Revista Locaweb 14 Ed

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ao leitor

Locaweb em Revista Edição 14 VP Comercial: Cláudio Gora Gerente de Marketing: Victor Sebastian Reis da Silva Coordenação de Comunicação: Alexandre Porto Coordenação Editorial: Déborah De Mari Editora Europa Editor e Diretor Responsável: Aydano Roriz Diretor Executivo: Luiz Siqueira Diretor Editorial e jornalista responsável: Roberto Araújo - MTb.10.766 e-mail: araujo@europanet.com.br Editores: Paulo Basso Jr. e Sérgio Vinícius Revisão: Renata de Farias Editor de Arte (projeto gráfico): Alexandre Dias (Nani) Colaboração: Camila Pratti, Leonor Ribeiro, Felipe Franzoni, Letícia Sallorenzo, Max Reinhold Jahnke, Eduardo Costa Lisboa e Adam Victor Nazareth Brandizzi Publicidade São Paulo: E-mail: publicidade@europanet.com.br Gerente Comercial: Mauricio Dias (0xx11) 3038-5093 Executivos de Negócios: Ana Carolina Corrêa, Alessandro Donadio, Angela Taddeo, Claudia Alves, Elisangela Xavier, Flavia Pinheiro e Rodrigo Sacomani. Circulação e Promoção: Gerente de produto: João Alexandre Desenvolvimento de Pessoal: Tânia Marilia Ribeiro Roriz e Elisangela Tokashiki Locaweb em Revista é uma publicação da Editora Europa Ltda. e do departamento de comunicação e marketing da Locaweb Serviços de Internet. A Editora Europa não se responsabiliza pelo conteúdo dos anúncios de terceiros. Distribuidor Exclusivo para o Brasil: Fernando Chignalia Distribuidora S. A. Rua Teodoro da Silva, 907 - CEP 20563-900 - Grajaú - RJ

A capa definitiva Desde o primeiro número da Locaweb em Revista, há pouco mais de um ano, vínhamos nos preparando para fazer a reportagem de capa desta edição. Como você deve ter percebido, ao longo das últimas 13 edições, praticamente em todos os números há uma ou outra matéria sobre “marketing digital”. Nesta, há a matéria definitiva. Mesmo que a web vire de ponta-cabeça nos próximos dias, meses ou anos, a reportagem de capa desta edição permanecerá atual. Isso porque ela aborda a base do marketing, primeiramente offline e sua migração para o mundo digital. Além disso, ela ensina a criar uma campanha digital de acordo com o perfil do seu site e o tamanho. Após virar a última página desta reportagem, você saberá exatamente como se portar diante das diversas opções de campanhas de marketing online que um projeto digital requer. Para realizar tamanho trabalho de apuração, pesquisa, entrevistas, redação e, depois, entregar tudo mastigadinho para você, a equipe da Locaweb em Revista mobilizou três excelentes colaboradores - Camila Pratti, Felipe Franzoni e Letícia Sallorenzo - que em dois meses foram a fundo no assunto. O trio não descansou enquanto não conversou com professores universitários, publicitários experientes e teve até mesmo acesso a trabalhos de terceiro grau para compor a reportagem. O resultado você confere na página 24 desta Locaweb em Revista. Mas as atrações desta edição não param na reportagem de capa. Há mais. Nas próximas páginas, você vê uma reportagem especial sobre as estratégias de marketing do YouTube (redigida pela experiente Leonor Ribeiro), uma matéria que dá os primeiros passos do novo serviço do Google que deve bater de frente com os maiores medalhões da rede - Flash, Java, Silverlight., e ainda um bate-papo exclusivo com o criador da Wikipedia, Jimmi Wales. Quer mais? Então vire a página e divirta-se.

Impressão: Prol Editora Gráfica

Claudio Gora editor@locawebemrevista.com.br

Somos Filiados à ANER - Associação Nacional dos Editores de Revistas

O que tem nesta edição... >>>>>>>>>>>>

J Campanhas24

J YouTube36

J Life42

J SmushIt46

4 locaweb

* Entrevista Jimmy Wales, Wikipedia . . . . . . . . . . . . . . 06 * E-mails . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 08 * Notícias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 * Software: Thunderbird 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 * Software: Chrome 1.0 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20 * KeepItSimple: Loja Pronta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22 * Capa: Campanhas digitais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24 * Artigo: Joaquim Torres.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34 * YouTube Partner . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36 * Artigo: Marcelo Tripoli . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 * Life e a fotografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42 * Smush It! . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 * Artigo: René de Paula Jr. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 * Case: Roxos e Doentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50 * Tecnologia Ágeis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52 * Artigo: Fábio Akita . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56 * Programação Native Client. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58 * Programação Moonlight . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62 * Locavip . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66


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‘‘ entrevista

A questão qualidade permeia nossas ações

Jimmy Wales, fundador da Wikipédia, fala como surgiu o maior fenômeno mundial de colaboração em massa da era da internet e sobre o futuro da comunidade Wiki Texto: Leonor Ribeiro

riada em 2001com base no sistema Wiki (palavra havaiana que significa rápido), a Wikipédia é famosa por seus números superlativos. A enciclopédia online tem mais de 9 milhões de artigos escritos em 250 línguas, que atraem 683 milhões de visitantes por ano. São esses números que definem o sucesso de Jimmy Wales, fundador da empresa Wiki e criador do fenômeno mundial de colaboração em massa – afinal, todos os artigos da Wikipédia podem ser trocados por qualquer pessoa com acesso à internet. Eleito pela revista Times como uma das pessoas mais influentes do mundo e pela Forbes como uma das 25 celebridades do universo web, Wales, que já atuou como corretor de opções, será para sempre um dos ícones da era da internet. Confira abaixo a entrevista que o profissional concedeu à Locaweb em Revista e conheça mais sobre o empreendedor que é cotado como uma das poucas pessoas do mundo capazes de ameaçar a liderança do Google num futuro próximo.

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* Artigos sobre eventos que são tratados na mídia tendem a puxar picos de audiência, mas, no cenário normal, assuntos relacionados às questões do universo dos adultos têm o maior volume de acessos 6 locaweb

Locaweb em Revista – Como surgiu a ideia da Wikipédia? Wales – A ideia nasceu da observação do crescimento do movimento dos softwares de códigos abertos e também da constatação de que pessoas e programadores estão se unindo para desenvolver e usar softwares que hoje inundam a internet. Nós percebemos que esse tipo de colaboração poderia se estender dos aplicativos para outros produtos e isso foi uma visão muito feliz. Inspirado nesse conceito, desenvolvemos o modelo Wiki e começamos a usá-lo, o que felizmente se tornou a chave de nosso sucesso. LR – O que é exatamente o modelo Wiki? Wales – De maneira reduzida, pode-se dizer que o Wiki é uma rede de páginas web, com os mais diferentes tipos de informação, que podem ser ampliadas e/ou modificadas

Fenômeno\\ por qualquer pessoa. Wales é apontado por Para isso, basta usar especialistas como qualquer tipo de o único homem do mundo capaz de navegador que seja ameaçar a soberania capaz de ler páginas do Google em HTML, como o Explorer, o Firefox e muitos outros. LR – Com a evolução da Wikipédia, a qualidade dos artigos passou a ser uma questão preocupante para vocês? Wales – Sim. Existe uma discussão constante na comunidade Wikipédia sobre como fazer um trabalho melhor, de melhor qualidade. Isso inclui pensar e discutir como produzir um conteúdo mais consistente e mais focado nas necessidades de nossa audiência. Ou seja, a questão da qualidade permeia todas as nossas ações e é um de nossos diferenciais mais importantes.


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Sucesso \\ Empreendedor foi eleito pela revista Times como uma das pessoas mais influentes do mundo e pela Forbes como uma das 25 celebridades do universo web

LR – Que tipo de artigos recebem maior número de acessos? Wales – Artigos sobre eventos que são tratados na mídia tendem a puxar picos de audiência, especialmente se algum fato relevante está movimentando o mundo. Mas, no cenário normal, assuntos relacionados às questões do universo dos adultos têm o maior volume de acessos.

Fotos: Divulgação

LR – Como a Wikipédia está lidando com os impactos da crise econômica mundial? Wales – Essa é uma pergunta interessante. Nós implantamos um fundo de arrecadação de dinheiro e estamos indo muito bem. Antes de iniciar, ficamos imaginando se sentiríamos diretamente os impactos da crise. Entretanto, até agora, nada. Nenhum impacto. As pessoas parecem entender que nós precisamos de dinheiro para sobreviver e continuam doando normalmente. Na verdade, com a crise, temos a expectativa de que os doadores passem para um patamar superior. Afinal, no caso de uma desaceleração na economia, as pessoas não podem se dar ao luxo de sair para jantar ou fazer algo extravagante. Em compensação podem ficar navegando na internet, que é uma forma barata de entretenimento, e provavelmente irão colaborar para tornar a atividade mais rica.

Números superlativos \\ A enciclopédia online tem mais de 9 milhões de artigos escritos em 250 línguas, que atraem 683 milhões de visitantes por ano. O modelo permite a qualquer pessoa alterar o conteúdo publicado

LR – Quais são os planos da Wikipédia no Brasil? Wales – Recentemente lançamos no País a proposta da Wikimedia Brasil, que em linhas gerais é o capítulo brasileiro da Wikimedia Foundation, entidade criada para estimular a produção colaborativa de conteúdos gratuitos em língua portuguesa e também nas línguas dos povos indígenas brasileiros. O plano é formar um núcleo gerador de conhecimento e informação, por meio de uma comunidade autônoma, que promova a inclusão social e digital no Brasil. Estamos bastante empolgados com esse tipo de proposta social, já que tem tudo a ver com o conceito do modelo Wiki. locaweb 7


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opinião/leitores

e-mails SEO Estou pensando em contratar uma empresa de SEO para fazer o marketing de busca do site de nossa empresa. Que fatores devemos levar em conta para não fazer uma escolha equivocada? Carlos Torres / por e-mail Algumas coisas podem servir como sinal de alerta em relação a um SEO desonesto. Caia fora, por exemplo, se o seu SEO tiver domínios de fachada, colocar links para outros clientes nas páginas de entrada ou oferecer para vender palavraschave na barra de endereços. Fique também com um pé atrás se o SEO não distinguir entre verdadeiros resultados de pesquisa e anúncios que aparecem nos resultados de pesquisa, se garantir a classificação, mas somente para frases de palavras-chave longas e obscuras, que você obteria de qualquer forma. Você sempre tem a opção de estudar sobre SEO na internet e em edições anteriores da Locaweb em Revista e fazer a otimização de seus sites por conta

própria. A Locaweb também oferece uma série de ferramentas para você mesmo fazer o projeto de SEO de seu site. Para saber mais, acesse o endereço www.locaweb.com.br

Ligação de tabelas Como posso fazer para obter dados em duas tabelas separadas num banco de dados MySQL. Por exemplo, eu tenho os produtos em uma tabela e o fornecedor em outra. Como funciona esse comando? Marcos Finasi/ por e-mail Nesses casos é necessário fazer uma conexão entre elas. As tabelas de um banco de dados são ligadas umas as outras por chaves. Uma chave primária é uma coluna com um valor único em cada linha, com o propósito de unir dados através das tabelas. Assim, não é necessário repetir todos os dados em toda tabela. No seu banco de dados, por exemplo, há uma tabela de produtos. Cada produto é relacionado à tabela de

MySQL\\ O SQLyog Outro se destaca pela rotina de execução de queries; em nossos

testes, o programa foi capaz de rodar uma seqüência de queries de 5MB em segundos

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//Envie seu e-mail

Se você tem alguma dúvida, sugestão ou crítica, entre em contato com nossa redação pelo e-mail locaweb@europanet.com.br.

fornecedores pelo campo de código do fornecedor, que é uma chave primária na tabela de fornecedores. Veja como pegar os registros correspondentes dessas duas tabelas: SELECT Fornecedores.Nome DaEmpresa, Produtos.NomeDoProduto FROM Fornecedores, Produtos WHERE Fornecedores.CodigoDo Fornecedor = Produtos. CodigoDoFornecedor

Administração com SQL Trabalho muito com MySQL e sempre tive dificuldade em encontrar um bom aplicativo para gerenciar meus bancos de dados. Gostaria de saber se vocês aí da revista poderiam me indicar uma ferramenta desse tipo, já que no decorrer desses anos devem ter testado várias delas. Norberto Silveira/ por e-mail Um dos programas mais indicados é o SQLyog, que pode ser encontrado no endereço eletrônico www.webyog.com/en. No mesmo site, é possível realizar o download e adquirir o SQLyog . Logo à primeira vista, você pode achar a interface do programa um pouco confusa. Na verdade, ela realmente é. Você demora um bom tempo para descobrir onde estão alguns comandos simples, como, por exemplo, o visualizador de dados da tabela. Mas depois que você se acostuma, verá que o

programa é extremamente rápido para o dia-a-dia. Outro ponto que merece destaque é a rotina de execução de queries. Em nossos testes, o programa foi capaz de rodar uma sequência de queries de 5MB em poucos segundos. Para você ter uma ideia do que isso significa, a mesma sequência demorou quase cinco minutos para ser executada no PHPMyAdmin. Mas é claro que o SQLyog não tem só qualidades. Uma das coisas que nos chamou a atenção é a facilidade como você exclui tabelas e até mesmo databases inteiras. Se você clicar com o botão direito do mouse sobre um banco de dados qualquer e escolher Drop Database, o programa faz uma simples pergunta e adeus. Você perde tudo, incluindo estruturas, procedimentos e dados.

Links entre ASP e PHP Gostaria de saber se há alguma possibilidade de fazer uma ligação entre uma página PHP para ASP? Por exemplo: estou numa página PHP e desejo abrir por um link um documento ASP. Danilo Leque/ por e-mail Se o caso for apenas colocar o link em uma página apontando para outra não existe nada que o impeça. Só é necessário que cada uma esteja localizada em um servidor que dê suporte à sua linguagem. Inclusive, é possível até enviar parâmetros ou postar formulários entre aplicativos ASP e PHP.


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lançamento

notícias blog.locaweb.com.br Confira as últimas novidades da maior empresa de hospedagem de sites do Brasil

Mobimail: novo e-mail da Locaweb A Locaweb acaba de lançar uma nova e revolucionária plataforma de e-mail. Desde dezembro, todos os novos domínios da empresa passaram a ser instalados em uma nova plataforma de e-mail, que foi batizada de “Mobimail”, para diferenciar daquela que funciona para clientes instalados antes dessa data, o “Locamail”. A Locaweb está muito entusiasmada com o projeto, que tomou quase um ano de trabalho até esta primeira fase do lançamento para novos clientes. Toda plataforma foi inteiramente desenvolvida do zero para garantir velocidade e estabilidade sem sobressaltos. O Mobimail funciona sobre “clusters” de servidores redundantes, que garantem uma operação mais imune a falhas do que a plataforma anterior (Locamail), e com mais facilidade de acrescentar capacidade de tráfego, bastando acrescentar mais servidores (escalabilidade horizontal). Quem sentiu cheiro de computação em nuvem acertou: ela contém os

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membros do domínio (e criptografada); Mobilidade, Push Mail e sincronização sem fio de Contatos e Calendário com iPhone/iPod Touch, Nokia Symbian e Windows Mobile.

Mobimail \\ Novo sistema de e-mails da Locaweb, que substitui o Locamail, é

mais robusto e mais fácil de ser utilizado pelos desenvolvedores e clientes da empresa

conceitos de cloud computing desde sua fundação. Esta plataforma não é somente mais robusta, mas oferece também alguns recursos novos como:

Colaboração: sincronização total de e-mail, Contatos e Calendário. Outlook: acesso via plugin MAPI pelo Outlook do Office, permitindo o mesmo grau de integração de mensagens, contatos e calendário que um servidor Exchange oferece.

Acesso critptografado: por SSL a POP, IMAP e SMTP para tráfego seguro de mensagens entre seu terminal e o servidor de e-mail hospedado na Locaweb. Webmail: duas novas interfaces. Uma com Ajax, com drag & drop, operação via teclado e muitos outros recursos. A outra, Clássica, para quem está familiarizado com a plataforma antiga (Locamail). Instant Messaging: Com protocolo Jabber, para comunicação instantânea entre os

Como a Locaweb sentiu que o aumento da estabilidade era um desejo muito forte dos clientes, optou-se por iniciar a instalação de novos domínios no Mobimail já em dezembro. É sabido que ainda faltam recursos no Mobimail, como conta pegatudo (*@dominio), configurações globais de acesso e outras. Mas já há movimentações para implementar esses serviços. Não haverá alteração de preços para usufruir os recursos desta nova ferramenta: o Mobimail está incluso nos planos de hospedagem de sites e nos serviços de e-mail. Atualmente, a Locaweb trabalha em um programa de migração do Locamail para o Mobimail, que mantenha caixas postais, mensagens, pastas, contatos e outras configurações inalteradas, para uma migração indolor.


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notícias

PROMOÇÃO NO E-MAIL MARKETING

h

A ferramenta de e-mail marketing está com taxa de inscrição grátis para novas contratações. Aproveite esta oportunidade para realizar suas campanhas com esta poderosa ferramenta e aumente suas vendas. Para saber mais, acesse: locaweb.com.br/EMAILMKT

FÓRUM E WIKI: CONHEÇA E PARTICIPE DE h NOSSAS FERRAMENTAS COLABORATIVAS Com intuito de expandir a rede colaborativa, a Locaweb lançou novos sistemas de Wiki e Fórum. Com essas ferramentas, a ideia é ampliar a interação com os clientes e demonstrar transparência em processos e serviços. O Fórum Locaweb tem como objetivo disponibilizar um espaço de discussão pública que permita troca de experiências e colaboração. Além disso, a Locaweb estará ativa, coletando sugestões e esclarecendo dúvidas pertinentes aos assuntos abordados. Já no Wiki, os clientes têm acesso a tutorial passo-a-passo, documentação, modelos de scripts e informações gerais sobre os serviços da Locaweb. A ferramenta é um sistema baseado no opensource MediaWiki, utilizado pela enciclopédia colaborativa Wikipédia e substituirá a base de conhecimentos já existente. Os artigos serão moderados para garantir informações completas e assertivas, porém a própria Wikipédia é um exemplo de que as bases de conhecimento criadas e editadas em comunidade geralmente garantem informações mais corretas, atualizadas e completas do que as administradas apenas em sistema fechado. Faça parte do Fórum e Wiki Locaweb! Acesse: forum.locaweb.com.br e wiki.locaweb.com.br

NOVA PÁGINA DE ATENDIMENTO h A página de atendimento foi completamente reformulada. Além de simplificá-la e torná-la mais relevante, foi incluída uma busca muito mais abrangente. Agora é possível pesquisar no Site, Blogs, Wiki e Fórum da Locaweb ou em todas essas bases de conhecimentos simultaneamente. Outra novidade é a utilização da tecnologia de GeoIP, que identifica a localidade dos acessos e exibe os telefones de acordo com a cidade do visitante. Esperamos que gostem!

