"Projeto Alicerces" - Livro de textos

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Textos da Pequenada

Este livro é o resultado do trabalho desenvolvido pelos docentes e alunos de 1.º Ciclo do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra, no âmbito do Projeto Alicerces, durante o ano letivo de 2012/2013.

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Ficha Técnica Título: Textos da Pequenada Autores: Alunos de 1.º Ciclo do Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra Coordenação: Departamento Curricular de 1.º Ciclo Ilustração da capa: Gabriel Salomão – Turma NT34A

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Índice Entrevista a Gabriel Potra (turma BA4B)………………................... 1 Diálogo - Uma tarde de brincadeira (turma SG3A)………………… 4 A família (turma AE1A)…………………………………………..…... 6 O dia da Família (turma NT1A)…………………………………..…. 7 A minha melhor amiga (turma NT2A)….………………………….... 8 A minha família (turma NT2B)………………………….…...……….. 9 Cá em casa somos (turma NT3A) ………………………………... 10 Os sentimentos do Kiko (turma SG1A) .…………………….……. 11 Os sentimentos do coração(turma RV3A)……………….…….… 12 O meu recreio (turma BA2A)…………………………………….… 14 Visita ao Cineteatro Joaquim D’Almeida (turmas BA1A e BA1) ..………........................................................................................ 15 O meu texto sobre o peixe esturjão (turma L34A)……..……...... 16 As nossas rimas (turma BA2B)……………………………………. 18 Canção – A loja do 3.º A (turma BA3A)…………………………..

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Palavras e mais palavras (turma NT4A)…………...………….….. 22 Poesias (turma AF4A)……………………………………………… 24 Criança (turma NT4A)………………………………………………. 27 Girafritz (turma RV34A) ……………………………………………

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Mundo ao contrário (turma SG2A)…………………………….….

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A Coordenadora e a adivinha (turma AE2A)…………………..… 30 O crocodilo-carro (turma L12A)………………………………….... 32 O crocodilo Alberto (turma L12A)………………………….……… 33 A princesa encantada (turma RV1B)…………………………..…. 34 O espantalho enamorado (turma E1A)………………………..…. 35 A borboleta (turma RV1A …………………………………..……… 36 Era uma vez… (turma E2A)……………………………………..… 37

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O feiticeiro do sol (turma J12A)……………………………...…. 38 À procura do balde mágico (turma RV3A)………………….….. 39 22 de maio – revolução dos animais (turma SG4A)………….. 41 História do peixinho Arco-Íris (turma BA3B)…………………..

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João e Martim na floresta encantada (turma AE3)…………..

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O Pai Natal e o António (turma E34A) …………………………. 48 Os primos e o celeiro em chamas (turma BA4A) ………......... 52 A fada Sírio (turma J34A) ………………………………………. 53 Vinte diabretes tagarelas (turma RV23A) …………………….. 54 O salvamento da princesa Áurea (turma RV2A) …………….. 55 Era uma vez… na internet (turmas AF1A, AF1B, AF2A, AF2B, AF3A, AF34A,AF4A, AF4B) ……………………………………. 57

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Pequenos escritores partem à aventura!

Diante da folha em branco Ganham asas como pássaros, aviões, foguetões e… É vê-los crescer e descobrir o prazer E a utilidade das letras, palavras e frases Que estiveram a aprender. É vê-los de lápis, caneta e borracha a inventar. Olhinhos curiosos a criar Cabecinhas a pensar. Escrevem sobre a família, os amigos, animais e emoções Príncipes e princesas, reis e rainhas E nos textos coletivos todos dão opiniões.

Coordenadora do Departamento do 1.º Ciclo Maria Lúcia Lopes Amaral Gaspar

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Entrevista a Gabriel Potra Introdução Gabriel Potra nasceu a 27 de Junho de 1980, pratica atletismo, tem uma deficiência visual, é natural do Montijo, é casado e tem duas filhas. Mora no Montijo a sua formação académica é o 9.º Ano e neste momento a sua profissão é Assistente Operacional.

Entrevista Entrevistador: Quantos anos tem? Entrevistado: Tenho 32 anos. Entrevistador: Qual é a modalidade praticada? E o porquê desta escolha? Entrevistado: Pratico a modalidade - Atletismo. E o porquê desta escolha…desafiaram-me

aos

12

anos

porque

corria

muito

depressa. Entrevistador: Quais são as provas de Atletismo praticadas? Entrevistado: Só faço provas de 100 a 400 metros. Entrevistador: Como se chama o seu treinador? Entrevistado: O meu treinador chama-se Nuno Alpiarça. Entrevistador: Tem algum amuleto da sorte? Entrevistado: Não, mas volto sempre a apertar os atacadores antes de qualquer prova. Entrevistador: Com está estruturado o plano de treino (em horas e quilómetros)?

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Entrevistado: Treino muitas horas. Treino duas vezes por dia, uma de manhã bem cedo e outra no final da tarde. Os quilómetros que faço não são importantes pois faço apenas provas de velocidade. Entrevistador: Sabemos que já ganhou várias medalhas de ouro. Quantas foram? E como se sentiu? Entrevistado: Já ganhei 20 medalhas de ouro, esqueço-me de tudo quando ganho a corrida (problemas/sacrifícios feitos…). Entrevistador: Como se sente antes de uma prova de competição? Entrevistado: Sinto-me com vontade de continuar a praticar e a competir. Entrevistador: Qual foi o seu melhor recorde pessoal? Entrevistado: Foi em 2002 em Lille, na França nos 400m. Entrevistador: Já teve alguma lesão? Onde? Entrevistado: Sim, três lesões e uma lesão bastante grave, na virilha. Entrevistador: Há alguém que lhe dê indicações para a corrida? Entrevistado: Sim. Às vezes dão-me indicações, outras vezes não, pois não é necessário. Entrevistador: Qual é o clube que pertence? Entrevistado: Pertenço e treino no Clube Sport Lisboa e Benfica. Entrevistador: Que dificuldades são sentidas no dia-a-dia com o trabalho e os treinos? Entrevistado: Na alta competição trabalho muito. Treino durante muito tempo, tenho pouco descanso. Quando me lesionei, fiquei triste e precisei de ir ao médico e de outras coisas. É preciso muito sacrifício e muito treino para se ganhar. Entrevistador: Já aconteceu ter alguma queda durante uma prova? Entrevistado: Sim. Foi em 2008 numa estafeta. Entrevistador: Como se sente ao representar Portugal? 29


Entrevistado:

Sinto-me

bem

e

sei

que

é

uma

grande

responsabilidade ao fazê-lo e sinto muito orgulho no que faço. Entrevistador: Tem muitos patrocínios? Quais? Entrevistado: Já tive. Neste momento está complicado. O estado deve-me muito dinheiro e está muito complicado para pagar os transportes do meu bolso para ir todos os dias para Lisboa. Entrevistador: Quais são os seus objetivos para os jogos em 2016 no Rio de Janeiro? Entrevistado: O meu objetivo era ir. No entanto estou indeciso por causa de financiamento do estado, por falta de verba e por causa da idade.

Conclusão Atualmente o atleta Gabriel Potra continua a treinar e a trabalhar com muitas dificuldades, devido à diminuição de patrocínios e da falta de verbas do estado.

