L Magazine
A Primeiríssima! A revista L Magazine, é a primeira revista do Brasil, totalmente dedicada ao segmento do luxo extremo e ao público Noble Class, como chamamos carinhosamente nossos leitores exclusivos, como você. Quando começamos a pensar num novo conceito em revista e a visualizar L Magazine, duas imagens nos vinham sempre à mente. Uma delas, era a forma de produção artesanal e minuciosa dos famosos e tradicionais ateliês franceses. A outra era a arte dos ourives. Nosso desafio era este, fazermos uma revista de forma quase artesanal, exclusiva e para um público mais que exclusivo. Fazermos L Magazine de forma tão minuciosa quanto às peças produzidas nos ateliês franceses e com o brilho de uma jóia rara. Estamos oferecendo um conteúdo diferenciado . Vamos falar sobre essência, originalidade, exclusividade, tradição, qualidade e beleza, seja de um produto, uma marca, um lugar ou uma personalidade. Mas de nada adiantaria, querermos falar sobre tudo isso, se não tivéssemos em nossa publicação, a assinatura de uma marca, ou melhor, de uma grife, que fosse sinônimo de tudo isso. Hoje, temos como destaque e de forma inédita a presença da grife francesa Veuve Clicquot. Um verdadeiro luxo! É um privilégio e estamos orgulhosos por Veuve Clicquot estar conosco em nossa primeira edição. Veuve Clicquot, “Uma só qualidade, a primeiríssima ”. L Magazine, “A revista de grife, a primeiríssima ”. Bem vindo às páginas de nosso “atelier”. Chirlei Bastos e Gilberto Georg
Expediente
Diretores Responsáveis Diretora Editorial
Chirlei Bastos e Gilberto Georg Chirlei Bastos editoral@editoral.com.br
Diretor de Comunicação
Gilberto Georg editoral@editoral.com.br
Fotógrafo
Fotógrafo Wilhelm Koetzler contato@fotosa.com.br
Convidado especial nesta edição Editoria de Música Editoria de Moda Convidado Internet e Multiplataformas
José Mendes Junior Carla Paes Leme Leandro Venéra Fernando Cruzatti fernando@fazendosite.com.br
Diagramação
Fabricio Brochier fabricio@fabriciobrochier.com
Jornalista responsável
Gilberto Georg SC – 02266 - JP
Agradecimentos especiais à: Novos Negócios
Silvana Giangrande - Tema Assessoria São Paulo – (11) 30209577 atendimento@editoral.com.br
Gestão Contábil e Administrativa
Loudon e Blomquist Auditores Independentes Av. Rio Branco, 147 - 8° andar- Centro – RJ Tel: (21) 2509 – 8658
Tiragem Periodicidade Abrangência
10.000 exemplares Trimestral Nacional L Magazine, é uma publicação da Editora L. Não nos responsabilizamos por opiniões expressas em artigos assinados e por campanhas publicitárias veiculadas.
Afiliada Serviços Noticiosos
L
A Revista de Grife.
Magazine
20. Champanhe
36. A escrita de luxo
78. Salve Jorge
144. O Solo do Luxo
26. La Reine Du Vin
44. Um luxo com ou sem roupa
84. Pelo menos uma vez
162. Tempo! Esse escultor.
30. Honra Ă s Mulheres
66. Nas ondas do Brasil
138. A terra do Ouro LĂquido
190. Nobres Herdeiros
“Nas vitórias é merecido, nas derrotas é necessário” Napoleão Bonaparte – sobre o champanhe
18
L Magazine
LUXO
Champanhe A bebida dos Reis, das Rainhas e das Estrelas!
Por Gilberto Georg
Há mais de 300 anos, as uvas Chardonnay, Pinot Noir e Pinot Meunier amadurecem em Champagne, região fria da França, e se transformam anualmente num dos vinhos mais espetaculares do mundo. Muito apreciado, o champanhe é o vinho dos melhores momentos, das grandes celebrações, do luxo e do amor, seja no ano novo ou em qualquer momento glamoroso. É um vinho associado às mulheres, delicado e lindo.
20
L Magazine
LUXO
A poderosa Madame de Pompadour, amante do Rei da
Mas, para chegar a este número astronômico, homens
época, o mundo já consumia 20 milhões de garrafas
o resto da Europa, a Ásia fica com 21% e a América
França Luiz XV, definiu o espumante com a seguinte
talentosos aprenderam a vender o champanhe para
por ano. Porém, ainda no início do século XIX, era
entra na pesquisa como “outros mercados”. Mas a
frase: “O champanhe é o único vinho que deixa a
o mundo. Jean-Rémy Moët foi um deles. Ele usou sua
um mercado secundário. Nesta bifurcação cultural,
situação pode estar em vias de mudar.
mulher mais bonita depois de beber”. Diz a lenda que
relação pessoal com Napoleão, favorecida durante fins
uma mulher merece muito do crédito por instituir
as taças de champanhe, as coupes, foram modeladas
de semana regados a vinho em sua luxuosa residência
o champanhe como o mais famoso produto de luxo
Graças à nossa produção cada vez mais forte e a
nos admirados seios daquela famosa dama.
campestre em Épernay, para construir um dos primeiros
no mercado do vinho. Madame Clicquot, “La Grande
preços relativamente acessíveis, o espumante está se
impérios comerciais do setor. Além de Jean-Rémy,
Dame”. Ela mudou a história da vinicultura francesa
tornando mais conhecido. Segundo dados do Instituto
Napoleão Bonaparte comemorava, com seus soldados,
Charles-Henri Heidsieck ficou famoso por ter viajado
com sua audácia e talento empresarial nato. A viúva
Brasileiro do Vinho (Ibravin), só no último ano o
as batalhas vencidas degolando as garrafas de
a cavalo mais de três mil quilômetros até a Rússia,
Clicquot trouxe também uma inovação na fabricação
consumo da bebida cresceu 27%.
champanhe com seus sabres. O ritual, ou técnica, é
como forma de chamar atenção para o champanhe.
da bebida: em 1816, ela desenvolveu a remuage,
conhecido como sabrage. A sabrage é um momento
Com homens de tamanha ousadia e coragem, não é
o processo pelo qual retiram-se os sedimentos do
Pouca gente sabe que o clima no Brasil é mais propício
único e especial e ultimamente vem sendo bastante
de admirar que o champanhe seja um dos produtos
champanhe, tornando-o mais cristalino.
à produção de espumantes do que a de vinho tinto,
utilizado quando há algum bom motivo para se
mais conhecidos do mundo. Champagne esta pequena
comemorar.
região no nordeste da França – com menos de 85 mil
Segundo o site oficial da marca de champanhe Moët &
que se faz no Brasil é o espumante. Diferente do que acontece no Chile e na Argentina.
por exemplo. Segundo especialistas, o melhor vinho
acres de vinhas e o único lugar onde é produzido o
Chandon, a cada segundo, uma garrafa de espumante
Em 1729, surgiu um dos primeiros champanhes, o
verdadeiro champanhe – foi abençoada com uma
é estourada no mundo.
Ruinart, e, em 1772, nasceu o Veuve Clicquot.
quantidade generosa de talentos empresariais acima
A história credita a um monge beneditino cego do
do normal. Apesar disso, na metade do século XVIII, o
século XVII, Dom Pierre Pérignon, a descoberta do segredo das bolhas do champanhe. Segundo a
Hoje em dia, a bebida pode ser produzida de duas Para se ter ideia, o grupo LVMH – que administra a
formas: a tradicional (champenoise) - em que a
mercado estava em queda e o champanhe poderia ter
elite dos espumantes, as chamadas Grandes Marques
segunda fermentação ocorre dentro da garrafa, como
caído no esquecimento assim como a sua contraparte,
como Dom Pérignon, Krug, Veuve Clicquot, Moët &
no século retrasado - e a charmat, fermentada em
lenda, ele procurava incessantemente um meio de
o Sekt, hoje totalmente esquecido, exceto pelos
Chandon e Henessy – tem ganhado cada vez mais
uma espécie de tanque de inox.
transmutar os vinhos comuns da região em ouro
grandes conhecedores. Mas tudo isso mudou no início
espaço no mercado. No primeiro semestre de 2009,
líquido e espumante.
do século XIX graças, novamente, à determinação e
seus lucros - só no mercado de vinhos - aumentaram
O mercado tem se expandido e o produto nacional
aos recursos de poucos, mas importantes, investidores
12% em relação ao mesmo período de 2008.
vem ganhando cada vez mais espaço.
Ele teria dito: “Parece que estou bebendo estrelas”.
e vinicultores que viram um maior potencial nos
Hoje é produzida só na região de Champagne na França,
espumantes produzidos nas vinhas ao sul da cidade
Os espumantes e champanhes do grupo LVMH se
uma galáxia de aproximadamente, 280 milhões de
de Reims. De 1790 a 1830, as vendas cresceram
destinam principalmente ao mercado americano,
estrelas em forma de garrafas de champanhe, que são
quase 1000%, chegando a mais de cinco milhões de
responsável por 32% das vendas. Segundo pesquisa
vendidas no mundo inteiro. Essa produção equivale a
garrafas produzidas. No século XX, mesmo antes da
apresentada no site, a França responde sozinha por
10% da produção de vinhos no mundo.
Era do Jazz fazer do champagne um símbolo de uma
11% do consumo, 27% das bebidas é vendida para
22
L Magazine
LUXO
Se no século XVIII, o frei Dom Pérignon criou o método champenoise, inspirado no método antigo de Limoux para fabricação do champanhe, teria dito: “Parece que estou bebendo estrelas”. O que ele teria dito no início do século XIX, se tivesse experimentado um champanhe cristalino e com um buquê inconfundível, produzido com o método “remuage”, criado por Madame Clicquot, La Grande Dame? Será que ele diria: “Parece que estou bebendo o universo”? Deu vontade de abrir uma garrafa? Usando um tradicional saca - rolhas ou fazendo a sabrage? Um brinde às estrelas! Santé!
Fotos: Divulgação
24
L Magazine
HISTÓRIA
La Reine Du Vin Barbe - Nicole Clicquot Ponsardin
Fundadora de uma das casas de champanhe mais famosas do mundo, a Maison Veuve Clicquot Ponsardin nos séculos XVIII e XIX, Barbe - Nicole Clicquot Ponsardin - 16/12/1777 – 29/07/1866 desempenhou um importante papel no estabelecimento do champanhe como bebida escolhida pela nobreza e pela rica burguesia européia e foi uma das primeiras mulheres do mundo a liderar um império comercial internacional. Sem medo de arriscar a própria independência financeira, ela fez do produto que vendia um sinônimo de luxo e tornou-se uma lenda na França. Filha de um rico comerciante, Barbe - Nicole testemunhou ainda criança, a Revolução Francesa. Criada para ser esposa e mãe, ela não tinha o menor conhecimento do mercado de vinhos, já que o dinheiro da família era proveniente da indústria têxtil. Sua entrada no ramo da vinicultura viria graças ao casamento com François Clicquot, cujo pai, que também fizera fortuna na área de tecelagem, resolvera investir no comércio de bebidas.
26
L Magazine
HISTÓRIA
Viúva aos 27 anos em outubro de 1805, com uma filha
Entre as inovações promovidas por Barbe-Nicole
O processo conhecido como remuage, barateou o
turbulentos, entrando para a História como a figura
pequena e sem qualquer formação empresarial, Barbe
nas adegas, no início do século XIX, esta é a mais
custo da produção ao aumentar o aproveitamento do
empreendedora que abriu horizontes para as mulheres
- Nicole assumiu o controle da vinícola do marido. Até
importante, o processo de industrialização da
produto. Ele também é essencial para a formação de
no mundo dos negócios e mudou a vinicultura francesa,
aquele momento, a companhia dividia suas atividades
produção do champanhe. Com a ajuda de seu mestre de
bolhas no champanhe. Com isso, a bebida se torna
forçando todos os que a cercavam a reconsiderarem
entre a produção de champanhe, serviços bancários e
adega, Antoine de Müller, Clicquot inventou o riddling
cristalina.
os estereótipos de gênero da época.
comercialização de lã. Sob o comando de Madame
rack (inclinação gradual das garrafas até a vertical),
Clicquot,
foco
que permitia o dégorgement (degolação, eliminação)
Mas a maior inovação levada a cabo pela viúva Clicquot
A Maison Veuve Clicquot Ponsardin
inteiramente na produção do champanhe. Em meio
de restos de levedura e sedimentos do vinho num
não é de ordem técnica. Com ela, o champanhe
ao caos das guerras do período napoleônico, foi bem
processo de purificação da bebida. A invenção de
passou a ser sinônimo de luxo e sofisticação ao cair
Fundada em 1772, a Maison Veuve Clicquot Ponsardin
sucedida exportando seu champanhe ao Império
Clicquot compunha-se de uma mesa de madeira com
nas graças da rica burguesia ascendente. Era essa
adquiriu, ao longo de sua história, um espírito
Russo em 1814, entre outros, e estabelecendo-a
buracos circulares perfurados nela, que permitia à
classe emergente que Barbe - Nicole ambicionava
audacioso e cultivou uma busca incansável pela
nas cortes reais. Juntamente com os esforços de seu
garrafa de vinho ser presa sur point (de ponta a cabeça
conquistar, transformando o mercado de bebidas
inovação, sem deixar de lado a fidelidade à tradição
legendário agente de vendas, o alemão de Mannheim
após centrifugação manual). Todo dia, um ajudante de
enquanto toda a estrutura do ancién regime ruía.
do seu champanhe. Veuve Clicquot tem um estilo
Louis Bohne, falecido em 1821, cujas façanhas
mestre de adega cuidadosamente sacudia e girava
durante a invasão francesa a Rússia e posterior
(remuage) a garrafa para conduzir os restos de levedura
Embora tenha sido uma revolucionária na vida
os momentos, um vinho verdadeiramente célebre e
queda de Napoleão, aumentou substancialmente a
e sedimentos a acumularem-se no gargalo. Uma vez
pública, na intimidade Barbe-Nicole era extremamente
inesquecível. O seu clássico Yellow Label continua
popularidade da champanhe naquele país no século
acumulados, a tampa era congelada. Após a retirada
conservadora:
das
sendo ainda hoje um dos mais apreciados champanhes
19. A jovem levou pouco mais de uma década para
da rolha, os sedimentos eram expulsos naturalmente
mulheres, apesar de ter vivido na época do nascimento
do mundo. Paixão e busca pela excelência são os
transformar uma pequena empresa familiar em
pela expansão dos gases. O vinho, purificado, era
do feminismo, e manteve a filha afastada da gestão da
grandes segredos do sucesso da grife, que segue até
um grande negócio, superando períodos de crise e
novamente lacrado com rolha. O champanhe Veuve
empresa, preferindo cercar-se de homens. Audaciosa
os dias de hoje o lema de Madame Clicquot:
firmando-se como uma das mulheres mais ricas e
Clicquot tem o selo de autorização real da Rainha
nos negócios, ela concentrou seus esforços no desafio
bem-sucedidas de seu tempo.
