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RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO Agrupamento de Escolas Elias Garcia

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ELIAS GARCIA - SOBREDA


RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS ELIAS GARCIA Relativo aos anos letivos de 2008/2009 a 2010/2011 ÍNDICE Introdução.................................................................................................................................................... 2 1. Metodologia ....................................................................................................................................... 3 2.

Caracterização Geral Do Agrupamento ............................................................................................. 5 2.1. Instalações E Equipamentos ............................................................................................................ 5 2.2. População Escolar ............................................................................................................................ 6 2.2.1. Evolução Da População Discente No Último Triénio .............................................................. 6 2.2.2. Evolução Do Corpo Docente No Último Triénio ...................................................................... 7 2.2.3. Evolução Do Corpo Não Docente Ao Longo Do Último Triénio .............................................. 8 2.3. Associação De Pais E Encarregados De Educação ........................................................................... 9 2.4. Serviços Do Agrupamento ............................................................................................................... 9

3.

Gestão Pedagógica ........................................................................................................................... 10 3.1. Articulação E Sequencialidade....................................................................................................... 11 3.2. Estratégias De Diferenciação Pedagógica ..................................................................................... 12

4.

Sucesso Educativo ............................................................................................................................ 20 4.1. Transição Por Ano De Escolaridade ............................................................................................... 20 4.2. Sucesso Escolar .............................................................................................................................. 21 4.2.1. Percentagem De Sucesso No 1º Ciclo Por Ano De Escolaridade ........................................... 21 4.2.2. Percentagem De Sucesso No 2º Ciclo, Por Ano De Escolaridade E Por Disciplina ................ 22 4.2.3. Percentagem De Sucesso No 3º Ciclo, Por Ano De Escolaridade E Por Disciplina ................ 27 4.3. Avaliação Interna Versus Avaliação Externa - 1ºciclo ................................................................... 34 4.4. Avaliação Interna Versus Avaliação Externa - 2º Ciclo ................................................................. 35 4.5. Avaliação Interna Versus Avaliação Externa - 3ºciclo ................................................................... 38 4.6. Qualidade Do Sucesso .................................................................................................................... 40 4.6.1. Alunos Que Transitam Com Sucesso A Todas As Disciplinas ................................................ 40 4.6.2. Alunos Que Transitam Com Uma Ou Duas Classificações Inferiores A Três Ou A Satisfaz .. 41 4.6.3. Alunos Que Transitam Com Insucesso A Língua Portuguesa Ou A Matemática. ................. 42 4.6.4. Assiduidade E Abandono ....................................................................................................... 42

5.

Cultura E Cidadania .......................................................................................................................... 45 5.1. Atividades De Enriquecimento Curricular ..................................................................................... 45 5.2. Desenvolvimento Profissional ....................................................................................................... 45 5.3. Comportamento Social .................................................................................................................. 47

6.

Construção De Uma Identidade De Agrupamento .......................................................................... 53

7.

Relação Com A Comunidade ............................................................................................................ 54

8.

Grau De Satisfação Da Comunidade ................................................................................................ 55

9.

Pontos Fortes E Áreas De Melhoria ................................................................................................. 65 1


Introdução Sendo certo que todas as escolas preconizam uma certa igualdade, que todas comungam de determinados pontos comuns, cada escola tem as suas especificidades, tornando-a singular, tornando-a um lugar único. É no contexto de cada escola que se deverá processar a sua avaliação, que se devem explicitar estratégias de mudança. As várias estratégias de mudança neste Agrupamento, face às diversas avaliações realizadas, têm procurado melhorar as taxas de sucesso, particularmente, das disciplinas de língua portuguesa e de matemática, promover a articulação curricular entre níveis e ciclos, promover o cumprimento rigoroso de regras e normas de conduta. A par destas áreas, o Agrupamento tem delineado outras estratégias de intervenção, a outros níveis, que passam pelo aprofundamento da relação com a comunidade e da incrementação de uma identidade própria. Aprofundar uma cultura de participação envolvendo as famílias, a autarquia, as instituições e as empresas locais, incrementar um espírito de comunidade educativa com uma identidade, filosofia e espaço próprios, ampliar um sentimento de pertença, têm sido eixos de intervenção fulcrais, na convicção de que o clima de escola é uma das variáveis que mais afeta a escola como um todo, exercendo grande influência sobre a qualidade do trabalho e das inter-relações entre os diversos atores da comunidade educativa. O presente relatório encontra-se organizado em nove grandes áreas: Metodologia, Caracterização Geral do Agrupamento, Gestão Pedagógica, Sucesso Educativo, Cultura e Cidadania, Construção de uma Identidade de Agrupamento, Relação com a Comunidade, Grau de Satisfação da Comunidade e Pontos Fortes e Áreas de Melhoria que a seguir se caracterizam sumariamente: - a Metodologia expõe o conjunto de procedimentos implementados que permitiram a recolha e tratamento de dados subjacentes a este relatório; a Caracterização Geral do Agrupamento faz referência às instalações e equipamentos, à população escolar e aos serviços disponibilizados pelo Agrupamento; a Gestão Pedagógica aborda as estratégias de diferenciação pedagógica, a avaliação dos apoios disponibilizados aos alunos e a implementação da articulação e sequencialidade entre ciclos; o Sucesso Educativo analisa os resultados escolares obtidos pelos alunos sob diversas perspetivas, a partir da múltipla informação existente; na Cultura e Cidadania aborda-se as diversas atividades de enriquecimento curricular desenvolvidas em todas as escolas do Agrupamento, as ações conducentes ao desenvolvimento profissional do corpo docente e não docente do Agrupamento e analisa também o comportamento social evidenciado pelos alunos; a Construção de uma Identidade de Agrupamento, refere a relação com a comunidade salientando as diversas atividades desenvolvidas no Agrupamento que têm como objetivo, por um lado, dar visibilidade às atividades e aprendizagens realizadas pelos alunos em contexto de sala de aula através da divulgação à comunidade, por outro, reforçar elos de convivência e proximidade através do estabelecimento de protocolos e parcerias com entidades do meio local; em Relação com a Comunidade referem-se as parcerias que o Agrupamento estabelece com entidades e instituições exteriores; o Grau de Satisfação da Comunidade explicita os dados relativos ao último inquérito realizado junto da comunidade 2


educativa e Pontos Fortes e Áreas a Melhorar elenca um conjunto de aspetos considerados mais valias do Agrupamento e áreas que necessitam ainda de um maior investimento para os quais deverá ser delineado um plano de melhoria.

1. METODOLOGIA O Agrupamento tem vindo a aperfeiçoar práticas de autoavaliação que reconhece como imprescindíveis para a melhoria sustentada do funcionamento da escola e dos resultados escolares. A criação do Observatório de Qualidade (OQ), no ano de 2009/2010, como resposta à necessidade de implementar a avaliação do Agrupamento, e a monitorização sistemática das atividades desenvolvidas tem sido fundamental para o planeamento e reformulação dos projetos em curso no Agrupamento na tentativa de concretização dos objetivos do projeto educativo (PE). O OQ monitoriza, assim, em várias vertentes o funcionamento do Agrupamento desde os resultados escolares, ao cumprimento de regras e disciplina e ao grau de satisfação da comunidade educativa. Esta estrutura tem sofrido alterações na sua composição, por vicissitudes várias, o que tem dificultado a construção de um corpus teórico e instrumental, e à consolidação de uma prática avaliativa. A reflexão estabelecida em sede de conselho pedagógico, de departamento ou de secção, ou noutras estruturas de coordenação, após disponibilização de dados provenientes do OQ tem constituído uma maisvalia que tem permitido encontrar soluções, inverter caminhos, estabelecer prioridades para a melhoria da qualidade das práticas desenvolvidas nas escolas do Agrupamento. No âmbito da avaliação intercalar da implementação do projeto educativo de agrupamento 2010-2013, depois duma primeira etapa, se recolheu, sistematizou e analisou os dados referentes aos resultados escolares, desenvolveu-se uma segunda etapa, já no 1º período do presente ano, em que o objetivo se prendeu com a necessidade de conhecer a opinião e o grau de satisfação da comunidade educativa acerca do funcionamento global das escolas do Agrupamento e acerca do relacionamento que mantêm com a sua escola. O instrumento escolhido para a recolha da informação foi o inquérito. Assim, nesta última fase, foram elaborados quatro inquéritos dirigidos respetivamente ao pessoal docente, ao pessoal não docente, aos alunos e aos encarregados de educação. Pretendeu-se avaliar as seguintes áreas: 

adequação de equipamentos e instalações;

qualidade dos serviços disponibilizados pela escola;

eficácia dos circuitos de comunicação;

envolvimento e participação comunidade educativa.

3


Os inquéritos foram construídos sob a forma de uma listagem de afirmações em relação às quais foi pedido o grau de concordância numa escala de cinco pontos, com a seguinte correspondência: 0 – não tenho opinião ou não respondo 1 – discordo totalmente 2 – não concordo 3 – concordo 4 – totalmente de acordo

A amostra dos universos dos alunos e dos encarregados de educação, foi escolhida de forma aleatória, tendo sido inquiridos três alunos de todas as turmas do 2º e 3º ciclo e solicitada a participação de três encarregados de educação de todas as turmas, do pré-escolar ao 9º ano. No que respeita aos docentes e ao pessoal não docente foi distribuído um inquérito a cada elemento. POPULAÇÃO

AMOSTRA

Docentes

140

66

Pessoal não docente

41

23

Alunos do 2º e 3º ciclo

701

93

Encarregados de educação

1177

128

Análise dos resultados Para cada questão foi encontrada a média da valoração das respostas, tendo-se considerado que uma questão pontuada com uma média inferior a 2,5 deveria ser considerada um ponto fraco, acima de 3,5 a um ponto forte. A constatação da existência de um único aspeto valorado com uma média inferior a 2,5, levou a considerar um outro patamar de apreciação entre 2,5 e 2,8. Os dados constantes deste relatório são o resultado do tratamento da informação obtida com os inquéritos e também da análise documental realizada em 2009/10 e 2010/11 sobre dados referentes ao período de quatro anos - 2007/08 a 2010/11.

4


2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO AGRUPAMENTO 2.1. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

O Agrupamento de Escolas Elias Garcia localiza-se no concelho de Almada, na área urbana da freguesia da Sobreda. É constituído por três escolas: a Escola Básica da Sobreda com Jardim de Infância no lugar do Alto do Índio; a Escola Básica Miquelina Pombo com Jardim de Infância em Vale Figueira e a Escola Básica Elias Garcia (1º,2º e 3º ciclos) instituída como a sede do Agrupamento, no centro da Sobreda, através de despacho, datado de 17 de dezembro de 1999. Estas unidades servem maioritariamente uma população oriunda da freguesia da Sobreda, mas também de outras limítrofes como a da Charneca de Caparica, Monte de Caparica, Costa de Caparica e Corroios. Tem acolhido ainda alunos de várias zonas do país devido a uma crescente migração da população nacional. O incremento do setor imobiliário numa zona economicamente mais acessível e os melhoramentos no eixo viário atraíram para a área de envolvimento do Agrupamento uma população jovem de nível socioeconómico médio. Para um conhecimento mais aprofundado do contexto físico e social das diferentes escolas do Agrupamento deverá consultar-se o Projeto Educativo e respetivos anexos. Informações adicionais sobre a caracterização da Escola Básica Elias Garcia podem ser consultadas em: http://www.agrupamentoeliasgarcia.com/projecto_educativo/projecto_educativo_10_13/eb_elias_garcia.pdf

sobre a Escola Básica da Sobreda em: http://www.agrupamentoeliasgarcia.com/projecto_educativo/projecto_educativo_10_13/eb_sobreda.pdf

e sobre a Escola Básica Miquelina Pombo em: http://www.agrupamentoeliasgarcia.com/projecto_educativo/projecto_educativo_10_13/eb_miquelina_pombo.pdf

O Agrupamento tem vindo a desenvolver nos 3 últimos anos letivos diversas iniciativas que pretendem responder à análise e avaliação feitas pelas diversas estruturas de gestão e coordenação, bem como às necessidades sentidas e manifestadas pelos encarregados de educação que se consubstanciaram na reorganização das escolas, dos serviços e dos espaços do Agrupamento e na criação de condições de trabalho para os alunos. Nesta conformidade procederam-se a várias obras de melhoramento, que pretendem “garantir e melhorar a qualidade das instalações escolares” (PE, p.9): 

Construção do telheiro junto à portaria para acolhimento dos alunos;

Construção dos telheiros de ligação do pavilhão do 1.º ciclo ao pavilhão nº 2;

Obras de beneficiação na sala do aluno, com aquisição de equipamentos;

Obras de beneficiação no refeitório;

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Construção do auditório;

Remodelação da sala de reuniões, contígua ao auditório;

Melhoramento das condições de trabalho nas salas de aula com colocação de quadros brancos e criação de espaços para exposição de trabalhos;

Melhoramento das condições de trabalho na sala de professores, salas da direção;

Reorganização dos gabinetes de trabalho dos departamentos curriculares;

Criação da sala do Gabinete de Ação Pedagógica (GAP);

Pintura das salas do pavilhão do 1.º ciclo e do pavilhão polidesportivo;

Reorganização dos espaços de funcionamento da Secção de Educação Especial e do Serviço de Psicologia e Orientação do Agrupamento;

Pintura das paredes exteriores do edifico da escola sede;

Obras de beneficiação dos serviços de administração escolar;

Obras de beneficiação da cave do edifício central;

Aquisição de fardamento para o pessoal não docente;

Beneficiação e reorganização dos espaços exteriores (horta pedagógica, arranjos de canteiros, arborização dos espaços).

