nas instalações

[EN8] TOTAL DE ÁGUA RETIRADA POR FONTE PARA GERAÇÃO DE ENERGIA E OFERTA DE ÁGUA PARA ABASTECIMENTO PÚBLICO NA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO Quantidade de água – vazão média anual (m3/s)

Desvio RIO PARAÍBA - GUANDU Desvio RIO PIRAÍ - GUANDU TOTAL DAS RETIRADAS

2006

2007

2008

148,61

133,99

143,91

15,22

19,98

18,45

163,83

153,97

162,36

[EN9] TOTAL DE APORTE DE ÁGUA PARA O RIO GUANDU: ABASTECIMENTO PÚBLICO NA REGIÃO METROPOLITANA DO RIO DE JANEIRO

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Desempenho Ambiental

Quantidade de água – vazão média anual (m3/s )

GUANDU: VIA RIBEIRÃO DAS LAJES VIA CALHA DA CEDAE TOTAL DE APORTE

2006

2007

2008

158,12

143,91

156,13

5,64

5,58

5,76

163,76

149,49

161,89

[GRI] QUANTIDADE DE ÁGUA CONSUMIDA – LIGHT SA Consumo de água (m3) Total Geral Redução ano anterior (%)

2006

2007

2008

202.000

183.250

157.250

3

9

14

* O valor foi calculado baseando­se na média diaria multiplicado por 250 dias utéis trabalhados.

Descarte total de água, por qualidade e destinação Os impactos causados pelos descartes de água feitos pela Light são insignificantes em termos quantitativos e qualitativos, tanto em função das baixas vazões quanto pelo tratamento que recebem – e também pela vazão dos corpos d ’água receptores. Consideramos, portanto, que as atividades da Light não geram efluentes contaminantes em corpos d’água. [EN21] [EN25]

O Sistema de Gestão Ambiental ­ SGA

A Política Ambiental da Light, implantada com o Sistema de Gestão Ambiental (SGA), norteia as práticas ambientais e garante a melhoria contínua do desempenho ambiental. A primeira certificação de conformidade com as normas ISO 14001 foi obtida em 2002. Hoje, já são 182 unidades certificadas: subestações, linhas de transmissão, usinas hidrelétricas, agências comerciais e postos de auto­atendimento. A certificação do complexo de usinas geradoras inclui, além do SGA, as normas OHSAS 18001 (segurança e saúde) e a série ISO­9001 (melhoria contínua da qualidade dos processos). É importante destacar que a ISO­14001 também engloba requisitos quanto à saúde e segurança das comunidades.[PR1] Desde que o SGA foi implementado, todos os aspectos ambientais relacionados às atividades da organização passaram a ser controlados e ponderados em conformidade com os Procedimentos Ambientais Light (PALs) e as Planilhas de Aspectos e Impactos Ambientais. Esses documentos estão arquivados no Banco de Documentos Técnicos da Light (BDTL) e podem ser acessados por todos os empregados. Eles definem como os diferentes órgãos da empresa devem agir frente às suas atividades de manutenção, operação e construção, tanto para novos empreendimentos como para os já existentes, e também para contratação de fornecedores de serviços e materiais. As auditorias externas do SGA podem ser de dois tipos: manutenção e (re)certificação. O certificado concedido pela instituição certificadora é válido por três anos; nesse período são realizadas cinco auditorias de manutenção (semestrais) e uma de recertificação. Diversas áreas da organização participam dessas auditorias; cada uma costuma durar, em média, uma semana. Nesse período, os auditores visitam as unidades certificadas em busca de possíveis falhas do SGA, tanto documentais quanto operacionais. O processo permite que os desvios encontrados sejam tratados e o sistema permaneça em processo de melhoria contínua. Nas auditorias de recertificação, a instituição certificadora avalia se o SGA da empresa permanece em conformidade com os itens da norma e, por conseguinte, se as instalações podem manter seu certificado por outros três anos. Até o momento, nenhuma instalação da Light deixou de ser recertificada. As auditorias internas seguem a mesma base das auditorias externas de manutenção e contam com uma equipe de auditores internos do SGA. Além de ser uma exigência da série NBR ISO­14001, as auditorias internas são uma excelente forma de manter o sistema funcionando adequadamente e engajam ainda mais os nossos empregados na causa ambiental. Em 2008, o número de certificações e recertificações do SGA foi incorporado às metas globais da organização, que influenciam diretamente a participação dos lucros de todos os empregados. Em 2008 conseguimos superar as metas, com a certificação de 30 novas instalações e a recertificação de outras 32. Esse sucesso renova, portanto, o compromisso de certificar todas as instalações até 31 de dezembro de 2010.

Gestão dos impactos

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Desempenho Ambiental

O SGA possibilita à organização manter um controle detalhado de todos os impactos ambientais causados pelas suas atividades. Permite também sua verificação e revisão periódica, através das auditorias externas e internas. Geração ­ Os empreendimentos hidrelétricos, com a construção de barragens e formação de reservatórios em rios, alteram o meio ambiente, com impactos de grau e abrangência variáveis. As barragens e reservatórios influenciam na dinâmica desses ambientes e provocam, na maioria das vezes, mudanças no regime de vazão, impedindo a livre circulação dos peixes que, por sua vez, realizam movimentos migratórios para reprodução. Isso pode modificar a qualidade físico­química da água e a composição de comunidades da fauna e da flora aquáticas. Ações realizadas em 2008 – Geração

Ação

Local

Objetivos

Projeto de monitoramento do mecanismo de transposição de peixes (“escada para peixes”), em parceria com o LACTEC Paraná.

UHE Ilha dos Pombos

Proteger a composição da fauna e as espécies de peixes da região.

Projeto Pisces – Segunda etapa: soltura de 20 mil alevinos de várias espécies

Diversos trechos da bacia do rio Paraíba do Sul

Recuperação*, incremento e monitoramento da fauna de peixes dos reservatórios da Light; repovoamento com espécies nativas da região.

Plantio de mais de 80 mil mudas de árvores

No entorno das usinas e reservatórios, prioritariamente

Dar continuidade ao Programa de Recuperação de Áreas Degradas (PRAD), que contabiliza 3,2 milhões de árvores plantadas desde 1992.

Plantio de 365 mil mudas de espécies nativas

Municípios na área de influência do parque gerador

Compromisso do Projeto Contador de Árvores da Mata Atlântica, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente

* Em 2009 essas ações serão intensificadas, de modo a reduzir o impacto sofrido pela ictiofauna do rio Paraíba do Sul com o derramamento de rejeitos e produtos químicos tóxicos ocorrido em novembro de 2008.

PROJETOS DE P&D ­ MEIO AMBIENTE

Investimentos (R$ mil) Título do Projeto 2006

2007

2008

Macrófitas - dinâmica e manejo sustentado de macrófitas invasoras nos reservatórios Light

-

-

214

BIOÁQUA - biodiversidade de comunicação aquática e qualidade da água dos reservatórios de Santana, Vigário e Lajes

-

-

176

Desenvolvimento de um modelo para avaliação da escada de peixes da usina hidrelétrica Ilha dos Pombos

118

-

442

Estratificação térmica em reservatórios de hidrelétricas

96

32

-

213

159

132

BIOÁQUA II - qualidade de água, biodiversidade e biomanipulação de comunidades aquáticas nos reservatórios de Ribeirão das Lajes, Santana e Vigário

-

238

-

Dinâmica e manejo sustentado de macrófitas invasoras nos reservatórios das usinas hidrelétricas da Light Serviços de Eletricidade S.A.

-

120

-

Pisces II - avaliação da qualidade ambiental e monitoramento dos reservatórios da Light

-

149

226

Desenvolvimento de postes poliméricos a partir de resina a base de garrafas PET

-

-

44

427

699

1.234

Solução ambiental para retenção de vazamento de óleo de transformadores

TOTAL

Transmissão e distribuição ­ O principal impacto ambiental das atividades de transmissão e distribuição de energia ocorre na troca de equipamentos isolados a óleo, poda de árvores e geração de resíduos. A operação de subestações convencionais em áreas urbanas, especialmente em regiões densamente povoadas, também pode trazer inconvenientes para a população, como poluição visual e sonora, esta originada nos transformadores. A Light Energia possui uma linha de transmissão de 230 kV. As demais linhas, pertencentes à Light SESA não são redes de alta tensão, pois transmitem energia abaixo de 155 kV. Dessa forma, as faixas de servidão (áreas de segurança sobre as quais passam essas linhas) são menores e o impacto ambiental também. [EN12] [EN14] [EN26]

Ações mitigadoras 2008

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Desempenho Ambiental

Ação

Objetivos

Monitoramento do transporte e movimentação de óleo

Controle e verificação (SGA corporativo) de aspectos ambientais significativos; preenchimento do registro de movimentação de materiais e observação de todas as normas da Feema na execução da operação

[EN29] Monitoramento periódico do nível de ruído nas unidades que possuem transformadores

Avaliar o impacto sonoro e consertar equipamentos caso os resultados estejam acima dos limites da legislação ambiental

Conclusão de projeto de criação de processo e dispositivo que faz a separação de água e óleo na caixa de contenção dos transformadores – Em processo de patenteamento

Reduzir ou eliminar o risco de poluição por derramamento de óleo

Substituição de 550 km de rede elétrica convencional por rede protegida/compacta

Garantir a segurança dos equipamentos Reduzir podas de árvores, necessárias devido à distância exigida entre os cabos nas redes convencionais (2,4 m)

VEJA O VÍDEO Eles falam da Light O testemunho dos parceiros ambientais da Light

Gestão de Materiais

Os crescentes investimentos realizados pelo Grupo Light em geração, transmissão e distribuição de energia, inclusive em programas de melhoria operacional do sistema, respondem pelo aumento de consumo de materiais diversos. Em contrapartida, foram ampliados também os projetos de reciclagem e recuperação, de modo a reduzir eventuais impactos ambientais. [EN1] [EN2] No ano de 2008, todo o papel consumido pela organização foi reciclado ou de origem certificada pelo Conselho de Manejo Florestal (Forest Stewardship Council). Essa certificação garante que a madeira utilizada para produção do papel provém de um processo produtivo manejado de forma ambientalmente adequada, socialmente justa e economicamente viável, em cumprimento a todas as leis vigentes sobre a matéria. A Light SESA possui uma série de projetos, em fase de desenvolvimento ou já iniciados, dentro do conceito dos 7R (Repensar, Recusar, Reduzir, Reutilizar, Reaproveitar, Recuperar, Reciclar): Projeto Desperdício Zero – De acordo com o conceito de Logística Reversa, a Light passará a reutilizar seus materiais inservíveis em parceria com empresas de recuperação, reciclagem e destinação de materiais, para assegurar que os materiais operacionais retornem à forma original com o menor gasto de energia e o menor impacto ambiental possíveis. Tratamento de Óleo – A Central de Tratamento de Óleo é responsável pela distribuição, bombeamento e monitoramento da qualidade de todo o óleo mineral isolante utilizado nos equipamentos da Light (10 milhões de litros, aproximadamente). Foram regenerados 216 mil litros de óleo somente entre 2007 e 2008. Além desses projetos, a Light inaugurou em outubro de 2008 um novo processo de regeneração do óleo utilizado para isolar chaves de manobra da rede de distribuição subterrânea, que vai reaproveitar 80 mil litros do isolante por ano. Reprografia e impressão ­ Num trabalho conjunto das áreas de Tecnologia da Informação, Aquisição e Logística e Patrimônio, a Light implantou um projeto de modernização dos serviços de reprografia e impressão, com a adoção de impressoras multifuncionais, que permitem maior controle e melhor utilização dos materiais. A empresa parceira da Light neste projeto é a Lexmark. O estudo realizado estima que o projeto evitará a derrubada de 40 árvores/mês, além de economizar 37% do consumo de energia e reduzir em 57 toneladas a emissão de CO2/ano. O projeto contempla ainda uma importante ação de responsabilidade social: a Lexmark fará o recolhimento dos tonners e destinará US$ 2,00 por cada unidade recolhida a uma entidade beneficente definida pelo programa Light Voluntária.

