Bimestral N.ยบ 01 | Marรงo 2013 Gratuito
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LINKIN PARK PORTUGAL FANS - REVISTA N.ยบ1
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A autoria dos textos presentes nesta publicação está devidamente identificada. Esta publicação é inteiramente produzida pelo projecto Linkin Park Portugal Fans.
Equipa e Colaboração: // Diogo Marques (Linkin Park Portugal Fans) // Tiago Rodrigues (Linkin Park Portugal Fans) // José Diogo Martins // Natasha Fernandes // Rúben Cunha
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Nesta edição... PÁG
04 Biografia:
Chester Bennington 07 Curiosidades de Chester Bennington 08 Notícias Linkin Park 14 Em Destaque: ‘Meteora: 10 anos depois’
18 LiveChat
com ‘Phoenix’ 24 A Análise: Meteora 29 TOP30 “Studio Albums Songs” 30 “Sugestões Para O Melhor Concerto Dos Linkin Park” 32 Timeline | Cronologia Linkin Park Parte I 34 Galeria Dos Fãs 36 Cartaz - Sugestões
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BIOGRAFIA
CHESTER BENNINGTON O vocalista da banda, Chester Charles Bennington, nasceu no dia 20 de março de 1976, na cidade de Phoenix, no Arizona. Os seus pais divorciaram-se quando Chester tinha apenas 11 anos de idade. A sua infância foi particularmente caracterizada pelos abusos sexuais que sofreu, levando-o a abandonar a cidade onde vivia, com a sua mãe, para o Texas. Como resultado dos acontecimentos, refugiou-se dos problemas que o acompanharam durante os últimos anos, ao entrar no mundo do álcool e das drogas, como Marijuana e Cocaína. Em 1994, formou-se na Washington High School. Frequentava, sem se matricular, as aulas na Faculdade de Filosofia. Descoberto por um professor, Chester continuou a assistir às aulas graças ao seu potencial. A primeira banda de Chester, foram os “Sean Dowdell And His Friends”, formada em 1991, com término no ano seguinte. Pouco tempo depois, em 1993, juntou-se a um grupo de amigos para formarem uma banda, que alguns anos mais tarde tomou o nome de “Grey Daze”. Ainda como integrante dos Grey Daze, a banda consegui editar dois álbuns - “Wake Me” (1994) e “No Sun Today” (1997), abandonando a banda em 1998. Um ano depois de abandonar os Grey Daze, para sua surpresa, Chester recebe um convite para integrar uma nova banda que se formara há poucos anos - os “Xero”. Contentes com o resultado que Chester fez, a banda de imediato uniu-se e, na mesma altura, adoptaram o nome de “Hybrid Theory”. Dada a situação de que já havia uma banda com o mesmo nome com que os seis rapazes pretendiam lançar-se no mundo da música, alteraram, mais uma vez, o nome da banda para “Linkin Park”, em tom de adaptação a “Lincoln Park”, lugar onde se encontravam para ensaiar, em sugestão de Chester. Em 2000, os Linkin Park lançaram o seu primeiro álbum de estúdio, “Hybrid Theory”, com as letras das músicas escritas por Chester Bennington e Mike Shinoda. Como todos nós, também Chester tem as suas preferências no panorama musical. Para o músico de 37 anos de idade, o seu maior sonho de infância sempre foi integrar a banda Depeche Mode. Em 2001, durante a tour “OzzFest”, o vocalista da banda sofreu uma mordida grave de uma aranha. Enquanto gravavam o seu segundo álbum de estúdio, “Meteora”, Chester Bennington passava por problemas de saúde, esforçando-se sempre que podia para comparecer nas gravações dos temas, tendo passado por uma cirugia no Verão desse mesmo ano. Quatro anos mais tarde, em Outubro de 2007, durante um concerto na Austrália, Chester lesionou o pulso. Apesar da grave lesão, o vocalista não parou o concerto, terminando-o com o pulso partido e só depois se submeteu a cuidados médicos. Em 2011, um ano depois do lançamento de “A Thousand Suns”, adoeceu e a banda foi obrigada a cancelar três espectáculos.
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Corria o ano de 2005 quanto Chester Bennington integrou o papel de vocalista na banda “Dead By Sunrise”, um projecto paralelo aos Linkin Park, mantendo a sua postura na banda californiana. Em 2009, a banda de rock lança o álbum “Out Of Ashes”, com os singles “Crawl Back In”, “Let Down”, “Inside Of Me” e “Too Late”, atingindo o 29.º lugar nos Estados Unidos. Chester Bennington realizou também alguns trabalhos como actor, nomeadamente em “Crank”, “Saw 3D - O Capítulo Final”, o sétimo capítulo da saga “Saw”, e “Dark As Day”. Chester Bennington é também conhecido, pelos fãs, pelas várias tatuagens que tem. Ao todo, são quinze: 1) A sua primeira tatuagem foi feita aos 18 anos, no ombro esquerdo, e é um género de peixes. 2) No seu ombro direito, tem uma carpa japonesa e foi-lhe tatuada por um amigo. 3) Nas costas do vocalista, podemos observar os “seis braços”, sendo a interpretação do cantor em palco, já que é dotado de um poder enorme sobre os palcos de todo o mundo. 4 e 5) As que mais gosta são as chamas que tem em cada punho, representando o seu signo de Peixe. Como nasceu a 20 de Março, Chester integra-se como sendo “Cúspide de Carneiro” (um meio termo de passagem Peixes-Carneiro), simbolizando, assim, os dois lados da sua personalidade: Água (Peixes) e Fogo (Carneiro). 6) No dedo da mão esquerda, tem um anel, tatuado aquando casado com Samantha, numa altura em que o casal passava por dificuldades e não tinham meios económicos para adquirirem anéis verdadeiros. 7) Quando completou 21 anos de idade, tatuou uma pedra no dedo da mão direita. 8) Como não poderia deixar de ser, Chester Bennington tem ainda uma tatuagem alusiva aos Linkin Park, nas suas costas, com o nome da banda escrito em letras góticas. 9) Na perna esquerda, Chester tem o “Hybrid Soldier”. 10) Segundo o horóscopo chinês, Chester Bennington nasceu no “Ano Do Dragão” (1976) e, por esse motivo, tatuou um dragão na perna direita. 11 e 12) Chester tem ainda dois dragões chineses, um de cada lado, preenchendo grande parte das suas costas. 13) No peito, tem tatuadas as iniciais do seu nome e de Talinda Bennington 14) No cotovelo esquerdo, tem uma caveira. 15) Cotovelo direito – tatuagem não identificada. Nos dias de hoje, Chester partilha a sua felicidade ao lado da sua mulher Talinda e dos seus filhos Draven, Jaime, Tyler, Lila, Isaiah e Lily.
