Linha Popular 401

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Camboriú, 16 de dezembro de 2016 | Ano VIII | # 401 | facebook.com/linhapopular

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INVASÃO NO CONDE

Juíza mantém decisão em semana de protestos Claudia Ribas Marinho negou pedido de moradores e PM já tem autorização para desocupação ADRIANO ASSIS/LP

Advogado acusa juíza de ignorar documento para justificar negativa “Está no processo a procuração e ela diz que o documento apresentado é de uma pessoa a qual não juntei procuração”

Páginas 04, 05 e 07

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Moradores protestaram terça em frente ao fórum e na Câmara de Vereadores. Na quarta, manifestação foi na frente dos lotes contra liminar


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Opinião

Camboriú, 16 de dezembro de 2016

Editorial

Artigo

Sem política social

Frankenstein presente na reforma da Previdência

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reportagem do Linha Popular esteve presente nos dois protestos de moradores dos lotes em área de invasão do Conde Vila Verde. Conversou com vários deles. Muitos se mostraram confusos, se sentem intimidados e ameaçados por Conselho Tutelar e Polícia Militar. Muitos deles também estão há anos cadastrados em programas habitacionais da Prefeitura e jamais foram atendidos. São resultado do abandono do Estado e da falta de políticas públicas sociais. Resultado da falta de interesse e investimentos em moradias populares e assistência social efetiva. Todos os que estavam no local já durante o período eleitoral receberam visitas de boa parte dos atuais vereadores e de vários candidatos – alguns, inclusive, se elegeram. Não foram orientados a deixarem o local nem se tornaram bandeira durante o pleito. Diferentemente do que alega a Prefeitura no pedido de reintegração de posse, nem todos se instalaram a partir do final de novembro. Estavam lá meses antes, mas só foi tomada uma medida há poucas semanas, quando o número de moradores já passava de mil. Não à toa, áreas de invasão surgem com maior frequência em período eleitoral. Promessas de ajuda, de regularização e doação de materiais para montagem das casas dão voto. Porém, na hora que a Polícia Militar bater para forçar o despejo, como manda a decisão judicial, quantos estarão lá junto dos moradores?

Por Paulo César Régis de Souza (*) Lemos o documento elaborado e apresentado pelo Sr. Marcelo Caetano, economista do IPEA, secretário de Previdência do Ministério da Fazenda. Não tem o título de secretário de Previdência Social. Ainda bem, mesmo porque Previdência Social não tem espaço no governo interino. Livraram-se da Previdência Social ao extinguir o Ministério, para tentar apagar as mazelas que fizeram nos fundos de pensão... O documento do Sr. Marcelo Caetano tem tudo a ver com o programa de um governo interino, perdido, impopular, mergulhado no caos. Sempre escrevemos que o Brasil precisava de uma reforma da previdência social, que fosse inicialmente focada no financiamento. A intervenção nos benefícios poderia ficar na fixação da idade mínima. A bolha é administrável. O caos do financiamento, não! O Sr. Marcelo Caetano traiu a Previdência Social e o IPEA ao fazer o jogo sujo que estão levando a falência a Previdência Social dos trabalhadores e dos servidores. Sabe ele que o problema não está no Regime Geral de Previdência Social - RGPS e que o regime de repartição simples tem vida longa. Sabe ele que o problema maior está no financiamento, especialmente dos rurais. Sabe ele que o rombo dos Regimes Próprios não tem solução, seja de civis e de militares. No caso dos civis, especialmente por causa do Legislativo e do Judiciário, além das despesas de pessoal do GDG e dos antigos territórios. Os aposentados, pensionistas, trabalhadores, servidores públicos, especialistas em Previdência e professores estão atônitos e chocados com o que foi por ele apresentado. Só prejudica os trabalhadores e em nada ajuda a Previdência, como conceito amplo, e menos ainda a Previdência Social pública. Se era para fazer uma reforma geral, deveria ser igual para todos. Onde ficaram os militares da União e dos Estados? Onde ficou o Judiciário (da União e dos Estados)? Onde ficou o Legislativo (da União, dos Estados e Municípios)? Onde ficaram os trabalhadores rurais, que contribuem com apenas 3% das suas despesas? O Sr. Marcelo Caetano, do alto de sua sabedoria e de sua autossuficência, renegou a cultura previdenciária do IPEA e aderiu ao fiscalismo de plantão. Na sua proposta de reforma, o Sr. Marcelo Caetano se esqueceu da cobrança dos grandes devedores da Previdência, na dívida administrativa e ativa. Se esqueceu da sonegação de 30% das receitas, se esqueceu que seus arcanjos da

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Rua Maria da Glória Pereira, 149 2º piso, sala 102 - Centro - Camboriú

DIREÇÃO Adriano Assis JP4414SC Schaline Rudnitzki DIAGRAMAÇÃO Jairo Luís Cainelli diagramacaolinhapopular@gmail.com COMERCIAL Carolina Alcantara comercial@linhapopular.com.br

Receita Federal não fiscalizam os sonegadores do INSS e beneficiam os caloteiros com os REFIS. Se esqueceu das renúncias e das desonerações, se esqueceu dos novos “funrurais” (benefícios instituídos com tratamento diferenciado, simplificado, favorecido e subsidiado), que vão explodir dentro de 20/30 anos. Se esqueceu que o aposentado já era roubado pelo fator previdenciário, se esqueceu que a Previdência Urbana é superavitária, se esqueceu que o servidor público paga 11% sobre o total do salário, se esqueceu que os servidores e os trabalhadores privados aposentados contribuem para nada. Esqueceu o Sr. Marcelo de ouvir a sociedade e as entidades de classe. Esqueceu o Sr. Marcelo de ouvir quem entende de Previdência, ou seja, os servidores do INSS, pois sempre afirmo que Previdência não se aprende em bancos escolares, se aprende nos balcões do INSS. Esqueceu o Sr. Marcelo de ouvir os dirigentes do INSS, que se ele não sabe, são eles quem concedem e pagam os benefícios da Previdência. No curso de economia do Sr. Marcelo não teve a cadeira de Previdência Social. Pode constar um MBA de Previdência, o que é muito pouco. Pelo que li no documento do Sr. Marcelo, para se aposentar, além dos documentos necessários (como carteira profissional, CPF, identidade), será preciso também levar o atestado de óbito. O projeto de reforma da Previdência, tido como panaceia para todos os males do país, nasceu desfigurado e desfocado, por incompetência e má fé dos que abertamente fraudam a Previdência Social no país. Serviu para atender a expectativa de um mercado aturdido pela paralisia econômica - queda do PIB, desemprego elevado, falta de credibilidade dos empresários e redução do consumo. Não vai resolver nada. O Sr. Marcelo conseguiu agregar valor à incerteza e ao desespero dos aposentados e pensionistas, servidores civis e trabalhadores privados, que sempre tiveram a Previdência como um sonho e esperança de vida. Portanto, Sr. Marcelo, não vamos transformar sua reforma em um Frankenstein. Ela já é um monstro. Felizmente acreditamos que o Congresso não deixará sua QUIMERA nascer. (*) Paulo César Régis de Souza é vice-presidente Executivo da Associação Nacional dos Servidores Públicos, da Previdência e da Seguridade Social – ANASPS

