ï cãpíiuo3
a ÈómëÌiâêâpâcÈr 1O1
. seCandafórmula.
H
H
Note que,agora,em relaçãoao plano quecontémos dois carbonosda dupla, os hidro gêÌÌiose os clorosestãodo mesmolâdo, Espacialmente, a primeirafórmüla é diferenreda segunda.Enrão, ficou convencionado quea primeiraÌepr€sentaum compostoindicadopor /ran.r(Ìarim:do ourro lado; ou se, ja, apresenta ligantesiguaisem ladosopostosao pìanoquecontémos carbonosda dupla)e a segundarepresentaoutro composto,agora iÌrdicadopoÍ c/f,oatim: destelado! ou seja, apresentaligantesiguaisdo mesmolado do plano que contémos carbonosda dupla). Loso:
tt-a -" H\
,,Cl
t' -
+
ou
CIH -C:C.
H\
/H
ou
a,-":t1.,
a ' - c" "
al "-t-
L
a- "
Ì 6ÕÍeros SeomèÍrcos
Mas, como saber se umaÍómula estruíwal pltna reprcseníaou ão isômerosgeoméPam respondeÍ â essapergunta, você precisa se lemúat do príncípio de isomeria Beoquandoa fórmulaeÍrutural planaapreseúa. "Ocorrem isômerosgeométricos doiscar bonoslígadospot dupla /igaçâoe quando,paracadaum desses carbonos,aparecem dois r': gantes diíerentes eníre si, ou então quando a cadeia carbônica é c1cl,?de em peÌo menos .lois carb(tnos do ciclo aparecem,para cada um deles, dois ligantes dikrentes entre si".
llllllfliárercícr'osreso/yldos Sllliffiffiffili,llllfiÍllllliffilÍll,liÌílllllJ,JiijliiÍ!Ël{Ë ER2ì Veificar se c6da uma das fórmulâs êbâìxo r€Drssentacompostos diÍerêntos {isômerot geométÌicôs): a) H3C
C:
tr
C
HH
c,N H 2
CH3
I
-
I
I
CH:
ã) Estâ fólmula representãdois compostos (cis e trcns), pois obod€caao princípiode isomerÌageométrica: I os lisaôtesdesrecaóono H + CH3. I sãodiferentes:
- , y 't |
jl ll ,
l
c ll c
c
/t "
H
t;il;;;;;;;;Ì H + CH3. sãodÌÍerentes:
\,,C H ,
c
'
H.c-C=C-CH.
ll
, /cH"
CH3
I
HgC
H
isômorosgeoméÍicos
b) EstãÍórmulã não reprcsêntãdoìscompostos{cis e Íans), pois não obedeceao pincí pio de ìsomedageométrica: i os lisaôtesdestecaúono I sãodirerentes: H * NHr. i I H3C-_C = C
. r'1 H|
//
NH,
H ,N
_tl ,,c\
HgC
I os lisantesdeíe cãrbono l
l :i:l9iil::"!
'"'
\/z
c
|
cH.
H
CHE
NH,
c
c HgC
CH:
E s t a s Í ó . m u i a s ã oi g u ê l s p , o i s ,g i r a n d o ap r meira de 180o, obtemos a segundâ,Enrão, eias Íepresenìamum único composto, pois sãô íóÌmulas sobreponíveis.
I
ER3) Verificaf se a fórmula abaÌxo representacompostos diferentes(isômerosgêoméÍicos):
cH, H3c,__.( \^/_H ..-2.-
ì
/ - \- .
Bàsolução: Estãfómula representadois compostos(cisetrans), poisobedeceao prÌncípiodê isome-
t - Ì\4
VL
_.#( cc
+ os lis ant es d e s te cãrbono são diíerênles:
ir |\
)í,
c,
-9..ì.-K
cHs
l isõmerosgeométricos
cl
cãpÍÌuro3
a ismeÌia espaciãl
103
ER4) V€íficar sê a fórmulâ âbâixo reoresentaos isômeroscis e trans:
"."
Ì=ï HCI
-\og
A Íómula dada coÍesponde aos isômeroscis e trans, pois obedeceao princÍpioda iso-
rl
- ott
HCI
\n. tc l"
!: "("
cHr
H"C t"'
H
ll c^ --o H
-o H
isõmerosgeométÌicos lem relaçãoaos lisantes mais simples:H e Cl)
ffi
Exercíciosde oprendizogem W
EA9) DadAãsfómüld, lerifiqüe$ elasrepreseilzniúmqos cmoèÍicos.En seguida, dêo nomedosisôrÍeÌos,câso
a) H
C: C- Cl
j l;a,r"
h)Hrc-c:c
cl
HH
L{10) Indjqueosiúmsos s@néúcos,casoextutâm, corrcspordentsàseguiías fónula: a) CÌ - C: C- CH l
ll
HO H
..,o
b ) H IC -C = C -C _ | | -H B ÌH
CHr
0Cl-C:C H
NH:
f,All) ConÍma as lónuìas e d. o none dos isônqos cis e tÌds, casoe/jstm, coftaondeDles à tómüld abaixo: H
,,.1 a)H-c - c-Br CI
H
I
H?C- CHr
H ,C -C -C l
otl LI HCì
H rC C -C H r
I
CH: m isôneÌosseomólricos. EAr2) venÍqueseo l, 4ìiclofo-cicloexâno sedesdobra
qw aFesentam Eoll Descúra isoftÍ! qmmíric!. 0r isômercs delóÍmllaCaHrBr,
104
ffi Exercíclosde fíxoçdo ffi EF1) ClâssiÍiquÊos seguint€sisôm€íos planos: H a) H3C- C -C -C -C H 3
H.
H3CCCCCH3 HzHzl
IH2
cHs
CHg
bt Hlc - c\oH
c ) H3C
-o - cH.