por Tiago Rodrigues
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CURIOSIDADES CHESTER BENNINGTON
Aqui ficam algumas curiosidades acerca do vocalista dos Linkin Park: - Chester é canhoto; - É fumador; - A sua autora preferida é Anna Rice; - Um dos seus filmes prediletos é o “Clube da Luta”; - Possui todos os cds da Madonna existentes; - Numa tour dos Linkin Park viciou-se no jogo de skate “Tony Hawks II”; - Torce pelos Phoenix Cardinals, equipa de futebol americano; - Os ídolos de Chester são Robert Plant (Led Zeppelin) e Scott Weiland (ex-membro do Stone Temple Pilots); - Chester é fã dos Depeche Mode e Stone Temple Pilots; - Primeiro instrumento que tocou: Piano; - Cor Favorita: Roxo; - Gosta de assistir MTV, HBO e DISCOVERY CHANEL; - Gosta de cozinhar; - Na adolescência, era viciado em cocaína; - Chester e a sua esposa desenham algumas roupas para Replicant Clothing; - Na opinião de Chester e Joe Han, o DJ da banda, o tema “Everlong” dos Foo Fighters é dos melhores de sempre; Tem 6 lojas de tatuagens (“ClubTattoo”) e estão situadas em Las Vegas, San Francisco e Arizona;
por Rúben Cunha
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NOTÍCIAS LP
VIDEOCLIP DE “NUMB” ATINGE A MARCA DAS 100 MILHÕES DE VISUALIZAÇÕES JANEIRO 2013
Foi a 27 de Janeiro de 2013 que o videoclip de um dos temas de maior sucesso da banda californiana ultrapassou a marca das 100.000.000 de visualizações no YouTube, depois de estar cerca de 6 anos carregado no canal oficial da banda.
Videoclip: http://youtu.be/kXYiU_JCYtU
ANUNCIADO O OITAVO “LPU SUMMIT” NA NOVA ZELÂNDIA JANEIRO/FEVEREIRO 2013
Anunciado na segunda semana de 2013, o novo LPU Summit foi realizado a 21 de Fevereiro, em Auckland, na Nova Zelândia, após passagens por Londres, Sydney, Chicago, Hamburgo, Tóquio, Camden e Cidade Do Cabo. Os ingressos foram disponibilizados para venda a partir de dia 19 de Janeiro, dando oportunidade a todos os membros Underground a várias actividades, tais como Meet And Greet com a banda, visita aos bastidores, acesso a um leilão com itens autografados e muito mais.
http://linkinparkptfans.foruns.com.pt/t89-auckland-sera-o-destino-do-oitavo-lpu-summit
HAITI - 3 ANOS DEPOIS JANEIRO2013
A 12 de Janeiro de 2010, o Mundo parou após a catástrofe que tomou conta do Haiti. O sismo ocorrido no país americano provocou mais de 300 mil vítimas mortais e milhares de feridos graves. Os Linkin Park não deixaram a tragédia passar por despercebida e a 19 de Janeiro, 1 semana depois, a “Music For Relief” lançou a compilação “Download To Donate For Haiti”, que conta com o tema “Not Alone”, da autoria da banda californiana.
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3 anos depois, Mike Shinoda visitou o país, estando esta pequena “vivência” disponibilizada num episódio LPTV, no canal oficial da banda, no YouTube. http://linkinparkptfans.foruns.com.pt/t92-sismo-haiti-2010-3-anos-depois http://linkinparkptfans.foruns.com.pt/t112-mike-visits-haiti#470
LIVECHAT COM PHOENIX JANEIRO 2013
A 23 de Janeiro, ocorrou mais um LiveChat com um dos membros dos Linkin Park, no LPU, clube de fãs da banda. Desta vez, quem protagonizou a transmissão online, foi o ‘Phoenix’, o baixista da banda. O encontro virtual juntou mais de 600 fãs, durante quase 1 hora. ( + detalhes nas páginas 20 a 23, desta edição).
PRIMEIROS CONCERTOS DOS LINKIN PARK EM 2013 FEVERERO 2013
No dia 16 de Fevereiro, a banda efectuou o seu primeiro concerto de 2013, no “Planet Hollywood Resort And Casino”, em Las Vegas. A setlist apresentada, composta por 22 músicas, não apresentou nada de inovador. No dia 24, a banda actuou em Sydney, no festival “SoundWave”, para um concerto de 75 minutos, composto por 18 músicas. Neste mesmo concerto, os Linkin Park suspenderam, por uns minutos o concerto, enquanto cantavam “Points Of Authority”, após Chester Bennington se ter apercebido de um fã gravemente ferido. http://linkinparkptfans.foruns.com.pt/t95-16022013-planet-hollywood-las-vegas-estados-unidos-da-america http://linkinparkptfans.foruns.com.pt/t98-24022013-olympic-park-sydney-australia
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NOVA EDIÇÃO DO ÁLBUM “LIVING THINS” MARÇO 2013
A 3 de Março, o Linkin Park Portugal Fans deu conta que o mais recente álbum de estúdio da banda, “Living Things”, lançado em Junho de 2012, iria ganhar uma nova edição. À semelhança como acontecera com “A Thousand Suns”, irá ser comercializado uma nova edição do álbum, “Living Things +”. Esta nova edição conta com dois discos, sendo que o primeiro é o habitual CD Standard com as 12 faixas e o segundo é o concerto da banda, realizado em Berlim, ainda em 2012. Acreditava-se que o CD estaria pronto a ser lançado no dia 22 de Março, mas tal não aconteceu. Foi lançada uma nova data para o lançamento da nova edição, e espera-se que a 29 de Março, a edição de 2 discos já possa ser adquirida.