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Circulação semanal às sextas-feiras em Camboriú e Balneário Camboriú.

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Camboriú, 16 de dezembro de 2016

rogerio_tolardo@yahoo.com.br

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Rogério Tolardo Farmacêutico pela FURB Mestre em Ciências Farmacêuticas pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

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or de cabeça, também conhecida como cefaleia, é uma das queixas médicas mais comuns, trata-se de uma dor que pode acontecer em qualquer região da cabeça. Bastante difícil encontrar alguém que nunca tenha tido, pelo menos, uma crise de dor de cabeça durante a vida.

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As dores de cabeça podem aparecer gradualmente ou de repente, e podem durar menos de uma hora ou vários dias. Pelo menos 63 milhões de brasileiros de todas as idades sofrem com dores de cabeça frequentes. Apesar de muito comum, as pessoas conhecem pouco sobre as cefaleias e pensam que todas são iguais. Na verdade, existem várias causas para dor de cabeça. A grande maioria é benigna e 90% são causadas por uma dessas 3 síndromes: enxaqueca (migrânea), cefaleia tensional, cefaleia em salvas. A enxaqueca é um tipo bastante específico de cefaleia, que habitualmente cursa com dores muito intensas na cabeça, mas que tem características próprias, caracteriza-se por ser uma dor de cabeça unilateral (70% dos casos), pulsátil e de início gradual, que costuma ir se agravando até atingir maior intensidade. A enxaqueca piora com luz forte, barulho e pode vir acompanhada de náuseas, vômitos ou vertigens. As dores normalmente pioram à movimentação da cabeça e com esforço físico. Também é comum a hipersensibilidade do couro cabeludo, o que pode levar ao agravamento da dor com uma simples escovação dos cabelos. As crises podem durar de 4 até 72 horas. A enxaqueca é três vezes mais comum nas mulheres, ocorre principalmente entre os 20 e 40 anos de idade e costuma ser hereditária. Pessoas obesas apresentam maior incidência. As crises podem ser tão frequentes, a ponto de aparecerem mais de quatro vezes por mês e podem ser desencadeadas por estresse, menstruação, fome, exercícios, anticoncepcionais, perfume, fumaça, refrigerantes ou comidas que contenham nitritos, aspartatos, tiramina ou glutamato. A cefaleia tensional é o tipo de dor de cabeça mais comum. Acomete mais as mulheres que os homens e o estresse costuma ser o principal desencadeador das crises. Uma das principais características da cefaleia tensional é ser uma dor de cabeça leve a moderada, não pulsátil, sem que haja necessariamente outros sintomas associados, diferentemente da enxaqueca. Pode durar de 30 minutos até 1 semana. A queixa mais comum é de uma dor em aperto por toda a cabeça, com irradiação para nuca e, em alguns casos, até os ombros. Também é muito comum encontrar a musculatura da cabeça, pescoço e ombros, tensa e contraída. Como a cefaleia tensional é um tipo de dor de cabeça muito frequente ou comum, as pessoas acometidas acabam fazendo o uso abusivo de analgésicos. Esse comportamento pode levar a um outro tipo de dor de cabeça, que é a cefaleia induzida por remédios. A cefaleia em salvas é a menos frequente e a mais severa dos três principais tipos de dor de cabeça primária. Este tipo de dor de cabeça é mais comum em homens. A cefaleia em salvas ocorre em ciclos de crises (daí o termo “em salvas”), que podem durar várias semanas, intercalados por períodos assintomáticos que podem durar meses a anos. Um ataque costuma durar de 30 minutos a 3 horas e pode ocorrer até 3 vezes por dia. Dor da cefaleia em salvas é tipicamente unilateral e localizada em volta de um dos olhos. Ao contrário da enxaqueca, que pode variar de lado, a cefaleia em salvas costuma atacar sempre o mesmo lado da cabeça. É uma dor de início rápido, no qual rapidamente atinge sua maior intensidade, chegando muitas vezes a ser insuportável. Até o momento, não tem conhecimento de uma associação clara de fatores desencadeantes como na enxaqueca e na tensional. No entanto, sabe-se que o consumo de álcool e cigarro podem ser fatores que agravam as crises durante os períodos de salvas. Siga sempre à risca as orientações que seu médico passou e não se automedique, como vimos antes, o uso abusivo do medicamento pode piorar os sintomas das dores. Quando corretamente medicado não interrompa por conta o uso do medicamento. Hábitos saudáveis podem diminuir o estresse e reduzir sua chance de ter dor de cabeça.