NOTÍCIAS

Aprovada a extensão .tel

A proposta de domínios com a extensão .tel, enviada em 2000, foi finalmente aprovada pela ICANN. Ela deve começar a operar ainda este ano. A extensão será de alto nível como .com e .net e o objetivo é que os sites .tel sejam do ramo de comunicações como envio de mensagens SMS ou soluções VoIP, por exemplo. No mesmo anúncio, a ICANN rejeitou a extensão .xxx para sites pornográficos, muito pedida pela segmentada indústria do sexo nos Estados Unidos e ao redor do mundo.

Site colaborativo

MixedInk \\ Site reúne mistura de informações colaborativas e os visitantes dão notas aos posts, que ganham destaque; trata-se do sistema de meritocracia Feito para a edição de documentos de forma colaborativa, o MixedInk (http://mixedink.com) é uma mistura de informações colaborativas de forma democrática. Ele é aberto para o público em geral. O grande diferencial da página é a possibilidade de o usuário colocar os documentos como rascunho, para que o restante da comunidade escolha os melhores. Os grupos podem ser protegidos ou públicos, o que facilita a privacidade: grupos fechados podem trabalhar em equipe sem que outras pessoas vejam os documentos. Se preferirem compartilhar com todos os outros usuários em um grupo público, isso também é possível. A ferramenta estava em desenvolvimento desde abril de 2007, e só agora, em 2009, está disponível para o público.

Prateleira online

A nova loja virtual da Borders (www.borders. com/online/store/ Home) estreou cheia de novidades. O grande diferencial é a forma com que os produtos são mostrados na prateleira, como se o usuário estivesse na loja. Por enquanto, são só os livros de destaque, mas já há planos para que isso se torne padrão para os outros produtos.

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notícias/wishlist

O melhor da cultura digital em vitrine Nesta seção você confere o que há de melhor nas prateleiras ao redor do mundo, quando o assunto é alta tecnologia, conectividade com a web e diversão eletrônica

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A série dos menores netbooks (ou notebooks) do mundo chegaram pelas mãos da Sony. Do “tamanho de um envelope e fino como um celular”, o computador é colorido, tem tela de 8″ (1600 x 768) e pesa 640 gramas. Tem 3G integrado, 2 GB de RAM e, nos Estados Unidos, vai custar US$ 900. Para saber mais, acesse: www.sonystyle.com.

L W700 A Lenovo turbinou sua linha ThinkPad com o W700, que pode ser adquirido com três HDs opcionais, com 320 GB cada. O equipamento é dotado de processador móvel Intel Core 2 Extreme quad-core, que roda em 2,53 GHz e inclui 12 Mb de cache L2, suportando até 8 Gb de memória RAM. Mais informações: www.lenovo.com.

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notícias/wishlist

L Mini 9 O pequeno notebook, da série Inspiron da Dell, pode ser adquirido, nos Estados Unidos, por US$ 349. Por esse preço, o usuário leva uma máquina dotada de sistema Ubuntu, processador Atom N270 de 1,6 GHz, 512 MB de RA e SSD de 4 GB. Há uma webcam embutida. Mais informações no site www.dell.com. L

L KF 9000 Também conhecido como LG Prada, é um telefone touchscreen que tem câmera de 2 MPixels e vale mais pela grife “Prada” do que pelos apetrechos tecnológicos que carrega. Com 85 gramas e 5,4 x 9,8 x 1,1 cm, ao ser ligado, apresenta menu de acesso rápido às funções de mensagens, entretenimento e ligações. Mais informações em www.lge.com.

L L

L Tudo em Um Webcam Multifuncional, da Multilaser, com uma das mais altas resoluções do mercado (5 Mpixels interpolada ou 1,3 Mpixels via hardware). Tem nova função “face tracking”, que aumenta o foco no rosto. Oferece ainda speaker embutido, microfone interno e botão snapshot para tirar fotos. Compatível com programas de comunicação como Yahoo, Skype, IM, MSN. O preço médio da webcam sugerido é de R$139. Mais informações: multilaser.com.br.

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notícias/wishlist

L Toque de Diamante O smartphone HTC Touch Diamond chegou ao mercado com HSDPA de 7.2 Mbps, banda larga de alta velocidade e conexão rápida e sem fio. Recheado de recursos multimídia, o aparelho com Windows Mobile 6.1 Professional reúne ferramentas como Outlook, Word, Excel, Power Point, Internet Explorer, Windows Media Player e Windows Live, que permite acesso ao MSN Hotmail e Messenger. Mais em: www.htc.com.

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L GPS 3D Modelo T945 da Airis oferece mapas em três dimensões. Mas vai além: cobre também topografia das cidades, numeração de ruas e avenidas, Instant Fix (detecção instantânea de sinal de satélite) e Text to Speech (navegação guiada que indica a distância, direção e nome das ruas. Custa R$ 1.499. Para saber mais: www.airis.com. L

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L TV Gigante A Sharp volta ao Brasil em grande – ou melhor, gigante – estilo. A linha Aquos de televisores de LCD tem como maior chamariz o brinquedinho de 65 polegadas. Há também versões menores, de 52 polegadas, 46 polegadas e 32 polegadas. Os preços variam de acordo com o tamanho, a partir de R$ 2.299 até R$ 26.999. www.sharpbr.net. L

L Samsung F268 Considerado pelo GreenPeace como o celular mais verde – já que recebeu o título “Greenest Mobile Phone” –, o Samsung F286 dispensa o uso de PVC em sua estrutura e possui alarme no carregador para avisar quando a carga está completa. Só está disponível nos mercados chinês e coreano. Mais informações: www.samsung.com.

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notícias/wishlist

L Webcam

L NWZ-B135F

O modelo para notebooks tem resolução de 2.0 MP. Conta com microfone embutido e botão snapshot para tirar fotos. Disponível na cor preta, tem como diferencial o design, que pega emprestado linhas de máquinas fotográficas oitentistas e as transporta para essa webcam. O preço médio sugerido é de R$59. Mais em www.multilaser.com.br.

A nova linha de MP3 players da Sony é composta pelos modelos NWZB133F, com capacidade de 1 GB e disponível nas cores rosa e preta, e NWZ-B135F, de 2 GB e tons preto e vermelho. Ambos contam com transferência e armazenamento de dados em memória flash e bateria com autonomia de 16 horas. Mais informações: sonystyle.com.br

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L Nokia 5800 Produto de ponta da série XpressMusic da Nokia, o celular tem tela sensível ao toque. Conta com conectividade Wi-Fi, GPS, uma câmera de 3,2 megapixels. Nos mercados do exterior, é encontrado por US$ 395. Mais informações: www.nokia.com. L

L AirPort Extreme Espécie de central de rede da Apple, esse pequeno aparelho parece fazer milagre. Comanda a rede wirelless de uma casa a ponto de gerenciar impressoras, de tocar músicas diretamente do iTunes em aparelhos de som e ainda é compatível com Mac e PC. Pode ser encontrado por, em média, R$ 500. Mais informações em www.apple.com.

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L Projetor 3 em 1 O MovieMate 55 possui tecnologia de projeção 3LCD, constraste de 300:1 e brilho de 1.200 ANSI lumens. Ainda oferece compatibilidade com os processadores Dolby Digital e DTS. O projetor conta com entradas de vídeo componente, vídeo composto e RGB, o que possibilita a conexão de outros aparelhos, como Blu-ray players – o MovieMate 55 suporta HDTV – e videogames. Mais informações: epson.com.br.

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//CONGRESSO notícias/circuito

Sua leitura sobre internet

Confira os principais lançamentos de livros que tratam de temas ligados ao mundo da tecnologia da informação PHP: Programando com Orientação a Objetos

Pablo Dall`Oglio O foco deste livro é demonstrar como se dá a construção de uma aplicação totalmente orientada a objetos. Para isso, são implementados alguns padrões de projeto (design patterns) e técnicas de mapeamento objetorelacional, além de vários componentes para que você possa criar complexas aplicações de negócio com PHP. Preço: R$ 76 Editora: Novatec Inf.: http://novatec.com.b

Use a Cabeça! JSP & Servlets

Brian Bashan, Kathy Sierra e Bert Bates Com esta obra você aprenderá a usar a versão mais recente (J2EE 1.4) dos servlets e dos JSPs. Preço: R$ 119 Editora: Alta Books Inf.: www.altabooks.com.br

Redes de Computadores

Andrew S. Tanenbaum Clássico best-seller, foi totalmente atualizado para abordar as redes desenvolvidas desde 1990 até os dias de hoje. Preço: R$ 206 Editora: Campus Inf.: www.elsevier.com.br

WEB EXPOFORUM 2009 Este é o mais completo evento sobre a web 2.0 (colaborativa) no Brasil, compreendendo três dias, incluindo feira, seminários, palestras e workshops. Local: Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo (SP) Quando: 17 a 19 de março

//EXPOSIÇÃO

REPEAT ALL no MIS Exposição traz obras em vídeo e videoinstalações que discutem os usos e conceitos ligados à operação da repetição (o “loop”) na produção contemporânea. Até 29 de março no Museu da Imagem e do Som do Estado de São Paulo. Local: São Paulo Inf.: www.mis-sp.org.br

//EDUCAÇÃO

ERIN 2009 A primeira edição do evento Escola Regional de Informática Regional Norte 1 - será realizada de 4 a 6 de março em Manaus com o objetivo de informar e debater temas relevantes da área de informática que estejam em evidência no país e no exterior. Local: Manaus Inf.: www.dcc.ufam.edu.br

//SEMINÁRIO

NORMAS E LEGISLAÇÃO EM TI Em 11 de março, a IDETI irá promover um seminário sobre as mudanças das normas e legislações vigentes na área de TI. Local: Porto Alegre Inf.: www.ideti.com.br

Tutoriais e videoaulas online O ambiente online é bastante propício para videoaulas, já que permite ao aluno acompanhar as lições quando quiser e onde desejar. Aqui, a cada edição da Locaweb em Revista, você vê o que há de melhor em cursos na internet 16 locaweb

Fireworks CS3

Duração: 10min54s Preço: Grátis URL: http://br.youtube.com/watch?v=16IRVvbVedAv

Como fazer um banner

Duração: 10min26s Preço: Grátis URL: http://tinyurl.com/8uy5ry


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p[r]eview

FICHA TÉCNICA Nome e versão: Thunderbird 3 Beta 1 Desenvolvedor: MozillaMessaging Licença: Freeware Tamanho: 8 MB Lançamento: 10 de dezembro de 2008

Conheça o novo Thunderbird 3 Versão de testes da próxima versão do aplicativo de e-mail mostra que, embora instável e com bugs, o Outlook 2007 terá um concorrente de peso Os boatos sobre a morte do Thunderbird foram um tanto exagerados. A popularização do Gmail, o webmail do Google que se tornou uma espécie de central de mensagens eletrônicas, aliado ao lançamento do bom Outlook 2007, que acompanha o Vista na maior parte das distribuições foram dois fatores que fizeram os analistas de mercado apostarem que os dias do Thunderbird estavam contados. O que se esperava é que o programa de e-mails de código aberto migrasse para o mesmo ostracismo que o antes popular Eudora trilhou anos atrás. Para piorar a situação, a Mozilla, mantenedora do Thunderbird, informou que criaria uma divisão específica para tocar o projeto de leitor de e-mail, chamada Mozilla Messaging (www.mozillamessaging.com). E eis que quando tudo mais parecia perdido e que o Thurderbird não mais desempacaria da versão 2.x, começam a aparecer na rede edições de teste. Ainda extraoficialmente, o 18 locaweb

Thunderbird 3 não tem esse nome: ele atende por um curioso Shredder, que em português significa picotador. Esse nome foi dado pela equipe de desenvolvimento justamente para desencorajar curiosos a baixar o programa de e-mail antes de soltarem uma versão estável e que não seja danosa ao computador. Ainda extremamente estável e com diversos bugs, o Thunderbird 3 pode realmente picotar as correspondências do usuário, apagar pastas, registros, identidades. Por isso, somente é recomendado o download do software, que pode ser realizado no endereço eletrônico br.mozdev.org/drupal/2008/05/ shredder-alpha-1, por usuários experientes e desenvolvedores.

O teste Uma vez realizado o download e com o Thunderbird v3 funcionando, o que se percebe é que o editor mantém o mesmo “jeitão” de seu antecessor, mas que está muito mais integrado ao sistema Vista – no XP, não faz tanta diferença. Mas, de forma geral, o que

Versão 2.x \\ A edição corrente o Thuderbird praticamente não tem bugs, mas perdeu, e muito, popularidade com a nova geração de webmails, como o Gmail mais agrada e inova no soft é a navegação por abas – sim, elas chegaram até mesmo aos gerenciadores de e-mail, depois de infestar navegadores e até mesmo alguns editores de texto. As abas funcionam como compartimentos. Por meio delas pode-se acessar pastas, calendário, mensagens de emails em geral. Outro ponto altamente favorável no Thunderbird v3 é o visualizador de imagens. Na versão anterior, o usuário tinha de apontar outro software – no caso, um do tipo gráfico –

para que pudesse ver fotos e desenhos. Agora, o programa trabalha de forma simples e projeta as imagens com poucos cliques, o que, de forma geral, facilita a navegação pela interface do programa e na leitura das mensagens eletrõnicas. Outro item que agrada ao visitante no Thunrderbird 3 é a possibilidade de gerenciar extensões e complementos em geral. Por meio de sua interface renovada, o programa tem uma seção que garante ao usuário encontrar e baixar as aplicações


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review/msn2009

A Interface

Thunderbird 3 \\ No novo gerenciadoe de e-mails, as abas funcionam como compartimentos; por meio delas pode-se acessar pastas, calendário, mensagens de e-mails em geral; outro ponto altamente favorável no Thunderbird 3 é o visualizador de imagens - na versão anterior, era necessário optar por um terceiro software para visualizar fotos que mais lhe agradarem, sem a necessidade de usar um navegador para acessar os plugins. Além disso, após realizar o download, um simples botão permite que a extensão seja aplicada à interface do gerenciador de mensagens eletrônicas. Há ainda poucas extensões que funcionam perfeitamente no Thunderbird v3, pois, como já foi informado, a versão de testes é muito instável e ainda não conta com desenvolvimento maciço de extensões compatíveis. Uma exceção e que funciona perfeitamente é a Lightning, que acopla ao navegador um bom calendário, que pode ser utilizado em conjunto com as pastas e abas de e-mails. Sobre a lista de contatos, as

novidades são incipientes. Quando um novo nome ou email aparece em sua lista, ele é indicado com uma estrela. Caso o usuário queira registrar em seu Thunderbird o indivíduo, basta clicar na estrela, que ele automaticamente entrar na relação de endereços conhecidos. Há ainda um campo que garante a inserção da data de aniversário da pessoa ou do amigo. Por fim, o último tópico que merece destaque na nova versão do Thunderbird v3 é a – boa – integração com o Vista (com o XP, ainda há deficiências). O Thunderbird e o buscador do Vista trabalham em conjunto e, assim, mensagens e conversas podem – ou não – ser

anexadas de acordo com a vontade do usuário.

Cuidados Conforme foi indicado nesta reportagem, baixar e usar o Thunderbird ainda é uma opção de risco. O programa ainda contém muitos e muitos erros, que podem danificar a versão anterior do soft instalada em seu PC. Prova disso é que na página do desenvolvedor há a relação de diversos erros (www.mozilla messaging.com/enUS/thunderbird). Mas se mesmo assim você quiser utilizar e testar, é muito importante seguir algumas recomendações que minimizam a ocorrência de problemas e conflitos. Com o software já no

computador, antes de ser instalado, deve-se criar um perfil diferente do que está configurado no Thunderbird 2.x. Isso minimiza problemas como perdas de dados (como pastas e mensagens) e travamentos com determinadas extensões e temas. Com isso, ambos os Thunderbirds rodarão lado a lado e é possívei, sempre, optar por um ou outro até que você deseje ficar só com uma versão no seu computador. Com ambos os perfis, para evitar que você se confunda, é indicado iniciar o Thunderbird com o comando -p, utilizando a janela “Executar” do Windows. Em sistemas como Linux, a tarefa deve ser realizada por meio do terminal. locaweb 19


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p[r]eview FICHA TÉCNICA Nome e versão: Chrome 1.0 Desenvolvedor: Google Licença: Freeware Tamanho: 504,83 kB Requisitos mínimos: Roda em Windows XP, Vista Lançamento: 12/Jan/2009

Navegador web do Google sai do beta Versão 1.0 do Chrome mantém o design minimalista, a atenção focada nos aplicativos web e continua sem oferecer opções de personalização na navegação Texto: Sérgio Vinícius

e uma hora para outra, o Chrome deixou de ser beta e virou 1.0. Algumas más línguas dizem que por razões comerciais da empresa que o gere. Outras, de que era realmente necessário chegar ao “primeiro definitivo” para se avaliar o navegador como conjunto – incluindo aí seu aspecto ligado à segurança. O fato é que do “beta’ para o Chrome 1.0, pouca coisa mudou. Ele continua sendo o browser mais rápido do mercado. Em um teste publicado na edição 12 da Locaweb em Revista, o navegador ficou, de longe, à frente dos concorrentes. Internet Explorer, Firefox, Opera e Safari se mostraram mais lentos do que o pálido e simples Chrome. Agora na versão 1.0, a equipe de reportagem realizou novamente o teste de desempenho. Desta vez, com algumas pequenas modificações com relação ao

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Gmail \\ A nova versão do software continua apostando na integração com serviços online, como com o e-mail do Google teste anterior. Foram escolhidas seis famosas páginas da web, que variam em sua estrutur,a desde HTML puro (useit.com) até carregadas de vídeos (Youtube.com). Para o teste, se recorreu a um computador Windows Vista, com processador Dual Core, 3 GB de RAM e conectado à internet com velocidade presumida de 6 MB. Os testes foram realizados

* O fato é que do “beta” para o Chrome 1.0, muito pouca coisa mudou. Ele continua sendo o browser mais rápido do mercado, a frente dos concorrentes em 7 dias seguidos, em horários alternados, com todos os navegadores sendo abertos em duas fases. A primeira, chamada de inicialização fria, era quando os browsers abriam a primeira vez aquela página, com cache limpo e

temporários esvaziados. A segunda, chamada de inicialização quente, era quando os navegadores eram acionados depois de terem sido abertos e fechados três vezes. O resultado mostrou que o


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A interface 3

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1 \\ No campo superior, a barra de endereços continua funcionando como campo de busca do Google 2 \\ O sistema de ajuda é um dos melhores entre os principais browsers do mercado, oferecendo auxílio online 3 \\ A ferramenta que indica as Opções e Preferências do usuário agrega muito pouco, já que o browser é esperto e minimalista Chrome 1.0 ainda é mais rápido que os concorrentes de forma geral, concorrendo somente – no quesito velocidade – com o Opera. Na saída fria, o navegador escandinavo levou a melhor com a média de 2,2 segundos. Chrome (2,4), Firefox (4,1), IE (4,2) e Safari (4,9) vieram na sequência. Com o navegador “aquecido”, os tempos mudam e as posições também. A ordem agora é Chrome (0,7 segundos), Opera (0,8), Safari (0,9), Internet Explorer (1,0) e Firefox (1,2). Já com o navegador aberto, mais uma vez o 1.0 do Google fica com a pole position. O tempo médio de carregamento das páginas dele é de 10,23 segundos. Opera segue com 12 segundos. FF, IE e Safari acompanham de longe (13,23;

* O foco do Chrome 1.0 continua sendo colocar o usuário em contato com a internet. Sem frescura e também sem itens úteis como integração com programas offline 13,65 e 14,1 segundos). Obviamente, o teste não tem valor científico, já que foi realizado aleatoriamente sem qualquer software de medição. Mas na prática, e no dia-a-dia, o Chrome aparenta ser mais veloz.