Elizabeth II para comercialização no Reino Unido.
de comandar uma companhia de bebidas em tempos
a
companhia
concentrou
seu
eterno, é um champanhe para ser apreciado em todos
nunca
defendeu
os
direitos
“uma só qualidade, a primeiríssima”.
HISTÓRIA
Maria Madalena
Maria, Mãe de Jesus
Grace Kelly
Fernanda Montenegro
Honra as Mulheres
Cora Coralina
Indira Gandhi
Zilda Arns
Mãe Menininha do Gantois
Cleópatra
Maria Antonieta
Édith Piaf
Fotos: Divulgação
L Magazine
Rainha Elizabeth II
Irmã Dulce
29
30
L Magazine
HISTÓRIA
Elis Regina
Ághata Christie
Eva Perón
Coco Chanel
32
L Magazine
HISTÓRIA Madre Tereza de Calcutá
Hilary Clinton
Lady Dayana
“O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis.” Fernando Pessoa
Personalize seus ambientes. E deixe a vida acontecer. www.todeschinisa.com.br
36
L Magazine
LUXO
Escrita de Luxo Montblanc Limited Edition “Bohème Papillon” Homenagem às borboletas – musa de poetas, artistas e joalheiros.
Uma aura de mistérios circunda as delicadas borboletas,
nos diamantes (1.402, ou 7,21 quilates); as safiras
fonte de inspiração para escritores e poetas há centenas
(37, ou 0,21 quilates) ilustram somente as borboletas
de anos, com sua maravilhosa metamorfose e encanto
que decoram o corpo e a tampa. Desta versão, a
exuberante e natural. A refinada proporcionalidade
caneta feita em ouro amarelo com safiras amarelas irá
das borboletas também inspirou os mestres joalheiros
para a França; os Estados Unidos receberão a edição
do Montblanc Artisan Atelier a criar uma excepcional
de ouro rose e safiras rosa e o Japão foi brindado com
edição de instrumentos de escrita que transforma o
o modelo em ouro branco e safiras vermelhas. Nos
estético dos mais preciosos materiais em produtos
três modelos restantes, o foco está nas safiras, que
únicos de alta joalheria. Uma homenagem à criatura
decoram as borboletas e os raminhos das plantas,
mais incrível da natureza, revelada em seis magníficas
colaborando para um estupendo jogo de cor e luz.
canetas - tinteiro. Cada joia é um produto único. O
São 840 diamantes perfeitos (4,35 act) e 591 safiras
corpo Skeleton (transparente) é decorado com cerca
(3,87 act), sobre o corpo trabalhado com ouro branco,
de 1.400 diamantes e safiras incrustados em uma
amarelo e rosé. Duas delas estão destinadas para
base de ouro maciço branco, amarelo ou rosé. As
a China (ouro rose com safiras rosa e ouro amarelo
reluzentes gemas brilham espalhadas em três níveis
com safiras amarelas) e outra para a Itália (ouro
sobre o corpo da caneta e dentro do seu mecanismo
branco com safiras vermelhas). Coroando a Edição
interno. Delicadas borboletas e folhagens cintilam
Limitada “Bohème Papillon”, o exclusivo e patenteado
sobre o corpo e a tampa, decorada com o exclusivo
Diamante Montblanc, lapidado em 43 facetas, irradia
Diamante Montblanc no topo do clipe.
“Bohème
toda a luz no alto da tampa. Criadas para admiradores
Papillon” tem pena elegante e retrátil em ouro 18
e colecionadores que apreciam o excepcional, cada
quilates. São três instrumentos de escrita com foco
uma dessas preciosidades custa 180 mil euros.
38
L Magazine
LUXO
“Emerald Fountain Pen” A paixão por pedras preciosas
Inspirada na beleza pura e absoluta das pedras preciosas e após vários meses de trabalho intenso, os mestres joalheiros e artesãos da Montblanc criaram uma obra prima sem comparação. A caneta que simboliza a completa paixão e o compromisso com a arte da fina joalheria e do mais refinado trabalho manual pelo qual Montblanc é reconhecida há mais de um século. Esta inimitável peça de joalheria consumiu um ano e meio de trabalho dos mais habilidosos mestres do internacionalmente famoso ‘Montblanc Artisan Atelier’. A fascinante caneta-tinteiro é absolutamente única no mundo e uma verdadeira obra-prima do trabalho artesanal. Cravejada de esmeraldas da Montblanc é a caneta - tinteiro mais preciosa do mundo e uma verdadeira joia para escrever. Uma obra - prima extraordinária da fina arte joalheira com pena de ouro 18 k banhada a ródio e o corpo decorado de pedras preciosas, diamantes e esmeraldas. A peça única está avaliada em US$ 1,5 milhão.
40
L Magazine
LUXO
Edição Especial Ingrid Bergman Tributo a uma das mais fascinantes estrelas do nosso tempo. A nova Edição Especial Montblanc homenageia a
do seu poder de estrela internacional, Ingrid Bergman
consagrada estrela de Hollywood Ingrid Bergman,
utilizou sua posição de notoriedade como plataforma
seguindo as grandes musas do cinema americano
para falar a respeito de temas polêmicos a como
Greta Garbo e Marlene Dietrich que já foram
segregação racial. A forma “Royal purple” da ametista
homenageadas com a linha de canetas “Diva”.
é apropriada ao estilo independente da atriz, que se recusava a usar maquilagem pesada, transmitindo
Ingrid Bergman inspirou três edições de instrumentos
assim um “ar de nobreza” em suas feições.
de escrita, criados para mulheres com personalidade sofisticada e elegante – como ela.
A resina preciosa de cor preta no corpo da edição La Donna reflete a presença atemporal e refinada de
“Bohème Royal Black White”
luxo, da exclusividade e das joias que escrevem com o lançamento da Bohème Royal Black White. A mais perfeita simbiose entre a White Diamond e a Black Diamond, a Bohème Royal tem o corpo em ouro branco 18 quilates cravejado de 1.430 diamantes brancos e negros, que pesam aproximadamente 15 quilates.
ouro branco. O clipe é coroado por um diamante Top Wesselton (considerado de maior grau de pureza). A pena é em ouro branco maciço, feita à mão, com incrustação folheada a platina e ponta de irídio. O sistema de alimentação da tinta é por cartucho e a pena é retrátil (só aparece acionando a rosca, com a própria tampa acoplada na ponta da caneta). A Joia das joias tem a estrela branca da Montblanc, símbolo como
sinônimo
de
sofisticação e é cravejada com 19 diamantes brancos! Como as demais, só é disponível sob encomenda, e leva 10 meses para ser produzida. Seu preço: 150 mil euros.
laqueada de madrepérola com desenho de pregas.
Montblanc Ingrid Bergman – La Donna, L´Attrice e La
Este motivo é uma referência às saias ricamente
Diva – remetem aos seis anos que a atriz viveu na
drapeadas, item obrigatório no guarda roupa de
Itália com seus quatro filhos e o segundo marido,
Bergman. Os acabamentos de metal folheado a ouro
Roberto Rossellini.
vermelho aludem à inigualável habilidade de Bergman
A pena manufaturada de cada caneta da Edição
dos lendários romances Casablanca e Spellbound.
Especial Montblanc Ingrid Bergman é de ouro vermelho
La Donna está disponível como caneta-tinteiro com
18 quilates e tem uma incisão na forma de coração.
sistema de alimentação por cartucho, esferográfica e
No alto da tampa está o ícone emblemático da estrela
rollerball.
Montblanc. L´Attrice e La Diva são em madrepérola. Os três modelos da série são adornados com uma
La Donna está disponível nos seguintes preços à vista:
ametista na ponta do clipe. Esta gema preciosa
Tinteiro - R$4.450,95 - Rollerball - R$ 3.679,20 e
simboliza outros atributos associados a Bergman como
Esferográfica - R$3.165,12
a calma, a clareza de idéias e a tolerância. Consciente Limitada a 75 peças L´Attrice custa R$ 103.262,04 e
Os anéis que envolvem o corpo e o clipe são em
reconhecido
Ingrid Bergman. Um detalhe engenhoso é a tampa
Os nomes italianos dos três estilos da Edição Especial
de projetar paixão na tela – como a protagonista
Novamente, a Montblanc presenteia os amantes do
mundialmente
Três estilos da perfeição feminina.
cada uma das três únicas peças da Edição La Diva R$ 517.101,48.
44
L Magazine
CULTURA
O GĂŞnio do Romantismo Erudito
46
L Magazine
CULTURA
Amplamente conhecido como um dos maiores compositores para piano e um dos
200 Anos da Música de Frédéric Chopin
pianistas mais importantes da história. Sua técnica refinada e sua elaboração harmônica vêm sendo comparadas historicamente com as de outros gênios da música, como Mozart e Beethoven e a sua duradoura influência na música até os dias de hoje. Fryderyk Franciszek Chopin ou “Szopen” - nome em Polonês, em francês Frédéric François Chopin - nasceu na aldeia de Zelazowa Wola, Ducado de Varsóvia, filho de mãe polonesa e pai francês. Em Paris, fez carreira como intérprete, professor e compositor, e adotou a versão francesa dada a seus nomes, Frédéric - François. Sempre com a saúde frágil, Chopin, morreu em Paris aos 39 anos.
48
L Magazine
CULTURA
inclui
de sete anos de idade replicou: “a gola da minha
Música
foi contida, mas a ocasião exata não é conhecida;
o piano assumindo algum papel - predominantemente
camisa”. Ele apareceu pela primeira vez em público
A música de Chopin para o piano combinava um senso
aparentemente não foi inspirada em qualquer perda
como um instrumento solo - e suas composições são
como pianista aos oito anos de idade. Aclamado em
rítmico único - particularmente o seu uso do rubato - e o
pessoal específica.
amplamente consideradas como repertório essencial
sua terra natal como uma criança prodígio, aos vinte
uso freqüente do cromatismo e do contraponto a partir
para este instrumento. Na maioria das vezes sua música
anos Chopin deixou a Polônia para sempre.
do qual associava à beleza melódica a uma não menos
Chopin utilizava o piano para recriar a graciosidade
bela e vigorosa linha do baixo. Essa mistura produz
da voz que cantava, e sempre falava e escrevia
Toda
a
obra
existente
de
Chopin
é tecnicamente exigente, mas seu estilo, no geral, enfatiza mais a nuance e a profundidade expressiva do
Na capital francesa, em novembro de 1831, Chopin
uma sonoridade particularmente delicada na melodia
sobre os cantores. Chopin interpretou suas próprias
que o virtuosismo técnico. Ele inovou com novas formas
foi saudado pelos eminentes exilados poloneses,
e na harmonia, que são, todavia, sustentadas por
obras em salas de concerto, entretanto com mais
musicais, como a balada e introduziu significativas
incluindo o Príncipe Adam Jerzy Czartoryski, que
sólidas e interessantes técnicas harmônicas. Ele
freqüência em seu salão, para amigos. Já no final da
inovações nas formas existentes, como a piano sonata,
morava no Hotel Lambert, e por artistas destacados
levou o novo gênero de salão do noturno, inventado
vida, como a sua doença havia progredido, Chopin
a valsa, o noturno, o estudo, o improviso e o prelúdio.
como Heinrich Heine, Alfred de Vigny e Eugène
pelo compositor irlandês John Field, a um nível mais
desistiu por completo das apresentações públicas.
Alguns citam suas obras como “os principais pilares”
Delacroix. A música de Chopin já era admirada por
aprofundado de sofisticação. Três de seus vinte e um
Jeremy Siepmann, em sua biografia do compositor
do romantismo na música erudita do século XIX. Além
muitos
contemporâneos,
noturnos foram publicados apenas após sua morte, em
(Chopin: The Reluctant Romantic. Londres: Victor
disso, Chopin mostrou-se nacionalista mesclando sua
incluindo Robert Schumann que escreveu: “Chapéus
1849, contrariando seus desejos. Ele também manteve
Gollancz, 1995), nomeou uma lista dos pianistas que
música com elementos eslavos; hoje suas mazurcas e
ao alto, cavalheiros! Um gênio.”
formas de dança popular, como a mazurca polonesa e
ele acreditava terem feito gravações dos trabalhos de
a valsa, a valsa vienense, com uma maior variedade
Chopin, largamente conhecidas por estarem entre as
de melodia e de expressão.
maiores performances de Chopin já preservadas.
de
seus
compositores
polonesas, são fundamentais para a música clássica nacional polonesa.
