u. ì d" d"s
194
Copftuloó
OsoromdÍr'cos InlÍoduçõo Os hidrocarbonetosaromáticos,tambémchamadosa/eaos,são compostosconsiitui. por carbonoe hidrogênioe que possuempeìo menosum anelbenzênidos exclüsivamenle co. Os hidrocaÌbonetosaromáticosque contêmapenasum aneÌbenzênicoe cadeialateral saturada e aberta são denomir,adoshicbocaúonetos benzênícose foímam uma sóriehomólosa de fórmula geral CiH:í- 6. Veja: CH, CH,
rô
Íô-t",
@ oo ""' l C roH s)
l cIH rD )
{c,Hol
l c T H rl hidro.arboneLos benzénicos
Os hidÍocarbonetosaromáticosapresentam meria de poskão, geométrka e óplica. ObseÍve: l?) Isomeriadeposiçãoi CH. CH,
í^.
\y
CH,
CH,
@ CH.
í^
Y
2:) Isomeria geomética: H\
H'
_ë_
3?) Isoneìd óptica:
Q.' "
(l
- CH.
CH.
H'
- c - 'CH.
GolocteÍslicos Ílsicos Sãocompostosde baixa polaridade;dessemodo, sãoinsolúveisem águae solúveisemsoÌventes âpolares (éter, tetraclorelode carbonoelc.). Os pontos de ebulição aümentam com o âumentodamassamoÌecüÌar, sendoque,acadacarbonoa maisna molécula, coÍÍespondeum acrésci mo de20-30'C no pontodeebulição.
'r
k;;;;
I
CCCH. H: d.scbúrilbmpno I CH, t{rìúilbedeno dlsec-bulil-benzeno
cãprluo 6
os aÌomáricos 195
Examinandoos tÍês isômerosde posição do dimetil-benzeno,percebemos qüeos pontosde ebuliçãosãobas tantepróximos,emboraos de fusãosejam bemdifeÍentes.IssoocoÍÍepoÌque há diferençasacentuadasnas Ìigações intermoleculares.Noie que o isômeÍo pafa apresenta ponto de füsão (+13"C) bem superioÍ aos do orÍo (-28'Credo meta( 54'C); então,as forçasintermoleculares dopd.a sãobemmaisintensasdeyido à simetia da molecula. EssescompostossãoincoÌorese gemlmentede cheiÍoagradável;aliás,o Lermoarcmí lico é devidoà presençado anelbenzêniconos compostosextÍaidosdo benjoim,dâ bauni. lha etc., que têm cheiro agradável.Evidentemente, depoisforam d€scobertos compostos com anelbenzênicoque sãoinodorosou apresentamcheirodesagradável.
EsfÍufuro dosoromolicos O interessena estrutura dos hidrocarbonetos aromáticos estáem conhecera estÍtrírra d,oanel benzéntuo.Assimsendo.vamosanâlisaro hidrocarboneto aromático mais sìmples, ou seja, o IJenzeno (C,H.). Em 1865, Kekulé píopôs para o benzenoLrmaesH trutura cíclìcacom trêsligaI C ções duplas e três simples H-c'-c-H alteÍnadas. De acoÌdo com essaesI trutura, o benzenod€veria H C C-H se comportarcomo os alcenos, ou s€ja, provocarreaI H çõesde adição. Entretanto, a práticamostrouo contrário, isto é, o anelbenzênico é bastanteestáveÌe, portanto, agecomo seas dupÌas não exisiissem.
(1829189ôl {*ulé nâsc4eml]dmisladt, iâAbma, pfc úã. Foidiscípulo deLiebiq's e,dep0is, quinicd hsigno teíim, muilocomnbuiu pãd 0 esrlaÍecin.nlo déesÍutuÍãs orgáni 6s. Ê dEsa aúoÍiao pGtulado dêqueo caÍb0n0 è lel6valente e capaz d!íormr câ quelevéa genial Conlase imuúão da eslruluru chlicadohenzDno âpNomsonho emquevÌâ â liguÍâdeumambÉfomôndo umclrcul0 natenrariya dem0Ídeí a pÍóFiã
AÍinal, existia ou nõo a ligação dupla? Esseproblemafoi Ìesolvido somenteem 1930,qüando o ci€ntìstaâm€ricanoLinus Pauling lançor a teotia da rcssonâncía.
196
u.idâdss - os hid,o.-b..d."
duasestruturasmudandoos elétronsdasligaçõesÍ sem PaÌa o benzeno,conseguimos mudar a posiçãodos átomos: H
H
I
I C
H - cz H
H
-c - H
rl
C. c--c -H
EL
C\ C
H-C,
_ C -H
- c/,C-Il I H
H
Então, a estÍulurareal do b€nzenonão é nenhumadasduasanteriores,massim um ti en!Ìe as estÍuturasé indicade duas estruturas.A ressonâncìa b do de rcssonânciadessâs por uma setadupla (-). Assim:
I
I H-c r ' ' c - H
t ll
H_C
O hibrido de ressonânciaé indicadopeÌosímbolo:
H
H
C_H
H -
c-
H
C
I
H
'tc -
ll
H
-C _ H H
Estiulura Íeal: um hibÌido d6sas duasesfuluras.
O fenômenoda ressonância,que é típico dos compostosaromáticos,serveparamostrarqueos eléisto é, semÌugarÍixo, e, tronsÍ estãodedocalizados, assim,ficam percorrendotodos os carbonosdo anel benzênico.A figura ao tado procuraassociara ressonânciano anel com a de uú diapasão.
