Camboriú, 28 de abril de 2017 | Ano IX | # 418 | facebook.com/linhapopular
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Trabalhadores protestam contra reformas do governo Temer Correios, bancários e professores fazem greve nesta sexta-feira; outras categorias não param, mas organizam protestos | Página 05 Especial
Na expectativa
Dia do Trabalhador
Apesar das vendas fracas durante primeiros dias de Gideões, comerciantes esperam bom público no feriadão Página 06
Páginas 07 a 09
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Pais de autistas lutam para criar associação Página 15
Opinião
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Editorial Direito a defender o que acredita O país acorda dividido nesta sexta-feira (28). Movimentos sociais, centrais sindicais e associações contrárias as reformas Trabalhistas, da Previdência e Lei da Terceirização marcaram greves e protestos em todo o país. Entidades de classe e associações favoráveis aos projetos e quem se sente prejudicado com as paralisações atacam os atos. Não é de hoje que discussões no campo político entraram em clima de Fla-Flu. Fruto da imaturidade política e do racha no país que perdura desde antes das Eleições de 2014. Longe da maturidade e frieza de análise necessárias na discussão de reformas tão profundas como as propostas pelo Governo Temer. Muito se discute também se um presidente não eleito, com menos de 10% de popularidade pode liderar transformações profundas nas leis do país. Mas, não há nada na lei que proíba isso. A greve é um direito constitucional, assim como a não adesão a ela. Nem uma coisa e nem outra pode ser atacada. A Reforma Trabalhista tramitou mais acelerada do que deveria, poderia haver melhor debate. É inegável que para microempresários e empreendedores individuais, a legislação era falha. Não se nega que as leis brasileiras precisam de atualizações, mas o lobby das entidades empresariais e industriais puxaram demais a lei para um lado só. Enquanto o empregador ganha mais flexibilidade e poder de negociação, o trabalhador fica mais suscetível a precarização, a instabilidade e mais frágil na hora de sentar à mesa. O projeto de lei também é um duro golpe contra os sindicatos trabalhistas, que deverão sofrer grandes perdas de receita com o fim do imposto sindical obrigatório. Essa mudança ajudou a levar muitas centrais às ruas, mas isso invalida o protesto do pai de família que se sente prejudicado? Há muita gente sendo confundida por brigas políticas e partidárias, tanto de um lado quanto de outro. Ser favorável ou não ao texto aprovado pela Câmara e enviado ao Senado não é uma questão de sigla. É questão de entender que a lei é positiva ou negativa. É um direito de todos lutar pelo o que acredita. Precisamos de mais maturidade, mais respeito às opiniões contrárias e menos “rivalidade” política.
Camboriú, 28 de abril de 2017
Artigo Os limites da reforma trabalhista Por Débora Veneral* REPRODUÇÃO INTERNET
Se o trabalho dignifica o homem, o excesso dele pode torná-lo indigno. Por isso, a proposta de reforma trabalhista tem causado polêmica. Quais limites devem ser estipulados dentro da legalidade e da razoabilidade de modo a beneficiar tanto o empregador quanto o empregado? Num país onde os encargos trabalhistas são extremamente onerosos, em que o trabalhador muitas vezes é mal remunerado e onde é preciso ampliar a oferta de emprego, avaliar o ônus e bônus da referida reforma é uma necessidade. De acordo com a proposta do governo, as convenções coletivas poderão determinar como as horas de trabalho devem ser distribuídas durante a semana e existirá a possibilidade de contratos por produtividade e por horas trabalhadas. A necessidade de mudança mostra que a sociedade evoluiu e com ela as relações pessoais e profissionais, incluindo, portanto, as trabalhistas. A evolução tecnológica também tem papel importante, pois, permite que o profissional laboral entregue seu trabalho de diversas formas e de onde quer que esteja. Assim, a otimização do tempo deve ser avaliada para que o trabalhador tenha mais qualidade de vida pessoal, o que tem sido objeto de reflexão de uns tempos para cá. E quando se fala
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em reforma trabalhista, em flexibilizar horários de trabalho, de modo que sejam respeitados os limites do trabalhador, isso não significa um cenário ruim na atual conjuntura. Mesmo porque, há tempos vem se cogitando a regulamentação, por exemplo, do trabalho em home office. O que precisa ser levado em conta é que tais mudanças não devem violar os direitos do empregado, pois há casos em que, por exemplo, o formato de 12 por 36 horas é mais factível para o trabalhador, outros em que o ganho por produtividade é mais vantajoso e, assim, cada caso apresenta suas peculiaridades. Também é importante ressaltar que a referida proposta não é novidade e já existe, ainda que informalmente, no cenário brasileiro. Atualmente muitos casos são tratados com essas formas de compensação, o que não implica em prejuízo para trabalhador ou empregador. Um dos motivos de polêmica é a possibilidade dos sindicatos favorecem o empregador, estimulando a corrupção. Porém, nestes casos, o rigor da lei deve ser aplicado, uma vez que a licitude deve prevalecer em qualquer relação de trabalho. Também existem questionamentos sobre a legalidade das medidas contidas na proposta, com o argumento de
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que pode haver violação a Constituição Federal, sobretudo, quando o assunto é a jornada de 44 horas semanais e a garantia do salário mínimo. No entanto, quaisquer que sejam as mudanças, cabe ao Ministério Público do Trabalho propor ações de nulidade de cláusula de contrato, acordo ou convenção coletiva, em caso de violação das liberdades individuais ou coletivas, ou ainda, naqueles casos em que os direitos individuais dos trabalhadores são violados. O fato é que há muito se fala em flexibilização e o momento de debater o tema para deliberação é agora. Portanto, é preciso que haja coerência, razoabilidade e legalidade na tomada de decisões que, em muitos casos serão, de fato, mudanças e, em outros, apenas regulamentação daquilo que já vem sendo praticado informalmente. Diante do cenário há que se primar pela legalidade sem deixar de lado a licitude, pois enquanto a legalidade consiste em estar de acordo com a lei, a licitude não pode manifestar desacordo com o que é bom, justo e razoável tanto para o empregado quanto para o empregador. *A autora é advogada e diretora da Escola Superior de Gestão Pública, Política, Jurídica e Segurança do Centro Universitário Internacional Uninter.
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Camboriú, 28 de abril de 2017
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Política
4 Notas Políticas
Da redação
Camboriú, 28 de abril de 2017
Frente Parlamentar de apoio à vida e à família é aprovada Sessão de terça-feira também aprovou repasse para entidades esportivas
Faltou ousadia O governo Élcio Kuhnen anunciou que faria a sua parte da organização para o Congresso dos Gideões praticamente no mesmo formato dos anos anteriores para avaliar e a partir do ano que vem, aí sim, fazer mudanças mais profundas. Não funcionou como deveria. As fortes críticas feitas em anos anteriores se repetiram, agora fortalecidas por uma oposição mais organizada e articulada do que havia no mandato anterior. São urgentes as mudanças, principalmente quanto ao uso dos passeios e interrupção de trânsito.
