RELAXAMENTO

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RELAXAMENTO

CÁLCIO, SÓDIO OU LÍTIO? QUAL USAR? Com o intuito de esclarecer algumas dúvidas sobre ativos de relaxamento e alisamento capilar, damos como referência os princípios ativos mais utilizados hoje pelos profissionais cabeleireiros. Trata-se de um assunto simples, mas de grande conteúdo. Para melhores esclarecimentos aconselhamos o profissional a participar de diversos cursos, para definir qual e quando usar estes ativos. Hidróxido de Cálcio O cálcio é usado em sua forma de hidróxido de cálcio, incorporado em uma base cremosa, que precisa ser ativado pelo carbonato de guanidina. O hidróxido de guanidina resultante possui atividade relaxante bastante versátil e é, atualmente, um campeão entre os relaxantes já que possibilita desde uma abertura de cachos até um perfeito alisamento. Com boa técnica, e um bom conhecimento das condições do fio, torna-se possível colorir os cabelos durante o relaxamento. Não restringe público podendo ser utilizado em crianças, gestantes e em cabelos coloridos, ou até mesmo provenientes de outras químicas de relaxamento, desde que estejam em condições saudáveis. A única restrição são os cabelos descoloridos e os fragilizados, pelo simples fato que estes não agüentam nem mesmo o sol do dia-a-dia. Um dos grandes fatores que contribuiu para o sucesso do uso do cálcio, como ativador da guanidina, foi o seu tempo de ação, relativamente mais lento quando comparado com outros ativos relaxantes, o que permitiu maior segurança e tranqüilidade no seu manuseio. Muitos profissionais, que trabalhavam apenas com coloração, corte e penteado, sentiram-se mais seguros em trabalhar com relaxamento e até passaram a ser mais ousados chegando a resultados jamais obtidos. Hidróxido de Sódio O hidróxido de sódio é um alisante cáustico extremamente tradicional. É ideal quando o objetivo é simplesmente alisar um cabelo virgem. Sua ação é rápida e intensa, penetrando imediatamente no fio, e age de modo não muito controlável. O cabelo deve ser resistente e o profissional deve ter habilidade em trabalhar com o produto. Os riscos são maiores, porém, os resultados são gratificantes. Por não tolerar incompatibilidades, o sódio não deve ser aplicado sobre cabelos provenientes de outras químicas. Quando incorporado a uma boa base cremosa, e aplicado por um profissional conhecedor desse produto, os cabelos ficam com brilho e aspecto macio e natural. O maior problema do sódio é que, por diferença de poucos segundos, o cabelo corre o risco de ficar “espetado” escancarando o alisamento e expondo um formato “fabricado”. Um bom relaxamento deve parecer natural. Outro problema é que, devido à velocidade e intensidade com que atua, causa irritação no couro cabeludo com muita freqüência, exigindo cuidado redobrado na proteção e restringindo o público. Hidróxido de Lítio O hidróxido de lítio age de forma semelhante ao sódio, porém, de forma mais lenta e suave. Infelizmente não apresenta a mesma versatilidade do cálcio, mas, quando usado em concentrações baixas e por um bom profissional pode-se relaxar um cabelo mechado, ou mesmo descolorido, desde que se tenha um bom conhecimento de diagnóstico do fio, técnica de aplicação e um cabelo bem cuidado. Neste caso, em especial, a base cremosa, onde o hidróxido de lítio está


incorporado, deve ser bastante emoliente e hidratante para suprir as deficiências do fio e controlar um pouco a ação do lítio sobre o cabelo já enfraquecido. Devese levar em conta que, se o fio já está muito poroso, o que poderemos conseguir será apenas alinhá-los um pouco, acalmando as madeixas, e assim proporcionar mais brilho e um aspecto saudável. O diagnóstico do cabeleireiro e o bom senso continuam sendo fatores primordiais na hora de escolher um produto e executar um trabalho com algum dos ativos acima citados, evitando qualquer surpresa. Nunca esquecendo que o teste de mecha é de extrema importância, e que cada cabelo apresenta um grau de resposta diferente para cada tratamento.