Entrevista realizada pelos alunos da turma do 4ºB EB1/JI DO AREIAS

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Diálogo Uma tarde de brincadeira

O lobo e a ovelha ficaram amigos e desde então ela faz-lhe visitas regulares e eles brincam bastante. Certa tarde, na floresta, a ovelha encontrou o lobo e disse-lhe: - Olá lobo! - exclamou a ovelha. - Como estás? - Olá ovelha! Estou bem, queres brincar comigo? - perguntou o lobo. - Mas é claro que sim! Mas a que é que vamos brincar? - Hum, não sei! - disse o lobo. – E que tal aos legos? - Que bela ideia, vamos lá! Espera… Porque é que tem que ser aos legos? - perguntou a ovelha. - Porque é a minha brincadeira preferida e também se pode fazer o que nós quisermos! - Ok, já que dizes as coisas dessa maneira, vamos lá, à brincadeira. - Sabes… Nunca esperei ter um amigo lobo. Foi uma grande mudança na minha vida. - Muito bem, agora vamos brincar! Eles brincaram muito, até ser hora de jantar. - Ora bem, vamos construir uma casa… Mas para isso temos que ter a planta da casa. – explicou o lobo. - Sabes que com esta brincadeira toda esquecemos as horas?! Essa ideia fica para a próxima, pode ser? - Sim, claro! Então adeus… gostei muito de brincar contigo. - Adeus e até breve. E assim terminou uma bela tarde de brincadeira entre o lobo e a ovelhinha. Tomás Pinto, EB1 de Sarilhos Grandes, SG3A, 21/05/2013

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Ilustração de Mariana Espada, 21/05/2013

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A família

O pai, a mãe e os irmãos são a nossa família mais próxima que temos. Os avós são os pais dos nossos pais, por isso são os segundos pais que temos. A nossa família é nossa amiga, porque nos dão miminhos, brincam connosco, leem histórias, compram brinquedos, levam a passear, fazem bolos, fazem muitas vontades, dão comida, estão perto de nós para ajudar… A família é o nosso bem mais precioso, ajudando-nos a crescer e a não ter medo de algumas coisas. Quando eramos pequenos ensinaram-nos a aprender a andar, ensinaram-nos a lavar os dentes, ensinaram-nos a pentear, ensinaram-nos

a

falar,

ensinaram-nos

a

comer

sozinhos,

ensinaram-nos a tomar banho sozinhos, ensinaram-nos a pôr o cinto do carro… A família cuida e protege-nos com muito amor. EB1/JI de Alto Estanqueiro-Turma AE 1A

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O Dia da Família No dia 15 de maio, comemorámos o Dia da Família. Na nossa escola, participámos em muitas atividades, mas o melhor deste dia foi a família estar connosco, brincar, participar e sorrirmos todos juntos. Neste dia, andámos de bicicleta ou trotinete, vimos um filme, trabalhámos com massa de moldar colorida e até tivemos um atelier de pinturas faciais. No fim da manhã, aguardámos com muita alegria e entusiasmo os nossos colegas mais velhos que participaram no Cicloturismo. Tiveram direito a palmas e muitos abraços. Que chegada emocionante! Foi um dia diferente em que aprendemos a partilhar com muita diversão.

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A minha família Eu sou a Helena Ramos e tenho uma família sobre a qual eu vou falar. A minha família é muito engraçada e brinca sempre comigo quando estou amuada. Ela é muito divertida e aconchegada. O meu pai vai passear comigo de bicicleta, leva-me aos parques e passeia comigo. A minha mãe ajuda-me a fazer bolos e bolachas. E a minha irmã brinca muito comigo. Eu adoro a minha família. Helena Ramos 2.º B da EB1 Novos Trilhos

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Os sentimentos do Kiko – o dentinho de leite

Era uma vez um dentinho de leite chamado Kiko. O Kiko vivia na boca de um menino chamado Tomás. O Kiko andava triste porque o Tomás não lavava os dentes e ficava histérico quando os pais do Tomás o lavavam. Depois de ter ido a uma festa e de ter comido muitos doces, o Tomás ficou com dores no Kiko. O Tomás foi ao dentista com os pais. O dentista tratou os dentes do Tomás e o Kiko ficou muito feliz. O Tomás começou a portar-se bem e a lavar os dentes todos os dias. Texto coletivo da turma do 1º ano da EB1 de Sarilhos Grandes

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Os sentimentos do coração

Nem sempre nos sentimos bem…Por vezes, há certas situações que nos entristecem, deixam-nos com o coração partido. Todos juntos sentimo-nos, muitas vezes, alegres! Muito felizes com a amizade entre todos, com as boas atitudes que nos ajudam. Somos todos diferentes, somos todos iguais! Com esta nossa pequenina história queremos conseguir que todos os sentimentos sejam valorizados! Os sentimentos do coração Visitando a colorida e luminosa cidade de Paris está uma turma de segundo ano…

Logo de imediato muitos sentimentos entraram dentro do coração de cada uma das crianças: alegria, carinho, paz e esperança em saber cada vez mais curiosidades sobre esta maravilhosa cidade cheia de histórias. Eram crianças alegres e brincalhonas que raramente ficavam tristes. Muito curiosas! Todos estavam ansiosos! 1912


Uma das alunas, a Sofia, era muito ligada aos sentimentos e muito corajosa! Gostava de partilhar as suas ideias. O Afonso, por outro lado, era uma criança muito distraída e revoltada… - Sabes! - Diz a Sofia hesitando um pouco - Estou com saudades da minha família… Estou quase a chorar… Tenho o meu

coração muito pequenino… - Ai! Que mariquinhas! Coitadinha de ti! – Protesta o Afonso rindo-se. -Afonso… Abre o teu coração…Devias estar mais atento aos sentimentos de todos! – murmura a Sofia. - Sofia… Tu és demasiado boazinha… A Sofia, triste, recomeçou a chorar e fugiu. O Afonso ficou pensativo recordando-se das suas más atitudes e sentiu uma

transformação dentro de si…

EB1 Rosa dos Ventos- 3º ano

2013


O meu recreio Eu ando na escola do Bairro do Areias. Todos os dias, por volta das 10:45h vou ao intervalo, onde brinco aos pais e às mães, aos cafés e aos cabeleireiros. Era bom que no meu recreio houvesse quiosques a dar os lanches aos meninos. Poderíamos comer gomas, chupas, gelado e algodão doce... Gostaria que também houvesse uma piscina, instrumentos para tocar e outros jogos. Mesmo assim gosto muito do meu recreio. Tem um escorrega e um campo de jogos que faz as delícias dos rapazes. O mais importante é que brincamos muito e temos verdadeiros amigos que certamente vão deixar recordações e saudades para a vida toda.

Madalena Mestre, 2.º ano Turma A EB1/JI do Areias

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Visita ao Cineteatro Joaquim D’Almeida

Hoje foi um dia muito especial, pois fomos ao cineteatro Joaquim de Almeida assistir à representação de uma história chamada “Babar o pequeno elefante”. As nossas turmas foram juntas no autocarro, passámos por muitas ruas e pela praça de touros. Quando chegámos ao teatro, sentámo-nos nas cadeiras da frente, estavam lá muitos meninos de outras escolas e da nossa também. A história foi apresentada por uma contadora de histórias e por um pianista. Gostámos da história mas tinha algumas partes tristes, especialmente quando a mãe do Babar morreu, alguns meninos até choraram. Mas gostámos muito de ouvir o senhor tocar piano. No fim, voltámos para a escola, onde escrevemos este texto e ilustrámos.

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As nossas rimas A, de André que tem um boné. B, de Bruno que veio de Neptuno. C, de Carolina que brinca com a Catarina. D, de Daniel que parte o pincel. D, de Diogo que apaga o fogo. E, de Esmeralda que lava a fralda. G, de Guilherme que agarra o leme. I, de Inês que joga xadrez. J, de João que tem um balão. J, de Joana que come a banana. J, também de José que cheira a chulé. L, de Leonor que viu uma flor. M, de Mariana que come uma bifana. M, também de Miguel que come papel. P, de Pedro que tem um segredo. R, de Rafael que desenha e escreve no papel. R, também de Rodrigo que apanhou o trigo. E é assim a rimar, que vamos acabar… 2ºB – EB1/JI do Areias

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Canção A loja do 3º A Foi na loja da Daniela Que eu comprei uma panela, Pum, pum, pum, uma panela, Ai olá, ai olé, Foi na loja da Daniela. Ai olá, ai olé, Foi na loja da Daniela. Foi na loja da Catarina Que eu comprei uma gelatina, Poing, poing, poing, uma gelatina, Pum, pum, pum, uma panela. Ai olá, ai olé, Foi na loja da Catarina Ao olá, ai olé, Foi na loja da Catarina.