Chumbo pesado
Os vereadores da oposição subiram o tom das críticas àorganização, principalmente dos vendedores e ambulantes. Inalda do Carmo (DEM) fez fotos no Facebook e depois falou do tema em tribuna, criticando o que chamou de “excesso de alvarás expedidos”.
Engavetado Há muitas críticas quanto aos comerciantes de fora que vendem produtos não ligados ao evento, como tênis, meias e vestuário. Um projeto da vereadora Jane Stefenn (REDE), de 2014, está parado nas comissões desde então. Parece faltar interesse da Câmara em fazer o texto andar e ser levado para votação.
A se pensar Cidade vivendo seu maior evento, trânsito caótico devido as mudanças que são feitas no período, movimentação no ginásio para a abertura do congresso... enquanto isso, os vereadores estavam em sessão. O regimento da Câmara determina sessões ordinárias todas as terças-feiras e nas duas últimas quintas-feiras do mês, mas poderia ser aberta uma exceção. Afinal, a mudança de horário – das 17h para às 18h – não visa facilitar o acompanhamento?
Agora é oficial, a Câmara de Vereadores de Camboriú possui um Núcleo de apoio à família e à vida. Durante a Sessão Ordinária de terça-feira (25), os vereadores aprovaram por unanimidade o projeto liderado pelos vereadores John Lenon Teodoro (PSDB) e Márcio Pereira (PV). A Frente já se tornou um Núcleo e já teve algumas reuniões unindo lideranças religiosas e a comunidade. Pouco antes da sessão do dia 25, os vereadores tiveram um encontro do Núcleo Vida, com alguns representantes e decidiram eventos para a Semana da Família, que será realizada entre os dias 14 e 19 de maio. “Queremos exercer nosso papel de fiscalizadores e parceiros do povo camboriuense e unir a comunidade para discutir assuntos pertinentes à família e à proteção à vida é fundamental” comentou
DIVULGACÃO
o vereador John Lenon. Além deste projeto os vereadores ainda aprova-
Foto da semana
ram em segunda votação o repasse de verba para a Associação Camboriú de
Futebol Feminino – ACFF e Associação Camboriuense de Judô – ACAJ.
TV GMUH
Inspira cuidados
A ex-secretária de Educação de Camboriú, Fátima Gervásio, está internada na UTI geral do Hospital Santa Isabel, de Blumenau, desde o dia 6 de abril. Seu quadro é considerado estável, porém os médicos ainda não fecharam um diagnóstico. O hospital não divulga informações. Fátima foi do PMDB antes de ir para o PSDB, onde foi secretária de Educação por cerca de 11 anos; três no governo Edson Olegário e oito durante o mandato de Luzia Coppi.
O Governador do Estado, Raimundo Colombo (PSD), esteve presente na abertura oficial do 35º Congresso Internacional de Missões, dos Gideões Missionários da Última Hora. Colombo fez uso da palavra e lembrou o pastor Cesino Bernardino, fundador dos GMHU e do evento. Também marcaram presença o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP), o prefeito Élcio Kuhnen (PMDB), o vice Ramon Jacob (PP), o Secretário de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Leonel Pavan (PSDB), além dos vereadores e secretários municipais.
Geral
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Greve e protestos são marcados para hoje Atos acontecem em várias cidades do país contra reformas Trabalhista, da Previdência e Lei da Terceirização Movimentos sociais, trabalhadores e centrais sindicais se preparam para greves e protestos em todo o país nesta sexta-feira (28) contra a Reforma Trabalhista, Reforma da Previdência e Lei da Terceirização. São nove centrais unidas no que elas chamam de Greve Geral, desde a CUT até a Força Sindical, ligada ao Solidariedade, partido da base aliada de Temer. Os Correios entram em greve hoje. O Sindicato dos Bancários de Balneário Camboriú e Região fez assembleia sobre o tema na noite de ontem, não encerrada até o fechamento da edição. Mas, à tarde, a agência da Caixa em Camboriú já informava que não funciona hoje, retornando apenas na terça-feira (02).
ADRIANO ASSIS/ARQUIVO/LP
O Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Santa Catarina (SINTE-SC) vai participar das manifestações, porém, de acordo com um dirigente
do sindicato no município, em Camboriú a adesão à paralisação será parcial. Alguns professores darão aula normal. Filiado à Força Sindi-
cal, o Sindicato dos Servidores Municipais de Camboriú (SISEMCAM) aderiu ao movimento e não vai ter expediente hoje. O sindicato participa do ato
marcado para às 16h em frente à Igreja Matriz de Itajaí. Na vizinha Itajaí e em Florianópolis, colégios particulares católicos
também vão paralisar as atividades. A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apoia a greve geral. Em Camboriú, as escolas particulares funcionarão normalmente. O Instituto Federal Catarinense (IFC) – Campus Camboriú suspendeu as aulas. De acordo com portaria assinada pelo diretor-geral Rogério Luís Kerber, a possibilidade da suspensão de serviços de transporte e segurança devido aos protestos e a dificuldade de acesso ao campus por causa do Congresso dos Gideões poderá impactar no trajeto dos alunos. Profissionais do campus, filiados ao Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica também participarão da greve.
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Geral
Camboriú, 28 de abril de 2017
CONGRESSO DOS GIDEÕES
O bom administrador deve identificar o comportamento de sua equipe de trabalho, de forma a tirar o maior proveito de cada membro, sempre respeitando os princípios éticos e legais. Isso porque existem empregados que trabalham melhor sob pressão e que aceitam a rigidez do superior hierárquico que cobra bons resultados, mesmo que de forma “pouco educada”; outros não. Existem também os colaboradores que aceitam bem as brincadeiras, que em alguns casos chegam a melhorar o ambiente laboral e a produtividade; outros empregados são só seriedade. De uma maneira geral só surgem problemas quando os chefes ultrapassam os limites da motivação e caem no outro extremo, o famigerado assédio moral. Nesse caso, não existe final feliz, que geralmente é resolvido em ações judiciais. Tais processos podem gerar, além de pesadas indenizações, também um prejuízo à imagem da companhia perante a sociedade. Então, para evitar dissabores, os administradores devem compreender que as pessoas agem e reagem de formas diferentes no enfrentamento das situações do dia a dia, e respeitar os limites comportamentais de cada um de seus colaboradores. Nesse tema, um dos casos que ganhou notoriedade pela problemática criada, uma grande loja de departamentos foi condenada a pagar uma indenização por danos morais de cerca de R$ 140 mil a um ex-diretor que teria sido coagido a rebolar e entoar o “grito de guerra” da empresa, na abertura e no final de reuniões. Noutro episódio, uma loja do Estado do Acre foi condenada a pagar indenização por danos morais, porquanto, em nome do cumprimento das metas, pretendendo “incentivar” os funcionários a se dedicarem cada vez mais, pregava cartazes nas paredes da sala de reuniões, identificando empregados “menos produtivos” com frases nada amigáveis, como “sou um rasgador de dinheiro”, “sou bola murcha” e “não tenho amor aos meus filhos”. Na verdade os empregados jamais podem ser colocados em situações constrangedoras durante o seu trabalho, sob pena de, dependendo da gravidade do caso ou da insistência do patrão na prática abusiva, poder dar por rescindido o contrato de trabalho (saindo e recebendo seus direitos como se tivessem sido mandados embora), além de buscar indenização judicial por danos morais. Por fim, vai o merchandising do colunista: alugo casa e salas comerciais em Camboriú e Balneário. Confira na pág. 13.