O que mudou Assim como a velocidade – mostrando ser o mais rápido entre os mais populares navegadores – não mudou, boa parte das características do navegador continua inalterada. A começar pelo seu aspecto pálido, branco e demasiadamente minimalista.

O foco dele continua sendo colocar o usuário em contato com a internet. Sem frescura e também sem úteis itens de personalização. Há pouco mais em sua interface – e em sua aba de Opções – do que a barra de endereços e um ou outro botão para dar uma burilada no browser. Ele continua com sua engine inteligente – que renderiza páginas e mais páginas web sem requerer muito hardware, e também conta com aquele inteligente recurso que permite que uma aba defeituosa aberta em uma página conflitante não

requeira reiniciar o browser – apenas a aba. O sistema de privacidade mantém a navegação anônima – embora não seja uma solução tão boa quanto algumas outras ferramentas profissionais como a YourFreedom (www.yourfreedom.net) ou o projeto TOR, que tem integração com o Firefox e o Opera. Por fim, o Chrome ainda oferece o melhor sistema de ajuda de um browser, com links inteligentes e solução praticamente para qualquer problema que o usuário detecte. O ponto negativo fica por conta do transtorno que é para exportar os favoritos salvos no navegador para outros browsers. Encontrar ainda resquícios de navegação ou mesmo localizar temporários é uma tarefa para usuários avançados e, em alguns casos, softwares que prometem realizar o backup destes arquivos dão conflitos com o Chrome 1.0 e chegam a desaparecer com alguns programas ou conteúdos importantes.

Chrome 2.0 Após o lançamento da versão 1.0, agora os boatos apontam para um Crhome 2.0. De acordo com alguns rumores de mercado, a próxima versão do navegador contará com duas opções de uso: uma profissional e outra pessoal. Assim, o usuário poderia formatar o browser de acordo com sua necessidade específica. locaweb 21


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keepitsimple Serviço da Locaweb oferece sistema completo e gratuito de e-commerce, fácil de usar e bastante seguro

ESTE MÊS

Loja Pronta da Locaweb Conheça e use a ferramenta que facilita a vida de quem quer incluir um e-commerce em sua página eletrônica mas pensa que isso é tarefa árdua Texto: Sérgio Vinícius

uem quer ter seu próprio e-commerce mas nunca teve coragem de implementar a loja conta com uma solução sob medida da Locaweb: trata-se da Loja Pronta Locaweb (locaweb.com.br/lojapronta). O sistema é de fácil configuração e utilização e conta com a garantia de qualidade Locaweb - além de oferecer itens de segurança e que facilitem o pagamento dos clientes.

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De acordo com Reinaldo Santos, gerente de comércio eletrônico da Locaweb, de tão versátil a Loja Pronta não é destinada a um tipo específico de público ou usuário. “Eu diria que não existe um perfil específico para usar este produto. Dentre as lojas já configuradas, temos usuários vendendo material esportivo, bijuterias, artesanato, equipamento de informática”, diz o criador do sistema. “Talvez, por conta da estrutura do produto, o único requisito é que o produto vendido seja tangível, pois a loja ainda não possui o

Serviço: Loja Pronta Para: Sistema de e-commerce Site: www.locaweb.com.br

* Para configurar a loja, não é necessário nenhum conhecimento técnico, basta preencher um formulário com dados cadastrais para ativá-la. Na parte de configuração o usuário poderá "brincar" com os diversos recursos recurso para downloads, o que permitiria a venda de produtos em forma de arquivos para downloads, mas em breve resolveremos isso.” Para configurar a loja, não é necessário nenhum conhecimento técnico, basta preencher um formulário com dados cadastrais para ativá-la. Na parte de configuração o usuário poderá "brincar" com os recursos até encontrar a forma visual que pretende dar a loja. Isso é possível porque, antes de finalizar a configuração, ele tema opção


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* Mesmo sem qualquer forma de divulgação tradicional, mais de 2,5 mil lojas foram configuradas por meio do Loja Pronta e com o Pagamento Certo de visualizar o preview da configuração que fez. Este trabalho é apenas selecionar cor de fundo, publicar o logo da loja, mudar disposição de itens. Tudo isso é realizado via administração. Em nenhum momento o usuário terá acesso a linhas de código da programação da loja. A facilidade que a Loja Pronta garante para o usuário tem sido, até agora, seu maior êxito. Tanto que a Locaweb sequer divulgou por meio de mailing lists ou outras formas a Loja Pronta e ela já conta com um número alto de usuários, que atingem a casa dos milhares. “A aceitação da Loja Pronta é boa. Até o momento, não houve uma divulgação do produto, apenas colocamos o link sobre produto na página inicial de nosso site” conta Santos. “Até o momento, foram configuradas mais de 2.500 lojas e boa parte delas já está vendendo.” De acordo com o executivo, muitas destas lojas não são de clientes da Locaweb. A maioria, inclusive, não possui nenhum site. O uso da Loja Pronta é

especifico para e-commerce, pois em seu contrato de uso consta uma cláusula que "se não houver nenhuma transação de pagamento durante o período de 3 meses, a loja será devidamente desativada". O uso da ferramenta é gratuito, mas há alguns procedimentos que devem ser seguidos. “A Loja Pronta está diretamente condicionada ao uso do Pagamento Certo como forma de pagamento” , informa Santos. “E é bom lembrar que para usar a Loja Pronta não é necessário que o cliente possua algum serviço pago da Locaweb”.

Pagamento Certo O sistema Pagamento Certo (locaweb.com.br/PagamentoCerto) é uma carteira virtual para receber pagamento online em qualquer site, loja virtual, blog. Por meio da Locaweb, o usuário vende via web e não tem dor de cabeça na hora de receber, com todas as contas e meios de pagamento centralizados em um só lugar. O Pagamento Certo é tão fácil de usar quanto o Loja Pronta. O sistema de

Site demonstração do Loja Pronta\\ Em www.lojapronta.net/home.asp, o usuário pode conferir uma versão do Loja Pronta em funcionamento; sistema de e-commerce é gratuito, mas depende do Pagamento Certo

Raio-X Pagamento Certo GERAL Meios de Pagamento: Boleto Bancário / Cartões de Crédito Plataformas:Windows / Linux Interfaces de integração: SOAP Número de transações/mês: Ilimitado Para integração Módulo para Loja Exemplo Locaweb Kit de integração com exemplos de chamadas em ASP, C#, Java, PHP 5 e Ruby on Rails Operadoras/bancos: Não é necessário contrato Pessoa jurídica: Não

Loja Pronta Beneficios • Carrinho de compras • Cálculo de frete (Sedex, E-Sedex, PAC, Direct Express, FEDEX, Retirar na loja, Transportadora a cobrar, Frete Personalizado) • Cadastro de clientes com área administrativa de pedidos para o cliente • Área administrativa para o lojista • Customização do layout da loja através da administração (sem necessidade de conhecer programação) • Cadastrado ilimitado de categorias, subcategorias, produtos, marcas e tamanhos • Controle de Estoque • Gerenciamento de pedidos através da administração • Gerenciamento dos usuários cadastrados pela administração • Gerenciamento de usuários • Ferramenta para envio de newsletter • Exibição e administração de banners na loja • Meios de Pagamento Pagamento Certo: Boleto Bancário e Cartões de Crédito (Visanet e American Express)¹ • Número de transações/mês: Ilimitado • Necessita ser jurídica: Não • Precisa ser cliente Locaweb: Não e o cadastro é gratuito • Precisa de um domínio próprio: A Locaweb disponibilizará uma extensão; seudominio.lojapronta.net • Segurança: Certificado SSL compartilhado de 128 bits • Criptografia: na base de dados • Espaço em disco: Ilimitado (Para imagens, banners, etc.) • Espaço em banco de dados: 50 MB

gerenciamento, simplificado, funciona via Painel de Controle. Ele filtra extratos e controla os pagamentos e os recebimentos. Do ponto de vista do usuário, as transações são realizadas de forma simples e intuitivas. Para comprar em lojas que usam o Pagamento Certo Locaweb, o usuário conta com diversas formas de pagamentos e prazo de 14 dias para qualificar a mercadoria e seu recebimento, contando assim com mais confiabilidade na transação. locaweb 23


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Faça sua campanha online

Aprenda a planejar estratégias de marketing digital para seu site com o investimento certo e que cabe no seu bolso Texto: Camila Pratti, Felipe Franzoni e Letícia Sallorenzo Ilustração: Alexandre Dias (Nani) ma pesquisa do Pew Research Center, dos Estados Unidos, feita em dezembro do ano passado, dá bem a dimensão do que o ano de 2008 significou para a mídia digital. Cerca de 40% dos entrevistados revelaram que a maior parte das informações por eles consumidas foram obtidas na web, contra 35% que o fizeram com jornais impressos. É a primeira vez que a web ultrapassa o papel, desde que a pesquisa começou a ser feita, em 2001. Soma-se a este dado o fato do blog "Huffington Post', de Ariana Huffington, ter sido avaliado em US$ 100 milhões. Isto significa o seguinte: 2008 foi o ano em que o (resto do) mundo começou a dar as costas para a vida impressa - barra - eletrônica para voltar-se ao universo digital. Além do crescente prestígio e audiência das mídias digitais - tanto nos EUA quanto aqui no Brasil - há as comunidades formadas nos twitters, orkuts e facebooks da vida e em tantos messengers afora, e temos o tempero final para a receita de sucesso em 2009: o marketing digital. Mas o que é, como é, pra que serve, como funciona o marketing digital? E como eu entro nisso - ou nessa? Calma. Por mais estranho que o conselho possa parecer no mundo web, "devagar com o andor". O negócio tem que ser muito bem pensado e calculado, caso contrário o resultado pode ser negativo para a sua imagem.

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* Desde que o conteúdo na internet passou a ser extremamente interativo, ações de marketing como os chatos pop-ups pararam de ter eficácia e, hoje em dia, estão relegados cada vez mais a segundos e terceiros planos Do mundo offline para o online Há pouco mais de cinquenta anos, quando quase ninguém sonhava com internet e e-mail, o psicólogo e professor americano Abraham Maslow desenvolveu uma pirâmide das necessidades básicas do ser humano, conhecida como Pirâmide de Maslow. Na base estavam as necessidades fisiológicas/ básicas; em seguida as necessidades de segurança em todos os aspectos da vida; depois as de pertencimento a um grupo; as de auto-estima e por último as de auto-realização. A partir destas informações, as campanhas publicitárias focavam o lado emocional do consumidor. Com o avanço da tecnologia, e aí estamos falando em mais de quarenta anos depois da Pirâmide de Maslow, a propaganda tornou-se interativa, abordando as “necessidades em rede”, a comunicação e a informação. A partir daí, na base da pirâmide estão comida e água; no centro, o abrigo e, no topo, a internet e o celular. Segundo o filósofo Pierre Lévy, nascido na Tunísia e autor de ‘Cibercultura’ e ‘O que é o virtual’, um novo tipo de pensamento

Pirâmide de Maslow \\ Sistema criado por Abraham Maslow mostra graficamente o que o estudioso acreditava serem as necessidades do serhumano; com o advento da cultura digital, tudo mudou rapidamente

Árvore de hiperlinks \\ O filósofo Pierre Lévy se baseou na estrutura da

webcom seus hiperlinks, para entender a relação entre ser humano e ambiente online

sustentado por conexões sociais, tornadas viáveis pelas redes abertas de computação que configuram a internet, são caracterizadas pelo uso da interatividade, criação de comunidades virtuais e ferramentas de relacionamento. “A Wikipédia é um exemplo de manifestação de inteligência coletiva, na medida em que permite a edição coletiva de verbetes e sua hipervinculação (links hipertextuais).” As constantes mudanças no mundo digital também fizeram com que as criações publicitárias se adaptassem às necessidades do webconsumidor. No início, a ação do internauta era préestabelecida e determinada como, por exemplo, nos banners que contêm jogos pelos quais o usuário “interage” com a marca. O conceito era retórico, impositivo, persuasivo apresentado por meio de banners, pop-ups, rich media. Depois passou a ser retórico-dilético representado por hotsites, campanhas integradas, adwares (exibe anúncios como pop-ups), spywares (descobre informações sobre pessoas ou empresas, mesmo sem o conhecimento delas). Atualmente, o internauta pode interferir diretamente no conteúdo, criando, mexendo, organizando e avaliando por meio de blogs, podcasts, marketing viral (exemplos: YouTube, Orkut), entre outros. Este posicionamento coloca a web como plataforma social, na qual “você controla os seus dados”.

A ‘cauda longa’: nichos X blockbusters Hoje, são os consumidores que determinam o que merece destaque na Internet. O autor de ‘The Long Tail: Why the Future of Business Is Selling Less of More’, Chris Anderson, afirma em seu livro que o poder dos nichos diante da indústria marca o fim dos blockbusters. ‘A cauda longa’ – 26 locaweb


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A Cauda Longa\\ Termo se refere ao mercado do consumo de bens (no detalhe, um exemplo de gráfico que

ilustra a curva de procura dos consumidores); expressão se tornou título de livro de sucesso sobre marketing digital

tradução de the long tail – é o termo utilizado na estatística para identificar distribuições de dados onde o volume destes decresce ao longo do tempo, durante um longo período. E descreve o formato do gráfico produzido por este movimento: os grandes ocupam o topo, mas um pequeno espaço, enquanto os nichos são pequenos, mas infinitos. No subtítulo, o autor provoca “Por que o Futuro dos Negócios é Vender Menos de Mais”. Assim, pequenos sites para nichos específicos prolongam a sobrevida de produtos e serviços, com uma abordagem feita “pelas bordas”. Artistas, bandas, filmes ganham popularidade no mundo virtual por meio de divulgação em redes sociais em pouco tempo. Um bom exemplo é o My Space com 127 milhões de usuários loucos por novidades e que colocou em evidência bandas como a britânica Arctic Monkeys, que conseguiu lotar shows e dar um “up” na carreira após divulgação no site. O grupo escocês Franz Ferdinand também não ficou de fora dessa, disponibilizou material inédito no site, antes do lançamento “oficial” do trabalho.

* Pequenos sites para nichos específicos prolongam a sobrevida de produtos e serviços, com uma abordagem feita pelas bordas; com o tempo, não haverá mais blockbusters

os meios eletrônicos de distribuição como Internet, e-mail, equipamentos móveis, Web-TV, HDTV, entre outros. E tem como objetivos: a construção de uma marca sólida; a fidelização do consumidor por meio de ações personalizadas; a maximização de seus lucros; o monitoramento de ações de marketing digital de seus concorrentes; enfim, a divulgação de seu negócio ao público-alvo qualificado. “Hoje a web possibilita uma maior proximidade com os consumidores, chegando à personalização do relacionamento. Além disso, os custos na rede são muito mais baixos do que na mídia tradicional. Aliando-se todas essas variáveis, as vantagens

Do boca-a-boca ao plano de marketing Um bom boca-a-boca virtual, divulgação potencializada por mídias digitais como Orkut, Blogs e Twitter, aliado a campanhas publicitárias digitais eficientes podem ser responsáveis pelo “estouro” de vendas de diversos tipos de produtos e serviços. As ações de marketing digital envolvem

Orkut \\ Sites provam que um bom boca-a-boca virtual é uma forma de potencializar a divulgação de mídias

digitais; páginas populares como Orkut (acima), blogs e Twitter ficaram famosas por cair nas graças dos usuários locaweb 27


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TIPO

SEM Search Engine Marketing (links patrocinados, SEO)

SM Social Media

• Entrega visual • Trabalha a marca • Percepção • Posicionamento Muito indicado para promoções de varejo

• Alto retorno em cliques • Link patrocinado para clique • SEO – o clique é de graça, mas com custo de consultoria

• Engajamento

• Baixíssimo índice de cliques • Pouca efetividade real/dado em ativação

• Muito difícil para trabalho de marca

• Resultados a médio e longo prazo • Ação muito perigosa se não for bem feita, pois pode se voltar contra a marca

CONTRAS

Media display (visual) Veiculação em sites, portais, blogs...