http://linkinparkptfans.foruns.com.pt/t106-reedicao-living-things-cd-dvd
OFERTAS LPU
FEVEREIRO/MARÇO 2013
O Adam, do clube de fãs LPU, andou ocupado durante o último ano, a propósito da tour dos Linkin Park, pelo que deixou a limpeza do seu escritório de lado. Para tudo voltar à normalidade, precisou da ajuda de todos os fãs da banda. Para oferta, o Adam tinha, por exemplo, o “Hybrid Theory EP”, um jogo “Medal Of Honor Warfighter” para a PlayStation 3 e um Vinil do álbum “Living Things”, deixando os 20 vencedores radiantes, após terem sido anunciados, alguns dias depois.
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BANDA ATINGE 50 MILHÕES DE LIKES NO FACEBOOK FEVEREIRO 2013
Não é novidade para ninguém que os Linkin Park tem uma legião de fãs espalhada por todos os cantos do mundo. Também não é novidade, para alguns, que os Linkin Park são, há muito tempo, a banda com mais seguidores no Facebook. Na última semana de Fevereiro de 2013, a banda atingiu a marca dos 50 milhões de “gostos” na rede social, mantendo-se, assim, em primeiro lugar das bandas com mais seguidores, deixando a banda “The Black Eyed Peas” no segundo posto com cerca de 38 milhões.
LINKIN PARK GANHAM ECHO AWARDS 2013 MARÇO 2013
Mais um prémio para a banda californiana. Desta vez, a banda arrecadou o seu quarto “Echo Award”, na cerimónia alemã, com o título de “Melhor Grupo Alternativo Internacional”, frente a Green Day, Muse, Billy Talent e The Rolling Stones. Mike Shinoda e Joe Hahn estiveram presentes na entrega do prémio e no fim, Mike agradece, recorrendo a uma “cábula”, escrita em alemão.
www.facebook.com/media/set/?set=a.163935707097606.1073741827.100715546752956&type=3
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(numb ) I’m tired of being what you want me to be Feeling so faithless Lost under the surface I don’t know what you’re exp ecting of me Put under the pressure Of walking in your shoes
[Caught in the undertow / Just caught in the underto w] Every step that I take is an other mistake to you I’ve Become so numb I can’t feel you there Become so tired So much more aware I’m becoming this All I want to do Is be more like me And be less like you Can’t you see that you’re sm othering me Holding too tightly Afraid to lose control ‘Cause everything that you thought I would be Has fallen apart right in fro nt of you
[Caught in the undertow / Just caught in the underto w] Every step that I take is an other mistake to you [Caught in the undertow / Just caught in the underto w] And every second I waste is more than I can take But I know I may end up failing too But I know You were just like me With someone disappointed in you
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(breaking the habit )
Memories consume Like opening the wound I’m picking me apart again You all assume I’m safe here in my room [Unless I try to start again]
Clutching my cure I tightly lock the door I try to catch my breath ag ain I hurt much more Than anytime before I had no options left again
I don’t want to be the one The battles always choose ‘Cause inside I realize That I’m the one confused I don’t know what’s worth fighting for Or why I have to scream I don’t know why I instig ate And say what I don’t mean I don’t know how I got thi s way I know it’s not alright So I’m Breaking the habit Tonight
I’ll paint it on the walls ‘Cause I’m the one at fault I’ll never fight again And this is how it ends I don’t know what’s worth fighting for Or why I have to scream But now I have some clarit y To show you what I mean I don’t know how I got thi s way I’ll never be alright So I’m Breaking the habit Breaking the habit Tonight
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DESTAQUE
METEORA: 10 ANOS DEPOIS “Meteora” é o segundo álbum de estúdio da banda norte-americana Linkin Park. Depois do enorme sucesso obtido com o álbum de estreia “Hybrid Theory” e com o álbum de remixes “Reanimation”, “Meteora” foi lançado no dia 25 de Março de 2003, pela “Warner Bros. Records”. Sendo o seu título baseado nos mosteiros gregos da cidade de Meteora, “Meteora” viu, ao longo de um ano, serem lançados seis singles: “Somewhere I Belong”, “Faint”, “Numb”, “From The Inside”, o single promocional “Lying From You” e “Breaking The Habit”. “Meteora” é o álbum de maior sucesso na História da tabela de “Alternative Songs”, que é uma tabela que se centra, única e exclusivamente, na adesão que as músicas têm nas rádios. Por curiosidade, “Numb” foi mesmo a primeira classificada nesta mesma tabela. A partir de 2007, o álbum vendeu mais de 11 milhões de cópias por todo o Mundo e é certificado quatro vezes Platina pela “RIAA”. “Meteora” posiciona-se, também, na 36ª posição na tabela “Billboards Hot 200 Albums Of The Decade”. O instrumental “Session” foi nomeado para os “Grammy Awards” de 2004, na categoria de “Melhor Música De Rock Instrumental”, perdendo, no entanto, para “Plan B”, de Jeff Beck. Algumas músicas de “Meteora”, foram, em 2004, remixadas no EP “Collision Course”, num projecto da banda norte-americana com o rapper Jay-Z. “Meteora”, que foi co-produzido por Don Gilmore, tal como aconteceu com “Hybrid Theory”, conta com uma mistura entre o “nu-metal”, o estilo “rap-metal” e os sons inovadores da banda. Por exemplo, na música “Nobody’s Listening” está presente um sample da música “High Voltage”, presente no CD Single de “One Step Closer” e no CD bónus de “Hybrid Theory”. Este sample trata-se de uma versão distorcida de um verso protagonizado por Mike Shinoda, na música “High Voltage”: «Coming At You From Every Side». Adicionalmente, “Nobody’s Listening” conta com a utilização de um instrumento chamado “Shakuhachi”, que, fundamentalmente, se trata de uma flauta Japonesa feita de bambú. “Breaking The Habit” foi das primeiras excepções ao estilo agressivo do “rap-metal” que a banda tinha vindo, sem dúvida alguma, a utilizar. Porém, ao longo dos anos, e com o lançamento de mais três álbuns, percebemos que este facto deixou de ser uma excepção para passar a ser um hábito na sonoridade da banda. De maneira compreensiva, os Linkin Park ensaiaram e compuseram todas as músicas muito cuidadosamente. Um exemplo muito significativo deste aspecto é o facto de a banda ter composto e gravado mais de quarenta refrões para o primeiro single, “Somewhere I Belong”.