Em 1848, Chopin deu seu último concerto em Paris.
Rubinstein disse o seguinte sobre a música de Chopin
Visitou a Inglaterra e a Escócia com sua aluna e Infância
admiradora Jane Stirling. Eles chegaram a Londres em
Muitas
O jovem Chopin recebeu suas primeiras aulas de piano
novembro daquele ano. Voltou para Paris, onde
bastante conhecidas — por exemplo, o “Estudo
de sua irmã mais velha, Ludwika, e foi posteriormente
em 1849 ficou incapaz de ensinar e se apresentar.
Revolucionário” (Op. 10, nº 12),
a “Valsa
“Chopin era um gênio de enlevo universal. Sua música
ensinado por sua mãe. Seu talento musical logo
Sua irmã, Ludwika, que tinha dado a ele as primeiras
Minuto”
(Op. 64, nº 1) e o terceiro movimento
conquista as mais distintas audiências. Quando as
apareceu, ganhando em Varsóvia a reputação de
lições de piano, cuidou dele em seu apartamento
de sua sonata “Marcha Fúnebre” (Op. 35), que é
primeiras notas de Chopin soam por entre o salão
“segundo Mozart”. Aos sete anos ele já era autor
na Praça Vendôme, nº 12. Nas primeiras horas de 17
freqüentemente utilizada como uma representação
de concerto, há um feliz suspiro de reconhecimento.
de duas polonesas - sol menor e si bemol maior - A
de outubro, Chopin morreu.
de luto. O que pouca gente sabe, é que o próprio
Todos os homens e mulheres do mundo conhecem
Chopin,
instrumental
sua música. Eles amam isso. Eles são movidos por
primeira foi publicada no ateliê de gravuras do Padre
das
nunca
peças
de
nomeou
Chopin
uma
obra
tornaram-se e
e sua universalidade:
Cybulski, diretor de uma escola de organistas e um
Até 2008 acreditava - se que Chopin, havia morrido
para além do gênero e número, deixando todas as
isso. No entanto, não é uma “música romântica”, no
dos poucos editores musicais da Polônia.
de tuberculose, mas estudos do Dr. Wojciech Cichy,
suas potenciais associações extras -musicais para
sentido byroniano. Não conta histórias ou quadros
O prodígio foi destacado nos jornais de Varsóvia,
da Faculdade de Medicina da Universidade de Poznan,
o ouvinte. Os nomes pelos quais nós conhecemos
pintados. É expressiva e pessoal, mas ainda assim
e
na Polônia,
atribuíram a sua morte a uma fibrose
muitas de suas peças foram inventados por outros.
uma arte pura. Mesmo nesta era atômica abstrata,
nos salões da aristocracia da capital. Ele também
cística, uma doença hereditária comum, que afeta
O “Estudo Revolucionário” não foi escrito tendo-se em
onde a emoção não está na moda, Chopin perdura.
começou a dar concertos públicos para a caridade.
todo o organismo, causando deficiências progressivas
mente a fracassada revolta da Polônia contra a Rússia;
Sua música é a linguagem universal da comunicação
Diz-se que uma vez lhe foi perguntado sobre o que
e, frequentemente, levando à morte prematura.
ele simplesmente surgiu naquela época. A “Marcha
humana. Quando eu toco Chopin eu sei que falo
Fúnebre “foi escrita antes do resto da sonata na qual
diretamente para os corações das pessoas!”
o
“pequeno
Chopin”
tornou-se
uma
atração
pensava que a platéia mais gostava nele; o garoto
50
L Magazine
SUMMER
O Momento é Você Quem Faz!
52
L Magazine
SUMMER
Ice Cube Quem disse que um momento especial ou uma festa precisa de um lugar para começar? Foi pensando nisso que a Veuve Clicquot criou o Ice Cube, em parceria com a Porsche Design Studio. O Ice Cube é um kit que vem com um balde, quatro taças e uma garrafa do champanhe Veuve Clicquot. Além de um objeto de design, o Kit pode ser levado a qualquer lugar! No formato de um cubo de gelo e na cor amarelo Clicquot, a peça tem uma alça de alumínio e uma excelente portabilidade. Na parte superior do cubo há cinco espaços, quatro para as taças Veuve Clicquot Trendy e um para a garrafa do champanhe Veuve Clicquot Brut 750 ml. Seja num momento muito especial, numa reunião com os amigos, num passeio de barco, ou onde você quiser, Ice Cube é sempre bem vindo! O luxuoso acessório permite liberdade total para apreciar um champanhe gelado em qualquer ocasião em grande estilo. Não é a primeira vez que a casa francesa de champanhe faz uma aliança com o Porsche Design Studio, grupo líder mundial em design. Em 2007, a parceria resultou na criação da maravilhosa adega Veuve Clicquot Vertical Limit. Em 2009, a parceria resultou na criação do Ice Cube, uma peça de design atemporal que representa a consistência dos champanhes Veuve Clicquot. Mais uma prova de que a poderosa grife do grupo LVMH, vem firmando seu compromisso, de sempre oferecer o que há de mais inovador em design.
54
L Magazine
TURISMO
Balneário Camboriú Um luxo o ano todo!
56
L Magazine
TURISMO
“Dia de luz Festa de sol E o barquinho a deslizar No macio azul do mar Tudo é verão O amor se faz Num barquinho pelo mar Que desliza sem parar”... Composição: Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli
58
L Magazine
TURISMO
Balneário Camboriú.
Para quem gosta de celebrar a vida o ano todo.
http://www.balneariocamboriu.sc.gov.br
Um cenário encantador Jurerê Internacional, Florianópolis, Brasil
TURISMO
L Magazine
63
64
L Magazine
TURISMO
IL Campanario Villagio Resort.
Florianópolis tem um dos litorais mais badalados do país e guarda muitos encantos. Alguns muito especiais como
Riviera Italiana. Cada detalhe foi pensado para que você se sinta realmente no paraíso. São 256 apartamentos
Jurerê Internacional. Pois é exatamente em Jurerê Internacional, que você vai encontrar uma opção fantástica de
com vista para o mar, divididos em suítes e suítes Jr, com capacidade para até quatro pessoas. O padrão é
hospedagem.
internacional, cercado de muito conforto, com total privacidade e segurança. Em cada ambiente, você pode contar com uma equipe de profissionais prontos para tornar sua estada muito agradável. Com o conceito de Club
Margeado por uma praia paradisíaca, mar tranqüilo, água limpa e transparente, o hotel tem o conceito de open
House, todas as áreas do hotel se integram para que você tenha sempre o melhor serviço. Bar, restaurante com
resort. Lá você encontra tudo o que precisa para ter uma estadia perfeita. Desde gastronomia requintada, baladas
cozinha internacional, o bar da piscina, aliás, são cinco, uma delícia, espaço gourmet, fitness, sauna seca e úmida,
incríveis, ótimas opções de lazer, grifes internacionais e os bares mais bem frequentados do país.
kids club, área para massagem, Spa, área de eventos e internet wi-fi em todo o complexo.
O IL Campanario é um resort super exclusivo, inspirado numa das mais charmosas regiões do Mediterrâneo, a
É só conferir!
66
L Magazine
TURISMO
Salve Jorge! Por José Mendes Júnior
68
L Magazine
TURISMO
A região da Capadócia é surpreendente, uma visão surrealista
Pelas colinas, espalham-se dezenas de monastérios, capelas
que vale ser sentida, seja caminhando ou no céu em vôos
e igrejinhas do período bizantino, todas talhadas na rocha,
espetaculares em balões.
Rota comercial entre o oriente e o ocidente, foi berço
Formações rochosas esculpidas que nos lembram as chaminés
de diferentes civilizações ao longo da historia e até hoje
das fadas com alturas de edifícios de até cinco andares, trilhas
encanta todo o mundo que continua a seguir esta rota.
entre rochas num labirinto de cavernas. Verdadeira cidade
subterrânea que se abre em refúgios inesperados, cheios de
Hospedar - se na região é algo sofisticado e encantador. O
segredos e lendas.
hotel Anatolin Cave Houses tem suas suítes perfeitamente
decoradas, tendo como características, traços de diferentes
Testemunho de idas e vindas de povos conquistadores desde
épocas e temas da história. Com um serviço luxuoso e muito
os primórdios da civilização. Terra de São Jorge.
bem localizado numa área cheia de cavernas que fazem parte da estrutura histórica no coração da Capadócia.
70
L Magazine
TURISMO
A Capadócia é atemporal combina perfeitamente as civilizações antigas com o nosso tempo e fica a 700 km de Istambul na Turquia.
72
L Magazine
ALTO LUXO
Pelo menos uma vez!
Fotos: Divulgação
74
L Magazine
ALTO LUXO
Ficar nos melhores hotéis do mundo, mergulhar no céu, reservar uma suíte de luxo, dormir num castelo ou alugar uma vila privada, enfim, fazer uma viagem única. Adeus crise. Bem melhor, é preferir sonhar e esperar que o nosso pensamento positivo ajude a dar a volta por cima nestes tempos. Dormir num hotel seis estrelas com todas as mordomias, reservar a melhor suíte do Hotel Mardan Palace na Turquia, alugar um castelo na Escócia e passar umas férias dignas de Rei, mergulhar numa piscina cinematográfica, passar os dias numa fabulosa Vila Privada, voar de helicóptero o
desfiladeiro
mais
profundo
do
mundo,
imprensado entre os gigantescos paredões das montanhas Anapurna e Dhaulagiri até ao remoto reino de Mustang (Lo Mantang), no Himalaia, envolvida por uma impressionante muralha, perdida nos confins da terra, ou melhor, no limiar da existência, são algumas das experiências que todos sonhamos viver. Deixamos aqui estas e outras sugestões, onde só as viajantes mais exigentes ousam chegar. Viagens além de especiais que marcam momentos inesquecíveis, para se fazer pelo menos uma vez.
76
L Magazine
ALTO LUXO
78
L Magazine
ALTO LUXO
Ficar nos melhores hotéis do mundo Quando foi inaugurado, o Burj Al Arab, em Dubai, foi considerado o hotel mais luxuoso do mundo. E não podia ser diferente. Uma torre com mais de 300m de altura, em forma de vela de um barco, com 202 suítes duplex, com interiores exuberantes, tecnologia de ponta e serviço de mordomo privativo que lhe dão a classificação sete estrelas. O Atlantis The Palm, também em Dubai veio deslumbrar os hóspedes que dormiram nas suítes que tinham vistas diretas para as praias, tubarões e outros peixes. Igualmente o sofisticado Taj The Lake Palace, no Rajastão, no Norte da Índia. Um antigo palácio de um marajá, construído em 1746 em mármore branco no meio do lago Pichola. Igualmente alguns dias no Mardan Palace na Turquia ou no resort Conrad Maldivas, na ilha de Rangali são seguramente uma experiência para a vida.
80
L Magazine
ALTO LUXO
82
L Magazine
ALTO LUXO
Dormir num Castelo
84
L Magazine
ALTO LUXO
Se sentir como um príncipe ou como um rei. Nestes espaços não são apenas o luxo e as exuberantes decorações que vão ficar na memória. Mas também poder sentir o passado e a história.
86
L Magazine
ALTO LUXO
Alugar uma Vila Privada
Mesmo para quem já visitou os melhores hotéis do mundo, a derradeira experiência é numa vila privada. A dois, num jantar, um pôr do Sol ou um amanhecer numa varanda sobre um vale. Sabendo que mais ninguém nos rodeia, esses são momentos verdadeiramente únicos...
88
L Magazine
ALTO LUXO
Pelo menos uma vez, devemos nos permitir realizar um sonho, ou melhor ainda, um de cada vez!
Os 10 destinos mais luxuosos do planeta! Paris, Nova York, Milão, Londres, Dubai... Ou um safári no Quênia e uma viagem de balão pela Namíbia, na África? O conceito de luxo e glamour depende do que os sofisticados viajantes desejarem. O mercado de turismo de luxo trabalha com as duas vertentes. Em uma ponta está a sofisticação das cidades - ícones. Nesse caso, o destino é parte fundamental da experiência. Na outra está à exclusividade acompanhada por serviços de altíssima qualidade oferecidos em lugares deferentes, remotos ou de difícil acesso. Acompanhe os encantos das dez cidades que conquistam os consumidores de luxo com sua tradição em produtos refinados, luxuosos, belos e sofisticados.
Fotos: Divulgação
90
L Magazine
THE BEST
Paris
O berço do luxo – não por acaso as palavras chique e glamour têm raiz francesa. Não há cidade no mundo que reúna tantos requisitos em luxo, beleza, cultura e refinamento quanto Paris. As grifes estão todas lá – ou, mais do que isso, já nasceram com o DNA francês. A cidade-luz, com mais de dois mil anos de história.
92
L Magazine
THE BEST
Nova York
Nova York A moderna capital do luxo nas Américas, a cidade mais cosmopolita dos Estados Unidos traz em seu caldeirão de influências a sofisticação das capitais européias com o toque contemporâneo do chamado novo mundo.
Milão A mais rica cidade italiana, considerada a capital do design, é também um dos maiores centros financeiros da Europa. Luxo e glamour convivem pacificamente com seu grande parque industrial.
Londres Tradição e cultura, a nobre capital inglesa tem vida cultural intensa, um importante centro financeiro, grandes áreas verdes, restaurantes renomados Milão
e um consumo de luxo tão movimentado quanto Paris, Nova York ou Milão.