C C Hz Hz
CH3
H3C - C - C H 3
I
CHg
CHs
H ,C CH, tl H ,C - C H ,
e) H3C- C = C -C H 3 , HH Í ) H3c - C = C H
H'l "C
HI
C:
OH s) H3C C= Clí HI OH
Í!0"
€
CH,
H ,C C = CH, H ..,É L I O H .^ L t' ír
s
r.,"c'-c-t- c'o H.
cx"
H
OH
,a
h)
n,c-lQc
l OH
- Ntt.
e
s-- c
c ë H, i
ca- on NHz
EF2) Vêdfique se os compostos são ou não isômeros.Em caso aÍirmãtivo, indiqueo tipo de a) prop8nol-l e metoxi,stano d) propânâlê cicloprop€nona b) ácidobutânóicoe ácidometilpropanóico e) metíl-n-p.opilaminâ ê diêtitamina c) butanonae butânol-2 EF3l
Dadasas fómulâs, vedfique se ocore ou não ìsomeriageoméúical
-
'r'
a) H3c - - C = C -C -C H 3
,t. 't
oH cl
EF4l
H,
Oual(i€)dos compostosâbãixo se desdobrâ(m)em isômerosSeométricos? a) 1. 1-dicloro-p.openo1 d) 1, 2-dibromo-ciclopr-opano b) í, 2-diidroxi-etêno e) l, 3-dimêtil-cicloburano c) 2-cloro,butsno-2 f) 1-clofo-2-mêtilcjclopenlano
.r capítuo3
a smqiô speú
105
Õplico lsomerio O estudoda isomeriaópticaÍequer,iniciaÌmente,que vocêconheçaos conc€itosde 1rr nataral e luz polaÍizada. 1?) Luz atürall A luz é um agentefisicocapazde excitarnossaíetina. Em Fisica, estudâmosque a /rz naturcl, or seja,aquelaque provém diÍetamenteda fonte luminosa(o Sol, uma lâmpadaetc,)semsofrer,previa mente,reflexãoou refraçãoé foÍmaclapor ondaseletromagÍéticâs de tal modo que as ondas elétricasvibram num plâno e as magnéticasvibram num outro pÌano, perpendicularao No €ntanto, à medida que a luz nâturalcaminha,os doisplanosde vibraçãodas ondaselétricae magnética giÍam em torno do eixo d€ propa gação,de modo que, se imaginarmos um corte transve$aÌno ponto A e represeÍtarmoscada vìbraçãopor um vetor, obteremosa chamaòareprcseníoçãode Frc:nell. Assim, a luz naturaÌsecaracteriza por apresentarvibraçõesem todas em torno do eixo as direçõespossiveis de propagação,de modo que ocorre üma simeiriaem torno desseeixo.
I,l il[õi';.ìi, " ì,. ãi r.*i., fúdcsnrìos en\ereaÍi\ =-hfJlitr.
J n.
J q.
'
\!
-\cÍ rno cÍa r8ura.
2?) Luz poldrìzada. Quândoos planosde vibraçãodaso n d d . e l èüi (a c mdgnèri ca' ào ti ro,, a l u./ recebeo nome de luz po[arizada. Mas, como polarizara luz natural? Em 1669,ErasmoBd'oliro veÍìficou que uma vârìedadeespeciâÌe lrânsparentede carbonatod€ cálcio. encontradanas montanhasde Roe ford, na lslândia,quandoconvenientementetalhada,apÍesentaum fenômenoconhecidocomo duplãrcír,rçàa o\\ biftehingência, oü seja, permite a passagem de dois raiosrefratâdospa ra cadaraio incidente. Dessemodo, essavariedadede carbonatode cáÌcio,conhecidacoÌno espato-de-islândìa,nos fornece uma duplaimagemdo objeto,poispermite a emergência de dois raios,chamâdos íaio odinític, e raio extno inó o.
ìi;;.b;;
"-l--
FREPARE-O È+üe
106
u.rdadea- t.omê'i.
_O fenômeDoda aluplarefração não é pdvilégio do espato-de-islândia(calcita: carbonatode cálcio cristalizado em romboedÍos); ela ocore também com o cÌr.rtai de rccha, com o vialro comum submetido a uma Ílexão, com a teÍebintina sujeita a um campo elétrico etc. Entretanto, a nitidez do fenômetro é melhor no espato. _ Nos dois râios emergentesdo espato, as ondas übüm em planos fixos; portanto, a du_ pÌa refração é um fenômeno alepoladzação, e os dois raios (orditrário e èxtraordinárioy constituem uma luz polarizâda (os raios esrão polaÌizados em planos perpendicuÌares). Adupla refração foÍnece uma luz polarizâda que Àos a[áuma dupla imagem alevidoa emeÍgênciados dois raios. Mas essadupl iEagem signihca ver as coìsasem ãobro. o oue obviamentenos traz certos inconvmie €s. Assim, na piática procuramos eliminar um des. Como elíminar um dos ruios? Na prática, preparamos por c/t:vagem\íÍt pÃsma do cristal espatode-islândia.Aseguir.cortamoso prisma segundoum plano diagonale colamos as duas partes com uma resi1ìa especiaÌ,denominada bólsamo-docanadá. Essa rcsina provoca umâ reflexão total do râio ordinário, que é, depois, absorvido por uma pintura negra das faces laterais, Ao contrário, o raio extraordinario atravessao cristal e emergeparalelamenteao raio ìncidente. Esse raio encontra-se, então, completâmentepolârizado. Os dois prismasde espato-deis, lândia, colâdoscom báúsamo-do-canadá, constituemum sistemapoÌarizadoÍ denomiJ\adop sma de Nicol.
dsflicol
B
AgoÍa, preste bastante atenção: DeúeÍminados meiostransparentes possuema propriedadede desviaÍo plano de vibração de uma luz polaÍìzada.Veja:
ltloteodÃõ;prâ-l I d€ vihração.
