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Sempre seu

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Tempo errado

Tempo errado

Sempre seu Carlos Garcia

Eu tive sentir tive querer tive prazer tive você depois de tudo Para que? Por que? Distância, insegurança, martírio, depois do delírio, do amar, depois de você, só existe você. Com você alegria, chama, calor intenso. Sem você, se foi... Para que? Por que? De vez ou apenas por um momento? Um dia volta, revolta. Tirou...tiraram ela daqui, de mim, dela mesma. Por que ? para que? Apagar? Esperar? Tirar de vez da vida? Do pensamento? Apagar o sentimento? Era forte, dava norte, Para ela e para mim. Golpe mortal, arrasou. O desejo passou ou arrefeceu? Apagou? Existe ainda nela...em mim? Ela escuta ainda a voz do seu coração pois é a única verdade e pode afastar a tempestade. Ouve, não fuja, não resolve nada. Se partir vai chorar. Distância de nada vai ajudar. Para que se enganar, achar que terminou a historia...ainda não. Você pode não querer mas o corpo e a alma tem memória. Ventos fortes abalaram mas não derrubaram, os alicerces são fortes. Raízes profundas, embora as interferências imundas tenham atrapalhado. Sofro eu, sofre você. Algozes somos de nosso amor, de nosso prazer. Para que se afastar, por que não mudar da história o final, fazer algo diferente, esquecer tudo em torno da gente e olhar somente para frente, para o que a gente sente.

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EU TE AMO... e quem ama, perdoa, entende e é paciente. Aconteça o que acontecer estarei aqui do mesmo jeito que você deixou: sempre seu.

Carlos Garcia é paulista radicado em Recife. Policial Civil e instrutor da Academia de Polícia de Pernambuco, é formado em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco e pós-graduado em Coordenação Pedagógica pela Faculdade Maurício de Nassau.

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