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Desempenho Ambiental

A Light iniciou em 2008 o acompanhamento das informações dos fornecedores de produtos que contenham óleo ou sejam de madeira (postes e cruzetas), além de outros materiais adquiridos em conformidade com critérios ambientais ­ Selo Verde, Selo Procel, certificação florestal, dentre outros. [EN1] MATERIAIS UTILIZADOS Materiais / unidade

2006

2007

Transformadores / pc

2.525

4.984

6.731

Postes de concreto/ pc

3.629

8.256

10.601

13.941

32.434

46.574

30

21

23

112.389

143.937

152.731

24.880

75.181

158.824

863.271

2.132.910

2.811.380

Cabos / kg

12.666,57

36.040,53

41.688,98

Cabos / m

2.534.071,99

6.587.033,95

9.671.017,48

53.414

103.806

124.046

Postes e cruzetas de madeira/ pc Protetor / pc Medidores / pc Isolador / pc Conector, terminal e acessórios / pc

Óleo Mineral / l

2008

[EN2] MATERIAIS UTILIZADOS PROVENIENTES DE RECICLAGEM REPARADO 2006 Materiais/ unidade Transformadores / pc Medidores / pc Protetor / pc

2007

Reparado

%Reparado / Consumido

1.162

2008

Reparado

%Reparado / Consumido

Reparado

%Reparado / Consumido

38,1

1.343

2.398,21

919,00

76,84

10.037

3,7

14.137

15.201,08

46.409

65,20

40

100,0

18

85,71

21

91,30

Gestão de resíduos

Em cumprimento ao compromisso com a sustentabilidade expresso em sua Missão, a Light implantou em 2008 um projeto que contribui para o desenvolvimento sustentável do Rio de “O principal expoente desse novo Janeiro. A empresa instalou 11 novos transformadores que possuem estrutura em alumínio e óleo isolante do tipo vegetal, biodegradável, que propicia um grau maior de segurança momento é a Light. Apesar desses ambiental. avanços, ainda existe um grande desafio a ser ultrapassado: a questão Os novos equipamentos foram instalados no trecho adjacente à reserva ecológica situada entre os bairros Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes. Os equipamentos foram da sua área de concessão, a região fabricados a pedido da Light e são os primeiros desse tipo no país. A companhia não utiliza metropolitana do Rio de Janeiro, que mais transformadores isolados por ascarel, cujo descarte foi concluído em 2007. nós sabemos que é uma região As Centrais de Resíduos das unidades Rua Larga e Frei Caneca dispõem, desde agosto de 2008, de uma equipe para gerenciar os resíduos sólidos e destiná­los para reciclagem, o que contribui em muito para a eficiência da coleta seletiva. Em 2009 está prevista a construção de uma nova Central de Resíduos no Centro de Distribuição de Materiais da Light, o que aumentará consideravelmente o volume de material destinado à reciclagem.

problemática, com elevado nível de perda de energia e também de inadimplência.” Marcos Severine – Analista do

Unibanco Em 2009 será iniciado um Projeto de P&D, com duração de dois anos, cujo objetivo é estudar soluções sustentáveis para as diversas classes de resíduos sólidos gerados pelas diferentes atividades da organização. Durante o projeto está previsto um ciclo de palestras de conscientização ambiental para todos os empregados, inclusive a alta administração. [EN22] [EN24]

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Desempenho Ambiental

QUANTIDADE DE RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS CLASSE IIB DESCARTADOS Resíduo / Unidade

2006

2007

Toalhas laváveis / pc.103

ND

ND

#REF!

Reutilização

Papel, papelão / t

ND

ND

577,895

Reciclagem/Venda

Plástico / kg

15.290

4.510

9.089

Reciclagem / Venda

Vidro e lâmpadas / kg

36.230

10.070

5.839

Reciclagem / Venda

871.842

283.646

6.853

Reciclagem / Venda

Metal / kg

2008

Método de Disposição

QUANTIDADE DE RESÍDUOS PERIGOSOS CLASSE I DESCARTADOS Resíduo / Unidade

2006

2007

2008

Método de Disposição

EPI / kg

1.800

14.510

5.388

Co-processamento

Pilhas e baterias / kg

2.150

12.040

5.517

Reciclagem

Resíduos oleosos / l

19.818

80.210

57.289

Co-processamento / incineração

485

1.904

343

Reciclagem

Cartucho / pc Baterias estacionárias / pc Lâmpadas incandescentes/ kg Lâmpadas fluorescentes/ pc

7

1.004

49.860 (kg)

Reciclagem

nd

nd

8.170

Reciclagem

833

176.880

20.842

Reciclagem / Descontaminação

Emissões

Inventário de Gases de Efeito Estufa As mudanças climáticas só poderão ser contornadas com a atuação efetiva e integrada de todas as esferas da sociedade. Decida a fazer a sua parte, a Light concluiu em 2008 o seu primeiro Inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE), referente às atividades do período 2006­ 2008. Os resultados permitirão à empresa avaliar o seu desempenho ambiental, além de gerenciar suas emissões e estudar novas formas de reduzi­las, em complementação às que já vêm sendo praticadas. Para efeito do relatório, foram consideradas emissões provenientes de fontes estacionárias (como geradores e máquinas abastecidos a diesel/gasolina e consumo de energia elétrica), fontes móveis (frota de carros leves, caminhões, etc), emissões fugitivas (como gases refrigerantes), descarte de resíduos e tratamento de efluentes líquidos. As emissões diretas e indiretas foram contabilizadas separadamente das originadas por empresas fornecedoras de serviços; classificadas como outras emissões indiretas, essas últimas compreendem a frota terceirizada e o descarte de resíduos em aterros sanitários. Os resultados indicaram que as emissões diretas constituem o maior volume produzido pela Light, especialmente devido à contribuição do gás SF6 ­ substância utilizada para isolar equipamentos necessários à transmissão de energia elétrica. A redução que tem sido observada nas emissões da Light ao longo dos anos reflete, entre outros fatores, o maior investimento feito na manutenção dos equipamentos isolados por SF6 e a utilização de veículos movidos a álcool e gás natural. Os reservatórios da Light Energia não foram considerados para efeito do levantamento porque, de acordo com o Guia de Boas Práticas do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change), as principais emissões de GEE nesses ambientes estão associadas à decomposição da matéria orgânica presente na área antes do alagamento, atividade esta que estaria limitada aos primeiros 10 anos de formação da barragem. O reservatório mais recente da Light data de 1963. [EN16] [EN17] Com relação às substâncias destruidoras da camada de ozônio, a Light registra uma emissão pequena, referente a gases utilizados em sistemas de refrigeração. [EN19]

Pagina 77


Desempenho Ambiental

A atualização da frota para veículos mais novos e modelos flex, movidos a álcool (553 em 2008), o reflorestamento de áreas desmatadas e a geração de energia por fontes renováveis são exemplos de ações desenvolvidas pela Light para contribuir com o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), um dos mecanismos de flexibilização criados pelo Protocolo de Kyoto para auxiliar o processo de redução de emissões de gases do efeito estufa ou de captura (seqüestro) de carbono por parte de alguns países. A gestão da frota interna passa por manutenções regulares e corretivas, sempre executadas por fornecedores de serviço autorizado, com o objetivo de diminuir possíveis vazamentos e emissões de gases de efeito estufa. Para fortalecer ainda mais suas ações no campo das Mudanças Climáticas, a Light definiu uma meta de 6% redução de suas emissões diretas de GEE entre 2008 e 2009. Esse percentual significa evitar a emissão de 830 toneladas de CO2 equivalente para a atmosfera.[EN29] [EN18] [EN16] EMISSÕES DIRETAS E INDIRETAS DE GASES CAUSADORES DE ESFEITO ESTUFA (PRÓPRIO) 2006 Emissão CO2eq (toneladas) Light SESA & ESCO Light Energia Total Light SA

2007

2008

DIRETAS

INDIRETAS

DIRETAS

INDIRETAS

DIRETAS

INDIRETAS

25.567

1.263

18.276

1.132

16.279

1.092

384

8

265

12

246

88

25.951

1.271

18.541

1.144

16.525

1.180

[EN17] OUTRAS EMISSÕES INDIRETAS DE GASES CAUSADORES DE ESFEITO ESTUFA (FORNECEDORES DE SERVIÇO) Emissão CO2eq

2006

2007

2008

Light SESA & ESCO

4.852

10.452

12.472

263

280

163

5.115

10.732

12.635

Light Energia Total Light SA

[EN19] EMISSÕES DE SUBSTÂNCIAS DESTRUIDORAS DA CAMADA DE OZÔNIO Emissão CFC-11eq (quilos)

2006

2007

2008

HCFC-22

46,70

47,87

41,16

HCFC-141

5,72

5,86

0,00

HCFC-123

1,76

1,82

0,00

54,18

55,55

41,16

Total Light SA

Investimentos

Os investimentos ambientais realizados pela Light no período 2006­2008 refletem a preocupação da empresa em desenvolver o seu negócio em conformidade com a legislação pertinente. [EN30] Como resultado da observância das determinações legais, a Light não tem registrado a ocorrência de multas significativas ou sanções no período. [EN28] [EN30] Investimentos em Meio Ambiente (R$ MIL) – Light S.A.

Natureza do Investimento (em R$ Mil)

2006

2007

2008

SESA

Energia

Total

SESA

Energia

Total

SESA

Energia

Total

Manutenção e Segurança de Linhas e Subestações

-

-

-

1.852

-

1.852

4.286

-

4.286

Educação Ambiental

-

-

-

22

-

22

31

-

31

Projetos Ambientais

464

-

464

6.894

140

7.034

1.359

-

1.359

4

4

8

5

4

9

34

109

143

Licenciamento Ambiental

Pagina 78


Desempenho Ambiental

Diversos - Consultoria, Seminários e Auditorias

32

385

417

Implantação e Manutenção do Sistema de Gestão Ambiental

1.362

87

Arborização Urbana

4.326

-

Substituição de Transformadores da Distribuição (Ascarel)

2.465

-

Contenção de taludes

NA

Remoção de plantas

NA -

-

Atendimento à requisito legal Pesquisa e Desenvolvimento Total

60

-

60

98

-

98

1.449

925

-

4.326

6.063

-

925

871

710

1.581

6.063

6.480

-

6.480

2.465

3.458

-

3.458

-

-

0

355

355

NA

1.452

1.452

NA

345

345

NA

1.746

1.746

1.496

1.496

NA

1.124

1.124

-

41

-

41

-

427

-

427

699

-

699

793

422

1.215

9.080

2.283

11.363

20.019

1.985

22.004

13.952

4.110

18.062

O investimento realizado em 2008 foi inferior ao de 2007 devido ao encerramento do projeto de eliminação de Ascarel, visto que todo o Ascarel já foi eliminado. Além dos investimentos relacionados na Tabela, ressaltamos o investimento feito em compactação de linhas, que em 2008 atingiu R$ 45,4 milhões, contra R$ 6,3 milhões em 2007. Com as linhas compactas, a rede urbana de distribuição ganha mais robustez; além disso, são minimizados os defeitos por causa fugitiva, assim como a ação de agentes externos e galhos de árvores. O padrão de construção utiliza cabos cobertos que suportam as agressões temporárias por contato, melhorando assim o desempenho das redes. A seleção dos locais para substituição da rede existente por esse padrão seguiu o critério de densidade de arborização, o que reduz adicionalmente o impacto ambiental.

Áreas de proteção ambiental

O Rio de Janeiro é o estado brasileiro que reúne a maior variedade de ambientes do domínio Mata Atlântica e possui uma concentração relevante de espécies endêmicas. Juntos, os 31 municípios dentro da área de concessão da Light representam aproximadamente 25% do território do estado. Os empreendimentos da Light têm sido adaptados e planejados para a convivência harmônica com os mais diversos ecossistemas em que estão inseridos ­ desde a orla do Rio de Janeiro, com suas praias, lagoas, manguezais e montanhas, passando pela baixada fluminense, até a Serra do Mar e o Vale do Paraíba. Algumas das instalações são adjacentes a unidades de conservação (UCs) e áreas de proteção ambiental (APAs), que são fundamentais para a manutenção dos Corredores de Biodiversidade. O patrocínio da Light ao Jardim Botânico do Rio de Janeiro, mantido em 2008, é uma parceria com benefícios diretos para a população da cidade. Ainda no segundo semestre do ano passado, a Light assumiu com o Ministério Público o compromisso de plantar 500 mudas, de 40 espécies diferentes, na área de 3.500m2 que circunda uma subestação de transmissão localizada dentro do Jardim Botânico. [EN11] INSTALAÇÕES DA ORGANIZAÇÃO RELATORA LOCALIZADAS DENTRO OU PRÓXIMOS ÀS ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL E PARQUES TAMANHO (Km2)

UNIDADE

LOCALIZAÇÃO

STATUS

Reservatório de Santana

Piraí (RJ)

Operando

5

POSIÇÃO RELATIVA P.M. Mata do Amador

UEL Vigário

Piraí (RJ)

Operando

0,01

P.M. Mata do Amador

Reservatório de Lajes

Rio Claro (RJ) Piraí (RJ)

Operando

30

UHE’s de Fontes

Piraí (RJ)

Operando

4

Adjacente à APA Guandu

PCH Paracambi

Paracambi(RJ)

Projeto

4

APA Guandu

Ponte Coberta

Piraí(RJ)

Operando

1,07

Linha de transmissão LTA's ILH-SJS-RCD

Petrópolis(RJ)

Operando

2,066

APA de Petrópolis

Linha de transmissão LTA's TSU-JP

Rio de Janeiro (RJ)

Operando

0,293

PARNA Tijuca

Área de Alto Índice de Biodiversidade

Adjacente à APA Guandu

Pagina 79


Desempenho Ambiental

Linha de transmissão LTA's TSU-GRA

Rio de Janeiro (RJ)

Operando

0,08

PARNA Tijuca

Linha de transmissão LTA Ramal São Conrado

Rio de Janeiro (RJ)

Operando

0,093

PARNA Tijuca

Linha de transmissão LTA Ramal Rocha Freire

Nova Iguaçu (RJ)

