Linha Popular 406

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Camboriú, 03 de fevereiro de 2017 | Ano IX | # 406 | facebook.com/linhapopular

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INVASÃO DO CONDE

Juíza manda Prefeitura fazer plano de relocação das famílias Projeto e levantamento dos moradores deverão ser entregues no mínimo cinco dias antes da retirada forçada | Página 02

“Precisamos dar celeridade aos processos”

O passo a passo da investigação do caso Miriam

Secretário de Administração, Ramon Jacob fala de eficiência, produtividade e corte de gastos na Prefeitura Páginas 04 e 05 Página 11

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Editorial

O cuidado com os cortes

Opinião

Camboriú, 03 de fevereiro de 2017

ÚLTIMA HORA

Invasão: juíza quer plano de relocação temporária Prefeitura tem até cinco dias antes da presença da Tropa de Choque para apresentar o plano

A

nova administração de Camboriú tem um desafio e tanto pela frente, com um orçamento menor do que o do ano passado, realizar investimentos na cidade, não deixar desvalorizar o salário do servidor – dando reajuste abaixo da inflação – ao mesmo tempo em que diminui o percentual do orçamento gasto com pessoal. O limite máximo de despesa com funcionários é de 54%, mas há um limite prudencial de 51,3%. Camboriú deverá ter como meta, manter a despesa abaixo disso. Não há outra maneira de se fazer isso sem realizar cortes. Mas, é aí que mora o perigo. Diminuir o inchaço da máquina se faz priorizando os funcionários efetivos, cortando cargos comissionados desnecessários, aglutinando pastas, controlando horas extras e dando critérios justos e objetivos para funções gratificadas. Diminuindo também cargos de níveis salariais mais altos quando não houver necessidade para tal. Importante também controlar os gastos das secretarias com compras e combustível. O que não pode acontecer é esse arrocho nas contas públicas atingir serviços importantes e servidores efetivos de faixas salariais menores. A diminuição no número de funcionários – principalmente de comissionados – pode ajudar, inclusive, a garantir um salário mais digno aos servidores. Nem só de diminuição de custos pode se pautar a nova administração. Setores como habitação carecem de investimentos, além das sempre problemáticas Saúde e Educação. O município precisa também investir em políticas públicas para a juventude. A cidade carece de um novo modelo de gestão. A promessa feita foi essa, agora é fiscalizar de que forma será feita.

ARQUIVO/ADRIANO ASSIS/LP

A juíza substituta da 2ª Vara Cível da Comarca de Camboriú, Bertha Steckert Rezende, emitiu nesta quinta-feira (02) mandado intimando a Prefeitura a apresentar plano de relocação temporária para os moradores da área de invasão do Conde Vila Verde, cinco dias antes do ato de retirada forçada das famílias. O Executivo também terá que apresentar o levantamento do número

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de famílias, “em especial, das crianças, adolescentes e idosos que serão afetados com o cumprimento da decisão”, diz o mandado. A Prefeitura ainda não foi intimada da decisão. O despacho da juíza chegou às mãos do Linha Popular por volta das 21h de ontem, dia de fechamento da edição, não sendo possível o contato com a administração municipal antes do encerramento da matéria.

DIREÇÃO Adriano Assis JP4414SC Schaline Rudnitzki DIAGRAMAÇÃO Jairo Luís Cainelli diagramacaolinhapopular@gmail.com Schaline Rudnitzki comercial@linhapopular.com.br

No Facebook, o advogado dos moradores, Vinicius Moraes Temóteo da Costa, ironizou a decisão. “Município de Camboriú não têm nem Plano Habitacional, como vão fazer Plano de Relocação?”, questionou. A retirada das famílias da área de invasão não tem data definida e vai ser feita com a presença da Tropa de Choque da Polícia Militar. Com a decisão da juíza, isso não poderá acontecer

antes de completar cinco dias da entrega do plano de relocação temporária. O prazo para saída voluntária dos moradores terminou no dia 15 de dezembro de 2016, conforme liminar concedida pela juíza titular Claudia Ribas Marinho. A área em discussão fica nos arredores da escola Abalor Américo Madeira e nas margens da avenida João Acácio Simas, a popular Transluzia.

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Circulação semanal às sextas-feiras em Camboriú e Balneário Camboriú.

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Camboriú, 03 de fevereiro de 2017