;t--
. Essefenômeno chama-seFalaização rctaíó a, e os meios qu€ o provocam são deno_ minados mer'osopticamente dtlïor (ou meios qo" posstem poà", ràtotório, ou, ai;ã;, meÌos que possuematiyidade óptìca). Algunsmeios têm a propriedade de provocar rotação do pÌano da luz p olarizada.paÍaa ,. orÌelta e outros, para a esquerda. Então: . materiais que desviâmo plano da luz polarizadâ paú a direita recebemo nome de tlextro eiros (dexíer = diÍeltal: . materiais.que desviamo ptano da luz poÌarizada para a esquerdarecebem o nome de /e vogiros (heyus = esquerda).
capÍtllo 3 - A isomêrâ €spaciâl
Em 1811,DominiqueF. J.,4|dgo verificouqueo quaÍtzo possuiatividadeóprica. Mais tarde, llary descobriuque existiamduas espécies de quaítzosobo ponto de vistac sialográfico, as qúaisdiferiam quanio à posiçãode duâsfacela\. Ob5e^ou. ainda,queesses criçrais náopossuiam simetria, mas que um era a imagem perfeita do outro, Assim,cfistaisdessetipo passarama serchamaHâuy não havia relacionadoa atividadeóptica com a lbrma dos cristais.PoÍém, em 1820.llerscrel demonsLrou quea. dua(e,pècies de quaflrogiramo plano da luz polarizadade um mesmoângulo, mas €m sentidosopostos,isÌo é, um para a direirae o ou rro para a esquerda,
/-\
hrfì NV
107
/\
Ht
w
Materiais que desviâmo plano da luz polarizada de um mesmo ânguÌo mas em s?rr\lor opo.rloj receb€mo nome de antípodas ópticos, oü par de enantiomorÍos (enantíos = o!os, toi mo.fo! = lotma). Assim, ficon comprovado que a atívidade ópíica está intimamente ligada à assimeÍria, pois o quaÌtzo fundido (liqüefeito)ou em solução(dissolvido)perdea suaatividadeóDlìca Em 1815.Aiol descobriu quedeÌerminadas substáncias. Ìaiscomoo açúcar.apresen tam atividadeópticaranrona formâcrislalinacomoliquefeiras ou em soluçao.tssonostevaa corcÌuir que tais substânciasapresentama d.tsi,e/rid naspróprias ,roléc!/as. pois estasnão sãode5rruiddsna lusào ou na dissoluçào.t-s.a a.,imetria è chamarladeasinerrio note-
Pasteur,eíí 1848,ânalisandoo processode fermentaçãoda uva, descobriuuma variedadede taftarato de sódio e amônio que não apresenlaarividade óptica,EntÌeÌanto,essavariedade,examinadaao mÌcroscópio,reveÌouser constiruídapor dois tipos de cristaisassimétricos e opostosentresi. Pacienaement€, Pasteurisolouessesdois tipos de cristaise dissoÌveu-os separadamente em água, obt€ndo soÌuçõesopticâmenteâtivas, sendouma deÌ, lrogira e a outt^ levogira.A variedadeque nào apresentaatividadeóptica,e que é constiruidapelosdois tipos de cristais, rccebeüo nome de racêmica (ruce, üt = hjbrido). Veja:
COONa
NaOOC
OH
HO_C-H
i
H_C
I H
C_OH
I I
H O_ C _ H
I COONHl
dextrogiru
H4NOOC
leroqira
11822t8S 5). Nã*idoem0ôle, noJúalhança), inicÌ0u ss studosemÁóois e Besançon,lÍaNle paEa kcoh NdmâlSúpeÍúÍ íindose em 1B {3. paÉs 0uimì.a Cm1ílhúú d!!isivanrenle ê a CristalogGfia. Em1848,aosstudar * pÍopÍiedad6 ópricas doá.idoianáÍico, ob sedoúqle0süisrais desse ácido âprcseila. vâmla.etas(hemiedÌosl smdhânlsàsdo qúaí2ooplicamenle ativo,Paíeurobtevs emhhoÉlóÍio doisthN dedislaisd0ácido lârtáÍÌco, comÍaceshemiéd ms rctaciona. dasentÍesrmmoum0bjeto e $ã imãqem pass0u P.steur pã a estúdaí 0sagenles losênicos micrGcôpicos, úlminaúdmm â desc0beÍla deuâcinas, emespeciala antiÉ hica,o qüelhepe.mitiü iundaÍ, en 1888,o Íamoso Instituto PâsleúÍ, hojeumimponan
TL
'lO8
unidad€a- komeÍis
O lartarato de sódio e amônio dextrogiÌo, o târtaÍalo de sódio e amônio levogiro e o tartarato de sódio e amônio racêmico são subsúncias diferentes' mas que apresentama mesmafórmula moleculaÍ.São,portanlo. isòmeros. Como essassubstânciastêm diferentes comportametrtos em rclação à Ìuz, recebemo í.ome de ìsòmero, óPIicos. Coúclúndo, podemos estabeÌecero princípio da isomeria óptica, ou seja' o plalo de vìbmçàoda luzúlarizada sò è passivelde soher rclaçòo quondo atrauessaalgo assimëtrìco' èono desiobrir. na Dnilica, una flbs|ância opticamente a!ìva? Para reconhecerseum aalelial é opticamenteativo' e também sabeÍ seé dextrogiro oìr Ìevogiro, utilizamos um úspositi'to cha'madopolaímetrc. O polarímetro corÌsta essencialmerte de um tubo cilhdrico, no inte_ rior do qual são adaptados dois pÍis_ úìas de Nicol, dispostos de tal manei ra que o primero polariza alüz (ltolafizador\ e o segrlndoPermite a Passagem dessâluz (analìsador'). O mateÍial a seÍ analisado é posto entre os dois pÍismas.Seessematerialé opticâmenteativo, ele desüa a luz poÌarizada; com isso, ela não PassaPelo analisador e, conseqúentemente,não a percebemossaitrdo do 1ubo. Então, giramos o analisador para a direita, até peÌcebemos a Passagemda lü2. Seisso ocorrer, é porque o material é dadrogiro, Enïrela'ìto, se girando o analisador pam a direita não percebe_ mos a passagemda Ìuz, é porque o desvio da luz nâo ocoÍe nessesenúdo; então, giÍamos o analisadoÌ Para a esquerda,até percebermosâ luz. Quando isso ocorre, o mateÍial é /ê
+
+
Quando oco em os isômeros óPticos? aomo vimos, a atiüdade óptica está ligada à assimeÍria. As substâncìasopticamente ativas aprcsentamdois tipos de assimetria: 19) Assìmetris cristalinai Nesteca5o, a ativialadeóptica só existe quando a substânciaestá na forma cristalina. No estadoüquefeito ou quando dissolvida, a substânciaperde a atividade,.pois o retículo cristalìno é destruído e, conseqüentementerdeixa de existir a assimetria. E o que ocorre com o quartzo. 2: ) Assimetria molecalar NesÍecaso,a atividade óptica existeestandoa substânciaem qualquer condiçâo - cris_ talizada, liquefeita ou dissolvida -, pois a assimetrìaestá na própria molécula, e estanão é d€struida com a liquefação oü a dissolução. Estudaremosapenasa atividade ópticâ provocada peìaassimetriamolecuÌar, nosseguìntes casosicompostoscom carbono qssimétrico, compostosalênicose compostoscíclicos.