Devidoà ressonância, o anel benzênicoresuÌtanuma esirütura em que as ligaçôesdoscarbonos não devemser nem simples nemduplas,masintermediáÍias. Isso,aliás,foi confirmadoatravés de medjçõesdas dìstâncias
o-@
Estesímboloservepara Ìembrar queos elétronsdasligaçõesÍ nõo são fixos, mas se movimen tam emtodososcarbonosdoanel,
câpírurr6 - os aomâicc
197
Dessemodo, o benzenonão apresenialigaçõesduplase, assim,nâo pode dar reações de adiçãocomo nosaÌcenos.A pÍáticanos€onfirmaessaprcvisão,mostrandoqueo benzeno e ba\ranleesrárele dà Íeaçòes de subniruiçào comono\ alcanos. Do ponto de üsta dos orbitais,os carbonosno benzenosoft€mhibridaçàosp2e, dessc / modo, todosos átomosselocalizaÍÀno mesmo.plano; e as ligaçõesÍ correspondem a um9,/ nuvem eletúniat "acima" e "abaLxo" desseplano. Ve)a: I
:t'l.
H - C ;w
\
I Ì20"
jiìr.lÍiiÌriïiiiii'i1iìlìiiìliill"lïll1ürii.llï iïlili; Exercício rcsolvido !:1lrììlliiììiïi!1li,il,i,!!iil,ii!, ER26) Escrevera íórmula moleculare ã Íórmula est.utural de um hidrocarbonetobenzênicode m as s am olecu l a9r 2 u mê . Rêsolução: f ór m ulas er al '
C " H ri 6 +2n
6
'12 14n ciHr"
6+
c7Hr 7
b
+
6
CHs
-t Trìì
v
+ 14n= 98+ n= 7
198
unidade5
iffi ExercÍclosde oprendizogem W
,o%
quaissãoh;drocatbonetos benzêni.os: abaixo, indique EÀE2)DoshidÌo€Ìbonet0s aúmáticor
x,
CH:
âl íAr
í^r
cHr
v
v
" ",.9.",
H
CH:
H
'@; = ; -@ ' @
l
rAr H rC -C -C H r H
CH:
fóÌnu [AE3) Esrevâa lómuÌamoleculaf e umapossíveì Ìa strutuÌaldohidlocâóoretobúzênicodenasa a) 106uma
n
b) 134una
EAE4)A Íoleculadeun hidÌocnÌboneto beüènicocon á1omos de 1énnoveátoÍos decâiboio.Quantos Bsanoleula? hidÌogênio apreseila
tAEs) A nolécúadeun hidÌocebondobcúênicoapftá1omos senlâdEzoito dehidroeênio. Qualé 0 númelodeálonosdeca$onoiessânoieculal IAEO Indiqueen quela$ seenconlÌa, ms condigoes am bienres, o hìdro{a$ondoaonáÌicoqueapresmla: a) P F= + 930Ce P E= + 3ó0oC b) P F. + 52' C e P E= + 2840C c) P F= -45oCe P E= + l ó5" C
pÍepoÍoçõo M6todos.de dos hidÍocorbonelos oÍomoficos na hulha e no petÌóleo,de Ess€shidrocarbonetos ocorremem quantidadesapreciáveis onde são obtidosinduÍÍiaÌmente. Veja:
aproximadamente, 80q0em A hulha é uma variedadede caÍvãomin€ralqueapresenta, carbono.Essecarvão,quandoaquecidoentre1000'C e 1300'C nurnaretortaeempresença de correntede ar, produztrês frações:uma gasosa,uma líquida e outra sóÌida.Assim
ffi
_ -
contémHz, CH4, CO, N,. CO', alcenosetc.
.-^, tiguasamoniacais /-:-=; (rica ern NHr) líqüida \'-1slcaírão da hutha "v (!ico em aÌomáticos)
tr*4l
ffi ,€
I
(carvão-coque)
cãpfturo6
os ã,omár(os
199
Assim, paftindo do a/cdttão da hulha e submeteÍtdo-oa uma destilaçãoftacionada, ob_ temoscompostosaromáticos.veja:
aré170Òc
-
ffi
contàn: benzeno, tolueno,
conrém: púidina, tenot. tr0.Cr2J0.c ffiliÍsEffffijìËjl narLarenoerc. 230. c/2,70.c
contêm: aìilina,cresóis, W-
270. c/1soô c ffi
= ;ïj:ï;#:ï:ï*,
m 6üMi CH, I
ô
CH, I
'^'A rÔ rôô .ì7 \Z\,
I
írì>cH,
-
OH
r^ v
OH
piche:misturade oolirenitenos ,n.t,o,.no, an'tuceÀo. r.nunrreno etc.)usadana pÍepaÍaçãode
rârcs,
v
@
OH I
ar
NH, I
rô
@
Z?, Petúleo: Modernamente,devìdoao faio de a demandaindustrialdos hidrocarbonetosaromáticos mais simplesser muito grande,utilizam-seprocessosde obtençãodessescomDostos a parlir de fracòerdo petrôleoque conLeúam alcanosadequados.Lsraslraçõessàosubmetidasa um aquecimentoem toÍno de 500"C na presençade catalisador(Crroj, SiO, e Al,Oj). Veja:
H,C
CH,
t-
H,C \"/
-
CH,
CI
+ 4Hr
H2 notMtterena H, H.C H,C
,zc \H. C
CH.
CHI
\,/ C H, ìütulhtptano
rÂr "", \l
+ 4H,
2OO
lnidade5 - os hid,o"",bon.ros
Observeque nesteprocessoobtemos hidrocaÍbonetos aromáticos, a partir de alcanos, av^yês de \ma desidrogenação(e\línií ção deíidrogênio) coú a subseqieíte cíclkação da cadeia_.O avânço nestesetor quimico é tão grande que hoje a indústÍia petroquímica ionse. gue "fabdcar" moÌeculas. No casode petÍóÌeosdcos em ciclanos, â desidrogenaçãoé feita com a utilização aleen. xofre aquecidoem torno de 250oC.Veja: H, C
\cH,
n,c/
rl H,C
ta /
CH,
íA\
+ l s 250.c - LL)l * :x , s
H,
CH,
c- H H.C
CH: I
CH,
ll
H,C
í^
v
CH.
c H,
A preparaçãodos hidrocarboneros aromáticosem Ìaboratóriopode serf€ira por m€io de muitos processos: l:) Síntesede G Cnadl Esteprocessoconsistena reaçãode um compostode Grigíard com um haleto,Eviden_ temente,um dos reagentesdeve ser aromático,e freqüentemente Ìrsa_se o compostode CrignardaromàÌico.Veja: /=\.