FONTE: www.bsg-revistacabeleireiros.com

Novos Ativos Texto: Françoise Gregório O Alisamento mudou? A tecnologia da beleza descobriu duas substâncias que prometem alisar até os fios descoloridos. Conheça aqui a carbocisteína e o ácido glioxílico. Bem-classificado no ranking dos serviços mais pedidos nos salões, o alisamento é um assunto que rende. Das tradicionalíssimas escovas à invenção de uma pílula que interfere no gene trichohyalin, responsável pelo liso ou encaracolado do cabelo, parece que não há mais o que inventar para alisar os fios. Mas de todas as técnicas que surgiram para dar aquela esticadinha nas madeixas, nada foi mais comentado do que o uso do formol. Tanto que, como a legislação limita sua concentração a 0,2 % - que tem função apenas de conservante e não de alisante -, por conta dos riscos que pode oferecer à saúde, muitas empresas partiram em busca de ativos que satisfizessem o desejo das clientes por um cabelo mais liso ou com redução de volume e frizz, mas de forma segura, sem odor desagradável e de preferência que tratassem os fios. Atualmente, dois ativos, que já são velhos conhecidos da indústria farmacêutica, vêm despertando o interesse dos fabricantes de cosméticos para incrementar suas fórmulas alisantes: o ácido glioxílico e as oxoacetamidas de carbocisteína. E, segundo Sabrina Rosa, desenvolvedora de produtos da empresa De Sírius, ambos podem até ser combinados, mas exercem funções diferentes quando aplicados na fibra capilar. O primeiro mexe com a estrutura do fio, permitindo que ele seja modelado. Já o segundo seria responsável por conferir efeito hidratante e restaurador, um tratamento potente. Porém, como este não alisa sozinho, precisa ser combinado a outra substância, como por exemplo as coxoacetamidas de aminoácidos. Entenda o que prometem os dois novos ativos que invadiram o mercado. Por dentro da carbocisteína Derivada de um aminoácido (parte da proteína) chamado L-cisteína, a carbocisteína confere força e resistência, reparando as fibras capilares devidos à sua bioafinidade com os fios. "Por apresentar uma estrutura molecular menor, penetra no córtex e forma ligações fundamentais para reforçar sua estrutura. Essas ligações são responsáveis pelas


ondas que aparecem no cabelo e permitem ao cabeleireiro moldá-lo", explica Sabrina. Sobre o seu mecanismo de ação, ainda não está totalmente esclarecido." Acredita-se que, devido à sua alta afinidade com a queratina, a carbocisteína atue como um adesivo que cimenta as cutículas danificadas dos fios, o que justifica seu efeito hidratante, condicionador e restaurador", explica Fabrício Sousa, gerente de pesquisa e desenvolvimento da Polytechno (SP). Como já foi dito, sozinha, a carbocisteína não alisa, por isso é necessária a sua associação com uma cadeia de aminoácidos, que são moléculas de baixo peso molecular e que atuam como agentes de retenção de moléculas de água. Raio-X do ácido glioxílico "O ácido glioxílico é uma forma modificada de ácidos que ocorrem na maioria das plantas e micro-organismos", explica Sabrina Rosa. Esse ácido libera substâncias (aldeídos) que promovem a quebra de pontes de cistina. Por ter um pH alto, quando aplicado no cabelo, dilata sua estrutura e abre a cutícula, permitindo assim a entrada do ativo alisante, para que ele possa agir no interior do fio, ou seja, no córtex. Lá, rompe boa parte das pontes de enxofre, que ficam entre dois aminoácidos chamados cistina, um dos 18 aminoácidos que formam a fibra capilar e é responsável pela sua resistência e forma. Com esse rompimento, o profissional dá a forma desejada às madeixas. Eles alisam mesmo? "Nos estudos que realizamos com a carbocisteína, percebemos uma redução no volume de cerca de 90 % e um alisamento quase total em cabelos louros e de até 50 % em fios virgens. No entanto, vale destacar que pode ocorrer um desbotamento de 1 a 2 tons", comenta a engenheira química Camila Cerdeira, da K.Pro. Segundo Patrícia Morais, gerente de marketing técnico da Pic, fornecedora da matéria-prima ácido glioxílico, este ativo oferece variação no seu poder de alisamento conforme a quantidade utilizada. "Pode ser usada em concentração de 1% a 20% e o resultado também depende do tipo de cabelo", comenta. Qual a diferença? Dois pontos chamam a atenção. O primeiro é que os procedimentos de alisamento com esses ativos apresentam pH bem ácido, entre 1 e 1,5 para o ácido glioxílico e entre 1,5 a 2,0 para as fórmulas com carbocisteína. " Vale lembrar que tudo o que é alcalino estraga os fios", avisa Camila. Então, essa acidez é bem-vinda. Só para se ter uma ideia, a guanidina, outro agente utilizado para alisamento, possui pH 12. E o segundo ponto é que quem alisa com produtos com esses componentes podem lavar o cabelo no dia da aplicação. "Isso é possível por causa do pH de ação rápida", explica Patrícia. Quanto à durabilidade, as técnicas que utilizam carbocistéina e ácido glioxílio têm efeito temporário. O resultado dura de 2 a 3 meses, dependendo do tipo de cabelo. O resultado vai se desfazendo com o tempo e aos poucos, pois as pontes de cistina não são totalmente destruídas e se refazem. Existe incompatibilidade? Por enquanto, nada aponta incompatibilidade desses ativos com outros utilizados para alisamento ou para coloração. "No entanto, sempre é bom evitar sobrecarregar os fios


