Índice 1. Apresentação dos componentes e das ferramentas a serem usados.............3 1.1. Características técnicas dos componentes, peças e partes do PC............4 2. Ambiente de trabalho......................................................................................5 2.1. Local para a montagem.............................................................................5 2.2. As cargas electrostáticas...........................................................................5 2.3. Por que usar um sistema de aterrarnento?...............................................7 3. Gabinete..........................................................................................................9 3.1. Modelos de gabinete.................................................................................9 3.2. Padrões AT, ATX e BTX............................................................................11 3.3. AT x ATX..................................................................................................11 3.4. BTX..........................................................................................................12 3.5. Conhecendo o gabinete...........................................................................14 3.6. Abertura do gabinete..............................................................................15 3.7. EXTRA - Gabinete AT...............................................................................18 4. Fixação da motherboard no chassi................................................................21 4.1. Fixação da motherboard ASUS® K8V-X em chassi ATX (fixo).................21 4.2. EXTRA - Motherboard AT e gabinete AT..................................................29 4.2.1. Fixação da motherboard PTM VX2 em chassis AT ............................29 5. Configuração da motherboard.......................................................................32 5.1. Jumpers...................................................................................................32 5.2. Cores dos straps......................................................................................33 5.3. Dip switch - DS........................................................................................34 6. Instalação do processador.............................................................................36 6.1. Parte 1 - Instalação do processador AMD® Athlon 64 3000+.................36 6.2. Parte 2 - Instalação de processadores Intel®, Socket LGA 775 (Extra). .46 7. Instalação de módulos de memória DIMM /168, / 184 e /240........................56 7.1. Instalação de módulos de memória em soquetes DIMM/184..................56 7.2. Instalação de módulos de memória em Soquetes DIMM/168..................62 7.3. EXTRA - Instalação de módulos SIMM com 72 contactos........................63 8. Conexão dos cabos de sinalização do gabinete com a motherboard............65 8.1. Conexão dos LEDs e dos botões..............................................................66 8.1.1. Conexão do POWER LED...................................................................67 8.1.2. Conexão do RESET SW (botão de reset)...........................................67 8.1.3. Conexão do SPEAKER (Altifalante)....................................................67 8.1.4. Conexão do HDD LED........................................................................68 8.1.5. Conexão do POWER SW (botão liga / desliga)...................................68 9. Conexão dos cabos de sinais dos periféricos na motherboard......................70 9.1. Localização e identificação dos conectores da motherboard..................70 9.2. Identificação do fio "1" de um cabo........................................................71 9.3. Conexão de um cabo IDE no conector PRI_IDE da motherboard.............72 9.4. Conexão do cabo FDD no conector FLOPPY............................................75 9.5. Conexão dos cabos nos conectores SATA1 e SATA2...............................76 9.6. Conexão dos cabos nos conectores USB56 e USB78..............................77 9.7. Conexão do cabo de Áudio AUX..............................................................79 10. Alimentação da Motherboard (ATX).............................................................80 10.1. Encaixe do(s) conector(es) da fonte de alimentação ATX na
motherboard..................................................................................................80 10.2. EXTRA - Motherboard AT e fonte AT......................................................84 11. Instalação do HDD PATA..............................................................................86 11.1. Master, Slave e Cable Select (Jumpers).................................................86 11.2. Localização dos Jumpers.......................................................................88 11.3. Configuração o jumper..........................................................................89 11.4. A escolha dos parafusos para a fixação do HDD...................................91 11.5. Fixação do HDD no gabinete.................................................................92 11.6. Conexão do cabo IDE (Flat Cable de 80 ou 40 Vias)..............................93 11.7. Conexão do cabo de alimentação.........................................................95 12. Instalação do HDD SATA..............................................................................96 12.1. Instalação do HDD SATA.......................................................................96 12.2. Escolha dos parafusos para a fixação do HDD SATA.............................97 12.3. Fixação do HDD no gabinete.................................................................98 12.4. Conexão do cabo de alimentação.........................................................99 12.5. Conexão do cabo SATA.......................................................................100 13. Instalação do drive de CD-RW...................................................................103 13.1. Instalação............................................................................................104 13.2. Cuidados que devem ser tidos............................................................104 13.3. Configuração do CD-RW......................................................................105 13.4. Fixação na estrutura do gabinete........................................................105 13.5. Conexão dos cabos.............................................................................106 14. Instalação do FDD.....................................................................................109 14.1. Instalação e fixação do FDD na estrutura do gabinete........................109 14.2. Conexão dos cabos de alimentação e de sinal....................................111 15. Adição de controladoras aos slots da motherboard..................................113 15.1. Identificação dos slots na motherboard..............................................116 15.2. Identificação do padrão das placas.....................................................119 15.3. Conexão das placas nos slots..............................................................122 16. Organização dos cabos internos do gabinete............................................133 17. Conexão dos cabos externos no PC...........................................................137 17.1. Localização dos conectores dos cabos de sinais externos..................137 17.2. Conexão dos cabos.............................................................................140 17.3. Organização da mesa..........................................................................142 18. Ligação do PC pela primeira vez...............................................................144 18.1. Ligação do PC......................................................................................144 18.2. Primeiras imagens...............................................................................145 18.3. EXTRA..................................................................................................147 19. Configuração da BIOS................................................................................152 19.1. Motherboard ASUS® K8V-X e AMI® BIOS...........................................152 19.2. Janelas Principais do SETUP.................................................................153
Configuração e montagem de PCs
1. Apresentação dos componentes e das ferramentas a serem usados
Para assegurar uma montagem correcta e em conformidade com as especificações técnicas dos componentes e periféricos, é necessário usar ferramentas e acessórios adequados ao processo de montagem. Há diversas ferramentas que podem ser usadas nesse processo, no entanto é recomendável a aquisição de um "kit de ferramentas específico" exclusivamente para essa finalidade. Pode parecer exagerado, mas se as ferramentas usadas no processo de montagem não estiverem perfeitamente limpas e livres de impurezas, a montagem pode ser prejudicada. Por exemplo, uma chave de fendas magnetizada pode ter minúsculas limalhas de ferro em seu corpo, impurezas que podem cair sobre as placas causando curto-circuitos, assim que o PC for ligado, e danificá-las permanentemente. O "kit de ferramentas específico" mencionado pode ser adquirido com certa facilidade em lojas de informática ou montado com ferramentas avulsas de lojas especializadas. Se você tiver interesse em integrar vários PCs, monte o seu kit com ferramentas de qualidade, dando preferência às chaves que tenham as suas pontas fabricadas com aço carbono, como as apresentadas na figura 10.1.
Figura 10.1 - Chaves fabricadas pela Tramontina®, modelo PRO - Vanadium. A figura 10.2 mostra um kit de ferramentas, entre os vários modelos disponíveis no mercado. Note que as pontas das chaves não são fabricadas com aço carbono; logo, em função do seu uso, o desgaste será acentuado.
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Configuração e montagem de PCs
Figura 10.2 - Kit de ferramentas destinado ao mercado Independentemente de comprar um kit "pronto" ou montá-lo, ele deve conter no mínimo as ferramentas, acessórios e instrumentos de medida listados em seguida: Chave de fenda lâmina recta de 2,4 mm Chave de fenda lâmina recta de 3,0 mm Chave Phillips # 1 Chave Phillips # 2 Alicate de bico Alicate de corte diagonal Pinça Multímetro analógico ou digital Pulseira anti-estática para evitar ESD Abraçadeiras plásticas (rabo de rato) para prender cabos e fios Pasta térmica para melhorar a troca de calor entre processador e cooler/fan Flanela macia Trincha (pincel com 8 cm de largura) Limpa-contactos em aerossol Estilete
1.1. Características técnicas dos componentes, peças e partes do PC Antes de iniciar o processo de montagem, é preciso identificar (conectores, slots, cabos, etc.) e anotar os dados técnicos dos componentes e periféricos que serão integrados, tais como: modelo, capacidade, tensão de alimentação, tipo de conexão, etc. Esse procedimento facilita a instalação física e também do software (driver) de cada periférico, evitando falhas no funcionamento e a instalação de drivers incompatíveis e desnecessários. O livro descreve o processo de montagem, passo a passo, de um PC baseado no processador AMD® Athlon™ 64 3000+. Os dados técnicos podem ser obtidos nos manuais que acompanham os componentes ou colhidos directamente da Web site do fabricante de cada componente. Você deve dar
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Configuração e montagem de PCs preferência à consulta "on-line", pois muitas vezes os manuais que acompanham os produtos não contêm todos os dados importantes, ou há uma versão actualizada (ou corrigida) disponível para download.
2. Ambiente de trabalho 2.1. Local para a montagem O local onde o PC será montado deve estar limpo e livre de objectos que não façam parte do processo de montagem. É muito importante, na preparação do local e também durante a montagem do PC, que se evite fumar, comer e/ou beber para não contaminar o ambiente e os componentes do PC com impurezas. Certas impurezas podem danificar permanentemente os componentes do PC, tais como líquidos (café, refrigerantes e outros), pedacinhos de papel alumínio (presentes em embalagens de cigarros e sanduíches), entre outras. À priori, recomenda-se o uso de uma bancada apropriada para a manipulação de componentes electrónicos (sensíveis a ESD) e partes mecânicas delicadas. Como nem sempre é possível utilizar uma bancada semelhante à ilustrada, recomenda-se a utilização de uma mesa, do tipo de escritório, que ofereça um espaço suficiente para acomodação de todos os componentes (internos e externos) do PC, e também possa estar disponível durante todo o processo de montagem e testes. A superfície da bancada ou da mesa escolhida não deve ser coberta com materiais que podem acumular carga electrostática, tais como: carpetes, plásticos, toalhas, etc. Para a cobertura da superfície da bancada ou mesa utilize somente materiais anti-estáticos, como borracha anti-estática, que pode ser encontrada em casas de materiais electrónicos. Uma outra opção possível é trabalhar directamente sobre a superfície da bancada ou mesa, desde que seja de materiais como vidro, madeira ou fórmico. Jamais use superfícies metálicas, já que o contacto dessa superfície com algum componente electrónico pode causar um curto-circuito e danificá-lo permanentemente. É importante saber que um curto--circuito dessa natureza pode ocorrer mesmo quando o componente electrónico não está alimentado por uma fonte externa.
2.2. As cargas electrostáticas A acumulação de cargas electrostáticas é muito comum e também conhecido por todos nós. Quem não se lembra das brincadeiras que eram feitas na escola, quando se esfregava uma caneta numa flanela e depois com a caneta electrizada atraíam-se pequenos pedaços de papel colocados na superfície de uma mesa? A acumulação de cargas electrostáticas é um grande inconveniente para quem trabalha com dispositivos que são sensíveis a essas cargas, isto é, dispositivos que se danificam com uma descarga electrostática, tais como os componentes electrónicos (circuitos integrados) soldados em placas de periféricos, Página 5 de 155
Configuração e montagem de PCs motherboards e módulos de memória, etc. As cargas electrostáticas, infelizmente, acumulam-se muito facilmente no nosso corpo, pois o atrito dele com roupas, bancos de automóveis, sofás e outros gera uma grande acumulação de carga. Como exemplo, alguns carros de topo-de-gama possuem um dispositivo interno nas portas que é accionado pelo toque da mão na fechadura, descarregando a carga electrostática acumulada no corpo humano, antes que o ocupante saia do veículo. Isso evita aquelas descargas multas vezes dolorosas que temos ao descer do carro e tocar em alguma superfície metálica, tal como o próprio chassis do veículo. Observe que essa descarga ocorre com maior frequência em dias frios e secos. Antes de manusear qualquer componente do PC, alguns cuidados devem ser tomados para descarregar as cargas electrostáticas que estão acumuladas no nosso corpo. A seguir, são apresentadas duas maneiras práticas para descarregar a electricidade estática acumulada: Usar sempre uma pulseira anti-estática que esteja correctamente ligada ao fio terra durante o manuseio dos componentes do PC. Na falta de um "fio terra" correctamente aterrado, você pode fixar a pulseira anti-estática no próprio
Figura 11.1- Uso de uma pulseira anti-estática gabinete do PC, mas para tanto, fixe numa área do gabinete que não esteja pintada. A figura 11.1 mostra o uso adequado de uma pulseira anti-estática para esse caso específico. Antes de manusear qualquer componente electrónico ou placas, coloque as mãos sobre uma superfície metálica durante alguns instantes. Dê preferência a superfícies metálicas com áreas grandes, como armários, janelas de alumínio, e na falta destas é possível usar o próprio gabinete do PC, mas nesse caso use as áreas do gabinete que estão sem tinta. O acto de descarregar cargas electrostáticas também é conhecido por ESD (EletroStatic Discharge). Outros cuidados também devem ser tomados para evitar a acumulação de cargas e a sua descarga nos componentes electrónicos, tais como: Procure não usar roupas que podem acumular cargas electrostáticas Página 6 de 155
Configuração e montagem de PCs facilmente. Por exemplo, roupas confeccionadas com lã. O piso do ambiente de trabalho não deve ser coberto por carpetes ou semelhantes. O ar do ambiente de trabalho não deve ser seco, pois ele favorece a acumulação de cargas. É recomendável que a humidade relativa do ar se situe entre 40 e 80%. Retire os periféricos, placas e memórias de suas embalagens somente no momento em que serão montadas, já que o plástico usado nas embalagens é anti-estático, ou seja, protege os componentes electrónicos da ESD.
2.3. Por que usar um sistema de aterrarnento? O sistema de aterrarnento é importantíssimo, porque as cargas electrostáticas acumuladas nos aparelhos electrónicos são descarregadas para o terra através dele, evitando assim a descarga nas pessoas que operam tais aparelhos. Para ter uma ideia, já houve casos relatados com acidentes fatais por falta de aterrarnento em máquinas de lavar, fogões e outros electrodomésticos. Isso ocorre devido à acumulação de cargas electrostáticas nos gabinetes desses aparelhos quando em funcionamento. Caso uma pessoa descalça toque nesse aparelho e o piso esteja húmido condições que favorecem a ESD - uma descarga pode ocorrer através do corpo humano, e apesar do baixo valor da corrente eléctrica, da ordem de mA, que passará pelo corpo, ela é suficiente para provocar uma paragem cardíaca em algumas pessoas. Os PCs, assim como seus periféricos externos, devem ser conectados à rede eléctrica através de tomadas com três pinos, ou seja, o uso do fio terra é um factor de obrigatoriedade. Em suma, o PC e seus periféricos não devem ser ligados à rede eléctrica sem um sistema de aterrarnento eficiente. Apesar de qualquer PC funcionar sem o pino de aterrarnento, não é recomendável o seu uso sem sistema de aterrarnento eficiente, pois além da possibilidade de o utilizador receber choques eléctricos (ESD), existe também um outro motivo bastante relevante, que é a diferença de potencial (d.d.p.) entre equipamentos interligados. Quantos periféricos externos podem ser conectados num PC? Não existe um número exacto, já que diversos periféricos podem ser conectados simultaneamente num PC. Entretanto, é possível citar pelo menos dois, que normalmente estão conectados: um monitor e uma impressora. Agora temos três aparelhos ligados à rede eléctrica e interligados entre si através dos cabos de sinal. Se todos os aparelhos estiverem utilizando o mesmo sistema de aterrarnento, a diferença de potencial entre eles é igual a zero e os aparelhos estão protegidos da ESD. Agora, se nenhum dos equipamentos estiver aterrado, ou somente uma parte deles estiver, a diferença de potencial entre eles será diferente de zero, e isso ocasiona uma ESD do equipamento com maior carga para o equipamento de menor carga, e como consequência, em alguns casos, queimará pelo menos um dos aparelhos. Queimar aparelhos devido à ESD é bastante comum e também significativa, mas na maioria das vezes, a causa é atribuída a outros eventos, tais como:
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Configuração e montagem de PCs variação da rede eléctrica, raios, etc. Caso você esteja implementando ou participando da implantação de uma rede de computadores, ainda mais se a rede estiver conectada à Internet, não o faça sem um sistema de aterrarnento eficiente, pois a quantidade de PCs e periféricos interconectados por meio dos cabos de rede será elevada e o aterrarnento é um item imprescindível para que a rede, como um todo, possa ter um bom funcionamento. Se o aterrarnento não estiver adequado, é muito provável que o número de placas de rede (LAN Cards) que queimará ao longo do tempo será relevante, além de poder provocar erros no servidor, e em alguns casos danificar permanentemente hubs, switches, routers ou ainda a motherboard do servidor ou de outras estações de trabalho.
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3. Gabinete
O gabinete é considerado a estrutura do PC, no qual todos os componentes internos são instalados e fixados. A escolha de um gabinete adequado aos componentes que serão integrados é de extrema importância, já que uma escolha inadequada prejudica a instalação, a fixação dos componentes e em alguns casos a criação de calor. A escolha de um gabinete inadequado também piora a refrigeração (troca de calor com o meio ambiente), factor que aumenta a temperatura interna do gabinete e prejudica o funcionamento do PC com constantes "paragens" do processador (ou memória DRAM ou chipset) e, em alguns casos, pode chegar até a queimar ou prejudicar o desempenho de outros componentes, tais como: HDDs, drives de DVD/CD, placas de vídeo, etc. O gabinete, além de ser a estrutura para fixação dos componentes do PC, também tem outras funções, tais como: • Evitar o acesso aos componentes Internos do PC, protegendo-os de danos físicos que podem ser causados por pessoas ou animais. • Proteger (ou minimizar) a contaminação dos componentes internos, causada por impurezas presentes no meio ambiente (pó, por exemplo). • Adequar-se ao ambiente de trabalho (ou entretenimento) tanto em função de suas dimensões externas como também em design, isto é, não destoar da decoração já existente no ambiente no qual será instalado. Diante das funções expostas, é muito importante que o gabinete a ser escolhido atenda tanto às necessidades técnicas (padrão, formato, dimensão física, gestão térmica apropriada, etc.) como às necessidades de design (formato, cor, acesso aos conectores, etc.). É importante lembrar que o gabinete deve ter sempre óptimo acabamento interno e externo. Tome cuidado, pois há no mercado inúmeros gabinetes "baratinhos" que possuem acabamento de baixa qualidade e que em muitos casos causam acidentes de trabalho (por exemplo, gabinetes com rebarbas metálicas internas que podem cortar os dedos da mão ou a própria mão, às vezes até com gravidade.).
3.1. Modelos de gabinete Há diversos tipos e modelos de gabinete disponíveis no mercado, porém os mais comuns para a montagem de um PC são os seguintes: • Full Tower • Midi Tower • Mini Tower • Desktop • Desktop Slim Os modelos Midi e Mini Tower normalmente são utilizados na integração de PCs profissionais (escritório) ou domésticos. Para os ambientes em que a economia de espaço é fundamental, recomenda-se a utilização dos modelos Desktop ou
Desktop Slim, já que o monitor de vídeo pode ser utilizado sobre o próprio gabinete do PC. Normalmente, os gabinetes modelo Desktops necessitam que um ventilador interno adicional seja instalado para compensar o menor espaço interno (área), factor que dificulta a refrigeração. Outra desvantagem dos modelos Desktops é a falta de espaço para a instalação de periféricos adicionais. É por este motivo que as motherboards diminutas (Mini-ITX, FlexATX, Mini-BTX, entre outras) normalmente possuem alta integração de periféricos, poucos slots (1, 2 ou 3) para instalação de placas adicionais e raramente baínhas livres para integração de drives adicionais (HDD, CD e DVD). O modelo Full Tower normalmente é usado para a integração de PCs servidores ou de utilizadores entusiastas (gamming, principalmente). Esse modelo de gabinete possui espaço suficiente para a integração de vários periféricos adicionais, motherboards com dimensões maiores, fontes redundantes, suporte para vários ventiladores adicionais (para melhorar a gestão térmica interna) e outros factores. A figura 12.1 apresenta os gabinetes nos modelos Desktop, Midi Tower e Full Tower.
Figura 12.1 Gabinetes Desktop, Midi e Ful! Tower. Os gabinetes Midi Tower possuem entre cinco e oito compartimentos (5 1/4" e 3 1/2"), os Mini Tower suportam entre dois a cinco compartimentos e os Full Tower possuem mais de nove compartimentos. Já os gabinetes Desktops suportam entre três e seis compartimentos. A figura 12.2 exibe algumas versões do modelo Mini Tower.
Figura 12.2 - Versões de gabinetes Mini Tower. Os dois primeiros gabinetes da figura 12.2 possuem acesso aos compartimentos de 3 ½’’ somente pela parte interna, enquanto o terceiro gabinete possui acesso tanto pelo painel frontal como pela parte interna. A figura 12.3 mostra dois gabinetes Desktop Slim e as suas aplicações típicas.
Figura 12.3 - Monitor de vídeo LCD sobre o gabinete Desktop Siim e outro ao lado do monitor de vídeo. Observe que sobre o gabinete há um monitor de vídeo LCD que também proporciona uma boa economia de espaço. Há já algum tempo que os monitores do tipo LCD estão com preços atraentes, portanto se for possível, invista num monitor desse tipo, mesmo que espaço físico não seja um problema.
3.2. Padrões AT, ATX e BTX Ainda hoje é possível encontrar modelos de gabinetes nos padrões AT, ATX e BTX. Os modelos Desktop e Mini Tower também são conhecidos como Baby AT, Micro ATX, Flex-ATX e Micro-BTX, dependendo do padrão em que eles são fabricados. O padrão AT está praticamente em final de linha e os poucos gabinetes novos que ainda são encontrados destinam-se basicamente ao mercado de reposição de peças. Já o padrão ATX possui uma infinidade de modelos, formatos e tipos disponíveis no mercado. Aparentemente, esse padrão vai-se manter como sendo o principal padrão por alguns anos, ainda. No entanto, o padrão BTX, apesar de ser o mais "moderno" entre os três padrões, é também o mais difícil de ser adquirido. Por ora, no mercado apenas são encontrados gabinetes Mini Tower BTX, que só comportam a instalação de motherboards no formato Micro-BTX.
3.3. AT x ATX As dimensões do painel traseiro dos gabinetes ATX são maiores se comparadas com as dimensões dos gabinetes AT. Isso ocorre porque as motherboards ATX são mais largas que as AT, por isso a necessidade de os gabinetes ATX terem
dimensões externas maiores que os gabinetes AT, o que beneficia a circulação de ar interno e, consequentemente, há uma melhor gestão térmica do ar. De facto, os gabinetes ATX possuem inúmeras vantagens sobre os gabinetes AT, conforme os mencionados a seguir. • Maior proximidade do processador com a fonte, garantindo melhor dissipação térmica já que ele fica no caminho do fluxo gerado pelo ventilador da fonte de alimentação. • Os cabos de sinais utilizados para interligar os conectores da motherboard aos periféricos são mais curtos, o que também garante melhor refrigeração interna, já que os cabos curtos não bloqueiam (ou bloqueiam com menor interferência) a circulação de ar interno. • Maior facilidade para integrar novos periféricos ou fazer upgrades, devido ao melhor layout interno e à disposição dos componentes e periféricos internos. • A fonte de alimentação ATX é interligada à motherboard através de conectores do tipo molex com trava, de tal forma que não podem ser conectados de maneira incorrecta, evitando a queima ou falha de operação do PC. Fontes AT possuem dois conectores (P8 e P9) que podem ser invertidos entre eles, causando a falha de funcionamento do PC ou até a queima da fonte. A figura 12.4 compara o posicionamento dos componentes internos do padrão AT com o padrão ATX.