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Durante milhares de anos as plantas têm sido a base da medicina tradicional. Os primeiros registros do uso de plantas medicinais provêm da Mesopotâmia e datam de 2.600 a.C, no começo eram utilizadas para curar as doenças e aliviar as dores. Hoje, além da utilização das plantas medicinais temos disponível uma infinidade de alternativas medicamentosas desenvolvidas em laboratório de forma cuidadosa por pesquisadores para agirem de maneira eficiente no organismo pela redução da carga da doença e mortalidade, promovendo a melhoria da qualidade de vida individual e no alívio de sintomas, mas, nem tudo são flores, os medicamentos também podem trazer graves riscos a sua saúde. Para utilizá-los é preciso prudência e a consciência de que o alcance dos benefícios esperados e a minimização dos riscos dependem do seu uso correto. Para tanto, ao usar um medicamento procure sempre a orientação do seu médico, dentista ou farmacêutico. Mas, qu ando devo usar um medicamento? Somente quando houver real necessidade e, preferencialmente, com receita feita pelo médico ou dentista. Evite a automedicação. Existem medicamentos que podem ser comercializados sem receita, como os analgésicos, medicamentos que combatem sintomas da gripe, entre outros, mas, isso não significa que eles sejam seguros e sem riscos à saúde. Em caso de dúvidas sobre a utilização de medicamentos, procure o farmacêutico. Toda farmácia e drogaria devem contar com esse profissional em horário integral e você pode solicitar a orientação dele sempre que julgar necessário. Onde guardar medicamentos em sua casa? O mais importante é procurar um local fora do alcance de crianças, em locais sem contato com a luz direta e que não sejam quentes ou úmidos, como banheiro e cozinha. Procure manter os medicamentos sempre dentro de suas embalagens originais, pois essas foram desenvolvidas para conservar as características originais do medicamento. Portanto, as ‘caixinhas’, que muitas vezes são jogadas fora, têm uma grande importância na conservação dos medicamentos por evitarem grandes variações da temperatura, umidade, exposição à luz e a sujeiras. Além disso, elas servem para identificar o nome correto, o lote, a validade do produto e conter a bula, que deve sempre ser lida. Evite utilizar aquelas “caixinhas de plástico” com divisórias muito usadas para colocar os medicamentos a serem utilizados ao longo do dia ou da semana, essa prática não é recomendada, pois dificulta a identificação dos medicamentos, podendo levar a eventuais erros no momento do uso. Além disso, a estabilidade físico-química do medicamento poderá ser muito afetada uma vez que essas caixinhas não possuem vedação comparável à da embalagem original. O que fazer quando se esquecer de tomar um medicamento na hora programada? Sempre que receber uma receita pergunte como agir caso se esqueça de tomar a dose. Caso você não tenha se lembrado de fazer a pergunta no momento da prescrição, procure pelo farmacêutico de posse da receita e ele saberá te auxiliar. Não existe regra geral para esta pergunta, pois para cada medicamento existe uma orientação adequada. Mas, atenção! Jamais utilize duas doses por ter se esquecido da dose anterior, isso pode causar uma intoxicação pelo aumento da concentração do fármaco no seu organismo. Posso partir o comprimido no meio? Em geral, não. Cada comprimido é desenvolvido para ser administrado sem ser dividido, especialmente os medicamentos que são revestidos (observe na frente da caixa). Entretanto, em casos específicos, o comprimido poderá ser partido, desde que apresente uma ranhura central que facilite este procedimento, mas isso só deve ser realizado após orientação profissional e não por conta própria, caso contrário seu medicamento poderá não funcionar. Já me sinto melhor, posso parar de tomar o medicamento? Na maioria das vezes não. Existem medicamentos que são utilizados apenas para tratar os sintomas, como é o caso dos analgésicos. Para outros, como os antibióticos, antifúngicos entre outros, o período de tratamento indicado na receita deve ser seguido rigorosamente, mesmo que os sintomas já tenham desaparecido. Posso ingerir o medicamento com leite, sucos ou chás? O correto é ingerir os medicamentos sempre com um copo cheio de água, pois outros líquidos podem interagir diretamente com o medicamento, diminuindo ou potencializando seu efeito. Posso consumir medicamentos sempre de estômago vazio? Não. Existem alguns medicamentos que devem ser ingeridos preferencialmente após as refeições, pois em jejum podem causar irritações no estômago, como por exemplo, os anti-inflamatórios. Também há medicamentos como o antifúngico, cuja taxa de absorção é maior na presença de alimentos gordurosos. Todas as informações citadas neste artigo são gerais para a utilização dos medicamentos. É possível que haja exceções e tratamentos específicos para cada paciente. Nunca substitua as informações fornecidas por seu médico, dentista ou farmacêutico. Não saia de um consultório médico/odontológico ou de uma farmácia sem ter certeza de que realmente entendeu as orientações dadas a você. Enfim, em caso de dúvida sobre sua saúde ou medicamentos, procure sempre orientação profissional.


Política

4 Notas Políticas

Da redação

Camboriú, 03 de fevereiro de 2017

“Tenho sonhos grand

Secretário de Administração tem o desafio de traba

Mais de um milhão

ADRIANO ASSIS/LP

O vice-prefeito e secretário de Administração, Ramon Jacob, trouxe para discussão o tema alugueis da Prefeitura. São gastos R$ 84 mil/mês o que dá mais de um milhão de reais por ano. A Educação é a campeã, muito por causa dos R$ 27,6 mil/mês do prédio da secretaria. A Saúde vem em seguida e alguns imóveis chamam a atenção. Dois aluguéis para almoxarifado, do mesmo locador, somam R$ 5.176,83 mensais. Não é possível esse armazenamento na sede da secretaria?

Só cresceu

Em 2014, o Linha Popular trouxe matéria sobre o assunto, na época a despesa do município era de R$ 54.710,70 por mês com os imóveis, mais de R$ 600 mil ano. De lá para cá a despesa teve um crescimento de 53%.

Comissionados batendo ponto

Os cargos comissionados da Prefeitura vão ter que bater ponto nas repartições. O processo já iniciou – os cargos da Administração já estão registrando entrada e saída nos pontos eletrônicos. Aos poucos, o sistema será implantado em todos os setores. Algo que a Câmara já implementou no ano passado.

Câmara

Nesta semana, uma comissão formada por professores se reuniu com os vereadores na Casa. Em pauta, dúvidas e reivindicações da categoria. Um dos temas foi a hora atividade, já discutida também nas Assembleias do Magistério organizadas pelo Sisemcam. Por fim, foi solicitado aos profissionais que mapeassem os problemas para serem apresentados a secretária.

Vai ser pauta

Parlamentares de situação já se preparam para discursos mais pesados vindos da oposição quando iniciarem as sessões ordinárias. Eles imaginam que a nomeação de familiares de alguns vereadores será tema na tribuna. O assunto já levantou discussões nas redes sociais com acusação de nepotismo cruzado. Juridicamente, o governo não deverá ter problemas, uma vez que o Judiciário não entende isso como nepotismo cruzado, mas pode causar desgaste político.

Concessão da água

No final de janeiro, a vereadora Jane Stefenn (REDE) anunciou que junto do vereador Josué Pereira (PMDB) estaria analisando “minuciosamente” o contrato de concessão com a Águas de Camboriú. Há quem espera achar uma brecha para romper o contrato. Não foi sentida essa vontade por parte do vice-prefeito. As críticas de Ramon foram para a forma que a concessão foi feita. Para ele, concessão compensa se a empresa entrar com investimento de milhões já na assinatura do contrato.