caprbro3
Á isomsh €spâdiar 109
19) Compostos com carbo o assimétrico. Vejamos,inicialm€nte,o queseentendepoi drrbono assimétrico,e como severifi€ase a molécuìaé ou não assimétrica. Consideremos o metano(CHa)e vamosfazer suarepresentação espacialutilizandoo
Uma moléculaè assimèríica desdeque não aprese'nieplano de simeíria, isto ê, üm pìanoquedividaa molèculaem dua5parÍes rai. queumafuncionecomo 'objelo e a ou Lracomoa respecliraimagem , considerando o plano como um espelho.
H (-'H H
Observe: ,' -
:
. ,. ,-' . * .* ,' ,-" . [* " . " -. o," .. * Eú e dta runci ondm.omo obrêro e i Ìasen
i*,'i3."131: __
l
Entâo, a moléculado metanonão é assimétri câ; logor o metânonão apresenta atividadeóprica.
(ácidoÌátìco): Vamosconsiderar,agora,a moÌéculado ácido2-hidroxi-propanóico
H H.CCC ì OH
_..,:
- otr
--- - -
H,c
COOH
Podemos observaÍ qLìe, quaÌquerque seja o plano que "corta" o tetraedro,nunca as duâs partes serâo "objeto" e "imagem", pois os ligantesdos vérlicesdo tetraedro são dife
tr,". "-;;;"""...-""r-"',.;;;".-;;;l não lüncionan conô objeio" e 'imaseú ' em relaçâoaoplãno. i Então, a molóculado ácido 2-hidroxi-propa ìogo.e"e ácidoapre.enra nóicoé as5imérrica: arìvidadeóptica. pelo tetraedroacimaapresenta Obs€Ìvequeo cdr'úo'orepresentado os 4raíro ligoútes ddereníes.PoÍanto, moléculâsqueapresentam carbononessacondiçãosãoassimétricas e essecarbono receb€o nome de catbono assímétríco.
ï
11 0
fL
Unid âd â4 - bom €r ia
i
Entào: ë.o àiomo de caúono que apnesentaquatro ügdnt.s dííerentei
H
I
H:C _C
I
OH Todo compostoque apres€ntacarbonoassimétricoem sua moléculaé um composto opticamerÌte ativo. Logo, o ácidolático é opticamenteativo.
rìriï+Exercícrbs reso/vldos íiiii,jiliúiìitriiiliiirii:ilijriii'Íliï,i,i ERs) VeriÍicar se o ácido 2 hidÍoxi propanóicoapresentãisomeíìaóptica.
HjC- C-
Como ô lôrmulã êstrutu.êlplanaindica â prcsençade cãòono assimét co, o ácido 2-hidrox|píopãnóico é optica
I -
OH
-og
Verificou se, na pÌática,que quandohá um carbonoassimétricoocorremtrës compostos isômeros(isômerosópticos) representadospela mesma fólmula êstruturcl plana. EssÊs . aompostoque dêsviao plano da luz pola.izadade uÌn ãnsu o a parââ direiia, denomi . composto que desviao plãno da luz polarizadãdê um ànguloa paía a esquêds, denc . composto que não desvia o plano da luz polarizada,denominadoracémlco.Estecomposto é constituídopor uma mistuÌ6 equimolardos outros dois. A representâçãodessescompostos é a seguinte:
H
CHs
OH
l.
-ott
H O'
HO
capÍtulo 3 - A isomêÍiáespaciâl
111
Observeque as Íómulas "objeto" e "imagem" são diÍêrentes {não são superconÍv€is). Então, elas ropfesêntâmrealm€nt€dois compostosdìstintos.Essesdois compostos,quo desviãmo planoda fuz polatiTèda,sâoisòmercsatìvos s consrituemãnÌtpodasóoticos.O isômeroÉcêmico, qu€ não desvia o plano dã tuz potatizada,ê ün ísónerc ìnativo e possui reprêsentaçãoporquê é Íormâdo por umã mistuB dos doìs isômerosativos. ^âo Conclusãol Com a íómula acima, têmos três isômeíosópticos: í ác idod lát i c o ) anripodãsópricos. olr pãr de enêntiomoÍfosrisóm€rosarivos) I a"io" i raii"ãl [ ácido dl]ático {isômeroinativoì EnÍão, se existe um carbono âssimético, ocor.em tês ísômercs ópticost dextíogiío ldl , lev ogt o { l) e É c è mi c ol d rl .
ER6) Vedficar se o ácìdo 3-cloro 2 hidroxi-butanodióicoapresenraisomeriãóptica.