Londres
94
L Magazine
THE BEST
Dubai Rica e cosmopolita - tudo é superlativo quando se fala de Dubai. Com seus prédios futuristas e quase 1,5 milhões de habitantes, é a cidade mais importante dos ricos Emirados Árabes
96
L Magazine
THE BEST
Londres
Moscou
Los Angeles
Tóquio Vanguarda do oriente – cidade onde tradições milenares convivem em harmonia com a vanguarda – a
moscovitas e promoveu mudanças radicais na cidade, atraindo os exigentes turistas de alto poder
moda streetwear é um exemplo -, a capital do sol nascente oferece alta gastronomia, serviços luxuosos
aquisitivo.
de hospedagem e uma variedade infinita de lojas. A rede hoteleira é uma das maiores do mundo.
Moscou
Los Angeles Uma cidade pode se tornar um destino luxuoso por inúmeros fatores, do conforto à infra - estrutura e
Quem diria – impensável até poucos anos atrás, a ex-capital do socialismo pós - Guerra Fria, tornou-
qualidade de serviços. A sedutora Los Angeles, segundo maior centro financeiro dos EUA, acrescenta
se um dos maiores pólos de luxo do mundo. O crescimento econômico da Rússia, maior produtora de
outro fator: a imensa quantidade de gente bonita e elegante que circula por suas ruas, sem contar o
gás natural e com um honroso segundo lugar na produção de petróleo, elevou o padrão de vida dos
apelo da indústria cinematográfica e, claro, suas belas e badaladas praias.
98
L Magazine
THE BEST
Istambul
São Paulo - O Brasil na rota
Exuberante – recém-admitida no círculo dos destinos mais luxuosos, a maior
Alguma surpresa? Nenhuma. A capital paulista entrou definitivamente no
e mais bela cidade da Turquia. Em agosto, a Prada abriu à primeira Miu Miu
circuito do luxo. De dois anos para cá, o jornal The New York Times tem publicado
flagship em Istambul - para celebrar a data, criou uma edição limitada da
matérias seguidas colocando a cidade como epicentro da cultura brasileira.
bolsa Miu Miu Istambul Snakeskin.
Além disso, segundo a pesquisa 2008/2009, realizada pela MCF Consultoria e Conhecimento juntamente com a GFK Brasil: 51% dos consumidores do luxo no Brasil vivem na cidade de São Paulo.
100
L Magazine
THE BEST
Um passeio fotográfico por Paris
Fotos: Divulgação
102
L Magazine
THE BEST
Paris, cidade luz! / Paris, éclats de ville
Rio Sena
Opera Garnier
Mosquée de Paris Moschee Camii
Museu do Louvre
Chartres Cathedrale
Sainte Chapelle
104
L Magazine
THE BEST
Paris cidade do luxo... / Paris ville de luxe
106
L Magazine
THE BEST
Paris, capital do romantismo... / Paris Capitale de la romance
“Nós sempre teremos Paris” Frase dita no filme “Casablanca’
108
L Magazine
INTERNACIONAL
Le Bristol 250 Anos de História O Le Bristol em Paris, já recebeu ilustres hóspedes nesses dois séculos e meio. Ava Gardner, Marilyn Monroe, Rita Hayworth, Grace Kelly, Niarchos, Josephine Baker, Charlie Chaplin, Orson Welles, Harry Truman, Adenauer e muitos outros. Estas celebridades certamente ajudaram a moldar o espírito peculiar do hotel. Veja por que o Le Bristol é o Le Bristol?
110
APRECIANDO A NATUREZA O Le Bristol oferece a seus hóspedes um autêntico jardim bem no coração de Paris. O espaço, de 1200 m², é um sopro de vida genuinamente francês, com lindas azaléias e rododendros que florescem na primavera. Em épocas de tempo bom, os hóspedes são convidados a desfrutar das refeições preparadas pelo chef Eric Frechon – premiado com as “três Estrelas Espoir” do Guia Michelin 2008 – enquanto aproveitam para relaxar no terraço. Aos que preferem uma refeição mais frugal, o bar também serve pratos leves no terraço em mesas com guarda-sóis brancos. Os vigilantes querubins da “Fontaine aux Amours” (Fonte dos Amores) guardam os hóspedes durante as refeições para que nada estrague esse momento de deleite. O RESTAURANTE COM DOIS AMBIENTES A ambientação do restaurante gastronômico do hotel sempre se transforma para acompanhar o ritmo das estações. O Restaurante de Inverno e o Restaurante de Verão, com seus ambientes encantadores, atraem clientes parisienses e internacionais. A sala de jantar de inverno preservou a forma oval original de um teatro particular construído por Jules de Castellane no século XIX, quando ainda era proprietário do hotel. Construído
em
belíssimo
carvalho
húngaro,
com
tapeçarias produzidas em Lille por uma fábrica do século XVIII e candelabros em Cristal Baccarat, que valorizam a excepcional mesa de jogos em madeira, projetada por Thehern. CHÁ E MODA, ELEGÂNCIA E TRADIÇÃO Durante os anos 60, o hotel tornou-se famoso por atrair pessoas apaixonadas por moda. Nos últimos dois anos, renovou essa tradição ao oferecer seu já famoso “Fashion High Teas”, uma homenagem à elegância do tradicional bairro parisiense Faubourg Saint-Honoré. Trata-se de um conceito simples e chique: desfiles de moda durante o chá das tardes de sábado, que ocorre entre as 15h30 e 17h00. Enquanto admiram as modelos circulando entre as mesas, os hóspedes saboreiam um autêntico chá inglês, acompanhado de uma seleção de folhados e salgados. Para cada ocasião, o mestre confeiteiro Laurent Jeannin cria uma sobremesa original e inovadora. O “Fashion High Teas” é um toque de sofisticação num ambiente casual e nada parecido com a formalidade dos tradicionais desfiles de moda. Atraídas por esse conceito, as grandes grifes
francesas,
como
Celine,
Yves
Saint-Laurent,
Givenchy, Chloé, Lacroix e Ungaro aderiram à idéia e hoje apresentam suas novas coleções no Le Bristol.
O BAR Há mais de 80 anos, os funcionários do Bar Le Bristol se mobilizam para oferecer a seus clientes um serviço de excelência e drinques exclusivos. Dia após dia, 14 colaboradores aperfeiçoam e criam coquetéis diferentes e variados, para o deleite dos hóspedes, que podem pedir coquetéis tradicionais ou aventurar-se, provando misturas bastante criativas, só encontradas no hotel, como “Tenue de soirée”, um mix de café, conhaque, avelã e creme de chantilly; ou o “Margaux”, composto de gin, blue Curacao, avelã e abacaxi. A seleta clientela do bar inclui artistas, marchands, políticos, diplomatas, celebridades e empresários, que buscam um ambiente relaxante para tomar um drink. A FABULOSA PADARIA Na padaria do hotel, capitaneada por Wesley Tulwa sob o olhar vigilante do Chef Eric Frechon, centenas de croissants e 11 tipos de pães são assados diariamente, garantindo aos hóspedes produtos frescos e de alta qualidade. Os “torsadés échalotes” (pão torcido de cebola) é uma das especialidades imperdíveis do hotel. A padaria do hotel faz um sucesso tão estrondoso entre os hóspedes que alguns deles passam a encomendar os pães para uso próprio. Até mesmo a rainha da Tailândia se apaixonou pelos pães do Le Bristol e o hotel fornece habitualmente ao Palácio Real de Bangcoc suas “petites baguettes de pain blanc”. EQUIPE DEDICADA O hotel possui mais de 400 colaboradores, alguns com mais de 20 anos dedicados ao hotel. Carlos Teles, Concierge Chefe do Le Bristol desde 2004, dirige uma equipe de 30 funcionários, incluindo seis concierges, todos eles membros da respeitada Associação Cléfs d’Or. Também supervisiona os serviços dos camareiros, mensageiros
e
carregadores.
No
vocabulário
do
Concierge, a palavra “impossível” não existe. Carlos Teles e sua equipe, conseguem praticamente tudo o que seus ilustres hóspedes desejam, incluindo reservas em vôos lotados, entradas para peças teatrais esgotadas, aluguel de carros raros, como Rolls Royces clássicos, entre outros. Atentos aos mínimos detalhes, esses funcionários inspiram-se em princípios de longa tradição em serviços de excelência. Orgulham-se de dois valores fundamentais adotados por eles: dedicação e profissionalismo. Já fez a sua reserva? Bon Voyage!
114
L Magazine
THE BEST
PARIS
Por Leandro Venéra
Paris dos cafés deliciosos, dos apaixonados, das maisons de couture, da caminhada matinal no Sena, dos dias de sol aproveitados nos parques deslumbrantes, da história contada a cada esquina, dos intelectuais, dos macarrons, de Maria Antonieta e Piaf. Paris da Torre Eifel, dos chiques e elegantes, dos croissants, do luxo vivido de forma absoluta. Por essas e por outras Paris é um destino que merece ser repetido sempre. Uma cidade onde se perder é o grande barato. Paris toujours Paris! Há quem diga que uma vida é pouco para conhecer Paris, mas
para aproveitar bem a que temos,
selecionamos alguns hotéis, restaurantes, bistrôs e outras delícias que são obrigatórios numa viagem à cidade Luz. Bom Voyage.
116
L Magazine
THE BEST
Le Meurice Numa localização de tirar o fôlego, ele está situado em frente ao Jardim das Tuileries, entre a Place de la Concorde e o Musée du Louvre. Este hotel é considerado a jóia da França, pois pelas suas suítes já passaram reis, príncipes e artistas como o pintor Salvador Dali que era habitué do hotel. Um dos hotéis mais sofisticados do mundo, com a mais refinada arquitetura do século XVIII. Embora ele seja uma referência clássica francesa, ele não ficou parado no tempo, e a pouco fez uma parceria com o design Philippe Starck que trouxe um ar contemporâneo ao Le Meurice. Sem falar que está a poucos minutos de distância da Place Vendôme e a Rue SaintHonoré, onde estão as maisons mais desejadas do mundo. 228, Rue de Rivoli, 1er. www.lemeurice.com
Plaza Athenée Hotel du Petit Moulin
Frequentado por grandes nomes do teatro, cinema, das artes e da alta costura, desde 1911 este palácio parisiense
O desejado das pessoas antenadas e modernas. Este hotel fica num prédio que
onde estão as melhores marcas de moda do mundo.
abrigou a mais antiga padaria de Paris no século XVII, foi totalmente reformado,
Sua fachada icônica com as floreiras vermelhas e a vista da torre Eiffel é um encanto a parte. Os melhores
porém mantendo sua fachada conservada, e a decoração interna tem a assinatura
concierges do mundo estão lá para servi-lo e tornar os sonhos realidades. A cozinha está nas mãos do estrelado
de um dos maiores estilistas do mundo, o criativo Christian Lacroix. Cada suíte tem
chef Alain Ducasse que transforma sua refeição em uma experiência sensorial, com sabores inimagináveis.
uma decoração exótica, porém, única. Muito bordado, tecidos nobres, cristais e
É no Plaza Athenée que fica o Institut Dior, para relaxar depois de um dia agitado nesta cidade que não pára
croquis do estilista. Um hotel boutique couture num dos bairros super charmosos
nunca, ou mesmo para se presentear com as massagens feitas com os cremes da marca. Um deleite necessário.
encanta os seus hóspedes com sua imponência. Um charme francês situado na Avenue Montaigne, a avenida
de Paris, o Marais. 25, Avenue Montaigne, 8er. www.plaza-athenee-paris.com
118
L Magazine
THE BEST
Youlin
Comer e beber em Paris. L’ami Louis
Há quem diga que no caminho entre a França eo Japão, há Youlin. Um restaurante parisiense de culinária japonesa, uma integração perfeita.
A decoração reflete essa
influência constante. O
Youlin
descreve
japonesa.”
no
Vale provar
seu
menu
sendo,
“cozinha
francesa
à
maneira
um gratinado de caranguejo, o molho de manga e yuzu.
Um lugar único.
Permanecendo praticamente inalterada desde a sua inauguração no início do século passado, L’Ami Louis é conhecido pela sua tradicional cozinha francesa. Um lugar
3, rue V alette.
aparentemente simples, sem grandes sofisticações que mantém no seu interior uma das
www.youlin.fr
mais deliciosas cozinhas. A sugestão do prato fica por conta da fama que coroa o frango assado como sendo o melhor do mundo. Quando está em Paris o cineasta Francis Ford Coppola não abre mão do restaurante.
Wadia
32, Rue Vertbois, 3er.
É um bistrô que está escondido em uma pequena rua em Montparnasse, numa região
Tel. 01 48 87 77 48
histórica. Este restaurante é a mistura entre o simples e o sofisticado. É um local extremamente agradável, onde você pode provar as especialidades do País Basco.
Maison Blanche
O cardápio muda com as estações do ano, dependendo do que os ingredientes estão disponíveis, mas você pode encontrar pratos como o foie gras salteado com ameixas, peixe espada grelhado, galettes alho-porro, pêssegos cozido com creme de Vanilla Ice e
Seu endereço não poderia ser mais elegante. Localizado no topo do Théâtre dês Champs-
molho de caramelo. O restaurante conta também com uma carta de vinhos espetacular,
Elysees este restaurante tem uma vista deslumbrante de Paris. Frequentado pela elite
todos da região do Loire e Languedoc.
da moda e empresário locais para seus almoços e jantares de negócios. Um ambiente chique e contemporâneo.
10, rue de La Grande-Chaumière.