2.2. POPULAÇÃO ESCOLAR 2.2.1. EVOLUÇÃO DA P OPULAÇÃO DISCENTE NO ÚLTIMO TRIÉNIO

- por ano de escolaridade

pré escolar 1ºano 2ºano 3ºano 4º ano 5ºano 6ºano 7ºano 8ºano 9ºano AEEG

2008-2009 78 102 114 106 91 139 176 135 107 46 1094

2009-2010 105 123 119 114 108 175 137 169 123 106 1279

2010-2011 105 97 126 124 126 199 168 107 116 113 1281

6


- por escola 2008-2009 917 108 69

EB Elias Garcia EB Miquelina Pombo EB Sobreda

2009-2010 1029 189 61

2010-2011 997 223 61

- por ciclo de escolaridade

1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo

2008-2009 413 315 288

2009-2010 464 312 398

2010-2011 473 367 336

2.2.2. EVOLUÇÃO DO CORPO D OCENTE NO ÚLTIMO TRIÉNIO 2008-2009

2009-2010

2010-2011

Pré-escolar

4

6

7

1º ciclo

26

30

26

2º ciclo

46

48

53

3º ciclo

43

56

54

7


Quadro de Escola

QZP

Contratados

Total AEEG

2008/2009

95

12

12

119

2009/2010

96

8

36

140

2010/2011

92

9

39

140

A taxa de absentismo do pessoal docente no ano letivo de 2010/2011 foi de 11,85 %, ligeiramente superior à média nacional (11,62%). Para colmatar as ausências dos docentes o Agrupamento tem um Plano de Ocupação Plena dos Tempos Escolares (POPTE) que permite a organização e execução de atividades educativas a proporcionar aos alunos durante o período de tempo em que estes permanecem no espaço escolar, nomeadamente as atividades de substituição, a permuta entre elementos do conselho de turma ou do grupo disciplinar. No caso da impossibilidade da sua realização a Escola disponibiliza aos alunos atividades extra curriculares, quer como atividades de complemento curricular, quer como projetos de desenvolvimento educativo e também espaços físicos, nomeadamente, a biblioteca escola, a sala de estudo e a sala de informática. Para informações mais detalhadas sobre o Plano de Ocupação Plena dos Tempos Escolares para a educação pré-escolar e para os diferentes níveis de ensino consultar o Plano Curricular do Agrupamento.

2.2.3. EVOLUÇÃO DO CORPO NÃO DOCENTE AO LONGO D O ÚLTIMO TRIÉNIO Contrato de trabalho por tempo indeterminado

Contrato de emprego e inserção

Contrato individual de trabalho a tempo parcial

2008/2009

29

5

6

2009/2010

29

8

7

2010/2011

29

6

6

No presente ano letivo o pessoal não docente encontra-se distribuído da seguinte forma: N.º de assistentes técnicos

N.º de Assistentes operacionais

N.º de técnicos especializados

Contrato de trabalho por tempo indeterminado

Contrato de emprego e inserção

Contrato individual de trabalho a tempo parcial

Contrato de trabalho por tempo indeterminado

Psicólogo

28

5

4

9

1

É de realçar que o técnico especializado dos serviços de psicologia e orientação se encontra a dividir o horário com o Agrupamento de Escolas Ruy Luís Gomes, desde o ano letivo de 2010/2011. Este facto é impeditivo de um acompanhamento regular e sistemático dos inúmeros casos de alunos com problemáticas 8


do foro emocional que estão patentes na população discente do pré-escolar ao 9º ano de escolaridade. Desempenham ainda funções no Agrupamento, um terapeuta da fala colocada ao abrigo do protocolo estabelecido entre o externato Zazzo e a DRELVT. A taxa de absentismo do pessoal não docente foi de 17,67%, superior à média nacional que se situou nos 13,02%. Tal facto deve-se, essencialmente, a situações motivadas por doença prolongada.

2.3. ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

Existem no Agrupamento, desde o ano letivo de 2011/2012 duas associações de pais: uma associação representa, conjuntamente, os pais e encarregados de educação da Escola Básica Elias Garcia e os da Escola Básica da Sobreda (Jardim-de-infância) e outra a Escola Básica Miquelina Pombo. As associações de pais foram eleitas no ano letivo transato e têm desenvolvido grandes esforços para promoverem a integração da comunidade educativa no Agrupamento. São também as entidades promotoras da componente de apoio à família (CAF) e das atividades de enriquecimento curricular (AEC) nas 3 escolas. A articulação escola-família tem sido um dos objetivos principais das associações, sendo já evidentes progressos consideráveis nesta área.

2.4. SERVIÇOS DO AGRUPAMENTO

Tem havido a preocupação de ajustar os horários dos vários serviços no sentido de se tornarem mais acessíveis à comunidade educativa, dando resposta às solicitações manifestadas. Podemos salientar o ajustamento dos horários no refeitório, de acordo com a especificidade do horário dos alunos dos vários ciclos, tendo uma atenção particular para com os alunos do 1º ciclo, criando um desfasamento no atendimento relativamente aos alunos dos outros ciclos; outra das iniciativas tomadas foi a abertura da papelaria no primeiro dia útil de cada mês em horário alargado, das 8:00h às 19:30h por forma a poder satisfazer as necessidades dos pais e encarregados de educação que trabalham e não se podem deslocar à escola dentro do horário normal de funcionamento deste serviço. Procurou-se que a sala de estudo da Escola Básica Elias Garcia, enquanto espaço de aprendizagem e realização de trabalho autónomo, se encontrasse disponível com a presença permanente de professores, durante todo o período de funcionamento do horário letivo da escola. Ao nível do serviço prestado pelo bar dos alunos tem-se procurado incentivar hábitos saudáveis de alimentação, diligenciando para que os alunos consumam alimentos variados, nomeadamente

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através da perspetiva de introdução de alimentos equilibrados em termos nutricionais e atrativos para os alunos. A aquisição do sistema de Gestão Integrada para Administração Escolar (GIAE), cujas funcionalidades permitem, nomeadamente, o controlo de acessos através de cartão magnético, o pagamento e acessos a vários serviços através de cartão, a gestão integrada de stocks, a venda de senhas e controlo de acesso ao refeitório, o controlo de assiduidade do pessoal não docente, bem como a consulta por parte dos encarregados de educação de informações gerais sobre os seus educandos, as classificações de final de período, assiduidade, saldos do cartão, extrato de movimentos, etc., tem-se vindo a revelar uma mais-valia nas dinâmicas de funcionamento do Agrupamento.

3. GESTÃO PEDAGÓGICA O Agrupamento persegue um propósito de excelência procurando que os alunos atinjam bons resultados escolares e, sobretudo, desenvolvam uma cultura de esforço e de trabalho, apelando à responsabilidade e à resiliência para que todos possam assumir que têm um papel importante a desempenhar na sociedade. A prestação do serviço educativo constitui um desafio relevante ao nível do planeamento e da organização da vida escolar, sustentados no conhecimento da realidade da escola e dos recursos humanos que a vivificam. O planeamento e a organização pedagógica da escola consubstanciam-se em vários documentos estruturantes e orientadores da atividade educativa: o Projeto Educativo (PE), elaborado para o triénio 2010/2013, o Plano Plurianual de Atividades (PPA), elaborado para o biénio de 2011/2013 que define, em termos globais, as atividades que vão dar cumprimento às metas e objetivos do PE e, elaborados anualmente, o Plano Anual de Atividades (PAA), o Projeto Curricular de Agrupamento (PCA) e os Projetos Curriculares de Turma (PCT). A definição de uma proposta pedagógica cria a identidade da escola ao estabelecer as linhas de orientação de ensino e, simultaneamente, de atuação na comunidade. Formaliza-se um compromisso assumido por professores, assistentes operacionais, representantes de pais, encarregados de educação e alunos em torno do mesmo projeto educativo, cujo propósito visa o desenvolvimento e consolidação de competências no âmbito da formação curricular e de uma sólida formação cívica por parte dos alunos. Esta documentação tem norteado o desenvolvimento da planificação curricular e de atividades de enriquecimento curricular nas várias secções disciplinares dos departamentos que visam atingir as metas e os objetivos delineados.

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3.1. ARTICULAÇÃO E SEQUENCIALIDADE

A documentação estruturante do Agrupamento assume como propósito “promover uma efetiva articulação entre os vários anos e ciclos e entre as escolas que compõem o Agrupamento” (PE p9). Deste modo, todo o desenvolvimento de tarefas preparatórias do início dos anos letivos, bem como a planificação curricular e de atividades de enriquecimento curricular, nas várias secções disciplinares dos departamentos, conjugam esforços ao nível da organização escolar com promoção da divisão de tarefas e de responsabilidades. Existe articulação entre os docentes e um trabalho cooperativo, a saber: - A constituição das turmas é efetuada na presença de todos os professores titulares e diretores de turma, por ano de ensino, de forma a valorizar o conhecimento privilegiado dos mesmos, numa tentativa de formação de grupos equilibrados de trabalho e antecipando eventuais dificuldades ao nível de relacionamento e dinâmica de grupo. As turmas de 5º ano são elaboradas pelos professores titulares de turma que terminam o 4º ano e as turmas de 1º ano integram na sua elaboração as educadoras cujas crianças ingressam no 1º ciclo. - São desenvolvidas atividades de integração de alunos, na transição do pré-escolar para o 1º ciclo e do 1º para o 2º ciclo, nomeadamente ao nível da receção, pelo diretor de turma e pelo professor titular de turma, dos alunos e respetivos encarregados de educação e em reuniões conjuntas das educadoras com os professores do 1º ano. São feitas reuniões regulares entre as educadoras e as professoras do 1.º ano de escolaridade (no início do ano letivo, no final do primeiro e segundo período e outra no final do ano) por forma a acompanhar o percurso escolar das crianças vindas do pré-escolar dando aos professores informações sobre as caraterísticas e problemáticas inerentes a cada criança. - É recolhida informação sobre o percurso escolar dos alunos mediante a consulta dos processos individuais dos alunos, dos mapas de medidas de apoio aplicadas no ano letivo anterior e a aplicar no seguinte, bem como das fichas biográficas preenchidas pelos alunos, no início do ano. Os PCT dos anos anteriores constituem um instrumento essencial no arranque de trabalho, nas primeiras decisões tomadas a nível de conselho de turma. Para além disso, os professores titulares de turma e os diretores de turma recolhem informação em atas, sendo prática corrente o diálogo informal com o professor titular de turma/diretor de turma de anos letivos anteriores. - É promovida a articulação entre as disciplinas e/ou áreas curriculares não disciplinares, no mesmo ano de escolaridade, através do desenvolvimento de atividades interdisciplinares

1

numa perspetiva de

transversalidade. Para além disso, existe ainda uma preocupação de articulação vertical, como é evidente, 2

por exemplo, na grelha de articulação vertical de Formação Cívica onde estão definidos, por ano de escolaridade, os temas a tratar obrigatoriamente, atendendo ao PE e garantindo a sua abordagem ao longo de nove anos de escolaridade. No final do ano letivo, registam-se os temas abordados por turma.

1 2

Ver PAA Ver PCA, pág. 17 11


- Na planificação de visitas de estudo, existe uma preocupação de interdisciplinaridade aproveitando este tipo de atividades para uma exploração mais prática e menos compartimentada dos saberes. - Para além do registo, por período, dos conteúdos lecionados nas diferentes disciplinas, é efetuado, no final do ano letivo, um balanço dos conteúdos não lecionados, objeto de consulta do conselho de turma ou do professor titular de turma do ano letivo seguinte. - A utilização de correio eletrónico é uma prática corrente entre todos os diretores de turma e constitui um elemento facilitador do trabalho colaborativo entre coordenação/diretor de turma, diretor de turma/professores e diretores de turma/encarregados de educação. Também ao nível do pré-escolar e do 1º ciclo a comunicação através de correio eletrónico, quer entre professores na planificação de atividades, quer entre professores e coordenadores de secção, coordenadora de departamento e direção é efetuada de forma regular e sistemática, bem como na comunicação com os encarregados de educação. - Tem sido prática desde o ano letivo de 2009 / 2010 a dinamização de diversas disciplinas, na plataforma Moodle, no sentido de partilhar, rentabilizar e agilizar os procedimentos ao nível da coordenação das diversas estruturas, disponibilizar informações e criar hábitos de colaboração e cooperação entre todos os intervenientes. São também dinamizadas, neste âmbito, disciplinas na plataforma Moodle para as estruturas de coordenação e supervisão do Agrupamento, nomeadamente Conselho Pedagógico, coordenação dos diretores de turma, bem como para todas as coordenações de departamentos e secções. O desenvolvimento das atividades atrás enunciadas só é possível pela existência de um trabalho colaborativo entre docentes, no seio das várias estruturas de coordenação e orientação educativa e entre estas, funcionando a escola como um bloco articulado das mesmas.