HH HO.t
" -
--
Note que existemdois carbonosãssimétícos difêrcntês{os cârbonos2 e 3): então. o comDostoé ooticâmenteatavo.
otl
cr oH
V€riÍicou-seque, quando êxistêm dois csrbonos assiméÍacosdiíeÍentes, ocorem seis isÔmefosópticos, sêndo quatro ativos e dois inâtivos. A representaçãodessesisômerosé a seguinte:
HO--
I c I
cl
i/ c
I OH o:\
- ot't
HO/
--ott
c
,o HO
- ott
HO't'
OH
,È__________,__, anípodas ópticos ou enantiomorÍos
I'
112
unidôd6a
bo-e'k
-oH
I uo- -
- ott
+___________ aniipodâsópticos ou enantiomoÍos Então, os ìsômercsópticos do ácido 3'cloro'2'hidroxi butanodìóicosão: f ácidod , - 3-cloro-2-hidrcxi-butânodióico{ãLivo)ì (ativo)j an'rpooâsopucos ácido I -3-cloro-2-hidroxi-b'rtanodiôico ácido d , , , 3 cloro-2-hidroxibutônodióico(râcèmico:ìnativo) j ác idod,.3 c l o ro2 h i d ro x ib u ta n o d i ô i c(ãti o vol ì anl rpooâsopÌrcos I ac io" t , a " to ' o z n i a ,o x ib u ta n o d i ó i c{oâti vol J L ácido d, l ) - 3-clo.o-2-hidroxi-butanodióicor,acèmico:inativo) Lembr€-se, €ntão, de que se exìstem dois caúonos assìmétÍìcos clifercntes, ocotem seiÊ isômercs ópticos.
ER7) DetÊmínaí o número de isômêrosópticos corespondentes à fórmulã plâna: HH H :C
c
c-
CHs
oH ôH
,t,
H3C
C-
J._ I
OH OH
Obserueque os caòonos 2 e 3 são assamétricos isuais, pois os quatro ligantesdo caÈono 2 são iguaisaos quar.o lioantesdo carbono3.
Esõ^;;bo"o trnbê.
l-;,;ã,b";Ã;;;;;;;l
umánsuro â.
H:c - c
I o
it,
cHs
I
OH
,
p,oroa-
d*;;"1
__.
,j
capÍtuiô 3
w
HO
CH:
A isomêÌiâ4p6ciôl
H :C
V l\
cHs
1\
HrC
OH
\t/ I
d
1 Note que estâ estrutlE não p.ovoca des Ì vio, pois hé uma compensação intêrnâ . = 01. E umâ estrutuÍê simétÍica; l+a ponamo, não possuio antipodacorêspond€ntã- Becebe,por isso, o nome de isõme
antipodasópticos
Então, os isômerosópticos são: d-butânodiol-2.3) anÌrpodasopncos somerosaflvos) t-butanodiot2, 3 j (isômeÍo inativo) dl-butanodiol 2, 3 meso butanodiol-2,3 {isômeíoìnativo)
,.]
Lembre se de que se exisÌem doís caúonos assinét.ícos íguais, ocoúen quatrc isôme
EBal
VêriÍicâr ouantos isómerosóoticos existem com a Íórmulã plãnaâbaixo: HH
ll
H rC -C -C
lll
HH
| c
c
L O H O H OH OH OH
,-,o c-H
HHH
trl H"cu-cu- ó' c'
lt r l
Ì O H O H O H O H OH
"-"
Observeque os cãóonos 2, 3, 4 e 5 são as simétricosdifeíentes.
Conhecêndoo númêrcde carbonosassimét cos diÍefentes,podêmossabero númerode ísômerosópticos atavés das fôrmulas dê Lê Bel e Vãn't Hoíí:
rii.úÍìèrq. ãiiüdsI= 2l::: deiiéôÍIiëtôs numeroaêìÉom€ros InarìvpE= r'
, onde n = número de carbonosassiméÍicos diÍerentes.
Então, para o nosso exercício,temos:
f"=4
I númerode isômerosativos = 2n : 24 - 16 I = 24-1 = 23 : A LnúmeÍo de isômerosinãtivos = 2" Assim, temos dezesseisisômerosâtivosê oitò isômerosinativos.num totãlde 24 isôme-
:lr
I
114
rt
u. idadea - B o --*
I
lllll,lliExercíclos de oprendizogem {#ilf;ít{,ií||ilÍfi'lÍÍilíililítiliJiïiïj1lififi,ij'Ji Etl3) VerifiqueseasÌnoleculas sãoassi6éhicarl HH
H
ll
a) HrC-C - CHr
H
0 Hrc -c -c
b) HrC- C -CHl
I d)Hrc c
c Hr
ct
!
Hi OH
OH
f,Al4) QüajsdosssujnlesoDpoíos sãooDti@mreaüvos? 4 2'anincpÌopaãl b) 2-6etilpmpa.o cl ácido2-netifbutanóico . f,Art Indiqueoscdbonosa$inétí.os dd molécularl O HH
/.H
4 Hrc-'ç lc - cHr
o ,-[ b -l L o o
-H
|
|
i
-H
OH OH OH OH
EAIó) vqúqüe se,5 fómülasstrutuEispldd repÌesentan compoíosquepo$uemisonedaópricâ.En msoafiÌúârivo. repÌesmte o! respeclivos iúderosi H
H
1 . . -o H,c - c"- c'/ .\H ' ^t | ct
)
HHHH
| | OH OH
NH1 H
-
H
I,o b )H ,c c c c:
H
I
b)Hrc-c-cH,
I
H
I d H.c, {
OH
NH:
-o c'/ - ott
d)Hrc-c-c IH; OH
cHl
EAIT) V€Ìiique$ âsiómuìasestruruÌaìs ptanasrepresentân ques desdobran corÌrposlos en iúneos ópricos. En mso annÌrativo, dêo núneÌodeisôÌnoosópücosativose iiarivosl OH OH at H, C- C
-l
a
O HH
H
Br BÍ
/,o
C-
i-H
urô-i-i-cz" \:7
|
HH
H
-oH
0 Hjc-c
CH] I c_cHl
I HH
,t
E IE) Coist.üaaslómüÌasespa.iú d6 ilóúsos ópìicoscoÍspoidenresÀ Rslint€sÍóÍÌnulasptanasl
cl cl
tl
a)Hrc-C-C-cHr tl HH'
oIr \ìc Ho-
OH OH
o c -c z \oH |
c HH
EAr9) De!.uka o núnelodehôndos óplicosarivose inativoscorÌeDondeftes àr iômulâspÌanâs: CÌ HH
!Ìtttt tttl a)tlrc-Ç-Ç c-CHr
lll O H O H OH
H H I{
b)H:C-C-c
ttttlt
B TH H H C j
c
OH O H O H O H O
c-CH? c)H_C-c_C_c
I
OH
tlrÌ
c
OH OH ôH OH OH
H
-ì câpírúo 3
a somêÌiaespâciâr 115
2?) Composíos alê icosl O composlopropadienorecebeo nome usual d€ d/ero. C.H
I
H
H
propadieno (aleno) Os compoíos derivâdosdo aìenoe que apresentamligantesdiferenresnos carbonos I e3 possuemassimetriamoleculare, conseqüentemente, sãoopticamenteâtivos.