.
(( )F, MsBr + .;lÁ.ì;-tu,
@"H,
+ MgBrj
--â#2;) Slntesede Fittig-Toqensl Esteprocessobaseia-se na síntesede Wurtz (1855)e foi elaboraalo em 1864peloscien_ tistasRudolf FilÍia (l835-1910\eBeÍnhaÍd To ens(1841-1918). Consisieno t.at-u-entod" uma mistura de haletode alquila e haletode arila com sódioem meio anidro (éter).Veja:
( ( ) FBr tuonÈbenzen (hrhlo& aíìhì
+
Hr C-B r btunLnetano dealquihì lhaleto
Como ocofte essa reação?
+
Na
---
?
\ìl câpituro6
os ê'omóircou 2O1
Os haìetosÍeagemisoìadamente e em conjunto com o sódio. Assim: a, Somenteo haleto de alquílal
,------iNa --.j
a
I HrC -\Br ) I H.C - Br )
H3C-CH3
+ 2NaBÍ
íNa,
b\ Somenteo haleto de arílal
I oJiBì,;,,.t * @-@ LO>írr)
-(v
* ,,ouu,
c, Haleto de aila e hakto de alquila em conjunlo:
@íry;..v :íf3j
(( ))
cH, + 2NaBr
",.'..1)-
Note que ocorre a formaçâode etano, difenilo e metilbenzeno.A separaçãodesses compostosé facilmentefeita por destilaçãofrêcionada: letano: gasoso PE : 111'C 1 metil-benzeno: Ldifenilo:PE = 254'C 3:\ Shtese de Friedel-CrcÍtsl em 1877pelo químicofrancêsCharlesFri?del( 1832-1899) Esteprocessofoi descoberto e seucolaboÍadoramericanoJam€sCralÍs (1839'1917).Consisieno tratament'ode um haleto de alquila com benz€no(ou outÍo hidÍocaÍbonetoaÌomâtico),dissôlvidosem sulfeto de carbono(CS,) na pr€sençâde catâÌisador(AÌ:CÌ6).Veja:
õ! \èz
i
lé'
-^_' _)--
cu, -l!!q
fi\-.", Èz/
- n,. '
roi subÍiruidopelorâdicalmeril{alquila): Norequeo hidrogènio do benzeno daisedizer que nâ síntesede FÍiedel-CÍaftsocoÌre uma a/qrildçõo. ObseÍvâçãol Além dos pÍoc€ssosestudados,podemoscitar ainda os seguintes: 1) Polimeriz.tção de alcinosl Ê" /^. 3HC=CH + l( )l
2O2
unida,r.5
os hidÌoca6on€ros
CH'
CH'
I c
H- Cl
I c
///-,
IC-H
< >il| C.\___\tr C CHr
HrC _
ltrso4 .
H_C
'\"-"
I - tn' ,rrt
C
" C-
I
|
H ,mpino
1,3, t ÍiMtílhenzên
2\ Condenwtlo de cetonasi As cetonas,aquecidasna presençade ácido sulfúricoconcentrado.sofremdesidrara_ oÍiginandohidrocarbonetos ção condensativa, aromáticos.Veja: CH, I
H -e
\.
,/
CH,
l c
ttì
'--l t-H
í";l
\?,.r o') ,/-,/c H,C- -c \.' ,'
l
H_C
- cH.
H:C.C
\
CH".,
H
C
ill c I
/,.
H
C_CH.
H l, 3,5 tinêtí bmeno.
propnon
3) Reduçtlo de cetonasl Corresponde ao métodode Clemmensen e consisteem submeteruma cetonaaÌomática à açãode amálgamade zinco (Hglzn) e ácidocloridrico.Assim: ,^\ (( ))- c - cH, I 4ÍHt-++L ( )F c cH, _ H,o Ítcì \:=7 r \:'/ H. o' netilluílcetoDa 4) Método de Mìtscherlich: Esteprocesso,elaboradoem 1834,corresponde ao metodode Dìrmase consistenuma fusão alcalina, com cal sodada(CaO e NaOH), de sal alcalino de ácialocarboxílico aromáti co. Veja:
(ô\-cí-.. * r;óÊl \v - oY)-- -,-r- -
c-(a1;1rx
*
@ c(o""
o
+
",o
NarCOr
cãpkulo 6
ffi
03 ã,omákoê
Exercícios /eso/yrdos
ÊR271Submets-sêâ misturâde iodeto de fenitae iodeto dê etita à ação do sódio, êm meio êtérêo- Ouais são os prodlrtoso€ânicos obridos?Ouat é o nome dess€ processo?
B€solução:
( ( ) F r + H3c-c-r
J@'.l;-G'lÕ),íi';
iï;)
xu --4 ! l' r
*
@ - @ * ' "n
@t:-&) I"""-fi, L"*-:,-Q.-@' +
/.
H 3 C -C -C -C H 3 Hz Hz
+ 2N al
tutaM
/ \ /-:í--_ >:.
I ç/ irr )l::- @. .", , ,"", iNa,ì
lHiC-c-ilr
\Èz
H2
dìLhwr
Rssposta: São difÊnito,butano e etítbenzeno; o pfocesso se chama síntes€dê Fittig, ER28l Submete-seo brometode b€nzit-mâgnésio à ação do brometode metita,em meio etérco. Ou€ composto orgãnicoé obtido? ,^\
(
È</)>
c -i tlilBt.ì . (Èl) H,
--j
-'
ht@Ntodet%iLnúsn&io
cH3--:-:- (( )) c - cH. - rvts8r2{srnrêsêde \:/ H,
Gnqnardl
bnnüo densrih
Respostã: etil ben2eno.