com muita química, como por exemplo, colorir no mesmo dia do alisamento", comenta Patrícia Morais. Mas todo cuidadeo é pouco. Por mais que os testes realizados pelos fabricantes apontem a segurança dos produtos formulados com a carbocisteína e o ácido glioxílico, quando o assunto é química, a atenção deve ser redobrada. Por isso, é fundamental proteger o couro cabeludo e usar luvas para evitar os efeitos nocivos do pH ácido das fórmulas. Também é importante conversar com a cliente sobre a existência de problemas, como queda dos fios ou couro cabeludo sensível, alergias e histórico recente de irritações e dematites. A Anvisa aprovou? Como o uso desses ativos em cabelos é algo bem recente, diversos estudos ainda estão em andamento. Mesmo assim, ambos não apresentam restrições junto à Anvisa Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Porém são liberados como produtos de grau 1, ou seja, cosméticos destinados à proteção e tratamento dos fios e que levam a denominação de xampu, condicionador ou defrisante. Para que possam receber a classificação de grau 2 (os que têm capacidade para modificar a estrutura capilar), muitas pesquisas ainda precisam ser realizadas. Fonte: Revista Cabelos&cia - Ano 15 nº 178 - DEZEMBRO/2010

O que são Alisantes? São todos os produtos cosméticos, sejam nacionais ou importados, que têm a finalidade de alisar os cabelos.


