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religião ELEIÇÃO DO NOVO PRESIDENTE DA NIGÉRIA AUMENTA
Crise Religiosa
A posse do novo presidente da Nigéria preocupa os cristãos que vivem no país africano. Isso porque Bola Tinubu, declarado vencedor da corrida presidencial de 2023, herda um país já marcado por crises religiosas profundas.
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Segundo a ONG International Christian Concern (ICC), organização que atua em prol dos cristãos perseguidos em todo o mundo, o antecessor de Tinubu, Muhammadu Buhari, pouco fez para reduzir a violência religiosa na Nigéria durante os seus dois mandatos.
Pelo contrário, durante o seu governo a perseguição contra os cristãos nigerianos aumentou significativamente.
Com a vitória de Tinubu, em fevereiro de
2023, as tensões na Nigéria aumentaram. Observadores internacionais suspeitam de fraude no processo eleitoral nigeriano.
À ICC os observadores afirmaram: “As eleições ficaram muito aquém das expectativas legítimas e razoáveis dos cidadãos nigerianos. Um número substancial de cidadãos foi impedido de participar da votação”.
O novo presidente nigeriano abandonou a tradição de candidatos presidenciais escolherem um companheiro de chapa que professa uma fé diferente (no país africano, os cristãos somam 46%; e os muçulmanos, 53% da população). Tinubu, que segue o Islã, escolheu o muçulmano Kashim Shettima como seu braço direito.
Decisão objeto de duras críticas por parte dos líderes não muçulmanos, que denunciaram a flagrante marginalização dos seus interesses.
A eleição do novo presidente acontece em meio à violência religiosa que assola várias regiões da Nigéria, principalmente as zonas central e norte do país, nas quais ocorre a atuação de grupos terroristas, como o radical islâmico Boko Haram.
O novo presidente tem o desafio de apaziguar o país, combatendo a perseguição religiosa; porque, como destacam os observadores internacionais, se não houver paz, será impossível combater muitos dos problemas crônicos da nação africana, como a fome e a miséria.
O Projeto Superar E Ser Feliz Apresenta A Hist Ria De Supera O De Fl Via Duarte
Nesta edição de junho a Revista Linha Aberta dá sequência aos relatos inspiradores de mulheres do Projeto Superar e Ser Feliz. Em parceria com o projeto, fundado pela Professora Anete Lobo, a revista Linha Aberta abre espaço para testemunhos de mulheres que passaram por traumas e ressignificaram sua dor. O propósito é de inspirar os leitores através das histórias de superação destas mulheres. As fotos do “antes & depois” da mulher selecionada para a matéria funcionam como uma metáfora indicando Dor X Superação.
Após o sucesso e impacto que a edição de maio teve nos leitores com o relato de superação e ressignificação do luto de uma mãe, este mês, o Projeto Superar e Ser Feliz apresenta a história de Flávia Duarte uma sobrevivente de violência doméstica com uma surpreendente história de superação. A produção de Flávia é de Danilo Versony do Studio-D Beauty & Hair Salon. Flávia Duarte é fundadora do projeto Flavia Se Cuida, mentora e Líder do Comitê de Combate à Violência Contra a Mulher do Grupo Mulheres do Brasil, no Sul da Flórida.
LINHA ABERTA: Flávia, conte a sua história. Como tudo começou?
FLÁVIA DUATE: Eu com 40 anos, entrei em um relacionamento acreditando que tinha encontrado o homem perfeito que iria realizar meu sonho de me casar e ter filhos, mas estava caindo na maior cilada da minha vida. Desde o início percebi algumas coisas estranhas mas por não ter conhecimento, ignorei os sinais e fui me entregando 100% para esse homem. Ele era extremamente ciumento e inseguro, me controlava o tempo todo, e como junto ao início da relação veio o Covid, eu fiquei aprisionada nessa relação sofrendo os 5 tipos de violência (Psicológica/Moral/Sexual/Patrimonial/ Física).
LINHA ABERTA: O que você viveu todo esse tempo e como você percebeu que precisava de ajuda?
FLÁVIA DUATE: Mesmo sendo humilhada quase todos os dias e agredida fisicamente eu não conseguia sair de perto daquele homem, ele tinha a senha do meu celular, aplicativos, me fez parar de trabalhar e devolver meu carro. Durante as brigas ele sempre me ameaçava dizendo que era do FBI; eu tinha muito medo dele e acabava tendo que fazer tudo que ele queria para minha própria