Figura 12.4 - Comparação entre os gabinetes ATe ATX. A integração de uma motherboard ATX requer o uso de um gabinete ATX. Já uma motherboard AT pode ser integrada em gabinetes AT ou ATX. Mas tome cuidado, pois nem todos os gabinetes ATX possuem furos no seu chassi para motherboards do padrão AT. Prefira gabinetes padrão ATX, mesmo se você estiver integrando uma motherboard AT ou substituindo o gabinete AT de um PC usado.
3.4. BTX Assim como o ATX, o layout de gabinetes BTX foi devidamente especificado para atender a vários formatos e modelos. De certa forma, o BTX possui
melhor gestão térmica em relação ao ATX, já que há um sistema exclusivo de ventllador(es) para o processador, além do ventilador da fonte de alimentação. O BTX possui também melhor distribuição interna de componentes que facilita, ainda mais a instalação de novos periféricos (evidentemente a comparação de "facilidade" aplica-se aos gabinetes BTX que possuem dimensões semelhantes aos ATX). Além destes factores, o padrão BTX também já previu formatos diminutos que devem ser usados em PCs com alta integração de componentes e periféricos, formatos que se aproximam do padrão ITX (ITX e Mini-ITX). A figura 12.5 apresenta duas opções de layout para gabinetes BTX com destaque para os gabinetes Mini Tower e Desktop Slim.
Figura 12.5 - Layouts para gabinetes BTX (Mini Tower e Desktop Slim). A figura 12.6 exibe um gabinete BTX Mini Tower (visões frontal, lateral e traseira).
Figura 12.6 Gabinete BTX
3.5. Conhecendo o gabinete
O gabinete escolhido para a integração dos componentes do PC é o modelo Full Tower ATX, que possui onze compartimentos, sendo quatro de 5 1/4" e sete de 3 1/2". Cinco dos sete compartimentos de 3 ½’’ possuem acesso somente pela parte interna. O chassi para a fixação da motherboard é do tipo fixo. A figura 12.7 apresenta esse gabinete.
Figura 12.7 Gabinete ATX Full Tower ■ visão dos painéis frontal e traseiro. Normalmente os seguintes itens acompanham o gabinete: parafusos M3 e 5/32", buchas de latão (parafusos hexagonais), arruelas isoladoras, espaçadores plásticos (raramente), tampas metálicas para slots, tampas para compartimentos (5 ¼’’ e 3 ½’’) e outros. A quantidade de cada item e os itens que compõem o kit do gabinete variam consoante modelos e fabricantes.
Até algum tempo, a maior parte dos gabinetes era vendida em conjunto com a fonte de alimentação. Hoje, em muitos casos a fonte de alimentação é comercializada como um item separado. De certa forma, isso foi uma evolução positiva, tendo em conta que o utilizador pode escolher uma fonte de boa qualidade e que realmente atenda às suas necessidades e não ficar condicionado à fonte de alimentação já instalada no gabinete (que nem sempre tem boa qualidade). A figura 12.8 mostra os parafusos, buchas, etc. que podem compor o kit do gabinete.
Figura 12.8 - Parafusos, buchas, straps, espaçadores e arruelas.
3.6. Abertura do gabinete Para abrir o gabinete, use uma chave Phillips apropriada para retirar os parafusos do painel traseiro que fixam a(s) tampa(s) na estrutura. Alguns modelos possuem tampas estampadas numa única peça (normalmente gabinetes AT), já em outros a tampa é formada por três partes, uma superior e duas laterais. Desses gabinetes retire apenas as tampas laterais. Após retirar a tampa, coloque-a em lugar apropriado onde possa permanecer até que o PC esteja completamente montado, uma vez que a tampa será a última peça a ser remontada no gabinete. Procure não batê-la, pois como recebe uma pintura electrostática à base de epóxi pó, ela pode descascar no caso de impactos, expondo a chapa de aço, e acelerar o processo de corrosão da tampa. A figura 12.9 mostra o gabinete sem as suas tampas laterais.
Figura 12.9 - Vista lateral do gabinete sem as tampas laterais. A figura 12.10 mostra, em detalhe, o local reservado para a instalação de um ventilador adicional.
Figura 12.10- Local reservado para a fixação de um ventilador adicional. Após a retirada da tampa, o próximo passo é instalar a fonte de alimentação ATX, caso ela ainda não esteja instalada e fixada no gabinete. Antes de proceder à instalação, verifique se não há objectos soltos na parte interna do gabinete. Se houver, retire-os e se for o caso, use um aspirador de pó para eliminar possíveis limalhas que podem estar presentes em função da produção do próprio gabinete.
Normalmente a fonte de alimentação é fixada através de quatro parafusos M5 (ou 5/32’’). Separe os parafusos adequados, em seguida pegue na fonte de alimentação e insira-a, pela parte interna do gabinete, no local reservado para ela (observe que o ventilador da fonte deve ficar voltado para a parte externa do gabinete ou em alguns casos, como o mostrado na figura 12.12, voltado para a parte inferior do gabinete). Por último fixe a fonte no gabinete através dos parafusos, mas, cuidado, não é necessário apertar os parafusos em demasia, sob pena de estragar as roscas feitas na carcaça da fonte. A figura 12.11 (a e b) mostra a fonte de alimentação Seventeam, modelo ST-350BKV, de 350W sendo instalada no gabinete Full Tower. Lembre-se de que é importantíssimo instalar uma fonte de alimentação de boa qualidade e com potência nominal superior à potência que será consumida pelos componentes do PC.
Figura 12.1 a - Fonte inserida pela parte interna do gabinete.
Figura 12.11b - Fonte fixada ao gabinete através de parafusos M5.
A figura 12.12 apresenta a fonte após ser fixada ao gabinete. Note que para esse modelo de fonte o ventilador fica voltado para a parte interna e inferior do gabinete. Tal posição melhora a exaustão do ar quente que fica ao redor do processador, o qual é expelido através dos orifícios existentes na carcaça da fonte, voltados para a parte externa (parte traseira do gabinete).
Figura 12.12 - Fonte ATX de 350W fixada ao gabinete. Em destaque o ventilador voltado para a parte inferior do gabinete. Pronto, o processo de instalação da fonte ATX está finalizado. Agora basta prender, temporariamente, os cabos provenientes da fonte de tal forma que os demais passos de montagem do PC não sejam prejudicados pelos possíveis cabos soltos. Agora, verifique se o chassi do seu gabinete é fixo ou móvel. Se for móvel, retire-o do gabinete para que a motherboard possa ser devidamente instalada. Normalmente, a fixação do chassi móvel é feita através de parafusos, portanto basta desaparafusá-los e remover o chassi com muito cuidado (na maioria dos casos, será necessário empurrar o chassi no sentido do painel frontal do gabinete e puxá-lo para o lado externo até que um ângulo de 45° seja formado com o próprio chassi). Se o chassi for fixo, mesmo caso do gabinete usado para a montagem do PC deste livro, por ora não será necessário fazer nada mais. Apenas vá para o próximo capítulo.
3.7. EXTRA - Gabinete AT Para instalar uma fonte AT num gabinete AT, siga o mesmo procedimento descrito anteriormente para o padrão ATX. Após a correcta instalação da fonte AT, é necessário conectá-la ao conector
POWER (liga/desliga) instalado no gabinete. Normalmente há um adesivo colado na parte superior da fonte que exibe o esquema de ligação do conector POWER com os fios de energia da fonte, portanto, antes de qualquer procedimento, verifique se há tal adesivo. Caso exista, basta seguir esse esquema para efectuar a ligação. Se não houver adesivo ou manual de instalação que acompanha a fonte, verifique se as cores dos fios são as mesmas utilizadas no esquema da figura 12.13 e, em caso afirmativo, siga o esquema à risca. Se houver fios com cores diferentes, então entre em contato com o fabricante da fonte ou com o suporte técnico do local onde a fonte foi adquirida. A figura 12.13 apresenta o esquema de ligação que atende à grande maioria das fontes integradas em gabinetes AT. O esquema vale tanto para as chaves do tipo rocker como para as do tipo push. A ligação dos fios é muito simples. Basta localizar o ressalto na chave e conectar de um lado os fios branco e azul e do outro lado do ressalto os fios preto e marrom. A figura 12.14 mostra uma chave rocker.
Figura 12.13 Esquema de ligação para fontes AT com fios nas cores branca, azul, castanha e preta. Figura 12.14 Chave do tipo rocker antes da instalação dos fios
provenientes alimentação.
da
fonte
de
Tenha muito cuidado com essa ligação, pois se os fios forem invertidos, quando a fonte for accionada, ocorrerá um curto na rede eléctrica, que pode queimar os aparelhos ligados à rede, portanto certifique-se de que a ligação está correcta. A figura 12.15 mostra uma chave do tipo push com os fios ligados.
Figura 12.15 - Chave push com os fios provenientes da fonte AT conectados correctamente. Após a devida instalação, verifique o tipo de chassi do seu gabinete. Se for móvel, remova-o (siga o mesmo procedimento descrito para o padrão ATX).
4. Fixação da motherboard no chassi Antes de iniciar o processo de fixação da motherboard ao chassi do gabinete, tome as seguintes precauções: • Livre-se das cargas electrostáticas, conforme descrito no capítulo "Ambiente de Trabalho". • Ao retirar a motherboard de sua embalagem, manipule-a somente pelas suas laterais, isto é, pegue-a pelas suas bordas e jamais toque nos terminais dos circuitos integrados, trilhas, terminais metálicos e nos contactos metálicos dos conectores integrados à motherboard. • Seja extremamente cuidadoso com a motherboard. Não a deixe cair nem a raspe em outros corpos, pois pode romper trilhas e danificar permanentemente a motherboard. Os passos do processo de fixação podem ser seguidos se você possuir uma motherboard ATX e também um gabinete ATX com o chassi fixo ou removível. Se você tem intenções de fixar uma motherboard AT a um gabinete AT, então leia rapidamente os passos descritos em seguida e depois vá para o tópico EXTRA. De fato há inúmeros tipos e modelos de gabinetes (chassi), assim como de motherboards. No entanto, os passos descritos neste capítulo atendem a maior parte dos tipos e modelos disponíveis no mercado. Inclusive gabinetes e motherboards padrão BTX.
4.1. Fixação da motherboard ASUS® K8V-X em chassi ATX (fixo) Antes de fixar a motherboard no chassi do gabinete, verifique se o suporte de fixação do conjunto dissipador e ventilador destinado ao processador já está correctamente instalado na sua motherboard. A maior parte das motherboards disponíveis no mercado nacional já vem com esse suporte para o dissipador instalado. Caso esse suporte não esteja instalado, consulte o manual da sua motherboard e siga os passos descritos para a devida instalação. Lembre-se de que o suporte de fixação do dissipador deve ser instalado com muito cuidado, porque é um componente essencial para o funcionamento correto do PC. A figura 14.1 mostra o suporte de fixação que já vem montado na ASUS9 K8V-X.
Figura 14.1 Suporte de fixação para o conjunto dissipador + ventilador do processador integrado na motherboard K8V-X
Etapa 1 • •
Coloque sobre a mesa (ou bancada) o gabinete deitado. (O chassi deve ficar na parte de baixo, isto é, "em contacto" com a superfície da mesa). Caso seu chassi seja móvel, coloque-o sobre a mesa. Pegue na tampa do painel traseiro que acompanha o kit da motherboard e instale-a no local apropriado do gabinete. Se o seu chassi for móvel, este passo pode ser posterior, isto é, no momento de fixar o chassi ao gabinete, mas é recomendado que a tampa seja instalada agora. A figura 14.2 mostra a tampa do painel traseiro (back panel) devidamente instalada no gabinete. Ela deve ser fixada ao chassi pela sua parte interna. Provavelmente uma leve força será suficiente para instalar a tampa.
Figura 14.2 - Instalação da tampa do painel traseiro (back panel). •
Pegue na motherboard pelas bordas e compare os seus furos com os que existem no chassi. Seja cuidadoso nesse processo! Ao comparar os furos, não encoste a parte inferior da motherboard no chassi e evite que ela raspe nas partes laterais do gabinete (caso específico para chassi fixo),
sob pena de danificá-la. Lembre-se de que a quantidade e a posição dos furos variam de acordo com o modelo da motherboard, portanto procure identificar o maior número possível de furos coincidentes com os furos do chassi, para que a motherboard tenha uma fixação adequada. A figura 14.3 exibe os nove furos destinados à fixação da motherboard K8V-X ao chassi.
Figura 14.3 Localização dos furos usados para fixação em chassi ATX da motherboard K8V-X. Normalmente o chassi possui a indicação dos furos que podem ser usados de acordo com o padrão da motherboard que será instalada. Lembre-se de que nem todos furos indicados, como, por exemplo, microATX, podem coincidir com os furos de uma motherboard padrão microATX. Seja extremamente cuidadoso em detectar que furos do chassi devem ser usados para a fixação da motherboard. A figura 14.4 mostra alguns furos do chassi usado neste livro, com a indicação conforme o padrão da motherboard que pode ser fixada. Observe que alguns furos do chassi podem ser usados por mais de um formato de motherboard, caso de um furo, entre os três da figura 14.4, que suporta motherboards ATX e microATX.
Figura 14.4 - Furos do chassi que podem ser usados conforme o padrão da motherboard a ser fixada. •
Separe a quantidade necessária de buchas de latão, isto é, uma quantidade igual ao número de furos coincidentes. Caso o "kit de parafusos" que acompanha o seu gabinete não possua buchas de latão, use então os espaçadores plásticos. Caso o "kit" possua ambos, dê preferência às buchas de latão. Esse tipo de bucha evita que haja diferença de potencial (ddp) entre a motherboard e o chassi do PC, além de minimizar interferências electromagnéticas (EMI). Nem sempre será possível usar todos os furos disponíveis no chassi, bem como da motherboard. A figura 14.5 exibe uma bucha de latão detalhadamente.
Figura 14.5 - Detalhe de uma bucha de latão. •
Com uma chave canhão apropriada instale as buchas nos furos coincidentes do chassi. Não aperte em demasia, sob pena de estragar as roscas. Se você estiver a usar espaçadores plásticos, instale-os com a própria mão, já que o uso de ferramentas pode danificá-los. A figura 14.6 mostra o chassi com as buchas instaladas. Note que há vários furos que não são coincidentes.
Figura 14.6 - Chassi com as buchas de latão enroscadas nos furos coincidentes.
Etapa 2 Com as buchas enroscadas adequadamente, basta fixar a motherboard no chassi. ■ Pegue na motherboard pelas bordas e coloque sobre o chassi de tal forma que os furos da motherboard coincidam com as buchas de latão. A figura 14.7 mostra a K8V-X a ser colocada sobre as buchas fixadas ao chassi.
Figura 14.7- Motherboard sendo colocada sobre as buchas de latão. A figura 14.8 mostra a K8V-X já colocada e alinhada sobre as buchas de latão.
Figura 14.8 - Motherboard colocada sobre as buchas de latão, pronta para ser fixada ao chassi. Tome muito cuidado, pois sob a motherboard não deve haver buchas que não coincidam com os seus furos. Se isso ocorrer, você deve retirar essas buchas e colocá-las em suas posições correctas. •
Com a motherboard correctamente posicionada, coloque um parafuso adequado (M3 ou M5) em cada bucha e aparafuse-os. Não aperte em demasia, pois basta aparafusá-los até que façam contacto físico (e eléctrico) com a motherboard e eliminem possíveis folgas entre as buchas e a motherboard. A figura 14.9 mostra o momento em que um parafuso M5 é apertado.
Figura 14.9 Detalhe de um parafuso M5 sendo fixado em uma bucha de latão presa ao chassi.
Instale um parafuso de cada vez, entretanto, sem apertá-los totalmente. Quando todos os parafusos estiverem fixados, verifique se a motherboard está alinhada com o chassi e correctamente instalada. Em caso afirmativo, finalize o processo com um aperto em cada parafuso, mas sem exageros. Não utilize arruelas isoladoras entre as buchas de latão, motherboard e parafusos, já que os furos da motherboard estão interligados ao terra da fonte e a conexão destes, através dos parafusos e buchas, com o chassi garante o mesmo potencial entre o gabinete e a motherboard, evitando descargas eléctricas entre eles. A figura 14.10 apresenta a motherboard já fixada ao chassi ATX pelo conjunto de nove buchas de latão e parafusos M5.
Figura 14.10 Motherboard fixada ao chassi por nove parafusos M5. A figura 14.11 apresenta, em detalhe (vista lateral), a fixação de uma motherboard através de três conjuntos de parafuso M5 e bucha de latão. Entre a motherboard e o chassi o espaçamento é exactamente igual à altura da bucha (descontando-se apenas o comprimento de sua rosca). Após a instalação dos parafusos, a motherboard fica presa firmemente ao chassi por um conjunto de bucha e parafuso.
Figura 14.11 - Detalhe da fixação da motherboard pelo conjunto de buchas de latão e parafuso M5. Após a fixação da motherboard no chassi, se houver alguma área em que não foi possível instalar o conjunto de bucha e parafuso e existir uma proximidade perigosa entre a motherboard e o chassi, devido à falta de apoio, então pequenos espaçadores de borracha (auto-adesivos) devem ser instalados no chassi a fim de evitar o contacto físico e eléctrico da motherboard com o chassi. Se durante o funcionamento do PC alguma área da motherboard encostar no chassi, por falta de apoio, provavelmente haverá um curto-circuito e possivelmente a motherboard queimará. A figura 14.12 exibe dois desses espaçadores.
Figura 14.12 Espaçadores, auto-adesivos, de borracha que devem ser instalados entre o chassi e a motherboard, quando não houver uma perfeita fixação da motherboard. Com a motherboard instalada e correctamente fixada, agora já é possível continuar a montagem do PC. Vá para o próximo capítulo. Excepto se você estiver com um gabinete e uma motherboard padrão AT em mãos.
4.2. EXTRA - Motherboard AT e gabinete AT A fixação de uma motherboard AT normalmente é a feita com espaçadores plásticos. Dependendo do chassi do gabinete AT, é possível instalar, além dos espaçadores, um ou dois conjuntos de bucha de latão com parafuso, o que melhora a fixação da motherboard ao chassi e também evita a diferença de potencial (ddp) entre eles.
4.2.1. Fixação da motherboard PTM VX2 em chassis AT
Etapa 1 • •
•
Coloque sobre a mesa ou bancada o chassi do gabinete AT. Em alguns casos, o chassi é fixo, portanto deite o gabinete sobre o local de trabalho. Pegue na motherboard pelas bordas e compare os seus furos com os existentes no chassi. Cuidado para não encostar a motherboard no chassi sob pena de danificá-la. Os furos variam de acordo com o modelo da motherboard, portanto procure identificar o maior número possível de furos coincidentes, pois a motherboard terá uma fixação adequada. A figura 14.13 mostra os furos da motherboard PTM VX2. Instale os espaçadores plásticos do tipo "1" nos furos da motherboard que coincidiram com os furos do chassi. Já para os furos que não coincidiram, coloque os espaçadores do tipo "2". E para os furos do chassi destinados à bucha de latão e que coincidiram com os da motherboard, instale as buchas com uma chave canhão. Na figura 14.14 foi visto os dois tipos de espaçador plástico utilizados.
A figura 14.15 mostra o chassi de um gabinete AT e identifica os dois tipos de furo existentes. O furo representado por "A" é destinado à instalação da bucha de latão, e o representado por "B" é usado para encaixar o espaçador plástico do tipo "1".
Figura 14.14 Detalhe espaçadores plásticos.
dos
Figura 14.13 Localização dos furos usados para fixação em chassi AT da motherboard PTM VX2.
Figura 14.15 Chassi AT, furos para buchas e espaçadores plásticos.
Etapa 2 Com os espaçadores plásticos fixados adequadamente na motherboard e a(s) bucha(s) enroscada(s) no chassi, basta instalar a motherboard correctamente. • •
Verifique se somente a antebase do espaçador está encaixada no chassi. Caso seja necessário, faça a correcção. Pegue na motherboard pelas bordas e encaixe os espaçadores do tipo "1" que estão fixados no chassi. É necessário fazer um pouco de força até que todos os espaçadores fiquem encaixados correctamente.
•
Com auxílio de uma chave Phillips, fixe o(s) parafuso(s) (M3 ou M5) na(s) bucha(s) de latão. A figura 14.16 exibe a motherboard PTM VX2 montada no chassi AT.
Figura 14.16 - Motherboard PTM VX2 fixada por espaçadores plásticos e buchas de latão.
5. Configuração da motherboard Antes de iniciar a configuração da motherboard, é necessário saber como funciona um "jumper", pois praticamente todas as motherboards usam jumpers para a configuração de determinados componentes. É verdade que a maioria das motherboards existentes hoje no mercado explora os recursos da própria BIOS para configurar o processador, DRAM, entre outros, instalados na motherboard, como é o caso da ASUS® K8V-X. Esse recurso da BIOS extingue a necessidade de jumpers destinados à configuração dos componentes integrados, libertando espaço para um layout mais "clean" da motherboard. É importante saber que praticamente todas as motherboards possuem pelo menos um jumper que é usado para o circuito CMOS RAM. Dependendo do modelo da motherboard, outros jumpers podem estar presentes, tais como: Activar/Desactivar IDE RAID, Activar/Desactivar controladora de rede e outros possíveis.
5.1. Jumpers
Figura 15.1 - Ilustração de um jumper e um strap. O jumper pode ser considerado uma chave liga/desliga que é controlada pelo "strap" (ou capa). A figura 15.1 ilustra o conjunto jumper e strap. O funcionamento é muito simples, pois quando o strap é inserido nos dois terminais do jumper, ele promove o contacto eléctrico entre os pinos P2 e P1, Isto é, o jumper está ligado. No entanto, quando o strap está fora do jumper ou inserido em somente um de seus terminais, o jumper está desligado. Existem diversas nomenclaturas para designar se o jumper está ligado ou desligado, como as que estão descritas na tabela 15.1. Jumper strap Aberto Open Desligado OFF Disable
sem Jumper strap Fechado Close Ligado ON Enable
com
Open Short Tabela 15.1 Nomenclaturas usuais para jumpers. Alguns manuais de utilizador usam ilustrações em vez de nomenclaturas. As mais comuns estão apresentadas na figura 15.2.
Figura 15.2 - ilustrações utilizadas para a representação de jumpers. Um jumper pode também possuir três terminais em vez de dois. Na prática, significa que o terminal central (P2) pode ser interligado ao terminal P1 ou ao terminal P3 por meio de um strap. A figura 15.3 ilustra esse tipo de jumper. Assim como acontece com o jumper de dois terminais, existe a possibilidade de os três terminais ficarem desligados, ou seja, não ser inserido nenhum strap entre os terminais.
Figura 15.3- Jumper de três terminais.
5.2. Cores dos straps Alguns fabricantes utilizam straps coloridos para indicar a função dos jumpers nos quais estão inseridos, facilitando a identificação dos jumpers que devem ser alterados durante a configuração de determinado evento, como, por exemplo, seleccionar o clock para o FSB (Front Slde Bus). A tabela 15.2 mostra as cores normalmente usadas e associadas com as suas funções.