#&ffiExercíciosde oprendizogern ffgw$ffiffigffillEËfrffi EÂt7) QlaiscoÍÌpostos orsânicos úo oblidose suhnerermos o ioderodeienila(iodo-benzeno) à açãodosódio,d meio XAEE)Sübrnere$ a mìstuÌadeiodetodefenilae iodelodeisopÌopilaà aqãodo sódio,emneioanidm.Quaisconposlos orsâdcossãooblidos? E E9)Complele aseqüaçõe! e dêosnonesdospÌocesbscorespondentes:
,' Õ) \:/
. - * ', Hr
H ,c-c-o , H:
r ô!. \:z
I Hl
r Nâ- l.r !-
2O4
unidade5 - os hidbcá'bôn.ìo'
o (Õ
,^.
d) ((rf --t
. Hrc-c-cr -4ÉL-
\:/
H,
-
cooNa
COoNa
+ 2NaoH +
f,^m) A$ociecoretdelle ascolunas I e lI:
íl
cr + cr- ct, + Na-jlsl.
@
o cu,4!!*
ar e.
( ) DétododeMirschedich
t:t @cooN" + NaoH +
( ) sirle$deF i€delCraitr
(4) (( )F M€cl+ cl-cHj ^\
( ) sintôse detílis-TolleN
-
quÍmicos Propriedodes dos hidrocoÍbonolos oÍomülicos Os hidrocaÍbonetosaromáticosapresenÍam umâ sériede reações,apesarda estabilidade do anel benzênico. Vamos analisai algumas reaçôesde ordação, adiçAo e subslituição. li) Otidação: Vejamos as seguintesoxidaçõeï combustìio, aírcy6 de agentesoxidantes e ozonólise a) Combusíao: Os hidrocaÍbonetosaromáticosqueimamna presençade oxigêniodo ar, produzindo uma çhamabastanteluminosae fuliginosadevidoà alta porcentagemde carbono: H
ÌlN o - =-r l H - c z - \c- H H_C.
I
ll
C_H
+ rs/2oz
-
6CO: +
3H:O + fuligem
'-c -
I
H
b) Attures de agentesoxidaníesl O benzeno,poÍ apresentargrandeesiabilidade,não sofre destruiçâopor âgentesoxi clantescomì.Ìns como o KMnOa,K?CrrOr, HNO3etc. Essesagentesoxidantes,no €ntanto, podem oxidar radicais ligados ao anel beÍrzênico, com foÍmaçào (sempte) de caúoxita (COOH) ligada ao anel paÍa cada Íadicat, seja qual for esserudìcaL Vejàl
I capíturo6
os aiomáiicos 2O5
I'Noi:-;ll
,^'-[t' \vt
-o '
+ H)O
um Note qüe tudo sepassacomo secadaH do gÍupo - CHr, li8âdoao aneÌ,recebess€ oxigônioe, em seguida,ocoÍÍesseuma desidratação. Hav€ndomais de um grupo CHr ligado ao aneÌ,a oxidaçãoocorreparâ cada um grupos.Assim: dess€s
I
Quândoo radicailigadoao an€l é diferentedo - CHr, ocorrequebrada cadeiadesse radicalde modo a formar - COOH ligadoao aneÌ:
lì*=ltl - . ^. oÌr-,l
KM nO .
^
-
@eÍ
+
y'
(oFç ^l
C-+C-CHr H:l H,
+
co, + 2H2o
oiì;.
+! 'e" --'4rÈ + HrO
i
206
Unidàde5
Os hidÌo.arboneros
En l Ìe ta n r o. o anel ben z è n i c op o d e s e r d e \tru i d o a tra !es do u\o de agenLes ori danLe5 . m arsen e rg c os .t ar sc om o ãci d o c l ó ri c o íH C IO .) e p e n ró À i dode di !anádi o (V _Or).Ob:erve:
H
L c -,' H-cìc
C/zO
H
l
H-C\
+ 9ÍOl
v'o,
H_C HC
iC-H
c -\.
'ort
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o
+ 2CO, + H:O
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q L,.Fet az':\a:t
H/-\c /a" HH ì
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_ ",c..".!.oi l l "
H-C-.".C.ìkC-H
ll H
- oH H
MÍÍalano
Note qüe ocolle a quebrâde duasligaçõesdupÌasdo anelbenzênico.
#
Fxercíclos reso/yldos t{:ãi.}ì=+}iffiìSÈÌ4i1"ïig-i:i.Ì_qìil:Ìi:,:!iìë:. ffi$*+
ER29) EscreveÍa êquãçãodê combustãodo totueno.
,A (( )F ctrr lC? H!)
Então: C T H g + 9 O r-7 C O 2 + 4 H 2 O
ER30) Ouâisos compostosquê sefoÍmam nã oxidacão,com KlúnO4,do orto_metitetit benzeno?
clì3
Ì
to"
.,
.", r sot 'ïo. íft.1_.<: , co. , 3H,o fôf S i n , r -oH v v B€sposta: ácido orto-Ítático,sás carbónicoe água.