'v
{a+b e x+y )
Para vocêpercebeÍa assimetriamolecular,bastafazer a construçàoespacial:
Note que: . a duplâ do caÍbono I estáno plano horizontal e os seusligantes(r e b) estãono plano vertical; . a duplado carbono3 esráno planoveÍtical e os seusligantes(r e y) estãono plano ho
#:i:i!Exercício tesotvido ,,!lìÌïilfiï'iil}Itfâ.liïìÌ1.ïi:'..1ìiri1,ril , ERg) Verificarse a fóÍmulaesúuturalplanaabaixose desdobraem isômerosópticos: H-C=c=C ct
cH3 H
l .luttutadetul.2 EstãfórÍnuìacoÍesponde ao composto derivadodo alenoem que os ligantesdos caÌbo nos I e 3 são diferentes. Ponânto, trata sê de umê molécula assimétíÌcãe, assim, desdobrase em isômerosópticos. Observê:
''.\._ ^_^/--', cr ''
\tt
-'\._.-^/.'' H/
_'cl
Logo, com ã fórm'rla êstruturalplana dãda, existem três compostosisômerosópticos: d- l- c lor c - bu ta d i e n o -1 ,2 ;
I 1 -c l o rob u tadi eno1,2i
dl 1 cl oro-butadi eno1 , 2.
ffi. Exercíciode oprendlzagem Wffi &t20) YeÌinqües 3 fómuìasHtÌütuÌú plmd abaixosedesdob.an eú irôoe.oso jmsi 4 Hr C- C: C: C -C H 3
b)Hrc c: c : c _ c Hr
HH
cHr
rt t l
H
c )c ì _ c = c : c Cì
H H
3:) Compostos cíclicosi os compostoscujas moléculassãoconstituídas poÍ cadeiacíclica q|'teapíesenta!€mpelo tuenosdois cllrbonos, ligantes diÍercntes são opticamenteativos, pois rais molécuÌassão assimétdcas. Veja:
u-"'o
"."2\-.
(â +b e x+y)
í5 Exercíciosreso/yidos ER10) Ve licsr se o cloro ciclopropanoè opticam€nt6ativo.
Rosolução:
n,ç-i<c
I
cr
Considereos três caóonos da cadeiaclclica no m€smo plano ê os dois tigante6de cada carbonocolocadosum âcima e outrc abaixo desseplano:
Essãmoléculãnâo é assìméticâ, pois apresentãpta-
Este é um plâno dã simêÍiê, pois as duas partes tuncionãm cono "objeto" e "imâsem" em relêçãoão plano.
Êntão o cloro-cicloprcpanonão é opticamenteativo, porque a sua moléculaé sìmétrica,
câpiiuos - aison6ÌjaespacÌa 117
ER11) Descobriro númerode isômêrcs espãciaiscoíespondentes à fórmula estrutural
plsna:
"4"'"' /
"."
.--H
\
_ c._
ct Esta esÍuturâ cÍclicá obedeçeao princÍpioda isomeiiageométri ca. Então. existem dois isômeÍosgeomètncos:
"t""' ,/ \ ..H C\ c l Hr C
zCta ïH
I : \ c -.,
|
l,2 dtldutcn@tuPao16ne
1.2.íìcltucichrtwtrcis
portanto'não é Not e oue o l, 2 d i c l o roc ,c l o p to p a n o _ cai ps t esentaÍol ëcul à si métri ca: possui assimé ÍÍoleculd crclopropano_trdns dicro'o o I 2 ooticfr"nLe atiuo. tnt*ranto !;icâ e. oodanto. desdobrã'seem isõmeíosópticos. obserue:
cl
|
H ;H
1,,/j\ |
c ----.j:-
c
cl 1,2-íElÚnhloqn\tuÈÌttuld
, 9"
I
:, Í'.j
|
Ì-;
L "1.,**.,,I,***^,
L09o, exìstemquatro isÕmerosespâcrals: 1, 2 dicloro ciclopropano_cis trcns'd 1, 2-dicloÌo-cicloProPãno
1, 2-diclorc'ciclopÌoPanoìrans-l 1, 2'dicloro-ciclopropano_tÍans_dl
illitì ExercÍclosde oprendizagern ffiffiffiffimHffiffiffiiqffi lA2l) Detemineo numerodeió6tr0s corspondúlesÀ tómuÌasplmâll
cÌ
cl
H
I
/c\- cHr a) Hjc- C cHr
I
H
I
H rC -C -H b )l l H .C , C -H "l
cl
OH
I H -C -C H : c)
I
n,Ç- 9- H d)
1l
H )C -C
I cl
H
l H ,C -C -H I
cl
í118
u. dêdêa -
'ó-e,ia
f,422) yerinquequalíis)doskguinlesmmDosÌos éGão)optitrenr arvocr: a) l-bÌono 2r:loro-cicÌoprcpano cl l, lìiclooìclobubm b)1,2-dibÍ0ÍnoS,nelildcìobutano d)ldoÌo-2rielikiclobutaio E"{23)Vedliques d seguinrqnoteculas sãodsìúe1n6:
cl tt 4 1 ,,' - c- \ c'- -Lì.