Foi na loja da Isabel Que eu comprei um pastel Nham, nham, nham que rico pastel Pum, pum, pum, uma panela Poing, poing, poing, uma gelatina. Ai olá, ai olé, Foi na loja da Isabel Ai olá, ai olé, Foi na loja da Isabel.

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Foi na loja da Mariana Que eu comprei uma iguana Vi, vi, vi uma iguana Pum, pum, pum, uma panela, Poing, poing, poing uma gelatina Nham, nham, nham, que rico pastel. Ai olá, ai olé, Foi na loja da Marina Ai olá, ai olé, Foi na loja da Marina.

Foi na loja da Rita Que eu comprei uma fita, Ai, ai, ai que linda fita, Pum, pum, pum, uma panela, Poing, poing, poing, uma gelatina, Nham, nham, nham, que rico pastel Vi, vi, vi uma iguana. Ai olá, ai olé, Foi na loja da Rita Ai olá, ai olé, Foi na loja da Rita.

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Foi na loja do Nazário Que eu comprei um canário, Piu, piu, piu, um canário, Pum, pum, pum, uma panela, Poing, poing, poing, uma gelatina, Nham, nham, nham, que rico pastel, Vi, vi, vi uma iguana, Ai, ai, ai que linda fita. Ai olá, ai olé,

Foi na loja do Nazário Ai olá, ai olé, Foi na loja do Nazário. EB1/JI Bairro do Areias – 3º ano

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Palavras e mais palavras…

Cada palavra tem o seu significado. O vermelho significa o sangue derramado pelos heróis portugueses. O verde… Os campos verdejantes da pátria. O branco… A paz do mundo E o azul? O azul… O infinito do teu olhar. Meu doce de limão. Minha rainha do coração.

Palavras e mais palavras.

Voam livres como um pássaro Um pássaro azul Que dá a liberdade de escrever. Assim como um papagaio de tecido A voar livremente.

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Palavras e mais palavras.

As palavras amigas, Andam sempre acompanhadas. Adoram pregar partidas. Mas são sempre apanhadas. As palavras amigas, Falam todas as línguas. Para ti e para mim. Meu doce amorangado. Ternura do meu coração.

Palavras e mais palavras

As palavras quentes Aquecem-nos ao luar Dão-nos a liberdade para amar Aquecem-nos a alma E trazem-nos a calma. Palavras e mais palavras… Para ti e para mim. EB1 Novos Trilhos - Atalaia Turma NT4 A

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Poesias

A Dona Pimenta é muito atenta, e barulhenta. Mas o que ela é mesmo... é avarenta.

Quando não lhe fazem a vontade fica birrenta e muito, muito sebenta. A Dona Pimenta fica cinzenta quando fica rabujenta. Mariana Jesus, Priscila Delgadinho e Tiago Gomes EB1/JI Alto Estanqueiro, 4.º ano

O VERÃO Quando cheguei a casa peguei num pano para limpar o meu cavalo lusitano, que estava em cima do piano.

Ao Alentejo fui este ano: Conheci um alentejano. Também fiz uma viagem pelo oceano e conheci um americano . Aura Peitinho, Diogo Dias e Pedro Ferreira EB1/JI Alto Estanqueiro, 4.º ano 24 31


O RAP dos 3s Ó poema, ó poema Tu sabes que vais RIMAR. Com o João, o Alexandre e a Jéssica vais BOMBAR. A Beatriz come a perdiz fica logo INFELIZ, Pinta as unhas com verniz e fica logo FELIZ. Peço desculpa, Mas vamos ter que ACABAR. Ficámos sem rimas, Para continuar a FALAR. Alexandre Silva, Jéssica Quaresma e João Catalão EB1/JI Alto Estanqueiro, 4.º ano

A minha família A minha mãe é vaidosa, mas às vezes é teimosa. Eu sou

manhosa,

como também sou

O meu pai tem uma camisola que é milagrosa.

pre…guiçosa.

luminosa

As pessoas acham qua a minha prima é odiosa,

mas para mim é vaidosa. Bruno Cruz, Cristiana Branco e Leandro Fialho EB1/JI Alto Estanqueiro, 4.º ano 25 32


O AMOR Um dia acordei à procura do meu am

r.

Pelas ruas do pastor, uvi um tocador a falar com a minha fl

r. Ruben Paulino, Sofia Santos e Tatiana Fernandes EB1/JI Alto Estanqueiro, 4.º ano

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35 28 EB1/JI Rosa dos Ventos Turma da docente Sandra Claro


Mundo ao contrário Era uma vez um mundo muito colorido em que as pessoas eram feitas de bombons e o sol era feito de caramelo. Vivia lá um menino que era diferente das outras pessoas, ele era giro, o seu corpo era de xadrez e tinha poderes telecinéticos pois conseguia levantar objetos com a mente. Um dia fez uma viagem, de nave, e foi ter a um sítio onde tudo era preto e branco, o menino nunca tinha visto nada assim! Lá conheceu pessoas novas e fez novos amigos. O seu objetivo era pôr aquele lugar com cor, para isso inventou uma maquineta e conseguiu pôr o mundo às cores.

Texto coletivo da turma SG2A Profª Cristina Novais

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A Coordenadora e a Adivinha

Era uma vez uma coordenadora que tinha um grande defeito: era muito desconfiada. Um dia, um dos seus professores veio contar-lhe que ouvira uma

professora cantar

uma

estranha

cantiga.

Ficou

furiosa a

coordenadora e logo mandou chamar a professora. - Para inimigos assim – gritou – só há um castigo: ser despedida! Sei que tens um aluno de grande inteligência, se ele conseguir encontrar a solução para a adivinha que lhe irás levar, considera-te uma mulher com emprego. Diz ao teu aluno que venha amanhã à minha presença, mas… que não venha nem ao almoço e nem ao jantar, nem com livros e nem sem livros, nem a pé e nem de carro. À tarde, o aluno bateu à porta da escola. - Sou o aluno e venho como pediu. - Pedi que não viesses nem ao almoço e nem ao jantar. - E aqui estou eu ao lanche. - Nem com livros e nem sem livros. - E aqui estou eu com uma folha no bolso. - Nem a pé e nem de carro. - E aqui estou eu de bicicleta. A coordenadora mandou chamar a professora, pediu-lhe perdão e ofereceu-lhe o seu cargo. A professora agradeceu mas recusou o cargo.

Turma AE2A EB1/JI Alto Estanqueiro Uma versão da história «A Adivinha do Rei»

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O crocodilo-carro

Era uma vez um crocodilo que se chamava Car. Ele era gozado pelos outros crocodilos quando ia para a escola de condução, pois parecia um carro, mas ainda não sabia conduzir. Um feiticeiro viu-o muito, muito triste e decidiu ajudá-lo. Então, disselhe que, a partir daquele dia, mais ninguém ia gozar com ele. Lançou-lhe um feitiço e ele não mudou de forma, mas mais ninguém gozou com ele porque o feitiço fez efeito. O crocodilo ficou muito feliz, pois ele também passou a ser o mais rápido. Finalmente conseguiu tirar a carta de condução! Texto elaborado por: Alunos do 1º ano de escolaridade (EB1 da Lançada)

Afonso Pereira

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O crocodilo Alberto e a menina

Numa linda manhã de verão, o crocodilo Alberto nadava no lago azul, fresco e claro. Ele tinha um problema, aliás, tinha dois problemas, ele era albino e tinha muitas cáries. Enquanto estava a comer, doíam-lhe sempre os dentes. Até quando falava lhe doíam os dentes. Num dia bonito, sem nuvens e cem por cento de sol, o Alberto andava a passear e, como de costume, todos gozaram com ele, uns porque tinha cáries, outros porque era albino. Ninguém queria brincar com ele! O Alberto ficou muito aborrecido e foi para casa. No dia seguinte, como acontecia todos os dias, sentia-se mal consigo próprio. Então, foi nadar para outro lago. Mais tarde, uma menina passeava pela praia e viu o Alberto, mas não se assustou. A menina também era albina e também tinha muitas cáries e todos gozavam com ela. Então, por terem tanto em comum, ficaram amigos e nunca mais deram ouvidos aos outros! Texto elaborado por: Alunos do 2º ano de escolaridade da EB1 da Lançada

João Dias

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A princesa encantada No tempo em que os animais falavam, num certo dia de primavera, apareceu na praia uma fada muito bonita, com asas brancas e um vestido azul como o céu. Os seus cabelos eram compridos, louros e com muitos caracóis. Era uma fada simpática e corajosa. A fada tinha a grande missão de encontrar a princesa encantada que tinha sido raptada por um desconhecido e levada para as masmorras do castelo assombrado. A princesa encantada estava guardada pelo monstro das três cabeças. A fada descobriu onde ela estava e queria salvá-la, mas não sabia como derrotar o monstro. De repente, apareceu um astronauta que trazia, de outro planeta, uma erva que fazia dormir. Então a fada com a sua varinha mágica obrigou o monstro das três cabeças a comer essa erva e passados alguns minutos o monstro ressonava bem alto e eles libertaram a princesa encantada. E, depois, foram-se as vacas e ficaram os bois.