Função do jumper
Cor do strap
Uso geral
Preto - Black ou Azul Blue Processador utilizado Branco - White Tensão do Vermelho - Red processador e SDRAM Clock do barramento Amarelo - Yellow de sistema Tabela 15.2 - Função do jumper de acordo com a cor do strap. Antes de usar o código de cores da tabela 15.2, consulte o manual de utilizador, pois às vezes são utilizadas outras cores, como, por exemplo, strap verde, ou a mesma cor é designada para outra função. Algumas motherboards utilizam straps somente de uma cor. Se este for o seu caso, fique mais atento durante a configuração da motherboard. A figura 15.4 mostra dois conjuntos de straps. Um é usado para selecionar o modelo de processador instalado na motherboard e outro selecciona o clock, em MHz, para o FSB.
Figura 15.4 - Detalhe de dois conjuntos de jumpers.
5.3. Dip switch - DS O dip switch é um conjunto de botões liga/desliga integradas num mesmo encapsulamento, ou seja, é como se vários jumpers de dois terminais fossem colocados num único encapsulamento. A figura 15.5 mostra um dip switch que contém oito botões, que são usados para configurar a tensão de alimentação do processador (tensão de núcleo e tensão de l/O).
Figura 15.5 - Detalhe de um dip switch. Os botões podem ser posicionadas em ON ou em OFF. A posição ON indica que o botão está ligado, enquanto a posição OFF indica que ele está desligado. Uma forma de representar a configuração dos botões do dip switch é exibida na figura 15.6. Observe que para cada tensão de alimentação existe uma combinação dos botões, isto é, os botões de 1 a 5 seleccionam a tensão de operação para o núcleo do processador, enquanto os botões de 6 a 8 determinam a tensão de operação do l/O do processador. Por exemplo, para um processador fictício que deve ser configurado com uma tensão de núcleo (core) de 3.38 V, tensão de l/O igual a 3.2 V e referenciado nos dados da figura 15.6, as microchaves devem ser posicionadas da seguinte maneira: VC1 VC2 VC3 VC4 VC5
OFF ON OFF OFF OFF
VC6 OFF VC7 OFF VC8 ON
Figura 15.6 - Possibilidades de seleção para as tensões de um processador por melo de um dip switch. Agora que o funcionamento do jumper e do dip switch é conhecido, podemos iniciar a configuração da motherboard. Além da configuração da motherboard ASUS® K8V-X, também será apresentada, como extra, a configuração de uma motherboard Tyan®S1590.
6. Instalação do processador Antes de iniciar, observe o seguinte: • • •
Livre-se das cargas electrostáticas, conforme descrito no capítulo "Ambiente de Trabalho". Ao retirar o processador de sua embalagem, manipule-o somente pelas bordas e evite tocar em seus pinos ou terminais. Seja extremamente cuidadoso com o processador. Não o deixe cair nem raspe-o em outros corpos, pois pode danificar seus terminais ou o seu encapsulamento e inutilizá-lo.
Se você for instalar um processador com encapsulamento baseado no padrão xPGA (CPGA, PPGA, FC-PGA, OPGA, entre outros), siga as instruções da parte 1. A parte 2 condensa as informações para a instalação de um processador com encapsulamento LGA e a parte 3 destaca um processador com encapsulamento do tipo cartucho (SECC e SECC2). Cada parte descreve a instalação de apenas um processador, pois a metodologia utilizada para outros modelos de processador, semelhantes, é basicamente a mesma.
6.1. Parte 1 - Instalação do processador AMD® Athlon 64 3000+ A instalação de um processador com encapsulamento xPGA é muito simples, no entanto alguns cuidados devem ser tomados para evitar queimar o processador. Um detalhe extremamente importante é a escolha de um bom dissipador activo, pois se o ventilador (fan) do dissipador apresentar alguma anomalia e o utilizador do PC não perceber, o processador pode ser danificado permanentemente.
Figura 16.1 Dissipador Cooler Master® Susurro™ confeccionado em cobre. É importante salientar mais uma vez que AMD® e Intel® vendem processadores "in a box" que possuem dissipadores activos homologados e certificados. Caso você vá integrar um processador de bandeja, opte por um bom dissipador activo e dê preferência aos que possuam o seu corpo (ou núcleo) confeccionado em cobre em vez de alumínio. Por exemplo, a figura
16.1 apresenta o dissipador Cooler Master®, modelo Susurro™ (compatível com os processadores AMD®, Socket 754, 939, 940 e M2, tais como Sempron™, Athlon™ 64, Athlon™ 64 FX e Athlon™ 64 X2). Todo o corpo desse dissipador activo é fabricado em cobre, o qual melhora consideravelmente a dissipação do calor gerado pelo processador.
Instalação Passo 1 - Colocação do Conjunto motherboard + chassi num local apropriado Coloque o gabinete (ou chassi móvel) sobre a mesa (ou bancada).
Passo 2 - Localização e preparação (Abrir) o Soquete ZIF Localize o soquete ZIF (Zero Insertion Force) e levante a sua alavanca cuidadosamente até que forme um ângulo recto (90°). Isso destrava o soquete e possibilita a conexão dos terminais do processador. A figura 16.2 mostra a alavanca destravada e posicionada em 90°. Identifique no soquete ZIF o canto "chanfrado" mais acentuado e com menos furos. Normalmente o pino 1 desse soquete está no lado oposto à alavanca. A figura 16.3 apresenta o canto chanfrado, em destaque.
Figura 16.2 Alavanca do Socket 754 (ZIF) Figura 16.3 - Detalhe do canto chanfrado mais
Passo 3 - Instalação do Processador Pegue no processador pelas suas bordas e identifique o pino 1, o qual pode ser indicado de várias formas: através de um ponto num dos cantos do processador, um chanfro ou uma pequena seta, entre outras. A figura 16.4
mostra a identificação usada no processador Athlon™ 64 3000+.
Figura 16.4 Indicação do pino 1 do processador Athlon™ 64 3000+. Insira o processador no soquete, respeitando a posição de conexão, ou seja, conecte o pino 1 do processador com o pino 1 do soquete. O processador deve ser instalado de uma maneira simétrica no soquete. Verifique se os pinos do processador estão totalmente inseridos nos furos correspondentes do soquete. Em caso positivo, abaixe a alavanca até a posição inicial (0º). As figuras 16.5 e 16.6 exibem as etapas de instalação do processador e o baixar da alavanca (alavanca em 0º) do Socket 754.
Figura 16.5- Instalação do processador Athlon™ 64 3000+ no Socket 754. Se estiver a instalar um processador Athlon™ XP ou Duron™, observe se há quatro borrachas de protecção coladas sobre o encapsulamento do processador. Não instale o processador se uma das borrachas estiver danificada ou não presente, sob risco de queimá-lo quando entrar em operação.
Figura 16.6- Travamento do processador no Socket 754 por meio da alavanca. Após a instalação do processador, verifique se: • Está alinhado com o soquete. Não deve haver um vão sequer entre o processador e o soquete. A figura 16.7 mostra como o processador deve ficar alinhado com o soquete. • A alavanca do soquete ZIF travou o processador, isto é, se ela está totalmente abaixada.
Figura 16.7 - Detalhe do alinhamento entre processador e Socket 754.
Passo 4 - Preparação do dissipador de calor activo (Cooler + Fan) Verifique se o dissipador de calor activo possui na sua base uma protecção que deve ser removida, tal como exibe a figura 16.8.
Figura 16.8 - Base do dissipador ativo fornecido em conjunto com o processador AMD9 Athlon™ 64 "in a box". Remova a protecção e não toque no material térmico que ficará em evidência sobre a base inferior do dissipador. Caso seu dissipador não possua material térmico na sua base ou numa interface (pequena manta) condutora de calor não faça parte do kit do dissipador, então você deve aplicar sobre o dissipador integrado ao processador (ou sobre a pastilha de silício no caso dos processadores AMD® Athlon™ XP e Duron™) uma fina camada de pasta térmica. Você pode utilizar uma espátula plástica ou o próprio dedo para espalhar a pasta. Mas nada de excesso porque uma camada "grossa" piora a troca de calor entre o processador e o dissipador. A pasta térmica pode ser encontrada em casas de materiais electrónicos e em lojas especializadas de informática. Se nenhuma interface térmica for instalada entre o processador e o dissipador de calor, corre-se o risco de o processador sobreaquecer e danificar-se permanentemente. A figura 16.9 mostra uma embalagem com pasta térmica, produzida pela Implastec.
Figura 16.9- Pasta térmica fabricada pela Implastec.
Passo 5 - Instalação do dissipador de calor Com o processador correctamente instalado no soquete da motherboard e a
interface térmica devidamente preparada (pasta térmica sobre o processador ou material térmico adicionado à base do dissipador) chegou o momento de instalar o conjunto cooler + fan, isto é, o dissipador activo. Não coloque pasta térmica, caso o dissipador possua uma interface térmica de fábrica (excepto em procedimento de manutenção, quando a interface térmica for danificada).
Coloque o dissipador no seu suporte, de forma que ele fique centrado e sobre o processador. Atente para a posição das presilhas do dissipador, isto é, elas devem estar alinhadas com seus respectivos encaixes (abas) no suporte do dissipador. Além disso, escolha um lado entre os dois possíveis, que favoreça a conexão do cabo do ventilador com seu respectivo conector na motherboard. Não pressione o dissipador contra o processador, pois a pastilha de silício pode rachar e danificar o processador permanentemente. A figura 16.10 mostra, em detalhe, a aba de encaixe para uma das presilhas do dissipador.
Figura 16.10 Detalhe da aba, existente no suporte, para encaixar a presilha do dissipador. A figura 16.11 mostra o dissipador já posicionado sobre o processador e perfeitamente centrado no suporte. Insira a presilha (não a presilha com a alavanca) no respectivo encaixe do suporte (empurre-a para baixo). Provavelmente uma leve pressão será necessária. Não use qualquer ferramenta para este procedimento. Pelo contrário, recomenda-se que o encaixe seja efectuado com a mão. A figura 16.12 apresenta a presilha encaixada correctamente na aba do suporte do dissipador.
Figura 16.11 Dissipador centralizado em seu suporte, pronto para ser fixado por meio de suas presilhas.
Figura 16.12- Uma das duas presilhas encaixada corretamente na aba do suporte do dissipador. Finalmente, insira a presilha (lado da alavanca) na sua respectiva aba (empurre-a para baixo). Talvez seja necessário fazer alguma força. Como a presilha oposta já está encaixada, o segundo encaixe pressiona o dissipador contra o processador. Verifique se as suas presilhas estão encaixadas nas suas respectivas abas. Em caso afirmativo, gire a alavanca no sentido horário até que trave no suporte do dissipador. Provavelmente será necessário aplicar uma força mediana até que a alavanca seja travada, no entanto não exagere. Caso o processo exija muita força, retire o dissipador e verifique se não há algum corpo estranho entre o processador e o dissipador. Observe se está tudo ok e repita o processo até obter êxito. As figuras 6.13, 6.14 e 6.15 apresentam o processo descrito.
Figura 16.13 Presilha da alavanca encaixada corretamente na aba do suporte do dissipador.
Figura 16.14 Alavanca do dissipador girada no sentido horĂĄrio atĂŠ travar no suporte.
Figura 16.15 - Alavanca do dissipador travada no suporte. Após a instalação do dissipador, verifique se: • As presilhas estão devidamente presas nas abas do suporte do dissipador. • O dissipador activo (cooler + fan) está bem fixo. Para se certificar dê um leve toque na sua lateral. • A alavanca do dissipador está travada no suporte. O dissipador de calor não deve ficar encostado no soquete do processador. Os dissipadores para os processadores Athlon™, Athlon™ XP e Duron™ possuem um rebaixo para evitar tal contacto físico. Observe também se o dissipador foi instalado do lado correcto, isto é, o rebaixo do dissipador deve estar posicionado sobre o lado mais alto do soquete ZIF. A figura 16.16 mostra um dissipador de calor para o processador Athlon™ XP posicionado da forma incorrecta, isto é, invertido.
Figura 16.16 Dissipador instalado de forma incorrecta.
Passo 6 - Conexão do cabo de alimentação do ventilador (Fan) Localize na motherboard o conector destinado a alimentar o ventilador integrado ao dissipador de calor. Às vezes, há mais de um conector que pode ser usado para essa função. Escolha aquele que estiver mais próximo do soquete do processador. Em alguns modelos de motherboard deve ser usado o conector indicado para alimentar o ventilador; caso contrário, a motherboard desliga a fonte de alimentação do PC toda vez que alguém tentar ligá-lo. Na verdade, tal evento ocorre para garantir que o processador não queime por excesso de temperatura, isto é, há uma análise por hardware da rotação do ventilador e caso a rotação fique abaixo de um determinado valor, a motherboard desliga a fonte de alimentação para evitar queimar o processador pelo efeito de avalanche térmico. Se for escolhido um conector que não o especificado, o circuito de análise entende que a rotação do ventilador é igual a zero e desliga a fonte.
Figura 16.17- Conector para alimentar o ventilador do dissipador de calor do processador (CPU FAN).
A figura 16.17 mostra o conector apropriado para o cabo de alimentação do ventilador integrado ao dissipador de calor do processador. Pegue o conector fêmea que está instalado no cabo de alimentação e instale-o no conector apropriado (macho) presente na motherboard. Se for preciso, aplique uma força moderada até que o conector esteja perfeitamente encaixado. A figura 16.18 mostra o cabo de alimentação do ventilador sendo encaixado no conector CPU FAN. A figura 16.18b apresenta o cabo de alimentação já instalado. Note que o conector só pode ser instalado de uma forma, isto é, há uma guia que impede a inversão do cabo de alimentação.
Figura 16.18 Instalação do cabo de alimentação do ventilador no conector CPU FAN. Nunca ligue o PC sem que o dissipador de calor activo esteja correctamente instalado e o cabo de alimentação do ventilador conectado adequadamente na motherboard. Não se esqueça de que em poucos segundos o processador pode queimar por falta de um sistema de troca de calor eficiente.
6.2. Parte 2 - Instalação de processadores Intel®, Socket LGA 775 (Extra) Não há muitas diferenças na instalação de um processador com encapsulamento LGA (sem pinos e sem contactos metálicos) em relação a um processador com encapsulamento xPGA ("pinado"). Ambos devem ser instalados num soquete apropriado (e devidamente travado através de uma alavanca) e em seguida o dissipador deve ser montado sobre o processador, a fim de formar um sistema de troca de calor eficiente. Seja extremamente cuidadoso ao instalar um processador num Socket LGA, pois, os pinos contidos neste tipo de soquete são relativamente frágeis e qualquer descuido poderá amassá-los,
entortá-los e até quebrá-los, inutilizando a sua motherboard.
Passo 1 apropriado
Conjunto
motherboard
+
chassi
num
local
Coloque (ou mantenha) o chassi móvel ou o gabinete sobre uma mesa ou bancada estável e limpa.
Passo 2 - Preparação do soquete LGA Localize a alavanca do soquete LGA e levante-a até formar um ângulo de 90°. Com o soquete destravado levante a sua parte móvel. Retire as suas protecções plásticas. Lembre-se de que todo cuidado é pouco. As figuras 16.19 (a, b, c e d) mostram essas operações.
Figura 16.19 (a, b , c e d ) - Remoção das proteções plásticas do soquete LGA 775.
Passo 3 - Instalação do processador Pegue no processador pelas bordas e instale-o no soquete 775 (lembre-se de que o triângulo dourado no encapsulamento do processador indica o seu pino 1). Observe que o processador possui dois chanfros nas extremidades, que
devem coincidir com as abas existentes no processador. Não toque nos contactos metálicos do processador. A figura 16.20 mostra um processador Pentium® 4 (P4 - 660) com encapsulamento LGA775.
Figura 16.20 Seja cuidadoso e não amasse nenhum pino do soquete 775. Após instalá-lo correctamente, feche a parte móvel do soquete, baixe a alavanca até a posição original e trave-a. O processador ficará instalado e fixado no soquete de forma adequada. As figuras 16.21 (a, b e c) mostram a instalação do processador no soquete.
Figura 16.21 (a, b, e c ) - Instalação do processador num soquete LGA 775.
Passo 4 - Instalação do dissipador de calor Dependendo do modelo da motherboard, uma placa metálica de fixação para o dissipador, sob a motherboard, pode já estar instalada. De qualquer forma, é muito simples instalar a placa, caso seja necessário, e montar o dissipador num soquete LGA 775. Há casos em que a instalação da placa metálica não é preciso, já que o dissipador será montado usando somente os furos apropriados da motherboard. Para o caso, é necessário instalar uma placa metálica de sustentação e fixação para o dissipador sob a motherboard. A figura 16.22 mostra o processo de instalação.
Figura 16.22 - Placa metálica de sustentação para o dissipador, instalada sob a motherboard. Localize na motherboard os quatro furos destinados à instalação do dissipador. Coloque o dissipador sobre a motherboard de tal forma que os seus parafusos fiquem alinhados com os furos da motherboard (e se for o caso, com os furos da placa metálica sob a motherboard). A figura 16.23 mostra os furos da motherboard destinados à instalação do dissipador de calor. Por fim, os parafusos inclusos no dissipador devem ser fixados sem exageros. Há diversos modelos de dissipador, portanto alguns possuem clipes plásticos (ou metálicos) que devem ser girados no sentido horário para fixar o dissipador sobre o processador. A figura 16.24 apresenta o dissipador correctamente instalado sobre o processador. Figura 16.23 - Furos instalação do dissipador.
para
a
Figura 16.24 - Dissipador instalado.
Localize na motherboard o conector de alimentação para o ventilador do dissipador e conecte-o correctamente. Lembre-se de que é muito importante que esse conector esteja instalado correctamente. Pronto, o processador com encapsulamento LGA 775 está instalado!
Parte 3 - Instalação do processador Intel® Pentium® II (Extra) A instalação de um processador com encapsulamento do tipo cartucho é relativamente simples e em menos de dois minutos ele estará perfeitamente instalado. O Pentium® II foi escolhido para ilustrar a instalação de processadores em cartucho, tais como os seguintes processadores: Pentium® III, Celeron® (versão SEPP), Xeon™ e Athlon®. É importante salientar que processadores com encapsulamento em cartucho já não são fabricados, mas ainda há muitos deles no mercado de usados e de reposição. O uso de processadores Pentium® II, Pentium® III e Athlon™ com dissipadores passivos, isto é, sem o ventilador acoplado não é aconselhável, pois além de possuírem um dissipador de calor com dimensões maiores que um dissipador activo, a sua aplicação em gabinetes menores, tais como baby AT e micro ATX, prejudica a troca de calor entre o dissipador e o ar interno do PC, obrigando a adopção de um ventilador adicional interno para melhorar a gestão térmica do PC. A figura 16.25 apresenta dois processadores Pentium® II, um "in a box" com dissipador de calor activo e outro "de bandeja" com dissipador de calor passivo. Observe as diferenças entre os dissipadores de calor acoplados aos processadores.
Figura 16.25 Processadores Pentium9 II "de bandeja" e "in a box".
Passo 1 apropriado
Conjunto
motherboard
+
chassi
num
local
Coloque o chassi ou base do gabinete em que a motherboard está instalada sobre a mesa, a fim de garantir estabilidade para a manutenção do conjunto. Não instale o processador na motherboard se a base estiver apoiada numa superfície macia, pois pode danificar o SLOT ou o mecanismo de retenção em que o processador será conectado.
Passo 2 - Preparação do mecanismo de retenção Instale ou prepare o mecanismo de retenção da motherboard conforme as seguintes instruções ou em conformidade com as instruções do manual de utilizador da sua motherboard. A figura 16.26 mostra um mecanismo de retenção já instalado na motherboard.
Figura 16.26 Detalhe do mecanismo de retenção.
Passo 3 - Mecanismo de retenção integrado ao SLOT1 Para as motherboards que possuem o mecanismo de retenção integrado ao
SLOT1, basta prepará-lo, ou seja, levantá-lo para que o processador possa ser conectado. Se este for seu caso, siga para o PASSO 5.
Passo 4 - Instalação do mecanismo de retenção Nas motherboards que não possuem o mecanismo de retenção integrado ao SLOT1, você deve instalá-lo. Se este for o seu caso, acompanhe as seguintes instruções: • •
Retire da embalagem o mecanismo de retenção e os parafusos para fixálo à motherboard. Normalmente há quatro parafusos. Localize os quatro furos existentes na motherboard ao redor do conector SLOT1 pegue o mecanismo de retenção e coloque-o sobre o SLOT1, de tal forma que os furos do mecanismo coincidam com os furos da motherboard, como Ilustrado na figura 16.27.
Figura 16.27 Encaixar o mecanismo de retenção. •
Pegue nos quatro parafusos e cuidadosamente encaixe-os, um a um, nos furos correspondentes, conforme a figura 16.28.
Figura 16.28 - Instar os parafusos no mecanismo de retenção. Com uma chave, gire cada parafuso até que esteja perfeitamente fixado na motherboard. Cuidado para não apertar os parafusos em demasia, pois pode causar danos irreparáveis à motherboard ou quebra do mecanismo de retenção.
Para finalizar, verifique se o mecanismo está instalado correctamente, isto é, o mecanismo não pode apresentar folga. Após a instalação correcta do mecanismo, deve-se obter um resultado parecido com o apresentado na figura 16.26.
Passo 5 - Instalação do processador Pegue no processador e siga estas instruções: • Empurre completamente para dentro os fechos localizados nas extremidades do processador (parte superior), mas seja extremamente cuidadoso com a força aplicada para evitar que os fechos partam. Observe a figura 16.29.
Figura 16.29 - Detalhe dos fechos do processador Pentium II. •
Deslize o processador cuidadosamente pelo mecanismo de retenção até que ele se encaixe com o SLOT1. Em alguns casos, para que o processador se encaixe correctamente, deve-se aplicar uma força moderada até que se ouça um "clique". As figuras 16.30 e 16.31 mostram o processo de instalação do processador.
Figura 16.30- Deslizando o processador pelo mecanismo de retenção.
Figura 16.31 - Processador já encaixado no mecanismo de retenção e no SLOT1. •
Com o processador encaixado no SLOT1 e no mecanismo de retenção, empurre os fechos do processador para as suas posições originais. Isso garante que o processador fique travado no mecanismo de retenção, evitando mau contacto na conexão entre o processador e o SLOT1.
Passo 6 - Conexão do cabo de alimentação do ventilador (Fan) O último passo é a conexão do cabo de alimentação do ventilador do dissipador activo com um conector apropriado disponível na motherboard. Normalmente, as motherboards possuem mais do que um conector para esse cabo, portanto utilize aquele que for mais adequado. A figura 16.32 mostra a conexão do cabo.
Figura 16.32- Conexão do cabo de alimentação do dissipador activo. Algumas motherboards fornecem também o mecanismo de retenção para o dissipador de calor. Nesses casos, a instalação desse mecanismo adicional é multo importante, porque provavelmente o mecanismo de retenção do processador não é reforçado o suficiente para sustentar a massa do conjunto processador + dissipador + ventilador. Se este for o seu caso, Instale tal mecanismo em conformidade com as instruções descritas no manual de usuário.