IMPORTANTE: Todos os alisantes devem ser registrados na Anvisa. Os procedimentos ou métodos para o alisamento capilar não são registrados pela Anvisa, somente os produtos. Entretanto, todos os salões de beleza devem ser licenciados pela vigilância sanitária local. Os alisantes possuem substâncias ativas que podem ser empregadas em sua composição, tais como: Ácido Tioglicólico, Hidróxido de Sódio, Hidróxido de Potássio, Hidróxido de Cálcio, Hidróxido de Lítio, Hidróxido de Guanidina, entre outras (INCI: Thioglycolic acid, Sodium hydroxide, Potassium hydroxide, Calcium hydroxide, Lithium hydroxide, Guanidine hydroxide). O processo de alisamento químico ou "relaxamento de cabelo" não acarreta danos para a saúde da população, desde que o produto atenda às exigências estabelecidas na legislação sanitária e o procedimento seja realizado seguindo as orientações do fabricante e por profissionais competentes. A Escova Progressiva, por exemplo, é um procedimento que, se utilizar formol, substância perigosa e de uso indevido como alisante, pode causar sérios danos. CUIDADO O uso de produtos não registrados ou o seu uso sem seguir as orientações do fabricante podem causar danos à córnea, queimaduras graves no couro cabeludo, quebra e queda dos cabelos. O QUE É O FORMOL? O formol, também conhecido por formaldeído, formalina ou aldeído fórmico, é uma substância permitida na legislação de cosméticos apenas para conservar produtos e como agente endurecedor de unhas. Em ambos os casos, o formol é adicionado aos produtos durante o processo de fabricação, na indústria, e não depois que o produto já está pronto. Qualquer outro uso fora dessas finalidades e concentrações acarreta sérios riscos à saúde da população. CUIDADO Fique atento aos produtos usados no alisamento. Não use e não deixe que adicionem formol. ATENÇÃO PARA A ROTULAGEM DOS PRODUTOS Antes de comprar ou usar um alisante, o consumidor e o profissional devem conferir no rótulo do produto o número de registro na Anvisa/MS, que se inicia com o digito 2 e pode ter 9 ou 13 dígitos. Exemplo: M.S. (ou NVS) 2.XXXX.XXXX ou 2.XXXX.XXXX.XXX-X.


Para confirmar se o produto está registrado regularmente, consulte o site da Anvisa: www.anvisa.gov.br, acessando o menu: Serviços/Consultas a Banco de Dados/Cosméticos e realize uma pesquisa. Verifique: • • • •

O modo de uso. O prazo de validade. As advertências e restrição de uso. Se o produto é indicado para uso profissional.

Além disso, siga as orientações do fabricante. Fonte: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

FORMOL Não restam dúvidas de quanto o formol é prejudicial à saúde do profissional e da cliente. Mas o que dizer da aparência do cabelo submetido a essa química? O engenheiro químico Adriano Pinheiro, do laboratório Kosmoscience Ciência & Tecnologia responde à questâo por Annamaria Aglio Os estragos provocados pela substância no organismo são muitos, mas não os únicos. Há também os danos ao cabelo. Sim, no lugar da tão sonhada cabeleira lisa e linda, o formol resulta em fios partidos e opacos. "Além dos aspectos toxicológicos, o formaldeído atua como agente plastificante da fibra capilar. Isso ocorre por meio de uma reação química que gera a estrutura característica de um plástico", explica Adriano Pinheiro. O que isto significa para a cliente? "Perda de elasticidade e flexibilidade do fio. Assim, com o enrijecimento, qualquer esforço brusco ao manusear o cabelo pode causar a quebra prematura da fibra", detalha o especialista, que emenda: "Até atos simples como pentear e escovar quebra os fios com formaldeído. Durante o sono, o peso da cabeça sobre as fibras acelera os processos de fratura". Os danos não param aí. "Acontece ainda desidratação, pois o filme criado pelo formaldeído é hidrofóbico, ou seja, repele a água. Dessa forma, o equilíbrio hídrico da fibra em função da umidade relativa do ar é prejudicado, levando ao ressecamento ao longo do tempo", completa. Segundo o químico, nos primeiros momentos a cliente pode até adorar o resultado, mas após alguns dias perceberá o cabelo seco, quebradiço e sem movimento. Solução radical Com tantos estragos, como tratar os fio? "Não existem processos para hidratar um cabelo com formaldeído. Como a superfície se torna hidrofóbica, ocorre um processo de deformação das cutículas que lacram a entrada das substâncias presentes nos cosméticos no córtex capilar", completa o cientista. Para piorar, não se consegue remover o formol. "Ocorrem ligações covalentes, irreversíveis. Só existem três soluções pós-formaldeído: aguardar o crescimento do


cabelo e cortá-lo, esperar a quebra da haste ou, caso o fio seja mais grosso, remover camadas cuticulares superficiais para amenizar o efeito, melhorando a elasticidade e flexibilidade da fibra ao longo do tempo", esclare. Fonte: Cabelos&cia - edição 172 - Junho 2010 Como funciona o processo de transformação capilar? Qual ativo escolher? Por Sabrina Rosa*