A comida é impecável acompanhada dos melhores vinhos da França.
Tel 01 46 33 02 02
Destaco o jantar devido a vista noturna da cidade. Peça uma mesa com vista para a Torre Eiffel e você terá uma noite inesquecível.
Le Jules Verne
Ladurée
O restaurante está localizado no segundo andar do monumento mais famoso da França,
Perfeita para um tarde de chá ou mesmo só para comer o melhor macarron do mundo. A
num dos mais desejados da cidade luz. O estilista Jean Paul Gaultier pode ser
Maison Ladurée tem o mais lindo salão de chá de Paris com a decoração intocada desde
encontrado facilmente degustando a comida sensacional de Alain e vislumbrando a vista
1862. Um luxo necessário quando se quer adoçar a vida em Paris.
extraordinária de Paris.
Além das delícias da Maison que por si só já é um luxo, ela faz parcerias com grandes
Importante lembrar que para conseguir uma mesa neste restaurante a reserva tem que
nomes da moda, como Louboutin e a mais recente com a italiana Marni, criando
ser feita com meses de antecedência.
embalagens que são verdadeiras jóias.
Para o jantar o ambiente se torna um dos preferidos dos apaixonados, pois com
a Torre Eiffel. Desde 2007 o chef Alain Ducasse assumiu o restaurante e transformou
as luzes diminuídas a sensação que se tem é que a cidade luz está a seus pés. 16, rue Royale, 8er. www.laduree.fr
Torre Eiffel 75007
120
L Magazine
THE BEST
Café de Flore No Boulevard Saint-Germain, o
Café de Flore
(o mais
famoso de Paris, e por que não dizer, do mundo) viu o nascimento de muitos movimentos artísticos e também foi o centro do movimento existencialista, tendo a frente JeanPaul Sartre e Simone de Beauvoir. Nos anos sessenta, é o local de encontro para a Nouvelle Vague e ilustres como Jane Fonda, Roman Polanski, Brigitte Bardot, Alain Delon. É um lugar delicioso, perfeito para ficar sentado, tomando um café, ou mesmo um champagne e vendo a vida passar. 174, Boulevard Saint-Germain, 75006,
122
L Magazine
THE BEST
Pierre Hermé A Haute Couture dos doces parisienses.
O clássico
macarron é só mais um coadjuvante ao lado de doces que nos fazem suspirar. Os chocolates de Pierre Hermé derretem na boca transformando possíveis os sonhos gourmets. Impossível passar pela loja e não entrar para de deliciar com as criações de Pierre. 72, rue Bonaparte, 6er. www.pierreherme.com
124
L Magazine
INTERNACIONAL
Hotel Fouquet’s Barriere Uma jóia parisiense! Um hotel belíssimo e sofisticado, com arquitetura da Paris do século XIX. O hotel é uma das jóias da cidade e fica próximo de tudo que existe de mais interessante e luxuoso em Paris. Está tudo ali, bem próximo ao Fouquet’ Barrierel, é só aproveitar e visitar o Arco do Triunfo, o Grand Palais e o Petit, o Museu de Arte Moderna, o Palais de Tokyo, o Rio Sena, a Torre Eiffel e o Louvre. Você também pode dar uma esticada até as lojas da Louis Vuitton, Hermès, Chanel e Cartier, pois a localização do hotel é perfeita, fica na esquina da Avenue Des Champ’s Élysées com Avenue George V, que tal? O hotel Fouquet’s Barriere oferece aos seus hóspedes o luxo do século 21, com um toque exclusivamente francês. O hotel é deslumbrante, atraente, e decorado com cores ricas. Uma criação extraordinária, com decoração moderna, mas originalmente barroco. Uma escadaria em mármore que é um luxo, o terraço ao ar livre, o extraordinário jardim interior, os esplêndidos quartos e suítes, o sensacional Spa Unique e o serviço impecável, são alguns exemplos do que o hotel oferece aos seus hóspedes e fazem do Fouquet’s Barriere, uma bela opção para quem vai a Paris. Vale a pena ressaltar, o hotel é realmente uma bela homenagem ao patrimônio arquitetônico parisiense do século XIX, uma jóia! É só conferir!
126
L Magazine
VC
Champagne,
A Terra Do Ouro LĂquido!
128
L Magazine
VC
A Champagne é uma antiga província francesa - originalmente um condado - que faz hoje em dia parte da região administrativa francesa de Champagne - Ardenne. Na Idade Média, essa província era bastante famosa na Europa ocidental devido ao sucesso das inúmeras feiras organizadas em suas cidades.
Condado desde o século XII, a Champagne foi reunida à coroa da França graças ao casamento de Joana de Champagne com Filipe o Belo, que se tornou Rei da França em 1285 sob o nome de Filipi IV. A Champagne manteve sua autonomia até a morte do último filho do casal, Carlos IV, em 1328. Foi o seu sucessor Filipe VI quem a integrou definitivamente à França, por acordo com a herdeira Joana II de Navarra. A província foi palco de grandes batalhas da história francesa:
Em 20 de Junho de 451, a batalha dos Campos Catalúnicos, onde Átila foi derrotado pelo general Flávio Aécio. Em 20 de setembro de 1792, a batalha de Valmy, onde os generais Dumouriez e Kellermann, bloquearam o exército prussiano do duque de Brunswick e salvaram a revolução francesa. Entre 5 e 13 de setembro de 1914, a primeira batalha do Marne, palco de duros combates durante a primeira guerra mundial, com o célebre episódio dos táxis do Marne, onde Jofre bloqueou a ofensiva alemã, nas portas de Paris. Pois é na capital, Reims, cidade histórica, onde vários Reis foram coroados, que se produz o verdadeiro ouro líquido, o tradicional e inigualável champanhe Veuve Clicquot.
A região de champagne produz o melhor champanhe do mundo. São 35.000 hectares de área, sendo 30.000 destinados à produção. Aliás, por imposição da União Européia, a bebida só pode ser chamada de champanhe, se for produzida lá. Mas por que a melhor do mundo?
Fotos: Divulgação
130
L Magazine
VC
Reims
Terra de Reis
132
L Magazine
VC
O solo do luxo
134
L Magazine
VC
Gesso - o terreno de uma camada de gesso
que
funciona
como
regulador
hídrico e térmico, proporcionando uma combinação mineral própria às cepas. Clima
-
continental
de
influência
oceânica. Temperatura média anual 10º. Baixa pluviosidade. Exposição ao sol. Prensagem
-
Existem
seis
centros
espalhados para acelerar o processo. Para quatro mil Kg de uva produz-se 2.050 litros de mosto. 1,2 Kg de uva/ garrafa.
136
L Magazine
137
VC
Uvas - Pinot Noir, Pinot Meunier e Chardonnay. A Colheita manual ocorre na segunda quinzena de setembro
138
L Magazine
VC
A maestria
140
L Magazine
VC
Assemblage - mistura de diferentes tipos de uva no processo de produção de um vinho, ao contrário do que
Remuage
ocorre com os varietais, nos quais se utiliza uma única cepa. Nesta fase, entra o toque dos enólogos que fazem
Último processo - foi inventado pela Madame Clicquot em 1816, proporcionando a eliminação de depósitos e
degustação cotidiana de novembro a janeiro. Para vocês terem idéia da qualidade do champanhe Clicquot, há
levedos.
uma escala de: - “Crus” - “Grand Crus” - 100%
Degorgement
- “Premiers Crus” - 99 a 90%
Processo de remoção dos sedimentos de leveduras que foram introduzidas na garrafa de Champagne, a fim de
- “Autres Crus” - 89 a 80%
provocar uma segunda fermentação. Após este processo, adiciona-se o licor de expedição
- Veuve Clicquot é produzida em 286 hectares e tem classificação média de 97%.
- Vinho com açúcar - Brut (10g açúcar/l) e Demi - Sec (45g/l)
142
L Magazine
VC Deve-se tomar nas seguintes temperaturas: Envelhecimento É outra etapa e pode chegar até 10 anos.
- Não Safrados - de 8 a 10º - Safrados ( La Grande Dame) - 10 a 12º A produção de champanhes na Região de Champagne é de aproximadamente, 280 milhões de garrafas.
L Magazine
VC
O Herdeiro da Tradição e da Qualidade! Dominique Demarville
146
L Magazine
VC Dominique Demarville entrou para a equipe Veuve Clicquot em julho de 2006, como Chefe de Cave Deputy. Fiel a longa tradição da Maison, Jacques Peters nomeou Dominique com o objetivo de garantir a longa tradição do estilo dos vinhos da Maison, do mesmo jeito que ele próprio havia sido treinado por seus antecessores. Com isso, Jacques Peters, o quinto Chefe da Cave de Veuve Clicquot no século passado, respeitou a filosofia e os princípios de transmitir o gosto e o espírito únicos da Maison e identificou o talento pessoal e profissional de Dominique com o objetivo de achar seu sucessor quando se aposentar. Após sua primeira colheita em Champagne, em 1985, Dominique Demarville, descobriu uma vocação passional para a viticultura e vinicultura de champagne. Resolveu, então, receber um diploma técnico em enologia e viticultura na universidade Lycée Viticole de la Champagne, na cidade de Avize e depois disso, um curso de dois anos, especializado em enologia, na faculdade de Burgundy, em Dijon. Durante seus estudos, teve a oportunidade de produzir vinho em diversas e complementares regiões, como Alsácia; Burgundy, em Vosnes-Romanée; Bordeaux, em Magraux; e, claro, Champagne, em Aÿ e Rilly-la-Montagne. Dominique foi o líder de caves em diversas Maisons, como Philippe Gonet em Mesnil-sur-Oger, na região de Champagne, além de Côte des Blancs e Champagne Bauget-Jouette, em Èpernay. Em 1994, juntou-se a Maison GH.Mumm, como produtor de vinho e após quatro anos com Pierre-Yves Harang, foi promovido a Chefe de Cave. Em 2003, sua posição fortaleceu-se como diretor de videiras e vinhos para duas Maisons, GH.Mumm e PerrierJouët. Sob a vista e total apoio de Jacques Peters, Dominique Demarville, está completamente envolvido com o compromisso com a qualidade da Maison Veuve Clicquot: produção de vinho e a mescla, fornecimento de uvas, os vinhedos da Maison e a comunicação internacional do vinho. A filosofia de Dominique é a de que os terroirs de Champagne são capazes de entregar a mais alta qualidade e complexidade. Essa mescla, baseada na diversidade desses terroirs deve transmitir a elegância, a paixão e a criatividade do vinho e também construir a qualidade e o estilo consistentes, de acordo com a famosa assinatura de Veuve Clicquot. “Trabalhar com a natureza o faz manter os pés no chão”. Esse é o recado na produção dos vinhos. Com esse chamado da natureza e sua devoção e atenção aos detalhes, Dominique está em total harmonia com o lema de Veuve Clicquot: “Uma só qualidade, a primeiríssima”.
150
L Magazine
TEMPO
Tempo Esse Escultor
Senhor da série ininterrupta e eterna dos instantes, senhor da medida da duração das coisas. Senhor da época determinada, prazo, demora, estação, da ação e da realização. Senhor da atmosfera, temporal, tormenta, tempo bom. Na musica, senhor das divisões do compasso. Na poesia, senhor das diferentes divisões do verso, segundo as sílabas e os acentos tônicos. Podemos matar o tempo, indo ao cinema, podemos perder o tempo, se não obtivermos êxito ou quando demoramos, para tomar uma atitude. Falar do tempo, requer tempo. Mas com tempo, podemos contemplar a vida, sentir e fazer amor. Podemos tudo!
Fotos: Divulgação
152
L Magazine
TEMPO
Meu sonho na vida era ter o poder de ser o vídeo – cassete de mim mesmo. Ter o controle remoto que permitisse renascer todas as experiências vividas... Poder voltar no tempo... Poder acelerar, pular comercias e cenas dos próximos capítulos e parar a imagem nos momentos mais bonitos. Vê - los de novo, eternizar orgasmos. Correr a fita na busca da percepção do futuro... E poder recua- lá para confirmar ou corrigir, entende? Fazer uma edição... Condensar a vida apenas “os melhores momentos”, mas uma fita não bastava: teriam que ser várias, porque eu não tenho grandes queixas. Sempre fui um otimista. Cheguei acreditar no plano cruzado. Eu sou da geração G-J, sacou? Getúlio, General Dutra, Juscelino, Jânio, Jango, General, General, General... Quando pensei que o G-J ia acabar com Tancredo, entrou José – esse da ferrovia – já devem ter ouvido falar. Mas esse controle é o importante, porque eu corro a fita e me emociono de novo com os nascimentos dos meus filhos.
154
L Magazine
TEMPO
156
L Magazine
TEMPO
Adianto e eles estão crescidos, a minha preocupação aumentada: “o que serão, o que farão, e o que terão na vida?“. Aí eu volto e me vejo em Maranguape, empinando pipa, jogando bola, soltando pião... Encaixado num cavalo de pau... Ali eu sou Tom Mix, Buck Jones, Hopalong Cassidy, Harry Carey, e vou nadar nu no açude e me vejo paquerando soutiens e calcinhas nos varais, adivinhando seus recheios.
158
L Magazine
TEMPO
Não! Este controle remoto faz de mim um super herói: - “eu sou Ulisses. Eu tenho poderes!”. Com este aparelhinho eu posso vislumbrar um ideal. E o quê seria o ideal? Que as pessoas nascessem velhas e morressem crianças. O homem nasceria com 80 anos, ia ficando mais moço, mais moço, até morrer de infância.
160
L Magazine
TEMPO
162
L Magazine
TEMPO
Imagino uma mãe comunicando o nascimento de um filho.