7. Instalação de módulos de memória DIMM /168, / 184 e /240 A manipulação e a instalação de módulos de memórias exigem alguns cuidados, tais como: • Manipule sempre o módulo pelas suas extremidades e evite tocar nos seus contactos metálicos, assim como nos terminais dos circuitos integrados (memórias DRAM), sob pena de danificar o módulo por completo por causa de uma descarga electrostática. • Jamais limpe os contactos metálicos do módulo com álcool ou outro produto abrasivo, pois além da sujidade, elimina-se também o material protector de oxidação que foi aplicado durante o fabrico do módulo. Para limpar tais contactos, adquira produtos específicos para esse tipo de limpeza. • Evite instalar módulos DIMM/168 em conjunto com módulos DIMM/184, caso a motherboard suporte a operação simultânea de ambos. Não se esqueça de que a vantagem da taxa de transferência de dados para o dobro das memórias DDR será anulada e nivelada pela taxa das memórias SDR. • Caso a sua motherboard aceite a instalação de módulos DIMM/184 e DIMM/240, simultaneamente, prefira sempre instalar apenas módulos DIMM/240, para evitar perda de performance. • Evite instalar na mesma motherboard módulos que operem com clocks distintos, pois nestes casos, a motherboard deve ser configurada com o menor clock (entre os módulos instalados), desperdiçando a vantagem do clock maior do(s) outro(s) módulo(s). • Caso a sua motherboard permita a selecção para o nível de tensão que alimentará os módulos de memória, então seja extremamente cuidadoso, pois a escolha de uma tensão maior que a nominal queima o(s) módulo(s). • Antes inserir o módulo no soquete DIMM (/240, /184 ou /168), verifique a posição correcta de instalação, isto é, oriente-se pela(s) fenda(s) existente(s) no módulo e pela(s) guia(s) do soquete. Uma instalação incorrecta pode danificar permanentemente a motherboard e/ou os módulos de memória. • Em motherboards que suportem duplo canal, use sempre módulos de memórias exactamente iguais (clock, capacidade, etc). Normalmente, módulos com memórias DDR2 para uso em duplo canal podem ser facilmente adquiridos em kits (com dois ou quatro módulos incluídos) no mercado nacional. Jamais instale módulos DIMM/240 distintos em motherboards com duplo canal.
7.1. Instalação de módulos de memória em soquetes DIMM/184 Os passos para a instalação de módulos DIMM/240 são equivalentes para os módulos DIMM/184. Se você pretende instalar módulos
DIMM/240, siga as instruções descritas para o processo de instalação de módulos DIMM/184.
Passo 1 - Gabinete ou chassi móvel em local apropriado Mantenha ou coloque o chassi, no qual a motherboard está instalada, sobre a mesa ou uma superfície estável e limpa. Antes de iniciar a instalação dos módulos de memória, verifique se eles são compatíveis com os soquetes integrados na sua motherboard. Não se esqueça de verificar se a motherboard suporta a quantidade, em MB ou GB, que você pretende instalar. A motherboard K8V-X escolhida para ilustrar este livro suporta no máximo 3 GB e possui três soquetes DIMM/184. Em cada soquete é possível instalar um módulo de memória DDR com capacidade de 64 MB, 128 MB, 256 MB, 512 MB e1 GB, desde que eles não suportem a tecnologia BUFFERED.
Passo 2 - Os soquetes DIMM/184 da motherboard K8V-X Se você pretende instalar apenas um módulo de memória ou uma quantidade inferior ao número total de soquetes DIMM/184, será necessário identificar em que(quais) soquete(s) o(s) seu(s) módulo(s) deve(m) ser instalado(s). No caso será instalado um único módulo DIMM/184 com 512MB (DDR-400), modelo VS512MB400C3, fabricado pela Corsair™. Lembre-se de que o manual de utilizador da motherboard deve ser sempre consultado para verificar em qual(is) soquete(s) o(s) módulos(s) deve(m) ou pode(m) ser instalado(s). A tabela 17.1 apresenta as opções existentes para a instalação de módulos de memória na K8V-X. Number of DIMM Slot DIMMs DIMM1 DIMM2 DIMM3 Max Speed 1 1
Single Side -
1
-
1 1
Double Side -
1
-
Double Side -
2
Single Side Single Side Single
Single Side Double Side -
2 2
Single Side -
-
DDR 400 DDR 400
Single Side -
DDR 400
-
DDR 400
Double Side -
DDR 400
-
DDR 400
Single
DDR 400
DDR 400
DDR 400
2 2 2 2
Side Single Side Double Side Double Side Double Side -
Single Side Double Side -
Side Double Side -
DDR 400 DDR 400 DDR 333
Single DDR 400 Side 2 Single Single DDR 400 Side Side 2 Single Double DDR 400 Side Side 2 Double Single DDR 333 Side Side 2 Double Double DDR 333 Side Side 2 Double Double DDR 400 Side Side 3 Single Single Single DDR 400 Side Side Side 3 Single Single Double DDR 333 Side Side Side 3 Single Double Single DDR 333 Side Side Side 3 Single Double Double DDR 333 Side Side Side 3 Double Single Single DDR 333 Side Side Side 3 Double Single Double DDR 333 Side Side Side 3 Double Double Single DDR 333 Side Side Side 3 Double Double Double DDR 333 Side Side Side Tabela 17.1 - Possíveis configurações para a instalação de pentes DDR na ASUS3 para a K8V-X. • •
• • •
Number of DIMMs: quantidade de móduloss a ser instalada. DIMM slot: identifica em que soquete DIMM (1, 2 ou 3) o módulos pode ser instalado, em conformidade com o número de módulos e modelos (single ou double side). MAX Speed: determina o clock máximo que será usado para a(s) memória(s) instalada(s), ou seja, 200 MHz ou 166,5 MHz, conforme a quantidade e modelo do(s) módulos (s) instalado(s). Single Side: especifica que o módulo DIMM possui chips de memória soldados somente num lado. Double Side: especifica que o módulo DIMM possui chips de memória
soldados nos dois lados do pente. O módulo que será instalado possui chips de memória nos dois lados, e conforme a tabela 17.1 ele pode ser instalado em qualquer soquete DIMM (1, 2 ou 3) integrado na motherboard K8V-X. Mas tenha cuidado, pois há modelos de motherboard que não suportam tal flexibilidade de instalação, isto é, o soquete principal (normalmente denominado DIMM1) deve ser sempre preenchido por um módulo de memória; caso contrário, o boot do PC vai falhar. Verifique se este não é o seu caso. A figura 17.1 mostra a localização dos soquetes DIMM/184 na motherboard K8V-X.
Figura 17.1 - Localização dos soquetes DIMM/184 na K8V-X.
Passo 3 - Instalação de um módulo de memória no soquete DIMM/184 A instalação é muito simples. Basta encaixar o módulo correctamente no soquete e travar os seus fixadores plásticos. As instruções seguintes vão orientá-lo nesse processo: • Abra os fixadores do soquete principal. Basta empurrar o fixador direito para o lado direito e o esquerdo para o lado esquerdo. • Posicione o módulo acima do soquete com os contactos metálicos virados para baixo e perpendicular à motherboard (posição vertical). Não se esqueça de que a fenda existente entre os contactos metálicos deve coincidir com a guia existente no soquete. • Vá abaixando o pente e encaixe as suas laterais nos retentores laterais do soquete DIMM. Em seguida, faça uma pequena pressão sobre o pente até que ele se encaixe no soquete. Caso o pente não se encaixe adequadamente no soquete, retire-o e verifique se realmente a fenda dele está alinhada com a guia do soquete. Em caso afirmativo repita o processo cuidadosamente. Não exagere na força aplicada para encaixar o pente, sob pena de danificá-lo ou danificar o soquete da motherboard. A figura 17.2 ilustra o processo de encaixe de um pente DIMM/184.
A maioria das motherboards suporta apenas módulos DIMM Unbuffered. Se você possuir módulos DIMM Buffered, eles só se vão encaixar em motherboards que suportam esse tipo de módulo. Fisicamente, a diferença entre os módulos Buffered e Unbuffered é o posicionamento da fenda entre os contactos metálicos do pente. Portanto, certifique-se que você está instalando um módulo compatível com a sua motherboard.
Figura 17.2 - Ilustração da instalação de um módulo DIMM/184. A figura 17.3 exibe a instalação do módulo de memória Corsair com 512 MB (DDR400) no soquete DIMM1 da motherboard K8V-X. Observe que o módulo é manipulado pelas bordas e a fenda entre os contactos metálicos coincide com a guia do soquete DIMM/184.
Figura 17.3 Instalação de um módulo de memória DDR400 com 512 MB na motherboard K8V-X (soquete DIMM1). •
Após encaixar correctamente o módulo de memória, verifique se as travas laterais do soquete se encaixaram nas fendas laterais do módulo. Normalmente, quando o pente está encaixado correctamente, as travas
fecham-se automaticamente. Caso a sua motherboard não possua soquetes "automáticos", então empurre, cuidadosamente, as travas na direcção das fendas até que travem. Se você não conseguir "travar" o módulo, retire-o e tente instalá-lo novamente. A figura 17.4 mostra o módulo correctamente instalado no soquete DIMM1 da K8V-X.
Figura 17.4 - Módulo DIMM/184 (DDR 400) instalado correctamente no soquete da motherboard. A figura 17.5 mostra, em detalhes, como os fixadores do soquete DIMM/184 devem travar o pente de memória após a sua instalação.
Figura 17.5 As travas (esquerda e direita) do soquete DIMM/184 devidamente inseridas nas fendas do pente. Travar o(s) módulo(s) é importantíssimo para garantir estabilidade durante a
operação do PC. Usar um PC com módulos destravados pode danificar permanentemente a motherboard, o processador (quando houver duplo canal) ou os próprios módulos de memória. Se você pretende instalar mais módulos na sua motherboard, basta repetir os passos de 1 a 3. Não se esqueça de consultar o manual para saber em que soquetes os módulos devem ser instalados. Lembre-se de que em algumas motherboards o segundo módulo deve ser instalado no soquete DIMM2, o terceiro módulo no soquete DIMM3 e assim por diante. Caso você instale, por exemplo, dois módulos de 256 MB numa motherboard com quatro soquetes, e, ao ligar o PC, o POST identificar apenas 256 MB, então é provável que o segundo módulo esteja instalado fora da ordem correcta. Módulos de memória que operam em duplo canal devem ser instalados em conformidade com as instruções do manual de utilizador da motherboard. Normalmente, um par de módulos deve ser instalado no canal 1. O par adicional deve ser instalado no canal 2. Não se esqueça de que a tecnologia de canal duplo exige a instalação de módulos de memória idênticos. A figura 17.6 exibe os soquetes DIMM/240 (aos pares) de uma motherboard Intel com duplo canal.
Figura 17.6- Motherboard Intel® com soquetes DIMM/240 em duplo canal.
7.2. Instalação de módulos de memória em Soquetes DIMM/168 A instalação de um módulo de memória num soquete DIMM/168 é muito semelhante ao processo de instalação de um módulo num soquete DIMM/184. Praticamente a única diferença é que os soquetes DIMM/168 possuem duas guias e, consequentemente, os pentes possuem duas fendas entre seus contactos metálicos. De qualquer forma, para instalar um módulo num soquete DIMM/168, observe os seguintes passos:
• • • •
Abra as travas do soquete. Coloque o módulo acima do soquete de tal forma que fique perpendicular à motherboard. Verifique se as fendas, entre contactos metálicos, estão alinhadas com as guias do soquete. Baixe o módulo de modo que suas laterais se encaixem nos retentores laterais do soquete. A figura 17.7 ilustra o processo de encaixe de um pente DIMM/168.
Figura 17.7 A integração de módulo DIMM. • •
Pressione levemente o módulo para que os seus contactos metálicos se encaixem correctamente no soquete. Verifique se as travas laterais estão inseridas correctamente nas fendas laterais do pente. Se não, empurre-as com a mão até que fiquem inseridas nessas fendas. Se você não obtiver sucesso, retire o pente e tente instalá-lo novamente. A figura 17.8 mostra o processo manual de travamento de um pente instalado num soquete DIMM/168.
Figura 17.8 - Travar manualmente o módulo num soquete DIMM/168.
7.3. EXTRA - Instalação de módulos SIMM com 72 contactos A instalação de módulo em soquete SIMM também é muito simples. Basta
encaixá-lo correctamente no soquete SIMM e empurrá-lo até que as travas metálicas (ou plásticas) fiquem travadas. Para encaixar um módulo de modo correcto, é necessário inseri-lo no soquete em conformidade com a guia existente, num ângulo de 45° em relação aos contactos do soquete. Para travar o pente, basta empurrá-lo na direcção das próprias travas. Se houver muita resistência para travar o módulo, verifique se ele está correctamente inserido no soquete. Em caso positivo, com uma das mãos "abra" as travas e com a outra empurre o pente até que ele forme um ângulo de 90° com a motherboard, em seguida solte as travas. A figura 17.9 mostra dois módulos inseridos em soquetes SIMM/72 (vistas lateral e superior). Um módulo já está instalado e travado (90°) e outro encaixado na posição de 45° pronto para ser empurrado e ficar devidamente instalado.
Figura 17.9 - Vistas lateral e superior da instalação de módulos em soquetes SIMM/72.
8. Conexão dos cabos de sinalização do gabinete com a motherboard Normalmente o painel frontal de um gabinete moderno possui, pelo menos, dois botões de controlo e dois LEDs para indicação visual. Muitos possuem também conectores USB instalados no painel frontal, fato que facilita a transferência de dados entre o PC e uma câmara digital ou PenDrive®, por exemplo. O LED, o botão de turbo e também o display de clock foram abolidos anos atrás. Com isso a aparência frontal do gabinete ganhou modernidade e ficou com um visual limpo (clean). A seguir acompanhe uma síntese dos componentes de controlo e de sinalização do painel frontal: •
Botões • Power - usado para ligar ou desligar o PC. Em gabinetes que utilizam fontes AT, esse botão está directamente ligada à rede eléctrica e em gabinetes com fontes ATX (ou BTX), ela está conectada directamente à motherboard, que possui um circuito electrónico dedicado para ligar ou desligar a fonte de alimentação, em conformidade com a duração da pressão desse botão. Por exemplo, para desligar o PC com esse botão, dependendo da motherboard e independente do sistema operativo instalado, é necessário mantê-lo pressionado por um tempo superior a sete segundos. • Reset - usado para reiniciar o PC, isto é, simula a operação de desligar e ligar rapidamente o PC. É muito útil nos casos em que é imprescindível reiniciar o CPU, como, por exemplo, quando o PC pára todo o seu processamento de dados. O uso do reset evita que a fonte seja desligada e ligada novamente, evento que ao longo do tempo pode reduzir a sua vida útil. Note que o reset é feito por um botão que actua directamente na motherboard e por esse motivo é denominado de "reset por hardware". Esse tipo de reset é mais rápido e mais eficiente que o "reset por software", que pode ser invocado ao accionar simultaneamente as teclas [Ctrl] [Alt] [Del],
•
LEDs - (Light Emitting Diode - Díodo Emissor de Luz) • Power - quando aceso, indica que o PC está ligado. Em algumas motherboards, quando o gestor de energia está a actuar ou o PC está em estado de "standy-by", o LED power pode ficar a piscar. • HDD - sempre que um dos dispositivos conectados ao IDE (IDE PATA e SATA), tais como: HDD, drives de CD, DVD, etc., é acedido, esse LED acende. Se você desejar que esse LED acenda somente quando um determinado HDD for acedido, é preciso ligar o conector desse LED directamente ao HDD. Não se esqueça de que tal HDD deve possuir um conector para essa finalidade
8.1. Conexão dos LEDs e dos botões Coloque o gabinete (ou mantenha-o) sobre a mesa. Localize os cabos do painel frontal (LEDs e botões) do gabinete e solte-os (caso estejam presos). Antes de iniciar a conexão, identifique todos os cabos, um a um. Normalmente, na parte plástica dos conectores desses cabos há uma identificação como a apresentada na figura 18.1. Em alguns gabinetes o altifalante (speaker) pode vir solto, isto é, não instalado na sua estrutura.
Figura 18.1 - Identificação impressa nos conectores dos cabos do gabinete. Detalhe do altifalante "solto".
•
•
É recomendável que você teste os botões e os LEDs antes de conectá-los na motherboard. Caso haja algum problema, será mais fácil corrigi-lo nesta altura. Pegue no multímetro e seleccione a medição de resistências (Ω). Acompanhe as seguintes orientações: Botões: coloque as pontas do multímetro no conector e verifique se a resistência medida é igual a infinito (circuito aberto). Ainda com as pontas no conector, mantenha o botão pressionado e verifique se a resistência é igual a zero (circuito fechado). Se isso ocorrer, então o botão está OK. LEDs: coloque as pontas do multímetro no conector e verifique se o LED acende. Se não, inverta as pontas e verifique novamente. Nem sempre há energia suficiente para acender o LED. Se este for o seu caso, então coloque as pontas no conector e meça o valor da resistência. Inverta as pontas e meça a resistência novamente. Se você encontrar infinito e uma resistência baixa, da ordem de ohms, então o LED está OK.
Agora é necessário consultar o layout da motherboard no manual do utilizador, com o propósito de facilitar a localização e a posição de cada conector. Fique atento, pois os LEDs possuem polaridade e caso sejam conectados de forma invertida, eles não acenderão. A localização e o posicionamento dos terminais que serão usados para conectar LEDs e botões do gabinete na motherboard K8V-X estão apresentados na figura 18.2.
Figura 18.2 - Localização e posicionamento dos terminais para conectar LEDs e botões do gabinete.
8.1.1. Conexão do POWER LED O cabo do Power LED possui dois fios, em cores distintas, que estão anexados nas extremidades de um conector com três terminais. Normalmente o fio branco está ligado ao cátodo do LED (terminal negativo) Figura 18.3 ■ Identificação e o fio verde ao ânodo (positivo). A da polaridade dos terminais figura 18.3 mostra, em detalhe, a polaridade dos terminais destinados à conexão do Power LED. Para instalar insira o conector plástico, denominado Power LED, nos terminais metálicos correspondentes aos indicados na figura 18.2, e em conformidade com a polaridade apresentada na figura 18.3.
8.1.2. Conexão do RESET SW (botão de reset) O conector denominado reset deve ser encaixado nos terminais metálicos, conforme a figura 18.2. Não se preocupe com a polaridade, pois o botão de reset não requer uma determinada polaridade para funcionar adequadamente.
8.1.3. Conexão do SPEAKER (Altifalante) O cabo do speaker possui dois fios, em cores distintas, que estão anexados nas extremidades de um conector com quatro terminais. Figura 18.4 - Identificação da polaridade dos terminais destinados à
Normalmente a cor vermelha indica o fio que deve ser ligado ao potencial positivo (+5 V) e a cor preta o fio que deve ser ligado ao terminal denominado "speaker ou speaker out". A figura 18.4 apresenta, em detalhe, a polaridade dos terminais destinados à conexão do speaker. Para instalar insira o conector plástico denominado SPEAKER nos terminais metálicos indicados na figura 18.2 e em conformidade com a polaridade apresentada na figura 18.4.
8.1.4. Conexão do HDD LED O cabo do HDD LED tem dois fios de cores distintas, anexados num conector de dois terminais. Normalmente o fio branco está ligado ao cátodo do LED (terminal negativo) e o fio vermelho ao ânodo (positivo). A Figura 18.5 ■ Identificação da figura 18.5 mostra, em detalhe, polaridade dos terminais destinados à conexão do HDD a polaridade dos terminais destinados à conexão do HDD LED. Para instalar insira o conector plástico, denominado HDD LED, nos terminais metálicos indicados na figura 18.2 e em conformidade com a polaridade apresentada na figura 18.5.
8.1.5. Conexão do POWER SW (botão liga / desliga) O conector denominado Power SW deve ser encaixado nos terminais metálicos, conforme a figura 18.2. Não se preocupe com a polaridade, pois o botão liga / desliga não requer uma determinada polaridade para funcionar adequadamente. A figura 18.6 sugere que o fio branco seja conectado ao terminal GND Figura 18.6 ■ Sugestão para (negativo) e o fio laranja, ao terminal power On/Off. Note que tal convenção é apenas uma sugestão. A figura 18.7 exibe os conectores da motherboard K8V-X destinados ao painel frontal antes de os cabos estarem conectados e após a instalação de todos eles. Após a montagem completa do PC o altifalante deve ser colado no chassi do gabinete. Tal procedimento evita que ele se desconecte num eventual transporte do PC. Evidentemente use uma cola (ou produto similar) que permita a sua substituição em caso de defeito. Fica a sugestão de fixar o speaker com uma "gota" de silicone transparente.
Figura 18.7 - Cabos das chaves e LEDs, do painei frontal do gabinete, conectados na K8V-X.
Quando o PC for ligado pela primeira vez e a operação falhar, verifique se o conector POWER SW está instalado correctamente. Em muitos casos, este conector é instalado de forma inadequada e consequentemente o PC não irá ligar. Quando você ligar o PC e por acaso algum LED não acender, verifique então se o conector não foi encaixado na motherboard com as polaridades invertidas, ou se estão realmente nas suas posições correctas.
9. Conexão dos motherboard
cabos
de
sinais
dos
periféricos
na
A conexão dos cabos de sinais internos, também conhecidos por "flat cables" ou "ribbon cable", é relativamente fácil. O único cuidado que se deve ter no momento da conexão é verificar se o fio 1 de cada cabo é instalado no pino 1 de cada conector associado ao cabo em questão. Alguns cabos de sinais não são do tipo flat. A quantidade de cabos internos que será conectada depende do modelo da motherboard e também de que periféricos internos serão instalados no gabinete, é possível a motherboard possuir suporte (conectores livres) para vários periféricos, mas uma parte deles não é integrada no gabinete. Pelo menos os cabos usados para as interfaces IDE (PATA e/ou SATA) e para o FDC (Floppy Dlsk Controller) são instalados. A motherboard ASUS®, além dos conectores para os cabos citados (IDE e FDC), tem outros conectores para a instalação de periféricos, conforme indica a tabela 19.1.
9.1. Localização e identificação dos conectores da motherboard O primeiro passo é localizar todos os conectores disponíveis na motherboard e determinar em que conectores serão instalados os cabos de sinais. Para facilitar a localização de cada conector integrado na sua motherboard, consulte o manual de utilizador pertinente. Normalmente, o manual apresenta um layout detalhado da motherboard. A figura 19.1 apresenta o layout da motherboard ASUS® K8V-X. A tabela 19.1 relaciona os conectores existentes na K8V-X com os dispositivos que podem ser conectados a eles através de cabos de sinais. Rectângul Conector da Utilizado para conectar o nº motherboard 1 1 2 3 3 4 5 6 7
PRI_IDE
Através de um cabo
2 drives IDE PATA (HDD, Cabo IDE "flat" de 40 CD, DVD etc) ou 80 contactos SEC_IDE 2 drives IDE PATA (HDD, Cabo IDE "flat" de 40 CD, DVD etc) ou 80 contactos FLOPPY Floppy Disk Drive Cabo FDC "flat" de 34 contactos SATA1 HDD SATA Cabo Serial ATA SATA2 HDD SATA Cabo Serial ATA USB56, USB78 Periféricos compatíveis Dois cabos "flat" de 9 com USB contactos cada CHASSIS Sensor para detectar Cabo de 3 contactos intrusão no gabinete GAME Porta para joystick padrão Cabo "flat" de 15 contactos CD Entrada de áudio de drives Cabo blindado de 3
7
AUX
8
FP_AUDIO
9
SPDIF_OUT
de CD / DVD Entrada de áudio digital (SPDIF2) Entrada/ Saída de áudio analógico para painel frontal do gabinete Saída de áudio digital
contactos Cabo blindado de 3 contactos Cabo blindado de 10 contactos
Cabo SPDIF de 3 contactos Tabela 19.1 Relação dos conectores da motherboard K8V-X para a conexão de cabos de sinal.