capftuo6 - os eomáricos 207
iiïWExercíclosde oprendizagern lgwiw f,491) Dêa equâção dacornbustão do n-propil-benzeio. f,Â9) E$Gm a equação daco6bü$úodo oío'dinetil benrro. EA93)Quaisosmmposlos resultan&s daondação,cornKMnOr,do netãìinelil beueno? [Â9{) Conpleleasequaçôes:
HrC- CHI
c c c cH,+ tol +!L
ar í^ì
-
H, H, Hr
\2
H
I c-cHr + lol
b)
KMiOr
òn, c-cH,
ctr, + Iol -!49ç
dHú
H :'
cHr
+ iol rufoì
H?c CHI
ç\ Ozonólise: A ozonóliseconstituium dos fatoresquemaisvalorizama genjalconcepção de Kekulé a respeitodo aneÌbenzênico. Em 1932,atravésde um minuciosoestudoda ozonólise,verificou-seque: . benzeno,por ozonólise,produz etanodial; . orto-dimetil-benzeno, por ozonólise,produz etanodial,ceto-propanal€ butanodiona. A explicaçãoparaessasÍeaçõesê feita admitindo-sea alternânciade ligaçõessimpÌese duplase tambéma oscilaçãodas ligaçôesduplas. Como se dá a ozonólise do benzeno? veja: H Notequeocore iompìmento daslisaçòesduplaseemcada carbonoenlra un oxigênio.
I o' ' ,' - ' ' c_H
H
oo
\-_c. H _
H-Cj
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H
30: S H rO
H-C/ H-C
l
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Então
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3o: lllro
:>".<i
+ 3H:O,
208
t;n'aaaas
o' h'd'ocáÌbonelos
Como se d,óa ozonólise do orto-dimetií-benzeno? Veja: CH,
CH,
I c
I
C / \\,
/N H _C
H- c
H -C
, , C_C H .
ll--i I
3 H2O
\ c-H
c I
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CH,
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CH,
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H_C 3H2O
H-C
o
I
+ 3H,O,
o l
oo
,c
C
\
I
C
H
I
Então: CH, I
H 60: 6 H ro
2H3C-C l-H
C:--o
+
t
o-H
o
_o -c-a' H +
-c +
H3C-C-C-CHr O
O
+ 6H,O, butatodnn
ôffi ExercÍclosde oprendlzogem ffi{ffiWf#ìf, rf 1 EAts) EscÌwaa equação da oMóìis do nelilbenzeno. EA90 Dêa equaqão da ozonólisrdo metadinetiì,berzeio. EA97)Quaisos conposlos obüdosna ozonóli$do pâE dìnetil-beneno? EA9E)Conpleteaseqüa9oes e dêos nornsdoscomposros obtidos:
u
+ 3HrO,
C_H
H
-L . í,-.-Ì-cs, ZI\J
CH.
CH:
@-;;.";t'
' ç) ;;'"'#
4ii
I câpí,ro6
os â--áric€
209
2?, Adiçaoi ConfoÌme você já sabe, o anel benzênicoé uma estrutuÍa clclica bastante estâvel. As_ sim, tornam-sedificeisasreaçõesdeadiçãon€sseanel, mesmocom a exrstência doseìétrons n, Dessemodo, asÍeaçõesde adiçãoqueocorremno an€lbenzênicosomenteacontecem em condìçõesbastantem&gicas, ou seja,em temperaturaalta, sob pressãoelevadae muitas vezesna prcseÍÌçade catalisadoÌes.Ao contrário, as reaçôesde sÌrbstìtuição são bem mais fáceis de ocoÍer.
 hidbqonagã0 d0 cirlo*sno,quepNÍi anel!0m umaliqaqão dupla, liben28,6l@l/motl
N0enlanlo, a exFdènDia nB Bda quea hidrcsená 19.8kcat/mot: çãodobm4nolibeEapenâs
,c.
,c.' C- H
+ 3Í1,
H,C
ll
+
H,c\ /,c- H 'c
t lr -
-
H rC C H , | H ,c\ /cH ?
c-
AH - - 49,8kcamol AH
A diteÍença dasE açôes demralpia espeEda e roat. d s ej a, -85,8 1 49,8| - 30,0nosdh oueobenze noá36,0hal/mol Íìâis6ráwloueo eroeÍado. Essdite tÈnça,oceheo rcne deMryia lle Bnünciâ e (t deuind à atabilidado 0Í0vocada oelãruss0nâmiá.
0*so modqo bemênq lig4õs duplas. devea, m 3 28,6- 85,8kcal/nol.
Vejamos,então,asseguintes adiçõesno anelbenzênico: a) Hídrcgensção: De acordocom o quevocêviu, a hidrogenação do anelberÌzênico ocorÍeem conalições . eneÍg1ciìs: H1
C H tC
N i /J o o ' c 2 0 0a rm
. .. '
'
t"", I
., )
t"'""' CH,
f.,
CH,
.A tr )t
v
H ,C
+ 3H2
-
H,C
CH,
ta/ H2
CH"
-
netíl.cíclwano
21O
U.tdade5
os h dÍocâÍbonêros
b) Halogenaçãoi O anelbenzênicopod€sofreradjçãode cloÍo ou de bromo soba açãode luz ulrÌavioleia. v€ja:
tt'" H .^\
(
v
)l * :ct' --t-
H
\
-''cl cl --
0 compoío 1, 2, 3, 4, 5, 6 heractoÍo cicloqano, úamldousuatmente ds Benê. ncHaacloEdo, ou8HC,temsid0ulilizado c0m0 umPodeGo insêtirida. Aliás, com€ssa 6tÍúuÍaomÍEiso6ea eópticâ, e 0isômeío deroidpc smmélÍic. deÍiruelicida recebe 0 nome dogarnerara. Hojeo $u No,devido p0det a esssano
"í" CI
l)".'. ,[ti, /c
HCt
1,2, 3, 4, 5, 6 huaclor,cíclÊxaìo
3i) Substíukãoi As reaçõesde substituiçãono aneÌbenzênicosãobem mais fáceisque as de adição. Obse e algumasreaçÕes de substituiçãoque ocorÍemcom o benzeno: A substituiçãode hidrogêniodo aneìbenzênicppor cloro ou bromo se dá facilmente faz€ndo-seo benzenoreagir com cloro (Clr) ou bromo (Brr), na ausênciade luz e empregando-se Fe, Feclr ou ll como catalisador.Veja: + HCI
Os catalisadores Fe, Feclr ou lr recebemo nomed.etrunspo adorcsde hatogênios. b) Niíraçãoi A subsúituição de hidrogêniodo an€lbenzênicopelogrupo nitro (- NOr), proveniente do HNOr, sedá com facilidade.Assim,mistürandoo benzenocom uma misturade ácìdos nítrico e sulfúÌicoconceÍtrados(misturasulfo-nítrica),ocorrea segLrinte reação: - , , . -..',1 r/'\ ì..--.-n l( .)l v'5 o i v
rÂ; l ( )l
. H o. N o. "'"^^
.rO, r no
beMeìo
c') Sul,íonoção: Misturandoo benzenocom ácidosulfúricoconcentradoe aquecendo,ocorrea sübstituiçàode hidrogêniodo aneÌpelo gÍupo sulfônico(- SO3H).Veja:
-----aa-a'-"r--so.H vJ --<' _+_rï_o\
1ff; \/
so.u
+ H:o
ácÌdobeneno-su|ônÌco
capÍturo6
os âromáticos 211.