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Política

Camboriú, 16 de dezembro de 2016

INVASÃO NO CONDE

Justiça mantém decisão de re Defesa vai apelar ao TJ-SC; moradores protestam contra poder público e alegam terem recebido promessa de regularização No final da tarde de quarta-feira (14), moradores do Conde Vila Verde se concentraram em frente à escola Abalor Américo Madeira para esperar pela decisão da juíza Claudia Ribas Marinho sobre o processo de reintegração de posse dos lotes invadidos na localidade. Representados pelo advogado Vinicius Moraes Temóteo da Costa, os moradores pediam que a liminar com prazo até ontem fosse cancelada e pudessem manter a residência nos lotes. Como resultado, a juíza indeferiu o pedido e manteve a liminar, alegando que mesmo a defesa concorda que as terras são do poder público. O advogado dos moradores prepara um agravo de instrumento acusando a decisão de conter erros e propositalmente ignorar documentos juntados ao processo. Porém, com o recesso do judiciário começando no final da próxima semana, Temóteo acredita que o Tribunal de Justiça, em Florianópolis, só vai analisar o pedido em janeiro. O prazo para retirada das casas se manteve até o meio-dia de ontem, mas em contrapartida o confronto policial não deve ocorrer tão cedo. Segundo consta nos autos a Polícia Militar alega “a impossibilidade de cumprimentos da decisão nos próximos dias”. Ao todo aproximadamente 500 famílias ergueram pequenas casas – em sua maioria de um cômodo – em madeira nos terrenos que fazem lateral a escola e ao longo da Avenida João

DIVULGAÇÃO

Moradores cobram apoio de vereadores na Câmara

Acácio Simas. O advogado de defesa ressalta que no local moram aproximadamente 1500 pessoas, sendo destas 430 crianças, porém na decisão judicial publicada a juíza aciona apenas a Polícia Militar para uma possível ação de desocupação forçada. “A decisão foi baseada em critérios políticos, ela não resolveu a situação. A juíza deveria junto na decisão prever a participação de outros órgãos da justiça e do Conselho Tutelar para a retirada. O pessoal está de forma pacífica”, argu-

menta Costa. Ele critica também o fato da juíza ter entrado em contato com a Polícia Militar antes mesmo de analisar o pedido de suspensão De um lado, os moradores alegam que os lotes foram prometidos por candidatos a vereadores e que ao passar as eleições, ficaram desamparados das promessas feitas. As famílias que invadiram os lotes também, segundo Costa, estão cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) e no Bolsa

Família, e já aguardavam há anos por uma moradia em lote habitacional, sendo que teriam sido orientados a ocupar estes espaços. Na documentação juntada ao processo, o advogado comprova que muitas das casas já tinham autorização inclusive para instalação de água e luz permitidos pela prefeitura. Outro documento mostra a inscrição de uma moradora em 2013 no programa habitacional da Prefeitura Já a juíza em decisão informa que há apenas um documento comprovando

a autorização da instalação desses serviços públicos no local e que mesmo assim, este não justifica a ocupação irregular de terras do município. “[A juíza] Alegou que a área é pública, mas isso eu mesmo coloquei no pedido. Nunca neguei que a área é pública, mas foi uma área cedida por políticos. Com a perda nas eleições ficaram ressentidos e pediram a reintegração em dezembro. A questão de justiça - justiça social, é muito ampla, vai além da lei em si. A gente não contesta ser uma área

pública. Pedi uma audiência para mostramos como aconteceu.”, ressalta. A posição dos líderes do movimento de invasão é permanecer no local, e mesmo que haja confronto não deixar as casas. Um dia antes, na terça-feira (13), num ato pacífico eles se concentraram em frente ao Fórum de Camboriú durante a tarde e seguiram em protesto até a Câmara de Vereadores. Lá, eles chegaram a cercar e pressionar alguns vereadores ao final da sessão.

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Política

Camboriú, 16 de dezembro de 2016

integração de posse Advogado acusa juíza de ignorar documento anexado ao processo para dar decisão contrária. A juíza alegou que o havia apenas um documento no processo autorizando instalação de serviços públicos para apenas uma pessoa, mas que ela não estava “nominada na inicial ou juntou procuração”. Página 69 do processo traz autorização da Defesa Civil para Adriana França fazer a ligação da água na Rua Alecrim, nº 4, fundos. Documento é de 2015.

Dois líderes do movimento estão com cadastro dos moradores. Segundo eles, o controle é para evitar novos invasores e pessoas que possam se aproveitar para buscar benefício. Eles garantem também que impedem que algum lote seja colocado à venda. “Depois que saiu a decisão de reintegração, dois moradores colocaram os lotes para vender por R$ 400. Tiramos eles da lista”, conta o advogado.

Moradores foram multados Outra discussão tem sido a aplicação de multas expedidas pela Fundação do Meio Ambiente alegan-

do que a área é de preservação ambiental. Moradores da invasão e outros que sequer estão na área têm recebido multas no valor de R$ 5 mil. Ainda foram feitos autos de infração e boletins de ocorrência por crime ambiental. “Não é uma área de preservação ambiental. Na decisão da juíza já há o entendimento que não se trata de uma

área ambiental. As multas vamos recorrer individualmente”, informa Costa. No dia 22 de novembro a Fucam pediu o corte da água, apesar de muitos moradores já terem a instalação liberada pela Águas de Camboriú. A moradora Viviane Aparecida Albino da Rua Monte Flamboyant foi multada na última sexta-feira (09).

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Mas, ela não faz partes dos invasores e nem participou de nada. Viviane estava assustada com o valor da multa e sem saber como agir diante dos fatos. Já Maria Luiza Rodrigues de 60 anos é analfabeta e mora em um lote invadido com a filha e mais três netos há dois meses, ela alega não ter assinado a notificação uma vez que não sabe escrever.

Despejo forçado não tem data para ocorrer Na primeira liminar concedida a favor da Prefeitura, a juíza pedia o despejo forçado com a presença da Polícia Militar ao meio-dia de ontem caso não houvesse a saída voluntária dos moradores, mas isso não ocorreu. E, a princípio, não tem data para acontecer. “Expliquei para a juíza que há uma portaria entre o Tribunal de Justiça e a Polícia Militar de que essa ação [reintegração de posso] só é feita pelo Batalhão de Choque de Florianópolis. E há várias etapas até chegar a esse ponto”, diz o comandante da 1ª Companhia da Polícia Militar de Camboriú, tenente Tiago Ghilardi. O primeiro passo seria esperar o prazo dado para a saída voluntária, enquanto isso o setor de Inteligência faz levantamento de dados e informações sobre os que ficaram. Esses moradores seriam novamente orientados para deixar o local. “Não tem porque tratar as pessoas como bicho. Tudo passa pela conversa”, afirma Ghilardi. Assistência Social, Defesa Civil, órgãos de justiça e o Conselho Tutelar acompanhariam o oficial de justiça e a polícia durante o despejo. “Em Itajaí foi feita reintegração e não houve necessidade de uso da força. É o que queremos aqui. Tem gente que quer ver sangue, mas isso não vai acontecer”, finaliza.