Um dos trabalhos mais pedidos nos salões de beleza é a transformação capilar, que vai desde reduzir o volume a alisar os fios. A transformação é um processo químico que pode ter um resultado fantástico ou tenebroso, dependendo do conhecimento do profissional. A transformação capilar atua nas ligações de dissulfeto (ligação entre dois átomos de enxofre, formados principalmente entre aminoácidos e cisteína) do cabelo, modificando sua estrutura. Por isso, há cuidados que devem ser tomados em sua aplicação como diagnóstico adequado, teste de mecha e tempo de pausa, por exemplo. Os produtos que podem fazer esta transformação são à base de Hidróxidos ou Tioglicolatos. Os Hidróxidos (sódio, cálcio, potássio, lítio) quebram as ligações de dissulfeto, não são residuais e necessitam ser acidificadas. Já os Tioglicolatos (amônia, etanolamina e ARGININA), desligam as ligações de dissulfeto, são residuais e necessitam ser neutralizadas. Os Tioglicolatos são formados pela mistura do ÁCIDO TIOGLICÓLICO, com um composto alcalino. Os compostos alcalinos mais utilizados são: • Hidróxido de amônio + Ácido tioglicolico = TIOGLICOLATO DE AMONIA • Etanolamidas + Ácido tioglicólico = TIOGLICOLATO DE ETANOLAMINA • E o mais inovador, a ARGINIA, que é um AMINOÁCIDO e forma o TIOGLICOLATO DE ARGININA. 1. Fios relaxados à base de amônia podem receber que outro ativo para relaxar? O sódio é compatível? Ana Silva, por e-mail É necessário sempre avaliar o grau de saturação da fibra nas partes mais processadas. “Mesmo assim, o cabelo vai precisar de uma camada de proteção antes de se aplicar qualquer outro produto”, diz Sabrina Rosa, diretora industrial da De Sírius, que completa: “O sódio não apresenta compatibilidade. O mais adequado é usar outros derivados de ácido tioglicólico”. 2. Uma cliente com 38 semanas de gestação pode usar guanidina? Marta Ferreira, por e-mail Não pode! “Nenhuma técnica de alisamento está liberada para uso na gestação, seja em qualquer fase da gravidez, nem durante o aleitamento materno”, alerta a dermatologista Maria Fernanda Gavazzoni, de Niterói, no Rio de Janeiro. “O risco de influência na formação do bebê é desconhecido e não há como garantir segurança”, explica a médica


3. Xampus que já lavam colorindo são indicados para quem tem fios brancos? Luciana, por e-mail Esse tipo de xampu na verdade é um tonalizante, coloração indicada para quem tem até 50% de brancos. O produto colore superficialmente, da raiz às pontas, e sai após algumas lavagens. Ele também não permite fazer grandes mudanças de cor. Para um resultado mais duradouro, as colorações permanentes são as mais indicadas e exigem retoques apenas nas raízes. 4. Uma nova cliente chegou ao salão com queda após fazer uma progressiva à base de amônia sobre os fios trabalhados com sódio. O que fazer? Danielle, por e-mail O cabelo não suporta duas bases diferentes e fortes, como as que foram usadas nesse caso. “Se o produto com amônia foi aplicado em todo o cabelo, o problema é maior do que se tiver sido passado apenas na raiz virgem. A solução imediata é acertar o pH com acidificantes (muito ácidos), já que a quebra principal vem da alcalinidade excessiva. Após acertar o pH, a cliente deve usar com frequência fórmulas à base de queratina hidrolisada. Assim, devolvemos a parte estrutural dos fios e tentamos salvá-los”, ensina a engenheira químcia Camila Cerdeira, da K.Pro Profissional. “Na manutenção em casa, indico xampus ácidos, de preferência sem sulfato, para uma limpeza mais suave, e condicionadores ácidos também”, finaliza a expert. Super famoso nos Estados Unidos, o alisamento americano ou relaxamento americano promete ser a nova sensação brasileira. Saiba que o alisamento americano é uma espécie de alisamento que combina hidratação e relaxamento para proteger as madeixas do ressecamento e do efeito de pontas quebradas ocasionado pela aplicação de química. Diferente dos procedimentos conhecidos aqui no Brasil, que usam o tioglicolato de amônia, o alisamento americano possui como propriedade ativa a guanidina e enquanto o primeiro modifica toda a estrutura do fio de dentro para fora, a guanidina alisa as madeixas, molda, altera a sua estrutura de fora para dentro e hidrata logo depois da sua aplicação. Logo que o alisamento americano é feito, as cutílas das madeixas ainda estão abertas e isso possibilita que a hidratação chegue até as mais profundas camadas do fio. Mas, vale ressaltar que o alisamento americano não é indicado para qualquer tipo capilar. O produto funciona somente para quem possui cabelo muito crespo e afro. Os retoques do alisamento americano devem ser realizados a cada dois meses e o indicado é que sejam realizadas hidratações extras toda semana para potencializar os seus resultados. Quem já realizou outros tipos de alisamento precisa ter cuidado, já que o alisamento americano não é recomendado para os cabelos alisados, com permanente, defrisados ou ainda com outros tipos de tratamento com produtos à base de tioglicolato.