3.2. ESTRATÉGIAS DE DIFERENCIAÇÃO PEDAGÓGICA Ao nível da gestão pedagógica procura-se “aprofundar a implementação de estratégias de diferenciação pedagógica” (PE, p.9), envidando esforços no sentido de ir ao encontro do estipulado no Projeto Educativo do Agrupamento, em vigor no período de 2010/2013, a saber: - A escola integra desde o ano letivo 2009/2010, o Programa Mais Sucesso Escolar- Tipologia Fénix, projeto implantado a nível nacional, que tem como objetivo melhorar o sucesso escolar e a integração dos alunos na turma bem como acautelar situações de desmotivação e abandono escolar. No ano letivo de 2009/2010 funcionou com 2 turmas de 5º ano e 2 turmas de 9º ano, nas disciplinas de língua portuguesa, matemática e inglês. No ano letivo seguinte de 2010/2011 estiveram envolvidas 5 turmas de 5º ano e 2 de 6º ano, nas disciplinas de língua portuguesa e de matemática. No presente ano letivo de 2010/2011 funciona com 4 turmas de 5º ano e 7 turmas de 6º ano, nas disciplinas de língua portuguesa e de matemática.

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A seleção das turmas e das disciplinas teve como critérios a possibilidade de se dar continuidade ao trabalho nos anos subsequentes e por se considerar que aquelas disciplinas são estruturantes ao nível das aprendizagens do currículo do ensino básico e, tendencialmente apresentam resultados menos satisfatórios. O método utilizado neste programa é o da diferenciação pedagógica após uma fase de diagnóstico das dificuldades dos alunos. São criados grupos de alunos, cuja constituição pode variar ao longo do ano: umas vezes composto por alunos com níveis elevados de aprendizagem, outras por alunos que revelam grandes dificuldades; estes grupos são apoiados por outro professor da disciplina, num espaço próprio, à mesma hora da turma em que estão integrados. A constituição dos grupos é da responsabilidade de ambos os professores da disciplina, sendo a avaliação também da sua responsabilidade. Trata-se de um trabalho articulado entre os professores da disciplina, não havendo qualquer alteração no programa curricular da mesma, estando sempre subjacente a progressão da aprendizagem de todos os alunos. Foi introduzida também a modalidade de assessoria pedagógica de modo a proporcionar um melhor conhecimento das aprendizagens realizadas por todos os alunos, pelos professores envolvidos e, simultaneamente, uma melhor articulação curricular. No ano letivo de 2010/2011 o n.º de alunos abrangidos por este projeto e a percentagem de sucesso por eles alcançado foi a que consta do quadro seguinte: n.º alunos envolvidos

% de transição de ano

5º ANO

101

84,4

6º ANO

47

89,5

- Plano de Ação da Matemática que procura motivar e incentivar os alunos para a aprendizagem da matemática, diminuindo o insucesso escolar. São, assim, criados espaços de aprendizagem, caraterizados por uma componente lúdica e de manipulação de materiais, capazes de conferir competências ao nível da utilização das novas tecnologias e do desenvolvimento do trabalho autónomo, da capacidade de raciocínio e de estratégia para a resolução de problemas e do cálculo mental e escrito. Abrange os três ciclos de escolaridade – 4º, 6º, 7º e 9º ano. O plano estrutura-se através da dinamização do “Laboratório de Matemática Virtual”, com acesso a todos os alunos, onde são colocadas situações problemáticas de cariz lúdico e do “Laboratório Itinerante” (da responsabilidade de dois professores do 2º ciclo), para os alunos 4º ano, que percorrerá as escolas do agrupamento, em datas previamente estabelecidas. As turmas envolvidas no PAM, no ano letivo 2010/2011, apresentaram as seguintes taxas de sucesso: ANO

TURMAS envolvidas

SUCESSO na área disciplina de Matemática

todas

96,8 %

todas

82,5 %

C

89 %

C, D

69,5 %

C, F

62 %

13


A avaliação da atividade desenvolvida no âmbito deste Plano pode ser consultada nas páginas 24 e 25 do Relatório Final de Execução do PAA. - Apoios educativos - No que respeita aos alunos com dificuldades temporárias, sinalizados nos planos de recuperação (PR) e de acompanhamento (PA), o Agrupamento dispõe de várias modalidades de apoio para ajudar os alunos a superar as suas dificuldades e manter um bom nível de motivação: tutorias, assessorias, apoios socioeducativos, apoios educativos, clubes e projetos de enriquecimento curricular. Procedeu-se à atribuição de tutorias em todas as turmas de 2º e 3º ciclo desenvolvidas pelo respetivo diretor de turma, por se entender que este conhece de forma mais aprofundada o aluno e respetiva família, o que torna o seu trabalho mais eficaz. Assim, o professor elabora um Plano de Ação Tutorial decorrente de uma avaliação diagnóstica do caso que está a acompanhar. Neste documento, o diretor de turma refere as dificuldades do aluno, bem como as estratégias e os recursos que irá aplicar ao longo do ano letivo. O plano é avaliado trimestralmente e pode sofrer alterações, consoante a evolução do aluno. No ano letivo 2010/2011, a modalidade tutorial foi desenvolvida em duas vertentes – a pedagógica e a comportamental; visou sobretudo os alunos que evidenciavam um percurso escolar desorganizado, ajudando-os a construir um processo autónomo de aprendizagem. A tutoria de cariz comportamental foi desempenhada por professores em funções no Gabinete de Ação Pedagógica (GAP), incidiu sobre o acompanhamento dos alunos referenciados como problemáticos, do ponto de vista disciplinar. Foi reforçada a aposta nas Assessorias Pedagógicas, pela mais-valia que representam a nível do acompanhamento pedagógico em sala de aula, e também, como fator regulador de eventuais problemas disciplinares. Os apoios educativos são organizados de forma a disponibilizar estratégias e atividades de apoio para o aumento e consolidação do sucesso escolar dos alunos. Tornam possível um acompanhamento mais individualizado dos alunos para melhorar a aquisição de conhecimentos e de diversas competências. Pretende-se, assim, assegurar as condições essenciais ao desenvolvimento com sucesso do ensino e aprendizagem, evitar a desmotivação, e o consequente, abandono escolar. Os apoios, designação genérica das diferentes tipologias de apoio, foram atribuídos dando resposta às indicações registadas nas atas dos conselhos de turma, expressas pelos diretores de turma ou mesmo pela Direção, sobretudo no caso das tutorias de cariz comportamental. Subsistiu a prioridade de atender às solicitações de apoio nas disciplinas de língua portuguesa e de matemática nos anos iniciais de ciclo (5º e 7º ano). O Programa Mais Sucesso Escolar permite colmatar as situações em que se torna difícil atribuir professores para os apoios nas disciplinas atrás mencionadas. A atribuição dos apoios foi enquadrada na disponibilidade de tempos letivos da componente não letiva dos professores e a sua gestão foi flexibilizada de acordo com as contingências ocorridas ao longo do ano letivo, devido três fatores: não autorização por parte dos pais e encarregados de educação para a frequência das aulas; excessiva falta de assiduidade dos alunos e consecução dos objetivos propostos. Ao nível do 1º ciclo, dependendo das características das turmas e dos próprios alunos propostos para apoio pelo professor titular de turma, são atribuídas horas de assessoria em que o professor de apoio partilha

14


com o professor titular de turma a gestão da sala de aula, sendo, ainda, atribuídas aulas de apoio socioeducativo nas disciplinas de língua portuguesa e de matemática a pequenos grupos de alunos da mesma ou de turmas diferentes. O apoio socioeducativo funciona dentro e fora da sala de aula, de acordo com as necessidades dos alunos e com as atividades desenvolvidas. A gestão dos apoios é, pontualmente revista, sempre que é necessário retirar alunos por terem atingido os objetivos definidos ou integrar outros que vão sendo propostos. Os apoios são monitorizados pela direção e são avaliados do ponto de vista da eficácia do seu impacto no progresso escolar dos alunos. Foi objeto de análise o universo constituído pelos alunos para os quais foram elaborados planos de acompanhamento (PA) ou plano de recuperação (PR).

Constatamos que à exceção do 3º ciclo, a percentagem de alunos nesta situação tem vindo a aumentar. O mesmo acontece com a taxa de sucesso. Pode concluir-se que os planos se têm revelado eficazes enquanto estratégia de intervenção na superação das dificuldades de aprendizagem. Do universo de alunos com plano apenas uma percentagem beneficiou de aulas de apoio pedagógico acrescido ou de apoio tutorial:

15


- A escola conta com alunos de várias nacionalidades, pelo que foram também desenvolvidas atividades no âmbito do Português Língua Não Materna, para os alunos dos vários ciclos do Agrupamento. Esta modalidade foi assegurada nos níveis de proficiência A1, A2 e B1 dentro do horário letivo das turmas, na área curricular não disciplinar de estudo acompanhado. Número de alunos apoiados, por ciclo, nos dois últimos anos letivos: 2009/2010

2010/2011

1º ciclo

8

22

2º ciclo

5

2

3º ciclo

7

8

AEEG

20

32

No ano letivo de 2010/2011 a taxa de sucesso na disciplina de Língua Portuguesa dos alunos do 2º e 3º ciclo que beneficiaram de aulas de Português Língua Não Materna cifrou-se em 80%, já em relação ao 1º ciclo esta percentagem foi de 87%. - Para reforço da aprendizagem da língua materna em todas as turmas do Agrupamento, do 1º ao 9º ano, foi implementado no presente ano letivo, o projeto Eskrítica, no âmbito da disciplina de língua portuguesa, que visa consolidar, essencialmente, as competências da escrita. Para a sua concretização é dedicado um tempo letivo da carga semanal da disciplina exclusivamente à produção escrita sendo os trabalhos realizados divulgados regularmente através de diversos meios, designadamente na página Web da escola (my-ebook), nos placards das salas de aula ou no espaço destinado às exposições, de forma a motivar os alunos. Sendo esta disciplina de carácter estruturante, julga-se que este projeto irá ter um impacto nas aprendizagens a nível global, pelo facto de levar o aluno a estruturar as suas ideias e conhecimentos através do exercício da escrita. - Os alunos com necessidades educativas especiais, todos integrados em turmas do ensino regular, são acompanhados pela equipa dos Serviços Especializados de Apoio Educativo e pelo Serviço de Psicologia,

16


utilizando-se a modalidade de apoio direto em contexto de sala de aula ou em sala específica, individualmente ou em pequeno grupo. nº de alunos com NEE

% de alunos com sucesso

2008/2009

34

100

2009/2010

53

96,2

2010/2011

60

83,3

Uma das estratégias de intervenção consubstancia-se no projeto Saberes e Sabores, iniciado no ano letivo 2002/2003 para dar resposta à necessidade de integrar na comunidade escolar os alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente e grave (trissomia XXI, debilidade mental, entre outras deficiências) a frequentarem currículos específicos individuais. O Agrupamento constitui-se como uma referência neste tipo de atendimento, pelo que estiveram matriculados um número bastante elevado de alunos com problemáticas graves. - O serviço de psicologia dá resposta às solicitações dos conselhos de turma, através da avaliação psicológica de alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem ou de integração social, assim como à aplicação de testes com vista à orientação vocacional, aos alunos de 9º ano.

2007/2008

Número de alunos atendidos 79

Orientação Escolar Vocacional 62

2008/2009

42

42

2009/2010

48

72

2010/2011

29

97

- Percurso curricular alternativo - no final do ano letivo de 2008/2009 foi sinalizado, pelos diretores de turma, um conjunto de alunos com um percurso de insucesso escolar repetido, cujo perfil apresentava algumas das seguintes características:  elevado índice de absentismo;  forte desmotivação pelas atividades escolares;  falta de expectativas relativamente à aprendizagem e ao seu futuro;  dificuldade em acompanhar o ritmo das aprendizagens;  dificuldade de integração;  problemas comportamentais e afetivos;  baixa auto-estima;  falta de acompanhamento familiar.