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• Edição Especial:
Há uma edição especial de “Meteora”, que inclui o documentário, em DVD, “Making Of Meteora”. Os dois discos são embalados numa caixa pintada de azul, onde se encontra estampado o logótipo de “Meteora”. Esta edição pode ser encontrada, principalmente, em alguns países do continente asiático, nos Estados Unidos da América e, de forma mais comum, na Índia.
• Edição de Tour:
Esta edição de “Meteora” é composta por dois discos. O segundo disco contém os videoclips das músicas “Somewhere I Belong”, “Faint”, “Numb” e “Breaking The Habit”.
• Edição iTunes:
Esta edição Deluxe disponível no iTunes tem como faixas de bónus “Step Up” ao vivo e “Somewhere I Belong” ao vivo em Milton Keynes, em 2008.
Recepção:
Na primeira semana, “Meteora” vendeu uma estimativa de 810 000 unidades. Vendeu 5.913.000 cópias nos Estados Unidos da América e mais de 11 milhões de cópias, por todo o Mundo. Em Fevereiro de 2012, o álbum já tinha sido vendido por 16 milhões de vezes, no Mundo inteiro. “Meteora” recebeu algumas críticas favoráveis, embora alguns críticos observaram que o seu estilo musical era semelhante ao seu antecessor, “Hybrid Theory”, lançado em 2000. Vamos, então, conferir as diversas opiniões dos críticos: • “Metacritic” atribuiu ao álbum uma pontuação de 62 em 100. • “E! Online” classificou “Meteora” com uma nota A, esperando, também, que o álbum atingisse o estrelato de imediato. • “Entertainment Weekly” descreveu o álbum como uma combinação perfeita para as rádios. • “Dot Music” referiu que “Meteora” será uma fonte garantida de enormes sucessos nas rádios. • “Rolling Stone” disse que a banda tinha acabado de retirar o que ainda sobrava da practicamente extinta fórmula “nu-metal” / “rap-metal”. • “Billboard Magazine” definiu “Meteora” como um álbum feito para agradar o público. • “The New Musical Express”, apesar de criticar o imenso efeito comercial do álbum, ficou extremamente impressionada com “Meteora”. • “Allmusic” descreveu o álbum como nada mais, nada menos que a Parte II de “Hybrid Theory”. • “Blender” descreveu o disco como mais pesado, denso e feio do que o seu antecessor, “Hybrid Theory”. • “Q” considerou que “Meteora” tinha sofrido de menos esforço artístico, contrastando com a imensa propaganda comercial feita ao mesmo.
por Diogo Marques
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LIVECHAT
COM ‘PHOENIX’
No dia 17 de Janeiro, foi anunciado que 10 dias depois, dia 27, se iria realizar um novo livechat no clube de fãs ‘Linkin Park Underground’. Desta vez, os fãs teriam a oportunidade de falar com o baixista da banda, David Farrell. A equipa do Linkin Park Portugal Fans deixa-te aqui os melhores momentos e as curiosidades que o Dave nos deixou, durante este encontro virtual que juntou centenas de fãs
Ainda o relógio não marcava 21 horas quando David entrara na sala de chat para conversar com centenas de fãs. Durante todo o LiveChat, Dave Farrell mostrou-se sempre disponível para responder a perguntas diferentes e inteligentes, e não apenas perguntas relacionadas com a banda, desafiando os membros presentes ao lançar a pergunta “Quem irá colocar a melhor pergunta de hoje?”. Será que alguém conseguiu? Nos primeiros minutos, Dave deu uma pequena visita guiada ao seu “home studio”, e, depois sim, começou a responder a perguntas. Como muitos sabem, os Linkin Park associaram-se às novas botas da Sebago, tendo os fãs perguntado logo de imediato se Dave já as havia experimentado. ‘Phoenix’ respondeu que sim, mas experimentou um par que era “duas vezes o número que calça habitualmente”, e, por isso, não pôde deixar uma opinião formada acerca das botas. Vários foram os fãs a questionar se ‘Phoenix’ estava bem, ao que ele respondeu “Estou bem, obrigado!”. Para todos os aspirantes a músicos, David deixou alguns conselhos muito práticos, tais como: Independentemente do instrumento que tocam, a melhor coisa a fazer é tornarem-se eficientes, e a melhor maneira de conseguirem isso é tocarem todos os dias, o máximo que puderem! Não arrumar a guitarra, o baixo, o violino, seja o que for, na caixa ou em algum sítio protegido - deixar sempre o instrumento à vista! ‘Phoenix’ confessou que “o bichinho” da música nasceu quando tinha aproximadamente 6 anos, pelo facto do irmão mais velho tocar violoncelo e parecia-lhe muito divertido! ‘Phoenix’ dedicou-se e começou a tocar violino e, foi aí que tudo iniciou.