Operando

0,111

APA Tinguá

Linha de transmissão LTA'S JP-ITP

Rio de Janeiro (RJ)

Operando

0,262

Parque Estadual da Pedra Branca

Linha de transmissão LTA's JP-TSU

Rio de Janeiro (RJ)

Operando

0,424

Parque Estadual da Pedra Branca

Linha de transmissão R. Curicica

Rio de Janeiro (RJ)

Operando

0,081

Parque Estadual da Pedra Branca

Linha de transmissão R. Taquara

Rio de Janeiro (RJ)

Operando

0,023

Parque Estadual da Pedra Branca

Linha de transmissão R. Vila Valqueire

Rio de Janeiro (RJ)

Operando

0,049

Parque Estadual da Pedra Branca

Linha de transmissão R. Padre Miguel

Rio de Janeiro (RJ)

Operando

0,03

Parque Estadual da Pedra Branca

Linha de transmissão LTA's GRA-CCD

Rio de Janeiro (RJ)

Operando

0,204

Parque Estadual do Grajaú

Linha de transmissão LTSU 141

Rio de Janeiro (RJ)

Operando

0,0003

Parque Estadual Chacrinha

[EN13] ÁREAS RESTAURADAS E PROTEGIDAS DENTRO DOS LIMITES DA EMPRESA, EM LOCALIZAÇÃO E TAMANHO Habitat Reservatório de Lajes Reflorestamento em Ilha dos Pombos Reflorestamento em Santa Cecília Reflorestamento em Ribeirão das Lajes Recuperação de Erosão Reflorestamento no Reservatório de Ponte Coberta Recuperação de Erosões e Reflorestamento em Santa Branca Área Total Protegida Área total Restaurada

Tamanho (ha)

Localização

Aprovação Externa

Situação em 2008

19.800

Rio Claro (RJ) Piraí (RJ)

Sim1

Protegido / Restaurado

53,5

Carmo (RJ)

Sim2

Restaurado

12

B. do Piraí (RJ)

Sim2

Restaurado

1.158

Piraí (RJ)

Sim1

Restaurado

76

Piraí (RJ)

Sim3

Restaurado

118

Sta Branca (SP)

Sim4

Restaurado

19.800 1 .417,5

Legenda: 1. Feema / SOS Mata Atlântica; 2. Feema; 3. Feema / SOS Mata Atlântica / Aneel; 4. CPRN / DAIA

Conservação de espécies Estão em andamento as obras de construção das Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) de Lajes e Paracambi, esta última dentro dos limites da APA Guandu, e da AHE Itaocara, situada no Rio Paraíba do Sul, no noroeste do Estado do Rio de Janeiro. Vale lembrar que a ictiofauna do Rio Paraíba do Sul ainda é bastante diversa; das 198 espécies catalogadas, 41 são marinhas e 157 de água doce. Dentre essas últimas, pelo menos 20 (12,7%) constam de alguma lista como espécies ameaçadas de extinção. [EN15] NÚMERO DE ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO NO RIO PARAÍBA DO SUL Estado de Conservação*

Nº de espécies

Indeterminado

1

Em perigo

1

Criticamente em perigo

3

Vulnerável

15

Total

20

* Estado de conservação das espécies: criticamente em perigo; em perígo (Fundação Biodiversitas); vulnerável; em perigo; indeterminado (Rosa & Menezes, 1996).vulnerável; em perigo (Rio de Janeiro, 1998, Diário Oficial). Fonte: ARAUJO, 2006.

Pagina 80


Desempenho Ambiental

Educação ambiental

Público interno A cada ano se inicia um novo ciclo de cursos e palestras sobre o conteúdo da ISO 14001 e conscientização ambiental. Essa ação e seu cronograma são planejados em conjunto com as áreas competentes. Só no ano de 2008, 159 empregados de diferentes áreas da organização participaram de cursos sobre SGA. Além disso, as equipes de Meio Ambiente realizam palestras de conscientização para empregados de empresas contratadas e também em eventos internos, como encontros de Segurança e Saúde Ocupacional. Para otimizar a coleta seletiva de resíduos na Rua Larga (Marechal Floriano), 35 empregados da área de limpeza participaram de uma ação de treinamento que incluiu conhecimentos gerais e aplicados sobre gerenciamento de resíduos.

Comunidade Em 2008, a Light iniciou uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Piraí para a realização do Projeto de Inclusão Sócio­ Ambiental, do qual participam também o Centro de Triagem de Animais Silvestres do Ibama (CETAS­Unidade Seropédica), da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) e a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Com duração prevista para três anos, o projeto já atendeu aproximadamente 800 pessoas, entre alunos, empregados da Light e comunidades atendidas pela Escola de Lajes. Além da soltura de mais de 1.200 pássaros silvestres pelos CETAS/Ibama na área florestada do Reservatório de Ribeirão das Lajes e de 15.500 alevinos de espécies nativas em rios da região, pela equipe do projeto PISCES de pesquisa e desenvolvimento da UFRRJ, foram realizadas ao longo de 2008 diversos eventos com a participação da comunidade. Comemoração da Semana do Meio Ambiente a) Apresentações sobre os temas Poluição Hídrica (a cargo da UNESP); Tráfico de Animais Silvestres (a cargo do CETAS/Ibama); e Saúde Ambiental (a cargo da Fundação Oswaldo Cruz). b) Na sede da Light, no Rio de Janeiro, um grupo de atores percorreu as baias de 2.600 empregados de diferentes áreas, nas unidades administrativas da Light SESA. A intenção foi sensibilizá­los, com uma encenação cômica, para temas como economia de energia, água, papel e plástico. Comemoração dos 100 anos de operação do Reservatório de Lajes, com apresentação do Projeto de Inclusão Sócio­ Ambiental. Realização de mini­curso de Microscopia na Escola de Lajes, ministrado pela equipe do Projeto de P&D Bioaqua II (UniRio), em parceria com a Secretaria de Educação de Piraí. Comemoração da Semana da Árvore, com palestra sobre o tema Águas e Florestas e aulas de campo no reservatório de Lajes e no laboratório da Escola de Lajes. A palestra e as aulas foram ministradas pela equipe da EGM a alunos e professores da Escola de Lajes. No encerramento do primeiro ano de trabalho do Projeto de Inclusão Sócio­Ambiental, em 2008, houve a apresentação de um álbum digital, com as filmagens dos trabalhos realizados ao longo do ano e também dos trabalhos realizados em equipe pelos alunos, nos bairros onde moram. Os alunos levantaram os principais problemas ambientais e propuseram, em seus trabalhos, soluções baseadas no conteúdo aprendido nas atividades desenvolvidas durante o ano. As comunidades situadas no entorno das obras da PCH Paracambi, que será construída no Complexo de Lajes, foram o foco do “Diagnóstico e diálogo sócio­ambiental”. O trabalho, desenvolvido pela Light, teve por objetivo levantar, através de entrevistas com a população, o perfil sócio­econômico, as impressões e as expectativas da comunidade com o empreendimento. “A energia que vem do rio” foi o tema de uma intensa atividade de conscientização desenvolvida nas escolas da região. Além de distribuir material educativo, a Light promoveu um concurso de redação e de trabalhos escolares que contou com a participação de 1.500 alunos.

Saúde Ambiental

O termo saúde ambiental foi definido pela Organização Mundial de Saúde, em 1998, como tudo o que se refere aos aspectos da saúde e qualidade de vida humana determinados por fatores ambientais, sejam estes físicos, químicos, biológicos ou sociais. Nesse sentido, a Light Energia S.A., por intermédio da Superintendência de Usinas (EU), mantém convênio desde 2004 com a Secretaria de Saúde do município de

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Desempenho Ambiental

Piraí (RJ), por meio do qual disponibiliza a infra­estrutura para o funcionamento de um Posto de Saúde no bairro de Ribeirão das Lajes. O prédio, mobiliário, aparelhos e ambulância são cedidos pela empresa; a Prefeitura entra com a equipe de profissionais e o material necessário. Essa unidade atende não só os moradores do bairro, como também as famílias que vivem nas comunidades menores do entorno, em áreas de difícil acesso, aí incluídas as comunidades ribeirinhas dos reservatórios. Com isso, a comunidade de empregados da Light e outras, limítrofes às Usinas de Fontes, dispõem de atendimento médico e ambulatorial no Posto de Saúde; recebem também as visitas domiciliares do programa Saúde na Família e participam de campanhas de vacinação, combate à dengue e outras. Além de oferecer a infra­estrutura, a Light Energia S.A. dá apoio logístico aos trabalhos de campo, fornecendo embarcações e pilotos para que as equipes de saúde tenham acesso às famílias ribeirinhas. Outra ação importante na área de saúde ambiental é o apoio da Gerência de Meio Ambiente de Usinas e Reservatórios (EGM) e da Superintendência de Usinas (EU) ao projeto de pesquisa “A fragmentação florestal como moduladora da estrutura populacional de parasitas e hospedeiros e sua influência na emergência de doenças infecciosas”, desenvolvido pelo biólogo Vanderson Corrêa Vaz, do Laboratório de Biologia de Tripanossomídeos do Departamento de Protozoologia (IOC) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz/RJ) A primeira fase do projeto (2006/2007) inventariou a fauna de pequenos mamíferos e diagnosticou a existência do ciclo de transmissão de protozoários (Trypanosoma cruzi)e bactérias (Rickettsia rickettisii) de interesse para a saúde pública, além de outros parasitas nos domínios do reservatório de Ribeirão das Lajes. A segunda fase, com ampliação desse escopo, já foi iniciada e está prevista para o biênio 2008/2009. Destacamos, em 2008, a palestra sobre Saúde Ambiental oferecida à comunidade, na qual os participantes foram esclarecidos sobre a influência dos impactos ambientais na saúde pública. O apoio logístico da Light Energia ao projeto inclui alojamento, embarcações com pilotos, infra­estrutura preparada para facilitar os procedimentos iniciais de coleta e processamento das amostras. Ainda no âmbito do controle de doenças infecciosas, a Light Energia mantém contrato com uma empresa especializada em controle de vetores, que atua em todas as instalações da empresa e também na área residencial; a equipe da unidade opera inclusive um carro “fumacê”, para controle preventivo da dengue e de outras doenças transmitidas por picadas de insetos.

Legislação ambiental

A legislação ambiental define as normas legais relativas à proteção, conservação e melhoria do meio ambiente e à utilização de recursos ambientais. Existem ainda outras exigências legais, que podem ser: Documentos de origens diversas, aplicáveis às questões ambientais das atividades, produtos e serviços; Compromissos e requisitos corporativos; Condicionantes de licenças ambientais e autorizações; Exigências, especificações e compromissos estabelecidos em acordos e negociações da Light com o Poder Público e com entidades privadas em geral. Para atender e garantir o cumprimento de todas essas demandas, a área de meio ambiente é responsável por identificar, avaliar e classificar os documentos legais e outros requisitos ambientais aplicáveis, de forma a mantê­los atualizados e monitorados. Para garantir que os novos empreendimentos levem em consideração as variáveis ambientais e sociais, a organização segue um procedimento que estabelece mecanismos para obter a licença ambiental com a obediência às diversas fases cronológicas previstas em lei e assegurar que as exigências da legislação brasileira sejam atendidas.

Pagina 82


Eficiência Energética

» Introdução » Programas de Eficiência Energética » Light Esco

Introdução

A Light, enquanto distribuidora de energia elétrica, não deseja mais ser vista como uma empresa que busca apenas ampliar o seu mercado, e sim como uma fornecedora de energia de qualidade, empenhada em alcançar a excelência no atendimento, preocupada com a conservação dos recursos não­renováveis e com o desenvolvimento e adequação da capacidade de pagamento da sua área de concessão. A iniciativa que reflete todos essas aspectos da sustentabilidade do negócio da Light e da sociedade é o conjunto de suas iniciativas voltadas para o uso eficiente da energia elétrica. As ações de eficiência energética são desenvolvidas no âmbito dos Programas de Eficiência Energética regulados pela Aneel, de cunho obrigatório, e também na esfera de atuação Light Esco, comercializadora da Light cujo escopo envolve também a área de infra­estrutura e serviços de eficiência energética. Ao lado de vários agentes da sociedade e do Poder Público (governos federal/estadual e prefeituras municipais da área de concessão), a Light está engajada no esforço de contribuir para consolidar o mercado de eficiência energética no país e estimular a criação de novos hábitos, produtos e serviços centrados no uso racional de energia. Na mesma linha de atuação, a empresa vem desenvolvendo cursos, workshops e encontros de negócios, com o objetivo de disseminar conceitos e instrumentos relacionados ao uso eficiente da energia. [EC2]