Nesta semana a reportagem do Linha Popular conversou com o vice-prefeito e também Secretário de Administração, Ramon Marcides Jacob (28). Na pauta as dificuldades e as metas para a pasta. Ramon se formou como técnico agrícola pelo Instituto Federal Catarinense (IFC), depois em Logística e fez pós-graduação em Finanças Empresariais. Atualmente, cursa Administração Pública. Com experiência bancária após atuar nos bancos HSBC e Itaú, Ramon abriu mão do cargo de gerente da Caixa Econômica Federal para se

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dedicar ao serviço público. Linha Popular: Qual a situação que você encontrou a secretaria? Ramon: Pegamos a secretaria na questão financeira. São R$ 2,3 milhões de resto a pagar e um orçamento de R$ 154 milhões em 2017, enquanto em 2016 foi de R$ 163 milhões. Ainda tem R$ 2,948 milhões a serem pagos de um parcelamento da previdência de funcionários em 40 vezes. A prefeitura estava no Serasa por causa de boletos vencidos em 31 de setembro. Agora o prefeito foi á Brasília verificar a Certidão Negativa de Débito (CND). Entidades não recebiam desde novembro, e conseguimos fazer os repasses na última sexta-feira (27). LP: Que avaliação você faz destes primeiros trinta dias? Ramon: Desafiador. Sou um sonhador, tenho sonhos altos, sonho grandes. Fazer uma prefeitura eficiente, que funcione. Os antigos gestores não estavam

errados, era o momento. A gente tem ideias novas, principalmente na melhoria de processos. Gostaria que a população nos trouxesse ideias, porque acredito que com a participação da comunidade a gente erra menos. LP: Dentre as ações que puderam ser colocadas em práticas neste primeiro mês, quais você destacaria? Ramon: A otimização de processos, a diminuição na folha de funcionários. Em janeiro de 2016 eram 2212, hoje são 1880. Os processos – não que estivessem ultrapassados, mas graças a globalização temos acesso a novas tecnologias. É preciso uma mudança na cultura. Por exemplo, as portarias eram impressas em cinco vias. Conversamos com a Controladoria, com o Tribunal de Contas, com a Procuradoria, com a Gestão de RH. Passamos de cinco para três vias. Por que era feito assim? Respondiam porque tinham aprendido dessa forma.

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Camboriú, 03 de fevereiro de 2017

Política

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es. Fazer uma prefeitura eficiente”

alhar com orçamento menor, quitar dívidas de longo prazo e deixar contas em dia Ganhamos economia de tempo, de papel. Outro exemplo, hoje leva-se 15 dias para gerar a folha de pagamento, isso porque o ponto digital não se comunica com o sistema e precisa ser digitado manualmente. Vamos realizar um trabalho de integração, ser mais eficientes. Precisamos ainda aumentar o controle para fazer a gestão. A folha de dezembro fechou em 57.95% do orçamento da prefeitura, acima do limite prudencial. Precisamos do controle para tomar ações com secretários e estabelecer metas. O RH, ainda, funcionava com 11 funcionários, hoje estamos com oito e nossa meta é cinco, bem como rodar a folha de março em quatro dias e não mais 15. Vamos realizar de forma correta, premiar por produção, fazer uma gestão por competências. Nossa primeira diretriz é a transparência. Então fomos atrás de cidades com notas maiores que a nossa e estamos nos adaptando. Sem isso não chegamos a nota 10. E a nossa meta para 2020 é ser 10 em transparência. Vou estar realizado com o 10, mas feliz se for um 9,5 e sairmos do 7 atual. LP: Qual o gasto mensal da prefeitura com alugueis? E quanto é possível diminuir? E de que forma? Ramon: Hoje são gastos R$ 84.068,91 em 20 pontos de alugueis. Queria economizar tudo, sei que é difícil. É preciso analisar localização, manter serviços no Distrito e nem sempre o valor de aluguel compensa deixar de oferecer um serviço. Mas, o ideal é que não se pague aluguel. A biblioteca mudou para a

ADRIANO ASSIS/LP

Cultura. Estamos estudando se conversamos e devolvemos a sala para o locatário, ou se levamos outra secretaria para lá. Tem o antigo posto do Barranco que pode ser usado. E mesmo no Paço Municipal há espaços, como a Imprensa poderia ser numa sala menor. Ainda há outras possibilidades como a Defesa Civil passar a atender junto aos Bombeiros. Estamos vendo. Acredito que em 15 dias tenhamos uma definição. Se conseguir

reduzir 20 ou 30% já é um ganho no primeiro ano. Há a possibilidade também de se fazer um financiamento para construção de um Centro Administrativo. Se quatro ou cinco secretarias usarem uma telefonista, o mesmo pessoal de limpeza, a aglutinação fica melhor. Controles de rede, internet. Tudo fica mais barato. Tem o esqueleto da SESB, a estrutura já está lá. Pedimos para o engenheiro analisar e dar con-

tinuidade. Ali pode abrigar as secretarias da Agricultura, Obras, Sesb e Fucam. LP: Falou-se sobre a criação de um Centro Administrativo provisório, feito de containers, já existe projeto para essa construção? E em que local seria? Ramon: O custo de um container é de R$ 9 ou R$ 10 mil. Daria para criar um pequeno Centro Administrativo em algum terreno da prefeitura. É uma ideia, um embrião.

LP: Que outras medidas de contenção de despesas estão sendo adotadas? Ramon: Bloqueamos 30% do orçamento geral no 10º dia nas questões de empenho. Não tem como o secretário gastar 71%, é uma precaução para não correr o risco de alguém gastar demais. Nas compras acima de R$ 20 mil o prefeito despacha junto com o secretário. Tudo que é comprado é feito uma análise para ter economia. Se uma secretaria precisa de uma mesa antes de comprar, vamos ver se não tem alguma sobrando em outra secretaria ou departamento. Tínhamos um relatório impresso da Administração para a Contabilidade com 1100 folhas, conseguimos diminuir para 80 folhas. Estamos economizando desde o clips até cortes maiores. LP: Quais as principais dificuldades encontradas na Secretaria da Administração? Ramon: Eu não era acostumado com o serviço público, então [principal dificuldade é] a burocracia. Ela atrasa, mas é necessária. Precisamos dar celeridade aos processos. Criar uma mudança de cultura. O ser humano tem que estar em constante mudança. O novo, a mudança, trazer ideias de outros municípios. Quero valorizar o funcionário público, acho que a prefeitura não precisava ter 300 e tantos comissionados. A gente entrou para fazer diferente. Tenho certeza de que quando o funcionário ver que fez mais em menos tempo, perceberá que vale a pena. Vou poder dar uma função gratificada melhor. Além dos retornos nas obras da cidade, investimento em educação, saúde.