17


Perfil que se enquadrava no definido no n.º 3 do artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 209/2002, de 17 de Outubro, que regulamenta a constituição de turmas de percursos curriculares alternativos. Ponderada a situação de cada um destes alunos, auscultados os próprios e consultados os seus encarregados de educação, decidiu o Agrupamento constituir uma turma com PCA, com o objetivo de facultar àqueles jovens uma via alternativa que tivesse em conta as suas dificuldades e necessidades, lhes permitisse concluir a escolaridade básica obrigatória e, simultaneamente, os preparasse para o ingresso em cursos de cariz mais prático, numa vertente profissionalizante. Assim, nos anos de 2009/2010 e 2010/2011, desenvolveu-se um projeto de PCA para um grupo de doze alunos, assente numa “metodologia de projeto” com uma forte enfase em duas principais dimensões: uma, tecnológica (assente na exploração das TIC) e outra profissionalizante, assente em áreas como a educação artística e a restauração. No final dos dois anos que durou o PCA, todos os alunos terminaram a sua escolaridade obrigatória, estando quatro a frequentar o 3º ciclo no ensino regular público, cinco seguiram estudos em cursos profissionais, um voltou ao seu país de origem e dois seguiram a sua escolaridade em instituições de ensino privado. - Curso de educação formação (CEF) - Foram catorze os alunos que frequentaram o curso CEF - COZINHA II que decorreu nos anos letivos de 2009/2010 e 2010/2011, tendo os alunos cumprido o correspondente ao terceiro ciclo em apenas dois anos. Este curso decorreu em parceria com o CENTRO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DO SEIXAL (CFP). Os alunos tinham as disciplinas com características mais teóricas na escola sede do Agrupamento e as disciplinas com características mais práticas numa cozinha profissional arrendada pela Quinta do Caiado ao CFP. No primeiro ano dois alunos foram excluídos por falta de assiduidade. Os doze restantes concluíram o curso com sucesso. Estes alunos tinham um percurso escolar com várias retenções e mostravam uma grande desmotivação para o prosseguimento do ensino regular. O terem conseguido chegar ao final do curso trouxe-lhes grande autoconfiança e abriu-lhes expetativas para o futuro, de tal forma que se notava claramente que estavam pessoas diferentes. Temos conhecimento que seis destes jovens prosseguiram estudos ao nível de outros cursos técnicoprofissionais e os outros seis, conseguiram arranjar emprego com alguma facilidade, tornando-se um apoio complementar à subsistência financeira familiar.

- Ao nível das tecnologias de informação e comunicação as turmas dispõem de um acervo informativo/formativo através da plataforma Moodle nas várias disciplinas. Foram criadas, de acordo com as solicitações dos professores disciplinas online de trabalho com as turmas para diversas áreas 18


curriculares, onde os professores em conjunto com os seus alunos desenvolvem trabalho de consolidação de conteúdos e de esclarecimento de dúvidas. A sala de estudo disponibiliza também o Centro Virtual de Conteúdos, um espaço online na plataforma Moodle, com a disponibilização de informações e atividades em diversas áreas curriculares, nomeadamente língua portuguesa, matemática, inglês, francês, ciências naturais, ciências físico-químicas, educação musical, formação cívica, educação física, educação visual e tecnológica e 1º ciclo, onde os alunos podem pesquisar documentação das várias áreas curriculares para realizar trabalho autónomo ou apoiado por professores. A construção de materiais didático - pedagógicos é na generalidade fruto de um trabalho cooperativo entre docentes realizado intra e interdepartamentos, enquadrados nas linhas orientadoras dos projetos curriculares de turma. - No que respeita ao acompanhamento e supervisão da prática letiva, esta é monitorizada pelas estruturas de coordenação educativa e supervisão pedagógica através das planificações, da verificação do cumprimento de programas e dos vários momentos de avaliação. As modalidades de apoio aos alunos em contexto de sala de aula – assessorias -, o Plano da Matemática II (com os professores do 2.º ciclo a apoiarem os professores e os alunos do 1º ciclo, contribuindo para a criação de uma articulação de conteúdos entre ciclos de escolaridade) e o Programa Mais Sucesso Escolar fomentam o acompanhamento a articulação e a partilha de reflexões e de práticas letivas. Sempre que ocorre uma situação que evidencia uma clara dificuldade pedagógica e/ou científica de um professor, é desenvolvida uma atuação concertada entre a diretora, o coordenador de departamento, o coordenador de secção disciplinar que implica reuniões frequentes com o professor e até um acompanhamento em sala de aula. - É prática corrente no Agrupamento, em todos os ciclos de escolaridade, e de acordo com os normativos vigentes a aplicação das diversas tipologias de avaliação – diagnóstica, formativa e sumativa – como forma de regularização do processo de ensino e aprendizagem. A avaliação diagnóstica é efetuada através de instrumentos elaborados nas diferentes secções, sendo o tratamento dos dados efetuado em conselho de turma, e em reunião de ano, no caso do 1º ciclo, mediante uma metodologia definida ao nível da partilha e síntese dos resultados obtidos e a partir da qual é elaborado o perfil da turma, onde são detetadas as principais dificuldades gerais e as situações que requerem uma atenção mais individualizada, permitindo a planificação de um conjunto de estratégias que promovam o sucesso dos alunos nas suas várias vertentes. É dado especial ênfase à autoavaliação, como instrumento de autorregulação dos alunos. A normalização dos critérios de avaliação é feita através da discussão partilhada nas reuniões de ano e de secção e, em última instância no CP. Ao longo do ano letivo, nos conselhos de turma e nos conselhos de docentes e nas secções de ano de escolaridade, é prática usual a avaliação do trabalho desenvolvido, assim como a reformulação de estratégias de atuação conjunta, entre os docentes do mesmo conselho de turma, no caso do 2º e 3º ciclo e do mesmo ano de escolaridade no caso do 1º ciclo. Pretende-se, assim, responder às problemáticas identificadas, estabelecendo medidas de atuação comuns, priorizando as competências a 19


trabalhar com os alunos, registadas nos respetivos PCT. A monitorização do seu desenvolvimento efetua-se através de uma avaliação regular, intencional e sistemática dos PCT, formalizada nos conselhos de turma e nos conselhos de docentes, procedendo-se de igual forma o acompanhamento do desenvolvimento do currículo nacional nas reuniões das secções disciplinares e de ano.

4. Sucesso Educativo 4.1. TRANSIÇÃO POR ANO D E ESCOLARIDADE

TAXA DE TRANSIÇÃO POR ANO DE ESCOLARIDADE 2007/2008

2008/2009

2009/2010

2010/2011

1º ano

100

100

100

100

2º ano

90

97

95

87

3º ano

94

100

100

99

4º ano

89

99

93

95

5º ano

90

85

85

93

6º ano

93

89

81

97

7º ano

91

76

80

82

8º ano

92

92

89

87

9º ano

91

89

89

85

A análise da taxa de transição por ano de escolaridade permite-nos constatar que com uma única exceção, no 7º ano em 2008/2009 com 76%, se tem situado globalmente acima dos 80%.

20


No 2º, 8º e 9º ano têm-se verificado uma diminuição na percentagem de alunos que transitam enquanto no 4º, 5º, 6º e 7º ano se verifica a tendência oposta. A análise longitudinal dos dados do sucesso mostra-nos que não há discrepâncias significativas nas taxas de sucesso quando se trata da mesma população. Contudo, é de assinalar o seu aumento do 6º ano de 2010/2011 em relação ao 5º ano de 2009/2010, estando este relacionado com o trabalho desenvolvido no âmbito do Programa Mais Sucesso Escolar – Tipologia Fénix.

4.2. SUCESSO ESCOLAR 4.2.1. PERCENTAGEM DE SUCESSO NO 1º CICLO POR ANO DE ESCOLARIDADE

2007/2008

2008/2009

2009/2010

2010/2011

Nº de alunos

%

Nº de alunos

%

Nº de alunos

%

Nº de alunos

%

1ºano

101

100,0

102

100,0

123

100,0

97

100

2ºano

110

90,0

114

97,4

119

95,0

126

87,3

3ºano

83

94,0

106

100,0

114

100,0

124

99,2

4º ano

82

89,0

91

98,9

108

92,6

126

95,2

21


4.2.2. PERCENTAGEM DE SUCESSO NO 2º CICLO, POR ANO DE E SCOLARIDADE E POR DISCIPLINA

5º Ano

DISCIPLINAS

SUCESSO

VARIAÇÃO DO SUCESSO

Ano letivo

Ano letivo

2007/08 81,0%

2008/09 82,0%

2009/10 80,0%

2010/11

L.PORT.

90,0%

2008/09 1,0%

2009/10 -2,0%

2010/11 10,0%

ING.

87,9%

82,7%

81,0%

88,9%

-5,1%

-1,7%

7,9%

HGP

91,9%

87,8%

75,8%

86,9%

-4,1%

-12,0%

11,1%

MAT.

79,8%

80,6%

86,9%

82,4%

0,8%

6,3%

-4,5%

C.NAT.

89,0%

81,3%

89,4%

91,5%

-7,7%

8,2%

2,1%

EVT

93,7%

92,8%

90,2%

94,0%

-0,9%

-2,6%

3,8%

E.MUS.

91,9%

95,0%

89,9%

92,2%

3,1%

-5,1%

2,3%

E.FÍS.

96,0%

92,8%

88,0%

96,0%

-3,2%

-4,8%

8,0%

A.PROJ.

95,4%

92,8%

90,8%

92,0%

-2,6%

-2,0%

1,2%

Em todos os anos letivos, todas as disciplinas registaram um sucesso maior ou igual a 80%, excetuando-se a disciplina de História e Geografia de Portugal que no ano de 2009/10 apresentou um resultado ligeiramente inferior.

Globalmente, o sucesso diminuiu em 2008/09 (entre 0,9% e 7,7% ) e em 2009/10 (entre 1,7% e 12%), com exceção de Matemática e Ciências da Natureza que em 2009/10 apresentaram respetivamente um aumento de 6,3% e 8,2% no sucesso; em 2010/11 registou-se um aumento do sucesso na generalidade das disciplinas, excetuando-se a disciplina de Matemática que apresentou um decréscimo de 4,5%. 22


Entre 2007/08 e 2010/211, as disciplinas que apresentaram maior insucesso foram quase sempre Matemática, Língua Portuguesa e Inglês (embora com valores menores ou iguais a 20%), sendo de realçar a disciplina de História e Geografia de Portugal que no ano de 2009/10 foi aquela que apresentou maior insucesso (24,2%).

6º Ano DISCIPLINAS L.PORT. ING. HGP MAT. C.NAT. EVT E.MUS. E.FÍS. A.PROJ.

2007/08 87,7% 86,1% 94,1% 75,4% 94,6% 97,3% 96,3% 96,3% 98,4%

SUCESSO Ano letivo 2008/09 2009/10 87,4% 82,5% 79,9% 82,6% 86,8% 74,5% 82,2% 75,9% 93,7% 83,9% 96,0% 89,1% 92,5% 85,9% 98,3% 88,3% 97,7% 89,8%

2010/11 88,7% 88,1% 87,2% 87,5% 91,7% 91,8% 93,2% 94,6% 94,1%

VARIAÇÃO DO SUCESSO Ano letivo 2008/09 2009/10 2010/11 -0,3% -4,9% 6,2% -6,2% 2,7% 5,5% -7,3% -12,3% 12,8% 6,8% -6,3% 11,6% -0,9% -9,7% 7,8% -1,4% -6,9% 2,8% -3,7% -6,6% 7,3% 2,0% -10,0% 6,3% -0,7% -7,9% 4,3%

Em todos os anos letivos, todas as disciplinas registaram um sucesso superior a 80%, excetuando-se a disciplina de História e Geografia de Portugal que no ano de 2009/10 apresentou um resultado ligeiramente inferior, assim como a disciplina de Matemática em 2007/08 e 2009/10.

23


Globalmente, o sucesso diminuiu em 2008/09 (entre 0,3% e 7,3% ) e em 2009/10 (entre 4,9% e 12,3%), com exceção de Matemática e Educação Física que em 2008/09 apresentaram respetivamente um aumento no sucesso de 6,8% e 2% e Inglês que em 2009/10 apresentou um acréscimo de 2,7% no sucesso; em 2010/11 registou-se um aumento do sucesso a todas as disciplinas (entre 2,8% e 12,8%).

Entre 2007/08 e 2010/211, as disciplinas que apresentaram maior insucesso foram sempre Matemática, Língua Portuguesa e Inglês (com valores quase sempre menores que 20%, exceto Matemática), sendo de realçar a disciplina de História e Geografia de Portugal que também figura nos três últimos anos letivos e no ano de 2009/10 foi aquela que apresentou maior insucesso (25,6%); de destacar que no ano de 2010/11 o insucesso teve o valor máximo de 12,8% a História e Geografia de Portugal.

Total 2º Ciclo SUCESSO DISCIPLINAS L.PORT. ING. HGP MAT. C.NAT. EVT E.MUS. E.FÍS. A.PROJ.