PRÓS

AÇÕES DE MARKETING DIGITAL

são evidentes”, disse Beth Saad, professora de Propaganda e Novas Tecnologias do curso Publicidade e Mercado (lato sensu), da USP. O marketing digital é uma opção relativamente mais "barata" por dois motivos. “Velocidade de ação/reação e facilidade na mensuração”, explica Norton Amato Jr., diretor de criação da Alfaiataria Digital. Antes de se aventurar nesse mundo, é preciso estar “plugado” nas novidades de mercado e nas tecnologias disponíveis para se ter acesso ao público. Também é fundamental ter em mente qual o seu tipo de negócio e qual o orçamento disponível para a sua divulgação. Pretende contratar todos os serviços de marketing diretamente ou contar com os serviços de uma agência para ajudá-lo? O sócio-diretor da MPP Solutions, Marcello Póvoa, enfatiza a importância do marketing digital para atingir o público-alvo. Se a opção for por contratar uma agência para desenvolver o plano de marketing e a campanha é preciso que o cliente

SEO \\ Formatar o site para se tornar palatável, como explica a popular página Marketing de Busca (acima e ao lado), é uma forma rápida e barata de torná-lo mais popular e visitado

28 locaweb

//Evite armadilhas • Evite colocar peças e campanhas que incomodem o usuário

deixe bem claro como funciona o seu negócio. “Precisamos entender o negócio, seu posicionamento, sua receita, sua audiência psicodemográfica (perfil comportamental, sócio• Fuja de animações que cobrem a tela econômico e regional), os objetivos e o inteira do PC resultado esperado. Com estas informações é possível delinear a • Tome cuidado estratégia de marketing, partir para a com a mensagem do anúncio para não construção do valor de marca prometer aquilo que – ‘brand equity’ e estruturar a forma de não pode cumprir mensuração de resultados”, explica Póvoa. • No caso de páginas de venda de produto, de No caso de a empresa ou pessoa nada adianta ser bonita física optar pela contratação direta de e não ser funcional ou profissionais de produção, poderá apresentar problemas no momento de economizar mais do que a contração finalização da compra dos serviços de uma agência. ou entrega do produto. Entretanto, o diretor de criação da Todo o trabalho tem de Alfaiataria Digital, Norton Amato Jr., estar integrado alerta. “O sucesso na contratação de • Qualquer ação no meio serviços separadamente depende digital deve ser focada diretamente do conhecimento da em público e em contratante no planejamento, gestão e conteúdo. Uma ação mercadológica ampla, execução das tarefas envolvidas. Se sua apenas para firmar a empresa já dispõe de profissionais imagem, por exemplo, qualificados para tal, não há problemas que não traga o usuário / em montar um time para sua consumidor para uma efetiva interação no empreitada”, diz. “Caso contrário, website tem poucos recomendo contratar uma agência ou efeitos. A dica, portanto, é produtora que assuma total foco e envolvimento responsabilidade pela campanha ou do usuário. ação de comunicação. O trabalho em mídias digitais envolve expertise e depende de muita dedicação na atualização sobre novas possibilidades e tecnologias.” O diretor comercial da iThink, agência de marketing digital, Luiz Trindade, dá algumas


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* Em primeiro lugar é fundamental definir os seus objetivos: venda de produto, trabalhar a imagem de uma marca ou anúncio de promoção. Somente a partir deste momento o empresário escolhe a ferramenta adequada para trabalhar dicas para quem pretende divulgar o seu site/produto. “Em primeiro lugar é fundamental definir os seus objetivos: venda de produto, trabalhar a imagem de uma marca ou anúncio de promoção. A partir daí, você escolhe a ferramenta adequada.” Confira algumas opções sugeridas por Trindade. Ao comprar ou pesquisar um produto em uma página da web, na qual o consumidor possui cadastro, a empresa consegue armazenar em um banco de dados as preferências daquela pessoa e, assim, investir na comunicação dirigida, personalizando o envio de e-mail marketing. Póvoa explica que “ao usar ferramentas de mensuração de audiência, você pode saber quem está fazendo o que e em que momento no mundo virtual, permitindo que a empresa ou pessoa física conheça o perfil de quem está clicando em seu site”. Os resultados a curto, médio ou longo prazo dependem do tipo de trabalho de marketing que a empresa

Site da Coca-Cola \\ Como marca, a empresa levou muitas décadas para se tonar o que é hoje: foi necessário um intenso trabalho na marca; entretanto, se o objetivo dela fosse destacar uma promoção, a ação seria bem diferente //5 passos essenciais para a elaboração de uma campanha digital

1

Planejamento e definição do perfil de público a ser atingido pela campanha;

2

Criação de um ambiente digital: na web ou em mídias móveis, por exemplo;

3

Tecnologia utilizada, desenvolvimento do sistema e escolha dos parceiros técnicos;

4

Design aliado à usabilidade de forma que os usuários possam entender o conteúdo, a ação e gerar os resultados;

5

Mensuração eficaz é muito importante, pois, sem isso não se pode acompanhar o uso do ambiente criado e, portanto os resultados esperados;

Fonte: Beth Saad, professora de propaganda e novas tecnologias do curso de lato sensu Publicidade e Mercado - USP

ou pessoa física pretende. “A marca Coca-Cola demorou dezena de anos para se tornar o que ela é hoje. Agora, se a intenção é a de anunciar uma promoção do dia de um hipermercado do tipo ‘Compre dois e leve três’ a campanha tem como objetivo trazer resultados em curto prazo”, completa Póvoa.

Quais as diferenças entre uma campanha off-line e uma "digital"? Beth Saad diz que é difícil de comparar. “Na realidade são canais complementares. Os custos e o envolvimento são fatores diferenciais. Além disso, uma ação no meio digital pode ter continuidade ou uma espécie de revitalização de seu conteúdo por meio do relacionamento com o consumidor, o que não é possível nos meios tradicionais.” Em resumo, ambas são independentes e complementares ao mesmo tempo. Não é possível imaginar uma empresa média que não tenha um site. locaweb 29


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Quer pagar quanto? Toda ação de comunicação deve estar pautada por objetivos claros, palpáveis e mensuráveis. Geralmente estes objetivos estão alinhados com estratégias mais abrangentes do plano de marketing. As possibilidades são muitas e devem ser escolhidas com critério. Fique atento aos modismos e evite a empolgação de usar alguma ferramenta meramente pela novidade. Escolha as opções que lhe ofereçam relatórios de desempenho e foque na obtenção dos seus resultados, sejam eles vendas, acessos, cadastros. Campanhas planejadas tendem a ter uma duração maior e trazem melhores resultados no longo prazo. “Sugiro que comece com pequenos e constantes investimentos e vá ajustando sua comunicação em relação aos seus objetivos pré-definidos”, recomenda Amato. As ações, especialmente no meio digital, tendem a tomar "vida própria" e dependem diretamente da interação do seu consumidor. Seu sucesso está diretamente relacionado à sua atenção e ao direcionamento a estas mudanças de comportamento.

Quero investir R$ 1 mil

“Vale a pena você investir em seu aprendizado para que possa montar seu próprio site ou blog”, explica Marcello Póvoa. Com investimentos a partir de R$ 18,00, é possível encontrar cursos de HTML on-line, com duração mínima de um mês, no qual o aluno aprende diversos recursos da Linguagem de Marcação de HiperTextos para criação de páginas trabalhando com o código-fonte de diversas formas. Norton sugere soluções gratuitas como blogs, Twitter, classificados. “Também se pode utilizar links patrocinados e

adCenter da Microsoft Crie e modifique campanhas de publicidade, faça pesquisas sobre o público, defina as palavras-chave adequadas e, confira relatórios que ajudam a melhorar a performance de vendas O sistema adCenter – adcenter.microsoft.com – permite custear sua campanha de acordo com o número de cliques dos banners: visualizações não contam, mas a cada vez que um usuário se interessar e efetivar um clique na publicidade, um valor é cobrado e adicionado a uma conta mensal. Levando em consideração os mais de 43 milhões de usuários únicos que frequentam os portais de conteúdo Microsoft e os mais de 99 milhões de pessoas que utilizam os serviços de busca Live Search e MSN, é fácil concluir que as chances de divulgar o seu produto ou serviço serão enormes. Para iniciar, é necessário pagar uma taxa de US$ 5. O valor cobrado por clique pode custar até US$ 0,05 (custo flutuante, depende do posicionamento da campanha) – taxas muito atraentes, quando vislumbramos os valores astronômicos empregados em campanhas tradicionais na TV, rádio e revistas que nem sempre são convertidos em vendas. Supondo que o valor de clique seja US$ 0,10, sua empresa pagaria apenas US$ 10 a cada cem cliques únicos no banner. Um estudo de caso da própria Microsoft indica os lucros da Electronic Arts, que converte 11% mais publicidade em vendas por dia através do adCenter. Este é o caso de uma multi-nacional que trabalha em diversas plataformas com a venda de games, mas até mesmo uma micro-empresa pode lucrar ao empregar seu orçamento de marketing no mundo online. Estima-se que o potencial de vendas chegue a US$ 11,1 bilhões até o final de 2010, portanto há muitas oportunidades aguardando empreendedores nesse setor.

ferramentas de comparação de preços, por serem mais acessíveis e também por fornecerem boas ferramentas de acompanhamento dos resultados.” Trindade concorda. “O link patrocinado é bom para trabalhar a relevância do marketing no caso de duas empresas que podem ter produtos similares e planejamentos diferentes.” Depois de montado e estruturado o seu site ou blog, outra boa dica é enviar e-mails marketing para formadores de opinião com mensagens eficientes e bom visual. Nada de junk e-mail, senão a sua mensagem vai direto para o lixo. Existem empresas especializadas neste serviço e montam o e-mail marketing de acordo com as necessidades do cliente e pode custar por volta de R$ 200,00, R$ 300,00 para um mailing pré-definido, por layout. Se preferir, você mesmo pode criar o seu em programas de edição de texto e imagem. Os especialistas entrevistados para essa

Cursos de HTML\\ Aprender a linguagem de marcação é o primeiro passo para se virar na web, na internet

uma série de tutoriais e cursos grátis; a documentação do HTML está em www.w3schools.com/html/DEFAULT.asp

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* O link patrocinado é bom para trabalhar a relevância do marketing no caso de duas empresas que podem ter produtos similares e planejamentos diferentes; ferramentas de comparação de preço também dão resultado


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capa/campanhas

Como anunciar no Google

AdCenter \\ Programa da Microsoft, que sai a partir de US$ 5, permite custear

campanha de acordo com o número de cliques dos banners; visualizações não contam

reportagem sugerem a inserção de anúncios no Google (veja box “Como anunciar no Google, nesta página”). Outra opção semelhante ao serviço do Google é o adCenter da Microsoft (veja box “AdCenter da Microsoft, na página ao lado”).

Quero investir R$ 5 mil

“Com este investimento já podemos construir um local próprio ou mesmo viabilizar uma pequena campanha com o apoio das soluções gratuitas de divulgação”, disse Amato. Marcello Póvoa acha que os links patrocinados são boas sugestões para quem tem de R$ 5 a 10 mil para investir. “Há diversas opções de empresas que oferecem o serviço de links patrocinados para o seu site. Quanto mais links você tiver, mais subirá nos algoritmos sobre resultados de busca”, explica Póvoa. Isso é determinante para o sucesso de uma página.

AdWords\\ Para trabalhar em parceria com o AdWords, ou com qualquer outro serviço do Google, usuário deve ter cadastro no site e senha de acesso Cada pessoa ou empresa decide quanto quer pagar no Google AdWords. Assim, é possível definir um orçamento diário de dez reais e um custo máximo de dez centavos por cada clique em seu anúncio 1. Acesse o site www.adwords.google.com.br; 2. Clique em ‘Inscreva-se agora’ ou em ‘Anuncie Já’; 3. Você deverá clicar na opção ‘edição para iniciantes’, para anunciar um único produto ou serviço de forma simplificada, ou em ‘edição completa’ para usar todos os recursos com opções de lances avançadas, várias campanhas, acompanhamento de conversões; 4. Em seguida, preencherá uma ficha de inscrição na qual informará: “Onde seus clientes estão localizados e em que idioma será escrito o seu anúncio”; “A qual site o seu anúncio será vinculado e o que deve dizer o seu anúncio”. Ler com atenção o tópico ‘as cinco dicas para anúncios eficazes’: 4.1. Acrescente uma frase de chamariz 4.2. Descreva claramente que há de especial sobre seu produto ou serviço 4.3. Coloque o nome do seu negócio no texto do anúncio 4.4. Insira as palavras-chave mais importantes no título 4.5 Se atende um local específico, identifique-o no anúncio; “Quem verá o seu anúncio” – Escolha palavras-chave eficientes “Como pagará pelo seu anúncio”; “Qual é seu orçamento mensal?” Quanto mais alto o orçamento definido maior o número de impressões de anúncios. Eles aparecerão com maior freqüência, de acordo com as suas palavras-chave. O Custo por Clique (CPC) mais alto contribui para que os anúncios apareçam nas posições de maior destaque nas páginas de resultados de pesquisa do Google, além de apresentarem taxas de cliques mais elevadas. A taxa de cliques, ou CTR, é igual ao número de cliques recebidos pelo anúncio dividido pelo número de impressões. “Configuração de conta”; “Deseja ajuda extra” – idéias personalizadas e informativos periódicos do AdWords 5. Cadastro de conta ou abertura de e-mail; 6. Insira suas informações de faturamento e seu anúncio será ativado. Você poderá acompanhar o Resumo do seu faturamento sempre que desejar e também deverá pagar uma taxa de ativação de conta de R$ 20,00;

Links Patrocinados \\ Qualquer grande empresa de busca, como o Yahoo!,

7. Concluído o cadastro, receberá um e-mail do Google AdWords para começar a utilizar os serviços oferecidos.

trabalha com a opção de links patrocinados; resultado quase sempre é excelente

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capa/campanhas

Quero investir R$ 10 mil

“Invista em pontuais ações de comunicação. Você poderá construir um sistema próprio para relacionamento com seus clientes e prospects (alvos/ futuros clientes)”, aconselha Norton.

Faça você mesmo Indexe e mensure a sua página da web. A indexação mostra o seu negócio para o mundo virtual, já que pode ser encontrado por sites de busca como: Google (www.google.com.br/add_url.html), Site é o principal buscador do mundo, muito popular entre jovens e com alcance que vai até outros serviços, como YouTube e Orkut

Yahoo (http://search.yahoo.com/info/submit.html) Página ainda é uma das mais lembradas pelos internautas quando o assunto é busca. Seu popular e-mail ajuda a manter a marca em alta há muitos anos

Hotmail \\ Investir em várias opções, como a publicidade em e-mails e também em messengers, é o mais indicado para quem pode investir mais de R$ 10 mil Faça um planejamento de marketing. “Depois, invista freqüentemente em pontuais ações de comunicação. Você também poderá construir um sistema próprio para relacionamento com seus clientes e prospects (alvos/ futuros clientes)”, aconselha Norton. Caso prefira, a verba de publicidade pelo adCenter da Microsoft também pode ser pré-definida e os valores flutuam entre US$ 3.000 a US$ 15.000 por mês, e a escolha de quais produtos explorar é do cliente: e-mails, banners, resultados de pesquisa, e assim por diante. Com esse montante de investimento, pode-se diversificar onde investir.

//O céu é o limite O que é possível fazer em marketing digital quando dinheiro não é problema

Buscador da Microsoft tem muito potencial, já que conta com o popular messenger como apoio. O Hotmail, e-mail da empresa,também garante popularidade

• Use o planejamento de marketing e desenvolva ações em longo prazo; • Diversifique as compras de mídias; • Identifique os portais, banners e redes sociais relacionados ao seu negócio; • Foque em campanhas de relacionamento e, principalmente, captação de dados para melhor conhecimento da base consumidora; • Grandes empresas nacionais e multinacionais optam por investir pesado em programas de Business Inteligence e CRM.

* Depois de montado e estruturado o seu site ou blog, outra boa dica é enviar e-mails marketing para formadores de opinião com mensagens eficientes e bom visual. Nada de junk e-mail, senão a sua mensagem vai diretamente para o lixo - sem dó. 32 locaweb

Live Search (http://beta.search.msn.com/docs/submit.aspx?FORM=WSUT)

Os buscadores fornecem seus próprios locais de indexagem. Confira as dicas básicas para indexação: • Abuse de tags em seu site – palavras que resumem o assunto tratado; • Use o máximo possível de texto • Insira tags nas imagens; • Torne-se referência em outros sites; • Invista em links patrocinados; • Domine bem o que você faz, para ter credibilidade no mercado.

Como medir a audiência do seu site • Relatório de estatística. O hospedeiro do site pode orientá-lo sobre como acessá-lo. Os programas mais usados são Webtrends (www.webtrends.com) e Netgravity. Há opções para baixá-lo nas versões Word ou Excel. • Há opções gratuitas na web são: Webtrendslive ou Superstats, ambos em inglês. É preciso colocar uma imagem atrelada a um código HTML em todas as páginas que deseja fazer o levantamento, nas versões pagas o código fica invisível.


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capa/campanhas

* As dicas básicas para indexação são: abusar de tags em seu site – palavras que resumem o assunto tratado -, usar o máximo possível de texto, investir em links patrocinados e dominar o que você faz, para ganhar credibilidade

Site da Peugeot \\ Site é usado como case de sucesso por parte de desenvolvedora online; por meio de uma ação conjunta de e-mail marketing, banners e outros, montadora vendeu mais de 700 carros por meio de página eletrônica Cases de sucesso “A campanha mais notável que já realizamos na MPP Solutions foi a do Pegeout (confira pelo link www.mppsolutions.com/cliente.asp?id=76). Conseguimos uma comunicação efetiva por meio de hotsite, mídia e e-mail marketing, e atualmente, vendemos 770 carros por mês pela página da web. A comunicação está funcionando. Uma estratégia só tem sucesso quando todas as etapas funcionam. Desde o banner que será clicado na Globo.com até a entrada do consumidor no site da Pegeout , o tour que ele fará pela página, a escolha das cores e modelos do carro até o carrinho de compras. Não adianta a comunicação ser bem feita e chegar na hora, não for possível completar a compra ou a loja não conseguir entregar o produto certo no prazo combinado”, disse Marcello Póvoa.

Páginas da Globo.com

\\ Site foi escolhido a dedo para ser parceiro da Peugeot, devido ao perfil do público que o visitava e também por conta da boa audiência; resultado surgiu em poucos dias de campanha

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opinião/articulista

e-business Joaquim Torres Diretor de Produtos da Locaweb joaquim.torres@locaweb.com.br

UX mais ágil Explorar corretamente os conceitos de usabilidade e de psicologia na hora de construir um site é fundamental para obter sucesso nas vendas online Recentemente li dois posts sobre como “encaixar” UX em times que estão usando metodologias ágeis. Um deles é o “Agile UX: Como trabalhar com os designers”, do Guilherme Chapiewski, que trabalha na Globo.com. O outro é o “Agile UX: como integrar UX e desenvolvimento”, do Antonio Carlos Silveira do Yahoo! Brasil. Como o próprio Antonio apontou bem, essa preocupação sobre como integrar UX em um time de desenvolvimento de software que segue alguma metodologia ágil existe desde o início das metodologias ágeis. Alguns posts sobre o tema:

design-web-20-expo-berlin?type=powerpoint.. Sob meu ponto de vista, apesar de ser importante termos especialistas em UX, pessoas que conheçam a fundo arquitetura da informação, design de interação, design visual e todos os temas relacionados à experiência do usuário, o UX deve ser uma preocupação de todas as pessoas do time. Não há razão alguma para o PO e os membros do time não se preocuparem com o tema e deixarem tudo nas mãos de um especialista. Vou citar duas situações-exemplo que ilustram bem a importância de todo o time se preocupar com UX:

• Agile Development Projects and Usability: Jakob Nielsen descreve maneiras de garantir que a qualidade da usabilidade não seja ameaçada pela adoção de metodologias ágeis. • Agile / Scrum Product Development Process: Marty Cagan propõe uma forma de integrar UX e Scrum. • Extreme Programming vs. Interaction Design: Entrevista com Kent Beck e Alan Cooper sobre design de interação e XP. Nessa entrevista, chamada por alguns de “duelo de titãs”, Beck defende o desenvolvimento do design de interação de forma incremental, enquanto Cooper defende que o desenvolvimento de software não deve começar antes de todo o trabalho de design de interação ser concluído. • UX Agile: um blog totalmente dedicado à questão de integrar UX aos times de desenvolvimento que usam metodologias ágeis.

1. Feedback: imagine que você tem em sua aplicação uma determinada função que não é executada na hora e que pode levar até 2 horas para acontecer. Na interface você implementa o comando que executa essa função, só que não informa o prazo. O usuário certamente vai se perguntar o que aconteceu, se a função foi de fato executada. Uma solução é avisá-lo desse prazo logo após o comando. O ideal é avisar antes mesmo de ele invocar o comando que executa a função. 2. Opções: imagine que você está desenvolvendo um formulário de pagamento com opções de pagamento por cartão de crédito. Você recebe o protótipo com um select que permite escolher entre Amex, VISA e Mastercard. Você implementa esse protótipo. Na hora de colocar em produção, você recebe a informação de que inicialmente o sistema só irá aceitar Mastercard. Você edita o select e remove as outras opções. A sua interface vai ficar com um select de uma opção só! O correto aqui seria remover o select enquanto houver uma opção só.