cl
ct |
CH:
H
I bìtr
,r-l
H
-.-Ì\H
\,1
.)H !/
,/ 'C H
-.C
I H ,/l H t./
L--C'
cl
I
I H
H EA24)DesebÌaosi$nsos espâciais do: ã) f brono,2-cloro{iclopropam b) l, 2-diidÌon-ciclobür2.0
ldom 2,neril-cìclobütrno Irloroj-netì{iclobutano
l'*ii ExercÍcrbs de f ixoçd o iiil,ir,r,üi'.tiiïlïiìïüï,tiilr,ìj'ii,i,lLi Detêrminequantos isômerosocorem quãndo na fórmuta estruturatptãnã: a, êxrste um carbono assirnérrico b) existem dois carbonosassiméÍicos iguais c) exrstemdois carbonosãssimétricosdÌfêren!es Calculeo númerode isômerosópticos âtivos e inativosquandona fómuta estrutu.atpta 3) cinco carbonosassimétrÌcosdiÍerentes b) oito carbonosassimét cos dife.entes EF7) Analiseas Íórmulâs estíjrurãis ptanâse verifique se ocore isomedã ópticâ:
cl ll
oH
a) Cl - C- H
b) Ct
c -n
ll
cl ÊFal
cì H3C -
cH3
I H.
I
NH:
Descubraos isômerosespaciâisque ocoÍem aJ t , 2- dia m a n o -c i c to p ro p a n o c) 1, 2 di ami noci ci obutano b) 1, 3- diâ mi n o -c i c to b u tã n o
ED2) Vocë que,paEdAcohim60 númsodsisômsos sabe opÌrcos c0ÍesponoenÌesâ queaoêsen unEestrutuía lã caú0nos assimélÍicos difeÍenta, úiliÌamos astômutas: d. l Y- 2
= arivos í r n: d, isômems ondr:I y = n: deisômeros inalivos L n - n: deoíbon6NsimétÍicos
0escub6 umanEneira deobrer ersastómutas.
côpÍruô 3 - a ÉomeÌiâêspacê
119
Separaçãodasmisturasracêmicas Para separaruma mislüra racêmica,podemosutiÌizar os seguintesmétodos: 1?) Méíodo neúnicol Essemétodofoi utilizadopor Pasteurpara s€parar os enantiomoÍfosdo tartarato duplo de sódio e amônio racêmíco. o métodomecânicoaplica-sesoEvidentemenle, que os enantiomentepara sólidos,s€ndonecessário que os cÍjstaNclo modo de 1al se cristalizem moÌlos e de rd_ derrrogiroe o' do levogiro'eiam dilerenles para qJe po\\am'er "crl"do-' manhoapÍecra\el. com o auxilio de uma pinça e uma lente Assim, vemosque o método mecânicoé traba lhoso e moroso;por isso,não é mâis utilizâdo.
2P)'Método biolócicoi EÍe métodoé aplicáveltanto pârasólidoscomoparalíquidos O racêmicoé submetido à açãode um microrganismoespecifico,ou seja,um microrganismoque ataca,de inicio, è dcompanhada denruindo-oA açãodo microrganismo aDena5 uÍn doi enanriomorfo., poÍem. à medida polari/ada de'tiol nào.oire polarimerìo: a lu/ no inicio. aira.è.de um ceÍ â de'! iada arè alinpil ìu7 começd a enanliomorlo'. um do' Je.lÍoi oueo microreâni.mo de'lrurdo lo alacadoÍoi ìoralmenre um ratormarimo,o queindìcaqueaqueleenanliomor paraelimiÌrâro microrganismo,evitândo,as_ Nesseinstante,é adicìonadoum ântissépÌico, sim. o seuaiaqueao outro enântlomorro dc perdermosum enaniiomofio;entÍe_ O mélodo bioÌógicoapÍesentao incoÌrvenienle tanto, ele é muiÌo utilizâdo.
3!) Méíocloquímíco: Estemétodoé o maisjmportantee consisleno tratamentodo racêmicocom Lìmasübs_ tâncìaopticamenteativa, què..age co- os enuntiomorfosproduzindocompostosopiica menteaiivos masnão tnaisenantiomorfos.Tais compostossãochamadosde dìctstereoisô possu€mloalâsas propriedadeslisicasdiferentes'AssiÌÌ' po n?eroie, conseqüenlement€, dem ser separadospor fusào fracionada,cristalizaçãofrâcionada-etcDessescomposlos. obtemosos respectivosenantiomorfosatravésde reaçõ€saclequaclas' dlactato de I-estriquinìna ácido dI-lâtico
+
1-es!íjquinina
I-lacralode I-eíÍiquinjna Enes c.nrpoíos (diaÍereoisônerÒtsão por fnkìizâçào irâcionadae. a scparados seeuir,tratldos com ácidocloridÍico.
dìactato de {-estriquinÌna+ HCI I lâcratode l-estriquinina+ HCI -
cÌoretode I'estriquinina +
ácidod lático
cloretode i-estÍiquiÌinâ +
ácidoI lático
llãNFxercíc,bscomplemeníarcs ffiMffiilil$ffffi 1' IUSJÌ SPIO ven ênod6lr aç asPar adc lo' obênz er ot e m a íórm ula esÍuturã abaixo:
cl
[ol Y '\
cl
Ouantosisômerosplanosde posìaãoexìstemnessasubíânc]â?
!
bt 2. 2) (FOC-SP) As aminas podêm sêr obtidasteoricamente pela substituição dè u m ou m âis h idroqênios por Dô da sa sa mina sH3C C- N- C- CH3 H, I H,
e
H3 C C C N Hz Hz
CH3,
podemosarirmarque são i3ômerosdê: al cãdeia. bì posição.
cì taulomefia. d) funcional,
3) (FEl-SP)Os composros ãromáticos são obtidos indusÍiâlmènre a pãrtn do atcãrrão da huthâ ou do petrólêo.Aexemplo, os Ìilenos são isômerosdeT CHS.