d) AlquiloçAo: Submetendo o benzenoà açãode um haletode alquila,na pÍesençaaleAlrcl6, ocorrea substituição de hidrogênio do anel pelo radical alquila. ObseÍve:
ír--rYs' t \ ,/ l
-ì'/ beÈüo
+ . cl -cH ì >.
^ ^"
cn,
rAl \./l
r HCI
\-/ ngti|rerzqo
Estâreaçãocorresponde a uma alquilaçãode Friedel-Crafts. e) Acilação: O beÍìzeno, submetido à ação de úm cloreto de ácido carboxíÌico, na pÌes€nça de AlrCÌ6, sofre substituiçãode hidÌogêniodo anelpelo radicalacila.Observe:
o l ía\-Fct\
v
cHì + HCt
/l
Esta reação correspondea uma aciÌação de Friedel-Crafts.
A inÍluoncio deumrodicol ligodoooonel Considere um composto que contém um anel benzênicoe que já sofÍeu uma substituição,entraÍrdo ness€anel um Íadical R. Em relaçãoà posiçãode R, as ourrasposiçoes do anel recebemdenominaçõesespeciais:orto, Mas, hayendo uma segundasubstìtuiçõo no anel, qual hidrolênio se j substíuído? Quemcomandaráa segundasubstituiçãoseráo radicalR. Assim,de acordocom a estrutura de R teremosduaspossibilidades de substituìção,cujâ explicaçãoserádadana Unidade 12, onde falâremossobreúecanismosdas reações.PoÍ enquanto,você devesaber que: lI possibilidde O radicalR dirigea entradado segundoradicalpaÍa asposiçôesorto epald. Dess€modo, R é denominado /dd,cdl orto-para díigente. A experiência nosmostraque,nestecaso,R é um radical.tatrrado,oÌr seja,só contém ligaçõessimples. Exemplos: - NH:(aminor
C
CH j (eril)
-
OH (hiúoxi)
-
Cl (cloÌo)
-
CHr (rnetit)
-
O - CHr (rnetoxi)
212
u.idde 5 - o" hid,oca,bond.,
2: possibilidâde O radicalRdirige a enLradado segundoradicalparaa posiçàomera.Dessemodo, R e . aenomtnÃOo nosrevelaque. ne5tecaso,R e um Íadi_ .radicalnera dingente.\ experiència cd tn\aturudo. ou 5eja.conÌèmIigaçoes dupta,.Íriptasou dariva,. Exemplos:
_o -No,ou
ô
(nitÌo)
-Ní
- cHo ou - c --l.H lrorm a;
o
t
-SO3H oü -S
-
O-
H (sulfônico)
o
- COOH ou
C'.
-o
(carbonila)
-o - H ou -C=N(ciano)
-CN
ffilil FxeÍcíciosreso/yrdos EB3ll Como se dá a reaçãodo ctoro benzênocorn uma misÌura sulío-nítrica?
Estê râdical é oÌro para dúigen tô. Ele dÍis€ a subsriruiçãoem
+ HO- NO, Hto.
cl
CI
o. N-.4.- No, (Lr, + 3H,o
H2 SO4
Í Noz 2, 1, 6 ïknÍÈcbtÈbstuetu
Esta é ã rcacão Íinat, pois, na prática, há iomacão intermediáriados compostos, com substituiçãoem posiçõeso..o e pá.a.
cl
A
cl
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ruo.1eNo i".q-$ H.so4 \y' f..so. NOz
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No, q!gr_ H2so4
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N Oz
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-l cãpituo6-osaomáÌicos
213
EB32) Como se dá a niÍação do rolueno?
cHs I ozN í^ÌNo, No2 H2so4 + 3H,o (\r-J N O,
NOz
NOz
2, 4, ítÌkntuloheno
Estaé â rcacãoÍinal. pois como no caso anteriof,há íormâcão intemediária de comoos tos com substituicãosó em odo, só em para e em anbas.
0 composto 2,4.6-t n rutolueno, ran bémchamado rotz é un podsos uplNivo, maisconhecido lslasìqlaT T. paÍâa Êste dpl6iv0s0n0como rcÍeÍèncìa avaliação dopoderio dasbombas atõnica e de hidÍoqènio. Ásin,um bomba d€20megatons. poíeremplo, lemumpodddestrutivo squivalen. i!30 de2[ ÍÌìilhô4 deronelddas deTNÌ.
,c.
orN C7i. C N0,
\ * H c ì ic -H
ER33l Como sê dá a clorãçãodo ácido benzóico?