Programas de Eficiência Energética

Entre 1999 e 2008, a Light realizou 139 projetos no âmbito dos Programas de Eficiência Energética Aneel, com um investimento total de R$ 176,6 milhões. A economia anual de energia decorrente desses projetos é de 478,4 GWh/ano, equivalente a aproximadamente 3% do consumo do mercado regulado da Light em 2008. A economia de energia acumulada até 2008 corresponde ao consumo médio de aproximadamente 250 mil residências durante o período de um ano, o que equivale ao consumo residencial de uma cidade de 1 milhão de habitantes. As ações implementadas incluem desde a alteração de processos produtivos, passando pela substituição de equipamentos por equivalentes mais eficientes, até ações educativas e de cunho social, como a contratação de pessoas das próprias comunidades de baixo poder aquisitivo para a execução do projeto. Nos últimos três anos, o investimento da Light ficou em torno de R$ 64 milhões, com economia de energia de 99,4 GWh/ano. Em 2008 foram investidos R$ 15,6 milhões para a execução de 21 projetos, dos quais 15 ainda estão em andamento. Destaca­se a forte atuação em algumas das comunidades de menor poder aquisitivo do Rio de Janeiro, onde a Light promoveu diversas ações: troca de lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes compactas; regularização/normalização de clientes; e substituição de refrigeradores com elevado consumo de energia por equipamentos mais eficientes. Só nesses projetos, os investimentos chegaram a R$ 10,0 milhões nos últimos três anos, com impacto positivo na redução de perdas técnicas e uma economia de 18.294 MWh/ano em energia, cuja principal conseqüência foi a melhoria da capacidade de pagamento dos clientes. Energia economizada devido a melhorias em conservação e eficiência [EN5] Distribuição do investimento por tipo de projeto Ano

Educação

Aquecimento Solar

Investimento Total (R$ mil)

Economia de Energia (GWh/ano)

15,30%

2,40%

---

16.503

26,9

4,00%

0,50%

0,40%

---

31.877

47,1

6,53%

---

---

---

15.560

25,4

Baixo Poder Aquisitivo

Serviço Público

Iluminação Pública

Poder Público

Comercial

Industrial

2006

32,20%

2,20%

22,60%

15,80%

9,50%

2007

39,80%

26,60%

15,70%

13,00%

2008

62,31%

26,23%

---

4,93%

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Eficiência Energética

Em 2008, após um longo período de análise e discussões entre as distribuidoras e o órgão regulador, foi definida nova regulamentação para a realização dos projetos de eficiência energética. Isso explica a desaceleração observada no período, que será recuperada em 2009. Nesse sentido, a Light encaminhou à Aneel um plano de ação que se estende até 2010 e contempla investimentos da ordem de R$ 80 milhões, a serem realizados de acordo com três estratégias básicas: Contribuição Social ­ Projetos a fundo perdido, desenvolvidos em comunidades de baixo poder aquisitivo. Apesar do caráter obrigatório das ações, a atuação da Light em projetos desse tipo vai além do mínimo exigido, ao contemplar ações que promovem o desenvolvimento da comunidade como um todo e a capacitação de pessoas que estarão preparadas para atuar independentemente do projeto da Light. Apoio Institucional aos Poderes e Serviços Públicos ­ Projetos nas áreas de Saneamento, Saúde, Transporte, Educação e Prédios Públicos, desenvolvidos junto ao Governo do Estado do Rio de Janeiro e aos 31 municípios da área de concessão da Light, com o objetivo de contribuir com a redução dos gastos públicos e, portanto, com a maior eficiência da gestão dos órgãos e serviços públicos e a prestação de serviços mais eficientes. Negócios ­ Projetos desenvolvidos em unidades industriais e comerciais, com o objetivo de promover maior eficiência dos setores econômicos do Estado. Para sua execução. a Light busca constantemente a parceria das Associações de Classe e representantes dos setores econômicos do Estado. O objetivo é tornar cada projeto um caso­demonstração e, após sua implementação, divulgar os resultados junto com estes parceiros, para estimular outras unidades consumidoras a adotarem medidas de uso racional de energia. De modo geral, os projetos são priorizados de acordo com os seguintes critérios: Contribuir para o aumento da eficiência energética; Atender aos interesses dos clientes, com a introdução de tecnologias mais eficientes que promovam a redução do seu consumo e, portanto, de seus custos; Ser de fácil replicação; Aumentar a competitividade dos setores industrial e comercial; Atuar na redução de perdas comerciais e no combate à informalidade; Obter parcerias para o seu desenvolvimento, que garantam não só a execução do projeto mas também a manutenção dos resultados e o treinamento e capacitação de pessoal para a gestão do uso da energia, após a conclusão das ações.

Light Esco

A Light Esco está hoje entre as maiores empresas brasileiras que atuam na área de serviços de infra­estrutura e eficiência energética. Em 2008, sua receita com serviços teve um aumento estimado de 110% em relação a 2007. Dentre os serviços de infra­estrutura, o destaque de 2008 é a construção, ainda em andamento, do ramal e da subestação de 138 kV para a Fundação Oswaldo Cruz – FIOCRUZ. O ramal e a subestação viabilizarão a expansão da FIOCRUZ, com o consequente aumento de demanda de energia elétrica. A Light Esco é pioneira no Brasil na implementação da solução conhecida como District Cooling (centrais de produção e distribuição de água gelada). Essa solução é considerada a mais eficiente para o condicionamento ambiental, em larga escala, de grandes centros empresariais e comerciais, tanto em termos energéticos como operacionais. Em 2008, podem ser destacadas as centrais de água gelada construídas para o Edifício Santos Dumont e para o prédio da Academia Brasileira de Letras. No mesmo exercício foi formada a EBL, sociedade de propósito específico que reúne a Light Esco, a Petrobras Distribuidora/BR e a Ecoluz, com o objetivo de desenvolver projetos de eficiência energética nas instalações de empresas de telecomunicações. O primeiro grande projeto, já em andamento, é a automação dos sistemas de ar condicionado e a reforma/modernização dos sistemas de iluminação em 32 prédios de uma empresa de grande porte, localizados em várias regiões do Brasil. Na atividade trader, a empresa comercializou diretamente 434,3 GWh em 2008, o que representa um crescimento de 148,1% em relação ao volume comercializado em 2007. A carteira de 55 clientes inclui, entre outras empresas, AmBev, Unilever, GM e Pilkington. Já na atividade broker, a Light Esco comercializou 1.325 GWh em 2008, volume 8,4% superior ao do ano anterior. Como maior destaque, a Light Esco comercializou volumes de até 220 MW médios de energia em contratos de longo prazo com grandes clientes. Esse volume representa, em valores atuais, um faturamento futuro assegurado de R$ 3,4 bilhões para a Light, durante os períodos contratuais. Destaca­se a negociação com a Votorantim Energia para venda de até 100 MW médios em contrato de longo prazo. Esse contrato para atendimento às necessidades energéticas do Grupo Votorantim representa, para o Grupo Light, uma receita prevista de R$ 2 bilhões aproximadamente, até 2027.

É importante para a sustentabilidade Light, do País, do planeta e das pessoas o compromisso permanente em desenvolver suas

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Eficiência Energética

operações com o mínimo de impacto ambiental, com garantia de qualidade das águas, cumprimento da legislação ambiental e inclusão de ações mitigadoras de impactos em todos os novos projetos, além de ter ações permanentes de preservação da saúde e da segurança das pessoas, dos equipamentos e do ambiente, além do empenho em buscar soluções inovadoras no campo da eficiência energética.

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Mudança de Percepção

Introdução

Dois anos após ter seu controle adquirido pela Rio Minas Energia – RME, em 2006, a Light reverteu um longo período de resultados inconsistentes, remunerou seus empregados com a maior participação nos lucros de sua história, intensificou seus investimentos e deu lucro, o que significa que gerou valor (pagou dividendos) aos seus acionistas. O feito não é fruto do acaso, e sim da firme vontade que uniu a Diretoria e os empregados, com o apoio do Conselho de Administração, em torno de um planejamento concreto para o período 2006­2008, denominado Plano de Transformação. O retorno foi expressivo e os resultados, relevantes. Um sistema de metas bem estruturado e factível, ainda que desafiador, dimensionou os objetivos da companhia em quatro eixos inspirados na metodologia do Balance Scorecard: Resultados, Produto, Mercado e Sustentabilidade. Para cada um deles foi definido um conjunto de objetivos, com acompanhamento e mensuração, e um sistema de objetivos globais, desdobrados em metas, que levarão a companhia, em 2010, a dobrar o seu valor de mercado. Para empreender o Plano de Valorização, é essencial realizar uma mudança cultural que estimule gestores e empregados a construir a visão coletiva de que o momento, agora, é de valorizar. De empresa em crise a importante player no setor de energia elétrica, a Light busca agora a valorização e a liderança setorial. Promover o deslocamento do modelo de geração de resultados para o da criação de valor exige que toda a organização reequilibre e redirecione seus esforços para colocar seus ativos tangíveis e intangíveis a serviço desse objetivo, gerando um conjunto de variáveis que transcende a simples obtenção do lucro: é a busca da perenidade – aquilo que faz com que uma empresa alcance um patamar de excelência e se mantenha nele, sem perder a capacidade de adaptar­se e crescer num ambiente econômico em permanente evolução.

É IMPORTANTE PARA A SUSTENTABILIDADE da Light a busca da perenidade através da valorização de seus ativos humanos e físicos, canalizaddos para a prestação de serviços com crescente qualidade e eficiência.

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Clientes

» Introdução » Segurança » Capacitação » Ética e Confidencialidade » Qualidade do Atendimento » Satisfação do Cliente » Canais de Atendimento » Agências novas por dentro e por fora » A Light se comunica » Marketing

Introdução

Nossa grande meta para os próximos dois anos será nos aproximarmos cada vez mais do nosso cliente. José Luiz Alquéres, presidente

Assegurar que os clientes sejam respeitados, ouvidos e tratados com igualdade, além de receber um serviço de qualidade a preços adequados, é o compromisso fundamental da Light, expresso em seu Código de Ética. A segurança do cliente também é nosso compromisso – e isso se traduz na manutenção adequada das instalações elétricas, assim como nos termos dos acordos comerciais entre as partes.

da Light

Segurança

As campanhas de conscientização desenvolvidas pela Light junto aos clientes são contínuas. O uso adequado da energia elétrica é o nosso foco permanente, sobretudo nos aspectos que envolvem risco de acidentes. Afinal, não é só para não faltar que é preciso saber usar corretamente a energia. Temas como a instalação de antenas de TV nos telhados, soltar pipas próximo à rede de energia, construir ou reformar perto dos postes, furtar energia, são alguns dos destaques dessas campanhas, que têm tido repercussão favorável junto ao público­alvo. O rádio, a Agência Móvel de Atendimento e o próprio site da empresa – além de um conjunto de materiais informativos padronizados, que inclui folhetos e cartazes – são alguns dos veículos utilizados para veicular essas campanhas. O uso eficiente da energia e os serviços prestados pela Light também figuram entre os temas relevantes. A Semana Nacional de Segurança com a Rede Elétrica, evento promovido pela Abradee e no qual a Light esteve presente em 2008 pelo terceiro ano consecutivo, é outro fórum importante para a conscientização e a troca de informações com o público­alvo. As recentes estatísticas de acidentes com pipas levaram a Companhia a intensificar suas ações educativas e preventivas, já que, em 2008, houve um aumento de 38% no número de casos registrados com envolvimento da rede elétrica. Numa população de 10 milhões de habitantes, foram registrados, em 2008, 44 acidentes com a população no contato com a rede de energia elétrica. Desse total, seis foram considerados de responsabilidade da Light, todos sem registro de óbito. Os demais foram de responsabilidade de terceiros [PR2]. NÚMERO TOTAL DE ACIDENTES 2006

2007

2008

Número total de acidentes sem óbito com a população

22

31

33

Número total de acidentes com óbito com a população

13

15

11

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Clientes

Capacitação

Quarenta e seis jovens com mais de 18 anos, selecionados pela Light em suas próprias comunidades, foram treinados para desempenhar o papel de facilitadores e multiplicadores – ou seja, disseminar nas comunidades os conceitos de eficiência energética professados pela empresa. Tais conceitos incluem, por exemplo, dicas de segurança e cuidados essenciais na hora de construir ou reformar. O treinamento foi realizado no âmbito do projeto Comunidade Eficiente.

Ética e confidencialidade

A Light respeita rigorosamente os preceitos estabelecidos pela Resolução Aneel nº 456, de 29 de novembro de 2000, que consolida as condições gerais de fornecimento de energia e define que qualquer informação sobre as unidades consumidoras só pode ser prestada: a) aos próprios responsáveis; b) às autoridades judiciais (por força de determinação expressa); c) a outras instituições públicas (por força de lei); ou d) a representantes legalmente identificados. O tratamento restrito das informações de clientes é garantido pelo Código de Ética. Como essa prática já está consolidada, não há registro de reclamações ou ações judiciais que envolvam questões como violação de privacidade ou perda de dados dos clientes, em nenhum de seus canais de comunicação[PR8].