Vendas estão mais fracas, segundo vendedores, mas a expectativa é grande para o último final de semana do evento JAIRO CAINELLI/LP
Na quinta-feira (27) o Congresso dos Gideões Missionários da Última Hora começou no Ginásio de Esportes Irineu Bornhausen, no Centro. É quando as caravanas vêm para o congresso – e aproveitam para fazer compras. Com isso, o movimento na cidade aumenta e os comerciantes, instalados próximo ao Ginásio, aproveitam. É o caso de Fátima Tambose, que vende roupas. Ela esperava que o movimento fosse maior, mas está esperançosa para o fim de semana, quando as vendas devem alavancar. O espaço já começou a ficar mais movimentado em relação aos outros dias, ela conta, e espera que consiga ven-
der o estoque no fim de semana. “Está fraco”, conta Tiago Garcia, dono de uma barraca de panelas e utensílios de cozinha. Instalado na Praça da Igreja Matriz, ele conta que os itens que vende estão saindo pouco. Ele também espera que o movimento aumente até o feriado. É o segundo ano que ele aposta no Gideões para vender panelas, e conta que o ano passado foi bem melhor, na questão de vendas, em relação a esse ano. Já Tarcísio Filho da Silva, que tem uma barraca de bíblias e CDs gospel, discorda. “Está ótimo”, afirma. Mas ainda espera que o movimento, com a abertura do congresso no ginásio, aumente ainda mais.
KÁSSIA SALLES/LP
Indenização por abuso contra empregado
Comerciantes esperam que movimento aumente
Segurança reforçada A Polícia Civil e a Polícia Militar estão presentes, reforçando a segurança do Congresso. A PM recebeu apoio de cerca de 45 policiais, que junto com os da cidade, estão a pé fazendo o monitoramento. Além disso, três plataformas foram instaladas. Uma em frente ao ginásio, uma em frente à sede dos Gideões e a terceira entre as Ruas Coronel Benjamin Vieira e Gustavo Richard. Já a Polícia Civil instalou uma delegacia móvel, que está fazendo boletins de ocorrência entre às 13h e 1h da manhã, na Praça das Figueiras. A Prefeitura Municipal ainda não tem um número oficial sobre a quantidade de alvarás concedidos até o momento. A promessa da Secretaria de Finanças é de na terça-feira (02) divulgar o balanço com número de alvarás e valor arrecadado.
Especial
Camboriú, 28 de abril de 2017
“Vai haver precarização de condições de trabalho e de salário”
Presidente da Força Sindical em Santa Catarina, Osvaldo Mafra, fala sobre o futuro do trabalhador É bem pessimista o cenário visualizado para o futuro do trabalhador brasileiro pelo presidente da Força Sindical de Santa Catarina, Osvaldo Mafra. O líder sindical recebeu a reportagem do Linha Popular na Casa do Trabalho, em Itajaí, na terça-feira (25). Ele falou sobre as dificuldades encontradas pelos trabalhadores e as reformas propostas pelo Governo Temer, principalmente as reformas Trabalhistas e da Previdência. LINHA POPULAR - A Força Sindical se prepara para a Greve Geral. Como vocês estão sentindo a adesão? Osvaldo Mafra - As reformas que estão aí nos atingindo, pegou os trabalhadores de joelho, num momento muito difícil. Onde está o desemprego crescente, a economia não reage, e infelizmente os trabalhadores tem medo de perder os seus empregos. Então a chamada deles para ir para o movimento, é uma chamada que a gente faz, mas sabendo do medo, do temor, dele em sair para a essa manifestação por conta do
seu emprego. Porque tem muita gente desempregada, então quer dizer que hoje quem tem um emprego está feliz. Infelizmente estamos num país onde que o emprego mínimo é o que está deixando as pessoas seguras, isso é impressionante o que está acontecendo no Brasil e dizer que há quatro, cinco anos atrás estávamos em pleno crescimento. LINHA POPULAR - E assim não só o aumento do desemprego, como a diminuição de oferta. Às vezes você tem medo não só de perder o emprego, como depois de não encontrar...
Osvaldo Mafra - Na verdade, ções de aposentadoria integral. ele vai entrar na fila do desem- Por conta do que, ele vai sair de prego, hoje sai uma vaga ali ou uma empresa, vai ficar cinco/seis duas vagas numa empresa apa- meses desempregado, o tempo recem 50/60 pessoas para estar que ele ficou desempregado não sendo admitidas naquela vaga conta para a aposentadoria, enque foi proposta. E o pior de tudo, tão quer dizer que ele vai ficar com um salário menor. Essas pro- oito, dez, quinze anos nessa sazopostas feitas pelo governo fede- nalidade de contrato registrado, ral Temer e toda sua turma, faz então não se aposentar mais por com que a gente vislumbre um tempo integral. Então quer dizer futuro muito triste para os tra- que a proposta feita pelo governo balhadores brasileiros. Em 2013 federal ela é perversa, ela é manós fizemos 70 anos de CLT, daí quiavélica, não vai mais deixar comemoramos a CLT e aí ainda os trabalhadores brasileiros se bradávamos naquele momento o aposentar. Ela é a pior proposta seguinte refrão: “vamos ampliar que existe no mundo. Nenhum os direitos e mais conquistas”. In- lugar do mundo vai estar tendo felizmente, quatro anos depois, uma previdência pior que a do que seria 2017, estamos aí vendo Brasil. Então nós temos a pervera CLT sendo rasgada, sendo joga- sidade da lei, a perversidade dos da no lixo. Praticamente o traba- atos políticos que estão acontelho formal vai sumir do Brasil, cendo no Brasil. por conta do que da terceirização, LINHA POPULAR - E ainda da reforma trabalhista e também tem o fato de ao facilitar a terceia reforma previdenciária que vai rização, onde o cara vai voltar, lesar muitos trabalhadores em mas ele vai voltar num emprego fase de aposentadoria e aqueles terceirizado onde ele não vai esque querem se aposentar no fu- tar contribuindo também.... turo, então isso para gente, esse Osvaldo Mafra - Não, na manifesto, essa greve geral que é verdade ele pode até estar conpara acontecer no ia 28 seja um tribuindo como terceiro de uma pouco – vamos dizer – esvaziada empresa, fichado. Mas, ele pode nesse momento, por conta do te- ser uma pessoa jurídica, ele pasmor de perder o emprego e por sa a não ser mais trabalhador, ele claro a situação que os trabalha- passa a ser um empresário, ou dores se encontram no Brasil. microempresário ou MEI paganLINHA POPULAR - Pelo o do seus impostos normalmente e que vocês conversam com os seus INSS ele vai ter que recolher trabalhadores, você acha que por fora, caso ele queira - essa entenderam de fato essa Refor- empresa não vai pagar. Quando ma da Previdência? Não só o au- vai para a terceirização, imagine mento de idade, mas o aumento só – você tem uma empresa tode contribuição, a dificuldade madora de terceirização ela paga de conseguir uma plena apo- 1500 reais por um trabalhador, sentadoria. Ou você acha que o ela quer diminuir custo quando trabalhador ainda está confuso ela terceirizar então