Figura 19.1 - Localização dos conectores internos para a instalação dos cabos de sinais.
9.2. Identificação do fio "1" de um cabo Todos os cabos do tipo flat possuem um dos seus fios colorido, normalmente
vermelho ou azul, que representa o fio "1" do cabo. É justamente esse fio "marcado" que deve ser encaixado no pino 1 do conector. É importante observar que alguns cabos "flat" possuem uma guia nos seus conectores, como indica a figura 19.2. Verifique se os cabos que acompanham o kit da sua motherboard possuem tais guias. Se possuírem, então você não precisa identificar o fio "1", uma vez que a própria guia do conector orienta o encaixe do pino "1" com o fio "1". Dependendo do modelo do gabinete que você escolheu, todos os cabos de sinais podem ser instalados após a fixação do chassi na estrutura do gabinete. Se o seu gabinete possui um chassi móvel, então é recomendável que instale todos os cabos de sinais, de sinalização do painel frontal do gabinete, alimentação de fans e da própria motherboard antes de fixar o chassi na estrutura do gabinete. Normalmente, quando o chassi móvel já está fixado, torna-se mais difícil identificar e instalar esses cabos, pois a fonte de alimentação, abas e estruturas metálicas podem obstruir o acesso a determinados conectores.
Figura 19.2 Detalhe da guia do conector de um cabo IDE "flat" com 40 contactos.
9.3. Conexão de um cabo IDE no conector PRI_IDE da motherboard Actualmente há dois modelos de cabo IDE PATA que compõem o kit da motherboard. Ambos possuem conectores com 40 pinos, no entanto um modelo tem 40 vias e o outro possui 80 vias. A figura 19.3 apresenta um cabo IDE de 40 vias e um outro com 80 vias.
Figura 19.3 - Fiat cables IDE É importante saber que você pode usar qualquer um dos modelos de cabo (40 ou 80 vias) para interligar os periféricos com as interfaces IDE PATA. No entanto, prefira sempre cabos IDE com 80 vias que são fabricados para suportar maiores taxas de transferência de dados, quando comparados com cabos de 40 vias.
Para periféricos IDE PATA com taxas de 100 ou 133 MB/s, instale apenas cabos IDE de 80 vias. Um cabo de 80 vias consegue uma taxa maior em função da "blindagem" feita pelas 40 vias "adicionais", isto é, o maior número de vias não significa que há mais vias a transmitir dados (não se esqueça de que os conectores ligados ao cabo de 80 vias possuem apenas 40 pinos) e sim para cada fio do cabo que transmite dados há pelo menos um fio ligado ao potencial de terra (GND). Vários fios aterrados "criam" uma blindagem contra interferências electromagnéticas e, consequentemente, com menos interferências há menos "erros" na transmissão de dados, facto que aumenta consideravelmente a taxa de transferência de dados. Normalmente um cabo IDE PATA (40 ou 80 vias) possui três conectores ligados, que estão interligados em paralelo pelas vias do cabo. Já é sabido que cada interface IDE pode controlar até dois periféricos simultaneamente, portanto cabos IDE com três conectores estão aptos a suportar tal característica, uma vez que um dos conectores deve ser encaixado na motherboard e os demais podem ser conectados em dois periféricos IDE PATA, tais como um HDD e um drive de DVD.
A figura 19.4 mostra um cabo IDE com 80 vias a ser encaixado na motherboard K8V-X pelo conector PRI_IDE. Normalmente o conector IDE PATA principal integrado nas motherboards actuais possui a cor azul, bem como o cabo IDE PATA com 80 vias também possui um dos seus conectores na mesma cor. Se esse for o seu caso, então encaixe o conector "azul" do cabo no conector "azul" da motherboard, em conformidade com a guia ou com o pino 1 e fio 1.
Figura 19.4 - Cabo IDE PATA (80 vias) a ser encaixado no conector PRI_IDE na motherboard K8V-X. Caso o BOOT do PC não seja feito através de um HDD SATA, ele será feito pelo HDD (master) que está instalado na interface IDE PATA principal. Instale um cabo IDE de 80 vias para interligar o HDD com essa interface, para melhorar a performance do PC. Caso o seu KIT possua dois cabos IDE com 80 vias, aproveite e instale também um na interface IDE PATA secundária. Periféricos IDE com taxa de transferência de dados igual ou superior a 100 MB/s requerem o uso de cabos IDE com 80 vias. O uso de cabos IDE com 40 vias degrada o desempenho de tais periféricos.
9.4. Conexão do cabo FDD no conector FLOPPY Existem dois modelos para o cabo FDD de 34 vias. Os actuais kits de motherboards normalmente têm um cabo com três conectores, um para ser conectado à motherboard e os demais para dois drives de 3 ½’’. Os kits das antigas motherboards AT possuem um cabo com cinco conectores, sendo um para ser conectado à motherboard, dois conectores para drives de 5 ¼’’ e dois conectores para drives de 3 ½’’. Apesar de a BIOS suportar dois drives (FDDs), a maioria dos actuais PCs possui instalado apenas um disco de 3 ½’’ (FDD). Ao contrário dos periféricos IDE PATA, FDDs não necessitam de ser configurados como master ou slave, uma vez que a selecção para drive "A" e drive "B" é feita através do próprio cabo. Se você pretende instalar apenas um drive (FDD), verifique a extremidade que possui o conector com uma parte torcida. Tal torção determina que o FDD vai operar como drive "A". A figura 19.5 mostra o detalhe do cabo FDD torcido.
Figura 19.5- Cabo FDD com 34 vias e três conectores. Encaixe o conector da outra extremidade (não o conector da extremidade que tem parte do cabo torcido) no conector FLOPPY da motherboard. A figura 19.6 exibe o cabo flat de 34 vias a ser encaixado no conector FLOPPY da motherboard K8V-X.
Figura 19.6- Cabo de sinal a ser encaixado no conector FLOPPY da motherboard K8V-X (continua).
Figura 19.6 - Cabo de sinal sendo encaixado no conector FLOPPY da motherboard K8V-X (continuação).
9.5. Conexão dos cabos nos conectores SATA1 e SATA2 No mercado ainda há motherboards que não possuem interface IDE SATA, principalmente motherboards destinadas ao mercado de reposição. De qualquer forma, a instalação de cabos de sinal em interfaces IDE SATA é muito fácil, uma vez que os conectores SATA possuem guias de orientação para garantir uma conexão correcta, evitando erros (inversão) de instalação. A figura 19.7 apresenta um cabo de sinal SATA.
Figura 19.7- Cabo de sinal SATA (Serial ATA). A motherboard K8V-X possui dois canais SATA, mas como somente um HDD SATA será integrado no PC, então somente um cabo de sinal SATA será conectado à motherboard. Lembre-se de que, ao contrário da IDE PATA, a IDE SATA suporta apenas um HDD por canal. A figura 19.8 apresenta um cabo SATA a ser instalado no conector SATA1.
Figura 19.8 - Conexão do cabo de sinal SATA no conector SATA 1 da K8V-X.
9.6. Conexão dos cabos nos conectores USB56 e USB78 Nem todas as motherboards disponibilizam portas USB adicionais. A K8V-X, além das quatro portas USB integradas ao painel traseiro da motherboard, integra mais dois conectores internos (USB56 e USB78) para disponibilizar mais quatro portas USB externas. A maior parte dos gabinetes possui conectores USB no seu painel frontal. Mas, infelizmente, muitos gabinetes disponibilizam cabos "avulsos" para serem instalados nos conectores internos USB, isto é, eles não estão instalados num conector único. Por este motivo muitos erros de instalação ocorrem, inclusive com o queimar da motherboard e de periféricos USB que são conectados a tais portas. SEJA EXTREMAMENTE CUIDADOSO ao instalar cabos nos conectores internos USB. Lembre-se de que eles são polarizados e há um padrão de conexão a ser seguido. A tabela 19.2 apresenta o padrão de conexão para as portas adicionais USB. Conector
Cor do fio a ser instalado
+5V Vermelho USBBranco USB + Verde GND Preto Tabela 19.2 - Padrão USB para fios avulsos. A figura 19.9 apresenta a descrição dos pinos das portas USB. Cada conector USB da motherboard agrupa duas portas USB, a saber: o primeiro conector (USB5 e USB6) e o segundo (USB7 e USB8).
Figura 19.9 - Descrição dos pinos dos conectores internos USB. A instalação de cabos avulsos nos conectores USB56 e USB78 deve seguir o padrão da tabela 19.2. CUIDADO, a inversão da polaridade desses cabos pode danificar a motherboard e o periférico conectado à porta USB. A tabela 19.3 mostra como os fios avulsos devem ser fixados aos conectores USB da K8V-X.
Conector
USB56
Cor do fio a ser instalado
USB USB78 +5V USB+5V Vermelho USBUSB_PxBranco USB + USB_Px+ Verde GND GND Preto Tabela 19.3- Padrão USB para conexão de fios avulsos. A figura 19.10 mostra a instalação dos fios avulsos nos conectores USB56 e USB78. Como o gabinete possui três portas USB no seu painel frontal, serão instalados somente três conjuntos de fios avulsos.
Figura 19.10 Três conjuntos de fios avulsos instalados nos conectores USB56 e USB78, em conformidade com o padrão de cores e polaridade para as portas USB. Os kits de algumas motherboards incluem um USB header (ou USB bracket) que pode ser instalado no painel traseiro do gabinete, especificamente na área reservada para os slots. Normalmente os cabos USB de um header vêm instalados num conector único, com guia de conexão, para evitar erro de instalação. Se este for seu caso, então, não será necessário preocupar-se com a polaridade e cores dos cabos. Afigura 19.11 apresenta o USB header, fornecido com item opcional, para a motherboard K8V-X.
Figura 19.11- USB Header para K8V-X.
9.7. Conexão do cabo de Áudio AUX Através desse conector a motherboard recebe sinais de áudio analógico (entrada de áudio), que podem ser enviados pelas saídas de áudio (sinal analógico) de drives de CD e DVD, placas de vídeo com TV, placas MPEG, entre outros dispositivos de som. O conector CD tem a mesma finalidade. A figura 19.12 exibe o cabo de áudio blindado (três fios) a ser instalado no conector AUX da motherboard.
Figura 19.12 Ligação do cabo de áudio no conector AUX da K8V-X. A metodologia para a conexão dos demais cabos é praticamente a mesma. Para evitar que o livro fique repetitivo e monótono, a instalação dos demais cabos não será apresentada. Mas não se esqueça de que você deve conectar na sua motherboard todos os cabos de sinais que vêm no kit da sua motherboard ou pelos menos os cabos associados com periféricos que você deseja instalar no seu PC. A figura 19.13 exibe a motherboard K8V-X logo após a conexão dos cabos de sinais em seus respectivos conectores.
Figura 19.13 - Motherboard K8V-X com os cabos de sinais encaixados nos seus conectores internos.
10.Alimentação da Motherboard (ATX) Os principais cabos de sinais (flat cables), de sinalização e botões de controlo (painel frontal do gabinete) já estão conectados à motherboard. O único que ainda não foi conectado é o cabo proveniente da fonte de alimentação, que vai disponibilizar a energia eléctrica necessária para o funcionamento adequado da motherboard.
10.1.Encaixe do(s) conector(es) da fonte de alimentação ATX na motherboard O processo de conexão dos cabos de alimentação na motherboard é simples e rápido. Em primeiro lugar é necessário saber se a motherboard requer um ou mais conjuntos de cabos de alimentação. Lembre-se de que há diversos modelos de motherboards, cada qual com suas particularidades e em conformidade com algum padrão da indústria (AT, ATX, BTX, etc). A motherboard ASUS® K8V-X possui dois conectores de alimentação: um
conector do tipo molex com 20 pinos (padrão ATX) e outro conector molex com 4 pinos (conhecido também como ATX12V). A figura 20.1 mostra a localização dos dois conectores de alimentação.
Figura 20.1 - Conectores de alimentação da K8V-X.
Ligação do cabo de alimentação da fonte ATX no conector ATXPWR Encaixe o cabo de alimentação no conector de 20 pinos da motherboard, denominado ATXPWR, de forma adequada, isto é, em conformidade com as guia existentes para uma conexão correcta. Normalmente é necessário fazer um pouco de esforço até que o conector esteja perfeitamente encaixado. Para diminuir o esforço, aperte a trava do conector e mantenha-a pressionada até o término do encaixe. A figura 20.2 mostra o conector ATX sendo encaixado na motherboard K8V-X.
Figura 20.2 - Encaixe do conector ATX da fonte de alimentação no conector ATXPWR da motherboard K8V-X. Alguns modelos de motherboard para os processadores Pentium® 4, Core™2 Duo, Athlon™ 64FX, entre outros, requerem a conexão de um cabo de alimentação ATX com 24 pinos, isto é, o conector ATX padrão (20 pinos) mais um conector adicional de 4 pinos. Se você possui um modelo de motherboard com esse requisito, verifique se a fonte instalada no seu gabinete atende à exigência. Caso seja necessário, substitua a fonte por uma que atenda aos requisitos de alimentação. JAMAIS use uma fonte de alimentação que não esteja em conformidade, sob pena de danificar a motherboard e também a fonte de alimentação. A figura 20.3 mostra um conector ATX de 24 pinos, proveniente de uma fonte de alimentação.
Figura 20.3 - Conectores ATX de 24 pinos eATX12V, provenientes de uma fonte de alimentação.
Ligação do cabo de alimentação da fonte (ATX12V) no conector ATX12V Instale o cabo de alimentação no conector de 4 pinos da motherboard, denominado ATX12V, em conformidade com as guias existentes. Lembre-se de apertar a trava do conector e mantê-la pressionada até o término da conexão. A figura 20.4 mostra o conector ATX12V a ser encaixado na motherboard K8VX.
Figura 20.4 - Encaixe do conector da fonte de alimentação no conector A TX12V da motherboard K8V-X. Pronto! A motherboard está interconectada com a fonte de alimentação ATX. Não se esqueça de verificar se a sua fonte de alimentação atende todos os requisitos técnicos especificados pelo fabricante da sua motherboard. A ASUS® especificou para a K8V-X uma fonte ATX com
pelo menos 300W de potência eléctrica e que a saída ATX12V possa fornecer pelo menos 8A de corrente, entre outras características. A figura 20.5 apresenta a etiqueta que está colada ao corpo da fonte ATX integrada no PC. Note que essa fonte está em conformidade com as solicitações da K8V-X. Adquira sempre uma fonte qualificada pelo fabricante da motherboard e com boa reputação no mercado nacional.
Figura 20.5-'Fonte ATX, modeloST-350BKV, fabricada pela Seventeanß integrada no PCAthlorf 64.
10.2.EXTRA - Motherboard AT e fonte AT
Figura 20.6 Conectores P8 e P9 antes e após a conexão com uma motherboard AT. Se você tiver uma fonte AT, a conexão da fonte com a motherboard dá-se através do encaixe de dois conectores, normalmente denominados P8 e P9. Tome muito cuidado com a conexão desses conectores. Caso sejam ligados incorrectamente, a fonte e a motherboard podem ser danificadas. Cada
conector possui seis fios, sendo dois de cor preta. Conecte os fios pretos de tal forma que eles fiquem ligados nos pinos 5, 6, 7 e 8 do conector da motherboard, ou seja, no meio do conector. A ligação desses conectores exige um esforço moderado até que a trava actue. Tome cuidado também para não avançar nenhum pino do conector da motherboard. A figura 20.6 mostra os conectores P8 e P9 antes da conexão e depois de encaixados em uma motherboard AT.
11.Instalação do HDD PATA
Se você pretende intalar somente HDDs Serial ATA (SATA), siga as instruções do capítulo "Instalação do HDD SATA".
Instalar um HDD PATA no gabinete é uma operação muito simples, mas exige alguns cuidados: • O HDD não pode sofrer impactos e deve ser manipulado com extremo cuidado. • Deve ser configurado como Master, Slave ou Cable Select antes de ser fixado no gabinete. • Deve ser observado o local do pino 1 do conector IDE do HDD PATA, para facilitar a instalação do cabo de sinal. • A instalação de dois HDDs (ou mais) normalmente requerer a instalação de um ventilador adicional na parte interna do gabinete. • O HDD deve ser instalado o mais distante possível dos drives de CD e DVD, pois o calor gerado pode diminuir o MTBF do HDD e/ou das unidades de CD e de DVD. • Os parafusos usados para fixar o HDD devem ter o tamanho apropriado para evitar que a unidade seja danificada.
11.1.Master, Slave e Cable Select (Jumpers) Antes que o HDD PATA seja instalado, é necessário configurá-lo como Master (Mestre) ou Slave (Escravo) ou ainda como Cable Select (Selecção pelo Cabo). Se você estiver a instalar HDDs IDE PATA, pode instalar até quatro HDDs internamente no PC, isto é, dois HDDs para cada interface IDE (IDE 1 e IDE 2). Como cada interface IDE suporta até duas unidades, uma deve ser configurada como Master e a outra como Slave. Se você desejar, que a selecção seja feita pelo cabo, é necessário um cabo apropriado (e especial) para essa função. O HDD principal, ou seja, o responsável pelo BOOT do PC (caso seja escolhido um HDD PATA e não um SATA ou SCSI), deve ser configurado como Master e instalado obrigatoriamente na interface IDE 1. Os demais HDDs podem ser instalados em qualquer interface IDE (1 ou 2), desde que configurados correctamente. Por exemplo, se for necessário instalar dois HDDs IDE, o HDD principal deve ser configurado como Master e instalado na IDE 1, já o segundo HDD pode ser configurado e instalado de três formas diferentes: • Como Slave e instalado na IDE 1; • Como Master e instalado na IDE 2; • Como Slave e instalado na IDE 2.
Outros periféricos, padrão IDE, também podem ser configurados e instalados para operarem em conjunto com um HDD PATA, tais como drives de CD e DVD, ZIP™ drive interno, entre outros dispositivos IDE. A configuração do HDD PATA como Master ou Slave é feita através de um ou mais straps, que normalmente estão integrados à controladora do HDD. Por exemplo, o HDD Samsung® modelo SW0434A (figura 21.1) usa as seguintes nomenclaturas: MA para Master, SL para Slave e CS para Cable Select. É importante saber que o strap só deve ser posicionado em CS quando a selecção dos HDDs instalados for feita pelo próprio cabo IDE. Normalmente, essa opção de configuração não pode ser feita com os cabos IDE que fazem parte dos kits das motherboards. Caso você deseje usar essa opção, é necessário adquirir um cabo especial que raramente é encontrado no mercado.
Figura 21.1 - HDD Samsung® SW0434 e opções disponíveis para a sua configuração. As nomenclaturas usadas podem variar em função dos fabricantes e também dos modelos de HDDs. Por exemplo, a maior, parte dos HDDs Quantum® (adquirida pela Maxtor® e hoje ambas controladas pela Seagate®) usa nomenclaturas diferentes (veja a tabela 21.1) das usadas pela Samsung®. Portanto, é importantíssimo consultar o manual de utilizador do HDD para instalá-lo e configurá-lo correctamente. Se você não tiver o manual, verifique se a configuração dos jumpers está indicada no próprio HDD (numa etiqueta colada no HDD, tal como o HDD da figura 21.1, ou na serigrafia da placa controladora). Se não houver nenhuma informação estampada no HDD, aceda ao website do fabricante e consulte as informações para a instalação. SP DS CS
HDD configurado como:
Slave Master ■ através do cabo IDE ■ (especial) Tabela 21.1 - Opções para configurar os jumpers da maioria dos HDDs fabricados pela Quantum®. ■
Em conformidade com a tabela 21.1, verifique que a Quantum® usa as denominações: DS para Master, SP para Slave e CS para Cable Select. Assim como no HDD Samsung*, a opção CS só deve ser escolhida se você possuir um cabo especial para essa finalidade.
11.2.Localização dos Jumpers A localização dos jumpers varia de acordo com o fabricante e o modelo do HDD. Em alguns HDDs eles estão soldados na placa controladora, isto é, na parte inferior do HDD, conforme a figura 21.2 (dentro do círculo).
Figura 21.2 Detalhe dos jumpers soldados à controladora (parte inferior de um HDD). Noutros modelos os jumpers podem estar posicionados no painel traseiro do HDD, em conjunto com os conectores de alimentação e do cabo IDE, como ilustra a figura 21.3.
Figura 21.3 Jumpers de configuração posicionados no painel traseiro do HDD. A figura 21.4 apresenta uma ilustração detalhada para a configuração dos jumpers posicionados no painel traseiro do HDD da figura 21.3.
Figura 21.4 Ilustração de configuração dos jumpers (Master ou Slave) para o HDD da figura 21.3.
11.3.Configuração o jumper Se você pretende instalar um único HDD, configure-o como Master. Se deseja instalar dois HDDs na IDE 1, configure um como Master e o outro como Slave. Será instalado um HDD do modelo Barracuda ATA IV - ST340016A de 40 GB e 7.200 rpm, fabricado pela Seagate®. A figura 21.5 apresenta o HDD escolhido.
Figura 21.5 - HDD Seagate® Barracuda IV ST340016A (40 GB, 7.200 rpm e2MB cache). Para saber como configurar o HDD na opção Master, basta consultar a etiqueta colada na parte inferior do HDD. A figura 21.6 ilustra as opções disponíveis de configuração do HDD.
Figura 21.6 Ilustração de configuração dos jumpers para o HDD ST340016A. A figura 21.7 apresenta o HDD configurado como "HDD Master", em conformidade com o que foi ilustrado na figura 21.6.
Para facilitar o manuseio do strap, no momento de configurar o HDD use uma pinça.
Figura 21.7 Configuração do strap para a opção Master. Na figura 21.6 a placa controladora está virada para baixo, logo os terminais 7 e 8 (jumper) estão na extremidade esquerda. Já na figura 21.7 a placa está virada para cima, portanto os terminais 7 e 8 estão na extremidade direita.
11.4.A escolha dos parafusos para a fixação do HDD É necessário ter muito cuidado ao escolher os parafusos que vão fixar o HDD na estrutura do gabinete, pois em alguns casos, por serem "mais longos" que o permitido, podem danificar a placa controladora, inutilizar o HDD. Nesses casos, somente a substituição da controladora por uma outra igual e nova resolverá o dano causado. A maior parte dos HDDs, fabricados hoje em dia, estão preparados para que os parafusos não danifiquem as suas controladoras, mas é melhor você verificar se o seu HDD está realmente livre desse inconveniente. A figura 21.8 mostra "uma escolha incorreta" para a fixação do HDD.
Figura 21.8- Detalhe de um parafuso inadequado para a fixação do HDD. Observe na figura 21.8 que o parafuso já está encostado na controladora e a sua rosca ainda não foi totalmente aparafusada. Caso esse parafuso seja usado para a fixação do HDD, quando ele for apertado com uma chave apropriada, vai danificar a placa controladora, inutilizando o HDD. Outro cuidado que deve ser tomado é usar parafusos com o diâmetro apropriado, pois se tiverem diâmetro maior podem danificar a carcaça (normalmente uma liga de alumínio) do HDD, dificultando futuras manutenções. A maioria dos HDDs está preparada para receber parafusos nas medidas 5/32" ou 6/32", no entanto, antes de instalá-los, é importante que você consulte o manual de instalação do seu HDD. Serão usados quatro parafusos 5/32", conforme especificado no manual do HDD ST340016A.