164
L Magazine
TEMPO
Demorou mas nasceu. Tinha encruado. Nasceu com 84 anos, mas perfeitinho.
E vocês dois, depois do casamento, ficariam noivos, seriam namorados... Até chegar ao amor infantil, branco e desinteressado... Mãos dadas – no máximo –
Um metro e setenta e com 74 Kg, eu ia botar o nome de Luís Cláudio, mas ele
apagando das árvores, corações entrelaçados.
mesmo foi ao cartório e se registrou como Haroldo. Você nasceria rico, aposentado e sábio. Começaria a ganhar cada vez menos, Nos berçários aquela fila de cadeiras de balanço, com os velinhos pigarreando e
até entrar para faculdade, pra ir desaprendendo tudo e ir ficando mais ingênuo
tossindo, sob o controle dos geriatras, todos se queixando das doenças típicas
mais burro e mais puro.
dos recém – nascidos: reumatismo, lumbago, gota, artritismo... Depois, a bicicleta, o velocípede. Desaprenderia a andar, esqueceria como Nascendo com 80 anos, você aos 60 se casaria com uma mulher de 59, mas e a recompensa: a cada dia, a cada semana, a cada mês ela remoçaria até se transformar numa gata de 20. Entendeu? Começaria com Henriqueta Brieba... A seguir: Xuxa.
engatinhar, o voador, o cercadinho, do cercadinho pro berço...
166
L Magazine
TEMPO
As fraldinhas molhadas, três gotas de otalgan para maldita dor de ouvido, o chá de erva doce para dorzinha de barriga, a mamadeira de água o peito da mãe e num dia qualquer pararia de chorar.
168
L Magazine
TEMPO
Com o tempo correndo para trás, a humanidade regrediria nos séculos. Colombo e Cabral descobririam o novo mundo, chegaríamos a dês - invenção da roda, ao desconhecimento do fogo e da pólvora... Até aparecer o último homem – Adão, último primeiro, quando, então, Deus pegando na mão, ao invés de soprar sobre ele... Inspiraria o homem outra vez para dentro de si mesmo. Texto de abertura O tempo – Gilberto Georg Texto principal – Autor/ Marcos Cesar. Esse texto foi interpretado várias vezes, de forma emocionante e inigualável, pelo mestre, Francisco Anysio de Oliveira Paula Filho, o nosso, Chico Anysio.
172
L Magazine
AUTO LUXO
McLAREN de volta às ruas
Fotos: Divulgação
174
L Magazine
AUTO LUXO
A escuderia inglesa de F-1 apresentou ao publico o protótipo do MP4-12C, o primeiro de uma linha de carros superesportivos. A idéia é simples. Competir com a eterna rival italiana Ferrari e fisgar o mesmo cliente que compra o bólido de Maranello. O protótipo, chamado de MP4-12C, deverá ser lançado este ano e custará cerca de 170 mil euros. Essa não é a primeira vez que a McLaren tenta avançar sobre as concorrentes fora das pistas. Em 1993, ela lançou um esportivo batizado de F-1 e, em 2003, o Mercedes-Benz SLR McLaren em parceria com a montadora alemã que produz os motores de seus carros de corrida. Mas agora é diferente. O MP4-12C é o primeiro carro de alta performance produzido inteiramente pela marca, com dois lugares, motor V8 de 600 cavalos de potência, câmbio com sete marchas e dupla embreagem. O “foguete” alcança 100 km/h em 4 segundos e atinge uma velocidade máxima de 325 km/h. As tecnologias das pistas foram empregadas nesta máquina. O chassi Carbon MonoCell, por exemplo, foi produzido com uma peça única de fibra de carbono – material leve e resistente utilizado na confecção dos carros de corrida – e pesa apenas 80 quilos. O sistema Brake Steer também veio das pistas de corrida e previne derrapagens em curvas, pois aumenta a tração nas rodas traseiras. O que tem de diferente nele, de seus concorrentes? É que todas as peças do McLaren MP4-12C serão fabricadas pela própria empresa. Ou seja, exclusivo em todos os sentidos. A companhia garante que este carro foi pensado “de dentro para fora”, já que todos os aspectos do design têm o objetivo de melhorar a potência e o desempenho do veículo.
176
L Magazine
AUTO LUXO
O MP4-12C foi testado em túneis de vento e simuladores de direção para garantir que a aerodinâmica privilegie o poderoso motor. No interior do carro, os bancos do motorista e do passageiro ficaram mais próximos um do outro, melhorando a condução do veículo. O painel é mais para baixo que o de outros esportivos para aumentar o campo de visão e é possível controlar todos os itens funcionais da máquina em uma tela sensível ao toque no centro do console. Quem se habilita?
GOLD
L Magazine
Nobres Herdeiros Como é ser jovem, bonito e herdeiro de uma fortuna? Conheça algumas personalidades da próxima geração de algumas das maiores fortunas do mundo.
Ah, ser jovem, rico, bonito e fazer alguma coisa. A juventude dourada de hoje tem muito trabalho a fazer. E sabem fazer! Quer seja expandir o negócio da família ou aventurarem - se sozinhos, a lançar uma carreira nas artes ou mergulhar na filantropia, os herdeiros e herdeiras de grandes nomes e suas fortunas parecem determinados a dar a sua contribuição para a sociedade enquanto definem as suas próprias identidades. “Com a oportunidade que me foi dada ao nascer, ficaria envergonhado se não fizesse algo pelos outros, bem como por mim”, diz o descendente Agnelli, Lapo Elkann, que se considera um empresário criativo e está envolvido em tudo, desde a apresentação de uma vodka italiana, ao apoio a um hospital em Tel Aviv em Israel, que cuida de israelitas e de palestinos. Alguns se sentem muito felizes por seguirem o caminho dos antepassados. “Somos Mondavis”, diz Dante Mondavi, neto do famoso comerciante de vinhos de Napa Valley, Robert Mondavi. “É o nosso sangue. Crescemos numa vinha, tal como o meu pai cresceu numa vinha. Nunca o vi como um fardo”.
Lapo Elkann
179
180
L Magazine
GOLD
Ivanka Trump
Ivanka Trump concorda “Não tenho qualquer interesse em seguir um rumo diferente. O meu sonho é continuar construindo sobre a base, que o meu pai e o meu avô, edificaram a Organização Trump, e espero que os meus filhos façam o mesmo.” Ainda assim, ela passou um ano trabalhando em outra empresa para provar a si própria o seu valor, sem “os olhares do mundo recaindo sobre mim”.
182
L Magazine
GOLD
Antoine Arnault
Bianca Brandolini d’Adda
Antoine Arnault diz que ele também soube, desde cedo, que iria integrar a LVMH,
maior, desistiria de uma vida de lazer para trabalhar tanto? “Continuo a ter uma
o grupo de luxo controlado pelo pai. “Tive dois anos de rebeldia – cantei numa
vida de lazer”, diz. “Não vejo como um sacrifício.”
banda de rock. Penso que pelo menos temos que tentar fazer outra coisa.” O herdeiro do petróleo e do gás dos Emirados Árabes Unidos, Badr Jafar, utiliza Outros descendentes privilegiados ansiosos por serem bem sucedidos no mundo
o negócio da família como base para “viagens” pela esfera criativa. “Um dia
das artes são Bianca Brandolini d’Adda, que está estudando representação com o
pode ser preenchido com petróleo e gás de manhã, portos e aviação à tarde
intuito, diz ela, de “ir para Hollywood e ganhar um Oscar”.
e depois moda e conferências telefônicas para Los Angeles sobre o mundo do entretenimento. Tudo se conecta com a criação de pontes culturais entre o Médio
Por que é que a filha de um oligarca, que é namorada de outro oligarca, ainda
Oriente e o Ocidente.”
184
L Magazine
GOLD
Depois há aqueles que fazem do trabalho de caridade uma prioridade. Andrea Casiraghi, o filho mais velho da Princesa Carolina do Mônaco, é um deles, dedica - se a uma fundação para a paralisia cerebral. Kick Kennedy, a filha de Robert F. Kennedy Jr., trabalha no comitê juvenil da Riverkeep, a organização ambiental defendida pelo pai. A amiga Amanda Hearst, a bisneta de William Randoplh Hearst, é co-presidente do comitê. Alejandro Santo Domingo, um dos homens de negócio mais importantes deste grupo, passa um quarto do seu tempo “do lado da responsabilidade social’, o que inclui a supervisão da fundação da família na Colômbia e ser tesoureiro da AID for AIDS de Nova Iorque. Quando tinha 23 anos, o seu pai multimilionário, Julio Mario Santo Domingo, inseriu o filho na gestão do negócio de cervejas da Baviera com sede em Bogotá; no espaço de cinco anos, Alejandro, elevou o rendimento bruto do negócio, de US$185 milhões para US$840 milhões, depois a fundiu com a SAB Miller para criar a segunda maior empresa de cervejas do mundo. “Durante o primeiro ano e meio, o meu pai estava sempre me controlando”, diz ele. “Depois, é que me deixou fazer tudo sozinho.”
Andrea Casiraghi
186
L Magazine
Amanda Hearst
GOLD
Margherita Maccapani Missoni
Kick Kennedy
Jared Kushner
“Sempre me perguntei se iria trabalhar no negocio de família ou não?”, diz Jared Kushner,
e de uma condição, que não devem ser exibidos. Você pode perder amigos dessa forma”.
filho do magnata do mercado imobiliário de Nova Jersey, Charles Kushner, que passou
Segundo o ator Armie Hammer, o bisneto do magnata do petróleo Armand Hammer e
quase um ano preso por várias acusações que incluíam evasão fiscal. “Mas, quando o meu
novo protagonista da série Gossip Girl, “o nome pode aborrecer”. Se existem dificuldades
pai foi preso, acabei por não ter escolha. Era o filho mais velho e fiz logo o que tinha de ser
relativas inerentes ao fato de ser bem educado com muito dinheiro e famoso, a campeã de
feito.” Apesar de estar se formando em Gestão e Direito, arranjou tempo para comprar o
equitação Georgina Bloomberg, filha do multimilionário de Nova York, Michael Bloomberg,
The New York Observer paralelamente e, enquanto editor, tem visto o tráfego mensal da
tem tudo bem resolvido. “Estou muito orgulhosa de quem o meu pai é”, declara. “E estou
pagina eletrônica do jornal aumentar de 400 mil para 1,4 milhões de usuários.
muito orgulhosa de quem eu sou.”
O aspecto mais importante de ser bem nascido, diz Lady Eloise Ansoon, que é parente da
Realmente não deve ser fácil, ser jovem, bonito e rico, e nenhum deles têm culpa de
Rainha da Inglaterra, “não é ter uma noção de grandiosidade. Trata-se apenas de um nome
terem sido escolhidos, não é mesmo?
188
L Magazine
VC
Os clássicos de Veuve Clicquot A rica história de inovações da grife Veuve Clicquot começou com a mesa de Remuage, criada em 1816 pela própria Madame Clicquot, e usada até hoje por toda região de Champagne. Inovação se tornou uma marca registrada da Maison, que continua a reafirmar seu interesse em design através da associação, ao longo dos anos, com os maiores nomes nessa área, como Andrée Putman, Karim Rashid, Pablo Reinoso, Tom Dixon, Porsche Design Studio, Front Design entre tantos outros...
La Grande Dame Cruiser Box A estrela dos grands crus da região de Champagne. Um luxuoso e exclusivo objeto de desejo inspirado na cuvée de prestige La Grande Dame.
190
L Magazine
VC
Vertical Limit Simplesmente extraordinário.
Clicquot Loveseat Do século XVIII para o século XXI, um luxo!
192
L Magazine
VC
Globalight
Design Box
O romantismo está no ar!
A primeira embalagem com concepção ecológica produzida industrialmente.
Ice Dress
Ice Cube
Um brinde ao dia dos namorados!
A festa portátil de Veuve Clicquot!
194
L Magazine
VC
Depois de Madame Clicquot e Cecile Bonnefond, um homem no comando!
Stéphane Baschiera
Formado no Business Management School na França, Stéphane Baschiera iniciou sua carreira na Procter & Gamble, seguindo posteriormente, para Scott Paper Company. Em 1996, entrou para o grupo LVMH como diretor de vendas de champanhes e destilados e depois para Moët Hennessy, ambas na França. Em 2001, Stéphane Baschiera, atuou como diretor administrativo da Moët Hennessy em Milão, na Itália, onde viveu com a sua família por seis anos. De janeiro de 2007 até outubro de 2009 foi Presidente e CEO da Ruinart. Stéphane substituiu Cécile Bonnefond, e atualmente é CEO da Veuve Clicquot. Nascido em Montbéliard, Leste da França e com 49 anos, Stéphane Baschiera, sua mulher Véronique e seus três filhos, vivem atualmente em Paris. Uma curiosidade sobre Stéphane: Dirigir carros antigos é um de seus hobbies.
196
L Magazine
VC
Brasileiros consomem cada vez mais o luxo! O Brasil vem se destacando mundo afora e em termos de consumo de champanhe, não é diferente. Nos últimos anos, o consumo da bebida que é sinônimo de sofisticação e de luxo, vem crescendo e chamando a atenção das grandes Maisons. Nesta entrevista exclusiva com o diretor geral da Veuve Clicquot no Brasil, Sérgio Degese, ele nos contou por quê? Por Gilberto Georg
198
L Magazine
VC
LM - Com mais de 237 anos de existência a Veuve
Veuve Clicquot um ícone no mundo do champanhe.