ela pega a quanto essas mudanças? terceira que vai ter que ganhar Osvaldo Mafra - Eu volto o seu lucro, o trabalhador que a frisar o que eu falei ainda há vai trabalhar na mesma emprepouco: o trabalhador está preocu- sa que era o trabalhador de 1500 pado com o emprego dele, então passa a ganhar 1200 porque ele ele não foca totalmente nessas vai ter que lucrar para a emprereformas. Ele sa terceira e sabe superfiaquela empresa cialmente o que “Precisa fazer com que tomadora da vai acontecer, izaç ão o governo entenda que terceir mas o que realvai querer um não vamos aceitar o preço mais baimente vai acontecer ele não retrocesso dos direitos xo. Então quer sabe. Ele não dizer, quem é dos trabalhadores” que vai pagar tem a consciência geral da siessa conta toda tuação. Ontem eu estava fazendo de volta? É o próprio trabalhador, uma assembleia, e disse a eles o porque eles vão oferecer um saquanto eles vão demorar a se lário menor para que ele possa aposentar. Nós estamos falando estar empregado. Essa linha de aqui de 42, 45, 49 anos para se pensamento que é melhor gaaposentar. Imagine só. Você vai nhar pouco do que estar desemter que fazer esse tempo de tra- pregado isso vai existir muito balho dentro de uma só empresa, daqui para frente na terceirizaa rotatividade que tem no merca- ção. E é uma pena porque é uma do de trabalho, principalmente precarização de trabalho, de conagora com a terceirização, jamais dições de trabalho, e de salário. os trabalhadores vão ter condi- Isso não temos dúvida, o Brasil
7 vai passar por esse momento horrível de que a distribuição de renda vai ser cada vez pior. Menos para os pobres e mais para os ricos. LINHA POPULAR - Tem uma questão que eu acho que muita gente não calcula quando vai trabalhar informalmente ou quando vai trabalhar como prestador de serviço. Ele pode até ganhar melhor, só que ele não pensa que se sofrer um acidente, se precisar ficar parado... Osvaldo Mafra - É pura ilusão, o empregador nunca quer perder. Ele quer sempre ganhar. Então o que ele diz, assim ó: ‘eu pago na informalidade, se tu ganha 1500 lá, eu vou pagar 1700 por mês’, mas ele esquece que ali está embutido férias, 13º salário, todos os benefícios que ele tinha na empresa anterior, tudo embutido ali naqueles 1700 reais. Então vamos dizer que tenha cesta básica, vale transporte, participação nos lucros, ticket refeição, então quer dizer que para um trabalhador receber 1500 e lhe ser ofertado 1700 isso não é nada. Ele teria que ter no mínimo uma oferta de 2700/3000 reais para compensar toda essa parafernália que é embutida no salário. Então é muito difícil hoje, a gente não vê um Brasil que queira distribuir renda e que queira fazer sua gente ter um pouco mais de qualidade de vida. É difícil diante de todas as reformas propostas pelo governo Temer. LINHA POPULAR - E vocês acham possível judicialmente reverter ou é rua. Osvaldo Mafra - É rua não adianta. Nós temos aí uma situação muito clara no Brasil: todos os direitos conquistados até o presente momento, todo mundo sabe foi com muita luta, muito suor e até mortes, e hoje eles estão tirando nas canetadas. Nos votos dos deputados que não tem compromisso com a população, então o que está acontecendo? Todo mundo está fazendo passeata água com açúcar, isso não vai resolver. Nós precisamos reverter o quadro com muita luta, se for preciso com sangue nas ruas. Precisa fazer com que o governo entenda que não vamos aceitar o retrocesso dos direitos dos trabalhadores. Para isso tem que fazer enfrentamento pesados. Não temos como esperar que esse governo tenha sensibilidade com os trabalhadores e trabalhadoras brasileiras. Ele está proposto a tirar direitos e pronto. Está a serviço de grandes empresários e está a serviço de grandes bancários do Brasil. Isso é uma realidade, não tem como esconder mais isso.
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Veja o que muda com a reforma trabalhista aprovada na Câmara ANTONIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL
Agência Brasil
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ntre as mudanças na legislação trabalhista que constam no texto-base da reforma trabalhista aprovada pelo plenário da Câmara na quarta-feira (26), a prevalência do acordado sobre o legislado é considerada a “espinha dorsal”. Esse ponto permite que as negociações entre patrão e empregado, os acordos coletivos tenham mais valor do que o previsto na legislação. O texto mantém o prazo de validade de dois anos para os acordos coletivos e as convenções coletivas de trabalho, vedando expressamente a ultratividade (aplicação após o término de sua vigência). Foi alterada a concessão das férias dos trabalhadores, com a possibilidade da divisão do descanso em até três períodos, sendo que um dos períodos não pode ser inferior a 14 dias corridos e que os períodos restantes não sejam inferiores a cinco dias corridos cada um. A reforma também proíbe que o início das férias ocorra no período de dois dias que antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado. A contribuição sindical obrigatória é extinta. Atualmente o tributo é recolhido anualmente e corresponde a um dia de trabalho, para os empregados, e a um percentual do capital social da empresa, no caso dos empregadores.
Deputados de partidos de oposição tentaram adiar a votação do projeto
Trabalho intermitente A proposta prevê a prestação de serviços de forma descontínua, podendo o funcionário trabalhar em dias e horários alternados. O empregador paga somente pelas horas efetivamente trabalhadas. O contrato de trabalho nessa modalidade deve ser firmado por escrito e conter o valor da hora de serviço. O texto retira as alterações de regras relativas ao trabalho temporário. A Lei da Terceirização (13.429/17), sancionada em março, já havia mudado as regras do tempo máximo de contratação, de três meses para 180 dias, consecutivos ou não. Além desse prazo inicial, pode haver uma prorrogação por mais 90 dias, consecutivos ou não, quando permanecerem as mesmas condições. A medida estabelece uma quarentena de 18 meses entre a demissão de um trabalhador e sua recontratação, pela mesma empresa, como terceirizado. Para evitar futuros questionamentos, o substitutivo define que a terceirização alcança todas as atividades da empresa, inclusive a atividade-fim (aquela para a qual a empresa foi criada). A Lei de Terceirização não deixava clara essa possibilidade. A legislação prevê que a contratação terceirizada ocorra sem restrições, inclusive na administração pública. O projeto também regulamenta o
teletrabalho. O contrato deverá especificar quais atividades o empregado poderá fazer dentro da modalidade de teletrabalho. Patrão e funcionário poderão acertar a mudança de trabalho presencial na empresa para casa.