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Para surpresa de alguns de nós, Phoenix toca em outras bandas, o que não faz com que ele seja parte integrante dessa banda. Diz não conseguir imaginar estar junto de outra banda sem ser os Linkin Park e, em adição de estarem juntos na banda, são muito felizardos por serem bastante amigos uns dos outros. Quanto à pergunta ”imaginas formar outra banda?”, ‘Phoenix’ prontamente respondeu que não. Como é normal, é desgastante andar em tour, mas, no que toca ao trabalho em si, que é tocar música, é espetacular! No final de contas, o sentir-se cansado, é irrelevante, porque pode fazer aquilo que mais gosta! Muitos fãs presentes no chat perguntaram porque é que o Phoenix tem a barba vermelha. ‘Phoenix’ respondeu: ”Fazem-me esta pergunta diversas vezes. Não sou nenhum geneticista, mas tem algo a ver com o meu ADN.” Para quem não sabe, Joe Hahn foi diretor/produtor do filme “ Mall” e, a banda está a produzir o soundtrack e score do filme, que é um trabalho com um registo diferente para a banda mas é um ótimo processo de aprendizagem e, felizmente está tudo a correr bem e, é um projeto espetacular, desafiante e muito divertido. É um grande fã de Eric Silva e teve a oportunidade de ir ao UFC Brasil, ver uma luta ao vivo achando que foi muito divertido! Mais uma vez, ‘Phoenix’ sugeriu umas dicas para novas bandas que surjam e queiram ser reconhecidas: o mais importante é definirem o que é que a banda quer fazer, definir se querem que a banda seja a vossa carreira e se todos os membros estão de acordo com isso; O segundo passo é concentrarem-se na música, pensar se a música que fazem é suficiente para chamar as pessoas para um concerto ao vivo, porque é aí que se movem os fãs - é aí que se descobre se ficarão mesmo fãs ou não. Tornar as músicas no melhor que podem ser! Saber escrever 100 músicas e, no final, ter a capacidade de escolher a melhor e, de entre todas, optar só por dez músicas. Quando se fala em escrever música é diferente do processo de escrever letras, é mais o “compor músicas”, a parte melódica da música. As letras serão o terceiro passo, surgirão depois, à medida que as ideias estiverem mais desenvolvidas e aí já podem pensar no tipo de mensagem que querem transmitir. ‘Phoenix’ referiu que no dia de aniversário de Rob Bordon (20 de Janeiro), o baterista da banda, a prenda que lhe ofereceu foi uma simples mensagem que dizia “Happy Birthday, Rob”, acrescentando que não costumam oferecer prendas de aniversário uns aos outros. Na altura em que o chat se realizou, em Janeiro, ‘Phoenix’ estava bastante entusiasmado com o começo da tour Austrália/Nova Zelândia*, visto que são dois dos seus lugares preferidos, como o México e Itália. *A tour iniciou-se em Fevereiro de 2013. Durante o chat, perguntaram ao ‘Phoenix’ se gostaria de ir ao Espaço, ao que ele responde, muito divertido: “Deduzo que não fosse para uma tour. A falta de oxigénio criaria uma incapacidade de o som viajar. Mas, pessoalmente, sim, adoraria ir ao Espaço.”. ‘Phoenix’ tem filhos mas não fala muito acerca deles. Mas, como pai babado, afirma que “são espectaculares!”.
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É muitas vezes comparado a Brad Pitt e não sabe porquê, mas diz não se importar porque até é uma coisa boa. Não se sente pressionado em escrever novas músicas, e a banda não sente inibição em escrever o que quer que seja. Desde que a banda goste, então dão a conhecer e esperam que os fãs gostem. O objetivo de lançar novas músicas é para que as pessoas gostem. Gosta de responder a perguntas que não sejam só relacionadas com informações sobre os Linkin Park. Perguntas cujas respostas não estejam numa pesquisa Google. Seguidamente, perguntaram-lhe qual tinha sido a experiência “mais maluca” que viu num concerto, ao qual respondeu: “O Chester partir o pulso, mesmo à minha frente, no meio de uma música, e continuar a cantar!”. Durante o concerto no Texas (em DVD), ‘Phoenix’ feriu-se no tornozelo. Inicialmente, esta parte foi colocada num DVD apenas para a banda, mas depois decidiram introduzir no DVD oficial, para todos os fãs poderem ver. Phoenix considera-se uma boa pessoa. Não se considera uma pessoa muito bonita, visto que dá mais valor à personalidade que ao aspeto físico. Perguntaram ao ‘Phoenix’ porque é que ele não toca mais solos. Surpreendentemente, ‘Phoenix’ respondeu que, sendo ele baixista, não gosta de ouvir solos; Pouco antes do LiveChat terminar, Phoenix elogiou e agradeceu a todos os fãs LPU dizendo que são uma ótima parte daquilo que a banda faz. O Underground sempre foi uma maneira de a banda interagir com os fãs que querem saber mais sobre a banda. Por vezes é complicado conhecer 100 pessoas num dia, especialmente se estão cansados, no entanto, é muito importante e muito porreiro para estarem em contacto com os fãs. O principal objetivo dos Meet&Greets é poder estar em contacto/ conhecer/saber o que se passa com os fãs da comunidade LP. Passados aproximadamente 48 minutos, terminou o LiveChat. E vocês, que pergunta fariam ao ‘Phoenix’?
por Natasha Fernandes
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David ‘Phoenix’ Farrel - Adora fazer surf; - Livro preferido: “Game Of Thrones”, de George R. R. Martin; - Número da sorte: 8; - ‘Phoenix’ não esteve presente no videoclip do tema “One Step Closer”; - Gosta de gatos e de cães; - Baixista preferido: Paul McCartney; - Não gosta do “Gangnam Style”; - Não leu o livro “50 Sombras de Grey; - Tem tatuagens, mas muito pequeninas.