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Loteamento Clandestino Na semana passada esta coluna tratou das implicações criminais do parcelamento irregular de solo. Obviamente o parcelamento de solo através de loteamento clandestino, além de implicações criminais, tem implicações na esfera civil da Justiça. Uma sentença da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande, enfrentou essa matéria recentemente, numa ação deflagrada pelo Ministério Público. Por não haver regularização da área, uma imobiliária dona do “empreendimento” e seus sócios, foram condenados a obter a aprovação do condomínio na esfera administrativa, construindo toda a estrutura que se fizer necessária e entregar aos proprietários a documentação de cada imóvel vendido, sob pena de multa de R$ 1.000,00 para cada contrato a cada mês de atraso; sendo que para isto terão o prazo de três anos, contados a partir da data da publicação da lei que determinar a área como urbana. Nota-se que a possiblidade de regularização da área ainda depende de ato de terceiro, ou seja, a criação de uma lei municipal. Caso a área não seja transformada em urbana até agosto de 2017 (pela não criação da lei, ou qualquer outro motivo administrativo), os réus deverão indenizar os compradores pelas benfeitorias feitas e recompor a área a seu estado anterior, mediante apresentação de Plano de Recuperação da Área Degradada (PRAD). Os réus também foram condenados ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 10 mil para cada adquirente dos lotes. O loteamento foi feito clandestinamente em 1997, sendo vendidos pouco mais de 400 lotes de um total de 800 unidades disponíveis, sem autorização da Prefeitura. A consequência disso foi que a área em questão continuou com a característica legal que sempre teve, de rural. Sem o status de área urbana, o Município “não podia” levar serviços para lá e os compradores ficaram anos sem água tratada, sem iluminação pública, sem esgoto, sem coleta de lixo etc. Aos poucos um ou outro serviço acabou sendo levado ao local dos lotes por influência de políticos, mas sempre com grandes dificuldades, eis que o parcelamento se deu de forma ilegal. Providências judiciais como esta são necessárias, porque no caso de loteamento clandestino, o infrator obtém elevado lucro, e a sociedade arca com os custos decorrentes dos problemas sociais originados. Por fim, vai o merchandising do colunista: ALUGO SALAS COMERCIAIS EM CAMBORIÚ E BALNEÁRIO CAMBORIÚ: a) uma Sala com 210 m2 dividida em térreo e sobreloja, ao lado da Floricultura Criativa, na Rua José Francisco Bernardes, 265; Centro, Camboriú; b) uma Sala com 80 m2, térreo, na Rua 3300, 611 (esquina com Rua 3208). Balneário Camboriú. Tratar no telefone 9977-0415 ou 3365-1395.


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Geral

Camboriú, 16 de dezembro de 2016

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INVASÃO NO CONDE

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Converta os pontos fortes do verão em benefícios à sua saúde

Michele Godoi tem quatro filhos e está grávida de seis meses. Sua renda familiar é de R$ 202 provenientes do Bolsa Família. O marido deixou ela, após 17 anos de casamento e sem residência fixa não tem pagado os R$ 300 de pensão alimentícia determinados pela justiça para os quatro filhos. Michele hoje não pode trabalhar, devido aos cuidados que precisa dispensar após o filho Mateus (07) ter tido 80% do corpo queimado enquanto brincava na rua com outra criança

da vizinhança em março desse ano. “Ele, o Matheus, está com depressão profunda. Fez uma cirurgia há 15 dias e tem várias outras para fazer ainda”, conta a mãe que ainda não tem sequer um item do enxoval do caçula que está por chegar. A exemplo de outras famílias, Michele afirma que foi para o local, pois tinha a promessa de que após as eleições ganharia a casa. Diferente de alguns que conseguiram instalar água e luz, Michele precisa dividir com os vizinhos esses

serviços essenciais. “Os nossos lotes ali são casas populares que foramdoados pela prefeitura. Uma funcionária do Zé Branco mora do lado, um outro que fez a locução da campanha da Luzia e uma professora. Esses ganharam, tão com o papel de doação da prefeitura. Me diziam: ‘espera acabar a política, baixar a poeira que vamos resolver.’ Teve vereadores, inclusive o Zé Branco, dizendo que não iam me tirar”, relata. Assim, como Viviane e Maria Luiza, Michele afir-

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ma que não foi notificada e que na data que afirmam ter assinado o documento estava em audiência. “Fui multada, mas não recebi notificação. Tenho como provar que não assinei nada”, conta. Entre as preocupações com o futuro, está a integridade e a tutela das crianças. “Não sei nem o que fazer. Com certeza vão querer tomar os meus filhos”. Para ela, foi o crescente número de moradias que acabou chamando “atenção e complicou” a situação.

Para tirar proveito de todas as estações do ano é preciso focar no que cada uma tem de melhor. Olhando bem, muitas são as vantagens do verão, que poderão resultar em benefícios à saúde, se forem devidamente aproveitadas. Vejamos: *requer maior hidratação - favorece a diurese e a desintoxicação do organismo. Aproveite para beber mais água pura ou saborizada (gengibre, limão, abacaxi, canela, anis...), água de coco, sucos de frutas ou hortaliças e chás medicinais ao invés de refrigerantes ou bebidas açucaradas; * requer alimentos mais leves, menos calóricos - favorece o peso saudável. Fazer um programa inteligente de detox, sucos nutritivos, frutas, sementes, saladas... procure manter uma dieta saudável e equilibrada; * maior tempo de luminosidade - favorece a prática de atividades físicas. Caminhadas ou exercícios ao ar livre, principalmente quando se faz necessário conciliar com o trabalho (antes ou após a jornada). Resulta em maior bem-estar, melhora na qualidade do sono e mais produtividade. * mais opções de lazer ao ar livre - favorece o convívio social, o alívio do estresse e também melhoram a imunidade. Atividades sociais e tempo junto à natureza fortalecem os laços afetivos e dão mais qualidade à vida. Aproveitar o verão para fazer em prol da saúde aquilo que é menos favorável em outras épocas do ano é uma forma de se programar para viver de maneira bem mais feliz e compensadora, sabendo desfrutar daquela que é conhecida como a “estação mais alegre do ano”.