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Geral Coordenação de educação especial conta com novos membros

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Camboriú, 03 de fevereiro de 2017

Responsabilidade das prefeituras pelas calçadas Em muitas ocasiões tem-se a impressão que os administradores públicos não se dão conta da responsabilidade que possuem pelo zelo pela coisa pública. Além de cobrar suas taxinhas, a administração pública tem a obrigação de fiscalizar as obras e serviços ao seu encargo, e principalmente fazer com que o particular cumpra as normas legais. Quando a administração pública não cumpre o seu dever de fiscalizar e exigir o atendimento das regras, atrai para si a responsabilidade pelas consequências maléficas advindas das irregularidades. Tal situação ocorre com o desleixo na fiscalização das calçadas de pedestres, por exemplo. Tanto é assim que há duas semanas a Décima Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio Grade do Sul (TJRS) manteve a condenação em R$ 15 mil reais, de indenização por danos morais e materiais, contra o município de Porto Alegre, em favor de uma pedestre, que caiu ao caminhar por calçada desnivelada, com buracos e lajes soltas. A pedestre caminhava numa rua do centro de Porto Alegre quando, ao se deparar com buracos e lajotas soltas numa calçada, caiu, sofrendo fratura na perna esquerda. Na sua defesa o Município afirmou que a responsabilidade da conservação das calçadas pertence ao proprietário do prédio em frente à calçada e que houve descuido por parte da autora. Na sentença de um juiz de Porto Alegre o pedido de ressarcimento de R$ 1.270,34, pelos danos materiais, foi considerado procedente, bem como foi determinada indenização por danos morais no valor R$ 10 mil. Após recurso de ambas as partes, o TJRS destacou que, por mais que a responsabilidade do passeio público seja do proprietário do imóvel em frente, a municipalidade tem o dever de fiscalizar e assim tem responsabilidade subjetiva no acidente, e que incumbe ao município o dever de conservar e pavimentar as calçadas públicas, bem como fiscalizar quanto às condições de trafegabilidade das vias. Mesmo também sendo considerada culpada (culpa concorrente) a autora teve acatamento do seu recurso pelo TJRS, que aumentou o valor da indenização para R$ 15 mil, e manteve o ressarcimento pelos danos materiais sofridos, corrigidos monetariamente. Em tais condições, até mesmo do ponto de vista financeiro, é altamente interessante à municipalidade, a fiscalização com relação ao bom estado das calçadas, bem como das demais vias públicas. Por fim, vai o merchandising do colunista: ALUGO CASA, APARTAMENTO E SALAS COMERCIAIS EM CAMBORIÚ E BALNEÁRIO CAMBORIÚ: a) CASA EM CAMBORIÚ. Rua Porto Alegre (rua aos fundos do Mercado Schimit), Centro, n. 1016, com 153m2 em dois pavimentos, sendo: 3 dormitórios (1 suíte e mais 2 quartos), 2 banheiros e mais 1 lavabo. Sala de Estar. Cozinha/Sala de jantar. Lavanderia/Churrasqueira. Garagem. Área de varal. (Disponível em fevereiro). b) CASA EM CAMBORIÚ. Rua Basílio Pedro da Silva, 19, Centro, com: três quartos, banheiros, sala, cozinha, área de serviço, garagem (disponível em fevereiro); c) SALA COMERCIAL EM CAMBORIÚ. Sala com 210m2 formada por térreo e sobreloja - (ao lado da Floricultura Criativa), na Rua José Francisco Bernardes, 263, Centro, Camboriú; d) APARTAMENTO EM BALNEÁRIO CAMBORIÚ. Rua 3300, 611, esquina com a Rua 3208, com 140m2, (prédio de 2 pavimentos e 4 unidades), sendo: três quartos, dois banheiros, sala, cozinha, área de lavanderia, churrasqueira e varal, garagem. e) SALA COMERCIAL EM BALNEÁRIO CAMBORIÚ. Sala com 80 m2, térreo, na Rua 3300, 611 (esquina com Rua 3208). Balneário Camboriú. Tratar no telefone 9977-0415 ou 3365-1395.

A educação especial de Camboriú receberá uma nova coordenação. O setor pedagógico da Secretaria da Educação, a partir dessa semana passa a contar com uma equipe de inclusão, coordenada por Rosalia Maria Kieckhoefel e Angela Maria Del Sent. Elas irão fornecer o panorama geral da educação especial do município e promover a inclusão dos alunos com algum tipo de deficiência. Segundo a coordenadora Rosalia, é importante que os professores saibam lidar com o aluno deficiente, para que ele seja incluído. Para ela, os monitores de inclusão, que acompanham os alunos deficientes, são auxiliares dos professores e não deverão ficar o tempo todo apenas com o aluno, salvo casos específicos. Assim, o aluno com deficiência poderá ser incluso na sala de aula, com os outros estudantes. Charles Giovani Faquetti será responsável pela inclusão dos alunos deficientes auditivos. Já Luiz Cláudio Gandim, o popular escritor Kau, vai trabalhar em conjunto com a Academia Brasileira de Letras, na seccional Camboriú e os alunos deficientes.

ADRIANO ASSIS/LP

Nova equipe de educação especial teve reunião nesta semana De acordo com a secretária da educação Roseli Poltronieri Gervásio, o município ocupa o último lugar, entre as cidades da região da AMFRI - Associação dos Municípios da Foz do Rio Itajaí, no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Ela pretende melhorar isso incluindo o estudo de Literatura, assim como das

artes e a implementação de jogos matemáticos lógicos na grade curricular. Alexandre Cordeiro fará a integração dos alunos cegos. Ele já trabalhou na Associação de Deficientes Visuais de Itajaí como diretor técnico de educação especial entre 1998 e 1999. Depois, durante 13 anos, trabalhou na área de inclusão no trabalho. Ele diz

que pretende “não ser mais um” no trabalho da inclusão. “Vamos fazer com que a educação especial cresça no município”, conta. Roseli explica que a escolha dos integrantes da equipe foi pela vivência de cada um deles. “Todos eles têm uma bagagem de experiências de uma vida inteira, que vai nos ajudar muito”, ressalta.