Qualidade do Atendimento

A satisfação dos clientes é um dos objetivos mais importantes da Light, que investe firme na modernização dos serviços, no desenvolvimento da equipe comercial e nos canais de atendimento, sempre alinhados às necessidades dos clientes e às transformações do mercado. Os encontros anuais de negócios com grandes consumidores, indústrias e condomínios residenciais e comerciais, são oportunidades que a Light cria para debater temas essenciais para o relacionamento com seus maiores clientes. A qualidade do fornecimento de energia, a regulamentação e o mercado elétrico no Brasil, a eficiência energética dos produtos e serviços da Light são apenas alguns dos temas que têm sido abordados nesses encontros. Em 2008, as Prefeituras da área de concessão tiveram a oportunidade de conhecer diversos projetos de eficiência energética desenvolvidos pela Light, num evento voltado para o estreitamento das relações com esse segmento de clientes. VEJA O VÍDEO Moradora da Zona Norte

Satisfação do Cliente

As pesquisas são instrumentos importantes para o aperfeiçoamento das relações da Light com seus clientes, pois permitem conhecer o grau de satisfação destes com a qualidade do produto e dos serviços prestados pela concessionária, além de oferecer instrumentos e incentivos voltados para o aprimoramento do nosso desempenho. Três pesquisas importantes são realizadas todos os anos na Light: a da Aneel, a da Abradee e a da própria empresa. [PR5] A Aneel apura, em sua pesquisa anual, o Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC). Os clientes avaliam as distribuidoras sob cinco parâmetros: qualidade do serviço, valor (preço da tarifa), fidelidade, confiança e satisfação. O levantamento compara a percepção do cliente quanto à qualidade dos serviços prestados pelas 64 distribuidoras de energia no Brasil. Na pesquisa IASC 2008, a Light obteve o percentual de 56,20% de aprovação dos clientes, enquanto a média Brasil ficou em 64,15%. Realizada pelo Instituto Vox Populi até 2008, a pesquisa da Abradee mede o grau de satisfação dos clientes residenciais com a qualidade do produto e dos serviços prestados pelas distribuidoras, expresso principalmente por três índices: Índice de Aprovação do Cliente (IAC) – Reflete a impressão do público sobre a empresa, a partir da resposta dada a uma pergunta feita

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Clientes

no início da pesquisa. Nesse indicador, a Light obteve 64,20% em 2008, contra uma média Brasil de 73,60%. Índice de Satisfação da Qualidade Percebida (ISQP) – Este Índice pondera a satisfação declarada pela importância atribuída pelos clientes a cada atributo. O percentual obtido pela Light em 2008 (72,50%) apresentou ligeira queda em relação aos 74,10% obtidos em 2007. A média Brasil foi de 77,40% e a meta Light para o indicador era de 76,00%*. Índice de Satisfação Geral (ISG) – A resposta a uma pergunta feita ao final da Pesquisa Abradee reflete a opinião final do cliente, após a avaliação geral da empresa. O percentual obtido pela Light atingiu 69,80%; a média Brasil foi de 79,90%. A pesquisa própria da Light vem sendo feita desde 2005 e analisa a satisfação dos clientes residenciais em relação à qualidade do atendimento e dos serviços executados pela empresa. Em 2008, foi conduzida pelo Instituto de Pesquisa Vox Populi, com a mesma metodologia da Pesquisa Abradee. A Light alcançou 92,20%* de satisfação, resultado que supera em 6% o de 2007 (86,20%). Em dezembro de 2008, a Revista Consumidor Moderno divulgou o resultado da pesquisa “Empresas que mais respeitam o consumidor”, que apontou a Light como a segunda colocada entre as companhias do setor elétrico que melhor atendem e entendem seus clientes. Planos de ação específicos para melhorar a percepção dos clientes e demais stakeholders quanto às ações implementadas pela Light estão sendo desenvolvidos dentro do Programa Consolidação da Imagem Institucional (V.11). ÍNDICES DE SATISFAÇÃO DO CONSUMIDOR

2006

2007

2008

Índice Aneel de Satisfação do Consumidor (IASC)

66,97%

66,88%

56,20%

Índice de Satisfação da Qualidade Percebida (ISQP) – Abradee

74,10%

74,10%

72,50%

Índice de Aprovação do Cliente (IAC) – Abradee

61,00%

71,00%

64,20%

Índice de Satisfação Geral (ISG) – Abradee

68,80%

75,70%

69,80%

83,80%

86,20%

92,20%

não foi realizada pesquisa neste ano

73,00%

77,01%

Índice de Satisfação do Cliente com os Serviços prestados pelas Regionais* Pesquisa de Satisfação de Grandes Clientes

* Nota ­ Embora a metodologia de aplicação e apuração das pesquisas da Abradee e da Light seja a mesma, as áreas e atributos pesquisados são diferentes, assim como a base de dados e o público entrevistado. Isso explica a diferença observada entre o ISQP (apurado na pesquisa da Abradee) e o percentual de satisfação apurado na pesquisa da Light.

Na pesquisa da Abradee, os clientes avaliam fornecimento de energia, informação e comunicação com o cliente, conta de luz, atendimento ao cliente, imagem da Light, iluminação pública, responsabilidade social, preço, entre outros itens. Essa pesquisa sorteia os municípios e, em cada um, os entrevistados são escolhidos de forma aleatória. Com isso, não há garantia de que esse cliente tenha tido, necessariamente, qualquer contato – positivo ou negativo – com a Light. A base de dados é formada por 100% dos clientes faturados. Na pesquisa da Light, os clientes avaliam os oito serviços mais executados no ano anterior. Na última pesquisa foram avaliados: Ligação Nova Baixa Tensão, Desligamento Baixa Tensão, Substituição Baixa Tensão, Aferição Baixa Tensão. Retificação de Nome e Endereço, Abertura de Contrato, Modificação/Manutenção Medição Baixa Tensão, Alteração de carga ­ Aumento e Diminuição de Carga Baixa Tensão. Nessa pesquisa, só são entrevistados os clientes que procuraram a empresa e tiveram contato efetivo conosco. A base de dados é formada apenas pelos clientes que solicitaram os serviços acima citados, num período de três meses. VEJA O VÍDEO

Clientes da Light falam sobre a qualidade do atendimento

Canais de Atendimento

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Clientes

Atender à demanda dos clientes em um único contato, sempre que possível: foi com este objetivo que a Light centralizou sua estrutura de atendimento em 2008, com a implementação de melhorias e padronização em seus processos comerciais. Um fator­chave para o sucesso dessa estratégia é garantir canais de comunicação eficientes, que facilitem o acesso a informações, produtos e serviços, registro de reclamações e solicitação de providências. Conheça os Canais de Atendimento ao Consumidor disponilizados pela Light: Serviço gratuito, disponível 24 horas por dia, em dois segmentos: Disque-Light Comercial – 0800 282 0120 Solicitação de serviços, reclamações, informações e campanhas Disque-Light Emergência – 0800 0210 196 Interrupções no fornecimento de energia e sinistros envolvendo a rede elétrica

Disque-Light (tele-atendimento)

Comunicação fácil e ágil com a empresa. Pela Agência Virtual e o Clique-Light (chat online), os clientes de varejo podem solicitar serviços e fazer consultas online; o website oferece também simulador de consumo, informes sobre interrupções programadas e dicas de economia e segurança, entre outros serviços. Em 2008, a Agência Virtual ganhou novas funcionalidades e serviços que facilitam a vida do cliente. As informações para grandes clientes são abrangentes e exclusivas: não só a conta está disponível online, como detalhes sobre tarifas especiais, soluções para empresa, noções sobre eficiência energética, estrutura de atendimento comercial, dicas de economia e outros serviços podem ser acessados.

http://www.light.com.br/

São 36 agências ao todo, das quais 29 comerciais e 7 de auto-atendimento, espalhadas por 24 dos 31 municípios da área de concessão da Light. Em 2008, as agências da Ilha do Governador e de Miguel Pereira foram reformadas; além disso, a Light abriu outras duas, em Rio Claro e Mendes.

Agências comerciais e de auto-atendimento

Máquinas atendimento

de

Ao todo são 30 terminais que oferecem vários serviços: emissão de segunda via de conta, alteração de dados cadastrais, autorização de débito automático, encerramento de contrato, pedido de entrega de conta em outro endereço e alteração da data de vencimento.

auto-

Agência Móvel Atendimento

Este novo canal foi implementado em 2008; trata-se de um veículo adaptado e equipado com sistema operacional online, que funciona via internet banda larga. Nessa agência, a Light realiza todos os atendimentos de uma agência comercial. Além disso desenvolve atividades de conscientização, com exibição de vídeos institucionais e educativos voltados para o uso eficiente da energia elétrica e também para a segurança em relação aos riscos que envolvem a rede elétrica. A Agência Móvel cumpre uma agenda fixa e percorre também os municípios que ainda não possuem agências comerciais.

de

Ouvidoria

A Ouvidoria da Light recebe, direciona e trata as reclamações e sugestões dos clientes.

Agências novas por dentro e por fora

Nas agências comerciais da Light, hoje o externo reflete o interno e vice­versa. Identidade visual moderna e padronizada, conforto e ergonomia para clientes e empregados. Todos os serviços num só lugar. Total respeito aos portadores de necessidades especiais: rampas de acesso, atendimento prioritário, banheiros adaptados e outras facilidades. As agências novas e as já existentes, totalmente reformadas, refletem o empenho da Light na satisfação do cliente, na aproximação com as milhares de pessoas que, por trás da conta de energia elétrica, por trás do código de identificação, constroem suas vidas diariamente com o providencial apoio da energia que a Light produz e entrega em suas casas e locais de trabalho. As novas agências Light têm três espaços internos: auto­atendimento, serviços e uma área exclusiva para empregados. Entre as diversas facilidades e serviços oferecidos estão caixa rápido, terminal de auto­atendimento, Disque­Light direto, Agência Virtual e folheteria informativa. Há também um espaço para solicitação de serviços e outro destinado a reclamações. As mudanças por dentro são ainda mais profundas: o modelo de gestão adotado permite monitoramento e visualização remotos. Com isto os atendimentos presenciais podem ser observados à distância, assim como o fluxo diário da agência. A partir dessas informações, os atendentes monitorados recebem feedback. O sistema assegura a produtividade, além do controle e da gestão inteligente das demandas de atendimento por agência. O atendimento presencial tem tido êxito em captar um maior volume de solicitações para serviço, o que diminui necessidade de o cliente comparecer à agência para registro de reclamações.

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Clientes

Segurança e inclusão são aspectos que integram o atendimento das agências comerciais. Em março de 2008, a Light formou a primeira turma de 20 atendentes comerciais capacitados na Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS), no intuito de oferecer um atendimento diferenciado aos portadores deficiência auditiva nas agências. Em novembro de 2008, os atendentes também participaram de treinamento de brigadistas. Em consequência dessas ações, o atendimento presencial apresentou em 2008 o melhor resultado dos últimos três anos, como demonstra o gráfico a seguir. Além disso, o nível de serviço praticado pelas agências comerciais da Light – em média, 80% de clientes atendidos em até 10 minutos – está acima da média praticada entre as demais concessionárias. Numa comparação entre a agência virtual, o atendimento presencial e o tele­atendimento, podemos constatar, no gráfico a seguir, que a primeira já está em segundo lugar na preferência do consumidor: concentra 16% de todo o atendimento da Light – o que é um avanço e tanto para uma modalidade relativamente recente. O tele­atendimento ainda é o principal canal de atendimento da empresa, com 73% do total, enquanto o percentual de atendimento presencial nas agências comerciais ficou em 11%.

* Resultado projetado.

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Clientes

Para oferecer a mesma diferenciação aos clientes corporativos, a Light mantém três gerências específicas para o atendimento de grandes consumidores privados e públicos, além do Espaço Grandes Clientes de atendimento personalizado da Light, localizado na sede da Empresa, e de um call center de emergência, exclusivo para essa categoria de consumidores.

A Light se comunica

Em conformidade com as diretrizes da Política de Comunicação da empresa e com o seu Código de Ética, a Light mantém relacionamento ético e transparente com seus diversos públicos, desenvolvido através de estratégias de comunicação, além de ações sócio­culturais e educacionais relacionadas à produção, distribuição, comercialização e uso da energia elétrica. A comunicação da Light está focada em: Conscientizar a população com relação ao uso seguro da energia elétrica; Divulgar informações sobre os direitos e deveres do consumidor, além de esclarecimentos sobre suspensão ou interrupção no abastecimento, fraude, qualidade do serviço e do atendimento; Desenvolver ações de articulação com os poderes públicos, empresas e entidades civis representativas, com o objetivo de realçar a importância da energia elétrica como fator de desenvolvimento. Além disso, a empresa cumpre as normas­padrão da atividade publicitária, estabelecidas pelo Conselho Executivo de Normas­Padrão, atende ao Código Brasileiro de Auto­Regulamentação Publicitária (CONAR) e à Lei 8078, de 11/11/90, que dispõe sobre a proteção ao consumidor. ós últimos três anos, não há registros de casos de não conformidade com regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing, inclusive publicidade, promoção e patrocínio [PR6] [PR7].