Clicquot mantém a qualidade e sucesso absoluto. Qual
LM - A Veuve Clicquot é uma grife inovadora e
é a receita para esse sucesso?
boa comunicadora de imagem. A que se dá essa
Os maiores mercados da Veuve Clicquot são os EUA,
podem ser uma alternativa para ampliar o consumo de
competência?
Japão, Austrália e Canadá. O Brasil está entre os oito
champanhe no Brasil?
Fundada em 1772, a Maison Veuve Clicquot Ponsardin
como Rússia, China e Brasil para a Veuve Clicquot?
hábito de consumir champanhe apenas em épocas de festa como Natal e Ano Novo. As champanherias
primeiros países em número de garrafas vendidas e
adquiriu, ao longo de sua história, um espírito audacioso
Temos uma grande paixão por inovação e design. Nós
é o mercado de maior sucesso em termos de market
É certo que a participação do consumo no final de ano
e uma exigência insaciável de inovação, sem deixar
nos rodeamos das pessoas mais criativas, cujas idéias
share. As vendas da Veuve Clicquot cresceram
continua sendo muito importante em nosso negócio,
de lado a expertise e as tradições do champanhe.
incríveis enaltecem nossos espetaculares vinhos.
aproximadamente 14%, nos últimos anos no país.
mas, nos últimos anos, estamos percebendo uma
Veuve Clicquot tem um estilo eterno, é um champanhe
Nomes como Andrée Putman, Pablo Reinoso e Karim
para ser apreciado em todos os momentos, um vinho
Rashid, só para citar alguns, fazem parte da nossa
LM - Qual a região do país que mais consome o
parte de eventos importantes, jantares, aniversários,
verdadeiramente célebre e inesquecível. Paixão e busca
história de design e inovação. A arquiteta italiana
champanhe Veuve Clicquot?
reuniões familiares e diversas comemorações. Quanto
pela excelência são os grandes segredos do sucesso da
Andrée Putman criou o La Grande Dame by Putman,
grife, que segue até os dias de hoje o lema da Madame
um cofre misterioso que abriga o precioso champanhe
São Paulo é o maior consumidor do champanhe, sendo
um fator adicional e bem vindo para aumentar
Clicquot:
La Grande Dame 1998; único e luxuoso, ele se
responsável por aproximadamente 50% das vendas no
o consumo fora da época tradicional de vendas.
transforma num fantástico balde para o champanhe.
país.
“Uma
só
qualidade,
a
primeiríssima”.
forte alteração. Hoje, o champanhe Veuve Clicquot faz
à criação de novas champanherias, seria certamente
LM – Barbe - Nicole Clicquot Ponsardin, a Viúva
O artista Pablo Reinoso, por sua vez, foi o criador da
Clicquot, transformou a marca Veuve Clicquot num
linha Prestige de acessórios de serviço Veuve Clicquot
LM - Segundo levantamento do BCG (The Boston
ícone no mundo do champanhe. Quais mudanças ela
Vintage, uma interpretação repleta de curvas e alta
Consulting Group), em um ano, o Brasil elevou o
A Veuve Clicquot é líder em vendas a oito anos no
implantou e quais inovações e técnicas ela acrescentou
engenharia. Já o renomado designer Karim Rashid
número de milionários em 60 mil, uma expansão de
mercado brasileiro e nosso objetivo é manter essa
à produção do champanhe?
repaginou a namoradeira para o Veuve Clicquot Rosé,
46,1%. A fortuna desses milionários está estimada em
liderança. Estamos com importantes investimentos
LM - Quais são os próximos passos da grife?
criando o Loveseat, lançado em 2007, e neste ano, o
aproximadamente US$ 675 bilhões, o que equivale a
na noite, buscando os melhores parceiros em todo o
A história da Veuve Clicquot é bastante singular;
Globalight, uma luminária que mantém o champanhe
praticamente metade do PIB (Produto Interno Bruto)
Brasil. Trazemos os lançamentos mais exclusivos da
a verdade é que, em 1805, Barbe - Nicole Clicquot
gelado por até duas horas. Nossa receita pode ser
brasileiro. De acordo com o levantamento do BCG,
marca para o mercado, como uma das quinze adegas
Ponsardin ficou viúva e herdou um pequeno negócio
resumida da seguinte forma: nunca alterar a distinta
nos últimos seis anos, os investimentos dos brasileiros
criadas pela Porsche Design Studio, a Vertical Limit,
de champanhe que havia sido criado pelo seu sogro.
qualidade dos nossos vinhos, mas brincar com suas
com mais de US$ 1 milhão aumentaram a um ritmo
que reserva 12 raras garrafas Magnum. Este ano,
Ela tinha apenas 27 anos, era uma jovem determinada
embalagens e com a maneira de comunicar sua imagem.
anual médio de 22,4%, índice que só perdeu para o
lançamos também no país outros produtos que foram
e cheia de sonhos para seu vinho e para toda a
da China, onde as riquezas inflaram 3,4% no mesmo
sucesso absoluto como o Ice Dress, o Globalight do
região de Champagne. Durante mais de 60 anos ela
LM - As exportações de champanhe para o Brasil de
período. São 164 novos milionários por dia. Este é um
renomado Karim Rashid e, novamente em parceria
adquiriu os melhores terroirs e era obcecada em
2004 a 2007 tiveram crescimento de mais de 50%
bom motivo para investir no Brasil?
com a Porsche Design Studio, criamos o Ice Cube Veuve
produzir os melhores vinhos com os melhores lotes
e apesar da crise, esse número continua crescendo.
de uva.
Clicquot, nosso grande lançamento para este verão.
Madame Clicquot vislumbrou a inovação
Existem projetos de ações promocionais da Veuve
Sem dúvida, este é mais um motivo para acreditar
como resposta para questões técnicas de produção.
Clicquot específicos no Brasil para incentivar o
e investir no Brasil. Todos os indicadores macro-
LM - Veuve Clicquot é um símbolo da alta gastronomia
Foi a inventora da table de remuage, fazendo furos
consumo do champanhe?
econômicos nos indicam que este é o momento certo
francesa. A quê ou quem, o senhor faria um brinde
para seguir trabalhando fortemente neste mercado
com Veuve Clicquot – sempre - para o ano de 2010?
na mesa de sua cozinha para colocar as garrafas de cabeça para baixo, conseguindo, assim, coletar
Os brasileiros são fanáticos por novidades, amam as
naturalmente os sedimentos que se depositavam
inovações e, por isso, a Clicquot investe bastante em
no gargalo, o que transformou o champanhe em
produtos focados no verão, época de maior consumo de
LM - Não é difícil encontrarmos champanherias com
um límpido e atrativo vinho. Esse processo é, até
champanhe no Brasil. Um exemplo é o Veuve Clicquot
ambientes Premium para degustação em alguns países
hoje, usado em toda a região de Champagne. Eu
Ice Cube, a novidade must-have do verão 2009/2010.
europeus. No Brasil existe apenas uma, em São Paulo
O meu brinde seria a todos eles e ao trabalho contínuo
acredito que a partir daí, ela começou a fazer da
LM - Qual a importância dos mercados emergentes
no bairro do jardins. A maioria dos brasileiros tem o
de excelência e criatividade que eles apresentam.
promissor. O Brasil tem ótimos restaurantes e chefs com reconhecimento internacional.
200
L Magazine
VC
As Caves O processo de fabricação de um champanhe é demorado e caro, sendo praticamente o mesmo de século anterior. A partir da alteração no processo de fabricação (remuage), introduzido por Barbe - Nicole Ponsardin, o champanhe deixou de ser turvo e com aroma residual de levedo. Um champanhe comum leva pelo menos dois anos para ficar pronto e os especiais até dez anos.
Ficam estocados nos subterrâneos das cidades nos “crayères”, túneis cavados no giz – rocha sedimentar porosa, constituída de carbonato e cálcio - Alguns desses túneis chegam a ter 28 quilômetros de extensão, onde estão armazenadas milhões de garrafas esperando a conclusão do processo de fabricação. Quanto às uvas utilizadas, são três: a chardonnay (em maior proporção), a pinot noir e a pinot meunier. Estas últimas são uvas tintas, mas os vinhos utilizados, elaborados sem a casca, são brancos. O champanhe é um “corte” - mistura de vinhos em proporções determinada pelos enólogos - de trinta a até cerca de duzentos vinhos brancos. O tradicional é feito com um corte de cerca de 30% de vinhos brancos de uvas tintas, o rosé com corte de vinhos tintos, o Blanc de Blanc, apenas com uvas brancas e o Blanc de noir elaborado apenas com uvas tintas. Mas quatro outras cepas podem ser utilizadas na elaboração do champanhe: a arbane, petit meslier, pinot Blanc e pinot gris.
204
L Magazine
VC
O Surgimento A cultura das vinhas é atribuída aos romanos, por terem plantado naquela região, embora haja documentos históricos que atestem que a cultura da vinha vem de muito antes, como os do famoso escritor de então Plínio, que na época, já escrevia sobre os famosos vinhos e vinhas desta região, e aos romanos se deve o início da produção dos espumantes na França. Um dos motivos que elevaram a fama deste fantástico vinho foi o fato de que em Reims, cidade mais importante de Champagne, foram coroados quase todos os grandes reis da França. As coroações aconteciam na catedral de Notre - Dame de Reims, construída em 1225, e nas comemorações era servido champanhe. Por este motivo, a bebida ficou conhecida como “O vinho dos Reis”. A região produtora de champanhe foi delimitada em 1927 e ocupa uma área de 32 mil hectares - a região demarcada do Douro, mais antiga e maior, foi criada em 1756 e têm 250 mil hectares - o nome Champagne é uma “AOC”, a mais rigorosa denominação de origem utilizada na França, equivalente à “DOC”, utilizada em Portugal. A indicação “AOC” nunca aparece nas etiquetas das garrafas de champanhe, pois todos os vinhos com o nome original Champagne são produzidos nesta região, seguindo a legislação. Esta é a única apelação, junto com a de Cognac, que está dispensada desta menção, pois é a única região cujos vinhos são todos classificados, todas as outras regiões vendem vinhos “DOC” e vinhos desclassificados. A palavra Champagne é muito bem protegida e apenas pode ser utilizada nos vinhos originais da região. Qualquer vinho semelhante, mesmo produzido pelo método “champanhês” em outros locais ou países só podem ser chamados de “espumante” e nunca Champagne. Assim, a comunidade de Champagne, com 660 habitantes, situada no cantão de Vaud, na Suíça, teve que renunciar a mencionar o nome de Champagne nos vinhos - não espumantes - produzidos em seu território de 28 hectares, segundo um acordo internacional entre a Suíça e a União Européia em dezembro de 1998. Pela mesma razão, a marca Yves Sait – Laurent teve que interromper o lançamento de um perfume, que se chamaria Champagne. O nome do perfume foi modificado, sendo comercializado com o nome de Yvresse.
206
L Magazine
VC
Maison Veuve Clicquot - “Savoir - Faire”
208
L Magazine
VC
Existem
seis
classificações
de
champanhe,
conforme
o
teor
preço de custo não seja tão maior quanto o de um “Millésime”, o preço
de açúcar adicionado para a segunda fermentação: Doux (Doce), Demi-Sec
final ao consumidor incorpora o fator luxo, e pode chegar a dezenas de
(Meio-seco), Sec (Seco), Extra-Sec (Extra - seco), Brut (Bruto) e Extra-Brut
vezes o preço de produção. Os “Cuvée de Prestige” podem ou não, ser
(Extra-bruto). Devido às sutis diferenças de paladar, os mais fabricados
“safrados”, apesar dos “safrados”, serem mais comuns. Em geral são
e vendidos são o Demi - Sec e o Brut. A maioria dos Champanhes não
“batizados” com o nome de uma personalidade - “La Grande Dame” é
são “safrados”, apenas nas vindimas excepcionais são produzidos
o “Cuvée de Prestige” da Veuve Clicquot – por exemplo. A busca pela
os Millésimes, que declaram a safra. Quando as Pinot também provêm
perfeição dos produtores de champanhe atinge seu ápice com os “Cuvée
de uma vindima de grande qualidade são produzidos os Millésimes Rose,
de Prestige de dégorgement” tardio - estes vinhos são conhecidos também
que são os mais caros. O último grande ano foi 2002, mas a safra de
por “champanhes monumentais”. Existe ainda mais uma classificação
2009 foi apontada como há melhor em muitos anos. Há uma terceira
importante: a da qualidade do vinhedo de onde provém a uva. Cada
classificação dos champanhes, que são os chamados “Cuvée de Prestige”.
região é chamada de “Cru”. Quando existem condições muito boas de
Trata-se do melhor vinho que a casa pode oferecer, elaborado a partir
solo e micro – clima, o vinhedo é classificado “Premier – Cru”, e quando
de uvas provenientes de “Grand Crus” e envelhecidos por muitos anos.
estas condições são impecáveis, são chamados de “Grand Cru”.
Geralmente a produção dos “Cuvée de Prestige” é restrita e, embora o
VC
La Grande Dame Rosé Um exemplo de champanhe de exceção, que revive o “savoir-faire” dos enólogos e as uvas dos melhores vinhedos Clicquot, é o La Grande Dame Rosé. Produzido somente em safras excepcionais, o champanhe é preparado com oito “Grand Crus”, os melhores e mais finos da região. Adiciona-se também 15% de vinho tinto de Bouzy. A mescla é composta por 40% de uvas Chardonnay, de Avize, Oger e Mesnil-sur-Oger, na Côte des Blancs. O Pinot Noir cultivado nas Montanhas de Reims ou no “Grande Valée de La Marne”, no Grand Crus de Verzenay, Verzy, Ambonnay, Bouzy e Aÿ completam os 60% restantes. O envelhecimento, em barris de carvalho, dura de 8 a 10 anos. Segundo os enólogos, La Grande Dame Rosé ao olfato apresenta aromas intensos e de grande pureza. No primeiro contato bastante adocicado - licor de frutas vermelhas - depois um suave aroma de biscoito, uma impressionante combinação de elegância e harmonia. Ao paladar revela uma estrutura delicada e de longa duração, o que reforça a utilização do Bouzy tinto.