Sicredi tem mais de 100% de crescimento Balanço divulgado pelo Sicredi mostra que o sistema de cooperativas financeiras fechou 2016 com o resultado acumulado fechou em R$ 34,334 milhões. O resultado representa um crescimento de 105,62% em relação ao ano passado. Além do resultado acumulado outros números também são

positivos. O patrimônio líquido ficou acima dos R$ 259,25 milhões. Para o diretor executivo da Central Sicredi Sul, Gerson Seefeld, esse resultado reflete a confiança dos associados no cooperativismo, que vem apresentando números melhores do que as instituições financeiras tradicionais.

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L A I C ESPE

s a l u a s a a t l o V Saiba que alimentos colocar na lancheira Página 03

Dez dicas para ajudar no retorno à escola Página 04

fevereiro 2017


2 Volta as aulas ESPECIAL

Sisemcam inicia entrega de kits escolares

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partir da segunda-feira (06), os associados ao Sindicato dos Servidores Municipais de Camboriú (Sisemcam) poderão retirar os kits escolares para seus dependentes. Para tanto é preciso estar em dia com sua contribuição e sem pendências com os descontos em folha dos planos Mercoplan e Uniodonto, além de apresentar cópia da matrícula e/ou frequência escolar do estudante e certidão de nascimento ou RG; crianças em tutela devem ter a guarda comprovada através de documento expedido pelo Conselho Tutelar. A previsão é de que o Sindicato distribua em 2017 aproximadamente 400 kits escolares, número semelhante ao entregue em 2016. De acordo com o presidente do Sisemcam, Toni Fausto Frainer, a quantidade deve se

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manter uma vez que muitos funcionários foram desligados no fim do ano. Há três tipos de kit, divididos por faixa etária. O primeiro atende crianças de zero a cinco anos; o segundo kit foi montado para crianças de seis a 11 anos; e o último é voltado ao público adolescente com idade entre 11 e 18 anos. “No começo do ano o servidor tem bastante conta para pagar, então não ter

que gastar com o material é uma ajuda. É também uma questão do Sindicato ajudar na área social e incentivar a educação”, ressaltou Frainer. Os kits poderão ser retirados na sede do Sindicato à Rua Lauro Muller, 269. Após o dia 27 de fevereiro, os associados que estão estudando também poderão retirar o kit escolar, uma vez que a prioridade são os filhos dos associados.

Volta às aulas:

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Volta as aulas

Alimentação influencia diretamente no desempenho escolar do aluno A alimentação das crianças está diretamente ligada ao desempenho escolar delas. De acordo com a professora de Nutrição da Univali Rafaela Regina Oehsler da Costa, os itens que são colocados na lancheira influenciam o comportamento das crianças durante o dia.

Segundo ela, uma fruta é sempre necessária. Picada ou inteira, ela é uma fonte de nutrientes essenciais para as crianças. Além disso, uma fonte de cereais também é preferível, como uma barrinha de cereais feita em casa. Sementes de girassol, aveia ou castanhas devem ser in-

cluídas na alimentação dos pequenos. Rafaela ainda comenta sobre as escolas que oferecem bolachas e achocolatados como merenda. Segundo ela, não é recomendado esse tipo de alimento devido ao seu alto nível de açúcar, que pode causar hiperativi-

dade e diminuir o desempenho escolar das crianças. Sucos industrializados também não são uma boa troca. Uma alternativa ao achocolatado é o chocolate em pó, que tem menos açúcar. “Depois, pode-se até passar a usar o cacau em pó, que é a melhor opção”, suge-

re a nutricionista. Mas, cuidado: forçar as crianças a comer também não é saudável. “Isso pode, no futuro, até acarretar um distúrbio alimentar”. Ensinar os pequenos a comer de modo saudável é a melhor opção.

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4 Volta as aulas ESPECIAL

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dicas para ajudar as crianças no retorno para a escola

Existem diversos motivos que podem tornar o momento de volta às aulas difícil para as crianças. A mudança na rotina é um deles. Medo e insegurança são algumas das sensações que precedem o retorno às aulas. Esses sentimentos são normais e comuns em várias idades, afinal, são professores, colegas e um ambiente novo, conteúdos inéditos a serem enfrentados. É importante criar recursos para amenizar o impacto nessa rotina e que tornem a volta à escola o mais prazerosa possível. 1- Falando sobre medos

Converse sobre os medos do seu pequeno. Acolha suas inseguranças e dialogue de forma real e sutil sobre elas, deixe claro que todo o tempo,

você está disposta a escutar os seus problemas e o ajudar a enfrentá-los.

2- Encarando a realidade

Tratar a escola como um ambiente agradável é um fator decisivo na forma que seu pequeno irá encarar os estudos. Nunca se refira a escola como uma punição ou castigo. Sugerir recompensas como passeios ou presentes decorrentes do ato de ir à escola ou estudar não é uma opção.

3- Voltando aos poucos

Durante as férias é comum que a rotina diária mude. A transição para os horários letivos deve ser feita de forma gradual. Uma boa dica é tentar ir para a cama mais cedo e também despertar mais cedo uns dias antes da volta definitiva à escola.

4- Checklist

Junto com seu pequeno, organize a escrivaninha e suas gavetas, deixe espaço livre para os novos materiais. Reserve um local para estudo e confira se sua mochila está nos conformes, checando cada material como cadernos, lápis e livros.

5- Definindo uma rotina

Crie uma rotina de horários junto com seu pequeno antes de tudo

9- Não comece com cobranças fora de medida

recomeçar. Nela, deverão ser considerados os momentos de lazer, e também os horários de aulas na escola e fora dela, como inglês, música e esportes. Isso ajudará seu pequeno a se localizar ao longo do ano.

6- Seja presente

O momento é de readaptação. Começar com muitas cobranças poderá deixar seu pequeno ainda mais assustado. Caso ele apresente uma resistência exacerbada ao retorno, não seja ríspido ao dizer que ele deve ir a escola. O melhor é entender o motivo dessa resistência.