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O espantalho enamorado (reconto da história trabalhada)

Era uma vez um espantalho que vivia numa quinta. O espantalho Gustavo tinha muitos amigos entres eles passarinhos, que levavam as suas mensagens de amor à Amélia. A Amélia era uma espantalha que vivia no cimo da colina, a qual Gustavo amava muito e desejava um dia poder abraçá-la. No outono, alguns animais foram embora porque estava frio e não tinham o que comer. A certa altura aparece um caçador. O espantalho para ajudar os amigos, avisou-os e eles fugiram, mas uma codorniz não foi suficientemente rápida e foi atingida. O caçador furioso procurou-a por todo o lado e zangado colocou o cachecol ao ombro do espantalho e foi embora. De repente, a codorniz aparece de dentro do bolso do casaco do espantalho e muito comovida agradece-lhe por lhe ter salvado a vida. O caçador voltou, muito chateado tirou o chapéu e o casaco ao espantalho e os amigos ao verem a situação vieram ajudá-lo. O caçador explodindo de raiva, arranca Gustavo da terra e defende-se dos animais com ele. No meio de tanta confusão, o caçador subiu a colina chegando, mesmo perto de Amélia. Por fim, Gustavo conseguiu abraçar Amélia e realizar o seu grande sonho, ficarem felizes para sempre. Alunos da turma: E1A da EBI do Esteval

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Era uma vez…

Era uma vez um rei e uma rainha que viviam muito sozinhos no seu castelo. Eles não tinham filhos. Um dia, um adivinho veio ao castelo e disse ao rei que, por mil moedas, dava-lhe uma fórmula mágica para a rainha engravidar. O rei maravilhado aceitou. Então o adivinho disse: - O rei deve mandar um cavaleiro de confiança ao fundo do mar, onde vive a princesa Sereia e pedir-lhe algas frescas, depois caminhar por dez dias até chegar à torre branca e trazer um cabelo de um anjo. Com ajuda de um cavalo voador, deverá recolher um pouco de baba de gigante e, por fim, ir até ao reino dos dragões procurar a varinha mágica para misturar a fórmula. Entretanto, deverá procurar o duende feiticeiro Barba Branca para fazer a fórmula. O cavaleiro partiu com o arco e flecha e o seu companheiro de aventura, o príncipe Sapo. A missão foi bem sucedida, pois regressaram ao castelo com a fórmula. A rainha bebeu-a e passados nove meses, a rainha teve dois gémeos, Gustavo e Afonso. Desde esse dia, os reis convidaram toda a corte para longos banquetes e convidaram o adivinho para ficar a viver no castelo como fazendo parte da família.

EBI do Esteval Turma:E2A

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O FEITICEIRO DO SOL

Quando as galinhas tinham dentes e os galos miavam, existia um grande feiticeiro do sol, que vivia num lago mágico e cintilante. Todos os animais viviam em paz e em tranquilidade, mas o feiticeiro sentia-se triste. Tudo era muito bonito mas ele não tinha amigos para conversar. O grande feiticeiro do sol andava a tentar encontrar a felicidade. Ouviu dizer que a felicidade estava no país dos morangos. Então o grande feiticeiro do sol pegou no seu cavalo e pôs-se a caminho. Andou…andou….e a certa altura estava perdido. Aparecendo de repente do nada, surgiu o duende dos pesadelos e o feiticeiro teve um enorme susto. Ele entrou na mente do feiticeiro, ficando o desgraçado cheio pesadelos. Ouvia uma voz forte, má e ameaçadora a dizer que era melhor ele voltar para trás senão aconteciam-lhe coisas terríveis. O feiticeiro não desistiu e continuou sem parar, mas só via tudo escuro e nunca conseguia encontrar o caminho. Quando tudo parecia perdido e o feiticeiro estava quase a desistir, apareceu uma luz de repente. Qual não era o seu espanto ao ver um ganso de pelo azul que trazia debaixo da sua asa, um mapa. Este mapa era mágico e mal ele disse que tinha que chegar ao país dos morangos… Catrapus… apareceu um fumo e quando o feiticeiro viu, já lá estava. Era um país cheio de pessoas e rapidamente ele fez muitos amigos. Encontrou a felicidade e viveu feliz para sempre. E agora vou fechar o livro da imaginação para voltarmos ao nosso mundo. Escola Básica da Jardia Turma J12A

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“À procura do balde mágico” Era uma vez, há muito tempo atrás, um Reino chamado “Reino dos Ricos” onde muita gente era rica mas a maior parte das pessoas era muito pobre. Quem olhasse para o reino, do cimo da muralha, veria que era um reino pobre, ainda que se chamasse o Reino dos Ricos. Adivinham onde se passa esta história? Não? Passa-se no Reino Rico e nesse reino vivia um menino chamado Rui. Um dia o Rui recebeu uma mensagem que dizia: “Tens de encontrar o balde mágico que tudo transforma …”. Eu não consegui ler o resto porque alguém tinha entornado água por cima do resto da mensagem. Fui buscar um lápis e comecei a contornar as últimas palavras e dizia: “…em ouro.”. Decidi ir ao mágico do Reino perguntar onde poderia estar o balde que tudo transformava em ouro e ele disse: - O balde está no Reino da Montanha da Magia. Fui a correr. Quando cheguei à selva da montanha comecei a andar mais devagar. Foi então que vi um lagarto gigante que me disse: - Anda, eu levo-te até à montanha mágica. Já estás muito cansado, não é? Depois vais encontrar uma águia. Ela levar-te-á até ao topo da montanha. Enquanto o lagarto me transportava, adormeci e só acordei quando o lagarto me disse: - Já chegámos. Levantei-me e agradeci. Ele chamou a águia que me transportou até ao topo da montanha. Peguei no balde, enchi-o com água que estava ali perto e pedi à águia que me levasse de volta ao Reino.

