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A Morte

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Tempo errado

Tempo errado

A Morte Artur Laizo

A morte espreita quieta na noite tão fria Enquanto a chuva molha o mundo ao seu redor Não há ninguém que possa andar com alegria Porque a escuridão teima em distribuir dor…

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A morte de roupagem negra e tão sombria Não escolhe lugar, e por onde ela for Levará destruição, perdas, louca sangria Como uma ave de agouro intenso e grande rancor.

A morte passa e lenta e fria vai jogando As suas garras esguias sofrimento causando Sem olhar qual pessoa deixou de existir.

É por isso que nunca devemos deixar De procurar viver bem, devemos amar Devemos procurar c’a morte reprimir.

Artur Laizo é escritor e médico de Juiz de Fora. Cirurgião geral, é também professor da Faculdade de Medicina da UNIPAC-JF. Autor da série A Mansão do Rio Vermelho, Laizo é presidente da LEIAJF, membro da Academia Juiz-forana de Letras e da Academia de Ciências e Letras de Conselheiro Lafaiete.

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