A* .,lYÀ.'
ci cl
lffi$ Exercício de oprcndizogem
+
2H C l
#:iriirliïiffliitfilfdffisrïrffitwiffii
EA99)Dêa equagâo da reaçãolìÍâl Íos ksühiescasos:
CHr I
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o 1ff1 * nro,-Í!9r lt
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+ HNo, H:SOr NHr I
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v
214
u"idade5
os hidro.oÌbonêtos
0 benzeno O berÌzeno,compostode fóÍmula CóH6,é um líquido incoloÌ, de odor agÍadável,menosdensoqueaáguaeimisciveÌcomeÌa,quesesolidificaa+5,4'Cefervea+80,1.C.É um compostobastantevolátil, com vaporcsaltamentetóxicos,conhecidono comércioimpropriamente com o nomè benzol otr benzinuO benzenoé utilizado,entr€outrascoisas,como soÌventede borracha,resinâs,gorduras,graxasetc.,na pÍepaÍaçãodo fenol e da anilina(produtosde grand€importânciana in, dústria)e na pÍeparaçâodos inseticidasBHC e DDT: HCI
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0Dr 0 i. h t,-Oiíü ìt f tictoÍÈeIat oI
"-l-ct
O benzerÌofoi descobertopelo cientistainglêsMichaelFaftda!, em 1825,no líquido queseobtèmda compres,ào do gá, de iluminâçào.
0 toluêno O toìueno(metil-benz€no), compoÍo de fórmuÌaC?Hs,é um liquidoÌncolor,de cheiro agradáveì,menosdensòque a águae imisciveÌcom ela, que sesolidificaa -93. C e fervea + 110,6'C. E um compostobastantevolátil, conhecidono comâcio como nomede toluol. DentÍeoutrascoisâs,o toluenoé bastanteusadocomo solvent€,como mat&ia-Drima nâ indústriade coíanres,na Íabricaçàode e\plosivos( I N I) erc. O toluenosofre substituiçãopoÍ cloro ou bromo tanto na cadeialateraÌcomo no anel benTènico. dependendo dascondjçõe'.As5im: l:) Tratado a frio, na ausênciade ìuz e em presença de limathade ferro, ocorrehalogenação no anel, dandocomo pÍoduto final o 2, 4, 6-ticloro-tolueno. CH,
CH, :,
^,
",$.' Y
Í Í jo' r c
Cl
+ 3HCÌ
2, 4, ïltíchtototúero
29) Tratadoa quentee na presença de Ìuz, ocorrehalogenação na cadeialateral,dandocomo produto final o Lricloro-fenil-melan( CÌ
i.clì- cl
CI
I c
CI +
-t-c,ll- Cl
3HCl
capr,uro 6 os rÌomâricos 215
PaÉ você lembÉr dessesdois casosde halogenaçâodo tolueno, use este processo: Noite-Neve-NúcÌeo+ noile (ausênciade 1\zr, neTe(a frio), ocorÌe halogeraçâono rticleo (anel beízênico) CaloÍ-Claridade-Cadeia + calor (^ q)en|e), claidade (presençade luz), ocoÍe halogenação í cadeia
0 noÍloleno O naftaleno,compostode fóÍmì. a C1oHs,é um sólidobúnco, de cheirocaracteÍístico, que seliquefaza + 80'C e ferve a +Zt8'C. É um compostoque sofre sublimaçãoe é co nhe€ido no comércio como aftalina. DentÍeoutÍascoisas,o naftalenoó usadocomoinseticida(no combateàs1Íaçase baÌa tas), como matéÍia-prima na produção de corantes,resinassintéticase solvmtes, na prcpa Íação do decalenoe tetÍaleno Golventes)etc. O naftaleno,na presençade ácido sulfúrico concentmdo,sofre sulfonação,que, de pendendoda temperatura,pode serna posiçãoalfa ou na posiçãobeta. Veja:
sorH
-*"õ- ,A-A lg]W
+ H,o
lícidoa MltuhìDsulíôrico
ôÌô
so,H H,o
H,so. ,no,- \4\lJ ^í^ ácídoIl B Italetos!f ônico
Note que a substituiçãodo H da posiçãoa sedá a uma t€mperâtüramenor;logo, essa posiçãoé a mais reativâ.
ffi Exercíclosde oprendizogem WW f,A100) Indìques 0sndicaisabaitosãootlo-panro\ netq-d|ìqentes. a) - oH
b)
BÌ
,,.íi
d)-c -c Hr
e) - No?
D-NHz
H1
indicadarl decadaumadasposiqoes EAl0l) Dadasaseslruturâs abarxo,dêa derominação
cl í
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,,'@o"
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o -1ffPctt'
c - cHr
.^ìnvJ,
I
,.O ' @=
f,4102) Qüaissãoosmnposlosrepre$enlados DelassislâsBHC,DDTe TNÏ EA10l) cono sedáa cloÍaçãodo iolumo?
@
216
Unidade5 - Os hido.a.bonêbs
EAll)4) Conpleleaseqüa9oes, dãndoosprodutosfiMr dâsmnçòes: Noz cl
I
b) ífìì
v
'ó
+ H,so1
Umhidn$óonero amÍÉtìco deÍómulaCsHrú loisubmetido a oridâçáo, dando ummmposro oqãnico Â"qu, portusão alcalin, kalsodadr). ongìns umpmdúo8,0 qut, emlmçãoco'ncÍob,a t o,naalsincia dstu e naplesença decaslislddi{Feclj),pÍoduz un de vâdD mnosrubstiruÍdo C,quqnapÍesanca desódio. em meio elêÍso,originâ o díenil0 0).Dê0nome llenil.henzen d0hidmmóo.et0 deÍónnúa C"H,"e esc,êvâ todas as âqucões €nuncndas. ouercações v4è rcaliaÍhpâEoblero ácido 2.4, Sr nitmbemúico a psnird0totuono lmelifbenzeioì?