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Camboriú, 16 de dezembro de 2016 RCN -- 396 396 RCN Edição de de Dezembro Dezembro2016 2016 Edição Semana III III Semana

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SC

ENTREVISTA: GLAUCO CÔRTE, PRESIDENTE DA FIESC

Agência Adjori de Jornalismo - O que inicialmente era uma iniciativa da Fiesc, o “Movimento A Indústria pela Educação” foi ampliado, neste ano, para “Santa Catarina pela Educação”, com o apoio de outras entidades e até do governo do Estado. Por que é importante uma instituição como a Fiesc investir em educação? Glauco José Côrte - No nosso entendimento, a educação é tão importante que não pode ficar a cargo apenas do setor público. As indústrias e empresas que querem ter trabalhadores mais qualificados precisam investir na preparação dos seus profissionais. O fato de termos tido a adesão da Federação do Comércio (Fecomércio-SC), Federação da Agricultura (Faesc), e dos Transportes (Fetrancesc), ampliou o universo a ser atendido. Nós temos cerca de 750 mil trabalhadores no setor industrial, e, provavelmente, esse mesmo número é a soma das demais federações. Então, estamos falando de cerca de 1,5 milhão de trabalhadores. Adjori - Neste ano, além de o projeto ter sido ampliado, recebeu o Prêmio Top de Marke-

ting e Vendas da ADVB/SC, na categoria serviços. Quais são as principais novidades para 2017? Côrte - No início do ano nós vamos retomar fortemente as campanhas de mobilização, mostrando que a educação é a melhor amiga do jovem e do trabalhador. Neste ano, vamos focar na questão dos professores. Em 2016 o foco foi gestão escolar, em 2015 foi o jovem, em 2014 a família. Nós consideramos realmente fundamental melhorar o nível de escolaridade, porque 65% das crianças de hoje vão trabalhar em ocupações (profissões) que ainda não existem, segundo o Fórum Econômico Mundial. Olha o tamanho do desafio. Como a escola vai preparar uma criança, um jovem, para uma profissão que nem sequer existe? Então, realmente, nós temos que reformular o papel da educação. Adjori - Embora 2016 tenha sido um ano difícil para a economia, em Santa Catarina a indústria de transformação abriu 5 mil vagas de trabalho. A que se deve esse saldo positivo em um momento tão delicado? Côrte - Se deve a duas razões

principais: a primeira é o fato de Santa Catarina ter uma indústria muito diversificada – e nós temos a indústria de transformação mais diversificada do país. Não dependemos de um ou dois segmentos industriais, apenas. A outra razão é o próprio espírito do nosso industrial. Ele é muito determinado, olha pra frente, continua investindo, inovando, buscando inovação como um fator de melhoria da competitividade, e é isso que nos dá uma condição melhor quando comparamos Santa Catarina com outros estados. Adjori - Qual é o balanço de 2016 para a Federação? Quais as perspectivas para 2017? Côrte - Nós acreditamos, firmemente, que vamos ter um ano melhor do que os últimos três anos. É claro que não teremos nenhuma movimentação de euforia, mas os sinais indicam que nós vamos voltar a crescer, ainda que moderadamente. Mas estaremos preparados para voltar a crescer em um ritmo mais intenso em 2018.

CONFIRA NA ÍNTEGRA EM WWW.ADJORISC.COM.BR

FILIP

Em entrevista à Agência Adjori de Jornalismo, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Glauco José Côrte, fala sobre educação, economia e futuro. Confira:

E SC OT TI

“Nós temos que reformular o papel da educação”

Dirigente reuniu a imprensa para fazer um balanço do ano


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Camboriú, 16 de dezembro de 2016

Classificado Tudo Fácil Vagas do Koch

Vendo Clio 2011

RESTAURANTE E LANCHONETE Aberto de segunda a sexta-feira Almoço, lanches, porções e salgados Sábado e Domingo Frango e costela assados

Em todas as unidades da rede há vagas para pessoas com deficiências que vão trabalhar em funções compatíveis com suas necessidades. Confira as demais vagas:

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Auxiliar de Açougue Empacotador Gerente Operacional - Experiência em gerência operacional de supermercados - Superior Completo Operador de Sistemas – Superior completo ou cursando Ciência da Computação, Engenharia da Computação ou Gestão da Tecnologia da Informação

Itapema/Marginal Leste

Operador de Caixa - Conhecimento em matemática básica, conferência de peso dos produtos e identificação de frutas e verduras - Cursando Ensino Médio

Itapema/Meia Praia

Auxiliar de Açougue - Cursando Ensino Médio Operador de Caixa - Cursando Ensino Médio Repositor de mercearia Cursando Ensino Médio

Porto Belo

Auxiliar de limpeza Fiscal de Prevenção e Perdas – Ensino Médio Completo

São João Batista

Operador de Caixa – Ensino Médio Completo

Biguaçu

Gerente de Loja – Cursando Ensino Superior Supervisor de Padaria – Cursando Ensino Superior

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Camboriú, 16 de dezembro de 2016

Sociais Por Karina Elisa karina.elisa@gmail.com

@Kasocial

facebook.com/karinaschwederdelima

ASSOCIAÇÃO DE COLUNISTAS E JORNALISTAS SOCIAIS E DE MÍDIA ELETRÔNICA DE SANTA CATARINA

Delli Divinos Reinaugurada em grande estilo no seu novo e amplo espaço, a DELLI, como já é carinhosamente chamada pelos clientes e amigos, arrasou neste fim de 2016. Comandada de pertinho pela sommelier MALU SOARES DA CUNHA, dispõe de mais de 1.000 rótulos de vinhos, entre muitas outras bebidas nacionais e importadas, sem contar com toda a parte da Delicatessen. Parabéns pelo capricho e requinte em todos os detalhes e que o sucesso desta família que eu amo, aumente a cada ano. Na foto MALU com os pais DELMINO e MARLI.