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Quando cheguei ao Reino comecei a despejar a água mas nada aconteceu e continuava a ser o Reino dos Pobres. Foi então que o balde falou, por ter pena do povo e disse: - Pena de águia! Arranquei uma pena de águia (depois de pedir muitas desculpas) e juntei-a à água do balde. Então tudo o que a água tocava se transformava em ouro. O povo destruiu a muralha e o Reino dos Ricos ficou com todo o povo rico e feliz. Esgotada a história, cantamos vitória. Texto coletivo da Turma RV3A EB Rosa dos Ventos

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22 de maio – a revolução dos animais

No dia 22 de maio de 2013, numa manhã de primavera, a professora decidiu ir passear com os seus alunos, numa rua de Sarilhos Grandes. De repente, apareceu um rebanho a correr e muito assustado porque as andorinhas contaram-lhes que Portugal estava a passar por uma grande crise. As ovelhas dirigiram-se para a igreja e formaram um grande círculo branco que se podia avistar a muitos quilómetros dali! Passados alguns minutos, apareceu uma águia a dizer: - Acabei de ver todos os nossos amigos animais reunidos na Praça do Reino. É melhor irmos também. - Meeeé... vamos todos juntos! – disseram as ovelhas em coro. - Sim, vamos todos juntos para reconstruir a paz – respondeu a águia. E foram a caminho da Praça do Reino que se situava num pinhal em Guimarães. Quando chegaram lá viram cavalos, gatos, cães, vacas, touros, cobras, coelhos, pássaros e peixes que saltavam ansiosos no rio Ave. O touro era o líder e pediu silêncio e ordem para poder falar. - Animais de Portugal, todos queremos ajudar a implementar a paz e ordem no nosso país. Vamos ter que reunir com os humanos para termos ideias para tornar o governo melhor! - Mas como? – perguntaram os cavalos. - Já sei! – disse um pássaro – Os touros com a sua força poderão reconstruir casas, as ovelhas fabricarão mais lã para fazer vestuário, os cavalos, em conjunto com as vacas, poderão ajudar na agricultura e na pecuária, respetivamente. Os cães serão treinados para proteger as pessoas dos assaltos e também ajudar as pessoas com dificuldades. No final, os pássaros escreverão em vários cartazes e espalharão em todo o país “Todos juntos e unidos e para o país não se afundar, vamos todos trabalhar!”.

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A cobra, com a sua sabedoria, acrescentou que este dia, 22 de maio de 2013, ficarรก para sempre marcado como o Dia em que os Animais se juntaram e conseguiram a paz e harmonia em Portugal. Texto coletivo Turma 4SG EB1 de Sarilhos Grandes

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História do peixinho “Arco- Íris, o mais belo peixe dos Oceanos”

Era uma vez um peixinho chamado Arco-Íris. Ele era muito vaidoso, egoísta e não ligava a ninguém. Só se preocupava com as suas escamas cintilantes, coloridas como o arco-íris e muito brilhantes. Um dia o peixinho azul perguntou-lhe se lhe podia dar uma das suas lindas escamas. Arco - Íris ficou muito zangado e mandou-o embora. Este foi contar tudo aos outros peixes do oceano e pediu-lhes para não brincarem mais com ele. O peixinho Arco-Íris estava cada vez mais vaidoso. Passado algum tempo, Arco –Íris percebeu que ninguém reparava nele. Decidiu ir ter com a sua amiga, a Estrela-do-Mar, para lhe contar o que se passava. Ela disse-lhe que fosse ter com o polvo Octopus que era o conselheiro daquele oceano e que vivia numa gruta escura. Andou, andou e encontrou a gruta. Entrou. Não via nada pois esta era realmente muito escura. De repente viu uns grandes olhos. Chamou o polvo e contou-lhe que já não tinha amigos. O polvo disse-lhe que já sabia a sua história e deu- lhe um conselho: - Quando te pedirem uma das tuas lindas escamas, tu dás. Arco- Íris pensou muito naquela proposta. O peixinho azul ouviu atentamente o conselho que o polvo lhe tinha dado e resolveu ser logo o primeiro a fazer o pedido. O peixe mais belo daqueles oceanos estava muito pensativo e até falava sozinho: 43 50


- Dar as minhas lindas escamas? Nem pensar… O peixe azul pediu-lhe uma das suas escamas brilhantes e cintilantes. Ainda um pouco hesitante retirou a escama mais pequena que tinha e deu-lha mandando-o embora. O peixinho azul todo contente, foi logo dar a notícia aos outros peixinhos que eram seus amigos também. Estes correram a pedir-lhe uma. Quando deu conta o peixinho Arco- Íris estava rodeado. Distribuiu uma a cada peixe até só ficar com uma única escama. Quando brincavam, eles olhavam uns para os outros todos contentes pois agora estavam todos iguais. A Estrela-do-Mar sabia realmente que o polvo Octopus era muito sábio.

E.B.1/JI de Areias Turma:3º B 08/05/2013

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João e Martim na floresta encantada Era uma vez um rapaz chamado João. Ele vivia com os pais e dois irmãos numa casa muito bonita. O João era muito inteligente e corajoso e todos gostavam muito dele. Certo dia, o João estava a brincar no jardim da sua casa, com o seu irmão mais novo, Martim. De repente, apareceu um homem feio, alto, forte e muito mau. Os dois irmãos esconderam-se atrás de uma árvore e ouviram o homem a falar sozinho. - Vou descobrir onde está o botão da destruição e depois vou fazer explodir este mundo! Eh!Eh!Eh! – murmurou o homem, enquanto ria de forma malvada. Subitamente o homem desapareceu… Os dois irmãos ficaram muito admirados e resolveram ir à procura dele. Descobriram uma passagem secreta e entraram. Foram dar a uma floresta, com árvores muito altas e assustadoras. - Parece que têm braços! – disse o Martim, assustado a olhar para as árvores. Os irmãos decidiram seguir em frente e encontraram um cão branco, que se assustou quando viu os meninos. - Não tenhas medo, nós somos teus amigos. Não te queremos fazer mal. – disse o João. O cão aproximou-se deles devagarinho e para surpresa dos meninos disse: - Quem são vocês e o que estão aqui a fazer? O João muito admirado respondeu: - Somos o João e o Martim e entrámos aqui porque vínhamos atrás de um homem muito feio e mau que apareceu no nosso jardim. Ele disse que andava à procura do botão da destruição.

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- Ah! Já sei quem é. É o malvado Jake Sem Asas. Ele vive na montanha do Mal e ninguém gosta dele. Como é muito mau não tem amigos e quer acabar com a felicidade na Terra, só consegue isso com o botão da destruição. – disse o cão. - Sabes onde fica esse botão? – perguntou o Martim - Eu sou o único guardião do botão da destruição, por isso é que eu consigo falar. Vou levá-los até lá, porque se for alguém bom a destruir o botão esta floresta transforma-se numa linda terra. Caminharam os três durante muito tempo até que chegaram a um lago muito negro. O João mergulhou e viu no fundo um botão vermelho, parecido com uma campainha. Deu um murro e …. SPLASH! O botão desfez-se em mil cores. Quando veio ao de cima, o João reparou que o lago negro se tinha transformado num bonito lago azul da cor do céu. As árvores assustadoras eram agora bonitas árvores cheias de frutos e flores e a Montanha do Mal era agora uma bonita montanha cheia de neve, bem branquinha e brilhante. No cimo da montanha estava uma estátua grande, de cristal. Era o Jake sem Asas que se tinha transformado em estátua para que todos se lembrassem sempre que o Bem acaba sempre por ganhar ao Mal. Os dois irmãos despediram-se do cão branco e regressaram ao seu jardim, muito felizes. Ainda hoje, e os dois irmãos já são adultos, eles regressam àquela maravilhosa floresta para reencontrar o seu amigo cão branco e todos os habitantes da floresta, que lhes fazem sempre uma grande festa. Texto coletivo 3º ano da E.B.1/J.I do Alto Estanqueiro

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Ilustração de Carolina Lemos

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O Pai Natal e o António Era uma vez um menino chamado António que estava a ver televisão com os pais. Entretanto, os pais mandaram-no para a cama, ele desejou uma boa noite e foi para a cama ler um livro sobre o Natal e de repente adormeceu. Passada uma ou duas horas da meia-noite, o António ouviu um barulho, deixou-se estar, mas depois tornou a ouvir o mesmo barulho e com muita coragem foi ver o que se passava. Ele foi pela porta da cozinha que estava fechada à chave, pegou na chave que estava por baixo do tapete, mas não deu porque outra chave estava na fechadura. Então foi pela porta das traseiras, que era na cozinha. O António abriu a porta e entrou. A porta fechou-se de repente. Ficou com um pouco de medo mas continuou à procura do barulho que vinha da sala. Junto à árvore de Natal estava uma pessoa de vermelho, com barbas e cabelo branco. O António ficou muito curioso e perguntou: - Quem é o senhor? - Não sabes quem eu sou? - perguntou o senhor de vermelho. - Eu nunca o vi por aqui. – respondeu o António. - Sou o Pai Natal, e tu quem és? - perguntou o senhor de vermelho. - Eu sou o António e tu és o Pai Natal! Mas o Pai Natal não existe! - Quem é que disse uma coisa dessas? Então quem é que dá os presentes?- respondeu o Pai Natal. - Eu, eu pensava que eles apareciam de um dia para o outro! - Não António. Sou eu que ponho os presentes. – disse o Pai Natal - E os teus pais onde estão? - Eles estão a dormir. – disse o António. - Como é que eles se chamam? - O meu pai chama-se Carlos e a minha mãe é Maria. Passado um bocado, o António ouviu um barulho na cozinha. - Espere, eu ouvi um barulho na cozinha. – disse o António. 55 48