A progressiva sem formol não é para alisar o cabelo, mas sim, baixar o volume, amenizar o efeito quebradiço e deixar o cabelo com aspecto natural. A escova fixa bem a queratina nos cabelos e é uma ótima opção para quem não quer mais usar progressivas com formol e ter um resultado gratificante. Após a aplicação da escova, é recomendável que se lave o cabelo com Shampoo sem sal e que se faça hidratação a cada 15 dias. Veja alguns resultados:

LANÇAMENTO De Sírius Cosméticos lança K Liss A primeira geração de escova progressiva sem formol. A empresa é a primeira no Brasil a usar oxoacetamidas de carbocisteína, um composto que alisa os cabelos sem deixar cheiro desagradável e que não traz riscos para a saúde cabelos lisos, disciplinados e bem tratados continuam sendo a ambição de muitas mulheres brasileiras, a De Sírius Cosméticos, marca brasileira com doze anos de experiência no segmento de beleza, desenvolveu um novo produto para escovas progressivas: o K Liss. Parte da linha Kerativa, ele relaxa e alisa os fios trazendo mais segurança ao embelezamento da mulher. “Vote K Liss e eleja a progressiva sem o uso do Formol”. A grande vantagem de K Liss é a forma como age na estrutura do fio capilar em K Liss foi desenvolvido para dar uma opção segura às mulheres que querem alisar ou disciplinar os cabelos. O produto é feito a partir da mistura da carbocisteína, conhecida por estimular a produção de colágeno, com oxoácidos e aminoácidos, resultando em um composto chamado oxoacetamidas ácidas. Este age apenas na superfície dos fios, eliminando as ondas e o frizz dos cabelos. “O diferencial de K Liss é exatamente permitir que os cabelos continuem recebendo nutrientes dos processos de hidratação e lavagem, mantendo assim o brilho e a vitalidade”, explica Sabrina Rosa.