2007/08 84,4% 87,0% 93,0% 77,6% 91,8% 95,5% 94,1% 96,2% 96,9%

Ano letivo 2008/09 2009/10 84,7% 81,1% 81,3% 81,7% 87,3% 75,2% 81,4% 82,1% 87,5% 86,9% 94,4% 89,7% 93,7% 88,2% 95,5% 88,1% 95,3% 90,3%

VARIAÇÃO DO SUCESSO 2010/11 89,4% 88,6% 87,0% 84,7% 91,6% 93,0% 92,6% 95,4% 92,9%

2008/09 0,3% -5,7% -5,7% 3,8% -4,4% -1,1% -0,3% -0,7% -1,6%

Ano letivo 2009/10 8,3% 0,4% -12,1% 0,7% -0,6% -4,7% -5,6% -7,4% -4,9%

2010/11 8,3% 6,9% 11,8% 2,7% 4,7% 3,3% 4,4% 7,3% 2,6%

24


Em todos os anos letivos, todas as disciplinas registaram um sucesso superior a 80%, excetuando-se a disciplina de História e Geografia de Portugal que no ano de 2009/10 apresentou um resultado ligeiramente inferior, assim como a disciplina de Matemática em 2007/08.

Globalmente, o sucesso diminuiu em 2008/09 (entre 0,3% e 5,7% ) e em 2009/10 (entre 0,6% e 12,1%), com exceção de Matemática e Língua Portuguesa em 2008/09 que registaram respetivamente um aumento no sucesso de 3,8% e 0,3% e Língua Portuguesa, Inglês e Matemática Inglês em 2009/10 que registaram respetivamente um aumento de 8,3%, 0,4% e 0,7% no sucesso; em 2010/11 verificou-se um aumento do sucesso a todas as disciplinas (entre 2,6% e 11,8%).

Entre 2007/08 e 2010/211, as disciplinas que apresentam maior insucesso são sempre Matemática, Língua Portuguesa e Inglês (com valores quase sempre menores que 20%), sendo de realçar a disciplina de História

25


e Geografia de Portugal que também figura nos dois últimos anos letivos e no ano de 2009/10 foi aquela que apresentou maior insucesso (24,8%); de destacar que no ano de 2010/11 o insucesso teve o valor máximo de 15,3% a Matemática.

Análise do sucesso a Língua Portuguesa e Matemática

O sucesso a Língua Portuguesa foi sempre superior ao de Matemática, exceto no ano de 2009/10 que foi ligeiramente inferior; de destacar o aumento significativo do sucesso a Língua Portuguesa (10%) no ano de 2010/11, enquanto na disciplina de Matemática se verificou um decréscimo (4,5%).

O sucesso a Língua Portuguesa foi sempre superior ao de Matemática, registando-se um ligeiro decréscimo a ambas as disciplinas em 2009/10, seguido de um aumento em 2010/11, sendo de destacar, neste ano, o aumento significativo do sucesso a Matemática (11,6%).

O sucesso a Língua Portuguesa foi sempre superior ao de Matemática, exceto no ano de 2009/10 em que foi ligeiramente inferior; ao longo dos anos, registou-se quase sempre um aumento do sucesso em ambas as disciplinas, exceto no ano de 2009/10 em que há um ligeiro decréscimo a Língua Portuguesa, seguido de um aumento significativo em 2010/11 (8,3%).

26


4.2.3. PERCENTAGEM DE SUCESSO NO 3º CICLO, POR ANO DE E SCOLARIDADE E POR DISCIPLINA

7º Ano

DISCIPLINAS L.PORT. ING. FRAN. HIST. GEOG. MAT. C.NAT. CFQ E.VIS. E.FÍS. E.TEC. E.MUS. A.PROJ.

2007/08 82,9% 86,1% 85,2% 94,8% 93,9% 75,6% 94,0% 85,2% 95,6% 93,9% 97,4% 98,3% 99,1%

SUCESSO Ano letivo 2008/09 2009/10 81,9% 74,8% 85,4% 80,0% 76,4% 78,6% 89,6% 87,6% 88,2% 87,0% 71,5% 63,2% 88,9% 74,2% 83,3% 74,0% 95,8% 89,6% 92,4% 88,4% 95,1% 92,6% 88,9% 87,9% 95,1% 88,4%

2010/11 73,8% 86,0% 77,6% 86,9% 91,6% 72,0% 87,9% 71,0% 78,5% 94,2% 89,3% 89,7% 90,7%

VARIAÇÃO DO SUCESSO Ano letivo 2008/09 2009/10 2010/11 -1,0% -7,1% -1,0% -0,7% -5,4% 6,0% -8,8% 2,2% -1,0% -5,2% -2,0% -0,7% -5,7% -1,2% 4,6% -4,1% -8,3% 8,8% -5,1% -14,7% 13,7% -1,9% -9,3% -3,0% 0,2% -6,2% -11,1% -1,6% -4,0% 5,8% -2,3% -2,6% -3,3% -9,4% -1,0% 1,8% -4,0% -6,8% 2,3%

Em todos os anos letivos, todas as disciplinas registaram um sucesso superior a 80%, excetuando-se as disciplinas de Língua Portuguesa, Francês, Matemática, Ciências Naturais e Ciências Físico-Químicas, com sucesso ligeiramente inferior.

Na generalidade das disciplinas o sucesso diminuiu em 2008/09 (entre 0,7% e 9,4%) e em 2009/10 (entre 1% e 14,7%), com exceção de Educação Visual e Francês que registaram um ligeiro aumento no sucesso, respetivamente 0,2% em 2008/09 e 2,2% em 2009/10; em 2010/11 registou-se um aumento do sucesso a metade das disciplinas (entre 1,8% e 13,7%), com destaque para Ciências Naturais e Matemática, e um decréscimo nas outras (entre 0,7% e 11,1%), destacando-se Educação Visual. 27


Entre 2007/08 e 2010/211, o insucesso das disciplinas que apresentaram maior insucesso foi aumentando ao longo dos anos, sendo que Matemática (com valores entre 24,3% e 36,8%) e Língua Portuguesa (com valores a aumentar ao longo dos anos de 17,1% a 26,2%) figuram sempre; em alguns anos letivos também surgem as disciplinas de Francês e Ciências Físico-Químicas, destacando-se esta por valores significativos nos dois últimos anos letivos (26% e 29%); de realçar a disciplina de Ciências Naturais que também apresentou em 2009/10 um insucesso de 25,8%.

8º Ano

DISCIPLINAS L.PORT. ING. FRAN. HIST. GEOG. MAT. C.NAT. CFQ E.VIS. E.FÍS. E.TEC. E.MUS. A.PROJ.

2007/08 96,4% 94,5% 96,4% 100,0% 100,0% 50,9% 98,2% 81,8% 96,4% 89,1% 100,0% 100,0% 100,0%

SUCESSO Ano lectivo 2008/09 2009/10 86,9% 86,1% 81,3% 83,6% 84,1% 82,6% 94,4% 89,3% 88,8% 92,6% 43,9% 61,5% 97,2% 82,0% 91,6% 86,1% 99,1% 95,8% 93,5% 96,7% 99,1% 98,3% 100,0% 91,5% 100,0% 98,4%

2010/11 80,2% 84,5% 87,7% 93,0% 93,9% 58,6% 87,1% 83,9% 92,2% 97,3% 95,5% 97,4% 97,4%

VARIAÇÃO DO SUCESSO Ano lectivo 2008/09 2009/10 2010/11 -9,5% -0,8% -5,9% -13,2% 2,3% 0,9% -12,3% -1,5% 5,1% -5,6% -5,1% 3,7% -11,2% 3,8% 1,3% -7,0% 17,6% -2,9% -1,0% -15,2% 5,1% 9,8% -5,5% -2,2% 2,7% -3,2% -3,6% 4,4% 3,3% 0,6% -0,9% -0,8% -2,8% 0,0% -8,5% 5,9% 0,0% -1,6% -1,0%

28


Em todos os anos letivos, todas as disciplinas registaram um sucesso superior a 80%, excetuando-se a disciplina de Matemática, sempre com sucesso bastante inferior.

Na maioria das disciplinas o sucesso diminuiu em 2008/09 (entre 0,9% e 13,2% ) e em 2009/10 (entre 0,8% e 15,2%), destacando-se pela positiva, com um aumento significativo no sucesso, Ciências Físico-Químicas (9,8%) em 2008/09 e Matemática (17,6%) em 2009/10; em 2010/11 registou-se um ligeiro aumento do sucesso a cerca de metade das disciplinas (entre 0,9% e 5,9%) e um ligeiro decréscimo nas outras (entre 1% e 5,9%).

Entre 2007/08 e 2010/211, a disciplina que se destacou claramente pelo insucesso foi Matemática (com valores entre 38,5% e 56,1%), seguindo-se, em alguns anos letivos, disciplinas como Língua Portuguesa, Ciências Físico-Químicas, Inglês, Francês e Ciências Naturais, mas com valores sempre inferiores a 20%.

29


9º Ano

DISCIPLINAS L.PORT. ING. FRAN. HIST. GEOG. MAT. C.NAT. CFQ E.VIS. E.FÍS. E.TEC. E.MUS. I.T.I.C. A.PROJ.

2007/08 92,4% 85,7% 87,0% 98,7% 98,7% 51,9% 98,7% 90,9% 98,7% 94,9%

98,7% 100,0%

SUCESSO Ano letivo 2008/09 2009/10 89,2% 85,9% 88,9% 87,7% 80,2% 71,6% 97,4% 98,1% 97,4% 98,1% 57,5% 48,1% 90,3% 98,1% 90,0% 87,7% 94,7% 98,1% 93,7% 95,3% 100,0% 97,2% 100,0% 100,0% 99,1% 97,8% 99,1%

2010/11 78,8% 88,5% 85,7% 89,4% 94,7% 47,8% 75,2% 69,9% 94,6% 97,4% 100,0% 100,0% 98,2% 93,8%

VARIAÇÃO DO SUCESSO Ano letivo 2008/09 2009/10 2010/11 -3,2% -3,4% -7,1% 3,2% -1,2% 0,8% -6,8% -8,6% 14,1% -1,3% 0,7% -8,7% -1,3% 0,7% -3,4% 5,6% -9,4% -0,3% -8,4% 7,8% -22,9% -0,9% -2,3% -17,8% -4,0% 3,4% -3,5% -1,2% 1,6% 2,1% -2,8% 2,8% 1,3% -2,2%

-0,9% 1,3%

-0,9% -5,3%

Em todos os anos letivos, todas as disciplinas registaram um sucesso superior a 80%, excetuando-se a disciplina de Matemática, sempre com sucesso bastante inferior, Francês (em 2009/10) e Ciências Naturais e Ciências Físico-Químicas (em 2010/11) com sucesso ligeiramente inferior.

Em 2008/09, na maioria das disciplinas o sucesso diminuiu (entre 0,9% e 8,4% ) e em 2009/10 diminuiu em metade das disciplinas (entre 0,9% e 9,4%); em 2010/11 o sucesso diminuiu na maioria das disciplinas, com

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destaque para Ciências Naturais (22,9%) e Ciências Físico-Químicas (17,8%), sendo de salientar, pela positiva, o significativo acréscimo do sucesso a Francês (14,1%).

Entre 2007/08 e 2010/211, a disciplina que se destacou claramente pelo insucesso foi Matemática (com valores entre 42,5% e 52,2%), seguindo-se, em alguns anos letivos, disciplinas como Ciências FísicoQuímicas, Inglês, Francês e Ciências Naturais, mas com valores sempre bastante inferiores aos de Matemática.

DISCIPLINAS L.PORT. ING. FRAN. HIST. GEOG. MAT. C.NAT. CFQ E.VIS. E.FÍS. E.TEC. E.MUS. A.PROJ. I.T.I.C.

2007/08 90,6% 88,8% 89,5% 97,8% 97,5% 59,5% 97,0% 86,0% 96,9% 92,6% 98,7% 99,1% 99,7% 98,7%

SUCESSO Ano letivo 2008/09 2009/10 86,0% 81,5% 85,2% 83,3% 80,2% 78,0% 93,8% 91,0% 91,5% 91,9% 57,6% 58,5% 92,1% 83,2% 88,3% 81,7% 96,5% 93,3% 93,2% 93,0% 98,1% 95,4% 94,5% 89,9% 97,6% 94,5% 100,0% 99,1%

2010/11 77,7% 86,3% 83,8% 89,9% 93,4% 59,2% 83,3% 71,6% 87,4% 94,9% 96,5% 92,9% 94,1% 98,2%

VARIAÇÃO DO SUCESSO Ano letivo 2008/09 2009/10 2010/11 -4,6% -4,6% -3,8% -3,6% -1,9% 3,0% -9,3% -2,3% 5,8% -4,0% -2,8% -1,1% -6,1% 0,4% 1,5% -1,9% 0,9% 0,7% -4,8% -9,0% 0,1% 2,3% -6,6% -10,1% -0,4% -3,3% -5,9% 0,5% -0,2% 1,9% -0,6% -2,7% 1,1% -4,6% -4,6% 3,0% -2,1% -3,1% -0,4% 1,3% -0,9% -0,9%

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Em todos os anos letivos, todas as disciplinas registaram um sucesso superior a 80%, excetuando-se a disciplina de Matemática, sempre com sucesso bastante inferior, Língua Portuguesa (em 2010/11), Francês (em 2009/10) e Ciências Físico-Químicas (em2010/11) com sucesso ligeiramente inferior.