ll1lll1l brercícloscomplementarest1ïilìl1i!ü1!!'i1l$ff$i$ffitiff{Rllìi í) { Un iioFCE)Aqu ân t idade dec êr bono,êm s r ãm ãs , emu m a a m ô s r r ad e 6 0 g d e e r a f o , C , H 6é, : al 12. b) 24c) 48. d) 54. e) 56. 2) {FEl-SP)AanálÌsequímica de um composto desconhecidodetectou sêrete um hidrocêrbônero.Esse composro, ao reagú com ácido ctorídrico (Hct), produz 2 ctoro propano. podemos dëduzÍ que o composto desconhecidoé:
3) {PUC-SPìOmonocloroetánoproduzetitèno em um pfocessoconhecidocomode "etiminacão,,deHC.. Âelaiivamentea tais reâçóësdo "etiminacão",pede-se: aì a equaçãoda Íansformâção soÍrida pelo monocloroêrano; b) a êxplicãçãopara o Íaró de a reãçãode "êtiminação,,de uma motécutâde HCt,Õas!bsrânciâ 1,1_2 tricloroetano,produzi. do's isômeros. 4l í UniÍo FCL ,Aeq uà ç âoquim ic d2CH, CÈ2- C,
zrrra jIl+
cH3{cH?)rcH3 + 2N€ctrepresenra
5) { F uvê sr-SP)Em d ere r m inadas c ondiç õês , CH3CO O Na r e â g è c o mN a O Hp r o d u z i n d ÒN â r C O 3 eC H . .E m reaçáodo mesmo tìpo, a substituiçãodÕ reagenieorgánicopor CaHTCOONa irá produziro mêsmo sêtel
6) (Fuvest-SPìO toluêno (metilbenzeno)é obiido indusrriatmentepelo pfocessoconhêcidocoho ,ireÍormá aatalíticâ",que, no caso.consisreno aquecimenlode heptanocoh catã isadorãdequãdo. NesseprocessoÍorma-setámbém hidrogênio: he pla lo
cãt alr t
r oueno , h: d' os enio a) Calc!leo vo lumô de hidr ogênio,nas , , c ondiç óes am b i e n t e " ,p r o d u z i d on ã r ê Í o r m a c a r a t í l i cdôe 5 0 ú molsde he pta no , b) Desejâ se obter o benzêno peto mesmo processo, Dê a lórm!ta ou o nome de um composto qle possapÌoduzi lô. {DadÒ:vo'ume moiârd6gás nas "condiçóesámb'enre,,=24,8Umot,ì
cêpítulô6- os aromáriôos
217
7) (FMJ-SP)Ná rèãçáodo propenocom ctoreto dë hidrogênioobtém sê prepônderânt;menrã 2_ctorôpropano. De mãnêúâ anátogá,na reaçãodo 1-pentenocom ioderode hid;ogênio devë,se obt;r e; m a iorq ua ntid ád e: a) f-iodopentôno. c) 3 iodopentano. e) 1,3 diiodopêntano. b) 2-iodopentãno. d) 1,2 diiodopenrâno. a) (Unifap)Fãzendo€e a hidrãtaçãocatátíticadeum hidrocarbon€roôcetitêôicoX obtéh-se um âtdêído. â) 2-butino. b) etino.
c) propino. d) 1,butino.
9) {UniÍapìDesidrarãndose o 2-mêtit-pe.tanot3, segundo a rêgrã de SâyrzefÍ,obtém_se,prëÍefenciâf
1O) (FuvestSP) Nâ primêna etapa da reaçãodeãtcanoscom ctoro ocoÍè a trocâ deapênas umáromodè hidrogônio poráromo dectoro. Conside.ãndosomenÌ€esraeÌâpã,quôntos hidrocarboneros ctorados podem difêÍëntes se formar ao reagÍem 2-metitpropanoe ctoroz bt 2. d) 4. B) 5, 11) (FuvestSP)Hidrocârbonerosqueapresenrám dupta [gãção podem soÍrerreaçáodeâdição. Ouandôa reaçãoéfeitâcom um hâtetode hidrogênio, o árómo de hâtosêniose adicion; ao carbono insaturaao ' quetiverme no rnú mêr odehidr ogènios , c onÍ o. m eobs e r v o u M ê r k o v n r k o v . U s â n d o e s r a r o o r â , d t á fó'hLlô e o nome do produto que sê Íormã na adicãode: aì Hla CH3 CH: CH,
b)Hcrâ crcH3
12) (Vunesp-SP)Umálcool pode ser obrido peta reâçáoenÍe om atcenoeácidosutÍúrico, num procêsso A primeira etapa envotvê um ataque do ion H.à duptã tÌgaçãôdo atceno,ocoíendo sua adição âo ãtomo de carbono mais hidrogenado(rës16de Markovnikovt, A sêgundâerapãenvotvea reaçãode hÌdrótisedo com posto tormado na primekâ etâpa,obrendo sèo álcoôlcorespondente e res€nerandoo ácido sutÍúrico. aì as êquâçôesbalãnceadásdas duesetâpêsda rèação,quando oátcêno uritizadoéó propenôj bl o nomeea Íórmulã esÍotúratdo ácootôbtido no prôcesso, 131 (Fuvest-SP) A d6sidrataçãodoátcooJetíticodácomo produtos: a) Aer dietílicoe etilêno, d) erãnoeetitenô. b, aôetonâeácidoacérico. e) átcootmeríticoe âcetatdeído, c) éteÌ dietílico6 âcetatdeído. 14) {Fuvêst-SP)Aoxidação do cumenó {isopropitbenzêno)é méÌodo indlsÍiâlde
pÍodução de fênot e
ï
't
H1 C- C
OH
o a) Calculêaquantidadedecumèno {em mot) que deve ser oxidad6 paÌa seobter 100mL de acêtona, b) lndìquèuma aplicâcãodofenot. (Dados:msssa môlar da acetona:58 q/mot; donsìdadedá ãcôtona:O,8Og/hL. )