A De Sirius foi a primeira no mercado brasileiro a estabilizar o composto e sai na frente com o K Liss, autorizado a entrar no mercado pela ANVISA em agosto de 2010. Outra grande vantagem de K Liss é sua aplicação, uma vez que foi desenvolvido para reagir com os fios nos 20 minutos iniciais, tornando desnecessária a aplicação de outro produto químico, já deixando a cliente livre para ir lavar os cabelos. Além disso, sua formulação versátil permite o uso em cabelos com outros processos químicos, como alisamentos e tinturas. Sua aplicação é relativamente rápida – dura cerca de uma a duas horas – e seu resultado natural permanece ativo por até três meses, sem necessitar de retoques. Sobre a De Sírius Cosméticos Com 12 anos de mercado, a De Sírius Cosméticos conta hoje com mais de 260 itens em seu catálogo de produtos voltados para os cuidados com a estética, com uma linha desenvolvida para profissionais que atuam nos tratamentos para o corpo e os cabelos. Com mais de 12 anos de experiência no mercado de cosméticos, a De Sírius inova mais uma vez ao trazer para o mercado brasileiro uma nova opção de alisamento temporário para cabelos que não faz uso do formol: a linha K Liss. Autorizado pela ANVISA, o produto promete revolucionar os salões de cabeleireiros por causa de sua composição, feito com o ativo oxoacetamida de cisteína, estabilizado e usado pela primeira vez pela De Sírius. K Liss permite a permeabilidade capilar e absorção da oleosidade natural produzida pelas glândulas sebáceas, mantendo a maleabilidade e naturalidade dos fios com saúde e brilho, sem apresentar problemas à saúde. Com os vários tipos de escovas progressivas e alisamentos, K Liss surge como mais uma opção importante tanto pela qualidade do produto como por sua total segurança na hora da aplicação e manipulação. Use K-Liss e diga NÃO ao Formol!! Peça ao seu cabeleireiro.

Os tipos mais comuns de alisamento Existe uma infinidade de técnicas e produtos para alisar os cabelos, independente do tipo, textura e comprimento dos fios. A indústria cosmética evoluiu e se adaptou às necessidades das mulheres que desejam fios cada vez mais lisos e com aspecto natural e saudável. Os alisamentos podem ser de escova progressiva, definitiva, inteligente, relaxamento e alisamento fotônico. Ufa! Haja cabeça para memorizar e entender tantas opções de alisamento. Por isso, o TRendências pesquisou as diferenças existentes entre os métodos. •

Escova progressiva

É indicada para todos os tipos de cabelos. A técnica alisa os fios ondulados e faz os cabelos crespos e armados perderem volume.


A escova é feita de modo gradual. Ou seja, a cada vez que você realiza o tratamento, mais lisos ficam os fios. Os efeitos dela duram, em média, três meses. Princípio ativo: “Em geral ela tem formol, mas na quantidade permitida pela Anvisa”, diz Guilherme Andrade, da empresa Soft Hair Cosméticos. Etapas do tratamento: Os fios são lavados com shampoo de limpeza profunda e aplicase o produto, mecha por mecha. Em seguida é feita a escova e o cabelo é pranchado, para selar as cutículas e garantir a absorção dos princípios ativos. É preciso aguardar três dias para lavar os fios. •

Escova definitiva

É indicada para fios naturais ou alisados. O resultado é um cabelo extremamente liso, sem balanço natural e permanente. É preciso fazer o retoque na raiz a medida que o cabelo for crescendo. Para tirar o efeito da escova, só cortando o cabelo. Princípio ativo: “Leva tioglicolato ou hidróxido de amônia”, explica Eduardo Martinez, técnico capilar da Star Active Cosméticos. Etapas do tratamento: Depois de lavar com shampoo de limpeza profunda e aplicar o produto alisante, o cabelo é pranchado com a chapinha aquecida a 200ºC, mecha por mecha. Isso realinha a fibra do fio, deixando-o ultraliso. •

Escova Inteligente

É indicada para todos os tipos de cabelos. O resultado são fios finos ou ondulados lisos. E, para o cabelo crespo e armado, uma redução de volume. Trata-se de um efeito temporário que sairá em, no máximo, quatro meses. Princípio ativo: O produto usado é à base de tioglicolato de amônia. Etapas do tratamento: O cabelo é lavado com shampoo de limpeza profunda. Depois, o profissional aplica o produto, mecha a mecha. Em seguida, é feita a escova e a chapinha para selar a cutícula e garantir a total absorção do produto. O grande diferencial é que o cabelo pode ser lavado no mesmo dia. •

Relaxamento

Indicado para cabelos armados, crespos e com frizz, e recomendado, principalmente, para quem tem cabelo afro ou volumoso. Os cabelos crespos e armados ficarão com cachos mais soltos e bem definidos, além do volume reduzido. Os ondulados ficam lisos. O efeito dura de seis a oito meses. Mas, conforme o crescimento dos fios, pode-se retocar a raiz. Princípio ativo: Pode ser o tioglicolato de amônia, o hidróxido de guanidina ou de sódio.