“ Ser capaz d os nossos pró é o que nos
CHESTER BE
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de perseguir óprios sonhos s faz fortes. ”
ENNINGTON
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ANÁLISE:
METEORA Ao longo da história da música, sempre houveram álbuns intemporais. E muita gente considera que a obra-prima dos Linkin Park é o “Meteora”, o segundo álbum de estúdio. É muito difícil conseguir um bom segundo álbum, pois como foi dito no DVD “Making Of Meteora”, “Tens uma vida inteira para fazer o teu primeiro álbum, mas seis meses para o segundo”. O grande problema com o segundo álbum de estúdio de uma banda é que se mantiverem o mesmo estilo do primeiro álbum, serão criticados, mas isso também acontecerá se tentarem inovar, o que gera um problema. Embora tenham mantido as raízes do nu metal do clássico “Hybrid Theory”, os Linkin Park conseguiram trazer uma lufada de ar fresco ao álbum que faz agora 10 anos. Este álbum é o único a conter exclusivamente o mesmo tipo de letras e musicalidade do “Hybrid Theory”, embora continuem a existir bastantes diferenças. “Meteora” é mais coeso como álbum, e tem uma pequena vertente experimental (que se verifica mais na segunda metade do álbum), verificandose assim uma evolução no sentido da produção do álbum em si, o que também acontece na sonoridade da guitarra, que é o instrumento que mais separa estes dois álbuns, na minha opinião. Tenho pena da bateria sair muitas vezes ocultada pelo resto, até porque o Rob esforçou-se por criar novos padrões para conferir originalidade na percussão do disco, como verificado no DVD “The Making of Meteora”. “Meteora” foi a banda sonora de tantos jovens em 2003... de todos, fossem quem fossem. Parabéns. 01 - Foreword É uma introdução, nada de mais. Todavia, mostra logo porque é que o “Meteora” iniciou uma tradição que esteve sempre presente nos álbuns dos Linkin Park (salvo o “Hybrid Theory”, uma das poucas coisas que o poderia ter tornado ainda melhor), as transições entre as faixas. Uma das coisas que define um álbum é a sua estrutura, e se pudermos torná-lo numa experiência sónica como um todo em vez de uma coleção de músicas, então já se fez uma grande contribuição.
-/10
02 - Don’t Stay Uma boa maneira de começar o álbum, com um refrão que fica de imediato no ouvido. As riffs de guitarra estão muito bem executadas, e os efeitos sonoros ao longo da música tornam-na não só um grande começo para o “Meteora”, mas também uma poderosa faixa que por si só já encanta.
8/10
03 - Somewhere I Belong Com um dos inícios que mais arrepios me mete (pela originalidade da introdução), o primeiro single do “Meteora” não passa despercebido e percebe-se facilmente porque é que é um dos “hinos” nos concertos da banda, que todos cantam em sintonia. Esta faixa é mais estável do que “Don’t Stay”, porque o baixo nota-se mais nesta canção.
7.5/10
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04 - Lying From You Agora para uma das mais pesadas do álbum, e uma das minhas favoritas. A voz do Chester está instável neste álbum (aparte dos gritos), em comparação com o anterior, mas em “Lying From You”, melhora, para além de termos o primeiro verdadeiro grito depois de duas músicas incríveis. A introdução da música em si está bem conseguida, como é costume, e somos logos atirados de cabeça para o rap viciante do Mike Shinoda, que nos satisfaz até à entrada elétrica do Chester.
9/10
05 - Hit The Floor Outra das minhas preferidas e decerto a mais pesada do “Meteora”. Esta faixa define a era pré-”Minutes to Midnight”, consistindo em rap, gritos, guitarradas e um sample ao lado para conferir diversidade. A voz do Mike ficou muito interessante, tanto pelo rap dele ser mais rápido que os existentes nas músicas anteriores, como pelos sussurros que tornam “Hit The Floor” quase que pessoal. A agressividade desta canção não só a consagra como uma das melhores do disco como algo perfeito para o mosh pit.
9.5/10
06 - Easier to Run Definitivamente a música mais calma do álbum. Começa de uma maneira interessante, mas depressa se torna um bocado entediante. A simplicidade pode ser a chave para uma música excelente, mas este não é bem o caso. Antes do refrão, há uma fusão entre a voz do Mike e do Chester, e embora isto resulte normalmente, aqui parece que a voz do Mike se torna robótica, que dá uma conotação estranha a uma música que quando tenta inovar, parece não sair do sítio. Falta-lhe algo, tornado-se uma música quase que incompleta. Aqui, porém, por não haver muita confusão, nota-se bem a bateria, que é um dos pontos fortes de “Easier To Run”.
7/10
07 - Faint Para mim, a melhor do álbum. O equilíbrio entre a banda é perfeito, e por fim, parece que a guitarra não está “abafada”, como havia acontecido na maior parte das músicas anteriores. Logo no início, o sample agudo caraterístico da música, rapidamente nos conduz a uma mistura explosiva e etérea de sons que só podia ser Linkin Park. Mais uma agressiva e, embora curta, um ponto forte do “Meteora”.
10/10
08 - Figure.09 Outra faixa agressiva (para fechar a primeira parte do álbum) que parece infetar todos os que a ouvem para que se juntem ao Chester e cantar “now you’ve become a part of me”. Simplesmente uma versão mais ligeira de “Hit The Floor”, mais uma vez, com o Mike a sussurrar, dando um toque mais pessoal a este hino do mosh pit.
8.5/10
09 - Breaking The Habit Agora começa a segunda (e mais experimental) parte do álbum, na qual não encontro quase defeito nenhum a apontar. Tal como “Faint”, os instrumentos estão mais equilibrados, só que há algo diferente: novos sets de sons, e assim “Breaking The Habit” abre caminho para faixas diversificadas, revelando um lado versátil dos Linkin Park, e uma partida do nu metal. Os vocais estão praticamente perfeitos e, ao contrário de “Easier To Run”, aqui a simplicidade funciona... tão bem.
9.5/10
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10 - From The Inside Considero que aqui nos deparamos com a situação em que a voz do Chester e do Mike mais combinam entre si. As guitarradas do Brad ecoam mais do que o normal, o que faz transparecer uma certa reverberação. Por falar no refrão, de novo temos um que fica de imediato no ouvido. A simplicidade dos versos é também bem-vinda nesta faixa. Não é tão boa como “Breaking The Habit”, mas continua a ser fantástica. Aliás, algo que “Breaking The Habit” não tinha era gritos fortes do Chester, e aqui estão eles!