Aliás, a busca por Agile UX no Google retorna muitas e muitas páginas dedicadas ao tema. Um exemplo interessante é a apresentação, da Leisa Reichert, na Web 2.0 Expo Berlin e que pode ser vista em www.slideshare.net/leisa/agile-development-agile-

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Ou seja, não é necessário ser um especialista em UX para ajudar no desenvolvimento e melhoria de UX dos sistemas que seu time cuida. Leia, estude, informe-se, afinal conhecimento nunca é em excesso.


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marketing/yppr

Ganhe dinheiro no

YouTube Programa exclusivo permite que usuários comuns se tornem parceiros e ainda remunera bons índices de audiência

Texto: Leonor Ribeiro Ilustração: Alexandre Dias (Nani) rasileiros são naturalmente entusiastas em tecnologia e em uso de redes sociais. Exemplo claro disso é o Orkut (www.orkut.com), completamente “dominado” pela comunidade verde-amarela. No YouTube (www.youtube.com), não é diferente. Somos o quarto maior país no mundo em acessos ao site de vídeos. E o mais interessante de tudo é que, a partir de agora, é possível não apenas navegar, mas também ganhar dinheiro por meio do mais expressivo site de compartilhamento de vídeos da web. Isso mesmo! Usuários que queiram ser parceiros do YouTube podem fazer parte da plataforma YPP (YouTube Partner Programa), que está aberta para qualquer pessoa com acesso à internet. Na prática, isso significa que todas as pessoas podem criar seu canal e produzir vídeos atraentes para postar, transformando a audiência em dinheiro. Para participar, entretanto, é preciso provar que o conteúdo fornecido é realmente relevante e investir em atualizações frequentes.

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marketing/yppr

* Todas as pessoas podem criar seu canal e produzir vídeos para postar, transformando a audiência em dinheiro. Para participar, é preciso ter conteúdo relevante Usuários que postarem vídeos pelo menos uma vez por semana e que estejam entre os primeiros colocados na classificação dos mais vistos – ou ainda que tenham “muitos assinantes” – estão aptos a participar do programa e recebem sua parte na renda gerada com publicidades no canal. O pré-requisito imprescindível Parceria lucrativa \\ Parceria criada pelo YouTube permite aos usuários que postem vídeos com frequência para participar do YPP é o que conteúdo e que garantam boa audiência ganhar uma remuneração pelas verbas de publicidade obtidas pelo site dos vídeos seja integralmente produzido pelo autor. Ou seja, que não use imagens ou músicas de outros artistas, a menos que tenha a posse dos direitos autorais. A renda se origina do percentual das inserções publicitárias em cada um dos vídeos postados. Quem já faz parte do projeto é o brasileiro Joe Pena, músico e dono do canal MysteryGuitarMan – (www.youtube.com/ user/MysteryGuitarMan?blend=1), que possui mais de 286 mil vídeos assistidos e mais de 381 mil exibições no canal. Parceiro do YouTube desde julho de 2007, Pena usa o mecanismo virtual para divulgar seus trabalhos e músicas. Segundo ele, o que motivou a parceria foi a possibilidade de ter acesso a opções extras, como o banner do canal e o ingresso MysteryGuitarMan \\ Canal do músico brasileiro Joe Pena inscrito no programa no promoted vídeos (ferramenta de remuneração por clique no conta com 286 mil vídeos assistidos e mais de 381 mil exibições no YouTube link). “Apesar de não receber uma quantia significativa, já que não faço uploads no canal tão frequentemente, integrar esse a TV Barbante surgiu da ideia de apresentar trechos de seleto grupo de parceiros do YouTube impactou positivamente palestras e crônicas narradas em vídeo, mas de uma maneira na divulgação de meu trabalho. Só para você ter uma ideia, deliberadamente caseira e "amarrada com barbante" – daí o apenas um dos meus vídeos, tem mais de 1,8 milhão de nome TV Barbante. De olho no alcance que a maior exibições”, explica o músico. comunidade de vídeo online do mundo tem, desde outubro Outro que está aproveitando as facilidades do canal é o de 2008 Persona participa do YPP. consultor e professor de estratégias de comunicação e “Graças ao YouTube, a TV Barbante se transformou em um marketing Mario Persona, criador da TV Barbante importante canal de comunicação com meu público”, explica (www.youtube.com/user/tvbarbante?blend=1), que soma Persona. “Já fechei vários negócios de palestras com clientes que assistiram a meus vídeos dentro do site. Além disso, não é cerca de 800 mil views nos diferentes serviços de vídeo em raro às empresas me procurarem perguntando se posso que atua, dos quais 630 mil são via YouTube. Criada no início palestrar o mesmo tema apresentado pela TV Barbante no meu de 2006, pouco tempo antes da chegada do próprio YouTube, canal do YouTube”, explica o consultor. Veterano no uso do serviço, Persona aproveita o YPP como Não há nada que garanta mais * um novo canal para expor seu negócio, já que o programa não destaque do que a criatividade exige exclusividade de contrato. Além de participar do do conteúdo. E, nessa área, a programa, o consultor também mantém um blog, um videolog concorrência é avassaladora. A cada e um site para divulgação de seus serviços. “O programa de minuto, aproximadamente 12 horas parcerias amplia consideravelmente a minha exposição”, comemora o consultor. de vídeo são postadas no YouTube 38 locaweb


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* Os canais de música são uma forte tendência de boa audiência no YouTube, assim como os vídeos de stand-up comedy, gênero de comédia que não para de crescer no Brasil Persona destaca ainda que as pessoas que têm uma mensagem para transmitir precisam entrar sem pensar duas vezes no YouTube, ainda mais agora que é possível ganhar por isso. “Acredito que o programa de parcerias é mais uma forma de conquistar remuneração pelo seu trabalho. Claro que isso acontece desde que se tenha um volume considerável de acesso, mas isso também se conquista com trabalho. O fato é que quem está sempre na lista dos mais vistos do mundo com certeza tem um ganho considerável”, complementa. Para aqueles que se animaram a fazer parte do programa, Patrícia Pflaeging, gerente do Google Brasil, grupo responsável pelo YouTube, dá algumas pistas dos tipos de canais que têm mais apelo junto aos usuários. Os canais de música são uma forte tendência. Segundo a gerente, ouvir bandas no YouTube é um movimento crescente,

//QUEM PODE SER UM PARCEIRO? Para se tornar um parceiro, é necessário atender aos seguintes critérios: • Cria vídeos originais adequados para transmissão online. • Deter os direitos autorais e os direitos de distribuição de todo o conteúdo de áudio e vídeo que envia por upload, sem exceções. • Fazer upload regularmente de vídeos assistidos por milhares de usuários do YouTube. Por que tornar- se um parceiro? • Participação eficaz nos lucros O YouTube mantém uma experiência positiva para o usuário com formatos de anúncios criativos e automaticamente direcionados, gerando lucros quando seus vídeos são exibidos. Tudo que você precisa é criar um conteúdo de vídeo atraente. • Alcance mais amplo O conteúdo será disponibilizado para a maior comunidade de vídeo online do mundo por meio do YouTube e dos seus diversos parceiros de distribuição.

onde os usuários estão em busca de clipes de suas canções preferidas ou mesmo de novidades do mercado musical. Outro nicho que tem grande potencial de crescimento são os vídeos de stand-up comedy. Além da curiosidade natural, programas como o CQC, da TV Bandeirantes, impulsionaram o • Contrato interesse do público para este tipo de humor, que não exclusivo O YouTube não a cada dia ganha mais espaço no Brasil. Exemplo restringe onde você disso é o canal Companhia Barbixas de Humor pode fazer upload e distribuir seus vídeos. (http://br.youtube.com/user/ Barbixas?blend=1). “É preciso ter paciência e exercer um planejamento anterior para criação de conteúdo de qualidade”, aconselha Daniel Nascimento, responsável pelo canal de humor. Joe Pena, do MysteryGuitarMan, também dá sua dica para quem deseja se inscrever no programa. “Vale a pena certificar-se de que há um bom número de inscritos e vídeos com muitas exibições. Assim, as chances de fazer do seleto time parte aumentam consideravelmente.” Não há nada que garanta mais destaque, porém, do que a criatividade do conteúdo. E, nessa área, a concorrência é avassaladora. A cada minuto, aproximadamente 12 horas de vídeo são postadas no YouTube. Não é fácil se destacar e conquistar a audiência dos usuários, mas a grande verdade é que ainda há espaço de sobra para todo mundo. Por isso, se você acha que tem potencial, não deixe de investir agora Sucesso \\ Com a TV Barbante (acima), Mario Persona ampliou seu número de palestra; no alto, a Companhia Barbixas de Humor, uma das tendências do YouTube para assegurar seu lugar entre os primeiros. locaweb 39


Artigo_Mercado:W2008 21/1/2009 03:01 Page 40

opinião/articulista

e-business Marcelo Trípoli Presidente da agência de marketing digital iThink e autor do blog ifound.com.br marcelo.tripoli@ithink.com.br

Feliz 2009, muito trabalho e nada de crise Em meio à tão propagada crise econômica mundial, a mídia online deve se salvar, caminhar a passos largos e com grandes expectativas em 2009 Sempre acreditei na teoria de que a mídia tem um papel fundamental no efeito prático das crises econômicas que permeiam nossas vidas. Não que a crise não exista e que seja fabricada apenas para vender jornal, mas sua dimensão e seus efeitos são potencializados muitas vezes pelas manchetes catastróficas e, às vezes, sensacionalistas. Funciona mais ou menos assim: você lê uma notícia de grande impacto negativo, fica com medo e adia a compra daquela TV de alta definição que estava paquerando. Um simples gesto como este causa um efeito dominó: a loja deixa de vender, a fábrica para de produzir e o governo não arrecada. E mais: em algum momento, a empresa em que você trabalha e que, inicialmente, não tinha nada a ver com a crise, acaba tendo que demitir. Dentro desse cenário, como fica o mercado de publicidade digital? O quanto ele será contaminado em 2009 por essa tal crise? Os publicitários não têm dúvidas de que uma das primeiras áreas que sofrem cortes em momentos de retração são os investimentos em marketing. Por isso, as projeções para 2009 revelam um ano fraco, depois de bons momentos. Em 2007, por exemplo, o faturamento do mercado publicitário cresceu 9% em relação ao ano anterior, atingindo R$ 26 bilhões de acordo com o Projeto Inter-Meios. Os valores de 2008 ainda estão sendo computados, mas não devem sofrer muitas alterações. Já os de 2009.... Nesse contexto, a mídia online se salva, caminha a passos largos e com grandes expectativas. O ano de 2009, portanto, não será diferente. O crescimento deve ficar na casa dos dois dígitos, mais precisamente entre 15% e 20%.

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Os motivos para tanto otimismo são três:

• A mídia online é muito mais mensurável. Quando cada real investido precisa ser justificado, nenhuma outra mídia tem mais recursos e ferramentas de avaliação do que a internet. As soluções de métricas permitem um enorme controle do anunciante, inclusive mudando a rota da campanha durante a veiculação, se for o caso; • A mídia online é muito mais barata do que a tradicional TV. Com poucas veiculações, a internet garante um grande impacto. É verdade que esse fenômeno não irá durar para sempre, pois com o amadurecimento do mercado, os valores já estão aumentando, mas, por enquanto, o GAP ainda é muito grande; • O consumidor está migrando rapidamente para a internet e os anunciantes não têm o que fazer senão acompanhar a tendência. Estudo realizado recentemente pela Real Networks revela, por exemplo, que a publicidade em jogos de passatempo para donwloads cresceu mais de 120% em 2007 e deve movimentar R$ 5,5 bilhões até 2011 em todo o mundo. Há, além desses, um outro dado importante e positivo: apesar de estar em forte ascensão, o total do bolo publicitário investido em mídia online no Brasil ainda é muito pequeno (menos de 4%, segundo o Inter-Meios). Se considerarmos o hábito de mídia dos consumidores e o tempo que eles gastam com a internet, esse valor deveria ser, no mínimo, o dobro. Por isso, estou otimista com relação a este ano que se inicia e tenho a certeza de que, assim como em 2008, muitos paradigmas serão quebrados. Por isso, que 2009 seja excelente para todos, com muito trabalho e nada de crise!


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História na

internet

Acervo da revista Life, periódico de fotos mais importante do mundo, está disponível de graça no Google Images Texto: Letícia Sallorenzo Ilustração: Life Google adicionou uma respeitável galeria de fotos a seu acervo de imagens. Desde o dia 18 de novembro de 2008, estão disponíveis no site http://images.google. com/hosted/life milhões de fotos da antológica Life Magazine, um dos ícones da mídia mundial no século 20. Idealizada por Henry Luce em 1936, a Life Magazine foi a primeira revista norte-americana exclusivamente dedicada ao fotojornalismo. O periódico inspirou diversas publicações, como a brasileira Manchete. A revista Life foi semanal até 1972, quando tornou-se esporádica, saindo apenas em edições especiais. E, de 1978 a 2000, a publicação foi mensal. Luce adquiriu em 1936 o título “Life” de uma publicação de humor por US$ 92 mil e resolveu apostar num novo estilo de

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Belo acervo \\ Inicialmente, estão disponíveis 2 milhões de fotos, mas a ideia é subir para o banco de dados todos as 10 milhões imagens do acervo da revista Life locaweb 43


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acervo/life

jornalismo: a ideia era contar histórias apenas com imagens e algumas legendas. O título juntou-se às outras duas publicações da editora de Luce, Time e Fortune. A primeira edição de Life já contava com os cliques de Alfred “Eisie” Eisenstaedt, fotógrafo cuja história praticamente se confundiu com a da revista. De 1936 a 1972, ele foi o autor de mais de 90 fotos que ilustraram as capas da publicação, sem contar as fotos internas. O sucesso de Life foi estrondoso: a tiragem saltou de 380 mil cópias da primeira edição para mais de um milhão quatro meses depois. Foi o começo de uma era. Com Edward K. Thompson na edição geral, a Life viveu seu auge de 1949 a 1961. Em 1941, a revista embarcou junto às tropas norte-americanas para a Segunda Guerra Império da comunicação \\ Idealizada por Henry Luce em 1936, a Life Magazine foi a primeira Mundial. As publicações de Henry Luce revista norte-americana exclusivamente dedicada ao fotojornalismo. Luce também fundou a Time e a Fortune contavam com 46 correspondentes de mesmo a antológica foto do guerra – dos quais seis eram mulheres. Todas * As imagens de pessoas marinheiro beijando uma enfermeira as semanas, de 1941 a 1944, a Life estampava e eventos que marcaram em plena Times Square no dia 14 de em suas capas fotos de todos os fronts da o século 20 estão lá: agosto de 1945, que tornou-se ícone guerra, sempre com enfoque pró-americano. da revista. Mas na home do arquivo No final dos anos 1950, a revista começou a Marilyn Monroe, Einstein, Life, as fotos disponíveis são ainda sofrer com a concorrência da televisão. E, Kennedy, o homem na mais antigas: datam da década de ainda que os anos 1960 tivessem muito a Lua, Walt Disney e a 1750. Fotos mais recentes também ilustrar, em 1971 a tiragem foi diminuída de estão disponíveis, mas a maioria em 8,5 milhões para 7 milhões de exemplares para antológica foto de um beijo na Times Square forma de capa da revista Time. tentar compensar a queda no número de Inicialmente, estão disponíveis anunciantes. A última edição semanal da Life que virou ícone da Life 2 milhões de fotos, mas a ideia é subir foi publicada em 8 de dezembro de 1972. para o banco de dados todos as 10 milhões imagens do acervo da Em 1978, a revista ressuscitou como publicação mensal, com revista Life ainda nos próximos meses. Isto significa que a maioria tiragem média de 1,5 milhão de exemplares, e assim perdurou até das fotos disponíveis (97% delas, mais precisamente) não foram o ano 2000. As imagens de pessoas e eventos que marcaram o publicadas. São fotos cujos originais estão disponíveis em século 20 estão todas lá: Marilyn Monroe, Martin Luther King, negativos, slides, ou mesmo em placas de vidro, caso das mais Albert Einstein, a era Kennedy, o homem na Lua, Walt Disney, ou antigas. As imagens estão disponíveis gratuitamente e liberadas para uso pessoal, desde que não seja para fins comerciais. As fotos baixadas no site do acervo Life (http://images.google.com/ hosted/life) estão em boa resolução, mas são pequenas (7 X 10 cm, em média). O objetivo da Time-Warner Inc., que atualmente detém o título Life, é ganhar dinheiro com a venda de imagens em alta resolução pelo site www.qoop.com. Para fazer a busca, há duas opções: dá para entrar no site do acervo Life ou, então, no próprio Google Images. A partir daí, basta digitar o que se procura, seguido de “source:life”, que a busca será feita no Busca fácil \\ É bastante fácil encontrar as imagens. Basta entrar no site da Life ou no Google Images e digitar o termo procurado seguido da expressão “source:life”. A lista com as fotos aparecerá automaticamente na tela acervo da revista de fotografias. 44 locaweb


Anuncio:Layout 1 10/11/2008 17:40 Pรกgina 1


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designweb Melhore a performance de seu site com Smush It!

Ferramenta online auxilia desenvolvedores a reduzir peso das imagens e ainda exclui dados extras dos arquivos – o que leva agilidade às páginas na internet Por Leonor Ribeiro

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timização de imagens, sem afetar a qualidade visual. Esta é a promessa do Smush It! (www.smushit.com), ferramenta que torna mais rápida e fácil a otimização do tamanho das imagens sem afetar a qualidade visual, lançada recentemente pelo Yahoo!. Trata-se de um projeto dos

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projetos

Smush It! \\ Projeto de dois desenvolvedores web reúne ferramentas específicas para compressão dos bites finais da imagem; intenção é atender diretamente às necessidades de desenvolvedores e webdesigners desenvolvedores Stoyan Stefanov e Nicole Sullivan, estrelas do Yahoo Developer Network, que trabalham constantemente para tornar a internet um lugar mais rápido e consequentemente mais acessível. A novidade apresenta tecnologia que reúne ferramentas específicas para “compressão” dos bites finais da imagem. Isso atende diretamente às necessidades dos desenvolvedores e webdesigners que trabalham em um mercado dinâmico, que evolui a passos largos. É fácil perceber a importância quando consideramos que

* O otimizador Smush It! remove dos arquivos de imagens dados como data de edição ou criação, nome do editor utilizado, entre outras informações dispensáveis para a publicação do material gráfico

atualmente, mais do que apenas uma questão puramente estética, as imagens usadas nas páginas da internet integram projetos cuidadosos, cujo objetivo principal é ser simples e acessível para o maior número possível de usuários. Se considearmos apenas o Brasil, isso significa atender, com mais eficiência, cerca de 38,2 milhões de brasileiros que hoje têm acesso à Internet em suas casas, segundo dados do Ibope/NetRatings, aproximadamente 21% da Yahoo! \\ Funcionários da empresa foram os responsáveis pela população do País. Ou seja, é criação do Smush It!, que vem agradando a profissionais web

preciso minimizar os efeitos das imagens muito carregadas. Num primeiro momento, pode não parecer grande mudança. Afinal, os desenvolvedores normalmente já conhecem programas como o Photoshop, que integram em suas funções o comando “save for the web” – ou ainda CRTL+ALT+SHIFT+S –, que ajuda reduzir a imagem que será usada. Entretanto, alguns desenvolvedores apontam que, apesar de já existirem no mercado diversos editores que otimizam o tamanho do arquivo da imagem, ainda sobram muitos dados extras (e inúteis!) no arquivo. Isso é resolvido com a aplicação do Smush It!, pois são removidos dos arquivos dados como data de edição ou criação do arquivo, nome do editor utilizado, entre outras informações dispensáveis para a publicação da imagem. E, mais importante no processo, isso acontece sem nenhuma perda da qualidade visual, mas com percentuais significativos de redução – que vão de 2% à 48% –, que variam de acordo com a imagem. A boa notícia é que a ferramenta também é útil para imagens menores. Teste realizados indicam que passar as imagens pelo Smuth It! compensa – especialmente para sites grandes – pois, diminuir cerca de 2% do peso de cada imagem já impacta significativamente na performance, com qualidade de exibição inalterada. Grandes portais que veiculam banners de todos os tamanhos ou sites que ainda usam ferramentas em flash mais “pesadas” também poderão se beneficiar do Smush It!, que pode otimizar as imagens, aumentando consideravelmente a velocidade de carregamento das páginas. Além disso, a ferramenta também pode “emagrecer” as peças de e-mail marketing, muitas vezes barradas por anti-spans ou simplesmente deletadas pelos usuários porque contêm imagens muito pesadas. locaweb 47


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projetos

Finalmente, para desenvolvedores ou editores web, o Smush It! ainda apresenta uma vantagem adicional: a diminuição significativa da fatura de serviços de banda larga. Isso mesmo, imagens menores, geram menos tráfego nos sites e, consequentemente, menores custos.