Ativismo judicial Entre as medidas aprovadas no projeto, está a que impede o empregado que assinar a rescisão contratual questioná-la posteriormente na Justiça trabalhista. Outro ponto é a limitação de prazo para o andamento das ações. “Decorridos oito anos de tramitação processual sem que a ação tenha sido levada a termo [julgada], o processo será extinto, com julgamento de mérito, decorrente desse decurso de prazo”. O projeto incluiu a previsão de demissão em comum acordo. A alteração permite que empregador e empregado, em decisão consensual, possam encerrar o contrato de trabalho. Neste caso, o empregador será obrigado a pagar metade do aviso prévio, e, no caso de indenização, o valor será calculado sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O trabalhador poderá movimentar 80% do FGTS depositado e não terá direito ao seguro-desemprego. Atualmente, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) prevê demissão nas seguintes situações: solicitada pelo fun-
cionário, por justa causa ou sem justa causa. Apenas no último caso, o trabalhador tem acesso ao FGTS, recebimento de multa de 40% sobre o saldo do fundo e direito ao seguro-desemprego, caso tenha tempo de trabalho suficiente para receber o benefício. Dessa forma, é comum o trabalhador acertar o desligamento em um acordo informal para poder acessar os benefícios concedidos a quem é demitido sem justa causa.
Causas trabalhistas Entre as mudanças feitas está a dispensa de depósito em juízo para recorrer de decisões em causas trabalhistas para as entidades filantrópicas e sem fins lucrativos, para as empresas em recuperação judicial e para os que tiverem acesso à justiça gratuita. Na atribuição de indenização em ações por danos morais relacionados ao trabalho, Marinho criou uma nova faixa de penalidade pecuniária para a ofensa considerada gravíssima que será de 50 vezes o salário contratual do ofendido. A ofensa de natureza grave será penalizada com indenização de até 20 vezes o salário. Quanto ao mandato do representante de trabalhadores em comissão representativa junto à empresa, Marinho retirou a possibilidade de recondução ao cargo, cuja duração é de um ano.
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Camboriú, 28 de abril de 2017
ESPECIALISTA AFIRMA...
Reforma dá mais autonomia ao empregador e menos segurança ao empregado
A professora de Direito do Trabalho da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) Vivan de Gann dos Santos, que é advogada e especialista em Direito e Processo, explica que a principal mudança da Reforma Trabalhista é a possibilidade de acordo entre o empregador e o empregado. Hoje, quem faz essas negociações são os sindicatos, por meio de acordos coletivos. Com a mudança, é o trabalhador que negocia com o chefe as questões de horas trabalhadas, intervalos para descanso e alimentação, entre outras mudanças. De acordo com Vivian, a economia nem é o principal ponto, e sim o aumento da autonomia do empregador. Ela reforça que isso é, acima de tudo, uma questão administrativa. “A mudança da relação entre o empregado e o chefe é o maior alvo de críticas. Hoje, o sindicato é parte das negociações, o que dá certa segurança ao trabalhador. Com as mu-
9 danças, essa fiscalização que os sindicatos também fazem fica a cargo apenas das superintendências, que tem poucos fiscais. A crítica maior é: se limita o poder dos sindicatos, então as superintendências deveriam ser melhoradas”, explica. O imposto sindical, um valor pago anualmente pelos trabalhadores, também sofre alteração. Com a reforma, ele se torna facultativo, ou seja, só contribui quem quer. Segundo Vivian, isso pode prejudicar os sindicatos, que tem na contribuição a principal fonte de renda. Outra mudança é nos acordos de verbas rescisórias, ou seja, quando um trabalhador é dispensado do emprego. Com a reforma, o trabalhador dispensado não precisará passar pela homologação do sindicato e poderá sacar o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) equivalente. O aviso prévio também é reduzido. Profissionais com cargo de confiança, como
diretores e gerentes, que recebem gratificação, também passarão por mudanças. Hoje, depois de dez anos, caso o trabalhador volte a sua função anterior, a gratificação, que é de 40% sobre o salário do profissional, continua. Com a mudança, os trabalhadores que saírem do cargo de confiança e voltarem para suas funções originais não receberão mais a gratificação, mesmo depois de anos a exercendo. A advogada ainda conta que a Justiça do Trabalho se manifestou contrária a reforma, e ainda não se sabe qual a posição do Poder Judiciário. Ela explica que as leis trabalhistas não se restringem apenas à CLT, e se o poder judiciário entender que as mudanças vão contra acordos internacionais, por exemplo, trabalhadores que entrarem com ações na justiça poderão, sim, ganhar processos.
1º de Maio
Dia Mundial do Trabalhador Servidores unidos e sindicalizados SINDICATO FORTALECIDO
SINDICATO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS DE CAMBORIÚ Rua Victor Juvêncio Mafra, 30, Centro - 47 3050-4441
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Camboriú, 28 de abril de 2017
Karina Elisa
ASSOCIAÇÃO DE COLUNISTAS E JORNALISTAS SOCIAIS E DE MÍDIA ELETRÔNICA DE SANTA CATARINA
Workshops do 1º Balneário Beer Week e o Universo Cervejorp
Um mergulho no universo das cervejas artesanais, sua origem, harmonização, armazenamento e degustação. Assim como o vinho e o café, a cerveja pode e deve ser estudada por especialistas
ou simplesmente por quem se interessa pelo tema, especialmente pelo mundo de possibilidades que ela confere. Uma programação especial de workshops - inserida dentro do 1º Balneário Beer Week, de 27 a 30
de abril, no Balneário Shopping – irá proporcionar aulas sobre temas que envolvem a paixão pela bebida. Diogo Felipe Adams, da rede Mestre Cervejeiro, será o primeiro a falar para o público do Balne-
ário Beer Week, na quinta-feira, dia 27, durante o workshop “O Mundo das Cervejas”. Destinado aos curiosos que gostam do tema ou que já estão iniciando neste universo como apreciadores, o bate-papo
trará detalhes sobre o mundo que está por trás da produção artesanal, como histórias, famílias e estilos cervejeiros, curiosidades e degustação. Uma das grandes atrações do evento foi o workshop espe-
cial ministrado pelo empresário e bier sommelier Jaimes Almeida Neto - um dos criadores da Caravan Beer, marca de cervejas artesanais da The Browery & Co e um dos principais nomes da cerveja no Brasil.
7 anos de revista Está chegando a hora da festa mais esperada do ano agitar o Maria’s Camboriú. Amanhã, dia 29 de abril, a Revista Camboriú comemora 7 anos em grande estilo. Com produção de Jaison Gardini e Samantha Carvalho, a noite vai ter desfile onde as Gatas do Ano Revista Camboriú prometem arrasar. Os convidados também vão poder levar para casa uma lembrança única do evento, com as imagens da B. Foto Cabine, além de degustar as delícias do Mundo Gastronômico. Outro grande momento da festa deve ficar por conta da apresentação especial da Orquestra da Univali, sob o comando de Ricardo Capraro. E ainda, imagens aéreas com a Drone Fly BC irão revelar os detalhes desta festa que promete marcar época na região. Antecipadamente, parabenizo os queridos amigos DANIEL e ADRIANA, pelo evento e agradeço fazer parte desta família maravilhosa!!!
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Social
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Muita celebração LUIZ AUGUSTO PEREIRA comemorou seu níver de 1.8 com a família e amigos. Enfim chegou o dia tão esperado e agora é aproveitar com sabedoria e responsabilidade, que ele tem de sobra!! Um grande abraço a toda a família que adoro de coração!