Se puder, vá até a escola no retorno às aulas, apresente o novo professor a ele, isso dará mais segurança, afinal, eles passarão muitos dias juntos. Caso não seja possível, pergunte sobre a nova professora e os novos colegas de sala, o que fizeram ao longo da aula.

10- Os livros poderão ajudar!

7- Velhos e novos amigos

Pesquise sobre títulos referentes às inseguranças e medos do seu pequeno. Existem centenas de livros que abordam dificuldades comuns na infância.

É importante esclarecer que mesmo que seu pequeno tenha mudado de escola ou de classe, ele poderá manter contato com os antigos amigos. Conhecer novas pessoas também é muito benéfico!

8- Novos desafios

As matérias e conteúdos novos a serem aprendidos podem parecer um bicho de sete cabeças. Tranquilize seu pequeno em relação a eles. Deixe claro que você e o professor ou professora estarão presentes para ajudá-lo no que precisar.

*Por Caroline Lara | Blog da Leiturinha

as» Centro de Educação Camboriú O futuro começa pela melhor escola.

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Dia inesquecível

ANGELA FREIRE, aniversariante do dia 31 de janeiro, é proprietária da Yang Modeladores de Balneário Camboriú. Uma amiga muito querida, comemorou na loja seu níver! Parabéns e muito sucesso.

Quem também soprou velinhas foi a pequena LARA, filha da Marta e do Theodorico e irmã da Sara! A festinha de oito anos foi um sucesso. Parabéns a toda família, beijos querida Lara.

Espaço novo em Camboriú! MIKAELI HORONGOZO é a mais nova bacharel em Direito da região. Formada pela Univali, a colação de grau aconteceu no último dia 28 de janeiro. Deixo aqui os desejos de muito sucesso. A lindona é daqui de Camboriú e é uma querida!!!!!

As mulheres da cidade ganharam mais um local para arrasarem no visual. Inaugurou na tarde de ontem (02), a Kettylin Hair & Make U,p, na Rua José Francisco Bernardes, 570, sala 01. Pertinho dos Correios. A proprietária Kettylin Cristine é uma excelente profissional e merece todo sucesso nesta nova caminhada. Beijos.

Hélio Marcos Benvenutti

SOCIEDADE DE ADVOGADOS - OAB-SC 2007/2012

Hélio Marcos Benvenutti - OAB/SC 7087 Marielza A. de Souza - OAB/SC 21905 Luiz Filipi Testoni - OAB/SC 28070

Indenizações - Questões Trabalhistas Aposentadorias e Pensões - Outras Causas Rua Cel. Benjamin Vieira, 10, 2º Piso, Sala 05 - Centro - Camboriú/SC - 47-3365-1395

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SC

A notícia que você lê aqui, mais de 800 mil pessoas também leem em toda Santa Catarina

RENATO DE MELLO VIANNA, DIRETOR FINANCEIRO DO BANCO REGIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO EXTREMO SUL (BRDE)

“O segmento de inovação foi um dos grandes destaques de 2016” Em entrevista à Agência Adjori de Jornalismo, o diretor financeiro do BRDE, Renato de Mello Vianna, falou sobre o crescimento da instituição, a despeito da crise. Em segmentos como a inovação, o BRDE está no ranking das instituições credenciadas ao Banco Nacional do Desenvolvimento. Agência Adjori de Jornalismo - O Banco teve um acréscimo na capacidade de financiamento muito expressivo nos últimos anos, devido a repasses dos três estados do Sul. Qual é a tendência para a capitalização do BRDE nos próximos anos? Renato de Mello Vianna - O BRDE teve, recentemente, a capitalização por meio de seus três sócios, os estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Isso permitiu que o BRDE elevasse sua capacidade de concessão de crédito e que trouxesse benefícios para a economia dos três estados. Com isso, o BRDE pode criar alguns programas, como o BRDE Municípios, e ampliar sua atuação em outros segmentos em Santa Catarina, como no microcrédito, na inovação e no setor automobilístico. Novas capitalizações dependem de decisões dos estados controladores. Adjori - Os contratos realizados pelo Banco têm fomentado a economia catarinense, principalmente a indústria e o agronegócio. Estes setores seguirão liderando em 2017? Vianna - A conjuntura econômica para 2017 deve continuar afetando menos o agronegócio e, com isso, a tendência é de que o setor siga como um dos principais segmentos de atuação do BRDE. Para minimizar os efeitos da crise em Santa Catarina, o Banco vem criando mecanismos que permitam que outros segmentos - mais impactados pela conjuntura eco-

nômica - continuem sendo atendidos e investindo, com o apoio do BRDE. Adjori - Por outro lado, o BRDE também tem dado apoio a setores estratégicos, como geração de energia e inovação. Qual a importância desses investimentos? Vianna - Em momentos de redução da atividade econômica, o empresariado tem focado em projetos que elevem a eficiência e a produtividade. Neste contexto, o programa SC + Energia, criado pelo governo do Estado e do qual o BRDE faz parte como agente financeiro, é de fundamental importância. Aumentar a geração de energia, buscando a autossuficiência do Estado na produção de energias limpas e renováveis, vai ao encontro desse objetivo. No mesmo caminho, os investimentos em inovação também focam no aumento da produtividade, por meio do desenvolvimento de novos produtos, processos ou serviços que incrementem a eficiência ou gerem valor para o negócio. Esses dois segmentos movimentam uma enorme cadeia produtiva, contribuindo para a sustentação de empregos neste momento difícil. Adjori – A partir de um cenário desfavorável da economia em 2016, como foi o desempenho do BRDE na oferta de crédito naquele ano? Vianna - A agência do BRDE em Santa Catarina, manteve níveis de aplicações de recursos de