Modo de usar Existem três formas de usar Smush It!:

• Pode-se enviar diversas imagens pelo navegador; • Através de URL’s com endereços das imagens; • Plugin para Firefox que otimiza as imagens encontradas em qualquer página, gerando uma lista e um zip. Cem por cento online e com interface simples, no Smush It! as imagens, enviadas por meio de uma URL ou por upload, são otimizadas e disponibilizadas para o download novamente nos sites de origem. O interessante é que pode-se enviar várias imagens de uma vez, e depois baixá-las em um arquivo único zipado. Isto significa que os desenvolvedores podem enviar imagens diretamente para o site do Smush It! ou enviar o endereço de um site e a ferramenta devolve um pacote com as mesmas imagens já otimizadas. Segundo o Yahoo!, o Smush It!

trabalha em dois níveis diferentes. Num primeiro momento, ajusta o número das cores e retira o excesso dos metadados e outros dados visuais. Esta “limpeza” vale para todos os arquivos selecionados, que podem ser desde a imagem principal da página até pequenos botões de comando. Ou seja, além de ajudar o editor a diminuir o tamanho dos arquivos das imagens propriamente definidas para ilustrar a página, a ferramenta possibilita cuidar de detalhes, muitas vezes esquecidos, como a otimização de todos os pequenos arquivos – como logos ou botões – que somados podem ter um peso significativo e interferir na performance. Já na segunda etapa, o Smush It! aplica algoritmos de otimização de imagens que podem transformar, por exemplo, arquivos PNG em GIFs mais eficientes. No final de

* O Smush It! ajusta o número das cores e retira o excesso dos metadados e outros dados visuais. Esta “limpeza” vale para todos os arquivos selecionados, da imagem principal da página até pequenos botões

todo o processo, a ferramenta informa o novo tamanho das imagens, com seus respectivos percentuais de redução.

5 dicas para alta performance Além das facilidades oferecidas pelo Smush It!, destacamos 5 dicas para garantir alta performance em seu web site: 1. Seja simples: usuários não leem, eles “escaneiam” a página. A internet está ficando mais rápida e cada vez mais cheia de informações. Isto significa que os usuários tendem a procurar informações mais simples e claras, que trazem imediatamente o que desejam; 2. Domine HTML: invista em qualificação e aprenda tudo sobre a ferramenta. Dominar a técnica garante o desenvolvimento de páginas com melhor performance e qualidade; 3. Minimize o uso das imagens: embora o percentual de usuários de banda larga tenha aumentado consideravelmente, imagens pesadas geram altos índices de tráfego e isso custa dinheiro. Além disso, imagens menores impactam diretamente na rapidez de carregamento de seu site; 4. Evite gif animado e limite o uso do Flash: elementos animados tendem a distrair o visitante de seu objetivo principal e a dificultar o acesso ao conteúdo de seu site. Caso seja fundamental a animação, use como parte do conteúdo e não como parte do layout; 5. Teste o tempo de carregamento do site: use ferramentas online para testar a velocidade de carregamento das páginas de seu site. Isso garantirá o sucesso de seu projeto.

Superfácil para usuários do Firefox Usuários do Firefox, que representam mais de 21%, segundo a Net Aplications, defrutam mais uma facilidade do Smush It!. A ferramenta possui uma extensão que cria um ícone na barra de status do navegador (passo 1). Ao acessar um site, basta clicar sobre o ícone que ele abrirá a ferramenta em uma nova aba, carregando todas as imagens da página, que serão automaticamente otimizadas e devolvidas com o link direto para o download do arquivo .zip (passo 2).

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opinião/articulista

design User Experience Evangelist Microsoft Brasil rene.de.paula@microsoft.com Blog: O UAU Nosso De Cada Dia http://blogs.msdn.com/ renedepaula

Eu acho

Ilustração//Alexandre Dias (Nani)

René de Paula Jr.

Numa época onde o acesso à informação é fácil, as pessoas estão se fechando cada vez mais em panelas e ideologias e deixando de descobrir Entrevista com o Picasso. A entrevistadora pergunta ao mestre: onde o senhor busca inspiração? Ele teria respondido: eu não busco, eu acho. Genial, não? Acho que era o Picasso. Acho. Achar é um verbo engraçado: significa tanto encontrar quanto “penso sem muita certeza que”. Na nossa área digital, então, é uma festa: a gente vive achando gente que acha que isso ou acha que aquilo ou... “se acha”. Mas deixemos o achismo pra lá. Meu assunto aqui é outro: achabilidade. Ou encontrabilidade. Ou descobribilidade. Ou... sei lá, algum neologismo qualquer que signifique a capacidade de se encontrar coisas. Encontrabilidade soa bem, mas encontrar me faz pensar em busca, um cenário no qual a gente já sabe de antemão o que quer encontrar. Melhor não, esse cenário já está bem resolvido. O que me fascina é a descobribilidade, o milagre de se encontrar sem querer. Uma boa descoberta é uma delícia, muda nossa perspectiva quando a gente menos espera. Descobertas descobrem novos mundos (Cabral que o diga), abrem novos caminhos e nos levam a novos lugares. Mas descobrir é algo que está entrando em extinção. E isso me preocupa. Para começar, um exemplo de design: você desenhou a arquitetura de informação levando em conta a encontrabilidade. Tudo o que o seu público procurar vai estar acessível. A busca interna também é ótima, funciona superbem. Mas... como o usuário vai descobrir coisas que ele não conhecia? Como o seu cliente/marca/ empresa vai mostrar para o visitante coisas absolutamente novas e que valem muito ($$$) a pena? Dica: lojas têm vitrines e manequins, não só cabides e araras. Não é só o design, porém, que me preocupa. É o designer em si. Suponhamos que você adore tecnologia, sobretudo a tecnologia X. Você pode acompanhar N feeds RSS só daquele assunto, pode participar de N comunidades discutindo aquele assunto e pode ir a N eventos e

desconferências sobre aquele assunto. Genial, não? Não. Você vai se aprofundar sim, mas vai afundar também. Vai ficar um bitolado. Perderá a visão de conjunto. Deixará de saber o que as tecnologias Y e Z estão fazendo. Ou pior, vai saber pelo filtro de quem pensa igual a você, sejam blogueiros ou companheiros de listas. Em suma: você vai encontrar sempre mais do mesmo e não descobrirá mais nada. Terá uma visão limitada do mundo, filtrada por quem pensa de um jeito só. Eu circulo tanto offline quanto online e cruzo com muita gente. De uns tempos pra cá, sobretudo com o sucesso da web 2.0, as pessoas estão se bitolando. Curioso, não? Numa época onde o acesso à informação é fácil, onde os recursos sociais são tão ricos, as pessoas estão se fechando cada vez mais em tribinhos e panelas e ideologias e estão perdendo a capacidade de conversar com quem é diferente. É como se a social media tivesse se tornado a antissocial media. Preocupante isso. Ontem, por coincidência, duas pessoas me procuraram dizendo: você que é um cara superantenado... Achei engraçado. O que isso queria dizer? Eu acho (espero, aliás) que isso se traduz por: você vive descobrindo coisas inusitadas e tem uma visão ampla de tudo o que está acontecendo... Fiquei lisonjeado, fiquei mesmo. Legal ser reconhecido por ser alguém sem preconceitos e aberto ao novo. Como eu “acho” coisas? Well, de várias maneiras. Voltei a assinar jornal e revistas não-especializadas. Acompanho uns 20 podcasts não-técnicos, daqueles onde o tema pode ser um dia Teoria das Cordas ou A Imaturidade Masculina ou Placas Tectônicas ou O Grande Incêndio de Londres ou Neurociência ou O Impacto da Tecnologia no Desenvolvimento Cerebral. Nunca sei o que vou ouvir, e as surpresas são maravilhosas. Pelo menos eu tenho assunto sempre... eu acho.

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portfólio

caseslocaweb Site de torcedor Página da loja Roxos e Doentes na internet conta como aumentou as vendas online devido a contratação do atacante Ronaldo pelo time do Corinthians

A contratação do atacante Ronaldo Fenômeno pelo Corinthians gerou uma série de acontecimentos paralelos. Empresas de mídia aumentaram a cobertura do dia-a-dia do clube, torcedores do alvinegro passaram a sorrir com mais

freqüência, simpatizantes de clubes adversários fizeram piadinhas e as conversas em mesas de bares foram tomadas pelo assunto. Do ponto de vista da web, algumas coisas mudaram. O site Roxos e Doentes (http://roxosedoentes.com.br),

Página do Milan\\ Equipe da Roxos e Doentes ainda administra alguns sites

de e-commerce de outros clubes ao redor do mundo, como a www.milanstore.com.br/

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parceiro da Locaweb, e que vende artigos de futebol, por exemplo, teve de realizar alterações em sua estrutura. De acordo com Cléia Barros, da Roxos e Doentes, a chegada do Ronaldo Fenôneno gerou vendas expressivas na loja virtual Roxos e Doentes. “Somos pioneiros na implementação de personalização. O cliente pode personalizar com o nome e número do jogador” conta. “Pelo visitante poder incluir o nome Ronaldo na camisa de número 9, ou até mesmo com o nome e número que o cliente desejar, as vendas aumentaram muito”. Entretanto, apesar do aumento de vendas de camisetas, o site não caiu ou encerrou as transações. A Roxos e Doentes mantém uma

estratégia especial, já esperando que esses “booms” de marketing resultem em vendas maciças. “As ações são realizadas em tempo recorde para levar até o nosso cliente novidades em primeira mão” , conta Cléia. “Em diversas ocasiões realizamos pré-vendas de produtos com grande procura para que o torcedor consiga fazer a reserva com a garantia de entrega”. Como exemplo destas opções, há a pré-venda de lançamento de camisas comemorativas, oficiais e DVDs com conquistas dos clubes, antes mesmo que esses cheguem aos estoques. Ao lado, você confere mais detalhes do site Roxos e Doentes, bem como a parte técnica da página eletrônica de e-commerce esportivo.


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portfólio

J O site

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1

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1 LOJA VIRTUAL J Como o foco da Roxos e Doentes na internet é o e-commerce, uma das principais preocupações da empresa ´´e quanto à segurança. O site armazena as informações particulares de forma segura, usando um Certificado SSL da Cômodo Class 3 Security Services CA. Todas as informações trocadas com endereços de site que começam por https são criptografadas com SSL antes da transmissão.

2 VITRINE CENTRAL J Na parte central da página há uma espécie de vitrine virtual, que atualiza alguns produtos do site em tempo real. A idéia é que as ofertas atraiam os visitantes. E

essa tática de colocar produtos em destaque têm atraído cada vez mais visitantes. Segundo números oficiais, em média, o Roxos e Doentes registra acesso diário de 5 mil pessoas.

3 LAY OUT J O desenho da página prima pelos preceitos do e-commerce. No menu à direita há os links para os países e camisas de seleções que são vendidas. O fundo é roxo, o que tem a ver com o nome do site. Mas nem sempre foi assim. A página foi lançada em 1999, no mesmo período que nasceu a empresa. Ela já passou por três reformulações que englobam: tecnologia, layout e adaptação

da logomarca no e-commerce. A página está em sua terceira reformulação e, em breve, deve passar por novas intervenções. De acordo com Cléia, essas modificações são necessárias para garantir mais interatividade, velocidade e facilidades na navegação.

4 SERVIÇOS J A página da Roxos e Doentes oferece serviços que vão além do simples e-commerce. A idéia é que a página reúna facilidade e segurança na compra; pré-venda de lançamentos, promoções de produtos e personalização de nome e/ou número nas camisas. Além disso, como há uma loja física Roxos e Doentes, o site

conta com alto estoque de produtos. O usuário pode ter contato em primeira mão dos lançamentos do time de coração. As ações conjuntas com as lojas físicas também são uma constante.

5 CLUBES J A Roxos e Doentes ainda é a responsável por outros sites de clubes. Entre eles, se destacam www.milanstore.com.br, www.lojadogalo.com.br, www.gloriosoverdao.com.br, www.lojacruzeiromania.com.br e www.figueirastore.com.br.

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programação/agile_e_xp

Agile e XP: O que, por que e como Conheça as metodologias ágeis de desenvolvimento de software, alternativas aos métodos baseados em planos, que podem dar cara nova ao seu projeto Texto: Adam Victor Brandizzi os anos 1980 e 1990, havia um vago consenso na Engenharia de Software: desenvolver programas de qualidade exigia planejamento detalhado e um processo de desenvolvimento rígido. Essa filosofia era o resultado de anos de pesquisa no desenvolvimento de sistemas complexos e críticos, e resultou em diversas metodologias que dependiam de um planejamento inicial detalhado dos projetos de software. Entretanto, essas metodologias tinham problemas. Em equipes não tão grandes, o tempo documentando e planejando era maior que o tempo gasto em codificação e testes. Os negócios precisaram responder a mudanças rápidas. Metodologias baseadas em documentação e planejamento eram lentas para acomodar mudanças: quando a especificação era satisfeita, as necessidades já haviam mudado. Por isso, no meio da década de 1990, o consenso começou a ser posto em xeque. A alternativa eram as metodologias ágeis.

N

O que

Improve \\ No endereço www.improveit.com.br/xp (acima e no topo da página) há um descritivo em tópicos As metodologias ágeis de desenvolvimento das metodologias ágeis e ainda um vídeo bastante didático sobre o conteúdo, que torna-se cada vez mais popular de software são alternativas aos métodos de desenvolvimento baseados em planos. Os princípios dessas metodologias estão descritos no Manifesto pelo desenvolvimento * O Manifesto Ágil afirma que um software funcional é preferível a vasta ágil de Software. O Manifesto Ágil propõe que se valorize: • Indivíduos e iteração entre eles mais que processos e ferramentas; • Software em funcionamento mais que documentação abrangente; • Colaboração com o cliente mais que negociação de contratos; • Responder a mudanças mais que seguir um plano. 52 locaweb

documentação. O código deve pertencer a toda a equipe, e a compreensão coletiva reduz a necessidade de uma documentação trabalhosa de se manter


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programação/agile_e_xp

Os adeptos do Manifesto Ágil defendem que a comunicação no time de desenvolvedores é mais importante que processos e ferramentas gerenciais. A melhor maneira de se mensurar o sucesso de um projeto é observar o quão útil e utsado é o software criado. Como as metodologias ágeis adotam uma abordagem incremental, os softwares desenvolvidos são avaliados antes mesmo de serem concluídos. De modo análogo, o Manifesto Ágil afirma que um software funcional é preferível à vasta documentação. O código deve pertencer a toda a equipe, e a compreensão coletiva do código reduz a necessidade de uma documentação trabalhosa de se manter. Nas metodologias ágeis, a especificação do software é desenvolvida incrementalmente. É necessária a colaboração constante do cliente, para que especifique novas funcionalidades e esclareça dúvidas. A especificação incremental é importante porque as metodologias ágeis abraçam a mudança. Por isso metodologias ágeis geralmente não trabalham com um plano inicial detalhado: é difícil saber se as funcionalidades realmente serão necessárias no começo, e outras funcionalidades podem ser esquecidas. Com o projeto já avançado, cliente e desenvolvedores têm melhor visão dos requisitos.

Extreme Programming Existem diversas metodologias ágeis: Scrum, FDD, Crystal, DSDM etc. A mais conhecida é, provavelmente, Extreme Programming, ou XP [Sommerville2007]. A ideia principal de XP, de acordo com seu criador Kent Beck, é “levar as boas práticas da engenharia de software ao extremo”. O XP se baseia em doze práticas centrais:

disso, a cada iteração, as funcionalidades adicionadas ou alteradas passarão pelos testes de aceitação do cliente. Se um bug for encontrado, é obrigatório que se escreva um código que “ative” o bug. • Refatoração: como as funcionalidades são adicionadas à medida que o projeto avança, o código resultante pode ficar complicado. Portanto, é necessário que o código seja constantemente refatorado. • Programação em pares: em uma equipe XP, os programadores trabalham no mesmo computador, olhando para o mesmo código. Isso favorece a posse coletiva do código e serve como um processo informal de revisão e inspeção. • Posse coletiva do código: o código deve pertencer a toda a equipe e todos devem ser capazes de compreender qualquer parte dele. Ademais, todos devem poder alterar o código: quando um problema for encontrado, deve ser resolvido o mais rápido possível. • Integração contínua: equipes XP integram, compilam e testam o código várias vezes. Isso permite verificar se o projeto está andando e se o código não está quebrando. • Semana de 40 horas: a equipe nunca deve trabalhar em excesso. XP Na página www.extreme programming.org, há muita documentação sobre a técnica de programação

• Jogo de Planejamento: o planejamento do projeto é feito incrementalmente, ao fim de cada iteração. O cliente deve participar do planejamento, priorizando as próximas tarefas a serem executadas. Cada iteração dura de uma a três semanas. • Releases pequenos: o software deve ser entregue em pequenos releases funcionais o mais cedo possível. Também deve ser atualizado frequentemente, em ciclos curtos. • Metáforas do sistema: é recomendado utilizar metáforas para representar o sistema. Por exemplo, a metáfora para um sistema de pagamento pode ser uma linha de produção. • Design simples: para cada problema, implemente a solução mais simples possível. Não pense sobre o que virá a ser necessário: resolve-se o problema do momento. • Desenvolvimento Orientado a Teste: os programadores devem escrever testes de unidade automatizados antes de escrever o código do software. Esses testes devem ser independentes e fáceis de executar. Além

Wikipedia \\ O verbete da enciclopédia livre (http://en.wikipedia.org/wiki/Extreme_Programming) oferece até mesmo um gráfico explicativo que ensina como colocar em prática as metodologias ágeis locaweb 53


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programação/agile_e_xp

Programadores cansados tendem a ficar desmotivados e infelizes. Isso prejudica tanto o programador quanto a equipe. • Cliente no local: deve haver um representante do cliente junto à equipe constantemente, para tirar dúvidas, estabelecer prioridades e determinar requisitos. A comunicação face a face é mais efetiva que trocas de e-mail e documentos formais. • Padrão de codificação: todo programador tem consciência da importância dos padrões de codificação. Em XP, não poderia ser diferente: em um ambiente onde a comunicação deve ser a mais rápida e efetiva possível, os padrões de codificação são indispensáveis.