Etapas do tratamento: É semelhante ao alisamento, mas é um processo menos agressivo aos fios. O relaxamento resulta numa aparência mais natural. O cabelo é lavado com shampoo antirresíduos e, em seguida, aplica-se o produto nos fios, mecha por mecha. Depois do tempo de pausa o cabelo é enxaguado e lavado com shampoo neutralizante. Por fim, é só secar. •

Alisamento fotônico

É indicado para todos os tipos de cabelos. Os ondulados ficam lisos e com balanço. Os crespos e armados perdem volume. O efeito é definitivo, e só precisa fazer retoque de raiz a cada quatro meses. Princípio ativo: A escova fotônica possui hidróxido de amônia ou tioglicolato. Etapas do tratamento: Após a lavagem com shampoo de limpeza profunda, o produto é aplicado nos fios. A luz fotônica, de cor azul, potencializa a absorção do princípio ativo. Durante o processo, é feita uma nanoqueratinização, que repõe queratina e reconstrói a fibra capilar, deixando o cabelo brilhante e macio.

Produtos para alisamento e relaxamento Os tratamentos mais solicitados atualmente nos salões de beleza são os de Relaxamento e Alisamento. À base de produtos destinados a realizá-los, atua quebrando as ligações das moléculas capilares, deixando-as em uma nova posição e modificando o formato dos cabelos. Atualmente tais produtos são formulados a partir de 3 diferentes substâncias: Hidróxido de Sódio - São produtos alcalinos, pH 13, e uma lixívia cáustica que pode danificar os cabelos, produzindo queimaduras no couro cabeludo e até mesmo cegueira, caso atinja os olhos. São restritos ao uso por profissionais; produz um alisamento químico permanente e de eficiência máxima. Dicas de uso: · Aplique o produto respeitando 0,05 cm de distância do couro cabeludo. . Não use calor para acelerar a ação do produto, pois pode danificar o fio e o couro cabeludo. . Não use mais de 4 vezes ao ano. . É indispensável a lavagem com neutralizante ácido após uso do produto. Tioglicolato de Amônia - Apresentam um pH alcalino, que remove o sebo protetor, facilitando a sua penetração nos fios. Devem ser aplicados sobre os cabelos úmidos, permanecendo de 15 a 20 minutos. Esticam-se os fios com o pente, aplica-se um neutralizador para refazer as pontas em sua nova configuração. O Tioglicolato de Amônia apresenta um forte odor de amônia e também pode irritar a pele. Este produto produz um alisamento químico permanente e de eficiência moderada


Dicas de uso: · Proteja a pele com vaselina sólida . Hidrate os fios antes a depois do alisamento . Não lave os cabelos 48h antes de usar o produto . Produtos formulados com Tioglicolato de Amônia são incompatíveis com Hidróxido de Sódio. Hidróxido de Guanidina - São conhecidos como produtos sem lixívia. Essa substância também possui um pH alcalino, sem odor, sendo mais eficiente que o Hidróxido de Sódio e menos agressivo à pele. Necessita de um neutralizador ácido. O Hidróxido de Guanidina é composta por 2 ingredientes: Hidróxido de Cálcio e Carbonato de Guanidina - misturados na hora da aplicação. Dicas de uso: · Para conseguir efeito relaxante e não alisante nunca use pentes durante a aplicação e o produto misturado deverá ser usado em 24h, depois perderá o efeito . Efetue a prova de toque. . Nunca aplique em gestantes ou em suas amigas. . Antes de optar por qualquer um dos tratamentos, analise todos os métodos com um profissional experiente, escolhendo um salão com referências e uma época propícia para se submeter ao processo. . Controle todos os tempos e etapas da "química" e certamente você terá sucesso. Por: Sônia Corazza

Glutaraldeído está substituindo o formol no alisamento de cabelos


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