R$ 850 milhões, no Estado. Este montante, acrescido dos investimentos das próprias empresas nos projetos apoiados pelo BRDE, soma cerca de R$ 1 bilhão em investimento. O segmento de inovação foi um dos grandes destaques de 2016, com o BRDE mantendo a liderança nacional na Empresa Pública Brasileira de Fomento à Ciência, Tecnologia e Inovação (Finep) e da linha BNDES Micro e Pequena Empresa Inovadora, do Banco Nacional do Desenvolvimento. Destacam-se ainda os programas BRDE Municípios - que injetou R$ 80 milhões em cidades do Estado - o BRDE Produção & Consumo Sustentáveis - que engloba investimentos em energias renováveis e eficiência energética -, com R$ 60 milhões -, e ainda o segmento de microcrédito, com operações somando R$ 40 milhões. No ranking das instituições de crédito credenciadas ao BNDES, o BRDE continua em posição de destaque. De janeiro a outubro, foi o principal operador da linha BNDES Automático no país, com R$ 525,2 milhões em financiamentos. No repasse dos programas agrícolas do governo federal, o BRDE só ficou atrás do Banco do Brasil - aprovou operações no valor de R$ 988,1 milhões. O BRDE também chegou à primeira posição no total das operações indiretas dos credenciados na região Sul, com R$ 1,9 bilhão contratados, superando instituições como o Bradesco.

ARQUIVO AGÊNCIA ADJORI/SC

FIESC homenageia equipes vencedoras do Desafio SENAI Challenge 2016 Os alunos e docentes das equipes vencedoras dos Desafios SENAI Challenge 2016 foram homenageados pela diretoria da FIESC, no dia 27 de janeiro, em Florianópolis. Lançada em 2016, a iniciativa tem o objetivo de aliar teoria e prática em cursos técnicos da instituição. Na sua primeira edição, foram realizados desafios em kart elétrico (para estudantes de mecânica), robótica móvel (para cursos de automação e mecatrônica) e soluções digitais (para alunos de cursos da área de informática).

Espaço da Indústria é lançado na FIESC

Campanha em Joinville troca lacres por cadeiras de rodas

A FIESC lançou o espaço para produtos da indústria de SC, ambiente em que as empresas expõem seu trabalho na sede da FIESC, em Florianópolis. A Metisa, de Timbó, é a primeira empresa a mostrar seus produtos. Em fevereiro será a vez da Olsen, de Palhoça, e em março, da Indumak, de Jaraguá do Sul.

Por meio da campanha “A Força do Lacre” foram arrecadadas 24 cadeiras de rodas para doação, em Joinville. A campanha mobilizou a comunidade a juntar lacres de alumínio para trocar por cadeiras. A iniciativa é do professor do SESI, Maurício Frech, em parceria com a com a Associação Atlética da Tupy.

Assessoria de Imprensa FIESC:

f (48) 3231 4670 w www.fiesc.com.br


Segurança

Camboriú, 03 de fevereiro de 2017

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CASO MIRIAM

Desaparecimento, mentiras, reviravoltas e morte Confira o passo-a-passo do crime que vitimou a adolescente desaparecida em julho DIVULGACÃO

feliz, feliz da vida. Só a vi antes de sair para o trabalho, me deu um abraço”, conta a mãe.

ADRIANO ASSIS/LP

gulamento, mas que tenha havido uma briga ainda dentro do veículo. O rapaz também faltou ao trabalho no dia do crime e na manhã seguinte.

Versões conflitantes José Augusto ainda teve contato com a família de Miriam na noite da terça-feira e no dia seguinte. No dia 05 passou na casa de Valdeci com o uniforme do trabalho e afirmando estar cansado, negou ter encontrado Miriam e que mantinham contato. “Ah não, faz mais de três meses que não falo com a Miriam”, afirmou à Valdeci. “Questionei como [era possível] se via as conversas no WhatsApp. Era mentira, porque ele ligava para ela, vinha ver ela”, afirma. Já no dia 06, a mãe de Miriam foi até a casa de José. Ele negou somente que tinha visto a adolescente e depois desse dia cortou qualquer forma de contato, bloqueando, inclusive, os familiares de Miriam em suas redes sociais.

O crime

“To indo ser feliz”. Com essas palavras, Miriam Vanessa da Silva, de 15 anos, se despediu das irmãs. Após sete meses do desaparecimento, inquérito concluiu que adolescente foi morta pelo namorado José Augusto Correa, 21 anos, e a namorada dele Carolaine de Moraes Alves, 19. Gravidez não planejada

Ameaças De acordo com a mãe de Miriam, Valdeci Guimarães Oliveira, 46, Carolaine ao descobrir a gravidez passou a ameaçar a filha e José Augusto. “Antes da Miriam sumir avisei o Conselho [Tutelar], fui na escola avisar que ela faltaria porque essa

DIVULGACÃO

O envolvimento com José resultou na gravidez da adolescente. A princípio o namorado se afastou, mas depois se aproximou e prometeu assumir ela e o bebê. A gestação veio à tona cerca de 20 dias antes de seu desaparecimento.

guria já ameaçava ela. Falava que ela ia matar os dois. Eu fiquei com medo, já falei para Miram se cuidar, ficar esperta e não sair sozinha” recorda.

Os acusados José Augusto e Carolaine

Desaparecimento Na manhã de 05 de julho de 2016, uma terça-feira, Miriam se despediu das irmãs Maria e Janaína afirmando que estava “indo ser feliz”. Com uma mochila, ela seguiu em direção à esquina da rua onde tinha marcado de encontrar José. Ambos se mudariam para Caçador, onde começariam uma vida juntos. Ao meio-dia quando Valdeci retornou do trabalho já não encontrou a filha. Miriam não desgrudava do celular, mas a partir daquele dia nenhum familiar mais conseguiu contatá-la. “Disse que ia embora com o José e ela ia ser feliz. Saiu rindo,

De acordo com a Divisão de Investigação Criminal de Balneário Camboriú, que assumiu o caso em novembro, Miriam teria sido levada por José Augusto para a área rural do município. Lá ele teria estrangulado a adolescente e sumido com o corpo. Ao retornar, José Augusto colidiu o veículo, chegando a trocar peças do carro após a batida. “Ele veio dia 05 à noite ali em casa, não dava para ver o estado do carro. Quando cheguei perto da casa dele no outro dia não reconheci o carro, estava batido e sujo”, afirmou Valdeci.