Como Adotar XP é simples, mas deve ser feito com cuidado. XP foi projetado para pequenas equipes, de dois a trinta desenvolvedores. Usa-se XP com equipes maiores, mas é mais raro e há poucas experiências nesse sentido. A equipe deve trabalhar fisicamente junto, conviverem e se comunicarem bem.

O planejamento Suponha que sua equipe vá desenvolver o sistema que calcula notas de alunos. Deve haver um representante do cliente com a equipe. Esse representante deve ter bastante compreensão do negócio do cliente; o representante ideal é um funcionário não técnico do cliente. Na primeira reunião, o representante escreverá histórias. Uma história é uma descrição, em poucas frases, de uma funcionalidade do sistema, feitas na linguagem do negócio do cliente.

//DOIS EXEMPLOS DE HISTÓRIAS História 1: O programa precisa guardar as notas dos alunos. Os alunos fazem uma avaliação por bimestre. Há quatro bimestres. História 2: O programa deve mostrar uma lista de alunos, dizendo se passaram ou não. O primeiro bimestre tem peso 1, o segundo tem peso 2 e assim por diante.

Recomenda-se escrever as histórias cartões: são mais visíveis que arquivos digitais, e seu tamanho limita o impulso de descrever demais a funcionalidade. Uma vez que se tenha uma visão geral do sistema e algumas histórias, o representante do cliente deve priorizar as histórias. Se o representante do cliente apresentou trinta histórias, mas a equipe só consegue implementar dez no período de uma iteração, o representante deve escolher que histórias que serão implementadas nessa iteração. Definidas as histórias da iteração, a equipe decide questões técnicas do projeto, como a arquitetura e as tecnologias a serem usadas. Hoje em dia, é usual se utilizar uma arquitetura MVC baseada em web; qualquer outra arquitetura ou tecnologia mais adequada poderia ser usada. A equipe também escolherá uma metáfora para o projeto, que servirá de base para a terminologia usada.

A codificação

//ALGUMAS TAREFAS

DA HISTÓRIA 1 As histórias são divididas em tarefas, Tarefa 1: Calcular que serão delegadas aos pares. Antes de média de aluno. Tarefa 2: Verificar se começar a codificar a solução das tarefas, a média aprova. cada par deve codificar testes automatizados que verificarão se a implementação satisfaz os requisitos. É indispensável o uso de ferramentas de automação de testes, como o JUnit. Após escrever os testes, o par deve implementar a solução mais simples que satisfaça os testes, sem pensar em necessidades futuras. Se a solução for insuficiente para satisfazer a tarefa, é necessário escrever mais testes. Se um bug for encontrado, é obrigatório escrever um teste que falhe devido ao bug. Isso garante que o bug não será inserido novamente no código. Ademais, é mais simples depurar o código em um teste isolado. Ao terminar uma tarefa, o par deve integrar o novo código ao resto da aplicação localmente, e executar todos os testes

* XP foi projetado para pequenas equipes, de dois a trinta desenvolvedores; usa-se XP com equipes maiores, mas é mais raro e há poucas experiências conhecidas nesse sentido

Livro\\ Já há no mercado um material literário sobre o assunto; um deles é o livro de Vinícius Magalhães Teles, o Extreme Programing (acima) que pode ser adquirido erm novatec.com.br/livros/extreme (ao lado) 54 locaweb


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programação/agile_e_xp

automatizados. Se algum teste falhar, é prioritário reparar a implementação. O código não deve ser enviado ao repositório central se não estiver passando nos testes. Quando todos os testes estiverem passando, o par pode analisar melhor a solução e refatorá-la. Como sempre uza-se a solução mais simples, uma série de soluções simples pode resultar em código obscuro e complicado. É agora que isso deve ser resolvido: o par procurará algoritmos e padrões de projeto que equivalham ao código atual. Ao terminar a refatoração, o código deve passar pelos testes. Como as histórias são curtas e vagas, dúvidas aparecerão. O representante do cliente deverá próximo da equipe para saná-las. Esse processo será repetido todos os dias Comunidade\\ O JavaFree (http://www.javafree.org, indicado acima) mantém uma página de referência em de trabalho, até o final da iteração. O ideal é www.javafree.org/artigo/871447/Apresentando-XP-Encante-seus-clientes-com-Extreme-Programming (abaixo) que os pares sejam alterados periodicamente, de modo * Se sua equipe está que os desenvolvedores não motivada a tentar trabalhem sempre sobre o uma metodologia mesmo código. Isso favorece ágil, adote-a e veja a posse coletiva do código: todos os desenvolvedores seus projetos onhecerão todo o código.

A nova iteração

prontos mais cedo, de forma mais barata e com menos estresse

Ao final da iteração, as funcionalidades implementadas são apresentadas ao cliente. Se o cliente perceber algum problema, ele deve redigir uma nova história solicitando uma alteração. Uma equipe ágil espera que mudanças sejam solicitadas. No começo, as mudanças serão em maior número; à medida que o projeto avançar, o número de mudanças provavelmente diminuirá. O cliente também poderá apresentar novas histórias, solicitando funcionalidades novas. O cliente e a equipe devem priorizar, dentre as histórias – antigas e novas –, quais serão implementadas nessa iteração. A história que for mais relevante ao cliente é a história que será implementada, independente da idade. Após a priorização das histórias, a equipe novamente as divide em tarefas e volta a trabalhar em pares. Espera-se que não haja grandes mudanças de arquitetura e tecnologias utilizadas, mas, obviamente, nada impede a equipe de mudar uma arquitetura ou escolha de ferramentas pouco adequadas.

e blogs onde vários profissionais compartilham sua experiência. É possível implantar XP aos poucos. Se sua equipe já trabalha em um projeto com algumas dificuldades, esta é uma boa oportunidade para implantar algumas práticas de XP que possam vir a ajudar o projeto. Outra possibilidade é adotar XP em um projeto pequeno, para obter experiência. A metodologia anterior não precisa ser abandonada: XP pode complementá-la. Entretanto, é importante observar se vale a pena manter uma metodologia anterior: tentar sobrepor metodologias ágeis a metodologias anteriores pode ser sinal de que a equipe não está motivada a mudar de práticas. Tomado o devido cuidado, porém, é perfeitamente possível adequar XP a outras metodologias, sejam metodologias leves – como Scrum – ou processos mais tradicionais, como CMMI e Six Sigma.

Riscos Para minimizar o risco da adoção, é importante que a equipe esteja motivada para a mudança. É ideal que a equipe possua um coach, um profissional com experiência na metodologia que sanará dúvidas e incentivará a observação das práticas e valores. Também é interessante participar das comunidades, listas de discussões, fóruns

Conclusão Se sua equipe está motivada a tentar uma metodologia ágil, aproveite a oportunidade. Busque informações e ajuda da comunidade ágil. Você poderá se surpreender ao ver os projetos prontos mais cedo, mais baratos e com menos estresse. locaweb 55


Artigo_Programação:W2008 29/1/2009 17:29 Page 56

opinião/articulista

programação Fabio Akita Gerente de produtos Linux da Locaweb www.akitaonrails.com

Rails on Vim Confira uma das melhores maneiras de se programar com Ruby on Rails fora do ambiente Mac. Basta um bom editor de textos e o terminal/linha de comando Faz tempo que venho quebrando a cabeça sobre qual a melhor maneira de se programar com Ruby e Rails fora do ambiente Mac. Sempre digo que basta um bom editor de textos e o terminal/linha de comando. Porém, no Windows não há tantos editores competentes como o Textmate. E mesmo no Mac, há quem não queira pagar pelo Textmate também. Alguns Railers começaram a se voltar ao Emacs. Sinceramente, eu ainda não consigo gostar muito do Emacs. É questão de gosto pessoal, mas eu sempre preferi o Vim. Por outro lado, eu nunca tinha parado para tentar configurar o Vim decentemente. Gastei uns 2 dias remexendo a web em busca das peças que tornariam o Vim mais parecido com o Textmate. No próprio Github existem várias configurações. Eu peguei um deles que achei interessante e fiz meu próprio fork. Passei o dia todo convertendo snippets do Textmate para o NERDSnippets do Vim, incluindo os bundles de Ruby, Rails, Javascript e jQuery. O resultado é algo muito próximo, porém a engine de snippets do Textmate é mais avançada que o NERDSnippets. A adaptação do plugin FuzzyFinder do Jamis Buck dá um substituto razoável para o navegador de arquivos do Textmate também. Para instalar no Mac, primeiro recomendo não usar o Vim que vem por padrão porque ele não tem com os bindings de Ruby que precisamos. Baixe o MacVim. Daí no seu ~/.bash_profile coloque: alias vim="/Applications/MacVim.app/Contents/MacOS/Vim"

No Windows, baixe o gVim. No Mac e no Linux, você deve ter um arquivo .vimrc e um diretório .vim no seu home (por exemplo,

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/Users/akitaonrails). No Windows você deve ter um arquivo _vimrc e um diretório vimfiles também no home (ex: c:\Documents and Settings\akitaonrails, no Windows XP ou c:\Users\akitaonrails, no Vista e no Windows 7). No Linux e no Mac, no seu diretório home, faça: git clone git://github.com/akitaonrails/vimfiles.git ~/.vim cp ~/.vim/vimrc ~/.vimrc No Windows, no seu diretório home, faça: git clone git://github.com/akitaonrails/vimfiles.git vimfiles copy vimfiles\vimrc _vimrc copy vimfiles\snippets.vim.win32 vimfiles\after\plugin\snippets.vim

De dentro do Vim, digite “:help rails” para saber as opções que você tem. Comandos como :Rgenerate emulam o script/generate, :Rake emula o rake, :Rscript emula os script/* e assim por diante. Ctrl+t é o FuzzyFinder, o equivalente ao Command+T do Textmate. O comando \+p abre o Nerd Tree que é parecido com o Project Viewer do Textmate. Navegue pelos diretórios e arquivos apertando a tecla “o”. E a partir dos arquivos do seu projeto Rails experimente usar as mesmas abreviações do Textmate. Para descobrir todas as abreviações, navegue pelo diretório .vim/snippets. Dentro haverá sub-diretórios para cada tipo de arquivo. Por exemplo, .vim/snippets/ruby-rails/hm.snippet significa que se você digitar “hm[tab]” ele ativará o “has_many” (veja o screencast no meu site).


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Use e abuse do novo Google Native Client Conheça o projeto de pesquisa da maior empresa de buscas online do mundo que permite a criação de programas com código de programação nativo x86 Texto: Max Reinhold Jahnke

A

internet atualmente está se tornando cada vez mais dinâmica, rica em diversidade de conteúdo, acessível e versátil. Mais do que simples páginas com links, hoje há verdadeiras aplicações, bem completas, disponíveis na rede. Há muito tempo diversas tecnologias têm sido empregadas na tentativa de dinamizar as páginas web, para que exibam desde informações atualizadas dinamicamente até aplicações completas, criando uma experiência totalmente nova e autêntica a cada site diferente visitado. O Google, por exemplo, disponibiliza para uso online, sem instalação, verdadeiras soluções completas, como sua gama de programas de escritório com as mais importantes funcionalidades encontradas no Microsoft Office, líder deste segmento. Com este crescente aumento na complexidade das aplicações web, torna-se cada vez mais necessária a criação de ferramentas que permitam a execução destes programas dentro do navegador. Isto é bem complicado, porque envolve segurança (a aplicação não pode acessar recursos nem informações que não sejam diretamente

relacionadas ao seu funcionamento), desempenho (uma aplicação não pode ser muito pesada para fazer algo simples) e portabilidade (deve rodar em qualquer sistema operacional e arquitetura de computador sem adaptações). O Native Client é um projeto de pesquisa do Google que permite que programas sejam criados com código nativo x86 e usufruam toda a capacidade do processador. Isso com o objetivo de manter a neutralidade do browser (qualquer navegador pode ser usado), a portabilidade entre sistemas operacionais diferentes (Windows e Linux, por exemplo) e a segurança que as pessoas esperam de aplicações online. Porém, antes de falar mais do Native Client, é preciso conhecer as tecnologias existentes para entender melhor como ele pretende revolucionar a maneira como a Internet é utilizada no navegador.

JavaScript O JavaScript foi uma das primeiras tentativas de criar páginas dinâmicas. É amplamente usado e está constantemente sendo aperfeiçoado. Seu uso é geralmente orientado a eventos, como o clicar de um botão, a digitação de teclas, etc. É muito utlizado também na validação de um formulário, como por exemplo onde só se deve digitar números, ou ao avisar que um campo cuja informação é essencial está em branco. A linguagem JavaScript pode ser usada em conjunto com o NaCl para simplificar a programação e aumentar a produtividade. Além disto, também serve para enviar ou receber informações do cliente, além de

Docs do Google.com\\ Empresa disponibiliza para uso online soluções completas, como sua gama de programas de escritório com importantes funcionalidades encontradas nos concorrentes, como o Office 58 locaweb

* A linguagem JavaScript pode ser usada em conjunto com o Google Native Client para simplificar a programação e aumentar a produtividade em tarefas realizadas via internet


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poder ser usado para trocar informações entre as páginas. Mas seu uso não se resume a apenas isto. JavaScript se mostra importante na construção de aplicações bem complexas usando a tecnologia Ajax e na programação de aplicativos Native Client. O Ajax é bem interessante, pois ActiveX \\ Na página http://activex.microsoft.com (acima) é possível conhecer melhor o ActiveX, da Microsoft representou um passo adiante na maneira de (ao lado), muito parecido com o Native Client, pois também permite executar aplicações usando código nativo se construir aplicações web: com ele, não foi até a versão 1.5. mais necessário carregar toda uma página para que houvesse a O Activex não é muito seguro. Como ele roda código nativo, a atualização do conteúdo, mas apenas parte dela. aplicação tem acesso a praticamente todos os recursos que o usuário que o executa também tem. E, como muitos usuários têm ActiveX privilégios administrativos, o risco de se comprometer todo o O ActiveX da Microsoft é muito parecido com o Native Client, sistema com um navegador de configurações permissivas em um pois também permite executar aplicações usando código nativo site inseguro é muito alto. (criado usando Visual Basic .NET, Delphi, C, C++ e outras). A Como a segurança do ActiveX é feita apenas com base na grande diferença entre ambos é a maneira com que a segurança confiança da procedência do programa, pouquíssimos é tratada: no ActiveX, é feita com base na confiança em desenvolvedores terão uma grande quantidade de usuários. Já determinadas empresas, domínios, em aplicativos específicos ou com o Native Client, os aplicativos são verificados e validados de acordo com as configurações de segurança do navegador automaticamente, durante a execução do programa. Qualquer Internet Explorer para a zona em que o programa é executado. código potencialmente inseguro é tratado ou descartado. Se esta Entretanto, por ser uma tecnologia proprietária da Microsoft, o plataforma atingir a maturidade necessária e se tornar realmente ActiveX não segue os padrões do World Wide Web Consortium segura e confiável, qualquer pessoa poderá programar um (W3C), nem é compatível com outros navegadores nem outras aplicativo e o usuário não precisará se preocupar tanto com plataformas. Seu uso fica restrito à plataforma Windows usando sua procedência. seu navegador Internet Explorer. É possível utilizá-lo também no navegador Opera. Já no Firefox, o plugin está disponível apenas

Flash

Página do Flash \\ O Native Client possui várias vantagens sobre o Flash (www.adobe.com/br/products/flashplayer): velocidade, portabilidade e flexibilidade

O Flash é uma tecnologia muito famosa, e talvez a mais difundida das quatro, para aplicações web. Já presente há muito tempo em diversas páginas tão conhecidas, como o Youtube e Miniclip, além de banners comerciais com joguinhos bem simples, a imensa maioria de aplicações interativas envolvendo multimídia é escrita em Flash. Entretanto, sua execução passa por um interpretador, o que torna seu funcionamento muito lento em máquinas mais antigas ou com menor poder de processamento e memória, como terminais remotos. O Native Client possui várias vantagens sobre o Flash: velocidade, portabilidade e flexibilidade. Mesmo nos computadores atuais, dependendo do sistema operacional, um aplicativo feito em Flash pode consumir de 30% a até 90% do poder de processamento da máquina. A portabilidade deixa muito a desejar, pois esta tecnologia foi otimizada para Windows locaweb 59


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32 bits, o que faz com que seja muito lento e apresente várias incompatibilidades em ambientes Linux ou Mac OS, apesar de serem suportados oficialmente pela Adobe. Os aplicativos Flash são programados usando a linguagem Action Script e seguem uma linha do tempo. A ideia da aplicação é rodar como um filme, que pode ser interativo. Isto dificulta um pouco as coisas para alguns programadores mais ortodoxos, acostumados com uma abordagem mais procedural. O Action Script permite que eventos sirvam de gatilhos para que as coisas aconteçam, como seria em uma aplicação em JavaScript. Programas feitos em Flash precisam ser compilados a cada nova alteração: diferentemente do Microsoft Silverlight, código e interface são mesclados em um arquivo só e apenas seu binário é distribuído, baixado pelo navegador e então interpretado pelo plugin. Também é possível executar aplicações fora do navegador, através de um player distribuído pela Adobe. Ainda existem tocadores de vídeo que suportam o formato FLV, utilizado nos vídeos exibidos em Flash por sites como o Youtube. Uma aplicação multimídia no Google Native Client seria realmente uma aplicação multimídia, porém rodando dentro do navegador. Isto seria uma vantagem para sistemas nos quais não existem codecs para formatos de áudio ou vídeo, ou que estejam disponíveis apenas para outra plataforma. Seria possível rodar

* No Google Native Client, uma aplicação multimídia roda dentro do navegador. Isto é uma vantagem para sistemas nos quais não existem codecs para áudio ou vídeo, ou que não estejam disponíveis para outra plataforma vídeos no formato Windows Media Video mais recente no Linux sem depender de codecs livres, feitos por terceiros (e talvez mais instáveis). Sites também poderiam prover codecs específicos para rodar no NaCl.