- Vamos ver. – disse o Pai Natal. Eles foram ver e não era nada. Antes de saírem da cozinha ouviram outro barulho, era da porta. O António abriu a porta, eram os seus pais. Eles disseram: - O que estás aqui a fazer? - Eu estou a ver a árvore de Natal, está muito bonita.- respondeu o António. Os pais olharam para ela e viram uma coisa vermelha, era o Pai Natal. - Quem és tu? - perguntaram eles. - Sou o Pai Natal. - respondeu o Pai Natal. - O Pai Natal! - disseram os pais do António, ao mesmo tempo. - Sim, o vosso filho pediu umas prendas e eu venho cá pô-las, espero que seja aquilo que ele pediu. - Seja o que for, fico muito contente, pois já vi o Pai Natal que é a melhor prenda do mundo! - disse o António. - O Pai Natal não quer beber e comer nada? - perguntou a Maria. - Não posso, pois tenho mais presentes para entregar, mas posso vir almoçar cá amanhã. - respondeu o Pai Natal. - Viva o Pai Natal, vem almoçar a minha casa! - disse o António todo contente. - Então até amanhã. - disse o Pai Natal. O Pai Natal foi-se embora entregar as prendas aos outros meninos e o António foi para a cama, mas não conseguia dormir de tão feliz que estava. No outro o dia, o António acordou mais cedo que os pais e foi acordar a mãe para tratar do almoço. E a mãe disse: - Ainda é cedo, António. Primeiro tens que ir tomar o pequeno-almoço, depois tomar banho e ainda tens que abrir as prendas que o Pai Natal deixou na árvore de Natal. - Está bem, mãe. – respondeu o António. 56 49


Ele recebeu de presentes um carro antigo, uma PSP com cinco jogos e uma pista de comboios telecomandados. Depois do António ter feito as suas tarefas, foi ver televisão enquanto estava à espera do Pai Natal. Entretanto tocou a campainha e o António foi logo abrir a porta. - Pai Natal! Estava a ver que não chegava. Tem fome? – perguntou o António. - Sim, tenho muita fome. – respondeu o Pai Natal - O que é o almoço? - O almoço é um peru assado com arroz e para a sobremesa pudim e rabanadas. – respondeu o Carlos. - Mmmm… deve ser muito bom! – disse o Pai Natal. - Pois é, e a comida já está na mesa. – disse a Maria. Depois foram almoçar. Todos repetiram, pois estava uma delícia. Quando acabaram, o Pai Natal pediu-lhes uma coisa: - Guardem este almoço para segredo, está bem? - Sim, Pai Natal, mas porquê? – perguntou a Maria. - Porque se não, todas as crianças me querem conhecer. – respondeu ele. - Está bem. Quer um café? – perguntou o Carlos. - Agradeço muito, mas tenho que me despachar. Adeus. – despediuse o Pai Natal. - Adeus Pai Natal, adorei conhecê-lo! – despediu-se o António quase a chorar. O António acordou muito aflito e percebeu que tudo isto não passou de um lindo sonho! João Pedro Henriques Escola Básica do Esteval Turma: E34A

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Ilustração: Paulo Luís Louro Escola Básica do Esteval Turma: E34A

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Os primos e o celeiro em chamas

Todos os anos as férias grandes eram passadas na casa da avó Matilde. Apesar da idade, a avó Matilde era uma mulher alta, forte, trabalhadora, corajosa e ágil. Recebia todos os verões em sua casa os três netos, os irmãos Maria, Miguel e o primo Ricardo. Miguel e Maria viviam em Lisboa, Ricardo vivia em Coimbra. Combinaram encontrar-se em Coimbra e seguiram todos juntos para Viseu. Estava muito calor! Chegaram à casa da avó à tardinha. Lá estava a quinta, cheia de árvores de fruto, o celeiro e a antiga casa de pedra da avó Matilde. O verão ia ser espetacular! Os dias que se seguiram foram muito divertidos, brincaram, ajudaram a avó nas tarefas da quinta e ainda tomaram banho no riacho. Certa noite, enquanto todos dormiam, o Ricardo foi à cozinha beber água, qual não foi o seu espanto quando viu o celeiro a arder. Chamou a sua avó que logo ligou para os bombeiros da localidade. Enquanto os bombeiros não chegaram a avó correu para o celeiro e ligou a mangueira, tentando evitar que o fogo aumentasse. Os primos ajudaram a avó com baldes de água. Quando os bombeiros chegaram rapidamente apagaram as chamas e elogiaram aquela família pois tinham feito um bom trabalho. Só mais tarde deram por falta dos animais que estavam no celeiro, procuraram-nos por todos os cantos da quinta. Foram encontrá-los perto de casa. Foram todos para casa, beberam leite e comeram bolachas e foram para a cama, pois a noite já ia longa. A avó Matilde nunca chegou a saber qual foi a origem do fogo, mas o resto das férias foram em grande! Turma 4º A EB1/JI Bairro do Areias/ maio/2013

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No mundo existem fadas boas e fadas más. As fadas boas fazem coisas boas e as fadas más fazem maldades. Era uma vez uma fada chamada Sírio. Era uma fada bonita e boa. Tinha a pele morena, olhos verdes e o cabelo era castanho e liso. Ela guardava uma floresta que lhe tinha sido entregue pela rainha das fadas. Nessa floresta ela cuidava dos animais das plantas e dos homens. Ela era muito amiga da velha que vivia sozinha. Também ajudava o moleiro, o lenhador e o poeta. Um dia, Sírio abeirou-se do rio e viu um peixe fora de água, muito aflito, que lhe pediu ajuda. Sírio quando viu a sua imagem refletida reparou na sua beleza e ficou admirada. O peixe dia após dia, ia elogiando a sua beleza e Sírio pouco a pouco foi abandonando a floresta. Também se esqueceu completamente da velha. Um dia quando a rainha das fadas apareceu viu o abandono da floresta ficou muito zangada e teve que castigar Sírio. Tirou-lhe as asas e a varinha de condão. Sírio ficou muito triste e chorou muito, mas a rainha não a desculpou. Só lhe disse que lhe daria as asas e a varinha de condão quando ela fizesse uma boa ação. Passados muitos dias ela viu ao longe a velha carregada de lenha, muito cansada e quase cega que se aproximava de um abismo. Sírio ficou muito aflita e quando chegou perto da velha ela já estava mesmo, mesmo a cair no abismo. Sírio esqueceu-se que não tinha asas e saltou, agarrando a velha pelos pés. Nesse preciso momento apareceu a rainha que lhe devolveu as asas e a varinha. Os homens e os animais que abandonaram a floresta regressaram. Sírio levantou a sua varinha de condão, abanou as asas e tudo ficou encantado. Pozinhos de perlim pim pim … a história chegou ao fim! Texto coletivo realizado pela turma J34A da EB1 de Jardia, baseado na obra “A fada Oriana”.