L Magazine
211
ESTILO
L Magazine
213
Lanvin avec elegance Por Leandro Venéra
Vestidos fluídos,
bordados preciosos, laços
descompromissados,
sapatos
magníficos,
máxi colares de encher os olhos
e cores.
Muitas cores. Alber Elbaz, diretor criativo da marca segue com maestria o legado de Jeanne Lanvin. Não por acaso que seja um dos desfiles mais aguardados da semana de moda de Paris. Transborda criatividade e desperta desejos. Nos faz suspirar. Lavin nos surpreende com um luxo despojado, desprendido. Ao cobrir , e porque não dizer, esconder, jóias de pérolas e cristais com finas sedas Alber nos mostra o que é o verdadeiro luxo.
É
uma
mensagem
para
iniciados,
um código que diz tudo o que esta marca representa. Um refinamento de essência.
214
L Magazine
ESTILO
Embora o estilista não seja francês (nasceu no Marrocos e viveu em Israel onde estudou moda)ele entende muito bem a elegância francesa e conecta a maison de couture mais antiga de Paris com esta nova era, fazendo uma moda contemporânea mas extremamente sofisticada. Se recusa a seguir tendências, tornando suas criações peças atemporais. De sua mente saem desenhos cheios de vida, cores e formas ,uma sutil irreverência que muita lembra uma arte ingênua. Desenhos que a empresa de serviços postais francesa transformou em selos para comemorar os 120 anos de fundação da Maison. Uma grife que tem como logomarca um mãe com sua filha no mínimo entende perfeitamente os anseios das mulheres. Sabem traduzir as vontades em roupas inspiradoras que parecem ter saído de uma história de amor moderna, ou de um mundo efêmero onde vivem deusas, que flutuam pela st. Honorè até o nº 22 para buscar os seus vestidos e voar livremente, soltas, leves e deslumbrantes. Jeane lanvin foi uma criadora talentosa e visionária que soube insuflar um ar moderno na sua marca, legado que Elbaz carrega em cada peça criada para a maison. Em uma de suas últimas coleções apresentada em Paris, Elbaz surpreendeu com uma coleção inicialmente pontuada por vestidos negros. Mas não eram simples vestidos negros, eram vestidos negros que transmitiam cor com seus bordados faiscantes, tecidos
nobres
e peles calorosas, tudo arrematado por máxi colares (que aliás há algumas coleções já se tornaram objetos de desejo). Um verdadeiro deleite visual e emocional. Mas como cor é imprescindível logo vieram os vestidos vermelhos intensos e outras cores dando um frescor. Com certeza uma coleção que será lembrada por muito tempo. Roupas que veremos nos tapetes vermelhos e nas melhores festas do planeta. Desejos atendidos de Jeanne Lanvin.
216
L Magazine
JOIAS
Joias de Vidro Em meios a garrafas de Veuve Clicquot surgem as joias de Antônio Bernardo com suas formas orgânicas fazendo uma integração perfeita entre a criatividade do designer e as Joias de Vidro.
218
L Magazine
JOIAS
Edição e Produção: Leandro Venéra. Fotos: Wilheln Koetzler
LUXO
Clipper Chrono O Clipper, um barco com três mastros, rápido e facilmente manobrável, empresta o seu nome a uma coleção de relógios Hermès desenhada por Henri d’Origny em 1981.
L Magazine
222
L Magazine
LUXO
Em 2010, esta coleção com linhas arredondadas, constituindo um formato que lembra as vigias das lendárias embarcações, inova ao adotar uma caixa de 44 mm em titânio, um material mais leve que o aço e muito utilizado na navegação competitiva devido ao seu notável desempenho e excepcional resistência. Em seu interior pulsa um movimento de cronógrafo mecânico automático que é o epítome de confiabilidade e precisão, fielmente marcando o tempo e também permitindo ao seu usuário suspendê-lo por alguns instantes. A coleção também apresenta versões femininas em tamanhos menores, com ou sem diamantes, em aço ou ouro. A pulseira de borracha tem as cores laranja, marrom ou preto, ou então como bracelete em aço e titânio.
224
L Magazine
LUXO
Mais luxo para os homens A grife francesa Hermès abriu em fevereiro a primeira loja dedicada exclusivamente ao público masculino. Localizada em Manhattan, a Hermès Man on Madison fica bem em frente à famosa boutique feminina na Madson Avenue com a 62 street. Com cerca de 300 metros quadrados, o espaço é distribuído em dois andares. Os clientes poderão encontrar camisas, gravatas, perfumes, cintos, relógios e acessórios em couro. No mezanino, roupas esportivas, malas e aparatos para caça ao ar livre. Além disso, a Hermès Man on Madison oferece também opcionalmente, roupas sob medida. A abertura da boutique foi comemorada em grande estilo, com o lançamento em edição limitada, de uma luva em couro acompanhada de uma bola para jogadores beisebol. A luva em couro avermelhado e a bolinha branca vêm assinadas com o famoso logo da grife, o “H”.
226
L Magazine
DRESS
Viva a celebração Porque a vida é uma festa! Edição: Leandro Venéra Fotos: Wilhelm Koetzler
Saia Walério Araújo Top Totem para Clube Rio Joias Bergerson Modelos masculinos vestem VR Mens Wear - Florianópolis
228
L Magazine
Saia Walério Araújo Top Totem para Clube Rio Joias Bergerson Carteira Leandro Venéra
DRESS
230
L Magazine
DRESS
Vestido Reinaldo Lourenรงo Brincos Bergerson
232
L Magazine
Vestido Walério Araújo Sandália Glória Coelho Joias Bergerson
DRESS
234
L Magazine
DRESS
Vestido Walério Araújo Joias Bergerson
236
L Magazine
DRESS
Carteira Leandro VenĂŠra Joias Bergerson
238
L Magazine
DRESS
Modelo: Marcieli Szyminovicz - Ford Models SC
Uriel Picasso - Ford Models SC
Vinicius Becker - Ford Models SC
Cabelo: Mel Carneiro - Fuzz Cabelereiros Make up: Bia Guedes - Fuzz Cabelereiros Assistente fotografia: Mabel Fricke Agradecimentos: Suspiros Delícias Locação: Suíte Presidencial Hotel Sofitel - Florianópolis
240
L Magazine
ACONTECEU
Momentos
242
L Magazine
ACONTECEU
Clicquot Bar NK Store A exclusividade estรก de volta.
01
04
02
05
06
03
07
08
[01] Bar Clicquot [02] Natalie Klein e Tufi Duek [03] Claus Reinhardt e Cleo Farias [04] Simone Nunes, Gustavo Vou Ha e Gabriela Moreno [05] Michael Klein e Maria Alice [06] Adriana Celles, Beto Pacheco e Julia Petit [07] Joel Reis [07] Ticiane Pinheiros e Roberto Justus
244
L Magazine
ACONTECEU
Manhattan Polo Classics
248
L Magazine
ACONTECEU
Globalight na Pink Elephant
01
04
05
02
06
07
03
08
09
[01] Davide Marcovitch e SĂŠrgio Degese [02] Amir Slama [03] Adriana Celles,
Alexandre Furmanovich
e Gabriela Moreno [04] Arthur Mattos Casa [05] Ana Paula Junqueira e Rico Mansur [06] Globallight [08] RomĂĄrio [09] Silvana Giangrande
250
L Magazine
Ice Dress
ACONTECEU
Riva Cup
252
L Magazine
ACONTECEU
Veuve Clicquot na Temakeria Nomuro Fotos: Luiz Henrique Pereira
03
01
04
02
05
[01] Luciano Martins, Paulinho Fatuch,Natรกlia Costa [02] Malvino Salvador e Roger Rodrigues [03] Fernanda Motta [04] Princesa Paola de Orleans e Braganรงa [05] Kadu Almeida
254
L Magazine
PALADAR
Tradicionalmente a designação “caviar” é apenas utilizada para as ovas provenientes das espécies selvagens de esturjão, principalmente as do Mar Cáspio - o maior lago da terra, que banha a Rússia,
Caviar Saborosamente Nobre!
o Azerbaijão, o Turquemenistão, o Cazaquistão e o Irã - e seus afluentes. Vindos da Rússia e do Irã - caviar Beluga, Ossetra e Sevruga - Estas ovas, com a sua qualidade, sabor, tamanho, consistência e cor, atingem preços que variam de 6.000€ a 12.000€ o quilo. Já o caviar “Almas” retirado de esturjões beluga centenários, com ovas cor de pérola - o mais raro e o mais caro dos caviares, pode atingir preços entre 20.000€ e 40.000€, e é muitas vezes vendido em latas de ouro. A iguaria está sempre associada aos ambientes gourmets e os da alta gastronomia (haute cuisine). Entretanto, a designação “caviar” pode ser igualmente utilizada para ovas de outras espécies de esturjão selvagem ou para ovas de esturjões criados em aqüicultura, das espécies do Cáspio ou de outras. Hoje, dependendo dos países e das legislações nacionais específicas, o nome “caviar” pode ser utilizado para uma série variada de produtos de baixo preço “substitutos” do caviar, como as ovas de salmão, de truta, de lumpo e etc...
256
L Magazine
PALADAR
Caviar e champanhe, uma combinação clássica, mas por quê? Segundo os especialistas, a harmonização das duas estrelas, é causada pelo fato das ovas salgadas do esturjão, gordurosas e untuosas, de sabor sui generis e acentuado, ter uma tendência a alterar o hálito. Daí o ideal, é que sejam degustadas com vinho Frances “milesimado” elaborado na Champagne pelo método “champenoise”, com uvas brancas Chardonnay e tintas Pinot Noir.
O Equilíbrio Prato leve para médio, pelo nível de gordura, com um champanhe de leve para médio, por ser “milesimado”.
A Harmonia Gordura compensada pelo duplo frescor do champanhe – acidez do vinho base mais ácido carbônico sob forma de gás – sabor do caviar ajustado pela maciez do champanhe. Diminuição da tendência na alteração do hálito, pela presença das bolhas do champanhe. A carência total de taninos é providencial para não conflitar com o salgado das ovas.
O Realce O Caviar é enriquecido pelos aromas cítricos e de frutas ácidas, bem como pelo aroma de avelãs do vinho. O champanhe é realçado pela consistência das ovas, arredondado por sua untuosidade e enaltecido por seu sabor.
O Resultado Приятного аппетита, ou melhor, bom apetite!
258
L Magazine
ÚLTIMA PALAVRA
Champanhe, o Rei dos Vinhos. Vinho! Vinho a jorro! Que ele ferva dentro De minha cabeça! Salte em minhas veias! Taças... E não fales! Tudo são mentiras. Taças... Mas depressa, Que estou envelhecendo... No copo de vinho está gravado um texto de adorável sabedoria que a boca lê, a cada vez com mais delícia. Hoje os meus anos reflorescem. Quero o vinho que me dá calor. Dizes que é amargo? Vinho! Que seja amargo como a vida. Não vamos falar agora, dá-me vinho. Nesta noite a tua boca é a mais linda rosa, e me basta. Dá-me vinho, e que seja vermelho como os teus lábios; o meu remorso será leve como os teus cabelos.
Só de nome conhecemos a felicidade. O nosso melhor amigo é o vinho; afaga a única que te é fiel: a ânfora, cheia do sangue das vinhas. Pessoas presunçosas e obtusas inventaram diferenças entre o corpo e a alma. Sei apenas que o vinho apaga as angústias que nos atormentam, e nos devolve a calma. Do meu túmulo virá um tal perfume de vinho que embriagará os que por lá passarem, e uma tal serenidade vai pairar ali, que os amantes não quererão se afastar.
Eu estava com sono e a Sabedoria me disse: A rosa da felicidade não se abre para quem dorme; por que te entregares a esse irmão da morte? Bebe vinho; tens tantos séculos para dormir.
O vinho dá-te o calor que não tens; suaviza o jugo do passado e te alivia das brumas do futuro; inunda-te de luz e te liberta desta prisão.
Quando me falam das delícias que na outra vida os eleitos irão gozar, respondo: Confio no vinho, não em promessas; o som dos tambores só é belo ao longe.
O vinho é da cor das rosas; talvez não seja o sangue das uvas, mas das rosas; e o azul desta taça talvez seja o céu cristalizado; e não seria a noite a pálpebra do dia? Alguns sábios da Grécia sabiam propor enigmas? É absoluta a minha indiferença por tanta inteligência. Dá-me vinho, minha amiga; deixame ouvir o alaúde, olha como lembra o vento que passa como nós. Vinho! Que palpite em minhas veias, Que inunde a minha cabeça. Silêncio! Tudo é mentira. Copos! Depressa! Envelheci muito.
Bebe vinho, ele te devolverá a mocidade, a divina estação das rosas, da vida eterna, dos amigos sinceros. Bebe, e desfruta o instante fugidio que é a tua vida. Bebe o teu vinho. Vais dormir muito tempo debaixo da terra, sem amigos, sem mulheres. Confio-te um grande segredo: As tulipas murchas não reflorescem mais.
Textos dos Rubaiyat de Omar Khayyam - poeta, matemático e astrônomo iraniano. 18 de maio de 1048 – 4 de dezembro de 1131.