Java

O Java é uma tecnologia amplamente usada em sites de bancos, mas possui a limitação de exigir uma máquina virtual, o que diminui muito o poder de processamento disponível para os aplicativos e também a flexibilidade. Essa não é uma limitação aceitável para o Google, que acredita ser possível descobrir se determinado código é confiável e executar, sem a necessidade de isolar sua execução num ambiente virtualizado. A máquina virtual, além de isolar a aplicação, exige que o código seja compilado para sua plataforma. Entretanto, o Java usa um recurso chamado geração de bytecode, que permite que o Silverlight programa, uma vez executado, seja também compilado para a Novo sistema do plataforma em que está rodando. Com isto, sua performance Google deve bater de frente com o melhora substancialmente, mas ainda mantém as limitações de Silverlight, espécie executar em uma máquina virtual, além de não poder tirar de “Flash” criado proveito de muitos recursos de processamento mais avançados. pela Microsoft para rodar formatos Atualmente o Java é uma linguagem muito difundida. Além multimídia de ser muito utilizada em sites, tem um uso bastante amplo offline: desde celulares, pontos de venda até sistemas ERP complexos, o Java tem sido adotado como alternativa multiplataforma viável e eficiente. Uma vantagem (não necessariamente técnica) do Java é que já não é mais uma linguagem mantida por apenas uma empresa, mas sim por uma comunidade. Isto permite que seu uso seja realmente padronizado para diversas plataformas de maneira bem coesa. Caso alguém tenha algum programa interessante feito em C, C++, Visual Basic, .NET ou Delphi e queira utilizálo numa página web, deverá reescrevê-lo todo em Java, o que consumiria um tempo muito grande ou seria até mesmo impossível, dependendo de sua complexidade. Com o Native Client esse problema será muito menor, pois o aplicativo poderá ser simplesmente readaptado. E isto não é muito trabalhoso, como o Google mostrou adaptando o Quake Java \\ Tecnologia amplamente usada em sites de bancos possui a limitação de exigir uma máquina virtual, o para rodar no navegador. que diminui muito o poder de processamento disponível para os aplicativos; Google tenta driblar isso com NaCl

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Implementação O Google disponibilizou um runtime, plugin para navegadores (Firefox, Safari, Opera, e Google Chrome) e um conjunto de ferramentas baseadas no GCC para compilação, além de um conjunto de exemplos, desde um simples "hello word" até a adaptação do jogo Quake para rodar direto no navegador. É interessante notar que só foi possível portar o Quake porque a engine do jogo foi liberada sob a licença GPL, e também foi programado pensando em portabilidade. Numa tentativa de identificar problemas na segurança e de acelerar o desenvolvimento, o Google disponibilizou o código do Native Client sob a licença BSD. Essa postura é muito interessante, pois disponibiliza todo o conhecimento científico produzido com o Firefox \\ Testes realizados com o navegador da Mozilla rodando em algumas distribuições Linux não geraram desenvolvimento do projeto e permite que os resultados esperados com o Google Native Client; para que vá para frente, a empresa terá de corrigir falhas uma quantidade muito grande de confiáveis troquem informações entre si. programadores participem. Inclusive isso já * O Native Client As sandboxes foram cuidadosamente rendeu um bom fruto: um programador de fora implementa funções planejadas para evitar modificações no do Google escreveu um exploit, um programa como infraestrutura para kernel, pois, de acordo com o Google, a que explora uma falha do Native Client para manutenção necessária seria praticamente executar código que poderia ser malicioso. Essa portabilidade entre Essas técnicas de isolamento de notícia pode parecer ruim, mas na verdade não sistemas operacionais e intratável. falhas via software foram amplamente é, o hacker não fez o programa para prejudicar navegadores, o que discutidas na literatura científica e é a ninguém; na verdade o que ele fez foi um permite a execução de confiança nessa técnica que fez com que o software prova-de-conceito, para mostrar uma Google se posicionasse contra o uso de falha de segurança. Desta forma foi possível módulos binários virtualização no Native Client. descobrir onde estava a falha e corrigi-la. Abrir o criados em x86; além Mas alguns efeitos colaterais são código está realmente ajudando o NaCl a se disso, tem suporte a necessários para que aplicativos realmente tornar um software mais seguro. recursos como threads úteis sejam feitos. Por exemplo, há a O Native Client implementa diversas funções necessidade de comunicação entre os agradáveis, como uma infraestrutura para módulos, a necessidade de guardar e compartilhar dados em disco portabilidade entre sistemas operacionais e navegadores que ou acessar algum recurso físico, como uma webcam ou microfone. permite a execução de módulos binários criados em x86. Tem Esses acessos mais "perigosos" serão feitos pelos chamados módulos suporte a recursos como threads, instruções multimídia (MMX, SSE, confiáveis, ou por plugins de serviços para o NaCl, e são eles que 3DNow, etc) e programação diretamente em assembly, além de garantirão que módulos não confiáveis possam ter acesso a recursos isolamento de falhas por software. importantes sem comprometer toda a segurança do sistema. O sistema de segurança ainda não está pronto. Até o fechamento desta edição de Locaweb em Revista, o Google havia programado apenas o sandbox interno, que analisa as instruções do Conclusão aplicativo em busca de práticas inseguras, como modificação de Infelizmente o Native Client ainda está em fase inicial de instruções durante a execução (comportamento característico de desenvolvimento e o sistema de segurança ainda não foi totalmente muitos vírus). O sandbox externo, que ainda não foi implementado, implementado. O runtime aparentemente funciona bem, mas a analisa as chamadas de sistema e as compara com uma lista de instalação do plugin para o navegador ainda é problemática. O chamadas permitidas. Chamadas como connect() e accept() são plugin para Firefox, por exemplo, não funciona sempre em algumas proibidas, para impedir que os aplicativos se tornem backdoors via distribuições Linux (utilizadas pela reportagem). rede em potencial. Entretanto, uma coisa é certa: se o projeto do Google se tornar Como as chamadas do connect() são bloqueadas, o Native Client uma ferramenta segura, então terá potencial de acabar com todas usa um recurso próprio para permitir que os módulos se as alternativas, pois além de garantir boa performance e comuniquem. Este recurso é chamado de IMC (Inter-Module flexibilidade, permitirá que desenvolvedores usem suas Communications), que permite que módulos confiáveis e não linguagens preferidas e reaproveitem muito código já existente. locaweb 61


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programação/moonlight_project

Moonlight\\ Projeto open-source (página do site oficial ao lado) integra o que há de melhor no Silverlight (acima) e oferece uma proposta multimídia semelhante ao que o veterano Adobe Flash (abaixo) apresenta aos usuários

O Silverlight aberto: Moonlight Project Aprenda a utilizar o sistema multimídia da Microsoft e, a partir dele, trabalhe com o Moonlight, escrito puramente em C++ e 100% compatível com o SL Texto: Eduardo Costa Lisboa uando a Internet foi criada, todas as páginas eram estáticas. Havia hyperlinks, mas todos apontavam para documentos inanimados. Com o tempo, foram criadas tecnologias que permitiam executar aplicações que geravam esses documentos; surgiram então as páginas dinâmicas. Logo depois, houve um avanço na dinamização com a atualização assíncrona de partes da página, através da tecnologia hoje conhecida como Ajax. A tecnologia Silverlight, da Microsoft, representa um passo adiante na evolução de como estas páginas web geradas dinamicamente são apresentadas. É semelhante ao Flash, da Adobe, pois conta com os mesmos recursos: imagens vetorizadas, exibição de textos e animações em vídeo. Entretanto, a maneira como o documento é disponibilizado é um pouco diferente: enquanto no Flash é feito apenas o download de um

Q

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binário, que contém toda a aplicação, no Silverlight existem diversas partes. No Silverlight 1.0, são três partes: um renderizador XAML, um bloco de código e os codecs multimídia. O Renderizador XAML, como o nome diz, interpretará o conteúdo do arquivo XAML, um arquivo de texto simples com especificações do formato XAML, criado pela Microsoft. Este renderizador é instalado como um plugin do navegador, assim como o Flash também é. O arquivo XAML contém todas as definições da interface, como widgets, layout e temas -- é possível aplicar "skins" sobre os widgets. Além das definições de interface, também é possível criar objetos independentes de linguagem de programação utilizando recursos de data binding, bem como também manipular os eventos (texto digitado, foco ligado/desligado, botão do mouse pressionado/solto, etc) previstos pela interface DOM, como: clique do mouse, tecla pressionada, mudança de foco, etc. Uma lista completa dos eventos


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DOM existentes pode ser encontrada no site da Wikipedia: "http://en.wikipedia.org/wiki/ DOM_Events". As animações em vídeo e imagens em geral também são definidas neste documento XAML. Já a parte de programação, o código propriamente dito, é feita no navegador. Mais precisamente, utilizando o interpretador de Java Script do mesmo. Com isto, há uma separação bem clara da interface e do código, uma vez que os eventos, sinalizados no documento XAML, são processados pelo navegador em um arquivo de texto no formato Java Script, separado. O código torna-se bem mais limpo e organizado, desta forma. Apenas como lembrete histórico, a própria Microsoft já caminhava em direção a esta separação Exemplo\\ Em http://miguelmoreno.net/sandbox/Silverlight_0, há um exemplo interessante de um demo do desde a implementação do ASP. Silverlight 1.0, os recursos de áudio e vídeo chamam a atenção nas apresentações com o irmão do Moonlight A terceira e última parte é a dos codecs multimídia, para a renderização de áudio e vídeo. Os seguintes Um exemplo interessante de um demo do Silverlight 1.0 formatos são suportados pelo Windows Media Pack, no utilizando recursos de áudio e vídeo pode ser encontrado neste Silverlight 1.0: site: http://miguelmoreno.net/sandbox/Silverlight_0. Lá é possível encontrar outros exemplos, no caso, para Silverlight 2.0. Codecs de áudio: • WMA-7: Windows Media Audio 7 Programação • WMA-8: Windows Media Audio 8 Programar para o SilverLight 1.0 é razoavelmente bem simples, • WMA-9: Windows Media Audio 9 uma vez que envolve apenas Java Script e definição da interface • MPEG 1 Layer 3: o famoso MP3 em XAML. Tudo começa com uma página em HTML, que carrega o controle Silverlight. Este controle, por sua vez, carrega um arquivo no formato XAML. Nele, é criado um objeto do tipo Codecs de vídeo: "Canvas", que serve como base para abrigar os controles widgets, • WMV-1: Windows Media Video 7 que serão criados depois. No Silverlight 1.0, os widgets são nativos • WMV-2: Windows Media Video 8 do navegador em uso. Algumas formas geométricas primitivas • WMV-3: Windows Media Video 9 são suportadas pelo renderizador XAML do Silverlight, como • WMVA: Windows Media Video Advanced Profile (sem linhas, elipses, quadrados e triângulos. Como o XAML renderiza suporte a VC-1) gráficos vetoriais, qualquer forma pode ser desenhada. Uma vez • WMVC1: Windows Media Video Advanced Profile (com definidas as formas e os widgets, é hora de criar manipuladores de suporte a VC1) eventos para eles, usando os "event triggers". Estes eventos, declarados ainda no XAML, são trabalhados no Java Script, O formato de vídeo H.264 não é suportado pelo Silverlight 1.0. executado pelo navegador. A seguir, um exemplo bem simples de Caso um site seja aberto e não tenha sido instalado ainda o uma aplicação para o Silverlight 1.0: codec de áudio ou vídeo necessário para o funcionamento da página, uma janela é aberta perguntando ao usuário se deseja fazer o download do componente necessário. Caso o aceite, será -- arquivo helloWorld.html baixado do site da Microsoft o pacote oficial dos codecs binários <html> do Windows Media Pack, disponíveis apenas para as arquiteturas <head> x86 e x86_64, atualmente. <script src="Silverlight.js"></script>

* O Moonlight é um clone do Silverlight, feito do zero, por membros da equipe que desenvolve o Mono. A gigante Microsoft dá suporte e apoia o desenvolvimento do sistema

<script src="createSilverlight.js"></script> <style> .slControl { height: 480px; width: 640px; border: 1px dotted black;

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} </style> <title>Silverlight Hello World!!!!</title> </head> <body> Moonlight/Silverlight Sample:<br> <div id="slControl" class="slControl"> <script> createSilverlight(); </script> </div> </body> </html> -- fim de arquivo -- arquivo MyCanvas.xaml <Canvas xmlns="http://schemas.microsoft.com/client/2007" xmlns:x="http://schemas.microsoft.com/ winfx/2006/xaml" width="640" Height="480" Background="White" x:Name="PageTextBlock"> <TextBlock Width="195" Height="42" Canvas.Left="28" Canvas.Top="35" Text="Click Here!!!!" x:Name="entryHello" /> </Canvas> -- fim de arquivo -- arquivo createSilverlight.js var slControl; var entryHello; function createSilverlight() { Silverlight.createObjectEx({ source: "MyCanvas.xaml", parentElement: document.getElementById("slControl"), id: "slControlObj", properties: { width: "100%", height: "100%", version: "1.0" }, events: { onLoad: load } }); } function load(control,userContext,rootElement) {

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slControl = control; entryHello = slControl.content.findName("entryHello"); entryHello.addEventListener("MouseLeft ButtonDown","entryOnClick"); } function entryOnClick(sender,args) { entryHello.Text = "Hello, World! It is Silverlight!"; } -- fim de arquivo

O arquivo Silverlight.js deve ser baixado do site da Microsoft, após a aceitação de sua licença, no site: http://code.msdn.microsoft.com/silverlightjs Abaixo, uma lista dos eventos que o Silverlight pode manipular: • createObject • createObjectEx • default_error_handler • getSilverlight • isBrowserRestartRequired • isInstalled • onGetSilverlight • onSilverlightInstalled • WaitForInstallCompletion Referências: http://mono-project.com/Howto_helloWorld_Moonlight_ ff3 e http://msdn.microsoft.com/en-us/library/cc838126(VS.95).aspx

Silverlight 1.0 e 2.0 e introdução ao Moonlight O Silverlight é desenvolvido pela Microsoft e seu código-fonte não está disponível. Entretanto, sua implementação é muito bem documentada. O Moonlight, portanto, é um clone do Silverlight, feito do zero, por membros da equipe que desenvolve o Mono. O Moonlight atualmente é 100% compatível com o Silverlight 1.0, e é escrito puramente em C++. Já no Moonlight 2.0 a coisa se torna

Referências \\ Em msdn.microsoft.com/en-us/library/cc838126(VS.95).aspx há vasta documentação com relação ao Silverlight e, consequentemente, ao Moonlight


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programação/moonlight_project

Na página wiki do Projeto Fedora – http://fedoraproject.org/wiki/ForbiddenItems –, pode-se ler o comunicado sobre o assunto. Para mais referências, indicam-se os sites • microsoft.com/interop/msnovellcollab/ moonlight.mspx • http://blogs.cnet.com/5530-13505_1-0Wiki dio Fedora \\ Em fedoraproject.org/wiki/ForbiddenItems (acima), pode-se ler um comunicado sobre 10.html?forumID= 166&messageID= o Moonlight; quem quiser baixar um pacote da tecnologia pode acessar olea.org/paquetes-rpm/mono (ao lado) 2490312&threadID=228078 mais complicada. Mas para ambos, a Microsoft dá suporte e apoia • www.groklaw.net/article.php?story=20080528133529454 o desenvolvimento, inclusive oferecendo as mesmas suítes de teste utilizadas oficialmente no Silverlight. Entretanto, é possível baixar um pacote independente no O Silverlight 2.0 utiliza, além do Java Script, para a parte da seguinte endereço: http://olea.org/paquetes-rpm/mono/ lógica, uma versão simplificada do .NET 2.0, chamada de .NET 2.1. Para Debian, também não há pacotes; mas será possível baixar Este suporte está em estado pré-alfa pela equipe de pacotes do famoso repositório Debian Multimedia. Mais desenvolvimento do Mono, que é o nome da implementação .NET informações disponíveis no site: http://wiki.debian.org/Teams/ para Linux. No Silverlight 2.0, a questão dos codecs não muda, nem DebianMonoGroup/Moonlight a renderização das páginas, usando o XAML. Mas, pelo fato de Na prática, ao se navegar por uma página que use Silverlight, utilizar uma versão do .NET não coberta pelo Mono no Linux, não é no Linux, o usuário é redirecionado para o site do projeto Moonlight possível utilizar nenhuma aplicação feita para esta versão. –- http://go-mono.com/moonlight/ –, onde poderá fazer o Entretanto, como a versão 1.0 do Silverlight é 100% suportada, é download do plugin binário já compilado (para usar os codecs do possível inclusive desenvolver aplicações nesta versão usando Linux. pacote Windows Media Pack) do Moonlight, tendo que instalá-lo Para o desenho da interface, pode-se usar o Lunar Eclipse, que dá manualmente. E, ao acessar a página com algum conteúdo suporte ao formato XAML. Para o código, há muitas opções de multimídia, o usuário é convidado a aceitar a licença de distribuição editores de texto, desde o vim, emacs até o próprio Eclipse, também. do Windows Media Pack, concordando, por exemplo, em utilizar os No Linux, é possível utilizar tanto o conjunto de codecs Microsoft codecs apenas em conjunto com o Silverlight, em páginas web. Media Pack quanto seu alternativo, o FFMPEG, disponível para outras plataformas além das x86 e x86_64, e também sob uma licença Conclusão diferente. Ele suporta os mesmos formatos que o Windows Media A tecnologia Silverlight está em ampla difusão; até mesmo no Pack, atualmente. No Windows, o Silverlight pode usar qualquer site oficial das Olimpíadas de Pequim ela foi utilizada. O incentivo codec instalado em seu computador. Caso não haja nenhum, é da Microsoft em oferecer esta tecnologia parece estar possível instalar o Windows Media Pack. funcionando. E, com o suporte a .NET, no Silverlight 2.0, os O tipo de codec a ser utilizado no Linux é definido durante a recursos para se trabalhar serão bem maiores. Ainda não há compilação do plugin Moonlight. Portanto, não é possível escolher suporte algumas coisas básicas, como suporte a microfone e qual usar depois de instalar o plugin. Apenas é exibida uma janela webcam, infelizmente. pedindo para o usuário aceitar o download do codec, feito a partir de Entre os usuário de Linux, há quem se sinta bastante um site pré-determinado, bem como a exibição de sua licença. incomodado com as licenças restritivas, mais precisamente, do uso dos codecs. E, como o Moonlight está sempre um passo atrás do Silverlight, as coisas ainda demorarão mais para Questões legais acontecer. Por usar uma versão recente do .NET, é necessário Muito se tem discutido sobre a liberdade que o acordo entre a utilizar uma versão em desenvolvimento do Mono, o Olive. Um Microsoft e a Novell tem oferecido aos usuários do Silverlight e beta do Moonlight 2.0 está previsto, por enquanto, apenas para Moonlight. Há muitas divergências sobre o assunto, inclusive setembro de 2009. dentre as maiores distribuições de Linux existentes atualmente. locaweb 65


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parceiros/locaweb

locavip Conheça aqui alguns dos principais clientes vips da Locaweb

J Agência Neurônio J www.agencianeuronio.com

J Brclick J www.brclick.com.br

J Fulldesign Comunicação Integrada J www.fulldesign.com.br

J Oito Soluções Digitais J www.oito.net

J EOL - Tecnologia de Informática J www.entornoonline.com.br/eol

J Jointer Tecnologia J www.jointer.com.br

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