8/10
11 - Nobody’s Listening Em todos os álbuns dos Linkin Park há sempre uma faixa quase toda de rap, mas nunca sem o Chester aparecer no refrão (“Hands Held High”, “When They Come For Me”, “Until It Breaks”) e esta é a do “Meteora” em que isso acontece, e, sinceramente, de todas essas músicas, “Nobody’s Listening”, é aquela que mais define o Mike. Afinal, a base aqui assenta no uso do shakuhachi, uma flauta japonesa de bambu, e sendo o Mike um nipo-americano, não haveria melhor momento para “roubar o foco” ao Chester. Esta é também uma das faixas em que o Joe se faz ouvir mais, com efeitos sonoros estonteantes que combinam com a letra perfeitamente. Uma peça rara e bem conseguida que merece o seu lugar no álbum considerado um dos melhores da sua década pela Billboard. Perfeita para ouvir com auscultadores. Porquê? Só precisam dos primeiros “comin’ at you, come, comin’ at you” para perceber que os sons oscilam de um ouvido para outro como se os Linkin Park estivessem a deslizar a sua música para a frente e para trás no interior da nossa cabeça.
9/10
12 - Session Por mais impressionante que pareça, ao contrário de “Cure For The Itch”, o Mike exerceu mais influência neste instrumental que o Joe, e mostra que ele tem capacidades fantásticas de produção. Mais outra preciosidade melhor vivenciada com auscultadores, consegue tornar uma simples batida numa sinfonia sónica que parece saída de um filme. Perfeita para correr, andar de skate, ou até mesmo estudar... e uma nota à parte, porquê o nome “Session”? Ora bem, como será “Session” ao contrário? “Noisses”, que pode ser lido como “Noises” (Barulhos).
9.5/10
13 - Numb E para fechar, uma das melhores, mais conhecidas, icónicas faixas, não só do “Meteora” mas dos Linkin Park também. É capaz de ter sido a primeira que ouvi deles, embora não tenha a certeza (podia também ter sido “A Place For My Head”) e claro, agarrou-me logo. Falei muito sobre a banda estar em sintonia ao longo desta análise, o que continua a acontecer em “Numb”, e quem a ouvir, nunca a vai esquecer. A junção dos sintetizadores memoráveis, com o entrelace da voz melodiosa do Chester com a voz “desesperada” do Mike, com os samples variados do Joe, os riffs extraordinários do Brad, os baixos potentes do Phoenix e a batida notável do Rob tornam “Numb” na música que decerto a maior parte dos fãs considerará a melhor deste fenomenal segundo álbum dos Linkin Park.
10/10
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Veredito final: Com 10 anos, “Meteora” pode já não ter o impacto na sociedade que teve quando foi lançado, mas continua a deliciar os ouvintes de todo o mundo, especialmente aqueles que o ouvem pela primeira vez, tornando-se num álbum clássico que continuará fantástico daqui a outros 10 anos.
9/10
DEMOS
Pepper Devia estar no Meteora? NÃO // Bastante semelhante a “Easier To Run”, podia ser o caminho para torná-la uma faixa melhor, mas fora disso, nada de especial. Soundtrack Devia estar no Meteora? SIM Program Devia estar no Meteora? SIM Ominous Devia estar no Meteora? TALVEZ Broken Foot Devia estar no Meteora? SIM // Mais agressiva ainda que “Hit The Floor”, esta é aquela música de que todos falavam após sair o “LPU11”, precisamente porque devia ter estado no “Meteora”.
Pontos fortes: “Faint”, “Numb” Pontos fracos: “Easier To Run”
por José Diogo Martins
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TOP30
STUDIO ALBUMS SONGS 30º
29º
CASTLE OF GLASS
WRETCHES AND KINGS
LIVING THINGS (2012)
A THOUSAND SUNS (2010)
28º
27º
HANDS HELD HIGH
GIVEN UP
MINUTES TO MIDNIGHT (2007)
MINUTES TO MIDNIGHT (2007)
26º
25º
HIT THE FLOOR
VICTIMIZED
METEORA (2003)
LIVING THINGS (2012)
24º
23º
BLEED IT OUT
NO MORE SORROW
MINUTES TO MIDNIGHT (2007)
MINUTES TO MIDNIGHT (2007)
22º
21º
WHAT I’VE DONE
CRAWLING
MINUTES TO MIDNIGHT (2007)
HYBRID THEORY (2000)
HELD HIGH 28HANDS MINUTES TO MIDNIGHT (2007)
Como destaque desta primeira edição, escolhi a “Hands Held High”. A música é inspirada na revolução, sobre o que estamos a precisar neste nosso (pobre) país. É ma música que nos dá o que o Mike tem de melhor: a sua melodiosa voz cantando um dos seus mais inspirados versos do álbum “Minutes to Midnight”:
Rúben Cunha
“When the rich wage war it’s the poor who die”
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LINKIN PARK METALLICA FOO FIGHTERS INCUBUS 00:45
22:15
20:30
19:00
Diogo Rodrigues
LINKIN PARK GREEN DAY PEARL JAM S N O G A R D E N I G A IM 00:10
22:15
20:30
19:00
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PARK PORTUGAL - REVISTA N.º1 envia-nos a tua sugestão paraLINKIN o nosso e-mailFANS linkinparkptfans@hotmail.com ou então p
LINKIN PARK
00:30
AVENGED SEVENFOLD INCUBUS
22:30
20:30
LIMP BIZKIT
19:00
Goncalo Branco ‘ - 31 -
PARK PORTUGAL FANS - REVISTA N.º1 por mensagem, através da nossaLINKIN página em www.facebook.com/LinkinParkPortugalFans
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LINKIN PARK PORTUGAL FANS - REVISTA N.ยบ1
TIMELINE PARTE I
A ‘cronologia’ Linkin Park está dividida em várias partes. Em cada edição da “Revista Linkin Park Portugal Fans”, será apresentado um tema diferente, completando a ‘timeline’.
