-f CapfruloI
fugoçõesi ntermoIecurores covolenles dosligoçôes A poloridode enÚedois átomosatravésde paVocêjá sabequeuma ligaçãocovaÌenteé estabelecida res eletrônicos. Em uma ligaçãocoval€nte,o par eletrônicoé disputadopor ambosos átomosda ligação, e a foÍça que empregamnessadisputapode ser dìferenle. pat eleltônico? Qua! áíomo da ligação emprcga moioí fotça na disputa do Fara saberisso,baÍa empregaro conceitode detrcnegatfuüade'ort seia'quaníomaìs esçeãtomoatrat poÍ0 ri o par e o àtoüo de uma tigoçào.maì' tnlensamenle etetrcnegalrvo eletún ico compat t ilhado. Em oÌrtÍaspalavras,em uma ligaçãocovalente,o par eÌetÌônicoestámaisdeslocadona lsso acaÍretaa formaçãoóe rcsídüosde cargar,os dir€çãoaloátomo maìseÌetronegativo. átomosda ligação. Imagire uma ligaçãoenúe carbonoe cloro. Co mo o cloro é mais eletronegativoque o carbono' o par elerrónico esràmai( ptò\imo do cloro o par eletrônicopor uma Assim, representando nurem com carSânegalìva.e ld enconlra-'emâi' concentradaao Íedor do cloÍo do que ao r€doÍ clo caÍbono, ou seja,há a formaçãode residuosde carde ga: excesso de cargapositivano carbonoe excesso carganegativano cloÍode cdrga.ou re'rdtro'decargd..áo O. eÀce\so. pela letra grega denominadospdlos e representados delÍa(d).Dessemodo, nâ ligaçãocovalenteentrecaÌ bono e cÌoro temosumpólo posiliro (ó*, no carboÍ\o eüm pólo negati|o (ó ) ro cloto. Podemose.rabelece, enrào,que liSaçaucora' ^ lentepoÌar o.oÍÍe enÍe ótomosdeelemenlosdtfercn dd tes, o'r seja, entre átomos de dikrcníes eletronegatì' entre álomos ocorÍe covalente Se a ligação ccÌ vidddes. do mesmo eÌemento,nào há a formaçào de pólos porqu€não existea dispütap€lo par eletrônicoipor mwlenle, mssascondiçôes, Umalúaqão de nu\em negali\a pqkt. lanlo,nàoha maiorconcenlração covaleute eNeíeo nanedelígacãa ao redor de um dos átomose, assim,a ligaçãoé châmada ligação cowlente apolat. A polaridadede uma ligaçãopode ser m€dida d por uma grandezachamadâmoquantitativamente menlodipolar(N), qre eqÌìivâÌeao prodüto da carga' em módulo, peÌadistânciaque separaas cargas
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' 124
unioaoes
i
os hdÌocãÍbonêios
Podemosdizerque,quantomaioÌ o momenrodipoÌa.de umaÌigaçào,maispolar é es_ sa ligação.Em ourraspalavras,quanro maìof a diferençade eletronegativjdade en!Ìe os áromo.,maioro momentodipolarda tigaçá. Você pode, por exemplo,prever que a ìigaçào Ligâção H - F é maispolar quea ÌigaçãoH Cl, pois na Ìj gação H-F a diferençade eÌetÍonegarividade é 1,98D maior, porque o flúor é mais €Ìelronegarivoqus o H_C] I,03D H-Br 0,?9D F>Cl>B r>l cterronegainldâde diminui
HI
0,42 D
A unidademais utiiizadapara o momentodipolat ê o debfe (D\, que corÍespondea 10-tBunidade eletrostáticade carga (ues),multipÌicadapor cenri meÍo (€m).O momentodipolâr é uma grandezavetorìaÌ, e o vetor iié dirigido da cargapositivapaÍa a carganegatrva,
H-!-F /=1,980
0 corüfeliOnico Uma ligaçãoessencialmenre iônica apresentaum momentodipolar q e é atadopela
, onde:I !
t'
Ínomentodipolar (em d€!ye) distânciaem angstrôm(À), que separaas duascargas iguah de sinaiscontrários.