CHs
CH:
/_ì ín ÌcH ,ín ì (y (-"_-tcH, tv.l
Y
mela €) cadêia. bl cohpensação.
4) (Un iÍoFCE)A substânciã Cl3 -
c) tunção. d) posiÇão.
c i
CH2
C
CH3 é isômêrãdo:
5) (FElSPì Com a fórmulâ mÕlecularCaHspodemosencontrarisômeÌosdo tipo: b) cadeiaëÍunção. c) Posiçãoe gêométrico.
d) geométricoe cohpensãção. e) óptico e Seométrico.
6) (Voôêsp-SP) Apresentâisomefia d) rêtrabromoelileno. e) 1,2-dimetilbenzeno.
Càpírulo3 -A isômeÍià 6spâciâ
121
HH
7 l (FMJ SorAte nitd lã. ina í ^ì
It-, 1 \_,-
C - CH
CO O H e u m d o ç ã m i r o á c i d o , F s s r n c i d i ,l ã o 'Í â c a o
NH,
de protêínas,Na molóculãdã substância,onúmero decârbonos ãssiméÍicos é: e)6 d) 4 h ) 2, c ) 3. a) 1 ,
at
( VLn espSPìOá cid olát ic ot emaf ór m u a H- C
cooN I -
oH
CH: a) Expliquê,emtermos est.uturãis,porquesê podem idenuficardoisisômerosdôstasubstância b, Co moq ao de no m iiddos oss ór er os ooãc ido' êlk o / 9) (CeíêtPR)O composto3-cloro2 buìanolpossuina súaestrutura: dì três carbónosassimétricos. aì 6pênasum cârbono assimétrico. e) náo âpresentâcarbonoâssimétrico, b) doiscãrbonosassimétricosdiÍêrentes,. cr oois carbonosassimél'icosigua r, I
íO) (VunespSP)Obsèrveastabe ás: Ípo
de isomeri.
a) Associëcádacomposto ao .ëspêctivotipo de isomeria. b) EscrevaasfórmulasestruÌu.aise dêos nomes dos respectivosisõmeros
tí) (UnÌvãli-SC)Tautômeriaé um caso pâÍtic!lar de isomeria defunção no qualdoìs isómeroscoexistem que 6ontém o pêrque exempliiicao expostoãcima éi A ãLternâtivê d) éter metilico e álcooletílico. a) éteretiLicoe éter melilpropilico. el diê1ilêminôe meli proprldniad. b) clclobutanoêmelilciclobutâno. c) propanonae 2-propenol. 12t i UFOP-MG) Considereos nomes dos isômerosestruturais de íórm u la molecularC6Hs DeacÕrdocÓm asreqrasda lupac,o ìsômeroque permite o usÔdÔ pÍefixo,soé: d) 2,3-didetilburãno. el 2,2 dimetilbuÌano. b) 2-metìlpentano. c) 3-metilpentano. Í3) (UniÍórCE)Dôslórm ulãsâbaixo,ô quF c ó ês eì r ddoi \ . o n p o í o \
opriràmenre ali!osi
Hc l
I a) cH3 c
cl
c
c ) CH, : ò
OH
I b) cH,: c- cl OH
d ) c H 3 - c -c H
e)cH3
c
I cl
cl
'14) (Unitapì Uma das substánciãs ãbaixô âpresênÌa, simuhaneámentë, isomeriã óptica e cis-trans. CH:
I ã)cH ,: cH-cH
CHe
I d) cH3 c:
CH:
OH
cH -
cH
OH
I
b ) CH:-CH:Cfl
-
e) cH, -
CH:
cH
cH: - cH3
OH j c) cH3 15)
cH - crE
cH:cH-
(UFOP-MGI CoGideE
ó 6tnrnÍás
Ae B:
l^
zt-".'N-.'-
\-\l O Íenómeno d4criÌo por estas estruturas é dê:
16) (Unifap)Obsewando-seos compostos CHz
CH:
CHt
c H r-c H2
c- cH3 I
c H ,-c H2
I CH
CH
CHZ
CH
CH:
I CH: (a)
iB)
(c)
1D)
podemosanmar que: ll ll) llu lV)
lAi apÍenta isÍEiá .le €deia @m {C), (B) ãprc$ntá do's isômerG gsmeÌri@s. (A) âpresnÌã iemdì (B)&pGi€o@m {C)apresërÍaismena de pGiçao com (D).
17) {VunespSP)Paradois hidro€rbonêtos isômêfos,de Íórmulã molecularCaH6, escreva â) ãsÍórmulas esÍuturaisj bì ôs nomes oÍiciaìs. 1Aì Nu nesp-SP)Considêrêo com posto 3,4 dimeril 3 hexeno. â) Ouêtipo de isomeriaocorÍê nessecomposto? b) Esdevâ âs Íó rm u las esÍuturais dos isômerosdo item ántêrior,identiÍi.ãndo os.
cH3
t',
CopÍlulo3
A isomerioespociol InlÍoduçõo A isomeriaespacialé aquelaem queos composÌosapresentam a mesmafóÌmuÌa estru tural plana e somentepodeú ser distinguidosatravésdas fórmulaseÍrulurais espaciais.
Divisõo
I
A isomedaespacialé divìdidaem: . isomeriageomérricaou itomeÍia c;-rrans . isomeÍiaóptica,
lsomeÍiogigomélico Consideremos a seguintefórmula €struturalplana: H,C:C
H
tl ct cl Na pÍática,verifica-sequeexistemdois compostosdif€rent€scom essamesmafórmula €struluralplana:um compostoapresenta PF = -80" C e PE - 60.C€oourropF = -50. C e PE = 48oC. Como explical essefotoz A explicaçãoé dadaconsiderando queesses átomospodemdispor-senoespaçode duas maneirasdifereltes,sem,no entanto,mudar âsligaçòesentreeles;ou seja,eÌn cadacarbono ììgam-se um hidrogènio e um cloro. . pimeira Íótmala,
H Note que,em relaçãoao plano quecontémos doiscarbonosda dupla,os hidrogêniose os cloÍos estãoem ladosopostos,
ts