11.5.Fixação do HDD no gabinete O processo de fixação do HDD em gabinetes AT, ATX e BTX é praticamente o mesmo. Escolha um compartimento em conformidade com o tamanho do HDD. Se você pretende fixar um HDD de 3 ½’’ num gabinete torre ou minitorre, escolha o último compartimento de 3 ½’’ que oferece a vantagem de estar posicionado longe dos compartimentos de 5 1/4", o que significa que está distante dos drives de CD-ROM e DVD, e não sofre com o intenso calor dissipado por esses periféricos. A instalação do HDD é feita pela parte interna, logo não é necessário retirar a tampa plástica frontal do gabinete. A figura 21.9 mostra a instalação do HDD ST340016A.
Figura 21.9 HDD PATA sendo instalado no último compartimento (fechado) de 3 1/2". Para fixar o HDD na estrutura do gabinete, é necessário pelo menos três parafusos. É recomendável que a fixação seja feita por quatro parafusos, dois em cada lado. Não aperte em demasia os parafusos, para evitar que as roscas do HDD se estraguem. A figura 21.10 mostra o HDD já fixado na estrutura. do gabinete.
Figura 2 1 . 1 0 - HDD PATA fixado na estrutura do gabinete com dois parafusos 5/32" de cada lado.
11.6.Conexão do cabo IDE (Flat Cable de 80 ou 40 Vias) Antes de conectar o cabo de sinais IDE, conhecido também como flat cable, observe qual de suas extremidades está marcada, isto é, possui uma lista de cor vermelha ou azul. Essa marcação identifica o fio nº1 do flat cable. Conecte
a extremidade marcada do fio 1 com o pino 1 do conector do HDD. Normalmente, o pino 1 do conector IDE está ao lado do conector de alimentação do HDD. Há algum tempo atrás, a maior parte dos HDDs possuía conectores IDE com uma fenda que se encaixa perfeitamente na guia do conector do flat cable. Se o seu HDD tiver tal fenda e o seu cabo IDE possuir a gula, não se preocupe, pois só é possível encaixar o cabo da forma correcta. A figura 21.11 mostra o momento em que o flat cable de 80 vias, conectado na interface IDE 1 (canal 1) da motherboard, é encaixado no HDD. Observe que a guia encaixa-se perfeitamente na fenda do conector IDE.
Figura 21.11 Conexão do flat cable de 80 vias da interface IDE 1 no HDD ST340016A. Opte sempre por instalar HDDs PATA através de cabos IDE (Flat Cable) com 80 vias,, em vez de cabos IDE de 40 vias. Não se esqueça de que o HDD funciona tanto com um cabo como com o outro. Cabos de 80 vias podem proporcionar maiores taxas de transferências de dados entre o HDD e a interface IDE do chipset integrado na motherboard. Sugestão: Se possível, evite instalar mais de um periférico por canal IDE. Caso seja inevitável, instale num mesmo canal IDE periféricos com taxas de transferências de dados compatíveis, isto é, evite instalar um HDD de 133 MB/s com um drive de CD de 33 MB/s no mesmo canal IDE.
11.7.Conexão do cabo de alimentação A conexão do cabo de alimentação no HDD PATA é muito simples, mas exige um pouco de força física para instalá-lo correctamente no painel traseiro do HDD. Certifique-se de que o cabo está posicionado em conformidade com o guia do conector de alimentação do HDD. Se você instalar esse cabo de forma invertida, o HDD será inutilizado. Certamente é muito difícil encaixar o cabo invertido devido às guias existentes no conector, mas alguns utilizadores já conseguiram isso. A figura 21.12 mostra o momento de conexão do cabo de alimentação.
Figura 21.12 - Conexão do cabo de alimentação no painel traseiro do HDD PATA. Parabéns, seu HDD PATA está instalado!
12.Instalação do HDD SATA Instalar um HDD SATA é uma operação muito simples e, de certa forma, semelhante à instalação de um HDD PATA. Alguns cuidados devem ser tomados, tais como: • O HDD não pode sofrer impactos e deve ser manipulado com extremo cuidado. • A instalação de dois ou mais HDDS SATA normalmente requer a instalação de um ventilador adicional na parte interna do gabinete. • O HDD deve ser instalado o mais distante possível dos drives de CD e DVD, pois o calor gerado pode diminuir o MTBF do HDD e/ou das unidades de CD e de DVD. • Os parafusos para fixar o HDD devem ter o tamanho apropriado para evitar que a unidade seja danificada.
12.1.Instalação do HDD SATA Ao contrário de um HDD PATA, o HDD SATA não requer configuração adicional, já que cada canal SATA suporta apenas um HDD, ao contrário do canal PATA que suporta até dois periféricos IDE. Se você pretende instalar um único HDD, instale-o no primeiro canal SATA, normalmente denominado de SATA1. Se desejar instalar dois HDDs, instale um no primeiro canal (SATA1, por exemplo) e o outro no segundo canal (SATA2, por exemplo). Há motherboards que possuem vários canais SATA, inclusive com opções para implementar soluções RAID. Será instalado um HDD SATA Seagate® série Barracuda 7200.7, modelo ST380013AS. A figura 22.1 apresenta o HDD escolhido.
Figura
22.1
-
HDD
SATA
Série
Barracuda,
modelo
12.2.Escolha dos parafusos para a fixação do HDD SATA Tenha muito cuidado ao escolher os parafusos que fixarão o HDD na estrutura do gabinete, pois em alguns casos, por serem "mais longos" que o permitido, podem danificar a placa controladora e inutilizar o HDD. Nesses casos, somente a substituição da controladora por uma outra igual e nova resolverá o problema. A maioria dos HDDs, fabricados hoje em dia, está preparada para que os parafusos não danifiquem as suas controladoras. Verifique se o seu HDD está realmente preparado para receber parafusos "mais longos". A figura 22.2 mostra "uma escolha incorrecta" para a fixação do HDD.
Figura 22.2 Detalhe de um parafuso inadequado para a fixação do HDD. Observe na figura 22.2 que o parafuso já está encostado na controladora e a sua rosca ainda não foi totalmente aparafusada. Caso esse parafuso seja usado para a fixação do HDD, quando ele for apertado com uma chave apropriada, vai danificar a placa controladora, inutilizando o HDD. Outro cuidado é escolher os parafusos com o diâmetro apropriado, pois parafusos com diâmetro maior irão danificar a carcaça (normalmente uma liga de alumínio) do HDD, dificultando um provável processo de manutenção (preventiva ou correctiva). A maioria dos HDDs está preparada para receber parafusos nas medidas 5/32" ou 6/32", no entanto, antes de instalá-los, é importante que você consulte o manual de instalação do seu HDD, ou pelo menos teste alguns modelos de parafuso, antes de fixá-lo à estrutura do
gabinete. Serão usados quatro parafusos 5/32", conforme especificado no manual do HDD ST380013AS.
12.3.Fixação do HDD no gabinete O processo de fixação do HDD em gabinetes AT, ATX e BTX é praticamente o mesmo. Escolha um compartimento em conformidade com o tamanho do HDD. Se você pretende fixar um HDD de 3 1/2" num gabinete torre ou minitorre, escolha o último compartimento de 3 ½’’ que oferece a vantagem de estar posicionado longe dos compartimentos de 5 ¾’’ o que quer dizer que ele está distante dos drives de CD e DVD, e não sofre com o intenso calor dissipado por esses periféricos. Antes de iniciar o processo de fixação do HDD SATA, verifique se o local em que ele será instalado está livre, isto é, sem obstrução. Caso algum componente já instalado no PC, tal como módulo de memória, cabo de alimentação da motherboard, dissipador do processador, entre outros, obstrua a instalação, escolha outro compartimento (se for possível) ou desinstale o componente que está a obstruir a devida instalação do HDD. JAMAIS force (ou empurre e puxe) algum componente para instalar um drive. Se tal procedimento inadequado for executado, pode causar sérios danos à motherboard, bem como ao componente em questão. A instalação do HDD é feita pela parte interna, logo não é necessário retirar a tampa plástica frontal do gabinete. A figura 22.3 mostra o HDD ST380013AS sendo instalado. Para fixar o HDD na estrutura do gabinete, devem-se utilizar pelo menos três parafusos. É recomendável que a fixação seja feita por quatro parafusos, dois em cada lado. Não aperte em demasia os parafusos, para evitar que as roscas do HDD se estraguem. A figura 22.4 mostra o HDD já fixado na estrutura do gabinete.
Figura 22.3 - HDD SATA instalado no penúltimo compartimento (fechado) de 3 1/2".
Figura 22.4 - HDD SATA fixado na estrutura do gabinete com dois parafusos 5/32" de cada lado.
12.4.Conexão do cabo de alimentação A conexão do cabo de alimentação no HDD SATA é muito simples, mas requer um pouco de cuidado. Primeiramente, verifique se que o cabo está posicionado em conformidade com o guia do conector de alimentação do HDD. A figura 22.5 mostra o cabo usado para alimentar o HDD SATA. Não esqueça que se você instalar esse cabo de forma invertida, o HDD será inutilizado. Na verdade que é praticamente impossível encaixar o cabo invertido em função das guias existentes no conector, mas alguns utilizadores já conseguiram fazê-lo. A figura 22.6 mostra o momento de conexão do cabo de alimentação.
Figura 22.5 - Cabo usado para conectar o HDD SATA com a fonte de alimentação do PC.
Figura 22.6 - Conexão do cabo de alimentação no painel traseiro do HDD SATA.
12.5.Conexão do cabo SATA A conexão do cabo de sinal SATA é muito fácil, já que os conectores possuem guias que garantem uma instalação correcta. De qualquer forma, verifique o posicionamento das guias e proceda à conexão com cuidado. Lembre-se que a tentativa de instalar o conector invertido “forçado” danifica o cabo e possivelmente o HDD será inutilizado. A figura 22.7 mostra o momento em que cabo SATA está sendo instalado no HDD. Observe que as guias orientam o processo de conexão.
Figura 22.7 - Conexão do cabo SATA no conector apropriado do HDD ST380013AS. A figura 22.8 apresenta os cabos já instalados no HDD SATA.
Figura 22.8 - Cabos instalados correctamente no HDD ST380013AS. E a figura 22.9 mostra detalhadamente como os cabos devem ficar conectados. Lembre-se de verificar sempre se os cabos estão firmes e instalados correctamente.
Figura 22.9 Detalhe de como os cabos devem ficar instalados num HDD SATA. Para finalizar a instalação de um HDD SATA, só falta conectar o cabo de
alimentação instalado no HDD SATA com a fonte de alimentação do PC. A figura 22.10 mostra a interconexão da fonte com o HDD SATA.
Figura 22.10 Interconexão da fonte de alimentação do PC com o HDD SATA. Algumas fontes ATX (ou BTX) possuem um conector apropriado para alimentar HDDs SATA. Se este for o seu caso, então não considere o processo de interligação do HDD com a fonte através de um cabo adaptador.
13.Instalação do drive de CD-RW Actualmente a instalação de drives CD-R ou CD-RW é extremamente comum. O drive CD-R (Compact Disk Recorder), além de ler CD-ROMs já gravados, também pode gravar CDs virgens com as informações seleccionadas pelo utilizador. Já o drive CD-RW (Compact Dlsk Recorder Writer) é capaz de ler CDROMs, gravar CD-Rs e CD-RWs virgens e também de regravar CD-RWs com novas informações. Para ilustrar este capítulo, foi escolhido o drive de CD-R/RW, modelo GCC-4522B, fabricado pela LG® Electronics. Este drive é muito interessante, pois além de possuir todos os recursos de um drive CD-RW, ele também consegue ler discos de DVD-ROM e devido a essa característica específica, esse periférico é conhecido no mercado como um "drive combo". As principais características técnicas estão na tabela 23.1.
Tabela 23.1 - Principais características do "drive combo" GCC-4522B da LG®. A figura 23.1 mostra o drive de CD-RW/DVD-ROM. Figura 23.1 - Drive LG® CD-RW e DVD-ROM combinados.
13.1.Instalação A instalação de um drive "combo" é muito simples, desde que alguns cuidados sejam tidos em conta durante o processo de integração e evidentemente haja um compartimento de 5 3/4" disponível no gabinete.
13.2.Cuidados que devem ser tidos • • • •
O drive não deve sofrer impactos e ser manipulado cuidadosamente. Deve ser configurado como master ou slave antes de ser fixado à estrutura do gabinete. Observe onde está localizado o pino 1 do conector IDE no painel traseiro do drive. Deve ser instalado o mais distante possível do(s) HDD(s).
• •
Os parafusos utilizados para a fixação devem ser de tamanho apropriado; caso contrário, o drive pode ser danificado. Use parafusos fornecidos pelo fabricante do drive (quando houver). Antes de serem devidamente apertados, verifique se o drive está perfeitamente alinhado com o painel frontal do gabinete.
13.3.Configuração do CD-RW No caso o drive será configurado como slave e instalado na SEC_IDE. Não esqueça que a melhor opção é sempre instalar, numa mesma interface IDE, periféricos com taxas de transferência de dados semelhantes. Se o drive for instalado na IDE principal (PRI_IDE ou IDE1), configure-o como slave, caso você já tenha instalado um HDD PATA nessa interface. Se for instalado na IDE secundária (SEC_IDE ou IDE2), ele pode ser configurado como master ou slave conforme a necessidade. Os jumpers de configuração estão localizados no painel traseiro do drive. A figura 23.2 mostra como o drive pode ser configurado.
Figura 23.2 - Opções de configuração de um drive combo genérico.
13.4.Fixação na estrutura do gabinete Instale o drive de CD-RW num compartimento 5 3/4" que esteja livre, Escolha o compartimento que estiver mais distante do(s) HDD(s). Caso o seu gabinete já tenha um drive de 5 3/4" instalado, então instale o drive de CD-RW de tal forma que fique equidistante do HDD e do drive 5 3/4". Tal procedimento
melhora a circulação de ar interno e, consequentemente, a gestão do calor térmico do gabinete. Insira a unidade até que a parte frontal do drive fique alinhada com o painel frontal do gabinete. A figura 23.3 exibe a inserção do drive CD-RW/DVD-ROM no compartimento de 5 3/4".
Figura 23.3 - Drive "combo" instalado num compartimento do gabinete. Para fixar o drive, use pelo menos quatro parafusos M3 (dois de cada lado). Se o fabricante forneceu os parafusos de fixação, então utilize-os. Não aperte em demasia os parafusos para não estragar as roscas do drive. A figura 23.4 mostra o drive fixado na estrutura do gabinete por quatro parafusos, dois de cada lado do drive.
Figura 23.4 Drive "combo" fixado por quatro parafusos (vista lateral que mostra dois parafusos).
13.5.Conexão dos cabos Com o drive fixado adequadamente conecte os cabos de sinais IDE (40 ou 80 vias), de áudio e o de alimentação no painel traseiro do drive. Não se esqueça
de conectar o cabo de áudio também na placa de áudio ou motherboard (se o áudio for integrado e ainda não tenha sido conectado). A figura 23.5 mostra a conexão dos cabos: áudio, flat cable (IDE de 80 vias) e alimentação no drive "combo" da LG®.
Figura 23.5 - Conexão dos cabos no drive de CD-RW DVD-ROM (continua).
Figura 23.5 - Conexão dos cabos no drive de CD-RW DVD-ROM (continuação). Muito bem, o "drive combo" já está instalado!
14.Instalação do FDD A instalação do Floppy Disk Drive, ou simplesmente drive, é muito simples. O único cuidado é instalar os cabos de alimentação e os de sinal correctamente nos seus respectivos conectores, isto é, nos conectores integrados no próprio drive e também na motherboard. O modo de instalação do FDD varia em função do gabinete usado, isto é, em alguns há acesso aos compartimentos de 3 ½’’ no próprio painel frontal e em outros esse acesso é feito somente pela parte interna do gabinete, obrigando que a instalação do FDD seja feita "por trás", tal como a instalação de um HDD de 3 ½’’. Existem ainda alguns modelos de gabinete que possuem acesso aos compartimentos de 3 ½’’ tanto pelo painel frontal como pela sua parte interna. O gabinete escolhido possui tal característica e pode ser observado na figura 24.1.
Figura 24.1 - Gabinete com acesso aos compartimentos de 3 1/2" "externo" e/ou "interno", Para a instalação do FDD, independentemente do modelo de gabinete usado, dê preferência ao compartimento que fique o mais distante possível do HDD, pois minimiza o calor dissipado pelo HDD sobre o drive e melhora o fluxo de ar interno.
14.1.Instalação e fixação do FDD na estrutura do gabinete Se você possui um gabinete com acesso pelo painel frontal, retire a tampa de 3 ½’’ correspondente para que o drive possa ser instalado. A figura 24.2 mostra o gabinete sem a tampa do compartimento (baia) onde o FDD será instalado.
Figura 24.2 - Tampa retirada do compartimento onde será instalado o FDD. Antes de inserir e fixar o drive na estrutura do gabinete, identifique o pino 1 do conector FDC (Floppy Drive Controller), pois facilita a conexão do cabo de sinal ao drive. Insira o FDD até que a sua superfície fique alinhada com o painel frontal do gabinete. Para gabinetes com acesso "interno" insira o FDD até que a sua superfície encoste perfeitamente no painel frontal do gabinete. A figura 24.3 mostra a inserção do drive no gabinete pelo seu painel frontal.
Figura 24.3 - Inserção do FDD no compartimento de 3 1/2" pelo painel frontal do gabinete.
Para fixar o drive na estrutura do gabinete, use pelo menos três parafusos M3 (o recomendado são quatro). Antes de apertar os parafusos, verifique se o FDD está alinhado com o painel frontal do gabinete. Não aperte em demasia os parafusos para não estragar as roscas da estrutura metálica do FDD.
14.2.Conexão dos cabos de alimentação e de sinal Com o drive fixado correctamente, encaixe os cabos de alimentação e de sinal nos seus respectivos conectores. O conector de alimentação possui uma guia que evita a conexão incorrecta no FDD. Em relação ao "flat cable", você deve encaixar no conector do drive a extremidade que possui parte do cabo torcida, assegurando que o FDD seja identificado como "drive A". Não se esqueça de encaixar o cabo no FDD de tal forma que o fio 1 do cabo esteja conectado ao pino 1 do conector do FDD. A figura 24.4 mostra a conexão dos cabos de alimentação e de sinal (flat cable) nos conectores do FDD.
Figura 24.4 - Encaixando o flat cable e o cabo de alimentação no FDD. A figura 24.5 apresenta um outro FDD após a conexão dos cabos de alimentação e de sinal. Dependendo do modelo e do fabricante do FDD, o seu conector de alimentação pode estar alinhado (no mesmo nível) com o conector FDC ou soldado acima dele, como o da figura 24.4.
Figura 24.5 Detalhe da conexão dos cabos de alimentação e de sinal. A figura 24.6 apresenta um drive sem a sua lampa metálica. Muitos utilizadores costumam abrir o FDD para limpar a cabeça, no entanto essa operação não é recomendada, pois pode desalinhar a cabeça ou danificá-la. Uma limpeza eficiente e sem danos para a unidade deve ser feita com auxílio de um kit de limpeza apropriado, normalmente encontrado em lojas especializadas em informática.
Figura 24.6 - FDD sem a sua tampa metálica de proteção.
15.Adição de controladoras aos slots da motherboard A expansão dos recursos de um PC, tais como controladoras de vídeo, controladoras especiais de áudio, fax/modem, conectividade de redes (LAN) dá-se através de interfaces implementadas na motherboard, isto é, através de slots. É importante salientar que o slot está interligado ao chipset por um barramento apropriado. Por exemplo, os slots PCI de uma motherboard estão interconectados ao chipset por um único barramento PCI. O mesmo vale para os demais slots e barramentos, excepto PCI Express que possuem barramentos distintos e exclusivos para cada slot que está integrado na motherboard. Pode-se dizer que um novo periférico pode ser adicionado ao PC através da sua conexão física, tal como uma placa de vídeo 3D num slot apropriado que está presente na motherboard do PC. É importante saber que um slot nada mais é que um conector avançado e, de certa forma, melhor elaborado que os demais conectores integrados à motherboard, na qual as controladoras (placas) são adicionadas, isto é, perfeitamente encaixadas. A tabela 25.1 apresenta os principais tipos de slot que são (ou já foram) integrados em motherboards usadas em plataformas PCs. Taxa de SLOT transferência (MB/s) AGP 264 AGP (2x) 528 AGP (4x) 1056 AGP (8x) 2112 AGP(16x) 4224 AMR N/A EISA 33.2 ISA 16.6 MCA 40.32 PCI (32 bits) 132 PCI 2.2 (64 528 bits) PCI Express x1 250 PCI Express x2 500 PCI Express x4 1000 PCI Express x8 2000 PCI Express 4000 x16 PCI Express 8000 x32 VLB 162 XT 2.38
Tabela 25.1 - Taxa de transferência de dados para vários padrões de barramento do PC.
AGP - Accelerated Graphics Port AGP é uma interface específica para a adição de controladoras de vídeo que está baseada num barramento exclusivo e permite uma alta taxa de transferência de dados entre o chipset, memória principal do PC e GPU (Graphics Processing Unit - Unidade de Processamento Gráfico).
AMR - Audio Modem Riser AMR é uma especificação de interface elaborada pela Intel® para placas específicas que integram as funções de modem e de áudio (voz). Baseada no AC-link que segue as especificações Intel® do AC'97 (Audio Codec '97) versão 2.1. As funções analógicas de I/O (interface telefónica) e o circuito de CODEC (áudio) estão integrados numa pequena placa, compatível com a sinalização do barramento e do slot AMR. Além da compatibilidade com o AC'97, as controladoras AMR devem ser compatíveis com o sistema de telefónico em que estão conectadas, daí o facto de poucos utilizadores usarem (ou terem usado) tais controladoras.
EISA - Extended Industry Standard Architecture A interface EISA foi desenvolvida pela Compaq® em resposta à interface MCA, desenvolvida pela rival IBM®. Assim como a MCA, a interface EISA também não teve muitos anos de vida e os principais factores para o fracasso foram: alto custo de produção de controladoras (placas EISA) e a falta de compatibilidade com as demais placas ISA existentes no mercado.
ISA - Industry Standard Architecture A interface ISA foi largamente usada em motherboards de PCs fabricados nas décadas de 80 e 90. Durante muitos anos, a interface ISA (8 ou 16 bits) assegurou a compatibilidade com qualquer PC existente no mercado, mas em contrapartida ofereceu sempre uma baixa taxa de transferência de dados, bem como o inconveniente de ser necessário configurar manualmente (por hardware) a interrupção (IRQ) e o endereço de I/O para cada placa ISA instalada no PC. A configuração manual feita de jumpers ou DIP-Switchs muitas vezes "gerava" conflitos de hardware que acabava por consumir muitas horas técnicas até que todas as controladoras adicionadas ao PC entrassem em operação. No início da década de 90, a Intel® especificou uma nova interface que foi denominada de PCI e em 1993, em conjunto com a Microsoft® a interface PCI passou a suportar a tecnologia Plug-and-play (disponível a partir do Windows® 95), que permite a configuração de controladoras através de software em vez da configuração manual. A partir da segunda metade da década de 90, os slots ISA começaram a ser
substituídos pelo slots PCI até a sua extinção nos dias actuais.
