SISTEMA URINÁRIO
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS Prof. ANOAR SAMAD
SISTEMA URINÁRIO
Atividades orgânicas: * Decomposição de proteínas, lipídeos e carboidratos; * Liberação de energia; * Formação de produtos para eliminação.
Urina = Meio de excreção
SISTEMA URINÁRIO
Compreende os órgãos responsáveis pela Produção, Armazenamento e eliminação da Urina. Rins Ureteres Bexiga Uretra
RIM * Órgão PAR * Vermelho amarronzado; * Forma oval alongado (grão de feijão) * Faces anterior e posterior; * Margens lateral e medial (recesso = seio renal); * Extremidades superior e inferior (pólos).
RIM
Localização posterior ao peritônio parietal (retroperitoneal); 11 a 13 cm de comprimento; Última vertebra torácica e 3 primeiras lombares;(em decúbito); Primeira à quarta vértebras lombares (ortostatismo) Rim direito mais baixo e menor que o esquerdo;(fígado).
RIM
Cada rim é envolvido por uma delgada membrana (cápsula renal); É envolvido e mantido em posição por uma camada de tecido gorduroso (gordura perirrenal) em um espaço chamado de loja renal Pólos superiores localizam-se as glândulas supra-renais (sistema endócrino)
RINS - RELAÇÕES Superior – glândulas supra-renais; Anterior:
– Rim direito : fígado, 2 ª porção do duodeno,
cólon ascendente e intestino delgado. – Rim esquerdo: estômago, pâncreas, cólon descendente,baço e intestino delgado.
RINS - RELAÇÕES
Posterior: Diafragma, psoas maior, quadrado lombar.
Inferior: Trígono lombar (borda medial do oblíquo externo, borda lateral inferior do grande dorsal e osso ilíaco inferiormente)
RINS – SEIO RENAL Borda medial – fissura vertical (hilo) Passagem dos vasos renais, nervos, linfáticos e extremidade superior do ureter; O hilo conduz à um recesso= SEIO RENAL Contém os vasos renais e a Pelve Renal (expansão e alargamento da extremidade superior do ureter)
RINS – PELVE RENAL
Divide-se em 2 à 3 tubos largos e curtos, chamados cálices maiores Os cálices maiores se dividem em 7 a 14 cálices menores Cada cálice menor está fixo e perfurado por Túbulos coletores
Pelve Renal
RINS - ESTRUTURA
Cada Rim contém 1 milhão de túbulos renais epiteliais (nefrons – Unidade funcional do Rim); Uma extremidade do nefron se esvazia num túbulo coletor (ducto excretor que conduz a urina para o cálice menor – cerca de 500) A outra esta invaginada por capilares.
RINS – CORTE MACROSCÓPICO
Duas porções: – Córtex renal – cor
pálida e externa; – Medula Renal – Mais
escura e interna;
RINS – CORTE MACROSCÓPICO
O córtex se projeta para a medula (colunas renais) Separam a medula em porções cônicas em forma de pirâmides (pirâmides renais – base para o córtex e ápice para a pelve renal Este ápice (papila renal) se encaixa em forma de taça nos cálices menores
RINS - VASCULARIZAÇÃO
As artérias renais originam-se da Aorta; Logo abaixo da artéria mesentérica superior Entre a primeira e segunda VL Divide-se em ramos primários superior, inferior e posterior
RINS - VASCULARIZAÇÃO
Várias veias drenam o rim ----- veia renal Drenam o sangue para a veia cava Os vasos linfáticos drenam para os linfonodos adjacentes e lombares O ureter e os vasos que entram no hilo renal formam o pedículo renal.
RINS – PEDÍCULO RENAL
Veia renal anterior; Ureter/pelve renal posterior Artéria entre essas estruturas
URETER Tubo muscular – 25 a 30 cm de comprimento; Conecta o rim com a bexiga; Retroperitoneal:
– Metade superior – abdominal – Metade inferior - pélvica
URETER
Inicia no hilo renal posterior aos vasos renais; Desce sobre o músculo psoas maior; Cruza a artéria ilíaca comum (ou a primeira parte da ilíaca externa; Correndo ao longo da parede lateral da pelve--- volta-se medialmente para a bexiga
URETER
Pontos de estreitamento do ureter: – Na junção do ureter com a pelve renal; – Cruza a abertura superior da pelve (cruzamento
dos vasos ilíacos); – Durante o trajeto através da parede da bexiga. Obs: Os ureteres são muito distensíveis
URETER – Número variável de artérias longas, à partir :
Irrigação
– Artérias renais – Artéria gonadal – Vesical inferior
Obs : As veias acompanham as artérias
BEXIGA
Órgão arredondado; Localização pélvica (Abdominal ao nascer); Algo mais baixa na mulher; Com enchimento pode se elevar podendo atingir o nível do umbigo.