Em 2008/09, na generalidade das disciplinas o sucesso diminuiu (entre 0,4% e 9,3% ) e em 2009/10 diminuiu na grande maioria das disciplinas (entre 0,2% e 9,0%); em 2010/11 o sucesso diminuiu a quase metade das disciplinas, com destaque para Ciências Físico-Químicas (10,1%) e subiu muito ligeiramente nas restantes.

Entre 2007/08 e 2010/211, a disciplina que se destacou claramente pelo insucesso foi Matemática (com valores entre 40,5% e 42,3%), seguindo-se, em alguns anos letivos, disciplinas como Ciências FísicoQuímicas, Francês e Língua Portuguesa, mas com valores sempre bastante inferiores aos de Matemática.

Análise do sucesso a Língua Portuguesa e Matemática

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O sucesso a Língua Portuguesa foi sempre superior ao de Matemática; de destacar o decréscimo do sucesso a Língua Portuguesa ao longo dos quatro anos letivos e na disciplina de Matemática até 2009/10, seguindose um aumento expressivo do sucesso em Matemática em 2010/11, mas ligeiramente abaixo dos resultados de 2007/08.

O sucesso a Língua Portuguesa foi sempre bastante superior ao de Matemática; de destacar o decréscimo do sucesso a Língua Portuguesa, ao longo dos quatro anos letivos, e na disciplina de Matemática em 2008/09, um aumento expressivo do sucesso em Matemática em 2009/10 e de novo um decréscimo em 2010/11, registando-se, no entanto, uma melhoria nos resultados relativamente a 2007/08.

O sucesso a Língua Portuguesa foi sempre bastante superior ao de Matemática; de destacar o decréscimo significativo do sucesso a Língua Portuguesa, ao longo dos quatro anos letivos; na disciplina de Matemática em 2008/09 registou-se um ligeiro aumento do sucesso, seguindo-se um decréscimo expressivo até 2010/11.

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O sucesso a Língua Portuguesa foi sempre bastante superior ao de Matemática; de destacar o decréscimo significativo do sucesso a Língua Portuguesa, ao longo dos quatro anos letivos; na disciplina de Matemática os resultados foram, em cada ano, muito aproximados.

4.3. AVALIAÇÃO INTERNA VERSUS A VALIAÇÃO EXTERNA - 1ºCICLO

Percentagem de alunos com sucesso a língua portuguesa e matemática na avaliação externa – 4ºano

2008/2009 2009/2010 2010/2011

LP 87,9 93,4 83,3

MAT 78,0 85,8 77,5

Percentagem de sucesso Língua Portuguesa – 4º ano aval. interna aval. externa média nacional

2008/2009 96,7 87,9 90,2

2009/2010 98,1 93,4 91,6

2010/2011 95,2 83,3 87,6

34


Matemática – 4º ano 2008/2009 96,7 78,0 88,1

aval. interna aval. externa média nacional

2009/2010 98,1 85,8 88,9

2010/2011 84,6 77,5 80,3

4.4. AVALIAÇÃO INTERNA VERSUS A VALIAÇÃO EXTERNA - 2º CICLO Língua Portuguesa e Matemática CÁLCULO: percentagens de alunos com classificações positivas (A, B e C) nas provas de aferição do 6º ano.

SUCESSO

VARIAÇÃO DO SUCESSO

Ano letivo Ano letivo DISCIPLINAS 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2008/09 2009/10 2010/11 (%) (%) (%) (%) (%) (%) (%)

META PARA A ESCOLA Ano letivo 2010/11 (%)

L.PORT.

96,1

92,4

88,5

81,0

-3,7

-3,9

-7,5

88,5

MAT.

80,8

79,5

72,1

55,3

-1,3

-7,4

-16,8

73,0

35


O sucesso nas provas de aferição de Língua Portuguesa e Matemática têm descido ao longo dos anos, sendo que se regista, no total, uma descida de 15,1% a Língua Portuguesa e de 25,5% a Matemática; de realçar que os resultados a Língua Portuguesa foram sempre superiores aos de Matemática. Verifica-se também que os resultados em 2010/11, tanto a Língua Portuguesa, como a Matemática, foram inferiores às metas definidas para a escola, registando-se desvios de -7,5% a Língua Portuguesa e -17,7% a Matemática.

Entre 2007/08 e 2009/10 o sucesso na avaliação interna foi sempre ligeiramente inferior ao da avaliação externa e em 2010/11 registou-se um aumento na avaliação interna e um decréscimo na avaliação externa, pelo que os resultados internos foram ligeiramente superiores aos externos.

O sucesso na avaliação interna foi quase sempre ligeiramente superior ao da avaliação externa, destacandose um desvio bastante acentuado (32,2%) em 2010/11.

36


Comparando os resultados nas provas de aferição de Língua Portuguesa com os resultados nacionais, verifica-se que os resultados da escola foram quase sempre ligeiramente superiores aos nacionais, exceto no ano de 2010/11 em que foram ligeiramente inferiores.

Comparando os resultados nas provas de aferição de Matemática com os resultados nacionais, verifica-se que os resultados da escola foram quase sempre ligeiramente inferiores aos nacionais, exceto no ano de 2008/09 em que foram um pouco superiores; de destacar o ano de 2010/11 em que o desvio foi mais expressivo.

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4.5. AVALIAÇÃO INTERNA VERSUS A VALIAÇÃO EXTERNA - 3ºCICLO Língua Portuguesa e Matemática CÁLCULO: percentagens de alunos com classificações positivas nos exames nacionais do 9º ano.

DISCIPLINAS

SUCESSO

VARIAÇÃO DO SUCESSO

META PARA A ESCOLA

Ano letivo

Ano letivo

Ano letivo

L.PORT.

2006/07 (%) 84,5

2007/08 (%) 90,7

2008/09 (%) 78,9

2009/10 (%) 51,0

2010/11 (%) 53,2

2008/09 (%) -11,8

2009/10 (%) -27,9

2010/11 (%) 2,2

2010/11 (%) 55,0

MAT.

32,0

47,4

57,9

34,4

29,8

10,5

-23,5

-4,6

40,0

O sucesso nos exames nacionais de Língua Portuguesa desceu significativamente (33,5%) entre 2006/07 e 2009/10, registando-se um resultado máximo em 2007/08 de 90,7%; em 2010/11 registou-se uma ligeira melhoria face a 2009/10. Em Matemática verificou-se uma melhoria significativa dos resultados (25,9%) entre 2006/07 e 2008/09, passando a decrescer, também significativamente (28,1%), até 2010/11, alcançando-se, neste último ano, resultados ligeiramente inferiores aos de 2006/07; de realçar que os resultados a Língua Portuguesa são, em todos os anos, consideravelmente superiores aos de Matemática, mas esse diferencial diminuiu bastante nos últimos três anos. Verifica-se também que os resultados em 2010/11, relativamente às metas definidas para a escola foram inferiores, registando-se desvios de -1,8% a Língua Portuguesa e -10,2% a Matemática.

38


O sucesso na avaliação interna foi sempre superior ao da avaliação externa, registando-se um diferencial significativo nos dois últimos anos; verifica-se uma diminuição gradual na avaliação interna e na externa, ao longo dos quatro anos; de realçar que na avaliação externa, no ano de 2009/10, se verificou uma queda mais acentuada, tendo-se mantido aproximadamente igual em 2010/11.

Em 2007/08 e 2008/09, o sucesso na avaliação interna foi muito aproximado ao da avaliação externa, já nos últimos dois anos, o sucesso na avaliação interna foi significativamente superior ao da avaliação externa; registou-se, tanto na avaliação interna como na externa, uma melhoria nos resultados de 2007/08 para 2008/09, seguida de um decréscimo expressivo, sobretudo ao nível da avaliação externa, nos últimos dois anos.

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A média das classificações nos exames de Língua Portuguesa e Matemática tem seguido sensivelmente a tendência a nível concelhio e nacional; os melhores resultados registaram-se no ano de 2007/08, com uma média de 2,99, tendo vindo a decrescer a partir daí, tal como a nível concelhio e nacional.

4.6. Qualidade Do Sucesso 4.6.1. ALUNOS QUE TRANSITAM COM SUCESSO A TODAS AS DISCIPLINAS

Constata-se que nos últimos quatro anos letivos, em cada ciclo, não houve grandes discrepâncias na percentagem de alunos que transitaram com sucesso a todas as disciplinas, sendo que no 1º ciclo rondou os 90%, no 2º ciclo 63,5% e no 3º ciclo 44%.

40


No Agrupamento a percentagem de alunos com sucesso a todas as disciplinas, nestes quatro anos, é em média de 68,3%. É relevante a diminuição do número de alunos que de ciclo para ciclo transitaram com sucesso a todas as disciplinas.

4.6.2. ALUNOS QUE TRANSITAM COM UMA OU DUAS CLASSIFICAÇÕES INFERIORES A TRÊS OU A S ATISFAZ

Ao longo dos três ciclos da escolaridade, verifica-se um progressivo aumento da percentagem de alunos que transitam de ano apresentando insucesso a uma ou duas das áreas ou disciplinas.

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4.6.3. ALUNOS QUE TRANSITAM COM INSUCESSO A LÍNGUA PORTUGUESA OU A MATEMÁTICA .

A matemática é a disciplina que apresenta maior percentagem de insucesso, mesmo entre os alunos que transitam de ano. Mantém-se um aumento do insucesso à medida que se caminha do 1º para o 3º ciclo. Apesar de tudo é no 3º ciclo que se verifica a maior descida da taxa de insucesso nesta disciplina. Tendência que se mantêm ao longo de dois anos letivos – 2009/2011. Já em relação ao 1º ciclo se verifica um aumento muito significativo da percentagem de alunos que transita com avaliação inferior a satisfaz nas áreas em análise.

4.6.4. Assiduidade E Abandono Esta não é uma situação problemática no Agrupamento. Nos últimos três anos letivos registaram-se dois casos de abandono, um em 2008/09 e outro em 2009/10.

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Em relação à assiduidade tínhamos a noção de que também não constituiria uma questão problemática. Para o comprovar utilizámos, no ano 2010/11, como instrumento de medida o número de alunos sujeitos a Planos Individuais de Trabalho – PIT – em virtude de falta de assiduidade.

No 1º ciclo não se verificou nenhuma situação de falta de assiduidade que se enquadrasse na necessidade de elaboração de um PIT. Os alunos são assíduos e as poucas situações de falta são justificadas por motivos de doença. Em relação aos outros ciclos verificou-se um total de 37 alunos que foram sujeitos a PIT neste ano, o que, em termos globais, não é significativo. Sendo que é no 2º ciclo que se constata um maior número de alunos com PIT, quase o triplo do que sucede no 3º ciclo. A análise dos dados em função do número de disciplinas com absentismo, permite-nos verificar que, quer num quer noutro ciclo, a percentagem de absentismo a três ou mais disciplinas é a mais elevada.

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Embora esse trabalho não tenha sido feito, estamos em crer que cruzando os dados do insucesso e do absentismo a três ou mais disciplinas e da indisciplina, encontraremos os mesmos alunos como protagonistas. Alunos com quem nenhuma estratégia de intervenção ou de apoio socioeducativo, parece resultar. Em relação às problemáticas de maior absentismo e de alunos com dificuldades de aprendizagem, têm sido encontradas soluções de continuação da escolarização, através nomeadamente da criação no ano letivo de 2009/2010 de uma turma de percursos curriculares alternativos (PCA) e de uma outra de cursos de educação e formação (CEF). Todos os alunos incluídos nestas 2 turmas obtiveram aproveitamento no final do 6º ano (PCA) e do 9º ano (CEF), tendo alguns enveredado por cursos profissionalizantes ou instituições de ensino especial através do estabelecimento de acordos de colaboração. Para os casos mais difíceis, tem sido possível encontrar soluções de continuação da escolarização, quer com o apoio da CPCJ, quer com o apoio de instituições de ensino especial com quem o Agrupamento tem estabelecido protocolos de colaboração.