Níver do Davi
Este boneco chamado DAVI ROCHA, completou 2 aninhos no último dia 18 de abril. Filho de Vanessa e Jr, recebe os parabéns pela data querida, acompanhado dos votos de muita saúde, muito amor e muitas bênçãos. Grande abraço a toda família!
Revista TEAM
A Editora Toledo tem o prazer de apresentar a capa da última edição da REVISTA TEAM, alusiva a celebração dos 10 anos de sucesso, glamour e muito profissionalismo. Parabéns as queridas SILVIA TOLEDO e NATHI GRACIELE, proprietárias da revista pela conquista! Arrasaram na capa!
Newborn da Beatriz Entre as preferidas de cada edição, os newborn me fascinam, e hoje o anjo da vez é a BEATRIZ! Linda de viver, chegou como todo bebê, para alegrar, renovar e fazer brotar o amor. Parabéns a toda família querida, em especial aos papais ANDRESSA e MARCELO! Ela é maravilhosa, do jeitinho que a gente imaginava!!!
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Esquina da Caixa Econômica, Centro de Camboriú - Telefone 3365 3563
Variedades
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Saúde& Vida
Juvêncio Marculino Uma de canibais... juvenciomc@gmail.com
Por Marta Alles
Nutricionista Funcional e Naturopata - CRN10 0209
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Naturopatia Uma opção terapêutica O estresse da vida agitada e competitiva de nossos dias tem acarretado ao organismo intoxicações diversas e carências nutricionais, que se manifestam através de uma síndrome composta em sua maioria por fadiga crônica, ansiedade, compulsão alimentar, alergias, insônia, dores em geral, mau humor, desconforto geral e baixo rendimento no trabalho. Restaurar o equilíbrio orgânico através da sintonia com a natureza é fundamental para que haja uma boa resposta imunológica e uma efetiva melhora na qualidade de vida. A Naturopatia é a especialidade que se utiliza de recursos naturais para estimular no organismo uma reação de cura. Naturopatia é a cura pela natureza. Ao reconhecer o poder restaurador e desintoxicante de alimentos saudáveis (trofoterapia), tem-se a oportunidade de experimentar uma relação prazerosa e sem culpa ao desfrutar da infinidade de cores e sabores bem combinados em refeições funcionais e nutritivas. Outras terapias naturais como a fitoterapia, hidroterapia, exercício físico, geoterapia, massoterapia, helioterapia, suplementação natural entre outras, associadas, conforme prévia avaliação, permitem ao organismo, desintoxicar, livrando-se de todos os excessos, como o de peso, por exemplo, e gradativamente incorporar novos hábitos que resultam naturalmente num novo estilo de vida saudável e gratificante.
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Coisa de sangue... Um judeu, de sangue raríssimo, doou 1 litro de sangue a um milionário árabe muito doente. Para retribuir o gesto, o milionário deu ao judeu uma BMW 0 km. Dias depois, o milionário precisava de mais sangue. Avisou ao judeu, que rapidamente foi ao hospital. Seria preciso mais 1 litro. O judeu propôs: — Se quiser, tire logo três litros. Assim feito, no dia seguinte o judeu recebeu uma caixa do milionário, contendo três esfihas. O judeu, indignado, foi cobrar do milionário uma explicação: — Na primeira vez, doei um litro e ganhei uma BMW. Na segunda vez, doei três litros e só ganhei três esfihas. Por quê? — Ora... Agora tenho sangue judeu.
Vida após a morte O chefe pergunta para o empregado: - Você acredita em vida depois da morte? Empregado: - É claro que não, chefe... Não existem provas disso, pois nunca alguém voltou para provar que está do outro lado! O chefe: - Pois é, mas você está muito enganado! Agora essas provas existem, sim. Ontem, depois que você saiu mais cedo para o funeral do seu tio, ele veio aqui te procurar...
Uma firma de engenharia selecionou na África uma centena de trabalhadores de uma tribo de canibais, para uma obra em Brasília. Antes de iniciarem o trabalho, o diretor os reuniu, e recomendou: — Vocês agora são operários de uma grande empresa, trabalham na capital de um grande país, e os salários são melhores do que na África. Mas é preciso ter cuidado com o seguinte: Nada de comer carne humana por aqui. Isso é proibido e dá cadeia. Entendido? Todos concordaram e começaram o trabalho. Nenhuma irregularidade, mas depois de três meses o diretor os reuniu novamente, e perguntou: — O trabalho de vocês está muito bom e rendendo bastante. Mas sumiu a moça que serve o cafezinho, e ninguém consegue encontrá-la. Algum de vocês sabe o que aconteceu com ela? Ninguém disse nada, e o chefe deles respondeu por todos: — Não sabemos nada disso, não senhor. Somos todos muito obedientes, e estamos seguindo as recomendações. Quando o diretor se afastou, o chefe perguntou: — Quem foi que fez churrasco da moça? Um deles se acusou, e o chefe esbravejou: — Seu imbecil! Nós estamos aqui, com essa tremenda oportunidade nas mãos, e você estraga tudo! Já comemos cinco deputados, três senadores, dois ministros, e ninguém nem percebeu. E ainda poderíamos continuar por muito tempo, mas você foi avançar logo sobre a única pessoa que faz falta!
Médicos? Após a cirurgia: - Doutor, entendo que vocês médicos se vistam de branco. Mas por que essa luz tão forte?
- Meu filho, eu sou São Pedro.
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O Cadastro Catarinense de Jornais (CCJ) foi criado para certificar a regularidade dos periódicos editados em SC. Os jornais que integram o CCJ têm suas edições registradas, numeradas e encaminhadas à Biblioteca Pública estadual. Antes de anunciar, consulte o CCJ, acessando o site da Adjori/SC. Os jornais podem ser localizados pelo nome, ou por suas cidadessede.