BEXIGA - PARTES
Cinco superfícies ou faces: – Uma superior (ápice vesical); – Duas laterais (paredes laterais) – Uma posterior (fundo vesical); – Uma inferior (assoalho vesical).
BEXIGA
Orgão oco de musculatura lisa Funções de armazenamento e esvaziamento Capacidade 300 a 500 ml
CORPO VESICAL - CAMADA MUSCULAR
Muscular lisa - detrusor Feixes musculares entrelaçados Diferentes camadas Contração com redução em todas as dimensões
BEXIGA
BEXIGA - TRÍGONO VESICAL
Morfologia triangular Face póstero inferior da bexiga Delimitada a) Orifícios ureterais b) meato uretral interno
BEXIGA
TRÍGONO VESICAL CAMADA SUPERFICIAL
Porção intramural vesical - longitudinal Atravessa orifício ureteral - se abre em “leque” - se une ao lado oposto - musculo trigonal superficial Delgada - barra de mercier Engrossa bordos laterais - músculo de bell
BEXIGA
COLO VESICAL
Detrusor - sem camadas definidas no corpo vesical Colo vesical - tendência de 3 camadas Duas longitudinais ( interna e externa ) Uma circular média
COLO VESICAL
Feminino = feixes se dirigem obliquamente sem formar anel Configuração anatômica que não permite função esfincteriana
ESFINCTER URINÁRIO
Esfincter urinário externo Fibras estriadas uretrais e peri-uretrais Uretrais = menores e contração lenta Peri - uretrais= mix de contração lenta e rápida
ESFINCTER URINÁRIO
Contração lenta - resistentes à fadiga continência em repouso Contração rápida - fácil fadiga - continência durante stress agudo ( tossir espirrar )
ESFINCTER URINÁRIO
Fibras musculares estriadas Controle voluntário Mulheres = terço médio da uretra Homens = ápex da próstata e uretra membranosa
URETRA FEMININA
4 - 6 cm de comprimento 6 mm de diâmetro Relação posterior = parede antero superior da vagina Porção proximal carece de componente muscular definido- improvável continência
URETRA MASCULINA
20 cm de comprimento; Colo vesical, próstata, diafragma urogenital e pênis; Uretra posterior: – Uretra prostática (colo vesical ao esfincter) – Uretra membranosa (diafragma urogenital ou
esfincter)
URETRA MASCULINA
Uretra anterior: – Uretra bulbar (esfincter ao ligamento suspensor
do pênis); – Uretra peniana (ligamento suspensor à meato uretral externo)
INERVAÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFERIOR
Sistema nervoso - integração do funcionamento coordenado do organismo Binômio bexiga - uretra Dinâmica miccional coordenada
DINÂMICA MICCIONAL INERVAÇÃO
Nervo pélvico - inerva o detrusor Nervo pudendo - inerva o esfincter urinário externo Nervo hipogastrico - inerva o trígono e colo vesical
SISTEMA NERVOSO
Movimentosconscientes e inconscientes Concientes - sistema nervoso voluntário ou central SNC - nervo pudendo - esfincter urinário externo
SISTEMA NERVOSO
Inconscientes = sistema nervoso autônomo ou vegetativo Se divide em dois sistemas Ações contrapostas em aparência Coordenadas e sincrônicas
SISTEMA NERVOSO
Simpático e parassimpático Nervo pélvico ( inerva o detrusor ) = parassimpático Nervo hipogástrico ( inerva o trígono e colo vesical ) = simpático
ARCOS REFLEXOS
A ação que resulta de estímulos nervosos que são conduzidos até a medula espinhal que envia, em seguida , uma resposta motora
DESEJO MICCIONAL
Bexiga cheia - estimula receptores sensitivos - transmissão pelo nervo pélvico até a medula - estimula núcleo correspondente - envia ordem motora através do nervo pélvico - contração do detrusor
NÚCLEOS MEDULARES DA MICÇÃO
Núcleo simpático t10 - l1 ( nervo hipogástrico) núcleo parassimpático (nervo pélvico ) = s2 - s3 - s4 núcleo somático ( nervo pudendo ) = s3 - s4
MICÇÃO
“A micção é um ato voluntário e consciente que se realiza quando o lugar e o momento são apropriados. Esta adequação social se consegue graças ao controle e coordenação que exercem os centros superiores do encéfalo sobre o núcleo pontino e este sobre os núcleos medulares da micção