Vamos,então,aplicaressafórmulaparaumaÌigaçâocovaÌente e interpretaroresültado. \a_ moleculaH - çl {ligação co'alenrepotaÍr.a dr.rància enlreosãromo,1di,ráncia . inreraÌõmicâì é de 1.27A. Qual5erìao monren'odipolarsea tigaçàofos.ee,çenciajmenle ión ca: Observe: /l=4,8d
+ N= 4,8.t,27
r=6,1 D Então,sea ligaçãoentreH e Cl fossetOOq0 iônjca,o seumomentodipolarseriade6,lD. Entretanto,o momentodipolar medido para o HCI é de 1,03D. Assim sendo,podemosestabelecer que: ponüem3> o.l D ro re IgaçãoI00r0iònica | r ^ .o"e.eo,dedl.6iD Íisdçãor00iónica Ìibi-ì" Isso significa que a ligação covatenteH - Cl apresenra. de\idoa \eu, póto,, I70-o de li8açáoióni câ. Entào, ümâ ligaçãocovalentepolar apresenta um certo caráter de ligação iôÍti.a. (caráter iôníco't. diler quea tigaçào . Em outraspaiâvra..podemos H- - ( I apreçenla l7r0 de ..comporramenlo iònico.. e 83qode "comportamentocovaÌenie".
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podeseíinteeBrado 0 caÍáleÍ iôn'co como 0 rssultado deunaatGqâo rcsiduatentru 0s
câplrulo1
LisaÇóês intemoreculãrcs125
A Ìigação covalent€ 100q0 e a ligação iônìca 100q0são extÍemosde uma grandevariação.E você pode encoÍÌtrar ligaçõescovalentescom caráter iônico ou ligaçõesiônicascom caÍátercovalente. Quando a ligação covalenteé feita entre dois átomos do mesmo elemento, a distribuiçâo do par ele' tÍônico è Íigoíocamenlesimârica em relaçàoaosnú. cleos; logo, não exisúempôlos e aheação ê apolar. Como é fácil prever, o momento dipolar de uma ligaçâo covalenteapolar é nulo (,/ : 0). Essetipo de ligaçâopode ser chamadode I00Eocovaknteoi covalentepurc.
fiiïllllExeÍcíclosde oprendizagem ll$*Wififfiiffii EAI) calculea pouÍasm d€cârátcÌìôtricodalicaqão covalenÌe 6iab€l6idaenEeH € F Gi - R, gbeúdo quea distância e.'úr osátososé de0,68A e o nonenlo dipolarnedidoé de 1,98D-
LÀ2) Na 4olecuìaHI, a distânciainlentônicaé de 2,18A. Delemìnea porcenbgÊm decarál€riônico enÍeH e I, sabedoqüeo ú0, m Ìjgaçao covaledG meitodipolaÌnedidoé de0,42D.
domolêculo A poloridode Encarandoa moléculacomoumconjunto de ligações,podemospreverseesseconjonto é?olar ou apolar. Pâra isso,é suficienteseguiro Íoteiro: l9) Façaa geometriada molécula,ou seja,construaa fórmula estruturalplana ou espapelaslìgações. ciaÌ, tendo o conhecimentodo ânguloestabelecido 29) Coloqueos vetoresmomentosdipolaresnas ligaçõespoÌar€s. 39) Calculea Í€sultantevetorial. Sea resultantevetorialfor nula, a moléculaseÍáapoÌar;sefor diferentede zero,amosetodasasligaçõesde uma moléculasãoapolares,a moÌeculaserápolar. Evidenlemente, léculaé apoÌar;entretanto,s€as ligaçõessãopolares,a moléculapode serpolar ou apolar, dependendoda sua geometria.
ll!{{filExeÍcícios resolvidos ERl l
d ê c a rb ono(C C IJ é pol arouapol sr: V er if ic ar s ea mo l é c u l ad e te tÌa c l o re to
3:) Cálculoda resultante A molécurateúaéd.icado CC14é gorosãÍnêntesimétÍica,e, como os vetorês sãoi guai s,el esseênul ãmêãíesul tante Como rR = o, ã moléculaccla é apo-
cl A molécuÌãé teÍaédrica comquaúo ligaçõesidên ti ca s ,ondeoc lor oéo p ó
I
a 126
u.d.d" 5
l:.
os h d,oca,bonêroe
EB2l VefiÍicar se a m o l é c u l ad e á g u a(H rO)é p o l arouapol ar.