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“ O salvamento da princesa Áurea” No tempo em que as galinhas tinham dentes, numa ilha deserta, estava uma princesa que se chamava Áurea. A princesa estava presa na torre de um castelo abandonado, cheio de fantasmas! Foi presa por um pirata que se apaixonou por ela e queria obrigar a princesa a casar-se com ele! O pirata chamava-se Kevin e era muito feio, bruto e porcalhão... Um dia, um valente cavaleiro que era do exército, de seu nome D. Nuno, soube que a princesa tinha sido presa. Após saber tal notícia, D. Nuno encontrou muitos fantasmas, subiu até à torre e chocou com o pirata Kevin. Ao chocar com o pirata Kevin, o cavaleiro D. Nuno disse: - Eu vou derrotar-te e salvar a princesa Áurea! Sai-me da frente já! Ao ouvir isto, o pirata respondeu: - Ah, ah, ah daqui não vais passar, porque eu não vou deixar! Ouvindo isto, o cavaleiro D.Nuno disse: - Com a minha espada de ouro e diamantes, vou cortar-te em dois! Após uma luta muito dura, D. Nuno venceu e partiu em busca da sua princesa. Ao chegar à torre, D. Nuno, voltou a encontrar fantasmas. Primeiro assustou-se, pois os fantasmas fizeram “buuuuh”. Quando recuperou do susto, D. Nuno teve a ideia de aproveitar o reflexo do sol na sua espada e com ele voltou a afugentar os fantasmas. Em seguida, encontrou uma passagem secreta que o levava até à porta do quarto onde estava a princesa Áurea. Para a porta abrir tinha que se carregar no tijolo correto. Foi fácil, para um cavaleiro inteligente como D. Nuno! Bastou reparar que um dos tijolos tinha menos pós que os outros, pois era o que o pirata utilizava para abrir a porta e ver a princesa. Ao abrir a porta, rodando o tijolo, D. Nuno viu a princesa e a paixão foi imediata! Em seguida, D. Nuno, soltou a princesa, que estava presa com correntes. Depois partiram, a galope do cavalo Arco-íris, para o castelo da 55 62


princesa, que ficava na escola Rosa dos Ventos, freguesia do Afonsoeiro, no Montijo. Ao chegar ao castelo, a princesa apresentou D. Nuno aos pais, o rei Amândio e a rainha Celeste. Para oficializar o noivado, foi feita uma festa, para a qual, a princesa, que era professora, convidou todos os seus alunos. Passadas algumas semanas foi o casamento. Alguns anos depois a princesa ficou grávida de uma menina à qual, a madrinha Beatriz Machado deu o nome de Catarina. Como já podem imaginar, viveram felizes para sempre! FIM

Autores: Turma RV2A, EB1 Rosa dos Ventos

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Agrupamento de Escolas Poeta Joaquim Serra EB1 Afonsoeiro

Era Uma vez… na Internet História Colaborativa Professores e Alunos da EB1 Afonsoeiro Projeto TIC na Escola

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Ano Letivo 2012/13 Introdução Este livro que chega agora às suas mãos é o produto de todo um ano letivo de trabalho, integrado no nosso projeto “As Tic na Escola”. Durante todo o ano, os alunos foram desenvolvendo algumas atividades com recurso às TIC que culminou com a escrita de um livro colaborativo entre todas as turmas da escola. Este tipo de trabalho (colaborativo) é visto como uma mais-valia para os alunos uma vez que: - Aumenta a interação e a comunicação; - Incentiva ao pensamento crítico e à reflexão; - Permite a descoberta de novas áreas do conhecimento; - Diminui o sentimento de isolamento e do receio da crítica; - Aumenta a autoconfiança, a autoestima e o sentimento de integração no grupo/comunidade. Assim, como já foi referido, esta terceira atividade do referido projeto teve como principal objetivo a escrita de uma história envolvendo todos os anos de escolaridade. A partir de uma pequena introdução dada, “O Peter e a Sofia falam todos os dias através da Internet.” foi pedido aos alunos que a fossem desenvolvendo e a fossem enriquecendo em grande grupo/turma. Outro dos grandes objetivos desta atividade era que a mesma fosse circulando entre turmas por correio eletrónico para que os alunos fossem tomando contacto com esta forma de comunicação. Finalmente, os professores refletiram em sala de aula sobre a “Comunicação na Internet”, mais especificamente o papel das redes sociais, perfis de utilizador, dados pessoais e a diferença entre amigos “reais” e amigos “virtuais”. Esperamos que este livro espelhe o trabalho que desenvolvemos ao longo do ano letivo e que seja do vosso agrado. Só nos falta dizer mais uma coisa. Boa Leitura… Os Docentes da EB1 Afonsoeiro

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As Personagens Principais

Peter (Realizado pela Turma AF1A)

Sofia (Realizado pela turma AF1B)

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Era uma vez dois amigos, o Peter e a Sofia. Eles, todos os dias, falavam através da internet. O Peter e a Sofia tinham andado na escola juntos, foram colegas na mesma sala de aula, em Portugal. O pai do Peter levou-o para Inglaterra, porque não conseguia arranjar trabalho em Portugal. Então, o Peter falava com a Sofia todos os dias através da internet, porque eles eram amigos inseparáveis.

Turma AF1A

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Um dia, o Peter falou com a Sofia na internet e contou-lhe uma das suas aventuras em Londres. - Olha Sofia, sabes como é que eu vou para a escola? - Não Sei. Como é que tu vais para a escola? - Eu vou num autocarro muito fixe. Tu nem vais acreditar. O autocarro é vermelho e tem dois andares. - Uau! - Olha, um dia eu ia no autocarro e vi uma torre muito alta com um relógio muito grande. Sabes do que é que eu estou a falar? - Claro que sei, Peter. Toda a gente conhece o Big Ben. - Boa Sofia! Era mesmo o Big Ben. Eu fui numa visita de estudo ao Big Ben e ao palácio de Buckingham e adorava que tu estivesses comigo nesta espetacular aventura!

Turma AF1B

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O Peter sabia do gosto que a Sofia tinha por monumentos. Era uma verdadeira apaixonada por construções antigas! Daí que a visita ao palácio de Buckingham lhe trouxesse recordações sobre o entusiasmo que ela sentia em visitar castelos, palácios, museus…e também alguma tristeza por não poder partilhar com ela aqueles momentos. No dia seguinte, os dois voltaram de nova à conversa, agora não pelo Skype, mas sim através do Facebook: - “Hello” Peter, e o “time” por aí em Londres? Ouvi dizer que costuma ser um pouco cinzento… - Shii, nem me digas nada… cada dia mais escuro que o outro…nem dá para vestir a t-shirt… este tempo nem se aguenta… - Deixa lá, já “tás” habituado… cá se vestirmos só a t-shirt ficamos fritos com o sol…Já vi que publicaste “bué” fotos giras sobre o palácio de Buckingham”… - “Yes…” - Publicaste estas fotos para me fazeres inveja?… - Claro que não… foi para apreciares esta beleza, sei que gostas de ver coisas antigas… - Obrigada Peter… Lá isso é verdade… Gosto mesmo muito! “I love” de monumentos!... E por falar nisso, podes-me ajudar a fazer um trabalho para a escola? É sobre uma cidade da europa…e como “tás” em Londres… Já a conheces bem?... Podias mandar-me algumas fotos em ficheiro? - Claro que sim… Faço tudo pela minha melhor amiga… - Umh… Ai a minha mãe já me chama… realmente já é tarde… E a tua mãe, “tá” boa?... Ups, a minha mãe chamou-me outra vez…vou desligar a net… amanhã falamos melhor sobre o trabalho… vai tu dormir também e deixa o “face” que isto às vezes já é vício de cá vir todos os dias…”kiss e good-night”… - Beijinhos também para ti, amiga. Amanhã falamos então... Turma AF2A 62 69


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No dia seguinte, logo pela manhã, Peter pegou na máquina fotográfica e dirigiu-se para o centro da cidade. Tirou fotos de monumentos, rios, jardins, meios de transporte... Depois de algum tempo achou que já tinha fotos suficientes. - «Fixe» consegui ótimas fotos, vou já enviá-las para a Sofia. Entrou na net e logo enviou um email para a sua amiga Sofia com um grande ficheiro de fotografias. À tardinha, o Peter entrou em conversa com a Sofia através do Skype. - «Friend» estás aí? - Recebi as tuas fotos, estão «Bué» de giras! - Tens alguma ideia para o teu trabalho? - Olha Peter estou a pensar em fazer um Power Point, o que achas? - Uau... Que bela ideia! - Também podes utilizar o Paint, ficarás com desenhos espetaculares. - Sofia, quando receberes a nota do trabalho, diz-me alguma coisa. - OK «friend». - Amiga envia-me o trabalho que eu com a ajuda do meu pai irei publicá-lo na net. Passaram alguns dias e aconteceu uma coisa maravilhosa, o pai do Peter tinha ganho o primeiro prémio do Euro-Milhões. O pai do Peter chegou a casa e diz à família: - Venham cá, tenho uma notícia extraordinária, ganhei uma fortuna...