Marketing

A área de Marketing busca identificar e planejar projetos comerciais dirigidos ao varejo e voltados para redução de custos de operação,

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Clientes

aumento de receita e relacionamento com cliente. As ações implementadas geram maior satisfação e melhoram a imagem da empresa. Projetos de Marketing 2008 Nova Agência Virtual Em sintonia com as melhores práticas do mercado, a Light intensificou, em 2008, os investimentos no canal virtual, com o objetivo de alterar o mix de atendimento e direcionar o cliente para canais mais baratos. Como resultado dessa ação, a participação do atendimento virtual aumentou cerca de 47% em 2008, em comparação com o ano anterior. Ao todo, foram realizados 1,88 milhões de atendimentos. Várias ações contribuíram para o crescimento do atendimento virtual: a flexibilização do acesso ao site, a implantação do chat (atendimento online), além da melhoria da navegação e do acompanhamento de serviços (ligação nova, alteração de carga, reclamações e aferição de medidor), foram essenciais para melhorar a qualidade, produtividade e confiabilidade da empresa. Com os convênios celebrados com os principais bancos arrecadadores, a Light passou também a oferecer o pagamento site a site. Visanet: Expansão Graças à parceria que a Light estabeleceu com a Visanet, agora os clientes podem pagar suas contas de energia com cartão de débito Visa, nas agências comerciais. O resultado do projeto­piloto, desenvolvido em outubro de 2007 em três agências comerciais – Rua Larga, Copacabana e Barra da Tijuca – demonstrou a viabilidade de sua expansão para outras agências, o que se deu ao longo de 2008. Devido à agilidade que proporciona, o projeto ajuda a reduzir os custos operacionais. Seguro na conta A Light a corretora de seguros Aon Affinity, em parceria, lançaram em 2008 o projeto Seguro Total – a oferta de um seguro do tipo massificado, destinado aos clientes residenciais. O preço é competitivo e as coberturas foram selecionadas de modo a atender às especificidades da área de concessão da Light. Além de gerar receita, o Seguro Total agrega valor ao serviço prestado, atualiza automaticamente o cadastro de clientes, incentiva o pagamento em dia e melhora a imagem da Light. O sucesso da proposta levou à concepção de novas cestas de seguros e outros produtos, com lançamento previsto para 2009. Incentivo ao Débito Automático Cliente que cadastra sua conta de luz em débito automático ganha convites para cinema e shows. Esse foi o espírito da parceria entre a Light e as empresas PlayArte e Time for Fun, que contemplou quem aderiu à modalidade com ingressos para cinema e também para o espetáculo “Disney On Ice”. Em paralelo, uma campanha interna desenvolvida para as agências comerciais incentivava os atendentes a oferecer o débito automático aos clientes, com o objetivo de aumentar a base de clientes nesta modalidade e diminuir, assim, os custos com as tarifas de arrecadação, além de assegurar o pagamento das contas na data de vencimento. As duas campanhas incluíram, também, ações de retenção do débito automático. Parceria com a Operadora “Oi” Em parceria com a operadora de telefonia Oi, a Light pôde oferecer aos clientes do varejo, em 2008, oferta diferenciada na aquisição de pacotes de telefonia fixa e móvel. Nesta negociação, a grande contrapartida para o parceiro foi a utilização, como canal de divulgação, a principal canal de comunicação da Light com seus clientes: a fatura de energia elétrica.

É importante para a sustentabilidade da Light garantir a satisfação de seus clientes em todos os segmentos, através da prestação de um serviço de qualidade, da comunicação eficiente e de um atendimento que possa superar as expectativas de cada público, de modo a gerar uma percepção cada vez mais positiva e ampliar continuamente o relacionamento com seus clientes em todas as esferas.

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Tecnologia da Informação= =

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Os desafios de Tecnologia da Informação em 2008 passaram pela capacidade de reportar e viabilizar as estratégias de transformação da companhia, além de preparar a unidade para os novos desafios apresentados pelo Plano de Valorização. Em 2008 a estrutura de TI da Light foi redesenhada, com a reformulação dos processos de gestão e governança da área, desenvolvimento das pessoas, busca de tecnologias inovadoras e pertinentes, melhoria de métodos e processos e aprofundamento da interação com as áreas de negócios, de modo a atender e mesmo antecipar suas necessidades de TI. Efetivo de TI

109 pessoas

Usuários

5.700 (3.900 empregados e 1.800 terceirizados)

Emails recebidos/mês

8 milhões (90% bloqueados pelos sistemas de segurança)

Faturas processadas pelo SAP-CCS (mês)

170 mil

Capacidade da base de dados

4,8 terabytes

Crescimento médio mensal da base de dados

200 GB

Base de dados do SAP R/3 (atual)

600 GB

Principais destaques de 2008 3URMHWR GH 9LUWXDOL]DomR – Com o objetivo de reduzir os impactos ambientais, o projeto promoveu ações para redução dos custos de energia e aumento do crédito de carbono. 3URMHWR1RYDV7HFQRORJLDVHP7HOHPHWULD – Voltado para a implantação de novas tecnologias, o projeto tornou a gestão do cliente mais eficiente, rápida, segura e econômica, ao minimizar as perdas comerciais e técnicas de energia e atuar no combate à inadimplência. *HVWmR GD )URWD SRU *36 – A implantação desse sistema permitiu o monitoramento eletrônico geo ­referenciado online da frota, com o armazenamento dos dados de cada veículo em sua jornada diária. O sistema promove maior eficiência do conjunto homem­equipamento, além de aumentar o rendimento do veículo, economizar combustível e melhorar a segurança dos motoristas, com dados de controle a ações educativas.

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É LPSRUWDQWHSDUDDVXVWHQWDELOLGDGH da Light estar permanentemente atualizada com os avanços em Tecnologia da Informação que possam garantir maior eficiência às suas operações, com reflexos nos serviços prestados.

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Ativos Intangíveis

O termo “ativo intangível” não está circunscrito à esfera contábil. É usado também para designar bens imateriais que produzem resultados e benefícios, financeiros ou não, que contribuem para enriquecer de muitas formas o patrimônio de uma empresa. Para a Light, seus principais ativos intangíveis são representados por conhecimento humano, processos, inovação e tecnologia, relacionamento com os clientes e marca. Ativo

Descrição

Humano

Corresponde a todo o conjunto de conhecimentos e habilidades individuais de seus empregados que, utilizado de maneira organizada, incrementa e enriquece o acervo de experiências e a cultura da organização.

Processo

Conjunto de processos ligados à distribuição de energia.

Inovação e tecnologia

Constituído pelos sistemas de informação (softwares, aplicativos e bancos de dados), tecnologias e processos de P & D.

Relacionamento com clientes

Estruturas e práticas relacionadas ao relacionamento com o cliente.

Marca

A marca enquanto diferencial para o negócio da Light.

VEJA O VÍDEO Clientes da Light falam sobre a qualidade do atendimento

A Política de Desenvolvimento e Proteção dos Ativos Intangíveis, aprovada em 2007, define diretrizes de proteção e avaliação desse conjunto de ativos, além de designar as unidades responsáveis. O tratamento de cada ativo é objeto de um padrão de trabalho definido em instrução normativa interna específica (políticas de segurança da informação, comunicação, saúde ocupacional e outras). Os ativos intangíveis são mantidos sob uso e domínio da empresa por meio de projetos, normas e procedimentos, registros e instruções de trabalho, políticas, sistemas de informação e disponibilização na intranet. Podem ser protegidos por controles de acesso (meio físico ou digital), quando de uso restrito. No que se refere a Marcas e Patentes, estas são protegidas através de Registros e Depósitos junto ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual ­ INPI. A Light possui sua principal marca registrada junto ao INPI desde 26/12/2001. No caso do capital intelectual da empresa, a meta de transformar a Light em “um ótimo lugar para trabalhar”, expressa na Missão da empresa, envolve oferecer aos empregados condições de obter crescimento pessoal e realização profissional, com orgulho de pertencer ao time da Light. A atração e retenção de especialistas realiza­se por meio das políticas de RH, gestão do clima organizacional e ambiente de trabalho; do programa de P&D e da oportunidade de compartilhar e trabalhar com profissionais de renomadas instituições de ensino e pesquisa; e pelo fato de ser a Light uma empresa ética e preocupada em desenvolver seu negócio de forma sustentável. A Academia Light atua no sentido de promover a aplicação do conhecimento, a partir de ações de coaching e mentoring, da divulgação das melhores práticas e atitudes exemplares, e da gestão do conhecimento. Valorizando o conhecimento e a experiência dos empregados, a Academia Light capacita­os e certifica­os como instrutores, para que possam compartilhar com os demais colegas o que aprenderam e aperfeiçoaram na empresa. Todo conhecimento considerado relevante e estratégico para o negócio é identificado a cada vez que ocorrem mudanças de processos, procedimentos e atualizações tecnológicas. Uma vez descrito, esse conhecimento é registrado nos diversos sistemas de informação, de modo a integrar o acervo intelectual da empresa.

É importante para a sustentabilidade da Light proteger e desenvolver seus ativos intangíveis (humanos, de processo, tecnologia e

Pagina 95


Ativos Intangíveis

inovação, relacionamento com seus clientes e a marca Light), que representam o conjunto de conhecimentos acumulados e que permitem à empresa realizar suas atividades e prestar com excelência os serviços a que se propõe.

æ æ

Pagina 96


Pesquisa e Desenvolvimento

» Foco nos resutados » Estimulo à capacitação » Planejamento estratégico de P&D Mais do que uma obrigação, os programas anuais de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) são uma oportunidade para incentivar o pensamento criativo e inovador nas empresas do Grupo. Conforme determina a regulamentação, o Grupo Light investiu R$ 78 milhões em seus programas de P&D, no período entre 2000 e 2008, dos quais R$ 28 milhões no período 2006­2008. Nesse último ano, só a Light SESA investiu mais de R$ 9 milhões em 61 projetos, enquanto a Light Energia aplicou R$ 1,2 milhões em cinco projetos. Valor Investido em P&D por Ciclo (R$ mil) 1999/2000

2000/2001

2001/2002

2002/2003

2003/2004

2004/2005

2005/2006

2006/2007

11.533

9.387

11.373

17.657

-

-

-

1.125

Light SESA 2.526

7.325

8.977

-

-

-

8.247 Light Energia -

Recursos Aplicados em P&D nos temas de pesquisa (R$ mil) Eficiência energética

2006

2007

2008

-

1.180

231

Fonte renovável ou alternativa

308

461

-

Meio ambiente

427

699

1.234

Qualidade e confiabilidade

553

1.162

620

Planejamento e operação

3.346

3.953

2.933

Supervisão, controle e proteção

1.098

671

1.293

834

549

344

436,763

-

-

Medição Transmissão de dados via rede elétrica Novos materiais e componentes

324

333

1.101

Desenvolvimento de tecnologia de combate à fraude e furto

625

1.380

2.420

7.952

10.388

10.176

Total de Investimentos em P&D

Foco nos resultados

A pesquisa aplicada sempre foi o foco dos Programas de P&D. Isso reflete a preocupação do Grupo Light em viabilizar projetos que gerem resultados concretos e que possam ser aplicados no aprimoramento na gestão dos processos, contribuindo para a melhoria contínua na prestação dos serviços. Os resultados obtidos com o desenvolvimento dos projetos de P&D podem ser classificados como qualitativos (melhoria na qualidade dos serviços, ganhos de produtividade, fortalecimento da imagem) ou quantitativos (redução de custos, modicidade tarifária, obtenção de receita com patentes). Como as áreas a serem beneficiadas – usuárias potenciais dos produtos gerados por cada projeto – são envolvidas desde o início, os riscos inerentes ao processo de P&D e suas incertezas ficam sensivelmente diminuídos. Além disso, o alinhamento dos temas técnicos às rotas tecnológicas do P&D resulta num comprometimento maior com os resultados alcançados, gerando produtos com maior aplicabilidade e ganhos para a organização.