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galeria dos fãs
JOSÉ DIOGO MARTINS
DANIEL RODRIGUES
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LINKIN PARK PORTUGAL - REVISTA N.º1 envia-nos as tuas imagens por e-mail, para FANS linkinparkptfans@hotmail.com, ou então po
ANDRÉ LIMA
ANDRÉ LIMA
Os Linkin Park são os meus ídolos! Não há palavras para os descrever. São bestiais. JOÃO CARDOSO , VILA NOVA DE GAIA
Obrigado por todas estas músicas, obrigado por me terem ajudado apenas com uma letra e uma melodia. Obrigado por me terem salvado. Always Soldier! CATARINA OLIVEIRA , BRAGA
Linkin Park SEMPRE! \m/ PAULO SOARES , LISBOA
Embora atrasados... Parabéns Joe Hahn; Parabéns Chester Bennington. E parabéns ao LPPF por esta iniciativa, lançada no “aniversário” do melhor álbum deles (para mim)! ANA MENDES , PENICHE - 35 -
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Natasha Fernandes
JOSÉ SARAMAGO
“ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA”
TONI NAGUIRE
TONI MORRISON
“NÃO DIGAS NADA À MAMÔ
“BELOVED”
Tiago Rodrigues
PAVILHÃO ATLÂNTICO, LISBOA
ESTÁDIO DO DRAGÃO, PORTO
29 MAIO
10 JUNHO
IRON MAIDEN
MUSE
TMN AO VIVO, LISBOA
FESTIVAL OPTIMUS ALIVE, LISBOA
11 JUNHO
12 JULHO
IMAGINE DRAGONS
GREEN DAY
José Diogo Martins
THE IMPOSTER
DOCUMENTÁRIO M/12
“ACROSS THE UNIVERSE” MUSICAL M/12
“O ENIGMA DE FERMAT” SUSPENSE M/12
MAMÃ
TERROR M/16
Diogo Marques
INCUBUS
ÁLBUM: “IF NOT NOW, WHEN?”
THE SCRIPT
THE OFFSPRING
ÁLBUM: “#3”
ÁLBUM: “DAYS GO BY”
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SERJ TANKIAN ÁLBUM: “HARAK”
SWEDISH HOUSE MAFIA: UM ÚLTIMO ADEUS
Nove meses após terem anunciado que se iam desmembrar, os Swedish House Mafia deram o seu último concerto, no “Ultra Music Festival”, em Miami, dia 24 de março de 2013. Um espetáculo esgotado que reuniu milhares de pessoas, tanto no local como online, com a intenção de terminarmos “o último dia de escola dos SHM” como um só. Durante 90 minutos o grupo sueco, constituído por Axwell, Sebastian Ingross e Steve Angello, encantou o público com os seus hits “Don’t You Worry Child”, “Greyhound”, “Antidote”, “Miami 2 Ibiza” e “One”, mas também tocou músicas de outros artistas, tendo sido notável, por exemplo, o mash-up entre “Ressurrection” de Michael Calfan e “Here We Go” dos Hard Rock Sofa. Mas o momento alto da noite foi quando após o público pedir mais uma música, “Save The World” ter começado a tocar, que durante 9 minutos (tendo sido cantada ao vivo por John Martin e misturada com “Reload”, de Tommy Trash) proporcionou a melhor experiência que os Swedish House Mafia podiam ter dado durante os seus 6 anos de carreira, seguida por uma versão acústica de “Don’t You Worry Child” que decerto terá comovido todos os espectadores que se uniram numa só voz enquanto a frase final dos SHM, “You Came, You Raved, We Loved It. THANK YOU.” aparecia no palco onde os três membros tinham estado.
R.I.P. Swedish House Mafia 2007-2013.
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DAFT PUNK:
REJUVENESCIMENTO DE UMA DUPLA
Depois de oito anos do lançamento do seu (até ao momento) último álbum, Human After All, é no dia anterior ao fim dos Swedish House Mafia, que os Daft Punk confirmam o seu regresso à indústria da música, com um novo álbum “Random Access Memories”, a ser lançado a 20 de Maio deste mesmo ano. Continuamos só com 15 segundos de uma música, por enquanto sem título, e parece que vão voltar aos ritmos do funk presentes na sua obra-prima Discovery, que teve êxitos ainda hoje popularíssimos, como “One More Time”, “Harder Better Faster Stronger” e “Aerodynamic”, mas será que irão voltar ao house puro do seu primeiro álbum Homework? Só o tempo o dirá, mas por enquanto já podem pré-encomendar Random Access Memories em CD por 10€ no iTunes ou no site oficial dos Daft Punk, ou por 26€ pelo vinil na Amazon.
30 SECONDS TO MARS: O REGRESSO
Os 30 Seconds to Mars têm já planeado um novo álbum, “Love Lust Faith + Dreams”, e vêm tocar ao Festival Marés Vivas, em Vila Nova de Gaia, em Julho de 2013. O novo single, “Up In The Air,” foi lançado há uns dias atrás, e teve a sua estreia no espaço, quando foi lançado no início do mês dentro de um foguetão que iria rebastecer a ISS (Estação Espacial Internacional), que foram os primeiros a ouvir esta música que será certamente um sucesso de vendas.
José Diogo Martins
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A autoria dos textos presentes nesta publicação está devidamente identificada. Esta publicação é inteiramente produzida pelo projecto Linkin Park Portugal Fans. Equipa e Colaboração: // Diogo Marques (Linkin Park Portugal Fans) // Tiago Rodrigues (Linkin Park Portugal Fans) // José Diogo Martins // Natasha Fernandes // Rúben Cunha Para sugestões, contacta a página www.facebook.com/LinkinParkPortugalFans .
A primeira revista portuguesa inteiramente dedicada aos Linkin Park!
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