' ' ü ;ffi J ' - - ' * H / ' _-
od
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\
* r.td
Transferinìos os vetores momentos páfalêlamentee, padÌndo do mesmo ponto, indicamosa resultantepela re sra oo pafarerogGmo:
A m or éc ulaé plan a ,a n - Os vetores momentosdi gulâr, com duas ligações igem se do pólo posit'vo polarcs,onde o oxigênio p3€ o negatìvo. Como âs duas ligaçóes são idênticas,têmos: !r = f2
,o!
.-' .ï:" \. .., tv^ \r 04.30',/ !-ì{/rl
*:l
ti + y1+ z *y, tos t oq" ZO'
* \ r.rd
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Cono rÈ+ O,a molêcua H2Oêpolar.
ER 3) V er if Ì c ars e a mo l é c u l ad e c l o íê tod e b o ro (BC l 3)é poãr ou apoaf.
cl
cl -L |20, r 20' ' ' R c i 120. c l
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':.'-!:
A m oléc ulaé t r igon a l p l a ccl nâ, com Íès ligaçõespo l a re s ondeoc , lor oé op ó - C o mo a s trê s l i g ã c õ es são idênticas,então:
t2 + t' ) + 2t2
zp,+zyz.çIt
cosl 2o.
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litJ1 Exercício de oprcndizogem
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Como fA= O, a mo écula BClié apola/.
iiji!;Íjiiillifiilf;iiilltiiÌrììrljiliiiiiilitjiiiliiiiiitiíijii:ij
EA3) veifrqües asmoleculas ssuìnts sãopolúesou apolaresl â) co1(molecula lineâr) b) CHr(molécula teÌÍaédícâ)
cì HÌS (molécula algulai:920)
câpiiuo 1
LrsaÇòes ÌntérmóleÒrtaes 127
A ÍepÍesenhFo dosmoléculos Uma moléculapolar, iÌrdependentemente do númeÍo de ligaçõe$polaÍesqu€ contém,podeserrepresentadapelo símboloao lado. Essarepresentação é bastanteútil e deveseÌ entendidacomo um modelo que substituia molécülanos fenômenosprovocados pela poladdade. Por outro lado, umâ moléculaapolar, contendo ou não ligaçõespolaies,pode ser ÍepÍesentadapelo simboloao lado, Essarepresentação indicaquea molócuÌa,mesmotendoligaçõespolares,funcionacomo se não tivessepóÌo nenhum.
NotoqueêssaEpresentação é umdipolo.
N0leqúeessârepÌ*entação não possui
O caráterpolar ou não-polardasmoléculaspode serdeterminadopor váriastêcnicas. Uma delasé veÍificar o efeito que as molécuÌassofrem quandosubmetidasa um campo elétÌìco. veja:
[lffiffiUl[ldp-qb[l
l|ffiffil Iii l.#"][ : u r u@ ; lf # @-l polares \e orienldm. Molèculas
I
\4olécular âpolare'náoseorìentam.
A polaridademoleculaÍé a causade uma séried€ fenômenos,entíe elesa solubilìdade em de uma substância em outra, a solvataçãoetc. Quantoà solnbiÌidadede umâ substância outra, verifica-seqüeé um processodiretamenteligadoà polaridadedasmoléculas,de modo qüesubstâncìaspolarcs lendem a se dìssolver em solt'entespolares, e subsúnctas apolarcs tendem a se dissobet em sol\)entesapolares Gìmilit sitìItlt: semelhantedissolve semeÌhante). ObseNe: . O cloretode sódio (NaCl: polar) sedissolveem água(HrO: polar). . o tetraclorctode caÍbono(CCla:apolar)sedissolveem benzeno(C6H6:apolar). . O enxofre(Ss:apolar)não sedissolveem água(HrO: poÌar). . O €loridÍeto(HCl: polar) não sedissolveem tetracloretode carbono(CCla:apolar). A águaé o soÌventepolaÍ maisimportanteque o químicoconhece.Ela apres€ntâuma constante dieléfrica igual a 80. lsso significa que ela eífraqttece oitenta lez€s as forças eÌetrostáticascom as quaisentm em contato;por isso,ela dissolvefacilmenteo cloretode sódio (NaCl), por exemplo. apolarou fracamenMas, por outÍo lado, não lem efeitointensosobreuma substância te polar. Isso expÌica,por exemplo,por que o óÌeopÌaticamentenão sedissolveem água.