MCA - Micro Channel Architecture A interface MCA foi desenvolvida pela IBM® para substituir a interface ISA por uma mais rápida e inteligente. E de certa forma a IBM® conseguiu, já que MCA possui: largura de barramento de 32 bits, taxa de transferência de dados cinco vezes maior que a ISA, suporte ao protocolo bus mastering e uma tecnologia Plug-and-play (PnP) integrada que foi especificada oito anos antes da tecnologia desenvolvida pela associação Intel® - Microsoft®. No final das contas, a MCA não foi bem sucedida por causa da falta de compatibilidade com o padrão ISA e pela decisão de a IBM reter a propriedade da tecnologia sob seu controle.
PCI - Peripheral Component Interconnect A interface PCI foi desenvolvida pela Intel® e tal como a MCA, ela propicia muitas vantagens quando comparada à ISA, tais como largura de 32 ou 64 bits, permite que várias controladoras sejam instaladas num mesmo PC (sem haver conflitos de hardware), taxa de transferência de dados "elevada", permite a transferência de dados entre dois ou mais periféricos sem a gestão directa do processador, suporta o protocolo bus mastering e a tecnologia PnP, entre outras. A interface PCI também foi projectada para operar em sincronismo com o clock do processador, o que aumenta a performance global do PC. Ainda hoje, mesmo com a novíssima PCI-X, a interface de um PC possui slots PCI de 32 ou 64 bits. Ao contrário da IBM®, a Intel® deixou a interface PCI como uma arquitectura aberta e sem royalties e isso motivou os diversos fabricantes de controladoras a adoptarem a interface PCI em vez da ISA nas suas placas. Daí o grande sucesso da interface PCI.
PCI Express - Peripheral Component Interconnect Express (PCI-X) No início de 2001, a Intel® detectou que uma nova geração de barramento deveria ser implementada, a fim de substituir gradualmente o barramento PCI, uma vez que a taxa de transferência de dados entre o chipset e os periféricos adicionados ao barramento PCI já havia atingido o seu limite máximo. O PCI Express (PCI-X) originalmente denominado 3GIO (Third Generation I O – 3ª Geração de I/O), foi especificado, desenvolvido e homologado por um grupo de empresas chamado PCI-SIG (www.pcisig.com), formado por empresas, tais como AMD®, IBM®, Intel®, Microsoft®, entre outras. Resumidamente, a PCI-X transfere dados em modo serial, em vez do modo paralelo (padrão até então usado por todos os barramentos do PC), possui altas taxas de transferência de dados em função dos múltiplos caminhos (lanes) possíveis e clock elevado, possibilidade de instalar e desinstalar placas controladoras a quente, isto é, com o PC ligado, entre outras características aperfeiçoadas em relação aos barramentos PCI convencional e AGP. Ao contrário dos slots, usados até então num PC, os slots PCI-X variam em função da taxa de transferência de dados,
isto é, um slot PCI-X 1X é diferente fisicamente de um PCI-X 8X e assim sucessivamente.
VLB - VESA Local Bus Em 1992, a interface VLB (largura de 32 bits) foi lançada no mercado pela Video Electronics Standards Association (VESA), com o objectivo de incrementar a performance de controladoras de vídeo dos PCs. Apesar do aparente sucesso, quando mais de uma placa VLB era adicionada a uma mesma plataforma, frequentemente ocorriam problemas de timing, prejudicando a performance global do PC. Outros problemas da VLB foram: falta de compatibilidade com os processadores Pentium® (e compatíveis), falta de suporte para o protocolo bus mastering e para a tecnologia PnP. Após poucos anos no mercado, a interface VLB foi substituída pela PCI.
XT É a primeira interface do PC e predecessora do padrão ISA de 8 bits. Além da baixíssima taxa de transferência de dados (2.30 MB/s), toda transferência feita pelo barramento XT era controlada directamente pelo processador.
15.1.Identificação dos slots na motherboard Os tipos de slot e a quantidade variam de acordo com o modelo e o fabricante da motherboard. Actualmente, é muito comum encontrarmos motherboards que possuam apenas os slots PCI, PCI-X e/ou AGP. Os slots PCI-X e AGP nem sempre estão presentes nas motherboards e isso pode ocorrer por três motivos: • O chipset integrado à motherboard não suporta o barramento AGP ou PCIX. • A controladora AGP está onboard ou onchip. • O fabricante da motherboard, para reduzir custos, não disponibiliza um slot AGP, mesmo que o chipset suporte a interface AGP. As motherboards que possuem a controladora AGP onboard ou onchip normalmente possuem no painel traseiro um conector DB15 destinado a encaixar o cabo de sinais do monitor de vídeo, facto que torna dispensável o slot AGP. Evidentemente uma controladora de vídeo AGP com maior performance, neste caso, não pode ser adicionada ao PC. A figura 25.1 apresenta e identifica os slots AGP, PCI (32 bits) e ISA (16 bits) que estão integrados numa motherboard Tyan®, modelo S1590. Observe que essa motherboard possui quatro slots PCI, quatro slots ISA e um slot AGP. No entanto, não é permitido usar simultaneamente todos os slots PCI e ISA, uma vez que o primeiro slot PCI é partilhado com o último slot ISA.
Figura 25.1 - Identificação dos slots e principais componentes da motherboard Tyarf S1590. A figura 25.2 exibe a motherboard Soyo® SY-K7V Dragon Plus! Observe que não há nenhum slot ISA integrado nesta motherboard.
Figura 25.2 - Slots PCI e AGP Pro da motherboard Soyo® SY-K7V. As figuras 25.3a e 25.3b apresentam a motherboard MSI®, modelo K9N SLI Platinum, que integra quatro slots padrão PCI Express (dois PCI-X x1 e dois PCIX x16) e três slots PCI (32 bits). Apenas como informação adicional o segundo slot PCI-X x16 dessa motherboard também suporta placas PCI-X x8, isto é, tanto controladoras PCI-X x16 como também controladoras PCI-X x8 podem ser adicionadas a esse slot.
Figura 25.3 (aeb)- Slots PCI-X (xI e x16) integrados na motherboard MSI® K9N SLI Platinum. Como o tamanho e o formato de um slot PCI-X variam em função da quantidade de lanes que ele possui e da sua taxa de transferência de dados, a figura 25.4 apresenta os desenhos representativos e pertinentes para os slots PCI-X (x1 a x16).
Figura 25.4 - Desenhos representativos dos slots PCI-X (figura obtida em www.pcisig.com)
15.2.Identificação do padrão das placas O padrão de uma placa pode ser identificado pelos seus contactos metálicos (tamanho, densidade e quantidade), uma vez que uma placa PCI de 32 bits só encaixa correctamente num slot PCI de 32 bits, e o mesmo ocorre com os demais padrões de placa. A figura 25.5 apresenta uma placa FAX/MODEM padrão PCI de 32 bits e uma controladora de vídeo VGA padrão ISA de 16 bits (note que há jumpers para configurá-la). Observe a diferença que há nos contactos metálicos (contactos de cobre banhados com uma finíssima camada de ouro) das placas PCI e ISA.
Figura 25.5 - Placas de FAX/MODEM (PCI 32 bits) e VGA (ISA 16 bits). A placa PCI possui os contactos mais condensados; logo, mais estreitos. Devese tomar muito cuidado ao adicionar placas PCI aos seus respectivos slots, pois uma placa encaixada de forma incorrecta pode causar curto-circuito em todos os slots PCI e danificar as placas adicionadas, inclusive a motherboard. Este mesmo cuidado vale para as placas AGP e PCI-X.
Figura 25.6 Controladora de vídeo com conexão dual (AGP ou PCI). A placa MVGA-CL5465AP da PixelView® apresentada na figura 25.6 possui a característica peculiar de poder ser conectada num slot PCI ou slot AGP. Devido às diferenças existentes entre a sinalização do barramento e dos contactos metálicos entre os dois slots, essa placa possui dois conjuntos de contactos metálicos, um PCI (32 bits) e o outro no padrão AGP (1x). Para mudá-la de um slot PCI para um slot AGP, ou vice-versa, basta trocar a posição do suporte da placa de uma extremidade para a outra e conectá-la ao slot desejado. A figura 25.7 apresenta duas controladoras de vídeo AGP. A primeira é ATI® 3D Range PRO AGP (2x) e a segunda trata-se de uma placa SIS® AG315E-32 (4x). Note que a placa AGP (1x) possui na extensão dos seus contactos metálicos, uma saliência com um corte que é usado para travá-la assim que for instalada no slot AGP da motherboard. Placas AGP 1x e 2x não possuem tal característica.
Figura 25.7- Placas de vídeo AGP ATP 3D Range PRO (2X) e S/S® AG315E-32 (4X). A figura 25.8 apresenta a controladora gráfica ATI® X1950 PRO (frente e verso) desenvolvida para ser conectada num slot PCI Express. Essa placa também possui uma saliência com corte para ser travada no slot PCI-X, após estar perfeitamente conectada ao slot.
Figura 25.8 - Placa de vídeo ATP X1950 PRO (frente e verso), padrão PCI Express (PCI-X x166).
15.3.Conexão das placas nos slots A quantidade de controladoras que devem ser instaladas nos slots da motherboard varia em função do PC que está a ser integrado. Apenas três placas serão adicionadas ao PC que está a ser montado como parâmetro para este livro, a saber: uma é a controladora de vídeo AGP, uma placa fax/modem e uma placa de rede (LAN card). Caso você tenha que adicionar mais do que três placas, basta repetir os procedimentos descritos em seguida. A figura 25.9
apresenta as três placas que serão adicionadas ao PC.
Figura 25.9 - Controladoras que serão adicionadas ao PC. Mas antes de iniciar o processo de instalação, tenha atenção aos seguintes cuidados: • Manipule as placas pelas suas extremidades, segurando-as de preferência pelos seus suportes metálicos, para evitar danificá-las através de descarga electrostática. Se possível, use uma pulseira anti-estática. • Conecte as placas em conformidade com o padrão dos seus contactos metálicos. Jamais insira uma placa num slot inadequado, sob pena de danificar o slot, a motherboard e também a placa. • Não force em demasia a placa contra o slot durante o acto de conexão. Um esforço excessivo pode danificar o slot e a placa. • Não raspe a placa em outras ou em componentes, a fim de evitar que suas trilhas sejam rompidas. • Jamais instale ou desinstale uma placa com o PC ligado. Sim, placas adicionadas a slots PCI Express até podem ser conectadas e desconectadas a quente (PC com energia), mas mesmo assim é recomendável que o PC esteja SEMPRE desligado para qualquer intervenção no seu interior. Verifique o melhor slot para cada placa que será instalada. Não se esqueça de que uma distribuição uniforme facilita a ventilação interna e melhora a gestão térmica. Caso as tampas metálicas do painel traseiro do gabinete estejam fixadas (por solda ou parafuso), então retire aquelas correspondentes aos slots escolhidos
para a adição das placas. Tampas metálicas soldadas devem ser retiradas com movimentos cíclicos de vaivém até que a solda seja rompida. Cuidado, pois há gabinetes com rebarbas que podem ocasionar cortes nos seus dedos ou mãos. A figura 25.10 mostra o painel traseiro do gabinete após serem retiradas duas tampas metálicas (uma para o slot AGP e outra para um slot PCI).
Figura 25.10- Painel traseiro do gabinete após serem retiradas duas tampas metálicas. Pegue numa placa pelo seu suporte e insira no slot escolhido. Durante essa operação preste muita atenção e seja o mais preciso possível. A placa deve ser conectada uniformemente, isto é, todos os contactos devem ser inseridos ao mesmo tempo no slot. Jamais insira os contactos da frente e depois os de trás, porque esse movimento de vaivém pode danificar permanentemente o slot. Para que a placa se encaixe perfeitamente, talvez seja necessário fazer um pouco de esforço, mas sem exagero. Se estiver muito difícil de encaixá-la, retire a placa do slot, verifique se há algum objecto obstruindo a conexão e em seguida tente conectá-la novamente. As figuras 25.11 e 25.12 mostram a controladora de vídeo PINE® XFX™ GEFORCE MX 4000 com 64MB (AGP 8x) a ser posicionada no slot AGP da motherboard ASUS® K8V-X.
Figura 25.11 Controladora de vídeo a ser posicionada sobre o slot AGP.
Figura 25.12 - Controladora de vídeo já posicionada sobre o slot AGP pronta para ser encaixada.
Com a controladora AGP correctamente posicionada, empurre-a contra o slot até que seus contactos se encaixem perfeitamente no slot. Provavelmente será necessário fazer algum esforço, mas sem exagero. Verifique se todos os contactos estão encaixados correctamente. Observe também se o suporte metálico da placa está encostado no gabinete de tal forma que ela possa ser aparafusada. Com a placa perfeitamente encaixada no slot, é necessário fixá-la com a trava plástica existente no slot AGP. A figura 25.13 mostra a controladora AGP sendo travada ao slot.
Figura 25.13 - Controladora sendo travada ao slot AGP. No detalhe a placa já travada. Assim como a maior parte dos slots AGP têm uma trava plástica para fixar a controladora de vídeo ao slot, a maioria dos slots PCI-X também possui tal recurso. Portanto, se você estiver a adicionar controladoras a slots PCI-X, verifique se eles possuem uma trava plástica e em caso positivo, não se esqueça de usá-los para travaras placas que estão a ser instaladas. Para concluir a instalação da controladora de vídeo, falta apenas aparafusá-la à estrutura do gabinete. Com um parafuso apropriado, normalmente um M5, fixe o suporte metálico da controladora à estrutura do gabinete. Lembre-se de alinhar o orifício do suporte com o furo da estrutura. Jamais force em demasia o suporte para alinhá-lo com o furo do gabinete. Caso não consiga alinhá-lo, desinstale a controladora e repita o processo. Também não aperte em demasia o parafuso sob pena de estragar a rosca ou o parafuso. A figura 25.14 mostra o parafuso a ser apertado.
Figura 25.14 - Controladora AGP sendo aparafusada à estrutura do gabinete. A figura 25.15 exibe o painel traseiro do gabinete com a controladora de vídeo devidamente instalada e fixada. Perceba que os conectores externos, de vídeo, estão perfeitamente centrados, denotando que a placa foi correctamente instalada no seu slot. Em gabinetes de baixa qualidade nem sempre os conectores externos das placas adicionadas ficam perfeitamente centrados com os locais nos quais as placas foram instaladas.
Figura 25.15 - Visão do painel traseiro do gabinete após a instalação da controladora de vídeo AGP. A instalação da placa de fax/modem segue o mesmo procedimento descrito na instalação da placa de vídeo AGP. A única diferença é que essa placa deve ser instalada num slot PCI de 32 bits. A figura 25.16 mostra a fax/modem já instalada na motherboard K8V-X.
Figura 25.16 Placa LG® fax/modem instalada num slot PCI da motherboard K8V-X. A terceira e última placa a ser instalada é LAN card (placa de rede). O procedimento de instalação é exactamente igual ao descrito anteriormente. Para evitar uma repetição desnecessária, vamos supor que o PC já está montado (e a funcionar a contento por algum período) e que neste momento será adicionada uma nova placa, adquirida recentemente. O objectivo, neste momento, é apenas demonstrar como instalar uma nova placa num sistema já operacional. É muito mais simples, fácil e inteligente preparar o gabinete de forma que atenda à quantidade de placas a ser instalada nos slots da motherboard, quando ele está em processo de montagem. O primeiro passo é retirar a tampa metálica referente ao slot no qual a nova placa será instalada. As figuras 25.17, 25.18 e 25.19 mostram o procedimento. Lembre-se de ser extremamente cuidado durante esse processo, pois nem sempre a tampa metálica de um determinado slot pode ser retirada com a motherboard instalada no chassi, isto é, às vezes alguns componentes electrónicos soldados na motherboard impedem (ou ao menos dificultam) a remoção da tampa metálica Se você perceber que este e o seu caso, escolha um outro slot ou desmonte as partes que dificultam a remoção da tampa metálica.
Figura 25.17- Uso da chave de fenda para retirar uma tampa metálica soldada.
Figura 25.18 - Chave de fenda em movimento de vaivém (rotação) para quebrar as soldas da tampa metálica.
Figura 25.19- Após as soldas serem rompidas, basta retirar a tampa metálica com a mão. A figura 25.20 mostra o painel traseiro do gabinete com a tampa metálica, de um slot PCI, já devidamente retirada.
Figura 25.20 Tampa metálica retirada e slot pronto para receber a placa de rede.
Para finalizar o processo de instalação, acompanhe os passos descritos anteriormente. As figuras 25.21 e 25.22 mostram a instalação da placa de rede.
Figura 25.21 - Placa de rede posicionada sobre um slot PCI.
Figura 25.22 - Placa de rede a ser aparafusada na estrutura do gabinete. As figuras 25.23 e 25.24 mostram as três placas já instaladas e devidamente
fixadas no PC.
Figura 25.23 Controladoras de vídeo (AGP), rede e fax/modem instaladas (visão interna).
Figura 25,24 - Controladoras de vídeo (AGP), rede e fax/modem instaladas (visão do painel traseiro do gabinete).
16.Organização dos cabos internos do gabinete Após a instalação das placas controladoras adicionais, bem como todos os cabos de sinais e de alimentação dos periféricos internos, é necessário organizar da melhor forma possível todos os cabos (usados ou não) presentes internamente no gabinete do PC, que neste momento ainda estão soltos e completamente desorganizados. Mas por que organizar todos os cabos internos? Primeiramente para FACILITAR o fluxo de ar na parte interna, evitando que a temperatura do gabinete atinja valores acima do nível máximo permitido e cause danos irreparáveis. Lembre-se de que um cabo solto pode "cair" e parar a ventoinha do processador (ou uma outra ventoinha interna) e levá-lo a queimar por dissipação de calor ineficiente. Infelizmente, há técnicos que relegam esse procedimento e causam inúmeros prejuízos aos utilizadores finais, tais como: paragens intermitentes do PC (com perda de dados importantes), queimar de componentes internos (processador, memória, chipset, HDD, entre outros). Além de facilitar o fluxo de ar, a organização dos cabos internos facilitará, futuramente, uma possível intervenção de manutenção (preventiva ou correctiva) ou até de upgrade. Perceba que é muito mais fácil eliminar a poeira acumulada num ambiente organizado do que em um desorganizado. O mesmo conceito vale para a instalação de uma nova controladora ou um processo de actualização ou expansão dos recursos do PC (upgrade). Por último, a organização interna dará um aspecto profissional ao seu trabalho. Jamais monte um PC para revender sem que os cabos estejam organizados. Caso proceda dessa forma há uma enorme probabilidade de não perder clientes e ter que arcar com prejuízos de valores consideráveis. A figura 26.1 exibe o PC que está a ser montado com os cabos internos desorganizados. Note que não é possível visualizar todos os componentes instalados internamente nem se eles estão devidamente interligados aos seus respectivos conectores.
Figura 26.1 - Cabos internos do gabinete ainda desorganizados. Há inúmeras formas de organizar os cabos internos do gabinete, bem como acessórios para este fim. É importante saber que a organização depende diretamente do tipo de gabinete usado, do layout da motherboard, do número de periféricos internos instalados e até da quantidade de conectores disponibilizados pela fonte de alimentação. É recomendável usar abraçadeiras plásticas e fitilhos. Ambos podem ser encontrados em lojas de embalagens e até em lojas de matérias de construção. Se você está a montar um PC, no qual os periféricos externos também são novos (monitor de vídeo, impressora, modem ADSL ou DSL, entre outros), é possível, inclusive, organizar os cabos internos do PC com os fitilhos que prendem os cabos (alimentação e sinal) de tais periféricos. A figura 26.2 mostra algumas abraçadeiras plásticas e alguns fitilhos.
Figura 26.2 - Fitilhos e abraçadeiras plásticas. •
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JAMAIS use arames e fios desencapados para prender os cabos internos do gabinete, sob pena de causar curto-circuito e consequentemente queimar componentes electrónicos do PC. • Ao prender os cabos com abraçadeiras ou fitilhos, use uma força moderada, pois se os cabos forem presos com muita força, pode-se romper e/ou haver um curto-circuito com alguma parte metálica do gabinete. Não use elásticos ou materiais semelhantes, pois com o tempo o elástico derrete e os fios soltam-se do local no qual estavam presos. Organize os cabos por tipo, isto é, prenda os cabos de alimentação independentemente dos cabos de sinais. Se for possível, prenda os cabos de alimentação não usados num um único ponto. Ao prender os cabos, lembre-se de deixar alguma folga, isto é, não os deixe esticados em demasia, principalmente os cabos que estão interligados entre partes.
A figura 26.3 mostra que todos os cabos internos do gabinete já estão organizados e presos com o uso de abraçadeiras plásticas. Perceba que os cabos de alimentação, provenientes da fonte, estão organizados separadamente dos cabos de sinais. Tal procedimento é importante, pois não se recomenda prender cabos de sinal com cabos de alimentação, pois normalmente os de alimentação são mecanicamente mais resistentes que os cabos de sinal. Observe que não é qualquer cabo solto, numa determinada situação, que pode prender (ou travar) o ventilador do processador. Este fato é extremamente importante, uma vez que o ventilador ficará livre para operar, evitando dentro da normalidade queimar o processador por sobreaquecimento.
Figura 26.3 Cabos internos (de alimentação e de sinal) do gabinete organizados è presos por abraçadeiras plásticas.
17.Conexão dos cabos externos no PC Antes de iniciar o processo de conexão dos cabos nos conectores externos do PC, verifique: • Todos os cabos de sinais internos estão encaixados adequadamente nos seus respectivos conectores? • Todas as placas adicionais estão devidamente conectadas nos seus respectivos slots? • Todos os suportes metálicos das placas estão aparafusados correctamente na estrutura do gabinete? • Os drives HDD, CD, DVD, etc. estão bem fixados na estrutura do gabinete? Se sim, vamos em frente. Mantenha o gabinete aberto. O gabinete do PC só deve ser fechado quando a bateria de testes for finalizada e os resultados apurados forem satisfatórios.
17.1.Localização dos conectores dos cabos de sinais externos O número de cabos externos que devem ser conectados depende exclusivamente do PC que está a ser montado e do número de periféricos externos a ser conectado. As tabelas 28.1,28.2, 28.3,28.4 e 28.5 têm por base o PC que está a ser montando para ilustrar este livro. Note que a maioria dos conectores externos é comum a quase todos os PCs Desktops. Descrição do conector do PC
Tipo de cabo Conector para para conexão conexão
Cabo paralelo blindado com 6 vias Cabo paralelo PS/2 Keyborad blindado com 6 (cor violeta) vias LAN Cabo de rede CAT3, CAT5, CAT5E ou CAT6 USB 1 e 2 ( v . 2 . 0 ) Cabo USB
Mini-DIN 5 (cor verde)
U S B 3 e 4 ( v . 2.0)
Cabo USB
USB
LPT (cor rosa)
Cabo paralelo padrão Centronics Cabo serial
DB 25 macho
PS/2 Mouse (cor verde)
COM1
Conexão entre o PC e ...