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5. CULTURA E CIDADANIA 5.1. ATIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR Os clubes/projetos de enriquecimento curricular em desenvolvimento no Agrupamento abordam temáticas para além dos conteúdos programáticos das diversas disciplinas e por isso ajudam a melhorar o seu empenho curricular e contribuem para a uma visão mais abrangente e contextualizada dos conhecimentos e uma valorização da dimensão artística da realidade envolvente. Está também contemplada de forma bastante relevante a prioridade com as problemáticas ambientais e a interiorização de hábitos individuais e coletivos que visam “desenvolver uma atitude que contribua para a sustentabilidade do ambiente” (PE, p.9). Deste modo, têm sido dinamizados ao longo dos últimos 3 anos alguns clubes e projetos que podem ser consultados no PCA e no PAA e cujos objetivos pretendem “promover a aquisição de valores, normas e regras de conduta conducentes à inserção plena do indivíduo na sociedade e diminuir o número de situações de indisciplina dentro e fora da sala de aula” (PE, p.9). A sua avaliação é feita bianualmente, sendo que a relativa ao ano 2010/2011 pode ser consultada no Relatório final de execução do PAA, pp. 6167. O Agrupamento foi uma das 100 escolas selecionadas a nível nacional com o projeto Partilhar TIC no Elias, no âmbito da iniciativa Aprender e Inovar com TIC, dinamizado pela Direção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular, do Ministério da Educação.

5.2. DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL

O Agrupamento elabora um plano de formação para os docentes e não docentes auscultando as suas 3

necessidades de formação ou que são prioritárias para as necessidades emergentes na comunidade escolar, dinamiza formação na escola ou em articulação com o centro de formação do concelho de Almada – AlmadaForma. Esta formação tem incidido nas áreas das TIC e também na área da Educação Especial, Tutorias e da resolução de conflitos e indisciplina. Foram efetuadas sessões formativas direcionadas sobretudo aos assistentes operacionais ao nível da prestação de primeiros socorros e das TIC. A segurança da escola tem merecido especial atenção, estando a direção a diligenciar a reestruturação e atualização do Plano de Emergência da EB Elias Garcia de acordo com as diretrizes legais. Nos últimos 3 anos foi feito um investimento bastante significativo ao nível da generalização do uso das TIC e da apropriação por parte dos docentes e dos alunos das ferramentas tecnológicas que possibilitam uma maior aproximação e uma mais eficaz comunicação entre todos os intervenientes. Estas iniciativas 3

Plano de Formação integrado no Plano Anual de Atividades

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consubstanciaram-se, nomeadamente, na formação dada nesta área pela equipa do PTE, na dinamização e atualização da página Web do Agrupamento, que procura refletir para o exterior as dinâmicas desenvolvidas dentro do Agrupamento, na dinamização da plataforma Moodle do Agrupamento, com a implementação de diversas áreas de trabalho, quer para os professores entre si, quer para o trabalho pedagógico dos professores com os seus alunos. O Agrupamento possui uma bolsa de formadores, reconhecida pela sua qualidade profissional na comunidade educativa, com particular realce no Centro de Formação AlmadaForma, que tem promovido a realização de ações de formação na área das TIC (95 professores e 12 assistentes operacionais do agrupamento estiveram presentes). Foram, entre outras, dinamizadas as seguintes sessões de formação: 

“A indisciplina na sala de aula” - gestão de conflitos / Indisciplina na sala de aula;

Ortografia Portuguesa: princípios e história;

Adequações curriculares, um estudo de caso;

Sessões de formação informal dinamizadas pelos membros da equipa do Plano Tecnológico da Educação alusivas a diversas temáticas, nomeadamente: edição e tratamento de imagem – Picture Manager e Paint.Net, plataformas de aprendizagem (Moodle), Pesquisa e segurança na Web, Correio eletrónico, apresentações eletrónicas, projetos eTwinning, Excel, etc.;

Formação sobre Internet segura para alunos do 1.º ciclo, professores, funcionários e formandos da formação TIC sénior;

Blogues no ensino e aprendizagem;

Tutorias.

Foram ainda dinamizadas as seguintes ações de formação creditadas: 

Quadros Interativos multimédia e formação contínua de docentes (cerca de 20 docentes);

Utilização das TIC e recursos digitais na escola e na sala de aula (cerca de 40 docentes);

Competências Digitais nível 1 (cerca de 35 docentes);

O contributo do trabalho colaborativo para o desenvolvimento profissional dos professores e a melhoria das aprendizagens;

Formação Programa Nacional do Ensino do Português (PNEP), para professores do 1.º ciclo;

Formação sobre os novos Programas da Matemática – para professores do 1.º ciclo

Formação sobre os novos Programas de Língua Portuguesa – para professores do 2.º e 3.º ciclo;

Modelo de autoavaliação em Bibliotecários.

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Foram realizadas para o pessoal não docente as seguintes formações: 

Sessões de formação informal dinamizadas pelos membros da equipa do Plano Tecnológico da Educação alusivas a diversas temáticas, nomeadamente: edição e tratamento de imagem; Pesquisa e segurança na Web, Edição de texto; Correio eletrónico, etc.;

Primeiros Socorros;

Gestão de conflitos / Indisciplina na escola.

5.3. COMPORTAMENTO SOCIAL Avaliação do comportamento global das turmas pelos conselhos de turma Nos momentos de avaliação sumativa um dos parâmetros sobre o qual os conselhos de turma se debruçam e avaliam é o comportamento global da turma, assinalando, quando é o caso, quais os alunos que se caracterizam por um comportamento desestabilizador ou indisciplinado. Os dados apresentados referem-se ao 3º período de cada ano letivo.

47


48


Gabinete de apoio pedagógico - GAP Os alunos, do 2º e 3º ciclo, com comportamentos desajustados em sala de aula, a quem é aplicada a medida corretiva de saída da sala, são encaminhados para o GAP. Apesar desta estrutura existir desde o ano letivo de 2008/2009, só no passado ano de 2010/2011 foi feita uma recolha sistematizada de dados. O Gráfico abaixo ilustra a percentagem de alunos a quem é aplicada esta medida.

Uma percentagem de 15% dos alunos dos dois ciclos pode parecer-nos preocupante e revelador de uma certa indisciplina. No entanto, se atentarmos nos valores do gráfico seguinte, percebemos que perto de 2/3 daqueles alunos passaram pelo GAP uma única vez.

Verificamos uma vez mais que só cerca de 1/3 é enviado uma segunda vez. Podemos, pois, concluir que para a maioria dos alunos a ida ao GAP tem uma ação dissuasora da repetição de comportamentos disruptivos.

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Relativamente aos reincidentes constata-se que são sempre os mesmos, sendo um grupo reduzido e devidamente identificado, mantém, contudo, comportamentos desajustados que não altera. São, de igual modo, estes os casos alvo de processo disciplinar e aos quais têm sido aplicadas as sanções mais pesadas. São do 2º ciclo os alunos que mais frequentemente para lá são encaminhados, e é também neste ciclo que se verifica uma maior percentagem de reincidências.

Analisando a frequência de idas ao GAP, por ano de escolaridade, verificamos que há uma proporcionalidade indireta: quanto mais baixo o nível etário, maior a incidência de casos de envio ao gabinete.

Número de alunos que foram encaminhados para o GAP, por ano de escolaridade: 5ºano

6ºano

7ºano

8ºano

9ºano

47

27

23

23

7

Procedimentos disciplinares No 1º ciclo as questões disciplinares têm sido resolvidas sem necessidade de recurso a instauração de processos disciplinares. No ano de 2010/2011, em relação aos restantes ciclos, verificou-se um acréscimo do número quer de procedimentos disciplinares instruídos, quer do número de alunos envolvidos, relativamente ao ano anterior. Esta realidade não traduz, obrigatoriamente, um aumento da indisciplina. Traduz antes uma aposta num maior rigor no controlo e combate aos comportamentos disruptivos ou desajustados.

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Analisando de mais perto a realidade referente a 2010/2011 verificamos que é no 2º ciclo que há um maior número de incidências.

Número de processos disciplinares e de alunos envolvidos, por ano e por ciclo de escolaridade: 5º ano

6º ano

7º ano

8º ano

9º ano

processos

11

25

8

7

3

alunos

9

13

8

6

3

Percentagem de processos disciplinares e de alunos envolvidos, por ciclo de escolaridade

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Sanções aplicadas: número de incidências repreensão registada

4

atividades de integração social

11

suspensão da escola

1 dia

8

2 dias

11

3 dias

9

+ de 3 dias

12

Quadro de valor O Quadro de Valor é integrado pelos alunos que se distinguem pelo seu comportamento exemplar e atitudes de solidariedade. Número de alunos que em 2010/2011 foram distinguidos com o Quadro de Valor, por ciclo de escolaridade:

1ºciclo

2ciclo

3ºciclo

Agrupamento

27

13

12

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Números que se traduzem nas seguintes percentagens:

Quadro de mérito Os alunos que transitaram de ano com uma média igual ou superior a 4,5, integraram o Quadro de Mérito. Percentagem de alunos que em 2010/2011 foram distinguidos com o Quadro de Mérito, por ciclo de escolaridade:

1ºciclo

2ciclo

3ºciclo

Agrupamento

5,5

4,9

3,0

4,6

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No dia do Agrupamento, comemorado a 30 de outubro, foram entregues os diplomas aos alunos, em cerimónia pública, e foram afixadas, no átrio de entrada da escola, as fotos dos alunos agraciados. Prática que se pretende instituir como estratégia de reforço de comportamentos socialmente corretos, conferindolhes visibilidade e reconhecimento.

6. CONSTRUÇÃO DE UMA IDENTIDADE DE AGRUPAMENTO O Agrupamento constitui-se como um núcleo ao serviço da educação e da cultura cujos atores dinamizam a construção de uma comunidade ativa, que pretende assumir-se como geradora de conhecimentos e competências catalisadoras de uma cidadania interventiva e inovadora. O envolvimento de todos os órgãos e estruturas, com compromissos e expetativas partilhados, e o reconhecimento de cada um pretende transformar o Agrupamento numa comunidade, por oposição a uma mera organização. Desta forma, têm-se vindo a desenvolver atividades e eventos diversificados com o intuito de “criar um espírito de comunidade educativa com uma identidade, filosofia e espaço próprios, bem como desenvolver um sentimento de pertença” (PE, p.9). O incremento de um espírito de comunidade educativa, com uma identidade e filosofia próprias, tem sido, assim, outra das preocupações na vida do Agrupamento. Neste contexto, ao longo dos últimos anos, a direção incentivou a concretização de atividades que levassem ao desenvolvimento de um sentimento de pertença, com a participação dos alunos de todas as escolas do Agrupamento, designadamente, entre outras atividades: - Recriação do logotipo identificativo do Agrupamento; - Eleição e comemoração do dia do Agrupamento; - Criação do hino do Agrupamento; - Criação e inauguração da bandeira do Agrupamento;

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- Comemorações dos dias das bibliotecas escolares; - Entrega em cerimónia alargada à comunidade de diplomas de mérito e valor; - Tomada de posse dos embaixadores da saúde; - Organização de um grupo de canto coral entre os docentes e não docentes do Agrupamento; - Organização da corrida de solidariedade da Cruz Vermelha; - Feirinha do Elias; - Divulgação de trabalhos artísticos dos alunos em espaços públicos da comunidade envolvente.

7. RELAÇÃO COM A COMUNIDADE O Agrupamento procura, no âmbito da sua atividade, alicerçar um bom relacionamento com os vários elementos da comunidade educativa, no intuito de “aprofundar uma cultura de participação envolvendo as famílias, as associações de pais e encarregados de educação, a autarquia, instituições e empresas” (PE, p.9). Neste âmbito, a presença de membros da comunidade em representação de diferentes áreas, quer profissionais, quer sociais ou económicas, no Conselho Geral, possibilitaram o desenvolvimento de parcerias e uma maior ligação à comunidade. Do conjunto das atividades realizadas destacam-se as estabelecidas com a Junta de Freguesia da Sobreda, com o Jumbo de Almada e com o Instituto Piaget de Almada. Realçam-se, ainda, as celebradas com a Universidade de Lisboa, a Escola Superior de Saúde Egas Moniz, a Cercisa e Quinta dos Inglesinhos, o Externato Zazzo, o Centro de Saúde da Sobreda, a Academia de Música de Almada (AMA). O Agrupamento procura dar uma resposta adequada à integração de alunos com diversas problemáticas através de um processo de referenciação, de forma regular, em articulação com várias entidades/instituições, tais como equipa de educação especial, GASS, serviço de psicologia, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Almada, equipa de saúde escolar (enfermeira, higienista oral, psicóloga, médica) e com outras entidades, como assistentes sociais, pedopsiquiatras e psicólogos do Hospital Garcia de Orta, técnicos dos Centros de Recursos para a Inclusão (CRI), Escola Segura, técnicos do Centro de Emprego ou técnicos do Equipas Multidisciplinares de Assessoria aos Tribunais (EMAT). Os docentes do pré-escolar e do 1º ciclo criaram e dinamizam blogues das suas turmas onde disponibilizam à comunidade informações sobre as atividades desenvolvidas pelos alunos, procurando, desta forma, envolver os vários agentes da comunidade educativa. Procuram-se, assim, criar laços e pontes entre as famílias e a escola, como forma de articular e partilhar esforços na formação conjunta dos alunos.