128
unkiad€ 5
I't:
os hidtuódêros
informoloculoÍes Aslignções Ligaçõo i temoleculor ê a lìgação que se estabeÌeceentÍe moléculas. Assim:
--\o......u-o/ I Hf
-
I
\H
ügação intermoÌecúü
Só tem seDtidofalar en ligaçõesinteÍmolecúares para os estadossóLidoe líquido, pois, paÌa o estâdo gasosoideá1,as mole€ulasdevem estar isoladas, isto é, não Ìigadas entre sì.
,.ss p
TodasasmoÌéculas
,it o_0 0. o * 0
Ì
Existemgruposde molécuÌas Não existemligações intermol€culares. ligadasentresi.
As ligaçõesinteÍmoleculares afetam diretamenteos ponlos de fusõo (PF) e de ebulíçtlo (PE) das substânciss.Veja por quê: Se, numa substâícia, as moléculas se unem fortemente, o que acontece? Ë múto dificil separá-las,não é verdade? Vocêprecisafornecermuita eneÌgiae, com ìsso,os pontosde fusãoe de €buliçãotendem a seÍ elevados. Por ouÍo lado, sevocêencontrauma substânciano estadogasoso,quantomaispolamaisfáciléauniâoentr€ elas,e, porisso,maisfácil é aliquefação,ou resassuasmoìéculas, seja, mais alto o ponto de liquefação (que é igual ao ponto de ebulição). Então, não se esqueça:quanto mais polat a molécula, mais íácil a liqüefação da subs: tôncia.
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...é prmiso lom*eÍ meÍgiá, queíica,eniã0. ârmzenada.
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As ligaçõesintermolecularescostumam ser divididas eÍn dols gÍnpos:íorças de Van der Waa{se pontes de hidrogênio.
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I
inreÌmôredraÉs 129 capÍturo1 - Lisâçõês
1:) Forcas de Van der Waalsi As forças de Van der Waals são ligações intermoleculaÍes de fÍaca inténsidade, classificadâs em duâs categorias: forças de Van der Waals dipolo-dï polo e foÍças de Van der Wa ls dipolo itlduzido-dï ll837,1923) 0 hohndhVandsWaabcdNÍóÍrúhs p0í âdìcáv0is aoslasesíeais, reloÌmulaidq eranplo, a equação deChpeyrcn. Paralar lo, hnçNa ìdÉi!dDalÍ.ções en. c repulsõ* tc noléculas. Essss inr!Éções 10Ì3'n ú& deÍoçasdoVandeÍWaah. madas
. Forcas de Van der Waals dipolo-dipolol Como o nome sugere,são ligaçõesque ocorrem eúre molécülaspohrcs, isto é, entre molêcujas que co têm um dipolo. A ligação entre as moléculas se dá por atraçâoeÍtre póìos de sinais conÍrários,isto é, o pólo positivode umamoléculaatraio pólo negativode Como outra e, assim,sucessivamente. essasügaçõessãofracas,os pontosde ebulição das substânciasonde eÌas ocorremtendema seÍbaixos. Observe: Nas moléculasde bromidÍeto(HBÍ) no estadoliquido, ocorremessa5ligações: Note que a -67'C já conseó 'ó ó 'ó ó 'óguimos quebrar as lìgaçõesentrc .... H Br .... H B r ....H - B r .... as moÌéculasHBr, e com isso passara substânciâp:ÌÍa o estado gâsoso,Isso nos mostÍa que as Van der Waals moléculass€ ligam muito fracad'polo dipolo mante, . Forcas de Van der Waalsdípolo induzido-dipolo induzidol Sâo ligaçõesque ocorrem entre molécuÌasapoÌares,ou s€ja, moléculas que não constiluemdipoÌos. Assim, paÌa moléculasapolares lbrmadaspor dois átomos,devidoao movimento natural dos elétrons, a eletrosferapode sofreÍ deformações momentâneas, foÍmando dìpoÌosinstuntâneos, is|o ê, dipolos que existem durante um espaçode íempo muito
EslâDolácubpodes0lÍerdefoÍÍìatões:
13O
untacss - o" hd,""-u..eros
Quando duasmoléculasapolares estãomuito pÍóximas, pode ocorrer vma Íixação dos dipolos instaÍtâ, neos, passando,assim,para djpolos EhamadosindüZidos. Entre os dipolos induzidos ocore uma atração, que os leva a uma ligaçâochamada Íorca de Vsn det Waals dipolo induzido-dìpolo induzido.