Mouse PS/2
Mini-DIN 5 Teclado (cor violeta) RJ45
Um ponto de rede (LAN) ou MODEM para banda larga (DSL ou ADSL)
USB
Qualquer dispositivo USB (v. 2.0) Qualquer dispositivo USB (v. 2.0) Impressora, scanner, Zip™ drive, etc.
DB 9 fêmea Qualquer periférico serial (exemplo: mouse)
Qualquer aparelho com entrada de áudio digital Aparelho reprodutor de som (exemplo: caixas de som amplificadas) * Line IN* (cor azul) Cabo de áudio P2 estéreo* Saída de um dispositivo de blindado (3 vias) áudio (exemplos: saída de um DVD portátil, Ipod® etc.) * MIC* (cor rosaCabo de áudio P2 mono / Microfone* claro) blindado (2 ou 3 estéreo* vias) Tabela 28.1 - Conectores externos soldados na motherboard ASUS® K8V-X. S/PDIFOUT JACK (cor amarela) Line OUT* (cor verde)
Cabo blindado RCA de áudio (2 vias) Cabo de áudio P2 estéreo* blindado (3 vias)
* Para a motherboard ASUS® K8V-X os conectores LINE IN, LINE OUT e MIC podem ser configurados para assumir outras funções de áudio, além dos descritos na tabela 28.1. Verifique se a sua motherboard também possui esta característica especial. É importante saber que nem todas as motherboards suportam esta característica em particular. A tabela 28.2 apresenta as possíveis configurações para os conectores mencionados em conformidade com o padrão de áudio seleccionado por software. Descrição do conector do PC
Headphone/ 2-Speaker
Line IN* (cor azul)
LINE IN
Line OUT* (cor verde)
LINE OUT
4-Speaker
LINE IN
6-Speaker
BASS/Center (Saída p/ Sub-woofer ou Central) Front Speaker out (saída de áudio frontal)
Front Speaker out (saída de áudio frontal) MIC* (cor MIC IN Rear Speaker out Rear Speaker out (saída rosa-claro) (saída de áudio de áudio traseiro) traseiro) Tabela 28.2 Possíveis configurações de áudio para os conectores LINE IN, LINE OUT e MIC da K8V-X. Descrição do conector do PC LINE FAX/MODEM LG® PHONE FAX/MODEM LG®
Tipo de cabo para conexão
Conector para conexão
Conexão entre o PC e...
Par trançado telefónico
RJ 11
Tomada linha telefónica
Par trançado telefónico
RJ 11
Aparelho telefónico
VGA OUT (cor Cabo de sinais azul) AGP card do monitor PINE® S-VIDOUT AGP Cabo S-Video card PINE®
DB 15 macho (cor azul)
Monitor de vídeo
Qualquer aparelho de imagem que suporta sinais S-Video LAN LAN card Cabo de rede RJ45 Um ponto de rede (LAN) LG® CAT3, CAT5, ou MODEM para banda CAT5E ou CAT6 larga (DSL ou ADSL) Tabela 28.3 - Conectores das placas instaladas nos slots da motherboard K8VX.
Descrição do Tipo de cabo conector do PC para conexão
Mini DIN 4
Conector para conexão
Conexão entre o PC e ...
USB 5 e 6 (painel Cabo USB USB Qualquer dispositivo USB frontal do gabinete) USB7e8 (painel Cabo USB ' USB Qualquer dispositivo USB frontal do gabinete) SPDIF Output Cabo blindado RCA Qualquer aparelho com (K8V-X Digital de áudio (2 entrada de áudio digital audio connector) vias) Optical Output Cabo óptico Padrão óptico Qualquer aparelho com (K8V-X Digital entrada de áudio digital audio connector) (óptica) GAME/MIDI Cabo paralelo DB 15 macho Controlador de connector (cor 15 vias JOGO/MIDI (exemplo amarela) joystick) Tabela 28.4 - Conectores dos dispositivos integrados na K8V-X (portas USB adicionais, sistema de áudio e game port). Descrição do conector do PC AC IN
Tipo de cabo para conexão
Conector para conexão'
Conexão entre a fonte chaveada e...
Rede elétrica (estabilizador, nobreak, etc.) Tabela 28.5 - Conector da fonte de alimentação (ATX). Cabo de força NEMA com 3 vias
A figura 28.1 mostra os conectores externos localizados no painel traseiro do gabinete do PC que está sendo montado.
Figura.28.1 - Conectores externos posicionados no painel traseiro do gabinete.
17.2.Conexão dos cabos Para facilitar o processo de conexão dos cabos, coloque sobre a mesa, de uma forma organizada, todos os periféricos externos que serão interconectados com o PC e todos os cabos que serão usados nesse processo. Agora conecte os cabos um a um. A maior parte dos conectores possui parafusos que não necessitam do auxílio de chaves, tais como os conectores do cabo de sinal do monitor de vídeo, alguns cabos serial e paralelos, etc. Fixe os parafusos apenas com as mãos. Durante a conexão dos cabos, mantenha todas as tomadas de energia eléctrica (estabilizador, extensão de tomadas ou nobreak) desligadas, principalmente se o seu gabinete integrar uma fonte ATX. Isso evita possíveis danos eléctricos. Nem sempre todos os conectores do PC serão usados para conectar periféricos externos. Por exemplo, no caso os conectores C0M1, S-
VID OUT, entre outros, não serão usados, pelo menos nesse momento. A figura 28.2 mostra os cabos de sinais e os cabos de força conectados. Observe que nem todos os conectores foram usados para ligar um periférico externo ao PC. A quantidade de periféricos externos conectados ao PC varia em função da sua aplicação e também da disponibilidade de recursos financeiros de cada utilizador ou departamento.
Figura 28.2 - Cabos de sinais e de força instalados nos conectores externos do PC. A maior parte dos periféricos externos é comercializada em conjunto com os seus cabos de sinais. Se você tiver um periférico cujo cabo de sinais não o acompanha (caso típico dos fabricantes de impressoras) ou se for necessário repor algum cabo danificado, opte por um cabo original ou de fabricantes que possuam certificado de homologação, observando se ele está em conformidade com as normas técnicas especificadas peio fabricante do periférico. Não se esqueça de que a maior parte dos erros de comunicação ocorridos entre os periféricos externos e o PC é devido a cabos mal confeccionados. Após encaixar todos os cabos, verifique se eles estão correctamente instalados e fixados nos seus conectores. Não se esqueça de que um conector mal instalado pode causar mau contacto, impedindo a comunicação sem erros entre o periférico e o PC. O próximo passo é organizar todos os cabos externos e evitar que eles fiquem enroscados ou formem um emaranhado de cabos. Caso o PC esteja no local onde permanecerá em definitivo, os cabos podem ser agrupados por abraçadeiras plásticas e serem fixados à mesa. Outra forma é usar organizadores de cabos (cable organizers), que podem ser encontrados em lojas especializadas em informática. Se você optar por fixar os cabos, não se esqueça de deixar uma folga para a movimentação dos periféricos, tais como: rato, teclado, microfone, monitor de vídeo e outros, inclusive para facilitar a limpeza periódica do local. Após a organização dos cabos, não os deixe a obstruir os furos do gabinete destinados à ventilação ou a tapar a saída do ventilador da fonte de alimentação, porque prejudicam o fluxo de ar do PC e aumentam a sua temperatura interna. Lembre-se de que uma temperatura interna inadequada pode provocar paragens indesejáveis ou queimar componentes electrónicos. Pelo mesmo motivo, mantenha o PC afastado pelos menos 25 cm de paredes ou objectos que possam interferir no fluxo de ar que sai da fonte.
17.3.Organização da mesa O próximo passo é preparar a mesa para que seja possível ligar o PC. A disposição dos periféricos vai depender das dimensões físicas da mesa. Se possível, evite usar uma mesa com dimensões reduzidas. Evite colocar a impressora (jacto de tinta ou matricial) na mesma mesa em que o PC está, pois a vibração gerada pela operação da impressora pode danificar os periféricos internos do PC, tais como HDDs, drlves de CDs e de DVDs. A figura 28.3 mostra como deve estar a mesa antes que o PC seja ligado. Note que o lado do gabinete que permite o acesso aos componentes internos do PC
continua aberto.
Figura 28.3 PC após os processos de montagem, conexão dos cabos externos e organização da mesa de trabalho.
18.Ligação do PC pela primeira vez Antes de ligar o cabo do PC à tomada de energia eléctrica, verifique: • Se todos os cabos externos estão conectados adequadamente. • Se a fonte de alimentação do PC possui um botão para seleccionar o nível de tensão AC ou se a selecção é feita automaticamente. Caso a sua fonte possua um botão (115 ou 220V), posicione-a em conformidade com o valor de tensão AC da tomada em que o PC for ligado. A figura 29.1 exibe o botão de uma fonte de alimentação. • Se todos os periféricos externos, que são alimentados por tensão eléctrica AC, estão em conformidade com o nível de tensão fornecido pela rede eléctrica. Lembre-se de que alguns periféricos não possuem botão nem selecção automática de nível de tensão AC e operam somente em 110V ou 220V.
Figura 29.1 - Fonte de alimentação ATX com seleção manual do nível de tensão AC de entrada. A selecção do nível de tensão eléctrica, no PC e nos seus periféricos externos, noutros níveis que não estão em conformidade com a rede eléctrica irá danificá-los permanentemente. Antes de ligar os cabos de alimentação do PC e os periféricos às tomadas, tenha convicção de que o nível de tensão seleccionado nesses equipamentos está em conformidade com a tensão fornecida por essas tomadas.
18.1.Ligação do PC Ligue o PC com o gabinete aberto e verifique se todos os ventiladores internos (do processador, fonte de alimentação, do chipset, etc.) estão a funcionar adequadamente. Observe também se o botão de reset e os LEDs do painel frontal estão a funcionar correctamente. Em caso negativo, desligue o PC e verifique se os cabos de sinais do painel frontal do gabinete estão instalados correctamente na motherboard. Lembre-se de que os cabos dos LEDs possuem polaridade.
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Se o PC não ligar, verifique se sua fonte de alimentação possui um botão On/Off e se ele está na posição On. A figura 29.1 exibe a chave On/Off que está integrada na fonte de alimentação. • Se a fonte de alimentação ATX (ou BTX) não ligar, verifique se o botão On/Off do PC está correctamente interligada à motherboard do PC. Se estiver, verifique com um multímetro se o botão On/Off está a dar continuidade (curto) quando ele é pressionado. Se for necessário, substitua o botão. Se não houver um botão disponível, é possível ligar o PC com um breve curto-circuito entre os terminais da motherboard (use um strap), nos quais o botão On/Off do PC está conectado. Se, ao ligar o PC, o monitor de vídeo não exibir imagem e o LED de HDD permanecer constantemente aceso, então desligue o PC e verifique os cabos IDE 1 e IDE 2, pois pelo menos um deles está invertido, isto é, o pino 1 do cabo está ligado ao pino 40 do conector da motherboard ou de um dos periféricos IDE. Se, ao ligar o PC, o monitor de vídeo não apresentar nenhuma imagem, então desligue-o e verifique se todos os cabos e placas estão instalados correctamente. Ligue o PC, e se o erro persistir, desligue-o novamente, inclusive da rede eléctrica, em seguida apague o conteúdo da CMOS RAM (para esse procedimento consulte o manual da sua motherboard). Volte o strap do jumper para a posição de operação, em seguida ligue o PC. Se você ligar o PC e após alguns segundos ele se auto-desligar, verifique se o ventilador do processador funciona enquanto o PC está ligado. Lembre-se de que algumas motherboards, tal como a K8V-X, possuem um sistema de segurança para evitar que o processador queime no caso de o ventilador falhar ou não atingir a velocidade adequada de rotação. Se você ligar o PC, ele emitir "beeps" e nenhuma imagem aparecer, desligue o PC, inclusive da rede eléctrica, e desinstale os módulos de memória e as placas adicionadas aos slots da motherboard. Em seguida, reinstale os módulos e as placas cuidadosamente. Ligue o PC novamente. Se o erro persistir, consulte o manual da motherboard e verifique se há uma tabela que relaciona a quantidade de "beeps" com o possível problema de hardware.
18.2.Primeiras imagens As primeiras imagens que são exibidas no monitor de vídeo dependem directamente do fabricante da motherboard e da versão de BIOS integrada, portanto é fácil notar que há inúmeras possibilidades. Após o PC ser correctamente configurado e o conteúdo salvo na memória CMOS, algumas imagens iniciais podem ser suprimidas e só aparecerão novamente quando o conteúdo da CMOS for perdido ou estiver corrompido. Para o PC que está a ser montado para ilustrar este livro, a primeira imagem exibida informa o modelo da controladora de vídeo que está integrada no PC. A figura 29.2 mostra a imagem correspondente.
Figura 29.2 Primeira imagem a ser exibida. Em seguida aparece a imagem que informa o modelo da motherboard Instalada nó PC, tal como apresenta a figura 29.3.
Figura 29.3 - Segunda imagem a ser exibida. Caso a tecla DEL não seja pressionada para invocar o SETUP, será apresentada a terceira imagem. Enquanto o PC não for devidamente configurado através do SETUP, nenhuma outra imagem ou informação será exibida. A figura 29.4 apresenta essa imagem exibida após o PC ter sido ligado pela primeira vez (ou enquanto o PC não for configurado). Conforme exibido na figura 29.4, há duas possibilidades de carregar (configurar) os parâmetros de BIOS e consequentemente actualizar os dados da CMOS. A primeira (e recomendada) é através do programa de SETUP que é carregado pela tecla F1 (ou DEL). A segunda é carregar valores-padrão com a
tecla F2. É importante saber que a opção de configurar manualmente todos os parâmetros de BIOS, através do SEUP, possibilita uma configuração personalizada, em conformidade com os componentes instalados no PC e em muitos casos o PC terá uma performance melhor do que quando os parâmetros são configurados por valores-padrão. Caso você opte por uma configuração automática, lembre-se de que a configuração manual é a recomendada, ainda mais se você deseja extrair o máximo de desempenho do seu PC.
Figura 29.4 - Status da CMOS que indica a necessidade do SETUP ser invocado. O próximo passo é configurar os parâmetros da BIOS pelo programa SETUP para optimizar a performance do PC e também configurá-lo de forma personalizada (caso você tenha preferido a configuração manual).
18.3.EXTRA Como há outras possibilidades, a seguir serão apresentadas sucintamente as imagens iniciais de um PC Athlon™ XP 2000+, integrado numa motherboard Soyo® SY-K7V Dragón Plus! A primeira vez que o PC é ligado aparece no monitor, além de informações sobre a motherboard, processador e outros, uma mensagem a indicar que os parâmetros da BIOS não estão configurados adequadamente. Note que o primeiro componente identificado pela BIOS é o modelo da motherboard integrado no PC, que no caso é a K7VXA - 2BA2. Em seguida a BIOS identifica o fabricante e o modelo do processador, bem como o clock de operação, a saber: AMD Athlon 1250 MHz. Provavelmente, você percebeu que o clock "identificado" está diferente do clock nominal do processador, no caso um Athlon™ XP 2000+. Isso ocorre porque os parâmetros de BIOS ainda não foram configurados em conformidade com os componentes instalados no PC, daí a mensagem: CMOS checksum error - defaults loaded". Normalmente, para assegurar que o PC possa ser iniciado correctamente, a BIOS "escolhe um clock baixo" para o FSB (Fron Side Bus), para evitar que o processador, os módulos
de memoria DRAM e o chipset operem com overclock. Se a sua motherboard possui jumpers ou DIP-Switchs para configurar o clock de operação do FSB e o factor de multiplicação (para obter o clock de operação do processador), então a imagem exibida na tela deve indicar correctamente o clock nominal do processador. Se o clock de operação estiver diferente do clock nominal, desligue o PC e verifique se a configuração implementada está em conformidade com a indicada no manual de utilizador da motherboard. Não use o PC se ele estiver a operar com overclock, sob pena de danificar permanentemente o processador, chipset e módulos de memória.
Figura 29.5 - Imagem exibida pela BIOSAward® quando o P C é ligado pela primeira vez. Em seguida, a BIOS informa a quantidade de memória DRAM que foi reconhecida pelo sistema e faz um teste de escrita e leitura. Verifique se a quantidade indicada corresponde à quantidade que você instalou. Se houver a indicação de uma quantidade inferior, desligue o PC e verifique se os módulos estão encaixados correctamente nos soquetes. Verifique também se os soquetes escolhidos estão em conformidade com a ordem (DIMM1, DIMM2, etc.) determinada pelo manual da motherboard. Todos os drives (IDE), que estiverem instalados correctamente no PC, são identificados automaticamente pela BIOS. Para o meu PC, a BIOS identificou os seguintes drives: • HDD Seagate ST340016A como Master na IDE1 • CD-RW / DVD-ROM LG® como Master na IDE2 • CD-ROM Samsung® como Slave na IDE2 Na interface IDE1 está instalado somente o drive Master (HDD). Os drives "mais lentos", isto é, com taxa de transferência de dados inferior ao HDD, estão instalados na IDE2.
Se a BIOS do seu PC não identificou correctamente todos os drives instalados, desligue o PC e verifique se os cabos de sinais e de alimentação estão conectados correctamente. Não esqueça de verificar se não há dois drives configurados como master ou slave numa mesma interface IDE. A última linha, exibida na imagem, traz informações sobre o chipset integrado na motherboard. No caso, a BIOS informa que o North Bridge usado é o VT8366 e o South Bridge é 8233 (VT8233). Na penúltima linha é exibida a seguinte mensagem: "Press F1 to continue, Del to enter SETUP", isto é, carregue a tecla F1 para continuar ou a tecla DEL para invocar o programa de SETUP. O correcto neste momento é carregar na tecla DEL para que todos os parâmetros de hardware possam ser configurados em conformidade com as especificações técnicas descritas pelos fabricantes. Se em vez da tecla DEL você carregar F1, o procedimento de "BOOT" do PC terá continuidade. Nesse caso, os parâmetros de hardware que foram carregados para que o PC possa operar (defaults loaded) são preestabelecidos e não favorecem a performance do PC, isto é, são parâmetros estabelecidos para componentes de baixíssimo desempenho e de certa forma "compatíveis" com a maioria dos periféricos existentes no mercado. A figura 29.6 mostra a imagem exibida após a tecla F1 ter sido pressionada.
Figura 29.6 - Dispositivos do PC identificados peia AwarcP BIOS (imagem). A imagem exibida no ecrã do monitor de vídeo apresenta um resumo dos dispositivos instalados no PC e que foram detectados pela BIOS, inclusive os periféricos que estão instalados nos barramentos IDE, PCI e AGP. As principais informações apresentadas na imagem são as seguintes: • Processador - AMD® Athlon™ de 12550 MHz • Memória convencional - 640 KB • Memória estendida - 261120 KB (256 MB) • Tipo de memória DRAM - DDR instalada no banco 0 (soquete DIMM1) • Memória cache L1 - 128 KB • Memória cache L2 - 256 KB • Portas serial instaladas - 3F8 (COM1) e 2F8 (COM2) • Porta paralela instalada - 378 (LPT1) • IDE 1 Master (HDD) - LBA, ATA 100, 40 GB • IDE 2 Master (CD-RW) - ATA 33 • IDE 2 Slave (CD-ROM) - PIO 4 • E as IRQs associadas com os dispositivos que estão instalados no PC. Lembre-se de que algumas informações não estão em conformidade com os
dispositivos instalados. Por exemplo, o clock de operação do processador e o suporte à tecnologia SMART, usado pelo HDD, que está desactivo. Isso ocorre porque o programa de configuração (SETUP) ainda não foi executado e os seus parâmetros configurados a contento. Além disso, é possível activar ou desactivar portas, associar ou não uma interrupção (IRQ) a um determinado dispositivo, entre outras possibilidades.
19.Configuração da BIOS A configuração dos parâmetros da BIOS é uma operação que deve ser feita com extremo cuidado e de preferência passo a passo. Lembre-se que a performance do PC e o seu correcto funcionamento dependem de uma configuração acertada nos mínimos detalhes. Antes de iniciar o processo de configuração, você deve reunir os manuais de utilizador de todos os componentes que estão integrados no seu PC. Isso facilita a consulta de dados técnicos no momento em que for necessário. A configuração dos parâmetros da BIOS é feita através do programa SETUP, o qual é invocado quando uma tecla específica é pressionada no momento de execução do POST. Normalmente, a tecla DEL, quando pressionada, invoca o SETUP. Para correr o SETUP no seu PC, consulte o manual de utilizador da sua motherboard ou leia as instruções exibidas no monitor de vídeo durante a execução do POST. Este capítulo contém informações de como configurar os parâmetros da AMI® BIOS versão 08.00.09 (4Mb Flash EEPROM) integrada à motherboard ASUS® K8V-X. Lembre-se que você deve consultar o manual da sua motherboard para configurar os parâmetros de BIOS. É importante saber que muitos parâmetros são comuns, portanto, se desejar, consulte apenas os parâmetros que diferem entre a motherboard citada e a sua e ignore as opções descritas e que não existam na sua BIOS.
19.1.Motherboard ASUS® K8V-X e AMI® BIOS Para invocar o SETUP nessa motherboard, basta pressionar a tecla DEL durante a execução do POST. A figura 30.1 mostra a imagem principal exibida no monitor de vídeo após o SETUP ter sido invocado. Observe que na parte lateral direita da tela são exibidas mensagens para facilitar a uso do programa de SETUP. A seguir, estão descritas sucintamente as teclas de controlo e operação que são exibidas nessa imagem: →← : usadas para navegar entre as cinco principais janelas: Main, Advanced, Power, Boot e Exit. ↑↓ : usadas para selecionar um entre os vários parâmetros de uma janela. + - : altera o valor de um parâmetro selecionado. TAB : muda a seleção para o parâmetro seguinte. F10 : salva os valores modificados para a memória CMOS e finaliza o SETUP. F1 : mostra a Ajuda associada à janela corrente ou ao parâmetro selecionado. ESC : finaliza o programa SETUP sem salvar as configurações efetuadas
19.2.Janelas Principais do SETUP Há cinco janelas principais, que agrupam os parâmetros de configuração. Em seguida está descrita sucintamente cada janela. ► Main Permite a configuração dos parâmetros básicos do sistema, tais como RTC Real Time Clock - (data e hora), capacidade do disco flexível e a selecção de um idioma (na versão 08.00.09 somente o inglês está disponível). ► Advanced Permite que os parâmetros avançados do sistema sejam configurados em conformidade com os parâmetros técnicos dos principais componentes do PC, tais como: Processador, Chipset, Dispositivos "on-board" entre outros. ► Power Permite a configuração dos parâmetros Management) - Gestão de Energia Avançado.
do
APM
(Advanced
Power
► Boot É possível configurar a sequência de Boot, isto é, qual a prioridade em função dos dispositivos instalados (HDD, FDD e drive de CD ou DVD). ► Exit Guarda todos os parâmetros configurados na CMOS RAM (ou não, conforme opção), finaliza o SETUP e reinicia o PC.
Figura 30.1 - Imagem inicial do SETUP da AMP BIOS.
Apêndice
Fluxo de Montagem
O fluxo de montagem, descrito a seguir, deve ser usado apenas como uma referência rápida, pois alguns passos e procedimentos foram suprimidos para o tornar simples e objectivo. Além disso a ordem cronológica indicada pelo fluxo pode ser modificada em função do PC a ser montado. Lembre-se de que há um número praticamente ilimitado de modelos e periféricos que podem ser integrados num computador.