Turma AF2B

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Quando o Peter ouviu esta fantástica notícia, ficou eufórico e foi a correr ligar o skype para contar à sua amiga Sofia. - «Friend» não vais acreditar no que aconteceu! - Conta! Estou ansiosa por ouvir. - O meu pai ganhou o Euro-Milhões!! - Uau! Isso é espetacular. - Ainda tenho outra novidade. Os meus pais vão pagar-te uma viagem a Londres, vamos passar um mês inteiro juntos. - Que bom Peter. Isso vai ser super divertido. A Sofia ficou tão contente que mal desligou o Skype foi logo colocar um «post» no facebook a contar a novidade. Todos os seus amigos adoraram a novidade e colocaram «LIKE». Passou algum tempo e as férias tinham chegado. O momento pelo qual Sofia e Peter tanto tinham esperado, chegara. Quando a Sofia chegou ao aeroporto de Londres, o Peter ficou muito contente e começou logo a contar-lhe o roteiro que tinha planeado para os dois. Peter não deixou Sofia descansar da viagem e no dia seguinte acordou-a, bem cedo. - Good Morning Sofia! - Bom dia Peter! - Preparada? Hoje vamos ter um dia “very good”. - Eu estou super preparada! Onde vamos? - Vamos visitar o museu Madame Tussauds, este tem muitas figuras de celebridades, feitas em cera. - Muito “fixe”.

Turma AF3A

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Assim que tomaram um belo “breakfast” saíram de casa e apanharam o autocarro de dois andares em direção ao Museu Madame Tussauds. - Oh Peter! Ainda é mais bonito do que o que eu imaginei! – exclamou a Sofia assim que se deparou com o Museu. - Vamos rápido comprar os bilhetes e entrar. – disse o Peter. - Olha Peter, o Justin Bieber! Não posso crer! Tira-me uma foto com ele, “please”, “please”!! - Que tonta! Faz lá um sorriso e para quieta! Continuaram a visita e viram o Michael Jackson, o Obama, a Lady Gaga, a família real, a Britney Spears, o Johnny Depp (na versão Pirata das Caraíbas), a Amy Whinehouse, os One Direction, o jogador Ozil, a Beyoncé, a Selena Gomez… - Olha o Cristiano Ronaldo! Está perfeito! – exclamou o Peter – tira-me uma foto com ele para eu pôr como imagem de perfil no meu facebook. Depois de verem a exposição entraram na Câmara dos Horrores (um labirinto com atores fantasiados com o intuito de assustar os visitantes). Por último assistiram a uma curta-metragem em 4D, com efeitos especiais, onde o Homem Aranha, o Incrível Hulk e o Capitão América lutaram contra um dos maiores vilões de sempre. - Peter, adorei o Museu. Foi um dia “very nice”. Estou ansiosa por chegar a casa, ligar o computador para falar com os meus pais através do Skype e partilhar as fotos no Facebook. - Vamos lá então…. E, amanhã, visitamos o Palácio de Buckingham.

Turma AF34A

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De manhã, bem cedo, mal tomaram o “breakfast”, partiram no metro em direção ao Palácio de Buckingham. Quando lá chegaram viram o render da guarda do palácio. - Uau! Os guardas parecem soldadinhos de chumbo! – disse a Sofia espantada. - É verdade, vou tirar uma foto para colocar no instagram. - Peter, quem é que vive neste maravilhoso palácio? - Não sabes quem vive neste palácio? É a família real inglesa. - E agora Peter, onde vamos? - Vamos dar um passeio pelo Hide Park, é um parque enorme no centro da cidade. Os dois amigos apanharam um táxi para chegarem rapidamente. Passearam junto ao lago, viram os patos, admiraram as flores e tiraram imensas fotos. - “I´m hungry”! Vamos almoçar Sofia? - “Yes”! Onde vamos? - Vou ligar o meu iPad para pesquisar na net um restaurante. Encontrei um restaurante “excelente”, vamos ao Hard Rock Café! - Peter, mas eu já conheço esse restaurante em Lisboa! - Sim, mas este é o original, foi o primeiro a existir em todo o mundo. - Então vamos conhecê-lo! Comemos um hambúrguer e ouvimos música rock. Durante o almoço, os dois amigos conversaram muito e tiraram inúmeras fotos. - Sofia, antes de continuarmos o nosso passeio temos que ir a casa descarregar as fotos para o “ultrabook”. - Boa Peter, aproveitamos e “postamos” algumas fotos do dia de hoje no “face”. Turma AF4A 70 77


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Acabaram por passar essa tarde em casa a descarregar as fotos e a matar saudades da família e dos amigos através do “face”. No dia seguinte, a Sofia acordou mais cedo e foi logo acordar o Peter. - Peter, acorda! Que aventuras vamos ter hoje? - Bom dia Sofia, temos que aproveitar bem o tempo porque estás quase a ir embora! Hoje depois do “breakfast” vou levar-te a comprar “souvenirs” para ofereceres à tua família. - Boa Peter! O Peter e a Sofia foram de metro até Piccadilly Circus. Esta famosa praça de Londres tem as lojas que o Peter quer mostrar à Sofia. - Olha Sofia, aqui podes comprar os “souvenirs” para levares para Portugal. - Olha Peter, aqueles painéis publicitários gigantes! Tantos! - Sim Sofia, esta publicidade está aqui há várias décadas. - E aquela estátua, o que é? - É a estátua de Eros. É um anjo todo feito em alumínio. - Daqui vê-se aquela roda gigante, podemos ir lá? - Sim, claro. Vamos qualquer dia com os meus pais. Vais adorar ver a paisagem e todos os monumentos de Westminster. Depois de tantas compras, fotos e passeios procuraram um restaurante para almoçar. Pediram comida típica de Londres. Este almoço consistiu em “fish and chips” e terminaram esta refeição com uma maravilhosa tarte de maçã. Compraram bilhetes para um musical: “Fantasma da ópera”. Então dirigiram-se a West End onde se situam os teatros e assistiram à peça. Ficaram maravilhados. 79 72


Foram para casa e mais uma vez descarregaram as fotos do dia e publicaram-nas no “face”. Receberam muitos ”LIKE” e muitos comentários dos amigos. O tempo foi passando e as férias da Sofia estavam a terminar. Faltava uma visita pedida pela Sofia: a roda gigante. - Nem acredito que estou quase a ir embora Peter! Já estou com saudades dos meus pais e do sol português, mas vou sentir muitas saudades tuas e dos nossos passeios. - Eu também Sofia. Vamos tornar este dia memorável. Lembraste da roda gigante que vimos? Vamos lá hoje. Saíram todos bem cedo pela manhã e foram de metro até London Eye que também é conhecida como Millennium Wheel (Roda do Milénio) que é uma roda gigante de observação. Nesta roda viram tudo, o que já tinham visitado nos dias em que a Sofia esteve em casa de Peter. - Realmente Londres é muito bonita. Olha ali o Big Ben! Ainda bem que hoje não está nevoeiro. Terminada a volta na roda regressaram a casa. A Sofia e o Peter foram pesquisar na net um voo low cost para a Sofia regressar a Portugal. No dia seguinte os pais do Peter levaram a Sofia ao aeroporto e falaram com a hospedeira para a acompanharem no voo até aterrarem em Lisboa e a entregarem aos seus pais. Assim que a Sofia chegou a casa foi logo para a net…

Turma AF4B

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