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Comunidade
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RCN - 415 Edição de Abril 2017 Semana IV
Camboriú, 28 de abril de 2017
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SC
A notícia que você lê aqui, mais de 800 mil pessoas também leem em toda Santa Catarina
Reajustes salariais estão na mira dos municípios Queda na arrecadação das prefeituras pode comprometer benefícios do funcionalismo municipal catarinense. Recomendação da Fecam é de cautela Passados três meses da posse dos novos prefeitos, a situação financeira dos municípios catarinenses não é, no geral, positiva. Os principais repasses financeiros - Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) - apresentaram aumento de 5,07% em relação ao ano anterior. Embora pareça um dado positivo, este índice não supre as perdas acumuladas nos últimos dois anos, que foi de 12,22% para o mesmo período. Diante dos números, a recomendação da Federação Catarinense de Municípios (Fecam), é de cautela nas reposições salariais dos servidores públicos. A prefeita de São José (Grande Florianópolis) e presidenta da Fecam, Adeliana Dal Pont, alerta que com a economia estagnada e a receita em queda, todas as medidas já tomadas para a contenção de gastos têm servido para manter as contas quitadas e, principalmente, a folha de pagamento dos funcionários em dia. “Mas não basta cortar gastos, se a receita não aumentar. A Lei de Responsabilidade Fiscal diz que o município só pode gastar até 51,3% da receita com folha de pessoal”, explica a gestora. “É preciso ter, mais do que nunca, responsabilidade com os recursos públicos". Em Barra Velha, no Vale do
Itapucu, a solução foi parcelar o reajuste de 8% em oito vezes, 1% ao mês. Deste percentual, 3% representam recomposição inflacionária e só 5% são um aumento real ao servidor. Em Camboriú, no Litoral Norte, servidores municipais falam em paralisar as atividades, a exemplo do que já aconteceu neste ano na Capital. A prefeitura ofereceu 7,6% para o magistério e 6,2% para o quadro geral. Como os professores ainda não receberam o reajuste da Lei Nacional do Piso, eles estão cobrando o pagamento retroativo. O sindicato da categoria ficou de
fazer uma contraproposta. Em São Cristóvão do Sul, na Região do Contestado, a reposição só foi possível após um aperto nas contas, na gestão anterior. Neste ano, foram concedidos 4,69% de reajuste a partir da folha de pagamento do mês de abril. Este é o segundo reajuste em 2016 - o primeiro, de 11,07%, foi repassado ainda em fevereiro. “Tabalhamos para ajustar as contas, e este ano foi possível fazer a reposição. Os prefeitos precisam ser firmes com as suas decisões e estar seguros delas”, enfatiza a prefeita reeleita Sisi Blind (PP) .
COMO ESTÁ A SITUAÇÃO EM OUTRAS PREFEITURAS Passo de Torres (Extremo Sul) Revisão geral anual foi de 7,64%, índice maior do que as outras prefeituras da região. Penha (Foz do Rio Itajaí) Projeto de lei enviado à Câmara dos Vereadores prevê reposição de 4,69%. Comissionados estão excluídos do projeto. Concórdia (Alto Uruguai) Reajuste do funcionalismo púbico foi de 6%. Apiúna (Médio Vale do Itajaí) Reposição salarial aos servidores neste ano foi de 5% . Rodeio (Médio Vale do Itajaí) Servidores públicos municipais tiveram uma reposição salarial de 6,29%. Ascurra (Médio Vale do Itajaí)
- Funcionalismo teve 4% de reposição e município tem permissão para conceder mais 2,9% até o final do ano. Gaspar (Médio Vale do Itajaí) - A reposição dos salários do funcionalismo ficou em 5,44%, mas não houve acerto no reajuste de valores no valealimentação, que acabou não sofrendo alterações. Brusque (Médio Vale do Itajaí) - Acordo entre a prefeitura e o Sindicato dos Servidores Públicos de Brusque estabelece um reajuste de 5,19%, dividido em duas parcelas: a primeira, de 2,5% retroativa a março, e a segunda, de 2,69%, prevista para ser paga em outubro.
Capacitação para funcionários O Sicoob, por meio da Escola de Dirigentes e Executivos (Edex), vai promover um treinamento de vendas consultivas sobre como agregar valor encantando clientes. A capacitação ocorre em quatro cidades. A primeira delas é Concórdia (27 de maio), depois Florianópolis (29 de junho), Lages (15 de agosto) e Chapecó (30 de agosto). O curso é dirigido principalmente a funcionários da área comercial, caixa e atendimento a clientes internos e externos. As inscrições podem ser feitas até 2 de maio.
Para sair do vermelho Estudo do SPC Brasil e CNDL apontou que 75% dos consumidores negativados que realizaram empréstimos nos últimos meses não conseguiram resolver sua situação financeira. Cerca de 26% continuam com o nome sujo. “O consumidor deve evitar a todo custo o empréstimo para negativados, sob o risco de se afundar ainda mais em dívidas impagáveis. Desfazer-se de um bem, ir em busca de trabalhos extras e rever os hábitos de consumo podem ser medidas mais eficazes, ainda que exijam certa dose de sacrifício”, diz o educador financeiro José Vignoli.
SESI realiza debate sobre saúde em cinco cidades de SC Para discutir os desafios e as perspectivas da saúde e segurança do trabalhador, a FIESC, por meio do SESI, promoveu o workshop Aliança Saúde Competitividade nas cidades de Brusque (11 de abril), Rio do Sul (12 de abril), Jaraguá do Sul (17 de abril), Joinville (18 de abril) e Blumenau (19 de abril). A ação visa ao engajamento e a participação de lideranças empresariais, acadêmicas, políticas e da sociedade na promoção da saúde e ambientes seguros para o trabalho, com ações de sensibilização e mobilização. Mais informações no site: www.aliancasc.org.br.
FIESC lidera ranking de desenvolvimento associativo
SENAI é credenciado pela Embrapii
A FIESC é líder na promoção do desenvolvimento associativo no País, segundo ranking da CNI, feito a partir de consulta à Rede de Desenvolvimento Associativo (RDA), composta por técnicos e gestores do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA). O prêmio foi entregue no dia 7 de abril, em Brasília.
Os institutos de inovação do SENAI em Joinville foram credenciados pela Empresa Brasileira de Pesquisa de Inovação Industrial (EMBRAPII) e poderão propor projetos de inovação para a indústria na área de manufatura a laser. O anúncio oficial das novas unidades credenciadas foi realizado em abril.
Assessoria de Imprensa FIESC:
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Comunidade
Camboriú, 28 de abril de 2017
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Grupo Anjos Azuis promove ação para criar a AMA Camboriú Familiares de autistas estão vendendo lanches para arrecadar fundos para alugar uma sede Um grupo de pais e familiares de pessoas com autismo está arrecadando dinheiro para fundar a Associação de Pais e Amigos dos Autistas, a AMA em Camboriú. Eles aproveitam o movimento do 35º Congresso dos Gideões para vender lanches na Praça das Figueiras. Gisele Czarniéski, uma das voluntárias na barraca e organizadora da associação, conta que essa é a primeira ação para conseguir fundos. O grupo Anjos Azuis começou a se organizar em fevereiro, e em abril foi realizada uma ação de conscientização sobre o autismo. “A gente conversou com o poder público e eles nos deram um alvará e esse espaço para vendermos os lanches”, conta. Foi preciso correr atrás de material e doações. As madeiras e a tinta azul e branca da barraca foram doadas, e o marido e o pai de Gisele construíram a estrutura. Equipamentos e alguns dos alimentos e bebidas vendidos também foram doados, emprestados ou vendidos a um preço
KÁSSIA SALLES/LP
mais baixo, já que os integrantes do grupo tiveram que tirar dinheiro do próprio bolso para pagar. Apesar do pouco tempo para se preparar, os Anjos Azuis têm força de vontade, que é o mais importante. São 25 pais que se
revezam trabalhando na barraca, atendendo os clientes e fritando os pastéis. ”AMA é uma necessidade” Os Anjos Azuis têm lutado para fundar a AMA há anos, mas precisavam do apoio do poder público. “A gente sempre
recebia não”, conta Gisele. Eles inclusive abriram um inquérito civil no Ministério Público, mas que não teve resposta até hoje. Segundo ela, a Secretaria de Educação estima que tenham cerca de 150 pessoas com autismo em Camboriú. Só na Rede Municipal
de Ensino, são mais de 70. “A criação da AMA é uma necessidade para os autistas. Sem o tratamento adequado, eles regridem, e cada pessoa precisa de um tratamento diferente e adequado às necessidades deles”, explica. Ela é mãe de uma menina de 16 que tem autismo. A filha tem a fala comprometida e nunca aprendeu a escrever. Gisele acredita que, se a filha tivesse recebido tratamento adequado, estaria muito melhor. No próximo dia 9, o grupo e o prefeito Élcio Kuhnen, assim como vereadores e secretários, vão se reunir para decidir quando a AMA poderá começar a funcionar e quais profissionais serão cedidos à Associação. Gisele conta que o lucro arrecadado na venda de lanches será para alugar uma sede e começar os trabalhos. Para oferecer o tratamento adequado, a Associação precisa de diversos profissionais de saúde, incluindo fisioterapeutas, fonoaudiólogos e pedagogos.