Festa ACJOMESC

CARLOS ALVES PHOTOGRAPHY

Na noite de terça-feira, dia 13, a Associação de Colunistas e Jornalistas Sociais e de Mídia Eletrônica de Santa Catarina – ACJOMESC, reuniu seus associados para sua tradicional confraternização de final de ano. O evento aconteceu na Marina Camboriú, em Balneário, e teve como padrinhos, o empresário Tiago Machado, da Báscara Construtora e o vereador reeleito de Balneário Camboriú Roberto Souza Junior. A mesa de doces ficou a cargo da QUITUTERIA BC, que caprichou nos doces finos e surpreendeu os presentes com tortas gourmet e um delicioso Naked de Chocotone. Os colunistas também receberam uma cesta com mimos de diversas empresas como forma de agradecimento pela parceria ao longo do ano. A animação da festa, ficou por conta do DJ Kako Rodriguez. Colunistas ROBERTA WATZKO, ALAN PLÁCIDO, DARY KUMAKOLA, FRANCIELE RODRIGUEZ, RICARDO ZANON, esta colunista, ROSILEY SOUZA e ANGELA GUEDES.

CARLOS ALVES PHOTOGRAPHY

FERNANDO FISCHER, CARLOS BUST, vereador ROBERTO DE SOUZA JR, JACKIE ROSA e nosso presidente ARIEL SILVA.

Representando a entrega dos presentes, nosso fotógrafo e colunista, CARLOS ALBERTO ALVES.


Camboriú, 16 de dezembro de 2016

Social

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Momentos natalinos

Encontro de família em Brusque. NATHIELLE BOING LIRA, TANIA MARA SCHWEDER, GRACIELLE LIRA, MARLENE BOING e esta colunista.

Merry Christmas para a família PAVAN com KAROL, VALENTINA, Papai Noel, LEONARDO e JR PAVAN, em Downtown Huntington.

/armazemstolfi (47) 3050.1450 R. Saul Dalago, nº 534 - Bairro Cedro - Camboriú

JULINE, seu filho LEONARDO e a vovó mais coruja na casa do papai Noel.

Amiga querida, NADIR GARCIA também foi visitar o Papai Noel no Balneário Shopping com sua família.

Esquina da Caixa Econômica, Centro de Camboriú - Telefone 3365 3563


Humor

12 Juvêncio Marculino juvenciomc@gmail.com

Fim de ano é assim Joãozinho chega da escola e pergunta para o pai: “Papai, você sabe escrever no escuro?” E o pai responde: “Acho que sim, filho. O que você quer que eu escreva?” E o Joãozinho, muito travesso, completa: “Nada demais. Só seu nome no meu boletim.”

Sinalização O playboy ganhou uma Ferrari do seu pai e saiu pela estrada com o rádio ligado na maior altura a 300Km por hora. Então viu uma placa: Reduza a 80 Ele ficou @#$% e seguiu viagem, logo viu uma placa: Reduza a 50 Ele ficou mais @#$% ainda e logo avistou uma placa: Reduza 30 Logo depois ele chegou em uma cidadezinha e avistou mais uma placa: Bem vindo a Reduza!

Não à devolução Um homem é parado pela polícia depois de perseguido em alta velocidade: - Sabe, foi a coisa mais divertida que me aconteceu hoje - diz o policial.- Se me der uma boa desculpa, nem registro a multa. - Sabe o que é, diz o rapaz. Há três semanas minha mulher fugiu com um policial e eu pensei que seria o sr querendo devolver.

Camboriú, 16 de dezembro de 2016

Prestenção moça

Já é cliente?

Um homem liga para a casa de uma mulher, a empregada atende e pergunta -Quem fala? - é seu chefe, vc quer ganhar 50 reais? - Quero - Vai ver o que minha mulher está fazendo - Ok - O que ela esta fazendo? - Te traindo com seu vizinho - O quê? Quer 100 reais? - Quero Pegue minha arma que está no balcão Ela volta: -Peguei e agora? -Quer 15 mil reais? - Quero - Dá dois tiros em cada um - Ok. Passou 20 minutos - Feito! - Quer mais 10 mil reais? - Quero! diz a empregada já totalmente empolgada. - Joga eles na piscina! - Piscina? pergunta a moça. - Não temos piscina aqui. - Ué mas ai não é o 33445566? - Não, aqui é o 33445567 - Ops, foi engano.

O sujeito só tinha um braço e senta-se na cadeira daquela velha barbearia. - Barba e cabelo! - Ordena. Assim que começa a barba o barbeiro faz-lhe um corte no rosto, depois outro no queixo, outro no pescoço; ao acertar o bigode espeta-lhe o nariz; em seguida, começam as tesouradas: no crânio, na nuca, nas orelhas. No final, o barbeiro pergunta: - Você era meu freguês há muito tempo atrás, não é mesmo? - Não, senhor! O braço eu perdi num acidente de automóvel!

- O quê? tu tu tu tu

No consultório O PSIQUIATRA pergunta à loira: -Costuma escutar vozes sem saber quem está falando ou de onde vêm? - Sim, costumo. - E quando é que isso acontece? - Quando atendo ao telefone!

Força de vontade Um mendigo se aproxima de uma senhora cheia de sacolas de compras que ia andando na rua e fala: — Madame, eu estou sem comer há 4 dias. E a madame: — Meu Deus! Eu gostaria de ter sua força de vontade!

Criação de quê? O fazendeiro chega na beira do rio com sua criação de vacas e pergunta para o Joãozinho que está em cima da cerca: - Esse rio é fundo menino? E Joãozinho responde: - Bom, a criação do meu pai passa com a água no peito… Então o fazendeiro passa sua criação e lá pelo meio do rio todas as vacas começam a afundar. Desesperado ele pergunta para ao Joãozinho: - Mas seu pai cria o quê, moleque? - Pato ué!

Pai e filho conversam: - Papai, quanto custa para casar? - Não sei, meu filho. Ainda estou pagando!

Perguntas e respostas George Bush vai a um colégio de ensino fundamental para falar sobre a guerra. Após seu discurso, ele diz às crianças que podem perguntar qualquer coisa a ele. Um menino levanta a mão. Bush pergunta seu nome. “Meu nome é Bob.” “E qual é a sua pergunta, Bob?” “Tenho 3 perguntas. Primeira: por que os EUA invadiram o Iraque sem o apoio da ONU? Segunda: por que o senhor é presidente se Al Gore teve mais votos que o senhor? Terceira: o que aconteceu com Bin Laden?” Quando Bush se preparava para responder a pergunta, o sinal do recreio tocou. Bush disse às crianças que continuariam depois do recreio. Quando acaba o recesso, Bush pergunta: “Onde estávamos? Ah, sim! Estávamos nas perguntas. Alguém quer me perguntar alguma coisa?” Uma menina levanta a mão. George pergunta a ela como se chama. “Mary”. “E qual é a sua pergunta, Mary?” “Tenho 5 perguntas: Primeira: por que os EUA invadiram o Iraque sem o apoio da ONU? Segunda: por que o senhor é presidente se Al Gore teve mais votos que o senhor? Terceira: o que aconteceu com Bin Laden? Quarta: por que o sinal do recreio tocou 20 minutos antes? E quinta: Cadê o BOB?”