Investigações As investigações iniciaram em Camboriú, a cargo da Polícia Civil. Com muitas informações contraditórias, a Polícia ouviu no início 12 pessoas. Nas versões apresentadas, Miriam vinha sendo ameaçada pelo pai da criança, bem como sofria pressão da esposa dele. Na época, o delegado Mauricio Pretto considerava quatro suspeitos: o pai da jovem que

Desfecho

Delegado Osni da DIC havia abusado sexualmente dela quando mais nova e teria voltado a violentá-la após deixar a prisão; o padrasto também acusado de abusar de Miriam e outros dois homens – o pai da criança e outro suposto namorado. “Esse caso é uma série de incertezas. Foi instaurado inquérito policial, pois há evidências de que ela teria sido morta”, afirmou Pretto no período. Durante meses a polícia ainda aguardou a liberação da quebra de sigilo telefônico de Miriam e dos suspeitos. Em novembro a DIC assumiu o caso e em dezembro solicitou a prisão preventiva de José Augusto e Carolaine.

Provas técnicas Com a quebra do sigilo telefônico, ficou provado que José fez contato com a mãe da vitima se passando por outra pessoa, dias após o desaparecimento, e afirmando que estaria com a jovem em Blumenau. Segundo informações da DIC, a ligação foi realizada do telefone do local de trabalho de José Augusto. “No dia 07, uma pessoa ligou e se identificou como Gilmar Costa, dizendo que ela estava em Blumenau com ele, falou do neném, disse que era o pai. Parecia que ele me conhecia, era uma voz conhecida, mas disfarçava. Mas, eu não conhecia nenhum Gilmar”, recorda a mãe da adolescente. No carro de José também foram encontrados vestígios de material biológico que reagiu com luminal e estão em análises para concluir se é o mesmo da vítima. O delegado Osnei Valdir de Oliveira explica que acredita-se que a causa da morte tenha sido estran-

Com as provas técnicas, a prisão preventiva foi ampliada para provisória. Ambos estão presos desde dezembro, ele no Complexo Penitenciário da Canhanduba, e ela no Presídio Feminino de Itajaí e devem responder pelos crimes de homicídio qualificado, aborto e ocultação de cadáver. A pena mínima prevista é de 19 anos, sendo que Carolaine é acusada de ser a mandante do crime e nenhum deles possuía passagem policial anteriormente.

À procura do corpo A mãe de Miriam afirma que só soube da conclusão do inquérito pela imprensa. No próximo domingo (05), o desaparecimento completaria sete meses e para ela ainda é difícil acreditar que a filha está morta. “Como não acharam o corpo, eu ainda não aceito, para acreditar eu tenho que ver. É uma dor que ninguém consegue tirar. É muito difícil. Eu como mãe, não quero isso, não quero aceitar. Tenho uma esperança no fundo do coração que ela esteja bem. Mas, se eles fizeram isso, vão pagar, estão pagando. Minha vida é chorar, queria que ela aparecesse bem, poder dizer que a amava, que iria cuidar desse neném, meu neto que estava vindo”, desabafou a mãe entre lágrimas. Com a prisão provisória do casal, as investigações seguem apenas para que seja localizado o corpo e a família possa oferecer um enterro à Miriam – um desejo latente entre os familiares. “Quero pedir que se alguém a viu naquele dia procure o Conselho, a Policia, será que ninguém viu nada? Se alguém sabe, não tenha medo de contar, nos avise. São sete meses que ela está aí jogada e ela não merece ficar assim”, suplica Valdeci.


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Camboriú, 03 de fevereiro de 2017

Unidos do Samboriú inicia os preparativos Escola desfila este ano no dia 25, na Avenida Atlântica, com o enredo sobre circo; são esparadas mais de 600 pessoas O carnaval está próximo e com a chegada de fevereiro começam também os preparativos para os desfiles e os eventos de rua. A escola de samba Unidos do Samboriú iniciou essa semana os ensaios para o desfile no dia 25, que será na Av. Atlântica. O Samboriú surgiu apenas como uma charanga, uma pequena banda que torcia para o Camboriú Futebol Clube. Mas, em novembro de 2011, Walmir Francisco da Silva e Francisco Fabio Melo, o Ceará, juntaram a vontade com o amor ao samba e criaram a escola. O primeiro desfile oficial foi em 2011, três meses antes do carnaval. Em 2012, o Samboriú participou do carnaval de Balneário Camboriú. Esse ano, o tema do samba enredo é o circo.

Serão mais de 600 pessoas que participarão do desfile, que esse ano vai começar na Rua 2400 e irá até a Praça Tamandaré, na Av. Atlântica, em Balneário. O samba enredo desse ano, assim como o do ano passado, foi escrito por um compositor de Alegrete, no Rio Grande de Sul, conhecido como Tica Tica. Na bateria serão 80 ritmistas, mas segundo Walmir, a tendência é crescer: “Temos muitas pessoas querendo entrar na bateria, mas o problema é o limite de instrumentos”. Além disso, atores de toda região irão participar do desfile, assim como escolas de circo e quatro carros, que vêm de Florianópolis. De acordo com Walmir, a escola tem sido bem recebida desde sua criação. “Principalmente os turis-

tas argentinos, eles ficam muito empolgados”, conta. Walmir não vê rejeição por parte da população e de turistas: “É por isso que ainda estamos aqui, dando nosso sangue por essa escola”. Sem patrocínios fixos, a escola conta com apoios pontuais e o investimento pessoal dos diretores para sair às ruas. O patrocínio oficial da Prefeitura de Balneário Camboriú caiu na conta depois do desfile e ajuda a diminuir um pouco do prejuízo. Nascida em Camboriú e com barracão no bairro Taboleiro, a escola tem como sonho fazer projetos no município, como realizar os ensaios oficiais no Monte Alegre, e espera maior recepção por parte do governo. “Na administração anterior o apoio era zero.” A venda de camisetas

ADRIANO ASSIS/LP

Presidente Walmir adianta detalhes do desfile deste ano oficiais é uma das maneiras de arrecadar fundos. Para comprar ou doar al-

gum valor, os interessados podem entrar em contato pelo telefone (47) 9 9656-

2587, ou pelas redes sociais da escola: facebook.com/ unidosdo.samboriu


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