ti
tl
ti
vo
{}
lo4ã deVandq Wdls dipoloúduidGdipolo indurido
Nas moÌéculasdas substâncias hélio, oxigênio,nitrogênioe hidrogêÍrio, por exemplo,ocoÌremessasligações.Como tais ligaçôessão bâstan te fracas,os pontosde ebuliçàodes sassubstâncias tendema serbastante baixos,
Substencir
Mol€cuÌâ
Hélio Oxigênio NitÍogênio Hidrogênio
He
- 268,9"C - 181'C 195,8" C
o: N.
2!, Poníesde hídtogênio, Pontesde hialrogêniosãoligações intermolecularesqu€ ocorrem entÍe t molécuÌaspolares,ou seja,moléculas .l t que conlêmum dipolo. Pofém, o pó0 lo positivo deve ser o ,Arogênìo e o N póÌo negativo um átomo foÍtemente hidrogênio eletronegativo, especialmenteo flúor, ooigênioeonitrcgênío. SãoÌigaçõesrelaiivamentefoÍres,porqueo hidrogêniofica com o seunúcleodesproregido; dai s€ ÌigaÍ int€nsamente com centrosbastanteneaativos. Obs€rve: Nasmolécuiasde flüoridreto(HF) líquido, água(H:O) líquidae âmônjâ(NHJ liquidâ ocorremessasligaçÕes:
3f
l
HH ...H -
ló ó.
N ....
tÍ
HJ
H
N ...
H
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capitu o 1 - Li!âçóss intemo etu|ares
131
As pontesde hidrogênioprovocamefeitosdrasticosno ponto de ebuliçàodassubstâncias.Note, na tabela a seguir,que o PE da substânciaonde ocollem pontesde hidrogênio é bâstantesuperioÍao da substânciaondeocorremfoÌçasde Van der waals. Issoserve para mostÉr que âs pontes de hidrogêrÌio são ligaçõesmais intensasque âs forçâs de Van
der'\ry'aals. SübsÉrcis,
Hp
100
H'S
HCÌ
-84 -61
H,Se
-42
HBI
H,Te
-4
HI
ponte de hidÍogênio
t9
HF
forcasde
Com relaçaoaos hidretos dos g:rupos6A e 74, podemos fazeÍ uma representação gráfica dos pontos de ebulição em função da massa moÌecuÌar.
queinÍluenciom o PE FoloÍes Fundamentalmente, os fatoÍesqueinfluenciamo ponto de ebuìiçãodeüma substância sáo o tamanho e a geometria da molécuta. l?\ Tamanhoda molécülal Quanto maior a molecula, mais fácil é ocorreÍ uma distorção da nuvem eletrônica e, por isso,mais fácil é a formaçãode pólos. Com isso,podemosconcluirque, à medidaqu€ o tamanhoda moléculaaumenta(aum€nto da massamol€cular),o ponto de ebuÌiçãotambémdeveaumentar. Süb3Íânclr
PEeC)
Mrss3 moleqrlat
HrS
g
Hrse
8l
H,Te
129
HCI
36,5
HBr
8l
HT
128
-62 42
-84 - 6',7
132
u"iddê 5
os hidracaÍbônàos
O peróxidode hidrogênio(H,O,) tem ponto de €buliçãomaior que o da á8ua(H:O). IssoocorreporqueHpz é uma moÌéculamaior que H,O.
H'o
18
t00 150
H,O, Concluindo,podemosdizerque:
29\ Geometfia da moléaia. Em uma ligaçãointermolecular,quantomaior o númerod€ "pontos de contato" que maisforte é essaIigaçãoìntermolecuÌaÌe, conseqüentemenasduasmolécuÌasapresentam, te, maior o PE da substâncjacorrespondente. rormal-pentanoe neopentano. Um exemplotípico sãoas substâncias
H:
H,C
_,c\
C'
_--c\
'CH.