Geral

Camboriú, 16 de dezembro de 2016

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Koch reinaugura unidade do Centro Loja passa a contar com estacionamento coberto, cafeteria e horário de atendimento ampliado durante o verão FOTOS CAROLINA ALCANTARA/LP

Reinaugurou na manhã desta quinta-feira (15), a unidade central do Supermercado Koch em Camboriú. A loja passou por alteração no layout, ganhou estacionamento coberto, uma cafeteria e novos caixas para atendimento. O evento de reabertura reuniu centenas de moradores, contou com a presença do Papai Noel, músicos e corte de bolo. A área do supermercado foi ampliada em mais de mil metros quadrados, somando agora dois mil metros. Assim, sete novos caixas foram instalados e novos funcionários contratados para atender a nova demanda de frente de caixa e reposição. “Estamos muito felizes com o público que compareceu e com a compreensão durante a reforma. Não tivemos reclamações, são clientes fieis e ansiavam por essa mudança”, ressalta o gerente da unidade, Agnaldo Matiola. Cinco mil novos itens foram acrescentados ao mix de produtos e o horário de atendimento durante o verão passa a ser das 8h às 22h. A unidade está localizada à Rua Oscar Vieira, 545, no Centro da cidade.

Na rede

Inauguração reuniu funcionários e diretores. Gerente comemorou compreensão dos clientes durante período de obras Instagram @linhapopular fb.com/linhapopular twitter.com/linhapopular

Robson Dias

sobre a decisão judicial, manchete de capa da última edição “Ué? Tem força policial para despejar quem está em área de posse e em perímetro de APA (Área de Proteção Ambiental)?”

Jundiá Vieira

sobre a interrupção do abastecimento de água para instalação de geradores “Não faz diferença nenhuma ...no Rio Pequeno nunca tem água mesmo...... aaah, mas a fatura tem e vem bem bem adiantada”

Marcos Castellain

sobre a reprovação do projeto que proibia vereador de ser secretário “O eleitor quando vai votar, na urna aparece VEREADOR OU SECRETÁRIO? Como não sou jurista, posso estar enganado. Gostaria que alguém da área me corrigisse, se for o caso” na segunda-feira

Edital

EMERGÊNCIA Polícia Militar

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Bombeiros

193 Polícia Civil

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14 FME inaugura pista de skate no domingo Com o mau tempo do último final de semana, foi remarcado para este domingo (18) a inauguração oficial da pista de skate do Santa Regina. Para inaugurar a obra, a Fundação Municipal de Esportes (FME) organiza uma competição da modalidade. O torneio tem início às 13h e conta com três categorias: mirim, iniciante e amador. As duas primeiras são exclusivas para atletas do município. Já a amador, estará aberta também para atletas de Balneário com mais de 18 anos. O evento terá também batalha de MCs e grafite. A inscrição custa um quilo de alimento não perecível. O regulamento prevê prêmio para os três primeiros colocados de cada categoria Empresário acusa Fundação de roubar projeto Alexander Nejedlo é proprietário da loja Tactic, presidente da associação ASC - Amigos do Skate de Camboriú e autor do projeto de uma pista de skate que chegou a ser cadastrado pela Prefeitura no Governo do Estado, mas não conseguiu recursos por falta de documentação por parte do município. Ele acusa a Fundação de criar o torneio usando um projeto seu. “Mandei há quase dois meses o projeto para fazer o 4º Flipando no Santa. Falaram que não tinha datas e depois usaram meu projeto para conseguir patrocínio para o evento deles”, afirma. Wander Cordeiro, presidente da FME, nega a acusação. Sobre a negativa de Nejedlo realizar seu evento na pista, ele alega que estão disponíveis qualquer fim de semana após o evento da fundação. “Eu corri atrás das outras secretárias, principalmente a de Obras, para fazer a primeira pista de skate de Camboriú. Como encerramos as atividades dia 15, nada mais justo que a gente inaugure ela”, defende Wander.

Esporte

Camboriú, 16 de dezembro de 2016

Acadêmica da Avantis se destaca nos Jogos Paralímpicos Universitários Gevelyn Almeida conquistou duas medalhas de ouro na primeira edição da competição Exemplo de superação, a paratleta e acadêmica da Faculdade Avantis Gevelyn Almeida conquistou no fim de semana duas medalhas de ouro na primeira edição dos Jogos Paralímpicos Universitários. O evento reuniu 100 paratletas brasileiros em São Paulo. Gevelyn foi ouro no Arremesso de Peso e no Lançamento de Dardo na Classe F55. A paratleta relata que essa primeira edição do Jogos Universitários foi extremamente organizada e com uma vertente paralímpica diferente e instigante. “Estou muito feliz em ter participado. Sinto que estou fazendo parte da história. Pude ver que todos têm a consciência de que o rendimento esportivo está totalmente associado ao saber na troca de vivências e experiências e com base na educação, que rompe barreiras e dá opor-

DIVULGAÇÃO

tunidades”, destaca. Gevelyn acrescenta ainda que o apoio da Avantis foi fundamental para esta conquista. “A maioria dos colegas que conheci relatou que só havia ganhado a inscrição. Já a Avantis me propiciou a ida, acompanhada de um professor, inscrição e

deslocamento no local. O Comitê Paralímpico nos cedeu hospedagem e alimentação”, diz. Ela ressalta que a faculdade a apoia há muito tempo, desde que ela ingressou como acadêmica. A atleta sofreu um acidente há 16 anos enquanto andava de bicicle-

ta na Avenida Marginal, em Balneário Camboriú, e teve uma lesão medular incompleta, e por isso não pôde mais andar. Porém, a partir disso descobriu o talento que tem para o esporte. Desde então, Gevelyn participa de diversas competições e inclusive já representou o Brasil. O coordenador do curso de Educação Física da Faculdade Avantis, professor Eduardo Aranha, ressalta o talento de Gevelyn. “Ela está nos representando brilhantemente, e auxiliando na divulgação e valorização das modalidades paralímpicas. Esperamos que essa competição, que está em sua primeira edição, auxilie nesse processo. A Avantis a apoiou de todas as maneiras e estamos muito orgulhosos. A Gevelyn também serve de exemplo e motivação para todos os outros alunos”, afirma.