Pagina 97


Pesquisa e Desenvolvimento

Estímulo à capacitação

A cada ano, aproximadamente 20 entidades de pesquisa são envolvidas no desenvolvimento dos projetos de P&D, com uma média de cinco pesquisadores por projeto. O número de profissionais externos envolvidos pode chegar a cem por ciclo; além destes, aproximadamente 60 empregados participam a cada ciclo de projetos. Empregados, pesquisadores e bolsistas das entidades participantes se beneficiam igualmente do processo de capacitação. Capacitações na Companhia Ciclos

Mestrado

Especialização

Doutorado

2006/2007

2

3

0

2005/2006

5

4

0

2004/2005

9

5

1

2003/2004

2

1

0

2002/2003

1

0

0

Planejamento Estratégico de P&D

O Grupo Light desenvolveu, em parceria com a PUC/RJ, um modelo de planejamento estratégico de P&D&I chamado “Agenda de Planejamento Estratégico Integrado à Inovação Tecnológica”, integrado e alinhado aos objetivos corporativos do Grupo. O modelo foi desenvolvido para atender à nova regulamentação da Aneel, que exigiu das concessionárias a apresentação de um Planejamento Estratégico de P&D que contemplasse o horizonte de cinco anos. O projeto subsidiou a construção do Planejamento Estratégico de P&D do Grupo Light, com a identificação de diretrizes temáticas de P&D convergentes com a estratégia, necessidades e metas de crescimento do Grupo Light. Foram definidas 19 linhas de pesquisa, em conexão com 10 temas específicos da Aneel; além disso, foram propostas três novas vertentes de projetos e oito novos subtemas. Tema ANEEL

Empresa

Linha de Pesquisa

Fontes Alternativas de Geração de Energia Elétrica

Light SESA

Inserção competitiva de fontes energéticas renováveis e alternativas

Gestão de Bacias e Reservatórios

Light Energia

Impacto no uso, emissão de gases de efeito estufa e assoreamento, associados a bacias hidráulicas de UHE

Meio Ambiente

Light SESA

Impactos ambientais e inovação em gestão ambiental; Mensuração monetária de danos e medidas mitigadoras na exploração de energia elétrica

Segurança

Light SESA e Light Energia

Mitigação de riscos, novos EPIs, inspeção e manutenção de sistemas elétricos

Eficiência Energética

Light SESA

Tecnologia, indicadores e avaliação de resultados de projetos de eficiência energética

Planejamento de Sistemas de Energia Elétrica

Light SESA

Modelagem de redes; Potencializadoras de capacidade de carregamento e vida útil de equipamentos e LTs; Integração de centrais eólicas e da geração distribuída

Operação de Sistemas de Energia Elétrica

Light SESA

Otimização de despacho e gerenciamento de carga

Supervisão, Controle e Proteção de Sistemas de Energia Elétrica

Light SESA

Transmissão de dados por redes elétricas

Qualidade e Confiabilidade dos Serviços de Energia Elétrica

Light SESA

Qualidade,poluição, distúrbios e ressarcimento econômico no sistema elétrico

Light SESA

Predição, segmentação, identificação e gestão de perdas comerciais; Sistemas de medição, controle e aspectos regulatórios, metrológicos e de avaliação de conformidade; Aspectos regulatórios, metrológicos e de avaliação de conformidade

Medição, Faturamento e Combate a Perdas Comerciais

Pagina 98


Pesquisa e Desenvolvimento

Tema proposto

Empresa

Linha de Pesquisa

Metodologias para Melhoria de Conhecimento sobre Bases de Clientes

Light SESA

Desenvolvimento comercial da interação concessionária cliente

Metodologias para Avaliação de Estratégias de Capacitação de Pessoal

Light SESA

Gestão de pessoal e tecnologias cognitivas

Metodologias Para Melhoria de Funções de Gestão e Análise de Riscos

Light SESA e Light Energia

Novos cenários, integração e disponibilização da rede elétrica a outros negócios e serviços; Sustentabilidade e responsabilidade social

É IMPORTANTE PARA A SUSTENTABILIDADE da Light desenvolver, em bases permanentes, ações voltadas para a Pesquisa & Desenvolvimento, essenciais para que a organização se desenvolva com plena visão de futuro e antecipe as tendências que possam alavancar o seu negócio e permitir uma melhor prestação dos seus serviços.

æ æ

Pagina 99


Sumário de Conteúdo GRI= = =

=

=

A Light S.A declara que seu Relatório de Sustentabilidade 2008 segue os critérios da Global Reporting Initiative (GRI), em seu modelo de consolidação e apresentação de informações previsto no G3. Declara ainda que atingiu o nível de aplicação A, apresentando todos os indicadores essenciais aplicáveis à empresa. Dos 79 indicadores GRI, o relatório apresenta 69 indicadores, sendo 45 essenciais e 24 adicionais. Sete indicadores não se aplicam à Light: (FRQ{PLFR(& ± LQGLFDGRUHVHVVHQFLDLVHDGLFLRQDO 0HLR$PELHQWH(1 ± LQGLFDGRUHVHVVHQFLDLVHDGLFLRQDLV 3UiWLFDV7UDEDOKLVWDVH7UDEDOKR'HFHQWH/$ ± LQGLFDGRUHVHVVHQFLDLVHDGLFLRQDLV 'LUHLWRV+XPDQRV+5 ± LQGLFDGRUHVHVVHQFLDLVHDGLFLRQDLV 6RFLHGDGH62 ± LQGLFDGRUHVHVVHQFLDLVHDGLFLRQDLV 5HVSRQVDELOLGDGHSHOR3URGXWR35 ± LQGLFDGRUHVHVVHQFLDLVHDGLFLRQDLV A seguir é apresentado o índice remissivo da GRI, associado aos Princípios do Pacto Global e as Metas de Desenvolvimento do Milênio.

æ =

= æ = GRI G3

Tema

1

Estratégia e análise

1.1

Declaração do detentor do cargo com maior poder de decisão na organização (como diretor-presidente, presidente do conselho de administração ou cargo equivalente) sobre a relevância da sustentabilidade para a organização e sua estratégia

1.2

Descrição dos principais impactos, riscos e oportunidades

2

Perfil Organizacional

Pacto Global

8, 9

Metas do Milênio

7, 8

Referência

Mensagem do Diretor Presidente

Mensagem do Diretor Presidente Planejamento Estratégico

æ æ

Pagina 100


Sumário de Conteúdo GRI

2.1

Nome da organização

Perfil

2.2

Principais marcas, produtos e/ou serviços

Perfil

Estrutura operacional da organização, incluindo principais divisões, unidades operacionais, subsidiárias e joint ventures.

Perfil

2.3

2.4

Localização da sede da organização

2.5

Número de países em que a organização opera e nome dos países em que suas principais operações estão localizadas ou são especialmente relevantes para as questões de sustentabilidade cobertas pelo relatório

2.6

Tipo e natureza jurídica da propriedade

2.7

Mercados atendidos (incluindo discriminação geográfica, setores atendidos e tipos de clientes/beneficiários)

Perfil ­ Área de Atuação

Av. Marechal Floriano, 168 Centro - Rio de Janeiro - RJ CEP 20080-002 Caixa Postal 0571

Perfil Perfil ­ Área de Atuação Mercado Perfil ­ Área de Atuação

2.8

Porte da organização

2.9

Principais mudanças durante o período coberto pelo relatório referentes a porte, estrutura ou participação acionária

2.10

Prêmios recebidos no período coberto pelo relatório

3

Parâmetros para o Relatório

3.1

Período coberto pelo relatório (como ano contábil/civil) para as informações apresentadas.

As Bases deste relatório

3.2

Data do relatório anterior mais recente (se houver)

As Bases deste relatório

3.3

Ciclo de emissão de relatórios (anual, bienal etc.)

As Bases deste relatório

3.4

Dados para contato em caso de perguntas relativas ao relatório ou seu conteúdo

As Bases deste relatório

3.5

Processo para a definição do conteúdo do relatório

As Bases deste relatório

3.6

Limite do relatório (como países, divisões, subsidiárias, instalações arrendadas, joint ventures, fornecedores). Para outras orientações, consulte o protocolo para definição de limite da GRI (“GRI Boundary Protocol”)

As Bases deste relatório

3.7

Declaração sobre quaisquer limitações específicas quanto ao escopo ou ao limite do relatório

3.8

Base para a elaboração do relatório no que se refere a joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações terceirizadas e outras organizações que possam afetar significativamente a comparabilidade entre períodos e/ou entre organizações

3.9

Técnicas de medição de dados e as bases de cálculos, incluindo hipóteses e técnicas, que sustentam as estimativas aplicadas à compilação dos indicadores e outras informações do relatório

3.10

Explicação das conseqüências de quaisquer reformulações de informações fornecidas em relatórios anteriores e as razões para tais reformulações como fusões ou aquisições, mudança no período ou ano-base, na natureza do negócio, em métodos de medição

3.11

Mudanças significativas em comparação com anos anteriores no que se refere a escopo, limite ou métodos de medição aplicados no relatório

3.12

Tabela que identifica a localização das informações no relatório

3.13

Política e prática atual relativa à busca de verificação externa para o relatório. Se a verificação não for incluída no relatório de sustentabilidade, é preciso explicar o escopo e a base de qualquer verificação externa fornecida, bem como a relação entre a organização relatora e o(s) auditor(es)

4

Governança, Compromissos e Engajamento

4.1

Estrutura de governança da organização, incluindo comitês sob o mais alto órgão de governança responsável por tarefas específicas, tais como estabelecimento de estratégia ou supervisão da organização

Mercado Atuação frente aos desafios ambientais As Bases deste relatório ­ Principais prêmios e reconhecimentos

As Bases deste relatório

As Bases deste relatório

As Bases deste relatório

Governança Corporativa Governança Corporativa ­ Comitês

Indicação caso o presidente do mais alto órgão de governança

æ æ

Pagina 101


Sumário de Conteúdo GRI

4.2

também seja um diretor executivo (e, se for o caso, suas funções dentro da administração da organização e as razões para tal composição).

4.3

Para organizações com uma estrutura de administração unitária, declaração do número de membros independentes ou nãoexecutivos do mais alto órgão de governança.

Governança Corporativa ­ Conselho de Administração

4.4

Mecanismos para que acionistas e empregados façam recomendações ou dêem orientações ao mais alto órgão de governança

Resultados ­ Relações com Investidores

4.5

Governança Corporativa ­ Avaliação do Conselho de Administração e da Diretoria

Relação entre remuneração para membros do mais alto órgão de governança, diretoria executiva e demais executivos (incluindo acordos rescisórios) e o desempenho da organização (incluindo desempenho social e ambiental)

Planejamento estratégico Mais Valor ­ Definição de Competência Governança Corporativa

4.6

Processos em vigor no mais alto órgão de governança para assegurar que conflitos de interesse sejam evitados

4.7

Processo para determinação das qualificações e conhecimento dos membros do mais alto órgão de governança para definir a estratégia da organização para questões relacionadas a temas econômicos, ambientais e sociais

4.8

Declarações de missão e valores, códigos de conduta e princípios internos relevantes para o desempenho econômico, ambiental e social, assim como o estágio de sua implementação

4.9

Governança Corporativa ­ Conselho de Administração Governança Corporativa ­ Conselho de Administração Modelo de Atuação ­ Missão da Light

1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10

7 Modelo de Atuação ­ Planos Estratégicos e Táticos Governança Corporativa ­ Avaliação do Conselho de Administração e da Diretoria

Procedimentos do mais alto órgão de governança para supervisionar a identifi cação e gestão por parte da organização do desempenho econômico, ambiental e social, incluindo riscos e oportunidades relevantes, assim como a adesão ou conformidade com normas acordadas internacionalmente, códigos de conduta e princípios.

Modelo de Atuação Planejamento estratégico

4.10

Processos para a auto-avaliação do desempenho do mais alto órgão de governança, especialmente com respeito ao desempenho econômico, ambiental e social.

4.11

Explicação de se e como a organização aplica o princípio da precaução

4.12

Cartas, princípios ou outras iniciativas desenvolvidas externamente de caráter econômico, ambiental e social que a organização subscreve ou endossa

4.13

Participação em associações (como federações de indústrias) e/ou organismos nacionais/internacionais de defesa

4.14

Relação de grupos de stakeholders engajados pela organização

4.15

Base para a identificação e seleção de stakeholders com os quais se engajar

As Bases deste relatório

4.16

Abordagens para o engajamento dos stakeholders, incluindo a freqüência do engajamento por tipo e por grupos de stakeholders

As Bases deste relatório

4.17

Principais temas e preocupações que foram levantados por meio do engajamento dos stakeholders e que medidas a organização tem adotado para tratá-los

As Bases deste relatório

Governança Corporativa ­ Avaliação do Conselho de Administração e da Diretoria Gestão Integrada de Riscos

1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10

1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8

As Bases deste relatório Governança Corporativa ­ Conformidade

DESEMPENHO ECONÔMICO - EC Descrição sobre as Formas de Desempenho Econômico

1, 7, 8, e 9

2, 7 e 8

Desempenho Econômico

EC1.

Valor econômico direto gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais, remuneração de funcionários, doações e outros investimentos na comunidade, lucros não distribuídos e pagamentos para provedores de capital e governos

EC2.

Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as atividades da organização devido a mudanças climáticas

7, 8 e 9

EC3.

Cobertura das obrigações do plano de pensão de benefício definido que a organização oferece

1

EC4.

Ajuda financeira significativa recebida do governo

æ æ

Análise do Desempenho Econômico­Financeiro » Fluxo de caixa

7

Eficiência Energética » Introdução Mais Valor » Previdência Complementar Análise do Desempenho Econômico­Financeiro » Fluxo de caixa

Pagina 102


Sumário de Conteúdo GRI

Presença no Mercado EC5.

Variação da proporção do salário mais baixo comparado ao salário mínimo local em unidades operacionais importantes

EC6.

Políticas, práticas e proporção de gastos com fornecedores locais em unidades operacionais importantes

Relacionamento com Fornecedores » Apoio aos Fornecedores no Rio de Janeiro

EC7.

Procedimentos para contratação local e proporção de membros de alta gerência recrutados na comunidade local em unidades operacionais importantes

Mais Valor » Promoção da Saúde Ocupacional

Mais Valor » Remuneração e benefícios

1

Impactos Econômicos Indiretos

EC8.

Relacionamento com a Comunidade » Gente de casa que faz milagre

Desenvolvimento e impacto de investimentos em infra-estrutura e serviços oferecidos, principalmente para benefício público, por meio de engajamento comercial, em espécie ou atividades pro bono

2e8

Instituto Light » Eixo Urbano Desempenho Operacional » Qualidade Operacional

EC9.