GIDEÕES
Multas na Rua Maria da Glória Pereira geram reclamação Silvonei Silva trabalha numa imobiliária atrás do Ginásio de Esportes Irineu Bornhausen, no Centro, e sempre estaciona o carro em frente ao local de trabalho, assim como outros motoristas e motociclistas. Na terça-feira (25), no entanto, ele percebeu uma movimentação de policiais militares perto de seu carro, que estava estacionado em frente ao Conselho Tutelar. Quando perguntou, foi avisado que, se não retirasse o veículo dali, seria multado. Ele pegou o celular e filmou, mostrando onde o automóvel estava estacionado, longe da placa de proibido estacionar em frente ao Jardim de Infância Padre Sérgio Maikot. “Ele disse que se eu não tirasse o carro dali, eu teria que tirar no pátio [do Detran]”, conta Silvonei. Ele
retirou o carro e não recebeu a multa. “Se eu fosse multado, iria recorrer”, acrescenta. O presidente do Departamento de Trânsito de Camboriú, coronel Edemir Meister, explica que quando há uma placa isolada que proíbe estacionamento,
a proibição vale para trinta metros antes e trinta metros depois da placa. É esse o caso da placa em frente ao Jardim de Infância e foi o que o policial militar disse à Silvonei, que acrescenta: “Eu nunca ouvi falar disso”. Segundo o Manual da Re-
solução 180 de 2005, do CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito), em uma quadra de até 60 metros, a placa de proibido estacionar (R-6a) deve estar no meio da quadra e abrange toda sua extensão. A quadra em que o carro de Silvonei estava esta-
cionado, na Rua Maria Glória Pereira, tem aproximadamente 200 metros, desde a esquina com a Rua Gustavo Richard até a esquina com a Rua XV de Novembro. A proibição no local é provisória e só vale durante o Congresso dos Gideões.
Uma nação é construída pelos braços de seus trabalhadores. Que todo governante saiba respeitar e valorizar esse suor e sangue.
Parabéns trabalhadores!
1º de maio
DIA INTERNACIONAL DO TRABALHADOR
Esporte
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Camboriú recebe Corrida de Obstáculos
Camboriú, 28 de abril de 2017
Projeto do Monte Alegre estreia no Estadual de Futsal
DIVULGAÇÃO
Treme Terra Race acontece no dia 7, no Parque Linear; as inscrições estão abertas até o dia 3 DIVULGAÇÃO
Para quem gosta de natureza, atividade física e quer superar seus limites, uma corrida diferente e cheia de obstáculos chega pela primeira vez à Camboriú. O Treme Terra Race será realizado no dia 7 de maio, com largada às 9h, no Parque Linear. O evento é gratuito para assistir, mas para quem quiser participar a inscrição vai até o dia 3 de maio pelo site: www.tremeterrarace.com.br. A corrida conta com mais de 30 obstáculos em percurso de 5 km e 7 km. Realizada em diversas cidades do país, o Treme Terra Race busca sempre unir a natureza local com os obstáculos artificiais, o que proporciona a cada etapa características únicas. O responsável pelo Turismo em Camboriú, Sandro Rocha,
conta que toda a estrutura do evento e o local escolhido para a prova foi pensado para que o participante ampliasse seu desafio e tivesse contato com a natureza por meio dos morros, trilhas, lagos e muito verde. “Essa corrida faz parte do plano de alavancar e fomentar o turismo rural e de aventura na cidade. Várias Secretarias estão envolvidas e trabalhando em conjunto para viabilizar toda a estrutura necessária para o evento, também estamos fazendo a revitalização do Parque Linear”, explica Sandro. Além da corrida de obstáculos, o evento vai contar com uma programação especial com atividades de lazer para adultos e crianças promovidas em parceria com a unidade do SESC
Balneário Camboriú - com piscina de bolinha e recreação infantil. Música ao vivo com convidados locais, espaço para alimentação com Food Trucks veículos adaptados para produzir e servir refeições nas ruas, lançamento e ponto de coleta da Campanha do Agasalho e Feira com produtores rurais de Camboriú - exposição e venda de produtos. “Toda a comunidade está convidada a assistir a corrida ou participar, aproveitar o dia no parque, ouvir música boa, conhecer e degustar alimentos feitos na nossa cidade, as geleias, verduras, pães. É um dia para curtir com a família e amigos”, conclui Sandro. O próximo evento em vista é a corrida de revezamento Ataque ao Pico da Pedra.
Nesta sexta-feira (28), a equipe Sub 11 do Projeto Criança no Esporte do Monte Alegre entra em quadra, pela primeira vez, para representar o município no Campeonato Estadual de Futsal, organizado pela Confederação Catarinense de Futebol de Salão. A partida de estreia será contra o ELASE, em Florianópolis (SC). Já no sábado, dia 29, o time enfrenta os donos da casa, em São João Batista (SC). No dia 12 de maio, será a vez da categoria Sub 9 mostrar toda a sua habilidade com a bola, com partida realizada na vizinha, em Balneário Camboriú. O projeto é desenvolvido com crianças do bairro Monte Alegre, em Camboriú, e utiliza o esporte como principal ferramenta de resgate social e transformação do cidadão. As aulas são totalmente gratuitas, destinadas a crianças e jovens com idades entre 5 a 17 anos, e acontecem em diversos horários e ginásios da cidade. Para saber mais informações sobre as turmas da escolinha e rendimento é só entrar em contato pelo telefone (47) 9132-9072 com o Professor Chitão.
Judocas de Camboriú disputam campeonato em BC O sábado (29) será de desafio para 31 judocas de Camboriú que sobem no tatame para representar o município no Estadual Sub 18, Sub 21 e Copa Amigos do Futuro. As competições acontecem simultaneamente, com início às 8h30, no Ginásio Hamilton Linhares Cruz, no Bairro da Barra, em Balneário Camboriú. O público pode assistir as lutas gratuitamente. Na Copa Amigos do Futuro participam judocas da categoria Mirim ao Adulto e no Estadual lutam apenas as categorias Sub 18 (de 15 a 17 anos de idade) e Sub 21 (18 a 21 anos de idade). “A expectativa é fazer uma boa disputa, conseguir ficar entre as três primeiras equipes no geral e classificar alguns dos nossos atletas para o Brasileiro’, conclui Adrijane.