Jornal


Camboriú, 16 de dezembro de 2016

Esporte

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Só futsal viaja para Olesc “Estamos sem apoio qualquer”, diz técnico; Judô pede desistência por falta de recurso Principal competição da Fesporte para o município, a Olimpíada Estudantil Catarinense (Olesc), que começa hoje (16) em Caçador, vai ter apenas uma equipe de Camboriú na disputa: o futsal masculino. Nesta semana, o judô oficializou a desistência por falta de recursos. Mais do que os adversários, a preocupação da equipe de futsal é de se manter no Meio-Oeste durante a disputa. “Estamos sem apoio qualquer. Nunca passamos por isso”, se queixa o treinador André Deitos. Para custear a viagem, o time fez rifa com sorteio de camisas de futebol. No Facebook, foi publicada conta para depósito de doações. O dinheiro arrecadado deve garantir o transporte, mas não é certo que vá cobrir todas as despesas. “Tenho 14 me-

Fim de ano no tatame Após confirmar desistência da Olesc, a equipe de judô encerrou as atividades neste ano na quarta-feira (14). Os judocas voltam aos trabalhos no início de 2017. Na semana passada, o treinador Adrijane França já havia adiantado ao Linha Popular a possiblidade de desistir da competição por falta de recursos. Em sua conta, seria necessário em torno de

ninos mais eu para fazer a alimentação lá, estou levando um amigo para ajudar a fazer a comida para ficar mais barato”, conta Deitos. Com dez meninos alojados e sob sua responsabilidade, a equipe não vê

possibilidade de não participar da disputa. Camboriú está na Chave A do futsal masculino da Olesc e vai enfrentar Joinville e Tubarão na primeira fase. A estreia acontece sábado (17), às 18h30 contra Tubarão, no Arena Uniarp.

No domingo, a equipe enfrenta Joinville no mesmo horário, mas no ginásio do Sesi. Segunda-feira o time folga. Os dois primeiros colocados de cada grupo passam para o mata-mata. As finais ocorrem na quarta-feira (21).

R$ 400 de combustível e dois dias de alimentação. Viajariam para Caçador os atletas Camila Ribeiro, Eduardo França, Matheus dos Santos e Kalita dos Anjos, todos medalhistas nos Joguinhos Abertos. “Pela primeira vez em cinco anos estaremos fora deste evento”, lamentou a Associação Camboriuense de Judô (Acaj) em sua página oficial.


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Camboriú, 16 de dezembro de 2016

Educação Infantil terá paralisação parcial Cumprindo ordem judicial, três CEIs abrem vagas para polos de férias Diferentemente dos anos anteriores, os Centros de Educação Infantis de Camboriú não poderão paralisar completamente o atendimento às crianças com idade entre zero e três anos. Por determinação judicial publicada na última terça-feira (13), da desembargadora Claudia Lambert de Faria, o município fica sujeito à multa diária de R$ 10 mil caso não criasse os polos para atendimento em caráter de colônia de férias no prazo de cinco dias. No final desta quinta-feira (15), a prefeitura informou através de comunicado oficial a criação de três polos com 400 vagas disponíveis para os CEIs do Distrito Monte Alegre e Centro. O atendimento acontecerá de segunda a sexta-feira com opção para os períodos matutino (07h às 13h), vespertino (13h às 19h) ou integral (07h às 19h). As inscrições acontecem no período 15 a 19 de dezembro, das 8h às 12h e das 13h30min às 17h30min, no CEI polo. Para tanto é preciso que o cadastro do aluno seja atualizado no CEI que frequenta e os responsáveis apresentem no ato da inscrição atestado de frequência e documento pessoal dos pais ou responsáveis. Sendo que as vagas serão distribuídas da seguinte forma: 140 no CEI Eurípedes de Paula da Silva, 100 no CEI Julita Pereira e 160 no CEI Odete Ramos

ARQUIVO/SHALINE RUDNITZKI/LP

que precisam trabalhar”, comentou a Celi Stevanin, secretária de Educação. Os alunos dos CEIs CAIC Monte Alegre serão alocados nas vagas do CEI Eurípedes no Conde Vila Verde. Já os do CEM Abelardo Torquato Rosa (Várzea do Ranchinho) e CEM Tânia Regina Garcia (Taboleiro) irão para o CEI Julita Pereira no bairro Taboleiro. Enquanto os alunos dos CEIs Professor Alcimar de Souza Vieira (São Francisco de Assis), Maria Bittencourt Saut (Areias), Professora Otília Santos da Silva (Santa Regina), Rio do Meio, Judite Da Rocha Dalago (Jardim Paraíso) e Maria Russi (Rio Pequeno) serão encaminhados para as vagas do CEI Odete no Centro da cidade.

Sindicato discorda de solução

Poltronieri. De acordo com o comunicado não será possível remanejamentos dos horários escolhidos no momento da inscrição e nem inscrições fora do pe-

ríodo previsto. Caso ocorra um número maior de inscrições do que de vagas, as inscrições realizadas após o número de vagas fechados fica-

rá em regime de espera e poderão ser chamadas se houverem desistências. “Nesses polos serão desenvolvidas atividades lúdicas e de recreação com

as crianças. Uma forma de atender à demanda, que é reduzida neste período, muitos saem de férias, mas que ainda assim existe, por conta das atividades dos pais

Em nota oficial o Sindicato dos Servidores Municipais de Camboriú (Sisemcam) se manifestou desfavorável a decisão, alegando que “servidores efetivos não podem ser removidos do seu local de trabalho”. A orientação é para que o servidor que for remanejado durante o período solicite um documento oficial com carimbo e assinatura do CEI ou da Educação onde conste o encaminhamento e entregue junto ao Sindicato para que sejam tomadas as medidas judiciais necessárias.


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