Identificação e descrição de impactos econômicos indiretos significativos, incluindo a extensão dos impactos DESEMEPNHO AMBIENTAL - EM Descrição sobre Forma de Gestão de Desempenho Ambiental

7, 8 e 9

7

Materiais EN1.

Materiais usados por peso ou volume

Desempenho Ambiental » Gestão de Materiais

EN2.

Percentual dos materiais usados provenientes de reciclagem

Desempenho Ambiental » Gestão de Materiais

Energia EN3.

Consumo de energia direta discriminado por fonte de energia primária.

Perfil » Área de atuação

EN4.

Consumo de energia indireta discriminado por fonte primária

Perfil » Área de atuação

EN5.

Energia economizada devido a melhorias em conservação e eficiência

EN6.

Iniciativas para fornecer produtos e serviços com baixo consumo de energia, ou que usem energia gerada por recursos renováveis, e a redução na necessidade de energia resultante dessas iniciativas.

EN7.

Iniciativas para reduzir o consumo de energia indireta e as reduções obtidas

7, 8 e 9

7

Eficiência Energética » Programas de Eficiência Energética

Água EN8.

Total de retirada de água por fonte

Desempenho Ambiental » A Light e as águas

EN9.

Fontes hídricas significativamente afetadas por retirada de água

Desempenho Ambiental » A Light e as águas

EN10.

Percentual e volume total de água reciclada e reutilizada Biodiversidade

EN11.

Localização e tamanho da área possuída, arrendada ou administrada dentro de áreas protegidas, ou adjacente a elas, e áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas

Desempenho Ambiental » Áreas de proteção ambiental

EN12.

Descrição de impactos significativos na biodiversidade de atividades, produtos e serviços em áreas protegidas e em áreas de alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas

Desempenho Ambiental » Ações mitigadoras em 2008

EN13.

Habitats protegidos ou restaurados

Desempenho Ambiental » Áreas de proteção ambiental

EN14.

Estratégias, medidas em vigor e planos futuros para a gestão de impactos na biodiversidade

EN15.

Número de espécies na Lista Vermelha da IUCN e em listas nacionais de conservação com habitats em áreas afetadas por operações, discriminadas pelo nível de risco de extinção

Desempenho Ambiental » Ações mitigadoras em 2008

9

Desempenho Ambiental » Áreas de proteção ambiental

Emissões, Efluentes e Resíduos EN16.

Total de emissões diretas e indiretas de gases de efeito estufa, por peso

8, 9

7

Desempenho Ambiental » Emissões

EN17.

Outras emissões indiretas relevantes de gases de efeito estufa, por peso

8, 9

7

Desempenho Ambiental » Emissões

æ æ

Pagina 103


Sumário de Conteúdo GRI

EN18.

Iniciativas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e as reduções obtidas

EN19.

Emissões de substâncias destruidoras da camada de ozônio, por peso

EN20.

NOx, SOx e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e peso

EN21.

Descarte total de água, por qualidade e destinação

Desempenho Ambiental » Consumo de água nas instalações

EN22.

Peso total de resíduos, por tipo e método de disposição

Desempenho Ambiental » Gestão de resíduos

EN23.

Número e volume total de derramamentos significativos

NÃO TEMOS DERRAMAMENTOS SIGNIFICATIVOS

EN24.

Peso de resíduos transportados, importados, exportados ou tratados considerados perigosos nos termos da Convenção da Basiléia – Anexos I, II, III e VIII, e percentual de carregamentos de resíduos transportados internacionalmente

Desempenho Ambiental » Gestão de resíduos

EN25.

Identificação, tamanho, status de proteção e índice de biodiversidade de corpos d’água e habitats relacionados significativamente afetados por descartes de água e drenagem realizados pela organização relatora

Desempenho Ambiental » Consumo de água nas instalações

7, 8 e 9

7

Desempenho Ambiental » Emissões Desempenho Ambiental » Emissões

Produtos e Serviços EN26.

Iniciativas para mitigar os impactos ambientais de produtos e serviços e a extensão da redução desses impactos

EN27.

Percentual de produtos e suas embalagens recuperados em relação ao total de produtos vendidos, por categoria de produto

7, 8 e 9

7

Desempenho Ambiental » Ações Mitigadoras

Conformidade EN28.

Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não-monetárias resultantes da não-conformidade com leis e regulamentos ambientais

Desempenho Ambiental » Investimentos

Transporte

EN29.

Desempenho Ambiental » Emissões

Impactos ambientais significativos do transporte de produtos e outros bens e materiais utilizados nas operações da organização, bem como do transporte de trabalhadores

Desempenho Ambiental » Ações Migratórias em 2008

Geral EN30.

Total de investimentos e gastos em proteção ambiental, por tipo

7, 8 e 9

7

3e6

3, 4, 5 e 6

Desempenho Ambiental » Investimentos

DESEMPENHO SOCIAL - LA, HR, SO, PR Descrição sobre Forma de Gestão do Desempenho Social INDICADORES DE DESEMPENHO REFERENTES A PRÁTICAS trABALHISTAS, trABALHO DECENTE - LA Descrição sobre a Forma de Gestão referente a Práticas Trabalhistas e Trabalho Decente Emprego LA1.

Total de trabalhadores, por tipo de emprego, contrato de trabalho e região

LA2.

Número total e taxa de rotatividade dos funcionários, por faixa etária, gênero e região

LA3.

Benefícios oferecidos a empregados de tempo integral que não são oferecidos a empregados temporários ou em regime de meio período, discriminados pelas principais operações

Mais Valor » Indicadores sociais internos

6

Mais Valor » Indicadores sociais internos Mais Valor » Remuneração e benefícios

Relações entre os Trabalhadores e a Governança LA4.

Percentual de empregados abrangidos por acordos de negociação coletiva

3

Mais Valor » Acordos sindicais

LA5.

Prazo mínimo para notificação com antecedência referente a mudanças operacionais, incluindo se esse procedimento está especificado em acordos de negociação coletiva

3

Mais Valor » Acordos sindicais

Saúde e Segurança no Trabalho

LA6.

æ æ

Percentual dos empregados representados em comitês formais de segurança e saúde, compostos por gestores e por trabalhadores, que ajudam no monitoramento e aconselhamento sobre programas de segurança e saúde ocupacional

Mais Valor » Saúde e segurança do trabalho

Pagina 104


Sumário de Conteúdo GRI

LA7.

Taxas de lesões, doenças ocupacionais, dias perdidos, absenteísmo e óbitos relacionados ao trabalho, por região

LA8.

Programas de educação, treinamento, aconselhamento, prevenção e controle de risco em andamento para dar assistência a empregados, seus familiares ou membros da comunidade com relação a doenças graves

LA9.

Temas relativos a segurança e saúde cobertos por acordos formais com sindicatos

Mais Valor » Promoção da saúde ocupacional

4, 5 e 6

Mais Valor » Promoção da saúde ocupacional

Mais Valor » Acordos sindicais

Treinamento e Educação LA10.

Média de horas de treinamento por ano, por funcionário, discriminadas por categoria funcional

Mais Valor » Treinamento e Desenvolvimento

LA11.

Programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que apóiam a continuidade da empregabilidade dos funcionários e para gerenciar o fim da carreira

Mais Valor » Definição de competências e Sistema de gestão de desempenho

LA12.

Percentual de empregados que recebem regularmente análises de desempenho e de desenvolvimento de carreira

Mais Valor » Definição de competências e Sistema de gestão de desempenho

Diversidade e Igualdade de Oportunidades LA13.

Composição dos grupos responsáveis pela governança corporativa e discriminação de empregados por categoria, de acordo com gênero, faixa etária, minorias e outros indicadores de diversidade

6

3

Mais Valor » Indicadores sociais internos

LA14.

Proporção de salário base entre homens e mulheres, por categoria funcional

6

3

Mais Valor » Indicadores sociais internos

1, 2, 3, 4, 5e6

8

INDICADORES DE DESEMPENHO REFERENTES A DIREITOS HUMANOS - HR Descrição sobre Forma de Gestão referente a Direitos Humanos Práticas de Investimentos e de Processos de Compra

HR1.

Percentual e número total de contratos de investimentos significativos que incluam cláusulas referentes a direitos humanos ou que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos

HR2.

Percentual de empresas contratadas e fornecedores críticos que foram submetidos a avaliações referentes a direitos humanos e as medidas tomadas

HR3.

Total de horas de treinamento para empregados em políticas e procedimentos relativos a aspectos de direitos humanos relevantes para as operações, incluindo o percentual de empregados que recebeu treinamento

AINDA NÃO FORAM FIRMADOS CONTRATOS DE INVESTIMENTOS SIGNIFICATIVOS, O QUE OCORRERÁ QUANDO DA CONSTRUÇÃO DAS PCHs 1, 2, 4 e 5

8

Relacionamento com Fornecedores» Avaliação

Não-discriminação HR4.

Número total de casos de discriminação e as medidas tomadas

1, 2 e 6

Mais Valor » Direitos humanos

3

Mais Valor » Direitos humanos

Liberdade de Associação e Negociação Coletiva HR5.

Operações identificadas em que o direito de exercer a liberdade de associação e a desempenho pode estar correndo risco significativo e as medidas tomadas para apoiar esse direito Trabalho Infantil

HR6.

Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho infantil e as medidas tomadas para contribuir para a abolição do trabalho infantil

1, 2 e 5

8

Mais Valor » Direitos humanos

1, 2 e 4

8

Mais Valor » Direitos humanos

Trabalho Forçado ou Análogo ao Escravo

HR7.

Operações identificadas como de risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao escravo e as medidas tomadas para contribuir para a erradicação do trabalho forçado ou análogo ao escravo Práticas de Segurança

HR8.

Percentual do pessoal de segurança submetido a treinamento nas políticas ou procedimentos da organização relativos a aspectos de direitos humanos que sejam relevantes às operações

1e2

Mais Valor » Direitos humanos

Direitos Indígenas HR9.

Número total de casos de violação de direitos dos povos indígenas e medidas tomadas

Mais Valor » Direitos humanos

INDICADORES DE DESEMPENHO REFERENTES À SOCIEDADE - SO

æ æ

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Sumário de Conteúdo GRI

Descrição sobre Forma de Gestão referente à Sociedade

8 e 10

1, 2 e 8

8

1, 2 e 8

Comunidade SO1.

Natureza, escopo e eficácia de quaisquer programas e práticas para avaliar e gerir os impactos das operações nas comunidades, incluindo a entrada, operação e saída

Relacionamento com a Comunidade » Gente de casa que faz milagre

Corrupção SO2.

Percentual e número total de unidades de negócios submetidas a avaliações de riscos relacionados a corrupção

10

Mais Valor » Combate a Corrupção

SO3.

Percentual de empregados treinados nas políticas e procedimentos anticorrupção da organização

10

Mais Valor » Combate a Corrupção

SO4.

Medidas tomadas em resposta a casos de corrupção

10

Mais Valor » Combate a Corrupção

Políticas Públicas SO5.

Posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas e lobbies

SO6.

Valor total de contribuições financeiras e em espécie para partidos políticos, políticos ou instituições relacionadas, discriminadas por país

8

Instituto Light » Eixo Institucional Mais Valor » Introdução

Concorrência Desleal SO7.

Número total de ações judiciais por concorrência desleal, práticas de truste e monopólio e seus resultados

Pesquisa e desenvolvimento » Introdução

Conformidade SO8.

Valor monetário de multas significativas e número total de sanções não-monetárias resultantes da não-conformidade com leis e regulamentos

Governança Corporativa» Conformidade

INDICADORES DE DESEMPENHO REFERENTES À RESPONSABILIDADE PELO PRODUTO - PR Descrição sobre a Forma de Gestão referente a Responsabilidade pelo Produto

1

Saúde e Segurança do Cliente PR1.

Fases do ciclo de vida de produtos e serviços em que os impactos na saúde e segurança são avaliados visando melhoria, e o percentual de produtos e serviços sujeitos a esses procedimentos

PR2.

Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados aos impactos causados por produtos e serviços na saúde e segurança durante o ciclo de vida, discriminados por tipo de resultado

Desempenho Ambiental » O Sistema de Gestão Ambiental ­ SGA

1

Clientes » Segurança

Rotulagem de Produtos e Serviços PR3.

Tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por procedimentos de rotulagem, e o percentual de produtos e serviços sujeitos a tais exigências

PR4.

Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relacionados a informações e rotulagem de produtos e serviços, discriminados por tipo de resultado

PR5.

Práticas relacionadas à satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que medem essa satisfação

Clientes » Satisfação do Cliente

Comunicações de Marketing PR6.

Programas de adesão às leis, normas e códigos voluntários relacionados a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio

Clientes » A Light se comunica

PR7.

Número total de casos de não-conformidade com regulamentos e códigos voluntários relativos a comunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio, discriminados por tipo de resultado

Clientes » A Light se comunica

Conformidade PR8.

Número total de reclamações comprovadas relativas a violação de privacidade e perda de dados de clientes

Clientes » Ética e confidencialidade

Compliance PR9.

æ æ

Valor monetário de multas (significativas) por não-conformidade com leis e regulamentos relativos ao fornecimento e uso de produtos e serviços

Desempenho Operacional » Qualidade Operacional

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