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São realizadas atividades abertas a toda a comunidade, das quais destacamos a feira do Elias, as festas de final de período e de ano, o dia do Agrupamento, nas quais todos os docentes, alunos e comunidade educativa do Agrupamento participam de forma empenhada e entusiástica.

Protocolos e parcerias Tem sido prática do Agrupamento constituir protocolos e parcerias com diversas entidades, instituições e organismos4 como forma de tornar a sua ação mais abrangente e eficaz na educação dos jovens enquanto futuros cidadãos ativos e empreendedores de uma cidadania responsável e participativa.

8. GRAU DE SATISFAÇÃO DA COMUNIDADE Os questionários aplicados ao pessoal docente, pessoal não docente, alunos e encarregados de educação fornecem uma panorâmica geral do grau de satisfação da comunidade educativa consultada relativamente a quatro grandes áreas, a saber: (1) funcionamento da escola / serviços; (2) eficácia dos circuitos de comunicação / informação; (3) imagem da escola e (4) envolvimento e participação da comunidade educativa.

Análise global das respostas dadas pelos inquiridos relativamente a cada uma das áreas abordadas nos inquéritos.

4

Ver PCA 55


Pelo exposto no gráfico acima pode-se constatar que todas as áreas inquiridas obtiveram por parte de todos os membros da comunidade educativa consultados um grau de satisfação bastante elevado. Numa escala de 1 a 4 as médias das respostas fornecidas pelos inquiridos situaram-se sempre acima dos 3 pontos, verificando-se apenas 2 casos em que essas média igualam os 3 pontos e que se relacionam, num caso, com a opinião dada pelos encarregados de educação relativamente ao funcionamento da escola / serviços e num outro caso com a opinião fornecida pelo pessoal não docente em relação à eficácia dos circuitos de comunicação / informação.

O grau de satisfação dos docentes é bastante elevado relativamente às quatro áreas abordadas, situando-se todas acima dos 3,16 (numa escala de 1 a 4), surgindo o envolvimento e participação da comunidade educativa acima dos 3,5 o que se poderá considerar como um ponto forte na organização do Agrupamento.

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Em relação ao grau de satisfação dos alunos da análise global feita às respostas dadas é de realçar que todas as áreas foram classificadas acima dos 3 pontos (numa escala de 1 a 4). É também de assinalar o facto de as médias obtidas pelas respostas dadas pelos alunos do 2.º ciclo serem superiores em todas as áreas às médias obtidas pelos alunos do 3.º ciclo. Também no caso dos alunos o grau de satisfação superior, 3,4 para a média dos alunos dos 2.º e 3.º ciclos, está relacionado com o envolvimento e participação da comunidade educativa.

Da análise das repostas dadas pelo pessoal não docente ressalta como a área que obteve uma média inferior (3 pontos numa escala de 1 a 4) a eficácia dos circuitos de comunicação / informação e a que obteve uma média superior (3,43) o envolvimento e participação da comunidade educativa.

Relativamente às respostas dadas pelos pais e encarregados de educação podemos afirmar que todas as áreas obtiveram uma média de pontuação acima dos 3 pontos, numa escala de 1 a 4. A área que obteve

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uma média inferior por parte dos pais e encarregados de educação foi a relacionada com o funcionamento da escola / serviços, tendo o envolvimento e participação da comunidade educativa obtido a média mais elevada, à semelhança do que aconteceu com todos os restantes inquiridos.

Análise parcial das respostas dadas pelos inquiridos relativamente a cada uma das áreas abordadas nos inquéritos.

1. Funcionamento da escola / serviços. Neste âmbito, as afirmações apresentadas procuravam obter inofrmação sobre o grau de satisfação dos inquiridos relativamente a dois aspetos diferentes mas complementares entre si: instalações (adequação das instalações às necessidades; condições de higiene; condições de segurança e condições de conforto) e serviços (bufete; refeitório; reprografia; biblioteca / sala de estudo; papelaria; ASE e serviços administrativos).

As respostas dadas por todos os grupos de inquiridos relativamente a todos os 4 aspetos considerados neste âmbito obtiveram uma média superior a 2,7 pontos. Os pais e encarregados de educação foram o grupo que pontuou de forma menos elevada todos os aspetos abordados. É de realçar a média de 3,5 obtida pelos alunos relativamente à adequação das instalações às necessidades e a média de 3,6 obtida pelo pessoal não docente no que diz respeito às condições de higiene.

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Neste âmbito houve questões colocadas a toda a população alvo (bufete e refeitório), outras que apenas foram colocadas aos alunos (reprografia, biblioteca/sala de estudo e papelaria) uma apenas direcionada para os pais e encarregados de educação (ASE) e outra ainda para o pessoal docente e pais e encarregados de educação (serviços administrativos). Das respostas obtidas ressalta como aspeto mais positivo o facto de os serviços de reprografia, biblioteca/sala de estudo e papelaria terem obtido uma média de 3,6 pontos nas respostas dadas pelos alunos. Como aspeto menos positivo surge o refeitório com um grau de satisfação de 2,3 para todos os inquiridos, o que poderá ser considerado como um dos pontos fracos a necessitar de intervenção por parte do Agrupamento.

2. Eficácia dos circuitos de comunicação / informação. No que diz respeito a este ponto foram apresentadas questões relacionadas com a disponibilização de informação por parte do Agrupamento (acessibilidade da informação a toda a comunidade; acessibilidade da informação sobre o Projeto 59


Educativo e o Regulamento Interno; sobre os critérios de avaliação; sobre as atividades realizadas; existência de circuitos de comunicação; exatidão, clareza e atualização das informações; informação periódica sobre a progressão na aprendizagem; informação correta por parte do pessoal não docente; detalhe e rigor de informação nas convocatórias; informação acessível sobre o horário de atendimento aos pais e encarregados de educação) e sobre a consulta / utilização da informação disponibilizada (importância da informação disponibilizada na página Web do Agrupamento; consulta regular da página Web do Agrupamento; apresentação de mensagens na caderneta aos encarregados de educação; consulta regular da caderneta do aluno pelo encarregado de educação; atenção às comunicações do diretor de turma /professor titular /educadora; consulta regular da plataforma Moodle e realização das tarefas propostas na plataforma Moodle).

Relativamente à disponibilização de informação por parte do Agrupamento a média do grau de satisfação revelada por todos os inquiridos situa-se na sua maioria acima dos 3 pontos. O aspeto que recolheu a média mais baixa foi o relacionado com a existência de circuitos para comunicação, com uma média de 2,8 pontos, 60


por parte das respostas dadas pelos pais e encarregados de educação. Os aspetos que obtiveram uma média mais elevada (3,4 pontos) foram os referentes à acessibilidade de informação sobre os critérios de avaliação por parte dos alunos e à acessibilidade da informação relativamente ao Projeto Educativo e ao Regulamento Interno por parte dos docentes.

No que respeita à consulta / utilização da informação disponibilizada pelo Agrupamento é de referir que apesar da existência de recursos disponibilizados online, estes não são rentabilizados por parte dos potenciais utilizadores, nomeadamente pelos alunos, cuja média de respostas se situa nos 2,5 pontos relativamente à realização de tarefas na plataforma Moodle e de 2,6 pontos, na consulta regular da plataforma Moodle e da página Web do Agrupamento. Será necessário investir junto dos alunos nesta área, por forma a colmatar este deficit na consulta e utilização de recursos educativos disponibilizados pelos professores e pelo Agrupamento, contribuindo, assim, para uma utilização sistemática e regular desses mesmos recursos, cuja apropriação poderá contribuir para a construção autónoma do seu conhecimento.

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As questões que neste âmbito obtiveram uma média mais elevada por parte dos respondentes foram a consulta regular da caderneta do aluno por parte do encarregado de educação com 3,7 pontos e a atenção dispensada às comunicações do diretor de turma/ professor titular de turma / educadora por parte dos alunos e dos pais e encarregados de educação, com 3, 6 pontos.

3. As questões relacionadas com a Imagem da escola foram divididas em duas partes: acolhimento pelas estruturas do Agrupamento (acompanhamento da turma pelo diretor de turma; atendimento do diretor de turma; resposta do diretor de turma às questões colocadas; privacidade no atendimento às famílias; atendimento da Direção; atendimento da escola aos pais e encarregados de educação e recetividade da Direção a reclamações/sugestões) e integração na comunidade escolar (relação assistentes operacionais-alunos; acompanhamento dos alunos pelos assistentes operacionais; relação docentes-alunos; colaboração dos assistentes operacionais com os docentes; relação docentes/ assistentes / Direção; relação assistentes-docentes; acompanhamento dos alunos pelos docentes; integração na escola e pertença ao Agrupamento).

No que diz respeito ao acolhimento pelas estruturas do Agrupamento todas as questões assinalaram por parte dos inquiridos uma média igual ou superior a 3 pontos. Com 3 pontos apenas se situa a média das 62


respostas dadas pelos pais e encarregados de educação no que respeita à recetividade da direção a reclamações / sugestões. Os aspetos que granjearam uma média de respostas mais elevadas foram a opinião dos docentes no que concerne ao atendimento da direção com 3,8 pontos e a opinião dos alunos relativamente ao acompanhamento da turma pelo diretor de turma com 3,7 pontos.

Neste âmbito o aspeto que reúne uma média mais baixa relaciona-se com a perceção que os pais e encarregados de educação têm relativamente ao acompanhamento dos alunos pelos assistentes operacionais, tendo obtido esta questão uma média de 2,8 pontos. Nesta área as questões que obtiveram uma média mais elevada foram as respondidas pelos assistentes operacionais quanto à colaboração dos assistentes operacionais com os docentes e às relações assistentes/docentes, ambas com uma média de 3,7 pontos. A questão relacionada com a pertença ao Agrupamento parece ser aquela que nesta área recebe maiores consensos com uma média de respostas de todos os inquiridos cifrada entre os 3,3 pontos (pais e encarregados de educação) e os 3,6 pontos (pessoal não docente).

63


4. As questões que estiveram subjacentes à área temática do desenvolvimento e participação da comunidade educativa versaram os seguintes assuntos: desenvolvimento de projetos escolacomunidade; promoção de atividades que envolvem os alunos; participação nas reuniões; colaboração com os docentes; colaboração nas atividades; participação ativa na vida do Agrupamento; existência de trabalho colaborativo no departamento; existência de trabalho colaborativo na secção; existência de trabalho colaborativo nos conselhos de turma/docentes; existência de articulação entre os vários ciclos de ensino; existência de trabalho colaborativo entre os assistentes e assiduidade e pontualidade.

Da análise feita às respostas obtidas ressalta como o aspeto mais negativo a opinião dos docentes relativamente à questão colocada sobre a existência de articulação entre os vários ciclos de ensino, com uma média de apenas 2,5 pontos. Considera-se que esta área deverá ser pensada como uma área a melhorar em termos de trabalho futuro pelos docentes e estruturas de gestão e coordenação do 64


Agrupamento. De igual modo no que diz respeito à colaboração dos pais nas atividades realizadas na escola, a média obtida por este grupo de respondentes foi de apenas 2,7 pontos. Também aqui se considera que haverá algum trabalho futuro a realizar em termos de conseguir obter uma maior e mais frequente colaboração por parte dos pais e encarregados de educação nas atividades realizadas na escola. Os itens que obtiveram uma média mais elevada foram respondidos pelos docentes e relacionam-se com a colaboração nas atividades e a participação nas reuniões, com 3,8 e 3,9 pontos respetivamente.

9. Pontos Fortes E Áreas De Melhoria Da análise das sucessivas avaliações realizadas pelas diferentes estruturas do Agrupamento e dos resultados obtidos nas auscultações realizadas à comunidade educativa, podemos considerar como pontos fortes: 

Envolvimento e participação da comunidade educativa;

Sentimento de pertença ao Agrupamento e integração na escola que frequenta ou onde trabalha;

Forte visibilidade das ações desenvolvidas;

Trabalho junto dos alunos e encarregados de educação por parte dos diretores de turma/professores titulares de turma /educadoras;

Recetividade e atendimento da direção;

Acessibilidade da informação disponibilizada pelo Agrupamento;

Valorização das metodologias ativas experimentais como estratégia de aprendizagem, através do desenvolvimento de projetos ao nível do reforço curricular;

Boa articulação entre o PE, o PCA e o PAA;

Forte dinamismo da BECRE;

Abertura à mudança e inovação tecnológica;

Plano de Formação de acordo com as necessidades da comunidade;

Rendibilização dos recursos financeiros com grande investimento na aquisição de infraestruturas e recursos educativos;

Adequação das instalações às necessidades da população;

Clima relacional, motivação e empenho do pessoal docente e não docente.

O Agrupamento entende que deve incidir prioritariamente os seus esforços nas seguintes áreas, melhorando: 

A qualidade do serviço do refeitório;

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A utilização sistemática e regular de recursos online;

A participação dos encarregados de educação;

A articulação entre os vários ciclos de ensino;

As condições de higiene, segurança e conforto das instalações.

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