(PE = 36"C)
yocê podepercebeÍclaÍamente,pela figüra, queduasmoléculasde normal-pentanose encaixammuito meìhor do que duas de neopentano!então, a ligaçãointeÌmoÌeculardo apresennormal-pentanoé maisfofie qu€ado n€opentâno;dâio fato de o normal-pentano tar PE maior que o neope ano. Concluindo,podemosdizerque:
câÉfturôI - Lioâçõâs inteÌmorecutâ@ 133
ObseÌvaçôes: 1) Uma substância iônica(sempresólidaem condiçõesambientes)é foímâda por catíonse anionsque seatraemfoíemenre;daj o fato de apresmÌaremponLosde fusáoe de ebulição bastante eÌevados,pois precisamosfomecer bastante energia para sepaÍar oÌ:i6iÌs, Entretanto, as substânciasoÍgânicassão, em geral, moleculares,e a atração entre âsmoIéculas(ligaçõesinteÍmolecuÌares)é bastantefraca; daí o fato de terem pontos de fusão e de ebulição mais baixos do que os das substânciasiônicas. 2) De modo geÉl, devido âo fato de as ligaçõesinteÍmoleculares seÍemftacas, a5 molécuÌas das substânciasorgânicasficam mais soltas, ou seja, mais distantesentre si; alaíapresentaremdensidadesmuito baixas. Evidentemente, à medida que as ligaçõesintermoleculares ficâm mais intensas.a densidadetende a aumentar.
Íl EÌ(eÍcÍciosde oprendizogern rill$ffilffilllÍffiÍflmmÌilimffimnÍÍIffiffi EÁ4) Tenosdüas$|sÉnciâs,rü e HY. O qüepodenos f, 9) Asuâ(H,o) e Ínetâno (cHt Én nas noleruladi4Ì coÌnrelação aoPEdrs.$ sübíância!,sâb€DÍÊsquaeigratue pontosdeebüçãoben difqetrdo qüecn HX ocotm foÌFi dr Vd dí Wals e t6. QuaÌdà prcpridâdes abaüoerplicânelhoro en HY ocolm po 6 dehidrosênio? falo d. a ágüâa!Ì6o&Í uD pontode ebulição bâlllrte sup€doraodo netano? E s) Dadaa €srÌütúÌâ do flloíidrto (HF)úquido,dêo a) €siabilidade téÍmjc d) deisidade nomeda! liFÉ€s indicrdarpoÍ r e b.
...r-"''ti".1.,,"--t-"-. DAo Obs.Ì!"n-sepo esdehìdósenioeÍtreâl no,ecuIa! da s.süint.sìrbslância: â) melano(CHt b) cloíofómio(CHdt c) be eio (c6Hó) d) étq eúco{HrCr-o - Clt5) e) ásüa(H:o) f, 7) Dd substârcidnetdo (CH,) e docnelalo (CHrCl),quaÌa!Ì*nta lisagoginÈmol@lafts EAE) O pontodeebìli!ãodo beD4ro(cósú)é sldror m do net4o (CHr. kso s dwe,prhcipaìnút , aohto deo bcrzenopossüiÍ: â) estrutüÍâ ciclicl. b) duplasli8açõ$c0rjusãda$. nú pesâdâs. c) molécüÌa! d) naioÌ voluDenolaÌ. c) forgâiinlennolctularcs nais ìntensas.
f,Â10)O! corpostosoÌsâricos,denodogeEl,sãomenos Flúveism ásuaqueo$coÍÌpoíosinorgânicos. TaÌ difercnçâ s€deveaofatodeque: a) 0scoÌnpostos orgânìco$ contêmcalbono,queé iÍ$lúvel emá8ua. ino4ânicospo b) oscornpostos c) os conpo$osorgânicos $o pouco nãorer$m coÍÌ a rísu. aprcsnram, d) os comp$tosorgânicos 0 a ásuâ,sendouÍnconpostoiiorgârico,á câpaz dedissoheapeiasconpoíosinoryânicos. IÀ11) UM sbsláÌciâúÜdaX, deallo poiro defuúo, é oúto solúvdd ú solvert€ Z. O slwnE Z nãoé ni$ivd on o c!].. Una cotrclúsão lósj@,mB GIdto s X e Z, é qrc são,Êsp€clivanente, urâ slôítucia-eusolvole a) rnolecaÌaÌ - ãpolar. b) iô!i@ apolar. c) nolecülaÌ- polar. d) iônica- polar. e) apoìa! - apoìaÌ.